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Crise hídrica em brasília

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Superada a crise hídrica, Descoberto verteu novamente

Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na manhã desta quinta-feira (27), a barragem atingiu 100% da capacidade: 1.030,02 metros acima do nível do mar. Ao atingir o volume máximo, o Descoberto volta a abastecer a Candangolândia, o Núcleo Bandeirante e partes de Águas Claras e do Park Way (das Quadras 1 a 5), segundo informou a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Em decorrência da crise hídrica, essas regiões administrativas eram atendidas por meio de transferência do Sistema Torto-Santa Maria para o Descoberto. A vazão era de 230 litros por segundo, mesma proporção a ser incorporada na captação direta do manancial em Brazlândia. [Olho texto=”A Caesb trabalha com a previsão de o Descoberto voltar a abastecer o Guará em janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb trabalha também com a previsão de retorno de abastecimento do Guará pelo Descoberto em janeiro. Segundo o presidente da companhia, Maurício Luduvice, “essa flexibilidade hoje existente no sistema, bem como a sua capacidade de produzir mais água, foi o principal fator de suspensão do racionamento, em junho deste ano, e da superação completa da crise hídrica”. O reservatório tinha superado a capacidade máxima de armazenamento em abril de 2016 e em maio de 2015. Desde então, a alteração do ciclo hidrológico do Distrito Federal fez com que o território enfrentasse e superasse a maior crise hídrica da história. Para isso, foi preciso tomar medidas como racionar o consumo, fazer valer o uso consciente da água e investir em novas fontes de captação dos recursos hídricos. Como ficará o regime de chuvas neste ano Em dezembro, o DF acumula 171,1 milímetros de precipitação. Somente nesta madrugada, foram 22 milímetros. O quadro atual é de meses seguidos de chuvas acima da média. Novembro, por exemplo, teve 63% a mais de precipitação do que a média histórica, de 233 milímetros. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado do mês foi de 370 milímetros. Outubro também foi um período de recuperação do ciclo de chuvas no território. No período, choveram 239,4 milímetros, cerca de 50% a mais que a média esperada para o mês, de 159 milímetros. A expectativa do Inmet é que os primeiros meses de 2019 também tenham nível de precipitação alinhado com a média histórica. Os dados de hoje em nada lembram o cenário em que estava o DF havia quase dois anos, quando a situação de emergência hídrica foi decretada em 25 de janeiro de 2017. À época, o território vinha de três anos de chuvas abaixo da média. Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Foi necessário instituir, em 16 de janeiro de 2017, o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Em 21 de fevereiro do mesmo ano, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Somente em 14 de junho deste ano, a medida foi suspensa, após o DF sair da crise hídrica. Ainda para enfrentamento da situação, reduziu-se a vazão de retirada de água nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Por outro lado, o governo investiu em obras para reforçar o abastecimento de água. As intervenções foram: construção de estações de captação e de tratamento de água construção da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte construção do Subsistema Produtor de Água do Bananal, que interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto retomada das obras de captação de água em Corumbá recuperação das nascentes na Bacia do Descoberto revitalização dos canais que reabastecem o Descoberto e do canal Santos Dumont em Planaltina busca por financiamento internacional para fazer a tubulação desses canais O uso consciente de água na produção rural foi estimulado por meio de capacitações oferecidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A equipe técnica da empresa orientou os produtores a adotarem os sistemas de microaspersão e de gotejamento para reduzir as perdas na irrigação. [Numeralha titulo_grande=”49%” texto=”Redução no consumo de água do Metrô-DF durante a crise hídrica em Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), que diminuiu o consumo em 49%. Embora o período de restrição hídrica tenha chegado ao fim, a recomendação é de manter a economia de água. Assim, podem fazer parte da rotina os seguintes hábitos: colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima escovar os dentes com a torneira fechada evitar água corrente para lavar carro e regar plantas; em vez disso, trocar por baldes e regadores, por exemplo tomar banhos de até 5 minutos Colaborou Jade Abreu. Edição: Raquel Flores

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Adasa anuncia fim de situação crítica de escassez hídrica

A situação crítica de escassez hídrica será oficialmente suspensa no Distrito Federal com a revogação da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016. A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), a resolução será revogada por meio de outra a ser publicada no Diário Oficial do DF de sexta-feira (21). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), pelo diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva à imprensa na sede do órgão. [Olho texto='”De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019″‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A decisão de suspender a situação crítica de escassez hídrica foi tomada em reunião da diretoria colegiada da Adasa, explicou Paulo Salles. “De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019. Pode haver uma diminuição no volume dos reservatórios, mas esperamos que eles fiquem em um volume aceitável.” Com a medida, os produtores rurais também terão ampliado o período de captação de água para irrigação. Antes restrita ao intervalo das 6 às 9 horas e das 17 horas às 18h30, a depender do afluente, agora a irrigação está liberada, desde que seja observada a vazão de retirada outorgada pela Adasa para a propriedade. Apesar de a situação atual ser bem mais confortável do que há dois anos, o trabalho de acompanhamento dos recursos hídricos permanece. Entre as atribuições mantidas está a definição da curva de acompanhamento do volume útil dos reservatórios. Nível altimétrico do Lago Paranoá é definido em resolução Além disso, por meio da Resolução nº 33, publicada no Diário Oficial, ficou definido hoje o nível altimétrico adequado para garantir os usos múltiplos do Lago Paranoá. A norma estabelece a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. Se forem necessárias a abertura de comportas da Barragem do Paranoá ou a renovação da camada superficial do espelho d’água, permite-se a redução a até 999,5 metros. A cota máxima do Lago Paranoá é de 1.080 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A resolução autoriza oscilações de 2 centímetros abaixo do padrão altimétrico, caso seja preciso para a operação da Pequena Central Hidrelétrica, a Usina do Paranoá. No entanto, o nível deve ser recomposto em até dois dias. Se for constatada redução acima do permitido, a Adasa pode aplicar penalidades à CEB Geração S.A., subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Pela norma, a companhia deve manter a vazão remanescente à jusante da barragem, ou seja, após as comportas, de 700 litros por segundo no período de estiagem — de maio a outubro. No período chuvoso, de novembro a abril, o fluxo de saída mínimo deve ser de 1,2 mil litros por segundo. Medidas de enfrentamento da crise hídrica no DF Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Em 16 de janeiro de 2017, foi necessário instituir o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Também no ano passado, em 21 de fevereiro, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. Somente em 14 de junho de 2018 a medida foi suspensa, depois de o DF sair da crise hídrica. Para enfrentamento da situação, reduziu-se, ainda, a vazão de retirada de água nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Adasa determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Edição: Raquel Flores

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Adasa participa de conferência da ONU sobre mudanças climáticas

Exemplos de práticas de gerenciamento de recursos hídricos no Distrito Federal e de gestão participativa serão apresentados pela Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24). Como membro ativo do Conselho Mundial da Água e coorganizador do 8º Fórum Mundial da Água, em março deste ano em Brasília, o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, foi convidado para falar no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorre na Polônia até 14 de dezembro. A conferência discute um plano de ação para implementar o chamado Acordo de Paris, firmado em 2015, que tem como meta conter as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as práticas, Paulo Salles destacará ações desenvolvidas pela Adasa como o monitoramento inteligente, a transparência sobre o volume útil dos reservatórios, a necessidade de interligação da rede de abastecimento e a ampliação das fontes de captação. No período crítico de abastecimento, são exemplos das iniciativas da agência reguladora a alocação negociada, o racionamento ou rodízio e a adoção de instrumentos econômicos, como a tarifa de contingência. Como gestão participativa dos recursos hídricos, o diretor-presidente defenderá a educação, a transparência e regulação, além do fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas.

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Adasa é eleita para Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi eleita para compor o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água. A eleição dos novos membros ocorreu no fim de semana, em Marselha, na França, durante a 8ª Assembleia Geral do Conselho. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, e Jorge Werneck, da diretoria colegiada, foram eleitos diretor e suplente, respectivamente. Também passaram a integrar o comitê composto por 35 membros a Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A escolha da agência é o reconhecimento pela promoção da segurança hídrica no DF e, especialmente, pelo trabalho exercido para contornar a crise resultante dos baixos níveis de água nos reservatórios, ocorrida em 2017, que resultou na economia de consumo de 15% per capita. A Adasa destacou-se, ainda,  pela participação ativa na criação da Vila Cidadã, espaço gratuito do 8º Fórum Mundial da Água, com atividades lúdicas e interativas que buscaram provocar no público um olhar mais atento ao planeta Terra.

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Saldo da tarifa de contingência será usado em obras de abastecimento

Parte do saldo disponível da tarifa de contingência custeará cinco obras para melhorias nos sistemas de abastecimento de Brasília. O valor soma R$ 8,9 milhões. Projetos foram delimitados pela Adasa. Interligação do sistema Santa Maria-Torto (foto) ao de Sobradinho-Planaltina é um deles. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 6.6.2017 A delimitação das iniciativas contempladas foi divulgada em resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) para garantir a transparência na aplicação dos recursos da tarifa. O documento foi publicado no Diário Oficial do DF de sexta-feira (23). Segundo a resolução, o valor será distribuído para cinco projetos: Obras de implantação do subsistema Gama Interligação do sistema Santa Maria-Torto ao sistema Sobradinho-Planaltina Ampliação do sistema de abastecimento de Brazlândia Perfuração de dois poços tubulares em Sobradinho Perfuração de quatro poços tubulares em São Sebastião As iniciativas são da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e relacionadas à manutenção e revitalização dos sistemas. A estatal encaminhou uma lista de projetos para que a Adasa avaliasse a prioridade e determinasse quais receberiam os recursos. De acordo com a companhia, a agência analisa atualmente a liberação de mais R$ 1,4 milhão da taxa. Tarifa de contingência foi suspensa em junho de 2017 Por causa da crise hídrica, a tarifa de contingência no DF foi aplicada — de outubro de 2016 a junho de 2017 — aos moradores que consumiam mais de 10 metros cúbicos de água por mês. À época, o Reservatório do Descoberto chegou ao nível de 25%. O encargo extra podia chegar em até 20% na conta de água e arrecadou mais de R$ 76 milhões. Até a última publicação da Adasa, R$ 50.140.625,00 foram destinados para a cobertura de custos operacionais adicionais em razão da crise hídrica. Os investimentos já autorizados pela Adasa e os valores de cada um são: Implantação do subsistema Lago Norte – R$ 6,375 milhões Interligação dos sistemas Santa Maria-Torto ao Descoberto – R$ 22.640.625,00 Adequações no subsistema Gama – R$ 15 milhões Interligação Santa Maria-Torto ao Sobradinho-Planaltina (Etapa 1) – R$ 5,625 milhões Interligação Santa Maria-Torto ao Sobradinho-Planaltina (Etapa 2) – R$ 500 mil Edição: Amanda Martimon

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Consumo de água no DF caiu 9,5% durante racionamento

As regiões administrativas do Distrito Federal que mais reduziram o consumo de água no período de racionamento foram Plano Piloto, Ceilândia e Taguatinga, as mais populosas. Apenas Paranoá e Fercal apresentaram aumento. Os dados são da pesquisa Análise do Consumo de Água Tratada no Período de Racionamento do Distrito Federal (2016 e 2017), divulgados nessa quinta-feira (22) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Durante um ano e meio, de janeiro de 2017 a junho de 2018, o Plano Piloto economizou 2.971.546 metros cúbicos (m³) de água; Ceilândia, 2.342.569 m³; e Taguatinga, 1.498.646 m³.  As reduções englobam o uso das categorias residencial, comercial, industrial e pública. [Numeralha titulo_grande=”15 milhões m³” texto=”Valor aproximado da redução do consumo de água no DF em 2016 e 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a Codeplan, o aumento no Paranoá (526.215 m³) e na Fercal (16.227 m³) se deve ao crescimento populacional, consequência de entregas de moradias do programa Morar Bem. No DF, o consumo em 2016 e 2017 caiu de aproximadamente 160 milhões de m³ para cerca de 146 milhões de m³. A diminuição foi de 9,5%, mesmo com a taxa de crescimento populacional de 2%. Por categoria, as menores taxas de redução ocorreram em residência (9%), responsável por aproximadamente 80% do total consumido, e no comércio (11,2%), com cerca de 10% de contribuição do gasto de água. O setor industrial foi a categoria com a maior redução porcentual (36,7%), mas tem baixa participação no total consumido no DF (0,3%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa constatou que o agrupamento das regiões com população de alta renda (Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Sudoeste) foi o que atingiu as maiores reduções no consumo residencial — cerca de 11%. Já o grupo de classe de renda baixa (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e São Sebastião), apresentou 6,4% de aumento. O gerente de Estudos Ambientais da Codeplan, Alexandre Brandão da Costa, explicou que isso ocorre porque a população com maior renda consome mais. “As moradias mais espaçosas, muitas vezes com piscina e área de lazer, têm maior margem para a redução dos gastos. Nas outras regiões, o consumo já é pouco, não há o que reduzir.” Consumo de água no DF de 2013 a 2015 Em outro estudo divulgado ontem, a Codeplan analisou o consumo de água de 2013 a 2015.  Foi constatado que, em média, as maiores reduções porcentuais ano a ano ocorreram para a categoria industrial. “Provavelmente foi desencadeado pela crise econômica”, destacou Costa. Apesar de representar a maior parcela do consumo, a categoria residencial foi a que demonstrou as menores taxas de redução porcentual. Foi observado que as regiões que gastam mais água são também aquelas que têm as maiores populações: Águas Claras, Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. [Numeralha titulo_grande=”110 litros de água por dia” texto=”Segundo a OMS, consumo mínimo por pessoa para saciar a sede, ter uma higiene adequada e preparar alimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já os menores gastos podem ser visualizados na Candangolândia, na Estrutural, na Fercal e no Varjão. “Nesses locais ficou evidenciado o consumo abaixo do recomendado para uma família pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”, observou a pesquisadora e geógrafa da Codeplan Kássia Batista de Castro. De acordo com a OMS, uma pessoa necessita de, no mínimo, 110 litros de água por dia – essa medida supostamente seria suficiente para saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos. Na Fercal, na Estrutural e no Itapoã, o valor fica abaixo de 90 litros por habitante. A pesquisadora concluiu que o estudo é importante porque identificou a relação da renda e a influência do padrão urbano e, mais especificamente, do tipo de moradia urbana sobre o consumo de água. “Ele serve para dar subsídio às políticas públicas referentes à gestão eficiente dos recursos hídricos”, analisou Kássia. Edição: Marcela Rocha

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Relatório mostra ações do DF alinhadas com objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU

Criar uma comissão distrital que acompanhe de forma permanente o cumprimento dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e alinhar o Plano Plurianual (PPA) a eles: essas são as propostas que estão no relatório final do grupo de trabalho instituído para auxiliar o Distrito Federal a atingir as metas estabelecidas pela ONU. O documento aponta ações do governo de Brasília que estão alinhadas com os objetivos. A cidade aderiu à agenda global em outubro de 2016. A área de cidades e comunidades sustentáveis (Objetivo nº 11) é a que mais tem metas relacionadas a ações e projetos locais. De acordo com o relatório, a regularização fundiária e novas unidades habitacionais, entre outras medidas, aproximam-se do “acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível”. A ampliação de opções de lazer ao ar livre — como o Deck Sul, na orla do Lago Paranoá — é apontada no documento do Executivo local como uma forma de “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo” e de “proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes”. Em água potável e saneamento básico — Objetivo nº 6 da Agenda 2030 —, também há destaque para a grande quantidade de metas abrangidas por projetos governamentais no DF. As medidas de enfrentamento à crise hídrica, com a busca por novos sistemas de abastecimento e melhorias na captação, são compatíveis, segundo o texto, aos compromissos de alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, de aumentar a eficiência do uso da água e de assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, entre outros. No Objetivo nº 4, que trata sobre educação de qualidade, o grupo listou, por exemplo, novos centros de educação profissional no DF e a oferta de cursos técnicos no ensino médio. Eles relacionam-se com a meta de, até 2030, “aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo”. Comissão distrital até 2030 e PPA Ainda no relatório, o grupo de trabalho sugere a criação de uma comissão distrital que funcione de maneira permanente até a conclusão da Agenda 2030. O intuito é difundir e dar transparência ao processo de implementação dos objetivos em Brasília. A proposta, desenvolvida em minuta de decreto, trata de uma instância colegiada paritária. Entre as atribuições estariam: elaborar o plano de ação para implementar a Agenda 2030 no Distrito Federal e propor estratégias, instrumentos, ações e programas para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. Além disso, é recomendada a compatibilização dos objetivos com o Plano Plurianual — planejamento orçamentário das ações do governo durante quatro anos.

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Brasília encerra racionamento após economizar água e reabastecer reservatórios

A partir desta sexta-feira (15), o abastecimento de água no Distrito Federal se normalizará, com o fim do rodízio. A partir desta sexta-feira (15), o abastecimento de água no Distrito Federal se normalizará, com o fim do racionamento. Em entrevista coletiva nesta quinta (14), o governador Rodrigo Rollemberg detalhou as medidas que permitiram o encerramento do rodízio. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Depois de um ano e cinco meses, em que a redução de consumo se aliou a investimentos no setor, o governo local se encontra com recursos hídricos suficientes para atender a população até o próximo período chuvoso. As providências tomadas para encerrar o racionamento foram detalhadas em entrevista coletiva nesta quinta-feira (14) no Palácio do Buriti. Além da recuperação dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) destaca a conclusão de novas fontes de captação e de transferência de água entre os sistemas. O início da captação no Subsistema Produtor de Água do Bananal e a retirada de água do Lago Paranoá, com a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte inaugurada em outubro de 2017, são parte das intervenções. Juntas, essas obras colocam no sistema local 1,4 mil litros de água por segundo (l/s). Na coletiva, o governador Rodrigo Rollemberg explicou que, desse total, 550 l/s são destinados a regiões administrativas antes abastecidas pelo Descoberto. Isso diminui a pressão sobre o reservatório e permite que a captação média nele seja menor do que antes da crise hídrica. [Olho texto=”Tanto o reservatório do Descoberto quanto o de Santa Maria ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Adasa-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A autorização atual da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) para a Caesb, válida a partir de sexta (15), é para captar a vazão média mensal de 4,3 mil litros por segundo no Descoberto contra os 4,9 mil l/s permitidos antes do racionamento. No período de contenção, a quantidade foi reduzida para 3,3 mil l/s. A essas medidas se unem as chuvas dos últimos meses. A área técnica da Caesb elaborou projeções dos volumes dos reservatórios para o período de estiagem do DF e concluiu, diante de diversos cenários, que eles alcançarão níveis mínimos suficientes. A previsão é que o Descoberto chegue ao fim de outubro de 2018 com 44% e o Santa Maria, com 42%. O reservatório do Descoberto está atualmente com 92,9% de volume útil. O de Santa Maria soma 59,9% — dados dessa quarta-feira (13). Ambos ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Adasa, respectivamente de 79% e de 56%. Há um ano, o Descoberto media 51,9%, e o Santa Maria, 51,4%. Para fortalecer o abastecimento nas próximas décadas, estão em construção o Subsistema e o Sistema Produtor de Água Corumbá, que, na primeira etapa de funcionamento, terá capacidade de captar 1,4 mil litros de água por segundo (l/s). O número sobe para 2,8 mil l/s na fase final. Como essa última obra é fruto de um consórcio entre DF e Goiás, metade do volume abastecerá cada unidade da Federação. No futuro, a captação poderá ser ampliada para 5,6 mil litros por segundo. Rollemberg ressaltou que, embora tenha havido contribuição das chuvas, elas ainda foram abaixo da média. “Grande parte da melhoria é resultado de um esforço conjunto, centrado no tripé investimentos; redução do consumo pela população; e colaboração dos agricultores.” Investimentos e medidas na crise hídrica Os investimentos no setor superam R$ 520 milhões. Na estação do Lago Paranoá, foram R$ 42 milhões do governo federal mais R$ 3,5 milhões da tarifa de contingência cobrada pela Caesb. Já no Subsistema Produtor de Água do Bananal, o valor foi de cerca de R$ 20 milhões. Para o Sistema Produtor de Água Corumbá, os recursos do DF somam R$ 275 milhões de verbas próprias da Caesb via financiamento — o governo de Goiás investe valor igual —, e a previsão é que a intervenção esteja pronta no fim deste ano. A Companhia de Saneamento Ambiental focou ainda na interligação dos dois principais sistemas produtores de água, permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto. Para isso, investiu quase R$ 12 milhões da tarifa de contingência. [Numeralha titulo_grande=”24,2 bilhões de litros” texto=”Quantidade de água que os brasilienses economizaram desde janeiro de 2017, segundo dados da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida é importante para reduzir a dependência da cidade em relação ao reservatório do Descoberto. Antes da crise hídrica, ele era responsável pelo abastecimento de 1.631.549 pessoas, ou seja, mais de 60% da população. Com a transferência de água entre os sistemas, o Descoberto passou a abastecer 52,09% (1.409.817 pessoas). O de Santa Maria pulou de 20,61% (557.820 pessoas) para 28,80%, ou 779.552 habitantes. Os sistemas isolados e de pequenas captações (Brazlândia, Planaltina, São Sebastião e Sobradinho) fornecem, juntos, água para 19,11% da população, ou 517.139 pessoas. Um exemplo de como é feita a transferência entre os sistemas está na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), inaugurada em abril deste ano. Ela leva água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para o reservatório do Cruzeiro, o mais alto da região central do DF.  De lá, o líquido vai para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Descoberto, como Candangolândia, Guará e Vicente Pires. Também foi investido R$ 1,6 milhão no Subsistema do Gama. A tarifa de contingência foi cobrada de outubro de 2016, quando Brasília entrou em situação crítica de escassez hídrica, a junho de 2017. Outros R$ 170 milhões são investidos pela Caesb para redução e controle de perdas no sistema. Isso inclui a troca de mais de 200 mil hidrômetros no DF, válvulas redutoras de pressão, monitoramento e obras de setorização e adequação das redes de água. As perdas diárias por ligação caíram de 381 litros em 2015 para 313 litros no ano passado, superando a meta de 2017 da companhia, que era de 349 litros por dia e por ligação. Uso consciente da água deve permanecer Desde janeiro de 2017, quando o rodízio foi iniciado no DF, a Caesb avalia que foram economizados ao menos 24.197.276.250 litros de água no Distrito Federal — quantidade equivalente a cerca de 9,6 mil piscinas olímpicas cheias. A economia, entretanto, é ainda maior, de acordo com a companhia, porque desde 2016 eram feitas reduções de pressão na rede e campanhas sobre a crise hídrica. Além disso, a população atendida em 2017 e 2018 é superior à de 2016. O consumo diário de água por pessoa segue em queda no DF. A quantidade, que já foi de 189 litros em 2014, caiu para 153 litros em 2015. No ano de 2016, chegou a 147 litros e, em 2017, reduziu para 129 litros por habitante. A equipe da Caesb acredita que o uso consciente deve permanecer após o fim do rodízio. As primeiras medidas na crise hídrica do DF foram a intensificação de campanhas educativas e o aumento na fiscalização para coibir captação ilegal de água. Nas ações, identificaram-se mais de mil poços irregulares. No esforço coletivo para economizar e evitar o desperdício, brasilienses se engajaram em iniciativas com sistemas simples de captação da água da chuva. [Olho texto=”Embora os reservatórios tenham atingido níveis satisfatórios, a recomendação do governo é de cautela diante das incertezas climáticas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Produtores rurais usaram técnicas ensinadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para aderir a maneiras mais econômicas e eficazes de irrigação. Com isso, espera-se que, mesmo com o fim do racionamento, haja uma redução no consumo. Com planos de manejo de irrigação e sistemas mais poupadores na área rural, a economia é de 74 litros por segundo. Além disso, revitalização de canais de irrigação diminuiu o desperdício em 76,56 l/s. Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como o Metrô-DF, que diminuiu o consumo em 49%. Para manter a consciência sobre o tema, a Adasa alerta que, “embora os reservatórios tenham atingido níveis satisfatórios”, a recomendação é de cautela diante das incertezas climáticas. A orientação é para: Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Tomar banhos de até cinco minutos Acesse a apresentação do governador Rodrigo Rollemberg sobre o fim do racionamento de água no Distrito Federal. Edição: Marina Mercante

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Metrô diminui 49% do consumo de água com práticas sustentáveis

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) tem conseguido diminuir 49% do consumo de água mensal graças a práticas sustentáveis adotadas desde o início do ano. Isso significa economia de R$ 246.975,47 na conta de água a cada mês. Consumo de água utilizada na limpeza dos vagões foi reduzido em 49%. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Uma das medidas adotadas pela companhia foi a perfuração de dois poços artesianos, um com capacidade para 19 e outro para 13 metros cúbicos por hora. As estruturas começaram a ser construídas em dezembro do ano passado e são utilizadas desde fevereiro. A água armazenada no poço menor, com 84 metros de profundidade, serve para a lavagem dos 32 trens da empresa pública. De acordo com o engenheiro ambiental que integra o projeto Metrô Sustentável, Thiago Lyra, hoje o recurso é suficiente (com sobra) para o serviço. O outro poço, com 120 metros de profundidade, armazena água para a irrigação necessária no prédio do Centro de Controle Operacional do Metrô. Além disso, a companhia ainda faz campanha de conscientização com os funcionários e substituiu as torneiras por outras mais econômicas. [Numeralha titulo_grande=”R$ 246.975,47″ texto=”Economia na conta mensal de água do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o início do ano, ainda são usados cinco pontos de coleta para captar a água que sai dos aparelhos de ar condicionado. São 480 litros captados por dia. “Temos alguns aparelhos que funcionam 24 horas por conta dos computadores”, detalha Lyra. Com isso, há a economia de cerca de R$ 350 mensais. A água é utilizada para a lavagem de piso, banheiros e jardins. Edição: Paula Oliveira

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Plataforma flutuante vai medir em tempo real qualidade da água do Lago Paranoá

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adquiriu uma plataforma flutuante, instalada no Lago Paranoá, próximo à Ermida Dom Bosco, para fazer estudos sistemáticos da qualidade da água. Equipamento permite à Caesb acompanhamento sistemático da qualidade da água do Paranoá. Foto: Marco Peixoto/Caesb O equipamento é capaz de registrar, em diferentes profundidades e em tempo real, para aprofundar conhecimento sobre a dinâmica do manancial, parâmetros básicos como: Densidade de algas Temperatura pH (escala utilizada para especificar a acidez) Condutividade Turbidez Oxigênio Utilizado inicialmente para recreação e fornecimento de energia elétrica, o Paranoá tornou-se recentemente, em meio à crise hídrica vivida no DF, uma fonte de abastecimento de água para consumo humano. A plataforma flutuante poderá também, a médio prazo, fazer simulação tridimensional da hidrodinâmica da qualidade do recurso. Assim, será possível agir preventivamente em relação a ameaças de poluição, segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Isso permitirá uma avaliação mais abrangente dos potenciais riscos à coleta de água bruta, como o lançamento de esgotos clandestinos e alterações da qualidade devido a diferentes condições meteorológicas”, afirma o dirigente. [Olho texto=”A plataforma permitirá redução de potenciais danos ao meio ambiente e à saúde humana, com informações rápidas e seguras de possíveis alterações na qualidade da água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O monitoramento da água com uso da plataforma flutuante é feito em tempo real. Os dados são transmitidos via celular, a cada hora, para o laboratório central da companhia. O software utilizado pode disponibilizar os dados no formato de texto, planilha e gráfico. Com o uso desse equipamento, a Caesb conseguirá aumentar substancialmente a eficácia dos sistemas de segurança da qualidade da água. Permitirá ainda redução nos potenciais danos ao meio ambiente e à saúde humana, por meio das informações rápidas e seguras das possíveis alterações observadas. O equipamento foi adquirido por meio de pregão eletrônico, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao custo de R$ 386 mil. A estrutura da plataforma A unidade flutuante é construída em corpo de fibra de vidro estrutural, associada a uma estrutura interna de aço e preenchimento com material flutuante. O equipamento possui 2,3 metros de diâmetro e altura de 1,2 m, incluída a antena, e peso de 270 quilos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Compartimentos de aço inoxidável, destinados a abrigar os sistemas eletrônicos de armazenamento e transmissão de dados, protegem a estrutura de intempéries e umidade. Os compartimentos são facilmente acessados pelos operadores da unidade, o que facilita o manuseio dos componentes modulares durante a manutenção e calibração dos equipamentos. A alimentação de energia é feita por painéis fotovoltaicos associados a um sistema de gerenciamento energético.

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Adasa autoriza Caesb a reduzir pressão da água para evitar perdas

Com o objetivo de evitar desperdícios, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a reduzir a pressão da água na rede de distribuição. A autorização vale a partir de 15 de junho – data em que se encerra o racionamento. A medida é temporária e será aplicada apenas em casos específicas em que, devido a motivos como altitude e relevo, pressões muito altas possam causar perdas no sistema. De acordo com a agência, o abastecimento público não será comprometido. Posteriormente, válvulas e outros equipamentos necessários serão instalados nesses locais para que a pressão possa ser estabilizada. Segundo a Adasa, ajustes como esse têm sido feito em todo o sistema de distribuição, separado em vários níveis de pressão. Chamada de setorização, essa divisão visa reduzir desperdícios. A autorização foi publicada no Diário Oficial do DF desta quinta (8), por meio da Resolução n° 13. O texto revoga normas anteriores que declaravam restrições de uso dos recursos hídricos, mas mantém algumas medidas. São elas: Redução do tempo médio de reparo de vazamentos em adutoras Ampliação da setorização das redes de distribuição Adoção de manobras operacionais para minimizar perdas físicas de água e instalação de válvulas redutoras de pressão

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Adasa estabelece curva de referência para Reservatório de Santa Maria até dezembro

Foi publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal, a resolução que estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil do Reservatório de Santa Maria para o período de maio a dezembro de 2018. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) elaborou a curva como instrumento de apoio à tomada de decisão para gestão dos recursos hídricos. De acordo com a Resolução nº 12, de 29 de maio de 2018, o volume útil do reservatório deverá atingir o limite mínimo de 30,3% em novembro. A Adasa fará o acompanhamento das previsões climáticas, do nível do reservatório e das vazões dos principais afluentes do Reservatório de Santa Maria (Milho Cozido, Vargem Grande e Santa Maria). Além disso, por meio de reuniões mensais com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), analisará o cumprimento da curva de referência. Ainda segundo a resolução publicada hoje, a Caesb deverá operar os sistemas de abastecimento do Descoberto e do Santa Maria-Torto (que também conta com as captações do Bananal e Lago Paranoá, de forma integrada), com o objetivo de resguardar ao máximo o volume útil do Reservatório de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Caesb alerta para importância de manter o uso consciente mesmo após o racionamento

O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Ele sentiu a diferença no bolso. Após a troca, o custo mensal com o serviço passou de R$ 350 para R$ 250. A água, retirada de um poço instalado na propriedade, atende à irrigação do 1,5 hectare de produção. “Foi bom mudar. Faz bem para o meio ambiente e para a economia”, diz. Em um ano e três meses de racionamento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) registrou redução de 12% na média do volume de água captado no DF. Muito disso vem dos hábitos incorporados pela população, seja no campo, seja na cidade. “A média de chuva acumulada em Brazlândia de setembro a maio, historicamente, é de 1.480 milímetros [mm]. De setembro de 2017 a maio de 2018, foi de 1.283 mm. E, mesmo com a chuva abaixo da média, o Descoberto se recuperou”, aponta o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. O desafio, agora, é manter a economia após o fim do rodízio, em 15 de junho. O que a população pode fazer para manter a economia de água no DF O consumo elevado, com média histórica acima de 150 litros de água por dia per capita, aliado à grilagem de terras e à ocupação desordenada do solo, mostrou que pode faltar água. Enquanto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) auxilia produtores rurais a modernizarem a irrigação, para evitar desperdício de água, a Caesb reforça as recomendações para o uso residencial: Tomar banhos de até cinco minutos Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Santa Maria terá captação de água maior apenas durante a seca A captação tanto no Descoberto quanto no Santa Maria caiu progressivamente no racionamento. Em 2016, a média foi de 4,7 mil litros por segundo no Descoberto e de 1.228 litros por segundo no Santa Maria. Em 2017, de 3.745 e 993, respectivamente. Neste ano, as quantidades são 3.181 e 121. Ao adicionar o Lago Paranoá e o Ribeirão Bananal ao sistema que também engloba o Santa Maria e o Torto, o governo de Brasília pode deixar a captação baixa no Santa Maria e incrementá-la apenas no período de seca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos 30 dias, a captação média no Lago Paranoá foi de 580 litros por segundo. No Bananal, de 540. No Torto, de 1.140. Já no Santa Maria, de 115. “O Santa Maria é um reservatório que enche e esvazia de forma mais lenta que o Descoberto. A captação aumentará na estiagem”, explica Luduvice. O que vai garantir a segurança hídrica a médio e longo prazos na capital federal, no entanto, é o Sistema Produtor Corumbá. A entrega está prevista para dezembro. A captação no Lago Corumbá 4 vai adicionar mais 2,8 mil litros por segundo de água para o DF. A Caesb atualiza os números todas as segundas-feiras. Os dados utilizados neste texto são de 7 de maio. Edição: Marina Mercante

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PGDF apresenta pedido suspensivo da revisão tarifária de água

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) apresentou, nesta quarta-feira (9), pedido de reconsideração à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF), em que solicita a suspensão da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) no porcentual de 2,06% sobre os valores das tarifas dos serviços públicos de abastecimento. A RTE foi pedida pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) à Adasa para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica e consequente redução de mercado. O reajuste foi autorizado em 30 de abril. Contudo, no pedido de reconsideração, a Procuradoria-Geral do DF afirma que “a Caesb não muniu seu requerimento com informações sobre o aumento de custos relacionados à exploração de serviço, cingindo-se a fazer comparação entre as receitas projetadas e as receitas atuais”. A PGDF destaca ainda que os custos adicionais decorrentes da crise hídrica já são suportados pelos consumidores mediante pagamento da tarifa de contingência. No documento, a Procuradoria-Geral do DF demonstra que, se aplicado o reajuste, a tarifa da Caesb terá crescimento de 125% entre 2007 e 2017, enquanto a inflação nesse período foi de 90%.

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Adasa aponta segurança hídrica para o fim do racionamento

As simulações para o fim do racionamento de água em Brasília e para a situação hidrológica na Bacia do Descoberto foram apresentadas nesta sexta-feira (4), em entrevista coletiva, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Simulações para o fim do racionamento de água foram apresentadas pelo diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, em entrevista coletiva nesta sexta (4). Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em 15 de junho, o rodízio de fornecimento será interrompido, e a captação de água pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) passará de 3,3 para 4,3 metros cúbicos por segundo. A captação média dos irrigantes também será ampliada de 3 para 6 horas por dia. As medidas constam da Resolução nº 8, publicada hoje (4). O índice de chuva na bacia registrado no primeiro quadrimestre deste ano é 19% maior do que no mesmo período do ano passado. Segundo os dados, até 30 de abril de 2018, foram 1.054 milímetros de chuva, enquanto no ano anterior foram 882 milímetros. Com a suspensão do racionamento, uma das simulações apresenta que, em novembro, no mês mais crítico, a Bacia do Descoberto estivesse com 18% da capacidade. O diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, explicou que as análises foram feitas com as projeções esperadas de quantidade de chuva, de vazão, do consumo de irrigantes e de captação de água pela Caesb. “Fizemos várias simulações e chegamos à conclusão de que essa (suspender o racionamento) era a que fazia o equilíbrio da segurança hídrica com a minimização dos problemas do racionamento para a população”, afirmou. Salles alegou que, se o racionamento continuasse, a expectativa seria chegar a 45% da capacidade em novembro, porém haveria danos para aqueles que não têm caixas d’água ou que dependem diariamente do abastecimento para comércios. “Foi a perspectiva que consideramos a mais aceitável para Brasília.” As projeções foram discutidas por técnicos da agência com especialistas da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Universidade de Brasília (UnB). Uso consciente da água A Resolução nº 8 estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil pardo reservatório do Descoberto para o período de maio a dezembro de 2018.. Em 2016, a captação pela Caesb era de 4,7 metros cúbicos por segundo e pela média dos irrigadores era de 12 horas por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Salles, o uso racional deve ser continuado pela população também. “Estamos aprendendo a lidar de forma consciente com a água. Nós vivemos um período de muita incerteza climática. Temos de manter a população alerta”, ressaltou. O documento estabelece ainda reuniões mensais com as equipes da Caesb, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Edição: Marina Mercante

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Racionamento de água no DF chega ao fim em 15 de junho

O governador Rodrigo Rollemberg anunciou nesta quinta-feira (3) o fim do rodízio no fornecimento de água no Distrito Federal em 15 de junho. A medida, tomada em virtude da crise hídrica que atingiu a capital do País, será encerrada após o reservatório do Descoberto ultrapassar 90% da sua capacidade. O fim do racionamento de água no DF foi anunciado em coletiva de imprensa pelo governador Rollemberg, nesta quinta-feira (3). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O chefe do Executivo local atribuiu o resultado ao “esforço da população nesse 1 ano e 3 meses [de racionamento] e dos agricultores, que mudaram a forma de irrigação, e das obras de captação de água inauguradas pelo governo de Brasília.” Rollemberg destacou que a população reduziu em cerca de 12 a 13% o consumo de água, o que ele considera o “grande legado” no rodízio de fornecimento. Ele enfatizou, ainda, que as captações no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá incrementaram o sistema em 1,4 mil litros por segundo. “O menor nível de afluência do Descoberto fica para o fim de novembro, algo em torno de 21,9% da capacidade do reservatório, quando já teremos novamente o período de chuvas e, em dezembro, o sistema Corumbá em operação, com 2,8 mil litros por segundo a mais de água para o DF”, disse. Soma-se a isso o fato de que, hoje, 550 litros de água que são captados a cada segundo no Ribeirão Bananal, no Lago Paranoá e no Sistema Santa Maria-Torto são usados para abastecer cidades que antes recebiam água da Barragem do Descoberto. Obras para reverter a crise hídrica no DF Após 17 anos sem intervenções para ampliar o abastecimento de água na capital do País, o governo de Brasília entregou a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte e o Subsistema Produtor de Água do Bananal, interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto e avança nas obras do Sistema Corumbá. Mais de 70% das obras da adutora de água tratada do Sistema Produtor Corumbá, em Santa Maria (DF), estão prontos. Em outubro de 2017, o governador Rodrigo Rollemberg inaugurou a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Nela, foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. A obra teve duração de cinco meses. A unidade capta água por meio de balsas flutuantes e faz o tratamento do recurso no próprio local. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte, e trata-se de uma estação compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias na área. No mesmo mês, o Distrito Federal também ganhou reforço de até 726 litros por segundo com a captação de água por meio do Subsistema Produtor de Água Bananal. A estrutura fica em uma saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), entrada da Granja do Torto. O investimento foi de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Além disso, a elevatória da Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), que foi entregue em abril deste ano, é fundamental para levar água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Sistema Produtor Descoberto. O início do racionamento no DF Em 2016, a escassez de chuvas em Brasília levou a Barragem do Rio Descoberto a atingir o nível mais baixo de sua história. O reservatório, responsável à época por abastecer 65% do Distrito Federal, estava com apenas 40% da capacidade no dia 16 de setembro. Por isso, na época, a Adasa declarou estado de alerta por situação crítica de escassez hídrica para a capital do País. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, assinou a Resolução nº 15, de 2016, que recomendava medidas para assegurar a manutenção dos recursos, pois o ideal é que o reservatório se mantenha acima de 60% de seu volume útil. As primeiras medidas anunciadas foram intensificar as campanhas educativas e aumentar a fiscalização para coibir captação ilegal de água. Ainda em setembro, a Caesb começou a fechar, como medida temporária, o abastecimento de algumas regiões para preservar os níveis de reservação e evitar falta de água em maior proporção. Em outubro, quando o volume de água do Rio Descoberto atingiu 24,97%, a Caesb começou a aplicar 20% de tarifa de contingência na conta de água do consumidor. O recurso foi utilizado, entre outras ações, para promover campanhas publicitárias de conscientização, intensificar a fiscalização para evitar fraudes e substituir redes com vazamento. Por fim, para assegurar a capacidade hídrica da cidade, em janeiro de 2017 foi anunciado pelo governo rodízio no fornecimento de água das regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto. E as regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria, responsável pelo fornecimento de água de 24% da população de Brasília, entraram no rodízio em fevereiro do mesmo ano. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira

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Audiência pública vai definir quantidade de água necessária para cada tipo de uso no DF

As quantidades médias de água para que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conceda outorgas para cada tipo de uso dos recursos hídricos serão definidas em 15 de maio. Nessa data, vai ocorrer uma audiência pública no auditório da Adasa (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Sobreloja Ala Norte), das 9 às 12 horas. O encontro serve para o público tomar conhecimento dos valores preestabelecidos pelo corpo técnico da agência reguladora, bem como propor alterações na minuta de resolução. De acordo com Vitor Rodrigues Lima dos Santos, regulador de serviços públicos da Adasa e responsável pela minuta de resolução, os valores foram definidos em estudos e podem ser alterados. “Pesquisamos os valores de referência em trabalhos técnicos, com o pessoal da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e da Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF], mas pode ser que alguém apresente algum estudo. Nosso principal objetivo é referendar os números, ver se estão de fato compatíveis com a realidade”, afirma. Os sete tipos de uso da água previstos pela Adasa são: Aquicultura: criação de peixes, anfíbios, plantas aquáticas, entre outros Comercial: estabelecimentos de prestação de serviços onde o uso da água é indispensável Abastecimento humano: demandas básicas das pessoas em suas residências, como higiene, ingestão e preparação de alimentos Criação animal: item para bichos não aquáticos Irrigação de culturas e pastagens: água como auxílio na agropecuária Irrigação paisagística: jardins, gramados, entre outros Uso industrial ou na construção civil: água como insumo no processo produtivo industrial, na refrigeração e combate a incêndios em empreendimentos industriais, bem como execução de obra na construção civil e em atividades semelhantes Edição: Paula Oliveira

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Adasa homologa reajuste de tarifas de água e de esgoto a partir de 1º de junho

A partir de 1º de junho, o valor do serviço de água e de esgoto em Brasília deverá ser corrigido em 2,99%. O ajuste foi homologado nesta segunda-feira (30), por meio de resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. As tarifas ficam reajustadas em 2,99% — 0,93% referentes ao Índice de Reajuste Tarifário (IRT) e 2,06% referentes à Revisão Tarifária Extraordinária (RTE). Hoje de manhã, em visita às obras da adutora de água tratada de Santa Maria (DF), o governador Rodrigo Rollemberg disse que vai “avaliar efetivamente a necessidade do reajuste”. Ele ressaltou que o valor é determinado pela Adasa, e não pelo Executivo local. “O que estamos fazendo são os investimentos necessários para garantir o abastecimento para a população de Brasília.” Como exemplo, Rollemberg citou a inauguração de outras duas intervenções para captação de água: a do Bananal e a do Lago Paranoá. O que são os dois índices tarifários da Caesb IRT: concedido anualmente, o índice de reajuste tarifário faz parte do contrato de concessão com a Caesb. O reajuste é definido após estudos baseados, principalmente, nos índices inflacionários. RTE: a revisão tarifária extraordinária é solicitada pela Caesb para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica no DF e consequente redução de mercado. De acordo com a legislação vigente e com o contrato de concessão, a Adasa é a responsável por fixar as tarifas praticadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Os valores são determinados após a agência analisar os números apresentados pela companhia. O reajuste anual dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário foi debatido em audiência pública em 23 de abril deste ano e recebeu sugestões pela internet até a mesma data. Após o reposicionamento tarifário, os consumidores pagarão os seguintes valores, com base no volume gasto em metros cúbicos (m³): Para atividades residenciais Faixa de consumo (m³) Tarifa popular (R$) Tarifa normal (R$) De 0 a 10 2,28 3,04 De 11 a 15 4,25 5,63 De 16 a 25 5,57 7,20 De 26 a 35 10,64 11,64 De 36 a 50 12,83 12,83 Acima de 50 14,07 14,07   Para atividades comerciais, públicas e industriais Faixa de consumo (m³) Tarifa comercial e pública (R$) Tarifa industrial (R$) De 0 a 10 7,70 7,70 Acima de 10 12,74 11,62 De acordo com a atividade exercida pela unidade consumidora, os tipos de tarifas de água são divididos em: residencial (inclui templos religiosos ou entidades declaradas de utilidade pública pelo governo de Brasília e construções de casa própria sob encargo do proprietário) comercial (engloba atividades não previstas nas outras categorias e água para irrigação) industrial pública (órgãos e entidades da administração direta e indireta do Distrito Federal, dos municípios e dos estados, da União, organizações internacionais e representações diplomáticas) No serviço de esgoto, o cálculo das faturas, com base no abastecimento de água, tem duas categorias: para sistema convencional de esgotamento sanitário (que varia de 50% a 100% da cobrança da água) para sistema condominial (100% na rede própria externa e 60% na interna) A tarifa popular é aplicada para famílias de baixa renda cadastradas em programas sociais do governo.

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Obras da adutora de água tratada em Santa Maria estão 70% executadas

Mais de 70% das obras da adutora de água tratada do Sistema Produtor Corumbá, em Santa Maria (DF), estão prontos. As intervenções foram vistoriadas na manhã desta segunda-feira (30) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O governador Rollemberg, acompanhado do presidente da Caesb, Maurício Luduvice, vistoriou as obras da adutora de água tratada em Santa Maria,parte do Sistema Produtor Corumbá. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Essa é uma obra estruturante, a maior em curso no Brasil de captação e tratamento de água, e está de vento em popa”, destacou o governador. A vazão prevista inicialmente é de 1,4 mil litros por segundo, que poderá chegar a 2,8 mil litros por segundo para o Distrito Federal e a mesma quantidade de água para Goiás. “Com isso vamos dar tranquilidade para toda a população de Brasília no que se refere ao abastecimento”, acrescentou Rollemberg. A adutora terá 13 quilômetros de comprimento, com tubulações soldadas em aço com 1,3 mil milímetros de diâmetro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, a obra permitirá trazer a água processada na estação de tratamento de água em Valparaíso (GO) para o sistema de reservatórios existente em Santa Maria (DF). Até agora, segundo a Caesb, já foram instalados cerca de 9 mil metros de tubulações. O custo da obra é estimado em R$ 40,8 milhões, com recursos do governo de Brasília. O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de consórcio entre DF e Goiás. Além da adutora de água tratada, cabe à Caesb a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO), e de 15,3 quilômetros de adutora de água bruta. Os 12,7 quilômetros restantes de adutora, a captação e a estação de bombeamento, em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. Edição: Raquel Flores

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Ibram promove workshop sobre recursos hídricos nesta quinta (26)

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) promove, nesta quinta-feira (26), a segunda edição do workshop Conceitos relacionados aos recursos hídricos. Aberto ao público, o encontro será das 8 horas às 17h30 no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), na 901 Sul, Conjunto D. O objetivo é debater a crise hídrica, incluindo a população nas discussões sobre proteção dos recursos hídricos. Para participar, basta se inscrever pelo e-mail gerhi@ibram.df.gov.br. É necessário enviar nome completo, instituição e telefone. O primeiro workshop do tipo ocorreu em dezembro de 2017, com conceitos mais técnicos e voltado para especialistas. Mais de 100 profissionais ligados a órgãos ambientais ou de pesquisa participaram. Neste ano, a proposta é diferente, de acordo com Vandete Maldaner, superintendente de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental do Ibram. “Pretendemos envolver a comunidade, em especial os voluntários que participam de programas que incentivam boas práticas, como o Programa Adote uma Nascente, criado em 2001 e desenvolvido pelo Ibram”, comentou. Workshop Conceitos relacionados aos recursos hídricos 26 de abril (quinta-feira) Das 8 horas às 17h30 Auditório do Crea-DF (901 Sul, Conjunto D, Asa Sul) Informações: (61) 3214-5657

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Canal do Rodeador tem projeto executivo de revitalização finalizado

Com a revitalização do Canal do Rodeador, o abastecimento de água na região da Bacia do Descoberto, em Brazlândia, será reforçado. Isso porque a implementação de tubos onde hoje a água corre em chão batido permitirá reduzir em 50% a vazão de retirada do Ribeirão Rodeador. [Numeralha titulo_grande=”50%” texto=”Possibilidade de redução de vazão de retirada do Ribeirão Rodeador” esquerda_direita_centro=”direita”] É o que propõe o projeto executivo de revitalização do canal, finalizado pela Agência de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) no início do mês. O plano prevê a instalação de tubos em PVC e polietileno nos 13,7 quilômetros do ramal principal e nos 15,7 quilômetros dos dez ramais secundários. Os materiais foram escolhidos em razão da resistência e do custo reduzido. As intervenções vão possibilitar reduzir a outorga de captação, ou seja, a autorização para retirada de água, de 480 litros por segundo para 260 litros por segundo. Dessa forma, menos água do Ribeirão Rodeador será usada para atender à irrigação dos cerca de 900 hectares da área produtiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, a captação tem de considerar a evaporação e a infiltração da água no solo para garantir o atendimento de todos os usuários do canal. “Com os tubos, a perda hídrica será mínima. Assim, faremos chegar a mesma quantidade de água às propriedades sem retirar tanta água do Ribeirão Rodeador”, explica o superintendente substituto de Recursos Hídricos da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira. A expectativa é que 102 propriedades sejam beneficiadas — 96 de integrantes da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão e seis de produtores independentes. Próxima etapa é obter recursos por meio de empréstimo internacional Com a conclusão do projeto executivo, o governo de Brasília aguarda empréstimo pedido ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). As intervenções estão orçadas em 41,1 milhões de dólares (cerca de R$ 140 milhões) e previstas no programa Brasília Capital das Águas. A autorização para captar o investimento foi dada por meio do Projeto de Lei nº 1.762, aprovado pelo plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Plano considera controle individual da distribuição de água Um avanço permitido pelo projeto é a instalação de válvulas que permitem abertura e fechamento da água no acesso das propriedades e na saída principal do canal, no Ribeirão Rodeador. “Com isso, só entrará a quantidade de água de que os produtores, de fato, necessitam”, explica o técnico da Adasa. A distribuição igualitária, por sua vez, será viável por meio do processo de pressurização. Isso significa que, em determinados pontos do canal, o tubo será enterrado em maior profundidade, para permitir o fluxo da água por gravidade. Revitalização do Canal do Santos Dumont, em Planaltina, inspirou melhorias no Rodeador A recuperação do Canal do Rodeador foi elaborada pela A1MC Projetos Eirele, empresa contratada pela Adasa por meio de processo licitatório. O contrato, assinado em 22 de março de 2017, tem o custo de R$ 154,8 mil. A contratada também foi responsável pelo projeto de tubulação do Canal do Santos Dumont, em Planaltina. Entregue em novembro de 2016, o plano está em análise pela agência reguladora. Somente após essa etapa, pode-se iniciar a compra dos materiais necessários para a obra. Edição: Marina Mercante

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Adasa divulga dados de monitoramento dos reservatórios de água do DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reuniu informações de monitoramento da Barragem do Descoberto, do Paranoá e de Santa Maria. As peças podem ser acessadas pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, nas abas correspondentes a cada um dos reservatórios. Estão disponíveis gráficos que indicam, por exemplo, o volume de água, a comparação com outros anos, a quantidade de chuvas atual, o histórico dos últimos anos e a média acumulada por dia. No mesmo site é possível ter acesso também a relatórios de consumo de água tratada, a dados sobre as estações de monitoramento superficial e à série histórica do nível dos reservatórios desde 1987. O sistema de informações foi lançado em setembro de 2017 e está em fase de implementação. Futuramente serão divulgados no canal registros de outorgas de captação de águas superficiais e subterrâneas e fiscalização. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos está previsto na Lei Distrital 2.725, de 2001, que institui a Política de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento.

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Acordos firmados no 8º Fórum Mundial da Água fortalecem consciência sustentável

Na semana do 8º Fórum Mundial da Água, encerrado na sexta-feira (23), foram elaborados acordos que reforçam o compromisso das nações com a preservação dos recursos hídricos. A edição de Brasília do evento internacional deixa como legado publicações construídas a título de colaboração, como o Chamado para Ação de Governos Locais e Regionais sobre Água e Saneamento de Brasília. No texto, autoridades locais reconhecem o papel central dos governos no alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável, de acordo com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), e encorajam uma visão compartilhada para políticas sobre água e saneamento. Entre as recomendações listadas no documento, estão: Priorizar o acesso a água e saneamento de qualidade Avançar em legislações que permitam o uso justo, eficiente e sustentável dos recursos hídricos Aumentar o financiamento para projetos sobre água e saneamento Projetar riscos e adaptação às mudanças climáticas e proteger áreas sensíveis Fortalecer as capacidades de governos locais e dos cidadãos para a gestão da água Na Declaração Ministerial, ministros representantes de 56 países elaboraram chamado urgente para uma ação decisiva sobre a água. Baseado no objetivo de desenvolvimento sustentável número 6 (ODS 6): água potável e saneamento, o acordo estimula o compartilhamento de soluções na gestão integrada de recursos hídricos e incentiva a cooperação global por meio das redes formadas durante o fórum. [Olho texto=”Elaborada por juízes, promotores e especialistas de 57 países, a Carta de Brasília reforça os princípios de segurança hídrica, universalização do abastecimento e redução da desigualdade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Declaração do Ministério Público sobre o Direito à Água, o Instituto Global do Ministério Público lista princípios que zelam pela justiça e defendem a correta utilização, gestão e proteção dos recursos hídricos, além do controle do impacto das atividades humanas no meio ambiente. O documento foi assinado por nove países. A participação do Poder Judiciário no fórum foi reforçada com a Conferência de Juízes e Promotores, que contou com 83 especialistas de 57 países e emitiu, como documento final, a Carta de Brasília. Firmado por 134 autoridades de 20 países, o Manifesto dos Parlamentares aborda o papel dos parlamentos e o direito à água, de forma a reconhecer a necessidade de empenho das partes para garantir segurança hídrica, universalização do abastecimento e a diminuição da desigualdade. Elaborada pelo grupo focal de sustentabilidade, novidade na edição brasileira do fórum mundial, a Declaração de Sustentabilidade faz um chamado pela mobilização de todas as partes para garantir um futuro sustentável para o planeta e pelo compromisso de enfrentar os crescentes desafios das questões relacionadas à água. 9ª edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar A 8ª edição do Fórum Mundial da Água, encerrada em Brasília na sexta (23), registrou recorde de público, com mais de 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A edição brasiliense criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou, antes de Brasília, por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A 9ª edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Edição: Vannildo Mendes

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Edição de Brasília do Fórum Mundial da Água bate recorde de público

Iniciadas no sábado (17), as atividades do 8º Fórum Mundial da Água registraram a presença de 85 mil pessoas até o início da tarde desta quinta-feira (22). Foi um recorde de participação em todas as edições do evento, desde 1996. A média foi de cerca de 17 mil participantes por dia. O assessor da Presidência da República, Asdrubal Rocha; o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga; e o presidente da Adasa, Paulo Salles. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A última edição, na Coreia do Sul, reuniu cerca de 40 mil pessoas. Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira (22), data em que é celebrado o Dia Mundial da Água. Até amanhã (23), a expectativa é que o total chegue a 105 mil. Discussões como segurança hídrica, gestão urbana da água, mudanças climáticas e acesso democrático aos recursos movimentaram a pauta nos seis dias de encontro. A relevância dos temas atraiu, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. O governador Rodrigo Rollemberg agradeceu a todos pela confiança em Brasília para sediar o evento. “O resultado é absoluto. Tivemos uma edição democrática e ampliação na participação popular”, comemorou. Para ele, a mobilização do público dialoga diretamente com o tema desta 8ª edição: Compartilhando Água. [Olho texto='”Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, foi fundamental a troca de experiências no debate sobre a gestão de políticas públicas como instrumento de redução do impacto da crise hídrica pela qual passa o DF. “Brasília teve muito orgulho de ter se tornado, nos últimos dias, a capital mundial da água”, disse. Com base nas conclusões do fórum, acredita ele, será possível avançar na busca de soluções para proteger um bem precioso para humanidade e diretamente ligado à justiça social. “Estamos extremamente orgulhosos de termos sediado o maior fórum da história sobre um tema tão importante.” Entre as experiências bem-sucedidas apresentadas no fórum, o governador destacou o projeto Produtor de Água no Pipiripau, tema de livro lançado no evento. “A agricultura tem papel muito importante no uso racional da água. A preservação do meio rural é uma forma de manter a qualidade de vida no meio urbano”, constatou. O maior legado do fórum, de acordo com Rollemberg, é a maior conscientização para o uso dos recursos hídricos. “Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos.” Uma edição histórica Em matéria de público e de inovações introduzidas no formato, essa foi a maior de todas as edições do evento, considerado histórico pela organização. “Isso mostra que o tema se torna cada vez mais importante para a sociedade, para a classe política e no âmbito econômico”, destacou o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga. [Numeralha titulo_grande=”8 mil” texto=”Total de empregos diretos e indiretos gerados em Brasília no 8º Fórum Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi uma experiência marcante, inclusiva, em que mais de mil instituições estiveram envolvidas”, reforçou Paulo Salles, diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e copresidente do Comitê Organizador Nacional do fórum. Salles definiu a Vila Cidadã como uma forma de aproximar a América Latina e o Caribe do encontro internacional. “Deixamos o legado e o compromisso de contribuir para uma cultura de paz com o fomento ao compartilhamento da água.” Também participou da coletiva o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade. Do total inscrito até hoje, 75,5 mil participaram da feira e da Vila Cidadã. Os debates e atividades oficiais envolveram 10 mil inscritos (pagantes), 6.980 dos quais brasileiros. O fórum gerou 2,5 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos em Brasília no período. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Depois da entrevista coletiva, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o governador prestigiou a sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado pela colaboradora do governo de Brasília Marcia Rollemberg, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. O objetivo da iniciativa é tratar os recursos hídricos como elemento símbolo de união e de respeito à diversidade. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na coletiva de imprensa para balanço do fórum. Edição: Vannildo Mendes

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Em processo de recuperação da crise hídrica, DF celebra o Dia Mundial da Água

Discutir a importância de inserir a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018, que ocupou a sala 33 do Centro de Convenções Ulysses Guimarães na manhã desta quinta (22). A atividade também celebrou a data internacional. Discutir a importância de colocar a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Governador Rollemberg fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Em qualquer novo investimento, nova ação governamental de grande impacto, a primeira pergunta que deve ser feita é: ‘qual será o impacto disso sobre a água?’”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, que fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Ainda de acordo com Rollemberg, o processo de crise hídrica no Distrito Federal levou a um amadurecimento da população para a necessidade de mudança de hábitos, de evitar o desperdício, de usar mecanismos mais eficientes e econômicos para o uso da água. Ele citou algumas ações do Executivo para combater a escassez hídrica. “Passamos dos 70% da capacidade do Descoberto e estamos chegando aos 50% do Santa Maria, entregamos duas novas captações — Bananal e Lago Paranoá — e temos outra grande obra em andamento, a de Corumbá. Revitalizamos canais, melhoramos métodos de irrigação, estamos recuperando nascentes.” [Olho texto=”A Resposta está na Natureza é o tema de 2018 do Dia Mundial da Água, data celebrada durante a programação do 8º Fórum Mundial da Água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os outros integrantes da mesa de abertura foram os presidentes do UN Water (ONU Água, em tradução livre), Joakim Harlin, e do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. “A mudança do clima, o desenvolvimento sem sustentabilidade e as dificuldades de gestão nos levaram a um ponto crítico em relação aos recursos hídricos. Para superá-lo, precisamos tratar os problemas de forma sistêmica e integrada”, disse Sarney Filho. Harlin destacou que “não há lugar mais simbólico para celebrar o Dia Mundial da Água, já que a data é fruto da Rio 92”, e Braga disse que o papel do conselho [e do fórum] é “mobilizar até o mais alto nível o escalão mundial das tomadas de decisões”. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Edição: Marina Mercante

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Desobstrução da orla do Lago Paranoá é destaque em painel do fórum mundial

O Plano Orla Livre, projeto do governo de Brasília que garantirá melhorias no acesso da população ao Lago Paranoá, foi destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Especialistas brasileiros e estrangeiros conheceram o Plano Orla Livre em painel no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Especialistas nacionais e estrangeiros foram apresentados à iniciativa na tarde desta quarta-feira (21), no painel Gestão Integrada de Lagos e seu Sistema Hídrico Interligado: os Desafios Sócio-Econômicos e Científicos para o Serviço Ecossistêmico Sustentável. Ao dar boas-vindas aos participantes, o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, representante de Brasília no debate, reforçou a importância da preservação dos lagos na manutenção dos ecossistemas. No caso do DF, ele destacou a desobstrução da orla como fundamental para a conservação do bioma local. “A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”, ressaltou o secretário. [Olho texto='”A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário-adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pereira exibiu o histórico da desobstrução da orla, devolvida à população em 12 de janeiro e falou sobre o concurso de revitalização, que definirá o projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico que indique usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Ele sustentou que a medida permitirá ainda o fluxo da fauna e da flora nativas, além dos múltiplos usos previstos. “Esperamos que o projeto atenda toda a população do DF com diversas opções de lazer, cultura e esporte”, disse ele, referindo-se ao concurso. O representante do Executivo local destacou também o caráter econômico e a geração de emprego em decorrência das atividades. De acordo com Pereira, é necessário orientar o uso público para garantir a proteção da área de preservação permanente da orla e manter o espaço de lazer e contemplação para os brasilienses. [Olho texto=”A captação emergencial no Lago Paranoá representou, desde outubro, um incremento de 700 litros por segundo no abastecimento de água do DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da importância do acesso da população, ele destacou o Paranoá como manancial de abastecimento de água para a cidade, reforço que ocorre desde outubro como medida de redução dos impactos da crise hídrica. “A captação do Paranoá já representa 16% do abastecimento do DF”, observou. A captação no DF ganhou incremento de mais de 700 litros por segundo, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. Experiências da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul; dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos; e do Lago Biwa, no Japão, também foram apresentadas no painel de hoje. Operação desobstruiu 1,7 milhão de m² na orla A operação na orla do Lago Paranoá começou em agosto de 2015 e deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) — cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 21 de abril, no aniversário de Brasília, está previsto o resultado do concurso que trará projetos de revitalização para os 38 quilômetros de margem do Lago Paranoá. O objetivo da proposta é tornar o local um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública, foram consideradas na elaboração do certame. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes

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Doações ao Fórum Mundial da Água serão usadas para recuperar mananciais no DF

Para proteger mananciais do Distrito Federal, os organizadores do 8º Fórum Mundial da Água se comprometem a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. O encontro internacional ocorre em Brasília deste domingo (18) até sexta-feira (23). Intitulada Cerrado do Fórum, a ação faz parte do projeto Produtor de Água no Pipiripau, desenvolvido em parceria com agricultores da região. A restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do córrego de mesmo nome. Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) serão plantados em tubetes durante o fórum e levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. [Olho texto=”Sementes do Cerrado serão plantadas em tubetes durante o fórum. Cuidadas por alunos do projeto Rede Planta, as espécies serão introduzidas, na época das chuvas, nas margens e nascentes do Pipiripau” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois disso, elas serão levadas para propriedades rurais que participam do projeto Produtor de Água do Pipiripau. As áreas ainda não foram definidas. Além do plantio das mudas, o dinheiro arrecadado servirá para que as áreas passem pelo processo de semeadura direta. A técnica consiste em tratar o solo para remover gramíneas que não integram a vegetação nativa. Assim, não é necessário fazer manutenção das espécies depois do plantio. Para receber a restauração ambiental, os produtores devem se comprometer a zelar pelas mudas, permitir vistorias na área e fornecer informações sobre os mananciais que passam pelas propriedades. Os dados serão inseridos em uma plataforma on-line chamada Sistema de Informação de Restauração. Por ela, os doadores poderão acompanhar o sucesso da recuperação ecológica. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), até quarta-feira (14), foram doados R$ 8,5 mil por 226 inscritos de todo o mundo. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas têm duas opções: a primeira é on-line, no momento da inscrição, pelo site oficial do fórum, nos valores de 5, 10, 15, 20 ou 25 euros. A segunda, no evento, com R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília serão montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Vila Cidadã, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, haverá estandes da Adasa para atender interessados, que poderão fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Ações do projeto serão destaque no fórum As ações do Projeto Produtor de Água no Pipiripau receberão destaque no fórum, com o lançamento de livro que narra a história da iniciativa, além da campanha de doações. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. Desde o começo da iniciativa, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores rurais são responsáveis pela manutenção de benfeitorias, como plantio de mudas de árvores nativas, recuperação de estradas e terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados). Ao firmar o contrato, eles recebem até cinco anos de pagamentos por essas manutenções, que são três tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25% a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Quioto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marraquexe, Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8ª edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum no Hemisfério Sul. Edição: Vannildo Mendes

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Fórum Mundial da Água terá mais de 10 mil vagas de estacionamento

O 8º Fórum Mundial da Água começa neste domingo (18) e segue com programação extensa até 23 de março. As atividades estão distribuídas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Bolsões de estacionamento estão disponíveis ao público que for aos eventos de carro. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 16.3.2018 Para atender os que forem de carro, serão disponibilizadas mais de 10 mil vagas em estacionamentos nas imediações dos dois locais. Os participantes do Fórum Alternativo da Água – paralelo ao evento e aberto até 22 de março no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade – poderão utilizar as 9 mil vagas do estacionamento local. Para facilitar o acesso de quem for a pé ou de ônibus, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) atuará nas ações de sinalização e travessia de pedestres durante o evento. A autarquia também fará policiamento e fiscalização nas vias e estacionamentos do Eixo Monumental e do Parque da Cidade. Onde estacionar durante o Fórum Mundial da Água Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson 3 mil vagas Estacionamento entre o estádio e as quadras esportivas 1,5 mil vagas Estacionamento lateral do TCDF 1 mil vagas Estacionamento Leste do estádio 3 mil vagas Estacionamentos do Setor Hoteleiro Norte 2 mil vagas Vila Cidadã promove atrações gratuitas O Mané Garrincha abrigará exposição, feira e a Vila Cidadã. A área da exposição prevê inscrição prévia e será um espaço de negócios para empresas. A feira contará com mostras científicas e estandes de instituições que integram o evento. [Olho texto=”Uma das atrações na Vila Cidadã é o Festival Voz dos Cidadãos, no qual serão exibidos 110 vídeos de 26 países voltados para a água e a sustentabilidade ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Alameda Olhos D’água, diversos televisores apresentarão os 110 vídeos do Festival Voz dos Cidadãos. Os filmes, de até 4 minutos, vêm de 26 países e concorrem a prêmios. A votação popular está aberta pela internet. Para a Vila Cidadã, montada no estacionamento do Mané Garrincha, são esperadas em torno de 30 mil pessoas. Com entrada gratuita, a estrutura funcionará todos os dias, até 23 de março, das 9 às 22 horas. Só é preciso se credenciar no site do 8º Fórum Mundial da Água. O credenciamento também pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O Espaço Criança Candanga, do governo de Brasília, contará com atividades voltadas aos públicos infantil e jovem. Entre as ações estão oficinas de serigrafia e pintura em tela e de robótica sustentável e instrumentos musicais reciclados. Para conscientizar os visitantes sobre o perigo de beber e dirigir, o Detran-DF estará com um circuito em que será possível simular embriaguez. [Olho texto=”O credenciamento para a Vila Cidadã pode ser feito no local, mas a organização recomenda o envio antecipado dos dados para evitar filas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma área de 2,7 mil metros quadrados será ocupada pelo movimento brasileiro Green Nation, com ambientes e atividades interativas e sensoriais. O percurso gratuito terá atrações como asas-deltas, em que o visitante poderá, por meio de um simulador, voar por diversos locais do País em que a água é protagonista. Também haverá oficinas, festival multimídia, mostra de cinema e contação de histórias. A programação completa pode ser acessada no site do Green Nation. Já no Cinema Cidadão serão exibidos filmes nacionais e internacionais sobre o tema água, para crianças e adultos. No espaço Arena das Águas estão programadas conferências, talk shows e apresentações. Bate-papos ocorrerão todos os dias sobre diferentes temas. Neste domingo (18), às 14h30, a conversa será sobre a crise hídrica pela qual Brasília passa. Apresentações culturais também animarão a Vila Cidadã, com artistas como o mímico Miqueias Paz e o cantor Jorge Mautner. A programação completa está no site do fórum ou no do governo de Brasília. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha *Vila Cidadã abre em 17 de março Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes

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Brasilienses dizem ter diminuído uso de água, aponta pesquisa

Diferentemente do informado, 73% dos entrevistados disseram já ter visto alguém jogar lixo nas ruas — e não 78%. Os efeitos da maior crise hídrica da história do Distrito Federal podem ser percebidos nas atitudes dos brasilienses em relação ao uso da água. É o que apontam as respostas dos entrevistados da pesquisa Comportamento Sustentável no DF: Visões sobre Conservação, Preservação e Coletividade, divulgada nesta quinta (15) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). O objetivo do levantamento, segundo o presidente da empresa pública, Lucio Rennó, é aproveitar o 8º Fórum Mundial da Água — que ocorrerá de 18 a 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — para conscientizar a população. “Existe uma discrepância entre o que as pessoas dizem e o que acreditam que a sociedade faz. É muito comum cobrar, mas raramente se pensa nas responsabilidades de cada um”, destacou, sobre diferenças notadas nas respostas obtidas pela equipe. Um exemplo é que 90% disseram ter reduzido o tempo do banho, enquanto apenas 33% acreditam que isso seja hábito no DF, quando perguntados sobre a visão do comportamento de outras pessoas. Noventa e sete por cento afirmaram fechar a torneira ao escovar os dentes. Já a percepção sobre a frequência do ato na sociedade foi de 28%. A pesquisa foi feita de 26 de janeiro a 20 de fevereiro, com 2.683 moradores das 31 regiões administrativas. No caso de reutilização da água da chuva e do banho ou da máquina de lavar, as respostas positivas representam 56% e 74% dos casos, respectivamente. O início do racionamento no abastecimento de água, em janeiro de 2017, converge com a resposta dos 61% que disseram ter comprado reservatórios para armazenar água no último ano. Desses, 46% apostam que outros fizeram a mesma coisa. Trato dos resíduos sólidos A pesquisa da Codeplan também abrange a atitude do brasiliense no trato dos resíduos sólidos. De acordo com o levantamento, 58% separam os materiais recicláveis no lixo de casa para a coleta seletiva. Mesmo assim, 73% dizem ter visto alguém jogar lixo nas ruas. [Olho texto='”Existe uma discrepância entre o que as pessoas dizem e o que acreditam que a sociedade faz. É muito comum cobrar, mas raramente se pensa nas responsabilidades de cada um”‘ assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=””] Apesar das diferenças entre as respostas das atitudes e do que se acredita que os outros fazem, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, vê os dados com otimismo. “Com base no nosso trabalho, percebo que o discurso vem antes da prática. Muita gente compreende que é errado jogar lixo no chão, mas faz assim mesmo. No entanto, a pessoa tem a intenção de melhorar e alcançar o comportamento correto.” Para Kátia, a apresentação da Codeplan foi além do comportamento do brasiliense com os recursos hídricos e tratou de cidadania. “Se alguém economiza água, tende a não jogar lixo na rua. Essa pesquisa levanta essa noção de responsabilidade e coletividade.” Consumo per capita de água cai para 129 litros por dia em 2017 As respostas dadas à Codeplan estão alinhadas a informações levantadas pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). [Olho texto=”“Precisamos que a sociedade se conscientize e melhore ainda mais esses índices. Cada gota é importante”” assinatura=”Jorge Werneck, diretor da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a estatal, o consumo de água caiu em Brasília, em 2017, para 129 litros per capita por dia — o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 110 litros. Levantamento em 2016 apontou um uso por pessoa de 147 litros por dia. Em anos anteriores, o gasto também foi maior: 189 litros em 2014 e 153 em 2015. A região residencial de maior consumo per capita ainda é o Lago Sul, que apresentou redução de 16,2%, de 437, em 2016, para 366 litros, em 2017. As localidades de menores consumos foram a Fercal (55 litros/habitantes/dia), o Itapoã (57) e a Estrutural/Scia (58). Os dados levam em conta a população divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o volume de consumo apurado pela Caesb. As únicas áreas onde houve aumento per capita foram o Paranoá e o Riacho Fundo II, regiões em que a Caesb passou a abastecer programas residenciais, como o Paranoá Parque e novas etapas do Morar Bem. Economia de água no DF deve continuar em 2018 O aumento da conscientização pode ser associado a um conjunto de fatores, como explica o diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Jorge Werneck. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Percebemos uma maior mobilização e conscientização, mas também houve um período de readequação da tarifa de água, a diminuição da pressão e o racionamento em si, medidas importantes durante a fase mais crítica da crise”, atribui. De acordo com o Werneck, a população teve de se adaptar em um tempo curto, devido à grande variação do clima, do nível das chuvas e, consequentemente, da vazão dos rios que abastecem o DF. “Precisamos que a sociedade melhore ainda mais esses índices para que possamos associar esse empenho a uma gestão adequada. Cada gota é importante”, reforça. Colaborou Vinícius Brandão. Edição: Marina Mercante

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Oficina Embaixadoras da Água abre inscrições para selecionar brasileiras

Estão abertas as inscrições para a oficina Embaixadoras da Água, uma das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília de 18 a 23 de março. Serão disponibilizadas 70 vagas para mulheres de todo o Brasil. A oficina será em 20 de março, das 9 às 12h30, na Sala de Diálogos Água em Movimento, na Vila Cidadã, montada no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O objetivo é sensibilizar mulheres a se tornarem protagonistas de ações voltadas para a gestão sustentável dos recursos hídricos. A programação inclui dinâmicas vivenciais, palestras e roda de debates em torno do tema sob a perspectiva feminina. A iniciativa é da Academia de Formação de Embaixadoras da Água, parceria entre o Brazil Women for Water, o Soroptimist International e o Women for Water Partnership. A criação de um espaço específico feminino em torno da causa resulta do princípio 3 da declaração aprovada na Conferência Internacional de Água e Meio Ambiente, em Dublin, na Irlanda, em janeiro de 1992. Segundo o documento, “as mulheres têm papel fundamental na administração, gestão e proteção dos recursos hídricos”. Constata ainda a carta que a importância feminina está implícita no processo, mas isso raramente se verifica nos arranjos institucionais. [box-forum-agua] A academia está envolvida em ações voltadas ao alcance da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a entidade trabalha duas interfaces: Igualdade de gênero (ODS 5) e Água e saneamento (ODS 6), segundo informa a coordenadora da oficina, Yara Blochtein. Entre outras autoridades no tema, a programação contará com a presença de Mariet Verhoef Cohnenm, presidente da International Soroptimist, Margarida Yassuda, vice-presidente do Women for Water Partnership, e Eunice Cruz, presidente da Ong BPW Brasil (Business Professional Women). Também têm presença confirmada Agatha Tomazi, coordenadora do Parlamento Latino-americano Caribenho da Juventude pela Água e Daniela Nogueira, doutora em Água e Gênero pela UnB. Os especialistas Eldis Camargo dos Santos e Demetrios Christofidis atuarão como facilitadores dos debates. Clique aqui para preencher o formulário de inscrição. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Oficina Embaixadoras da Água 20 de março Na Vila Cidadã (Estádio Mané Garrincha) Inscrições abertas (Clique aqui)

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Projeto Produtor de Água no Pipiripau será destaque no fórum mundial

O trabalho de recuperação de mananciais, executado pelo programa Produtor de Água no Pipiripau, em parceria com agricultores da região, vai ganhar destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre em Brasília de 18 a 23 de março. Além da apresentação das ações, será lançado um livro que narra a história da iniciativa. Como parte do evento, também estão sendo arrecadadas doações para plantio de mudas nas margens do córrego. [Olho texto=”Doações durante o fórum vão custear mudas de árvores, arbustos ou gramínea para proteção de reservas hídricas no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os congressistas poderão participar das mesas sobre o projeto, encabeçadas por parceiros como a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Universidade de Brasília (UnB), explica José Bento da Rocha, superintendente de Planejamento e Programas Especiais da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). Também será lançado um livro, em inglês e português, que detalha a criação e desenvolvimento do programa, editado pela Adasa. “Cada capítulo foi escrito por um dos órgãos integrantes do projeto. Foram incluídos depoimentos de diversos produtores”, descreve Rocha. Gratuito, o livro terá parte da tiragem distribuída durante o fórum. Campanha arrecada doações para plantios de mudas Para recuperar e proteger as reservas hídricas do Distrito Federal, cada 5 euros doados ao fórum serão convertidos em mudas de árvore, de arbusto ou de gramínea. É possível colaborar na hora de fazer a inscrição ou durante o evento, no estande do Produtor de Águas. As sementes serão plantadas em tubetes durante o fórum e levadas para o Projeto Pede Planta, em que alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. [Olho texto=”Doadores poderão acompanhar o sucesso dos plantios na restauração ecológica por meio de plataforma on-line” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Lá, elas serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época de início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. Depois disso, as espécies vão ser levadas para propriedades rurais que participam do Produtor de Água. As áreas ainda não foram definidas. Os dados serão inseridos ema uma plataforma on-line chamada Sistema de Informação de Restauração. Por ela, os doadores poderão acompanhar o sucesso dos plantios na restauração ecológica. Segundo a Adasa, a estimativa é que até dois hectares sejam recuperados por meio da campanha. Como funciona o Produtor de Água no Pipiripau Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. Desde o começo da iniciativa, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Os produtores rurais são voluntários e procuram o governo, caso queiram. Eles ficam responsáveis pela manutenção de benfeitorias, como plantio de mudas de árvores nativas, recuperação de estradas e terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados). Ao firmar o contrato, eles têm até cinco anos de pagamentos por essas manutenções. São três tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25 a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8º edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum a realizar-se no Hemisfério Sul. 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes

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Caesb paga 35% a mais de bônus-desconto neste ano

A partir deste mês de março, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) volta a aplicar o bônus-desconto de 20% aos usuários poupadores. A medida vale para quem conseguiu reduzir o consumo de água em 2017 na comparação com 2016. Os clientes da Caesb com direito ao bônus já receberam o comunicado com a fatura de fevereiro. Houve aumento no montante a ser distribuído da ordem de 35% nos valores a serem pagos neste ano em relação ao ano passado. A medida atende à Lei Distrital nº 4.341, de 22 de junho de 2009, e à Resolução nº 6, de 5 de julho de 2010, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). Esse é o 8º ano consecutivo em que a Caesb aplica o benefício. [Numeralha titulo_grande=”R$ 16,2 milhões” texto=”Montante que a Caesb vai devolver em 2018 a título de bônus-desconto para quem economizou água” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde setembro de 2009, a companhia encaminha, no verso da fatura, informações da legislação que dispõe sobre o incentivo à redução do consumo de água no DF. Para 2018, a Caesb calcula que vai devolver um montante de R$ 16.183.841,10 aos clientes. Esse valor é 35,77% maior que o devolvido no ano passado: R$ 11.919.713,30. O resultado pode ser atribuído tanto à conscientização da população quanto ao uso racional da água, via redução do consumo diário, que produz o bônus-desconto na conta. O período de apuração do benefício vai de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. O bônus será concedido conforme o valor que o cliente tem a receber, de acordo com cronograma de devolução: Critério para devolução Mês Total Quantidade Valor total valor < 12 mar/18 230.353 R$ 1.377.131,83 valor >= 12 e valor < 19 abr/18 90.549 R$ 1.394.287,07  valor >= 19 e valor < 26 mai/18 60.095 R$ 1.348.136,93  valor >= 26 e valor < 35 jun/18 46.280 R$ 1.402.084,75  valor >= 35 e valor < 45 jul/18 30.749 R$ 1.220.823,48  valor >= 45 e valor < 60 ago/18 24.782 R$ 1.283.179,31  valor >= 60 e valor < 87 set/18 19.037 R$ 1.355.628,43  valor >= 87 e valor < 155 out/18 11.924 R$ 1.328.323,38  valor >= 155 e valor < 400 nov/18 5.803 R$ 1.349.852,53  valor >= 400 e valor < 1.000 dez/18 2.195 R$ 1.354.935,10  valor >= 1.000 e valor < 3.050 jan/19 888 R$ 1.385.740,82 valor >= 3.050 fev/19 188 R$ 1.383.717,47 Total 522.843 R$ 16.183.841,10 Cálculo do bônus-desconto No mês de fevereiro, a Caesb encaminhou ao titular da conta que reduziu o consumo um demonstrativo com: volume economizado em metros cúbicos (m³) no período de apuração volume básico de cálculo do bônus-desconto em metros cúbicos tarifa inicial da categoria, em reais, por metro cúbico vigente na data valor do desconto, em reais, e a forma de concessão do bônus O valor será calculado com a multiplicação da tarifa inicial da categoria em que o usuário está enquadrado por 20% do somatório dos volumes mensais economizados no período de 12 meses de apuração. Como fazer as contas Como exemplo, o cliente A, de tarifa residencial, em janeiro de 2016 consumiu 20 m³, e em janeiro de 2017 o consumo foi de 3 m³. No caso, a poupança foi de 17 m³. O bônus-desconto prevê 20% dessa economia, exatos 3,4 m³. Para obter o valor em reais do desconto, deve-se multiplicar o fator 3,4 m³ pelo valor da tarifa, que é de R$ 2,95. O bônus a ser concedido será de R$ 10,03. O cliente B, de tarifa comercial, consumiu 116 m³ em março de 2016. Em março de 2017, o consumo foi de 90 m³ — economia de 26 m³. O bônus-desconto prevê 20% dessa economia obtida: 5,2 m³. Para alcançar o valor em reais do benefício, deve-se multiplicar o fator 5,2 m³ pelo valor da tarifa, que é de R$ 7,48. O desconto a ser concedido será de R$ 38,89.

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Inscrições para comitês de bacias hidrográficas do DF são prorrogadas

O prazo de inscrição para os três comitês de bacias hidrográficas do Distrito Federal — do Rio Paranoá, do Rio Preto e do Rio Maranhão — foi prorrogado para 26 de março. Antes, era até 15 de fevereiro. Os comitês promovem debates sobre questões relacionadas aos recursos hídricos e arbitram conflitos pelo uso da água. Também aprovam e acompanham a execução dos planos das bacias, estabelecem mecanismos de cobrança pelo consumo e sugerem os valores a serem estipulados. Para os três, há 23 vagas de titulares e a mesma quantidade de suplentes. Na divisão, sete vagas são para membros do poder público; sete para representantes de organizações civis, como organizações não governamentais (ONGs) e universidade; e nove para setores de usuários das águas — indústria, energia, abastecimento, lazer, pesca, entre outros. [Olho texto=”Comitês promovem debates e arbitram conflitos sobre os usos da água e aprovam e acompanham a execução do plano de recursos hídricos das bacias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Interessados em participar devem levar formulários anexos nos editais de cada comitê com os documentos requeridos. Para os comitês dos Rios Maranhão e Preto, o local de entrega é a Superintendência de Recursos Hídricos, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), na Ala Norte da Estação Rodoferroviária de Brasília, no Setor de Áreas Isoladas Norte. Já para o comitê do Rio Paranoá, a documentação tem de ser entregue na Superintendência de Estudos Programas, Monitoramento e Educação Ambiental, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no Bloco C do Setor de Edifícios Públicos Norte, Quadra 511. A divulgação do resultado preliminar está prevista para 30 de março, no site da Adasa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os comitês foram criados em 2010 como parte do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do DF, vinculados ao Conselho de Recursos Hídricos do DF e são conhecidos também como parlamentos das águas. A formação deles é sustentada pela Lei Federal nº 9.433, de 1997, e pela Lei Distrital nº 2.725, de 2001. As reuniões são bimestrais, com algumas sessões extraordinárias e participações em eventos promovidos ou apoiados pelo grupo. Inscrições para os comitês de bacias hidrográficas do DF Até 26 de março (segunda-feira) Comitês dos Rios Maranhão e Preto Entregar formulário e documentos na Superintendência de Recursos Hídricos da Adasa-DF De segunda à sexta-feira, das 9 às 17 horas Na Ala Norte da Estação Rodoferroviária de Brasília (Setor de Áreas Isoladas Norte) Comitê do Rio Paranoá Entregar formulário e documentos no Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Na Superintendência de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental De segunda a sexta-feira, das 8 horas ao meio-dia e das 14 às 18 horas Na 511 Norte, Bloco C Edição: Vannildo Mendes

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Bananal e Lago Paranoá ajudam a bater metas de reservatórios antes do tempo estimado

A maior diversificação de fontes de abastecimento no Distrito Federal — com a inclusão de captações no Bananal e no Lago Paranoá — tem contribuição fundamental na recuperação dos níveis dos reservatórios do Sistema do Descoberto e do Torto-Santa Maria. A Barragem do Descoberto em 21 de fevereiro, com nível em 54,2%. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) aponta que é preciso trabalhar em dois pilares no combate à crise hídrica: aumentar a capacidade de produção e reduzir as perdas. “Duas coisas são importantes: a diversificação, que reduz a dependência e torna o abastecimento mais flexível e robusto, e a redução do consumo”, explica o presidente da companhia, Maurício Luduvice. Na quarta-feira (21), o Descoberto marcava volume de 54,2% — acima das metas de 32% de referência de fevereiro e de 50% de março e abril. O Torto-Santa Maria registrava 40,4%. Ou seja, também ultrapassa a meta de 36% do mês e se aproxima de 41% de março. Mais captação de água e menos retirada Além de ampliar a captação com mais fontes, o governo tomou medidas, desde o presságio da crise hídrica, como diminuir a pressão da água, promover campanhas educativas, racionar o abastecimento e transferir água entre os sistemas. [Olho texto=”As chuvas têm participação essencial nos reservatórios, mas a redução na vazão é fundamental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Luduvice destaca que as chuvas têm participação essencial nos reservatórios, mas a redução na vazão é fundamental. “Ainda estamos com chuva abaixo da média histórica”, pondera. Em dezembro de 2016, a vazão no Descoberto era de 4.406,75 litros por segundo (l/s). Em janeiro de 2018, o número caiu para 3.240,42 l/s. No Sistema Integrado Torto-Santa Maria, a vazão, em dezembro de 2016, era de 2.892,54 litros por segundo. Em janeiro deste ano, a vazão no sistema — já fortalecido com as captações do Bananal e do Lago Paranoá — foi de 2.093,67 litros por segundo. Desse número, 640,91 l/s correspondem ao Subsistema Bananal, e 412,75 l/s, à captação no Lago Paranoá. No Santa Maria, a vazão reduziu de 1.763,38 l/s para 38,85 l/s. No Torto, a diminuição foi de 1.129,16 l/s para 1.001,16 l/s. Transferências de água entre os sistemas beneficia o Descoberto Embora diretamente contabilizada no Sistema Torto-Santa Maria, a captação de água no Bananal e no Lago Paranoá também beneficia o Descoberto. Isso porque a Caesb investiu em mecanismos para ampliar a transferência de água entre os dois maiores sistemas produtores de água do DF. Assim, toda a população é beneficiada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes da transferência, a dependência do Sistema do Descoberta era maior. Ele era responsável por abastecer 60,28% do Distrito Federal — equivalente a 1.631.549 pessoas —, enquanto o Torto-Santa Maria correspondia ao abastecimento de 20,61% (557.820 pessoas). Os sistemas isolados e de pequenas captações (Brazlândia, Planaltina, São Sebastião e Sobradinho) forneciam, juntos, água para 19,11% da população, ou 517.139 pessoas. Com a transferência e a entrada do Bananal e do Lago Paranoá no Torto-Santa Maria, a dependência diminuiu. Em janeiro deste ano, o Descoberto cobriu 52,09% do abastecimento (1.409.817) e o Torto-Santa Maria, 28,80%. Edição: Paula Oliveira

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Sua Voz debate interações entre água e clima e os impactos na população

A relação entre água e clima, e os impactos de eventos extremos na vida das pessoas, estão entre as preocupações levantadas por participantes da plataforma Sua Voz, espaço de discussão pública on-line do 8º Fórum Mundial da Água. O aumento da população como fator de estresse para os sistemas de infraestrutura e do meio ambiente também foi abordado na sala virtual sobre clima. Igualmente, a necessidade de desenvolvimento de estratégias inclusivas de adaptação às mudanças climáticas. [Olho texto=”A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável propõe ação mundial coordenada, com 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro dos limites do planeta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do Brasil, as contribuições vieram de cidadãos da Nigéria, Argélia, Madagascar, Índia e México, entre outras nações. As colaborações registradas na Sua Voz serão apresentadas em sessão especial do 8º Fórum Mundial da Água. O evento ocorrerá de 18 a 23 de março de 2018, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A terceira rodada de debates e coleta de sugestões do público ficará aberta até 12 de março; para participar, basta fazer o cadastro. A proposta é que os interessados debatam os temas das seis salas virtuais temáticas e sua relação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os temas são os seguintes: Clima Pessoas Desenvolvimento Meio Urbano Ecossistemas Finanças A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável propõe uma ação mundial coordenada entre governos, empresas, academia e sociedade civil para alcançar os 17 ODS e suas 169 metas. A ideia é erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta. Na sala de Clima, são foco do debate o ODS 11 (tornar as cidades e assentamentos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis) e o ODS 13 (tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos). O brasileiro Mauro Kruter Kotlhar registrou na plataforma que “as populações vulneráveis a impactos adversos de eventos climáticos extremos geralmente são as mesmas já vulneráveis a más condições de saneamento e moradia, além de educação deficiente para gerenciar seus próprios riscos”. [Olho texto=”Populações vulneráveis a impactos adversos de eventos climáticos extremos geralmente são as mesmas já vulneráveis a más condições de saneamento e moradia” assinatura=”Mauro Kruter Kotlhar, participante brasileiro da plataforma Sua Voz” esquerda_direita_centro=”direita”] Ele sugere que a comunicação sobre risco seja instrumento mais bem qualificado e disseminado para cidadãos e governantes, de forma a induzir mudança de cultura em relação aos perigos associados à água e ao clima. O indiano Dr P S Navaraj comentou sobre novas tecnologias desenvolvidas na Índia para usos relacionados ao tratamento da água ou de resíduos e sobre as causas e consequências das mudanças climáticas. “Os cientistas nos dizem que a atividade humana, em particular a queima de combustíveis fósseis, provocou o aumento das temperaturas atmosféricas que hoje afetam o ciclo global da água”, diz o especialista. Exemplo de impacto extremo na África Um exemplo de impacto da escassez de água na população e as soluções encontradas podem ser vistos na região do Lago Chade, um dos mais antigos da África. O manancial ampara o sustento de quase 30 milhões de pessoas do Chade, Camarões, Nigéria, Níger e países vizinhos. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), desde o início da década de 1970, o lago perdeu 90% da superfície original em decorrência do gerenciamento insustentável da água e de mudanças climáticas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pressão humana, com aumento da população que se desloca para a região ao fugir de conflitos ou da pobreza, contribui para aumentar a fragilidade do ecossistema e agravar o risco de colapso. Entre as soluções implantadas estão a restauração da cobertura da vegetação ao redor do lago, o apoio às iniciativas econômicas das mulheres e a adaptação das práticas agrícolas às mudanças climáticas. Inscrições para o fórum estão abertas Quem quiser acompanhar os debates no Centro de Convenções pode se inscrever por meio do site oficial do evento, na aba Inscrições. Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira. O segundo lote será vendido até 28 de fevereiro. Brasileiros e cidadãos de países que não integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm 50% de desconto no cadastro. Estudantes, por sua vez, têm abatimento de até 80% na adesão. A partir de 1º de março, começa a venda do terceiro lote de ingressos. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, o evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede da 8º edição se deu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, na Coreia do Sul. Será o primeiro fórum a realizar-se no Hemisfério Sul. 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Vannildo Mendes

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Elevatória de Esgotos Águas Claras está quase pronta

Estão quase prontas as obras da Elevatória de Esgotos Águas Claras, no Setor Habitacional Bernardo Sayão. Quando concluída, a unidade receberá esgoto de parte de Vicente Pires e de Águas Claras e atenderá cerca de 130 mil habitantes. Estão quase prontas as obras da Elevatória de Esgotos Águas Claras. O governador Rollemberg visitou o local na manhã desta segunda-feira (5) para acompanhar o andamento do trabalho, que está na fase de acabamentos e de instalação de maquinário. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, visitou o local na manhã desta segunda-feira (5) para acompanhar o andamento do trabalho, que está na fase de acabamentos e de instalação de maquinário. “Temos a rede de esgoto praticamente pronta em Vicente Pires e agora poderão ser feitas as ligações que levarão o esgoto para ser tratado na Estação de Tratamento de Esgotos Melchior [em Samambaia]”, explicou o governador ao informar que cerca de 40% de Vicente Pires ainda usa fossa sanitária. “Com isso, vamos poupar o Lago Paranoá, que é um espaço de lazer da população e também de captação de água”, completou o governador. Atualmente, parte de Águas Claras tem o esgoto direcionado para tratamento na Estação de Tratamento de Esgotos Sul, o que não vai mais ocorrer com a conclusão das obras na região. [Olho texto=”A elevatória de Águas Claras vai trabalhar com três bombas com potência de 500 cavalos cada uma (sendo uma delas de reserva), vazão de 546 litros por segundo e gerador de emergência para o caso de pane no fornecimento de energia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A obra vai custar cerca de R$ 5,7 milhões, com recursos da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A unidade fica às margens da Estrada Parque Taguatinga. A elevatória de Águas Claras vai trabalhar com três bombas com potência de 500 cavalos cada uma (sendo uma delas de reserva), vazão de 546 litros por segundo e gerador de emergência para o caso de pane no fornecimento de energia. Racionamento de água no DF Questionado sobre a possibilidade de encerrar o racionamento de água no Distrito Federal, visto que o nível dos reservatórios tem subido, Rollemberg disse ainda não ter previsão. “Estamos satisfeitos com todas as medidas que tomamos, como a inauguração de duas estações de captação de água: no Lago Paranoá e no Bananal”, disse. “Com a chuva, esperamos chegar a 55% do Descoberto no carnaval, mas precisamos esperar o fim do período chuvoso para saber o volume de água que teremos armazenado e, então, tomar uma decisão.” Edição: Paula Oliveira

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Sistema Produtor Corumbá: parte do DF está 72% executada

O Distrito Federal executou 72% de sua parte das obras daquele que deve ser o principal agente da segurança hídrica para as próximas décadas na capital federal: o Sistema Produtor de Água Corumbá. Governador Rodrigo Rollemberg visitou as intervenções nesta quarta-feira (17). Segundo ele, captação de até 2,8 mil litros de água por segundo dará segurança hídrica para a capital federal pelos próximos 30 anos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Nesta quarta-feira (17), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vistoriou as construções da Estação de Tratamento de Água Valparaíso e da adutora de água tratada, ambas de responsabilidade do DF. Segundo Rollemberg, o objetivo é concluir os trabalhos até o fim do ano. “Esta é a maior obra de captação de água em curso no Brasil e vai acabar com qualquer crise hídrica pelos próximos 30 anos”, disse. [Olho texto=”“Esta é a maior obra de captação de água em curso no Brasil e vai acabar com qualquer crise hídrica pelos próximos 30 anos”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador de Goiás, Marconi Perillo, esteve no local para acompanhar o ritmo das intervenções. A captação da água em Luziânia (GO) e a construção de 12,7 quilômetros de adutora de água bruta são de responsabilidade do governo goiano. As obras ficaram paralisadas por meses após suspeita de superfaturamento por parte de Goiás. Perillo assegurou, no entanto, que os trabalhos serão entregues a tempo. “Todos os ajustes necessários foram feitos. A sintonia entre os governos e as empresas é perfeita, vamos cumprir o cronograma.” Também participaram da vistoria o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; o ministro das Cidades, Alexandre Baldy; o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF, Maurício Luduvice; e o presidente da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago), Jalles Fontoura. “O esforço de engenharia bem-sucedido feito pela Caesb tem dado versatilidade ao sistema de abastecimento de água do DF. [A chuva] foi importante, mas a recuperação do nível dos reservatórios não seria tão rápida se não fossem as obras”, disse. Ele ressaltou que, desde janeiro de 2015, quando não havia perspectiva imediata de crise hídrica, separou recursos do primeiro financiamento que conseguiu, de R$ 500 milhões com o Banco do Brasil, para a obra do Sistema Corumbá. “Fazia 16 anos que não havia investimentos em captação de água no DF. Bastou 3 anos de chuvas abaixo do nível para termos problemas. Entregamos duas outras captações — Lago Paranoá e Bananal — e inauguramos nessa segunda-feira o booster do Noroeste, para transpor ainda mais água para o Descoberto”, completou o governador. O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de um consórcio entre DF e Goiás. Além da adutora de água tratada, cabe à Caesb a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO) e de 15,3 quilômetros de adutora de água bruta. A parte do DF está 72% executada. [Olho texto=”As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas no início da operação do sistema — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os 12,7 quilômetros restantes de adutora (97% executada), a captação e a estação de bombeamento (60% executadas), em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneago. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária entre DF e Goiás. “Esta obra é um grande desafio de união de forças entre os governos federal, do DF e de Goiás. Conseguimos retomar essas intervenções em 2015. Ela vai dar segurança hídrica para o DF e Entorno, além de garantir emprego e renda na região”, destacou o diretor-presidente da Caesb, Maurício Luduvice. As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas no início da operação do sistema — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos — 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegarão a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a vistoria das obras do Sistema Produtor Corumbá. Edição: Paula Oliveira

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Água do Lago Paranoá vai poupar ainda mais os Sistemas Descoberto e Santa Maria

O booster do Noroeste, inaugurado na manhã desta segunda-feira (15), vai permitir o bombeamento de água do Lago Paranoá, captada no Lago Norte, para os reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Brasília, no Plano Piloto. Com a inauguração do booster do Noroeste nesta segunda-feira (15), serão transferidos até 280 litros por segundo da captação no Lago Norte para a Estação de Tratamento de Água de Brasília, no Plano Piloto. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O investimento foi de R$ 1,49 milhão. Com ele, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) poderá transferir até 280 litros de água por segundo e, dessa maneira, ajudar a diminuir a demanda dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto. “Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração. A estrutura fica às margens da W7, no Noroeste. “Agora, com o booster, podemos transferir mais água do Sistema Santa Maria-Torto para regiões abastecidas pelo Descoberto, que amanhã deve chegar a 39%.” [Olho texto=”“Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A quantidade de água captada no Lago Norte que vai para a ETA Brasília é o excedente da região abastecida pelo manancial. Os 700 litros por segundo são mais que o necessário para abastecer Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. “O que lançamos hoje aqui é uma elevatória de pressurização. Invertemos o fluxo, trazendo água do Lago Norte para o Plano Piloto e aumentando a transposição de água”, disse o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Antes, a água ia da região central para o Lago Norte. Com o booster e a ETA, passa a fazer o caminho inverso.” A inversão de fluxo citada por Luduvice já leva água para Asa Sul, Asa Norte, Noroeste e Sudoeste. Em breve, outras áreas do DF, como Águas Claras, Guará e Vicente Pires, também vão poder receber recursos hídricos do Lago Paranoá. O booster entrou em funcionamento na quinta-feira (11) e hoje foi inaugurado oficialmente. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração do booster do Noroeste. Edição: Paula Oliveira

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Primeiro lote do Fórum Mundial da Água 2018 é prorrogado 

O prazo para inscrições do primeiro lote do Fórum Mundial da Água 2018 foi prorrogado: passou de 15 de dezembro de 2017 para 10 de janeiro. O evento ocorrerá de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Entrada individual por dia Pacote para três dias Pacote para seis dias Até 10 de janeiro R$ 350 R$ 680 R$ 1.138 De 11 de janeiro a 28 de fevereiro R$ 400 R$ 790 R$ 1.315 De 28 de fevereiro a 23 de março R$ 455 R$ 890 R$ 1.490   Os valores do primeiro lote são: R$ 350 para a entrada diária; R$ 680 para três dias; e R$ 1.138 para o pacote de seis dias. Estudantes têm desconto e pagam R$ 140 no tíquete por dia, R$ 280 no passe para três dias e R$ 455 no passaporte completo. O segundo lote começa a ser vendido em 11 de janeiro e seguirá até 28 de fevereiro. Ainda haverá mais uma leva de ingressos, que ficará disponível para a compra até 23 de março. Os pagamentos podem ser feitos por cartão de crédito ou boleto bancário. Seminário de preparação para o fórum ocorrerá em 11 e 12 de janeiro O Museu Nacional da República receberá o 2º Seminário Internacional Água e Transdisciplinaridade – Águas pela Paz. O encontro ocorrerá em 11 e 12 de janeiro. As inscrições para a atividade gratuita que antecede o evento mundial estão abertas. São 800 vagas por dia para o público em geral. Na programação estão definidos conferencistas, como o líder Sri Prem Baba (que ministrará a palestra magna), sociólogos, físicos, educadores, acadêmicos e lideranças ligadas à temática da preservação dos recursos hídricos. [Olho texto=”A dois meses do fórum, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito da sustentabilidade sob os aspectos científico, filosófico, artístico, simbólico e espiritual, em âmbitos nacional e internacional e, assim, levantar temas que devem ser tratados em março” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dois meses do fórum, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito da sustentabilidade sob os aspectos científico, filosófico, artístico, simbólico e espiritual, em âmbitos nacional e internacional e, assim, levantar temas que devem ser tratados em março. O encontro contará ainda com oficinas, práticas corporais, painéis temáticos, apresentações de trabalhos acadêmicos e ato ecumênico. Ao final, um documento produzido durante o seminário, a Carta Águas pela Paz, será remetido como contribuição ao 8º Fórum Mundial da Água e ao Fórum Alternativo Mundial da Água. Águas pela Paz é uma promoção do Movimento Awaken Love em parceria com o Centro Internacional de Referência e Transdisciplinaridade (Cirat), o Instituto Espinhaço, a Universidade da Paz (UniPaz), a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria de Meio Ambiente do DF. A atividade é apoiada por entidades públicas e privadas e organizações não governamentais (ONGs). Primeira vez que o fórum ocorre no Hemisfério Sul Pela primeira vez, o fórum será sediado no Hemisfério Sul. O tema da oitava edição, Compartilhando Água, será debatido por representantes de governos, da sociedade civil, de empresas públicas e privadas e de organizações não governamentais de diversos países. A organização espera receber mais de 60 chefes de Estado em Brasília, além de especialistas internacionais. Na programação, estão previstos mais de 200 debates e atividades educativas, informativas e culturais. Edição brasileira terá espaço gratuito Na edição de Brasília, o Fórum Mundial da Água ganhará um espaço gratuito, a Vila Cidadã, com arena de debates, palestras, exposições, cinema, artesanato, bate-papos e espaço gourmet. A estrutura ficará no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Cerca de 40 mil visitantes de mais de cem países são esperados em Brasília. O 8º Fórum Mundial da Água é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo de Brasília, representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), e pelo Ministério do Meio Ambiente, representado pela Agência Nacional das Águas (ANA). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Brasília sediará o evento em março de 2018. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).

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Museu Nacional sedia seminário preparatório do Fórum Mundial da Água

Brasília se prepara para abrir a programação das atividades relacionadas ao 8º Fórum Mundial da Água 2018, que ocorrerá de 18 a 23 março na capital federal. Em 11 e 12 de janeiro, o Museu Nacional será palco do 2º Seminário Internacional Água e Transdisciplinaridade – Águas pela Paz. As inscrições para a atividade gratuita que antecede o encontro mundial estão abertas pelo site. São 800 vagas por dia para o público em geral. [Olho texto=”O fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos, manter o tema na agenda internacional e buscar soluções para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos do planeta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na programação estão definidos conferencistas renomados, como o líder Sri Prem Baba, que ministrará a palestra magna, sociólogos, físicos, educadores, acadêmicos e lideranças ligadas à temática da preservação dos recursos hídricos. A dois meses do fórum, o evento tem como objetivo promover discussões a respeito da sustentabilidade sob os aspectos científico, filosófico, artístico, simbólico e espiritual, em âmbitos nacional e internacional e, assim, levantar temas que devem ser tratados em março. Contará ainda com oficinas, práticas corporais, painéis temáticos, apresentações de trabalhos acadêmicos e ato ecumênico. Ao final, um documento produzido durante o seminário, a Carta Águas pela Paz, será remetido como contribuição ao 8º Fórum Mundial da Água e ao Fórum Alternativo Mundial da Água. Águas pela Paz é uma promoção do Movimento Awaken Love em parceria com o Centro Internacional de Referência e Transdisciplinaridade (Cirat), o Instituto Espinhaço, a Universidade da Paz (UniPaz), a Universidade de Brasília (UnB) e a Secretaria de Meio Ambiente do DF. A atividade é apoiada por entidades públicas e privadas e organizações não governamentais (ONGs). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos, manter o tema na agenda ambiental internacional e buscar soluções para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos do planeta. Entre os participantes estão governantes, empresários e representantes de ONGs. O evento ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A escolha de Brasília como sede do fórum ocorreu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, em reunião na Coreia do Sul. O evento ocorrerá de 18 a 23 de março. Para a edição de Brasília, primeira no Hemisfério Sul, são esperados cerca de 40 mil representantes de 170 países. Plataforma on-line promove discussões sobre recursos hídricos Em dezembro, começou a terceira rodada de discussões da plataforma Sua Voz, um espaço on-line de consulta aberta para que pessoas do mundo todo colaborem e influenciem nas discussões do 8º Fórum Mundial da Água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O foco dos debates vai girar em torno dos desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável da água, baseado nos objetivos para o desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A ferramenta é aberta ao público em geral, que pode participar e contribuir com ideias, experiências e soluções a respeito do tema até março de 2018.  As discussões on-line serão coordenadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) em articulação com o secretariado e instâncias de organização do 8º Fórum Mundial da Água. A plataforma está disponível em português e inglês no site e conta ferramenta de tradução para mais 90 idiomas. O objetivo é fazer do fórum um evento democrático, em sintonia com o tema central da edição, Compartilhando Água. Águas pela Paz — 2º Seminário Internacional Águas e Transdisciplinaridade 11 e 12 de janeiro (quinta e sexta-feira) No Museu Nacional (Setor Cultural Sul – Lote 2) Entrada gratuita Inscrições e programação completa no site Edição: Vannildo Mendes

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