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Circuito Rajadinha

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Feira da Colônia consolida história no turismo rural do Distrito Federal

Rosa do deserto, suculentas, orquídeas, plantas ornamentais e, ainda, iogurtes caseiros, sorvetes especiais, biscoitos, cucas, pimentas, mel, além de artesanatos e uma saborosa comida caseira. Quem visitou a 8ª Feira da Colônia nesse fim de semana (dias 23 e 24), no Circuito Rajadinha, em Planaltina, vivenciou isso e muito mais. O Sítio Florida, propriedade participante do Circuito Rajadinha, abriu suas portas para receber cerca de 33 expositores, produtores rurais da Rajadinha e da região de Planaltina, que levaram seus produtos para compor a Feira da Colônia, que já está construindo a sua história no cenário do turismo rural do Distrito Federal. Entre os 33 expositores da Feira da Colônia, suculentas, orquídeas e plantas ornamentais | Fotos: Divulgação/Emater-DF A programação contou com oficinas gratuitas, apresentações culturais e bate-papo sobre plantas medicinais. “A edição deste ano foi muito legal, contamos com mais de 30 expositores trazendo produtos como bromélias, orquídeas, rosas do deserto, suculentas, além de plantas medicinais e produtos de agroindústria. Teve ainda oficinas e as tradicionais visitas guiadas”, elencou o gerente da Emater de Planaltina, Leandro Moraes. “Também tivemos propriedades que estavam abertas o dia inteiro durante a feira, como a IsasBelas, que tem uma fazendinha de atração para as crianças, e a Sol Orquidário, além do Colha & Pague da Uva, que foi realizado pela primeira vez e foi uma experiência fantástica”, relatou Moraes. [Olho texto=”“Este é um projeto de turismo rural já premiado. A Emater tem apoiado este projeto, porque sabe da importância dele para a agricultura dessa região e sabe o quanto esses produtores têm potencial para se desenvolverem. É uma experiência belíssima e que merece esse prestígio da comunidade urbana e das autoridades locais”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta edição, além da comercialização dos produtos rurais, os participantes tiveram a oportunidade de fazer a visita guiada a algumas das propriedades do circuito. O ponto alto das visitações ocorreu na experimentação do Colha & Pague da Uva, realizado em uma propriedade que está ingressando no Circuito Rajadinha. A opinião geral dos participantes foi de encantamento. “Estou no Rio Grande do Sul”, brincou uma das visitantes, enquanto colhia as uvas. A experiência ainda está em fase de testes e a expectativa é de que, em breve, passe a fazer parte oficialmente do circuito. “Abrir a propriedade para receber o público exige do produtor rural um outro olhar, cuidados diferenciados e preocupações diferentes da comercialização convencional, então foi um momento para o produtor perceber se realmente quer acrescentar essa atividade em sua propriedade”, destacou a turismóloga da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) Zaida Regina. Visitantes Durante a Feira da Colônia foi realizado o evento Colha & Pague da Uva A convite do presidente da Emater, Cleison Duval, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Marenilson Batista, e os secretários de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, e de Agricultura, Fernando Rodriguez, passaram pela feira no domingo (24), visitaram o Circuito Rajadinha e conheceram o trabalho feito pela Emater para o desenvolvimento agropecuário e o turismo rural na região. No sábado (23), o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga, visitou a feira acompanhado da esposa. “Este é um projeto de turismo rural já premiado. A Emater tem apoiado este projeto, porque sabe da importância dele para a agricultura dessa região e sabe o quanto esses produtores têm potencial para se desenvolverem. É uma experiência belíssima e que merece esse prestígio da comunidade urbana e das autoridades locais”, ressaltou Cleison Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela primeira vez visitando o Circuito Rajadinha, Edilene Martins e Douglas Leal, moradores do Vale do Amanhecer, passaram pela Feira da Colônia no sábado e aproveitaram toda a programação do dia. “Estamos com ótimas expectativas. Muitas mudinhas, muitas rosas do deserto e muita diversão com as crianças”, afirmou Edilene, que além do marido Douglas, também estava acompanhada pelos dois filhos e pela mãe. O casal Cecília Viana e Adamo Sevilha, moradores de Planaltina, também estiveram na Feira da Colônia pela primeira vez. Cecília ficou sabendo pelo irmão, que estava participando da feira como expositor de mel e plantas. “Passamos pelo açaí, pelos queijos, pelas petas e comprei uma orquídea”, contou ela. Circuito Rajadinha O Circuito Rajadinha nasceu em 2014, ano em que as propriedades acrescentaram o turismo rural como uma das atividades associadas à produção rural já existente na região. Atualmente, o circuito é composto por nove propriedades, a maioria com a produção de plantas ornamentais, mas que passaram também a produzir artesanatos e alimentos para agregar ao circuito. Todas as chácaras recebem visitas mediante agendamento direto com o produtor rural. [Olho texto=”Circuito Rajadinha possui 9 propriedades rurais; todas podem ser visitadas mediante agendamento direto com o produtor rural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O circuito conta com três propriedades que possuem atividades para o visitante passar o dia no local, que é a IsasBelas, chácara especializada no day use, com piscina e fazendinha, a Casa de Chá do Sítio Florida, que recebe a Feira da Colônia, e também o Sol Orquidário, que possui lanchonete e um redário para acolher quem quiser prolongar a visita. Além da Feira da Colônia, o Circuito Rajadinha promove atividades ao longo do ano com o objetivo de acolher os visitantes e ser uma opção no turismo rural do DF, como o Passeio da Colônia, o Rolê Planta Flor e outras oficinas realizadas em datas comemorativas como o Dia das Mães. *Com informações da Emater-DF

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Aprenda como cuidar bem de orquídeas e suculentas

Dia das Mães combina com flores, trabalho artesanal e muito carinho. Pensando em unir tudo isso, por meio do projeto Rajadinha Ensina, o Circuito Rajadinha promove as primeiras oficinas de 2022 no sábado (7).  Para ensinar mães e filhos a fazer seu próprio minijardim de suculentas ou cultivar e cuidar de orquídeas, além de poder levar a planta para casa e presentear sua mãe, estão sendo oferecidas duas oficinas. Aulas práticas permitem aos usuários maior interação com as plantas | Foto: Divulgação/Emater “É uma forma de presentear as mães de um jeito diferente, em que elas participam do seu presente, aprendem e ainda levam para casa o resultado do seu processo de aprendizado”, resume a engenheira-agrônoma Gesinilde Santos, da Emater-DF. [Olho texto=”“É uma oportunidade para as pessoas vivenciarem essa imersão na atividade rural e no dia a dia dos produtores” ” assinatura=”Gesinilde Santos, da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado pela Emater-DF para unir o turismo rural à venda de mercadorias da agricultura familiar, esse circuito já está consolidado como um dos mais tradicionais roteiros de turismo rural do DF. Ministradas pelas agricultoras Solange Cristina, que vai ensinar o passo a passo dos cuidados essenciais que devem ter as orquídeas, e Hercília Leal, que mostrará como montar um minijardim de suculentas, as aulas serão das 9h às 12h. Para a oficina de orquídeas, o investimento é de R$ 150, enquanto a de minijardim tem inscrições a R$ 130. Em ambas, o valor inclui o material do curso e um lanche. “O grupo sempre pensou em movimentar o circuito com pequenos eventos, mas o envolvimento com a Feira da Colônia não permitia aprofundar na proposta”, afirma Gesinilde Santos. “Em novembro do ano passado, conseguimos tirar do papel e fazer as oficinas no fim do ano. É uma oportunidade para as pessoas vivenciarem essa imersão na atividade rural e no dia a dia dos produtores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para participar, é necessário fazer a pré-inscrição diretamente com as produtoras rurais por telefone ou por meio de suas redes sociais. As vagas são limitadas. Cursos e oficinas * Adote sua Orquídea – Como cuidar da sua orquídea passo a passo. No Sol Orquidário, Rajadinha. Valor: R$ 150. Inscrições: (61) 99690-9993. * Confecção de minijardins com cactos e suculentas. No Vila Garden, Rajadinha. Valor: R$ 130. Inscrições: (61) 99290-8486. *Com informações da Emater-DF

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Circuito Rajadinha se destaca e recebe Troféu Athos Bulcão

Projeto da Emater ficou com o terceiro lugar em uma das 23 categorias. Foram mais de 400 inscritos | Foto: Divulgação/Emater A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e produtores que compõem o projeto Circuito Rajadinha receberam, nesta quinta-feira (28), o Troféu Bronze Athos Bulcão pela terceira colocação no Prêmio Brasília: O Novo Olhar do Turismo. O Circuito Rajadinha, projeto de turismo rural da empresa, ficou em terceiro lugar na categoria Experiências Autênticas – Turismo Criativo e Turismo de Base Comunitária. O concurso é coordenado pela Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com Fecomércio, Sesc, Senac e Fundação Athos Bulcão. A identidade visual e o troféu prestam uma homenagem ao pintor, escultor e desenhista Athos Bulcão, ícone da representatividade brasiliense. Sob o olhar orgulhoso da mentora do projeto, a extensionista rural Zaida Regina, coordenadora de turismo rural da empresa, e dos produtores do circuito, a presidente da Emater, Denise Fonseca, recebeu o troféu das mãos da secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. A cerimônia foi realizada na Chácara Sol Orquidário, uma das integrantes do projeto Circuito Rajadinha. Incentivo turístico O prêmio foi criado para homenagear profissionais e iniciativas que contribuíram para o fortalecimento de Brasília como destino turístico nos últimos 24 meses. Ao todo, houve vencedores em 23 categorias, divididas entre Profissionais e Iniciativas. Foram mais de 400 inscritos. Uma comissão julgadora composta por representantes da Setur e entidades convidadas selecionou os principais de cada categoria, por meio de critérios que vão desde a eficiência das ações implementadas à capacidade de aplicação das iniciativas em outros locais. Crescimento rural “Cada vez mais, o que a gente deseja é que haja condição para que os produtores e os empresários possam permanecer, junto às suas famílias, onde eles estão, e que de geração para geração a gente possa formar e incentivar esse crescimento local”, destacou a secretária de Turismo. “Na verdade, quem venceu esse prêmio foi o Distrito Federal, que ganha na exposição de suas belezas naturais e revela ao mundo o carinho com que nossos produtores e suas famílias acolhem os turistas”, resumiu a presidente da Emater. “Eu estou aqui hoje como alguém que teve o privilégio de ver o nascimento dessa ideia e o crescimento desse projeto”, disse o presidente da Ceasa, Sebastião Márcio, extensionista da Emater. “A minha satisfação é imensa de ver os pequenos passos. É como ver uma criança crescer. Eu imagino que vocês [produtores do circuito] não têm ideia da transformação que estão promovendo na região, na propriedade e na própria vida de cada um.” Circuito Rajadinha Criado para unir o turismo rural à venda de mercadorias da agricultura familiar, o Circuito Rajadinha já está consolidado como um dos mais tradicionais eventos de turismo rural do DF, que tem início no primeiro fim de semana de agosto, com a Feira da Colônia. Durante o evento, os visitantes têm acesso a exposição de produtos, programação cultural e oficinas. Logo após a feira, começa a temporada de visitação às chácaras do circuito, quando o público pode agendar com os produtores participantes do projeto e conhecer de perto as propriedades, as produções e o que cada uma tem a oferecer. A iniciativa foi pensada como forma de inserção dos produtores na cadeia do turismo rural, estimulando a economia local por meio da venda de produtos agrícolas e valorizando o roteiro turístico. “Esse projeto está fazendo a diferença para os produtores”, frisou a extensionista Zaida Regina. “Nossa expectativa é crescer cada vez. A ideia é trazer mais produtores para o circuito, trabalhar a diversidade nas propriedades e tornar o projeto cada vez mais atrativo para o público.” * Com informações da Emater

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Recuperação de estradas rurais melhora escoamento da produção agrícola

A eficiência no escoamento da produção agrícola no Distrito Federal passa pelas boas condições de tráfego das estradas rurais. Na DF-310, na região do Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, o DER-DF iniciou o trabalho de rebaixamento da pista, que é muito íngreme. Com a obra, caminhões que transportam soja e milho produzidos na região terão maior facilidade para escoar a produção. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A fim de garantir que caminhões levem produtos de qualidade do campo para a cidade sem contratempos, o governo de Brasília intensificou as obras nas principais rotas próximo a áreas produtoras de grãos, hortaliças, carnes e outros gêneros. O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) é o responsável pela recuperação dos 814,6 quilômetros de estradas rurais dentro do território do DF. Nos primeiros sete meses de 2017, 865 quilômetros de pistas foram patrolados — quando máquinas abrem, nivelam e limpam o terreno —, e outros 629 quilômetros receberam cascalho. [Numeralha titulo_grande=”814 quilômetros” texto=”Extensão da malha de estradas rurais do DF sob responsabilidade do DER-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os números de intervenções são maiores do que o tamanho total de pistas não pavimentadas porque é comum que um mesmo trecho receba até cinco serviços por ano. Os 32 quilômetros da DF-250 — que liga o Programa de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF), no Paranoá, a Minas Gerais — por exemplo, já passaram por quatro revitalizações somente em 2017. Além disso, 1.240 placas de sinalização foram colocadas ou substituídas em áreas rurais, e sete pontes passaram por reformas. Na DF-310, próximo ao Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, uma importante via para o transporte de milho e soja passa por processo de rebaixamento de pista. Veículos de grande porte e pesados encontravam dificuldades para subir a estrada de chão, muito íngreme. Há uma semana, a equipe do DER-DF iniciou o trabalho de nivelamento de cerca de 600 metros de pista. A terra retirada da DF-310 é reaproveitada em outro trecho, a quatro quilômetros dali, na VC-173. Ela é misturada ao cascalho e assentada por motoniveladeiras, processo que torna o solo plano e que, consequentemente, facilita o deslocamento de veículos. [Olho texto='”Quando se preocupam em recuperar acessos de escoamento da produção, contribuem demais para o desenvolvimento da região”‘ assinatura=”José Carlos Sales, agrônomo” esquerda_direita_centro=”direita”] O caminhoneiro Heber Medeiros, de 36 anos, que transporta ração de frango pela VC-173 pelo menos três vezes por semana, reconhece a melhoria. “Agiliza demais a vida da gente que tem horário a cumprir”, observou. Para o agrônomo José Carlos Sales, de 23 anos, o zelo com as estradas rurais reflete diretamente no comportamento da economia. “Quando se preocupam em recuperar acessos de escoamento de produções familiares, contribuem demais para o desenvolvimento da região”, ressaltou. Em junho, o DER-DF reinaugurou a ponte de 17 metros sobre o Ribeirão Extrema, no Núcleo Rural Rio Preto, também em Planaltina. A obra beneficiou cerca de 1,5 mil moradores e pequenos produtores rurais da localidade. Recuperação de estradas combate crise hídrica A revitalização de estradas rurais tem outro propósito: ser mais uma ferramenta no combate à crise hídrica na capital do País. Em julho, os acessos na área do Alto Descoberto receberam melhoria. Na região da Chapadinha, em Brazlândia, foram construídas 48 bacias de contenção para armazenar água da chuva e evitar erosões na estrada. Esses bolsões erguidos na cabeceira da pista também servem de barreira para conter o transporte de sedimentos, como pedras, gravetos e resíduos de solo soltos, para as nascentes. O assessor da Superintendência de Obras do DER-DF Vilton Gonzaga explicou que, em função da crise econômica, o órgão tem trabalhado com inteligência para tornar mais eficiente o emprego de recursos e de mão de obra em estradas rurais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele destacou a introdução de um sistema que traça um cronograma de atividades a serem implementadas baseadas nos recursos disponíveis. O DER-DF também tem oferecido mais cursos de reciclagem aos servidores. Em todo o ano de 2016, 180 passaram por algum tipo de aperfeiçoamento. Somente no primeiro semestre de 2017, foram 260. “Basicamente, o servidor vai saber qual é a melhor intervenção para determinada estrada, processo que melhora a eficiência e evita gastos desnecessários”, diz Vilton Gonzaga. Edição: Vannildo Mendes

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Tudo pronto para a 4ª Feira da Colônia, em Planaltina

A 4ª Feira da Colônia, que abre a temporada de visitação ao Circuito Rajadinha, em Planaltina, ocorre mais cedo neste ano — em 5 e 6 de agosto. Como nas edições anteriores, o evento é sediado no Sítio Florida, no Núcleo Rural Rajadinha I. Evento ocorre no sábado (5) e no domingo (6) e abre temporada de visitas ao Circuito Rajadinha. Iniciativa é uma forma de impulsionar a venda de produtos da região, com destaque para plantas ornamentais e orgânicos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A iniciativa é uma forma de o público conhecer o que é produzido nas propriedades da região, como plantas ornamentais e produtos orgânicos, por meio do turismo rural. A programação inclui visitação às chácaras participantes do circuito, das 8 às 18 horas, com entrada gratuita. Além disso, nos dois dias será servido um café da manhã rural no Sítio Flora Brasília, também em Rajadinha I, das 7h30 às 11 horas. Entre os pontos fortes da Feira da Colônia está o incentivo à compra direta do produtor. “Um dos gargalos da agricultura familiar é a comercialização. O turismo ajuda a divulgar a produção”, explica a idealizadora do Circuito Rajadinha e turismóloga da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Zaida Regina. A organização do evento recomenda que o público leve dinheiro em espécie, porque a maioria dos produtores não aceita cartão. Contato direto na Feira da Colônia fideliza clientela A feira é também um momento de troca de conhecimento. “Os visitantes não vêm só pela compra, aproveitam também para conversar com o produtor sobre os cuidados que a planta exige”, afirma Zaida. Em outras situações, o contato entre agricultor e comprador permite o melhor entendimento do processo produtivo. “O produtor pode explicar por que alguma planta é cara — algumas espécies demoram 15 anos para chegar ao ponto de venda.” O produtor rural José Pinheiro Ribeiro, de 45 anos, participa da programação da Feira da Colônia e do Circuito Rajadinha como forma de divulgar a produção de orgânicos. “Vou mais pelo conhecimento, não tanto pela venda”, defende. Ribeiro explica que ainda há muita informação distorcida sobre o que são os orgânicos. “Tem muita gente que acha que hidropônico é a mesma coisa que orgânico. Aproveito a oportunidade para tirar dúvidas”, conta. Nos dois dias da feira, o público pode visitar algumas das 10 chácaras que fazem parte do Circuito Rajadinha. Para isso, é necessário fazer inscrição no estande da Emater-DF. Serão duas saídas por dia, uma de manhã e outra à noite, em veículo do órgão. A média de visitação à Feira da Colônia é de 800 pessoas por dia. Em anos anteriores, a festa ocorria em setembro, mas a crise hídrica forçou a antecipação do evento como forma de não comprometer o abastecimento de água nas propriedades do núcleo rural. O que é o Circuito Rajadinha O Circuito Rajadinha é o primeiro circuito turístico do projeto Caminhos Rurais do DF. A iniciativa é da Emater em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Além do fim de semana, as dez propriedades participantes estão abertas para visitas agendadas por qualquer pessoa ou grupo até 15 de novembro. É preciso agendar a visita ao Circuito Rajadinha. Interessados podem ligar para um dos dez agricultores. 4ª Feira da Colônia 5 e 6 de agosto Das 8 às 18 horas No Núcleo Rural Rajadinha I, em Planaltina Entrada gratuita Edição: Marina Mercante

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Terceira edição da Feira da Colônia, em Planaltina, é neste fim de semana

Parte da terceira edição do Circuito Rajadinha, a Feira da Colônia ocorre no sábado (17) e no domingo (18), em Planaltina. O Sítio Florida, na Colônia Agrícola Rajadinha I, sedia a feira, com exposições, venda de produtos rurais, oficinas, visitação às chácaras participantes do projeto, apresentações culturais e café colonial. A entrada é gratuita, e o espaço rural funcionará das 8 às 17 horas nos dois dias. Antes do evento, por volta das 7h30, haverá café da manhã rural na chácara Flora Brasília, na mesma colônia agrícola. A propriedade, de 40 hectares, tem cultivo de rosas-do-deserto e orquídeas Epidendrum – ambas as flores estarão à venda nos dois dias de feira. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Dono do Sítio Florida, o uruguaio Arnoldo Castiglioni, de 65 anos, será o anfitrião. A propriedade, de 40 hectares, tem cultivo de rosas-do-deserto e orquídeas Epidendrum – ambas as flores estarão à venda nos dois dias de feira, assim como garrafas do iogurte artesanal que o agricultor produz. “Esperamos mais gente neste ano, porque a divulgação está mais forte”, afirma. A partir do meio-dia, será servido um café colonial com mais de 30 tipos de quitutes. Como o circuito, a feira está na terceira edição. A ideia é que em todos os anos ela ocorra no terceiro fim de semana de setembro. “Haverá exposição de licores, frutos desidratados, mel, diversos tipos de produções rurais”, explica Zaida Regina da Silva, turismóloga e extensionista rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Os dez agricultores participantes do circuito vão expor, assim como outros de diversas regiões do DF.” A Colônia Agrícola Rajadinha I fica a aproximadamente 20 quilômetros de Planaltina, pela DF-130, e a 60 quilômetros do Plano Piloto, via BR-020 (saída para Sobradinho) ou DF-001. O que é o Circuito Rajadinha O Circuito Rajadinha é o primeiro circuito turístico do projeto Caminhos Rurais do DF. A iniciativa é da Emater em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Além do fim de semana da feira, as dez propriedades participantes estão abertas para visitas agendadas por qualquer pessoa ou grupo até 15 de novembro. É preciso agendar a visita ao Circuito Rajadinha. Interessados podem ligar para um dos dez agricultores. O objetivo do projeto é integrar atividades turísticas aos arranjos produtivos locais da agricultura familiar e motivar outras regiões na criação de roteiros de turismo rural. O circuito tem como atrativos o cultivo de flores, de plantas ornamentais e de alimentos orgânicos e a criação de pássaros exóticos. Feira da Colônia 17 e 18 de setembro (sábado e domingo) Das 8 às 17 horas Sítio Florida — Colônia Agrícola Rajadinha I, Planaltina  Edição: Marina Mercante

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Conheça o Circuito Rajadinha, em Planaltina

A cerca de 40 quilômetros da Rodoviária do Plano Piloto, dez famílias produtoras do Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, abrem suas propriedades para visitas agendadas até 15 de novembro. Elas participam da terceira edição do Circuito Rajadinha — proposta criada em 2014 pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para unir o turismo rural à venda de mercadorias da agricultura familiar. Pássaros exóticos, produtos orgânicos e plantas ornamentais são algumas atrações do roteiro. Logo na entrada do circuito, na margem esquerda de quem chega pela DF-130 vindo da zona urbana de Planaltina (veja mapa abaixo), a família de Custódio Fernandes da Silva, de 70 anos, dá as boas-vindas. Primeira do trajeto, a Chácara Flora Brasília tem como carro-chefe a pata-de-elefante, espécie usada em ornamentação e de crescimento lento, com o caule externo e semelhante à pata do animal. Na fase adulta, chega à média de 5 metros de altura. Os visitantes da Chácara Flora Brasília recebem do proprietário, Custódio Fernandes da Silva, de 70 anos, informações sobre a semeadura e os cuidados básicos com a planta ornamental pata-de-elefante. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A mesma paciência para cuidar da planta e aguardar sua evolução é destinada aos visitantes. Os anfitriões explicam desde o processo de semeadura até os cuidados básicos. “Para ela entrar no mercado, leva cinco anos”, conta Custódio, que trabalhou em uma empresa de paisagismo de 1993 a 1999, quando adquiriu a própria terra e investiu no negócio familiar. Lá, também é possível encontrar plantas ornamentais menores, como a lança-de-ogum. [Olho texto=”O agendamento das visitas é feito diretamente com os proprietários rurais, por telefone” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Mais adiante, é possível conhecer a Chácara Nossa Senhora Aparecida, onde Eunice dos Santos, de 55 anos, cria e vende pássaros exóticos. São 50 casais de periquitos australianos e 35 de calopsitas, além dos filhotes. Ela começou a criação em 2012, com o auxílio de profissionais do escritório da Emater-DF de Planaltina. Para ampliar o negócio, Eunice está no segundo crédito do Prospera DF, programa do governo de Brasília que concede empréstimos para investimentos em maquinários, utensílios e insumos, por exemplo. Com o dinheiro, além de aumentar a capacidade do criatório, ela e o marido, Ângelo Lopes, de 53 anos, adquiriram máquinas e passaram a produzir ninhos. Exposição de produtos na Feira da Colônia A próxima parada do circuito é o Sítio Florida, conhecido pela Casa de Chá em que a família Castiglioni serve um farto café colonial para grupos agendados ou em datas comemorativas, como o Dia dos Pais, em agosto. Parte dos produtos servidos é oriunda de produção própria, como o iogurte natural. No espaço, também alugado para eventos, há um Museu do Leite. O proprietário do Sítio Florida, Arnoldo Castiglioni, de 65 anos, começou a produzir queijo em 1980. A Casa de Chá veio depois, em 1997. [Olho texto=”“Não queremos promover só o intercâmbio dos produtores rurais com os turistas. Queremos melhorar a qualidade de vida dessa população.” ” assinatura=”Zaida Regina da Silva, turismóloga da Emater-DF” esquerda_direita_centro=””] A família também trabalha com floricultura. Em diferentes cores e tamanhos, as rosas-do-deserto são cultivadas por Arnoldo Castiglioni, que importa da Tailândia as sementes. Durante a Feira da Colônia — atividade que integra o circuito e que ocorrerá em 17 e 18 de setembro no Sítio Florida —, ele dará palestras sobre como cuidar da planta. Arnoldo Castiglioni, de 65 anos, dono do Sítio Florida, dará palestra sobre o cultivo de rosas-do-deserto durante a Feira da Colônia, evento do Circuito Rajadinha. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Nos dois dias da feira, convidados de fora do circuito também podem expor produtos. “Sempre quisemos incentivar os vizinhos a se unirem e fazerem um evento para trazer as pessoas até aqui, em vez de levar para vender fora”, conta o uruguaio radicado em Planaltina há 41 anos. A ideia se concretizou com a participação da Emater-DF. O Circuito Rajadinha faz parte de uma proposta maior, o Caminhos Rurais do DF. A intenção é que outras regiões também criem roteiros de turismo rural. “Não queremos promover só o intercâmbio deles com os turistas. Queremos melhorar a qualidade de vida dessa população”, afirma Zaida Regina da Silva, turismóloga da Emater-DF. Além de construir o projeto, a empresa pública auxilia os produtores com cursos de capacitação, por exemplo. A ideia é que os produtores locais passem a administrar o circuito por conta própria. “Nós montamos para eles se organizarem e depois tocarem o projeto”, explica Zaida. O agendamento das visitas é feito diretamente com os proprietários rurais, por telefone (veja arte acima). Circuito Rajadinha de turismo rural conta com dez propriedades participantes Na reta final do roteiro, o visitante pode parar na Freiman Jardins, onde é possível comprar ou alugar plantas. A família também oferece serviço de paisagismo. “Damos opções para o cliente e criamos o ambiente de acordo com o que for mais adequado para o evento dele”, conta Marília Freiman, de 30 anos, que seguiu os passos do pai, dono da propriedade, e se especializou em paisagismo e gestão ambiental. [Relacionadas] Apaixonada por bromélias, Marília trata como xodó as mudas ainda nem germinadas. Ela também se dedica a tratar como pacientes as plantas que retornam de aluguéis. Para essas há até uma “casa de recuperação”, onde elas recebem cuidados extras. “Não pode estressar a planta”, defende a jovem. Última das dez chácaras, a Isasbelas promove a integração. A dona, Lázara Sousa, de 59 anos, oferece o espaço de lazer — com churrasqueira, piscina, dois cômodos e jogos — para aluguel. Em parceria com Ilcanã Bessa, de 56 anos, moradora da região, incluiu o serviço de alimentação. “No futuro, a gente pensa em fazer uma trilha em volta de um córrego que passa nos fundos da chácara”, planeja Lázara, que, ao se aposentar, trocou o Plano Piloto pela tranquilidade da área rural. Edição: Marina Mercante

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Chácaras em núcleo rural de Planaltina recebem visitantes

Nove agricultores familiares da Colônia Agrícola Rajadinha I, em Planaltina, abriram as portas das chácaras para receber a população. Até 15 de novembro, por meio de visitas agendadas, quem for àquelas propriedades conhecerá as diversas atividades econômicas da região, como artesanato, criação de aves exóticas, plantações de orgânicos, de flores e de espécies ornamentais e café colonial. As histórias de cada produtor e as formas de cultivo são apresentadas pelas próprias famílias. A iniciativa denominada Circuito Rajadinha faz parte de um projeto piloto formatado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). A ideia é criar um polo de visitação turística que, ao mesmo tempo, ofereça opção de lazer aos brasilienses e fortaleça a economia do campo. A colônia agrícola fica a aproximadamente 20 quilômetros de Planaltina, pela DF-130, e a 60 quilômetros do Plano Piloto, via BR-020 (saída para Sobradinho) ou DF-001 (veja o mapa). Inauguração A temporada de visitas começou no domingo (28) com uma feijoada na chácara Isasbelas, uma das integrantes do circuito. O evento reuniu cerca de 60 participantes, e a arrecadação será utilizada para confeccionar placas que identifiquem o caminho até as propriedades. Segundo Zaida Regina da Silva, turismóloga e extensionista da Emater-DF, o dinheiro também servirá para a estrutura da Feira da Colônia, que ocorrerá em 19 e 20 de setembro, no Sítio Florida. Nos dois dias, haverá exposição e venda de produtos agroindustriais, flores, plantas ornamentais e alimentos orgânicos da região. Além disso, um dos produtores exibirá um museu particular de equipamentos agrícolas. Circuito Rajadinha Visita a chácaras de produtores rurais Até 15 de novembro de 2015 Colônia Agrícola Rajadinha I — Planaltina-DF Agendamento pelos telefones 9989-1861 e 9988-1915

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