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Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)

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Produtores rurais de Ceilândia recebem capacitação para prevenir e combater incêndios florestais

Mais de 30 produtores rurais do Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, participaram, nesta sexta-feira (28), da oficina de instruções sobre medidas de prevenção e combate a incêndios florestais. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF),  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente. “As aulas são elaboradas com base no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) e na Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”, detalha o subtenente Michel Aquino, do CBMDF, que ministra as oficinas. O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, os alunos do militar foram os agricultores familiares cadastrados na Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança (AMPRBER). “Queremos ensiná-los a como agir diante dos princípios de incêndio, porque muitas vezes, quando o fogo começa, é possível combatê-lo de imediato e evitar a sua propagação, causando maiores prejuízos”, prossegue o militar. A capacitação conta com uma parte teórica e outra prática, garantindo que os participantes aprendam os primeiros procedimentos em caso de incêndios, além de medidas preventivas para evitar queimadas acidentais. Na ocasião, é realizada uma simulação real de combate ao fogo, em que os participantes utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs) e aprendem a manusear corretamente os recursos disponíveis. Para Adevenir Pereira, 52 anos, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos O bombeiro ressalta que a iniciativa é voltada apenas para a prevenção e o combate a pequenos focos de incêndio. Em casos de grandes proporções, a recomendação é que a população não tente conter as chamas, pois essa é uma tarefa exclusiva do Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193. Prevenção e combate O extensionista rural Aécio Prado, da Emater, explica que as aulas são realizadas durante o período chuvoso para que os produtores estejam preparados durante a época da seca, quando há maior ocorrência de incêndios florestais. “Tivemos muitos focos de incêndio nesta região no ano passado, foi realmente crítico, com muitas propriedades atingidas pelas chamas. Por isso, se fez necessário estimular esse trabalho de prevenção e orientação entre os produtores, ressaltando a importância de não colocar fogo na propriedade”, afirma. Para o presidente da AMPRBER, Adevenir Pereira, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos. “É muito importante que o pessoal tenha noção do risco de se colocar fogo no mato e que saibam como proceder diante de um eventual foco de incêndio. Afinal, estamos em uma área mais isolada, onde o socorro pode levar mais tempo para chegar”, completa. A produtora Marlene Sales, 63, aprovou as dicas e orientações repassadas pelos militares. “A gente tinha muito interesse nessa aula, em aprender a combater pequenos incêndios, pois, além de protegermos nossa propriedade, também estaremos protegendo outras pessoas. Ficamos muito felizes com essa oportunidade”, avalia.

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Agro do Quadrado: Crédito rural impulsiona a produção agrícola no Distrito Federal

Agricultores contam com uma importante ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) para o desenvolvimento econômico das produções rurais. Trata-se do programa de crédito rural, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que tem por objetivo assessorar os produtores na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito disponíveis. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras. Entre 2020 e 2023, foram quase R$ 40 milhões de investimentos viabilizados pelo programa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas, em consonância ao meio ambiente. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Esses agricultores familiares às vezes não têm tanto conhecimento de como proceder para conseguir o crédito rural. Então, a Emater entra no circuito, preparando tudo e encaminhando ao banco para eles viabilizarem o acesso do agricultor a esse capital de giro”, acrescenta o técnico da empresa. Segundo Vieira, uma das vantagens do crédito rural são os baixos juros praticados pelas instituições financeiras na modalidade. “É um benefício subsidiado com juros abaixo do mercado. O produtor vai pagando as parcelas à medida que a cultura começa a dar retorno”, detalha. “Isso é importante, pois é difícil o produtor ter fluxo constante de dinheiro na produção. Esse crédito viabiliza a aquisição de insumos, pagamento dos funcionários e até eventuais obras de melhoria e expansão da lavoura”. Para participar do programa, basta o interessado procurar o escritório da Emater de sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF e cadastradas junto à empresa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas O produtor rural Sandy Oliveira Pereira está entre os agricultores assistidos pela Emater com acesso a linha de crédito rural. O carro-chefe de sua propriedade é a produção de morangos – uma cultura considerada cara, que demanda investimentos de até R$ 100 mil por hectare plantado. É dos morangos plantados e colhidos que vem o ganha-pão dele e de toda a família. Essa realidade não seria possível sem a ajuda do crédito rural. “Sem ele eu não consigo produzir e sem a Emater eu não conseguiria essa ajuda tão importante”, enfatiza. “Hoje em dia, para você ter e manter uma lavoura dessa, é muito dinheiro envolvido, com preparo de terra, gotejamento prático, compra de muda e adubação. Se não é esse dinheiro, não tem nem como começar a plantar”, completa o agricultor.

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Casal comemora crédito rural que viabilizou investimento na irrigação

Francinete dos Santos de Góes e o marido, Luiz Gonzaga de Góes Filho, têm uma chácara de 2 hectares no Núcleo Rural Jardim Morumbi, em Planaltina, onde plantam tomate e pepino. No último ano, o casal teve uma vitória: conseguiu recursos de crédito rural para investir na propriedade, com apoio da Emater-DF. Esse é um exemplo de histórias de sucesso que têm contribuído para o fortalecimento da economia regional do DF e melhorado a vida no campo. O casal conseguiu R$ 101 mil em crédito — R$ 68 mil do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), e R$ 33 mil do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Investimos no sistema de irrigação e em aquisição de insumos. Com as melhorias, colhemos 1,4 mil caixas de tomate”, comemora Francinete. O resultado altamente positivo possibilitou ao casal promover reformas na casa. Francinete dos Santos de Góes e Luiz Gonzaga de Góes Filho investiram em irrigação e em aquisição de insumos para aumentar a produção de 1,4 mil caixas de tomate | Foto: Divulgação/ Emater-DF “Assim que nos instalamos aqui, procuramos o escritório da Emater de Planaltina, onde sempre fomos bem-recebidos e bem-orientados”, conta o produtor. “Já estávamos quase desistindo, mas a Gesi [Gesinilde Radel, engenheira-agrônoma do escritório da empresa em Planaltina] veio aqui, nos pegou pelo braço, fez o projeto de crédito e, finalmente, conseguimos o recurso”, conta o agricultor. Francinete relata  importantes orientações repassadas pela Emater-DF que fizeram a diferença. “Como nossa água é de poço, precisamos usar com bastante cuidado. O engenheiro-agrônomo da Emater-DF nos deu toda a orientação sobre o sistema de irrigação mais adequado, que no caso é o de gotejamento, próprio para o tomate e mais econômico”, lembra. Luiz Gonzaga de Góes Filho conta que o auxílio da Emater foi primordial para que ele conseguisse reformar a casa onde mora Naturais do Maranhão, Francinete e Gonzaga se conheceram em Brasília. Em comum, os dois têm o gosto pela agricultura. “Fomos criados na roça, nossa paixão é a terra”, conta Gonzaga. O dois filhos — um rapaz e uma moça — herdaram o sentimento pelo campo e cursam ciências agrárias. “A Emater nos mostrou que é possível viver do campo, ganhar dinheiro e ter uma boa qualidade de vida”, conclui Francinete. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A engenheira-agrônoma Gesinilde Radel também comemora o resultado do casal. “É muito bom saber que fazemos diferença na vida dos nossos beneficiários”, diz. Já o presidente da instituição, Cleison Duval, reforça a importância do atendimento às famílias do campo. “Nossa empresa é feita de pessoas que trabalham em equipe, sempre com o objetivo de levar desenvolvimento para a população rural”, define. *Com informações da Emater-DF

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Dia do Trigo: Distrito Federal se destaca na produção do cereal

Nesta sexta-feira (10), é celebrado o Dia do Trigo como forma de destacar a relevância do grão na economia e no setor agropecuário. Presente na mesa do brasileiro, o cereal serve de base para uma série de produtos essenciais, como pães, bolos e biscoitos. A produção tem se destacado no Distrito Federal. Em comparação entre dezembro de 2022 com o mesmo período de 2021, a produção de trigo aumentou em 150%, passando de 7.511 para 18.811 toneladas. A quantidade de produtores saltou de 18 para 32, segundo dados da Emater-DF. O trigo sequeiro está entre as variedades adaptadas para o clima de Brasília | Foto: Wenderson Araújo/CNA O agrônomo Gabriel Triacca produz grãos com a família há mais de 40 anos na região do PAD-DF, no Paranoá. Ele já é a terceira geração de produtores da família e cultiva nos 173 hectares da fazenda, trigo, soja, milho, feijão, arroz, girassol, uva, além de um mix com mais de dez espécies de plantas de cobertura. No início do segundo semestre, fez a colheita do trigo e reservou neste ano 60 hectares para o plantio do cereal. “O trigo que planto é o sequeiro, que é específico na época da seca. Ele é um trigo melhorado e adaptado para uma segunda safra, que não precisa de irrigação, tem baixo investimento e pouco risco. A produção dura de 100 a 120 dias, e aqui é uma área muito boa para o plantio. O terreno se adaptou bem ao plantio; este ano, colhemos mais de 40 sacas por hectare”, conta o produtor rural. O trigo sequeiro está entre as variedades adaptadas para o clima de Brasília. A espécie é tolerante a índices menores de chuvas. Para o agrônomo, há várias vantagens para a produção do cereal. “O trigo, além de ser rentável, é um condicionante do solo aqui na nossa região. Ele diminui as doenças fúngicas e bactérias. A palhada do trigo é muito boa para o plantio; embaixo, ela preserva os microrganismos benéficos para a soja e o feijão, porque preserva a umidade do solo”, destaca Triacca. Apoio do GDF O cultivo dos grãos no DF, desde a semeadura até o transporte ao consumidor final, recebem o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Segundo o extensionista Rural da Emater no PAD-DF, Gilmar Batistella, os produtores da região são estimulados a fazerem o plantio do trigo nas entre safras. Em comparação entre dezembro de 2022 com o mesmo período de 2021, a produção de trigo aumentou em 150%, passando de 7.511 para 18.811 toneladas | Foto: Wenderson Araújo/CNA “A produção do trigo está um pouco atrelada à capacidade da cooperativa [Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF)] processar o trigo. Somente no DF, temos 1.600 hectares de trigo. A produção tem aumentado bastante porque aumentou a capacidade de processamento, e os produtores são estimulados a plantar o cereal”, conta Batistella. O técnico salienta que os agricultores da região do PAD-DF, em especial, têm um grande domínio de suas produções, e a principal demanda é o planejamento do manejo hídrico. “As portas da Emater-DF estão abertas para todos os produtores, grandes e pequenos. Auxiliamos na parte técnica, na documentação, com questões ambientais e hídricas. Na época da seca é quando aumenta a demanda com os produtores para o planejamento do uso da irrigação. Caso precise, os agricultores podem ir ao escritório ou agendar uma visita dos técnicos à propriedade”, explica Batistella. Outras ações do GDF também acabam por beneficiar os agricultores e facilitar na produção. Um exemplo disso foi a construção da DF-285, que pavimentou 13,5 quilômetros e contou com um investimento de R$ 20,6 milhões. “O governo tem nos auxiliado muito. A DF- 285 também teve uma melhora no policiamento da nossa região. Temos percebido que nos últimos anos, o governo tem olhado para nós. A melhora nas rodovias facilita o escoamento da produção, a compra de insumos, evita entrar nas grandes cidades, e até na manutenção dos nossos veículos e na logística em geral”, reconhece Gabriel Triacca.

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Produtores participam de oficina de insumos agroecológicos no Paranoá

Até sexta-feira, o escritório da Emater no Paranoá promove a Semana do Produtor Rural, com atividades ligadas à produção eficaz com baixo custo. Na tarde desta segunda-feira, a oficina Produção de Insumos para Agricultura falou mostrou como fazer calda bordalesa, calda sulfocálcica e biofertilizante, produtos que podem ser usados como defensivos no plantio de frutas e hortaliças. De acordo com o palestrante e engenheiro agrônomo Rafael Lima, as caldas funcionam como fungicidas, inseticidas e acaricidas. “São produtos de baixo custo, fácil acesso e bastante eficazes”, explicou. “Para os biofertilizantes, podemos utilizar resíduos de peixe, fubá de milho, farinha de trigo e outros produtos presentes na própria chácara do produtor”, acrescenta. Gerente do Escritório Especializado de Agroecologia e Produção Orgânica (Esorg) da Emater-DF, o engenheiro agrônomo Daniel Rodrigues afirmou que os insumos apresentados na oficina são mais equilibrados, respeitam o meio ambiente e elevam o valor dos produtos orgânicos, beneficiando o agricultor. “Essa região tem potencial para se tornar um cinturão agroecológico, já que são núcleos rurais sensíveis, com muitas nascentes e uma grande importância ambiental para o DF”, completa. Daniel lembrou, ainda, que a guerra no leste europeu elevou o preço dos insumos agropecuários. “Por isso, é importante que o produtor tenha ferramentas para fabricar os próprios insumos”, defendeu. A atividade foi realizada na chácara da produtora Mônica Peres, que cultiva pitaia, cupuaçu e graviola em sistema de agrofloresta. “Nossa região tem dezenas de produtores agroecológicos, com plantações orgânicas”, detalhou Mônica. Atualmente, ela preside o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) do Lago Norte. *Com informações da Emater-DF

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Criação de abelhas sem ferrão é alternativa para geração de renda

A criação de abelhas nativas sem ferrão para comercialização de produtos conta com o estímulo e apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Hoje, segundo a empresa, a prática conhecida como meliponicultura, conta com 70 produtores rurais cadastrados assistidos mensalmente pela entidade. Recentemente, o GDF sancionou a Lei nº 7.311, de 27 de julho de 2023. A criação da norma foi comemorada pelos meliponicultores locais. A medida regulamenta o manejo sustentável das abelhas sem ferrão entre produtores locais, além do comércio, da captura e do transporte dessas espécies. O GDF sancionou a lei que regulamenta o manejo sustentável das abelhas sem ferrão, além do comércio, da captura e do transporte dessas espécies | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília Entre os meliponicultores cadastrados, estão Evandro José Shappo, 57 anos, e Diana Shappo, 50. O casal faz da atividade o principal ganha pão há mais de 30 anos e, com a produção própria de mel e derivados, conquistou clientes e estimulou outros produtores familiares a seguirem o mesmo caminho. “Hoje temos até lista de espera de clientes interessados em comprar nossos produtos”, enfatiza Diana. “Nosso objetivo é incentivar outras pessoas a aliar, a partir da meliponicultura, a preservação ambiental diante da possibilidade de ganho econômico. Aqui, nós realizamos cursos, recebemos escolas e ensinamos a importância da prática para a conservação ambiental”, prossegue. Há mais de 30 anos, Evandro José Shappo produz mel e derivados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Evandro, o aumento da produção só foi possível graças à assistência prestada pelos técnicos da Emater. “Eu sempre gostei de ter abelha sem ferrão e mexo com isso há mais de 30 anos. Com a ajuda da Emater, nós conseguimos aperfeiçoar e aumentar a nossa produção. Hoje, produzimos desde mel até meliponários para outros produtores rurais”, explica. Carlos Morais, extensionista rural da Embrater, afirma que “o meliponicultor é essencialmente um preservacionista”. Ele ressalta o trabalho de acompanhamento realizado pela empresa junto aos produtores. “É uma atividade que permite produzir sem degradar. O primeiro resultado aos produtores é este consumo de mel, mas há todo um impacto ecossistêmico da atividade”, destaca o técnico.

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Empreendedor do PAD-DF consolida produção de capim capiaçu

A família do produtor Vinícius Gonzales comprou uma chácara no núcleo rural PAD-DF (região administrativa do Paranoá) em 2020. O objetivo era ter um espaço de lazer e descanso longe da vida agitada do centro da cidade. Porém, com espírito empreendedor, Vinícius enxergou a possibilidade de elevar a renda plantando capiaçu — uma espécie de capim utilizada para alimentação animal. Com orientação e apoio da Emater-DF, Gonzales tem hoje uma produção consolidada. “Minha ideia inicial era criar gado de corte. Compramos algumas cabeças e comecei a pesquisar sobre alimentação do plantel. Foi assim que cheguei ao BRS capiaçu”, relata Vinícius, referindo-se ao capim desenvolvido pela Embrapa. “Começamos, então, a fazer testes, ensacando o produto para venda. Ao procurar o escritório da Emater-DF, recebemos todas as orientações sobre questões técnicas e burocráticas”, completa o produtor. O capiaçu é uma excelente fonte de nutrientes para vários ruminantes, como vacas, búfalos, ovinos, caprinos e até equídeos | Fotos: Emater-DF/ Divulgação Segundo o engenheiro-agrônomo Gilmar Batistella, que atua na unidade da Emater-DF no PAD-DF, a equipe de extensionistas colaborou com a elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), com a Declaração de Conformidade de Atividade Agropecuária (DCAA), com a inscrição do produtor junto à Secretaria de Fazenda, além de orientar sobre a vacinação dos animais contra brucelose. “Nem sempre o produtor tem tempo para lidar com documentações e comparecimento a órgãos públicos. Então, assumimos esse apoio”, explica Gilmar. Já o zootecnista Maurício Gonçalves elaborou o projeto de crédito que permitiu ao produtor a compra de um trator apropriado para o plantio do capim. “Conseguimos um recurso de R$ 189 mil do GDF, que foi importante para alavancar a produção do Vinícius”, afirma Maurício. O valor foi acessado por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura (Seagri). De acordo com Maurício Gonçalves, o capiaçu é uma excelente fonte de nutrientes para vários ruminantes, como vacas, búfalos, ovinos, caprinos e até equídeos. “Com o processamento adequado, que é bem trabalhoso, Vinícius está oferecendo um excelente produto aos seus clientes”, acrescenta o zootecnista. Clientela A expectativa é que a produção cresça ainda mais na época da seca Formado em administração, Vinícius Gonzales pretende cativar clientes no Distrito Federal e Entorno. “Meu público-alvo são os pequenos produtores, já que, por enquanto, não tenho escala para atender aos grandes. Com foco nos menores, posso oferecer um capim de alta qualidade e com uma boa margem de lucro”, vislumbra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o produtor conta com cerca de 45 cabeças, que se alimentam do capiaçu. “Temos especial cuidado com a gestão do negócio”, informa Vinícius, que tem um controle minucioso das sacas, do planejamento da alternância dos plantios e administra tudo com olhar atento. “Esse cuidado é essencial para o sucesso da atividade. Vinícius Gonzales está no caminho certo”, resume o extensionista Maurício Gonçalves. Com a chegada da estiagem, as vendas de Vinícius devem aumentar, já que os pastos secam. “Pretendo continuar com a atividade, aprimorar a técnica, estabelecer parcerias e ampliar a clientela, pois gosto de fazer negócio. Com o apoio da Emater-DF, estou bastante empolgado”, conclui. *Com informações da Emater-DF

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Produtores aprendem a economizar em curso sobre irrigação eficiente

Em uma conta rápida feita durante o curso Como ganhar dinheiro com irrigação eficiente, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), um dos participantes percebeu o quanto poderia economizar apenas em sua conta de energia ao redimensionar o seu sistema de irrigação. Aproximadamente 20 agricultores participaram das atividades e receberam essas e outras informações. A capacitação foi realizada em duas etapas e teve o encerramento nesta terça-feira (4), no núcleo hortícola Vargem Bonita. Segundo o instrutor do curso, o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Antonio Dantas, é muito comum o agricultor do Distrito Federal ter um sistema de irrigação mal dimensionado, que resulta em um problema sério de desperdício de água, com reflexos em maiores custos para ele. “O grande objetivo do curso é ensinar quando irrigar e o quanto irrigar e, com isso, fazer com que os agricultores percebam o quanto é importante redimensionar esse sistema de irrigação”, destacou. Dantas mostrou aos participantes que o excesso de água em um sistema de irrigação desperdiça, além da energia elétrica, os insumos aplicados nas plantas. “A água leva o adubo para baixo da região das raízes. Além disso, quanto maior o tempo de exposição da folha à água, maior o risco de a planta adoecer”, explicou, exemplificando como essas questões aumentam a aplicação de insumos nas plantas. O engenheiro agrônomo Antonio Dantas explica questões técnicas da instalação de sistemas de irrigação | Foto: Divulgação/Emater-DF “A gente propõe técnicas viáveis e de baixo custo, já experimentadas na prática em várias propriedades do Distrito Federal. Tudo para que o agricultor possa melhorar seus resultados”, afirmou. Entre os vilões que fazem os produtores perderem dinheiro, Dantas elencou os sistemas superdimensionados, vazamentos, aspersores ineficientes ou inadequados, a compra de bomba pela potência e não pela eficiência e doenças nas plantas causadas pelo excesso de água. [Olho texto=”Brazlândia e Gama serão as próximas regiões a receberem o curso da Emater” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Patrícia Batista, filha do produtor Valderlei Batista, que produz hortaliças folhosas na área rural do Riacho Fundo, participou do curso representando o pai. Segundo ela, aprendeu muitas questões que só ouvia o pai falar. “Hoje eu fico na parte da comercialização, mas é sempre bom aprender sobre a produção e eu pude observar que tem muitas coisas que a gente pode melhorar, como o desperdício nos ramais de irrigação, vazamentos, desperdício de energia, coisas que influenciam no nosso lucro e a gente pode aperfeiçoar”, disse ela. Os vazamentos são comuns nos sistemas de irrigação e devem ser evitados O curso também recebeu a presença de representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) e do projeto CITinova, que falaram da importância do uso sustentável da água. A bióloga e técnica especialista em Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos Andreia Caristiato compartilhou os resultados do projeto-piloto realizado na comunidade. Já a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Patrícia Michelle Feliciano, falou sobre práticas sustentáveis para as bacias hidrográficas da região. As áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia e Gama serão os próximos locais a receberem o curso promovido pela Emater. *Com informações da Emater-DF

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Emater ensina usuários do Cras de Sobradinho a cultivar hortas

Para estimular o consumo de alimentos saudáveis com pouco investimento, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) promoveu a oficina sobre Hortas em Pequenos Espaços para usuários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho. A capacitação ocorreu na quinta-feira (30) e reuniu cerca de 20 pessoas, que aprenderam todas as etapas do cultivo de hortaliças e plantas em vasos, desde o preparo do vaso, passando pelo processo de formação de mudas, adubação até a colheita para consumo. Ao ministrar a oficina, o coordenador de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Lúcio Vianna Júnior, explicou que o objetivo da empresa é capacitar pessoas a plantarem em espaços restritos em áreas urbanas, como varandas de edifícios e pequenos jardins. “Quando ensinamos o cultivo de hortaliças em pequenos espaços, estamos por tabela estimulando o consumo de alimentos com qualidade e baixo custo. Numa conta rápida, hortaliças comuns, como alface, em torno de 70% do valor que o consumidor paga nesses produtos no mercado vêm do custo de logística. Dessa forma, se ele mesmo cultiva em casa, terá uma economia significativa, ressaltando ainda a qualidade do produto que ele vai consumir”, informou Vianna. O coordenador de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Lúcio Vianna Júnior, explica que o objetivo é capacitar pessoas a plantarem em espaços restritos em áreas urbanas, como varandas de edifícios e pequenos jardins | Foto: Divulgação/Emater-DF A psicóloga especialista em Assistência Social do Cras, Suzane Martins, que acompanhou a atividade, afirmou que a proposta de convite à Emater, para conversar com os usuários do órgão, partiu da identificação das necessidades deles. “Muitos estão em situação de baixa renda, acessam alguns programas sociais. No entanto, com a alta dos alimentos, eles acabam não conseguindo acessar outros produtos complementares para a alimentação, como frutas, verduras e hortaliças. Dessa forma, ao ensinarmos a cultivar esses alimentos em casa, estaremos promovendo a qualificação da alimentação familiar”, declarou Suzane. A usuária Francinete Jesus de Sousa, que participou da oficina, informou que atualmente mora em um pequeno quarto alugado e que vai aplicar o conhecimento adquirido. “Eu entendo mais ou menos de quase tudo, mas agora eu aprendi mesmo como deixar uma planta bonita no vaso e também aprendi como fazer dreno no vaso para não encharcar as raízes.” A oficina sobre Hortas em Pequenos Espaços é dinâmica. Em poucos minutos, é possível aprender como preparar os vasos e fazer o sistema de drenagem da água, as fórmulas de como preparar o substrato, fazer o plantio, o manejo de irrigação e colher o produtor para consumo. *Com informações da Emater-DF

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Canal de irrigação do Córrego das Corujas beneficia 56 propriedades

A construção do canal de irrigação do Córrego das Corujas, no Sol Nascente, mudou a realidade agrícola e a vida dos produtores rurais em pouco mais de um ano após a execução da obra, em novembro de 2021. A produção rural da região deu um salto de diversidade. Dos cultivos de sequeiros, plantados durante o período de chuva, os agricultores estão plantando hortaliças, frutas e criando animais, como peixes e aves. Outros já sonham também com uma cooperativa para escoarem as mercadorias, onde a banana será o carro-chefe. Com projeto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e execução feita em parceria com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e a Associação dos Criadores e Produtores Agrícolas do Córrego das Corujas (ACPACC), com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Chico Vigilante, o canal beneficia diretamente 56 propriedades da região e tem uma extensão de seis quilômetros. Delman Ferreira Oliveira mostra o reservatório de água do canal de irrigação | Fotos: Divulgação/Emater Desse total, 25 produtores iniciaram o projeto das bananeiras, que pretende transformar o Córrego das Corujas em um polo de referência na produção de bananas do DF. Os produtores rurais Delman Ferreira Oliveira e Arismar Nolasco Belém estão no projeto e viram suas vidas avançarem tanto que já fazem planos de dobrar a produção. Delman mora na região há 11 anos e é o atual presidente da ACPACC, que conta com cerca de 60 associados. Antes de receber a água do canal, ele cultivava apenas frutíferas. A sua propriedade com dois hectares de extensão está bem diferente atualmente. Além de limão, mexerica e açafrão, tem milho e mais de 800 bananeiras em sistema de irrigação. Com a diversidade de produção, viu sua renda crescer tanto que está reformando a casa. “Água dá vida às propriedades, aumenta o seu valor mobiliário e dá motivação para nós produtores. O canal nos deu a expectativa e a garantia de pensar maior e criar algo novo na propriedade, que é o projeto das bananeiras. Ano que vem queremos dobrar o número de bananeiras, pois mudou a nossa realidade. Agora, a associação vai trabalhar para fazer uma nova ramificação do canal e levar água para mais de 30 propriedades que precisam também”, afirma Delman. Disposição, produção e geração de renda O Córrego das Corujas possui 73 propriedades atendidas pelo escritório local da Emater em Ceilândia. O gerente da unidade, Aécio Prado, afirma que por ser uma área muito parcelada e sem acesso à água, nunca foi muito produtiva. No entanto, o canal transformou o ânimo dos 56 produtores diretamente e dos outros que estão percebendo a transformação. Segundo o extensionista, o maior ganho foi a motivação e a renovação da esperança em uma atividade produtiva e geradora de renda. Com o canal de irrigação, o produtor Arismar Nolasco Belém investiu na plantação de 600 bananeiras “A água resolve boa parte dos problemas na área rural e anima quem já não tinha nenhuma esperança. Com o canal, os produtores ficaram mais receptivos às nossas ideias e sugestões e os aproximaram bem do nosso escritório, o que nos permitiu implementar algumas atividades produtivas. Inclusive, o projeto das bananeiras foi uma ideia que partiu deles mesmos e nós demos algumas orientações e capacitações. Fizemos compras coletivas de mudas de bananas, ensinamos a plantar, adubar e realizar os tratos culturais. Nossa atenção agora é na comercialização da produção”, destaca Aécio Prado. Arismar Nolasco Belém divide seu tempo com a produção rural e com o serviço de porteiro no Plano Piloto. Ainda assim, falta espaço na sua propriedade de dois hectares para mais opções de cultivo. Tanque de peixes, viveiro de galinhas e de gansos, frutíferas como acerola, goiaba, abacate, graviola e mais 600 bananeiras preenchem quase todo o espaço. Além de participar do Programa de Aquisição de Alimentos, para onde escoa parte da sua produção, ele vende diretamente para a comunidade local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O canal foi a melhor coisa que aconteceu para a gente aqui. Muita gente acreditou que não íamos conseguir essa conquista. Foi uma luta grande que contou com a ajuda da Emater-DF, da Seagri, do deputado Chico Vigilante e da nossa associação [ACPACC]. Com ele, vieram muitas expectativas, como as bananas. Agora tenho que arrumar espaço para aumentar a quantidade de bananeiras, que é bastante rentável. Só que precisamos nos organizar em cooperativa para comercializar a nossa produção. Serão milhares de caixas de bananas que vamos produzir aqui”, diz Arismar. Os extensionistas da Emater que atendem a região estão inserindo os produtores rurais da localidade nos programas de Compras Institucionais do Governo Federal, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), além do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), do Governo do Distrito Federal (GDF). Os agricultores também estão sendo orientados a se organizarem em grupos para venda das mercadorias na Ceasa-DF e também por meio da plataforma PõeNaCesta. *Com informações da Emater-DF

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SLU doa 20 mil toneladas por ano de composto orgânico a produtores rurais

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal doa anualmente 20 mil toneladas de composto orgânico, produzido a partir do lixo, para pequenos produtores rurais do Distrito Federal. Este material serve de condicionador de solo para as plantações. Desde a chegada à usina do SLU até ficar pronto para ser usado, o lixo orgânico passa por muitos processos. Em primeiro lugar, ele é separado do material reciclável, por meio de peneiras de até 12 milímetros e empilhado em leiras para que entre em processo de compostagem. “São 90 dias em que o gás e o oxigênio das leiras são verificados diariamente, enquanto o material é revirado”, explica o gerente da Usina de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) do SLU, Vinícius Abreu. Lixo é tratado na Usina de Compostagem do SLU em Ceilândia | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O gerente de Meio Ambiente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Marcos Maia, ressalta as vantagens desse composto: “Esse produto é um excelente condicionador de solo, o que significa que é um material orgânico que trabalha na estrutura do solo. Por exemplo, se o solo é muito duro, o composto o torna menos duro e isso facilita a oxigenação, a infiltração de água e o desenvolvimento das raízes. Essa é a primeira grande vantagem do produto”. Na Usina do Setor P Sul, em Ceilândia, é processado o lixo orgânico da cidade, além das regiões administrativas de Taguatinga, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol. A segunda vantagem do material, segundo Maia, é que quando os produtores utilizam o composto orgânico, eles reduzem o uso de adubo químico. De acordo com o gerente de Meio Ambiente da Emater-DF, o produto obtido a partir da compostagem do lixo orgânico tem componentes como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio. O gerente da UTMB do SLU, Vinícius Abreu, aponta que o lixo total produzido no DF é de 70 mil toneladas, entre orgânicos e recicláveis O gerente da UTMB do SLU afirma que, pelo fato de o Distrito Federal realizar a coleta seletiva do lixo, fica mais fácil a produção de composto orgânico. O lixo total produzido no DF é de 70 mil toneladas, entre orgânicos e recicláveis. De material orgânico, a usina produz 45 mil toneladas, das quais 20 mil têm qualidade para se tornar composto orgânico e o restante vai para o aterro sanitário. “Esse composto fica armazenado por um tempo e leva cerca de 90 dias para ficar pronto. Nesse processo há uma perda de massa, de carbono. Uma parte é composto que vai para os produtores, outra parte evapora e uma outra torna-se rejeito e é encaminhada para o aterro sanitário”, detalha Vinícius Abreu. Doação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para receber o composto orgânico, os produtores fazem a solicitação diretamente ao SLU ou por meio da Emater-DF. “Em 2022, foram atendidos 595 produtores. Mas antes que o produtor seja atendido, a Emater vai até a propriedade dele, verifica se há córregos ou rios e, se tiver, orienta para que o composto orgânico não atinja esses locais”, conta. O material também não pode ser usado no cultivo de tubérculos. A Emater estabelece quanto cada produtor deve receber, de acordo com o tamanho de sua terra. As listas de espera de produtores em busca dos compostos têm duração de três meses, depois são iniciadas outras. A UTMB conta com 18 trabalhadores do SLU, além das cooperativas de catadores. Ao definir como o composto é usado, os técnicos da Emater e do SLU seguem a Resolução nº 1/2009 do Conselho de Política Ambiental do Distrito Federal (Conam), que determina as regras de utilização do composto.

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Oficina da Emater ensina técnicas para aumentar produção de goiaba

Mais de 60 pessoas participaram, nesta terça-feira (7), da oficina Como produzir goiaba o ano todo. O evento foi realizado em uma chácara do núcleo rural Cascalheira, na Região Administrativa de Brazlândia. A atividade fez parte da programação técnica da 8ª Feira da Goiaba, que vai até o próximo domingo (12). O foco foram as técnicas de poda, que ajudam o produtor a planejar o cultivo, obtendo maior produtividade e, consequentemente, ganhos mais elevados. De acordo com o engenheiro agrônomo Felipe Camargo, coordenador do Programa de Fruticultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), o ciclo de produção da goiaba é de oito meses e o tempo de colheita é de aproximadamente 28 dias. “A safra vai de fevereiro a março. Já a safrinha, entre setembro e novembro. Assim, com as podas corretas, é possível colher durante o ano inteiro”, explica. A oficina fez parte da programação técnica da 8ª Feira da Goiaba | Foto: Divulgação/Emater-DF São duas podas principais: a de formação, quando a árvore da goiaba ainda está pequena, e a de produção, em um momento posterior. “A primeira serve para que a arquitetura da goiabeira seja definida, de forma que ela atinja um tamanho ideal para o cultivo”, detalha o extensionista. “Com essa poda, é possível planejar o surgimento de até 200 galhos, o que pode aumentar o potencial de produção do pé”, acrescenta Camargo. Produtores de várias regiões do Distrito Federal participaram da oficina. “Atualmente, Brazlândia concentra mais de 97% da produção de goiaba no Distrito Federal, mas a atividade vem despertando interesse de agricultores de outras localidades”, observa o coordenador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A flor O Brasil é um dos maiores produtores de goiaba do mundo. No país, São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro lideram o ranking da produção. Com a menor área agricultável das unidades da federação, o Distrito Federal se destaca pela produtividade: enquanto se produz, em média, 26 toneladas da fruta por hectare no país, na capital esse índice chega a 29 toneladas. Ao todo, 149 produtores trabalham com a goiaba, movimentando cerca de R$ 30 milhões por ano. São quatro variedades de goiaba cultivadas no Distrito Federal: Pedro Sato, Cortibel, Tailandesa e Paluma. “Cada uma possui características específicas e o produtor deve ter em mente o que deseja para escolher a mais adequada”, ressalta o agrônomo Felipe Camargo.

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Inscrições abertas para o Colha & Pague da Goiaba em Brazlândia

Estão abertas as inscrições para o Colha & Pague da Goiaba. O evento faz parte da programação da Feira da Goiaba 2023 e ocorre em duas turmas na manhã do próximo sábado (11), em Brazlândia. Idealizadas e organizadas pela Emater-DF com a parceria dos agricultores, as atividades buscam levar a experiência da colheita da fruta fresca e saudável para o público urbano, que não tem um pomar ao seu alcance. Com inscrições abertas, o Colha & Pague é uma boa opção de programa para toda a família. Crianças de 4 a 12 anos pagam meia entrada; crianças abaixo de 4 anos não pagam | Foto: Divulgação/Emater O agricultor Julio Bispo é quem abre a sua chácara, no Núcleo Rural Rodeador, em Brazlândia, para que o público possa colher e degustar goiabas e, principalmente, conhecer o dia a dia do campo. Julio veio do interior do Maranhão para a construção da capital federal, mas acabou se encontrando na área rural, onde os filhos também seguem seus passos na produção agrícola. [Olho texto=”“Estamos animados para receber o público e estamos preparando o dia com muito carinho para que possam nos conhecer e conhecer a nossa produção”” assinatura=”Jeremias Bispo, produtor de goiaba em Brazlândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Jeremias, Elizeu e Izabel cresceram ajudando o pai na agricultura familiar e, aos poucos, foram tomando a frente do negócio. “Abrir a propriedade para o Colha & Pague é uma forma de valorizar o que a gente produz em Brazlândia, para que as pessoas conheçam o nosso trabalho, que é familiar, e a importância dele para geração de renda e de alimentos para a região”, afirma Jeremias Bispo, o filho mais velho. Ele conta que os filhos começaram seguindo o pai na produção de verduras, mas com o tempo decidiram fazer a transição para o cultivo de frutas, principalmente goiaba, abacate e mexerica poncã. “Para trabalhar na área rural é preciso ter coragem e ser apaixonado pelo que faz, porque muitas vezes você planta, perde e continua plantando até dar certo”, relata Jeremias. Ele conta que essa persistência vem do aprendizado com o pai. “Ele é minha inspiração, meu herói, exemplo de honra, respeito e perseverança”, afirma. Hoje com 76 anos, Julio é o mentor dos filhos e acompanha tudo de perto, sempre de olho no trabalho realizado na propriedade. “Temos que brigar para ele não pegar no pesado. Se deixar, ele está capinando, pulverizando. A gente tem que explicar pra ele respeitar a idade que tem”, conta o filho orgulhoso da história do pai. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os irmãos plantam goiaba há mais de 12 anos, e atualmente a fruta ocupa 14 hectares da chácara. Com a orientação da Emater-DF, eles separaram uma parte do terreno para que o público do Colha & Pague possa escolher e levar as suas frutas. Jeremias explica que a variedade plantada nessa área é a pedro sato. “É uma variedade mais doce, de polpa vermelha e casca mais crocante, que é uma boa para o consumo in natura e também resistente, com mais tempo de prateleira”, afirma. Com a orientação da Emater-DF, a família de produtores rurais tem aprimorado o manejo da produção e aprendido sobre segurança alimentar dos consumidores. “Eles são muito cuidadosos e produzem um alimento seguro”, afirma a extensionista rural da Emater-DF Luciana Xavier. “Minha filha de 11 anos come as frutas direto do pé. A produção rural é a nossa vida”, afirma Jeremias. “Esses são os valores que queremos mostrar, o legado que meu pai deixou para a gente desde criança e que hoje podemos deixar para os nossos filhos”, diz o produtor, referindo-se ao zelo pela produção e o respeito ao consumidor. Sobre a preparação do Colha & Pague, ele destaca: “Estamos animados para receber o público e estamos preparando o dia com muito carinho para que possam nos conhecer e conhecer a nossa produção”, afirma. Serviço Colha e Pague da Goiaba ? Data: sábado (11) ? Local: Núcleo Rural Rodeador, Chácara 1105, Brazlândia-DF. Acesso pela DF-430. ? Turma 1: 8h30 às 10h. ? Turma 2: 10h30 às 12h. ? Valor: R$ 60 por pessoa. Crianças de 4 a 12 anos pagam meia entrada; crianças abaixo de 4 anos não pagam. ? Inscrição pelo WhatsApp: (61) 99689-1652, com Izabel. ? Vagas confirmadas mediante pagamento da inscrição. ? Importante: Usar calçado apropriado, protetor solar, chapéu e repelente. *Com informações da Emater  

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Com apoio da Emater-DF, pecuarista acessa crédito fundiário

Em meados de 2020, o produtor rural Celso Lúcio Ferreira, que arrendava uma chácara no Incra 7, em Brazlândia, recebeu a notícia de que deveria entregar a propriedade, já que o dono queria vendê-la. Era a terceira vez que algo parecido ocorria, o que fez com que Celso pensasse em desistir de sua produção de leite, queijos e doces. Ao comentar o desejo com o médico veterinário Mario Paschoal, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), ouviu que havia linhas de crédito que poderiam ajudá-lo. Foi assim que conseguiu sua própria fazenda, no município goiano de Cocalzinho, no Entorno do Distrito Federal, onde já planeja se consolidar e aumentar sua produção. “Soubemos que o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) estava sendo reestruturado”, conta Paschoal. “Enxergamos ali uma possibilidade para o Celso se consolidar”, acrescenta. A linha de crédito, oferecida pelo Ministério da Agricultura, é voltada para trabalhadores rurais, assalariados, posseiros ou arrendatários com, no mínimo, cinco anos de experiência na terra. Celso pretendia vender seu rebanho e comprar leite de terceiros para continuar produzindo queijos e doces. “Era a terceira vez que isso acontecia: eu arrendava uma propriedade e, quando estava começando a crescer, o dono colocava a terra à venda ou desfazia a sociedade. Isso me deixava frustrado”, relembra o produtor | Foto: Divulgação/Emater-DF O extensionista da Emater afirma que Celso é um trabalhador dedicado, obstinado e que se encaixava perfeitamente nos critérios para acessar o PNCF. “O produto dele é muito bom e seu cuidado no manejo do rebanho e na gerência da propriedade são garantia de sucesso do negócio”, pontua Paschoal. Para acessar o Programa Nacional de Crédito Fundiário, o produtor precisa que alguma entidade credenciada no Ministério da Agricultura elabore o projeto de crédito. Atenta a essa alternativa para o agricultor, a Emater se credenciou e, assim, Paschoal colocou mãos à obra. “Encontramos essa propriedade, próxima ao Distrito Federal, que atendia perfeitamente ao negócio do Celso”, conta o extensionista. Além do projeto, a empresa deve prestar assistência técnica na propriedade durante cinco anos. Mario Paschoal já está trabalhando junto com Celso para a consolidação do negócio, que inclui a construção de uma agroindústria, o melhoramento genético do rebanho e um plano de metas. “Atualmente, Celso tira 160 litros por dia de 28 vacas. Nosso objetivo é chegar aos 500 litros em quatro anos”, aponta o veterinário. Além da esposa, Gina Consuelo Ferreira, Celso conta com a ajuda dos dois filhos, Felipe e Vinícius. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, Celso vende queijos e doces para clientes individuais. “Mario está me ajudando a articular, junto aos órgãos do estado de Goiás, para a obtenção do selo interestadual, quando vou poder comercializar também no DF”, vislumbra o produtor. A chácara possui ainda galinhas e porcos, que dão algum lucro com a venda de carne e ovos. A gestora do PNCF é a Secretaria da Agricultura (Seagri), que já intermediou 95 projetos com a linha. “Procuramos propriedades nos 33 municípios da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento Econômico] do DF, já que em Brasília a maioria das terras não têm escritura definitiva, uma das exigências para a concessão do crédito”, explica o diretor de Crédito Fundiário da Seagri, Adão Carlos Pereira. O projeto do produtor Celso Lúcio Ferreira foi o primeiro concedido no DF e Entorno. Programa Nacional de Crédito Fundiário —> Quem pode participar? Trabalhadores rurais não-proprietários, assalariados, arrendatários, posseiros, que comprovem, no mínimo, cinco anos de experiência na área rural. —> Quais são as restrições? O agricultor não pode ser funcionário público nem ser casado ou manter união estável com alguém da categoria; não pode ter sido assentado ou ter participado de algum programa financiado com recursos da reforma agrária; não pode ter sido dono de algum imóvel maior que uma propriedade familiar. O agricultor, pecuarista ou trabalhador rural que tiver interesse pode procurar qualquer escritório da Emater. Os extensionistas da empresa estão disponíveis para informar e orientar sobre o programa. Confira aqui a lista completa com os endereços e telefones. *Com informações da Emater-DF

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Galpão para produtores rurais em núcleo rural de Planaltina é reformado

Entre suas primeiras visitas a campo, o novo presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Cleison Duval, esteve esta semana no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina, onde passou pelo escritório local da empresa, pela Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp) e foi conferir a reforma que está sendo realizada no galpão da Associação dos Produtores Rurais do Rio Preto (Aprorp), custeada pelos produtores cooperados da Coarp. O galpão existe desde 1986 e sempre foi usado na região para atividades como oficinas, palestras, exposições agrícolas, festas entre os produtores e como meio de integração e união dos moradores da comunidade. [Olho texto=”Em Planaltina, a Emater atende cerca de 1.100 pessoas, entre produtores patronais, familiares e moradores, em comunidade formada pelos núcleos rurais do Rio Preto, São José, Curral Queimado, Riacho das Pedras e São Gonçalo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa reforma vai fomentar o retorno de muitas atividades que visam ao desenvolvimento rural e é uma iniciativa muito positiva da cooperativa, que envolve união e senso de cooperativismo. A Coarp é uma referência na produção de grãos no Distrito Federal e nos últimos anos tem melhorado muito e se tornado também uma referência em inovação e gestão, utilizando novas espécies como a canola e o crambe”, destacou Duval. “Esse galpão reformado, com certeza, vai proporcionar atividades visando propagar essa experiência e muitos outros conhecimentos para outros produtores da região e até de outros lugares, por meio de oficinas, palestras e cursos.” O presidente da Emater, Cleison Duval (ao centro), destaca: “Essa reforma vai fomentar o retorno de muitas atividades que visam o desenvolvimento rural e é uma iniciativa muito positiva da cooperativa, que envolve união e senso de cooperativismo” | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Coarp, Valter Baron, a representatividade do galpão e da associação é muito grande na região e envolve todos os produtores e moradores da comunidade. Com a pandemia da covid-19, as atividades deixaram de ocorrer e os produtores se afastaram. Para Baron, a restauração do espaço visa unir novamente o grupo e voltar a fomentar a agricultura na região. “Precisamos recriar o hábito da convivência, da troca de conhecimento, da ajuda mútua e de tudo que possa acontecer em uma comunidade local”, afirmou. O gerente em exercício do escritório local da Emater, Rodrigo Marques, explicou que os produtores locais sempre foram unidos, o que fez com que a cooperativa, pensando no social não só de seus cooperados mas de toda a região do Rio Preto, apoiasse a Associação de Produtores Rurais, que vinha passando por dificuldades na gestão. Foi então que, no último ano, a Coarp deu início à reforma de todas as instalações do galpão que são utilizadas pela comunidade. Além de servir como local de eventos e atividades socioculturais, o espaço também vai banhar um restaurante rural, que atenderá os cooperados e associados e o público que frequenta a região do Rio Preto. Entre as principais atividades desenvolvidas estão o cultivo de grãos, a olericultura, a fruticultura, a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura de corte e de leite “Quando a gente vê uma cooperativa crescendo com seu esforço e trabalho, já é muito gratificante; e se, além de contribuir com o desenvolvimento rural, seus cooperados também se preocupam com o bem-estar da comunidade e seu desenvolvimento social, tudo se torna ainda melhor”, ressaltou Marques, que também falou sobre algumas inovações da cooperativa, como o uso de tecnologias para melhoria da qualidade dos solos e de energias renováveis nos processos de produção, todas realizadas em parceria com a Emater e a Embrapa. Na região, a Emater atende cerca de 1.100 pessoas, entre produtores patronais, familiares e moradores, em uma comunidade formada pelos núcleos rurais do Rio Preto, São José, Curral Queimado, Riacho das Pedras e São Gonçalo. Entre as principais atividades desenvolvidas estão o cultivo de grãos, a olericultura, a fruticultura, a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura – de corte e de leite. *Com informações da Emater

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Produtores são capacitados para o cultivo de banana

Abundante na área rural, a bananeira é uma planta que pode ser aproveitada integralmente. Fruta, folhas, tronco e até o “umbigo” (ou “coração”) podem ser usados na produção de artesanato, doces, alimentos para humanos e animais e até como remédio veterinário natural. Com a alta demanda de mercado e preços atrativos aos produtores, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) promoveu a capacitação de 35 produtores no cultivo de banana, nesta quarta-feira (7). [Olho texto=”Em 2021, no Distrito Federal, foram produzidas mais de cinco mil toneladas de bananas em 232 hectares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A área de cultivo de banana no DF só fica atrás da destinada ao plantio de goiaba. Em 2021, no Distrito Federal, foram produzidas mais de 5 mil toneladas de banana em 232 hectares. Segundo o coordenador do Programa de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo, a banana é amplamente plantada no DF, em todas as regiões. “É uma cultura de fácil manejo; exige correções no solo para plantio, em especial o teor de potássio. Escolhendo boas variedades e adquirindo mudas de qualidade, é possível produzir bem”, afirma. Durante o curso, foram apresentados os tratos culturais da bananeira, desde o plantio até a colheita | Foto: Emater O curso da Emater foi realizado em cinco hectares da Fazenda Paraná, do produtor Jeferson Isoton, que há quatro anos trocou o cultivo de hortaliças pelo de banana. “Mesmo quando o preço não está tão em alta como agora, a produção compensa. Eu não estava tendo muito resultado com hortaliças, e a banana tem um bom mercado: produz o ano todo e tem pouco uso de agrotóxicos”, conta Isoton. Para ele, o principal desafio no cultivo é o manejo, com desbrota, adubação, irrigação e colheita. Por semana, a propriedade colhe em média 150 caixas de 22 quilos da fruta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No curso, com diversas atividades práticas, os extensionistas Felipe Camargo, Marcelo Ruas e Daniel Oliveira apresentaram os tratos culturais da bananeira, desde o plantio até a colheita, com detalhes sobre como escolher o terreno, espaçamento entre plantas, profundidade das covas, cuidados com pragas e doenças, entre outros temas. Comercialização O produtor Jeferson Isoton comercializa para feiras, para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e para as empresas de processamento de açaí. O aproveitamento mais comum da bananeira é a fruta, que pode ser consumida crua, assada, frita, desidratada, em farinha, em purê e em doces, além de outras formas.

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Yes, o DF produz muita banana! Foram mais de 5 mil toneladas este ano

A banana é uma das cinco frutas mais produzidas atualmente no Distrito Federal. De janeiro até o fim de novembro, foram mais de 5 mil toneladas cultivadas em nosso território. Apreciada em todo o Brasil, tem crescido o interesse de produtores daqui em plantar a fruta, que nasce em belos cachos. Segundo cálculos da Emater-DF, são 230 hectares plantados na capital. Algo que corresponde a 250 campos de futebol oficiais. Um desses agricultores é Welington Brito, 46 anos, que tem seu cultivo no assentamento Contagem, na área rural de Sobradinho. Com 1 hectare de terra só para bananas, Brito se soma a outros 620 agricultores que atualmente se dedicam a esta fruta. Sua produção é constante e comercializada em feiras de Sobradinho e Fercal e em mercados da região. Foto: Arte/Agência Brasília “O meu plantio já vai fazer cinco anos. Você planta uma vez, vai mantendo direitinho, adubando e a colheita é frequente. Quase toda semana colho bananas”, explica o rapaz. “A procura é muito grande. Colho 25 caixas de 20 kg por semana, mas se tivesse condições de produzir 100 (caixas), vendia tudo”, garante. “Todo mundo consome banana, né?”, atesta Brito. Fruta versátil, fonte de potássio e de preço acessível, ela realmente é sucesso. De acordo com o extensionista rural da Emater em Sobradinho, Gerlan Fonseca, as espécies prata e nanica são as mais consumidas no DF. O  assentamento Contagem – próximo às fábricas de cimento da Fercal – tem grande concentração de plantações de bananas, com 20 hectares de cultivo. O cultivo na localidade usa tecnologia como drones para pulverizar o antifúngico e proteger a plantação. Segundo cálculos da Emater-DF, são 230 hectares plantados de banana na capital | Foto: Síglia Souza/Embrapa “Lá, a associação local também conta com duas câmaras – uma de maturação e outra de aclimatação -para manter a fruta e deixá-la logo pronta para a venda e o consumo”, explica Gerlan. As condições de solo e climáticas também são favoráveis. “O tipo de solo nessa região é bastante fértil, profundo e sem a presença de pedras. Há boa disponibilidade de água e o clima é bom para cultura”, aponta o extensionista. Outra localidade com produção em alta é o Pipiripau, em Planaltina, lembra a Emater. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerlan frisa que, entre a colocação das mudas em solo e a primeira colheita, o tempo é de oito meses. E, daí, é só aproveitar os benefícios que a ‘amarelinha’ traz. “Além do tradicional consumo in natura , os doces e a banana desidratada também têm muita demanda. Hoje, há procura até mesmo pela farinha de banana verde”, exemplifica. Aliás, a Emater prepara uma oficina sobre produção de banana para os interessados. O curso será em uma fazenda no núcleo rural Pipiripau, no próximo dia 7. Para mais informações sobre o curso, é só acessar o site da empresa.

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Produtores de pescado do DF e Entorno debatem panorama e desafios do setor

Produtores de pescado do Distrito Federal e Entorno se reuniram para discutir o panorama e os desafios da cadeia produtiva da aquicultura na região e propor soluções para o seu desenvolvimento sustentável. O evento, nessa quarta-feira (23), foi promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e contou com a presença de cerca de 60 pessoas, entre produtores, extensionistas e representantes de empresas privadas. [Olho texto=”“Muito tem de ser discutido numa Câmara Setorial, que é o elo entre o mercado, o governo e o poder legislativo. O encontro é o fórum adequado para debater a tecnologia, as políticas públicas e o fomento da cadeia”,” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] O 16º Encontro de Piscicultores do DF e Entorno retoma as discussões, interrompidas com a pandemia da covid-19, sobre a cadeia produtiva da aquicultura na região e define as dificuldades e os encaminhamentos para servirem de subsídios para a Câmara Setorial trabalhar junto ao governo e à iniciativa privada no desenvolvimento sustentável do setor. A diretora-executiva da Emater, Loiselene Trindade, destacou que o encontro de piscicultores é uma oportunidade de discutir a cadeia produtiva, mas também um momento de integração de todos os atores. “Muito tem de ser discutido numa Câmara Setorial, que é o elo entre o mercado, o governo e o poder legislativo. Mas é preciso que o produtor se una e discuta as demandas para o setor. O encontro é o fórum adequado para debater a tecnologia, as políticas públicas e o fomento da cadeia. A comercialização é aquilo que buscamos numa boa cadeia produtiva. A gente quer comercializar; dinheiro tem que girar nessa cadeia. O produtor produz para gerar renda e emprego e a tecnologia é um dos instrumentos da produção, levada pela assistência técnica”, ressaltou. A abertura do evento também contou com a presença do presidente da Ceasa, Petronah de Castro e Silva; do deputado distrital Roosevelt Vilela; do gerente de Tecnologia Agropecuária da Secretaria de Agricultura (Seagri), Ângelo Augusto Costa, e do representante dos piscicultores, Guilherme Gonçalves Pereira. O 16º Encontro de Piscicultores do DF e Entorno contou com a presença de produtores, extensionistas e representantes de empresas privadas | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF Demandas e soluções O coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, informou que no DF há cerca de 600 produtores de pescado, sendo 60 em escala comercial. Em 2021, foram produzidas 2 mil toneladas de peixe, sendo 95% apenas de tilápia, que representam 1.850 toneladas. “Este encontro reuniu os produtores que trabalham em nível comercial, que definiram os desafios para incrementar a produção e encaminhar as demandas do setor para a Câmara Setorial da Piscicultura do DF. A partir desse levantamento, a câmara vai trabalhar junto aos demais órgãos, como governo e empresas privadas, para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no DF”, salientou Adalmyr. [Olho texto=”“O evento como um todo foi muito positivo, pudemos compartilhar nossas experiências durante as palestras e plenárias, o que agrega muito. Além disso, temos agora condições de formalizar um documento que poderá gerar políticas públicas que irão promover a nossa cadeia”” assinatura=” Guilherme Gonçalves Pereira, produtor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtor rural do Paranoá, Leonardo Maciel Guimarães iniciou a produção de tilápia há 15 anos e relatou que o início foi difícil. No entanto, após vencer os desafios da cadeia produtiva, ele atualmente domina o mercado, onde está totalmente inserido. “A área de vendas é instável, a alimentação e a qualidade de alevinos são os principais gargalos, com destaque para o ponto final que é a venda. Produzimos 40 toneladas de tilápia por ano e tudo que produzimos é escoado e, muitas vezes, não conseguimos atender toda a demanda do mercado, sendo necessário comprar de outros fornecedores”, disse. Sobre o evento, Guimarães destacou que foi uma oportunidade de reunir muitos produtores, fechar algumas pautas que ficaram pendentes no último encontro em 2019, trocar experiências, tirar dúvidas sobre o manejo e a nutrição. “Retomamos o fôlego para seguir em frente e crescer a piscicultura da região”, destacou. “O evento como um todo foi muito positivo, pudemos compartilhar nossas experiências durante as palestras e plenárias, o que agrega muito. Além disso, temos agora condições de formalizar um documento que poderá gerar políticas públicas que irão promover a nossa cadeia”, observou o produtor Guilherme Gonçalves Pereira. O piscicultor produz 130 toneladas de tilápia, por ano, na sua propriedade de 70 hectares no Gama. Durante o encontro, Guilherme Gonçalves também ministrou uma palestra sobre o panorama da piscicultura no DF. Grupos Temáticos Os participantes do 16º Encontro de Piscicultores do DF e Entorno se dividiram em três grupos temáticos: comercialização e processamento, sistemas de produção e insumos. Esses grupos levantaram os principais desafios da cadeia produtiva e propuseram soluções. Na comercialização e processamento, entre as dificuldades mais relevantes, foram destacadas a dificuldade do pequeno produtor colocar seu produto no mercado, conseguir escala, padrão e precificação, além da falta de planejamento das etapas de produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para as soluções, o produtor deve se profissionalizar, aprender a fazer a gestão zootécnica e financeira a fim de conseguir regularizar o fornecimento, padronizar e saber calcular um preço competitivo. Na parte de insumos, a tributação do setor, falta de profissionalização, falta de infraestrutura para criação de cooperativas e falta de envolvimento entre os produtores foram algumas das dificuldades detectadas. Para a solução foram apontadas a necessidade de construção de estratégias para a compra coletiva de insumos, acessibilidade do pequeno produtor aos equipamentos, integração do setor por meio da criação de cooperativas iniciando como grupos associados e fomento governamental para o setor, além de parceria público-privada para estimular a produção local de alevinos. Já em sistemas de produção, entre os maiores desafios estão melhoria e manutenção das estradas rurais, acesso ao crédito rural, suporte técnico para a piscicultura e oferta de mais qualificação para mão de obra. Como soluções, o grupo definiu a identificação dos pontos mais críticos nas estradas vicinais e a intensificação da manutenção pelo governo local, o aumento de recurso específico para o aquicultor e a oferta de cursos de capacitação, além do desenvolvimento de unidades demonstrativas para acesso do produtor às tecnologias. *Com informações da Emater-DF

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Rede socioassistencial ultrapassa os 600 mil atendimentos em 2022

As unidades socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) chegaram a 310.091 atendimentos nos últimos cinco meses. “Foi uma escalada considerável, possivelmente devido às sucessivas medidas tomadas para reforçar o acesso das famílias ao nosso trabalho”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. De acordo com dados disponibilizados pela pasta, em junho foram cerca de 40 mil atendimentos; seguidos de 41 mil, 62 mil, 77 mil e 82 mil nos meses seguintes. No somatório do ano, desde janeiro, somam mais de 600 mil atendimentos. Esses números referem-se ao trabalho realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), nos centros especializados – Creas, Centros de Convivência e Centros Pop –, nas unidades de acolhimento e nas demais estruturas socioassistenciais. [Olho texto=”14 pontos de serviços para o Cadastro Único fizeram cerca de 25 mil atendimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do preenchimento e atualização do Cadastro Único, um dos principais serviços procurados, contabiliza-se ainda a solicitação de benefícios, o acolhimento em unidades de acolhimento, a inclusão em programas e os atendimentos a pessoas em situação de rua, entre outros. Atendimento socioassistencial salta nos últimos meses | Foto: Sedes Dentro desse quantitativo, destaque para os 14 pontos de serviços para o Cadastro Único, que fizeram cerca de 25 mil atendimentos. Instalados de maneira gradativa desde o fim de agosto, as unidades são fruto de uma parceria entre o poder público e uma entidade da sociedade civil. “Há mais de dois anos tentávamos essa implantação que, finalmente, ocorre neste ano e chega numa hora de suma importância para a população brasiliense, que tanto precisa desse trabalho”, comemora a gestora da pasta socioassistencial do DF. De acordo com o planejamento estabelecido desde o primeiro semestre, a equipe móvel promove ações nas regiões com as maiores demandas, com uma média de 2,5 mil atendimentos mensais. Além disso, a pasta segue com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) durante os sábados, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) no atendimento às áreas rurais, por meio de seus escritórios; e dos postos do Na Hora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Aprenda sobre cultivo e consumo de plantas alimentícias não convencionais

Produtores rurais e público urbano poderão se inscrever, até a próxima segunda-feira (21), no curso Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) – Do Cultivo à Mesa. Coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o curso tem como objetivo promover o cultivo e o uso dessas plantas na alimentação familiar, por meio do conhecimento das espécies e dos sistemas de produção. A capacitação será realizada nos dias 22 e 23 de novembro, com orientações sobre temas como técnicas de plantio, possibilidades comerciais e receitas | Foto: Divulgação/Emater A capacitação será no formato presencial, nos dias 22 e 23 de novembro, e terá carga horária de 10 horas. Os produtores rurais atendidos pela Emater que desejarem fazer o curso devem procurar o escritório mais próximo da sua propriedade e realizar a inscrição. Já o público urbano deve preencher o formulário disponível neste link. As vagas são limitadas, apenas 15. Ao final do curso, os alunos saberão diferenciar as espécies de Panc mais comuns, técnicas de plantio e propagação, correção do solo, irrigação, onde comprar mudas, possibilidades comerciais e aspectos nutricionais. Neste último tópico, aprenderão os valores dos nutrientes das espécies e diversas formas de consumo, além de receitas. Serviço Curso Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) – Do cultivo à mesa ? Inscrições: até 21 de novembro ? Vagas limitadas: 15 ? Carga horária: 10 horas ? Público: produtores rurais e público urbano ? Realização do curso: 22 de novembro: das 8h30 às 12h, no edifício sede da Emater-DF 23 de novembro: das 8h30 às 14h30, no Banco de Alimentos, Ceasa *Com informações da Emater

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Investimento de R$ 7,9 mi em crédito beneficia mais de 290 produtores

O apoio em crédito à agricultura familiar tem crescido no Distrito Federal e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (Ride). Por meio do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), o GDF concedeu R$ 7,9 milhões a 78 projetos, beneficiando 296 produtores rurais, de 2019 até 2022. O empréstimo tem como objetivo aumentar a produção, a renda e a permanência dos produtores no espaço rural ao financiar projetos de investimento e custeio agropecuários. “O crédito rural é o principal subsídio de produção para a agricultura no Distrito Federal e no Brasil”, ressalta o diretor de Gestão de Fundos da Secretaria de Agricultura (Seagri), José Luiz Guerra. O crescimento do fundo nos últimos anos – que subiu de R$ 1,42 milhão em 2019 para R$ 2,01 milhões em 2022 – se deve ao próprio empréstimo. O capital que retorna dos pagamentos é cedido a novos produtores, formando um ciclo. “A nossa inadimplência é pequena, então a gente consegue ter um controle bom e costuma ter uma arrecadação de até R$ 3 milhões ao ano de pagamento do que foi emprestado”, acrescenta Guerra. Podem ser beneficiados pelo FDR produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, houve uma maior procura pelo FDR devido à permanência da concessão durante o auge da pandemia da covid-19 e à facilidade de acesso ao crédito aos produtores. “Na pandemia, os produtores tiveram problemas na concessão das outras linhas de crédito, mas aqui na Secretaria de Agricultura não paramos”, afirma o diretor. “Os créditos maiores para os produtores exigem a garantia da terra, e muitos deles não têm as escrituras. Esse fundo usa avalista, e o próprio governo avalia o produtor rural”, explica. Benefícios Produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais podem ser beneficiados pelo FDR. É necessário elaborar um projeto técnico e apresentar documentos pessoais, fundiários e ambientais. Mais informações sobre o empréstimo podem ser obtidas no site da Seagri. Nos últimos dois anos, o fundo financiou projetos de agroindústria cervejeira e de embutidos, trator, estufas agrícolas, energia fotovoltaica, irrigação, equipamentos de grãos, veículos para transporte, retroescavadeira, implemento agrícola e agrofloresta. A produtora rural Fátima Cabral usou valor concedido pelo FDR para comprar um furgão para fazer a distribuição de cestas de frutas e verduras Fátima Cabral, 63 anos, é responsável, ao lado da família, pela Pé na Terra Agroecologia, que produz frutas, legumes, verduras e hortaliças em uma chácara no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina. O projeto foi beneficiado pelo FDR de crédito. Com o valor concedido, a família comprou um furgão para fazer a distribuição das cestas vendidas no formato CSA (comunidade que sustenta a agricultura). “Nós fazíamos a entrega com uma Kombi e precisávamos fazer em dois dias da semana, porque não cabia tudo. Agora, a gente realiza apenas na terça-feira a entrega em todos os pontos: 409 Norte, 113 Sul e Funai. Agilizou, porque agora em um dia apenas fazemos tudo”, afirma. Por semana, os produtores costumam levar mais de 45 cestas no veículo. Essa não foi a primeira vez que a família recorreu a um auxílio do governo para incrementar a produção. O filho dela e a nora também participaram do Prospera, da Secretaria de Trabalho (Setrab), para angariar recursos para a implementação de banana na chácara. “Aqui em Brasília estamos muito bem-apoiados pelo governo, com órgãos como a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Embrapa”, destaca Fátima.

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Dezessete creches entregues ou em construção vão atender 2,5 mil alunos

A construção de creches na rede pública do Distrito Federal vai beneficiar cerca de 2,5 mil alunos e ampliar a oferta de ensino. Esse número corresponde à soma das oito unidades entregues entre 2019 e 2022 e das nove que estão em obras, com previsão de entrega para o próximo ano. [Olho texto=”“A educação básica é a porta de entrada dos alunos e, por isso, as creches são tão importantes para que os pais e responsáveis, principalmente as mães, deixem seus filhos para estudar e possam trabalhar tranquilamente”” assinatura=”governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento supera os R$ 58 milhões. Números superlativos que se traduzem em 146 novas salas de aula, sendo 61 já em funcionamento, e capacidade para atender 2.488 alunos, destes 890 das creches em funcionamento. “Entregamos oito creches no primeiro mandato e vamos concluir mais unidades nos próximos quatro anos. A educação básica é a porta de entrada dos alunos e, por isso, as creches são tão importantes para que os pais e responsáveis, principalmente as mães, deixem seus filhos para estudar e possam trabalhar tranquilamente”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Construção do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) em Ceilândia | Foto: Mary Leal / Secretaria de Educação Samambaia com quatro unidades, Gama com três e Ceilândia e Recanto das Emas com duas são as principais cidades atendidas. Entre as que estão em construção, há também unidades em Planaltina, Santa Maria, Plano Piloto e Estrutural. Algumas dessas unidades vêm com uma espécie de “carimbo” especial. Foi na gestão Ibaneis Rocha que o DF ganhou sua primeira creche rural, localizada no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá. Por lá, as obras foram concluídas no início de outubro. O espaço é capaz de atender até 60 crianças em dois turnos e foi concebido em conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Secretaria de Educação. Outra unidade que saiu do papel neste governo foi a primeira creche do Sol Nascente/Pôr do Sol, onde os alunos são atendidos em regime integral. “A ampliação das turmas de 0 a 3 anos na rede pública é uma necessidade urgente, tendo em vista a demanda das famílias que precisam deixar seus filhos em instituições que desenvolvam um trabalho educacional de qualidade, ofereçam o efetivo cuidado às crianças e, dessa forma, possam realizar suas atividades diárias, estar em seus empregos, com tranquilidade”, acrescenta a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da Subsecretaria de Educação Básica, Iêdes Soares Braga. Arte: Agência Brasília Cartão Creche Além das unidades entregues ou em obras, a Secretaria de Educação lançou, em 2021, o programa Cartão Creche, por meio do qual os pais recebem um valor para pagar a mensalidade nas instituições credenciadas. No primeiro ano do programa foram aplicados R$ 20,6 milhões e beneficiados 4.521 alunos, enquanto R$ 24,3 milhões foram aplicados em 2022 até agosto e atendidos 4.964 alunos. Com a construção de novas creches e o pagamento do benefício a pais de alunos, o GDF tem conseguido diminuir a busca por uma vaga nessas unidades. Atualmente, mais de 24 mil alunos são atendidos.

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Fundo Distrital Rural beneficia mais seis projetos agropecuários

A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) entregou mais seis contratos de crédito rural do Fundo de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (FDR), totalizando um investimento de R$ 504 mil. A cerimônia foi realizada nesta sexta-feira (21), na Casa do Cerrado, na Asa Norte. Os créditos disponibilizados vão contemplar projetos agropecuários diversificados, como aquisição de trator, implantação de sistema de energia fotovoltaica, custeio de lavouras e aquisição de vacas leiteiras. Os beneficiados são produtores rurais de Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, São Sebastião e Taguatinga. Secretaria da Agricultura entregou, em cerimônia nesta sexta-feira (21), mais seis contratos de crédito rural do FDR | Fotos: Seagri-DF Na ocasião, o secretário de Agricultura, Candido Teles, destacou que o objetivo do fundo é desenvolver a área rural. “O FDR não tem interesse econômico. Ninguém empresta dinheiro a 3% para lucrar, o interesse é social. É para que quem vive no campo possa produzir alimento para quem mora na cidade, pois não há cidade sem campo. É por isso que o governo do DF tem essa paixão pelo campo. Nós temos trabalhado muito e vamos trabalhar ainda mais para que o campo tenha a posição que merece”, afirmou Candido Teles. Segundo o subsecretário de Políticas Sociais Rurais da Seagri, William Barbosa, as parcerias são fundamentais para a disponibilização de crédito por meio do FDR: “Os projetos de financiamento são elaborados pela Emater-DF e avaliados pelo comitê do Conselho do FDR.” Os beneficiados são produtores rurais de Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, São Sebastião e Taguatinga Um dos beneficiários com o crédito foi o produtor rural Lucas Barros, de São Sebastião. O financiamento de R$ 60 mil será usado para aquisição de vacas leiteiras. “Já tenho mais ou menos cinco anos na pecuária leiteira e contei com o apoio da Emater durante todo esse tempo. Quero agradecer à Secretaria da Agricultura também por estar nos apoiando como pequenos produtores e, se Deus quiser, no futuro como grandes produtores”, ressaltou. De 2019 a 2022, o Fundo de Desenvolvimento Rural contemplou 78 projetos com a concessão de crédito voltados a atividades agropecuárias diversas, totalizando um investimento de R$ 7,9 milhões e beneficiando diretamente 296 pessoas. Fonte: Seagri-DF “Esse dado é muito importante, porque mostra que mesmo com um volume pequeno de recursos conseguiu-se atingir um número de empregos gerados muito grande. E ainda temos R$ 1 milhão para ser liberado até o fim do ano”, lembrou o subsecretário William Barbosa. Para o secretário de Agricultura, o recurso do FDR permite o aumento da produção, da produtividade e da geração de renda no espaço rural. “Isso promove o desenvolvimento rural no Distrito Federal, contribuindo para uma maior oferta de alimentos na cidade e para a permanência das pessoas no campo”, concluiu Candido Teles. Também participaram da solenidade a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca; o presidente da Ceasa-DF, Petronah Castro; e o diretor de Gestão de Fundos da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Naur Ponte. *Com informações da Seagri-DF

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Congresso reúne, no DF, técnicos de extensão rural e pesquisa

De domingo (12) ao dia 15, Brasília será sede do XIV Congresso Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil (Confaser). Promovido a cada três anos, o evento, correalizado pela Emater, tem apoio da Escola do Tribunal de Contas da União (Instituto Serzedello Corrêa). Profissionais ligados à extensão rural são o público-alvo do congresso | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”Entre outros temas, congresso debate a proposição de políticas públicas para a agricultura familiar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] São esperados 200 participantes, entre extensionistas rurais, pesquisadores e profissionais de outras áreas de todo o Brasil que atuam na área de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Nesta edição, o congresso tem como tema principal Sustentabilidade e fortalecimento da Ater pública na era digital e como subtemas Financiamento e sustentabilidade da Ater pública, Ater pública e o desenvolvimento rural sustentável e Caminhos do movimento sindical. O objetivo é debater e formular proposições para orientar as ações das entidades representativas dos trabalhadores da extensão rural e pesquisa do setor público brasileiro, bem como propor políticas públicas para a agricultura familiar para os próximos três anos. Interessados poderão acompanhar o evento neste canal do YouTube . [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programação As atividades serão abertas no domingo, às 8h, no auditório do BayPark Resort Hotel, onde haverá a recepção e credenciamento dos delegados e discussão e aprovação do regimento interno do congresso. De segunda (13) a quarta-feira (15), o evento será realizado na Escola do Tribunal de Contas da União, onde será aberta a conferência magna com palestras temáticas, eleições da gestão da Faser e apresentação de resumos expandidos de trabalhos desenvolvidos por técnicos da extensão rural alinhados com os temas do congresso. A Faser O congresso é uma iniciativa da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Assistência Técnica, Extensão Rural e da Pesquisa, do Setor Público Agrícola do Brasil (Faser), entidade federativa que congrega, defende e representa essa categoria, tendo como objetivo o encaminhamento das reivindicações de suas entidades filiadas (sindicatos, associações e outras entidades representativas). Confira a programação completa. *Com informações da Emater

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Café produzido no DF é um dos melhores do país

O Distrito Federal tem motivos para comemorar o Dia Nacional do Café, nesta terça-feira (24), em grande estilo. A cafeicultura é recente no DF, mas já vem ocupando uma posição de destaque. Os 106 produtores existentes na cidade estão concentrados em 12 localidades e produziram, em 2021, 18.071 sacas de 60 quilos do tipo 100% arábica. Embora nova, a cultura do café na capital federal já rendeu prêmios para os cafeicultores locais. O café Minelis, produzido nas fazendas Canaã e Novo Horizonte, recebeu em 2013 e 2014 o prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café Expresso como melhor café da região Centro-Oeste. Em 2019, o produto recebeu o Ernesto Illy de campeão nacional. A marca Minelis é produzida no DF por Carlos Coutinho. Suas fazendas estão localizadas em Sobradinho e em Brazlândia e o cultivo de café começou em 2005. “No início foi um pouco de aventura e de terapia ocupacional”, afirma o cafeicultor. Atualmente, Coutinho produz 2 mil sacas de seu café premiado em 80 hectares. A produção vai quase toda para exportação. O que fica aqui é vendido em grãos para cafeterias locais. A marca Minelis, produzida nas fazendas Canaã e Novo Horizonte, recebeu o prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável como melhor café da região Centro-Oeste | Foto: Divulgação/Minelis Café Produzir café no DF requer tecnologia para os bons resultados obtidos. Toda produção deve ser irrigada, devido à existência de um período de seca que vai de maio a setembro. No entanto, essa necessidade de irrigação pode funcionar como aliado dos cafeicultores na obtenção de um melhor resultado final do produto. De acordo com o agrônomo Daniel Oliveira, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), com a irrigação, é possível utilizar no cafezal uma técnica conhecida como stress, obtida suspendendo a água por um tempo, fazendo com que o amadurecimento dos grãos aconteça ao mesmo tempo, o que proporciona um produto uniforme. “Provocar stress no café facilita com que haja melhor qualidade do café produzido”, explica. A cafeicultura no DF se concentra em 11 regiões administrativas. A cultura se destaca nas áreas do Programa de Assentamento Dirigido (PAD-DF), que contabiliza 120,02 hectares plantados, seguido por Taguatinga, com 65 hectares, e pelo Gama, com 61,30. No entanto, o maior número de produtores está em São Sebastião, que conta com 25 cafeicultores. A cafeicultura no DF se concentra em 11 regiões administrativas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os bons resultados da produção de café em Brasília têm atraído agricultores e pecuaristas a migrar para a cafeicultura. Esse é o caso de Guilherme França Rabelo, cuja família é proprietária de dois hectares em Sobradinho. Antes utilizados para a criação de gado, agora são destinados à produção de café. “Neste primeiro ano, a previsão é produzir 30 sacas de 60 quilos nos dois hectares. O objetivo para o futuro é aumentar para 60 sacas por hectare”, prevê Rabelo, que pretende vender sua safra para as cafeterias do DF.  

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Curso gratuito vai ensinar produtores rurais a fabricar queijo

Estão abertas as inscrições para o curso gratuito Produção de Queijos Básicos, oferecido pela Emater-DF a produtores rurais e moradores de áreas rurais que pretendem iniciar a produção de queijos ou que desejam atualizar seus conhecimentos e técnicas. As aulas serão 100% online, e as inscrições podem ser feitas, até o dia 22, neste link. Online e gratuito, o curso sobre produção de queijos tem como público-alvo produtores rurais ou moradores de áreas rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF Entre as técnicas que serão ensinadas estão a pasteurização lenta e a formulação de queijos minas frescal, ricota fresca, queijo padrão ou meia-cura, iogurte natural e requeijão culinário. Também serão apresentadas as boas práticas de fabricação aplicadas na produção de queijos. Ao final, os participantes que responderem às avaliações receberão o certificado de conclusão do curso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As aulas e as avaliações são realizadas por meio da plataforma Google Sala de Aula (Classroom),entre os dias 24 deste mês e 10 de junho. Com carga de oito horas, o aluno poderá acessar as videoaulas em qualquer dia e horário, dentro do período de disponibilização das aulas. Para acessar a plataforma do curso, é necessário ter um celular ou computador com acesso à internet, além de possuir uma conta de e-mail do Google. As aulas são ministradas pelo técnico em agroindústria Flávio Bonesso, do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. *Com informações da Emater-DF  

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Artesanato rural e flores são opções para o Dia das Mães

Para o Dia das Mães, consumidores podem adquirir flores, plantas ornamentais e artesanato direto de produtores rurais. No site PõeNaCesta, desenvolvido pela Emater-DF, é possível encontrar quase 50 registros de produtores de flores e 25 de artesanato. Para pesquisar, basta preencher o termo “flores” ou “artesanato” no campo “categoria”. Orquídeas, lisianthus, pimentas, suculentas, plantas em vasos, bordados, artesanato em fibra de bananeira, tapeçaria, cestos e crochê são alguns dos itens que podem ser encontrados. O PõeNaCesta foi desenvolvido em julho de 2020 para minimizar o impacto da pandemia para os produtores do Distrito Federal. No site, consumidores podem fazer a pesquisa por produtor, produto, comunidade, categoria do produto e variedade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agroindústrias, produtores de hortaliças, pecuaristas e artesãos rurais acompanhados pela Emater-DF podem fazer seu cadastro no site e incluir informações de contato, de produtos, fotos e endereços de mídias sociais. A negociação acontece diretamente entre o consumidor e o produtor. Dados de produção Em 2021, o Valor Bruto da Produção (VBP) da floricultura foi de R$ 168.529.923. São 466,98 hectares com produtores que se dedicam ao cultivo de crisântemos, lisianthus, girassóis, copos-de-leite, palmeiras, gramas, suculentas e cactos, por exemplo.

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Tubulação de canal de irrigação evita perdas para produtores rurais do Gama

O canal de irrigação que abastece produtores do Núcleo Rural Ponte Alta Norte, no Gama, está sendo tubulado. A obra vai beneficiar 26 empreendimentos do local e era uma demanda antiga da comunidade. Ao todo, são 2,5 quilômetros de tubulação em PVC e polietileno de alta densidade (Pead). Com investimento de R$ 150 mil, oriundos de emenda parlamentar, a obra é feita com equipamentos e maquinário da Seagri e acompanhamento da Emater | Foto: Divulgação/Emater-DF De acordo com o zootecnista Fabio Renato Rodrigues, do escritório da Emater-DF do Gama, a região tem produtores de hortaliças e frutas, além de dois empreendimentos pesque-pague, que geram 30 empregos. “Além da adequação ambiental, essa ação beneficia a economia da região”, explica. Segundo Fabio, a tubulação evita perdas por evaporação e infiltração no solo e também contaminações. A água é utilizada para irrigação das lavouras e consumo humano e animal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O zootecnista esclarece que o canal, que existe desde a década de 1990, não possuía outorga da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). “A agência notificou os usuários e nós orientamos sobre o procedimento”, acrescenta Fabio. Os empreendedores rurais da região tinham problemas de falta de água, principalmente no período da seca. Segundo o assessor da Emater-DF Edvan Sousa Ribeiro, o canal, que nasce na área de proteção do Manancial Olhos D’Água, foi custeado com recursos de emenda parlamentar destinados pelo deputado distrital Daniel Donizeti. O investimento na obra é de R$ 150 mil. “A tubulação está sendo feita pela própria comunidade, com equipamentos e maquinário da Secretaria da Agricultura (Seagri) e projeto, orientação e acompanhamento da Emater-DF”, detalha. Por dia, são tubulados aproximadamente 70 metros. Já o engenheiro-agrônomo José Voltaire Peixoto, da Diretoria de Mecanização Agrícola (Dema) da Secretaria de Agricultura, avalia que a obra tem dois aspectos positivos. “Para os produtores, garante água em volume e qualidade compatíveis com as necessidades da produção. Para o meio ambiente, elimina as perdas da condução, o que faz com que diminua o volume diário de água retirada do córrego fornecedor e impacte positivamente a situação ambiental da região”, considera. *Com informações da Emater-DF

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Curso online sobre implantação de agroindústria de ovos

[Olho texto=”“Vamos abordar legislação, boas práticas de fabricação e avaliação técnica e financeira, que é um dos pontos mais importantes do empreendimento”” assinatura=” – Sônia Cascelli, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF está com inscrições abertas para o curso Como Implantar uma Agroindústria de Pequeno Porte de Ovos. A capacitação é totalmente online, e as matrículas ficarão disponíveis até o próximo dia 13. A atividade é voltada para trabalhadores rurais e produtores que desejam investir ou consolidar um empreendimento com escala máxima de 3,6 mil ovos de galinha ou 18 mil ovos de codorna por dia. Ao todo, são 80 vagas. As aulas serão por meio da plataforma Google Sala de Aula, ferramenta gratuita e fácil de usar. Os participantes poderão acessar o conteúdo — 16 horas no total — de qualquer computador, tablet ou celular conectado à internet nos horários que forem mais convenientes. O período do curso vai do dia 18 deste mês a 6 de maio. A extensionista da Emater-DF Sônia Cascelli, uma das coordenadoras da atividade, explica que muitos produtores já trabalham com produção de ovos, mas ainda não estão formalizados. “Para ajudar com isso, vamos abordar legislação, boas práticas de fabricação e avaliação técnica e financeira, que é um dos pontos mais importantes do empreendimento”, ressalta Sônia. Para se inscrever, preencha o formulário online. *Com informações da Emater-DF

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Feira no Parque da Cidade recebe produtores de goiaba do DF

Mais uma edição da Feira Rural no Parque será realizada neste domingo (27), no Estacionamento 10 do Parque da Cidade. Com itens como café artesanal, cogumelos, mel, pães, biscoitos, frutas e verduras produzidos por agricultores da capital acompanhados pela Emater-DF, o evento será também uma prévia da 7ª Festa da Goiaba de Brazlândia, agendada para o início de abril. Goiabas selecionadas estarão à venda na Feira Rural no Parque neste domingo | Foto: Divulgação/Emater-DF Ao todo, seis estandes do Empório da Goiaba estarão presentes no Parque da Cidade, comercializando doces, geleias, licores e polpas, entre outros derivados da fruta. Além disso, um produtor levará goiabas selecionadas e três representantes da FloraBraz, a feira de floricultura que ocorre durante a festa, estarão com arranjos de flores e plantas ornamentais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma atração especial será a apresentação do Reiwa Daiko, grupo de tambores japoneses que ensaia na Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão, local da Festa da Goiaba. Serviço: Feira Rural no Parque Data: domingo (27) Horário: das 8h às 14h Local: Estacionamento 10 do Parque da Cidade 7ª Feira da Goiaba de Brazlândia Datas: 1º a 3 de abril (sexta a domingo) e 7 a 10 de abril (quinta a domingo) Local: Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão – BR-080, Km 13, Brazlândia *Com informações da Emater-DF

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Mudas do cerrado recuperam terras degradadas

Cerca de 48 mil árvores nativas do cerrado plantadas por todo o Distrito Federal com a missão de recuperar áreas degradadas. Quatrocentos e setenta e quatro produtores rurais e suas propriedades atendidas. Esses são os números do projeto Reflorestar, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), ao longo dos três últimos anos. Imaculada dos Santos, dona de uma pequena propriedade em Brazlândia, esteve no escritório da Emater-DF e, após se inscrever no programa, recebeu a doação de 650 mudas de espécies do cerrado | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Uma proposta de educação ambiental da secretaria que chama a atenção dos moradores do campo para a proteção e manutenção das nascentes, riachos e a conservação do solo. E nada como reflorestar cultivando em seu terreno belezas de espécies como ipês, jatobás; ou árvores frutíferas, como o pequi, a cagaita e outras. [Olho texto=”Para participar do programa, o interessado precisa ter uma gleba de no mínimo dois hectares localizada no DF. E possuir ali áreas de preservação permanente a serem recuperadas ou áreas de reserva legal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foi o que fez a aposentada Imaculada dos Santos, 67, dona de uma pequena propriedade na Fazenda Chapadinha, em Brazlândia. O sítio de cerca de 50 hectares contava com uma enorme área descampada e uma nascente de água que secava a cada estiagem. “Aquilo me incomodava. Daí, eu e meu marido fomos buscar informações junto ao governo sobre como recuperar aquela terra”, conta. Imaculada esteve no escritório da Emater-DF em Brazlândia e, após se inscrever no programa, recebeu a doação de 650 mudas de espécies do cerrado. Exemplares de aroeira, jatobá-da-mata e pés de pitomba foram plantados em seu campo. Algumas vingaram, outras nem tanto. “Foi maravilhoso, muitas árvores bonitas cresceram no sítio. Eu me criei em uma fazenda onde se costuma ver muita água, córregos. E sei da  importância disso pra natureza”, acrescenta. Atualmente, a aposentada planta abacate, mandioca e tem algumas galinhas na chácara. Granja Modelo do Ipê é de onde saem as mudas Na Granja Modelo do Ipê, no Park Way, se produzem cerca de 90 espécies diferentes de mudas típicas de nosso bioma | Foto: Divulgação/Seagri O Reflorestar credenciou quase 200 produtores rurais somente no ano de 2021. Em novembro, ‘turbinou’ de uma vez só quatro comunidades rurais de Águas Emendadas, em Planaltina, com cerca de três mil mudas de árvores do cerrado. Chacareiros do Quintas do Vale Verde, Jardim Morumbi, Bonsucesso e Quintas do Maranhão foram beneficiados. A Granja Modelo do Ipê, no Park Way, é a fonte: lá se produz cerca de 90 espécies diferentes de mudas típicas de nosso bioma. Logo após uma visita técnica da Emater ou da Seagri, cabe ao proprietário buscar suas mudinhas no viveiro. “Fazemos uma vistoria in loco na propriedade para conhecê-la e ver as mudas adequadas para aquela terra. Depois, passamos orientação para o produtor sobre como cultivar, o espaçamento entre as plantas, o tamanho da cova, etc.”, explica o técnico da Gerência de Adequação Ambiental da Seagri, Rogério do Rosário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As pequenas plantinhas são distribuídas pela Granja do Ipê entre outubro e março, época de chuvas na capital. Ou a qualquer tempo, caso o produtor tenha sistema de irrigação, de acordo com a Seagri. “O propósito do Reflorestar não é o paisagismo ou a doação de mudas para se fazer uma alameda de ipês, por exemplo”, adianta o técnico em agropecuária e responsável pelo viveiro, Claudio Silva.  “E, sim, fazer a reabilitação ambiental, contribuindo com a produção de água, com a transição de animais e a polinização”, explica. Pré-requisitos para reflorestar Para participar, o interessado precisa ter uma gleba de no mínimo dois hectares localizada no Distrito Federal. E possuir ali áreas de preservação permanente (APPs) a serem recuperadas ou áreas de reserva legal. Estas últimas são espaços que podem ser explorados com o manejo florestal, mas conservando um percentual da vegetação nativa previsto em lei.

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Capital cultiva 31,8 mil toneladas de frutas por ano

[Olho texto=”O Banco de Brasília (BRB) tem colaborado com a oferta de linhas de crédito específicas e que atingiram R$ 1 bilhão nos últimos três anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Morango, goiaba, uva, abacate, maracujá… Estas são apenas algumas das centenas de frutas produzidas no Distrito Federal. Cultivo que tem se expandido e comprova que o Cerrado dá frutos, sim, e dos mais diversos. Anualmente, são cerca de 31,8 mil toneladas de frutas plantadas em uma área de 1,2 mil hectares e colhidas por 600 produtores locais. No DF, o carro-chefe é a goiaba, com produção superior a oito mil toneladas. Essa produção está concentrada em Brazlândia, de onde saem 98% das frutas. O morango, que também tem sua força de colheita em Brazlândia, tem uma safra de 4,7 mil toneladas. Boa parte da comercialização da produção local é, inclusive, maior do que a de outros estados. Na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), por exemplo, a goiaba, com 78%; o morango, com 75%; e o abacate, com 62%; são frutas que o DF detém maior fatia de vendas em relação ao que vem de fora. Vale destacar que, na classificação agronômica, o morango é considerado uma hortaliça, porém, por ser popularmente conhecido como fruta, recebe essa classificação. A fruta mais produzida no DF é a goiaba; 98% da produção dessa fruta está concentrada em Brazlândia | Fotos: Divulgação/Emater-DF “A fruticultura no DF é uma vitória de todos os produtores. Temos essa grande produção de goiaba, morango e, mais recente, de uva. É uma cidade que consome toda a sua produção. O GDF tem ajudado com assistência técnica, com mudas, com aquisição desses produtos pelo Cesta Verde e outros programas”, afirma o secretário de Agricultura, Cândido Teles. [Olho texto=”“A fruticultura no DF é uma vitória de todos os produtores. O GDF tem ajudado com assistência técnica, com mudas, com aquisição destes produtos pelo Cesta Verde e outros programas”, diz o secretário de Agricultura, Cândido Teles” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As áreas de produção do DF são pequenas, o que torna difícil a competição em volume de produção com grandes centros de cultivo, como São Paulo, Bahia e Pernambuco. Mesmo assim, os agricultores da capital investem em tecnologia para retirar a máxima produtividade por área e para entregar produtos de melhor qualidade no mercado. Do total da área de cultivo de frutas, 82% são de produção irrigada e a média de produtividade no DF, de frutas como maracujá, uva, goiaba e morango, é maior que a média do Brasil. “Apesar de o DF ser um território pequeno, temos aqui mais de 100 espécies diferentes. Boa parte da população não conhece a riqueza que é produzida aqui no nosso mínimo espaço. Há bastante tempo se produz soja, milho e diversos tipos de frutas, como banana, maracujá, cítricas – limão e tangerina – e inúmeras espécies de hortaliças”, reforça o secretário executivo da Secretaria de Agricultura, Luciano Mendes. Amor pela terra levou ao plantio de uva Um exemplo dessa riqueza produzida no DF e citada por Luciano Mendes está na Fazenda Califórnia, localizada próximo à zona rural de Sobradinho. O local tem se destacado na produção de uvas. Proprietário da fazenda, José Alberto Bardawil conta que a paixão pelo plantio e cultivo da uva nasceu no âmbito familiar. A ascendência libanesa e a proximidade com a Itália e com italianos incentivaram José Alberto a aprofundar no tema e descobrir que o DF tem um bom solo para o plantio de uva. E, mais do que isso, tem rendido – literalmente – bons frutos. [Olho texto=”“A atuação do BRB em relação ao crédito rural reforça nosso papel de agente de desenvolvimento econômico do DF e região”, comenta o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos fazer até duas colheitas por ano. Tem épocas que precisamos de reforço, o trabalho tem que ser pontual e chegamos a duplicar o número de funcionários. Decidimos pular essa safra para fazermos algumas correções, acreditamos que no meio do ano iremos ter mais um recorde de colheita. Tem muito espaço para quem quer produzir no DF”, afirma. Bardawil conta que utilizou recursos próprios para abrir o próprio negócio, mas que o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) nos últimos dois anos tem sido importante para o desenvolvimento da safra. “A Emater-DF vem se desenvolvendo e aprendendo neste campo junto conosco, pois este mercado é novo para todos nós”, reforça. Apoio aos produtores Seja com treinamentos ou com cartas de crédito, o GDF tem apoiado a produção rural no DF. O Banco de Brasília (BRB) tem colaborado com a oferta de linhas de crédito específicas e que atingiram R$ 1 bilhão nos últimos três anos. Valores que foram ofertados em diversas frentes, como custeio agrícola, antecipação de insumos, financiamento de custeio de produção, compra de equipamentos, entre outros. “A atuação do BRB em relação ao crédito rural reforça nosso papel de agente de desenvolvimento econômico do DF e região”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Ofertando condições exclusivas para produtores de todos os portes, temos atendido esse público com a excelência e o carinho que uma das cadeias produtivas mais importantes do país merece. Nossa intenção é garantir que o BRB assuma cada vez mais esse protagonismo, nos consolidando como referência, também, nesse setor”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela Emater-DF, o incentivo ocorre com cursos e oficinas, além de amparar os produtores nas feiras rurais espalhadas pelo DF. “É uma cadeia extremamente importante para o DF”, afirma a explica a diretora executiva da empresa, Loiselene Trindade. “A fruticultura não demanda áreas grandes de produção, como os exemplos da uva e da pitaya, e também temos condições climáticas favoráveis. A Emater-DF trabalha nessa cadeia desde a produção até a comercialização. Atuamos indicando as melhores espécies e qualidade da produção e colheita, além das boas práticas agrícolas”, ela conta. Arte: Agência Brasília

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Liderança feminina é cada vez mais forte no campo

[Numeralha titulo_grande=”1.249 ” texto=”famílias, entre as 1.526 registradas no Cadastro Único, têm uma mulher como chefe de família” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, foram feitos no Distrito Federal 4.362 registros de produtores rurais no Cadastro Único por meio da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Os registros são de novas inscrições ou atualização dos dados em 11 meses, de janeiro a novembro. Desse total, 55%, o equivalente a 2.420 pessoas, são mulheres que moram na área rural. Os dados são da Sedes, gestora do Cadastro Único no DF. Quase 82% dessas famílias que moram no campo e que tiveram acesso ao Cadastro Único são chefiadas por mulheres. Das 1.526 famílias registradas, 1.249 têm uma mulher como líder. “O Cadastro Único garante à população em vulnerabilidade social acesso a programas sociais federais e do Distrito Federal, entre eles o novo Auxílio Brasil, a Tarifa Social de Energia Elétrica e a Carteira do Idoso. Desde o ano passado, um convênio entre a Sedes e a Emater auxilia os produtores rurais cadastrados na entidade a fazer a inscrição e a atualizar dados cadastrais”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Cooperação entre a Sedes e a Emater permite que produtores de baixa renda residentes em áreas rurais do DF evitem o deslocamento para áreas urbanas em busca da inclusão no Cadastro Único | Foto: Divulgação/Emater Uma dessas produtoras rurais que se inscreveram no Cadastro Único por meio da parceria entre a Sedes e a Emater é Maria Meire Veras, de 64 anos. “Esse Cadastro Único veio para ajudar muita gente. É um cuidado do governo com as mulheres do campo. Nós nos sentimos muito sozinhas, sem ter a quem recorrer”, relata ela. “Agora eu me sinto mais segura, porque antes tudo o que ia resolver, solicitar acesso a programa social, pediam a inscrição no Cadastro Único”. Por meio do Cadastro Único, a agricultora, recentemente, obteve a Carteira do Idoso, benefício para pessoas acima de 60 anos de idade e renda individual de até dois salários mínimos que garante ao idoso acesso a vagas gratuitas e desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens interestaduais. “Para mim, foi muito bom. Eu atualizei, recentemente, minha carteirinha do idoso e vou buscar no Cras [Centro de Referência de Assistência Social] porque pretendo passear fora da cidade”, planeja Maria Veras. [Olho texto=”“Agora eu me sinto mais segura, porque antes tudo o que ia resolver, solicitar acesso a programa social, pediam a inscrição no Cadastro Único”” assinatura=”Maria Meire Veras, agricultora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cadastro Único No Distrito Federal, de acordo com a Sedes, 199.086 famílias e 522.840 pessoas estão inscritas no Cadastro Único. Os dados são de dezembro de 2021. Entre essas famílias, estão pessoas que moram na zona rural que tiveram a oportunidade de fazer a inscrição ou atualizar o cadastro nas unidades na Emater localizadas em áreas afastadas, por meio dos entrevistadores capacitados pela Sedes para executar o serviço. Segundo a presidente da Emater, Denise Fonseca, o órgão tem 16 escritórios em diferentes zonas rurais do DF, o que facilita o atendimento junto aos produtores. “Essa cooperação está sendo uma grande ajuda aos nossos produtores e moradores do campo de baixa renda. Eles conseguem tirar dúvidas, fazer cadastro, renovar o cadastro e saber quais políticas públicas eles conseguem acessar por meio do Cadastro Único. Nossos técnicos, com a qualificação dada pela Sedes, conseguem identificar as situações e agilizar o atendimento. É uma união de esforços para levar serviços públicos a quem mais precisa”, afirma a gestora. Para a secretária de Desenvolvimento Social, parcerias como essa, entre a Sedes e a Emater, mostram como a união de esforços é fundamental para viabilizar a concessão de benefícios sociais para as pessoas que mais precisam e ampliar a proteção social. “O Cadastro Único traz segurança para o produtor rural. O homem e a mulher do campo estão mais distantes e necessitam desse cuidado especial para conseguir receber os recursos que o governo pode oferecer e continuar produzindo”, destaca Mayara Rocha. “Pelo fato de eles estarem longe da cidade, fica mais complicado o acesso a uma unidade socioassistencial e, às vezes, até ao telefone. Temos muitas mulheres chefes de família também no campo. Então, é importante buscarmos formas de estar mais próximos dessa população para que elas não fiquem desassistidas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria A cooperação entre a Sedes e a Emater permite que produtores de baixa renda residentes em áreas rurais do DF evitem o deslocamento para áreas urbanas em busca da inclusão no Cadastro Único. Antes do acordo, Sedes e Emater já atuavam de forma semelhante, com a empresa apoiando os produtores no cadastro. Em janeiro de 2021, cerca de 30 extensionistas da Emater participaram de um curso de formação de entrevistadores promovido pela Sedes para capacitar os profissionais a fazerem a inscrição dos agricultores. *Com informações da Sedes e da Emater  

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Equipe vai auxiliar na formalização de agroindústrias rurais

Produtores rurais do Distrito Federal que já iniciaram ou querem iniciar projetos de agroindústria podem contar, a partir de janeiro de 2022, com atendimento especializado, profissional e gratuito da equipe técnica e multidisciplinar da Emater-DF. Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido, de forma personalizada, desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização | Fotos: Divulgação/Emater-DF Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização, tudo de forma individualizada, observando questões pontuais de cada propriedade. Equipe especializada que vai atender produtores rurais De acordo com a extensionista Milena Oliveira, a equipe vai ter uma nova forma de atuar com as agroindústrias. “Vai ser uma maneira de trabalhar mais de perto e de forma contínua, com visitas mensais, para termos um resultado mais efetivo”, conta. O atendimento especializado em agroindústria é coordenado pela Gerência de Desenvolvimento Econômico e Social (Gedes) da Emater-DF e conta com profissionais como o engenheiro agrônomo Almeri Martins, a economista doméstica Sônia Cascelli, a engenheira de alimentos Milena Oliveira e os técnicos em agroindústria Fernanda Lima e Paulo Álvares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos empreendimentos rurais, a equipe vai começar a assistência com a elaboração do diagnóstico da situação encontrada no local. Em seguida, os técnicos passam a atuar em todas as etapas para aperfeiçoar os procedimentos adotados, melhorar a produção e formalizar o negócio. Trabalhos como orientação para o registro, adequação de equipamentos e estruturas necessárias para agroindústria, elaboração de plantas baixas e de rótulos nutricionais para os produtos, elaboração de um Manual de Boas Práticas e a capacitação de mão de obra são algumas das muitas atividades que serão desempenhadas pela equipe. *Com informações da Emater-DF

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Conheça as feiras rurais programadas para este mês

Comprar produtos frescos diretamente de quem produz é uma das vantagens de adquirir alimentos em feiras. Além disso, o consumidor também pode tirar dúvidas sobre a produção do alimento, saber onde e como foi cultivado, bem como suas peculiaridades. Pensando nisso, mensalmente a Emater-DF disponibiliza uma relação das feiras rurais, com produtores atendidos pela empresa. Neste mês de novembro há duas novidades para quem gosta de comprar nesses espaços. Uma delas é o retorno da Feira do Palácio do Planalto, realizada toda quinta-feira no anexo IV da Presidência da República. A feirinha oferece verduras e legumes orgânicos, flores e plantas ornamentais, além de mel, sorvete e queijos. Emater-DF disponibiliza mensalmente uma relação das feiras rurais, com produtores atendidos pela empresa | Foto: Divulgação/Emater-DF A outra novidade vai ocorrer no dia 21 de novembro, durante a Feira do Parque da Cidade. Nesta edição, aproximadamente 30 produtoras rurais vão comercializar produtos variados como flores, artesanato e itens processados artesanalmente. A atividade tem o objetivo de promover o trabalho das mulheres do campo e está relacionado ao VII Encontro de Mulheres Rurais do Distrito Federal, que será realizado em dezembro. Veja, abaixo, o funcionamento das feiras neste mês de novembro. Feira Rural no Parque da Cidade Quando: 7 e 21 de novembro (domingo) Horário: das 8h às 14h Local: Praça Jatobá, estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração do parque) Feira Rural no Sudoeste Quando: Todo sábado (6, 13, 20 e 27 de novembro) Horário: das 8h às 12h Local: EQSW 301/302, atrás do Parque Bosque do Sudoeste, no estacionamento da Thomas Jefferson e da Bodytech Feira Rural no CABV – Sobradinho Quando: Toda terça-feira (9, 16, 23 e 30 de novembro) Horário: das 17h às 21h Local: Área multiuso do Condomínio Alto da Boa Vista Feira Rural do Palácio do Planalto Quando: Toda quinta-feira (4, 11, 18 e 25 de novembro) Horário: das 9h às 14h Local: Anexo IV da Presidência da República (próximo aos restaurantes) Feira Rural do Produtor da Vargem Bonita Quando: Todo sábado (6, 13, 20 e 27 de novembro) Horário: das 7h às 15h Local: Em frente ao comércio local, ao lado da quadra de futebol Feira Rural de Multiprodutos do Barreiros Quando: Toda sexta-feira (5, 12, 19 e 26 de novembro) Horário: das 16h às 21h Local: DF-140, km 11, Núcleo Rural Barreiros *Com informações da Emater-DF

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Campanha orienta sobre uso correto do herbicida 2,4-D

Prejuízos financeiros e ambientais causados em propriedades vizinhas devido à aplicação de agrotóxico em lavouras de grãos do Distrito Federal motivaram a Emater-DF a promover uma ação sobre o assunto. Nesta quarta-feira (27) começa a Campanha Antideriva de 2,4-D, com atividades de conscientização e treinamentos a técnicos da empresa e a agricultores rurais que utilizam o produto. Campanha vai orientar sobre temas como tecnologia de aplicação e aspectos de segurança do trabalhador em relação à pulverização de agrotóxicos | Foto: Divulgação/Emater-DF Deriva ocorre quando uma porção de agrotóxico não atinge o alvo desejado e se espalha em áreas vizinhas. No caso do herbicida 2,4-D, o prejuízo pode ser grande, porque ele se espalha com facilidade e afeta gravemente culturas sensíveis como uva, maracujá, maçã, tomate e outras hortaliças. “Como ele é um herbicida, pode causar prejuízos e até destruir outras culturas mais sensíveis. Por isso a necessidade de fazer essa campanha de conscientização e o treinamento”, explica a gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Adriana Nascimento. Os treinamentos ocorrerão nesta quarta e quinta-feira (28) na Agrobrasília, situada no Parque Ivaldo Cenci, no Programa Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Serão quatro turmas. Cada uma delas receberá informações sobre tecnologia de aplicação; manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas; e aspectos de segurança do trabalhador em relação à pulverização de agrotóxicos. Legislação A aplicação incorreta de herbicidas não causa apenas prejuízos ao meio ambiente e às propriedades vizinhas. O produtor rural que causa o dano pode ser responsabilizado pela deriva e responder a processo civil e criminal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o artigo 14 da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981), mesmo que não tenha sido intencional, o dano deverá ser reparado: “§ 1º – Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.” Conscientização Adriana Nascimento lembra que em casos de dúvidas em relação aos cuidados na aplicação do herbicida ou à legislação, o produtor rural poderá sempre procurar a Emater-DF para esclarecimentos. “Nosso objetivo principal é, independentemente das penalidades legais, conscientizar os agricultores de que a deriva pode ser evitada e que, aplicando as tecnologias, pode-se minimizar os danos ou evitá-los”, destaca. *Com informações da Emater-DF  

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Curso gratuito vai ensinar a implantar agroindústria de ovos

Estão abertas as inscrições para o curso Como implantar uma agroindústria de pequeno porte de ovos. As matrículas ficarão disponíveis até 31 de outubro. Os interessados deverão preencher o formulário disponível no site da Emater-DF. A atividade é gratuita. Clique aqui e faça sua inscrição! [Olho texto=”O curso sobre agroindústria de ovos é direcionado a produtores rurais atendidos pela Emater-DF, que trabalham com escala máxima de 3,6 mil ovos de galinha ou 18 mil ovos de codorna por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As aulas serão todas on-line, na modalidade EAD (Educação à Distância), por meio da plataforma Google Sala de Aula, ferramenta gratuita e simples de ser utilizada. Os inscritos poderão acessar seu conteúdo de qualquer computador ou dispositivo conectado à internet, nos horários que forem mais convenientes, e quantas vezes acharem necessárias. Mas é preciso ficar atento ao período do curso: entre 16 e 30 de novembro. Depois desta data, as aulas não ficarão mais disponíveis. O curso sobre agroindústria de ovos é direcionado a produtores rurais atendidos pela Emater-DF, proprietários de pequenos negócios que trabalham com escala máxima de 3,6 mil ovos de galinha ou 18 mil ovos de codorna por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Há muitos produtores que já trabalham nesta atividade, mas não estão formalizados por uma série de motivos. O curso vai ajudar com todas as etapas necessárias a essa formalização: requisitos básicos para uma agroindústria de ovos, legislação, boas práticas e uma questão muito importante, a avaliação técnica e financeira da atividade”, explica a economista doméstica da Emater-DF, Sônia Cascelli. Também será apresentada aos alunos do curso a planta básica para agroindústria avícola ou um entreposto de ovos, elaborada em conjunto pela Emater-DF e Secretaria de Agricultura (Seagri). *Com informações da Emater-DF

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Canal de irrigação do Rodeador será recuperado

O lançamento do convênio entre os órgãos ocorreu nesta sexta-feira (5) e a verba vai permitir a contratação de serviços de engenharia e a aquisição de material para a execução da obra | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Um dos principais canais de irrigação do Distrito Federal será recuperado, eliminando a perda de água que chega a 50% da captação. Trata-se do Rodeador, na região do Incra-06, em Brazlândia, que tem 33 quilômetros de extensão e beneficia mais de cem produtores rurais da região. A maior obra de irrigação da capital será dividida em etapas e vai começar pelo ramal mais significativo do sistema, de 6,4 quilômetros. Isso será possível graças a uma parceria do Governo do Distrito Federal com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que garantiu aporte de R$ 7 milhões para esta fase.   O lançamento do convênio entre os órgãos ocorreu nesta sexta-feira (5) e a verba vai permitir a contratação de serviços de engenharia e a aquisição de material para a execução da obra. A iniciativa vai resolver uma demanda de mais de 15 anos, com a construção de tubulações para garantir o fluxo da água sem perdas de evaporação ou infiltração que ocorrem atualmente por ser canal a céu aberto, em uma vala. “Os recursos estão chegando e já estamos providenciando o processo de licitação para iniciar imediatamente a obra, que tem importância social e econômico”, avisa o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Candido Teles. Técnico da Seagri lotado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Edvan Sousa Ribeiro explica que o canal se divide em nove ramais. “Ele capta água do Córrego Rodeador, que é um dos afluentes do Rio Descoberto, passa pelas propriedades e chega à Barragem. É um dos maiores canais do DF, foi construído há mais de 30 anos para desenvolver a região. É eficiente, mas tem perda muito grande de água”, diz. De acordo com ele, a tubulação vai acabar com desperdícios e permitir captação de 150 litros por segundo, suficiente para abastecer uma cidade de cem mil habitantes. Na região, os produtores dedicam-se ao cultivo de frutas como goiaba e morango, além de hortaliças diversas. A produção de morango, inclusive, é a maior do DF.  “É a maior obra de um canal de irrigação no DF. É um canal com vazão grande e, neste caso, ele compete diretamente com a Barragem do Descoberto. A água que os produtores utilizam é a mesma que abastece a cidade, por isso torna-se importante canalizar toda esta água”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. Diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Jorge Werneck conta que da forma como é atualmente, na terra, a água infiltra no solo. “Esse projeto quer garantir isso: que cada gota que saia do rio seja entregue aos produtores e aquilo que fica no rio, chegue ao reservatório. Isso garante segurança hídrica tanto para os produtores quanto para 1,8 milhão de pessoas que bebem a água desta bacia”, explica. Benefício direto “Esse é um pedido que fazemos há mais de 15 anos”, conta Ricardo Kiyoshi Sassa, 41 anos. A família dele é produtora rural de hortaliças desde 1978 e ele comemora a ação. “A revitalização desse canal é um sonho. Será um ganho para todos, especialmente depois da crise hídrica”, afirma. Ele também atua como presidente da Associação Condomínio do Sistema de Irrigação do Rodeador. Administrador regional de Brazlândia, Jesiel Costa Rosa valoriza o investimento no local. “Ficamos muito felizes por receber essa obra, que vai trazer um retorno maravilhoso para nossa região”, destaca. Para família de Sassa e cerca de outros cem produtores, a mudança será na rotina diária. Presidente da Emater, Denise Fonseca revela que os trabalhadores da região estavam praticamente impedidos de produzir por falta de água.  “As famílias vão voltar a produzir alimentos e a abastecer o DF”, diz. O resultado será visto nas Centrais de Abastecimento (Ceasa). “Nós temos Brazlândia como principal polo de fornecimento de hortifrutigranjeiros de origem do DF. Essa obra vai impactar na capacidade de produção e vamos ter um abastecimento mais regularizado”, conta o presidente, Sebastião Márcio. Panorama O DF tem hoje 72 canais de irrigação, distribuídos em mais de 240 quilômetros de extensão. Toda essa faixa atende a cerca de dois mil produtores rurais, que produzem alimentos para todo o DF e outras localidades. Boa parte desses canais, conhecidos como regos d’água, foram construídos em uma época em que a irrigação era menor e mais simples. Não se utilizava o volume de água de hoje, e a população do Distrito Federal também era menor. Portanto, não havia tantos conflitos por água. Com o passar do tempo, a perda de água por infiltração e a evaporação tornaram-se um problema. A crise hídrica que assolou o DF entre 2016 e 2017 reforçou a necessidade de investimentos na área. Agora, o GDF tem trabalhado para resolver este problema e canalizar boa parte destes canais. Pelo menos 80 quilômetros dos 240 quilômetros de canais do DF já estão tubulados e vem mais por aí. Este é um processo que consiste em colocar tubos de PVC e polietileno nos canais. A medida é essencial porque praticamente zera a perda de água. Assim, o produtor ganha na economia e o meio ambiente também agradece.   O DF é, inclusive, uma das poucas capitais do Brasil com área rural. São 404 mil hectares onde são produzidos soja, milho, frango, suínos e hortaliças diversas. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural, o que coloca a capital  entre os dez maiores PIBs agropecuários do país.

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Rio Preto ganha barragem

Obra permite a retomada do crescimento da economia da região, grande produtora de grãos e hortaliças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Após quatro anos de espera, a comunidade do Núcleo Rural do Rio Preto, em Planaltina, pode comemorar o fim de um grande problema: a falta de água. Nesta quarta-feira (25), o GDF entregou as obras concluídas da barragem do Rio Imbiruçu, que vai abastecer dezenas de famílias da região, responsáveis pela produção de hortaliças e grãos comercializados em todo o Distrito Federal. A reforma levou menos de 45 dias e foi bastante comemorada por 19 famílias que moram em chácaras na região. Sem água, não há produção agrícola que sobreviva – o que reforça a importância da obra. As plantações ficam sem irrigação e os homens e mulheres do campo, sem trabalho. Ou seja, todo um ciclo de produção é prejudicado. Mas isso mudou e transformou a vida de produtores rurais, como Antônio Moraes e Francisco Júnior. “Agora, a gente pode plantar mais à vontade”, comemora Antônio. “Era muito difícil, porque a gente tinha que puxar água do córrego para cá, e isso era muito caro também. Agora está bem tranquilo e bom para todos daqui.” [Olho texto=”“Foram quatro anos de espera, mas que valeram a pena. Tendo água, a gente confia e pode pensar em produzir mais” ” assinatura=”Francisco Júnior, produtor rural ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor de hortaliças Francisco Júnior também ficou satisfeito. “A barragem é de grande utilidade”, afirma. “Tivemos o rompimento lá atrás, em 2016, e a água diminuiu bastante, desde então. Diminuímos a produção, e muitas pessoas precisaram sair daqui, porque não tinham como produzir e foram trabalhar em outras áreas. Foram quatro anos de espera, mas que valeram a pena. Tendo água, a gente confia e pode pensar em produzir mais”. Solução definitiva [Olho texto=”“Tudo que o governo local puder fazer pela agricultura, será feito” ” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a inauguração da barragem, o vice-governador Paco Britto reforçou a importância da obra. “É uma solução definitiva para os produtores rurais desta região”, disse. “A barragem leva abundância de água a uma população que necessita tanto dela para produzir hortaliças – uma produção não só para todo o DF, mas também fora dele. Tudo que o governo local puder fazer pela agricultura, será feito”, assegurou. “O canal veio para ajudar aqueles que não tinham água, ou seja, os pequenos produtores da região”, resume o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Muitas famílias que saíram daqui retornaram e agora estão produzindo de novo. Para nós, isso não tem preço.” Também em tom de agradecimento, o presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF (Coopermista), Ivan Engler, declarou: “Só quem sabe o que é passar sede na vida sabe como é difícil ter um litro de água e não saber se dá para o pé de alface, para a galinha ou se toma banho. Então, nós agradecemos o esforço que o governo fez para concluir esta obra”. União de esforços  O sorriso e a esperança vistos em Antônio e Francisco, compartilhados com tantas outras famílias, é resultado de um trabalho feito a muitas mãos. A obra na barragem do Imbiruçu contou com a união de forças entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Agricultura (Seagri). “Essa entrega de hoje é uma reivindicação antiga”, pontuou Candido Teles. “É uma obra do governo e de todos. Essa integração do governo Ibaneis é que faz toda a diferença. Eu ouvi dizer que essa obra só precisava de vontade para sair do papel. Os produtores esperaram, esperaram e não acontecia. A vontade chegou, e agora ela [a barragem] foi entregue.” [Olho texto=”“Eu ouvi dizer que essa obra só precisava de vontade para sair do papel. Os produtores esperaram, esperaram e não acontecia. A vontade chegou, e agora a barragem foi entregue” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] A Novacap e o DER executaram a obra, compartilhando máquinas como pá mecânica, retroescavadeira e caminhões. Ajudaram também com o trabalho de topografia, necessário para a barragem. A Seagri e a Emater, por sua vez, conduziram os serviços a partir do conhecimento técnico de seus servidores. “As pessoas podem imaginar que é uma coisa de pequeno vulto, mas é isso que dá condições para os produtores nos darem condições de comer lá na cidade”, resumiu o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior. “É uma obra de extrema importância e mostra a integração deste governo.” [Olho texto=”“As pessoas podem imaginar que é uma coisa de pequeno vulto, mas é isso que dá condições para os produtores nos darem condições de comer lá na cidade” ” assinatura=”Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER” esquerda_direita_centro=”centro”] Por sua vez, o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes, reforçou a eficácia de um trabalho conduzido por meio de parceria: “A união destas instituições permitiu reconstruir a barragem e colocá-la à disposição dos produtores. Agora, eles podem utilizar esse volume de água acumulado no período da chuva para irrigar as lavouras, no período da seca ”.    

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