Circuito de Ciências 2025 destaca protagonismo da EJA e participação inédita do sistema prisional
A Secretaria de Educação (SEEDF) realizou, na noite de terça-feira (25), a etapa final do Circuito de Ciências 2025. A cerimônia de premiação, no Auditório Neusa França, na sede da pasta, mobilizou escolas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) com projetos de iniciação científica e soluções inovadoras para desafios reais das comunidades escolares e da sociedade. O evento celebrou o protagonismo dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Neste ano, a temática central foi “Água para quê?”, e os estudantes apresentaram trabalhos que exploraram o recurso natural sob diferentes perspectivas, destacando sua importância para o planeta, para a regulação do clima e para o desenvolvimento das comunidades. Estudantes e educadores ocuparam o Auditório Neusa França, na noite de terça (25), para celebrar os projetos vencedores do Circuito de Ciências 2025 | Foto: Vinicius Gabriel/SEEDF Ciência inclusiva A participação inédita de estudantes do sistema prisional, representados pelo Centro Educacional (CED) 01 de Brasília, foi um dos destaques. Eles foram premiados por desenvolver um projeto sobre tratamento e melhoria da água dentro do presídio. A escola conquistou o 1º lugar na categoria E (2º segmento) e o 2º lugar na categoria F (3º segmento), mostrando que a educação científica pode superar barreiras físicas e sociais. A professora de matemática Luciana Braga, que representou os alunos na premiação, reforçou o papel democratizante do evento. “A educação transforma vidas, e é isso que buscamos fazer no sistema prisional. Trabalhamos com pessoas que vivem à margem da sociedade, e acreditamos que a educação pode chegar até lá e transformar a vida delas. O Circuito de Ciências democratizou o saber no momento em que a ciência entrou no presídio”, disse. [LEIA_TAMBEM]A educadora também reforçou a relevância social das iniciativas: “A maioria dos nossos alunos vêm de comunidades carentes do DF. Por isso, é fundamental ter uma alternativa simples e de baixo custo para o tratamento de água”. Impacto na comunidade O trabalho social também marcou o projeto vencedor da Categoria F (3º Segmento EJA). A estudante Ester Gouveia Pardim, de 18 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de São Sebastião, integrou a equipe que desenvolveu um sistema de filtração caseira para garantir acesso a água potável. Para ela, o trabalho foi um exercício de empatia e aprendizado com a realidade. “Fizemos uma pesquisa de campo e conversamos com moradores que utilizam água de poços. Queríamos entender a rotina deles e saber se passavam mal por causa dessa água. Ter esse contato com a realidade da nossa comunidade foi muito impactante. Trouxemos amostras e, após o processo científico, ficamos felizes que nosso trabalho deu certo, mas tristes por confirmar que aquelas pessoas consumiam água contaminada”, relatou. Ester reforçou que o projeto oferece uma solução simples e econômica. “Em todas as nossas apresentações, mostramos o quanto nosso trabalho representa empatia”, finalizou a jovem cientista. A professora Luciana Braga recebeu uma premiação em nome dos estudantes do sistema prisional e ressaltou a importância de projetos de baixo custo para o tratamento da água Projetos premiados Categoria D – Primeiro segmento EJA · 1º lugar: Conta fácil: decifrando a conta de água e promovendo o consumo consciente (CEF 03 – Planaltina) · 2º lugar: Plantas medicinais e uso racional da água: sistema eletrônico de irrigação reprogramado para residências e hortas comunitárias (CED PAD-DF – Paranoá) · 3º lugar: Captação de águas da chuva para cultivo sustentável de horta orgânica e demais utilidades (CEF 113 – Recanto das Emas) Categoria E – Segundo segmento EJA · 1º lugar: Ciências e cidadania na EJA: filtro caseiro e Sodis [sistema de desinfecção de água] para melhoria da qualidade da água (CED 01 de Brasília) · 2º lugar: Microplásticos na água: um problema invisível (CEF 113 – Recanto das Emas) · 3º lugar: Alternativas para garantir acesso a recursos vitais (CEF 03 – Planaltina) Categoria F – Terceiro segmento EJA · 1º lugar: Filtração caseira: uma alternativa para o acesso à água potável em uma comunidade de São Sebastião – DF (CEM 01 – São Sebastião) · 2º lugar: Uma alternativa para o tratamento de água (CED 01 de Brasília) · 3º lugar: Profissões aquáticas e botânica (CEM 04 – Ceilândia). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Escolas públicas do DF expõem projetos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Estimular o pensamento científico na escola é transformar a curiosidade natural dos estudantes em conhecimento aplicado, investindo na formação de protagonistas capazes de atuar de forma crítica e propor soluções inovadoras para os desafios do presente e do futuro. Entendendo a importância de promover a ciência no ambiente escolar, a Secretaria de Educação (SEEDF) realiza anualmente o Circuito de Ciências. Este ano, os projetos de destaque da etapa distrital, oriundos das 14 coordenações regionais de ensino, estão sendo apresentados ao público na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A exposição ocorre no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, até domingo (26); já a exibição dos trabalhos da rede pública de ensino vai até sexta-feira (24). Com a temática “Água para quê?”, o circuito propõe uma reflexão sobre a importância vital dos recursos hídricos para a vida no planeta, a regulação do clima e o desenvolvimento das comunidades. O objetivo é mobilizar a curiosidade dos estudantes da rede pública para a busca de soluções para problemáticas de relevância local e global. O projeto Detetives do Clima une a aprendizagem científica e pedagógica às discussões atuais sobre meio ambiente | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A Escola Classe (EC) 303 de Samambaia, por exemplo, desenvolveu o projeto Detetives do Clima. A iniciativa partiu da observação dos próprios alunos do 4º ano do ensino fundamental sobre a diferença de temperatura entre a sala de aula e as áreas verdes da escola. “Costumo levá-los para um espaço com muito verde, e eles sempre comentam: 'Tia, podemos ficar aqui mais tempo? Aqui é tão fresquinho'”, contou a professora da turma, Izabelly Sant'Ana. A partir dessa curiosidade, a turma iniciou uma investigação científica. “Peguei um termômetro emprestado na cozinha e perguntei: 'O que será que está acontecendo?'. Comparamos uma sala sem nada em volta, uma com uma planta ao lado e outra próxima a uma área verde, e partimos daí para explicar conceitos como umidade e clima”, detalhou a docente. Segundo Izabelly, o projeto integrou múltiplas disciplinas. “Não damos uma resposta pronta. Incentivamos que os alunos fossem percebendo a diferença. Integramos conhecimentos de matemática, com a construção de gráficos; geografia, com a noção espacial e a posição do sol; e cidadania, que foi a culminância com a escrita de uma carta para a diretora, apresentando possíveis soluções”, explicou. Além de expor no próprio estande, os estudantes tiveram a oportunidade de explorar a feira como um todo “Com a agrofloresta da escola, percebemos que a água é muito importante, porque sem água não tem planta, e sem planta não tem como a gente viver”, afirma a estudante Emanuelly Pereira, de 10 anos. Água como ferramenta para o aprendizado A Escola Classe (EC) 314 Sul também marcou presença no evento nacional, demonstrando como a água pode ser uma ferramenta versátil para o aprendizado científico. O projeto da escola transformou o estande em um pequeno laboratório, onde os alunos-cientistas utilizavam a água como ponto de partida para explorar diferentes fenômenos físicos e químicos. O trabalho foi dividido em três experimentos principais: análise de condução elétrica na água, verificação de pureza e medição de pH. Os próprios estudantes revezavam-se para realizar as demonstrações ao vivo para os visitantes, explicando com clareza os conceitos científicos por trás de cada reação. Projeto da EC 314 Sul mostrou como a água pode ser o ponto de partida para vários experimentos químicos e físicos Uma das “cientistas”, Beatriz Meneguessi, de 11 anos, explicava com propriedade o teste de pH, que utiliza um indicador para verificar a potabilidade da água. “O experimento mostra a mudança de cor. Se a água ficar roxa com o indicador, quer dizer que o pH está bom e ela pode ser bebida”, demonstrou a aluna, aplicando o método científico na prática para o público. Construindo o futuro [LEIA_TAMBEM]Projetos como os da EC 303 Samambaia e da EC 314 Sul provam que a ciência começa na observação do cotidiano, e que investir nessa curiosidade é preparar os estudantes para serem protagonistas, capazes de analisar, questionar e propor soluções inovadoras para os desafios da sociedade. A participação das escolas no Circuito de Ciências e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia reforça o compromisso da SEEDF com a formação integral. Ao incentivar a iniciação científica desde os anos iniciais, a rede pública de ensino não apenas expõe trabalhos, mas cultiva mentes curiosas e com pensamento crítico, essenciais para o futuro. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF
A beleza, a riqueza natural e a relevância ecológica da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) inspiraram o projeto “Águas Para Emendar Vidas. Águas Emendadas: A Nascente que Une Milhões de Brasileiros Precisa Ser Protegida. Estudo sobre a situação do fenômeno natural único no Brasil, denominado Águas Emendadas”. A proposta foi desenvolvida por alunos do Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho, sob a orientação da professora Celeni Miranda. A iniciativa foi selecionada para representar a escola na etapa distrital do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que ocorre desta terça (21) até sexta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o impacto positivo da integração entre educação e meio ambiente. “Projetos como esse reforçam o papel transformador da educação ambiental. Quando nossos jovens conhecem e vivenciam a importância de uma unidade como Águas Emendadas, eles se tornam defensores do Cerrado e multiplicadores da sustentabilidade. É um orgulho ver o comprometimento das nossas escolas com o futuro do DF”, afirmou. Projeto sobre a Estação Ecológica de Águas Emendadas vai representar o CED 3 de Sobradinho do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O projeto nasceu de um trabalho pedagógico sobre o tema Água, proposto pela Secretaria de Educação (SEEDF). Ao apresentar a Esecae aos alunos, a professora percebeu o impacto positivo da experiência. “Ninguém na escola conhecia a Estação Ecológica. Quando levei os alunos para conhecer a área, eles ficaram encantados. O contato com a natureza despertou neles o interesse pela ciência, pela pesquisa e, principalmente, pela preservação ambiental”, contou Celeni Miranda, professora de Geografia e doutora em Ciências Ambientais. A visita técnica à unidade foi autorizada pelo Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão da Esecae. Durante a atividade, os estudantes participaram de palestras e trilhas interpretativas, observaram a fauna e a flora locais e discutiram os impactos ambientais que ameaçam a região, como o avanço do monocultivo, o uso de agrotóxicos e a expansão urbana irregular. De volta à escola, os alunos produziram maquetes, banners e materiais explicativos sobre o ecossistema da unidade e o fenômeno natural das águas que correm em direções opostas — para as bacias do Tocantins e do São Francisco. "Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental “A Esecae é um patrimônio natural de valor incalculável. Ela abastece mais de 300 mil pessoas e representa o berço das águas do Cerrado. Nosso objetivo com o projeto é mostrar que preservar essa área é preservar a vida. Sou muito grata ao Brasília Ambiental pelo acolhimento e apoio em todo o processo”, destacou Celeni Miranda. O atendimento à professora e aos alunos foi realizado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, que apoia escolas, pesquisadores e visitantes interessados em conhecer as unidades de conservação do DF. A educadora ambiental Cleibiane Lemos, que conduziu a visita junto à servidora Mariana dos Anjos, ressaltou a importância dessas ações de integração. “Esse tipo de atendimento reforça a importância do Projeto Parque Educador para as escolas públicas. Oferecemos apoio ecopedagógico especialmente às escolas públicas, que podem se inscrever no programa no site do Brasília Ambiental no início de cada semestre letivo, conforme o calendário escolar. O CED 3 participa do programa e a turma selecionada para o projeto de ciência contou com nosso apoio desde o início até as visitas de campo. Foi um processo contínuo de aprendizado e troca de experiências”, destacou Cleibiane Lemos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a professora e os alunos pela iniciativa e ressaltou o papel educativo das unidades de conservação. “Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, afirmou. Além de conquistar o primeiro lugar na etapa regional do Circuito de Ciências do DF, o projeto foi indicado ao Prêmio Paulo Freire de Educação, reconhecimento nacional que valoriza práticas pedagógicas inovadoras. Para a professora Celeni, o maior resultado é ver a mudança de atitude dos estudantes: “Eles passaram a entender que a água é um bem finito e que o Cerrado é essencial para a sobrevivência de todos nós. É essa consciência que queremos multiplicar”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Estudantes do sistema prisional apresentam projetos de tratamento de água no Circuito de Ciências do DF
Uma página inédita foi escrita na história da 14ª etapa regional do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que acabou na última sexta-feira (12). Pela primeira vez, estudantes do sistema prisional do DF participaram da competição científica. Os protagonistas dessa conquista histórica são alunos do Centro Educacional (CED) 01 de Brasília que estudam na Penitenciária IV (PDF-IV), no Complexo da Papuda. Matriculados no terceiro segmento da terceira etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA), os estudantes desenvolveram dois projetos focados no tratamento e purificação da água. Eles foram apresentados na etapa regional da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto. A temática do 14º Circuito de Ciências foi a preservação da água | Fotos: Mary Leal/ SEEDF O primeiro projeto, intitulado Moringa Oleifera, uma Alternativa para o Tratamento da Água, foi desenvolvido por cinco alunos. A pesquisa explora o uso das sementes da moringa oleifera como agente natural de floculação, substituindo produtos químicos convencionais no processo de purificação da água. “A moringa oleifera tem substâncias químicas que auxiliam na floculação da água. Quando temos aquela água barrenta, adicionamos um floculante para que as partículas de sujeira se aglutinem e desçam para o fundo”, explica a professora Gabriela Cristiana Oliveira, que há sete anos leciona no CED 01 de Brasília e atua no complexo penitenciário. O segundo projeto, Ciência e Cidadania na EJA: Filtro Caseiro e SODIS para a melhoria da qualidade da água, foi desenvolvido por cinco estudantes da segunda etapa. O trabalho propõe soluções acessíveis de filtragem, utilizando materiais simples como pedra, carvão, areia e garrafas PET. Superando limitações com criatividade As restrições de segurança proibiram o uso de objetos cortantes, elementos químicos que pudessem queimar ou qualquer material perfurante. Mesmo com as limitações, os estudantes conseguiram realizar os experimentos A realização dos experimentos dentro da unidade prisional representou um desafio único. “Tivemos que pensar numa temática sobre a água que pudesse ser realizada dentro de uma unidade prisional, cumprindo todos os requisitos de segurança”, conta a professora Luciana Moreira Braga, há 14 anos na rede de ensino. As restrições de segurança proibiram o uso de objetos cortantes, elementos químicos que pudessem queimar ou qualquer material perfurante. Mesmo com as limitações, os estudantes conseguiram realizar os experimentos. No projeto da moringa oleifera, eles utilizaram pilões tradicionais para triturar as sementes e observaram o processo de decantação após duas horas de aplicação na água turva. Ciência como ferramenta de ressocialização As professoras Marina da Costa, Gabriela Oliveira e Luciana Braga foram as responsáveis pela orientação dos projetos A participação no circuito proporcionou aos estudantes uma experiência transformadora. “Ver o experimento acontecendo é muito gratificante”, relata a professora Marina Ribeiro da Costa, que atua no sistema desde 2019. O momento da apresentação foi especialmente marcante. “Eles ficaram superempolgados, ansiosos, nervosos. É interessante poder proporcionar todas essas emoções para nossos alunos”, destaca Gabriela Oliveira. Como os estudantes não puderam comparecer presencialmente à etapa regional, as professoras os representaram na apresentação, levando os resultados dos projetos desenvolvidos integralmente pelos alunos dentro da penitenciária. Apoio institucional A iniciativa contou com o apoio decisivo da direção da PDF-IV e da equipe gestora do CED 01 de Brasília. A diretora da unidade escolar, Telma Cristiane de Almeida, destaca que este ano, com as devidas permissões, uma equipe avaliadora pôde visitar a escola. “A participação proporcionou aos alunos um senso de pertencimento e a compreensão de que possuem os mesmos direitos dos alunos de outras escolas. A experiência despertou o interesse dos alunos pela ciência e seu uso em benefício próprio”, complementa. "Os alunos viram que por meio da educação conseguem fazer algo para melhorar a vida das pessoas, usar o conhecimento para mudar o lugar onde vivem" Gabriela Oliveira, professora “O objetivo é fazer a ressocialização por meio da ciência com a educação. Os alunos viram que por meio da educação conseguem fazer algo para melhorar a vida das pessoas, usar o conhecimento para mudar o lugar onde vivem”, enfatiza Gabriela Oliveira. Perspectivas futuras A iniciativa ganha ainda mais relevância considerando o cenário da educação carcerária no DF. Dos quase 17 mil presos na capital federal, mais de dez mil não concluíram a educação básica. Atualmente, entre 2.100 e 2.400 custodiados recebem atendimento educacional por meio da EJA semestralmente. O DF é destaque nacional na expansão da educação prisional. Em 2024, com a ampliação de 40% da oferta educacional, saiu do 8º para o 3º lugar no ranking nacional de ampliação de vagas para educação no sistema prisional. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inclusão e preservação da água marcam etapa do Circuito de Ciências no Plano Piloto
Um projeto desenvolvido na sala de recursos generalista da Escola Classe (EC) 106 Norte ganhou destaque na etapa regional do 14º Circuito de Ciências da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto. Batizado de "Ipê da Inclusão", a iniciativa é uma das 50 inscritas que se apresentaram nesta quinta-feira (28), das 9h às 17h, no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) Cruzeiro. O evento tem como tema central a preservação da água. A iniciativa inclusiva, que envolve estudantes com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiências múltiplas, surgiu da necessidade de trabalhar habilidades específicas e se transformou em uma experiência de sucesso no ensino de ciências. O projeto envolveu todos os estudantes atendidos na sala de recursos generalista. "Ele surgiu da necessidade de trabalhar habilidades específicas com meus alunos. E, quando eu soube sobre o Circuito, que tratava da água, veio a ideia das maquetes do ciclo da água", explica Vanda Maria Aparecida da Silva, professora da sala de recursos generalista da EC 106 Norte. A abertura da Etapa regional do 14º Circuito de Ciências da Regional do Plano Piloto contou com diversas apresentações artísticas realizadas pelos alunos | Foto: Mary Leal/SEEDF O "Ipê da Inclusão" ganhou especial relevância por demonstrar como a ciência pode ser acessível a todos os estudantes, independentemente de suas necessidades específicas. "As crianças se envolveram muito, todos sabem agora sobre o ciclo da água", celebra a professora Vanda. Além do aprendizado científico Para a professora, a participação no Circuito de Ciências tem um impacto que vai além do aprendizado científico. "Eu acho que interfere de uma forma muito positiva para o público, de um modo geral, compreender que a inclusão é parte da nossa sociedade", reflete. "E esse projeto veio trazer visibilidade para eles, mostrar do que eles são capazes." Projeto Ipê da Inclusão desenvolvido na Sala de Recursos Generalista da EC 106 Norte O evento conta com a parceria de diversos órgãos e entidades, como Sesc, Sebrae, Adasa e Batalhão de Polícia Ambiental, proporcionando um momento único de compartilhamento de saberes e interação entre as diversas instituições educacionais de todas as etapas e modalidades do ensino no Distrito Federal. "O Circuito de Ciências é uma ação que abrange todas as escolas do DF, especialmente se tratando da nossa etapa regional", destaca Sandra Brito, coordenadora da Regional do Plano Piloto. "Todas as escolas podem participar, desde as creches parceiras até as nossas escolas de ensino médio. Então nós temos uma diversidade de alunos participando e apresentando os trabalhos voltados para ciências." Para Juciele Silva Ortiz Rosa, chefe da Unidade Regional de Educação Básica (Unieb) do Plano Piloto e professora da rede há 20 anos, o evento representa muito mais que uma simples apresentação de projetos. "O Circuito de Ciências é um evento muito importante para nós, onde as crianças e os estudantes desenvolvem uma série de pesquisas e trabalhos, e hoje é a culminância quando eles vão apresentar tudo o que aprenderam e construíram", afirma. "Pesquisar, compreender, construir e apresentar, multiplicar, faz todo o sentido, e é isso que o Circuito de Ciências propõe", complementa a educadora, ressaltando o papel pedagógico transformador do evento. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes do CED 08 do Gama desenvolvem experimento de síntese do etanol
Do ensino médio à pesquisa científica, quatro estudantes do Centro Educacional (CED) 08 do Gama desenvolveram um experimento de síntese do etanol a partir da fermentação da sacarose, presente na cana-de-açúcar. O projeto conquistou o vice-campeonato na etapa regional do Circuito de Ciências, em 2024, e foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. Artur Gontijo, Emanuel Lacerda, João Pedro Gonçalves e Itallo Victor preparam o caldo de cana para a fermentação | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Os estudantes do terceiro ano do ensino médio Emanuel Lacerda, Artur Gontijo, João Pedro Gonçalves e Itallo Victor, todos de 17 anos, uniram-se em um projeto da escola para testar hipóteses, quantidades e matérias-primas diversas até conseguirem produzir o etanol. Com instrumentos de baixo custo, como garrafa PET, panela de pressão, recipiente de alumínio, mangueira e becker, eles alcançaram o sucesso no experimento realizado no laboratório da escola. “Foi uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o assunto. Vimos na prática o que não conseguíamos ver dentro da sala de aula, na teoria” Artur Gontijo, estudante Empolgados com o mecanismo de transformação do caldo de cana em etanol, os alunos explicaram o processo, desde o início, envolvendo os agricultores, com o plantio e a colheita da cana-de-açúcar até a fermentação, e a etapa bioquímica, que compreende a separação molecular de cada composto. Artur Gontijo conta ter gostado da experiência: “Foi uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o assunto, e não só o professor falando. Vimos na prática o que não conseguíamos ver dentro da sala de aula, na teoria”. Óleo essencial e sabão em barra produzidos pelos alunos Emanuel Lacerda, por sua vez, se identificou bastante com a área e já está buscando a profissionalização. “Eu já me interessava muito por esse tema; agora, fazendo na prática, gostei ainda mais. Inclusive, eu me inscrevi para ser assistente de laboratório da Embrapa”. Metodologia ativa O coordenador pedagógico da escola, Daniel Rodrigues, que acompanhou e orientou os estudantes com a professora Lucília Corrêa, destaca a importância de estimular os alunos: “Essa é uma metodologia ativa, que aborda o ensino de forma investigativa e criativa, tornando a aprendizagem muito mais atrativa para os estudantes. Com as atividades experimentais, eles têm a oportunidade de levantar e testar hipóteses, e realmente chegar ao conhecimento, utilizando um método científico”. Por meio do experimento, os estudantes produziram óleo essencial e sabão em barra, e descobriram que também podem fazer desinfetante e combustível. “São alunos extremamente dedicados, comprometidos, sempre estão à disposição da escola”, elogia o diretor da escola, Valdevino Sobrinho. “Com esses experimentos, o estudante acaba tendo um pouco da visão do que ele escolherá para a profissão no futuro. Isso é determinante, pois os estimula e abre o leque de possibilidades”. *Com informações da Secretaria de Educação
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13º Circuito de Ciências termina com a participação de 80 mil estudantes da rede pública do DF
A premiação dos projetos vencedores do 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal de 2024 celebrou a participação de 80 mil estudantes, de 14 regionais de ensino, que apresentaram 512 trabalhos. O percurso, que contou com etapas local, regional e distrital, contou também com 136 avaliadores voluntários. A celebração de encerramento ocorreu no auditório Neusa França, quinta-feira (5), na sede da Secretaria de Educação do DF. O circuito é uma parceria da Secretaria de Educação (SEEDF) com o Sebrae e a Fiocruz. O tema do Circuito de Ciências deste ano foi Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. “É um momento de alegria, celebração, de alívio, porque deu tudo certo e superou as expectativas. Hoje, as três melhores equipes de dez categorias estão sendo representadas. Inclusive, é importante destacar que nosso circuito é a maior feira científica do Distrito Federal”, Raquel Vila Nova, representante da Gerência de Programas e Projetos Transversais (GPROJ). Raquel Vila Nova destaca que o Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal é o maior do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF Vencedores Durante todo o Circuito de Ciências, 33 mil pessoas visitaram as exposições nas diversas regionais de ensino. O Centro Educacional (CED) 01 do Guará venceu na categoria I, do ensino médio regular, com o projeto Bioma Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo. Orientados pela professora de biologia Juliana Carvalho, os estudantes Jhony Bueno, Pedro Ferreira e Júlio César Santos, todos com 18 anos, desenvolveram um aplicativo que localiza queimadas. “Esse processo foi árduo, trabalhamos muitas horas no desenvolvimento do aplicativo em si, no projeto de design, porque queremos levar esse aplicativo para frente, fazer um plano de investimento, apresentar para possíveis investidores”, afirma Pedro. “Cruzamos os metadados de uma foto com a localização exata de onde a pessoa está quando ela denuncia uma queimada, um incêndio criminoso ou até uma possível área de desmatamento”, completou. O aplicativo Bioma Protect foi premiado na categoria de ensino médio regular A professora Juliana também destacou que, “se o usuário estiver no meio da estrada viajando, por exemplo, com apenas uma foto o aplicativo consegue puxar a geolocalização da pessoa e deixar disponível para as autoridades responsáveis combaterem o incêndio”. Veja os vencedores do 13º Circuito de Ciências ⇒ Categoria A – Educação infantil 1º lugar: Creche Casa do Candango, do Plano Piloto, com o projeto Reaproveitamento de alimentos de forma sustentável e ecológica; 2º lugar: CEI 01, de Taguatinga, com o projeto Sem floresta, sem futuro: o impacto do desmatamento na qualidade de vida da população; 3º lugar: CEF Jardim 2, do Paranoá, com o projeto Pequenos guardiões da natureza vivenciando a cultura indígena. ⇒ Categoria B – Educação fundamental (anos iniciais) 1º lugar: EC 403 Norte, do Plano Piloto, com o projeto Borboletário. Criando borboletas na escola; 2º lugar: CED Irmã Maria Regina, de Brazlândia, com o projeto Com os pés no Cerrado: robótica educacional com Pictoblox; 3º lugar: EC 01, do Guará, com o projeto Interação entre fauna e flora no Cerrado. ⇒ Categoria C – Ensino fundamental (anos finais) 1º lugar: CED Dona América Guimarães, de Planaltina, com o projeto O Cerrado e a percepção dos educandos quanto ao local onde o CED DAG está inserido; 2º lugar: CED Professor Carlos Mota, de Sobradinho, com o projeto Monitoramento de larvas de mosquitos Aedes aegypti em uma região rural do DF; 3º lugar: EC 16, de Planaltina, com o projeto Didática e entretenimento na divulgação científica sobre as riquezas do bioma Cerrado e a importância de sua preservação. ⇒ Categoria G – Centro de Ensino Especial, EJA interventivo, Sala de Recursos, Sala de Apoio à Aprendizagem 1º lugar: CEF 20, de Ceilândia, com o projeto Cerrado: o berço das águas brasileiras; 2º lugar: CEE 01, do Guará, com o projeto Jardins no ar: uma jornada sustentável e inclusiva com hortas suspensas em garrafa pet; 3º lugar: CEF 16, de Taguatinga, com o projeto As emoções do Cerrado sob a perspectiva da inclusão. ⇒ Categoria H – Altas habilidades/superdotação 1º lugar: CEF 02, de Brazlândia, com o projeto Aperfeiçoando o ar-condicionado de baixo custo – Fase 2; 2º lugar: CEF 08, de Sobradinho, com o projeto Identificação de larvas de mosquito em um ambiente urbano presente no bioma Cerrado; 3º lugar: EC 64, de Ceilândia, com o projeto Birdwatching. ⇒ Categoria I – Ensino médio regular 1º lugar: CED 01, do Guará, com o projeto Biomas Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo; 2º lugar: CEM Paulo Freire, do Plano Piloto, com o projeto Educando com horta de 1m²; 3º lugar: CED 01, do Itapoã, Paranoá, com o projeto Os impactos da arborização urbana no conforto térmico do Paranoá e Entorno. ⇒ Categoria J – Ensino médio em tempo integral e educação profissional e tecnológica 1º lugar: CED 08, do Gama, com o projeto Extração de óleo essencial de Citronela com o uso de materiais de baixo custo; 2º lugar: CEMI à Educação Profissional, de Taguatinga, com o projeto Desenvolvimento de jogos educativos para aprendizagem escolar e preservação dos biomas brasileiros: uma abordagem interativa sustentável para a conscientização ambiental nas escolas; 3º lugar: CEM, de Taguatinga Norte, com o projeto Super Súber: a impressão 3D como ferramenta educacional. ⇒ Comissão regional A Comissão Regional de Taguatinga empatou em primeiro lugar com a Comissão Regional do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Educação
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Taguatinga recebe mostra de projetos no 13º Circuito de Ciências
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga realizou nesta terça-feira (8) a etapa regional do 13º Circuito de Ciências da rede pública de ensino do Distrito Federal. Foram apresentados os 57 melhores projetos de 22 escolas convidadas. Todas as 68 escolas da regional, além de 12 creches, puderam levar estudantes para visitar a mostra de ciências realizada na Escola Técnica de Brasília (ETB). Realizado nos três turnos ー matutino, vespertino e noturno ー, o evento recebeu a visita de mais de 2 mil estudantes da educação básica e de mais de 1.800 alunos da ETB. “Valorizo muito o circuito, porque ele dá a oportunidade, desde a educação infantil, de as crianças conhecerem como se faz a ciência. Tenho andado pelas regionais de ensino, e todas apresentaram trabalhos excelentes”, elogiou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Foram apresentados os 57 melhores projetos de 22 escolas convidadas da Regional de Taguatinga | Foto: Jotta Casttro/ SEEDF A etapa regional de Taguatinga contou, ainda, com a presença de expositores parceiros da Secretaria de Educação do DF. O estande do Sebrae contou com o espaço maker, o do Sesc com planetário e oceanário, e o do Instituto de Engenharia Eletrônica da Universidade de Brasília (UnB) com robôs para os estudantes interagirem. EJA O circuito não parou à noite, para receber os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que puderam expor seus projetos. O tema da mostra em 2024 é Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. A partir dele, os alunos trouxeram propostas criativas para solucionar demandas ambientais da comunidade local. Eliana Rodrigues, professora de biologia há 32 anos na Secretaria de Educação, atua na EJA no Centro Educacional (CED) 02 de Taguatinga, e orientou os alunos. “Nossos estudantes puderam ter um olhar para a ciência, o que contribui para que eles possam ser futuros pesquisadores”, comentou. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação, destacou a qualidade dos trabalhos apresentados em todas as regionais de ensino “Temos estudantes autistas, surdos, com mais de 60 anos de idade, todos foram incluídos e incentivados a desenvolver projetos para o circuito, contribuindo para a sua formação integral e para a preservação ambiental”, acrescentou a professora. A estudante da EJA Lani Ritcha, 18 anos, contou como foi a experiência no circuito. “Foi muito interessante, pois aprendi sobre vários biomas, e pude mostrar meus conhecimentos no circuito. Estamos vendo desmatamentos em vários estados pelo Brasil, e é muito importante preservar a nossa diversidade de ecossistemas”, declarou. Veredas do Cerrado Entre os projetos apresentados na etapa regional de Taguatinga, os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga desenvolveram o projeto Oásis do Cerrado em Perigo: o rebaixamento do lençol freático e o perigo da perda de diversidade nas veredas. O bioma Cerrado é a maior e mais rica savana tropical do mundo, cobrindo 23% do território brasileiro, formado por 11 tipos de vegetações, entre eles as veredas, vales com lençol freático superficial. “Foi uma experiência única. É bastante interessante apresentar o circuito, tanto para crianças pequenas como para adultos” João Gabriel Lima, estudante A professora de biologia do CEF 10 Marcela Cardoso, explicou que as veredas estão sendo ameaçadas por algumas espécies invasoras, devido à antropização, que é a ação humana. Devido às plantações e ao crescimento das cidades, acontece o rebaixamento do lençol freático, e outras espécies invadem esse ambiente. Os estudantes puderam fazer uma saída de campo na Floresta Nacional de Brasília (Flona), e ver a vereda e suas espécies nativas. “Os meninos puderam comprovar na prática o que é o rebaixamento do lençol freático. A saída de campo foi fundamental, porque eles puderam ver a biodiversidade do Cerrado”, contou Marcela. Os estudantes filmaram o ambiente para utilizar as imagens em um óculos de realidade virtual. “Registramos imagens da Flona, então os óculos permitem ver como é estar numa vereda”, disse a professora. O estudante João Gabriel Lima, 15 anos, contou como foi participar do projeto. “Foi uma experiência única. É bastante interessante apresentar o circuito, tanto para crianças pequenas como para adultos”, disse. Premiação A 13ª edição do Circuito de Ciências da SEEDF começou com as escolas de cada uma das 14 Regionais de Ensino promovendo suas feiras de ciências, desde o começo do ano letivo. Depois, os melhores projetos concorreram nas etapas regionais, sendo que a etapa de Taguatinga foi o última, encerrando esse ciclo. Agora os projetos selecionados concorrerão na etapa distrital, na Semana de Ciências e Tecnologia, em novembro, quando a SEEDF fará a premiação final em parceria com o Sebrae. Os prêmios serão de R$ 1 mil para os professores orientadores e de R$ 5 mil para os estudantes dos projetos vencedores, em cada uma de 10 categorias. *Com informações da Secretaria de Educação
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Plano Piloto promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências
O Plano Piloto, terceira maior Coordenação Regional de Ensino (CRE) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), realizou nesta sexta (27), a etapa regional do 13º Circuito de Ciências. Foram apresentados 69 estandes com os melhores projetos das feiras de ciências locais. Com mais de 2 mil visitantes, o evento contou também com cerca de 800 expositores, entre colaboradores, alunos e professores orientadores, vindos de todas as 112 escolas e 17 creches da CRE do Plano Piloto. Também foram convidados estandes com projetos inovadores do Sebrae, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Zoológico e Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, prestigiou o evento e falou durante a cerimônia de abertura. A etapa regional do Plano Piloto contou com 69 estandes com os melhores projetos das feiras de ciências locais | Fotos: Jotta Casttro/ SEEDF “Eu estou muito feliz, pois o Circuito de Ciências é um evento muito importante. É quando até os pequeninos começam a ter esse contato com a iniciação científica e se tornam os protagonistas, dentro e fora das salas de aula”, declarou. As propostas criativas dos alunos este ano trataram do tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais e várias delas buscaram atender demandas ambientais da comunidade local. Os projetos vão desde a educação infantil, contando com as creches, até o ensino médio, passando por todas as etapas e modalidades de ensino. Sandra de Brito, coordenadora da Regional de Ensino do Plano Piloto, elogiou os projetos expostos na etapa regional. “Não há forma melhor de se aprender do que com a pesquisa, com essas descobertas que eles fazem a partir dos próprios experimentos. As escolas que temos aqui hoje estão com trabalhos belíssimos”. A coordenadora acredita, ainda, que o Circuito de Ciência estimula a curiosidade e a socialização dos estudantes. “Precisamos estimular essas crianças a saírem um pouco do celular e virem participar e descobrir novos saberes, em um ambiente diferente da sala de aula. Despertar sua curiosidade pelos experimentos, ao mesmo tempo em que socializam e interagem com os colegas”, ponderou Sandra. Balonismo Projeto de balonismo explicou a ciência por trás do mecanismo de ar quente que faz o balão flutuar Uma das surpresas no evento foi o enorme balão, trazido pela Regional de Ensino, com os dizeres Ciência, conhecimento e paz na escola. “O intuito do projeto de balonismo foi que as crianças pudessem entender como funciona o voo com o balão, e a ciência por trás do mecanismo de ar quente que faz o balão flutuar”, explicou Juciele Ortiz, chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da Regional de Ensino. Já a professora de Ciências do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Gan, Edriana Araújo, apresentou junto com os alunos o projeto Aprendizagem científica e criativa com a metodologia do programa Steam Maker. O novo programa foi implantado na escola em maio deste ano, e os alunos promoveram diversas pesquisas em um espaço maker com impressora 3D. “Promovemos um curso para a utilização da impressora, e depois passamos a implementar dentro do espaço maker tudo aquilo que os meninos viam em Matemática e Ciências em sala de aula. É um espaço onde eles têm liberdade total para criarem e desenvolverem pesquisas”, contou Edriana. Os alunos levaram a impressora 3D para a etapa regional e demonstraram como ela funciona. Entre os diversos projetos que os alunos fizeram de forma experimental, está um sistema de irrigação automatizado, com sensor de umidade do solo. A aluna Sofia Lopes, 14 anos, falou como foi desenvolver essa pesquisa. “O irrigador automático vem prevenir o problema do desperdício de água. Aqui em Brasília estamos com mais de 150 dias de seca, e a água é muito importante para o dia a dia de todos. O irrigador permite o uso de água sem excessos, promovendo a economia desse recurso natural do bioma Cerrado”, explicou a jovem cientista. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mulheres são destaque no Circuito de Ciências em Santa Maria
Nesta quinta-feira (26), foi a vez de a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Santa Maria promover a etapa regional do 13º Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Foram expostos os 30 melhores projetos científicos, selecionados entre as feiras de ciências locais, promovidas por todas as 30 escolas públicas da cidade. Foi estimada a presença de mais de 1.500 visitantes, entre expositores, alunos das escolas da rede e da Escola Técnica de Santa Maria, onde o evento foi promovido. O tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais” traz propostas criativas, que visam solucionar demandas ambientais da comunidade local. Foi estimada a presença de mais de 1.500 visitantes, entre expositores, alunos das escolas da rede e da Escola Técnica de Santa Maria, onde o evento foi promovido | Foto: Mary Leal/SEEDF Claudinei Formiga Cabral, coordenador da Regional de Ensino de Santa Maria, ressaltou a importância do evento para promover as ciências com os alunos e as alunas da região. “Sou professor de ciências e acredito que o país só consegue se desenvolver se tivermos a ciência à frente, que é um dos pilares do progresso. E a nossa Regional está incentivando ao máximo que nossos alunos e alunas consigam resolver problemas através da ciência”, informou Claudinei. Para o coordenador, a cada ano que passa as escolas estão se superando na qualidade dos projetos apresentados. “Estamos evoluindo e cada vez mais o nosso intuito é que esse espaço fique pequeno, que a gente possa promover o circuito em dois dias consecutivos, para abarcar todos os projetos e escolas visitantes”, prevê o gestor. Protagonismo feminino Se o engajamento de todos os estudantes da regional de Santa Maria nos projetos de iniciação científica é crescente, destaca-se entre eles a participação de meninas na ciência. A etapa regional contou com três estandes convidados que apresentaram justamente o engajamento das mulheres nas ciências de forma geral. Projeto ‘A Voz da Ana’ é fruto de parceria com a UnB que visa despertar o interesse de meninas pelas ciências exatas “Esse ano tivemos projetos convidados, que a Universidade de Brasília trouxe em parceria com as escolas da Regional, que fazem com que realmente a menina mostre o seu protagonismo. Na minha opinião, as mulheres estão à frente dos melhores projetos”, opinou Claudinei. O professor de ciências do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 213 de Santa Maria, William de Araújo, explicou como funciona essa parceria com o projeto da Universidade de Brasília (UnB). “Esse projeto nasce justamente da defasagem de mulheres nas ciências. Foi observada a dificuldade delas ingressarem e se manterem nesses cursos, e o projeto Meninas e Mulheres no Instituto de Ciências Exatas (M²ICE) traz meninas para o mundo da matemática, da robótica, da estatística entre outras áreas”, disse William. Projetos Um dos projetos convidados foi o “Alice no país dos mosquitos – lutando contra a dengue”, do CEF 213. As alunas desenvolveram um livro e um jogo, utilizando a linguagem de programação em blocos, para conscientizar os alunos da escola na diminuição dos focos de água parada em Santa Maria. Estante do Parque Nacional de Brasília teve foco na prevenção de incêndios florestais Outro projeto é o “A Voz da Ana”, desenvolvido pelas alunas com o uso do programa “Scratch” em conjunto com a placa de computação “Makemake”. As estudantes desenvolveram uma caixa robótica para auxiliar a comunicação de uma colega que tem paralisia cerebral. Agora Ana digita em um “tablet” e a caixinha fala por ela, conseguindo participar mais ativamente das atividades escolares. Parque Nacional O Circuito de Ciências de Santa Maria contou ainda com a participação de um estande do Parque Nacional de Brasília. Marcelo Cordeiro, organizador do estande, explicou que trouxe informações do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) e da Área de Proteção Ambiental (APA), com foco na prevenção de incêndios florestais. “Nós aqui do Parque estamos divulgando nosso projeto de educação ambiental nas escolas. O Parque promove cursos para professores multiplicadores, com o certificado de conhecimentos técnicos, que depois podem agendar visitas de campo ao parque com seus alunos”, contou Marcelo. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Planaltina realiza a etapa regional do 13º Circuito de Ciências
Os estudantes das 69 escolas e 14 creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Planaltina tiveram a oportunidade de conhecer, nessa quarta-feira (25), os 20 melhores projetos das feiras de ciências promovidas nas escolas desde o começo de 2024. Isso porque a etapa regional do 13º Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) chegou à cidade, no Centro Educacional (CED) Stella dos Cherubins Guimarães Trois. Os 20 melhores projetos das feiras promovidas nas escolas da CRE de Planaltina foram expostos na etapa regional do 13º Circuito de Ciências | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O tradicional Circuito de Ciências da SEEDF funciona assim: as escolas de cada uma das 14 regionais de ensino promovem feiras de ciências, apresentando os projetos desenvolvidos desde o começo do ano letivo. Nestes eventos, são escolhidos os melhores projetos, que concorrem, então, na etapa regional, para selecionar quais pesquisas participarão da etapa distrital, em novembro. “Quando a gente fala de Circuito de Ciências, a gente fala de iniciação científica, de instigar o estudante, para que ele veja que ninguém faz nada sem ciência” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Diante das mudanças climáticas intensas pelas quais o mundo passa, a SEEDF promoveu o debate com a temática “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “O Distrito Federal está sofrendo, junto ao restante do Brasil, com queimadas criminosas em um momento de seca estendida. Infelizmente, as gerações anteriores não tiveram o cuidado de preservar a natureza exuberante do nosso país. Os estudantes aqui presentes, que são a nova geração, estão desenvolvendo a responsabilidade de cuidar do que ainda existe, e de preservar e reconstruir o que já foi destruído”, ponderou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Estiveram presentes na feira cerca de 2 mil visitantes, entre expositores e alunos de todas as escolas da CRE de Planaltina, que tem o segundo maior contingente de estudantes do DF A gestora visitou os estandes para conhecer os diferentes projetos apresentados. “É uma alegria muito grande estar aqui em Planaltina. Quero saudar meus colegas, professores, que são a base dos projetos que estão aqui hoje. Quando a gente fala de Circuito de Ciências, a gente fala de iniciação científica, de instigar o estudante, para que ele veja que ninguém faz nada sem ciência”, declarou. Protagonismo Estiveram presentes na feira cerca de 2 mil visitantes, entre expositores e alunos de todas as escolas da CRE de Planaltina, que tem o segundo maior contingente de estudantes do DF, atrás apenas de Ceilândia. Raíssa Monteiro, coordenadora da Regional de Ensino de Planaltina, acredita que a iniciação científica leva o trabalho pedagógico para a comunidade que a escola atende, promovendo o protagonismo dos jovens. “Nossos estudantes aprendem a atuar na área de ciências e tecnologia, e podem ver que o tema está em nossa cidade e em nosso dia a dia. É extremamente importante que eles possam mostrar sua criatividade, com o apoio dos professores e a participação de toda a comunidade escolar, aumentando o engajamento de todos”, disse Raíssa. Trabalho do Centro de Ensino Fundamental 3 de Planaltina abordou dois biomas brasileiros e trouxe soluções práticas para problemas climáticos Biomas Os projetos apresentados exploraram os diferentes biomas do Brasil. A professora de ciências Crislane Rocha, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3 de Planaltina, orientou seus alunos em um trabalho de educação ambiental chamado “O protagonismo juvenil para a recuperação do Bioma Pampas: o caso do Rio Grande do Sul”. A iniciativa trabalha a redução de danos de catástrofes ambientais, consequência de eventos climáticos extremos, como o ocorrido neste ano, no Sul do Brasil. “Devido às fortes chuvas na região, que causaram aquele desastre, milhares de vidas foram afetadas. Os nossos alunos, tendo em vista as pesquisas realizadas, desenvolveram conhecimento a respeito do assunto e decidiram trabalhar ideias de prevenção das enchentes e de redução de danos, para melhorar a vivência da população após as inundações”, detalhou a professora. O trabalho abordou ainda o bioma Cerrado, ao buscar por um padrão de redução de danos que possa ser utilizado para remediar os efeitos das queimadas. O grupo desenvolveu eco cápsulas feitas de gelatina, contendo sementes, de fácil absorção pelo solo. O material visa gerar nutrientes suficientes para dar àquelas espécies de árvores condições de germinar, promovendo o reflorestamento em regiões degradadas pelos incêndios florestais. A estudante Alice Martins Pereira, 11 anos, disse que essa foi sua primeira participação no Circuito de Ciências. “Foi muito emocionante participar, estou super feliz. Pesquisamos como diminuir os efeitos das catástrofes naturais, um tema muito importante. Em relação às queimadas do Cerrado, o projeto trouxe uma solução com as eco cápsulas, que podem ser semeadas com a ajuda de drones”, explicou Alice. Escola nas estrelas Além dos projetos, uma novidade da etapa regional de Planaltina nesse ano foi a presença do recém-inaugurado Planetário Móvel do campus da Universidade de Brasília (UnB) em Planaltina. Paulo Brito, professor de Física e Astronomia da UnB, que atua no curso de Ciências Naturais, recepcionou os alunos que visitaram o grande inflável, montado na entrada do evento. O novo Planetário Móvel da UnB, inaugurado há quatro meses, esteve presente na etapa regional do Circuito de Ciências de Planaltina “Esse é um projeto de extensão da UnB, chamado Escola nas Estrelas, que já tem 16 anos e a gente trabalha com divulgação de astronomia e ciências em geral, mas principalmente o conceito de astronomia e cosmologia. No novo Planetário Móvel, inaugurado há quatro meses, projetamos filmes que representam a posição das estrelas e dos planetas no céu”, contou o professor universitário. Na etapa regional do Circuito em Planaltina, foram apresentados os filmes Krunka e o Foguete Mágico e Viajando pelo Sistema Solar, para os alunos mais jovens. Já para os estudantes do ensino médio, havia um software estelário que simulava a posição das estrelas, com a explicação guiada ao vivo pelo professor. *Com informações da Secretaria de Educação
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Recanto das Emas realiza etapa regional do Circuito de Ciências
Chegou ao Recanto das Emas a 13ª edição do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), projeto que introduz os estudantes da rede pública na iniciação científica. Nesta terça-feira (24) foram apresentados 75 projetos de todas as 42 escolas da Regional de Ensino do Recanto das Emas. Os trabalhos seguem o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “Estamos muito felizes com o circuito. A ampla participação de toda a comunidade escolar significa que o trabalho pedagógico está sendo muito bem executado nas escolas” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O evento foi realizado no Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto e foram recebidos cerca de 1.500 estudantes visitantes de todas as escolas da regional. Os melhores projetos apresentados em cada etapa regional participarão da etapa distrital, em novembro, quando a SEEDF fará a premiação final, em parceria com o Sebrae. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, visitou os estandes do evento e conversou com alunos, professores e diretores presentes. “Estamos muito felizes com o circuito. A ampla participação de toda a comunidade escolar significa que o trabalho pedagógico está sendo muito bem executado nas escolas”, celebrou Hélvia. O sucesso da etapa regional do Recanto das Emas do Circuito de Ciências é refletido em números, que mostram uma participação crescente de projetos. No ano passado, foram 52, ante os 75 de 2024. A proposta é que a educação seja estendida para fora dos muros das escolas, funcionando em um lugar diferente, junto às comunidades em que os alunos vivem. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, comemoraram o sucesso da etapa do Circuito de Ciências na RA | Fotos: Mary Leal/Ascom SEEDF A coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, falou sobre a culminância do projeto na região. “O protagonismo estudantil começa desde o envolvimento dos estudantes na etapa local, que são as feiras de ciências nas escolas. A etapa regional é esperada por todos, e esse ano temos recorde de inscritos, um sucesso. A cada ano temos ampliado o número de projetos inscritos”, comemorou Mariana. Projetos A apresentação dos projetos dos alunos, orientados por professores de diferentes disciplinas, objetiva atender as demandas da própria comunidade. Dentro do tema “Biomas do Brasil”, as escolas promovem a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais. O Circuito de Ciências do Recanto ocorreu nos três turnos, de forma a atender alunos também do noturno. No matutino e no vespertino foram selecionados 65 projetos e, no noturno, outros 10 trabalhos, que vão desde a educação infantil até o ensino médio. No projeto Ecorrenova, alunos do CED 203 do Recanto propuseram uma solução para o descarte irregular de entulho e restos de obras nas áreas verdes da cidade Essa diversidade de escolas se reflete também em uma variedade muito grande dos trabalhos expostos. A participação da educação infantil contou com oito trabalhos de diferentes escolas. Já o ensino fundamental II contou com 32 trabalhos, distribuídos entre todas as escolas que ofertam essa etapa no Recanto das Emas. Ecologia Vanessa Santos, professora de matemática do Centro Educacional (CED) 203 do Recanto das Emas, disse que o desenvolvimento dos alunos foi visível quando participaram da feira de ciências. O projeto “Ecorrenova – uma proposta de bloquetes ecológicos” decorreu da sensibilidade deles perceberem um problema que estava ao redor. Os estudantes identificaram o descarte irregular de entulho e restos de obras nas áreas verdes da cidade. Diante disso, propuseram uma solução para o problema, que afeta o bioma Cerrado, onde vivem. “A reutilização de entulhos de construção para fazer os bloquetes de pavimentação foi a solução encontrada pelos estudantes. Desenvolvemos então um laboratório de teste de falha de ruptura dos materiais, até chegar na composição ideal”, contou a professora. Harley da Silva, 17 anos, falou sobre sua participação no projeto. “No começo, foi bem complicado, mas, com a doação de uma madeireira, conseguimos fazer as formas dos bloquetes. Fizemos vários testes e erramos muito Mas, no fim, conseguimos a comprovação científica da força de ruptura ideal dos bloquetes”, comentou. O estudante relembrou como surgiu a ideia. “Na nossa região, a gente viu que havia muito entulho espalhado. O impacto de fazer os bloquetes e limpar a natureza é muito grande. Essa iniciativa pega esse entulho e o transforma em algo que vai ser reutilizável, que vai ajudar as outras pessoas”, disse. *Com informações da SEEDF
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Etapa regional do Circuito de Ciências é apresentada na EC 502 do Itapoã
A etapa regional do 13º Circuito de Ciências das escolas públicas do Distrito Federal continua e, nesta quarta-feira (18), a Escola Classe (EC) 502 do Itapoã recebeu os melhores projetos da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá. O evento foi realizado ao longo de todo o dia e contou com 44 estandes de projetos sobre o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Cerca de 3 mil alunos circularam pelo colégio para apreciar todas as atividades. Estiveram presentes também a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o secretário executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga. O Circuito foi aberto à comunidade e recebeu alunos, pais e visitantes da comunidade do Itapoã e Paranoá. Durante o evento, a banda do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã se apresentou com a Corporação Musical Liese Beatriz, também do mesmo colégio. A trilha sonora englobou diferentes gêneros com as músicas Stand By Me, de Ben E. King, Baião, de Dominguinhos, e músicas tema do filme Star Wars. A secretária Hélvia visitou diferentes estandes e parabenizou todos os projetos do Circuito | Foto: André Amendoeira | Ascom SEEDF Ao longo de toda a 13ª edição do Circuito, a secretária de Educação tem visitado várias Regionais de Ensino. Ela destaca que o que mais tem chamado atenção é a consciência dos estudantes em relação à preservação ambiental. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe”, disse. A banda do CED 01 do Itapoã trouxe um repertório diferenciado para a etapa regional do Circuito de Ciências Hélvia ainda complementou. “Aqui, temos o plástico ecológico, vindo da mandioca, visitei outro projeto no qual há um aplicativo que localiza árvores frutíferas do DF, outro que identifica focos de incêndio. Então, é todo um trabalho integrado no sentido de cuidar do planeta”, parabenizou. Projetos O plástico ecológico produzido a partir da casca da mandioca foi apresentado pelas alunas do CED PAD-DF do Paranoá, Giovana Lopes, 18 anos, Esther Brandão e Cariele dos Santos, ambas de 17 anos. Esther explicou um pouco mais sobre o trabalho. “Nossa ideia é fazer com que Brasília pare de usar o plástico convencional em embalagens e comece a usar o bioplástico. Nós somos uma escola do campo. Onde a gente mora tem muitos produtores de mandioca, o que geraria fonte de renda para eles também. Seria uma opção legal e viável”, ponderou. As alunas Giovana Lopes, Esther Brandão e Cariele dos Santos apresentaram o projeto do bioplástico no Circuito de Ciências Ela ainda destacou que o plástico produzido a partir da casca da mandioca leva em média de 30 a 60 dias para se decompor. “Já o convencional se decompõe em 400 anos. No bioplástico, utilizamos o próprio plástico como adubo, então todo o ciclo da mandioca é fechado”, completou. A professora que acompanhou o projeto das meninas, Isabella Quevedo, também sonha alto junto com as alunas. “Nossa meta agora é chegar no nível nacional né, porque isso seria uma resposta para o meio ambiente. Assim a gente deixa de produzir tantas ilhas de poluição, com plásticos nos mares, com animais consumindo esses plásticos que acabam voltando para o nosso organismo”. Diferentes temas Os projetos das escolas abordaram temas sobre a Amazônia; a importância da reciclagem; eleições do futuro; plantas e costumes indígenas; arborização, até mesmo a produção de diversos produtos a partir do pequi, como: sabonetes, castanha da semente do pequi, cremes de pele, paçocas, entre outros. A coordenadora da Regional de Ensino do Paranoá, Tatiane Resende, se impressionou com os projetos. “Nós observamos que eles estão muito bem preparados para esse circuito. Tem projetos espetaculares, está bem difícil. Acho que, na hora da avaliação, vai ficar bem acirrado”, comentou. *Com informações da SEEDF
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Guará promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências
A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) chegou no Guará. O evento, que foi iniciado na terça (17) e segue nesta quarta (18), dá oportunidade para os estudantes apresentarem os melhores projetos científicos da Regional de Ensino do Guará com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. Esta fase do circuito é o momento mais importante das feiras de ciências realizadas nas escolas ao longo do ano letivo. Guará promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências; melhores projetos selecionados participarão da fase distrital do circuito, em novembro, quando os alunos disputarão prêmios em dinheiro por categoria | Fotos: Mary Leal/SEEDF O evento é realizado na Escola Técnica do Guará e conta com a apresentação de 28 trabalhos inscritos, com propostas de pesquisa criativas e inovadoras, de autoria dos alunos, sob a orientação de seus professores. “Os alunos acabam percebendo que a ciência não é só para cientistas, que a ciência pode ser feita nas escolas. Quanto mais cedo tiverem esse contato e noção, melhor para essas crianças. E temos um prêmio que gera ainda maior desejo deles produzirem projetos mais interessantes” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “No Circuito de Ciências, pode-se ver a compreensão dos estudantes de tudo que envolve a ciência e a pesquisa. Toda criança é curiosa e a ciência estimula isso, o conhecimento, o experimento, o criar, o imaginar”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que visita as etapas regionais do circuito para conhecer os trabalhos de diversas escolas. Hélvia se declara uma fã do Circuito de Ciências. “Os alunos acabam percebendo que a ciência não é só para cientistas, que a ciência pode ser feita nas escolas. Quanto mais cedo tiverem esse contato e noção, melhor para essas crianças. E temos um prêmio que gera ainda maior desejo deles produzirem projetos mais interessantes”, concluiu. Os melhores projetos selecionados na etapa regional realizada em todas as 14 coordenações regionais de ensino (CREs) participarão da fase distrital do circuito, em novembro, quando os alunos disputarão prêmios em dinheiro por categoria. As premiações, neste ano patrocinadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), serão de R$ 5 mil para os estudantes dos projetos vencedores de cada uma das categorias e R$ 1 mil para os professores orientadores de cada projeto vencedor. Avaliação A banca examinadora, composta por mestres e doutores que não têm vínculo com as escolas, indicam os projetos de cada uma de dez categorias. Paulo César Ribeiro, gestor do Centro Educacional (CED) 1 do Guará até 2023, atualmente aposentado, é um dos avaliadores. “A ciência ainda é uma área carente do gênero feminino. É um momento muito rico, não só de estudo, de pesquisa, mas de resgate da autoestima das estudantes, tendo em vista que um dos focos do trabalho era conhecer a identidade do povo da Estrutural” Ilda Chavier, professora de história do CEF 4 do Guará “É uma atividade superimportante o Circuito de Ciências Regional, porque ele acontece primeiro na escola. Desenvolvemos nos estudantes o espírito de pesquisa, a busca do conhecimento, o crescimento, o entendimento do mundo. Eles desenvolvem seu potencial, uma capacidade latente de trazer referências, e os estudos vão colaborar com a comunidade em que eles vivem”, opinou Paulo César. Transformação Um dos objetivos do Circuito de Ciência é transformar as escolas em ambientes que promovam a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas, que aplicam em situações reais os conceitos científicos estudados em sala. Na etapa regional do Guará, são esperados mais de 1.200 visitantes por dia. A Regional de Ensino do Guará também atende a Estrutural, o SIA e o Setor Habitacional Lúcio Costa. “Os estudantes de todas essas localidades participam do circuito e se envolveram bastante nas pesquisas”, destacou Karine. A coordenadora da Regional do Guará, Karine Silva Pereira, explica que nessa etapa do 13º Circuito de Ciências o protagonismo dos estudantes é ressaltado. “Os alunos aliaram temas como o bioma do Cerrado com saberes tradicionais falando, por exemplo, sobre o uso de plantas e chás medicinais, o que atende a demandas da comunidade da qual fazem parte, dando um retorno da escola para a sociedade”. A professora de história do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 4 do Guará, Ilda Chavier, guiou suas alunas no projeto “As ervas medicinais, memórias e identidade de grupo”. Para a docente, foi a oportunidade de aproximar meninas e mulheres da pesquisa. “A ciência ainda é uma área carente do gênero feminino. É um momento muito rico, não só de estudo, de pesquisa, mas de resgate da autoestima das estudantes, tendo em vista que um dos focos do trabalho era conhecer a identidade do povo da Estrutural”, disse Ilda. A professora aponta que o Circuito gera melhores perspectivas em relação ao futuro, e a participação das alunas como cientistas traz mais protagonismo. A aluna Gabriela Oliveira, 12 anos, gostou de participar do projeto. “Foi muito legal para mim, não só pelo tema, mas também porque eu nunca tinha feito uma pesquisa fora da escola. E estou muito feliz, também pela busca de saberes do gênero feminino, ao contrário do que às vezes lemos na internet, que mulher só tem que aprender a cuidar da casa. Então é importante que várias meninas estejam participando do Circuito de Ciências”, concluiu Gabriela. Tecnologia Equipe de alunos do CEF 1 do Guará criou o Aplicativo de Mapeamento de Árvores Frutíferas Todas as 29 escolas e quatro creches da CRE do Guará foram convidadas para expor na etapa regional. Gabriel Lira, professor de Artes do CEF 1 do Guará, orientou seus alunos a criarem o Aplicativo de Mapeamento de Árvores Frutíferas (Amaf). Ele vê o circuito como uma oportunidade de introdução ao mundo da ciência. “Os alunos já estão tendo essa experiência desde o ensino fundamental, podendo testar, errar e entender exatamente o que podem colocar no trabalho, que de fato vai colaborar com a ciência. Eu vejo com bons olhos a iniciativa, e é muito legal ver o desenvolvimento e o amadurecimento dos alunos”, celebrou o educador. O projeto Amaf partiu de uma preocupação social e um dos objetivos é proporcionar uma maior diversidade alimentar para a comunidade. O estudante Murilo Mendes, 15 anos, participou da experiência. “O projeto começou na Feira de Ciências como uma ideia, e a tecnologia social é uma área legal da ciência. O Amaf não surgiu pronto, construímos cada etapa, pensando o que seria melhor e como fazer tudo isso. Foi uma experiência incrível. Aprendi sobre árvores que não fazia ideia que existiam”. *Com informações da SEEDF
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Gama promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências
Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a 13ª edição do Circuito de Ciências busca incentivar nos estudantes da rede pública do Distrito Federal o interesse pelas ciências. Na última quinta-feira (5), foi a vez de o Gama realizar a sua etapa regional. O evento ocorreu na sede da Coordenação Regional de Ensino (CRE) e contou com a apresentação de 33 projetos criativos e inovadores de autoria dos alunos, com a orientação de seus professores. O Circuito de Ciências é um espaço de aprendizado dinâmico que celebra a curiosidade e o potencial transformador da educação científica nas escolas públicas do DF | Foto: Bruno Grossi/SEEDF Durante a etapa regional, foram recebidos cerca de 1.200 visitantes de todas as escolas públicas do Gama, entre alunos e comunidade local. Os melhores projetos apresentados participarão da etapa distrital. Um dos objetivos do Circuito de Ciências é transformar as escolas em ambientes que promovam a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais. A coordenadora da Regional do Gama, Cássia Maria Marques, explicou que a etapa regional do circuito foi organizada ao longo de três meses, mas o tema foi trabalhado o ano todo, com a realização das feiras de ciências nas escolas. “Daqui podem sair cientistas, pois esse projeto leva aos estudantes uma noção do que significa ser protagonista, ser agente social, participar de projetos que serão válidos para o futuro, para a qualidade de vida das pessoas”, disse. “Eles têm orgulho de apresentar a sua escola, a sua ideia, o seu grupo. Quando eles apresentam o trabalho, vemos que é fruto de uma construção” Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica da Regional do Gama A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências ocorre em todas as regionais de ensino, e é seguida pela etapa distrital, com a competição do melhor projeto do DF. A banca examinadora, composta por mestres e doutores que não têm vínculo com as escolas, indicam os projetos que mais se destacaram em dez categorias, divididas entre as etapas e as modalidades de ensino ofertadas pela Secretaria de Educação (SEEDF). Educação infantil Neste ano, a regional do Gama expandiu de 23 para 33 os projetos participantes, de forma a abranger todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da regional e uma das organizadoras da etapa, avalia que as feiras de ciências criam uma cultura de empoderamento e pertencimento aos alunos. “Eles têm orgulho de apresentar a sua escola, a sua ideia, o seu grupo. Quando eles apresentam o trabalho, vemos que é fruto de uma construção. Esse ano temos a educação infantil aqui, anos iniciais, com a representatividade de todas as etapas de ensino. Os pequenininhos estão aí, o que é ótimo, pois já inicia uma educação precoce, e eles entendem que ciências não é coisa só para adultos”, celebra Thaiane. Engajamento O evento é um espaço de aprendizado dinâmico, que celebra a curiosidade e o potencial transformador da educação científica nas escolas públicas do Distrito Federal. Ao final da etapa regional, de 23 de agosto a 15 de setembro, cada CRE deve encaminhar os três melhores trabalhos por modalidade para participar da mostra distrital, a ser realizada em novembro. A estudante Mariana Alves Silva, 16 anos, do Centro Educacional (CED) 8 do Gama, falou sobre os trabalhos da escola. “Nossos projetos foram iniciados na química. Um é sobre o etanol. Mostramos como é sua extração e síntese, a partir do caldo de cana. O outro é sobre a extração e o uso de essências de citronela no combate à dengue. Fomos visitar casas na vizinhança e vimos onde estavam os focos de dengue, e a citronela foi usada para espantar o Aedes aegypti, vetor da doença”, explicou. Mariana conta que o circuito foi importante para promover o contato com a ciência, além de divulgar projetos que visam melhorar a qualidade de vida da comunidade. “É muito importante porque a gente tem um contato com a ciência na prática, nas nossas próprias vidas. Vimos que a gente pode fazer alguma coisa para ajudar a combater a dengue, por exemplo”, ressaltou. No Gama, a etapa regional do circuito foi realizada na sede da Coordenação Regional de Ensino e contou com a apresentação de 33 projetos criativos | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Outra participante do Circuito de Ciências foi Daniele Alves, 16 anos, que estuda no Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi). “De certa forma, antes eu via a ciência como algo desinteressante. Mas fazendo esse trabalho, mesmo ele sendo meio cansativo, vi que pode ser algo bem interessante, porque ele prepara a gente para o futuro”, contou. A estudante apresentou um projeto sobre prevenção ao câncer de mama e disse que as propostas interventivas são muito úteis, pois visam trazer soluções para a sociedade. “Acredito que as grandes revoluções ocorreram realmente quando foi feito algo novo, que é a proposta desses trabalhos científicos, inovar ou então aprimorar algo. Nós vamos fazer pesquisas que podem impactar a sociedade positivamente, pesquisando em áreas de alta relevância social”, concluiu Daniele.
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Projeto do CEF 206 leva dignidade menstrual a estudantes da rede pública
Um projeto que leva dignidade menstrual a alunas de uma escola pública acabou se tornando referência no tema. A ideia da criação do ‘Tô de TPM’ é de um grupo de estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 206 do Recanto das Emas e foi premiada na etapa regional do Circuito de Ciências das escolas da rede pública do DF. A ideia inicial era dialogar e trazer acolhimento às alunas da unidade escolar sobre a temática. Mas o projeto acabou se tornando referência para as demais escolas públicas da regional do Recanto da Emas. Projeto ‘Tô de TPM’ participou e foi premiado no Circuito de Ciências das escolas públicas do DF | Fotos: Mary Leal/SEEDF Com isso, nesta sexta-feira (24), as idealizadoras do projeto ‘Tô de TPM’ receberam uma homenagem da Coordenação Regional do Recanto das Emas e da Orquestra Filarmônica de Brasília pelo trabalho desenvolvido. Na ocasião, houve o recebimento de cerca de 5 mil pacotes de absorventes que serão distribuídos entre as escolas públicas da regional. A professora e orientadora Amanda Siqueira comenta como o projeto foi idealizado. “Primeiramente, a gente debateu muito sobre o tema, dialogamos com a escola, depois começamos a enfeitar os espaços, os banheiros femininos, acolher as meninas dentro desse período e fora dele também. Enfeitamos os banheiros e colocamos caixinhas de absorvente nos banheiros das alunas e na coordenação da escola. Quando notamos, estávamos indo a outras escolas dialogar e fazer o mesmo”, comenta. A Orquestra Filarmônica de Brasília doou cerca 5 mil pacotes de absorventes, que serão distribuídos entre as escolas públicas da regional A orientadora explica que o objetivo do grupo, enquanto projeto de ciências, era combater a pobreza menstrual, expressão utilizada para se referir à falta de acesso adequado a produtos de higiene, informações e instalações adequadas para a gestão da menstruação, gerando impacto na saúde, educação e bem-estar das mulheres. Carolina Alves, 14 anos, estudante do CEF 206 do Recanto é uma das integrantes do ‘Tô de TPM’ Uma das integrantes do Tô de TPM, Carolina Alves, 14 anos, estudante do CEF 206 do Recanto, conta como foi a adesão da comunidade escolar ao projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Desde o início a gente acreditou no projeto e sabia que ele é de uma importância imensa. Quebramos o tabu de falar sobre menstruação para meninas que sentiam vergonha e para os meninos que achavam graça. No começo, foi um pouco difícil, mas depois conseguimos falar de uma forma que envolvia a todos. Hoje as meninas se sentem seguras e os meninos ajudam arrecadando absorvente para gente. Tudo deu certo no final”, conta orgulhosa. O projeto desenvolvido pelas estudantes do CEF 206 do Recanto das Emas é uma iniciativa que visa contribuir para a diminuição da pobreza menstrual. Muito além da arrecadação e distribuição de itens de higiene, o projeto destaca que o tema é uma questão de direitos humanos e igualdade. *Com informações da SEEDF
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