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Centros de Atenção Psicossocial (Caps)

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Saúde mental: Caps do DF realizam mais de 200 mil atendimentos no primeiro semestre de 2025

Celebrado nesta sexta-feira (10), o Dia Mundial da Saúde Mental visa aumentar a conscientização sobre questões da saúde mental. Somente no primeiro semestre deste ano, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal (DF) realizaram mais de 200 mil atendimentos. O número representa aumento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados quase 180 mil procedimentos pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os procedimentos incluem atendimentos individuais, em grupo e familiar, assim como acolhimento, terapias individuais e comunitárias, e outras ações voltadas à promoção da saúde mental. Atualmente, o DF conta com 18 Caps em funcionamento, distribuídos entre diferentes modalidades, de acordo com o perfil populacional, faixa etária e complexidade do cuidado. O grupo de futsal do Caps Álcool e Drogas III de Ceilândia ajudou bastante os pacientes da unidade | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF “Nosso objetivo é fortalecer a rede de atenção psicossocial e ampliar o acesso da população a serviços de qualidade, garantindo cuidado integral e contínuo em saúde mental”, destacou a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. No Caps Álcool e Drogas III de Ceilândia, uma das iniciativas que reforçam o bem-estar e a ressocialização dos pacientes é o grupo de futsal, criado em junho de 2024. Todas as terças-feiras, às 9h, usuários se reúnem no ginásio de esportes para treinos e partidas. Farmacêutica e uma das treinadoras, Anna Beatriz Gomes explica que a atividade foi criada para aliar prática física e saúde mental. “Fizemos um mapeamento e percebemos que ia trazer muito bem-estar físico e mental para esses pacientes. Também serve como espaço de ressocialização. É um ambiente para se expressar, para soltar um pouco dessa energia que, às vezes, vai para coisas não tão saudáveis”, relata. Anna Beatriz Gomes ressalta que o campo de futebol acaba funcionando como "um ambiente para se expressar, para soltar um pouco dessa energia que, às vezes, vai para coisas não tão saudáveis" F*C*, 62 anos, é paciente da unidade há sete anos e participa do grupo de futsal desde que foi criado. Para ele, a experiência tem sido transformadora. “Eu jogava futebol de campo e de salão, mas bem pouco. Hoje, participo de todos os grupos. Minha saúde melhorou muito, em todos os sentidos. Gostei bastante desse time”, conta. Centros de Atenção Psicossocial Abertos e comunitários, os Caps oferecem atendimento a pessoas com transtornos mentais graves ou persistentes, além de indivíduos em sofrimento psíquico decorrente do uso prejudicial de álcool e outras drogas. As equipes atuam de forma interdisciplinar, com profissionais como psiquiatras, clínicos gerais, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros e farmacêuticos, de acordo com a modalidade de cada centro. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou encaminhamento realizado por outros serviços da rede de saúde, assistência social, educação e justiça. Novos investimentos Até o início de 2027, devem ser inauguradas cinco novas unidades para reforçar o atendimento em saúde mental no DF Até o início de 2027, devem ser inauguradas cinco novas unidades para reforçar o atendimento em saúde mental no DF. Dois serão destinados ao público infanto-juvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e Taguatinga. A quinta unidade será implementada no Gama, para pessoas acima de 18 anos que sofrem com transtornos mentais agudos ou crônicos. As obras do Caps III do Gama e do Capsi do Recanto já estão com 50% do andamento. Como acessar A porta de entrada preferencial para os pacientes de saúde mental ocorre nas unidades básicas de saúde (UBS), onde é feita uma avaliação inicial e o encaminhamento, quando necessário. [LEIA_TAMBEM]Para situações de risco agudo — como ideias suicidas com planejamento, tentativas em curso ou alteração grave do juízo crítico — o acesso é pelos serviços de urgência e emergência ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Nos casos de urgência, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e prontos-socorros dos hospitais gerais oferecem suporte. Também fazem atendimento de urgência o Hospital de Base e o pronto-socorro psiquiátrico do Hospital São Vicente de Paulo, que atua 24 horas por dia. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Profissionais da saúde recebem capacitação sobre economia solidária e saúde mental

Capacitar por meio do empreendedorismo, permitir o protagonismo e estimular a autoestima dos usuários assistidos pelo serviço especializado de saúde mental. Esse é objetivo do curso Economia Solidária e Saúde Mental — fortalecimento das ações de geração de trabalho, renda e arte criativa no DF. A aula inaugural ocorreu na tarde desta terça-feira (12), no auditório da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB).  A parceria é da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Rio de Janeiro e capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), somando 30 horas-aula na modalidade on-line. Em uma segunda fase, serão qualificados também usuários e familiares dos serviços de saúde mental. “A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda. Esse curso aborda temas como o associativismo e o cooperativismo, e buscará instrumentalizar para que a produção possa virar uma fonte de renda, o que é excelente, porque ajuda na autonomia e na reabilitação psicossocial”, apontou a subsecretária de Saúde Mental (Susam), Fernanda Falcomer. Iniciativa capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 Caps, somando 30 horas-aula na modalidade on-line | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O curso demonstra meios de formalização dos empreendimentos de economia solidária no âmbito da saúde mental, enfatizando os princípios dessa forma de produção, que valoriza a cooperação, autogestão, sustentabilidade, solidariedade, o comércio justo e o consumo solidário, oferecendo uma possibilidade de vinculação das pessoas com transtorno mental à geração de trabalho e renda. “As pessoas que utilizam o serviço têm problemas sociais graves, muitas vezes em situações de vulnerabilidade, não têm formação. Então, além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida. Essa pessoa precisa ter uma geração de renda, e não só no sentido de dar um emprego, é uma questão de sociabilidade”, ressaltou o pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante. Subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer: "A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda" Experiência Uma das participantes, a gerente do Caps AD de Santa Maria, Adriana Câmara, destacou que a medida possibilita ainda a troca de experiências exitosas entre os serviços. “Nas outras regiões, às vezes tem algum serviço que já está dando certo e podemos implementar ou a gente tem dicas de como fazer e repassamos. Isso é essencial para oferecermos um atendimento com cada vez mais qualidade”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Já a supervisora do Caps III Samambaia, Juliana Neves Batista, reforçou que a inclusão dos pacientes nessas atividades promove a emancipação e a cidadania: “Tem muitos usuários que possuem renda, mas têm dificuldade de se reinserir. Ter um curso que viabilize isso é muito bom, porque eles conseguem ter essa desenvoltura”. Reintegração social A gerente de Desinstitucionalização da Susam/SES-DF, Jamila Zgiet, explicou que a reabilitação psicossocial tem como foco promover a reintegração social e a qualidade de vida de pessoas com sofrimento psíquico, buscando a superação da vulnerabilidade e a participação ativa na sociedade. "Além dos atendimentos clínicos, estamos investindo também na parte mais prática para que os serviços consigam ajudar os usuários e familiares a desenvolver empreendimentos de economia solidária, com atividades como artesanato, pintura, horta, iniciativas já realizadas nos Caps." A ação contou ainda com a participação da Ana Paula Guljor, psiquiatra, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps) da Fiocruz e presidente da Abrasme; e da psicóloga Leandra Brasil, mestre em psicologia social e doutoranda na Universidade Lanús, na Argentina. Os professores são referências da luta antimanicomial no Brasil. Paulo Amarante, pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme): "Além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida" Projeto Libertarte Há também outras iniciativas da SES-DF em conjunto com a Fiocruz, como o projeto Libertarte, com oficinas criativas aos pacientes dos Caps. A iniciativa conta com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros, contemplando as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura.  Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal conta com 18 Caps em funcionamento. Clique aqui e saiba mais. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde mental: Saiba onde buscar ajuda na rede pública do DF

Quem enfrenta sofrimento psíquico no Distrito Federal pode buscar ajuda em uma rede pública integrada, que vai da atenção básica ao tratamento especializado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde mental como um estado de bem-estar que permite ao indivíduo desenvolver suas habilidades, lidar com os desafios da vida e contribuir com a comunidade. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES‑DF) foi criada para oferecer cuidado integral a pessoas com transtornos mentais. Os serviços atendem pacientes de todas as idades e graus de gravidade – desde aqueles que precisam apenas de acompanhamento terapêutico até os que estão em crises psicóticas –, com profissionais de diversas especialidades. Os Caps atendem pessoas com sofrimento mental moderado ou grave, inclusive por uso de álcool e outras drogas – tanto em crise quanto na reabilitação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Casos leves As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o atendimento. Para situações de menor complexidade, o usuário do SUS pode procurar uma das 176 UBSs espalhadas pelo DF. Cada unidade atende uma área específica – confira aqui qual é a sua UBS de referência. Além disso, a equipe de Saúde da Família (eSF) pode encaminhar pacientes para centros especializados, conforme a necessidade. Sofrimento mental intenso [LEIA_TAMBEM]A rede conta com 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental moderado ou grave, inclusive por uso de álcool e outras drogas – tanto em crise quanto na reabilitação. Os Caps funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento, e contam com equipes multiprofissionais – pesquise aqui o endereço de cada uma das unidades. Urgência e emergência Situações que exigem atendimento imediato devem ser encaminhadas para uma unidade de pronto-atendimento (UPA) ou para um hospital da rede. Até abril de 2025, mais de 14 mil guias de emergência em saúde mental foram registradas pela SES‑DF. São considerados casos de urgência: tentativa de suicídio (ou risco iminente), agitação psicomotora intensa (movimentos involuntários e sem propósito), risco de agressão a si ou a terceiros e incapacidade grave de autocuidado – como recusa alimentar, confusão mental ou flutuação de consciência. Se não for possível levar o paciente ao serviço, ligue para o Samu (192). Após a alta, o paciente será encaminhado ao serviço mais adequado. Arte: SES-DF Serviços de referência O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga, oferece pronto‑socorro psiquiátrico 24h para adultos, sete dias por semana. A internação depende da avaliação médica e condição clínica. Em casos de comorbidade, os pacientes são tratados pela unidade psiquiátrica do Hospital de Base. Crianças de até 11 anos com sofrimento moderado são atendidas no Centro de Orientação Médico Psicopedagógico (Compp), na Asa Norte. O ambiente ambulatorial conta com equipe multidisciplinar e realiza exames como eletroencefalograma e audiometria. Adolescentes de 12 a 17 anos com sofrimento moderado, uso eventual de substâncias ou vítimas de violência podem procurar o Adolescentro, na Asa Sul. O local oferece consultas individuais e até 15 grupos terapêuticos para temas como ansiedade, depressão, TEA, transtornos alimentares e diversidade. O acesso ao Compp e ao Adolescentro é feito mediante encaminhamento da UBS, via sistema de regulação da SES‑DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Número de crianças e adolescentes atendidos nos Caps cresce mais de 33%

Os atendimentos de crianças e adolescentes nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal cresceram 33,47% entre 2023 e 2024. O maior aumento foi registrado na faixa etária de 10 a 14 anos, cujos atendimentos saltaram de 9,2 mil para 13,5 mil – um crescimento de 45,6%. Entre 15 e 19 anos, o número de atendimentos também subiu, indo de 13,5 mil para 16,9 mil, representando 25,15% de aumento. O ano de 2024 teve o maior número de atendimentos de crianças e adolescentes em sete anos. Apenas no primeiro trimestre de 2025, foram registrados mais de 3,5 mil atendimentos na faixa etária de 10 a 14 anos e mais de 4 mil na faixa de 15 a 19 anos. Em comparação, no mesmo período de 2024, foram registrados 3,6 mil atendimentos em crianças de 10 a 14 anos e 4,3 mil atendimentos na faixa etária de 15 a 19 anos. O ano de 2024 teve o maior número de atendimentos de crianças e adolescentes em sete anos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Para a Secretaria de Saúde [SES-DF], o fortalecimento do atendimento em saúde mental de crianças e adolescentes é uma prioridade. Estamos em processo de expansão da rede para garantir mais acesso às crianças, adolescentes e suas famílias”, afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Ansiedade A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 10% a 20% dos adolescentes vivenciam problemas de saúde mental. No mundo, estima-se que a depressão seja a nona causa de doença e incapacidade nessa fase da vida, enquanto a ansiedade aparece na oitava posição. Apesar de não haver um levantamento específico sobre o número de diagnósticos de transtornos de ansiedade no Distrito Federal, o médico Thiago Blanco, referência técnica distrital em psiquiatria da SES-DF, alerta para o crescimento de casos clínicos de ansiedade em crianças e adolescentes: “A ansiedade é a nossa grande preocupação atual do ponto de vista epidemiológico”. Os atendimentos de crianças e adolescentes nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal cresceram 33,47% entre 2023 e 2024 O profissional explica que o tratamento exige apoio de muitas pessoas e profissionais capacitados para oferecer o suporte adequado para a criança e adolescente. “A ansiedade nessa fase é marcada por preocupações excessivas e por medos exagerados que atrapalham no desempenho acadêmico, na relação com outras crianças, com a família e com o mundo de maneira geral”, afirma. [LEIA_TAMBEM]O tratamento oferece suporte para que crianças e adolescentes incorporem os recursos necessários para enfrentar os medos do dia a dia. “Eventualmente, quando os sintomas são muito graves, o uso de medicações também pode ser recomendado”, complementa o psiquiatra da SES-DF. “Também precisamos cuidar e proporcionar um ambiente seguro, tolerante, cuidadoso, amoroso em qualquer espaço de convivência, na escola, na família e em outros ambientes”. Atendimento O tratamento para transtornos de ansiedade em crianças e adolescente pode ocorrer nos centros de Atenção Primária, como as unidades básicas de saúde (UBS) e nas unidades do Caps, dependendo da gravidade do caso. Os Caps são destinados a atendimentos de pessoas com sofrimento mental grave, inclusive, decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação processual.  As atividades nos Caps são realizadas prioritariamente em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários, reunião diária de equipe), de forma articulada com outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes. O cuidado é desenvolvido por intermédio de projeto terapêutico singular, que é construído pela equipe de saúde em conjunto com o usuário e sua família. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Festival une cultura e economia criativa em apoio a pacientes dos Caps no DF

A Biblioteca Nacional do Distrito Federal foi palco do I Fest Solidário – Festival de Economia Solidária e Criativa da Saúde nesta sexta-feira (21). Promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Cooperativa EcoSol, o evento abriu espaço para que cerca de 200 pacientes de diversas unidades do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) mostrassem seus talentos. O festival reuniu o trabalho de diversos usuários e trouxe atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, oficinas de capoeira e desenho, bate-papo sobre economia solidária, massoterapia e uma feira de arte e artesanato. Moisés de Oliveira Queiroz de Souza, 54, foi um dos expositores. Munido de bolsas confeccionadas pelas próprias mãos, ele contou que aprendeu a fazê-las no Caps Álcool e Drogas (AD) de Samambaia, onde é paciente há quatro anos. O festival reuniu o trabalho de diversos usuários e trouxe atividades culturais e educativas, como apresentações musicais, oficinas de capoeira e desenho, rodas de conversa sobre economia solidária, massoterapia e uma feira de arte e artesanato | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Eu consigo tirar um dinheiro mensal das bolsas e levo meu trabalho para várias outras feiras. Atualmente, sigo longe das drogas e do álcool, e minha família me vê de forma diferente. O centro é como uma casa para mim, onde me enxergam como ser humano”, afirma Moisés. Assim como Moisés, Ana Clara Soares, 24, – há oito meses em tratamento no Caps Samambaia – desenvolveu também a habilidade de fazer bolsas; atualmente, , uma importante fonte de renda. “A oficina ajudou a expandir minha visão sobre o que eu produzia e vendia, já que antes a atividade estava um pouco limitada. Esse processo tem me ajudado a ganhar mais confiança e a conseguir um dinheiro para cuidar do meu filho”, contou. A inclusão produtiva, segundo a subsecretária de Saúde, Fernanda Falcomer, é uma forma de reabilitação psicossocial e de promoção da saúde. “Pessoas com transtornos mentais enfrentam diversas dificuldades para ingressar no mercado de trabalho tradicional, seja por barreiras psicossociais, seja pelo estigma associado ao sofrimento psíquico. Nesse cenário, a economia solidária surge como uma alternativa, oferecendo possibilidades de reabilitação e fortalecimento da autoestima”, avalia. Inclusão e novos caminhos Pacientes de todas as unidades do Caps do DF participaram do evento, levando produtos confeccionados durante oficinas de costura, bolsas, crochê e música. “Não basta apenas medicações e terapias. A lógica da economia solidária contribui para criar relações mais horizontais, de apoio e cuidado”, ressaltou o psicólogo do Caps II do Paranoá, Filipe Braga. Movimentos inclusivos, como o festival, auxiliam, segundo o profissional, a superar os índices de internações psiquiátricas, isolamento e estigmatização. Ele compartilha exemplos de mudanças concretas, como o projeto Maluco Voador, do Caps Paranoá, por meio do qual pacientes geram renda e arte. “Um dos participantes recebeu um prêmio de educação popular; e outro, que nunca tinha viajado para fora de Brasília, teve a oportunidade de se apresentar em Goiânia. Isso muda a vida das pessoas”, conta Braga. “Não podemos enxergar as pessoas apenas pela deficiência ou pelos problemas, mas reconhecer seus potenciais. Muitos desses pacientes superaram longos períodos de internação e uso de medicação. Hoje, estão em um processo de criação de suas próprias narrativas e alcançando novos objetivos.” *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Caps realizaram mais de um 1,5 milhão de atendimentos nos últimos sete anos

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no Distrito Federal (DF) alcançaram um total de 1.529.216 procedimentos realizados entre 2017 e 2024, destacando um crescimento significativo nos atendimentos e o fortalecimento das políticas públicas em saúde mental. Somente de janeiro a novembro de 2024, foram mais de 333.631 atendimentos registrados, refletindo a crescente demanda por serviços psicossociais. Para a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, o aumento no número de atendimentos é um reflexo da prioridade que a saúde mental tem recebido nos últimos anos. “Em apenas sete anos, os procedimentos realizados nos Caps cresceram mais de 155%, o que demonstra a nossa dedicação em ampliar o acesso ao cuidado psicológico. Estamos comprometidos em garantir que cada cidadão tenha a assistência necessária para o seu bem-estar emocional.” Somente de janeiro a novembro de 2024, foram mais de 333.631 atendimentos registrados, refletindo a crescente demanda por serviços psicossociais | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, destaca a importância dos centros para a reintegração social e reabilitação dos pacientes. “Os Caps têm um papel essencial no tratamento de transtornos mentais graves, com foco na autonomia dos pacientes e na sua inclusão social. A expansão da rede de unidades é uma medida importante para aumentar a acessibilidade e a qualidade do atendimento”, disse. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, a crescente busca por atendimento em saúde mental mostra uma diminuição no preconceito. “Temos percebido essa tendência que interfere diretamente na decisão das pessoas em procurar ajuda. Além disso, o Caps está mais conhecido pela população”, destaca. No entanto, ela aponta que o caminho para a superação do estigma ainda é longo. “Ainda vemos memes e piadas com o Caps, o que reflete a falta de entendimento e de inclusão de pessoas em sofrimento mental. Por exemplo, existe uma crença infundada de que quem tem transtorno mental é violento, o que não condiz com a realidade”, avalia. Quando procurar ajuda? Identificar sinais de que é hora de buscar ajuda é fundamental para prevenir o agravamento de quadros de saúde mental. “É importante observar dores emocionais que nunca passam, como uma dificuldade persistente de superar a perda de alguém querido, ou sentimentos tão graves que levam a pessoa a questionar o sentido da vida. Também devemos estar atentos a mudanças abruptas, como excesso de energia ou irritabilidade, e ao uso excessivo de álcool e drogas. Tudo isso pode ser motivo para procurar apoio”, orienta Ana Luísa. O mais importante é ouvir a demanda do paciente, avaliar sua situação e direcionar para o atendimento mais adequado”, explica a assistente psicossocial Juliana Neres O Caps III de Samambaia se diferencia por oferecer acolhimento integral para pessoas em crise. Os pacientes podem permanecer no local por até sete dias, recebendo acompanhamento intensivo e multidisciplinar. “O atendimento é de portas abertas. Basta que a pessoa chegue até nós, de preferência com um documento de identificação. Caso não tenha, encontramos uma solução para garantir o cadastro e o acolhimento. O mais importante é ouvir a demanda do paciente, avaliar sua situação e direcionar para o atendimento mais adequado”, explica a assistente psicossocial da unidade, Juliana Neres. Além de sofrimento mental intenso e grave, a rede pública de saúde atende outros tipos de ocorrências. A principal porta para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde, onde há o acolhimento e acompanhamento de pacientes para demandas de saúde mental. Expansão da Rede CAPS no DF Até 2026, a Secretaria de Saúde do DF prevê a inauguração de cinco novas unidades de Caps, ampliando a oferta de serviços. Duas unidades serão voltadas para o público infanto-juvenil, chamados de Capsi, em Recanto das Emas e Ceilândia. Outras duas, localizadas no Guará e em Taguatinga, atenderão casos de dependência de álcool e outras drogas (Caps III AD). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Centros de Atenção Psicossocial de todo o Brasil divulgam peças produzidas por pacientes em tratamento

A 11ª edição do Encontro da Arte (EDA) começa nesta quinta-feira (19), no Centro Comunitário Athos Bulcão da Universidade de Brasília (UnB), a partir das 8h. O evento nacional reúne Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal e de outras unidades da Federação para divulgar manifestações artísticas produzidas, exclusivamente, por pessoas em sofrimento psíquico. Criado em 2013, o encontro é uma ação sem fins lucrativos, aberto à comunidade e de livre acesso. Com o apoio da Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam), da Secretaria de Saúde (SES-DF), o evento amplia e diversifica o cuidado em saúde mental utilizando a arte como ferramenta importante no tratamento psíquico. “Além de ser tradicional, é um momento que agrupa várias ações e oficinas dos Caps. É uma ocasião de festa”, destaca a diretora da Dissam, Fernanda Falcomer. O Encontro da Arte mostra como a arte pode ser uma ferramenta de inclusão social importante no tratamento psiquiátrico | Foto: Arquivo/Agência Saúde Segundo a servidora, somada a outras terapias, a arte pode ser uma aliada eficaz para pessoas em sofrimento mental. “Por meio da produção artística, é possível aprofundar o autoconhecimento, desenvolver capacidades e outras habilidades. Isso favorece o protagonismo na própria vida e na autoestima, ajudando no processo de reabilitação psicossocial”, explica Falcomer. Durante três dias, haverá apresentações artísticas, concurso de poesia, conversas sobre projetos de arte e saúde mental, depoimentos de artistas que tiveram as vidas transformadas pela arte e exposição de trabalhos científicos sobre o tema. Para facilitar o acesso, serão disponibilizados, nos dias do evento, mais ônibus das linhas 110 e 110.2, que sairão da Rodoviária do Plano Piloto para o Centro Comunitário Athos Bulcão. Encontro da Arte Dias 19 e 20 de dezembro – das 8h às 17h30 Dia 21 de dezembro – das 9h às 13h Local: Centro Comunitário Athos Bulcão – Campus Universitário Darcy Ribeiro – Universidade de Brasília (UnB) – Asa Norte *Com informações da Secretaria de Saúde

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Parque da Cidade recebe ações de valorização da saúde mental neste sábado

Neste sábado (7) será realizado o Cuide-se, um evento que vai oferecer várias práticas integrativas de promoção ao bem-estar, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade, das 9h às 14h. A entrada é gratuita e a atividade é aberta à comunidade. A ação é uma alusão ao dia 10 de outubro, Dia Mundial de Saúde Mental. A iniciativa é realizada em parceria entre a Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) e os centros de Atenção Psicossocial (Caps), da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os trabalhos também contam com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). O evento ocorre no estacionamento 11 do Parque da Cidade, das 9h às 14h. A entrada é gratuita e a atividade é aberta à comunidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre as atividades oferecidas estão meditação guiada, musicoterapia, yoga, acupuntura, auriculoterapia, psicologia junguiana, nutrição comportamental, reiki, massagens, terapias individuais e coletivas, além de outras ações. De acordo com a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, a pasta tem percebido muitos casos de depressão e ansiedade, relacionados à saúde mental, que atingem a sociedade. “Às vezes, a gente cuida do corpo e esquece da mente. Quando estamos em atendimento notamos esse cansaço mental. Cuidar da mente é importante e quando o corpo e a cabeça estão bem, a pessoa tem um desenvolvimento melhor”, observa a secretária. É recomendada a utilização de roupas leves para realizar as atividades do evento, além de uma garrafinha de água para hidratação. É possível realizar uma pré-inscrição, garantindo vagas, pelo telefone (61) 3425-4757.

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Centros de Atenção Psicossocial promovem ações sobre saúde mental em maio

Os 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal, o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) e o Adolescentro realizam diversas atividades neste mês para promover a pauta da saúde mental em alusão ao 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial. ?A atuação multidisciplinar na assistência em saúde mental cresceu na capital. De janeiro a março deste ano, os Caps realizaram 45,8% mais atendimentos do que no mesmo período de 2022. Nos ambulatórios – Compp e Adolescentro -, o aumento foi de 10,7%. “Foi através do Caps III que ele melhorou e conseguiu ter uma independência total na vida”, diz Cláudia Silva sobre o filho Kaolin, atendido no Caps há 12 anos | Foto: Divulgação/Agência Saúde Essa política de saúde pública atende aos critérios atuais estabelecidos. “Hoje temos a psiquiatria moderna, que se afasta da questão da internação, daquelas imagens sobre manicômios que não queremos mais ver no Brasil”, explica a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “Claro que precisamos ter locais para tratar as emergências, mas o paciente psiquiátrico, que tem um transtorno mental, precisa ser acolhido em um centro por uma equipe multidisciplinar para fazer o controle da doença, a ressocialização, a integração”, complementa. Em Samambaia, o Caps III proporcionou várias ações à comunidade. O espaço foi enfeitado e contou com debate sobre a importância da data. Nesta quinta-feira (18), uma extensa programação durante todo o dia movimenta o local, cenário que se estende pelos centros de todo o DF. Os artesãos João Carlos Mendes da Costa e Marcos Roberto Rocha da Silva encontraram apoio no Caps AD II, do Itapoã, para superar a dependência química | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Na abertura, o Coral Levando a Vida animou as atividades. Atendido há 12 anos pelo Caps, Kaolin Silva, 30 anos, se apresentou com o grupo ao lado da mãe, Cláudia Silva, 57. [Olho texto=”“É necessário sensibilizar a sociedade e os familiares a respeito das pessoas com transtornos mentais, pois ainda temos muito estigma e preconceito. Essas pessoas precisam ter o acompanhamento em todos os serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial, de acordo com a dinâmica do quadro de saúde de cada uma delas.”” assinatura=”Rúbia Marinari Siqueira, gerente de Normalização e Apoio em Saúde Mental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tenho muitos amigos aqui. Entre o que eles oferecem, o que mais gosto de fazer é jogar futebol”, conta Kaolin, que trata esquizofrenia. “Foi através do Caps III que ele melhorou e conseguiu ter uma independência total na vida”, diz a aposentada. Para ela, o acolhimento familiar é um dos pontos altos do atendimento. O Dia Nacional da Luta Antimanicomial é fundamental para a rede de saúde mental, pois marca um movimento histórico em prol de diferentes ações e serviços que garantam o acesso aos cuidados de forma ampliada, uma vez que os problemas dessa ordem são multifatoriais e complexos. A gerente de Normalização e Apoio em Saúde Mental da Diretoria de Serviços de Saúde Mental, Rúbia Marinari Siqueira, destaca que a atuação exige articulação tanto dentro da própria rede quanto com as demais políticas públicas. “Além disso, é necessário sensibilizar a sociedade e os familiares a respeito das pessoas com transtornos mentais, pois ainda temos muito estigma e preconceito. Essas pessoas precisam ter o acompanhamento em todos os serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial [Raps], de acordo com a dinâmica do quadro de saúde de cada uma delas.” O Caps III de Samambaia teve programação especial, nesta quinta-feira (18), sobre o Dia Nacional da Luta Antimanicomial | Foto: Divulgação/Agência Saúde A Raps é formada não apenas por equipamentos públicos de saúde, como os espaços físicos, mas também por estratégias que são fundamentais às pessoas com transtornos mentais e suas famílias. São exemplos as Estratégias de Reabilitação Psicossocial, que incluem iniciativas de geração de trabalho e tenda e empreendimentos solidários e cooperativas sociais. No Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas II (Caps AD II) do Itapoã, a geração de renda no grupo de linhaterapia deu uma nova profissão a João Carlos Mendes da Costa, 26 anos, e a Marcos Roberto Rocha da Silva, 44 anos. Ambos, que passaram a frequentar o espaço para superar a dependência química, trabalham atualmente como artesãos. [Olho texto=”Os Caps atendem pessoas com sofrimento mental grave e persistente. O foco do cuidado é a reinserção e reabilitação psicossocial. Em 2022, as 18 unidades juntas somaram 212.993 procedimentos, e elas funcionam de portas abertas para o acolhimento, sem necessidade de encaminhamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O modo de acolhimento no Caps foi de um jeito que eu não esperava. Os profissionais me deram uma oportunidade. Senti que tinha alguém lutando por mim, coisa que eu nunca tinha visto”, relembra Marcos, hoje certificado com a Carteira Nacional de Artesão. Para João, o artesanato é o que mais o motiva. “Aprendemos a dar valor ao nosso trabalho e a nós mesmos. Aqui somos uma família, temos diálogo”, avalia. Como funcionam os Caps Os Caps atendem pessoas com sofrimento mental grave e persistente. O foco do cuidado é a reinserção e reabilitação psicossocial. Em 2022, as 18 unidades juntas somaram 212.993 procedimentos, e elas funcionam de portas abertas para o acolhimento, sem necessidade de encaminhamento. A assistência é feita por equipe multiprofissional com abordagem interdisciplinar. De acordo com o tipo de Caps, há psicólogos, psiquiatras, clínicos, pediatras, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, além de enfermeiros e farmacêuticos. Após acolhimento inicial e avaliação dos profissionais, o cuidado é desenvolvido por meio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), que envolve equipe, usuário e família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há diferentes tipos de Caps, subdivididos por faixa etária atendida, tratamentos específicos e horário de funcionamento. Os endereços de cada Caps e mais informações podem ser acessados aqui. Manifestações mais comuns do sofrimento mental das pessoas, como tristeza/desânimo, ansiedade e insônia, devem ser assistidas nas unidades básicas de saúde (UBSs). Assistência ambulatorial e emergências O acesso ambulatorial em saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre pela regulação, ou seja, por meio do encaminhamento feito pela atenção primária. Adultos são direcionados aos ambulatórios com especialistas em saúde mental dos hospitais ou das policlínicas. Para o público infantojuvenil, a rede possui dois ambulatórios especializados, o Adolescentro, que atende pessoas de 12 a 17 anos, 11 meses e 29 dias, e o Compp, para quem tem até 12 anos incompletos. No ano anterior, as duas unidades realizaram 78.663 procedimentos. Seguindo o que prevê a Lei nº 10.216/2001 e a Portaria de Consolidação MS/GM 3/2017 do Ministério da Saúde, os usuários com transtornos mentais ou necessidades decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas, e que apresentem intenso sofrimento psíquico, com comportamento agitado, agressivo, não colaborativo, ameaçador e violento, poderão ser encaminhados para internação de curta duração na rede hospitalar da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF e Fiocruz têm convênio para supervisão técnica da Atenção Psicossocial

Ao longo de todo o ano de 2023, as equipes dos serviços especializados de saúde mental do DF terão a supervisão clínico-institucional de nove profissionais com expertise na área. Eles contribuirão com o aperfeiçoamento de toda a Rede de Atenção Psicossocial Especializada por meio de discussão de casos, novas ideias de atendimentos e tratamentos. O contrato se deu por meio de um convênio entre a Secretaria de Saúde (SES) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Serão supervisionados os profissionais dos 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e dois ambulatórios de saúde mental, sendo eles o do Adolescentro e do Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP). “No primeiro momento, foram realizadas reuniões com os servidores para conhecerem a proposta do projeto de supervisão e, nesta semana, esses profissionais já começaram a atuar dentro das unidades”, explica a diretora de Serviços de Saúde Mental, Vanessa Soublin. As reuniões que marcaram o início das atividades de supervisão contaram com a participação de trabalhadores e gestores dos serviços especializados de saúde mental do DF | Foto: Divulgação/SES-DF A supervisão será realizada periodicamente, integrada com a agenda e a rotina dos serviços, por meio de metodologias participativas com profissionais, gestores, usuários e seus familiares. O projeto ainda vai promover o compartilhamento de práticas inovadoras por meio de fóruns temáticos e a divulgação das ações realizadas com a publicação das experiências em um fascículo temático. “A expectativa é de que este convênio possa apoiar e qualificar os processos de trabalhos, na perspectiva do cuidado multiprofissional, em articulação com o território e com a rede, visando promover melhoria dos serviços prestados e o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial do DF”, destaca a diretora. As reuniões que marcaram o início das atividades de supervisão ocorreram na última semana e contaram com a participação de trabalhadores e gestores dos serviços especializados de saúde mental do DF, totalizando 213 participantes. Os nove supervisores já começaram a atuar nas unidades esta semana. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Serviços de saúde mental superam 355 mil atendimentos em dois anos

Mais de 355 mil pessoas foram atendidas nos centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal nos últimos dois anos: 178.988 em 2022 e 176.628 em 2021. As instituições são destinadas ao tratamento de sofrimentos mentais graves e persistentes, decorrentes ou não do abuso de álcool e drogas, com foco nos processos de reinserção e reabilitação psicossocial. Os Caps são destinados ao tratamento de sofrimentos mentais graves e persistentes, decorrentes ou não do abuso de álcool e drogas, com foco nos processos de reinserção e reabilitação psicossocial | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde A assistência ocorre por demanda espontânea ou via encaminhamento de outros setores da rede de saúde ou da rede intersetorial. Interessados podem ir por conta própria a alguma das 18 unidades da instituição portando documento oficial de identificação com foto, cartão do SUS e, se possível, comprovante de residência. Pessoas em situação de rua não precisam mostrar nenhum tipo de documentação. A psicóloga da Diretoria de Atenção à Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Priscila Estrela, ressalta que, devido ao caráter comunitário, os centros são abertos para toda a população. “Qualquer um com necessidade de atendimento é recebido, acolhido e tem sua demanda avaliada, mas, não necessariamente seguirão com o tratamento na unidade”, explica. [Olho texto=”“Muitas vezes, a pessoa só tem aquela oportunidade de falar sobre o que está passando e precisa do acolhimento. Devemos entender que depressão, ansiedade ou outro distúrbio são quadros psiquiátricos e têm tratamento”” assinatura=”Priscila Estrela, psicóloga da Diretoria de Atenção à Saúde Mental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo ela, o espaço para compartilhar angústias contribui com a saúde mental da população e ajuda a desmistificar preconceitos. “Muitas vezes, a pessoa só tem aquela oportunidade de falar sobre o que está passando e precisa do acolhimento. Devemos entender que depressão, ansiedade ou outro distúrbio são quadros psiquiátricos e têm tratamento”, diz Estrela. Pessoas com quadros leves são assistidas nas unidades básicas de saúde e os moderados são encaminhados, via regulação, para os ambulatórios. Já casos considerados graves permanecem sob a tutela dos Caps, para acompanhamento por equipe multiprofissional. Os atendimentos são promovidos por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos psiquiatras, clínicos e pediatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem e farmacêuticos. Ocorre ainda articulação intersetorial para abarcar todas as demandas dos pacientes. “Os usuários chegam com múltiplas questões e precisam de suporte intersetorial, em que há articulação com outras secretarias, como de Assistência Social, Educação e Justiça, e até com outros setores dentro da Secretaria de Saúde”, afirma Estrela. Os atendimentos são promovidos por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos psiquiatras, clínicos e pediatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem e farmacêuticos Especialidades Os centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) atendem crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos, para casos de transtornos mentais graves, e até os 16 anos incompletos, para pacientes que fazem uso de substâncias psicoativas. São quatro unidades, localizadas na Asa Norte, Taguatinga, Recanto das Emas e Sobradinho, que funcionam de segunda a sexta, das 7h às 18h. O Centro de Atenção Psicossocial I, localizado em Brazlândia, contempla pessoas de todas as idades com sofrimento psíquico intenso e uso de álcool e outras drogas, em dias úteis, no horário comercial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os Caps II e III são destinados a maiores de 18 anos com intenso sofrimento mental. As unidades do Caps II estão no Paranoá, Planaltina, Taguatinga e Riacho Fundo, que funcionam de segunda a sexta, em horário comercial. O Caps III fica em Samambaia e funciona ininterruptamente. Os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) II e III oferecem acolhimento e tratamento para pessoas a partir de 16 anos com transtornos mentais graves causados pelo uso de álcool e outras drogas. Os Caps AD II estão no Guará, Santa Maria, Sobradinho e Itapoã e atendem de segunda a sexta, em horário comercial. Os Caps AD III ficam em Ceilândia, Samambaia e Brasília, com funcionamento 24 horas.

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Serviços de saúde mental no DF são tema de conferência

No cenário pós-isolamento imposto pela pandemia da covid-19, onde houve aumento do número de transtornos de saúde mental, a Secretaria de Saúde promove, nesta semana, a 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental. Com o tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, o evento teve início nesta quarta-feira (22) e continua nesta quinta (23). De acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, a conferência dá voz aos usuários, gestores e aos trabalhadores dos serviços de saúde mental. E, com os resultados dos debates, são redirecionadas as políticas públicas para a área. “No atual cenário, se faz ainda mais necessária essa discussão, pois já se espera as consequências para a saúde mental da população a médio e longo prazos, principalmente para as crianças, com aumento da procura nos serviços”, explica Vanessa Soublin. Segundo a diretora, os serviços de saúde mental foram essenciais durante a pandemia, funcionaram o tempo todo, com algumas adaptações quando os grupos não podiam acontecer em razão das orientações sanitárias. “Bem no início até houve uma queda na procura. Mas, depois disso, percebemos um grande e constante aumento na procura, que se mantém até hoje”, informou Vanessa. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância do debate e de uma construção coletiva de deliberações | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Ao participar da abertura do evento, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância do debate e de uma construção coletiva de deliberações, com a opinião de todos que compõem a Rede de Atenção Psicossocial. “Estamos finalizando as tratativas para contratação de mais dez médicos psiquiatras para atuarem nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps)”, anunciou. A secretária também explicou que pretende avaliar internamente médicos de família que possuem especialização, para atuarem em áreas específicas onde há maior demanda. A gestora pontuou que os usuários dos serviços de saúde mental precisam de humanização em seu atendimento, além de cuidados junto a uma equipe multidisciplinar, que permita o acesso às terapias, grupos de ressocialização, terapia ocupacional, assistência social e psicológica. “Não é só indicar medicamentos para esses usuários, é tratá-los de maneira efetiva, com humanização no cuidado”, salientou. A 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental segue até esta quinta-feira (23) Representando os usuários, Luciana Claudino afirmou que a 3ª Conferência é um marco para todos que necessitam dos serviços de saúde mental no DF. “Fico feliz em representar todos os usuários neste evento. Dessa maneira, podemos externar todas as demandas e anseios.” Fátima Rôla, representante do Conselho de Saúde do DF, reafirmou que o compromisso do órgão é priorizar as principais deliberações, com decisões imediatas. “Iremos correr atrás do que for definido e agilizar o que for possível.” Números do DF Hoje, o Distrito Federal possui uma Rede de Atenção Psicossocial articulada para atender as demandas de saúde mental. Para situações de crises agudas, a rede de saúde oferece atendimento nas portas de urgência e emergência hospitalares e leitos de saúde mental que dão retaguarda clínica aos Caps. Hoje, há leitos de saúde mental no Hospital de Base e no Hospital São Vicente de Paulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde conta com 18 Caps, distribuídos pelas sete Regiões de Saúde do DF. Os centros são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que funcionam de porta aberta, ou seja, não é necessário encaminhamento para ser acolhido neste serviço. Em todo o ano de 2021 foram realizados 126.200 procedimentos nos Caps. Neste ano, de janeiro até abril, foram feitos 57.728 procedimentos. “Pacientes com sofrimentos mentais graves e persistentes, ou com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras substâncias chegam aos serviços de saúde com uma vulnerabilidade maior. É tarefa do Caps garantir o cuidado dos casos graves e persistentes, fazendo o trabalho intersetorial necessário à melhora da qualidade de vida, saúde e efetiva reinserção social”, explicou a diretora de Saúde Mental, Vanessa Soublin. Para conhecer mais sobre o trabalho dos Caps clique aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Saúde mental deve ser debatida de forma permanente

No primeiro mês do ano, o tema da saúde mental fica em evidência. Os debates da campanha Janeiro Branco visam alertar e sensibilizar sobre a importância do cuidado com esse aspecto. Mas a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, defende que o assunto não deve ficar restrito a uma data, mas gerar uma discussão permanente. “Entendemos que o debate em saúde mental deve se dar ao longo de todo o ano com ações contínuas no cuidado empático e constante, desvinculando a promoção de ações e reflexões a meses específicos”, propõe Vanessa. Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e funcionam sem a necessidade de encaminhamento | Foto: Luiz Fernando Cândido/Região de Saúde Leste A diretora elenca que ao longo do ano ocorrem palestras, oficinas, cursos, workshops, grupos terapêuticos, práticas integrativas em saúde, caminhadas, rodas de conversa, entre outras atividades. As diversas ações desenvolvidas pela Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal serão divulgadas durante o ano para que a população esteja informada sobre como obter atendimento. Acompanhe o #365diasdesaúdemental nas redes sociais da Secretaria de Saúde e fique por dentro dos serviços e das ações realizadas. Rede de cuidado [Olho texto=”“Os serviços de Atenção Primária do Distrito Federal são os ordenadores do atendimento e os responsáveis pelo encaminhamento aos demais serviços, quando necessário”” assinatura=”Vanessa Soublin, diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Vanessa explica que as condições relacionadas à saúde exigem a prestação de serviços adequada ao ciclo de vida da população e a agravos específicos. Dessa forma, o cuidado deve ocorrer por níveis de atenção à saúde – primária, secundária e terciária – com especificidades relacionadas a cada caso. “A orientação é que o usuário esteja vinculado à unidade básica de saúde (UBS) responsável pelo seu território, pois os serviços de Atenção Primária do Distrito Federal são os ordenadores do atendimento e os responsáveis pelo encaminhamento aos demais serviços, quando necessário”, indica a diretora. Na UBS a pessoa é avaliada e classificada quanto ao risco psicológico. As equipes generalistas contam com o suporte de profissionais especializados em saúde mental, e o encaminhamento para outros serviços poderá ser realizado, caso necessário, de acordo com a natureza da demanda, mantendo-se o acompanhamento geral de saúde também na Atenção Primária. Já os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e funcionam de porta aberta, ou seja, sem a necessidade de encaminhamento. “Esses equipamentos de saúde são destinados a pessoas que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, inclusive do uso de álcool ou drogas”, pontua Vanessa. Saiba aqui onde estão localizados os Caps no DF. Para situações de crise aguda relacionada a sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais ou abuso de drogas, os usuários deverão ser assistidos nos hospitais gerais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por fim, a diretora ressalta que o DF conta com um serviço de saúde mental pioneiro em todo o Brasil, o Núcleo de Saúde Mental do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Nusam/Samu), com funcionamento 24h, incluindo finais de semana e feriados. Criado em 2016, o Nusam é composto por equipe especializada em saúde mental. Os profissionais atendem de forma presencial e a distância, por meio do telefone (192), demandas relacionadas a transtornos psicológicos, como depressão, surto psicótico, além dos casos de tentativas e pensamentos suicidas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Unidades de atenção psicossocial adotam novo modelo de gestão

Os 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (COMPP) e o Adolescentro são as novas unidades da Secretaria de Saúde com acordos de gestão local. Os documentos foram oficialmente assinados, nesta quarta-feira (15), na sede da pasta. “Isso nada mais é do que a organização da gestão”, afirmou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. Documentos foram assinados nesta quarta-feira (15), na sede da Secretaria de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Com os acordos de gestão local, as unidades passam a ter indicadores definidos de desempenho, que devem ser avaliados. No caso dos Caps, por exemplo, cada unidade deverá mensurar o número de acolhimentos, ações junto às equipes de Atenção Primária e ações territoriais, entre outros indicadores. Ao longo de um ano de vigência dos acordos, os gestores das unidades terão oficinas de planos de ação e os resultados serão monitorados mensalmente. O COMPP e o Adolescentro, focados no atendimento em crianças e adolescentes, respectivamente, também passam a ter indicadores específicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ideia é que a gente possa tomar decisões com base nos resultados”, resumiu a coordenadora especial de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde, Mabelle Varonilia Roque. Ela explicou que a definição dos indicadores ocorreu de maneira conjunta e que o acompanhamento permitirá identificar o que pode ser feito para melhorar os serviços. “O nosso trabalho é sempre para melhorar a assistência ao usuário final.” O Programa de Gestão Regional da Saúde começou a ser implantado no DF em 2017, com capacitação de gestores e servidores, além de levantamento sociodemográfico de todas as regiões de saúde. Hoje, já têm acordos de gestão as superintendências regionais de Saúde, as 176 unidades básicas de saúde, as policlínicas e os centros especializados. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Busca Saúde facilita acesso às unidades de todo o DF

O portal Info Saúde-DF foi atualizado para facilitar a vida de quem procura atendimento em todas as regiões do Distrito Federal. O Busca Saúde UBS dá acesso à localização de todas as 175 Unidades Básicas de Saúde e informações detalhadas, como horário de funcionamento e serviços disponíveis. Na plataforma, basta inserir o CEP da residência e o sistema mostra a unidade básica de Saúde de referência para seus atendimentos. Há até o botão “Traçar rota”, que cria o caminho dentro do aplicativo Google Maps, agora com a localização de todas as UBSs. A UBS é a porta de entrada para todos os serviços do SUS, como marcação de consultas e início de tratamento. Porém, para vacinação, farmácia básica e em situações de urgência, o cidadão poderá buscar o atendimento em qualquer unidade, independentemente do endereço de moradia. Busca por serviços específicos O Info Saúde-DF também permite a busca detalhada por serviços específicos. É possível, por exemplo, listar as unidades básicas de saúde de determinada região onde há, dependendo do caso, a disponibilidade da vacina BCG. Outra opção é verificar quais UBSs funcionam até as 22h. Clique aqui para acessar a busca detalhada. Também já está disponível a busca de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e informações detalhadas sobre os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), hospitais, Centros de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) e a respeito do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Saiba mais sobre os serviços de saúde aqui. Convênios As novidades do portal Info Saúde são resultado do convênio firmado pela Secretaria de Saúde com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para promover a digitalização do Sistema Único de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas (DGIE) da Subsecretaria de Planejamento em Saúde é responsável pela gestão do portal Info Saúde com o auxílio de consultores contratados pela Fiocruz. “As informações são trabalhadas e disponibilizadas para garantir ao cidadão a melhor forma de acessar os serviços de saúde no DF”, explica Tiago Flores, servidor da secretaria à frente da DGIE. A equipe multiprofissional, formada por especialistas em Tecnologia da Informação, estatística, ciências humanas e da área de saúde, trabalha agora em novas aplicações, como o acesso on-line de cada paciente. Um novo convênio com o Ministério Público entrou em vigor e tem como foco as ações de transparência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Caps Guará comemora Semana da Luta Antimanicomial

Em função da Semana da Luta Antimanicomial, as equipes de vários centros de atenção psicossocial (Caps) do Distrito Federal estão realizando atividades diversas para abordar o tema. Nesta quarta-feira (19), a equipe do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas II do Guará (Caps AD II) realizou uma oficina de origami com os pacientes que passaram pela unidade pela manhã. Durante a oficina de origami foram colocadas músicas relaxantes, utilizando o benefício da musicoterapia para promover um ambiente mais tranquilo e calmo aos pacientes| Foto: Divulgação/SES-DF “Fizemos uma oficina de origami, onde conseguimos trabalhar com os pacientes a coordenação motora, a imaginação, a constância, a memória e a paciência. É importante trabalhar em pacientes ansiosos, porque existe um passo a passo que deve ser seguido”, explica Amanda Sabino, enfermeira do Caps AD II do Guará. Durante a oficina de origami foram colocadas músicas relaxantes, utilizando o benefício da musicoterapia para promover um ambiente mais tranquilo e calmo aos pacientes. Origami é uma técnica japonesa que consiste na atividade de criar, dobrando papéis. Depois disso foi feita uma palestra, em que foi explicada o que é a Luta Antimanicomial e quais são as funções dos Caps. Participaram da ação 12 pacientes. Na Região de Saúde Oeste ocorreu, nesta terça (18) e quarta (19), às 9h, o seminário on-line Saúde Mental no SUS – Práticas e Reflexões. Uma parceria entre o Caps AD de Ceilândia e a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entenda A Semana da Luta Antimanicomial é considerada um marco na história da saúde mental, pois luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental para que tenham um tratamento digno e em liberdade, com foco na reinserção social.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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