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Estação Ecológica de Águas Emendadas

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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF

A beleza, a riqueza natural e a relevância ecológica da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) inspiraram o projeto “Águas Para Emendar Vidas. Águas Emendadas: A Nascente que Une Milhões de Brasileiros Precisa Ser Protegida. Estudo sobre a situação do fenômeno natural único no Brasil, denominado Águas Emendadas”. A proposta foi desenvolvida por alunos do Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho, sob a orientação da professora Celeni Miranda. A iniciativa foi selecionada para representar a escola na etapa distrital do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que ocorre desta terça (21) até sexta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o impacto positivo da integração entre educação e meio ambiente. “Projetos como esse reforçam o papel transformador da educação ambiental. Quando nossos jovens conhecem e vivenciam a importância de uma unidade como Águas Emendadas, eles se tornam defensores do Cerrado e multiplicadores da sustentabilidade. É um orgulho ver o comprometimento das nossas escolas com o futuro do DF”, afirmou. Projeto sobre a Estação Ecológica de Águas Emendadas vai representar o CED 3 de Sobradinho do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O projeto nasceu de um trabalho pedagógico sobre o tema Água, proposto pela Secretaria de Educação (SEEDF). Ao apresentar a Esecae aos alunos, a professora percebeu o impacto positivo da experiência. “Ninguém na escola conhecia a Estação Ecológica. Quando levei os alunos para conhecer a área, eles ficaram encantados. O contato com a natureza despertou neles o interesse pela ciência, pela pesquisa e, principalmente, pela preservação ambiental”, contou Celeni Miranda, professora de Geografia e doutora em Ciências Ambientais. A visita técnica à unidade foi autorizada pelo Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão da Esecae. Durante a atividade, os estudantes participaram de palestras e trilhas interpretativas, observaram a fauna e a flora locais e discutiram os impactos ambientais que ameaçam a região, como o avanço do monocultivo, o uso de agrotóxicos e a expansão urbana irregular. De volta à escola, os alunos produziram maquetes, banners e materiais explicativos sobre o ecossistema da unidade e o fenômeno natural das águas que correm em direções opostas — para as bacias do Tocantins e do São Francisco. "Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental “A Esecae é um patrimônio natural de valor incalculável. Ela abastece mais de 300 mil pessoas e representa o berço das águas do Cerrado. Nosso objetivo com o projeto é mostrar que preservar essa área é preservar a vida. Sou muito grata ao Brasília Ambiental pelo acolhimento e apoio em todo o processo”, destacou Celeni Miranda. O atendimento à professora e aos alunos foi realizado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, que apoia escolas, pesquisadores e visitantes interessados em conhecer as unidades de conservação do DF. A educadora ambiental Cleibiane Lemos, que conduziu a visita junto à servidora Mariana dos Anjos, ressaltou a importância dessas ações de integração. “Esse tipo de atendimento reforça a importância do Projeto Parque Educador para as escolas públicas. Oferecemos apoio ecopedagógico especialmente às escolas públicas, que podem se inscrever no programa no site do Brasília Ambiental no início de cada semestre letivo, conforme o calendário escolar. O CED 3 participa do programa e a turma selecionada para o projeto de ciência contou com nosso apoio desde o início até as visitas de campo. Foi um processo contínuo de aprendizado e troca de experiências”, destacou Cleibiane Lemos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a professora e os alunos pela iniciativa e ressaltou o papel educativo das unidades de conservação. “Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, afirmou. Além de conquistar o primeiro lugar na etapa regional do Circuito de Ciências do DF, o projeto foi indicado ao Prêmio Paulo Freire de Educação, reconhecimento nacional que valoriza práticas pedagógicas inovadoras. Para a professora Celeni, o maior resultado é ver a mudança de atitude dos estudantes: “Eles passaram a entender que a água é um bem finito e que o Cerrado é essencial para a sobrevivência de todos nós. É essa consciência que queremos multiplicar”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Pesquisadores defendem indicação da Estação Ecológica de Águas Emendadas a Patrimônio Mundial Natural da Unesco

Na manhã desta quinta-feira (24), foi dado o primeiro passo para o início do processo de tornar a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, Patrimônio Mundial Natural da Humanidade, título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A proposta foi apresentada na própria Esecae, durante reunião do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do Comitê de Bacias Hidrográficas Maranhão-Distrito Federal (GTEA CBH Maranhão-DF). A iniciativa envolve um grupo amplo de pessoas e entidades interessadas na preservação da unidade de conservação, como pesquisadores do coletivo Guardiões do Mestre D’Armas, da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB). A Unesco tem 10 critérios para avaliar concerder o título a uma área e a Esecae cumpre três deles | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O pesquisador e professor do IFB, Adailton Oliveira, explica que o encontro desta quinta-feira, além de apresentar a proposta, mostrou in loco para os membros do Comitê de Bacias Hidrográficas todo o potencial da Unidade que justificaria a candidatura ao título. A Unesco tem dez critérios de seleção para considerar a possibilidade de que algo se torne patrimônio mundial, mas exige atendimento de apenas um deles para avaliar essa possibilidade. “A Esecae atende a pelo menos três desses critérios: área de interesse científico (é espaço de pesquisa), fenômeno único no mundo (o das águas emendadas), e uma grande beleza cênica inegável. Então, isso é o que nos motivou a pensar nessa proposta: preservar esse espaço científico, o fenômeno e a beleza deste lugar”, justificou. A unidade de conservação tem o evento natural das águas emendadas como um dos trunfos para conseguir o título O agente de Unidade de Conservação do Brasília Ambiental, Gesileu D`Arc, enfatizou que a Estação Ecológica tem uma importância gigantesca na formação de duas grandes bacias hidrográficas: Tocantins/Araguaia e Platina ou bacia do Rio da Prata, “o que representa distribuição de água para o Brasil inteiro”. O gestor lembrou, ainda, que a Esecae é uma porção dentro de um grande aquífero, que precisa ser cuidado. “Estando inserida nesse cenário, teremos maiores possibilidades de traçar políticas públicas, de coordenar ações a nível distrital, nacional e internacional, voltadas à preservação da Estação”, avaliou, referindo-se à possível conquista do título de Patrimônio Mundial Natural. Gesileu recordou que a Estação já tem uma “ponte” com a Unesco: o Escudo de Água e Patrimônio, láurea concedida para uma reserva natural latino-americana de forma inédita em 2018, devido à significativa proteção de sua paisagem hídrica. "A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais. Torná-la patrimônio mundial natural é reconhecer sua excepcionalidade para a humanidade, é garanti-la para as futuras próximas gerações" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a importância da iniciativa. “Cuidar do meio ambiente é garantir um presente e um futuro melhor para todos. A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais. Torná-la patrimônio mundial natural é reconhecer sua excepcionalidade para a humanidade, é garanti-la para as futuras próximas gerações”, disse. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância ecológica da Esecae. “Além da contribuição para a formação das bacias hidrográficas que lhe rendeu o nome, a Estação guarda grande biodiversidade da fauna e flora do Cerrado, o que lhe atribui absoluta importância e justifica a iniciativa dos pesquisadores, totalmente apoiada pelo Brasília Ambiental. A inclusão na lista da Unesco confere reconhecimento global à área, atrai atenção internacional para sua importância e incentiva sua conservação”, lembrou. [LEIA_TAMBEM]Comitê de Bacias A analista de planejamento urbano e infraestrutura do Brasília Ambiental e secretária geral do CBH Maranhão-DF, Patrícia Valls e Silva,  destacou a importância dos Comitês de Bacias. “Os comitês são locais de integração, tanto do poder público como de usuários, e a sociedade civil no âmbito de recursos hídricos. Dentro dos comitês temos a função de articular a conversa entre os entes, dirimindo conflitos no que se refere a recursos hídricos”, esclareceu. “A iniciativa de tornar a Estação patrimônio da humanidade vem complementar as ações dos Comitês, superconscientes da importância ambiental. O último debate que tivemos mais a fundo nos Comitês, por exemplo, foi a proposta da criação da APM (Área de Proteção de Manancial) Águas Emendadas. É que temos outras APMs no entorno, mas a parte norte da Estação está descoberta. Então, essa iniciativa se  soma às nossas ações visando a proteção dessa unidade”, explicou. *Com informações do Brasília Ambiental

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Blitz educativa alerta motoristas para prevenção de incêndios florestais em Planaltina

Uma operação conjunta de conscientização sobre a prevenção de incêndios florestais será realizada nesta sexta-feira (30), das 8h às 12h, no Posto Itiquira, em Planaltina. A blitz educativa, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e outros sete órgãos, visa alertar motoristas e passageiros sobre os riscos e a proibição da queima de lixo e restos de poda, que são os principais causadores de incêndios florestais no Distrito Federal. A ação contará com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), além de representantes do Instituto Brasília Ambiental, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com foco na proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas — uma das principais unidades de conservação do DF —, a blitz busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas na região. Durante a operação, os veículos serão abordados pela PRF, e os ocupantes receberão orientações sobre como evitar práticas que podem gerar queimadas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, ações educativas como essa são fundamentais para prevenir os incêndios, que trazem impactos graves ao meio ambiente, à fauna e à saúde da população. “Nosso objetivo é despertar a consciência ambiental. A maioria dos incêndios é causada por atividades humanas, como a queima de lixo e restos de poda. Precisamos mostrar que esses atos, além de ilegais, colocam em risco nossas unidades de conservação e a qualidade de vida de todos”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa envolverá 30 alunos do 4º ano da Escola Nossa Senhora de Fátima, localizada em Planaltina. A participação dos estudantes tem papel estratégico: além de sensibilizar quem passa pelo local, a atividade busca formar jovens multiplicadores da cultura de preservação ambiental, especialmente nas comunidades rurais onde muitos deles vivem. A blitz faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema, que reúne mais de 20 instituições, entre elas Defesa Civil, Marinha, Aeronáutica, DER, Novacap, Emater, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Jardim Botânico, IBGE, SLU, Fazenda Água Limpa da UnB e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). *Com informações da Sema

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Servidores participam de visita técnica à estação ecológica

Como parte do calendário de capacitações da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), servidores do Instituto Brasília Ambiental participaram, na última semana, de uma visita técnica à Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina. A atividade reuniu cerca de 30 participantes, entre membros da comissão da A3P e servidores de diferentes áreas, com destaque para os novos auditores fiscais do Instituto. A iniciativa integra uma série de visitas promovidas pela comissão da A3P, com foco na formação continuada dos servidores e no fortalecimento de diretrizes sustentáveis no serviço público. A visita compõe o eixo "Qualidade de Vida no Serviço Público" da A3P e teve como objetivo promover momentos de integração e bem-estar, além do ambiente digital e da rotina administrativa. A atividade reuniu cerca de 30 participantes, entre membros da comissão da A3P e servidores de diferentes áreas, com destaque para os novos auditores fiscais do Instituto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão destaca a importância do instituto e da adesão à A3P. "Cuidar do meio ambiente é garantir um presente e um futuro melhor para todos. A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais, o que torna a atividade ainda mais especial", pontuou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância da prática para a formação dos servidores. "A melhor forma de aprender é ver na prática o que estamos protegendo, licenciando e fiscalizando. Quando assumi a presidência, realizei um ‘treinamento intensivo’, visitando as nossas unidades de conservação para mapear necessidades e desafios. Momentos como este são extremamente necessários", afirmou. [LEIA_TAMBEM]O agente de unidade de conservação responsável pela área, Gesisleu D’Arc, destacou a importância do encontro. “A visita foi uma oportunidade de apresentar a muitos servidores que ainda não conheciam essa importante unidade de conservação. Foi também um momento para demonstrar que o trabalho de cada servidor dentro da autarquia reflete diretamente na gestão das unidades de conservação do Distrito Federal", disse. Segundo ele, essa foi uma das visitas mais significativas já recebidas na Esecae. Além da imersão no ambiente natural da unidade, o encontro serviu para apresentar a proposta da A3P aos servidores recém-chegados, muitos dos quais ainda não conheciam o programa nem a Estação Ecológica. "Essa troca fora do escritório permite um olhar mais amplo sobre o que é feito dentro e fora do Instituto. Estar em contato direto com um território, como a Esecae, ajuda a entender, na prática, a importância da sustentabilidade", afirmou Maria Fernanda, membro da comissão. A próxima visita técnica promovida pela A3P está marcada para o dia 6 de maio, no Sítio Geranium. A expectativa é ampliar o engajamento dos servidores e consolidar uma cultura institucional voltada a práticas sustentáveis e integrativas. O que é a A3P Lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é uma iniciativa que incentiva órgãos públicos a adotarem práticas sustentáveis em sua rotina. O Brasília Ambiental foi o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a aderir formalmente ao programa, em 2010, mantendo desde então parceria ativa com o Ministério. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Projeto para monitorar grandes mamíferos mapeou 32 espécies no DF desde 2014

O Cerrado é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do país. Em mamíferos, por exemplo, das 650 espécies presentes no Brasil, 194 têm ocorrência por aqui, o que nos deixa atrás apenas da Amazônia e da Mata Atlântica. O  Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, tem, entre outras coisas, o objetivo de mapear e entender o comportamento dos animais | Fotos: Reprodução de monitoramento do Brasília Ambiental Preservar essas espécies é uma tarefa árdua que depende, entre outras coisas, de mapear e entender o comportamento dos animais. Foi com esse intuito que nasceu o Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, que completa 10 anos em 2024. Tudo teve início com relatos da presença de uma onça-pintada na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O Brasília Ambiental, então, começou o monitoramento e, em 9 de outubro de 2014, fez o primeiro registro oficial da espécie nos limites do Distrito Federal. Animais como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará, flagrados por meio de armadilhas fotográficas, estão entre dez espécies vulneráveis à extinção Desde então, outras 32 espécies, sendo dez vulneráveis à extinção, como tamanduá-bandeira, anta e lobo-guará, foram flagradas por meio de armadilhas fotográficas. Inicialmente restrito à Estação Ecológica de Águas Emendadas, o projeto foi levado também a outras duas unidades de conservação, o Parque Ecológico dos Pequizeiros e a Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, graças a uma parceria com a ONG Jaguaracambé, firmada em fevereiro deste ano. “A gente entende que esse é um estudo que deve ser contínuo ao longo do tempo e que ele deve perdurar até a gente conseguir entender a distribuição das espécies no território do DF, bem como identificar os caminhos que elas percorrem entre as unidades de conservação, porque elas não ficam restritas só a um lugar”, afirma Marina Motta, servidora da Gerência de Fauna do Brasília Ambiental e responsável pelo projeto. Marina explica, ainda, que as armadilhas fotográficas contam com bateria e sensor de movimento que faz com que elas capturem uma imagem toda vez que um animal passar pela frente. Hoje, são cerca de 20 espalhadas pelo DF. Os materiais são recolhidos mensalmente. Além de ajudar a fomentar as políticas do Brasília Ambiental, os dados têm servido de base para pesquisas acadêmicas sobre a fauna do Cerrado. “A armadilha fotográfica comprova que a vida existe. A partir daí, a gente vê qual atitude deve tomar para que ela possa se proliferar”, aponta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Esses animais são vulneráveis demais. Eles sofrem muito com atropelamentos, com a caça predatória, e isso nos preocupa muito. Por isso a importância desse trabalho de monitoramento”, acrescenta. Os mamíferos têm papel chave na manutenção do equilíbrio da biodiversidade. Enquanto os carnívoros controlam a densidade de suas presas, os herbívoros agem sobre a flora, no consumo de frutas e consequente dispersão de sementes.

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Projeto ‘Cuidando de quem educa’ encerra 1ª edição na Estação Ecológica de Águas Emendadas

Nesta terça-feira (22), o projeto Cuidando de quem educa, da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Planaltina, teve seu encerramento na Estação Ecológica de Águas Emendadas. A iniciativa foi criada para promover boas práticas de autocuidado e estratégias para lidar com o estresse e a sobrecarga enfrentados pelos profissionais da educação. A Estação Ecológica de Águas Emendadas é considerada um dos mais importantes patrimônios naturais do Brasil, conhecida por suas belezas naturais e pela Lagoa Bonita, a maior lagoa natural do DF. Os participantes realizaram uma trilha ecológica, observando a biodiversidade local e contemplando a Lagoa Bonita, promovendo integração e reflexão. Os participantes foram envolvidos em diversas atividades interativas, incluindo uma trilha ecológica que permitiu a observação da biodiversidade local | Fotos: André Amendoeira/SEEDF O curso, composto por oito encontros, ofereceu workshops e atividades focadas em técnicas de mindfulness, exercícios de relaxamento, gestão do tempo e criação de ambientes de trabalho mais harmoniosos. Os participantes puderam compartilhar experiências e desenvolver habilidades para o autocuidado e bem-estar na vida profissional e pessoal. Diante dos desafios enfrentados pelos professores da rede pública do DF, o projeto buscou criar uma corrente de cuidado mútuo por meio de práticas integrativas de saúde, visando um ambiente seguro e acolhedor. A iniciativa, lançada no início de 2024, contou com o apoio do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) e da Unidade Básica de Práticas Integrativas e Promoção da Saúde (UBS PIS). A coordenadora regional de Ensino de Planaltina, Raíssa Monteiro, destacou a importância do projeto e anunciou a abertura de novas turmas. “O Cuidando de quem educa foi um projeto de oito encontros voltados para a saúde mental dos profissionais de educação da nossa cidade. E hoje a gente está encerrando esse projeto com uma trilha, um piquenique, e a certificação entregue pela Secretaria de Educação aos cursistas. Um momento assim é muito importante e finalizamos hoje esse projeto já esperando o segundo ciclo, com novos inscritos e novos momentos”. Diante dos desafios enfrentados pelos professores da rede pública do DF, o projeto buscou criar uma corrente de cuidado mútuo por meio de práticas integrativas de saúde, visando um ambiente seguro e acolhedor Importância da Educação Ambiental A Estação Ecológica de Águas Emendadas é um laboratório vivo para a educação ambiental, abrigando rica biodiversidade e oferecendo trilhas ecológicas que proporcionam experiências práticas e imersivas. O local é famoso pelo fenômeno hidrológico da divisão das águas, que seguem para duas grandes bacias hidrográficas da América do Sul, contribuindo para a preservação do equilíbrio ecológico e da biodiversidade regional. “Esse espaço aqui tem uma importância muito grande por contribuir com essas bacias. Daqui nós estamos mandando água para o Brasil inteiro, e a unidade está muito bem conservada, tanto na fauna quanto na flora”, afirma Gesisleu, administrador do Esecae. “Essa unidade tem aproximadamente 50 nascentes que vão contribuir com as águas que abastecem o Distrito Federal, a água é de excelente qualidade por estar nesse ambiente tão preservado”, reforça. Além de ser o local escolhido para encerramento da primeira turma do projeto Cuidando de Quem Educa, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é um dos mais importantes patrimônios naturais do Brasil. Este espaço não apenas abriga uma rica biodiversidade, mas também desempenha um papel importante na educação ambiental, oferecendo um cenário ideal para o aprendizado e a conscientização sobre a preservação do meio ambiente. Os participantes puderam compartilhar experiências e desenvolver habilidades para o autocuidado e bem-estar na vida profissional e pessoal No encontro final, os participantes foram envolvidos em diversas atividades interativas, incluindo uma trilha ecológica que permitiu a observação da biodiversidade local e, especialmente, a contemplação da majestosa Lagoa Bonita. Essas atividades foram planejadas para promover a integração entre os participantes e a natureza, oferecendo um momento de reflexão e renovação. A área é protegida e serve como um laboratório vivo para a educação ambiental. Suas trilhas ecológicas, lagoas e diversidade de fauna e flora proporcionam aos visitantes uma experiência prática e imersiva. Estudantes e professores de diversas instituições visitam a estação para realizar estudos de campo, observações e atividades de conscientização ambiental. O encerramento do projeto Cuidando de quem educa” na Estação Ecológica de Águas Emendadas simbolizou o início de uma nova fase de autocuidado para os educadores. A Secretaria de Educação do DF continuará investindo em programas que valorizem e apoiem seus profissionais, reconhecendo a importância de um ambiente educacional saudável e equilibrado.

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Contação de histórias e educação ambiental marcam a Semana do Cerrado

Nesta segunda-feira (11), é comemorado o Dia Nacional do Cerrado. Celebrando a data, o Governo do Distrito Federal (GDF) participará, durante esta semana, de uma série de ações voltadas à conscientização sobre a importância do bioma para o Distrito Federal e para o país. Cerrado concentra importantes áreas de recarga hídrica em 11 estados brasileiros | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As atividades começam nesta segunda-feira com a exibição de curtas-metragens relacionados à temática ambiental e contação de histórias com a educadora ambiental Aline Barreto. O evento será realizado até 12h, no auditório do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Na terça-feira (12), em conjunto com a Secretaria de Educação do DF (SEE), haverá mais contação de histórias e oficina de observação de aves, das 9h às 11h e das 14h às 16h, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Carlos Motta, localizado no Lago Oeste, em Sobradinho. [Olho texto=”“O Cerrado deve ser lembrado não apenas no seu dia, como, também, durante todo o ano, pois trata-se do berço das águas, de fundamental importância para o ecossistema, tanto para o Distrito Federal quanto para todo o país” ” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na terça, das 9h às 11h e das 14h às 16h, será realizado o Encontro de Educadores Ambientais, na Escola da Natureza, no Parque da Cidade. Essa programação também se desenvolve na quarta-feira (13). Também na quarta, das 9h às 11h30, o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Sema, promove no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina, o Dia Ambiental de Prevenção a Incêndios no Cerrado.  Já na quinta (14), a Escola da Natureza (Parque da Cidade) apresenta o Fórum de Educadores Ambientais, das 9h às 11h das 14h às 16h.  A agenda vai até sexta-feira (15), quando os projetos Parque Educador e Escola da Natureza ganham Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), das 15h às 18h.  Recarga hídrica O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Ocupa aproximadamente 23% do território brasileiro, com áreas em 11 estados e no Distrito Federal, sendo o local de onde brotam diversas nascentes e importantes áreas de recarga hídrica que alimentam boa parte das bacias hidrográficas brasileiras e de outros países da América do Sul. Das 12 principais regiões hidrográficas do país, oito têm nascentes no Cerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com foco na educação ambiental, a Semana do Cerrado busca envolver a população em atividades dinâmicas e variadas”, afirma o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “Trata-se de momento oportuno que temos para destacar a importância do nosso bioma, ressaltando suas características e a necessidade de sua preservação.” Conforto climático A assessora técnica da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Luciana Carvalho, lembra que o DF possui uma área importante de Cerrado. “Temos o privilégio de ter grandes áreas protegidas muito próximas da cidade,  como o Parque Nacional,  a APA [Área de Proteção Ambiental] Gama Cabeça de Veado e a Estação Ecológica de Águas Emendadas”, aponta. “Essas áreas trazem benefícios diretos à população urbana,  melhorando o conforto climático das cidades”. A Sema, informa Luciana, trabalha junto ao Instituto Brasília Ambiental na conservação dessas áreas, na construção de uma estratégia de recuperação da vegetação nos locais degradados e no aumento da vegetação urbana, permitindo a manutenção e melhoria da qualidade de vida dos brasilienses. “O Cerrado deve ser lembrado não apenas no seu dia, como, também, durante todo o ano, pois trata-se do berço das águas, de fundamental importância para o ecossistema, tanto para o Distrito Federal quanto para todo o país”, reforça o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.  

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Queimadas controladas ajudam a prevenir incêndios no cerrado

Com o objetivo de prevenir a ocorrência e os riscos de incêndios florestais de grandes proporções, o Instituto Brasília Ambiental realiza, todos os anos, as queimas controladas, também chamadas de queimadas prescritas. Trata-se de uma forma de prevenção contra esse inimigo maior da seca, fazendo uso do próprio fogo, só que de forma planejada. Além de ser mais econômica, a técnica, que só consome a superfície das áreas, não prejudicando as raízes, colabora para a conservação ambiental, diminuindo a emissão do dióxido de carbono (CO2). [Olho texto=”“É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar” ” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma técnica que faz parte do manejo integrado do fogo, e consiste em lidar com material combustível em excesso dentro de certa área”, esclarece o diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Pedro Paulo Cardoso. “É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar”. Na prática, utiliza-se o fogo para queimar pequenas faixas do terreno e eliminar a vegetação que é combustível para incêndios. Quando os focos chegam a essa faixa queimada, não há mais combustível, e o incêndio é contido. Sistema de queimadas planejadas usa o próprio fogo para ajudar a proteger o cerrado de incêndios | Foto: Divulgação/Jardim Botânico de Brasília As queimas controladas no DF serão feitas no mês de julho, basicamente, em três localidades do DF. A técnica usada será a do aceiro negro, uma faixa de terra de cerca de 5 m de largura que impede a propagação das chamas em caso de incêndio. O aceiro pode ser feito por meio da queima controlada de uma pequena extensão de cerrado ou por roçagem, tanto manual quanto mecânica. Ao todo, serão 30 km de queima na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, que engloba territórios do Jardim Botânico de Brasília e outras unidades federais, além de 16 km no Parque Ecológico de Tororó e 40 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. “Antes de manejar o material combustível de certa área, é feito um estudo da área, um monitoramento, para analisar o histórico de fogo daquela região e daí fazer a queima controlada”, informa Pedro Paulo Cardoso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Medidas de proteção Os estudos e monitoramentos prévios das áreas de manejo do fogo são necessários para proteger a fauna e a flora do local que passará por queimadas controladas. Quando uma área é definida para tal atividade, a queimada não é feita no espaço de uma só vez, mas por partes, dividindo o terreno em mosaicos e queimando o local por etapas. Atualmente, o Brasília Ambiental faz queimadas controladas em 84 unidades de conservação, grande parte delas pequenas e inseridas no meio da comunidade. “Não executamos em todas nem na maioria dessas unidades de conservação”, diz Pedro Paulo. “É muito difícil fazer uma queima controlada dentro de um parque que está do lado de um hospital ou prédios, porque é preciso fazer o manejo da fumaça também.” Os trabalhos de queimas controladas ou prescritas são executados pelas brigadas especializadas de incêndio florestal com equipamentos básicos, como pinga-fogo – espécie de tanque para armazenar combustíveis –, soprador e abafador.  

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