Abertas as inscrições para oficina do II Festival de Teatro Verônica Moreno
O II Festival de Teatro Verônica Moreno está com inscrições abertas para a oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe, conduzida pelo Coletivo Mulheres da Vida (SP). O encontro será em 28 de setembro, das 9h às 13h, no Complexo Cultural Samambaia, com participação gratuita para interessados a partir de 16 anos. O evento é realizado com patrocínio de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A oficina será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher. A proposta é apresentar exercícios práticos e materiais utilizados no processo de criação do espetáculo Gabri[elas], explorando a construção de dramaturgias baseadas no encontro entre artistas e personagens reais. A atividade contará com 20 vagas, abertas a atores, estudantes de artes cênicas e demais interessados. A oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher, no Complexo Cultural Samambaia | Foto: Rogério Alves/Arquivo Imaginário Cultural Fernanda Viacava tem experiência no teatro, cinema e televisão, com atuações em produções como A Menina que Matou os Pais e Sintonia (Netflix). Pelo trabalho em Gabri[elas], recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Passos (MG). Nara Zocher é formada pelo Teatro Escola Macunaíma e pela USP, e atua como atriz, iluminadora e pesquisadora em projetos de integração das artes cênicas em São Paulo. “Para a oficina dentro do festival, teremos a oportunidade de compartilhar algumas pílulas da criação do espetáculo, utilizando conceitos muito caros ao teatro, tanto em sua simplicidade quanto em sua complexidade técnica”, explica Viacava. O II Festival de Teatro Verônica Moreno será realizado de 27 de setembro a 2 de outubro no Complexo Cultural Samambaia. A programação reúne dez espetáculos selecionados por chamada pública, além de atividades formativas, rodas de conversa, exposição, homenagens e ações de acessibilidade. As apresentações incluem grupos locais, nacionais e universitários, com diferentes linguagens e faixas etárias. Fundo de Apoio à Cultura O FAC é o principal mecanismo de fomento cultural do Governo do Distrito Federal (GDF). Criado para apoiar artistas, produtores e coletivos, o fundo possibilita a realização de projetos em diferentes linguagens artísticas e assegura a descentralização das políticas públicas de cultura, ampliando o acesso da população a iniciativas gratuitas em todas as regiões administrativas. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenação do projeto, a escolha de Samambaia como sede tem relação direta com a trajetória da atriz e diretora Verônica Moreno, homenageada pelo festival. “O evento impacta diretamente a cidade de Samambaia, que passa a receber espetáculos e atividades formativas em um espaço público de cultura que leva o nome de uma artista fundamental para a região”, afirma Marília Abreu, coordenadora geral do projeto. Todas as sessões terão acessibilidade em Libras. A programação também inclui o Prêmio Verônica Moreno, que homenageia mulheres de destaque no teatro do Distrito Federal. → Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 28 de setembro, das 9h às 13h · Complexo Cultural Samambaia · Inscrição neste link · Atividade gratuita, com 20 vagas → II Festival de Teatro Verônica Moreno · 27 de setembro a 2 de outubro · Complexo Cultural Samambaia · Entrada gratuita A Oficina Gabri[elas] é gratuita; serão disponibilizadas 20 vagas → Programação 27/9 (sábado) · 19h – Solenidade de abertura, exibição do filme Verônica Moreno e o Teatro da Transformação e entrega do Troféu Verônica Moreno à artista Áurea Liz · 20h30 – Abertura da exposição Salão de Palhaçaria Feminina+ 28/9 (domingo) · Das 9h às 13h – Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 16h – Roda de conversa “Teatro como ferramenta de transformação” · 20h – Espetáculo convidado: Varieté Perpétua – Uma gala para Verônica (DF) 29/9 (segunda-feira) · 10h – Espetáculo Pai Nosso (Coletivo Arar/DF) – 14 anos · 15h – Espetáculo O Vestido da Rainha (Cia Bambolina/SP) – Livre · 20h – Espetáculo Gabri[elas] (Coletivo Mulheres da Vida/SP) – 16 anos 30/9 (terça-feira) · 10h – Espetáculo Inventando Moda (Cia Boca do Lixo/GO) – Livre · 15h – Espetáculo Zezinho e o Livro Mágico (Grupo Caras/DF) – Livre · 20h – Espetáculo Amélie (Trupe Trabalhe Essa Ideia/DF) – Livre 1º/10 (quarta-feira) · 20h – Espetáculo O Misterioso Desaparecimento de W (Adriana Nunes/DF) – 16 anos 2/10 (quinta-feira) · 10h – Espetáculo Ofélias Explicam (Chia Liaa/DF) – 16 anos · 15h – Espetáculo Sementes – Sessão Azul (Casulo Teatro/DF) – Livre
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Com apoio do FAC-DF, companhia brasiliense de teatro leva projeto Bonecos na Rural para três estados
Os Bonecos na Rural, de Brasília, vão viajar do Cerrado para o sertão para levar teatro, formação e consciência ambiental a comunidades quilombolas, escolas do campo e vilas ribeirinhas de Minas Gerais, Goiás e Bahia. O projeto, idealizado pela companhia brasiliense Cidade dos Bonecos, conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O grupo apresenta o espetáculo A Flor do Sertão, que trabalha elementos do regionalismo, especialmente da cultura nordestina. Uma história que mescla questões de poder, cangaço e coronelismo com elementos da convivência do povo com o meio ambiente e as condições climáticas marcantes da região. Com um cenário montado por xilogravuras e elementos pensados no movimento armorial — fundado pelo escritor Ariano Suassuna —, que dão um ar de pesquisa e erudição à cultura nordestina, a história de amor e posse, conflito e heroísmo apresenta ícones da literatura e dos contos brasileiros, como o Homem da Meia-Noite (do Recife), o Boi-Bumbá (da região Norte e Nordeste), bonecos de mamulengo, considerados patrimônio imaterial da cultura brasileira, e até uma repentista que canta rap, para tornar a peça ainda mais próxima das crianças e jovens dessas comunidades. Primeira etapa da turnê começou em Montes Claros (MG), no dia 6; segunda fase será em Goiás, e a terceira, na Bahia | Foto: Divulgação “A cultura popular é a representação maior do povo, o que identifica as pessoas. Esses elementos ajudam a compor a diversidade e a pluralidade”, avalia o fundador e diretor da companhia, Dom Rodrigo, que é filho de pai cearense e mãe paraibana, e usou as próprias raízes como fonte de inspiração para a construção do espetáculo. Ele conta que a história foi escrita em 2005, com a primeira montagem em 2006 e que, apesar das questões abrasileiradas, a base do espetáculo está na literatura grega, no conto de Perséfone. Já a técnica, conhecida como bonecos de balcão, é baseada em uma técnica japonesa milenar, e usa até três manipuladores de bonecos para a contação das histórias. [LEIA_TAMBEM]O projeto passa pelo interior do Brasil, em pequenas vilas, com apresentações ao ar livre, em praças e em locais com espaços próprios. Mas, segundo Dom, escolas e igrejas são verdadeiros polos de encontro. Nos colégios, os professores também participam de oficinas de construção de bonecos com materiais recicláveis para aprenderem técnicas simples, que podem ser replicadas em sala de aula. Ao final, recebem um kit pedagógico completo e criativo, com materiais e ideias para adaptarem à realidade local e dos estudantes. Para complementar a formação, os educadores terão acesso exclusivo à websérie Teatro de Formas Animadas, que apresenta, entre outras coisas, conteúdos sobre manipulação de bonecos, teatro de sombras e confecção de personagens. Palco para todos A companhia tem compromisso com a inclusão. Por isso, todos os espetáculos têm a montagem acompanhada por mediação cultural, tradução em Libras e audiodescrição. A sustentabilidade também faz parte da trajetória do grupo. Com a Usina Solar sobre Rodas, o projeto gera energia limpa em todas as atividades e confirma o próprio objetivo da peça, de conscientizar a população. “A arte é onde consigo dar o meu melhor e retribuir o meu melhor para a sociedade. Essas comunidades na invisibilidade social são onde o nosso trabalho faz mais sentido. A arte dentro do social e do educacional é onde nos encontramos. E as pessoas que trabalham comigo na companhia estão mergulhadas nesse objetivo e nessa caminhada, de que a arte deve ser compartilhada como uma questão de sobrevivência e de fazer sentido, chegando a quem realmente precisa dela”, reflete o idealizador. A primeira etapa da turnê começou em Montes Claros (MG), no dia 6 deste mês, e chegou a Paracatu (MG) nos dias 8 e 9. A segunda etapa vai passar por Goiás, em Alto Paraíso, Povoado do Mesquita e Cidade Ocidental. Já a terceira será na Bahia, nas regiões ribeirinhas e vilas de pescadores de Canavieiras. A Cia. Cidade dos Bonecos foi fundada em 2001, no Gama, com o olhar voltado à educação e à cultura no Distrito Federal. Criada pelo artista Domingos Rodrigo, o grupo busca a interação lúdica e inclusiva entre os diversos públicos para fomentar experiências inovadoras e sempre fortalecer a missão da companhia de tornar a arte um caminho acessível.
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Peça no DF aproxima diferentes públicos do teatro com sessões inclusivas
Entre sons que retratam o cotidiano de uma casa e palavras que atravessam o tempo, estudantes da rede pública do Distrito Federal e frequentadores da Biblioteca Braille Dorina Nowill, de Taguatinga, assistiram a um clássico da dramaturgia nacional no Teatro Sesi de Taguatinga, nessa segunda-feira (19). Com sessões acessíveis e inclusivas, o espetáculo Há Vagas para Moças de Fino Trato – Experimento Final, de Alcione Araújo, propõe reflexões sobre a condição humana e reforça o direito ao acesso à cultura. Peça em cartaz no Teatro Sesi de Taguatinga conta com recursos de acessibilidade, como audiodescrição | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A peça tem três personagens com perfis distintos e leva o público para dentro da encenação. “É uma interpretação muito cotidiana, ambientada dentro de uma casa”, explica o diretor da peça, Cléber Lopes. Para isso, são utilizados efeitos sonoros, visuais, iluminação e recursos de acessibilidade, como audiodescrição. Há mais de 20 anos em contato com a obra, Cléber, que também é educador, escolheu apresentá-la como experimento final de seu projeto, com foco na formação de plateias e na inclusão. “A tentativa é de que o espaço seja acessível para todas as pessoas e que elas consigam entrar, assistir, assimilar, aproveitar, sair como todas as pessoas. Porque isso é obrigação da sociedade”, destaca o diretor. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), com investimento de R$ 200 mil. Acesso e inclusão A aposentada Fátima da Conceição diz que a peça é uma oportunidade de acesso à arte A montagem conta com sonorização assinada pelo renomado sonoplasta lisbonense João Lucas. Utilizando a técnica de quadrifonia ambiental, a encenação simula em tempo real sons típicos de uma residência – como o percurso da água pelos encanamentos – e inclui trilhas poéticas que ampliam o sentido da narrativa. Sessões com audiodescrição foram organizadas especialmente para os frequentadores da Biblioteca Braille de Taguatinga. Para a aposentada Fátima da Conceição, de 68 anos, que tem deficiência visual, a experiência representa uma oportunidade de acesso à arte e ao conhecimento. “Além dessa e de outras peças, acho muito interessante, porque a gente se inteira mais, conhece as obras e os espetáculos. É informação e cultura”, afirma. "A tentativa é de que o espaço seja acessível para todas as pessoas e que elas consigam entrar, assistir, assimilar, aproveitar, sair como todas as pessoas. Porque isso é obrigação da sociedade”, afirma o diretor Cléber Lopes Já o aluno do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte, Vitor Vinicius Silva, 16, acredita que ter acesso à arte é uma forma de diversificar a educação. “Oferecer atividades diferentes, principalmente para a gente do ensino integral, é muito importante, para tornar o ensino mais atraente”, opina. Além disso, o jovem observa que o contato com o teatro amplia os conhecimentos culturais e serve de inspiração para novas iniciativas. “A gente está produzindo um sarau na escola e a obra pode servir de inspiração para a gente tentar reproduzir”, planeja. Sobre a peça [LEIA_TAMBEM]Escrita em 1974, durante a ditadura militar, a peça é considerada a obra mais cultuada de Alcione e revela, com vigor e sensibilidade, os dilemas sociais, psicológicos e políticos da convivência humana. O espetáculo é guiado pela vivência de três mulheres e propõe uma reflexão profunda sobre os papéis sociais, a memória, o feminino e as tensões de convivência, mantendo a atualidade do texto original e revelando sua força crítica e estética. As atrizes Carol Nemetala e Nalu Miranda retornam à montagem após 20 anos, ao lado de Rosanna Viegas. A peça convida o público a enxergar o espetáculo como um recorte da vida real, com suas contradições e sutilezas. Próximas sessões → 20/5: 15h e 20h → 21/5: 10h, 15h e 20h → 22/5: 10h → 23/5: 15h.
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Lançado edital FAC com investimentos de mais de R$ 30 milhões e novas linhas de apoio
Governo do Distrito Federal · LANÇADO EDITAL FAC COM INVESTIMENTOS DE MAIS DE R$ 30 MILHÕES E NOVAS LINHAS DE APOIO A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou, nesta terça-feira (6), o primeiro edital de 2025 do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O certame tem o valor de R$ 30,16 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio. O objetivo é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo FAC. Foto: Divulgação/Secec-DF "O lançamento do primeiro edital do FAC em 2025 reafirma nosso compromisso com a valorização da cultura do Distrito Federal. Estamos investindo em projetos que refletem a diversidade e a riqueza cultural da nossa região, fortalecendo a identidade local e promovendo o acesso à cultura para todos”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. O subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec-DF, José Carlos Prestes, enfatizou que o FAC é uma das principais ferramentas de democratização da cultura no DF. “Com este novo edital, ampliamos o alcance do fomento cultural, garantindo que artistas de todas as regiões administrativas possam tirar seus projetos do papel e impactar suas comunidades”, destacou. Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Regionalizado I (voltado para projetos em regiões administrativas com menor IDH) e Regionalizado II. [LEIA_TAMBEM] Para a redação do edital 10/2025 – FAC I, houve duas consultas públicas com as 16 regiões administrativas de menor IDH, e outra, mais ampla, em que toda a comunidade cultural foi chamada a participar. Ocorreram ainda conversas com representantes de setoriais de teatro, circo, fotografia, dança e com grupos de ações afirmativas (pessoas com deficiência física). Após essas conversas, passou-se a permitir que os agentes culturais com projetos inscritos em um dos dois anexos regionalizados possam se inscrever também no anexo de ampla concorrência, participando assim com dois projetos - mas só poderão ser contemplados em um. Os valores para a apresentação de projetos Meu Primeiro FAC também foram majorados, passando de R$ 50 mil para R$ 80 mil. Ao todo, serão 303 projetos aprovados nas três linhas, sendo 108 para proponentes que nunca acessaram o Fundo de Apoio à Cultura. Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados à Secec-DF entre o dia 15 deste mês e 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural. Serviço FAC I/2025 – Edital, Anexos e documentação. Inscrições: do dia 15 deste mês a 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural. *Com informações da Secec-DF
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Projeto Cria Corpo promove residências artísticas gratuitas com apoio do FAC
Financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), o projeto Cria Corpo promove atividades gratuitas voltadas aos amantes da dança, performance, teatro e práticas corporais, independentemente de formação prévia em artes. Projeto Cria Corpo promove atividades voltadas para dança, performance e teatro | Foto: Djulia Marc/Divulgação Com foco na experimentação e no encontro de diferentes vivências corporais, a iniciativa terá cinco residências artísticas entre abril e julho de 2025. Segundo os organizadores, a proposta do projeto é valorizar mais o processo criativo do que o resultado final. “A ideia surge da vontade de criar um espaço no DF em que o foco esteja no processo, na experimentação, na brincadeira e na troca entre pessoas diversas – com ou sem trajetória acadêmica, com ou sem experiência formal com o corpo”, explica a arte-educadora Ava Scherdien, uma das idealizadoras do Cria Corpo. “A gente acredita que o corpo é lugar de aprendizagem constante, e não só um instrumento para entregar um espetáculo pronto.” A primeira residência será conduzida pelo artista Vitor Hamamoto, com foco na improvisação em dança e movimento consciente. As inscrições abrem neste domingo (20) e seguem até 26 de abril, com aulas presenciais no Sesc Taguatinga Norte. As próximas oficinas serão lideradas por Márcia Duarte, Aline Sugai, Ava Scherdien e Marcelo Evelin, com assistência de Bruno Moreno, distribuídas entre os meses de maio, junho e julho. Inscrições As residências terão, cada uma, duração de oito a dez dias e serão finalizadas com uma mostra aberta ao público, revelando os caminhos percorridos durante os encontros. Além do Sesc Taguatinga Norte, o projeto prevê a utilização de outros espaços culturais do DF, promovendo a descentralização e o acesso às práticas artísticas. Cada oficina terá um formulário de inscrição próprio, e o número de vagas varia conforme a proposta do facilitador. Os interessados em participar da primeira etapa do projeto podem se inscrever por meio deste link.
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Inclusão em cena: Curso de Libras no teatro capacita intérpretes para atuação artística
No Teatro dos Ventos, em Águas Claras, a comunicação ganhou novos significados: intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) se reuniram para participar do curso Libras no Teatro, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com o objetivo de expandir as habilidades dos tradutores e de transformar a experiência artística em algo acessível para todos, 40 pessoas participam da capacitação de forma totalmente gratuita. A oficineira Jhafiny Lima (centro) veio de São Paulo para ministrar as aulas: “Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Gessilma Dias, de 50 anos, veio de Goiânia e é uma das alunas do curso. Tradutora e intérprete de Libras com 25 anos de carreira, ela vê na capacitação uma chance para aprimorar sua atuação no cenário cultural. “Eu já tenho experiência na área artística, mas ainda pecamos na formação específica. Precisamos garantir esse espaço para os surdos, porque eles têm direito de estar em qualquer lugar, e cabe a nós assegurar esse direito a eles”, pontua. “A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor”, diz Amanda de Oliveira A proposta do curso é inovadora: não ensinar a língua de sinais, mas capacitar intérpretes já fluentes a atuarem no contexto das artes cênicas, envolvendo teatro, música e dança. A oficineira Jhafiny Lima, que veio de São Paulo para ministrar as aulas, explica que o foco é o intérprete incorporar as emoções levadas pelo ator ou artista. “O perfil dos alunos é variado, mas muitos nunca tiveram contato com o palco. Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança”, diz. A aluna e intérprete surda multicultural Amanda de Oliveira, 30, reforça a importância da formação para ampliar a acessibilidade cultural. “A arte em Libras é expansiva. Surdos e ouvintes unidos criam oportunidades incríveis. A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor. Isso é o que nos conecta”, afirma. Impacto na qualificação cultural O curso Libras no Teatro teve início nesta segunda-feira (6) com 40 vagas divididas em turmas nos turnos da manhã e da noite. Totalmente gratuito, ele é viabilizado pelo FAC, com um investimento de R$ 70 mil, que cobre desde o aluguel do espaço até os honorários dos professores e oficineiros surdos. A produtora cultural e responsável pelo projeto, Hosana Seiffert, lembra que o financiamento é importante para viabilizar iniciativas como essa. “Seria inviável realizar um curso gratuito com essa dinâmica sem o apoio do FAC. Essa parceria é essencial para garantir oportunidades e fomentar a inclusão cultural”, ressalta. A capacitação ocorre nas próximas duas semanas, totalizando 40 horas/aula. A formação visa não apenas a elevar o nível técnico dos intérpretes, mas também a fortalecer a presença da comunidade surda nos espaços culturais do Distrito Federal.
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Divulgado resultado final de edital para premiação de agentes culturais com recursos do FAC
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final do Edital nº 31/2024 FAC II Premiações. A seleção irá premiar, ao todo, 200 agentes culturais, entre artistas e coletivos, utilizando recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com valor total de R$ 3,5 milhões, as premiações têm o objetivo de reconhecer e valorizar mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, artistas do movimento hip-hop e mulheres que se destacam nas artes e na cultura cultural no Distrito Federal e/ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). DJ Jamaika é homenageado em uma das categorias, que visa premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop | Foto: Arquivo pessoal Os artistas ou coletivos premiados seguem para a fase de habilitação e terão 20 dias corridos para apresentarem a documentação, conforme previsto em edital, por meio do formulário de habilitação, sob pena de perda do prêmio. Categorias O edital abrangeu três categorias: Mestre Zezito, com 45 premiados; DJ Jamaika, com 79 premiados; e Dulcina de Moraes, com 76 premiados. Esta é primeira vez que mestres e mestras da cultura do saber receberão o reconhecimento. Mestre Zezito deu nome à categoria que vai premiar mestres e mestras da cultura popular e tradicional | Foto: Bené França O Prêmio Mestre Zezito visa reconhecer e valorizar mestres e mestras da cultura popular e tradicional, assim como coletivos e entidades que preservam saberes ancestrais e expressões culturais das comunidades tradicionais do Distrito Federal. “O prêmio Mestre Zezito é um reconhecimento fundamental a todos os mestres e mestras da nossa cultura popular e tradicional que transferem o saber e a riqueza da nossa cultura de geração à geração. Nada mais justo do que reconhecer suas histórias e o seu legado”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O Prêmio Dulcina de Moraes visa premiar mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais Já o Prêmio DJ Jamaika tem o objetivo de premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop no Distrito Federal, abrangendo DJs, danças urbanas, grafite, rap, conhecimento, além de agentes culturais ligados às batalhas de rima. Nesta premiação, também serão contemplados coletivos e entidades que promovem e desenvolvem essas práticas culturais, incentivando a expressão e inovação no cenário do hip-hop. O Prêmio Dulcina de Moraes, por sua vez, visa premiar mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais. “O FAC oferece apoio financeiro a agentes culturais, e seus projetos são selecionados por editais públicos, viabilizando inúmeras circulações artísticas em todo o DF. Por meio desse edital, temos a possibilidade de reconhecer aqueles que mantêm vivas as tradições e promovem a continuidade das práticas culturais locais”, concluiu Claudio Abrantes. Entrega de troféus Todas as premiações contarão com celebrações especiais e cerimônias de entrega de troféus, com detalhes a serem divulgados em breve. As solenidades serão realizadas em locais emblemáticos da cultura do Distrito Federal, destacando a relevância de cada categoria: → Prêmio Mestre Zezito: A cerimônia acontecerá no Espaço Cultural Renato Russo, em data a ser confirmada. → Prêmio DJ Jamaika: A celebração será realizada no Complexo Cultural de Samambaia, destacando o movimento hip-hop. → Prêmio Dulcina de Moraes: A entrega dos troféus ocorrerá no Cine Brasília, reconhecendo mulheres e coletivos que promovem a cultura no DF. Todos os premiados serão notificados com antecedência pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) para comparecerem às cerimônias, previstas para a primeira quinzena de dezembro. Esses eventos visam não apenas formalizar o reconhecimento, mas também celebrar a contribuição dos agentes culturais para a riqueza e a diversidade cultural do Distrito Federal. O resultado final do edital e o formulário de habilitação estão disponíveis na seção Chamamento Público na aba Editais, no site da Secec-DF. Esclarecimentos também podem ser solicitados através do e-mail premiosfac@cultura.df.gov.br e do telefone 3325-6267. *Com informações da Secec-DF
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Exposição ‘Meu Quintal’ homenageia Planaltina com peças feitas à mão por Dona Severina
Uma imersão na simplicidade e autenticidade dos quintais de Planaltina nas décadas de 1980 e 1990. Esse é o propósito da exposição Meu Quintal, em cartaz no Espaço Pé Vermelho, na Praça São Sebastião da região administrativa, até 16 de novembro. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a mostra traz peças assinadas por Severina Gonçalves, uma artista visual de 84 anos nascida no Rio Grande do Norte e radicada em Brasília. As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal | Foto: Divulgação/Secec-DF As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal. “Aqui, como em toda cidade do interior, as pessoas criavam bichinhos dentro do quintal – como galinha, pato, pavão. E Severina foi criada na roça, tinha um quintal muito grande”, revela a curadora da exposição, Ana Mago. Severina chegou no DF aos 40 anos e logo começou a trabalhar com vendas. Anos mais tarde, voltou a produzir artesanatos – paixão que nasceu em sua infância. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista. O ambiente rural seguiu inspirando a artista. “O que penso em fazer, eu faço. Pode ser árvores e qualquer bicho, como cachorro, gato, coelho”, explica Severina. Ela afirma ainda que nunca imaginou que teria a oportunidade de expor as obras com apoio governamental, e agradece o suporte da família e da curadora Ana Mago. “Se fosse por mim, não estaria aqui porque não tenho condições. São eles que enfrentam e cuidam de tudo”. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o papel fundamental do Fundo de Apoio à Cultura na valorização de artistas locais, concedendo apoio pela seleção de projetos por editais públicos: “Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. É com orgulho que apoiamos mais essa iniciativa e fomentamos a cultura no Distrito Federal”. Visite A exposição conta com recursos de acessibilidade e inclusão, como materiais de leitura com tradução em Braille, audiodescrição das obras e oferta de intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva. “Temos uma parte em que as pessoas [com deficiência visual] poderão tocar no material das peças. Por exemplo, vão poder tocar no patinho de isomanta, que é um material bem macio”, acrescenta a curadora da mostra. O público pode conhecer as obras às quartas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e de quinta a domingo, das 17h às 21h. Além disso, a mostra abrirá as portas para estudantes da rede pública de ensino, unindo arte e educação, às quartas-feiras. Uma das unidades contempladas será o Centro de Ensino Especial de Planaltina (Ceep). Serviço Exposição Meu Quintal – Data: até 16 de novembro – Horários: Quartas – Das 8h às 12h e de 14h às 18h / Quinta a domingo – Das 17h às 21h – Endereço: Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo, Av. 13 de Maio, Praça São Sebastião, Quadra 57, Lote 6 – Planaltina-DF.
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Projeto leva realidade virtual a estações do Metrô-DF
Passageiros do Metrô-DF poderão embarcar em uma viagem diferente a partir do dia 21. Já imaginou dar uma pausa em meio à correria cotidiana para viver uma experiência imersiva por paisagens paradisíacas, guiada pela voz de grandes pensadores brasileiros que têm como foco autoconhecimento, filosofia, espiritualidade e bem viver? Passageiros terão a oportunidade de embarcar em uma viagem paralela que permite mais relaxamento | Foto: Kleber Macedo/Metrô-DF [Olho texto=”“Tem velocidade, gente apressada, correria. Então, é uma pausa de dez minutos para a pessoa se reconectar com seu eu interior por meio da tecnologia” ” assinatura=”Filipe Gontijo, do projeto VR ZEN” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para proporcionar essa experiência, a Gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF firmou uma parceria e vai receber o projeto VR ZEN, que usa a realidade virtual para levar o público a uma jornada guiada em busca de aceitação, reflexão sobre a vida e felicidade. A princípio criado para idosos, o projeto agora ganha escala, abrangendo um número muito maior de pessoas. “A escolha do Metrô-DF foi devido ao contraste com os próprios filmes”, explica um dos idealizadores do VR ZEN, Filipe Gontijo. “No metrô, tem velocidade, gente apressada, correria. Então, é uma pausa de dez minutos para a pessoa se reconectar com seu eu interior por meio da tecnologia – um momento que, temos certeza, pode mudar o dia da pessoa”. Benefícios para a saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A execução das atividades é da Caixote Histórias Imersivas, em coprodução com Ranz Ranzenberger. O projeto foi viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura pela Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal – ambos geridos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) –, com patrocínio da Neoenergia. A exibição é gratuita e sem fins lucrativos. “Levar informações e momentos de saúde, seja física, seja mental, é uma forma de agregar benefícios à população do Distrito Federal que usa o nosso sistema”, resume a gerente de Projetos Especiais do Metrô-DF, Letícia Divina. A experiência estará disponível nas estações Galeria, Shopping, Praça do Relógio, Ceilândia Sul e Samambaia Sul. O usuário poderá escolher entre nove áudios escritos e narrados por grandes pensadores brasileiros e ilustrados com paisagens relaxantes. Confira, abaixo, a programação. ? Dia 21: Estação Galeria – 12h30 às 18h30 ? Dias 22 e 23: Estação Galeria – 10h às 16h ? Dia 24: Estação Galeria – 9h às 15h ? Dia 27: Estação ParkShopping – 12h30 às 18h30 ? Dia 28: Estação ParkShopping – 10h às 16h ? Dia 29: Estação ParkShopping – 9h às 15h ? 4/12: Estação Praça do Relógio – 12h30 às 18h30 ? 5/12: Estação Praça do Relógio – 8h30 às 14h30 ? 6/12: Estação Ceilândia Centro – 10h às 16h ? 7/12: Estação Ceilândia Centro – 8hs0 às 14h30 ? 8/12: Estação Samambaia – 9h às 15h. *Com informações do Metrô-DF
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Rolezinho Literário chega ao Eixão do Lazer neste domingo
O projeto que incentiva e aproxima a leitura a comunidades em situação de vulnerabilidade social, o Rolezinho Literário, já tem data para a sua terceira edição: este domingo (6), no Eixão do Lazer. A iniciativa é credenciada pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC/DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), e patrocinada pelo Instituto Neoenergia e pela Neoenergia Brasília. Atividades são voltadas a pessoas em situação de rua | Foto: Divulgação/Neoenergia O Rolezinho Literário desembarca no Eixão do Lazer, das 14h30 às 17h30, na altura da 107 Sul, próximo ao Cine Brasília. A expectativa é que pelo menos 200 moradores de ocupações do Plano Piloto, do Parque da Cidade e dos morros do Macaco e do Sabão, em Samambaia, participem do movimento, que inclui o Leia na Rua!, evento coletivo de bibliotecas abertas. A comunidade que estiver presente poderá participar de diversas atividades literárias, como contação de histórias, encontro com escritores e com um especialista em patrimônio cultural. Para a criançada, o espaço vai dispor de diversas obras literárias que poderão ser lidas no local e levadas para casa, além de oficinas de ilustração e desenho criativo com o grafiteiro Toys. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A LIC é uma ferramenta de fomento de extrema importância para a cadeia produtiva cultural do DF”, afirma a secretária adjunta da Secec, Patrícia Paraguassu. “Trata-se de um incentivo à cultura que se soma a outros mecanismos de financiamento do segmento do DF, como o Fundo de Apoio à Cultura [FAC] e os termos de fomento”, afirmou. Por sua vez, o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, reforçou: “Apoiar projetos como o Rolezinho Literário faz parte dos compromissos da empresa com a população do Distrito Federal. Esse é um momento importante para impulsionar nosso apoio às ações que promovem o desenvolvimento sociocultural”. 3ª edição do Rolezinho Literário ? Data: domingo (6), das 14h30 às 17h30 ? Local: Eixão Sul, na altura da 107 Sul, próximo ao Cine Brasília.
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Projeto incentiva visitações de escolas a espaços culturais
Conectar crianças e jovens à arte e à cultura é o objetivo da plataforma digital Mediato Conecta, que facilita agendamentos de eventos culturais para visitas de instituições de ensino. Com um fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o programa também disponibiliza oficinas e transporte de forma gratuita das escolas até os espaços culturais do DF. Visitas guiadas a diversos espaços com atrações culturais são incentivadas por meio do programa | Foto: Divulgação Ao acessar a plataforma, os interessados encontram uma vasta programação de diversos espaços culturais. É possível localizar atividades disponíveis a partir de categorias como música, artes visuais, teatro, entre outros segmentos. [Olho texto=”“É uma ferramenta de democratização do acesso, para criar uma cultura de visitação, memória e vínculo com os espaços culturais” ” assinatura=”Luênia Guedes, coordenadora pedagógica do programa da Mediato Conecta” esquerda_direita_centro=”direita”] Escolas e equipamentos culturais podem se cadastrar na plataforma, manifestando interesse em oferecer programação cultural ou buscar atividades para complementar o ensino. Os transportes são sem custo para instituições escolares do Gama, de Santa Maria e do Park Way, sendo feita uma preparação do público antes da visita por meio de materiais educativos. “Desenvolvemos uma plataforma digital para diminuir a distância entre as escolas e os equipamentos culturais”, explica a coordenadora pedagógica do projeto, Luênia Guedes. “O trabalho em rede é a maior potência, porque as pessoas descobrem várias atrações diferentes. É uma ferramenta de democratização do acesso, para criar uma cultura de visitação, memória e vínculo com os espaços culturais.” A plataforma, lembra ela, tem uma parceria com o Museu de Arte de Brasília e também auxilia nas divulgações dos eventos. Disponível gratuitamente até março de 2024, o agendamento para espaços culturais manterá a oferta de um a sete transportes por instituição, além de incluir uma visita mediada em Libras. Espaços culturais A coordenadora pedagógica do Museu Vivo da Memória Candanga, Carolina Palhares, afirma que o público espontâneo no espaço é menor e geralmente aumenta nos fins de semana. [Olho texto=”“Às vezes ficamos presos no conteúdo teórico, e esse projeto vai dar a oportunidade de aprender na prática e ter contato com a arte” ” assinatura=”Jailson Araújo Carvalho, professor do CEF 101 do Recanto das Emas ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O que a gente tem percebido é que muitas crianças e adolescentes nunca viram uma exposição, nunca entraram no museu”, conta. “É um espaço que conta a história da cidade. Esse projeto possibilita que os alunos consigam pensar na realidade deles a partir da história com essa reflexão crítica, além de trazer informações do urbanismo, do candango e dos operários que construíram esta cidade.” Para o professor Jailson Araújo Carvalho, a maior dificuldade era o transporte até os espaços culturais. Ele leciona no Centro de Ensino Fundamental 101 (CEF 101) do Recanto das Emas e lembra que, após o projeto, a instituição de ensino já participou de seis visitas culturais, envolvendo teatro, exposições e uma ida ao Panteão da Pátria. “A escola pública tem dificuldade de ir aos espaços culturais”, afirma Jailson. “Esse projeto vai alcançar um número enorme de estudantes que nunca foram a esses lugares e proporcionar uma experiência linda com a arte. Às vezes ficamos presos no conteúdo teórico, e esse projeto vai dar a oportunidade de aprender na prática e ter contato com a arte”. Inscrições O cadastro para as visitas das instituições de ensino está aberto e pode ser feito pelo do site da Mediato Conecta. Para inscrever um espaço cultural, basta fazer o login como “Promotor de Evento” e cadastrar o evento, disponibilizando a agenda, ou seja, os dias e horários em que a equipe poderá receber os grupos escolares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os requisitos obrigatórios, é necessário ter um evento cultural, preferencialmente exposições temporárias ou acervo permanente que possa receber grupos de 40 pessoas, além de dispor de equipe educativa ou artística para receber o público escolar e promover uma mediação com grupos. Também é preciso emitir uma declaração simples constando quantitativo de público atendido, ao final de cada mês ou do evento, e enviar fotos dos grupos. Já entre os requisitos desejáveis, a iniciativa visa a eventos, exposições e/ou obras voltadas para cultura brasileira, sustentabilidade, equidade de gênero, arte produzida por mulheres e produção de artistas locais, bem como um ambiente com acessibilidade para receber pessoas com mobilidade reduzida – rampa, corrimão, piso tátil, banheiro adaptado e elevador. Para o agendamento de escolas, o login também deverá ser feito no site da Mediato Conecta.
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Férias no Museu: confira a programação para as crianças
A partir deste fim de semana até o fim de agosto, o Museu de Arte de Brasília (MAB) traz programação gratuita para a criançada aproveitar as férias escolares. As atividades lúdicas são destinadas aos pequenos a partir de 18 meses e são voltadas à descoberta artística. As oficinas são sábado e domingo, às 10h30 e às 16h30, com capacidade de 10 a 20 vagas por turma. O acesso é gratuito e não precisa de inscrição. Os participantes também podem aproveitar para realizar as visitas mediadas pelo acervo do MAB. Nas oficinas do MAB Educativo as crianças podem ganhar intimidade com a arte | Fotos: MAB/ Divulgação “O museu é um espaço de aprendizado lúdico. É um lugar que a gente aprende se divertindo”, destacou Marcelo Gonczarowska Jorge, gerente do Museu de Arte de Brasília e da Concha Acústica. O programa MAB Educativo conta com financiamento de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Entre as atividades planejadas, estão oficinas de arte sensorial, práticas com tintas e obras interativas com ilusões de ótica. Oficinas e área externa Programação das oficinas vai até agosto e é destinada a crianças de idades variadas A oficina Brincando com as Formas na Primeira Infância é direcionada a crianças de 18 meses a 3 anos. A partir de formas como triângulos, círculos e quadrados, os bebês serão estimulados a criar uma composição artística, para um desenvolvimento sensorial e cognitivo por meio do manuseio de objetos texturizados. Os responsáveis precisam levar um tapetinho de yoga ou algo para cobrir o chão para se sentar com a criança. A atividade será aos sábados, às 10h30, e são oferecidas 10 vagas. Aos sábados, às 16h30, é a vez da oficina de arte cinética, com 20 vagas para crianças a partir de 8 anos. Nesta atividade, os participantes irão aprender sobre os princípios da arte cinética e da ilusão de ótica, criando obras de arte que parecem se mover e interagem com o espectador. O programa MAB Educativo conta com financiamento de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal A oficina de isogravura será aos domingos, às 10h30, no laboratório artístico do MAB e promove a criação de gravuras a partir de matrizes de isopor. A atividade é indicada para crianças de 8 a 12 anos e tem 20 vagas. É importante lembrar de ir com roupas que podem sujar, pois a prática envolve o uso de tinta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para crianças a partir de 10 anos, a oficina de mapas afetivos será aos domingos, às 16h30, no laboratório artístico do MAB e possui 20 vagas. Com auxílio de diversos materiais coloridos, os participantes irão criar a própria cartografia afetiva com os lugares que mais gostam de ir. Além de conhecer o acervo do museu, também é possível aproveitar o espaço em volta do MAB, com um gramado disponível para um piquenique. Quem quiser, pode curtir a área após a visita, no campo que também conta com várias obras instaladas e integradas à arquitetura modernista da instituição. Programação – julho e agosto Sábados 10h30: Brincando com as formas na primeira infância (18 meses a 3 anos) 15h: Visita mediada ao acervo 16h30: Oficina de arte cinética (a partir de 8 anos) Domingos 10h30: Oficina de isogravura (a partir de 6 anos) 15h: Visita patrimonial 16h30: Oficina de mapa afetivo (a partir de 10 anos) Também é possível acompanhar a programação e ter mais informações neste link.
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Escolas da rede pública ensinam a valorizar a cultura afro-brasileira
Cerca de 160 crianças do Paranoá e do Vale do Palha, zona rural do Lago Norte, participam de oficinas de capoeira e danças populares, além de fotografia e contação de histórias, voltadas à temática afro-brasileira e coordenadas pela UCDF Capoeira. Poliana Santos, da EC Aspalha: “Aqui a gente aprende a não só lutar, mas também a dançar, porque a capoeira tem essas duas qualidades”| Foto: Jotta Casttro/SEE Batizada Ubuntu – palavra que, em tradução livre, significa humanidade para todos –, a iniciativa ocorre às terças e às quintas-feiras, na Escola Classe (EC) Aspalha, do Lago Norte, e às sextas-feiras, no Centro Educacional (CED) Darcy Ribeiro, no Paranoá, com a participação dos professores e colaboradores voluntários. [Olho texto=” “O projeto é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido em várias comunidades e regiões administrativas, com o objetivo de trazer qualidade de vida, informação e sentimento de pertencimento a essas crianças que certamente fazem parte de uma camada mais vulnerável da nossa sociedade” ” assinatura=”Eduardo Segovia, coordenador das oficinas” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), uniformizar a criançada e ajudar na aquisição de materiais necessários durante as oficinas. Em novembro, mês dedicado à comemoração da consciência negra, os alunos serão convidados a expor os trabalhos produzidos. Preservação dos costumes “A valorização e o fomento da cultura afro-brasileira por meio de projetos de capacitação e formação é de fundamental importância para construir uma sociedade mais inclusiva, justa e promotora do resgate histórico de nossas tradições”, avalia o coordenador da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Leandro Oliveira. Coordenador das oficinas, Eduardo Segovia, o Mestre Foca, conta: “O projeto é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1995 em várias comunidades e regiões administrativas do DF, com o objetivo de trazer qualidade de vida, informação e sentimento de pertencimento a essas crianças que certamente fazem parte de uma camada mais vulnerável da nossa sociedade e que necessitam muito desse tipo de ação”. Oficinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nossa, eu fiquei muito feliz em poder voltar a fazer as aulas de capoeira, que antes eu fazia na igreja, mas precisei parar”, conta a aluna Polyana Santos, 10 anos. “Aqui a gente aprende a não só lutar, mas também a dançar, porque a capoeira tem essas duas qualidades, e isso é muito legal.” A estudante é uma das 60 crianças da faixa etária de 10 a 12 anos atendidas pelo projeto na EC Aspalha. A instituição, atualmente, trabalha com 232 alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, moradores do Paranoá, Itapoã e Núcleo Rural do Lago Norte. Já no CED Darcy Ribeiro, as oficinas envolvem estudantes da faixa de 13 a 15 anos, reunidos em grupos de 25 a 30 pessoas. “O intuito é enriquecer a prática pedagógica ligada à cultura afro-brasileira com foco em entender e aprender sobre nossas origens e da comunidade no qual estamos inseridos, que é predominante negra”, explica a diretora da EC Aspalha, Juliana Pereira. “Além disso, notamos que é necessário o incentivo de projetos para os alunos perceberem suas identidades e se reconhecerem como participantes da cultura negra. É o que estamos construindo ao longo do ano, diariamente.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Concurso virtual de rap vai premiar dez melhores produções feitas no DF
Estão abertas até 31 de maio as inscrições para o projeto Hip Hop Sem Fronteiras, uma oportunidade para os talentos do rap candango divulgarem seus trabalhos e — quem sabe? — ter uma música gravada. Um concurso virtual vai premiar os 10 artistas do DF ou do Entorno mais votados pelo público e por um júri. A iniciativa conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa da ordem de R$ 60 mil. Idealizado pelo artista e DJ Raffa Santoro, o projeto surgiu com o intuito de valorizar músicos dentro das várias vertentes do rap. O prêmio aos vencedores será uma música produzida e gravada pelo DJ. A faixa fará parte de uma coletânea que será distribuída nas principais plataformas digitais. O primeiro colocado ganhará, ainda, um videoclipe digital produzido pelo cineasta Leandro G Moura, responsável por clipes como o do rapper Hungria. O DJ Raffa Santoro idealizou o concurso pensando na diversidade da produção musical em Brasília | Fotos: Arquivo Pessoal/ Divulgação “Temos diversos grupos de rap em ação em cidades como Ceilândia, Planaltina, Gama, no Entorno Sul. Ceilândia foi pioneira, além de ser muito cantada por aí. Mas hoje está bem espalhado”, conta Raffa Santoro, ao lembrar que bandas já consagradas, como Câmbio Negro e Tribo da Periferia, são nascidas na capital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para os grupos que quiserem concorrer, é necessário residir no DF, não ter música gravada ou distribuída, além de ser um trabalho autoral. Todas as vertentes do rap, tais como trap, crunk, dirty soul, R&B, grim, afrobeat, ragga, danceHall, entre outras são aceitas no festival. Segundo Raffa, a proposta é também mostrar caminhos para os novos artistas distribuírem suas obras de maneira correta e gerar renda a partir de suas criações. “Um dos principais objetivos é mostrar a esses talentos como distribuir suas músicas corretamente. Muitos colocam no YouTube de qualquer jeito e ficam escondidos. E, assim, podem ter mais alcance”, explica ele, um conhecido produtor de eventos de hip hop em território local. Concurso Hip Hop Sem Fronteiras Inscrições por meio deste link até 31 de maio.
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Festival leva apresentações de bonecos para as ruas de três RAs
Os bonecos do 10º Festival de Teatro de Bonecos (Festineco) vão tomar as ruas das cidades do Gama, de Santa Maria e do Recanto das Emas, até o dia 6 de junho. Os espetáculos feitos em espaços públicos pretendem levar gratuitamente a diversidade do teatro de bonecos para todos os cantos das cidades. Apoiado com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o festival conta com uma extensa programação que envolve companhias locais, nacionais e internacionais. Ao todo, serão feitas 66 apresentações de teatro de bonecos de 22 espetáculos. O coordenador do Festineco, o bonequeiro e ator Marco Augusto Rezende, enfatiza que o festival descentraliza as opções culturais do DF. “Estamos muito felizes por realizar esses espetáculos. Essa é a maior edição de todas que já promovemos e expandimos as barreiras do Gama e agora seguimos também para Recanto das Emas e Santa Maria. Levaremos o teatro para os diversos espaços da cidade, como centros culturais, feiras, parques e escolas públicas. Os recursos do FAC-DF foram fundamentais para a realização do projeto”, conta. Espetáculo ‘Entre janelas’, da Cia Tato | Foto: Cia Tato/Divulgação No Gama, os espetáculos são no Parque do Setor Leste, na Feira Permanente e no Espaço Voar PRÓ-DF. Em Santa Maria, os palcos serão o Galpão Cultural de Múltiplas Funções, na Quadra Central 1 e no Colégio Paloma. Já no Recanto das Emas, as apresentações públicas ocorrem no Espaço Cultural Céu das Artes, na Quadra 113. A acessibilidade e a inclusão também estão presentes nos espetáculos. Todas as apresentações terão tradução simultânea em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição e os espaços têm facilidade de acesso para as pessoas com dificuldade de locomoção, além de assentos reservados. Nas apresentações participam 10 grupos do DF, seis grupos nacionais dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco e outros seis grupos internacionais da Argentina, Colômbia, Espanha, Itália, México e Peru. Confira a programação do Festineco Gama (Parque do Setor Leste) Sábado (20), às 11h – Tem Gente Que Acredita, com Cia Jorge Crespo (DF) Sábado (20), às 15h – A Flor do Sertão, com Cidade dos Bonecos (DF) Domingo (21), às 15h – O Romance do Pavão Misterioso, com Mamulengo Sem Fronteiras (DF) Domingo (21), às 16h – Folia Brasileira, com Valdeck de Garanhuns (SP) Sábado (27), às 14h – Dona Passinha Conta Brasília, com Bagagem Cia de Bonecos (DF) Sábado (27), às 15h – Pocket Show, com Cartin Nardi (MG) Sábado (3/6), às 15h – Benedito, Abençoado e Bendizido, com Mamulengo Fuzuê (DF) Sábado (3/6), às 16h – Body Rhapsody, com Grupo de Teatro Hugo e Inês (Peru) Gama (Feira Permanente do Gama) Domingo (21), às 10h – O Casamento de Chiquinha, com Mamulengo Alegria (DF) Domingo (21), às 11h – Folia Brasileira, com Valdeck de Garanhuns (SP) Gama (Espaço Voar Pró-DF) Espetáculo ‘Error 404’ | Ángeles de Trapo/Divulgação Segunda (22), às 19h – Abertura da Exposição de Bonecos Domingo (28), às 20h – Entre Janelas, com Tato Criação Cênica (PR) Quarta (31), às 16h – Entre Janelas, com Tato Criação Cênica (PR) Sexta (2/6), às 16h – Error 404, com Ángeles de Trapo (Espanha) Domingo (4/6), às 10h – Abertura do Seminário Portal do Mamulengo Domingo (4/6), às 17h – Clownti, com Grupo Jabrú de Teatro de Títeres (Colômbia) Domingo (4/6), às 20h – Borboleta, com Cia Mútua (SC) Santa Maria (Galpão Cultura da Quadra Central) Espetáculo ‘Criaturas da Literatura’ | Foto: Cia Lumbra/Divulgação Segunda (22), às 20h – Cuentos de México, com Grupo Saltimbanqui (México) Sábado (27), às 19h – Criaturas da Literatura, com Cia Lumbra (RS) Terça (30), às 19h – Cabeças Vorazes, com As Caixeiras Cia de Bonecas (DF) Terça (30), às 20h – O Dia em que a Morte Sambou, com Habib Zahra & Valeria Rey Soto (PE) Quinta (1º/6), às 20h – Espetáculo Error 404, com Ángeles de Trapo (Espanha) Sexta (2/6), às 20h – Espetáculo Manologias!, com Circo Forum (Itália) Recanto das Emas (Espaço Cultural Céu das Artes) Espetáculo ‘Alpargata’ | Foto: Tras Cartón/Divulgação Quarta (24), às 20h – Alpargata, com Tras Cartón (Argentina) Quinta (25), às 20h – Criaturas da Literatura, com Cia Lumbra (RS) Domingo (28), às 16h – Pedro e o Lobo, com Cia Titeritar (DF) Segunda (29), às 20h – Error 404, com Ángeles de Trapo (Espanha) Sábado (3/6), às 19h – Cabeças Vorazes, com As Caixeiras Cia de Bonecas (DF) Sábado (3/6), às 20h – Manologias!, com Compagnia Diaghilev (Itália) Segunda (5/6), às 10h e às 14h – Borboleta, com Cia Mútua (SC) Terça (6/6), às 20h – Body Rhapsody, com Grupo de Teatro Hugo e Inês (Peru)
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Prêmio Cultura Mulher distribuirá R$ 800 mil a mulheres e coletivos
A Sala Darcy Ribeiro, na Biblioteca Nacional de Brasília, estava lotada, nesta sexta-feira (5), para o lançamento do Prêmio Cultura Mulher, iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) que distribuirá R$ 800 mil em prêmios. Mulheres e coletivos que fazem a diferença no segmento cultural do DF serão agraciados com recursos oriundos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). As inscrições começam na próxima segunda-feira (8) e vão até 8 de junho. Presente à cerimônia, a vice-governadora Celina Leão destacou o poder que a cultura tem de mudar a vida das pessoas. “A cultura é um braço poderoso para transformar a vida das mulheres com documentários, peças teatrais, poesia, ou levar esse debate às escolas de forma lúdica”, disse Celina. “Um país sem cultura é um país sem memória”, lembrou. Celina Leão exaltou a importância da cultura para o empoderamento feminino | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ajudou a idealizar o concurso e exaltou o empoderamento no campo artístico. “Educação e cultura são temas que estão na raiz do desenvolvimento de cada pessoa. Esse prêmio vem para valorizar 52% da população do DF, que é formada de mulheres, que dissemina cultura por toda nossa capital”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mulheres do teatro, da umbanda, de grupos brincantes como o Boi do Seu Teodoro, entre outras, prestigiaram o lançamento. O certame cresceu: em 2021, a Secec havia idealizado o primeiro Prêmio Mulher Negra. Neste ano, o edital do prêmio reserva metade das vagas para mulheres negras, além de cota para indígenas, quilombolas, mulheres com deficiência e acima de 60 anos. “Há um esforço grande na valorização do espaço da mulher, para tratá-la com igualdade, assim como outros públicos, como negros, índios e LGBTQIA+”, pontuou o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues. “O Prêmio Cultura Mulher nada mais é que um reconhecimento pela contribuição das mulheres na formação da identidade cultural da capital”, frisou a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, organizadora do evento. O concurso vai destinar R$ 10 mil a 50 agentes culturais mulheres relevantes ou que tenham desenvolvido ações artísticas e culturais em benefício da sociedade. Serão premiadas, ainda, dez entidades culturais (pessoas jurídicas ou coletivos), com R$ 30 mil cada uma, desde que comprovem atuação no combate à violência contra mulheres por meio da cultura.] Tereza Padilha, nome atuante no teatro brasiliense, comemora o lançamento do prêmio Uma das fundadoras da Cia de Teatro Mapati, a atriz Tereza Padilha adiantou que já vai providenciar a inscrição do grupo teatral, querido pelos brasilienses e criado há três décadas. Ela se mostrou contente com esse incentivo: “As mulheres precisam desse empoderamento, desse cuidado para que elas possam caminhar. Na parte cultural, também é assim. Senão elas ficam sempre na sombra dos homens.” Prêmio Cultura Mulher Inscrições: 8 de maio a 8 de junho no site da Secec.
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Espaço Cultural Renato Russo tem espetáculo sobre solidão e transformação
Um espetáculo performado por uma atriz de origem nipônica retratando danças e elementos da Terra do Sol Nascente chega ao Espaço Cultural Renato Russo, nesta sexta-feira (28). A peça Yurusanai, da artista e pesquisadora Elise Hirako, será apresentada pela primeira vez em formato teatral. Ela foi criada a partir de um trabalho acadêmico da autora, que resultou também na publicação do livro Yurusanai – Práticas Interculturais. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da ordem de R$ 100 mil. [Olho texto=”“A peça mostra uma mulher que, ao ser abandonada, precisa sublimar essa sensação de solidão. Alguém que busca o autoconhecimento para ser feliz”” assinatura=”Elise Hirako, atriz” esquerda_direita_centro=”direita”] Doutoranda em Artes Cênicas pela UnB, Elise é autora da pesquisa Performance Intercultural em Situação de Solidão – Japonicidades no Processo Criativo, que deu origem ao espetáculo. No palco, a atriz interpreta uma gueixa em estado de fúria que precisa lidar com o abandono. Yurusanai em bom japonês significa “eu não posso perdoar”. Assim, a apresentação se propõe a ser um ritual de transformação em que questões imperdoáveis passam a ser desveladas. Yurusanai em japonês significa “eu não posso perdoar” | Foto: André Kazuo Okubo/ Divulgação “A peça mostra uma mulher que, ao ser abandonada, precisa sublimar essa sensação de solidão. Alguém que busca o autoconhecimento para ser feliz”, conta Elise. “E, assim, eu apresento as danças do Japão, os comportamentos do povo. E elementos da cultura como o barco, a máscara hannya e o origami tsuru, que é o mais conhecido no Brasil”, acrescenta, referindo-se à ave feita por dobradura. O espetáculo terá um intérprete de libras e audiodescrição. O espetáculo tem a direção musical de Guilherme Mayer e direção artística de Soraia Silva, que orientou a pesquisa acadêmica de Elise e inspirou todo o processo. No sábado (29), dia seguinte à apresentação teatral, o livro Yurusanai – Práticas Interculturais será lançado no Clube Nipo. Serviço: Espetáculo Yurusanai Data: Sexta-feira (28), às 18h Local: Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) – Sala Marco Antônio Guimarães Entrada franca, por meio de ingressos retirados no Sympla Classificação indicativa: 12 anos.
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Filme ‘O pastor e o guerrilheiro’ estreia no Cine Brasília nesta quarta
O título remete a uma fábula, mas fala sobre um dos períodos mais sombrios da história recente do país, quando questões ideológicas colocavam pessoas em lados opostos da política, das relações humanas e até da própria vida. Com investimento de R$ 5,4 milhões, sendo R$ 660 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o drama O pastor e o guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte, aborda tema pertinente nos dias de hoje: a intolerância. O filme estreia nesta quarta-feira (26) no Cine Brasília. Nascido em São José dos Campos (SP), mas com carreira consolidada no DF, o diretor José Eduardo Belmonte fala da emoção de poder gravar na cidade em que fez a carreira desde o sucesso de A concepção (2005). “É um retorno diferente, a gente amadurece, é um olhar interessante e um momento muito generoso”, avalia o cineasta. “É um filme que tem muito a ver com a minha própria história, muito da UnB, de muitas coisas que acreditei e vi, lugares que eu passei”, lembra. O produtor Nilson Rodrigues destaca a importância de falar sobre os tristes anos de chumbo às novas gerações. “É só olharmos ao nosso redor e conversar com as pessoas que veremos que a memória sobre a ditadura militar foi enterrada no país”, lamenta o produtor. “E é também por isso que hoje vemos pessoas pedindo a volta da ditadura. Há muitas histórias sobre esse período que precisam ser contadas”, defende Rodrigues. ‘O pastor e o guerrilheiro’ integra a mostra ‘Brasília, Duas ou Três Coisas que eu Sei Dela’ | Fotos: Divulgação Com locações às margens do Rio Araguaia e em Brasília, a trama perpassa dois brasis de épocas distintas, mas com cenário político similar, polarizado por ideias que suscitam sentimentos de raiva, esperança, intolerância e fé. Baseado no livro Relato de um guerrilheiro, de Glênio Sá, a obra conta a história de João (Johnny Massaro), guerrilheiro de esquerda preso e torturado na capital em pleno regime militar, encarcerado junto com Zaqueu (César Mello), pastor cristão evangélico detido por engano. Quis o destino que, quase três décadas depois, a trajetória dos dois cruzasse com a da jovem ativista Juliana (Julia Dalavia), filha ilegítima do torturador dos dois nos porões da ditadura. É durante as agruras e suplícios da prisão que a dupla sela um reencontro na virada do milênio na Torre de TV de Brasília. Experiência profunda Johnny Massaro vive João no longa de José Eduardo Belmonte Para interpretar o religioso que não tem nada a ver com a guerra ideológica travada entre o Estado e o povo, o ator César Mello emagreceu 16 kg e assistiu a muitos cultos em uma igreja do Rio de Janeiro. “Foi uma experiência profunda”, conta. “Toda geração precisa aprender que a tortura é um crime, que o diálogo é a melhor escolha pra resolver conflitos e que o amor e o perdão são chaves pra evolução. Está aí a maior importância do filme”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com referência histórica contundente, O pastor e o guerrilheiro fez parte do projeto Cinema nas Escolas, do Governo do Distrito Federal, iniciativa que permite que alunos de regiões distantes do DF tenham contato com experiências audiovisuais. Ao todo, são dez instituições públicas de ensino local envolvidas com a pauta, somando, no total, 18 sessões seguidas de debates. Familiares dos estudantes também participam do encontro. “As escolas recebem um guia preparado por nossa coordenadora pedagógica, que destrincha os temas que perpassam o filme, como ditadura militar, tortura, exclusão dos direitos”, afirma a produtora executiva do programa, Kakau Teixeira. “Dessa forma, os professores podem trabalhar esses assuntos com os alunos antes da sessão”, explica. O pastor e o guerrilheiro integra a mostra Brasília, Duas ou Três Coisas que eu Sei Dela, com exibição às 20h35 desta quarta-feira (26). A partir desta quinta-feira (27), entra para a grade de programação do Cine Brasília. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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Artesãos de feira em Samambaia ganham site para venda de produtos
A Feira de Artesanato de Samambaia (Exposam) ainda não terminou, mas já rendeu para os 140 artesãos que participam da mostra benefícios que vão além dos ganhos financeiros imediatos com a venda dos produtos. Um deles é o aumento de 15 dias no funcionamento da feira, que agora vai até o dia 30 de março. O segundo é a criação, ainda no primeiro semestre deste ano, de um site onde os produtos de todos participantes serão postos à venda. Produtos dos artesãos serão catalogados para um site que será lançado neste semestre | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto da Exposam, que funciona de segunda a sábado no Canteiro Central da Primeira Avenida Norte, entre as quadras 208/408, em frente ao Banco do Brasil, contou com R$ 120 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). [Olho texto=”“A importância da Exposam é fortalecer o artesanato, incrementar o turismo na região, proporcionar lazer aos moradores da cidade, além de ser uma forma de inclusão social”” assinatura=”Demontiez Marques, organizador da Feira de Artesanato de Samambaia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O balanço da realização do evento é muito positivo. Foi uma grande oportunidade para os artesãos venderem seus produtos, pois o lugar da exposição é de grande circulação de pessoas. As vendas foram boas durante o período de festas de final do ano e também no Carnaval. Agora, vamos catalogar os produtos de todos os expositores e fazer um site de e-commerce para eles possam vender suas mercadorias também na internet”, disse Jadiel Telles, produtor executivo da feira. De acordo com Jadiel, a maior parte dos produtos oferecidos eram crochês, velas e sabonetes artesanais, licores e arranjos de plantas. O evento conta, ainda, às sextas-feiras, a partir das 19h30, com programação musical gratuita, com apresentações de artistas locais de diversos estilos musicais, como Seu Roque Tupinambá, da Banda Duende Blues, Seu Osvaldo e Daran e Banda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O organizador do evento, Demontiez Marques, disse que, devido à grande quantidade de expositores, eles foram divididos em dois grupos, um dos quais participa da feira às segundas, quartas e sextas e o outro às terças, quintas e sábados. “A importância da Exposam é fortalecer o artesanato, incrementar o turismo na região, proporcionar lazer aos moradores da cidade, além de ser uma forma de inclusão social”, explicou Demontiez. O organizador disse, ainda, que a Feira de Artesanato mudou o cenário da área comercial de Samambaia. Ao longo da ciclovia da cidade, as barracas dos artesãos formam um longo túnel com diversos produtos de artistas de Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e outras regiões administrativas do DF.
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CarnaMuseu movimenta a folia com mistura de ritmos
Em uma edição especial no Memorial dos Povos Indígenas, o bloco CarnaMuseu movimentou a cena carnavalesca de Brasília em uma festa que começou no dia 16 e terminou na terça-feira (21). Foram diversos ritmos, numa mistura cultural que incorporou samba, maracatu, carimbó e rock. Proposta do CarnaMuseu é ampliar espaço para foliões alternativos | Foto: Lázaro Mendes/Divulgação/Secec De acordo com o organizador do bloco, Márcio Apolinário, o evento gerou ao todo 100 empregos diretos e 50 indiretos. Este ano, com aporte de R$ 149 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o CarnaMuseu reuniu cerca de 8 mil pessoas. O bloco surgiu há sete anos, no Cruzeiro, e já passou por diversos espaços de Brasília. A proposta, lembra Márcio Apolinário, é criar opção para quem quer apreciar gêneros musicais além dos tradicionais de Carnaval, sem abrir mão da folia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tivemos vários artistas, entre eles DJ Léo, VJ Pena, CarnaReggae com PlantaE, Batalha do Museu e Bloco Punk Rock, reunindo muita diversidade nesse Carnaval”, relata o organizador. “Para fechar a terça-feira de folia, contamos com show do grupo Pinga Fogo. Mesmo com o tempo nublado, o público foi fiel e chegou para curtir.” A foliã Priscila Taguatinga guardou a noite de terça-feira (21) para se divertir. “Vim com o meu pai para aproveitar o carimbó, pois queríamos matar as saudades das tradições nortistas com tranquilidade”, disse. *Com informações da Secec
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Com 27 anos de tradição, Mamãe Taguá retoma folia em Taguatinga
O bloco Mamãe Taguá, um dos mais tradicionais do Distrito Federal, voltou a alegrar a população de Taguatinga, desta vez em um novo local, no Taguaparque. No sábado (18), cerca de 2 mil pessoas se reuniram em torno dos festejos performatizados pelo grupo. Foliões começam a se reunir para o desfile do bloco tradicional | Foto: Andressa Oliveira/Divulgação/Secec Criado em 1995, o Mamãe Taguá foi a alternativa de um grupo de artistas que sentiam falta das folias carnavalescas em Taguatinga. Com o tempo, tornou-se um dos blocos mais tradicionais da região administrativa. [Olho texto=” “A melhor coisa do Carnaval deste ano foi essa descentralização” ” assinatura=”Kate Sousa, moradora de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Jorge Cimas, um dos organizadores do evento, o objetivo é resgatar a alegria dos carnavais em família, valorizando e difundindo a cultura momesca em Brasília. “Estamos há 27 anos na rua, antigamente com o trio na avenida e agora no Taguaparque; sem percorrer as ruas, agora estamos com várias bandas, animando a comunidade”, afirma. Este ano, o bloco teve apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com recursos de R$ 150 mil. “No passado, tínhamos a contratação direta”, lembra Cimas. “Tivemos uma série de conversas com a secretaria e o FAC, tanto para o Mamãe Taguá quanto para diversos blocos. Isso significa solidificar o Carnaval do DF. Falamos muito sobre territorialidade, e o Carnaval não é só no Plano Piloto. Atender a comunidade é fundamental para solidificar essa memória cultural de quem mora em outras regiões”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a organização da festa, o Mamãe Taguá gerou cerca de 250 empregos diretos e indiretos, desde a contratação de seguranças e brigadistas até a movimentação de ambulantes durante as mais de seis horas de duração do desfile de sábado. “A melhor coisa do Carnaval deste ano foi essa descentralização”, avalia a professora Kate Sousa, moradora de Taguatinga que levou a família para acompanhar o bloco. “Agora não fica só lá no Plano Piloto, mas em várias regiões administrativas, e todos podem participar. A estrutura está muito legal e organizada. Com o bloco durante o dia, toda a família pode brincar e dançar. Sempre gostei do Carnaval de Brasília, e hoje, pertinho de casa, pude aproveitar ainda mais”. *Com informações da Secec
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Veja onde pular pré-Carnaval nesta sexta-feira (17)
A sexta-feira (17) de Carnaval terá festividade na Asa Norte e também no Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental. Esses blocos vão sair com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC. Com um investimento de cerca de R$ 12 milhões entre recursos do FAC, emendas parlamentares e publicidade oficial, a expectativa para o Carnaval 2023 é levar 1,5 milhão de pessoas para festejar nas ruas do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Na Praça dos Prazeres, localizada atrás da 201 Norte, a folia fica por conta do Bloco do Prazer, programado para das 18h à 0h. Já o Eixo Monumental recebe a 4ª edição do CarnaMuseu, das 18h à 1h, no Memorial dos Povos Indígenas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vale lembrar que a programação das festas é de responsabilidade dos blocos e está sujeita a alterações. Carnaval da Paz Entre recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF, o FAC, emendas parlamentares e publicidade oficial, o Carnaval do DF vai receber cerca de R$ 12 milhões de investimento. O valor é um dos maiores entre as unidades da Federação. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas vão às ruas do DF para festejar. Confira a programação desta sexta-feira – 17/2 (18h a 0h): Bloco do Prazer (Praça dos Prazeres – 201 Norte) – 17/2 (18h a 1h): CarnaMuseu 4ª Edição (Memorial dos Povos Indígenas – Eixo Monumental)
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No Parque da Cidade, começa 21º Encontro Nacional de Folia de Reis
Começa nesta quinta-feira (9) e vai até domingo (12), no Pavilhão do Parque da Cidade, o 21º Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal – evento que conta com R$ 800 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A entrada é gratuita. Espetáculo é uma celebração religiosa tradicional em todo o Brasil | Foto: Divulgação A festa, uma das mais importantes representações da cultura brasileira, terá apresentações sempre às 19h, com a participação de cerca de 600 foliões, divididos em 20 grupos que representam todas as regiões do Brasil. A Folia de Reis é celebrada na religião católica para comemorar a visita dos três reis magos (Gaspar, Melchior e Baltazar) ao menino Jesus. [Olho texto=”Em Portugal, onde tem origem, a Folia de Reis era chamada “Festa Barulhenta”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Encontro Nacional de Folias de Reis é comemorado no DF desde 2000, tendo sido suspenso apenas durante os dois anos de pandemia. Além das atrações artísticas, haverá outras atividades para estreitar a interação entre os participantes. “No sábado, faremos um seminário intitulado Panorama da Folia no Brasil e elaboraremos um documento sobre esta representação cultural, que será entregue ao Ministério da Cultura”, conta o organizador do evento, Valmir Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No interior do país, onde a Folia de Reis é tradição, os foliões costumam entrar na casa das pessoas para celebrar e fazer orações. Os moradores os recebem com alegria e mesa farta de comida. Para repetir a tradição, durante o fim de semana, serão servidas 5.200 refeições aos participantes. A festa é originária de Portugal, onde se chamava “Festa Barulhenta”. No Brasil, o barulho ganhou o nome de folia e se espalhou pelas cinco regiões, em cada uma delas absorvendo traços da cultura local. No Nordeste, os destaques são o Bumba Meu Boi e Festa de Reisado, por exemplo, expoentes da cultura da região. No Centro-Sul, ela se torna a catira, tendo a viola caipira como principal instrumento.
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‘VAMOS FAZER O SAMBÓDROMO MAIS BONITO DO PAÍS’
As ações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), de 2019 a 2022, honraram os compromissos feitos no início da gestão. O Museu de Arte de Brasília (MAB) foi reaberto após 14 anos sem funcionamento e outros equipamentos culturais foram completamente reformados. E tudo isso frente ao enorme obstáculo com a pandemia da covid-19. A Secec lançou editais emergenciais e adaptou-se à realidade que permitia apenas o contato virtual. A pasta fez, ainda, a gestão da Lei Aldir Blanc, por meio da qual executou praticamente 100% dos R$ 3 bilhões destinados a ajudar artistas, coletivos e empresas atuantes no setor. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, à frente da pasta desde dezembro de 2019 e reconduzido nesta gestão, fala sobre as realizações e desafios da pasta. Acompanhe, abaixo. Orquestra Sinfônica ensaia no Teatro Nacional Claudio Santoro: prédio é apontado como prioridade número 1 da Secec para 2023 | Foto: Divulgação/Secec AGÊNCIA BRASÍLIA – Um dos importantes destaques desta gestão foi o sucesso do FAC, maior fomento à cultura de todo o país em 2021. O Meu Primeiro FAC foi a grande novidade, ao disponibilizar o recurso a quem nunca antes havia acessado o fundo. Quais foram os maiores desafios desse processo? Bartolomeu Rodrigues – O FAC [Fundo de Apoio à Cultura] estava atendendo de uma forma limitada, era um fundo para poucos. E nós adotamos [o esquema] de descentralizar o fundo para permitir que setores que nunca antes tinham acesso a recursos do Estado para cultura pudessem ter esse instrumento a seu favor. Nesse sentido, nós adotamos uma política de inclusão, fazendo com que segmentos antes marginalizados tivessem acesso ao FAC. Nós praticamente triplicamos o número de cadastros de entes e agentes culturais [Ceac] e incluímos setores como 60 +, para artistas com mais de 60 anos, que hoje estão de volta ao mercado graças a esse investimento. Então, o FAC tem sido um verdadeiro instrumento de investimento, e esse dinheiro está retornando ao DF de forma muito visível. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comemora a volta presencial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro | Foto: Divulgação/Secec AB – Qual a expectativa para o carnaval 2023? BR – O carnaval, este sim, foi fortemente impactado pela pandemia, por ser um evento de contato. Enquanto durou essa interrupção necessária, tivemos um estreito contato com os realizadores aqui no DF. Por trás dessa festa há uma intensa cadeia de atividades econômicas, desde o ambulante até os grandes palcos que recebem os artistas. As escolas de samba vêm sofrendo bem antes da pandemia; estão completando agora dez anos sem desfile. A gente tem que considerar que elas vão muito além das suas apresentações durante o carnaval, prestando um verdadeiro serviço social à comunidade. É uma rede tão ampla que envolve desde a costureira até o passista. [Olho texto=”“Vamos realizar um carnaval diferenciado, em dois momentos: o carnaval na época do carnaval e, no aniversário de Brasília, com destaque para as escolas de samba”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Então, a gente deu uma atenção especial às escolas de samba, desde 2021. Nós instituímos o projeto Escola de Carnaval assim que vislumbramos a possibilidade do retorno do evento. Fizemos um investimento de quase R$ 5 milhões em editais de chamamento público, fora o FAC. Então, este ano, vamos realizar um carnaval diferenciado, em dois momentos: o carnaval na época do carnaval e, no aniversário de Brasília, com destaque para as escolas de samba, permitindo que elas possam desfilar, competir mesmo. Vamos fazer no Eixo Cultural Ibero-americano o sambódromo mais bonito do país, para que se faça um desfile de gala, para que o carnaval das escolas de samba ressurja como uma fênix. AB -Mesmo com o transtorno da pandemia, a Secec garantiu que o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro não fosse interrompido, o que só aconteceu nos anos de chumbo da ditadura. O que ficou de ensinamento dos anos de evento virtual e o que se pode esperar das próximas edições? BR – Uma coisa que nós podemos dizer é que nós não deixamos o Festival de Cinema sofrer mais do que o setor do audiovisual já vinha sofrendo com a pandemia. Fizemos o festival de forma virtual, o que foi uma grande lição, porque descobrimos uma forma de fazer com que ele se tornasse nacional. Tivemos a frustração de não ter o tapete vermelho do Cine Brasília, mas, ao mesmo tempo, foi uma oportunidade para que fosse visto de ponta a ponta do país, alcançando uma audiência recorde. Chegamos a 2022 com o mercado aquecido no Distrito Federal, com quase R$ 70 milhões investidos em aportes diretos do FAC. E, para coroar, tivemos um Festival de Brasília com uma festa belíssima que matou a saudade de muita gente. Mas nós chegamos ao final desse festival concluindo que é preciso dar mais condições para que o festival seja mais competitivo, para que volte a ser o “festival dos festivais”. Então, a partir de janeiro, já vamos trabalhar no festival que será realizado entre setembro e dezembro de 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] AB – Após um ano de processo licitatório, as obras da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro, enfim, começaram. A sensação é de dever cumprido? BR – O Teatro Nacional é a prioridade número um, dois e três desta gestão. Agora, nós não estamos mais falando em projetos de reforma, como uma coisa ainda a ser alcançada, mas de uma obra que já foi iniciada e que vai ser marcante para a cultura do país. E será a grande obra da cultura, porque é uma ação que transcende Brasília: o Teatro Nacional é um símbolo da cultura nacional! Nós estamos vivendo novos tempos, de renovação no segmento cultural e de transformação nas políticas públicas da cultura, e nós queremos materializar esse tempo de esperança trazendo de volta o Teatro Nacional como grande palco da cultura brasileira. *Colaboração: Assessoria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Sábado é dia de Feira de Vinil no Conic
Eles são grandões, charmosos e cheios de vibrações e segredos sonoros. Carinhosamente conhecidos como “bolachões”, os long plays (discos de longa duração, também chamados de LPs) já foram uma febre no passado e hoje estão nas paradas de sucessos de muitas casas de shows, embalando uma onda de nostalgia. Para entrar nesse clima de saudade retrô, vem aí mais uma edição da Feira do Vinil, que marca presença neste sábado (12), no Conic. Mídias físicas, como os velhos LPs, estarão disponíveis para aquisição durante o evento | Foto: Divulgação/Kaká Guimarães O encontro, que chega a reunir cerca de 500 pessoas, conta com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (FAC). [Olho texto=”Interrompida durante dois anos por causa da pandemia, Feira do Vinil faz parte da tradição do Conic” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A feira é sempre um sucesso”, avalia o produtor cultural Kaká Guimarães. “É muito legal poder participar. Tocar com vinil é quase que um ritual, bem diferente do que tocar com outros meios não analógicos.” Há opções para todos os gostos e estilos. Estarão à disposição do público 13 expositores com 15 mil a 25 mil LPs que vão do jazz ao blues, passando por reggae, heavy metal, som eletrônico, clássicos do rock, música brasileira e muitas raridades. Para saciar a sede e a fome de artistas e visitantes, haverá cervejas artesanais e uma feira gastronômica. Proprietário de uma loja de discos em vinil, o empresário Luís Moreira, conhecido como Luís Fun House, lembra que a feira faz parte da tradição do Conic. “Infelizmente, a pandemia fez com que a gente ficasse mais de dois anos sem ter esse tipo de evento”, lamenta. “E vai rolar sonorização o dia todo, com vinis, pick-ups, equipamentos de sons vintage à venda, fita cassete… O que tem de mídia física, de música, a gente trabalha na feira.” Serviço ? Feira de Vinil do Conic – sábado (12), das 10h às 18h, no Conic. Entrada franca.
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Samambaia recebe encontro de cultura de matriz africana
Um encontro que valoriza, empodera e dá voz à contagiante cultura negra por meio de várias atrações artísticas de Brasília que se identificam com o tema. Assim promete ser o Festival Magia Negra, que acontece de 14 a 16 de outubro no Complexo Cultural de Samambaia. Em sua segunda edição, o evento, que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, segundo sua idealizadora, a atriz, dançarina e gestora cultural, Suene Karin, é um ato de resistência. O Tambor de criola veio do Maranhão para o Festival | Fotos: Divulgação “O festival nasceu da necessidade de encontrar em Brasília um lugar de celebração e respeito para o povo negro se manifestar, ter um espaço de real fruição, de defesa e promoção das práticas culturais de matrizes africanas”, defende a artista, que é destaque na programação com um número de dança africana. “É uma coreografia linda, que é uma saudação e um agradecimento aos orixás”, explica. [Olho texto=”Exposições de fotos e mostra de filmes com documentários, curtas, clipes e outras formas de manifestação audiovisual, além de montagens teatrais, saraus, bate-papos de prosas e palestras fazem parte da programação, que tem entrada livre” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Numa mescla do que é ancestral e contemporâneo, a mostra conta com performances de artistas que abraçam gêneros que vão do rap ao hip hop, passando por poesia urbana, mas também manifestações culturais como o cacuriá e tambor de criola, oriundos do Maranhão, o jongo praticado no Rio de Janeiro e São Paulo, além dos brincantes do mamulengo. Expressões que terão como protagonistas nomes locais como Gleide Firmino, Filhos de Dona Maria, Fugazzi MC, Zenga Baque Angola, Markão Aborígene e Xique Chico. Grupo Encantaria das Matas “A escolha das atrações é isso, trabalhar a raiz da cultura negra praticada em Brasília. São artistas, grupos e organizações comunitárias que cultuam as manifestações de matriz africana ”, explica Suene Karin. “Quero acreditar que um festival que tenha esse nome venha ensinar as pessoas a se educar e culturalizar a respeito de quem são os negros nesse país, mostrar a potência e beleza que eles são”, defende. [Olho texto=”“O festival nasceu da necessidade de encontrar em Brasília um lugar de celebração e respeito para o povo negro se manifestar, ter um espaço de real fruição, de defesa e promoção das práticas culturais de matrizes africanas”” assinatura=”Suene Karin, idealizadora do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] Exposições de fotos e mostra de filmes com documentários, curtas, clipes e outras formas de manifestação audiovisual, além de montagens teatrais, saraus, bate-papos de prosas e palestras fazem parte da programação, que tem entrada livre. “A expectativa com esse projeto é de contribuir, de alguma maneira, com a educação e formação da identidade do povo no sentido de as pessoas terem a oportunidade de conhecer mais a vida, a arte e a cultura e a história do povo ‘preto’”, convoca. “Que é um povo que construiu com as riquezas deste país, sendo escravizado, maltratado e que ainda hoje não é tratado com o devido respeito”, lamenta. Serviço II Festival Magia Negra – De 14 a 16 de outubro de 2022 Complexo Cultural Samambaia (Centro Urbano Quadra 301 – Samambaia Sul) Entrada com a doação de 1 kg de ração animal ou 1 lata de leite em pó Programação completa 14 de outubro das 19h30 às 22h – Dança afro – José Calixto Cae – Autocuidado cabelo e pele negros – Patrícia Almeida – Mandinga: Vestindo Pretitudes – Luazi Luango 15 de outubro das 14h às 22h30 – 14h: Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa – 14h20: Fala da apresentadora abrindo o Festival – 14h50: Sarau com Jairo Pereira, show Monocromático e 15h20 Literatura Marginal com Markão Aborígene e Singelo 16h às 16h40 – 16h: Gleide Firmino com monólogo Pele – 16h40: Cortejo Afro com o Grupo Afoxé Ogum Pá – 15h às 20h: Mostra de Audiovisual – 15h às 20h: Exposição fotográfica – 14h às 21h: Feira – 15h às 20h: Espaço de acolhimento, escrita e leituras de cartas/relatos/depoimentos – 18h: Cia de cantores Líricos de Brasília com a Ópera Infantil João e Maria – 18h: Roda de prosa tema: O que é pretagogia? e Conhecimento e reconhecimento dos grandes líderes negros que não estão nos livros de história como e porquê? Mediação Lia Maria – 19h10: Grupo Encantaria das Matas – 20h10: Tambor de Criola Flores de São Benedito – 21h: Agô Saravá, Oríkì aos donos de minha cabeça com meu corpo reza – Coreografia de dança afro com Suene Karim – 21h20: Filhos de dona Maria 16 de outubro das 14h às 22h30 – 14h: Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa – 14h50: Sarau com Jairo Pereira, show Monocromático e às 15h20 batalha de rap com Babi MC e Fugazzi MC – 16h: Duo Camboatá – 16h40: Cortejo com Zenga Baque Angola – 15h: às 20h Mostra de Audiovisual – 15h: às 20h Exposição fotográfica – 14h: às 21h Feira – 15h: às 20h Espaço de acolhimento, escrita e leituras de cartas/relatos/ depoimentos – 18h: Cia de cantores Líricos de Brasília com a Ópera Infantil João e Maria – 18h: Roda de prosa temas: Ultrapassar o preconceito religioso para se introduzir o ensino da cultura africana nas escolas e O preparo e consciência do professor sobre a importância de debater o racismo no cotidiano escolar – Mediação de Renata Melo – 19h10: Jongo do Cerrado – 20h10: RAPadura – 21h: Agô Saravá, Oríkì aos donos de minha cabeça com meu corpo reza – Coreografia de dança afro com Suene Karim – 21h20: Coletivo Sambadeiras de Roda
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Rota 156 dá início a festejos pelo aniversário do Guará
O Guará completa 53 anos em 5 de maio e diversas atividades para os moradores serão realizadas para comemorar a data. A primeira delas ocorre já no próximo dia 15 de abril, com uma edição especial do Rota 156: Guará na Rua! O evento não ocorria desde 2015 e volta agora com incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e apoio da Administração Regional do Guará. Em 2015, foram realizadas seis edições do Rota 156, com participação de até 12 mil pessoas em cada uma, sempre no último domingo do mês | Fotos: Zeca Ribeiro/Divulgação Durante o Rota 156, o trecho da Avenida Central do Guará II, entre a 4ª Delegacia de Polícia e o Edifício Consei, será fechado ao tráfego de veículos nos dois sentidos e transformado em espaço recreativo, cultural e esportivo. O objetivo da ação é incentivar as pessoas a saírem de seus apartamentos e casas para passear, reencontrar vizinhos, praticar esportes e assistir a apresentações culturais. [Olho texto=”A programação se estende por todo o dia, estimulando também o consumo em restaurantes, bares e lanchonetes da região” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de promover a integração entre vizinhos (que muitas vezes não se conhecem), e o reencontro de pessoas que há muito tempo não se viam, o Rota 156 é uma forma de poluir menos, interrompendo o tráfego de veículos por um dia; estimular a sensação de pertencimento e a valorização dos patrimônios materiais e imateriais da cidade. A programação se estende por todo o dia, estimulando também o consumo em restaurantes, bares e lanchonetes da região. Além do incentivo do FAC e o apoio da administração regional, o festival tem apoio também do Sesc-DF e a participação de grupos e movimentos como Mulherau, Sindicato do Reggae, Rádio Cultura FM e Clube do Blues de Brasília. O Coletivo 156, que promove o Rota 156, tem esse nome em alusão à linha de ônibus que faz o percurso entre o Guará e a W3 Sul – por muitos anos, a ligação da população guaraense a atrações culturais e esportivas concentradas no Plano Piloto. Com novo significado, o Rota 156 é que traz agora vida social aos moradores do Guará. Evento tem palcos para apresentações de artistas, músicos, bandas e DJs, e também espaços para grafiteiros, contadores de história, pessoal do skate e de outras atividades físicas Criado em 2015, o grupo realizou seis edições do Rota naquele ano, com participação de até 12 mil pessoas em cada uma, sempre no último domingo do mês. Com apoio de empresários locais e produtores da cidade, a rua foi tomada por atrações musicais, oficinas, espaços de brincadeiras e, principalmente, estava livre para a população. [Olho texto=”O Coletivo 156, que promove o Rota 156, tem esse nome em alusão à linha de ônibus que faz o percurso entre o Guará e a W3 Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta edição especial, estarão de volta o espaço Se Essa Rua Fosse Minha, dedicado às crianças, além de palcos para apresentações de artistas, músicos, bandas e DJs. Também têm vez, grafiteiros, contadores de história, a moçada do skate, da capoeira, do zumba, do tai-chi-chuan ou de outras atividades físicas, com foco especial em grupos formados por pessoas do Guará, com as portas sempre abertas aos outros públicos. Confira a programação 9h – Abertura com o cortejo cênico musical com o Quinteto Capivara – Espaço Se Essa Rua Fosse Minha – Dedicado à programação infantil. 9h às 11h – Pintura de rosto 9h às 17h – Brinquedoteca 9h – Contação de histórias com Nyedja Gennari 14h – Oficina de instrumentos musicais com recicláveis com Rogério Pereira 14h – Contação de histórias com Queila Branco 15h – Palhaçaria com o Circo Artetude [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Palco Alcateia – Onde os Lobos se Encontram – Espaço dedicado à música, com apresentações de bandas consagradas e mais duas apresentações escolhidas por seletiva, com curadoria do Coletivo 156. 16h – Banda Seletiva 1 17h – Banda Seletiva 2 18h – Brazilian Blues Band 19h – Oscabeloduro 20h – Pé de Cerrado – Feira de Trocas – Idealizada para estimular a troca de objetos entre os expositores e o público, incentivado esses a levarem objetos que estejam parados em casa e sem uso, mas que podem ser úteis para outras pessoas. A feira será dividida em dois espaços: um dedicado à troca de objetos relacionados a música e audiovisual (como, discos de vinil, CDs, DVds e fitas) e outro dedicado à troca de artigos em geral. – Feira Cultural Mestre Ataíde – Dedicada a produtores locais de artesanato e peças com design autoral, este espaço visa movimentar a economia criativa. – Espaço Street Art – Espaço dedicado às artes de rua e aos esportes urbanos. 9h às 17h – Monitores skatistas 9 às 16h – Batidão Sonoro 14h às 17h – Painel de grafite com a artista Camilla Siren 15h – Apresentação de street dance com o grupo BSB Girls – Espaço Corpo e Movimento – Espaço criado para promover a movimentação do corpo e estimular a prática de esportes e o autocuidado. 9h – Prática de yoga 13h às 15h – DJs Telma e Selma 16h30 – Grupo de capoeira Mestre Jorge Benson *Com informações da Administração Regional do Guará
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Convocados pareceristas para FAC Brasília Multicultural 2
[Olho texto=”O parecerista que não cumprir o prazo para a apresentação dos documentos terá a convocação anulada. Nesse caso, serão convocados suplentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) convoca pareceristas para a entrega de documentação que permite compor grupos de avaliação técnica e de mérito cultural na seleção de projetos do edital FAC Brasília Multicultural 2, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A convocação consta da portaria nº 179/2021, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (21). Os profissionais convocados foram credenciados pelo edital n° 10/2021 para a análise de projetos artísticos e culturais do FAC. A portaria da Secec divide os especialistas em grupos, de acordo com suas áreas de especialização, para a atuação na seleção de projetos do Edital nº 26/2021, que teve inscrições finalizadas no último dia 15. A partir da publicação oficial, os especialistas convocados terão o prazo de cinco dias úteis para apresentar os documentos necessários listados nos itens 10.1 e 10.2 do Edital de Credenciamento nº 10/2021. Os documentos devem ser enviados para o e-mail pareceristas.fac@cultura.df.gov.br O parecerista que não cumprir o prazo para a apresentação dos documentos terá a convocação anulada. Nesse caso, serão convocados suplentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira a lista de documentos necessários 1. Certidão negativa de débitos, expedida pela Secretaria de Economia 2. Certidão Negativa de Débitos com a Fazenda estadual e municipal do domicílio ou sede do contratado, ou outra equivalente, na forma do Artigo 29, inciso III da Lei nº 8.666/1993 (emitir no seu estado e município de domicílio) 3. Certidão negativa de débito de tributos e contribuições federais, expedida pela Secretaria da Receita Federal 4. Certidão negativa de débitos trabalhistas 5. Comprovante de cadastro no Sistema Eletrônico de Informação (SEI) 6. Declaração de que: * Não há interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si ou qualquer de seus parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até segundo grau, no projeto cultural que será analisado; * Não participou como colaborador na elaboração do projeto cultural, não faz parte da constituição da instituição proponente e que tais situações também não ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; * Não está litigando judicial ou administrativamente com o proponente de proposta cultural ou respectivo cônjuge ou companheiro (acesse aqui modelo de declaração). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Sai o resultado preliminar do FAC Brasília Multicultural I
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (14) o resultado preliminar de mérito do edital FAC Brasília Multicultural I. Após um aporte financeiro de R$ 17 milhões, o certame ganhou um reforço que se soma aos R$ 53,67 milhões. Ao todo foram R$ 70.447.001,24 investidos em 911 projetos culturais de modo descentralizado e de diversas linguagens culturais. [Olho texto=”Este é o maior aporte de recursos já feito em editais do FAC e inclui projetos de diversas linguagens artístico-culturais de todas as regiões do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foram contemplados 911 projetos que abrangem praticamente todas as linguagens artísticas do Distrito Federal. O FAC Multicultural I foi lançado com esse propósito de impulsionar a cultura do DF. Agora, é a hora de Brasília se mostrar no cenário nacional, de mostrar a sua maturidade, e provar que estamos na vanguarda da cultura”, declarou o secretário Bartolomeu Rodrigues. Confira o resultado Resultado preliminar de mérito Dividido em cinco categorias voltadas para 22 linguagens artísticas, este edital do Fundo de Apoio à Cultura contou com reservas de vagas para quem nunca antes tenha acessado o recurso do FAC e para Pessoas com Deficiência (PCDs). Para este edital, agentes culturais, além de uma categoria especialmente dedicada a eles – o Meu Primeiro FAC –, terão reserva de vaga nas demais categorias previstas no chamamento público – Cultura em Todo Canto, Cultura em Todos os Espaços, Cultura de Todo Tipo e Cultura de Todo Jeito. Esta é a primeira vez na história que a Secec reúne todos os recursos do FAC em um único edital. Esse aporte, portanto, é o maior já feito em editais do FAC, e inclui projetos de diversas linguagens artístico-culturais de todas as regiões do DF. Outro aspecto positivo para este certame é a agilidade na análise dos projetos. A partir da contratação de um novo banco de pareceristas para atuarem como membros de grupo de avaliação técnica e de mérito cultural do FAC, a pasta garantiu celeridade em todo o processo de avaliação. Número expressivo de inscritos Com a marca de 3.324 candidatos inscritos, o processo seletivo contou com 911 projetos contemplados. Confira o montante de cada categoria contemplada no resultado preliminar de mérito: Meu Primeiro FAC: 153 contemplados – investimento de R$ 6.581.305,09 Cultura de Todo Canto: 198 contemplados – investimento de R$ 14.602.448,90 Cultura de Todo o Jeito: 142 contemplados – investimento de R$ 15.259.611.03 Cultura de Todo o Tipo: 329 contemplados – investimento de R$27.642.666,01 Cultura em Todos os Espaços: 89 contemplados – R$ 6.360.970,21 Próximos passos Os candidatos com dois projetos classificados para etapa de admissibilidade têm o prazo de cinco dias corridos a contar da publicação no DODF, considerando o primeiro dia útil posterior à publicação, para apresentar manifestação informando o projeto prioritário, caso ambos permaneçam em condição de contemplação. No caso de projetos classificados neste edital, e que tenham o mesmo objeto classificado no FAC Visual Periférico, também fica estabelecido o prazo de cinco dias corridos para que apresentem manifestação informando qual é o projeto de prioridade. As manifestações de indicação dos projetos prioritários devem ser enviadas para o e-mail recurso.fac@cultura.df.gov.br. Os candidatos que desejam apresentar recursos fundamentados podem fazê-lo a partir desta sexta-feira (15), com prazo de 10 dias corridos. O formulário eletrônico para o recurso pode ser acessado a partir de 15 de outubro. As fichas de avaliação podem ser consultadas no site do FAC. Para consultar, é preciso ter o número da proposta e o CPF ou CNPJ do proponente inscrito na plataforma do FAC. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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FAC Visual Periférico aprova mérito de 87 projetos culturais
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou hoje (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado da etapa de mérito cultural das propostas que concorreram ao edital do FAC Visual Periférico (nº 14/2020). Ao todo, 87 projetos em 14 linhas da cadeia de produção do audiovisual foram contemplados com o aporte de R$ 9.040.000,00. Confira o resultado “Este edital é importantíssimo porque fortalece o setor audiovisual e vai aquecer a cadeia da economia criativa”, observa o secretário Bartolomeu Rodrigues. O edital orienta que proponentes que tenham dois projetos relacionados entre os classificados para etapa de admissibilidade têm prazo de cinco dias corridos, a contar da publicação no DODF (hoje), para que informem qual o seu projeto prioritário, caso ambos permaneçam contemplados. O mesmo vale para as propostas cujo objeto seja o mesmo do edital nº 06/2021, FAC Brasília Multicultural. Recursos contra a decisão de mérito cultural têm dez dias corridos, a partir desta quarta-feira (29), para encaminhamento ao Conselho de Administração do FAC no endereço eletrônico recurso.fac@cultura.df.gov.br. Não será permitida a complementação de documentação por ocasião da interposição de recurso, conforme previsto no item 8.6 do Edital. A ficha de análise pode ser consultada no site do FAC. Acesse aqui o Modelo de Recurso Avanços no setor O edital teve uma reedição para acolher contribuições do setor. O documento traz um conjunto de avanços. No mínimo, 50% de atores e atrizes, técnicos e técnicas, nos cargos principais da produção, devem residir no DF. Está vedada a utilização dos recursos em produção que contenham discriminação contra mulheres, público LGBTQIA+, afrodescendentes, idosos e pessoas com deficiência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto a ser destacado é que o chamamento público mantém conquistas importantes, como cotas para mulheres negras, indígenas e diretores estreantes. Ratifica ainda compromisso com a descentralização e a democratização do acesso aos recursos disponibilizados, com a previsão de atividades gratuitas para a população, como oficinas, ações formativas e educativas. * Com informações da Secec
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Confira convocação final para defesa oral do FAC
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (14), a convocação final de defesa oral dos projetos inscritos nas linhas de apoio “Produção de Longa Metragem” e “Obra Seriada ou Telefilme” dos editais Brasília Multicultural (linha Cultura de Todo o Tipo) e Visual Periférico, ambos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Convocação final – Visual Periférico Convocação final – Brasília Multicultural Para o FAC Multicultural, dos 20 inscritos na modalidade “Produção de Longa Metragem”, cinco projetos foram convocados, após avaliação dos recursos. Na linha de apoio “Obra Seriada ou Telefilme”, de um total de 24 projetos imputados, seis continuam selecionados para realizarem a defesa oral de seus projetos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”Esquerda”] No FAC Visual Periférico, a linha de apoio “Obra Seriada e Telefilme”, ao término da fase recursal, contou com o número de oito projetos convocados no total de 21 inscritos. Na linha “Produção de Longa Metragem”, entre oito projetos cadastrados, a metade permanece convocada para a próxima fase. As datas de realização da defesa oral dos projetos convocados serão publicadas no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e no site do FAC (www.fac.df.gov.br). As análises dos recursos apresentados em relação à convocação preliminar podem ser solicitadas a partir de quarta-feira (15), por meio do e-mail recurso.fac@cultura.df.gov.br. * Com informações da Secretaria de Cultura
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Festival traz ao DF espetáculos de dança de três países
O Homem na Prancha, solo do bailarino Edson Beserra, da Bahia, é um dos destaques na programação do festival, que segue até 12 de outubro | Foto: Divulgação Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), começa na terça-feira (7) a sexta edição do Movimento Internacional de Dança (MID), considerado o maior e mais representativo festival de dança do Centro-Oeste. O evento, com apresentações virtuais e presenciais, traz coreografias da França, México e Brasil (participações de grupos do Ceará, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília). As atividades presenciais serão na área externa do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), com transmissão ao vivo nos canais do Banco do Brasil e do MID do YouTube. O evento, que vai até 12 de outubro, recebeu R$ 400 mil do FAC Áreas Culturais de 2017 e gera 140 empregos diretos, com estimativa de 300 postos de trabalho indiretos. Tem ainda patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Embaixada da França e Instituto Francês. [Olho texto=”“Nosso papel é o de ser um lugar para a gente ver todas as danças, para dançar todas as danças. Possibilita assim ao público interessado em um tipo de dança a oportunidade de conhecer outro”” assinatura=”Sérgio Bacelar, diretor-geral do MID” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diretor-geral do evento, Sérgio Bacelar aposta na capacidade do MID de ampliar a percepção do público para o universo da dança. “Quando você pensa na dança de forma segmentada, ela não tem muita força, mas na hora que se reúne o universo dos diferentes estilos, ela toma um fôlego difícil de dimensionar.” Bacelar acredita também no conceito: “O nosso papel é o de ser um lugar para a gente ver todas as danças, para dançar todas as danças. Possibilita assim ao público interessado em um tipo de dança a oportunidade de conhecer outro.” Destaques Em Homem na Prancha, o bailarino Edson Beserra, mestrando em dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), explora o que denomina “a difusão como qualidade de movimento, o cambalear das águas e do vento, a névoa e a utilização das cores”. Ele parte de evocações da tela do pintor pré-impressionista inglês William Turner, Naufrágio de um Cargueiro, para se encontrar com o personagem principal do conto de terror do escritor francês Guy de Maupassant, O Horla – e dança o desconforto físico que experimenta com esse ensaio. Rosa Primo e Clarice Lima representam o Ceará com Iracema, em que dão voz à personagem de José de Alencar | Foto: Guilherme Silva “Por ser do candomblé, o meu olhar se desviou para o navio negreiro, que é muito forte”, conta ele. Com Maupassant, o bailarino teve contato com outra embarcação misteriosa que desce o rio Sena. “Então faço uma ponte entre esses dois navios e passo a dialogar intimamente com a presença do invisível, seja o vento, a água, o fog ou a presença sobrenatural.” Mulher Rosa Primo e Clarice Lima representam o Ceará com Iracema. Trata-se de um espetáculo de dança voltado para o público infantil, a partir da personagem feminina do romancista conterrâneo José de Alencar. Elas propõem pensar e discutir questões que atravessam a figura da mulher a partir do lugar do feminino entre os povos originários do Brasil. “Eu, Clarice Lima, Carolina Wiehoff e Raisa Christina – quatro mulheres, todas com filhos entre 1 a 4 anos, na ocasião – nos unimos em busca de ouvir Iracema; já que em sua história, escrita por José Alencar, ela não tem voz e expressa-se na fala de todos os outros personagens: homens”, diz Rosa. [Numeralha titulo_grande=”R$ 400 mil” texto=”foi o valor destinado ao evento pelo FAC Áreas Culturais 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] Acredita que, ao se voltarem para Iracema, exaltam “o processo de violência colonial, que estuprou mulheres e exterminou etnias não brancas. Lidando com nossos filhos, tendo em vista essa imagem impregnada na cultura cearense, o incômodo nos colocou no mundo, com o jogo de forças que o sustenta, e nos fazendo nos deslocar de nós mesmas. A potência dessa escuta veio das crianças.” “Fazer um trabalho de dança para crianças a partir da figura de Iracema foi um grande desafio. Durante o processo, olhamos criticamente para o livro de José de Alencar e também para como a imagem de Iracema foi e é utilizada não só na cidade de Fortaleza, mas em todo país”, complementa Clarice Lima. “Quanto mais a gente se debruçava sobre a obra, as questões como o extermínio e a colonização dos povos indígenas, o machismo e o feminicídio chegaram bem fortes para a equipe de criação. Com esse trabalho, nosso maior desejo era imaginar que outras histórias de Iracema pudessem ser dançadas”, diz Clarice. Ägô usa imagens do passado e do futuro para falar do presente | Foto: Renato Mangolin Ägo Considerada uma superatração nacional, Ägô – solo da bailarina Cristina Moura – se propõe a compartilhar ideias, imagens, palavras e movimentos. Cristina diz que “Ägô transita por linguagens artísticas e evoca imagens de passado e futuro para falar do tempo de hoje, questões contemporâneas e urgentes”. Alerta que seu trabalho não trata de religião, mas visita símbolos e ancestralidade, tratados sempre de forma contemporânea. “Ägô é um compartilhamento, um jogo cênico onde intérprete e plateia constroem juntos a cena”, afirma. Os ingressos para os espetáculos do MID podem ser adquiridos pelo site ou aplicativo da Eventim; a capacidade dos teatros foi reduzida em 50%, de forma a evitar aglomerações. Os organizadores informam que não há previsão de fila de espera por desistência. A temperatura dos visitantes será aferida nas entradas dos espetáculos, o distanciamento recomendado entre as pessoas será de 2 metros, com uso de máscara cobrindo boca e nariz durante todo o tempo, e haverá disponibilidade de álcool em gel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Garantem ainda que todos os envolvidos na realização dos espetáculos, como dançarinos, técnicos e produção, serão testados regularmente. Também haverá supervisão de um profissional da área de saúde. Serviço Movimento Internacional de Dança (MID) De 7 de setembro a 12 de outubro de 2021 No Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) Informações: (61) 3108-7600 e no site do MID. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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‘Cultura de todo jeito’ fortalece a cadeia produtiva do DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio do edital Brasília Multicultural, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai destinar ao menos R$ 8,6 milhões a até cem projetos culturais de diversas áreas da produção artística na categoria “Cultura de todo jeito”. Entre as linguagens fomentadas, estão as publicações de livros e revistas, a pesquisa e o estudo da cultura, a manutenção de grupos artísticos e espaços culturais e produções de eventos, além de mostras, festivais e projetos que priorizam a primeira infância. Arte: Secec “Cultura de todo jeito” é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até o dia 18 deste mês, para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido. O objetivo é impulsionar a publicação de obras de referência na área artística em formatos literários e científicos e, assim, dar visibilidade a artistas e pesquisadores do DF. Reentemente, a Secec promoveu uma live para tirar dúvidas sobre a categoria “Cultura de todo jeito” em seu canal do YouTube. Confira. O “Cultura de todo jeito” também busca promover ações de qualificação básica ou de formação de profissionais artistas e técnicos do cenário artístico-cultural. Dessa forma, o proponente deve submeter uma ementa de oficinas e cursos. Primeiro FAC O jornalista Rosualdo Rodrigues, produtor do blog cultural Boníssimo, busca pela primeira vez o apoio do FAC nesta categoria. Paraibano radicado em Brasília desde 1985, ele conta com os recursos para a tiragem e distribuição de sua nova obra. Experiente no meio cultural, publicou, como coautor do livro-reportagem Uma História do Forró, finalista do Prêmio Jabuti 2013 para esta categoria. O jornalista e escritor Rosualdo Rodrigues procura pela primeira vez o apoio do FAC | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal “O livro que eu tenho pronto reúne textos da jornalista Liana Sabo, primeira jornalista a escrever sobre gastronomia em Brasília. Ela começou a escrever em 1993, numa época em que não se falava muito de gastronomia em jornal. Resumidamente, o livro conta um pouco da história e evolução da gastronomia no Centro-Oeste”, explica Rodrigues. Já a área “Primeira infância” propõe estimular propostas culturais no segmento infantil, com ênfase na primeira infância, ou seja, englobar formatos que atendam às crianças de zero a seis anos. O incentivo inclui, ainda, vagas para propostas de festivais, mostras e outros tipos de evento que promovam uma ou mais linguagens artísticas. [Olho texto=”Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Manutenção cultural A fim de preservar a cultura local, o edital prevê destinação de verba para grupos e coletivos artísticos de no mínimo três anos de existência contínua, que atuem em áreas de artes plásticas e visuais, cultura popular, manifestações tradicionais e originárias, circo, ópera, orquestras, musicais, dança, música e teatro. Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público. Os recursos devem ser destinados à conservação do ambiente, assim como para a realização de oficinas, programa de formação de plateia, incentivo ao consumo da arte e cultura produzidas no DF e para a capacitação de integrantes do espaço na área de gestão cultural. Os proponentes para essas áreas devem apresentar plano de ações por um período de 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, explica que há três anos não é lançado edital de manutenção de espaços culturais. E, quando a Secec abriu o edital da Lei Aldir Blanc, percebeu que muitos espaços estavam sem apoio do Estado. O FAC Brasília Multicultural, categoria “Cultura de todo jeito”, traz a ideia de ampliar o apoio e dar continuidade à política de 2018. Cultura de todo jeito Essa categoria vai permitir ao proponente definir uma ou mais linguagens culturais em festivais, eventos, publicações, pesquisas ou ações de capacitação que privilegiem aqueles que trabalham nos bastidores, os profissionais da área técnica. Também abrange manutenção de grupos e espaços culturais, problema identificado durante a gestão dos recursos da Lei Aldir Blanc, corrigido agora com o lançamento do edital. Inclui ainda linha para a primeira infância. É necessário que o projeto contenha ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para pessoas com deficiência (PcDs), por exemplo, interpretação em libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas. A exceção é para os projetos de publicações. [Olho texto=”É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições ocorrem por meio do site específico. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação até as 18h do dia 18 deste mês. Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados PcDs, assim como para aqueles que celebraram contrato com o FAC. É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O Edital n°6/2021 e a categoria “Cultura de todo jeito”, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e no site do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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‘Cultura em Todo Canto’ chega a todas as RAs
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai destinar R$ 11,56 milhões para até 158 projetos criativos na categoria “Cultura em Todo Canto”, do edital FAC Brasília Multicultural. A proposta é contemplar agentes culturais das 32 Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal, prestigiando, assim, a arte de cidades com histórico de menor investimento em cultura. A categoria também conta com reserva de vagas para Pessoas com Deficiência e para aqueles que nunca tiveram acesso aos recursos anteriormente. Programa da Secretaria de Cultura quer valorizar ações fora do Plano Piloto | Foto tirada antes da pandemia: Divulgação / Secretaria de Cultura Cultura em Todo Canto é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até 18 de junho para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido. A Secec promove uma live para tirar dúvidas sobre o Cultura em Todo Canto nesta sexta-feira (21) às 17h, em seu canal do YouTube. Acompanhe e fique por dentro de todas as etapas do edital. Arte no território As áreas contempladas estão divididas, pelo edital, em macrorregiões, conforme a proximidade entre uma e outra, que terão direito entre R$1 milhão e R$1,8 milhão cada uma para a realização das propostas de seus agentes culturais. Dessa forma, as ações para um território não podem ser celebradas em localidade diferente. O proponente também deve residir em endereço pertencente à macrorregião à qual submeteu o projeto. [Olho texto=”“Agora que tudo está voltando aos poucos, por causa do início da vacinação, acompanho cada edital”” assinatura=”Rogério Almeida, produtor cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rogério Almeida, produtor cultural e idealizador do projeto “Ser Criança”, vê o edital como um motivo de esperança para as artes no pós-pandemia. “Agora que tudo está voltando aos poucos, por causa do início da vacinação, acompanho cada edital. E incluir as cidades do DF foi uma melhora, pois são os lugares onde mais falta apoio”, diz. O projeto “Ser Criança” busca tratar temáticas sociais e de autoproteção por meio do teatro. Destinado ao público infantil, sua narrativa teatral ensina, de maneira lúdica, a como se proteger das drogas, dos perigos da internet e de outras violências. Almeida relata que, antes da crise sanitária ocasionada pela pandemia de covid-19, o grupo fez apresentações por RAs como Ceilândia, Taguatinga e Varjão. Descentralizar A Secec realizou uma pesquisa comparativa entre as RAs considerando os números no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). Dessa maneira, verificou-se que o Plano Piloto e as regiões mais ricas do DF possuem maior concentração de registros de produtores culturais, além de mais projetos aprovados. [Olho texto=”A maior virtude do ‘Cultura em Todo Canto’ é a descentralização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A população do Plano Piloto equivale a 7,4% da população do Distrito Federal, enquanto a população da Ceilândia equivale a 16%. No entanto, em relação ao número de cadastros, o Plano Piloto tem quase 30% do total, enquanto Ceilândia, por exemplo, usando a mesma base comparativa, tem algo em torno de 7%. Águas Claras, Arniqueira, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Estrutural, Fercal, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá, Park Way, Planaltina, Pôr do Sol, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SIA, Sobradinho I e II, Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga, Varjão, Vicente Pires e Vilas Telebrasília e Planalto são as RAs favorecidas pelo edital. [Olho texto=”É indispensável que o proponente tenha sua situação regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pontuação extra A pontuação extra será distribuída, no mínimo, por nove RAs que não tiveram projetos contemplados por proponentes residentes da região. “Por exemplo, se alguma dessas cidades não recebeu nenhum projeto, mas teve projetos inscritos que atingiram, na etapa de mérito cultural, no mínimo 70 pontos, e que cumpriram os demais critérios para classificação, será selecionada a com melhor pontuação”, explica João Moro, subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural. Cultura em Todo Canto A maior virtude do Cultura em Todo Canto é a descentralização. A categoria vai contemplar agentes culturais de regiões administrativas, prestigiando, assim, a arte de cidades com histórico de investimento em cultura mais baixo. As inscrições ocorrem por meio de sistema eletrônico. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação necessária até as 18h do dia 18 de junho de 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto deve conter ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para Pessoas com Deficiência (PcDs), como interpretação em libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas, por exemplo. É indispensável que o proponente tenha sua situação regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O edital N° 6/2021, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e no site do Fundo de Apoio à Cultura. *Com informações da Secec
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Circos de lona celebram o retorno presencial e a inclusão no Ceac
Ansiosos para erguerem suas lonas, subirem aos picadeiros e receberem o respeitável público, os artistas circenses do Distrito Federal estão prontos para a retomada aos espetáculos de forma segura. As atividades circenses estão permitidas novamente, respeitados os devidos protocolos de segurança no combate à pandemia. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta semana sob o Decreto nº 41.913. Segmento cultural recebeu duas boas notícias esta semana: o retorno das apresentações presenciais e a inclusão da categoria no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) | Fotos: Divulgação/Secretaria de Cultura Impedidos de se apresentarem ao público desde março de 2020, os circenses reivindicaram junto à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) a criação de políticas públicas que amparassem e gerassem novas alternativas de trabalho aos artistas do segmento. Nesse sentido, a pasta, para além de articular com o GDF a retomada das atividades circenses, ampliou as perspectivas desses artistas, com a inclusão da categoria circo de lona no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). A Portaria nº 54/2021, publicada no DODF, na prática, inclui artistas e grupos de circos itinerantes de lonas, transformistas e membros da cultura LGBTQI+, profissionais da arte técnica (backstage) e de gastronomia no Ceac. Dessa forma, os artistas circenses poderão, a partir do cadastramento no Ceac, inscrever projetos nos editais do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) e na Lei de Incentivo à Cultura (LIC). [Olho texto=”Outra alteração que vai facilitar a vida dos profissionais circenses é a possibilidade de autodeclaração de residência no momento do registro no Ceac” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] FAC Brasília Multicultural Com a alteração da portaria, os artistas de circos de lona podem tirar o Ceac e se inscrever no FAC Brasília Multicultural, publicado na última sexta-feira (30), desde que apresentem os documentos até o próximo dia 13 para análise em tempo hábil de concorrer ao edital, aberto para propostas entre 14/5 e 18/6. Outra alteração que vai facilitar a vida dos profissionais circenses é a possibilidade de autodeclaração de residência no momento do registro no Ceac. Conhecidos pela itinerância própria, esses artistas esbarravam na necessidade de apresentação de comprovante de residência, o que dificultava o acesso aos recursos da Secec. [Olho texto=”“Desde o momento em que assumi a gestão percebi, claramente, que precisava trabalhar para democratizar, acolher e distribuir os recursos públicos para artes culturais que nunca tiveram acesso ao FAC, por exemplo”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Famílias que atuam em circos de lona itinerantes celebram a conquista desta inclusão, de modo que possam concorrer dentro de sua categoria aos principais mecanismos de fomento da Secec. “Desde o momento em que assumi a gestão percebi, claramente, que precisava trabalhar para democratizar, acolher e distribuir os recursos públicos para artes culturais que nunca tiveram acesso ao FAC, por exemplo”, celebrou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Legado cultural de gerações Trapezista e ilusionista do circo Real Portugal, Joici Portugal recebeu a notícia com muita alegria. Natural de uma família com mais de 160 anos de circo itinerante, a artista de 35 anos conta que, desde os 5, apresenta-se nos palcos, com os pais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agradecemos o espaço de diálogo que a secretaria nos deu, para falar de nossas necessidades, e a principal delas foi o acesso ao Ceac e aos instrumentos de fomento e políticas públicas direcionadas aos circos de lona”, comenta. A artista também se referiu à Lei Aldir Blanc, que “nos deu um amparo e um respiro nesse momento que perdemos toda a renda da nossa bilheteria. Para o circo tradicional, poder ser ouvido e ganhar um espaço foi uma grande vitória e tenho certeza que todos os circos do DF serão beneficiados”, conclui. Fundadora do Master Show Circus, Michelle Mocellin, 39 anos, vem de uma família de artistas circenses. Conhecida como Mika Ayko, formou seu grupo em 2006 com apenas 12 integrantes, em Samambaia. Devido a dificuldades financeiras, a trupe migrou para outros circos do DF e hoje está inserida no circo Vitória. Com o fechamento dos circos, muitos artistas precisaram trabalhar em outras áreas e morar em casas de parentes Apesar das dificuldades, Mika revela que em nenhum momento desistiu do sonho de poder transmitir a alegria do circo por onde passa. A circense considera a nova portaria do Ceac uma grande vitória para o trabalhador do circo, pois a categoria clamava pela inclusão na legislação, para competir de igual para igual em editais de chamamento público. “Com a pandemia, a maioria dos artistas teve que ir embora para a casa de familiares em busca de outras oportunidades de emprego. Com a reabertura, eles vão voltar a fazer circo. Agora vamos competir circo X circo”, instiga. Proprietária do Circo Vitória, Loiri Teresinha, 60 anos, faz parte de família tradicional circense de São Paulo, formada na década de 90. Apaixonada pelo Distrito Federal, a artista conta que, durante uma turnê nacional, chegou a Brasília e a estada acabou se prolongando até se fixar como circo de lona local. “Nenhuma das dificuldades que passamos se compara a essa pandemia. No nosso circo, somente dois artistas possuem Ceac, e graças às mudanças feitas pela Secec, por meio da inclusão dos circos de lona, tenho certeza que teremos a oportunidade de participar de projetos do FAC”, arrematou. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Portaria suspende prazos do FAC até 31 de julho
[Olho texto=”Todos os projetos estão suspensos, com exceção daqueles que já preveem atividades on-line” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na edição desta segunda (5) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um dos destaques é a Portaria nº 34, publicada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A medida suspende, até 31 de julho deste ano, os prazos a serem cumpridos por proponentes dos projetos em execução com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A suspensão atende às determinações do Governo do Distrito Federal referentes às medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia de covid-19. Na prática, todos os projetos do FAC em execução estão suspensos, exceto os contemplados no edital FAC Apresentações On-line, que já previa esse formato alternativo. A Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural reforça, contudo, que essa medida não se aplica a processos em fase final de prestação de contas. Assim, não serão contemplados com a nova portaria os proponentes que já apresentaram seus relatórios finais, vencidos antes da suspensão ou que possuam prazos para cumprimento de diligências. A suspensão pode ser revista a qualquer tempo. Confira, abaixo, a lista de editais FAC com projetos em execução. Edital nº 07/2014 – Criação e Produção Audiovisual Edital nº 12/2014 – Manutenção de Grupos e Espaços Edital nº 1/2015 Edital nº 01/2016 – FAC Audiovisual Edital nº 2/2016 – FAC Regionalizado Edital nº 3/2016 – FAC Ocupação Edital nº 4/2016 – FAC Áreas Culturais Edital nº 5/2016 – FAC Manutenção de Grupos e Espaços Edital nº 2/2017 – FAC Audiovisual Edital nº 3/2017 – FAC Áreas Culturais Edital nº 04/2017 – FAC Regionalizado Edital nº 5/2017 – FAC Ocupação Edital nº 6/2017 – FAC Manutenção de Grupos e Espaços Edital nº 02/2018 – Programa Conexão Cultura DF #Negócios Edital nº 05/2018 – Programa Conexão Cultura DF #Negócios Edital nº 07/2018 – FAC Regionalizado Edital nº 12/2018 – FAC Gravação Edital nº 16/2018 – FAC Audiovisual Edital nº 17/2018 – FAC Áreas Culturais Edital nº 02/2019 – FAC Ocupação Edital nº 05/2019 – FAC Mais Cultura Edital nº 06/2019 – Programa Conexão Cultura DF #Negócios Edital nº 8/2019 – FAC Carnaval 2020 Edital nº 03/2020 – FAC Regionalizado Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 158, de 20 de setembro de 2016 Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 106, de 20 de abril de 2018 Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 147, de 29 de abril de 2019 Edital Permanente Conexão Cultura DF – Portaria nº 35, de 6 de fevereiro de 2020 [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Políticas públicas mais intensas para mulheres da cultura
A equidade de gênero ganha força e destaque como instrumento de fomento à cultura no Distrito Federal. Com o objetivo de vencer as desigualdades e estabelecer condições para a construção de políticas públicas direcionadas à mulher, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) tem desenvolvido um trabalho célere em prol do aumento da participação feminina em editais, termos de fomento e projetos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). No Distrito Federal, o crescimento de mulheres em segmentos culturais é evidente, mas ainda não representa um mercado de trabalho equilibrado. Nesse sentido, a Secec se empenha em aumentar a participação feminina no campo das artes, com projetos que reforcem seu papel de destaque e contribuam para a autonomia e empoderamento feminino. Fruto de uma visão estratégica, o trabalho desenvolvido pela pasta considera a grande diversidade existente entre as mulheres, para atendê-las de modo justo e igualitário. “Temos uma equipe de mulheres atentas que estudam e apontam caminhos para conseguirmos aumentar as oportunidades de trabalho e geração de renda para as trabalhadoras da cultura”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”“Nossa expectativa é que aumente o número de mulheres selecionadas nos editais voltados para a arte urbana”” assinatura=”Érica Lewis, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Editais inclusivos Os editais que são publicados buscam a política de equidade de gênero, como foi o caso do Planaltina Arte Urbana e Encontro do Grafite. Nesse último, a Secretaria garantiu a reserva de vagas femininas, em consonância com o Art. 5º do Decreto nº 38.933/2018 (Fomento à Cultura) e a Portaria nº 58 de 2018, que institui a Política de Equidade de Gênero na Cultura. “Nossa expectativa é que aumente o número de mulheres selecionadas nos editais voltados para a arte urbana”, afirma a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, que viu esse dado se refletir na visibilidade de mulheres no grafite. Em outros, como o FAC Visual Periférico e o Aldir Blanc Gran Circular, foram criadas pontuações extras para o gênero feminino e mulheres negras, índias e quilombolas. [Olho texto=”Embora 2020 tenha sido marcado pela crise sanitária ainda enfrentada atualmente, houve aumento da participação feminina entre agentes culturais e profissionais de economia criativa do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Acredito que a vontade de ver mais mulheres exercendo papéis de liderança na cultura é o que nos motiva a trabalhar em prol da equidade de gênero. Como mulheres, precisamos exercer não só a sororidade, mas também exaltar a pluralidade e a diversidade cultural existente na população feminina do DF”, destaca a subsecretária de Difusão e Diversidade e Cultural, Sol Montes. Políticas femininas Embora 2020 tenha sido marcado pela crise sanitária ainda enfrentada atualmente, houve aumento da participação feminina entre agentes culturais e profissionais de economia criativa do DF. No Fundo de Apoio à Cultura (FAC), uma das mais importantes linhas de fomento da Secec, a contemplação feminina totalizou 36% nos editais lançados no ano passado, caso do apresentações On-line, Regionalizado e o grande destaque, Prêmio FAC Brasília 60. Contemplada no edital emergencial FAC Prêmios, a atriz e produtora cultural Clara Camarano, 37 anos, destaca o poder da mobilização feminina e a importância das artistas mulheres para a cultura do DF. Sobre a ampliação de políticas públicas, ela afirma que a busca por igualdade cresce a cada ano e tem orgulho em fazer parte da representatividade cultural feminina no DF. “Minha carreira como atriz foi construída por meio da união de mulheres dedicadas a contribuir com sua arte, sua especialidade, seu olhar e suas ações. Me sinto lisonjeada e amparada por ter ganho este prêmio, em forma de reconhecimento e amparo em um momento que estamos longe das salas de espetáculos, apenas com trabalhos virtuais”, apontou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Na política de execução de Termos de Fomento, executados pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), a seleção de projetos foi feita com o foco em capacitação de agentes culturais e formação de novas profissionais da cultura. Com cerca de R$890 mil injetados em projetos exclusivos para mulheres, foram oferecidos diversos cursos on-line de capacitação. *Com informações da Secec
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Mestre do teatro ensina atuação em aulas on-line
Pedrancini (fotografado em estúdio e em isolamento) e mais 16 pessoas trabalham no projeto | Foto: Divulgação/Secec Grande nome do teatro do Distrito Federal, o ator e diretor Humberto Pedrancini passa seus ensinamentos de teatro com o projeto Atuação Perfeita, que tem patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O curso começou nesta terça (16) e segue até o dia 18 de abril, num intensivo de 17 aulas. O objetivo é trocar a experiência de décadas de palco com atores e atrizes. Transmitido pelo YouTube no canal Escola de Atores, o curso conta com 14 aulas pré-gravadas, além de três lives tira-dúvidas pela plataforma Zoom. O edital emergencial FAC On-line garantiu R$ 15 mil e empregou 17 profissionais (empregos diretos e indiretos) da equipe de Pedrancini, garantindo a continuidade do trabalho em meio a pandemia. [Olho texto=”“Este curso Atuação Perfeita, além de atrizes e atores, poderá ter a participação de qualquer pessoa que fala em público, conduz reuniões, ou que dependa de sua presença e expressão para trabalhar” ” assinatura=”Humberto Pedrancini, ator e diretor” esquerda_direita_centro=”direita”] Nascido em Uberlândia, Humberto Pedrancini chegou em Brasília em 1972, onde desenvolveu intensa carreira nas artes cênicas. “A ideia é, por meio das mídias sociais (Instagram e Facebook) e YouTube, oferecer estudos, análises e vídeo aulas que potencializem o trabalho de atores ou pessoas que se utilizam dessas técnicas para serem profissionais melhores”, revelou Humberto Pedrancini durante a entrevista com a Secec, Qual a importância desse fomento do FAC para esse projeto? Achamos que é um estímulo esse recurso, que garante a possibilidade de continuar trabalhando em meio a esse momento tão caótico, além de permitir experienciar nova forma de trabalho que descentraliza e democratiza o acesso. Qual a natureza do projeto? Atuação Perfeita trata-se de uma oficina on-line de qualificação e aperfeiçoamento para formação de atores, ministrada por um ator, diretor e professor. O curso será composto de 14 vídeos, divididos entre histórias, conceitos, orientações técnicas, exercícios e citações bibliográficas, além de três aulas ao vivo (live) e apostila com os conteúdos teóricos e exercícios práticos. Os conteúdos serão entregues semanalmente, ao longo de 4 semanas. Ao final do curso, um certificado de conclusão será entregue para todos aqueles que realizarem as práticas propostas, de forma que os alunos serão avaliados a partir do envio de vídeos para nossa plataforma. Qual o impacto cultural e social do projeto? Este curso Atuação Perfeita, além de atrizes e atores, poderá ter a participação de qualquer pessoa que fala em público, conduz reuniões, ou que dependa de sua presença e expressão para trabalhar. Seguimos preparando muitos conteúdos para essa finalidade. Para além do representar, falar bem e ter boa postura facilita a vida profissional de qualquer individuo em qualquer trabalho. Qual o alcance do projeto e o número esperado de pessoas que estão acessando o projeto? Esperamos ter um público superior a 200 pessoas atendidas, podendo ser do DF ou de outros estados ou ainda de outros países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Cultura e Empreendedorismo
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FAC Regionalizado divulga resultado final
Com foco na produção cultural das Regiões Administrativas (RAs), o FAC Regionalizado chega ao resultado final selecionando 163 projetos, que entram na fase final de coleta de documentos para posterior recebimento do recurso do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com R$ 13 milhões, o edital da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal é reflexo da diversidade e da força do setor cultural em projetos desenvolvidos nas Regiões Administrativas do Distrito Federal (RAs), sobretudo, aquelas de menores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O resultado foi publicado nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial do Distrito Federal. “Esse edital descentraliza e democratiza o acesso à cadeia da economia criativa do DF”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O chamamento público promovido pela Secec contemplará propostas de oito macrorregiões em três linhas de apoio, promovendo o intercâmbio e a difusão cultural, com a novidade da reserva de 65 vagas para agentes culturais que não tenham acessado recursos do FAC nos últimos cinco anos. Orientações A partir da próxima segunda-feira (14), os agentes culturais, proponentes dos projetos identificados como “habilitado” ou “habilitado com glosa”, deverão comprovar o atendimento aos requisitos descritos nos itens 4.1, 4.2 e 12.1 do edital. Os agentes culturais beneficiados nesta seleção, com a concessão de apoio financeiro, também, a partir do dia 14 de dezembro de 2020, deverão efetuar cadastro como usuários externos no Sistema Eletrônico de Informações SEI para acesso de forma digital ao seu processo referente ao projeto contemplado. Após efetuar o cadastro, o agente cultural beneficiário será notificado por e-mail para que acesse seu processo e efetue a impressão de ofício que deverá ser apresentado em uma agência do Banco de Brasília-BRB a fim de abertura de conta corrente específica para o projeto. A regularidade jurídica e fiscal do agente cultural beneficiado deverá ser comprovada por meio da apresentação de documentos, de acordo com o item 12.2 do edital, devendo ser entregues no prazo de 30 (trinta) dias corridos, a partir do dia 14 de dezembro de 2020. Para os agentes culturais beneficiários pessoas físicas, devem ser apresentados os seguintes documentos: I – Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF; II – Certidão negativa de débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União; III – Certidão negativa de débitos, expedida pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal; IV – Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT, emitida no site do Tribunal Superior do Trabalho; V – Declaração, sob as penas da lei, de que se trata de obra própria ou de domínio público, ou, ainda, de utilização autorizada ao proponente pelo autor ou pelo órgão de direitos autorais competente; VI – Declaração formal, sob as penas da lei, de que não é servidor efetivo ou ocupante de cargo em comissão na Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e que não possui vínculo de parentesco até o terceiro grau com membros efetivos ou suplentes do Conselho de Cultura do Distrito Federal ou do Conselho de Administração do FAC ou da comissão de julgamento que atuou na etapa de análise técnica e de mérito cultural, bem como com servidores da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. VII – Para projetos da área de Radiodifusão, deve ser apresentada declaração formal, de que não é colaborador voluntário vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, bem como seu cônjuge e/ou parentes até o terceiro grau. Para os agentes culturais beneficiários pessoas jurídicas, devem ser apresentados os seguintes documentos: I – Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, emitida no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil; II – Atos constitutivos, nos casos de pessoas jurídicas com fins lucrativos, ou contrato social, nos casos de organizações da sociedade civil; III – Certidão negativa de falência e recuperação judicial, expedida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, nos casos de pessoas jurídicas com ?ns lucrativos; IV – certidão negativa de débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União; V – Certidão negativa de débitos, expedida pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal; VI – Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – CRF/FGTS; VII – Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT, emitida no site do Tribunal Superior do Trabalho; VIII – Declaração, sob as penas da lei, de que se trata de obra própria ou de domínio público, ou, ainda, de utilização autorizada ao proponente pelo autor ou pelo órgão de direitos autorais competentes; IX – declaração expressa, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não emprega trabalhadores nas situações descritas no inciso XXXIII do art. 7° da Constituição da República; X – Declaração formal, sob as penas da lei, de que nenhum de seus sócios administradores, majoritários, diretores ou procuradores é servidor vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, nem possui vínculo de parentesco até o terceiro grau com membros efetivos ou suplentes do Conselho de Cultura do Distrito Federal ou do Conselho de Administração do FAC ou da comissão de julgamento que atuou na etapa de análise técnica e de mérito cultural, bem como com servidores da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. XI – Para projetos da área de Radiodifusão, deve ser apresentada declaração formal, de que nenhum dos sócios administradores, majoritários, diretores ou procuradores da pessoa jurídica representada é colaborador voluntário vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, bem como seu cônjuge e/ou parentes até o terceiro grau. *Com informações da Secretaria de Cultura
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Museu da Memória Candanga recebe Orquestra Marafreboi
Gravação do DVD teve museu da Secretaria de Cultura como cenário | Foto: Marina Gadelha / Secec Sem público, mas com a presença marcante do maracatu, frevo e boi-bumbá. Foi assim que o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) recebeu, neste sábado (5), a gravação do primeiro DVD da Orquestra Popular Marafreboi. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) seguiu todos os critérios de segurança sanitária, mantendo distanciamento social, para promover o evento que representa manifestações culturais tradicionais de Pernambuco. Pernambucano de Serra Talhada, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues prestigiou a ação. “Estamos passando por uma fase jamais imaginável, com essa pandemia. Tenho muito orgulho não só dos artistas do movimento cultural, mas também da nossa equipe, que está fazendo de tudo para manter a cultura viva”, disse o titular da pasta, à caráter com a blusa do grupo musical. [Olho texto=”Gostaria de parabenizar a Secretara de Cultura pela realização do DVD da Orquestra Marafreboi, que continua trabalhando pela música brasileira” assinatura=”Mestre Formiga” esquerda_direita_centro=””] Reconhecida por ser a única orquestra do Centro-Oeste com foco nas matrizes musicais da cultura popular, a Orquestra Popular Marafreboi, criada em 2007, pelo Maestro pernambucano Fabiano Medeiros, movimenta, desde então, o calendário carnavalesco da cidade e diverte foliões por onde passa com seus ritmos: maracatu, ciranda, caboclinho, xote, baião e muito frevo. “Esse é um projeto de salvaguarda da memória dos povos que vieram construir a capital, porque tocamos música genuinamente brasileira. Sem o apoio da Secretaria e do Museu Vivo, que recebeu primeiramente toda essa gente, não conseguiríamos avançar”, agradeceu o líder do grupo. Primeiro DVD da Orquestra Popular Mafreboi foi gravado no Museu Vivo da Memória Candanga e com apoio da Secretaria de Culltura do DF | Fotos: Marina Gadelha / Secec A gravação do DVD O projeto foi realizado e produzido pelo Beco da Coruja Produções e Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, e contou com recursos do edital FAC Regionalizado, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. “É uma honra ter conseguido gravar esse DVD, com o apoio do FAC, da Secretaria de Cultura e do Museu Vivo da Memória Candanga, num ano tão diferente. É um projeto que fortalece a cultura popular e vem pra coroar essa trajetória de 12 anos da orquestra”, testemunha, com alegria, a produtora Lorena Oliveira, que já realizou turnês e festivais com o grupo. Com lançamento previsto para fevereiro de 2021, durante o período de carnaval, o DVD composto por doze faixas contará, para além dos dezoito músicos profissionais e dez bailarinos que compõem a Orquestra, com a participação de convidados especiais. É o caso do Maestro Ademir Araújo, popularmente conhecido como Mestre Formiga. “Gostaria de parabenizar a Secretara de Cultura pela realização do DVD da Orquestra Marafreboi, que continua trabalhando pela música brasileira. Que outros projetos como esse surjam em Brasília, promovendo a educação musical. Estamos precisando muito disso”, alegou o mestre, grande referência da cultura pernambucana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram também as cantoras Cristiane Visentin (MG) e Sàh Santos (GO), e do cantor Ed Carlos, outro pernambucano que veio especialmente para a gravação. “A Orquestra Marafreboi faz parte da minha história. Estou sempre com eles nos eventos, nas ações pernambucanas. Esse projeto só celebra ainda mais a nossa música, o nosso frevo, a nossa vida” disse o cantor, que está no Guinness Book como o maior intérprete de frevo do Brasil. Igualmente pernambucano, da capital Recife, o Secretário-Executivo da Secec, Carlos Alberto Junior, também acompanhou o evento. Feliz em poder oferecer a gravação no MVMC e, assim, continuar fomentando a cultura local, ele parabenizou a manifestação cultural de seu estado. “Esse projeto do FAC celebra a multiplicidade da cultura do DF, da qual a Marafreboi é um dos ícones”, festejou. Museu Vivo da Memória Candanga Dedicado a manter viva a tradição e cultura trazidas pelos candangos na construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado no dia 26 de abril de 1990. Instalado nas dependências do extinto Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, o espaço conta com um acervo composto tanto pelas edificações históricas quanto pelos objetos de uso cotidiano dos candangos. Localizado entre o Núcleo Bandeirante e Candangolândia, o Museu Vivo é composto por uma alameda de casas de madeira coloridas, que remete a uma cidade do interior, e um bosque de árvores frutíferas que aconchega o visitante protegendo-o do sol, do descampado e do concreto da cidade. Os objetos, fotos e curiosidades sobre a construção de Brasília foram organizados na exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que narra a história de Brasília desde sua construção até sua inauguração, em 1960. Serviço Sexta-feira a Domingo, das 10h às 16h00 (provisoriamente, enquanto durar a pandemia). Lote D Setor Juscelino Kubistchek, CEP: 71739-020 Núcleo Bandeirante, Brasília-DF. Telefone: (61) 3301-6641<tel:(61)%203301-6641>, para dúvidas. E-mail: mvmc@cultura.df.gov.br Site: www.cultura.df.gov.br/mvmc/<http://www.cultura.df.gov.br/mvmc/> Facebook: Museu Vivo da Memória Candanga Instagram: @museuvivodamemoriacandanga Acessibilidade: Rampas de acesso para cadeirantes. Maquete com sons em 3 línguas. Estacionamento: Gratuito. Como chegar: Todas as linhas de transporte que percorrem a EPNB sentido EPIA. *Com informações da Secec
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