Rede pública de saúde recebe equipamento para reabilitação de pacientes ortopédicos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu nesta semana um equipamento de ponta para aparelhar a unidade de traumatologia e ortopedia do Hospital da Região Leste (HRL), referência em patologias cirúrgicas da coluna no DF. Conhecido como FES-cycling, o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional é capaz de evitar uma atrofia muscular, pois ativa o músculo e reproduz o movimento que o paciente não consegue fazer sozinho. Hospital da Região Leste (HRL) receberá o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional (FES-cycling) | Foto: Divulgação “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório” Cintia Lopes, chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF O equipamento promove o exercício físico independentemente do nível de consciência ou capacidade física do paciente acamado. O tratamento, a estimulação e as configurações são operados por meio de uma tela sensível ao toque. O sistema produz relatórios e possibilita a análise comparativa e compartilhamento dos dados. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma a diretora do hospital, Tatiana Sanches. Contrapartida O aparelho custou R$ 275 mil, tendo sido custeado pela faculdade Unieuro em contrapartida por estágios realizados na rede pública. “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório – isso favorece a rotatividade dos leitos ofertados, reduzindo a demanda reprimida”, ressalta a chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF, Cintia Lopes. Em 2024, o HRL executou 625 procedimentos de coluna e de mão. Foram 298 e 327 intervenções nessas especialidades, respectivamente. A diretora do hospital, Tatiana Sanches, explica que o cicloergômetro é uma tecnologia inovadora. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma. O cicloergômetro é de fácil movimentação dentro da unidade hospitalar e se ajusta à condição do leito do paciente, com controles eletrônicos de altura e profundidade. “Beneficiará não apenas a parte motora, mas também melhora a circulação, respiração, evita trombose e contraturas”, complementa a fisioterapeuta Ana Claudia Lamotte, do HRL. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novos leitos reforçam o atendimento pediátrico no Hospital da Região Leste
O Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, inaugurou, nesta terça-feira (18), quatro novos leitos de box para pediatria no pronto-socorro. As novas unidades vão garantir a ampliação do atendimento às crianças com sintomas graves de doenças respiratórias que buscam atendimento de urgência no local. A expansão foi possível a partir da readaptação de espaços do hospital, que passa a acomodar 13 leitos. Agora, a unidade conta com sete leitos na Sala Amarela, onde são atendidos os pacientes de média complexidade. Já a Sala Vermelha dispõe de seis leitos para casos de maior gravidade e que demandam equipamentos mais avançados. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a ampliação de leitos em pediatria vem corroborar os esforços da SES no enfrentamento da sazonalidade do vírus sincicial respiratório deste ano. Ação vai ajudar no combate ao vírus sincicial respiratório | Foto: Secretaria de Saúde/ Divulgação “Nós observamos, e a literatura já apresenta, um comportamento do vírus diferente dos outros anos, com um possível aumento da virulência e os sintomas mais graves. Por isso, estamos empenhados em enfrentar esse momento. Nós buscamos a complementaridade da rede privada, a ampliação da rede e ações nos três níveis de atenção”, diz a gestora. “Essa foi apenas uma das muitas medidas adotadas em toda rede de saúde leste com o objetivo de aprimorar o acolhimento das crianças e o treinamento de equipes de atendimento em pediatria nas UBSs. Além disso, adotamos a rota rápida de pronto atendimento para diminuir as filas e o tempo de espera”, acrescenta o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero. O diretor do hospital, Claiton Saccol, lembra que o ajuste foi planejado e executado a partir da reunião de especialistas e profissionais da área da pediatria do HRL para pensar em estratégias e soluções para suprir a alta demanda e garantir o atendimento à população. [Olho texto=”“Nós buscamos a complementaridade da rede privada, a ampliação da rede e ações nos três níveis de atenção”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital da Região Leste atende, atualmente, cerca de 327 mil pacientes. Entre janeiro e março deste ano, o HRL realizou quase 4 mil atendimentos de emergência pediátrica, a maioria relacionada à grande propagação do vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. “Foram adotadas medidas nos três níveis de atenção, priorizando na atenção primária ações para acolhimento das crianças e matriciamento de equipes para qualificar o atendimento em pediatria nas UBSs; na atenção secundária, para rota rápida de pronto atendimento em pediatria por especialistas da policlínica, além das medidas adotadas no HRL em nível terciário”, completa Saccol. Ações continuadas Recentemente, a pasta instituiu o Centro de Operações de Emergências Pediátricas (Coep), uma força-tarefa para a ampliação do cuidado pediátrico é realizada para suprir a alta demanda, ocasionada pelas doenças sazonais, com grande propagação entre os meses de março e junho, e que atingem, majoritariamente, as crianças, principalmente as que tem até 2 anos de idade, cujo sistema imunológico é menos fortalecido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda foram realizadas ampliações de leitos em UTIs e enfermarias pediátricas, a extensão do horário e dos dias de atendimento de algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a implementação da rota rápida unidades hospitalares, o transporte de pacientes entre hospitais e UBSs, a capacitação dos profissionais de saúde e a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe para crianças do grupo prioritário. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
No mês do diabetes, HRL reforça cuidados com alimentação
Entre várias informações relacionadas à alimentação, mural instalado no HRL, no Paranoá, destaca o que é o prato considerado saudável | Foto: Divulgação/Saúde DF O Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (CADH), no Hospital da Região Leste (HRL) no Paranoá, criou um mural informativo sobre a classificação dos alimentos conforme o Guia Alimentar para a população brasileira. A iniciativa integra a campanha Novembro Diabetes Azul e chama atenção para alimentos mais saudáveis. O mural com embalagem de alimentos e detalhamento dos rótulos foi feito por duas nutricionistas da Atenção Secundária. “Esses murais nós fazemos de tempos em tempos para os usuários do serviço. Esse nós fizemos especialmente para o mês do diabetes, mas a equipe de nutrição do CADH (nutricionistas e estagiárias) estão sempre atualizando o mural com algum tema novo”, explica a nutricionista do Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso, Manuela Pinheiro Normando, que elaborou o mural junto com a nutricionista Fernanda Takeuti, também do CADH. Entre um atendimento e outro, o espaço também é utilizado para esclarecer algumas dúvidas que possam surgir nas consultas, uma vez que a alimentação é parte importantíssima no tratamento do diabetes. O mural educativo ainda destaca o que seria um prato saudável. De acordo com a nutricionista Manuela Pinheiro Normando, “cada indivíduo tem uma necessidade nutricional individual, mas de maneira geral podemos dizer que o prato ideal é composto por 50% de vegetais (crus e cozidos), 25% de alguma fonte de carboidrato e 25% de alguma fonte de proteína”. Os rótulos de alimentos, que por muitas vezes passam despercebidos por olhares desatentos, são parte importante numa alimentação saudável. Entender a lista de ingredientes e a informação nutricional dos alimentos industrializados para sabermos realmente o que estamos consumindo é crucial. Ambulatórios No DF, há ambulatórios multidisciplinares para tratar diabetes na Atenção Secundária de toda as regiões de saúde do DF. Eles estão localizados nos hospitais públicos de Taguatinga, Ceilândia, Gama, Guará (Cedhic), Sobradinho, Paranoá, Santa Maria e Base, além do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedh) na Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
HRL recebe equipamentos de hospital de campanha desativado
Monitores paramétricos do antigo Hospital de Campanha do Mané Garrincha vão equipar alas do HRL | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O Hospital da Região Leste (HRL) recebeu uma parte dos equipamentos do Hospital de Campanha do Mané Garrincha, desativado em 15 de outubro, e poderá reativar dez leitos que estão bloqueados devido a danos. Como era previsto no contrato, após o fechamento da unidade todos os materiais foram incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e estão sendo distribuídos para a rede pública. “Os leitos vieram do hospital que foi desativado e estão abastecendo a Região de Saúde Leste com respiradores e monitores, o que vai permitir oferecermos melhores condições de atendimento aos pacientes mais graves”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Segundo Okumoto, “o restabelecimento dos pacientes graves ou gravíssimos é que demonstra o sucesso e a dimensão do trabalho da superintendência da região”. De acordo com o secretário, esse trabalho está sendo organizado e coordenado pela Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde, de modo a viabilizar a distribuição destes materiais para toda a rede. Dez camas hospitalares já foram levadas para o hospital | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Equipamentos disponibilizados O HRL recebeu dez camas que serão utilizadas para substituir leitos quebrados. Além de 28 bombas de infusão, dez monitores paramétricos, dez mesas para refeição, 50 biombos, dez escadas, uma maca, sete aspiradores, uma balança, quatro canos de paredes, 13 suportes de soro, um carro de curativo, quatro mesas inox, 13 mesas para cabeceira com gaveta, dois reanimadores pulmonares manuais, dez lixeiras, dez dispensadores de álcool em gel, dez comadres hospitalares em metal e dez compadres hospitalares em metal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esses equipamentos ajudarão bastante a recompor alguns serviços dentro do hospital. Os respiradores, monitores e camas que chegaram vão equipar todo o Centro de Trauma – que foi recentemente adequado e, com isso, conseguiremos desbloquear dez leitos que estavam bloqueados por cama quebrada”, explica a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. A superintendente informa que quatro dos leitos irão para a Unidade de Clínica Médica, quatro vão para a Clínica Cirúrgica e dois para a Unidade de Ortopedia. “Serão dez leitos desbloqueados, que são todos regulados. É mais serviço que conseguiremos disponibilizar à população”, comemorou. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital da Região Leste vai oferecer novos serviços
O Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, vai oferecer novos serviços como endoscopia e colonoscopia. A oferta dos exames é um dos resultados dos R$ 2,8 milhões investidos para revitalizar a infraestrutura do hospital e melhorar o atendimento. Neste sábado (7), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez uma visita técnica ao HRL. Na nova sala de endoscopia, que será inaugurada em breve, foram feitas adequações como a criação de um banheiro e uma sala de limpeza, ampliação dos locais de atendimento, pintura e manutenção das redes elétrica e hidráulica. Cerca de 40 pacientes devem ser atendidos por semana desafogando a fila de espera na Região de Saúde Leste. Ao todo, foram investidos R$ 86 mil. Inicialmente, a sala vai atender, em caráter de teste, os pacientes já internados no HRL. A expectativa dos gestores é a redução do tempo de internação, pois oferecerá diagnóstico precoce e evitará que o paciente precise ser transportado para outra região para realizar o exame. “Fiquei muito impressionado com o trabalho que está sendo realizado no hospital para ampliar esse serviço à população”, elogiou Osnei Okumoto. Ton suave na parede para acolher a mulher de forma agradável na hora do parto |Fotos: Breno Esaki Centro obstétrico O Centro Obstétrico do HRL recebeu uma nova rede de gases medicinais. E as salas de pré-parto foram pintadas com cores diferentes para humanizar o espaço e deixar o ambiente mais agradável e acolhedor. “O local ainda foi readequado para abrir uma segunda sala de procedimentos obstétricos, que vai garantir mais celeridade às cirurgias eletivas reguladas, assim que retornarem”, ressaltou a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua. Tomógrafo Outro ponto visitado por Okumoto foi a sala do novo tomógrafo, que chegou este ano ao HRL. Considerado um dos melhores equipamentos do mercado, permite uma gama de exames mais complexos que um tomógrafo comum, beneficiando pacientes vítimas de traumas. Além disso, também oferece resultados mais rápidos, aumentando em 33% a oferta de exames. “Estamos, inclusive, ampliando seu uso para outras indicações, como exames de angiocardiologia”, destacou o diretor do HRL, João Marcos Meneses. O HRL oferece fototerapia para os bebês que nascem com icterícia | Foto: Bruno Esaki Espaço para as mamães Criado por uma servidora, o jardim externo da maternidade foi outro local conferido pelo secretário. A varanda tem vista para o Lago Paranoá, música ambiente e uma fonte artificial. Há, ainda, o leito-dormitório, espaço das mães que estão de alta, mas têm o direito de acompanhar o menor. Soma-se a tudo isso o acolhimento realizado pelos profissionais de enfermagem com mães e bebês prematuros. “Ter um espaço elaborado e pensado possibilita que essas mães tenham uma recuperação rápida e retornem para casa com muita saúde. Humanizar o serviço sempre é muito importante”, comentou Okumoto. Ucin O secretário ainda conferiu o trabalho da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do HRL na promoção da saúde e bem-estar dos recém-nascidos. Observou de perto os berços e incubadoras, além da prática de fototerapia – utilização de luzes especiais para tratar bebês que nascem com icterícia, um tom amarelado na pele. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Apoio a quem ajuda o outro
O projeto visa captar servidores que estejam sentindo algum transtorno psicológico, como ansiedade e depressão, para avaliar o grau de gravidade e prestar apoio psicológico. Foto: Divulgação/Agência Brasília Cuidar da saúde de quem cuida dos outros é essencial, ainda mais neste cenário atípico de pandemia, em que algumas situações levam ao desgaste físico, mental e psicológico. Pensando nisso, várias gerências do Hospital da Região Leste (antigo Hospital do Paranoá) uniram-se para criar o projeto Psicólogo Amigo da Saúde, que irá disponibilizar atendimento psicológico aos servidores. O projeto visa captar servidores que estejam sentindo algum transtorno psicológico, como ansiedade e depressão, para avaliar o grau de gravidade e prestar apoio psicológico. O evento de abertura ocorreu nesta terça-feira (29), no Espaço Saúde do HRL, e contou com a presença da superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua, que se mostrou feliz com a iniciativa, que é pioneira em um projeto voltado para a saúde mental do servidor. “Este projeto vem ao encontro do cuidado da saúde do servidor, que se estiver com sua saúde em dia consegue trabalhar mais feliz, torna-se mais produtivo, tem mais qualidade de vida e adoece menos, gerando menos absenteísmo (falta de assiduidade no trabalho)”, avalia. ApoioSegundo Raquel, este é um projeto que está começando pelo HRL, mas cujo objetivo é fortalecê-lo e estender esse apoio psicológico para os servidores da atenção primária e, futuramente, em outras Regiões de Saúde, de acordo com a demanda dos profissionais. O projeto foi criado por iniciativa dos servidores do HRL com parceria da coordenação do voluntariado. “No geral, o atendimento será realizado por profissionais já formados e que se dispõem a voluntariar no hospital. Após a triagem de classificação de risco, os servidores atendidos serão encaminhados para atendimento com uma psicóloga da Secretaria de Saúde”, explica Gilson Cosme, coordenador do Voluntariado no HRL. “Se o servidor for classificado com a cor laranja ou vermelha, ele será encaminhado para fazer terapia por um período um pouco mais prolongado e, com isso, entrará na fila da regulação para obter seu tratamento”, informa o técnico de enfermagem e idealizador do projeto, Alberto Sabala. Idealização do projeto A ideia de criar o projeto Psicólogo Amigo da Saúde surgiu com a percepção dos servidores ao verem a angústia e o medo de muitos colegas em ir trabalhar no hospital por conta da pandemia. “Trabalhar na saúde é algo que gera ansiedade e com o medo de pegar a Covid-19 e infectar a família, muitos profissionais precisam de apoio psicológico para continuar trabalhando. Por isso, discutindo esse problema em várias gerências do HRL, decidimos criar o projeto”, explica o idealizador do Psicólogo Amigo da Saúde. Atendimentos De acordo com ele, os primeiros atendimentos começaram na semana passada e já tiveram 26 inscritos, sendo que 19 dos servidores já foram atendidos. Os atendimentos ocorrem de acordo com a agenda das duas psicólogas voluntárias que participam do projeto. Para entrar em contato com os voluntários, os servidores podem utilizar um QR Code criado exclusivamente para o projeto. O diretor do HRL, João Marcos Meneses, diz sentir-se grato com a atitude da equipe e elogia os profissionais por fazerem além de suas funções em prol da saúde de todos os servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Recém-nascidos têm atendimento humanizado no HRL
Redes de balanço simulam o conforto do útero materno | Foto: Agência Saúde Humanização. Essa é a palavra que motiva e norteia o trabalho da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital da Região Leste (HRL) na promoção da saúde e do bem-estar dos recém-nascidos, bem como para mães e pais que os acompanham durante a internação. Para elevar a sensação de conforto aos bebês, a Ucin agora conta com uma terapeuta ocupacional que implementou a “técnica das redinhas” – reproduz para o bebê, em redes de balanço dentro da incubadora, a sensação estar abrigado no interior do útero da mãe. De acordo com a supervisora de enfermagem da Ucin do HRL, Lucyara Simplício, “o método trouxe uma assistência mais humanizada que impacta no tempo de internação e na melhora clínica do recém-nascido”. “Continuamos reforçando a amamentação, o contato pele a pele da mãe com o bebê, o método canguru e outras técnicas e assistência que garantem qualidade de vida para os recém-nascidos”, ressalva Lucyara. [Olho texto=”“Com a manutenção predial, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”” assinatura=”Raquel Bevilaqua, superintendente da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”centro”] A enfermeira destaca que a unidade continua prestando seus serviços de excelência mesmo em tempos difíceis impostos pela pandemia de Covid-19. “Realizamos trabalhos que trazem ganhos, reduzindo tempo de internação, dando celeridade à rotatividade dos leitos. Esses trabalhos são: o método canguru, as redinhas, o horário do soninho – na última dieta da manhã deixamos o bebê com manuseio mínimo. E contamos com tem três leitos na unidade canguru”, detalha a profissional de saúde. A fisioterapeuta Flávia Paião Rovo destaca que o uso da rede proporciona uma melhora na organização motora do bebezinho. “Sabemos que o prematuro nasce com uma desorganização motora. É um bebê mais assustado, pois nasceu antes da hora. A redinha proporciona essa organização. O bebê se sente acolhido e protegido. Temos ganho na postura flexora organizando no nível do sistema nervoso central”, explica. Equipe multiprofissional dá suporte de excelência para mães e bebês | Foto: Agência Saúde Flávia conta ainda que “a redinha proporciona estímulo tátil, vestibular e ganho de peso”. “Ele [o bebê] se sentindo acolhido fica mais tranquilo. Preserva o sono, tem menos gasto de energia. Então, a técnica traz vários ganhos para os bebês”, acrescenta. O elogio vem de quem recebe a atenção e presencia os cuidados que a equipe tem com os pequenos na unidade. Enquanto descansava no jardim externo da Ucin, criado para dar conforto aos servidores e para as mães e pais que acompanham os pacientes, a moradora do Paranoá Juliane da Silva Monteiro agradeceu à equipe pelos cuidados que seu bebê tem recebido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê está na unidade há oito dias recebendo cuidados na incubadora e no Método Canguru. “É muito bom receber esse apoio. Eles [servidores] são bastante prestativos e têm um cuidado e um carinho enorme com os bebês”, agradece. Já Aline dos Santos, moradora do Itapoã, classifica como “gratificante” todo o cuidado que tem recebido na unidade de saúde. “Nós não temos nem como agradecer o que elas [profissionais da Ucin] fazem”, declara. Melhorias A unidade recebeu obras e adequações no espaço dedicado à saúde dos bebês, o que garante um atendimento com mais qualidade. Além disso, passaram por reformas alguns aparelhos que estavam sem uso. Berços, incubadoras e outros equipamentos receberam manutenção e passaram a possibilitar o funcionamento dos 15 leitos da unidade. Antes das intervenções, apenas seis leitos funcionavam. A readequação também oferece um atendimento mais humanizado para mães e recém-nascidos. O espaço ganhou pintura nova e a rede elétrica foi reformada, o que garante o funcionamento dos equipamentos de forma correta. Monitores multiparamétricos e dez oxímetros receberam manutenção. Fototerapia é um dos tratamentos oferecidos na Ucin do Hospital da Região Leste | Foto: Agência Saúde A unidade foi inaugurada em 2007 e, até então, não havia recebido qualquer reparo. Do total de leitos existentes após a reforma, 12 são de Ucin convencionais e mais três de enfermaria do Método Canguru. Os berços e incubadoras são aquecidos e a unidade também oferece fototerapia – utilização de luzes especiais como forma de tratamento, muito utilizada em recém-nascidos com icterícia, um tom amarelado na pele. De acordo com a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, as readequações trouxeram mais conforto para todos. “A equipe que trabalha na Ucin é multiprofissional e composta por médicos neonatologistas e pediatras, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e fonoaudiólogos, entre outros”, destaca Raquel, com elogios também às intervenções estruturais. “Com a manutenção predial realizada, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha na unidade com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”, arremata. Leito dormitório: espaço das mães que estão de alta e podem acompanham os pequenos, com direito a alimentação e acomodação | Foto: Agência Saúde Além dos leitos convencionais, o Hospital da Região Leste também abriga a enfermaria Canguru e todos os anos recebe a vistoria dos tutores do Método Canguru do Distrito Federal. O espaço físico especial que a unidade oferece ganha elogios de quem usa, tanto pelo ambiente interno amplo quanto pelo ambiente externo. Espaço para as mamães Criado por uma servidora do hospital, o jardim externo traz benefícios para as mães que ficam muito tempo na unidade. A varanda possui vista para o Lago Paranoá e conta com música ambiente. Há ainda o leito dormitório, espaço das mães que estão de alta e podem acompanhar os pequenos, com direito a alimentação e acomodação. Soma-se a tudo isso o trabalho de acolhimento feito pelos profissionais de enfermagem com as mães e os bebês prematuros que ficam muito tempo na unidade, de um a dois meses. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospitais e Lacen recebem máquinas de esterilização e desinfecção
Aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e vão gerar economia de água e energia | Foto: Divulgação Hospitais públicos do Distrito Federal começaram a receber máquinas de última geração que vão otimizar a esterilização e a desinfecção de equipamentos e materiais cirúrgicos. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, investiu R$ 9.826.113,84 na compra de 30 autoclaves e 18 termodesinfectoras das marcas Cisa e Baumer. As máquinas, muito mais modernas, dinâmicas e econômicas, vão substituir as atuais e atender cada Núcleo de Material Esterilizado (NME) de 13 unidades hospitalares e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e o processo de secagem automático das peças, o que nem sempre era possível. A autoclave é um equipamento que impacta diretamente no atendimento do centro cirúrgico. É responsável pela esterilização de materiais contaminados por meio do contato com vapor de água sob pressão a alta temperatura (134°C). A autoclave híbrida esteriliza também em baixa temperatura (-60°C) as peças mais sensíveis – como umidificadores, por onde passam o oxigênio e mangueiras de ventiladores, muito utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19. Também são esterilizados materiais como cânulas de entubadores, pinças cirúrgicas, bandejas utilizadas em partos, capotes de proteção usados pela equipe médica e até potes de vidro para leite materno nos bancos de coleta. Já as termodesinfectoras fazem a lavagem e a desinfecção de materiais por meio de um vapor de ar quente. Para o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, a troca desses equipamentos e sua consequente implantação são de absoluta importância para o sistema de saúde pública, principalmente neste momento especial de demanda por serviços. “Dentro desse processo de modernização da rede, as autoclaves servem como instrumentos operacionais de ação para agilizar os serviços prestados nas unidades, ganhando tempo e diminuindo custos.” Transporte dos equipamentos, de mais de uma tonelada cada, tem suporte de caminhões da Novacap | Foto: Divulgação O Núcleo de Material Esterilizado é uma unidade de apoio técnico montada dentro do hospital. Tem a função de receber material considerado sujo ou contaminado em procedimentos cirúrgicos ou laboratoriais. Nas máquinas, esses materiais são descontaminados, esterilizados e preparados para novos procedimentos. O mesmo acontece com as roupas limpas liberadas da lavanderia e armazenadas para futura distribuição. “Essa modernização impacta diretamente no atendimento à população, principalmente na marcação de cirurgias eletivas, com menos riscos de serem comprometidas. Sem falar na economia de água e energia, já que são mais eficientes”, ressalta o subsecretário de Infraestrutura e Saúde do DF, Sócrates Alves de Souza. Avanço A rede hospitalar do DF já contava com equipamentos similares, com mais de dez anos de uso, fabricados ainda nas décadas de 1980 e 1990. Os atuais aparelhos são mais modernos, de manuseio e controle mais fáceis, o que fez com que a equipe do NME do Hospital Regional de Samambaia comemorasse as trocas. Chefe do núcleo daquela unidade, Kelly de Carvalho Lima conta que chegou a ter vários funcionários afastados com problemas nas articulações diante da dificuldade de manejo dos antigos equipamentos. Agora tudo é automatizado e consome bem menos tempo, o que já possibilita ao hospital desinfectar e esterilizar os materiais que recebem das unidades básicas de saúde (UBSs) do Recanto das Emas e de Samambaia, além das equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) que atendem a região. “É um ganho operacional gigantesco que se reflete em toda a cadeia de atendimento”, diz Kelly. O transporte dos equipamentos de mais de uma tonelada cada conta com um suporte de caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a instalação é feita com guinchos de empresas terceirizadas.
Ler mais...
Tendas do HRL receberam mais de 2,4 mil pessoas com suspeita de infecção
As estruturas são voltadas às pessoas sintomáticas ou com histórico de contato com caso confirmado. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Em 40 dias de funcionamento, 2.420 pacientes suspeitos de terem Covid-19 foram atendidos nas quatro tendas montadas em frente à enfermaria do Hospital da Região Leste (HRL), antigo Hospital Regional do Paranoá. As estruturas são voltadas às pessoas sintomáticas ou que tenham histórico de contato com algum caso confirmado. Nesse período, contando os atendimentos nas tendas, no centro obstétrico e nos prontos-socorros do HRL, foram confirmados 97 casos positivos na população. Os testes feitos no hospital para detecção de coronavírus são do tipo RT-PCR (swab nasal). O método é o mais recomendável nos pacientes entre o terceiro e sétimo dia de sintomas semelhantes aos da Covid-19. Os exames são levados para análise do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Enquanto isso, as tendas continuam atendendo os pacientes que vêm do Paranoá, São Sebastião, Mangueiral, Lago Sul, Jardim Botânico e Itapoã. O serviço está disponível à população todos os dias, das 7h à meia-noite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] As tendas foram levantadas em 22 de maio e tornaram-se necessárias para diminuir o risco de disseminação do coronavírus entre os pacientes do hospital e servidores. Ao mesmo tempo em que organizam os fluxos de atendimentos e beneficiam a população. Os pacientes que precisam ser internados vão para a parte interna do hospital, em salas de isolamento respiratório reservadas para a Covid-19 no pronto-socorro. A medida é necessária para manter em segurança os pacientes com hipótese diagnóstica da doença, que aguardam transferência para os hospitais de referência. Manutenção O pronto-socorro do Hospital da Região Leste vem passando constantemente por manutenção predial. Recentemente, recebeu dez respiradores (ventiladores pulmonares) para ampliar a capacidade de atendimento aos pacientes com suspeita da Covid-19. “Para isso, um espaço no pronto-socorro do hospital foi adequado para receber 10 leitos de cuidados intermediários de enfermaria com suporte ventilatório”, informou o diretor do HRL, João Marcos Meneses. A iniciativa foi possível após a Secretaria de Saúde receber 150 respiradores do Ministério da Saúde para melhorar a estrutura dos hospitais públicos do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Em seis dias, HRL atendeu 252 pacientes com suspeita de Covid-19
Tendas continuarão atendendo de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, pacientes que vêm do Paranoá, de São Sebastião, do Mangueiral, do Jardim Botânico e do Itapoã | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Em seis dias de funcionamento, 252 pacientes com sintomas gripais, suspeitos de terem Covid-19, foram atendidos nas quatro tendas montadas em frente à enfermaria do Hospital da Região Leste (HRL). As estruturas são voltadas às pessoas sintomáticas ou que tenham histórico de contato com algum caso confirmado. Nesse tempo, já foram feitos 114 testes de swab nasal (com cotonete) para detecção de coronavírus. O método é o mais recomendável nos pacientes entre o terceiro e sétimo dia de sintomas semelhantes aos da Covid-19. É aguardado para os próximos dias o resultado dos testes, que foram levados para análise do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Enquanto isso, as tendas continuarão atendendo de segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, os pacientes que vêm do Paranoá, de São Sebastião, do Mangueiral, do Jardim Botânico e do Itapoã. As tendas tornaram-se necessárias para diminuir o risco de disseminação do coronavírus entre os pacientes do hospital e servidores. Ao mesmo tempo em que organizam os fluxos de atendimentos e beneficiam a população. Os pacientes que precisam ser internados vão para a parte interna do hospital, em salas de isolamento reservadas para a Covid-19. Depois, os profissionais de saúde fazem o contato com os hospitais de referência para solicitar vagas, seja no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Estudo Contudo, caso a quantidade de pacientes com sintomas gripais aumente exponencialmente no HRL, gestores consideram dividir o pronto-socorro do hospital em duas partes, uma delas voltada somente para suspeitos com a Covid-19. | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde “Como não somos um hospital referência para atender casos de coronavírus, para evitar que esses pacientes tenham contato com outros é estudada a medida de dividir o pronto-socorro. Além da área que já temos de isolamento, teríamos mais espaço para novos pacientes ficarem em espera de forma segura”, explicou o diretor do HRL, João Marcos Meneses. De acordo com o gestor, ainda estão em análise questões como a quantidade de leitos que seriam disponibilizados para esses pacientes em espera e a possibilidade de instalação de novos pontos de oxigênio em locais estratégicos. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Centro obstétrico do Hospital da Região Leste ganha sala de exames
Readequação dos espaços permitiu a instalação da sala de cardiotocografia | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde O centro obstétrico do Hospital da Região Leste (HRL) passa por obras de readequação e manutenção do espaço. O trabalho já começou e a previsão de conclusão da obra é de 60 dias. O contrato de manutenção predial permitiu as ações preventivas e corretivas, que irão beneficiar os usuários da Região de Saúde Leste. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os trabalhos incluem: remoção de infiltração e vazamentos da rede hidráulica; manutenção da rede de esgotos; manutenção e adequação dos banheiros; adequação de setores; revisão da instalação elétrica e restauração da pintura. No local, pontos de oxigênio que estiverem inadequadamente instalados serão reposicionados e outros serão colocados de acordo com cada leito. Segundo a Referência Técnica Assistencial (RTA) de Ginecologia e Obstetrícia do HRL, Marcílio Machado Dias, são obras para garantir um melhor atendimento. “A finalidade é a satisfação do usuário em primeiro lugar. E a dos servidores, que passam 24 horas aqui dentro do CO [centro obstétrico]. É uma readequação para melhorar a assistência às gestantes que estão em trabalho de parto”, afirma. Com a readequação dos espaços também será possível instalar uma sala para exames de cardiotocografia basal (CTB), que permite avaliar o bem-estar do bebê ainda na barriga da mãe. Segundo Marcílio, em uma sala exclusiva a mãe não ficará dependente de um leito vago dentro do CO. “Vai ser uma sala de exame exclusivo para cardiotocografia basal, mais conhecida como CTB. Quem faz esse exame são aquelas gestantes que têm queixa de movimentação fetal diminuída, em que o bebê pode estar comprometido ou em algumas doenças como diabetes, que pode dar alguma alteração no bebê. Então, é um exame complementar ao obstetra para definir a conduta do caso”, frisa o médico. Segunda fase das obras readequará consultórios médicos e banheiros para pacientes, entre outras dependências | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Fases Para não atrapalhar o fluxo de atendimentos no centro obstétrico, as ações se concentram somente em algumas salas nesta primeira fase de obras. “Esta primeira etapa vai reformar as salas de parto, de cuidado com o recém-nascido, de medicações, além da sala de observação e a copa dos servidores”, explica a supervisora de Enfermagem do centro obstétrico, Viviane Resende. Na segunda fase serão readequados os espaços dos consultórios médicos, banheiro do paciente, área de repouso médico masculino, as duas salas do centro cirúrgico obstétrico, sala de recuperação anestésica e a outra sala de atendimento ao recém-nascido. Só no ano passado foram realizados 2.818 partos no Hospital da Região Leste, sendo que a média mensal corresponde a 235. * Com informações da Secretaria de Saúde e da Superintendência da Região de Saúde Leste
Ler mais...
Tendas no HRL receberam mais de 100 pacientes suspeitos de Covid-19
O serviço é destinado aos pacientes que vem do Paranoá, São Sebastião, Mangueiral, Jardim Botânico, Itapoã. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde O Hospital da Região Leste (HRL), antigo Hospital Regional do Paranoá, conta agora com quatro tendas de atendimento em frente à emergência, para receber pacientes com sintomas gripais, suspeitos de terem Covid-19. Três das estruturas foram levadas e instaladas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), enquanto a quarta foi trazida pela Marinha. Nos primeiros três dias de funcionamento, 105 pessoas já foram atendidas. “As tendas funcionam como uma extensão do hospital. Com a vantagem de serem arejadas, diminuindo a chance de contaminação por aerossóis entre os pacientes, ficam antes do pronto-socorro. Ou seja, fazemos uma triagem mais efetiva e com segurança para o paciente”, explicou o diretor do HRL, João Marcos Meneses. De acordo com o gestor, equipes exclusivas ficam nos locais para dar celeridade e resolutividade aos casos suspeitos de Covid-19. Há consultórios adultos e pediátricos, e um ponto de espera da pós consulta. “Foi montado todo um fluxo especial paralelo, com exames de sangue, medicação e exames de imagem, para dar o suporte às tendas”, informou o diretor. Risco A medida se tornou necessária para diminuir o risco de disseminação do coronavírus entre os pacientes do hospital e servidores. Ao mesmo tempo em que organiza os fluxos de atendimentos e beneficia a população. Segundo a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua, o serviço é destinado aos pacientes que vem do Paranoá, São Sebastião, Mangueiral, Jardim Botânico, Itapoã. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “A estrutura da tenda permitiu que o usuário com quadro respiratório fosse atendido em um espaço mais adequado pela equipe multiprofissional, composta de médico, enfermeiro e técnico de enfermagem, além do suporte dos profissionais do laboratório”, ressaltou. Os pacientes que precisam ser internados vão para a parte interna do hospital, em salas de isolamento reservadas para a Covid-19. Depois, os profissionais de saúde fazem o contato com os hospitais de referência para solicitar vagas, seja no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
HRL recebe aparelho para doenças urológicas e do trato urinário
Aparelho pertencia ao Hospital Regional do Gama e lá estava subutilizado | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação O centro cirúrgico do Hospital da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá) foi beneficiado com uma realocação feita pela Secretaria de Saúde na última semana. Trata-se do aparelho ureteroscópio semirrígido, usado para tratamento de doenças como pedra nos rins, estreitamento no ureter e também, para diagnosticar doenças como tumores no trato urinário superior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o chefe Referência Técnica Assistencial da Urologia do Hospital da Região Leste, Rafael Ergang, o ureteroscópio semirrígido é utilizado em cirurgias endoscópicas da Urologia, servindo para acessar o trato urinário superior e largamente utilizado para o tratamento de cálculos ureterais. “O aparelho também pode ser usado como alternativa, no tratamento dos cálculos piélicos, além de derivações urinárias internas nos casos de uropatia obstrutiva, assim como em exames diagnósticos endoscópicos e biópsias endoscópicas”, explica Rafael. Remanejamento O aparelho pertencia ao Hospital Regional do Gama (HRG), mas, como a unidade dispunha de dois e somente um estava suprindo a necessidade, um deles foi remanejado para o Hospital da Região Leste. Com mais um aparelho, o HRL poderá dobrar a capacidade de cirurgias da área de Urologia. “Um segundo aparelho como este nos possibilita dobrar nossa capacidade de resolução, principalmente dos casos de ureterolitíase, cuja demora no tratamento pode levar a infecções urinárias complicadas, perda de função renal, insuficiência renal, dentre outras complicações”, esclarece. O tratamento dos cálculos ureterais vai desde a observação até a sua remoção, feita por meio de ureteroscópios. Há uma enorme quantidade de enfermidades tratadas pelo urologista, em homens e mulheres de todas as idades, entre elas infecções, inflamações, tumores, cálculos e incontinência urinária, entre outros. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
HRL passa a divulgar despesas da unidade
Saúde não tem preço, mas tem custos. Pensando nisso, o Hospital da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá) criou um espaço na unidade para que os servidores e a população saibam o quanto cada setor da unidade custa aos cofres públicos, além dos números de atendimentos e exames realizados ao longo do ano. O levantamento é feito pelo Núcleo de Gestão de Custos (NGC), do HRL. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As informações têm como base dados de despesas e de produtividade que auxiliam na tomada de decisão dos gestores do hospital. Para isso, o NGC, em parceria com os Centros de Custos do HRL, baseia-se em dados primários para ambos. O trabalho segue a metodologia do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), elaborado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em parceria com o Ministério da Saúde, e acompanhado de perto pela Gerência de Custos Regionais da Secretaria de Saúde. “Nossa ideia é apresentar, primeiro, aos nossos servidores o nível de despesa necessário para eles começarem a produzir: ‘Olha, vocês estão aqui. Custa isso. Olha o quanto vocês produzem’. E a reação é muito interessante. O Núcleo de Gestão de Custos tem recebido um feedback muito bom dos servidores. A base do serviço público é a transparência”, ressalta a chefe do NGC, Elenilde Ribeiro Costa. Ainda de acordo com ela, o hospital vai chegar a um ponto em que detalhará com mais precisão cada dado. “Chegaremos num próximo passo em que vamos conseguir dizer quanto custa cada produto. Então, quanto custa a diária de uma UTI no Hospital da Região Leste? Quanto custa a consulta feita aqui? Quanto custa o exame feito no laboratório? São informações estratégicas que auxiliam o gestor na tomada de decisão porque ele precisa desse nível de informação, comprovando que a saúde não tem preço, mas tem custos”, acrescenta. Com a implementação do sistema de custos na unidade foi possível informar, por exemplo, que cada parto realizado custa, em média, R$ 3,3 mil no HRL. E que, aproximadamente, 470 mil itens, em média, foram dispensados mensalmente na farmácia para os centros de custos de toda a região. Para a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua, o Núcleo de Gestão de Custos do hospital exerce um trabalho estratégico, que envolve também elaboração de ferramentas, de formação de pessoas e o desenvolvimento de cultura organizacional. O que favorece, segundo ela, a sua implantação. “O trabalho do Núcleo de Custos no âmbito do SUS [Sistema Único de Saúde] envolve produção, difusão e aperfeiçoamento de informações relevantes e pertinentes com finalidade de otimização do desempenho dos serviços, do hospital e da Região de Saúde Leste”, completa. Despesas Os dados são coletados por meio dos sistemas operacionais do Governo do Distrito Federal. Na área da segurança, os investimentos foram de aproximadamente R$ 550 mil por mês. Já as despesas com alimentação somaram quase R$ 600 mil; e, com telefonia, R$ 5,2 mil. Além desses, com limpeza, os gastos foram de R$ 689 mil; água e esgoto, R$ 120 mil; energia elétrica, quase R$ 200 mil; gases medicinais, em média R$ 33 mil. Produtividade Em 2019, foram realizados 168.567 atendimentos no pronto-socorro do Hospital da Região Leste. O maior número foi registrado em março, com 16.828 atendimentos. Por setores, o laboratório fez 683.413 exames, em todo o ano; o núcleo de radiologia computou 80.663 exames; núcleo de hematologia e hemoterapia realizou um total de 3.142 transfusões; transporte, um total de 516.630 quilômetros rodados em todo o ano de 2019. Após a captação dos dados pela equipe do Núcleo de Gestão de Custos, as informações são levadas para o Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS), e o Ministério da Saúde tem, então, acesso às despesas e ao que é produzido de forma real no Hospital da Região Leste. * Com informações da Secretaria de Saúde e da Superintendência da Região de Saúde Leste
Ler mais...
HRL realiza palestra para capacitar servidores sobre o Covid-19
O Hospital da Região Leste (HRL) realizou nesta terça-feira (10) uma palestra sobre o plano de ação, resposta para possíveis ocorrências e o fluxo de atendimento na unidade para capacitar seus servidores para o enfrentamento do coronavírus (Covid-19). Participaram 107 servidores de atendimento primário, secundário, gerentes, núcleo e clínica médica. A médica infectologista do Núcleo de Controle de Infecção (NCI) do HRL, Claúdia Neto Gonçalves, explicou que a palestra serviu para educar o profissional de saúde no sentido de que ele saiba o que fazer, como fazer, como se proteger e como proteger os demais pacientes da instituição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a médica, a chance de contágio é mínima quando recomendações de especialistas são seguidas. “Se os profissionais de saúde seguirem todas as recomendações de higiene das mãos e de uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPIs), o profissional estará seguro”, frisa. Sobre o transporte de passageiros infectados pelo coronavírus, a médica ressalta: “Ele vai ser transportado para o hospital de referência ou para fazer o tratamento em casa. De qualquer maneira, o transporte vai ser acionado para esse paciente e será feito com segurança, com todos EPIs adequados pra resguardar o profissional de saúde, e para que o paciente tenha segurança também de chegar no destino dele”, afirma Claúdia. O Covid-19 é um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar). A disseminação se dá de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
GDF cria sala permanente de combate ao Aedes
Paco: “Não tem ninguém que não queira vencer esta guerra. Somos capazes” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Uma vez por semana, representantes de todo o Governo do Distrito Federal (GDF) se reunirão com um objetivo específico: o combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Uma sala permanente de monitoramento e gestão foi criada em reunião nesta quinta-feira (6) como mais uma estratégia para enfrentar a evolução das doenças na capital. Os encontros serão no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Serão coordenados pela Subsecretaria de Políticas Públicas da Secretaria de Governo e terão caráter permanente. Tais definições foram acertadas na tarde desta quinta, quando se reuniram todas as áreas que, direta ou indiretamente, podem contribuir nas ações. [Olho texto=”“Todos têm que participar. Cada um de nós, direta ou indiretamente, é um agente multiplicador de combate ao mosquito”” assinatura=”Valdetário Monteiro, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não tem ninguém que não queira vencer esta guerra. Estamos planejando há muitos dias, fizemos orçamento e somos capazes disso”, declarou o vice-governador do DF, Paco Britto, durante a reunião. A ideia é que todo o DF se mobilize para o enfrentamento. “Todos têm que participar. Cada um de nós, direta ou indiretamente, é um agente multiplicador de combate ao mosquito”, observou o chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro. A união de esforços é necessária uma vez que o problema das arboviroses não é questão meramente de saúde, mas envolve fatores macrodeterminantes que estão em outros órgãos do governo, como saneamento básico, educação, segurança, cidades. Assim, a Secretaria de Saúde assume a missão técnica de dar o suporte para o controle vetorial do mosquito. “A ideia é integrar todo mundo, porque a causa é de todos nós. As áreas de todo o governo não estão sendo convidadas, mas convocadas para colaborar e contribuir. Casos nos preocupam, mas esse ano o GDF está bem mais preparado e esperamos mais efetividade na colocação em prática das ações”, afirmou o secretário de Governo, José Humberto Pires. José Humberto: “A ideia é integrar todo mundo, porque a causa é de todos nós” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Esforços O GDF tem atuado ativamente no enfrentamento ao Aedes aegypti. Em agenda na manhã desta quinta-feira, o governador Ibaneis Rocha convocou a população a combater de forma ativa e responsável o mosquito transmissor da dengue. Neste mesmo dia, a Unidade de Assuntos Religiosos e a Secretaria de Saúde (SES) lançaram uma campanha em parceria com lideranças religiosas e entidades assistenciais. A ideia é fazer um “dia D” de combate à dengue nos templos religiosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os esforços do governo também envolvem a reabertura da sala de hidratação oral do Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) para reforçar o atendimento a casos suspeitos; vistorias de imóveis fechados com drones; e capacitação de servidores e contratação de pessoal. Desde 24 de janeiro o DF está em situação de emergência de saúde pública, por tempo indeterminado, em razão da ameaça de epidemia de dengue e outras doenças. Dicas para combater a proliferação do Aedes aegypti: Tampe os tonéis e caixas d’água Mantenha calhas sempre limpas Deixe garrafas sempre viradas com o gargalo para baixo Deixe ralos limpos e com aplicação de tela Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia Retire a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa
Ler mais...
Reabilitação pós-operatória passa a ter fila diminuída
Referência no Distrito Federal em cirurgia ortopédica de membros superiores, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) recebe uma demanda constante de pacientes com essas necessidades. Por causa disso, dar vazão aos que precisam passar pela reabilitação pós-operatória é uma tarefa árdua, mas que tem sido cumprida pelos profissionais de saúde da unidade.? Em pouco mais de um ano, após a inauguração do Ambulatório de Reabilitação do Membro Superior e Terapia da Mão no HRL, a fila de espera para tratar pacientes que se recuperam desse tipo de trauma caiu de cerca de 600 para pouco mais de 150 pessoas. Hoje, são atendidos por cada terapeuta ocupacional entre 12 e 16 pacientes por período. Um deles é o pedreiro Edvando Ribeiro, 39 anos, morador do Itapoã. Depois que se acidentou ao andar de bicicleta, quebrou o dedo e precisou ser operado no HRL. Colocou seis pinos na mão e levou 13 pontos. Assim que terminou o procedimento, foi indicado para o tratamento pós-operatório no Ambulatório de Reabilitação. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Com muita dedicação, passou os últimos três meses fazendo exercícios para recuperar os movimentos da mão e obter ganho de flexão. A recuperação incluiu seguir as recomendações dos terapeutas ocupacionais, como usar, em casa, água morna, cremes e continuar os treinos. “Antes, todos os meus dedos estavam travados. Agora, melhorou 100%. Já estou fechando a mão. Espero ter alta daqui a alguns meses”, disse, motivado. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Enquanto Edvando está terminando o tratamento, o servente de pedreiro Renato Vieira, 41 anos, está no início da reabilitação. Ao cair de um andaime, sofreu uma fratura no osso do antebraço, colocando quatro pinos. Também precisou passar por uma cirurgia plástica no braço, feita no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Agora que começou o tratamento pós-operatório no HRL, está esperançoso em recuperar todos os movimentos da mão. “Ainda dói um pouco, mas a cada dia melhora mais”, comentou Renato, enquanto treinava no equipamento chamado de power web para ganho de flexão. Segundo o terapeuta ocupacional e especialista em reabilitação de mãos, Marcos Calixto, o trabalho no ambulatório tem como objetivo garantir uma recuperação célere dos movimentos após o trauma. “Nós nos preocupamos com o retorno funcional do paciente, para que voltem às suas atividades. Quanto mais rápido conseguirem se recuperar, melhor. Às vezes, eles até voltam a trabalhar, mas continuam na terapia”, conta. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Uma das ações adotadas pelos terapeutas, tanto para aumentar a produtividade como para reduzir a fila de espera pelo tratamento, foi organizar atendimentos em grupo. “Fazemos dez sessões para pacientes crônicos, colocando de dez a 20 pessoas em ginásios, que têm espaços maiores. Conseguimos, assim, diminuir a lista de espera e atender grande parte dessa demanda por recuperação dos membros superiores, como braços, mãos e ombros”, informou Marcos. O terapeuta destacou que o tempo é precioso, quando se trata desse tipo de reabilitação. Por isso, houve um esforço conjunto para garantir um atendimento mais rápido. “Na terapia da mão, quanto mais cedo o paciente vier, melhor. Do contrário, vira uma sequela. E quem opera no HRL já é logo indicado. Temos vagas reguladas e também as de demanda espontânea”, explicou. O ambulatório funciona de segunda a sexta-feira, das 7h ao meio-dia e das 13h às 17h. No momento, conta com dois terapeutas ocupacionais, um em regime de 20 horas e outro de 40 horas semanais. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
Ler mais...
Hospital da Região Leste cria projeto para evitar reinternação
O Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) iniciou um projeto de fluxo de contrarreferência da Atenção Terciária (hospitalar) para Atenção Primária. Isso significa dizer que os pacientes que recebem alta hospitalar são encaminhados para as equipes de Saúde da Família, garantindo que eles tenham um atendimento integral e maior vínculo com sua equipe de referência. “Com a desospitalização planejada e integrada a um sistema de contrarreferência, podemos evitar possíveis reinternações”, explica a chefe do Núcleo de Gestão da Internação, que contempla gestão de leitos e o Núcleo de Internação e Alta (NIA), Fernanda Borges Goulart. Foto: Matheus Oliveira/Arquivo-Saúde O projeto se iniciou na Medicina Interna e na Pediatria. “Os pacientes de alta hospitalar serão encaminhados ao NIA para atualização de cadastro do prontuário eletrônico, que enviará, diariamente, a planilha das pessoas de alta com os dados necessários, para Atenção Primária. As Equipes de Saúde da Família farão contato com esses pacientes para marcar a primeira consulta pós-alta hospitalar”, detalha a Fernanda. Tradicionalmente, porém, a Região de Saúde Leste já realiza esse serviço, na parte materno-infantil. E, segundo Fernanda Goulart, a intenção é ampliar o projeto para outras áreas do hospital. “Queremos implementar em todas as alas de internação (Ortopedia coluna, Ginecologia, Clínica Cirúrgica, Ucin, UTI) e Pronto-socorro. Essa ampliação será feita em etapas durante o primeiro semestre de 2020”, revela. Atualmente, o Hospital da Região Leste registra cerca de 1.550 altas hospitalares por mês. Mudanças A ampliação tem sido possível por dois motivos. Um deles foi a mudança de local do Núcleo de Internação e Alta dentro do hospital. “Antigamente, o NIA ficava fora da rota de saída/liberação dos pacientes de alta hospitalar. Com a assinatura do contrato de manutenção, adequou-se um novo espaço, com localização estratégica na rota de alta/saída dos pacientes, após autorização de saída expedida pelo NIA”, detalha a chefe do local. Mais horas de trabalho foi outro motivo que também ajudou na ampliação do projeto. “A ampliação da carga horária para o regime de 40 horas também possibilitou o fortalecimento do setor, que atua de maneira mais eficiente na contrarreferência do paciente encaminhado para continuar acompanhamento na Atenção Primária, tendo sua equipe identificada e previamente sinalizada da alta do paciente”, ressalta a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mobilização contra câncer de mama já dá resultados
A campanha desencadeada neste Outubro Rosa está apresentando bons resultados. Os exames realizados em mulheres que procuraram o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital Regional do Paranoá) já identificaram lesões suspeitas de câncer de mama. E essas pacientes, consequentemente, foram imediatamente encaminhadas para aprofundar a investigação. A mamografia de rotina é recomendada para as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a ser realizada a cada 24 meses. Para atender a esta faixa etária e às demais mulheres que queiram manter os cuidados preventivos com a saúde, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão mobilizadas para fazer exames citopatológicos (Papanicolau) e encaminhamentos à mamografia. As ações da Secretaria de Saúde, durante este mês, visam a prevenir a doença e estimular a realização dos exames preventivos. Todos os hospitais estão empenhados nesta ação, como o HRL – que está com toda a equipe mobilizada para ampliar o atendimento às mulheres. “A adesão está boa, embora algumas pacientes marcadas ainda faltem à consulta. Já identificamos algumas lesões suspeitas de câncer e essas pacientes prosseguirão com a investigação”, afirma o chefe do Serviço de Radiologia do HRL, João Marcos Meneses. Palestras e testes Além do atendimento intensificado para a realização de exames, as pacientes participam de palestras, fazem testes rápidos, recebem orientações sobre o autoexame das mamas, entre outras atividades, conforme a programação de cada unidade. A UBS 2 de Santa Maria realiza em toda esta quarta-feira (23) uma ação de saúde no Outubro Rosa. A equipe oferece orientações quanto à prevenção ao câncer de mama e de colo do útero, corte de cabelo, serviço de manicure e pedicure, designer de sobrancelhas e barbeiro para atender os homens. [Numeralha titulo_grande=”59.700″ texto=”novos de câncer de mama surgirão no Brasil em 2019, segundo o Inca” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As unidades de saúde do Recanto das Emas e de Taguatinga também estão promovendo atividades especiais. A UBS 1 de Taguatinga já organizou rodas de conversa para conscientização sobre os cuidados relacionados à saúde da mulher, direcionadas às pacientes desta unidade. Já a UBS do Recanto das Emas realizou ações que incluíram exames preventivos ao câncer, testes rápidos para detectar sífilis, HIV, hepatites B e C, além de oferecer orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, alimentação saudável e atividade física. Portas abertas As ações do Outubro Rosa vão continuar durante todo este mês. As unidades básicas de saúde (UBS) e policlínicas? estão de portas abertas acolhendo as mulheres e realizando exames preventivos e mamografia. * C0m informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...
Benefícios do projeto De Olho na Saúde chegam ao Hospital da Região Leste
Massagem é procedimento eficaz na diminuição do sofrimento de pacientes | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde O Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) recebeu, nesta quinta-feira (11), os primeiros benefícios trazidos pelo projeto de controle social De Olho na Saúde. Os voluntários da iniciativa fizeram desde a manutenção de equipamentos hospitalares a pinturas na estrutura do hospital, além de serviços de beleza para os pacientes da unidade. O projeto é da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), em parceria com a Secretaria de Saúde do DF, o Conselho de Saúde e administrações regionais do Paranoá, de São Sebastião, de Itapoã e do Jardim Botânico, além da própria comunidade. O objetivo é estimular a participação ativa da população para aprimorar os serviços públicos prestados pelas unidades de saúde do DF. No caso do HRL, a equipe de voluntários, formada por membros da comunidade e por servidores, começou o dia com o conserto de equipamentos como macas, camas e cadeiras de acompanhantes quebradas. O comércio local também ajudou, com a doação de alguns materiais para pintura e manutenção. Já as áreas do pronto-socorro adulto, pediátrico e a ortopedia do hospital receberam uma pintura com grafite, feita por artistas locais, para tornar os ambientes mais agradáveis aos usuários. Além disso, a equipe de voluntários ofereceu aos pacientes internados desde cortes de cabelo a penteados, bem como maquiagem e massagens. Grafite de artistas locais torna ambientes mais agradáveis aos usuários | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Para a costureira Francisca Maria, 46 anos, que sofreu um acidente de carro e está internada no HRL com o braço quebrado, a massagem foi mais do que bem-vinda. “Quando falaram em massagem, fui a primeira a pedir”, brinca Francisca. “Depois do acidente, fiquei muito tempo parada me recuperando, sentindo dor. A massagem trouxe uma leveza a mais”, acrescenta. De acordo com a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, os benefícios trazidos pelo projeto continuarão ao longo da semana e se estenderão até 23 de julho. “A parte boa é que também envolveu os servidores. Nós os vimos se voluntariando, correndo atrás e somando outras ações além das atividades que prestam aqui. Sempre com foco na melhoria do hospital, porque também envolve os serviços que são ofertados na unidade”, afirma. SERVIDORES – Uma delas é a enfermeira Tercília Ximenes. Apaixonada pelo HRL, a servidora está no hospital desde que foi inaugurado, há 17 anos. Agora, com o projeto de controle social, ela acredita que esta seja uma oportunidade de contribuir para melhorar a unidade. Tercília, assim com outros voluntários, foi capacitada para realizar auditorias cívicas, detectar os principais gargalos e propor melhorias. “Aprendemos a otimizar vários serviços que já estávamos fazendo, além de mostrar nossa produtividade. Com a ajuda deles, estamos melhorando nossos processos internos e, hoje, com o início do projeto, acredito que podemos fazer um hospital mais forte, com o envolvimento da comunidade e dos órgãos de controle”, avalia a enfermeira. INICIATIVA – O projeto De Olho na Saúde, inaugurado em 9 de abril no HRL, propõe uma mudança de enfoque que não privilegia apenas os problemas (naturais do setor), mas também as possíveis soluções e as boas práticas existentes, que merecem ser identificadas, valorizadas e replicadas para todo o sistema de saúde. O Hospital Regional do Leste foi escolhido pela Controladoria-Geral do DF como projeto-piloto. A unidade atende, atualmente, a cerca de duas mil pessoas por mês vindas do Paranoá, de São Sebastião, de Itapoã e de localidades da Região de Saúde Norte, como Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...