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Dia da Consciência Negra

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Brasilienses ocupam o Eixão do Lazer no feriado da Consciência Negra

Mais do que uma via fechada, o Eixão do Lazer se consolidou como uma conquista pública, um espaço democrático de convivência, cultura, memória e expressão coletiva. No feriado da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), brasilienses aproveitam o trecho livre de carros para praticar atividades físicas, pedalar, caminhar ou simplesmente curtir um piquenique em família. A nutricionista Thyelle Loriato, 41, foi com a família inteira, incluindo as três cachorras. Ela conta que adora fazer piqueniques e que a família estabeleceu a meta de conhecer e aproveitar mais os espaços públicos de Brasília. “É um local em que a gente pode trazer as cachorras, porque ficamos muito limitados. Temos três, e a maioria dos lugares que aceitam pet permite só um. Aqui dá para vir todo mundo”, explica. Thyelle Loriato gosta de fazer piqueniques com a família no Eixão: “É um local em que a gente pode trazer as cachorras. Aqui dá para vir todo mundo” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por ser neurodivergente, Thyelle prefere ficar nas áreas mais afastadas do Eixão do Lazer, longe dos pontos de maior concentração. Ela destaca ainda a importância de o Estado democratizar o uso desses espaços e abri-los ao público. “Acho muito importante essa iniciativa nos grandes centros, principalmente para a gente que vem de fora e conhece pouquíssimas pessoas. Quem mora em apartamento, então, muitas vezes nem conhece os vizinhos. Aqui a gente interage: os cachorros brincam com os que passam, as pessoas param, conversam. É uma forma mais discreta de interação, pouco invasiva.” Regulamentado pelo Decreto nº 46.226/2024, o Eixão (DF-002) permanece interditado para veículos das 6h às 18h, para garantir prioridade às atividades não motorizadas. O Eixão do Lazer ocorre aos domingos e feriados, quando a via é aberta para caminhadas, corridas, ciclismo, skate, patins e diversas práticas recreativas que ocupam o espaço durante o período sem trânsito. [LEIA_TAMBEM]O passeio entre mãe e filha esteve garantido no feriado. Moradoras da Asa Norte, Bárbara Almeida, de 40 anos, e a filha Ana Rosa, 9, aproveitaram o dia ensolarado para pedalar, ideia da pequena. “Hoje o papai ficou em casa, então eu vim pedalar com a mamãe. Eu que dei a ideia”, contou Ana Rosa, rindo. Quando perguntada sobre o que mais gosta no Eixão do Lazer, Ana Rosa responde sem hesitar: “Tem muitos morros pra pegar impulso e muitas barraquinhas de água de coco. Eu gosto da água de coco”. Para ela, o espaço representa diversão, liberdade e convivência. “Significa se divertir, fazer piquenique, atividade ao ar livre. Teve uma vez que a gente fez piquenique com quase todo mundo da minha turma da escola, e depois a gente ficou pedalando.” Bárbara completa dizendo que o Eixão é um espaço democrático e plural. “Aqui dá pra fazer de tudo: pedalar, caminhar, passear com as crianças e com os bichinhos. As áreas de lazer ajudam muito. Hoje mesmo vimos uma pessoa com uma carretinha levando dois cachorros e outra com o cachorro na mochilinha. Aqui você vê de tudo. É um espaço muito diverso.” Bárbara Almeida aproveitou o feriado para se divertir no Eixão com a filha, Ana Rosa: "Aqui dá pra fazer de tudo: pedalar, caminhar, passear com as crianças e com os bichinhos" O espaço também conta com barraquinhas de comidas e bebidas, além de pequenos eventos que podem incluir música ao vivo ou o uso de equipamentos de som amplificados entre 10h e 17h. A montagem das estruturas deve ocorrer até as 10h, enquanto a desmontagem precisa ser concluída até as 18h, horário em que a via é reaberta aos veículos. Essas regras garantem organização e segurança para quem ocupa o Eixão do Lazer ao longo do dia. Ponto de encontro Há 34 anos, o Eixão do Lazer é um ponto de encontro democrático da população brasiliense ao longo dos 14 km da via que corta Brasília de norte a sul. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) são responsáveis pela organização e fiscalização do trânsito na área. A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), a Polícia Militar (PMDF) e outros órgãos também atuam na fiscalização das atividades.

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UBS em Santa Maria promove atividade em alusão ao Dia da Consciência Negra

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria realizou, nesta semana, um evento para conscientizar os profissionais e usuários sobre o combate ao racismo. A programação contou com exposições temáticas, palestras, desfiles com profissionais da unidade, capoterapia e também reuniu barracas de comidas típicas e artesanato. A gerente da UBS, Joelma Batista, explica que a finalidade é informar toda a comunidade, inclusive profissionais, sobre questões raciais, como palavras inadequadas e a importância de tratar todos igualmente. “Viemos conscientizar os servidores e usuários para que tenham um entendimento correto das nossas palavras, além de reforçar a importância de tratar o paciente com equidade e qualidade”, declarou. Para a diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, Regiane Martins, a data e o evento representam uma valorização dos dons oriundos da cultura negra. “Há toda uma questão cultural que precisa ser valorizada. É algo muito bonito ver as pessoas motivadas e que se doam. O melhor recurso que temos são os funcionários que temos e este evento é muito brilhante”, afirma. A programação contou com exposições temáticas, palestras, desfiles com profissionais da unidade, capoterapia e também reuniu barracas de comidas típicas e artesanato | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Representação Uma das atividades realizadas foi um desfile com as profissionais de saúde, que usaram roupas representativas da descendência africana. A estagiária da área de enfermagem, Elisabete Nunes, 43, conta que decidiu participar da ação para inspirar a filha. “Estou aqui para representar o Dia da Consciência Negra e para mostrar para minha filha que todos nós, independente da cor, temos empoderamento”, declarou. A estagiária Ester Teixeira, 22, viu na ação uma oportunidade de inspirar outras meninas e mulheres negras a se sentirem belas. “Decidi vir caracterizada para mostrar que, por muito tempo, pessoas negras foram vistas como pessoas feias. Mas as pessoas negras são bonitas e amadas. Vim para mostrar para a sociedade que nós, sim, podemos estar em destaque em qualquer lugar que nós possamos estar. Por isso, vim caracterizada para levar essa referência para novas meninas que estão chegando na nossa comunidade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Dia da Consciência Negra: Histórias de resistência, orgulho e pertencimento de profissionais da Saúde

O Dia da Consciência Negra (20) não é apenas uma data no calendário: é um convite para reconhecer histórias, dar visibilidade às lutas e celebrar conquistas que ecoam muito além da experiência individual. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), profissionais transformaram desafios em caminhos possíveis e hoje ocupam espaços essenciais guiados pelo amor ao que fazem. As histórias reunidas na unidade hospitalar mostram que, por trás das rotinas de um grande hospital, há trajetórias que sustentam a qualidade do cuidado oferecido à população. Ao compartilharem seus percursos, esses profissionais reafirmam o valor da presença negra na saúde pública e evidenciam como caminhos individuais ajudam a construir instituições mais fortes, diversas e comprometidas com o serviço ao cidadão. Conheça, abaixo, essas trajetórias.  Uma vida reconstruída com coragem Flávia Miranda de Jesus, assessora técnica da Gerência de Assistência (Gegas) | Fotos: Divulgação/IgesDF A escolha profissional de Flávia Miranda de Jesus não nasceu de um sonho de infância, mas de um momento decisivo. Ela já atuava como representante comercial quando, ao buscar orientação, ouviu de um profissional: “Você não tem competência técnica”. Em vez de desmotivá-la, a frase despertou o desejo de recomeçar. Formada em propaganda e marketing, decidiu iniciar uma nova jornada na área da farmácia. À época, seu companheiro dizia que ela estava “velha para estudar”. Flávia tinha 40 anos, mas, encontrou na família seu maior suporte. “Meus pais e meus filhos sempre me apoiaram”, conta. Hoje, com 52 anos, a colaboradora do IgesDF olha para o próprio percurso com orgulho. Primeira da família a conquistar o ensino superior, leva consigo não apenas um diploma, mas uma história de força, reconstrução e afirmação. “Sou a primeira da minha família a conquistar o ensino superior”, comemora. Da dor ao propósito na enfermagem Ronaldo Lima Coutinho, chefe do Cepav Flor do Cerrado A trajetória de Ronaldo Lima Coutinho é marcada por um acontecimento que transformou sua vida. Na adolescência, após um grave acidente, ele passou mais de um mês internado em Jaciara (MT). Foi ali, entre cuidados e acolhimento da enfermagem, que nasceu a semente de sua vocação. Anos depois, enfrentou uma rotina intensa para pagar a faculdade: dois empregos, estudos e venda de lanches para complementar a renda. Apesar das dificuldades, seguiu firme. “Sempre haverá quem tente te desmotivar, mas fui criado com resiliência, caráter e honestidade, e isso sempre guiou minhas escolhas”, lembra. “Tive inúmeras barreiras, mas nunca permiti que elas fossem motivo para desistir”. Primeiro da família a conquistar o ensino superior, ele experimenta um sentimento de orgulho e gratidão. “Agradeço todos os dias pela oportunidade de ajudar quem precisa”, diz. “Sou feliz, independentemente dos desafios que surgem”. Resiliência, propósito e reencontro  Letícia Moura Marinho de Oliveira, assessora técnica da Diretoria Clínica A caminhada de Letícia Marinho de Oliveira é feita de recomeços. Após anos de estudo para concursos, foi aprovada, mas o certame acabou cancelado. O impacto foi grande e a fez repensar seus passos. Foi então que ela decidiu se reinventar, buscando uma carreira que a reconectasse ao seu propósito. Formada em direito, Letícia enfrentou um dos maiores desafios da vida universitária: viajar 200 km por dia para estudar, saindo de casa às 4h30 da manhã. “Nos dias em que as lágrimas pareciam maiores do que a força, permaneci firme”, relata. Com apoio dos pais e do marido, hoje ela colhe os frutos desse esforço. Sendo a segunda pessoa da família a concluir o ensino superior, depois da mãe, Letícia tem orgulho da mulher que se tornou: “A certeza de que somos capazes é o que me motiva a seguir avançando. Somos capazes de chegar aonde quisermos quando unimos dedicação, propósito e perseverança”. O cuidado como missão e representatividade Dartway Santhiago, enfermeiro rotineiro do Serviço de Enfermagem da Pediatria Sonhar com medicina foi o ponto de partida para Dartway Santhiago, mas a vida o conduziu à enfermagem. Hoje, ele reconhece com plenitude que encontrou o caminho certo. “A essência do meu sonho sempre foi cuidar das pessoas”, resume. [LEIA_TAMBEM]As dificuldades foram inúmeras — sociais, financeiras e emocionais — e, em alguns momentos, quase o fizeram desistir. Mas o propósito sempre falou mais alto. Como homem negro, Dartway carrega a representatividade como missão e orgulho. “Ocupar o espaço que estou hoje é motivo de muita honra”, valoriza. “Essa história não é só minha: ela é de muitos que vieram antes, lutaram para que eu pudesse estar aqui e dos que virão”. Ele integra uma família de quatro irmãos, todos homens negros e com formação superior. Único da área da saúde, assume com responsabilidade o papel de inspirar, abrir portas e fortalecer caminhos para quem ainda sonha trilhar esse percurso. *Com informações do IgesDF  

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Políticas públicas fortalecem o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial no DF

Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) destaca os avanços mais recentes nas políticas de promoção da igualdade racial, enfrentamento ao racismo e fortalecimento da participação social. Como pasta responsável pelas políticas para a população negra no DF, a Sejus ampliou iniciativas estruturantes que impactam diretamente a vida de milhares de pessoas nos campos da educação, saúde, cultura, esporte, gestão pública e participação social. Criado em novembro de 2024, durante as celebrações da Consciência Negra do ano passado, o Programa de Letramento Racial se consolidou em 2025 como a principal frente de formação da Sejus. Em apenas um ano, o programa já capacitou mais de 3 mil pessoas, em mais de 50 ações realizadas em escolas públicas, órgãos do GDF, universidades, organizações sociais e instituições privadas. Voltado a servidores públicos, educadores, terceirizados, estudantes e lideranças comunitárias, o programa estimula práticas antirracistas a partir do entendimento do racismo estrutural e de suas manifestações cotidianas, contribuindo para ambientes mais inclusivos em todo o Distrito Federal. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca que o fortalecimento das políticas raciais exige formação contínua e compromisso público. “Nossas ações têm o propósito de transformar realidades, garantindo que cada pessoa tenha acesso aos mesmos direitos e oportunidades. O combate ao racismo é diário, estruturado e precisa estar presente nas políticas públicas e na vida cotidiana.” A afroempreendedora Rosimar Muanda destaca a importância das iniciativas da Sejus-DF Do letramento aos protocolos: respostas institucionais contra o racismo O trabalho desenvolvido pelo letramento racial embasou a criação de protocolos inéditos no DF. Em 2025, a Sejus lançou o Protocolo de Combate ao Racismo em Estádios, elaborado em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dentro da campanha Cartão Vermelho para o Racismo; e o Protocolo de Enfrentamento ao Racismo em Eventos Culturais, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Ambos estabelecem diretrizes de prevenção, acolhimento às vítimas, formação de equipes, condutas obrigatórias e articulação com órgãos de segurança, tornando estádios e eventos culturais mais seguros e acolhedores para todos. Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), Juvenal Araújo, trata-se de uma política de Estado. “O combate ao racismo precisa estar presente em toda a sociedade. Cada protocolo, cada ação de formação e cada denúncia acolhida ajudam a construir um DF mais seguro, respeitoso e racialmente igualitário.” Cartão Vermelho para o Racismo: mobilização que ganhou repercussão nacional Lançada pela Sejus em maio de 2025, a campanha Cartão Vermelho para o Racismo se tornou uma das ações de maior visibilidade no enfrentamento ao racismo no esporte. Em um ato simbólico, torcedores, jogadores, árbitros, comissões técnicas e autoridades levantam cartões vermelhos antes das partidas, reforçando que práticas racistas não serão toleradas nos estádios. A iniciativa ganhou destaque nacional e já está sendo reproduzida em outros estados, fortalecendo o debate público e ampliando o alcance das ações de conscientização em ambientes esportivos de grande circulação. Cotas raciais: representatividade e oportunidades no serviço público Entre as conquistas estruturantes impulsionadas pela Sejus está a implementação das cotas raciais: 20% das vagas para estagiários negros na administração pública; e 20% das vagas reservadas em concursos públicos do DF para candidatos negros. As medidas ampliam oportunidades, fortalecem trajetórias profissionais, garantem acesso ao primeiro emprego e contribuem para transformar o perfil institucional do serviço público, aumentando a representatividade negra em espaços de decisão. Além disso, a secretaria estruturou conselhos e comitês que ampliam o diálogo com a sociedade civil, fortalecem o afroempreendedorismo e qualificam políticas públicas. Paralelamente, o programa Cidadania nas Escolas tem levado conteúdos sobre igualdade racial, direitos humanos e prevenção ao racismo para estudantes e professores, contribuindo para a formação de uma geração mais consciente e antirracista. Saúde da população negra: ações inéditas e materiais de referência Em 2025, avanços importantes também foram alcançados na saúde. Em março, a Sejus firmou parceria com o governo da Espanha para o projeto Conectando Saúde e Inclusão, que recebeu 200 mil euros para o desenvolvimento de tecnologias, capacitações e políticas públicas voltadas à população negra. O projeto prevê a criação de um aplicativo com informações especializadas e georreferenciamento de serviços de atenção à saúde. Outra entrega importante foi o lançamento da Cartilha de Saúde da Mulher Negra, elaborada com apoio do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial (Codipir). A publicação reúne orientações sobre autocuidado, saúde reprodutiva, higiene e bem-estar, saúde mental, estética e prevenção de doenças mais prevalentes entre mulheres negras, além de abordar racismo institucional e violência obstétrica. A afroempreendedora Rosimar Muanda reforça a importância da iniciativa. “Compreender como fatores sociais e emocionais influenciam nossa saúde é essencial. É fundamental que esse material chegue às mulheres que mais precisam.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Confira o que abre e o que fecha no DF no feriado prolongado do Dia da Consciência Negra

Nesta quinta-feira (20), é celebrado o feriado de Dia de Zumbi e da Consciência Negra. O dia seguinte, sexta-feira (21), é ponto facultativo no Distrito Federal. Com isso, haverá alterações em serviços públicos nas duas datas.   O Jardim Botânico terá entrada gratuita nesta quinta-feira, com funcionamento das 9h às 17h | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para quem busca opções de lazer no feriado, o Jardim Botânico e o Zoológico de Brasília estarão abertos na quinta-feira com entrada gratuita, pelo programa Lazer para Todos. O primeiro funciona das 9h às 17h, enquanto o segundo pode ser visitado das 8h30 às 16h. Na sexta e no sábado (22), haverá cobrança normal de tarifas; no domingo (23), a entrada volta a ser gratuita. Usuários terão metrô gratuito no feriado e no domingo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Esse esquema será o mesmo do programa Vai de Graça. Ônibus circularão sem cobrança de tarifa na quinta e no domingo — com reforço, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), nas linhas que percorrem áreas de shoppings, feiras e mercados. Na sexta e no sábado, serão horários e tarifas normais. Carlinhos Brown é uma das atrações do evento especial da Secec-DF | Foto: João Cotta/Divulgação O metrô também será gratuito na quinta e no domingo, mas terá horários especiais para atender ao público que for participar do evento gratuito da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) no Museu Nacional. Na quinta-feira e no domingo, todas as estações estarão abertas para embarque e desembarque das 7h às 23h30; desse horário até as 2h30, somente a Estação Central vai operar. Já na sexta e no sábado, os embarques começam às 5h30 e vão até as 2h30, a partir de quando o atendimento será na Estação Central.  Outra alternativa são os parques geridos pelo Instituto Brasília Ambiental, que estarão abertos normalmente. Já o Eixão do Lazer funcionará na quinta, que é feriado, e no domingo.  Serviços Eixão do Lazer também é boa opção para a quinta-feira | Foto: Arquivo Agência Brasília As agências do Banco de Brasília (BRB) estarão fechadas na quinta, mas abrem normalmente na sexta. A operação do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) será semelhante — funcionamento normal na sexta e esquema de plantão na quinta na Unidade de Recebimento de Entulho (URE), Aterro Sanitário de Brasília (ASB), subcoordenações regionais e núcleos de limpeza, usinas da Ceilândia e da Asa Sul e áreas de transbordo. As demais funcionarão normalmente. A Caesb, por sua vez, não terá atendimento presencial na sede e nos escritórios na quinta e na sexta. As equipes de operação e manutenção, porém, seguirão trabalhando. Os consumidores que precisarem podem ligar para a Central de Atendimento (115) também podem solicitar serviços pelo WhatsApp (61) 3029-8115. Em relação ao trânsito, o Eixo Rodoviário estará fechado para veículos na quinta, para o Eixão do Lazer. Ainda nesta quinta, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) não fará as operações de mobilidade na Estrada Parque Ceilândia (DF-095/ Estrutural), na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho entre o viaduto de Samambaia e o viaduto do Pistão Sul, na BR-070 e na Barragem do Paranoá (período vespertino). Na sexta, elas serão retomadas. A autarquia também não terá atendimento ao público nos setores de Multas e Penalidades e Protocolo na quinta e na sexta-feira. As unidades do Departamento de Trânsito (Detran-DF) estarão fechadas na quinta e na sexta. As áreas de educação, fiscalização e engenharia de trânsito funcionarão normalmente, assim como os serviços digitais do órgão. Atendimentos em saúde A Secretaria de Saúde do Distrito Federal terá mudança de atendimento nos serviços por conta do feriado prolongado, na quinta-feira (20) e na sexta-feira (21), ponto facultativo. Confira como ficará o atendimento à população: O Samu terá atendimento 24 horas, todos os dias, pelo telefone 192. As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. As salas de vacinação não vão funcionar na quinta (20), na sexta-feira (21) e no domingo (23). No sábado (22), será possível atualizar as cadernetas de vacinação para pessoas de todas as faixas etárias. A lista dos locais está disponível aqui. As unidades básicas de saúde (UBSs) não funcionarão na quinta (20) e sexta-feira (21). Já as unidades que abrem aos fins de semana, terão horário normal no sábado. Confira a lista abaixo: Arte: Secretaria de Saúde  Não haverá atendimento odontológico nas UBSs nem nos centros de especialidades odontológicas (CEOs) entre quinta-feira (20) e domingo (23), reabrindo na segunda-feira (24). No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o pronto-socorro odontológico funciona todos os dias, 24 horas. No Hospital Regional do Gama (HRG), o pronto-socorro odontológico funciona quinta-feira (20) e sexta-feira (21), das 19h à 1h, e no sábado (21) e domingo (22), das 7h às 19h. Já no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o atendimento no pronto-socorro odontológico ocorre no sábado (22) e domingo (23), das 7h às 19h. Já os centros de atenção psicossocial (Caps) do tipo III e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III) funcionam 24 horas, diariamente, com alterações nas atividades programadas. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) não abrem de quinta-feira (20) a domingo (23). As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como Farmácias de Alto Custo, fecham nos dias 20 (quinta-feira), 21 (sexta-feira) e 23 (domingo). No sábado (21), o atendimento será das 7h às 12h. Os ambulatórios e as policlínicas não abrem de quinta-feira (20) a domingo (23), voltando ao atendimento normal na segunda-feira (24). Secretarias Atividades nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) estarão suspensas na quinta e na sexta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Estudantes da rede pública não terão aula na quinta e na sexta, com retorno previsto para segunda-feira (24). Nas coordenações regionais de ensino e na sede da Secretaria de Educação (SEEDF), o expediente será retomado igualmente na segunda. Também não haverá aulas na quinta e na sexta-feira nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs). No sábado, as unidades, que são vinculadas à Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), terão o projeto Lazer para Todos normalmente. Entre os equipamentos ligados à Secretaria da Mulher (SMDF), a Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo estarão abertas na quinta e na sexta. Os demais permanecem fechados.Também nesses dois dias, estarão fechadas as agências do trabalhador, ligadas à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). O expediente será retomado na segunda-feira. [LEIA_TAMBEM]Na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), as unidades do Na Hora estarão com atividades suspensas de quinta a domingo, sendo retomadas na segunda-feira. Os conselhos tutelares também ficam sem atendimento presencial, mas com demandas urgentes podendo ser registradas pelo telefone 125. O Centro Integrado 18 de Maio terá as demandas atendidas pelo telefone (61) 98314-0636. As unidades do programa Direito Delas estarão fechadas, com atendimento em regime de plantão por meio do telefone (61) 9832-0130. Já entre os espaços da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), estarão abertos os centros Pop, a Central de Vagas, a Unidade de Proteção Social (UPS) 24 horas e as unidades de acolhimento. Estarão fechadas as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centro de Convivência (Cecon). Restaurantes comunitários Os restaurantes comunitários estarão abertos na quinta e na sexta para café da manhã, almoço e jantar, exceto as unidades de Ceilândia e Sol Nascente, além dos restaurantes de Planaltina e Estrutural, que estão fechados para manutenção.

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Boletim anual sobre trabalhadores negros do DF será lançado nesta quarta (19)

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta quarta-feira (19), às 10h, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, o boletim anual Trabalhadores Negros do DF 2024. O estudo, realizado a partir da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), traz um panorama sobre a população negra no Distrito Federal, destacando sua inserção no mercado de trabalho, níveis de inatividade e principais fontes de rendimento. Boletim Trabalhadores Negros do Distrito Federal 2024 · Data: Quarta (19) · Horário: 10h · Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Com 130 eventos em uma semana, Segurança Pública reforça importância do cadastro prévio de organizadores

Entre os dias 10 e 16 deste mês, foram cadastrados 130 eventos na Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Do total, 17 foram eventos esportivos, além de quatro manifestações públicas e 24 shows culturais. O maior público da semana foi no show da banda norte-americana Linkin Park, que reuniu aproximadamente 70 mil pessoas na Arena BRB Mané Garrincha. O cadastro no site institucional da pasta é fundamental para organização, planejamento e segurança dos eventos. Drone auxilia no monitoramento: segurança é prioridade máxima no GDF | Foto: Divulgação/SSP-DF “A segurança nos eventos do Distrito Federal não acontece por acaso; ela é construída diariamente, com planejamento rigoroso, definição clara de responsabilidades e integração entre as instituições” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Para realização de um evento é obrigatório o cadastro prévio, o que permite análise técnica e planejamento eficiente. O cadastro de eventos no site da SSP-DF é a primeira etapa, prevista na Lei Distrital nº 7.541/2024. Após o envio das informações, a Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi) faz a análise individualizada de cada um deles, verificando o cumprimento do prazo mínimo de 30 dias, a documentação prévia, a sobreposição de data, horário ou local e o impacto operacional. Planejamento Caso haja inconsistências, o organizador é orientado a corrigir. Após a regularização, o evento é comunicado às forças de segurança, que iniciam os planejamentos próprios. Em seguida, o organizador segue para o licenciamento na administração regional da área. “A segurança nos eventos do Distrito Federal não acontece por acaso; ela é construída diariamente, com planejamento rigoroso, definição clara de responsabilidades e integração entre as instituições”, resume o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Quando o cidadão participa de um evento com tranquilidade, isso é resultado de semanas — e, muitas vezes, meses — de planejamento técnico, análise de riscos e coordenação conjunta.” Para o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Eduardo Melo, a metodologia é fundamental. “O cadastro, a análise prévia e os protocolos integrados permitem que cada órgão atue com precisão”, sinaliza. “Esse processo é o que assegura previsibilidade e resposta rápida durante os eventos.” Monitoramento e avaliação  [LEIA_TAMBEM]Durante a realização dos eventos, o acompanhamento ocorre no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), com monitoramento em tempo real e uso ampliado de câmeras e drones. Após cada operação, a SSP-DF conduz reuniões de avaliação, reforçando boas práticas e ajustando procedimentos para os eventos seguintes. Nesta semana também estão sendo feitas tratativas finais e organização do Dia da Consciência Negra, em evento previsto para ocorrer entre quinta-feira (20) e sábado (22), na área externa do Museu Nacional. A expectativa é de 30 mil pessoas por dia. Outro evento de grande impacto no mês será a reinauguração do Autódromo Nelson Piquet, nos dias 29 e 30 deste mês. Já foi feita uma visita técnica reunindo representantes da SSP-DF, Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF), Vigilância Sanitária, Secretaria-Executiva de Cidades (Cecid) e Terracap.  Para cadastrar seu evento, basta acessar o site da SSP-DF e ver o passo a passo.    *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Celebração do Dia da Consciência Negra terá oficinas, palestras e debates para fortalecer identidade e enfrentar o racismo

A celebração do Dia da Consciência Negra chega à sua edição de 2025 ocupando, pela primeira vez, a área externa do Museu Nacional da República, que se transforma em um grande espaço de memória, reflexão e celebração da cultura afro-brasileira. Entre 20 e 22 de novembro, o Consciência Negra 2025 oferece uma programação gratuita que une conhecimento, arte, formação e vivências ancestrais, reforçando o legado de Zumbi dos Palmares e a importância do enfrentamento ao racismo. Instituída no calendário oficial do Distrito Federal pelo Decreto nº 46.529/2024, a data será marcada por uma série de atividades organizadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), conforme diretrizes da Portaria Conjunta nº 23/2025, que também criou um Grupo de Trabalho Interinstitucional para coordenar a celebração. Neste ano, a Sejus-DF dá destaque às atividades de conscientização e valorização da cultura negra. A pasta prepara uma série de palestras temáticas sobre cultura negra, com diálogos sobre identidade, história e políticas de igualdade racial, ministradas por especialistas e convidados de referência nacional. Outro eixo central será a realização de cursos de letramento racial, que trarão conteúdos formativos sobre enfrentamento ao racismo, direitos humanos, ancestralidade e práticas antirracistas no cotidiano — ampliando o alcance pedagógico do evento. Neste ano, a Sejus-DF dá destaque às atividades de conscientização e valorização da cultura negra | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Também será disponibilizado um estande especial de afroempreendedorismo, onde artesãos, artistas e produtores negros do Distrito Federal poderão expor e vender suas criações. O espaço reforça o compromisso da Sejus em fortalecer a autonomia econômica e criativa da população negra, valorizando saberes ancestrais e inovação. Além dessas atividades, o público poderá participar de oficinas, rodas de conversa, painéis temáticos, contações de histórias, vivências comunitárias e experiências ligadas à estética e à gastronomia afro-brasileira, integrando formação, cultura e celebração. Para fortalecer o caráter plural e participativo da celebração, a Sejus-DF convidou entidades da pauta racial da sociedade civil e integrantes do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial (Codipir) — órgão consultivo e deliberativo ligado à pasta, responsável por acompanhar e propor políticas de promoção da igualdade racial no DF. O evento também contará com a presença de idosos participantes do programa Viver 60+, coordenado pela Sejus, que virão de diversas regiões administrativas para participar das atividades formativas e culturais. A participação do grupo reforça a dimensão intergeracional da celebração e o acesso democrático aos espaços de cultura e cidadania. Compromisso com memória, diálogo e transformação A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que a celebração é um marco para o fortalecimento de políticas de igualdade racial e para o debate público sobre enfrentamento ao racismo. “O Consciência Negra é um momento de celebração, mas também de reflexão profunda sobre nossa história e nossos desafios. A Sejus atua para garantir que esse espaço seja formativo, acolhedor e representativo, valorizando saberes, estéticas e expressões da população negra. É uma agenda que reafirma o compromisso do GDF com o combate ao racismo em todas as suas formas.” A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que a celebração é um marco para o fortalecimento de políticas de igualdade racial e para o debate público sobre enfrentamento ao racismo Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, as atividades formativas são caminhos de transformação coletiva. “As atividades que promovemos — como palestras, letramento racial, painéis e rodas de conversa — são instrumentos de mudança. São espaços de troca, educação e afirmação da identidade negra. Celebrar o 20 de novembro é reconhecer nossa ancestralidade e projetar caminhos mais inclusivos para o futuro.” Reforço a políticas de igualdade racial e ampliação de ações de combate ao racismo A Sejus vem ampliando as políticas de promoção da igualdade racial por meio de ações estruturantes e educativas. Entre as iniciativas, estão a implantação da cota de 20% para estagiários negros e a reserva de vagas em concursos públicos do DF, medidas que ampliam o acesso da população negra ao mercado de trabalho. A pasta também desenvolve ações de incentivo ao afroempreendedorismo e mantém conselhos e comitês que fortalecem o diálogo com movimentos sociais e ajudam a qualificar políticas públicas. Outro destaque é o projeto Cidadania nas Escolas, que leva temas como direitos humanos e combate ao racismo a estudantes e professores da rede pública. Nos últimos anos, a Sejus firmou importantes parcerias, como o protocolo de intenções com a OAB-DF (2023) e o protocolo de combate ao racismo em eventos culturais (2025). A secretaria também integra a campanha Cartão Vermelho para o Racismo e mantém o Programa de Letramento Racial, que já capacitou mais de 5 mil pessoas em práticas antirracistas. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)  

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Veja onde resolver questões de energia elétrica durante esta semana

Durante esta semana, clientes da Neoenergia poderão contar com diferentes pontos de atendimento itinerante, tanto nas administrações regionais — Paranoá, Planaltina, São Sebastião, Samambaia e Lago Sul — quanto nos postos do Na Hora espalhados pelo DF. Por conta do feriado prolongado do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o atendimento estará disponível desta segunda (17) até quarta-feira (19). Nesses postos, a clientela tem acesso a todos os serviços da distribuidora, como parcelamento de débitos, solicitação de reparo por danos elétricos, troca de titularidade e ligação nova, entre outros.  Veja, abaixo, os locais de atendimento itinerante desta semana. Segunda-feira (17) ⇒ 8h às 12h: Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e Jardim Botânico ⇒ 14h às 18h: SIA e Itapoã  Terça-feira (18) ⇒ 8h às 12h: Sudoeste ⇒ 8h às 14h: em frente à Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, durante a Quarta do Cidadão, evento da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) ⇒ 14h às 18h: Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) Quarta-feira (19) ⇒ 8h às 12h: Lago Norte ⇒ 8h às 14h: em frente à Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, durante a Quarta do Cidadão ⇒ 14h às 18h: Seduh Quinta-feira (20) ⇒ Feriado Sexta-feira (21) ⇒ Ponto facultativo. *Com informações da Neoenergia

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GDF cria grupo de trabalho para organizar celebrações do Dia da Consciência Negra

Para fortalecer as políticas de valorização da cultura afro-brasileira e consolidar a celebração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no Distrito Federal como uma política pública de Estado, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu, por meio da Portaria Conjunta nº 23, de 21 de outubro de 2025, um grupo de trabalho interinstitucional (GTI) composto por representantes da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a portaria define que o GTI tem a finalidade de planejar, integrar e acompanhar as ações voltadas à celebração do Dia da Consciência Negra, garantindo a participação social e o trabalho conjunto entre órgãos do governo e entidades representativas. O grupo de trabalho composto por representantes das secretarias de Justiça e Cidadania e de Cultura e Economia Criativa ficará responsável por planejar ações comemorativas pelo Dia da Consciência Negra | Foto: Divulgação/Sejus-DF O grupo será responsável por propor diretrizes e estratégias que assegurem a valorização, proteção e difusão das manifestações culturais afro-brasileiras, populares e tradicionais. Também caberá ao GTI fomentar a representatividade e o fortalecimento das identidades negras, propor mecanismos de incentivo à multiplicação de expressões culturais locais e avaliar os resultados das ações realizadas, com base em indicadores de impacto cultural, social e econômico. O grupo será composto por seis integrantes — três da Sejus-DF e três da Secec-DF — e funcionará por um período de seis meses, sendo a participação considerada serviço público relevante, sem remuneração. A comemoração do Dia da Consciência Negra em 2024, primeira edição realizada após a publicação do decreto, reuniu mais de 140 mil pessoas em três dias de festa A criação do GTI atende às diretrizes do Decreto nº 46.529, de 20 de novembro de 2024, que instituiu oficialmente a celebração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no calendário do DF. O texto prevê que as comemorações sejam organizadas de forma democrática, descentralizada e participativa, com o envolvimento do poder público e da sociedade civil. Além de valorizar as expressões culturais afro-brasileiras, a política pública busca promover a diversidade, o combate ao racismo e o fortalecimento da cidadania, articulando ações culturais, sociais e educativas em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. Neste ano, as celebrações serão realizadas no Museu Nacional da República, reunindo apresentações culturais, rodas de diálogo, exposições e atividades voltadas à promoção da igualdade racial e à valorização da cultura negra. Celebração em 2024 [LEIA_TAMBEM]A comemoração do Dia da Consciência Negra em 2024, primeira edição realizada após a publicação do decreto, reuniu mais de 140 mil pessoas em três dias de festa. A programação contou com shows, desfiles, apresentações de capoeira, exposições de arte afro-brasileira, gastronomia e rodas de conversa, em uma grande homenagem à herança africana e à luta por igualdade racial. Realizado no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), o evento destacou-se também pela participação de artistas locais, pela presença de comunidades tradicionais e terreiros, e pela forte atuação de coletivos culturais e sociais. A ação foi organizada pela Sejus e pela Secec, com o apoio de diversos órgãos do governo e da sociedade civil. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

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Lançado edital de R$ 7 milhões para celebrar o Dia da Consciência Negra

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (26), o Edital de Chamamento Público nº 25/2025 para selecionar uma organização da sociedade civil responsável pela execução do Projeto Consciência Negra 2025, de 20 a 22 de novembro, na área do Museu Nacional da República. Com investimento previsto de R$ 7 milhões, a iniciativa tem como objetivo celebrar o Dia da Consciência Negra, reconhecendo a contribuição histórica da população negra para o desenvolvimento do Brasil e fortalecendo ações de valorização cultural e combate ao racismo. A programação incluirá shows musicais, debates, exposições e outras manifestações afro-brasileiras, com ênfase na participação de artistas locais, nacionais e internacionais. A área externa do Museu Nacional da República receberá shows e manifestações culturais entre 20 e 22 de novembro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O edital permite a atuação em rede de mais de uma entidade, mas exige que a organização proponente comprove experiência mínima de dois anos em projetos culturais similares. As inscrições estarão abertas de 26 de setembro a 25 de outubro, exclusivamente pela plataforma Parcerias GDF. [LEIA_TAMBEM]Segundo a Secec-DF, a proposta vencedora deverá contemplar ações de acessibilidade, sustentabilidade e inclusão social, seguindo a Política Cultural de Acessibilidade do DF e as diretrizes nacionais sobre igualdade racial. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que o projeto reafirma o papel do Distrito Federal como referência na promoção da diversidade cultural: “Mais do que um evento, é uma ação de valorização da memória, da resistência e da produção cultural negra, fortalecendo o compromisso do GDF com a igualdade racial e a democracia cultural”, afirmou. O resultado final do processo terá validade de seis meses, e a parceria será formalizada por meio de um termo de colaboração. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa  

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Mês da Consciência Negra alerta para expressões racistas que devem ser evitadas

“Vou te colocar na minha lista negra e não quero nem saber o que vai dar esse samba do crioulo doido, menina cor do pecado”! Essa frase, cheia de expressões aparentemente banais, contém três expressões racistas que devem ser proibidas no dia a dia. Neste mês que é celebrado a Consciência Negra, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) defende uma revisão profunda das expressões utilizadas no cotidiano das pessoas, para construir uma sociedade antirracista. Para fazer o enfrentamento desse problema que reflete a presença do racismo estrutural e institucional enraizado na cultura brasileira, a Sejus, por meio da subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), adota diversas ações que têm por objetivo promover a mudança comportamental, de modo que as vítimas não sejam oprimidas na hora de fazer denúncias, ou na forma de cursos para que as pessoas compreendam porque devemos mudar nossa forma de expressar e evitar qualquer prática de racismo. O Letramento Racial é um curso ministrado a servidores públicos que revela as diversas manifestações de discriminação encobertas pelo que se chama de normalização | Foto: Arquivo/Agência Brasília O Letramento Racial é um curso ministrado a servidores públicos que revela as diversas manifestações de discriminação encobertas pelo que se chama de normalização, mas que deveriam ser rechaçadas e denunciadas. A antropóloga social pela Universidade de Brasília (UnB), Renata Nogueira, ensina que o racismo é estrutural porque está presente na forma como imaginamos o mundo, como hierarquizamos as pessoas e como criamos expectativas de papeis para certos grupos. Segundo a professora, as expressões “lista negra”, “a coisa está preta”, “magia branca”, “mulata cor do pecado”, “serviço de preto” e diversas outras reproduzem imaginários sociais destinados à população branca e à população negra. “Sabendo que quase 58% da população no Distrito Federal é negra, em termos de ocupação de espaços de poder a proporção é outra”, afirma. Dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) reforçam essa informação e apontam que a disparidade é ainda maior. Em 2023, a distribuição dos trabalhadores ocupados por posição segundo raça e cor, os negros representavam 61,9% ante 38,1% de não negros. No serviço público, a situação é inversa, com 52,4% de não negros e 47,6% de negros. Entre os autônomos, os negros compunham 66,8% do segmento, enquanto não negros, 33,2%. Os empregados domésticos representam 79,1% de negros e 20,9% de não negros. “Quando olhamos para os números das pesquisas percebemos que até entre os idosos a população negra é maioria, com 58% em comparação a 42% dos não negros. É por isso que tenho defendido políticas transversais dentro de nossa secretaria, porque o entendimento do exercício da cidadania é único”, diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Discriminação racial Luiz Renato Nelson dos Santos é conhecido no Distrito Federal como Mestrando Vagalume. Professor de capoeira, ele revela o desconforto de já ter sido vítima do racismo estrutural. Tudo aconteceu numa escola no Recanto das Emas, onde dava aulas para crianças e adolescentes. “A direção da escola mudou e fui comunicado que não teria espaço para ministrar as aulas, sem qualquer outra justificativa. Questionei o motivo e a pessoa não respondia. Fui com o administrador na escola, mas nem isso foi suficiente. A alegação era que não tinha espaço no horário. Saímos de lá e fomos para uma quadra, descoberta, mas alguns alunos se machucaram com caco de vidro e aos poucos o projeto acabou, infelizmente. Isso foi um racismo estrutural”, disse. Expressões racistas “A coisa tá preta”: Utilizada para se referir às circunstâncias e situações de dificuldade, correlaciona um estado indesejado à cor preta. “Serviço de preto”: Essa expressão associa pessoas negras à má qualidade ou ao trabalho malfeito, o que reforça estereótipos racistas. É importante reconhecer que a competência e a qualidade do trabalho não têm relação com raça. “Cabelo ruim/cabelo bombril/cabelo duro”: Utilizada para descrever cabelos crespos ou cacheados, essa expressão desvaloriza a textura natural dos cabelos de pessoas negras, reforçando padrões estéticos eurocêntricos que indicariam que cabelos bons seriam os lisos. A alternativa seria falar “cabelo crespo” ou simplesmente “cabelo” sem conotação negativa. “Mulata”: Embora seja amplamente usada, a palavra “mulata” tem origem no termo “mula”, animal híbrido, e carrega uma conotação desumanizante para pessoas de origem mista (negra e branca). Prefira usar “parda” ou outras designações que respeitem a identidade da pessoa. “Da cor do pecado”: Termo que reforça a objetivação e a sexualização do corpo negro, especialmente o das mulheres negras. “Samba do crioulo doido”: A expressão é empregada em contextos no qual existe desordem, ou sem sentido. No entanto, relaciona a falta de nexo à negritude. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Mais de 140 mil pessoas participaram dos três dias de festa pelo Dia da Consciência Negra no DF

A primeira edição do Dia da Consciência Negra reuniu mais de 140 mil pessoas em três dias de festa ー segunda-feira (18), terça-feira (19) e quarta-feira (20). A festa ainda gerou cerca de 2 mil empregos direta e indiretamente. Com apoio do BRB e realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), o evento ocorreu nas proximidades da Torre de TV e levou ao público uma programação rica e diversificada, incluindo shows, exposições, feiras, oficinas e debates. A festividade fez parte de um chamamento público da Secec-DF, com investimento de R$ 6 milhões. Os destaques foram os shows dos artistas nacionais e locais que celebraram os ritmos e as vozes que ecoam a ancestralidade e a contemporaneidade da música negra brasileira, como Seu Jorge, Ellen Oléria, Nação Zumbi, Marcelo Falcão, Vanessa da Mata, Olodum, Tribo da Periferia, Raça Negra, Filhos de Dona Maria, Julia Moreno, Patacori, Folha Seca, Ladee Be, Dhi Ribeiro e Marvim, entre outros. A festividade fez parte de um chamamento público da Secec-DF, com investimento de R$ 6 milhões | Foto: Divulgação/Secec-DF Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha oficializou a festividade no calendário anual do Distrito Federal, por meio da assinatura do Decreto nº 46.529, consolidando-a como parte das celebrações culturais da capital. Desse momento em diante, a Secec-DF e a Sejus-DF devem organizar, gerir e apoiar a celebração como política pública de Estado, com participação social, e em articulação com os outros órgãos e entidades públicas. Com a definição dessa política pública, ambas as secretarias devem divulgar, anualmente, o calendário oficial da celebração. “Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a igualdade racial e o estabelecimento de uma política pública permanente de valorização da cultura negra”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. *Com informações da Secec-DF

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Decreto institui celebração do Dia da Consciência Negra no calendário oficial do DF

O governador Ibaneis Rocha assinou, na manhã desta quarta-feira (20), o decreto que oficializa a celebração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra como manifestação cultural popular e democrática do Distrito Federal. Assim, o festival – que, neste ano, vem ocorrendo na Torre de TV desde a última segunda-feira (18) –, entra para o calendário da capital federal. O governador Ibaneis Rocha (C) com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes (atrás da vice-governadora Celina Leão), a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e o deputado federal Damião Feliciano | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “É uma data que não era comemorada em todos os locais, e a gente já vinha incentivando isso desde antes”, comentou o governador. “Com a criação do feriado nacional, nós encontramos um momento bastante oportuno para celebrar essa data, que é muito importante para todos nós. Uma comemoração como essa tem dois lados: de celebrar os avanços que nós temos e de conscientizar a população contra o racismo.” Este ano, a data é comemorada com várias ações do GDF. “Estou muito feliz, reuni toda a minha equipe, fiz questão de fazer uma celebração de altíssimo nível que marcasse mais essa data aqui no Distrito Federal”, declarou o chefe do Executivo. “Além do feriado nacional, também já se obriga a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Secretaria de Justiça e Cidadania a estarem em parceria pensando no que vai acontecer no próximo ano para que a gente possa ter uma festa ainda maior”. Liderança histórica A data para marcar o Dia da Consciência Negra foi instituída em 2011, em homenagem a Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola, assassinado em 20 de novembro de 1695. No fim do ano passado, foi oficializada como feriado nacional. No DF – onde 57,3% da população se autodeclara negra, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) –, a data vinha sendo considerada ponto facultativo desde 2019. “Tem toda essa questão artística que precisa ser celebrada, mas também tem esse aspecto da luta, da reflexão e do espaço aberto para a maior parcela da nossa população, que é a população negra” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa O festival Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. “O governador Ibaneis Rocha, desde o início, pensou para que isso se tornasse uma política de Estado”, ressaltou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Nesse evento, a gente não só celebrou, teve grandes artistas nacionais e locais, mas, principalmente, discutiu políticas públicas, relembrou a luta de todo o povo negro brasileiro e também fez uma prospecção de futuro, o que que se precisa fazer mais para extirpar totalmente o racismo e para valorizar essa cultura. Então, tem toda essa questão artística que precisa ser celebrada, mas também tem esse aspecto da luta, da reflexão e do espaço aberto para a maior parcela da nossa população, que é a população negra.” “A gente consegue mostrar para o Brasil que, além de ter uma política pública regulamentar implementada, a gente celebra também essa data de transformação, de liberdade e de respeito” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Por sua vez, a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani, lembrou: “Brasília sai na frente já há muito tempo em relação à pauta de afrodescendentes. Aqui nós temos políticas públicas que inauguraram muitas iniciativas no Brasil – por exemplo, os 20% de cotas em estágios no governo, medida implementada pelo Distrito Federal, abrindo espaço para todo o território nacional. Nós temos também a participação de 20% em concursos públicos aqui no Distrito Federal, e a política pública de afroempreendedorismo é estabelecida já aqui ao longo de todo o ano. E, nesses três dias, a gente consegue se concentrar e mostrar para o Brasil que, além de ter uma política pública regulamentar implementada, a gente celebra também essa data de transformação, de liberdade e de respeito”. “O governador Ibaneis deu um exemplo fantástico ao país quando celebrou com força, determinou ao seu governo que fizesse uma manifestação magnífica dessa forma” Deputado federal Damião Feliciano O coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado federal Damião Feliciano (União-PB), também participou da cerimônia. Segundo o governador, partiu dele o pedido para fazer um evento que marcasse a data. “É uma alegria muito grande estar aqui”, afirmou. “Hoje é a primeira vez que a gente está comemorando o feriado nacional da Consciência Negra, e o momento é de reflexão, para que a gente possa estudar o que é o negro na atualidade e como vai ser o negro e a negra futuramente. O governador Ibaneis deu um exemplo fantástico ao país quando celebrou com força, determinou ao seu governo que fizesse uma manifestação magnífica dessa forma. Nós temos aqui espaço para gastronomia dos afrodescendentes, espaço para reflexão, para palestra, para oficina, espaço de criança…tudo isso preparado com o maior zelo”. Festival Desde segunda-feira (18), o público brasiliense tem conferido o festival Consciência Negra 2024, cujo intuito é exaltar a cultura afro-brasileira. Na estrutura, montada na Torre de TV, há espaços para exposições, gastronomia, moda e artesanato. À noite, os shows têm tomado conta do palco principal.  Por lá, já passaram nomes como Ellen Oléria, Marcelo Falcão, Nação Zumbi, Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Nesta quarta (20), último dia do evento, estão previstas apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. A entrada é gratuita, mas é necessário retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. O plano de segurança montado para o evento tem garantido a tranquilidade de quem vai ao local. “Nós não tivemos nenhuma ocorrência, e veja que, na data de ontem [terça-feira], a expectativa era de chegar a quase 40 mil pessoas”, enfatizou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “Realmente estava muito cheio, os shows foram ótimos, a gente conversou com o comandante do batalhão e nada, nenhuma ocorrência relevante [foi registrada]”.

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Dia da Consciência Negra: Políticas públicas promovem a inclusão e combatem discriminação racial

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) adotou nos últimos anos diversas medidas para reduzir as desigualdades raciais por meio de políticas públicas destinadas a aumentar a inclusão. Entre os projetos, se destaca a cota de 20% para entrada de estagiários negros na administração pública. A iniciativa teve por objetivo abrir o caminho do primeiro emprego para esses jovens. A implantação do sistema de cota de 20% nos concursos públicos para provimento de cargos na administração do DF e suas empresas públicas, autarquias e fundações, foi outra iniciativa inclusiva. Um dos primeiros beneficiados por essa política pública foi Carlos Augusto Portela Xavier. Aprovado no concurso da Defensoria Pública do DF, ele foi convocado para posse no cargo de analista de apoio à assistência judiciária em 2023. “Foi o primeiro concurso que teve cotas no GDF. Até então, cotas só para os concursos federais”, observa. No concurso, ele obteve a 19ª colocação na ampla concorrência e  ficou em 4º lugar pelas cotas. Carlos Augusto Portela Xavier foi aprovado no concurso público para a DPDF em 4º lugar pelo sistema de cotas | Fotos: Divulgação/ Sejus-DF Conselhos e comitês A Sejus-DF também instituiu conselhos e comitês para apresentar e nortear as propostas recebidas, como as ações de incentivo ao afroempreendedorismo. As medidas contribuem para dar musculatura aos projetos quando são lançados e, ao mesmo tempo, dão qualidade aos canais de diálogo construídos pela secretaria e com os diversos atores da sociedade. “Estamos atuantes com as políticas de inclusão sem descuidar um minuto das políticas de combate ao racismo” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que um dos principais compromissos é se antecipar às demandas para garantir a validação de direitos que reduzam todas as formas de desigualdade racial ou étnica. “As políticas públicas que nós implantamos nos últimos quatro anos democratizaram o acesso ao serviço público da população negra. Estamos atuantes com as políticas de inclusão sem descuidar um minuto das políticas de combate ao racismo”, observa. Outra iniciativa de muito sucesso é o projeto Cidadania nas Escolas, que leva aos alunos da rede pública e aos professores o entendimento sobre direitos humanos, igualdade racial e as maneiras de evitar manifestações racistas. Economia Roseli Silva Baía e Fabiano Oliveira Baía são exemplo de afroempreendedores incentivados pelo GDF Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgados nesta terça-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), mostram que 60,8% das pessoas ocupadas se autodeclararam pretas ou pardas, confirmando o papel essencial desse grupo na sustentação da economia local. Uma das missões da Sejus-DF é justamente promover ações que garantam a equidade de tratamento nas relações de trabalho, geração de renda e cooperativismo entre as populações negras e indígenas e medidas direcionadas a fomentar as atividades para que elas se tornem perenes. Os projetos realizados como as feiras afro têm por objetivo direcionar as ações para dar evidência ao trabalho dos afroempreendedores. Contribuindo para o próprio empoderamento e estabilidade financeira, o casal Fabiano Oliveira Baía e Roseli Silva Baía participa de feiras temáticas para as quais leva produtos como plantas ornamentais e vasos. Moradores de Brazlândia, no Setor de Chácaras Monte Alto, Fabiano e Roseli têm entre as preferências plantas de origem africana que se adaptaram ao clima local. “Como essas variedades atraem o interesse dos clientes, a venda torna-se rápida e assim vamos girando a economia”, atesta Fabiano. Para que essa engrenagem possa garantir renda, a Sejus oferece espaços para que todos os afroempreendedores participem de feiras e exposições. Exemplo disso é o Festival Consciência Negra 2024, com três dias de intensa programação. Na arena montada na Torre de TV, afroempreendedores tiveram um espaço para divulgar seus trabalhos e um espaço dirigido à gastronomia afro. *Com informações da Sejus-DF e do IPEDF

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Cine Brasília tem programação especial para o Dia da Consciência Negra

O Cine Brasília preparou uma programação especial para marcar o Dia da Consciência Negra. Nesta terça (19) e quarta-feira (20), o espaço promoverá, em parceria com o Instituto Afrolatinas, exibição de filme seguida de debate e uma masterclass. As atividades especiais são gratuitas. Na terça, a partir das 17h, o público poderá conferir o Baile de Passinho, que servirá de aquecimento para a exibição do documentário Black Rio! Black Power!, marcada para as 19h. O longa do diretor carioca Emílio Domingos narra a história e a repercussão do movimento Black Rio, que marcou a cena cultural fluminense entre as décadas de 1970 e 1980. Logo na sequência, a partir das 20h30, o próprio diretor participa de um debate sobre a obra. Cine Brasília terá programação especial no Dia da Consciência Negra; feriado terá duas sessões atípicas, voltadas para pessoas autistas e neurodivergentes | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No Dia da Consciência Negra (20), Emílio ministrará a masterclass Black Rio! Black Power!: O documentário como construção de memória. A aula será das 10h às 12h e as inscrições já foram encerradas. Sessão atípica e ‘Ainda estou aqui’ O feriado terá ainda duas sessões atípicas, voltadas para pessoas autistas e neurodivergentes, com luzes acesas, volume do som reduzido e ar-condicionado desligado. Às 10h, será exibido Perfekta — Uma aventura da escola de gênios. Já às 14h será a vez de Robô selvagem. Os ingressos para a Sessão Atípica têm valor único de R$ 10 e podem ser adquiridos na bilheteria do Cine Brasília ou pelo site. Já o público que quiser conferir o representante brasileiro na disputa por uma vaga no Oscar deste ano pode fazê-lo nesta terça-feira. O longa Ainda estou aqui, do diretor Walter Salles, com Fernanda Torres e Selton Mello, será exibido às 14h e às 16h30. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e também podem ser adquiridos na bilheteria ou na internet. Confira a programação: Terça-feira (19) 10h — Perfekta – Uma aventura da escola de gênios 14h — Ainda estou aqui 16h30 — Ainda estou aqui 19h — Sessão Especial Dia da Consciência Negra – Black Rio! Black Power! + debate Quarta-feira (20) 10h — Sessão Atípica – Perfekta – Uma aventura da escola de gênios 14h — Sessão Atípica – Robô Selvagem 19h30 — 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos.

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Confira o que abre e o que fecha no Dia da Consciência Negra

O funcionamento de órgãos e alguns serviços públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) poderão sofrer alteração no feriado nacional do Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira (20). A Agência Brasília preparou um compilado com as mudanças e os serviços que seguirão funcionando normalmente. Veja, abaixo, o esquema de funcionamento.  Ônibus funcionarão com a tabela de sábado durante este feriado | Foto: Lúcio Barbosa Jr./Agência Brasília Transporte público No feriado, os ônibus vão operar com a tabela de sábado. O Metrô, por sua vez, terá funcionamento especial para o dia: das 7h às 22h30. Das 19h às 22h30, haverá embarque somente na Estação Central, enquanto as demais ficarão abertas apenas para desembarque. Segurança PMDF – A Polícia Militar do Distrito Federal informa que seu efetivo operacional não sofrerá alterações no feriado. As equipes de trânsito da PMDF terão um reforço para auxiliar os demais órgãos no bom fluxo das vias durante a data comemorativa. A corporação pode ser acionada a qualquer momento pelo telefone 190. PCDF – Todas as 31 delegacias circunscricionais do DF vão operar em regime de plantão ininterrupto. Também funcionam 24 horas as duas unidades da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e as duas da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I e II). As unidades que atuarão como centrais de flagrantes durante o feriado são 1ª DP (Asa Sul), 5ª DP (área central), 6ª DP (Paranoá), 12ª DP (Taguatinga centro), 13ª DP (Sobradinho), 15ª DP (Ceilândia centro), 16ª DP (Planaltina), 18ª DP (Brazlândia), 20ª DP (Gama), 21ª DP (Taguatinga Sul), 24ª DP (Setor O), 26ª DP (Samambaia Norte), 27ª DP (Recanto das Emas), 30ª DP (São Sebastião) e 33ª DP (Santa Maria). Corpo de Bombeiros, como de praxe, não interrompe o atendimento emergencial | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília CBMDF – O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) opera ininterruptamente para atender emergências, o contato pode ser feito pelo 193. Defesa Civil – A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec) manterá equipes de plantão 24 horas, e seu efetivo permanecerá de sobreaviso, podendo ser acionado por plano de chamada em caso de necessidade. Fiscalização – A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal) informa que o cronograma de fiscalização e operações funcionará normalmente na data, enquanto os núcleos de atendimento ao cidadão estarão fechados durante todo o feriado e reabrem na quinta (21), às 8h. Trânsito Não haverá atendimento ao público no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), no dia do feriado. As operações de fluidez, nas rodovias distritais, Estrada Parque Ceilândia (DF-095), DF-001 (entre o viaduto de Samambaia e o viaduto do Pistão Sul), na BR-070 e na Barragem do Paranoá (período vespertino) não serão realizadas. No Departamento de Trânsito (Detran-DF) não haverá expediente administrativo na autarquia, mas os serviços de educação, fiscalização e engenharia de trânsito seguem em regime de plantão. Os serviços online continuam disponíveis pelo Portal de Serviços e pelo aplicativo Detran-DF Digital de forma ininterrupta. Educação Também não haverá expediente, neste feriado, na Secretaria de Educação (SEEDF). Saúde Samu – Atendimento 24 horas pelo telefone 192. Emergências – As emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta, em plantão 24h. UBSs – As unidades básicas de saúde ficam fechadas no feriado. Saúde bucal – A assistência nas unidades básicas de saúde (UBSs) e nos centros de especialidades odontológicas (CEOs) será interrompida na quarta-feira, retornando ao atendimento normal no dia seguinte. A urgência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) funciona em plantão 24h, e a do Hospital Regional do Gama (HRG), das 19h do dia 20 até a 1h de quinta-feira. Vacinação – Não haverá vacinação na quarta-feira. As mais de cem salas de vacina reabrem na quinta. Caps – As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) III funcionam na quarta. Já os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) não abrem no feriado. Farmácias de alto custo – As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de alto custo, fecham na quarta-feira. Ambulatórios e policlínicas – Os ambulatórios e as policlínicas não abrem na data. Justiça e Cidadania Conselho Tutelar estará fechado, mas unidades poderão atender demandas urgentes | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Unidades do Conselho Tutelar e do Centro Integrado 18 de Maio estarão fechadas. Demandas urgentes dos conselhos tutelares podem ser registradas pelo telefone 125, contato da Coordenação do Sistema de Denúncias de Violação de Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), enquanto as do Centro Integrado 18 de Maio serão atendidas pelo telefone (61) 98314-0636, das 8h às 20h. Os núcleos do Direito Delas estão fechados, mas atenderão em regime de plantão por meio do telefone (61) 98382-0130. As unidades do Na Hora e do Procon estarão fechadas. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Ceilândia funciona ininterruptamente. Já os espaços Acolher, os Ceams (unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher) e os comitês de proteção à mulher estarão fechados. A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) funcionará por meio do Núcleo de Assistência Jurídica do plantão, no Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa –  Praça Principal, s/nº, Bloco B, Ala A, Sala 109, térreo. BRB As agências do banco estarão fechadas. Limpeza SLU opera de acordo com o cronograma usual | Foto: Edmundo Ribeiro/SEL-DF As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) funcionarão normalmente no feriado – estarão em operação a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e as usinas de compostagem, além das instalações de recuperação de recicláveis (IRRs), transbordos e gerências de limpeza. As coletas convencional e seletiva seguem cronograma normal, conforme disponibilizado no site do SLU. E os papa-entulhos também permanecem abertos. Serviço social e trabalho As unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e de Convivência (Cecons) estarão fechadas nesta quarta. Os restaurantes comunitários de Planaltina, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol, Arniqueira, Itapoã, Varjão, Samambaia Expansão, São Sebastião, Sobradinho II e Brazlândia permanecerão funcionando durante o feriado. As demais unidades não abrirão na data. Os centros Pop, unidades de acolhimento, unidades de proteção social (UPSs) 24h e a Central de Vagas não terão os atendimentos interrompidos no período, funcionando normalmente. As agências do trabalhador não abrirão no dia. Água e energia A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que no feriado não haverá atendimento presencial na sede e nos escritórios de atendimento. Já as equipes de operação e manutenção trabalharão normalmente. O aplicativo da Caesb, o site e o telefone 115 funcionam 24 horas por dia, sem interrupções. Os serviços da CEB Ipes voltados ao atendimento ao público (manutenção e registro de demandas) funcionam normalmente, 24h por dia. Lazer e parques Eixão do Lazer – O tradicional Eixão do Lazer, no Eixo Rodoviário (DF-002), estará fechado para o trânsito de veículos e aberto ao público entre as 6h e as 18h. COPs – Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) estarão fechados. O Parque da Cidade estará aberto normalmente, com segurança e vigilância ativas, porém a administração estará fechada. Não haverá aula na Escola de Esporte. Jardim Zoológico estará aberto durante o feriado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Zoo – O Jardim Zoológico de Brasília estará aberto normalmente, das 8h30 às 17h, com a bilheteria fechando às 16h. Torre de TV – O Mirante da Torre de TV funcionará normalmente, das 9h às 18h45. Parques – O Instituto Brasília Ambiental informa que os parques ecológicos e unidades de conservação administrados pelo órgão estarão funcionando normalmente na quarta-feira. Confira abaixo os horários de funcionamento. ⇒ Parque Recreativo do Gama – Aberto todos os dias, das 6h às 18h ⇒ Parque Distrital das Copaíbas – Aberto todos os dias, das 8h às 18h ⇒ Monumento Natural Dom Bosco – Aberto todos os dias, das 6h às 20h ⇒ Parque Ecológico do Paranoá – Aberto todos os dias, das 6h às 18h ⇒ Parque Ecológico Sucupira – Aberto todos os dias, das 6h às 20h ⇒ Parque Ecológico do Lago Norte – Aberto todos os dias, das 6h às 18h ⇒ Parque Ecológico da Asa Sul – Aberto todos os dias, das 6h às 20h ⇒ Parque Ecológico Olhos d’Água – Aberto todos os dias, das 5h30 às 20h (portão principal) e das 6h às 18h (portões laterais) ⇒ Parque Ecológico Ezechias Heringer – Aberto todos os dias, das 6h às 22h ⇒ Parque Ecológico de Águas Claras – Aberto todos os dias, das 5h às 22h ⇒ Parque Ecológico do Riacho Fundo – Aberto todos os dias, das 6h às 18h ⇒ Parque Ecológico Areal – Aberto todos os dias, das 6h às 18h ⇒ Parque Ecológico Veredinha – Aberto todos os dias, das 6h às 22h ⇒ Parque Ecológico Cortado – Aberto todos os dias, das 6h às 20h ⇒ Parque Ecológico Três Meninas – Aberto todos os dias, das 7h às 18h ⇒ Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul – Aberto todos os dias, das 6h às 18h ⇒ Parque Ecológico Península Sul – Aberto todos os dias, das 6h às 22h.

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Primeira noite de shows do Consciência Negra 2024 tem Ellen Oléria, Falcão e Nação Zumbi

Ellen Oléria, Marcelo Falcão e Nação Zumbi abriram a primeira noite de shows do festival Consciência Negra 2024, nesta segunda-feira (18), na Torre de TV. Além deles, o primeiro dia do evento teve ainda apresentações de Afoxé Ogum Pá, Filhos de Dona Maria e Patakori + Folha Seca. “Estou super lisonjeada de estar aqui, de ser parte desse grande encontro, e acho que voltar para casa para falar desses assuntos que nos tocam, nos atravessam é muito importante para nós, a gente estar junto enquanto comunidade. A gente sai de Brasília e as pessoas não entendem muito o que é esse lugar, mas a gente que é daqui sabe, a gente sente Brasília. Então, acho que para a gente é mais um momento de encontro, de fortalecimento, de compreensão da nossa identidade cultural enquanto cidade jovem que somos”, pontuou Ellen Oléria. Ellen Oléria: “Voltar para casa para falar desses assuntos que nos tocam, nos atravessam é muito importante para nós” | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília O público marcou presença para conferir as atrações. “É maravilhoso a gente na cidade poder contar com um evento tão grandioso, com tantas atrações bacanas, com uma estrutura maravilhosa. O Dia da Consciência Negra merece realmente essa importância toda”, exaltou a professora Fabiana Sabino, que aguardava a banda Nação Zumbi. Já o jornalista Paulo Matos esperava principalmente pelo ex-Rappa Marcelo Falcão, mas aproveitou também para conferir os artistas locais: “Prestigiar o nosso povo daqui de Brasília, prestigiar nossas bandas, prestigiar essa mistura cultural que a gente tem em Brasília é lindo demais. A gente é uma mistura de essência, de energia, de povo que, se você rodar o país inteiro, você não tem como a gente tem aqui no Distrito Federal”. Fã de Marcelo Falcão, o jornalista Paulo Matos aproveitou para prestigiar atrações locais também O Consciência Negra 2024, um festival de exaltação à cultura afro-brasileira, é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total foi de cerca de R$ 7 milhões. “É uma grande festa e que tende a crescer e se tornar um marco. Brasília, como capital do país, dá uma sinalização muito forte para todos os cantos do Brasil”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “A expectativa para os shows é a melhor possível. Grandes artistas da nossa música brasileira, da música negra brasileira, mas também grandes expoentes daqui de Brasília. Tem tanta gente boa vindo de fora, mas a gente também tem muita gente boa aqui do nosso quadradinho”, completou. “A comemoração que vai durar três dias, de muito reconhecimento e defesa da igualdade racial, já pode ser considerada a maior manifestação do Brasil” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “O tamanho do evento, por si só, mostra a relevância do tema da consciência negra, que é de responsabilidade da nossa pasta. A comemoração que vai durar três dias, de muito reconhecimento e defesa da igualdade racial, já pode ser considerada a maior manifestação do Brasil. E é a primeira vez, em 13 anos, que a data de 20 de novembro será comemorada nacionalmente”, reforçou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Dia da Consciência Negra foi instituído em 2011, em memória de Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola, assassinado em 20 de novembro de 1695, mas só foi oficializado como feriado nacional em dezembro do ano passado. No DF — onde 57,3% da população se autodeclara negra, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) —, a data vinha sendo considerada ponto facultativo desde 2019. Oficinas e palestras Ana Beatriz Souza: “É um momento para demonstrar, não só para nós, mas para toda a escola e para todas as pessoas, que nós somos importantes” Antes dos shows, durante a tarde, o evento recebeu estudantes da rede pública para oficinas, palestras e uma visita guiada pela estrutura montada no local, que conta com exposições, gastronomia, feira de artesanato e moda, e espaço para crianças. “Nós tiramos esse dia para vir aqui nesse evento e eu estou achando super especial, porque eu acho que é um momento para demonstrar, não só para nós, mas para toda a escola e para todas as pessoas, que nós somos importantes. Também estou bem feliz que agora [o Dia da Consciência Negra] vai ser feriado, então acho que a gente ganhou ali mais um reconhecimento”, celebrou Ana Beatriz Souza, 15 anos, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia. “É bom mostrar que a gente tem nossos valores”, emendou Diego Cardoso, 15, também do CEM 123. “É importante falar do povo negro, é importante nós termos aqui um espaço em que eles estejam presentes e que a população conheça a cultura, a história e, o mais importante, o combate ao racismo. Não é possível que nós até hoje tenhamos que discutir a importância de se combater o racismo sendo que todos somos iguais”, apontou o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo Júnior. “Nós temos aqui adolescentes que estão tendo palestras, nós chamamos de letramento racial — explicar sobre o racismo e a importância de combatê-lo. Um público de adolescentes, para nós, é primordial, porque são eles realmente que começam a discutir a necessidade de que nós não tenhamos racismo nas escolas”, acrescentou. Mais cedo, também nesta segunda, estudantes participaram de uma palestra com o cantor Toni Garrido. A programação do Consciência Negra segue até a próxima quarta-feira (20). Nesta terça (19), pela manhã, haverá uma oficina de breaking dance. Na parte musical, entre as atrações da terça estão Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Já na quarta, será a vez de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. Todas as atividades são gratuitas, mas, para os shows, é preciso retirar o ingresso antecipado na plataforma Sympla.

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Dia da Consciência Negra tem shows, palestras e feiras gratuitas no DF; confira a programação

O feriado do Dia da Consciência Negra será comemorado em Brasília com um grande festival dedicado à cultura afro-brasileira. Com três dias de shows, gastronomia, moda, palestras e muita cultura, a data terá eventos gratuitos de segunda-feira (18) a quarta (20) na estrutura montada na Torre de TV. Os ingressos podem ser retirados neste link. Artistas como Ellen Oléria, Marcelo Falcão, Nação Zumbi, Dhi Ribeiro, Seu Jorge, Olodum e Vanessa da Mata vão subir ao palco para reforçar a importância da data e da cultura negra. Além dos shows, a programação inclui palestras de personalidades renomadas, como o rapper MV Bill, uma feira de moda afro, com peças de estilistas e artesãos afro-brasileiros, e uma feira gastronômica, com pratos e doces típicos preparados por comunidades quilombolas. Raça Negra é uma das atrações na Torre de TV | Foto: Divulgação O Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total será de R$ 6 milhões. “Mais de 58% da população do DF é negra. A capital é predominantemente formada pela população negra. Uma celebração desse porte nos alegra porque trazemos nessa festa de três dias a política pública implementada no DF. A Sejus é responsável pela política do afroempreendedor, teremos espaços de vendas para os empreendedores. Quando a gente insere esse segmento dentro dessa celebração de três dias que, além de incentivar as pessoas do cenário cultural, nós implementamos e trazemos para perto de todos as políticas públicas já implementadas aqui no DF”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para as crianças, o evento terá peças teatrais, contação de histórias, brinquedos infláveis e aulas de capoeira e hip-hop. As escolas públicas do DF também participarão com oficinas de dança e atividades culturais. “Vamos sobretudo o respeito e o combate ao racismo. É importante que todos estejam presentes, naturalmente a população negra virá com mais força, mas a gente quer trazer todas as famílias para esse momento na Torre de TV”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. Confira a programação completa 18 de novembro (segunda-feira) 9h às 9h30 – Abertura 10h às 11h30 – Palestra com MV Bill 12h às 14h – DJ HOOL Ramos 14h às 14h40 – Visita escolar guiada 14h40 às 16h40 – Oficina de dança mãe África 17h às 17h45 – Show Afoxé Ogum Pá 18h às 18h45 – Filhos de Dona Maria 19h às 19h45 – Show Patakori + Folha Seca 20h às 21h – Ellen Oléria 21h30 às 22h30 – Marcelo Falcão 23h – Nação Zumbi 19 de novembro (terça-feira) 9h às 9h30 – Visita escolar guiada 9h40 às 11h40 – Oficina de breaking dance 12h às 14h – DJ Alhoca 14h às 14h30 – Visita escolar guiada – Bianca Tur Negro 14h40 às 15h40 – Oficina de DJ com Arte Urbana – Fab Gril 16h às 17h – Desfile da Beleza Negra 17h às 17h45 – Nego De 18h às 18h45 – Laady B 19h às 19h45 – Julia Moreno 19h30 às 20h30 – Dhi Ribeiro 22h às 23h30 – Raça Negra 0h – Seu Jorge 20 de novembro (quarta-feira – Dia da Consciência Negra) 10h às 23h – Visitação aberta 10h às 12h – Encontro de B-Boys 12h30 às 13h15 – Cirurgia Moral 13h30 às 14h – DJ Odara 14h às 15h – Francisco Pessanha 15h às 15h45 – Tropa de Elite 16h às 17h – Roda de capoeira 17h às 17h45 – Show Marvin 18h às 19h – Olodum 19h30 às 20h30 – Vanessa da Mata 21h – Tribo da Periferia

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Festival em celebração ao Dia da Consciência Negra começa nesta segunda-feira (18)

O primeiro festival de exaltação à cultura afro-brasileira do Distrito Federal começa nesta segunda-feira (18), a partir das 9h, e segue até quarta-feira (20), quando é celebrado o Dia da Consciência Negra. A programação inclui palestras, gastronomia, moda e muita música, tudo com entrada gratuita. A estrutura será montada em frente à Torre de TV e, para participar, basta retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. O Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total será de R$ 6 milhões. O evento terá shows, palestras e peças teatrais, com programação para adultos e crianças | Foto: Tânia Rego/Agência Brasil O primeiro dia do festival terá como atrações principais nomes como Ellen Oléria, Marcelo Falcão e Nação Zumbi. Na terça (19), será a vez, entre outros, de Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Já na quarta (20) terá apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. Também haverá palestras com personalidades nacionais, como o rapper MV Bill; venda de pratos assinados pelo chef Edilson Oliveira e de doces e sucos feitos por comunidades quilombolas; e uma feira, a Afro Brasília, onde serão vendidos peças de moda afro e produtos feitos por artesãos e empreendedores afro-brasileiros. Para as crianças, terá peças teatrais, contação de histórias, atividades pedagógicas e brinquedos infláveis. Estudantes da rede pública participarão de ações como aulas de dança, capoeira e hip-hop. Na segunda e na terça-feira, as atividades começam às 9h. Já na quarta, a programação tem início às 10h. Feriado nacional pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra foi instituído em 2011, em homenagem a Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola, assassinado em 20 de novembro de 1695. No DF — onde 57,3% da população se autodeclara negra, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) —, a data vem sendo considerada ponto facultativo desde 2019. Confira a programação completa 18 de novembro (segunda-feira) • 9h: Abertura do evento com autoridades • 10h: Palestra com Toni Garrido • 11h30: Palestra da Sejus com a professora Renata Nogueira • 13h: DJ HOOL Ramos • 14h: Palestra da Secretaria de Justiça e Cidadania com a professora Renata Nogueira • 14h40: Visita guiada das exposições Trança no Mapa e Brasília Negra; oficina de rap; e oficina de capoeira com o Mestre Mancha • 15h30: Brincadeiras afro-brasileiras, com o Instituto Mãe África • 16h: Teatro infantil com o Grupo Formigueiro • 17h: Afoxé Ogum pá • 18h: Filhos de Dona Maria • 19h: Patakori + Folha Seca • 20h: Ellen Oléria • 21h30: Marcelo Falcão • 23h: Nação Zumbi 19 de novembro (terça-feira) • 9h: Abertura do evento + palestra “Construindo Pontes: a importância da empatia e da escuta ativa no atendimento a adolescentes negros”, com Magali Dantas • 9h40: Visita guiada às exposições Tranças no Mapa e Brasília Negra, no Espaço Quilombo; oficina de dança urbana; brincadeiras afro-brasileiras, com o Instituto Mãe África; e oficina de capoeira com Mestre Mancha • 14h: Palestra “Construindo Pontes: a importância da empatia e da escuta ativa no atendimento a adolescentes negros”, com Magali Dantas • 14h40: Visita guiada às exposições Tranças no Mapa e Brasília Negra, no Espaço Quilombo, e oficina de dança urbana • 16h: Atividade lúdica com o Grupo Formigueiro • 16h40: Brincadeiras afro-brasileiras, com o Instituto Mãe África • 17h: Nego Dé • 19h: Senhora B • 20h: Júlia Moreno • 21h30: Dhi Ribeiro • 23h: Seu Jorge • 23h45: Raça Negra 20 de novembro (quarta-feira – Dia da Consciência Negra) • 9h: Abertura do evento + atividade lúdica com o Grupo Formigueiro • 10h: Batalha de rima e de breaking kids; live paint + graffiti • 13h: Batalha de breaking com B. Boys e B. Girls • 14h: Chikin Pessanha • 15h: Samba de roda e Tropa de Elite • 16h: Workshop de breaking e roda de capoeira • 17h: Marvyn • 18h: Olodum • 19h30: Vanessa da Mata • 21h: Tribo da Periferia

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Exibição de ‘Ainda Estou Aqui’ e programação pelo Dia da Consciência Negra movimentam o fim de semana no DF

Quem for passar o feriado da Proclamação da República no Distrito Federal poderá prestigiar o cinema brasileiro. Liderando as bilheterias nacionais, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, estreia nesta quinta-feira (14) no Cine Brasília. Cotado para representar o Brasil no Oscar de 2025, o longa é um dos maiores lançamentos nacionais deste ano. Fernanda Torres é a protagonista de ‘Ainda Estou Aqui’, uma das atrações do Cine Brasília | Fotos: Divulgação Estrelado por Fernanda Montenegro, Fernanda Torres e Selton Mello, o filme é inspirado na autobiografia de Marcelo Rubens Paiva. Com ingressos por R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, Ainda Estou Aqui é a grande estrela da programação do Cine Brasília, que também exibirá O Quarto ao Lado, de Pedro Almodóvar, e Malu, de Pedro Freire. Confira datas e horários. Para apreciadores das artes cênicas, continua a 25ª edição do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. O evento ocupa os palcos e as ruas do DF com muito teatro, dança e música. Até domingo (17), os espetáculos Between Me and You, Júpiter e a Gaivota, Future Lovers e Meu Nome: Mamãe serão apresentados no Espaço Cultural Renato Russo e no Teatro dos Bancários. Os ingressos e a programação completa estão disponíveis na bilheteria digital.   Consciência Negra A Orquestra Zumbi dos Palmares fará apresentação especial no Complexo Cultural Ibero-Americano Feriado nacional pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 deste mês, será comemorado na capital a partir deste fim de semana. No sábado e no domingo, Brasília recebe a segunda edição do Concerto Negro, projeto que une música erudita e popular em homenagem à cultura afro-brasileira. O evento será no Complexo Cultural Ibero-Americano. No sábado, às 19h, Martinho da Vila, ícone do samba, fará uma apresentação junto à Orquestra Zumbi dos Palmares. Sob a regência do maestro Leonardo Bruno, o concerto será marcado pelo encontro do erudito com o popular em uma pegada afro-brasileira. O Coral Família Alcântara é cartaz no domingo, tendo como convidada a cantora Dhi Ribeiro No mesmo dia, o Coral Família Alcântara leva a tradição quilombola para o palco junto de Lia de Itamaracá, patrimônio vivo da ciranda, e Dhi Ribeiro, que enriquecerá o espetáculo com ritmos afro-brasileiros. A partir das 20h de domingo, o evento contará com uma celebração às tradições e raízes afro-brasileiras. Agenda pós-feriado Os eventos não acabam no fim de semana. Nos dias 18, 19 e 20 (segunda, terça e quarta), o Distrito Federal vai celebrar a cultura, a história e a resistência negra com uma programação recheada de arte, gastronomia, moda e música no Festival Consciência Negra. O Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total será de R$ 6 milhões. Entre os artistas confirmados estão Ellen Oléria, Marcelo Falcão e Nação Zumbi, que sobem ao palco montado em frente à Torre de TV na segunda-feira. Na terça, será a vez, entre outros, de Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Já a quarta terá apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. Os shows são gratuitos, mas é preciso retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. Veja a programação completa aqui.

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GDF Mais Perto do Cidadão chega a São Sebastião com ações voltadas ao Mês da Consciência Negra

Como parte da celebração do Dia da Consciência Negra, a ser comemorado no dia 20 de novembro, o GDF Mais Perto do Cidadão colocará à disposição dos moradores de São Sebastião nesta sexta-feira (15), das 9h às 16h, e no sábado (16), das 9h às 12h, vários serviços e atrações culturais à população negra e, ainda, oferecerá para as gestantes e mães de recém-nascidos o curso Nasce uma Estrela, sobre os cuidados com a saúde e qualidade de vida. A ação será realizada no estacionamento ao lado da Feira Permanente de São Sebastião, localizado na Quadra 101, Conjunto 1. O evento terá a presença de mulheres afroempreendedoras que vão expor seus produtos temáticos. Haverá apresentações de danças afro, maculelê, capoeira e filmes. O Conselho Distrital de Defesa dos Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Social também estará presente para tirar dúvidas. O evento terá a presença de mulheres afroempreendedoras que vão expor seus produtos temáticos | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus O curso de gestantes Nasce uma Estrela ocorre na sexta-feira, das 10h às 12h, e ao final do aprendizado, as futuras mães receberão uma bolsa maternidade especial. Em poucos dias, a iniciativa já recebeu 100 inscrições. “O GDF Mais Perto do Cidadão já passou por todos os lugares do DF. Estamos perto de atingir 300 mil atendimentos desde sua criação. Esse resultado é fruto de nosso compromisso de oferecer aos cidadãos do DF acesso democrático aos direitos fundamentais”, enfatizou Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania. Arte: Divulgação/Sejus-DF Benefícios em números Desde o início de 2023, o programa já contabilizou mais de 277 mil atendimentos, incluindo a última edição em Santa Maria. Os moradores poderão acessar diversos serviços, incluindo atendimentos do Na Hora, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). A programação também inclui atualização de cartão de vacinação e cuidados para pets, com oportunidade de vacinação antirrábica, apresentações artísticas, atividades para crianças e serviços de beleza e bem-estar. Criado em 2023 pelo decreto nº 44.213, o GDF Mais Perto do Cidadão é organizado em eixos temáticos, como Justiça e Cidadania, Saúde, Cultura e Educação e Esporte e Lazer. Periodicamente, a Sejus mobiliza equipes de diversos órgãos do DF para prestar atendimentos em diferentes cidades da capital do país ao longo de dois dias. O programa já percorreu os quatro cantos do DF, passando por Água Quente, Arapoanga, Brazlândia, Ceilândia, Cidade Estrutural, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente, Varjão, Vicente Pires e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Três dias de festa vão celebrar o Dia da Consciência Negra no Distrito Federal

Feriado nacional pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra será celebrado no Distrito Federal com um grande festival de exaltação à cultura afro-brasileira. Serão três dias de festa — de 18 a 20 de novembro — com palestras, gastronomia, moda e muita música. O Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total será de R$ 6 milhões. Entre os artistas confirmados estão Ellen Oléria, Marcelo Falcão e Nação Zumbi, que sobem ao palco montado em frente à Torre de TV na segunda-feira (18). Na terça, será a vez, entre outros, de Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Já a quarta (20) terá apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. Os shows são gratuitos, mas é preciso retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. Claudio Abrantes: “Neste momento histórico, é muito importante a gente ter na capital da República um dia realmente emblemático, um dia que valoriza esta celebração” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Neste momento histórico, é muito importante a gente ter na capital da República um dia realmente emblemático, um dia que valoriza esta celebração e, por isso, seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, a gente tem avançado, inclusive, para que seja publicado um decreto que estabeleça o reconhecimento oficial do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra como uma manifestação cultural popular democrática. Ou seja, não se trata de uma celebração que acontecerá apenas este ano. É algo que vai permanecer como uma política pública de conscientização, de luta, de respeito”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, na tarde desta terça-feira (12). Mais ações Além das atrações musicais, o Consciência Negra 2024 terá palestras com personalidades nacionais, como o rapper MV Bill; venda de pratos assinados pelo chef Edilson Oliveira e de doces e sucos feitos por comunidades quilombolas; e uma feira, a Afro Brasília, onde serão vendidos peças de moda afro e produtos feitos por artesãos e empreendedores afro-brasileiros. As crianças também terão vez, com peças teatrais, contação de histórias, atividades pedagógicas e brinquedos infláveis. Estudantes da rede pública participarão de ações como aulas de dança, capoeira e hip-hop. Na segunda e na terça-feira, as atividades começam às 9h. Já na quarta, a programação tem início às 10h. A secretária Marcela Passamani ressalta o incentivo que o GDF dá a afroempreendedores “Quando a gente fala de uma celebração desse porte, muito me alegra, porque nós vamos conseguir trazer para essa festa a política pública implementada no território aqui do Distrito Federal. A Secretaria de Justiça e Cidadania é hoje responsável pela política do afroempreendedor. Então, na celebração dos três dias, nós teremos afroempreendedores”, apontou a secretária Marcela Passamani. “Outro trabalho que nós traremos dentro da celebração é o letramento racial. Nós já começamos a fazer isso com os servidores, com as escolas, mas agora nós seremos responsáveis por visitas guiadas também, onde nós iremos convidar as escolas para poder conhecer o evento e, mais além de tudo, sair com a informação”, acrescentou. Já o coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado federal Damião Feliciano, elogiou a articulação entre os Poderes para marcar a data no DF: “Eu fico muito contente, muito entusiasmado. Esse daqui é um exemplo que com certeza vai ser seguido no Brasil. O Governo do Distrito Federal sai na frente, dá um pontapé extraordinário”. A data para marcar o Dia da Consciência Negra foi instituída em 2011, em homenagem a Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola, assassinado em 20 de novembro de 1695. No fim do ano passado, foi oficializada como feriado nacional. No DF — onde 57,3% da população se autodeclara negra, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) —, a data vem sendo considerada ponto facultativo desde 2019. Confira a programação completa 18 de novembro (segunda-feira) 9h às 9h30 – Abertura 10h às 11h30 – Palestra com MV Bill 12h às 14h – DJ HOOL Ramos 14h às 14h40 – Visita escolar guiada 14h40 às 16h40 – Oficina de dança mãe África 17h às 17h45 – Show Afoxé Ogum Pá 18h às 18h45 – Filhos de Dona Maria 19h às 19h45 – Show Patakori + Folha Seca 20h às 21h – Ellen Oléria 21h30 às 22h30 – Marcelo Falcão 23h – Nação Zumbi 19 de novembro (terça-feira) 9h às 9h30 – Visita escolar guiada 9h40 às 11h40 – Oficina de breaking dance 12h às 14h – DJ Alhoca 14h às 14h30 – Visita escolar guiada – Bianca Tur Negro 14h40 às 15h40 – Oficina de DJ com Arte Urbana – Fab Gril 16h às 17h – Desfile da Beleza Negra 17h às 17h45 – Nego De 18h às 18h45 – Laady B 19h às 19h45 – Julia Moreno 19h30 às 20h30 – Dhi Ribeiro 22h às 23h30 – Raça Negra 0h – Seu Jorge 20 de novembro (quarta-feira – Dia da Consciência Negra) 10h às 23h – Visitação aberta 10h às 12h – Encontro de B-Boys 12h30 às 13h15 – Cirurgia Moral 13h30 às 14h – DJ Odara 14h às 15h – Francisco Pessanha 15h às 15h45 – Tropa de Elite 16h às 17h – Roda de capoeira 17h às 17h45 – Show Marvin 18h às 19h – Olodum 19h30 às 20h30 – Vanessa da Mata 21h – Tribo da Periferia

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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações para o Dia da Consciência Negra

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Seminário debate racismo e a necessidade de ações afirmativas

No Mês da Consciência Negra, segue a programação com ações sobre a temática. O seminário “Racismo não é coisa da sua cabeça: os números e a necessidade de ações afirmativas”, organizado em parceria pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) e a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF), será nesta sexta-feira (24), a partir de 9h, na sede da Seccional da OAB-DF. A inscrição para participação no evento pode ser feita online. Faça a sua inscrição aqui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação é organizada pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir) da Sejus para relembrar o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Essa data foi escolhida em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que lutou contra a escravidão no Brasil na época colonial. O seminário visa promover a reflexão sobre a história, cultura, contribuições e desafios enfrentados pela população negra no país. Durante o seminário também ocorrerá a assinatura de um protocolo de intenções entre a Sejus-DF e a OAB-DF. O objetivo é unir esforços para combater o racismo e promover a igualdade racial. As ações propostas envolvem a promoção de campanhas de conscientização para prevenção e combate de práticas racistas; aprimoramento dos canais de denúncia contra práticas racistas, implementação de medidas de combate ao racismo nas redes sociais e nos canais digitais de comunicação, entre outras ações. Veja aqui a programação. *Com informações da Sejus-DF

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Grupo debate a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

A cada ano, o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20), configura uma oportunidade de se pôr na balança a situação da população brasileira em geral, e de refletir sobre como questões relativas à cor da pele ou a outros atributos fenotípicos impactam o acesso a direitos básicos. A desigualdade racial no Brasil repercute em inúmeras camadas da vida social no país e o acesso à saúde não é exceção à regra. O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS) aponta que pessoas pretas e pardas têm menos acesso a serviços de saúde do que a população branca em geral. As mulheres negras foram as mais vitimadas pela covid-19 no Brasil, e as taxas de mortalidade materna e infantil são historicamente maiores nesse grupo. Como forma de combater as desigualdades no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2009 foi instituída a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) pelo MS. O texto reconhece o racismo como um determinante social importante, além de conceber orientações e propor práticas de mitigação do problema. “É preciso criar um Plano Operativo Distrital a fim de criar um documento norteador das ações da PNSIPN e conseguir, depois, mensurar se essas ações foram feitas ou não”, reforça a médica da família e comunidade Juliana Oliveira Soares, à frente da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra reconhece o racismo como um determinante social importante, além de conceber orientações e propor práticas de mitigação do problema | Fotos: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF No intuito de acelerar o processo de implementação da política, a SES-DF e o Observatório de Saúde da População Negra (PopNegra), vinculado ao Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília (Nesp/UnB), têm organizado ao longo deste ano oficinas de trabalho. Os ciclos reúnem estudantes universitários, profissionais da saúde, gestores, representantes da sociedade civil e membros do Comitê Técnico de Saúde da População Negra do DF (CTSPN). “A ideia é difundir conhecimentos sobre a PNSIPN a membros da sociedade civil e a profissionais de saúde de todos os níveis de atenção, juntando esforços da UnB, da SES-DF e de outras instituições federais”, explica a pesquisadora e ativista do Observatório PopNegra, Marjorie Chaves. Uma das participantes da oficina realizada na última quinta-feira (16) foi a assistente social recém-formada e pesquisadora vinculada à UnB e à SES Pâmela Leal. Para ela, as oficinas ampliam a discussão e promovem mais conhecimento a respeito das políticas de saúde no DF. “Aos jovens profissionais comprometidos com a temática, foi muito importante que o ciclo tenha sido aberto”, avalia. Desigualdade e marginalização Os indicadores do MS apontam que várias doenças caracterizadas por acometer populações negligenciadas são mais recorrentes entre negros. A leishmaniose tegumentar (LT) é um exemplo disso. Considerada uma doença tropical negligenciada (DTN), ela atinge a pele e a mucosa do trato respiratório, podendo causar deficiência, desfiguração e estigmatização na pessoa. No período de 2010 a 2021, foram confirmados 218.429 casos novos de LT no Brasil, dos quais 160.040 (73,3%) ocorreram entre indivíduos negros — sendo 9,1% em pretos e 64,2% em pardos. Pesquisadora e ativista do Observatório PopNegra, Marjorie Chaves ressalta a importância de a sociedade civil participar na implementação da política Chaves ressalta que, ao se propor políticas à população negra, outros grupos sociais também são incluídos, como as comunidades quilombolas, a população carcerária ou as pessoas em situação de rua. “Quando a gente fala especificamente sobre a população em situação de rua, ela é, em sua maioria, negra e precisa ser assistida em sua particularidade. Como pessoas que não têm residência, que muitas vezes não têm um documento, serão assistidas pelo SUS? Existem ações específicas a esse segmento da população, mas que devem ser ‘transversalizadas’ com a PNSIPN”, exemplifica a ativista. “Virada de chave” Apesar do atraso em se criar um Plano Operativo Distrital à execução da PNSIPN, Chaves se mostra otimista com o futuro. “Estamos vivendo um momento muito interessante, que não víamos há tempos: o fortalecimento da participação social. Tivemos, a partir de 2023, a volta das Conferências Livres e a 17ª Conferência Nacional de Saúde, na qual levamos todas as discussões feitas com movimentos sociais, organizações da sociedade civil, membros da saúde”, relata a pesquisadora. Soares, médica da família, compartilha da mesma opinião: “Este será um ano ‘de virada de chave’ para a SES”. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Conheça a incubadora de projetos com foco em empreendedores negros

Os mais de 14 milhões de empreendedores negros no país enfrentam grandes desafios para alcançar o sucesso. Mas, mesmo diante das frequentes crises econômicas e do racismo estrutural, o afroempreendedorismo emerge como um exemplo notável para a valorização do trabalho da população negra e sua progressão social. No Brasil, o potencial dos afroempreendedores é notável. Conforme dados do mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil atingiu 212,7 milhões em 2021, registrando um aumento de 7,6% em relação a 2012. Nesse período, a proporção de pessoas que se autodeclaram brancas diminuiu de 46,3% para 43%, ao passo que a autodeclaração como pretas subiu de 7,4% para 9,1%, e a de pardas de 45,6% para 47%. Os negros agora compõem mais de 56% da população brasileira, evidenciando o potencial do afroempreendedorismo no país. [Olho texto=”“Acreditamos em uma geração capaz de encontrar soluções disruptivas. Por isso é fundamental investir na capacitação através de projetos como o Igualando Oportunidades”” assinatura=”Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte dos esforços para cumprir as metas estabelecidas no Pacto pela Inclusão Racial no Mercado de Trabalho do Distrito Federal, a comunidade jovem e negra terá à disposição o projeto Igualando Oportunidades — Inclusão Tecnológica e Empreendedorismo, uma incubadora de projetos capaz de enriquecer o conjunto de competências e habilidades do profissional afrodescendente para a área de tecnologia da informação, promovendo sua inclusão no mercado de trabalho, trazendo lucratividade e visibilidade social para os seus negócios, além de promover a possibilidade de desenvolvimento empreendedor desse profissional. O projeto é uma iniciativa do Instituto Multiplicidades, executado pelo Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics), com fomento do Ministério Público do Trabalho do DF e Territórios (MPTDFT) e apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF). Em janeiro iniciam-se as atividades de incubação dos projetos | Foto: Divulgação/Secti-DF A palestra de abertura será realizada no dia 11 de janeiro de 2024, com o tema Diversidade étnico-racial como estratégia de negócio, que aborda a diversidade étnico-racial como impacto de lucratividade, inovação e valor agregado. Um marco também para o início da incubadora de projetos. Inscrições gratuitas Em janeiro também iniciam-se as atividades de incubação dos projetos. As inscrições são gratuitas e não é necessário nenhum tipo de experiência. As ideias de projetos serão acompanhadas durante seis meses, motivando o afroempreendedorismo por meio de desenvolvimento de projetos economicamente viáveis e utilizando o conhecimento como espaço para a reflexão e o debate da importância da igualdade racial nas empresas e para o desenvolvimento local. O objetivo do Igualando Oportunidades é incentivar a criação e o desenvolvimento de ideias, soluções ou produtos, capazes de serem replicados e crescerem mesmo em condições difíceis de prever. Algo que possa mudar a forma de realizar uma ação cotidiana. As incubadoras, como a do Igualando Oportunidades, são iniciativas que ajudam empresas com modelos de negócio inovadores a alcançarem o sucesso, seja fornecendo treinamentos, mentorias, rede de contatos ou experiências. Serão 40 encontros, entre oficinas, palestras, mentorias especializadas e meetups, de janeiro a junho de 2024. “É uma oportunidade única de incentivarmos as boas ideias, as práticas inovadoras e o empreendedorismo entre os jovens do Distrito Federal. Acreditamos em uma geração capaz de encontrar soluções disruptivas. Por isso é fundamental investir na capacitação através de projetos como o Igualando Oportunidades”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Serão realizadas mentorias onde aprender com aqueles que passaram por experiências semelhantes pode ajudá-lo a encontrar atalhos no caminho e também mostrar o que você não consegue ver. Trazemos mentores de mercado e do governo para esclarecimentos e desenvolvimento de raciocínio para o problema em questão do projeto incubado”, destaca a gestora do Igualando Oportunidades e diretora-executiva do Instituto Multiplicidades, Cristiane Pereira, que é especialista em gestão, cidade inteligente, segurança da informação, inovação e tecnologia da informação e vice-presidente de Apoio e Fomento a Startups Brasileiras do Ibrachics. Quem coordena a metodologia da Incubadora Igualando Oportunidades é Juliana Martinelli, considerada uma das jovens mais promissoras do Brasil pela Forbes Under 30 e parte da comissão de jovens empreendedores do BRICS. Juliana é fundadora da InovaHouse3D, consultora do Instituto Multiplicidades e coordenadora nacional de Engenharia e Inovação na Cruz Vermelha Brasileira. Completam a equipe o consultor Alexandre Nasiasene, designer de serviços, conceito de negócios, produtos, estratégia e inovação, e o jornalista Rafael Souza, especialista em comunicação hiperlocal e organizador do TEDxGuará. Faça a pré-inscrição neste link. Saiba mais sobre o Igualando Oportunidades — Inclusão Tecnológica e Empreendedorismo no Instagram do projeto. *Com informações da Secti-DF

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Escola pública no Paranoá atua contra o racismo durante todo o ano

Durante todo o ano, ensinamentos antirracistas fazem parte do conteúdo dado dentro e fora da sala de aula aos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 do Paranoá. São 1.500 alunos, incluindo os da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que recebem aprendem sobre a história e cultura do continente africano, o que contribui para a reflexão sobre a influência da população negra na sociedade brasileira.  Samila Pacheco, do sexto ano, foi uma das modelos do desfile apresentado na sexta-feira: “Quando você aprende sobre a sua cultura, também aprende sobre o seu valor” | Foto: Mary Leal/SEE Já na sexta-feira (17), a instituição começou a promover atividades em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda (20). Com a presença de diversos convidados, a festa teve desfile de moda da beleza negra, contação de histórias africanas, afro-brasileiras e indígenas.  “O desfile foi para mostrar um pouco da cultura do continente africano, com destaque para as roupa, as variedades das cores nos tecidos, os adornos e acessórios que fazem parte da beleza africana”, resumiu a aluna sexto ano Samila Cristiane Pacheco, 13, que foi modelo pela primeira vez. Valorização Desde janeiro, os alunos participam de oficinas relacionadas à cultura negra, nas quais  aprendem sobre percussão, pintura em tecidos africanos, dança e capoeira. As oficinas têm o apoio de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e de artistas da cidade.  Nas aulas, os alunos estudam a história, geografia e cultura do continente africano, discutem o papel da mão de obra dos africanos, debatem políticas públicas – como as cotas raciais –  e aprendem sobre a valorização dessa ancestralidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As ações são fruto do projeto Circulando Africanidades, iniciado em 2015, na Coordenação Regional de Ensino do Paranoá, reunindo professores que trabalhavam essa temática. “É um trabalho de identidade maravilhoso onde os alunos podem estudar com aprofundamento sobre o continente africano, e eles entendem que também são parte dessa cultura”, explica a professora aposentada Edna Andrade, uma das idealizadoras do projeto. “Em uma escola onde 70% dos estudantes são negros ou pardos e boa parte nem sequer consegue se definir como negro, é fundamental que tenhamos essas reflexões muito vivas em nossos programas de trabalho”, pontua Edna. Esse projeto promove esse debate, além de exaltar a beleza que há por trás de toda a história sobre africanidades.” Imersão [Olho texto=”“Não dá para celebrar a africanidade só em novembro. Isso precisa ser permanente” ” assinatura=”Maria Goretti Vieira Vulcão, professora do CEF 2 do Paranoá” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente na coordenação do projeto, a professora de História Maria Goretti Vieira Vulcão lembra que o objetivo é aproximar os estudantes da cultura africana para, assim, ensiná-los a respeitá-la. “As oficinas proporcionam a imersão dos estudantes na cultura afro-brasileira e indígena, que  tanto influenciam a nossa cultura”, aponta.  Para ela, esse é um tema que deve ser trabalhado nas escolas o tempo todo. “Não dá para celebrar a africanidade só em novembro. Isso precisa ser permanente”, ressalta. “A gente sabe que alguns ensinamentos só serão amadurecidos amanhã, mas estamos preparando o terreno para esses alunos terem uma vivência mais cidadã”. [Olho texto=”“Eu fico muito feliz quando a escola trabalha cultura popular, pois reflete muito o que acredito e o meu trabalho, que é esse resgate da identidade, da nossa ancestralidade” ” assinatura=”Martinha do Coco, artista popular” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A aluna Samila confirma a importância do projeto: “Estudar sobre identidade negra, em especial a cultura africana, me ajudou bastante. Eu já sofri racismo na minha antiga escola e não sabia me defender. Hoje eu consigo entender o que vivia. Quando você aprende sobre a sua cultura, também aprende sobre o seu valor. Agora me sinto mais bonita e não ligo para o que os outros pensam”. Ancestralidade Artista conhecida como Rainha do Paranoá, a musicista Martinha do Coco foi a convidada especial para encerramento da festa no pátio da escola. Pernambucana radicada no DF, ela levou músicas autorais e o melhor da dança regional nesse estilo. “Eu fico muito feliz quando a escola trabalha cultura popular, pois reflete muito o que acredito e o meu trabalho, que é esse resgate da identidade, da nossa ancestralidade”, afirma. “Os estudantes precisam ter uma referência, e eu me sinto honrada em contribuir com a minha música.”  *Com informações da Secretaria de Educação do DF (SEE)

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Dia da Consciência Negra: veja o funcionamento dos órgãos e serviços do GDF

O Dia da Consciência Negra é celebrado nesta segunda-feira (20) e será ponto facultativo no Distrito Federal. A medida foi publicada no Diário Oficial do DF em janeiro, por meio do Decreto nº 44.145/2023. A data faz alusão à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Ele foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, que era o maior da época colonial, e lutou pelo fim da escravidão no país e pela liberdade de culto e religião. ?Diante do ponto facultativo, pode haver alteração no funcionamento de órgãos e serviços públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). Confira: Saúde Apesar do ponto facultativo, as unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) funcionarão normalmente. As emergências dos hospitais regionais, emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), as unidades de pronto atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião atendem de forma ininterrupta. O Samu também atende 24 horas, pelo telefone 192. ?A assistência das unidades básicas de saúde (UBSs) e dos centros de especialidades odontológicas (CEOs), assim como o serviço de vacinação, as farmácias de alto custo, os ambulatórios e as policlínicas, será mantida normalmente. Apesar do ponto facultativo, as unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) funcionarão normalmente | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília ?As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III, do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III (Caps AD III), os Caps tipos I e II e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) também funcionarão de forma ininterrupta. ?Hospital Veterinário O Serviço Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep) funcionará normalmente, das 7h30 às 17h. ?Forças de segurança Conforme informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a Polícia Militar funciona ininterruptamente, todos os dias da semana. Todas as 31 delegacias circunscricionais da Polícia Civil, assim como as duas delegacias de Atendimento à Mulher (DEAM I e II) e as duas delegacias da Criança e do Adolescente (DCA I e II), estarão abertas 24 horas. O expediente administrativo do Corpo de Bombeiros funcionará em regime de escala de 24 horas, sem interrupção, atendendo a emergências. A Defesa Civil mantém equipes de técnicos plantonistas todo o dia, durante 24 horas. Em caso de qualquer intercorrência, o cidadão pode acionar pelos telefones 193 ou 199. Por outro lado, não haverá atendimento ao público nas unidades do Departamento de Trânsito (Detran-DF). Os servidores que atuam na educação, engenharia e fiscalização de trânsito trabalharão em regime de escala normal. Os serviços online, disponíveis por meio do aplicativo Detran Digital e do Portal de Serviços do Detran-DF, funcionarão normalmente. ?Justiça e Cidadania As unidades do Conselho Tutelar, do Centro Integrado 18 de Maio, bem como dos Núcleos do Programa Pró-Vítima, do Na Hora e do Procon estarão fechadas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) afirma que não haverá atendimento presencial nos serviços da pasta. As unidades do Conselho Tutelar, do Centro Integrado 18 de Maio, bem como dos Núcleos do Programa Pró-Vítima, do Na Hora e do Procon estarão fechadas. ?Apenas a unidade do Na Hora Perícia Médica Federal estará aberta, das 7h às 19h. O atendimento é exclusivo para os cidadãos agendados. Demandas urgentes podem ser comunicadas aos seguintes contatos: Conselhos Tutelares – telefone 125 Centro Integrado 18 de Maio – (61) 9 8314-0636 Núcleos do Programa Pró-Vítima – (61) 9 8314-0620 ?Serviço Social Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Convivência (Cecon) não funcionarão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Todos os Restaurantes Comunitários do DF funcionarão normalmente. O mesmo ocorre nos Centros Pop, nas Unidades de Acolhimento, na Unidade de Proteção Social (UPS) e na Central de Atendimento. Já as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Convivência (Cecon) fecham no ponto facultativo. ?Transporte A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) comunica que os ônibus circularão com tabela de dia útil. O Metrô-DF também informa que o funcionamento será normal, das 5h30 às 23h30. Trânsito O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) informa que as operações de mobilidade, na Estrada Parque Ceilândia (DF-095/Estrutural), na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho entre o viaduto de Samambaia e o viaduto do Pistão Sul, e na BR-070 serão realizadas normalmente. O Eixo Rodoviário (DF-002), mais conhecido como Eixão, será mantido para o fluxo de veículos. Além disso, não haverá atendimento presencial do órgão aos cidadãos. Lazer O Zoológico, o Planetário e o Jardim Botânico de Brasília estarão fechados, uma vez que é o dia de manutenção dos espaços. Educação Haverá aula normal nas unidades de ensino. ??Cultura Estarão fechados os seguintes equipamentos: Espaço Cultural Renato Russo, Centro Cultural 3 Poderes, Espaço Oscar Niemeyer, Biblioteca Pública de Brasília, Biblioteca Nacional, Casa do Cantador, Museu do Catetinho, Museu de Arte de Brasília, Museu Nacional da República e o Complexo Cultural de Planaltina. O Zoológico, o Planetário e o Jardim Botânico de Brasília estarão fechados, uma vez que é o dia de manutenção dos espaços | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Funcionarão normalmente o Museu Vivo da Memória Candanga, o Centro de Dança, o Memorial dos Povos Indígenas e o Complexo Cultural de Samambaia. ?Ceasa O funcionamento da Ceasa seguirá o habitual – a administração funciona das 8h às 17h, os boxes das 4h30 às 17h, o Mercado Orgânico das 6h às 12h e a Central de Flores das 8h às 17h. BRB? As agências e correspondentes bancários funcionarão normalmente. O Mirante da Torre de TV estará fechado para manutenção. Água e energia A Caesb informa que não haverá expediente no ponto facultativo, mas as equipes de manutenção seguirão trabalhando em regime de plantão. Também não haverá atendimento nos escritórios e postos do Na Hora. O app, o site e o telefone 115 funcionam ininterruptamente. ?Não haverá mudanças no funcionamento da Neoenergia Brasília. ?Limpeza urbana O Serviço de Limpeza Urbana (SLU-DF) informa que será mantido o funcionamento das unidades da diretoria, das empresas contratadas e das cooperativas de triagem. ?Parques O Instituto Brasília Ambiental informa que todas as unidades de conservação administradas pela autarquia funcionarão normalmente. – Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico de Águas Claras: aberto todos os dias, das 5h às 22h; – Parque Ecológico Areal: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico da Asa Sul: aberto todos os dias, das 6h às 20h; – Parque Distrital das Copaíbas: aberto todos os dias, das 8h às 18h; – Parque Ecológico Cortado: aberto todos os dias, das 6h às 20h; – Monumento Natural Dom Bosco: aberto todos os dias, das 6h às 20h; – Parque Ecológico Ezechias Heringer: aberto todos os dias, das 6h às 22h; – Parque Recreativo do Gama: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico do Lago Norte: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico Olhos D’água: aberto todos os dias – portão principal, das 5h30 às 20h, e portões laterais, das 6h às 18h; – Parque Ecológico do Paranoá: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico Península Sul: aberto todos os dias, das 6h às 22h; – Parque Ecológico do Riacho Fundo: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico Saburo Onoyama: aberto todos os dias, das 6h às 18h; – Parque Ecológico Sucupira: aberto todos os dias, das 6h às 20h; – Parque Ecológico Três Meninas: aberto todos os dias, das 7h às 18h; – Parque Ecológico Veredinha: aberto todos os dias, das 6h às 22h.

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Estudantes de Ceilândia celebram o Dia da Consciência Negra com festival

Na rede pública de educação do Distrito Federal a educação antirracista se faz presente na vivência dos estudantes durante o ano todo. Para celebrar o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, as atividades se intensificam. Neste sábado (18), o Centro de Ensino Médio 2 (CEM 02) de Ceilândia encerrou a semana de conscientização com um festival de apresentações dos estudantes sobre o racismo. “Foram desenvolvidos trabalhos abordando temas como o racismo estrutural, a importância do negro na mídia, as questões relacionadas às cotas e ao racismo recreativo que, muitas vezes visto como brincadeiras inofensivas, pode, no entanto, ferir uma pessoa”, relata o supervisor pedagógico, Luiz Jesus. Eliel de Aquino, diretor do CEM 02, destaca que o debate sobre a promoção de uma educação antirracista na escola já é uma tradição anual e, geralmente, desperta grande interesse entre os estudantes. “É um momento em que os alunos participam muito e trazemos para o debate a história dos negros e negras, e hoje eles participam com orgulho da semana. O ambiente na escola melhorou bastante, os alunos sentem que têm lugar de fala com bastante respeito”, enfatiza. A escola atende aproximadamente 2 mil alunos, do 1º ao 3º ano do ensino médio, nos turnos matutino e vespertino. Neste sábado (18), o Centro de Ensino Médio 2 (CEM 02) de Ceilândia encerrou a semana de conscientização com um festival de apresentações dos estudantes sobre o racismo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A aluna do 1º ano, Sophia Emanuelly Martins, 15 anos, fez uma apresentação sobre o racismo estrutural e institucional, e levou para os colegas como o tema afeta a vida das pessoas. “Falamos como surgiu e como faz parte da vida das pessoas pretas. Para mim, foi muito forte, porque, desde criança, vejo como o racismo afeta a minha vida, a da minha mãe e a da minha avó. É muito importante a escola discutir esse tema entre os jovens”, acredita. Já para a Ana Flávia Dias, 17 anos, estudante do 2º ano, as discussões sobre o racismo precisam estar em todos os lugares. “É importante não só porque estamos em uma escola pública. São pautas que devem ser levadas para as famílias, para a universidade e congressos, em todos os espaços. Quando falamos sobre racismo as pessoas acham que não existe mais, mas ele persiste, é estrutural e precisamos falar sobre isso”, completa. A estudante Sophia Emanuelly Martins: Desde criança, vejo como o racismo afeta a minha vida, a da minha mãe e a da minha avó. É muito importante a escola discutir esse tema entre os jovens” Representatividade O Dia da Consciência Negra é celebrado em homenagem ao quilombola Zumbi dos Palmares, que foi morto em 20 de novembro de 1695 e foi um dos principais representantes da resistência negra, e tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a contribuição da cultura negra e a luta contra o racismo. Em 10 de novembro de 2011, a data foi oficializada como Dia Nacional de Zumbi e Dia da Consciência Negra pela lei 12.519.

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Escolas públicas do DF terão aula no feriado da Consciência Negra

Apesar de a próxima segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, ser ponto facultativo no Distrito Federal, as escolas públicas manterão suas atividades normais. A medida, prevista no calendário escolar, visa garantir o cumprimento dos 200 dias letivos obrigatórios, estabelecidos para encerrar as atividades escolares em 21 de dezembro de 2023. O Decreto nº 44.145/2023, que divulga os dias de feriados nacionais e locais, bem como os dias estabelecidos de ponto facultativo neste ano, esclarece, em seu artigo 3º, que “as unidades escolares da rede pública de ensino do Distrito Federal deverão seguir o contido no calendário escolar aprovado para o ano de 2023″. Dessa forma, o dia 20 de novembro permanece como um dia letivo. Essa determinação do normativo reforça a importância de as escolas manterem suas atividades pedagógicas nesse dia, assegurando a continuidade e conclusão do calendário letivo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a proximidade do final do ano, as instituições de ensino enfrentam o desafio de ajustar seus calendários para cumprir as exigências educacionais. A manutenção das aulas na segunda-feira é uma estratégia adotada para assegurar que os alunos atinjam a carga horária mínima estipulada pelo Ministério da Educação (MEC). Lá estão disponíveis os calendários escolares de 2024. Na rede pública, as aulas estão programadas para iniciar em 19 de fevereiro do próximo ano, também com a obrigatoriedade de 200 dias letivos. O término das atividades está previsto para 19 de dezembro de 2024, consolidando o compromisso com o cumprimento integral do ano escolar. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal

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GDF decreta ponto facultativo na próxima segunda-feira (20)

O Governo do Distrito Federal estabeleceu que a próxima segunda-feira (20), data em que é celebrado o Dia da Consciência Negra, será ponto facultativo. A medida foi definida pelo Decreto 45.173, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (17). O ponto facultativo não se aplica às áreas de saúde, segurança, vigilância sanitária, comunicação, assistência social, limpeza urbana, bem como à fiscalização tributária, de proteção urbanística, do consumidor e de transporte. As unidades responsáveis por esses atendimentos, avaliados como essenciais aos cidadãos, deverão manter escalas para garantir a prestação ininterrupta dos serviços. O Dia da Consciência Negra faz alusão à morte de Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695. Ele foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, considerada a maior comunidade formada por escravizados da época colonial, e lutou pelo fim da escravidão no país e pela liberdade de culto e religião.

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Projeto leva a cultura africana a estudantes do Itapoã

Durante cinco meses, alunos da Escola Classe 1 do Itapoã tiveram contato com expressões artísticas e culturais africanas por meio do projeto Kombo Arte Afro. A iniciativa ofereceu oficinas de capoeira, percussão e artesanato a 75 estudantes de 7 a 12 anos no contraturno. Neste sábado (18), a partir das 9h, os jovens apresentarão o resultado dos meses de estudos na celebração da escola em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. Esta é a quarta edição do projeto, que já passou por escolas na Estrutural, Sol Nascente e Vila Telebrasília, sempre com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Neste ano, o Kombo Arte Afro utilizou recursos do edital Brasília Multicultural da ordem de R$ 80 mil. Neste sábado (18) os jovens farão uma apresentação de percussão. Também participarão de uma roda de capoeira e vão expor peças na mostra de artesanato | Fotos: Divulgação/Ana Barbosa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um projeto importantíssimo, porque são expressões culturais que estão presentes no cotidiano brasileiro, mas que têm sua origem na África. Então é essencial levar às crianças essa noção e esse reconhecimento enquanto elas estão em seu momento de formação”, defende a produtora-executiva do projeto, Luciana Vecchi. “Nosso objetivo é fazer parte do cotidiano desses jovens para que eles possam aprender e praticar essas manifestações”. As oficinas foram comandadas pelo Mestre Celin (capoeira), pela arte-educadora Rosangela Rodrigues (artesanato) e pelo professor Paulo Roberto Simpatia (percussão). O resultado será apresentado durante o evento, quando os jovens participarão de uma roda de capoeira, farão uma apresentação de percussão e vão expor peças na mostra de artesanato. Ao final, todos os alunos participantes receberão certificados de conclusão. O projeto Kombo Arte Afro já passou por escolas na Estrutural, Sol Nascente e Vila Telebrasília “É um espaço para os alunos mostrarem tudo que foi aprendido durante esses cinco meses nas oficinas que ocorriam sempre às quartas-feiras na sede do Batukenjé, grupo de percussão com mais de 20 anos de trabalho em Brasília e que é responsável pelo projeto”, afirma Luciana. Serviço Encerramento do projeto Kombo Arte Afro ? Local: Escola Classe (EC) 1 do Itapoã ? Data: sábado (18) ? Horário: a partir das 9h ? Atrações: mostra de artesanato, roda de capoeira, apresentação de percussão, entrega de certificados e show do grupo Batukenjé.

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Passeio turístico pela capital celebra o Dia da Consciência Negra

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) está proporcionando o tour Brasília Negra, em parceria com a agência Me Leva Cerrado e a plataforma de afroturismo Guia Negro. O ponto de encontro para o tour é a Praça Zumbi dos Palmares, no Conic (SDS), no próximo sábado (18), a partir das 9h30. Passando por oito atrativos turísticos de Brasília, como a Praça Marielle Franco, o passeio é guiado abordando temas ligados a personalidades negras, religiosidade afrobrasileira, culturas e histórias negras da capital. O tour Brasília Negra foi feito pela primeira vez em novembro de 2022 e é disponibilizado todos os meses, aberto para empresas interessadas e instituições de ensino | Fotos: Divulgação “Brasília é uma cidade rica em cultura e tradição. A história da cultura negra está enraizada em Brasília desde a criação da capital. Este tour é uma oportunidade de celebração e valorização, por meio do turismo, no Dia da Consciência Negra, e a Setur apoia ações e projetos que engrandecem e resgatam a história da cidade”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O tour Brasília Negra foi feito pela primeira vez em novembro de 2022 e é disponibilizado todos os meses, aberto para empresas interessadas e instituições de ensino. Atualmente, tem a duração de quatro horas e o transporte é feito por van ou ônibus, dependendo da quantidade de participantes, que varia entre 15 e 17 pessoas. “Quando eu visitava um ponto turístico, sempre perguntava qual era a história negra daquele lugar e as pessoas não sabiam me dizer. Comecei a pensar ‘será que Brasília não tem uma história negra?’ E o projeto foi criado a partir daí”, explicou a guia de turismo Bianca Daya, idealizadora do projeto. Outro lado da história O passeio também desempenha um papel antirracista, conscientizando a população sobre a participação negra na história da cidade. Para Bianca, um tour baseado em afroturismo, feito por uma pessoa negra e contando sobre essa cultura, com saberes e sabores, proporciona um novo formato de vivência que gera empatia por outras pessoas. Atualmente, o passeio tem a duração de quatro horas e o transporte é feito por van ou ônibus, dependendo da quantidade de participantes, que varia entre 15 e 17 pessoas “A gente consegue falar sobre racismo, mostrando que a população negra atuou e atua em outros espaços que não nas obras ou construção de prédios. As pessoas passam a enxergar um outro lado da história que não foi contato”, observa. Para o tour de sábado ainda há vagas disponíveis. O passeio custa R$ 120 por pessoa, valor que inclui transporte, guia e água no veículo. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Sympla, mas também há a possibilidade de pagamento por pix. Na edição do dia 18, serão cobrados R$ 200 a cada duas pessoas. As inscrições ficam abertas até sexta (17)  ou até acabarem as vagas, que são abertas a todos os públicos. “O convite é para a população como um todo, temos uma narrativa que abraça todas as idades e públicos. É um passeio educativo, sutil, leve e divertido, para que as pessoas agucem o senso crítico e adquiram um novo olhar sobre a cidade, porque com a correria do dia a dia a gente deixa de ver e conhecer a história da própria cidade”, reforça a guia.

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Mês da Consciência Negra estimula debate sobre racismo e cultura afro

Valorizar as raízes e ter consciência sobre a importância de ter uma sociedade com direitos iguais para todos. Esse é o objetivo de um projeto desenvolvido durante todo o mês de novembro pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural com adolescentes entre 15 e 17 anos de idade que frequentam a unidade. A ideia é aproveitar o Dia da Consciência Negra (20) para estimular a reflexão sobre o racismo e às desigualdades sociais que fazem parte da realidade da comunidade. [Olho texto=”“O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um tema que gera uma identificação, porque faz parte da realidade deles. Os adolescentes também sugeriram músicas que trazem uma crítica social para serem trabalhadas, trouxeram questões relacionadas ao racismo. Houve, de fato, um engajamento”, relata o educador social do Cecon Estrutural, responsável pelo grupo, Kenneth Toyohico Mizusaki. Atualmente, o Cecon Estrutural atende 61 adolescentes entre 15 e 17 anos e 88 adultos e idosos. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). No caso, o percurso Consciência Negra é realizado apenas com os adolescentes. Percurso são os projetos desenvolvidos mensalmente no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O Cecon Estrutural trabalha com 61 adolescentes entre 15 e 17 anos, até o dia 29, temas como preconceito, cultura escravista e racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sedes De acordo com o educador social, todo o percurso foi planejado para trabalhar o tema de forma diversa, com trabalhos manuais, música, filmes, bate-papos e de capoeira. “Utilizamos a arte de forma livre, mas com a cultura afro como pano de fundo, buscando mostrar para eles como a influência africana está presente no nosso dia a dia”, conta. Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens. Uma das atividades teve como foco os movimentos corporais básicos da capoeira de Angola, com orientações sobre a roda de capoeira, canto responsivo, cantigas de roda, apresentação de instrumentos musicais africanos e prática rítmica. “Falar sobre consciência negra é de grande relevância em nosso território, para além da celebração da riqueza da cultura afro-brasileira e sua influência em nosso país por trocas culturais ocorridas por vários séculos e pelo delineamento da identidade cultural. É um momento que favorece a discussão sobre as desigualdades sociais e o combate ao racismo estrutural”, pontua a chefe do Cecon Estrutural, Regina Maria do Nascimento. Combate ao racismo Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens Além dos trabalhos artísticos, a unidade também planejou momentos de bate-papo com os adolescentes para falar sobre preconceito, cultura escravista e a necessidade de combater o racismo estrutural. Um dos temas discutidos foi a política de cotas e a importância dessa estratégica na redução das desigualdades raciais históricas. Segundo o educador Kenneth Mizusaki, “a ideia é fazer desses momentos de atividades no Cecon um espaço de troca. Por meio dessas rodas de conversa, nós conseguimos esclarecer e empoderar esses adolescentes em relação a esses temas. É um momento também de respeitar as vivências deles, de dar a eles um lugar de fala”. O percurso com os adolescentes termina no dia 29 com um passeio ao cinema para assistir ao filme Pantera Negra: Wakanda para sempre. Os ingressos foram doados por meio de uma parceria da Sedes com a Vê Cultura (SP). O filme traz uma discussão sobre o protagonismo do povo negro. A ideia da atividade é fazer depois um bate-papo traçando um paralelo com o filme, ressaltando a importância da valorização dos mitos, lendas, crenças e religião de matrizes africanas. “Atividades como essas são estratégias importantes para mostrar a esses adolescentes o quanto o racismo e o preconceito podem ser prejudiciais para todos e a importância de lutar por espaços mais igualitários na sociedade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Distrito Federal tem 16 centros de convivência e fortalecimento de vínculos gerenciados diretamente pela Sedes, além do SCFV, que é executado nas instituições parceiras e em quatro centros de referência de assistência social (Cras). O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, lembra que utilizar datas alusivas é uma estratégia importante para maximizar o alcance dos objetivos almejados e ampliar as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade. “Para serem efetivas e alcançarem os objetivos planejados, as estratégias escolhidas pelos educadores sociais devem levar em consideração as realidades locais, o perfil e o contexto vivenciado pelos usuários atendidos e suas famílias. Nesse sentido, datas alusivas, como o Dia da Consciência Negra, podem ser utilizadas como pano de fundo para o desenvolvimento dos percursos, possibilitando discussões e reflexões que contribuem para o desenvolvimento de competências individuais e relacionais em diferentes níveis: comigo, com o outro e com a minha comunidade”, explica. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social 

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Escolas da rede pública trabalham a luta contra o racismo o ano inteiro

Não é apenas no mês de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra, que o tema educação antirracista se faz presente na vivência dos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Na rede pública de educação, o assunto é pauta de trabalhos contínuos durante o ano todo. A importância da representatividade, da diversidade e da luta contra a discriminação racial está no dia a dia pedagógico das escolas. [Olho texto=”“Não estamos fazendo uma ação isolada sobre o Dia da Consciência Negra. São várias atividades integradas que debatem a educação antirracista com textos, pinturas em tela, contação de histórias, palestras, incentivo à prática da capoeira no Centro de Iniciação Desportiva (CID), entre outras”” assinatura=”Murilo Marconi, coordenador Regional de Ensino de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga tem exemplos de sucesso da abordagem do tema, como o projeto Taguatinga Plural, que tem objetivo de subsidiar ações pedagógicas e educativas nas unidades escolares para o reconhecimento do papel fundamental da educação na superação do racismo. Na região, 11 escolas já aderiram ao projeto para trabalhar temas da educação antirracista em diversas ações ao longo do ano. As atividades do Taguatinga Plural são construídas coletivamente em reuniões entre os professores das escolas que aderiram à iniciativa. Há eixos norteadores para o debate, mas cada unidade pode sugerir ações e projetos para serem desenvolvidos localmente. Foi destinada, por meio de uma emenda parlamentar do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), uma verba para as escolas investirem em materiais pedagógicos para o desenvolvimento das ações. Cada unidade participante do projeto recebeu R$ 4 mil por ano. “Não estamos fazendo uma ação isolada sobre o Dia da Consciência Negra. São várias atividades integradas que debatem a educação antirracista com textos, pinturas em tela, contação de histórias, palestras, incentivo à prática da capoeira no Centro de Iniciação Desportiva (CID), entre outras”, destaca Murilo Marconi, coordenador da CRE de Taguatinga. Alunos debatem a educação antirracista por meio da contação de histórias | Fotos: Mary Leal/Ascom SEEDF A ideia do projeto é aprofundar o que prevê a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino. O Centro de Educação Infantil (CEI) 1 foi uma das unidades que aderiu ao Taguatinga Plural. A escola aproveitou as sugestões da coordenação regional de ensino e integrou as atividades que a escola já desenvolvia sobre o assunto. Ao longo do ano, são trabalhadas leituras e desenvolvidos trabalhos artísticos relacionados com a temática. O objetivo é mostrar a importância da cultura afro-brasileira e indígena aos 274 alunos que estudam no local. Arthur Miguel de Souza, 6 anos, aluno do 2º período, valoriza o trabalho feito por ele durante atividade escolar: “Me achei lindo” Uma das atividades da escola foi fazer com que as crianças pintassem autorretratos, para estimular o trabalho artístico e trabalhar pontos como diversidade e autoestima. Arthur Miguel de Souza, 6 anos, aluno do 2º período, comenta orgulhoso o autorretrato que fez. “Eu me achei muito lindo. Fiz um ótimo trabalho. Mostrei minha cor e meu cabelo”, afirma. A colega de turma de Arthur, Isadora Sales, 5 anos, diz que amou fazer a pintura e que a professora sempre comenta na sala de aula que é importante respeitar todas as pessoas, independentemente de qualquer diferença. Ela também destaca que não gosta quando vê alguma situação de discriminação. Todas as unidades que participam do Taguatinga Plural recebem pintura de muros ou painéis escolares sobre a temática para o fortalecimento da diversidade e representatividade negra e indígena. Todas são realizadas pelo Canal Fique Fera, com os muralistas Tayná Carvalho e César Augusto. “Nossa ideia é sempre mostrar a pluralidade e a diversidade nas nossas pinturas educativas”, comenta César. O painel que começou a ser pintado no CEI 1 de Taguatinga, na última quarta (16), foi ainda mais especial para Tayná porque, além de ser o primeiro, foi na escola em que ela estudou por vários anos na infância. “Foi a cereja do bolo poder fazer essa pintura na escola em que vivi vários momentos da minha infância e que contribuiu na minha formação”, frisa a muralista. Além das atividades na sala de aula, o projeto Taguatinga Plural também desenvolveu um e-book sobre educação antirracista. Nele, outras atividades feitas nas escolas da regional são apresentadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Combate ao racismo estrutural No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801 do Recanto das Emas, o projeto Agô – Minha Ancestralidade Vai Passar também destaca a importância das discussões em torno da consciência negra. As atividades são desenvolvidas com estudantes dos 11 aos 15 anos como parte do projeto pedagógico da escola, que foi construído a partir da contribuição do corpo docente da unidade. O tema central é o racismo estrutural. O assunto é abordado com frequência em sala de aula com debates a partir de fatos que acontecem no país, propondo uma reflexão sobre os acontecimentos que envolvem o tema. O lado lúdico também é desenvolvido por meio das artes, como ferramenta para o empoderamento e reconhecimento da cultura afro-ameríndia. A Horta Ancestral é um braço do projeto Agô em que são aplicadas práticas e tecnologias de plantio que os africanos trouxeram durante o processo de colonização do Brasil. “Este projeto tem sido o carro chefe da pedagogia de 2022 do CEF 801 e concluímos que é um assunto que infelizmente não se esgota devido ao processo colonialista ao qual passamos ao longo de séculos. Só assim, com ações efetivas na educação, podemos preparar os alunos para serem cidadãos mais esclarecidos. É urgente que as escolas proponham projetos desta envergadura para o amadurecimento da sociedade”, afirma Ricardo César, coordenador pedagógico do projeto. *Com informações da Secretaria de Educação

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Força de trabalho no DF tem maioria negra no 1º semestre

Em alusão ao Dia da Consciência Negra (20), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta sexta-feira (18), o boletim A situação dos trabalhadores negros do DF no pós-covid. No levantamento do IPEDF, Os homens negros foram os mais presentes nessa taxa no primeiro semestre de 2022, com quase 75% | Foto: Arquivo/IPEDF O levantamento, realizado anualmente, trouxe uma ótica diferente das edições anteriores. O intervalo de tempo entre 2020 e 2022 foi demarcado pela pandemia da covid-19 e impactou, severa e negativamente, o emprego e a renda das pessoas, em especial, da população negra. Nos seis primeiros meses de 2022, a população em idade ativa (PIA) do Distrito Federal era em sua maioria negra: 63,1% das pessoas se autodeclararam pretas e pardas com 14 anos ou mais. As mulheres negras presentes na PIA eram referentes a 33,5% e os homens negros, 29,6%. Por outro lado, a população não negra representava 20,6% e 16,3% entre mulheres e homens, respectivamente. Assim como na PIA, a força de trabalho distrital também era majoritária para as pessoas negras, onde a presença de pretos e pardos foi ainda maior (65%). Já a população economicamente ativa (PEA) representou nuances. Os homens negros foram mais introduzidos na PEA (34,1%) do que na PIA (16,3%), enquanto o engajamento das mulheres negras (30,9%) ficou aquém da correspondência populacional. Neste período, os trabalhadores negros desempregados permaneceram sobrerrepresentados no contingente da capital frente a presença que mantinham na força de trabalho (65%). O percentual dessas pessoas sem emprego foi de 70,5% – 5,5 pontos percentuais acima. Tal resultado evidenciou o mesmo cenário anterior à pandemia da covid-19, vigente no primeiro semestre de 2019 (75,5%). A taxa de participação dos negros e não negros de 14 anos e mais na população economicamente ativa do DF havia alcançado, respectivamente, 66,6% e 61,2%, confirmando a tendência de pressão relativamente mais acentuada das pessoas negras sobre o mercado de trabalho regional. Os homens negros foram os mais presentes nessa taxa no primeiro semestre de 2022, com quase 75%. Em números, a cada 100 homens negros de 14 anos e mais, 75 estavam no mercado de trabalho como ocupados ou desempregados, seguidos dos 67,5% dos não negros, 59,6% das mulheres negras e 56,1% das não negras. A ampliação das diferenças no pós-covid O grupo de ocupados apontou uma relevância do setor de serviços na inserção ocupacional de ambos os grupos no DF, absorvendo 71,3% dos trabalhadores negros e 77,9% dos não negros. Outros segmentos em destaque na atividade econômica foram: comércio e reparação, com 18,1% e 14,7% entre negros e não negros, respectivamente; construção (6,7%); e indústria de transformação (3,7%), ambos representados em maior proporção por homens negros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando comparados os primeiros semestres de 2021 e 2022, o nível de ocupação cresceu 7,2% para a população negra e 1% para a não negra. Por outra perspectiva, colocando os anos de 2019 e 2022 frente a frente, é possível notar que a ocupação dos trabalhadores negros continua abaixo do nível identificado no período anterior à pandemia (-0,8%), situação notavelmente desvantajosa em relação aos não negros, que viram suas oportunidades de trabalho crescerem (22,1%). A trajetória ocupacional do grupo que agrega os setores que mais geram trabalho na região proporciona um quadro nítido dos impactos gerados pelo auge da pandemia do coronavírus e período de arrefecimento do mesmo sobre a inserção dos grupos de raça e sexo. Assim, observando todo esse período pandêmico, é possível observar que o nível de ocupação da capital voltou a acelerar a partir do segundo semestre de 2020. E este movimento, que se estende de forma gradual e moderada, resultou no patamar mais elevado da absorção da força de trabalho, no primeiro semestre de 2022 frente a igual semestre de 2019. Segundo a técnica e economista do Dieese Lúcia Garcia, “o exame que fizemos sobre a condição econômica da população negra, neste momento, destacou a ampliação das desigualdades raciais no período pós-covid, pois a recuperação ocupacional recente ainda é nitidamente desfavorável para este segmento. Neste sentido, verificamos que a crise sanitária, assim como a estagnação de forma geral, se não mira, sempre acerta nos mesmos segmentos: no primeiro semestre de 2022, 39% dos desempregados do DF eram mulheres negras e o nível ocupacional dos trabalhadores negros, em geral, permanecia aquém do identificado em 2019”. Acesse aqui a publicação na íntegra. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal 

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Boletim do Negro no Mercado de Trabalho será divulgado nesta sexta (18)

Em alusão ao Dia da Consciência Negra (20), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgam, nesta sexta-feira (18), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do Instituto, o Boletim do Negro no Mercado de Trabalho e o projeto Retratos Sociais DF – Raça, que apresenta as análises sociodemográficas e/ou socioeconômicas do segmento populacional com recorte de raça do Distrito Federal. Serviço Boletim do Negro no Mercado de Trabalho e Retratos Sociais DF – Raça Data: sexta-feira (18) Horário: 10h Acompanhe por este link. *Com informações do IPEDF  

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Ação trabalha empoderamento de mulheres

Como parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – que no Brasil começa a ser celebrado neste sábado (20), Dia da Consciência Negra – a Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Administração Regional de Planaltina fez uma programação social para os moradores da RA voltada para a promoção da diversidade das mulheres, buscando reforçar o combate à violência de gênero e incentivar a autonomia econômica feminina da comunidade local. Direitos das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero foram debatidos na ação promovida em Planaltina | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher “Quando falamos da violência de gênero, os dados mostram que a grande maioria das mulheres, vítimas de feminicídio ou que viveram situação de violência doméstica, é negra. Já passou do tempo de falarmos sobre este assunto. Por isso, a Secretaria da Mulher tem trabalhado muito para garantir mais inclusão e trazer ainda mais políticas direcionadas às mulheres negras”, ressaltou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Os profissionais do Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) de Planaltina falaram sobre os direitos das mulheres e sobre o enfrentamento à violência de gênero.  Este equipamento da Secretaria da Mulher é um espaço de acolhimento e atendimento psicológico e social à mulher em situação de vulnerabilidade e está de portas abertas às vítimas que precisam de ajuda. [Olho texto=”“Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”” assinatura=”Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres” esquerda_direita_centro=”direita”] “Ações públicas como esta são ideais para mostrarmos os nossos serviços para a população e também para ouvir as mulheres e entender suas demandas”, defende a servidora do Ceam de Planaltina, a psicóloga e especialista em assistência social Júlia Hoffman. Ela ainda destaca que o preconceito e a falta de oportunidades tornam a mulher negra muito mais vulnerável a situações de violência de gênero, o que demanda um apoio maior a este grupo específico. “Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”, comemora Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres. Valorização da diversidade Ao longo do dia, também foi oferecida uma oficina de tranças e penteados afros, uma oportunidade de valorizar a diversidade e também de falar de capacitação e da necessidade de incentivar o empreendedorismo feminino. Programação incluiu oficina de tranças e penteados afros Moradora da região, Janaína Viana da Silva falou sobre a importância da autonomia econômica e de uma rede de apoio para evitar que mulheres vivam situações de violência: “Essa autonomia nos dá a oportunidade de assumir o nosso lugar na sociedade, de ter mais espaço de fala e, assim, de construir nosso futuro.” Artistas locais também expressaram sua arte pelos muros, em forma de grafites. A ideia é promover a cultura, a arte, além de valorizar a atuação das mulheres líderes da comunidade, considerando-as como potenciais mobilizadoras de transformações sociais que visam a igualdade de gênero. Também estiveram presentes no encontro, o Administrador de Planaltina, Antônio Célio Rodrigues Pimentel, além de representantes da Polícia Militar, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que apresentaram outros os serviços e equipamentos do Governo do Distrito Federal, voltados à prevenção e combate à violência contra as mulheres, como o Creas, o Provid e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Campanha internacional iniciada em 1991 O evento faz parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que, no Brasil, se inicia no dia 20 de novembro e vai até 10 de dezembro, quando é comemorado o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”. Trata-se de uma campanha anual e internacional, que teve início em 1991, quando as ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres se uniram para chamar a atenção e mobilizar as comunidades e as organizações de todo o mundo sobre a importância do engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas de todo planeta. A luta ganhou força ao longo dos anos. O Governo do Distrito Federal e a Secretaria da Mulher abraçam essa campanha rumo à igualdade de gênero, ao empoderamento feminino e pelo fim da violência contra as mulheres. Com o objetivo de contribuir pela garantia dos direitos das mulheres e, consequentemente, construir uma sociedade mais justa, mais próspera e mais pacífica, a SMDF oferece diversos programas e equipamentos voltados para proteção e o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre eles o Nafavd, o Ceam, a Casa da Mulher Brasileira, a Casa Abrigo, além dos programas Jornada Zero e Código Sinal Vermelho. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Autodeclaração e sua importância nos serviços de saúde

Em 20 de novembro, celebra-se o Dia Nacional da Consciência Negra. A data foi instituída para fortalecer e valorizar a história, a cultura e a trajetória da população negra no Brasil. O foco é promover reflexão sobre questões raciais que perpassam diversos temas, inclusive políticas públicas de saúde. Arte: Divulgação/Secretaria de Saúde Segundo a terapeuta ocupacional residente do Programa Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade e integrante da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Amanda Carvalho, a instituição da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra contou com a participação da população negra e representa um avanço. “Essa política reconhece o racismo como um determinante social da saúde capaz de incidir negativamente nos indicadores como precocidade de óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas, além de altos índices de violência”, destaca a terapeuta ocupacional. Para enfrentar esse desafio, Amanda explica que a política aponta como ação para o combate e a prevenção ao racismo institucional nos serviços de saúde, o uso do quesito raça, cor e etnia na produção de dados epidemiológicos, a ampliação e o fortalecimento do controle social e a implementação de ações afirmativas que promovam equidade em saúde. Desafios No âmbito da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a Portaria nº 54, de 18 de janeiro de 2021, institui o Comitê Técnico de Saúde da População Negra, que objetiva promover a equidade e a igualdade racial nas ações e serviços de saúde. O comitê foi criado, inicialmente, pela Portaria nº 83, de 8 de maio de 2009. [Olho texto=”“Quando trazemos para a nossa prática profissional a coleta, o preenchimento e a notificação dessa informação estamos lutando não só pela efetivação de uma política, mas também estamos colaborando para um SUS com mais equidade”” assinatura=”Amanda Carvalho, integrante da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A GASPVP coordena o comitê e é responsável pela atenção à saúde da população negra no Distrito Federal. “A consolidação do comitê está baseada nas evidências de desigualdades em saúde vivenciadas pela população negra e tem como foco a efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra no âmbito do SUS”, esclarece a terapeuta ocupacional. Apesar dos grandes avanços com a implementação dessa política, Amanda observa que ainda é preciso avançar na questão da notificação do quesito raça, cor e etnia nos serviços de saúde, pois essa informação é fundamental para entender a visão real das condições de saúde da população negra. Além disso, a geração de dados confiáveis subsidia a criação e efetivação de políticas de saúde que visem melhorar as condições sanitárias dessa população. “Quando trazemos para a nossa prática profissional a coleta, o preenchimento e a notificação dessa informação estamos lutando não só pela efetivação de uma política, mas também estamos colaborando para um SUS com mais equidade”, analisa Amanda. Autodeclaração A autodeclaração significa que o próprio usuário define qual é sua raça/cor, com exceção dos recém-nascidos, óbitos ou em caso de impossibilidade de o usuário fazê-lo. Nessas situações, cabe aos familiares ou responsáveis realizar a declaração. Na ausência de responsável, os profissionais de saúde que prestam o atendimento devem informar o campo raça/cor. O preenchimento do quesito raça, cor e etnia nos formulários dos sistemas de informação e saúde é orientado por meio de portaria do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os usuários devem ser orientados sobre o método de classificação utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sua autodeclaração deve ser respeitada. Para melhor abordar o tema, a SES-DF elaborou cartilha com informações e orientações sobre o assunto. O material pode ser acessado aqui. De acordo com a psicóloga da GASPVP, Christiane Silva, é fundamental aproveitar a data para debater a autodeclaração e sua importância no âmbito dos serviços de saúde. “Fica o convite para reconhecermos e valorizarmos a identidade racial como ponto central da trajetória das pessoas negras e reforçarmos o dever de implementar o quesito raça, cor e etnia em todos os formulários e sistemas de informação do SUS”, salienta. Dia Nacional da Consciência Negra A data foi instituída por meio da Lei nº 12.519/2011. O dia 20 de novembro foi escolhido por ser a data de falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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