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Eixo Cultural Ibero-americano

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Fest Rock Brasília 2025 abre inscrições para bandas do Distrito Federal e Entorno

Estão abertas, até a próxima terça-feira (9), as inscrições para a segunda edição do Fest Rock Brasília, iniciativa do Instituto Latinoamerica em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e com a Capital do Rock Produções. O formulário online está disponível neste site. A direção artística é de Philippe Seabra, vocalista e guitarrista da Plebe Rude. A primeira edição, em 2024, reuniu mais de 3,5 mil pessoas na Torre de TV. Neste ano, o festival ganha novo endereço: o Eixo Cultural Ibero-Americano, no Eixo Monumental. O evento ocorrerá nos dias 4 e 5 de outubro e a expectativa é repetir o sucesso do ano passado.  Bandas podem se inscrever até terça-feira (9). Cada grupo receberá um cachê de R$ 4 mil | Foto: Bené França/Divulgação Como participar da seleção  Podem participar das seletivas bandas do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). Os interessados devem enviar material artístico e apresentar à curadoria os motivos pelos quais a banda merece subir ao palco. O resultado final será divulgado em 16 de setembro nas redes sociais do festival. Serão 16 atrações selecionadas para representar diferentes vertentes do rock: do indie ao punk, do alternativo ao metal, do clássico ao experimental. Cada grupo escolhido receberá um cachê de R$ 4 mil. Uma comissão formada por profissionais da cultura, músicos e representantes da organização vai avaliar portfólio artístico, performance musical e o plano da apresentação.[LEIA_TAMBEM] Para abrir espaço a novos talentos, não poderão concorrer bandas que participaram da edição de 2024. De acordo com os organizadores, a ideia é valorizar e profissionalizar a produção autoral local, oferecendo palco, visibilidade e remuneração justa. Além disso, metade das vagas do festival são reservadas a grupos com mulheres em papéis de protagonismo e 10% a pessoas com deficiência em posições de destaque. Bandas e artistas LGBTQIAP+, negros ou indígenas receberão um ponto extra na avaliação.

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Eventos alteram o trânsito no Eixo Monumental e na Esplanada neste sábado (8)

Neste sábado (8), em razão do evento de pós-Carnaval do DF Folia, que ocorrerá a partir das 8h, no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano, o Detran-DF fará alterações no trânsito do Eixo Monumental. Imagens: Divulgação/Detran-DF As equipes do Detran-DF farão o fechamento da via de ligação S1/N1, em frente à Feira da Torre. A área será destinada aos vendedores ambulantes. A via de ligação sentido N1/S1 permanecerá liberada para o tráfego de veículos. Para garantir a segurança dos pedestres, o Detran-DF sinalizará travessias no Parque da Cidade, na via S2 e na via de ligação N1/S1, próximo à Feira da Torre. Durante o evento, além do auxílio na travessia de pedestres, os agentes de trânsito farão patrulhamento na região para garantir a fluidez e coibir infrações. A recomendação é que o público utilize os estacionamentos do Clube do Choro, Parque da Cidade, Brasil 21 e Feira da Torre. Esplanada dos Ministérios No sábado, na Esplanada dos Ministérios, a partir das 19h, será realizada a Corrida da Mulher – 10k Night Powerful Woman. O evento contará com percursos de 3 km, 5 km e 10 km, pelas vias: S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na altura do Museu da República. Às 18h30, as equipes do Detran-DF vão interditar cinco faixas da via S1, a partir do Museu da República, e o fluxo de veículos será desviado para a L2 Sul. Na Esplanada, a faixa mais à direita será destinada à saída de veículos vindos dos Ministérios. O fluxo seguirá até na altura do Itamaraty, onde será desviado para a via S2. O acesso ao estacionamento da Catedral será permitido apenas pelo túnel da Cúria, na via S2. Na via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) até a altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela via Palácio Presidencial e pela L4 Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do quartel do CBMDF, será destinada à saída de veículos de emergência. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na via Palácio Presidencial até a altura do Palácio do Jaburu. A previsão é que as interdições nas vias ocorram até as 22h. *Com informações do Detran-DF  

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Fim de semana em Brasília tem programação cultural gratuita e despedida do Carnaval

Brasilienses e turistas terão diversas opções de cultura e lazer neste fim de semana. Com programações que incluem exposições artísticas, sessões de cinema acessíveis e a famosa ressaca de Carnaval, o que não falta é atração para quem não quer ficar em casa. Espiritualidade e relação territorial são inspirações da mostra Sarã, ãbakoháy ~ug hãhãw: Raízes, Memórias e Território, no Memorial dos Povos Indígenas | Fotos: Divulgação No Memorial dos Povos Indígenas, a exposição Imenu: Arte Visual Kaxuyana e Tiriyó, idealizada pela artista indígena Bárbara Rehkayie Kaxuyana, traz 30 pinturas que retratam grafismos e desenhos tradicionais dos povos kaxuyana e tiriyó. As obras foram criadas em oficinas realizadas na aldeia Santo Antônio, onde jovens e anciãos compartilharam histórias e técnicas ancestrais. Pinturas da exposição Imenu: Arte Visual Kaxuyana e Tiriyó também integram a programação do Memorial dos Povos Indígenas Tendo como base as tintas sobre tecidos de algodão cru, as pinturas conectam passado e presente, ressaltando a cultura desses povos originários. A mostra fica em cartaz até o dia 23 deste mês, podendo ser visitada de terça a domingo, das 9h às 17h. Também no Memorial dos Povos Indígenas, a exposição Sarã, ãbakoháy ~ug hãhãw: Raízes, Memórias e Território, da artista Uakyrê Pankararu Braz, reúne 20 obras que exploram a espiritualidade e a relação dos povos pankararu e pataxó com seus territórios. Criadas com lápis de cor, giz de cera, canetinhas e tinta guache, as ilustrações destacam a importância das mulheres indígenas como guardiãs da tradição. Assim como Imenu, essa mostra faz parte do edital de incentivo às exposições temporárias do Memorial, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Baby é a atração do Cine Brasília neste sábado, em sessão gratuita com audiodescrição e tradução para Libras Para os amantes da sétima arte, o Cine Brasília promove sessão acessível neste sábado (8), às 14h, com o filme Baby. A sessão contará com audiodescrição no sistema de som, tradução para Libras e legendas descritivas projetadas na tela, garantindo inclusão para pessoas com deficiência auditiva e visual. O longa-metragem narra a trajetória de Wellington, um jovem recém-saído de um centro de detenção juvenil que encontra novas formas de sobrevivência em São Paulo ao lado de Ronaldo, em uma história de amor e conflitos. A entrada é gratuita, por ordem de chegada. Para a criançada, o CarnaPati é diversão garantida em São Sebastião, no domingo E, para se despedir oficialmente das festividades carnavalescas, o bloco Carnapati organiza uma ressaca de Carnaval especial também no sábado, das 8h às 13h, no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. O evento gratuito contará com um espaço dedicado para receber e adotar animais de estimação. Na programação cultural, o destaque vai para o espetáculo Saltimbancos Músicos de Bremen, com sessões às 9h e 11h, e a apresentação do jovem DJ Rei, que animará o público infantil com um repertório especial. Outras atrações não deixarão o folião esquecer o Carnaval durante este final de semana. Veja abaixo aonde ir para aproveitar a saideira da festa. Sábado (8) ⇒ Bloco Vamos Fullgil: 15h às 22h, no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano, Plano Piloto ⇒ Vai com as Profanas: 14h às 22h, na Galeria dos Estados, Plano Piloto Domingo (9) ⇒ CarnaFamília: 16h às 23h, em São Sebastião (Rua 1, Quadra 7, Lote 20, Residencial do Bosque) ⇒ Bloco Carnaval Delas: 15h às 22h, na Praça São Sebastião, Setor Tradicional de Planaltina ⇒ Bloco Manga Botânica: 14h às 22h , no Parque Vivencial Jardim Botânico, Jardim Botânico.

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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional recebe maestro mexicano para concerto

Em celebração aos 190 anos de relações diplomáticas entre Brasil e México (Año Dual Brasil – México), a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro apresenta o Concerto Mexicano, nesta quinta-feira (27), às 20h, no Teatro Plínio Marcos (Eixo Cultural Ibero-americano). O programa terá peças do país latino e contará com a participação do maestro mexicano Miguel Salmon del Real. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, destaca que o evento celebra a relação amistosa entre os países. “O concerto é uma maneira simbólica de selar as boas relações entre Brasil e México. Temos muitas semelhanças na cultura, e, inclusive, na música. Esse é o momento de celebrá-las”. Além de reger a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, o mexicano Miguel Salmon del Real lançará o livro ‘O Canto Eterno da Grande Música’ | Foto: Divulgação/Secec Além da música, o evento inclui o lançamento do livro do maestro mexicano, O canto eterno da grande música, um compêndio de 21 artigos inicialmente publicados em jornais que promete guiar os leitores por uma jornada profunda pelos caminhos da música e da cultura. Na ocasião, a obra será apresentada pela embaixadora do México no Brasil, Laura Esquivel. Maestro convidado Além de maestro, Miguel Salmon del Real é compositor, musicólogo e pesquisador, com títulos acadêmicos profissionais do México, Itália e Países Baixos. Ele também fez cursos de aperfeiçoamento em direção de orquestra na Suíça, na França e no México. Atual diretor titular da Orquestra Sinfônica Sinaloa de las Artes, Salmon já dirigiu 42 orquestras em 13 países, 20 coros e 11 conjuntos, além de 232 solistas provenientes de 28 nacionalidades. Estreou mais de uma centena de obras compostas no século XXI por 78 compositores mexicanos e concretizou o resgate de obras históricas, tais como o segundo concerto para violino de Julián Carrillo e a segunda ópera de Ricardo Castro, La Leyenda de Rudel, entre outras. Programa Sensemayá – Silvestre Revueltas (1937) Redes – Silvestre Revueltas (1937) (intervalo) Onda Latina – Arturo Pantaleón (2012) Cubanerías – Luis Pastor (2003) Danzon nº 2 – Arturo Márquez (2009) Serviço Concerto Mexicano Data: quinta (27) Horário: 20h Local: Teatro Plínio Marcos (Eixo Cultural Ibero-americano) *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Em abertura de feira, governador Ibaneis Rocha enaltece trabalho dos artesãos do DF

Os mais de 13 mil artesãos do Distrito Federal (DF) são os grandes protagonistas ao longo desta semana. Isso porque, nesta terça-feira (19), celebra-se o Dia do Artesão e, para homenageá-los, o Governo do Distrito Federal (GDF) organizou um evento turístico especial, na área externa do Eixo Cultural Ibero-Americano. A abertura das atividades ocorreu nesta terça-feira (19) e contou com a participação do governador Ibaneis Rocha, que enalteceu o trabalho desenvolvido pelos artesãos do DF. “Nós tiramos essa categoria que estava no ostracismo. Desde o primeiro mandato, a gente vem desenvolvendo um trabalho junto a essas bases e ampliando os locais de vendas para que exponham seus produtos. A gente sabe o quanto isso é importante para vocês. É um trabalho realizado com todo amor e carinho que reflete não somente na vida financeira, mas na ocupação, é terapêutico”, destacou o chefe do executivo. A programação teve início hoje (19) e seguirá nos dias 22, 23 e 24 de março, a partir das 10h. O espaço promete ser uma importante ferramenta de incentivo ao turismo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília De acordo com o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, há outras iniciativas em andamento para beneficiar os artesãos do DF: “Esses profissionais refletem toda a nossa arte, cultura e história. É um segmento considerável e o GDF vem desenvolvendo uma série de ações para qualificar esse profissional e ensiná-lo a precificar de maneira justa os seus produtos. Também estamos procurando mais espaços para aumentar esse contato deles com os consumidores finais”. A programação teve início hoje (19) e seguirá nos dias 22, 23 e 24 de março, a partir das 10h. O espaço promete ser uma importante ferramenta de incentivo ao turismo. O evento não apenas homenageia os artesãos, mas também contribui para o desenvolvimento econômico e cultural da região. “Nós tiramos essa categoria que estava no ostracismo. Desde o primeiro mandato, a gente vem desenvolvendo um trabalho junto a essas bases e ampliando os locais de vendas para que exponham seus produtos. A gente sabe o quanto isso é importante para vocês” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal No local, há uma feira expositiva dos artesãos e atrações culturais com shows de artistas do DF. Já para a criançada, haverá apresentações teatrais e um espaço kids com brinquedos infláveis, proporcionando diversão para toda a família. Reconhecimento Logo ao entrar na feira, o que mais chama atenção são os ipês. De todas as cores e tamanhos, o símbolo do Cerrado estava bem representado em forma de arte realizado cuidadosamente pelas mãos da artesã Daniela Pires Ferreira, de 30 anos. Ela e o esposo trabalham com artesanato há aproximadamente 15 anos. Para eles, é um orgulho poder representar o bioma onde vivem. Daniela Pires Ferreira, 30 anos, trabalha como artesã há cerca de 15 anos “Nosso objetivo é enaltecer o Cerrado e passar a mensagem de preservação. Resolvemos abrir mão de tudo o que fazíamos antes para a mostrarmos a nossa arte. Nós somos muito gratos por ter essa oportunidade de estar aqui. Agradecemos ao GDF por toda a força que nos concede durante essa trajetória”, afirmou Daniela. Para a artesã Maria de Jesus Cavalcante, 62 anos, o evento organizado pelo GDF reforça o compromisso em valorizar o trabalho manual do artesanato. “Não é todo mundo que valoriza o que a gente faz. A gente se dedica e é importante que todos vejam o resultado do nosso esforço. Eu me sinto muito representada quando a gente chega aqui e vê que está tudo montado, só aguardando os nossos produtos serem expostos. Eu só tenho a agradecer por todo apoio do governo aos artesãos do DF”, elogiou Maria de Jesus. Em 2019 a Setur-DF chegou a ter 7,4 mil artesãos cadastrados, aumentando esse número para 12,6 mil em 2022 e em 2023, subiu para 13,4 mil. A atividade artesanal, além de trazer melhorias nas condições de vida dos artesãos, contribui para o desenvolvimento econômico local de cada região. O artesanato está ligado à riqueza cultural bem como a uma forte vinculação com o setor turístico.

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Brasília celebra Dia do Artesão com evento turístico

Brasília se prepara para homenagear os artesãos brasileiros em grande estilo. No dia 19, data dedicada aos mestres das artes manuais, a cidade receberá uma programação especial, organizada com apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Na área externa do Eixo Cultural Ibero-americano, o evento será nos dias 19, 22, 23 e 24 e promoverá o turismo na região e compartilhando informações relevantes sobre Brasília com o público local e internacional. O projeto é uma iniciativa da organização da sociedade civil (OSC) Instituto Evolui. A programação do evento inclui uma feira de artesãos locais, shows de Teresa Lopes, Dhi Ribeiro, O Gabba e a Banda Encosta N’Eu, apresentações teatrais com Mamulengo Fuzuê, Mágico Tio André, Neia e Nando | Foto: Divulgação/EBC “Ao celebrar o Dia do Artesão, Brasília reafirma o compromisso com a valorização da cultura local e o incentivo aos profissionais que mantêm viva a tradição do artesanato brasileiro. O evento não apenas homenageia os artesãos, mas também destaca o potencial turístico da capital, oferecendo uma experiência única para os visitantes e contribuindo para o desenvolvimento econômico e cultural da região”, declara Ocimar Diógenes, presidente do Instituto Evolui. A programação do evento inclui uma feira de artesãos locais, shows de Teresa Lopes, Dhi Ribeiro, O Gabba e a Banda Encosta N’Eu; e apresentações teatrais com Mamulengo Fuzuê, Mágico Tio André, Neia e Nando. As crianças ainda terão um espaço com brinquedos infláveis, proporcionando diversão para toda a família. “A capital, conhecida pela arquitetura modernista e futurista, ganha destaque não apenas pelos prédios icônicos, mas também pela rica cultura, expressa de forma marcante pelo artesanato. Esse tipo de arte não só fortalece a identidade local, mas também desempenha um papel fundamental na economia, atraindo turistas e impulsionando o turismo criativo”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Veja mais detalhes sobre o evento. *Com informações da Setur

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Blocos do DF celebram a multiplicidade do público carnavalesco

A diversidade da população é uma das características mais marcantes de Brasília, desde a origem até a consolidação. Esse traço da cidade se repete no Carnaval, com blocos que representam a multiplicidade dos brasilienses integrando a programação oficial da folia com mais de R$ 6 milhões investidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O Portadores d’Alegria, no ano passado, reuniu aproximadamente 75 mil pessoas durante as apresentações | Fotos: Divulgação Prestes a completar uma década, o bloco Portadores d’Alegria surgiu como um espaço seguro e acessível para que as pessoas com deficiência (PcDs) possam aproveitar o feriado em festa e sem restrições. “Nossa intenção era fazer um público para esse público PcD, que muitas vezes não sai de casa no Carnaval, com um ambiente propício para recebê-los”, explica o presidente do bloco, Paulo Henrique Nadiceo. “Queremos que essa comunidade interaja com outras pessoas e se divirta como qualquer outro público”. Desfiles No ano passado, o bloco reuniu cerca de 75 mil pessoas, e espera um público ainda maior na terça-feira (13) deste Carnaval. A programação será das 13h às 20h30, no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, com bandas e DJs, além de uma estrutura com intérprete de Libras, audiodescrição e espaço para cadeirantes. Pioneiro, o bloco Deficiente é a Mãe participa do Carnaval desde 2012 ao lado do Pacotão. “O bloco surgiu da iniciativa de várias associações de pessoas com deficiência como um grito de protesto para mostrar que a pessoa com deficiência não é incapacitada de curtir o Carnaval”, afirma o produtor-executivo do bloco, Kai de Aquinn. Este ano será a primeira vez do bloco saindo de forma independente. O desfile será no sábado (10), das 13h às 19h, com percurso da 506 Sul até a 508 Sul. O grupo Surdodum e a musicista Martinha do Coco estão entre as atrações previstas. Folia com respeito [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cada ano que passa, o Bloco das Montadas reúne mais e mais foliões. Organizado pelo Distrito Drag, o grupo nasceu em 2018 para ocupar uma lacuna: a falta de blocos LGBTQIA+ no Carnaval brasiliense. “A comunidade LGBTQIA+ é o nosso público central”, afirma a organizadora do bloco, a drag Ruth Venceremos. “Acho que o nosso diferencial é ter uma comunicação assertiva e ser um território onde as pessoas se identificam, um espaço seguro”. Depois de muitas edições no Setor Bancário Norte, o bloco ocupará neste ano o gramado entre a Biblioteca Nacional e o Sesi Lab, na Esplanada dos Ministérios. A programação será no domingo (11), a partir das 10h. Entre as atrações, destacam-se as cantoras Drag Queen e Dhi Ribeiro e a banda Maria Vai Casoutras, além de três fanfarras locais e a bateria da escola Capela Imperial. O objetivo é ter um pouco da folia de cada canto do Brasil. Bloco Rebu, que agora tem uma banda, fará o circuito da área externa do Eixo Cultural Ibero-americano A diversidade sexual e de gênero é o norte do bloco O Rebu. Em seu quinto ano de existência, o grupo continuará saindo às ruas para reunir o público LBT – mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e pessoas não binárias. Após algumas edições no Parque da Cidade, o circuito será no sábado (10), das 10h às 19h, na área externa do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental. Além do novo local, a outra novidade é a participação do grupo Rebu A Banda. A formação inédita é composta por Haynna (vocalista), Aline Marcimiano (trio de congas), Jurema (surdo), Alana Andrade (bateria), Dani da Silva (tecladista), Lara Ribeiro (guitarra), Rafa Ferrugem (backing vocal) e Beatmilla (baixista e beatmaker). “Também teremos a apresentação do Bloco Sapatônica, que é o nosso amadrinhado”, adianta Rafa Ferrugem. “Todo ano escolhemos um bloco que não teve oportunidade de sair para participar com a gente. Dessa vez, chamamos a estreantes do Sapatônica. Elas vão abrir os trabalhos, das 10h às 12.” ?

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Fim de semana com trânsito controlado no Eixo Cultural Ibero-americano

Neste fim de semana, devido aos eventos de pré-Carnaval, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fará o controle do tráfego nas proximidades do Eixo Cultural Ibero-americano. Área central dos eventos terá fiscalização do Detran-DF durante o fim de semana | Imagem: Detran-DF Pela região, o movimento está previsto para o período das 9h às 22h, neste sábado (3), quando a atração principal será o bloco Suvaco da Asa; e, no domingo (4), das 15h às 23h, as atividades serão do bloco Cafuçu do Cerrado. Em razão das festividades, estarão fechadas as vias de ligação S1/N1 e N1/S1, entre a Feira da Torre e o Eixo Cultural Ibero-americano. Durante os eventos, as equipes de fiscalização de trânsito atuarão nas vias próximas ao local para auxiliar a travessia de pedestres e coibir infrações. O público poderá utilizar os estacionamentos do Parque da Cidade e os localizados nas proximidades do Clube do Choro e da Torre de TV. Caso seja necessário, os agentes do Detran-DF farão interdições nas vias para garantir a segurança no trânsito. *Com informações do Detran-DF

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Esquenta do Carnaval de Brasília reúne tradição e diversidade

Falta pouco para o início oficial do Carnaval de Brasília. A folia tem início neste sábado (3) e promete agitar, e muito, os dias de festa para quem for curtir o feriadão no Distrito Federal. Como já é tradição, o primeiro bloco deste fim de semana será o Suvaco da Asa, famoso por promover o esquenta das festividades desde 2006. O Suvaco da Asa já está no 16º desfile na capital federal e promete reunir muita cor, brilho e alegria. A partir das 10h, o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) ficará por conta das crianças, com o Suvaquinho da Asa. Às 14h, os pequenos darão lugar para os suvaqueiros e suvaqueiras curtirem a programação do bloco, com muita música, cultura e diversão. A entrada é gratuita. Neste sábado, o Suvaco da Asa toma conta do Eixo Cultural Ibero-Americano, com entrada gratuita | Foto: Divulgação/Suvaco da Asa O destaque para a festa deste ano é a acessibilidade. Com as estruturas maiores e melhores, os produtores do Suvaco da Asa esperam aumentar a participação de pessoas com deficiência (PcDs) durante o desfile. “Normalmente, o elevado dos deficientes fica na lateral. Neste ano, nós montamos a estrutura de frente para o palco. Então, eles vão ter uma visão direta para as apresentações. Teremos também pessoas que atenderão em Libras nos bares e durante os shows”, afirmou o presidente do bloco, Pablo Feitosa. [Olho texto=”O brasiliense também poderá curtir o bloco do Galo Cego, às 13h, no Setor Bancário Sul (em frente ao Outro Calaf), e o Beco Elétrico, na Galeria dos Estados, a partir das 17h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a programação do Suvaco da Asa, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), cuidará de toda a segurança para garantir que a curtição ocorra sem intercorrências graves. Além disso, 30 ambulantes foram credenciados para trabalhar durante a folia, com a venda de comidas e bebidas no Setor de Divulgação Cultural. “As nossas expectativas para o Carnaval estão as melhores possíveis. Cada ano que passa a gente fica mais feliz com a festa em Brasília, que tem se mostrado cada vez mais presente. Nós notamos que as pessoas deixam de viajar para curtir os nossos blocos e prestigiar os artistas locais. Teremos um Carnaval de rua muito bem-feito”, disse Pablo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para quem procura outras opções no sábado, o brasiliense poderá curtir o bloco do Galo Cego, às 13h, no Setor Bancário Sul (em frente ao Outro Calaf), e o Beco Elétrico, na Galeria dos Estados, a partir das 17h. E as atividades também ocorrerão de forma descentralizada. O Núcleo Bandeirante vai receber o bloco Trem das Cores, na Praça Padre Roque, a partir das 12h. Para a folia de 2024, o GDF investe cerca de R$ 6,3 milhões. Estes recursos serão geridos pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Associação Amigos do Futuro para atender às necessidades dos 56 blocos contemplados pelo chamamento público. Clique aqui para conferir a programação completa dos próximos dias.

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Fim de semana pós-feriado tem programação para a família toda

Depois de um feriado repleto de eventos voltados para as crianças, o fim de semana chega com mais opções para toda a família, trazendo atrações culturais promovidas pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Confira a programação entre esta sexta-feira (13) e domingo (15) para a capital, que conta com filmes inéditos, festivais, musicais, shows de palhaçaria e contação de histórias. Oficinas e histórias No fim de semana, o MAB será palco de oficinas sobre temas como arquitetura. as cores e o Cerrado | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O Museu de Arte de Brasília (MAB) terá oficinas, visitas mediadas e jogos com o acervo. As atividades atendem crianças a partir de 18 meses e vão até o público com mais de 60 anos, tudo por meio do MAB Educativo. No sábado (14), a partir das 10h, a oficina Pintando com as Cores dos Alimentos inicia os trabalhos com crianças de 18 meses a 3 anos, seguida por jogos de acervo, às 15h. Às 16h30, a oficina de pequenas arquiteturas ocupa as mãozinhas de crianças a partir de 4 anos. Já no domingo (15), a partir das 10h15, a oficina de Curadoria em Maquete contempla as crianças a partir de 8 anos. Às 15h vêm os jogos de acervo, seguidos pela oficina de frotagem de espécimes do cerrado, para crianças de 4 anos, às 16h30. Também é possível aproveitar o espaço em volta do MAB, com vista para um campo com obras instaladas e integradas à arquitetura modernista da instituição, além de um gramado convidativo para um piquenique após a visita. Na Biblioteca Nacional de Brasília, um sarau de contação de histórias toma conta do espaço no sábado, das 14h às 16h. O evento, em parceria com a Associação Amigos das Histórias, é gratuito e será realizado na porta de entrada da BNB CC3P e no Espaço Oscar Niemeyer. Musicais e espetáculos O musical ‘Gracias a la Vida’ foi um dos últimos trabalhos do diretor Hugo Rodas | Foto: Divulgação O musical Gracias a la Vida estará em cartaz na sexta e no sábado, às 20h, no Teatro Galpão do Espaço Cultural Renato Russo. Estreando a segunda temporada no local, esta foi a última obra teatral assinada pelo diretor Hugo Rodas, referência no teatro de Brasília. Nas próximas semanas, a peça segue circulando no Complexo Cultural da Samambaia e no Sesi Taguatinga. Os ingressos podem ser adquiridos gratuitamente, no local, até duas horas antes do início de cada sessão. A peça é uma viagem pela América Latina, “o continente insubmisso”, segundo o roteirista, Pedro Tierra. Por meio da música, da imagem, da poesia e da história, o espetáculo envolve os espectadores em uma jornada pelas revoluções do sul do continente americano O Show de Palhágica traz Chouchou e seu fiel amigo Farofa com números de palhaçaria e ilusionismo | Foto: Divulgação Um espetáculo de mágica também ocupará o Espaço Cultural Renato Russo da 508 Sul, sábado (14) e domingo (15), às 15h, na Sala Marco Antônio. O Show de Palhágica traz Chouchou e seu fiel amigo Farofa com números de palhaçaria e ilusionismo para entreter a criançada. Os ingressos estão à venda na plataforma digital do Sympla. Cinema Esta semana, a programação do Cine Brasília traz estreia de dois filmes que têm, como destaque as histórias de grandes nomes da música brasileira, com a cinebiografia Meu nome é Gal, sobre a cantora Gal Costa, e o documentário Elis & Tom – Só Tinha de Ser com Você. Além da programação especial para as crianças e a mostra de filmes franceses O Cinema de Ensaio de Chris Marker, continua em cartaz o filme Nosso Sonho, que narra a jornada da dupla Claudinho e Buchecha. Para mais informações, sinopses e trailers, basta acessar a página do Cine Brasília. Festivais [Olho texto=”O festival Isso Aqui é DF celebra a cultura periférica com line-up formado por artistas como Margaridas, Tropkillaz e DJ Xamã” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Eixo Cultural Ibero-Americano sedia a primeira edição do K-Festival, o Festival da Cultura Coreana, sexta e sábado, das 11h às 22h, e domingo, das 11h às 19h. O evento terá estandes de gastronomia e produtos diversos, em comemoração aos 60 anos da imigração sul-coreana no Brasil. A entrada é gratuita, mediante a retirada do ingresso digital. Dois dias de festa, sexta e sábado, movimentam o Setor de Diversões Sul (SDS), no Conic. O festival Isso Aqui é DF celebra a cultura periférica com line-up formado por artistas como Margaridas, Tropkillaz e DJ Xamã. A primeira edição do Sereiau inicia no domingo, em parceria com o Instituto Rosa dos Ventos. O Festival de Cabaçaria Tradicional promove seis dias de atividades gratuitas em diferentes pontos culturais da cidade, como Espaço Cultural Renato Russo, Kifanda e Infinu, além de ambiente virtual, no canal Sereia Luzia e na plataforma Zoom. O projeto enaltece as tradições populares com shows e espetáculos de artistas nacionais e internacionais. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Os interessados em participar dos encontros virtuais e das oficinas devem garantir a vaga, preenchendo os formulários de inscrição. Para os shows, não será necessária a retirada de ingressos, mas o espaço é sujeito a lotação.

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Alterações no trânsito no fim de semana na W3 Sul e em outras vias do DF

Devido a eventos que serão promovidos neste fim de semana, as equipes de fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizarão intervenções no trânsito. Em razão da comemoração do aniversário do Setor P Sul, em Ceilândia, será realizado um evento próximo à Prefeitura Comunitária, na EQNP 26/30, Área Especial B. A partir da meia-noite de sábado (23), o trecho em frente à Prefeitura Comunitária do P Sul, dos conjunto E ao M, será interditado pelo Detran. A via ficará fechada até o término do evento. Imagens: Divulgação/Detran-DF O Passeio Ciclístico CNI será promovido no domingo (24), das 8h às 10h30, no Eixo Monumental. A largada e a chegada dos ciclistas ocorrerão na Praça do Buriti. No trajeto, os participantes seguirão pela via S1 até o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte), de onde seguem pela via N1 até a Praça do Cruzeiro, retornando para a Praça do Buriti. As equipes de fiscalização do Detran farão as interdições necessárias para a passagem dos ciclistas. Já a Caminhada da Memória 2023 será realizada na via W3 Sul, no mesmo dia (24). A partir das 6h30, o trecho entre a 504 Sul e a 508 Sul, sentido norte, será interditado e os veículos serão desviados para a via W2 Sul, na altura da 508/509. A concentração dos participantes ocorrerá a partir das 8h, em frente ao Sesc-DF, e a caminhada terá início às 8h30. A via ficará bloqueada até o fim do evento, previsto para as 12h. No domingo (24), devido à Rua do Lazer do Guará, das 6h às 17h, todos os acessos à Avenida Central do Guará II, entre a 4ª Delegacia de Polícia e o Edifício Consei, na EQ 31/33, ficarão fechados. Além de realizar as interdições na via, as equipes de fiscalização de trânsito do Detran farão o controle do tráfego nas imediações do evento. Também no domingo, em razão da 2ª Corrida e Caminhada UnB/HUB, o Detran fará interdições na L3 Norte. A via estará fechada para o trânsito de veículos, nos dois sentidos, no trecho entre a 604 Norte, na altura da Igreja Mundial do Avivamento, e a 607 Norte, próxima à Coordenação Regional de Ensino, das 6h às 12h. A expectativa é de que mil pessoas participem do evento. A largada e a chegada ocorrerão no estacionamento do Hospital Universitário de Brasília (HUB). A previsão é que a saída dos participantes ocorra às 7h. As equipes do Detran atuarão nas imediações do evento realizando o controle do tráfego e auxiliando a travessia de pedestres. *Com informações do Detran-DF

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Festival Porão do Rock terá 60 vagas para ambulantes

A Secretaria Executiva das Cidades vai fazer o cadastramento de ambulantes para a 25ª edição do Festival Porão do Rock, que ocorrerá de 29 de setembro a 1º de outubro, na área verde entre o Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), o Planetário e o Clube do Choro. [Olho texto=”Os interessados na oportunidade de trabalho devem comparecer ao prédio do Anexo do Palácio do Buriti, sala 911, para requerer a concessão da licença eventual nesta terça-feira (19), das 9h30 às 12h e das 14h às 17h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão disponibilizadas 40 vagas para barracas (3 m x 3 m) e 20 para vendedores circulantes, que vão ficar em área pública no estacionamento do Eixo Cultural. Dessas, serão duas vagas reservadas para barraqueiros e uma para circulante, mediante apresentação de documento que comprove ser pessoa com deficiência (PcD). Os interessados na oportunidade de trabalho devem comparecer ao prédio do Anexo do Palácio do Buriti, sala 911 (9º andar), para requerer a concessão da licença eventual nesta terça-feira (19), das 9h30 às 12h e das 14h às 17h. No momento da inscrição, os requerentes devem apresentar original e cópia de documento pessoal com foto, comprovante de endereço e foto no celular que comprove o trabalho em barraca, com isopor ou carrinho utilizado para o comércio ambulante. Pelo uso da área pública, será cobrado o pagamento de R$ 29,70 dos barraqueiros e R$ 13,20 dos circulantes, por todo o período do evento. O pagamento é por meio de DAR eletrônico da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do DF (Seplad). [Olho texto=”Se houver inscrições acima da quantidade de vagas ofertadas, será feito sorteio imediatamente após o término do horário previsto, com a presença dos requerentes que estiverem no momento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Se houver inscrições acima da quantidade de vagas ofertadas, será feito sorteio imediatamente após o término do horário previsto, com a presença dos requerentes que estiverem no momento, para estabelecer a lista dos ambulantes a serem licenciados. Os licenciados não poderão comercializar bebidas destiladas e em garrafas de vidro, tendo que servir em copo plástico e comida em pratos e talheres descartáveis. O churrasquinho somente poderá ser entregue aos consumidores em pratos de plástico, fora do espeto. Os ambulantes são responsáveis por recolher e ensacar o lixo gerado na barraca. A divulgação dos contemplados estará disponível no site da Segov na quarta-feira (20). A entrega das licenças eventuais ocorrerá no dia 28, no horário das 9h30 às 12h e das 14h às 17h, no Edifício Anexo do Buriti, sala 911. *Com informações da Segov

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Cinema, teatro e música movimentam o fim de semana do brasiliense

O fim de semana no Distrito Federal está repleto de atrações de cultura e lazer promovidas pelas secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur). Há opções para todos os gostos, desde exposições fotográficas a shows e cinema. O destaque vai para o Cine Brasília, onde volta a estar em cartaz o longa Retratos Fantasmas, escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na corrida por uma vaga na categoria Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2024. O filme será exibido até o dia 21, em duas sessões diárias, às 16h e 18h. O filme ‘Retratos Fantasmas’ representará o Brasil na disputa por uma vaga na corrida pelo Oscar 2024 | Foto: Divulgação Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, tem duração de 90 minutos e convida os espectadores a embarcar em uma envolvente jornada pelas transformações e evoluções no coração da cidade do Recife, capital pernambucana. Pelas lentes das salas de cinema, a história nos transporta para a formação dos comportamentos e narrativas culturais que moldaram o Recife e o Brasil ao longo do tempo. A classificação indicativa é livre. Para conferir os outros filmes em cartaz no Cine Brasília, acesse o site. Espetáculos Paulo Kalu cantará músicas românticas no Espaço Cultural Renato Russo O Espaço Cultural Renato Russo está com uma programação completa para o final de semana. Nesta sexta-feira (15), o público poderá assistir ao show Livre, leve, amor, de Paulo Kalu, em formato voz e violão. O repertório terá composições românticas do músico e artista cearense. A apresentação será às 19h, com meia-entrada custando R$ 25. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pela internet ou na própria bilheteria do teatro. Para quem gosta de artes cênicas, também nesta sexta, o Teatro de Bolso Espaço Cultural Renato Russo apresenta a comédia de stand-up Que loucura é essa?, na qual Vini Spindola recebe convidados especiais da companhia 100 Punch. A sessão será a partir das 20h, e os ingressos, que custam R$ 15, podem ser comprados antecipadamente pela internet. O humorista Vini Spindola receberá convidados na comédia ‘Que loucura é essa?’ Exposição Ainda neste fim de semana, o projeto Vitrine Viva divulga o trabalho de artesãos e manualistas do Distrito Federal. Nesta sexta, a artesã Luiza Helena vai fabricar roupas de bonecas e bebês em crochê, enquanto Cleziania Ribeiro fará, em tempo real, uma escultura em barro. As demonstrações ocorrem no Pátio Brasil Shopping, na loja Artesanato de Brasília, das 16h às 20h. Já as artesãs Cátia Carmona e Josiany Cristina estarão se apresentando na unidade do Artesanato de Brasília do Alameda Shopping, em Taguatinga. Elas vão demonstrar, das 14h às 18h, a criação de bolsas e outros itens em crochê. As lojas integram um projeto da Setur de promoção da arte produzida na capital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No domingo (17), o destaque na programação cultural é a terceira edição da Festa Preta, no Eixo Cultural Ibero-Americano, a partir das 10h. O objetivo do evento é celebrar a cultura negra e reunir famílias de todo o Distrito Federal com uma programação voltada para as crianças no período da manhã, incluindo cineminha e fotos com os personagens da turma. A entrada é gratuita e a classificação, livre. A cortesia deve ser retirada previamente na internet.

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Brasília Monumental oferece gastronomia, shows e diversão no 7 de Setembro

A comemoração do 7 de Setembro em Brasília contou com um evento inédito, o Brasília Monumental, resultado de parceria entre a Secretaria de Turismo do DF (Setur) e a Associação Amigos do Futuro. Até as 19h30 desta quinta-feira, o evento oferece, no Eixo Cultural Ibero-Americano, diversas opções gastronômicas, Arena Gamer, parque de brinquedos infláveis, teatro infantil e shows. O Brasília Monumental reúne, nesta quinta, opções gastronômicas de diversos restaurantes da capital | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Iniciado às 11h, ao lado da Torre de TV, o Brasília Monumental tem foco na gastronomia do DF, reunindo 20 restaurantes da cidade com pratos exclusivos, no valor a partir de R$ 30. Participam da iniciativa restaurantes como Calaf, Miau que Mia, Dom Romano, Geleia Burguer e Notte D’Incanto Pizzaria. O encerramento do Brasília Monumental terá a apresentação, às 18h, da Orquestra Filarmônica de Brasília interpretando clássicos do rock, seguido por queima de fogos. “Comemoramos a independência do Brasil, uma data importante para Brasília. Foi para isso que nós preparamos o evento, festejar a nossa Pátria amada. Brasília não é só política, tem o segundo maior polo gastronômico, vamos mostrar a Brasília que muitos talvez não conheçam. Está bem bacana, muita coisa gostosa pra comer, muita coisa legal, a criançada tem um espaço maravilhoso”, convida o secretário do turismo, Cristiano Araújo. “É uma grande tenda confortável, com mesas, cadeiras, sombra. Conseguimos reunir uma representatividade significativa da gastronomia de Brasília. É um projeto para a gente celebrar a história da nossa Independência”, destaca o coordenador de gastronomia do evento, Newton Garcia. Teatro infantil integrou a programação variada do evento, uma opção inédita para os brasilienses aproveitarem o feriado de 7 de Setembro A aposentada Cáritas Borges, 53, foi ao desfile na Esplanada dos Ministérios pela manhã. Ao passar próximo ao evento, ela notou o movimento e decidiu participar. “Vim pela comida. Eu sou brasiliense, sou aquela que nasci aqui, mas sou uma turista eterna, adoro tudo. Comi o carreteiro e estava uma delícia”, elogia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o empresário Luiz Henrique Soares, 20, o evento é uma oportunidade de fomentar os negócios. Trabalhando na tenda de tapiocas, ele está satisfeito com o local cheio. “Eu coloquei meu estande aqui hoje pra demonstrar um pouco do meu trabalho. Muitas pessoas vão passar por aqui, então é muito importante. O movimento está ótimo e temos vendido muitas tapiocas”, comemora. Durante o dia, o evento ofereceu contação de histórias com Nyedja Gennari, apresentações da Companhia de Teatro Infantil Neia e Nando, da Companhia UniDuniTê, e show com a cantora Dhi Ribeiro.

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Festas juninas animam o fim de semana no DF

Uma explosão de cores, sons e sabores. Assim costuma ser o período junino no Distrito Federal e em boa parte do Brasil, por conta das apresentações das quadrilhas juninas. Para celebrar o dia de São João e toda a cultura popular que a festa representa, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) fecha o mês com atrações no Eixo Cultural Ibero-Americano e em Ceilândia, neste fim de semana. Desta sexta-feira (30) até domingo (2), grupos juninos e atrações musicais embalam o Plano Piloto e a Praça do Trabalhador, em Ceilândia. “Para a Secec, é importante dar vazão às manifestações culturais populares. O fomento a esses grupos de quadrilhas significa muito, porque os coletivos são formados por famílias, jovens da periferia que fazem parte de uma cadeia produtiva que envolve milhares de pessoas”, afirma a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. Investimentos Os dois maiores circuitos do segmento estão rodando as regiões administrativas do DF com o fomento da Secec. O XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno, promovido pela Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno (LINQ-DFE) e pelo Grêmio Recreativo Arraiá Formiga da Roça, está circulando desde o dia 16, quando empolgou os que compareceram ao Estádio Serejão, em Taguatinga. A segunda etapa foi realizada no Paranoá, e a última ocorre neste fim de semana, em Sobradinho. O valor total aportado foi de R$ 1, 7 milhão. A 3ª e última etapa do XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno ocorre em Sobradinho | Fotos: Divulgação/Secec Com recursos de R$ 1,49 milhão, o Circuito Distrito Junino iniciou as apresentações no dia 9, no Taguaparque. Seguiu para Ceilândia, onde fica até este fim de semana. A partir de 7 de julho, as quadrilhas se apresentam no Complexo Cultural de Samambaia. A organização é do Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (InCS-DF). Além dos termos de fomento, a Secec também contribui para a valorização e manutenção dos grupos juninos por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O edital FAC Brasília Multicultural II 2023 trouxe linha inédita específica para esse segmento da cultura popular. O recurso de R$ 960 mil será distribuído a, no mínimo, oito projetos, sendo que seis deles devem ser executados obrigatoriamente nas regiões administrativas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). As inscrições ainda estão abertas, não perca essa chance! Preencha aqui. Cinquenta quadrilhas juninas contaram ainda com o montante de R$ 12 mil cada uma, premiadas pelo Edital Circuito das Quadrilhas Juninas do DF, lançado este ano pela Secec. “É lindo ver a força dos nossos quadrilheiros e da cadeia produtiva do movimento, desde a confecção das roupas, do pessoal das redes sociais até a organização do evento em si”, destaca Patrese Ricardo, presidente do Grêmio Recreativo Arraiá Formiga da Roça, um dos grupos premiados. Cinquenta quadrilhas juninas foram premiadas pelo Edital Circuito das Quadrilhas Juninas do DF, da Secec “Esse recurso da premiação é muito importante para o movimento junino, porque acaba agregando nas despesas que os grupos têm com vestuário e transporte, por exemplo, e contribui para que uma gama de profissionais se beneficie também com o recurso, como músicos, artesãos, costureiras e coreógrafos”, frisa Patrese. Programação  ? Circuito Distrito Junino Sexta (30) a domingo (2/7) Local: Ceilândia – Praça do Trabalhador Sexta – 19h – Espalha Brasa – Êta Lasquêra – Triscou Queimou – Pula Fogueira – Chamego Bom Sábado (1°/7) – 19h – Paixão Cangaço – Chinelo de Couro – F. do Mamulengo – Busca Fé – Pau Melado Domingo (2/7) – 19h – Segue o Foco – Fornalha – Santo Afonso – A. Nordestina – Filhos do Sertão ? Local: Eixo Cultural Ibero-Americano Sexta – 19h – Amor Junino – Elite do Cerrado – Trio Farol da Barra – Xamegar – Filhos do Sertão – Busca Fé Sábado – 18h – Arraiá Chapéu de Palha – Aquarela Nordestina – Encosta N’eu – Segue o Fogo – Saca Rolha – Êta Laquêra Domingo – 17h – Pau Melado – Santo Afonso – Forró Maracutaia – Sabugo de Milho – Sanfona Lascada – Paixão Cangaço ? XXIII Circuito de Quadrilhas Juninas Local: Sobradinho – estacionamento do Estádio Augustinho Lima Sexta – 19h30 Grupo de Acesso – Caipirada – Vai mas não Nai – Oxente Vixe – Mala Veia – Fornalha – Tico Tico no Fubá – Xique Xique Sábado – 19h Grupo Especial – Os Caboclos do Sertão – Rasga o Fole – Xem Nhem Nhem – Sanfona Lascada – Ribuliço – Matingueiros do Sertão – Chinelo de Couro Participação especial: Bambolea e Espalha Brasa Domingo – 18h Grupo Especial – Amor Junino – Arraiá dos Matutos – Coisas da Roça – Xamegar – Arroxa o Nó – Eita Bagaceira – Formiga da Roça – Pinga em mim Participação especial: Bambolea e Espalha Brasa ? 7 a 9/7 e 14 a 16/7 Circuito Distrito Junino Local: Complexo Cultural de Samambaia Horário: 18h às 1h. *Com informações da Secec

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Mais de 7 toneladas de lixo recolhidas no desfile das escolas de samba

Após nove anos, as escolas de samba do Distrito Federal voltaram a desfilar em Brasília, no Eixo Cultural Ibero-americano, ao lado da Torre de TV. Durante os três dias de festa, 13 agremiações se apresentaram, mas não foram apenas elas que brilharam na avenida. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também colocou o bloco na rua e ganhou nota máxima no quesito limpeza. O SLU recolheu mais de sete toneladas de resíduos nos três dias de folia no Distrito Federal. A força-tarefa de limpeza contou com 75 garis/dia que trabalharam na limpeza dos locais públicos onde houve passagem dos foliões. Os profissionais se revezaram nos turnos da tarde e noite para garantir a continuidade da festa sem sujeira no chão durante todos os dias do Carnaval fora de época. Para a ação, foram utilizados 2.344 sacos de lixo. Nos três dias de eventos, foram utilizados 2.344 sacos de lixo | Foto: Divulgação/SLU Campanha Este ano, com o slogan Folião cidadão não joga lixo no chão, o Carnaval foi o mais limpo da série histórica do Distrito Federal com relação à quantidade de resíduos recolhidos. Foram cerca de 26,6 toneladas de resíduos retirados das ruas pelo SLU entre os dias 17 e 22 de fevereiro no Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Brazlândia e Estrutural. Em 2019, houve a coleta de 49,7 toneladas e, em 2018, 82 toneladas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa de limpeza do SLU contou com 1.167 garis, distribuídos nos principais pontos do DF, além de 20 fiscais por dia e 38 veículos para ações de limpeza e fiscalização. O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, ressaltou a importância do trabalho dos garis e do comprometimento do Governo do Distrito Federal (GDF) em tornar o Carnaval de Brasília ainda mais limpo e organizado. “Estivemos presentes com nossos garis, que fazem esse trabalho essencial e merecem todo o nosso reconhecimento. Nós, juntamente com o GDF, mostramos que é possível conciliar diversão e responsabilidade ambiental”, pontuou Vieira. *Com informações do SLU

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Segurança reforçada para o Carnaval fora de época no DF

A atuação das forças de segurança no Carnaval fora de época, que ocorre entre sexta-feira (23) e domingo (25), foi definida após reuniões com representantes dos órgãos envolvidos e organizadores. Os encontros foram realizados no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O evento será realizado na Passarela do Samba, entre a Torre de TV e o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte). A cerimônia de abertura dos portões começa às 18h30. A exemplo de festas anteriores, o Carnaval fora de época em Brasília vai atrair milhares de foliões nesses três dias de folia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Neste evento, vamos atuar aos moldes da operação do Carnaval deste ano, com a presença da Cidade Policial, para facilitar o atendimento da população e atuação dos operadores da Segurança Pública. Nosso corpo técnico, que tem expertise nesse tipo de evento, reuniu-se com representantes das forças de segurança e demais órgãos para definição do melhor formato de atuação”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Os 29 órgãos, instituições e agências do GDF que farão o monitoramento da folia usarão a estrutura do Ciob | Foto Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ciob A folia será monitorada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltados para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. “Desta forma, será possível dar mais suporte às ações das forças de segurança que estarão em campo, principalmente na Cidade Policial”, ressalta o titular da SSP. Defesa Civil A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil é responsável pela fiscalização de toda a estrutura provisória do evento, verificando itens como geradores, tendas, pórticos, arquibancadas, circuitos elétricos, arquibancadas e camarote. O foco é a segurança dos usuários. Arte: SSP-DF “Para garantir a segurança, a Defesa Civil, em conjunto com diversos órgãos do GDF, já analisou toda a documentação necessária, e a vistoria será realizada assim que a montagem for concluída. São analisados itens como aterramento adequado dos elementos metálicos, tendas, sinalização dos geradores, estabilidade estrutural de palcos e arquibancadas”, alerta o coordenador de Operações da Defesa Civil, coronel Gabriel Motta. Caso o cidadão encontre situação de risco em um evento, deve entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil, por meio do telefone 199. Há equipes de plantão 24h para atender as solicitações. A Torre de TV será o ponto a ser utilizado como base para a estrutura da Cidade Policial | Foto: SSP-DF Cidade Policial Para facilitar a atuação, as forças de segurança terão como base para a estrutura da Cidade Policial, que será montada entre a Torre de TV e a Via S1. No local, que servirá como ponto de apoio aos agentes de segurança, haverá os comandos móveis das corporações. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atuará com apoio do comando-geral móvel, que vai abrigar diariamente um oficial que será o responsável pela ação durante o desfile. A Polícia Civil do DF vai reforçar o efetivo dos plantões da 5ª Delegacia de Polícia, responsável pela área. Trânsito A interdição parcial do trânsito na Via S1 do Eixo Monumental, que começou ainda na segunda-feira (19), continua até domingo (25). O local foi destacado para que os carros alegóricos fiquem posicionados para o desfile. Durante a interdição, três faixas da esquerda da Via S1 permanecerão fechadas no trecho entre o acesso ao estacionamento do Clube do Choro e o acesso ao estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), com previsão de liberação na madrugada de domingo (25). Arte: SSP-DF Durante o evento, além do controle do tráfego para garantir a fluidez, policiais e agentes de trânsito auxiliarão na travessia de pedestres. O Detran terá agentes de trânsito para auxiliar na travessia dos pedestres | Foto: André Feitosa/SSP_DF “É essencial que todos fiquem atentos, mesmo aqueles que não forem participar do evento carnavalesco, para evitar dificuldades de deslocamento e contribuir com a segurança dos pedestres”, orienta e explica o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa. “Sugerimos que os participantes deem preferência ao veículo por aplicativo. Para aqueles que preferirem ir de carro, orientamos deixar os veículos nos estacionamentos do Parque da Cidade, setores bancários e hoteleiros. E lembre-se: se beber, não dirija”, completa o comandante. Haverá fiscalização para coibir infrações. Uma parte do estacionamento próximo ao Edifício Brasil 21 será destinada a táxis e veículos de transporte por aplicativo. A PMDF, que permanecerá com o policiamento convencional em todas as regiões, vai empregar o efetivo policial durante a programação carnavalesca | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segurança A PMDF vai empregar, diariamente, efetivo policial durante a programação carnavalesca. “O policiamento convencional permanecerá em todas as regiões, assim como os atendimentos pelo telefone 190, mas vamos reforçar o policiamento no local, com apoio de equipes especializadas, como as da Cavalaria, Batalhão de Trânsito, motopatrulhamento e Batalhão de Operações Aéreas [Bavop] e de Cães [BPCães], além de Rotam [Rotas Ostensivas Táticas Metropolitanas] e [Batalhão de] Choque”, explica o chefe do Departamento Operacional da corporação, coronel Alcenor dos Santos. De acordo com Alcenor, haverá revistas pessoais nas proximidades do evento. “Vamos fazer abordagens nos arredores e dentro dos blocos, com foco na retirada de objetos que possam comprometer a segurança dos foliões, como objetos perfurocortantes”, explica. Os Bombeiros vão compor a estrutura de segurança e apoio ao Carnaval fora de época do Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Bombeiros O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforçará as ações. Os militares estarão posicionados em pontos estratégicos na Torre de TV e Cidade Policial. Também haverá militares no local do desfile. Também na Cidade Policial, a corporação terá um comando móvel e viaturas em pronto emprego. Em atuação integrada com a Secretaria de Saúde (SES), por meio do Samu, será montada uma tenda para atendimento. O objetivo é atender pessoas que não necessitem de um atendimento médico de maior complexidade, para não sobrecarregar os hospitais da região, além de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente a quem precisar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para os dias de folia, a corporação pede atenção especial com crianças e idosos e orienta o público a alimentar-se de forma adequada, ingerir bastante água e fechar registro de água e gás ao sair de casa, para evitar inundações e incêndio. Em qualquer emergência, o CBMDF poderá ser acionado por meio do telefone 193. *Com informações da SSP-DF

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Após quase uma década, escolas de samba voltam à passarela nesta sexta

Depois de quase uma década sem sair às ruas para desfilar, as escolas de samba do Distrito Federal cruzarão a Passarela Marcelo Sena, montada no Eixo Cultural Ibero-americano, com carros alegóricos, passistas e baterias para apresentarem os sambas-enredos e disputarem mais um Carnaval – mesmo que fora de época. A realização do evento conta com a atuação de mais de quatro mil pessoas e o investimento de R$ 7 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Os desfiles das escolas de samba estão voltando com todo o glamour e pompa que merecem”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Com entrada gratuita, o desfile terá a participação de 13 agremiações de 13 regiões administrativas do DF. Serão três dias de festividade com expectativa de passagem de 40 mil pessoas no local. Os dois primeiros dias contam com shows de abertura e a passagem das escolas. O encerramento será marcado pela apuração das notas e a divulgação das campeãs. “É quase uma década de grito contido na garganta. Uma quase inexistência, algumas sobrevivendo apenas nos nomes bordados em velhos estandartes”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Os desfiles das escolas de samba estão voltando com todo o glamour e pompa que merecem”, acrescenta. O desfile terá a participação de 13 agremiações de 13 regiões administrativas do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Shows, desfiles e apuração Nesta sexta-feira (23), o evento começa a partir das 15h40 com o show do grupo Força das Pretas. Em seguida, se apresentam Dudu Nobre e a banda Vou pro Sereno. A partir das 18h30, a primeira escola pisa na avenida. É a Coruja Serrana de Sobradinho II. Já o encerramento do primeiro dia é com a maior campeã da história do Carnaval candango, a Unidos do Cruzeiro (Aruc). Também passam pela passarela Gruvipi Unidos de Vicente Pires, Unidos da Vila Paranoá, Unidos do Varjão, Unidos da Vila Planalto/Lago Sul e Águia Imperial de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No sábado (24), a programação tem início mais cedo, às 14h10, com a apresentação da Banda Matuskela. Depois é a vez da Batucada dos Raparigueiros, do Grupo dos Criollos e do Grupo Cacique de Ramos esquentarem os tambores na abertura. Por volta das 19h45, a primeira escola chega à avenida: Acadêmicos do Riacho Fundo II. O último desfile é com a Acadêmicos da Asa Norte, segunda maior campeã do Carnaval brasiliense. Desfilarão também Capela Imperial de Taguatinga, Acadêmicos de Santa Maria, Mocidade do Gama e Bola Preta de Sobradinho. No domingo (25), a programação contempla apresentações musicais de Alexandre do Samba, Kris Maciel, Roda de Samba Sagaz, Milsinho e Décio Luiz, intercaladas com a apuração dos grupos de Acesso e Especial. Programação 23/6 – Sexta-feira 15h40 – 16h40: Força das Pretas (DF) 17h10 – 18h10: Dudu Nobre e Banda (RJ) 18h40 – 19h40: Vou pro Sereno (RJ) 19h45 – 20h45: Coruja Serrana de Sobradinho II 20h55 – 21h55: Gruvipi Unidos de Vicente Pires 22h05 – 23h05: Unidos da Vila Paranoá 23h15 – 0h15: Unidos do Varjão 0h25 – 1h30: Unidos da Vila Planalto/Lago Sul 1h40 – 2h45: Águia Imperial de Ceilândia 2h55 – 4h: Unidos do Cruzeiro – Aruc 24/6 – Sábado 14h10 – 15h10: Banda Matuskela 15h40 – 16h40: Batucada dos Raparigueiros 17h10 – 18h10: Grupo dos Criollos 18h40 – 19h40: Grupo Cacique de Ramos (RJ) 19h45 – 20h45: Acadêmicos do Riacho Fundo II 20h55 – 21h55: Capela Imperial de Taguatinga 22h05 – 23h05: Acadêmicos de Santa Maria 23h15 – 0h20: Mocidade do Gama 0h30 – 1h55: Bola Preta de Sobradinho 2h05 – 3h10: Acadêmicos da Asa Norte 25/6 – Domingo 12h – 12h45: Alexandre do Samba 13h – 13h45: Kris Maciel 14h: Apuração do Grupo de Acesso 15h: Apuração do Grupo Especial 18h – 18h45: Roda de Samba Sagaz 19h – 19h45: Milsinho 20h – 21h: Délcio Luiz e Banda (RJ)

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Governo entrega a chave da cidade ao Rei Momo nesta quinta (22)

Nesta quinta-feira (22), a partir das 19h, Brasília abre oficialmente ao público a Passarela do Samba 2023. Autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, e o presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Brasília (Uniesb-DF), Dilson Marimba, entregam as chaves da cidade ao Rei Momo, Alexandre Rodrigues. “Depois de todos esses anos, é com muita alegria que anunciamos que a comunidade carnavalesca do Distrito Federal tem um solo sagrado para chamar de seu; a Passarela do Samba está pronta!”, anuncia Bartolomeu Rodrigues. A cerimônia de abertura dos portões começa às 18h30. Do evento, participam os presidentes das 13 escolas que animam o desfile a partir desta sexta-feira (23), da corte de Momo e de autoridades religiosas que vão abençoar a passarela do samba. Depois do “batismo”, o cortejo segue até a área reservada para o recuo da bateria, onde haverá uma prece ecumênica e homenagem a Marcelo Sena – sambista do Distrito Federal que faleceu em janeiro e que dá nome à avenida do samba. Em seguida, ialorixás farão a lavagem da passarela, jogando água para purificar e transmitir boas energias ao local. Serviço ? Data: quinta (22) 18h30 – Abertura dos portões 19h – Entrega das chaves da cidade ? Local: Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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DF se prepara para receber desfiles das escolas de samba

A passarela montada no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) está em estágio final de montagem para receber o desfile das escolas de samba do Distrito Federal, que ocorre neste fim de semana, dos dias 23 a 25 de junho. Obras de pavimentação asfáltica (fresagem e recapeamento) para o desfile das escolas de samba incluem uma área de 8,8 mil metros quadrados e um investimento de R$ 950 mil | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As obras de pavimentação asfáltica (fresagem e recapeamento) incluem uma área de 8,8 mil metros quadrados e um investimento de R$ 950 mil. Ao todo, o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou R$ 7 milhões para 13 escolas de samba, totalizando 13 cidades diferentes contempladas com o recurso público. De acordo com Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, a logística envolve diretamente mais de 4 mil pessoas, entre desfilantes e pessoas contratadas. O público estimado durante os três dias de desfile é de 40 mil pessoas. “É o maior espetáculo da cidade, que estava enterrado há quase uma década. Estamos em um processo muito interessante de resgate da maior manifestação de cultura popular dessa cidade, que é o desfile das escolas de samba”, ressaltou. Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, afirma que o público estimado durante os três dias de desfile é de 40 mil pessoas:“Estamos em um processo muito interessante de resgate da maior manifestação de cultura popular dessa cidade, que é o desfile das escolas de samba” O Distrito Federal está há nove anos sem desfile das escolas de samba. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, ressalta a representatividade do setor para a economia e a cultura de Brasília, por envolver uma cadeia grande de produtores. “Aqui você não vê apenas o samba sendo exibido. Estão presentes a gastronomia, o vestuário, o design, uma série de atividades. Está aí a razão de todo esse investimento. São escolas que têm história. Esse é um grande palco para uma grande volta”, observou. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, convida o público para ver os artistas do carnaval e do samba: “Esse é um grande palco para uma grande volta” O secretário concluiu fazendo um convite ao público da capital: “Venham ver os artistas do carnaval e do samba, aplaudir essa moçada que tem um potencial enorme para apresentar muita coisa e nos dar muita alegria”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Programação e trânsito A partir das 23h desta segunda-feira (19), motoristas que passarem pela Via S1 deverão estar atentos às interdições no trânsito. As mudanças seguem até o fim de semana e antecedem o desfile das escolas de samba, entre sexta (23) e domingo (25), na passarela que está sendo montada no Eixo Cultural Ibero-Americano. A programação inclui shows na parte da tarde, de artistas como Dudu Nobre e outros, que acontecerão ao lado da passarela Marcelo Senna. Os desfiles serão realizados no período noturno. Confira as atrações e os horários abaixo: Programação 23/6 – Sexta-feira 15h40 – 16h40: Força das Pretas (DF) 17h10 – 18h10: Dudu Nobre e Banda (RJ) 18h40 – 19h40: Vou pro Sereno (RJ) 19h45 – 20h45: Coruja Serrana de Sobradinho II 20h55 – 21h55: Gruvipi Unidos de Vicente Pires 22h05 – 23h05: Unidos da Vila Paranoá 23h15 – 0h15: Unidos do Varjão 0h25 – 1h30: Unidos da Vila Planalto/Lago Sul 1h40 – 2h45: Águia Imperial de Ceilândia 2h55 – 4h: Unidos do Cruzeiro – Aruc 24/6 – Sábado 14h10 – 15h10: Banda Matuskela 15h40 – 16h40: Batucada dos Raparigueiros 17h10 – 18h10: Grupo dos Criollos 18h40 – 19h40: Grupo Cacique de Ramos (RJ) 19h45 – 20h45: Acadêmicos do Riacho Fundo II 20h55 – 21h55: Capela Imperial de Taguatinga 22h05 – 23h05: Acadêmicos de Santa Maria 23h15 – 0h20: Mocidade do Gama 0h30 – 1h55: Bola Preta de Sobradinho 2h05 – 3h10: Acadêmicos da Asa Norte 25/6 – Domingo 12h – 12h45: Alexandre do Samba 13h – 13h45: Kris Maciel 14h: Apuração do Grupo de Acesso 15h: Apuração do Grupo Especial 18h – 18h45: Roda de Samba Sagaz 19h – 19h45: Milsinho 20h – 21h: Délcio Luiz e Banda (RJ)

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Faixas da S1 interditadas nesta segunda para desfile das escolas de samba

A partir das 23h desta segunda-feira (19), motoristas que passarem pela Via S1 deverão estar atentos às interdições no trânsito. As mudanças seguem até o final de semana e antecedem o desfile das escolas de samba, entre sexta (23) e domingo (25), na passarela que será montada no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte). A organização do trânsito ficará sob a responsabilidade da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Departamento de Trânsito (Detran). Demarcação das faixas já começou; serão bloqueadas três pistas a partir das 23h30 desta segunda-feira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Três faixas da Via S1 serão bloqueadas entre o Clube do Choro e o Eixo Cultural Ibero-Americano. “A ação foi necessária para abrigar os carros alegóricos que serão estacionados nas vias próximas ao canteiro central”, explica o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Haverá policiais nas proximidades, para contribuir com a fluidez do trânsito. O comandante orienta os motoristas a buscarem vias  alternativas, como as internas do Parque da Cidade. “É importante que os condutores evitem o local”, alerta.  Cidade Policial Para facilitar a atuação, as forças de segurança terão como base a estrutura da Cidade Policial, que será montada ao lado da Torre de TV. No local, que servirá como ponto de apoio aos agentes de segurança, os comandos móveis das corporações estarão a postos para atuação durante a folia. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Visite a exposição de fantasias de escolas de samba do DF

Começou nesta segunda-feira (5) a exposição de fantasias carnavalescas na Biblioteca Nacional de Brasília. A mostra reúne 16 produções de alunos das agremiações que vão desfilar nos próximos dias 23, 24 e 25, e está instalada no hall de entrada do equipamento público. ?As obras são resultado de uma oficina de confecção de vestuário, ministrada em abril pelo carnavalesco Milton Cunha. Foi a última etapa do projeto Escola do Carnaval, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que levou conhecimento sobre a folia para mais de 1,4 mil pessoas e mobilizou aporte superior a R$ 2,3 milhões. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, afirma que a exposição, junto com o desfile que será realizado em breve, representa o renascimento do Carnaval em Brasília. “O samba está presente na construção da nossa cidade. E tanto a exposição quanto o desfile mostram que a linguagem dessa arte pode ser mais sofisticada. Temos uma linha direta dessa exposição com a cultura ibero-americana… é demonstração muito forte para que as escolas de samba do DF ressurjam das cinzas e que alcancem voos magníficos na história de Brasília”, frisa o gestor. A mostra reúne 16 produções de alunos do projeto Escola do Carnaval, promovido pela Secec | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para confeccionar as fantasias, os alunos se inspiraram no tema Brasília como a capital da Cultura Ibero-americana. A partir daí, surgiram roupas com cores, texturas e estampas da Guatemala, Uruguai, Espanha, Portugal, entre outros países, misturados aos símbolos brasileiros. Os modelos em exposição não serão usados em desfile. “Formamos carnavalescos de altíssimo padrão”, afirma a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. “Mas, os maiores ganhos que tivemos foram o desenvolvimento humano e o aumento da autoestima das comunidades. Provamos que conseguimos fazer Carnaval só com prata da casa”, completa. “São 16 roupas da melhor qualidade. Esse trabalho final é resultado de um profundo esforço de imersão na cadeia artística e no processo produtivo das escolas de samba. É um atestado da criatividade e do talento do artista brasiliense”, avalia Milton Cunha. A exposição ficará na Biblioteca Nacional de Brasília até o dia 19 de julho. Aluno do curso, o coordenador da escola Acadêmicos da Asa Norte, Cláudio Melo, diz: “O que aprendemos foi isso: trazer ao público elementos que possam mostrar o que queremos dizer, ainda que não seja de forma clara, mas inconsciente” Uma das fantasias foi produzida pelo coordenador da escola Acadêmicos da Asa Norte, Cláudio Melo, 52 anos. Ele conta que misturou elementos da dança flamenca e do forró. “Coloquei o que encontrei em comum com os dois países, Brasil e Espanha, a partir de pesquisa. Tem tanto a dançarina flamenca, quanto a forrozeira”, diz. “O que aprendemos foi isso: trazer ao público elementos que possam mostrar o que queremos dizer, ainda que não seja de forma clara, mas inconsciente”, detalha. Desfiles de escolas de samba [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os desfiles de Brasília foram interrompidos em 2015, por isso, o Carnaval deste ano é mais do que esperado nos barracões das escolas. A festa será nos próximos dias 23, 24 e 25 – sendo que, neste último, haverá a escolha da agremiação campeã – no Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. Participarão 13 entidades carnavalescas: Unidos do Cruzeiro (Aruc), Acadêmicos da Asa Norte, Mocidade do Gama, União da Vila Planalto, Bola Preta de Sobradinho, Águia Imperial de Ceilândia, Capela Imperial de Taguatinga , Acadêmicos de Santa Maria, Unidos da Vila Paranoá, Coruja Serrana, Unidos do Varjão, Unidos de Vicente Pires e Acadêmicos do Riacho Fundo II. Serviço Exposição de fantasias carnavalescas das escolas de samba do DF – Visitação: Até o dia 19 de julho – Horários: às segundas, das 9h às 17h; de terça a sexta, das 8h às 20h; e aos sábados e domingos, das 8h às 14h – Local: Biblioteca Nacional de Brasília – Setor Cultural da República

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Carnaval fora de época traz de volta desfile das escolas de samba no DF

Vai ter Carnaval em tempos de São João em Brasília! Este ano, o desfile das escolas de samba será entre os dias 23 e 25 de junho, na passarela que será montada no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte). O show de gala, como define o secretário Bartolomeu Rodrigues, será encerrado no terceiro dia, com a apuração das campeãs. Para comemorar, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai contar a história das principais agremiações e mostrar que Brasília tem samba no pé, muito ziriguidum e até tradição. A cada semana, será contada a trajetória do samba em Brasília sob a ótica das comunidades que fazem o espetáculo dos grupos especial e de acesso. A série tem início com a mais antiga das escolas do DF, a Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc). Os amantes do samba também poderão conferir as histórias da União da Vila Planalto e da Capela Imperial de Taguatinga, que luta para voltar ao grupo especial. Associação Recreativa A Aruc já venceu 31 vezes, sendo oito consecutivas | Foto: Caio Marins A maioria das escolas do DF nasceu das saudades de cariocas que se sentiam exilados das festas de momo com a transferência da capital para Brasília, ainda na década de 1960. A Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) foi fundada em outubro de 1961. “É a mais antiga em atividade”, comemora o jornalista Moacyr de Oliveira, ex-presidente da agremiação e espécie de enciclopédia viva do Carnaval brasiliense. O gavião do estandarte remete ao antigo nome da região administrativa do Cruzeiro, sede da escola até hoje. Fundada para reunir os moradores, a associação recreativa e cultural foi campeã do Carnaval pela primeira vez em 1965. Hoje, acumula 31 vitórias, sendo oito seguidas. O sucesso garantiu à Aruc o título de patrimônio cultural e imaterial de Brasília, em 2009. Embora não tenha havido desfiles por quase uma década, a escola se manteve em atividade junto à comunidade, por meio de ações como as feijoadas, eventos esportivos e culturais. Em 2015, a Aruc chegou a lançar um enredo para o desfile que acabou não acontecendo. Seria uma homenagem à companhia de comédia Os Melhores do Mundo. “Sem o desfile, a Aruc seguiu com as atividades em sua quadra, como a Feijoada do Gavião, que contou com várias edições”, ressalta o presidente da escola, Rafael Fernandes. Ele também destaca a parceria com alguns blocos carnavalescos e lembra que os integrantes da agremiação desfilaram pelas ruas do Cruzeiro nos carnavais de 2018 até 2020. [Olho texto=”Em 2009, a Aruc recebeu o título de patrimônio cultural e imaterial de Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Em 2018, lançamos o primeiro CD com sambas históricos da Aruc, gravado por nomes como Dhi Ribeiro, Marcelo Sena, Teresa Lopes e outros sambistas que interpretaram sambas campeões na avenida. Quando veio a pandemia, a Aruc foi a primeira escola de samba a realizar uma live, em outubro de 2020, transmitindo o concurso do samba-enredo para 2021 diretamente de sua quadra para a internet. Em 2021, voltou a desfilar, mas desta vez no mês de abril e também em outubro para comemorar os seus 60 anos. Em 2022, participou ativamente das lives e atividades carnavalescas promovidas pela Secretaria de Cultura e do projeto Escola de Carnaval”, relata Fernandes. Este ano, a escola traz para a avenida o enredo Levanta, Sacode a Poeira e Dá a Volta por Cima, uma homenagem a todos que ajudaram a escola. Capela Imperial  Capela Imperial de Taguatinga é a terceira agremiação mais antiga do Carnaval do DF | Foto: Reprodução/Redes sociais Coirmã e afilhada da Aruc, a Capela Imperial de Taguatinga foi fundada em 1976 por sambistas e amigos que trabalhavam no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e vieram transferidos do Rio de Janeiro. Eles foram alojados nas últimas quadras do setor QNJ. “Após alguns encontros de organização, esses primeiros integrantes passaram a se encontrar no Bar do Zezão, em Taguatinga, onde até hoje fazemos os nossos ensaios juntamente com o apoio dos comerciantes e comunidade, e fundaram o Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Capela Imperial de Taguatinga”, narra a presidente da escola, Lili Gaspar. A Capela é uma das escolas de samba mais tradicionais, já que é a terceira agremiação mais antiga do Carnaval do DF. O nome faz alusão a Tião Padre, em cuja residência aconteceram muitos dos encontros. O apelido veio da paixão pelo samba e pelo vinho. “De Padre veio Capela e o Imperial veio para dar uma certa formalidade”, conta Lili. Ela relata que, desde 2019, com o auxílio do vice-presidente Geovanny Silva, trabalha na preservação dos ensaios e na modernização do contato com a comunidade e os integrantes da escola por meio de lives. Em 2023, a escola traz o enredo Taguatinga, a Ave Branca e espera, com ele, voltar ao grupo especial. A Capela foi para o grupo de acesso em 2012. União da Vila A União da Vila Planalto é polo de geração de empregos, principalmente para os adolescentes da RA | Foto: Reprodução/Redes Sociais Uma borboleta com as cores azul, vermelho e branco é o símbolo da escola, fundada por moradores da Vila Planalto. Neste Carnaval, a agremiação vem com o enredo Plunct, Plact… venha você também na magia da infância. A presidente Denise dos Santos, que também é líder comunitária, fala dos oito anos sem desfiles como um dos momentos mais difíceis pelos quais a escola passou. “A comunidade cobra muito, sempre cobrou, até porque a escola sempre foi um polo de geração de empregos, especialmente para os adolescentes”, detalha. Denise diz que a escola também é uma forma de manter os idosos ocupados, além de ajudá-los a garantir uma renda extra. Ela diz que a situação ideal seria ter um barracão onde a comunidade pudesse não apenas ensaiar, mas ter acesso a cursos, capacitação e treinamentos profissionais. *Com informações da Secec

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Escolas de samba do DF vão desfilar entre 23 e 25 de junho

Os desfiles das escolas de samba do DF já têm data marcada. Após quase uma década sem o evento, 13 agremiações vão brilhar nos dias 23 e 25 de junho em passarela que será montada no Eixo Cultural Ibero-Americano. No terceiro dia será a vez da apuração da campeã. As datas foram anunciadas na tarde desta sexta-feira (12), na área externa da Biblioteca Nacional de Brasília, ao som de muito batuque, gingado e alegria promovidos por representantes das escolas de samba. A retomada do desfile das escolas de samba do DF foi comemorada nesta sexta-feira (12), na área externa da Biblioteca Nacional de Brasília, com o anúncio das datas do evento | Foto: Caio Marins/Secec O secretário substituto de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Batista da Silva Júnior, comentou a importância desse retorno. “É muito mais do que o desfile das escolas de samba, elas são a representatividade dos sonhos, anseios e realidade de uma comunidade num formato lúdico e alegre”, destaca. “O nosso sentimento hoje, com esse retorno, é de uma felicidade enorme”, acrescenta. Bastante emocionada, a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, fala sobre o aspecto econômico despertado pelo evento. “Mexe com toda uma cadeia da economia criativa que vai desde o ambulante ao setor hoteleiro”, observa. “A importância é movimentar a cidade economicamente também, além do lado humano e da valorização dessas comunidades que fazem cultura popular”, avalia. Foi investido para a realização do desfile um montante de R$ 7 milhões. As organizações selecionadas vão apoiar as ações de planejamento, concepção e confecção de fantasias e adereços para os desfiles das escolas de samba, bem como auxiliar na organização, produção e estruturação das apresentações na “avenida” do Eixo Cultural Ibero-americano, local que vai receber o sambódromo do DF. Das 13 escolas que vão dar o ar da graça na passarela que será montada no Eixo Cultural Ibero-Americano, seis são do grupo especial e sete, do grupo de acesso. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Eleita a corte que vai brilhar na Passarela do Samba 

Um ziriguidum com muito brilho, alegria e esperança. Assim foi a 54ª edição do Concurso do Reinado da Corte de Momo do DF. Promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) em parceria com o Instituto Candango de Política Social, o evento lotou o Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano, na noite de sábado (1º).  Alexandre Cidade, o Rei Momo 2023: “O samba é o meu tom, a minha libertação” | Fotos: Marina Gadelha/Secec “Estamos aqui para escolher o Rei Momo e a Corte para o Carnaval do ano que vem, mas já nos preparando para o desfile das escolas deste ano, que será um verdadeiro espetáculo”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, minutos antes do início da cerimônia. “É um investimento que a secretaria está fazendo para que as escolas possam voltar com toda a pompa e todo o brilho que elas merecem.” Ao todo, 21 candidatos concorreram ao título de Rei e Rainha Momo do DF, além dos postos de princesa, Cidadão Samba e Rainha-Mirim. A novidade deste ano, de caráter inclusivo, foi a escolha da Diva Trans, categoria que contou com três concorrentes.  Os seis vencedores vão desfilar na Passarela Marcelo Sena, que será montada no coração do Eixo Monumental, entre a Torre de TV e o Eixo Cultural Ibero-americano, nos dias 21 e 22 próximos. A festa “Obrigado, Secec, pela inclusão, democracia e humanidade. A festa de sambista é alegre e livre!”, saudou o mestre de cerimônia da noite, o carnavalesco Milton Cunha. Presente ao evento, a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, reforçou: “ É bonito ver aqui nesta noite pessoas representando a nossa ancestralidade por meio da cultura do samba, que no DF é bem popular, vem antes da fundação da capital”.  Folia inclusiva: Gal Maria é a primeira Diva Trans do Carnaval no DF A elétrica bateria de Mestre Wagner, com 13 músicos, animou a plateia formada em sua maioria por familiares e representantes das 13 escolas que desfilarão nos dias 21 e 22 no Eixo Cultural Ibero-americano, durante as festividades do aniversário de Brasília.  Passista da Associação Recreativa Cultural do Cruzeiro (Aruc), Alexandre Cidade, no auge de seus 130 kg de malemolência, gingado e carisma, conquistou o júri e o público e venceu o concurso. “O samba é o meu tom, a minha libertação”, disse.  A coroa de Rainha da Corte do Momo ficou para Laíssa Nayline, representante da Capela Imperial de Taguatinga. Com muito samba no pé e batuque na mão, Cristiano Olímpio levou o título de Cidadão Samba.  “Estou felicíssima!”, resumiu, emocionada, a escolhida para o posto de primeira Diva Trans da folia, Gal Maria. A professora de dança e passista da Aruc Beatriz Alexia, por sua vez, foi eleita a Princesa do certame deste ano, que escolheu ainda Liah Andrade, de cinco anos, como a Rainha-Mirim da festa. “Estou me sentindo muito amada”, disse a pequena.  Tradição [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 2015, o Distrito Federal não elege o Reinado da Corte da folia local. Vice-presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Brasília (Uniesbe-DF), Adriano Gardini falou sobre a importância de manter viva essa tradição: “A brincadeira nasceu durante o Império Romano, quando o povo era proibido de brincar no baile da corte. A eleição da corte é o primeiro pontapé de um desfile de escola de samba”.  Este ano, 13 escolas de sambas vão desfilar. Serão seis agremiações do grupo especial e mais sete do grupo de acesso. Última campeã do desfile de 2014, a Acadêmicos da Asa Norte coleciona 12 títulos no currículo e está se preparando para o evento com muita euforia. “Somos apaixonados pelo samba e estamos animadíssimos com este desfile, vamos dar um show”, disse, animado, o presidente da escola, Jansen de Melo. *Com informações da Secec

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Reinado da Corte de Momo escolhe o anfitrião carnavalesco

Pelo menos 30 pessoas se inscreveram no concurso promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para viver o personagem Momo nos desfiles das escolas de samba do DF do Carnaval temporão. Entre 21 e 22 de abril, em pleno aniversário da capital, a corte terá presença garantida com pompa, alegria, descontração e quilinhos a mais.  Filho do Sono e da Noite na mitologia grega, a figura irreverente de Momo representa o Carnaval e nasceu como uma festa dos plebeus do Império Romano, que eram proibidos de brincar no baile de máscaras da nobreza da época. Por aqui, divertir-se na folia é permitido – e é onde Momo se destaca.  Pelo menos 30 pessoas se inscreveram no concurso promovido pela Secec para viver o personagem Momo nos desfiles das escolas de samba do DF em 21 e 22 de abril | Foto: Johnson Rodrigues/Divulgação  “Foi um recorde de inscritos; na última eleição não chegaram a 20”, comemora a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, à frente da organização das festividades carnavalescas na Secec. “O Rei Momo é símbolo da folia, quem comanda o território durante essas festividades; e para nós do Distrito Federal ele vem junto ao resgate dos desfiles das escolas de samba locais, que não aconteciam há anos.” Eleição A entidade responsável pela eleição deste ano é o Instituto Candango de Política Social e Economia Criativa. O resultado dos escolhidos será divulgado no sábado (1º/4), a partir das 19h, durante o evento Reinado da Corte de Momo, no Teatro Plínio Marcos, localizado no Eixo Cultural Ibero-americano. A entrada é gratuita, por ordem de chegada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]  O certame vai eleger o Rei e a Rainha do desfile das escolas de samba do DF 2023, além da Princesa e Cidadão Samba. E também traz algumas novidades. É o que conta o vice-presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Brasília (Uniesbe-DF), Adriano Gardini.  “É uma tradição desde sempre, e este ano vamos ter uma inovação, que é a escolha da Diva Trans, porque queremos dar um caráter inclusivo à nossa corte”, antecipa o dirigente. “O primeiro pontapé de um desfile de escola de samba é a eleição da Corte do Samba.”  Alguns requisitos para participar do concurso são imprescindíveis. Os candidatos ao título de Rei Momo, Rainha e Cidadão Samba devem ser brasileiros natos ou naturalizados, com idade mínima de 18 anos. Simpatia, comunicação, samba no pé e elegância também serão levados em conta para a escolha do dono do cetro do desfile das escolas de samba deste ano.  Serviço Reinado da Corte de Momo ? Data: sábado (1º/4), a partir das 19h. ? Local: Teatro Plínio Marcos (Eixo Cultural Ibero-americano) ? Entrada gratuita por ordem de chegada (sujeita a lotação do espaço). Classificação indicativa livre.    *Com informações da Secec

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Aula de confecção de fantasias é um aperitivo para o Carnaval

Uma oficina de fantasias com integrantes das escolas de samba do Distrito Federal é um aperitivo para o desfile de Carnaval do DF, no mês de abril. E as aulas são ministradas por gente que entende: o carnavalesco Milton Cunha, pesquisador e comentarista da festa carioca, está na cidade para os preparativos. O aprendizado é feito em uma das salas do Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), espaço que já está tomado por fantasias e adereços que vão abrilhantar a festa em Brasília. A aulas de produção desses adereços é um projeto fomentado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) chamado Escola de Carnaval, orçado em R$ 300 mil. Na realidade, as atividades do ateliê são a parte final da proposta que, desde o ano passado, vem capacitando e articulando a organização da cadeia produtiva das escolas de samba locais. Desde 2015, Brasília teve os desfiles interrompidos e o Carnaval deste ano é mais do que esperado nos barracões das escolas. O carnavalesco Milton Cunha elogia: “Para mim, Brasília é a terceira cidade brasileira que olha com ‘olhos profissionais’ para as comunidades de escolas de samba. Além do Rio e São Paulo, logicamente, creio que Brasília está na frente das outras capitais” | Fotos: Hugo Lira/Secec Carnavalesco reverenciado no país, Milton começou na Beija-Flor, em 1994, e foi aluno de Joãosinho Trinta. Para Milton, a capital está no caminho certo quando se fala de Carnaval. “Para mim, Brasília é a terceira cidade brasileira que olha com ‘olhos profissionais’ as comunidades de escolas de samba. Além do Rio e São Paulo, logicamente, creio que Brasília está na frente das outras capitais”, observa. “Vale lembrar que o Carnaval conta a história das comunidades. E, assim, vim com outras figuras do Rio de Janeiro trazer um pouco da nossa expertise”, diz. As aulas são gratuitas e vão até a próxima sexta-feira (31). São direcionadas para um público-alvo: pessoas ligadas às escolas de samba do Carnaval do DF. Rosângela da Silva: “Aprendi a aproveitar materiais, que antes iam pro lixo, e a usar novos conceitos” Plumas, paetês e belos adereços se espalham nas mesas instaladas no ateliê. E as atividades inspiram pessoas que vivem o Carnaval de Brasília há um bom tempo, como Rosângela da Silva, 42 anos, conhecida como Madona. A artesã participa há 20 anos da festa local, seja produzindo alegorias, desfilando ou deixando suas dicas. “Isso aqui é um aprendizado enorme pra gente. A gente passa a pensar fantasias de uma forma diferente. Aprendi a aproveitar materiais, que antes iam pro lixo, e a usar novos conceitos”, conta. “Carnaval pra mim é tudo”, diz Madona, que já trabalhou para a Aruc e a Acadêmicos da Asa Norte. Francis Barros: “Estou amando a oficina. Eu que produzo peças para o balé, agora estou ‘migrando’ para o Carnaval” “Estou amando a oficina. Eu que produzo peças para o balé, agora estou ‘migrando’ para o Carnaval”, brinca a aluna Francis Barros, 60 anos, moradora do Jardim Botânico. E para quem pensa que escola de samba não tem muito a ver com Brasília, a história é diferente. “Precisamos valorizar essa manifestação cultural tão importante para a cidade. O Carnaval se confunde com a história da cidade. Antes mesmo da inauguração de Brasília, no ano de 1959 , o aniversário de Juscelino [Kubitschek]  foi na Cidade Livre em um baile com a participação do Salgueiro”, revela a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. Treze escolas ganharão a avenida O Carnaval de Brasília terá o desfile de 13 escolas este ano – seis no grupo especial e mais sete no de acesso – e será realizado nos dias 21 – aniversário da cidade – e 22 de abril. Serviço Oficina de confecção de fantasias de Carnaval Data: Até 31 de março Horário: Das 14h às 22h Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Sala Fayga Ostrower (Eixo Monumental) Participação gratuita, mediante inscrição

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Orquestra Sinfônica homenageia as mulheres em março

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) traz para o mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher (8), uma intensa programação em quatro concertos, começando com uma homenagem às mulheres. A ideia é não só celebrá-las, mas colocá-las em destaque, reforçando sua importância na produção artística e cultural. Maestra Cibelle J. Donza, em atuação | Foto: Acervo pessoal “Teremos a maestra e compositora Cibelle J. Donza e a harpista Cristina Carvalho atuando como solista”, anuncia o regente Cláudio Cohen, em referência à primeira apresentação, que será realizada na próxima terça-feira (7). Cibelle, cujo instrumento de formação é o violão clássico, faz sua participação de batuta na mão, comandando a Sinfônica durante o concerto, e também conduzindo a estreia de sua obra Da Terra, composta especialmente para a ocasião. Também diretora artística e maestra da Orquestra Filarmônica MultiArte da Amazônia e da Zarabatana Jazz Band, a musicista explica que a composição faz parte de um ciclo de peças de sua autoria que “partem de reflexões sobre a eternidade e o caráter efêmero e transitório do ser humano no planeta”. Natural de Belém (PA), a maestra diz que a música que estreará inspira-se em A Canção da Terra, de Gustav Mahler. “Mas não carrega o caráter melancólico e nem os aspectos sonoros da obra dele. Pelo contrário, acredito que a minha tenha uma visão bem leve e otimista”, comenta Cibelle. Da Terra traz elementos da tradição europeia, da música negra e das Américas, especialmente nos aspectos rítmicos e harmônicos, e ressonâncias da música moderna. “Também apresenta um sabor da região amazônica, de onde sou proveniente”, acredita Cibelle, em referência ao ritmo lundu, cultivado na Ilha de Marajó (PA). Ainda na apresentação do dia 7 de março, a maestra Cibelle J. Donza regerá a 5ª Sinfonia de Beethoven. Ela destaca que o compositor alemão inicia a famosa obra com instrumentação tradicional, mas, no último movimento, inova com a inclusão de flautim, contrafagote e trombones, abrindo caminho para novas linguagens. “Foi a primeira revolução que houve em formação da orquestra”, afirma. Cristina Carvalho, harpista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Hugo Lira/Secec Outro destaque do concerto dedicado às mulheres é o solo da harpista da OSTNCS, Cristina Carvalho, na música Moda e Ponteio para Harpa e Orquestra de Cordas (1955), do potiguar Mário Tavares (1928-2003). A musicista foi próxima do compositor, a quem ajudou a recuperar o manuscrito de partitura da música, que estava em mau estado de conservação. “Mário Tavares foi um grande compositor e maestro, considerado um dos principais intérpretes de Villa-Lobos. Ele afirmava que não existiam fronteiras entre sons clássicos e populares: ‘música boa é música bem-feita’, dizia. A frase define uma carreira que nunca se prendeu a rótulos”, relata Cristina, que também produziu um arranjo para a composição. Na peça de Tavares, segundo Cristina, a harpa solista, apesar de protagonista principal, possui também um caráter camerístico, com muitos diálogos com outros instrumentos. “A música é composta de um movimento lento, a moda, que se conecta ao movimento rápido, o ponteio, por meio de uma proeminente cadência da harpa”, descreve. Clássicos Dando sequência à série de concertos intitulada Os Compositores, na qual a OSTNCS busca ampliar a formação de público para mestres da música clássica, março trará um concerto dedicado ao francês Claude Debussy (1862-1918), no dia 14, e outro ao finlandês Jean Sibelius (1865-1957), uma semana depois, em 21 de março. O Concerto para Violino e Orquestra em Ré Menor Op.47, de Sibelius, terá solo de violino do integrante da OSTNCS Marcos Bastos, que comenta: “Jean Sibelius é um compositor muito original, cuja orquestração tem sonoridade bem peculiar. O seu concerto para violino é um dos concertos mais tocados e, por isso, é um prazer e uma responsabilidade executá-lo”. Ele explica que a peça clássica tem três partes, e cada uma tem a sua dificuldade: “Em alguns momentos, a música requer muita intensidade, em outros, sustentação do som e, em outros, precisão do tamanho e articulação das notas no instrumento”. A programação de março termina com outra audição do ciclo dedicado ao músico alemão Ludwig van Beethoven. O Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior Op.58 terá como solista convidado o pianista Eduardo Monteiro, com formação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no exterior – França, Itália e Estados Unidos. Monteiro, que desde 2002 é professor da Universidade de São Paulo (USP), lembra que Beethoven escreveu cinco concertos para piano e orquestra. “Talvez não tenha escrito mais porque no fim da vida, com a surdez maior, inviabilizava que ele mesmo fosse solista e, nessa época, os compositores escreviam as peças pensando em sua própria atuação como solista de suas obras.” Ele comenta que esse concerto, o penúltimo produzido pelo compositor germânico, chama a atenção porque não tem a dramaticidade que marca sua obra. “O quarto concerto é muito mais luminoso, com uma atmosfera de esperança. Então a parte solista do piano é sempre muito virtuosista, bastante brilhante. É um concerto maravilhoso”, diz. Programação Concertos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) – Março Local: Teatro Plínio Marcos – Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte) Horário: 20h Entrada franca, sujeita à lotação do espaço ? 7/3 – Concerto em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher ? 14/3 – Série Os Compositores ? 21/3 – Série Os Compositores ? 28/3 – Ciclo Beethoven 2023 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Jorge Aragão é destaque do DF Cultural neste fim de semana

Com a proposta de valorizar as múltiplas identidades culturais que formam o Distrito Federal, mais uma edição do DF Cultural vai agitar a capital com várias atrações gratuitas neste fim de semana. As apresentações do projeto da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), em parceria com o Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro, serão no Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. A animação de sábado (4) fica por conta do sambista Jorge Aragão. [Olho texto=”“Eu e minha equipe estamos preparando tudo com muito carinho para ser um show especial. Espero que todos gostem, precisamos sempre dessa alegria que a música nos traz”” assinatura=”Jorge Aragão, sambista” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto vai agradar fãs de arte urbana, forró e samba. É o que promete o mestre do samba carioca, que no último 1° de março completou 74 anos, sendo 45 de carreira. As entradas são gratuitas, mediante retirada antecipada dos ingressos no site Sympla. “Eu e minha equipe estamos preparando tudo com muito carinho para ser um show especial. Espero que todos gostem, precisamos sempre dessa alegria que a música nos traz”, comenta Aragão. “Minha relação com Brasília é muito forte. Sempre fui para fazer shows e compor. Estive envolvido com os meninos do grupo Coisa Nossa e tenho amigos muito queridos por aí. É uma cidade que realmente posso dizer que estou em casa, no meu quintal”, brinca, em entrevista à Secec. Foto: Leo Queiroz/Divulgação Na sexta (3), a programação começa com artistas locais, com a presença do DJ Kacá, o grupo de rap Verdade Relatada e, na sequência, outro talento das picapes, o DJ Nauí. Nome de referência do hip hop do DF, o Tropa de Elite aproveita a apresentação para dar o pontapé inicial da turnê nacional do grupo. “Nossa expectativa para esse show é grande porque vamos apresentar músicas novas em inglês e em espanhol, além dos sucessos”, antecipa o rapper Marquim. “Essa apresentação vai abrir a porta da nossa turnê nacional, que começa em abril”, conta. Crias de Ceilândia, conhecidos por hits nacionais como Opala 71 Azul e O Beck e o Contracheque, Marquim e companhia elogiam a iniciativa da Secec. “O DF Cultural é um projeto que chegou para revolucionar, é um evento onde a inclusão acontece”, elogia o artista. “É um projeto importante, porque a arte e a cultura salvam vidas. Tenho certeza de que vou desconstruir alguns mitos que rolam no meu segmento. Não vejo fronteiras. Se me chamarem de sambista direi que sou pagodeiro, se me chamarem de pagodeiro direi que sou sambista”, endossa Jorge Aragão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Forrozeiros em ação É ainda destaque na programação de sexta o som forrozeiro de Nego Rainner e dos grupos Encosta N’eu e Cuscuz com Leite. “A expectativa é a melhor possível”, diz Patrick Sousa da Silva, produtor do Cuscuz com Leite. “Estamos esperando um grande público e, para isso, preparamos um repertório com muito forró pé de serra, que é a marca da nossa banda, e também músicas atuais puxadas com a nossa pegada de xote e baião”, antecipa o ex-sanfoneiro da banda. No sábado, antes do “Poeta do Samba” encerrar a segunda e última noite do DF Cultural, sobem no palco, o Alemão do Cavaco e Délcio Luiz. Para a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, o DF Cultural é uma iniciativa que tem a sensibilidade de trabalhar manifestações artísticas que não só mobilizam a cidade, mas que contagiam gerações por meio de gêneros musicais e manifestações como a cultura urbana, o forró e o samba. Ela conta que muitos artistas deste segmento, sobretudo locais, foram beneficiados com o projeto. “É um evento que reúne todas as identidades que foram mapeadas pelo projeto, que fez um trabalho de resgate de algumas identidades, sobretudo periféricas, identidades culturais que contribuem e muito para que a nossa cultura local se consolidasse”, destaca a gestora. “Nossa cultura é mesclada, porém com identidade própria, trazendo a vertente do samba, do forró e da arte urbana, dando um lugar de destaque à cultura local que, até então, ficava à margem tanto das políticas públicas como da visibilidade local”, constata. DF Cultural Com recursos de R$ 2 milhões, o DF Cultural nasceu da perspectiva de resgatar e enaltecer a importância que os primeiros moradores da capital e do Entorno tiveram na formação de identidade artística local. Uma influência que se fez acontecer por meio das experiências, tradições, memórias afetivas, enfim, da nostalgia cultural trazidas pelos pioneiros de diversas partes do país durante a construção e consolidação da nova capital. Saiba mais: Edital DF Cultural Programação – DF Cultural Sexta-feira (3) – Apresentadora: Lushonda Dj Kacá – 16h às 16h30 Verdade Relatada – 16h30 às 17h20 Dj Nauí – 17h30 às 18h20 Tropa de Elite – 18h30 às 19h30 Cuscuz com Leite – 20h às 21h Encosta N’eu – 21h30 às 22h30 Nego Rainner – 23h à 0h Sábado (4) – Apresentador Cacá Silva Das 18h às 19h – DJ Kacá Das 19h às 20h – Alemão Do Cavaco Das 21h às 22h – Delcio Luiz Das 23h à 0h – Jorge Aragão Ingressos gratuitos na plataforma Sympla *Com informações da Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Carnaval abre com System Safadown, Suvaco da Asa e Cafuçu do Cerrado

O Carnaval volta às ruas de Brasília depois de dois anos sem folia. Neste fim de semana, os blocos Suvaco da Asa, System Safadown e Cafuçu do Cerrado fazem o pré-Carnaval de Brasília. O System Safadown é quem vai abrir os festejos de Momo. O bloco se apresenta nesta sexta-feira (3), a partir das 18h, em um palco montado em frente ao Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte), no Eixo Monumental. O bloco System Safadown vai abrir o pré-Carnaval de Brasília nesta sexta-feira (3), a partir das 18h | Foto: Luian Valadão Os foliões do bloco ouvirão muito rock dos anos 1970 e 1980. Esta será a terceira apresentação do System no Carnaval de Brasília. “Esse Carnaval significa a volta da cultura e esta trará a luz que estamos precisando”, avaliou Lucas Formiga, diretor dos blocos System Safadown e Cafuçu do Cerrado. No sábado (4) pela manhã, será a vez do Suvaco da Asa se apresentar. O bloco desfilará com a banda Mundo Livre S/A, de Pernambuco, uma das fundadoras do Manguebeat. Pela manhã, a versão infantil do bloco, o Suvaquinho, sai às 9h30, também da frente do Eixo Cultural Ibero-Americano. Às 13h, será a vez do Suvaco adulto puxar os foliões. O Suvaco da Asa, bloco criado há 18 anos, vai animar o sábado junto com a banda pernambucana Mundo Livre/SA | Foto: Nina Quintana O bloco tem como referência o frevo, mas promete um carnaval multicultural, a exemplo da festa de Recife, na qual se inspira. “A nossa expectativa é a melhor possível. Estamos voltando depois de muita turbulência”, disse Pablo Feitosa, diretor do Suvaco da Asa. Fundado há 18 anos, o bloco desfilou em 16 carnavais desde a sua fundação. Só deixou de sair em 2021 e 2022 devido à pandemia de covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No domingo (5), será a vez da agremiação que se autointitula o “bloco mais deselegante da cidade”, o irreverente Cafuçu do Cerrado. Com o título A gente tá querendo vida boa!, em homenagem ao hit de outro expoente do manguebeat, a banda Eddie (PE), o Cafuçu começa seu baile no melhor estilo brega às 14h. No palco, revezamento de atrações: DJ Mica, DJs Bagasystem, Sereia Sem Pé e Orquestra Cafuçu. No encerramento, está previsto um grande show da banda Eddie, que convida a cantora pernambucana Karina Buhr. Os três blocos são gratuitos e totalmente acessíveis a pessoas com deficiência. A estrutura dispõe de banheiros químicos (inclusive adaptados) e praça para compra de alimentos, bebidas e adereços carnavalescos. Os pré-carnavais oficiais do System Safadown, Suvaco da Asa e Cafuçu do Cerrado contam com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). Serviço Blocos de Brasília celebram, no pré-carnaval, os 30 anos do movimento Manguebeat Local: Eixo Cultural Ibero-Americano (antigo Complexo da Funarte), no Eixo Monumental Quando: de sexta (3) a domingo (5) Quanto: Grátis Programação Sexta-feira (3) System Safadown – Da Lama ao Caos, a partir das 16h ? DJ Formiga ? DJ Telma e Selma ? Mutante – Joana Duah canta Rita Lee. Convidada especial: Gaivota ? Banda System Safadown. Convidados especiais: Daniela Firme, Gaivota e Rafael Cury. Sábado (4) Suvaco da Asa – É tempo de Festejar ? Bloco infantil Suvaquinho, a partir das 9h30 ? Oficina Percussiva Vivendo e Batucando ? Grupo Patubatê ? Suvaco da Asa, a partir das 13h ? DJ Laine D’Olinda ? Bloco AVenCemos ? Grupo cultural Batukenjé ? Oficina Percussiva Vivendo e Batucando ? Orquestra Marafreboi, a partir das 16h, com desfile do bloco pelo Eixo Monumental ? Show da banda Mundo Livre S/A, às 18h ? DJ La Ursa. Domingo (5) Cafuçu do Cerrado – A gente tá querendo vida boa!, a partir das 14h ? DJ Mica ? DJs Bagasystem ? Sereia Sem Pé ? Orquestra Cafuçu ? Banda Eddie convida Karina Buhr (PE)

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Sala Cássia Eller será inclusiva e acessível

Um dos espaços mais emblemáticos do Distrito Federal vai reabrir suas portas ao público com uma destinação inédita. A Sala Cássia Eller, que compõe o Eixo Cultural Ibero-americano, está pronta para se transformar no primeiro espaço brasileiro totalmente destinado a pessoas com deficiência (PcD), no palco e na plateia. [Olho texto=”“A sala viveu anos de abandono, numa situação inaceitável: um espaço cultural no centro da cidade, que estava servindo de depósito de velharias. Agora, vai ter um destino à altura e provar que o artista PcD tem muito o que mostrar para enriquecer a cultura do DF”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Este é um sonho que se torna realidade, atendendo a uma demanda reprimida de artistas e público nessa condição”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues. “A sala viveu anos de abandono, numa situação inaceitável: um espaço cultural no centro da cidade, que estava servindo de depósito de velharias. Agora, vai ter um destino à altura e provar que o artista PcD tem muito o que mostrar para enriquecer a cultura do DF”. A partir de agora, a organização da sociedade civil (OSC) Associação Dançart’Especial, selecionada por meio de chamamento público, disporá de recursos no valor de R$ 3 milhões para atuar em duas frentes: primeiro, adequando as condições físicas do espaço para receber plenamente as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; e, segundo, na gestão compartilhada com a Secec, para receber espetáculos que tenham como foco os PcDs, tanto na criação quanto na fruição cultural. O intuito é de que, assim, a Sala Cássia Eller se transforme em um polo de cultura acessível a todos. Depois de anos de abandono, a Sala Cássia Eller vai reabrir com o intuito de se transformar em um polo de cultura acessível a todos | Foto: Barbara Bergamaschi / Secec A previsão de reabertura do espaço é já para os próximos meses e segue em consonância com o Decreto de Acessibilidade Cultural, publicado em outubro pelo Governo do Distrito Federal, que prevê ações para garantir a integração de PcDs no fazer cultural. Além disso, as ações de acessibilidade respeitarão as orientações dos órgãos responsáveis pelo patrimônio cultural do DF. “Uma das prioridades da Superintendência do Patrimônio Cultural da Secec é que a proposta permita o equilíbrio entre acessibilidade e tombamento”, explicou a diretora de Preservação da pasta, Aline Ferrari. Reforma A Secretaria de Cultura e Economia Criativa investiu o montante de R$ 493,5 mil nos serviços de manutenção corretiva e adequação da Sala Cássia Eller, que contou com reparos em infiltrações, retirada de carpete, revestimento de piso emborrachado, inclusão de rampa de acesso ao palco, pintura das paredes e teto, completa revisão do sistema elétrico e de ar-condicionado, além de reforma dos banheiros, um deles atendendo completamente às normas de acessibilidade universal. [Olho texto=”“A reforma fomenta a cultura a partir do momento em que o espaço será voltado para uma série de manifestações artísticas com foco na pessoa com deficiência, sendo ela de natureza física, mental, intelectual ou sensorial”” assinatura=”Sônia Maria Ramalho da Silva, diretora da Dançart’Especial” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agora, com a assinatura do termo de colaboração, a OSC está apta a desenvolver as atividades previstas no plano de trabalho aprovado pela Secec, que incluem implementação da acessibilidade física, comunicacional e atitudinal, além da experiência acessível no local. O fim desta nova etapa está previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre de 2023, incluindo implantação de espaço específico para pessoas em cadeira de rodas e cão-guia, assentos para pessoas com mobilidade reduzida e obesas, além de sinalização completa para cegos, com aplicação de piso tátil. A OSC selecionada possui vasta experiência no desenvolvimento cognitivo, capacitação e produção de festivais com pessoas com deficiência. Assim, uma das primeiras providências da associação foi a contratação de uma consultora de inclusão, a cadeirante Daniela Louvores, que já atua na área de emprego e renda da pessoa com deficiência, juntamente com outros profissionais PcDs que serão contratados para a execução do projeto. “Desde a elaboração da proposta até a acessibilidade arquitetônica da sala e as demais tecnologias assistivas, priorizamos o protagonismo das pessoas com deficiência”, afirmou a diretora da Dançart’Especial, Sônia Maria Ramalho da Silva. “A reforma fomenta a cultura a partir do momento em que o espaço será voltado para uma série de manifestações artísticas com foco na pessoa com deficiência, sendo ela de natureza física, mental, intelectual ou sensorial”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A parceria também prevê capacitação e profissionalização voltadas às pessoas com deficiência, com oficinas de artes e música, curso de libras e workshop de audiodescrição, entre outros serviços destinados a garantir a integração de PcDs no fazer cultural, assegurando mecanismos de incentivo e ampliação da produção e do acesso a projetos inclusivos. História Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a sala foi inaugurada em 1977 como Sala Funarte. Com 214 lugares, foi renomeada em 2001, em homenagem à cantora Cássia Eller, reconhecida internacionalmente por sua carreira como cantora e multi-instrumentista, figura de grande importância histórica no âmbito da música brasileira. Personagens marcantes do DF e do Brasil já passaram pelo palco do espaço, como Plebe Rude, Artimanha, Gilvan Chaves, Liga Tripa, Renato Matos e, claro, a própria Cássia Eller. *Com informações da Secec

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Orquestra encerra temporada de 2022 com clássicos de Natal e do cinema

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) preparou uma programação especial para dezembro, reservando a última apresentação, no dia 20, para sucessos do cinema e temas natalinos. O grupo, gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), fecha 2022 com mais de 70 concertos, incluindo, depois da volta do público à plateia, duas óperas com a formação completa, apresentações nas regiões administrativas e realização de concertos didáticos para estudantes de escolas públicas. O encerramento da temporada de 2022 da Orquestra será no dia 20, com a apresentação Clássicos do Cinema | Foto: André Luis/Secec “Conseguimos fazer uma ótima transição das restrições impostas pela pandemia para audições com presença do público. Começamos no Museu Nacional da República e estamos finalizando a temporada já com uma grande orquestra como a exigida pela Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler”, sintetiza o maestro Cláudio Cohen. Em 2023, a OSTNCS fará um novo ciclo Beethoven e também, segundo o regente, séries temáticas de compositores universais além do incremento das produções operísticas. “O Teatro Plinio Marcos, atual espaço de apresentações da Orquestra, permite muitas possibilidades de espetáculos”, justifica, em menção ao teatro localizado no Eixo Cultural Ibero-americano. Repertório A harpista Cristina Carvalho se apresenta com a OSTNCS no dia 13 | Foto: Hugo Lira/Secec Mendelssohn (1809-1847), Tchaikovsky (1840-1893) e Mahler (1860-1911) foram os compositores escolhidos para um recorte do período romântico na música clássica, começando nesta terça (6/12) com o Concerto nº 2 para Piano e Orquestra, de Mendelssohn, e a Sinfonia nº 5, de Tchaikovsky. Para essa apresentação, o solista convidado é o pianista Eduardo Monteiro, professor da Universidade de São Paulo, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com passagens pela Europa e Estados Unidos, onde estudou no New England Conservatory, de Boston. ” Mendelssohn escreveu dois concertos para piano e orquestra e os dois são muito brilhantes e deixam o solista aparecer de uma forma muito virtuosística. O autor tem uma escrita muito leve. Isso se reflete tanto em termos de textura como de caráter. Vale dizer que se trata de um concerto sem grandes dramas ou questões existenciais. É uma música muito alegre, contagiante e festiva”, explica o pianista. O pianista Eduardo Monteiro é o solista convidado do concerto desta terça (6) | Foto: Inês Lampreia No concerto do dia 13, com a obra de Gustav Mahler, dois musicistas da Orquestra são destaques: a harpista e o trompista. A musicista Cristina Carvalho fala sobre o protagonismo de seu instrumento. “A participação da harpa no famoso adagietto [andamento mais lento] da 5ª Sinfonia de Mahler é talvez um dos maiores presentes que todo harpista de orquestra pode almejar nessa carreira. É uma peça relativamente simples em termos de notas, porém que requer uma maturidade musical e experiência de conjunto orquestral como poucas partes que conheço, em quase 30 anos nessa profissão, para ser executada da forma que a profundidade dessa música tão sublime impõe”, entusiasma-se. O trompista Ellyas Lucas, um dos solistas na apresentação da Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler | Foto: Acervo pessoal O trompista Ellyas Lucas explica que Mahler demonstra “gostar bastante” das trompas. Em algumas composições, o compositor austríaco de origem judaica chega a utilizar dois corais de trompas, completando oito no total. No caso da Sinfonia nº 5, que será executada na apresentação da OSTNCS, Ellyas aponta, no terceiro movimento, um scherzo [estilo ligeiro e brilhante]: “É uma valsa em que ele utiliza a trompa como instrumento solo. É um grande desafio, pois o compositor brinca com o caráter leve e dançante, que é interrompido por chamadas intensas, fortes e cheias de melancolia. Como trompista é algo muito desafiador alternar entre a leveza da valsa e a intensidade das chamadas em fortíssimo”. Para encerrar a temporada, a Orquestra Sinfônica traz ao público do DF o concerto altamente popular Clássicos do cinema. No programa da última apresentação do ano, que acontece no dia 20, estão vinhetas e partes de trilhas sonoras de blockbusters da sétima arte, como Star Wars e Harry Potter, medleys de grandes sucessos das bandas Beatles e Queen, além de músicas de Natal, para a plateia seguir embalada para as festas de fim de ano. Todos os concertos são gratuitos e abertos ao público de todas as idades. Programação 6/12 – Concerto para Orquestra Mendelssohn – Concerto nº 2 para Piano e Orquestra Tchaikovsky – Sinfonia nº 5 Solista – Eduardo Monteiro – Piano Maestro Cláudio Cohen 13/12 – Concerto para Orquestra Gustav Mahler – Sinfonia nº 5 Maestro Cláudio Cohen 20/12 – Clássicos do Cinema Encerramento da Temporada 2022 Clássicos do Cinema, medleys de Beatles e Queen e músicas de Natal Maestro Cláudio Cohen ? Entrada franca, sujeita à lotação do espaço ? Local: Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano ? Horário: 20h *Com informações da Secec  

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Exposição gratuita mostra fotos de mulheres resistentes em todo o mundo

“Uma fotografia vale por mil palavras”. A frase é um clichê, mas no caso da exposição Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças, em cartaz deste sábado (5) ao dia 20 na Galeria Fayga Ostrower, do Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte), o chavão é pertinente e potente. Sobretudo por valorizar a luta e o desafio de cidadãs em várias comunidades mundo afora e suscitar questões como sexismo, violência e igualdade de gênero e direitos reprodutivos. Uma realização da Embaixada dos Países Baixos e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), em parceria com o Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, a mostra conta com trabalhos de 17 fotógrafos de 13 nacionalidades premiadas nos concursos da  organização independente World Press Photo entre 2000 e 2021. A entrada é gratuita. A mostra conta com trabalhos de 17 fotógrafos de 13 nacionalidades. A imagem acima é de autoria de Jonathan Bachman | Fotos: Divulgação “É especialmente gratificante receber em Brasília essa exposição, não somente pelo acervo de fotografias dos renomados artistas internacionais, mas também pela importância desse trabalho para a visibilidade e o diálogo sobre igualdade de gênero”, destaca a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim. Universais e impactantes em sua beleza realista, as fotos mostram a evolução do olhar fotojornalístico na forma de retratar as mulheres e suas narrativas no século 21. Entre os instantâneos, está Finding Freedom in the Water, da fotógrafa Anna Boyiazis, que conta a história de alunas de uma escola primária aprendendo a nadar e a realizar salvamento na praia de Muyuni, Zanzibar, na África. ‘Crying for Freedom’, foto de Forough Alaei Clique da iraniana Forough Alaei, Crying for Freedom registra o ato de bravura de mulheres que arriscam a própria pele para assistir a uma partida de futebol. No país dos aiatolás, uma teocracia, mulheres são proibidas de entrar em estádios. A exposição inclui ainda fotos de Finbarr O’Reilly, Maika Elan, Catalina Martin-Chico, Pablo Tosco, Olivia Harris, Terrell Groggins, Jonathan Bachman, Heba Khamis, Daniel Berehulak, Robin Hammond, Diana Markosian, Jan Grarup, Magnus Wennman, Irina Werning e Fulvio Bugani. Segundo dados da World Press Photo, as mulheres representam apenas 26,1% de cerca de 35.500 bancadas parlamentares, 22,6% de mais de 3.400 ministérios e 27% de todas as posições de gerência. A violência contra a classe prevalece como uma grave ameaça global e um problema de segurança, salienta a entidade que criou o concurso de fotos. “São fotos de mulheres que inspiram mudanças, transmitindo o compromisso dos Países Baixos com os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça”, afirma o embaixador dos Países Baixos, André Driessen. “São vozes múltiplas, que oferecem maior compreensão sobre como as mulheres e os desafios relacionados ao gênero evoluíram no século 21. A violência contra as mulheres prevalece como uma grave questão global de saúde e proteção.” Fotografia de Catalina Martin-Chico destaca a importância da amamentação Criado em 1955 por um grupo de fotógrafos holandeses, o concurso da World Press Photo tem desde então o objetivo de apresentar trabalhos do segmento a um público internacional. Serviço ?Exposição: Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças ?Data: De sábado (5) ao dia 20 ?Endereço: Eixo Cultural Ibero-americano, na Galeria Fayga Ostrower – Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural Lote 2 (antiga Funarte) ?Visitação: De terça-feira a domingo, das 12h às 18h; e aos fins de semana, das 10h às 18h.  

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Escola de Carnaval é encerrada com festa no Eixo Cultural e foco em 2023

Brasília, 29 de setembro de 2022 – As cores e os batuques do carnaval do Distrito Federal já estão preparados para levar a folia para a avenida em 2023. Isso porque as 14 escolas de samba e os oito blocos carnavalescos que passaram por meses de capacitação na Escola de Carnaval puderam celebrar sua formatura, na noite desta quarta-feira (28), em uma grande cerimônia de encerramento do projeto, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Entre as apresentações da noite de encerramento, o público pôde conhecer um pouco dos enredos que estarão presentes no carnaval de 2023 | Fotos: Hugo Lira/Ascom Secec O Eixo Cultural Ibero-americano foi o palco escolhido para a festa, que incluiu um minidesfile dos grupos envolvidos, homenagens, apresentação das baterias e, claro, muita alegria e emoção. Entre os presentes, além dos alunos e representantes dos grupos que fazem o carnaval de Brasília, estiveram alguns dos professores que integraram o projeto, como a porta-bandeira Selminha Sorriso; o mestre de bateria Rodney Ferreira; Orlando Sérgio, professor de espuma e confecção; e o carnavalesco Milton Cunha, curador da Escola de Carnaval e apresentador da noite. [Olho texto=”“Agora, a pandemia está dando adeus e nós estamos todos precisando de alegria. É por isso que estamos aqui hoje, porque nós vamos ocupar toda a cidade com alegria”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, destacou que não foram medidos esforços para que o projeto acontecesse, de modo a permitir uma retomada das festividades carnavalescas, interrompidas há alguns anos. “Agora, a pandemia está dando adeus e nós estamos todos precisando de alegria. É por isso que estamos aqui hoje, porque nós vamos ocupar toda a cidade com alegria”, brincou. Representando os grupos carnavalescos, Moacir Oliveira Filho celebrou “a dimensão, a densidade e a qualidade” da Escola de Carnaval. “Muitos de nós aqui temos uma longa trajetória com o carnaval de Brasília, alguns com mais de 50 anos. E devemos nos sentir privilegiados, porque pela primeira vez temos a oportunidade de ter na nossa casa a nata do carnaval brasileiro. E é isso que vai fazer renascer o carnaval da nossa cidade.” Evento teve participação de professores que integraram o projeto, como o carnavalesco Milton Cunha (E), também curador da Escola de Carnaval e apresentador da noite Retomada dos festejos Executado pela Associação Luta pela Vida, após lançamento de edital de chamamento público, o projeto Escola de Carnaval foi criado pela Secec após uma série de atividades e escutas públicas que demonstraram a necessidade do setor carnavalesco do DF de se capacitar e atualizar para voltar à ativa, depois de oito anos sem desfiles. O projeto foi então iniciado em fevereiro de 2022, dividido em módulos, que englobaram toda a dinâmica produtiva do carnaval, envolvendo desde a gestão administrativa até a parte artística visual e musical. [Olho texto=”“A Escola de Carnaval nos fez ver que não precisamos reinventar a roda, mas seguir o que já acontece nos grandes carnavais, como do Rio e São Paulo, e reunir esforços”” assinatura=”Adriano Gardini, representante das escolas de samba” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Escola de Carnaval nos fez ver que não precisamos reinventar a roda, mas seguir o que já acontece nos grandes carnavais, como do Rio e São Paulo, e reunir esforços. O carnaval de Brasília vem crescendo e temos a certeza de que todas as escolas farão um carnaval à altura da capital do país”, afirmou Adriano Gardini, também representando as escolas de samba. Além de movimentar toda a cadeia produtiva do carnaval, o projeto celebrou Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas em 2022, título concedido pela União das Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). Assim, entre as apresentações da noite, o público pôde conhecer ainda um pouco dos enredos que estarão presentes no carnaval de 2023: celebrando Brasília, sua cultura e suas conexões com o mundo. “Isto aqui só foi uma escola porque fizemos juntos”, explicou a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. “Este encerramento, na verdade, não é um encerramento, mas o início do carnaval de 2023. E olha quanto isso significa para esta cidade e para o povo desta cidade. Está germinando a semente do maior carnaval que o DF já viu.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Mais de 10 mil pessoas aproveitam a programação do ‘Sorria, Brasília’

[Olho texto=”“Este é o aniversário do renascimento, da volta à vida presencial, da festa, e nada melhor que celebrá-lo com todos os equipamentos culturais de portas abertas”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília amanheceu ensolarada e repleta de atividades culturais, que atravessaram o dia em comemoração ao seu aniversário de 62 anos, na quinta-feira (21), dentro da programação do projeto Sorria, Brasília, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Os equipamentos culturais do DF receberam um público de 10 mil pessoas nos eventos e iniciativas que representaram toda a diversidade de linguagem das expressões artísticas da cultura local. O destaque ficou para a reabertura de dois desses espaços que estavam fechados para reforma: o Museu do Catetinho e a Gibiteca TT Catalão, no Espaço Cultural Renato Russo. Com piquenique no gramado, homenagens no Catetinho, contação de histórias, feiras, shows, concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, teatro, balé e exibição de filmes, a programação colocou um sorriso no rosto dos brasilienses, que aproveitaram o feriado com as muitas opções culturais. “Este é o aniversário do renascimento, da volta à vida presencial, da festa, e nada melhor que celebrá-lo com todos os equipamentos culturais de portas abertas”, comemora o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. O Catetinho foi reaberto depois de dois anos fechado para receber melhorias necessárias | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Reabertura do Catetinho Completamente reformado, o Museu do Catetinho amanheceu pronto para receber o público para visitação depois de dois anos fechado. Ao som do Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, o “Palácio de Tábuas” reabriu as portas para homenagear personalidades da cultura da cidade. Na ocasião, 30 pessoas e organizações engajadas na cultura do DF receberam a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro pela contribuição ao fortalecimento identitário e difusão da arte e da cultura local. Estiveram presentes o governador Ibaneis Rocha, o vice-governador Paco Britto e a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, que foram recebidos pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. O secretário fez um emocionado discurso. “Esse lugar respira memórias. O Catetinho evoca memórias daqueles que o visitam. Aqui, é um desafio da epopeia de construção que ainda está de pé”. O governador falou do sonho de recuperar o espaço, fechado desde o início da pandemia. “A ideia da construção de Brasília é de superação. Aos 62 anos, seguimos nesse renascimento. Brasília nasce novamente para o Brasil neste 21 de abril.” Feriado ao ar livre A brasiliense Ellen Oléria foi uma das atrações do Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Nityama Macrini/Secec A programação do Sorria, Brasília no feriado teve seu ponto mais alto nas atividades do Eixo Cultural Ibero-americano, onde reuniu um público de 6 mil pessoas. Pela manhã, teve diversão para as crianças, com contadores de história, fabulistas, artistas e performers com um toque de inclusão. Além de uma feira colaborativa, o gramado do Eixo Monumental também recebeu a banda de samba Coisa Nossa, o espetáculo Ballet Dança by Juan Carlos Veja, do Grupo Bailarinos de Brasília, e concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Contadora de histórias, Adma Oliveira apresentou às crianças um conto adaptado sobre as seis décadas da capital. Por ser portadora de necessidades especiais, ela faz um trabalho com narrativas inclusivas, mas é com o público que ela também acaba aprendendo muito. “Ao contar histórias para as crianças, eu gravo, memorizo e dou vida para os personagens”, destaca a fabulista, como gosta de ser chamada. Quando viu o convite pelas redes sociais da Secretaria de Cultura sobre a programação do Eixo Cultural, a manicure Erika Carolina, 28 anos, levou a família toda para curtir um feriado ao ar livre. “Espaços abertos e com atrações para toda a família são a melhor forma de comemorar neste feriado”, disse a brasiliense. No final da tarde, no gramado, o Eixo Cultural recebeu o show da brasiliense Ellen Oléria. A cantora e compositora abrilhantou a celebração com sua voz potente e a força dos ritmos brasileiros. “Parabéns, Brasília, jovem senhora, por esse povo lindo que é teu!”, comemorou. Completamente renovada, a Gibiteca TT Catalão tem 23 mil itens no catálogo | Foto: Marina Gadelha/Secec Gibiteca em ação A Gibiteca TT Catalão abriu as portas completamente renovada, depois de nove anos fechada. Com investimento de R$ 80 mil e 23 mil itens no catálogo, ressurgiu como umas das maiores do país, exibindo estantes inteiras para heróis como Batman, Superman e Mulher-Maravilha. Uma das mais cobiçadas é da coleção X-Men e Novos Titãs. Uma das preciosidades da Gibiteca é o espaço infantil, com forte presença de A Turma da Mônica e a galera de Patópolis. Marmenha Rosário, gerente do espaço, que comandou a reabertura, se emocionou ao falar do poder da Gibiteca. “É uma viagem fantástica pelo mundo da fantasia e da pesquisa”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os quadrinistas Duarte e Jô Oliveira apareceram com um exemplar raro de Risco, primeira HQ do DF, de 1979.  Doaram para a Gibiteca e prometeram voltar a frequentar o espaço. Enquanto as portas não se abriam, a banda Marefreboi transformou o Espaço Renato Russo numa pista de dança. Rolaram dos frevos de Pernambuco a clássicos como a Feira de Mangaio. Maíra Oliveira, atriz e diretora, deu boas vindas ao público e saudou a memória de TT Catalão, que deu nome ao grupo de teatro que integra, fundado por seu pai, Ary Pára-raios: O Esquadrão da Vida. Aproveitou a ocasião para também homenagear o diretor teatral Hugo Rodas, que faleceu recentemente. Também esteve presente na cerimônia de abertura do espaço Nanan Catalão, filha de TT Catalão. Ela relembrou o tempo em que TT comandava o Espaço Cultural Renato Russo. “Aqui, sempre foi um território de cultura, de grande intensidade”, disse. Povos originários Apresentação no Memorial dos Povos Indígenas: cultura compartilhada | Foto: Caio Marins/Secec Um encontro de tribos no coração do Planalto Central. Assim vem sendo as festividades em comemoração ao Dia do Índio e aos 62 anos de Brasília no Memorial dos Povos Indígenas (MPI). Além das exposições, a novidade este ano é a Feira dos Produtos Indígenas com artefatos de tribos de várias partes do país, além de comidas típicas como a lua de milho e o vinagre de frutas vermelhas. Descendente da etnia Apinajé, oriunda do Tocantins, a artista Natasha Barros Cardoso, 35 anos, apresentou o ritmo do catimbó e o ritmo do boi-bumbá com o grupo Impacto da Amazônia. Ela acha importante compartilhar sua cultura milenar com os visitantes. “Não nasci na minha aldeia. Sou enraizada, mas aprendi desde cedo a valorizar nossa cultura”, destaca. “Fico feliz quando as pessoas se interessam pela nossa cultura”, festeja. Reaberto há um ano, o Museu de Arte de Brasília tem exposições permanentes e mostras provisórias | Foto: Marina Gadelha/Secec Joia da arquitetura Sediado às margens do Lago Paranoá, com uma vista belíssima e uma arquitetura exuberante, o Museu de Arte de Brasília (MAB) celebra um ano de reabertura e os 62 anos da cidade como parte da programação do Sorria, Brasília. Além das exposições permanentes, dentro e fora do espaço, e de mostras provisórias, como uma organizada pela Embaixada da China – Atrás da Grande Muralha -, o público este ano pode conferir, até domingo (24), a Feira Colaborativa de Artes e Gastronomia no espaço. Rock na Concha Acústica Digão, dos Raimundos, embalou a festa dos 62 anos de Brasília na Concha Acústica | Foto: Marina Gadelha/Secec Um dos primeiros palcos da capital, inaugurado oficialmente em 1969, a Concha Acústica recebeu, na quinta-feira (21), o guitarrista dos Raimundos, Digão, que embalou a festa dos 62 anos de Brasília no local. “Brasília é minha terra. Amo essa cidade. Esse céu e a Concha me representam”, comentou o cantor, antes da apresentação. “É uma honra ter sido chamado para esse show do aniversário de 62 anos dessa cidade que me faz sonhar até hoje”, disse, animadíssimo. Sucessos do rei do reggae Bob Marley e de bandas como Charlie Brown Jr., Paralamas do Sucesso, Alice in Chains e Red Hot Chili Peppers não foram esquecidos. Mas os fãs queriam ouvir mesmo eram os hits dos Raimundos, causando histeria na plateia. No dia do aniversário da capital, Os Melhores do Mundo celebraram os 27 anos da trupe | Foto: Caio Marins/Secec Ria, Brasília A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo foi a atração do Cine Brasília na noite de celebração dos 62 anos de Brasília. Na ocasião, os comediantes também comemoraram os 27 anos da trupe. “O nosso público foi aumentando ao longo do tempo por conta do boca a boca”, ressaltou Jovane Nunes, um dos atores do grupo. Em cena, o grupo misturou trechos de peças consagradas com esquetes inéditos. Após longo período de restrições por conta da pandemia, a plateia chegou empolgada e fez fila ao redor do Cine. Com a sala de cinema lotada e tomada pelo cheiro de pipoca, a peça começou. Diante dos olhos atentos e ansiosos do público, a gargalhada voltou a dar o tom das noites de arte e cultura no Cine Brasília. Sinfonia brasiliense A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro também se apresentou no Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Nityama Macrini/Secec A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro também fez um espetáculo para presentear a cidade em concerto no Eixo Cultural Ibero-americano. No repertório, sob a batuta do maestro Cláudio Cohen, a orquestra executou números que encantam o público por onde passa, reunindo música clássica, trilhas de cinema, rock sinfônico e música brasileira. O concerto começou com Aquarela do Brasil, caminhou por um pot-pourri da banda Queen e seguiu caminho com inesquecíveis músicas da sétima arte, fazendo vibrar o público de todas as idades que prestigiou o evento. E, claro, não podia ficar de fora uma homenagem ao clássico brasiliense Eduardo e Mônica. No Panteão da Pátria, o público apreciou o projeto Brasília, Museu Aberto, com projeção mapeada de artes visuais | Foto: Caio Marins/Secec Panteão iluminado No encerramento das atividades, a noite do Sorria, Brasília levou ao Centro Cultural Três Poderes uma atividade alternativa. O Panteão da Pátria, que fica na Praça dos Três Poderes, também fez parte da comemoração do aniversário da cidade. Além da exposição permanente, o local recebeu o projeto Brasília, Museu Aberto com projeção mapeada de artes visuais de artistas, como Orlando Brito, exibindo fotografias históricas.

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