Reforma em 14 parquinhos públicos de Samambaia promove lazer e segurança para as crianças
Atendendo às solicitações da comunidade, a Administração Regional de Samambaia entregou, desde o último mês de julho, a reforma de mais de 14 parquinhos públicos. As renovações contam com recursos da administração, além da mão de obra da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e, em casos de reformas mais robustas, parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Com os espaços prontos, a administração iniciou, no último dia 25, a reforma da quadra poliesportiva da QR 206. De acordo com o administrador regional Marcos Leite Araújo, a ação foi executada após ser feito um levantamento dos equipamentos mais deteriorados da região. “Alguns precisavam de reforma total e outros de intervenções menores. Catalogamos todos, reunimos nossa equipe, avaliamos o material disponível e, com isso, conseguimos reformar 14 parquinhos. Temos mais dois em andamento e vamos continuar esse trabalho”, explicou. O gestor destacou ainda a importância da iniciativa para o bem-estar da comunidade: “Quando chega a época das férias escolares, as crianças procuram um lugar para brincar e nosso objetivo é garantir qualidade de vida, segurança e lazer para as famílias. Além dos parquinhos, estamos reformando também as praças”. As renovações contam com recursos da administração, além da mão de obra da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e, em casos de reformas mais robustas, parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Atualmente, Samambaia conta com mais de 300 equipamentos públicos espalhados por suas quadras. Entre os espaços que já receberam reparos estão os das quadras QR 203, QR 120, QR 122, QR 306, QS 502, QI 416, QR 827, QN 827, QR 633, QR 1029 e QR 1031, além de parquinhos em andamento nas QR 105, QR 107 e QR 429. Comunidade satisfeita Moradores que acompanham de perto as mudanças comemoram o resultado. O aposentado Waldelino de Jesus Santos, de 78 anos, mora próximo a um dos parquinhos reformados e destaca a transformação no local. “O parquinho está ótimo agora, melhorou bastante. Agora é importante a população conservar. A criançada aproveita demais, fim de semana isso aqui enche e tem dia que eles brincam até tarde. É importante porque as crianças têm onde brincar, ficam perto de casa, a gente consegue olhar. Isso evita que fiquem na rua fazendo coisa errada. É melhor estarem aqui, brincando e jogando bola”, contou. A dona de casa Lígia Maria Ribeiro, 57, também aprovou a mudança. “Ficou muito bom. As crianças gostam demais, final de semana fica lotado. Reformado e pertinho de casa, a gente fica mais tranquilo, dá para olhar os netos brincando daqui de casa”, disse. Ela ressaltou, ainda, o impacto na rotina das crianças. “Hoje em dia elas ficam muito no celular. No parquinho elas brincam de verdade, se distraem, largam um pouco as telas. É bom para todo mundo.” A dona de casa Lígia Maria Ribeiro, 57, também aprovou a mudança: “Ficou muito bom. As crianças gostam demais" Para a dona de casa Maria Aparecida dos Reis Cruz, de 68 anos, o espaço é essencial para o lazer e a convivência comunitária. Ela foi uma das moradoras que solicitaram a reforma à administração. “Tirei fotos de como estava, encaminhei e fomos bem atendidos. Agora está bem melhor, a pracinha é como uma extensão da nossa casa. Fico feliz de ver o resultado, porque sonhei muito com isso. A comunidade merece esse cuidado”, afirmou. Além dos parquinhos, a administração regional segue com a requalificação de praças e espaços públicos em diferentes pontos da cidade. O trabalho inclui pintura, soldagem de estruturas, reposição de telas e manutenção constante. “Temos uma equipe que faz vistoria diária nos parquinhos, tanto os que já foram reformados quanto os que ainda precisam de melhoras. A ideia é manter os espaços sempre em boas condições para a população”, acrescentou o administrador Marcos Leite.
Ler mais...
Escritório Social oferece acolhimento e cidadania a egressos do sistema prisional
Lançado em junho de 2022, o Escritório Social do Distrito Federal já alcançou mais de 1.360 pessoas egressas e pré-egressas do sistema prisional com atendimentos voltados à reinserção no mercado de trabalho e ao acesso a políticas públicas. O equipamento dá continuidade aos serviços prestados pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), que atende os cidadãos que ainda estão inseridos no sistema prisional, e é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Por meio dessa ação, há a preparação e o encaminhamento do egresso às políticas públicas de cidadania e reinserção social, fundamentais para uma reintegração segura e com a proposta de minimizar os riscos de uma reincidência” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Todo o suporte do Escritório Social é gratuito e alcança também os familiares dos egressos e pré-egressos. Estes últimos são as pessoas que sairão do sistema prisional em até seis meses, enquanto os egressos são todos aqueles que já foram presos, independentemente do tempo ou data de reclusão. “O Escritório Social representa a união entre os órgãos de justiça, na oferta de dignidade e apoio às pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares”, avalia a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por meio dessa ação, há a preparação e o encaminhamento do egresso às políticas públicas de cidadania e reinserção social, fundamentais para uma reintegração segura e com a proposta de minimizar os riscos de uma reincidência”, completa. Mais de 1.360 pessoas egressas e pré-egressas do sistema prisional já foram recebidas pelo Escritório Social com atendimentos voltados à reinserção no mercado de trabalho e ao acesso a políticas públicas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O espaço fica na sede da Funap, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para ser atendido, basta ir ao local nos horários indicados, sem necessidade de agendamento prévio ou vinculação a decisão judicial. Basta levar um documento original com foto e o CPF. “O Escritório Social dá continuação ao trabalho da Funap, porque a fundação atende o reeducando enquanto ele está em cumprimento de pena. A partir do momento que a pena dele acaba, nós deixamos de atender e começa o trabalho do Escritório Social”, esclarece a diretora executiva da Funap, Deuselita Martins. De acordo com a diretora executiva da Funap, Deuselita Martins, “o Escritório Social dá continuação ao trabalho da Funap, porque a fundação atende o reeducando enquanto ele está em cumprimento de pena. A partir do momento que a pena dele acaba, nós deixamos de atender e começa o trabalho do Escritório Social” A equipe é formada por uma coordenadora, duas assistentes sociais, uma assistente jurídica e um colaborador administrativo, que é reeducando. O espaço conta com sala de informática, sala de barbearia e sala de aula, que podem ser usadas por pessoas interessadas em prestar palestras e capacitações aos reeducandos. Para a coordenadora do Escritório Social, Maldaildes Divina de Jesus, o equipamento promove ânimo a quem já perdeu as esperanças. “O escritório social é um incentivo. Quando a pessoa acha que acabou, que não tem mais jeito e que não tem mais direito ao trabalho, o Escritório Social chega e mostra que nada disso é verdade. Mostra que todos temos direito ao trabalho e a começar tudo de novo”, ressalta. Ela acrescenta que a devolutiva dos cidadãos atendidos demonstra a importância do serviço realizado: “Alguns inclusive têm voltado e agradecido. Dizendo que o Escritório Social mostrou que é possível recomeçar.” A coordenadora do Escritório Social, Maldaildes Divina de Jesus, diz que o equipamento promove ânimo a quem já perdeu as esperanças: “O Escritório Social é um incentivo. Quando a pessoa acha que acabou, que não tem mais jeito e que não tem mais direito ao trabalho, o Escritório Social chega e mostra que nada disso é verdade. Mostra que todos temos direito ao trabalho e a começar tudo de novo” Acolhimento que importa Para o técnico de manutenção Ricardo Costa (nome fictício), 57 anos, o suporte do Escritório Social abriu um novo leque de possibilidades. Ele viveu por mais de dez anos na rua após terminar um casamento e, em determinado momento, foi inserido no sistema prisional. Em março, conheceu o equipamento público e conseguiu o tão sonhado emprego. “Cheguei aqui no dia 6 de março e, no dia 8, eu já estava trabalhando. Agora tenho meu endereço, meu cantinho. Morar na rua é uma situação muito difícil e eu não me conformava com aquilo. Hoje posso falar que estou trabalhando, é uma bênção de Deus”, desabafa. Como forma de agradecimento, ele escreveu a seguinte frase: “No Escritório Social doam amor, enxugam lágrimas e provocam sorrisos.” A assistente social Maria do Socorro Nunes Pinheiro afirma que os principais serviços prestados estão relacionados à procura por emprego e acesso a benefícios sociais: “Essas pessoas estão fora do mercado de trabalho há bastante tempo, então é complicado que voltem, é uma questão delicada” De 29 de junho de 2022, data de lançamento do equipamento, até esta quinta-feira (2), foram atendidas 1.366 pessoas, sendo estas egressas, pré-egressas ou familiares de pessoas nestas condições. No mesmo período, foram realizadas 183 visitas domiciliares com entrega de cestas básicas. Entre as pessoas atendidas, a maioria dos egressos e pré-egressos são homens. Já entre os familiares, destaca-se a presença de mães e esposas. Além disso, do total de pessoas atendidas, 14 são transexuais. A assistente social Maria do Socorro Nunes Pinheiro afirma que os principais serviços prestados estão relacionados à procura por emprego e acesso a benefícios sociais. “Essas pessoas estão fora do mercado de trabalho há bastante tempo, então é complicado que voltem, é uma questão delicada”, pontua. “Depois que a pessoa solicita o trabalho, nós analisamos o caso, visitamos o local em que ela mora e buscamos inseri-la no mercado”, completa. Se o egresso ou pré-egresso não puder comparecer ao escritório, um amigo ou familiar pode solicitar o suporte. “É o mesmo atendimento, nós buscamos entender aquele contexto e ajudar a pessoa da melhor forma. Também fazemos a escuta qualificada dessas pessoas e temos um grupo terapêutico”, acrescenta Pinheiro. A assistente administrativa Margarida Alves, 32, conheceu o equipamento em 2019. “Comecei trabalhando com serviços gerais e fui deixando o leque da minha vida aberto. Consegui me formar em recursos humanos no presídio e quero um dia trabalhar nessa área”, afirma. “Tudo que nós, egressos, precisamos, tem aqui no escritório. Eles me ajudaram. É o apoio social que pode mudar nossos destinos”, conclui. Serviço Escritório Social – Local: SIA Trecho 2 – 2º andar da Funap-DF – Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – Telefones: (61) 3686-5097, (61) 3686-5063, (61) 3686-5059 – E-mail: esocial.funap@sejus.df.gov.br
Ler mais...
Parceria público-privada qualifica reeducandos para o mercado de trabalho
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta terça-feira (5), uma parceria entre a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e a Empresa SDB Comércio de Alimentos Ltda. para uma oficina de recuperação de carrinhos de supermercado de todas as filiais das redes atendidas pela representante da iniciativa privada. Os trabalhos serão executados por reeducandos do regime semiaberto do Sistema Penitenciário do DF, nas dependências da Fazenda Funap, localizada na zona agrícola adjacente ao Centro de Internamento e Reeducação (CIR). As atividades terão jornada de trabalho máxima de 44 horas semanais, estabelecida mediante acordo prévio entre as partes envolvidas. “O nosso papel é oportunizar e pegar as possibilidades de qualificação profissional; dar a oportunidade para que essas pessoas sejam reintegradas na sociedade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Mais do que a manutenção técnica dos carrinhos, a iniciativa contribui para a ressocialização dos detentos, proporcionando uma oportunidade de reintegração à sociedade por meio do trabalho e qualificação profissional. “O nosso papel é oportunizar e pegar as possibilidades de qualificação profissional; dar a oportunidade para que essas pessoas sejam reintegradas na sociedade”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A titular da pasta destaca o investimento do GDF na ampliação das oportunidades de capacitação profissional e reinserção dos detentos no mercado de trabalho. “A questão da não reincidência está muito vinculada à possibilidade de essas pessoas terem vínculos empregatícios e o papel da Funap é criar as oportunidades para que esses detentos se capacitem”, prossegue. A iniciativa contribui para a ressocialização dos detentos, proporcionando uma oportunidade de reintegração à sociedade por meio do trabalho e qualificação profissional | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins, o governo trabalha, desde 2019, para atrair empresas da iniciativa privada para atuarem em parceria com o sistema prisional. “Esse grupo já tem contrato com a Funap para oferta de vagas de emprego aos reeducandos do regime semiaberto há dois anos e dessa parceria veio a ideia de trazermos atividades também para aqui dentro da fundação”, diz. Paulo Nogueira é diretor de RH da empresa e afirma que a relação tem rendido frutos. “Estamos bem otimistas com mais esse projeto. Já temos pessoas trabalhando em nossas lojas, nos setores de carga e descarga, nos nossos depósitos, então a ressocialização está presente em nossas lojas há um bom tempo”, explica. Além da capacitação profissional, os reeducandos são remunerados com o equivalente a três quartos de um salário mínimo (R$ 1.059) e, por meio da atividade, conseguem a remição da pena, que consiste na redução de um dia para três trabalhados, conforme o artigo 126, da Lei de Execução Penal. Todos os selecionados atendem a critérios técnicos, que observam questões como bom comportamento e a condição do cumprimento da pena. Ampliação Em 2019, o GDF tinha cerca de 700 reeducandos trabalhando em empresas públicas e privadas. Hoje, esse número passa de 4 mil, graças aos projetos desenvolvidos nesta gestão. Recentemente, o governador Ibaneis Rocha inaugurou, no Complexo Penitenciário da Papuda, a unidade da Fábrica Social voltada para a produção de pré-moldados da construção civil. O espaço será ocupado por 35 custodiados do regime semiaberto, que vão produzir meios-fios, tampas de bueiros e pisos entrevados. Os materiais serão destinados a reformas em todas as regiões administrativas (RAs).
Ler mais...
Número de reeducandos inseridos no mercado de trabalho triplicou desde 2019
Eles estão nas lavanderias dos hospitais e nos jardins das diversas regiões do Distrito Federal, bem como nos serviços de manutenção e em áreas administrativas. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), oferece emprego e oportunidade de ressocialização para 2.975 reeducandos atualmente. O número mais do que triplicou em comparação ao registrado em 2019, quando havia em torno de 800 sentenciados contratados. Atualmente, 2.975 reeducandos estão empregados e recebendo a oportunidade de ressocialização oferecida pela Funap. Em 2019, eram somente cerca de 800 sentenciados que estavam contratados | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Do total de reeducandos, 2.784 trabalham em ações externas pela Funap – ou seja, estão alocados em órgãos públicos, empresas privadas e no terceiro setor. Já 191 atuam dentro do sistema carcerário, no chamado trabalho interno. No total, são 90 contratos empregatícios. Há ainda 1.258 reeducandos que aguardam uma oportunidade de serviço. ?Criada pela Lei n° 7.533, de 2 de setembro de 1986, a Funap completou 37 anos de existência neste ano e, como comemoração, lançou um novo programa de inserção profissional de reeducandos. É o Capacita Funap, iniciativa que tem o propósito de disponibilizar mão de obra de apenados para empresas que manifestem interesse em receber esse tipo de auxílio. “A fundação vai contratar os reeducandos e disponibilizá-los nas empresas que se mostrarem interessadas durante três meses sem qualquer custo”, explica a diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins. Ao final do período, a empresa poderá contratar os reeducandos e iniciar um novo processo de aprendizagem e ressocialização com novos participantes. Por outro lado, caso a empresa decida não efetivar nenhuma contratação, será suspensa do programa por um ano. Os custos dos reeducandos serão de responsabilidade da Funap – salário ressocialização, calculado a partir de três quartos do salário mínimo, equivalente a R$ 990, auxílio alimentação, vale-transporte e seguro-acidente. Pelo menos cinco empresas privadas já demonstraram interesse em participar do programa. A diretora-executiva da fundação, Deuselita Martins, explica como vai funcionar o Capacita Funap: “A fundação vai contratar os reeducandos e disponibilizá-los nas empresas que se mostrarem interessadas durante três meses sem qualquer custo” “Queremos quebrar o estigma que ainda existe em relação a contratar um reeducando. O trabalho é um dos pilares principais na ressocialização. Os números demonstram que, dos reeducandos que estão inseridos no mercado de trabalho, a reincidência é de menos de 5%”, aponta a diretora-executiva. Atualmente, cerca de 200 reeducandos do total contratado atuam na rede privada. Os demais estão lotados em órgãos públicos e no terceiro setor. Os reeducandos cumprem pena no regime semiaberto com autorização para o trabalho externo e no regime aberto. Em troca, recebem uma bolsa ressocialização de 3/4 ou mais do salário mínimo, auxílio transporte e auxílio refeição. Aqueles que estão no semiaberto têm remição de pena, ou seja, para cada três dias trabalhados é descontado um dia na totalidade da pena que devem cumprir. Alçar novos voos O reeducando Pedro Almeida (nome fictício), 40 anos, encontrou na Funap uma chance de recomeço. Desde agosto de 2022, ele trabalha com o gerenciamento da fila de interessados nas vagas de emprego, auxiliando na organização da demanda e procura. Biólogo por formação e morador de Taguatinga, Pedro relaciona o retorno à vida em sociedade com o desenvolvimento de um pássaro. Rafael do Nascimento da Silva é um exemplo de eficácia da ressocialização. Começou a trabalhar internamente na Funap como reeducando e hoje gerencia uma empresa de construção civil “É como se fossemos um passarinho que quebrou a asa e está machucado, mas quer voltar a voar. A Funap ajuda nesse processo, ajuda o reeducando a se inserir na sociedade, se ressocializar e aprender os valores corretos”, aponta Pedro, que ressalta a importância da autorresponsabilidade. “Quando você é preso, volta de lá sem confiança, moribundo, para baixo. A Funap te devolve a dignidade, faz você se sentir útil, faz você sentir que tem valor, o que é muito importante. A Funap dá a oportunidade, mas se a pessoa vai agarrar ou não, é com ela”, completa. ?A reeducanda Maria Santana (nome fictício), 40, tentou outros caminhos antes de procurar a Funap. “Mesmo tendo conhecido a fundação dentro do sistema (carcerário), demorei uns três meses aqui fora para buscar emprego por ela. Procurei em outros locais, só que quando chegava na hora de emitir o documento de nada consta, não dava certo. Aqui não, logo depois que cheguei, já sabia que ia trabalhar”, conta. Em abril, iniciou a jornada como assistente na gestão dos contratos da Funap, com a função de auxiliar na organização da demanda feminina por vagas de emprego. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?A oportunidade de ressocialização abriu novos horizontes para Maria, que pretende voltar a atuar na área de formação. Antes de ser detida, ela era analista de gestão de pessoas em órgãos públicos. “A fundação veio para mim como uma abertura de portas. Quando você sai do sistema, está totalmente sem chão, sem saber onde vai trabalhar, o que vai fazer da sua vida”, compartilha. “É a fundação é toda estruturada, desde o apoio dentro do sistema até aqui fora, faz toda a triagem, te recebe, te acolhe, te orienta sobre o que você deve fazer para se ressocializar. Hoje o meu trabalho é valorizado de igual para igual, é reconhecido, sou cobrada, e por isso tento fazer o melhor.” Exemplo da eficácia da ressocialização é o empresário Rafael do Nascimento da Silva, 38. Em 2018, quando estava detido, conheceu a Funap e começou a trabalhar, internamente, como cozinheiro. Quando saiu do presídio, foi contratado na área de manutenção e zeladoria, em que trabalhou até 2021. Atualmente, gerencia uma empresa de construção civil, focada em drywall, que contrata seis ex-reeducandos, entre pintores, eletricistas e outras especialidades. “A experiência na Funap me ajudou a me reerguer”, conta ele, que define o órgão como esperança. “Muitas pessoas que estão no presídio ficam conversando coisas que não convém e acabam se juntando para fazer o que não presta. Então, a partir do momento que se começa a ensinar que eles têm uma chance de trabalho e na sociedade, mudam o pensamento.”
Ler mais...
Dez toneladas de lixo a menos no Sudoeste
Dez toneladas de lixo verde e inservíveis foram recolhidos em apenas um dia no Sudoeste. A faxina geral foi executada em conjunto pelo programa GDF Presente e a administração regional. Na rota do serviço, estavam o Setor de Oficinas, as superquadras 300-A e 300-B e parte da 4ª Avenida, que ficaram livres do acúmulo de sujeira. Galhadas caídas das árvores e, principalmente, podas feitas pelas próprias prefeituras das quadras foram recolhidas pela ação do GDF Presente no Sudoeste | Foto: Divulgação/GDF Presente A quantidade de lixo verde, de acordo com a administração, é resultado de galhadas caídas das árvores e, principalmente, podas que são feitas pelas próprias prefeituras das quadras. “A administração regional intervém semanalmente retirando de 6 a 8 caminhões de lixo verde por semana. A maioria das podas são feitas pelos condomínios e alinhamos com os síndicos alguns locais corretos para colocar esses restos”, explica o administrador Reginaldo Sardinha. [Olho texto=”“Basicamente, além de manter o bairro limpo, o trabalho evita o surgimento de animais peçonhentos como escorpiões, comuns nessa época”” assinatura=”Carlos Alberto Santos, coordenador do Polo Central do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direito”] “Todavia, não é aceitável misturar o lixo verde com outros inservíveis e resíduos”, pondera o gestor. Segundo o órgão, no Setor de Oficinas ainda é comum o depósito de sacos de lixo nas calçadas. O Polo Central do GDF Presente – que também é responsável pelas regiões do Cruzeiro, SIA, Scia/Estrutural e Guará – disponibiliza ao longo desta semana uma pá carregadeira e dois caminhões para a retirada das impurezas. Dois reeducandos Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e mais um motorista são os responsáveis pelo serviço. “Basicamente, além de manter o bairro limpo, o trabalho evita o surgimento de animais peçonhentos como escorpiões, comuns nessa época”, sugere o coordenador do polo, Carlos Alberto Santos. O trabalho terá continuidade nos próximos dias e as SQSWs 304 e 504, além de trechos da Estrada Parque Indústria Gráfica (Epig) serão atendidas. Confira abaixo outras ações do GDF Presente nesta quarta-feira
Ler mais...
Secretarias se unem para contratar mão de obra carcerária
[Olho texto=”“Precisamos entregar à sociedade um cidadão diferente do que foi recolhido ao cárcere, e isso só é possível se oferecermos oportunidades”” assinatura=”Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma parceria entre a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) – órgão ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) – e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) vai viabilizar a contratação de mão de obra carcerária, com a iniciativa privada, em atividades destinadas à capacitação profissional. Os trabalhos serão desempenhados nos âmbitos extramuros e intramuros nas unidades prisionais. “Acreditamos que os pilares para a reinserção social e o retorno do reeducando ao convívio social são a educação, qualificação profissional e trabalho”, afirma o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. “Precisamos entregar à sociedade um cidadão diferente do que foi recolhido ao cárcere, e isso só é possível se oferecermos oportunidades. Sem dúvida, a contratação de mão de obra carcerária é o caminho para que a ressocialização ocorra efetivamente.” Inscrições de empresas interessadas devem ser feitas na sede da Funap | Foto: Divulgação/Sejus [Olho texto=”“Nossa missão é contribuir para a recuperação social do preso e para a melhoria de suas condições de vida, oferecendo treinamento profissional e oportunidades de trabalho remunerado, buscando a diminuição da criminalidade”” assinatura=”Deuselita Martins, diretora-executiva da Funap” esquerda_direita_centro=”direita”] Recuperação “Essas oportunidades de trabalho, sobretudo as que ofertam cursos profissionalizantes para os egressos, servem como um efetivo instrumento de ressocialização, pois aprimoram o desenvolvimento de habilidades dos reeducandos, auxiliam na educação e promovem a empregabilidade”, avalia a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “É notório o auxílio que essas vagas significam para os reclusos e suas famílias.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os interessados deverão se dirigir à sede da Funap (SIA Trecho 2, lotes 1835/1845), onde poderão preencher requerimento como tomadores de serviço endereçado à Diretoria Executiva da fundação, anexando os documentos e cumprindo os termos exigidos na Resolução nº 02/2019. “Nossa missão é contribuir para a recuperação social do preso e para a melhoria de suas condições de vida, oferecendo treinamento profissional e oportunidades de trabalho remunerado, buscando a diminuição da criminalidade no âmbito do Distrito Federal”, explica a diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins. Ela lembra ainda que as empresas terão custo reduzido na contratação de reeducandos. Confira mais detalhes da chamada pública da Funap. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Programa Mão na Massa já capacitou mais de 60 reeducandos no DF
Criado em abril deste ano e em execução desde maio, o programa Mão da Massa, da Novacap, já capacitou mais de 60 reeducandos em serviços básicos para quem precisa sair de casa, tanto de carro quanto de ônibus: a manutenção do asfalto das 33 regiões administrativas do DF. Pelo menos 11 cidades já receberam o projeto. Equipes atuando em Sobradinho: criado em abril deste ano, programa já contemplou 11 cidades | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A importância desse programa é levar qualidade aos serviços de consertos de buracos”, ressalta a engenheira civil Walquíria Marra Rodrigues, da Novacap, que atua na coordenação do Mão na Massa. “Um trabalho bem-feito tem que ter a durabilidade de um pavimento, e só se tem um bom resultado na execução desse serviço na prática.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No início deste mês, Sobradinho recebeu as equipes do programa, que atuaram nas proximidades da Quadra 01 da cidade. Além dos reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), instituição vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), participaram da ação dez funcionários da Novacap. Eficiência [Olho texto=”“Legal essa oportunidade que o governo tem dado a esses meninos; é uma forma de ajudá-los a se recolocarem no mercado” ” assinatura=”Iris dos Santos, moradora de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse trabalho, foram utilizados dois caminhões-caçamba e um toco de carroceria, dois bobcats – tratores adaptáveis para fresar, limpar e carregar material – e um rolo compressor. Quase 70 toneladas de massa asfáltica foram usadas durante sete dias de atividade. Há mais de 50 anos vivendo na cidade, a professora aposentada Iris dos Santos, 60, elogiou o trabalho: “Legal essa oportunidade que o governo tem dado a esses meninos; é uma forma de ajudá-los a se colocarem no mercado”. O administrador de Sobradinho, Abílio Castro Filho, vê o Mão na Massa como uma parceria eficiente e bem-vinda na qualificação da mão de obra. “Esse programa vem exatamente para qualificar a mão de obra”, afirma.
Ler mais...
GDF conclui mais dois estacionamentos em Brazlândia
[Olho texto=”“Estamos pensando no bem-estar dos moradores e no impacto que isso traz para os comércios locais” – Marcelo Gonçalves, administrador de Brazlândia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pequenas obras que fazem diferença, transformando a rotina de moradores e comerciantes em Brazlândia com a execução de quase cinco mil metros quadrados de estacionamentos. Ao todo, até o momento, foram 11 espaços construídos pela cidade e a previsão é de que outros oitos parqueamentos sejam concluídos no prazo de seis meses. O valor do investimento total para essa demanda é de R$ 500 mil, recurso vindo via emenda parlamentar do distrital Iolando Almeida. O pessoal do Conjunto A da Quadra 55, da Vila São José, já foi beneficiado com a demanda. Bem ao lado, no Conjunto C, as obras de outra área igual está prestes a começar. Serão quase 50 novas vagas. Entre os estacionamentos que estão sendo construídos na Vila São José estão os da Quadra 34 que, até o fim de semana, terão mais 42 vagas em 400 m² para facilitar a vida dos motoristas da região | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília “Estamos esperando por esse estacionamento há mais de 20 anos, eu mesmo já havia protocolado cinco pedidos na administração em 2015 e, de lá para cá, nada aconteceu, só agora fomos atendidos”, afirma o comerciante, Zeolim Chaves de Carvalho, 53 anos, dono de um bar na Quadra 55. “Muito feliz por essa conquista, pela atenção dada por essa gestão aos nossos pedidos, esse estacionamento vai trazer mais conforto e segurança para os nossos clientes, muitos têm crianças, inclusive”, continua. [Olho texto=”“Foram destinados para a cidade de Brazlândia R$ 36 milhões de emenda do deputado Iolando para essas obras todas, o que reflete em qualidade de vida para a população” – João Paulo Bonifácio, coordenador de Obras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta quarta-feira (6), no Conjunto I da Quadra 34, cinco reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), devem concluir até o fim de semana 400 metros quadrados de estacionamento. São outras 42 novas vagas que irão facilitar a vida dos motoristas na região. Dono de um depósito de construção nas redondezas, Luiz César Oliveira Silva, 47 anos, elogiou a iniciativa do GDF. “Vai valorizar e muito nosso comércio”, destaca. “Era muito chato para os nossos clientes chegar aqui e não ter onde estacionar, com certeza vai agradar a muita gente”, avalia. As obras de construção dos estacionamentos na cidade são realizadas por mão de obra direta da administração. Atualmente a RA conta com quase 20 reeducandos para realizar o serviço. O trabalho envolve várias etapas. A primeira consiste na limpeza do local, com a retirada de material vegetal, operação que conta com pá mecânica, patrola e bobcat – trator pequeno, próprio para escavar e carregar entulho. Na sequência, com o uso de um rolo mecânico, no aterro e compactação do terreno. Depois, a aplicação de pó de brita, que tem a função de não deixar a terra se misturar com o cimento. O passo seguinte é a instalação dos meios-fios e assentamento dos bloquetes. O comerciante Luiz César Oliveira Silva, que elogiou a iniciativa do GDF, diz que os novos estacionamentos vão valorizar o local Segundo o coordenador de Obras da Administração de Brazlândia, João Paulo Bonifácio, as construções das calçadas na cidade fazem parte de uma série de ações de infraestruturas urbanas viabilizadas nesses três anos de governo. Entre os projetos estão a pavimentação de vários trechos da RA e execução de mais de mil bocas de lobos pela cidade. Também fazem parte do pacote a troca da iluminação pública, substituindo as lâmpadas de vapor de sódio antigas por LED, mais seguras e econômicas. “Foram destinados para a cidade de Brazlândia R$ 36 milhões de emenda do deputado Iolando para essas obras todas, o que reflete em qualidade de vida para a população”, enfatiza o coordenador de Obras João Paulo Bonifácio. “A resposta que temos dos moradores é que nunca houve essa quantidade de obras atendendo a população, os estacionamentos fazem parte de demandas antigas dos comerciantes que agora são atendidos”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador da cidade, Marcelo Gonçalves, a construção de novos estacionamentos na cidade tem impacto direto para as empresas e seus consumidores, proporcionando comodidade, segurança, valorizando o espaço do comércio local, além de deixar a cidade mais bonita e organizada. “Estamos pensando no bem-estar dos moradores e no impacto que isso traz para os comércios locais”, diz. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720297914162
Ler mais...
GDF Presente revitaliza ginásio de esportes em Sobradinho
Ginásio de Esporte de Sobradinho é um dos locais de melhor estrutura para receber eventos desportivos no Distrito Federal | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A parceria entre o Programa GDF Presente e a comunidade beneficiada têm rendido bons frutos ao Distrito Federal. Juntos, executam o reparo de todo o Ginásio de Esportes de Sobradinho, que há mais de quatro anos não era revitalizado. O trabalho conta também com o apoio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que oferece mão de obra de baixo custo, gerando economia aos cofres públicos. O Ginásio de Esporte de Sobradinho é um dos locais de melhor estrutura para receber eventos desportivos no Distrito Federal. Mas, ao longo dos seus 31 anos de serviços prestados à população, a degradação é evidente. Por isso, observam dirigentes do DF, faz-se urgente e importante cuidar e modernizar o local para receber eventos de grande porte, oferecendo-se estrutura aos atletas que necessitam do espaço. E, consequentemente, girando a economia de Sobradinho e do Distrito Federal. “Gostaria de frisar a importância do GDF Presente. Essa parceria está desafogando e muito as administrações, principalmente a de Sobradinho”, comemora o administrador de Sobradinho, Eufrásio Pereira da Silva. [Olho texto=”Estamos arrumando o ginásio com um custo zero para a administração, isso é o resultado de boas ideias e de uma boa gestão” assinatura=”Eufrásio Pereira da Silva, administrador de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”centro”] O Ginásio de Esportes de Sobradinho recebe, diariamente, entre 750 e mil pessoas. São oferecidas 16 modalidades de esporte de forma gratuita à população. Entre elas futsal, ginástica, capoeira, karatê, voleibol, ginastica rítmica, ninjútsu, acupuntura, kungu-fu, street dance, boxe chinês, boxe, judô, jiu-jitsu, futevôlei e dança charme. O local recebe alunos de todas as idades e classes, sem qualquer distinção. “Eu trabalho aqui há 25 anos. Só agora vejo que está melhor, que a ajuda está vindo, e que as nossas reivindicações estão sendo atendidas”, conta Laerte César Timóteo, responsável pelo Ginásio. “A comunidade vendo que o governo está fazendo fica estimulada e os empresários nos ajudam com doações cada vez mais”, festeja.
Ler mais...