Paciente oncológico do Hospital de Base ganha festa de aniversário surpresa
O aniversário de 58 anos de Edson Belizário da Silva ficará gravado em sua memória de uma forma especial. Internado no Hospital de Base Distrito Federal (HBDF) onde realiza tratamento oncológico e aguarda fechamento de diagnóstico de um problema na coluna, Edson ganhou uma festa de aniversário inesquecível. “Nunca tive uma festa de aniversário dessas. Só tenho a agradecer”, disse Edson Belizário da Silva, paciente oncológico do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Organizada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, a festa teve como tema o time do Flamengo, a grande paixão de Edson. Emocionado com a surpresa, ele se divertiu recebendo toda a família na Casinha da Rede. “Nunca tive uma festa de aniversário dessas. Só tenho a agradecer. E a família reunida é o que eu queria”, declarou. A filha de Edson, Jéssica Batista da Silva, de 33 anos, agradeceu a homenagem e elogiou o tratamento que seu pai tem recebido no Hospital de Base. “Ele tem sido muito bem cuidado e assistido. Achei linda essa homenagem”, disse. Estiveram presentes na festa, além da esposa de Edson, os seus filhos e filhas, netos e netas, além de seus irmãos e irmãs. Edson ganhou a festa temática e o jogo de dominó após a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer conversar com a esposa do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além de organizar a festa, a Rede Feminina também comprou um presente muito desejado por Edson: um jogo de dominó. O voluntariado também conseguiu a doação de um colete postural que ajuda Edson a manter a coluna firme para que ele consiga ficar sentado. Segundo a coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra, a missão do voluntariado é ajudar esses pacientes a enfrentarem a doença e o tratamento. “Quando o Nildo, irmão do Edson, me perguntou se poderíamos cantar parabéns para ele, nós resolvemos organizar a festinha”, conta. Após conversar com a esposa de Edson e descobrir sua paixão pelo Flamengo e seu desejo de ganhar o jogo de dominó, bastava colocar em ação o plano de realizar a celebração. “O nosso maior sentimento nesse momento foi impulsionar esse paciente a continuar enfrentando as suas dores, enfrentando o seu tratamento, mas sem esquecer de que ele pode sim realizar sonhos ainda, de que ele pode viver momentos mágicos. A Rede Feminina é isso. Compartilhar, fazer acontecer e despertar a alegria, o sonho e o sorriso de todos os nossos pacientes”, finalizou. *Com informações do IgesDF
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Projeto Humanizar contribui para a prevenção de infecções hospitalares no HBDF
Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do projeto Humanizar para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes. Os profissionais do projeto Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Julival Ribeiro. “A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões” Letícia Angelo, chefe do Núcleo de Humanização Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com o infectologista, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagá-las para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar. “Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Julival. Integração com o Núcleo de Humanização Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao projeto Humanizar”, contou Julival. O Humanizar tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo. A cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes. Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia. *Com informações do IgesDF
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IgesDF fortalece atendimentos de saúde à população com admissão de 84 profissionais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu início a 2025 com um importante passo para reforçar a qualidade do atendimento à população: a primeira integração do ano para novos colaboradores. O evento, realizado nesta segunda-feira (6) no auditório do PO700, marcou a chegada de 84 profissionais que atuarão nas unidades gerenciadas pelo instituto, como o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol), as unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Centro de Distribuição e Logística, no SIA. Graças à agilidade e eficiência do modelo de gestão do IgesDF, que permite contratações rápidas e direcionadas às necessidades do sistema de saúde, as novas admissões incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, agentes de humanização, maqueiros, técnicos em nutrição e laboratório, além de assistentes e analistas administrativos. Novas admissões do IgesDF incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A integração, que aconteceu das 8h30 às 17h, foi projetada para apresentar o instituto, seus valores e diretrizes, além de abordar aspectos administrativos, como o acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e prontuários de pacientes. Palestras sobre segurança no trabalho, controle de infecção hospitalar e experiência do paciente destacaram a importância de uma atuação baseada na humanização e na excelência. Para a gerente geral de Pessoas, Elaine Silvestre, o processo de integração é essencial para consolidar o engajamento dos novos colaboradores. “A integração vai além de receber um novo colaborador, é uma oportunidade de transmitirmos conhecimentos e ferramentas que assegurem o bom desempenho de suas funções. Também reforçamos as políticas do IgesDF, que têm como foco a qualidade e a governança, essenciais para um atendimento humanizado e eficiente”, destacou. A gerente de Desenvolvimento Humano, Nildete Dias, reforçou o papel estratégico da integração: “Esse momento é fundamental para sanar dúvidas sobre o funcionamento do instituto e questões legais. Ele prepara os novos colaboradores para iniciarem suas atividades com segurança e clareza, alinhados aos valores do IgesDF.” “Estou muito feliz por fazer parte do IgesDF. Desde o início, senti que fui acolhida de forma especial, e participar dessa integração foi fundamental para entender as normas, diretrizes, direitos e deveres como colaboradora. Isso nos dá segurança para começar essa nova etapa com confiança e foco no atendimento à população,” afirmou Vânia da Silva, uma das novas integrantes da equipe. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base promove passeio de pacientes psiquiátricos ao Nosso Natal, na Esplanada
Alguns pacientes internados na ala psiquiátrica do Hospital de Base (HBDF) receberão, na tarde desta quinta-feira (19), um presente especial: um passeio guiado ao evento Nosso Natal, montado na Esplanada dos Ministérios. A ação é uma iniciativa da gerência do Hospital de Base e do Núcleo de Humanização e Experiência do Paciente, com o apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF. De acordo com a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Ângelo, o objetivo dessa ação é oferecer um Natal especial para os pacientes da ala psiquiátrica. “Pretendemos proporcionar para eles boas lembranças, boas memórias fora do ambiente hospitalar para que eles consigam ter momentos de alegria e descontração”, conta. Ainda de acordo com Letícia, os pacientes vão usufruir das atrações e vai ser oferecido um kit lanche para que eles possam se alimentar durante o passeio. Acompanhados por profissionais do Hospital de Base, pacientes psiquiátricos vão conhecer a estrutura do Nosso Natal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A ação será entre 16h e 18h30, quando dois transportes irão buscar os pacientes na unidade e levá-los até a estrutura do Nosso Natal, campanha de celebração idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. A equipe médica pré-selecionou 12 pacientes com condições de realizar o passeio. “Como somos uma unidade clínica, temos alguns internados que precisam de cuidados permanentes e não podemos montar uma estrutura para levá-los. Por isso, a necessidade da seleção”, explica o chefe do Serviço de Psiquiatria do HBDF, Sérgio Cabral Filho. “Ações como essa contribuem significativamente para uma recuperação mais rápida, pois renovam o emocional com amor e esperança” Guilherme Porfírio, superintendente do HBDF Os familiares dos pacientes foram consultados e a saída foi devidamente autorizada. Alguns aceitaram também o convite para participar do passeio. De acordo com Sérgio, o passeio poderá ajudar os pacientes a se recuperarem mais rápido. “A socialização é fundamental para que isso possa acontecer. No momento que o paciente participa de uma atividade de socialização e encontra outras pessoas, isso traz um impacto muito interessante para a saúde mental dele”, explica. De acordo com Edinan Oliveira Neto, chefe do Serviço de Enfermagem da Psiquiatria do HBDF, serão 12 profissionais da equipe acompanhando o tempo todo os pacientes. “Pacientes e equipe estão com muita expectativa, pois um passeio destes não acontecia há muitos anos. Desejamos que seja o primeiro de muitos”, comemora Edinan. Segundo Sérgio Cabral Filho, muitos pacientes internados na ala psiquiátrica do Hospital de Base são de longa permanência. “Alguns pacientes acabam morando na unidade, pois não têm para onde ir e não conseguem cuidar de si mesmos. Esses permanecem no HBDF até que se ache uma vaga em um abrigo”, explica. Ainda de acordo com ele, para esses pacientes, o passeio é uma ação ainda mais importante. “É mais uma maneira de eles terem contato com a sociedade, porque mostra que são pessoas comuns como todos nós e isso ajuda muito a diminuir preconceito e a psicofobia. Isso ajuda a mostrar que mesmo pacientes internados em uma unidade psiquiátrica podem frequentar ambientes públicos e lúdicos. Como eles estão acompanhados, recebem apoio e ajuda e, tão logo melhorem, vão poder seguir normalmente com suas vidas”, completa Sérgio. Para o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, o atendimento humanizado é um dos pilares do Hospital de Base. “Para oferecer esse tipo de cuidado, é essencial enxergar o ser humano em sua totalidade, considerando os aspectos físicos, sociais e psicológicos. Hoje, estamos proporcionando aos pacientes a oportunidade de vivenciarem um pouco da magia do Natal, transportando-os para além do ambiente hospitalar. Ações como essa contribuem significativamente para uma recuperação mais rápida, pois renovam o emocional com amor e esperança”. Ainda de acordo com Guilherme, após alguns anos sem realizar atividades externas, o HBDF está retomando muitos projetos que têm como objetivo o bem-estar de todos os pacientes. “Este é o espírito do Natal: espalhar calor humano, reforçar laços e reacender a chama da esperança no coração de cada pessoa”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Ação natalina leva alegria a profissionais do Hospital de Base
O Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid), por meio do projeto Acolher, promoveu uma ação especial para levar o espírito natalino aos colaboradores do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A ação é direcionada especialmente para equipes de setores altamente demandados, como o pronto-socorro, o Núcleo de Pessoas, a Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) e o ambulatório. A iniciativa aconteceu nessa segunda-feira (23), transformando o ambiente com momentos de alegria e acolhimento. Hospital de Base do DF teve ação natalina, nessa segunda (23), para levar alegria aos colaboradores do IgesDF | Fotos: Divulgação/ IgesDF Segundo a chefe do Nuvid, Paula Paiva, os setores foram escolhidos estrategicamente para alcançar equipes que, muitas vezes, não conseguem participar de eventos externos devido à intensa carga de trabalho. “A principal motivação foi trazer o espírito natalino para os colaboradores, especialmente de áreas como o ambulatório e o pronto-socorro, onde o movimento é muito intenso. Muitos não têm como sair de seus setores para participar de atividades, então levamos a ação até eles. Foi emocionante ver como se sentiram reconhecidos e valorizados”, afirmou. A equipe, composta por três psicólogos, três profissionais administrativos e um educador físico, proporcionou um dia especial aos colaboradores, com brincadeiras, distribuição de sementes de girassol como lembrança e vouchers para sessões de depilação a laser, oferecidos por parceiros. Colaboradores do IgesDF se divertiram tirando fotos com o Papai Noel Vestido de Papai Noel, o psicólogo Dalton Sales alegrou os corredores do hospital. “Este é o segundo ano que interpreto o Papai Noel no IgesDF, e é sempre uma experiência incrível. A reação das pessoas, com sorrisos, abraços e acenos, é emocionante. É maravilhoso ver como o Natal toca a todos, inclusive crianças e pacientes”, relatou o psicólogo. A atividade foi elogiada pelos colaboradores, que participaram e se divertiram tirando fotos com o “bom velhinho”. A felicidade era evidente, como descreveu Paula Paiva: “Adultos abriram sorrisos, reuniram colegas e vivenciaram esse momento que remete à infância. É algo fantástico que quebra a rotina e traz esperança para o próximo ano.” O sucesso da ação reafirma o compromisso do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e do projeto Acolher em promover o bem-estar e o acolhimento no ambiente de trabalho. Para 2025, novas iniciativas já estão sendo planejadas, visando proporcionar momentos de alegria e cuidado aos colaboradores, especialmente aos que mais precisam de reconhecimento em meio às suas exigentes rotinas diárias. *Com informações do IgesDF
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Um exemplo de dedicação e amor como voluntária no Hospital de Base
Irene Maria Ortlieb Cascais encontrou no serviço voluntário uma maneira de fazer o bem ao próximo, mesmo após chegar a uma idade avançada. Aos 84 anos, ela continua prestando acolhimento aos pacientes do Hospital de Base por meio da ajuda que oferece ao Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV). Pelo menos uma vez por semana, Irene visita e dá acolhimento aos pacientes do 11º andar do Hospital de Base: “Acredito que, ao menos, consigo levar um pouco de bem-estar para eles” | Foto: Marcus Vieira/IgesDF Com sorriso acolhedor, Irene compartilha como seu desejo de ajudar os outros nasceu ainda na juventude, quando sonhava em ser enfermeira. “Meu pai não deixou; ele dizia que essa profissão seria cansativa demais, e que só poderia exercê-la até os 65 anos”, relembra. Aos 66 anos, começou a trabalhar como voluntária no hospital, dedicando seu tempo ao atendimento das crianças internadas, quando ainda havia ala pediátrica. “Quando as crianças foram transferidas para o Hospital da Criança, eu chorei, mas entendi que era o melhor para eles”, relata. Mesmo com a chegada da pandemia de covid-19 em 2020, o trabalho de Irene não parou. Durante esse período, ela deixou de ir ao Hospital de Base porque precisava cuidar de seu marido, que estava doente. Após o falecimento dele, no ano passado, ela sentiu um vazio: “Eu me perguntei: para que ainda estou aqui? Meu filho tem 46 anos, mora na Suécia e fala comigo todos os dias, mas ele não precisa de mim fisicamente. Então, esse trabalho no hospital tem me dado um propósito”. Voluntariado “Eu pensava em parar aos 60 anos, mas, depois de ver a força e a dedicação de dona Irene, decidi continuar com o serviço voluntário até quando eu não puder mais” Maria das Graças Leocádia de Sousa, presidente do Serviço Auxiliar de Voluntários E foi assim que, com o coração cheio de vontade de continuar ajudando, Irene voltou ao Hospital de Base. “Perguntei se ainda me aceitariam e disseram que sim”, conta. Agora, ao menos uma vez toda semana, ela se dedica a visitar os pacientes internados no 11º andar, oferecendo palavras de carinho, apoio emocional e anotando as necessidades de doações, como itens de higiene ou até mesmo itens mais complexos como cadeiras de rodas. “Acho que levo um pouquinho de alegria e esperança para os pacientes”, reforça. “Outro dia, uma jovem com lúpus me contou seu sofrimento. Muito jovem, apenas 22 anos. Acredito que, ao menos, consigo levar um pouco de bem-estar para eles. Eu me sinto útil. Isso é o que mais importa para mim.” Para a presidente do SAV, Maria das Graças Leocádia de Sousa, Irene é um exemplo. “Eu pensava em parar aos 60 anos, mas, depois de ver a força e a dedicação de dona Irene, decidi continuar com o serviço voluntário até quando eu não puder mais”, ressalta. Como contribuir O Hospital de Base conta com a colaboração de quatro associações de voluntários que prestam serviços essenciais aos pacientes e à unidade. Veja, abaixo, como participar: ⇒ Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV): (61) 3550-8900 ramal 31, (61) 99425-1178 ⇒ Associação de Amigos do Hospital de Base: (61) 3550-8900 ramal 9031, (61) 99659-0365 ⇒ Rede Feminina de Combate ao Câncer: (61) 3550-8900 ramal 9178 (sala de atendimento), (61) 3550-8900 ramal 9277 (sala de acolhimento) ⇒ Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer: (61) 3550-8900 ramal 9029, (61) 99219-3998. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base realiza três transplantes renais em menos de 24 horas
Entre a manhã de terça-feira (19) e a noite de quarta-feira (20), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou três procedimentos de transplante renal. Em um intervalo de 24 horas, três pacientes conseguiram receber doações de rins e foi possível realizar os procedimentos que vão garantir a elas uma sobrevida com mais qualidade. A responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Viviane Brandão, explicou que a instituição tem se empenhado em aumentar o número de transplantes realizados por ano. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, disse. O sucesso dos três procedimentos no Hospital de Base reflete a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O Hospital de Base realiza transplantes renais desde o início dos anos 1980. “Houve uma época em que apenas o HBDF realizava transplantes em Brasília. Por isso, houve um tempo em que chegamos a realizar até 80 transplantes renais no ano. Depois, a oferta foi diluída, pois outros hospitais regionais também passaram a realizar o procedimento”, explica Viviane. Nos últimos anos, a média vinha sendo entre 18 e 20 transplantes por ano. Viviane ressalta que o feito de três transplantes renais em 24 horas só foi possível graças a uma série de mudanças implementadas pelo hospital nos últimos meses, que permitiram otimizar o processo de triagem, exames e colocação de pacientes na lista de espera, além de uma maior agilidade nas ofertas de órgãos para transplante, com aceite de ofertas locais e nacionais. De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal, Flávia Gonçalves, “é um compromisso do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do HBDF trabalhar para viabilizar o aumento do número de transplantes renais realizados no hospital”. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, afirma a responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Viviane Brandão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Em termos de números, apenas em novembro, foram registrados cinco transplantes de rim até o dia 21. Em 2024, foram 32 transplantes renais realizados até o momento, enquanto em 2023, o total foi de 19. “É um salto significativo. Porém, precisamos conscientizar a população e criar uma cultura de doação de órgãos”, lembra a Dra. Viviane. Segundo a especialista, sem a oferta de órgão, nada teria sido possível. “Duas das nossas pacientes haviam sido priorizadas na lista, devido à gravidade de seus quadros clínicos. Essa priorização coloca esses pacientes no topo da lista de espera, permitindo que recebam órgãos com maior urgência”, conta. Uma doação que chegou do Pará foi decisiva para salvar a vida de uma das pacientes receptoras. “Quando o paciente é priorizado, recebemos mais ofertas de órgãos nacionais, como foi o caso. Essas doações são organizadas por um trabalho muito sério que é realizado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério de Saúde”, explica. Trabalhando para salvar vidas Equipe de profissionais da nefrologia e transplante renal do HBDF | Foto: Divulgação/IgesDF O sucesso dos três procedimentos mostra também a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes. A coordenação das equipes com plantões rotativos, realizada com a ajuda de Manuel Fernandes, chefe da Urologia, garantiu que os procedimentos fossem realizados com a máxima eficiência. “Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade” Flávia Gonçalves, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal A cirurgia de transplante renal, que pode durar entre 4 e 6 horas, requer uma logística cuidadosa, especialmente no que diz respeito ao pós-operatório, quando os pacientes são monitorados na UTI cirúrgica antes de seguir para acompanhamento na enfermaria. Segundo a médica, o HBDF tem avançado na formação de novos profissionais, com a admissão de médicos residentes que foram formados dentro da própria instituição. “Isso tem contribuído para o aumento da capacidade do hospital de realizar transplantes”, disse. A falta de doadores continua sendo um dos maiores desafios para que os transplantes possam ser realizados com maior frequência. “O ideal seria que três transplantes renais no dia fossem rotina e não uma notícia”, conta. Viviane lembra que a doação de órgãos é um processo controlado e seguro, e que a conscientização sobre sua importância é fundamental para salvar vidas. “Em muitos casos, a negativa das famílias em autorizar a doação de órgãos é o principal obstáculo para a realização de transplantes. Com mais doadores, teremos números de transplantes cada vez melhores”, completou. “É natural que, em meio a essa dor, surjam dúvidas e receios diante da possibilidade de autorizar a doação de órgãos. Mas entendemos que é um ato de amor que permite que outras pessoas tenham uma nova chance de viver. Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade”, diz Flávia. Ela acrescenta que todo o processo é realizado com ética, respeito e cuidado, honrando a memória e a dignidade do doador. “Cada vida salva através desse gesto nobre é uma homenagem ao amor e à generosidade da família que decidiu dizer sim”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Indicadores do IgesDF são debatidos em audiência pública na CLDF
Ao logo da última sexta-feira (22), na sala de comissões da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), foi realizada a segunda parte da apresentação dos indicadores de metas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), referente ao primeiro e ao segundo quadrimestres de 2024 para finalizar a análise da prestação de contas do IgesDF, sob a liderança da presidente da Comissão de Transparência e Governança, a deputada distrital Paula Belmonte. Audiência pública na CLDF contou com a prestação de contas do IgesDF referente ao primeiro e ao segundo quadrimestres deste ano Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Além de Paula Belmonte, a mesa foi inicialmente composta pelo presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Junior, e pelo presidente do Conselho de Saúde, Domingos Brito. Ao longo da manhã, a deputada Dayse Amarílio e o deputado Gabriel Magno também se juntaram aos debates. A sessão começou com a apresentação do diretor de Atenção à Saúde (Diase), Rodolfo Lira, que destacou a complexidade do Hospital de Base (HBDF). “É difícil consumir dados sem considerar a singularidade dessa unidade, um hospital de alta complexidade que exige análises diferenciadas, é necessário um exercício de reflexão considerando sempre a complexidade da operação”, afirmou. “As UPAs realizaram cerca de 700 mil atendimentos em oito meses, graças ao comprometimento das equipes em atender com qualidade e eficiência” Francivaldo Oliveira, superintendente das UPAs O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, reforçou o avanço da equipe na gestão hospitalar e destacou os desafios enfrentados. “Melhoramos nosso desempenho e engajamento. Os números que apresento hoje refletem um trabalho coletivo. Não estamos falando apenas de números ou estatísticas, mas de pessoas, estamos falando de vidas.” Na apresentação seguinte, a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Eliane Abreu, ressaltou o impacto da supervisão e transparente no aprimoramento dos serviços. “A inquietação desta comissão nos provoca a buscar a melhoria contínua. Os números que apresento refletem a dedicação de cada profissional em nossa unidade”, afirmou. O superintendente do Hospital Cidade do Sol (HSol), Flávio Amorim, apresentou os desafios e conquistas dessa unidade, que foi incorporada ao IgesDF em tempo recorde. “Em 48 horas, colocamos 40 leitos em funcionamento, com toda a estrutura física, tecnológica e de equipe necessária. Isso mostra a capacidade de resposta rápida do instituto”, disse. “Em números absolutos, estamos atendendo, mês a mês, muito mais”, afirmou o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Junior Francivaldo Oliveira, superintendente das unidades de Pronto Atendimento do Distrito Federal (UPAs), destacou o papel fundamental dessas unidades na atenção pré-hospitalar. “As UPAs realizaram cerca de 700 mil atendimentos em oito meses, graças ao comprometimento das equipes em atender com qualidade e eficiência”, apontou. Na apresentação da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), o gerente de ensino, Paulo Estevão, apresentou um aumento significativo no número de capacitações presenciais e online, alcançando mais profissionais nas unidades. E a gerente de pesquisa, Ana Carolina, destacou o crescimento no número de projetos aprovados pelo conselho científico e a ampliação da equipe de pesquisadores específicos ao instituto. O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante, avaliou positivamente o desempenho do Instituto: “Ficamos felizes que, apesar de algumas metas não terem sido atingidas, nós, em números absolutos, estamos atendendo, mês a mês, muito mais”. O gestor reforçou que o objetivo é sempre atender o paciente “com qualidade e com o menor custo”. Questionamentos sobre emergências e indenizações Durante a audiência, a deputada distrital Paula Belmonte destacou a necessidade de esclarecimentos sobre os contratos do IgesDF, especialmente aqueles de emergência e em regime indenizatório. “Existem contratos que nos chamam a atenção, como os contratos de emergência. Gostaria que fosse apresentada a relação de quantos são, quais estão nessa situação e sobre os pagamentos indenizatórios”, ressaltou a parlamentar. Em resposta, Juracy Cavalcante Lacerda Junior, reconheceu os desafios relacionados à gestão de contratos. “Hoje, o instituto passa por uma reestruturação completa no setor. Ainda temos contratos indenizatórios, como o de radiologia, que estão nesse regime desde 2020. Estamos em andamento para regularizar a situação”, explicou. Outros contratos, como os de segurança e limpeza, também foram apontados como prioritários para adequação. “Estamos aguardando a validação do Tribunal de Contas para assinar um novo contrato de segurança. Quanto à limpeza, estamos em tratativas para colocar tudo dentro da regularidade, aplicando as previsões previstas no novo regulamento do instituto”, afirmou Juracy, destacando ações para melhorar a gestão e garantir maior transparência. “Contamos com a chegada de novos especialistas na equipe, para fortalecer o setor e implementar práticas mais rigorosas e eficazes. Estamos trabalhando para transformar os desafios em oportunidades de crescimento e inovação”, finalizou. A reestruturação busca dar mais segurança jurídica e eficiência ao IgesDF, alinhando-se ao compromisso com a transparência e a boa gestão dos recursos públicos. Ao final da sessão, a deputada Paula Belmonte agradeceu a dedicação dos profissionais do IgesDF e reafirmou o compromisso do Parlamento em apoiar a saúde pública. “A nossa responsabilidade é com o benefício da população. Veja que os resultados apresentados são frutos de esforço e dedicação. Torço para que o IgesDF continue sendo uma esperança para o Distrito Federal”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Radiologia do Hospital de Base registra recorde de 5 mil mamografias em 2024
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de exames do gênero. Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença | Fotos: Divulgação/IgesDF Em 2022, foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 novos exames, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%. “Esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse. As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na unidade básica de saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame. Sala da Mulher Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e oncoginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital. Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base. Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica. *Com informações do IgesDF
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Ação do ‘Renova-te’ promove palestra para pacientes em tratamento de câncer de mama
O Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base (HBDF) organizou mais uma edição do Renova-te, evento voltado para o acolhimento das pacientes em tratamento de câncer de mama que também precisam da ajuda da reabilitação com fisioterapia. “É sobre restabelecer a vontade de se olhar no espelho, resgatando a alegria e vontade de viver. É sobre oferecer um olhar atento e realizar uma escuta qualificada. É sobre poder contar com profissionais que colocam o paciente no centro do cuidado” Agda Ultra, chefe do Serviço de Saúde Funcional “Desde 2013 organizamos esse evento e convidamos os palestrantes de acordo com as maiores demandas que percebemos dos pacientes. Falar sobre o câncer é fundamental. A informação da equipe multiprofissional auxilia na promoção da qualidade de vida”, conta a chefe do serviço, Agda Ultra. Ainda segundo ela, a missão do evento é demonstrar que o tratamento do paciente oncológico não se resume a procedimentos e exames, mas também ao cuidado do corpo e mente. “É sobre restabelecer a vontade de se olhar no espelho, resgatando a alegria e vontade de viver. É sobre oferecer um olhar atento e realizar uma escuta qualificada. É sobre poder contar com profissionais que colocam o paciente no centro do cuidado”, lembra Agda. A missão do evento é demonstrar que o tratamento do paciente oncológico não se resume a procedimentos e exames, mas também ao cuidado do corpo e mente | Foto: Alberto Ruy/Ascom IgesDF Na edição de 2024 promovida na terça-feira (29), além de um café da manhã, o evento teve, na abertura, uma mesa-redonda com profissionais de diversas áreas para tirar dúvidas e falar sobre várias etapas e processos do tratamento do câncer de mama. Foram convidados para esse debate o mastologista Mauro Passos, o radioterapeuta Diego Alves Cruz, a farmacêutica Raabe Veloso e a fisioterapeuta Renata Moreira. Os profissionais aproveitaram a oportunidade para falar sobre a importância da fisioterapia para as pacientes que passam pela cirurgia e por aquelas que estão fazendo radioterapia. “É muito importante a adesão das pacientes ao tratamento da fisioterapia para que se tenha sucesso”, disse Renata. As pacientes puderam tirar dúvidas acerca do tempo de recuperação da mastectomia e sobre como a equipe da farmácia do ambulatório pode ajudar no tratamento de quimioterapia. “Muitas pacientes têm dúvidas sobre como vai funcionar a quimioterapia sobre efeitos adversos de medicamentos, mas é importante saber que o tratamento adequado vai diferir de paciente para paciente”, disse Raabe. Já a nutricionista Lorrane Maranhão falou sobre a terapia nutricional voltada para o antes, o durante e o pós-tratamento. Ela também tirou dúvidas sobre alimentação saudável e desbancou alguns mitos estabelecidos. Ela também indicou o melhor tipo de alimentação para cada refeição do dia. Em seguida, foi a vez de a assistente social Anna Carolina falar sobre direitos adquiridos do paciente oncológico, como benefícios do governo e como acessá-los. Já a psicóloga Luiza Araújo e Silva encerrou o evento falando sobre o papel do psicólogo no tratamento oncológico e sobre como lidar com as emoções. O Renova-te ofereceu, ainda, tratamentos de bem-estar para as pacientes que puderam fazer a manicure e sessões de beleza com maquiadoras, que doaram o seu tempo e trabalho. Também foram doados os itens de decoração, mobiliário, balões, bolos e doces, e buffet. “Agradeço muito aos parceiros que nos ajudaram a realizar esse momento para as nossas pacientes”, concluiu Agda. *Com informações do IgesDF
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Grupo de trabalho programa funcionamento do novo Centro de Infusão do Hospital de Base
A equipe de gestores do Hospital de Base (HBDF) se reuniu nesta quarta-feira (30) para discutir a etapa final para organizar o funcionamento do novo centro de infusão da unidade, cuja entrega das obras está prevista para novembro. O espaço deverá começar a atender os pacientes em breve, trazendo importantes mudanças na capacidade e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. O novo espaço, que contará com 24 poltronas, vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diversas áreas do Hospital de Base foram envolvidas para organizar o fluxo de etapas e questões que precisam ser resolvidas para garantir o início do funcionamento da área no menor tempo possível, de forma efetiva e segura. O novo espaço vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas. O espaço contará com 24 poltronas, para o conforto dos pacientes. A regulação do fluxo de pacientes continuará sendo feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do complexo regulador, encaminhando os pacientes para seguimento com a oncologia/hematologia. Atualmente, o HBDF recebe 180 novos pacientes por mês. O novo modelo tem capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. 309,4 m² é o tamanho da área total do novo espaço, que vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas Inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão no serviço já está sendo planejada. O objetivo é estender o funcionamento para atender também aos sábados, domingos e feriados, ampliando o acesso ao tratamento de infusão. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A área conta também com dois postos completos de enfermagem, que terão ao menos um médico escalado de plantão. A recepção tem capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, com espaço reservado para cadeirantes também. O ambiente será climatizado, com aparelhos modernos, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado. O novo centro de infusão será submetido a auditorias regulares, alinhadas com rigorosos indicadores de conformidade e padrões de segurança. A prioridade será a qualidade assistencial e a segurança do paciente, com uma abordagem centrada na melhoria contínua. Para isso, haverá monitoramento constante dos indicadores de desempenho e dos processos internos, garantindo a excelência no atendimento e promovendo a melhoria contínua do atendimento ao usuário. A obra do novo centro de infusão do HBDF teve recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 captados pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) junto ao deputado distrital Roosevelt Vilela. *Com informações do IgesDF
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Mulheres em tratamento de câncer têm uma tarde de acolhimento no Hospital de Base
O pátio da casinha da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, localizada no jardim do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi palco de uma ação de acolhimento e solidariedade, em celebração ao Outubro Rosa. Organizada em colaboração com a Secretaria da Mulher do Governo do Distrito Federal (GDF), o objetivo da ação foi proporcionar um dia de bem-estar para mulheres em tratamento de câncer. A ação, na segunda-feira (21), também contou com palestras motivacionais e educativas sobre saúde da mulher. O objetivo do evento foi proporcionar um dia de bem-estar para mulheres em tratamento de câncer | Foto: Divulgação/IgesDF As pacientes participaram de diversas atividades focadas na autoestima, como massagens faciais, corporais e design de sobrancelhas, oferecidas por profissionais parceiras, incluindo Rosângela Cardoso, do Rcardoso Studio, e Giani Soares, do Studio Toque Divino. A ação, na segunda-feira (21), também contou com palestras motivacionais e educativas sobre saúde da mulher. O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, abriu o evento destacando a importância do hospital no cuidado aos pacientes com câncer. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou a qualidade dos serviços prestados pelo HBDF e abordou temas como a saúde e o combate à violência contra a mulher. Estiveram presentes no evento Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, Daniella Tinen, da Secretaria da Mulher, e a subsecretária Renata D’aguiar, que transmitiu uma mensagem de conforto às pacientes. O evento reforçou a importância da conscientização sobre o câncer de mama, criando um ambiente de apoio e empatia entre as mulheres. Uma das iniciativas mais emocionantes foi a oferta de próteses de aréolas de silicone para as pacientes do SUS inscritas no evento. A ideia foi apresentada por Viviane Furlan Lozano, que desenvolveu as próteses, confeccionadas de maneira artesanal, voltadas para aquelas mulheres que precisaram retirar o mamilo em suas cirurgias. Já Alessandra Ramalho, especialista em micropigmentação, trouxe um novo sentido de autoconfiança para as participantes e se comprometeu a doar o procedimento para todas as pacientes inscritas no evento. As mulheres que passaram por mastectomias receberam 100 almofadas especiais confeccionadas pela Fábrica Social, projetadas para proporcionar conforto no pós-operatório. Ana de Souza Barcelos, paciente mastectomizada, compartilhou sua experiência: “Eu só descobri a importância dessa almofada quando fiz a quadrantectomia de mama. Sofri muito no pós-operatório mas, ao usar a almofada embaixo do braço, ela aliviava a minha dor. Isso foi muito importante para mim”, disse Ana, emocionada. *Com informações do IgesDF
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Seminário debate melhorias na área de nutrição em produção do IgesDF
O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco do II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF, reunindo 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O seminário teve como tema central a “Gestão de processos de melhorias em UAN” e contou com o apoio de importantes parceiros como Nestlé Health Science, Topmed, Grupo Vertical/VIVA, Prodiet, Capital Med, Benenutri, Total Serv, WB Nutri e a Associação dos Amigos do Hospital de Base. O evento, que foi promovido na sexta-feira (18), também contou com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) para sua transmissão online, garantindo a participação remota de diversos profissionais. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, que representou a superintendência do hospital, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), representando a presidente do CRN1, Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes. Em seu discurso de abertura, Fernanda Abdul Hak ressaltou a relevância do seminário para o fortalecimento da gestão de nutrição hospitalar. “É uma honra representar a superintendência do HBDF neste evento, que reforça nosso compromisso com a busca contínua de melhorias na produção de alimentos dentro da unidade. Que todos aproveitem ao máximo este encontro, que é uma oportunidade valiosa de troca de conhecimento e inovação”. O II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF reuniu 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia Marina Rocha destacou a importância de uma gestão estratégica na produção de alimentos hospitalares e na busca por inovações. “Estamos trabalhando para melhorar e buscar novas oportunidades, porque os problemas já conhecemos. Este evento foi pensado e estruturado para trazer soluções, com base em visitas técnicas e troca de experiências com outras instituições. É fundamental que continuemos nos aprofundando em áreas como nutrição e produção, essenciais para o funcionamento de qualquer serviço hospitalar”, afirmou. Ao longo do dia, o seminário apresentou uma série de palestras e mesas redondas que abordaram os desafios e oportunidades na gestão de UANs. Marina, em sua palestra pela manhã, destacou a necessidade de uma gestão eficaz e o impacto que isso tem nos serviços prestados. “Precisamos aplicar habilidades de gestão para superar nossos desafios e transformar oportunidades em processos de melhoria. Implementar esses processos é essencial para garantir que nossa entrega seja assertiva e atenda às necessidades dos clientes. No contexto hospitalar, a refeição é um momento crucial para o paciente, e a qualidade desse serviço pode impactar diretamente na sua recuperação”. Ainda pela manhã, a chefe de nutrição do Hospital Santa Lúcia Sul, Amanda Mendes Brugger Borges, discutiu o impacto financeiro da terapia nutricional na jornada do paciente. Após duas palestras e uma mesa redonda, os participantes tiveram a oportunidade de interagir e compartilhar experiências. Durante o evento, diversos brindes foram sorteados pelos parceiros, promovendo ainda mais a integração entre os presentes. No período da tarde, os debates seguiram com temas de grande relevância, como a “Gestão de Custos e Eficiência em UAN”, com a nutricionista e consultora Larissa Mazocco, e os desafios da nutrição infantil em ambientes hospitalares, discutidos pela nutricionista gerente de Nutrição do Hospital Da Criança de Brasília José Alencar, Patrícia Arrais Mascarenhas Oliveira. A equipe da Rede Sarah, formada pelos nutricionistas Giullyane Bittencourt, Érika Silva, Maria Angelica Oliveira e o gastronômico Hilton Francisco, finalizou as apresentações com um relato de caso sobre sustentabilidade na cadeia de produção, trazendo perspectivas futuras para o setor. O seminário foi encerrado com uma segunda mesa-redonda, que contou com ampla participação do público, tanto presencial quanto online, reforçando a importância do evento para o fortalecimento da área de nutrição e produção hospitalar. O IgesDF, ao promover eventos como este, reforça seu compromisso com a qualificação contínua de seus profissionais. A busca por conhecimento e inovação reflete diretamente na melhoria dos serviços oferecidos aos pacientes, garantindo uma equipe altamente qualificada e comprometida. *Com informações do IgesDF
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Trabalho em equipe foi tema do Programa de Desenvolvimento de Liderança desta semana
O Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, nesta quarta-feira (11), o treinamento sobre Trabalho em Equipe para gestores das unidades do IgesDF. O projeto é uma parceria entre a Gerência Geral de Pessoas (GGPES) e a Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep) e ocorreu no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A palestra foi conduzida por Jales Barreto, colaborador do Nuged e psicólogo especializado em treinamento, desenvolvimento e educação corporativa | Foto: Divulgação/IgesDF A palestra foi conduzida por Jales Barreto, colaborador do Núcleo de Gestão de Desempenho (Nuged) e psicólogo especializado em treinamento, desenvolvimento e educação corporativa, que trabalhou temas como: a diferença entre trabalho em equipe e trabalho em grupo; importância do engajamento da equipe de trabalho para os colaboradores e a organização; benefícios e desafios do trabalho em equipe; e a importância de saber ouvir a equipe de trabalho. “O trabalho em equipe é muito importante, não devendo ser subestimado, pois ele traz melhorias para a comunicação, aumenta a eficiência, promove a aprendizagem e criatividade, além de fortalecer os relacionamentos, sendo vital para o sucesso organizacional”, destacou Jales Barreto. Os encontros do PDL continuam todas as quartas-feiras, até o dia 30 de outubro, com palestrantes convidados, tanto internamente quanto externamente, trabalhando habilidades necessárias para melhorar o dia a dia no ambiente de trabalho e facilitar o trabalho dos gestores junto a suas equipes. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base celebra 64 anos como gigante da alta complexidade no coração do Brasil
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está prestes a comemorar 64 anos de existência e está sendo preparada uma série de eventos para celebrar essa data. As comemorações terão início no domingo (8) com a realização da 1ª Caminhada do IgesDF – Etapa HBDF. Artes: IgesDF A concentração será na Estação 106 Sul, às 8h, com uma sessão de alongamento e entrega de kits para os colaboradores que apresentarem o crachá. A sociedade também é convidada a participar da caminhada. É recomendado aos participantes que levem uma garrafa com água para garantir a hidratação. O ponto de chegada da caminhada será no canteiro em frente ao Banco Central, onde será oferecido um café da manhã. Já na segunda-feira (9) os colaboradores serão recebidos com música nas entradas do hospital. Nesse dia também haverá uma cerimônia importante: a placa original, da época da inauguração do hospital, será reinaugurada. O novo local promete ser mais visível, na entrada do prédio da internação. A placa representa uma parte da história do HBDF e a sua realocação simboliza a perpetuação do serviço de assistência à saúde de todos os pacientes e usuários. Os dias 10 e 11 serão reservados para a celebração focada no bem-estar dos colaboradores do HBDF que terão acesso a atividades como sessões de acupuntura, Reiki e meditação. Também haverá tutorias de maquiagem e palestras com temas sobre saúde mental. A ação visa valorizar o trabalho do colaborador do Hospital de Base e oferecer serviços de bem-estar e relaxamento, criando um ambiente de trabalho tranquilo. À noite, serão realizadas sessões de cinema ao ar livre, com a exibição de curta-metragens no jardim interno da unidade para os colaboradores e pacientes do período noturno. E, no dia 12 de setembro, data de aniversário do HBDF, as atividades especiais serão intensas. O início está programado para as 8h30, com um culto ecumênico, seguido da apresentação de uma orquestra juvenil. As autoridades convidadas, representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e diretores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) serão recebidos e haverá uma apresentação dos resultados alcançados nos últimos anos pelo Hospital de Base, como número de atendimentos e cirurgias realizadas. O parabéns ao HBDF será cantado de forma simultânea em todos os andares do Hospital. Os 64 anos do Hospital de Base O HBDF chega aos 64 anos de funcionamento com uma história sólida que se mistura com a própria criação de Brasília. Inaugurado em 12 de setembro de 1960, com o nome de 1º Hospital Distrital de Brasília (HDB), a unidade já desempenhava um papel fundamental na saúde da recém inaugurada capital do país. Com o rápido crescimento da população da cidade, o HDB enfrentou rapidamente a necessidade de se estabelecer como referência em atendimento médico. Com o tempo, o HDB se transformou, adaptando-se às necessidades da comunidade e evoluindo para o prestigiado Hospital de Base do Distrito Federal que conhecemos atualmente. Ao longo de sua história, o HBDF se tornou a principal unidade pública hospitalar no DF a prestar atendimentos de alta complexidade, como transplantes, oncologia, cirurgias cardiovasculares, e referência em trauma. Em pouco tempo o Hospital de Base se consolidou como um centro de excelência em diversas especialidades. O HBDF se destaca pois atende não só o DF como pacientes do Brasil inteiro, dada à sua trajetória de inovação, dedicação da equipe e pelo firme compromisso com a saúde da população, consolidando-se como uma referência importante na saúde pública. Além de sua atuação médica, o hospital também é um importante centro de formação para profissionais de saúde, contribuindo para o avanço da medicina e para a salvaguarda de vidas. Com uma área total de 64.696,67 m², o Hospital de Base é um destaque na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo tratamento para casos de alta complexidade, incluindo politraumas, emergências, cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia. *Com informações do IgesDF
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Dia do Psicólogo: Especialista contribui para a saúde mental e bem-estar dos pacientes
No Dia do Psicólogo, celebrado em 27 de agosto, a importância dos profissionais que atuam na saúde mental é evidenciada em diversas áreas da medicina, especialmente no contexto hospitalar. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Fernanda Souza Pinto, psicóloga do transplante renal, compartilha sua visão sobre a responsabilidade de cuidar da saúde psicológica dos pacientes, destacando o amor pela profissão e os desafios enfrentados no dia a dia. “Trabalhar com transplantes é desafiador porque lidamos com vidas que estão em uma linha muito tênue entre a esperança e o medo. Ver a recuperação dos pacientes e a gratidão deles é o que me faz seguir em frente”, destaca a psicóloga Fernanda Souza Pinto | Foto: Divulgação/IgesDF “A saúde mental está relacionada à maneira como o indivíduo percebe e sente a vida. O trabalho do psicólogo se relaciona no auxiliar o indivíduo no autoconhecimento e, só assim, promover mudanças significativas na caminhada para a conquista do bem-estar geral”, destaca Fernanda. Ela ressalta que o serviço de psicologia dentro do hospital é uma parte integrante do tratamento, proporcionando suporte emocional tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Para a psicóloga, o amor pela profissão é o que a motiva a enfrentar os desafios diários. “Trabalhar com transplantes é desafiador porque lidamos com vidas que estão em uma linha muito tênue entre a esperança e o medo. Ver a recuperação dos pacientes e a gratidão deles é o que me faz seguir em frente”, afirma. Um dos aspectos que a especialista faz questão de apoiar é a alta humanizada para os pacientes transplantados. “A alta hospitalar é um momento crucial. Nós, psicólogos, temos o dever de garantir que esse processo seja o mais humanizado possível, preparando o paciente para o retorno à vida fora do hospital, mas sem esquecer que a nossa assistência continua mesmo após a alta”, explica. Neste Dia do Psicólogo, a dedicação de profissionais como Fernanda Souza Pinto é reconhecida e valorizada, lembrando a todos da importância do cuidado integral com a saúde, que vai além do físico e abrange também o emocional e psicológico. *Com informações do IgesDF
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Dia do Técnico em Nutrição e Dietética é celebrado no HBDF
Neste dia 27 de junho, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) celebrou o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética em reconhecimento ao papel essencial desses profissionais na assistência nutricional à população. Os profissionais em nutrição garantem uma alimentação adequada e saudável, prevenindo e tratando doenças por meio de orientações precisas. O Dia do Técnico em Nutrição e Dietética foi celebrado no HBDF em reconhecimento ao papel essencial desses profissionais na assistência nutricional à população | Foto: Izabela Carvalho/IgesDF Para marcar a data, os técnicos receberam um lanche especial, bolo e lembrancinhas como gesto de agradecimento pela dedicação diária. “Vocês são um presente para nós! Somos uma família e agradeço a cada um pelo esforço para fazer essa surpresa. Nossa equipe é unida e juntos enfrentamos as dificuldades diárias com dedicação. O trabalho que vocês realizam com os pacientes é verdadeiramente especial, mostrando que juntos somos mais fortes,” destacou a nutricionista e chefe do serviço de Nutrição Dietética, Talitha Elcana. Os técnicos de nutrição desempenham um papel fundamental dentro do HBDF, não apenas na distribuição precisa das refeições conforme as prescrições médicas, mas também na garantia da qualidade e segurança dos alimentos. Eles monitoram de perto a adesão às dietas prescritas, ajustando-as conforme necessário para atender às necessidades individuais dos pacientes. Além das responsabilidades técnicas, esses profissionais oferecem um suporte emocional valioso aos pacientes durante sua estadia hospitalar. Criam um ambiente acolhedor durante as refeições, tornando esse momento mais leve e confortável, essencial para a recuperação física e emocional dos pacientes. A atuação dos técnicos de nutrição vai além do cuidado especializado; eles são uma ligação entre a equipe de saúde e os pacientes, garantindo que cada necessidade nutricional seja atendida com cuidado e atenção. Sua dedicação e compromisso são fundamentais para o sucesso das intervenções nutricionais e para o bem-estar geral dos pacientes no HBDF. Celebrar o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética é reconhecer a importância desses profissionais na promoção da saúde pública e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes hospitalizados. *Com informações do IgesDF
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Procedimento inovador reduz riscos no tratamento da estenose aórtica grave
Na última terça-feira (30), o chefe da hemodinâmica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Raphael Lanza e Passos, conduziu uma apresentação no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) sobre a implantação do tratamento da estenose valvar aórtica por meio do Tavi (implante transcateter de valva aórtica). Menos invasivo, o implante transcateter de valva aórtica é mais seguro para pacientes idosos e de alto risco cirúrgico do que as cirurgias convencionais | Fotos: Divulgação/ IgesDF O objetivo principal desta iniciativa é oferecer à população do Distrito Federal um tratamento alternativo para a estenose valvar aórtica grave em pacientes de alto risco cirúrgico e idosos, nos quais a cirurgia convencional apresenta um risco considerável. Por ser menos invasivo, o procedimento promete menor morbimortalidade e redução do tempo de internação hospitalar, incluindo um menor período em terapia intensiva. Para a implantação do Tavi, conforme a Portaria nº 3414 da GM/MS, serão necessários investimentos para a aquisição de novos insumos, além de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) “O tratamento da estenose valvar aórtica grave através da Tavi irá ampliar a capacidade terapêutica do IgesDF em pacientes com maior risco de morbimortalidade da doença valvar aórtica grave, com diminuição do tempo de internação”, afirmou Raphael Lanza. A introdução do Tavi não apenas visa melhorar a sobrevida dos pacientes, mas também aliviar os sintomas incapacitantes associados à estenose aórtica, como falta de ar, fadiga e tonturas, contribuindo assim para uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. De acordo com o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, a implantação do Tavi será um marco importante para o hospital, representando um avanço significativo no tratamento da estenose valvar aórtica. “Estamos comprometidos em proporcionar o melhor cuidado possível aos nossos pacientes”, afirmou. Para a implantação do Tavi, conforme a Portaria nº 3414 da GM/MS, serão necessários investimentos para a aquisição de novos insumos, além de órteses, próteses e materiais especiais (OPME), uma vez que se trata de um procedimento não padrão que exige materiais específicos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Laboratório do HBDF é premiado pelo quinto ano consecutivo
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) celebra mais uma conquista significativa, com o Laboratório Clínico sendo premiado pelo quinto ano consecutivo com o Certificado de Proficiência em Ensaios Laboratoriais. Esse reconhecimento, normatizado pela RDC 768/2023 para Laboratórios Clínicos, destaca a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, refletindo diretamente na qualidade dos serviços prestados à comunidade. “Receber o Certificado de Proficiência indica que o Laboratório Clínico do HBDF atende à análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais, assegurando a garantia da qualidade e a confiabilidade dos resultados” Lara Cristina Ferreira Malheiros, farmacêutica bioquímica chefe do laboratório Para entender melhor a importância desse reconhecimento, a farmacêutica bioquímica e chefe do laboratório, Lara Cristina Ferreira Malheiros, compartilhou informações sobre o processo e os impactos dessa conquista. “Receber o Certificado de Proficiência indica que o Laboratório Clínico do HBDF atende à análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais, assegurando a garantia da qualidade e a confiabilidade dos resultados”, afirma a especialista. Para alcançar esse reconhecimento, Lara explica que o laboratório precisa atender a critérios rigorosos, realizando mensalmente análises de amostras desconhecidas de todos os exames realizados na própria unidade e garantindo um ótimo desempenho nos testes. Imagem: Certificado “É uma honra fazer parte de uma equipe tão dedicada e comprometida em alcançar a excelência nos ensaios laboratoriais. Trabalhar em conjunto, coordenando esforços e garantindo que todos os padrões de qualidade sejam atendidos, é essencial para o sucesso do laboratório em receber esse importante reconhecimento pelo quinto ano consecutivo”, ressalta a analista de qualidade em patologia clínica, Isabella B. Mariano Hiyane. A analista Isabella Hiyane ressalta a garantia da qualidade dos resultados laboratoriais, fundamental para o auxílio na assistência do paciente | Foto: Divulgação/IgesDF A analista revela, ainda, que todos se sentem lisonjeados em trabalhar em um laboratório da Rede Pública que apresenta alto padrão de qualidade. No entanto, manter esse padrão é um desafio diário. A farmacêutica menciona os desafios enfrentados pelo laboratório, especialmente em relação à infraestrutura e à crescente demanda de atendimentos. E destaca o papel da Gerência de Insumos Laboratoriais do IgesDF, que trabalha em parceria com o Laboratório Clínico para adquirir ensaios laboratoriais e equipamentos de alta tecnologia, garantindo a qualidade dos serviços prestados. Sobre os benefícios tangíveis que essa proficiência traz para o HBDF e para a comunidade atendida, ela ressalta a garantia da qualidade dos resultados laboratoriais, fundamental para o auxílio na assistência do paciente. Quanto aos planos do laboratório, revela que estudos estão sendo realizados junto à Gerência de Apoio e Diagnóstico e a alta gestão do IgesDF para melhorar a infraestrutura local. Por fim, Lara Malheiros deixa uma mensagem para outros laboratórios que buscam alcançar excelência em ensaios laboratoriais: “Que os Laboratórios Clínicos, principalmente os da rede pública, valorizem suas equipes e nunca desistam de buscar a excelência nos processos”. Essa conquista reiterada impacta positivamente a reputação do HBDF, consolidando-o como referência no atendimento e na confiabilidade dos serviços prestados, elevando-o a posição de Laboratório de Referência no cenário local e nacional da saúde. *Com informações do IgesDF
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Profissionais da força-tarefa em oncologia recebem ‘moção de louvor’
Profissionais da Saúde do Distrito Federal receberam moção de louvor da Câmara Legislativa (CLDF) pela atuação na chamada “Força-Tarefa Oncológica.” Foram homenageados 160 integrantes das equipes do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e do Hospital Sírio-Libanês, componentes desse trabalho em conjunto. [Olho texto=”“Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa teve início em 15 de julho, a partir da entrega de um plano de ação com propostas emergenciais de curto prazo. A intenção era amenizar a espera por consultas de pacientes oncológicos na capital federal. Todas as listas para cirurgias com médicos especialistas foram reduzidas em cerca de 50%. Dentre as estratégias adotadas, estão a qualificação de dados inscritos no Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e a ampliação do número de consultas e demais serviços relacionados durante os horários em dias de semana e aos sábados. “Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”, celebrou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das agraciadas. A secretária Lucilene Florêncio entre o deputado distrital Eduardo Pedrosa e a promotora Hiza Carpina, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A integração entre o corpo técnico dos quatro hospitais também foi enaltecida pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante, outro homenageado. “O diálogo e a união de forças prevaleceram e estamos aqui, hoje, celebrando um resultado importantíssimo para a população de usuários de saúde do DF.” A força-tarefa deve permanecer. “A população pode esperar a continuidade do trabalho com um foco bem claro e estabelecido: instituir a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, garantiu o assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas, também agraciado pela moção de louvor. Reconhecimento A homenagem foi proposta pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, parceira nesse trabalho conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado creditou o sucesso da força-tarefa, principalmente, ao esforço e à dedicação dos profissionais da área da saúde atuando diretamente na ação. “Reflete o comprometimento com a sociedade e uma preocupação que transcende os interesses puramente profissionais. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas no momento em que elas mais precisam”, reconheceu o parlamentar. Participaram da solenidade, na noite de segunda-feira (11), também a promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Hiza Carpina; a gerente de Atenção à Saúde do HUB (UNB/Ebserh), Ana Patrícia de Paula; e a coordenadora da Residência Médica da Oncologia do Hospital Sírio Libanês, Tatiana Strava Correa. *Com informações da SES-DF
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Médicos e residentes do HBDF são capacitados em cirurgia torácica
Médicos colaboradores e residentes do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) participaram, nesta terça-feira (16), de evento de capacitação que contou com a exibição de vídeo de cirurgia torácica ao vivo. O evento sobre oncologia e cirurgia torácica, chamado Oncologia, Pulmão de A a Z, contou com a participação da médica Paula Ugalde. Depois de longo período em Quebec (Canadá), ela está há dois anos no Brigham and Women’s Hospital, da Universidade de Harvard, a mais antiga e conhecida instituição acadêmica dos Estados Unidos, com 150 laureados com o Prêmio Nobel. Ex-residente do Hospital de Base, Ana Raquel Graciano é um exemplo de fruto colhido com a parceria. Atualmente, ela é colega de Paulo Ugalde, em Harvard. Médicos de Brasília assistiram à cirurgia de colega de renome internacional | Foto: IgesDF/ Divulgação “A importância desse evento está relacionada principalmente à presença da Paula Ugalde”, comentou o médico Humberto Alves, cirurgião torácico que trabalha há 23 anos no Hospital de Base. “Ela é uma cirurgiã renomada no mundo inteiro”, reforçou. Paula Ugalde é chilena, mas foi naturalizada brasileira ainda na infância. No Brasil, ela foi a principal responsável pela inclusão da videocirurgia na cirurgia torácica, relatou o cirurgião, que colaborou com a organização do evento. Referência [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na videocirurgia, Paula compartilhou detalhes técnicos sobre procedimento cirúrgico de rotina e avanços que acontecem nos melhores lugares do mundo. “Essa parceria entre o instituto e Harvard, por intermédio da doutora Paula Ugalde, é muito relevante e consolida o Hospital de Saúde como referência em cirurgia torácica”, assinalou Alves. Também participou da videocirurgia a médica brasileira Isabella Optiz, vinda diretamente de Zurique, Suíça, reforçando a qualidade do evento, conforme destacou a chefe de cirurgia torácica do HBDF, Lucy Anne. Os médicos Thiago Pinto, patologista; Marta Santos, oncologista clínica; Jefferson Fontinele e Silva, pneumologista; Matheus Veloso Paulino, radiologista intervencionista; Martha Santos; e Caio Neves, oncologista; também participaram do evento. *Com informações do IgesDF
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IgesDF alerta profissionais de saúde sobre a importância de limpar as mãos
O IgesDF promove ações de conscientização entre os colaboradores para alertar sobre a importância da higienização das mãos no ambiente hospitalar. Nesta quarta-feira (4), durante o ciclo de atualizações em saúde do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi abordada a temática do Dia Mundial de Higiene das Mãos. A data é celebrada mundialmente na sexta (5), quando o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizará ação educativa. O HBDF aproveitou a realização do ciclo de atualizações em saúde para abordar a higienização das mãos. O objetivo é atualizar os colaboradores acerca das práticas de saúde e segurança do trabalho. Cerca de 275 pessoas participaram da ação, que contou com dinâmicas e entrega de panfletos. Bruno Sarmento, gerente-geral do HBDF, elogiou a iniciativa. “Queria agradecer por essa iniciativa da nossa comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), por meio do doutor Júlival Ribeiro, coordenador do núcleo de controle de infecções do HBDF, e ao corpo técnico da CCIH, aos enfermeiros e infectologistas”, disse. “Na correria do dia a dia, entre um paciente e outro, infelizmente corremos o risco de veicular bactérias multirresistentes para outro paciente. A mensagem que deixo é que continuem de forma incansável, implementando a cultura de higienização das mãos no ambiente de trabalho”, alertou. Ribeiro ressaltou, ainda, a necessidade de criação de uma cultura voltada para a segurança do paciente: “Esse ato simples que salva vidas é muito importante para prevenir infecções e a disseminação de bactérias multirresistentes.” [Olho texto=” “Os vídeos são mais uma ação para a conscientização dos profissionais que já mostram resultados, como a diminuição de infecções”” assinatura=”Emanuela Ferraz, diretora da Diep” esquerda_direita_centro=””] Uma das dinâmicas utilizadas foi uma caixa de luz ultravioleta para a identificação de resíduos e sujeira. “A pessoa passa o álcool e, com a luz negra interna, a parte colorida mostra onde está higienizado. Onde não estiver colorido, o álcool não alcançou”, explicou a enfermeira do HBDF, Thais Catarina Rodrigues Louro Nogueira. O HBDF também transmite diuturnamente vídeos com tutoriais educativos de higienização e paramentação, produzidos especialmente para os profissionais de saúde, em televisores nos corredores dos centros cirúrgicos. “Há seis meses, iniciamos algumas ações com foco na higienização correta, retirada dos adornos e perfeita paramentação dos profissionais, que já se refletem na redução das taxas de infecção hospitalar nas áreas de neurocirurgia, cirurgia cardíaca e de ortopedia. Algumas taxas chegaram a cair 10%”, destacou o chefe do centro cirúrgico do HBDF, Alexandre Jorge. Os vídeos foram produzidos pela diretoria de inovação, ensino e pesquisa (Diep) do IgesDF. “Os vídeos são mais uma ação para a conscientização dos profissionais que já mostram resultados, como a diminuição de infecções”, disse a diretora da Diep, Emanuela Ferraz. Ação educativa no HRSM A correta higienização das mãos é básica e fundamental em todo o ambiente hospitalar | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Em alusão ao Dia Mundial de Higiene das Mãos, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizará na manhã desta sexta-feira (5) ação educativa para os colaboradores. “Neste ano, o lema da campanha é Acelere a ação conjunta. Salve vidas – higienize suas mãos“, explicou a chefe do núcleo de controle de infecção hospitalar, Jéssica Nunes Neves. “Esse tema nos traz a reflexão da necessidade do envolvimento das equipes multiprofissionais e suas lideranças para o fortalecimento dessa prática nos serviços de saúde”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rodrigo Conti, diretor de atenção à saúde do IgesDF, reforça a importância de medidas de prevenção: “Vale a máxima de que é melhor prevenir do que remediar. A correta higienização das mãos é básica e fundamental em todo o ambiente hospitalar. Ações como essas que conscientizam os trabalhadores e reforçam a sua importância são fundamentais. É por isso que existe um dia dedicado a essa causa em todo o mundo.” *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base é pioneiro em projeto sobre resistência antimicrobiana
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) sediou, nesta segunda-feira (24), a apresentação do projeto nacional pelo “Fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância da Resistência Antimicrobiana”, sob coordenação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Participaram representantes das instituições parceiras na realização, integrantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e da Coordenação de Controle da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Participaram da apresentação do projeto representantes das instituições parceiras na realização, integrantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e da Coordenação de Controle da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com o objetivo avaliar o impacto do pacote de “Medidas de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde e Resistência Microbiana”, o projeto terá duração de um ano e será realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Trauma e na clínica de Hematologia do HBDF. “São áreas críticas e onde há mais pacientes de risco. O Hospital de Base e o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foram escolhidos para dar início a esse projeto liderado pela Anvisa”, explicou o coordenador do Núcleo de Infecção Hospitalar do HBDF, Julival Ribeiro. [Olho texto=”“É muito revigorante ver o Hospital de Base ser escolhido para fazer parte desse projeto que surgiu em um momento tão propício. A covid-19 trouxe o cenário da resistência microbiana. Ficamos muito felizes em ver o projeto se iniciar no DF porque, assim, pode ser replicado para outras unidades hospitalares”” assinatura=”Rafaella Bizzo, representante da Gerência de Risco de Serviços de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Julival aproveitou para abordar as consequências por trás da resistência microbiana. “Em 2019, cerca de 1,7 milhões de mortes foram atribuídas às bactérias multirresistentes”, frisou o infectologista. “Nós temos a obrigação de assegurar a qualidade em saúde e segurança do paciente e iremos dar o nosso melhor para realizar um projeto tão honroso como este”, complementou. A coordenadora do projeto e gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviço de Saúde (GVIMS), Magna Machado de Miranda Costa, destacou a importância do lançamento. “O projeto, para nós, é fundamental e tem como pontos focais os hospitais do Brasil”, explicou. “Durante a manhã, mostraremos com detalhes desta trajetória que vamos iniciar hoje”, acrescentou. Em seguida, para dar continuidade ao tema, o analista técnico da Fiocruz, André Luiz de Abreu, ressaltou a importância de ver o projeto evoluindo. “É uma honra ver este projeto saindo do papel e entrando em hospitais para transformar o combate à resistência microbiana no Brasil”, disse. O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, ressaltou que “é importante pensarmos em novas tecnologias e projetos para frear a resistência. Sem dúvidas, terá o apoio total da alta gestão e sabemos que trará um resultado de impacto para o paciente” A representante da Gerência de Risco de Serviços de Saúde e da Coordenação do Distrito Federal de Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde, Rafaella Bizzo, apontou a necessidade de replicar o projeto. “É muito revigorante ver o Hospital de Base ser escolhido para fazer parte deste projeto que surgiu em um momento tão propício”, observou. “A covid-19 trouxe o cenário da resistência microbiana. Ficamos muito felizes em ver o projeto se iniciar no DF porque, assim, pode ser replicado para outras unidades hospitalares”, destacou. A representante da Coordenação Geral de Laboratório de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde, Renata Tiguline de Souza Peral, o projeto fortalece o plano nacional de prevenção e combate à resistência antimicrobiana. “Agradeço também ao IgesDF por ter aberto as portas do Hospital de Base para esse projeto”, disse o gerente geral do HBDF, Bruno José Queiroz Sarmento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o diretor da Divisão de Vigilância Sanitária do Distrito Federal (Divisa-DF), André Godoy Ramo, as práticas hospitalares foram fundamentais durante a pandemia de covid-19 e o projeto cumpre papel fundamental. “Tenho orgulho por estar presente e espero que consigamos evoluir no combate aos microrganismos resistentes”, ressaltou. Por fim, o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, agradeceu a presença de todos e ressaltou a relevância do projeto. “É importante pensarmos em novas tecnologias e projetos para frear a resistência. Sem dúvidas, terá o apoio total da alta gestão e sabemos que trará um resultado de impacto para o paciente”, finalizou. *Com informações do IgesDF
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Força-tarefa do Hospital de Base realizou 567 cirurgias desde julho
| Foto: Divulgação Desde julho deste ano as equipes do Hospital de Base têm se mobilizado na realização de força-tarefa para atender pacientes que estavam represados nas filas por conta da pandemia do novo coronavírus. Até o momento foram operados, ou submetidos a procedimentos de alta complexidade, 567 pacientes no Hospital de Base. Foram realizados 42 procedimentos de cateterismo, 62 cirurgias urológicas, 109 cirurgias ortopédicas, 30 procedimentos de mastologia, 30 cirurgias de ginecologia oncológica, 34 cirurgias cardíacas, 220 atendimentos na hemodinâmica com a realização de 100 atendimentos terapêuticos, e 40 procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço. A realização das cirurgias se dá com o cadastramento dos pacientes na Central de Regulação (CRDF) e, a partir disso, são chamados para operar de acordo com o diagnóstico. Os pacientes com tumores mais agressivos têm prioridade de acordo com os protocolos estabelecidos. A decisão de retomar as cirurgias em processo de força-tarefa aconteceu depois da análise das necessidades dos pacientes acometidos por diversas patologias e que aguardavam por atendimento desde o início da pandemia da Covid-19, conforme relata o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa. “As enfermidades, entre elas as que constituem as principais causas de mortalidade em todo o mundo, como as doenças cardiovasculares e a oncologia, não deixaram de existir nesses meses de Covid-19. Por isso, entendemos que deveríamos continuar dando andamento para as necessidades dos pacientes. Dessa forma, com a análise das demandas do complexo regulador, que é baseado em critérios pré-estabelecidos, inclusive de segurança para os procedimentos, resolvemos atuar para reduzir as filas, mitigando o tempo de espera dos pacientes”, explicou o presidente. “A força-tarefa está priorizando, nesse momento, as patologias como o câncer, pois alguns pacientes já estavam se tornando crônicos”, explicou o superintendente do HB, Lucas Seixas.Esta semana, o esforço – em parceria com a Secretaria de Saúde (SES) – reduzir a fila dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço.
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Equipes do Base simulam socorro a vítimas de acidente
Hospital de Base é referência em simulações que envolvem múltiplas vítimas | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Atores simulando serem vítimas em estado gravíssimo de uma queda fictícia de avião foram atendidos por equipes do Pronto-Socorro da Unidade de Trauma do Hospital de Base (HB), nesta quarta-feira (11), durante atividade de treinamento. A operação tem como objetivo a capacitação de profissionais para atendimento em casos que envolvam múltiplas vítimas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A simulação contou com a participação de órgãos e serviços diversos, a exemplo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Polícia Militar (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de outros hospitais públicos e particulares do DF. “O objetivo maior foi o de testar e aprimorar pronta resposta no atendimento emergencial em trauma, no âmbito de evento com múltiplas vítimas. Simulou-se um pouso forçado em que seus passageiros foram expostos a diversos tipos de mecanismos traumáticos”, explicou o cirurgião de Trauma, Lucas Flores. No Centro de Trauma do HBDF, a simulação foi iniciada às 15h13, com a chegada do primeiro paciente. Previamente ocorreu contato junto à gerente de emergência, que rapidamente acionou todos os departamentos de urgência. As especialidades de Cirurgia do Trauma, Cirurgia Vascular, Urologia, Ortopedia e Neurocirurgia estavam em prontidão. O último paciente entrou no HB às 16h37 e a simulação foi encerrada às 17h15. O médico Lucas Flores lembrou que o objetivo principal é testar a rotina de atendimento ao paciente grave, em evento de múltiplas vítimas, quando é exigida alta capacidade do hospital e de suas equipes. “Do total de oito pacientes encaminhados, quatro precisariam de cirurgia imediata, os demais seriam tratados em regime de urgência. Nesse processo é importante identificar falhas e corrigi-las para que, em uma situação real, haja atendimento fluido, certeiro e resolutivo”, complementou o profissional. As simulações que envolvem múltiplas vítimas são realizadas anualmente com a participação do Hospital de Base, que é referência nesse tipo de atendimento. * Com informações do Iges-DF
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Paco Britto recebe secretário de Saúde do MS e apresenta modelo de gestão no setor
Com o objetivo de visitar e conhecer as atividades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) – e, assim, futuramente implantar o modelo apresentado pelo Iges-DF no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Maria Pedrossian –, o secretário de Saúde de Campo Grande (MS), Geraldo Resende Pereira, foi recebido pelo vice-governador Paco Britto, nesta terça-feira (25), no Palácio do Buriti. Na oportunidade, as autoridades se dirigiram também à sede do Hospital de Base para que fosse apresentado, durante reunião no local, o modelo de serviço social autônomo do instituto. Paco Britto disse durante reunião com o secretário, no prédio do IHB, que o Governo do Distrito Federal “está à disposição”. O vice-governador determinou ainda ao secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, também presente ao encontro, que fizesse a apresentação em cima do modelo já apresentado ao governador do MS, Reinaldo Azambuja. “Por conhecer muito bem o sistema de Saúde do Mato Grosso do Sul, procurei receber o secretário de Saúde, a pedido do vice-governador, para fazer a apresentação do hospital e demonstrar as atividades do instituto Iges-DF”, frisou Okumoto, acrescentando que está à disposição do Governo do Mato Grosso do Sul e o auxiliará na implantação do Iges, “caso seja decisão do governador do MS”. Também participou do encontro o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, e a assessoria jurídica do Governo do MS, com o intuito de receber conhecimento do arcabouço jurídico que define as atividades do instituto. O secretário de saúde do MS avaliou, durante a reunião, que está preocupado com o tipo de governança empregada no estado em relação à Saúde. “A modelagem é diferente. Mas já defini, e sei que vou enfrentar resistência nas corporações”, explicou, sinalizando, no entanto, que pretende empregar o modelo de gestão apresentado pelo Governo do Distrito Federal. Iges-DF O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, além de gerir o Hospital de Base, também tem responsabilidade de gestão sobre o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. O Instituto é resultado da ampliação do modelo Instituto Hospital de Base (IHBDF), que foi criado pela Lei 5.899, de 03 de julho de 2017. A mudança permitiu ao instituto uma gestão moderna, baseada em resultados, com metas e indicadores de qualidade que permitem manter o abastecimento de insumos e a manutenção de equipamentos, além da reposição rápida da força de trabalho necessária ao funcionamento do maior hospital do DF. A formalização do contrato, que alterou o modelo de administração do Instituto, representa a transferência da gestão patrimonial, orçamentária e de pessoal dessas oito estruturas, incluindo já o Hospital de Base, para o Iges-DF. Caberá ao Instituto a prestação de serviços de assistência à saúde qualificada e gratuita aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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