Distrito Federal e mais 11 estados são atingidos pela terceira onda de calor do ano
Uma nova onda de calor chega ao Distrito Federal, e, com a sensação térmica elevada e a intensa exposição ao sol, é necessário atenção redobrada para manter a saúde e evitar sintomas comuns nesse período, como cansaço e dores de cabeça. Esta é a terceira vez que as temperaturas altas atingem o território brasileiro desde o começo do ano. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que as temperaturas sigam intensas até o fim da semana em áreas do Sul, Sudeste e Nordeste, com máximas que podem ficar mais de 5°C superiores à média climatológica para o período. Temperaturas altas expõem as pessoas a diversos riscos, alerta a Defesa Civil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer” Capitão Mauro Coimbra, gerente da Defesa Civil A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e monitora continuamente as condições climáticas do DF aferidas pelo Inmet. Quando observados índices inferiores a 30% persistentes por dois dias consecutivos, a pasta emite alertas à comunidade. Os alertas são enviados por SMS, destacando a importância dos cuidados necessários neste período. Para recebê-los, é preciso fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199. O gerente da Defesa Civil, capitão Mauro Coimbra, reforça: “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer”. Entre as principais orientações da Defesa Civil estão manter a atenção com a hidratação de recém-nascidos, crianças, idosos e doentes; evitar a exposição direta ao sol nos horários de maior calor; usar roupas leves e arejadas e também utilizar umidificadores de ar ou toalhas molhadas. Com as altas temperaturas, também é inadequado deixar crianças ou animais no interior de veículos estacionados. Em situações de risco, a população deve acionar o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193. Cuidados com a saúde A chefe do serviço de Nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Núbia Moreira, afirma que durante o calor a perda de água pelo organismo é maior, aumentando a chance de desidratação: “As consequências são maiores chances de dor de cabeça, fraqueza, tontura, cansaço, cãibras e ressecamento da boca e pele, além da possibilidade de sintomas mais graves, como a queda brusca da pressão arterial, confusão mental, coma e até morte. A desidratação é mais comum em pacientes pediátricos e idosos, por isso é importante manter atenção redobrada com essa faixa etária”. Confira, a seguir, quatro dicas importantes com os principais cuidados que a população deve ter nesse período mais quente, de acordo com a especialista da área de saúde. Hidratação Uma das principais recomendações é manter bom nível de hidratação; cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml de água por quilograma de peso, diariamente | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Manter-se hidratado é essencial, sendo indicado tomar muita água durante o dia, mesmo sem sentir sede. Cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml por quilograma de peso diariamente; em dias quentes, esse valor pode extrapolar essa quantidade. Para uma pessoa de 60 kg, seriam 2,1 litros de água por dia. As exceções ficam para pacientes com restrição da ingestão hídrica (com deficiência da função renal que não conseguem eliminar líquido adequadamente pela urina) ou aqueles com insuficiência cardíaca, que também podem apresentar dificuldades – como inchaço e cansaço, a depender da quantidade de líquido ingerida. Também é primordial ter atenção ao consumo excessivo de álcool, visto que bebidas alcoólicas causam desidratação por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário. Logo, é importante que a pessoa que decida consumir álcool também opte por beber água constantemente. Alimentação balanceada A alimentação também precisa ser pensada para dias mais quentes, dando preferência para alimentos leves, de digestão mais rápida e ricos em água. Evitar consumo excessivo de sal que pode ajudar na retenção hídrica, aumentando a sede e necessidade do organismo por água. Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período. Evitar esforços Outra dica importante é evitar esforço extenuante ou atividade física nos horários mais quentes do dia, interrompendo a atividade imediatamente sempre que sentir cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou tontura durante o exercício. Roupas leves e baixa exposição ao sol É recomendado ter atenção às vestimentas, preferindo roupas mais frescas e tecidos mais naturais, como algodão e linho, evitando peças que esquentam mais como as que possuem poliéster na composição. A pele também requer proteção especial. Para uma proteção maior do corpo contra os raios solares, além do filtro solar, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção. Outras orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Defesa Civil incluem evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol. A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) ou, em casos de emergência, a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.
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GDF atende famílias atingidas pelas chuvas em Planaltina
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado com prontidão para minimizar os prejuízos e impactos causados pela chuva em uma área de ocupação irregular em Planaltina. Nesta quarta-feira (15), a Agência Brasília visitou o Condomínio Sarandi, na região da Estância Mestre d’Armas, e acompanhou o trabalho da Defesa Civil, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), da administração regional local e do Corpo de Bombeiros (CBMDF) junto aos moradores. A vice-governadora Celina Leão também esteve no condomínio pela manhã e conversou com a população. “Nós estamos dando todo o apoio necessário para as famílias nesse momento delicado. Todos estão sendo amparados e estamos tomando todas as providências necessárias para não apenas amenizar os problemas causados pelas fortes chuvas dos últimos dias, mas para prevenir e evitar que os moradores passem por isso novamente”, afirmou a vice-governadora. A vice-governadora Celina Leão acompanhou de perto a situação dos moradores de Planaltina | Foto: : Cicero Emidio/Divulgação O administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, explicou que “as famílias que moram no Condomínio Sarandi estão instaladas às margens do rio São Bartolomeu e estão em processo de regularização”. “Fizemos o cadastro de todos os afetados, que já estão sendo assistidos pelo GDF. Além disso, criamos um gabinete de crise para centralizar todas as ações do governo, traçar um planejamento para futuras ocorrências relacionadas às condições climáticas e para definir o que podemos fazer daqui em diante para minimizar o impacto a essas famílias.” As equipes atuaram em diversas frentes. Os bombeiros trabalharam para escoar a água das ruas e das casas, enquanto a Defesa Civil fez a avaliação das residências. Já a Sedes-DF e a administração regional concentraram o apoio às famílias afetadas. Nesta quinta-feira (16), as equipes retornam ao local para mais atendimentos e para a entrega de cestas básicas aos moradores. Sob controle Capitão Pedro Paulo Carvalho, da Defesa Civil: “Agora, o trabalho é permanente aqui neste ponto, em constante observação, acompanhando as ações e monitorando em ocorrências chuvosas” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A situação já está totalmente controlada”, garantiu o coordenador ambiental do CBMDF, capitão André Gonçalves. “Uma das principais atuações do CBMDF no local foi com o uso de bombas de sucção, que pegavam a água da rua e devolviam para uma região próxima. Utilizamos as mangueiras tentando tirar o máximo de água das casas. Enquanto isso, outra equipe trabalhava na retirada de pessoas das residências, porque corria risco de desabamento. Também trabalhamos na limpeza e desobstrução de bocas de lobo.” Das 45 famílias atingidas pelas chuvas, 30 aceitaram o atendimento da Sedes-DF, que também distribuiu colchões Pela Defesa Civil, o capitão Pedro Paulo Carvalho esclareceu: “A região é considerada uma área de preservação permanente, onde há muitas nascentes por perto, com dois cursos d’água importantes na área. Então, durante a chuva intensa, o leito do córrego não consegue dar vazão e acaba transbordando. Agora, o trabalho é permanente aqui neste ponto, em constante observação, acompanhando as ações e monitorando em ocorrências chuvosas”. O levantamento feito pelo GDF aponta que 45 famílias foram atingidas. Dessas, 30 aceitaram o atendimento da Sedes, que ainda distribuiu 60 colchões aos moradores. O governo também ofertou um abrigo temporário, instalado no Centro de Educação Profissional de Planaltina, no Setor Hospitalar, que segue disponível. Atuação conjunta “Seguimos com o trabalho integrado nas duas regiões para solucionar os problemas decorrentes da chuva que teve volume muito acima da média” Helton Costa, secretário de Governo em exercício “A Sedes lamenta os danos que as enchentes causaram nessa famílias”, manifestou-se a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Prontamente, atendemos ao chamado da Defesa Civil, e nossa unidade de proteção social 24h esteve no local acompanhando as famílias e prestando o auxílio necessário para reduzir os impactos nas vidas dessas pessoas.” O CBMDF atendeu uma ocorrência na terça-feira (14), às 5h26. As equipes prestaram apoio às famílias e fizeram as evacuações necessárias. Atuaram no local dez viaturas. “Estamos em alerta para acompanhar os possíveis transtornos causados pela intensidade das chuvas, e, quando fomos acionados, uma equipe da Secretaria de Governo já foi deslocada para acompanhar a situação nas duas áreas que foram mais atingidas em Planaltina”, reforçou o secretário de Governo em exercício, Helton Costa. “Na Nova Petrópolis, demos início ao trabalho de recuperação das vias não pavimentadas”, prosseguiu o gestor.“ No Núcleo Rural Sarandi, a situação demandou envolvimento de outros órgãos do GDF e já está controlada. Seguimos com o trabalho integrado nas duas regiões para solucionar os problemas decorrentes da chuva que teve volume muito acima da média.” * Colaboraram Ian Ferraz e Adriana Izel
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Com chuvas intensas no DF, Defesa Civil orienta população por meio de alertas de SMS
Os primeiros dias de janeiro estão sendo marcados pelas fortes chuvas no Distrito Federal. Segundo a Defesa Civil, já choveu quase 90% da média prevista para o mês inteiro, que é de 200 milímetros. Com precipitações intensas e volumosas, os riscos de desastres naturais aumentam. Por isso, o órgão intensificou as orientações emitidas pelo sistema de alertas para a população via SMS. “Não chegamos nem no dia 15 e estamos com a média de chuva prevista para janeiro. Nos últimos três dias, elas foram muito volumosas, ocasionando alagamentos em algumas áreas. Nosso trabalho é orientar e prevenir a população para evitar situações de risco”, explica o diretor da Gestão de Desastres da Defesa Civil, coronel Eloízio Nascimento. Atualmente em alerta laranja, o DF registrou nos últimos dias ventos de até 100km/h e o risco de áreas de alagamentos devido à força, ao volume e à intensidade das chuvas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O sistema de alerta funciona de forma preventiva para que a população se prepare antes de uma possível situação de risco. “A ação preventiva é importante. Por exemplo, tivemos um caso da queda de um muro em Águas Claras que ocorreu devido à água acumulada no fundo de um lote. Então é importante que a população saiba como será a chuva na sua região para se preparar com ações como limpar os ralos e as calhas. E também para poder tomar as melhores decisões”, explica. Atualmente em alerta laranja, o DF registrou nos últimos dias ventos de até 100km/h e o risco de áreas de alagamentos devido à força, ao volume e à intensidade das chuvas. “Esse vento forte está relacionado à época de chuvas, em que as nuvens mais frias se juntam com o ar quente do verão ocasionando ventanias. Esse tipo de vento normalmente vem antes de uma chuva mais torrencial. Então é preciso que a população tenha cautela”, comenta o coronel Eloízio Nascimento. Motoristas devem redobrar a atenção ao dirigir na chuva e parar o carro em caso de a água bater no assoalho do automóvel | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre as orientações para as situações de vento está a observação das árvores. “É preciso manter as árvores das casas podadas e verificar a copa das árvores que podem vir a cair em casos de ventos fortes. Se for detectada alguma árvore da rua que precisa de tratamento é necessário acionar a Defesa Civil ou os Bombeiros, que farão o encaminhamento ao órgão correto”, explica o coronel. “Também é preciso se abrigar durante as ventanias e verificar se as caixas d’água não foram destampadas para não criar outro problema, que são os focos de dengue”, complementa o diretor da Gestão de Desastres da Defesa Civil. No caso de riscos de enchentes, a Defesa Civil alerta para que motoristas evitem transitar em áreas alagadas, bem como para que os moradores deixem suas casas se a água começar a entrar. “É preciso ir para um lugar seguro. Se durante o deslocamento a água estiver batendo no assoalho do carro, o melhor é parar e esperar a rede de drenagem. Após a chuva é importante verificar em casa se houve alguma rachadura, se as condições são seguras, além de fazer toda a limpeza de tudo que teve contato com a água da chuva”, acrescenta. Como se cadastrar Para acionar o serviço de alertas da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem de texto ao número 40199. A mensagem de ativação pode ser qualquer palavra, que servirá para acionar o sistema automático. Como resposta, o morador recebe uma mensagem para que envie o CEP, sendo cadastrado assim que o número é enviado. Também há um número fixo de WhatsApp (61 2034-4611) com um menu interativo que presta serviços de alerta e orientações para ocorrências. Para emergências, acione 199 (Defesa Civil) ou 193 (Corpo de Bombeiros Militar do DF).
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Aulas são mantidas nas escolas públicas
A Secretaria de Educação (SEEDF) manterá as aulas nas escolas públicas durante esses dias em que o ar de Brasília aparece com vestígios de fumaça. A decisão foi tomada após conversa entre a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, Evandro Tomaz de Aquino, e o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), coronel Sandro Santos da Silva – segundo o qual o nível de alerta está na cor laranja, permitindo a continuidade das atividades escolares. Aulas seguem dentro dos padrões de segurança; Secretaria de Educação acompanha a situação e está pronta para agir | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Estamos atentos e preparados para agir rapidamente se a situação se agravar. A recomendação é que as atividades continuem normalmente, mas com monitoramento constante” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A secretária lembra que a medida se baseia em dados técnicos e no acompanhamento contínuo da situação ambiental: “Nosso objetivo é garantir que as escolas funcionem de maneira segura. Estamos atentos e preparados para agir rapidamente se a situação se agravar. A recomendação é que as atividades continuem normalmente, mas com monitoramento constante. Se o alerta passar a ser vermelho, suspenderemos as aulas de imediato e comunicaremos à população do Distrito Federal”. A preocupação com a fumaça das queimadas não é exclusiva do Distrito Federal. Diversos estados brasileiros estão enfrentando problemas semelhantes, e em todos eles as aulas também estão mantidas. A decisão de seguir com as atividades presenciais é baseada em análises locais das condições atmosféricas, sempre priorizando a saúde dos alunos. Em situações extremas, as escolas têm autonomia para adaptar suas rotinas. “Cada escola tem suas especificidades, e os gestores têm liberdade para tomar decisões pontuais, sempre em diálogo com a Secretaria de Educação”, ressalta Hélvia Paranaguá. Acompanhamento constante A SEEDF, informa a titular da pasta, segue monitorando a situação e permanece em comunicação constante com as escolas e autoridades competentes. A comunidade escolar será informada imediatamente sobre qualquer alteração nas condições que exija mudanças no funcionamento das unidades. Enquanto isso, o foco continua sendo a segurança e o bem-estar de alunos e profissionais. Veja, abaixo, as principais recomendações da secretaria para as escolas durante este período. ⇒ Manter os bebedouros em boas condições de funcionamento, com atenção à higiene e à qualidade da água oferecida ⇒ Orientar os estudantes a trazerem sua garrafinha de água para a escola e a não compartilhá-la com colegas, evitando assim a propagação de gripes e resfriados ⇒ Incentivar o consumo regular de água pelos alunos durante o período escolar ⇒ Evitar a realização de atividades físicas ao ar livre entre as 10h e as 16h ⇒ Assegurar que as salas de aula estejam sempre bem-ventiladas ⇒ Reforçar as medidas de higiene em todos os ambientes escolares, incluindo pátios, sanitários e salas de aula. *Com informações da Secretaria de Educação
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Defesa Civil alerta para onda de frio e baixa umidade no Distrito Federal
A Defesa Civil emitiu alerta para a população redobrar os cuidados em razão da onda de frio que atinge o Distrito Federal. Nesta terça-feira (13), os termômetros chegaram a marcar 8,1º C, na estação meteorológica da Ponte Alta, no Gama. A recomendação é manter-se agasalhado, em especial idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas, que são mais suscetíveis a hipotermia. Também é importante reforçar a higiene — principalmente a lavagem das mãos — para evitar a proliferação de vírus, uma vez que, no frio, as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e em ambientes fechados. Defesa Civil alerta para a baixa umidade e a necessidade de manter o corpo hidratado | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O DF também está com um alerta de “grande perigo” para a baixa umidade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nesta terça, a umidade relativa do ar chegou a 11% — índice aferido, mais uma vez, na estação da Ponte Alta. Ainda segundo o Inmet, Brasília está há 111 dias sem chuvas. O último registro de precipitação na estação da área central data de 24 de abril. A previsão para os próximos dias é de leve alta na umidade. As temperaturas, porém, devem seguir baixas. Até o fim da semana, a mínima vai oscilar entre 11º C e 13º C. A máxima pode chegar a 30º C Nesse caso, as orientações da Defesa Civil são manter o corpo hidratado, com uma garrafa para reposição de líquidos sempre à mão; usar hidratantes labiais e corporais, além de soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar ressecamento; fazer refeições mais leves; evitar ficar ao ar livre nos períodos de maior incidência solar, especialmente praticando atividades físicas; usar chapéu e óculos quando estiver exposto ao sol; e utilizar umidificadores, baldes ou panos molhados para aumentar a umidade em ambientes fechados. Também é importante ficar atento ao risco maior de incêndios florestais. Por isso, não se deve jogar pontas de cigarro nem fumar em locais com vegetação; não eliminar lixo ou entulho com fogo; e em acampamentos, evitar fazer fogueiras, mas, caso seja necessário, deixar uma pessoa vigiando e apagá-la totalmente antes de se afastar. A previsão para os próximos dias é de leve alta na umidade — que deve chegar à casa dos 20%, no mínimo. As temperaturas, porém, devem seguir baixas. Até o fim da semana, a mínima vai oscilar entre 11º C e 13º C. A máxima pode chegar a 30º C. Ação contra o Frio Nos abrigos mantidos pelo GDF, no Cief da Asa Sul e na Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, a população em situação de rua tem à disposição colchão, cobertor e chuveiro quente, além de jantar e café da manhã | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Para proteger pessoas em situação de rua durante os períodos de baixas temperaturas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem aberto espaços públicos para que essa população possa passar a noite, na chamada Ação contra o Frio. Do início da iniciativa neste ano, em 17 de junho, até o último domingo (11), foram realizados 7.306 atendimentos. Atualmente, dois espaços estão em funcionamento — no Cief da Asa Sul (907) e na Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia (QNM 27). Os locais podem ser abertos ou fechados conforme a demanda. O do Gama, no Centro de Convivência da Região, funcionou de 20 de junho a 2 de julho. Os espaços funcionam de domingo a domingo, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. O abrigo da Asa Sul tem capacidade para receber até 115 pessoas por noite, enquanto o de Ceilândia comporta até 40 pessoas. Nos locais, a população tem à disposição colchão, cobertor e chuveiro quente, além de receber jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas, kit higiene e agasalhos. Em parte, esse material vem da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha que, neste ano, arrecadou mais de 20 mil itens de inverno.
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Defesa Civil condecora 336 civis e militares
Trezentas e trinta e seis pessoas – entre civis e militares – foram agraciados nesta sexta-feira (2), com a medalha da Defesa Civil do Distrito Federal. A entrega das condecorações ocorreu no Auditório José Nílton Matos, na Academia de Bombeiro Militar do Distrito Federal. “Entregar uma comenda pelo trabalho desenvolvido por pessoas que, independentemente da área de atuação, contribuíram para o importante trabalho que a Defesa Civil desempenha em prol da sociedade é uma forma de reconhecimento muito justa. Este é também um exemplo de integralidade, união e cuidado com o próximo”, ressaltou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar. A Medalha da Defesa Civil do Distrito Federal homenageia anualmente servidores ou cidadãos, civis ou militares que tenham prestado notáveis serviços ao Sistema de Defesa Civil do DF e do Brasil | Foto: Divulgação/ SSP O subsecretário da Defesa Civil, Evandro Tomaz, agradeceu aos servidores da pasta durante a solenidade: “Toda a ação da Defesa Civil, seja prevenindo desastres, calamidades e outros fatores de risco à população, seja no suporte assistencial aos que necessitam, é sempre marcada pela confiança de toda a sociedade. Muito obrigado a cada um de vocês”. Homenageado, o policial penal Flávio Luis Castiglioni destaca o compromisso da Defesa Civil com a segurança da capital federal O policial penal Flávio Luis Castiglioni também agradeceu a comenda: “Gratidão por essa honraria e orgulho da nossa Defesa Civil do DF, que tem compromisso irrestrito com a segurança e bem-estar da nossa cidade. Estou feliz por fazer parte desse momento”. A servidora da SSP Raquel Bravo vê a medalha como reconhecimento pelo trabalho desenvolvido: “Eu me sinto muito honrada e feliz em receber essa medalha como forma de reconhecimento ao trabalho, o que torna esse dia importante; e, por isso, sou muito grata”. A Medalha da Defesa Civil do Distrito Federal foi instituída em 10 de novembro de 2000 pelo decreto nº 21.698 e homenageia anualmente servidores ou cidadãos, civis ou militares que tenham prestado notáveis serviços ao Sistema de Defesa Civil do DF e do Brasil. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Olimpíada de Integração das Forças de Segurança começa em 9 de agosto
A equipe organizadora da 7ª Olimpíada de Integração das Forças de Segurança (Olinsesp) trabalha a todo vapor para a competição marcada para ser realizada de 9 a 30 de agosto. A disputa é oportunidade de fortalecer a sinergia entre os profissionais de segurança pública do DF e do Brasil. Os jogos visam, ainda, incentivar a prática regular de atividades físicas, promovendo saúde física e mental. As inscrições foram encerradas na quinta-feira (25). A ação é direcionada aos servidores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar do DF, Departamento de Trânsito, Defesa Civil, Casa Militar, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e convidados das polícias Penal, Federal, Rodoviária Federal, Judicial e Legislativa. Os interessados poderão disputar 16 modalidades: basquetebol, beach tennis, cabo de guerra, dominó, futebol de campo, futsal, judô, jiu-jitsu, natação, vôlei de quadra, vôlei de praia, tênis de mesa, triátlon, xadrez e orientação. Sandro Avelar destaca a importância da olimpíada para a integração entre as forças de segurança do DF | Foto: Paulo Jamir/ Divulgação SSP-DF O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar destacou a importância dos jogos para a união e o bem-estar dos profissionais. “Nossa rotina diária é intensa e nem sempre é possível a interação com colegas de outras forças. A Olinsesp permite uma melhora na comunicação e no senso de comunidade. Aliado a isso, temos, ainda, a melhoria da saúde física e, sobretudo, a mental, que é um dos lemas da competição”, afirmou o secretário, após reunião com gestores das forças de segurança para tratar da Olinsesp. A olimpíada contará, ainda, com uma programação cultural voltada para os participantes nos dias dos jogos, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). *Com informações da SSP-DF
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Abrigos contra o frio já registraram mais de 3,2 mil acolhimentos em um mês
Em pouco mais de um mês de lançamento, os abrigos para oferecer segurança e acolhimento à população em situação de rua contra as baixas temperaturas já prestaram 3.246 atendimentos. Parte da campanha Ação contra o Frio, a ação e seguirá enquanto durarem as baixas temperaturas no DF. Espaços contam com colchões, roupas de cama, kit de higiene e alimentação | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Atualmente, estão em funcionamento os espaços do Plano Piloto e de Ceilândia. O primeiro abrigo, disponibilizado para a população em 17 de junho, fica no Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul. Até domingo (14), a unidade do Plano Piloto já havia acolhido 2.749 pessoas. Pouso e alimentação O abrigo de Ceilândia abriu as portas no início deste mês, na Coordenação Regional de Ensino da cidade, na QNM 27, e já registrou 389 atendimentos. O Governo do Distrito Federal (GDF) também abriu uma estrutura temporária no Gama, mas que foi fechada devido à baixa procura. O local funcionou entre 20 de junho e o dia 2 deste mês, período durante o qual somou 108 acolhimentos. Locais abrem às 19h, com fechamento dos portões às 11h, todos os dias da semana Os espaços funcionam todas as noites, de domingo a domingo, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. O abrigo da Asa Sul dispõe de 100 vagas diárias, enquanto o de Ceilândia tem 40. Nas unidades, os acolhidos têm à disposição colchão, travesseiro, cobertor e banheiros com chuveiro quente. Além disso, a população recebe kits de higiene e agasalhos, vindos, em parte, da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. A alimentação também é garantida, com oferta de jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas. Agasalho Solidário A iniciativa está nos últimos dias de arrecadação. As doações podem ser feitas até o dia 17, e são aceitos diversos itens capazes de esquentar a população no período mais frio do ano, como mantas, cobertores, agasalhos, jaquetas, cachecóis, meias e toucas. Lançada em maio, a campanha já superou a meta de arrecadação estabelecida inicialmente, de oito mil itens. Quase o dobro do previsto já foi arrecadado: mais de 15 mil artigos. Nos últimos cinco anos, o número de doações recebidas ultrapassou 51 mil itens, que foram destinados às pessoas em vulnerabilidade do DF. As doações podem ser feitas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também recebem os materiais.
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Campanha do Agasalho Solidário recebe itens até o dia 17. Participe!
Ainda é tempo de contribuir com a Campanha do Agasalho Solidário, idealizada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF. As doações podem ser feitas até o dia 17, e são aceitos diversos itens capazes de esquentar a população no período mais frio do ano, como mantas, cobertores, agasalhos, jaquetas, cachecóis, meias e toucas. Doações podem ser entregues no CBMDF, nas administrações regionais, nas 12 unidades do Creas, nos centros Pop da Asa Sul e de Taguatinga e na Rodoviária Interestadual de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Juntos, podemos transformar o inverno de muitas famílias, trazendo esperança e conforto” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF Lançada em maio, a campanha já superou a meta de arrecadação estabelecida inicialmente, de 8 mil itens. De acordo com a Chefia-Executiva de Políticas Sociais, quase o dobro do previsto já foi arrecadado: mais de 15 mil artigos. Nos últimos cinco anos, o número de doações recebidas ultrapassou 51 mil itens, demonstrando o espírito colaborativo da população. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, incentiva que as doações continuem para que o maior número possível de artigos seja reunido e, assim, mais pessoas passem o inverno aquecidas. “Você pode contribuir para aquecer o coração e o corpo daqueles que mais precisam”, afirma. “Brasília, a capital da solidariedade, se supera a cada campanha, mostrando a força da nossa comunidade. Juntos, podemos transformar o inverno de muitas famílias, trazendo esperança e conforto. Contamos com você para fazer a diferença”. Os artigos podem ser entregues em administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também receberão os materiais. As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para facilitar o trabalho de distribuição, é importante que os itens estejam limpos e em bom estado de conservação. Preferencialmente, as peças devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes, para facilitar a visualização. Enquanto o Frio Não Vem Todo o Governo do Distrito Federal (GDF) está mobilizado para aquecer a população. A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) promove a campanha Enquanto o Frio não Vem, que entregou mais de 8 mil itens em 27 de junho. Os artigos passaram por triagem e higienização. “A campanha foi um sucesso, pois houve o entendimento sobre a necessidade de levar conforto térmico e dignidade para as pessoas no momento do frio”, avalia a titular da Sejus, Marcela Passamani. “Tivemos apoio de grandes parceiros e da população, que contribuiu amplamente. As peças foram lavadas e agora cumprem seu papel, amenizando o frio das pessoas em vulnerabilidade social aqui no DF.” A campanha Enquanto o Frio Não Vem também arrecadou 329 rolos de linha e lã de tricô e crochê destinados à produção de agasalhos para mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Sejus. As caixas para coleta foram dispostas no Armarinho Milano, no Terraço Shopping e no Venâncio Shopping. As roupas serão produzidas por meio do projeto Pelo olhar delas: Compartilhando experiências e somando oportunidades, em uma oficina de crochê no Núcleo do Direito Delas do Itapoã.
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CEB, Defesa Civil e Bombeiros realizam simulado de evacuação da Barragem
A Companhia Energética de Brasília (CEB) promoveu neste sábado (29) o simulado de segurança da Barragem do Paranoá. A ação é realizada em conjunto com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e o Governo do Distrito Federal. “A CEB está atenta a todas as normas de segurança. A barragem é monitorada 24h por dia e a qualquer sinal de alerta uma mensagem é acionada em uma das 12 torres de alto falantes” Edison Garcia, presidente da CEB Para orientar a população, a CEB instalou placas com rotas de fuga, locais de ponto de encontro. Durante o treinamento, uma mensagem de alerta foi emitida nas torres de comando para que a população fosse ao local indicado. O presidente da CEB, Edison Garcia, ressaltou que o simulado é uma medida obrigatória e que reforça a segurança da população. “A CEB está atenta a todas as normas de segurança. A barragem é monitorada 24h por dia e a qualquer sinal de alerta uma mensagem é acionada em uma das 12 torres de alto falantes”, detalhou. O engenheiro civil responsável pela barragem, Samuel Mesquita, explicou que o treinamento tem o objetivo de garantir que a população conheça as rotas de autossalvamento. Segundo Mesquita, o risco de rompimento da barragem é pequeno e o mapeamento auxilia a estabelecer planos emergenciais, caso seja necessário. “Os nossos estudos apontam que a população consegue acessar os locais de segurança com tempo suficiente em uma emergência. Por isso, o treinamento é importante para que os moradores conheçam as rotas de fuga e os pontos de autossalvamento”, disse. Além do trabalho da CEB, a Defesa Civil tem feito conscientização e cadastramento da população ribeirinha com o objetivo de identificar a população, principalmente as que precisam de auxílio para deslocamento. Diversos moradores participaram da simulação e puderam tirar dúvidas com os profissionais que estavam atuando no local, principalmente sobre tempo de deslocamento e rota de uma possível inundação. Ana Neuza Silva mora no local há quatro anos e foi uma das pessoas a participar do treinamento. “É muito importante saber que a gente está em segurança, entender as rotas de fuga e saber quais são as medidas certas a seguir”, informou. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar também atuam no treinamento para entender o funcionamento estratégico da evacuação e auxiliar no salvamento das pessoas e da organização nas rotas de fuga. O treinamento é realizado a cada três anos, mas há um projeto de promovê-lo anualmente. *Com informações da CEB Ipes
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Ação contra o Frio: Abrigo no Gama recebe até 50 pessoas por noite
O inverno começou oficialmente às 17h51 desta quinta-feira (20), mas o frio já atinge o Distrito Federal pelo menos desde o início da semana, com termômetros chegando a registrar 7,5ºC. Para proteger aqueles que mais sofrem com as baixas temperaturas, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu as portas de mais um espaço público para que pessoas em situação de rua possam pernoitar. O espaço conta com quatro quartos, sendo um exclusivo para mulheres e crianças | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Desta vez, o local escolhido na iniciativa batizada de Ação contra o Frio foi o Centro de Convivência (Cecon), na E/Q 8/10, Setor Leste do Gama, onde foram preparados quatro quartos, sendo um exclusivo para mulheres e crianças. Até 50 pessoas poderão utilizar o espaço por noite, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. “A Campanha do Agasalho Solidário vem atendendo, desde 2022, aos abrigos provisórios, entregando mantas, agasalhos, itens de higiene pessoal, água. É importante que a população continue doando para que possamos atender o maior número de pessoas” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Como a gente sempre fala, a assistência social visa garantir o básico para a pessoa. É dar uma noite digna, alimentação, realmente dar o mais básico que aquela pessoa precisa”, pontuou a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo. Além do abrigo – que inclui colchão, travesseiro e cobertor –, os assistidos receberão jantar e café da manhã, kits de higiene e agasalhos, parte deles oriunda da Campanha do Agasalho Solidário – iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Na noite desta quinta, o cardápio no Gama era arroz, frango, feijão, macarrão, salada, gelatina e suco à noite e pão, suco, fruta e biscoito no desjejum. “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que mais precisam, garantindo que encontrem não apenas abrigo, mas também dignidade e conforto durante os dias frios. E por isso abrimos mais um abrigo temporário, para expandir o acolhimento”, afirma a primeira-dama do DF. “A Campanha do Agasalho Solidário vem atendendo, desde 2022, aos abrigos provisórios, entregando mantas, agasalhos, itens de higiene pessoal, água. É importante que a população continue doando para que possamos atender o maior número de pessoas”, complementa Mayara Noronha Rocha. Jackeline Canhedo: “A assistência social visa garantir o básico para a pessoa. É dar uma noite digna, alimentação…” A Defesa Civil auxilia a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) no apoio logístico da Ação contra o Frio. O agente Rodrigo Altino destacou a união em prol da população: “Cada área tem uma especificidade. Então elas conseguem trabalhar de forma mais harmônica e, com isso, ter um resultado melhor. Cada um trabalha na sua especificidade, fazendo a junção de um todo, trazendo o bem-estar para o assistido”. Desde segunda-feira (17), o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, também tem servido de abrigo para a população em situação de rua e já recebeu cerca de 200 pessoas. A escolha inicial pelo Plano Piloto se deu pela demanda observada em anos anteriores. Rodrigo Altino destaca a união de vários órgãos do GDF na iniciativa de dar abrigo à população em situação de rua Novos locais podem ser abertos conforme a necessidade e seguirão à disposição enquanto o frio perdurar. Jackeline Canhedo enfatizou a boa adesão à iniciativa em anos anteriores e já nesta primeira semana em 2024. “Nesta época, o frio é muito rigoroso. Então todo mundo busca um banho quente, um direito à alimentação, um cobertor e um lugar quentinho para dormir. A adesão realmente impressiona e nos leva a acreditar que estamos no caminho certo fazendo essa ação todos os anos contra o frio”, definiu a secretária-adjunta. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de termômetros em baixa até pelo menos o início da próxima semana, com mínimas oscilando entre 12ºC e 14ºC. A máxima não deve passar de 27°C. Campanha do Agasalho Solidário O Governo do Distrito Federal (GDF) vai recolher, até 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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Segunda equipe do CBMDF que auxiliou vítimas de enchentes no RS retorna a Brasília
Com a sensação de missão cumprida, a segunda força-tarefa enviada do Distrito Federal ao Rio Grande do Sul retornou nesta quinta-feira (30), após atuar em missão humanitária nas regiões assoladas pelas enchentes e deslizamentos no estado gaúcho. A equipe foi recebida pelo alto comando da corporação e por familiares e amigos dos militares no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Quinze militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil, que integraram a segunda equipe enviada para atuar no Rio Grande do Sul, retornaram nesta quinta (30) a Brasília | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe, que estava na região sul desde o dia 18 de maio, é composta por 15 militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil. Entre os militares, estão 13 especialistas em busca, salvamento aquático, resgate em estruturas colapsadas e busca com cães, além de um médico e uma enfermeira. O tenente-coronel Daniel Saraiva, comandante da operação da segunda força-tarefa enviada ao sul, explicou que, ao chegar em Porto Alegre, a equipe foi fracionada em duas, uma seguindo em direção a São Leopoldo e outra para Bento Gonçalves. O sargento Victor Mendonça e o cão Sheik atuaram juntos no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A realidade das duas cidades era muito diferente. Bento Gonçalves estava sofrendo mais com deslizamentos de terra e procura por desaparecidos. Então o que a gente podia fazer ali era ajudar a encontrar as pessoas e ajudar na recomposição da estrutura da cidade. Já São Leopoldo sofreu mais com as enchentes e nossas equipes atuaram tanto fazendo resgate de pessoas e animais quanto prestando ajuda humanitária, onde algumas pessoas queriam retirar alguns pertences que estavam ilhados nas residências”, explicou o militar. A segunda equipe realizou 82 atividades de ajuda humanitária, 132 atendimentos médicos – tanto à população quanto aos bombeiros do Distrito Federal e outros estados – além de 25 animais resgatados e duas pessoas socorridas. Somados às 156 pessoas e 82 animais que foram resgatados pelo primeiro grupo do CBMDF que atuou no estado, no total foram cerca de 270 atendimentos a adultos e crianças vítimas das enchentes, além do resgate de 98 animais em situação de risco. Esses números se somam, ainda, às dezenas de famílias que receberam assistência por meio da distribuição de mantimentos e do auxílio no deslocamento de pessoas e bens. “A gente é enviado para cuidar também dos nossos e garantir que eles tenham condições físicas para poder tratar e cuidar das vítimas”, diz a capitã Inácia Melo dos Santos, enfermeira do CBMDF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os militares e os cães de resgate tiveram a saúde monitorada durante a operação e chegaram em boas condições. Foram 22 atendimentos preventivos pelo médico e pela enfermeira da corporação que compuseram a equipe. O aparato médico enviado pelo CBMDF auxiliou também outras corporações, com o atendimento a 21 militares do Rio Grande do Sul e 12 de Rondônia. Descanso merecido A bombeira militar e enfermeira que regressou com a segunda equipe nesta quinta, capitã Inácia Melo dos Santos, afirma que os dias foram intensos e que, apesar do sofrimento observado pelos militares na população local, cada resgate, paciente atendido e pessoa desabrigada atendida renovava as forças da equipe para continuar. “É muito gratificante. A gente encontra força em meio a dor do próximo, para poder ajudar e amenizar aquela dor. Nessas missões, todos estamos sujeitos a riscos trabalhando ali, então a gente é enviado para cuidar também dos nossos e garantir que eles tenham condições físicas para poder tratar e cuidar das vítimas”, pontuou a capitã. Alegria no reencontro com a família: integrantes da missão terão dez dias de descanso após missão humanitária no RS | Foto: Divulgação/CBMDF Cada missão contou com dois cães: na primeira, atuaram os labradores Baruk e Delta. Na segunda, Baruk e Sheik, que substituiu Delta. De volta a Brasília, os animais passarão por um acompanhamento e cuidado especial dos veterinários, com o descanso merecido na corporação. O sargento Victor Mendonça, do Grupamento de Busca e Salvamento com Cães, foi a dupla do pastor-belga-alemão Sheik durante as buscas em Bento Gonçalves desde o dia 18 de maio. Ele destacou que era feito um rodízio de cães para que não cansassem muito e que em cada área coberta pelos militares os cães identificavam pontos de interesse. Quando não havia odores que indicavam vítimas, os animais ajudavam a descartar as áreas e focar naquelas em que era identificada alguma mudança no comportamento dos cães. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nosso pessoal não mediu esforços para cumprir todas as orientações do gabinete de crise”, destacou o coronel Marcos Rangel | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O trabalho do cão não é apenas de encontrar as vítimas de fato, é de descartar áreas para que o trabalho seja mais pontual em algumas regiões. O Sheik não mudou o comportamento em várias regiões, que tinha carniças de outros animais. Em um determinado lugar ele mudou o comportamento, o que futuramente auxiliou outra equipe de Roraima a encontrar uma das vítimas. Quando a gente chegava com os cães, querendo ou não, tinha uma espera da população dos familiares para que a gente encontrasse”, ressaltou. Missão cumprida Segundo o comandante do centro de comunicação social do CBMDF, coronel Marcos Rangel, o gabinete de crise, montado para direcionar a operação dos militares, definiu que não seria enviada uma nova equipe do CBMDF. Ao fazerem a avaliação de todos os cenários, diante da redução do nível das águas em São Leopoldo, o grupo definiu que a missão humanitária ficaria mais a cargo da Defesa Civil. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nosso pessoal não mediu esforços para cumprir todas as orientações do gabinete de crise e o momento agora é mais necessário dos chamados binômios, ou seja, homem e cachorro. Não houve descontinuidade do serviço e nossa equipe foi rendida pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, afirmou o coronel. Ele ressaltou, ainda, que a equipe recém-chegada passará pelo mesmo protocolo da primeira, com exames físicos e acompanhamento da saúde mental, além de dez dias de descanso.
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Processo seletivo para contratação de brigadistas florestais entra em nova etapa
Pessoas inscritas no processo seletivo simplificado para contratação temporária de brigadistas de combate a incêndios florestais do Instituto Brasília Ambiental devem entregar a documentação pessoalmente, nesta terça (21) ou na quarta-feira (22), das 9h às 16h, na sede do órgão – SEPN 511, bloco C, térreo. Brigadistas vão atuar na prevenção e no combate a incêndios florestais, bem como no monitoramento de unidades de conservação do DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Neste ano, 867 pessoas estão participando do processo seletivo. A expectativa é contratar 150 brigadistas para atuar nos combates aos incêndios florestais, incluindo a vigilância e monitoramento nas unidades de conservação. As vagas estão divididas em seis supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. Haverá, ainda, a formação de cadastro reserva. Após a avaliação, os candidatos selecionados serão submetidos aos testes de aptidão física (TAF) e de habilidade no uso de ferramentas agrícolas (Thufa), em 6 e 7 de junho. Cargos A remuneração mensal para brigadistas é de R$ 3.106,40. Chefes de brigada têm salário de R$ 3.883, os supervisores de brigada, de R$ 4.659,60. Em todos os cargos é exigido certificado ou diploma de participação em curso de formação de brigada de combate a incêndio florestal. Para os cargos de chefe de brigadas e supervisores, é necessário, ainda, certificado ou diploma de conclusão do ensino médio e carteira de habilitação a partir da categoria B. Para os brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado. Esta ação faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), e composta pelo Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Secretaria de Saúde do DF (SES). *Com informações do Brasília Ambiental
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Equipe de bombeiros do DF que ajudam no Rio Grande do Sul será renovada
Nesta sexta-feira (17), uma nova equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) será deslocada para substituir os 14 militares e dois agentes da Defesa Civil que estão atualmente em operação no Rio Grande do Sul, com trabalhos de resgate desde o dia 5 de maio. A ação segue o protocolo estabelecido para troca de contingentes a cada 15 dias. A equipe, composta por 15 militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil, embarcará com destino ao Rio Grande do Sul, mantendo o suporte humanitário na região afetada pelas enchentes. O grupo inclui 14 especialistas em buscas, salvamento aquático e resgate em estruturas colapsadas, além de um bombeiro militar médico e uma bombeira militar enfermeira. Um amplo protocolo de apoio à saúde mental será implementado para a equipe envolvida nas operações no sul do estado, visando prevenir possíveis impactos negativos. Medidas preventivas semelhantes serão aplicadas para o próximo grupo de militares destinado ao local. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Agência Brasília (@agencia.brasilia) No dia da partida, marcada às 9h no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), haverá uma demonstração pública sobre a operação de resgate de um cavalo do terceiro andar, utilizando nós e amarrações para simular o resgate realizado em 14 de maio no Rio Grande do Sul. Brasília pelo Sul O Comitê de Emergência Brasília pelo Sul foi instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, com o objetivo de arrecadar doações destinadas às vítimas das enchentes que desde abril atingem o Rio Grande do Sul. O comitê é composto por 22 órgãos e diversas entidades da sociedade civil organizada, sendo coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Segundo o comitê, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, leite em pó, mamadeiras e bicos, fraldas infantis e geriátricas, absorventes e roupas íntimas, material de higiene pessoal e limpeza, calçados, roupas de cama, toalhas de banho e cobertores, colchões e rações para animais. Polícia Militar A Polícia Militar do Distrito Federal atua, desde a madrugada da última terça-feira (14), em conjunto com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul, nas ações de apoio à população atingida pelas enchentes no estado gaúcho. Ao todo, são 30 policiais militares de diversas unidades especializadas, entre elas, integrantes do Batalhão Ambiental, Policiamento com Cães, Operações Especiais e Grupo Tático. Os policiais do DF estão desenvolvendo ações de policiamento, principalmente nos abrigos, e patrulhamento noturno para coibir saques e demais crimes. Diversas regiões de Porto Alegre e outros municípios gaúchos permanecem alagadas, o que obriga a realização de trabalhos em lanchas especiais, que foram transferidas do Distrito Federal – a missão também enviou nove viaturas, um helicóptero e dois cães treinados para as operações de resgate e guarda.
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Missão do DF no Rio Grande do Sul já resgatou 149 pessoas e 45 animais
Os militares do Corpo de Bombeiros e os agentes da Defesa Civil enviados ao Rio Grande do Sul já resgataram 149 pessoas e 45 animais em cinco dias de operações. Nessa quinta-feira (9), foram 19 adultos, duas crianças e nove animais acolhidos pelos profissionais que viajaram do Distrito Federal para atuar nas inundações. Só nessa quinta (9), militares do CBMDF e os agentes da Defesa Civil do DF resgataram 21 pessoas e 9 animais | Foto: Divulgação/ CBMDF Além disso, foi fornecido apoio para transporte de pessoas e de mantimentos às famílias afetadas. A força-tarefa da corporação permanecerá, inicialmente, até o dia 16 deste mês no estado gaúcho, dividida nas cidades de São Leopoldo e Bento Gonçalves. Em São Leopoldo, a operação de busca, resgate e salvamento na região alagada da cidade prosseguiu com o patrulhamento de resgate em bairros afetados, além do auxílio no deslocamento de moradores e na entrega de mantimentos para a população local e para animais domésticos. Já em Bento Gonçalves, a atuação na área de soterramento foi retomada e a equipe empregou cães de busca e a equipe de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas, em colaboração com bombeiros do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Uma vítima desaparecida ainda não foi encontrada. Segundo os bombeiros, a zona de trabalho é de alto risco por conta da instabilidade e da possibilidade de novos colapsos. Comitê de Emergência Brasília pelo Sul Na terça-feira (7), o governador Ibaneis Rocha determinou a criação de um comitê de emergência para arrecadação de doações destinadas ao Rio Grande do Sul. Até essa quinta (9), mais de 100 toneladas de alimentos foram arrecadados para as vítimas das enchentes. O grupo será responsável por receber, planejar e coordenar a campanha de arrecadação das doações. As ações do comitê serão gerenciadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, coordenada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Doações Quem tiver interesse em ajudar a população do Rio Grande do Sul pode levar as doações para os pontos de coleta nos grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), nas administrações regionais, nas estações do Metrô e na Base Aérea de Brasília. Neste momento, os itens de primeira necessidade são água, roupas, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis de fácil consumo, como leites e biscoitos. As roupas devem ser separadas e identificadas por tamanho e tipo, e os calçados amarrados para que não se percam durante a separação e o envio das doações.
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Moradores do Varjão passam por capacitação para voluntários da Defesa Civil
Vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec) deu início a mais uma fase de capacitação de voluntários para atuarem junto ao órgão. Desta vez, o curso ocorreu no Varjão com 25 pessoas e foi dividido em duas etapas, na terça (23) e na quarta-feira (24). O objetivo é formar multiplicadores capazes de identificar as ameaças naturais, que saibam agir com eficiência em casos de desastres e consigam dar suporte em ações de prevenção nas comunidades em que estão inseridos. Capacitação oferece aulas de noções básicas de defesa civil e é direcionada a lideranças comunitárias que vivem em áreas de risco, equipes de obras das administrações regionais e agentes de segurança privada | Foto: Divulgação/SSP-DF Os voluntários também foram instruídos a lidar com situações que demandem o recebimento de doações de alimentos e materiais às famílias atingidas em caso de uma emergência. O curso é gratuito e direcionado a lideranças comunitárias que vivem em áreas de risco, a equipes de obras das administrações regionais e a agentes de segurança privada interessados em adquirir conhecimentos sobre defesa civil. A capacitação já ocorreu na Estrutural, Pôr do Sol/Sol Nascente, Planaltina, Santa Maria, São Sebastião, Arniqueira, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Águas Claras. “Achei muito importante, porque traz uma capacitação e expertise para nós, cidadãos, atuarmos em situações de desastre e vulnerabilidade”, disse Manuel Messias, um dos participantes do curso no Varjão. “O programa que direciona nossas políticas, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, tem como princípio a participação de diferentes órgãos, além da segurança pública e da sociedade civil. É muito importante preparar pessoas da comunidade para atuar, pois são elas quem mais conhecem a realidade de sua cidade e poderão ser o elo entre a Defesa Civil e os moradores”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Essa proximidade com a população tem se dado de diferentes formas, seja por meio de ações específicas, seja pelos conselhos comunitários de segurança”, completa. “É um treinamento muito importante para a comunidade, pois saber identificar as ameaças naturais e agir com rapidez em casos de desastres certamente irá evitar grandes tragédias”, diz o administrador do Varjão, Daniel Crepaldi. Com 10 horas/aula, divididas em duas noites, o curso foi ministrado por agentes da Defesa Civil. “O principal ponto foi ensiná-los a atuar de forma preventiva para mitigar riscos. Além disso, eles poderão atuar como agentes multiplicadores”, explica a gerente de Capacitação da Defesa Civil, Benedita Santos. As próximas edições da capacitação serão realizadas em maio em Ceilândia (7 e 8), Paranoá (14 e 15) e Taguatinga (21 e 22). Para participar, basta procurar a administração regional das cidades. Serão disponibilizadas 30 vagas em cada turma. Mais informações com a Defesa Civil, pelo telefone 3441-8255. *Com informações da SSP-DF
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Defesa Civil orienta população sobre como agir em caso de alagamento
O Distrito Federal está em alerta amarelo devido às chuvas intensas, o que representa um perigo potencial para a população. Entre as recomendações da Defesa Civil estão medidas para serem tomadas antes, durante e pós-chuvas. A principal orientação é registrar o CEP no telefone 40199, pelo qual a comunidade recebe informações de emergência. E, em casos extremos, acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou a Defesa Civil pelo 199. Antes das chuvas é importante observar os sistemas de drenagem das casas, como calhas e ralos, preparando o local para as chuvas; e se informar sobre a previsão do tempo por meio dos sistemas meteorológicos como o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em caso de temporal, a maior recomendação é evitar deslocamentos, para não se expor a um risco já iminente. É possível se orientar, inclusive, pela altura que a água bate no meio fio | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em caso de temporal, a maior recomendação é evitar deslocamentos, para não se expor a um risco já iminente. É possível se orientar, inclusive, pela altura que a água bate no meio fio: se estiver muito próxima do topo ou no batente do carro, por exemplo, aguarde em um local seguro até que o nível da água diminua. “O melhor é esperar de 20 a 30 minutos depois da chuva antes de fazer o deslocamento e, principalmente, ter calma e não se colocar um risco maior”, orienta o gerente de Gestão de Desastres da Defesa Civil, tenente-coronel Eloízio Ferreira do Nascimento. Outra dica importante é ter um plano de saída da residência, já conhecido pela família e tendo em mente quais são esses locais seguros, geralmente informados pela administração regional. Durante a fuga do local de risco, levar apenas o necessário e o que for possível. Os pets de estimação devem ser levados para um lugar seguro, evitando, assim, afogamentos, e não deixados presos em abrigos domésticos, como canis. Durante as chuvas fortes também há o risco de descargas elétricas. Dentro do veículo é um local seguro, mas se estiver a pé, não fique debaixo de árvores ou postes e procure abrigos em lugares cobertos, como casas ou lojas próximas. Auxílio à comunidade A Defesa Civil prestou apoio emergencial aos moradores de Água Quente afetados pelas chuvas nesta semana | Foto: Divulgação/Secretaria de Cidades Após as fortes chuvas que atingiram a região de Água Quente na última terça-feira (2), a Defesa Civil prestou um apoio emergencial aos moradores afetados. De acordo com o tenente-coronel Eloízio, a principal causa dos alagamentos foi o entupimento de manilhas de escoamento de águas pluviais. Nove famílias nas proximidades foram atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), totalizando 25 pessoas que receberam colchões para substituir os que ficaram molhados devido ao alagamento, além de cobertores e cestas emergenciais. Também foi disponibilizado às famílias o Benefício Assistencial de Calamidade e Vulnerabilidade, no valor de R$ 408. “Por ser uma região administrativa nova, a Defesa Civil está mapeando o local para elaborarmos um estudo completo, com a identificação das áreas de risco”, afirmou o representante da Defesa Civil. Em conjunto com a Novacap e com a administração regional, a pasta iniciou os trabalhos de desobstrução utilizando máquinas para retirar o lixo das manilhas. “Às vezes o lixo que as pessoas deixam na porta para a coleta é carregado pela água e causa o entupimento. Recomendamos que as pessoas não descartem imediatamente quando as chuvas estiverem muito fortes, até porque o caminhão de coleta não passa durante os temporais. Depois de desobstruídos, já choveu forte e não aconteceu nada perto do que foi naquela madrugada de terça-feira”, destacou Eloízio. Depois do alagamento Os cuidados depois das chuvas também são essenciais para a segurança e a saúde pública. Se houver o aparecimento de rachaduras, a Defesa Civil deve ser acionada, por ser a ponte com os demais órgãos do governo responsáveis. Em caso de dano na residência, uma vistoria pode ser feita. Nas residências alagadas, a água é retirada com a ajuda de bombas. É importante desligar a energia para evitar descargas e realizar a limpeza dos lugares, móveis e utensílios molhados com desinfetante para evitar doenças transmitidas via água contaminada. Para quem mora perto de poços artesianos e cisternas, a orientação é fazer a filtragem, tratamento ou decantação da água – ou, no mínimo, ferver antes de consumir. Serviços de distribuição de água como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) podem realizar a descontaminação. Em casos extremos, a Defesa Civil disponibiliza a água para a população. O órgão de proteção funciona 24h, com regimes de plantão em um serviço ininterrupto.
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Equipes do GDF atuam para reduzir danos da chuva em Água Quente
O Governo do Distrito Federal trabalhou durante toda esta terça-feira (2), em Água Quente, na desobstrução das vias que ficaram alagadas na região administrativa após as fortes chuvas que caíram durante a madrugada. A Defesa Civil esteve no local para analisar a situação em cerca de 20 casas atingidas e orientar a população. Não há registro de pessoas feridas. Além disso, as equipes do GDF foram mobilizadas para recuperação de ruas e da rede de drenagem pluvial. O secretário executivo das Cidades, Cláudio Trinchão, explica que os alagamentos ocorreram por dois motivos. Um supermercado da região aterrou uma vala e colocou uma manilha de menor dimensão. Com a chuva, não foi possível dar vazão à água, que acumulou e causou o alagamento. Somado a isso, as casas atingidas foram construídas de modo irregular e estão abaixo do nível do asfalto. A Defesa Civil esteve no local para analisar a situação em cerca de 20 casas atingidas e orientar a população. Não há registro de pessoas feridas | Foto: Divulgação/Secretaria Executiva das Cidades Para resolver a situação, uma retroescavadeira foi destacada desde cedo para a desobstrução da via que dá acesso aos residenciais Salomão Elias e Dom Pedro. A Defesa Civil acompanhou o trabalho para verificar a necessidade de remoção dos moradores por motivos de segurança, caso houvesse necessidade de interditar estruturas com risco de desabamento. “Já mandamos apurar as responsabilidades pelo aterramento da manilha e substituição por uma de menor vazão por um supermercado. Estamos com retroescavadeira no local, temos equipes trabalhando e estamos apurando as responsabilidades”, detalhou o secretário. Casas posicionadas no final de uma ladeira que foram construídas abaixo da cota da rodovia foram invadidas por um grande volume de água, o que ocasionou estragos em móveis e derrubada de muros. A Defesa Civil informou que sete famílias foram cadastradas – cinco no condomínio Dom Pedro e duas no condomínio Salomão Elias – para receberem auxílio com fornecimento de alimentos e colchões A administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes, afirma que a situação já está controlada. O foco agora é garantir auxílio às pessoas que tiveram as casas atingidas. Para isso, além da Defesa Civil, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) também foi acionado. “Estamos aqui para dar todo o suporte à população. Também estamos conversando com os moradores, pois muito lixo foi retirado da vala. Nós estamos sempre limpando, mas precisamos do apoio das pessoas para que não joguem lixo na rua”, alerta a administradora. Famílias cadastradas A Defesa Civil informou que sete famílias foram cadastradas – cinco no condomínio Dom Pedro e duas no condomínio Salomão Elias – para receberem auxílio com fornecimento de alimentos e colchões. Segundo a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), a água no condomínio Salomão Elias foi drenada e não há mais alagamentos no local. No Residencial Dom Pedro, a administração utilizou uma máquina para limpar um duto onde ocorreu o acúmulo de lixo e sujeira. Esse duto é responsável pela drenagem das águas pluviais na região. A Defesa Civil também alerta para que, em casos de perigo, as pessoas saiam imediatamente do local de risco e avisem o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193, e à Defesa Civil, pelo 199.
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DF marca presença em encontro do governo federal com secretários de saúde
Nesta quarta-feira (28), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) marcou presença na 2ª Assembleia do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). O encontro apresentou experiências estaduais relacionadas à rede do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges), um repositório de informações para realizar o monitoramento da saúde pública. Na ocasião, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou a importância do sistema na rede pública do Distrito Federal. “É por meio desses painéis descentralizados, dentro da secretaria, que nos pautamos para a tomada de decisões rápidas. E neste momento, com o atual cenário epidemiológico de dengue e covid-19 no DF, os painéis têm nos auxiliado, principalmente no monitoramento da taxa de ocupação dos leitos e no lançamento de ferramentas que auxiliem no fluxo de leitos”, ressaltou. “É por meio desses painéis descentralizados dentro da secretaria que nos pautamos para a tomada de decisões rápidas”, afirmou a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal, apresentou o processo de implementação e funcionamento do Cieges no DF. “É uma forma de compartilharmos a nossa experiência com os estados que já possuem e com os que ainda irão aderir a esse sistema. Além do monitoramento, o centro de inteligência fornece dados e informações como parte da transparência da saúde pública por meio do InfoSaúde. Neste portal, é possível consultar dados sobre dengue, covid-19, medicamentos, entre outros”, explicou. Segundo Vidal, em 2023, foram realizados mais de um milhão de acessos. Dia D contra a dengue Na reunião, o Ministério da Saúde convocou os estados e o DF para a mobilização em torno do Dia D contra a dengue em todo o país, que ocorrerá no próximo sábado (2/3) Seguindo a programação, o Ministério da Saúde (MS) apresentou o cenário epidemiológico da dengue no Brasil e convocou os estados e o DF para a mobilização em torno do Dia D contra a doença em todo o país. A ação ocorrerá no próximo sábado (2), para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, com o tema 10 minutos contra a dengue. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que a participação conjunta é fundamental. “A prevenção e o cuidado continuam sendo importantíssimos e o Dia D vai reforçar isso. O governo federal, os governos estaduais e as prefeituras podem e devem trabalhar juntos nesta ação. Nenhum estado poderá estar de fora desse esforço de mobilização”, declarou. O encontro contou ainda com a presença dos presidentes do Conass, Fábio Bacchereti, e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Hamida, e da secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. Combate à doença no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o aumento de casos da doença, o Dia D de combate à dengue já se faz presente no DF. Desde janeiro, foram realizadas sete edições para intensificar as ações de eliminação de focos do mosquito e conscientizar a comunidade local acerca das medidas de prevenção. Além da SES-DF, essa iniciativa conta com a colaboração de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Vigilância Sanitária, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). As ações já foram executadas em Ceilândia, Samambaia, Estrutural, Recanto da Emas, Brazlândia, Vicente Pires e Varjão. Dentre os serviços realizados, estão o atendimento a casos suspeitos e demandas mais críticas da doença, inspeções domiciliares, retirada de lixo, entulho e inservíveis descartados incorretamente e aplicação de inseticida nas regiões por meio do fumacê. O último boletim epidemiológico divulgado pela SES-DF registrou 100.558 casos prováveis da doença desde o início de 2024. Na última semana, foram mais 19.150 casos. O documento também traz a confirmação de 55 óbitos desde o início do ano, além de outros 82 em confirmação. Em números absolutos, Ceilândia registrou o maior número de casos prováveis: 17.477, seguido por Taguatinga (5.329), Sol Nascente/Pôr do Sol (5.042), Brazlândia (4.807) e Samambaia (4.268). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Força-tarefa para minimizar impacto das chuvas passa por 5 regiões do DF
As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) seguiram, ao longo deste sábado (10), trabalhando nas áreas atingidas pelas fortes chuvas da noite de sexta-feira. A força-tarefa atuou no Plano Piloto – Asa Norte e Noroeste -, no Sol Nascente/Pôr do Sol, em Ceilândia, em Taguatinga e no Varjão. Os serviços se concentraram em limpeza das vias e bocas de lobo, ampliação de contenção e drenagem de água e recuperação do pavimento. Em atividade desde o início das chuvas, equipes do GDF seguem de prontidão para fortalecer a segurança das cidades mais atingidas | Fotos: GDF Presente O atendimento está previsto no decreto nº 45.405, que, publicado em 12 de janeiro, declarou estado de emergência, mantendo as equipes multidisciplinares em prontidão para atender a população em situações de risco e minimizar os transtornos decorrentes das tempestades. “A chuva causou alguns transtornos nas cidades, mas o governo se fez presente e está totalmente mobilizado para dar uma atenção especial para a população neste momento”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Desde a primeira hora, estávamos trabalhando com as administrações regionais”, relatou o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos. “Acionamos o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e todos os órgãos que pudessem colaborar. Passamos a madrugada trabalhando para a cidade estar um pouco melhor hoje, e os trabalhos continuam durante o dia também. Vamos fortalecer a limpeza nas cidades.” Trabalho emergencial Em Ceilândia, a principal ação foi no Hospital de Campanha, montado entre o Hospital Cidade do Sol e a unidade de pronto atendimento (UPA) local. Com auxílio de maquinário, as equipes conseguiram recuperar as bacias e curvas de nível que haviam sido rompidas com a força das águas. Também foram feitas a ampliação do sistema de contenção e drenagem e a recuperação das erosões. O objetivo é evitar novas enxurradas para dentro das estruturas da unidade hospitalar. [Olho texto=”“Desde os primeiros relatos, já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta resposta e sanar os problemas” ” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Sol Nascente/Pôr do Sol, na Chácara 149 e no Condomínio Cachoeirinha, houve limpeza das vias – com a retirada de lixo e de pedaços de asfalto que se soltaram – e recolhimento de bloquetes que se desprenderam após a infiltração da água. Nos próximos dias, as áreas serão vistoriadas pela administração regional e pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). No Plano Piloto, Asa Norte foi uma das áreas que receberam reforço no atendimento Por volta do meio-dia deste sábado, as tesourinhas da Asa Norte foram liberadas. Desde as 6h, as equipes da Novacap atuaram nos locais utilizando o novo sistema de limpeza e desobstrução das redes de drenagem. O serviço contou com 16 caminhões-pipa adaptados com sistemas para sucção e hidrojateamento de resíduos. Esse trabalho foi feito também no Noroeste e em Ceilândia. “Desde os primeiros relatos, já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta resposta e sanar os problemas”, ressaltou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Ficaremos em stand-by para eventuais necessidades de retorno.” Volume acima do estimado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre sexta-feira (9) e sábado, choveu quase metade do previsto para o mês de fevereiro, algo em torno de 45% da quantidade estimada. Na região de Águas Emendadas, o índice foi de 81 milímetros, quando o previsto para o mês é de 179,5 mm. Ainda de acordo com o instituto, a previsão de chuva está mantida para sábado e domingo (11), com poucas aberturas de sol. “Foram três horas de chuva, e isso gerou situações difíceis”, avaliou a comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Mônica Miranda. “O Corpo de Bombeiros atuou em inundações na Asa Norte e em Ceilândia. Hoje a situação está controlada, e não tivemos nenhuma vítima fatal. Todos que precisavam foram resgatados.”
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Governo age rápido para reduzir o impacto das chuvas em todo o DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) está com equipes nas ruas desde a noite de sexta-feira (9) para reparar e minimizar o impacto das chuvas nas regiões administrativas. Cidades como o Plano Piloto e Ceilândia foram fortemente atingidas e também assistidas com a retirada de árvores, limpeza da rede de drenagem e recolhimento de entulho. Esse serviço é feito por uma força-tarefa que reúne órgãos como as administrações regionais, Novacap, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Detran, entre outros. O trabalho continua neste sábado (10) e será feito de forma permanente enquanto houver demanda. A vice-governadora Celina Leão destacou a rápida resposta das equipes do GDF aos danos causados pelas tempestades de sexta. “A chuva causou alguns transtornos nas cidades, mas o governo se fez presente e está totalmente mobilizado para dar uma atenção especial para a população neste momento”, afirmou. Locais atingidos pelas chuvas foram prontamente assistidos com a retirada de árvores, limpeza da rede de drenagem e recolhimento de entulho | Foto: Divulgação “Desde a primeira hora estávamos trabalhando com as administrações regionais, acionamos o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e todos os órgãos que pudessem colaborar. Passamos a madrugada trabalhando para a cidade estar um pouco melhor hoje e os trabalhos continuam durante o dia também. Vamos fortalecer a limpeza nas cidades”, afirma o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre sexta-feira (9) e sábado (10) choveu quase a metade do previsto para o mês de fevereiro, algo em torno de 45% do estimado. Na região de Águas Emendadas, por exemplo, o índice foi de 81 milímetros, sendo que o previsto para o mês é de 179,5 mm. Ainda de acordo com o instituto a previsão de chuva está mantida para sábado e domingo (11), com poucas aberturas de sol. [Olho texto=”“Em menos de 24 horas nós tivemos um volume de chuvas que é de quase 50% do previsto para o mês de fevereiro”” assinatura=”Valmir Lemos, secretário adjunto de Governo” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós não temos como saber como efetivamente as coisas vão acontecer, e ontem tivemos uma prova disso. Em menos de 24 horas nós tivemos um volume de chuvas que é de quase 50% do previsto para o mês de fevereiro”, pontuou Valmir Lemos. “Foram três horas de chuva e isso gerou situações difíceis. O Corpo de Bombeiros atuou em inundações na Asa Norte e em Ceilândia. Hoje, a situação está controlada e não tivemos nenhuma vítima fatal. Todos que precisavam foram resgatados. A chuva foi inesperada pela quantidade”, acrescentou a comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Mônica Miranda. A Novacap, por exemplo, utilizou o novo sistema para limpeza e desobstrução das redes de drenagem. O serviço contou com 16 caminhões-pipa adaptados com sistemas para sucção e hidrojateamento de resíduos. Esse trabalho foi feito na Asa Norte, no Noroeste e em Ceilândia. Caminhões-pipa adaptados com sistemas para sucção e hidrojateamento de resíduos foram usados para agilizar a limpeza | Foto: Divulgação/Novacap Para se ter ideia do impacto da utilização, um único caminhão tem capacidade para fazer o trabalho que 100 homens realizam manualmente. Além disso, o equipamento permite a limpeza integral de tubulações extensas em até 12 minutos. Veja, a seguir, um resumo do trabalho feito em áreas atingidas Plano Piloto Mesmo após a retirada de 320 toneladas de lixo e entulho nos últimos dias, a chuva causou alagamentos e transbordamentos em diversos pontos da cidade, a exemplo das tesourinhas da Asa Norte. A resposta para essas situações foi dada com a retirada de árvores caídas das ruas e a limpeza das redes de drenagem. Em áreas onde os foliões vão aproveitar o Carnaval também foram adotadas medidas. Nos setores Bancário Norte e de Autarquias Sul foram removidas árvores e lixo das ruas para que a população aproveite as festividades com segurança. “Foram chuvas muito intensas. Estamos com equipes nas ruas trabalhando em demandas emergenciais. É muito importante que todos mantenham muita atenção”, acrescenta o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros. Ceilândia e Sol Nascente Nas proximidades do Hospital Cidade do Sol, em Ceilândia, foi feita uma intervenção no terreno com escavação para conter a força da água. O hospital também foi limpo e a água retirada das instalações. O GDF também atuou no P Sul. [Olho texto=”“Desde os primeiros relatos já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta-resposta e sanar os problemas”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] No Sol Nascente, equipes estiveram na Chácara 157 atuando para reparar os estragos na pavimentação. A chuva arrastou parte dos bloquetes, que serão refeitos em momento oportuno. “Desde os primeiros relatos já começamos a mobilizar as equipes, que partiram logo nas horas iniciais de hoje para dar uma pronta-resposta e sanar os problemas”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Vicente Pires [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Vicente Pires, onde o GDF investiu mais de R$ 540 milhões em infraestrutura, a chuva não teve o mesmo impacto que em outras regiões. Esse cenário nem sempre foi assim, o que é reconhecido pela população. A auxiliar administrativa Ana Paula da Silva Carmona, 45 anos, conta como a cidade costumava ficar e como estava neste sábado (9). “Moro na Rua 6 e aqui tinha muito alagamento. Aqui existe um balão que ficava alagado e não dava para passar carro, tínhamos que esperar porque formava uma piscina. Ainda há casos de alagamento, mas nas ruas principais melhorou muito. Não é nem perto do que era antes, carro de aplicativo nem chegava aqui”, compara.
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Programas habitacionais e auxílios beneficiam famílias da Vila Cauhy
O trabalho de apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) às famílias da Vila Cauhy segue intenso após fortes chuvas atingirem a região do Núcleo Bandeirante no início do ano. Ações sociais e o estudo para inserir a população em programas de habitação avançaram com o trabalho de busca ativa realizado pelo governo. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), por exemplo, avalia quais moradores se enquadram nos critérios da política habitacional e dará prioridade aos moradores que podem ser contemplados. O GDF aguarda o término de estudos técnicos para definir o destino de famílias que moram em áreas de risco. Não há, no entanto, determinação para retirada dessas pessoas ou a demolição das casas. Famílias da Vila Cauhy foram atendidas por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social sobre benefícios sociais e oferta de acolhimento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Dessa forma, a população da Vila Cauhy continua sendo mapeada e amparada. De acordo com o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos, o documento padrão elaborado pelo GDF será para a identificação de que aquela casa está em desacordo com a legislação. É o mesmo utilizado pela DF Legal. “Por conta disso, as pessoas podem ter ficado apreensivas, mas nós temos conversado com as lideranças da comunidade desde o primeiro momento, mostrando que o objetivo é atender pessoas na área de risco, para que ninguém perca a vida por meio de algo que possa ser evitado”, declara. O secretário reforça, ainda, que a intenção não é retirar os moradores do local ou demolir as residências, mas notificar a população sobre os riscos e acolher as famílias por meio de programas sociais. “Nós estamos trabalhando para retirar as pessoas das áreas de risco com a conscientização e ações para minimizar os perigos”, acrescentou. A Secretaria de Obras tem trabalhado junto à Novacap e outros órgãos para ações como o mapeamento de áreas com assoreamento e implementação de áreas de passagem de pedestre | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, a Codhab trabalha com 49 famílias da Vila Cauhy. Destas, 13 já tinham inscrição no programa Morar Bem e estão em fase de habilitação, enquanto 36 estão fazendo o cadastro. De acordo com a pasta, o número pode aumentar após a chegada de uma nova lista. [Olho texto=”Para casos mais urgentes como situações de risco de vida, há o contato dos Bombeiros pelo 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas é possível contatar a Defesa Civil pelo 199″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mapeamento busca identificar a quantidade de casas e de famílias, bem como de pessoas em cada família. “A partir daí é que o governo terá condições de oferecer algum benefício social ou até mesmo algum tipo de moradia dentro dos programas existentes no DF”, explica o secretário Valmir Lemos. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por sua vez, atendeu 183 famílias por meio da Unidade de Proteção Social (UPS), com o pagamento dos auxílios calamidade (R$ 408), vulnerabilidade (R$ 408) e o benefício excepcional (R$ 600). Também foi solicitada a inclusão das famílias em outros benefícios, como Cartão Prato Cheio e oferta de acolhimento. A Secretaria de Obras tem trabalhado junto à Novacap e outros órgãos para mapear as áreas com assoreamento, além de construir gabiões para proteger as margens do córrego e também implementar áreas de passagem de pedestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Lemos, em casos que não há muita urgência, o canal natural de toda e qualquer comunidade é a administração regional, que dá acesso a todos os órgãos do governo e é a partir dela que o governo define as ações. “Nós estamos conversando com a comunidade desde o primeiro minuto. Se surgir algo, basta ligar para que nós possamos esclarecer qualquer dúvida”, observa. Para casos mais urgentes como situações de risco de vida, há o contato dos bombeiros pelo 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas é possível contatar a Defesa Civil pelo 199. O órgão também envia alertas sobre fortes chuvas por SMS para a população. Para receber os alertas, basta enviar mensagem com o CEP da residência para o número 40199. Também há um número fixo de WhatsApp com um menu interativo que presta serviços de alerta, orientações para ocorrências e telefones de emergência. É o contato da Defesa Civil Nacional, que pode ser acionada pelo (61) 2034-4611.
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Equipes iniciam reconstrução de ponte arrastada pela chuva na Vila Cauhy
Após o alagamento ocorrido no dia 4 na Vila Cauhy, localizada na região administrativa do Núcleo Bandeirante, a Ponte Liverpool, que foi arrastada pela força das chuvas, está sendo reconstruída. A Novacap está instalando gabiões para fortalecer as margens do córrego e trabalhando também na limpeza do leito da ponte, muito utilizada pelos moradores da região para acessar o Núcleo Bandeirante. Restauração da Ponte Liverpool demanda investimentos de R$ 2 milhões | Foto: Jonathan Oliveira/Administração do Núcleo Bandeirante São R$ 2 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) para a restauração da ponte, que segue interditada para a execução da obra. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) está montando uma passarela para passagem de pedestres, em complemento às ações promovidas pela Novacap. Andamento da obra na ponte De acordo com o diretor de Urbanização da Novacap, André Vaz, no momento está sendo feita a estrutura de contenção do talude (que são os leitos do rios), para em seguida erguerem o muro de arrimo em gabiões (uma estrutura composta de tela e pedra). Após esse trabalho, será feita a passarela que ligará um lado ao outro. A equipe responsável pela construção é uma empresa terceirizada pela Novacap. Atualmente, dez pessoas trabalham na obra, que aguarda a chegada de material para a continuidade da obra. Em caso de perigo, a Defesa Civil orienta as pessoas a saírem imediatamente do local de risco, avisando o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193, e a Defesa Civil, pelo 199. Também é importante enviar o CEP da residência ao número 40199 para que seja possível receber alertas de chuvas para a região cadastrada. Equipes de prontidão Desde o início de janeiro, a Defesa Civil tem trabalhado com equipes de prontidão 24h. Foram mais de 100 edificações vistoriadas na Vila Cauhy. No total, foram feitas sete interdições de residências. [Olho texto=”Desde o início deste mês, a Defesa Civil tem trabalhado com equipes de prontidão 24h. Foram mais de 100 edificações vistoriadas na Vila Cauhy, com sete interdições de residências” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma equipe multidisciplinar para articular e coordenar o atendimento dessas demandas emergenciais foi instituída no dia 12 deste mês, data em que foi declarada situação de emergência no DF, devido aos eventos climáticos das chuvas intensas. Na última quinta-feira (25), equipes conjuntas da Defesa Civil e da DF Legal iniciaram o trabalho de identificação de imóveis e pessoas em área de risco, de forma a permitir os estudos em curso na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Programas de auxílio [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sedes já atendeu 183 famílias da Vila Cauhy por meio da Unidade de Proteção Social (UPS), que efetuou pagamentos de auxílios calamidade (R$ 408), vulnerabilidade (R$ 408) e o benefício excepcional (R$ 600). Também foi solicitada a inclusão das famílias em outros benefícios, como Cartão Prato Cheio e oferta de acolhimento. As famílias em vulnerabilidade foram informadas, por meio da Defesa Civil, que residem em áreas de risco. O DF Legal também formalizou o comunicado através de Intimações Demolitórias, que dá um prazo de cinco dias ao intimado, para conhecimento e providências que julgar cabíveis. A Defesa Civil divulgou uma nota esclarecendo que identificou riscos significativos nas residências que foram notificadas na Vila Cauhy, construídas em áreas sujeitas a transbordo do Córrego Riacho Fundo. A pasta recomendou aos moradores a não permanência nos imóveis, tendo em vista a integridade física das pessoas envolvidas. Trata-se de uma medida preventiva para subsidiar as demais ações de governo, que também estão atuando no local.
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Recanto das Emas recebe Dia D de combate à dengue neste sábado (27)
O Recanto das Emas será foco de mais um Dia D de combate à dengue, neste sábado (27). Equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF), Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defensoria Pública, Defesa Civil e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) vão reforçar o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti no atendimento à população e em ações educativas. O ponto de concentração será no CEU das Artes do Recanto das Emas. Um dos destaques será a demonstração da segunda Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da Defensoria Pública do Distrito Federal, que estará configurada como um ponto de atendimento para pacientes com suspeita de dengue. Com 16 metros e dois andares, o novo veículo terá espaços para acolhimento e triagem para quem estiver com os sintomas da doença, com capacidade de até 15 postos de atendimento. Haverá uma equipe de dois médicos, seis enfermeiros e sete técnicos de enfermagem da SES-DF a bordo da unidade móvel. Quem precisar de hidratação será encaminhado para uma sala dentro do CEU das Artes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A SES-DF terá uma sala de atendimento à população em que estarão disponíveis vacinação com apoio do Carro da Vacina, testagem rápida para hepatites, sífilis e HIV, além de práticas integrativas à comunidade, como a automassagem. A Unidade Básica de Saúde 4 do Recanto das Emas também terá atendimentos neste sábado, até as 12h. Quem comparecer aos espaços receberá informações sobre o combate à dengue. Porém, os moradores das quadras do Recanto das Emas serão envolvidos no Dia D do GDF mesmo se ficarem em casa: 40 agentes comunitários de saúde e 40 agentes de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, com reforço de 300 militares do Corpo de Bombeiros, vão fazer visitas a imóveis da região. O intuito é orientar os moradores e identificar possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Haverá ainda o estande da dengue, estrutura que também oferecerá orientações à população contra a doença. Também no sábado, seis veículos do fumacê vão circular pelas ruas da região administrativa. GDF Mais Perto do Cidadão O Dia D de Combate à Dengue no Recanto das Emas ocorrerá durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão. Além dos serviços de saúde, a ação oferecerá à população a vacinação de animais contra a raiva, emissão das 1ª e 2ª vias do RG pela Polícia Civil (PCDF), serviços de orientação jurídica e psicossocial pela Defensoria Pública (DPDF), Direito Delas e Programa Acolhe DF, entre outros. Serviço Dia D de combate à dengue no Recanto das Emas Data: 27/1 (sábado) Horário: 9h Local: CEU das Artes do Recanto das Emas – Avenida Recanto das Emas, Quadra 113, Área Especial 1, Lote 9 *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Corpo de Bombeiros capacita agentes de Defesa Civil contra a dengue
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) promoveu, nesta sexta-feira (19), a capacitação dos agentes da Defesa Civil no combate à dengue nas regiões administrativas. Com o treinamento, os profissionais receberam as orientações necessárias para reforçar a atuação da operação conjunta realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste mês de janeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação muniu os servidores dos conhecimentos necessários a respeito do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, tais como: informações quanto ao ciclo de vida, proliferação e locais mais comuns de reprodução. Também foram ministradas orientações a respeito dos procedimentos durante as inspeções nas residências, bem como o alinhamento de atuação junto aos demais órgãos participantes da força-tarefa montada pelo governo. Ao todo, foram capacitados 20 agentes da Defesa Civil, que já vão a campo para auxiliar nos trabalhos das equipes envolvidas nas operações – as primeiras visitas domiciliares serão realizadas em Samambaia. O treinamento foi realizado pelo Grupamento de Proteção Civil (GPCIV), em parceria com a Divisão de Vigilância Ambiental (Dival). *Com informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
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Tendas de acolhimento reforçarão medidas de enfrentamento à dengue
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta quinta-feira (18), novas medidas de reforço ao enfrentamento da dengue. O objetivo é combater o mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, e garantir o atendimento rápido de pessoas sintomáticas. A capital tem 5.096 casos prováveis da doença, o que representa um aumento de 435% em relação ao ano passado, quando o DF despontou como a unidade da Federação com o menor número de ocorrências. Reforço das ações de combate ao mosquito transmissor da dengue foi anunciado durante encontro com autoridades do GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A questão da dengue é um fator que nos preocupa; por isso, além do que já está sendo feito pelo governo, estamos tomando novas medidas para trazer esse atendimento e levar essa presença do Estado para mais perto do cidadão”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. A primeira novidade é a implantação de tendas instaladas ao lado das administrações regionais para ampliar os locais de acolhimento. Serão beneficiadas as cidades de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. As regiões foram escolhidas por apresentarem maior incidência da doença hoje no DF, com registro de 54 locais de descarte irregular. Tendas As tendas funcionarão a partir deste sábado (20), das 7h às 19h, durante 45 dias. Os locais oferecerão testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. [Olho texto=”“O DF está pronto para essa emergência. Temos insumos, vigilância epidemiológica e um corpo unido para o enfrentamento” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Participam dessa ação profissionais da Saúde, da Defesa Civil, da Novacap, do SLU, do Corpo de Bombeiros Militar do DF e da Polícia Militar. Também haverá suporte de viaturas para transporte de pacientes, em caso de necessidade. Paralelamente serão montadas 14 barracas da Defesa Civil. Seis ficarão em locais fixos, enquanto oito serão itinerantes. Toda a equipe do órgão estará voltada para o combate à dengue, com 20 servidores disponíveis diariamente para visitação, instrução de multiplicadores e disponibilização de quatro drones para sobrevoo e verificação de focos de dengue no DF. Reforço no acolhimento As tendas se somam ao acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Hoje, todas as 178 UBSs estão na linha de frente dos casos suspeitos, sendo que 60 unidades estão funcionando também aos sábados e 11 tiveram o horário estendido até as 22h. “O DF está pronto para essa emergência”, assegurou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos insumos, vigilância epidemiológica e um corpo unido para o enfrentamento. Quarenta por cento da Saúde da Família está direcionada para a demanda espontânea nas UBSs. Também contratamos 75 agentes de vigilância ambiental que se somam aos 366 já existentes. São trabalhadores de 40 horas fazendo visitas e detecção de focos.” [Olho texto=”Corpo de Bombeiros do DF está engajado na campanha desde a semana passada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciada na semana passada em Ceilândia, no P Sul, a campanha Dia D de Combate à Dengue segue neste sábado em Samambaia. Com a UBS 12 como ponto de apoio, a ação envolverá agentes comunitários, agentes de vigilância ambiental, bombeiros e policiais com visita às residências, enquanto equipes do SLU farão retirada de resíduos sólidos. A Polícia Militar do DF vai reforçar as equipes de atuação de visitas, com policiais auxiliando na identificação de focos do mosquito Aedes aegypti e garantindo a segurança dos agentes de vigilância. Já o Corpo de Bombeiros participa desde a semana passada com 50 militares. A corporação cedeu um total de 300 bombeiros para o enfrentamento como um todo. Diagnóstico e erradicação de focos Também será feita a intensificação da testagem. O DF conta com 120 mil testes rápidos de dengue e está em processo de aquisição de novos. Em média, estão sendo realizados cerca de 600 testes por dia. “O que nós precisamos enfatizar é a ampliação do acesso, manter os profissionais acolhendo, hidratando os pacientes e dando diagnóstico precoce”, pontuou a secretária de Saúde. “Os cuidados imediatos fazem toda a diferença no curso da doença. Ao sentir dor de cabeça, febre, mal-estar e fadiga, a orientação é procurar a UBS mais próxima ou uma das nove tendas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para combater o vetor dessa doença, cada região administrativa terá uma viatura permanente aplicando inseticida de ultrabaixo volume (UBV). As ações de fumacê ocorrem preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h. “Os inseticidas utilizados têm selo de segurança”, detalhou Lucilene Florêncio. “Nós temos toda uma estratégia de velocidade do carro e horário de passagem. É necessário que as casas estejam com as janelas abertas. Não temos registro de intoxicações. Estamos querendo atacar apenas o mosquito.” Descarte correto do lixo As mesmas regiões administrativas beneficiadas com as tendas de atendimento terão serviço de erradicação de espaços de descarte de lixo. O SLU e a Novacap farão primeiro o recolhimento de entulho e lixo, depois o plantio de mudas e a instalação de cercas e placas informativas. [Numeralha titulo_grande=”5 mil ” texto=”Número de garis que participarão da ação de combate à dengue no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O que nos resta é pedir a colaboração da população”, defendeu o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais. “A dengue está assolando nossa cidade, e a gente sabe que o lixo atrai o mosquito.” Com a participação de 5 mil garis, a ação contará com 500 equipamentos do SLU, 250 profissionais da Novacap e 223 máquinas da autarquia. Qualquer cidadão pode denunciar um “lixão a céu aberto” pelo número 162. Ainda para combater o descarte irregular, a Novacap inicia na segunda-feira (22) o recolhimento de lixo verde no DF. O serviço é voltado para a retirada de galhos e pedaços de árvores. Serão 120 profissionais de 20 máquinas atuando nesse serviço. O material será triturado, destinado a compostagem e utilizado posteriormente no plantio de mudas. Outras ações [Olho texto=”“A ideia é a nossa presença maciça e ostensiva do Estado nessas regiões para facilitar o atendimento e ajudar a combater a dengue, para que possamos melhorar o nosso atendimento médico à população” ” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Estão sendo investidos R$ 5 milhões na campanha de conscientização que começa a ser veiculada no fim de semana. As cidades também terão carros de som chamando a atenção e alertando para o combate à dengue, bem como viaturas dos bombeiros com sinais sonoros. “A ideia é a nossa presença maciça e ostensiva do Estado nessas regiões para facilitar o atendimento e ajudar a combater a dengue, para que possamos melhorar o nosso atendimento médico à população”, lembrou o secretário-chefe da Casa Civil. Outra medida é a criação de um telefone para dúvidas e denúncias envolvendo o tema: o canal 199. O número é da Defesa Civil, com atendimento dos bombeiros da Central de Operação. O governo anunciou ainda que vai reformular o Comitê de Combate à Dengue, criado em caráter permanente desde 2019. Sob coordenação da Casa Civil, o grupo terá mudanças para garantir mais efetividade e dar uma resposta mais rápida à crise. Além disso, o GDF acionou, na semana passada, o Ministério da Saúde em razão do elevado número de casos de dengue, solicitando o adiantamento da aplicação da vacina contra a doença para o grupo de 6 a 16 anos. O governo federal não divulgou a data de início da campanha. Confira, abaixo, as medidas adotadas pelo GDF para enfrentamento à dengue. ? Ampliação do atendimento nas UBSs: 60 funcionando aos sábados e 11 com horário estendido ? Contratação de 75 agentes de vigilância ambiental ? Instalação de tendas de acolhimento em nove regiões administrativas ? 14 barracas da Defesa Civil atuando de forma itinerante ? Passagem de viatura de fumacê em todas as regiões administrativas ? Erradicação de 54 espaços de descarte irregular de lixo ? Criação do canal 199, para dúvidas e denúncias sobre o tema ? Reformulação do Comitê de Combate à Dengue ? Realização da campanha Dia D de Combate à Dengue ? Ampliação da testagem rápida para diagnóstico precoce ? Novo contrato para recolhimento de lixo verde no DF ? Investimento de R$ 5 milhões em campanhas de conscientização e informativas.
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Ação de combate à dengue retira 50 toneladas de entulhos em Samambaia
Uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti foi realizada em Samambaia nesta quinta-feira (11). A Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com Administração Regional de Samambaia, Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), DF Legal, Defesa Civil, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Governo (Segov-DF) e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, retirou aproximadamente 50 toneladas de entulhos das quadras 831 a 833 de Samambaia. Mais de 30 pessoas foram mobilizadas para participar da força-tarefa, que utilizou caminhões trucados, caçambas e pás carregadeiras para a limpeza dos locais. De acordo com Gisele da Silva Melo, chefe da Vigilância Ambiental de Samambaia, o manejo ambiental é realizado em regiões administrativas com maior grau de vulnerabilidade. ” Aqui, a maioria dos problemas são causados por moradores que armazenam água de forma inadequada, em tambores e tonéis sem as tampas adequadas. Eles armazenam água no nível do solo, uma prática adotada desde o racionamento [de água] de 2018. No entanto, essa prática é perigosa, pois pode servir como criadouro para a proliferação do mosquito”, explica. Mais de 400 casas em Samambaia foram vistoriadas pela equipe formada por vários órgãos do GDF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Vistoria em mais de 400 casas Durante a ação, mais de 400 casas foram inspecionadas pelas equipes dos bombeiros e da vigilância ambiental. Os profissionais também forneceram orientações à população sobre os cuidados para evitar o mosquito e realizaram a aplicação de larvicida em locais que podem servir como criadouros. O administrador de Samambaia, Marcos Leite, ressalta a importância do descarte regular de resíduos. “O poder público, sozinho, não consegue vencer essa guerra. É importante a parceria da comunidade, fazendo o descarte correto do lixo e, sobretudo, mantendo a cidade limpa”, alerta. O gestor orienta a população a retirar todo o lixo possível de dentro das residências. “Quanto menor o depósito, menor a população de mosquitos que pode contaminar a população. Planejamos realizar duas a três operações desse tipo por ano”, afirma. O taxista Alfredo Araújo perdeu a mãe para a dengue ano passado e não se descuida: “Tomo muito cuidado para não deixar água parada no meu quintal e estou sempre passando repelente” Carlos Dias, morador há 15 anos de Samambaia, abriu as portas de casa para que os profissionais do SLU recolhessem algumas tábuas e entulhos. “Fizemos uma obra aqui e acabei deixando muito material de construção descoberto. Acho melhor deixar o pessoal levar para não juntar água e bicho. Nunca tive dengue, mas não quero ter”, conta. Para o taxista Alfredo Araújo, que perdeu a mãe com a doença no ano passado, a prevenção é essencial. “Tomo muito cuidado para não deixar água parada no meu quintal e estou sempre passando repelente. É uma doença que acaba com a imunidade”, disse. O trabalhador destaca a necessidade de manter ações contra a proliferação do mosquito, que também transmite outras doenças como zika, chikungunya e febre amarela. Ele aconselha: “É melhor todo mundo ajudar a combater os focos dentro de casa e fora dela”. Proliferação O ovo do Aedes Aegypti pode ficar até 400 dias em um local seco e, ao primeiro contato com água eclodir, de forma que, em até sete dias, já se tem o mosquito adulto O ovo do Aedes aegypti pode ficar até 400 dias em um local seco e, ao primeiro contato com água eclodir, de forma que, em até sete dias, já se tem o mosquito adulto. “É importante o apoio da população para vistoriar, ao menos uma vez por semana, o seu quintal e retirar tudo aquilo que possa acumular água: potes, vasos de planta e brinquedos das crianças. Até mesmo uma tampinha de garrafa pode ser um local para criadouro do mosquito. Dentro de casa, olhe também as pingadeiras do bebedouro e o degelo atrás da geladeira”, alerta a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Cristina Soares Campelo. Dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo são alguns dos sintomas mais comuns da doença, que pode apresentar-se de forma leve, moderada ou grave, podendo levar à morte. Assim, a melhor forma é a prevenção, sendo muito importante verificar se não há água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas e outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito; cuidados simples, mas que são primordiais para o combate ao Aedes aegypti. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Começam nesta sexta (12) inscrições para a Corrida de Reis Mirim
A partir das 10h desta sexta (12), estarão abertas as inscrições para a Corrida de Reis Mirim, que ocorrerá no dia 20, às 8h, abrangendo crianças de 4 a 13 anos. São 3 mil vagas, e pessoas interessadas poderão se inscrever por meio da plataforma Sympla, em link disponível no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Na modalidade mirim, a tradicional Corrida de Reis terá percursos de 50 metros a 300 metros | Foto: Divulgação/SEL A largada, programada para as 8h, no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade, se dará com baterias, de acordo com a faixa etária do participante. Os percursos variam de 50 metros a 300 metros. “A Corrida de Reis é um evento para ser celebrado em família; e, pensando nisso, nós estendemos essa celebração às crianças”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “É um evento lúdico e que promove desde cedo uma competitividade saudável”. Parceria Os inscritos poderão retirar o kit do evento nos dias 18 e 19 de janeiro, impreterivelmente das 10h às 19h, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. O kit será composto por ecobag, camisa oficial do evento, número de peito e viseira. Durante a retirada, o corredor poderá doar, de forma voluntária, 2 kg de alimento não perecível. A arrecadação será feita por equipes da Defesa Civil do Distrito Federal (PCDF) em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais, por meio da ação Solidariedade Salva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O kit somente poderá ser retirado pelo responsável da criança inscrita mediante apresentação do documento de confirmação de inscrição. Como também documentação que confirme a condição de pai, mãe ou responsável do menor, sendo necessária a apresentação do original. A premiação da Corrida de Reis Mirim, patrocinada pelo BRB, será de R$ 67 mil, valor a ser convertido em compras de bicicletas que serão entregues às crianças vencedoras oficiais de cada bateria. Todas as crianças inscritas receberão medalhas de participação. Faça sua inscrição por este link. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Sistema permite acesso gratuito a alertas para desastres naturais, via SMS
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou o alerta amarelo, que sinaliza risco de chuvas intensas em todo o Distrito Federal. O aviso, iniciado nesta sexta-feira (5), prevê um volume de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos que podem chegar a 60 km/h. Uma simples mensagem de ativação enviada ao número 40199 ajuda acionar o sistema | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Apesar do baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e ou descargas elétricas, é importante estar atento e por dentro do sistema de alertas direcionados às questões climáticas. [Olho texto=”“Como o DF é pequeno, a maioria das vezes é a mesma mensagem para todo o DF, como chuvas intensas ou ondas de calor, mas, quando o Inmet ou a Redemet conseguem dados e previsões mais específicas, vai chegar uma mensagem relativa àquela região”” assinatura=”Tenente-coronel José Genilson dos Santos, da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal faz parte do sistema gratuito de alertas de desastres naturais por celular, coordenado pela Defesa Civil Nacional. Os brasilienses podem cadastrar telefones para receber mensagens de alertas de inundações, alagamentos, temporais e deslizamentos de terra próximas às suas regiões. Como funciona Para acionar o serviço, basta enviar uma mensagem de texto ao número 40199. A mensagem de ativação pode ser qualquer palavra, que servirá para acionar o sistema automático. Como resposta, o morador recebe uma mensagem para que envie o CEP, sendo cadastrado assim que o número é enviado. Os dados repassados pela Defesa Civil à população são replicados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet). “Como o DF é pequeno, a maioria das vezes é a mesma mensagem para todo o DF, como chuvas intensas ou ondas de calor, mas, quando o Inmet ou a Redemet conseguem dados e previsões mais específicas, vai chegar uma mensagem relativa àquela região”, explica o tenente-coronel José Genilson dos Santos, da Defesa Civil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dependendo da intensidade climática, há planos de contingência elaborados para cada localidade, englobando ações emergenciais para quando acontece algum desastre, como evacuações para abrigos seguros e rotas de fuga alternativas. Nessas situações, todos os órgãos do GDF trabalham em conjunto: as forças de segurança, a Secretaria de Saúde (SES-DF), as administrações, o serviço de limpeza e outros órgãos públicos. Também há um número fixo de WhatsApp com um menu interativo que presta serviços de alerta, orientações para ocorrências e telefones de emergência. É o contato da Defesa Civil Nacional, que pode ser acionada pelo telefone (61) 2034-4611.
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População afetada pela chuva terá prioridade em UPAs e hospitais
A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizou equipes para prestar assistência à população afetada pelas chuvas no Distrito Federal, com a oferta de serviços médicos e de enfermagem a todas as faixas etárias. A equipe está presente em um ponto de apoio formado em articulação com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a Defesa Civil e a Administração Regional do Núcleo Bandeirante na Vila Cauhy. Outra medida tomada pela SES é a “prioridade zero”. Isso significa que, em casos de urgência e emergência, a população atingida na Vila Cauhy será encaminhada para atendimento prioritário nas UPAs e hospitais. “É uma população que possui uma vulnerabilidade maior, então precisamos despertar este olhar quando vier os pacientes”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Assistência médica e de enfermagem estarão disponíveis no ponto de apoio a todas as faixas etárias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A secretária destacou que as equipes de Estratégia Saúde da Família estão in loco para cuidar das pessoas. “Choveu 80% do que era previsto para todo o mês de janeiro e a previsão é de mais chuvas. Nós estamos presentes e vamos cuidar da saúde da população”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ponto de apoio, uma equipe de saúde da família – composta por médico, enfermeiro, técnico e agente comunitário de saúde – presta assistência médica e de enfermagem, atendendo aos usuários em risco, dada a vulnerabilidade em decorrência das chuvas. O atendimento é oferecido a todas as faixas etárias. Caso seja necessário, usuários podem receber medicação no local e atualizar o cartão de vacinação. Se o paciente não tiver o cartão ou tiver perdido devido às chuvas, a equipe realizará a pesquisa no sistema e procederá com a vacinação, se necessário. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipes assistenciais fazem busca ativa de famílias atingidas pelas chuvas
Depois de o Governo do Distrito Federal (GDF) decretar estado de alerta devido às fortes chuvas, as equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foram às áreas mais atingidas para mapear e cadastrar as famílias nos benefícios socioassistenciais do governo. O auxílio calamidade e o auxílio vulnerabilidade serão disponibilizados às vítimas registradas, no valor de R$ 408 cada, em até três dias úteis. Mais de dez técnicos sociais da Sedes-DF percorreram as ruas da Vila Cauhy, no Riacho Fundo, durante esta quinta-feira (4) para cadastrar quem foi atingido pelas chuvas nos benefícios eventuais da pasta. O objetivo é amparar e acolher as cerca de 60 famílias desabrigadas na região que foram impactadas com o transbordo do Córrego Riacho Fundo. Servidores da Sedes cadastraram famílias desabrigadas com o transbordo do Córrego Riacho Fundo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Ainda há o auxílio excepcional, que é fornecido às famílias que precisam, necessariamente, sair de casa. Neste caso, o valor do benefício é de R$ 600”, acrescentou a coordenadora de assistência social na Vila Cauhy, Lucianna Leão. Os três benefícios podem ser usufruídos cumulativamente. Para isso, é necessário o cadastramento na Sedes. Para as famílias que já foram registradas, o pagamento deve ser efetivado em até três dias úteis. Além disso, o GDF montou um abrigo para receber as famílias com toda a estrutura necessária para acolhimento e alimentação. A recomendação é que as vítimas procurem o abrigo, no ginásio de esportes da região, até que as condições climáticas sejam normalizadas. Ajuda para recomeçar [Olho texto=”Os três benefícios podem ser usufruídos cumulativamente. Para isso, é necessário o cadastramento na Sedes. Para as famílias que já foram registradas, o pagamento deve ser efetivado em até três dias úteis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para além do apoio financeiro, os benefícios socioassistenciais surgem como uma esperança para recomeçar depois de ter praticamente tudo levado pela água. Emocionada, a trabalhadora doméstica Márcia Luísa Gomes, 41 anos, lembra os momentos difíceis que teve para combater o alagamento da própria casa. “Quando cheguei do meu serviço e vi a água tomando conta, eu comecei a chorar. É uma sensação muito ruim você trabalhar, chegar em casa e encontrar tudo naquela situação”, compartilhou. “Perdi a geladeira e o meu sofá estragou. Com o dinheiro desses auxílios, eu vou, aos poucos, recuperar tudo que perdemos. Não posso desistir.” Márcia Luísa Gomes: “Com o dinheiro desses auxílios, eu vou, aos poucos, recuperar tudo que perdemos. Não posso desistir” O amparo do governo também chegará para quem perdeu o ganha-pão durante os temporais. A comerciante Francisca das Chagas, 38 anos, trabalha com conserto de máquinas de lavar. Para ela, o prejuízo foi grande com a queima dos itens que estavam em sua loja. “As seis máquinas que estavam aqui para consertar acabaram piorando, porque elas queimaram com a invasão da água. Isso tudo vai sair do nosso bolso e a gente não tem dinheiro para isso. O benefício vai me ajudar a arcar com parte do custo que terei porque eu me responsabilizo por esses equipamentos”, afirmou Francisca. “Tem muita gente revoltada, sem condições de cozinhar, que passa o dia inteiro só limpando a água da casa. Esse apoio que temos recebido de café, almoço e janta está sendo muito importante. Toda a ajuda está sendo bem-vinda”, acrescentou a comerciante. Ação que salva O servidor público Manoel Francisco Redusino levou roupas, calçados, alimentos e cobertores para doação a moradores da Vila Cauhy Na entrada da Vila Cauhy, os órgãos de atuação do GDF montaram uma estrutura para receber itens doados pela população. O servidor público Manoel Francisco Redusino, 63 anos, doou diversos itens para aqueles que tiveram seus pertences perdidos. “Hoje eu trouxe para doar roupas, calçados, alimentos e cobertores. Amanhã eu venho de novo. É importante a gente dar esse apoio para quem foi atingido por esse evento da natureza”, defendeu. Mais chuvas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão é que as precipitações persistam no DF até, pelo menos, a próxima segunda-feira (8). Nesta quarta-feira (3), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu o alerta laranja, que sinaliza risco de chuvas intensas em todo o DF. O volume de chuvas pode chegar a 60 mm/h ou até 100 milímetros em 24 horas, com ventos intensos de até 100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Com o alerta laranja, a Defesa Civil reforça a utilização do sistema de aviso à população, que funciona por mensagens de texto pelo número 40199. Ao enviar o CEP para o telefone, o celular é cadastrado e os alertas são emitidos via SMS de acordo com cada região.
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População atingida pelos temporais receberá benefícios assistenciais
As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão nas ruas trabalhando para minimizar os transtornos aos moradores causados pelas chuvas das últimas horas. A partir do estado de alerta decretado pela governadora em exercício Celina Leão, uma série de medidas para atender a população afetada, em especial na área da assistência social, foi tomada pelo GDF. As 60 famílias desabrigadas na Vila Cauhy e em áreas da Candangolândia impactadas com o transbordo do Córrego do Riacho Fundo serão amparadas em uma estrutura montada no Ginásio do Núcleo Bandeirante, próximo à Administração Regional. O espaço montado pela Novacap e pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), contará com colchões, roupa de cama, travesseiro, kit de higiene pessoal e três alimentações diárias. “Muitas famílias não querem sair de casa, mas estamos montando um espaço para receber aproximadamente 200 famílias”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A governadora em exercício Celina Leão pede para que a população atingida vá para os abrigos disponibilizados pelo GDF | Foto: George Gianni/ VGDF A governadora em exercício, Celina Leão fez um apelo para que a população das áreas de risco utilize o abrigo disponibilizado pelo GDF. “Há uma resistência muito grande das famílias para saírem de suas casas, faço um apelo para que não permaneçam no local. Nós estamos com equipes da concessionária de energia para realizar o desligamento da luz para evitar riscos de curto circuito. Além disso, há um trabalho da Defesa Civil para evitar acidentes. Há um apelo por parte do governo para que as pessoas utilizem o abrigo até conseguirmos normalizar a situação”, recomenda. A partir desta quinta-feira (4) os servidores da Sedes estarão na base montada na entrada da Vila Cauhy pelo governo fazendo o cadastramento nos benefícios socioassistenciais do GDF e farão também a busca ativa pelos beneficiários nas residências. Órgãos de assistência e de segurança, como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, também estarão no ponto de apoio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Após o cadastramento das famílias, o benefício é liberado em três dias úteis, será pago o auxílio calamidade, no valor de R$ 400; o auxílio vulnerabilidade de R$ 408 e para aquelas famílias que não aceitarem o acolhimento no espaço disponibilizado pelo governo, tem também o auxílio aluguel no valor de R$ 600 para a locação de um imóvel”, explica Marra. De acordo com a Sedes, os moradores receberão alimentação no Ginásio e na base de atendimento na entrada da cidade. As administrações regionais ficaram responsáveis por arrecadar e distribuir alimentos para as famílias em situação de vulnerabilidade.
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Defesa Civil emite avisos de risco de chuvas intensas e orienta população
Nesta quarta-feira (3), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu o alerta laranja, que sinaliza risco de chuvas intensas em todo o Distrito Federal. O volume de chuvas pode chegar a 60 mm/h ou até 100 milímetros em 24 horas, com ventos intensos de até 100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Com o alerta laranja, a Defesa Civil reforça a utilização do sistema de aviso à população, que funciona por mensagens de texto pelo número 40199. Ao enviar o CEP para o telefone, o celular é cadastrado e os alertas são emitidos via SMS de acordo com cada região. De acordo com o subsecretário de Defesa Civil, Sandro Gomes, dependendo da intensidade das chuvas e da região em questão, os moradores podem receber orientações de evacuação e deslocamento para pontos de concentração em áreas já mapeadas. População pode cadastrar o celular para receber os alertas da Defesa Civil | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O alerta vai ser para aquela região específica, não para o Distrito Federal inteiro. A gente já tem os pontos de concentração para a evacuação daquele local. Então, dependendo da situação, a gente manda um alerta. Normalmente a gente manda alertas dizendo que vai ter chuvas torrenciais, ventania, ou seca, mas dependendo da magnitude a gente vai dar as devidas orientações”, explica Gomes. Cuidados necessários Além disso, a Defesa Civil também faz recomendações importantes para a população enfrentar esse período de fortes chuvas. A primeira delas é não se colocar em risco e evitar, se possível, sair de casa durante as fortes chuvas. [Olho texto=”“O número da Defesa Civil é 199, mas o melhor para fazer no primeiro momento, se você estiver em situação de risco, é acionar o 193, que é o Corpo de Bombeiros. Eles irão de imediato ao local”” assinatura=”Sandro Gomes, subsecretário de Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O número da Defesa Civil é 199, mas o melhor para fazer no primeiro momento, se você estiver em situação de risco, é acionar o 193, que é o Corpo de Bombeiros. Eles irão de imediato ao local”, reforça o subsecretário. Nesse período também há ocorrências de desabamento de forro das casas e quedas de árvores. Para evitar, recomenda-se limpar os telhados, desobstruir as calhas, e podar ou cortar árvores com risco de queda. Também é aconselhável reforçar muros e paredes pouco confiáveis, além de estar atento à drenagem dos terrenos. Para quem anda nas ruas na hora de chuvas intensas, deve-se observar se há bueiros, ralos e esgotos, checando se estão desobstruídos e com grade de proteção adequada para evitar acidentes. Em caso de incidência de raios, o ideal é ficar dentro de casa ou procurar lugares seguros com proteção contra raios, evitando árvores, postos de gasolina ou locais que possam sofrer com as ações do vento. Atravessar enxurradas ou áreas alagadas também não é uma boa ideia, visto que não é possível medir a força da água e a pessoa pode ser facilmente carregada. É importante estar atento aos locais de deslizamento e encostas. Cuidados no trânsito [Olho texto=”Entre os principais pontos de atenção, está o cuidado com o veículo, verificando itens importantes de segurança como o limpador de para-brisa, as luzes de iluminação, faróis de neblina, luz de posição e setas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os motoristas que trafegam em carros e motos devem redobrar a atenção no trânsito, por causa das condições adversas de tempo que aumentam o risco de sinistro de trânsito, como o asfalto molhado, excesso de velocidade e baixa visibilidade. Entre os principais pontos de atenção, está o cuidado com o veículo, verificando itens importantes de segurança como o limpador de para-brisa, as luzes de iluminação, faróis de neblina, luz de posição e setas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também é importante checar o estado dos pneus. No fundo dos sulcos tem o TWI (Tread Wear Indicator), indicador do desgaste do piso/banda de rodagem. Se o pneu já encostou neles, está na hora de trocá-lo. Isso evita a aquaplanagem, que ocorre quando o carro não está em contato direto com o asfalto e prejudica a frenagem, fazendo o condutor perder o controle do veículo. Por isso também é importante verificar os freios. Em relação ao condutor, é importante manter a distância de segurança do veículo da frente e andar na velocidade compatível com o tráfego daquele momento, além de não parar o carro próximo de postes ou árvores. Em lugares de pouca visibilidade, chuva intensa ou neblina, parar, se possível, em um lugar com segurança e ligar o pisca alerta e as luz de seta. É essencial evitar freadas e mudanças bruscas.
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Nova ponte em Brazlândia beneficiará moradores rurais
Em breve, cerca de 500 moradores da área rural de Brazlândia terão mais facilidade para atravessar o Córrego do Pulador. O Governo do Distrito Federal (GDF) abriu licitação para a contratação de uma empresa responsável pela construção de uma ponte na região. O investimento inicial para a obra é de R$ 261 mil. A licitação está marcada para a próxima sexta-feira (22), às 9h, no auditório da Administração Regional de Brazlândia. O processo é para a construção de uma ponte mista, com estrutura em concreto armado sobre vigas metálicas. Parte do material para a fabricação da armação de ferro foi doada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), o que ajudará a reduzir os custos da obra. Sobre o Córrego do Pulador, será construída uma ponte mista, com estrutura em concreto armado sobre vigas metálicas | Foto: Divulgação/Administração Regional Brazlândia Segundo o administrador regional, Marcelo Gonçalves, a ponte anterior foi interditada pela Defesa Civil do DF devido ao risco que representava para a comunidade. “Nos meses de agosto e setembro, tivemos fortes chuvas, e a ponte de madeira ficou bastante deteriorada, sendo interditada. Com isso, os moradores precisavam fazer um caminho mais longo para acessar a região”, explica. Além de servir como acesso para a comunidade rural, a estrutura facilitava a chegada dos moradores ao setor de oficinas da cidade. “Ela proporcionava um acesso mais rápido e facilitava a vida da população. Agora, estamos trabalhando para entregar essa melhoria aos moradores da região”, destaca o administrador. Ponte entregue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim que concluída, esta será a segunda ponte recuperada pelo GDF na região do Córrego do Pulador. Este ano, a estrutura que liga Brazlândia à comunidade da Cascalheira também foi reformada, facilitando o acesso para a população rural. A obra foi necessária após a estrutura, feita de terra compactada, não ter suportado as fortes chuvas que assolaram a cidade. Para corrigir o problema, a Administração Regional de Brazlândia, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o DER, instalou muros de gabião – ?estrutura de contenção composta por elementos metálicos – para dar sustentação à via, com galerias de águas pluviais de dois metros de largura por dois metros de altura, paralelamente às manilhas existentes, reforçando a drenagem.
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Mais de 300 homens nas ruas para manutenção das cidades após as chuvas
Depois das fortes chuvas que atingiram o Distrito Federal no último fim de semana, o Governo do Distrito Federal (GDF) reuniu órgãos técnicos para uma ação conjunta a fim de minimizar os danos causados pelas precipitações. Cerca de 40 equipes com mais de 300 funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão nas ruas desde o último sábado (25) para atuar nas regiões mais afetadas, como Plano Piloto, Lago Sul, Sol Nascente e Estrutural. [Olho texto=”“Estamos com mais de 300 funcionários envolvidos nas ações em toda a cidade. Realizamos os atendimentos emergenciais liberando as vias, calçadas, ciclovias. E agora estamos agindo nas áreas menos urgentes”” assinatura=”Raimundo Oliveira Silva, Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, o trabalho ocorre em todas as regiões administrativas. “Estamos fazendo recuperação das áreas públicas danificadas e atuando na erradicação das árvores e recolhimento dos galhos”, afirma. “A gente vê que a população, embora esteja convivendo com transtornos causados pelas intempéries da natureza, reconhece que a resposta do governo esteja vindo com rapidez para trazer conforto e segurança”, pontua. As ações pelo DF envolveram, além da Novacap e do programa GDF Presente, equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Energética de Brasília (CEB) e das administrações regionais. “Estamos com mais de 300 funcionários envolvidos nas ações em toda a cidade. Realizamos os atendimentos emergenciais liberando as vias, calçadas, ciclovias. E agora estamos agindo nas áreas menos urgentes. Também temos equipes fazendo limpeza de galhos caídos e lixos provenientes das operações, além de podas preventivas em todas as regiões administrativas”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Oliveira Silva. Na Ponte Honestino Guimarães, as equipes atuaram na desobstrução parcial de árvores caídas na calçada de pedestre | Fotos: Divulgação/Segov Com ventos que atingiram a marca de 90 km/h, 22 árvores foram removidas ou suprimidas com riscos de causar danos maiores. Na Ponte Honestino Guimarães, as equipes da Secretaria de Governo (Segov-DF), em parceria com a administração regional, Novacap e CBMDF, atuaram na desobstrução parcial de árvores caídas na calçada de pedestre do elevado. No Plano Piloto, as ações de conservação continuaram nesta segunda-feira (27). “Nós dividimos os setores da administração para que todos atuem, em parceria com outros órgãos. Além de limpar toda a cidade, removendo o lixo verde, estamos nos esforçando para dar uma visão melhor depois do que aconteceu. As regiões mais atingidas foram a L4, o Setor de Embaixadas e Setor de Clubes Sul. Nesses locais tudo já foi resolvido”, frisa o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros. “As regiões mais atingidas foram a L4, o Setor de Embaixadas e o Setor de Clubes Sul. Nesses locais tudo já foi resolvido”, afirmou o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros Na região central de Brasília, o GDF dispõe de mais de dez caminhões para atuar nos estragos das chuvas. “Nós fizemos uma vistoria em todos os locais mais graves com o temporal. Em alguns locais precisamos interditar as pistas e vias. Hoje estamos com reforço maior, com 15 caminhões só no Plano Piloto para nos auxiliarem a atuar nas 175 árvores que precisaram da nossa intervenção”, detalha o coordenador do Polo Central III do GDF Presente, Alexandro Cesar. Já no Sol Nascente as ações foram para minimizar os danos causados pelas obras de urbanização realizadas pelo GDF na região. De acordo com o coordenador do Polo Oeste II do programa, Willian Lima da Silva, as equipes atuaram em ações solicitadas pela comunidade. “Não tivemos nenhum transtorno grave com as chuvas, mas estamos atuando com base no que a população pede. Hoje aplicamos RCC [resíduos da construção civil] em uma via que estava interditada por conta de um grande atoleiro”, destaca. Canais diretos Arte: Agência Brasília A semana deve ser de mais tempo fechado e chuvas no Distrito Federal, com possibilidade de ventos fortes em diversas regiões administrativas. Por isso, é importante ficar atento e manter os canais diretos com o GDF sempre disponíveis com facilidade. Ao notar sinais de risco à segurança, a população deve acionar o CBMDF pelo telefone 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas, chame também a Defesa Civil, pelo 199. O órgão envia alertas sobre fortes chuvas por SMS para a população. Para receber, basta enviar o CEP da residência para o número 40199. Já no caso de árvores que representem risco em áreas públicas, a poda dos galhos ou até a remoção da planta podem ser solicitadas ao Departamento de Parques e Jardins, da Novacap, pelo telefone 3403-2626, ou às administrações regionais. Veja o contato e o endereço de cada uma neste site. As administrações regionais também recebem demandas da população em relação à infraestrutura das cidades, como no caso de queda de galhos, entupimento de bueiros e bocas de lobo, e mais. As solicitações também podem ser feitas pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, neste site, ou ainda pelo telefone 162. Se houver problemas com a rede elétrica, a CEB pode ser chamada pelo número 155 e a concessionária Neoenergia Brasília pelos telefones 3465-9318, que também é WhatsApp, ou 0800-701-0102, opção 116.
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Com volta das chuvas, cidadão tem canais diretos de emergências e serviços
O mês de novembro marca um intenso período de chuvas no Distrito Federal. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) calcula que o volume de chuva previsto para o mês é de 253,1 mm, quase o dobro do registrado em outubro, que foi de 141,5 mm. Após uma onda de calor que assolou quase todo o território brasileiro e castigou o brasiliense, a população deve estar preparada para o que fazer em casos de acidentes e emergências decorrentes das tempestades que seguirão o tempo quente. Ao notar sinais de risco à segurança, os moradores devem acionar o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), pelo telefone 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas, chame também a Defesa Civil, pelo 199. O órgão envia alertas sobre fortes chuvas por SMS para a população. Para receber, basta enviar o CEP da residência para o número 40199. Já no caso de árvores que representem risco em áreas públicas, a poda dos galhos ou até a remoção da planta podem ser solicitadas ao Departamento de Parques e Jardins, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), pelo telefone 3403-2626, ou às administrações regionais. Veja o contato e o endereço de cada uma neste site. As administrações regionais também recebem demandas da população em relação à infraestrutura das cidades, como no caso de queda de galhos, entupimento de bueiros e bocas de lobo, e mais. As solicitações também podem ser feitas pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, no site ou, ainda, pelo telefone 162. Se houver problemas com a rede elétrica, a Companhia Energética de Brasília (CEB) pode ser chamada pelo número 155 e a concessionária Neoenergia Brasília pelos telefones 3465-9318, que também é WhatsApp, ou 0800-701-0102, opção 116. Arte: Agência Brasília ?Atuação contínua [Olho texto=”“Neste ano, temos mais de 200 profissionais participando dos grupos, sendo representantes de diversos órgãos, como Novacap, SLU, assim como das administrações regionais e dos polos do programa GDF Presente. No período de chuvas, o trabalho é ininterrupto”” assinatura=” Cláudio Trinchão, secretário executivo das Cidades da Secretaria de Governo” esquerda_direita_centro=”direita”] Faça chuva, faça sol, as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão nas ruas para atender as demandas da população. Durante o período de estiagem, são executadas ações preventivas, como desobstrução e limpeza de bueiros e bocas de lobo, podas de árvores, retirada de lixo verde e entulho de áreas públicas, entre outras. Os serviços são intensificados no período chuvoso, quando as equipes estão de prontidão para minimizar os estragos causados pelas tempestades. Em outubro, foi publicada a Portaria nº 89/2023, com o objetivo de dar celeridade nas respostas em caso de fortes chuvas e outras ocorrências. Para isso, o DF foi dividido em 15 grupos multidisciplinares e foram designados responsáveis pela organização e envio de equipes para os locais afetados. O texto garante a mobilização de profissionais, veículos, equipamentos, maquinários e insumos necessários para o atendimento das ocorrências a qualquer hora do dia, sete dias por semana. Desentupimento de bueiros e limpeza de bocas de lobo são alguns dos serviços executados pelo GDF nas regiões administrativas | Foto: Divulgação/GDF Presente “Neste ano, temos mais de 200 profissionais participando dos grupos, sendo representantes de diversos órgãos, como Novacap, SLU [Serviço de Limpeza Urbana], assim como das administrações regionais e dos polos do programa GDF Presente. No período de chuvas, o trabalho é ininterrupto”, explica o secretário executivo das Cidades da Secretaria de Governo (Segov), Cláudio Trinchão. “Seja de manhã, de madrugada, durante a semana ou em feriados, as equipes estão sempre de plantão para atender a população. As ações têm dado retorno e temos conseguido solucionar as consequências das chuvas de forma mais efetiva e célere em comparação aos anos anteriores”, destaca. Como se prevenir [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inundações, panes elétricas e destelhamentos são alguns dos acidentes que podem ser causados pelas fortes chuvas. A pedido da Agência Brasília, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil e o Departamento de Trânsito (Detran-DF) listaram as principais medidas que devem ser tomadas para garantir a segurança da população, dentro e fora de casa. Veja: ?Em casa ? Nos casos de destelhamento devido aos ventos fortes, se proteja embaixo de uma mesa ou cama para evitar ser atingido por cacos e pedaços de telha; ? Se a água da rua começar a entrar em casa, saia da residência e procure um abrigo seco; ? Evite ficar próximo a canos, janelas e portas metálicas, sobretudo se a chuva for acompanhada por raios; ? Não use equipamentos ligados à tomada, devido ao risco de choque elétrico e curto-circuito. O cuidado também vale para celulares conectados ao carregador e a banhos em chuveiros elétricos; ? Esteja atento à manutenção da residência: limpe as calhas com frequência e deixe os telhados bem fixados. Além disso, verifique os sinais de infiltrações para resolver as demandas o quanto antes. No trânsito ? Esteja atento às condições do veículo: freios e pneus devem estar calibrados e os faróis em pleno funcionamento; ? Dirija com cautela e mantenha distância do veículo da frente para diminuir o risco de colisões. Em caso de chuva torrencial, procure um local seguro para estacionar, longe de árvores e alambrados metálicos, para aguardar o fim da tempestade; ? Evite freadas e mudanças bruscas de faixa para que os pneus não percam o contato com o asfalto. O ideal é acionar o freio gradualmente e nunca dirigir em alta velocidade; ? Mantenha os cuidados inerentes a direção de veículos, como uso de cinto de segurança, seta para indicar mudança de direção etc. ? Motociclistas: Evitem chuvas fortes e procurem abrigos em paradas de ônibus e outros locais cobertos. É essencial andar bem equipado, com capacete com viseira adequada ou óculos de proteção, capa de chuva, jaqueta com proteções, além de luvas e botas. ? Pedestres: Façam travessias seguras em faixas de pedestres ou semáforos. ?Na rua ? Procure um local coberto e seguro. Não fique em lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios, como tendas, barracos, veículos sem capota, campos de futebol etc; ? Se estiver em piscinas ou lagos, saia da água imediatamente e procure abrigo; ? Evite a entrada em lugares alagados; ? Nunca se abrigue debaixo de árvores; ? Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas elétricas aéreas e trilhos. E não segure em objetos metálicos longos, como varas de pesca e tripés.
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Temperatura alta e umidade baixa exigem cuidados especiais com o corpo
O Distrito Federal viveu seu dia mais quente do ano em pleno mês de novembro. Nesta terça-feira (14), os termômetros da Subestação de Águas Emendadas, em Planaltina, marcaram 37,3ºC. A alta temperatura ainda veio combinada a uma umidade muito baixa, que chegou à casa dos 15%, deixando a Defesa Civil e a Secretaria de Saúde (SES) da capital do país em estado de alerta. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições climáticas extremas devem seguir até sexta-feira (17) – até lá, o DF e outros 15 estados brasileiros continuam em alerta vermelho. E, ainda que chuvas isoladas e alguma nebulosidade amenizem um pouco a temperatura, os termômetros não devem baixar dos 34ºC. “Um sistema de alta pressão tem feito com que a superfície da atmosfera não consiga desenvolver nuvens”, explica a meteorologista Deyse Moraes, do Inmet. “Essa condição gera um tempo mais aberto, um céu mais claro… Faz com que as temperaturas se elevem e a umidade caia.” Rosinaldo Santiago: “A gente acha que está acostumado ao calor, mas esses dias estão demais. Tenho bebido muito mais água do que o normal e mesmo assim o corpo está sentindo a temperatura mais alta” “Tenho arrochado o ventilador mesmo, não tem jeito não”, revela o morador de Ceilândia. “A gente acha que está acostumado ao calor, mas esses dias estão demais. Tenho bebido muito mais água do que o normal, e mesmo assim o corpo está sentindo a temperatura mais alta. Tá atrapalhando até para pedalar, porque a gente cansa mais rápido.” O economista Marcos Vinicius Dantas, 55, afirma que nunca sofreu tanto com o clima de Brasília. “Está péssimo, a gente já acorda exausto, não tem ânimo para fazer nada”, reclama. Se a situação está ruim para o morador do Lago Norte, imagine para seus dois cachorros da raça bernese, originária dos Alpes Suíços. Com sua pelagem farta e longa, Manolo e Ravena têm exigido cuidados especiais. “Estamos investindo em frutas como melancia para melhorar a hidratação”, conta Marcos Vinícius. “Além disso, liberamos os banhos de piscina e temos deixado os dois dormirem dentro de casa, no ar-condicionado”, diz. Na hora de passear com os pets, no entanto, não teve cuidado especial que desse jeito no calor. “Eles costumam andar uns 4 km. Hoje, mal conseguiram completar 1 km”, lamenta o economista. Quem quiser receber os alertas da Defesa Civil pode se cadastrar enviando um SMS para o número 4019 com o CEP da residênciadireita Diante da forte onda de calor, a Defesa Civil tem incluído dicas importantes nos alertas que emitem sobre as condições climáticas do DF. “Nessa terça [14], em São Paulo, um menino de 2 anos veio a óbito, porque foi esquecido dentro de uma van. Então, passamos a atentar para que tutores não deixem crianças e animais dentro de veículos estacionados. A temperatura sobe muito, e o risco de morte é grande”, avisa o capitão Renato Augusto Silva. Quem quiser receber os alertas da Defesa Civil pode se cadastrar enviando um SMS para o número 40199. “Basta informar o CEP da residência”, ensina o capitão. “Sempre que as temperaturas superam os 33ºC e a umidade fica abaixo de 30%, geramos um alerta”.
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Barragem do Descoberto terá placas para proteger moradores ribeirinhos
A Caesb inicia, na próxima semana, a instalação de 64 placas orientativas e torres de alarmes sonoros (sirenes) para sinalização de áreas abaixo da Barragem do Descoberto, em locais que fazem parte do perímetro de segurança do reservatório. Sinalizações serão instaladas para reforçar a segurança no local | Fotos: Divulgação/Caesb O sistema de alerta será implantado em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (caso de Águas Lindas). Nos próximos dias, serão feitos testes sonoros para verificação desses equipamentos. As medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de perigo. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb é de R$ 1.888.733,75. Cadastramento Fabricadas em material fotoluminescente – cuja pintura brilha no escuro –, as novas placas informarão sobre rotas de fuga, assim como pontos de encontro para salvamento por parte da Defesa Civil. Os avisos serão instalados nas chácaras ao longo do Rio Descoberto e em trechos da rodovia BR-070, próximo à barragem, conforme indicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Essa região foi definida como Zona de Autossalvamento, sinalizando que a população deverá ser capaz de buscar locais seguros, após seguir as orientações das placas, em caso de emergência no reservatório. [Olho texto=”“Temos trabalhado incansavelmente para manter a segurança de todos aqueles que estão na área próxima ao nosso maior reservatório” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb, com o apoio da Defesa Civil, fez o cadastramento dessas populações e promoveu um seminário de integração com representantes de 35 órgãos dos governos do Distrito Federal e de Goiás, das prefeituras de Águas Lindas e de Santo Antônio do Descoberto (GO) e das unidades da Defesa Civil das duas unidades da Federação. A próxima etapa de implantação do PAE será um simulado com a população local, para treinamento. “Temos trabalhado incansavelmente para manter a segurança de todos aqueles que estão na área próxima ao nosso maior reservatório”, afirma o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Por isso, estamos cumprindo mais uma etapa da Política Nacional de Segurança de Barragens, que prioriza a atenção com as pessoas e a preservação das estruturas que poderiam ser afetadas.” Histórico Responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal, a Barragem do Rio Descoberto fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento, operado pela Caesb, e abastece Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb
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Planaltina recebe ações do governo após fortes chuvas do feriado
Cerca de 100 pessoas atuaram na contenção dos danos causados pela chuva em áreas do Vale do Amanhecer, em Planaltina, durante todo o dia nesta sexta-feira (3). Um forte temporal, que durou aproximadamente 20 minutos, atingiu a região na tarde da quinta-feira (2), Dia de Finados, e resultou na queda de cinco postes de energia, de galhos e de troncos de árvores, além do destelhamento de residências e quedas de muro. Na manhã desta sexta, novos postes de energia foram instalados e as árvores afetadas pelo temporal começaram a ser retiradas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Assim que os danos foram notificados, a demanda passou a ser prioridade do Governo do Distrito Federal (GDF). Foram mobilizados servidores do programa GDF Presente, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Administração Regional de Planaltina e da concessionária Neoenergia. “Quando a Defesa Civil emitiu um alerta sobre o risco de tempestade, alertamos a nossa equipe e, assim que as chuvas começaram, já tínhamos acionado o grupo de monitoramento”, afirma o administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga. Segundo ele, não houve nenhuma ocorrência de ferimentos e nem de incidentes envolvendo eletricidade entre os moradores. A Defesa Civil também não verificou nenhuma residência com risco de desabamento. Nas quadras CR 74, 73 e 72, a fiação elétrica caiu em cima das casas, causando o desligamento temporário da rede, além da queda do muro de uma residência e destelhamento de outras. Já no Setor Central do Vale do Amanhecer, onde está localizada a Escola Classe Mestre D’Armas, a queda de uma árvore prejudicou a estrutura de um muro. Cerca de 100 pessoas atuaram na contenção dos danos causados pela chuva em áreas do Vale do Amanhecer, em Planaltina “A árvore caiu e derrubou o muro. Os bombeiros nos ajudaram com o corte dela, com motosserra, e nós, do GDF Presente e da Novacap, fizemos a remoção dos galhos. Outras árvores na mesma avenida também caíram e já fizemos a limpeza para desobstruir a via”, revela o coordenador do Polo Nordeste, Guilherme Tabosa. “A resposta foi imediata graças ao grupo de emergência em que estão todos os responsáveis por cada órgão. Trabalhamos em conjunto para proteger a população”, acrescenta. Resolução Na quinta (2), após o temporal, bombeiros e funcionários da empresa de fornecimento de energia da capital atuaram na proteção dos moradores e no desligamento da rede de energia. Em seguida, a concessionária começou a reconstrução da rede e a substituição dos postes. “Em pouco mais de 2 horas, a energia foi normalizada para 60% dos moradores. Em menos de 4 horas, 99,94% dos clientes afetados foram normalizados. Nossas equipes seguiram durante a madrugada e no dia de hoje atuando nos reparos e reconstrução das redes”, informou a concessionária, em nota. O estudante João Carlos da Silva, 18 anos, estava cuidando do bar da família na CR 74 quando ocorreu o temporal. “A ventania começou e eu fui guardar as cadeiras para não voarem e, no que voltei para a garagem, escutei o barulho do poste caindo. Coloquei o meu irmão no carro, onde achei ser mais seguro, e fui tentar proteger a televisão e a geladeira, porque umas telhas tinham voado”, relata. A assistência do governo chegou pouco depois. “O pessoal chegou rápido, tinham uns dez caminhões aqui. Muita gente veio ajudar, graças a Deus”, completa. Uma equipe extra do SLU foi enviada para Planaltina para fazer a varrição e catação manual, além da varrição mecanizada, nas áreas atingidas pelas chuvas Na manhã desta sexta (3), novos postes de energia foram instalados e as árvores afetadas pelo temporal começaram a ser retiradas. Participaram servidores do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), da Novacap, e dos polos Norte, Nordeste e Nordeste Rural do GDF Presente. Além disso, uma equipe extra do SLU foi enviada para Planaltina para fazer a varrição e catação manual, além da varrição mecanizada, nas áreas atingidas pelas chuvas. No total, participaram 16 garis e um fiscal, com apoio de quatro caçambas. Até esta sexta, foram recolhidas 240 toneladas de lixo. O chefe do DPJ, Raimundo Silva, afirma que foram recolhidas seis árvores no Vale do Amanhecer, das quais duas caíram devido ao temporal e quatro ficaram prejudicadas, sendo necessária a remoção. Os troncos serão encaminhados para leilão público. Já as folhas e galhos caídos foram triturados e vão para compostagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Planaltina é uma região que está muito bem assistida. Neste ano, já fizemos 4.053 intervenções, que são as podas e as erradicações preventivas. Isso é o que faz com que o número de queda de árvores seja mínimo”, afirma Raimundo. “Também é importante frisar que qualquer plantio em área pública deve passar pela Novacap para evitar o plantio de espécies erradas e em locais errados, já que 90% das árvores que caem no DF não foram plantadas pela Novacap”, completa. Resposta rápida Para dar celeridade nas respostas em caso de fortes chuvas e outras ocorrências, o GDF editou, em outubro, a Portaria nº 89, que dividiu o DF em 15 grupos multidisciplinares e designou responsáveis para a organização e envio de equipes para os locais afetados. O texto garante a mobilização de profissionais, veículos, equipamentos, maquinários e insumos necessários para o atendimento das ocorrências a qualquer hora do dia, sete dias por semana.
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Licenciamento para realização de eventos passa a ser mais rápido no DF
A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Defesa Civil (Sudec), e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), publicaram no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta (20) uma portaria conjunta para agilizar o processo de licenciamento de eventos. Assim, a Defesa Civil poderá licenciar os eventos com base nos pareceres e vistorias do Corpo de Bombeiros e nos itens verificados pela corporação. Isso possibilitará um atendimento mais rápido, porém com o mesmo rigor de exigências e segurança, além de garantir uniformidade nas exigências no âmbito dos eventos que tenham estrutura provisória. Não haverá alteração na solicitação de licenciamento, que continuará sendo feita às administrações regionais. Sandro Avelar ressalta que “Essa mudança não reduz as responsabilidades da Defesa Civil que, nos casos específicos que inovem em aspectos não abarcados pela legislação do CBMDF, continuará realizando as vistorias” | Foto: Divulgação/ SSP-DF “Essa portaria tem como foco facilitar o trâmite ao cidadão que decidir realizar um evento, mantendo a segurança. Essa mudança não reduz as responsabilidades da Defesa Civil que, nos casos específicos que inovem em aspectos não abarcados pela legislação do CBMDF, continuará realizando as vistorias”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Poderemos também realocar servidores para as atividades diretas da Defesa Civil, com foco na prevenção de desastres e monitoramento de áreas de risco”, completa Avelar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A portaria também autoriza a realização de ações de cooperação em atividades relacionadas com proteção e defesa civil. Com isso, será realizado compartilhamento de informações sobre monitoramentos e levantamentos de áreas de risco, unificando os bancos de dados do CBMDF e da Defesa Civil. “O resultado será a disponibilização de uma melhor quantidade e qualidade dos dados, de maneira unificada, com maior controle e acompanhamento, de forma a contribuir com a prevenção de desastres no Distrito Federal”, como explica o subsecretário de Defesa Civil Sandro Gomes. *Com informações da SSP-DF
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