Lobo-guará é resgatado na área rural de Planaltina
Brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental resgataram um lobo-guará na manhã desta terça-feira (14), na área rural de Planaltina. A equipe estava na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), quando a gerência da Fazenda Toca da Raposa, situada nas proximidades da unidade de conservação, entrou em contato relatando que havia um animal preso em um tanque de armazenamento de água da propriedade. Os combatentes foram até a fazenda com material necessário para a contenção e resgate de mamíferos canídeos, como gaiola, cordas e cordeletes, cambão e equipamentos de proteção individual (EPIs). O resgate do animal durou cerca de 40 minutos até que ele foi solto na estação ecológica | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental “Ao chegarmos lá, foi identificado se tratar de um lobo-guará. O animal estava cansado, escorregando na lona, o que facilitou bastante a contenção. Não apresentava nenhum tipo de ferimento ou sangramento”, detalhou o chefe de esquadrão Elionaldo Rabelo. Toda a ação, desde a mobilização até a soltura do animal, no interior da estação ecológica, levou cerca de 40 minutos. “Durante o curso de formação do processo seletivo da Brigada Florestal de 2025, os candidatos foram capacitados a realizarem o manejo de fauna, além do preparo para a prevenção e o controle do fogo”, explicou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A atuação da brigada florestal vai muito além de combater os incêndios, a exemplo do trabalho preventivo nos meses de chuva, na manutenção das trilhas e aceiros nas unidades de conservação, no apoio aos parques ecológicos e no salvamento de fauna. *Com informações do Brasília Ambiental
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DF amplia combate a incêndios florestais utilizando inteligência artificial
O Distrito Federal está prestes a dar um salto tecnológico na proteção do Cerrado. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) selecionou a Associação GigaCandanga para executar a segunda fase do projeto SemFogo-DF, uma iniciativa que promete transformar a forma como a capital federal combate os incêndios florestais. Projeto SemFogo-DF II vai criar uma rede inteligente de monitoramento para detectar focos de incêndio em tempo real | Foto: Divulgação/Sema-DF Com investimento de mais de R$ 2 milhões e duração de 36 meses, o SemFogo-DF II representa a evolução natural do projeto-piloto implementado em 2023. A proposta é ambiciosa: criar uma rede inteligente de monitoramento que detecta focos de incêndio em tempo real, utilizando câmeras de alta precisão e algoritmos de inteligência artificial. Olhos eletrônicos “Com o SemFogo-DF II, unimos inovação e compromisso com o futuro”, pontua o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Monitorar incêndios em tempo real significa agir com rapidez, proteger vidas e preservar a biodiversidade do nosso bioma.” A nova fase do projeto prevê a instalação de três pontos estratégicos de monitoramento: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A Torre de TV Digital, em Sobradinho, que já opera desde o projeto-piloto, continuará funcionando como sentinela eletrônica. As câmeras instaladas nesses locais não são equipamentos comuns. Com zoom óptico de 30 vezes e alta resolução, elas captam imagens que são transmitidas pela Redecomep GigaCandanga, uma rede óptica acadêmica de alta velocidade. Os dados chegam a centrais de processamento, onde algoritmos treinados especificamente para essa função identificam automaticamente focos de fumaça e calor com precisão superior a 90%. “Temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para prevenir incêndios em nosso Cerrado”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “A tecnologia é uma aliada essencial para identificarmos e combatermos rapidamente focos de incêndio, principalmente em áreas sensíveis de preservação ambiental.” Rapidez O diferencial do sistema está na velocidade da resposta. Enquanto métodos tradicionais dependem de avistamentos humanos ou satélites que podem demorar horas para processar informações, o SemFogo-DF II promete alertas imediatos. Os dados são integrados automaticamente ao Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), com georreferenciamento preciso em áreas de 30 m x 30 m. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, reforça o aspecto inovador da iniciativa: “Este projeto representa um marco na gestão territorial do DF. A integração entre inteligência artificial e monitoramento ambiental nos permite uma resposta muito mais eficiente e precisa. Estamos criando um modelo que pode ser replicado em outras regiões do país”. Tecnologia compartilhada O projeto vai além da simples instalação de equipamentos. Está prevista a criação de um painel de controle multiusuário que permitirá a diferentes órgãos do GDF acessar as informações simultaneamente. Servidores da Sema-DF, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e outros parceiros do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) receberão treinamentos técnicos e participarão de workshops anuais. A Associação GigaCandanga contribuirá com contrapartida de R$ 403 mil, equivalente a 20% do valor total, cobrindo custos com infraestrutura laboratorial, energia, manutenção de equipamentos e acesso à rede óptica. Referência nacional O SemFogo-DF II está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente àqueles relacionados à ação climática, cidades resilientes e proteção da biodiversidade. O projeto posiciona Brasília como referência nacional em soluções tecnológicas para proteção ambiental. Com o Cerrado enfrentando pressões crescentes devido às mudanças climáticas e ao desenvolvimento urbano, iniciativas como essa representam um modelo de como ciência, inovação e gestão pública podem trabalhar juntas na proteção de um dos biomas mais ameaçados do país. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo tecnológico sobre algumas das áreas mais sensíveis do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Obras de pavimentação da DF-131 recebem vistorias ambientais
O Instituto Brasília Ambiental, por meio de equipe de servidores da Gerência de Fauna, realizou vistoria em passagens de fauna, na DF-131, em Planaltina. A via está localizada na área rural da região administrativa e demanda atenção especial, devido à proximidade com a Estação Ecológica Águas Emendadas, umas das principais unidades de conservação do Distrito Federal. A execução da obra está sendo realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e a implantação dessas passagens faz parte do processo de licenciamento ambiental que autorizou a execução da pavimentação da rodovia, em atendimento a um anseio da população local em trafegar por um local com calçamento. Os corredores de fauna minimizam os impactos da urbanização e auxiliam na conservação da integridade dos ecossistemas | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, comemora as adequações: “O crescimento irregular da urbanização tem provocado a necessidade de garantir espaços seguros para o trânsito da nossa fauna silvestre. Com a expansão urbana invadindo o habitat natural dos animais, iniciativas que protegem seu direito de circulação são fundamentais e sempre bem-vindas.” Durante a visita, os servidores verificaram os aspectos da construção em conformidade com os termos estabelecidos nas condicionantes para a implantação das passagens de fauna. A medida tem o objetivo de minimizar os impactos dos processos de urbanização auxiliando na conservação da integridade dos ecossistemas proporcionando um deslocamento seguro para a fauna e para os usuários da rodovia, evitando-se a ocorrência de atropelamentos. “Além das passagens de fauna, o motorista pode contar com placas alusivas informando sobre a travessia de animais silvestres e redutores de velocidade, como quebra-molas”, explica a bióloga Marina Motta, da gerência de fauna da autarquia. Além dos corredores, placas de alerta de animais silvestres serão implantadas na rodovia Outro ponto a ser destacado são os locais de instalação, que, assim como a identificação da necessidade de atuação, são fruto do projeto Rodofauna, criado pelo Brasília Ambiental. Nesse projeto os atropelamentos de fauna nas rodovias do entorno da estação ecológica foram monitoradas por cinco anos, de 2010 a 2015. A DF-131 está sendo contemplada com uma passagem de fauna para os mamíferos de maior porte e duas para répteis e anfíbios. A dos mamíferos conta com cercas que criam obstáculos de acesso à rodovia e guiam os animais até a passagem subterrânea. Já a de répteis e anfíbios é menor. Instalada na parte inferior da rodovia, proporciona um ambiente adequado para o deslocamento desses animais. O modelo é pioneiro no Distrito Federal e deve virar referência para as demais rodovias. *Com informações do Brasília Ambiental
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Estação Ecológica Águas Emendadas recebe vista de comitiva alemã
A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu a visita de comitiva da área ambiental da Alemanha na tarde desta quarta-feira (24). Além de conhecer a Estação, o objetivo da visita foi disponibilizar possibilidades de futuras parcerias que possam ajudar no cuidado da unidade. À frente da comitiva alemã, o secretário executivo do Ministério de Meio Ambiente alemão, Stefan Tidow, não escondeu o entusiasmo com a natureza do Cerrado. “Estou muitíssimo impressionado com o que vimos aqui, impressionado com a natureza, que é de uma beleza muito singular. Não creio que já tenho visto coisa parecida alguma vez na minha vida. No meu país, não há nada parecido. Nossa responsabilidade é conjunta de cuidar para que essa biodiversidade seja preservada”, comenta. Rôney Nemer compartilhou com os visitantes as ações do instituto para a prevenção a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que os alemães deixaram clara a possibilidade de uma futura parceria com o instituto. “Como foi colocado pelo secretário, eles vão ter chamamentos públicos. E nós fomos convidados a apresentar projetos para a manutenção do nosso meio ambiente e, em particular, para a preservação da Esecae. Para nós, foi um dia muito bom de trabalho e essa é a função do Brasília Ambiental: preservar o meio ambiente e, consequentemente, salvar vidas”. Prevenção Nemer compartilhou com os visitantes as ações do instituto para a prevenção e o combate aos incêndios florestais, citando, como exemplo, a contratação de brigadistas florestais para atuar no enfrentamento aos focos de incêndios comuns da época de seca. “Se não tivermos cuidado, esse fogo traz um dano ambiental grande, queima muito do nosso Cerrado. Mas as ações realizadas têm dado bons resultados”, explicou. Na mesma linha, o administrador da Esecae, Gegisleu Darc Jacinto, compartilhou, detalhadamente, com a comitiva alemã as práticas de queima controlada, que são os aceiros de fogo e mecânico, que resultam em excelentes ações de prevenção nas unidades de conservação. [Olho texto=” “Se não tivermos cuidado, esse fogo traz um dano ambiental grande, queima muito do nosso Cerrado. Mas as ações realizadas têm dado bons resultados”” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador lembrou também a participação recente de comitiva do Brasília Ambiental na 8ª Conferência Internacional de Incêndios Florestais, a Wildfire, realizada de 15 a 19 de maio, na cidade do Porto, em Portugal. Ele enfatizou o grande aprendizado que o evento trouxe com relação à prevenção de incêndios florestais e ressaltou que a experiência da Alemanha foi muito destacada. Além do secretário executivo do ministério do Meio Ambiente da Alemanha, fizeram parte da comitiva representantes do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha e da Sociedade Alemã de Cooperação Técnica Brasil Alemanha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Esecae é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina, a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional: as águas que ali brotam correm em duas direções opostas. A estação ecológica engloba também a Lagoa Bonita, nascente do ribeirão Mestre D’Armas e local de relevante beleza e importância ambiental. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá, o lobo-guará, entre outros, sendo de grande importância para a realização de pesquisas científicas. Por se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Concluído aceiro negro de 30 km na estação de Águas Emendadas
Foi finalizada na tarde desta quarta-feira (7) a criação de um aceiro negro de cerca de 30 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Iniciada na segunda-feira (5), sob coordenação do Instituto Brasília Ambiental, por meio da sua Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif), a ação foi feita nas faixas de domínios da DF-345, no balão que dá acesso ao Núcleo Rural Pipiripau, e na rodovia 128, que dá cesso a Planaltina de Goiás. O aceiro negro em Águas Emendadas é o primeiro de dois que o Brasília Ambiental planejou para este ano nas unidades sob sua administração | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo foi queimar o mato seco, que é o material combustível em excesso localizado nas margens da Unidade de Conservação (UC), criando assim uma faixa lateral de segurança que vai impedir que o fogo se aproxime ou se alastre na estação ecológica. A ação, que faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Sema, foi o primeiro aceiro negro dos dois que o Brasília Ambiental planejou para este ano nas unidades sob sua administração. [Olho texto=”“As bordas das Unidades de Conservação (UCs) oferecem maior risco de fogo, por isso a ênfase nessa medida de prevenção”” assinatura=”Pedro Paulo, diretor de Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor da Dpcif, Pedro Paulo, explica que esse tipo de aceiro, feito com fogo controlado, é uma das últimas ações preventivas a serem executadas nesse período em que a fase ápice da seca se aproxima. “É uma medida muito importante, e para realizá-la é necessário que a vegetação esteja bem seca. As bordas das UCs oferecem maior risco de fogo, por isso a ênfase nessa medida de prevenção”, esclarece. A ação preventiva na estação de Águas Emendadas teve participação de equipe formada por 25 profissionais do Instituto Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama/PrevFogo), Polícia Militar Ambiental (PMA) e Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O próximo aceiro negro será realizado, dia 12 de julho, na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, da qual faz parte, entre outras unidades, o Parque Ecológico do Tororó, administrado pelo Brasília Ambiental; e o Jardim Botânico de Brasília. Ao todo, 30 km da APA receberão o aceiro. Essa ação será coordenada pela Sema. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Resgatadas duas corujas-das-torres
Já fora de perigo, as corujas ainda demandam cuidados e seguem monitoradas | Foto: Divulgação/Ibram Com temperaturas altas, estiagem e a baixa umidade relativa do ar, o trabalho das brigadas de incêndio não para – e, vez por outra, pode reservar algumas surpresas. Foi o que aconteceu com a Brigada Florestal da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), que, logo no início das ações empreendidas na seca, encontrou duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) em situação de perigo. Além da árdua tarefa de combater focos de queimadas diariamente, o brigadista Gilberto Castro e sua equipe também assumiram a missão de cuidar das duas aves. “Encontramos as corujas muito pequenas”, conta. “Elas ainda não sabem voar, e percebemos que precisavam da nossa ajuda por serem presas muito fáceis naquela situação. Foi quando iniciamos o monitoramento”. Uma das corujas, relata o brigadista, chegou a fugir do ninho e foi resgatada em situação de risco. “Fizemos uma varredura no local e a encontramos caída no capim alto – felizmente, sem nenhum ferimento aparente. Resgatamos e realocamos no ninho com a irmã”. Dois meses depois do primeiro contato, a equipe segue monitorando as aves, que, segundo Castro, estão cada dia “mais fortes, saudáveis e bonitas”. Equilíbrio ambiental Popularmente conhecida como coruja-das-torres, a espécie que está sendo monitorada na Esecae tem grande relevância para a cadeia alimentar. “Os predadores de topo de cadeia, como é o caso, são fundamentais para manter o equilíbrio”, explica o biólogo Rodrigo Santos, analista de atividades do meio ambiente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). “A sua perda representa uma mudança significativa no funcionamento do ecossistema”. As suindaras podem ser encontradas em áreas urbanas abertas, torres, igrejas, casas velhas, fazendas, pastagens e bosques. Nesses ambientes há muitos ratos e camundongos, principais componentes da dieta dessas corujas. Além deles, elas podem incluir outros pequenos vertebrados e invertebrados em sua alimentação. Esecae Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), as visitas são restritas e ocorrem somente de forma guiada. Em função da pandemia de Covid-19, a visitação se encontra temporariamente suspensa * Com informações do Ibram
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Parque Educador abre inscrições para estudantes de escolas públicas
| Foto: Brasília Ambiental / Divulgação O Brasília Ambiental abre inscrições, a partir desta segunda-feira (27), para as atividades do Parque Educador no primeiro semestre de 2020. Em 2019 o projeto realizou mais de 13 mil atendimentos, para 100 escolas públicas do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o analista de Atividade de Meio Ambiente da Unidade da Educação Ambiental (Educ), Luiz Alencar, o projeto – em parceria com as Secretarias de Educação e do Meio Ambiente – visa proporcionar experiências de aprendizado para os estudantes nas unidades de conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Sempre com foco ambiental, social e patrimonial/histórico”, completa. As instituições do ensino público com interesse em participar têm até o dia 14 de fevereiro para fazer inscrição, exclusivamente disponível no link http://www.ibram.df.gov.br/inscricoes-parque-educador/. As atividades são desenvolvidas nos Parques de Águas Claras, Riacho Fundo, Três Meninas (Samambaia), Dom Bosco (Lago Sul), Sucupira e na Estação Ecológica Águas Emendadas, estes últimos localizados em Planaltina. O resultado das inscrições será divulgado em 19 de fevereiro, no site do Brasília Ambiental, e encaminhado para os e-mails das escolas selecionadas. | Foto: Brasília Ambiental / Divulgação Parque Educador Lançado no primeiro semestre de 2018, o projeto atendeu a mais de 2 mil alunos no primeiro ano, com atividades como trilhas guiadas nas unidades de conservação, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. O foco é a formação integral dos estudantes, reforçando e ampliando os conteúdos estudados em sala de aula de forma interdisciplinar. * Com informações do Brasília Ambiental
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Pesquisa inédita registra 328 espécies de aves em reserva do DF
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) lançará, nesta quarta-feira (19), às 9 horas, o livro Aves de Águas Emendadas – oito fotógrafos e um destino. A obra marca o encerramento das comemorações dos 50 anos de criação da reserva, uma das mais importantes da América Latina. Com 325 páginas de alta qualidade gráfica, a publicação registra 328 espécies do bioma Cerrado, algumas raras e em extinção. A edição especial resulta de uma pesquisa feita desde 2011 por oito especialistas em imagens e observação de pássaros. Entre eles está a fotógrafa Margi Moss, que já circulou por várias partes do mundo registrando espécies e ganhou prêmios internacionais. Outros destaques são Tancredo Maia Filho e João Martins, colaboradores do site Wikiaves. [Olho texto=”A edição especial, com 325 páginas, resulta de pesquisa feita desde 2011 por oito especialistas em imagens e observação de pássaros” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A obra traz contribuições também dos especialistas Evando Lopes, Bertrando Campos, Roberto Aguiar, Hugo Viana e Rodrigo D’Alessandro, fundador do grupo Observaves. Eles selecionaram, entre milhares de fotos produzidas na estação, os registros de 231 espécies já conhecidas, entre as quais a rara águia-pescadora (urubitinga coronata). Mas conseguiram flagrar 21 novas espécies. Com isso aumentaram a lista oficial da avifauna da Estação Ecológica de Águas Emendadas, hoje estimada em 328 espécies. Além de imagens, há resumos sobre as famílias e características de cada uma delas. Atualmente com 10,5 mil hectares, a unidade foi uma das primeiras reservas biológicas do País, criada em agosto de 1968. Em 1992, a estação foi declarada área nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Recentemente, tornou-se o sexto lugar do mundo e o primeiro da América Latina a receber o Escudo de Água e Patrimônio do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Holanda). O nome da estação deriva de um fenômeno hidrográfico: a existência de nascentes que brotam na área, mas correm por trilhas distintas e vão desaguar nas bacias do Amazonas, via Rio Tocantins, e do Prata, via Rio Paraná.
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Biodiversidade e qualidade ambiental são temas de simpósio na Escola de Governo
Apresentação e análise do novo Decreto Florestal, de mapas que mostram as profundas mudanças ocorridas na superfície do Distrito Federal desde 2006 (em razão de ocupações urbanas, agricultura, degradação) e a realidade hídrica e a qualidade do ar no DF são alguns dos temas do 1º Simpósio de Biodiversidade e Qualidade Ambiental do Distrito Federal. Promovido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o encontro reunirá órgãos do governo e entidades ligadas ao tema ambiental nesta terça-feira (11), na Escola de Governo do DF, das 8 horas às 17h30. A programação prevê palestras e apresentações de trabalhos em salas divididas por temáticas, com tempo reservado para perguntas aos expositores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aberto ao público, o simpósio servirá também para a apresentação e o lançamento de modernos sistemas de geoprocessamento e ferramentas de monitoramento ambiental via satélite adotados pelo Ibram, que podem ser acessados pelo público ou em parceria com outros órgãos no monitoramento e na fiscalização, como o I3Geo. Ainda durante o encontro, serão lançados a Revista Ambiental, publicação técnica do Ibram, e um livro comemorativo dos 50 anos da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae) — uma das unidades de conservação do DF reconhecida mundialmente pela importância na formação de bacias, hoje preservada e palco de pesquisas e projetos educacionais. Veja o programa completo. 1º Simpósio de Biodiversidade e Qualidade Ambiental do Distrito Federal 11 de dezembro (terça-feira) Das 8 horas às 17h30 Na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) — SGO, Quadra 1, Lote 1, Bloco A/B
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Águas Emendadas recebe reconhecimento internacional por relevância na preservação hídrica e cultural
A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae) se tornou o sexto lugar do mundo e o primeiro da América Latina a receber o Escudo de Água e Patrimônio do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Holanda). A Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) se tornou o sexto lugar do mundo e o primeiro da América Latina a receber o o Escudo de Água e Patrimônio do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Holanda). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A cerimônia, na manhã desta terça-feira (20), no Centro de Informações da Esecae, em Planaltina, contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O escudo é o reconhecimento à preservação hídrica e cultural no local. “Este prêmio valoriza uma das áreas mais importantes não só para o Distrito Federal, mas para o planeta. Ele demonstra a ação conjunta de toda a comunidade em prol da água”, comentou o governador. Para ele, é uma conquista de toda população de Brasília, que passou a usar a água de forma mais consciente. “Vitória dos agricultores que passaram a usar métodos mais eficientes e do governo que fez investimentos para ampliar e captação e o tratamento de água”, comemorou Rollemberg. [Olho texto='”O escudo é o reconhecimento internacional de uma das áreas mais importantes não só para o Distrito Federal, mas para o planeta”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor-geral do Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), Sérgio Augusto Ribeiro, ressaltou a conexão entre água, cultura e patrimônio no lugar. “Foi feito um relatório técnico sobre a Esecae e destacada a importância histórica para a escolha do sítio na área da capital federal. O título de Patrimônio da Humanidade já foi antes concedido à região pela Unesco”. O Cirat faz projetos, avaliações, estudos e pesquisas de alto nível, junto a pesquisadores nacionais e internacionais para o avanço do conhecimento e boas práticas relacionadas a? água. Estação Ecológica Águas Emendadas A Esecae foi criada em agosto de 1968 como a Reserva Biológica de Águas Emendadas, abrangendo pouco mais de 5 mil hectares. Com o rápido crescimento de Brasília, aliada à necessidade de preservar locais históricos e à vegetação do Planalto Central, a área dobrou de tamanho e passou a incorporar a Lagoa Mestre D’Armas ou Bonita e a ser categorizada como estação ecológica. Está na região administrativa de Planaltina. O local é fonte de captação de água para abastecimento, mas também é estratégico e único pelo fenômeno natural em que, de uma mesma vereda, vertem águas para duas grandes bacias hidrográficas (Rio Maranhão, que deságua no Rio Tocantins; e São Bartolomeu, que flui para a Bacia do Rio Paraná). A estação também possui um papel estratégico de preservação de diferentes espécies do Cerrado. O Escudo de Água e Patrimônio no Brasil A Estação Ecológica Águas Emendadas é o sexto local no mundo e receber o Escudo de Água e Patrimônio. Em 2015, o Icomos-Holanda iniciou o reconhecimento de sítios com o Escudo Água e Patrimônio (Water and Heritage Shield) para locais, em todo o mundo, que sejam significativos na conexão entre o tema das paisagens hídricas, a cultura e o patrimônio. Até o momento, apenas cinco localidades haviam recebido o reconhecimento: Magere Brug (Amsterdam, Holanda – 2016) Stille Sluis (Gouda, Holanda – 2016) BPTH (Holanda – 2016) Porto de Antuérpia (Bélgica – 2017) Barragem de Shimen (Taiwan – 2017) A proposta que deu origem à qualificação da Estação Ecológica de Águas Emendadas com o Escudo de Água e Patrimônio teve início em maio de 2018, na Barragem Shimen, em Taiwan. O conselheiro do Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat) e embaixador de Água e Patrimônio do Icomos-Holanda, Henk Van Schaik, e outros participantes de uma visita técnica debateram a possibilidade de trazer o reconhecimento ao Brasil. No avanço da conversa, a Estação Ecológica Águas Emendadas foi logo identificada como uma área emblemática e com conexões culturais, históricas e naturais de primeira grandeza. As articulações no âmbito do governo do Distrito Federal foram feitas com a Secretaria do Meio Ambiente e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que receberam com entusiasmo a possibilidade de trazer o primeiro Escudo de Água e Patrimônio para a América Latina e para o Brasil. Edição: Marcela Rocha
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Participantes do 8º Fórum Mundial da Água visitam Estação de Águas Emendadas
Participantes do 8º Fórum Mundial da Água puderam conhecer o Cerrado e aprender, em contato direto com a natureza, sobre as bacias que nascem no Distrito Federal. A unidade de conservação de Águas Emendadas abriga nascentes de importantes bacias brasileiras. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Neste sábado (24), cerca de 40 pessoas participaram de visita técnica na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O local é uma unidade de conservação que abriga duas nascentes de importantes bacias brasileiras, a Platina e a Amazônica. Na semana do evento internacional, oficialmente encerrado na sexta-feira (23), o governo de Brasília organizou visitas técnicas a projetos de sustentabilidade feitos pela administração pública. Iniciado com a saída às 8 horas de um ônibus da Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, para a estação, o passeio teve plantio de mudas típicas da região e trilha educativa com ensinamentos sobre o bioma. Os visitantes também conheceram a Lagoa Bonita, maior lagoa natural do DF. O físico nuclear alemão Harry Jabs, de 58 anos, foi um dos participantes. Ele trabalha com pesquisas sobre a influência da água na composição de matérias. Ao saber da visita, se interessou em conhecer mais sobre o Cerrado. “Eu pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”, afirmou. Jabs apresentou no fórum a ideia de desenvolver um ar-condicionado que tivesse como base energia solar e amônia, o que reduz o custo. [Olho texto='”Pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”‘ assinatura=”Harry Jabs, físico nuclear alemão que participou do 8º Fórum Mundial da Água em Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com os filhos Lucas e Davi, de 9 e 8 anos respectivamente, o geógrafo e servidor público Roberto Borges, de 33 anos, aproveitou o passeio para conscientizá-los. “Acho importante eles conhecerem a estação.” Borges esteve no fórum para representar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), órgão em que trabalha. Durante a visita, as crianças puderam observar a fauna do Cerrado, como espécies de micos. Escolas podem agendar visitas Visitas na estação não são muito comuns. A estação é uma área de proteção integral, com uso restrito para projetos de educação ambiental e de pesquisa científica. Um dos responsáveis pelo evento deste sábado (24), o funcionário do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Gesisleu Darc Jacinto contou que houve uma preparação para receber as visitas. “A quantidade máxima de pessoas foi definida pela organização do fórum e nós planejamos o cronograma”, explicou. [Olho texto=”Escolas podem agendar visitas à Estação Ecológica de Águas Emendadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da visita foi mostrar a importância da água e da conservação do parque para a bacia hidrográfica brasileira. É possível agendar passeios escolares com finalidade de conscientização ambiental e solicitar acesso para desenvolver pesquisas no local. Para isso, é preciso entrar em contato com o Ibram, que administra o espaço. A estação ecológica tem área de 10.547,23 hectares. O nome Águas Emendadas, dado pelos pioneiros exploradores, deriva do fato de lá estarem juntas nascentes que se espalham ao Norte e ao Sul. Fórum Mundial da Água A 8ª edição do Fórum Mundial da Água encerrou-se na sexta (23) com recorde de público superior a 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. As discussões da edição brasiliense do fórum atraíram 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, sendo 150 estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. Em Brasília, foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Edição: Amanda Martimon
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Organizações de mulheres de Brasília visitam Águas Emendadas, em Planaltina
Para envolver a comunidade nos debates sobre o uso consciente da água, integrantes da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (Ama Brasília) visitaram a Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina, nesta segunda-feira (29). Integrantes da Ama Brasília visitaram a Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina, nesta segunda-feira (29). Foto: Tony Winston/Agência Brasília O evento faz parte da mobilização da sociedade civil para o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre em Brasília de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O encontro de hoje foi o encerramento de uma série de atividades que a entidade organizou como preparação para o fórum. Para isso, contou com a parceria da Business and Professional Women (Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais) Brasília e da Associação das Soroptimistas do Distrito Federal. Também estiverem presentes nesta segunda-feira o coordenador-residente do Sistema Nações Unidas no Brasil, Niky Fabiancic, e Jorge Werneck, diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF). As participantes assistiram a uma palestra sobre a história e a importância da estação ecológica, no centro de formação da unidade. O debate foi apresentado pelo secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski. “A participação da sociedade é fundamental para o sucesso do 8º Fórum Mundial da Água”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde abril de 2017, foram sete reuniões. “Desenvolvemos um programa de educação em que trabalhamos a conscientização da importância e do valor da água”, explicou a presidente da Ama Brasília, Cosete Ramos. Para isso, as organizações incentivam a adoção de medidas domésticas simples, como redução do tempo de banho e abertura da torneira apenas pelo tempo necessário. “Cada família avalia como pode diminuir o consumo”, detalhou Cosete. Ao fim da palestra, as representantes das entidades visitaram a Lagoa Bonita, que fica dentro da estação ecológica. Edição: Raquel Flores
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Estação Ecológica Águas Emendadas recebe blitz educativa no sábado (16)
Quem passar pela BR-020 neste sábado (16) terá oportunidade de participar da última blitz educativa contra incêndios florestais em 2017. A quarta edição da ação promovida pela Secretaria do Meio Ambiente ocorrerá na altura do quilômetro 21, das 8 horas ao meio-dia, e contará com a participação de estudantes da rede pública. Trinta alunos de 14 a 16 anos do Centro Educacional Pompílio Marques de Souza, em Mestre D’Armas, orientarão os moradores da região sobre a importância de controlar a incidência das queimadas no período de estiagem. Acompanhados por professores, os adolescentes abordarão motoristas e distribuirão mil unidades de material educativo. Eles foram capacitados por agentes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e fizeram visita técnica à Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), região onde ocorre a ação. [Olho texto=”Denúncias podem ser pelo telefone (61) 3214-5602″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as principais recomendações da conscientização está a de não colocar fogo em lixo ou em podas de árvore, como forma de evitar incêndios criminosos. “O foco é preservamos esse bioma, que é uma reserva da biosfera do Cerrado onde há muita incidência de incêndios”, destaca a coordenadora do Meio Ambiente para o Plano de Preservação e Combate aos Incêndios Florestais do DF, Carolina Schubart. Além da Esecae, Planaltina conta com nove unidades de conservação. A ação é promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Polícia Militar, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a Polícia Rodoviária Federal, a Marinha e a Aeronáutica. Blitz conscientizou 4 mil pessoas no DF Moradores do Park Way, do Jardim Botânico e de Brazlândia já receberam a orientação educativa prevista na Operação Verde Vivo. A mobilização atingiu cerca de 4 mil pessoas. [Olho texto=”Moradores do Park Way, do Jardim Botânico e de Brazlândia já receberam a orientação prevista na Operação Verde Vivo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Carolina, os locais foram escolhidos porque são considerados estratégicos, o que os tornam prioritários no combate aos incêndios florestais. “Sempre pensamos em unidades de conservação que tenham uma área de vegetação grande para preservarmos”, argumenta. Com o fim das blitze em 2017, a coordenação do Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF fará uma oficina de avaliação e balanço das ações do ano. “Em 2018, queremos antecipar as ações educativas para março, assim mobilizamos mais pessoas antes do período crítico”, adianta a servidora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996, o Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF foi reformulado pelo Decreto nº 37.549, de 15 de agosto de 2016, que criou ainda o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. O documento é voltado para a promoção, a prevenção, o apoio e a coordenação de atividades educativas, informativas, de saúde e de combate às queimadas. Entre os objetivos estão: proteger unidades de conservação no DF e áreas de proteção de mananciais, prevenir incidentes e fiscalizar queimadas. Blitz Educativa de Prevenção a Incêndios Florestais 16 de agosto (sábado) Das 8 às 12 horas Na BR-020, em frente ao Posto Itiquira, na altura do quilômetro 21, em Planaltina Disque denúncia: (61) 3214-5602 Edição: Paula Oliveira
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Aceiros negros previnem queimadas na Estação Ecológica Águas Emendadas
Os aceiros negros, técnica de queima controlada de material orgânico para impedir a propagação de chamas, têm sido utilizados de forma eficiente pelas autoridades ambientais para evitar incêndios florestais em unidades de conservação, como a Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina. Equipes da Operação Verde Vivo fazem aceiro na região da Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina. A técnica ajuda a prevenir que os incêndios florestais se espalhem. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O uso dessa técnica faz parte da Operação Verde Vivo, esforço conjunto das áreas ambiental e de segurança pública do governo de Brasília para prevenir queimadas no período de estiagem. Com a redução drástica da umidade relativa do ar e a escassez hídrica que o DF enfrenta, a operação entrou na terceira fase. Desde o início de julho, os diversos órgãos públicos locais ligados ao tema entraram em estado de alerta, uma vez que começaram os primeiros incêndios em áreas de Cerrado. Os aceiros negros só podem ocorrer se estiverem previstos no plano de manejo da respectiva unidade de conservação. No caso de propriedades particulares, é necessária a autorização do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). [Olho texto='”Fazemos os aceiros no período da tarde, quando a umidade está mais baixa e o orvalho já secou”‘ assinatura=”Claudiomir Gonçalves Dias, administrador de Unidades de Conservação e Parques do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em geral, os aceiros são feitos no período da tarde, quando a vegetação está mais seca, e os ventos, menos intensos. “Fazemos nesse horário devido às condições climáticas, quando a umidade está mais baixa e o orvalho já secou”, explica o administrador de Unidades de Conservação e Parques do Ibram, Claudiomir Gonçalves Dias. Assim, a queima controlada começa com os chamados pinga-fogos, operados pelos brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os equipamentos, abastecidos com uma mistura de gasolina e óleo diesel, direcionam o fogo em pequenos focos controlados. Caminhões-pipa vêm em seguida, nas laterais da faixa em chamas, para evitar que as labaredas pulem para a unidade de conservação ou para as chácaras vizinhas. Servidores do Ibram, com abafadores e bombas costais de água, são a terceira frente de ação para apagar os focos. Dessa forma, é possível atingir diretamente o ponto em que a chama está. Ao fim do dia, o caminhão-pipa retorna para fazer o rescaldo e eliminar focos ainda existentes. Equipes da Polícia Militar Ambiental e do Corpo de Bombeiros Militar do DF também dão apoio à ação para evitar danos à fauna ou que o aceiro se torne queimada. Penalidades para quem faz aceiro sem autorização O emprego do fogo em área de Cerrado é vedado, salvo como aceiro, como recurso para produção e manejo em atividades agropastoris — a exemplo da colheita de cana ou da renovação de pasto — ou para fins de pesquisa. É o que prevê a Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, o novo Código Florestal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, chamada de Lei de Crimes Ambientais, estabelece multa de R$ 1 mil por hectare ou porção de área irregularmente queimada. Se o fogo atingir unidades de conservação, a multa é aumentada em 50%. A produção de aceiros está prevista no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente. Edição: Vannildo Mendes
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Retomadas propostas de uso consciente de Águas Emendadas
A parceria entre o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) para ampliar os projetos na Estação Ecológica de Águas Emendadas está sendo retomada. Representantes das duas instituições analisam a situação da unidade em visitas periódicas para entender os níveis de ameaça de degradação ambiental. A ideia é que Águas Emendadas se torne um centro de difusão de práticas agrícolas em harmonia com a preservação, como parte das atividades programadas para o 8º Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em Brasília, em 2018. A ideia é que Águas Emendadas se torne um centro de difusão de práticas agrícolas em harmonia com a preservação, como parte das atividades programadas para o 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Desde 2014, existe um acordo de cooperação técnica entre Ibram e Adasa para executar ações de proteção ambiental, pesquisa científica e educação no local. As medidas fazem parte do plano de manejo da unidade de conservação, documento obrigatório a todas as áreas de proteção estabelecidas no País. Até então, parte dos projetos vinha sendo executado de forma isolada. “Queremos alavancar o uso da estação ecológica, observando o cuidado com a conservação, visto que ela é uma área de proteção integral”, destaca a superintendente de Áreas Protegidas do Ibram, Tânia Brito. A ideia é que sejam oferecidos cursos de capacitação dos produtores rurais que têm propriedades em torno da estação ecológica. Palestras, oficinas de estímulo à redução do uso de defensivos agrícolas e demonstrações de práticas alternativas de cultivo fazem parte do programa. “Queremos fazer o trabalho de conservação e mostrar que é possível ter atividade agrícola e lucro”, explica a analista de atividade de meio ambiente do Ibram Danielle Vieira Lopes. No atual estágio, o grupo de trabalho faz levantamento da quantidade de fazendas e chácaras nas imediações de Águas Emendadas e o tipo de atividade agrícola desenvolvida. Além disso, a Adasa prepara um trabalho de monitoramento dos mananciais que afloram no perímetro da área de preservação. A proposta é avaliar a qualidade de águas para saber se ela tem sofrido influência das ameaças ambientais. No atual estágio, o grupo de trabalho faz levantamento da quantidade de fazendas e chácaras nas imediações de Águas Emendadas e o tipo de atividade agrícola desenvolvida. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Uma ideia que também tem sido analisada pelo departamento técnico da instituição é a aplicação do programa Produtor de Água nas propriedades vizinhas à estação. “A exemplo do que ocorre no Núcleo Rural do Pipiripau, onde os produtores se dedicam à preservação das nascentes, estudamos a possibilidade de trazer um projeto semelhante para cá”, explica o gestor de projetos da Coordenação de Projetos Especiais da Adasa, Cláudio Odilon da Costa. Os riscos de degradação ambiental em Águas Emendadas A Estação Ecológica Águas Emendadas tem 10.547 hectares. Ela é cercada por propriedades rurais, a maioria de até 2 hectares, suscetíveis ao parcelamento irregular. “Águas Emendadas sofre intensa pressão urbana, seja pela expansão de Planaltina ou pelos constantes focos de parcelamento para criação de condomínios irregulares”, destaca Danielle. Alguns sintomas desse problema estão bastante evidentes. É o caso do assoreamento da Lagoa Bonita, que fica dentro da unidade. No caso das grandes propriedades, o uso de herbicidas e outros insumos químicos acabam por contaminar a área protegida. Uma evidência é o desaparecimento de bromélias, apesar de se tratar de uma região bastante úmida. A proximidade com a BR-020, uma das vias mais movimentadas que cortam o Distrito Federal, completa o rol de ameaças impostas à unidade de conservação. Por que o nome Águas Emendadas? Águas Emendadas tem esse nome em razão de ser o ponto no qual nascem os afluentes de importantes bacias hidrográficas do continente: a Bacia do Paraná, que escorre para o Sul do País, e a Bacia Tocantins/Araguaia, que segue para o Norte. Em uma vereda de 6 quilômetros, em terreno plano, a água aflora em diversos pontos até formar os córregos Brejinho, origem da Bacia do Paraná, e Vereda Grande, ponto de partida da Bacia Tocantins/Araguaia. Águas Emendadas tem esse nome em razão de ser o ponto no qual nascem os afluentes de importantes bacias hidrográficas do continente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os primeiros registros de Águas Emendadas remontam aos tempos dos bandeirantes, no século 18. Ali era um ponto de descanso e abastecimento de quem seguia para o interior profundo do Brasil. Com o passar do tempo, a região se consagrou como Mestre D’Armas, por causa de um ferreiro com habilidade em conserto de armas de fogo que se fixou na área. O local também foi citado pelo relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central, chefiada por Luís Cruls. A proximidade com o ponto de divisão das duas bacias foi considerada fator importante para estabelecimento de uma nova capital. Em 1967, com Brasília devidamente criada, um grupo de botânicos liderados por Ezechias Heringer, conheceu o local e percebeu a necessidade de ampliar a proteção da área. Em 1968, o Decreto nº 771, do então prefeito Wadjô da Costa Gomide, estabeleceu a Reserva Biológica de Águas Emendadas. Em 1988, o Decreto do Executivo local nº 11.137, de 16 de junho de 1988, elevou Águas Emendadas à condição de estação ecológica. Edição: Paula Oliveira
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