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Dia do Professor

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Ex-aluno da rede pública do DF reencontra professora 25 anos depois para agradecer por lição de vida

Em meio às 265.066 manifestações recebidas pela Ouvidoria do Governo do Distrito Federal até o mês de outubro, uma, em especial, chamou a atenção da equipe da Ouvidoria da Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No mês em que se celebra o Dia do Professor, um ex-aluno da rede pública de ensino procurou uma professora para agradecer pelas lições ensinadas para além das matérias lecionadas.  O ex-aluno da Escola Classe (EC) 45 de Taguatinga, Bruno José Santos, hoje com 33 anos, buscou a Ouvidoria do GDF para fazer um elogio à professora Valeni Valéria Marçal de Aguiar. Na carta, Bruno relembra um episódio que carrega consigo há 25 anos. Recém-chegado à turma, ele enfrentava dificuldades com operações básicas de matemática, e depois de ser ridicularizado por um colega de classe, a professora Valeni não hesitou em agir.  Bruno José Santos elogiou a atitude que Valeni Valéria de Aguiar teve com ele há 25 anos: "Nessa época, eu entendi mais claramente a importância de um professor na vida dos alunos. Não se trata apenas do ensino das matérias. Envolve a habilidade de identificar fraquezas da criança e de dar suporte para a melhoria de seu aprendizado" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A intervenção foi além de simplesmente defender o aluno. Valeni dedicou tempo para ensinar o método que ele ainda não dominava. “Essa é uma história de que me lembro com bastante carinho, pois foi algo que me marcou verdadeiramente. Nessa época, eu entendi mais claramente a importância de um professor na vida dos alunos. Não se trata apenas do ensino das matérias. Envolve a habilidade de identificar fraquezas da criança e de dar suporte para a melhoria de seu aprendizado; de abrir o caminho para que esse aluno possa andar com os seus próprios passos, sendo que vai auxiliá-lo, ao mesmo tempo, a sentir-se inserido no ambiente que o cerca”, escreveu Bruno no elogio.  Tocados pela sensibilidade da carta, a equipe da Ouvidoria da SEEDF mobilizou-se imediatamente para promover o encontro dos dois e repassar o elogio à professora aposentada atualmente.  O reencontro  Hélvia Paranaguá ressaltou que a história de Bruno e Valeni "é uma prova real do poder transformador da educação pública e da importância do professor" No mesmo palco da história relembrada por Bruno, a EC 45 de Taguatinga, os dois se reencontraram na última sexta-feira (24). O ex-estudante é servidor público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás atualmente e trabalha com auditoria de controle externo. Valeni destacou o sentimento de gratidão pelo reconhecimento: “Estou emocionada e lisonjeada com essa homenagem recebida. Lecionei por 31 anos e passei por três escolas públicas e sempre busquei levar lições aos alunos para que se tornassem boas pessoas”.  [LEIA_TAMBEM]Bruno foi marcado pelas lições da professora. “Eu tinha 8 anos quando isso aconteceu, mas a partir dessa experiência, sempre segui meu caminho acreditando que a educação é a chave de abertura para muitas portas na vida e o instrumento necessário para seguir pelo caminho correto. E não me arrependi de maneira alguma! A educação foi e continua sendo um pilar essencial de tudo o que já conquistei em minha vida até então”, disse Bruno. Presente no momento da homenagem, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou que a história de Bruno e Valeni exemplifica o verdadeiro papel do educador na formação cidadã. “Essa história é a de muitos estudantes da rede pública que tiveram as vidas marcadas positivamente por um professor. É uma prova real do poder transformador da educação pública e da importância do professor”, destacou a secretária. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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GDF destaca protagonismo feminino nas salas de aula no Dia dos Professores

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) celebra o Dia dos Professores destacando o trabalho dos educadores e o impacto das ações da pasta dentro das escolas. Mais do que uma data comemorativa, o momento reforça o compromisso da pasta em ampliar o alcance de suas políticas públicas por meio da educação, fortalecendo o combate à violência e a promoção da igualdade de gênero em todo o DF. Nas salas de aula, homens e mulheres compartilham a missão de ensinar e inspirar, mas a presença feminina é predominante: são 17.019 professoras ativas na rede pública do Distrito Federal. São elas e seus colegas que, com escuta atenta e olhar sensível, tornam-se parceiras da Secretaria da Mulher no acolhimento, na orientação e na formação de uma geração mais consciente e empática. A rede pública de ensino do DF tem 17.019 professoras ativas, profissionais que orientam e formam uma geração mais consciente e empática | Foto: Arquivo/SMDF A governadora em exercício Celina Leão aponta que levar o debate sobre igualdade e respeito para dentro das escolas fortalece toda uma geração. “Os professores são peças essenciais nesse processo, porque são eles que escutam, orientam e acolhem. O impacto do trabalho desses profissionais vai muito além da sala de aula, são agentes transformadores”. "As mulheres têm uma habilidade natural de acolher e educar com sensibilidade, mas também com coragem e propósito. Esse olhar feminino é essencial para construir ambientes escolares mais justos e humano" Giselle Ferreira, secretária da Mulher Para a SMDF, as escolas são espaços estratégicos de transformação social, locais onde a educação se une às políticas públicas para prevenir a violência doméstica e fortalecer o respeito. Por meio de palestras, oficinas e projetos educativos, a secretaria leva suas ações diretamente às comunidades escolares, disseminando informações e valores que ajudam a romper ciclos de desigualdade e agressão. Entre as ações desenvolvidas pela Secretaria estão atividades educativas com temas como prevenção à violência doméstica, igualdade de gênero, autoestima e pertencimento. Essas iniciativas integram campanhas como o Agosto Lilás, que neste ano levou debates ao Centro Educacional 203 do Recanto das Emas e ao CEF 2 de Planaltina, promovendo o diálogo entre adolescentes sobre respeito e prevenção da violência. Outro destaque é o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), criado há um ano, para promover a prevenção primária da violência doméstica por meio de ações educativas e reflexivas voltadas a jovens, homens e mulheres, estimulando o respeito, a empatia e a corresponsabilidade social. O programa já atendeu cerca de 6 mil pessoas em todo o DF. [LEIA_TAMBEM]Essas iniciativas mostram que a Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Educação, está presente nas escolas, aproximando as políticas públicas do cotidiano dos estudantes e reconhecendo nos professores importantes aliados na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “Ser professora é exercer o poder da palavra, da escuta e da transformação. As mulheres têm uma habilidade natural de acolher e educar com sensibilidade, mas também com coragem e propósito. Esse olhar feminino é essencial para construir ambientes escolares mais justos e humanos”, destaca a secretária da Mulher e também professora, Giselle Ferreira. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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Evento no CEU das Artes de Ceilândia homenageia professores

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promoveu, na manhã desta terça-feira (15), uma cerimônia especial em celebração ao Dia do Professor, reunindo cerca de 300 docentes no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes) de Ceilândia, na QNM 28. O evento destacou a importância das atividades educativas para a construção de uma sociedade equitativa, onde todos possam exercer plenamente sua cidadania. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou a relevância do evento, afirmando que o objetivo é “prestigiar e valorizar os profissionais que dedicam suas vidas à educação e ao desenvolvimento social”. Durante a celebração, a titular da pasta entregou certificados de honra ao mérito a professores e profissionais da educação que colaboraram com a Sejus em diversas iniciativas. “Vocês desempenham um papel vital na formação de cidadãos conscientes e engajados. Os certificados de honra ao mérito que entregamos são um reconhecimento do impacto positivo que esses educadores têm em nossa sociedade”, concluiu a titular da Sejus. A cerimônia contou com a presença de representantes da Educação e da comunidade, além de alunos e ex-alunos que foram impactados positivamente pela atuação dos homenageados. O evento destacou a importância das atividades educativas para a construção de uma sociedade equitativa onde todos possam exercer plenamente sua cidadania | Foto: Divulgação/Sejus-DF Ser professor Amanda Ranéa, professora de atividades da Secretaria de Educação (SEEDF) e responsável por um projeto de vôlei feminino na Praça dos Direitos da QNN 13 de Ceilândia, compartilhou sua visão sobre a profissão: “O professor tem papel fundamental em cada alma que toca. Cada ser humano que passa em sua vida leva um pedaço e também deixa um pouco de si. Acredito que essa troca é sempre realizada na expectativa de construir um futuro melhor”. O projeto de vôlei, que é gratuito e conta com mais de 200 participantes, tem como objetivo promover saúde física e mental, proporcionando um espaço para que as mulheres possam se afastar, mesmo que por algumas horas, da rotina do trabalho, cuidar da casa e dos filhos. O evento foi organizado pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), que articula ações voltadas à promoção dos direitos humanos e à igualdade racial no âmbito do Distrito Federal, reafirmando o compromisso com a valorização da educação e dos educadores na construção de uma sociedade mais justa. A proposta da cerimônia também foi reforçar a data como uma oportunidade para refletir sobre a importância da educação na promoção dos direitos e na construção de um futuro melhor. Parceria A Sejus-DF, em regime de mútua cooperação com o Instituto para Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura, Esporte e Educação (Idecace), promove atividades esportivas, culturais e educativas no DF por meio do CEU das Artes e da Praça dos Direitos. O DF conta com dois CEUs das Artes em Ceilândia e um no Recanto das Emas, além de duas praças dos Direitos localizadas em Ceilândia e no Itapoã. Nos equipamentos públicos, são ofertadas modalidades esportivas, atividades culturais e ainda mapeamento de talentos, que possibilita a formação profissional e tecnológica, além da participação em cursos pré-vestibulares. Enquanto as atividades fixas têm como público os jovens de até 18 anos, as atividades temporárias podem ser realizadas por todas as faixas etárias. As inscrições para os equipamentos públicos permanecem abertas ao longo do ano e podem ser feitas presencialmente na unidade de interesse ou de forma online por meio do site do Idecace. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Dia do Professor: Educadores do DF conduzem estudantes de todas as idades na jornada do aprendizado

“O maior prazer da profissão é ver o seu aluno aprendendo e saber que, no futuro, você terá ajudado a formar um profissional”, relata a professora Miriam Alves Lins, responsável por conduzir o aprendizado de 31 alunos de 9 a 11 anos na Escola Classe (EC) 305 Sul. Em celebração ao Dia do Professor, nesta terça-feira (15), a Agência Brasília conta a história de Miriam e outras duas docentes que, com leveza e dedicação, abrem os caminhos do conhecimento para crianças, adolescentes e adultos na rede pública de ensino. Miriam Lins com alguns alunos da EC 305 Sul: “Formar uma pessoa e saber que ela está lendo e escrevendo porque você ensinou é maravilhoso” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Dia do Professor é uma data emblemática, é significativa e é motivo de comemoração, porque é na escola que tudo começa” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Atualmente, o Distrito Federal conta com 38.910 professores, dos quais 24.052 são servidores efetivos e 14.858, temporários. Maestros do aprendizado em sala de aula, os docentes atendem 458.937 estudantes matriculados em 913 escolas, incluindo centros interescolares de línguas (CILs), escolas técnicas, creches parceiras e instituições que aceitam o benefício Cartão Creche. “O Dia do Professor é uma data emblemática, é significativa e é motivo de comemoração, porque é na escola que tudo começa; é onde a sociedade é transformada, por meio não só do processo de ensino e aprendizagem, mas também de um ambiente de socialização, onde eles estão ali para aprender, e o professor para ensinar, para trocar experiências”, enfatiza a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. 5.499 Número de professores da educação básica nomeados pelo GDF desde 2019 Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 5.499 professores de educação básica para atuar nas 14 coordenações regionais de ensino (CREs). “Em junho, foram mais de 3 mil nomeados, e agora nomeamos mais 500 professores que tinham passado em outros concursos. E não vamos parar. Estamos com um processo em andamento para fazer um novo concurso público e continuar a recomposição do quadro do DF”, afirma a secretária. Orgulho Miriam escolheu a sala de aula ciente dos desafios e, em cinco anos de experiência, segue orgulhosa da decisão. “Sempre foi meu maior sonho; me inspirei na minha mãe, que é professora aposentada de língua portuguesa, e desde pequena sempre gostei de brincar de escolinha”, revela ela, que é formada em ciências e pedagogia pela Universidade de Brasília (UnB). “Formar uma pessoa e saber que ela está lendo e escrevendo porque você ensinou é maravilhoso”. A docente elabora projetos que trabalham a leitura e o fortalecimento de relações familiares, como o Piquenique Literário, em que os alunos levam um livro para ler com a família ao ar livre, e o Um Dia de Professor, em que a garotada ensina um tema específico para os colegas, entre outros que incentivam a atitudes de solidariedade, como a doação de agasalhos e brinquedos para pessoas em situação de vulnerabilidade. Em maio, Miriam aproveitou a aula de ciências, que tratava do fenômeno El Niño e algumas das causas das enchentes no Rio Grande do Sul, para trabalhar o gênero textual cartas em sala de aula e incentivar as crianças a escreverem palavras de carinho e motivação para a população afetada pelas fortes chuvas. A ideia resultou num envelope cheio de amor que foi enviado para as vítimas das catástrofes no Sul do Brasil. Projetos A dedicação da docente às atividades que unem o conteúdo pedagógico a temas atuais mostra aos estudantes outros horizontes e possibilidades no âmbito profissional. Foi no projeto Um Dia de Professor que Samuel Linhares, 9, descobriu o que deseja ser quando crescer: “Quero ser professor de geografia. É uma matéria que eu gosto muito. Na minha vez de apresentar falei sobre os frutos do Cerrado, como o buriti, o pequi e o caju”, revela. “Queria que a tia Miriam fosse minha professora para sempre”. O estudante Benjamin Morais, 10, também participou do projeto e apresentou uma aula sobre multiplicação com dois algarismos. Para ele, a experiência foi “complicada” e mostrou ainda mais o valor da docente. “A tia Miriam é bem calma, legal e divertida”, define. “Ela faz atividades muito legais, como os piqueniques com a família, a leitura de livros do Cerrado, as doações para outros lugares, as cartinhas… Tia Miriam, eu te amo, você é a melhor professora que eu já tive”. A estudante Rafaela Ferreira Telles, 10, considera a paciência a maior qualidade de Miriam. “Ela é bem calma”, conta. “Às vezes ela sai do sério porque a gente bagunça muito na sala de aula, mas ela é muito tranquila. Tia Miriam, você é muito legal e faz atividades tão diferentes com a gente! Às vezes, eu até penso que a senhora nem é minha professora, e sim minha babá”. Construindo o futuro Para a professora Érica Corrêa, estar atento às dificuldades e conquistas dos estudantes é uma das principais tarefas dos docentes. Em 2011, ela percebeu a dificuldade das turmas com a leitura, compreensão e produção de textos e direcionou o trabalho para essa área. “Gosto de mostrar que em qualquer área, eles vão precisar se comunicar, e a redação é uma forma de se apresentarem”, sinaliza. “Em uma entrevista de emprego, vão precisar produzir algum texto para demonstrar o conhecimento e também para manter uma comunicação ativa depois de contratados”.  “Quando vejo a diferença de uma redação escrita no começo do ano e uma feita no final do ano, vejo que tudo vale a pena. E os alunos também conseguem reconhecer o próprio progresso e a própria evolução” Érica Corrêa, professora Em 2020, Érica dava aulas de produção de texto no Centro de Ensino Médio (CEM) de Taguatinga Norte e, devido à pandemia de covid-19, precisou reformular o método de ensino. Ela notou, observando o comportamento dos alunos, que seria mais vantajoso manter o contato para correção de redações por meio de grupos no WhatsApp. “Vi que, se eu não pensasse em algo diferente, não conseguiria ter êxito com o ensino de redação voltado para os vestibulares na plataforma de ensino”, lembra. “Os grupos na rede social deram certo, e seguimos fazendo assim até hoje. Eles me enviam o texto, faço a correção e marco um horário para tirarmos as dúvidas.” Ela é docente de língua portuguesa na rede pública desde 2005 e, no momento, atua como coordenadora no CEM de Taguatinga Norte. Ainda assim, mantém os grupos de mentoria. “É uma profissão que requer muito esforço e dedicação, mas que ainda vale muito a pena”, pontua. “É um desafio que muitas vezes faz a gente rever se vale a pena. São muitos os obstáculos que enfrentamos na sociedade, mas, quando vejo a diferença de uma redação escrita no começo do ano e uma feita no final do ano, vejo que tudo vale a pena. E os alunos também conseguem reconhecer o próprio progresso e a própria evolução”. Idiomas Viviane Silva: “É uma experiência muito enriquecedora, porque temos uma troca com os nossos pares, em que podemos estar sempre buscando aprender, melhorar e aperfeiçoar o conhecimento para passar o melhor aos alunos” O ensino de línguas estrangeiras é outra forma de abrir as portas do mundo para os estudantes. É o que pensa a professora Viviane Silva, que ministra aulas de espanhol para 140 alunos de 11 a 16 anos no Centro Interescolar de Línguas de Ceilândia (CILC). Ela acredita que o estudo de idiomas também permite que os docentes possam estar em constante aperfeiçoamento. “É uma experiência muito enriquecedora, porque temos uma troca com os nossos pares, em que podemos estar sempre buscando aprender, melhorar e aperfeiçoar o conhecimento para passar o melhor aos alunos”, afirma. Há mais de uma década atuando na rede pública de ensino, Viviane, formada em letras-espanhol e em pedagogia pela Universidade de Brasília (UnB), já passou por outras unidades educacionais em Ceilândia e Brazlândia. Para ela, é gratificante saber que contribuiu com a jornada de milhares de estudantes em mais de uma década de profissão. “O sucesso é o aluno que deu certo, é aquele que terminou o ensino médio e conseguiu seguir, seja na área acadêmica, seja na profissional”, define. ”Ficamos muito contentes em ver que eles estão dando os passos num rumo que a gente considera adequado”.

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Educadores falam sobre o prazer de ensinar

Eles são responsáveis por transmitir conhecimento e por moldar o futuro das gerações por meio da educação. Muitas vezes, se tornam amigos e mentores dos estudantes. Na rede pública de ensino do Distrito Federal, são 37.188 mil profissionais entre efetivos e temporários com a missão de educar os 463.778 estudantes das 833 escolas públicas do DF. No Dia do Professor, comemorado neste domingo (15), a Secretaria de Estado de Educação (SEE-DF) presta uma homenagem aos docentes da rede e conta a história de dois educadores, um homem e uma mulher de diferentes etapas do ensino, diferentes idades e de diferentes Coordenações Regionais de Ensino (CRE). Em comum, eles têm a dedicação e o amor pelo magistério, além da disposição de se reinventar para tornar a educação ainda mais atrativa e saudável. Experiência: professor Valter Nei Lima, 60 anos, dá palestras sobre Novo Ensino Médio para alunos do 9º ano do Ensino Fundamental | Fotos: Divulgação/SEE-DF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, manda um recado especial para todos os profissionais que fazem valer a pena cada segundo dentro da sala de aula. “Professores desempenham papel crucial na formação de indivíduos e, por consequência, na construção de uma sociedade mais justa, mais humanizada e capacitada. Por isso, comemorar esse dia é uma forma de reconhecer e valorizar a dedicação e o esforço desses profissionais que buscam sempre o melhor para seus estudantes. A data também incentiva a reflexão sobre a educação, seus desafios e oportunidades de transformação de vidas”, afirma. Aulas de motivação O professor Valter Nei Lima tem 60 anos. Só de carreira são 43 anos de experiência e incontáveis histórias para contar. Natural de São Paulo, ele chegou a Brasília ainda na adolescência e, aos 18 anos, teve seu primeiro contato com os alunos. “Me descobri professor quando, pela primeira vez, entrei em uma sala de aula para substituir uma amiga que era professora de Inglês. Nesse período, junto com os alunos, entendi meu objetivo de vida, minha vocação não seria outra coisa se não o magistério”, conta Nei. Formado em língua portuguesa e inglesa pela Universidade de Brasília (UnB), Nei iniciou sua jornada com aulas preparatórias para vestibular para os alunos do Ensino Médio. Servidor da Secretaria de Educação há 10 anos, Nei Lima se sente realizado. Professora de artes, Aline Menezes, 44 anos, lecionou em diferentes etapas do ensino, mas se encontrou na Educação Infantil Há pelo menos cinco anos, ele percebeu que poderia fazer algo ainda mais significante para os alunos que estavam em transição para o Ensino Médio e, atualmente, o professor dá palestras sobre o Novo Ensino Médio (NEM) para estudantes do 9º ano. Elas reúnem cerca de 300 alunos todos os anos no auditório da Coordenação Regional (CRE) do Núcleo Bandeirantes. “Uma das tarefas que assumi foi levar para os alunos do 9º ano motivação para que eles prossigam para o Ensino Médio não só na figura de um aluno, mas de um excelente estudante capaz de projetar seu futuro”. Para Nei, o desenvolvimento dos alunos após as palestras é significativo. “Falo sobre os novos desafios e missão de escolher uma profissão. Tenho encontrado muitos profissionais que foram meus alunos, hoje trazem os filhos e me agradecem por eu continuar seguindo com meus objetivos de motivação. Isso não tem preço que pague”, finaliza. Perguntado sobre como se sente sendo professor, ele responde: “Ser professor é descobrir que, de repente, você também aprendeu, e essa é a verdadeira motivação para continuar sendo professor. Saber conquistar os alunos e não cair na rotina. É preciso ser inovador e fazer com que cada encontro seja uma novidade”, explica. Mais que professora, uma companheira Professora de artes, Aline Menezes, 44 anos, também começou cedo no magistério, com apenas 17 anos de idade. Ela se formou na faculdade Dulcina de Moraes e, há pelo menos 20 anos, vem se dedicando à Educação Infantil pela Secretaria de Educação do DF. Filha também de professora, Aline diz que trabalhar cedo era uma necessidade. “Comecei cedo no magistério, tive alunos de todas as etapas e modalidades, mas foi na Educação Infantil que me encontrei. Nessa etapa de ensino, eu aprendi muito com meus alunos e amadureci”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre os desafios do magistério, Aline explica que errar faz parte do processo de aprendizagem. “Eu já fui professora de alunos mais velhos e foi necessário me moldar para ensinar a eles Para cada faixa etária você precisa se adaptar ao aluno e isso implica em errar, ensinar e acima de tudo aprender com os esses erros. Tudo isso faz parte desse processo de aprendizagem”, explica Aline. A professora conta que o maior prazer da profissão é poder encontrar com ex-estudantes e enxergar que o trabalho do professor tem resultado. “É gratificante. Hoje, tenho ex-alunos que atualmente são professores, advogados, médico, fisioterapeuta, engenheiro”, diz. “Me sinto muito orgulhosa em saber que fiz parte da vida desses profissionais. É uma alegria sem precedentes, me sinto muito realizada”, ressalta. Aline atualmente é gestora no Jardim de Infância 02 do Cruzeiro e é companhia certa nas brincadeiras com as crianças. Na semana em comemoração ao Dia das Crianças mesmo, comandou o banho de mangueira dos alunos. “Faço o que eu amo, sou uma pessoa muito feliz trabalhando na educação. É delicioso ver o desenvolvimento das crianças, a descoberta dos jovens que estão iniciando a vida adulta e ver que eles têm um caminho inteiro pela frente e que é a educação que poderá direcioná-lo com sucesso para a vida inteira”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)

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Servidores da rede pública participam de homenagens ao Dia do Professor

Professores e servidores da rede pública de ensino do DF foram homenageados, nesta segunda-feira (17), na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Profissionais da educação puderam participar de oficinas em diversas áreas, como inteligência sistêmica voltada aos relacionamentos, qualidade de vida no trabalho e introdução aos jogos eletrônicos. A subsecretária da Eape, Graça de Paula:“Fazer a diferença no ensino público é algo muito relevante e amplo” | Foto: Mary Leal/SEE O evento foi organizado pela Eape para festejar duas datas importantes do mês de outubro para a Secretaria de Educação (SEE): o Dia do Professor, comemorado no último sábado (15), e o Dia do Servidor Público, a ser celebrado no dia 28 deste mês. “Fazer a diferença no ensino público é algo muito relevante e amplo”, resumiu a subsecretária da Eape, Graça de Paula. “Participamos da vida de muitas pessoas, e devemos contribuir sempre. A formação dos profissionais tinha que fazer parte dessa comemoração. A Eape está há 34 anos contribuindo e transformando o ensino.” A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância do papel da Eape na formação continuada desses educadores: “Houve um avanço na qualificação dos professores com a Eape. O projeto Eape vai à Escola, por exemplo, já atendeu, entre 2021 e 2022, 19.171, professores.” Espaço Viver Presente ao evento, a professora e formadora Patrícia Nazário participou da oficina sobre o projeto Espaço Viver, que desenvolve práticas integrativas de saúde para melhorar a qualidade de vida de professores, estudantes e comunidade de dez escolas do Gama. “Sou formadora da Eape e me interessei pela oficina porque achei esse um projeto singular e ainda não o conhecia”, contou, sobre o projeto desenvolvido pela Regional de Ensino do Gama. “Levar ioga e terapia comunitária integrativa é muito enriquecedor para o ensino. Um dos pontos mais legais é que muitas dessas práticas estão sendo desenvolvidas da educação infantil ao ensino médio.” A oficina sobre o projeto Espaço Viver foi uma oportunidade para que os professores trocassem informações sobre as experiências da iniciativa. As vivências mostraram casos de sucesso com estudantes, servidores e comunidade a partir do desenvolvimento do diálogo, escuta ativa e resolução de problemas nas atividades desenvolvidas nas escolas. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Dia dos Professores é comemorado neste sábado (15)

Os 35.500 docentes que atuam na rede pública de ensino do Distrito Federal têm muito o que comemorar neste sábado. Investimento em qualificação, benefícios salariais e a realização de um novo concurso público para professores da educação básica marcaram os últimos quatro anos da classe. Em encontros semanais com os alunos, os professores desenvolvem habilidades de produção textual, leitura e escrita, além de investir no aprimoramento da pontuação e na ampliação do vocabulário | Foto: Secretaria de Educação “O professor é a categoria mais importante de todas, porque ninguém chega a nenhum lugar sem passar por ele”, comenta a secretária da Educação, Hélvia Miridan Paranaguá Fraga. “Por isso, é importante a comemoração dessa data e a valorização desse profissional. Além disso, é sempre importante pensar na qualificação e na melhoria dos salários desses profissionais.” [Olho texto=”“Também estamos trabalhando em um novo plano de cargos e salários, sempre com o olhar na melhoria da qualidade de vida do professor”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A terceira e última parcela do reajuste salarial dos funcionários públicos do DF, benefício que englobou os professores, foi paga em maio de 2022. Além disso, depois de um hiato de seis anos, a Secretaria da Educação promoveu um novo concurso público para a contratação de professores da educação básica. A prova foi realizada no último dia 9. “Também estamos trabalhando em um novo plano de cargos e salários, sempre com o olhar na melhoria da qualidade de vida do professor”, adianta a secretária. “E ainda participamos ativamente na formação desse profissional – houve um avanço na qualificação dos professores com a Eape (Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais de Educação)”. Reforço na aprendizagem Comemorar o Dia dos Professores também é valorizar profissionais cuja dedicação extrapola as salas de aula em forma de projetos extraclasse. É o caso do Resgatando Saberes, uma iniciativa da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Samambaia, lançada no segundo semestre de 2022. A ação é voltada para estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental que apresentam dificuldades de letramento depois de terem sido alfabetizados em meio à pandemia da covid-19. O trabalho começa com a identificação dos alunos que precisam de reforço na aprendizagem e a avaliação diagnóstica de cada um deles. “Depois que verificamos o nível de alfabetização do estudante, apresentamos várias atividades para que ele percorra o caminho escolar com mais facilidade”, conta a professora Aline Cristina, integrante da equipe da CRE de Samambaia que vai às escolas para atender e acompanhar as crianças. Em encontros semanais com os alunos, os professores desenvolvem habilidades de produção textual, leitura e escrita, além de investir no aprimoramento da pontuação e na ampliação do vocabulário. Dados da Unidade Regional de Educação Básica de Samambaia apontam que nove dos 10 centros de ensino fundamental da região já aderiram ao programa. [Olho texto=”“A ação tem ajudado muito no desenvolvimento dos estudantes, inclusive melhorando a autoestima deles”” assinatura=”Karla Conceição, vice-diretora do Centro de Ensino Fundamental 519 de Samambaia” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu não gostava de ler muito, mas já percebo que melhorei nisso. E na escrita também – meus textos nem sempre tinham as letras maiúsculas no lugar certo e eu colava as palavras umas nas outras”, observa o estudante Kelvin Ícaro Soares, 14 anos, aluno do 7º ano no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 519 de Samambaia. De acordo com a vice-diretora da escola onde Kelvin estuda, Karla Conceição, os bons resultados do projeto podem ser vistos em um curto espaço de tempo. “Já temos o feedback dos professores percebendo uma evolução no dia a dia escolar”, aponta. “A ação tem ajudado muito no desenvolvimento dos estudantes, inclusive melhorando a autoestima deles.” *Com informações da Secretaria de Educação

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Gerações unidas pelo amor ao ensino

Ser professor é mais que uma profissão, é um ato de amor. Esta é a definição resumida de Rosemary Sales Uchoa de Castro Lima, que acumula vasta experiência no magistério. No Dia do Professor, ela e sua colega Letícia Fernandes Costa são as personagens que falam sobre a profissão. Em comum, a paixão pelo ofício de duas pessoas de gerações bem distantes. Rosemary tem 72 anos e mais de quatro décadas de trabalho – são 47 anos dedicados ao ensino –, enquanto Letícia, de 25 anos, estreou há pouco.  A rede pública de ensino do DF tem mais de 35 mil professores registrados na Secretaria de Educação (SEE), e as duas estão entre a categoria que, este ano, esbarrou no mesmo desafio: a pandemia de Covid-19. Tanto Rosemary quanto Letícia, com vivências tão diferentes, se adaptaram e seguem firmes.  Acompanhe, a seguir, um pouco da trajetória de cada uma dessas professoras. Mudança de ideia Rosemary pretendia fazer o curso de direito, mas foi guiada por outra ideia quando ia se matricular na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). “Eu não ia ser professora, mas no meio do trajeto para a faculdade, para efetivar a matrícula, mudei de opinião”, conta. “Quando cheguei em casa, meu pai questionou se eu havia me matriculado em direito e eu disse que não – mas em letras, para o espanto dele”. O pai, por ser funcionário do Banco do Brasil, precisou vir para Brasília em março de 1971. Em 1973, já formada no curso de letras e atuando em escolas renomadas da rede privada, Rosemary foi aprovada em terceiro lugar num concurso público e passou a trabalhar no Gama. Em sua trajetória, consta um mestrado em Ciências da Educação e Políticas Públicas pela Universidade Lusófona de Lisboa (Portugal). Rosemary estava para se matricular no curso de direito, quando teve outra ideia: “Eu não ia ser professora, mas mudei de opinião” | Foto: Arquivo pessoal Desde março deste ano na coordenação do CEF 103 da Asa Sul, ela já passou por unidades em todo o DF, e relembra, com saudade, os tempos em que atuou na Escola Classe do Setor Militar Urbano: “Eu fui para lá sem querer, era muita criança, e trabalharia apenas como coordenadora, mas me apaixonei pela escola, que é excelente. Aprendi muito lá”. Atualmente, ela é mais uma profissional a lidar com atividades remotas, em função da pandemia.  Familiarizada com as plataformas de aprendizado, manifesta-se otimista: “Tem tudo para dar certo. A gente vê pessoas interessadas e como elas podem dar o melhor de si. Acho que essa tecnologia veio para ficar, mesmo quando as aulas presenciais voltarem”. Casada com um médico e mãe de dois filhos advogados, Rosemary diz que, se fosse voltar no tempo, teria duas profissões. “Seria advogada e professora”, afirma. Disposição não lhe falta: atualmente, está em dúvida entre um doutorado e o ingresso em um curso de direito. Início de carreira Os anos de serviço à educação no DF de Rosemary representam exatamente a diferença de idade entre ela e a professora mais jovem da SEE. Letícia Fernandes Costa foi empossada em agosto deste ano numa escola em que já chegou a atuar como professora substituta. “Estou muito feliz em fazer parte da rede da Secretaria de Educação, porque sempre admirei muito o trabalho realizado no Distrito Federal”, afirma a jovem. Atualmente, a lotação da recém-empossada é o Jardim de Infância 02 do Gama. Mas essa missão também é provisória, e Letícia deve seguir novos rumos, com o remanejamento. Para ela, todo desafio é bem-vindo – tanto que, quando atuava como professora substituta, antes da pandemia, fazia diariamente o percurso de Luziânia (GO) ao Gama. Letícia: “Desde criança eu sonho em ser professora. Nunca tive outra profissão em mente, acho que é vocação mesmo” | Foto: Arquivo pessoal “Vale muito a pena”, diz. “Desde criança eu sonho em ser professora. Nunca tive outra profissão em mente, acho que é vocação mesmo. Gosto de ensinar e sou apaixonada pelas crianças.” Para ela, a pandemia também é um aprendizado. “No início foi muito difícil, mesmo para mim, que já tinha conhecimento em tecnologia, mas precisei aprender muitas coisas novas”, lembra. “Os cursos da Secretaria de Educação foram muito proveitosos, e, mesmo quando voltarmos com as aulas presenciais, teremos benefícios com essa nova realidade”. Pressa não faz parte da dinâmica de Letícia: é um passo a cada vez. Ela pretende fazer um mestrado na área de educação e, mais tarde, chegar às universidades para lecionar. Enquanto isso, segue com o planejamento para todas as crianças dentro e fora de sala de aula. “Almejo poder dar continuidade ao trabalho de inclusão de todos aqueles que ainda precisam e, assim, desempenhar plenamente o meu papel como professora e transformar vidas”, idealiza. * Com informações da SEE

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