Fitoterápicos ganham destaque na 3ª Feira do Produtor Rural
A produção das farmácias vivas da Secretaria de Saúde (SES-DF) ganhou destaque na 3ª Feira do Produtor Rural da Universidade de Brasília (UnB), realizada na Fazenda Água Limpa, no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way. Estudantes, produtores, pesquisadores e o público geral conheceram produtos fitoterápicos como o xarope de guaco, utilizado para tratamento de doenças respiratórias devido à ação expectorante. Cerca de 2 mil pessoas participaram do evento. realizado no final de setembro. Segundo a gerente do Componente Básico de Assistência Farmacêutica, Fernanda Duarte de Andrade, a apresentação na feira é uma oportunidade de chegar ao cidadão. “Hoje temos o trabalho diferenciado das farmácias vivas, e é muito importante divulgar isso para a população”, afirma. Localizadas no Riacho Fundo e em Planaltina, as farmácias vivas do DF produzem cerca de 3.700 produtos, como xarope de guaco e gel de alecrim-pimenta | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Mensalmente, as duas unidades que manipulam e ofertam os fitoterápicos, localizadas no Riacho Fundo e em Planaltina, produzem cerca de 3.700 produtos. Além do xarope de guaco, estão na lista tinturas de funcho, alecrim-pimenta e de boldo, gel de alecrim-pimenta, gel de erva-baleeira, gel de confrei e gel de babosa, cada um com uma indicação específica, desde dor de garganta ao auxílio à cicatrização. Qualquer cidadão, com receita, pode fazer a retirada desses produtos em 45 unidades de saúde espalhadas por 19 regiões administrativas diferentes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Farmácias Vivas já produziram mais 9 mil frascos de xarope de guaco em 2024
Neste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) completa 30 anos de produção ininterrupta do guaco com finalidades medicinais. Originária da Mata Atlântica brasileira, a planta é utilizada para tratamento de doenças respiratórias devido à sua ação expectorante. O guaco do xarope produzido pela rede pública de saúde é sete vezes superior à espécie utilizada na indústria | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O guaco cultivado na rede pública de saúde do DF se destaca pela qualidade, uma vez que a espécie plantada pela SES é superior à comumente utilizada na indústria. “O guaco com que trabalhamos na Farmácia Viva é a [da espécie] Mikania laevigata, que estudos demonstram ser sete vezes superior à Mikania glomerata, muito usada na indústria”, explica a chefe da Farmácia Viva de Planaltina, Isabele de Aguiar. A produção do medicamento atende a 20 unidades básicas de saúde (UBSs) da região, com alta demanda Lá, o cultivo da planta é realizado em parceria com pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que auxiliam nos cuidados diários ou na triagem das plantas medicinais. Além disso, parte do cultivo também é realizado por alunos do Instituto Federal de Brasília (IFB) no campus de Planaltina. Neste ano, o centro já produziu 3.737 frascos de xaropes e entregou 307 pacotes da planta in natura para uso na forma de preparações caseiras. A produção do medicamento atende a 20 unidades básicas de saúde (UBSs) da região, com alta demanda. Produção Com boa adaptação ao clima do Cerrado, tanto em dias de muito calor quanto de chuva, as folhas são cultivadas com facilidade no DF. São necessários dez dias, em média, para a produção do xarope, sendo a maior parte do período destinada para a colheita e secagem das folhas, processo que leva de seis a sete dias. A produção do xarope em si demanda três dias. De acordo com dados do Núcleo de Farmácia Viva, de 2000 a 2023, foram produzidas 211.738 unidades do xarope de guaco | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF “Quanto menor o tempo entre a colheita e o produto final, maior a qualidade e a eficácia do produto, porque você tem um menor tempo de acondicionamento do insumo farmacêutico ativo”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva (localizado no Riacho Fundo), Nilton Luz. Na região, o guaco é cultivado na área reservada para plantas medicinais, anexa ao Núcleo de Farmácia Viva e, principalmente, na fazenda-modelo do Complexo Penitenciário da Papuda, pertencente à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Por meio do convênio com a Funap, mais de 325 quilos de guaco foram colhidos na fazenda, cuidada pelos próprios sentenciados. No Riacho Fundo, o plantio do guaco ocorre na área de cultivo de plantas medicinais anexa ao Núcleo de Farmácia Viva. “Quanto menor o tempo entre a colheita e o produto final, maior a qualidade e a eficácia do produto”, afirma o farmacêutico Nilton Luz | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Para o farmacêutico da SES-DF, a produção do fitoterápico pelos reeducandos demonstra a importância da matéria prima, não somente para a saúde, mas para o aspecto socioambiental e educativo. “A maioria da nossa área de produção é na Funap. Os sentenciados, além de participarem do início do processo de plantio, aprendem sobre o uso da planta e diminuem o tempo de pena”, explica. De acordo com dados do Núcleo de Farmácia Viva da região, de 2000 a 2023, foram produzidas 211.738 unidades do xarope de guaco, e o ano passado registrou a maior produção dos últimos três anos, com 16.807 frascos. Em 2024, já foram produzidos 13 lotes do xarope, com a última safra colhida no início deste mês. Enquanto isso, de 1º de janeiro de 1994 até 1º de janeiro deste ano, foram produzidas e distribuídas mais de 40 mil unidades do chá medicinal. Antes de usar o xarope, deve-se agitar o frasco e observar a medida correta, conforme descrito no rótulo | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Orientações Para ter acesso ao guaco, é necessária a apresentação do Cartão Nacional de Saúde (CNS) e de uma receita em duas vias nas farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs) cadastradas (confira a lista aqui). Atualmente, médicos, odontólogos, farmacêuticos e enfermeiros têm prescrito o uso do guaco com fins medicinais. Antes de usar o xarope, deve-se agitar o frasco e observar a medida correta, conforme descrito no rótulo, utilizando e lavando o dosador após o uso. O xarope de guaco deve ser armazenado em um local protegido da luz e da umidade. Além disso, após o tratamento, o líquido restante deve ser descartado. Por ser um produto natural, após aberto, pode perder a eficácia se armazenado por muito tempo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde do DF conta com mais de 960 farmacêuticos
No dia 20 de janeiro, celebra-se o Dia do Farmacêutico no Brasil. A data destaca o importante papel desses profissionais em acolher, orientar e acompanhar os pacientes durante a evolução de tratamentos. Na rede pública de saúde, os farmacêuticos ocupam diversos setores, desde a administração central, até laboratórios, farmácias, hospitais e unidades de atendimento. Mais de 960 farmacêuticos bioquímicos atendem a população por meio da rede pública de saúde do DF | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde -DF Ao todo, o Governo do Distrito Federal dispõe de 963 farmacêuticos bioquímicos que prestam serviços à população do DF. Um dos pontos de atuação é no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como farmácia de alto custo. Atualmente, são três unidades distribuídas pelo DF. Com capacidade para atender cerca de 44 mil pessoas, as farmácias de alto custo dão acesso a medicamentos de nível ambulatorial para manter a integralidade do tratamento médico. O andamento do bom serviço ofertado nas unidades de saúde está associado ao trabalho integrado com os farmacêuticos. Farmácia Viva oferece medicamentos fitoterápicos à população do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Esses profissionais são responsáveis por fazer a avaliação de processo, por realizar a dispensação dos medicamentos, além de fazer todo o cuidado farmacêutico, que é uma espécie de consulta com o paciente. Ainda há as obrigações administrativas, como receber medicamentos, catalogar no almoxarifado e controlar estoques”, afirmou Mariana Mantovani, gerente do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A população do DF também pode contar com medicamentos fitoterápicos. Por meio da Farmácia Viva, plantas medicinais são utilizadas no tratamento dos pacientes da rede. No DF, existem duas unidades: uma em Planaltina e outra no Riacho Fundo. Ambas seguem os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e da Resolução n° 886, de 20 de abril de 2010, que estipula a realização de etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais. Os fitoterápicos disponíveis na rede pública de saúde são padronizados pelo Formulário Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, da Anvisa, e foram definidos conforme o perfil epidemiológico do DF. A população pode retirar o medicamento gratuitamente mediante apresentação de prescrição, em duas vias, e documento pessoal.
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Região de Saúde Norte oferece atendimento às áreas urbana e rural
Tanto no ritmo movimentado das ruas urbanas quanto na tranquilidade do ambiente rural, os serviços e os profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) estão presentes. É assim na Região de Saúde Norte – composta por Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II –, em que 13 das 36 unidades básicas de saúde (UBSs) são destinadas ao atendimento de pessoas residentes em áreas rurais. A UBS 16, no Núcleo Rural Pipiripau, fica a cerca de 24 km de Planaltina e oferece serviços como consultas, exame de sangue e vacinação | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF O sistema de saúde para todos pressupõe a assistência de acordo com a necessidade do usuário. Por isso, a UBS 10 (Taquara), a UBS 16 (Pipiripau) e a UBS 17 (Jardim Morumbi) oferecem serviços voltados para a população de campo e floresta, como a coleta de material para exames laboratoriais dos produtores rurais que utilizam agrotóxicos nas plantações. “É rápido, ligeiro você é atendido e evita a viagem. É bom, atende bem”, resume Adalto Santos, que precisa de medicamento de uso contínuo e faz acompanhamento na UBS 16. Localizada no Núcleo Rural Pipiripau, a unidade fica a cerca de 24 quilômetros da região central de Planaltina. “Aqui, gasto 15 minutos andando. Se precisasse ir a Planaltina [área urbana], seria mais de uma hora e precisaria de ônibus. Consulta, remédio, exame de sangue, prevenção, vacina, faço tudo aqui”, acrescenta Maristela da Cruz, que também retira remédios para pressão alta na UBS. A farmácia do local atende demandas básicas, e, por lá, as singularidades da área rural são notadas. “A procura é grande pelos fitoterápicos, os pacientes aceitam muito bem”, conta o farmacêutico Leoni Fabiano. A Farmácia Viva do Centro de Práticas Integrativas (Cerpis) de Planaltina é uma referência no DF e produz os fitoterápicos que são enviados para a unidade de saúde. UBSs rurais “Só vou para Planaltina quando é emergência que não posso resolver aqui”, conta a paciente Soraya Vilma, atendida na área rural “Muitas vezes, a UBS rural é o equipamento público de saúde mais perto da população local. Por esse motivo, no acolhimento, [o profissional] deve se preocupar em tentar resolver todas as demandas daqueles usuários, pois muitos não têm tempo e condições financeiras para ir várias vezes à unidade”, explica o gerente de Serviços de Atenção Primária 4 de Planaltina, Deusdete Rolim. “Além disso, as equipes devem prover atendimentos extramuros para alcançar as comunidades mais distantes.” [Olho texto=”As UBSs dos núcleos rurais Pipiripau, Jardim Morumbi e Taquara realizam, em média, 6.462 atendimentos por mês. As ações incluem procedimentos individualizados, atendimento domiciliar, odontológico, atividade coletiva, vacinação e visitas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem vai até uma dessas três unidades rurais encontra disponíveis consultas médicas e odontológicas, vacinação, exame preventivo de colo de útero (Papanicolau), coleta laboratorial e inserção de DIU. Há, ainda, oferta de serviço de planejamento familiar, atendimentos e visitas domiciliares, atualização de cartão do SUS, inserção de exames na regulação e atividades coletivas, entre outros. Os desafios enfrentados para que a prestação de serviço alcance a comunidade que vive na área rural são bem conhecidos pelo médico da família e comunidade Marcelo Januário. Dos 30 anos de atuação da SES-DF, 15 foram na UBS 16 (Pipiripau). “Trabalhar com atenção primária e na área rural é ter que, em alguns casos, desenhar sol e lua para que o paciente entenda a hora em que ele deve tomar o remédio. O acolhimento é diferenciado, pois as necessidades dos pacientes também são”, avalia. O esforço dos profissionais que se deslocam até as UBS rurais – levando assistência aos cidadãos, independentemente de onde residam – é reconhecido pelos usuários. “Só vou para Planaltina quando é emergência. Aqui facilita demais; se não tivesse [a UBS], seria difícil para a comunidade. O atendimento é maravilhoso, tem médico, enfermeiro, são pessoas boas, não tenho do que reclamar”, opina Soraya Vilma, paciente da UBS do Jardim Morumbi. As UBSs dos núcleos rurais Pipiripau, Jardim Morumbi e Taquara realizam, em média, 6.462 atendimentos por mês. As ações incluem procedimentos individualizados, atendimento domiciliar, odontológico, atividade coletiva, vacinação e visitas. Acolhimento do usuário Atendimento domiciliar, odontológico, atividade coletiva e vacinação são alguns dos serviços ofertados pela UBS Jardim Morumbi, onde Joana Duarte é uma das pacientes beneficiadas As equipes buscam sempre um atendimento mais próximo dos cidadãos, como é possível perceber na UBS 17 do Jardim Morumbi, na área rural de Planaltina. A proximidade entre servidores e usuários é visível. Aguardando no local, a paciente Joana Duarte fez questão de contar sobre a amizade que mantém com a equipe. O vínculo foi construído durante os atendimentos, uma vez que os serviços de saúde estão presentes na rotina da diarista e da família. “Fiz aqui o pré-natal do meu filho, que hoje tem 8 anos. Esse ano, minha filha fez o pré-natal também, enquanto estava grávida da minha netinha. Nas duas vezes, o atendimento foi muito bom”, elogia. Diretor de Atenção Primária da Região Norte, Saulo Jacinto Pignata ressalta iniciativas adotadas para otimizar o serviço. “Conseguimos realizar várias adequações na estrutura física das UBSs com o contrato de manutenção predial regular [que a SES-DF instituiu]”, exemplifica. “Outro fator foi a chegada de novos servidores do concurso e do programa Mais Médicos. O reforço de recursos humanos é importante para ampliar o acesso da população ao serviço e permite a criação de novas equipes com aumento de capacidade de consultas, procedimentos e visitas domiciliares”. Conheça a rede de saúde disponível na Região de Saúde Norte Entre os diversos serviços disponíveis nas UBSs que facilitam a vida dos usuários, está a distribuição de medicamentos; uma singularidades nas unidades rurais é a grande aceitação de fitoterápicos pela comunidade Dois hospitais, uma unidade de pronto atendimento (UPA), duas policlínicas e 36 unidades básicas de saúde (UBSs) atendem pacientes de Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho e Sobradinho II. Apenas nas UBSs são 101 equipes de saúde da família, 58 equipes de saúde bucal e cinco equipes multidisciplinares (e-multi). Porta de entrada dos pacientes aos serviços de saúde, as unidades básicas funcionam, em regra, de segunda a sexta-feira, mas há algumas que abrem aos sábados. Os horários também variam. No InfoSaúde, é possível pesquisar o endereço da UBS que atende seu local de residência e mais informações. Os cuidados com a saúde mental também estão entre os serviços prestados aos moradores por meio das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Pessoas com transtorno mental grave com mais de 18 anos são atendidas no Caps II, em Planaltina. Já o acolhimento de crianças e adolescentes, com até 18 anos, em sofrimento psíquico grave, ocorre em Sobradinho, no Capsi, enquanto pessoas com transtornos devido ao uso de álcool e outras drogas podem fazer acompanhamento no Caps AD, em Sobradinho II. Serviços ambulatoriais são encontrados nas policlínicas de Sobradinho e Planaltina, onde os agendamentos ocorrem após encaminhamentos das UBSs e abrem caminho para atendimento com especialistas como cardiologista, dermatologista e psicólogo. A oferta varia de acordo com a localidade, e as especialidades disponíveis podem ser conferidas na página da SES-DF para a Policlínica de Sobradinho e a Policlínica de Planaltina. A prestação da saúde nos três níveis de atenção passa pelo reconhecimento dos profissionais que acolhem e atendem aos usuários. “Os servidores são muito capazes, os cenários são potentes e eles executam muito. Eles divulgam, gerando multiplicadores e impactando a melhora da assistência para a população”, destaca a superintendente da Região Norte, Débora Fernandes. Assistência hospitalar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando o assunto é unidade hospitalar, o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) se destaca na ortopedia como referência nos atendimentos de trauma, em especialidades cirúrgicas e clínicas. Além de ser responsável por cirurgias eletivas de média e alta complexidade de toda Região de Saúde Norte e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), o hospital oferece o serviço exclusivo de fixador externo e alongamento ósseo, denominado Ilizarov, sendo referência para todo o DF. No Hospital Regional de Planaltina (HRPl), o título de Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Ministério da Saúde, é um dos orgulhos. O credenciamento significa que o hospital cumpre os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de respeitar o acesso livre aos pais de bebês graves ou potencialmente graves e adotar os protocolos dos “Cuidados Amigo da Mulher”, que incluem direito a acompanhante de livre escolha em todas as etapas do parto. O HRPl possui a habilitação desde 1996 e renovou o credenciamento em 2022, ano em que ocorreu a última avaliação. Em andamento, serviços na unidade de Planaltina – como no centro radiológico e na cozinha, ambos concluídos – já resultam em melhorias para os usuários da rede. Ainda serão entregues as readequações do centro obstétrico, da subestação de energia e o Bloco 2, que é uma ampliação do HRPl para atender hemodiálise, internação de clínica médica e pediatria, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros setores. *Com informações da SES-DF
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Farmácia Viva de Planaltina é referência em fitoterápicos
?A Farmácia Viva do Centro de Práticas Integrativas (Cerpis) de Planaltina é referência no desenvolvimento de fitoterápicos no Distrito Federal. Vinculado à Secretaria de Saúde (SES), o equipamento desenvolve medicamentos em formato de gel, tintura e xarope, utilizando seis plantas medicinais – guaco, erva-baleeira, babosa, alecrim-pimenta, funcho e boldo. O gel é de uso tópico, enquanto o xarope é ingerido oralmente, assim como a tintura, que deve ser diluída em água. Lote de erva-baleeira produzido nos hortos da Secretaria de Saúde: planta serve de base para medicamento contra artrite e artrose | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília No fim de setembro, a equipe farmacêutica produziu mais um lote do gel de baleeira, uma planta medicinal brasileira com capacidades anti-inflamatórias e analgésicas. O medicamento é indicado para alívio de dores associadas a músculos e tendões, como artrite e artrose, e encaminhado para as gerências de saúde da Região Norte do DF, que definem para quais unidades básicas de saúde (UBSs) serão destinados. Alívio de dores O gel é produzido em etapas seguindo tecnologia estipulada por diretrizes nacionais e distribuído em frascos. Na última leva, foram fabricados 240 frascos do gel, cada um com 30 g – totalizando mais de 7 kg do medicamento. A cadeia produtiva envolve diversas pessoas – desde quem colhe as folhas nos hortos até a equipe da farmácia, que produz o medicamento. As folhas da erva-baleeira que dão origem ao gel são colhidas nos hortos da SES. [Olho texto=”“Às vezes conseguimos tratar doenças que não precisam da complexidade de um medicamento químico, mas que são resolvidas com um chá” ” assinatura=”Isabele Aguiar, chefe do Núcleo de Farmácia de Manipulação do Cerpis de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A erva-baleeira também pode ser ingerida na forma de chá e no extrato seco, em cápsula, com a mesma atividade farmacológica (anti-inflamatória e analgésica). Nesse caso, é uma estratégia para cólicas menstruais, fibromialgia, artrite e artrose. As três formas farmacêuticas estão disponíveis no Brasil, mas apenas o gel e as folhas secas são entregues pelo Cerpis. “Nós fabricamos para atender a demanda da comunidade assistida”, explica a chefe do Núcleo de Farmácia de Manipulação do Cerpis de Planaltina, Isabele Aguiar. “É uma planta que auxilia no alívio dos sintomas de dores crônicas.” Acolhimento e triagem Há 40 anos em funcionamento, a Farmácia Viva de Planaltina trabalha com manipulação e também distribui plantas A Farmácia Viva da região administrativa é pioneira no DF e completa 40 anos de existência neste ano. Além dos medicamentos, também distribui plantas in natura, tanto em folhas frescas quanto em mudas. “A população sabe que esse lugar é dela e que ele existe por isso”, afirma Isabele. “É um resgate da cultura e do saber das pessoas. Com as plantas, conseguimos unir o que é tradicional, popular, com o uso científico.” ?Há 11 anos atuando na farmácia de Planaltina, Isabele atenta: “O acesso às plantas de forma segura, em que a pessoa sabe que as questões de saúde serão tratadas, é muito importante. Às vezes conseguimos tratar doenças que não precisam da complexidade de um medicamento químico, mas que são resolvidas com um chá”. ?Além dos fitoterápicos, o Cerpis de Planaltina oferece atividades integrativas para a comunidade. “Como qualquer unidade básica de saúde, é uma porta de entrada”, esclarece a gerente da unidade, Daniele Amaro. “Qualquer usuário, atendido ou não pela rede privada, é acolhido, triado e direcionado ao que precisa, dentro do que oferecemos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde que vem da natureza Existem duas unidades da Farmácia Viva no DF: uma em Planaltina e outra no Riacho Fundo. Ambas seguem os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e da Resolução n° 886, de 20 de abril de 2010, que estipula que as farmácias vivas devem realizar as etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais. Os fitoterápicos disponíveis na rede pública de saúde são padronizados pelo Formulário Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, da Anvisa, e foram definidos conforme o perfil epidemiológico do DF. A população pode retirar o medicamento gratuitamente mediante apresentação de prescrição, em duas vias, e documento pessoal. ?Unidades distribuidoras de fitoterápicos ? UBS 1 da Candangolândia ? UBS 1 da Estrutural ? UBS 1 do Guará I ? UBS 3 do Guará II ? UBS 4 do Lucio Costa ? UBS 1 do Núcleo Bandeirante ? Farmácia do Instituto de Saúde Mental do Riacho Fundo ? UBS 1 do Riacho Fundo ? UBS 1 do Riacho Fundo II ? UBS 2 do Gama ? UBS 5 do Gama ? UBS 2 do Recanto das Emas ? UBS 4 do Recanto das Emas ? UBS 2 de Samambaia ? UBS 3 de Samambaia ? UBS 4 de Samambaia ? UBS 5 de Taguatinga ? UBS 6 de Taguatinga ? UBS 8 de Taguatinga ? UBS 1 de Santa Maria ? UBS 1 de São Sebastião ? UBS 1 de Sobradinho II ? Centro de Práticas Integrativas de Planaltina.
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UBS 1 da Asa Sul inaugura espaço com plantas medicinais
?Um espaço sustentável, com foco na saúde e na aproximação com a comunidade que o cerca. Entre os recém-plantados abacateiros, pitangueiras, bananeiras e pés de couve, está o novo Horto Medicinal Agroflorestal Biodinâmico (Hmab), inaugurado nesta segunda-feira (11) na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. Equipamento público de saúde, o local é voltado à população da Região Central e coloca na prática conceitos de educação nutricional e ambiental. A área verde acolhe plantas medicinais e alimentícias, com participação da comunidade, baseada em um trabalho biodinâmico, que enxerga a saúde como um todo. Implantação do horto da UBS 1 nesta segunda (11); rede pública conta com seis hortos medicinais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os Hmabs também incentivam a ocupação das UBSs com ações que as aproximem da comunidade. “Dessa forma, promovemos o sentimento de utilização do espaço público com algo que é realmente para as pessoas”, destaca a Referência Técnica Distrital (RTD) de plantas medicinais/fitoterapia, Marcos Trajano. [Olho texto=”“Vemos o potencial do lugar a partir das atividades que os profissionais já realizam com a população. No horto da Asa Sul, por exemplo, cultivamos desde plantas medicinais, boas para chás, escalda-pés, banho de assento, até os fitoterápicos das farmácias vivas. Também temos as Pancs e frutas”” assinatura=”Fabiana Mongeli Peneireiro, pesquisadora da Fiocruz” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A inauguração faz parte de uma iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Hoje, a rede conta com seis hortos medicinais: UBS 1 da Asa Sul; UBS 1 do Itapoã; UBS 1 do Lago Norte; Casa de Parto, em São Sebastião; Farmácia Viva do Riacho Fundo e do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina. Em quatro desses hortos é feita a entrega da planta fresca, mediante prescrição médica. Na Farmácia Viva do Riacho Fundo ocorre a produção de medicamentos fitoterápicos, que são distribuídos para 25 UBSs e para o Cerpis de Planaltina, que os repassam dentro da Região de Saúde Norte. Até dezembro, serão entregues mais nove desses espaços: UBSs 3 e 10 de Santa Maria; UBS 6 de Samambaia; UBS 8 de Ceilândia; UBS 1 de Brazlândia; Escola Classe Beija-Flor, na 316 Norte; Subsecretaria de Vigilância à Saúde, na 712 Sul; Diretoria de Vigilância Ambiental, no Noroeste; e Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Candango, no Setor Comercial Sul. Saúde que vem da terra [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As espécies cultivadas nessas áreas são selecionadas de acordo com o perfil do local. Portanto, cada horto tem uma característica própria adequada às necessidades da comunidade a qual está inserido. “Vemos o potencial do lugar a partir das atividades que os profissionais já realizam com a população. No horto da Asa Sul, por exemplo, cultivamos desde plantas medicinais, boas para chás, escalda-pés, banho de assento, até os fitoterápicos das farmácias vivas. Também temos as plantas alimentícias não convencionais [Pancs] e frutas”, explica a pesquisadora da Fiocruz Fabiana Mongeli Peneireiro. Os interessados em participar das atividades nos Hmabs precisam morar na região da UBS de referência que abriga o espaço. Em seguida, basta entrar em contato com as equipes das unidades de saúde correspondentes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo fitoterápico produzido pela Farmácia Viva trata dor de garganta
Com eficácia atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a tintura de alecrim-pimenta (Lippia sidoides) é o mais novo fitoterápico produzido pelo Núcleo de Farmácia Viva da Secretaria de Saúde (SES). Destinado ao combate de dores de garganta no âmbito da Atenção Primária à Saúde e com ação antisséptica, o medicamento já está disponível em 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A produção da tintura foi iniciada em outubro passado e até maio de 2023 somava 2.049 frascos, de 30 ml cada. Todas as etapas – cultivo, preparo, embalagem e distribuição – são feitas pelo Núcleo de Farmácia Viva. Por mês, a capacidade de produção é de 300 a 400 unidades. Farmacêutico e chefe da unidade de Riacho Fundo II da Farmácia Viva, Nilton Netto desenvolveu a técnica por aqui. Ele explica os desafios de ambientação da planta medicinal, nativa da caatinga do semiárido nordestino. “Ela não se adapta a qualquer região. Somos um dos poucos projetos no Brasil que têm essa planta dentro do escopo de espécies”, afirma. O processo foi iniciado no Cerrado há 30 anos e leva, em média, três anos até a planta estar pronta para a colheita. Chefe da Farmácia Viva de Riacho Fundo II, Nilton Netto desenvolveu a técnica para produção da tintura de alecrim-pimenta no DF| Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Produção Retirado por meio das folhas do alecrim-pimenta, o principal componente ativo do fitoterápico é o timol, de alto poder contra fungos e bactérias. Depois da triagem para selecionar as melhores folhas e da higienização, o material vai para uma estufa, aparelho com circulação de ar a 45ºC, para desidratação. “Em seguida, é pulverizado em um equipamento que transforma a folha em pó. No laboratório, passa, ainda, por uma máquina chamada percolador com etanol, substância que extrai os princípios ativos. Por fim, gera a tintura final com odor exatamente igual ao da planta, porque os componentes químicos são preservados”, detalha o farmacêutico. De uso tópico, o medicamento deve ser utilizado diluído em água para gargarejo e bochecho e é recomendado apenas para uso adulto, acima de 18 anos. “O fitoterápico é uma opção terapêutica. Cabe ao profissional optar para que o paciente conheça e saiba que é possível receber o produto no Sistema Único de Saúde (SUS)”, acrescenta. Entre os benefícios, na comparação com remédios sintéticos, há o custo e a tecnologia mais simples de desenvolvimento. O fitoterápico já está disponível em 17 UBSs do DF. A medicação é recomendada para uso adulto e diluída em água para gargarejo e bochecho A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criada pelo Decreto 5.813/2006. De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde, são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. Controle de qualidade A tintura de alecrim-pimenta produzida pela Farmácia Viva é submetida a controle de qualidade em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). No local, o fitoterápico passa pela avaliação técnica da equipe para emissão de laudos de certificação. “Em 2021, a Anvisa publicou um documento com várias formulações fitoterápicas preconizadas para uso em farmácias vivas ou privadas, entre elas a tintura de alecrim-pimenta. Esse uso oficial é preconizado por essa indicação da Anvisa”, destaca Nilton Netto. Hortos medicinais A SES possui quatro hortos medicinais em toda a rede com o objetivo de cultivar plantas medicinais que serão utilizadas em tratamentos de saúde, visando agregar fitoterápicos para complementar o tratamento de usuários da Rede Pública. Eles funcionam na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte, na Casa de Parto, em São Sebastião, na Farmácia Viva do Riacho Fundo I e na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina. Atualmente, 14 fitoterápicos são ofertados na rede do DF. O alecrim-pimenta inclusive é preparado, há 21 anos, também como gel fitoterápico para uso tópico como antisséptico. Há ainda, entre outros, xarope, tintura e chá medicinal de guaco (Mikania laevigata); tintura de boldo nacional (Plectranthus barbatus); tintura de funcho (Foeniculum vulgare); gel de erva baleeira (Cordia verbenacea); gel de confrei (Symphytum officinale); e gel de babosa (Aloe vera). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os fitoterápicos podem ser retirados gratuitamente mediante apresentação de prescrição, em duas vias, e documento pessoal nas farmácias das UBSs. A distribuição da tintura de alecrim-pimenta ocorre de forma escalonada às regiões de Saúde para que as equipes locais sejam capacitadas. Recentemente, UBSs de Taguatinga, Recanto das Emas e Samambaia receberam o medicamento. Unidades na Candangolândia, no Guará, no Lúcio Costa, no Riacho Fundo, Riacho Fundo II e no Núcleo Bandeirante também já possuem o medicamento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Fitoterápicos da Farmácia Viva são distribuídos em 22 UBSs
Os medicamentos fitoterápicos produzidos pelas duas unidades de Farmácia Viva são distribuídos no Instituto de Saúde Mental e em 22 unidades básicas de saúde (UBSs) em 15 regiões administrativas. Eles são produzidos com o uso de plantas medicinais de ação terapêutica cultivadas nas próprias farmácias, localizadas no Riacho Fundo I e em Planaltina. A tintura de funcho, indicada como medicamento antiespasmódico, é produzida na Farmácia Viva do Riacho Fundo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Na produção dos fitoterápicos, os princípios ativos são extraídos das raízes, sementes e folhas. As unidades da Farmácia Viva seguem os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Resolução Nº 886 de 20 de abril de 2010, que define que as farmácias vivas devem realizar as etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais. As espécies utilizadas devem ser originárias de horta ou horto oficial ou comunitário, devendo ser dispensadas no âmbito do SUS, não sendo permitida sua comercialização. [Olho texto=”“Para garantir a segurança e eficácia nesse processo, procuramos selecionar e cultivar plantas medicinais que possam ser transformadas em fitoterápicos”” assinatura=”Nilton Luz Netto Junior. chefe do Núcleo de Farmácia Viva” esquerda_direita_centro=”direita”] Isso quer dizer que todo medicamento produzido nas farmácias vivas por meio da extração de plantas deverá ser entregue nas unidades de saúde da região, sem nenhum custo para a população. O uso dos medicamentos está condicionado à prescrição de um profissional de saúde. Desta forma, para retirá-los nas unidades de saúde, é necessário apresentar duas vias da receita, documento de identificação com foto e cartão do SUS. Saiba onde retirar o medicamento Produção de fitoterápicos Na Farmácia Viva do Riacho Fundo são cultivadas várias espécies de plantas que são utilizadas na produção de medicamentos. Além de produzir, a unidade dispensa os produtos para 23 farmácias públicas. São cerca de 2,5 mil unidades de medicamentos por mês, de acordo com a demanda. A unidade produz o xarope e a tintura de guaco – um expectorante que pode ser utilizado por pacientes com diabetes por não conter açúcar em sua formulação –, a tintura de boldo, que serve para a má digestão, e a tintura de funcho, indicada como medicamento antiespasmódico (atua na contração involuntária dos músculos), entre outros. Além dos medicamentos, a Farmácia Viva produz materiais didáticos sobre o uso correto de plantas medicinais e a cada semestre distribui mudas de plantas às UBSs cadastradas para a população atendida. Em 2020, foram distribuídas mudas de ora-pro-nóbis e babosa. Nesse semestre, a ação começou com a distribuição de mudas de malvariço; no próximo, será o funcho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Farmácia Viva representa um modelo de saúde que aproxima a população dos seus valores tradicionais de uso de plantas medicinais. Para garantir a segurança e eficácia nesse processo, procuramos selecionar e cultivar plantas medicinais que possam ser transformadas em fitoterápicos, permitindo assim, incorporar aos profissionais de saúde da atenção básica a prescrição nos cuidados em saúde da população”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva, o farmacêutico Nilton Luz Netto Junior. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dez anos de cultivo de funcho na Farmácia Viva
Planta pode ser utilizada sob forma de tintura, xarope ou chá | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O cultivo de funcho pela Secretaria de Saúde (SES), por meio do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo, está completando dez anos. Nesse período, a planta passou por diversos estudos e se tornou um dos fitoterápicos mais distribuídos na Rede de Atenção Primária do Distrito Federal pelas unidades básicas de saúde (UBSs). Utilizado para tratar incômodos intestinais, o funcho, entre suas indicações, sinaliza o alívio sintomático da má digestão e de cólicas. Além disso, evita a formação ajuda na eliminação de gases. “Hoje, a tintura de funcho é o único medicamento dispensado nas farmácias da Atenção Primária que possui indicações para tratar de gases e má digestão”, destaca o chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo, Nilton Netto. “É um medicamento com bastante eficácia e que agrada os usuários”. Em 2020, a Farmácia Viva do Riacho Fundo colheu 15 quilos de funcho e produziu 1.136 unidades de tintura. “Pelo quantitativo, as pessoas imaginam que 15 quilos é pouco, mas, na verdade, o funcho é bem pequeno, para juntar uma grande quantidade leva tempo”, explica o gestor. Processo de produção Para produção da tintura do funcho, faz-se o plantio em julho. O florescimento e surgimento dos frutos se dá entre outubro e fevereiro. Após colhido – as colheitas devem ser semanais – e processado, o funcho é colocado na estufa na temperatura de 45 graus pelo período de 48 a 72 horas. “Depois de seco, o funcho é moído e passa pelo aparelho percolador, no qual fica cerca de 24 horas em contato com álcool de cereais”, detalha Nilton. “Após o período em que os princípios ativos da planta são extraídos, o funcho é liberado do percolador, já na forma de tintura, e envasado nas embalagens.” Ao longo de 2020, a Farmácia Viva do Riacho Fundo colheu 479 quilos de plantas medicinais e produziu 6.455 unidades de medicamentos fitoterápicos, que foram distribuídos em 21 UBSs do DF. [Numeralha titulo_grande=”6.455″ texto=”unidades de medicamentos fitoterápicos foram produzidas e distribuídas em 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] Para ter acesso aos produtos, a UBS deve fazer o cadastro junto à Farmácia Viva, que cuidará da programação a partir da estimativa de produção. O paciente, com a devida prescrição, poderá retirar esses medicamentos naturais na farmácia da UBS cadastrada mais próxima à sua residência. Atualmente, são produzidos e ofertados à população diferentes fitoterápicos. Confira, abaixo, os produtos disponíveis. ? Xarope, tintura e chá medicinal de guaco (Mikania laevigata): expectorante. ? Tintura de boldo nacional (Plectranthus barbatus): antidispéptico (atua contra má digestão). ? Tintura de funcho (Foeniculum vulgare): antiflatulento, antidispéptico e antiespasmódico. ? Gel de erva-baleeira (Cordia verbenacea): anti-inflamatório em dores associadas a músculos e tendões. ? Gel de confrei (Symphytum officinale): cicatrizante, utilizado em equimoses, hematomas e contusões. ? Gel de babosa (Aloe vera): cicatrizante ? Gel de alecrim-pimenta (Lippia sidoides): antisséptico, antimicótico, escabicida. Veja as unidades que oferecem fitoterápicos. * Com informações da SES
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Parceria entre Saúde e Funap garante produção de guaco
Neste período do ano, em que aumenta o número de pessoas com gripes e resfriados, o xarope de guaco produzido pelo Núcleo de Farmácia Viva da Secretaria de Saúde é um dos fitoterápicos com maior demanda na rede. No entanto, a planta medicinal é utilizada para produzir não só o xarope – mas, também, o chá medicinal e a tintura de guaco. Um dos locais que produzem o guaco é a fazenda da Papuda, localizada dentro do complexo penitenciário. Há dez anos, a Secretaria de Saúde fez uma parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que cedeu o espaço para o cultivo de plantas medicinais. Em contrapartida, os sentenciados trabalham na fazenda e cultivam as plantas. “A importância desta parceria com a Funap é termos matéria-prima suficiente não só para conseguir manter a produção do xarope de guaco, chá medicinal e da tintura. Também podemos integrar o sistema penitenciário a uma proposta de inclusão do preso em uma prática em que ele possa conseguir aprender a ação de tratos culturais com plantas, principalmente as plantas medicinais”, explica Nilton Netto Junior, farmacêutico chefe do Núcleo de Farmácia Viva. De acordo com ele, a matéria-prima fornecida pela área prisional é fundamental à continuidade e expansão de produção de fitoterápicos pelo Núcleo de Farmácia Viva. “Não é só o guaco. Na Papuda, tem a erva baleeira e o alecrim pimenta. E as três plantas são utilizadas na produção de fitoterápicos pelo Núcleo de Farmácia Viva”, destaca Nilton. A Funap entra com a mão de obra dos reeducandos que são remunerados pela própria Funap e com os insumos para o plantio. Produção A colheita sempre é realizada por servidores do Núcleo de Farmácia Viva, que se deslocam, de acordo com a demanda, até a fazenda da Papuda. Isso é feito com acompanhamento e supervisão da equipe na própria área agrícola de cultivo de plantas medicinais. “Toda terça-feira colhemos talos e folhas de guaco. Ao chegar ao Núcleo de Farmácia Viva, no Riacho Fundo I, é feita a triagem das folhas ideais, a higienização com enxágue e secagem em estufa apropriada. Após esse processo as folhas vão para a moagem e só depois para a produção do fitoterápico. Após o xarope pronto, fazemos a rotulagem e o fitoterápico passa pela inspeção de qualidade, finalmente vai para distribuição”, explica Felipe Tironi, farmacêutico da Farmácia Viva. Todo o processo, desde a colheita até a entrega do xarope nas Unidades Básicas de Saúde, dura cerca de duas semanas. Só neste ano já foram colhidos 235 quilos de guaco – e isso é porque a demanda estava reprimida. Anualmente, o consumo de guaco chega a meia tonelada. “A partir da colheita do guaco nós produzimos o xarope de guaco, a tintura de guaco e, também, o chá medicinal de guaco, que são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde cadastradas ao Núcleo de Farmácia Viva”, informa Tironi. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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Produção de fitoterápicos é retomada no Cerpis de Planaltina
Estufa com as plantas medicinais coletadas pelo Cerpis de Planaltina | Foto: Secretaria de Saúde A produção de fitoterápicos na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina, foi retomada e os medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais começam a ser entregues na próxima segunda-feira (27), no próprio Cerpis. Além disso, a partir da segunda quinzena de agosto os fitoterápicos serão distribuídos para as unidades básicas de saúde* (UBSs) da Região de Saúde Norte. A expectativa é alcançar, até o dia 24 de julho, a produção de 1.746 fitoterápicos no mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A produção foi retomada após dois anos. Com ampla reforma que a estrutura recebeu, foi possível retomar as atividades. A ação foi possível graças ao prêmio recebido na competição 1º Prêmio Saúde Cidadã, promovida pela Secretaria de Saúde em parceria com a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), com o objetivo de auxiliar o fortalecimento e a difusão da Estratégia Saúde da Família (ESF). Esta será a primeira farmácia fitoterápica do Distrito Federal que dispensará medicamentos, uma vez que a unidade conta com farmacêutico especializado. Também serão dispensados a planta in natura e mudas, serviços ativos. Embora essa prática tenha sido retomada, ainda continua suspenso o Conversa em Saúde sobre Fitoterapia e Plantas Medicinais, um dos principais trabalhos realizados no Cerpis e que já deu o prêmio ao local. Farmacêutica e chefe na da Farmácia Viva da Cerpis, Isabele Aguiar ressalta que é perceptível o potencial e a aceitação das ações e serviços com fitoterápicos pela comunidade e pelos profissionais de saúde, tornando-se uma estratégia, especialmente na Atenção Primária em Saúde. Para a servidora, a reforma representa valorização e acolhimento a quem precisa e trabalha no local. “Estamos vivendo em um momento marcado pela busca das terapêuticas naturais e Planaltina se destaca nessa busca e valorização do uso de plantas medicinais com o objetivo de recuperar ou manter a saúde. É uma prática muito forte e difundida entre a comunidade, repassada por meio da tradição. Conquistar esse prêmio trouxe mais qualidade de vida e atendimento para profissionais e a comunidade”, ressaltou Isabele. Produção foi retomada após dois anos sem atividades | Foto: Secretaria de Saúde A opinião de Isabele é ratificada pelo médico e gerente do Cerpis, Marcos Freire, para quem a reforma e continuidade dos trabalhos é uma conquista da população e servidores dedicados. “A população de fato busca a fitoterapia de forma proativa. Com isso, conquistamos esse espaço de sermos o único centro de referência no Distrito Federal e até no Ministério da Saúde, Brasília tem a sua representatividade no assunto. Percebemos que mesmo durante o período em que ficou sem os fitoterápicos, a procura continuou com a distribuição das plantas e mudas”, destacou Freire. Produção Com a retomada da produção, os 1.746 fitoterápicos serão dispensados nas unidades de saúde cadastradas a partir da segunda quinzena de agosto e no Cerpis já a partir da próxima semana. São 1.246 frascos de 100 mililitros do xarope de Guaco (Mikania laevigata) que auxilia no tratamento sintomático de afecções respiratórias com tosse produtiva e 500 frascos de 30 mililitros da tintura de Boldo Nacional (Plectranthus barbatus), que auxilia no alívio dos sintomas dispépticos, a má digestão. Farmácia Viva É um modelo de farmácia que realiza todas as etapas, desde o cultivo: coleta, processamento, armazenamento de plantas medicinais, manipulação e dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos (Portaria MS de Consolidação nº 5/2017). Tem como missão produzir fitoterápicos de qualidade com garantia de segurança e eficácia, a partir de plantas medicinais validadas, buscando oferecer opção terapêutica aos profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como desenvolver trabalhos educativos sobre o uso correto das plantas medicinais. A ideia é promover o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento da cadeia produtiva. Os fitoterápicos são entregues mediante prescrição. *Relação das UBSs que distribuirão os medicamentos a partir da segunda quinzena de agosto: Planaltina UBS – PIS: Cerpis – Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Farmácia Viva do Cerpis) GSAP 03 – UBS 18 e 20 GSAP 04 – UBS 16, 17 e 10 GSAP 08 – UBS 4 GSAP 09 – UBS 5 e 6 Sobradinho I GSAP 01 – UBS 1, 5 e 6 GSAP 02 – UBS 2 GSAP 04 – UBS 3 e 4 Sobradinho II GSAP 05 – UBS 2 Fercal GSAP 07 – UBS 1 e 2 * Com informações da Secretaria de Saúde
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Farmácia Viva produziu mais de mil fitoterápicos
Com a ajuda da Embrapa, o Núcleo de Farmácia Viva aumentou a colheita de plantas medicinais| Foto: Divulgação / SES A Farmácia Viva da Secretaria de Saúde (SES) comemora o trabalho realizado no primeiro semestre deste ano. Mesmo em meio à pandemia de coronavírus, a área não mediu esforços para atender a demanda das unidades básicas de saúde (UBSs), seu público principal. Foram mais de 300 quilos de colheita das plantas que abastecem o elenco de medicamentos. Com isso, mais de mil fitoterápicos foram produzidos e distribuídos entre a população. O destaque desse período foi a ampliação da distribuição do chá de guaco para todas as UBSs, por causa do período de inverno e da sazonalidade para as síndromes gripais. A planta é conhecida pela capacidade de aliviar os sintomas da tosse, muito comum nessa época do ano. Por não conter açúcar na formulação, o produto pode ser prescrito tanto para crianças quanto para adultos e pacientes diabéticos. Para o chefe do Núcleo de Farmácia Viva, Nilton Netto, ampliar a distribuição do chá de guaco foi um desafio vencido nesse período. “Alcançamos uma produção que não esperávamos por motivos que fogem ao nosso controle nessa pandemia, mas conseguimos a colheita da planta com a Embrapa e retomamos o campo da Papuda, que estava fechado”. Aumento da produção Xaropes e tinturas à base de guaco também ganharam reforço na produção. Com a compra do etanol de cereais, o núcleo também pode intensificar a fabricação das tinturas de boldo e de funcho – indicadas pela SES, como terapias naturais, para distúrbios digestivos. Outra novidade é que a área está produzindo 500 mudas de ora-pro-nóbis, planta que, de textura semelhante à da taioba, é comestível, rica em proteínas, vitaminas e sais minerais, sendo conhecida por ajudar a tratar a anemia. Essas mudas deverão ser distribuídas no fim de setembro, durante as visitas técnicas – agora, com grupos reduzidos, conforme determina o protocolo de prevenção contra o coronavírus. Para ter acesso aos produtos, a UBS deve fazer o cadastro junto à Farmácia Viva, que cuidará da programação a partir da estimativa de produção. O paciente, com a devida prescrição, poderá retirar esses medicamentos naturais na farmácia da UBS cadastrada mais próxima à sua residência. * Com informações da SES
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Farmácia Viva completa 30 anos
Há exatos 30 anos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal iniciava seu Projeto de Fitoterapia. A iniciativa antecedeu o que hoje se conhece como Farmácia Viva. O objetivo era integrar a fitoterapia como opção terapêutica aos programas existentes nas unidades de saúde. Desde então, mais de 300 mil pessoas já fizeram uso dos produtos, desenvolvidos com plantas cultivadas na própria unidade. A Farmácia Viva funciona no meio do mato, no mesmo terreno do Instituto de Saúde Mental, no Riacho Fundo. Quem ali trabalha tem a grata missão de conviver com o canto dos pássaros e o cheirinho de diversas plantas – como a citronela e o capim cidreira, algumas das dezenas de espécies cultivadas na área. Ao todo, 13 profissionais atuam no local, sendo três farmacêuticos e dez técnicos de diversas áreas. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Atualmente, oito fitoterápicos são produzidos na unidade. A farmácia faz todo o processo: cultiva a planta medicinal, faz a colheita, a triagem, a secagem e, por fim, vai para o processo de extração no laboratório, onde são obtidos as tinturas e os extratos, podendo ser usados como produto acabado ou como matéria-prima para produção de outros produtos. Pelo menos 21 unidades de saúde retiram os fitoterápicos na Farmácia Viva e distribuem para a população, em suas farmácias, mediante receita prescrita por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas. [Numeralha titulo_grande=”25 mil” texto=”fitoterápicos foram distribuídos à população somente no ano passado” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade Básica de Saúde 1, no Núcleo Bandeirante, foi a primeira a aderir ao projeto e, hoje, é uma das que mais distribuem os fitoterápicos. Por mês, são 300 deles entregues a cerca de 200 pacientes. “O que tem a maior demanda é a tintura de funcho, bom para problemas estomacais”, destaca o gerente da unidade, João Luís Saviano Gomes. Segundo Juliana Piccin Mônaco, uma das farmacêuticas da Farmácia Viva, a produção dos fitoterápicos é de pequena escala, por demanda. “É flutuável. Mas produzimos uma média de 400 frascos de xarope, semanalmente, por exemplo, e uns 250 potinhos de gel”, frisa. Tipos de gel Atualmente, a Farmácia Viva produz quatro tipos de gel: o de alecrim pimenta, usado como antisséptico e fungicida; o de babosa, para cicatrização; o de confrei, usado em hematomas e machucados em geral; e o de erva baleeira, que tem se mostrado muito eficaz como anti-inflamatório. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF O boldo, o funcho e o guaco saem em forma de tintura. Os dois primeiros têm indicação para problemas estomacais. O último, carro-chefe da Farmácia Viva, é muito utilizado no combate a resfriados e sua produção também pode ser em forma de xarope, ideal para crianças por ter sabor adocicado. “Estamos em fase adiantada para lançar um novo fitoterápico. Trata-se da droga vegetal rasurada (folha seca rasurada), obtida a partir da colônia (Alpinia zerumbet), destinada ao preparo de infuso, indicado como auxiliar no tratamento da ansiedade leve”, adianta o chefe do Núcleo da Farmácia Viva, Nilton Netto. A planta já é cultivada e a embalagem está em fase de desenvolvimento. “Precisamos que a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] publique a segunda edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, onde consolidamos as informações técnicas referentes ao fitoterápico no âmbito da Farmácia Viva. Com isso, podemos fazer o lançamento oficial”, explica Netto. As plantas pioneiras A Farmácia Viva começou com um Projeto de Fitoterapia, como parte do programa de desenvolvimento de terapias não convencionais no sistema de saúde, em 1989. Para padronizar o primeiro elenco, foram escolhidas dez espécies vegetais: mentrasto, alho, babosa, capim santo, alecrim pimenta, camomila, espinheira santa, hortelã, guaco e boldo nacional. Profissionais de saúde também foram capacitados em um curso de especialização e receberam a publicação Plantas & Saúde: Guia Introdutório à Fitoterapia. À época, também foi criada a Oficina de Processamento Vegetal, cujo objetivo era transformar algumas espécies em drogas vegetais, prescritas pelos profissionais capacitados, para o preparo de infusos. Para esta atividade, foram escolhidas cinco das dez espécies padronizadas: guaco, espinheira santa, camomila, capim santo e boldo nacional. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Quase dez anos depois do início do Projeto de Fitoterapia, foi inaugurado o Laboratório de Manipulação de Medicamentos Fitoterápicos e, no ano 2000, começou a manipulação de fitoterápicos. [Olho texto=”É um trabalho abençoado. Saber que a planta tirada da terra vira algo que traz saúde para as pessoas” assinatura=”Wagna Vieira, funcionária há 28 anos do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] E é ali que trabalha, há 28 anos, Wagna Vieira da Silva. “Trabalho aqui desde que minha caçula tinha quatro meses de vida. Ela foi a que mais usou, principalmente, o guaco”, lembra ela, que usa os fitoterápicos para tratar os filhos, netos e bisnetos. No começo da produção do laboratório, foram definidos os seguintes fitoterápicos: xarope de guaco, tinturas de camomila, de boldo nacional, de espinheira santa e de alecrim pimenta, gel de babosa e pomadas de mentrasto e de confrei. Em 2005, porém, encerrou-se a produção de drogas vegetais para o preparo de infusos. Mas, durante o período das atividades, foram produzidas e dispensadas cerca de 85 mil unidades de 30 gramas contendo droga vegetal. Somente em 2010, o laboratório de medicamentos fitoterápicos virou a Farmácia Viva. E, três anos depois, foi criado, oficialmente, o Núcleo de Farmácia Viva, subordinado à Diretoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde.
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