Resultados da pesquisa

Hospital Regional de Santa Maria (HRSM)

Thumbnail

Gestantes internadas na maternidade do Hospital Regional de Santa Maria têm dia especial para pintar a barriga

Gerar uma nova vida é um momento único e carregado de emoções para a mulher. No entanto, por condições de saúde da mãe ou do bebê, nem sempre esse percurso acontece como o esperado, tornando necessária a internação hospitalar. Com o objetivo de tornar esse período mais leve e de criar memórias afetivas mesmo dentro do ambiente hospitalar, a equipe multidisciplinar da linha materno-infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), promoveu, nesta sexta-feira (19), um dia especial para as gestantes internadas na maternidade. A programação incluiu maquiagem, cuidados com o cabelo, pintura gestacional e ensaio fotográfico, proporcionando momentos de acolhimento, cuidado e valorização da autoestima. Amanda Lima está à espera de Lucas e precisou ser internada após um sangramento. A atividade ajudou a passar o tempo: "Acaba servindo como um momento de distração" | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a gerente da maternidade, Ivonete Rodrigues, a iniciativa vai além da estética e reflete o cuidado integral oferecido às pacientes. “Quando a equipe se une com o propósito de cuidar, conseguimos transformar o ambiente hospitalar. Cada detalhe é pensado para que essas mulheres se sintam vistas, acolhidas e respeitadas, mesmo em um momento delicado da gestação”, explica. Internada há seis dias, Amanda Lima, grávida de 26 semanas do pequeno Lucas, conta que foi surpreendida pela ação. Ela deu entrada na unidade após apresentar sangramento, contrações e infecção urinária. “Eu conheci este trabalho hoje e foi uma grande surpresa pra mim. É muito bom para as mãezinhas que ficam internadas por mais tempo. Acaba servindo como um momento de distração”, relata. Luana Costa: "Fiquei emocionada com o cuidado das meninas" O nome Lucas, inclusive, tem sido um dos mais escolhidos entre as gestantes atendidas. Luana Costa, à espera de Lucas Gabriel, está internada há quatro dias, com 31 semanas de gestação e quadro de pressão alta. Encantada com a iniciativa, ela destaca o cuidado da equipe. “No hospital, o tempo demora, a gente dorme, acorda, sente dor. Fiquei emocionada com o cuidado das meninas, dá pra sentir que elas fazem por amor”, afirma. Trabalho em equipe A ação é resultado da atuação integrada de psicólogas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras, técnicas de enfermagem e assistentes sociais, que unem esforços para oferecer um atendimento mais humano e acolhedor. Neste ano, o Banco de Leite Humano (BLH) do hospital também participou da iniciativa, contribuindo com doações que tornaram o momento ainda mais especial para as pacientes. Para a psicóloga Ana Paula Assis, o projeto tem papel fundamental no cuidado com a saúde mental das gestantes. “A ação contribui significativamente para reduzir a ansiedade e fortalecer o emocional dessas mulheres. Muitas vivenciam uma gestação diferente da que idealizaram. Levar doçura e humanização para dentro do hospital ajuda a fortalecer o vínculo com o bebê e a lidar melhor com as mudanças emocionais e hormonais desse período”, explica.  [LEIA_TAMBEM]A psicóloga Larissa Rocha destaca que a iniciativa é desenvolvida no HRSM desde 2020, de forma totalmente voluntária. “Grande parte do que realizamos é viabilizada por meio de doações, seja de materiais, brindes ou parcerias entre setores. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência positiva durante a internação”, ressalta. Segundo a terapeuta ocupacional Gabrielle Silva, ao lado das colegas de profissão Cecília de Oliveira e Kenia Daniel, o momento contribui para que as gestantes resgatem sua identidade. “No ambiente hospitalar, elas acabam se afastando um pouco de quem são fora daqui. Essas ações promovem sensação de pertencimento e ajudam na construção de memórias afetivas”, pontua. Uma das responsáveis pela pintura gestacional, a técnica de enfermagem Hosana Endy, que também é doula, realiza esse trabalho desde 2018 e segue se especializando na área. “Estou sempre buscando aprimorar técnicas, conhecer novos traços, cores e possibilidades. É uma forma de oferecer um cuidado cada vez mais qualificado e sensível para essas mulheres”, conta. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria aposta em cuidado contínuo para pacientes com dor crônica

Todas as semanas, Vanda Linhares sai de casa, em Valparaíso (GO), com um objetivo claro: não faltar aos encontros do grupo terapêutico para pessoas com dor crônica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Diagnosticada com depressão grave e em investigação para fibromialgia, ela encontrou no projeto um espaço de acolhimento, aprendizado e alívio. “Este é meu quarto encontro. Procuro não faltar, porque me faz bem”, conta. Vanda faz parte do grupo atendido pelo Ambulatório da Dor do HRSM, um projeto estruturado em 12 encontros semanais que reúne pacientes que convivem, diariamente, com dores persistentes e limitantes. Mais do que tratar sintomas, a proposta é ensinar o paciente a compreender sua condição, reconhecer crises e desenvolver autonomia para lidar com a dor no dia a dia. O acompanhamento é multiprofissional e integrado. Desde a entrada no serviço, a enfermagem realiza a triagem e aplica escalas de dor. A farmácia clínica avalia a adesão ao tratamento, orienta sobre o uso correto dos medicamentos e monitora possíveis interações. O serviço social identifica fatores sociais que podem interferir no cuidado, enquanto a nutrição orienta sobre dietas com potencial anti-inflamatório. O Ambulatório da Dor do HRSM é um projeto estruturado em 12 encontros semanais que reúne pacientes que convivem, diariamente, com dores persistentes e limitantes | Foto: Divulgação/IgesDF A linha de cuidado também inclui fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional. Na fisioterapia, os pacientes aprendem exercícios e técnicas de alívio. Já os atendimentos psicológicos oferecem suporte emocional e psicoeducação, fundamentais para quem convive com dor constante. A terapia ocupacional avalia como a dor interfere nas atividades diárias e propõe adaptações para preservar a funcionalidade e a independência. Segundo a chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, Paola Palatucci Bello, o projeto foi criado para responder a uma demanda crescente. “São pessoas que precisam aprender a manejar a dor no cotidiano. Nos 12 encontros, trabalhamos a compreensão da doença, o reconhecimento das crises e estratégias para reduzir o sofrimento, inclusive diminuindo a busca recorrente pelo pronto-socorro”, explica. A psicóloga Maria Aparecida Pacheco destaca que a dor crônica está diretamente relacionada à saúde mental. “Dormir e acordar todos os dias sentindo dor fragiliza qualquer pessoa. Isso pode desencadear ansiedade, tristeza profunda e quadros depressivos. Cuidar da mente é parte essencial do tratamento”, afirma. Para a fisioterapeuta Thayze Braga, o foco está em oferecer ferramentas práticas que possam ser usadas fora do ambiente hospitalar. “Trabalhamos alongamentos, relaxamentos e auriculoterapia. Quando o paciente entende que a dor não precisa ser um fator limitante e que existem técnicas para lidar com ela, a qualidade de vida melhora. Isso também reduz o uso excessivo de medicações”, observa. Entre as condições mais acompanhadas pelo Ambulatório da Dor estão artrite, fibromialgia, diabetes, lesões lombares, dores musculares e neuropáticas, além de quadros oncológicos. Ao final dos 12 encontros, os pacientes são encaminhados para continuidade do cuidado na atenção primária e, sempre que possível, para práticas integrativas próximas de suas residências. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Touquinhas aquecem a chegada de bebês recém-nascidos ao Hospital de Santa Maria

Entre um atendimento e outro no Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), as mãos da técnica de enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Renata Alves da Costa, dão forma a pequenas touquinhas de malha. Nos intervalos do plantão, ela corta, dobra e costura cuidadosamente cada peça, transformando um insumo básico em um gesto de acolhimento para os recém-nascidos. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina. Segundo a profissional, a ideia surgiu com a experiência dentro do centro cirúrgico. “O ambiente do CCO é muito frio, e como já conhecia a malha tubular de outro hospital em que trabalhei, pensei: ‘Por que não transformar isso em toquinhas para aquecê-los?'”, lembra. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina | Fotos: Divulgação/IgesDF O gesto ganhou reforço com a colega Michelly Lima, também técnica de enfermagem. Juntas, elas se dedicam a entregar os pequenos presentes às famílias. As peças, produzidas à mão, surgem nos momentos de tranquilidade do plantão. “As reações das mães são sempre muito positivas. Muitas chegam sem nada, às vezes sem condições de comprar roupinhas. Então, a touca vira um gesto a mais de cuidado, um presente”, destaca Michelly. Após nascer de parto cesariano, a pequena Aurora já recebeu sua touquinha. A mãe, Denise Sthefane Silva, ainda em recuperação pós-parto, agradeceu pelo gesto. “Isso faz diferença. É um momento de ansiedade, de preocupação. Quando a gente vê esse acolhimento, tudo fica mais leve”. Renata Alves da Costa e a pequena Aurora Para a enfermeira do setor, Jirlane Nóbrega, o trabalho das técnicas é motivo de orgulho. “A cabeça do bebê é a área de maior perda de calor, e o uso da touca ajuda a prevenir a hipotermia. O material utilizado é disponibilizado pelo hospital, e nós incluímos apenas pequenos detalhes para diferenciar as peças entre meninos e meninas. É um trabalho único”. Com simplicidade, dedicação e sensibilidade, Renata e Michelly transformam um item básico em um gesto que acolhe, conforta e marca com afeto o primeiro momento de vida de muitos bebês atendidos no HRSM. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

IgesDF encerra 2025 com avanços decisivos na rede pública de saúde

O ano de 2025 foi marcado por entregas históricas e recordes de cirurgias na saúde pública do Distrito Federal. À frente de três hospitais e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) encerra o período com investimentos robustos em tecnologia, obras estruturantes, avanços assistenciais e novas ações de acolhimento que colocam o usuário no centro do cuidado. O conjunto dessas iniciativas redesenhou fluxos assistenciais e ampliou o acesso dos pacientes a serviços especializados. No Hospital de Base (HBDF), por exemplo, foram registrados três recordes cirúrgicos consecutivos em 2025, chegando a 1.332 procedimentos em setembro, média de 44 cirurgias por dia. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o centro cirúrgico também alcançou o maior volume em dois anos, totalizando 502 cirurgias em outubro. A melhora nos fluxos é resultado direto do projeto Lean, que reorganizou o uso das 20 salas cirúrgicas sem ampliar a estrutura física. No Hospital de Base, foram registrados três recordes cirúrgicos em 2025 | Fotos Alberto Ruy/IgesDF A modernização também guiou o ano. No HBDF, foram instalados equipamentos inéditos e de alta precisão, como dois aparelhos de vídeo eletroencefalograma, entregues em dezembro. O vídeo EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas. Esses equipamentos, assim como a ressonância magnética nuclear, são os únicos da rede pública do DF. Além disso, o novo angiógrafo do HBDF aumentou em 40% a capacidade de realização de procedimentos minimamente invasivos. Nas UPAs, os gasômetros de última geração — capazes de analisar, em poucos minutos, o estado respiratório e metabólico de pacientes em situação grave —, o reforço do videomonitoramento e as melhorias estruturais garantiram mais segurança e estabilidade assistencial. Dois aparelhos de eletroencefalograma agilizou e aperfeiçoou o atendimento no Hospital de Base Na atenção pré-hospitalar, 2025 consolidou a teleconsulta. Foram mais de 10 mil atendimentos nas UPAs, reduzindo o tempo de espera e aumentando a resolutividade. O projeto de retaguarda psiquiátrica também reduziu o tempo de permanência de pacientes em crise, de quatro dias para pouco mais de um. Ao mesmo tempo, o GDF iniciou a construção de sete novas UPAs de porte 3, ampliando a rede, que passará a contar com 20 unidades. [LEIA_TAMBEM]A humanização ganhou ainda mais força. No HRSM, o Espaço Humanizar TEA inaugurou o primeiro ambiente sensorial do Centro-Oeste para crianças com Transtorno do Espectro Autista. Nas UPAs, o Programa Humanizar ampliou acolhimento, escuta ativa e suporte em cuidados paliativos. No Hospital de Base, a Consulta com Hora Marcada organizou fluxos, eliminou aglomerações e garantiu previsibilidade ao usuário. “Este foi um ano de modernização profunda. Avançamos em tecnologia, ampliamos a rede e fortalecemos a humanização. Tudo isso só é possível porque temos equipes comprometidas e um governo que acredita em um SUS forte, eficiente e acessível”, comemora o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria inaugura tomógrafo de última geração e amplia capacidade de atendimento

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) inaugurou, nesta quinta-feira (4), um tomógrafo computadorizado de 64 a 80 cortes que representa um salto significativo na capacidade diagnóstica da unidade. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão. A aquisição, realizada com recursos federais e viabilizada por emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, substitui um tomógrafo de seis canais, já defasado e insuficiente para a demanda da unidade. Com mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto volume ambulatorial, o HRSM necessitava de um equipamento mais robusto para acompanhar o crescimento dos atendimentos e a necessidade de diagnósticos mais ágeis. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, destacou o impacto da entrega. “É uma grande satisfação colocar em funcionamento um equipamento que respeita a história deste hospital e projeta o futuro da nossa rede. O novo tomógrafo não é apenas tecnologia, é uma resposta concreta às necessidades da população. Mais resolutividade significa menos deslocamentos e diagnósticos mais ágeis”, afirma. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Mais precisão e maior capacidade diagnóstica Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos. A ampliação da capacidade de atendimento deve reduzir filas, agilizar diagnósticos e favorecer decisões clínicas mais rápidas, beneficiando pacientes de Santa Maria, das unidades de pronto atendimento (UPAs), das unidades básicas de saúde (UBSs) e de municípios do Entorno. O superintendente do HRSM, Frederico Costa, ressalta que o momento marca o fortalecimento da unidade. “Esse equipamento nos dá mais autonomia, amplia nossa capacidade de resposta e garante diagnósticos mais rápidos e precisos. É um passo importante para a população que depende de nós”, afirma. Para a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Marlucy Mendes, a mudança será percebida imediatamente. “O novo tomógrafo vai facilitar o giro de leitos, agilizar resultados e aprimorar todo o fluxo interno do hospital”, destaca. O chefe da radiologia, Cristiano Dias, complementa que exames antes represados agora terão maior oferta. “Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias. Agora poderemos realizar estudos cardiológicos, de coronárias, abdômen e diversos outros com muito mais qualidade. É um ganho expressivo para toda a rede”, avalia. Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos Infraestrutura preparada para o novo equipamento Para receber o tomógrafo, o hospital passou por uma obra de adequação específica, que incluiu blindagem de piso, paredes e teto com mineral barita, instalação de climatização adequada e outras adaptações técnicas exigidas pelo fabricante. A intervenção foi executada pela engenharia do IgesDF, com investimento de aproximadamente R$ 130 mil. A gerente-geral de Engenharia, Tatiana Tostes, detalha o processo. “Todo o projeto foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra foi essencial para garantir segurança radiológica e o funcionamento pleno do aparelho”, explica. Modernização contínua da rede pública O HRSM segue avançando em infraestrutura e tecnologia. O vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel, anunciou novidade importante para os próximos meses. “Em breve teremos, aqui na frente, a ressonância magnética. O projeto já está aprovado e o contrato, assinado. Esse reforço vai complementar de forma significativa a capacidade diagnóstica e ampliar a integração com o novo tomógrafo”, afirma. O diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira, ressalta o impacto direto para a comunidade. “Santa Maria deve se orgulhar de contar com um aparelho desse porte. O hospital já é o segundo maior do DF em volume de atendimentos e leitos e agora se consolida também em infraestrutura e tecnologia”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Sala odontológica do Hospital de Santa Maria é referência em inclusão no DF

No Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado nesta quarta-feira (3), a história de Victor Cauã, 13 anos, mostra o impacto do atendimento humanizado na área da saúde. Diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ele realiza seus procedimentos odontológicos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Para a mãe do adolescente, Daniele Fernandes, a diferença é perceptível e emocionante. “Quando você encontra um lugar preparado para receber seu filho do jeito certo, muda tudo. Com profissionais especializados, o atendimento é mais leve, mais ágil. Tanto os pais quanto as crianças se sentem acolhidos, calmos, tranquilos”, conta. No HRSM, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), cada paciente encontra mais do que um atendimento. Recebe acolhimento, escuta qualificada e respeito ao jeito único de cada pessoa. Entre tantas iniciativas, uma delas simboliza de forma especial esse compromisso: a sala odontológica exclusiva para pessoas com deficiência, que já transformou rotinas, experiências e sorrisos. Daniele conheceu o serviço por meio de encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, da Secretaria de Saúde (SES-DF), e reforça a agilidade do processo. “Foi tudo muito rápido. Os profissionais são muito bons, muito cuidadosos. A experiência tem sido excelente”, afirma. Daniele Fernandes leva seu filho, Victor Cauã, para realizar procedimentos odontológicos no HRSM: "Quando você encontra um lugar preparado para receber seu filho do jeito certo, muda tudo" | Fotos: Divulgação/IgesDF Tratamento especializado Em um único dia, Victor passou por extração, restauração e limpeza. Isso foi possível graças ao preparo da equipe. O responsável pelo atendimento é Diego Sindeaux, dentista especializado no cuidado de pessoas com deficiência. Ele explica que cada pessoa exige uma abordagem personalizada e, por isso, não existe um protocolo único. “Os autistas são nossa maior demanda e também um grande desafio. Sempre conversamos com a família para entender hábitos, sensibilidades e preferências. A partir disso, adaptamos tudo: luz, sons, equipamentos. Se a criança tem sensibilidade à luminosidade, evitamos o refletor. Se o barulho incomoda, substituímos a caneta elétrica para limpeza por instrumentos manuais”, detalha o profissional. [LEIA_TAMBEM]Um ambiente preparado para acolher A sala especializada foi sendo adaptada ao longo dos anos para atender pacientes com diferentes necessidades. O ambiente é mais amplo, silencioso, confortável e oferece maior privacidade — fatores essenciais para quem apresenta hipersensibilidades ou dificuldades sensoriais. Segundo Diego, além de pacientes autistas, o espaço recebe crianças com síndromes raras, pessoas com paralisia cerebral, deficiência intelectual e pacientes com condições clínicas mais complexas, como aqueles que passaram por Acidente Vascular Cerebral (AVC) recente ou estão em preparo para transplantes. A estrutura também foi planejada para receber cadeirantes, com portas mais largas e espaço adequado para a transferência segura para a cadeira odontológica. “Muitas deficiências podem ser atendidas no posto de saúde, como a auditiva ou visual. Aqui chegam os casos que realmente precisam de um local específico”, destaca. A sala também conta com régua de oxigênio para pacientes traqueostomizados ou que utilizam respirador, garantindo segurança nos casos mais delicados. Todos os meses, entre 28 e 30 pacientes são agendados pelo Sistema de Regulação da SES-DF (SISREG). Além disso, cerca de cinco atendimentos mensais são de demanda espontânea, geralmente em casos de urgência. Diego Sindeaux, dentista especializado no cuidado de pessoas com deficiência: "Muitas deficiências podem ser atendidas no posto de saúde, como a auditiva ou visual. Aqui chegam os casos que realmente precisam de um local específico" Humanização que faz diferença Para garantir um atendimento tranquilo, a equipe recebe treinamento contínuo. A comunicação é feita passo a passo, os instrumentos são apresentados antes e o ambiente é ajustado conforme as necessidades de cada pessoa. “Temos uma TV na sala, e isso ajuda muito. Alguns pacientes só conseguem relaxar assistindo a um desenho ou ouvindo música. Lembro-me de um menino que só aceitava o atendimento se tocasse forró, então começávamos o procedimento ouvindo o cantor favorito dele”, relata Diego. Para a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o impacto do serviço ultrapassa o cuidado técnico. “Histórias como a de Victor mostram que inclusão se faz com preparo, empatia e presença. E é isso que o Hospital de Santa Maria entrega todos os dias: um atendimento que acolhe, transforma e ilumina caminhos que antes pareciam difíceis”, conclui. A equipe do HRSM recebe treinamento contínuo. A comunicação é feita passo a passo, os instrumentos são apresentados antes e o ambiente é ajustado conforme as necessidades de cada pessoa Espaço sensorial pioneiro para crianças autistas Além do atendimento especializado em odontologia, o Hospital Regional de Santa Maria inaugurou o Espaço Humanizar TEA, no final de outubro. O local é o primeiro ambiente sensorial da rede pública do Centro-Oeste voltado exclusivamente a crianças com TEA. O projeto nasceu da sensibilidade ao observar as dificuldades enfrentadas por famílias atípicas durante longas esperas. O espaço foi planejado para acolher crianças neurodivergentes e seus cuidadores, garantindo conforto, segurança e inclusão. Mais que uma sala de espera, também pode funcionar como ambiente terapêutico. Em situações específicas, equipes multiprofissionais podem realizar atendimentos no próprio local, evitando deslocamentos para áreas com maior estímulo sensorial. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria promove dia de conscientização sobre prematuridade no Novembro Roxo

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), realizou, nesta terça-feira (18), um evento especial em alusão ao Novembro Roxo, campanha internacional de conscientização sobre a prematuridade. A iniciativa reforçou fatores de risco, destacou a importância do pré-natal adequado e valorizou o cuidado especializado oferecido aos bebês que nascem antes do tempo. Celebrado em 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade integra um mês inteiro de ações voltadas à promoção da sobrevivência e do desenvolvimento saudável dos prematuros. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos, o equivalente a um a cada dez nascimentos antes de 37 semanas de gestação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país está entre os dez primeiros com maior número de partos prematuros no mundo. No HRSM, por exemplo, segundo a chefe do Serviço de Neonatologia, Phabyana Pereira de Araújo, a média é de 35% de prematuros entre todos os partos. “A nossa realidade da prematuridade é intensa aqui. São cerca de 320 a 350 partos por mês, sendo aproximadamente 120 prematuros. Vivenciamos a angústia, o anseio, a felicidade e as dificuldades desta longa internação junto às famílias”, comenta. Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro | Fotos: Divulgação/IgesDF O evento contou com a presença de profissionais de diversas especialidades, estudantes e mães que vivenciam ou já passaram pela prematuridade e mantêm vínculo com o hospital. A abertura foi conduzida pela chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, que destacou a relevância do encontro para fortalecer práticas assistenciais e integrar equipes. “Recentemente, recebemos um bebê com apenas 580 gramas. A equipe tem experiência e habilidade para lidar com casos tão delicados e, por isso, preparamos este momento com muito carinho para todos”, afirma. Assuntos diversificados Ao longo da manhã, os participantes acompanharam uma série de palestras que abordaram diferentes aspectos do cuidado neonatal. Um dos temas em destaque foi a farmacocinética dos prematuros, que é a maneira como bebês nascidos antes do tempo processam os medicamentos em seus organismos, desde a absorção, passando pela metabolização e a excreção dos fármacos. As discussões também avançaram para estratégias de cuidado integral, passando pelo suporte ventilatório, pelo estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor, e pela postura fetal. Os profissionais também debateram mitos e verdades da neonatologia e ampliaram o olhar para além dos cuidados clínicos. A programação incluiu reflexões sobre a experiência das famílias, com ênfase no atendimento psicológico e no fortalecimento das redes de apoio que sustentam pais e cuidadores durante a internação dos recém-nascidos. Durante a tarde, as apresentações avançaram para temas como educação precoce voltada a bebês prematuros, inserção do pai nos cuidados durante a hospitalização, desenvolvimento das funções orais e desafios enfrentados pela família após a alta hospitalar. Especialistas compartilharam evidências e experiências que reforçam a importância da atuação multiprofissional para garantir um início de vida mais seguro e saudável. Para a chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal Um momento de emoção Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro. “Foram quase quatro meses internado. Eu achei que ele completaria os quatro meses aqui, mas graças a Deus isso não aconteceu. Ele foi muito bem assistido e muito bem cuidado e estou muito feliz em voltar para a casa”, disse Jamile, emocionada. Ao entrarem no auditório, mãe e filho passaram por um corredor de aplausos. O Novembro Roxo também destaca práticas fundamentais como o Método Canguru, que estimula o contato pele a pele entre pais e bebês, e a atuação de bancos de leite humano (BLH), essenciais para a nutrição e recuperação de recém-nascidos prematuros. No HRSM, essas iniciativas são referência e parte central do cuidado oferecido. Para Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal. “Entre profissionais, famílias e convidados, o sentimento predominante foi o de união, aprendizado e esperança, especialmente de quem já viveu a difícil jornada da prematuridade e hoje celebra histórias de força e superação”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria moderniza gestão da nutrição e aposenta controles manuais

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo importante rumo à modernização. A unidade está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvida pelo Serviço de Nutrição Dietética do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a iniciativa representa um marco na melhoria da qualidade do cuidado e na eficiência dos processos dentro do hospital. O HRSM está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS) | Fotos: Divulgação/IgesDF A mudança nasceu da necessidade de pôr fim aos antigos controles manuais, que geravam retrabalho e consumiam tempo das equipes. Antes da digitalização, os nutricionistas registravam à mão informações como nome do paciente, doença, dieta e movimentação entre leitos em folhas de papel A4. Quando o paciente mudava de setor, todo o registro precisava ser refeito — um processo demorado e sujeito a falhas. [LEIA_TAMBEM]Com a chegada do sistema MV, a equipe viu a oportunidade de automatizar o registro dessas informações. O projeto começou com a criação de um mapa digital da nutrição clínica, substituindo planilhas em Word e Excel. Em seguida, o sistema evoluiu e passou a integrar também o faturamento nutricional, ampliando ainda mais os ganhos da transformação digital. Hoje, todo o processo é feito de forma integrada. Nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do hospital, o que permite rastrear cada etapa do atendimento — desde a prescrição médica até a solicitação da dieta pelo profissional responsável. “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”, destaca Patrícia Fabianne Silva dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do HRSM. Agora, nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do HRSM, o que permite rastrear cada etapa do atendimento A implantação contou com o acompanhamento e a aprovação do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), que participou de todas as etapas do projeto para garantir o cumprimento das normas da profissão. “Tivemos esse cuidado desde o início e, recentemente, recebemos uma nova visita técnica que confirmou que o projeto está totalmente em conformidade com as regras”, explica Patrícia. Para a gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, os resultados vão muito além da tecnologia. O novo sistema tornou o atendimento mais ágil, reduziu o retrabalho das equipes, melhorou a comunicação entre os setores e aumentou a segurança das informações. “Mais do que um avanço tecnológico, o novo fluxo digital representa uma verdadeira mudança de cultura e de gestão, fortalecendo a integração entre as equipes e reafirmando o compromisso do Hospital de Santa Maria com a inovação e a excelência no atendimento público em saúde”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Dia Nacional das Arritmias Cardíacas ressalta importância da prevenção

No último domingo (9), sobreviver era a única coisa em que Douglas Rodrigues, de 29 anos, conseguia pensar. Ele começou a se sentir mal em casa e procurou atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com fortes dores no peito, dormência nos braços e no céu da boca, além de suor intenso. Durante a triagem, sofreu uma parada cardiorrespiratória e perdeu a consciência. Após a terceira parada, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por um cateterismo. Douglas Rodrigues teve uma crise cardíaca, foi atendido em tempo hábil e concluiu que precisa mudar os hábitos de vida:  “Vou começar a andar de bicicleta e fazer caminhadas assim que voltar para casa” | Foto: Divulgação/IgesDF O atendimento rápido e a atuação das equipes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) foram decisivos para que o caso de Douglas tivesse um final feliz. Situações como a dele mostram a importância do reconhecimento precoce dos sintomas e da busca imediata por ajuda médica.  “Conhecendo o histórico de doenças na família, podemos prever quem tem mais risco” Ximena Ferrugem Rosa, cardiologista do HBDF Nesta quarta-feira (12), é celebrado o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, data que reforça a importância do cuidado com o coração. A cardiologista Ximena Ferrugem Rosa, do HBDF, lembra que o acompanhamento preventivo é essencial, sobretudo para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão ou diabetes. “Conhecendo o histórico de doenças na família, podemos prever quem tem mais risco”, aponta a médica. “Hoje vivemos um momento da medicina em que conseguimos realizar testes genéticos para calcular esse risco e fazer intervenções pontuais nos indivíduos mais vulneráveis.” Ximena também reforça a adoção de hábitos saudáveis, como não consumir em excesso sal e açúcar e manter uma rotina regular de atividades físicas. “É fundamental evitar o uso de drogas e de esteroides anabolizantes, como a testosterona, tão comuns atualmente”, alerta. “Os cardiologistas têm observado um aumento nos casos de infarto relacionados ao uso inadequado desses hormônios”. Ocorrências O infarto agudo do miocárdio continua sendo uma das principais causas de morte no país. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 300 mil e 400 mil casos são registrados todos os anos no Brasil, e, a cada cinco a sete ocorrências, uma resulta em óbito. De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), até junho deste ano, os hospitais da rede pública registraram 1.458 internações relacionadas a infarto agudo do miocárdio, sendo que 55 evoluíram para óbito. Em 2023, foram 2.428 internações e 101 mortes; já em 2024, o número chegou a 2.306 internações e 107 óbitos. [LEIA_TAMBEM]Douglas, que nunca havia enfrentado problemas graves de saúde antes das paradas cardiorrespiratórias, afirma que o episódio serviu de alerta. “Algo vai ter que mudar”, afirma. “Vou começar a andar de bicicleta e fazer caminhadas assim que voltar para casa”. Os sintomas De modo geral, as doenças cardiovasculares se manifestam por sintomas como falta de ar, dor no peito, que pode irradiar para o queixo, pescoço, braços, costas ou abdômen superior, especialmente durante esforços físicos. Também podem ocorrer palpitações, inchaço nas pernas ao acordar e episódios de desmaio. “Muitas vezes a falta de ar é percebida como cansaço ou dificuldade para realizar atividades antes simples, então é importante ficar atento”, explica Ximena. A médica ressalta ainda que algumas doenças cardíacas podem ser silenciosas ou apresentar sintomas variados, especialmente em mulheres, idosos e pessoas com diabetes. “Às vezes, um episódio de suor excessivo acompanhado de náusea e mal-estar estomacal, em indivíduos com maior risco cardiovascular, já é motivo de preocupação”, sinaliza. “A morte súbita pode ser a primeira manifestação de uma doença cardíaca grave”. No caso das arritmias, é comum que o coração ultrapasse 100 batimentos por minuto em situações que envolvem liberação de adrenalina, como durante esforço físico, estresse, ansiedade, dor, desidratação ou infecção. “Quando essa aceleração ocorre em repouso ou persiste por vários minutos após o término da atividade física, é preciso atenção e investigação médica”, adverte a cardiologista. “Isso vale para casos em que a aceleração vem acompanhada de tontura, dor no peito, falta de ar ou até desmaio.”   *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal

Alterações aparentemente simples, como uma ferida que não cicatriza ou uma mancha branca ou avermelhada na boca, podem esconder um diagnóstico grave. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025. Durante a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, entre 1º e 7 de novembro, profissionais do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), destacam que esse tipo de câncer pode ser detectado em uma simples consulta de rotina. A cirurgiã-dentista especialista em estomatologia do HRSM, Driele Ferreira Flores, explica que embora a doença tenha altas chances de detecção precoce, cerca de 70% dos diagnósticos ocorrem em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura e aumenta as sequelas funcionais e estéticas. “Toda pessoa deve fazer o autoexame diante do espelho e procurar o dentista ao notar qualquer alteração, mesmo sem dor. Esse gesto pode salvar vidas”, destaca a cirurgiã-dentista. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diagnóstico preciso De acordo com a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o diagnóstico costuma ser tardio e, quando a lesão se torna visível, dolorida ou começa a sangrar, o quadro geralmente já está em estágio avançado. “Geralmente o câncer bucal não dói no início. No momento em que o paciente enxerga a ferida, a doença já está em curso há algum tempo. Por isso, é fundamental que o exame de rotina seja completo, com inspeção visual e palpação das cadeias ganglionares do pescoço”, explica. Entre os sinais de alerta estão lesões que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas, sangramentos sem causa aparente, nódulos no pescoço, rouquidão persistente e dificuldade para mastigar, engolir ou movimentar a língua. Segundo Erika Maurienn, o HRSM registra, em média, de oito a nove novos casos de câncer bucal por ano, além de diversas lesões suspeitas que passam por avaliação especializada. Nesses quadros, o setor de Patologia tem papel fundamental, realizando análises minuciosas das biópsias e revisões diagnósticas que orientam a conduta terapêutica. Ela cita, por exemplo, o caso recente de uma paciente inicialmente diagnosticada com um simples cisto. “Após nova biópsia e estudo histopatológico, a equipe confirmou que se tratava de um ameloblastoma, um tumor raro, que demanda acompanhamento e tratamento específicos”, lembra. Fatores de risco e prevenção O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios, sendo a borda lateral da língua e o assoalho da boca os locais mais frequentes. “O principal fator de risco é o tabagismo, mas, quando associado ao consumo de álcool, o risco se multiplica. É uma combinação perigosa, porque uma substância potencializa a outra”, alerta a cirurgiã-dentista, Driele Ferreira Flores. O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios | Foto: Divulgação/IgesDF Outros fatores que elevam o risco incluem infecção pelo HPV, exposição solar prolongada dos lábios, traumas crônicos causados por próteses mal ajustadas ou ferimentos recorrentes, falta de higiene bucal adequada e predisposição genética. Tratamento e reabilitação O tratamento varia conforme o estágio e a localização do tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em casos iniciais, a remoção da lesão com margem de segurança geralmente é suficiente. Já quando o câncer se encontra em fases mais avançadas, pode haver necessidade de procedimentos mais complexos, com risco de sequelas funcionais que afetam a fala, a mastigação e a deglutição. “O acompanhamento multiprofissional é essencial para a recuperação funcional e emocional do paciente. No HRSM, cada caso é visto como uma oportunidade de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, porque a saúde bucal também salva vidas”, conclui a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Teleinterconsulta conecta médicos e diminui distância entre pacientes e especialistas

Uma ferramenta tecnológica tem revolucionado o atendimento nas unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde a reestruturação do serviço de teleinterconsulta, neste ano, pacientes atendidos nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos hospitais do Instituto têm acesso mais rápido e direcionado a especialistas. A iniciativa encurta o tempo de diagnóstico, reduz custos e transforma a experiência de quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS). A teleinterconsulta conecta médicos das unidades às equipes especializadas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital Cidade do Sol (HSol), por meio de um sistema digital integrado ao prontuário eletrônico MVPEP. O médico insere as informações clínicas e exames e, em pouco tempo, recebe um parecer técnico detalhado, garantindo agilidade e precisão nas condutas. [LEIA_TAMBEM]Segundo Lillian Campos, gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde, o objetivo é assegurar o melhor encaminhamento para o paciente, reduzindo o tempo de permanência nas UPAs para menos de 24 horas. “Quando o médico tem acesso rápido ao parecer especializado, conseguimos decidir com agilidade se o paciente precisa ser transferido, internado ou se pode seguir em tratamento ambulatorial. Isso dá fluidez à jornada do paciente e segurança à equipe”, explica. Atendimento especializado e resultados reais O impacto prático é evidente. No Hospital Cidade do Sol, a teleinterconsulta em nefrologia realizou 501 avaliações em apenas 57 dias, e 73% dos casos foram resolvidos sem necessidade de deslocamento do paciente. Na hematologia do Hospital de Base, o modelo otimiza o uso de leitos e fortalece a integração entre os níveis de atenção. O médico Luiz Henrique Athaides Ramos relata que o tempo entre a suspeita e a confirmação de doenças graves, como leucemias e linfomas, caiu de semanas para menos de 24 horas. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma o médico Luiz Henrique Athaides Ramos | Foto: Divulgação/IgesDF Na cardiologia, a médica Celeste Oliveira ressalta que a teleinterconsulta tem sido decisiva para evitar encaminhamentos desnecessários e garantir diagnósticos mais assertivos. “Muitas vezes recebemos solicitações de pacientes com alterações em exames que não estão relacionadas ao coração. Com a análise detalhada, conseguimos orientar o médico da UPA, ajustar o tratamento e evitar intervenções desnecessárias. Isso é cuidado com responsabilidade”, ressalta. Aprendizado e expansão Além de agilizar diagnósticos, a teleinterconsulta fortalece a formação e a troca de conhecimento entre profissionais. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, destaca Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD). O IgesDF já planeja expandir o serviço para novas áreas clínicas e cirúrgicas, como gastroenterologia, reumatologia e otorrinolaringologia, além de especialidades voltadas à saúde da mulher. A meta é consolidar a teleinterconsulta como prática permanente, integrada ao prontuário eletrônico, com suporte de videoconferência e painéis inteligentes para acompanhamento de indicadores. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, aponta Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD) “Estamos construindo um modelo de cuidado mais inteligente, acessível e resolutivo. A tecnologia é o meio, mas o propósito é humano: garantir que o paciente receba o cuidado certo, na hora certa e no lugar certo”, resume Lillian Campos. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria apresenta estudos no V Congresso Brasileiro de Saúde Pública

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem apresentado estudos inovadores no V Congresso Brasileiro de Saúde Pública (Conbrasp), em curso no formato virtual até esta quinta-feira (6). O evento é um dos principais fóruns de debate sobre os desafios e avanços da saúde pública no país, reunindo pesquisadores, gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Equipe do HRSM apresentou um trabalho que tem como foco a segurança das gestantes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Apresentado pela equipe multiprofissional do HRSM, o estudo “Implantação de uma linha de cuidados em fisioterapia obstétrica em hospital público de referência no Distrito Federal: relato de experiência” reflete o compromisso da instituição com uma assistência cada vez mais humanizada e segura às gestantes. Trabalho coletivo “Trabalhamos para oferecer conforto e humanização às gestantes, respeitando o corpo e o protagonismo da mulher em todas as fases, do pré-parto ao pós-parto” Giovanna Cassaro, fisioterapeuta e coautora do estudo apresentado A fisioterapeuta Giovanna Cassaro, coautora do estudo, lembra que o reconhecimento no congresso é resultado do empenho coletivo da equipe: “Esse estudo representa a valorização de todo o esforço e dedicação de cada fisioterapeuta que atua no centro obstétrico, na maternidade e no ambulatório. Trabalhamos para oferecer conforto e humanização às gestantes, respeitando o corpo e o protagonismo da mulher em todas as fases, do pré-parto ao pós-parto”. Segundo Giovanna, quando o corpo da mulher e sua fisiologia são respeitados, os resultados são melhores. “Há menos necessidade de intervenções, redução de lacerações e maior autonomia da parturiente”, aponta. “É gratificante ver esse empoderamento acontecer no nosso dia a dia”. Dor crônica Outros trabalhos do HRSM também foram aprovados no congresso, entre eles, o estudo sobre linha de cuidados para pacientes com dores crônicas e a implantação do primeiro fluxo digital da assistência e faturamento nutricional do SUS. De acordo com a chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, Paola Bello, o grupo tem caráter interdisciplinar, com atuação conjunta de enfermagem, psicologia, fisioterapia, nutrição, farmácia, serviço social e terapia ocupacional, garantindo uma abordagem integral e mais efetiva aos pacientes. “A dor crônica é uma condição que exige aprendizado e estratégias de enfrentamento”, enfatiza a gestora. “Criamos uma linha de cuidados voltados à psicoeducação, à promoção da autonomia e ao manejo da dor — inclusive com métodos não farmacológicos.” [LEIA_TAMBEM]A nutricionista Patrícia dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do IgesDF, explica que a iniciativa trouxe mais agilidade e rastreabilidade ao trabalho entre as áreas: “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”. A gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, lembra que a participação no congresso reforça a credibilidade do hospital e sua contribuição para o fortalecimento da saúde pública no Brasil.  “Cada vez que levamos nossos projetos e boas práticas a congressos como o Conbrasp, ganhamos visibilidade e inspiramos outras instituições públicas e privadas”, enfatiza. Com uma programação diversificada, o encontro reúne palestras, minicursos e apresentações científicas que incentivam a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Para acompanhar o evento, acesse este link.  *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Hospital Regional de Santa Maria atinge recorde de cirurgias e melhor desempenho em dois anos

Em julho deste ano, o morador do bairro Lunabel, em Novo Gama (GO), Kayran Nunes da Silva, de 31 anos, sofreu um acidente de moto que resultou em uma lesão no braço. Após procurar atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), os médicos constataram a necessidade de cirurgia. Em 24 horas, Kayran deu entrada no centro cirúrgico, passou pela cirurgia e já recebeu indicação de alta. “Eu não tenho do que reclamar. Achei que, por se tratar de uma cirurgia, ficaria mais tempo internado, mas me surpreendi com a rapidez de todo o processo”, conta. A agilidade reflete mudanças na rotina do centro cirúrgico do HRSM, que adotou o Projeto Lean, metodologia de gestão implementada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em maio de 2024. Desde então, o hospital vem reorganizando fluxos, reduzindo desperdícios e ampliando a eficiência das equipes. O resultado já aparece nos números: em outubro, o centro cirúrgico geral e obstétrico bateu recorde e realizou 502 cirurgias — o maior volume dos últimos dois anos. O crescimento é consistente: foram 497 intervenções cirúrgicas em agosto, 494 em setembro e 502 em outubro, sem contar os partos. Organização e produtividade Para a coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, Isabel Lima, o desempenho é resultado de uma gestão mais eficiente e focada em eliminar desperdícios. “O Centro Cirúrgico Obstétrico passou a contar com uma equipe dedicada, incluindo anestesistas exclusivos. Implementamos protocolos assistenciais e rounds multidisciplinares, fortalecendo a integração entre as equipes. Focamos em otimizar os recursos existentes sem novas contratações ou aumento de salas operatórias”, explica. De acordo com o chefe dos Serviços Cirúrgicos do HRSM, Júlio Borges, a mudança trouxe mais previsibilidade e organização. “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana”, destaca. Júlio Borges: “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana” O Projeto Lean inclui em seus objetivos a padronização do início das cirurgias até 7h30, o aumento da produtividade e a redução dos cancelamentos. Reuniões semanais, protocolos padronizados e capacitação contínua fortalecem o engajamento das equipes. Mesmo com o aumento no volume cirúrgico, os indicadores de qualidade se mantêm estáveis. Até agosto de 2025, não houve aumento na taxa de infecção de sítio cirúrgico, segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “O foco em gestão, integração e organização garante agilidade sem abrir mão da segurança e da humanização”, afirma Borges. “Os resultados refletem o compromisso do hospital com uma assistência eficiente e de qualidade para a população”.   *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria realiza cirurgia de alta complexidade para tratar lesão em braço de paciente

Há cinco meses, Messias Cunha de Sousa, 19 anos, sofreu um grave acidente de carro em Cuiabá (MT) e temeu que nunca mais voltaria a mover o braço e a mão. Sem acesso ao atendimento adequado em sua cidade, decidiu buscar ajuda no Distrito Federal, onde tem familiares. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ele passou, no último domingo (2), por uma delicada cirurgia de reconstrução dos nervos do plexo braquial, intervenção que devolve a ele a chance de recuperar os movimentos. “Estou muito feliz em ter sido recebido aqui. Os médicos foram maravilhosos e estou sendo bem acompanhado. Sei que vai levar tempo, mas acredito que terei uma boa recuperação”, conta o jovem, dois dias após a cirurgia. O plexo braquial é um grupo de nervos que sai da medula espinhal, na região do pescoço, e se estende até o braço. Ele é responsável pelos movimentos e sensações do braço, antebraço e mão. Quando danificado, pode causar perda total de mobilidade e sensibilidade no membro. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica | Foto: Divulgação/IgesDF  “O tempo para realizar a cirurgia é determinante, e o ideal é que ela ocorra até seis meses após o trauma. Neste caso, conseguimos intervir dentro do prazo ideal, com cinco meses”, explica Marlos Fernandes, ortopedista especialista em cirurgia da mão e microcirurgia. O procedimento, conduzido por Marlos com o apoio dos residentes Amanda Tondolo, Airton Lucena e Murilo Olivieri, teve duração de cerca de sete horas e foi considerado um sucesso pela equipe médica. Apesar disso, a jornada de Messias está começando. “A alta hospitalar deve ocorrer em cerca de cinco dias, mas esperamos ver os primeiros resultados apenas em seis a oito meses. O paciente continuará com fisioterapia contínua e acompanhamento mensal para avaliarmos a evolução, com suporte de vitaminas e medicamentos para dor”, detalha o cirurgião. Esta foi a segunda cirurgia de reconstrução do plexo braquial realizada pelo HRSM. O primeiro procedimento, também motivado por um acidente automobilístico, aconteceu no ano passado. De acordo com Laércio Scalco, chefe de serviço de ortopedia e traumatologia, ‘a continuidade dessas intervenções demonstra a capacidade técnica e o compromisso da unidade com o atendimento especializado, oferecendo mais qualidade de vida e esperança a pacientes vítimas de traumas graves’. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Atendimento ginecológico na rede pública do DF vai além do cuidado clínico

O Dia Nacional do Ginecologista e Obstetra, celebrado nesta quinta-feira (30), reconhece a dedicação dos profissionais que acompanham a saúde das mulheres. Nas unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), esse cuidado vai além do consultório e se traduz em escuta, acolhimento e orientação contínua, desde a primeira consulta na adolescência até a maturidade. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), destaca que o especialista é um aliado essencial da saúde integral da mulher. “É um profissional que não cuida apenas do sistema reprodutor. Ele orienta sobre saúde sexual, prevenção de doenças, qualidade de vida e autoconhecimento. Estar presente nesse processo é um privilégio e uma grande responsabilidade”, afirma. Cada consulta é também um espaço de diálogo, um momento para tirar dúvidas e fortalecer a autonomia da paciente sobre o próprio corpo. Layla Gabrielle Santos, 37 anos, mãe de duas meninas, busca esse acompanhamento todos os anos e reforça a importância de manter a rotina ginecológica em dia. Layla Gabrielle é mãe de duas meninas e já pensa em quando elas estiverem na idade de ir ao ginecologista: “Depois que me tornei mãe, entendi que cuidar da minha saúde também é cuidar das minhas filhas" | Foto: Divulgação/IgesDF “Depois que me tornei mãe, entendi que cuidar da minha saúde também é cuidar das minhas filhas. A gente tem o costume de deixar tudo para depois, mas a prevenção traz tranquilidade. É um gesto de amor-próprio e de responsabilidade com quem depende de nós”, compartilha. [LEIA_TAMBEM]Layla também já pensa no cuidado preventivo da filha mais velha. “Assim que ela iniciar o período menstrual, quero que conheça o papel do ginecologista e obstetra de forma tranquila e sem tabus, para que entenda que o cuidado com a saúde é uma parte natural do universo feminino”, destaca. Prevenção que salva Em um mês marcado por ações de conscientização sobre a saúde feminina, especialmente por conta da campanha Outubro Rosa, Rafaella reforça a importância dos exames preventivos, como o papanicolau, a ultrassonografia transvaginal e a mamografia. “Esses exames são fundamentais para o diagnóstico precoce e o sucesso no tratamento de diversas doenças. Quando a mulher se cuida, ela está cuidando de toda uma rede: da sua família, dos seus sonhos e do seu futuro”, conclui a ginecologista e obstetra. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Primeiro espaço sensorial para crianças autistas no Centro-Oeste é inaugurado na rede pública de saúde do DF

Em um gesto que une sensibilidade e inovação, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inaugurou, nesta terça-feira (28), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Espaço Humanizar TEA, o primeiro ambiente sensorial da rede pública do Centro-Oeste voltado exclusivamente a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O local foi projetado para reduzir estímulos visuais e sonoros, proporcionando tranquilidade e bem-estar a pacientes e acompanhantes durante o atendimento hospitalar. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do projeto, Mayara Noronha Rocha, foi peça fundamental na mobilização de parceiros. Com a articulação dela, a GPS Foundation doou integralmente os itens necessários à implantação do espaço, garantindo a entrega sem custos para o hospital. “É impossível pensar em prosperidade sem a junção do setor público, privado e da sociedade civil. Quando há união, tudo nasce mais rápido. Este é mais que um espaço: é um gesto de acolhimento e inclusão”, destaca Mayara Noronha Rocha. A iniciativa nasceu de um olhar atento da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, que percebeu as dificuldades enfrentadas por famílias atípicas nas longas esperas hospitalares. Para tornar o projeto realidade, ela contou com o apoio técnico da Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente (GGHEX), responsável pela execução e pela articulação institucional. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do projeto, Mayara Noronha Rocha, foi peça fundamental na mobilização de parceiros | Fotos: Divulgação/IgesDF “Tenho um sentimento de dever cumprido. Vai muito além da gestão: é olhar para quem chega à nossa porta e precisa de um ambiente acolhedor. Isso faz diferença no cuidado, no tratamento e na forma como a saúde é vivida”, afirma Eliane. A voz das famílias O espaço foi recebido com entusiasmo por mães e cuidadores que convivem com a rotina de crianças neurodivergentes. Naiara Roque, empresária, mãe atípica e autista, participou da inauguração e ressaltou o impacto da iniciativa. “Eu sou autista e tenho dois filhos autistas também. Uma sala de espera adaptada faz toda a diferença para evitar crises e desconfortos. Ver o serviço público acolhendo essa causa faz o coração das famílias transbordar de alegria”. Inspiração Para o diretor de Atenção à Saúde do Instituto, Rodolfo Borges Lira, o projeto deve inspirar novas iniciativas. “Esta é mais uma parceria frutífera entre o IgesDF, o setor privado e o Governo do Distrito Federal. Nosso objetivo é que espaços como este se tornem comuns em toda a rede, garantindo dignidade e inclusão no atendimento pediátrico.” O espaço foi recebido com entusiasmo por mães e cuidadores que convivem com a rotina de crianças neurodivergentes A presidente da fundação, Vivianne Piquet, também celebrou a parceria. “Tenho um carinho muito especial pela causa dos autistas. Quando o IgesDF nos procurou, a vontade de ajudar se encaixou perfeitamente. É emocionante ver o resultado”. Cuidado que vai até a criança Mais do que uma sala de espera, o Espaço Humanizar TEA é também um ambiente terapêutico. Em casos específicos, médicos e equipes multiprofissionais poderão realizar atendimentos no próprio local, evitando o deslocamento das crianças para áreas com mais estímulos. “Os corredores hospitalares podem ser frios até para adultos. Por isso, essas adaptações são fundamentais para o bem-estar e para o atendimento humanizado”, explica Anucha Soares, gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

IgesDF abre novas oportunidades para médicos, psicólogos e técnicos de enfermagem

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para novos processos seletivos destinados à formação de cadastro reserva. As oportunidades abrangem cargos nas áreas médica, de enfermagem e psicologia, com diferentes jornadas de trabalho e faixas salariais. As contratações poderão ocorrer nos regimes determinado, indeterminado ou intermitente, conforme a necessidade do instituto. Além do salário, as vagas oferecem auxílio-transporte, alimentação (de acordo com o Acordo Coletivo de Trabalho e a jornada), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário. As oportunidades abrangem cargos nas áreas médica, de enfermagem e psicologia, com diferentes jornadas de trabalho e faixas salariais | Foto: DIvulgação/IgesDF O cargo de médico patologista (Edital nº 160/2025) é destinado ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com remuneração bruta de R$ 12.744,02 para carga horária mínima de 24 horas semanais. Para concorrer, é necessário graduação em Medicina, registro ativo no CRM, residência médica (com RQE) ou título de especialista em patologia reconhecido pela AMB/Sociedade Brasileira de Patologia, além de experiência mínima de um mês na área de anatomia patológica. [LEIA_TAMBEM]Outra oportunidade é para o cargo de técnico de enfermagem — urgência e emergência (Edital nº 164/2025)  com remuneração bruta de R$ 3.123,57 e carga horária mínima de 36 horas semanais. O candidato deve ter formação técnica completa em enfermagem, registro ativo no Coren e experiência mínima de seis meses em pronto-socorro, além de curso de atendimento a parada cardiorrespiratória. São considerados diferenciais cursos complementares na área de atendimento ao trauma. O cadastro reserva tem validade até 6 de fevereiro de 2027. Já o cargo de psicólogo clínico — neurologia (Edital nº 165/2025) oferece remuneração bruta de R$ 3.527,60, com jornada mínima de 30 horas semanais. Entre os requisitos estão graduação em psicologia, pós-graduação completa em neuropsicologia, registro ativo no CRP e experiência mínima de seis meses como neuropsicólogo, incluindo avaliação e emissão de laudos de testes neuropsicológicos. O edital também considera desejável experiência em avaliação neuropsicológica pré e pós-operatória de pacientes candidatos à cirurgia de epilepsia. O cadastro reserva é válido até 19 de dezembro de 2026. Os editais completos, com todos os detalhes sobre os requisitos, documentação e etapas do processo seletivo, estão disponíveis no site oficial do IgesDF. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

IgesDF abre quatro editais para aquisição de equipamentos médico-hospitalares

Com o objetivo de fortalecer a rede pública de saúde do Distrito Federal e ampliar a capacidade diagnóstica e assistencial das unidades, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou quatro editais para a seleção de fornecedores de equipamentos médico-hospitalares. A ação integra a política de modernização tecnológica do Instituto e busca aprimorar a qualidade dos serviços prestados nas unidades que administra. Empresas interessadas podem enviar propostas até 3 de novembro, às 23h55, por meio da plataforma Apoio Cotações. “Estamos avançando com responsabilidade na renovação tecnológica da nossa rede, assegurando suporte adequado aos profissionais e mais qualidade aos pacientes atendidos em nossas unidades. Reforçamos que todas as empresas do ramo estão convidadas a participar do processo de seleção”, destaca a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. Empresas interessadas podem enviar propostas até 3 de novembro, às 23h55, por meio da plataforma Apoio Cotações | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Equipamentos que serão adquiridos Dez arcos cirúrgicos móveis convencionais, sendo 8 para o Hospital de Base (HBDF) e 2 para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os equipamentos ampliam a segurança e a precisão em cirurgias ortopédicas, vasculares, neurológicas, urológicas e gerais, permitindo técnicas minimamente invasivas e redução do tempo de recuperação dos pacientes. Edital nº 70/2025 Quatro sistemas de vídeoendoscopia flexível para o HBDF. A tecnologia, utilizada em gastroenterologia, pneumologia e otorrinolaringologia, possibilita diagnósticos precoces com imagens de alta resolução, além de procedimentos terapêuticos mais seguros e menos desconfortáveis para os pacientes. Edital nº 72/2025 Um aparelho de bioimpedância para o ambulatório de gastroenterologia e hepatologia do HBDF. O equipamento aprimora o acompanhamento clínico de pacientes, com análises detalhadas da composição corporal, fundamentais para tratamentos nutricionais, oncológicos e de reabilitação. Edital nº 73/2025 Seis poltronas reclináveis para acompanhantes destinadas ao HRSM. A ação reforça as políticas de humanização no atendimento hospitalar e oferece mais conforto às famílias durante o período de internação. Edital nº 74/2025 *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Outubro Rosa reforça mensagem de autocuidado nas unidades de saúde do DF

O diagnóstico precoce do câncer de mama salva vidas, e o Outubro Rosa é um lembrete de que o cuidado com a saúde deve fazer parte da rotina da mulher durante todo o ano. Para reforçar essa mensagem, as comissões internas de prevenção de acidentes e de assédio (Cipas) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveram, na manhã desta quarta-feira (22), ações simultâneas de conscientização, autocuidado e escuta acolhedora. Ação no Hospital Regional de Santa Maria foi realizada no hall de entrada da unidade, reunindo diversas pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF As atividades integram as iniciativas do IgesDF voltadas ao bem-estar das colaboradoras, promovendo momentos de troca, reflexão e informação. O objetivo é incentivar o conhecimento sobre o próprio corpo e reforçar a importância de buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta. No HRSM, a ação ocorreu no hall de entrada, com relatos emocionantes. Um deles foi o da colaboradora Géssica Camila Ferreira, 31 anos, técnica de enfermagem do centro obstétrico. Ela percebeu algo diferente há cerca de um ano, enquanto ainda amamentava o segundo filho. “Eu senti um caroço muito grande no peito e fui atrás de atendimento, mas foi um diagnóstico muito difícil, porque os ductos de leite cobriam o tumor e os exames não conseguiam identificar”, lembrou. “Passei por três médicos até conseguir fazer a biópsia.” Atenção constante “Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo” Márcia Lemos, chefe do Núcleo de Mobilidade do HRSM Apesar das dificuldades, Géssica sempre manteve o hábito de se observar, e reforça que esse foi um fator essencial para a descoberta: “Eu sempre me cuidei, sempre me toquei. O que me chamou atenção foi o tamanho do caroço. Mesmo assim, o diagnóstico não foi rápido. Então, sentir qualquer mudança já é motivo para procurar ajuda”. Presidente da Cipa e chefe do Núcleo de Mobilidade (Numob) do hospital, Márcia Darlene Lemos reforçou: “Mais do que falar sobre o câncer de mama, queremos lembrar as mulheres de que elas não estão sozinhas. Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo”. Além dos depoimentos, a ação contou com uma conversa conduzida pela mastologista do IgesDF Gabriela Feitosa, que alertou sobre a importância da mamografia a partir dos 40 anos e destacou a influência de hábitos saudáveis na redução do risco da doença. Tem cura Na unidade administrativa do IgesDF, o encontro contou com a palestra da chefe da Mastologia do Hospital de Base (HBDF), Mayra Teixeira, que ressaltou a importância do diagnóstico precoce como o principal aliado na cura do câncer de mama. [LEIA_TAMBEM]A palestra foi um momento de instrução e troca de conhecimento, com muitas perguntas das colaboradoras sobre a frequência dos exames, os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença e os principais sinais de alerta. O foco principal foi a importância do autocuidado e do conhecimento sobre o próprio corpo. A mastologista alertou que, na população em geral, cerca de 10% a 12% das mulheres terão câncer de mama, doença que, conforme apontam pesquisas recentes, está sendo diagnosticada cada vez mais cedo. Entre 25% e 30% dos casos são detectados em mulheres com menos de 50 anos, e a estimativa é que 74 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil em 2025. Mayra Teixeira pontuou que a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso quando identificada nos estágios iniciais, com uma taxa de cura de até 95%. “Durante muito tempo o câncer foi visto como uma condenação”, analisa. Hoje, felizmente, temos uma nova conversa sobre cura”. Segundo o presidente da Cipa da sede administrativa do IgesDF, Elton Cardoso, o Outubro Rosa é um momento essencial para divulgar informações e naturalizar o tema. “No IgesDF, onde temos um grande número de colaboradoras, promover esse alerta também é um trabalho de gestão, que demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar de quem faz parte da instituição”, enfatiza. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Evento debate cuidados e responsabilidades com a pessoa idosa

Com uma população idosa que cresce rapidamente no Brasil, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (16), um seminário para discutir como família, Estado e sociedade podem compartilhar a responsabilidade pelo cuidado e pela dignidade na terceira idade. A iniciativa fez parte das comemorações pelo Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro. O encontro foi realizado no Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria e começou com a apresentação cultural do coral da Associação Maria da Conceição, que encantou o público com canções sobre convivência e valorização da terceira idade. A programação reuniu especialistas para debater diferentes aspectos do envelhecimento e do cuidado à pessoa idosa. O coral da Associação Maria da Conceição cantou músicas sobre valorização do idoso | Foto: Divulgação/IgesDF A fisioterapeuta Juliana Gai Vieira Cunha abriu os debates com o tema A família como protagonista do cuidado. Em seguida, a assistente social Jamila Trevizan Teixeira destacou o papel do Estado na efetivação dos direitos previstos no Estatuto do Idoso e nas políticas públicas de assistência social e saúde. A terapeuta ocupacional Michelle de Menezes Carlos falou sobre autonomia e corresponsabilidade da pessoa idosa no cuidado de si, enquanto a assistente social Thayane Duarte Queiroz encerrou o ciclo de palestras com uma reflexão sobre cuidado intergeracional e a construção de uma cultura de respeito e solidariedade. “Precisamos olhar com mais atenção para essas pessoas, público que cresce a cada ano" Léia Tibério, chefe do Serviço Social do HRSM Para Léia Tibério, chefe do Serviço Social do HRSM e idealizadora do seminário, o encontro reforça a importância de fortalecer a rede de proteção à pessoa idosa. “Precisamos olhar com mais atenção para essas pessoas, público que cresce a cada ano. Muitas vezes faltam políticas públicas e preparo profissional para lidar com essa realidade”, destaca. Rede de proteção A mesa de abertura reuniu autoridades e representantes de órgãos públicos, que destacaram a necessidade de discutir o envelhecimento ativo e a atuação conjunta na defesa dos direitos da pessoa idosa. [LEIA_TAMBEM]A representante do Ministério Público da União (MPU), Solange Maria da Silva Félix, explicou que o órgão atua na perspectiva da tutela coletiva, garantindo dignidade e acesso aos serviços para todas as pessoas idosas. Roberta de Ávila e Silva Porto Nunes, da Defensoria Pública do Distrito Federal, reforçou que os serviços públicos e o sistema de justiça precisam atuar de forma integrada. “O envelhecimento é plural e não podemos deixar que apenas a família assuma a maior parte da responsabilidade”, explica. Representante da Central Judicial do Idoso do DF, Alexandre Pereira Fonseca, ressaltou que a sociedade ainda está aprendendo a lidar com a longevidade. “Envelhecer é um aprendizado coletivo, e todos devem caminhar juntos para garantir vidas com dignidade”,  afirma. Crescimento da população idosa Os números reforçam a urgência do debate. Segundo o IBGE, a proporção de idosos (60 anos ou mais) no Brasil quase dobrou entre 2000 e 2023, passando de 8,7% para 15,6%. A expectativa é que, em 2070, cerca de 37,8% da população seja idosa. 15,6% Porcentual de idoso no Brasil em 2023, segundo o IBGE   A superintendente do HRSM, Eliane Souza de Abreu, destacou a importância de encarar o envelhecimento como uma conquista. “As madeixas grisalhas encantam e trazem saber. O respeito e o cuidado não são opcionais, são essenciais”, afirmou. Everardo Aguiar, do Coletivo Envelhecença, convidou o público a refletir sobre o sentido mais profundo de envelhecer. “O que alimenta a longevidade não está nas prateleiras do supermercado. É o ideal, o amor, o sonho de uma sociedade mais justa”. Integração e compromisso O seminário reuniu profissionais de saúde, gestores, estudantes, assistentes sociais e representantes da sociedade civil, incluindo idosos, em um espaço de escuta, aprendizado e troca de experiências. Adriune Tavares, coordenadora do CRAS da Cidade Ocidental (GO), exemplificou a relevância prática do evento. “Esse tipo de encontro amplia a consciência sobre o autocuidado e o papel de cada um na valorização do idoso”, declara. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Direitos dos pacientes e acolhimento emocional marcam o 2º dia do Simpósio de Cuidados Paliativos do Hospital Regional de Santa Maria

No segundo dia do Simpósio de Cuidados Paliativos do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), profissionais de saúde, estudantes, familiares e convidados se reuniram para trocar experiências e aprofundar conhecimentos sobre práticas que promovem dignidade e qualidade de vida aos pacientes. O auditório da unidade recebeu um público expressivo, atento às discussões e interessado em ampliar sua compreensão sobre o cuidado integral. A abertura ficou a cargo da enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que leu uma carta emocionante escrita pela família de um paciente do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia. Repleta de gratidão, a mensagem destacou o acolhimento, a sensibilidade e a dedicação da equipe de cuidados paliativos durante o tratamento e a fase final de vida do paciente, emocionando todos os presentes. Auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu um público expressivo, atento às discussões e interessado em ampliar sua compreensão sobre o cuidado integral | Fotos: Divulgação/IgesDF A programação contou com palestras que abordaram temas essenciais da assistência paliativa. A advogada Nelma Melgaço falou sobre os direitos dos pacientes e diretivas antecipadas. Em seguida, o enfermeiro Raphael Santiago apresentou a hipodermóclise como alternativa viável para o controle de sintomas. Encerrando a tarde, a psicóloga Juliana Siquinelli discutiu o sofrimento emocional nos cuidados paliativos, destacando abordagens terapêuticas que promovem conforto e acolhimento. Entre os participantes estava Noemy Santiago, estudante de enfermagem, que compartilhou o quanto a temática desperta seu interesse. “É uma área que me chama muita atenção, tanto que foi o tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), voltado ao cuidado de idosos com demência avançada. É uma área em que pretendo atuar futuramente”, conta. Noemy também destacou a importância do papel da enfermagem nesse tipo de cuidado. “Muitos não percebem o quanto o enfermeiro está presente, acompanhando cada etapa do paciente, observando, cuidando e desenvolvendo ações que fazem toda a diferença tanto para ele quanto para a família”, explica. Léia Lima: “Durante os dois dias, o auditório permaneceu cheio e a transmissão pela internet bateu recorde de visualizações. Isso mostra o quanto as pessoas querem compreender melhor os cuidados paliativos" O simpósio também foi transmitido virtualmente pelo canal do IgesDF no YouTube, ampliando o alcance das discussões. Segundo Léia Lima, a grande adesão reforça o interesse e a necessidade de debater o tema. “Durante os dois dias, o auditório permaneceu cheio e a transmissão pela internet bateu recorde de visualizações. Isso mostra o quanto as pessoas querem compreender melhor os cuidados paliativos. É muito gratificante ver esse movimento de aprendizado se fortalecendo entre profissionais e comunidade”, destaca. Ao final, os palestrantes abriram espaço para perguntas e troca direta com o público, encerrando o dia com reflexões sobre empatia, escuta ativa e valorização da vida e sorteio de brindes, reafirmando o compromisso do HRSM com um cuidado humanizado e integral. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Com investimento de R$ 2,3 milhões em 2025, GDF moderniza odontologia pública da capital

Maria Aparecida da Silva, 63 anos, moradora do Recanto das Emas, encontrou no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da 712/912 Sul a solução para um problema que a acompanhava há anos. “Dor de dente é horrível, só perde para dor de parto. Agora já estou na fase final do tratamento e me sinto bem melhor. Melhorou a mastigação, a autoestima, até a vontade de sorrir”, relata a dona de casa. Desempregada e sem condições de pagar por um tratamento, Maria Aparecida chegou à Unidade Básica de Saúde 5 com a prótese quebrada e dentes que precisavam ser extraídos. De lá, ela foi encaminhada ao CEO. “Quando me falaram que eu poderia ganhar a prótese do GDF, fiquei aliviada. Aqui eu sempre fui muito bem atendida”, conta. Maria Aparecida da Silva comemora: “Dor de dente é horrível, só perde para dor de parto. Agora já estou na fase final do tratamento e me sinto bem melhor. Melhorou a mastigação, a autoestima, até a vontade de sorrir” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília É em uma das 13 unidades do CEO espalhadas pelo DF que pacientes como Maria encontram atendimento completo e especializado, com serviços de periodontia, endodontia, cirurgia oral menor, disfunção temporomandibular (DTM), prótese dental, atendimentos à pessoa com deficiência (PcD), portador de necessidades especiais (PNE) e radiologia odontológica. E, para melhorar e ampliar esses serviços, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 2,3 milhões na compra de 1.304 novos equipamentos somente em 2025. “Aqui no centro, todos os consultórios foram reformados. Os aparelhos de tomografia e raio-X digital foram substituídos na radiologia. Isso é fundamental para proporcionar mais conforto, tanto aos pacientes quanto aos profissionais. A própria tecnologia permite que o tratamento seja mais rápido”, afirma a gerente de Serviços de Odontologia, Daniela Marques de Sousa. Outros investimentos realizados neste ano incluem a formalização do contrato para serviços de laboratório de prótese dentária, o funcionamento de cinco novas unidades odontológicas móveis enviadas pelo Ministério da Saúde e a expansão do contrato de manutenção odontológica, que agora atende 100% dos serviços da rede. Segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF), ainda estão contratados e com entrega prevista 202 aparelhos de profilaxia e oito compressores de 60 litros. Investimentos contínuos Além dos centros de especialidades odontológicas, a rede pública de saúde do DF oferece atendimento odontológico em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Os serviços vão de cuidados preventivos e consultas de rotina a procedimentos especializados. Segundo a chefe do serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Erika Maurienn, o setor vem crescendo e se estruturando ao longo dos anos, sempre com o compromisso de ampliar a assistência à população. “Hoje, o hospital conta com uma gama de especialistas de alto nível que impulsionaram a criação de novos serviços, como o de odontologia hospitalar, o de cirurgia bucomaxilofacial e o de radiologia odontológica”, destaca. Erika Maurienn: “Hoje, o hospital conta com uma gama de especialistas de alto nível que impulsionaram a criação de novos serviços, como o de odontologia hospitalar, o de cirurgia bucomaxilofacial e o de radiologia odontológica” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Desde o ano passado, o hospital passou a contar com o primeiro tomógrafo Cone Beam da rede SES-DF, um marco para o atendimento odontológico no DF. Atualmente, o serviço realiza exames periapicais, intrabucais, panorâmicos e tomografias. “O nosso setor passou a contar com radiologistas e implantamos a residência em radiologia odontológica, a segunda do Brasil”, explica Erika. A iniciativa se inspirou no modelo de Maringá (PR) e, no último ano, o DF se tornou uma das três localidades que abriram novas residências nessa área. A odontologia hospitalar, reconhecida recentemente como especialidade, também se consolidou no hospital de Santa Maria. Hoje, há profissionais que cuidam tanto dos pacientes críticos, como aqueles internados em enfermarias e portadores de doenças crônicas, como cardiopatias, insuficiência renal e outras condições que exigem preparo bucal antes de procedimentos cirúrgicos. Além dos centros de especialidades odontológicas, a rede pública de saúde do DF oferece atendimento odontológico em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O serviço de cirurgia bucomaxilofacial no HRSM é referência na região. O atendimento abrange desde o ambulatório e pronto-socorro até a enfermaria e o centro cirúrgico, que contemplam casos de traumas de face, tumores odontogênicos benignos e deformidades faciais. No caso das cirurgias ortognáticas, a porta de entrada é a ortodontia, responsável pelo preparo do paciente até o encaminhamento para o procedimento cirúrgico, realizado em conjunto com o Hospital de Base. Outro destaque do hospital é o atendimento a pacientes com deficiência. A unidade concentra cerca de metade de todos os procedimentos cirúrgicos odontológicos voltados a esse público realizados no DF. Inicialmente restrito ao ambulatório, o serviço foi ampliado com a chegada de novos especialistas e hoje dispõe de estrutura para atender esses pacientes também em centro cirúrgico, garantindo um cuidado integral e multiprofissional. No Hospital de Base, referência em alta complexidade em conjunto com o HRSM, o serviço de odontologia passou a contar com novos equipamentos que qualificam ainda mais os atendimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Entre as aquisições, destacam-se três novas cadeiras odontológicas, aparelhos periféricos, fotopolimerizadores e equipamento de laserterapia, para ampliar a capacidade de resposta do hospital. Para os próximos meses, estão previstas a chegada de um tomógrafo odontológico, equipamentos de artroscopia de articulação temporomandibular (ATM), além de impressoras 3D e computadores de alta resolução que apoiarão reconstruções faciais complexas e planejamentos cirúrgicos personalizados.[LEIA_TAMBEM] UPAs Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o destaque foi a mudança no horário de funcionamento dos consultórios odontológicos, que passaram a atender das 16h às 22h, de segunda a sexta-feira, nas UPAs de Porte III. Essa medida ampliou o acesso da população a atendimentos de urgência em horários estendidos, que beneficiam especialmente quem não consegue procurar as unidades em expediente comercial. Atualmente, esse serviço já funciona em unidades como Samambaia, Recanto das Emas, Sobradinho, Núcleo Bandeirante e Ceilândia I. De janeiro a agosto de 2025, foram realizados aproximadamente 3.240 atendimentos odontológicos nessas unidades, o que demonstra o impacto positivo da ampliação do horário e a capacidade de resposta do serviço. Atendimento ampliado O GDF também mantém o projeto Restaurando Sorrisos, que oferece atendimento odontológico gratuito para mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência doméstica. O programa conta com uma unidade móvel que já percorreu as regiões do Paranoá, Itapoã e Sobradinho e segue estacionada em Planaltina até 23 de dezembro. O projeto foi lançado em março de 2025 com recursos de emendas do deputado federal Rafael Prudente e, até 24 de setembro, já realizou 5.112 atendimentos, sendo 3.829 apenas para mulheres. Nos quatro locais atendidos, foram realizados 803 atendimentos em Paranoá, 1.303 em Itapoã, 2.005 em Sobradinho e 1.001 em Planaltina.

Ler mais...

Thumbnail

Programa Humanizar completa 6 anos de acolhimento ao paciente no DF

Antes mesmo de a humanização se tornar uma diretriz nacional, ela já fazia parte de tratamentos em hospitais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Com o Programa Humanizar, criado em 2019 e idealizado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o IgesDF antecipou uma transformação que hoje se espalha por todo o país. Seis anos depois, em 2025, a Lei nº 15.126 apenas confirmou o que o Instituto já praticava: cuidar vai muito além de tratar: é escutar, acolher e compreender cada paciente em sua totalidade. A nova legislação estabelece que todas as unidades de saúde brasileiras devem assegurar acolhimento, empatia e comunicação clara como parte indissociável do atendimento. No entanto, nos corredores do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) administradas pelo IgesDF, essa essência humana já estava presente havia anos, enraizada na cultura de quem cuida e de quem é cuidado. "Acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças" Cleber Monteiro, diretor-presidente do IgesDF “O Humanizar tornou-se parte da identidade do IgesDF. Desde o início, acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças. Hoje, o SUS reconhece a humanização como princípio fundamental, mas, no IgesDF, esse caminho já vinha sendo trilhado há seis anos”, destaca o diretor-presidente do Instituto, Cleber Monteiro. Humanização em foco Atualmente, 136 colaboradores atuam diariamente, das 7h às 22h, nas unidades geridas pelo Instituto, garantindo que cada paciente receba mais do que um atendimento técnico, tenha também atenção, escuta e humanidade. “O Humanizar surgiu quando enfrentei barreiras para conseguir atendimento de qualidade ao meu filho recém-nascido. Naquele momento, percebi o quanto faltava um olhar mais humano e acolhedor em nossas unidades de saúde. Hoje, ver esse ideal se transformar em lei nacional é a prova de que estamos no caminho certo”, destaca a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. O cuidado com cada paciente é o mote do Programa Humanizar | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares, o maior impacto é sentido pelos próprios usuários. “O Humanizar é sobre enxergar o paciente além da doença. É transformar o cuidado em acolhimento e o serviço público em espaço de empatia, escuta e dignidade”, ressalta. Na mesma linha, a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Ângelo, reforça que a presença constante dos profissionais nas unidades cria vínculos e segurança. “Estar ao lado do paciente e da família é dar confiança. É mostrar que eles não estão sozinhos. Essa é a missão que nos move todos os dias”, afirma. Idealização e execução Josiane Gonçalves dos Reis, 38 anos, conta que chegou ao no Hospital de Base “com medo e dor, mas fui recebida por uma profissional que segurou minha mão, explicou o que estava acontecendo e me acalmou. Aquilo mudou tudo para mim”, conta. Acompanhada nos setores da oncologia e hematologia, Josiane lembra de quando foi sorteada pelo Humanizar para ir a um evento externo. “Foi maravilhoso para mim ter vivenciado isso. O paciente poder estar em outros ambientes e aproveitar isso contribui muito para a nossa melhora”, relata. "Achei que estaria sozinha naquele momento difícil, mas a equipe do Humanizar esteve comigo o tempo todo, ajudando até em coisas simples" Arleide Maria Stemler, paciente Arleide Maria Stemler, 63, relembra com emoção o apoio recebido. “Achei que estaria sozinha naquele momento difícil, mas a equipe do Humanizar esteve comigo o tempo todo, ajudando até em coisas simples. Esse apoio faz toda a diferença.” Hoje, o Humanizar é reconhecido nacionalmente como um modelo de atuação humanizada, inspirando outras redes de saúde a seguirem o mesmo caminho. “A humanização não é um complemento, mas parte essencial da assistência. No olhar de cada paciente acolhido, está a confirmação de que a saúde pode e deve ser feita com técnica, mas também com afeto”, afirma Mayara Noronha Rocha. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

IgesDF realiza mais de 100 mil atendimentos pediátricos em 2025

No Dia das Crianças, o cuidado também ganha voz. Em 2025, mais de 100 mil atendimentos foram realizados a pequenos brasilienses nas unidades do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu sou corajoso e forte. Não tenho medo de injeção”, afirma Luan Emanuel Ramos Veloso, de 4 anos. Ele ficou duas semanas internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) por uma gripe que evoluiu para sinusite. Além de se cuidar, pacientes podem se distrair nas brinquedotecas dos hospitais | Divulgação/IgesDF Francisca da Conceição Ramos Marinho, mãe de Luan, conta que gosta de levá-lo à brinquedoteca do hospital, onde fez amizade com outras crianças. “No início ele chorava um pouco para tomar as medicações, mas agora já se acostumou”, explica. Luan é apenas uma das centenas de crianças recebidas todos os dias nas unidades do IgesDF. Foram quase 30 mil, em 2025, apenas no HRSM. Além de Santa Maria, há ala de pediatria nas UPAs de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, e na UTI Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O Hospital de Base é o único do IgesDF a contar com UTI Pediátrica. De janeiro a setembro, 723 pacientes receberam atendimento intensivo. Entre abril e julho, uma unidade temporária foi aberta para doenças respiratórias, ampliando a oferta de leitos durante os meses de maior demanda. Do total, 477 crianças foram internadas por problemas respiratórios, principalmente bronquiolite aguda viral, representando 64% dos casos da UTI. Cuidado humanizado Trabalhar com crianças exige uma atenção diferente do médico | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para o pediatra do HRSM, Tiago Moisés, trabalhar com crianças exige atenção especial. “Como elas não conseguem descrever claramente o que sentem, os pais ou responsáveis passam a ser a voz da criança. Eles nos informam sintomas e pontos de estresse”, explica.  [LEIA_TAMBEM]A médica Loren Nobre, que atua com crianças há nove anos, reforça que o acompanhamento a longo prazo é gratificante. “Ver um bebê se transformar em uma criança saudável e cheia de personalidade é fazer parte da história daquela família”, conta. Tiago destaca a espontaneidade das crianças como um dos pontos positivos do trabalho. “O consultório se enche de gargalhadas e histórias inesperadas. Isso torna a rotina muito mais leve e prazerosa”. “Um sorriso, um abraço ou um desenho no consultório já fazem meu dia valer a pena. Trabalhar com crianças é receber diariamente uma dose de leveza, carinho e aprendizado”, ressalta Loren. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Secretaria de Saúde confirma segundo caso suspeito de intoxicação por metanol

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou, nesta sexta-feira (3) à tarde, a notificação do segundo caso suspeito de intoxicação por metanol, feita pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia. Trata-se de um homem de 47 anos, residente em Goiás. O paciente já foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O primeiro caso, notificado nesta quinta (2), é de um paciente de 34 anos internado no hospital DF Star. Ainda não há confirmação, em nenhuma das duas situações, de se tratar efetivamente de intoxicação por metanol.  Casos suspeitos O paciente mora no estado de Goiás e está internado na UTI do HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF  Ambos os casos cumprem os critérios de definição de caso suspeito, de acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde. É considerado suspeito o paciente com história de ingestão de bebidas alcoólicas que apresente, após 12 horas da ingestão, a persistência ou piora de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: sintomas compatíveis com embriaguez acompanhados de desconforto gástrico ou quadro de gastrite ou manifestações visuais, incluindo visão turva, borrada, escotomas (pontos cegos na visão) ou alterações na acuidade visual.  Ações [LEIA_TAMBEM] “O Governo do Distrito Federal (GDF) está tomando todas as medidas necessárias”, enfatizou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. As unidades da pasta estão preparadas para atender eventuais casos suspeitos. A orientação é procurar um dos hospitais do Sistema Único de Saúde ou uma Unidade de Pronto Atendimento. “A embriaguez, em geral, não tem mais sintomas em 12 horas. Se passar das 12 horas ou houver sintomas específicos, como dor abdominal ou alterações de acuidade visual, o caso pode ser considerado suspeito”, explica a secretária-executiva de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Marques.  Conforme a secretária-executiva, os profissionais de saúde vão oferecer o tratamento padronizado aos pacientes com sintomas de embriaguez, como hidratação. Caso o quadro clínico indique a possibilidade de intoxicação, já há protocolos definidos para o atendimento, como a realização de exames complementares, como a gasometria arterial. Todos os hospitais da SES-DF e as Unidades de Pronto Atendimento estão prontos para eventuais casos suspeitos. “A Vigilância Sanitária age de maneira preventiva, visando a segurança da população” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde Profissionais de saúde, tanto de unidades da rede privada quanto da rede pública, podem contar com apoio 24 horas do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), unidades da Secretaria de Saúde com servidores aptos para tirar dúvidas e registrar as ocorrências.  Prevenção A Divisão de Vigilância Sanitária, vinculada à SES-DF, também ampliou as ações, realizadas em parceria com outros órgãos do GDF, como a Polícia Civil, Polícia Militar e DF Legal. “A Vigilância Sanitária age de maneira preventiva, visando a segurança da população”, acrescenta o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Com reformas e novos aparelhos, Hospital Regional de Santa Maria registra mais de 460 cirurgias em um mês

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 466 cirurgias em agosto. O número está acima da média mensal de 320, representando um crescimento de mais de 45%. O salto se deve, principalmente, à modernização do centro cirúrgico, que recebeu novos aparelhos de laparoscopia, focos cirúrgicos, equipamentos de anestesia e ultrassom. O investimento de R$ 550 mil reduziu o tempo de operações como retirada de vesícula e hérnia de uma hora para apenas 15 minutos, melhorando o fluxo de procedimentos feitos no local. Modernização do centro cirúrgico do HRSM aumento em mais de 45% o número de cirurgias, crescimento registrado em agosto deste ano | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além dos avanços no centro cirúrgico, o hospital, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), também passou por reformas em diferentes áreas. Reconhecida pela atenção à saúde da mulher, a unidade ganhou um novo jardim da obstetrícia. O local é de cunho terapêutico, dedicado à aplicação de técnicas que estimulam a evolução do parto normal. [LEIA_TAMBEM]Com relação à segurança na unidade de saúde, o HRSM conta agora com uma central de monitoramento. O investimento de R$ 81 mil permite integrar, em tempo real, informações sobre leitos e atendimentos, facilitando a tomada de decisão pela administração. Além disso, a unidade iniciou a reforma da sala que vai abrigar um novo tomógrafo, com previsão de R$ 130 mil em obras. Segundo a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, o conjunto de investimentos traz impacto direto na qualidade da assistência. “Santa Maria é uma referência importante para a região Sul e para o Entorno. Esses equipamentos permitem otimizar o tempo cirúrgico, melhorar o acesso e garantir segurança ao paciente. O GDF investir aqui é investir na saúde pública, garantindo que o usuário seja atendido com qualidade, permitindo que dê continuidade ao cuidado”, afirmou. Com seis salas de cirurgia geral e três obstétricas, o centro cirúrgico do hospital ampliou sua capacidade de atender tanto procedimentos eletivos quanto urgências/emergências. “Mesmo durante as reformas, nunca bloqueamos as salas. Fizemos a gestão de forma a manter os atendimentos. Hoje, com os novos equipamentos, conseguimos reduzir o tempo de cirurgia de quatro horas para uma hora e meia, o que amplia a nossa capacidade de resposta para a população”, detalhou a gestora. No novo jardim da obstetrícia da unidade de saúde, técnicas são aplicadas por fisioterapeutas para estimular a evolução do parto normal | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Alta rotatividade Referência na linha materno-infantil, o HRSM conta com 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), banco de leite humano e 40 leitos de alojamento conjunto, além de leitos de estabilização materna e recuperação pós-anestésica. A unidade também registra alta demanda: são mais de 22 mil atendimentos por mês no pronto-socorro e cerca de 40 mil consultas anuais em ambulatório. “As reformas e novos espaços mostram como o hospital, mesmo jovem, tem estrutura facilitadora para se reorganizar e atender melhor a população. Nosso objetivo é ampliar o acesso e melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem do SUS”, concluiu Eliane Abreu.

Ler mais...

Thumbnail

Setembro amarelo: Saúde mental da mãe é decisiva para o futuro do bebê

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, em todo o mundo, cerca de 10% das gestantes e 13% das puérperas sofrem algum transtorno mental, principalmente depressão. Quando não identificada e tratada, a condição pode comprometer tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. No Setembro Amarelo, campanha mundial dedicada à prevenção do suicídio, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) chama atenção para a importância do cuidado com a saúde mental de gestantes e puérperas. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres, que atua no ambulatório de pré-natal de alto risco do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), explica que até 20% das mulheres podem enfrentar transtornos emocionais durante a gravidez e no pós-parto. Gestantes com depressão são classificadas como pacientes de alto risco | Foto: Divulgação/IgesDF “A depressão durante a gestação é considerada um fator de risco independente para a ideação suicida, que infelizmente ainda é uma das principais causas de mortalidade materna nesse período”, alerta a especialista. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), gestantes com depressão são classificadas como pacientes de alto risco. Entre as complicações associadas estão maior probabilidade de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, tabagismo, uso de álcool e abortamento auto-induzido. Também podem ocorrer alterações no desenvolvimento da criança, como problemas cerebrais e comportamentais, restrição de crescimento intrauterino, prematuridade e baixo peso ao nascer. Ansiedade e mudanças emocionais O período gestacional traz desafios naturais: preocupação com a saúde do bebê, medo do parto, expectativas sobre a maternidade e adaptação à nova fase. Somadas às oscilações hormonais, essas questões podem desencadear ansiedade e tristeza. "Quando a mãe está fragilizada emocionalmente, a interação inicial com o bebê pode ser prejudicada, o que aumenta o risco de dificuldades emocionais na infância" Rafaella Torres, ginecologista e obstetra A saúde mental materna influencia diretamente o desenvolvimento infantil. A depressão perinatal pode ocorrer durante a gravidez ou até 12 meses após o parto. Os sintomas podem afetar a relação mãe-bebê e comprometer áreas como cognição, comportamento, linguagem e desenvolvimento socioemocional. “Quando a mãe está fragilizada emocionalmente, a interação inicial com o bebê pode ser prejudicada, o que aumenta o risco de dificuldades emocionais na infância”, destaca Rafaella. Um dos principais desafios é diferenciar o chamado baby blues da depressão pós-parto. O baby blues é caracterizado por choro fácil e sobrecarga nos primeiros dias após o nascimento do bebê e costuma desaparecer espontaneamente em até duas semanas. Já a depressão se prolonga, podendo incluir isolamento, tristeza persistente, dificuldade de interação com o bebê e até pensamentos suicidas. Prevenção e cuidados Além do acompanhamento médico, alguns hábitos ajudam a reduzir os riscos de ansiedade e depressão. Uma alimentação equilibrada auxilia a estabilizar o nível de açúcar no sangue, evitando oscilações de humor. Vitaminas do complexo B, como B6, B9 e B12, estão associadas à saúde mental, e sua deficiência pode aumentar o risco de depressão. A hidratação adequada também é essencial para o bom funcionamento do organismo. A prática regular de atividade física contribui para a liberação de endorfina, hormônio que melhora o humor e reduz sintomas de ansiedade e depressão. O sono de qualidade é igualmente importante, já que a privação acentua estresse e ansiedade. Práticas de relaxamento, como meditação, yoga e técnicas de respiração, também ajudam no equilíbrio emocional. “O obstetra tem papel fundamental em reconhecer os sinais e encaminhar a paciente ao psiquiatra, quando necessário. Distúrbios psiquiátricos precisam de tratamento especializado”, reforça Rafaella. A rede de apoio familiar e social, a psicoterapia e o planejamento para a chegada do bebê também ajudam a proteger a saúde emocional da mulher Segundo ela, a rede de apoio familiar e social, a psicoterapia e o planejamento para a chegada do bebê também ajudam a proteger a saúde emocional da mulher nesse período. Apoio psicológico A psicóloga Alane Lima, que acompanha pacientes internadas na maternidade do HRSM, observa que quadros de ansiedade e depressão são comuns na gestação e no puerpério. “Na ansiedade, os sintomas mais frequentes são taquicardia, falta de ar, insônia, dor no peito e preocupação excessiva. Já a depressão se manifesta por tristeza profunda, choro fácil e desesperança”, explica. O acompanhamento psicológico oferece um espaço seguro para que a mulher expresse seus medos e expectativas, desenvolva estratégias para lidar com o estresse e fortaleça o vínculo com o bebê após o parto. Também são trabalhados temas como amamentação, pressão social e a diferença entre a maternidade idealizada e a real. “A saúde mental da mãe está diretamente ligada à saúde do bebê. Por isso, o suporte psicológico é essencial para que esse período seja vivido de forma mais tranquila”, reforça Alane. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Dados desatualizados podem atrasar cirurgias eletivas; saiba como atualizar seu cadastro

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reforça a importância de manter os dados cadastrais atualizados para quem aguarda cirurgias eletivas. O Núcleo de Regulação Cirúrgica, responsável pelos agendamentos, enfrenta dificuldades para localizar pacientes e alerta que a falta de contato pode atrasar procedimentos ou até resultar na perda da vaga. “Ligamos para avisar sobre a data da cirurgia e muitas vezes não conseguimos contato. Há casos em que o número está errado ou pertence a outra pessoa”, relata Maria Eduarda Gois, assistente administrativa do núcleo. O agendamento é comunicado por telefone institucional, com até três tentativas em dias e horários diferentes | Fotos: Divulgação/IgesDF [LEIA_TAMBEM]As cirurgias eletivas geralmente começam com encaminhamento feito na Unidade Básica de Saúde (UBS). Após exames e avaliação, a solicitação é inserida no sistema de regulação e o paciente passa a aguardar a convocação. O agendamento é comunicado por telefone institucional, com até três tentativas em dias e horários diferentes. A atualização dos dados pode ser feita pelo aplicativo Meu SUS Digital ou presencialmente na UBS, com RG, CPF e comprovante de residência. “Sabemos que muitos aguardam ansiosamente pela cirurgia, por isso é fundamental manter o cadastro correto”, reforça Maria Eduarda. Para o chefe do Núcleo de Regulação Cirúrgica, Sérgio Barbosa, a responsabilidade é compartilhada. “De um lado, a equipe trabalha para que o paciente seja operado no menor tempo possível. Do outro, é essencial que cada um mantenha seus dados, especialmente o telefone, sempre corretos”, completa. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Espaço terapêutico garante mais conforto e acolhimento a mães no Hospital de Santa Maria

Na sala de parto, entre contrações e expectativas, Akylla Victória Alves encontrou apoio que transformou sua experiência de dar à luz. Enquanto aguardava a chegada da primeira filha, Liz, recebeu sessões de fisioterapia que a ajudaram a aliviar dores, controlar a respiração e manter a confiança. “Os exercícios e orientações foram fundamentais, principalmente para a dilatação e no momento do expulsivo. Sem esse acompanhamento, tudo teria sido muito mais difícil”, contou. O suporte vivido por Akylla foi possível graças ao novo Espaço Terapêutico, inaugurado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no início de setembro, dentro do Centro Obstétrico (CO) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O ambiente oferece às gestantes e familiares um local calmo, arejado e acolhedor, onde atuam juntos obstetras, enfermeiras, nutricionistas, psicólogas, assistentes sociais, fonoaudiólogas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais — todos voltados a um cuidado humanizado e personalizado. Sessões de fisioterapia ajudaram Akylla Victória Alves a aliviar as dores do parto | Foto: Divulgação/IgesDF “Celebramos o resultado de uma construção coletiva que começou em 2022, com a implementação de um serviço pioneiro de fisioterapia disponível 24 horas no CO, sendo o único do Distrito Federal com essa assistência durante o trabalho de parto. É um marco para a unidade e para a saúde da mulher no DF”, destaca Luciana Guimarães Farias Gomes, gerente multiprofissional do HRSM. Fortalecimento emocional Segundo a psicóloga Ana Paula Castro, o espaço também é fundamental para apoiar a saúde mental das gestantes e puérperas. "Muitas mulheres chegam ao hospital fragilizadas, com a autoestima baixa. Nosso objetivo é ajudá-las a reencontrar sua força, mostrando que, ao se cuidarem, elas também cuidam melhor dos seus bebês", explica. [LEIA_TAMBEM]O serviço ainda acolhe pacientes oncológicas e vítimas de violência, oferecendo privacidade para conversas sensíveis e maior segurança emocional. Segurança e autonomia Outro diferencial é o trabalho da terapia ocupacional, que ajuda a mulher a recuperar autonomia em sua rotina. “É comum surgirem inseguranças em trocar fraldas, dar banho ou posicionar o bebê para amamentar. Orientamos cada etapa, oferecendo confiança nesse processo”, afirma a terapeuta ocupacional Kênia Daniel. Além do suporte prático, a especialidade propõe estratégias para aliviar dores, corrigir posturas e favorecer o descanso, contribuindo para uma recuperação mais saudável. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Dia Mundial da Segurança do Paciente chama a atenção para qualidade nos cuidados de recém-nascidos e crianças

A segurança do paciente ganha destaque nesta quarta-feira (17), data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para mobilizar governos, instituições e a sociedade em torno da qualidade da assistência em saúde. Em 2025, o olhar se volta para os mais frágeis, recém-nascidos e crianças, sob o lema Segurança do paciente desde o início, que alerta para os riscos e danos decorrentes de cuidados inseguros nessa fase da vida. Para marcar este dia, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove ações de sensibilização em unidades com atendimento pediátrico e neonatal. Profissionais da área de Qualidade e Segurança do Paciente orientam pais e acompanhantes e distribuem materiais informativos que destacam a importância da participação de todos no cuidado e na prevenção de riscos. O Dia Mundial da Segurança do Paciente terá ações de conscientização em unidades de saúde geridas pelo IgesDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “O objetivo é reforçar que a segurança do paciente é uma responsabilidade compartilhada. Todos têm um papel fundamental nesse processo: profissionais de saúde, gestores, pacientes e familiares”, destaca a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente  do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Giselle Campos. O IgesDF mantém um núcleo voltado exclusivamente para a segurança do paciente em todas as unidades assistenciais sob sua gestão, com uma cultura organizacional que estimula práticas seguras e humanizadas em todas as áreas de atendimento. Entre as iniciativas estão treinamentos periódicos para colaboradores, protocolos assistenciais atualizados e monitoramento constante de dados clínicos, permitindo a implementação de melhorias contínuas. “Todas as ações são pensadas para garantir que cada paciente receba cuidados de qualidade, em um ambiente o mais confiável e acolhedor possível” Giselle Campos, chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HRSM “Todas as ações são pensadas para garantir que cada paciente receba cuidados de qualidade, em um ambiente o mais confiável e acolhedor possível”, finaliza Giselle Campos. Pacientes como parceiros No Brasil, a iniciativa é apoiada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que há mais de dez anos incentiva a participação ativa dos pacientes nas decisões sobre a própria saúde. De acordo com dados da OMS, tratar pacientes e familiares como parceiros no cuidado pode reduzir em até 15% os danos assistenciais, além de aumentar a satisfação e melhorar os resultados clínicos. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Novos equipamentos diminuem tempo de cirurgias e reduzem fila no Hospital de Santa Maria

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e referência em cirurgias de vesícula na rede pública, modernizou o centro cirúrgico com novos aparelhos de laparoscopia. Intervenções como a retirada da vesícula ou do apêndice, que antes duravam mais de uma hora, hoje podem ser concluídas em cerca de 15 minutos. Além da agilidade, o principal benefício é para o paciente, que pode ser operado pela manhã e voltar para casa no mesmo dia, com mais segurança e conforto. “Este investimento faz toda a diferença para a população. Temos a particularidade de realizar cirurgias de vesícula diariamente e, agora, contamos com recursos que ampliam ainda mais nossa capacidade”, explica o cirurgião geral da unidade, Franklin Pereira dos Santos. Os novos instrumentos permitem também procedimentos mais complexos, inclusive em pessoas com obesidade, antes limitados pelo tamanho dos equipamentos. Assim, cirurgias de esôfago para tratamento de refluxo, hérnia e até intervenções de urologia são realizadas com maior eficiência. Além da agilidade, o principal benefício é para o paciente, que pode ser operado pela manhã e voltar para casa no mesmo dia, com mais segurança e conforto | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o cirurgião, houve também ganho logístico. Antes, apenas duas cirurgias eram feitas por dia devido ao tempo de esterilização das bandejas. Agora, com quatro vezes mais conjuntos disponíveis, a equipe consegue realizar várias operações no mesmo turno. Um exemplo recente mostra a mudança, em um único dia, seis pacientes foram operados e receberam alta em menos de 24 horas. Referência em cirurgias de vesícula O HRSM é referência em cirurgias de vesícula na rede pública do DF, realizando o maior número de procedimentos do tipo. Por mês, são cerca de 150 intervenções de emergência, em média 50 delas para retirada da vesícula, tanto por vídeo (laparoscopia) quanto pelo método tradicional. O hospital também atende pacientes de estados vizinhos. Natalício Morais Marques, 75 anos, morador do Jardim Ingá (GO), esperava há mais de um ano por diagnóstico das dores no estômago. Após exames apontarem pedras na vesícula, ele foi operado em apenas 20 dias de espera. “Minha nota é 10 para toda a equipe. Fui muito bem atendido desde a chegada. Agora é só me recuperar”, relata o paciente, que deixou o hospital no dia seguinte à cirurgia. Para Anderson Rodrigues, gerente-geral do HRSM, o impacto vai além da tecnologia. “Conseguimos reduzir filas e garantir cirurgias rápidas e seguras, permitindo que cada pessoa retorne ao convívio da família mais rapidamente". Cleber Monteiro, presidente do IgesDF, destaca o caráter estratégico do investimento. “Mostramos, na prática, que quando aplicamos recursos de forma eficiente, elevamos o padrão de atendimento e fortalecemos a saúde pública, unindo tecnologia, resultados concretos e cuidado humano”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Nova tecnologia garante mais segurança e rapidez nas transfusões de sangue no Hospital de Santa Maria

O banco de sangue do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), conta com uma tecnologia que vem transformando a rotina de pacientes e profissionais. Desde julho, os exames das bolsas de sangue são feitos por um equipamento automatizado, que amplia a precisão dos resultados, reduz falhas humanas e agiliza a preparação para transfusões. Antes, todos os testes eram realizados manualmente, o que exigia atenção redobrada da equipe e trazia maior risco de erros, como troca de amostras ou falhas na identificação. Com a automação, o processo ficou mais simples: basta inserir a amostra no aparelho para que toda a análise seja conduzida de forma automática, sem manuseio direto. “O risco de erro caiu praticamente a zero. O equipamento é muito mais sensível e preciso, o que traz tranquilidade para a equipe e, principalmente, segurança para o paciente”, explica Suelen Biao, chefe substituta do banco de sangue. Equipamento automatizado do HRSM amplia a precisão dos exames feitos em bolsas de sangue, reduzindo falhas humanas e agilizando a preparação para transfusões | Fotos: Divulgação/IgesDF Segurança reforçada em cada etapa Mesmo com a nova tecnologia, os protocolos de checagem permanecem rigorosos. Antes da transfusão, os profissionais confirmam nome completo e data de nascimento com o paciente ou acompanhante. Em casos de pacientes acamados ou inconscientes, a conferência é feita pela pulseira de identificação e pelo leito. [LEIA_TAMBEM]“Em cada etapa, conferimos e reconferimos os dados. Se houver qualquer divergência, devolvemos a requisição para correção antes que a amostra siga para análise. Esse cuidado garante que a bolsa de sangue chegue exatamente ao paciente certo”, detalha Suelen. Cada bolsa também sai identificada de forma exclusiva, eliminando a possibilidade de troca. “Se a bolsa é destinada à paciente Larissa, por exemplo, ela já sai daqui com o nome dela. Não há como ser usada em outra pessoa”, reforça. Agilidade que salva vidas O ganho de tempo também é expressivo. Antes, o preparo dos exames podia levar até uma hora. Agora, o processo é até 30 minutos mais rápido, graças à automação. As fases de incubação e centrifugação mantêm a mesma duração, mas a rotina ficou mais ágil e permite priorizar casos de urgência. “Quando precisamos de um exame emergencial, conseguimos colocá-lo na frente dos demais. Essa agilidade faz toda a diferença quando o paciente precisa de sangue com urgência. É um avanço que impacta diretamente na qualidade da assistência”, destaca Larissa Lopes, analista do setor. Antes, o preparo dos exames podia levar até uma hora; agora, o processo é até 30 minutos mais rápido Mais confiança para todos A combinação entre tecnologia e protocolos rígidos garante um processo seguro, confiável e adaptado às necessidades do hospital. Para os profissionais, representa eficiência e tranquilidade no trabalho. Para os pacientes e familiares, a certeza de que cada bolsa será entregue de forma correta e segura. “O nosso compromisso é garantir que cada transfusão seja realizada sem riscos. A automação veio para somar à dedicação da equipe, que continua atenta a cada detalhe. O resultado é mais segurança, confiança e agilidade para salvar vidas”, conclui Larissa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Hospital Regional de Santa Maria é referência em fisioterapia para gestantes

A fisioterapia é uma área da saúde que atua em diversos campos, desde tratamento de lesões em atletas, reabilitação de pacientes neurológicos até o cuidado com idosos. Mas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o trabalho dos fisioterapeutas se torna parte fundamental de um dos momentos mais marcantes na vida da mulher: a maternidade. No Dia Mundial da Fisioterapia, celebrado nesta segunda-feira (8), o HRSM reforça a importância desse acompanhamento durante a gestação, o parto e o pós-parto. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”, explica Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade. Trabalho dos fisioterapeutas é fundamental para as novas mamães | Fotos: Divulgação/IgesDF Apoio que transforma a experiência do parto Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o HRSM é o único hospital do Distrito Federal — tanto na rede pública quanto na privada — a oferecer fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher disponíveis 24 horas por dia. Esses profissionais atuam em conjunto com a equipe multiprofissional, acompanhando a gestante desde o pré-natal de alto risco até a recuperação após o nascimento do bebê. “O diferencial é que estamos ao lado da paciente em todos os momentos, trazendo segurança, confiança e suporte prático. Nosso objetivo é sempre cuidar da mulher de forma integral”, complementa Danielle. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”. Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade Foi esse cuidado que marcou a experiência de Katia Bento Pereira, que deu à luz à filha Aurora em 22 de agosto. “Durante a gestação, a fisioterapia foi fundamental para diminuir as dores que eu sentia, principalmente na lombar. Quando eu tinha atendimento, era o melhor dia da semana”, conta. No trabalho de parto, o suporte foi decisivo. “A dor estava tão intensa que quase desisti do parto normal. Eu não conseguia mais aplicar o que havia aprendido. Foi quando a fisioterapeuta me lembrou da importância da respiração e me colocou em uma posição mais confortável. Isso me deu forças para continuar. Sem essa ajuda, não teria conseguido”, relembra emocionada. Cuidado que continua no pós-parto Após o nascimento, o acompanhamento prossegue na maternidade. Segundo a fisioterapeuta pélvica Giovanna Cassaro, todas as mulheres passam por uma avaliação após o parto. “Neste momento, oferecemos orientações iniciais, estímulos precoces para ativação muscular, suporte à amamentação e, quando necessário, encaminhamento para o ambulatório nos casos de perda involuntária de urina durante a gestação”, explica. A fisioterapia também contribui diretamente para o sucesso da amamentação, utilizando recursos como a laserterapia, que auxilia na cicatrização de fissuras e lacerações. “Nosso objetivo é garantir uma recuperação mais confortável e segura, para que a mulher viva esta fase com mais bem-estar e confiança”, conclui Giovanna. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria inaugura moderno Espaço Terapêutico

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), acaba de inaugurar um moderno Espaço Terapêutico no Centro Obstétrico. O local foi pensado para oferecer fisioterapia, suporte social às gestantes e até acolhimento às famílias em situações delicadas, como a perda de um bebê. Além disso, funcionará como ambiente de integração da equipe multiprofissional. “Nossos pacientes precisam de cuidado, humanização e acolhimento. Esse espaço vem justamente para isso. Vale destacar que o HRSM é o único hospital do Distrito Federal a oferecer fisioterapia, 24 horas por dia, no pré, durante e no pós-parto. No setor privado, um acompanhamento como esse poderia ter um custo bem elevado, o que mostra o quanto estamos à frente”, ressalta Priscila Pinheiro, chefe do serviço de fisioterapia do CO. Avanços na área cirúrgica O centro cirúrgico também foi contemplado com novos aparelhos de laparoscopia, capazes de transformar a rotina de médicos e pacientes. Intervenções que antes levavam cerca de uma hora, como a retirada de vesícula ou hérnia, agora podem ser concluídas em apenas 15 minutos. O local foi pensado para oferecer fisioterapia, suporte social às gestantes e até acolhimento às famílias em situações delicadas, como a perda de um bebê | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “O benefício para o paciente é enorme, pois ele pode ser operado de manhã e ir para casa no mesmo dia, com muito mais segurança e conforto. Aqui em Santa Maria, temos a particularidade de realizar cirurgias de vesícula diariamente, o que reforça ainda mais a relevância desses investimentos”, explica Franklin Pereira dos Santos, cirurgião geral do HRSM. Estrutura administrativa reforçada Os recursos também possibilitaram melhorias administrativas, como a entrega de 79 cadeiras ergonômicas de escritório, que oferecem mais conforto e melhores condições de trabalho aos colaboradores. “Pode parecer simples, mas a ergonomia é fundamental para o bem-estar e para a qualidade do trabalho que nossos profissionais entregam diariamente”, destaca Helber Carvalho Souza, gerente administrativo do hospital. Compromisso com a saúde pública Os novos equipamentos para as áreas assistenciais e administrativas, além do espaço terapêutico foram possíveis graças aos investimentos viabilizados por emenda parlamentar da deputada distrital Jaqueline Silva (MDB), que visitou diferentes setores do hospital e conheceu de perto o impacto das melhorias. O centro cirúrgico também foi contemplado com novos aparelhos de laparoscopia, capazes de transformar a rotina de médicos e pacientes O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, reforçou o impacto positivo das entregas. “Essas aquisições trazem ganhos concretos para a assistência e para o acolhimento às parturientes. O Espaço Terapêutico, por exemplo, é moderno e nem sempre está disponível em hospitais privados. É um investimento que nos enche de orgulho e pode servir de exemplo para toda a rede”. Para o gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, os avanços comprovam a consolidação do hospital como referência. “A unidade tem se fortalecido em diversas áreas e essas entregas reforçam nosso compromisso de oferecer um atendimento humanizado, eficiente e digno para cada paciente que passa por aqui”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria garante atendimento mais rápido em pacientes com sangramento grave

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu um passo importante para ampliar a segurança e a agilidade no atendimento de pacientes. Agora, a unidade mantém em seu banco de sangue um estoque próprio de um derivado sanguíneo essencial em casos de hemorragia e acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Banco de sangue do HRSM ajudou a reduzir o tempo de espera por componentes importantes a serem utilizados em procedimentos especiais | Foto: Divulgação/IgesDF Esse componente é chamado de crioprecipitado. Antes, quando havia necessidade do produto, era preciso solicitar o envio ao Hemocentro de Brasília. O processo dependia de transporte e podia levar até dez horas. Com a mudança, o tempo de espera caiu para cerca de 15 minutos, período necessário apenas para o descongelamento do material. “Esta agilidade faz toda a diferença no desfecho clínico do paciente”, afirma Suelen Biao, chefe substituta do Banco de Sangue do HRSM. “Agora, conseguimos iniciar o tratamento em muito menos tempo, especialmente em emergências.” Como funciona Obtido a partir do plasma do sangue, o crioprecipitado é rico em uma proteína fundamental para a coagulação. Em emergências, quando há sangramento intenso, ele age como um reforço imediato para conter a hemorragia até que o organismo volte a produzir naturalmente os fatores de coagulação. Crioprecipitado, componente obtido a partir do plasma do sangue, deve ser aplicado em cirurgias de alta complexidade Ele é indispensável em situações de grande perda de sangue, em cirurgias de alta complexidade, complicações obstétricas e AVCs hemorrágicos. Nesses casos, sua aplicação deve ocorrer dentro da chamada “janela terapêutica”, de até seis horas após o início do quadro, sendo decisiva para salvar vidas. O processo tem início com a doação de sangue. “A bolsa coletada, geralmente com 500 ml, passa por centrifugação, que separa os componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e, por fim, o crioprecipitado”, detalha Larissa Lopes, analista do setor no hospital. Estoque em Santa Maria [LEIA_TAMBEM]Mesmo com cada hospital mantendo seu próprio estoque, o Hemocentro de Brasília segue responsável pelo controle e pela distribuição dos hemoderivados para as 13 agências transfusionais do DF. No HRSM, são realizadas em média 500 a 600 transfusões por mês. As áreas que mais demandam o uso de sangue e derivados são as UTIs adulto e infantil, além do Centro Obstétrico (CO). Nesse contexto, histórias como a de Simone Paulista, 36 anos, reforçam a importância da doação. Diagnosticada com doença renal crônica, ela precisa passar por transfusões periódicas devido à anemia. “Assim como eu, muitas outras pessoas também precisam de sangue”, ressalta ela. “Temos diferentes tipos, e, quanto mais gente doar, maior será a chance de termos o estoque adequado para quem necessita. Ontem eu estava saudável; hoje, já não estou. Qualquer pessoa pode precisar de sangue de uma hora para outra.” *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

IgesDF abre novos processos seletivos para profissionais da saúde e áreas de apoio

A semana começou com boas notícias para quem busca colocação na área de saúde no Distrito Federal. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) abriu, nesta segunda-feira (25), novos processos seletivos para compor o cadastro reserva de profissionais que poderão atuar no Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As vagas contemplam diferentes áreas: analista de laboratório – microbiologia, médico emergencista, médico cardiologista, analista II – compras de insumos e engenheiro clínico. A remuneração varia de R$ 4,1 mil a R$ 17,2 mil, de acordo com a função e a carga horária semanal. Os editais estabelecem como requisitos obrigatórios a formação superior na área de atuação, o registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima de seis meses. Legenda Além da remuneração, os selecionados terão acesso a benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo e unidade de trabalho), clube de descontos, abono semestral e folga no dia do aniversário. O prazo para inscrições vai até o dia 31 de agosto, exclusivamente no site do Iges DF.  *Com informações do Iges-DF

Ler mais...

Thumbnail

Potência elétrica do Hospital Regional de Santa Maria é triplicada

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) acaba de dar um passo importante para modernizar o atendimento do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Após uma operação de 13 horas, a unidade teve a capacidade da sua subestação elétrica triplicada, e agora conta com 3.000 kVA de potência. Na prática, essa ampliação significa mais estabilidade, segurança e a possibilidade de instalação de novos aparelhos de grande porte. Entre eles estão equipamentos de ressonância magnética e tomografia — que garantem exames de imagem mais precisos —, além de uma autoclave e uma lavadora termodesinfectora, fundamentais para a esterilização de materiais e segurança dos procedimentos. Com a potência elétrica triplicada, o HRSM já pode receber novos aparelhos de grande porte, como equipamentos de ressonância magnética e tomografia | Fotos: Divulgação/IgesDF “Planejamos a operação com antecedência para que os serviços críticos fossem mantidos sem grandes impactos. Só concluímos após todos os testes confirmarem a segurança e o desempenho esperados”, explica Lucas Lourenço Marques, chefe do Núcleo de Manutenção e Infraestrutura (NUMSM) do HRSM. Com a modernização, o hospital ganha em potência e em confiabilidade. Segundo o engenheiro eletricista do hospital, Jefferson dos Santos de Carvalho Rosa, foram feitas inspeções, reapertos de conexões, ajustes e testes em todos os transformadores, que agora operam com redundância, ou seja, prontos para assumir em caso de necessidade. “A atualização devolve segurança ao sistema e prepara a estrutura para suportar tecnologias mais complexas. Foi um trabalho detalhado, que garante que a subestação esteja pronta para operar de forma contínua e segura”, destaca o profissional. O trabalho para triplicar a capacidade da sua subestação elétrica do HRSM levou 13 horas para ser concluído Tecnologia a favor da saúde A ampliação energética não é apenas um investimento técnico, mas uma conquista que impacta diretamente a assistência em saúde. Equipamentos de alta demanda poderão ser instalados e utilizados plenamente, ampliando o acesso da população a exames e procedimentos de maior complexidade. [LEIA_TAMBEM]Para o gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, cada avanço é pensado para beneficiar quem mais importa: o paciente. “Durante a modernização, tivemos pouquíssimas e esperadas intercorrências, todas rapidamente sanadas. Hoje, celebramos não apenas mais potência energética, mas um futuro com mais segurança e tecnologia a serviço da vida”, afirma. Na mesma linha, o superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Adisson Gabriel Vieira, aponta que este é um grande passo para a unidade. “A nova capacidade viabiliza a chegada de tecnologias que fazem diferença no diagnóstico e no tratamento em diversos setores, além de reforçar a segurança dos serviços já existentes.” *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública de saúde do DF reforça vigilância contra doenças causadas por mosquitos

Após enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, o Distrito Federal intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais. No Hospital de Base (HBDF), a equipe de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos, analisando prontuários e resultados laboratoriais. Nesta quarta-feira (20), Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a instituição reforça o compromisso com a prevenção e o monitoramento constante, com o objetivo de evitar novos surtos e proteger a população. No Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a rede pública de saúde do DF intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais | Foto: Divulgação/Agência Brasil Chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynara Souza explica que uma força-tarefa foi montada para garantir identificação precoce dos casos, notificação imediata e resposta ágil. “Contamos com o apoio do Nulab [Núcleo de Laboratório], do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] e do Cievs [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde], que funciona 24 horas por dia. Isso garante rapidez tanto no diagnóstico quanto no registro das ocorrências”, afirma. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a situação é semelhante. A chefe substituta do núcleo, Maria Elena, relata que a dengue foi a doença viral transmitida por mosquitos mais frequente, com 2.103 notificações em 2024 e 164 até agora. Para atender à demanda, a unidade montou tendas de acolhimento, criou um pronto-atendimento exclusivo para sintomas da doença e disponibilizou testagem rápida. “O protocolo é claro: triagem eficiente e encaminhamento adequado, seja para UBS [unidade básica de saúde], para UPA [unidade de pronto-atendimento] ou para internação”, pontua. Em março de 2024, o IgesDF lançou um painel de monitoramento da dengue que tem ajudado gestores a compreender melhor o perfil dos pacientes atendidos. De janeiro a agosto deste ano, mais de 57 mil exames foram realizados nas unidades do Instituto, principalmente no HRSM e nas UPAs de Ceilândia e do Recanto das Emas. A ferramenta tem facilitado o planejamento de ações, embora ainda não esteja integrada a todos os núcleos, como o do HBDF, que utiliza um sistema próprio de controle. No Hospital de Base, a equipe de Vigilância Epidemiológica do IgesDF atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos de dengue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Imunização Um dos avanços mais significativos no combate à dengue foi a inclusão da vacina no SUS, inicialmente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. No HBDF, já se observa queda nos atendimentos e nas internações graves em 2025, em comparação com o ano anterior. “A proteção oferecida pela vacina já apresenta resultados positivos”, afirma Thaynara. No HRSM, Maria Elena atribui parte da redução também às ações educativas promovidas em parceria com escolas, o Corpo de Bombeiros, equipes de limpeza urbana e outros órgãos. “O trabalho conjunto tem sido essencial para fortalecer a prevenção em toda a comunidade”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Outras doenças, como chikungunya e febre amarela, também estão no radar das equipes. A vacina contra a febre amarela está disponível no SUS, e a expectativa é que novas imunizações contra essas infecções transmitidas por mosquitos sejam incorporadas ao calendário nacional nos próximos anos. “A ampliação depende tanto da adesão do público quanto da oferta de doses”, completa Maria Elena. Inovações Marlon Ygor, 29 anos, já teve dengue e precisou de atendimento público. Hoje vacinado, ele continua vigilante em casa. “Sempre verifico se há água parada ou algum foco que possa servir de criadouro para o mosquito”, relata. Entre as inovações que vêm sendo implementadas no Distrito Federal está o uso do Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças. A técnica, validada cientificamente, já está em uso em algumas regiões e promete reduzir os índices de infecção. Neste 20 de agosto, o IgesDF reforça que o combate aos mosquitos exige vigilância constante, acesso a informação de qualidade, envolvimento da população e confiança na ciência. A prevenção começa com atitudes simples, como eliminar focos de água parada, e se fortalece com políticas públicas bem estruturadas e a participação de todos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Simpósio de Farmácia no Hospital Regional de Santa Maria discute impactos de novas ferramentas

Durante dois dias, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu o II Simpósio de Farmácia, realizado nos dias 12 e 13 de agosto. O evento, organizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reuniu estudantes, farmacêuticos e especialistas, da rede pública e privada, para palestras e debates. A programação, também transmitida online, abordou temas como resistência antimicrobiana, novas tecnologias, softwares para análise de prescrição, redução de riscos cardiovasculares, otimização de remédios antimicrobianos, protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. "Buscamos oferecer sempre o melhor tratamento individualizado, orientando equipes de saúde, pacientes e acompanhantes para o uso seguro e racional dos medicamentos” Thales Fernando Teódulo, chefe do serviço de farmácia clínica do HRSM “Temos a segunda maior equipe de farmácia clínica no DF, com 21 profissionais atuando desde a UTI neonatal até a UTI adulto, além de ambulatórios. Buscamos oferecer sempre o melhor tratamento individualizado, orientando equipes de saúde, pacientes e acompanhantes para o uso seguro e racional dos medicamentos”, destaca o chefe do serviço de farmácia clínica do HRSM, Thales Fernando Teódulo. O chefe do serviço de farmácia hospitalar do HRSM, Onildo Júnior, aproveitou o evento para apresentar números que evidenciam a dimensão do setor. “Somos cerca de 112 colaboradores no núcleo de insumos farmacêuticos, atendendo um hospital com mais de 400 leitos ativos e mais de 160 mil atendimentos neste ano. Nossa missão vai além da logística: cuidamos para que cada processo tenha como foco central a segurança do paciente”, declara. Agente de transformação na saúde Segundo o que foi destacado no evento, a farmácia, nas diferentes áreas de atuação, exerce um papel essencial para a saúde dos pacientes e para a qualidade do atendimento hospitalar. É por meio dela que muitos avanços chegam à prática clínica — desde novos medicamentos que oferecem esperança no combate a doenças e aliviam o sofrimento, até a implantação de fluxos, novas abordagens e atualizações baseadas nas evidências científicas mais recentes. A inovação tecnológica deve ser uma aliada — e não uma ameaça —  à farmácia | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF​​  [LEIA_TAMBEM]“Olhando para o que éramos há um ano, é visível o quanto a farmácia evoluiu. Muitos profissionais já conquistaram o Registro de Qualificação de Especialidade (RQE), o que representa um avanço significativo para a valorização da nossa área”, avalia Humberto de Oliveira Lopes, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF). A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destaca a importância de aliar tecnologia e cuidado humano. “A inovação chega para melhorar a qualidade assistencial e otimizar um recurso precioso: a mão de obra humana. Mas, jamais substituem as relações entre as equipes. Precisamos reforçar o protagonismo da farmácia, oferecendo aqui no HRSM e no IgesDF, o melhor e mais completo serviço de farmácia clínica e hospitalar possível”, pontua. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria passará por manutenção elétrica nesta quinta-feira (14)

Nesta quinta-feira (14), das 7h às 19h, a subestação elétrica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passará por uma manutenção programada. A ação foi previamente planejada e comunicada às equipes assistenciais e administrativas da unidade. Durante o período, o abastecimento de energia será feito por geradores próprios, mantendo todos os circuitos de emergência e a iluminação parcial. Apenas os setores críticos e semicríticos permanecerão energizados, assegurando a continuidade dos atendimentos essenciais. O abastecimento de energia será feito por geradores próprios, mantendo todos os circuitos de emergência e a iluminação parcial | Foto: Alberto Ruy/IgesDF [LEIA_TAMBEM]Na radiologia, os equipamentos ficarão inoperantes, e os atendimentos já foram reagendados ou redirecionados. No banco de leite, freezers e geladeiras foram conectados às tomadas de emergência para garantir a preservação dos insumos. Serviços como prontos-socorros adulto e infantil, centro cirúrgico, UTIs adulto e neonatal, laboratório, centro obstétrico, banco de sangue, ambulatório, câmaras de refrigeração de vacinas, farmácia, hotelaria, cozinha, Central de Material e Esterilização (CME) e anatomia patológica funcionarão normalmente, seguindo os planos de contingência e segurança estabelecidos. Segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), todas as medidas preventivas estão sendo adotadas para proteger pacientes, acompanhantes e colaboradores. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador