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Embrapa Cerrados

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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau

Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa

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Atividade do Dia de Campo da Mandioca atrai mais de 250 pessoas

Mais de 250 pessoas, entre produtores e interessados no tema, participaram nesta terça-feira (10) do Dia de Campo sobre Produção e Processamento de Mandioca de Mesa no Distrito Federal. Promovido pela Emater-DF e pela Embrapa Cerrados, o evento abordou questões como manejo do solo e plantio, cultivo irrigado sob cobertura plástica do solo, manejo de plantas daninhas, processamento de raízes, entre outras questões. [Olho texto=”“Essa junção de esforços é o que faz com que as coisas funcionem de fato. Hoje, aqui, é o resultado de um trabalho conjunto, de uma vitrine tecnológica no espaço da Emater-DF na AgroBrasília, mostrando aos produtores o quanto essa nova genética desenvolvida pela Embrapa pode trazer de resultado em produtividade e aumento da renda no campo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o Distrito Federal tem cerca de 1,6 mil produtores rurais que cultivam mandioca em uma área de 905 hectares. No último ano, a produção foi de aproximadamente 18 mil toneladas, o que rendeu um valor bruto de produção de R$ 28 milhões. Com a cultivar BRS 429, desenvolvida pela Embrapa Cerrados e apresentada aos produtores no evento, a expectativa é dobrar a produção, uma vez que a cultivar apresenta alta qualidade e produtividade, se adotadas as Boas Práticas Agrícolas durante o cultivo. Ao final da atividade, foram distribuídas manivas-sementes da variedade aos participantes. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou a importância do trabalho conjunto. “Essa junção de esforços é o que faz com que as coisas funcionem de fato. Hoje, aqui, é o resultado de um trabalho conjunto, de uma vitrine tecnológica no espaço da Emater-DF na AgroBrasília, mostrando aos produtores o quanto essa nova genética desenvolvida pela Embrapa pode trazer de resultado em produtividade e aumento da renda no campo.” O evento, no espaço da Emater-DF na feira agropecuária, contou com produtores do DF, Minas Gerais e Goiás, além de estudantes e pessoas interessadas no tema | Foto: Divulgação/Emater-DF A atividade foi realizada no espaço da Emater-DF na feira agropecuária e foi dividida em apresentações temáticas, onde também foram demonstradas a qualidade da BRS 429 e a competência da tecnologia desenvolvida pela Embrapa Cerrados. “Essa é uma cultura que é a cara da brasilidade. O objetivo conjunto da Embrapa e da Emater-DF é aumentar o número de produtores e ampliar a produção com qualidade e garantia de genética”, destacou a diretora-executiva de Pessoas, Serviços e Finanças da Embrapa, Selma Lúcia Beltrão. O evento contou com produtores do DF, Minas Gerais e Goiás, além de estudantes e pessoas interessadas no tema, como Helena Rosa, 59 anos, que disse estar ingressando em uma cooperativa que está com projeto de plantio de mandioca. “Viemos pegar todo tipo de informação para a gente vê o que vamos desenvolver. O conhecimento é o que faz a coisa acontecer. Sem conhecimento, a gente não chega a lugar nenhum”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As irmãs Maria de Lourdes e Regilene Santa Cruz, ambas produtoras de frutas e hortaliças em São Sebastião, no Morro da Cruz, disseram que vão investir no cultivo. “Participar desse Dia de Campo deu uma nova visão de como plantar, e plantar da forma correta a mandioca. Amamos o Dia de Campo. Já estamos com a cabeça a mil e queremos plantar de imediato. Como a gente não conhecia nada, tudo que foi dito aqui foi muito aproveitado”, ressaltou Maria de Lourdes. O Secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, falou sobre a importância de levar tecnologias que aumentem cada vez mais a produtividade pensando também na sustentabilidade da produção. Ele também falou sobre a importância de articular acordos de cooperação para implantar as políticas prioritárias para o homem do campo. “Para a gente é muito importante ter aqui no parque esse espaço de pesquisa e ser vitrine desse projeto que propõe mudar a realidade da produção de mandioca em nosso país”, disse a coordenadora das ações institucionais da AgroBrasília, Lydia Costa. “A transferência de tecnologia é muito importante dentro do papel de inovação. Não existe inovação sem transferência e sem tecnologia”, apontou o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro. *Com informações da Emater-DF

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Sementes de variedades de milho são entregues para agricultores familiares

Agricultores familiares de 12 acampamentos rurais localizados no Distrito Federal receberam sacos de milho de duas variedades desenvolvidas pela Embrapa – BRS Taquaral e BRS Ribeirão. Trata-se de uma ação conjunta da Embrapa Cerrados, Emater-DF, Ceasa-DF e Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A iniciativa busca garantir segurança alimentar das famílias envolvidas e, também, servirá para que os pesquisadores possam avaliar o comportamento desses materiais que serão plantados nas áreas coletivas dos acampamentos. O objetivo da doação aos agricultores de acampamentos é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies | Foto: Divulgação/Embrapa Cerrados A Embrapa doou 24 sacos de milho e a cerimônia de entrega das sementes foi realizada na Fundação Casa Cerrado. Participaram o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro; o presidente da Emater-DF, Cleison Duval; o secretário de Agricultura, Fernando Rodriguez; o presidente da Ceasa, Odilon Ferreira, além de servidores e gestores das instituições envolvidas nessa iniciativa e agricultores familiares representantes dos acampamentos beneficiados. O evento também contou com uma palestra técnica do agrônomo e extensionista da Emater-DF Marconi Borges, com orientações e recomendações de como deve ser feito o plantio do milho. [Olho texto=”“Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o chefe-geral da Embrapa Cerrados, a ideia é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies. “Estamos iniciando com as sementes de milho, mas nossa intenção é dar prosseguimento a esse trabalho. Esse é apenas um piloto. Além de entregar as sementes, vamos avaliar o comportamento desses materiais”, afirmou. Sebastião Pedro informou que as duas variedades de milho são resultado de pesquisa iniciada há 20 anos e apresentam potencial especialmente para serem utilizadas em silagem, consumo como milho verde e para produção de grãos para ração. “Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”, afirmou o presidente da Emater, Cleison Duval. “É material fruto da pesquisa chegando às mãos dos produtores”, enfatizou Fernando Rodriguez, secretário de Agricultura. A Seagri-DF foi a responsável pela seleção dos acampamentos que seriam beneficiados por essa iniciativa conjunta. Cada acampamento recebeu dois sacos de 20 quilos cada. Agricultores representantes dos acampamentos selecionados consideram que a iniciativa garante dignidade e respeito ao grupo e alimento para as famílias assistidas “Esse reconhecimento das nossas áreas é muito representativo e a nossa torcida é para que iniciativas como essa tenham continuidade”, afirmou Robsneide da Silva, do acampamento Noelton Angélico, localizado na BR-080. “É a primeira vez que estamos recebendo sementes e sabemos que se trata de material de qualidade. Isso nos deixa muito felizes, pois representa dignidade e respeito ao nosso grupo e alimento para as nossas famílias”, afirmou Maria da Conceição da Silva, do acampamento 10 de junho, do Gama. “Essas sementes chegaram numa ótima hora. Pra gente, é importante demais. Vamos plantar e tentar aumentar para o próximo ano”, contou Domingos Ferreira, do acampamento 8 de março, de Planaltina. “As variedades vão ser cultivadas pelos produtores e acompanhadas pela pesquisa como unidades demonstrativas e de validação tecnológica. A Emater também vai auxiliar no processo de transferência de tecnologia e avaliação dessas cultivares nessas pequenas propriedades”, explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele ressalta que as duas instituições são parceiras de longa data e que trabalhos como esse de validação nas propriedades rurais já são feitos com diferentes culturas. “As ações da parceria entre a Embrapa e a Emater, alinhadas a importantes políticas públicas, permitem fortalecer a conexão das empresas com o setor produtivo e o produtor rural. Essa conexão é fundamental para as ações de transferência de tecnologia e, também, para a prospecção de demandas reais para novas ações de pesquisa e desenvolvimento”, afirma Faleiro. As variedades de milho BRS Taquaral e BRS Ribeirão foram desenvolvidas pela Embrapa Cerrados junto com agricultores do estado de Goiás, a partir do melhoramento participativo (quando a comunidade participa de todo o processo de seleção) predominantemente em ambientes em transição agroecológica. “Essa estratégia é fundamental para que as variedades se adaptem à realidade local, possibilitando aumento na resistência aos estresses abióticos específicos, ao manejo empregado nas áreas, além de serem adequadas aos usos e preferências dos agricultores”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Altair Toledo. *Com informações da Embrapa Cerrados

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Onça é devolvida à natureza em Águas Emendadas

A onça suçuarana devolvida à natureza havia sido capturada, na quarta-feira (5), em uma fazenda de Planaltina e levada ao hospital veterinário do Zoológico de Brasília, onde passou por exames | Imagem: Cetas/Ibama O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) participou, no fim da tarde desta sexta-feira (7), da soltura de uma onça suçuarana na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. A ação ocorreu em parceria com equipes do Jardim Zoológico de Brasília, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental e do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Cetas/Ibama). O animal havia sido capturado, na quarta-feira (5), em uma fazenda de Planaltina próxima à Embrapa Cerrados. O felino foi levado ao hospital veterinário do Zoológico de Brasília, onde passou por exames. E, por estar saudável, a suçuarana foi devolvida à natureza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Crime A Esecae é um reduto preservado da biodiversidade do Cerrado e um verdadeiro santuário da fauna e da flora desse bioma. A fiscalização do Brasília Ambiental atua no combate permanente aos invasores às unidades de conservação, que em sua grande maioria são caçadores de animais silvestres. Quem pratica a caça de animais silvestres no interior de Unidade de Conservação de Proteção Integral responde penalmente, pois se configura um crime ambiental, e administrativamente com as penalidades de multa e apreensão dos equipamentos e apetrechos de caça, já que a ação de caça também constitui uma infração ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental

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Emater capacita técnicos em curso de fruticultura tropical

Para alavancar a produção de frutas na capital, técnicos da Emater-DF estão participando de capacitação em fruticultura tropical. O curso, que está sendo realizado por meio de parceria entre a empresa, a Embrapa Cerrados e a Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF), tem como objetivo preparar os extensionistas para atender a demanda, que vem crescendo nos últimos anos. Extensionistas da Emater-DF já visitaram área de produção de maracujá, limão orgânico, uva de mesa e uma agroindústria que faz a comercialização de frutas e processamento de polpas  | Fotos: Divulgação Emater-DF A capacitação faz parte da Rota da Fruticultura, que visa profissionalizar a cadeia produtiva, integrando os subsistemas de insumos, produção, extrativismo, processamento e comercialização, por meio da criação de sistemas agroflorestais, agroindustriais e de serviços especializados. Ao todo, dos 17 temas que serão tratados no curso, quatro já foram abordados: produção de maracujá, especialmente em estufa; citricultura, uva e comercialização e processamento de frutas. [Olho texto=” “Temos um movimento crescente de fruticultura no DF e a gente precisa acompanhar, trazer para nossos agricultores inovações tecnológicas na produção de frutas”” assinatura=”Felipe Camargo, coordenador de Fruticultura da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fomos a uma propriedade de produção de maracujá em um assentamento, onde o produtor aposta na fruta como garantia de renda. Já visitamos um produtor de limão orgânico, que consegue uma renda melhor do que se a produção fosse convencional. Conhecemos uma produção de uva de mesa e também fizemos uma visita técnica em uma agroindústria sobre comercialização de frutas e processamento de polpas”, conta o coordenador de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo. De acordo com ele, a recente criação da Rota da Fruticultura deve alavancar a produção na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). “Temos um movimento crescente de fruticultura no DF e a gente precisa acompanhar, trazer para nossos agricultores inovações tecnológicas na produção de frutas”, argumenta. Pesquisadores conceituados de várias regiões do país têm feito exposições teóricas aos extensionistas. Em seguida, técnicos fazem visitas a propriedades bem-sucedidas nos temas abordados. Os próximos tópicos serão frutas vermelhas, manga, abacate e banana. Para cada apresentação, será realizada uma visita técnica. Também podem participar da capacitação técnicos de outras unidades da Emater em Goiás e Minas Gerais e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Rota da Fruticultura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota da Fruticultura é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Regional em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais, com objetivo de elaborar estratégias para aumentar a produção e o fornecimento de frutas para mercados internos e externos, gerar emprego e renda na região, promover o intercâmbio de experiências e tecnologias, diversificar e implantar novas culturas e fomentar e motivar novos agricultores na produção de frutas no DF e Entorno. *Com informações da Emater-DF

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Em debate, potencial de aumento produtivo da soja

Com o tema “Desafio na gestão e manejo ecoeficiente para altos rendimentos na cultura da soja”, foi realizada uma reunião técnica em parceria da Embrapa, Emater e produtores rurais na manhã desta sexta-feira (9). O evento, realizado na Embrapa Cerrados, reuniu extensionistas e pesquisadores. A partir da reunião desta sexta-feira, será estabelecido um calendário de eventos para divulgação de informações técnicas aos produtores| Foto: Divulgação Emater A reunião teve como objetivo nivelar informações sobre os potenciais de produtividade da soja no DF e no Brasil, além de discutir demandas e ações, bem como apresentar experiências de sucesso para o fortalecimento da parceria. [Olho texto=”“A gente identifica hoje o Distrito Federal como uma vitrine. Nós temos uma das maiores produtividades do país e estamos unindo esforços para sermos ainda melhores, gerar mais renda e emprego no campo”” assinatura=”Pedro Ivo, coordenador de Operações da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] “Para a Embrapa, é indispensável que a Emater leve as tecnologias ao produtor rural e traga do produtor as demandas de pesquisa”, ressaltou o supervisor de Transferência de Tecnologias da Embrapa, Sérgio Abud, durante sua apresentação. De acordo com o coordenador de Operações da Emater, Pedro Ivo, a capital do país tem grande potencial de dobrar a produtividade de grãos. “A gente identifica hoje o Distrito Federal como uma vitrine. Nós temos uma das maiores produtividades do país e estamos unindo esforços para sermos ainda melhores, gerar mais renda e emprego no campo, porque é o agronegócio que hoje tem um peso muito forte na balança comercial e é muito importante para o desenvolvimento nacional”, apontou. O gerente da Regional Leste da Emater, Mateus Miranda, afirmou que, a partir da reunião desta sexta-feira, será estabelecido um calendário de eventos para divulgação de informações técnicas aos produtores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Emater, em parceria com a Embrapa, busca levar informações de vanguarda de tecnologias agropecuárias às famílias rurais que permitam a produção sustentável de alimentos”, afirmou o gerente. *Com informações da Emater

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Que tal fazer uma capacitação on-line sobre maracujá?

A Emater-DF inicia nesta terça-feira (15) a capacitação em fruticultura tropical com o tema “Maracujás”. A palestra, gratuita e on-line, será a primeira de uma série de capacitações em fruticultura para técnicos do Distrito Federal realizada em parceria com a Embrapa e a Superintendência Federal de Agricultura (SFA) do Ministério da Agricultura (Mapa). “Serão 17 módulos compostos por uma etapa teórica e uma etapa prática e estarão envolvidos pesquisadores de Embrapas de todo o Brasil. Vamos contemplar diversas frutas ao longo de 2021 e 2022”, explica a gerente de agropecuária da Emater-DF, Adriana Nascimento. Segundo a gerente, a parte teórica será ministrada de forma virtual e aberta no canal da Embrapa no YouTube. Coordenador de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo falará sobre experiências de sucesso no dia 30 | Foto: Emater-DF/Arquivo A etapa prática acontecerá de forma presencial, mas, também, terá transmissão on-line. “Enquanto durar a pandemia, a parte presencial será apenas com alguns alunos de Brasília, mas quando esse momento passar, quem quiser acompanhar presencialmente vai poder comparecer”, afirma. [Olho texto=”“Essa cadeia produtiva traz excelentes possibilidades de renda para nossos produtores, tem grande valor agregado e há muito espaço para comercialização no DF, já que ainda não conseguimos atender a demanda em vários produtos”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Adriana Nascimento, a capacitação foi pensada para os técnicos da Emater-DF, mas o formato on-line possibilita a participação gratuita de interessados de vários locais e até outros estados, o que é uma boa maneira de repassar o conhecimento. “Resolvemos abrir a capacitação gratuitamente para a participação de interessados, sejam técnicos, produtores ou estudantes, para compartilhar o conhecimento com mais pessoas”, explica. “Possibilitar a participação de produtores rurais é também fazer o nosso trabalho de extensão rural, que é um trabalho de ensino e orientação”, afirma a engenheira agrônoma. Com um crescimento de 22% de seu Valor Bruto de Produção (VBP) no último ano, o cultivo de frutas tem despontado com uma das cinco principais cadeias produtivas do DF. “A fruticultura é uma das áreas mais importantes de crescimento do agro, além de contribuir muito para o crescimento da economia brasileira como geradora de renda no campo, alimentação e geração de empregos”, explica Adriana Nascimento. “É uma área de geração de divisas, pois várias frutas participam dos itens de exportação brasileira”, destaca. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, diz que a capacitação vem em um momento em que a empresa investe na fruticultura do Distrito Federal. “Essa cadeia produtiva traz excelentes possibilidades de renda para nossos produtores, tem grande valor agregado e há muito espaço para comercialização no DF, já que ainda não conseguimos atender a demanda em vários produtos”, afirmou. “O ciclo de palestras é uma excelente oportunidade para os interessados conhecerem as possibilidades de cultivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na terça-feira (15), a primeira capacitação terá como tema o cultivo do maracujá – cultivares, sistemas de produção e mercado. A palestra técnica será ministrada pelo pesquisador Fábio Gelape Faleiro, da Embrapa Cerrados. “Nós trabalhamos com diferentes tipos de maracujás. O maracujá azedo, que é para sucos; o maracujá doce, para consumo in natura; e os maracujás silvestres, medicinais e ornamentais”, disse o especialista, em relação ao trabalho desenvolvido na Embrapa Cerrados. No dia 30, na etapa prática, será a vez do coordenador de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo. Ele vai apresentar uma experiência de sucesso no Núcleo Rural Pipiripau. Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Capacitação em fruticultura tropical: Maracujás – cultivares, sistemas de produção e mercado Data: terça-feira (15), às 9h Participação gratuita e on-line Acesso pelo YouTube. *Com informações da Emater-DF  

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Semana do Cerrado será aberta neste domingo no Jardim Zoológico de Brasília

Teatro de Arena do FJZB está pronto para a abertura do evento | Foto: Divulgação / Secretaria de Meio Ambiente O Teatro de Arena do Jardim Zoológico foi pintado e restaurado para abrigar neste domingo, (8/9), entre 10h e 16h, a abertura da Semana do Cerrado 2019, que tem como ponto alto o Dia Nacional do Cerrado, no dia 11. Coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o evento conta com a parceria de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal, do setor produtivo e da sociedade civil organizada, com o objetivo de promover a conscientização ambiental da população sobre a importância do bioma do Cerrado. O titular da Sema, Sarney Filho, e a diretora-presidente do Zoo, Eleutéria Guerra, participam do evento. Com o tema “Cidades Sustentáveis” neste ano, a Semana do Cerrado foi instituída e incluída no calendário oficial de eventos do Distrito Federal em 2012. O primeiro dia da programação, que segue até o dia 14, traz para a população do DF atrações variadas, voltadas a adultos e crianças. O Zoológico preparou apresentações artísticas, oficinas, exposições de fotos e pinturas, entre outras atividades, com o apoio de Polícia Militar Ambiental, Caesb, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Emater, Embrapa Cerrados, Brasília Ambiental, UnB e SLU. As crianças poderão participar de atividades circenses, teatro, contação de histórias e brincadeiras com fantoches. Há ainda a “Exploração pelo Mundo Animal” por sete tendas temáticas (carnívoros, savana, aves e tráfico de animais, herbívoros, répteis e América) com amostras de espécies e informações sobre reabilitação de animais pelo Zoológico. Zoológico possui uma área de 139,7 hectares | Foto: Divulgação / Secretaria de Meio Ambiente A ONG Programando o Futuro participa com uma estação de metarreciclagem que ficará disponível para a coleta de equipamentos eletroeletrônicos e de informática. Jardim Zoológico O zoológico possui uma área de 139,7 hectares, 12 dos quais exclusivamente destinados à produção de alimentos dos animais, o que garante mais um selo de qualidade para a instituição. No restante dos hectares estão distribuídos os recintos de animais, o Museu de Taxidermia, o parque para camping, playgrounds, lagos artificiais, áreas de passeio, estacionamentos, lanchonetes e outras dependências. São 1,4 mil animais – 217 espécies de aves, répteis, mamíferos e artrópodes. Criada antes mesmo da fundação da capital, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) sempre foi um local prazeroso para entretenimento, lazer e esporte. Tem o privilégio de ser a primeira instituição ambientalista criada no Distrito Federal. Foi Inaugurada no dia 6 de dezembro de 1957 e desenvolve ações voltadas para a defesa e preservação da fauna e flora brasileira. É um órgão da administração indireta vinculada à Sema. Uma das ações de grande reconhecimento é o trabalho de conservação e pesquisa, o que contribui para preservação de animais ameaçados de extinção. Quanto ao desenvolvimento científico, o Zoo de Brasília trabalha em parceira com entidades renomadas como a Universidade de Brasília (UnB), a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (Embrapa), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e o Instituto Federal de Educação Teológica (IFTB), entre outras. Serviço: O que: abertura Semana do Cerrado 2019 Quando: domingo (08/09) Onde: Jardim Zoológico de Brasília (Avenida das Nações, Via L 4 Sul s/n – Candangolândia) Horário: das 10h às 16h   * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente e do Jardim Zoológico de Brasília

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