Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição
Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal). A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes
Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento: “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.
Ler mais...
Hospital Regional de Taguatinga promove ação com foco na prevenção do câncer
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promove, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do evento Oncoação, dedicado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A iniciativa também visa fortalecer os vínculos entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade, ofertando uma força-tarefa de atendimentos. Durante o evento, serão oferecidas palestras e orientações sobre prevenção da doença, além de consultas, vacinação contra HPV e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também haverá aferição de pressão arterial e glicemia. Voltado tanto para pacientes oncológicos em diferentes fases do tratamento quanto para a comunidade em geral, o Oncoação disponibilizará 50 consultas de rastreio com dermatologistas, cirurgião oncológico e mastologista. “Queremos que a população entenda melhor a linha de cuidado oncológico”, destaca Laurene Passos, gerente de assistência oncológica do HRT. Ainda segundo a gerente, 60 pacientes que aguardavam a primeira consulta em oncologia serão atendidos durante a ação, agilizando a fila de atendimento. Evento busca incentivar a prevenção e diagnóstico precoce da doença com palestras, consultas e exames de rastreio. Diversas ações estarão disponíveis para a população em geral e para pacientes já em tratamento| Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF O evento conta com a participação da Secretaria da Mulher (SMDF), além de estudantes universitários e escolas técnicas do DF. A “Estação Cidadania” contará com assistentes sociais da equipe de oncologia, que darão orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Além dos serviços de saúde e cidadania, os participantes poderão desfrutar de momentos de lazer e bem-estar, com oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, além de atividades para confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico. Referência em tratamento oncológico O HRT é referência no Distrito Federal e na região Centro-Oeste para tratamentos oncológicos. Em agosto de 2025, o hospital foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia de Taguatinga. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Campanha Setembro em Flor O Oncoação integra a campanha Setembro em Flor, que visa esclarecer e auxiliar mulheres no tratamento de cânceres ginecológicos. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Serviço Oncoação 2025 – 12ª Edição Data: quinta-feira (25/9) Horário: 9h às 17h Local: ambulatório de Oncologia Clínica — Hospital Regional de Taguatinga (HRT) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Procuradores do DF conhecem funcionamento de duas unidades de saúde do DF
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) visitou, nesta quinta-feira (11), o Hospital de Base (HBDF) e o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O objetivo era conhecer a realidade do serviço prestado e observar as vitórias e os desafios no atendimento à população. “É sempre importante vir para conhecer in loco as atividades, conversar com os gestores, entender e estreitar laços”, afirmou o procurador-geral do DF, Márcio Wanderley de Azevedo, que esteve acompanhado de outros nove procuradores. Juracy Lacerda: "A visita de hoje foi extremamente importante porque, além de estabelecer um diálogo mais próximo, nos permitiu compreender melhor a realidade e as necessidades da Procuradoria" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os procuradores viram como é a rotina de atendimentos em locais como os prontos-socorros, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e setores especializados, como nefrologia e oncologia. Destaque para a ala de internação oncológica do HRT, que passou por reforma para melhorar as condições de atendimento. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, acompanhou a atividade ao longo do dia. “Precisamos fortalecer ao máximo a sinergia com a Procuradoria do Distrito Federal. Essa integração é fundamental para que possamos avançar nos processos, reduzir entraves burocráticos e dar mais agilidade às entregas para a população. A visita de hoje foi extremamente importante porque, além de estabelecer um diálogo mais próximo, nos permitiu compreender melhor a realidade e as necessidades da Procuradoria, ao mesmo tempo em que mostramos de perto os desafios vividos em nossos hospitais. Esse entendimento mútuo é essencial para construirmos soluções conjuntas, mais céleres e eficazes.” O diretor vice-presidente do IgesDF, Rubens de Oliveira Pimentel, destacou o caráter de integração da ação. “Acho importante esses momentos porque permitem que os órgãos que nos acompanham possam entender um pouco do que o IgesDF tem realizado para aprimorar cada vez mais o Base”. No HRT, a visita também foi acompanhada pelo presidente do Conselho Regional de Saúde de Taguatinga, Ronaldo Seggiaro de Almeida. Representante dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), ele elogiou a sinergia entre a SES-DF e a PGDF. "Às vezes, há conflito entre os direitos dos usuários, dos servidores, dos administradores e é necessário fazer uma harmonização disso", disse. *Com informações da Secretaria de Saúde e do IgesDF
Ler mais...
Endocrinologia do HRT é representante do Centro-Oeste em estudo multinacional
A Unidade de Endocrinologia do Hospital Regional de Taguatinga (Uendo/HRT) é o novo polo de coleta de informações em pesquisa científica multinacional, no âmbito da Região Centro-Oeste. O projeto Prevalência de Retinopatia e Doença Renal do Diabetes (Retrend) no Brasil busca dimensionar as complicações em pacientes crônicos, a fim de orientar políticas públicas e estratégias que priorizem o diagnóstico e o tratamento correto. O método propõe a realização de exames de rastreamento durante a consulta médica; resultados ficam prontos em pouco tempo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O método propõe a realização de exames de rastreamento durante a consulta médica. Os resultados de mapeamento da retina (fundo de olho) e os realizados com amostras de urina e de sangue, por exemplo, ficam prontos em poucos minutos. As medidas são importantes para a prevenção de complicações, explica a pesquisadora responsável pelo "Retrend Brasil" na Uendo/HRT, Flaviene Romani. "Percebemos a dificuldade dos pacientes de retornarem com os exames e de comparecerem a consultas com outros especialistas. Essas são coisas que normalmente atrasam e aumentam os custos do diagnóstico precoce", afirma a médica. O projeto Retrend Brasil é um estudo multinacional, com o objetivo de dimensionar as complicações do diabetes e orientar políticas públicas que priorizem o diagnóstico e o tratamento correto Até o fim deste ano, apoiado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 172 pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus serão submetidos a esses exames como parte da avaliação - sendo 80% de usuários acompanhados por equipes das unidades básicas de saúde (UBSs). [LEIA_TAMBEM]No total, mais de 1,5 mil pessoas com diabetes mellitus de diversos estados brasileiros já participaram da avaliação. Os dados preliminares já foram apresentados no encontro anual da Endocrine Society (Endo 2024) e no Congresso Mundial de Diabetes (IDF 2025). Referência em pesquisa e assistência A unidade ambulatorial do HRT é centro de pesquisa e de residência multiprofissional. Diariamente, cerca de oito estudantes de cursos superiores da área de saúde são inseridos na dinâmica do setor, além de residentes de enfermagem, psicologia, nutrição e endocrinologia. A indicação para o fornecimento de dados ao Retrend Brasil reforça, segundo Romani, o compromisso da Uendo-HRT com a ciência e com a busca por melhoria da assistência. "Acreditamos que o serviço público é o espaço onde pode-se transformar a realidade. Isso é extremamente relevante para nós." *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
GDF amplia cuidado oncológico com habilitação de radioterapia e novos leitos no HRT
Durante visita técnica de gestores e equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS) feita na sexta (1º) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo no fortalecimento da rede de atenção oncológica ao viabilizar a habilitação de radioterapia e novos leitos de UTI para a unidade hospitalar. Hospital vai ampliar a capacidade de atendimento de 1.500 para 2 mil pacientes mensais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF As medidas integram o esforço conjunto com o MS dentro do programa Agora tem Especialistas, que visa a acelerar atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Em parceria com o MS, o HRT ampliará sua capacidade de atendimento de cerca de 1.500 para mais de 2 mil pacientes mensais, agilizando diagnósticos e tratamentos e reduzindo o tempo de espera na rede pública. A iniciativa se soma ao programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado em julho com o propósito de garantir atendimento mais ágil, humanizado e coordenado aos pacientes com câncer. [LEIA_TAMBEM]“A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, durante a visita. Publicadas nas portarias GM/MS nº 7.763 e nº 7.750, as novas medidas incluem inclusão, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do HRT, de serviço de radioterapia, além de quatro leitos de UTI adulto tipo II para pacientes com alto grau de complexidade clínica. “Fortalecer a rede oncológica é um compromisso nacional, e o SUS é uma construção coletiva”, enfatizou o secretário adjunto do MS, Jérzey Timóteo Santos, ao reconhecer o papel estratégico do HRT na articulação de medidas efetivas para enfrentar o câncer com eficiência e agilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos
Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos. Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera. Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos. Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes
A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e unidades básicas de saúde (UBSs). Câmeras de monitoramento terão a segurança reforçada com a aquisição de leitores biométricos e fechaduras eletromagnéticas, além de serviço de segurança armada e desarmada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aquisição aliada à contratação do serviço de segurança desarmada e armada. Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. “A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes”, afirma a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. “Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso”. O hospital, que recebeu os equipamentos no fim de maio, será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, com acompanhamento e armazenamento das imagens. Melhoria no atendimento O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, avalia que a iniciativa significa melhor atendimento aos pacientes: “É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade”. [LEIA_TAMBEM]Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura: “Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação”. A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. “A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde”, sinaliza o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Henrique Gondim. “O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência”. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio. Controle e vigilância O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais, e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, haverá 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados. A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Quase três mil pessoas são vacinadas nos três dias de Pentecostes
Quase três mil pessoas (2.775) foram vacinadas, e cerca de 100 atendimentos de saúde foram prestados durante os três dias da Festa de Pentecostes, entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Taguaparque, em Taguatinga. Durante o evento, a Secretaria de Saúde (SES-DF) garantiu suporte com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da oferta de vacinação contra a gripe. A campanha de vacinação também foi reforçada durante a celebração religiosa | Foto: Arquivo pessoal A maior quantidade de vacinas aplicadas foi registrada no domingo, com mais de 1,3 mil pessoas imunizadas. Já os outros dias - sexta e sábado - registraram, respectivamente, 300 e mil pessoas vacinadas. Além dos atendimentos prestados pelas equipes da SES-DF no local, cinco pessoas foram encaminhadas a outras unidades de saúde. [LEIA_TAMBEM]Para a enfermeira Fernanda Zamariolli, representante do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região Sudoeste de Saúde, a quantidade alcançada representa o esforço da equipe: “Eles se dedicaram intensamente para oferecer um atendimento de qualidade. Aproveitamos a grande circulação de fiéis para reforçar a importância da imunização, porque levar a vacina até onde o povo está é uma estratégia fundamental para ampliar a cobertura vacinal”. Realizada 50 dias após a Páscoa, a Semana de Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Jesus Cristo. Um dos maiores eventos religiosos do Distrito Federal há 26 anos, a festa recebeu apoio logístico do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir segurança e acolhimento ao público. Serviços ofertados O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) esteve presente com equipes de prontidão para atendimentos de urgência e emergência aos fiéis. Em casos de necessidade, os pacientes seriam encaminhados aos hospitais de Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam) e de Ceilândia (HRC). Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a SES-DF também ofereceu vacinação contra a influenza em uma tenda montada perto da entrada principal, com equipes disponíveis das 14h às 22h. Desde o mês passado, a vacina contra a gripe está disponível para toda a população com mais de seis meses de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Glaucoma: Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce
Nesta segunda-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, a Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça a importância do diagnóstico precoce da doença, que pode levar à cegueira irreversível se não for tratada adequadamente. Segunda principal causa de perda da visão no Brasil, o glaucoma atinge, principalmente, pessoas acima dos 40 anos. O tratamento está disponível de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A oftalmologista Adriana Lourenço indica o diagnóstico precoce e os exames de rotina como formas preventivas: “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pressão intraocular elevada é o principal fator de risco, mas há outros aspectos que devem ser observados, como o histórico familiar, a miopia elevada e fatores raciais. “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo”, afirma a oftalmologista Adriana Sobral Lourenço, da SES-DF, que aponta o diagnóstico precoce como a melhor forma de preservar a saúde ocular. Entre os sinais de alerta está a perda da visão periférica, geralmente percebida tardiamente. “Inicialmente, o paciente vai perdendo o campo visual periférico; apenas nos estágios mais avançados é que ocorre a perda da visão central”, explica a especialista. Segundo a médica, a maioria dos pacientes consegue estabilizar a doença com colírios de uso contínuo. Casos mais graves podem exigir procedimentos com laser ou cirurgia. O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Tratamento Somente em 2024, foram realizados 22,1 mil procedimentos oftalmológicos relacionados ao glaucoma na rede pública do Distrito Federal. Até fevereiro deste ano, já foram registrados 3,6 mil atendimentos. A SES-DF também assegura a oferta de medicamentos por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, com núcleos localizados no Gama, Ceilândia e na Asa Sul. Os colírios ofertados reduzem a pressão intraocular e retardam o avanço da doença. Para ter acesso ao tratamento, é necessário apresentar exames e preencher os formulários específicos exigidos pelo protocolo clínico. A atenção à saúde ocular começa na primeira infância. Nas maternidades públicas do DF, os recém-nascidos passam pelo teste do olhinho, exame rápido, indolor e essencial para detectar alterações no eixo visual. Detectada alguma anormalidade, o bebê é encaminhado a um oftalmologista para avaliação especializada. O teste também pode indicar a presença de outras doenças, como catarata congênita e retinoblastoma. As unidades da rede pública que oferecem atendimento oftalmológico especializado incluem os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran). Campanha nacional Desde o dia 20 deste mês, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove a campanha 24 horas pelo Glaucoma, que segue até o fim deste mês, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. “Informação e acesso são nossas maiores armas contra o glaucoma”, reforça Adriana Lourenço. “A população deve estar atenta aos fatores de risco e buscar regularmente os serviços de saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência podem contar com terapia comunitária
A manhã do último sábado (17) marcou a vida de mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem uma atenção especial em termos de saúde e desenvolvimento. A equipe multiprofissional do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ofereceu terapia comunitária para mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência (PcDs). A enfermeira Maria Freitas faz parte do grupo: “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A programação teve início em abril, durante o mês de conscientização sobre o autismo. Este segundo encontro mensal, realizado no auditório da unidade hospitalar, teve como foco o fortalecimento emocional. Um dos destaques foi a palestra “Esvazie sua mochila”, proferida pela psicóloga e técnica em enfermagem Kisla Veiga. O projeto é coordenado pela cirurgiã-dentista Andréia Aquino, que atua no Centro de Especialidades Odontológicas do HRT como especialista em PcDs. “Eu vi essa oportunidade de oferecer para as famílias algo além do que eu ofereço como dentista”, relata. “O nosso trabalho requer que a gente saia do nosso 'quadradinho’”. [LEIA_TAMBEM]Cuidando de quem cuida A proposta desses encontros mensais é oferecer uma oportunidade de cuidado integral e de troca de experiências e conexões com outros cuidadores, bem como um ambiente de partilha de informação e orientação especializada. “Tem sido a realização de um sonho”, complementa a cirurgiã-dentista. Uma das integrantes do grupo é a enfermeira Maria Freitas, mãe do adolescente Igor, 15 anos, que tem paralisia cerebral. “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais”, afirma. Os encontros ocorrem mensalmente, ao longo de todo o ano. Em cada oportunidade, um novo tema é apresentado por um profissional especializado. O trabalho é realizado de forma voluntária e conta com o apoio de diversos parceiros. Para participar, é necessário inscrever-se por meio de formulário divulgado previamente no perfil do grupo nas redes sociais. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Banco de leite: Três gerações de uma família mostram como doação pode salvar vidas
Em muitas famílias, a herança passa por joias ou propriedades. Na família Alves, o verdadeiro tesouro é o amor pela amamentação e a doação de leite materno – um ato de solidariedade que salva vidas. Três gerações já foram beneficiadas pelo banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), reforçando a importância dessa rede de apoio para mães e bebês prematuros. Bancos de leite do DF estão com estoques baixos, situação que fica mais evidente no período de férias escolares e feriados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei” Aderita Alves Fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club, o BLH da unidade hospitalar tem sido essencial na promoção do aleitamento e na garantia da alimentação de bebês que não podem ser amamentados por suas próprias mães. Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, graças às doações feitas por aproximadamente 144 mil mulheres. Aderita Alves, moradora de Taguatinga, é mãe de Adnilton e Martha. Os dois foram beneficiados pelo BLH em diferentes fases da vida. Aderita começou a doar leite materno em 1985, após o nascimento de Martha. “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei”, conta. “O banco de leite me ajudou quando minha filha nasceu, e eu quis ajudar outras mães que estavam passando pelo mesmo desafio”. Doações multiplicadas O círculo de solidariedade se completou quando o outro filho de Aderita, Adnilton, ao se tornar pai, em 2012, precisou recorrer ao BLH para alimentar seu primogênito, Vinicius Samuel, que nasceu prematuro com apenas 1.880 kg. Em 2019, seu segundo filho, Lucas Gabriel, também dependeu dessa doação para complementar a alimentação nos primeiros dias de vida. “Hoje, olhando para trás, vejo como a doação de leite humano foi essencial para a minha família”, lembra Aderita. “Esse ato de generosidade faz toda a diferença. Só quem já precisou desse apoio sabe o verdadeiro valor de cada gota doada.” A história se repetiu com Martha, que teve sua primeira filha em 2005. “Sou muito grata ao BLH”, afirma ela. “Eles foram fundamentais quando tive mastite e não conseguia amamentar a Júlia e, novamente, quando tive minha segunda filha, Heloísa, que teve dificuldades para mamar”. Atualmente, Julia, a filha mais velha, concluiu um curso técnico em enfermagem e sonha em seguir na área da saúde. Estoques em baixa Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos A importância da doação de leite humano fica ainda mais evidente diante da realidade atual: os bancos de leite do Distrito Federal estão com os estoques em baixa. O BLH do Hospital Regional de Taguatinga continua sua missão de garantir que todo bebê tenha acesso ao alimento nos primeiros dias de vida. Os estoques de leite materno no DF costumam apresentar redução entre o fim e o início de ano, período em que se acumulam férias e feriados, desfavorecendo a doação regular. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de 2 mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros – menos de 70% do volume previsto. Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos de coleta que desenvolvem atividades como processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Como ser doadora As mães que desejam doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
GDF autoriza a contratação de 50 médicos neonatologistas para a rede pública de saúde
O Governo do Distrito Federal autorizou, nesta quarta-feira (5), a contratação de 50 médicos neonatologistas em regime temporário. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e fortalece a assistência no setor. Esses profissionais vão atuar com carga horária de 20 horas semanais pelo período de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. As inscrições para o processo seletivo iniciam na próxima semana. A previsão é que os aprovados comecem a trabalhar já em abril. Secretário de Saúde se reuniu com a equipe do hospital para acompanhar os trabalhos da UTI Neonatal| Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Em visita ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, acompanhou os trabalhos na situação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e anunciou medidas para ampliar a capacidade de atendimento neonatal e pediátrico na rede pública. O GDF vai abrir dez novos leitos neonatais no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), aumentando a capacidade de acolher recém-nascidos graves e prematuros que necessitam de tratamento intermediário e intensivo. Em adição, a Secretaria de Saúde (SES-DF) determinou a transferência imediata do atendimento no Centro Obstétrico do HRT a outras unidades da rede, até reestruturar o fluxo hospitalar. O intuito é otimizar a ocupação dos leitos neonatais. Atualmente, o HRT possui oito leitos do tipo. “A abertura de leitos neonatais no HRSM e a reorganização do atendimento obstétrico no HRT são medidas estratégicas para garantir um fluxo mais eficiente na rede”, lembrou o secretário de Saúde. “Além disso, a contratação de médicos neonatologistas reforça o compromisso da SES-DF em oferecer atendimento adequado e humanizado aos recém-nascidos que necessitam de cuidados intensivos.” A SES-DF seguirá monitorando a situação dos leitos neonatais e pediátricos e continuará adotando ações que ampliem a capacidade de atendimento, garantindo assistência qualificada aos recém-nascidos e suas famílias. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Doação de leite humano no DF: como ajudar os estoques neste fim de ano
Os estoques de leite materno no Distrito Federal estão em baixa, situação que, com a proximidade do fim do ano, se agrava, pois o número de doações tende a diminuir nesta época. Entre janeiro e novembro deste ano, os bancos de leite da capital federal beneficiaram cerca de 14 mil bebês internados, com a arrecadação de 18 mil litros de leite. A média mensal de doações é de 1,7 mil litros. Corpo de Bombeiros Militar do DF é parceiro assíduo na campanha de doação de leite materno, atuando nas coletas | Foto: Divulgação/CBMDF De acordo com a enfermeira Graça Cruz, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, novembro foi o pior mês do ano em termos de doações. “Infelizmente, houve uma queda na arrecadação, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães do DF”, afirma. O objetivo é reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população. O leite materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem desse alimento primordial para um desenvolvimento saudável. Como ajudar Bebês prematuros, frequentemente, têm dificuldade para sugar o leite da mãe Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações podem ser entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF entrega o kit de coleta e realiza o transporte até os bancos de leite. O leite coletado no DF é normalmente destinado a bebês internados nas unidades de saúde do Distrito Federal. Graça Cruz explica que bebês prematuros, com menos de 37 semanas de gestação, frequentemente têm dificuldades para sugar o leite da mãe, o que prejudica o aleitamento devido à falta de estímulo para o organismo produzir prolactina, o hormônio responsável pelo aumento da produção de leite. Bebês alimentados De janeiro a novembro de 2024, os bancos de leite do DF beneficiaram mais de 14 mil bebês, com uma média mensal de aproximadamente mil receptores de leite humano. Os bancos de leite do DF são reconhecidos como referência nacional pelo Ministério da Saúde, e Brasília é a única cidade autossuficiente em leite humano do mundo. Além de coletar, processar e distribuir o leite, essas unidades realizam campanhas para captar mais doadoras e prestam assistência à amamentação, o que também ajuda a identificar novas doadoras. “Esses bancos de leite são responsáveis pela seleção, classificação, processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta Graça Cruz. Doações Bruna Cavalcante passou a doar leite desde que sua filha Maria Cecília nasceu, prematura: “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso” Este ano, mais de 6 mil mulheres se tornaram doadoras de leite, com uma média de 500 doadoras mensais. O DF conta com vários bancos e postos de coleta, em hospitais e centros de saúde. A lista completa pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre os locais que recebem doações, estão os hospitais regionais da Asa Norte, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Paranoá e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, a policlínica do Riacho Fundo e o posto de coleta de São Sebastião. A pedagoga Bruna Cavalcante, 27, passou a doar leite para outros bebês do DF este ano, após o nascimento Maria Cecília Santos, atualmente com 3 meses. “Eu vim para o banco de leite porque a Maria Cecília nasceu muito frágil, como se fosse prematura”, conta. “Então, nos primeiros dias, ela não mamava muito bem no meu peito e passou a receber a doação do banco para complementar a alimentação”. Os 10 ml adicionais na nutrição salvaram a vida da filha de Bruna. “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso”, revela a mãe. Bruna doa toda a semana, pelo menos, 350 ml para o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), quantidade que pode alimentar até dez prematuros por dia. “Eu não sei o que seria da minha amamentação e da minha maternidade sem o banco de leite”, afirma ela. “A minha relação com a amamentação é de amor. É muito bom saber que você consegue nutrir o seu neném. Ele cresce e se fortalece porque você está ali se dedicando.”
Ler mais...
HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF
Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.
Ler mais...
Hospital Regional de Taguatinga duplica atendimentos no Novembro Azul
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) mais que duplicou o número de homens atendidos para tratamento do câncer de próstata. A média mensal de 90 novos pacientes saltou, neste mês, para 220. A força-tarefa, que envolveu até servidores lotados na administração central da Secretaria de Saúde (SES-DF), faz parte da campanha Novembro Azul. “Nossa preocupação é a agilidade no atendimento para que o tratamento inicie em até 60 dias”, afirma o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais rápido ocorrer o acolhimento, mais rápido será o tratamento com intuito curativo, evitando uma progressão maior da doença”, acrescenta. Os pacientes são encaminhados pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), que é a porta de entrada aos serviços de oncologia. Durante o Novembro Azul, a média mensal de novos pacientes de câncer próstata atendidos saltou de 90 para 220 | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um desafio a ser superado é a teimosia masculina: além de procurarem menos os médicos para avaliações de saúde, até quando são diagnosticados com doenças graves, muitos têm dificuldade em seguir o recomendado. “Temos uma equipe multidisciplinar para acolher os pacientes e definir, junto aos familiares, como será o tratamento”, explica a supervisora de enfermagem da Oncologia do HRT, Laurene Passos. Na maioria dos casos, os pacientes chegam acompanhados de filhas, esposas, irmãs ou companheiras. O motorista Francisco Chagas, 63, paciente oncológico no HRT, diz que aprendeu muito desde que iniciou seu tratamento de câncer. “Para eu ir ao médico, tive que sentir dor”, conta. Ele relata ter sido diagnosticado, em 2023, com a doença já em estágio avançado, mas que recebeu o apoio médico necessário. Diálogo A experiência de usuários como Francisco é compartilhada em eventos realizados no HRT. Nesta quinta-feira (28), a equipe comemorou os resultados do Novembro Azul ao lado de pacientes e familiares. A programação incluiu outros aspectos da saúde, como distribuição de kits de cuidados odontológicos, corte de cabelo e orientações sobre alimentação saudável. Além disso, todas as terças-feiras, às 8h, a oncologia do HRT abrirá suas portas para um grupo de conversa sobre saúde masculina. A ideia é tratar de temas como autocuidado, tratamentos e busca por uma vida saudável. Minoria nos consultórios A campanha Novembro Azul tem como foco a saúde da população masculina, indo além da promoção de exames do câncer de próstata. Os números mostram como os homens são a minoria nos consultórios: dos cerca de 9,7 milhões de procedimentos já realizados pela Atenção Primária à Saúde do DF em 2024, apenas 36,06% foram para o público masculino. Quando se considera apenas a população de 20 a 49 anos, os homens representam 29,6% das pessoas atendidas. “A campanha Novembro Azul é sobre cuidar da saúde masculina. Levar os homens às unidades de saúde é uma oportunidade não apenas para cuidar de cânceres, mas também para identificar outras condições, como hipertensão e diabetes”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A rede de 176 UBSs oferece serviços como acompanhamento de doenças crônicas, planejamento reprodutivo, saúde mental, incentivo à alimentação saudável e ações para combater vícios em álcool, cigarro e outras drogas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Primeira farmácia exclusivamente oncológica do DF inicia atendimento no HRT
A primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal começa a funcionar no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A unidade está preparada para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de todas as regiões do DF e do Entorno. “É uma valorosa entrega, considerando que nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Eva Oliveira, que mora em Águas Lindas de Goiás, não precisará mais se deslocar ao Plano Piloto para receber medicamentos: “Fiquei tão feliz que nem acreditei; posso vir a qualquer hora” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. A expectativa é de que o serviço comece atendendo cerca de 40 pacientes diariamente. “Fiquei tão feliz que nem acreditei; posso vir a qualquer hora”, comemorou a dona de casa Eva Oliveira, 60. Moradora de Águas Lindas de Goiás (GO), ela precisava ir ao Hospital de Base, no Plano Piloto, para receber seus medicamentos. O comerciante Antônio Carlos da Silva, 66, enfrentava a mesma situação, e é outro a elogiar o serviço: “Eu precisava sair da minha residência, em Samambaia, ir até o Hospital de Base para pegar a injeção e voltar para tomar aqui no HRT. Agora, vai ficar bem mais fácil”. Responsável técnico pelo setor, o farmacêutico Hugo Carvalho explica que o local conta com 15 tipos diferentes de medicamentos, tanto os provenientes de estoques da Secretaria de Saúde (SES-DF) quanto os encaminhados pelo Ministério da Saúde. “Também há previsão de incorporar mais itens, conforme aprovações futuras”, diz. O setor faz um acompanhamento diário dos quantitativos disponíveis e da procura para garantir a prestação do serviço. Novo em folha A farmácia funciona em um espaço que passou por reforma completa, com instalação de ar-condicionado, melhorias no piso, nas paredes, na rede elétrica e hidráulica, além de um ambiente para armazenar medicamentos em temperaturas adequadas. Há, ainda, um consultório para atendimento individualizado. “Todo paciente vai passar por pelo menos uma consulta farmacêutica para conhecer o contexto e facilitar o processo de adesão ao tratamento”, explica Hugo Carvalho. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Reformado, setor de oncologia do HRT amplia capacidade
Em visita ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na sexta-feira (5), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, pôde ver de perto a reforma efetuada no setor de oncologia – ampliação do número de leitos, adaptação de salas de acolhimento e instalação de áreas de isolamento, entre outras medidas adotadas ao longo de 2023. Os serviços foram feitos para aprimorar o atendimento aos pacientes com câncer. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio (C), com a equipe do hospital: “O HRT é referência em saúde pública em muitos aspectos” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Ampliação dos leitos, adaptação de salas de acolhimento e instauração de áreas de isolamento foram algumas das modificações realizadas. Durante a visita, a gestora ressaltou a importância do HRT para a saúde pública e enfatizou o objetivo de atender às necessidades da população: “O HRT é referência em saúde pública em muitos aspectos. É preciso reforçar a importância de estar funcionando adequadamente, dentro dos moldes que a população espera”. [Olho texto=”“Adaptamos todos os espaços e ambientes exigidos para prover uma condição mais humana aos pacientes que estão aqui” ” assinatura=”Laurene Passos, supervisora da enfermagem e da oncologia do HRT ” esquerda_direita_centro=”direita”] As adequações no HRT foram possíveis devido aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os investimentos, que abrangem melhorias em 297 unidades em toda a rede de saúde do DF, somam R$ 74 milhões. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, trocas de janelas e outros. No HRT, para levar maior conforto aos pacientes, foram definidos banheiros separados para acompanhantes e pacientes, salas de enfermaria com nomes motivadores (“coragem”, “fé” e “esperança”) e uma sala para a equipe multidisciplinar que realiza os acompanhamentos, entre outras medidas. “Adaptamos todos os espaços e ambientes exigidos para prover uma condição muito mais humana aos pacientes que estão aqui”, explicou a supervisora da enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos. Trabalhos A sala de espera foi ampliada e ganhou novos aparelhos de ar-condicionado. Três novos consultórios, além de uma sala para atendimentos multiprofissionais, foram adaptados e reformados. A ala de quimioterapia está mais ampla e arejada. No protocolo ampliado, onde o paciente recebe bombas de infusão para medicação, uma nova sala de procedimentos está aberta para apoio técnico durante os fins de semana. A reforma da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, permite maior mobilidade e tratamento em espaços distintos. Uma farmácia ambulatorial trouxe mais facilidade na retirada de medicamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na área de internação, o número de leitos foi ampliado de 15 para 18, além de ganhar mais privacidade. Os banheiros foram ampliados, permitindo que acompanhantes e pacientes tenham recintos distintos. Atendimento Ao lado do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o HRT é referência para o atendimento a pacientes com câncer de todo o DF e também do Entorno. A porta de entrada para o serviço são as unidades básicas de Saúde (UBSs) e os encaminhamentos especializados. *Com informações da Agência Saúde
Ler mais...
Profissionais da força-tarefa em oncologia recebem ‘moção de louvor’
Profissionais da Saúde do Distrito Federal receberam moção de louvor da Câmara Legislativa (CLDF) pela atuação na chamada “Força-Tarefa Oncológica.” Foram homenageados 160 integrantes das equipes do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e do Hospital Sírio-Libanês, componentes desse trabalho em conjunto. [Olho texto=”“Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa teve início em 15 de julho, a partir da entrega de um plano de ação com propostas emergenciais de curto prazo. A intenção era amenizar a espera por consultas de pacientes oncológicos na capital federal. Todas as listas para cirurgias com médicos especialistas foram reduzidas em cerca de 50%. Dentre as estratégias adotadas, estão a qualificação de dados inscritos no Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e a ampliação do número de consultas e demais serviços relacionados durante os horários em dias de semana e aos sábados. “Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”, celebrou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das agraciadas. A secretária Lucilene Florêncio entre o deputado distrital Eduardo Pedrosa e a promotora Hiza Carpina, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A integração entre o corpo técnico dos quatro hospitais também foi enaltecida pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante, outro homenageado. “O diálogo e a união de forças prevaleceram e estamos aqui, hoje, celebrando um resultado importantíssimo para a população de usuários de saúde do DF.” A força-tarefa deve permanecer. “A população pode esperar a continuidade do trabalho com um foco bem claro e estabelecido: instituir a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, garantiu o assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas, também agraciado pela moção de louvor. Reconhecimento A homenagem foi proposta pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, parceira nesse trabalho conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado creditou o sucesso da força-tarefa, principalmente, ao esforço e à dedicação dos profissionais da área da saúde atuando diretamente na ação. “Reflete o comprometimento com a sociedade e uma preocupação que transcende os interesses puramente profissionais. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas no momento em que elas mais precisam”, reconheceu o parlamentar. Participaram da solenidade, na noite de segunda-feira (11), também a promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Hiza Carpina; a gerente de Atenção à Saúde do HUB (UNB/Ebserh), Ana Patrícia de Paula; e a coordenadora da Residência Médica da Oncologia do Hospital Sírio Libanês, Tatiana Strava Correa. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Histórias inspiradoras de mulheres que superaram o câncer de colo do útero
A professora do ensino fundamental Sabatha Borges, 41, ia ao médico regularmente e fazia exames ginecológicos com frequência, pois sempre teve o sonho de ser mãe. Aos 39 anos, grávida, sofreu um aborto espontâneo e precisou fazer a retirada do saco gestacional, procedimento que detectou um câncer de colo do útero em fase inicial. Após um aborto espontâneo, Sabatha Borges (na foto, com o marido e a filha, Ilke), teve um câncer detectado, tratou-se, passou por uma cirurgia e conseguiu engravidar novamente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde “Para mim, foi um grande baque”, conta. “A gente nunca imagina isso. Eu me senti sem chão. Já estava muito triste por ter perdido meu filho, e ainda receber essa notícia… Foi muito doloroso”. [Olho texto=”“Faixa etária de 25 a 64 anos tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”” assinatura=”Sônia Gallina, médica” esquerda_direita_centro=”direita”] Após uma cirurgia difícil em setembro de 2021, quando Sabatha teve parte de seu útero retirado, os médicos fizeram de tudo para manter uma estrutura que permitisse a ela engravidar de novo. Oito meses mais tarde, isso aconteceu naturalmente. E, depois de uma gestação sem sustos, nasceu sua filha Ilke. Hoje curada, Sabatha faz o controle anual e sonha ter outros filhos. “Nunca tive sintomas e sempre me cuidei”, relata. “Além disso, os médicos da Secretaria de Saúde foram um grande apoio. Tive o suporte e o acompanhamento da doutora Sônia Maria Ferri Gallina e do doutor Fernando Henrique Batista da Mota, do Hospital Regional de Ceilândia. Eles me disseram que meu sonho de ser mãe ainda seria possível.” A ginecologista Sônia Gallina, do Hospital de Base, lembra que os exames preventivos sempre são importantes: “Se diagnosticado precocemente, o câncer apresenta uma alta taxa de cura e se o tratamento for iniciado logo após o diagnóstico, aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente”. O Mês da Mulher é marcado também pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26). [Olho texto=”“Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”” assinatura=”Sabatha Borges, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conselhos Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (com exceção do câncer de pele não melanoma) e a quarta causa da morte de mulheres por câncer no país, o câncer de colo do útero é um problema de saúde pública no Brasil. Apesar de ser uma doença frequente, as lesões iniciais podem ser identificadas pelo teste de Papanicolau e, quando tratadas, evitam o surgimento da doença. Sabatha aconselha mulheres mais jovens: “Conheçam-se, façam seus exames, como a citologia cervical. Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Sua vida e sua saúde são o que importa. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”. Histórico familiar Especialistas alertam que o histórico familiar é um indicativo para começar a prevenção o quanto antes. Dois ou mais parentes de primeiro grau (mães, irmãs ou filhas) ou de segundo (neta, avó, tia, sobrinha, meia-irmã) com câncer de útero, mama e/ou de ovário já indicam alto risco de surgimento da doença. Mislene Dantas (à esquerda) teve câncer de colo de útero e um tumor no rim, mas venceu tudo com o tratamento: “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo” É o caso da dona de casa Mislene Dantas, 44. Em 2019, sua mãe teve câncer na bexiga. Um ano antes, Mislene apresentou um sangramento e descobriu que estava com câncer de colo do útero. “O câncer já estava em estado avançado”, lembra. “Tive que começar um tratamento rápido de quimioterapia e radioterapia. Todo o meu tratamento foi no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]”. Ainda abalada com a notícia, ela também descobriu um tumor no rim. “Foi literalmente uma bomba na família. Veio tudo de uma vez, eu achei que não ia conseguir. Tive realmente medo de morrer”. Já a mãe de Mislene não sobreviveu. Mãe de Camila, 24, e Thaynara, 26, Mislene esteve em tratamento durante cinco anos, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia. Hoje curada, faz acompanhamento anual pelo SUS. “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo. Sempre que volto ao HRT para repetir os exames, fico com medo, mas neste ano a equipe de médicos me disse que estamos na reta final, que depois desses exames vou estar totalmente liberada. Isso quer dizer que não tenho mais sinal de câncer.” Mislene agora sonha em voltar a estudar e ajudar pessoas que passam pela mesma situação: “Quero fazer psicologia, tenho muitos sonhos. Pretendo ajudar pessoas e fazer tudo que eu sempre quis. Eu tive uma segunda chance”. Prevenção O exame de Papanicolau deve ser feito pelas mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos que já tiveram atividade sexual. Isso inclui homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa faixa etária tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”, aponta a ginecologista Sônia Gallina. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida.” A vacina contra o HPV é uma das principais formas de prevenir a doença. Está disponível gratuitamente pelo SUS, sendo destinada a meninas e meninos de 9 a 14 anos. A eficácia do imunizante chega a prevenir até 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Outra orientação é o uso do preservativo em todas as relações sexuais, atitude que favorece a diminuição do risco de contágio do vírus. As consultas médicas, bem como os exames preventivos periódicos, também são fundamentais para o diagnóstico de qualquer alteração na saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
No Dia de Combate ao Câncer, especialistas alertam para tumor de intestino
Neste sábado, 4 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer, iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). A data serve para chamar atenção sobre a doença que, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), deve ter 704 mil novos casos por ano no Brasil entre 2023 e 2025. Só no Distrito Federal, a pesquisa prevê 6.420 novos casos. Exames preventivos, orienta a Secretaria de Saúde, devem ser feitos por pessoas na faixa etária de risco de 50 a 75 anos | Foto: Luiz Fernando Cândido/Agência Saúde Para enfrentar a doença na capital federal, a Secretaria de Saúde (SES) investe em políticas públicas de prevenção primária e secundária – com promoção de saúde e exames de rastreamento – e terciária – com enfoque na detecção precoce -, além da oferta de tratamento oncológico em unidades de alta complexidade: Hospital de Base, Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Universitário de Brasília (HUB). Tumor silencioso [Olho texto=”“Vemos esse aumento da incidência de pacientes com tumores de intestino e precisamos reforçar essa orientação sobre os sintomas e ofertar os exames” ” assinatura=”Nadja Nóbrega de Queiroz, proctologista da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] “O mais importante dentro do escopo da SES é o enfoque que se destina à promoção de saúde”, afirma o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan), Gustavo Ribas. “São políticas públicas no sentido de disseminar a qualidade de vida e mitigar a vulnerabilidade do cidadão, com medidas educacionais, campanhas, exames de rastreamento em quadros sem sintomas e de detecção de alguma lesão, além da atuação após o diagnóstico.” Intitulado Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, o estudo também revela os tipos de câncer com maior ocorrência, com câncer de mama e de próstata em primeiro lugar para mulheres e homens, respectivamente, e câncer de intestino na segunda posição. Terceiro tumor mais comum hoje no Brasil e, segundo o Inca, com estimativa de mais de 45 mil novos casos, o câncer de cólon e reto ou câncer colorretal, como também é chamado, ainda é uma doença pouco conhecida pela população em geral, por se tratar de um tumor silencioso. “Ainda é um câncer pouco falado, que ganhou mais destaque recentemente com casos famosos, como do Pelé e do Roberto Dinamite”, pontua a proctologista da SES Nadja Nóbrega de Queiroz, referência técnica distrital da Asccan. “Vemos esse aumento da incidência de pacientes com tumores de intestino e precisamos reforçar essa orientação sobre os sintomas e ofertar os exames.” A doença O câncer colorretal é um tumor em qualquer segmento do intestino grosso, do ceco (ponto do intestino delgado que se une ao grosso no início do cólon ascendente) ao reto (câmara que começa no fim do grosso após o cólon sigmoide e termina no ânus). Ocorre quase sempre a partir de pólipos benignos que crescem na parede de intestino. Apesar do grande índice de cura, o maior problema da doença é a ausência de sintomas evidentes na fase inicial, bem como a possibilidade de os pacientes ignorarem os sintomas. Os principais sinais de alerta são sangue nas fezes, mudança do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, alteração na forma das fezes (formato de fita, achatadas, finas ou compridas), fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente e aumento da massa abdominal. “É preciso ficar atento a alguns sintomas de alteração do hábito intestinal num período de mais de 30 dias; a recomendação é procurar um médico para avaliar”, orienta a médica. [Numeralha titulo_grande=”6.066″ texto=”Total de colonoscopias realizadas pela rede pública de saúde do DF de janeiro a novembro de 2022″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o paciente não apresenta sinais, mas está na faixa etária de risco dos 50 aos 75 anos ou tem fatores de risco como doenças intestinais inflamatórias, síndromes hereditárias e histórico familiar, a recomendação é pelo rastreamento secundário, com realização de exame preliminar. O exame inicial mais comum é a pesquisa do sangue oculto nas fezes, que ajuda a detectar a presença de sangramento no intestino grosso. Caso haja um resultado positivo, é indicada a colonoscopia – que analisa a saúde do interior do cólon e do reto e retira pólipos caso identificados – ou a retossigmoidoscopia flexível, para avaliar o canal anal, reto e cólon sigmoide. Todos esses exames são recomendados após análise durante consulta com o médico da família nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. De janeiro a novembro do ano passado, foram feitas 6.066 colonoscopias e 1.144 retossigmoidoscopias na rede pública de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tratamento “A porta de entrada é a UBS com o médico de família; ele é o nosso link”, explica a proctologista. “Se aparecer um pólipo, vai ser feita a retirada e o acompanhamento médico continuará sendo na atenção primária. Se vier diagnóstico, vai ser regulado numa consulta com a proctologia.” Os casos diagnosticados de câncer são encaminhados para os hospitais, onde o tratamento pode ser cirúrgico e às vezes acompanhado de radioterapia ou quimioterapia, a depender do tumor. Um câncer de intestino identificado no estágio inicial tem mais de 95% de chances de cura. No estágio mais avançado, a sobrevida gira em torno de 60% em cinco anos. Entre 2019 e 2020, segundo o Atlas de Mortalidade do Câncer do Inca, o DF teve 583 óbitos por câncer de intestino. Novos hábitos Estudos científicos mostram que 30% dos tumores podem ser evitados com a mudança no estilo de vida. No caso da prevenção ao câncer de intestino, recomenda-se praticar atividades físicas, evitar o consumo de carne processada, alimentos defumados e bebida alcoólica e limitar o consumo de carne vermelha. “Esses fatores estão todos confirmados que têm uma relação direta”, aponta Nadja Queiroz. “Nós precisamos informar a população sobre isso e fazer o rastreamento primário, que é sugerir essa mudança no estilo de vida para se proteger contra o câncer de intestino.”
Ler mais...
Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade
Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.
Ler mais...
Prática brasiliense do Método Canguru inspira pediatras americanas
Brasília, 23 de setembro de 2022 – Na tarde desta sexta-feira (23), médicas da Associação Americana de Pediatria (AAP) estiveram na unidade neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para conhecer de perto o trabalho do Centro de Referência no Método Canguru. A técnica é utilizada pela Secretaria de Saúde desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias. Equipe do HRT foi responsável por apresentar ao grupo de médicas americanas o Método Canguru brasileiro | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF No hospital, o que chamou a atenção das pesquisadoras foi o uso do modelo em três etapas: unidade de terapia intensiva neonatal (UTI neo), unidade de cuidados intermediários canguru (Ucinca) e ambulatório, onde é feito um acompanhamento do desenvolvimento da criança prematura. “É um modelo excelente para outros países se inspirarem”, elogiou a pediatra Janna Patterson, da AAP. A técnica utilizada pela médica é mais voltada ao contato pele com pele, diferente do modelo brasileiro, que é mais abrangente e focado no envolvimento da família nos cuidados, de forma integrada. “Daqui, levaram na bagagem a nossa experiência no segmento ambulatorial e da mãe nutriz, que foram bastante elogiadas”, comentou a coordenadora do Centro de Referência do Método Canguru no Distrito Federal, Thaiça Souza. O Método Canguru é utilizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias Além disso, o grupo de americanas fez uma apresentação das práticas que utilizam para implementar o Método Canguru imediato, que promove o contato pele com pele entre mãe e bebê horas após o nascimento. “A troca de experiências é importante para incentivar o uso do modelo de forma precoce, imediata e prolongada”, comentou a coordenadora nacional do Método Canguru, Zeni Carvalho Lamy. “O Método Canguru faz parte do nosso dia a dia, por isso é importante que a gente busque a melhoria para diminuição da mortalidade infantil, principalmente aqui no Distrito Federal”, ressaltou a pediatra e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Desde 2014, o HRT é reconhecido pela pasta federal como referência estadual para a atenção humanizada ao recém-nascido, por meio do uso desse modelo.
Ler mais...
Enfermeiras do HRT eternizam o momento do parto por meio da arte
[Olho texto=”Iniciativa faz parte das atividades educativas desenvolvidas pela equipe de enfermeiras obstetras do hospital” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para tornar ainda mais especial a lembrança do parto, a equipe de enfermeiras obstetras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) decidiu eternizar o momento com o carimbo da placenta das pacientes que dão à luz no local. Entregue às mães logo após o nascimento do bebê, o presente é uma arte comum entre as enfermeiras obstetras e faz parte das ações educativas sobre a gestação e o parto. Lembrança é quase um documento artístico do momento em que a criança chegou ao mundo | Fotos: Divulgação/Agência Saúde “Geralmente oferecemos o carimbo de placenta durante os partos de risco habitual, como uma maneira de eternizar o parto e torná-lo ainda mais humanizado, além de ser uma ação educativa para a mulher conhecer o órgão, expelido pelo corpo após o nascimento”, explica a enfermeira obstetra Fernanda Garcia, uma das idealizadoras da ação. Atualmente, 15 enfermeiras obstetras atuam no centro obstétrico do HRT. A entrega do carimbo de placenta começou em abril de 2021. Fernanda diz que nem sempre é possível fazer o carimbo de todas as pacientes, já que a arte que requer tempo, material e depende muito da quantidade de pacientes no plantão. “É um trabalho ao qual precisamos dedicar tempo, por isso é uma doação concedida pelas enfermeiras obstetras, dentro das próprias possibilidades”, explica. Além das 15 enfermeiras obstetras, há também uma técnica de enfermagem que auxilia na confecção das artes. A ideia da equipe é, posteriormente, fazer também o carimbo dos pés dos recém-nascidos. Iniciativa agrada A advogada Eduarda Vieira, 26 anos, teve o registro do nascimento da filha, em novembro, guardado também por essa homenagem. “Fui muito bem-acolhida pelas equipes”, conta. “Foi algo mágico, indescritível. Eu amei a iniciativa das enfermeiras ao fazer essa arte. Poderei mostrá-la para a minha filha e terei sempre uma boa lembrança ao vê-la”. Em 26 de outubro do ano passado, Thaís Sampaio, 22 anos, deu à luz o primeiro filho no HRT. Feliz com a arte que marca a chegada do pequeno Estevão ao mundo, ela fez uma moldura e colocou o carimbo da placenta em um quadro. Gostou tanto da ideia que pretende fazer o mesmo no nascimento dos próximos filhos. “Eu me senti muito especial recebendo o carimbo da placenta”, diz. “Fiquei muito feliz pelo atendimento recebido. Acho que iniciativas assim deveriam chegar a mais mães, pois é uma sensação maravilhosa. Toda equipe que se disponibiliza a tornar o parto tão especial está de parabéns.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Momento especial Às mães que perderam os seus bebês no processo de aborto ou óbito fetal, também é oferecido o carimbo da placenta ou dos pezinhos, caso desejem ter uma lembrança. “Buscamos atender todas as pacientes de óbito fetal ou aborto espontâneo, pois é uma maneira de eternizar aquele nascimento”, explica Fernanda Garcia. “Além disso, acalenta um pouco o sofrimento da mãe que não pode levar seu filho para casa. Para algumas mulheres, isso auxilia no processo de luto”, enfatiza *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Região de saúde Sudoeste faz mutirão de consultas de cirurgia geral
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende, neste fim de semana (26 e 27), cerca de 250 pacientes de cirurgia geral, selecionados de acordo com a prioridade determinada pelo Complexo Regulador. A iniciativa contribui para maior agilidade à fila de espera, que tem em torno de 2 mil pessoas, por essa especialidade de consulta na região de saúde Sudoeste. Para o primeiro dia, estão previstas 100 consultas. Para o domingo, há 160 pacientes agendados | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde “Vamos utilizar uma estrutura que ficaria parada durante o fim de semana para atender a demanda reprimida”, enfatiza o médico Luciano Almeida, superintendente da região de saúde Sudoeste. As consultas serão no ambulatório do Hospital Regional Taguatinga (HRT), das 7h às 12h, no sábado e no domingo. Para o primeiro dia, estão previstas 100 consultas. Já para o domingo, há 160 pacientes agendados. “Conseguimos mobilizar uma boa força de trabalho para fazer os atendimentos”, destaca o superintendente. Ao todo, 13 médicos participarão da iniciativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após a consulta, caso seja verificada a necessidade de cirurgia, o paciente será encaminhado para a regulação e passa a aguardar convocação para o procedimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Diagnóstico precoce, uma atitude decisiva contra o câncer
Instituído como Dia Mundial de Combate ao Câncer, 4 de fevereiro é uma data importante que alerta para a importância de investir na conscientização e na prevenção. Só no ano passado, 2.394 pessoas foram diagnosticadas com tumores cancerígenos pela rede pública do Distrito Federal, que oferece serviços para o diagnóstico e tratamento. Ainda em 2021, a Secretaria de Saúde (SES) registrou 2.367 óbitos causados por câncer. Pelo segundo ano consecutivo, essa doença foi a terceira maior causa de mortes identificadas pela rede pública – em 2020, foram 2.756 óbitos pela mesma causa. Referência Técnica Distrital (RTD) em oncologia clínica, o médico Gustavo Ribas reforça que é fundamental fazer consultas regulares e exames de rastreamento, como o citopatológico – conhecido como Papanicolau –, a mamografia, o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o chamado exame do toque. “O diagnóstico precoce possibilita tratamento com maior possibilidade de cura e reduz a mortalidade”, explica. O trabalho das equipes de saúde ajuda a salvar vidas, como a de Rafael Pugliezzi Silva, 38 anos. Morador de Valparaíso (GO), ele buscou a rede pública do DF após fortes dores nas costas e no abdômen. Internado no Hospital Regional de Santa Maria, recebeu o diagnóstico de câncer no testículo esquerdo, com metástase no pulmão e na membrana que recobre a superfície dos órgãos digestivos. Tanto o diagnóstico quanto o tratamento são oferecidos pela rede pública de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”Hospitais Universitário de Brasília, Regional de Taguatinga e de Base são as três referências no DF em tratamento oncológico” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje eu estou aqui para dar o meu testemunho a quem está encarando o câncer, para dizer que não desista, porque sempre podemos ter uma segunda chance”, afirma Rafael. Além do Hospital Regional de Santa Maria, ele também foi atendido no Hospital de Base, onde passou por cirurgias, sessões de quimioterapia e de hemodiálise, porque os rins pararam de funcionar durante o tratamento. Rafael fez quimioterapia até 22 de dezembro de 2019 e retirou o último nódulo em 14 de janeiro de 2020. No ano seguinte, foi a vez da cirurgia no pulmão. Até hoje ele faz acompanhamento de três em três meses no ambulatório do Hospital de Base. “O tratamento foi completo, desde os exames, as internações e, finalmente, as cirurgias”, relembra a esposa dele, Gizela Barbosa Pugliezzi. Atendimento especializado O DF tem três hospitais de referência para o tratamento do câncer: Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital de Base (HB), atualmente sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Até novembro de 2021, foram registradas nos ambulatórios dessas unidades 1.257 sessões de radioterapia e 40.681 de quimioterapia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de cirurgias, os hospitais também oferecem hormonioterapia, para casos de tumores no ovário e na mama, e terapia antiandrogênica, usada no tratamento de câncer de próstata. No ano passado, 1.890 pacientes foram operados para a retirada de tumores na rede pública de saúde do DF. Melhorias [Olho texto=”Consultas são agendadas de forma que haja uma fila única para os pacientes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No enfrentamento à doença, uma conquista importante foi a entrada em operação do equipamento PET-CT do Hospital de Base . O aparelho faz o Petscan, um exame de imagem de última geração, importante para a avaliação do estágio da enfermidade. “É de extrema sensibilidade e especificidade para a detecção de tumores de forma mais abrangente, propicia um tratamento mais adequado e específico”, explica o oncologista Gustavo Ribas. Desde a inauguração, foram feitos 100 exames. Após uma ampliação, o ambulatório de oncologia do HRT conta, atualmente, com mais cinco unidades. “Isso impacta o aumento de consultas de primeira vez”, ressalta o médico. As consultas oncológicas são agendadas de forma que haja uma fila única para todos os pacientes do DF. Até novembro de 2021, foram 56.431 consultas da especialidade. Para ser encaminhado a uma consulta oncológica, é preciso ter diagnóstico prévio, obtido por meio do exame histológico, que é uma biópsia do tumor. “O paciente é avaliado, inicialmente, nas unidades básicas de saúde, que o encaminham para a realização dos exames; e, com o resultado, a pessoa é referenciada para a oncologia”, detalha Gustavo Ribas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mês da prematuridade resgata a importância da presença da mãe com o bebê
A pequena Diana, que nasceu de 33 semanas e teve a companhia da mãe Fayane Dourado nos primeiros 26 dias no Hospital Regional de Ceilândia, seguiu depois para o método canguru, medida que ajudou no bom desenvolvimento da criança | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quando Augusto nasceu de 34 semanas, não houve um dia em que a professora Mayrla dos Santos tenha ficado distante do filho. Foram 83 dias com o bebê no Hospital Regional de Taguatinga. O mesmo aconteceu com a dona de casa Fayane Dourado. Ela ficou 26 dias ao lado de Diana, que nasceu de 33 semanas, de parto normal, no Hospital Regional de Ceilândia. A realidade vivida pelas duas em 2019 não foi a mesma de algumas mães que tiveram nenéns prematuros após o início da pandemia de covid-19. Devido à doença, as mães e os pais tiveram acesso restrito aos bebês durante os períodos mais intensos da crise sanitária para evitar o risco de contaminação. [Olho texto=”“Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”” assinatura=”Fayane Dourado, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por isso, durante o Mês da Prematuridade, celebrado em novembro, a intenção é resgatar essa relação de proximidade entre prematuros e família, parte importante do tratamento. “Estamos preconizando o resgate ao que sempre teve: a separação zero das mães e o acesso livre dos pais. Esse é o tema da campanha deste ano. A família é de extrema importância para o tratamento da criança, para que ela consiga sobreviver e tenha um vínculo familiar”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Essa importância da presença materna é reforçada pelas mães de bebês prematuros. “Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”, conta Fayane Dourado. A dona de casa lembra que, após o período na UTI neonatal, Diana foi para o método canguru, em que o bebê é colocado em contato pele a pele, de forma gradativa, com os pais. [Olho texto=”“Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”” assinatura=”Mayrla dos Santos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento canguru foi um momento de emoção para Mayrla, já que Augusto passou por uma série de intercorrências durante a internação, como convulsão, hemorragia e parada cardiorrespiratória. “Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”, comenta. Prematuridade O Mês da Prematuridade nasceu a partir do Dia Mundial da Prematuridade, lembrado em 17 de novembro. O período é conhecido também como Novembro Roxo. A cor foi escolhida por representar a sensibilidade e a individualidade do prematuro, além de simbolizar transmutação e mudança. Ao longo do mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal terá ações de conscientização nas unidades, com ensaios de bebês internados e palestras sobre os cuidados. É considerado prematuro o bebê que nasce antes da 37ª semana de gestação. Aqueles que vêm ao mundo com menos de 28 semanas são classificados como prematuros extremos. O atendimento e o tipo de tratamento dos bebês dependem da gravidade. Há bebês que precisam de assistência ventilatória, hidratação venosa, nutrição parenteral e antibioticoterapia e suplementação de vitamina. O tratamento leva em conta a idade gestacional e o peso. [Numeralha titulo_grande=”4.754″ texto=”nascimentos prematuros foram registrados no DF até setembro de 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, os casos mais graves são encaminhados para as UTIs neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os demais casos são atendidos no Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital da Região Leste (Paranoá) e Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB). Também há centros de reabilitação para atendimento das crianças que atingiram o seu potencial. Até setembro de 2021, o Distrito Federal registrou 4.754 nascimentos prematuros, destes 3.376 nascidos de mães residentes da capital federal. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número teve queda. “Tivemos um número menor de prematuros, entretanto, temos que ver se tivemos um número menor de nascimentos. O que sabemos é que, quando comparamos aos dados nacionais, o DF tem a prematuridade maior que a média nacional. A média está em 11% e estamos com 12,2%”, revela Miriam dos Santos. Precaução [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pediatra Miriam Santos alerta para a necessidade de conscientização dos pais. Ela diz que é de extrema importância um planejamento familiar, para que as mulheres engravidem num momento de decisão própria. “Para isso, ela precisa ter acesso à informação em relação a métodos contraceptivos para que possa engravidar quando desejar”, afirma. O planejamento também pode resultar no início rápido do pré-natal, momento em que as equipes médicas podem identificar problemas que possam propiciar um parto prematuro, como diabetes, infecção urinária, entre outros.
Ler mais...
Mutirão destaca dedicação dos profissionais de saúde
“Não é só a cirurgia. É o caráter humanitário”. É assim que o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, define o mutirão de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O gestor participou nesta terça-feira (19) do evento oficial de lançamento da iniciativa que deve beneficiar 49 mulheres até a próxima sexta-feira (22). Na solenidade, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, também elogiou o trabalho dos servidores e dos voluntários, que inclui desde cirurgiões até maquiadores | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Com o slogan “Reconstruir é um ato de amor. Não deixe que suas cicatrizes de guerra ofusquem a beleza da sua vitória”, o projeto tem como objetivo reconstruir as mamas de mulheres mastectomizadas e, assim, contribuir para o resgate da autoestima e da autoconfiança das pacientes. Desde o primeiro mutirão, realizado em 2016, 225 mulheres já passaram pelas cirurgias. Em 2021, sete mulheres também passarão pela reconstituição visual das aréolas por meio do procedimento de micropigmentação. [Olho texto=”“Técnicas complexas de cirurgia podem recuperar a mama, mas nada supera o carinho com as pacientes”” assinatura=”Sílvio Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a solenidade, o secretário de Saúde também elogiou o trabalho dos servidores e dos 130 voluntários, incluindo 38 cirurgiões, 24 anestesistas, 10 enfermeiros e 30 técnicos de enfermagem, além de profissionais de esterilização e preparo de equipamentos, maquiadores, cabeleireiros, manicures, tatuadores e até da área de decoração. A decoração que o hospital recebe especialmente para o Outubro Rosa faz parte da estratégia de acolhimento das pacientes. “Essa atitude é o que faz este hospital”, completou Pafiadache. À frente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o médico Sílvio Ferreira lembrou o desafio para realizar o mutirão pelo segundo ano seguido em um contexto de pandemia, algo possível graças à dedicação dos envolvidos. “Técnicas complexas de cirurgia podem recuperar a mama, mas nada supera o carinho com as pacientes”, afirmou. A decoração que o hospital recebe especialmente para o Outubro Rosa faz parte da estratégia de acolhimento das pacientes Voluntários da SBCP também participarão da realização de cirurgias ao longo deste mês no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A secretária da Mulher do Distrito Federal, Ericka Filippelli, lembrou das políticas públicas para a população feminina: “Quando a gente fala de saúde da mulher, não falamos apenas de uma ação, mas de um direito”, disse a secretária. Somente neste mês, houve a inauguração do mamógrafo do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), a capacitação de profissionais das unidades básicas de saúde e o início da campanha Dignidade Feminina, voltada para os cuidados íntimos durante o período menstrual. Já o deputado Jorge Viana fez elogios aos profissionais das equipes de apoio do HRT e ressaltou o início da construção do Hospital Oncológico Dr. Jofran Frejat, que ficará ao lado do Hospital da Criança. A pedra fundamental do prédio foi lançada em junho pelo governador Ibaneis Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente não pode deixar de valorizar esse grande hospital”, afirmou o deputado. Segundo Jorge Viana, a criação da nova unidade permitirá a realização de mutirões como o que está em andamento no HRT ao longo de todo o ano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o mais frequente entre mulheres, correspondendo a 43,74% dos novos casos em 2021. Em 2020, foram 66.280 casos de câncer de mama registrados no Brasil, sendo 730 no DF. Também é o mais letal, com 18.068 registros de óbito em 2019. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
HRT procura voluntários para testar remédio
Por ser referência no atendimento aos pacientes com pé diabético no Distrito Federal, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi escolhido para ser o Centro Coordenador do Estudo Nacional com o Fator de Crescimento (Heberprot®️). Trata-se de um produto farmacológico, já autorizado e registrado em vários países, que favorece a cicatrização de úlceras em pés de pacientes com diabetes. Esta fase de pesquisa clínica no Brasil é requisito para autorização e registro da medicação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo precisa de pessoas voluntárias maiores de 18 anos, com úlcera (ferida) no pé, residentes no DF e com disponibilidade para ir até o HRT cerca de três vezes por semana | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O estudo é gerenciado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Além do HRT, outros seis centros de serviços universitários e do Sistema Único de Saúde (SUS) participam do estudo. São elas a Policlínica Piquet Carneiro – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (RJ); Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG); Hospital Memorial Arthur Ramos (AL); Hospital Universitário Lauro Wanderley (PB); Instituto de Medicina Integral (PE); e Fundação Hospital Adriano Jorge – Universidade do Estado do Amazonas (AM). [Olho texto=”“Quem tem ou já teve a complicação pé diabético sabe que o tratamento é longo e desgastante”” assinatura=”Hermelinda Pedrosa, endocrinologista, coordenadora e investigadora principal do estudo” esquerda_direita_centro=”direita”] “O grande objetivo do estudo é verificar o tempo de cicatrização em úlceras nos pés de pessoas com diabetes. O uso reduzirá o tempo de tratamento e de internações, geralmente prolongado e oneroso. A pesquisa é uma exigência da Anvisa como pré-requisito para aprovação de uso e fabricação no Brasil e foi iniciado no 2º semestre de 2018”, explica a endocrinologista Hermelinda Pedrosa, coordenadora e investigadora principal do estudo em âmbito local e nacional. O produto farmacológico é um fator de crescimento epitelial que estimula a granulação, um passo importante para se atingir a cicatrização. Foi desenvolvido em Cuba, já foi aprovado e registrado em 18 países da Europa e passa pela fase de estudos clínicos no Brasil. De acordo com Hermelinda, a Fiocruz será a instituição que receberá a transferência de tecnologia, assim como alinhado para a vacina AstraZeneca-Oxford, em que a fabricação é feita pela instituição. No entanto, para o estudo ser finalizado e o produto aprovado pela Anvisa é necessário conseguir, pelo menos, mais 44 pacientes para participar dos testes em todo o país. [Olho texto=”“O maior objetivo do projeto é prevenir e evitar lesões decorrentes da doença, dando uma melhor qualidade de vida ao nosso paciente”” assinatura=”Karina Torres, diretora do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A equipe do HRT faz um apelo aos pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2, acima de 18 com alguma “ferida” no pé, para entrar em contato através dos telefones: (61) 2017-1700 (ramal 3423) ou (61) 99870-9090. “Precisamos de pessoas voluntárias maiores de 18 anos, com uma úlcera (ferida) no pé, residentes no DF e com disponibilidade para vir até o HRT cerca de três vezes por semana. O medicamento deve ser utilizado por oito semanas, e até 24 aplicações”, avisa Hermelinda. “Quem tem ou já teve a complicação pé diabético sabe que o tratamento é longo e desgastante. Peço que entrem em contato conosco que daremos todo o suporte”, convida a investigadora da Fiocruz e do HRT. Com a pandemia da covid-19 houve uma alteração no cronograma do estudo e ele acabou ficando prejudicado em todo o Brasil. Por isso é necessário recrutar os 44 pacientes para finalizar o estudo. A equipe de investigação do HRT é composta hoje por duas endocrinologistas (Flaviene Prado e Fernanda Tavares) e duas enfermeiras (Ione Batista e Janaina Martins) além da investigadora principal, Hermelinda Pedrosa. Além do HRT, outros seis centros de serviços universitários e do Sistema Único de Saúde (SUS) participam do estudo Para Karina Torres, diretora do HRT, o estudo exerce um papel fundamental, pois o tratamento oportuno evita a maioria das complicações e garante a qualidade de vida aos pacientes. “O maior objetivo do projeto é prevenir e evitar lesões decorrentes da doença, dando uma melhor qualidade de vida ao nosso paciente”, avalia. Pé diabético As úlceras de pé diabético são uma complicação frequente em pessoas com diabetes e precedem 85% das amputações. Além disso, uma em cada três pessoas desenvolve problemas nos pés ao longo da vida. As úlceras se complicam por infecção nos tecidos mais profundos e ossos – osteomielite – ou por má circulação – doença arterial periférica e resulta em tempo longo de tratamento ambulatorial e internação hospitalar. Como consequência, um elevado custo para o sistema de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Hermelinda, 65% dos pacientes diabéticos nunca tiveram os pés examinados e geralmente, só recorrem ao tratamento quando já têm uma complicação muito grave. Isso acaba prejudicando o tratamento e muitas vezes, chegando à necessidade de uma amputação. “Tratar a úlcera de pé diabético, acelerando o processo de cicatrização, proporciona maior qualidade de vida aos pacientes e familiares, evita sequelas e ainda reduz os gastos da rede pública com este paciente, que demanda cuidados ambulatoriais e muitas vezes, internações”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
HRT vai dobrar atendimentos oncológicos
Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios. Como tem feito em todas as unidades da rede pública, durante a visita o general Pafiadache elencou os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados no HRT | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda a área do ambulatório e outros setores. O secretário de Saúde, general Pafiadache, visitou o HRT na manhã desta terça-feira (7) e conferiu de perto as mudanças que serão implementadas nos próximos dias. [Olho texto=”“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destaca o secretário de Saúde. A ampliação da oncologia, que começou com a inauguração da central de radioterapia, em 2020, dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT. Acompanhado da secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, da superintendente substituta, Shirlene Pinheiro, da diretora do HRT, Karina Torres, e da diretora administrativa da região Sudoeste, Loyani Ipac, o secretário passou inicialmente pelo pronto-socorro. Ali, pôde observar como os serviços são prestados e os pontos que podem ser melhorados. Foi na emergência que ele conheceu o médico cardiologista Neander Cambraia, que trabalha na unidade há 31 anos. “A gente faz o que a gente pode, da melhor forma possível”, observa o profissional. O médico relatou a rotina dos atendimentos na unidade, elogiou alguns pontos e pediu ao general Pafiadache atenção especial aos pacientes da cardiologia. A ampliação da oncologia dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT “O cateterismo está saindo numa velocidade enorme, mas precisamos também fortalecer o ecocardiograma e os casos cirúrgicos para melhorar as altas e a nossa lotação”, pondera o médico. Do pronto-socorro, o secretário foi para a farmácia, corredor do centro cirúrgico, radioterapia e ambulatório. Durante as visitas nas unidades da rede pública, o general Pafiadache tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados e buscando as providências dentro da estrutura da pasta. Cirurgias eletivas Foi no HRT que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Entre sexta e sábado passados, a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que estão sendo feitos com o acréscimo de mais um turno de trabalho. Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que, assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados ao atendimento à pacientes com covid-19. Outro fator que permite a celeridade na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização, aumentando o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos. Funciona assim: pacientes estáveis, que após avaliação médica apresentam condições de seguir o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Atenção aos sinais: prevenir é sempre o melhor remédio
Rede pública de saúde do DF conta com suporte para tratar pacientes oncológicos | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Neste 8 de abril, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer, doença que, só no Distrito Federal, teve 8.660 novos casos em 2020, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Esse número revela que a prevenção e a busca por hábitos saudáveis são mais do que essenciais a todos. [Numeralha titulo_grande=”1.000 pessoas ” texto=”são atendidas mensalmente, em média, nas unidades oncológicas da rede pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, a rede pública de saúde oferece o suporte necessário para as pessoas acometidas pelos mais variados tipos da doença. A porta de entrada para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde profissionais vão orientar da melhor forma os pacientes que apresentarem sintomas a obterem o diagnóstico correto. Assim, neste 8 de abril e em todo o restante do ano, é importante lembrar do autocuidado e manter atenção aos sinais. Perda repentina de peso, aparição de caroços no corpo, alteração no trânsito intestinal e uma rouquidão na voz que não passa são alguns dos sintomas que podem indicar a necessidade de um acompanhamento clínico. [Olho texto=”“Muitos não se consultam por medo da pandemia. Eles podem ir com segurança, porque as UBSs e os hospitais estão preparados para atender” ” assinatura=”Fabiana Cesário, oncologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso você precise de atendimento e tratamento, a rede pública está preparada. Ela conta com três unidades oncológicas: o Hospital de Base (HB), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB). Esses hospitais atendem, juntos, mensalmente, uma média de mil pessoas. É lá que são tratados os tumores sólidos, hematológicos ou pediátricos. Pandemia Essa marca de atendimentos foi prejudicada pela pandemia, período em que as pessoas receiam frequentar hospitais, por conta do coronavírus (covid-19). A Secretaria de Saúde (SES), porém, destaca que as unidades são seguras e estão preparadas para atender, conforme explica a oncologista clínica Fabiane Cesário, que atua na rede há 15 anos. “É importante frisar que as pessoas precisam procurar as unidades básicas de saúde em caso de sintoma ou suspeita”, alerta a médica. “Muitos não se consultam por medo da pandemia. Eles podem ir com segurança, porque as UBSs e os hospitais estão preparados para atender.” Prevenção e tratamento [Olho texto=”“Se perceber algo diferente, uma dorzinha ou nódulo, procure o médico e faça o diagnóstico. Câncer não é sinal de morte, nem motivo para ficar deprimida” ” assinatura=”Vânia Santos, paciente” esquerda_direita_centro=”direita”] A professora e corretora Vânia Santos, de 47 anos, é uma das pacientes da rede. Ela é atendida no Hospital de Base e também no Centro de Radioterapia do HRT, onde trata um câncer de mama diagnosticado em outubro de 2019. Em março do ano seguinte, deu início à série de 16 sessões de quimioterapia e já passou por cirurgia. Neste 8 de abril, ela agradece o carinho dos profissionais e deixa uma mensagem: “Muita gratidão a todos os profissionais da saúde, com os quais tive um atendimento muito humanizado em todas as áreas. Às mulheres, peço que estejam sempre atentas, façam o autoexame. Se perceber algo diferente, uma dorzinha ou nódulo, procure o médico e faça o diagnóstico. Câncer não é sinal de morte, [nem motivo para] ficar deprimida. O câncer tem cura; e, quando é detectado de forma precoce, o tratamento e a cura vêm mais rápidos”. Melhorias O GDF tem investido em equipamentos e espaços para o tratamento de cânceres. Em 2020 o Hospital Regional de Taguatinga ganhou um moderno e equipado centro de radioterapia, com investimento de R$ 9,1 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 119 milhões ” texto=”serão investidos no Hospital Oncológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parte desse valor foi empregada na compra de um acelerador linear, equipamento utilizado na radioterapia. Também em 2020, o GDF inaugurou o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na 514 Sul. O local tem ampla capacidade – cerca de quatro mil atendimentos mensais –, boa parte deles direcionada a mulheres com suspeita de câncer ginecológico ou que já tenham recebido tratamento para outros tipos de neoplasias malignas. Já no Hospital de Base, está em vias de funcionar o equipamento PET-CT. Único na rede pública, esse recurso produz imagens de alta definição para diagnósticos oncológicos. “Este é um aparelho importante que rastreia o câncer no corpo do paciente”, explica a oncologista Fabiane Cesário. “Vale lembrar que não é todo paciente que necessita fazer o teste no PET-CT. Antes, é preciso a indicação de um especialista”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O governo local também trabalha para viabilizar o Hospital Oncológico de Brasília, com investimentos de R$ 119 milhões. O projeto consiste em uma unidade hospitalar com 172 leitos, sendo 152 de internação e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas. Exames de imagem, como mamografia, ultrassom e raios X, também poderão ser feitos no local, que terá capacidade para atender nove mil pacientes por ano.
Ler mais...
Filha de paciente internado doa itens de higiene a hospitais
Equipes com itens dos kits doados: campanha foi feita por redes sociais | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Foi gratificante fazer um pouquinho em meio a essa situação de pandemia que a gente está vivendo” ” assinatura=”Bruna Marques, jornalista” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais um ano atípico de pandemia fez a jornalista Bruna Marques comemorar seu aniversário de uma forma original. Ela decidiu passar a virada para os 40 anos entregando 360 kits de higiene pessoal a pacientes com covid-19 internados em hospitais públicos, entre esses o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A atitude foi uma homenagem ao pai dela, Antônio Marques, 68 anos, internado em estado crítico no HRSM devido a complicações da doença. “Essa doação foi em respeito a ele e a muitos pais ou mães que estão internados e precisando de ajuda”, declarou Bruna. A compra dos itens foi possível por uma campanha lançada nas redes sociais da jornalista, que contemplou conhecidos, amigos e familiares. Em 44 horas de mobilização, ela recebeu dinheiro suficiente para comprar sabonete líquido, enxaguante bucal e creme hidratante, itens presentes em cada kit. O valor também permitiu a aquisição de 40 cestas básicas, destinadas às famílias carentes. “Foi gratificante fazer um pouquinho em meio a essa situação de pandemia que a gente está vivendo”, disse. Entrega do material [Olho texto=”“Com essas doações, vamos ajudar aqueles que não têm condições financeiras para comprar o básico de produtos de higiene” ” assinatura=”Rayanne Lopes, supervisora de Enfermagem da UTI Covid-19 do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os kits foram entregues na última quarta-feira (31/3) — 120 para o HRSM e a mesma quantidade para o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital Regional de Taguatinga. “Queria fazer algo pelos pacientes com covid-19, que, assim como o meu pai, precisam de cuidados”, reforçou Bruna. Segundo ela, a recompensa veio no mesmo dia da doação, justamente onde o pai está internado. “Depois que levei os kits para o HRSM, esperei no carro por um tempo até poder voltar e receber notícias do meu pai pela médica”, conta. “Enquanto aguardava, caiu uma chuva forte com vento. Quando olhei para o lado, tinha um arco-íris me presenteando e enchendo meu coração de esperança.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A natureza não parou de surpreendê-la. “Quando subi para conversar com a médica, parei na capela e vi um lindo pôr do Sol”, lembra. “Senti a presença de Deus”. A supervisora de Enfermagem da UTI Covid-19, Rayanne Lopes, ressalta que os itens chegaram em boa hora e vão fazer a diferença para muitos pacientes. “Com essas doações, vamos ajudar aqueles que não têm condições financeiras para comprar o básico de produtos de higiene”, afirma. *Com informações do Iges-DF
Ler mais...
Começa a distribuição de sensores para medir glicose de diabéticos
Aparelho que faz leitura do sensor armazena dados glicêmicos dos últimos 90 dias | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Os primeiros pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber, nesta sexta-feira (11), sensores para monitorar a glicose, com expectativa de que até 300 pessoas sejam beneficiadas nos próximos meses. A inovação substitui as picadas no dedo, o que dá mais qualidade de vida e conforto aos usuários. A tecnologia pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser distribuída no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), em atividade que contou com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O gestor visitou as instalações da unidade e acompanhou a primeira paciente do Distrito Federal a receber o sensor. Foi a pequena Maria Heloísa, de quatro anos, que desde os seus sete meses precisa tomar insulina. Ela teve o dispositivo colocado no braço pela equipe de saúde do Cedoh, que no mesmo instante testou o equipamento. [Olho texto=”“Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”” assinatura=”Rafael Martins, estudante de 14 anos, paciente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”centro”] O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água. O aparelho fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir, a distância, os dados ao médico. Já na primeira hora de uso os pacientes podem checar a sua glicose. Segundo a mãe da Maria Heloísa, Lidiane Blird, a nova tecnologia será um alento para sua filha. “Ela não gosta de medir a glicemia com a picada no dedo. Chora muito e pede até socorro. Com o sensor, vai ser muito melhor para ela. Daqui para frente, a medição da glicose vai ser muito mais fácil e tranquila”, comemora Lidiane. [Olho texto=”“Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica”” assinatura=”Eliziane Leite, referência técnica em Endocrinologia e Diabetes” esquerda_direita_centro=”centro”] Outro beneficiado foi o estudante Rafael Maciel, 14 anos. Desde criança ele frequenta o Cedoh para tratar a diabetes, assim como sua irmã, Ana Vitória Maciel, que também tem a doença. Ambos receberam o aparelho no dia. “Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”, recorda Rafael. Presente de Natal Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, a entrega dos aparelhos é uma espécie de “presente de Natal” aos pacientes e profissionais do setor, que aguardavam há três anos pela oportunidade de implementar essa tecnologia. Uma nota técnica já foi publicada pela pasta sobre o uso do aparelho. A pequena Maria Heloísa foi a primeira paciente a receber os sensores para monitorar glicemia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília “Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica. É oferecer uma forma de tratar a diabetes com muito mais segurança e garantia de resultado”, destaca Eliziane. Mais funcionalidades Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose, demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta. É capaz, ainda, de armazenar os dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, realizados de forma simples e prática. “Essa tecnologia traz um conforto maior nas atividades do dia a dia. Na hora que faz a leitura, ainda determina se a glicemia tende a aumentar, mostrando qual a taxa normal naquele momento. Isso que é o mais importante: a comodidade e qualidade de vida que o paciente vai ter”, explica Osnei Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o uso constante do equipamento vai impactar até mesmo na forma como o paciente confere sua glicemia. “Ele percebe quando tem mais hipoglicemia, se está mais dentro da meta, ou não. Isso faz com que se sintam mais motivados a melhorar, escanear mais, fazer um melhor autocontrole”, garante. Entregas em sequência Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues tanto no Cedoh quanto no ambulatório localizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros ambulatórios do DF para tratar diabéticos também possam entregar os aparelhos com a tecnologia. “Qualquer paciente com diabetes tipo 1 atendido por ambulatórios das redes pública e privada, que esteja dentro dos critérios de uso, poderá ter acesso aos sensores”, informa Eliziane Leite. Paciente do Cedoh há anos, o estudante Rafael Maciel agradeceu a equipe pela entrega dos sensores | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Por enquanto, a prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e correrem mais riscos. “Essa população é a que mais sofre com esse diagnóstico. Por isso priorizamos aqueles que precisam receber essa tecnologia primeiro”, informa a especialista. De acordo com ela, os pacientes já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. No futuro, o objetivo é alcançar cerca de 750 pacientes, a depender da dinâmica e do uso adequado e responsável dos sensores. Os que possuem diabetes tipo 1 foram escolhidos para receber os sensores por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue – diferentemente daqueles com diabetes do tipo 2, que começam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados por anos. Primeiro passo O acesso inicial da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico e preenche um relatório. Em seguida o paciente encaminha esses documentos para análise, por e-mail, e aguarda até que ele seja selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho. Nesta etapa do processo, deve assinar um termo de compromisso para só então buscar os sensores no Cedoh e no HRT, aparelhos que deverão ser trocados a cada 14 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Cirurgias eletivas seguem autorizadas na rede pública
Procedimentos continuam, enquanto Secretaria de Saúde avalia impactos da pandemia | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) decidiu manter a realização das cirurgias eletivas até a próxima segunda-feira (14). A pasta seguirá avaliando os impactos da pandemia em toda a rede pública de saúde do DF ao longo desta semana. A depender dessa avaliação, as cirurgias poderão continuar após data a prevista. De acordo com o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, a decisão foi motivada com fundamento em critérios técnicos monitorados frequentemente pela pasta, como o cenário atual da pandemia no DF e a taxa de ocupação dos leitos com suporte de ventilação mecânica – que na tarde desta segunda-feira (7) estava em 56,44%. “A Secretaria procura, com a manutenção dessas cirurgias eletivas, atender também as enfermidades não Covid-19 com toda a segurança necessária neste momento ainda de pandemia por Covid-19”, explica Sanchez. No dia 2 deste mês, os procedimentos foram retomados nas especialidades pediátrica, ortopédica, plástica, geral e coloproctologia. Em outubro e novembro, voltaram a ser feitas as cirurgias eletivas oftalmológicas, urológicas, ginecológicas e vasculares. A SES manteve em funcionamento os procedimentos oncológicos, cardiovasculares, transplantes e judicializados durante todo o período em que as cirurgias eletivas estavam suspensas. Reforço no atendimento Mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a produção cirúrgica de várias unidades aumentou neste ano, no comparativo com o mesmo período de 2019. O Hospital da Região Leste, no Paranoá, fez 875 cirurgias gerais até outubro deste ano. No mesmo período de 2019, passado foram 709 procedimentos – um aumento de 23%. Outra unidade que aumentou a produção foi o Hospital Regional de Ceilândia. O HRC promoveu uma força-tarefa em outubro que resultou em 196 cirurgias ortopédicas, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias. Já o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), entre janeiro e setembro deste ano, registrou 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 56% na produção de cirurgias da unidade. * Com informações da SES
Ler mais...
Nova tecnologia mede glicose por sensores
Novo aparelho permite simplificar os procedimentos de rotina de pacientes diabéticos do tipo 1 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Até 300 pacientes com diabetes tipo 1 serão beneficiados no DF com o uso de uma tecnologia pioneira na saúde pública para monitorar a glicose. A novidade utiliza sensores em vez das picadas no dedo, enquanto um médico avalia os resultados a distância. O aparelho foi apresentado pela Secretaria de Saúde (SES) nesta sexta (27) e estará disponível aos primeiros pacientes na próxima semana. Uma demonstração da tecnologia foi feita pelos gestores da pasta durante o lançamento do novo programa para monitorização contínua de glicose, que utiliza o sistema Flash – único no mundo para esse tipo de tratamento. O processo se dá por um sensor pequeno, descartável e à prova d’água que fica no braço do paciente durante 14 dias. Por meio de um aparelho recarregável, é feita a leitura do sensor para transmitir diariamente os dados ao médico. O usuário precisa apenas passar o leitor do aparelho perto do sensor para ver os resultados, que aparecem de forma instantânea. Além da glicemia do momento, o sistema informa a tendência de glicose demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta, sendo ainda capaz de armazenar dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, de forma simples e prática. Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues nos ambulatórios localizados do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), que funciona na Asa Norte. A expectativa é que, com o tempo, outros ambulatórios para tratar diabéticos do DF também possam oferecer a tecnologia. Prioridade Os diabéticos do tipo 1 foram escolhidos por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente, são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue. Já os que têm diabetes do tipo 2 iniciam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados durante anos. De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, os pacientes com diabetes tipo 1 já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. A prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e sofrerem mais riscos. “Com essa tecnologia, podemos trazer muitos benefícios aos pacientes, sendo proativos no tratamento e não esperando que venham de mês a mês às consultas com dados já defasados da glicose”, resume a médica. “Isso traz mais qualidade de vida para eles, mas para ter acesso, os pacientes precisam estar dentro do perfil.” Atenção Secundária O acesso da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente com diabetes tipo 1 identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico, preenche um relatório e o paciente encaminha esses documentos por e-mail para análise, aguardando até ser selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho, assinando um termo de compromisso para, então, buscar os sensores, que deverão ser trocados de 14 em 14 dias. “Na medida em que formos observando a dinâmica dos pacientes e o uso adequado e responsável dos sensores, pretendemos expandir o uso”, adianta Eliziane. “Estimamos alcançar 750 pacientes com diabetes tipo 1, mas ainda é precoce dizer em quanto tempo isso vai acontecer.” Monitoramento simplificado Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o acesso à tecnologia vai garantir aos pacientes do DF o gerenciamento melhor dos índices de glicose e uma facilidade maior para monitorar a doença. “O DF segue sempre à frente, sendo pioneiro ao trazer essa tecnologia para o SUS, o que traz muito orgulho a todos nós”, avalia. [Olho texto=”“O DF segue sempre à frente, sendo pioneiro ao trazer essa tecnologia”” assinatura=”Alexandra Rubim, chefe do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão ” esquerda_direita_centro=””] Os equipamentos foram adquiridos pela SES por meio de licitação. “Fazemos isso para evitar que se gaste mais no futuro com o tratamento de um paciente mais grave”, afirma o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez. “A prevenção e a qualidade de vida dos pacientes são os melhores caminhos, principalmente para os que são crônicos e precisam de um maior estreitamento nos laços com a Secretaria de Saúde”. * Com informações da SES
Ler mais...
HRT faz 44 cirurgias ortopédicas em quatro dias
No primeiro dia da força-tarefa foram feitos 14 procedimentos | Foto: Agência Saúde A força-tarefa do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez 44 cirurgias ortopédicas entre a última segunda-feira (2) e esta quinta (5). Desses pacientes, 37 já receberam alta. No primeiro dia, feriado de Finados, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar. Na terça-feira (3), a força-tarefa realizou 16 cirurgias. Já nesta quarta-feira (4) foram seis pacientes operados e, no último dia, quinta-feira (5), mais oito pacientes atendidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor do HRT, Renato Siqueira, comemora o resultado e lembra que “a quantidade de cirurgias realizadas superou as expectativas, tendo em vista que a previsão era de que fossem realizadas oito cirurgias, em média, por dia”. Renato Siqueira é ortopedista e participou dos procedimentos cirúrgicos acompanhado do superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Wendel Moreira. O médico lembra que foram reservadas quatro salas de cirurgia apenas para os procedimentos. Restam apenas as cirurgias de seis pacientes | Foto: Agência Saúde As equipes do hospital receberam reforços de anestesiologista do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem. A força-tarefa envolveu a participação de 60 profissionais da área de saúde. O atendimento obedeceu à ordem de internação e quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação restaram apenas seis pacientes, que ainda não tiveram condições clínicas para o ato operatório. Quatro aguardam liberação do cardiologista e outros dois testaram positivo para a Covid-19, de forma que terão as cirurgias reagendadas após 15 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mutirão de cirurgias ortopédicas no HRT
As cirurgias serão feitas seguindo as normas e protocolos de segurança estabelecidos no enfrentamento da Covid-19 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fará um mutirão de cirurgias ortopédicas eletivas para dar vazão à fila de espera, acumulada em razão da redução no atendimento provocado pela pandemia de Covid-19. Atualmente, 50 pacientes estão internados aguardando por esse tipo de cirurgia no HRT. A meta do mutirão é fazer entre 20 e 30 procedimentos nos dias 2, 3 e 5 de novembro. Serão priorizados os enfermos que estão internados no hospital e que aguardam cirurgias de pequeno e médio porte, consideradas eletivas. O mutirão já vinha sendo programado. A direção do HRT aguardava apenas condições ideais de segurança para realizá-lo, o que ocorreu agora, com a estabilidade da pandemia e diante da queda na taxa de transmissão da Covid-19. Normas e protocolos “Ficamos com muitos pacientes internados na época de pico da pandemia”, conta Anderson do Amaral Pereira, gerente de cirurgias do HRT. “Recebemos pacientes de Ceilândia e de várias partes de Taguatinga, o que saturou um pouco. Esperamos voltar a manter um ritmo mais leve”, explicou. As cirurgias serão feitas seguindo as normas e protocolos de segurança estabelecidos no enfrentamento da Covid-19. O atendimento obedecerá a ordem de internação e quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Toda a equipe de ortopedia e do Centro Cirúrgico foi mobilizada para participar do mutirão. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Centro de Radioterapia do HRT será inaugurado nesta quarta-feira (30)
Centro tem recepção, salas de espera, consultórios e banheiros, tudo dentro da Lei de Acessibilidade | Foto: Agência Saúde Os pacientes oncológicos do Distrito Federal que necessitam de tratamento com radioterapia, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), serão beneficiados com uma nova unidade equipada com aparelho de última geração. O Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) será inaugurado nesta quarta-feira (29) e irá atender, inicialmente, 25 pacientes por dia. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,1 milhões” texto=”é o valor total do investimento” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente esse tipo de atendimento para os pacientes da Secretaria de Saúde era feito no Hospital de Base, que possui dois aparelhos, e no Universitário de Brasília, que tem um, bem como em unidades contratadas. Com a nova unidade em operação será possível acelerar os atendimentos e diminuir o tempo de espera pelo tratamento. Hoje, a fila para primeira consulta em radioterapia está em 134 pacientes. Obra A obra teve início em 8 janeiro de 2019 e foi concluída em abril deste ano. O investimento total do empreendimento foi de R$ 9,1 milhões, dos quais que R$ 3 milhões foram usados na compra do equipamento acelerador linear da empresa norte-americana Varian Medical Systems. Os recursos são provenientes do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Distrito Federal, que forneceu recursos humanos, terreno e conhecimento. Bunker: paredes de concreto de alta densidade vão impedir que a radiação se espalhe | Foto: Agência Saúde O prédio do Centro de Radioterapia ocupa uma área de 860 metros quadrados, ao lado do HRT. A sala onde foi instalado o acelerador linear foi construída com materiais especiais e paredes de concreto de alta densidade, chamada de bunker. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa estrutura é necessária para evitar que a radiação se espalhe no ambiente. O centro conta com recepção, salas de espera, consultórios, banheiros e todos os ambientes conforme a Lei de Acessibilidade. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...