Jovens rurais do Distrito Federal iniciam curso de empreendedorismo
Teve início na última terça-feira (22), no Instituto Federal de Brasília (IFB) campus Planaltina, a 18ª edição do curso Introdução ao Plano de Negócios, promovido pela Emater-DF por meio do programa Filhos deste Solo. A iniciativa tem como objetivo capacitar jovens do meio rural para o empreendedorismo, oferecendo ferramentas e conhecimentos que permitam transformar ideias em projetos viáveis e sustentáveis no campo. Voltado a filhos de agricultores familiares do Distrito Federal, o curso tem 65 participantes e vai até esta sexta-feira (25). A iniciativa busca estimular a permanência dos jovens no campo por meio da geração de renda e da valorização da sucessão familiar rural. Durante as aulas, os participantes terão contato com conteúdos voltados à elaboração de planos de negócios, identificação de oportunidades, análise de mercado, estruturação de custos e gestão de empreendimentos rurais, além de conhecerem as vantagens e possibilidades do associativismo e cooperativismo. Voltado a filhos de agricultores familiares do Distrito Federal, o curso tem 65 participantes e vai até o dia 25 | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo Adriana Dutra, coordenadora do programa Filhos deste Solo, o curso representa uma etapa fundamental na formação dos jovens como empreendedores. “Nossa intenção é mostrar que é possível inovar e empreender no campo, ensinando as etapas de planejamento, de forma que consigam colocar em prática de forma sustentável e economicamente viável suas ideias de negócios, respeitando as características do território e aproveitando o potencial produtivo das propriedades”, diz Adriana. Para a jovem Helena Xavier, que está participando nessa edição, o curso ajuda a desbloquear o potencial criativo dos jovens, incentivando o empreendedorismo no Distrito Federal e no Entorno. “Esse projeto desperta o jovem para a questão da sucessão na agricultura familiar, e ajuda trazendo inovação, pensando produtos exclusivos, levando para feiras, estandes e polos de agricultura familiar para divulgar essa produção”, afirma a estudante. O programa Filhos deste Solo foi criado com o propósito de fomentar o protagonismo juvenil no meio rural e contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à agricultura familiar. A iniciativa também atua na articulação de parceria com o IFB de Planaltina. Durante o curso, os jovens participantes também terão oportunidade de desenvolver os próprios projetos, que poderão ser apresentados no último dia do curso. Após a conclusão das aulas, eles ainda podem contar com 60 dias de suporte da Emater-DF para sanar dúvidas ou obter acompanhamento na estruturação dos seus negócios. Segundo Adriana, após este período, os jovens ainda podem demandar a Emater para suporte, visitas técnicas e também serem encaminhados ao Programa Empreender e Inovar, para aprofundarem suas ideias e ações. Além da capacitação técnica, o curso promove a troca de experiências entre os participantes e fortalece os laços entre os jovens empreendedores do campo, criando uma rede de apoio e colaboração. *Com informações da Emater-DF
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Feira da Goiaba de Brasília começa na sexta-feira (4)
A capital federal se prepara para receber a 10ª edição da Feira da Goiaba, um dos eventos mais aguardados do calendário local, que promove cultura, gastronomia e fortalecimento da agricultura familiar. O evento, que ocorre entre os dias 4 e 13 de abril, oferece ao público uma experiência completa, com 36 estandes no Empório da Goiaba, onde é possível adquirir a fruta in natura e seus derivados, como doces, sucos, cremes e geleias. Além disso, o espaço conta com o galpão do artesanato e a Florabraz, que reúne 30 estandes dedicados à venda de flores, plantas ornamentais e serviços de paisagismo. A tradicional Feira da Goiaba chega à sua 10ª edição a partir do dia 4 de abril, reunindo cultura e gastronomia | Fotos: Divulgação/Emater-DF A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) estará presente apoiando os produtores participantes e também o público geral, com um estande institucional localizado dentro do Empório da Goiaba. No local, produtores e visitantes poderão tirar dúvidas sobre o cultivo e a produção da fruta, contando com um plantão técnico especializado. No sábado (5), das 10h às 12h, terá a 5ª edição do Concurso de Receitas com Goiaba, com preparos que posteriormente serão comercializados nos estandes dos produtores participantes da feira. Os pratos serão avaliados por estudantes e profissionais de gastronomia, e os três primeiros colocados receberão premiações. A cerimônia de abertura oficial da Feira da Goiaba será no dia 4 de abril, a partir das 19 horas Em 2024, a produção de goiaba no DF alcançou 7.060 toneladas, em uma área de 434 hectares, dos quais 35 estão em formação. Brazlândia e Alexandre de Gusmão concentram mais de 90% do cultivo. Atualmente, 176 produtores cadastrados na Emater-DF cultivam a fruta, que é uma das mais produzidas na capital. Segundo o gerente da Emater-DF em Brazlândia, Claudinei Machado, além de celebrar a safra da fruta, o evento contribui para o aumento da renda dos produtores, impulsionando o consumo de goiaba e seus derivados: “Para os consumidores, a feira é uma oportunidade de adquirir produtos frescos diretamente dos produtores e conhecer as variedades da fruta, como Pedro Sato, Suprema, Cortibel, Paluma e Sassaoka”. Para a administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, o evento tem grande importância econômica para a cidade: “É uma atividade que ajuda não somente a divulgar e escoar a produção local, como também gera uma movimentação financeira, aproxima produtores e consumidores, mostrando as riquezas de Brazlândia”. Em 2024, a produção de goiaba no DF alcançou 7.060 toneladas, em uma área de produção de 434 hectares Programação cultural e gastronômica A Feira da Goiaba não é apenas um espaço para compras, mas também um palco de cultura e entretenimento. Durante todos os dias do evento, o público poderá desfrutar de uma programação cultural diversificada, com shows artísticos regionais e nacionais. Além do Empório da Goiaba, a feira conta com fazendinha e parque de diversões para as famílias, Salão do Artesanato e o salão de flores Florabraz. A feira será palco da 5ª edição do Concurso de Receitas com Goiaba, com pratos que serão avaliados por estudantes e profissionais de gastronomia Encontro técnico para produtores rurais Antes mesmo da abertura oficial da feira, a Emater-DF promoveu um encontro técnico voltado para produtores rurais, no dia 21 de março. O evento, realizado em uma propriedade rural assistida pela empresa, abordou temas como o uso de caldas alternativas no controle de pragas e a importância da tecnologia de aplicação com pulverizadores adaptados. Abertura oficial e horários de funcionamento A cerimônia de abertura oficial da Feira da Goiaba será no dia 4 de abril, a partir das 19 horas. O Empório da Goiaba e a Florabraz funcionarão das 18h às 22h nos dias 4 e 11 de abril (sextas-feiras), e das 10h às 22h nos dias 5, 6, 12 e 13 de abril (sábados e domingos). Na feira, os visitantes poderão encontrar a fruta in natura e seus derivados, como doces, sucos, cremes e geleias O evento é realizado pela Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão e pelo Instituto Alvorada, com apoio da Emater-DF, Polícia Militar do Distrito Federal, Administração Regional de Brazlândia e All Rede Telecom, além do fomento da Secretaria de Turismo. Programação geral da 10ª Festa da Goiaba → Sexta-feira – 4/4 · 19h – Cerimônia de abertura · 20h – Corte do bolo de goiaba Shows · 18h – DJ Jeferson Mariano · 18h40 – Vitor Lopes · 19h50 – Heverton e Heverson · 21h – Samba News · 23h30 – Humberto e Ronaldo → Sábado – 5/4 · 10h – Abertura dos portões · 10h às 12h – Concurso de receitas com goiaba Shows | Palco Culinária Japonesa · 17h – Mykaella Soares · 18h– Adhemar Silva · 19h– Alexandre Marques · 20h – Rafaela Santana Shows | Palco principal · 18h – DJ Kito · 18h30 – Ismael Márcio · 19h40 – Alex Junior · 20h50 – Bruno e Marlow · 22h30 – Igor e Bruno · 0h – Cleber e Cauan → Domingo – 6/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Jocélio Cardoso · 17h – Albano dos Teclados · 18h – DSantos e GMagalhaes · 19h – Robson Mota · 20h – Stéfanny Lima Shows | Palco principal · 18h – DJ Cleiton · 18h40 – Emanuel e Mikael · 19h50 – Só pra Chamegar · 21h – Igor Tavares · 23h30 – Zezé di Camargo → Sexta-feira – 11/4 · 19h – Abertura dos portões Shows | Palco principal · 18h – DJ Dudu · 18h40 – Tiago Henrique · 19h50 – Artur Câmara · 21h – Thiago Kallasans · 23h30 – Felipe e Rodrigo → Sábado – 12/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Valdicio Woshigton · 17h – Falcões Piseiro · 18h – Luccas Ferrari · 19h – Dani Ribeiro Shows | Palco principal · 18h – DJ Rene Ricochet · 18h30 – Diego Machado · 19h40 – Princesinha do Piseiro · 20h50- Binho Seresteiro · 22h30 – Nego Rainer · 0h – Felipe Araújo → Domingo – 13/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Aline Oliveira · 18h – Haiko Dayko · 19h – Batman · 20h – Equipe Shamsa Nureen Shows | Palco principal · 18h – DJ Jovic · 18h40 – David Bessa · 19h50 – Marcelo Duques · 21h – Leon Correia · 23h30 – Mari Fernandes Feira da Goiaba 2025 Data – 4 a 13 de abril Local – Empório da Goiaba e Florabraz Horários – Dias 4 e 11 de abril, das 18h às 22h. Dias 5, 6, 12 e 13 de abril, das 10h às 22h Entrada gratuita – Menores de 16 anos com entrada permitida somente acompanhados pelos pais ou responsáveis. *Com informações da Emater-DF
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Inscrições abertas para o curso de gestão de negócios rurais
Produtores rurais interessados em aprimorar a gestão de seus empreendimentos já podem se inscrever na turma 2025 do curso Gestão do Negócio Rural, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), por meio do programa Empreender e Inovar. As inscrições devem ser realizadas nos escritórios locais da empresa, e a participação não está condicionada à continuidade nas demais etapas do programa. O curso será realizado nos dias 18 e 19 de março, na sede da Emater-DF, na Asa Norte. “A participação nas outras etapas do programa será de livre iniciativa do beneficiário, quando ele achar conveniente”, explica o coordenador do programa Empreender e Inovar, Carlos Goulart. Ele destaca ainda que mesmo aqueles que já participaram de edições anteriores podem se inscrever, já que o curso traz conteúdos inéditos e novas abordagens. A capacitação vai abordar temas como introdução ao empreendedorismo, precificação, fundamentos do plano de negócios e ferramentas de gestão financeira | Foto: Divulgação/Emater-DF Neste ano, a capacitação dará atenção especial aos produtores de queijos artesanais, em função do avanço da Rota do Queijo no DF. “Entretanto, o conteúdo se aplica a qualquer contexto produtivo; por isso, o convite pode ser estendido a todos os produtores rurais que demonstrem interesse pelo aprendizado sobre gestão do negócio rural”, reforça Goulart. A capacitação disponibilizará 30 vagas e apresentará palestras sobre introdução ao empreendedorismo, precificação, fundamentos do plano de negócios, ferramentas de gestão financeira, e-commerce e marketing digital. Os encontros ocorrem nos dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h, no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), localizado na sede da Emater-DF, na Asa Norte. Empreender e Inovar O programa Empreender e Inovar tem como foco a capacitação, acompanhamento e instrumentalização dos produtores rurais para melhorar a gestão e o planejamento de seus negócios. Voltado a pessoas físicas ou jurídicas atendidas pela Emater-DF, o programa tem como seu resultado mais importante a mudança de mentalidade: transformar o produtor rural em empreendedor rural, auxiliando-o também na agregação de valor ao seu produto. Curso Gestão do Negócio Rural · Quando – Dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h · Onde – Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), na sede da Emater-DF (Asa Norte) · Inscrições – Escritórios locais da Emater-DF
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Representantes do Malawi conhecem propriedade-modelo em produção de pescado no DF
Representantes da Embaixada do Malawi visitaram a propriedade do casal Ademir e Sônia Gomes, no Setor de Chácaras do P Sul, em Ceilândia. O objetivo foi conhecer uma unidade-modelo em produção de peixes para levar ideias que possam fortalecer a cadeia do pescado no país africano. Comitiva da Embaixada do Malawi visitou propriedade-modelo de piscicultura em Ceilândia, nessa quinta (13) | Fotos: Divulgação/Emater-DF A chácara recebe acompanhamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), por meio do escritório da autarquia em Ceilândia. Essa foi a segunda visita da comitiva – a primeira foi na fazenda do piscicultor Guilherme Gonçalves, no núcleo rural Ponte Alta, no Gama. O embaixador Levi Nyondo afirmou que a visita, realizada na última quinta-feira (13), foi importante para que os diplomatas pudessem conhecer de perto como a criação de peixes pode dar certo, mesmo em chácaras de menor tamanho. “No Malawi temos muita mão de obra, mas pouca expertise. Pretendemos incentivar a piscicultura no nosso país, que tem um grande potencial de crescimento”, acrescentou. Com 20 milhões de habitantes, a nação localizada na África Oriental é forte na produção de tabaco, milho e chás. “Temos mais de mil espécies de peixes, entre elas, o chambo, da mesma família das tilápias”, informa o embaixador, que pretende levar as informações diretamente ao presidente do país, Lazarus Chakwera. De acordo com o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, os malawianos se interessaram pela produção local de pescado a partir do circuito tecnológico apresentado pelos extensionistas na AgroBrasília de 2024. “Desde então, articulamos reuniões e duas visitas a propriedades locais, para demonstrar na prática como se processa a criação e comercialização dos peixes”, explicou. Com oito tanques e uma produção anual de aproximadamente 18 toneladas, Ademir e Sônia Gomes se tornaram referência na piscicultura do DF. “Antes, nós produzíamos hortaliças, mas mudamos para os peixes pois, para nós, era mais viável. Com apoio da Emater-DF, instalamos energia fotovoltaica, profissionalizamos a comercialização e temos até um tanque de ferrocimento, para fazer o manejo mais adequado dos alevinos”, relatou Ademir. “Pretendemos incentivar a piscicultura no nosso país, que tem um grande potencial de crescimento”, afirmou o embaixador do Malawi, Levi Nyondo O piscicultor contou ainda que a produção mensal varia de 1 a 1,5 tonelada. No entanto, é no período da Quaresma, os 45 dias que antecedem a Páscoa, que a lucratividade aumenta. “A Páscoa é o meu ‘Natal’, meu ‘décimo-terceiro’”, brinca Ademir. As visitas foram acompanhadas pelo assessor especial da Secretaria de Relações Internacionais do GDF, Vitor Caputo. A pasta deve intermediar um eventual acordo de cooperação técnica entre a Emater-DF e a Embaixada do Malawi no sentido de articular novas visitas entre os países e projetos de cooperação mútua. *Com informações da Emater-DF
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Melhoramento genético de gado aumenta produtividade e traz sustentabilidade a propriedades rurais do DF
À frente de uma propriedade no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, Valdeci de Castro é um dos 65 produtores do Distrito Federal beneficiados pelo programa +Pecuária Brasil, iniciativa que promove gratuitamente o melhoramento genético de rebanhos bovinos de corte e de leite por meio da utilização da biotecnologia reprodutiva. O projeto é uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) firmada em maio de 2022 e executada desde janeiro de 2023. O objetivo é impulsionar a produção agropecuária dos pequenos produtores. Cabe à Emater selecionar os produtores e orientá-los em relação à sanidade, ao manejo e à nutrição dos animais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Há um ano e meio entraram em contato comigo para me explicar o programa. Aceitei porque o melhoramento genético é algo muito bom”, afirma. Com isso, todas as 21 vacas do pequeno produtor têm passado pela técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) com sêmens de touros premiados, dando à luz bezerros geneticamente melhorados. “O grande diferencial é a qualidade dos bezerros. São maiores e têm uma genética melhor”, explica. Atualmente, a propriedade produz 180 litros de leite. Com o programa, a previsão é dobrar a produção. Cabe à Emater selecionar os produtores e orientá-los em relação à sanidade, ao manejo e à nutrição dos animais. A Conafer é responsável pelo serviço veterinário e materiais, bem como por todos os custos hormonais. Já os produtores têm como contrapartida identificar e garantir o cuidado aos animais. “Nosso objetivo é melhorar a qualidade genética dos animais, melhorando as matrizes leiteiras e de corte com os bezerros. É um convênio que tem várias etapas e várias mãos. Já são dois anos de atividades práticas e quase 500 bezerros nascidos só no DF”, comenta o técnico da Emater Douglas Mariz. Inicialmente, os profissionais fazem um trabalho para igualar o cio de todas as vacas da propriedade. Na sequência, levam o material genético melhorado ao local e concluem a inseminação. Depois, seguem acompanhando o processo, com direito até a ultrassonografia nos animais. Produtividade e sustentabilidade O principal resultado do melhoramento genético é o aumento da produtividade das propriedades. “No caso da produção de leite, uma vaca sem muita genética produz de oito a dez litros por dia, enquanto uma vaca modificada geneticamente pode produzir até 20 litros por dia. Então, nosso objetivo é dobrar a produtividade com a mesma quantidade de animais”, explica o coordenador técnico regional de Goiás e do Distrito Federal da Conafer, o veterinário Rafael Rodrigues. Além de possibilitar mais rentabilidade às propriedades, o programa também tem um olhar para a questão sustentável da pecuária brasileira. “Tem o contexto do crédito de carbono. Se temos animais mais produtivos, diluímos a produtividade de carbono na propriedade, dando mais sustentabilidade e qualidade de vida”, acrescenta Rodrigues. Desde o início das atividades até dezembro de 2024, o programa inseminou 858 vacas, resultando em 489 prenhezes e 486 nascimentos. A taxa de prenhez no DF é de 57%, valor acima da média nacional que fica entre 40% e 45%. “Falamos que a reprodução é a ponta da pirâmide. Para um resultado como esse, é preciso toda uma base bem-feita, com nutrição, sanidade, manejo e estrutura”, comenta o coordenador técnico regional de Goiás e do Distrito Federal da Conafer.
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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho
Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.
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Sistema de saneamento básico em áreas rurais do DF garante segurança alimentar e ambiental
Um alimento orgânico percorre um longo caminho antes de chegar ao mercado e à mesa da população. Pensando no cuidado que é preciso ter em todo o processo de produção no campo, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), está investindo na instalação de sistemas autônomos de saneamento básico em propriedades rurais da capital. O sistema de saneamento básico em áreas rurais é crucial para garantir a segurança ambiental e alimentar, tanto para os produtores quanto para a população. O saneamento adequado ajuda a proteger rios, lagos e lençóis freáticos de poluentes. Também garante que o produto seja comercializado sem contaminação. O sistema de saneamento básico em áreas rurais é crucial para garantir a segurança ambiental e alimentar, tanto para os produtores quanto para a população | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Técnica da Emater-DF, Luciana Silva explica que o sistema é um biodigestor, com um equipamento fechado em que se introduz matéria orgânica para ser decomposta. “Os dejetos saem do banheiro e passam para uma caixa gradeada, onde o material será filtrado antes de ir para a caixa biodigestora. Nessa etapa, as bactérias anaeróbicas que se formam lá dentro digerem as bactérias ruins e a grande massa, formando o lodo. O lodo pode ser escoado e coletado dentro de outra caixa”, afirma. “É um sistema que tem um custo-benefício muito grande para o produtor e que garante mais autonomia para a produção na área rural.” Em 2024, foram instalados 734 sistemas biodigestores em propriedades rurais do DF, com um investimento de R$ 3,8 milhões. O equipamento já beneficiou 2.900 produtores rurais desde 2019. Um deles é Claudionor da Silva Pereira, de 48 anos, que produz mandioca e plantas frutíferas no Assentamento Pôr do Sol, em Sobradinho. Primeiro produtor rural da região a receber o sistema de saneamento básico, Claudionor conta que a realidade mudou significativamente após a instalação do equipamento em sua propriedade. Primeiro produtor rural da região a receber o sistema de saneamento básico, Claudionor conta que a realidade mudou significativamente após a instalação do equipamento em sua propriedade “Nós moramos em uma área muito complexa por estar próxima a nascentes. Então, hoje, se um produtor não tiver um saneamento básico adequado, a produção fica inviável. Depois da instalação desse sistema, a diferença é visível. Melhorou 100%. Sinto que há segurança ambiental e alimentar, que o que produzo não está contaminado. Agrega muito em qualidade de vida”, ressalta. Em novembro, dois novos contratos serão iniciados, com a previsão de instalação de 26 sistemas na região de Sobradinho e outros 47 no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way, dando continuidade à expansão do programa. O investimento será de R$ 5,4 milhões. De acordo com Gerlan Teixeira, técnico da Emater-DF, a iniciativa é apenas uma das várias frentes do GDF com o objetivo de garantir a segurança ambiental e alimentar da população da capital. “É um programa amplo, no qual trabalhamos questões de higienização de hortaliças, saneamento básico rural, qualidade e tratamento de água. São várias vertentes para garantir um alimento seguro. O objetivo é que quando o produto chegue no mercado, seja possível garantir que houve um controle de qualidade tanto na parte de produção, como na parte pós-colheita e processamento”, detalha.
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Seminário debate agricultura sustentável e mudanças climáticas
Nesta sexta-feira (22), a Emater-DF promove o I Seminário Emater-DF no Clima, evento destinado a técnicos, produtores rurais, estudantes, entidades do terceiro setor e interessados na temática ambiental. O seminário ocorrerá na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h30 às 17h, e trará reflexões e soluções práticas para enfrentar os desafios climáticos no contexto rural. As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser feitas aqui. A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Emater-DF A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais, entre outros temas fundamentais para o fortalecimento da agricultura aliada à sustentabilidade. De acordo com a engenheira ambiental Icléia Silva, da Gerência de Meio Ambiente (Geamb) da Emater-DF, o seminário é apenas o início de uma iniciativa maior. “Essa será uma das primeiras atividades do programa Emater-DF no Clima. Queremos mostrar que é possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais do DF com a melhoria do microclima local, garantindo benefícios para as futuras gerações”, destaca. Serviço I Seminário Emater-DF no Clima Data: 22/11 (sexta-feira) Horário: 8h30 às 17h Local: Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) – Setor de Garagens Oficiais, Quadra 1, lote 1 (próximo ao Palácio do Buriti) *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)
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DF se destaca como referência nacional em produção agrícola
O Distrito Federal é referência nacional na produção agrícola. A capital é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão do agronegócio nacional, segundo dados recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária. De acordo com a pesquisa, Brasília ocupa o 61º lugar entre os 100 municípios brasileiros que mais produzem no país. O Distrito Federal é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão agrícola nacional, ocupando o 61º lugar entre os 100 municípios que mais produzem no país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para se ter ideia, o setor movimentou cerca de R$ 6 bilhões (valor bruto) no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, conforme relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O cultivo do feijão, por exemplo, ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra de feijão em todo o país, incluindo o DF. “A colocação do Distrito Federal neste ranking mostra o acerto das políticas de incentivo implementadas por este GDF na produção agrícola, e a dedicação e o esforço dos nossos produtores. A Seagri [Secretaria de Agricultura] e a Emater têm papel fundamental nos bons resultados que temos alcançado. É um importante componente da nossa economia, que, além de produzir alimentos para dentro e fora do DF, gera emprego e renda para a nossa cidade”, valoriza a vice-governadora Celina Leão. O cultivo do feijão no Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023; a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra em todo o país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O feijão é um dos plantios que mais se destacam no DF. O grão tem um grande diferencial em relação ao milho e à soja: o período entre o plantio e a colheita. Enquanto a fase de cultivo do feijão pode variar de 60 a 100 dias, a do milho e a da soja podem chegar a um prazo de 115 a 150 dias. Além disso, em razão do clima tropical, é comum que os produtores brasileiros obtenham duas safras de feijão por ano, o que contribui para maior segurança alimentar, renda rural, diversificação de culturas produtivas e sustentabilidade. O produtor rural César Augusto Gelain, 31 anos, é um dos agricultores do DF que têm apostado na tecnologia e na eficiência da produção de feijão. “Hoje, nós temos a estrutura tecnológica para poder trabalhar com feijão. Então, ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade. A margem de lucro e o operacional do feijão sempre é melhor e acaba compensando mais”, conta. O produtor rural César Augusto Gelain investe no plantio do feijão: “Ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Carlos Antônio Banci, engenheiro agrônomo da Emater, ressalta o papel da assistência técnica do GDF. Essa orientação é vital para que os agricultores se sintam confiantes em investir e melhorar suas produções. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares. “O apoio da Emater se dá por meio de assistência técnica, na orientação de crédito rural para obter financiamento, na questão ambiental e na questão das declarações que o agricultor precisa”, afirma.
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Inovação para agricultura familiar marca o início da 24ª Semana do Pimentão
A 24ª Semana do Pimentão no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, começou neste sábado (21) com o Dia Especial de Mecanização e Automatização para a Agricultura Familiar. O evento reuniu aproximadamente 450 pessoas interessadas em conhecer novas tecnologias que podem auxiliar o trabalho diário nas propriedades rurais, tornando-o menos penoso e ajudando a suprir a crescente falta de mão de obra no campo. A 24ª Semana do Pimentão no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, começou neste sábado (21) e segue até o dia 29 de setembro | Fotos: Divulgação/ Emater-DF O evento, que segue até o dia 29 de setembro, integra agricultura, tecnologia e cultura, promovendo a troca de conhecimentos entre produtores e profissionais do setor. Cleison Duval, presidente da Emater-DF, ressaltou a importância de eventos como esse para a qualificação e inovação no meio rural. “Este evento é o ponto de partida da Semana do Pimentão, que será repleta de capacitações. Aproveitem essa oportunidade, porque estamos aqui para resolver as demandas dos produtores, ajudando a aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida no campo”, destacou. Oportunidades “Estamos trazendo inovações que facilitam o dia a dia no campo, suprindo a falta de mão de obra e promovendo maior eficiência nas atividades rurais” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Maquinários e implementos apresentados por 16 empresas parceiras foram os principais focos do primeiro dia de evento, trazendo soluções inovadoras para pequenos produtores. Pedro Paulo, secretário-executivo de Agricultura, enfatizou a relevância dessas novas práticas para o setor, especialmente na prevenção de queimadas e na redução dos impactos ambientais. “Hoje, com os equipamentos apresentados, temos a oportunidade de evitar práticas agrícolas prejudiciais, como as queimadas, que trazem tantos problemas ao meio ambiente. Além disso, estamos trabalhando em políticas que facilitem o acesso dos produtores a esses equipamentos por meio de acordos e parcerias”, afirmou o secretário. A demonstração de maquinários voltados para a agricultura familiar, como sistemas de irrigação automatizados e ferramentas de plantio mecanizado, chamou a atenção dos participantes. “Estamos trazendo inovações que facilitam o dia a dia no campo, suprindo a falta de mão de obra e promovendo maior eficiência nas atividades rurais”, reforçou Cleison Duval. Maquinários e implementos apresentados por 16 empresas parceiras foram os principais focos do primeiro dia de evento, trazendo soluções inovadoras para pequenos produtores Maurício Rezende, presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cotaquara), também destacou a importância da troca de experiências durante o evento. “Estar aqui trocando ideias e aprendendo com os outros produtores é muito enriquecedor. Além disso, a partir do dia 24, teremos palestras técnicas voltadas para a agricultura familiar, finalizando a semana com momentos de lazer para as famílias da comunidade”, comentou. Parcerias e políticas públicas Durante o evento, Vanderley Ziger, Secretário Nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), destacou a importância da articulação entre os governos federal e distrital para que os recursos e programas de incentivo cheguem ao pequeno produtor. “Estamos empenhados em garantir que as políticas públicas, como o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] e os programas de crédito, cheguem ao agricultor familiar de forma eficiente. Não adianta lançar uma linha de crédito se o produtor não consegue acessá-la”, comentou Ziger, que também reforçou o compromisso de trabalhar junto com a Emater-DF e a Câmara Federal para superar os entraves burocráticos. A Semana do Pimentão seguirá com uma série de palestras técnicas e atividades culturais, consolidando o evento como um importante espaço de aprendizado e troca de experiências para os agricultores do DF. “A união de esforços entre os órgãos públicos é essencial para fortalecer a agricultura familiar e garantir que essas inovações cheguem ao campo”, concluiu Cleison Duval. *Com informações da Emater-DF
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Programa ajuda produtores rurais a se adaptarem às mudanças climáticas
Nesta semana em que foi celebrado o Dia do Cerrado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o Programa Emater-DF no Clima, uma iniciativa voltada à adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas, reconhecendo-os como agentes de proteção do clima. O objetivo é transformar o DF em referência nacional, preparando os produtores para os desafios climáticos, com a inserção no mercado de carbono, e contribuindo para a segurança hídrica, preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável. Programa Emater-DF no Clima visa contribuir para a segurança hídrica, a preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável | Foto: Divulgação/ Emater-DF Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a empresa quer fortalecer o papel do produtor rural como prestador de serviços ambientais e agente protetor do clima. “Esse projeto vai ampliar e fortalecer as ações preservacionistas, por meio de articulações e parcerias entre instituições, somando esforços para que os produtores rurais participantes do programa sejam prestadores de serviços ambientais e fornecedores de crédito de carbono”, diz Cleison. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental” Anne Caroline Borges, engenheira ambiental da Emater-DF Entre as ações do programa, idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF Anne Caroline Borges e Icléa Silva, estão os projetos Plantar Cerrado, Fazendas de Carbono e Saneamento Rural, além da participação da Emater-DF em conselhos deliberativos para a criação de políticas públicas. “Para a elaboração do projeto, foram dois anos de pesquisa, estudo de legislação, além de viagem técnica ao projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), para troca de experiências”, contou Icléa. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental. É possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico da propriedade com a melhoria do microclima local”, explica Anne Caroline. A implantação do programa será realizado por sub-bacias hidrográficas, sendo priorizadas aquelas que possuem conflitos pelo uso da água, presença de nascentes e necessidade de recomposição e conservação da vegetação nativa. Projetos envolvidos • Projeto Plantar Cerrado – Como um braço operacional do programa Emater-DF no Clima, o projeto incentiva o produtor rural a adotar práticas conservacionistas que irão refletir na melhoria da qualidade e quantidade da água, e promover a adequação ambiental das propriedades rurais. • Projeto Fazenda de Carbono – Visa à identificação de imóveis rurais aptos para o mercado de carbono e elaboração de projetos passíveis de obter certificações e registros necessários para a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário e regulado. • Políticas Públicas – Participação da Emater-DF no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam-DF) e Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) para contribuir na elaboração de normas e legislações referentes ao tema, assim como em outros grupos de trabalho com a mesma temática. *Com informações da Emater-DF
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Começa nesta quarta (11) o Seminário de Pecuária Orgânica e de Base Agroecológica
Uma das alternativas para diminuir o impacto da crise ambiental causada por mudanças climáticas é a pecuária orgânica. De olho no potencial de crescimento dessa prática, o Instituto Federal de Brasília (IFB) sediará o Seminário Nacional de Pecuária Orgânica e de Base Agroecológica. O evento ocorre, na quarta (11) e quinta-feira (12), no IFB Campus Brasília. Já para sexta (13), está marcado um dia de campo no IFB Campus Planaltina. Arte: Emater-DF Fruto de uma parceria entre Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Embrapa e os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento Social e Assistência Social, da Família e Combate à Fome (MDS), e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com patrocínio do Instituto Belterra, o seminário também visa promover o diálogo entre pesquisadores, produtores e governo com o intuito de entender os desafios da criação orgânica no Brasil. Confira aqui a programação completa. De acordo com o engenheiro-agrônomo Daniel Rodrigues, gerente do Escritório Especializado em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Esorg) da Emater-DF, a pecuária orgânica é mais sustentável não só ambientalmente. “O sistema enxerga o todo e traz benefícios econômicos e sociais. Porém, não é um ‘bicho de sete cabeças’. A certificação traz diversas vantagens para o produtor”, observa. Daniel acrescenta que o orgânico possui um leque de práticas que podem ser usadas também na agricultura convencional. “Como a alimentação dos animais é completamente natural e livre de transgênicos, a produtividade e a qualidade do leite são superiores”, complementa. A professora e médica-veterinária Julia Eumira Perini, do IFB campus Planaltina, afirma que a pecuária orgânica ainda é incipiente no país, mas tem potencial de crescimento. “Queremos dialogar com as esferas de governo para que haja mais incentivos a essa prática”, destaca. “Esses produtores já estão cuidando do meio ambiente e devem ser olhados com atenção.” Ao final do seminário, será elaborada uma carta com propostas para construção de políticas públicas destinadas ao incentivo das práticas orgânicas. Ainda há vagas disponíveis para participação de produtor rural – clique neste link para se inscrever. *Com informações da Emater-DF
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Evento sobre mecanização e automatização atrai mais de 300 produtores rurais em Brazlândia
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) realizou neste sábado (24), em Brazlândia, o Dia Especial de Mecanização e Automatização, voltado para a agricultura familiar. O evento reuniu mais de 300 produtores rurais interessados em conhecer as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas que podem ser aplicadas em suas propriedades. Mais de 300 produtores rurais puderam conhecer mais sobre as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas neste sábado (24), em Brazlândia | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Com 14 empresas expositoras, o objetivo foi apresentar soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra. “A falta de trabalhadores nas propriedades rurais é um desafio crescente, e a automação surge como uma solução eficaz para minimizar esse problema e aumentar a produtividade”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Durante o evento, os produtores tiveram a oportunidade de interagir com fornecedores de maquinários específicos para o setor agrícola, além de receber informações do Banco de Brasília (BRB) sobre as linhas de crédito disponíveis. Os expositores apresentaram equipamentos acessíveis e adequados para a agricultura familiar, demonstrando como a tecnologia pode facilitar o trabalho diário e melhorar os resultados da produção. Durante o evento, 14 empresas apresentaram soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra O produtor Francisco Freire, 55 anos, estava entre os participantes e mostrou interesse em adquirir um dos tratores apresentados, considerando o programa Prospera como uma possível via de financiamento. “Encontrei aqui soluções acessíveis e eficientes, como as motos equipadas com maquinário agrícola”, afirmou. A estudante de agroecologia Thais Alves também se mostrou entusiasmada com as novidades apresentadas. “Estou muito feliz de estar aqui. Tem muita novidade e está sendo riquíssimo. Os maquinários me chamaram muita atenção, são fáceis de manusear e podem ser usados também por mulheres que trabalham no campo”, apontou. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, reforçou a importância da mecanização no cenário atual. “Com a crescente escassez de mão de obra, a mecanização se torna ainda mais essencial para o desenvolvimento do setor rural. Estamos comprometidos em garantir que a agricultura no Distrito Federal continue a prosperar com o apoio das melhores tecnologias disponíveis”, concluiu. Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Flávio Fernandes Júnior destacou a importância do evento. Ele observou que, por muito tempo, acreditou-se erroneamente que não existiam máquinas adequadas para os pequenos produtores. “Esse evento é fundamental para desmistificar a ideia de que não há equipamentos adequados para a agricultura familiar. A iniciativa da Emater-DF em promover essa conexão é de extrema importância e tem potencial para ser replicada em outras regiões, ampliando ainda mais o acesso dos produtores a tecnologias que realmente fazem a diferença no campo”. *Com informações da Emater-DF
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Oficina sobre irrigação eficiente orienta sobre diminuição de custos e aumento da produtividade
Agricultores do Assentamento 1º de Julho, localizado em São Sebastião, participaram nesta quarta-feira (21) de uma oficina voltada para o uso racional da irrigação na agricultura familiar. A iniciativa, parte da 3ª Pegada Agroecológica de São Sebastião, visa conscientizar os produtores sobre como utilizar a água de forma econômica, reduzindo os impactos ambientais e elevando a eficiência produtiva. Oficina da Emater-DF conscientizou produtores rurais sobre o uso racional da irrigação na agricultura familiar | Foto: Divulgação/ Emater-DF O técnico em agropecuária José Gonçalves, do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em São Sebastião, destacou as vantagens do uso eficiente dos recursos hídricos. “Uma irrigação bem planejada permite que o produtor mantenha a produção ativa durante todo o ano, aumentando as oportunidades de comercialização, inclusive em programas de compras institucionais”, explicou Gonçalves, ressaltando que a irrigação inadequada pode elevar significativamente os custos com energia elétrica, especialmente devido ao uso de bombas hidráulicas. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar” Antonio Dantas, engenheiro agrônomo da Emater-DF O engenheiro agrônomo Antonio Dantas, da Gerência de Agropecuária (Geagr) da Emater-DF, enfatizou que a irrigação é um dos melhores investimentos para qualquer propriedade rural. “O consumidor moderno exige produtos de qualidade, com fornecimento regular e em volume adequado. Tudo isso só é possível com um sistema de irrigação eficiente”, afirmou Dantas. Ele reforçou a importância de um projeto de irrigação bem-planejado, adaptado às particularidades de cada propriedade, considerando fatores como o declive do terreno, o tamanho da produção e o tipo de cultura. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar”, concluiu Dantas. A oficina ocorreu na chácara da produtora Raimunda Ribeiro Pessoa, conhecida como Ray. “Aqui plantamos de tudo um pouco, desde hortaliças até frutas como limão, laranja, manga e acerola”, contou Ray. O escritório da Emater-DF em São Sebastião está elaborando um projeto de irrigação na propriedade dela. “Com apoio da empresa, acredito que vou economizar bastante energia elétrica”. A produtora Ana Lúcia Barros contou que o valor de sua conta de luz foi de R$ 639. “O Zé [José Gonçalves] já fez meu projeto de irrigação, e espero ter uma boa economia, podendo investir mais na lavoura e melhorar a qualidade das minhas hortaliças”, comentou. O Assentamento 1º de Julho, onde ocorreu a oficina, foi implantado em dezembro de 2014 e atualmente abriga 60 famílias, a maioria dedicada à produção agroecológica. Produtores interessados em planejar o uso eficiente da água em suas culturas podem procurar o escritório local da Emater-DF mais próximo. A lista completa com os endereços e telefones está aqui. *Com informações da Emater-DF
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Prorrogada inscrição no Concurso Distrital de Queijos Artesanais
O prazo para inscrição no I Concurso Distrital de Queijos Artesanais foi prorrogado para o dia 30 deste mês. Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o concurso conta com a parceria do Teta Cheese Bar, do Banco de Brasília (BRB) e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). O concurso busca incentivar a regularização dos produtos e de novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal | Foto: Divulgação/ Emater-DF Os produtores devem entregar as amostras de queijo até 27 de setembro, dia anterior à realização do concurso. Serão avaliadas quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca; queijo maturado de leite de vaca; queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala, e queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. Cada participante pode inscrever mais de um produto dentro de uma categoria, sendo permitido no máximo três por categoria. Serão avaliados critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, aroma e sabor. Por meio do concurso, também pretende-se incentivar a regularização dos produtos e de novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal, projeto de turismo rural em desenvolvimento. Para participar é preciso ter mais de 16 anos, ser produtor de queijo do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), com produção própria da matéria-prima. Para inscrição, basta ler o regulamento e preencher o formulário. A Emater atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 20 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater
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Inscrições abertas para o curso de boas práticas de fabricação para pequenas agroindústrias
Estão abertas as matrículas para o curso da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) sobre boas práticas de fabricação para pequenas agroindústrias rurais. As inscrições podem ser feitas neste link até 18 de agosto e o participante pode acessar o curso a partir do dia 19. Arte: Emater-DF Disponível em formato à distância, o curso é uma oportunidade para empreendedores e trabalhadores rurais que desejam se especializar ou iniciar as atividades na área. Com um conteúdo abrangente, a capacitação oferece todas as ferramentas necessárias para melhorar a qualidade e a segurança dos produtos fabricados. De acordo com a gerente do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater, Deijane Araújo, o curso é composto por sete módulos, com duração total de 40 horas, e faz uma abordagem de todo o procedimento de boas práticas de fabricação (BPF). “Desde a higiene na manipulação, controle do fluxograma e legislação, oferecemos um panorama completo e atualizado para capacitar a mão de obra nesse setor”, explica. Desde 2020, a Emater oferece qualificação a distância. “Com essa modalidade, que dispensa o deslocamento e tem maior flexibilidade de horário, alcançamos um público maior, incluindo interessados de outros estados”, avalia Deijane. As aulas são em vídeo e têm duração média de 20 minutos. “O participante pode rever quantas vezes achar necessário e no horário que for mais conveniente”, acrescenta a gerente do Cefor. Para participar do curso, basta ter um equipamento com acesso à internet – seja smartphone, tablet, laptop ou computador. A capacitação atende à lei distrital 4096/2008. *Com informações da Emater-DF
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Inscrições para o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais vão até o dia 15
Para divulgar, promover e estimular a produção local de queijos artesanais, será realizado o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais de Produtores Rurais. Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o concurso conta com a parceria do Banco BRB, do Teta Cheese Bar e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). As inscrições começam nesta quinta-feira (1º) e seguem até o dia 15. A competição pretende incentivar a regularização de produtos e novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Técnico em agroindústria da Emater, Paulo Alvares aponta que o concurso vai colocar os queijos artesanais no radar dos consumidores. “O DF possui queijos artesanais muito bons, premiados e ainda não premiados, que poderiam acessar o mercado nacional e internacional e que ficam com a comercialização ainda limitada dentro da propriedade”, ressalta. O concurso ocorrerá em 28 de setembro, às 7h, no Teta Cheese Bar (CLS 103 – Asa Sul). Serão avaliadas quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca, queijo maturado de leite de vaca, queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala e , por último, queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. Cada participante pode inscrever mais de um produto dentro de uma categoria, sendo permitido no máximo três por grupo. Serão avaliados critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, odor e sabor. São considerados queijos artesanais aqueles elaborados seguindo técnicas de processamento prioritariamente manuais. Os queijos devem ter fabricação individualizada, mantendo a singularidade das características tradicionais, culturais ou regionais. O concurso também pretende incentivar a regularização de produtos e novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal, projeto de turismo rural em desenvolvimento. “Por mais que tenha queijos vencedores em concursos, os produtores não podem fazer a divulgação dos seus produtos caso não sejam registrados pela Dipova [Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal], da Secretaria de Agricultura [Seagri-DF]. Assim, percebendo que seus queijos têm potencial para comercialização, esperamos que os produtores nos procurem para receber orientações sobre o processo de registro”, observa Paulo. O I Concurso Distrital de Queijos Artesanais será realizado em 28 de setembro, às 7h, no Teta Cheese Bar, localizado na CLS 103 Para participar do concurso, é preciso ter mais de 16 anos, ser produtor de queijo do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), com produção própria da matéria-prima. Para inscrição, basta ler o regulamento e depois acessar este link para preencher o formulário. *Com informações da Emater
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Pesquisa fará diagnóstico da qualidade dos cafés produzidos no Distrito Federal
Produtores de café do Distrito Federal estão sendo mobilizados para participar de uma pesquisa coordenada pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), para um diagnóstico da qualidade dos cafés produzidos na capital do país. Pesquisa coordenada pela UnB em parceria com a Emater vai mapear as características do café produzido no DF para estudar a possibilidade de registro de Indicação Geográfica | Foto: Divulgação/ Emater-DF O objetivo é analisar as características químicas e sensoriais dos cafés para avaliar a possibilidade de registro de Indicação Geográfica (IG) dos grãos produzidos no DF. A IG é conferida a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de distingui-los em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais, como solo, vegetação e clima, e de características da produção. A pesquisa conta com formulário que deve ser preenchido até o dia 15 de agosto pelos produtores de café. A partir das respostas, alguns produtores serão selecionados e amostras das safras 2024 e 2025 serão coletadas por técnicos da Emater, que também farão a avaliação de algumas características da produção e coleta de amostras de solo. As amostras serão analisadas pela UnB, pela Embrapa Cerrados e pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), por meio de análises químicas e sensoriais que vão possibilitar a caracterização do terroir dos cafés do DF. O terroir é o local específico onde os grãos foram plantados, cultivados, colhidos e processados, interferindo no desenvolvimento do café. Assim, terroir é tudo o que está em torno do café e o afeta de uma maneira única, que não se encontraria em outra região ou propriedade. Outro ponto a ser analisado é o banco de dados de clima a partir da geolocalização de cada produtor, por meio do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As informações vão avaliar como são as variações climáticas no DF e como interferem no cultivo do café. A partir de todas essas informações, caso os cafés do DF tenham características únicas, será possível fazer o registro de Indicação Geográfica, o que agrega valor aos grãos produzidos e maior renda aos produtores. Para participar da pesquisa, os produtores de café devem procurar o escritório da Emater mais próximo da sua propriedade. Dúvidas em relação à pesquisa e ao projeto podem ser sanadas com Lívia de Lacerda de Oliveira, na Universidade de Brasília, pelo telefone (61) 99267-4818. *Com informações da Emater
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Parceria qualifica 25 profissionais para o manejo de agrotóxicos
Vinte e cinco profissionais e estagiários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão aptos a atuarem com agrotóxicos após três dias de curso no Viveiro 2 da empresa. Medidas de segurança, cuidado com a saúde, manuseio correto e armazenamento, impactos ambientais e transporte, entre outros temas foram tratados ao longo desse período. A ação é uma capacitação ministrada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para qualificar os trabalhadores nessa área. “O aprendizado não termina aqui. Novacap e Emater têm uma parceria longa e seguiremos fazendo essa troca de conhecimento, pois o trabalho das equipes aqui reflete lá no campo e vice-versa”, destacou o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Antonio Dantas. O curso ensina aos participantes maneiras seguras e eficazes de lidar com agrotóxicos | Foto: Ádamo Dan/Novacap A iniciativa conta com a articulação da Escola Corporativa da Novacap, que tem por princípio garantir a atualização e qualificação dos colaboradores. “O que foi aprendido aqui vai além da atuação direta em campo, pois interfere também na compra e em outros fatores, como a melhor utilização dos produtos garantindo economicidade dos recursos públicos”, ressaltou chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González. Ela lembra ainda que a certificação das equipes atende Norma Regulamentadora Nº 31 (NR-31), que rege as questões de segurança e saúde no trabalho na agricultura e na pecuária, entre outros, regulamentada no DF pelo Decreto 44.689 de 2023. Um dos certificados foi o técnico agrícola Paulo Alexandre dos Anjos. O profissional vê a atualização como o fator mais importante dessa capacitação. “Os produtos e os equipamentos evoluem e a gente precisa acompanhar essa modernização”, aponta. Há a previsão de novas turmas em breve para os trabalhadores da Novacap que precisam garantir a certificação. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Curso ensina agricultoras a bordar em fibra de bananeira
Para fomentar a criatividade e a valorização do trabalho manual de mulheres do campo, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) promoveu um curso de bordado em fibra de bananeira para produtoras que trabalham com artesanato. A capacitação visa fortalecer a produção artesanal associada ao turismo e agregar valor ao que já é produzido pelas agricultoras. Agricultoras participaram, nesta quarta (3), do curso de bordado em fibra de bananeira oferecido pela Emater-DF | Foto: Divulgação/ Emater-DF “A proposta do curso foi aliar o bordado à mão ao trabalho que elas já vinham fazendo com fibras,” explicou Zaida Regina, turismóloga e extensionista rural da Emater. “Começamos no tecido, ensinando os pontos básicos de bordado e terminamos aplicando essas técnicas nas fibras de bananeira, criando novas alternativas de trabalho. Agora, elas podem treinar e aplicar o que aprenderam. No próximo ano, vamos incrementar ainda mais com um novo curso”. O curso foi ministrado nesta quarta-feira (3). Para Valdira Sena Santos Almeida, produtora rural de 39 anos, moradora do Assentamento Pequeno Willian, o curso foi uma grande oportunidade. “Hoje eu vendo artesanato feito de fibra de bananeira e palha de milho. Estou achando ótimo. Eu nunca tinha bordado antes e sempre quis aprender. Agora, vou aplicar o que aprendi nas minhas peças de artesanato. Tudo que eu aprendo aqui, faço em casa e trago para a professora avaliar,” compartilhou. Sabina José da Silva, 60, moradora do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, também encontrou no curso uma chance de expandir suas habilidades. “Sempre tive vontade de bordar, mas achava que não conseguiria por precisar de muita delicadeza e devido à minha visão. Quando a Emater trouxe essa proposta, agarrei a oportunidade. O que aprendi no bordado, já estou aplicando na fibra e estou gostando muito. Descobri que tenho capacidade para fazer outras coisas,” relatou. A oficina ocorreu na Sala de Artesanato da empresa, um espaço colaborativo localizado no edifício-sede. O espaço faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista. O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos. *Com informações da Emater-DF
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Divulgado resultado final de concurso público da Emater
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) divulgou, nesta terça-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado do concurso público para recomposição do quadro de pessoal da empresa. Ao todo, são 126 vagas para diversos cargos, sendo 35 de caráter imediato, e 91 para cadastro reserva. Concurso público vai preencher 126 vagas para diversos cargos, sendo 35 de caráter imediato e 91 para cadastro reserva | Foto: Divulgação/ Emater-DF “A Emater precisa muito dessa recomposição, e essa é uma importante conquista que reforça nosso compromisso com a gestão eficiente e a continuidade dos trabalhos. A extensão rural é fundamental para a implementação de políticas de desenvolvimento no campo, atuando nas esferas econômica, social e ambiental. Essa conquista assegura que nossos serviços de assistência técnica e extensão rural continuem beneficiando pequenos, médios e grandes produtores do Distrito Federal de forma contínua e eficiente”, afirmou o presidente da Emater, Cleison Duval. O resultado pode ser conferido no DODF e também no site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), banca organizadora do certame. Não há mais possibilidade de recursos, que já foram analisados na etapa anterior do processo. Segundo a executora do contrato firmado com o Iades, Yana Veiga, a empresa está trabalhando para que as admissões sejam assinadas nos próximos meses. “O prazo do concurso é de dois anos, que podem ser prorrogados por mais dois”, explica Yana, lembrando que os cargos foram apontados pelo grupo de trabalho nomeado pela Emater, que realizou um estudo das necessidades profissionais e elaborou o termo de referência para contratação da banca examinadora. O edital do concurso público da Emater foi lançado em 20 de setembro de 2023. As provas foram aplicadas nos dias 10 e 17 de março deste ano. *Com informações da Emater-DF
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Curso sobre eficiência na piscicultura tem visita a propriedade modelo
O segundo módulo do curso Mão de Obra Eficiente na Piscicultura reuniu cerca de 30 produtores de diversas regiões do Distrito Federal, nesta sexta-feira (28), na propriedade do casal Ademir Gomes e Sônia Maria dos Santos Gomes, considerada uma unidade de referência em boas práticas na piscicultura pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). O objetivo da visita à propriedade modelo em Ceilândia foi capacitar os participantes para a condução eficiente de fazendas de criação de peixes | Foto: Divulgação/ Emater-DF Na visita, os participantes conheceram o histórico da propriedade em Ceilândia que, antes de ser referência em piscicultura, trabalhava com hortaliças e tinha apenas dois tanques para peixes. “Eu fornecia para um grande supermercado, mas estava muito desgastante dar conta da demanda e as hortaliças exigiam muita mão de obra”, conta Ademir. A transição do cultivo de folhosas para a criação de peixes foi feita com a ajuda da Emater. Hoje, a família produz cerca de 10 toneladas de peixe por ano. Segundo Adalmyr Borges, responsável pelo programa de Aquicultura da Emater, o objetivo foi capacitar os participantes para a condução eficiente de fazendas de criação de peixes, abordando todos os aspectos, desde o planejamento da atividade, o manejo, a despesca e a comercialização. “Vimos os fundamentos sobre qualidade da água, alimentação, uso de energia elétrica e, em campo, mostramos como se aplica os conhecimentos teóricos de forma correta”, explicou Adalmyr. Durante a visita foram abordados aspectos práticos como medições para verificar o desempenho dos peixes e ajustes necessários para manter a qualidade da água. Além disso, foram demonstradas técnicas de despesca e as boas práticas para comercialização dos peixes. A produtora Iolanda de Lima, de Planaltina, tem procurado uma nova atividade para desenvolver na propriedade. “Meus irmãos já possuem produção e eu estou buscando informações de atividades que eu possa ter renda. Vir numa visita como essa é bom para ver na prática como um produtor está fazendo, mostrando do início ao fim como produzir e como comercializar o peixe no tempo certo”, relatou Iolanda. *Com informações da Emater-DF
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Manejo de hortaliças é destaque na Semana do Produtor Rural de Sobradinho
Cerca de 15 agricultores participaram, nessa segunda-feira (17), de uma excursão a uma propriedade no Núcleo Rural Taquara, onde puderam testemunhar de perto o sucesso no manejo de hortaliças convencionais por meio da adoção de técnicas estratégicas, como cultivo protegido com estufa e túnel, o uso de biofertilizantes do tipo microrganismos eficientes (EM) e manejo eficiente de irrigação. A atividade é parte da programação da Semana do Produtor Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) em Sobradinho Excursão a uma propriedade no Núcleo Rural Taquara apresentou técnicas estratégicas no manejo de hortaliças convencionais | Fotos: Divulgação/ Emater-DF O engenheiro-agrônomo responsável pelo escritório de Agricultura Orgânica e Agroecologia da Emater, Daniel Oliveira, ressaltou aos participantes da excursão a importância da adoção de técnicas sustentáveis e inovadoras, nem por isso de alto custo, para o sucesso da produção. O profissional falou sobre o uso eficiente de insumos, manejo integrado de pragas e doenças, rotação de culturas e outras estratégias que contribuem para a melhoria da qualidade dos produtos e para a sustentabilidade da atividade agrícola. “Abordamos práticas simples que o agricultor pode tomar para melhorar visivelmente os ganhos e redução de custos. A primeira delas é o manejo de irrigação. A segunda, uso de adubos equilibrados. E a terceira foi o uso dos microrganismos eficientes. Para os produtores de hortaliças e folhosas, esse conjunto de práticas promovem uma mudança no ganho de produção”, explicou Daniel. “Durante os nossos atendimentos de assistência técnica e extensão rural, buscamos levar o melhor e mais atual em termos de tecnologias para aumento da produção com redução de custos” Clarissa Campos, gerente do escritório da Emater-DF em Sobradinho Durante a visita, os produtores conheceram de perto as práticas adotadas na propriedade rural de Amaro Nunes França, orientadas pelo extensionista rural da Emater Márcio Meirelles Machado há cerca de um ano e meio, que resultaram em uma significativa redução de custos e um aumento expressivo na produtividade das hortaliças cultivadas. Entre as técnicas adotadas pelo produtor, destaca-se o manejo de irrigação e da condutividade elétrica, que é a avaliação quantitativa do adubo próximo à raiz da planta. “A experiência do Amaro se transformou num case de sucesso. Ele possui 40 estufas de pimentão, em torno de 10 mil pés de tomate plantados em túnel alto e 10 mil pés de tomate no campo, além de 26 mil pés de repolho. O tomate do túnel alto atingiu uma produtividade que acredito ser recorde no DF. A variedade usada é tomate nativo, que ainda está em fase de colheita, mas que chegou a 786 caixas por mil pés. A média de produtividade do DF é 250 caixas. Dessa forma, o Amaro quase triplicou essa produtividade. É realmente fantástico, e tudo isso resultado das estratégias aplicadas, como manejo de irrigação, condutividade elétrica e uso de EM”, observou Márcio. Técnicas introduzidas pela Emater-DF resultaram em uma significativa redução de custos e um aumento expressivo na produtividade das hortaliças cultivadas Troca de Experiências A gerente do escritório da Emater-DF em Sobradinho, Clarissa Campos, destacou a importância de mostrar aos produtores como uma propriedade pode incrementar substancialmente a qualidade e a produtividade com a adoção de algumas tecnologias apresentadas durante os atendimentos de extensão rural por técnicos da Emater-DF. “Durante os nossos atendimentos de assistência técnica e extensão rural, buscamos levar o melhor e mais atual em termos de tecnologias para aumento da produção com redução de custos. Dessa forma, quando temos um case de sucesso como o implementado na propriedade do Amaro é algo que temos de divulgar e apresentar a outros produtores. A troca de experiência sempre é muito enriquecedora para todos os envolvidos. Esse foi o nosso objetivo ao organizar essa excursão e integrá-la à Semana do Produtor Rural de Sobradinho”, destacou a gerente. A Semana do Produtor Rural da Emater-DF em Sobradinho termina no próximo dia 23. Os interessados podem ainda participar de uma excursão a uma área experimental de mandioca na Embrapa Cerrados, nesta quarta-feira (19); de uma reunião técnica sobre cultivo de frutas vermelhas no Núcleo Rural Lago Oeste, no sábado (22); e da edição especial da Feira do Padre, no domingo (23), encerramento do evento. Para participar, basta procurar o escritório da Emater-DF mais próximo da propriedade. A Emater-DF atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada
Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.
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Jovens apresentam propostas de negócios em curso de empreendedorismo rural
Geleia de pimenta, linguiças defumadas, cachaças, pepino em conserva: essas foram algumas bases das propostas de negócios apresentadas pelos estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB) em Planaltina ao final do curso de empreendedorismo do projeto Filhos deste Solo, da Emater-DF. A atividade extraclasse contou com a participação de 65 alunos dos cursos de ciências agrárias e se encerrou na terça-feira (26), após cinco aulas. Para o médico-veterinário Carlos Goulart, da Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da Emater-DF, o resultado do curso foi surpreendente. “Nas aulas expositivas, repassamos alguns conceitos básicos de empreendedorismo, como o cálculo de preços, avaliação de mercado, estratégias de marketing, ou seja, como se administra uma empresa”, explica. Na aula final, quando os grupos de jovens apresentaram os trabalhos, veio a surpresa. “Todos os trabalhos são ideias muito inteligentes, que foram mostradas de forma entusiasmada”, comemora o extensionista, que tem pós-graduação em gestão. A atividade extraclasse contou com a participação de 65 alunos dos cursos de ciências agrárias e se encerrou na terça-feira (26), após cinco aulas | Foto: Divulgação/Emater-DF Carlos Goulart aponta ainda que o objetivo principal da Emater-DF, ao oferecer essa capacitação, é mostrar ao jovem que é possível viver bem e ter renda na área rural. “Queremos fixar as famílias no campo, e para isso é necessário que os estudantes entendam a diferença entre produtor e empreendedor. E essa turma captou os conceitos de forma bastante satisfatória”, conclui Goulart. A assessora da direção da Emater-DF Adriana Dutra, que coordena o programa Filhos deste Solo, explica que os estudantes que desejarem investir na atividade proposta terão apoio da empresa: “Muitos deles são filhos de produtores ou trabalham em empreendimentos rurais, e essa é uma oportunidade de fazer o negócio progredir. É uma importante ação de sucessão familiar e desenvolvimento econômico e social das famílias rurais”. Essa foi a segunda turma formada em 2024 pelo projeto Filhos deste Solo, que, lançado pela Emater-DF em 2019, já formou mais de 350 jovens em empreendedorismo rural O professor Adilson Jayme, de gestão rural no IFB, também elogia o resultado do curso. “Foi muito além das nossas expectativas, os projetos apresentados. Para uma atividade de curta duração, o aproveitamento foi excelente”, avalia. A mesma opinião tem da professora de zootecnia Larissa Queiroz: “Acompanhamos a evolução tecnológica dos últimos 20 anos, e as ideias aqui mostradas estão bem de acordo com os tempos modernos, demonstrando viabilidade econômica e administrativa”. Além de linguiças, geleias, cachaça e conserva, outras propostas de negócio foram ranicultura (criação de rãs) e panificação. Todas as ideias foram apresentadas com cálculos financeiros de custo, lucratividade e estratégias de marketing, como páginas em redes sociais e vendas por WhatsApp. Essa foi a segunda turma formada em 2024 pelo projeto Filhos deste Solo, que, lançado pela Emater-DF em 2019, já formou mais de 350 jovens em empreendedorismo rural. *Com informações da Emater-DF
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Com demanda em alta, DF aumenta produção de pescados na Semana Santa
Com a Semana Santa nas proximidades do calendário, o brasileiro que segue tradições cristãs se prepara para reduzir o consumo de carne vermelha. É o caso da aposentada Maria das Graças Damasceno, 68, que vem de família católica. “Quinta e Sexta-feira Santa a gente não pode comer carne vermelha, então tem que ser peixe, sardinha, ovo ou uma torta”, relata. Consequentemente, há um aumento na procura dos pescados em todo o Distrito Federal, um mercado também abastecido pela produção local. Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 50 mil toneladas de peixe por ano. Para suprir parte dessa demanda, há 919 produtores de pescado no DF, com cerca de 81 hectares para a criação de alevinos. Nos tanques de criação que Aldemir Gomes tem em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2023 a produção de peixes ultrapassou 2 mil toneladas no Distrito Federal, um número maior que o registrado em 2022, que foi em torno de 1.800 toneladas. Para o produtor Aldemir Gomes, a expectativa para 2024 é superar essas quantidades. Nos tanques de criação que possui em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta. “Espero que tenha uma boa venda, o estoque que eu tenho hoje está bom e estou bem preparado com um produto fresquinho para chegar na mesa do consumidor”, empolga-se o produtor. Meses de preparação São cerca de dez meses acompanhando o ciclo de crescimento dos peixes para suprir o aumento da demanda próximo à Páscoa, período em que os peixes devem estar no ponto ideal para a despesca. Os produtores alojam uma maior quantidade de alevinos nos meses de setembro e outubro, quando a temperatura da água está mais elevada. Além da condição climática ser preferível para os peixes, o tempo de desenvolvimento do pescado também é levado em consideração. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sônia Maria Gomes, esposa do produtor Adelmir, trabalha junto ao marido na área de pescados há mais de dez anos e explica que o acompanhamento da Emater foi essencial para que a produção funcionasse. “Tivemos um apoio muito bom, são muito atenciosos. Eles foram passando quais os órgãos competentes a gente deveria procurar, vigilância ambiental, ADASA… Eles sempre auxiliando. Hoje está tudo fiscalizado e se tornou nossa principal fonte de renda. Desde 2015, fechamos a horta e investimos só em peixe, com a produção toda familiar”, afirma. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). De acordo com o técnico da Emater-DF, Aécio Prado, o ponto forte para produção de peixe no DF é o mercado consumidor. O especialista frisa que a população numerosa concentrada em um território relativamente pequeno facilita a comercialização e que mesmo o DF não tendo um clima muito propício para criação de peixe devido ao inverno frio e a falta de mais rios caudalosos com fontes de águas fáceis e por gravidade, o mercado consumidor compensa as nuances desfavoráveis. “A gente apoia os nossos produtores pensando na facilidade de comercialização de um produto com maior qualidade”, observa. Aécio acrescenta, ainda, que as últimas produções foram bastante significativas e há expectativas que a produção deste ano aumente em virtude de questões de mercado, como por exemplo a queda no preço de alguns insumos, principalmente da ração. “A gente teve melhora no preço para os nossos produtores e com isso vai ter também um reflexo lá no preço de venda. O consumidor poderá perceber um preço mais em conta na hora de comprar seu pescado”, destaca o técnico. Toda a produção do DF é absorvida pela população local – o montante produzido aqui chega a 4% do total consumido. Procura nas feiras O gerente Luis de Mesquita trabalha em uma peixaria na Feira do Guará e mantém uma relação próxima com os produtores locais há mais de dez anos, que fornecem principalmente tilápia, tambaqui e pintado. Segundo ele, as compras de mercadoria neste período de março já são feitas pensando em uma tendência de aumento de 40%. No último ano, o consumo nessa época aumentou 35% na peixaria em relação ao período de 2022. “Por semana, a gente consome aqui nas duas peixarias da Feira do Guará, mais ou menos, uma tonelada de tilápia, meia de pintado e meia de tambaqui. Nessa época em que aumenta a demanda, a gente procura os fornecedores no início da quaresma para ver a quantidade que eles têm produzido e quanto eles têm disponível para a gente na Semana Santa”, detalha o gerente.
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Mulheres rurais de Planaltina participam de oficina de bordado
Nesta quarta-feira (13), oito mulheres rurais do Assentamento Pequeno Willian (Planaltina-DF) iniciaram o primeiro módulo do curso de bordados oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos | Foto: Divulgação/Emater-DF Ministrado pela turismóloga Zaida Regina da Silva, a ideia é fortalecer a produção artesanal associada ao turismo e agregar valor ao que já é produzido pelas agricultoras. A oficina ocorreu na Sala de Artesanato da empresa, um espaço colaborativo localizado no edifício Sede. O grupo de mulheres do assentamento é referência na produção de artesanato em fibra de bananeira e o bordado poderá embelezar e diferenciar ainda mais os cachepôs, luminárias, caixas, filtros dos sonhos e cestos produzidos. Os próximos encontros ocorrerão em abril. O espaço na empresa faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista “O curso conta com até seis encontros, mas, dependendo da dedicação delas com os exercícios passados para casa, em quatro encontros elas já dominam os pontos básicos do bordado e podem aprender outros”, explica Zaida. Para a agricultora Lindaura Carneiro da Silva, a aula superou as expectativas. “Passamos o dia com a mão na massa e achei muito proveitoso. Quero incrementar o artesanato em fibra de bananeira com os bordados e fazer outros itens para vender”, conta Lindaura. Os próximos encontros ocorrerão em abril. O espaço na empresa faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista. O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)
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Canal de irrigação beneficiará 35 famílias no Núcleo Rural Sobradinho II
A reforma do canal de irrigação do Núcleo Rural Sobradinho II está prestes a ser entregue à comunidade rural da região. A obra foi realizada em parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a associação local dos produtores rurais e vai beneficiar aproximadamente 35 famílias. A produção agropecuária da região é variada, contemplando diversas hortaliças, milho, aves, cavalo e ainda turismo rural. O canal tem uma extensão de quase 5 km e potencial para irrigar em torno de 50 hectares | Foto: Edvan Ribeiro/Emater-DF O canal tem uma extensão de quase 5 km e potencial para irrigar em torno de 50 hectares. Foram investidos R$ 490 mil na compra das tubulações, com recursos de emenda do ex-deputado Leandro Grass. A obra evita perda de água por infiltração na terra, aumentando a disponibilidade do recurso hídrico para os produtores rurais. *Com informações da Emater-DF
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Produtores rurais conhecem produção de lúpulo no Distrito Federal
Quem é amante de cerveja já deve ter ouvido falar no lúpulo, uma planta utilizada na fabricação da bebida para conferir amargor e também aroma ao produto. Produtores rurais puderam ver de perto uma lavoura repleta com as flores que são utilizadas na produção do Distrito Federal, em uma propriedade no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama. O encontro, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), teve o intuito de tirar dúvidas e apresentar o plantio crescente na região para aproximadamente 50 produtores rurais interessados. As inscrições foram realizadas por meio dos 15 escritórios locais da empresa distribuídos no Distrito Federal. O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O dia de campo, na última quinta-feira (25), ocorreu na propriedade de João Marcus Simões Dias, atualmente o único que produz lúpulo em grande escala no DF, por meio da empresa Tatu Hops. A produção é feita há dois anos em uma área de meio hectare, atendendo, principalmente, cervejarias artesanais. Em um ano, ele produz 600 kg de lúpulo. No início, o produtor era apenas um cervejeiro caseiro que fazia a bebida em panela, sonhando em comandar uma fábrica da bebida. Após ver os trâmites de abrir uma fábrica, ele decidiu ir por outros caminhos no mercado da cervejaria, chegando ao lúpulo. Depois de encontrar um produtor com 20 mudas, ele se apaixonou pela planta e decidiu começar a produção. O lúpulo cultivado no DF chegou a ser premiado na última Copa Brasileira de Lúpulos, realizada em maio de 2023. “É muito importante conhecer uma cultura nova, porque o pessoal está muito acostumado com as culturas de milho e soja, por exemplo. Quando veem a plantação do lúpulo, que tem um mercado imenso, [os produtores rurais] se assustam, mas enxergam o potencial que essa cultura tem. O lúpulo brasiliense é de qualidade”, destaca João. O produtor recorda que o trabalho foi feito em conjunto com a Emater, em um aprendizado de estudos compartilhados, pois o cultivo era novo para todos. Na última safra, a empresa pública participou de todo o manejo. Novos interesses O dia de curso interessou à recém-aposentada Denisy Oliveira, que tem uma pequena propriedade na região do Gama e está em busca de outra fonte de renda, uma maneira para começar a empreender. Após receber a ligação de um dos parceiros da Emater, a produtora rural foi conferir a produção de lúpulo. “A Emater é uma grande ponte para o pequeno produtor, a maior incentivadora da produção local. Tento sempre fazer os cursos deles porque são de alto gabarito. Aprendi muita coisa. É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região”, afirma. Denisy Oliveira ficou encantada com o lúpulo: “É uma cultura que acho que vai valer a pena aqui na região” O extensionista rural Daniel Rodrigues Oliveira reforça a importância do evento para fomentar e formar um grupo que tenha interesse na área para construir uma cadeia mais organizada e expandir o mercado da iguaria. “A Emater está sempre presente no meio de campo. Desde o dimensionamento da irrigação até a estrutura. Por ser uma cultura de cara implantação, a estrutura é muito cara, então a pessoa não pode sair por aí fazendo de qualquer jeito. A Emater vai entrar nessa parte de assessoramento e junção de pessoas para fazer essa troca de informações”, explica o técnico. Os interessados podem procurar os extensionistas da Emater, que avaliam questões de viabilidade: se o produtor consegue fazer trabalho laboral, se há mão de obra, acesso a recursos além das mudas, insumos, onde comprar, irrigação e até opções de crédito rural. Mercado crescente Daniel Leal, vice-presidente da Aprolúpulo: “O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero” O Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja no mundo e produz menos de 5% de todo o lúpulo. Hoje há 114 produtores de lúpulo no Brasil, um aumento de 42% em relação a 2022 e a 2023, anos em que foram produzidos 100 kg de lúpulo no DF. Dados da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo) apontam que atualmente o Brasil produz 0,4% de todo o lúpulo utilizado pela indústria nacional, um mercado que movimenta mais de R$ 300 milhões por ano. “Hoje existe um movimento no DF de produtores de outras culturas interessados em se juntar a do lúpulo. Temos centenas de variedades de lúpulo no mundo, e dezenas delas são produzidas aqui no Brasil, cada uma com características diferentes. Foram superadas barreiras produtivas, demonstrando que é possível produzir com qualidade e viabilidade econômica, tanto para o produtor quanto para a cervejaria. Aos poucos o mercado está absorvendo isso. O futuro para a cultura, sem dúvida, é muito próspero”, ressalta o vice-presidente da Aprolúpulo, Daniel Leal. Clima favorável João Marcus Simões Dias produz 600 kg da planta por ano: “O lúpulo brasiliense é de qualidade” O lúpulo é um dos ingredientes agrícolas mais valiosos da cerveja, apesar de ser utilizado em uma quantidade pequena em relação, por exemplo, ao malte de cevada ou de trigo. Alguns lúpulos brasileiros são vendidos entre R$ 100 e R$ 400, o quilo, sendo R$ 223 a média. Depois de colhida, a flor é seca e em seguida peletizada (um processo a comprime como se fosse uma pequena porção de ração). É dessa forma que a cervejaria a utiliza, para ter maior eficiência e conseguir extrair o que há de melhor do produto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Daniel acentua que o clima do Cerrado tem se mostrado muito favorável à cultura do lúpulo, por ser uma planta que exige muitas horas de luz. Outro fator é a incidência menor de chuvas em relação a outros estados e regiões do país. “O maior problema do lúpulo hoje, do ponto de vista agronômico, é o manejo de doenças, especialmente as que são provocadas por fungos – e o excesso de chuvas é justamente o fator que contribui para isso. Então, a gente pode afirmar que as condições daqui da região são favoráveis para essa cultura, tanto em relação ao solo quanto à própria temperatura local”, observa Leal.
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Programa de agricultura urbana contribui para a segurança alimentar
A agricultura urbana tem se destacado como uma ferramenta alternativa e complementar às ações de combate à insegurança alimentar nas cidades. Pensando nisso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) incentiva a implantação de hortas em áreas urbanas por meio do Programa de Agricultura Urbana Brasília Verde. Em 2023, o programa atendeu 146 instituições, sendo 103 escolas e 43 outras entidades como centros de saúde, unidades de internação socioeducativas, entidades filantrópicas, e hortas comunitárias. [Olho texto=”O programa de agricultura urbana tem por objetivos básicos incentivar a segurança alimentar e a geração de renda pelo incentivo à produção de hortaliças orgânicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa Brasília Verde incentiva a produção de alimentos de baixo custo, propondo uma cidade sustentável por meio do aproveitamento dos resíduos sólidos e do reúso de água. Para isso, neste ano de 2024 o programa fará o investimento de R$ 566 mil na implantação de sistemas de captação de água da chuva em 28 escolas no Distrito Federal, com recurso captado de emendas parlamentares dos deputados Paula Belmonte e Max Maciel. Também foram adquiridos insumos com o investimento de cerca de R$ 150 mil, que serão implementados nas manutenções e implantações de novas hortas neste ano. “Nosso objetivo é incentivar um Distrito Federal sustentável, além da produção de um alimento seguro e acessível para as comunidades urbanas e instituições atendidas”, afirma o gerente de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Lúcio Viana. Ele explica que, por meio do projeto de Hortas Urbanas, a Emater-DF faz a entrega de insumos (adubos e sementes) e ferramentas, bem como presta orientações técnicas para implantação e manutenção dos espaços. Aliado ao projeto, a empresa já executou em instituições de ensino a instalação de 60 sistemas de captação de água das chuvas e uma instalação de placas fotovoltaicas para geração de energia solar. Anualmente são atendidas diversas instituições, entre escolas, creches, centros de saúde, unidades de internação socioeducativas e outras entidades filantrópicas privadas | Foto: Divulgação/Emater-DF A produção de alimentos em hortas urbanas, além da segurança alimentar, contribui para a inclusão social, já que o envolvimento da comunidade na implantação e manutenção de uma horta pode ser terapêutico, dar apoio na socialização e ainda ter um viés profissionalizante, caso os interessados se aprofundem no aprendizado desse trabalho. “Além das hortas pedagógicas e comunitárias, este ano também implantamos e revitalizamos várias hortas terapêuticas em postos de saúde, em parceria com a Secretaria de Saúde, ampliando o alcance do nosso trabalho”, disse Viana. O programa de agricultura urbana tem por objetivos básicos incentivar a segurança alimentar e a geração de renda pelo incentivo à produção de hortaliças orgânicas. Anualmente são atendidas diversas instituições, entre escolas, creches, centros de saúde, unidades de internação socioeducativas e outras entidades filantrópicas privadas. Para informações complementares entre em contato com a Emater-DF no e-mail aurb.emater@emater.df.gov.br pelo telefone 3311-9362. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)
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Parceria leva programas sociais a 970 produtores e trabalhadores rurais
Por meio de parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e a Emater-DF, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Volante em 23 mutirões realizados entre fevereiro e outubro deste ano. Atendimentos em escritórios da Emater ajudaram produtores e trabalhadores rurais a acessar benefícios sociais | Foto: Divulgação/Emater-DF [Olho texto=”“Facilitar o acesso dessas pessoas aos programas sociais faz parte da nossa missão que, neste caso, só é possível pelo trabalho conjunto com a Sedes, que compreende as características e dificuldades da comunidade rural”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Os atendimentos foram realizados em 13 escritórios locais da Emater-DF localizados no Núcleo Pipiripau, Planaltina, PAD-DF, Ceilândia, Núcleo Rural Jardim, Taquara, Núcleo Rural Rio Preto, Brazlândia, Tabatinga, São Sebastião, Alexandre Gusmão, Paranoá e Sobradinho. Dentre os serviços prestados à comunidade têm destaque: inserção no Cadastro Único (CadÚnico); adesão ao Programa Prato Cheio; pedido de isenção da emissão da 2ª vida da Carteira de Identidade; solicitação da Carteira do Idoso e concessão de benefícios eventuais, como auxílio natalidade, vulnerabilidade, calamidade, entre outros. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que a parceria com a Sedes reflete uma forma de integração entre os órgãos do Governo do Distrito Federal visando atender as necessidades da população local. Além disso, o dirigente destacou que os moradores das regiões rurais muitas vezes não conseguem fazer o deslocamento até a cidade para acessar as políticas públicas. [Olho texto=”“A sinergia de esforços, como neste caso, em que o Cras Móvel vai até localidades rurais, mapeadas e atendidas pela Emater, prestar atendimento socioassistencial, faz com que as políticas públicas sejam mais efetivas”” assinatura=”Renata Marinho, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Emater-DF é o braço do GDF no campo. Nós convivemos diariamente com as famílias rurais e conhecemos de perto suas necessidades. Dessa forma, facilitar o acesso dessas pessoas aos programas sociais faz parte da nossa missão que, neste caso, só é possível pelo trabalho conjunto com a Sedes, que compreende as características e dificuldades da comunidade rural”, ponderou Cleison Duval. De acordo com a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho, a parceria entre Sedes e Emater-DF corrobora a ação articulada do GDF em prol das famílias mais vulneráveis. “A sinergia de esforços, como neste caso, em que o Cras Móvel vai até localidades rurais, mapeadas e atendidas pela Emater, prestar atendimento socioassistencial, faz com que as políticas públicas sejam mais efetivas. A ideia é que, em 2024, essa parceria se intensifique e possamos levar ainda mais proteção social à população”, declarou a secretária adjunta. A parceria entre essas instituições transcende as ações do Cras Móvel. A entrega da Cesta Verde é outro exemplo emblemático dessa integração ao levar frutas, legumes e verduras para a mesa das famílias que mais precisam e, em contrapartida, fomenta a produção dos pequenos agricultores do DF. Capacitação Os mutirões do Cras são realizados dentro dos escritórios locais da Emater-DF. Durante o período das 9h às 14h30 os profissionais da Sedes ocupam salas e computadores da empresa de assistência técnica do DF e realizam os atendimentos às dezenas de pessoas que vão o local em busca dos serviços prestados pelos Cras, que muitas vezes estão distantes das regiões rurais. Para atualização de informações sobre os benefícios assistenciais e o CadÚnico, no dia 24 de agosto, os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social promoveram uma capacitação aos extensionistas rurais da Emater-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A divulgação das datas e locais dos mutirões do Cras Móvel e a mobilização da população rural que precisa acessar os programas sociais são feitas pelos extensionistas da Emater-DF que, por meio de convênio firmado com a Sedes, já realizam a inscrição de produtores e trabalhadores rurais no CadÚnico, assim como atualiza esses cadastros. Além disso, os escritórios locais aproveitam a oportunidade de ida dos trabalhadores e produtores rurais e promovem outras atividades, como oficinas, entrega de cestas básicas e rodas de Terapia Comunitária Integrativa. CadÚnico O Cadastro Único é a porta de entrada para acesso aos programas sociais do GDF e do Governo Federal. No entanto, o cadastramento não significa inclusão automática nos programas sociais. Para isso, é necessário cumprir critérios e procedimentos definidos pelos órgãos gestores e pela legislação específica para cada um deles. Os programas Auxílio Brasil, Benefício de Prestação Continuada, Morar Bem, Telefone Popular, Fomento às Atividades Produtivas Rurais são alguns dos ofertadas pelo governo federal. Já os programas Cartão Gás, Cartão Material Escolar, Cartão Prato Cheio e Cartão Creche são disponibilizados pelo GDF. *Com informações da Emater-DF
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Produtoras rurais do DF conhecem casos de sucesso em gestão em SC
Uma comitiva com 30 mulheres do Distrito Federal visitou, na última semana, propriedades rurais de Santa Catarina, no Sul do país, para conhecer experiências de sucesso na gestão do negócio. A viagem foi organizada pela Emater-DF e contou com a participação de 16 produtoras e 14 extensionistas da empresa. As propriedades visitadas são atendidas pelo projeto Flor e Ser, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Uma comitiva de 16 produtoras e 14 extensionistas viajou a Santa Catarina, na semana passada, para conhecer casos de gestão em propriedades rurais administradas por mulheres | Foto: Divulgação/Emater-DF As visitas foram focadas em propriedades comandadas por mulheres. Em Timbó, onde passaram primeiro, as mulheres de Brasília conheceram produtoras que trabalham com produção de pães, geleias orgânicas e uma pequena agroindústria que produz queijos, biscoitos e geleias. O grupo também foi a uma propriedade que oferece café colonial. As técnicas da Emater-DF, acompanhadas das mulheres rurais da capital catarinense, também conheceram as instalações da Epagri e ouviram explicações sobre a metodologia do Curso Flor e Ser, além de experiências de mulheres pescadoras beneficiadas pelo curso. As políticas públicas disponíveis para os produtores do estado de Santa Catarina também foi tema do encontro. De acordo com a extensionista rural da Emater-DF Selma Tavares, o objetivo foi proporcionar às mulheres rurais do DF uma experiência diferente e uma visão geral da administração rural. “O foco está em quatro eixos: social, ambiental, tecnológico e gerencial. Essa atividade está totalmente de acordo com o nosso Plano de Valorização da Mulher, que busca promover o empoderamento feminino no campo”, explica a extensionista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Selma acrescenta que as experiências conhecidas mostraram como as empreendedoras de Santa Catarina estão mais fortes e articuladas. “Compreendemos como as mulheres beneficiárias do programa da Epagri tratam a gestão do negócio”, detalha. Para a produtora Terezinha, da região rural de Ceilândia, a visita foi muito proveitosa. “Fiquei muito encantada com a diversidade cultural e a riqueza da produção local. As produtoras daqui tratam o negócio de forma mais adequada e canalizada para o progresso. É visível a melhoria substancial do lucro e da qualidade de vida das famílias”, observou. Já a extensionista rural Heloísa Gavião, do escritório da Emater-DF em Ceilândia, percebeu a importância da proximidade da empresa pública com as produtoras. “As mulheres fazem o curso do projeto Flor e Ser e, posteriormente, são acompanhadas bem de perto na condução do gerenciamento do negócio delas. Com certeza, aprendemos bastante com essa experiência da empresa coirmã”, relata. A visita técnica durou três dias — de terça (5) a quinta (7). *Com informações da Emater
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Extensionista Rural, o profissional que promove o desenvolvimento no campo
Nesta quarta-feira (6) comemora-se o Dia do Extensionista e da Extensão Rural. O Brasil conta com mais de 20 mil profissionais de extensão rural no total, sendo 13.690 de campo e 6.328 administrativos, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer). Na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) são cerca de 300 profissionais que atendem a mais de 18 mil produtores da capital. Mas você sabe o que é extensão rural e o que faz um profissional dessa área? Caracterizada como um serviço de educação não formal, de caráter continuado realizada no espaço geográfico rural, a extensão rural dinamiza as economias locais de forma a contribuir para o desenvolvimento rural da região, por meio do aumento da produção, da renda e do acesso dos agricultores à cidadania. Geraldo Magela Gontijo: “Ser extensionista é participar efetivamente da transformação na vida da comunidade e ver o sorriso brotar no rosto das pessoas” | Foto: Divulgação/ Emater-DF Extensionista rural é o profissional que atua como esse agente de desenvolvimento no campo, sendo geralmente ligado às ciências agrárias, como agrônomos, veterinários, zootecnistas, engenheiros florestais. O extensionista pode também ser de várias outras formações como nutricionistas, assistentes sociais, turismólogos, economistas domésticos e outras formações que possam contribuir para a dinâmica produtiva e social da área rural. Para Geraldo Magela Gontijo, extensionista rural na Emater-DF há 44 anos, mais do que uma profissão ligada à área rural, “ser extensionista é participar efetivamente da transformação na vida da comunidade e ver o sorriso brotar no rosto das pessoas”. Gerente do escritório local da Emater no núcleo rural Pipiripau, Magela está entre os extensionistas rurais mais antigos da empresa e continua um grande entusiasta do trabalho de extensão rural, principalmente por ver no dia a dia os resultados desse trabalho. Ele também destaca o que aprendeu com a profissão. “Como extensionista rural eu aprendi a ouvir mais do que falar e a valorizar o conhecimento das pessoas, por mais humilde que elas sejam”, disse Magela. Entre os extensionistas rurais mais recentes da empresa, Kleiton Rodrigues, gerente do escritório local da Emater-DF no Gama, afirma que também aprendeu muito com a profissão. “Aprendi a passar o conhecimento de uma forma diferente, fazendo a diferença na vida do agricultor”, explica. [Olho texto=”A extensão rural dinamiza as economias locais de forma a contribuir para o desenvolvimento rural da região, por meio do aumento da produção, da renda e do acesso dos agricultores à cidadania” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Kleiton, a missão do extensionista é levar o desenvolvimento para o meio rural. “A gente trabalha com três frentes principais que são as ações de desenvolvimento agropecuário, ambiental e sanitário”, explica. Para ele, é por meio dessas ações que o extensionista leva crescimento econômico, social e ambiental para a comunidade atendida e para a sociedade como um todo. Vagas abertas A Emater-DF está com um edital de concurso público em andamento para contratação de extensionistas rurais de níveis médio e superior. As inscrições se encerraram no último domingo (3) e as provas estão agendadas para 21 e 28 de janeiro. O concurso público está sendo conduzido pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os novos profissionais vão apoiar o trabalho da empresa que, por ano, realiza entre 150 mil e 180 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Aos futuros colegas de profissão, Kleiton Rodrigues aconselha que venham dispostos a arregaçar as mangas. “Os novos extensionistas vão desempenhar um papel fundamental para promover o desenvolvimento rural no Distrito Federal e no Entorno, continuando esse bom trabalho já desenvolvido ao longo dos anos”, disse o jovem. “Aos novos extensionistas que vão chegar, eu aconselho a ter bastante humildade para aprender algo novo a cada dia e inovar sempre, pois a busca por inovação é o que vai fazer as coisas acontecerem e o que vai fazer com que a melhoria chegue na vida das pessoas”, disse Magela aos futuros colegas. *Com informações da Emater-DF
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Plano diretor terá oficina para produtor rural
O produtor rural que quiser contribuir com ideias para o futuro desse segmento no Distrito Federal pode participar da 54ª oficina da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) – lei para orientar o desenvolvimento do DF nos próximos 10 anos. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF) convida toda a população para debater as questões relacionadas com a produção rural. O evento será em 14 de dezembro, às 19h, no auditório da sede da Seduh-DF, localizado no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF) convida toda a população para debater as questões relacionadas com a produção rural | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, destaca a relevância da discussão sobre quem está no território rural, em que há atividades produtivas, de agricultura e pecuária, em pequena e grande escala. “Quando falamos dos produtores rurais, esse setor da economia precisa de políticas que orientem como ocupar o território e como vão desenvolver suas atividades”, afirma Pacheco. “Uma vez que o Pdot fala da organização do território, ele deve trazer diretrizes para que esses produtores rurais possam fazer suas atividades do modo mais sustentável possível e em alinhamento com o desenvolvimento do território como um todo”, ressalta. Para a produtora rural Marilza Speroto, que vive no Núcleo Rural Lago Oeste, é importante o governo ouvir as demandas daqueles que estão na ponta, trabalhando com a terra e produzindo alimentos, de forma a contribuir com algum auxílio ou informação técnica, a exemplo de órgãos como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). [Olho texto=”Durante a oficina, a população apresentará as demandas e, auxiliada pelos técnicos da Seduh, fará marcações das localizações discutidas em um mapa exposto na sala do evento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “No Lago Oeste, por exemplo, há um corredor ecológico e os novos moradores precisam aprender a usar a terra de forma responsável, não impermeabilizar o solo, não usar veneno. Precisamos da ajuda do governo com insumos e que informe o que pode ou não plantar na região, além de incentivar a produção de agroflorestas”, comentou Marilza Speroto. Durante a oficina, a população apresentará as demandas e, auxiliada pelos técnicos da Seduh, fará marcações das localizações discutidas em um mapa exposto na sala do evento. Para quem não puder comparecer pessoalmente, a oficina também será transmitida pelo canal da secretaria no YouTube, chamado Conexão Seduh. Quem pode participar? Todas as pessoas interessadas em discutir o planejamento urbano e o futuro da cidade, independentemente da faixa etária e gênero, podem participar das oficinas de todas as regiões administrativas e segmentos. Basta comparecer nas datas e horários marcados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Este ano, estão previstas 55 oficinas participativas com a população do DF. Enquanto 19 desses eventos públicos são voltados para segmentos da sociedade, os outros 36 são sobre as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira o calendário completo. A Seduh-DF também tem recebido as contribuições da população para a revisão do Pdot por meio de um formulário virtual de participação individual, disponível neste link. Serviço ? Produtores rurais Data: 14 de dezembro (quinta-feira) Horário: às 19h Local: Sede da Seduh, no Edifício Number One, Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar Acesso virtual: pelo YouTube no canal Conexão Seduh-DF ? Próxima oficina 16 de dezembro, às 9h, para a Região Administrativa do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF)
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Encontro celebra força de produtoras rurais no agronegócio do DF
Nesta sexta-feira (24), uma multidão colorida de mulheres entrou em cena no Clube da Engenharia: mais de 500 produtoras rurais, cada comunidade representada por uma cor de blusa. Elas são atendidas pelos 15 escritórios locais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e participaram do VIII Encontro Distrital de Mulheres Rurais. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais é realizado a cada dois anos para promover a troca de conhecimentos e priorizar demandas | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília O encontro é realizado uma vez a cada dois anos. Esta edição teve o tema “Mulher no Campo: Conhecimento, Empreendedorismo e Inovação” e contou com atividades como palestras, gincanas, conversa, cuidados pessoais, troca de vivências e apresentações. [Olho texto=”“Esse evento de hoje é uma coroação de todo um trabalho realizado pela Emater durante o ano com elas. Há 15 anos nós já estamos vendo a importância da mulher na geração de emprego e renda na área rural do DF, então nós temos que fazer um trabalho direcionado às mulheres”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dos 21 mil cadastrados na Emater-DF, aproximadamente 11 mil são mulheres e, entre elas, 5.700 são produtoras ou coprodutoras rurais com carteira assinada. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, quase metade dos R$ 6 bilhões gerados pela agropecuária no DF é, atualmente, resultado do trabalho de mulheres. “Esse evento de hoje é uma coroação de todo um trabalho realizado pela Emater durante o ano com elas. Hoje, as mulheres rurais do Distrito Federal estão no comando de quase 40% de todas as atividades agropecuárias do DF. Há 15 anos nós já estamos vendo a importância da mulher na geração de emprego e renda na área rural do DF, então temos que fazer um trabalho direcionado às mulheres, tanto na parte econômica quanto na social, de bem-estar na propriedade e junto à família”, destacou. Segundo o presidente, ao final de cada encontro as mulheres redigem uma carta com solicitações ao Estado. Duval afirma que creches já instaladas nas áreas rurais resultaram de demandas do último encontro de mulheres, assim como trabalhos de saneamento nas propriedades. “Ainda que exista o acompanhamento constante da Emater e do governo, esse é um momento que elas discutem e priorizam as demandas”, acrescenta. Mulheres empreendedoras “Hoje sou uma guerreira, uma heroína e a Emater me ajudou a realizar meus sonhos”, diz a produtora rural Maria das Graças, apoiada pela Emater-DF há 25 anos O evento também estava repleto de estandes, um para cada região administrativa do DF, expondo produtos artesanais feitos pelas produtoras rurais. Além disso, também havia tendas com atividades de atendimento como auriculoterapia e produtos de embelezamento. “É uma energia que faz com que a gente acredite e tenha esperança na força das mulheres. A mulher tem que estar no empreendedorismo, na capacitação e em espaços de poder. É diferente quando a mulher tem autonomia econômica. A informação transforma e liberta. É muito importante investir nessas mulheres”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também presente no evento. As produtoras rurais também são amparadas pela Diretoria de Mulheres Rurais, constituída a partir da consolidação de políticas públicas e pelo Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, instituído pelo Decreto nº 40.220, de 31 de outubro de 2019. A Secretaria da Mulher tem o papel de coordenar esse fórum, onde as mulheres conseguem levar suas demandas e serem ouvidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A produtora rural Maria das Graças, 70 anos, trabalha há 25 anos com a Emater-DF. Na área da gastronomia desde sempre, Maria faz pães, bolos, pizzas e sanduíches. Amostras do trabalho dela estavam em um dos estandes do evento. Residente no Núcleo Rural de Taquara, na região de Planaltina, ela fala da importância do acompanhamento da Emater em sua trajetória. “Eles nos dão apoio para tudo. Hoje sou uma guerreira, uma heroína e a Emater me ajudou a realizar meus sonhos”, declarou a produtora rural. Assistida pela Emater-DF desde 1991, Leila Januário, 63, é da região de Água Quente e trabalha atualmente na área da floricultura. Ela reforça a importância do encontro de mulheres rurais como uma oportunidade de troca de conhecimento entre as produtoras. “É muito importante, primeiro porque a gente relaxa um pouquinho daquele dia a dia extenso, né? E a gente encontra também as colegas, cada uma com uma ideia que acrescenta muito no nosso trabalho e na vida. Traz um conteúdo diferente, uma força diferente”, comenta Leila.
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Encontro orienta piscicultores sobre produção e comercialização
Cerca de 100 produtores participaram do 17º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, realizado nesta quinta-feira (23) na Casa do Cerrado, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O evento discutiu as principais questões da cadeia produtiva e a construção de soluções para o enfrentamento dos desafios da aquicultura na região. Os produtores também tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da Cooperativa dos Aquicultores do Amazonas, com um representante no evento compartilhando a experiência da cooperativa na área de produção, processamento e comercialização de peixes. O evento trouxe à discussão as principais questões da cadeia produtiva e construção de soluções para o enfrentamento dos desafios da aquicultura na região | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a reunião foram apresentados insumos e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao final, os produtores puderam fazer uma visita guiada à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes, recém-inaugurada na sede da Emater-DF da Asa Norte. “A piscicultura é uma cadeia muito importante no Distrito Federal. Nós temos uma grande motivação para levar isso a nossos produtores rurais. A Emater tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, presente no evento. De acordo com a Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano. O valor cresce a cada ano, junto ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao Valor Bruto da Produção (VBP). Atualmente, o valor bruto da produção total da agropecuária do Distrito Federal está na faixa dos R$ 6 bilhões. Duval descreveu o encontro desta quinta (23) como um alinhamento entre os produtores e técnicos para traçar caminhos a serem seguidos, propostas de trabalho e ações a serem desenvolvidas nos próximos anos. “Esse conjunto de informações entre os pequenos, médios e grandes produtores, junto aos técnicos, promove esse crescimento da cadeia.” Assistência do menor ao maior De acordo com dados da Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano Um dos piscicultores referência no DF, Guilherme Gonçalves Pereira, chega a produzir em torno de 200 toneladas por ano, variando a produção de acordo com os meses – com aumento, por exemplo, durante a época da Semana Santa. Trabalhando na área há quase dez anos, ele possui um sistema de viveiros escavados. Guilherme atende peixarias, pesque e pague e outros lugares que trabalham com o peixe vivo, entregando em todo o DF e Entorno. Sua rentabilidade chega a R$ 100 mil por ano. O piscicultor falou sobre o apoio da Emater e importância de compartilhar conhecimentos, chance proporcionada pelo evento. “Sempre teve muito apoio técnico da Emater, usando a tecnologia certa, indo atrás das certificações e autorizações necessárias”, destacou. [Olho texto=”Durante a reunião foram apresentados insumos e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao final, os produtores puderam fazer uma visita guiada à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes, recém-inaugurada na sede da Emater-DF da Asa Norte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O empresário José Romildo da Silva cria peixes como uma atividade paralela. Ele possui dez tanques de peixes em sua propriedade, localizada em Sobradinho dos Melos, na margem do Rio São Bartolomeu, perto do Paranoá. Romildo trabalha com cinco funcionários e tem equipamentos para tirar a pele do peixe. Lá, ele produz cinco toneladas por mês, o que chega a render R$ 60 mil após serem transformados em filé e fornecidos aos restaurantes locais. Mesmo tendo uma produção menor, Romildo reforça a importância do apoio da Emater em todo processo, desde a formulação do abatedouro dentro das normas até a comercialização do produto. “Eles sempre estão nos ajudando a solucionar problemas na criação. Vão lá todo mês e ajudam a fazer a biometria dos peixes, verificam a sanidade dos animais, nos ajudam no quesito total em relação à criação, compra de insumos e qualidade de água. E minha renda melhorou muito”, declara. Crescimento da atividade Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “A empresa tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo” Entre 2019 e 2022, houve um aumento de 25,32% no número de criadores de peixes na região. De acordo com dados disponibilizados no site da Emater-DF, 2022 foi o ano com maior número de criadores da história, com 782 piscicultores. Em 2019, eram 624. As toneladas de peixes produzidas também aumentaram. Enquanto em 2019 foram 1.600 toneladas, em 2023 foram 2.100 toneladas pescadas. Outro número importante é o valor bruto que o produtor recebe por hectare de piscicultura, que saiu de R$ 160 mil em 2019 para R$ 300 mil em 2022. Atualmente, o valor bruto da produção que vem da piscicultura gira em torno de R$ 22 milhões por ano. “Isso mostra que a atividade vem demonstrando interesse, porque ela tem um atrativo no retorno financeiro”, afirma o coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges. De acordo com ele, Brasília é o terceiro maior mercado consumidor de pescado no Brasil, sendo uma grande possibilidade para os produtores da região gerarem renda, emprego e abastecerem a população local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adalmyr contextualiza, ainda, que o aumento de produtividade na piscicultura do DF nos últimos anos é um reflexo da profissionalização dos produtores que criam, na mesma área, mais peixes com menos água. “Essas tecnologias são demonstradas na sede da Emater, então se alguém tiver interesse pode marcar uma visita guiada na unidade de demonstração”, acentua. Alevinar DF Além da assistência com questões tecnológicas, acesso a mercados e processamento dos elos da cadeia produtiva, a Emater faz o cadastramento dos produtores interessados em participar do Alevinar DF, programa da Secretaria de Agricultura de fornecimento de alevinos, que são os filhotes de peixe. O produtor interessado em receber esses peixes precisa ter, além de um fornecimento de água, as estruturas de criação de peixe – seja viveiros escavados ou tanques circulares. Para participar, o produtor deve procurar o escritório mais próximo da Emater e preencher uma ficha de interesse. Em seguida, a empresa faz o cadastramento desses produtores junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
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Brasília recebe Congresso Nacional de Apicultura e Meliponicultura
Depois de cinco anos do último congresso nacional, Brasília recebe, desta sexta (24) ao dia 26, o Conbrapi 2023 – XXIII Congresso Brasileiro de Apicultura e IX Congresso Brasileiro de Meliponicultura. O encontro será no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A programação completa pode ser conferida aqui. A Confederação Brasileira de Criadores de Abelhas estima que o Brasil tenha mais de 400 mil apicultores e meliponicultores | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento é realizado pela Confederação Brasileira de Apicultores e Meliponicultores (CBA), em parceria com a Associação Apícola do Distrito Federal (API-DF). A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do (Emater) terá a participação de dez técnicos, que atualizarão seus conhecimentos em diversos temas a fim de melhor atender as demandas dos produtores do DF. Além disso, a Emater mobilizou produtores de agroindústria, artesanato e produtos apícolas para comercializarem em 15 boxes no evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O congresso terá especialistas nacionais e internacionais com o objetivo de levar aos criadores de abelhas conhecimento científico que permita fomentar a qualificação do produtor, o aperfeiçoamento das tecnologias de criação e extração dos produtos apícolas e a melhoria no beneficiamento e comercialização das produções de mel, cera, própolis, pólen, geleia real e apitoxina no Brasil. Também serão abordados os serviços ambientais prestados pelas abelhas na produção agrícola brasileira. Estudos acadêmicos apontam que mais de 60% da produção de alimentos no mundo depende da polinização feita por esses insetos. São esperados mais de 3 mil visitantes no evento, entre criadores, representantes de federações, associações e cooperativas, comerciantes, exportadores, pesquisadores, educadores, extensionistas rurais, profissionais da cadeia e da indústria, representantes do setor público, formuladores de políticas públicas e legisladores. A Confederação Brasileira de Criadores de Abelhas estima que o Brasil tenha mais de 400 mil apicultores e meliponicultores. *Com informações da Emater
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Abelhas ajudam a aumentar 30% produtividade de abóbora orgânica
Introduzir abelhas em áreas de plantio é uma estratégia barata e sustentável para melhorar o rendimento de diversas culturas agrícolas, em pequenas e grandes propriedades. Por isso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) tem incentivado parcerias entre meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão) e produtores rurais. Na fazenda Malunga, de alimentos orgânicos, as abelhas da Schappo Jardim de Mel promoveram aumento de 30% na produtividade da abóbora em uma área experimental. A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais | Fotos: Divulgação/Emater-DF Segundo o extensionista rural da Emater-DF Carlos Morais, “trata-se de uma relação ganha-ganha, pois, por um lado, as abelhas contribuem para aumento da produtividade das propriedades e da biodiversidade e, por outro, há a produção de mel de alta qualidade, contribuindo para o aumento da renda dos produtores”. Em agosto, quando as abóboras estavam em floração, os meliponicultores Evandro Schappo e Diana Schappo fizeram parceria com a fazenda Malunga. Foram instaladas 10 caixas de abelhas Mandaguari próximo ao plantio de 1 hectare de abóbora e vários ninho-isca. Cinco caixas foram compradas pelo produtor Joe Valle, que quer também implantar um meliponário na propriedade a partir da multiplicação das abelhas. A Emater e os produtores Evandro e Diana vão contribuir assessorando sobre o manejo correto das colmeias e sobre as melhores espécies de flores e plantas que contribuem para o fornecimento de resina, néctar e pólen para as abelhas. Para Diana, a parceria contribui para demonstrar os resultados do trabalho das abelhas em uma área maior de cultivo. “Queremos ampliar nosso trabalho e montar meliponários nas propriedades com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental e das abelhas para a produção de alimentos. Já temos mais de 20 meliponários na região da Serrinha (Lago Norte)”, diz. Na fazenda Malunga, de alimentos orgânicos, as abelhas da Schappo Jardim de Mel promoveram aumento de 30% na produtividade da abóbora em uma área experimental Para o produtor Joe Valle, “é uma iniciativa importante, tanto economicamente, com aumento da produtividade, quanto ambientalmente, para manutenção e aumento da biodiversidade da propriedade rural, ainda mais utilizando abelhas nativas da região. Quero implantar um meliponário para que as pessoas que visitam a propriedade também conheçam as vantagens de termos uma produção sustentável, com ambiente propício para as abelhas que, em contrapartida, nos ajudam com a produção agrícola”, conta. Meliponicultura As abelhas nativas sem ferrão são mais eficientes polinizadoras do que a exótica Apis mellifera (que tem ferrão) para grande parte das plantas cultivadas no DF, ajudando os produtores tanto na produção quanto na preservação ambiental de suas propriedades. As abelhas Jataí, por exemplo, polinizam até 90% das árvores e flores nativas da região e produzem um mel de maior valor agregado do que o de abelhas com ferrão. A produtividade das abelhas Jataí é de 0,5 kg a 1,5 kg de mel por caixa de abelha por ano, quantidade baixa se comparada à produção da abelha com ferrão, de 25 kg a 30 kg por ano por caixa. Entretanto, enquanto o mel da abelha com ferrão custa em média R$ 30 o litro, o mel de abelha sem ferrão é comercializado em pequenas porções e chega a atingir preços acima de R$ 300 o litro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Emater-DF faz a capacitação e o acompanhamento de produtores rurais. Nos cursos realizados pela empresa, são apresentadas as principais espécies de abelhas nativas que podem ser criadas no DF, as características de cada uma, a importância biológica e econômica das abelhas, como montar e onde instalar iscas, as características das colmeias, entre outros temas. Preservação E para contribuir com a conservação das espécies nativas de abelhas sem ferrão, foi publicada neste ano a Lei 7.311 d, de 27 de julho de 2023. O objetivo é normatizar a preservação, o resgate, a captura, a remoção, a criação, a reprodução, o manejo, a exposição, o comércio e o transporte dessas abelhas. No Distrito Federal, existem 35 espécies de abelhas nativas, localizadas nas regiões dos rios Paranoá, Maranhão, São Bartolomeu e São Marcos, Descoberto e Corumbá e Rio Preto. Para o extensionista rural da Emater-DF, Carlos Morais, “todo criador de abelhas é um preservacionista, pois precisa manter as nascentes e florestas que alimentam as abelhas. E a regulamentação diminui o risco de extinção das espécies criadas, seja por hobby, preservação ou para fins econômicos ou zootécnicos dessa atividade, que é praticada há séculos por populações tradicionais”. *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)
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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau
Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa
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Agricultores familiares fazem curso de manejo correto na apicultura
Saber identificar a abelha-rainha de uma colmeia, uma concentração de zangões ou, ainda, a hora certa de manejar as caixas de abelha pode ser um grande diferencial na apicultura e para determinar uma boa produção de mel. O Curso de Prática e Manejo de Apicultura oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) traz todos esses ensinamentos para os produtores rurais assistidos pela empresa pública, reunidos no PAD-DF esta semana. Na fase final, o curso gratuito é de 24h, dividido em três dias com partes teóricas e práticas. Iniciado com uma aula básica de noções de apicultura, os conteúdos foram focados nas práticas pós-safra, que são a manutenção e multiplicação de colmeias de abelhas, além da seleção dos melhores enxames para que produzam o que se espera de uma colmeia bem administrada na próxima safra. Durante esta semana produtores rurais participam do Curso de Prática e Manejo de Apicultura oferecido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal no PAD-DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O instrutor do curso, João Pires, explica que a capacitação veio de uma demanda dos agricultores familiares da região do PAD-DF que praticam apicultura e estavam reclamando da baixa produtividade dessa atividade, com um baixo retorno econômico. “Conversamos com eles e percebemos que o que estava realmente faltando eram práticas corretas de manejo”, afirma o técnico em agropecuária. O extensionista da Emater-DF também destaca a importância social, econômica e ambiental da produção de mel. “Socialmente ajuda na melhoria da alimentação dessas famílias, que passam a ter o mel e enriquecer a alimentação. Já do ponto de vista ambiental, você está trabalhando com um potencial polinizador, que são as abelhas, e obviamente todo apicultor é um ferrenho defensor da natureza, porque ele precisa dela preservada para que as abelhas possam trabalhar na produção de mel. Economicamente é mais uma atividade que pode somar renda para essa família, além da rapidez de retorno econômico da atividade apícola”, explica. Investimento nas abelhas De acordo com o especialista, todo investimento no primeiro ano na atividade apícola – indumentária (traje especial), equipamentos e caixas – se paga na primeira produção de mel. Isso na perspectiva de trabalhadores da região que utilizam técnicas corretas de manejo e não tenham uma produção menor (de 5 kg a 10 kg de mel por ano), mas uma média de 30 kg por colmeia ao ano. “Com o preço médio de R$ 50, o quilo, estamos falando de R$ 1.500 por colmeia. Pensando em uma agricultura familiar com 10, 20, 30 caixas, você multiplica isso por esse rendimento, tirando aí 10% de custo de manutenção, é uma renda considerável”, pontua João Pires. Lucas Duarte, participante da capacitação: “Antigamente ficava uma questão de fazer de qualquer jeito, fazer igual o vizinho fazia, mas hoje não. A gente tem as práticas e maneiras corretas de ter uma autoprodutividade maior. E foi isso que vim buscar neste curso, para realmente ser algo rentável e economicamente viável” Segundo o produtor rural Lucas Duarte, 30 anos, a grande importância do curso é o manejo correto. Ele conta que normalmente as práticas rurais são de conhecimentos passados de geração em geração, na linha de “meu avô fazia isso”, mas sem instruções realmente técnicas. “Acho que a palavra fundamental na apicultura seja manejo. Antigamente ficava uma questão de fazer de qualquer jeito, fazer igual o vizinho fazia, mas hoje não. A gente tem as práticas e maneiras corretas de ter uma autoprodutividade maior. E foi isso que vim buscar neste curso, para realmente ser algo rentável e economicamente viável”, destaca. Um favo de mel A agricultora Joana Pires Domingues de Oliveira, 57, é dona da Chácara 3 Meninas, localizada na VC-401, onde é realizado o curso. Ela e o marido têm oito colmeias espalhadas pela propriedade. Joana recorda que o técnico da Emater que os acompanha incentivou o marido, Maurício, a cultivar abelhas e logo ele se envolveu bastante, feliz com a ideia. O casal chegou a colher 40 litros de mel recentemente. “Vendemos ocasionalmente, da última vez não deu nem para os vizinhos e já tem gente querendo mais. A procura é grande. É um mel medicinal mesmo, porque tem muitas plantas de aroeira e eucalipto aqui, além de muitas flores do Cerrado medicinais. Com o mel, então, é maravilhoso”, ressalta a agricultora. Agricultora Joana Pires Domingues de Oliveira, dona da chácara que sedia o curso: “A Emater está em tudo que você vai fazer, a prestação de serviço é nota 10. Dá assistência, ensina, orienta em relação às abelhas… É um incentivo ao agricultor familiar” Como Joana é alérgica, as abelhas europeias que eles criam ficam mais abaixo na mata e, próximo à casa, ficam as pequenas e sem ferrão, também chamadas de melíponas. Ela cuida da propriedade de dois hectares há cerca de 20 anos. Há um ano, o casal cria abelhas e hoje ela não se vê sem o mel. “Depois do almoço tenho que pegar um pedacinho do favo. É uma gratidão muito grande, a Emater está em tudo que você vai fazer, a prestação de serviço é nota 10. Dá assistência, ensina, orienta em relação às abelhas… É um incentivo ao agricultor familiar. Quem quer realmente consegue ter uma renda vivendo do campo, que é a realização do meu sonho”, acrescenta Joana.
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