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Cine Brasília

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Cinema Inclusivo: estudantes de Brazlândia vivenciam sessão adaptada no Cine Brasília

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Cine Brasília, promoveu, nesta quarta-feira (3), uma sessão de cinema especial para 30 estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Brazlândia (CEEPLS). A programação incluiu a exibição dos filmes O Natal da Patrulha Canina e do curta Antes d’Eu Era Nós. O cinema inclusivo integra o projeto Territórios Culturais, que amplia o acesso dos estudantes da rede pública ao acervo cultural da capital. Para os alunos neurodivergentes, a atividade oferece uma forma mais leve e respeitosa de vivenciar o cinema, com conforto sensorial. O projeto Territórios Culturais é uma parceria entre a SEEDF e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Para as sessões atípicas, a sala de exibição é adaptada com luzes suaves, volume reduzido e liberdade de circulação, permitindo que cada pessoa assista aos filmes da maneira mais confortável possível. A sessão atípica ofereceu aos estudantes do Centro de Ensino Especial de Brazlândia uma experiência de cinema inclusivo | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a diretora da escola, Edvânia Gomes, a ação representa mais que acessibilidade, é um reconhecimento da diversidade. “Nós, do CEEPLS, ficamos extremamente gratos pela promoção da sessão atípica. Mais do que uma adaptação, ela valoriza a diversidade humana em sua forma mais autêntica. Ajustes simples, como som reduzido, luzes parcialmente acesas e liberdade para movimentar-se, criam um espaço onde cada estudante pode vivenciar a magia do cinema com conforto, segurança e sem medo de julgamento.” A dona de casa Adailma Brandão, 59 anos, acompanhada do neto Alef Brandão, de 6 anos, contou que a empolgação começou ainda no ônibus. “Ele vinha batendo palmas, muito feliz. Ele não fala muito, mas demonstrou alegria o tempo todo. As outras crianças também estavam animadas, conversando sobre o cinema e dizendo que iam se divertir. Essas oportunidades fazem muito bem para eles, ajudam a desenvolver. É um passeio que marca”, relatou. Para o assessor da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) Alex Mendes Vasconcelos, a iniciativa reforça o compromisso de ampliar o acesso de estudantes neurodivergentes a diferentes espaços culturais. “É uma ação que fortalece a inclusão de forma concreta. A programação adaptada permite que todos participem da experiência cultural”, destacou. Alunos assistiram a exibição dos filmes 'O Natal da Patrulha Canina' e do curta 'Antes d’Eu Era Nós' A professora Ilane Nogueira, representante do projeto Territórios Culturais no Cine Brasília, lembra que o acesso ao patrimônio cultural da capital tem alcançado um grande número de estudantes da rede pública. “Além do Cine Brasília, temos atividades no Memorial dos Povos Indígenas, no Museu da República e no Catetinho. Só no segundo semestre de 2025, mais de três mil alunos participaram das ações no Cine Brasília. Isso mostra o alcance e a importância do projeto”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Administração de recursos hídricos é tema de ciclo de atividades ambientais no DF 

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) abriu, nesta terça-feira (4), as atividades da pré-conferência da 6ª Conferência da Rede Global de Museus da Água (Wamu+NET, sigla em inglês para Global Network of Water Museums). O evento reuniu representantes de 40 países e marcou o início das ações preparatórias para a conferência internacional, que discute a valorização da cultura da água e a promoção da sustentabilidade por meio da arte e da educação. No Cine Brasília, um festival internacional de curtas-metragens sobre a água complementou a programação da pré-conferência | Foto: Divulgação/Adasa  A programação incluiu um city tour por Brasília, com visita aos principais pontos turísticos da capital e ao local onde será construído o Memorial Internacional da Água (Mina). À noite, o Cine Brasília recebeu o Festival Internacional de Curtas Vamos Falar Sobre Água, promovido pela Adasa em parceria com a organização Let’s Talk About Water (LTAW), a Unesco/IHP e a própria Wamu+NET. [LEIA_TAMBEM]Durante a mostra, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, falou sobre o papel da arte na conscientização sobre o valor da água, e o diretor-executivo da Wamu+NET, Eriberto Eulisse, ressaltou a relevância do futuro Memorial Internacional da Água para fortalecer a rede e disseminar a cultura hídrica no mundo. Participaram do evento as diretoras da Agência Nacional de Águas (ANA), Larissa Rêgo e Cristiane Battiston; o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes; o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis; o subsecretário da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Renato Santana; e os diretores da Adasa, Vinicius Benevides, Rogério Rosso, Apolinário Rebelo e Félix Palazzo, além de outros representantes da agência. A conferência segue até esta sexta-feira (7), com painéis, mesas-redondas e atividades culturais, consolidando Brasília como referência internacional na promoção da cultura da água. *Com informações da Adasa

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Cine Brasília celebra legado de Vladimir Carvalho com exibição e lançamento de livro

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e o Coletivo Editorial Maria Cobogó prestam homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho um ano após sua morte. O Cine Brasília, cuja sala de exibição leva o nome do documentarista, reunirá amigos, admiradores e o público em geral para uma sessão do curta Vladimir Carvalho – Cinema e Memória, produzido pelo Sesc-DF em parceria com a jornalista Marcia Zarur, nesta quarta-feira (5). O filme traz a última entrevista do cineasta, que faleceu dias depois da gravação, em 24 de outubro do ano passado, vítima de um infarto. Nascido em Itabaiana, na Paraíba, o documentarista se mudou para Brasília, onde viveu por mais de 50 anos. Vladimir foi professor da Universidade de Brasília (UnB), onde deu aulas de cinema até a aposentadoria. Também foi presença constante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e um incentivador de iniciativas voltadas à valorização da cultura local. O cineasta Vladimir Carvalho, falecido há um ano, será homenageado nesta quarta (5), no Cine Brasília | Foto: Divulgação/Secec-DF “Vladimir Carvalho é um dos pilares da cultura brasiliense. Sua obra ajudou a construir o olhar cinematográfico sobre a nossa cidade e o Brasil, sempre com sensibilidade, coragem e compromisso com a verdade. Celebrar sua memória é reconhecer um artista que transformou Brasília em cenário e personagem, e que inspirou gerações a fazer da arte um instrumento de reflexão e pertencimento”, destacou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. A jornalista Marcia Zarur completou: “Essa homenagem é uma forma de celebrarmos a memória de Vladimir e de chamarmos a atenção para o rico acervo do Cinememória, que deve ganhar um local de exposição permanente na Casa da América Latina, no Setor Comercial Sul”. O acervo, reunido por Vladimir ao longo de cinco décadas, inclui uma infinidade de equipamentos, como câmeras, moviolas e projetores, além de fotos, cartazes, livros e documentos que contam a história do cinema mundial — especialmente do cinema de Brasília. [LEIA_TAMBEM]O curta-metragem foi gravado no Cinememória e, na ocasião, ele mostrou peças como a câmera usada na 2ª Guerra Mundial e a Moviola utilizada por Glauber Rocha para montar Terra em Transe e por Joaquim Pedro de Andrade para editar Macunaíma. “Ele tinha um amor imenso por esse museu que ele construiu, e o maior desejo de Vladimir era que o acervo do Cinememória permanecesse em Brasília. Ele certamente está feliz, porque estamos conseguindo realizar esse sonho”, afirmou Marcia. Homenagem a Vladimir Carvalho Exibição do curta Vladimir Carvalho – Cinema e Memória e relançamento do livro Vladimir Carvalho, da coleção Mestres Cobogós · Local: Cine Brasília · Data: quarta-feira (5) · Hora: a partir das 18h30 · Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Cine Brasília recebe Festival Internacional 'Vamos Falar Sobre Água' nesta terça (4)

Nesta terça-feira (4), às 19h, o Cine Brasília será palco do Festival Internacional de Curtas-Metragens Vamos Falar Sobre Água. Realizado pela Adasa em parceria com a organização não-governamental Let’s Talk About Water (LTAW), Unesco/IHP e a Rede Global de Museus da Água (Wamu+NET), o festival busca promover a reflexão sobre os desafios hídricos globais a partir da arte e do cinema. A programação inclui a cerimônia de premiação dos curtas finalistas, a exibição dos filmes vencedores e, para encerrar a noite, a apresentação do clássico documentário brasileiro Amazonas, o Maior Rio do Mundo (1918), de Silvino Santos, acompanhado por trilha sonora de Allison Michelle Henriquez. O Festival Vamos Falar Sobre Água celebra a integração entre arte, ciência e sustentabilidade, reforçando o compromisso da Adasa e de seus parceiros com a educação ambiental e a valorização da cultura da água. A entrada é gratuita e aberta ao público. Serviço Festival Internacional de Curtas-Metragens Vamos Falar Sobre Água Data: terça-feira (4) Horário: 19h Local: Cine Brasília – Asa Sul Entrada: gratuita *Com informações da Adasa

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Esporte, cinema, arte, literatura e entretenimento: aproveite o domingo

É variada a programação deste domingo (26) para quem vive ou está passeando pelo DF. De cara, tanto brasilienses quanto visitantes podem utilizar gratuitamente o transporte público — ônibus e metrô — para os deslocamentos, conforme oferece o programa Vai de Graça, do GDF.  STU National Street Finals é atração no Parque da Cidade | Foto: Divulgação/STU No Parque da Cidade, o domingo assinala o último dia de uma etapa do STU National Street Finals, competição que definirá os campeões da temporada 2025 na modalidade street, depois de passar por Criciúma (SC), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Gratuito e com classificação indicativa livre, o evento começa às 10h.  O Cine Brasília exibe A Estrela Azul, último filme da Mostra de Cinema Espanhol | Foto: Divulgação Também gratuita, a Mostra de Cinema Espanhol movimenta o Cine Brasília, em iniciativa da Embaixada da Espanha apoiada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Com temática variada – documentários, comédias, drama e história —, os filmes, que já foram apresentados em festivais internacionais, são exibidos em versão original, com legendas em português. O cartaz deste domingo, às 10h, é A Estrela Azul. Arte e literatura No Museu Nacional da República, segue em cartaz a mostra Brasília: mensagens monumentais, de Júlia dos Santos Baptista. A exposição explora o significado dos monumentos da capital federal, com pinturas da artista e trabalhos criados por alunos do 4º ano de escolas públicas de Ceilândia, Cidade Estrutural e Asa Sul. A visitação vai até 23 de novembro, de terça a domingo, das 9h às 18h30, aberta ao público e com classificação indicativa livre.  Por sua vez, o Museu de Arte de Brasília apresenta o Ateliê do MAB, espaço de criação e aprendizado onde o público experimenta desenho, pintura, escultura, bordado e arte urbana em contato direto com as exposições do local. As vagas são limitadas (20 por sessão), e há indicação etária em cada oficina. O MAB funciona todos os dias, exceto terça-feira, das 10h às 19h. Literatura também marca presença neste domingo, quando, a partir das 10h, o Clube das Leitoras da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) abre mais uma sessão de bate-papo sobre Misery, livro de Stephen King. Lazer para Todos O bugio-de-mãos-ruivas é um dos exemplares que podem ser vistos no Zoológico de Brasília | Foto: Divulgação/FJZB Instituído pelo GDF, o programa Lazer para Todos é mais uma opção. A iniciativa garante entrada gratuita, aos domingos e feriados, no Zoológico de Brasília e no Jardim Botânico de Brasília. No primeiro, há visitas guiadas das 9h30 às 14h30, com ponto de encontro na estátua da elefanta Nelly, próximo à entrada do zoo. A atividade conta com um tour acompanhado por profissionais que ensinam sobre educação ambiental e compartilham os bastidores do tratamento dos bichos. O Zoológico funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 17h, enquanto o Jardim Botânico fica aberto, também de terça a domingo, das 9h às 17h. Em ambos os locais, a entrada é cobrada de terça a sábado (R$ 5 e R$ 10, respectivamente meia e inteira, no zoo, e preço único de R$ 5 no Jardim Botânico). Vai de Graça Lançado no final de fevereiro, o benefício do GDF permite a gratuidade nos ônibus e no metrô aos domingos e feriados. Veja abaixo a relação dos ônibus. Linhas que atendem o Jardim Botânico → 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/L2 Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Paranoá/Itapoã/Lago Sul (QI 23) → 0.186: São Sebastião/Lago Sul (Ponte das Garças)/Rodoviária do Plano Piloto → 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Lago Sul (Gilberto Salomão) → 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/Condomínios (Esaf-Big Box) → 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Morro da Cruz/São Francisco/Mangueiral → 183.7: São Sebastião (Capão Comprido — João Cândido — Itaipu — Condomínio Estrada do Sol) → 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 — QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Linhas que atendem o Zoológico → 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/Faculdade Euroamericana/Samdu Norte → 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.172: Riacho Fundo I (EPNB)/Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo) → 0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) → 0.809: Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 154.2: Guará e Guará II/Rodoviária do Plano Piloto → 336.1: Setor P Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/W3 Sul – Norte → 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo.  

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Teatro de sombras, dança, gastronomia e cinema agitam a programação do fim de semana no DF

Com apresentações que reúnem teatro, dança, música e gastronomia, o fim de semana no Distrito Federal oferece experiências para todos os gostos. Mesas gastronômicas, teatro de sombras, cinema, shows musicais e outros eventos culturais transformam a cidade em um grande palco de lazer e diversidade, com boa parte da programação gratuita e integralmente incentivada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Os brasilienses contam, ainda, com os programas Lazer para Todos e Vai de Graça para facilitar o deslocamento e garantir o acesso gratuito às atrações. Confira a agenda cultural e não fique de fora! SerTão a Gosto O projeto SerTão a Gosto junta teatro, música e gastronomia | Foto: Divulgação/ Diego Bresani O projeto SerTão a Gosto, idealizado pela atriz Caísa Tibúrcio, chega a Brasília de sexta (17) a domingo (20), no Teatro Sesc Ary Barroso (504 Sul), reunindo teatro, música e gastronomia em uma experiência sensorial e afetiva. Após passar por Belo Horizonte (MG), a circulação nacional segue com o espetáculo Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja, apresentado diariamente às 20h e com mesas gastronômicas às 16h30, conduzidas pelas renomadas chefs Aline Chermoula (SP), Márcia Nunes (MG) e Lydia Gonzalez (RJ) e com mediação do crítico gastronômico Guilherme Lobão (DF). No palco, Caísa interpreta a história de Maroca e Heitor, entre memórias, música e o preparo de uma galinhada feita ao vivo, em um tributo à cultura popular mineira e ao olhar feminino sobre o Brasil interiorano. Ao término do preparo, que coincide com o fim do espetáculo, a artista oferece a comida ao público como uma grande celebração do teatro.  Toda a programação é gratuita e inclui intérprete de Libras, audiodescrição ao vivo, tour tátil 30 minutos antes da programação, programas em Braille e letra ampliada, além de transporte gratuito para o público. Os ingressos podem ser retirados no dia do evento, antes do início de cada atividade, na bilheteria do Teatro Sesc Ary Barroso ou pelo Sympla. Dança e teatro A Cia. Lumiato apresenta o espetáculo Memória Matriz, com o encanto do teatro de sombras | Foto: Divulgação Composto por teatro de sombras, a apresentação Memória Matriz, da Cia Lumiato, aborda a construção do feminino e a violência de gênero, com estreia no Teatro Newton Rossi, no Sesc de Ceilândia. Na sexta-feira o espetáculo é às 15h, com audiodescrição e intérprete de Libras, e no sábado ocorre às 20h. Sob direção da argentina Ana Alvarado — referência internacional no teatro de objetos e nas artes híbridas — e atuação de Soledad Garcia e Katiane Negrão, a montagem transforma sombras, luzes, fotografia analógica e trilha sonora original em cenas que exploram as relações entre mãe e filha e padrões que se repetem de geração em geração. A classificação indicativa é de 16 anos. Em última apresentação neste sábado (18), o projeto Entre Trópicos se despede do público no Estúdio Levitare, em Taguatinga Sul. Marcando o encerramento de uma temporada de circo contemporâneo em diversos pontos do DF, as sessões ocorrem às 15h30 e às 19h30, unindo dança, acrobacias aéreas (lira, gota, corda, trapézio e mastro), poesia e teatro em cenas com cinco mulheres que compartilham narrativas sobre maternidade, abandono, liberdade, loucura e desejo. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no Sympla e a sessão da tarde conta com intérprete de Libras. Raxo do Céu se despede com sessão gratuita em Taguatinga | Foto: DIvulgação Outro espetáculo gratuito que também encerra a temporada neste fim de semana em Taguatinga é Raxo do Céu, com sessões sábado, às 20h, e domingo, às 19h, respectivamente, no Sesc de Taguatinga Norte. As apresentações da Duo Cia de Dança unem dança contemporânea e jazz em performances que celebram a cultura nordestina, além de promover um workshop gratuito de dança no espaço no domingo, às 14h. No mesmo dia, após a apresentação, o público é convidado ao debate A Dança no Brasil: suas progressões e retrocessos, que abre espaço para reflexões sobre os desafios e avanços do setor no país, fortalecendo o diálogo entre artistas, pesquisadores e espectadores. O espetáculo Um Lugar de Amor é baseado em livro homônimo | Foto: Divulgação Neste fim de semana a Caixa Cultural Brasília recebe o espetáculo Um Lugar de Amor, do Grupo Pele. A montagem mistura dança contemporânea, acrobacias aéreas, contação de histórias e intervenção audiovisual, contando de forma poética o encontro dos personagens Sol e Lua, embalado por uma trilha sonora composta por obras marcantes da música popular brasileira. A temporada inclui sessões acessíveis na sexta-feira, às 15h, quando haverá uma apresentação exclusiva para escolas públicas com audiodescrição; e no sábado (18), às 19h, com intérprete de Libras. Já no domingo, a apresentação é às 18h. A classificação é livre e os ingressos são no valor de R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia. Música O Grupo Cena do Choro se apresenta com repertório de mestres como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga | Foto: Divulgação/Vinícius Bispo Para os amantes da música, neste sábado o projeto Pilares do Choro segue com a itinerância pelas cidades do Distrito Federal, chegando a Planaltina. O show une música e história para celebrar os mestres consagrados de um dos gêneros mais autênticos e sofisticados da música brasileira. Nesta edição, o Grupo Cena do Choro recebe a participação especial do bandolinista Davi Cavalcante. O repertório é um tributo à memória cultural e homenageia músicos como Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu, Chiquinha Gonzaga e Joaquim Callado. O evento tem entrada franca e ocorre a partir das 20h na Feira da Lua, na Praça da Igrejinha. Cinema O musical clássico 'O Mágico de Oz' será exibido domingo, no Cine Brasília | Foto: Divulgação Neste fim de semana o Cine Brasília recebe a 9ª edição do Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+ de Brasília, com programação dedicada à celebração da diversidade, da arte e da representatividade nas telonas. A mostra ocorre segue até 22 de outubro e conta com a exibição gratuita de 16 filmes vindos de quatro continentes, voltados à temática queer. O espaço oferece sessão acessível do sábado (18), com O Silêncio das Ostras. Com audiodescrição no sistema de som da sala e Libras e legendas descritivas projetadas na tela, a sessão começa às 14h. Já no domingo (19), em sessão única às 11h, o musical icônico O Mágico de Oz conta a história de Dorothy, Totó, Espantalho, Homem de Lata e o Leão Covarde em sua viagem pelo mundo na busca pelo mítico mágico. Os ingressos têm valor promocional e único de R$ 5 e a exibição será dublada. A programação completa pode ser consultada pelo site do equipamento público. Lazer para Todos Os domingos e feriados ganharam um novo significado para as famílias brasilienses, com a implementação do programa Lazer Para Todos, do GDF. A iniciativa garante entrada gratuita ao Jardim Botânico de Brasília e ao Zoológico de Brasília, espaços importantes de entretenimento da capital. Com o aumento da demanda, o zoo tem se adequado para melhor atender o público. Foram incluídas visitas guiadas na programação dos domingos. Com ponto de encontro na estátua da elefanta Nelly, próximo à entrada, os passeios ocorrem sempre às 9h30 e às 14h30. A atividade conta com um tour acompanhado por profissionais do espaço que ensinam sobre educação ambiental e compartilham os bastidores do tratamento dos bichos. Vai de Graça Lançado no final de fevereiro, o benefício do GDF permite a gratuidade nos ônibus e no metrô aos domingos e feriados. Linhas que atendem o Jardim Botânico de Brasília aos domingos 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/ L2 Sul/ Rodoviária do Plano Piloto 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/ Paranoá/ Itapoã/ Lago Sul (QI 23) 0.186: São Sebastião/ Lago Sul (Ponte das Garças)/ Rodoviária do Plano Piloto 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/ Lago Sul (Gilberto Salomão) 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/ Condomínios (Esaf-Big Box) 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/ Morro da Cruz/ São Francisco/ Mangueiral 183.7: São Sebastião (Capão Comprido/ João Cândido/ Itaipu/ Condomínio Estrada do Sol) 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 9 — QI 23)/ Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Linhas que atendem o Zoológico de Brasília aos domingos 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/ Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/ Faculdade Euroamericana/ Samdu Norte 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/ Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) 0.172: Riacho Fundo (EPNB)/ Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo)0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/ Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) 0.809: Recanto das Emas/ Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/ Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/ Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) 154.2: Guará e Guará II/ Rodoviária do Plano Piloto 336.1: Setor P Sul/ Rodoviária do Plano Piloto 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/ Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/ W3 Sul – Norte 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/ Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/ Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo  

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Cine Brasília recebe estreia do Festival NaMoral de Curtas

O tapete vermelho foi estendido para os estudantes da rede pública do Distrito Federal. Na manhã desta quarta-feira (8), o Cine Brasília recebeu o Festival NaMoral de Curtas-metragens: Ética em Cena, Integridade e Transformação em Ação, uma verdadeira celebração da juventude, da arte e da educação. O evento reuniu mais de 500 alunos e professores para assistir à exibição dos 11 curtas finalistas, produzidos ao longo do ano letivo. Para a coordenadora-geral do programa NaMoral na Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Graça de Paula, o dia foi de festa e conquista coletiva. “Hoje é o nosso Oscar. As vivências e práticas do programa estão aqui, na tela, transformadas pela sétima arte”, comemorou. Segundo Graça, ver os estudantes ocupando a maior sala de cinema da capital é simbólico: “Trazer os alunos para o Cine Brasília é permitir que o cidadão ocupe seus espaços, e isso é o que o NaMoral traz, um exercício de cidadania”. A première também marcou um momento especial para a promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral. Ela destacou a força da comunicação e da produção audiovisual como ferramentas de transformação social. “O que esses jovens fizeram é um manejo das suas habilidades. Eles aprenderam a trabalhar juntos, desenvolveram os roteiros e toda a arte dos filmes, um aprendizado que vai muito além da sala de aula”, explicou. A promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral, destacou a força audiovisual na transformação social | Fotos: Mary Leal/SEEDF Premiação e celebração de talentos O clima no Cine Brasília foi de pura emoção. A cada exibição, aplausos tomavam conta da sala e a vibração dos estudantes mostrava o orgulho de ver suas histórias projetadas na telona. Ao final, o momento mais esperado: o anúncio dos vencedores e a entrega dos prêmios, certificados e troféus. O grande vencedor do Júri Oficial do festival foi o curta Empatia, do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral. Em 2º lugar, ficou o filme É NaMoral, do CED 08 do Gama. E o 3º lugar foi para A decisão é sua, do CED Agrourbano Ipê. No total, o festival distribuiu R$ 80 mil em produtos eletrônicos, doados pela Receita Federal. Todas as escolas premiadas receberam um notebook, e cada professor orientador dos curtas vencedores ganhou um tablet, em reconhecimento ao trabalho de mediação e incentivo ao protagonismo estudantil. Já os alunos participantes foram premiados com tablets e smartphones. Júri Popular A manhã ainda teve espaço para o reconhecimento do Júri Popular, quando o ganhador do prêmio de melhor filme foi o curta A Fome no Brasil, do CED 08 do Gama. O roteirista, Pedro Martins, de 17 anos, contou sua inspiração. “O que me motivou a escrever o roteiro foi perceber o desperdício de merenda dentro da escola. Daí ampliamos o tema para mostrar como a fome afeta todo o país, e o que cada um de nós pode fazer para mudar esse cenário”, destacou o estudante. O título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama Também pelo júri popular, o título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama, que conquistou o público e o júri com sua atuação marcante no curta Nicolas, o nosso herói. Ele recebeu como prêmio um smartphone, encerrando o evento sob aplausos e flashes dignos de uma grande estreia. Arthur destacou o significado afetivo e humano da produção. “Foi uma honra participar desse curta, um dos momentos mais felizes da minha vida escolar. O filme fala sobre inclusão e amizade verdadeira, e me ensinou que todos nós precisamos olhar uns para os outros com mais amor e compaixão. Ajudar e ser ajudado é o que nos torna pessoas melhores”, contou Arthur, visivelmente emocionado. Cinema, ética e protagonismo juvenil Mais do que um festival de curtas, o NaMoral é uma aula de cidadania viva. Ao unir educação, arte e integridade, o projeto mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes e criativos. O Festival NaMoral mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes O diretor do CEMI do Gama, Lafaiete Formiga, destacou o papel do Festival NaMoral como ferramenta de formação cidadã e valorização do protagonismo juvenil. “Nós fomos a primeira escola de ensino médio a ingressar no projeto NaMoral, e já participamos há mais de três anos. É um trabalho de suma importância, em que os alunos aprendem sobre cidadania, respeito e inclusão”, afirmou o diretor. A professora de filosofia do CEMI do Gama, Rozana Vieira, contou que a produção audiovisual já faz parte da rotina pedagógica da escola e que o NaMoral veio para somar. “Na escola, os alunos já produzem curtas dentro do projeto Afrobrasilidades, que aborda temas como cultura negra, valores e inclusão. É um processo leve, mas muito potente, porque eles se sentem protagonistas de verdade”, explicou a professora. No maior cinema de Brasília, os estudantes da rede pública de ensino provaram que a ética também pode ser contada em imagem, som e emoção, e que o futuro tem roteiro e direção assinados pela juventude. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Programa Mulheres Mil ganha documentário sobre o impacto na vida de cidadãs

Exibido no Cine Brasília, nessa quinta-feira (2/10), o documentário Mulheres Mil representa a publicização de um programa que tem devolvido a dignidade e a liberdade de mais de 3.500 mulheres do Distrito Federal. A estreia reuniu um grande público da Secretaria de Educação (SEEDF), além de familiares e participantes do programa que prestigiaram o evento. Após a entrada do público na sala de cinema, foi realizada uma breve fala das mulheres que fazem o Programa Mulheres Mil acontecer. Estiveram presentes a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; a secretária da Mulher, Giselle Ferreira; a coordenadora-geral do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), Beatriz Natividade; a diretora de Educação Profissional da SEEDF, Joelma Bonfim; a gestora pedagógica do Programa Mulheres Mil, Flávia Rabelo; a assistente social do Programa, Jackeline Pedrosa; a vice-diretora da Escola Técnica do Guará, Eliane Neres; a gerente do Centro de Convivência (Cecon) Gama - Unidade de Ensino Remota, Jaqueline Lima; e a egressa do curso Camareira em Meios de Hospedagem, Ana Maria Araújo. Documentário 'Mulheres Mil' foi exibido pela primeira vez em uma sessão no Cine Brasília | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Uma das estrelas do documentário, Ana Maria Araújo, de 34 anos, moradora do Setor de Chácaras de Santa Luzia, na Estrutural, prestigiou o evento ao lado dos seus filhos. Na época em que fez o curso, Ana relembra as dificuldades. Com um filho recém-nascido, e com o diagnóstico de depressão pós-parto, ela achou no programa uma forma de descontrair e socializar com outras pessoas. “Eu comecei o curso de camareira logo após essa depressão pós-parto. Conheci novas pessoas, fiz amizades e acabei tendo uma rede de apoio de outras mulheres. O documentário foi importante para mostrar a realidade. Muitas vezes eu pensei em desistir, mas minhas colegas não deixaram, quando o neném queria chorar, uma pegava, outra dava mamadeira, a gente se ajudava”, contou Ana. Dignidade e liberdade A coordenadora adjunta do Pronatec, que faz parte da Diretoria de Educação Profissional da Secretaria de Educação, Amanda Miranda, contou um pouco sobre a transformação que acontece ao longo do curso. “Esse programa é uma política pública, em parceria com o Ministério da Educação, por meio do Pronatec e da Diretoria de Educação Profissional da SEEDF, que vai além da qualificação profissional. Elas terão uma geração de renda, outro posicionamento na sociedade. A gente abrange todas as mulheres em situação de vulnerabilidade social, para além delas, também atendemos àquelas advindas do sistema prisional”.  A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância do programa na vida das mulheres do Distrito Federal. “Esse programa não é apenas um certificado, é uma profissão que surge a partir daí. Não é só conhecimento, é dignidade e liberdade”. Ela ainda reforçou: “O que vocês vão ver aqui no documentário são mosaicos de coragem, um grito de liberdade de mulheres que passaram por um curso de formação e que estão transformando a vida delas e de suas famílias”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, prestigiou o evento e conversou com as protagonistas do documentário A diretora de Educação Profissional da SEEDF, Joelma Bonfim, explicou a importância de abrir um leque de possibilidades para essas mulheres. “Tirar ela de uma condição, que muitas vezes, é uma dor e mostrar que tem o direito de viver, de compartilhar essas emoções com seus filhos e fazer uma transformação familiar e da comunidade, é realmente algo maravilhoso”.  As protagonistas do documentário afirmaram que aprenderam sobre diversos segmentos, como empreendedorismo e saúde da mulher, além dos próprios conteúdos dos cursos, que dividem-se entre: artesã de pintura em tecido, auxiliar de farmácia de manipulação, assistente administrativo, assistente de recursos humanos, barista, brigadista particular, camareira em meios de hospedagem, copeira, costura industrial do vestuário, cuidadora de idosos, costura de máquina reta e overloque, manicure e pedicure, massagista, operadora de computador, porteira e vigia, recepcionista, entre outros.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Estudantes votam nos cartazes finalistas do Festival NaMoral de Curtas

Na próxima quarta-feira (8), o “Festival NaMoral de Curtas-metragens: Ética em Cena, Integridade e Transformação em Ação” levará ao Cine Brasília produções criadas por estudantes da rede pública do Distrito Federal, que colocam temas como ética, cidadania e integridade no centro da narrativa. Antes da estreia, os alunos participam ativamente da experiência cinematográfica ao votar nos cartazes finalistas das obras, escolhendo quais histórias querem ver ganhar destaque na telona. O evento é um convite para mergulhar no universo da sétima arte, onde a criatividade dos jovens se transforma em filme e reflexão. A iniciativa faz parte do Projeto NaMoral, uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que integra a Política Distrital de Educação para a Integridade (Lei nº 7.662/2025). Nesta edição, 13 escolas da rede pública do DF participaram com dez curtas-metragens. A grande estreia ocorre na quarta (8), às 9h, no Cine Brasília, com a presença de cerca de 500 alunos para celebrar talento e protagonismo juvenil. O Festival NaMoral de Curtas conta com a participação de 13 escolas da rede pública do DF, que inscreveram dez curtas-metragens | Foto: André Noronha/SEEDF Votação Antes da exibição dos filmes, os estudantes devem escolher os melhores cartazes de divulgação. Cada escola receberá os materiais visuais das produções finalistas e organizará a votação com sua comunidade escolar. A coordenadora-geral do NaMoral, Graça de Paula, explica que essa etapa faz parte do caráter formativo e dinâmico do projeto. “O festival está ligado a uma das missões do NaMoral, que é gamificado e ocorre o ano todo no ensino médio. É uma forma de incentivar a participação dos alunos e registrar o que eles vivenciam dentro da escola, usando o cinema para trabalhar ética, integridade e as ações do programa.” Graça de Paula acrescenta que a votação também aproxima os estudantes da experiência cinematográfica. “É como se o aluno estivesse escolhendo, pelo cartaz, qual filme assistir. Os vídeos só serão revelados no dia da premiação, o que aumenta a expectativa e torna a participação ainda mais animada”, completou. "Num momento em que vemos tanto conteúdo vazio, buscando apenas cinco minutos de fama, o Festival NaMoral mostra que é possível usar o celular, as redes sociais e o audiovisual para criar coisas positivas, com respeito e propósito" Graça de Paula, coordenadora-geral do NaMoral Protagonismo em cena Mais do que uma competição, o festival é um espaço em que a voz dos estudantes se transforma em arte e reflexão. Produzidos por jovens da rede pública, os curtas abordam temas como ética, integridade, cidadania e desafios atuais, revelando talentos, histórias e olhares únicos sobre a realidade. “Num momento em que vemos tanto conteúdo vazio, buscando apenas cinco minutos de fama, o Festival NaMoral mostra que é possível usar o celular, as redes sociais e o audiovisual para criar coisas positivas, com respeito e propósito”, disse Graça de Paula. Premiação O grande momento será no dia 8, quando todos os curtas finalistas serão exibidos pela primeira vez no Cine Brasília. Além da escolha dos cartazes, o festival premiará os melhores filmes nas categorias curta-metragem, ator e atriz de destaque e júri popular. Participe da votação Escolha aqui o cartaz mais inspirador e ajude a valorizar o protagonismo juvenil no Festival NaMoral. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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DF tem fim de semana com cinema, música, teatro e esporte em espaços públicos

O último fim de semana de setembro será intenso no Distrito Federal. Música, cinema, teatro e esporte ditam a programação de lazer da cidade que ocorre com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A animação A Viagem de Chihiro terá sessões sábado e segunda pela programação da mostra Ghibli Fest | Foto: Divulgação Após o encerramento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Cine Brasília recebe a Ghibli Fest, mostra inédita que reúne filmes do Studio Ghibli até 1º de outubro. Clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro estarão em cartaz. O primeiro terá sessões sábado (27), às 18h10, e segunda (29), às 22h; e o segundo será exibido sexta-feira (26), às 20h30, sábado (27), às 16h, e domingo (28), às 11h. Os ingressos custam R$ 10, com promoção especial de R$ 5 para quem for com cosplay. A música também é destaque na agenda cultural. A Casa Jardim, na 716 Norte, será palco da segunda edição do projeto Sons da Diáspora. O evento, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), presta uma homenagem a Tim Maia, que completaria 83 anos em setembro. De sexta (26) a domingo (28), a partir das 19h, artistas locais como LuArau, Pratanes, Rayara Correia e Jeff Brito revisitam o soul e o funk do “Síndico”. As apresentações gratuitas mediante retirada do ingresso no site. LuArau é uma das atrações do festival Sons da Diáspora, no espaço A Casa Jardim | Foto: Divulgação/Humberto Araújo No sábado (27) é a vez da estreia do projeto Ocupe uma Praça, na Praça Tangará, em Águas Claras. Pela manhã, a programação infantil é destaque com circo, mágica, distribuição de doces em homenagem a Cosme e Damião e a apresentação do clássico Os Saltimbancos, às 10h. À tarde, o espaço se transforma em palco do rock independente com as bandas DF 147, Elffus, Lya, Velha Carcomida e Pedras no Deserto, selecionadas entre 120 inscritas no chamamento público. Programação diversificada A iniciativa Diversom ocupa o Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, no domingo (28), às 10h, com uma sessão especial acessível em celebração à Semana Internacional do Surdo. A atividade gratuita consiste em um tour tátil com intérpretes de Libras, audiodescrição, placas em braile, abafadores acústicos e apoio a cadeirantes e pessoas autistas. No Centro Cultural Três Poderes, o projeto Circuito Arte e Cidade promove também no domingo (28), às 10h e às 15h, visitas teatralizadas e sensoriais que revelam histórias e curiosidades sobre espaços públicos e turísticos da cidade. A iniciativa é viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc no DF. Projeto leva visitas teatralizadas a pontos turísticos da cidade | Foto: Divulgação/Vanessa Acioly No Recanto das Emas, ao lado da Unidade de Internação de Adolescentes do Recanto das Emas (Unire), tem a segunda etapa do Campeonato Brasiliense de Motocross 2025. Promovido pela Federação de Motociclismo do DF, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento reunirá pilotos de todo o país em 13 categorias, distribuindo R$ 23 mil em premiações. Além das corridas, o público poderá aproveitar áreas para piqueniques, vila gastronômica e espaço infantil. A entrada é gratuita mediante retirada de ingressos online. A programação é de sexta-feira (25) a domingo (28), a partir das 10h. O Campeonato Brasiliense de Motocross 2025 será disputado no Recanto das Emas | Foto: Divulgação Além disso, o projeto Lazer Para Todos segue em funcionamento aos domingos e feriados, garantindo a entrada franca no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília. Os espaços funcionam das 9h às 17h e das 8h30 às 17h, respectivamente. Para incentivar ainda mais a visitação, o GDF conta com o programa Vai de Graça, que permite transporte público gratuito aos domingos e feriados.

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Festival de Brasília abre programação especial dos 60 anos com filme que pode representar o Brasil no Oscar

Noite de gala para celebrar os 60 anos da mais tradicional e longeva mostra de cinema do país. A 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) começou na noite desta sexta-feira (12), com exibição do longa O Agente Secreto, que pode representar o Brasil na disputa do Oscar. A edição deste ano é a maior da história. Serão nove dias de programação, com um longa a mais na Mostra Competitiva Nacional e outro na Mostra Brasília (confira a programação completa aqui). “Esses 60 anos são marcantes, o Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho, é uma edição especialíssima e que a gente tem não só o otimismo, mas uma certeza de que vai ser um grande festival, dos maiores do país e talvez uma das melhores edições do nosso Festival de Brasília”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes.  “A gente tem um Cine Brasília restaurado, extremamente potente, bem estruturado, com um contrato de gestão duradouro que permite a gente ter aqui uma política pública de acesso ao cinema muito bem alicerçada. Ao mesmo tempo, a gente também conseguiu transferir isso para o festival. A gente tem um festival hoje em que não há mais aquelas incógnitas, a gente consegue programá-lo. Então, isso mostra o zelo que se tem e o respeito que se tem por esse ativo cultural tão poderoso que é o cinema brasileiro”, acrescentou o secretário, que já anunciou a data da próxima edição do FBCB: 11 a 19 de setembro de 2026. A 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) começou na noite desta sexta-feira (12), com exibição do longa O Agente Secreto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Maior da história, a edição de 2025 também aposta na descentralização. Além de ocupar sua tradicional casa, o Cine Brasília, estão marcadas exibições para Planaltina, Gama e Ceilândia. “A gente está com a programação do Festivalzinho, da Mostra Brasil e da Mostra Competitiva Nacional descentralizada, entre os pontos Sesc [Gama e Ceilândia] e o Complexo Cultural de Planaltina. Os pontos também recebem votação de júri popular para todo mundo poder assistir o filme e se envolver nessa dinâmica de premiar a obra mais aclamada pelo público”, enfatizou Sara Rocha, diretora-geral do Cine Brasília e do FBCB. O público fez fila para acompanhar a sessão de abertura. Uma das espectadoras era a designer Maria Clara Freitas. “É um dos festivais mais antigos do país, tem uma importância muito grande, e eu acho que é muito bonito ver que o Brasil reconhece a importância do Festival de Brasília”, comemorou.   A especialista de relações governamentais Débora Luna foi outra a acompanhar o primeiro filme. E já revelou estar ansiosa para os demais dias de programação do FBCB: “É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Mas é super legal, porque Brasília tem muito espaço para a arte, para o cinema. Então, tem muita coisa para ver, é difícil até se planejar, mas já quero ver algumas coisas nos próximos dias”. Já o arquiteto João Augusto celebrou o fato de o festival e o Cine Brasília receberem uma das estreias do filme, que tem se destacado no circuito internacional. “Tem um significado especial para mim, porque eu sou daqui. Mas também porque faz parte de uma longa tradição, boa parte da cultura nacional, dos principais filmes, foram lançados aqui, grandes artistas. Então, acho que é mais um componente histórico que contribui para o sucesso de hoje.” O arquiteto João Augusto celebrou o fato de o festival e o Cine Brasília receberem a estreia do filme, que tem se destacado no circuito internacional Ao longo da programação, que termina no domingo (21), serão oferecidos ainda debates e oficinas abertos ao público. No Cine Brasília, os espectadores também têm à disposição apresentações musicais, feirinha de artesanato e estandes com lanchonetes. O Agente Secreto O novo filme do cineasta Kleber Mendonça Filho vem encantando plateias ao redor do mundo. O longa faturou dois prêmios no Festival de Cannes, na França: Melhor Diretor e Melhor Ator para o protagonista, Wagner Moura. Agora, ele está entre os postulantes a defender o título do Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026. O selecionado será anunciado na próxima segunda-feira (15). “O Festival de Brasília faz parte da minha formação como pessoa e como alguém que trabalha com o cinema. Eu comecei a vir aqui como jornalista e crítico, depois eu comecei a exibir meus curtas aqui. Mas eu não deixei de observar que O Agente Secreto vai estar abrindo a edição de 60 anos do festival e, para mim, é uma honra, é incrível estar aqui e a experiência coletiva de ver um filme no Cine Brasília é uma das melhores que existem no mundo. Exibir aqui é sensacional, é um dos meus cinemas preferidos no mundo”, exaltou o diretor, que já venceu um Candango, de Melhor Curta, em 2009, por Recife Frio. “O cinema brasileiro hoje está em um período muito fértil, todo o mundo está vendo e isso é muito prazeroso, esse reconhecimento é muito bom, mas o principal para mim é o próprio povo brasileiro começar a amar o cinema brasileiro. Tudo isso que vem acontecendo nos últimos anos é algo que tem transformado a autoestima do povo brasileiro em relação à sua produção cinematográfica. E esse florescimento tão bonito é fruto de décadas, de muita gente, de muitos profissionais que vêm aí lutando para pavimentar esse caminho. Então, nós temos que celebrar pensando nessa grande linhagem de profissionais do audiovisual que vêm construindo esse caminho para a gente estar aqui hoje celebrando 60 anos deste festival. São ativos culturais, equipamentos culturais potentes, que a gente tem que lutar para que continuem existindo fortes”, emendou a atriz Maria Fernanda Cândido. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, estão em andamento os trâmites para a construção de um anexo do Cine Brasília Haverá uma nova exibição do longa no Cine Brasília neste sábado (13), às 10h, seguida de um debate com o diretor e o elenco. Os ingressos, porém, já estão esgotados. Festival Criado em 1965, como Semana do Cinema Brasileiro, o FBCB chega aos 60 anos como a mais longeva mostra do país. O fato de esta ser a 58ª edição ao longo de seis décadas se dá em razão de um hiato de dois anos em meio à ditadura militar — na pandemia, o festival foi feito de forma remota.  Neste ano, a mostra homenageia a atriz Fernanda Montenegro, que completa 80 anos de carreira. Mas não faltarão honrarias ao legado do cineasta Vladimir Carvalho. Morto em novembro do ano passado, o ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) foi figura marcante na história do FBCB e, hoje, dá nome à sala de exibições do Cine Brasília. “As homenagens são muito importantes. A Fernanda Montenegro, por exemplo, tem essa característica primeiro de ser uma unanimidade nacional, mas ela foi ganhadora do prêmio de Melhor Atriz da primeira edição, em 1965. E está aí viva, plenamente produzindo, tem filmes e peças novas. Então, é uma pessoa que não só tem uma história consolidada, como está aí viva no seu auge de produtividade, mesmo na idade dela. Essas homenagens todas ajudam a fortalecer o festival, que é um festival com história e com tradição”, apontou o diretor artístico do FBCB, Eduardo Valente. A atriz Maria Fernanda Cândido: “O cinema brasileiro hoje está em um período muito fértil, todo o mundo está vendo e isso é muito prazeroso" Cine Brasília Casa do FBCB, o Cine Brasília foi o primeiro equipamento público cultural da cidade, aberto em 22 de abril de 1960, um dia depois da inauguração de Brasília. Hoje, é o único cinema de rua do Distrito Federal, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade, com capacidade para atender 620 pessoas. Nos últimos anos, ele recebeu reformas que melhoraram o espaço e trouxeram mais tecnologia, acessibilidade e conforto, e ampliou o acesso ao público, com programação ampla, regular e acessível definida por uma gestão compartilhada entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e uma organização da sociedade civil (OSC). Agora, se prepara para ganhar um anexo, que constava no projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, estão em andamento os trâmites para a construção do prédio, que poderá, inclusive, abrigar o acervo do cineasta Vladimir Carvalho. “É um trabalho que está sendo feito, a gente já detectou que o Cine Brasília merece um anexo e na sua originalidade se previa um anexo aqui. O lote já está separado, nós estabelecemos um acordo de cooperação técnica com o IAB [Instituto Arquitetos do Brasil], uma instituição muito respeitada e em breve essa instituição lançará o edital para selecionar o projeto arquitetônico do anexo do Cine Brasília. Isso é algo para já, a gente já vai deixar em breve esse legado também”, contou Abrantes.

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58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro divulga seleção oficial dos filmes e programação

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Alvorada Brasil, anunciou a programação oficial do 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A mais tradicional mostra cinematográfica do país ocupará o Cine Brasília entre sexta-feira (12) e o dia 20 deste mês, com agenda extensa e diversa, além de levar exibições para Planaltina, Gama e Ceilândia. Esta edição marca também os 60 anos da primeira realização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, iniciado em 1965 sob o nome de Semana do Cinema Brasileiro. Para 2025, o festival terá formato ampliado, com nove dias de atividades, incluindo um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e outro na Mostra Brasília. Ao todo, serão exibidos 80 filmes, distribuídos em seis mostras: as tradicionais Competitiva Nacional e Mostra Brasília, e quatro paralelas — Caleidoscópio, Festival dos Festivais, Coletivas Identidades e História(s) do Cinema Brasileiro —, além do Festivalzinho e das sessões especiais. As projeções ocorrerão no Cine Brasília, no Complexo Cultural de Planaltina e nas unidades do Sesc no Gama e em Ceilândia. O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ocupará o Cine Brasília entre os dias 12 e 20 deste mês | Foto: Divulgação/Secec-DF O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, ressaltou a relevância do Festival de Brasília para o país, especialmente pela política de continuidade na gestão do evento. “A partir de uma inovação jurídica, conseguimos fazer um contrato mais extenso de três anos que nos dá uma possibilidade maior de planejamento e de captação. Como consequência, neste segundo ano da parceria, conseguimos devolver ao festival sua posição de protagonismo, junto a outros grandes festivais, como o de Gramado”, disse o gestor, antes de anunciar o lançamento de um concurso de projetos para a criação do Anexo do Cine Brasília. “O festival se soma e se beneficia com este planejamento em longo prazo, que já traz muitos avanços de curadoria, visibilidade e operação”, complementa a diretora-geral do evento, Sara Rocha. "As obras que serão apresentadas cruzam séculos da história brasileira, indo do nosso passado mais remoto a propostas de possíveis futuros, tentando encontrar os traços fundamentais da nossa formação como nação" Eduardo Valente, diretor artístico da 58ª edição do Festival de Brasília Seguindo a tradição, esta edição também contará com debates, seminários, oficinas, homenagens, solenidades de abertura e premiação, ambiente de mercado e oficinas gratuitas. Com 1.702 filmes inscritos, sendo 1.396 curtas e 306 longas, o festival apresenta sete longas-metragens e 12 curtas na Mostra Competitiva Nacional; cinco longas e 11 curtas no 27º Troféu Câmara Legislativa – Mostra Brasília, dedicada às produções do DF; e mais de 30 títulos nas mostras paralelas. Sob a direção artística de Eduardo Valente, a 58ª edição do Festival de Brasília propõe um olhar amplo sobre o cinema e a sociedade brasileira em 2025. “Na Mostra Competitiva Nacional temos filmes de 14 estados diferentes da federação, cobrindo todas as cinco regiões do país. Essa amplitude de origens geográficas não foi um pressuposto curatorial, mas a seleção reforça o objetivo do Festival de Brasília de servir de plataforma para olhares múltiplos e complementares”, disse. Valente destacou ainda a diversidade temporal das narrativas: “As obras que serão apresentadas cruzam séculos da história brasileira, indo do nosso passado mais remoto a propostas de possíveis futuros, tentando encontrar os traços fundamentais da nossa formação como nação, chamando a atenção para suas incompletudes, contradições e injustiças”. A Mostra Brasília distribuirá R$ 298.473,77 em prêmios concedidos pelos júris oficial e popular por meio do 27º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal Outro ponto de destaque é a equidade de gênero na direção dos filmes. Muitos trabalhos trazem perspectivas racializadas, assinadas por realizadores indígenas e negros de diferentes gêneros, ampliando a multiplicidade de visões tanto nas telas quanto nos bastidores. Os selecionados para as mostras competitivas nacionais receberão cachês de R$ 30 mil para longas-metragens e R$ 10 mil para curtas. Já os filmes exibidos nas mostras paralelas e em sessões hors concours também terão remuneração. A Mostra Brasília distribuirá R$ 298.473,77 em prêmios concedidos pelos júris oficial e popular por meio do 27º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Na cerimônia de abertura, na sexta-feira, será exibido o novo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, O Agente Secreto, protagonizado por Wagner Moura e premiado em duas categorias no Festival de Cannes, na França, e no Festival de Cine de Lima, no Peru. O encerramento do evento terá a exibição do longa brasiliense A Natureza das Coisas Invisíveis, de Rafaela Camelo. O filme, com trajetória internacional, já passou por importantes eventos, como o Festival de Berlim, e recebeu prêmios como o de Melhor Filme do Júri Infantil no 43º Festival Internacional de Cinema do Uruguai. Mostras paralelas O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresenta uma programação diversificada por meio de suas mostras paralelas. A mostra Caleidoscópio exibe cinco longas-metragens que desafiam convenções de gênero cinematográfico, transitando entre ficção, não ficção, experimental e animação, com produções oriundas de cinco estados brasileiros. Fora das mostras, o Cine Brasília recebe sessões especiais em homenagem a personalidades e obras fundamentais. A programação inclui retratos de artistas como Cacá Diegues e Sérgio Mamberti A mostra Festival dos Festivais, tradicional no evento, reúne cinco trabalhos de não ficção premiados em importantes encontros de 2025, como a Mostra de Tiradentes, o Panorama Coisa de Cinema, o CachoeiraDoc, o In-Edit e o Olhar de Cinema, apresentando formatos variados, do autorretrato ao retrato biográfico. Inédita, a mostra Coletivas Identidades traz três trabalhos urgentes que provocam debates sobre questões sociais relevantes, como conflitos territoriais e religiosos, no Brasil e no mundo. Já a mostra História(s) do Cinema Brasileiro oferece um panorama do passado e do presente de nosso cinema, com três longas que não apenas registram gerações decisivas de cineastas brasileiros, como também buscam apontar novas propostas para essa trajetória. Para marcar os 60 anos do Festival em 2025, serão exibidos dois longas da Semana do Cinema Brasileiro, evento que deu origem ao Festival de Brasília em 1965: São Paulo S/A (em nova cópia 4K) e A Falecida, que consagrou Fernanda Montenegro. Além disso, haverá uma sessão especial com três curtas de Kleber Mendonça Filho já exibidos em edições anteriores. Sessões especiais Fora das mostras, o Cine Brasília recebe sessões especiais em homenagem a personalidades e obras fundamentais. A programação inclui retratos de artistas como Cacá Diegues e Sérgio Mamberti, uma revisitação do trabalho da Caravana Farkas e o mais recente filme de Lúcia Murat, homenageada com o Prêmio Leila Diniz nesta edição. Além de oficinas e exibições paralelas, o 58º Festival de Brasília confirma a realização da sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios Será prestada também uma homenagem ao crítico e cineasta Jean-Claude Bernardet, que faleceu neste ano, com a exibição de quatro de seus curtas-metragens realizados em parceria com o cineasta Fábio Rogério. Outra sessão especial celebrará o cinema brasiliense, com a reapresentação de um curta que completa 25 anos de sua estreia no festival e a exibição do novo longa da cineasta local Cibele Amaral, que reflete sobre o fazer cinematográfico e o futuro da sociedade. Além disso, três clássicos brasileiros recentemente restaurados, digitalizados e relançados em novas cópias serão exibidos, entre eles Terceiro Milênio, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer. Homenageados O primeiro Troféu Candango desta edição será entregue à grande homenageada do Festival de Brasília de 2025, a veterana atriz Fernanda Montenegro, premiada pelo conjunto da obra. A atriz participou da primeira edição do Festival, ainda chamado Semana do Cinema Brasileiro, e recebeu o primeiro prêmio de Melhor Atriz com o filme A Falecida. Ao longo de seis décadas, esteve em mais de 15 edições, consolidando sua presença como um dos grandes nomes do cinema nacional. O Troféu Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) de 2025 será concedido ao ator brasiliense Chico Sant’Anna, que tem mais de 40 anos de carreira dedicados ao teatro e ao cinema. O Prêmio Leila Diniz vai reconhecer a cineasta Lúcia Murat por sua trajetória no cinema brasileiro. Já a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes será entregue à pesquisadora Ivana Bentes. A homenagem é concedida anualmente a figuras com trajetórias reconhecidas e consolidadas no âmbito de atividades que Paulo Emílio, criador do festival, exerceu de forma marcante: a crítica, a preservação, o pensamento e o ensino de cinema Ambiente de Mercado Além de oficinas e exibições paralelas, o 58º Festival de Brasília confirma a realização da sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com participação de players do setor audiovisual nacional e internacional. Também retorna a Conferência Nacional do Audiovisual, retomada no ano passado como um fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, aberta ao público. Mostra Competitiva Nacional – Longas · Morte e Vida Madalena, de Guto Parente (CE) · Xingu à Margem, de Wallace Nogueira e Arlete Juruna (BA) · Quatro Meninas, de Karen Suzane (RJ) · Corpo da Paz, de Torquato Joel (PB) · Aqui Não Entra Luz, de Karol Maia (MG) · Assalto à Brasileira, de José Eduardo Belmonte (SP) · Futuro Futuro, de Davi Pretto (RS) Mostra Competitiva Nacional – Curtas · Logos, de Britney (RS) · Safo, de Rosana Urbes (SP) · Dança dos Vagalumes, de Maikon Nery (PR) · Faísca, de Bárbara Matias Kariri (AC) · Laudelina e a Felicidade Guerreira, de Milena Manfredini (RJ) · Boi de Salto, de Tássia Araújo (PI) · Couraça, de Susan Kalik e Daniel Arcades (BA) · A Pele do Ouro, de Marcela Ulhoa e Yare Perdomo (RR) · Cantô Meu Alvará, de Marcelo Lin (MG) · Ajude os Menor, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL) · Replika, de Piratá Waurá e Heloisa Passos (MT) · Fogo Abismo, de Roni Sousa (DF) [LEIA_TAMBEM]Mostra Brasília – Longas · Vozes e Vãos, de Edileuza Penha de Souza e Edymara Diniz · Mil Luas, de Carina Bini · Maré Viva Maré Morta, de Claudia Daibert · A Última Noite da Rádio, de Augusto Borges · Menino, Quem Foi Seu Mestre?, de Rafael Ribeiro Gontijo e Sandra Bernardes Mostra Brasília – Curtas · Notas sobre a Identidade, de Marisa Arraes · Dizer Algo sobre Estar Aqui, de Vaga-Mundo: Poéticas Nômades · O Bicho que Eu Tinha Medo, de Jhonatan Luiz · A Brasiliense, de Gabmeta · O Fazedor de Mirantes, de Betânia Victor e Lucas Franzoni · Rainha, de Raul de Lima · Terra, de Leo Bello · Dois Turnos, de Pedro Leitão · Três, de Lila Foster · O Cheiro do Seu Cabelo, de Clara Maria Matos · Rocha: Substantivo Feminino, de Larissa Corino e Patrícia Meschick Mostra Caleidoscópio · Nosferatu, de Cristiano Burlan · Palco Cama, de Jura Capela · Atravessa Minha Carne, de Marcela Borela · Uma Baleia Pode Ser Dilacerada como uma Escola de Samba, de Marina Meliande e Felipe M. Bragança · Nimuendajú, de Tania Anaya Mostra Festival dos Festivais · Cais, de Safira Moreira · A Mulher sem Chão, de Auritha Tabajara e Débora McDowell · Vasta Natureza de Minha Mãe, de Aristótelis Tothi e Inez dos Santos · As Travessias de Letieres Leite, de Iris de Oliveira e Day Sena Mostra Coletivas Identidades · Pau d’Arco, de Ana Aranha · Notas sobre um Desterro, de Gustavo Castro · A Voz de Deus, de Miguel Antunes Ramos Mostra História(s) do Cinema Brasileiro · Relâmpagos de Críticas, Murmúrios de Metafísicas, de Julio Bressane e Rodrigo Lima · Os Ruminantes, de Tarsila Araújo e Marcelo Mello · Anti-Heróis do Udigrudi Baiano, de Henrique Dantas Sessões especiais · Sérgio Mamberti – Memórias do Brasil, de Evaldo Mocarzel · Para Vigo Me Voy, de Lírio Ferreira e Karen Harley · O Nordeste sob a Caravana Farkas, de Arthur Lins e André Moura Lopes · Hora do Recreio, de Lúcia Murat (Prêmio Leila Diniz) · Ontem, Hoje e Amanhã e O Cego Estrangeiro, de Marcius Barbieri · O Socorro não Virá, de Cibele Amaral 60 Anos do Festival de Brasília · São Paulo S/A, de Luiz Sérgio Person · A Falecida, de Leon Hirszman · Vinil Verde, Noite de Sexta, Manhã de Sábado e Recife Frio, de Kleber Mendonça Filho Clássicos Brasileiros · Terceiro Milênio, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer · A Lenda de Ubirajara, de André Luiz Oliveira · Viramundo, de Geraldo Sarno; Nossa Escola de Samba, de Manuel Horacio Giménez; Hermeto, Campeão, de Thomaz Farkas Homenagem a Jean-Claude Bernardet · Mensagem de Sergipe · O Homem do Fluxo · Vim e Irei como uma Profecia · Homenagem a Kiarostami Festivalzinho · Quando a Gente Menina Cresce, de Neli Mombelli · Hacker Leonilia, de Gustavo Fontele Dourado · Notícias da Lua, de Sérgio Azevedo · A História de Ayana, de Cristiana Giustino e Luana Dias · Seu Vô e a Baleia, de Mariana Elisabetsky · Baú, de Matheus Seabra e Vinicius Romadel. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Festival de Cinema de Brasília celebra 60 anos com programação ampliada e homenagem a Fernanda Montenegro

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) completa 60 anos em 2025 e chega à 58ª edição com novidades que reforçam sua tradição como o mais longevo e prestigiado evento do audiovisual no país. Em entrevista coletiva no Cine Brasília nesta quarta-feira (20), foram anunciados o artista homenageado da edição, a identidade visual, a dinâmica das mostras e a agenda multicultural que estará em cartaz entre 12 e 20 de setembro. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes (C), ressaltou a importância do FBCB: “Celebramos os 60 anos do festival investindo não só no Cine Brasília, mas em todo o audiovisual do DF” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta edição, o festival também ampliou o número de obras: serão 80 títulos exibidos ao longo de cinco dias. Além das mostras competitivas e paralelas, estão previstas conferências, atividades formativas, o Ambiente de Mercado e o tradicional Festivalzinho, voltado ao público infantil. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, ressaltou que o evento reflete uma política de continuidade: “O Festival de Brasília sempre foi um dos maiores e mais prestigiados; Brasília faz parte da vanguarda do audiovisual brasileiro. A gente assume um protagonismo do ponto de vista da organização e planejamento, dando a possibilidade de viver esse momento do cinema brasileiro com um olhar de continuidade. Celebramos os 60 anos do festival investindo não só no Cine Brasília, mas em todo o audiovisual do DF”.   Conselho consultivo Entre os anúncios feitos na coletiva, destacam-se a criação do Conselho Consultivo de Cinema e Audiovisual do DF, e ainda o lançamento do concurso público de projetos para a construção do anexo do Cine Brasília. Abrantes reforçou que a elaboração de um conselho de cinema e audiovisual para o Distrito Federal é algo singular, possibilitando uma consulta qualificada com quem faz cinema na capital. “Isso é fruto do trabalho integrado do GDF com a Secretaria de Cultura, além de uma escuta constante a toda a comunidade que dialoga nessa área”, afirmou. “Temos, nas conferências do Festival do Cinema, grandes autoridades discutindo legislação e formas de fomento. Então não é só uma ação isolada; o GDF tem sido um indutor, não somente para colocar recursos, mas do ponto de vista de discutir.” Homenagem histórica Sarah Rocha, diretora-geral do festival:  “O Cine Brasília tem uma programação cada vez mais potente e com uma capacidade de atração de público cada vez mais visível”   A grande homenageada da 58ª edição do Festival de Brasília será a artista Fernanda Montenegro, que foi a primeira atriz premiada no FBCB, em 1965, pelo filme A Falecida, de Leon Hirszman. “Era inescapável essa homenagem, mais do que justa e merecida”, enfatizou a diretora-geral do festival, Sarah Rocha. De acordo com a gestora, as novas iniciativas tornam o festival ainda mais potente, representativo e estrategicamente posicionado no calendário de eventos nacionais. “O Cine Brasília tem uma programação cada vez mais potente e com uma capacidade de atração de público cada vez mais visível”, lembrou. “É uma grande alegria poder apresentar essa programação, que foi trabalhada com muito esmero a partir de mais de 1.700 inscrições de filmes do Brasil inteiro.” Vozes diversas Diretor artístico do festival, Eduardo Valente falou sobre a seleção dos filmes deste ano: “A gente tem as cinco regiões representadas, permitindo a quem vem acompanhar essa semana ter realmente um cinema brasileiro à disposição” [LEIA_TAMBEM]A sessão de abertura trará Agente Secreto, filme de Kleber Mendonça Filho premiado em Cannes (França). A programação contará ainda com produções inéditas e clássicos do cinema nacional restaurados. O diretor artístico do festival, Eduardo Valente, destacou que este ano haverá obras de mais de 15 estados, trazendo equidade de gênero com praticamente a mesma quantidade de diretores e diretoras, além da presença de cineastas indígenas e negros. “Avaliamos esse total de filmes tentando buscar os que tenham relação com a história e a tradição do festival, títulos que de alguma maneira lidam com questões sociais e políticas importantes do Brasil, além de obras que têm interesse pela linguagem do cinema e o que ele pode propor”, detalhou o diretor. “O grande barato é ver que esse todo permite enxergar de um olhar mais amplo. A gente tem as cinco regiões representadas, permitindo a quem vem acompanhar essa semana ter realmente um cinema brasileiro à disposição”. A grade completa da programação está na página oficial do festival, e as inscrições para as oficinas podem ser feitas até o dia 25 deste mês.  

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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro celebra 60 anos com programação multicultural

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega aos 60 anos, reafirmando o papel como o mais longevo e tradicional festival de cinema do país. A programação completa da nova edição será anunciada na próxima quarta-feira (20), a partir das 9h, no hall do Cine Brasília, espaço icônico que há seis décadas abriga as exibições e encontros do evento. A 58ª edição do festival será realizada entre 12 e 20 de setembro, com uma agenda multicultural que contempla mostras competitivas e paralelas, debates, atividades formativas e o Ambiente de Mercado. Programação do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro será anunciada em evento nesta quarta-feira (20) | Foto: Divulgação/Secec-DF O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, ressalta a relevância histórica do evento: “O Festival de Brasília é mais do que um encontro de cinema. Ele é um patrimônio cultural que conecta gerações, promove a diversidade e projeta a produção audiovisual brasileira para o mundo. Chegar aos 60 anos mantendo a essência e, ao mesmo tempo, se reinventando é um motivo de orgulho para todos nós”. Logo após o anúncio, será feita uma coletiva de imprensa com Abrantes e outras autoridades e a imprensa poderá se credenciar para a cobertura do festival. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Cinema itinerante, capital da moto e festival de animes fazem parte das atrações deste fim de semana no DF

Do ronco dos motores a sessões de cinema sob as estrelas e apresentações culturais para toda a família, o fim de semana no Distrito Federal oferece experiências para todos os gostos. Com o tradicional Capital Moto Week, festivais geek, cinema inflável e outros eventos culturais, a cidade se transforma em um grande palco de lazer e diversidade, com boa parte da programação gratuita e integralmente incentivada pelas secretarias de Turismo (Setur), Esporte e Lazer (SEL) e Cultura e Economia Criativa (Secec). Os brasilienses contam, ainda, com os programas Lazer para Todos e Vai de Graça para facilitar o deslocamento e garantir o acesso gratuito às atrações. Neste final de semana, o Zoológico também está oferecendo entrada gratuita no sábado, além do domingo. Confira a agenda cultural e não fique de fora! Cinema O projeto Cinema Inflável exibirá filmes como Pantera Negra em Brazlândia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com uma tela de 10 m x 6 m, o cinema ao ar livre chega a Brazlândia nesta sexta-feira (25). No projeto Cinema Inflável, a exibição de filmes é gratuita e beneficia sete regiões administrativas do DF e cinco cidades de Goiás, com sessões, bate-papos, saraus e atividades recreativas. Com apoio institucional do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Governo (Segov), a iniciativa gratuita já recebeu aproximadamente 6 mil pessoas e conta com distribuição de pipoca, refrigerante e atividades promovidas por pontos de cultura locais. A programação é de sexta a domingo, sempre a partir das 18h, com término das atividades às 21h30. Entre as obras exibidas neste fim de semana estão Pantera Negra, na sexta-feira (25); Elementos, no sábado (26); e O Auto da Compadecida, no domingo (27). Mais informações podem ser encontradas no Instagram do projeto. Não é necessário retirar ingresso e a classificação indicativa é livre, mas é importante observar a orientação de cada filme. Os lugares não são marcados e podem ser ocupados por ordem de chegada. É permitido levar lanches para consumir no local, banheiros serão disponibilizados pela organização do evento e não é permitida a comercialização de alimentos e bebidas. A programação do Cine Brasília tem títulos para todos os gostos | Foto: Divulgação Há também a programação do Cine Brasília para preencher o fim de semana de quem curte a telona, exibindo o clássico Taxi Driver, de Martin Scorsese, e a estreia de F1 - O Filme, protagonizado por Brad Pitt. O espaço exibe, ainda, uma sessão inclusiva neste sábado (26), às 14h, com o filme Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar. A programação completa pode ser consultada pelo site do equipamento público. Capital do rock Entre os eventos de rock que ocuparão Brasília neste fim de semana, está um dos favoritos de quem curte um passeio em duas rodas: a 22ª edição do Capital Moto Week começa nesta quinta-feira (24) e transforma Brasília na maior Cidade da Moto da América Latina pelos próximos 10 dias, até 2 de agosto. O festival deve atrair cerca de 800 mil pessoas de 22 países e movimentar R$ 60 milhões na economia local, gerando 17 mil postos de trabalho diretos e indiretos. Além de exposições, o Capital Moto Week terá shows de nomes como Samuel Rosa e Angra Mais de 1.800 motoclubes de todo o Brasil e do mundo já confirmaram presença no Parque de Exposições da Granja do Torto, onde o evento reúne 107 shows distribuídos em cinco palcos temáticos, com headliners como Paralamas do Sucesso, Biquíni, Capital Inicial, Samuel Rosa, Angra e a banda canadense Magic!. “O Capital Moto Week é fundamental para nossa cadeia produtiva de turismo, especialmente quando falamos do passeio motociclístico, que se tornou um dos nossos produtos turísticos mais atrativos”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. "É um festival que valoriza a cultura, fomenta a economia e o turismo, gera emprego e renda. O Capital Moto Week é o coroamento dessa vocação natural de Brasília para o rock", observa o secretário. O festival oferece entrada gratuita para pessoas com deficiência (PCD), tradução simultânea em Libras, kits sensoriais para neurodivergentes e a Vila do Bem, que oferece atendimentos gratuitos de saúde e serviços profissionais. "O Capital Moto Week é fundamental para nossa cadeia produtiva de turismo, especialmente quando falamos do passeio motociclístico, que se tornou um dos nossos produtos turísticos mais atrativos" Cristiano Araújo, secretário de Turismo Os ingressos estão disponíveis na plataforma parceira do evento (bilheteriadigital.com/capital-moto-week). A programação deste final de semana e outras informações estão disponíveis no site oficial do evento. Mais uma opção para os fãs de rock estará em cartaz no Espaço Cultural Renato Russo, no domingo (27), com uma programação gratuita que mistura música, arte, inclusão e a história de Brasília. O Rock Cultural – 1ª Edição terá shows, exibição de documentários, exposições, feiras de artistas locais e bate-papos para a população, das 14h às 19h30. Entre as atrações está Philippe Seabra, da banda Plebe Rude, além da Banda Fuzo e DJ Maraskin. Moda e teatro O Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul, também recebe entre os dias 26 e 27 mais uma edição da Varanda It's Time Brechó, que une moda sustentável e consumo consciente. Com peças a partir de R$ 10, o evento reunirá diversos expositores oferecendo peças únicas e cheias de história em um ambiente acolhedor com música. Ressaltando a cultura indígena, o Memorial dos Povos Indígenas promove neste sábado (26), às 15h, a contação da história O Guerreiro Celeste. Inspirada na tradição oral do povo Tapuia, a história aborda temas como espiritualidade, resistência, natureza e renascimento. Ao final da contação, será realizada uma oficina de confecção de peças com sementes brasileiras (colares, pulseiras ou amuletos), simbolizando a continuidade dos saberes, a conexão com a terra e a força espiritual da natureza. O Memorial dos Povos Índigenas recebe a contação de história O Guerreiro Celeste | Foto: Divulgação E-sports e animes A segunda etapa do Cerrado Cup chega ao JK Shopping neste fim de semana. O circuito itinerante de e-sports do DF já teve mais de 300 inscrições e ocorre até 27 de julho, com classificatórias de sexta a domingo. O projeto oferece competições de alto nível, ações interativas e estrutura acessível para jogadores de todas as idades e perfis — incluindo crianças, amadores, profissionais e pessoas com deficiência (PCD). O circuito itinerante de e-sports do DF já teve mais de 300 inscrições | Foto: Divulgação As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site oficial do evento, em que também estão disponíveis os regulamentos de cada jogo. Além das disputas, o público poderá participar das arenas livres, das 10h às 22h — como a Arena Just Dance, a Arena Corrida com simuladores realistas, a nostálgica Arena Fliperama e o Museu do Videogame Retrô, com consoles clássicos dos anos 1980 até os anos 2010. Já para os fãs da cultura pop japonesa, o Anime Summit 2025 reúne a maior convenção de animes no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade entre os dias 25 e 27 de julho. A programação é diversificada e inclui a final da segunda edição da Liga Brasileira de Cosplay (LBC). Os visitantes poderão desfrutar de atrações como o Artist’s Alley, concursos de Cosplay, uma praça de alimentação variada e a presença de artistas como Ayumi Miyazaki, Feh Dubs, JILUKA e Kaya. Além disso, diversas lojas e expositores estarão presentes, oferecendo produtos dessa expressiva cultura japonesa e experiências para os fãs. O evento oferece recursos de acessibilidade como audiodescrição, plataformas elevadas, rampas, intérpretes de Libras e fones abafadores, além de meia-entrada social mediante a doação de 1kg de alimento não perecível ou um mangá em bom estado. Os ingressos estão disponíveis na plataforma parceira do evento. Lazer Para Todos Os domingos e feriados ganharam um novo significado para as famílias brasilienses, com a implementação do programa Lazer Para Todos, do GDF. A iniciativa garante entrada gratuita ao Jardim Botânico de Brasília e ao Zoológico de Brasília, espaços importantes de entretenimento da capital. Neste final de semana, o Zoo também está oferecendo entrada gratuita no sábado, além do domingo. E, durante o mês de julho, que coincide com as férias escolares, o espaço também vai funcionar todas as segundas-feiras. Atualmente, a entrada para o Jardim Botânico de Brasília (JBB) custa R$ 5 por pessoa. O local funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Já no Zoológico de Brasília, o ingresso varia entre R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). O local fica aberto de terça-feira a domingo e nos feriados, das 8h30 às 17h. Vai de Graça Lançado no final de fevereiro, o benefício do GDF permite a gratuidade nos ônibus e no metrô aos domingos e feriados. Linhas que atendem o Jardim Botânico de Brasília aos domingos → 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/L2 Sul/Rodoviária do Plano Piloto; → 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Paranoá/Itapoã/Lago Sul (QI 23); → 0.186: São Sebastião/Lago Sul (Ponte das Garças)/Rodoviária do Plano Piloto; → 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Lago Sul (Gilberto Salomão); → 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/Condomínios (Esaf-Big Box); → 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Morro da Cruz/São Francisco/Mangueiral; → 183.7: São Sebastião (Capão Comprido — João Cândido — Itaipu — Condomínio Estrada do Sol); → 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 — QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK). Linhas que atendem o Zoológico de Brasília aos domingos → 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/Faculdade Euroamericana/Samdu Norte → 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.172: Riacho Fundo I (EPNB)/Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo) → 0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) → 0.809: Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 154.2: Guará e Guará II/Rodoviária do Plano Piloto → 336.1: Setor P Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/W3 Sul – Norte → 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo

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Projeto Cine Livro oferece espaço de troca e doação de obras literárias no Cine Brasília

O Cine Livro é uma iniciativa colaborativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com a Box Cultural, que visa promover um espaço de leitura e compartilhamento de livros no foyer do Cine Brasília. O projeto  Cine Livro incentiva a leitura entre os frequentadores do Cine Brasília | Foto: Tau Boiba/Cine Brasilia Estantes foram posicionadas no local, onde livros doados pelos próprios frequentadores ficam disponíveis para leitura ou troca. O espaço foi criado para armazenar e compartilhar conhecimento, e atende ao público que chega antes das sessões para desfrutar de um tempo de descanso e leitura no hall da sala. Segundo a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a ideia é ampliar as conexões entre cinema e literatura. “O projeto é um sucesso, mas algumas pessoas retiram os livros sem trazer outras obras literárias para contribuir com a troca de conhecimento”, afirma. “Nós da equipe do Cine Brasília fomos os primeiros a doar livros para dar início ao projeto”. [LEIA_TAMBEM]As doações são recebidas na bilheteria do Cine Brasília. Os livros e revistas devem ser, preferencialmente, sobre cinema, artes visuais, cultura, comunicação nas diversas áreas da cadeia produtiva, biografias de cineastas e literatura adaptada para o cinema. Assim, o projeto busca ampliar o acesso ao conhecimento sobre o tema e fortalecer a educação e o pensamento crítico. Aqueles que não puderem contribuir no momento, podem aproveitar o espaço para ler obras que acharem interessantes, antes ou depois das sessões, lembrando sempre de devolver o livro para a estante. “É um espaço de troca e doação”, pontua Sara. Outras iniciativas Além do projeto Cine Livro, o Cine Brasília oferece outras iniciativas, como os projetos Escola Vai ao Cinema e Concertos Didáticos, que levam a sétima arte a diferentes públicos. O Cine Brasília também realiza chamadas públicas para a seleção de filmes e oferece cachês para os selecionados. Para mais informações sobre a programação e atividades do Cine Brasília, você pode acessar o site oficial ou as redes sociais do espaço.

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Fim de semana reúne design, cinema, shows e transporte gratuito

Está em busca de um fim de semana diferente no Distrito Federal? A capital oferece várias opções de diversão, cultura e lazer - muitas delas gratuitas, para curtir sozinho, com amigos ou em família. E com uma vantagem: é possível ir a quase todos os eventos sem gastar nada com transporte, em razão do programa Vai de Graça, que prevê ônibus e metrô gratuitos no domingo. Cena de Lispectorante, filme em cartaz na Sessão Acessível do Cine Brasília neste sábado | Foto: Divulgação A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) lembra que o programa Vai de Graça não estará em vigor durante os pontos facultativos desta quinta (19) e da sexta-feira (20). Nesses dias, as tarifas serão cobradas normalmente dos passageiros nos ônibus, no metrô e no BRT. A gratuidade ocorrerá somente no domingo (22). A Semob-DF também definiu uma programação especial de horários do transporte coletivo nesses dias. Começando pelo coração da cidade, o Museu Nacional da República recebe, até o dia 24, a Brasília Design Week 2025 (BDW25). Com mais de 40 ações gratuitas, a programação reúne exposições, oficinas, bate-papo, desfiles e circuitos urbanos que convidam o público a refletir sobre o passado, o presente e o futuro do design brasileiro. A mostra principal, Horizonte em Risco, apresenta peças que vão do artesanal ao tecnológico, com entrada livre e experiências interativas para todos os gostos. Para quem curte um cinema com clima retrô e quer uma experiência inclusiva, o Cine Brasília abre as portas neste sábado (21), às 14h, a Sessão Acessível, com exibição do longa Lispectorante, que mergulha no universo literário de Clarice Lispector. A exibição conta com audiodescrição, legendas e Libras na tela, tudo gratuito. O cantor Mattos Nascimento é uma das atrações do festival Adore Gama | Foto: Divulgação Se a ideia é um fim de semana com mais música e espiritualidade, o Adore Gama promete aquecer o Setor Oeste com shows gratuitos de nomes como Mattos Nascimento, Karla Milhomem e Kote Santo, sábado e domingo, sempre a partir das 18h. A proposta é reunir a comunidade para momentos de adoração e louvor ao ar livre, na Quadra 31, com entrada franca. Já quem aprecia bons vinhos pode reservar um tempo para a Expovitis Brasil 2025, que segue até sábado no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (PAD-DF), com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). A feira é uma vitrine da vitivinicultura nacional, que reúne produtores, especialistas e amantes do enoturismo para degustações, palestras e experiências sensoriais. Os ingressos variam entre R$ 95 e R$ 210, com opção de passaporte para os três dias. Chá com Mel, da Cia. Ponto Alto, fala sobre memórias de uma viagem à Turquia | Foto: Nathan Sampaio A arte circense também marca presença no fim de semana,  com o espetáculo Chá com Mel, da Cia. Ponto Alto, no Teatro Newton Rossi, Sesc Ceilândia. Com acrobacias aéreas e memórias de uma viagem à Turquia, a peça será apresentada nesta sexta-feira, às 19h, e no sábado, às 18h. Os ingressos custam entre R$ 15 e R$ 30, com 15% das entradas reservadas gratuitamente para estudantes da rede pública. E, para os apaixonados por cinema e meio ambiente, o Festival Internacional de Cinema Ecoperformance (IEFF) prossegue em sua quinta edição com exibições de curtas-metragens que cruzam arte, ecologia e ancestralidade. As sessões presenciais vão até 6 de julho no Cine Brasília, e a versão online será transmitida pelo canal do festival no YouTube de 4 a 6 de julho. No vinho ou na pipoca, no trapézio ou na passarela, Brasília oferece, neste fim de semana, um leque de experiências para todos os estilos, e muitos deles sem pesar no bolso. Confira, abaixo, a programação.  Brasília Design Week 2025 Até o dia 24, no Museu Nacional da República e outros locais do DF. Evento gratuito. Mais informações neste link.   Sessão Acessível – Cine Brasília Filme: Lispectorante Sábado, às 14h, com entrada gratuita e classificação indicativa livre.   Adore Gama – Festival Gospel Sábado e domingo, a partir das 18h, na Área Especial da Quadra 31, Setor Oeste – Gama. Evento gratuito.   Expovitis Brasil 2025 – Feira Nacional de Viticultura Até sábado, das 16h às 21h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci – BR-251, Km 5 – PAD-DF. Ingressos: R$ 95 a R$ 210 (Sympla). Veja mais informações.  Espetáculo Chá com Mel Sábado às 19h; domingo, às 18h. No Teatro Newton Rossi – Sesc Ceilândia. Ingressos: R$15 (meia) | R$30 (inteira) Festival IEFF – Cinema Ecoperformance Até 6 de julho, no Cine Brasília, com entrada gratuita. O evento terá transmissão pelo YouTube. Mais informações aqui.   

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Cine Brasília estreia sessão especial na hora do almoço

O Cine Brasília tem novidade na hora do almoço. A tradicional sessão ao meio-dia agora é programa fixo das quintas-feiras, sempre com filmes de destaque e clássicos do cinema. A estreia do novo formato aconteceu nesta quinta-feira (29), com o thriller Conclave, de Edward Berger, estrelado por Ralph Fiennes, que retrata os bastidores da escolha de um novo papa no Vaticano. Segundo a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, o objetivo da sessão do meio-dia é justamente oferecer uma alternativa para pessoas que trabalham em expedientes mais regulares e que só têm o horário de almoço disponível para um momento de lazer. “A ideia é atender esse público que trabalha aqui no Plano Piloto, perto do cinema, e que pode aproveitar essa horinha para assistir a um bom filme da nossa programação”, explica. A tradicional sessão ao meio-dia agora é programa fixo das quintas-feiras, sempre com filmes de destaque e clássicos do cinema | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os filmes exibidos nesse horário são escolhidos entre os principais destaques da grade. A sessão começou a ser testada em janeiro, inicialmente como uma programação mensal, sempre na última quinta-feira do mês, e com o tempo, o cinema percebeu uma adesão crescente, por isso passou a ser fixa. A diretora explica ainda que a estreia do novo formato com o filme Conclave não representa exatamente uma inauguração da faixa, mas sim uma consolidação da proposta. O filme já havia sido exibido durante a Mostra do Oscar, entre fevereiro e março, e retorna agora por causa da relevância do tema. “Nosso esforço é trazer obras com grande potencial de atração, para que essa janela no meio do dia se torne uma opção ainda mais interessante para quem busca um momento cultural durante a rotina.” O público não perdeu tempo e já marcou presença na nova sessão. A fisioterapeuta Cristiane Souza, 35, conta que a motivação principal de ir ao cinema foi a acessibilidade do horário. “Como eu trabalho por escala, consigo me organizar durante a semana para ter um momento de entretenimento e esse horário alternativo faz toda a diferença.” Para ela, a ideia de oferecer sessões do horário do almoço é fantástica, especialmente para quem está no contrafluxo da cidade, o que facilita muito. A servidora pública Aline Veríssimo, 30 anos: "Não é só almoçar e voltar direto ao trabalho, sabe? Dá uma pausa, distrai um pouco e a gente volta mais renovada.” Frequentadora do Cine Brasília, Cristiane também ressalta os preços acessíveis como um atrativo importante, já que torna a cultura mais acessível. “É um espaço que não tem cara, é para todo mundo. E ainda por cima é bem localizado, perto do metrô e da parada de ônibus”, completa. Quem não conhecia o ambiente, encontrou nessa novidade uma boa oportunidade para sair da rotina do trabalho. “Chega uma hora que a gente fica tão focada só no trabalho que esquece de apreciar outras coisas”, relata a servidora pública Aline Veríssimo, 30. Ela conta que uma amiga do trabalho a convidou. “Mesmo trabalhando sempre juntas, a gente resolveu fazer algo diferente. Foi ela que sugeriu e eu topei. Não é só almoçar e voltar direto ao trabalho, sabe? Dá uma pausa, distrai um pouco e a gente volta mais renovada.” Além dessa novidade, os brasilienses podem conferir uma programação especial até o dia 4 de junho, com estreias exclusivas, clássicos restaurados em 4K e sessões com preços acessíveis. Entre os destaques estão Saneamento Básico, o Filme e o curta Ilha das Flores, ambos de Jorge Furtado. Os ingressos para essas sessões terão preços reduzidos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). A fisioterapeuta Cristiane Souza, 35, conta que a motivação principal de ir ao cinema foi a acessibilidade do horário Entram em cartaz também os longas brasileiros Lispectorante, de Renata Pinheiro, uma imersão literária e existencial inspirada em Clarice Lispector; e Manas, de Marianna Brennand, ambientado na Ilha do Marajó. A programação segue com títulos como a cinebiografia Homem com H, sobre Ney Matogrosso; o documentário Criaturas da Mente, de Marcelo Gomes; e a animação Looney Tunes - O Filme: O Dia Que a Terra Explodiu, na Sessão Família, domingo (1º), às 16h. O público também poderá participar de sessões com debate, como o documentário Memórias de um Esclerosado, na sexta (30), às 19h, e Vermelho Bruto, filme brasiliense que retorna à tela no domingo (1º), às 18h, seguido de conversa com cineclubistas e pesquisadoras. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com desconto às segundas (R$ 5) e preços diferenciados para sessões especiais.

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Cine Brasília lotado para exibição de ‘Apesar De’, documentário que emociona e reforça luta contra abuso infantil

Na noite de quinta-feira (22), o Cine Brasília recebeu mais de 500 pessoas para uma exibição especial do documentário Apesar De, – uma das principais ações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) dentro da campanha Maio Laranja, dedicada à prevenção e ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Dirigido por Beatriz Prates, o longa-metragem narra a história real da escritora e artista catarinense Georgia Bergamim, que, de forma corajosa, compartilha a vivência de violência sexual na infância. O relato dela emociona e inspira outras vítimas a romperem o silêncio, buscarem apoio e denunciarem esses crimes. Janaína Jesus e Ana Luísa Teixeira reforçam a importância do documentário para a luta contra o abuso de jovens | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “O depoimento do filme é muito forte. Ele reforça a necessidade de conscientizar as crianças, os professores, as famílias, para que as ameaças não silenciem, e para que as pessoas não deixem de denunciar esses crimes”, afirmou a advogada Janaína Jesus, que atua como secretária-geral da Comissão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) da OAB de Taguatinga. A estudante de direito Ana Luísa Teixeira, de 19 anos, membro ouvinte da mesma comissão, completou: “O filme causa repulsa, nojo, porque o assunto é realmente horrível. Mas precisa ser debatido. Tem que causar desconforto, para que as pessoas entendam que não podem se omitir diante desses casos.” Para Paulo Humberto de Almeida, conselheiro tutelar de Brazlândia, o evento foi fundamental. “A violência sexual contra crianças e adolescentes é a forma mais perversa de violação de direitos humanos. A Sejus está de parabéns por trazer a comunidade do DF para discutir esse tema tão complexo e necessário. Quem esteve aqui hoje vai levar essa conscientização para outras pessoas e fortalecer a rede de proteção”, destacou. Números alarmantes Marcela Passamani: "Precisamos acolher, proteger e, principalmente, denunciar" [LEIA_TAMBEM]Dados recentes reforçam a importância desse debate: apenas em 2024, mais de 18 mil denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes foram registradas no Disque 100 — um aumento de 195% em relação aos últimos quatro anos. No DF, foram 268 denúncias no ano passado, contabilizando também os registros feitos no Cisdeca, canal exclusivo da Sejus, disponível 24 horas pelo número 125. Em 76% dos casos, os suspeitos tinham relação familiar com a vítima. Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, a expressiva participação do público reforça a importância do Maio Laranja. “O sucesso desta exibição especial, com mais de 500 pessoas engajadas, mostra que a sociedade está cada vez mais consciente e mobilizada para combater o abuso e a violência sexual contra crianças e adolescentes. O documentário foi um dos pontos altos da nossa campanha este ano, promovendo não só reflexão, mas também um chamado à ação: precisamos acolher, proteger e, principalmente, denunciar. Esse é o legado que queremos deixar com as ações do Maio Laranja de 2025”, concluiu. *Com informações da Sejus-DF

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Filme ‘Desmemórias’ é exibido em escolas públicas e em sessão gratuita no Cine Brasília

A arte cumpre melhor seu papel quando é vista por mais gente. É por isso que o filme Desmemórias, uma produção brasiliense, tem rodado a cidade em sessões seguidas de debates em escolas públicas do Distrito Federal. E no próximo domingo (25), às 18h, a obra será mostrada gratuitamente em uma sessão aberta a todos no Cine Brasília. Filme brasiliense Desmemórias começou a ser exibido em escolas públicas do DF | Foto: Juliano Chiquetto Ambientado na capital federal, o longa entrelaça a história da protagonista, Narcisa, à da própria cidade. Ao longo da trama, ela enfrenta os desafios da demência e as consequências em suas relações afetivas. A história provoca uma reflexão sobre o papel da memória na construção das nossas identidades. [LEIA_TAMBEM]As exibições em escolas públicas começaram nesta quinta-feira (22), no Centro de Ensino Fundamental (CED) 03 do Gama. "É uma das maiores escolas do Gama, que atende a várias faixas etárias, desde crianças até adultos. Inclusive, há uma turma à noite que é só de idosos", conta Guilherme Angelim, produtor executivo do filme. A próxima unidade a ser visitada é o Centro Educacional Gisno, na Asa Norte. A recepção nos colégios, aponta Angelim, tem sido "das melhores": "[É uma ação importante, porque] aqui em Brasília, os níveis de demência são um pouco grandes. Também é importante por ser um filme daqui, por mostrar a cidade e, principalmente, por serem escolas públicas. E a gente consegue alcançar não só os alunos, mas também os professores". O produtor também revela, agora, boas expectativas para a sessão de Desmemórias no domingo, no Cine Brasília. "Esperamos casa cheia, a gente espera que seja um grande lançamento. A equipe em si do filme tem uma relação afetiva e a gente espera que todos gostem. É um filme emocionante, que faz chorar, que toca de alguma forma. E a gente espera que toque o coração de cada um e que sensibilize para essa questão da demência", arremata.

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Mostra Cinema que Educa leva mais de 3 mil estudantes ao Cine Brasília

A Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, promove, no Cine Brasília, a Mostra Cinema que Educa: Um Olhar Integral, levando aproximadamente três mil estudantes do ensino fundamental (anos iniciais) ao tradicional cinema da capital. O evento teve início na terça-feira (20) e segue até esta quinta (22). Iniciativa está alinhada à Base Nacional Comum Curricular, que propõe o desenvolvimento do pensamento reflexivo dos estudantes | Fotos: André Amendoeira/SEEDF O evento, ancorado na lei federal nº 13.083/2015, que instituiu a Semana do Brincar, exibe curtas-metragens premiados pelo 23º Festival de Cinema Infantil de Florianópolis que abordam temas como inclusão, respeito às diferenças e amizade. "Pensamos em realizar uma atividade importante para nossas crianças que atenda a esse momento festivo e, ao mesmo tempo, se transforme em um tema pedagógico para ser desenvolvido em sala de aula", explica Vera Lúcia Ribeiro de Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF. A iniciativa está alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe o desenvolvimento do pensamento reflexivo dos estudantes diante de temáticas contemporâneas, fomentando o respeito às diferenças e promovendo o diálogo intercultural. Nesta quarta (21), segundo dia da mostra, estudantes da Escola Parque 304 Norte, Escola Classe (EC) 01 Itapoã e Escola Classe (EC) Rural Córrego do Atoleiro lotaram as sessões, totalizando cerca de 600 crianças. Entre elas estava Suridasha Azenath, de oito anos, aluna do 2º ano da EC 01 Itapoã. "Eu achei muito, muito, muito legal. Muito bom mesmo!", exclamou Suridasha com entusiasmo. Perguntada se já tinha ido antes ao cinema, ela respondeu: "Nunca! E o que eu achei mais legal hoje foi a parte do filme". Curta-metragem premiado de Brasília O curta-metragem Pioinc, dirigido pelo brasiliense Ricardo Makoto, que venceu o Festival de Cinema Infantil de Florianópolis, foi exibido na mostra  Um dos destaques da mostra é o curta-metragem Pioinc, dirigido pelo brasiliense Ricardo Makoto, vencedor no Festival de Cinema Infantil de Florianópolis. A obra conta a história de um passarinho sem uma das asas que é ajudado por um porquinho, com quem desenvolve uma amizade profunda. "O curta fala sobre amizade e compaixão. O passarinho caiu do ninho e é salvo pelo porquinho. Eles vivem vários desafios juntos", conta Makoto. "A mensagem é sobre essa jornada de amizade que surge entre dois bichinhos que são diferentes, mas a amizade é tudo, ela não vê diferença." [LEIA_TAMBEM] O diretor celebra a iniciativa da SEEDF: "Quando as crianças assistem a filmes bons, filmes com conteúdo, filmes que emocionam, filmes com arte, elas aprendem também. O aprendizado é incrível porque é emocional, eles nunca vão esquecer um filme no cinema que os emocione". Formação integral por meio da arte Érica Martins, diretora de Educação em Tempo Integral da Subsecretaria de Educação Integral e Inclusiva (Subin), explica que a ideia surgiu da necessidade de proporcionar às crianças o contato com a arte. "Quando falamos de educação em tempo integral, não se trata só de ampliar espaço ou tempo que esse estudante fica na escola, trata-se da formação integral do estudante. Por meio da arte, conseguimos trabalhar todas as formações humanas do ser humano", afirma. A temática da inclusão foi escolhida propositalmente. "Por que estamos trazendo essa temática no cinema? Porque a arte sensibiliza e, por meio da sensibilização, conseguimos reconhecer essas diferenças entre os estudantes e mostrar que é possível que todos convivam juntos", complementa Érica. Cada sessão da mostra recebe aproximadamente 540 estudantes, com idade entre seis e 11 anos, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Segundo a diretora, cerca de 25 escolas participarão do evento ao longo dos três dias. *Com informações da SEEDF  

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Maio Laranja: Sessão sobre exploração infantojuvenil no Cine Brasília é alterada

A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) vai exibir nesta quinta-feira (22), às 18h30, no Cine Brasília, o documentário Apesar de, da diretora Beatriz Prates, em mais uma ação do Maio Laranja, mês dedicado à conscientização e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A sessão sofreu alterações em relação à programação inicial. A sessão de 'Apesar de' será no Cine Brasília | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília  O filme conta a história corajosa da escritora e artista Georgia Bergamim, que compartilha sua experiência de violência sexual na infância e inspira outras vítimas a romper o silêncio e buscar ajuda. A atividade integra a campanha Maio Laranja, dedicada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, e deve reunir mais de 600 participantes, entre autoridades, conselheiros tutelares, profissionais da rede de proteção e representantes da sociedade civil. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania  

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Fim de semana tem feira criativa, cinema com acessibilidade, teatro de sombras e atrações ao ar livre

Os brasilienses que procuram cultura e lazer neste fim de semana têm diversas opções pela cidade. O destaque vai para as sessões acessíveis de cinema no Cine Brasília, as apresentações do espetáculo 2 Mundos em Ceilândia e a entrada gratuita no Jardim Botânico e Zoológico de Brasília. Aos domingos, a população pode participar das atividades com o Vai de Graça — programa instituído por este Governo do Distrito Federal (GDF) que garante gratuidade no transporte público. A Companhia Lumiato apresenta o espetáculo '2 Mundos' no Teatro Newton Rossi (Sesc Ceilândia) | Foto: Diego Bresani No Espaço Cultural Renato Russo, a programação do projeto Janelas Abertas encerra suas atividades com um fim de semana repleto de cultura e celebração. No sábado (10) e domingo (11), o equipamento público recebe o tradicional Mercadinho Candanguice, com mentorias gratuitas na área cultural e shows com o grupo brasiliense Samba Urgente. A entrada é gratuita. Para quem busca experiências imersivas, o Teatro Newton Rossi (Sesc Ceilândia) recebe o espetáculo 2 Mundos, da Companhia Lumiato. Com sessões na sexta (10) e no sábado (11), a montagem propõe uma reflexão crítica sobre a colonização das Américas por meio do teatro de sombras contemporâneo. As apresentações são gratuitas e contam com audiodescrição, Libras, visita tátil e bate-papo acessível. Cine Brasília tem filmes com audiodescrição e debate com convidados | Foto: Divulgação O Cine Brasília também aposta na acessibilidade e na diversidade de temas. No sábado (10), às 14h, a sessão Espaços do Lúdico apresenta filmes com audiodescrição e promove debate com convidados. Entre os títulos estão Cinema Glória (1979), O Malabarista (2018) e Andrômeda (2022). No domingo (11), às 16h50, a Sessão Família exibe Sneaks: De Pisante Novo, uma animação sobre a aventura de um par de tênis pelas ruas de Nova York. Os ingressos custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira). Parque Diversom transforma movimento em música | Foto: Divulgação No Núcleo Bandeirante, o festival Viola em Canto de Mulher retorna nesta sexta-feira (9) e sábado (10) à Praça Padre Roque, reunindo violeiras de todo o Brasil em homenagem ao centenário de Inezita Barroso. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF, o evento celebra a força feminina na música caipira e contará com apresentações, decoração temática e atividades que valorizam a cultura popular. [LEIA_TAMBEM] Com uma proposta que une arte, som e brincadeira, o Parque Diversom segue em circulação por três cidades do DF entre abril e junho, com passagem por Paranoá, São Sebastião e Santa Maria. Gratuito e acessível, o parque funciona todos os dias das 8h às 20h com brinquedos interativos que transformam o movimento em música, como o Metalossel, o Xilossel e o Rotachu. Já para quem preferir atividades ao ar livre pode aproveitar o programa Lazer Para Todos, que garante entrada gratuita no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília aos domingos e feriados. Os espaços funcionam até às 17h e é uma boa pedida para todas as idades. Outra dica para encerrar o final de semana é visitar a instalação “DE VER Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar”, que estará até domingo (11) na Biblioteca Nacional de Brasília. A obra interativa permite ao público reconstruir a cidade por meio de blocos móveis inspirados na arquitetura modernista. A exposição está aberta até as 14h no fim de semana.

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Cinema no feriado: Brasilienses celebram a capital federal com arte e história

A programação do feriado da Semana Santa e das comemorações pelos 65 anos de Brasília, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), segue a todo vapor, movimentando a cidade. Neste domingo de Páscoa (20), além da tradicional comilança de chocolate, os brasilienses também aproveitaram as sessões gratuitas no Cine Brasília, que teve como destaque o documentário em homenagem à atriz, diretora e produtora Dulcina Moraes, falecida em agosto de 1996. Em comemoração aos 65 anos de Brasília, o Cine Brasília oferece sessões gratuitas nestes dias de recesso | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O filme traça a história desde a década de 1930 até os dias atuais, com mudanças culturais importantes para o país. “A principal entrega é conhecer mais sobre a trajetória do teatro brasileiro. E não fala só da Dulcina de Moraes, que foi uma das mulheres mais importantes na cultura e na educação – o filme também destaca grandes nomes como Fernanda Montenegro, Nicette Bruno, Françoise Forton e Ruth de Souza, que foi a primeira atriz negra brasileira a fazer televisão”, conta a diretora do documentário, Glória Teixeira. “Estamos falando da Dulcina, sim, mas também de outras mulheres e artistas fundamentais para a formação da identidade cultural brasileira. É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história”, ressalta a diretora, que destacou também a importância de ter o próprio trabalho incluído na programação de uma data tão especial como o aniversário de Brasília. Glória Teixeira, a respeito do documentário que dirigiu sobre o teatro brasileiro: “É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história” Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a cultura é a alma de Brasília e poder celebrar os 65 anos da capital com arte, cinema, música e encontros é reconhecer o papel fundamental que a cidade tem na formação da identidade brasileira. “Mais do que festejar, é um momento de valorizar nossos artistas, nossa memória e as histórias que nos conectam. O GDF tem trabalhado para que a cultura esteja cada vez mais presente e acessível à população. Nesta celebração, levamos arte para brasilienses e visitantes, valorizando talentos locais e reafirmando nosso compromisso com uma cidade mais criativa, plural e viva”, afirma. Apaixonado pelo Cine Brasília, o artista autônomo Fufy Dy Siryus, 32, conta que o espaço é um dos seus lugares favoritos da cidade. “Vim especialmente hoje para assistir ao documentário sobre a Dulcina de Moraes. Estava ansioso há muito tempo por essa oportunidade”, diz. Frequentador assíduo, ele aproveitou a programação do feriado para convidar amigos. “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui”. O Cine Brasília é um dos lugares favoritos do artista autônomo Fufy Dy Siryus: “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui” A analista de sistemas Livia Matos, 48, aproveitou o feriado de Páscoa para fazer o que mais gosta: assistir a um bom filme no Cine Brasília. “A melhor forma de aproveitar o feriado, para mim, é assim. Eu amo as ações desse lugar, tanto as mostras gratuitas quanto as sessões regulares”, conta. Morador da região, o professor Miguel Angel, 65, também não quis perder a oportunidade de conhecer mais sobre a história de Dulcina: “Moro aqui perto, então não tinha como perder essa programação, que está muito bacana”. Além do documentário sobre Dulcina de Moraes, o Cine Brasília exibiu neste domingo outros títulos que marcaram a programação especial. Entre eles, O Último Cine Drive-in (2015), comédia dramática dirigida por Iberê Carvalho; o documentário Rodas de Gigante, que retrata em primeira pessoa a despedida do icônico diretor de teatro Hugo Rodas; e Somos Tão Jovens, filme ambientado na Brasília de 1973, que acompanha a juventude de Renato Russo, vocalista da Legião Urbana. Programação Cine Brasília Segunda-feira (21) • 14h – Manual do Herói • 16h – Vladimir Carvalho: Cinema e Memória • 18h – Democracia em Vertigem • 20h20 – Eduardo e Mônica Mais informações, acesse o site oficial do Cine Brasília.

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Único cinema de rua do DF, Cine Brasília chega aos 65 anos sendo redescoberto pelo brasiliense

Quando Lucio Costa propôs o Plano Piloto da Nova Capital, em 1956, o urbanista imaginou um cinema a cada quatro quadras das asas Norte e Sul, dentro das chamadas Unidades de Vizinhança. O projeto vingou apenas no chamado Quadrilátero Modelo, que abrange as quadras 107, 108, 307 e 308 Sul, onde nasceu o Cine Brasília (EQS 106/107). Localizado na EQS 106/107, Cine Brasília é o único cinema de rua do DF, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, o local foi o primeiro equipamento público cultural da cidade, aberto em 22 de abril de 1960, um dia depois da inauguração de Brasília. Hoje, é o único cinema de rua do Distrito Federal, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade, com capacidade para atender 620 pessoas. Ao longo dos anos, o espaço viveu altos e baixos – para além do tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro –, seja pela falta de programação contínua, seja pela estrutura que foi se deteriorando com o tempo. Mas, como uma joia, sobreviveu às mudanças temporais. Nos últimos anos, se modernizou, com reformas que melhoraram o espaço e trouxeram mais tecnologia, acessibilidade e conforto, e ampliou o acesso ao público, com programação ampla, regular e acessível definida por uma gestão compartilhada entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e uma organização da sociedade civil (OSC). “O Cine Brasília vai completar 65 anos, mas pelo funcionamento intermitente que teve ao longo do tempo precisou ser reposicionado e reconstruído em sua história, o que vem acontecendo nos últimos anos”, explica Sara Rocha, diretora do Cine Brasília. “Estamos nesse processo de reposição para que ele seja redescoberto e integrado à rotina de lazer das pessoas, já que foi originalmente desenvolvido para ser uma sala de cinema pública com programação de qualidade a preços populares e uma alternativa às grandes cadeias, trazendo ao entretenimento camadas de reflexão”, revela. Sara Rocha: “O Cine Brasília vai completar 65 anos, mas pelo funcionamento intermitente que teve ao longo do tempo precisou ser reposicionado e reconstruído em sua história, o que vem acontecendo nos últimos anos” Memória afetiva Símbolo da resistência cultural da cidade, o espaço é um marco da memória afetiva de quem cresceu na capital. A pesquisadora de audiovisual Daniela Marinho, 40 anos, começou a frequentar o Cine Brasília na adolescência. Hoje, ela tem o cinema como seu ofício. É produtora-executiva e de atividades formativas do local. “Sempre foi o meu cinema favorito. Não tinha muitos amigos na escola, então era meu lugar de fuga, respiro, sonho, alento e, de certa forma, de conexão com o meu pai, que, na infância em Anápolis, de família adventista, fugia para ir ao cinema”, lembra. “Acho que me encantei pelo cinema brasileiro dentro do Cine Brasília. Foi o que me fez fazer Comunicação Social com habilitação em Audiovisual na UnB, pesquisar o cinema brasiliense e começar a trabalhar com mostras e exibições. Então, trabalhar aqui é, de fato, a realização de um sonho. É como se a cobra mordesse o próprio rabo, um símbolo de continuidade”, define. Um dos mais respeitados documentaristas brasileiros, Silvio Tendler, 75 anos, tem uma relação próxima com o local. “Desde o começo na minha carreira de cineasta tenho uma ligadura muito forte com o Cine Brasília. Comecei a frequentar os Festivais de Cinema de Brasília nos anos 1970, assim que voltei para o Brasil e, além de cinema, o palco se tornou espaço de grandes encontros e debates de cineastas de todo o país”, relembra Silvio. Nas memórias do também professor e historiador, ecoam os aplausos e participações da plateia nos festivais. “São muitas lembranças desse espaço de cinema. Na sala de exibição, lembro daquela plateia pulsante, que levantava durante os filmes e participava das exibições ativamente”, comenta Tendler. A pesquisadora de audiovisual Daniela Marinho frequenta o Cine Brasília desde a adolescência: “Acho que me encantei pelo cinema brasileiro dentro do Cine Brasília. Foi o que me fez fazer Comunicação Social com habilitação em Audiovisual na UnB” Formação de público Hoje, o Cine Brasília tem conquistado também novos públicos e aumentado o número de frequentadores. No ano passado, o espaço recebeu 91 mil pessoas. Só este ano, nos três primeiros meses, já foram registrados 45 mil espectadores. É o caso de Aline Peres, 34, que após conhecer o equipamento público em novembro do ano passado, tem ido pelo menos uma vez no mês ao espaço, atraída pela programação diversificada, preço acessível, boa localização e ambiente agradável. “Sempre gostei de filmes, principalmente os nacionais, mas os espaços de cinema de shopping nunca me agradaram. Então, esperava as obras chegarem aos streamings para assistir. Depois de conhecer o Cine Brasília essa minha relação mudou. Hoje, eu pesquiso mais sobre os filmes e participo dos debates promovidos aqui”, conta Aline. O primeiro contato foi quando ela se mudou para o Guará com a esposa e elas foram assistir ao filme vencedor do Oscar, Ainda Estou Aqui. “Antes disso, por morar no Entorno, a distância e a falta de tempo eram empecilhos para conhecer o local”, explica. “Mas lembro de ver o Cine Brasília através do ônibus, durante o percurso da Universidade de Brasília para Luziânia, achar o ambiente muito bonito e sempre pensar que um dia eu ia conhecer esse cinema”, acrescenta Aline. No ano passado, o Cine Brasília passou por reforma e ganhou acessibilidade nos banheiros, restauração da tela de projeção para exibições em 4K e impermeabilização do telhado, entre outros serviços Reformas e investimento Em 2024, o Cine Brasília passou por uma reforma estrutural com investimento de R$ 1,5 milhão, proveniente da Lei Paulo Gustavo. As obras incluíram a adequação da acessibilidade nos banheiros, restauração da tela de projeção para exibições em 4K, impermeabilização do telhado, reparos nas caixas de luz externas e restauro da obra Candango, exposta na entrada do cinema. O GDF também planeja ampliar o local, incluindo a construção de uma cinemateca para preservação e armazenamento de películas cinematográficas. A criação do anexo faz parte do projeto original de Oscar Niemeyer e será selecionada por meio de concurso público de arquitetura. “O Cine Brasília é um lugar que está muito na vida das pessoas, porque está ligado à cena cultural da cidade desde o início. Então as pessoas realmente têm relações afetivas com o espaço”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Temos feito inúmeras melhorias, e com a preocupação de sempre apresentar o melhor. A nossa ideia é, cada vez mais, expandir o acesso e trazer mais mostras e pessoas para cá”.

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Filmes que celebram o DF serão exibidos em mostra comemorativa aos 65 anos da cidade e do Cine Brasília

O Distrito Federal será o grande protagonista da mostra cinematográfica que estreia no Cine Brasília na sexta-feira (19) em celebração aos 65 anos da cidade e do equipamento público, que foi inaugurado um dia depois da nova capital. Batizada de Brasília em Cena, a programação terá três dias e contará com sessões com filmes de ficção e documentários que retratam a história e o cenário da capital federal. “Montamos a mostra Brasília em Cena com filmes de Brasília e sobre Brasília nesse recorte da capital como palco em vários tipos de situações: futuro, passado, política, grandes personalidades… São filmes marcantes e emblemáticos que reverenciam Brasília”, explica a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha. O Cine Brasília recebe a mostra Brasília em Cena, com programação de três dias e sessões com filmes de ficção e documentários que retratam a história e o cenário da capital | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre os destaques da programação está o Manual do Herói, dirigido por Fauston da Silva, que terá sessões sábado (19) e domingo (20), às 10h, e segunda (21), às 14h. O longa-metragem infanto juvenil acompanha a história de Agnus, um jovem que após ser assaltado em ônibus ganha de uma misteriosa heroína mascarada um livro milenar que retrata um mundo povoado por heróis, vilões e omissos. A obra foi gravada com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e com locações em Ceilândia, Águas Claras, Taguatinga e Samambaia. A curadoria traz também filmes premiados no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, como Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queiroz, vencedor da 47ª edição, e A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão, melhor filme do júri popular no ano passado. O primeiro longa se passa em Ceilândia e é baseado na história real de dois homens negros, um que perdeu a perna e o outro que ficou em uma cadeira de rodas após a invasão da polícia a um baile de black music na periferia, que tem a vida impactada pela chegada de um terceiro que vem do futuro. Já o segundo é um documentário sobre o dia a dia das deputadas federais de diferentes partidos políticos em 2022, refletindo a sub-representação no Congresso Nacional. “Montamos a mostra Brasília em Cena com filmes de Brasília e sobre Brasília nesse recorte da capital como palco em vários tipos de situações: futuro, passado, política, grandes personalidades… São filmes marcantes e emblemáticos que reverenciam Brasília”, explica a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha A mostra ainda terá atrações populares, como Eduardo e Mônica, de René Sampaio, e Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, e uma produção inédita nas telonas, Democracia em Vertigem, de Petra Costa. “Estamos trazendo também esses olhares de fora de Brasília que ajudam a construir esse panorama. Teremos o ineditismo do filme da Petra Costa que, na época, só foi lançado no streaming. Vai ser uma imersão bem gostosa para quem é apaixonado por Brasília”, acrescenta Sara. A programação no Cine Brasília faz parte das atrações oficiais dos 65 anos de Brasília. Além do cinema, Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República terão programações gratuitas de 19 a 21 de abril. A curadoria é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Programação completa Com o tema “O melhor tempo é agora”, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Entre os dias 17 e 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília. Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana e Wesley Safadão, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias. Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, terá participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. A expectativa é receber 3 mil fiéis. Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21. Mostra Brasília em Cena ⇒ Dia 19 de abril (sábado) 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz ⇒ Dia 20 (domingo) 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura ⇒ Dia 21 (segunda-feira) 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio.

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Brasília Agora: Capital redescobre passado e reinventa o futuro

Brasília chega aos 65 anos. Se fosse fazer uma análise, constataria que nunca antes deu tanto valor à própria história. Pode ter sido por causa da redescoberta do Marco Zero, o ponto de onde partiram todas as construções da nova capital, que despertou esse espírito de pertencimento nos brasilienses — nascidos ou de coração. Pode ter sido também pela chegada à cidade de acervos históricos de seus pais fundadores, como os rascunhos do projeto original do Plano Piloto, feitos por Lucio Costa. Antes em Portugal, agora eles estão à disposição também no Acervo Público do Distrito Federal. Ou, ainda, pela redescoberta de espaços clássicos que, por anos, estiveram fechados, longe da população. Caso do Cine Brasília, da Casa de Chá e do Teatro Nacional Claudio Santoro. O Teatro Nacional Claudio Santoro voltou a receber espetáculos culturais | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Mas, enquanto olha e celebra o passado, Brasília perceberia que também tem pensado muito no futuro. Sonhada para ser a capital perfeita, ela vem precisando se reinventar para adequar-se aos desafios do presente, e seguir boa para todos que vislumbraram no Planalto Central a esperança de uma vida melhor. A população cresceu acima do esperado — ora, quem vai julgar aqueles que desejam morar na cidade que é Patrimônio da Humanidade e que tem a maior qualidade de vida do país? — e foi necessário fazer ajustes para comportar esse aumento. Assim, Brasília reinventou a própria infraestrutura urbana, levando dignidade a regiões antes esquecidas. A reinvenção também veio para tentar resolver um problema crônico, o dos alagamentos. Foi perto de completar 65 anos que o DF viu nascer o maior programa de captação de águas pluviais, o Drenar-DF. Também foi preciso adequar-se aos novos tempos. Se lá em 1960 brincar nas ruas (boa parte delas ainda de barro) era uma opção para a criançada, em 2025 é preciso mais para vencer as telas e os jogos eletrônicos. Brasília, então, reinventou seu lazer, com reforma de equipamentos públicos, como a Torre de TV, e um dia totalmente gratuito para visitas ao Zoológico e ao Jardim Botânico. O programa Vai de Graça trouxe transporte público gratuito aos domingos e feriados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por falar em gratuito, a mobilidade também se reinventou. O Vai de Graça surgiu, com viagens de graça nos ônibus e metrô aos domingos. Surgiram, ainda, novas rodoviárias, novas estações do metrô, novas ciclovias. Se o futuro aponta para a necessidade de se valorizar o transporte coletivo, é para lá que nós vamos. Os 65 são uma idade crucial: já temos uma história escrita, mas ainda há muito por fazer. Ao chegar neles, Brasília percebe, afinal, que seu melhor tempo é agora. Enquanto redescobre o passado, ela reinventa seu futuro para fazer um presente bom para todos. E são essas reflexões que você confere na série especial de reportagens que a Agência Brasília publica a partir desta quinta-feira (17). Boa leitura!

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Fim de semana em Brasília terá programação cultural, religiosa e shows dos 65 anos da capital

Exposições, shows, corrida de rua, troca da Bandeira Nacional e encenações temáticas vão rechear a programação do aniversário de Brasília. De 19 a 21 de abril, o público conta com uma lista extensa de opções gratuitas para curtir a capital federal, dentro e fora da programação especial dos 65 anos da cidade. Para garantir a participação de todos, o Governo do Distrito Federal decretou, por meio do programa Lazer para Todos, que a partir desta quinta-feira (17) as entradas no Jardim Botânico de Brasília e na Fundação Zoológico de Brasília sejam gratuitas. Entre 17 e 21 de abril, a população também conta com a isenção de pagamento nos transportes públicos, garantida pelo programa Vai de Graça. Aniversário de Brasília Com o tema O melhor tempo é agora, a festa será realizada na área central da capital e contará com três dias de atrações gratuitas. A Esplanada dos Ministérios será o palco principal da comemoração, reunindo artistas de diversos estilos musicais, como axé, forró, gospel, frevo, pagode, piseiro e sertanejo. As apresentações ocorrerão em um palco montado especialmente para o evento, com telões, passarela e uma estrutura completa que inclui camarotes, área kids, espaço pet, roda gigante, tirolesa e praça de alimentação. Exposição A cultura kalunga é tema da exposição ‘Janela do Vão de Almas’, em cartaz no Jardim Botânico de Brasília | Foto: Divulgação No Jardim Botânico de Brasília ocorre, até 20 de abril, a exposição Janela do Vão de Almas, uma obra de Janice Affonso, que traz 27 pinturas, instalação com objetos kalunga e projeções sobre elementos fundamentais da cultura kalunga, como a dança sussa, as festas religiosas, as práticas agroecológicas e a relação profunda com a natureza. A exposição conta com recursos de acessibilidade, incluindo intérprete de Libras e audiodescrição. Troca da Bandeira A tradicional cerimônia da troca da Bandeira Nacional foi antecipada para fazer parte das comemorações pelo aniversário de Brasília | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Neste domingo (20) ocorre a tradicional solenidade da troca da Bandeira, conhecida como Bandeirão, a partir das 9h30, na Praça dos Três Poderes. A Bandeira Nacional, hasteada em um mastro de 110 metros de altura, é substituída mensalmente devido ao desgaste causado pelo sol e pelo vento. Instituída pela Lei Federal nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, o evento ocorre tradicionalmente no primeiro domingo de cada mês, mas foi excepcionalmente transferido para 20 de abril para compor as celebrações do aniversário de 65 de Brasília. Exposição Na mostra De Ver Cidade – Brasília numa Caixa de Brincar, o público poderá construir a própria visão da capital federal | Foto: Divulgação A Biblioteca Nacional de Brasília recebe até 11 de maio, a instalação De Ver Cidade – Brasília numa Caixa de Brincar – edição monumental, uma realização do coletivo Entrevazios. A obra é composta por 20 blocos interativos de diferentes alturas e um material cimentício característico da arquitetura modernista, promovendo um diálogo entre o público e o espaço urbano. As caixas podem ser movidas, manipuladas e até mesmo receber uma pessoa dentro, permitindo que os visitantes construam e reconstruam a própria versão de Brasília. A exposição fica aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados e domingos, das 9h às 14h. Semana Santa O Grupo Via Sacra ao Vivo, de Planaltina, dá início à simulação da Santa Ceia na quinta-feira (17), às 20h, no estacionamento do Ginásio de Funções Múltiplas. A celebração eucarística será presidida por Dom Denilson e em seguida terá vez a encenação de Jesus à mesa com os apóstolos. A Via Sacra é composta por 14 estações divididas ao longo dos 800 m do morro da Capelinha | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na sexta-feira (18), as encenações são no Morro da Capelinha, a partir das 15h com a celebração da cruz, presidida pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa. A Via Sacra é composta por 14 estações divididas ao longo dos 800 m do morro da Capelinha. Durante as 4 horas de apresentação, o espectador poderá assistir a julgamento, prisão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Cinema e música Para comemorar o aniversário da cidade, o Cine Brasília estreia, nesta sexta-feira (19), a mostra Brasília em Cena. Com três dias de programação, as sessões apresentam filmes de ficção e documentários que retratam a história e o cenário da capital federal. A entrada para todas as sessões é gratuita e por ordem de chegada, sem a necessidade de retirada de ingresso previamente. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro levará repertório clássico ao Museu Nacional da República | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na programação musical, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob regência do maestro Cláudio Cohen, se apresenta no Museu Nacional da República, nesta quinta-feira (17), às 20h. A retirada do ingresso é pelo link. O repertório terá Trittico Botticeliano, de Ottorino Respighi; Concerto para Clarinete e Orquestra nº1 em fá menor – Op.73, de Carl Maria von Weber; e a Sinfonia nº40, de Mozart, em sol menor. Maratona Brasília 2025 Nos dias 20 e 21 de abril, a capital será palco da Maratona Brasília 2025, corrida apoiada pelo Correio Braziliense com patrocínio do BRB e parceria da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF). A largada será na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Museu Nacional, com percursos de 3 km, 5km, 10 km, 21 km e 42 km. Os corredores ainda poderão escolher participar de dois desafios. O primeiro é o Desafio BSB 65 Anos, que dará ao participante a oportunidade de correr uma meia-maratona (21 km) no domingo, e a maratona (42 km) no dia seguinte. O segundo, o Desafio JK, será composto por duas meias-maratonas, uma no domingo e outra na segunda-feira. Para a premiação do desafio, caso ambas as disputas sejam concluídas, os atletas receberão uma terceira medalha.

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Cine Brasília tem programação gratuita, sessões com acessibilidade e mostra especial no feriado

Em abril, Brasília comemora 65 anos, data que será celebrada pelo Cine Brasília com uma programação especial que exalta a diversidade, a cultura e as histórias nascidas no coração do país. A mostra Brasílias em Cena foi pensada não apenas para o aniversário da cidade, mas também para celebrar a sua rica produção cinematográfica, reunindo 13 filmes que têm como protagonista a capital candanga em suas múltiplas facetas – da poesia urbana ao ativismo político, da ficção heroica ao documentário histórico. As exibições vão deste sábado (19) a segunda-feira (21), com entrada gratuita para todas as sessões, por ordem de chegada. Baseado na música de Renato Russo, Eduardo e Mônica é uma das atrações que estarão em cartaz | Fotos: Divulgação A programação começa no sábado, às 10h, com a exibição do longa Manual do Herói, de Fáuston da Silva. A trama acompanha Agnus, um homem comum cuja vida vira do avesso após receber um misterioso “Manual do Herói”, que o conduz a um universo paralelo com heróis, vilões e omissos numa batalha pelo destino da humanidade. O filme será exibido novamente novamente no domingo e na segunda-feira, às 19h e às 14h, respectivamente. Ainda no dia 19, às 14h, será exibido O Vazio do Domingo à Tarde, de Gustavo Galvão, integrando a segunda sessão acessível de abril. O filme apresenta as histórias de Mônica, uma famosa atriz em crise, e Kelly, uma adolescente que quer se tornar uma estrela como Mônica. As duas histórias se entrelaçam de forma inesperada. Voltada para pessoas com deficiência, a sessão acessível é gratuita e conta com recursos de acessibilidade de Libras e legendas descritivas projetadas na tela e audiodescrição no sistema de som da sala. Capitão Astúcia Em seguida, às 16h, entra a exibição de Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo, uma divertida ficção sobre um ex-roteirista de quadrinhos que, aos 80 anos, decide se tornar um super-herói para combater um vilão bizarro vindo dos anos 1990. Na sequência, às 18h, será a vez de A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão, um thriller político que mergulha no cotidiano de bastidores do Congresso Nacional. Encerrando a noite, às 20h, o premiado Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, mergulha em um relato distópico sobre racismo e violência policial em Ceilândia. No sábado, às 14h, será exibido Dulcina, documentário de Glória Teixeira sobre a atriz, diretora e produtora Dulcina de Moraes que homenageia sua trajetória com depoimentos de grandes nomes do teatro e imagens de arquivo. Às 16h, O Último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho, narra a reconexão entre pai e filho tendo como cenário o encerramento do último cinema drive-in em funcionamento no Brasil. Às 18h, o documentário Rodas de Gigante, de Catarina Accioly, leva o espectador para a intimidade do excêntrico diretor de teatro Hugo Rodas, que, mesmo enfrentando as limitações da idade e da saúde, expressa sua visão poética sobre a arte e a vida. Já às 20h, o aclamado Somos tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, retrata a juventude e transformação de Renato Manfredini Jr. no ícone Renato Russo. O longa resgata o nascimento da Legião Urbana em meio ao fim da ditadura militar, embalado por canções que marcaram gerações. Vladimir Carvalho: Cinema e Memória No domingo, às 16h, dois curtas se encontram na tela. Vladimir Carvalho: Cinema e Memória, de Marcia Zarur, é uma homenagem ao lendário documentarista que abre as portas de seu acervo pessoal, num registro afetuoso e histórico – seu último depoimento em vida. Logo na sequência, Plano B, de Getsemane Silva, resgata um episódio quase esquecido da história do Cinema Novo: em 1967, um filme sobre os subúrbios de Brasília foi censurado pelos próprios financiadores e ficou desaparecido por 40 anos. Às 18h, o sucesso de crítica Democracia em Vertigem, de Petra Costa, ocupa a tela com um olhar pessoal e intenso sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, revelando os bastidores do processo político que marcou o Brasil nos últimos anos. Encerrando a mostra, às 20h20, Eduardo e Mônica, de René Sampaio, traz às telas o romance imortalizado pela canção de Renato Russo. Alice Braga e Gabriel Leone dão vida ao casal improvável que, apesar das diferenças, descobre um amor verdadeiro em meio à Brasília contemporânea. Aniversário do Cine Brasília Psicose, clássico de Hitchcock, será exibido em programação especial na terça-feira O Cine Brasília é um testemunho vivo da história cultural da cidade. E, para comemorar os 65 anos dessa trajetória tão simbólica, haverá uma sessão especial com versão estendida e remasterizada do clássico Psicose, de Alfred Hitchcock, na terça-feira (22), às 20h. Com entrada gratuita por ordem de chegada, a homenagem também revisita a própria história do cinema, já que o filme teve sua pré-estreia nas celebrações de seu primeiro aniversário, em 1961. Outra ação comemorativa é a série especial Cine Memórias, que traz depoimentos de grandes nomes do audiovisual brasileiro. Com quatro episódios inéditos, a websérie será lançada semanalmente no Instagram e no canal do Cine Brasília no YouTube. A produção reúne memórias, histórias e reflexões de personalidades que ajudaram a construir e preservar a história do cinema nacional – e que guardam uma relação afetiva com esse espaço simbólico da cultura brasileira. Na primeira temporada, o público poderá acompanhar os relatos de Ruy Guerra, Berê Bahia, Sara Silveira e André Luiz Oliveira, que compartilham vivências no Cine Brasília e abordam temas como o papel do DF no audiovisual, transformações urbanísticas e políticas da capital, além de momentos marcantes da trajetória do cinema moderno brasileiro. Estreias Quatro produções entram em cartaz nesta semana: os longas Baixo Centro, Presença, Cidade dos Sonhos e a animação nacional Abá e Sua Banda. Dirigido por Samuel Marotta e Ewerton Belico, o drama Baixo Centro apresenta uma narrativa fragmentada e sensorial, ambientada nas madrugadas de Belo Horizonte (MG). O filme acompanha Teresa e Robert, dois jovens que se encontram, se conhecem e se perdem em meio à escuridão de uma cidade que desmorona. Entre memórias da catástrofe e desejos de felicidade irrealizável, os personagens transitam por espaços de resistência e afeto. Já o suspense Presença, novo trabalho do premiado diretor Steven Soderbergh, aborda a história de Rebekah, interpretada por Lucy Liu, que se muda com o marido e os dois filhos para uma nova casa – e lá a família começa a sentir uma presença invisível. Narrado do ponto de vista da própria entidade, o filme revela momentos íntimos e inquietantes, com foco especial na relação entre a presença e a filha de Rebekah. De volta às telonas, agora em cópia restaurada, Cidade dos Sonhos, de David Lynch, estreia no Cine Brasília. Enigmático, o filme acompanha a aspirante a atriz Betty, recém-chegada a Los Angeles (EUA) que se une a uma mulher sem memória para tentar desvendar seu passado.  Fechando as estreias da semana, Abá e Sua Banda, animação brasileira dirigida por Humberto Avelar, é uma opção ideal para o público infantojuvenil. A trama acompanha Abá, um jovem príncipe que sonha em ser músico, mas vive em conflito com as expectativas de seu pai. Após romper com a família, ele embarca com amigos rumo a um festival de música e descobre que seu tio está prestes a colocar em risco a diversidade cultural do universo fantástico de Pomar. Sessão contraturno O documentário Milton Bituca Nascimento é o escolhido para a Sessão Contraturno da sexta-feira, 18. Dirigida por Júlia Moraes, a obra é um tributo à trajetória de um dos maiores nomes da música brasileira. O filme acompanha a turnê de despedida do cantor e revela a força espiritual e afetiva que marca sua carreira, mostrando a profunda conexão entre Milton e seu público ao redor do mundo. Em cartaz Parthenope: Os Amores de Nápoles Depois de mais de quatro décadas longe das salas, Onda Nova retorna em versão remasterizada em 4K. Dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia, o longa gira em torno do fictício time feminino Gayvotas Futebol Clube, criado no ano em que o futebol feminino foi regulamentado no Brasil. Em campo e fora dele, as jogadoras enfrentam o preconceito de gênero e sexualidade. Em Parthenope: Os Amores de Nápoles, o diretor Paolo Sorrentino percorre décadas da vida de Parthenope, uma figura quase lendária, cuja trajetória se entrelaça com a alma de Nápoles. É uma ode à cidade, aos amores intensos e à passagem do tempo, em um filme carregado de beleza, dor e poesia. Fechando a seleção de produções em cartaz, Meu Nome é Maria, dirigido por Jessica Palud, reconstrói a trajetória da atriz Maria Schneider, marcada para sempre por sua participação em O Último Tango em Paris. O filme lança luz sobre as consequências profundas da violência sexual que ela sofreu durante as filmagens e os efeitos que a denúncia do abuso teve em sua vida pessoal e profissional. Ingressos e acessibilidade Os ingressos para as sessões regulares, bem como para as sessões Contraturno e Família, custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com exceção das segundas-feiras, quando o valor único é de R$ 5. A mostra Brasílias em Cena, a sessão especial de Psicose e a sessão acessível têm entrada gratuita, sem retirada de ingressos, por ordem de chegada. Onda Nova tem recursos de acessibilidade pelo aplicativo PingPlay Os filmes Presença, Parthenope: Os Amores de Nápoles e Milton Bituca Nascimento possuem recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas, por meio do aplicativo MovieReading; e o filme Onda Nova, pelo PingPlay. Na sessão acessível, os recursos são exibidos na tela e reproduzidos no som da sala. O Cine Brasília segue com o programa de fidelidade Cinelover, que recompensa espectadores frequentes. A cada sessão assistida, os participantes acumulam carimbos no cartão fidelidade, que podem ser trocados por prêmios como entradas gratuitas, ímãs, baldes de pipoca, ecobags e camisetas exclusivas. O programa é válido para sessões regulares da grade,b em como para as especiais permanentes Sessão Contraturno, Sessão Família e Sessão ao Meio-Dia. Cada ingresso dessas três sessões especiais dá direito a dois carimbos no cartão fidelidade.  Programação Quinta-feira (17) 10h — Abá e Sua Banda 14h — Parthenope: Os Amores de Nápoles 16h50 — Baixo Centro 18h30 — Onda Nova 20h30 — Cidade dos Sonhos Sexta-feira (18) 10h — Sessão Contraturno: Milton Bituca Nascimento 14h — Abá e Sua Banda 16h30 — Presença 18h40 — Baixo Centro 20h15 — Cidade dos Sonhos Sábado (19) 10h — Mostra Brasílias em Cena: Manual do Herói 14h — Sessão acessível: Brasílias em Cena – O Vazio de Domingo à Tarde 16h — Brasílias em Cena: Capitão Astúcia 18h — Brasílias em Cena: A Câmara 20h — Brasílias em Cena: Branco Sai, Preto Fica Domingo (20) 10h — Brasílias em Cena: Manual do Herói 14h — Brasílias em Cena: Dulcina 16h — Brasílias em Cena: O Último Cine Drive-in 18h — Brasílias em Cena: Rodas de Gigante 20h — Brasílias em Cena: Somos tão Jovens Segunda-feira (21) 14h — Brasílias em Cena: Manual do Herói 16h — Brasílias em Cena:  Vladimir Carvalho: Cinema e Memória (curta-metragem) + Plano B 18h — Brasílias em Cena: Democracia em Vertigem 20h20 — Brasílias em Cena: Eduardo e Mônica Terça-feira (22) 10h — Abá e Sua Banda 15h — Presença 17h — Cidade dos Sonhos 20h — 65 anos do Cine Brasília: Psicose Cine Brasília ⇒ Endereço: Entrequadra Sul 106/107 ⇒ Ingressos à venda na bilheteria ou neste site. ⇒ Mais informações: @cinebrasiliaoficial *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro será entregue no aniversário de Brasília

A entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro será um dos destaques da programação festiva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) pelos 65 anos de Brasília. Entre os dias 19 e 21 deste mês, a capital federal também receberá exposições no Museu Nacional da República, apresentações no Teatro Nacional e mostra no Cine Brasília. A condecoração reconhece personalidades, instituições e projetos que se destacam nas áreas culturais do DF. O nome da medalha homenageia Seu Teodoro, figura importante da cultura brasiliense nas áreas de arte e tradição popular. Ao todo, serão 50 agraciados com a honraria. “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens. Este programa cultural, que celebrará nossas raízes e conquistas, é uma maneira de engrandecer ainda mais nossa história e de fortalecer o papel da cultura como ferramenta de inclusão e desenvolvimento”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Ele também destaca que todas as atividades terão entrada gratuita, buscando envolver a comunidade em um grande movimento cultural. ​ No Cine Brasília, a mostra Brasílias em Cena exibirá filmes que destacam a diversidade cultural e histórica da cidade. A programação inclui títulos como Manual do Herói, O Vazio de Domingo à Tarde, Capitão Astúcia, A Câmara e Branco Sai, Preto Fica. ​ Duas exposições sobre a história de Brasília estarão em cartaz no Museu Nacional da República | Foto: Divulgação/Secec-DF No Museu Nacional da República, os visitantes poderão visitar a exposição JK: Mineiro de Diamantina, Candango de Brasília. Nela são apresentadas fotografias de Juscelino Kubitschek, mostrando a face mais humana do estadista que mudou a política brasileira, ao trazer o centro do poder para o centro do país. São fotografias do homem que liderou essa mudança, mas que também era filho, pai, marido, irmão, avô, amigo dos seus amigos. Também no Museu Nacional da República estará em cartaz a exposição Brasília: 65, do artista plástico e publicitário Pedro Garcia. A exposição apresenta um conjunto de 65 obras, uma para cada ano de existência da capital, incluindo cinco novas gravuras criadas especialmente para esta edição comemorativa. As imagens retratam não apenas os monumentos emblemáticos de Brasília, mas também seus espaços mais cotidianos e afetivos – revelando o olhar de quem nasceu, cresceu e criou raízes na cidade. O Teatro Nacional receberá atrações como a comédia Hermanoteu na Terra de Godah e o concerto Clássicos do Rock Já o Teatro Nacional Cláudio Santoro será palco de diversas atrações, incluindo a Companhia Os Melhores do Mundo e a peça Hermanoteu na Terra de Godah. Criada em 1995, esta é a obra mais conhecida do grupo. Extremamente atual, essa despretensiosa sátira aos filmes sobre o Antigo Testamento se utiliza de notórios fatos e personagens históricos para fazer humor com o dia a dia da nossa realidade. Ainda no Teatro Nacional, a Orquestra Sinfônica apresenta o espetáculo Clássicos do Rock – uma performance de música erudita com toques de rock. Todas as manifestações musicais têm seus clássicos. “No projeto, a gente inclui uma música do repertório clássico universal e depois nós apresentamos clássicos de diversas variedades, como Eduardo e Mônica, um clássico do rock brasiliense”, explica o maestro Claudio Cohen. “Temos uma diversidade de espaços culturais que refletem a riqueza e a pluralidade de nossa sociedade” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, avalia: “Brasília é uma cidade que respira cultura em cada canto. Temos uma diversidade de espaços culturais que refletem a riqueza e a pluralidade de nossa sociedade. A reabertura de locais históricos, como o Cine Brasília e o Teatro Nacional, simboliza não apenas a preservação de nossa memória, mas também o compromisso contínuo com a promoção da cultura e o acesso democrático à arte para todos os cidadãos”. Confira a íntegra da programação da Secec ⇒ Dia 19 (sábado) Museu Nacional da República 11h – Exposições JK: Mineiro de Diamantina, Candango de Brasília e Brasília: 65 Teatro Nacional Claudio Santoro – Ingressos por meio da plataforma Ingresso digital 21h – Espetáculo Hermanoteu na Terra de Godah Cine Brasília – Retirada de ingressos na bilheteria 10h – Manual do Herói 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade) 16h – Capitão Astúcia 18h – A Câmara 20h – Branco Sai, Preto Fica ⇒ Dia 20 (domingo) Teatro Nacional – Ingressos por meio da plataforma Sympla 20h – Stand-up comedy com TJ Fernandes Cine Brasília – Retirada de ingressos na bilheteria 10h – Manual do Herói 14h – Dulcina 16h – O Último Cine Drive-In 18h10 – Rodas de Gigante 20h00 – Somos Tão Jovens ⇒ Dia 21 (segunda-feira) Teatro Nacional – Ingressos por meio da plataforma Ingresso Digital 15h – Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro 20h – Concerto Clássicos do Rock Cine Brasília – Retirada de ingressos na bilheteria 14h – Manual do Herói 16h – Vladimir Carvalho – Cinema e Memória (Curta-metragem) + Plano B 18h – Democracia em Vertigem 20h20 – Eduardo e Mônica. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Cine Brasília vai ganhar anexo com cinemateca

O anexo do Cine Brasília, espaço que constava do projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer para o cinema, vai começar a ser construído. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, estão em andamento os trâmites para a construção do prédio. Edital sobre o novo local a ser construído na área do cinema tem previsão de publicação para as próximas semanas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É muito importante que esta ideia tenha voltado, com a ampliação do Cine Brasília abrindo outras pequenas salas de cinema, salas de discussão, biblioteca” Sérgio Moriconi, professor e cineasta De acordo com o titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), já foi feita uma reunião entre a pasta e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) para tratar do concurso público de arquitetura para escolha do projeto do anexo. O edital tem previsão de ser publicado nas próximas semanas. “Este é um pedido antigo da comunidade cultural e que, agora, tem tudo para sair do papel”, afirma Abrantes. “Este concurso visa a contratar o projeto, que será voltado para uma espécie de memorial, com salas de discussão, por exemplo. É também uma vocação do Cine Brasília formar uma cinemateca. O novo espaço, inclusive, poderá abrigar o acervo do cineasta Vladimir Carvalho.” O professor e cineasta Sérgio Moriconi comemora a novidade: “É muito importante que esta ideia tenha voltado, com a ampliação do Cine Brasília abrindo outras pequenas salas de cinema, salas de discussão, biblioteca”.  Moriconi também reforça a ideia de montar uma cinemateca: “Nossa cidade tem uma história heroica, com cinegrafistas que documentaram a construção de Brasília desde o início. Então, a cinemateca seria essa lugar de memória, dinâmico, de discussão do cinema de Brasília e da guarda de todas as obras cinematográficas e fotográficas que documentaram a cidade – e que a documentarão no futuro também”. *Com informações da Secec-DF

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Com acesso gratuito aos domingos, Jardim Botânico e Zoológico são os destaques da agenda cultural

Com entradas gratuitas aos domingos, o Jardim Botânico e o Zoológico de Brasília aparecem como destaques da agenda cultural do fim de semana no Distrito Federal. O acesso livre teve início na semana passada com a instituição do programa Lazer para Todos pelo GDF. A iniciativa tem o objetivo de promover inclusão social ao oferecer lazer de graça para todos os cidadãos da capital e visitantes. Programa Lazer para Todos garante entrada gratuita no Jardim Botânico e no Zoológico aos domingos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além dos ingressos gratuitos, os frequentadores também podem aproveitar o programa Vai de Graça que garante transporte público sem custos aos domingos. O Zoológico, que funciona das 8h30 às 17h, é atendido por 13 linhas no dia, enquanto o Jardim Botânico, que fica aberto das 9h às 17h, com entrada permitida até as 16h30, conta com oito linhas aos domingos. Todas as linhas podem ser consultadas no final da matéria. A cantora Cris Pereira é uma das atrações do Sons da Diáspora, projeto apoiado pelo FAC-DF | Foto: Thaís Malon A programação do fim de semana conta ainda com outras opções culturais. No Museu Nacional da República a mostra Mulheres Artistas: Acervo em Expansão abre na quinta-feira (3), a partir das 19h, para visitação. Com realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a exposição faz uma alusão às celebrações da luta e das conquistas das mulheres por meio de obras de artistas femininas brasileiras que integram o acervo dos museus do DF – Nacional da República, de Arte de Brasília e Memorial dos Povos Indígenas. Com curadoria de Fran Favero, a mostra apresenta obras de 34 mulheres, destas três tiveram materiais recém-adquiridos pelo acervo do museu. São elas: Nita Monteiro (RJ), Ros4 Luz (DF) e Verena Smit (SP). Com entrada gratuita, Mulheres Artistas: Acervo em Expansão está aberta para visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30. Obra ‘Chocadeira’, de Nita Monteiro, está na exposição ‘Mulheres Artistas: Acervo em Expansão’, no Museu Nacional da República Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secec-DF, a Casa Jasmim, na 716 Norte, recebe entre sexta-feira (4) e domingo (6) o projeto Sons da Diáspora – Semana Dona Ivone Lara. A edição que homenageia a renomada sambista terá apresentações de Ane Êoketu, Carol Nogueira, Cris Pereira, Nãnan, Rayane Correia, Dara Alencar e Flor Furacão. A programação começa sempre às 19h. A entrada é gratuita mediante retirada antecipada de ingresso. Já no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, o destaque é o espetáculo Galhada em Tempos de Fissura. A peça se debruça sobre sensibilidades e existências diversas em uma investigação crítica acerca do Antropoceno, considerado por alguns pensadores como uma nova era geológica, caracterizada pelo impacto de ações humanas extrativistas no planeta. Serão três dias de sessões entre sexta (4) e domingo (6), sempre às 20h, no Teatro Hugo Rodas. O espetáculo é fomentado pela Lei Paulo Gustavo (LPG). A peça ‘Galhada em Tempos de Fissura’ terá três apresentações, entre sexta (4) e domingo (6), no Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação O Cine Brasília promove no sábado (5), às 14h, mais uma Sessão Acessível. Dessa vez, o filme escolhido é Pele Fina, de Arthur Lins. Bem-sucedido no circuito nacional de festivais, o longa-metragem acompanha Luísa, uma dramaturga de 45 anos que viaja para uma praia deserta no intuito de escrever uma adaptação da peça dramática Psicose 4.48 e acaba imersa no processo criativo da autora Sarah Kane. A entrada é gratuita. Confira as linhas que atendem os equipamentos públicos do programa Lazer para Todos: Jardim Botânico de Brasília → 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/L2 Sul/Rodoviária do Plano Piloto; → 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Paranoá/Itapoã/Lago Sul (QI 23); → 0.186: São Sebastião/Lago Sul (Ponte das Garças)/Rodoviária do Plano Piloto; → 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Lago Sul (Gilberto Salomão); → 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/Condomínios (Esaf-Big Box); → 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Morro da Cruz/São Francisco/Mangueiral; → 183.7: São Sebastião (Capão Comprido — João Cândido — Itaipu — Condomínio Estrada do Sol); → 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 — QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK). Zoológico de Brasília → 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/Faculdade Euroamericana/Samdu Norte → 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.172: Riacho Fundo I (EPNB)/Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo) → 0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) → 0.809: Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 154.2: Guará e Guará II/Rodoviária do Plano Piloto → 336.1: Setor P Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/W3 Sul – Norte → 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo.

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Novo filme de Fernanda Montenegro no Cine Brasília é uma das opções culturais para o fim de semana

Fernanda Montenegro precisou de poucos minutos em cena para emocionar o público no longa Ainda Estou Aqui, que rendeu ao Brasil o primeiro Oscar da história. Agora, a atriz volta às telonas como protagonista em Vitória, filme que chega ao Cine Brasília. Em Vitória, Fernanda Montenegro vive uma moradora do Rio de Janeiro que decide filmar o movimento de tráfico de drogas próximo à sua casa | Fotos: Divulgação Esta é apenas uma das alternativas culturais para o fim de semana no Distrito Federal, que terá ainda, uma feira de quadrinhos, uma exposição e um festival de música. Aos domingos, ainda é possível aproveitar as atrações usando o transporte público gratuito, com o programa Vai de Graça. Vitória conta a história real de uma moradora do Rio de Janeiro que decidiu, da sua janela, filmar crimes e denunciá-los a um jornalista. Dirigido por Andrucha Waddington, genro de Fernanda Montenegro, o longa será exibido no Cine Brasília nesta sexta-feira (28), às 10h; no sábado (29), às 18h20; no domingo (30), às 20h; na segunda (31), às 14h; e na terça (1º/4) e na quarta (2/4), às 20h30. Exposições e música A mostra Outras Paisagens, em cartaz no Museu Nacional da República, apresenta obras de artistas de gerações diversas Outros dois equipamentos públicos do DF também têm opções para o fim de semana. O Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, recebe a Feira Dead Rabbit de Quadrinhos, que reunirá 108 expositores — entre artistas, ilustradores e quadrinistas, além de livrarias, sebos e lojas — no sábado e no domingo, a partir das 11h. Já o Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios, abriga a exposição Outras Paisagens, com obras de artistas de diferentes gerações. A mostra estará aberta de terça a domingo, das 9h às 18h30, com entrada gratuita. Na Galeria dos Estados, a programação corre por conta do Festival Urgente Por fim, para os fãs de música, a pedida é a terceira edição do Festival Urgente, no sábado e no domingo, a partir das 18h, na Galeria dos Estados. O evento, que conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) , tem grandes nomes da música, como Ellen Oléria, Toninho Geraes e os anfitriões do Samba Urgente. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla.

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Cine Brasília promove sessão especial da animação ‘Flow’ para pessoas neurodivergentes

Desde a concepção, o filme Flow quebrou barreiras. Foi a primeira obra da Letônia a ser indicada e a ganhar um Oscar. O longa também foi produzido em um programa de computador gratuito e, ao faturar a estatueta de Melhor Animação, desbancou produções grandiosas de estúdios como Pixar e DreamWorks. Nesta quarta-feira (26), ele foi exibido a um público que também supera barreiras diariamente. O Cine Brasília promoveu uma sessão atípica, direcionada a pessoas autistas e neurodivergentes. Para acolhê-las, as luzes da sala permaneceram acesas, o som ficou mais baixo, o ar-condicionado foi mantido em temperatura ambiente e a circulação e a fala estavam liberadas. “Enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade” Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência “As sessões atípicas do Cine Brasília possibilitam a integração de neurodivergentes ao universo cinematográfico. O ambiente é adaptado para que todos sejam acolhidos; tudo é pensado para que esse público se sinta confortável e participe do momento. Isso é muito importante porque, enquanto sociedade, temos que pensar que as pessoas têm direito de estar em todos os espaços e usufruir dos serviços de lazer, não só daqueles de saúde ou extrema necessidade, até porque a saúde mental inclui esses momentos de cultura e entretenimento também”, destacou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. A diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, apontou que a ideia de promover sessões atípicas “nasceu do desejo constante do espaço de aprimorar, especializar e ampliar as políticas de acessibilidade para todos os públicos. A gente já fazia sessões acessíveis, com recursos de acessibilidade audiovisual na projeção do filme, como janela de Libras e audiodescrição. Contudo, o que a gente foi percebendo é que essas sessões não contemplavam plenamente o público neurodivergente, que precisava de outras condições, ainda mais específicas, para poder fruir, cada um à sua forma, dos filmes que a gente coloca na programação.” A sala do Cine Brasília foi adaptada, com luzes acesas, som mais baixo e ar-condicionado em temperatura ambiente | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Sara ainda reforçou que as sessões atípicas, bem como as acessíveis, ocorrem com regularidade, com obras que já costumam estar na programação do local: “São filmes que estão dentro do circuito, do espectro de lançamentos, já exibidos na grade do Cine Brasília. Então é uma forma de a gente poder incluir todos os tipos de público nas sessões que a gente já programa regularmente, que, na prática, incluem os filmes que estão em lançamento no circuito comercial — nacional e internacional — e independente”. O público, de fato, sentiu-se mais incluído com a iniciativa. “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais”, avaliou o estudante Kauan Macedo, 21 anos. “É importante não só o acesso das pessoas autistas, mas das pessoas que estão ali acompanhando ou que, às vezes, estão dando um cuidado. Então acaba ampliando para mais pessoas do que só aquele público específico”, emendou Maria Cândida, 28. Kauan Macedo: “Eu acho que é extremamente importante por uma questão de acessibilidade e demonstra uma sensibilidade com questões que são tão atuais” “É uma ideia muito boa, porque filmes são uma coisa bem legal para nós, autistas. São um jeito muito bom de você se conectar com sentimentos e outras coisas que às vezes a gente tem dificuldade, sem ter que lidar com pessoas diretamente”, ressaltou Thalía Duarte, 28, que ainda lembrou as dificuldades que passava ao ir a cinemas com a irmã, também autista: “Filmes sempre foram muito importantes para mim e para a minha família. Então eu fico feliz que outras pessoas consigam acessar de um jeito melhor e, aqui, também com um preço acessível”. Reconhecimento Totalmente sem falas, apenas com sons de animais, Flow narra a história de um gato que luta pela sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico, tomado pela água e sem humanos. Em sua odisseia, o bichano se junta a um cão, uma capivara, um lêmure e uma ave. Vencedor do Globo de Ouro, o longa recebeu duas indicações ao Oscar — Melhor Filme Internacional e Melhor Animação —, faturando uma estatueta. O sucesso animou a pequena Letônia, país do leste europeu, com menos de 2 milhões de habitantes. Além de estátuas e pinturas do gato pelas ruas, a nação exibiu os prêmios conquistados pelo filme em um museu, atraindo milhares de visitantes.

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Cine Brasília, Teatro Nacional e Museu da República terão programação especial no aniversário de Brasília

Em celebração aos 65 anos da capital federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prepara uma programação com atividades que vão envolver a população nos dias 19, 20 e 21 de abril. A agenda cultural da campanha “O melhor tempo é agora” inclui apresentações no Teatro Nacional, exposições no Museu da República, além de sessões no Cine Brasília, destacando a rica diversidade cultural e histórica da cidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, esses eventos representam mais do que uma comemoração, eles reafirmam o compromisso com a democratização da cultura. O Museu da República receberá as exposições ‘JK e Família – Fotos Históricas’ e ‘Brasília’ | Foto: Divulgação/Secec-DF “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens. Este programa cultural, que celebrará nossas raízes e conquistas, é uma maneira de engrandecer ainda mais nossa história e de fortalecer o papel da cultura como ferramenta de inclusão e desenvolvimento”, afirmou. “Comemoramos os 65 anos de Brasília com a certeza de que a cultura une nossa população e nos projeta para o futuro”, completou o secretário. Vale destacar que todas as atividades terão entrada gratuita, buscando envolver a comunidade em um grande movimento cultural. Para algumas atrações será necessária a retirada de ingressos por meio de aplicativo digital. Confira a programação ⇒ Dia 19 de abril (Sábado) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Apresentação teatral ⇒ Dia 20 (Domingo) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Espetáculo teatral ⇒ Dia 21 (segunda-feira) Cine Brasília 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional 15h – Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro 20h – Concerto Clássicos do Rock, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro *Com informações da Secec-DF

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Cine Brasília celebra o mês das mulheres com Mostra Chantal Akerman

Em homenagem ao mês das mulheres, o Cine Brasília apresenta, ao longo do mês de março, a Mostra Chantal Akerman, com a exibição de 17 filmes da renomada diretora belga. A programação, que inclui curtas, médias e longas-metragens, fica em cartaz até o dia 19 de março, e é uma parceria com a Filmicca. A Mostra Chantal Akerman, com a exibição de 17 filmes da diretora belga, ficará no Cine Brasília ao longo do mês de março | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A seleção das obras destaca a influência e a singularidade do olhar de Chantal Akerman, que revolucionou o cinema moderno ao trazer uma perspectiva feminina e feminista para a sétima arte. Akerman foi a primeira mulher a ter uma obra incluída na prestigiada lista dos 100 maiores filmes da revista britânica Sight & Sound, consolidando-se como uma das vozes mais potentes da cinematografia mundial. “A Chantal foi uma diretora importantíssima na história da cinematografia mundial, que é muito pouco exibida no Brasil e que agora vem com essa retrospectiva super completa para marcar em grande estilo nossa comemoração; uma cineasta que faz um cinema eminentemente e formidavelmente feminino”, afirma a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha. Confira abaixo a programação completa: · 11/3, às 18h – Os Encontros de Anna (1978) · 12/3, às 18h – O Quarto (1972) e Notícias de Casa (1976) · 14/3, às 16h – Hotel Monterey (1972) · 14/3, às 17h20 – 15 de Agosto (1973) e A Mudança (1993) · 15/3, às 16h – Exploda Minha Cidade (1968) e Toda uma Noite (1982) · 16/3, às 14h – Anos Dourados (1986) · 16/3, às 18h – A Prisioneira (2000) · 18/3, às 16h20 – Com Sonia Wieder-Atherton (2003) e Ao Leste com Sonia Wieder-Atherton (2009) · 19/3, às 16h30 – Do Leste (1993)

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Fim de semana em Brasília tem programação cultural gratuita e despedida do Carnaval

Brasilienses e turistas terão diversas opções de cultura e lazer neste fim de semana. Com programações que incluem exposições artísticas, sessões de cinema acessíveis e a famosa ressaca de Carnaval, o que não falta é atração para quem não quer ficar em casa. Espiritualidade e relação territorial são inspirações da mostra Sarã, ãbakoháy ~ug hãhãw: Raízes, Memórias e Território, no Memorial dos Povos Indígenas | Fotos: Divulgação No Memorial dos Povos Indígenas, a exposição Imenu: Arte Visual Kaxuyana e Tiriyó, idealizada pela artista indígena Bárbara Rehkayie Kaxuyana, traz 30 pinturas que retratam grafismos e desenhos tradicionais dos povos kaxuyana e tiriyó. As obras foram criadas em oficinas realizadas na aldeia Santo Antônio, onde jovens e anciãos compartilharam histórias e técnicas ancestrais. Pinturas da exposição Imenu: Arte Visual Kaxuyana e Tiriyó também integram a programação do Memorial dos Povos Indígenas Tendo como base as tintas sobre tecidos de algodão cru, as pinturas conectam passado e presente, ressaltando a cultura desses povos originários. A mostra fica em cartaz até o dia 23 deste mês, podendo ser visitada de terça a domingo, das 9h às 17h. Também no Memorial dos Povos Indígenas, a exposição Sarã, ãbakoháy ~ug hãhãw: Raízes, Memórias e Território, da artista Uakyrê Pankararu Braz, reúne 20 obras que exploram a espiritualidade e a relação dos povos pankararu e pataxó com seus territórios. Criadas com lápis de cor, giz de cera, canetinhas e tinta guache, as ilustrações destacam a importância das mulheres indígenas como guardiãs da tradição. Assim como Imenu, essa mostra faz parte do edital de incentivo às exposições temporárias do Memorial, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Baby é a atração do Cine Brasília neste sábado, em sessão gratuita com audiodescrição e tradução para Libras Para os amantes da sétima arte, o Cine Brasília promove sessão acessível neste sábado (8), às 14h, com o filme Baby. A sessão contará com audiodescrição no sistema de som, tradução para Libras e legendas descritivas projetadas na tela, garantindo inclusão para pessoas com deficiência auditiva e visual. O longa-metragem narra a trajetória de Wellington, um jovem recém-saído de um centro de detenção juvenil que encontra novas formas de sobrevivência em São Paulo ao lado de Ronaldo, em uma história de amor e conflitos. A entrada é gratuita, por ordem de chegada. Para a criançada, o CarnaPati é diversão garantida em São Sebastião, no domingo E, para se despedir oficialmente das festividades carnavalescas, o bloco Carnapati organiza uma ressaca de Carnaval especial também no sábado, das 8h às 13h, no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. O evento gratuito contará com um espaço dedicado para receber e adotar animais de estimação. Na programação cultural, o destaque vai para o espetáculo Saltimbancos Músicos de Bremen, com sessões às 9h e 11h, e a apresentação do jovem DJ Rei, que animará o público infantil com um repertório especial. Outras atrações não deixarão o folião esquecer o Carnaval durante este final de semana. Veja abaixo aonde ir para aproveitar a saideira da festa. Sábado (8) ⇒ Bloco Vamos Fullgil: 15h às 22h, no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano, Plano Piloto ⇒ Vai com as Profanas: 14h às 22h, na Galeria dos Estados, Plano Piloto Domingo (9) ⇒ CarnaFamília: 16h às 23h, em São Sebastião (Rua 1, Quadra 7, Lote 20, Residencial do Bosque) ⇒ Bloco Carnaval Delas: 15h às 22h, na Praça São Sebastião, Setor Tradicional de Planaltina ⇒ Bloco Manga Botânica: 14h às 22h , no Parque Vivencial Jardim Botânico, Jardim Botânico.

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Aclamado pelo público, ‘Ainda Estou Aqui’ fecha Mostra Oscar 2025 do Cine Brasília

Sob aplausos e com a sala cheia, os telespectadores de Brasília assistiram à exibição do filme Ainda Estou Aqui no último dia da Mostra Oscar 2025, no Cine Brasília, nesta quarta-feira (5). Dirigido por Walter Salles, o longa conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional, marcando a primeira estatueta da Academia para o Brasil e reafirmando a força do cinema nacional no cenário global.   Público acompanhou atentamente cada cena do filme | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O público compareceu em peso para prestigiar a obra. Das 619 poltronas disponíveis no Cine Brasília, 470 foram ocupadas, garantindo uma sala repleta de emoção. Símbolo da cultura cinematográfica da cidade, o local foi escolhido por Cândice Rater, 55, para assistir pela segunda vez ao longa, que retrata a trajetória de Eunice e Rubens Paiva, marcada pelo amor e pela resistência política durante a ditadura militar. “Quando vim pela primeira vez, não consegui ver a sessão, pois estava lotada, mas eu acho que a gente precisa valorizar o que é nossa cultura, então não teria lugar melhor para assistir ao filme que não fosse o Cine Brasília e voltei para ver aqui”, conta, reforçando o significado da obra para ela: “A mensagem é muito clara: ditadura nunca mais, sem anistia”. Em uma palavra, Cláudia Lima, 55, define Ainda Estou Aqui: “Impactante”. Para a professora, a história do longa reflete um momento histórico vivido no país por muitas pessoas. “Ele mostra a realidade de tudo o que nós vivemos e reforça que ainda faltam respostas”, observa. Na avaliação da diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a sessão foi uma oportunidade para o público rever ou assistir à obra aclamada. “Nós democratizamos o acesso ao cinema, promovendo a integração entre o público e o melhor do cinema nacional e internacional, com preços populares que reforçam o papel do Cine Brasília como um cinema público”, ressaltou.   Filme premiado Gustavo Simas lembrou que, para sua geração, a situação abordada no filme é familiar: “É uma recriação de um momento que eu vivi” Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui tornou-se um fenômeno de público: arrecadou mais de R$ 150 milhões mundialmente e levou mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas brasileiros, tornando-se um dos maiores sucessos do país.   A premiação de Melhor Filme Internacional foi um dos motivos que atraiu Erick Coutinho, 20, ao cinema. “Eu já queria ver antes, mas depois do prêmio agilizei para saber da história”, contou. Outra motivação para ir ao cinema foi a atuação de Fernanda Torres e o trabalho de Walter Salles. “Eu acompanho o trabalho deles há muito tempo e não deixaria de ver a obra”, disse o estudante. Após a sessão, ele saiu satisfeito: “Valeria o prêmio de Melhor Filme. Dos indicados que eu vi, esse foi o melhor”.   Edinalva Ferreira, 55, também se entusiasmou com o Oscar:  “Valeu a pena esperar tanto tempo. Pena que é o primeiro, mas virão muitos. Acho incrível ver um filme nacional recebendo esse destaque. Isso mostra que temos histórias fortes e bem-contadas para o mundo todo”.   Para Gustavo Simas, 59, o Oscar foi merecido, principalmente pelo tema retratado. “É uma recriação de um momento que eu vivi”, relembrou. “Quem tinha um mínimo de informação passava por essa pressão psicológica o tempo todo. É muito importante sabermos a história e não deixar que ela se repita”, afirma o professor, que levou o filho Guilherme, 18, para assistir à obra.  

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Pré-Carnaval e mostra de filmes do Oscar são opções para o fim de semana no DF

Dois eventos muito esperados pelos brasileiros se aproximam: o Carnaval e a cerimônia do Oscar – que, neste ano, pode ter uma produção nacional premiada pela primeira vez na história. E este fim de semana, o último antes da folia e do prêmio, está recheado de opções para quem já quer entrar no clima de ambos. O bloco Galo Cego, uma das atrações do final de semana, se concentra no Setor Bancário Sul a partir das 13h de sábado | Fotos: Divulgação Ao menos quatro bloquinhos prometem animar o pré-carnaval dos brasilienses. Nesta sexta-feira (21), o grupo Samba Urgente se une ao Samba da Passarinha, DJ Ketlen e Macetada no bloco Faz Amor Urgente, às 21h, no Setor Bancário Sul. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso no site Sympla. O tradicional Suvaco da Asa desfila no sábado (22), a partir das 15h, no Eixo Cultural Ibero-Americano, próximo ao Clube do Choro. A versão infantil, o Suvaquinho da Asa, sai um pouco mais cedo, a partir das 10h, do mesmo local. O bloco infantil Suvaquinho da Asa também sai neste sábado, a partir das 10h, no Eixo Cultural Ibero-Americano, próximo ao Clube do Choro No mesmo dia, os foliões podem curtir ainda o bloco Galo Cego, que se concentra no Setor Bancário Sul a partir das 13h, e o Vassourinhas de Brasília, às 14h, no Venâncio Shopping. Os eventos são gratuitos e contam com apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) ou do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), no caso do Vassourinhas. Quem curte música também pode conferir os shows do Movimento pela Valorização de Músicos e Artistas (MVMA), no sábado e no domingo, na Torre de TV, com entrada franca. Entre as atrações, estão Phillipe Seabra, da Plebe Rude, e o duo Brothers of Brazil, formado pelos irmãos Supla e João Suplicy. Oscar e gastronomia Os ansiosos pelo Oscar podem aproveitar a mostra especial do Cine Brasília composta por 19 títulos que concorrem à maior premiação do cinema mundial, incluindo o brasileiro Ainda Estou Aqui, indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com a protagonista Fernanda Torres. Os amantes da boa gastronomia podem aproveitar a 31ª edição do Restaurant Week, que segue até 16 de março A mostra vai até 5 de março. Neste fim de semana, alguns dos destaques são A Semente do Fruto Sagrado, Nosferatu e Divertida Mente 2. Os ingressos custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira), de terça a domingo. Na segunda-feira, em uma promoção especial, todas as entradas custam apenas R$ 5. A programação completa da Mostra do Oscar 2025 está disponível no site e nas redes sociais do Cine Brasília. Outra alternativa para o fim de semana é aproveitar a 31ª edição do Restaurant Week, que segue até 16 de março. No projeto, apresentado pela Secretaria de Turismo, o público pode desfrutar de restaurantes renomados do DF pagando a partir de R$ 54,90 no menu. A lista de casas participantes está disponível no site do evento.

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Série ‘Turismo de Brasília ao Quadrado’ mostra opções na capital além da Esplanada

Brasília é o centro do poder do país. Também é um verdadeiro museu a céu aberto com as curvas das obras do arquiteto Oscar Niemeyer. Mas as opções turísticas da capital vão além da Esplanada dos Ministérios. Mostrar isso é o objetivo da série de vídeos Turismo de Brasília ao Quadrado, da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). O projeto apresenta diferentes espaços históricos e culturais, áreas verdes e experiências gastronômicas no DF pela visão dos influenciadores digitais Cris Marques, Eldo Gomes, Dudu Carlin e Babi Lins. Entre as opções mostradas estão o Templo Shin Budista, o Cine Brasília e as vinícolas da Rota das Uvas. “Brasília é muito mais do que o centro das decisões políticas do país. Com projetos como esse, podemos mostrar a riqueza dos nossos roteiros, que vão da arquitetura icônica às experiências culturais, gastronômicas e da natureza” Cristiano Araújo, secretário de Turismo “Brasília é muito mais do que o centro das decisões políticas do país. Com projetos como esse, podemos mostrar a riqueza dos nossos roteiros, que vão da arquitetura icônica às experiências culturais, gastronômicas e da natureza. Os influenciadores colaboram para ampliarmos essa mensagem e para engajar os moradores e visitantes a descobrirem tudo o que a nossa cidade tem a oferecer”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Influenciadores digitais vão mostrar pontos turísticos da cidade em vídeos publicados no YouTube | Foto: Divulgação/Thaís Reis A ação conta com investimento de R$ 998,4 mil por parte da Secretaria de Turismo (Setur-DF) e é idealizada pelo Instituto Cerrado Livre. “Queremos revelar uma Brasília vibrante, cheia de cultura, natureza e história, convidando mais pessoas a explorarem seus encantos”, aponta o presidente do instituto, André Rangel. A cada semana, quatro novos vídeos são publicados. Os próximos lançamentos apresentarão uma volta por Planaltina — passando pela Pedra Fundamental, pelo Museu Histórico da região e pelo Morro da Capelinha — e visitas ao Vinhedo Lacustre e ao Parque Olhos d’Água, na Asa Norte. O público pode acompanhar a série no YouTube e ficar por dentro de todas as novidades sobre o projeto no Instagram oficial.

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