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Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF)

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'Trilhas, Noite Cheia de Lua de Sol' estreia circulação nacional nesta sexta-feira (24), em Ceilândia

Encenada pela primeira vez em 2022, a peça Trilhas, Noite Cheia de Lua de Sol inicia, nesta sexta-feira (24), a partir do Distrito Federal, circulação nacional. Com texto, direção e atuação de Cláudia Andrade, o espetáculo cênico imagético é atravessado por elementos como a videoarte, música, dramaturgia contemporânea e as artes visuais. Na construção desse universo, cruzam-se os dilemas do feminino, a maturidade, os jogos de poder, a finitude e os contrastes sociais que moldam e desafiam a existência humana. Sob os holofotes estão os preconceitos arraigados em uma sociedade falsa e desigual, bem como o convite à libertação e redenção a partir do reconhecimento do outro em si mesmo. A turnê, com 12 apresentações, integra o projeto Resistência nos Trilhos — Remontagem & Circulação, contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e passa por Ceilândia (DF) — Teatro Sesc Newton Rossi; Vitória (ES) — Casa da Música Sônia Cabral; Belo Horizonte (MG) — Palácio das Artes; São Paulo (SP) — Teatro Ruth Escobar, e Brasília (DF) — Teatro Nacional Cláudio Santoro. As quatro primeiras apresentações, na estreia, em Ceilândia, serão gratuitas. Os ingressos poderão ser retirados na plataforma Sympla. A turnê, com 12 apresentações, integra o projeto Resistência nos Trilhos — Remontagem & Circulação, contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) | Foto: Divulgação “A Secretaria de Cultura e Economia Criativa tem o compromisso de apoiar, por meio do FAC, produções artísticas que dialoguem com a diversidade de nosso povo e alcancem públicos que, muitas vezes, estão distantes das salas de teatro. É uma alegria ver um espetáculo como Trilhas, Noite Cheia de Lua de Sol circulando por várias regiões do país, levando cultura de qualidade, emoção e reflexão a quem mais precisa. A arte tem esse poder: chegar com delicadeza e força aos corações, promover encontros e transformar realidades. É com esse espírito que seguimos trabalhando — para que a cultura seja, de fato, um direito de todos", destacou o titular da pasta, Claudio Abrantes. A exemplo do que aconteceu na estreia, esta nova jornada de Trilhas busca a conexão com a plateia. “Risos, pessoas cantando juntas, choros contidos, a procura por abraços e fotos ao final dos espetáculos e os depoimentos mais emocionantes do mundo. Essa reação foi o combustível que deu vontade de pôr o pé na estrada de novo e levar essa experiência para outros públicos. Provocar emoções, questionamentos e transformações é o que move qualquer artista”, afirma Cláudia Andrade.  No tablado desta remontagem, Cláudia segue com as companheiras de cena Eloisa Cunha e Genice Barego, atrizes também 50+ com uma vasta trajetória teatral. Essa continuidade cria um entrosamento raro, fruto de uma evolução conjunta, em que cada atriz foi aprofundando sua personagem e sua relação com as demais. O resultado é um espetáculo mais maduro, com camadas de interpretação que se refinaram ao longo do tempo e que prometem se refletir em ainda mais qualidade artística nas apresentações.  Referências Guiada por sua vivência multifacetada, Cláudia reúne referências que vão da sabedoria ancestral às linguagens contemporâneas. Um exemplo disso é a fala inicial projetada no início do espetáculo. Originária da língua Hopi, do povo indígena norte-americano, essa mensagem, que primeiro tocou a diretora ao ser revelada nas telas do filme Koyaanisqatsi, de Godfrey Reggio, agora é reinventada no palco. “Vida maluca, vida em turbilhão, vida fora de equilíbrio, vida que pede uma outra maneira de se viver” norteia o espírito da peça em sua proposta de refletir sobre os caminhos que cada um escolhe percorrer. A trama discorre a partir do encontro entre duas mulheres com mais de 50 anos: Silvia (Eloisa Cunha) e Gimena (Cláudia Andrade). De origens e vivências distintas, elas se cruzam ao acaso numa parada de ônibus, em alguma estrada erma do interior do Brasil. Iniciam, então, uma jornada marcada por embates, estranhamentos, memórias, afetos, contrastes sociais, revelações e mitos. As personagens são acompanhadas por Gaivota (Genice Barego), figura diáfana, agênera, atemporal e mística que transita pela cena como símbolo de conexão, intuição e mistério. O espetáculo reafirma seu compromisso com a diversidade de olhares, vozes e linguagens ao alcançar novos públicos em sua circulação por diferentes regiões do país. Acessibilidade e inclusão Trilhas é um convite à empatia. Cláudia leva para o palco sua compreensão sobre a vida, defendendo que, independentemente do tamanho da conta bancária, da origem ou do status educacional e profissional, todos compartilham dores, sonhos e desafios comuns. Entre esses desafios, estão, de forma evidente, as lutas e limitações enfrentadas pelas mulheres em uma sociedade ainda marcada pelo patriarcado. “Mais do que uma obra a ser analisada, Trilhas é uma experiência a ser vivida: um espetáculo que quer tocar o público, chegar ao coração, proporcionando um momento de lazer e emoção”, explica Cláudia. Importante reforçar o compromisso de Trilhas em levar cultura a quem normalmente não tem acesso. Para isso, o projeto investe em ações de acessibilidade, oferecendo sessões com intérpretes de Libras e audiodescrição para pessoas com deficiência visual, em dias específicos da programação, para garantir uma experiência completa para pessoas com deficiência auditiva e visual. Além disso, contempla ações sociais, como transporte e cortesias para turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e grupos de pessoas com deficiência visual, permitindo a esses públicos vivenciar a experiência teatral de forma plena e acolhedora. O projeto prevê ações formativas que ampliam seu alcance artístico e educacional, como rodas de conversa com o público após as apresentações, criando espaços de troca e diálogo, além de duas oficinas de interpretação — sendo uma delas com audiodescrição — e um debate nacional virtual com o tema O Desafio da Circulação Teatral Nacional no Brasil. Serviço Espetáculo: Trilhas, Noite Cheia de Lua de Sol Data: 24 a 26 de outubro de 2025 Local: Teatro Sesc Newton Rossi — Sesc Ceilândia (QNN 27 Área Especial, Ceilândia Norte, Brasília – DF) Sessões 24/10 (sexta-feira), às 20h – com audiodescrição 25/10 (sábado), às 16h – com audiodescrição 25/10 (sábado), às 20h – com Libras 26/10 (domingo), às 18h Ingressos: Gratuitos, retirada via Sympla Classificação indicativa: 16 anos Próximas apresentações 6 e 7/11/2025 - Casa da Música Sônia Cabral - Vitória, ES 27 e 28/11/2025 - Teatro João Ceschiatti - Palácio das Artes - Belo Horizonte, MG 9 a 11/1/2026 - Teatro Ruth Escobar - Sala Dina Sfat - São Paulo, SP 28/2 e 1/3/2026 - Teatro Nacional Cláudio Santoro - Sala Martins Pena - Brasília - DF *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Com apoio do FAC-DF, grupo Nutra Teatro completa 19 anos e inicia grande circuito de espetáculos

O Nutra Teatro está em festa! O grupo brasiliense celebra 19 anos de trajetória com uma temporada especial de espetáculos que promete levar a arte teatral e a alegria da palhaçaria para as escolas públicas e espaços culturais do Distrito Federal. As apresentações ocorrem entre esta segunda-feira (20) e quinta (23), com encerramento no dia 17 de novembro, com shows em quatro espaços: no Centro de Ensino Médio 804, do Recanto das Emas; na Escola Técnica, de Ceilândia; na Escola Classe 26 de Setembro, em Taguatinga; e no espaço Galpão do Riso, em Samambaia. A turnê tem apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), na linha de Manutenção de Grupos, que busca a valorização, formação e continuidade de coletivos artísticos da cidade. As apresentações ocorrem entre esta segunda-feira (20) e quinta (23), com encerramento no dia 17 de novembro | Foto: Jéssica Lima/Divulgação Mergulho na palhaçaria Um dos destaques da temporada é o espetáculo Le Porpusa, dirigido por Ricardo Puccetti, do renomado Lume Teatro, de São Paulo. A peça é uma investigação da palhaçaria como linguagem poética e corporal, mesclando humor, ritmo e improviso. “Esse trabalho é fruto de um mergulho profundo no universo do palhaço e nas nossas próprias trajetórias como artistas e pesquisadores da cena”, compartilha Paula Sallas, atriz do grupo. O projeto é um marco de retomada artística para o grupo após o período da pandemia, viabilizado pelo FAC em 2021. A iniciativa vai além dos palcos, incluindo a publicação de 15 textos reflexivos no site do grupo, a realização de cinco lives com artistas parceiros e o lançamento de um e-book sobre a história do Nutra. Além disso, inclui intervenções de palhaçaria, palestras em escolas de ensino médio e demonstrações de trabalho em universidades. Teatro acessível Antes da apresentação do Le Porpusa, o Nutra circulou o espetáculo Solo io, um solo de palhaço de João Porto, que aproximou a arte teatral de jovens estudantes em três colégios: a Escola Classe 26 de Setembro, em Taguatinga, o Centro de Ensino Médio 01, do Gama, e a Escola Técnica de Ceilândia. O circuito comemorativo tem seu último dia em 17 de novembro. A celebração termina com o espetáculo Canoa de Encantos, no Espaço Galpão do Riso. O evento marca o fim de quase duas décadas de pesquisa teatral do grupo. Para o ator João Porto Dias, a essência do grupo reside em sua acessibilidade. “Nosso propósito sempre foi ir onde o público está, seja nas ruas, nas escolas ou nos lares de idosos. O FAC nos permitiu retomar essa essência e continuar oferecendo arte como experiência viva e acessível”, afirma. Confira a agenda completa: Le Porpusa 20 e 21 de outubro Horário: 16h50 (segunda) e 10h50 (terça) Local: Centro de Ensino Médio 804 do Recanto das Emas 22 de outubro Horário: 16h Local: Escola Técnica de Ceilândia 23 de outubro Horário: 16h Local: Escola 26 de Setembro (Taguatinga) Canoa de Encantos 17 de novembro Horário: 20h Local: Espaço Galpão do Riso

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Festival Maria Maria celebra a força da mulher em Águas Claras

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com a artista e agente cultural Carol Guimarães e a Mauka Projetos Culturais, realiza neste sábado (30) o Festival Maria Maria, na Rua do Lazer, em Águas Claras, das 15h às 22h. O evento conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e propõe um espaço onde a força da mulher, a cultura e a diversidade se encontrem para transformar e inspirar. Nesta edição, o festival presta homenagem a Rosely Roth, ativista que fez história na luta pelos direitos LGBTQIAPN+. Ela foi uma das organizadoras do primeiro grande ato público do movimento lésbico no Brasil e se tornou símbolo de coragem, resistência e liberdade — valores que ecoam no Maria Maria. Além da música, o festival terá uma feira criativa de empreendedores, performances artísticas e um amplo espaço de serviços gratuitos para a comunidade |  Fotos: Hanna Amim/Divulgação A programação cultural será marcada por shows de artistas brasilienses como Flor Furacão, Anna Moura e Alhocca, entre outros nomes da cena local. Além da música, o festival terá uma feira criativa de empreendedores, performances artísticas e um amplo espaço de serviços gratuitos para a comunidade. Entre as ações oferecidas, estão atendimento jurídico, orientação ao trabalhador, elaboração de currículos profissionais, exames de saúde, palestras, oficinas, aula de defesa pessoal e iniciativas voltadas ao cuidado com a saúde mental. O evento conta com a colaboração de diversos parceiros institucionais e sociais, como o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), a Rede Interdisciplinar de Excelência do DF (Riex-DF), o Grupo Cirandinha, o Fashion Campus, a Defensoria Pública do DF, a Superintendência do Trabalho do DF, o Instituto Procip, a Academia Newhit do Guará II e a Associação Jurídica e Social (Ajus). *Com informações da Sejus-DF

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Projeto seleciona mulheres do DF para exposição artística urbana e virtual

Mulheres do Distrito Federal têm até o dia 18 de maio para participar da seleção do projeto Uma Mulher é Uma Mulher, iniciativa que vai transformar vivências femininas em arte urbana e digital. A proposta, realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), vai escolher oito mulheres para protagonizar uma exposição que une fotografia, lambe-lambe, grafite e audiovisual. Aberta a moradoras do DF com mais de 18 anos, a chamada pública busca mulheres de diferentes realidades, corpos e contextos sociais e ampliar o debate sobre desigualdade de gênero e desconstrução de estereótipos. O resultado poderá ser conferido em junho e julho em uma série de ações espalhadas pelo Distrito Federal. O projeto vai escolher oito mulheres para protagonizar uma exposição que une fotografia, lambe-lambe, grafite e audiovisual | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A ideia desse projeto nasce de um incômodo diante daquilo que é ou não considerado feminino. Para além disso, a iniciativa é também uma celebração da diversidade. É isso que queremos mostrar: o feminino diverso e plural”, afirma a idealizadora e diretora criativa da proposta, Waleria Gregorio. As selecionadas participarão de ensaios fotográficos e terão as imagens transformadas em painéis, lambe-lambes, grafites e vídeos que serão apresentados tanto no espaço urbano quanto em galerias e plataformas digitais - com todas as obras trazendo QR Codes com audiodescrição e caminho para a exposição virtual. As galerias a céu aberto serão montadas em Águas Claras, Taguatinga, Guará, Vicente Pires e Arniqueira. Além da exposição, o projeto oferecerá oficinas gratuitas com foco em formação artística e inclusão no meio cultural. “Eu me inspiro nas diversas formas de ser mulher. Cada trajetória revela uma essência única e poderosa”, afirma a cineasta Thaís Holanda, integrante do projeto. As interessadas podem preencher formulário de participação no site do projeto. A seleção será feita com base na representatividade e pluralidade das histórias inscritas.

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Com acesso gratuito aos domingos, Jardim Botânico e Zoológico são os destaques da agenda cultural

Com entradas gratuitas aos domingos, o Jardim Botânico e o Zoológico de Brasília aparecem como destaques da agenda cultural do fim de semana no Distrito Federal. O acesso livre teve início na semana passada com a instituição do programa Lazer para Todos pelo GDF. A iniciativa tem o objetivo de promover inclusão social ao oferecer lazer de graça para todos os cidadãos da capital e visitantes. Programa Lazer para Todos garante entrada gratuita no Jardim Botânico e no Zoológico aos domingos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além dos ingressos gratuitos, os frequentadores também podem aproveitar o programa Vai de Graça que garante transporte público sem custos aos domingos. O Zoológico, que funciona das 8h30 às 17h, é atendido por 13 linhas no dia, enquanto o Jardim Botânico, que fica aberto das 9h às 17h, com entrada permitida até as 16h30, conta com oito linhas aos domingos. Todas as linhas podem ser consultadas no final da matéria. A cantora Cris Pereira é uma das atrações do Sons da Diáspora, projeto apoiado pelo FAC-DF | Foto: Thaís Malon A programação do fim de semana conta ainda com outras opções culturais. No Museu Nacional da República a mostra Mulheres Artistas: Acervo em Expansão abre na quinta-feira (3), a partir das 19h, para visitação. Com realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a exposição faz uma alusão às celebrações da luta e das conquistas das mulheres por meio de obras de artistas femininas brasileiras que integram o acervo dos museus do DF – Nacional da República, de Arte de Brasília e Memorial dos Povos Indígenas. Com curadoria de Fran Favero, a mostra apresenta obras de 34 mulheres, destas três tiveram materiais recém-adquiridos pelo acervo do museu. São elas: Nita Monteiro (RJ), Ros4 Luz (DF) e Verena Smit (SP). Com entrada gratuita, Mulheres Artistas: Acervo em Expansão está aberta para visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30. Obra ‘Chocadeira’, de Nita Monteiro, está na exposição ‘Mulheres Artistas: Acervo em Expansão’, no Museu Nacional da República Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secec-DF, a Casa Jasmim, na 716 Norte, recebe entre sexta-feira (4) e domingo (6) o projeto Sons da Diáspora – Semana Dona Ivone Lara. A edição que homenageia a renomada sambista terá apresentações de Ane Êoketu, Carol Nogueira, Cris Pereira, Nãnan, Rayane Correia, Dara Alencar e Flor Furacão. A programação começa sempre às 19h. A entrada é gratuita mediante retirada antecipada de ingresso. Já no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, o destaque é o espetáculo Galhada em Tempos de Fissura. A peça se debruça sobre sensibilidades e existências diversas em uma investigação crítica acerca do Antropoceno, considerado por alguns pensadores como uma nova era geológica, caracterizada pelo impacto de ações humanas extrativistas no planeta. Serão três dias de sessões entre sexta (4) e domingo (6), sempre às 20h, no Teatro Hugo Rodas. O espetáculo é fomentado pela Lei Paulo Gustavo (LPG). A peça ‘Galhada em Tempos de Fissura’ terá três apresentações, entre sexta (4) e domingo (6), no Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação O Cine Brasília promove no sábado (5), às 14h, mais uma Sessão Acessível. Dessa vez, o filme escolhido é Pele Fina, de Arthur Lins. Bem-sucedido no circuito nacional de festivais, o longa-metragem acompanha Luísa, uma dramaturga de 45 anos que viaja para uma praia deserta no intuito de escrever uma adaptação da peça dramática Psicose 4.48 e acaba imersa no processo criativo da autora Sarah Kane. A entrada é gratuita. Confira as linhas que atendem os equipamentos públicos do programa Lazer para Todos: Jardim Botânico de Brasília → 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/L2 Sul/Rodoviária do Plano Piloto; → 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Paranoá/Itapoã/Lago Sul (QI 23); → 0.186: São Sebastião/Lago Sul (Ponte das Garças)/Rodoviária do Plano Piloto; → 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Lago Sul (Gilberto Salomão); → 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/Condomínios (Esaf-Big Box); → 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Morro da Cruz/São Francisco/Mangueiral; → 183.7: São Sebastião (Capão Comprido — João Cândido — Itaipu — Condomínio Estrada do Sol); → 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 — QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK). Zoológico de Brasília → 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/Faculdade Euroamericana/Samdu Norte → 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.172: Riacho Fundo I (EPNB)/Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo) → 0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) → 0.809: Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 154.2: Guará e Guará II/Rodoviária do Plano Piloto → 336.1: Setor P Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/W3 Sul – Norte → 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo.

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Crianças e adolescentes do Gama têm acesso a oficinas de circo gratuitas

Atenção no picadeiro, é hora de oficina! Por trás da lona do Circo Vitória, no Gama, crianças e adolescentes desbravam técnicas da arte milenar circense. Bambolê, cama elástica, malabares, lira, slackline, tecido e trapézio são as opções ofertadas gratuitamente no contraturno escolar para a comunidade. Instalado no Gama, o Circo Vitória oferece gratuitamente oficinas de bambolê, cama elástica, malabares, lira, slackline, tecido e trapézio | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A ação conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e promove um circuito de oficinas itinerantes, que passará por cinco regiões administrativas ao longo de dez meses. Guará, Samambaia e Riacho Fundo II receberam a iniciativa ao longo de 2024 e, a partir de março deste ano, o Circo Vitória se instala no Recanto das Emas para a última fase das atividades. “Iniciamos o ano de 2025 no Gama com dois meses de espetáculos e oficinas, com o desejo de que o público tenha acesso ao nosso dia a dia no picadeiro. Porque as pessoas só conseguem ter uma visão melhor do que é o circo quando se aproximam dessa realidade”, aponta a diretora-geral Loiri Teresinha Mocellin, que administra o Circo Vitória com o marido, filhos e netos. Oportunidade Unindo arte, diversão e inclusão, o projeto, além de ensinar, também possibilita fortalecer os laços comunitários na região. É o que garante Samy da Rocha, 23 anos, moradora do Gama. “Eu já faço parte de uma turma de circo acrobático e chamei todo mundo para participar das oficinas, além dos meus familiares. Acho incrível que seja acessível para todo mundo e que a cidade tenha opções para quem gosta dessa área”, comenta. Novata no circo, a modalidade que mais chamou a atenção da aluna foi o trapézio voador. “É uma novidade para a gente, porque ele é um aparelho que só encontramos em circos. O que costumamos encontrar em aulas tradicionais é o trapézio parado. Então, estou aproveitando muito as aulas para aprender mais sobre a técnica”, diz, animada. Moradora do Gama, Samy da Rocha faz parte da turma de circo acrobático: “Acho incrível que seja acessível para todo mundo e que a cidade tenha opções para quem gosta dessa área” Já Vinícius Ferreira, 25, além de fazer as aulas de trapézio, também aproveitou para conhecer as técnicas do bambolê. “Infelizmente, não consigo frequentar todas as oficinas por conta do horário de trabalho, mas está sendo uma experiência interessante e enriquecedora”, conta o jovem, impressionado com os resultados. “Você percebe que consegue fazer os exercícios propostos e que tem coragem de realizar algo que nunca achou que conseguiria. É incrível”, descreve. Espectadora do desenvolvimento dos alunos, a professora da oficina de bambolê, Vitória Gabrielly Mocellin, 21, se sente realizada com o trabalho desenvolvido nas oficinas: “É muito legal poder ensinar as pessoas que nos procuram com vontade de aprender e atender um público diversificado”, avalia. Para tornar a experiência dos alunos agradável, Gabrielly busca dar uma aula personalizada, de acordo com os conhecimentos de cada um: “A gente tenta fazer uma aula interativa e deixar todos muito à vontade para desenvolver as técnicas dentro dos seus limites”. Além de fazer as aulas de trapézio, Vinícius Ferreira aproveita para conhecer as técnicas do bambolê: “Está sendo uma experiência interessante e enriquecedora” Como participar? As inscrições para as oficinas gratuitas estão abertas e podem ser feitas de forma presencial, pelas redes sociais ou pelo telefone (61) 98381-5537, enquanto houver vagas. O Circo Vitória está instalado no Setor Central da Ponte Alta Norte, ao lado da 14ª Delegacia de Polícia. As aulas ocorrem às segundas e terças-feiras, nos períodos matutino e vespertino. Não é necessária experiência prévia. Já os espetáculos circenses do Circo Vitória ocorrem na quinta e na sexta-feira, às 20h30; no sábado, domingo e feriados, nos horários de 16h30, 18h30 e 20h30. Os ingressos custam R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira). Adultos pagantes de inteira têm direito à entrada gratuita de uma criança de até 10 anos.

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Inscrições para o Festival de Comida de Rua terminam nesta terça (4)

Receitas culinárias têm o poder de resgatar lembranças especiais por meio da memória olfativa e do paladar. Com o intuito de valorizar histórias com aromas e sabores, a 4ª edição do Festival Comida de Rua chega a Sobradinho nos dias 15 e 16 de fevereiro, das 10h às 22h, no estacionamento do Estádio Augustinho Lima de Sobradinho. O festival conta com um fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e as inscrições para quem deseja participar da competição gastronômica que acompanha o evento se encerram nesta terça-feira (4). O prazo de inscrição para quem deseja participar da competição gastronômica do Festival Comida de Rua termina nesta terça (4) | Foto: Stephane Veneris/ Divulgação Dez competidores serão selecionados para o concurso e o resultado será divulgado no sábado (8). Qualquer pessoa que resida no Distrito Federal pode apresentar um prato típico ou tradicional, doce ou salgado. Os prêmios são de R$ 1.000 para o 1º colocado, R$ 600 para o 2º e R$ 300 para o 3º lugar. O regulamento completo e mais informações estão disponíveis no ato da inscrição, acessível por este link ou pelas redes sociais do evento. Incentivo cultural A entrada é gratuita e serão dois dias de festa com shows, feira de comida de rua, competição gastronômica, artesanato, espaço kids com brinquedos infláveis gratuitos e outras atrações. Para a produtora do evento, Janaína Montalvão, um dos principais objetivos do Festival Comida de Rua é descentralizar e popularizar a gastronomia local, além de promover um movimento de turismo gastronômico em Sobradinho. “A gente entende a gastronomia também como um meio cultural. No Plano Piloto há vários festivais de gastronomia e polos gastronômicos reconhecidos, mas queremos mostrar que há muita riqueza também nas RAs [regiões administrativas] e no Entorno, principalmente nas cidades que receberam muitos nordestinos, cariocas e houve essa mistura de culturas. Com isso, o pessoal começa a fazer o movimento de vir do Plano Piloto para Sobradinho e acontece uma integração do Distrito Federal, um turismo regional”, ressalta. Professor de gastronomia do Instituto Federal de Brasília (IFB) e também idealizador do festival, o chef Breno Oliveira afirma que o evento é um grande apoio para quem enfrenta os desafios de iniciar no empreendedorismo, levando visibilidade e uma boa infraestrutura montada. “Criar o Festival Comida de Rua é valorizar o que a gente tem de melhor: a linguiça, a carne assada, o tacacá, a parte vegana, a pizza empanada e tantas outras coisas. É uma apresentação daquela família que tem uma carne, uma farofa ou uma salada que está na família há tantos anos. Assim vamos entendendo quais são as heranças de Sobradinho. O nosso festival é rico por isso”, observa.

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Curso gratuito capacita intérpretes de Libras para atuação no cenário cultural

Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o curso Libras no Teatro está com inscrições abertas para as últimas oito vagas. São bolsas integrais destinadas a tradutores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) com nível intermediário ou avançado. Aulas serão ministradas no Teatro dos Ventos, em Águas Claras | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As aulas estão previstas para ocorrer no período entre os dias 6 (segunda-feira) e 17 deste mês, no Teatro dos Ventos, em Águas Claras. Segundo os organizadores, o objetivo do curso é capacitar os profissionais da área para atuação no cenário cultural, promovendo a inclusão e o acesso de pessoas surdas a eventos artísticos. É essencial que os interessados tenham nível intermediário a avançado em Libras, uma vez que o pré-requisito garante o melhor aproveitamento das aulas e a aplicação prática dos conteúdos abordados. O curso será conduzido pela coreógrafa paulista Jhafiny Lima, que também é intérprete de Libras de São Paulo. Com duração de 20 horas-aula em dez dias, há opção de turmas pela manhã (8h às 12h) ou à noite (18h às 22h). As inscrições podem ser feitas pelo site do teatro até o preenchimento total das vagas. Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail librasnoteatro@gmail.com.  

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Incentivo à cultura impulsiona o cinema brasiliense e fomenta novos festivais no DF

O que os longas-metragens brasilienses Capitão Astúcia e Cartório das Almas e o Festival Brasileiro de Filmes de Entretenimento (Febrafe) têm em comum? Todos receberam incentivos do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), ferramentas fundamentais para a realização de produções e eventos culturais de destaque. Em sua primeira edição, o Festival Brasileiro de Filmes de Entretenimento recebeu suporte da Lei de Incentivo à Cultura para sair do papel | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para o diretor-executivo do Febrafe, Vittor Pinheiro, o suporte da LIC foi determinante para viabilizar o evento. “O incentivo foi essencial. O audiovisual tem um impacto cultural duradouro, e o apoio do governo permitiu mostrar a força do cinema brasiliense para o público”, afirma. Essa primeira edição do festival, disse ele, revelou a importância cultural da cidade e o potencial do audiovisual para cativar o público: “O audiovisual tem um público construído e um formato longevo. Um filme não é um evento que acontece naquele dia; ele é algo eterno”. Recém-premiados no Febrafe, os diretores das obras, Filipe Gontijo e Leo Bello, também destacaram a importância do investimento público na qualidade e competitividade de suas produções, permitindo que alcancem visibilidade em festivais nacionais e internacionais. Agraciado com 49 prêmios em festivais de cinema, Gontijo conta que as gravações em ambientes externos para mostrar a cidade de Brasília, no longa Capitão Astúcia, só foram possíveis por meio dos recursos: “Se não tivermos verba, é uma ilusão a gente achar que vai conseguir produção de qualidade”. A obra conta a história aventura de um antigo letreirista de quadrinhos que aos 80 anos resolve se tornar super-herói para salvar o mundo. O lançamento está previsto para o início do ano que vem nos cinemas. “O longa está no final da carreira de festivais, então foi muito legal receber esse último prêmio pela Febrafe”, comemorou Gontijo. Os recursos de apoio à cultura disponibilizados pelo GDF foram essenciais para as gravações em ambientes externos do longa Capitão Astúcia | Foto: Divulgação A obra de Leo Bello, por sua vez, apresenta uma ficção científica em que a morte é uma decisão a ser tomada, não destino. “O cinema produzido em Brasília é único, de um olhar regional, assim como o cinema do Brasil todo. Para a gente que está fora do eixo, é importante ter as cotas dos editais”, destacou Bello. Planos futuros As conquistas recentes dos cineastas trazem boas perspectivas para o futuro. Eles almejam que a continuidade dos editais de incentivo fortaleça ainda mais o setor cultural em Brasília. “Os investimentos precisam acompanhar as demandas do setor para que as produções locais se mantenham competitivas”, opinou Filipe Gontijo. “Para a gente que está fora do eixo, é importante ter as cotas dos editais”, afirma Leo Bello, diretor do longa-metragem Cartório das Almas | Foto: Divulgação Leo Bello reforça que a continuidade das políticas de incentivo é essencial para sustentar um mercado de cinema dinâmico e gerar empregos. “O cinema gera muitos recursos e oportunidades. Em Brasília, temos cada vez mais profissionais qualificados e um envolvimento direto de diversas pessoas. Políticas públicas regulares e formações são fundamentais para manter esse movimento”, avalia. Os incentivos do GDF também contemplam outras ações e festivais, como o Prêmio FAC para Novos Realizadores e o Programa Conexão Cultura DF, todos voltados a fortalecer a produção e difusão da cultura local.

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Oficinas circenses gratuitas animam crianças e adolescentes em Samambaia

Atenção, respeitável público! Após uma passagem pelo Guará, o picadeiro do Circo Vitória está de endereço novo. No Skate Park de Samambaia é onde os artistas da trupe ficarão por dois meses ensinando crianças e adolescentes sobre a magia da arte circense. As oficinas são gratuitas e contam com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Após a estadia em Samambaia, o Circo Vitória seguirá para Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Gama. A iniciativa faz parte do circuito de oficinas circenses itinerantes apoiadas pela Agenda Cultural de Brasília, percorrendo cinco regiões do DF nos próximos 10 meses | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante o período, os jovens terão a oportunidade de aprender, no contraturno escolar, atividades como bambolê, tecido, lira, acrobacias na cama elástica, trapézio, slackline (corda bamba) e palhaçaria. As vagas são limitadas e, para participar, basta comparecer no dia e horário previsto para as aulas. Todas as artes circenses são lecionadas pela equipe da artista Loiri Teresinha Mocellin. Ela, os filhos e netos administram o Circo Vitória, presente há 10 anos no DF. “Temos uma década de atrações e atividades dedicadas ao público infantil. Nossa proposta é levar para as pessoas o dia a dia de um artista circense. Queremos expandir essa arte e, hoje, estamos no segundo projeto de oficinas”, detalha. Vinícius Viana, de 17 anos, se apaixonou pelas aulas circenses: “Sonho em poder seguir esse caminho para o resto da minha vida” As aulas ocorrem às segundas e terças-feiras. Aos 17 anos, Vinícius Viana já participou do primeiro projeto de oficinas e se apaixonou pelo circo. “Eu sempre gostei muito de circo e tinha ido a vários. Minha mãe ficou sabendo da oficina e me levou, foi o que despertou minha paixão. Sonho em poder seguir esse caminho para o resto da minha vida”, relata. Espetáculos Os moradores de Samambaia também poderão ver de perto a trupe do Circo Vitória em ação. Os espetáculos ocorrem de quinta a domingo, em horários variados (confira mais abaixo). E tem promoção: todo adulto pagante de inteira tem direito a uma entrada gratuita para uma criança de até 10 anos. “É uma arte encantadora, onde ainda existe o sonho da criança em ver de perto o palhaço, a bailarina, o trapezista”, afirma a administradora do Circo Vitória, Loiri Teresinha Mocellin “Trabalhamos para que o circo siga sendo essa arte dedicada à família. É uma arte encantadora, onde ainda existe o sonho da criança em ver de perto o palhaço, a bailarina, o trapezista. É a arte milenar de todas as culturas; sempre nos renovando, mas mantendo as tradições e nossa essência”, completa Loiri. Após a estadia em Samambaia, o Circo Vitória seguirá o itinerário para as regiões administrativas do Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Gama. A iniciativa faz parte do circuito de oficinas circenses itinerantes apoiadas pela Agenda Cultural de Brasília, percorrendo cinco regiões do DF nos próximos 10 meses. Programação Oficinas circenses gratuitas Segunda-feira (16) → 9h às 10h – Bambolê → 10h às 11h – Cama elástica → 14h às 15h – Malabares → 15h às 16h – Lira Terça-feira (17) → 9h às 10h – Slackline → 10h às 11h – Tecido → 14h às 15h – Palhaçaria → 15h às 16h – Trapézio Espetáculos do Circo Vitória → Quinta-feira e sexta-feira: 20h30 → Sábado, domingo e feriado: 16h30, 18h30 e 20h30.

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Jardim Botânico recebe oficina de aquarela com plantas do cerrado

Uma aula de alquimia com cores ocupou o Salão de Exposição do Centro de Visitantes do Jardim Botânico neste domingo (15). Durante a comemoração da Semana do Cerrado, uma oficina prática aplicada pela artista e pesquisadora Maibe Maroccolo introduziu o uso de plantas do Cerrado para produção de corantes naturais, demonstrando a versatilidade das espécies nativas ao se transformar em pigmentação para aquarela. O workshop foi baseado no livro de Maibe lançado na última quarta-feira (11), A natureza das cores brasileiras. A obra contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), e leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais do Brasil. Além disso, a publicação destaca a importância cultural e medicinal destas plantas, resgatando saberes tradicionais e promovendo a sustentabilidade. Na oficina, Maibe Maroccolo utilizou materiais como casca de romã e urucum para extrair corantes naturais | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília De acordo com a artista, a maioria das plantas utilizadas são popularmente conhecidas, como as cascas de romã, urucum, catuaba, jatobá e o barbatimão – espécies também utilizadas na medicina popular. “A oficina traz um olhar da natureza sob uma outra perspectiva, que vai além da característica do paisagismo do Cerrado e propriedades medicinais, mas também com a beleza das cores”, pontuou. “A ideia é poder deixar esse conhecimento também para as próximas gerações. Nesse momento a gente está precisando cada vez mais se conectar com a natureza, então desenvolver uma habilidade manual já é uma grande coisa. Com as plantas a gente aprende e aprofunda o potencial da biodiversidade brasileira”, acrescentou a pesquisadora. “O Cerrado é muito rico em muitos aspectos já conhecidos, mas também serve para criação e arte” Allan Freire Barbosa da Silva, diretor do Jardim Botânico de Brasília Para o diretor do Jardim Botânico de Brasília, Allan Freire Barbosa da Silva, o curso prático agrega tanto no conhecimento artístico quanto na educação ambiental. “O Cerrado é muito rico em muitos aspectos já conhecidos, mas também serve para criação e arte. A ideia dessa oficina foi justamente ensinar a população a nossa biodiversidade e tudo que pode ser produzido a partir dela, trazendo o cerrado de uma forma mais artística”. Universo de cores Com a modificação das cores por meio do uso de reagentes, é possível extrair até dez tonalidades da mesma planta. Uma pitada de sulfato de ferro em uma solução com casca de romã, por exemplo, pode gerar uma cor mais fechada – enquanto outras substâncias como o bicarbonato de sódio podem abrir a coloração. Sarah Dorneles adorou participar da oficina: “As cores são muito lindas, a vontade é mesmo de poder fazer e experimentar, porque o desdobramento é muito amplo” Interessada nos nuances das cores naturais, a educadora Sarah Dorneles, 32 anos, participou atenta da oficina e descreveu a beleza das colorações como um processo maravilhoso. Com uma filha pequena em casa que adora colorir, ela já pensa em aplicar os elementos naturais para o desenho. “É uma pesquisa muito profunda para poder conhecer tantas plantas e descobrir tantas formas de criação. Ver uma possibilidade de criação que eu possa replicar na minha casa e no meu processo criativo é incrível. As cores são muito lindas, a vontade é mesmo de poder fazer e experimentar, porque o desdobramento é muito amplo. Tenho muita admiração pelo trabalho dessa artista brasiliense, ainda mais nesse momento que vivemos com tanta degradação do meio ambiente”. Para Tiago Ferreira, atividades como essa chamam a atenção “sobre o Cerrado, as queimadas criminosas que estão acontecendo, deixando isso mais no radar e trazendo mais valor para as plantas que a gente tem aqui” Apesar de trabalhar em uma área mais digital, o designer Tiago Ferreira, 37, ressalta que os trabalhos artesanais são um hobby em família. Ele participou da oficina com a esposa e o enteado, conheceu a extração dos pigmentos naturais e reforçou o impacto positivo da oficina na preservação do cerrado. “Traz para a pauta a atenção sobre o Cerrado, as queimadas criminosas que estão acontecendo, deixando isso mais no radar e trazendo mais valor para as plantas que a gente tem aqui. E também o entendimento de que as plantas nativas têm um valor comercial com a tintura, então isso tudo acaba vindo junto da discussão, não morre só na aquarela e vai além”, observou.

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Dia Nacional do Escritor: GDF incentiva produção literária com DNA brasiliense

Os escritores têm papel fundamental na sociedade, reconhecidos com uma data nacional só para a categoria, celebrada em 25 de julho. Além de entreter, compartilham conhecimento, questionam e refletem a cultura em que estão inseridos. No Distrito Federal não é diferente. Por aqui, temos vários expoentes que levam a produção mundo afora e, com incentivos do Governo do Distrito Federal (GDF), compartilham esses universos reais e imaginários também com quem vive no Quadradinho. Especialmente com quem tem menos acesso a esse tipo de produção. Uma dessas ações foi a sanção da lei nº 7.393/2024, no início deste ano, que cria o programa de valorização dos escritores e escritoras brasilienses. O objetivo é incentivar a difusão das obras literárias e privilegiar a inserção dessas histórias nos acervos dos órgãos e bibliotecas públicas do DF. Entre as novidades trazidas pela nova legislação está a inclusão de um título de autoria brasiliense para cada dez livros adquiridos. Também se incentiva a realização de prêmios literários, exposição de obras de autores da capital, palestras e seminários. Programa do GDF prevê que a cada 10 livros adquiridos por equipamentos públicos, um seja assinado por autor brasiliense | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Escritor e presidente da Academia Gamense de Letras, Manoel Pretto é autor da proposta que se tornou lei e viabilizou o programa de valorização dos escritores e escritoras brasilienses. “Muitas vezes, as escolas trabalham com escritores de outros lugares, e os nossos ficam na periferia da literatura”, analisa Pretto. Porém, ele acredita que com esse incentivo o cenário tem tudo para mudar. “Esse projeto veio para reparar alguns erros dentro da estrutura escolar e da sociedade. Temos escritores relevantes que os próprios vizinhos não conhecem”, acentua. Acesso à cultura Conhecido de todos os envolvidos com arte e produção cultural no DF, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) é o principal mecanismo de fomento para viabilizar e democratizar o acesso da população à cultura em todo o Quadradinho. Por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), o FAC oferece apoio financeiro por meio de projetos selecionados em editais públicos. R$ 4 milhões Montante destinado à literatura pelo FAC 2024 O financiamento permite a realização de filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. Para se ter uma ideia, dos R$ 45 milhões em investimentos previstos no edital 2024 para 21 categorias, R$ 4 milhões serão destinados para projetos voltados para a literatura. O valor é maior do que o investido no ano passado, quando o edital previa R$ 30 milhões, sendo R$ 2,86 milhões para projetos literários. O poeta mineiro-brasiliense Alberto Braga Horta, nascido em Carangola (MG), é ganhador do prêmio Jabuti – o maior do país na literatura – com o livro Fragmentos da Paixão, publicado graças ao apoio do FAC. “É muito frequente não se dar nenhuma importância à literatura, particularmente, à poesia. A literatura, querendo ou não, mostra o mundo atual, os problemas sociais. O autor se reflete na sua literatura e a boa literatura contribui para o refinamento da sensibilidade”, define. Por isso, ele defende a importância da atuação do poder público para a disseminação dessa expressão artística: “Acho muito importante o apoio à cultura pelo Estado”. Estreante na literatura, Luciany Osório está prestes a ter o sonho de ser escritora realizado. Contemplada pelo FAC, ela lançará o livro Fale baixo, menina!, em outubro. Como contrapartida, exigida em todos os projetos aprovados no programa, fará dez apresentações em escolas da zona rural e urbana de Brazlândia, região onde também atua como arte-educadora de estudantes com altas habilidades. Luciany Osório: “Eu queria um trabalho de diálogo e reflexão com as crianças, e o FAC proporcionou que o livro chegasse a esse público” | Foto: Arquivo pessoal “Eu nunca tinha pensado em escrever um livro, mas a vontade começou a surgir de uns anos para cá. Como professora, acho relevante a mensagem que o texto vai transmitir para meninas e mulheres, pois trata sobre a voz da mulher e o cerceamento na sociedade desde que a gente se entende por gente”, explica. Para ela, o investimento do GDF é crucial. “Se não fosse o FAC, provavelmente, eu não teria a oportunidade de publicar. Não só isso. Eu queria um trabalho de diálogo e reflexão com as crianças, e o FAC proporcionou que o livro chegasse a esse público: as crianças da zona rural e periferia”, celebra. Luciany aproveitou a liberdade de trabalho que o FAC dá para inserir pessoas da comunidade na produção do livro. Por isso, convidou um ex-aluno das altas habilidades, Bruno Bryan, para ilustrar o livro. “Assim como o FAC incentiva a gente, a gente pode incentivar e dar oportunidade para quem está começando na produção cultural”, ressalta. Prêmios e incentivos A Biblioteca Nacional de Brasília receberá a terceira edição do Prêmio Candanguinho de Literatura | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Em outra frente de incentivo à literatura brasiliense, a Secec vai realizar a segunda edição do Prêmio Candango de Literatura, que contará com investimentos de R$ 1,5 milhão. A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) também receberá a terceira edição do Prêmio Candanguinho de Literatura, voltado para crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos. Serão R$ 500 mil investidos para a realização do evento. Além disso, será investido R$ 1 milhão para a aquisição de livros para as bibliotecas públicas do DF. Parte desses recursos será destinada à compra de livros de escritores da capital. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, observa que essas iniciativas são importantes para “o brasiliense identificar a produção forte e madura” do Quadradinho na área literária. “Temos uma leva de escritores que são destaque no cenário nacional. É importante que as pessoas vejam que, apesar de ser uma cidade nova, temos uma literatura rica e reconhecida”, destaca a diretora, para quem essa expressão artística é um instrumento de transformação. “A literatura é poder viajar para outros lugares e situações. É algo que nos salva, que nos faz entender o mundo, as angústias, os momentos bons e ruins”, conclui.

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Museu Vivo da Memória Candanga recebe Encontro Nacional de Folia de Reis

Missa sertaneja, comidas típicas, apresentações culturais, exposições, danças e música caipira fazem parte da programação da 22ª edição do Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal. Pela primeira vez o evento será realizado no Museu Vivo da Memória Candanga, com abertura oficial às 19h desta sexta-feira (31) e a entrada é gratuita. Dez grupos vão se apresentar durante os três dias do evento, cinco do Distrito Federal e os outros de Minas Gerais, Bahia e Goiás. Representantes do Tocantins e do Rio de Janeiro também estarão presentes. Com apoio do FAC, o Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal será realizado pela primeira vez no Museu Vivo da Memória Candanga | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O evento é uma organização da Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e o Entorno foi contemplado em seleção pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) em fevereiro deste ano com valor de R$ 500 mil. “Receber a 22ª edição do Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal, pela primeira vez, no nosso Museu Vivo da Memória Candanga é uma grande honra e motivo de muito orgulho. A Folia de Reis, sem dúvidas, é uma das mais belas manifestações culturais populares do nosso país. E tê-la em um dos nossos espaços é a reafirmação do nosso compromisso em valorizar, em todos os níveis, a cultura popular brasileira”, comemorou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O Encontro da Folia de Reis começou no final da década de 1990 com o objetivo de proporcionar as festividades no Distrito federal. Antes do encontro, as comitivas tinham que ir para outros estados para se apresentarem. O primeiro encontro teve apenas dois grupos. O evento aconteceu durante 10 anos no Parque de Exposições da Granja do Torto, depois passou a ser itinerante indo para Ceilândia, na “Casa do Cantador”, no Gama e em São Sebastião, por exemplo. “Quem passar por aqui fará um passeio pela cultura popular brasileira”, diz Pereira da Viola, uma das atrações do evento, que já fez parcerias com Almir Sater e Renato Teixeira Para Walério dos Reis, presidente da Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e Entorno e membro da Folia de Reis João Timóteo, a escolha do Museu Vivo da Memória Candanga foi acertada porque “é um bom local, concentra as atrações, utiliza o espaço que, por vezes, é esquecido e resgata a história do Distrito Federal”. Walério dos Reis é filho do capitão, já falecido, João Timótio, que dá nome ao seu grupo de foliões. Ele participa de folias desde os cinco anos de idade. “A Folia de Reis remonta a visita dos três Reis Magos, que foram visitar o menino Jesus. A Folia de Reis vai até onde o padre não pode ir, onde o pastor não pode ir, vai nas fazendas e leva a palavra de Deus de uma forma diferente, mais animada, cantando e dançando”, afirma. “A Folia de Reis remonta a visita dos três Reis Magos, que foram visitar o menino Jesus”, diz Walério dos Reis, presidente da Associação dos Foliões de Reis do Distrito Federal e Entorno O encontro foi para o Parque de Exposições da Granja do Torto em um contraponto aos shows que acontecem no local ligados à música sertaneja romântica. “Temos uma política de descentralização das ações culturais com o dinheiro público. Depois da Granja do Torto, o encontro passou a ser itinerante. Agora é a primeira vez que estamos no Museu Vivo da Memória Candanga, com o objetivo de valorizar esse espaço tão importante e que não tem muita visibilidade. Temos que ter esse espaço como um espaço de cultura e de diversidade”, explicou Volmi Batista, coordenador do evento. Pereira da Viola é uma das atrações da 22ª edição do Encontro Nacional de Folia de Reis do Distrito Federal. Mineiro de Belo Horizonte, músico há 30 anos, com oito CDs gravados, parcerias com Almir Sater e Renato Teixeira, promete realizar um passeio musical pela cultura brasileira lembrando do lado criança dos foliões. “Agora é a primeira vez que estamos no Museu Vivo da Memória Candanga, com o objetivo de valorizar esse espaço tão importante”, afirma o coordenador do evento, Volmi Batista “Falar de um encontro da Folia de Reis é falar de uma identidade brasileira. Traz esse Brasil profundo e traduz os sentimentos das etnias, que formam o Brasil. Por mais que seja uma tradição da cultura europeia, aqui ela encontra as culturas afro e indígena. Quem passar por aqui fará um passeio pela cultura popular brasileira. Apresentarei músicas clássicas, eruditas e brasileiras todas na linguagem da viola. Teremos uma apresentação lúdica, vamos cantar juntos e brincar de roda”, disse. “Desejo um excelente evento a todos e parabenizo desde já a todos os envolvidos. E, gostaria de fazer um convite especial para que os brasilienses possam vir, usufruir e prestigiar essa belíssima manifestação cultural que é a Folia de Reis. Até domingo teremos muita festa, apresentações, exposições, enfim, uma bela festa e um grande momento para todos os amantes da Folia de Reis e da Cultura do DF. Não deixem de participar”, convidou o secretário Claudio Abrantes. Confira a programação: Sexta (31) → 19h: Abertura oficial, com encontro das bandeiras e chegada dos três reis. Sábado (1º/6) → 8h: Café da manhã dos foliões com Canto de Bendito → 9h: Oficinas de Luthieria e Trilha Sonora – Etapa 1; roda de prosa → 12h: Almoço dos foliões; Bendito de Mesa – Reisado Doze Dos Reis → 12h30: Contação de Histórias – Duo Flor de Cacau → 14h: Oficinas de Luthieria e Trilha Sonora – Etapa 2; Assembleia Aforeis → 17h: Manifestações espontâneas → 18h: Jantar; Bendito de Mesa com a Folia Nossa Senhora Aparecida; apresentações das oficinas de Luthieria e Trilha Sonora – Etapa 3 → 20h: Apresentações • Reisado Doze Dos Reis (BA) • Estrela Da Guia (MG) • Folia De Niquelândia (GO) • Folia Feminina De Vazante (MG) Violeiros e violeiras: • Idelbrando Calazâncio • Ânderes e Fernandes • Leyde e Laura Domingo (2/6) → 8h: Café da manhã dos foliões – Canto de Bendito → 9h: Missa Sertaneja com o Padre Preguinho e Folia João Timoteo → 12h: Almoço dos foliões / Bendito de Mesa com a Folia João Timóteo → 12h30: Contação de Histórias – Duo Flor de Cacau → 14h: Apresentações • Saudade Do Interior (DF) • Menino Jesus (DF) • Despedida das bandeiras Violeiros e violeiras: • Claudinho da Viola • Dayane Reis • Fernando e Osmair.

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Ceilândia tem domingo de charme, com dança e inclusão social

Com muito charme, a Casa do Cantador celebra, neste domingo (18), a diversidade e inclusão na segunda edição do evento Cidade Diversidade. E o charme em questão é um estilo de dança, uma sequência de passinhos com origem nos bailes black do Rio de Janeiro. Gratuito, o evento vai até as 20h no espaço cultural, localizado em Ceilândia, com a participação de diversos DJs. O projeto é executado por meio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF), com um recurso de R$ 140 mil. Apoiado pelo FAC, evento gratuito em Ceilândia oferece, neste domingo, aulas de dança com acessibilidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com a idealizadora do projeto, Tatiana Assem Haidar, além de reacender os bailes de charme, flashback e hip-hop, o projeto é uma forma de expressar a arte buscando criar uma atmosfera inclusiva e celebratória para a comunidade. Ela também lembrou da acessibilidade que envolve a ação. “Além de trazer essa diversidade de nichos musicais e ver a galera dançando ali no meio de pessoas com mobilidade reduzida, o espaço oferece a cobertura do sol, da chuva, os banheiros, segurança, água. O que é muito importante, porque às vezes a pessoa da periferia quer curtir, mas não tem condições de pagar para ir ao evento, ou não tem dinheiro para comprar uma água, então ela deixa de sair por conta disso. A Casa do Cantador traz cultura, dança e entretenimento para as pessoas, então é só chegar, entrar e se divertir”, ressaltou. Pedro Lopes comemorou seus 58 anos na Casa do Cantador: “Dançar é muito bom” Com uma fusão de estilos que inclui as batidas nostálgicas do flashback, os ritmos pulsantes do hip-hop e os passinhos marcantes do charme, a trilha sonora deste domingo será comandada pelos DJs Yanka, Cazuza e Pedro França. A dança será conduzida pelas professoras Mi Guedes, Laurice e Tatiana Assem Haidar, e a expectativa é receber cerca de 400 pessoas de todas as idades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A moradora de Ceilândia Neta Fernandes, 55, já dançava com bastante vontade no espaço com DJ. Aposentada e presidente da associação Movimento Luz, ela destaca a importância do evento para as pessoas com deficiência (PcDs). “É muito importante ter recursos para a inclusão social, porque na realidade a pessoa com deficiência ainda é rotulada. Então a inclusão é muito importante para tirar as pessoas de casa e descobrirem as próprias capacidades. Eu me sinto como se tivesse andando normalmente, porque a cadeira não é nada pra mim”, observa. “Isso faz muito bem, faz com que eu me sinta rejuvenescida. Já criei os filhos, agora vou viver pra mim”, acrescentou, animada. Riqueza cultural O diretor da Casa do Cantador, Manoel de Sousa Rodrigues, conhecido como Zé do Cerrado, reforça a importância do espaço público para servir a comunidade e gerar empregos. “Ceilândia é um caldeirão de cultura, o hip-hop é muito forte nessa região. A Casa do Cantador está incrustada de riqueza cultural, é um espaço muito procurado”, pontuou. “É muito importante ter recursos para a inclusão social”, diz Neta Fernandes, presidente da associação Movimento Luz O militar Pedro Lopes escolheu ir ao espaço no dia do seu aniversário, celebrando seus 58 anos no evento deste domingo. Com um grupo de Valparaíso, onde mora, decidiu comemorar no melhor estilo: dançando. “O charme veio para mim há mais ou menos seis anos, quando eu estava fazendo artes marciais com um grupo que começou com a dança, e acabei me apaixonando. E para mim hoje é motivo de saúde, lazer, divertimento, tudo. Dançar é muito bom”, afirmou. No próximo domingo (25), o evento passará para o Deck do Skate Park do Sol Nascente, iniciando às 14h e indo até as 20h. O projeto existe há um ano e também proporciona aulas de charme todas as segundas e sextas-feiras na Praça do Cidadão, em Ceilândia, das 19h às 21h30.

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Curso gratuito mostra como oferecer acessibilidade em produtos culturais

?Estão abertas as inscrições para o primeiro módulo do curso de Acessibilidade Cultural, iniciativa promovida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A especialização gratuita será online e ensinará como oferecer acessibilidade em eventos, projetos e espaços culturais.  Interessados podem se inscrever até 15 de fevereiro | Arte: Secec-DF O prazo de inscrições termina em 15 de fevereiro. As aulas serão ministradas entre 19 de fevereiro e 13 de março, sempre às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30. O segundo módulo abordará audiodescrição e terá as inscrições abertas em 5 de fevereiro com aulas entre 5 e 28 de março. Acessibilidade ?Em ambos os módulos, a carga horária total é de 20 horas/aula, dividida em oito encontros de 2h30. A oferta é de 40 vagas, das quais 20% são destinadas a pessoas com deficiência (PcDs). Haverá interpretação em Libras e materiais com audiodescrição. Quem completar 75% da carga total receberá um certificado. O único critério de participação é ter 18 anos ou mais. [Olho texto=”“São ações que fortalecem a nossa autonomia e acesso à cultura” ” assinatura=”Fernando Rodrigues, consultor do curso” esquerda_direita_centro=”direita”] Haverá a participação de cinco convidados para abordar os principais tópicos da perspectiva da pessoa com deficiência. “Queremos mostrar as reais necessidades desse público e o que os produtores precisam fazer para tornar o evento e o espaço acessível de fato”, explica a idealizadora do projeto e facilitadora do primeiro módulo, Cássia Lemes. “Junto a isso, levamos educação para quem desejar trabalhar como consultor também”. O curso é promovido pela Maria Maria Produções. Inclusão e autonomia Fernando Rodrigues, que é deficiente visual, será um dos consultores. Ele salienta a importância de pensar projetos de forma inclusiva. “É preciso um planejamento para receber uma pessoa com deficiência do jeito certo”, aponta. “São ações que fortalecem a nossa autonomia e acesso à cultura”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para eventos presenciais, as principais estratégias são o treinamento dos recepcionistas e demais funcionários para guiar o deficiente visual se necessário, a contratação de audiodescritores, instalação de placas em Braille e com letras ampliadas – para facilitar a leitura de pessoas com baixa visão – e o uso de piso tátil. Já eventos online deverão apostar na audiodescrição, bem como em materiais em PDF ou .txt que podem ser lidos por leitores de tela, e no uso de plataformas adaptadas ao público. ?Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021 revelam que, à época, o Distrito Federal reunia mais de 113 mil pessoas com algum tipo de deficiência, equivalente a 3,8% da população com dois anos ou mais. Entre elas, 43,2% possuíam deficiência visual; 22,6%, múltipla; 19,8%, física; 7,2%, auditiva e 7,2%, intelectual/mental. As inscrições estão disponíveis neste site.

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Santa Maria e Gama terão apresentações gratuitas de circo

Santa Maria e Gama vão receber apresentações gratuitas do projeto Intervenções de Circo Social. O espetáculo Além das palavras será apresentado em Santa Maria neste sábado (25), às 19h, e em 2 de dezembro no Gama, no mesmo horário. O projeto conta com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), sendo também apoiado pelo Instituto Federal de Brasília (IFB). As oficinas do projeto Intervenções de Circo Social trabalharam habilidades como malabares, equilíbrio, pirâmides humanas e acrobacias circenses | Foto: Divulgação/Matheus Alves As apresentações serão no Ginásio do IFB Planaltina, no Centro de Educação Profissional de Santa Maria (QR 119 – próximo ao BRT) e no Ginásio do IFB Gama (Rodovia DF 480, Lote 1 – Ponte Alta Norte). A classificação indicativa é livre. O projeto Intervenções de Circo Social promoveu gratuitamente oito meses de aulas ao longo de 2023 no Instituto Federal de Brasília, polo do Gama, para cerca de 30 alunos. Os encontros, que ocorriam duas vezes na semana, culminaram na montagem de uma apresentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos participaram de todo o processo criativo em conjunto com os educadores. “Em nossa jornada de quase um ano de oficinas, nas quais trabalhamos tantas coisas tão profundas, esse grupo tinha muito o que falar. Costuramos todas as vontades, inspirações e montamos um espetáculo que usa esquetes circenses para explicar o significado de algumas palavras que tocaram os educandos durante as oficinas, sempre com muita poesia e sensibilidade”, explica a educadora do projeto, Adriana Linhares Drummond. O coletivo Intervenções de Circo Social utiliza as técnicas circenses, integrando-as com um projeto pedagógico inspirado na educação popular de Paulo Freire. A iniciativa começou há dez anos e já atuou em comunidades do Rio de Janeiro, além de 12 países da África e Ásia. As oficinas foram realizadas por educadores capacitados nessa área, trabalhando habilidades como malabares, equilíbrio, pirâmides humanas e acrobacias circenses, dialogando com questões como melhora da autoestima, autossuperação, comunicação não violenta, coletividade e colaboração. Para mais informações, acesse o Instagram do projeto. *Com informações da Secec

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Vila Telebrasília recebe peça sobre relações humanas, poder e morte

Uma peça que discute relações de poder, percepção sobre a morte e relações humanas chega ao Distrito Federal este mês. O espetáculo de tragicomédia chamado Alguém vai morrer! será apresentado na Vila Telebrasília nos dias 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de novembro, com Libras e audiodescrição nos dias 10 e 17. A obra autoral do grupo As piores do mundo conta com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). As apresentações vão ocorrer no Espaço Pé Direito da Vila Telebrasília, às 20h. A entrada é gratuita, com ingressos retirados no Sympla e classificação indicativa de 14 anos. A peça é uma mistura de tragédia e humor com referências de novelas brasileiras e memes que viralizaram na internet | Foto: Ísis Oliveira Cada vez mais as grandes obras teatrais estão chegando às mais diversas regiões do DF, ao invés de se concentrarem somente no Plano Piloto. “Se não é um teatro de rua, fica mais difícil concretizar. Apesar da cultura das outras cidades pulsar e se movimentar a muito mais tempo, agora tem acontecido um movimento de dar mais ênfase nessa área, então acho que é importante gerar cada vez mais demandas, principalmente artistas que não são do Plano Piloto, porque tem público em todo lugar”, diz a coordenadora geral e atriz do projeto, Julia Tempesta. O espetáculo é ambientado em um palácio em ruínas e possui quatro personagens: o rei, as duas rainhas e a cobra de estimação da realeza. A história gira em torno da notícia de que alguém vai morrer e como os personagens reagem a ela. “É como se tivessem pouco tempo pra entender isso. Ao mesmo tempo que eles não querem que o outro morra, também não querem morrer”, destaca Julia. Segundo a atriz, as situações envolvem promessas, paranoias, imposição de poder, romance, medo da morte e traições aos protagonistas. Teatro do absurdo A peça é uma mistura de tragédia e humor com referências de novelas brasileiras e memes que viralizaram na internet, além de ser inspirada no texto O rei está morrendo, do dramaturgo francês Eugene Ionesco (1909-1994), um dos criadores do Teatro do Absurdo na Europa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Teatro do Absurdo é uma expressão cunhada pelo crítico inglês Martin Esslin no fim da década de 1950. A ideia era criar um definição para as peças criadas no pós-Segunda Guerra Mundial e que tratam da atmosfera de desolação, solidão e incomunicabilidade da humanidade. Esse gênero teatral utiliza diálogos sem sentido, gestos repetitivos e cenografia capazes de expor situações absurdas em um conjunto de obras que aborda o drama e a comédia, o caráter incompreensível das relações humanas, o medo da morte, o aspecto tragicômico da existência e a pressão das convenções sociais. Julia esclarece que o texto de Ionesco inspirou a criação da dramaturgia tanto no sentido estético, pois trabalha com o absurdo e o nonsense, quanto na abordagem de temas como a queda do poder, o ambiente palaciano e a rachadura de estruturas falidas. Alguém vai morrer! também tem apoio da Administração Regional do Guará, da Casa da Cultura do Guará, do Coletivo Truvação, do Espaço Pé Direito, da Guinada Produções e de Reginaldo Rodrigues.

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Festival circense anima a Fercal a partir desta quinta-feira (9)

Respeitável público da Fercal, o Festival de Circo Cafuringue-se chega à cidade nesta quinta-feira (9) para encantar crianças de todas as idades misturando cultura local e tradições circenses. Serão três dias de espetáculos gratuitos, apresentados em uma lona de circo montada no campo de futebol do bairro Boa Vista. Cafuringa significa coisa pequena. Quando transformada em verbo, a expressão traz consigo a tônica do festival, que convida o público a tornar-se pequeno para que possa enxergar a beleza das coisas simples da vida. “A gente quer inspirar as pessoas, levar a lona do circo para uma região atípica, rural, cercada por relevos que nem parecem fazer parte do Distrito Federal”, comenta a produtora do festival, Cíntia Magalhães. Espetáculos do festival Cafuringue-se apresentam ao público a beleza das coisas simples da vida | Fotos: Divulgação Os espetáculos terão como mestre de cerimônias a figura de um palhaço camponês que, apaixonado pelo circo, guia a plateia pelo mundo do malabarismo, do teatro, das palhaçadas e dos mamulengos. “São atrações que unem as manifestações populares da região, marcadas pela folia e pela catira, com o lado lúdico do circo, todo esse imaginário que vem com a lona”, conta Cíntia. O Cafuringue-se contou com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), ajuda essencial para o festival sair do papel. “Recebemos R$ 100 mil, valor que serviu para impulsionar o projeto”, afirma Cíntia. “Hoje, o FAC é uma das principais maneiras de os produtores culturais realizarem seus eventos. Em especial em regiões como a Fercal, onde não há tantos espaços disponíveis para receber artistas”. [Olho texto=”“Nossa missão é apoiar essa cultura plural, que carrega grande espaço na história de construção do nosso país e da nossa cidade, como é o circo”” assinatura=”Cláudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, festivais como o Cafuringue-se são grandes polos de conhecimento, entretenimento, lazer, além de ajudar a estimular a economia que se movimenta em torno da cadeia criativa. “Nossa missão é apoiar essa cultura plural, que carrega grande espaço na história de construção do nosso país e da nossa cidade, como é o circo”, ressalta. Festival de Circo Cafuringue-se ?? Quinta-feira (9) 9h – Abertura com o mestre de cerimônia 10h – Espetáculo Sementes: quando o sonhadário germina ?? Sexta-feira (10)? 9h – Abertura com o Mestre de cerimônia 10h – Espetáculo Sementes: quando o sonhadário germina ? Sábado (11) Das 16h às 19h30 ATO I Cortejo de abertura Grupo Ecocultural de Catira da Cafuringa Vereda dos Mamulengos ATO II Ares de encontro, com Marta Corrêa e Lucas Lírio Palhaço Bené, com Bernardo Ouro Preto A incrível mulher que virou jarro, com Ana Flávia Garcia (Palhaça Geleia).

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Festival de Cabaçaria oferece sessões de conversa e shows gratuitos

Compartilhar histórias originárias das culturas afro-brasileira e indígena envolvendo a cabaça como instrumento e artesanato. Essa é a missão do Sereiau – Festival de Cabaçaria Tradicional, que coloca a popular cuia como protagonista de sessões de conversa e espetáculos. Os eventos, presenciais e virtuais, são todos gratuitos e seguem até o próximo dia 23. Responsável pela organização do festival, Jun Cascaes ressalta que a cabaça sempre fez parte da cultura popular brasileira. “Ela está na capoeira, com instrumentos como o berimbau e o agbê; nas comunidades indígenas, como artefato e decoração. A cabaça traz para o presente a história de nossos povos originários, muitos deles oprimidos”, conta. Festival traz a cuia como protagonista de sessões de conversa e espetáculos | Fotos: Divulgação/La Pauta Comunicação As diversas atividades do Sereiau são voltadas para público de todas as idades, familiarizados ou não com a multifuncionalidade da cabaça. “A cultura popular está em todo mundo. A gente vai se reconhecendo nela, nas histórias da nossa família, da nossa cidade natal”, explica Jun, que é artista e brincante. O festival conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). “É um apoio fundamental para a classe artística”, observa Jun. “No nosso caso, foi o que possibilitou a realização do Sereiau”, completa. Interessados em participar dos encontros virtuais do Sereiau precisam realizar inscrição – basta preencher o formulário disponível neste link. Para os shows, organizados no espaço Infinu (Asa Sul), não haverá retirada de ingressos. O local, no entanto, está sujeito a lotação. Confira as várias atividades do festival: Programação virtual Sereia Luzia se apresenta no domingo, no Espaço Infinu, na 506 Sul As conversas mediadas por Stéffanie Oliveira são feitas pela plataforma Zoom. Já os shows podem ser acompanhados pelo YouTube, no canal Sereia Luzia. Terça (17) ? 19h – Roda com Mestra Joana (PE) e Mãe Cícera de Oxum (DF) ? 20h – Espetáculo Floreio, com Sereia Luzia da Estrela Molhada (DF) Quinta-feira (19) ? 19h – Roda com Mestre Guga Santos (PE) e Bení Kadiweu (MS) ? 20h – Show com Mo Maiê (MG) Programação presencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serão dois dias de espetáculos, ambos organizados no complexo de entretenimento Infinu (506 Sul) Sábado (21) ? 17h – Sereiau (leve seu agbê), com Sarah Ayrê (DF) e Jun Cascaes (DF) ? 18h – Baque Mulher (DF) ? 19h – Nãnan Matos (DF) ? 20h30 – Filhas de Gandhy (BA) Domingo (22) ? 18h – Zenga Baque Angola (DF) ? 19h – Sereia Luzia (DF) ? 20h30 – Bongar (PE).

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Cruzeiro terá oficinas gratuitas de gastronomia e cultura

A gastronomia está presente no nosso dia a dia e envolve muito mais do que o ato de cozinhar. Aproximá-la do público por meio da música, literatura, cinema e artes visuais é a proposta do projeto “Gastronomia no Ritmo das Linguagens Culturais”. Apoiado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o projeto oferece oficinas gratuitas para a comunidade alinhando a gastronomia com os outros fatores culturais. Os encontros do projeto acontecem aos sábados, durante o mês de maio e início de junho, no restaurante A Banka, localizado na quadra 10 do Cruzeiro. Não é necessário fazer inscrição para participar das oficinas, basta comparecer ao local. “Gastronomia também é cultura”, ressalta a chef Natália Sávio | Fotos: Divulgação Com receitas escolhidas, minuciosamente, baseadas em peças culturais da pintora Tarsila do Amaral, da poetisa Cora Coralina, do cantor e compositor Alceu Valença e nas artes visuais através do filme paranaense Estômago, o projeto procura desconstruir a alta gastronomia e valorizar as receitas típicas e insumos das cinco regiões do Brasil. “O nosso intuito é aproximar a gastronomia e desconstruir a glamourização. É trazer a gastronomia e a arte para mais perto das pessoas de uma maneira simples, prática e objetiva. São cinco encontros, em um grande bate-papo literário e musical, ao mesmo tempo em que a chef executa as receitas citadas pelos artistas em suas obras”, explica o produtor cultural e idealizador do projeto, Andrey do Amaral. No dia 13 de maio, será criado um menu de doces baseado em poema de Cora Coralina A chef Natália Sávio, especializada em alquimia dos alimentos, afirma que a iniciativa mostra o papel multifacetado da gastronomia. “Mostramos o quanto ela faz parte do mundo audiovisual, da música, na literatura e dos poemas, e encontramos nesses cenários a elaboração de vários pratos. Isso faz com que as pessoas percebam que a gastronomia também é cultura”, ressalta Natália. Durante as oficinas, a chef demonstra para os participantes que o ingrediente é de fundamental importância no resultado de uma preparação. “Procuro mostrar o poder dos pratos e dos ingredientes. O ovo, por exemplo, possui inúmeras e infinitas maneiras de contribuir com a culinária. Então, as pessoas visualizam o preparo e contextualizo todo o processo”, detalha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os organizadores, durante a programação, as pessoas degustam gratuitamente os quitutes e recebem a receita com o modo de preparo, para replicarem os pratos em casa. As oficinas contam com intérprete de Libras (Linguagens de Sinais) e audiodescrição nas apresentações. Confira a programação – sujeita a alteração sem aviso prévio – e o cardápio do projeto: ? 6/5: Natália Sávio e Antônio Leitão (artes visuais/Norte) A obra O Ovo ou Urutu, de Tarsila do Amaral, também estará dentro deste projeto. Pode parecer simples, mas fazer um ovo não é tarefa fácil. ? 13/5: Natália Sávio e Ana Maria Freitas Coelho (poesia/Centro-Oeste). Será criado um menu de doce (compotas) baseado no poema Todas as Vidas, de Cora Coralina. ? 20/5: Natália Sávio e Kekeu Aragão (música/Nordeste) Com ritmo e sabor, a música Tropicana, de Alceu Valença, é uma aula sobre uma infinidade de frutas brasileiras. Será preparada uma salada tropical na cadência pernambucana. ? 3/6: Natália Sávio e Cristina Moysés (cinema/Sul) A partir do audiovisual Estômago, será ensinado um macarrão à carbonara tal qual o personagem do filme que descobriu seu talento com massas. Serviço Gastronomia no ritmo das linguagens culturais Evento acessível Local: A Banka – Quadra 10, Bloco A, Cruzeiro Velho-DF Horário: 16h, aos sábados Informações: gastronomiacomocultura@gmail.com. ?

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Evento reúne sambistas na Candangolândia neste sábado

Uma edição especial do projeto Canteiro do Samba será promovida neste sábado (29), na Candangolândia. O evento, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), está previsto para começar às 16h, na Praça dos Estados, com o objetivo de descentralizar o acesso ao samba para as regiões administrativas. Esta edição, chamada de Pioneiros do Samba, promete reunir grandes nomes do samba brasiliense, como grupo Amor Maior, Dhi Ribeiro e 7 na Roda. Além disso, durante o evento, haverá uma homenagem a Marcelo Sena, vocalista da banda Coisa Nossa, que faleceu em janeiro deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o idealizador do projeto, Erico Grassi, os integrantes da banda irão se reunir e, com recortes de uma gravação feita enquanto Marcelo ainda era vivo, vão se apresentar. “A banda Coisa Nossa faz o show e a gente coloca um momento do Marcelo Sena cantando nos telões, com imagens de uma gravação feita durante uma live”, explicou. Três telões vão disponibilizar as imagens da gravação. “Eu não queria estar fazendo essa homenagem. Queria que ele estivesse aqui com a gente”, disse, emocionado. O evento é gratuito e para todas as idades. Os interessados devem retirar a cortesia no site do evento.

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Projeto leva aulas gratuitas de pole dance para mulheres de baixa renda

O pole dance é um estilo de dança que desenvolve força, resistência, equilíbrio, flexibilidade e consciência corporal. Reconhecido como esporte, também é considerado uma atividade terapêutica que promove bem-estar emocional e físico. Visando essas qualidades, um projeto realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) proporcionará aulas gratuitas para mulheres de baixa renda. O Projeto Flutua tem a missão de empoderar mulheres por meio do esporte, democratizando o acesso a essa modalidade de dança. Com fomento no valor de R$ 60 mil, o programa também promoverá bate-papos com uma psicóloga e orientação jurídica prestada por uma advogada especialista em direito da mulher e violência de gênero. Idealizadora do Projeto Flutua, Bia Venturini define o pole dance como impactante e transformador | Fotos: Jessica Waldino/Divulgação Fabiane Ewald Venturini, 38 anos, é a idealizadora do projeto. Conhecida pelo seu nome artístico, Bia Venturini, ela teve o primeiro contato com o pole dance em 2014 e se apaixonou pela modalidade. Desde então, define o esporte como impactante e transformador. “Venho de uma criação muito rígida, então sexualidade era um tabu. O pole me deu liberdade, me mostrou que você pode ter uma boa relação com sua imagem, seu corpo, o que acha bonito em você, ter uma postura. Isso traz um empoderamento muito grande, na vida e nos relacionamentos. O pole mexeu com tudo. Quando você se vê no espelho com pouca roupa, pensa ‘nossa, essa sou eu, nunca parei pra me observar’. Fui me entendendo, enquanto mulher, que tenho um corpo que dança, um corpo em movimento”, afirma Bia. [Olho texto=”Serão 24 encontros, uma duração de seis meses, totalizando 46 horas de capacitação em pole dance” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dança e acessibilidade Há pessoas de todas as regiões administrativas interessadas no programa. Já são 150 inscritas para as 16 vagas, sendo duas delas para mulheres com deficiência visual. Segundo Bia, há poucas pessoas cegas ou com baixa visão inscritas. Ela ressalta que já teve uma aluna com deficiência visual, que inclusive é assessora de acessibilidade no projeto. “Foi uma experiência engrandecedora. Eu brinco que ela me ensinava a ensiná-la enquanto aprendia pole dance comigo. Desenvolvi minha sensibilidade e capacidade de escuta, e compreendi que é plenamente possível que pessoas com alguns impedimentos, mesmo de natureza física, aprendam o pole dance, contanto que quem ensine faça algumas adaptações na metodologia e na descrição dos comandos das atividades”, destaca. Lugar de acolhimento Bia continuou sua jornada e percebeu que as mulheres precisavam de um lugar que as acolhesse. De acordo com a instrutora, quando ela começou a lecionar, as alunas passaram a confidenciar coisas profundas e experiências traumáticas, como abusos – e como elas conseguiam superar aquilo com o pole dance. “Quando você começa a movimentar seu corpo, parece que as memórias se mexem também. E você consegue encaixar melhor esses sentimentos onde eles pertencem”, explica. A idealizadora do projeto gosta de projetos sociais desde pequena e começou a procurar uma maneira de unir isso ao esporte pelo qual é apaixonada. “Pensei: isso tem que chegar a outras pessoas. Sabia do FAC e resolvi inscrever o projeto. O objetivo não é se tornarem superdançarinas, mas usar o pole de uma forma terapêutica, para elas conhecerem o corpo e vencerem os próprios desafios e limites.” A instrutora revela que, ao pensar nas mulheres que sofrem abuso e não denunciam, veio a necessidade de trazer o apoio jurídico e psicológico para as participantes do projeto. Para a instrutora, as mulheres de baixa renda são ainda mais vulneráveis por não terem esse amparo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sei que o pole vai revirar isso tudo, então é importante ter uma profissional com o suporte necessário. E ter uma advogada, porque às vezes a gente nem sabe a situação real que está. E existe ajuda, existe uma lei, vias jurídicas. É importante levar essa informação e ter um lugar seguro para isso, além de fortalecer vínculos entre as mulheres, fazer essa troca. Porque não acontece só com elas, eu mesma já sofri. Mas quando você se sente livre e segura, você está pronta para expandir. É um lugar para elas serem o que elas quiserem”, ressalta a instrutora. Bia manifesta a vontade de expandir o programa e levá-lo ao máximo de pessoas possível. Ela diz estar buscando parcerias, para atender quem não conseguir entrar na primeira turma. Caso haja interesse de apoio ao projeto, é só acessar os links ao final da matéria e entrar em contato com a instrutora. Inscrições e início das aulas As inscrições vão até esta sexta (28) e os resultados saem na segunda-feira, 1º de maio. As aulas começam no dia 6 e serão aos sábados, das 13h30 às 16h30, no Cirqus Acroesportes, que fica na 716 Norte, bloco B, loja 36. Serão 24 encontros, uma duração de seis meses, totalizando 46 horas de capacitação em pole dance. Haverá outros workshops no local, como aulas de striptease, expressão corporal, automaquiagem, chair dance, sexualidade e empreendedorismo no mercado da dança. Para participar, não é necessário ter experiência com dança. É 100% gratuito e haverá auxílio para o transporte das alunas até o local das aulas. Ao final do curso, a aluna receberá um certificado, mas para isso é necessário a frequência mínima de 70%. O Projeto Flutua aguarda mulheres, cis ou transgênero, de todas as idades, a partir de 18 anos, residentes no Distrito Federal. ?Serviço: Clique aqui para acessar o link de inscrição. Inscrições: até a sexta-feira (28/4) Resultado da seleção: 1º/5 Local: Cirqus Acroesportes (SCRN 716, Bloco B, Loja 36, Asa Norte, Brasília) Contato: projetoflutuadf@gmail.com | telefone: (61) 99996-2903 | Instagram: @projetoflutua

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Festival oferece exposição sensorial a alunos de escolas públicas

Até quinta-feira (13), a Exposição Sensorial e o Jardim de Cheiros vão proporcionar a alunos de 7 a 12 anos das escolas públicas do Gama uma verdadeira imersão nos sentidos e possibilitar que eles vivenciem mais do que os olhos estão acostumados a ver. A mostra acontece no Teatro Cia Lábios da Lua, no Setor Sul do Gama, e marca a abertura das atividades do projeto Gama Vida e Arte Festival, realizado com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Com olhos vendados, os alunos são estimulados a tocar os materiais em exposição e imaginar a obra | Fotos: Wagner Santos Na sexta-feira (14), a exposição será aberta para toda a comunidade, das 9h às 17h. No dia, serão doadas 280 mudas de espécies expostas no jardim. O coordenador-geral do projeto, Geovane Batista, explica que as crianças passam por um circuito de percepções. A primeira etapa é a parte sensorial da exposição, que acontece em um ambiente escuro, onde estão dispostas as esculturas e outras obras de arte tridimensional. Com vendas nos olhos, os alunos são estimulados a tocar os materiais em exposição e formar suas próprias imagens do que é a obra. O Jardim de Cheiros conta com cerca de 30 espécies de plantas medicinais e condimentares Na segunda etapa, os visitantes adentram o Jardim de Cheiros, um canteiro com aproximadamente 30 espécies diferentes de plantas medicinais e condimentares, com cheiros característicos, distribuídas pelo espaço. “Elas passam por estímulos, para a percepção do tato, do aroma e até da visão. O circuito termina com as crianças desenhando ou modelando, com massas, as imagens que construíram na mente delas, no momento do toque e depois são levadas ao mesmo ambiente, só que agora iluminado e sem vendas para comparar seus trabalhos com as obras expostas”, explica Geovane Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A exposição sensorial conta com oito obras. Puderam participar artistas de várias vertentes como artes visuais, plásticas, pinturas texturadas, com uma ou mais técnicas, esculturas ou instalações inéditas. Segundo Geovane Batista, a exposição é inclusiva em todas as etapas, desde a escolha dos artistas até a montagem e visitação. “O artista plástico cego Flávio Luís da Silva construiu algumas das obras, a programação conta com tradução em Libras, folders em Braile e as plantas e obras contam com um QR Code com audiodescrição. Levamos as crianças a refletirem sobre os desafios das pessoas com necessidades especiais”, completa. Serviço Exposição Sensorial e Jardim de Cheiros ? Quem participa: Estudantes de escolas públicas do Gama de 7 a 12 anos, acompanhadas por monitores e professores – de segunda (10) a quinta (13), das 9h às 12h e das 14h às 17h. Público em geral: sexta (14) das 9h às 17h, com 100 vagas disponíveis, havendo também a doação de 280 mudas de espécies expostas no Jardim de Cheiros. ? Para participar, basta comparecer ao local da exposição: Teatro Cia Lábios da Lua, no Gama (Quadra 4 Lote 16 Loja C e D – Setor Sul) ? Programação completa disponível neste link ou no perfil da companhia no Instagram.

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Reunião define últimos ajustes para o Carnaval da Paz

Os ajustes finais para o Carnaval da Paz no Distrito Federal foram feitos em reunião nesta quinta-feira (16), no Palácio do Buriti. Membros do governo alinharam questões de segurança, documentação e divulgação para que a população possa cair na folia. [Olho texto=”Estima-se que o Carnaval vá reunir 1,5 milhão de pessoas nas ruas e mais de 200 blocos ocupem as ruas do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Estima-se que o Carnaval vá reunir 1,5 milhão de pessoas nas ruas e mais de 200 blocos ocupem as ruas do DF. O investimento na festa será de aproximadamente R$ 12 milhões, sendo cerca de R$ 5 milhões oriundos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) e R$ 2,8 milhões via emendas parlamentares dos deputados distritais Iolando, Hermeto, Eduardo Pedrosa e Fábio Félix. O restante é verba utilizada com publicidade, entre outras ações. “Vamos trabalhar para termos o melhor Carnaval da Paz, e temos que ter pronta resposta para a festa e eventuais ocorrências, seja na saúde, na segurança e em outras áreas”, pede a governadora em exercício Celina Leão. A governadora em exercício Celina Leão e outros membros do GDF alinharam questões de segurança para que o Distrito Federal tenha o Carnaval da Paz | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A reunião foi conduzida pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e contou com gestores de mais de 20 órgãos. No período do Carnaval, os titulares das secretarias vão participar de um grupo de WhatsApp para atuarem de forma integrada e em regime de plantão para eventuais ocorrências. “Essa sintonia fina aqui precisava ser feita, né? A partir de amanhã já é sexta-feira de Carnaval, vem sábado, domingo, segunda e terça, que é a data festiva mesmo. Os órgãos trouxeram informações muito substanciais e bem apresentadas para um planejamento já com as possíveis incidências que podem acontecer para que a gente possa trabalhar de maneira preventiva”, destaca o secretário de Governo. Transporte [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O sistema de transporte público terá reforço e o horário de funcionamento se estenderá até duas horas após o término das festividades. “Vamos estender o período de corujão. Teremos 180 ônibus só neste período para atender a população no Carnaval”, informa o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. Na sexta-feira (17), os ônibus seguirão a tabela horária de dia útil. No sábado (18), será a de sábado e, no domingo (19), será a tabela de domingos e feriados. Já na segunda-feira (20), as viagens serão de dia útil. Na terça-feira (21), os ônibus circularão com tabela de domingo. Por sua vez, na Quarta-Feira de Cinzas (22), a frota circulará normalmente com tabela horária de dia útil, com reforço nas linhas entre 11h e 13h, em função do início do expediente dos órgãos públicos que iniciará às 14h. No sábado (25), a capital ainda contará com os últimos eventos de Carnaval e, para atender a despedida dos foliões, os ônibus circularão com a tabela horária de sábado. Também haverá reforço de viagens até 2h após o encerramento das festividades. Carnaval da Paz A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) apresentou a Operação Carnaval, que será executada até 25 de fevereiro nos principais locais de festividades para monitorar 189 blocos em todo o DF. A central de controle da pasta montada para o Carnaval, chamada de Cidade Policial, vai funcionar ao lado da Torre de TV. No Plano Piloto, os blocos vão se concentrar nas asas Sul e Norte, Setor Comercial Sul, Eixo Ibero-Americano e Memorial dos Povos Indígenas. Haverá também segurança nos blocos em outras regiões administrativas, a exemplo de Cruzeiro, Taguatinga, Ceilândia, São Sebastião, Planaltina e Águas Claras. Reforço na saúde Campanha promovida pela Secretaria da Mulher durante o Carnaval O sistema de saúde também terá reforço para atender ocorrências, com equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de prontidão para dar assistência aos foliões. Ao todo, serão 130 servidores à disposição. Nos hospitais, haverá plantão para servidores e a liberação de leitos para possíveis urgências, e nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e tendas de blocos haverá distribuição de preservativos masculino e feminino. A Secretaria da Mulher vai estar nas ruas orientando as mulheres sobre casos de violência e assédio e também vai fixar cartazes educativos em pontos estratégicos.

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Carnaval inclusivo: pessoas com deficiência têm espaço na folia

O Carnaval é para todos! Portanto, as pessoas com deficiência (PcD) também têm espaço na folia. Nos últimos anos, a preocupação em dar acessibilidade à maior festa cultural do país chegou aos blocos de rua. O Bloco do Prazer, que recebe apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), está preparando um Carnaval inclusivo, propiciando às pessoas com deficiência uma verdadeira imersão na folia. [Olho texto=”“Vamos contar a história do bloco e da Praça dos Prazeres, conduzi-los pelo cenário e figurinos dos artistas e apresentar a equipe técnica. Para as pessoas cegas e com baixa visão, uma ação inédita no Carnaval do DF: profissionais vão realizar audiodescrição para que possam, em tempo real, mergulhar nessa experiência cheia de cor, brilho e movimento”” assinatura=”Karla Testa, idealizadora e produtora do Bloco do Prazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta sexta-feira (17), a partir das 16h, na Praça dos Prazeres, localizada na Quadra 201 da Asa Norte, o bloco realizará um tour carnavalesco antes de sua abertura oficial, às 18h, com um grupo de pessoas cegas e com outras deficiências, em um aquecimento para a festa. “Vamos contar a história do bloco e da Praça dos Prazeres, conduzi-los pelo cenário e figurinos dos artistas e apresentar a equipe técnica. Para as pessoas cegas e com baixa visão, uma ação inédita no Carnaval do DF: profissionais vão realizar audiodescrição para que possam, em tempo real, mergulhar nessa experiência cheia de cor, brilho e movimento”, relata Karla Testa, idealizadora e produtora do Bloco do Prazer. Ao público PcD, o Bloco do Prazer contará com acessibilidade, espaços exclusivos, intérpretes de Libras e audiodescrição ao vivo. Quer participar também desse momento de diversão com alegria e segurança? A ação é gratuita e basta comparecer para as comemorações na Praça dos Prazeres. “O carnaval é um grande encontro que é para todos. As pessoas fazem parte do nosso ambiente e não temos separação. Queremos que todos participem e vivenciem o momento. Venha se divertir conosco”, convida a produtora. Ao público PcD, o Bloco do Prazer contará com acessibilidade, espaços exclusivos, intérpretes de Libras e audiodescrição ao vivo | Foto: Igor Kishi Alegria e segurança Para a presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), Denise Braga, as iniciativas inclusivas dos blocos de rua trazem visibilidade para as pessoas com deficiência também nos momentos de diversão, garantindo a elas o direito de participar da festa popular com segurança e alegria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estão começando a perceber que as pessoas com deficiência têm direito a saúde, educação e cultura e, por que não no Carnaval, que é a arte, a folia, a dança e a alegria? Temos deficiência, mas existimos. Iniciativas como esta, com um olhar diferenciado, nos traz a sensação de inclusão e segurança, e nos encoraja, ainda mais, a viver a vida”, ressalta Denise Braga. O bancário Lúergio de Sousa, de Águas Claras, folião assíduo do bloco, disse estar pronto para curtir o Carnaval. Nascido com deficiência auditiva, ele está ansioso para curtir a festa com qualidade e diversão. “Nos últimos anos, participei de todos os carnavais no Bloco do Prazer. Sempre fui com um grupo de amigos surdos, pois o bloco oferecia intérpretes de Libras para incluir a nossa participação. Vamos nos reencontrar e, de quebra, curtir um Carnaval de qualidade e com muita alegria”, conta. Serviço Bloco do Prazer Atrações: Tour com as pessoas com deficiência Local: Praças dos Prazeres, na CLN 201, Asa Norte Data: sexta-feira (17) Horário: a partir das 16h Entrada franca e livre para todos os públicos Informações: Instagram

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É dada a largada para o Carnaval da Paz do DF

[Olho texto=”“O GDF está todo envolvido e preocupado em fornecer condições para que este seja um Carnaval de paz, com muita tranquilidade, em que as pessoas possam ir com alegria para as ruas”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Tudo certo para a realização do Carnaval Oficial do Distrito Federal. Após dois longos anos de espera, a alegria, fantasia e irreverência de uma das mais importantes festas populares do país voltará a reinar pelas ruas do Plano Piloto e regiões administrativas. E o que é melhor, tudo em clima de paz, tranquilidade e harmonia. É o que planeja o Governo do Distrito Federal (GDF). E o governo promete uma programação extensa, com várias opções em todo DF. A expectativa é de que cerca de 1,5 milhão de pessoas irão à rua para brincar e brindar o Carnaval brasiliense. “O GDF está todo envolvido e preocupado em fornecer condições para que este seja um Carnaval de paz, com muita tranquilidade, em que as pessoas possam ir com alegria para as ruas”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Queremos resgatar o sentimento de uma Brasília que está renascendo”, diz. A expectativa é de que mais de 100 blocos de rua participem do Carnaval Oficial do DF, que este ano celebra a paz, a inclusão, a tolerância e a diversidade. O GDF investiu cerca de R$ 10 milhões na realização do Carnaval 2023, com quase R$ 5 milhões de recursos do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, repassados para 34 blocos locais. A projeção é de geração de quatro mil empregos diretos e outros 12 mil indiretos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outros R$ 2,8 milhões vindos de emendas parlamentares vão fomentar 84 iniciativas carnavalescas em regiões como Cruzeiro, Planaltina e Brazlândia, gerando mais de 6,6 mil empregos. O restante do investimento para o Carnaval será utilizado pelo governo para campanha publicitária que será veiculada em outdoors, paradas de ônibus, transportes coletivos e redes sociais, rádio e TV. Trata-se de iniciativa que incentiva, com responsabilidade, a geração de trabalho e renda, o exercício do direito à cultura, a inclusão social e o fortalecimento da cidadania, além da movimentação acentuada da cadeia produtiva cultural local com a valorização dos agentes culturais da cidade. Para o Carnaval 2023 do DF, foram licenciadas pelas secretarias de Governo e de Cidades, 900 vendedores ambulantes, que devem gerar postos de trabalho para a população de rua no Setor Carnavalesco Sul e para catadores de materiais recicláveis. Serviço Coletiva de Imprensa – Divulgação da programação do Carnaval Oficial do DF Local: Salão Nobre do Palácio do Buriti Data: dia 13 (segunda-feira) Horário: às 11h *Não é necessário credenciamento prévio, bastando se identificar (nome/veículo) na portaria *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Feira de Artesanato de Samambaia tem shows de artistas locais nesta sexta

Com o objetivo de democratizar o acesso à arte, a Feira de Artesanato de Samambaia (Exporsam) prossegue até 15 de março com a exposição, divulgação e incentivo aos trabalhos manuais e à cultura musical. Peças de tricô, crochê, madeira e miçangas estão disponíveis para a venda de segunda a sábado, das 8h às 18h, no canteiro central da Primeira Avenida Norte, entre as quadras 208/408, em frente ao Banco do Brasil. E às sextas, a partir das 19h30, o público pode conferir uma programação musical gratuita com diversos estilos musicais. A Diferencial Zero leva o pop/rock clássico, com influência dos anos 70 e 80, ao palco da Exporsam nesta sexta | Foto: Divulgação Os shows que animam a Exporsam são de artistas do Distrito Federal. Quem comparecer poderá assistir à banda Diferencial Zero, que apresenta pop/rock clássico com grande influência dos anos 70 e 80; aos Duendes Blues, com Domício Chaves e Hamilton Zen, que encontraram na poesia uma forma de se expressar acompanhados de música, e a Betinho Matuszewiski, que toca música popular brasileira. Com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a Exporsam reúne 140 artesãos. O organizador do evento, Demontiez Marques, disse que, devido à grande quantidade de expositores, eles foram divididos em dois grupos, um dos quais participa da feira às segundas, quartas e sextas e o outro às terças, quintas e sábados. “A importância da Exporsam é fortalecer o artesanato, incrementar o turismo na região, proporcionar lazer aos moradores da cidade, além de ser uma forma de inclusão social”, explicou Demontiez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o organizador, a Feira de Artesanato mudou o cenário da área comercial de Samambaia. Ao longo da ciclovia da cidade, as barracas dos artesãos formam um longo túnel com diversos produtos de artistas de Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e outras regiões administrativas do DF.

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Até 10 de fevereiro, estão abertas as inscrições para o 3º Festival Filmaê

O Festival Filmaê chega à terceira edição em 2023, com realização de 25 a 28 de maio no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. As inscrições para participar da mostra competitiva estão abertas até 10 de fevereiro no site. Podem competir ao Troféu Filmaê filmes de brasileiros ou estrangeiros que vivam há pelo menos dois anos no Brasil com até 15 minutos de duração e que tenham tido as cenas capturadas com smartphone, câmera de ação (GoPro) ou tablet. “Somos um festival de nicho, que tem como característica receber inscrições de filmes feitos com dispositivos móveis. A nossa proposta é democratizar o cinema, porque o celular é uma ferramenta muito próxima de nós e não é preciso ter equipamentos superpoderosos para contar uma boa história. Então, a barreira do equipamento é logo quebrada”, afirma o coordenador-geral do Festival Filmaê, Fernando Campos, que idealizou a mostra ao lado dos amigos Guilherme Pastana e Guilherme Carvalho. Os vencedores escolhidos pelo júri oficial nas categorias Melhor Filme de Ficção, Documentário, Videoclipe e Filme Experimental receberão o Troféu Filmaê. O mesmo ocorre com os ganhadores segundo júri popular como Melhor Filme, Direção, Interpretação, Roteiro, Fotografia e Edição | Foto: Divulgação Na primeira edição, em 2018, foram 124 inscrições. Em 2020, a competição recebeu 304 filmes de 24 estados e mais o Distrito Federal. Em seu terceiro ano, o festival espera atingir mais de 300 inscritos. “Já recebemos um bocado de filmes, mas temos expectativa de triplicar. Porque já sabemos que as duas últimas semanas costumam ser uma avalanche de inscrições”, revela Campos. São aceitos filmes produzidos a partir de janeiro de 2019 e que não tenham sido inscritos anteriormente. Todas as produções devem estar na resolução HD ou superior, no formato widescreen ou na posição vertical, e devem ter duração mínima de um minuto e máxima de 15 minutos, incluindo o tempo de créditos. As outras exigências estão disponíveis no regulamento. Os filmes serão exibidos na programação do festival e avaliados pelo júri oficial nas categorias Melhor Filme de Ficção, Documentário, Videoclipe e Filme Experimental, e pelo júri popular, que vota no Melhor Filme, Direção, Interpretação, Roteiro, Fotografia e Edição. Os vencedores serão premiados com o Troféu Filmaê. Além da mostra competitiva de filmes nacionais, a programação do Filmaê conta com a exibição de curtas internacionais, oficinas formativas, rodas de conversa e ambiente de negócios. Patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o festival é completamente gratuito. [Olho texto=”“Somos um festival de nicho, que tem como característica receber inscrições de filmes feitos com dispositivos móveis. A nossa proposta é democratizar o cinema, porque o celular é uma ferramenta muito próxima de nós e não é preciso ter equipamentos superpoderosos para contar uma boa história”” assinatura=”Fernando Campos, coordenador-geral do Festival Filmaê” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quem está pagando é o Estado. O FAC viabiliza coisas que normalmente o mercado não investiria. É fundamental ter um fomento como esse. Entretanto, o mercado tem que estar aí. Gostaríamos de ter parcerias nas próximas edições também”, destaca Campos. De acordo com o coordenador-geral, o fundo também é fundamental para a realização de um projeto visto com descrédito pelo cenário cinematográfico pelo formato inovador. “O FAC é fundamental. Nós fizemos a primeira edição com o fundo. Eles acreditaram na nossa proposta, que costuma contar com um olhar enviesado e uma espécie de descrédito, como se não fossem filmes de verdade. Mas há ali histórias que nunca seriam contadas, mas que essa ferramenta [o celular] proporciona”, acrescenta. Serviço Inscrições para o 3º Festival Filmaê Até 10 de fevereiro neste link  

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Fim de semana tem festival gratuito de teatro de bonecos no Gama

Texto infantil da consagrada escritora Cora Coralina, Os Meninos Verdes ganha o palco do Espaço Cultural Galpãozinho, no Gama, neste fim de semana, abrindo o projeto Mostra de Repertório Voar Teatro de Bonecos. Serão quatro peças lúdicas representadas por esses incríveis seres inanimados sempre aos sábados e domingos no espaço até o dia 29. Incentivado pelo Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, o espetáculo tem exibições gratuitas. O espetáculo ‘Os Meninos Verdes’ está em cartaz neste sábado (7) e domingo (8), às 17h | Foto: Toni Guedes Publicada originalmente em 1986, a obra da consagrada escritora goiana narra as peripécias de pequenas criaturas verdes encontradas no jardim de Dona Cora. Cativantes, elas conquistam o afeto da poetisa com algazarras e brincadeiras, estimulando a imaginação do leitor. A simplicidade da narrativa é o grande chamariz do livro e da versão teatral de fantoches manipulados pelos atores Alessandra Barros, Gabriel Calasans e Marco Augusto, integrantes da Cia Voar Teatro de Bonecos. As outras versões para o universo dos bonecos realizado pelo coletivo gamense são os clássicos João e o Pé de Feijão, Tramoias para enganar a morte e Sonho de Uma Noite de Verão, adaptação do consagrado texto do bardo inglês William Shakespeare. “A proposta visa estimular a produção, a fruição e a difusão das obras artísticas da companhia, especialmente a viabilização do acesso ao teatro de bonecos”, explica a atriz Alessandra Barros. Serviço: Mostra de Repertório da Voar, no Espaço Cultural Galpãozinho Entrada gratuita Sempre às 17h ? Dias 7 e 8/1 – Os Meninos Verdes ? Dias 14 e 15/1 – João e o Pé de Feijão ? Dias 21 e 22/1 – Tramoias para enganar a morte ? Dias 28 e 29/1 – Sonhos de Uma Noite de Verão

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Projeto móvel de gastronomia capacitará profissionais

O Distrito Federal é o terceiro maior polo gastronômico do Brasil. Os dados são da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a Abrasel. Foi apostando nesse filão que o projeto Escola Móvel de Gastronomia ganhou rodas por meio da Associação Cresce. A ideia é capacitar pessoas interessadas em apostar no ramo. Para tal, de 8 a 18 de janeiro, uma carreta estará estacionada no Gama para atender os alunos. A iniciativa conta com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O projeto Escola Móvel de Gastronomia estará no Gama de 8 a 18 de janeiro | Fotos: André Pereira dos Santos “Brasília está próxima de se tornar um polo gastronômico de altíssimo nível. Muitos já consideram o DF o maior polo do Brasil”, destaca o presidente da Associação Cresce, Eduardo Nascimento Campos. “Por isso o projeto chega com o intuito de fazer muitos empreendedores enxergarem esse grande momento”, observa. [Olho texto=”São disponibilizadas 20 vagas presenciais e outras 1.900 de forma virtual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As inscrições podem ser feitas pelo site do projeto. Ao todo, são disponibilizadas 20 vagas presenciais e outras 1.900 de forma virtual. Além de aulas de confeitaria, doceria, salgaderia e pizzaiolo, os participantes terão cursos de garçom, vendas online e gerenciamento de mídias sociais. “A pessoa vai aprender desde a confeitar um bolo até como abrir o seu próprio negócio”, informa Campos. As próximas regiões a receber a carreta são Ceilândia, Guará, Sobradinho e Taguatinga Outra novidade é o mapeamento de todos os estabelecimentos gastronômicos da cidade, de restaurantes a bares, passando por lanchonete a bistrôs. Enfim, todos os estabelecimentos que fornecem algum tipo de comida, com intuito de criar o aplicativo Gama Food. “O aplicativo, que terá os serviços de todas essas casas, será disponibilizado de graça para a população”, garante o presidente da associação. Depois do Gama, a ideia é que a carreta da Escola Móvel de Gastronomia siga para outras regiões administrativas do DF. Os próximos roteiros já foram traçados, sem datas definidas ainda: Ceilândia, Guará, Sobradinho e Taguatinga.

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Exposição apresenta registros poéticos de artistas no período da pandemia

Os participantes da exposição ’40 Antenas e Algumas Parabólicas’ são talentos consagrados no cenário artístico da cidade | Foto: Nivalda Assunção Se você correr, ainda dá tempo de conferir no Espaço Cultural Renato Russo a exposição 40 Antenas e Algumas Parabólicas, em exibição no local até o próximo domingo (8). Uma iniciativa dos artistas Suyan de Mattos e Hilan Bensusan, o projeto, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), conta com curadoria da crítica e mestre de arte contemporânea Marília Panitz e traz trabalhos realizados por operários da arte durante a pandemia da covid-19. São intervenções audiovisuais e pictóricas cheias de ousadia e experimentalismo doméstico. “A ideia era que cada artista mostrasse como captou a quarentena e a pandemia frente à sua produção poética”, explica Suyan. “Acreditamos que os trabalhos apresentados, no contexto pós-pandemia, tiveram seus encantos por si mesmos. O tempo foi, é e será o do processo artístico/poético”, acrescenta a artista. As obras apresentadas na mostra são resultado de um processo iniciado no começo de 2020 e que incluiu lives e exposição na passagem subterrânea entre as quadras 109 e 209 Sul. Os participantes são nomes respeitados, talentos consagrados no cenário artístico da cidade, como José Roberto Bassul, Valéria Pena-Costa, Leo Tavares, Leopoldo Wolf, Zuleika de Souza, Isadora Dalle, Márcio Borsoi, Lis Marina Oliveira, Gisel Carriconde Azevedo, Luciana Paiva, Nivalda Assunção e Lara Ovídio, entre outros. O artista Cirilo Quartim também participa da exposição com trabalhos de design gráfico e expografia. Serviço: Exposição 40 Antenas e Algumas Parabólicas ? Até domingo (8) ? Na Galeria Rubem Valentim, do Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul, Bloco A ? Terça a sexta-feira, das 10h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h

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Pianista leva composições de Claudio Santoro a Fercal e Sobradinho

O músico Pablo Maquine fará dois recitais-palestras, tendo como tema a obra do compositor e maestro Claudio Santoro. O primeiro ocorrerá nesta segunda-feira (10), às 16h, no Centro Educacional Fercal, e o segundo, no Teatro de Sobradinho, no próximo sábado (15), às 18h, com apresentações gratuitas. Os eventos serão realizados em homenagem aos 100 anos de nascimento de Santoro, completados em 2019. “O objetivo é mostrar o trabalho de Claudio Santoro, que tão bem soube representar em sua obra a diversidade de nosso país”, explicou Maquine. O projeto recebeu R$ 40 mil de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF). Na primeira apresentação haverá um concerto e uma palestra educativa para os estudantes da escola, com duração de 1 hora e 30 minutos. No dia 15, está previsto apenas o concerto, em que serão apresentadas composições do músico falecido em 1989. Pablo Maquine diz: “O objetivo é mostrar o trabalho de Claudio Santoro, que tão bem soube representar em sua obra a diversidade de nosso país” | Foto: Divulgação A iniciativa idealizada por Pablo Maquine, com produção do Beco da Coruja Produções, desenvolve-se em dois eixos, um com a gravação de obras do artista e outro com a divulgação do trabalho do maestro. Segundo Maquine, o projeto que deveria ter sido iniciado em 2019, ano em que Claudio Santoro faria 100 anos, foi adiado devido à pandemia da covid-19. O artista diz que para ele divulgar o trabalho do maestro “é uma dádiva, pois sua obra requer um nível muito grande de entrega.” Histórico É grande a intimidade de Pablo Maquine com a obra de Claudio Santoro. Além da contribuição artística, Santoro foi o fundador do curso de Música da Universidade de Brasília (UnB) e da Orquestra do Teatro Nacional, que hoje leva o seu nome. Tudo começou em 1999, quando o pianista tinha 12 anos e assistiu a um recital com a apresentação de músicas compostas por Santoro. Desde então, ele vem se aprofundando na obra do compositor. Depois da graduação em música pela Universidade de Brasília (UnB), Maquine fez mestrado e doutorado tendo como temas a obra de Claudio Santoro. No doutorado, em Musicologia, na Flórida (EUA), a temática foi a obra completa para piano e solo do compositor. “Já levei o trabalho de Santoro a mais de dez países”, afirma. A equipe técnica do espetáculo que será levado à Fercal e a Sobradinho conta com a participação de Rafael Santoro, filho de Claudio. Rafael também participa da elaboração de uma coletânea de três volumes da obra do compositor, que Maquine prepara para serem lançados entre os meses de junho e agosto de 2023.

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Sai resultado provisório para Conexão Cultura em capitais ibero-americanas

Brasília, 19 de setembro de 2022 – A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado provisório de admissibilidade do Edital de Chamamento Público nº 20/2020, que apoia a difusão e circulação de projetos artísticos e culturais entre Brasília e os demais membros da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), que compreende 29 cidades. Trata-se de um edital específico do Programa Conexão Cultura DF, com a destinação de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF). Confira a lista completa com o resultado provisório. Com valor total de R$ 525 mil, o certame contou com duas linhas de apoio, sendo uma interna, que trará artistas estrangeiros ao Brasil, e outra para custear a apresentação de agentes culturais do DF nas capitais da UCCI. Na primeira categoria foram inscritos cinco projetos e 19 na segunda. Os proponentes notificados por e-mail da necessidade de adequação da solicitação deverão responder à diligência no prazo de cinco dias úteis, a contar do primeiro dia útil subsequente à data do envio. Possíveis recursos também poderão ser encaminhados à equipe técnica do Conexão Cultura DF, conforme previsto em edital, no prazo máximo de até cinco dias úteis, a contar do primeiro dia útil após a publicação no DODF. Tanto as diligências quanto os recursos deverão ser encaminhados por meio do e-mail protocolo@cultura.df.gov.br e endereçadas ao Programa Conexão Cultura DF, Referência: Edital nº 20/2022 – Brasília Capital Ibero-americana das Culturas – Conexão CIC 2022. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Divulgado o resultado preliminar do edital FAC Brasília Multicultural I

Brasília, 19 de setembro de 2022 – A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado da etapa de mérito cultural das propostas inscritas na primeira etapa do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) deste ano, por meio do edital FAC Brasília Multicultural I – 2022. Lançado no último mês de abril, o certame tem o valor de R$ 32 milhões e um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e categorias voltadas especificamente para o carnaval e para agentes culturais nunca antes contemplados pelo fomento. Confira a listagem completa dos projetos considerados aptos. Os proponentes considerados aptos nesta etapa seguem agora para a etapa de admissibilidade. A análise dos projetos inscritos foi realizada por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC e designadas pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, sendo atribuídas notas aos quesitos de avaliação gerais e específicos descritos no edital. Os proponentes que tiverem seus projetos considerados inaptos poderão apresentar recursos fundamentados contra a decisão de mérito cultural, no prazo de 10 dias corridos a contar do primeiro dia útil posterior à publicação no DODF. Não será permitida a complementação de documentação por ocasião da interposição de recurso conforme previsto no edital e também não serão considerados recursos genéricos e sem fundamentação. Todos os recursos devem ser enviados por meio de preenchimento de formulário online, disponibilizado no site do FAC-DF. As fichas com as avaliações técnicas e de mérito cultural também poderão ser consultadas no endereço eletrônico. *Com informações da Secec  

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Festival Internacional de Cinema faz 10 anos e chega a cinco regiões

Brasília, 7 de setembro de 2022 – Depois das versões online em 2020 e 2021, volta à cidade, no formato híbrido, o Festival Internacional de Cinema de Brasília ou Brasilia International Film Festival (BIFF) 2022, de 23 a 30 de setembro. Com uma curadoria diversificada, atenta ao desafio de costurar uma programação potente que reflita o mundo pandêmico dos últimos anos, a mostra chega em 2022 à sua oitava edição ainda mais democrática e com exibições em salas de cinco regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. [Olho texto=”Mulheres estão na direção de quatro dos dez filmes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As exibições serão realizadas no Cine Brasília (na 106/107 Sul), no Sesc 504 Sul, no Sesc Taguatinga, no Sesc Ceilândia, no Sesc Gama e no Complexo Cultural de Planaltina. Foram inscritos mais de três mil filmes em vários formatos, onde a comissão de seleção assistiu pelo menos 800 longas que cumpriram os critérios curatoriais das inscrições. “Mostrando que o mundo, mesmo diante de uma situação atípica, conseguiu produzir essa quantidade de filmes”, afirma a diretora-geral do BIFF 2022, Anna Karina de Carvalho O BIFF 2022 faz um passeio virtual por três continentes: América, Ásia e Europa. A curadoria da competitiva internacional foi comandada pelo crítico Miguel Barbieri e sua equipe de seleção com profissionais especializados em cinema. O festival é produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), em uma parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) com o Serviço Social do Comércio (Sesc). Programação Este ano, quatro dos dez filmes selecionados são dirigidos por mulheres. Há quatro documentários na competição, sendo dois deles híbridos: o desenho animado documental mexicano Home is Somewhere Else e a mistura de animação e live action (produção com atores e atrizes reais) no americano Quantum Cowboys. [Olho texto=”As exibições serão no Cine Brasília, no Sesc 504 Sul, no Sesc Taguatinga, no Sesc Ceilândia, no Sesc Gama e no Complexo Cultural de Planaltina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão exibidos desde registros reais sobre a rotina de uma advogada para livrar um ativista da cadeia, no russo The Case, até as campanhas de candidatos LGBTQIA+ a vereador(a) na eleição de 2020, no brasileiro CorPolítico, uma produção do ator Marco Pigossi. O amor explode no espanhol Ramona e a realidade da pandemia da covid-19 é retratada no filipino Broken Blooms. O tom dramático está presente na difícil convivência de um adolescente com seu pai no grego em .dog e na decisão de um senhor em decretar o dia de sua morte no holandês Pink Moon. O Japão aparece em dois longas-metragens: no francês Umam, em que o personagem de Gérard Depardieu vai ao Oriente descobrir os prazeres da gastronomia local; e no japonês Yamabuki, onde um operário sul-coreano vê sua vida se desintegrar após se apossar de uma fortuna em dinheiro.  

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FAC incentiva oficinas de capoeira para pessoas carentes de Samambaia

Brasília, 6 de setembro de 2022 – Nascida na época da escravidão no Brasil como luta de resistência, a capoeira, malemolente expressão cultural-esportiva afro-brasileira, atualmente é importante ferramenta de inclusão social. Em Samambaia, por exemplo, com o suporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), desde o início de 2022 ajuda mestres na arte a promover a educação cidadã num projeto que vem mudando a vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos. “A capoeira é um excelente instrumento psicomotor, você trabalha vários aspectos como coordenação motora, ritmo e força”, explica Alisson Aparecido, o mestre Lilico. “A ideia é educar as pessoas com arte, socializando-as. O nosso objetivo não é criar atletas da capoeira, mas que o participante possa trabalhar a capacidade física e também a socialização”, diz. As oficinas do projeto Capoeira e Inclusão Social – Educando com Arte são realizadas, semanalmente, no Complexo Cultural de Samambaia, sempre às segundas, terças e quintas-feiras, em dois horários diferentes (às 19h e 20h), contemplando também portadores com deficiência (PcD). As inscrições podem ser feitas pelo site do projeto. Ainda há vagas disponíveis nos dois horários. As oficinas do projeto são realizadas, semanalmente, no Complexo Cultural de Samambaia, sempre às segundas, terças e quintas-feiras, em dois horários diferentes, contemplando também portadores com deficiência. Ainda há vagas disponíveis nos dois horários | Foto: Nathalia Oak De lá para cá, quase 100 pessoas da cidade e de outros cantos do DF já passaram pelo projeto. Além do mestre Lilico, são professores do curso Willian Maciel, o mestre Bicudo, e Wesley Cleiton, o mestre Katita. “Sou professor de capoeira há cinco anos e participo desse projeto há quase um ano”, comenta mestre Lilico. “É muito gratificante.” Um dos aprendizes é o eletricista Jonathan Amorim, 29 anos, que desde criança tinha vontade de jogar capoeira, mas só agora pratica o esporte. “Antes, a capoeira era muito marginalizada, então quase não se ouvia falar em cursos ou oficinas sobre isso. Hoje em dia isso não acontece mais”, conta ele, que pratica capoeira há um ano. “Estou amando, gosto da forma didática que a oficina é dada, que funciona também para as pessoas especiais”, destaca. Para a síndica Aurora de Jesus, 48 anos, que há um mês pratica capoeira no espaço, as atividades têm sido um aprendizado para o corpo e a alma. “Eu sou evangélica e tinha uma impressão negativa sobre o assunto, mas não tem nada a ver, estou amando e o pessoal é muito carinhoso com todo mundo”, diz. “Fora que tem sido ótimo para o problema de coluna que eu tenho”, avalia.    

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