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Hospital Regional da Asa Norte

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Serviço de cirurgia plástica do Hran soma quase mil atendimentos mensais

Funcionando há quase 40 anos, o serviço de cirurgia plástica no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) acumula histórias de superação. São pacientes que tiveram a vida reconstruída após procedimentos reparadores. Atualmente, a equipe presta quase mil atendimentos por mês, abrangendo casos de diferentes complexidades. Maria das Graças Gomes fez reconstrução mamária no Hran: . “A equipe trouxe minha autoestima de volta” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética” Antônio José Pacheco, cirurgião plástico do Hran Maria do Socorro, 59 anos, é uma dessas pacientes. Ela foi atendida há nove anos, após um acidente de carro que causou múltiplos traumas pelo corpo. Desde então, segue acompanhada pelo setor de cirurgia plástica do Hran. “Sinto muita gratidão a toda a equipe responsável pelo tratamento; todos ajudam com amor e carinho”, comenta. O cirurgião plástico Antônio José Pacheco, do Hran, lembra que o impacto dos procedimentos vai além da saúde física: “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética. As pessoas sofrem com a aparência e com a rejeição da sociedade”. É o caso da Maria das Graças Gomes, 76, que passou por uma reconstrução mamária depois de enfrentar um câncer agressivo. “A equipe trouxe minha autoestima de volta”, relatou. “Fiquei mutilada por dois anos. Eu não me olhava no espelho, não me arrumava. Hoje, coloco biquíni, vou à praia e curto”. Como ser atendido [LEIA_TAMBEM]As cirurgias plásticas realizadas no Hran incluem os procedimentos em membros, como pernas e braços, contemplando também pacientes queimados, fissurados, sequelas de acidentes, além de casos de câncer de pele. Com frequência, a equipe ainda recebe casos de mordidas de animais, principalmente de cachorros. Por se tratar de um serviço especializado, o encaminhamento para a cirurgia plástica é feito por meio do Complexo Regulador. O acesso começa nas unidades básicas de saúde (UBSs), que direcionam o paciente à consulta com a equipe de cirurgia plástica. Após a avaliação da equipe especializada, dependendo da necessidade, é feita a inserção na lista de espera. *Com informações da Secretaria de Saúde     

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Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição

Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal).  A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”.   *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Conheça os sintomas e a terapia adequada para a doença pulmonar obstrutiva crônica 

A doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc) é uma condição que dificulta a passagem do ar pelas vias aéreas, comprometendo o bem-estar dos pacientes. Além da exposição à fumaça proveniente da poluição ambiental e de queimadas, o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa enfermidade. “O ideal é não dar a primeira tragada; e, para quem fuma, parar é sempre possível, faz diferença em qualquer fase da vida” Guilherme Morais, pneumologista da Secretaria de Saúde No Dia Mundial da Dpoc, instituído como 19 de novembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF) lembra a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado de uma condição que pode afetar de forma permanente a qualidade de vida. Embora não tenha cura, a Dpoc é tratável, com medicamentos e reabilitação. Na rede pública, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência na terapia da doença e de outras patologias pulmonares crônicas. Principal fator de risco para o desenvolvimento da doença é o tabagismo | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Referência técnica distrital (RTD) no assunto, o pneumologista Guilherme Otávio Morais, da Secretaria de Saúde (SES-DF), chama a atenção para os desafios na detecção da Dpoc. “Em um estudo realizado em São Paulo, apenas 18% dos pacientes tiveram o diagnóstico confirmado”, enumera. “Isso mostra que ainda há uma baixa percepção sobre os sinais da doença. Tosse persistente, pigarro frequente, chiado no peito e falta de ar mesmo em pequenos esforços são sintomas que precisam ser investigados. Muitas pessoas atribuem esses sinais ao cansaço ou ao envelhecimento e só procuram ajuda médica quando o quadro já está avançado”. Outros sintomas comuns incluem sensação de aperto ou peso no peito, respiração mais lenta ou ofegante para atividades simples, secreção persistente (catarro) e infecções respiratórias frequentes. Com o tempo, aponta o médico, a doença pode evoluir para limitações severas, exigindo o uso contínuo de oxigênio. Como buscar ajuda [LEIA_TAMBEM]Ao identificar os sintomas, o paciente deve procurar primeiro a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A confirmação do diagnóstico vem a partir da avaliação clínica, que pode incluir exames como radiografia, tomografia e, principalmente, a espirometria. Caso sejam identificados problemas, a pessoa é direcionada ao ambulatório do Hran ou a outros hospitais da rede pública com pneumologistas disponíveis. Segundo Guilherme Morais, o tabagismo é o maior fator de risco e a principal porta de entrada para doenças graves do pulmão. “O ideal é não dar a primeira tragada; e, para quem fuma, parar é sempre possível, e faz diferença em qualquer fase da vida”, reforça. A SES-DF disponibiliza mais de 70 UBSs para atender quem quer deixar o cigarro. A Dpoc, de acordo com o pneumologista, impõe uma jornada longa e desafiadora aos pacientes e seus familiares, desde os primeiros sintomas até o diagnóstico preciso, passando por muitos estigmas. “O manejo adequado dessas crises é essencial para evitar hospitalizações recorrentes e perda funcional”, adverte.  Veja, abaixo, outras formas de reduzir risco de Dpoc.  ⇒ Evitar ambientes com fumaça ou vaporizadores eletrônicos (vapes) ⇒ Reduzir exposição à poeira e à poluição ⇒ Usar máscaras de proteção em ambientes com partículas suspensas ⇒ Manter calendário de vacinação atualizado, para evitar infecções que possam acelerar a progressão da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação

Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”.  Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas  a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Especialistas recomendam uso do medicamento tadalafila com acompanhamento médico

É Dia dos Namorados, e, na expectativa por momentos especiais, homens têm recorrido cada vez mais a medicamentos como a tadalafila. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda do remédio saltou de 21,4 milhões para 64,7 milhões de unidades no Brasil, entre 2020 e 2024. Apesar de se tratar de medicamento seguro e com poucas contraindicações, seu uso precisa ser adotado com cuidado, sempre sob avaliação médica. “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, adverte o urologista do Hran Paulo Roberto de Assis, que recomenda avaliação prévia antes do uso desse tipo de medicamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde   “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, argumenta o chefe do Setor de Urologia e Andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Roberto de Assis. De acordo com o médico, o uso de fármacos desse tipo precisa ser pensado caso a caso, avaliando os aspectos da vida sexual do paciente. Como a própria bula já alerta, o medicamento não é indicado para homens que não estejam com disfunção erétil.  “Um jovem que toma tadalafila sem precisar não vai, necessariamente, desenvolver disfunção erétil a longo prazo, porém, além de estar sujeito aos efeitos colaterais, pode desenvolver uma dependência psicológica da medicação, acreditando ser capaz de realizar o ato sexual apenas se tomá-la”, adverte Assis. Diversos fatores podem influenciar na queda do desempenho sexual ou até mesmo em disfunção erétil e ejaculação precoce. Como exemplos estão estresse, mau condicionamento físico, ansiedade, questões psicológicas, diabetes, hipertensão e uso de álcool, cigarro ou outras drogas.  Saúde mental  O uso da tadalafila deve ser precedido por uma avaliação médica completa, incluindo, em alguns casos, análise cardíaca. “Não podemos esquecer que o sexo é uma atividade física”, reforça o médico. “É preciso estar bem de saúde”.  A maior barreira, segundo o especialista, seria a psicológica: “Muitos homens têm vergonha ou medo de procurar assistência, mas a minha principal recomendação é: caso isso esteja interferindo na sua vida particular, se for um problema, você deve procurar um médico”. Comparações com outros homens, busca de informações não qualificadas e consumo desenfreado de pornografia são capazes de afastar o público masculino da assistência médica. “Em alguns casos, o mais indicado seria um tratamento psicológico e não fisiológico”, pontua Paulo Roberto. Na rede pública, questões de saúde sexual e planejamento reprodutivo podem ser tratadas na rede de unidades básicas de saúde. Dependendo do caso, o próprio profissional da Equipe de Saúde da Família pode (eSF) faz a prescrição do medicamento contra a impotência. Caso necessário, é feito o encaminhamento aos profissionais de urologia lotados nas policlínicas. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Uso de cigarro eletrônico acende alerta para riscos à saúde

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam um aumento de 25% no número de fumantes no Brasil entre 2023 e 2024, levantando um alerta para a crescente popularidade do cigarro eletrônico. Embora considerado inofensivo, o dispositivo também é derivado do tabaco e leva sérios riscos à saúde. Dispositivos eletrônicos, segundo estudos da Organização Mundial de Saúde, expõe usuários a sérios riscos, como a síndrome de Evali, uma lesão pulmonar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Apesar de não apresentarem substâncias comuns aos cigarros tradicionais, como monóxido de carbono e alcatrão, os dispositivos eletrônicos têm se mostrado muito prejudiciais ao organismo. No caso dos cigarros eletrônicos, há a possibilidade de contrair a síndrome de Evali, uma lesão pulmonar associada ao uso destes dispositivos. Pesquisa A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que esses dispositivos eletrônicos vêm atraindo adolescentes e jovens por meio de estratégias de marketing e apelo tecnológico. Segundo a última Pesquisa Vigitel, em 2023, cerca de 2,1% da população adulta usou cigarros eletrônicos, sendo a maior prevalência entre os jovens de 18 a 24 anos - ou seja, 6,1% dos entrevistados. O pneumologista Paulo Fontes, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), alerta que o uso dos cigarros eletrônicos, mesmo com sabores e aromas diferenciados, são um risco à saúde. “Apesar de ainda não termos todas as respostas sobre os efeitos de longo prazo dos cigarros eletrônicos, o que já vemos na prática clínica é muito preocupante”, aponta o médico. “São pacientes com pulmões extremamente comprometidos, com processos inflamatórios intensos. Temos visto muitos jovens com forte agressão ao parênquima pulmonar”. O especialista lembra que os danos podem ser mais severos que os causados pelo cigarro comum: “A síndrome de Evali é um exemplo claro disso. Embora nem tudo possa ser afirmado com certeza ainda, já é evidente que o uso do vape ou desses tipos de dispositivos não é seguro”. Enfrentamento No país, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis 2022-2030 tem como uma das metas reduzir para 40% o percentual da população que fuma. Segundo o documento, o percentual de fumantes no país em 2019 era de 9,8% da população. Quatro anos depois, esse índice figurava em 9,3%. A expectativa é reduzir para 5,9% até 2030. No DF, dados de 2023 apontam que 8,4% dos adultos eram fumantes. Desse total, o hábito é maior entre os homens (10,7%); entre as mulheres o percentual é de 6,4%. Onde procurar ajuda A Secretaria de Saúde (SES-DF) presta atendimento a pessoas que lutam contra o tabagismo em mais de 80 unidades. O Programa de Controle do Tabagismo na capital segue orientação da coordenação nacional do MS com foco em ações educativas. Os pacientes são avaliados por equipes multiprofissionais, podendo ser encaminhados a tratamentos de condições específicas e convidados a participarem dos grupos.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Glaucoma: Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce

Nesta segunda-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, a Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça a importância do diagnóstico precoce da doença, que pode levar à cegueira irreversível se não for tratada adequadamente. Segunda principal causa de perda da visão no Brasil, o glaucoma atinge, principalmente, pessoas acima dos 40 anos. O tratamento está disponível de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).   A oftalmologista Adriana Lourenço indica o diagnóstico precoce e os exames de rotina como formas preventivas: “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pressão intraocular elevada é o principal fator de risco, mas há outros aspectos que devem ser observados, como o histórico familiar, a miopia elevada e fatores raciais. “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo”, afirma a oftalmologista Adriana Sobral Lourenço, da SES-DF, que aponta o diagnóstico precoce como a melhor forma de preservar a saúde ocular. Entre os sinais de alerta está a perda da visão periférica, geralmente percebida tardiamente. “Inicialmente, o paciente vai perdendo o campo visual periférico; apenas nos estágios mais avançados é que ocorre a perda da visão central”, explica a especialista. Segundo a médica, a maioria dos pacientes consegue estabilizar a doença com colírios de uso contínuo. Casos mais graves podem exigir procedimentos com laser ou cirurgia. O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Tratamento  Somente em 2024, foram realizados 22,1 mil procedimentos oftalmológicos relacionados ao glaucoma na rede pública do Distrito Federal. Até fevereiro deste ano, já foram registrados 3,6 mil atendimentos. A SES-DF também assegura a oferta de medicamentos por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, com núcleos localizados no Gama, Ceilândia e na Asa Sul. Os colírios ofertados reduzem a pressão intraocular e retardam o avanço da doença. Para ter acesso ao tratamento, é necessário apresentar exames e preencher os formulários específicos exigidos pelo protocolo clínico. A atenção à saúde ocular começa na primeira infância. Nas maternidades públicas do DF, os recém-nascidos passam pelo teste do olhinho, exame rápido, indolor e essencial para detectar alterações no eixo visual. Detectada alguma anormalidade, o bebê é encaminhado a um oftalmologista para avaliação especializada. O teste também pode indicar a presença de outras doenças, como catarata congênita e retinoblastoma. As unidades da rede pública que oferecem atendimento oftalmológico especializado incluem os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran).  Campanha nacional Desde o dia 20 deste mês, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove a campanha 24 horas pelo Glaucoma, que segue até o fim deste mês, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. “Informação e acesso são nossas maiores armas contra o glaucoma”, reforça Adriana Lourenço. “A população deve estar atenta aos fatores de risco e buscar regularmente os serviços de saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Saúde promove workshop para capacitar sobre práticas de demarcação de estomia

Mais de 100 enfermeiros da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nesta terça-feira (20), do Workshop de Demarcação de Estomia, no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Organizado pela Diretoria de Enfermagem (Dienf) da SES-DF, o evento teve como objetivo capacitar os profissionais da assistência e implementar de forma efetiva a demarcação de estomias nas unidades da rede pública. Ação reuniu profissionais de enfermagem para discutir procedimentos importantes em cirurgias eletivas, de urgência e de emergência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A demarcação consiste em definir previamente o local mais adequado no abdômen do paciente para a confecção do estoma, procedimento que reduz complicações pós-operatórias e melhora a adaptação ao equipamento coletor. A iniciativa busca expandir a prática, especialmente para casos de cirurgias eletivas, de urgência e emergência. “O paciente pode precisar de uma estomia de forma inesperada”, explicou o gerente de Serviços de Enfermagem da Atenção Primária e Secundária (Genfaps), Ávallus Araújo. “Se ela for malposicionada, compromete o uso da bolsa coletora e o sucesso do tratamento. Nosso objetivo é treinar os enfermeiros da atenção hospitalar para garantir uma assistência de enfermagem segura e humanizada.” A estomaterapeuta Sandra de Nazaré, da SES-DF, apresentou o passo a passo da demarcação e a importância do procedimento. “Essa prática considerada padrão ouro por diretrizes nacionais e internacionais ainda é limitada nas emergências, então queremos enfrentar esse desafio”, lembrou. “Um paciente demarcado tem mais conforto, qualidade de vida e menos complicações”. A enfermeira Ana Lígia Sousa, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), vai começar a aplicar a técnica. “Atendemos bebês que, por vezes, vão direto para a cirurgia, e saber demarcar será essencial para garantir mais segurança nesses casos”, avaliou. Estomia Estomia descreve o orifício aberto cirurgicamente para permitir a saída de fezes ou de urina, coletados por bolsas. As estomias são nomeadas conforme o local do estoma: colostomia (cólon), ileostomia (intestino delgado) ou urostomia (sistema urinário). [LEIA_TAMBEM]“As causas para confecção do estoma são variadas, e não há sintomas específicos”, afirmou Sabrine Mendonça, referência técnica distrital (RTD) de enfermagem em estomaterapia da SES-DF. “Indiferentemente das causas, a demarcação é uma técnica que garantirá maior sucesso operatório minimizando as suas complicações.” Atualmente, a SES-DF dispõe de 12 ambulatórios que atendem pacientes com estomas de eliminação. Além do ambulatório na Asa Norte, há unidades em Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante e Asa Sul. O acesso pode ser por demanda espontânea ou por encaminhamento de outros serviços de saúde. O usuário com estomia de eliminação deve comparecer preferencialmente ao ambulatório de referência de acordo com seu endereço residencial. O diretor de Enfermagem da secretaria, Bruno de Assis, ressaltou que o encontro marca um momento de valorização da categoria: “Estamos ampliando espaços de liderança e de conhecimento. Essa troca de conhecimentos técnicos fortalece a enfermagem e impacta diretamente na qualidade de vida dos nossos usuários”. Veja a rede de laboratórios de estomia da SES-DF. *Com informações a Secretaria de Saúde    

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Novos médicos generalistas reforçam o atendimento do Hran

Na manhã de quarta-feira (14), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu os novos médicos generalistas que atuarão na unidade. Foram admitidos dez especialistas em clínica médica com carga horária de 20 horas semanais, em contratos de seis meses prorrogáveis por igual período pela Secretaria de Saúde (SES-DF).  Núcleo de Patologia Clínica, onde são feitas as coletas de exames, foi reformado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde  O diretor do hospital, Paulo Henrique Gondim, aponta que a chegada dos novos médicos vem aprimorar o serviço prestado rotineiramente na unidade: “Esses profissionais fortalecerão o atendimento à população no âmbito do pronto-socorro de clínica médica, trazendo reforço assistencial às equipes nos períodos matutino, vespertino e noturno”. No evento de recepção, os novos contratados foram acolhidos pela psicóloga Andréa Chaves, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192). A profissional ministrou uma breve palestra sobre a saúde mental dos trabalhadores de saúde, enfatizando a importância das ações de autocuidado pela equipe médica. “Eles precisam ter habilidades emocionais para que consigam ser efetivos para a população”, reforça. “Nossa intenção é dizer o quanto eles são importantes para a Secretaria de Saúde, é ‘cuidar de quem cuida’”. Núcleo de Patologia Clínica [LEIA_TAMBEM]Na mesma ocasião, foi oficialmente inaugurado o novo Núcleo de Patologia Clínica do Hran. O laboratório realiza exames dos pacientes atendidos no próprio hospital e daqueles originários das unidades básicas de saúde(UBSs) do Lago Norte e da Granja do Torto, do Centro de Doenças Infecciosas (Cedin), do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) e do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). Com a reforma, o ambiente ganhou espaços individualizados para a coleta de amostras, móveis e equipamentos mais modernos, assim como áreas mais amplas e bem iluminadas. A gerente de Assistência Multidisciplinar do Hospital, Vanuza Sá, lembra que as melhorias conferem mais conforto tanto ao paciente quanto aos servidores da unidade: “Essas instalações proporcionam um ambiente mais acolhedor, funcional, moderno e humanizado, oferecendo melhores condições de trabalho aos servidores e um acolhimento mais qualificado aos pacientes atendidos na unidade”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Referência em cirurgias bariátricas, Hran terá unidade especial para ampliar atendimento

Com mais de mil pacientes operados nos últimos 16 anos, o setor de cirurgias bariátricas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhou nova estrutura física e administrativa. O intuito é ampliar o número de cirurgias e a capacidade de acompanhar os pacientes, tanto antes quanto depois dos procedimentos. O hospital é o único da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) habilitado pelo Ministério da Saúde na especialidade. Cirurgias bariátricas são realizadas no Hran por meio de técnica de vídeo, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta sexta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a criação da Unidade de Cirurgia Bariátrica. A mudança permite evoluir a gestão, possibilitando destinar diretamente recursos e lotação própria de servidores, dentre outros pontos. “Quando se cria uma unidade, há impacto nos processos de credenciamento e de investimento”, explica o diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro. Ao mesmo tempo, avançam no Hran as melhorias de infraestrutura do setor. Por meio do contrato de manutenção predial, houve adequações em uma área específica para receber os pacientes. São seis consultórios a serem utilizados pela equipe multiprofissional, formada hoje por nove cirurgiões, três nutricionistas e dois psicólogos. Foram investidos cerca de R$ 265 mil, entre alterações da infraestrutura, armários e ares-condicionados. Novas instalações no Hran serão destinadas aos atendimentos do setor responsável pela cirurgia bariátrica Mensalmente, são mais de 700 atendimentos, tanto a quem está se preparando para a cirurgia quanto a quem já passou pelo procedimento. Até pessoas que se operaram há muitos anos precisam retornar ao menos a cada seis meses. Outros setores do Hran também são envolvidos na assistência, conforme a necessidade. “Após a cirurgia, o paciente não recebe alta, pois tem esse acompanhamento. Temos pacientes que foram operados em 2008 e, quando procuram auxílio, são prontamente atendidos. A ideia é ampliar a equipe para essa assistência ambulatorial”, explica a médica Ana Carolina Fernandes, responsável técnica pelo serviço no Hran. A reforma do centro cirúrgico do Hran, finalizada em 2023, ajuda a aumentar o número de usuários atendidos. Além da estética A cirurgia bariátrica consiste na redução do tamanho do estômago, indicada para tratar casos de obesidade grave. No Hran, o procedimento é feito por meio da técnica de videolaparoscopia, isto é, pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação. Fernandes destaca o fato de a cirurgia bariátrica ter resultados que perpassam a estética. “Com o procedimento, o paciente começa a perder peso e passa por uma mudança metabólica. Muitos conseguem melhorar e até ficar sem medicação. Isso diminui o número de atendimentos em emergência e de pacientes com infarto ou com diabetes. Então, tanto para a sociedade quanto para o sistema público de saúde, é uma cirurgia que, em curto, médio e longo prazo, traz benefícios”, argumenta. A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde da SES-DF, que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, ele é atendido pela equipe do Hran. *Com informações da SES-DF  

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Hospital Regional da Asa Norte completa 40 anos como referência nacional

“Aqui é a minha segunda casa”. A declaração de Maria do Carmo Aires não é da boca para fora. A técnica de enfermagem realmente construiu a carreira e a vida junto ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ao longo de 40 anos. O seu ingresso profissional aconteceu cinco dias antes da inauguração oficial da unidade; e foi ali também que ela deu à luz ao primogênito, logo no ano seguinte. Nesta quarta-feira (4), quando o hospital da Região Central de Saúde celebrou 40 anos, ela esteve junto a outros profissionais, gestores e usuários do serviço para confraternizar e compartilhar as memórias em solenidade realizada no icônico jardim central da instituição. Durante a cerimônia, os servidores públicos lotados há mais de 25 anos na unidade foram agraciados com certificado simbólico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A profissional de enfermagem atua no ambulatório de Curativos de Queimados e Cirurgia Plástica. O serviço é um daqueles em que o Hran destaca-se como referência nacional. O atendimento em fissura labiopalatina acolhe cerca de 500 pacientes por mês. A assistência a queimados, por sua vez, realizou quase 3 mil atendimentos de emergência e 8,7 mil procedimentos ambulatoriais em 2023 – os maiores números registrados em seis anos. Quatro décadas de dedicação Durante a cerimônia, os servidores públicos lotados há mais de 25 anos na unidade foram agraciados com certificado simbólico. O chefe do laboratório de patologia clínica, Clésio Santana, conta com cinco profissionais que têm quatro décadas dedicadas ao trabalho em sua equipe. Os “meninos”, como ele os chama, são grandes exemplos. “Trabalham como alguém que entrou hoje no serviço – com muito amor e entusiasmo. Dá gosto de ver”, relata. O evento foi conduzida pelo diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro, que aproveitou a oportunidade para agradecer os mais de 1,8 mil colaboradores. “A união e o empenho de todos vocês fazem a diferença para esse hospital que é tão importante para a história da rede pública de saúde do Distrito Federal”, destacou o gestor. A cerimônia contou também com a presença do superintendente da Região Central de Saúde, Paulo Roberto Júnior, do assessor especial da Vice-Governadoria do DF, Severino Dantas, e da deputada distrital Dayse Amarílio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Dia Mundial do Sono é tema de palestras no Hospital Regional da Asa Norte

Nesta sexta-feira (15), Dia Mundial do Sono, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em parceria com a Associação Brasileira do Sono (ABS), vai discutir o tema “Sono para todos: dormir faz bem”, em palestras das 8h às 12h. Especialistas em sono, os médicos Vitor Codeço (E), Géssica Andrade e Anderson Albuquerque coordenam as palestras | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Aberto à população, o evento é gratuito e contará com a participação dos especialistas Vitor Codeço, Géssica Andrade, Anderson Albuquerque e a psicóloga Danuska Tokarski. As palestras serão divididas em grupos: um direcionado às pessoas que têm dificuldade para iniciar o sono, outro a quem tem dificuldade em manter o sono e um destinado a quem enfrenta problemas para descansar durante o sono. “A proposta do evento é oferecer orientações sobre os distúrbios mais comuns”, antecipa o médico Vitor Codeço. Ele lembra que a privação de sono, bem como o sono insuficiente, aumenta o risco para problemas cardiovasculares e metabólicos, como hipertensão e diabetes, além da propensão para a obesidade.  “É importante ter um sono de boa qualidade, para que você se sinta descansado ao acordar” Vitor Codeço, médico Segundo a ABS, cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia, condição marcada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono durante o período de repouso. A instituição aponta que dormir bem melhora o humor e a concentração, além de fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças cardiovasculares e metabólicas. A ABS aponta que um indivíduo adulto precisa de sete a nove horas de sono, dependendo da idade. Codeço lembra que a qualidade do sono não diz respeito apenas às horas dormidas, mas também a outros fatores: “É importante ter um sono de boa qualidade, para que você se sinta descansado ao acordar. Ter regularidade no horário de dormir e acordar também é um fator essencial para criar bons hábitos de saúde”. Referência Com um ambulatório dedicado ao tratamento de distúrbios do sono, o Hran é referência no DF nesta especialidade. A estrutura, ampliada em 2023, tem cinco quartos com cortinas blackout e isolamento acústico para garantir o conforto dos pacientes durante a polissonografia, principal exame feito no local – são cerca de 600 por ano.  O procedimento consiste na aplicação de um conjunto de eletrodos e sensores no corpo do paciente para monitorá-lo enquanto dorme. Os dispositivos registram várias respostas do organismo, como a atividade cerebral, os movimentos oculares e a atividade elétrica de nervos e músculos. Com mais de 90 paradas respiratórias por hora de sono, o técnico em manutenção Luciel Rodrigues, 58, é paciente do ambulatório do sono e faz uso do aparelho Cpap, uma máscara especial para apneia. “Sofro com a apneia desde sempre, por isso procurei um especialista em busca de ajuda para melhorar a qualidade do sono”, relata. Luciel conta que se sente constantemente exausto e sonolento, o que afeta significativamente sua rotina no trabalho. Além disso, há o impacto negativo na autoestima: “Evito dormir na casa de outras pessoas com medo de incomodar; e, quando sou convidado para acampamentos, me sinto envergonhado, pois sei que posso atrapalhar”. A pneumologista Géssica Andrade atenta que pessoas que vivem com apneia do sono – condição em que a respiração é interrompida por alguns segundos no meio da noite – estão mais suscetíveis a problemas relacionados ao cérebro, como derrame, doença de Alzheimer e declínio cognitivo. “A insônia é bem comum em mulheres, e também a apneia em uma certa idade, perto da menopausa”, aponta. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Bombeiros alertam para acidentes com crianças durante as férias

Com as férias escolares, crianças costumam ficar em casa por mais tempo – e é essa a hora em que os cuidados devem ser redobrados, pois aumentam os riscos de acidentes domésticos quando os pequenos ficam procurando com o que se ocupar. Olho vivo em todos os cômodos, principalmente na cozinha: crianças devem ficar longe do fogo | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Para divulgar as principais dicas que contribuem com a segurança no lar, a Agência Brasília ouviu gestores do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Eles orientam para atitudes preventivas e também sobre os primeiros-socorros em casos de queimaduras. Prevenção é a chave [Olho texto=”“É importante ter uma programação para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas” ” assinatura=”Major Bohle, do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é a melhor forma de garantir a segurança das crianças durante as férias. A primeira e mais importante medida é manter uma supervisão constante de crianças por adultos, não por outra criança. “Primeiro deve-se lembrar aos pais que, como é uma época previsível, é importante ter uma programação – colônia de férias e coisas assim – para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas”, exemplifica o major Bohle, do CBMDF. Entre as dicas do bombeiro para evitar acidentes em casa, está a restrição de acesso a ambientes perigosos, como cozinha, churrasqueiras, área de serviço com eletrodomésticos e piscinas. Se possível, indica ele, a piscina deve ter grades para que evite afogamentos. Cozinha e sala Na cozinha é preciso um cuidado especial, retirando do local objetos cortantes, produtos inflamáveis, químicos e medicamentos. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir afogamentos e acidentes com os boxes de blindex. Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode aparentar uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Quem tem crianças menores deve utilizar protetores de tomada e de quina. Dos três aos 18 meses de vida, os bebês estão na chamada fase oral, o que significa que reconhecem o mundo pela boca. Por isso é importante mantê-los longe de equipamentos eletrônicos nesse período de descoberta. [Olho texto=”“Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura” ” assinatura=”Ricardo de Lauro Machado Homem, chefe da Unidade de Queimados do Hran ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. É ainda importante evitar a exposição prolongada aos raios solares, utilizando o protetor  de hora em hora e evitando horários de pico (depois das 10h e antes das 15h). Primeiros-socorros Em caso de queimaduras, o primeiro passo é interromper o processo de queimação, aliviando e resfriando a região. Para isso, deve-se lavar a ferida apenas em água corrente, por cerca de 20 minutos.  O chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo de Lauro Machado Homem, adverte: “Apenas água! Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura”. Ele ressalta que as queimaduras por produtos químicos podem ter uma reação ainda pior em contato com outras substâncias. Em caso de bolhas, após o resfriamento, a área queimada deve ser protegida com um pano limpo e levemente umedecido com água. Também é importante beber muito líquido, pois as queimaduras podem liberar secreções e causar desidratação. Crianças e idosos costumam apresentar mais repercussão nas feridas, pela fragilidade da pele. Primeiras providências No caso de se atear acidentalmente fogo nas roupas, uma atitude imediata a tomar é rolar no chão, se não houver água por perto. O ideal é não sair correndo, porque o oxigênio pode alimentar as chamas. Em caso de cortes, o procedimento também é lavar com água corrente e utilizar um pano limpo para envolver a região. Dependendo da lesão, o pano pode ser umedecido com água. No atendimento hospitalar, a ferida é limpa e um curativo adequado é feito, bem como o controle da dor do paciente e a checagem de vacinas. [Olho texto=”Em emergências, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já para choques elétricos, a primeira coisa a fazer é desligar a chave-geral de energia. Uma haste de madeira seca (não pode ser úmida, caso contrário passa a funcionar como um condutor) pode ser utilizada para desvincular a vítima da fonte de eletricidade. É sempre importante colocar a vítima em uma posição segura até a chegada do socorro. Depois do choque, a pessoa deve ficar em posição lateral, para não obstruir as vias aéreas. Para evitar engasgos, a recomendação é não deixar a criança levar à boca pedaços grandes de comida. Caso não haja o conhecimento do que fazer nessa situação, o socorrista – por meio do telefone 193 – passará orientações de primeiros-socorros até a ajuda chegar. Em qualquer caso de emergência, não hesite em acionar o Corpo de Bombeiros por esse número. Queimaduras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, foram registrados quase 3 mil atendimentos de pacientes queimados no pronto-socorro do Hospital Regional de Asa Norte (Hran). Das 313 internações na Unidade de Queimados, 22% eram de crianças, considerando crianças a parcela da população com 13 anos ou menos. Desse total, cerca de 14% foram vítimas de queimaduras por álcool – tipo de acidente que vem se repetindo. De acordo com o chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo Machado, o aumento pode estar relacionado a uma maior disponibilidade de álcool nas residências, sem a correspondente supervisão de adultos responsáveis. “Um fator que contribui para o aumento do número de acidentes com álcool é que ele tem sido usado de forma improvisada para cozinhar, uma vez que o gás de cozinha tem estado num preço proibitivo para uma parcela considerável da população”, avalia o médico.

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Viajantes internacionais contam com serviço de orientação de saúde

Quais vacinas preciso tomar para viajar para a Tailândia? Meus medicamentos de uso contínuo são permitidos na África do Sul? Preciso ter algum cuidado especial para evitar doenças em Honduras? Como garantir o bem-estar em uma longa viagem aérea até a Coreia do Sul? Há serviço de saúde pública na Finlândia? Essas e outras informações são prestadas no Ambulatório do Viajante, um serviço da Secretaria de Saúde (SES-DF) que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Amanda Pereira e o marido, Diego Amin, procuraram o ambulatório antes de uma viagem à Europa: “Estamos muito empolgados e não podíamos deixar de passar aqui para nos conscientizar sobre todas as preocupações que temos de ter na hora de viajar” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Doenças erradicadas aqui podem ainda existir em outros países” ” assinatura=”Marcelino Santos, funcionário do Ministério das Relações Exteriores ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O local atende, por agendamento, tanto as pessoas que vão fazer turismo quanto quem está de mudança definitiva para qualquer lugar no exterior. Também oferece orientações para quem vai à região amazônica.  Buscar o auxílio antes de viajar é uma precaução importante para quem quer evitar problemas de saúde. É esta a opinião do funcionário do Ministério das Relações Exteriores (MRE) Marcelino Santos, 64, que está se preparando para mais uma mudança, desta vez para a Nigéria. “Doenças erradicadas aqui podem ainda existir em outros países”, atenta. “Sempre é muito importante também tomar as vacinas necessárias”. Foi o caso da advogada Amanda Pereira, 29, e do empresário Diego Amin, 33. O casal procurou o Ambulatório do Viajante antes de uma viagem para a Europa e recebeu a instrução de atualizar a caderneta de vacinação, procedimento que foi efetuado no próprio Hran. “Estamos muito empolgados e não podíamos deixar de passar aqui para nos conscientizar sobre todas as preocupações que temos de ter na hora de viajar”, diz Amanda. Consulta O responsável pelo atendimento é o médico Fernando Oliveira de Moraes. A rotina do profissional é marcada pela leitura de boletins epidemiológicos e alertas emitidos tanto por instituições nacionais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, quanto internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos. “O propósito é evitar que as pessoas adoeçam e que, se adoecerem, saibam como lidar”, explica. “Vai além da vacinação. Há medidas que evitam muitos problemas”. [Olho texto=”“O propósito é evitar que as pessoas adoeçam e que, se adoecerem, saibam como lidar. Vai além da vacinação”” assinatura=”Fernando Oliveira de Moraes, médico do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao fim da consulta, cada viajante sai com indicações de vacinas para tomar, orientações sobre medicação e conselhos sobre o cenário epidemiológico no destino. Questões burocráticas também são tratadas. É possível conhecer como funciona o sistema de saúde de um país, acessar informações sobre documentos exigidos e ter orientações sobre o certificado internacional de vacinação. Por conta das múltiplas demandas, a recomendação da Secretaria de Saúde (SES-DF) é que o interessado se consulte no ambulatório pelo menos 30 dias antes da partida. A viagem em si também é foco do trabalho preventivo. “É importante saber se cuidar no avião. Em uma viagem longa, há um risco aumentado para trombose, por exemplo”, aponta o médico. Ele aconselha a quem viaja hidratar-se ao longo do voo e evitar o consumo excessivo de café, chás e bebidas alcoólicas, além de fazer exercícios leves e específicos no corredor da aeronave. Devido ao risco de tromboses, há um cuidado especial para pessoas com membros imobilizados, pacientes em tratamento contra o câncer, obesos e mulheres que fazem reposição hormonal. O médico também avalia a necessidade de medicações ou do uso de meias compressivas para um voo longo. Agendamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento no Ambulatório do Viajante pode até impedir o constrangimento de ser barrado na entrada em outro país. Por esse motivo, o local é cada vez mais procurado por profissionais com compromissos no exterior. “Políticos, diplomatas, oficiais do Exército em missão, entre outras pessoas que vão sair do país a trabalho, são nosso principal público”, conta o enfermeiro Thallys Andrelino Silva. Estudantes de intercâmbio, atletas, artistas e missionários também são presença recorrente. Para marcar uma consulta, é necessário agendar pelo telefone (61) 3449-4733 ou pelo e-mail hran.crie@saude.df.gov.br. O atendimento ocorre às terças e quintas-feiras, das 14h às 19h. Pessoas da mesma família podem ser atendidas juntas. É necessário apresentar documento de identificação, cartão SUS e caderneta de vacinação. Há prioridade de atendimento para pessoas com deficiência (PcDs), idosos com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa

Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados.  “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.”  O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Mais de 700 mulheres são atendidas, por mês, pelo banco de leite do Hran

Dor ao amamentar, fissuras que não saram e perda de peso do bebê são alguns dos desafios com os quais as mães podem se deparar nos primeiros dias de amamentação. A apojadura (preparação da mama para o início da produção de leite) é esse período inicial em que o corpo da mulher está se ajustando à demanda do bebê. Com as orientações corretas, é possível identificar problemas e realizar as medidas adequadas para que o aleitamento ocorra da melhor forma. Amanda Carneiro parou de sentir dor ao amamentar após orientações da equipe do BLH e da maternidade do Hran | Fotos: Isabel Marinho/Agência Saúde-DF Mensalmente, o banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) atende 700 mulheres com dificuldades no aleitamento, primordial para a nutrição da criança e a redução da morbimortalidade – relação entre o número de casos de enfermidade ou de morte e o número de habitantes em dado lugar e momento – infantil. Neste Agosto Dourado, mês de incentivo e promoção da amamentação, vale destacar que todas as mães com dificuldades no aleitamento contam com a assistência de 14 unidades de BLHs e de pontos de coleta na rede pública de saúde do DF. “A missão da rede de bancos de leite é apoiar, promover e proteger a amamentação. Estamos disponíveis para dar suporte a todas as mulheres que desejam amamentar”, destaca a médica e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Miriam Santos. Causas Logo nas primeiras tentativas de amamentar Joaquim Gabriel, seu primeiro filho, Amanda Carneiro, de 25 anos, sentiu muita dor e percebeu que algo não estava correto. Ainda no Alojamento Coletivo da maternidade do Hran, ela recebeu o apoio da equipe do BLH e da maternidade. A mãe e o bebê foram avaliados, e ela foi orientada sobre a melhor forma de amamentar e prevenir problemas futuros. Thássia Tolentino é uma das mães doadoras do banco de leite As razões que causam dificuldades na amamentação são variadas. Entre elas, há o manejo incorreto na fase da apojadura, torcicolo congênito, frênulo (freio) lingual fora do padrão, posicionamento incorreto, sucção descoordenada pelo uso de bicos artificiais, patologias como candidíase mamária, entre outras. Várias técnicas são utilizadas para apoiar a amamentação, a começar pela orientação da melhor forma de posicionar, aproximar o bebê da mama e a maneira dele abocanhar. Tudo é feito com muito conhecimento técnico pelos profissionais e de acordo com as características e as necessidades da mãe e do bebê. Com portas abertas, além de auxiliar em dificuldades no aleitamento, a rede de BLHs também coleta, processa e distribui o leite humano pasteurizado. Beatriz Serpe, de 19 anos, precisou receber doação do banco de leite nas primeiras horas de vida de seu filho, Lorenzo Gabriel, nascido em 23 de julho no Hran. Ele foi alimentado por meio da translactação em seio materno, procedimento no qual o bebê suga o leite por meio de uma sonda e ao mesmo tempo estimula o início da produção pela própria mãe. Com acompanhamento da equipe de multidisciplinar do hospital, e do BLH, Lorenzo começou a mamar normalmente depois de alguns dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Importância do aleitamento O Guia Prático de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria expõe que a amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até os dois anos ou mais, sendo exclusiva e em livre demanda até o sexto mês do bebê. Depois desse período, a orientação é que haja um complemento com alimentação saudável e equilibrada. “O leite humano não é só um alimento. Ele é um sistema complexo, que além de conter uma combinação perfeita de macro e micronutrientes, hormônios, fatores de crescimento e anticorpos, fornece continuamente bactérias benéficas ao intestino infantil. É a ‘programação’ metabólica e imunológica de mãe para filho”, explica a nutricionista e gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad) do Hran, Maíra Coelho. Acesse o serviço Caso esteja com problemas para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, busque uma unidade. Ao todo, a rede da SES-DF possui 10 bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços aqui. Para ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)

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Hospital do DF é selecionado para projeto de aperfeiçoamento de gestão

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) está entre as 43 unidades selecionadas no país para o oitavo ciclo do projeto Lean nas Emergências. A iniciativa – que integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) – busca otimizar fluxos de atendimento e contribuir para a qualidade e para uma gestão eficaz. A seleção dos hospitais ocorre por meio de diversos critérios, como número de leitos, portas abertas para atender pacientes do SUS, perfil de atendimento, área de abrangência e importância na rede. Consultores do hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo, unidade de referência no país e participante do projeto, visitaram o Hran para diagnóstico detalhado da emergência | Foto: Agência Saúde Na primeira etapa do projeto, gerentes e diretores dos locais selecionados participaram da formação teórica do Grupo de Alta Performance (GAP) em emergência. “Foi excelente tanto para conhecer realidades semelhantes à nossa quanto para termos certeza de que é possível melhorar”, avalia a diretora do hospital, Mariana Alcazas. Etapas [Olho texto=”“Esperamos reforçar a visão da equipe de que cada integrante é responsável ativo do plano terapêutico de cada paciente” ” assinatura=”Aline Leão, supervisora do pronto-socorro da clínica médica do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade já recebeu dois consultores do hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo, uma das unidades de excelência que participam do projeto, para diagnóstico detalhado do funcionamento da emergência, giro de leitos e fluxo do pronto-socorro. Participaram do processo a especialista de processos Suzan Oliveira e o médico consultor Vinícius Menezes. Em paralelo, servidores de áreas estratégicas do hospital passaram por uma capacitação, envolvendo conceitos básicos e ferramentas práticas para aprimorar processos com base em tempo e valor. “A iniciativa mostra que é possível ter uma melhora contínua e entrega de valor no cuidado do paciente do SUS”, afirma a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) do Hran, Janine Montefusco. Para ela, a seleção é uma oportunidade de lidar com desafios, como a capacidade de atendimento da emergência, e de assegurar mais qualidade e assistência a pacientes do DF. Concluído o diagnóstico, é iniciada a fase de implementação das medidas. Com duração média de seis meses, nesta etapa, uma dupla de consultores visita o hospital selecionado para capacitar as equipes, identificar oportunidades e apoiar as mudanças, de acordo com as ferramentas da metodologia Lean, que adota processos simplificados para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade. Autonomia profissional “Esperamos reforçar a visão da equipe de que cada integrante é responsável ativo do plano terapêutico de cada paciente. A ideia é melhorar a comunicação da equipe multidisciplinar”, reforça a supervisora do pronto-socorro da clínica médica do Hran, Aline Leão. As atividades são desenvolvidas com o objetivo de promover a autonomia dos profissionais de saúde, resultando em melhora na passagem do paciente pelo serviço de urgência e emergência, com chegada ao local correto, recurso correto e no tempo correto. O projeto Lean nas Emergências pode ser resumido, desta forma, em salvar vidas, restaurar a saúde e criar esperança. Sobre o Proadi-SUS O Proadi foi criado em 2009 para apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, reúne hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão. Cerca de 750 projetos foram executados de 2009 a 2022 com a transferência de expertise dos hospitais de excelência em temáticas de saúde. Para a iniciativa Lean nas Emergências, uma equipe integrada faz a pré-seleção dos hospitais conforme distribuição das unidades da Federação e a adequação às necessidades. A comissão é formada por representantes do Ministério da Saúde, do Proadi-SUS, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems), além de consultores do Instituto de Ensino e Simulação em Saúde (Iness). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Informação é a melhor forma de prevenir acidentes com fogo e eletricidade

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) promoveu uma série de palestras para reforçar o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Durante o evento, que reuniu servidores, pesquisadores, voluntários e o público em geral, foi apresentada a história da Unidade de Queimados do Hran. “A prevenção de queimaduras elétricas” foi o tema escolhido pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) para a campanha deste ano. Ana França: “Dedico-me ao trabalho voluntário no hospital para apoiar a unidade, pois a equipe salvou a vida de meu filho” | Foto: Michelle Horovits/Agência Saúde “Ações de conscientização são fundamentais”, resumiu a diretora do Hran, Mariana Alcazas. “O Corpo de Bombeiros, por exemplo, possui uma atuação extraordinária no ambiente extra-hospitalar, assim como a equipe da Unidade de Queimados do Hran, que dedica muito esforço aos pacientes do setor e à disseminação de orientações sobre o tema.” O evento foi realizado na manhã desta terça (6). Durante todo o mês, haverá atividades de orientação destinadas a profissionais de saúde e a pacientes, com palestras e capacitações nos centros de tratamento de queimados. Desde o atendimento de emergência até a reabilitação, o Hran é referência no atendimento a vítimas de queimaduras no Distrito Federal. A Unidade de Queimados recebe cerca de 3 mil pacientes por ano, com uma média de internação de 10% (cerca de 300 casos anuais). Após um grave acidente com a rede elétrica aos dez anos, Eliseu França teve queimaduras que resultaram na amputação de parte do braço esquerdo e de um dedo do pé. “Dedico-me ao trabalho voluntário no hospital para apoiar a unidade, pois a equipe salvou a vida de meu filho”, conta a mãe dele, Ana França. Atualmente, a Associação de Prevenção e Intervenção em Queimaduras apoia pacientes, fornecendo filtro solar, óleo hidratante, passagens e malhas compressivas. O que fazer? No caso de qualquer queimadura, é essencial buscar atendimento médico. Antes de chegar ao hospital, alguns cuidados precisam ser tomados: imediatamente após o acidente, o local deve ser resfriado com água corrente em temperatura ambiente e protegido com um pano limpo para evitar infecções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O responsável técnico pela equipe de transplante de pele do Hran, Fernando Pontes, alerta para o fato de que, além da água corrente, não se deve utilizar nenhum outro produto ou substância, sob o risco de causar danos ou piorar a queimadura.  “Dependendo da região do país, as pessoas usam manteiga, borra de café, clara de ovo, água sanitária, produtos sujos e contaminados. Isso pode transformar uma queimadura superficial em uma lesão profunda”. O pronto-socorro de queimados do Hran funciona 24 horas, todos os dias da semana. Após os primeiros cuidados, caso seja preciso, o paciente é encaminhado para a internação. Além de atender o público do Entorno do DF, a unidade é referência para o Centro-Oeste, o norte de Minas Gerais e o oeste baiano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Oito em cada dez casos de pacientes renais poderiam ser evitados

O Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital federal registra 2.280 pessoas que se submetem anualmente a esse procedimento. “Cerca de 150 mil pacientes fazem hemodiálise, consumindo cerca de 10% do orçamento do Ministério da Saúde”, aponta o nefrologista Fábio Ferraz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Para ele, esse quadro sinaliza que há uma epidemia no Brasil. “A chave é a prevenção”, alerta. Walisson Costa passou a fazer a diálise peritoneal: “Faço o tratamento enquanto estou dormindo, em casa, com a família” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No calendário de saúde, março é lembrado como o Mês do Rim. De acordo com o nefrologista, se forem controlados hipertensão e diabetes, além do uso abusivo de anti-inflamatórios, o número de pacientes renais tende a diminuir. “Oito em cada dez casos de doenças renais no DF e no país poderiam ser evitados com esses cuidados”, sinaliza. Acompanhamento [Olho texto=”“Diferentemente da hemodiálise tradicional, a versão peritoneal dá mais autonomia para o paciente”” assinatura=”Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, a Secretaria de Saúde (SES) efetuou cerca de 50 mil consultas nefrológicas e 21.763 sessões de hemodiálise. Para evitar que essa lista aumente, a médica Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia, lembra que os pacientes com diabetes e hipertensão devem fazer acompanhamento nas unidades básicas de saúde (UBSs), responsáveis pelo atendimento e tratamento do quadro clínico renal. “Alguns dos principais exames para a detecção precoce são a dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina simples; de baixo custo, evitam os agravos da doença e, consequentemente, permitem melhor qualidade de vida ao paciente”, indica a nefrologista. Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica reforça que as pessoas devem prestar atenção à presença de espuma na urina. “Isso acontece porque o órgão, que atua como um filtro, está deixando passar proteína”, esclarece. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diálise peritoneal Walisson Farias Costa, 20, morador de Planaltina, foi diagnosticado com infecção renal que evoluiu para a perda da função do órgão. Após oito meses de sessões de hemodiálise no Hran, ele passou para a diálise peritoneal. “Faço o tratamento enquanto estou dormindo, em casa, com a família”, conta. “É bem melhor, pois a hemodiálise deixa a gente muito enjoado e cansado”. Walisson quer continuar estudando e sonha em fazer um curso de farmácia até conseguir um transplante. Segundo a médica, o tratamento peritonial é uma opção estratégica, porém ainda subutilizada no país, mesmo estando disponível no SUS e tendo cobertura de planos de saúde. Atualmente, dos 145 mil pacientes em terapia renal substitutiva, apenas 6% fazem a diálise peritoneal.  A SES possui contrato com sete clínicas de terapia renal, com 1.001 vagas para hemodiálise e 500 para diálise peritoneal – tratamento que, de acordo com Lizandra, é feito por 20% das pessoas do DF com problemas renais. “Diferentemente da hemodiálise tradicional, a versão peritoneal dá mais autonomia para o paciente”, resume.  *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Rede pública amplia número de leitos para pacientes com covid-19

[Olho texto=”Também houve reforço das atividades para o giro de leito: tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da alta do número de internações, a rede pública de saúde do Distrito Federal tem mantido a oferta de leitos de UTI, UCI e enfermaria para pacientes com covid-19. Nesta terça-feira (1º), serão mobilizados mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama; seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar e 10 na estrutura acoplada do Hospital Regional de Samambaia. Assim, esta unidade passa a ter 50 leitos adicionais de enfermaria para o enfrentamento da pandemia. O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade. Já o Hospital Regional da Asa Norte chegará a 52 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento do coronavírus. Ao todo, o DF contava, às 11h desta terça, com 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria exclusivos para a covid-19. Os índices de ocupação estão em 91,5%, 90% e 87,7%, respectivamente. De acordo com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a mobilização de novos leitos ocorre conforme o aumento da demanda e envolve a contratação de unidades da rede privada e, se necessário, do Hospital da Polícia Militar. “Estamos diariamente abrindo leitos”, afirmou o gestor. Também houve reforço das atividades para o giro de leito, isto é, tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente. [Olho texto=”“Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de assistência à saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para adequar a capacidade da rede ao atual momento da pandemia, a pasta iniciou o reagendamento de procedimentos, como cirurgias eletivas que possam ser remarcadas. Estão mantidos os transplantes e as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas e de urgência, além das situações judicializadas. Além de ampliar a oferta de leitos, a medida possibilitará que médicos especialistas reforcem o atendimento hospitalar e a redução do fluxo de pacientes nos hospitais. “Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”, explica o secretário-adjunto de assistência à saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo será atender tanto a demanda do atual momento quanto diminuir a fila de espera, que cresceu por conta da interrupção das cirurgias eletivas em 2021. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Serviço social da Saúde ajuda a reintegrar as famílias

A pele amarelada logo denuncia o avanço da doença. Odília Silva, de 56 anos, foi diagnosticada no começo deste mês com insuficiência hepática, causada pelo avançado câncer nas vias biliares. Desde maio, quando teve o celular furtado, ela havia perdido completamente o contato com seus familiares, que não moram em Brasília. Quando chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), passou pela entrevista social e manifestou o desejo de reencontrar os parentes. Foi aí que começou a jornada do Núcleo de Serviço Social (NSS) do hospital em busca da família de Odília. Odília Silva (E) pôde reencontrar os familiares após a equipe do hospital entrar em ação | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário” ” assinatura=”Jamaira Barcelos, assistente social do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] “Acionamos a rede e entramos em contato com o Cras [Centro de Referência de Assistência Social] de Porto Velho [RO], baseados num endereço antigo que ela tinha. Localizamos uma filha, que confirmou não ver a mãe há 18 anos”, relata a assistente social Jamaira Barcelos, do Hran. No dia seguinte, a médica que atendia a paciente fez uma videochamada explicando a situação e, prontamente, a família veio para Brasília. Jamaira explica que o principal público do NSS são os pacientes idosos desacompanhados, as pessoas em situação de rua e os pacientes com problemas de saúde mental. “Vemos a saúde de forma mais ampla, permeada por múltiplos fatores determinantes”, afirma. “Por isso, entendemos que ter a família presente é fundamental para o processo de recuperação ou de tratamento, para dar suporte ao nosso usuário”. A irmã de Odília, Zilma Vieira, chegou há duas semanas de Rio Branco, no Acre, para lhe fazer companhia. “É feliz e triste ao mesmo tempo”, diz. Segundo a acompanhante, a felicidade se deve ao reencontro; a tristeza resulta do contexto. Na semana passada, Odília foi transferida para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), onde recebe os cuidados paliativos, e a família pode ficar mais próxima. “Ela foi muito feliz de poder reencontrar a família nesse momento que chamamos de fase de terminalidade, pelo avançar da doença”, explica Jamaira. “A família ter vindo tão rapidamente foi uma felicidade, porque, muitas vezes, quando se perde o vínculo, não há essa aproximação.” Serviço social [Olho texto=”O Núcleo de Serviço Social atua por meio de 12 unidades distribuídas nos hospitais da rede pública de saúde do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Histórias como a de Odília fazem parte da rotina dos núcleos de serviço social da Secretaria de Saúde (SES). O atendimento começa com a abordagem. Nesse momento, é feita uma entrevista e são identificadas as necessidades de cada pessoa. Por isso, além de buscar a rede de apoio dos pacientes, os núcleos também oferecem orientações relativas aos direitos sociais dos usuários. “Uma situação muito comum é encontrar pacientes internados sem a documentação civil, sendo necessário realizar os devidos encaminhamentos para garantir o acesso aos direitos básicos de cidadania”, ressalta a gerente de Serviço Social da SES, Priscila Nolasco. Ao todo, são 12 núcleos, espalhados por todos hospitais da rede pública do Distrito Federal. Há, ainda, uma equipe no Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). Segundo a gerente, até agosto deste ano, as unidades de serviço social registraram 36.571 atendimentos. Os hospitais de Base e de Santa Maria também possuem núcleos de serviço social, sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os assistentes sociais dos hospitais também orientam os pacientes em relação ao funcionamento da rede de saúde, articulam e possibilitam o acesso a serviços, benefícios e programas de outras áreas, como previdência social e educação. “Muitas vezes, há orientação do assistente social sobre como acessar os benefícios sociais, como o de prestação continuada, ou previdenciários, como aposentadoria ou auxílio-doença, que são essenciais para garantir o direito social do usuário”, explica Priscila. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os NSSs também participam do processo de desospitalização e viabilizam a alta responsável de pacientes com demandas sociais, com ou sem referência familiar. Priscila relata que, nos casos em que os vínculos familiares ou sociais estão corrompidos ou fragilizados, o serviço social atua com outras políticas públicas para encaminhar o paciente a unidades de acolhimento. “Isso é promover saúde”, destaca a gerente. Ainda em busca da família Internado no Hran desde janeiro, João Freitas ainda não conseguiu fazer contato com a família, que, segundo ele, vive em Minas Gerais Porém, nem todos pacientes que chegam em situação vulnerável têm a mesma felicidade de Odília. João Freitas deu entrada no Hran em 19 de janeiro deste ano. Vítima de agressão física, tinha um ferimento feito por enxada na perna esquerda. João vivia em situação de rua e chegou desorientado ao hospital. Após passar por avaliação psiquiátrica, teve identificadas demência e doença mental de etiologia alcoólica. Então, o NSS procurou a Polícia Civil e conseguiu localizar, pelo menos, o documento de identidade de João. Porém, nenhum familiar foi localizado. Desde então, ele segue internado, enquanto aguarda vaga em uma instituição de longa permanência. Até julho, João era o quinto na fila. Ele diz que nasceu na cidade mineira de Araxá e possui dois irmãos, Joana e Júlio. Porém, perdeu contato com eles há muitos anos. Caso alguém conheça João ou parentes dele, pode ligar para o NSS do Hran, pelo telefone (61) 2017-7008. Para quem acompanha os casos, a espera também é angustiante. “É muito importante poder trazer um pouco de conforto para o paciente que está aqui, muitas vezes sozinho e sem suporte”, pontua Jamaira. “A internação já é um processo difícil, estar num hospital é muito complicado”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran e HRL iniciam força-tarefa de cirurgias eletivas

[Olho texto=”“Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais” ” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na continuidade da retomada das cirurgias eletivas na rede de saúde pública do Distrito Federal para diminuir as filas de procedimentos temporariamente suspensos em virtude da pandemia da covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital da Região Leste (HRL) deram a largada na força-tarefa já na primeira semana deste mês. O secretário de Saúde, general Pafiadache, mostrou otimismo com o início do trabalho nesta área: “Teremos que fortalecer os hospitais; não é só pensar em cirurgias eletivas, mas esta é uma área na qual temos que avançar. Queremos aumentar a capacidade cirúrgica dos nossos hospitais”. O Hran opera, semanalmente, cerca de 60 pacientes agendados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde No HRL, a ampliação do número de cirurgias foi possível graças a investimentos em recursos já existentes, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do hospital, Suellen Vieira “Foram realizados remanejamentos na escala dos servidores, abertura de novos turnos cirúrgicos [especificamente, o noturno] e reaproveitamento do espaço físico”, informa. Os procedimentos realizados no HRL são de média e alta complexidade e englobam cirurgias com anestesia local –como vasectomia e biópsias –, cirurgias de hérnia, de vesícula, ortopédicas gerais e de coluna. “A programação é enxugar a lista de espera, que aumentou exponencialmente durante o período crítico da pandemia”, conta a gestora. “A previsão é realizar 200 cirurgias no mês de setembro”. Suellen avalia que essa força-tarefa constitui marco importante, principalmente para os pacientes que estão aguardando na fila desde antes da pandemia. “Para nós, é sinônimo de empenho e compromisso com o usuário”, ressalta. Em números, no período de 6 a 10 deste mês, o HRL fez 47 cirurgias eletivas, entre traumatológicas e ortopédicas, de coluna, mão e de ginecologia. Fila de espera [Olho texto=”Expectativa é de aumento de 10% no número de cirurgias eletivas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital Regional da Asa Norte iniciou no dia 9 o terceiro turno do centro cirúrgico para a força-tarefa das cirurgias eletivas. “Foram operados, nesse primeiro dia, três pacientes que estavam na fila de espera de cirurgias da oftalmologia da Secretaria de Saúde”, explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. Essas cirurgias, lembra ele, contemplam pacientes de toda rede de saúde do DF. Atualmente, o Hran opera por semana aproximadamente 60 pacientes agendados. A expectativa, de acordo com o superintendente, é que haja um aumento de 10% no número de cirurgias eletivas, dependendo da disponibilidade de anestesistas e cirurgiões para o novo turno. “A implantação do terceiro turno para cirurgias eletivas no Hran busca proporcionar mais agilidade nas cirurgias eletivas para os pacientes que aguardam nas filas de espera das especialidades”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cenário Um levantamento preliminar da Secretaria de Saúde (SES) aponta que a pasta fechou o mês de agosto com um acréscimo de 291 cirurgias eletivas executadas na rede pública, na comparação com julho deste ano – mês em que foram realizadas 1,5 mil cirurgias nas unidades de saúde do DF. Já em agosto, sob a política de atender a demanda cirúrgica acumulada, a SES executou 1.791 procedimentos. A força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica da rede começou pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hran amplia pronto-socorro de cirurgias geral e plástica

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou a nova ala do pronto-socorro de cirurgia geral e plástica. O local passou por readequações na estrutura física e agora recebe pacientes que necessitam de atendimento de urgência. A nova estrutura tem box de emergência com um leito que possui suporte ventilatório pulmonar. A nova ala conta, ainda, com consultórios para atendimento de cirurgia-geral e plástica, sala de estabilização, oito enfermarias e sala de medicação | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Nosso novo espaço é mais acolhedor e melhor equipado para atender os nossos pacientes. Nós, da Unidade de Cirurgia-Geral do Hran estamos muito felizes com essa mudança e esperamos que a nossa assistência e cuidados com os pacientes possam melhorar cada dia mais”, afirma o médico cirurgião do Hran Jônatas Camelo. A nova ala conta, ainda, com consultórios para atendimento de cirurgia-geral e plástica, sala de estabilização, oito enfermarias e sala de medicação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste ano, o Hospital Regional da Asa Norte – referência no atendimento a pacientes com covid-19 -, fez 49 cirurgias gerais e 33 cirurgias plásticas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Exército sanitiza áreas de circulação do Hran

As alas de internação cirúrgica, internação Covid, pronto-socorro, radiologia, laboratório, corredores de acesso e portaria foram sanitizadas. Junto aos militares, as equipes de limpeza que atuam na unidade enxugaram os locais desinfetados | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Militares do Exército Brasileiro sanitizaram e desinfectaram todas as alas de circulação do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), nesta sexta-feira (15). O serviço foi realizado a pedido da superintendência da Região de Saúde Central. Nove soldados percorreram as alas higienizando-as com uma solução composta por álcool 70% e hipoclorito de sódio. As alas de internação cirúrgica, internação Covid, pronto-socorro, radiologia, laboratório, corredores de acesso e portaria foram sanitizadas. Junto aos militares, as equipes de limpeza que atuam na unidade enxugaram os locais desinfetados. “Essa ação para desinfecção do Hran, que é um hospital referência no atendimento a pacientes com Covid-19, tem o objetivo de trazer segurança para pacientes e servidores. Buscamos essa parceria com o Exército para higienizar essas alas e aumentar a segurança dentro da unidade”, explica o superintendente da Região de Saúde Central, Luciano Gomes. Hospital referência O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) se tornou a unidade referência no atendimento a pacientes com Covid-19 no início da pandemia até o fim da fase mais crítica. No final de dezembro, a unidade voltou a atender pacientes portadores do coronavírus em todos os prontos-socorros da unidade. A Unidade de Queimados, cirurgias plástica e geral manteve os atendimentos a pacientes com ou sem o coronavírus. Dentro do Plano de Mobilização de Leitos Covid do DF, o Hran já possui 60 leitos de observação no térreo, que atendem o perfil de pacientes com Covid-19. Serão mobilizados outros 52 leitos de enfermaria, seis leitos de UCI e 20 de UTI.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde convoca 100 médicos do último processo seletivo

Profissionais aprovados nesse processo seletivo devem se apresentar até o dia 22 | Arte: Divulgação/SES A Secretaria de Saúde (SES) convocou, nesta sexta-feira (15), 100 médicos da especialidade clínica médica aprovados no último processo seletivo simplificado emergencial realizado em dezembro de 2020. São 26 profissionais para o Samu, 36 para o Hospital de Campanha de Ceilândia (com lotação funcional no HRC), 16 no Hospital Regional da Asa Norte, 14 no Hospital Regional de Planaltina e oito no Hospital Regional de Brazlândia. Os médicos atuarão na linha de frente no combate à pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2. Com as contratações, as escalas das emergências serão reforçadas, o que assegura melhoria o atendimento à população. “É mais um passo que o GDF dá para que a população seja bem-atendida, com segurança e no tempo mais rápido possível, num momento tão grave como esse de pandemia”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Entre os dias 18 e 22, os convocados devem se apresentar no Núcleo de Admissão e Movimentação (Nuam), na sede da SES (701 Norte, Conjunto C, 1º andar, Edifício PO 700). O horário de atendimento é das 9h às 12h e das 14h às 17h. O não comparecimento no prazo estipulado para contratação significará a exclusão do aprovado no certame. A lista com os nomes dos aprovados pode ser consultada nas páginas 40, 41 e 42 do  Diário Oficial do DF. Acesse a relação dos documentos necessários. * Com informações da SES

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Hran vai ganhar mais 60 vagas de estacionamento

Já foram realizadas a terraplanagem e implantação de capa asfáltica. Com a previsão de conclusão da obra em até dez dias, agora serão feitas a demarcação das vagas e a inserção de meios-fios. Foto: Divulgação | DER-DF O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) está realizando mais uma obra que vai proporcionar mais conforto à população. Dessa vez a melhoria é para os pacientes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O órgão deu início, na última segunda-feira (3), à construção de um estacionamento na parte externa do hospital, em uma área de 1.150 metros quadrados. Ali, vão ser construídas e demarcadas 60 vagas mistas que serão disponibilizadas para funcionários e pacientes. O serviço está em execução por obra direta do DER e conta com a força de trabalho de dez servidores. Já foram realizadas as fases de terraplanagem e implantação de capa asfáltica. Com a previsão de conclusão da obra em até dez dias, agora serão feitas a demarcação das vagas e a inserção de meios-fios. O superintendente de Obras, Cristiano Cavalcante, ressalta que o DER-DF não mede esforços para garantir a melhoria nos serviços prestados para a população, por mais simples que o serviço pareça. “É uma obra rápida e que vai proporcionar mais conforto para quem precisa estacionar no hospital para cuidar da saúde. E, em se tratando de saúde, nenhum esforço é em vão”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O pedreiro Gilson Ramalho, 39 anos, acompanha a irmã ao Hran ao menos uma vez na semana para um tratamento. Ele destacou a importância da melhoria neste momento em que o sistema de saúde do Distrito Federal passou a ser mais utilizado por conta da pandemia do novo coronavírus. “Qualquer obra que venha a facilitar a vida da população, ainda mais nesse momento de pandemia, deve ser aplaudid. Aumenta o conforto de quem precisa utilizar o sistema público de saúde. E aqui era realmente necessário esse estacionamento”, disse.  *Com informações do DER-DF

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Hran começa a aplicar plasma de curados da Covid-19 em pacientes internados

Hran é referência no tratamento da Covid-19 | Foto: Breno Esaki / SES Referência no tratamento de pacientes com Covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inicia, a partir da próxima segunda-feira (15), um estudo científico inédito no Distrito Federal: a aplicação de plasma de pacientes curados do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em pacientes que estão tratando a doença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Este é um estudo científico realizado em conjunto pela Universidade de Brasília (UnB), o Hemocentro e o Hran. A expectativa é de que a aplicação desse plasma funcione bem no organismo dos pacientes infectados pela Covid-19, trazendo a cura mais rapidamente”, explica o chefe da Unidade de Pneumologia do Hran e colaborador da pesquisa na unidade, Paulo Feitosa. O procedimento se inicia no Hemocentro, onde é coletada uma bolsa de sangue dos pacientes curados da Covid-19 (Igg positivo) que se enquadram no perfil. Na preparação, é informado o tipo sanguíneo de cada doador, pois a doação do plasma é semelhante à de sangue, em que os tipos sanguíneos precisam ser compatíveis. Após a coleta, é retirado do sangue apenas o soro, em que ficam armazenados o plasma e os anticorpos, que serão aplicados nos pacientes doentes. De acordo com Paulo, a aplicação do plasma com anticorpos é semelhante a uma transfusão de sangue. Tanto que o material é armazenado em uma bolsa coletora. Por isso, o procedimento será realizado pelas equipes do banco de sangue do Hran. “Cada bolsa de sangue coletado consegue atender mais de um paciente. É um procedimento simples, de baixo risco e com vários estudos embasados neste campo. Uma perspectiva real do tratamento. Mesmo assim, cada paciente que se propuser a receber a transfusão de plasma assinará um termo de consentimento que será entregue na hora do procedimento”, informa o chefe da Unidade de Pneumologia do Hran. A ideia é conseguir realizar a aplicação do plasma em pelo menos 200 pacientes, exceto nos que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os profissionais do Hran envolvidos no estudo científico realizaram capacitações específicas sobre o tema. Estudo No Brasil já estão em curso estudos científicos com o plasma em alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No entanto, o que difere do estudo realizado no Distrito Federal é o fato de o plasma ser aplicado em pacientes moderados, diferentemente do que acontece nos outros estados, que têm realizado a aplicação em pacientes graves, internados na UTI. “Estamos focando em pacientes com a Covid-19 moderada. A hipótese do nosso estudo é que dando certo, haverá diminuição do número de casos que se agravam, diminuindo uma evolução para estado grave e reduzindo a necessidade de internação na UTI”, explica André Moraes Nicola, médico e professor da Faculdade de Medicina da UnB. Ele é o responsável pelo estudo científico no Distrito Federal. De acordo com André, se o plasma se mostrar eficaz para o tratamento de pacientes com a Covid-19 haverá menor demanda por UTIs, pois haverá menos casos de pacientes graves. “Será importante tanto para os pacientes que estão em tratamento da doença como para as pessoas sem Covid-19, pois terá mais leitos disponíveis para outras patologias, evitando que a rede fique sobrecarregada”, conclui.   * Com informações da Secretaria de Saude

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Unidade de Queimados do HRan continua em funcionamento

São realizados cerca de 210 atendimentos mensais de pacientes com queimaduras no pronto-socorro. Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde Mesmo com a pandemia do novo coronavírus e a transformação do Hospital Regional da Asa Norte (HRan) em referência para o atendimento de casos de pacientes com Covid-19, a Ala de Queimados da unidade continua funcionando normalmente. “Somos referência no atendimento de pacientes queimados no Centro-Oeste. Não podemos parar de atender e nem fechar o ambulatório. Por isso, desde a pandemia, seguimos um protocolo e fluxo de atendimento diferenciado para não contaminar a área e nem a nossa equipe, já que somos poucos para tratar as queimaduras”, explica o chefe da Unidade de Queimados do Hran, Gilberto de Aguiar. Para evitar uma possível contaminação, os pacientes que chegam para tratar de queimaduras fazem primeiro o teste para a detecção da Covid-19. Somente após o resultado negativo é que são encaminhados para a Ala dos Queimados. A medida de segurança visa proteger tanto os pacientes internados no setor, como os servidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com Gilberto, são realizados cerca de 210 atendimentos mensais de pacientes com queimaduras no pronto-socorro. Uma média diária de sete a dez casos por dia. A média de internação anual na Unidade de Queimados é de 270 pacientes. “Todos os pacientes passam primeiro no pronto-socorro, onde é feito o primeiro atendimento. Dependendo do caso, alguns são encaminhados para acompanhamento no ambulatório e outros ficam internados”, esclarece. Segundo o chefe da Unidade de Queimados do HRan, geralmente são encaminhados para a internação casos de queimaduras na face, mãos e genitália. Além de casos de queimaduras de 3º grau, choque elétrico, queimadura química, inalação de fumaça e situações em que o paciente, tanto adulto como criança, tenha queimado 15% do corpo. “É um tratamento muito doloroso. Em algumas situações é necessário aplicar analgesia. Por isso, eventualmente preferimos internar o paciente, pois lá é possível dar banho e cuidar melhor da queimadura”, afirma. Prevenção Neste sábado (6), é celebrado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras e a prevenção é a melhor forma de evitar acidentes e a ida ao pronto-socorro. Medidas simples e práticas podem ser tomadas, ainda dentro de casa, como: – Manter as crianças afastadas da cozinha, principalmente quando o fogão ou forno estiverem em uso; – Ao usar velas, manter longe de objetos inflamáveis, como cortinas; – Desligar os eletrodomésticos e eletrônicos da tomada antes de sair de casa; – Evitar tomar sol das 10h às 16h. Em caso de acidente, vá ao pronto-socorro e não toque na área queimada. Também não é recomendado furar as bolhas que surgirem na pele e não usar produtos domésticos para tratar a queimadura. Havendo necessidade, a equipe do Hran está a postos para atender e orientar à população. Frio No período do inverno o número de casos de queimaduras costuma aumentar, já que as pessoas querem se aquecer de alguma maneira, como em lareiras e fogueiras. Além de aumentar o preparo de caldos e o manuseio com água quente. “Nesse período do ano sempre acontece mais casos de acidentes com crianças, que puxam as panelas do fogão, onde ocorrem as escaldaduras. Além disso, tem a questão do álcool em gel e até mesmo da facilidade de compra de álcool 70% e até 90% nos supermercados por conta da pandemia”, alerta o médico. Por conta disso, Gilberto frisa o quanto é necessário ter cuidado na hora de mexer com fogo. A Emergência do Hran funciona 24 horas, todos os dias da semana. Além disso, tem o ambulatório de portas abertas, que funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e de 14h às 18h, onde são realizadas trocas de curativos e acompanhamento de pacientes com queimaduras menos graves. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospitais públicos receberão novos tomógrafos e aparelhos de raios-X

Os novos equipamentos vão ampliar a capacidade de exames e garantir resultados mais precisos | Foto: Divulgação / SES Três tomógrafos e três aparelhos de raios-X telecomandados, de última geração, foram adquiridos pela Secretaria de Saúde (SES), ao custo total de R$ 13,5 milhões.  Os equipamentos já começaram a ser instalados nos hospitais do Gama, Taguatinga, Paranoá, Asa Norte e Materno Infantil de Brasília. A previsão inicial é que estejam à disposição da população no início do segundo semestre deste ano, para ofertar mais exames. A estimativa dos gestores é que os hospitais que receberem os tomógrafos aumentem a capacidade média dos serviços para até 400 atendimentos por mês. No caso dos raios-X telecomandados, podem ofertar até 100 atendimentos mensais. Esse último equipamento é diferente do convencional, pois processa exames específicos, com necessidade de preparos especiais na pré-realização, tendo alta definição das imagens. “Há mais de 15 anos não se fazia investimento para esses aparelhos”, informa o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “Agora, a população e os profissionais de saúde terão acesso a equipamentos de última geração e alta tecnologia. É um ganho de qualidade, tanto para a rede quanto para os pacientes.” [Olho texto=”“Há mais de 15 anos não se fazia investimento para esses aparelhos. Agora, a população e os profissionais de saúde terão acesso a equipamentos de última geração e alta tecnologia”” assinatura=”Francisco Araújo, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”]  “Estamos ampliando o parque tecnológico da Secretaria de Saúde”, complementa o gerente de Física Médica da Subsecretaria de Infraestrutura, Marcélio Ribeiro. “O objetivo é aumentar a gama de exames disponíveis e diminuir a fila de espera”. Ele lembra que, a partir dessa aquisição, será possível entregar resultados mais precisos e confiáveis. Instalações No momento, as instalações estão mais avançadas no Hospital Regional do Gama (HRG). No local, já foram feitas as adequações necessárias para receber o novo tomógrafo, faltando apenas finalizar a montagem e capacitar a equipe técnica na utilização do equipamento. O Núcleo de Radiologia do HRG já possui um aparelho desse tipo. Com o reforço de outro mais moderno, a equipe, formada por médicos e técnicos de radiologia, espera atender o maior número possível de pessoas, oferecendo novos tipos de exames. “Esse é um equipamento superior ao que temos atualmente no hospital”, ressalta a chefe do Núcleo de Radiologia do Hospital do Gama, Tatiana Monteiro. “Possibilitará a realização de angiotomografias, para visualizar as artérias e veias do corpo e diagnosticar problemas no sistema circulatório. Quando a equipe estiver capacitada, será um grande benefício.” Adequações O processo de instalação também está a todo vapor no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O local tem passado por adequações para comportar o novo aparelho de raios-X telecomandado. Ajustes na estrutura física e nas redes elétrica, lógica e de refrigeração estão sendo feitos em uma sala localizada no núcleo de radiologia, que receberá o equipamento. O mesmo processo começou no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que também receberá um equipamento de raios-X telecomandado de última geração. O aparelho já chegou à unidade e aguarda, selado, em caixas, até o início da instalação. Da mesma forma, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo hospital do Paranoá) receberá um tomógrafo nos próximos dias. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será a única unidade a receber dois equipamentos: tomógrafo e raios-X por sistema de telecomando. Como o hospital é referência para o atendimento a pacientes com a Covid-19, a demanda tem aumentado exponencialmente. * Com informações da SES

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Saúde anuncia medidas de monitoramento do coronavírus

Encontro reuniu gestores da pasta para evidenciar que o DF está preparado para emergências | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde anunciou, nesta quinta-feira (27), que será lançado o Centro de Operações de Emergência (COE) para informar sobre a situação do coronavírus no Distrito Federal. A medida é mais uma das iniciativas do plano criado pelo GDF para evitar alarmes e organizar as ações de enfrentamento à doença. Não há casos confirmados no DF até o momento. “Em decorrência da quantidade de países que hoje apresentam o coronavírus, e de um caso confirmado em São Paulo, estamos montando nosso COE e nos empenhando para constituí-lo. Ele vai emitir boletins, talvez diários, e informar sobre tudo o que está acontecendo no DF em questão de atendimentos, casos suspeitos, exames e se tiver casos confirmados”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa. O encontro também reuniu outros gestores da pasta para evidenciar que o Distrito Federal está preparado para qualquer situação de emergência. Eles esclareceram dúvidas em relação ao coronavírus e orientaram desde as formas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão, até detalhes sobre como a rede se organizou para prestar assistência à população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso Plano de Contingenciamento juntou Assistência e Vigilância Epidemiológica, com informações para todos os profissionais de saúde sobre o que é um caso suspeito e o que deve ser descartado. É preciso atenção, porque estamos em um período de sazonalidade de outros vírus e da bronquiolite, que tem sintomas parecidos, e essas doenças não podem gerar pânico na população”, informou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. Os sintomas iniciais do coronavírus incluem febre, coriza, tosse, falta de ar e diarreia. O período de incubação estimado varia entre zero e 24 dias. Acesso O atendimento deve ser procurado, inicialmente, nas unidades básicas de saúde (UBSs) mais próximas das residentes. Caso necessitem de internação hospitalar, os pacientes serão direcionados ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), considerado referência em atendimentos à população local. No caso de crianças ou adolescentes até 14 anos e grávidas, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) será a referência. Já os pacientes com sintomas mais graves e das chamadas imunossuprimidas – em tratamento de HIV/Aids, de câncer do sangue ou que fizeram quimioterapia recente, o local para onde serão levados é o Hospital de Base. “Reforço que todos os hospitais da rede e UBSs estão capacitadas, pelo nosso Plano de Contingência, a atender inicialmente qualquer paciente com suspeita de coronavírus. O mais importante é que as pessoas não precisam ficar em pânico, porque o DF está preparado”, destacou Tavares, que também ressaltou o papel da população e da imprensa ao não difundir notícias falsas (fake news) sobre o assunto, ou usar máscaras no momento. Casos Até o momento a Secretaria de Saúde investiga cinco casos suspeitos de coronavírus no DF. Dois dos pacientes estão internados na rede pública, um na rede privada e dois se encontram em observação domiciliar. Lembrando que nem todos precisam de internação – apenas os que apresentam mais complicações respiratórias e desidratação severa. “Para ser considerado suspeito é preciso cumprir os seguintes determinantes. A pessoa ter febre, estado em um país que tenha transmissão local, algum sintoma respiratório e contato com pessoa confirmada. Essas que se enquadram em casos suspeitos”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Cássio Peterka. Ao todo foram investigados 22 casos no DF. Desses, 17 foram excluídos por não atenderem a definição de suspeito. “Nenhum caso foi confirmado. Se for enquadrado, fazemos a coleta de material para fazer o painel viral e detectar se tem algum outro vírus respiratório. Se der positivo, é descartado para coronavírus. Não dando positivo, é encaminhado para o laboratório de referência do Ministério da Saúde, onde é feito o diagnóstico”, detalhou o diretor. O prazo é de até 48 horas, a depender do laboratório. A partir da resposta, caso seja positiva, o Ministério da Saúde fará uma contraprova, que confirma ou descarta, oficialmente, o diagnóstico. Como se prevenir do coronavírus: – Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar; – Evitar tocar nas mucosas dos olhos; – Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; – Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas; – Cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir; – Usar lenço descartável para higiene nasal; – Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; – Manter ambientes bem ventilados; – Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospitais inovam modelo de atendimento

Doses individualizadas de medicações permitem melhor atendimento ao paciente e configuram economia e mais aproveitamento dos recursos| Foto: Breno Esaki / SES Mais segurança para o paciente, com melhor qualidade no tratamento. Esses são alguns dos benefícios obtidos após as farmácias dos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), de Apoio de Brasília (HAB) e São Vicente de Paulo (HSVP) atenderem 100% dos seus leitos com a dispensação de medicamentos por dose individualizada. O sistema permite a revisão das prescrições médicas pelos farmacêuticos e a identificação das necessidades de adequação na terapia medicamentosa, o que beneficia diretamente os pacientes. Com isso, é possível racionalizar a gestão do consumo e dos estoques de remédios e materiais médicos hospitalares nas instituições. “A dose individualizada é muito importante para qualquer farmácia hospitalar”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, que é farmacêutico. “Esse controle proporciona uma maior facilidade na dispensação de medicamentos e uma economia para a Secretaria de Saúde. Além disso, também valoriza o profissional farmacêutico e possibilita que o atendimento aos pacientes possa ser mais efetivo.” Adequações  Um exemplo de sucesso é o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), uma das primeiras unidades do Distrito Federal a consolidar, em 2019, o sistema de dose individualizada nos seus 83 leitos. Para isso, foi necessário passar por algumas adequações sanitárias, além de ampliar as áreas físicas da farmácia hospitalar e adquirir equipamentos específicos, como seladoras e carrinhos para transporte de medicamentos. Segundo a chefe do Núcleo de Farmácia Hospitalar do HSVP, Georgia Coutinho, o sistema individualizado é mais racional, efetivo e financeiramente mais vantajoso quando comparado ao sistema coletivo, por permitir maior controle dos medicamentos prescritos e distribuídos no hospital. “Isso ocorre porque, neste sistema, há uma redução significativa de estoques nas unidades assistenciais, o que possibilita devoluções à farmácia dos medicamentos não utilizados e proporciona o faturamento real dos gastos por paciente de forma mais efetiva”, explica. Como funciona No sistema individualizado, a prescrição é acessada pela farmácia hospitalar em horários pré-definidos entre os setores. Os kits de medicamentos, identificados com o nome do paciente e o número do seu prontuário, são distribuídos aos postos de enfermagem em carrinhos que contêm gavetas individuais também identificadas para cada paciente. “O sistema garante que o medicamento chegue ao paciente no horário correto, na dose certa e de acordo com a prescrição, diminuindo riscos de erros, levando mais segurança e aumentando a qualidade do atendimento”, resume o farmacêutico clínico do HSVP, Ronaldo Portela. Para aprimorar a distribuição, a equipe de farmacêuticos hospitalares e clínicos do São Vicente de Paulo pretende conseguir novos equipamentos laboratoriais, necessários à formulação de soluções orais. Expansão  A expectativa é que mais unidades hospitalares do Distrito Federal consolidem esse sistema no próximo ano. “Estamos incentivando que outros hospitais também consigam atingir 100% de dose individualizada nas suas farmácias”, informa Osnei Okumoto. Um dos que está próximo de bater esta meta é o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Atualmente, 96,77% dos seus leitos são atendidos com doses individualizadas. Também está na lista o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), que obteve uma expansão na unidade e atende a 180 leitos passíveis deste serviço, o que representa 75,31% do total. [Olho texto=”“Estamos incentivando que outros hospitais também consigam atingir 100% de dose individualizada nas suas farmácias”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que a expansão seja reforçada após a contratação de uma empresa especializada em operação logística da cadeia de suprimentos e da cadeia de frios para a Secretaria de Saúde. (SES). Dessa forma, espera-se conseguir a padronização dessas atividades. “Com isso, a partir do momento em que se muda a operação logística, será possível otimizar os recursos humanos, com os farmacêuticos ficando mais voltados à assistência”, garante a diretora de assistência farmacêutica da SES, Samara Furtado. Antes que a licitação para contratar a empresa seja publicada, a secretaria abriu, no início de dezembro, uma chamada pública para a elaboração do projeto. A meta é que a área demandante possa ouvir o mercado durante a fase inicial do processo. Qualquer pessoa jurídica ou física pode participar. * Com informações da SES

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Hran e HRG ganham reforço no setor de pediatria

A pediatria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhará reforço. Profissionais que atuavam no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram remanejados para aquela unidade, após escolherem não permanecer no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Ao todo, a medida representa 200 horas a mais ofertadas aos pacientes. “Há um tempo, o Hran estava atendendo somente pacientes pediátricos classificados como vermelho, pois estávamos apenas com um plantonista; agora, pouco a pouco, estamos conseguindo restabelecer as escalas”, comemora o diretor do Hran, Leonardo Ramos. “Por ser um hospital em região centralizada e devido à população estar sem atendimento de emergência de pediatria naquela unidade, optamos por reforçar o quadro de lá”, explica a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio. “Além disso, era um desejo expresso dos profissionais oriundos de Santa Maria”. Com a operação, poderão ser escalados três pediatras no turno matutino e outros dois à tarde e à noite. Região Sul O Hospital Regional do Gama também receberá novos profissionais | Foto: Breno Esaki / SES Outra unidade que deverá ter reforçado o setor de pediatria é o Hospital Regional do Gama (HRG). A subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, informa que todos os profissionais aprovados em concurso da especialidade pediatria deverão ser lotados na Região de Saúde Sul, à qual o HRG pertence. “Com isso, esperamos reabrir o pronto atendimento infantil do HRG, que é uma determinação do governador Ibaneis Rocha desde o início do governo”, destaca. Ao todo, foram convocados 15 pediatras em 28 de novembro deste ano. Eles têm 30 dias para tomar posse e cinco dias úteis para entrar em exercício. Com isso, espera-se que comecem a atuar em janeiro de 2020. Outra determinação da secretária-adjunta de Assistência à Saúde foi a lotação de cirurgiões convocados para atuar no Hospital Regional de Planaltina (HRPl). Dessa especialidade, foram chamados dez profissionais, que também devem começar a trabalhar em janeiro de 2020. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Hran realiza força-tarefa para cirurgias de vasectomia  

Dezesseis pacientes que estavam em lista de espera para cirurgia de vasectomia no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) passaram pelo procedimento nessa terça (26) e quarta-feiras (27). O número representa metade da fila de espera atual. “Normalmente, realizamos de dois a três procedimentos deste por semana. Como concentramos nossos seis urologistas em duas salas do Ambulatório de Pequenas Cirurgias, conseguimos realizar mais procedimentos em menos tempo”, destaca o diretor do Hran, Leonardo Sousa Ramos. Ele explica que o restante da demanda será atendido no processo regular. “Até chamamos mais pacientes da fila, mas alguns não compareceram”, lamenta. A força-tarefa faz parte das ações do Novembro Azul, que, além de conscientizar sobre o câncer de próstata, também desenvolve ações relacionadas à saúde do homem como um todo. Procedimento A vasectomia é uma pequena cirurgia, com anestesia local, que interrompe a circulação dos espermatozoides conduzidos através do epidídimo (um tipo de tubo em forma de novelo localizado na parte superior dos testículos) para os canais deferentes, que desembocam na uretra. Após a vasectomia, a ejaculação continua normal, mas não haverá espermatozoides no líquido ejaculado. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Secretaria de Saúde alerta para os riscos do câncer bucal

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado em 29 de agosto, a Secretaria de Saúde aproveita a oportunidade para, mais uma vez, acender o alerta contra os tipos de câncer causados pelo hábito de fumar. Ocorre que a maioria dos tipos de câncer está relacionada ao tabagismo, como o bucal. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para 2019 apontam 180 novos casos da doença no Distrito Federal. Desse total, 130 acometem pessoas do sexo masculino e 50 do feminino. No Brasil, os números são 14,7 mil notificações de câncer de boca, sendo 11,2 mil em homens e 3,5 mil em mulheres. O câncer bucal é um tipo de tumor maligno que afeta lábios, gengiva, bochechas, palato (céu da boca), língua (principalmente as bordas), assoalho da boca (região embaixo da língua) e orofaringe. O Serviço de Estomatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tem a finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade oral e no complexo maxilo-mandibular.  Especialista na área, o cirurgião-dentista da Secretaria Eliziário César Leitão informa que 40% das pessoas morrem no país, nos primeiros cinco anos, devido ao estágio muito avançado do tumor.  Fatores de risco  As principais causas do câncer bucal são o consumo de álcool e de tabaco, a exposição solar sem proteção, além do Papilomavírus humano (HPV).  Dieta pobre em frutas, legumes e verduras, próteses mal adaptadas, higiene bucal precária e dentes quebrados, que traumatizam a mucosa bucal, também estão relacionados ao desenvolvimento da doença. Malefícios do narguilé: uma sessão equivale, em fumaça, a 100 cigarros – Valter Campanato/Agência Brasil A responsável técnica assistencial da Unidade de Odontologia do Hran Vânia Viterbo destaca outro grande vilão: o narguilé. “É preciso conscientizar os jovens sobre seus malefícios. O usuário de narguilé deve inalar, em uma sessão, a mesma quantidade de fumaça que um fumante de cigarros inalaria se consumisse 100 ou mais cigarros”, compara. Diagnóstico  Como um dos métodos preventivos, o especialista em Estomatologia recomenda o autoexame bucal. “O paciente deve verificar em frente ao espelho e avaliar toda a estrutura da boca, como a bochecha, os dois lados da língua e também o ‘assoalho de boca’, além de todas as estruturas da cavidade oral”, explica Eliziário, que também atua como membro do Grupo de Controle do Câncer e Tabagismo da Secretaria de Saúde do DF.   Os principais sinais – Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo; – Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas; – Nódulos (caroços) no pescoço; – Rouquidão persistente  A incidência de câncer bucal é elevada devido à descoberta tardia dos sintomas. “Muitas pessoas ainda vinculam essa doença ao médico. Cabe informar que o diagnóstico também pode ser feito pelos odontólogos, a partir do exame clínico (visual)”, afirma Eliziário. No estágio inicial, não há presença de dor. “Por outro lado, nas fases intermediária e avançada observa-se dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço)”, acrescenta o especialista.  O câncer bucal pode levar à perda óssea, o que provoca a mobilidade dos dentes, bem como afetar a língua e a mandíbula.  UBS A porta de entrada para a consulta em Estomatologia é a Unidade Básica de Saúde (UBS). “É onde o paciente será encaminhado para o Centro de Especialidade Odontológica (CEO) de referência da sua região, pelo Sistema de Regulação (Sisreg)”, complementa o gerente de Serviços de Odontologia da pasta, Maurício Basso. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde começa a fazer cirurgias de catarata por meio de clínicas conveniadas

Quantidade de cirurgias de catarata aumenta em unidades de saúde do DF | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Pacientes com catarata começaram a ser operados, nesta sexta-feira (16), em clínicas particulares conveniadas com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, 1,6 mil vagas foram disponibilizadas, o que corresponde a 400 pacientes encaminhados a cada uma das quatro unidades que passaram a oferecer o serviço por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma dessas pacientes é Vera Carvalho Lima, 70 anos, moradora de Taguatinga. Desde o início do ano passado ela aguardava para se submeter ao procedimento. Agora, Vera finalmente terá a oportunidade da cirurgia. “Isso é excelente. Vou fazer a cirurgia do primeiro olho e, na próxima sexta-feira, farei do outro olho. Só uma semana de espera”, elogiou, quando se preparava para ser operada ao falar com a reportagem. Diabético e com 80 anos, José Ribamar também precisava da cirurgia. No dia 26 de julho ele foi um dos primeiros 80 pacientes chamados para fazer os exames pré-cirúrgicos em uma das clínicas conveniadas. Vera Lúcia Silva, filha de José, o acompanhou e elogiou a rapidez do atendimento. “Chegamos às 10h e às 10h45 ele já entrou. A expectativa de ele voltar a enxergar é grande”, comentou a filha, que aguardava o pai sair da cirurgia. O encaminhamento para o procedimento é feito pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde a uma das conveniadas. Atualmente, a fila tem aproximadamente 2,5 mil pessoas aguardando pela operação. Rede No primeiro semestre deste ano, o Hospital Regional de Taguatinga realizou cerca de 600 cirurgias de catarata. Foram 400 no mesmo período de 2018. O Hospital Regional da Asa Norte também faz o procedimento. “Uma vez que existe uma fila grande de pacientes em espera, ter um convênio com as clínicas garante um aumento nos procedimentos e maior eficácia no atendimento aos usuários da rede pública de saúde”, comentou a médica Núbia Vanessa Lima, referência técnica em oftalmologia no Distrito Federal. De acordo com a especialista, a validade do convênio firmado com as quatro clínicas de oftalmologia é de um ano, prorrogável por até cinco anos.   * Com informações da Secretaria de Saúde.

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Lei inclui cirurgia para diabetes do tipo 2 como opção de tratamento no DF

O governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei n° 6.343/2019, aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que estabelece a inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) da cirurgia metabólica como opção de tratamento para pacientes com diabetes do tipo 2. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal? (DODF) desta sexta-feira (2). “O serviço era feito, mas não havia uma norma que o regulamentasse. Agora, a lei garante a continuidade do trabalho e o tratamento cirúrgico aos pacientes. A princípio, continuará sendo feito no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A depender da demanda, pode se espalhar para outras unidades da rede pública”, explicou o coordenador do Serviço de Cirurgia do Diabetes do DF, Renato Alves Teixeira. O especialista ressalta que a cirurgia metabólica só pode ser realizada em pacientes com diabetes do tipo 2 que não tenham respondido ao tratamento convencional contra a doença. O primeiro procedimento desse tipo no SUS foi realizado no Hran, em 25 de junho, tornando o Distrito Federal pioneiro no Brasil. Desde então, mais de 500 pacientes foram atendidos na unidade hospitalar, segundo o coordenador. “Depois que fizemos o serviço, especialistas da Bahia, Amazonas, Goiás e Mato Grosso já nos visitaram para conhecer o trabalho. A ideia é que eles utilizem nosso serviço como projeto-piloto em seus estados”, informou Teixeira. Conforme a publicação no DODF, os critérios de indicação, elegibilidade, contraindicação, técnicas cirúrgicas e acompanhamento pós-operatório são definidos pela Secretaria de Saúde do DF, de acordo com os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas padronizados e pactuados. Entre eles é possível destacar: o diagnóstico comprovado da doença, excluído a do tipo 1; comprovação de que o tratamento clínico não surtiu efeito contra a doença por dois anos; ter até 70 anos de idade; e exclusão de contraindicações, como doenças que possam afetar, de alguma forma, a recuperação pós-operatória. Procedimento Na cirurgia metabólica, considerada minimamente invasiva, o estômago é cortado em duas partes. Depois, o intestino é cortado em forma de Y e uma dessas partes é ligada ao estômago. Assim, o alimento é desviado para mais próximo do final do intestino. Lá, é produzida a substância incretina, que atua no pâncreas e o faz produzir insulina mais rápido, reduzindo os níveis de glicose no sangue. O objetivo do serviço é oferecer uma opção segura e efetiva ao paciente não obeso grave, antes que venha a falecer ou ter sequelas com a falta de efetividade do tratamento clínico. Entre as complicações relacionadas à doença é possível citar cegueira, infarto e insuficiência renal, entre outras complicações. As vantagens da cirurgia incluem: um controle efetivo dos níveis de glicemia; diminuição da mortalidade, das doenças renais, da cegueira, de amputações e dos custos para o SUS; na maioria dos casos, representa a retirada dos medicamentos, incluindo insulina; além do aumento na qualidade de vida do paciente e sua reinserção na vida social saudável. “Antes, só existia o tratamento clínico para esses pacientes, com uso de medicamentos e mudança dos hábitos de vida. Agora, com o avanço tecnológico, existe também a opção cirúrgica para tratar o diabetes do tipo 2”, comentou Renato Teixeira. Até há pouco tempo, a cirurgia era realizada no Brasil como pesquisa e de forma experimental, apenas na rede privada. Contudo, em 2018, o Conselho Regional de Medicina (CRM), por meio da Resolução n° 2.172, autorizou a inserção do tratamento cirúrgico para o diabetes. Diabetes É uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, sendo a primeira causa de morte não traumática no mundo. Existem o tipo 1 e o tipo 2 da doença. No tipo 1, a pessoa já nasce com ela devido a alterações no pâncreas. No tipo 2, a pessoa adquire a enfermidade devido, geralmente, à predisposição e associação à obesidade. No Brasil, a cada mil pessoas com diabetes do tipo 2, um total de 27 morrem por ano devido ao infarto do miocárdio. Metade das pessoas com diabetes do tipo 2 vai desenvolver doença renal grave. Aproximadamente, 80% das pessoas em hemodiálise têm diabetes. Além disso, um paciente, a cada dez, terá comprometimento grave da visão. A amputação é 20 vezes mais comum em pacientes com esta doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de epidemia para a doença, devido ao grande aumento no número de casos diagnosticados por ano. A OMS projeta um aumento de cerca de 70% dos registros, em 15 anos, se providências efetivas não forem tomadas.   *Com informações da Secretaria de Saúde.

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Hran oferece encontro de gestantes nesta quinta-feira

Grávidas de todo o Distrito Federal poderão participar, nesta quinta-feira (25), às 14h, do encontro de gestantes promovido gratuitamente pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A ação, que faz parte das diretrizes da Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, é uma forma de preparar as mamães para o parto, reduzindo a ansiedade e oferecendo as orientações necessárias para este momento especial. Enfermeiras e residentes de enfermagem do centro obstétrico, da maternidade e do banco de leite do Hran conduzirão o encontro. Psicólogos e assistentes sociais também compõem o grupo. Segundo a preceptora da residência em enfermagem obstétrica do hospital, Gerusa Amaral de Medeiros, o objetivo é passar segurança às gestantes. “Empoderamos essas mulheres. Queremos que elas saibam que o parto é um momento único”, destaca. O encontro permite tirar dúvidas com profissionais sobre todas as fases da gravidez, parto, puerpério e cuidados com o bebê. “Reforçamos ainda que o pai pode acompanhar o parto, seja normal ou cesariana”, frisa. Ao final, as participantes recebem um certificado. Acolhimento A iniciativa possibilita que as gestantes administrem melhor a ansiedade, o medo, o estresse do parto e dos cuidados iniciais do bebê. Os acompanhantes também se sentem mais seguros para auxiliar as mulheres durante todo o processo de parturição. É recomendável levar a caderneta da gestante. “Pedimos que tragam esse documento, pois realizamos uma revisão a fim de verificar se precisam de vacina, se a gravidez está classificada como de alto risco. Em caso positivo, são encaminhadas para consulta específica”, explica a enfermeira Gerusa. Outras unidades da rede pública de saúde promovem os encontros de gestantes. São eles: Hospital Materno Infantil, Hospital Regional de Ceilândia, Hospital Regional do Gama, Hospital Região Leste (Paranoá) e Casa de Parto de São Sebastião. Também são realizados na Estação do Metrô, na 102 Sul. Aberto ao público, o encontro de gestantes é realizado no Hran sempre na última quinta-feira de cada mês. Formação O Hran é uma das unidades da Região de Saúde Centro-Oeste que integram o Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON). Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde que se dispõe a qualificar os processos de atenção, gestão e formação relativos ao parto, nascimento, abortamento, planejamento reprodutivo e atenção às mulheres em situação de violência sexual em hospitais, por meio de um modelo baseado em evidências científicas, humanização, segurança e garantia de direitos. Rede Cegonha Estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. Tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério (28 dias após o parto).   * Da Agência Saúde

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Saúde leva unidade móvel ao Cruzeiro Novo

Ação é uma parceria com a parceria com a Ouvidoria da Secretaria de Saúde | Foto: Divulgação / Saúde-DF Servidores e usuários da Unidade Básica de Saúde 1 do Cruzeiro Novo receberam o atendimento da Ouvidoria Itinerante nesta sexta-feira (19). Trata-se de uma iniciativa da Superintendência da Região de Saúde Central, realizada em parceria com a Ouvidoria da Secretaria de Saúde. “O foco é melhorar o atendimento para nossos usuários. A partir das demandas que eles trazem, por meio da Ouvidoria, conseguimos buscar uma melhor qualidade no atendimento”, afirma o superintendente da Região de Saúde Central, Luciano Almeida. O projeto-piloto da Ouvidoria Itinerante começou no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Foi bastante positivo. Resolvemos demandas diretamente com os pacientes”, acrescenta o superintendente. De acordo com ele, o serviço será estendido para outras regiões de saúde. Márcio Antônio Ribeiro, 54 anos, esteve na UBS 1 para receber atendimento na odontologia. “Vi o pessoal da Ouvidoria e fui fazer um elogio. Existem profissionais de alto nível dentro da rede pública de saúde e isso precisa ser registrado”, reafirmou. OPINIÕES – A zeladora Francicleide Ribeiro, 35 anos, também aproveitou a Ouvidoria Itinerante para elogiar o serviço prestado pelos profissionais da unidade. “Aqui, sempre sou bem atendida. Os médicos, enfermeiros, a equipe da vacina e os vigilantes são atenciosos”, afirmou. Como estratégia de aproximação, a equipe da Unidade de Ouvidoria da pasta se desloca da administração central para a UBS, a fim de dar oportunidade aos servidores e usuários de apresentarem manifestações presenciais (sugestão, elogio, solicitação, reclamação e denúncia), em atendimento individualizado. “Somos interlocutores entre o cidadão e a gestão. Viemos para ouvi-los e elencar tanto as problemáticas quanto os aspectos positivos”, explicou gerente de Acompanhamento de Ouvidoria da secretaria, Alessandro Sá Araújo. A gerente-substituta da UBS 1 do Cruzeiro Novo, Monalisa Silva Oliveira, definiu a Ouvidoria Itinerante como um serviço necessário. “Acredito que esse atendimento presencial, na unidade, faz com que o usuário se sinta mais amparado, na certeza de que está sendo ouvido”, comentou.   * Da Agência Saúde

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Saúde faz 3.610 cirurgias em 28 dias

O programa SOS DF Saúde completa 28 dias. Nesse período, o total de procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais que integram a rede pública de saúde do Distrito Federal chega a 3.610. Somente na última semana, 1.220 intervenções foram feitas nas 14 unidades. No acumulado de janeiro, o Instituto Hospital de Base realizou a maior parte delas: 699 cirurgias. [Numeralha titulo_grande=”128 cirurgias” texto=”foram feitas no DF por dia em 28 dias de atividade do SOS DF Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo hospital com mais procedimentos foi o Hospital Regional de Sobradinho, com 371 intervenções realizadas, seguido do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com 357 operações em 28 dias. O SOS DF Saúde prevê a realização de mutirões de cirurgias eletivas com foco, principalmente, nas demandas ortopédicas, cardíacas e oncológicas. Na rede, existem mais de 24 mil pessoas aguardando cirurgias, muitas, há mais de um ano. SOS DF Saúde O programa integra o SOS DF, lançado pelo governador Ibaneis Rocha para dar respostas imediatas aos principais problemas identificados pela sua gestão. O programa prevê ações emergenciais em áreas estratégicas do governo. A ideia é mudar a cara do DF já nos primeiros 100 dias de governo, quando será apresentado um balanço da iniciativa. Estão em andamento, ainda, os programas SOS Segurança e o SOS Rural. Funcionamento do HRT A Secretaria de Saúde informa também que o pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) permanece fechado e que os esforços estão sendo concentrados reestabelecer o atendimento à população o mais rápido possível. Ao avaliarem os estragos provocados pelo incêndio, os técnicos e engenheiros e diagnosticaram a necessidade de troca de um quadro de luz que entrou em curto-circuito e de um cabeamento elétrico de parte do pronto-socorro. O Ambulatório do hospital voltou a funcionar na sua normalidade. Os pacientes que tiveram as consultas desta segunda-feira desmarcadas estão sendo contatados novamente para comparecer ao hospital. Aqueles pacientes que não puderam consultar na última sexta-feira serão reencaixados na agenda com prioridade. Todos devem receber uma ligação do hospital confirmando a data futura. *Com informações da Secretaria de Saúde

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