Vem Brincar Comigo leva crianças em situação de vulnerabilidade para um dia de diversão no complexo Na Praia
Um dia de alegria em meio à rotina difícil. Nesta terça-feira (26), a Campanha Vem Brincar Comigo levou ao complexo do Festival Na Praia crianças de 5 a 12 anos em situação de vulnerabilidade de várias regiões do Distrito Federal. Idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a campanha integra o calendário oficial do Governo do Distrito Federal (GDF). Sob o comando da primeira-dama, a criançada se divertiu na orla do Lago Paranoá com jogos, lanches e brincadeiras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Muitas dessas crianças nunca tinham ouvido falar de um complexo como esse, de estar diante de um lago e poder aproveitar tantas atividades”, comentou a primeira-dama. “Hoje elas têm piscina, parquinho, campinho de areia, apresentações teatrais, lanches, picolé e cachorro-quente. É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria.” Mayara Noronha Rocha também ressaltou a primeira participação das crianças do Hospital da Criança de Brasília: “Sou madrinha social do hospital, e sempre que possível levamos os pequenos em tratamento para momentos como esse. Eles só participam com autorização médica, e os próprios pais relatam que esse tipo de atividade ajuda no tratamento, traz alívio e esperança. É emocionante ver essas crianças descendo do ônibus, respirando esse ar e acreditando em um futuro abençoado, de cura e de vida plena”. Solidariedade A iniciativa, já na terceira edição, reuniu 300 crianças no espaço do festival. A chefe-executiva de Políticas Sociais, Talita Mattosinhos, lembrou que a parceria com o Na Praia existe desde 2021, por meio do projeto Com Solidariedade Salva, que arrecada alimentos da meia-entrada social. “Trazemos crianças e, agora, também idosos para cá”, relatou. “Este ano serão seis dias de atividades, sempre no período da manhã, das 9h ao meio-dia. Teremos um dia muito especial, reservado para 300 idosos”. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade” Thalita Mattosinhos, chefe-executiva de Políticas Sociais A gestora explicou ainda que há uma preocupação em contemplar instituições variadas. “Nesses três anos, mais de 9 mil crianças já participaram”, contabilizou. “Procuramos priorizar instituições que não têm parceria com o governo, justamente por terem mais dificuldade de proporcionar momentos de lazer. O Hospital da Criança participa todos os anos, mas é a primeira vez que conseguimos trazê-los para cá. São crianças em tratamento, mas não internadas”. Por fim, Thalita destacou que a campanha, instituída por decreto, já faz parte do Calendário Oficial de Eventos do DF. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade”, reforçou. Na Praia Sophia Magalhães, que faz tratamento no Hospital da Criança, comemorou: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades” As crianças puderam aproveitar a área de esportes do Na Praia, praticar arvorismo, brincar na piscina e ouvir histórias. Ao final da visita, receberam lanche e brindes. Entre elas estavam Arthur Santos e Aline Nunes, ambos de 6 anos e moradores da Estrutural, que contaram ter se divertido bastante durante o dia. “A gente escorregou no escorregador e foi muito legal”, disse Aline. Surpresa e encantada, Sophia Magalhães, 9, paciente do Hospital da Criança, disse ter vivido um dia especial. “Nem sabia que tinha uma praia em Brasília... Estou chocada, é muito lindo, amei conhecer aqui”, disse. A menina, que faz tratamento no hospital desde que nasceu, se disse grata pela oportunidade de participar da ação: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”. A campanha [LEIA_TAMBEM]No dia 20 deste mês, a Campanha Vem Brincar Comigo deu início à sexta edição com o tema “Brincadeira de Criança é Coisa Séria”. A campanha vai até 10 de outubro, com arrecadação de brinquedos novos ou usados em bom estado a serem distribuídos em eventos com apoio do GDF. A expectativa é beneficiar mais de 20 mil crianças. “Se você tem em casa um brinquedo que seu filho não usa mais, mas que esteja em bom estado, doe”, enfatizou a primeira-dama. “Doação não é descarte. Uma boneca sem braço ou um carrinho sem roda não podem ser entregues a uma criança. Também é possível aproveitar as promoções desse período e comprar brinquedos novos. Os pontos de coleta estão espalhados por todo o DF: no Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais, empresas públicas, batalhões da PM e do Corpo de Bombeiros. Sempre haverá um ponto perto de você.” Mayara pontuou que a organização da campanha garante a chegada de todas as doações a quem realmente precisa. “Temos um mapeamento das regiões e instituições em maior vulnerabilidade, para que os brinquedos sejam distribuídos de forma justa, mas quem vai determinar quantas crianças serão beneficiadas é a própria população: quanto mais doações recebermos, mais crianças terão um Dia das Crianças feliz”, considerou.
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Pacientes do Hospital da Criança de Brasília vão entrar em campo com a Seleção Brasileira em jogo no Mané Garrincha
A pequena Elisa Amaral, 8 anos, nem dormiu esta noite. Estava ansiosa com a notícia que receberia no Hospital da Criança de Brasília (HCB) na manhã desta quinta-feira (13). A menina e outras 29 crianças em tratamento no HCB foram selecionadas para viver um momento único promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais com apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): entrar em campo com os jogadores da Seleção Brasileira Masculina de Futebol em 20 de março, quando o Brasil enfrenta a Colômbia, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha com crianças em tratamento no HCB, selecionadas para entrar com os jogadores da Seleção Brasileira no jogo contra a Colômbia, no dia 20 de março | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Estou muito ansiosa. Nem dormi hoje de tanta alegria. Nunca fui num jogo de futebol e sempre quis. Vai ser muito divertido. Gosto de todos os jogadores. Tenho certeza que vai ser muito legal”, disse a garota, com o sorriso largo e um adereço em verde e amarelo nos cabelos. A mãe dela, a costureira Tatiana Lira do Amaral, 40, contou que a menina só falava nisso desde que ficou sabendo do convite. “Ela está se sentindo importante. O meu coração é só gratidão por um momento desse, por estar promovendo uma felicidade dessa para minha princesa e para todas as outras crianças que vão participar”, afirmou. “Nem dormi hoje de tanta alegria”, disse Elisa Amaral, de 8 anos Enquanto a pequena era só sorrisos, a matriarca não conseguia conter as lágrimas de emoção: “Já vai fazer dois anos do diagnóstico dela. Então, com certeza é um momento que traz leveza. A princípio, fiquei sem acreditar. Não imaginei que fosse verdade, mas ao mesmo tempo sei que era para ser, porque Deus tem trabalhado na nossa vida e só têm acontecido coisas boas. A cura já está decretada na vida da minha filha e de todas essas crianças”. “Tenho certeza que estamos fazendo o bem, que é o que buscamos desde o começo do governo. Fico muito feliz e satisfeito de ver o olhar dessas crianças, inclusive porque o Hospital da Criança de Brasília é um exemplo por conta da humanização do tratamento” Governador Ibaneis Rocha A felicidade estava estampada no rosto de Gutherre Araujo, 11 anos. Torcedor do Flamengo, ele já sonha em encontrar os ídolos: Neymar, Vinícius Júnior, Rodrygo, Gerson e Wesley. “Nunca fui num estádio antes. Essa vai ser a minha primeira vez. Já me imagino lá com eles, assistindo e gritando muito. Quero ver muitos gols e os torcedores cantando”, revelou. Aguardada convocação As 30 crianças convocadas para compor o time de Guerreiros do HCB que irá a campo foram anunciadas oficialmente nesta manhã pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante solenidade no auditório do HCB. Todas ganharam um kit com camisa, chuteira, garrafa e medalha. “Essa foi uma iniciativa da primeira-dama Mayara [Noronha Rocha], no sentido de trazer um pouco mais de alegria para essas crianças que passam por tratamento aqui no Hospital da Criança de Brasília, e também uma oportunidade para gente agradecer o trabalho que é feito por esse hospital”, explicou o chefe do Executivo local. “Tenho certeza que a festa no dia 20 vai ser lindíssima. Que as crianças vão amar. Tenho certeza que estamos fazendo o bem, que é o que buscamos desde o começo do governo. Fico muito feliz e satisfeito de ver o olhar dessas crianças, inclusive porque o Hospital da Criança de Brasília é um exemplo por conta da humanização do tratamento”. “Essa seleção do Hospital da Criança de Brasília que foi apresentada é uma seleção de vitoriosos, e nada mais gratificante do que ver a nossa Seleção Brasileira, os nossos jogadores de futebol, entrando com esses vencedores na área da saúde” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF O pequeno Vitor Hugo Martins, 8, representou o que o governador disse em seu discurso: o menino não conteve a emoção ao abrir o kit entregue por Ibaneis e Mayara e ler “você foi selecionado para entrar em campo com os jogadores da Seleção Brasileira”. “Estou muito orgulhoso de mim”, falou ao tio, enquanto vestia a camisa e a medalha e se maravilhava com os demais itens do kit. Já Theo Soares Santana, 11, definiu o momento como a realização de um sonho. “Estou muito feliz. Tenho certeza que vai ser uma das melhores experiências da minha vida”, disse. “O governo está fazendo um trabalho excelente, dando às crianças essa oportunidade de conhecer seus ídolos. Posso dizer que a maioria das crianças brasileiras tem ou já teve o sonho de se tornar um jogador de futebol e poder entrar com os jogadores vai ser um momento incrível”, disse. Gutherre Araujo, 11 anos, nem acredita que vai poder se encontrar com vários ídolos: “Já me imagino lá com eles, assistindo e gritando muito. Quero ver muitos gols e os torcedores cantando” “Essa seleção do Hospital da Criança de Brasília que foi apresentada é uma seleção de vitoriosos, e nada mais gratificante do que ver a nossa Seleção Brasileira, os nossos jogadores de futebol, entrando com esses vencedores na área da saúde. A mensagem que fica para nós é que é preciso ter um olhar mais atento para as crianças e para os nossos guerreiros, que vão estar sendo vistos e conhecidos pelo mundo inteiro. Estou muito feliz de ver essa união e esse amor transbordando em campo”, defendeu a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Ela também chamou a atenção que o evento terá a campanha Solidariedade Salva, em que quem adquiriu o ingresso de meia-social deve doar 2 kg de alimentos não perecíveis. Ibaneis Rocha lembrou ainda que a ação reforça a intenção do GDF para que Brasília seja a capital da Seleção Brasileira. “Também é um passo a mais naquele projeto que nós temos de transformar Brasília na capital do futebol, trazendo a Seleção aqui para Brasília, para que seja o principal centro de treinamento”, comentou. Esta semana, o governo se reuniu para elaborar o plano de segurança e mobilidade para a execução segura do jogo. Dose de cura A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destacou que a ludicidade é um meio utilizado pelo hospital para humanizar o tratamento dos pacientes, que ocorre tanto com auxílio de voluntários, como em ações em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais do GDF. “A nossa madrinha social, Mayara Noronha Rocha, tem um carinho muito especial aqui pelo hospital e várias ações já foram feitas com as crianças, sempre com um olhar muito atencioso. Sempre programamos com muito carinho e delicadeza para que tragam realmente o melhor resultado para as crianças, porque sabemos que a alegria também ajuda a curar”, comentou. “A nossa madrinha social, Mayara Noronha Rocha, tem um carinho muito especial aqui pelo hospital e várias ações já foram feitas com as crianças”, disse a diretora-executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, reforçou a importância da iniciativa para o tratamento das crianças. “O Hospital da Criança de Brasília é uma referência e tem feito um papel importante social e na saúde aqui no Distrito Federal. Proporcionar essa experiência para o paciente de ir ao estádio junto aos nossos jogadores da Seleção Brasileira, visto que o futebol ainda é muito vivo aqui no Brasil, é algo fantástico. Chamamos isso de despertar uma experiência melhor. Com certeza essas crianças vão vir mais motivadas para o hospital e isso agrega muito ao tratamento. Isso é humanização do nosso atendimento”, analisou.
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Novos equipamentos do Hospital da Criança de Brasília possibilitam diagnóstico rápido de doenças raras
Nesta sexta-feira (22), a celebração dos 13 anos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi marcada pela inauguração de dois equipamentos importantes para o serviço de diagnóstico de doenças raras: um Biobanco e uma Unidade de Sequenciamento de Nova Geração, que fazem parte do Laboratório de Pesquisa Translacional do HCB. Escolhida como madrinha pela unidade hospitalar, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha parabenizou com alegria o Hospital da Criança de Brasília José Alencar pelo seu 13º aniversário. “Tenho imenso orgulho em acompanhar o trabalho dedicado e transformador que é realizado aqui todos os dias. O HCB tem sido uma referência de cuidado, amor e excelência no atendimento às nossas crianças, e sou grata por fazer parte dessa história. Que o hospital continue a crescer e a oferecer saúde de qualidade a todas as crianças do nosso Distrito Federal e entorno”, declarou. A celebração dos 13 anos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi marcada pela inauguração de dois equipamentos importantes para o serviço de diagnóstico de doenças raras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao parabenizar o HCB, a vice-governadora do DF, Celina Leão, descreveu as novas ferramentas científicas como um avanço para a unidade. “Investir na saúde sempre foi uma prioridade. Esse equipamento trará avanços significativos para o diagnóstico e tratamento das crianças, com respostas mais rápidas e precisas para a condição clínica de cada uma delas. Além disso, também irá contribuir com as pesquisas que o HCB desenvolve, o que também trará constantes avanços para os pacientes”. Presente na cerimônia de entrega no Hospital, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que o Hospital da Criança de Brasília celebra 13 anos de atuação com avanços em cuidado pediátrico de alta complexidade, acolhendo crianças de todo o Brasil. “O Hospital é referência em tratamento integrado e multidisciplinar, reforçando a excelência do Sistema Único de Saúde (SUS) e o compromisso com a sociedade. Hoje é o dia de celebrar 13 anos de excelência, crescimento e cuidado – não só no DF, mas em toda a região centro-oeste e no Brasil, porque também recebemos muitas crianças que vêm de outros estados. Elas encontram nessa unidade a possibilidade não só do diagnóstico de patologias complexas, mas de tratamento, recuperação e reabilitação. É um orgulho para o Governo do Distrito Federal”, acentuou. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que o Hospital da Criança de Brasília celebra 13 anos de atuação com avanços em cuidado pediátrico de alta complexidade Funcionamento O Biobanco é um reservatório de longa duração onde os materiais biológicos armazenados podem ser utilizados em várias investigações clínicas, visando a medicina de precisão. Ele foi adquirido por meio da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), com recursos provenientes da campanha McDia Feliz de 2018. Essa edição da campanha, promovida pelo Instituto Ronald McDonald, arrecadou os R$477,5 mil empregados na aquisição do equipamento, composto por dois freezers de -30ºC, três de -80ºC e um botijão de nitrogênio líquido. Já a Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração é capaz de avaliar, simultaneamente, vários genes ou até genoma completo em pouco tempo e com alta precisão, identificando mais rapidamente o tipo de doença para a definição do tratamento mais assertivo. O equipamento foi comprado por meio de emenda parlamentar, de R$1,7 milhão destinada pela bancada federal do DF com mandato em 2022: os então deputados federais Celina Leão, Flávia Arruda, Erika Kokay, Bia Kicis, Julio César Ribeiro, Israel Batista, Luis Miranda e Paula Belmonte; além dos senadores Izalci Lucas, Leila Barros e Reguffe. O Biobanco é um reservatório de longa duração onde os materiais biológicos armazenados podem ser utilizados em várias investigações clínicas, visando a medicina de precisão De acordo com a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, os equipamentos 100% SUS trazem agilidade e confiança nos laudos e possibilitam um diagnóstico preciso das crianças que permite um tratamento individualizado e direcionado. Ela frisa que o intuito é usar as estruturas para expandir e alcançar um número ainda maior de crianças. “Com o sequenciador de nova geração nós podemos ir além, porque ele traz uma questão qualitativa muito importante. E o Biobanco é fundamental para guardar as amostras, com um software apropriado e uma estrutura de backup que conserva esse material. A gente guarda a história biológica dos pacientes e conseguimos cooperar com outros centros de pesquisa, na elucidação, muitas vezes, de grupos de doenças ou de casos complexos. É um sistema bastante sofisticado, necessário e presente hoje nas melhores instituições de pesquisa e de assistência no mundo já mais desenvolvido. E o que a gente deseja é que esse modelo se multiplique em outros hospitais SUS em benefício da população atendida”, detalhou Valdenize. Para o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia do DF, Alexandre Villain, com o uso desse tipo de infraestrutura de pesquisa as instituições e os pesquisadores do Distrito Federal se mantêm na fronteira do conhecimento e entregam as principais iniciativas científicas do país. “É importante investir não só em desenvolvimento tecnológico, mas em tecnologia que melhora e muda a qualidade de vida das pessoas. Quando aplicadas aqui no Hospital da Criança, a gente sabe que as tecnologias salvam e melhoram a qualidade de vida das nossas crianças. É nesse sentido que a gente tem que buscar investimentos, incluindo na qualificação dos nossos pesquisadores”, frisou. Exemplo nacional Também estiveram presentes na cerimônia o coordenador-geral de Doenças Raras do Ministério da Saúde, Natan Monsores de Sá, e a representante da Coordenação Geral de Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Aline Hennemann. Ambos reforçaram a inovação e avanço representados pelo Distrito Federal no setor científico com a inauguração das novas ferramentas. “O Hospital da Criança é uma referência no Centro-Oeste, um espaço diferenciado que atende a nossa população pediátrica e cumpre o que a gente espera alcançar em todas as unidades do SUS”, declarou Natan de Sá. “Na capital do país a gente pode ser um grande catalisador, um exemplo para outros lugares”, complementou Aline Hennemann, por sua vez.
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Tratamento de dermatite atópica é tema de encontro em hospital do DF
Profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) vieram conhecer a diretriz interdisciplinar do Hospital da Criança de Brasília (HCB) sobre o atendimento da dermatite atópica (DA) em casos moderados e graves. O HCB promove, mensalmente, reuniões educativas sobre esse tema. A médica Ana Paula Moschione, do Instituto de Dermatite Atópica da USP, falou sobre novos medicamentos: “É preciso lutar para que esse avanço científico chegue a todos os brasileiros que precisam cuidar dessa doença” | Foto: Divulgação/HCB A DA é uma doença crônica imunológica de pele que causa prurido, inflamação e se apresenta nas dobras do corpo, mas pode ocupar uma extensão maior. Nos Estados Unidos, é detectada em 20% da comunidade infantil. Já no Brasil, onde a incidência é da ordem de 10%, a doença, em 50% dos casos, se manifesta até o primeiro ano de vida da criança. “Depois de mais de 20 anos de luta no tratamento dessa doença, estamos lançando a nossa diretriz de tratamento interdisciplinar com a importância da atuação de vários profissionais – médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos”, afirmou a coordenadora da equipe de alergia do HCB, Claudia Valente. Tratamento “Essa nossa ação coincide, no Brasil e no mundo, com o lançamento de medicamentos que vêm possibilitar o controle de uma doença que tem impacto”, disse a médica. A principal preocupação, apontou, é esclarecer sobre aspectos nem sempre divulgados sobre a DA. “Alergistas e epidemiologistas precisam informar que a criança com dermatite atópica não dorme, se coça a noite inteira”, exemplificou. A médica Ana Paula Moschione, do Instituto de Dermatite Atópica da USP, referência no tratamento, lembrou que há grande chance do paciente de DA desenvolver alergia alimentar, rinite e maior risco de asma, além de doenças cardiovasculares. Segundo ela, o fator genético é preponderante, e o ambiente pode ocasionar o disparo da alergia. Ela relatou várias experiências com medicamentos novos, em uso desde 2016. Aproveitou para alertar sobre o uso indiscriminado do corticoide, que apontou como não indicado. Medicação “Hoje, a evolução no campo de medicamentos tem contribuído de forma significativa para a qualidade de vida dos pacientes, inclusive a partir dos 6 meses de idade. São medicamentos que trazem o melhor perfil de segurança, podem ser usados a longo prazo e, com isso, vão conferindo a eficácia principalmente em pacientes pediátricos. A dermatite hoje é mais tem-tratada. O que precisa é o acesso, para que chegue a todos os pacientes”. Ana Paula apresentou grupos de inibidores utilizados para controlar a doença, mas lamentou que os pacientes de hospitais públicos ainda não consigam ter acesso. “É preciso lutar para que esse avanço científico chegue a todos os brasileiros que precisam cuidar dessa doença”, disse. “Eu sugiro que conversemos muito, que se bata à porta e se apresente a dermatite atópica como uma doença que tem uma dor muito grande, que traz comorbidades, doenças associadas, para que as pessoas se sensibilizem e a coloquem na lista de prioridade dos cuidados dos pacientes com doença crônica”. *Com informações do HCB
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Simpósio debate qualidade e segurança em ambiente hospitalar
Realizado durante esta quinta-feira (4) pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o 1º Simpósio de Qualidade e Segurança reúne profissionais do próprio hospital e de outras unidades de saúde, além de estudantes da área. O objetivo foi compartilhar conhecimentos sobre esse tema. A integração das áreas de segurança, qualidade e controle de infecção dos hospitais é a base dos debates do simpósio | Foto: Divulgação/HCB “É muito importante que tudo que fazemos aqui possa ser integrado ao atendimento em rede das nossas crianças e que isso possa, realmente, transbordar para toda a rede de saúde” Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB “Qualidade e segurança são sempre metas a serem atingidas, e nunca completamos plenamente esse ciclo, estamos sempre em uma atitude de buscar as melhorias”, afirmou a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. “O Hospital da Criança de Brasília é uma organização que aprende e que busca, em todos os seus processos e no aprimoramento da equipe, avançar mais um estágio em relação ao compromisso que temos com nossos pacientes.” A programação do simpósio se apresenta em três pilares fundamentais para o HCB: Qualidade, Segurança e Controle de infecção hospitalar. O evento busca integrar essas áreas e mostrar como, correlacionadas, elas levam a um atendimento de excelência. Atendimento integrado Além de palestras, o simpósio contou com apresentação de experiências bem-sucedidas do HCB na busca contínua pela excelência no atendimento. “Não podemos pensar em qualidade somente no HCB”, disse a diretora-executiva. “É muito importante que tudo que fazemos aqui possa ser integrado ao atendimento em rede das nossas crianças e que isso possa, realmente, transbordar para toda a rede de saúde”. Uma das experiências apresentadas foi a SpeedyAudit, ferramenta digital que torna mais fidedigna a coleta de dados sobre higiene de mãos, permitindo o controle dessas informações. Também foram apresentados os bons resultados do HCB com a ferramenta de controle de antimicrobianos Stewardship, que reduz riscos de infecção e o tempo de internação – no primeiro ano do programa nas unidades de terapia intensiva (UTIs), o HCB obteve uma economia de R$ 365 mil. Ferramentas Outra experiência positiva apresentada foi a ferramenta Evat, desenvolvida pelo St. Jude Children’s Research Hospital, dos Estados Unidos. Trata-se de escala de detecção precoce de piora no quadro de saúde do paciente, permitindo que a equipe atue com mais agilidade. O HCB tem acesso à Evat por participar, desde 2018, da St. Jude’s Global Alliance — colaboração internacional que busca aumentar a sobrevida de câncer infantil por meio do acesso ao cuidado, qualidade da assistência e integração em políticas públicas. O simpósio também incentiva a reflexão sobre estratégias de implementação de novas ferramentas e sobre situações que levem a uma interrupção desses processos, caso se mostrem ineficazes. Também foi discutida a prevenção de infecções relacionadas à assistência em saúde. *Com informações do HCB
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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil
Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.
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Data alerta para importância do diagnóstico precoce contra câncer infantil
O câncer é a doença que mais causa mortes de crianças no Brasil. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no triênio 2023/2025, devem ser registrados cerca de 7.930 novos casos em crianças e jovens de até 19 anos a cada ano. O Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, 15 de fevereiro, mostra a importância de lembrar que a doença é tratável e depende muito do diagnóstico precoce. Marcela Camatta, mãe de Cristina, que se tratou no HCB: “Qualquer complicação que surgia, ela era prontamente atendida. O cuidado e o apoio que recebemos lá foram fundamentais para salvar a vida da minha filha” | Foto: Arquivo pessoal “Os protocolos utilizados no Hospital da Criança são altamente intensivos, contando com uma equipe multidisciplinar composta por pneumologistas, infectologistas e outros profissionais de apoio”, explica a médica Isis Magalhães, oncologista e hematologista pediátrica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Segundo a especialista, não há como fazer a prevenção primária da doença. “Não temos associações com fatores específicos; nossa maior arma é o diagnóstico precoce”, afirma. O câncer infantil, lembra ela, apresenta uma biologia distinta em relação aos casos de adultos, por se manifestar rapidamente. Tecnologia de ponta [Olho texto=”“Atualmente, dispomos de tecnologias de diagnóstico mais avançadas para oferecer o melhor cuidado às crianças” ” assinatura=”Isis Magalhães, oncologista e hematologista pediátrica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] “O tipo mais comum de câncer na infância é a leucemia linfoide aguda, que tem origem nas células precursoras do sangue presentes na medula óssea”, aponta. “Seu principal sintoma é a interferência na produção sanguínea, manifestando-se através de anemia, diminuição dos glóbulos brancos de defesa e suscetibilidade a infecções recorrentes. Além disso, ocorre a diminuição das plaquetas, resultando em manchas roxas na pele, dores ósseas e articulares.” A oncologista enfatiza que é preciso buscar assistência médica ao menor sinal de suspeita. O HCB é reconhecido como referência nesse tipo de tratamento, contando com uma abordagem integrada que engloba assistência, ensino e pesquisa desde o nascimento da criança. “Atualmente, dispomos de tecnologias de diagnóstico mais avançadas para oferecer o melhor cuidado às crianças”, afirma. Enfrentamento à doença Marcela, 9, passou por tratamento oncológico no HCB em 2019. “Marcela estava sofrendo com dores abdominais, e, somente após uma consulta no Hospital da Criança, conseguimos um diagnóstico específico com um hematologista”, conta a mãe da criança, Cristina Camatta. “Durante todo esse período, o Hospital da Criança foi nosso refúgio”, lembra. “Tínhamos fácil acesso aos médicos e o tratamento foi extraordinário. Qualquer complicação que surgia, ela era prontamente atendida. Tenho uma gratidão imensa por toda a equipe, que vai além do que consigo expressar em palavras. O cuidado e apoio que recebemos lá foram fundamentais para salvar a vida da minha filha.” [Olho texto=”“Minha filha recebeu um tratamento de padrão internacional, algo com que jamais poderíamos ter arcado na rede privada” ” assinatura=”Adriele de Assis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os sintomas do câncer infantil muitas vezes são parecidos com os de doenças comuns entre as crianças. Por isso, consultas frequentes ao pediatra são fundamentais. São esses profissionais que podem identificar os primeiros sinais e encaminhar a criança para investigação diagnóstica e tratamento especializado. Caso certos sintomas persistam, é preciso investigar com profissionais qualificados o mais breve possível. Adriele de Assis enfrentou o medo e a insegurança ao ver a filha Emily, 7, diagnosticada com meduloblastoma, um tumor no sistema nervoso central. “Ela perdeu os movimentos durante o diagnóstico, o que foi um momento extremamente difícil para nós”, relata. “Ela sempre foi muito comunicativa. Um médico do Hospital de Ceilândia encaminhou o caso dela para o Hospital da Criança em 2021”. Emily passou por duas cirurgias no HCB e também enfrentou múltiplas sessões de quimioterapia e radioterapia ao longo de um ano, relembra Adriele. “Minha filha recebeu um tratamento de padrão internacional, algo com que jamais poderíamos ter arcado na rede privada. Sou imensamente grata por tudo que a equipe do HCB fez”. Histórico [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há 12 anos em funcionamento, o HCB complementa a rede de saúde do Distrito Federal e está entre os 40 melhores hospitais públicos do país. Atualmente, a unidade oferece vagas em 23 especialidades pediátricas para consultas, como alergia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética clínica, ginecologia infanto-puberal, homeopatia, imunologia, infectologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e reumatologia. O hospital realiza procedimentos de hemodiálise, diálise peritoneal, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, terapia ocupacional, odontologia, farmácia, nutrição, enfermagem e serviço social. O HCB também faz exames laboratoriais e de imagem, endoscopia digestiva alta e colonoscopias, eletroencefalograma, potencial evocado, eletroneuromiografia, espirometria, tilt-test, teste de esforço, holter, mapa, curvas hormonais, pHmetria esofágica e eletrocardiograma. No rol de especialidades, destacam-se ainda a terapia renal substitutiva, na hemodiálise e na preparação de crianças para o transplante, e o transplante de medula óssea, que atua na cura de doenças como leucemias e erros da imunidade. Conheça mais sobre o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pacientes infantis de oncologia participam de atividades lúdicas
As crianças internadas no Setor de Oncologia do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) desfrutaram de uma tarde descontraída na quarta-feira (7). Voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) alegraram o dia de meninos e meninas em um evento que reuniu histórias, música e artes plásticas. Contadores de histórias participaram da ação, ajudando a divertir os pacientes | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A contadora de histórias Maria Marquis disse, ao final do evento, que conseguir entreter e divertir uma criança com seus contos gera um sentimento de realização e alegria indescritíveis. “Vale mais que dinheiro”, afirmou. “A primeira coisa que todo contador de história deve fazer é observar e sentir”. Além das histórias, as crianças trabalharam a criatividade decorando máscaras carnavalescas. O grupo Sinfonia da Alegria foi a atração musical da tarde, tocando sucessos como O Sol, de Vitor Kley, e É Preciso Saber Viver, assinada por Roberto Carlos e regravada por vários outros intérpretes. Eventos lúdicos como esse têm um grande impacto no cotidiano dos pacientes, além de funcionarem como uma maneira de permitir que as crianças celebrem o Carnaval, mesmo dentro do hospital. Integração “Hoje, ele não queria nem levantar da cama; quando chegou lá, já começou a participar e interagir com as histórias”, contou Regina de Araújo, mãe de Edward, 8, que se trata no HCB. “A gente gosta do Carnaval. Tínhamos planos de levá-lo com os irmãos para uma festa; como não pudemos, ele já se divertiu um pouco hoje.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pai de Nathan, 5 anos, Abraão Bezerra contou que a ação teve impacto positivo na rotina de seu filho e de outros pacientes. “Esse projeto é muito bom para distrair as crianças”, disse. “É a nossa primeira internação, e ele fica um pouco entediado dentro do quarto, mesmo saindo para a brinquedoteca às vezes, então é bom para se divertir. Eu quero até me inscrever para ser voluntário, porque gostei bastante”. Periodicamente, a equipe do HCB promove atividades que buscam integrar e entreter as crianças. Elaborados pela Supervisão de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca, esses eventos são cuidadosamente planejados, sempre levando em consideração as particularidades e necessidades de cada criança, a fim de garantir o maior conforto possível. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Em visita ao HCB, Margareth Dalcolmo elogia trabalho da unidade
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na tarde de sexta-feira (26), a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Ela conheceu o ambulatório e a internação do hospital, além da área de exames de imagem e o laboratório de pesquisa translacional. Referência nos estudos e trabalhos sobre a covid-19, a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz, destacou as ações do Hospital da Criança de Brasília | Foto: Divulgação/HCB Durante a visita, ela esteve acompanhada pela superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, pela diretora técnica Isis Magalhães e pela coordenadora da pneumologia pediátrica da unidade hospitalar, Luciana Monte. Margareth elogiou o HCB: “A qualidade da assistência prestada, a formulação de trabalho pensando na produção científica de ponta e o tratamento individualizado, baseado nos melhores princípios da medicina contemporânea, sem dúvida nenhuma, nos dão esperança em um país tão desigual quanto o Brasil”. Trabalho aprovado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A médica também ressaltou a preocupação do HCB em ir além da assistência: “É um hospital que pensa na humanização daquilo que faz de melhor e na pesquisa, porque ninguém pode produzir hoje e fazer assistência sem pensar na produção científica. O que eu vi aqui me deu muito orgulho de ser médica no Brasil”. Em referência a estudos sobre a covid-19 – área em que é referência nacional –, Margareth Dalcolmo também fez elogios ao HCB. “Tive a oportunidade de ver o trabalho que vocês fizeram, de maneira muito rápida e pioneira, durante a pandemia – não só no diagnóstico, em cooperação com outros órgãos do Distrito Federal, mas sem dúvida nenhuma assegurando uma resolubilidade de alta qualidade, que certamente teve influência nos resultados da pandemia”, afirmou. *Com informações do HCB
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Hospital desenvolve pesquisa sobre impactos da covid-19
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), que conduz pesquisas para avaliar o impacto da covid-19 em crianças com condições complexas de saúde, foi convidado a integrar estudos da Rede Colaborativa Brasil de Pesquisas em Dados Clínicos. Recentemente, a equipe da unidade compartilhou os resultados referentes à fase pós-covid dos pacientes acompanhados. Representantes do HCB apresentaram pesquisas em um seminário de âmbito nacional, em Porto Alegre (RS) | Foto: Divulgação/HCB [Olho texto=”“Temos interesse em entender se esses quadros estão associados à patologia de base ou se a covid altera a criança de forma mínima, e então precisamos manter a atenção redobrada a outros vírus respiratórios” ” assinatura=”Ivo Amorim, enfermeiro do Controle de Infecção do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para a instituição, é extremamente importante saber como estão ficando esses pacientes”, afirma a gerente de Pesquisa do HCB, Cristiane Salviano. Segundo ela, ao longo da análise de dados coletados pelo hospital, foram detectados sinais que requerem atenção. “A febre é o sintoma mais evidente no pós-covid. Também foram encontrados sintomas respiratórios persistentes, fadiga, erupções cutâneas, e ainda identificamos convulsões. Queremos entender se elas estão relacionadas à doença de base ou à covid.” Análises prosseguem O HCB se prepara, agora, para dar seguimento às análises e entender melhor a interação entre as consequências da covid e as características próprias da doença de cada criança. “Somos o único hospital pediátrico a participar dessa colaboração”, sinaliza, o enfermeiro do Controle de Infecção Ivo Amorim. “Temos interesse em entender se esses quadros estão associados à patologia de base ou se a covid altera a criança de forma mínima, e então precisamos manter a atenção redobrada a outros vírus respiratórios”. Amorim representou o hospital durante o seminário Contribuições ao SUS e à Plataforma Clínica da OMS, promovido em Porto Alegre (RS) pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) em parceria com o Ministério da Saúde e com as instituições integrantes da Rede Colaborativa Brasil de Pesquisas em Dados Clínicos. Durante o evento, o enfermeiro divulgou os resultados alcançados pela pesquisa do HCB. Ele apresentou estatísticas de idade e sexo das crianças que foram diagnosticadas com covid-19, assim como as patologias que originalmente levaram esses pacientes a procurar o HCB e os sintomas mais frequentes durante o tratamento. “A ocorrência de diagnósticos clínicos no período posterior à fase aguda da infecção por covid foi baixa dentro de toda a amostra; os grupos de diagnóstico com maior número de casos foram as infecções bacterianas, dermatológicas e pulmonares”, relata ele, que também apresentou esses resultados na Feira Soluções para a Saúde. “Os próximos passos na direção da compreensão desses fenômenos incluem a análise de associação entre as variáveis mensuradas”. Laboratório [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Amorim relatou, ainda, a iniciativa do HCB de fazer a análise de teste de covid no próprio laboratório. “Vimos o tempo para liberação dos laudos como um ponto de atenção e utilizamos o nosso Laboratório de Pesquisa Translacional para realizar esse exame, com tempo de entrega dos resultados de seis horas”, conta. A medida acarretou melhorias na gestão de leitos de internação no período mais crítico da pandemia, além de auxiliar nas descobertas sobre a própria covid. “Dentro dessa expertise de processar os exames na própria instituição, conseguimos verificar as diferentes variantes encontradas – a exemplo de Delta e Ômicron –, assim como mutações específicas que reportamos ao Laboratório Central”. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Criança diagnosticada com síndrome grave reage bem a transplante de medula
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou o primeiro transplante de medula óssea para tratamento de criança diagnosticada, ainda na triagem neonatal, com a síndrome da imunodeficiência combinada grave (Scid, na sigla em inglês). Miguel de Sousa foi encaminhado ao HCB depois que o hospital recebeu o resultado do teste do pezinho do menino e, aos três meses de idade, ele passou pelo procedimento. A confirmação de que o organismo aceitou o novo órgão se deu quase um mês após o transplante, realizado em novembro. O pequeno Miguel com os pais, Francisco e Nara, e o irmão, Pedro: família comemora o procedimento bem-sucedido| Foto: Divulgação/HCB Morador do Riacho Fundo, Miguel nasceu no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) em agosto e passou pela coleta do exame de triagem neonatal. Uma vez identificada a Scid, o HCB entrou em contato com os pais da criança, Nara Rodrigues e Francisco Fagner de Sousa. “Ele nasceu superbem, fiquei até impressionada; ele era todo esperto, com o peso bom”, conta a mãe do menino. O procedimento “Recebemos essa criança em nosso serviço de imunologia e encaminhamos ao nosso Laboratório de Pesquisa Translacional, que tem a capacidade para fazer o exame confirmatório”, relata a alergista e imunologista Cláudia Valente, do HCB. “Com o resultado, acionamos a equipe do transplante de medula óssea, que é o tratamento indicado em casos dessa síndrome.” [Olho texto=”Antes do transplante, Miguel precisou passar por uma quimioterapia, abrindo espaço no organismo para a nova medula” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A notícia do diagnóstico preocupou a família. “Fiquei muito mal e comecei a pesquisar, porque eu nunca tinha ouvido falar disso”, lembra Nara. “Ficamos internados, ele recebeu imunoglobulina e cortaram a amamentação”. Em outubro, após um período de tratamento ambulatorial, o bebê precisou ser internado. A família – Miguel tem um irmão mais velho, Pedro, de 8 anos – passou por testes de compatibilidade para doar a medula, e o pai foi o escolhido. “Fiquei feliz demais em poder doar”, conta Francisco. “Desde o início eu já falava que, se todos fôssemos compatíveis da mesma forma, eu é que doaria”. Para ser submetido ao transplante, Miguel precisou passar por quimioterapia. “O tratamento serve para matar a medula dele, que não produz linfócitos, abrindo o espaço para a outra medula”, explica a coordenadora de transplantes de medula óssea do HCB, Simone Franco. Imunodeficiência A síndrome da imunodeficiência combinada grave é uma doença genética em que há alteração dos linfócitos (grupo de células que faz parte do sistema de defesa do organismo), de modo que a criança não produz anticorpos e fica sem imunidade. “O bebê fica bem por um período, enquanto ainda tem células de defesa da mãe, mas o tempo ótimo do transplante é de até três meses”, lembra Cláudia Valente. “Sem isso, ele passa por infecções gravíssimas, meningite, septicemia – se não for transplantado, vem a óbito”. [Olho texto=”“A equipe verificava se Miguel teria febre ou diarreia, mas ele não teve nada disso, nenhuma intercorrência – ele está sempre sorrindo” ” assinatura=”Nara Rodrigues, mãe de Miguel” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso de Miguel, a detecção da doença ainda no teste do pezinho foi decisiva. “Na primeira consulta, o pessoal da oncologia falou que, como ele estava saudável e descobriram a doença com ele muito novo, havia muitas chances de dar tudo certo”, relata Francisco. Enquanto o filho mais novo passava pela quimioterapia, o pai ficou em casa cuidando do mais velho, que só via o irmão por videochamadas. Os profissionais do Hospital da Criança de Brasília coletaram a medula de Francisco e a infundiram no bebê. Depois, o menino seguiu internado. “A equipe verificava se Miguel teria febre ou diarreia, mas ele não teve nada disso, nenhuma intercorrência – ele está sempre sorrindo”, conta Nara, que seguiu acompanhando o filho até a confirmação de que medula não foi rejeitada pelo organismo. “O irmão dele estava ansioso. Na primeira vez que ele foi internado, quando chegamos do hospital, o Pedro até chorou. Ele ama o irmão”. Cuidados pós-transplante [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Miguel seguirá em isolamento, em casa, até que possa tomar vacinas. “Por mais ou menos seis meses, não vamos receber visitas; também precisamos de máscaras e vamos evitar, ao máximo, sair”, conta Nara. O bebê seguirá acompanhado pelo HCB durante um ano, de forma ambulatorial. Já a equipe de imunologia do hospital o acompanhará até que ele atinja a idade em que será transferido para o atendimento de adultos. “Acho que agora é questão de tempo para poder abraçar, apertar, beijar, porque não pude fazer nada disso”, afirma Nara. Francisco já espera o momento de ver o filho em uma vida comum, como as outras crianças: “Quero levar ele para todo canto, para ele brincar, se sujar, até para brigar com o irmão e eu precisar repreender. Quero que ele tenha uma infância feliz, como eu tive”. Teste do pezinho A síndrome da imunodeficiência combinada grave foi incluída na triagem neonatal este ano, quando o teste do pezinho passou por ampliação – além da Scid, mais de 50 outras doenças podem ser detectadas pelo teste. Miguel foi o primeiro bebê com a síndrome a receber o diagnóstico pela triagem. [Olho texto=”Em 2020, o HCB recebeu autorização especial do Ministério da Saúde para fazer um transplante de medula em uma criança de 10 meses” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após o teste do pezinho, feito pelo SUS, e a coleta do exame no Hmib, o material foi analisado pelo Hospital de Apoio de Brasília, que logo informou o HCB – referência pública para o tratamento nesse caso. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, ressalta “o pioneirismo da Secretaria de Saúde de colocar, no teste do pezinho, uma doença em que as crianças, quando não diagnosticadas precocemente, têm expectativa de morte precoce, por infecção”. A médica Simone Franco, por sua vez, explica o impacto de um diagnóstico tão precoce para o tratamento da Scid: “É uma criança sem tantas comorbidades, sem ter contraído várias infecções. A triagem neonatal nos possibilita fazer o transplante em uma criança que ainda não teve manifestação da imunossupressão grave que eles apresentam; isso é importante para a melhora da sobrevida”. Embora seja o primeiro caso de Scid detectado na triagem neonatal, essa não é a primeira vez que o HCB executa um transplante de medula óssea para tratar essa síndrome. Em 2020, o hospital recebeu uma autorização especial do Ministério da Saúde para que o procedimento fosse realizado – na ocasião, tratava-se de um menino de 10 meses de idade. *Com informações do HCB
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HCB celebra 12 anos com mais de 6 milhões de atendimentos
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) comemorou 12 anos nesta quinta-feira (23) e apresentou números que explicam o seu sucesso. Com 6,85 milhões de atendimentos desde 2011, a instituição tem alto índice de satisfação do usuário (97% de ótimo e bom, na visão dos familiares, e 96% de ótimo e bom, na avaliação dos pacientes). Presente à comemoração, a vice-governadora Celina Leão ressaltou a importância do hospital: “Todo mundo que vive em Brasília sabe a capacidade do HCB e o que ele representa para as nossas crianças” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A unidade é responsável por acolher com excelência crianças e adolescentes, de 28 dias a 18 anos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e tratar doenças graves ou de alta complexidade. É o primeiro hospital público do DF e o primeiro pediátrico da região Centro-Oeste com certificação de qualidade emitida, em 2020, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). A celebração de aniversário do HCB teve uma cerimônia simbólica que homenageou os 1.550 funcionários da instituição. O evento contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora Celina Leão e a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Estrutura [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,5 milhões ” texto=”Recursos investidos pelo GDF na construção da nova ala de ressonância magnética e na aquisição de equipamentos” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse hospital saiu de um sonho de mães”, declarou Celina Leão. “Quem imaginava que esse grupo criaria um hospital de referência, integralmente pelo SUS, com a qualidade que esse hospital tem hoje? Todo mundo que vive em Brasília sabe a capacidade do HCB e o que ele representa para as nossas crianças.” Idealizado pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), o HCB é gerido pela Secretaria de Saúde do DF (SES) em parceria com Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). Um dos investimentos recentes foi a construção de uma nova ala de ressonância magnética. O GDF destinou R$ 9,5 milhões para a obra e aquisição dos equipamentos, que permitem atender cerca de 20 crianças por dia — uma média de 3,6 mil exames por ano. “Para 2024, a gente pretende abrir mais três salas de cirurgia, o que vai permitir aumentar a quantidade de crianças atendidas pelo centro cirúrgico”, diz a superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani Além disso, de 2020 até hoje, foram inaugurados 62 novos leitos — o que possibilitou ampliar a classificação do hospital como uma instituição de grande porte. Atualmente, o espaço conta com duas unidades, o ambulatório e a internação. São 30 consultórios médicos, 202 leitos (sendo 48 de UTI pediátrica e 18 de cuidados intermediários), um centro cirúrgico com cinco salas cirúrgicas de médio e grande porte e uma área de ensino e pesquisa. Investimentos “O hospital não é referência só para o DF e nossas crianças, mas é destaque internacional”, pontuou Mayara Noronha Rocha. “O HCB, com o trato humanizado, é um lar para muitas famílias — e como é importante ter servidores que trabalham com amor, dedicação e entrega!” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com uma estrutura construída de 29 mil metros quadrados, o HCB registra, ao longo de 12 anos de existência, mais de 4,3 milhões de exames laboratoriais, 871 mil consultas, 73 mil sessões de quimioterapia e 48 mil transfusões. Para o ano que vem, mais recursos serão destinados ao Hospital da Criança. “Nos últimos anos, ampliamos o número de ambulatórios e implementamos o Bloco 2”, informou a superintendente-executiva do hospital, Valdenize Tiziani. “Para 2024, a gente pretende abrir mais três salas de cirurgia, o que vai permitir aumentar a quantidade de crianças atendidas pelo centro cirúrgico; e, em breve, vamos implementar a cirurgia em crianças com epilepsia”, anunciou a gestora.
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Gestão de antibióticos é tema de treinamento de profissionais da saúde
Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) concluíram o treinamento de um ano no programa para uso racional de antimicrobianos desenvolvido pelo Hospital Pequeno Príncipe, do Paraná. A iniciativa, chamada Stewardship, busca oferecer mais qualidade e segurança nos tratamentos realizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – e, no HCB, proporcionou bons resultados também no aspecto financeiro. Equipes do Hospital da Criança de Brasília participaram do treinamento durante um ano | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB “Foi um projeto que iniciamos em parceria com o Hospital Pequeno Príncipe e a Pfizer, que é o patrocinador inicial”, conta o gerente de Suprimentos e Logística do HCB, Leandro Machado. “Eles já têm uma experiência muito vasta e queriam transpor isso para hospitais parceiros; escolheram dez hospitais de todo o Brasil com UTI pediátrica e neonatal, e o Hospital da Criança de Brasília foi uma das instituições selecionadas.” Modelo internacional A colíder do programa Stewardship de Antimicrobianos do Hospital Pequeno Príncipe, Marinei Campos Ricieri, explica que essa forma de gestão dos antibióticos foi desenvolvida no exterior: “É um modelo americano/europeu, mas fomos os primeiros a aplicar aqui no Brasil. Analisamos os resultados e, em função de nossa experiência, consideramos passá-la adiante para outras instituições.” [Olho texto=”“Quando se faz bom uso dos medicamentos – em especial, dos antibióticos -, consegue-se passar esse antibiótico para via oral, diminuir o tempo de hospitalização, e todo mundo ganha com isso” ” assinatura=”Cléia Ribeiro, farmacêutica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Stewardship difere de outras formas de controle de antimicrobianos por ser um programa centrado no farmacêutico clínico – responsável por verificar se a medicação está correta e se é administrada durante o tempo certo, além de prevenir e solucionar problemas relacionados aos antimicrobianos. Esse profissional avalia questões como efeitos adversos do medicamento prescrito e riscos de associação com outras substâncias. “Esse acompanhamento mais de perto, de se preocupar com escalonamento, foi uma novidade”, avalia a farmacêutica Cléia Ribeiro, que participou da mentoria. “Quando se faz bom uso dos medicamentos – em especial, dos antibióticos -, consegue-se passar esse antibiótico para via oral, diminuir o tempo de hospitalização, e todo mundo ganha com isso.” Atuação dos farmacêuticos Além de treinamentos semanais com a equipe do Pequeno Príncipe, Cléia manteve contato constante com os representantes do hospital paranaense. “Para fazer intervenção no antibiótico, você precisa do conhecimento; então, eu precisava procurar quem era munido desse conhecimento, para tirar o máximo que elas tinham para oferecer”, explica. Centrado no farmacêutico clínico, o programa influencia o trabalho de médicos intensivistas e infectologistas, além dos outros profissionais envolvidos no tratamento. “Um benefício do Stewardship é esse alinhamento da comunicação centrada no farmacêutico, que faz a informação chegar a todos da equipe”, pontua Marinei Ricieri. Entre esses profissionais, está o médico infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Lima. “O farmacêutico, uma vez que está treinado, pode fazer orientações relativas aos protocolos do hospital, pode intervir”, avalia. “Conforme o treinamento vai avançando, ele pode fazer outros tipos de orientação baseados no perfil do paciente, em alguma doença de base, adequar a terapêutica”. Custos reduzidos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o período de mentoria, a equipe do Hospital promoveu 291 intervenções seguindo os parâmetros do Stewardship: todas as crianças internadas na UTI que estavam em uso de antibióticos foram avaliadas. “O processo adiciona mais camadas de segurança, do ponto de vista de controle de dose, de diluição, de controle de interações medicamentosas; tudo isso é gestão de risco”, afirma Bruno Lima. Além da qualidade e segurança no tratamento, a racionalização de medicamentos apresenta pontos positivos na gestão de recursos financeiros da instituição. “No tempo de tratamento, você pode chegar a um ponto com o paciente em que pode fazer uma troca: sair do antibiótico venoso para o antibiótico oral”, orienta o gerente Leandro Machado. “Isso também diminui custos, diminui tempo de UTI e risco de infecção. Fizemos isso na UTI do HCB e tivemos bons resultados, uma economia de R$ 365 mil.” Embora a mentoria do Stewardship tenha tido como foco a Unidade de Terapia Intensiva, o HCB já avalia formas de aplicação em outras áreas. “Vamos promover o projeto para muito tempo”, anuncia Leandro. “Aprendemos e, agora, estamos colocando em prática, com pretensão de expandir para as internações”. *Com informações do HCB
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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa
Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados. “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.” O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Campanha Vem Brincar Comigo faz doação de brinquedos no Hospital da Criança
Os brinquedos empilhados na recepção do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) chamaram a atenção da pequena Ana Luiza Santos, 3 anos. Assim que a menina entrou no espaço, seus olhos brilharam e ela correu em direção aos objetos. Lá, escolheu o que gostaria de ganhar em celebração ao Dia das Crianças: uma boneca do tipo bebê e um kit com itens de cozinha. “Gostei da boneca porque ela tem uma xuxinha”, disse. Ana Luiza Santos, 3 anos, foi uma das crianças beneficiadas pela campanha Vem Brincar Comigo no Hospital da Criança de Brasília | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ela recebeu os dois brinquedos das mãos da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, que esteve na unidade hospitalar na manhã desta quarta-feira (11) em mais uma ação da campanha Vem Brincar Comigo, do Governo do Distrito Federal (GDF). Desta vez, o projeto levou os itens para os pacientes do Hospital da Criança. As doações dos mais de 16 mil brinquedos arrecadados já passaram por eventos realizados na Fazendinha Azul, Na Praia e Sesi Lab, beneficiando mais de três mil crianças. “Hoje foi um dia muito forte aqui no Hospital da Criança. É bom não só poder trazer os brinquedos, mas poder ter um momento de conversa com as crianças e as famílias. A intenção é levar acolhimento, alegria e interação social”, declarou a primeira-dama. O paciente Edson Daniel Rezende, 7 anos, com a primeira-dama Mayara Noronha Rocha O dia vai ficar registrado na memória de Edson Daniel Almeida Rezende, 7 anos. Do momento em que deixou o quarto até retornar ao espaço de internação, ele não parou de falar com os integrantes do governo. Cantou os sucessos da sertaneja Ana Castela para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, e compartilhou sua história com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Quando se cansou, foi para o quarto e recebeu a visita da primeira-dama, que levou mais um brinquedo para o menino. “Para quem doa o brinquedo, é a certeza de que essa doação pode ser um divisor de águas na vida de uma criança em tratamento”, definiu Mayara. “Para as crianças, essa memória afetiva, por meio de um mero brinquedo, repercute lá na vida adulta delas, para que elas possam lembrar do que viveram de forma positiva.” Essa é a quarta edição da campanha Vem Brincar Comigo, que já integra o calendário oficial do GDF. “Este ano, a campanha superou as expectativas, porque, além de arrecadarmos os brinquedos, fizemos parcerias para levar as crianças a outros espaços e fazer com que elas tenham memórias afetivas”, afirmou a chefe-executiva de Políticas Sociais, Anucha Soares. De acordo com ela, as crianças beneficiadas são escolhidas após o contato com as instituições, podendo receber os brinquedos diretamente ou ser convidadas para as ações próprias da campanha. União de esforços A ação do Vem Brincar Comigo no Hospital da Criança se junta à programação extensa da unidade em comemoração ao mês dos pequenos, além da própria ludicidade que o ambiente costuma ter para auxiliar no tratamento dos pacientes. “A criança que brinca é mais feliz e responde, sem dúvidas, melhor as terapias. O lúdico faz parte da nossa estratégia de tratamento”, diz a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani “Hoje é um dia muito especial, porque, em parceria com o GDF, estamos entregando os brinquedos do Vem Brincar Comigo. É muito bom podermos trazer um pouco mais de alegria para as crianças que já vivem às questões das vulnerabilidades sociais e ainda enfrentam doenças tão graves como aquelas que são tratadas aqui no Hospital da Criança”, comentou a superintendente executiva do Hospital da Criança, Valdenize Tiziani. “A criança que brinca é mais feliz e responde, sem dúvidas, melhor às terapias. O lúdico faz parte da nossa estratégia de tratamento”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Lucilene Florêncio, a entrega dos brinquedos proporciona um dia mais feliz às crianças com doenças complexas internadas no Hospital da Criança. “É um momento que faz parte do tratamento. O Hospital da Criança vem na esteira da humanização, de tornar o ambiente uma extensão da casa das crianças, para que elas não sintam o trauma de estar no hospital”, analisou. Atendendo à convocação da primeira-dama, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, além de ter participado da arrecadação dos brinquedos, fez questão de levar uma contribuição da pasta para o Hospital da Criança. Ele ficou responsável por entregar os kits do Planetário de Brasília. “Todos os órgãos e entidades do DF aderiram de forma maciça, então a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação também contribuiu para alegrar o dia dos pequenos com kits do Planetário, que tem um foguetinho para montar, quebra-cabeça e várias coisas lúdicas para as crianças se divertirem no momento em que estão aqui dentro do hospital”, contou Amaral.
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Mobilização de doadores de sangue raro ajuda a salvar vida de bebê
O Hemocentro de Brasília mobilizou doadores de sangue de genótipo raro para salvar a vida do pequeno Heitor, de apenas quatro meses de vida. Heitor nasceu no dia 3 de junho com transposição das grandes artérias, doença cardíaca grave, e somente a cirurgia poderia salvar a vida do bebê. Complexa, a cirurgia exigia quatro bolsas de sangue, explica Marcelo Jorge, médico hematologista do Hemocentro. “Durante o procedimento, o coração precisa ser substituído por uma máquina por onde circula todo o sangue do paciente. Além disso, apenas as hemácias, componente encontrado no sangue, são utilizadas na cirurgia”, detalha. Para a realização da cirurgia, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), solicitou ao Hemocentro sangue com anticorpo de baixa frequência, variante RHCE, anti-V e anti-C, um genótipo muito raro, detalha Lorenna Andrade, analista do Laboratório de Imuno-Hematologia do Hemocentro. “Além do grupo ABO e fator RH positivo e negativo, existem milhares de outros sistemas que identificam o genótipo sanguíneo de uma pessoa. Por ser um recém-nascido com anticorpos maternos, o Heitor precisaria receber sangue com genótipo idêntico ao da mãe, que é dificilmente encontrado”, frisa. Gislaine do Nascimento, mãe de Heitor: “As doações salvaram a vida do meu filho” | Foto: Divulgação/FHB A mãe de Heitor, Gislaine do Nascimento, 30 anos, moradora de Recanto das Emas, conta que diversas pessoas da família chegaram a fazer o teste de compatibilidade. “Eu não podia doar porque tenho anemia falciforme. Das pessoas da minha família que fizeram, apenas o meu irmão, que já havia doado sangue no Hemocentro anos atrás, foi compatível”, conta. O Hemocentro recorreu, então, ao Ministério da Saúde para encontrar outros possíveis doadores no país. Foram localizadas apenas mais três pessoas possivelmente compatíveis no Brasil – uma no estado de São Paulo e duas no Ceará, que se prontificaram a doar sangue. A cirurgia de Heitor foi realizada com sucesso no dia 1º de setembro. Depois do procedimento, o bebê foi transferido para o Hospital da Criança de Brasília José Alencar, onde continua internado em observação. “Ele ainda não tem previsão de alta, até porque é bem novinho, então não está bem desenvolvido, mas está sendo muito bem tratado. Graças a Deus não houve nenhuma complicação com ele. Nem na mesa de cirurgia, nem no pós-cirúrgico, nada. As doações salvaram a vida do meu filho”, comemora a mãe do bebê. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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Representantes do Amapá visitam unidade hospitalar infantil do DF
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na quarta-feira (30/8), uma visita de representantes da Secretaria de Saúde do Amapá. Além da titular da pasta, Silvana Vedovelli, estiveram presentes a secretária adjunta Tania Vilhena e o secretário da Representação do Amapá em Brasília (Seab), Denilson Magalhães. Decorada com motivos que remetem à Mata Atlântica, a sala de tomografia chamou atenção da equipe | Foto: Divulgação/HCB Os visitantes estiveram em diferentes alas do hospital; conheceram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), as enfermarias e o atendimento ambulatorial, incluindo o setor de terapia renal substitutiva, o ginásio de reabilitação e os exames de imagem. As iniciativas que visam ao conforto das crianças durante exames de tomografia e ressonância magnética chamaram a atenção da secretária – a começar pela a sala do tomógrafo, decorada com elementos que remetem à Mata Atlântica. A equipe do HCB iniciou um projeto para uso de brinquedos que ajudam as crianças a entender o funcionamento do exame, ficando mais tranquilas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a visita, a comitiva amapaense também se informou sobre o funcionamento do Laboratório de Pesquisa Translacional e a integração entre pesquisa e assistência que ele possibilita. “A cada 24 horas, podem aparecer 25 novas patologias, novos fármacos; então, o ensino e a pesquisa são de extrema importância, mostram todas as necessidades em que você pode inovar a cada dia”, elogiou a secretária de Saúde do Amapá. Ela explicou que a viagem foi motivada pela busca de soluções para carências enfrentadas pelo Amapá no atendimento pediátrico. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Diálise peritoneal é opção à hemodiálise; veja onde terapia é oferecida
Para proporcionar mais autonomia aos pacientes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece 750 vagas para diálise peritoneal. Opção à hemodiálise, a terapia tem a vantagem de poder ser feita na casa de pacientes com falência da função renal. Os interessados – aqueles que já fazem hemodiálise ou os que ainda não a iniciaram – devem recorrer à equipe médica especializada e comunicar o desejo pela modalidade. O serviço é oferecido nos seguintes locais: Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital da Criança de Brasília, Hospital Universitário de Brasília e Clínica Renal Care, contratada pela SES-DF. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O tratamento ocorre com auxílio de um filtro natural denominado peritônio e de um cateter implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, removendo impurezas e excesso de líquido do sangue. No DF, mais de 500 pacientes fazem o acompanhamento na rede. Embora tenha amplas vantagens e esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a diálise peritoneal ainda é pouco conhecida. Maria Marta de Araújo: “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos” | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal A liberdade de o paciente poder se programar é um dos pontos positivos – autonomia para viagens e uma dieta alimentar menos restritiva estão entre os ganhos trazidos pela terapia. “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Também me possibilitou viajar e ver meus parentes, pois é uma máquina portátil e recebemos acessórios para a viagem”, relata Maria Marta de Araújo, de 73 anos. Com funcionamento de apenas 10% dos rins, ela tem insuficiência renal e faz o tratamento há um ano e sete meses. Depois de sinalizar interesse pela terapia, o paciente passa por avaliação. Se houver a indicação do médico pelo procedimento, o interessado é inserido no Sistema de Regulação da SES-DF. Há um treinamento de manejo do aparelho e do cateter com orientações de higiene para aqueles que fazem o tratamento. Outros benefícios Entre as vantagens da diálise peritoneal, a nefrologista Maria Polcheira aponta mais flexibilidade na alimentação, maior função renal residual e tratamento em casa com suporte ao paciente | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O paciente não terá que se deslocar a um centro para fazer o tratamento. Também há flexibilidade de horário porque é possível fazer na hora de dormir e durante o dia trabalhar, estudar, seguir com a rotina”, explica a médica nefrologista da SES-DF Maira Polcheira. Outra importante vantagem é a função renal residual, que é a porcentagem em que os rins conseguem trabalhar. Ela é maior do que no paciente que faz hemodiálise. “Essa função ajuda muito, principalmente, no manejo da pressão, da anemia e da doença óssea que esse paciente pode vir a desenvolver. Enquanto ele ainda tem essa função renal residual, usa menos medicações, consegue o melhor controle e se sente menos debilitado”, acrescenta a especialista. A máquina da diálise é mais ou menos do tamanho de uma mala de bordo. Por isso, ela pode ser levada para viagem e o paciente recebe o material de tratamento no local para onde vai viajar. Por ser um procedimento mais lento, tende a ocasionar menor variação da pressão e mal-estar, além de proporcionar mais convívio com os familiares. O tratamento também aumenta a liberdade na alimentação, a depender do quadro. Embora haja restrição de consumo de líquidos e de alguns alimentos, na diálise peritoneal há mais flexibilidade do que na hemodiálise convencional. Além disso, pode haver melhor resposta ao transplante, principalmente nos mais jovens. Suporte ao paciente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desconhecimento e a insegurança são fatores que tornam essa terapia ainda não muito difundida. “Mas o paciente só é liberado para fazer o tratamento se a equipe tiver certeza de que ele está apto. Além disso, há um suporte com telefone 24h da empresa que fornece os medicamentos do tratamento. O paciente tem suporte a todo momento para que ele esteja seguro em casa”, reforça Polcheira. Há três opções de tratamento para quem sofre de falência renal: diálise peritoneal (DP), hemodiálise ou transplante. A Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de nefrologia, Francinara Moraes, destaca os cuidados especiais necessários com a higiene na DP: “É essencial seguir os cuidados orientados no treinamento sobre o manejo da máquina e do cateter para evitar complicações, como infecção. A casa onde a pessoa fará o tratamento precisa atender alguns requisitos, como ser um ambiente higienizado e ter ralo ou pia próximos, onde possa ser descartado o líquido.” O paciente precisará de uma consulta mensal para exames e avaliação. “Com a diálise peritoneal, ele vai precisar ir apenas uma vez ao mês e pode levar uma vida com mais autonomia a depender de cada caso. Já na hemodiálise, teria de comparecer ao menos três vezes na semana na clínica ou no hospital”, compara a nefrologista. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UTI do HCB é reconhecida pela alta segurança para o paciente
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu a classificação de alta conformidade na Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Pacientes – Hospitais com Leitos de UTI 2022, organizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Distrito Federal, 17 hospitais apresentaram essa classificação. [Olho texto=”“Para o paciente, isso significa que, aqui no Hospital da Criança de Brasília, na terapia intensiva, temos processos mais seguros; entramos no rol dos principais hospitais mais seguros do DF”” assinatura=”Marina Franco, gerente de Qualidade do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A avaliação é obrigatória aos hospitais cujas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estavam em funcionamento em 2021. Foram observados critérios como apresentar núcleo de segurança do paciente instituído e plano de segurança do paciente implantado. Durante a avaliação, o HCB também evidenciou a realização de campanhas como a de higienização de mãos. “Para o paciente, isso significa que, aqui no Hospital da Criança de Brasília, na terapia intensiva, temos processos mais seguros; entramos no rol dos principais hospitais mais seguros do Distrito Federal”, explica a gerente de Qualidade do HCB, Marina Franco. O HCB conta com 48 leitos de terapia intensiva para atendimento de crianças e adolescentes | Fotos: Divulgação/HCB Para as famílias de crianças que precisam de cuidados intensivos, a segurança se expressa na experiência humanizada que os acompanhantes encontram no HCB. Maria Mercês Santana é mãe de Kauê Rodrigues, quatro meses de idade. Desde que o filho começou o tratamento, ela percebe o cuidado dos profissionais da UTI com o menino. “Eles tratam um bebê não como um trabalho, mas como um ser humano: com todo carinho e respeito. Eles acompanham mesmo os exames que não são feitos aqui no quarto, que precisam ser feitos em outra localidade do hospital; levam todo o equipamento, acompanham o bebê, tudo direitinho”, conta. Maria Mercês Santana elogia o atendimento cuidadoso do HCB com o filho Kauê Rodrigues, de apenas quatro meses O HCB conta com 48 leitos de terapia intensiva para atendimento de crianças e adolescentes. A UTI do Hospital foi inaugurada em 2018 e, desde então, o Hospital da Criança de Brasília também realizou esforços para ativação temporária de leitos extras, de modo a auxiliar a população no auge da pandemia da covid-19. Em março de 2023, com o aumento sazonal de doenças respiratórias, em especial a bronquiolite, o HCB voltou a ativar leitos de terapia intensiva. Na ocasião, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirmou que a abertura dos leitos se tratava de um “ganho para a população do Distrito Federal. Tivemos uma chegada antecipada do vírus sincicial respiratório, muitas vezes as crianças precisando de ventilação mecânica, e isso vai de encontro à necessidade de dar celeridade à abertura dos leitos”. O HCB segue realizando treinamentos e campanhas que garantam a segurança das crianças em tratamento. *Com informações do HCB
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Hospital da Criança homenageia profissionais das recepções e guichês
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) homenageou a equipe dos setores de atendimento nesta sexta-feira (30). Ao longo do dia, os profissionais que atuam nas recepções e guichês da unidade hospitalar participaram de programação que abordava suas emoções e destacava a importância do trabalho que realizam. Na abertura do evento, o presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Cláudio Duda, ressaltou que os funcionários homenageados são aqueles que “dão a mão para o paciente, são a alma do hospital, fazem tudo funcionar a contento e com excelência”. “Quando os pais chegam aqui, representamos para eles o porto seguro onde serão atendidos. Vocês são a porta de entrada, onde eles encontram o primeiro acolhimento; são os guias nessa jornada”, destacou a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, aos funcionários. Nesta sexta, os funcionários participaram de palestras e atividades lúdicas | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB O evento abordou as emoções e sentimentos envolvidos no atendimento de crianças com doenças raras. Ao longo do dia, os funcionários participaram de palestras e atividades lúdicas, além de apresentarem seus talentos aos colegas a serem estimulados a expressar, em balões, a forma como estavam se sentindo no dia. Para a assistente de atendimento Maria Filgueira, o evento também teve caráter cultural, além de quebrar a rotina das tarefas realizadas no HCB. “A gente tem um pouco de tensão durante o atendimento, então isso fez a gente se descontrair”, disse. Filgueira conta, ainda, que a programação abordou a empatia necessária para o trato com o público do hospital: “Pai e mãe chegam nervosos, preocupados, porque o filho é o que têm de mais importante na vida; temos que nos colocar no lugar do outro, para dar o melhor e a pessoa se sentir acolhida”. *Com informações do HCB
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Servidores de unidade hospitalar abrem a semana com tai chi chuan
Toda segunda-feira, no início da manhã, funcionários se reúnem no bosque do Hospital da Criança de Brasília (HCB) para fazer alongamentos e exercícios sincronizados, durante aulas de tai chi chuan. Eles iniciam o expediente com a prática da arte marcial como meio de obter melhor qualidade de vida. Exercícios têm como foco o bem-estar dos funcionários, colaborando para a aquisição de hábitos saudáveis | Foto: Divulgação/HCB A iniciativa, do Departamento de Recursos Humanos e do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), tem o objetivo de integrar os servidores em torno da prática de uma atividade saudável. Faz parte do projeto HCB+, que busca incentivar os funcionários a manter o bem-estar no dia a dia, colaborar para a aquisição de hábitos saudáveis e o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho. Em meio a plantas, música oriental e numa praça que reproduz a rosa dos ventos, os participantes são estimulados a buscar o equilíbrio corporal, harmonizar os gestos para alcançar a paz e a tranquilidade. Meditação A analista de recursos humanos Luana Rodrigues, que trabalha com o desenvolvimento de pessoas, é uma das adeptas do tai chi chuan, e garante: “Eu consigo meditar, desligar, e a semana começa, realmente, diferente e mais leve”. O gerente de finanças do HCB, Aécio Prado, reforça os benefícios da prática: “Você começa a prestar mais atenção aos detalhes, ao que acontece à sua volta; e, para mim, ajuda no relacionamento com as pessoas para uma melhor interação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A professora Yara Márcia, que coordena a prática, confirma: “É um trabalho completo. Assim, renova-se energia, trabalham-se os músculos, articulações, equilíbrio e respiração. É um momento de relaxamento e uma forma de meditação”. Segundo ela, alguns pacientes que tinham dores nas articulações por excesso de digitação têm se beneficiado com os exercícios. Há ainda o caso de um professor de 68 anos que, diagnosticado com uma doença degenerativa, conseguiu se manter assintomático a partir do tai chi chuan. *Com informações do HCB
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GDF inicia atendimento de telemedicina com Hospital Albert Einstein
A um mês de completar 90 anos de idade, o pioneiro Benedito da Silva viu muita coisa mudar no Distrito Federal. Suas mãos ajudaram a construir prédios que hoje fazem parte do dia a dia da capital, inclusive alguns dos hospitais da rede pública de saúde. Na terça-feira (6), ele mais uma vez é precursor, mas agora em uma iniciativa para cuidar do seu próprio bem-estar: Benedito foi o primeiro paciente atendido pelo novo projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). Na primeira fase, 15 UBSs de localidades isoladas ou de maior vulnerabilidade social serão beneficiadas. “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O convênio assinado pelo Governo do Distrito Federal viabiliza consultas nas áreas de endocrinologia, neurologia adulto, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia adulto, psiquiatria e reumatologia adulto com médicos do hospital paulista, que se conectam via internet às UBSs da capital federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanha início do serviço na UBS 1 de São Sebastião: “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde O atendimento de Benedito deixou claro as vantagens do sistema. Morador da Estância Mestre D’Armas, em Planaltina, ele precisava se deslocar até o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ou ao Hospital Regional de Asa Norte (Hran) para as consultas com cardiologista, principalmente depois de um infarto sofrido em 2017. A dificuldade de transporte piorou no ano passado, quando ele sofreu uma queda e fraturou o fêmur. Agora, com a telemedicina, ele é atendido na própria UBS 4 de Planaltina, localizada na estância. A tecnologia não foi um problema. O pioneiro não sabe mexer em computador e sequer utiliza aparelho celular, mas durante a consulta foi acompanhado pelo médico Felipe Leite Reis, da especialidade de família e comunidade, que já faz o acompanhamento de Benedito para todas as suas demais demandas de saúde. “Achei a mesma coisa, não é muito diferente não”, concluiu o aposentado. O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES, que faz o acompanhamento constante do paciente. Na primeira consulta, o médico Felipe fez muito mais que operar a tecnologia: o papel dele foi tanto dar ao profissional sediado em São Paulo uma visão detalhada do estado clínico quanto, por outro lado, conseguir se comunicar melhor com o paciente, seja por conhecer mais da sua realidade, seja até pelo uso de uma linguagem mais adaptada. A confiança conquistada previamente em outros atendimentos também faz diferença. “Pela idade dele, é bom ter esse convívio. E a equipe conhece todo o histórico”, acrescenta Arthur Kléber Cardoso, sobrinho de Benedito e responsável por levá-lo a todas as consultas e exames. O médico da UBS também elogia a possibilidade de contar com um colega na tela do computador. “Com a telemedicina teremos mais segurança, vamos aumentar a resolutividade dos atendimentos e até adquirir novas competências”, elogia. Benedito da Silva, paciente do primeiro teleatendimento na UBS 4 de Planaltina, com o médico Felipe Leite Reis A coordenadora de Atenção Primária da SES, Fabiana Soares Fonsêca, destaca que as equipes das UBSs incluídas nesta primeira fase do projeto receberam treinamento. “Os médicos de família e de comunidade já têm a responsabilidade de conduzir o caso. Com o especialista junto, essa discussão é maravilhosa, tanto para o médico quanto para o paciente”, explica. A gestora lembra ainda da expectativa de redução das listas de espera para consultas das sete especialidades contempladas no convênio da SES com o Hospital Albert Einstein. O acordo de cooperação técnica faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e se insere no Programa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein (SBIBHAE) para oferecer telemedicina às regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Na terça (6), foram realizados atendimentos na UBS 4 de Planaltina, UBS 1 do Paranoá e UBS 1 de São Sebastião. Nos próximos dias começam as consultas, todas eletivas e agendadas, na UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Sobradinho, UBS 5 Planaltina, UBS 1 Santa Maria, UBS 2 Santa Maria, UBS 2 Recanto das Emas, UBS 1 Samambaia, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 6 Taguatinga e UBS 2 Estrutural. O convênio poderá ser ampliado para outras unidades. Expansão da telemedicina [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, em 3 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina na rede pública de saúde e também na rede privada. A lei distrital determina as normas e diretrizes necessárias para a prática da telemedicina no DF. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados ao paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade digital, segurança digital, pilares para a teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por telemedicina somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou de seu responsável legal. Outras experiências de telemedicina têm sido realizadas pela SES em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, o Hospital da Região Leste, localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da unidade de terapia intensiva pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço ao atendimento de crianças com doenças respiratórias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Congresso internacional debate uso de tecnologia no atendimento pediátrico
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participou da abertura do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona —, nesta segunda-feira (24), em Brasília, e defendeu o uso da alta tecnologia em conjunto com a capacitação dos profissionais para melhorar e ampliar o atendimento às crianças que apresentam casos de doenças raras e complexas. “Nós, enquanto gestores e trabalhadores, estamos totalmente focados na ciência, na robótica, na medicina de precisão e no cuidado humanizado”, afirmou durante a abertura do evento. [Olho texto=”“Precisamos lançar mão de todas as nossas pesquisas e fazer um intercâmbio com os outros países. Precisamos estar juntos com todos que estão participando do congresso, conhecer as experiências deles e ver o que podemos desenvolver aqui. O Hospital da Criança é um celeiro de construção de pesquisas, de formação de profissionais”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o tema “Tecnologias para o cuidado e para a cura”, o congresso reúne, até a próxima sexta-feira (28), pesquisadores e autoridades científicas nacionais e de diferentes países (Espanha, Israel, Portugal, Estados Unidos, Letônia e Inglaterra). O objetivo é abordar a experiência do paciente, o cuidado centrado na família, a deficiência e o cuidado paliativo, entre outros pontos. Serão tratados também os avanços tecnológicos que permitem diagnósticos mais precisos e tratamentos individualizados. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destacou as inovações científicas e o ganho moral em uma sociedade que passou a proteger melhor a saúde das crianças: “O avanço tecnológico foi acompanhado pelo avanço no cuidado”, declarou. “Hoje, a criança não é mais um número de leito ou o nome de uma doença. Ela é tratada pelo próprio nome e a prioridade do atendimento passou a ser assegurada por instrumentos legais e robustos.” Os desafios globais para o tema ficaram a cargo do representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Anshu Banerjee, que apresentou desde a evolução dos números de mortalidade infantil até o impacto causado pelas mudanças climáticas. “Crianças e adolescentes devem estar no centro do desenvolvimento de políticas de governo. Além disso, comunidades e famílias devem ser estimuladas a participar no planejamento e na implementação de políticas e programas de saúde para eles”, reforçou. O congresso também tem o objetivo de proporcionar um ambiente de troca de conhecimentos para que cada profissional possa ouvir e aprender da experiência do outro e, assim, construir um novo saber ampliado na perspectiva das necessidades das crianças. “Precisamos lançar mão de todas as nossas pesquisas e fazer um intercâmbio com os outros países. Precisamos estar juntos com todos que estão participando do congresso, conhecer as experiências deles e ver o que podemos desenvolver aqui. O Hospital da Criança é um celeiro de construção de pesquisas, de formação de profissionais”, reforçou a secretária de Saúde Lucilene Florêncio. Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB: “O avanço tecnológico foi acompanhado pelo avanço no cuidado” | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde Para o presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Duda, o congresso é uma forma para os profissionais de saúde pediátrica buscarem o aperfeiçoamento do atendimento aos pacientes. “Que nós possamos crescer como pessoas e entender que, seja no Hospital Sant Joan de Déu, seja no Hospital da Criança de Brasília, a cada dia precisamos acordar pensando que a criança merece sempre o melhor de nós.” O conselheiro sênior do Departamento Internacional do Hospital San Joan de Déu, Antoni Arias Enrich, pontuou que a cooperação entre hospitais como o San Joan de Déu e o HCB potencializa a capacidade de tratamento de crianças com condições complexas. “A atenção e os cuidados de saúde são locais, mas os problemas são globais. Estamos em um mundo multipolar. Cada vez mais é necessário cooperação entre países e entidades.” Cuidados com a criança do DF Durante o evento, a secretária de Saúde aproveitou para apresentar todos os esforços exitosos conduzidos pela pasta para ampliar e aperfeiçoar os atendimentos e serviços da pediatria. Entre eles, ela lembrou da ampliação do número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátricas, somando 94 em funcionamento. Uma conquista que, segundo ela, só foi possível, entre outras ações, da parceria com o HCB, uma referência no tratamento a crianças da capital e que ampliou a oferta de 10 leitos para as crianças, em resposta ao aumento da demanda provocada pelas doenças respiratórias sazonais. “É uma honra poder dizer que o HCB é um hospital 100% SUS [Sistema Único de Saúde]. Abrimos leitos em tempo recorde e assim pudemos salvar muitas crianças”, complementou Lucilene. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, é madrinha social do HCB e participou do evento: “Quando a gente consegue avançar em inauguração de espaços físicos, na contratação de pessoal e no investimento em tecnologia, damos dignidade às famílias” A primeira-dama do DF e madrinha social do HCB, Mayara Noronha Rocha, também presente no evento, reforçou o investimento realizado para expandir o atendimento. “Quando a gente consegue avançar em inauguração de espaços físicos, na contratação de pessoal e no investimento em tecnologia, damos dignidade às famílias”, disse. Na solenidade, foi lembrada ainda a ampliação do atendimento pediátrico nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e a construção de novos hospitais em São Sebastião e no Recanto das Emas. Ciência como aliada A secretária de Saúde Lucilene Florêncio reforçou a importância de parcerias na área hospitalar No primeiro dia do congresso, o médico Renato Sabbatini do Hospital da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentou o caso de uma menina de 5 anos com síndrome de Retti, rara e de difícil diagnóstico. A paciente foi avaliada por oito profissionais sem que nenhum deles entendessem as causas da involução no desenvolvimento. O estudioso em genética concluiu, após pesquisas, que hoje o tratamento é intrauterino. Sabbatini mostrou o crescimento dos estudos de genômica humana e as soluções da tecnologia, como a inteligência artificial, nos tratamentos das doenças raras e complexas num universo de nove mil doenças genéticas catalogadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O médico apontou o futuro na direção da medicina de precisão, individualizada. Ao final, comentou sobre o chatGPT, que é capaz de realizar textos para infinitas demandas na internet. Disse que pode operar no suporte de diagnósticos, receitas médicas, tratamentos até de doenças raras, mas sugeriu cautela: “Pode haver aumento de autodiagnósticos errados, automedicação que podem levar até mortes ou causar doenças pelo acesso inadvertido.” Embora entusiasta do uso da tecnologia na saúde, Themis Reverbel, vice-presidente do Conselho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, reconhece os cuidados que o tema requer e também elencou os avanços nas áreas da terapia gênica, robótica, inteligência artificial e engenharia de tecidos. “A inovação tecnológica proporciona diagnósticos ágeis, terapias menos invasivas e reduz custos de tratamentos. Sem falar que a telemedicina é importante no cuidado integral da saúde e organiza a atenção primária do Sistema Único de Saúde(SUS)”, defendeu. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Primeira-dama recebe título de madrinha social do Hospital da Criança
Nesta segunda-feira (12), ocorreu a entrega do título de madrinha social do Hospital da Criança de Brasília (HCB) José de Alencar à primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. A solenidade foi no auditório do hospital e contou com a presença da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Mayara Noronha Rocha foi escolhida madrinha social do HCB por ser uma referência no envolvimento com causas sociais | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Mayara foi escolhida pelo presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Cláudio Duda, por ser uma referência no envolvimento com causas sociais e, como primeira-dama, simboliza a preocupação do governo com a saúde das crianças do Distrito Federal de forma humanizada. “Receber este convite me deixa muito emocionada. Na primeira vez em que estive neste hospital, meu filho tinha apenas 2 meses e percebi a diferença do HCB comparado com outras unidades. Este é o resultado de andarem de mãos dadas população, governo e sociedade civil. Meu objetivo como madrinha social é trazer mais recursos, visibilidade e reconhecimento internacional para o HCB”, afirmou a primeira-dama. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ver a estrutura e o atendimento do HCB dá a certeza de que o SUS dá certo e funciona “Hoje é um momento de muita alegria porque temos uma madrinha social, que é para sempre. Mesmo com o passar dos anos, o HCB e as crianças que passaram por aqui estarão em seu coração”, disse a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para a gestora, servidora pública há 32 anos, ver a estrutura e o atendimento do HCB dá a certeza de que o SUS dá certo e funciona. “Meu compromisso, enquanto secretária de saúde, é honrar todos os compromissos e contratos com o HCB, pois é um equipamento público de saúde essencial. Eu acredito neste SUS que vi nascer quando eu ainda estava na faculdade de medicina e escolhi para a vida”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em novembro deste ano, o HCB foi considerado um dos melhores hospitais públicos do Brasil — sendo o único do Distrito Federal a integrar a lista. O reconhecimento foi dado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com a Organização Nacional de Acreditação (ONA). Ao todo, 40 hospitais foram reconhecidos e o Hospital da Criança de Brasília divide a 11ª posição com outras três instituições. Em mais de uma década de funcionamento, o HCB se tornou referência no tratamento de doenças de alta complexidade, como câncer infantil e doenças crônicas, e já realizou mais de 5 milhões e 955 mil atendimentos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Doença falciforme deve ser diagnosticada ainda na infância
[Olho texto=”O diagnóstico precoce é feito pelo teste do pezinho, realizado em recém-nascidos dentro do Programa de Triagem Neonatal. De acordo com o Hospital da Criança de Brasília, a cada 1.200 nascimentos no Distrito Federal, pelo menos um recém-nascido tem a doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dores intensas, remédios, internações e transfusões de sangue. Esse é o dia a dia de mais de 2 mil pessoas no Distrito Federal acometidas pela doença falciforme. No Brasil, o número de pacientes sobe para 30 mil, segundo o Ministério da Saúde. A enfermidade crônica, hereditária e genética, caracteriza-se por uma falha na estrutura da hemoglobina, que ao invés de ter forma de disco, parece com uma foice ou lua minguante, prejudicando o transporte do oxigênio pelo organismo. Este domingo (19) é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, instituído em 2008, pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta é que o conhecimento sobre a enfermidade seja difundido, para facilitar o diagnóstico precoce e o tratamento por toda a rede pública. Teste do pezinho permite o diagnóstico precoce da doença falciforme, também conhecida como anemia falciforme | Foto: Breno Esaki/Arquivo SES O diagnóstico precoce é feito pelo teste do pezinho, realizado em recém-nascidos dentro do Programa de Triagem Neonatal. A criança, então, passa a ser acompanhada regularmente no Hospital da Criança de Brasília (HCB), com uma equipe especializada, esquema especial de vacinação e suplementação com ácido fólico. A família recebe apoio, orientações e técnicas de autocuidado. [Olho texto=”“Não é só uma anemia. Com a alteração da vasculatura do glóbulo vermelho, entendemos que é uma doença sistêmica, que pode prejudicar todos os órgãos do corpo”” assinatura=”Ísis Magalhães, diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com dados do HCB, a cada 1.200 nascimentos no Distrito Federal, pelo menos um recém-nascido tem a doença e, atualmente, 741 crianças falciformes são atendidas na unidade. Destas, 87 fazem parte do programa de transfusão regular para prevenir o Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma das ameaças da enfermidade. Na última quarta-feira (15), a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) realizou um evento em comemoração ao dia de difusão de conhecimentos e informações sobre a falciforme, com participação de pacientes e profissionais da saúde. A hematologista pediatra, Ísis Magalhães, diretora técnica do HCB, explica que a falciforme impacta diretamente na rotina dos pacientes, com crises de dores, insuficiência renal progressiva e maior suscetibilidade a infecções, além do risco de alterações no desenvolvimento neurológico. “Não é só uma anemia. Com a alteração da vasculatura do glóbulo vermelho, entendemos que é uma doença sistêmica, que pode prejudicar todos os órgãos do corpo”, explica a hematologista. Arte: Agência Brasília Ela ressalta a importância de que toda a sociedade entenda que a falciforme causa dores crônicas e diversos outros problemas à saúde. “É um problema de saúde pública que tem que ser conhecido por todos e atendido por todos, nas unidades de emergência. Esse envolvimento da sociedade civil é muito importante para a busca de políticas públicas que protejam e facilitem a vida dos pacientes”, completa ela. Apoio sistêmico Hemocentro promoveu evento sobre o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), como responsável pela gestão do Sistema de Sangue, Componentes e Hemoderivados do DF, coordena a política de atenção integral aos pacientes com falciforme. São promovidas capacitações técnicas de profissionais de saúde e estudantes da área, para orientação dos portadores de hemoglobinopatias. Já o atendimento multiprofissional em qualquer nível de atenção fica a cargo da Secretaria de Saúde do DF. O diretor-presidente da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Osnei Okumoto, explica que todo o sangue doado passa por análises laboratoriais para o controle de qualidade do insumo. Mas, no caso do sangue fenotipado, aquele transfundido aos pacientes falciformes, o cuidado é ainda maior. “Além de identificar o tipo sanguíneo daquela pessoa, nós detectamos vários outros antígenos para identificar qual o melhor sangue para os falciformes. É uma compatibilidade extra para que essas pessoas não desenvolvam resistência e o controle da doença fique mais difícil”, explica Osnei. O gestor acrescenta que a enfermidade não pode ser negligenciada. “É uma doença extremamente perigosa em relação a problemas neurológicos e de todas as natureza. É fundamental que possamos enxergar os pacientes de uma maneira diferente para proporcionar uma qualidade de vida maior”, pontua. Sofrimento diário Elvis Magalhães, que coordena a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme, foi uma das primeiras pessoas do Brasil a ficar curada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Elvis Magalhães, 54 anos, conviveu com uma forma grave de anemia falciforme por 38 anos. Foram centenas de idas e vindas ao hospital, efeitos colaterais, medicações e tratamentos sem sucesso. Até que teve a possibilidade de ser transplantado com medula óssea do irmão mais novo e tudo mudou, sendo uma das primeiras pessoas no Brasil a ficar curada da doença. [Olho texto=”“Existe esperança para as pessoas com doença falciforme e estamos lutando para que mais pessoas tenham acesso à cura”” assinatura=”Elvis Magalhães, coordenador da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme” esquerda_direita_centro=”direita”] “Sabe aquele compromisso com a doença que eu tinha? Acabou. Claro, continuo me cuidando, mas é muito bom viver com mais calma. Já não tinha esperança de que algo melhorasse, mas quando surgiu a oportunidade, fiquei muito feliz”, conta. Desde 2015, mais de 150 pessoas com doença falciforme receberam transplante de medula óssea no Brasil, sendo que seis residem no DF. Atualmente, Elvis é coordenador da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal) e defende, com unhas e dentes, políticas públicas que auxiliem a vida dos pacientes, impactadas diretamente pela doença. “Existe esperança para as pessoas com doença falciforme e estamos lutando para que mais pessoas tenham acesso à cura. São inquestionáveis os avanços que tivemos nos últimos anos, mas ainda há muito a caminhar”, completa. Esperança “Não conhecia nada da doença, nada mesmo. Só depois de muito sofrimento, parei e estudei, porque precisava ajudar meu filho”, diz Emerson Silva | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O servidor público Emerson Silva, 48 anos, não conhecia a doença até que o primeiro filho, Victor Hugo, recebeu o diagnóstico, com um ano de idade. Hoje – pai de outro menino que também tem falciforme, Rafael, 9 anos -, entende sobre os sintomas, cuidados e tratamentos da enfermidade, além de participar de eventos e palestras de conscientização. [Olho texto=”“A vida dos meus filhos já foi salva várias vezes, em internações e transfusões. O tratamento humanizado e o conhecimento sobre a doença salvam”” assinatura=”Emerson Silva, servidor público” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A descoberta da doença do primogênito ocorreu de forma inesperada: em uma visita que o menino fez à avó no trabalho, uma médica do local alertou que a criança tinha falciforme, depois de reconhecer sinais como mãos e pés inchados, e que ela deveria ser examinada urgentemente. Mesmo sem acreditar no diagnóstico visual, repassado pela avó da criança, Emerson levou o menino ao médico e teve a surpresa negativa. “Não conhecia nada da doença, nada mesmo. Só depois de muito sofrimento, parei e estudei, porque precisava ajudar meu filho”, relembra o servidor público. Victor Hugo teve que retirar o baço ainda quando criança e passou por outras cirurgias ao longo da vida, além de centenas de internações para controlar crises de dor. Mas, mesmo com a dificuldade imposta pela doença, ele conseguia manter uma vida agradável, estudando e trabalhando. No entanto, no dia 21 de dezembro de 2021, quando passava as festas de fim de ano na casa da avó, no Rio de Janeiro, Victor Hugo faleceu. Ele tinha 23 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi a única crise em que eu não estava lá pra ajudar, para mostrar para os médicos o que meu filho precisava”, lamenta Emerson, que também ressalta a importância do conhecimento médico e a credibilização da dor do paciente. Agora, quem convive com a dor é Emerson, que reúne forças para seguir na luta pela conscientização sobre a doença. “Quando todos conhecerem o que é, como trata, tudo será melhor”, diz ele. O segundo filho, Rafael, tem uma forma mais leve da falciforme e recebe o tratamento, na maioria das vezes, em casa. Quando ele foi gerado, havia a esperança de que ele fosse compatível com o mais velho, para o transplante de medula óssea, mas infelizmente não foi possível. “A vida dos meus filhos já foi salva várias vezes, em internações e transfusões. O tratamento humanizado e o conhecimento sobre a doença salvam”, finaliza.
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Começa obra para instalar aparelho de ressonância no Hospital da Criança
[Numeralha titulo_grande=”R$ 9,5 milhões” texto=”é o valor do investimento no equipamento de ressonância magnética” esquerda_direita_centro=”direita”] O governador Ibaneis Rocha visitou o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), nesta terça-feira (26), para acompanhar o andamento da instalação de um equipamento de ressonância magnética de última geração. A previsão é que o aparelho comece a funcionar em setembro deste ano, com capacidade de efetuar 330 exames por mês. Com investimento de R$ 9,5 milhões, o equipamento é essencial no tratamento de doenças degenerativas neurológicas, tumores em geral e encefalites. Adquirido em março deste ano, o aparelho é utilizado em casos graves e complexos e produz imagens de alta resolução, possibilitando diagnósticos mais confiáveis. Além disso, faz exames com até 50% a mais de rapidez. “Com mais esse trabalho, com a implantação da ressonância magnética, nós vamos melhorar cada vez mais o atendimento no DF”, disse o governador Ibaneis Rocha, em visita ao Hospital da Criança nesta terça-feira (26) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”O equipamento de ressonância nuclear magnética foi adquirido por meio de um projeto apresentado pela Abrace ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O HCB já presta um excelente serviço no atendimento às crianças não só com câncer, mas também com doenças raras. Atende todo o DF, Entorno e outras cidades. Com mais esse trabalho, com a implantação da ressonância magnética, nós vamos melhorar cada vez mais o atendimento no DF”, elogia o governador Ibaneis Rocha, durante visita às instalações do hospital. O equipamento de ressonância nuclear magnética foi adquirido por meio de um projeto apresentado pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), e chega para complementar o setor de exames de imagem do HCB, que já conta com aparelho de raios-X e tomografia computadorizada. “É um orgulho ter a oportunidade de contribuir para mais um grande projeto deste governo. Desde 2016, tentava-se colocar adiante essa expansão, mas foi nesta gestão que conseguimos. Com esse projeto, temos a oportunidade de ver na prática como os recursos do fundo são utilizados, ou seja, como aquela doação feita por um cidadão ou empresa é capaz beneficiar centenas de crianças e adolescentes”, afirmou o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana. “Ele vem complementar uma necessidade diagnóstica. Já temos o tomógrafo, que resolve em grande medida todas as questões diagnósticas do hospital, mas a ressonância sempre fez muita falta. É um equipamento essencial para quem atende doenças raras e complexas da infância”, detalha a superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A expectativa é que, com o novo exame disponível, a demanda para uso do tomógrafo diminua. No entanto, o hospital continuará a fazer tomografias nos casos em que há indicação. Enquanto o tomógrafo é recomendado quando há necessidade de visualizar estruturas ósseas e realizar reconstruções em 3D, a ressonância magnética é indicada para visualização de partes moles e doenças musculares e do sistema nervoso. “É fundamental para um hospital de alta complexidade na área oncológica, como é o HCB, que atende Brasília, Entorno e outros estados, ter esse tipo de aparelho. Ele melhora a entrega e a assistência às crianças que necessitam de atendimento oncológico”, acrescenta o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. Durante março deste ano, foram realizados 45.466 atendimentos ambulatoriais, 4.421 internações – dessas, 1.108 em UTI – e 352 cirurgias no HCB. Foram executados 49.010 exames laboratoriais, 1.445 de raios-x, 446 sessões de quimioterapia e 615 tomografias. Inaugurado em 2011, o hospital conta atualmente com 1.438 funcionários, dos quais 291 são médicos e 136 enfermeiros.
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Hospital da Criança alerta sobre falso processo seletivo
O Hospital da Criança de Brasília (HCB) informa que estão sendo enviadas mensagens de SMS, em nome da instituição, comunicando sobre seleção e trabalho naquela unidade de saúde e condicionando possível contratação ao pagamento de taxas. O HCB esclarece que essas mensagens não têm qualquer relação com o hospital, tratando-se de tentativa de golpe. A instituição não condiciona a contratação de nenhum profissional ao pagamento de taxas e não utiliza SMS como canal de comunicação dos seus processos seletivos. A inscrição para essas oportunidades é feita – exclusivamente – pelo site do HCB. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Emoção na festa de 10 anos do Hospital da Criança
Referência no atendimento especializado a crianças e adolescentes, o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) completa 10 anos nesta terça-feira (23). O aniversário foi comemorado com um culto ecumênico e apresentações musicais, incluindo a Orquestra Sinfônica do Teatro Cláudio Santoro, sob o comando do maestro Cláudio Cohen, que tocou diversas músicas infantis e de filmes. Celebração dos 10 anos do HCB contou com apresentações musicais, incluindo da Orquestra Sinfônica do Teatro Cláudio Santoro, sob o comando do maestro Cláudio Cohen | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Parabéns ao HCB, nota máxima em saúde!”, enfatizou Francisco Duda, presidente do Instituto do Câncer Infantil e de Pediatria Especializada (Icipe), responsável pela gestão do hospital. Francisco também destacou a atuação das equipes do HCB. “É uma cerimônia de gratidão. As autoridades aqui são vocês, funcionários, voluntários e usuários. É em nome de vocês que agradecemos. Que venham muitas décadas pela frente”, homenageou o presidente do Icipe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, esteve presente na solenidade. “Brasília agradece ter um hospital desta qualidade. Hoje é dia de agradecer e parabenizar o corpo clínico e todos os que se envolvem no dia a dia do HCB. Tenho uma verdadeira admiração por tudo que é realizado aqui, principalmente por entregar qualidade, conforto, esperança e saúde para as crianças e seus familiares”, disse o secretário. Atendido pelo HCB desde o ano passado, Luiz Felipe Rodrigues, de 4 anos, cantou a música “O caderno”, de Toquinho, acompanhado do pai e da musicoterapeuta que o atende há seis meses Quem roubou a cena foi o pequeno Luiz Felipe Rodrigues, de 4 anos, quando cantou a música “O caderno”, de Toquinho, acompanhado do pai e da musicoterapeuta que o atende há seis meses. Luiz tem síndrome nefrótica e é tratado no HCB desde dezembro do ano passado. “Esse hospital é a continuação da nossa casa. Foi um momento muito difícil quando soubemos do diagnóstico dele e fomos muito bem acolhidos. Aqui estamos em família”, comentou, emocionada, Valda Rodrigues, a mãe de Luiz Felipe. Referência no atendimento infantil [Numeralha titulo_grande=”5,13 milhões” texto=”é o número estimado de atendimentos – incluindo exames laboratoriais, consultas, internações, sessões de quimioterapia, transfusões, cirurgias e exames de imagem – no HCB desde sua inauguração” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde a inauguração, em 23 de novembro de 2011, o HCB já realizou mais de 5,13 milhões de atendimentos, incluindo exames laboratoriais, consultas, internações, sessões de quimioterapia, transfusões, cirurgias e exames de imagem. De todas as realizações, destaca-se o alto índice de satisfação do usuário: 97,5% dos familiares e 99,1% dos pacientes avaliam o atendimento como ótimo ou bom. O ano de 2021 também foi especial para o hospital por entregas importantes. Ainda em janeiro foi entregue mais uma área de atendimento ambulatorial, com 18 consultórios e um novo ginásio de reabilitação. Em outubro, foi inaugurada a nova área de Terapia Renal Substitutiva (TRS). Com a ampliação, a planta do setor foi modernizada, proporcionando mais conforto e segurança tanto às crianças quanto à equipe durante o atendimento. Também no mês passado o HCB recebeu a doação de R$ 9,5 milhões do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) para aquisição e instalação de equipamento de ressonância magnética, que deve ser entregue em 2022. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Criança completa dez anos de funcionamento
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) vai completar, nesta terça-feira (23), dez anos de serviços prestados à população do Distrito Federal. A unidade, que é referência em média e alta complexidade no tratamento de crianças e adolescentes, dos 29 dias de vida aos 18 anos, atingiu no final do mês de outubro a marca de 5.129.367 atendimentos de especialidades pediátricas. HCB é referência no atendimento a especialidades pediátricas em média e alta complexidade – Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Em números, o hospital fez 3 milhões e 157 mil exames laboratoriais e 713 mil consultas. Também foram realizadas mais de 271 mil diárias (175.919 internações e 95.806 hospital-dia), 62 mil sessões de quimioterapia, 76 mil raios X, 37 mil tomografias, dentre outros. O HCB atingiu ótimos desempenhos em relação à satisfação do usuário, clima organizacional, apoio da comunidade de Brasília e em avaliações de órgãos de controle e de acreditação da gestão, e acumula certificações e reconhecimentos, isso porque tem uma gestão profissional comprometida com a transparência e atenção de forma integral centrada no paciente. O hospital possui o selo de “Acreditado com Excelência”, conferido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que reconhece a segurança, qualidade da gestão e melhoria contínua da cultura organizacional. Além disso, também recebeu o prêmio Quality Brasil 2021, referente à gestão de negócios, o comprometimento com o modelo latino-americano de excelência e o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 10 anos, foram mais de 5 milhões de atendimentos na unidade – Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O trabalho do HCB já foi reconhecido pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, quem afirmou que “este Hospital poderia facilmente servir de modelo para outros países, um modelo para o mundo”. Retrospectiva Para celebrar o seu décimo ano de existência, o Hospital da Criança de Brasília promoveu uma série de ações ao longo de 2021. Em janeiro, houve a inauguração de mais uma área de atendimento ambulatorial, com 18 consultórios e um novo ginásio de reabilitação. Em fevereiro, o HCB começou a usar um neuronavegador híbrido, que traz mais segurança para cirurgias cerebrais. Em março, o Hospital doou mais de seis toneladas de alimentos não perecíveis a instituições do DF que apoiam famílias mais vulneráveis na pandemia do coronavírus. Em junho, o HCB inaugurou a exposição “Emoções”, com fotos de pacientes atendidos desde 2011. Em agosto, foi realizada cerimônia de homenagem aos mais de 300 voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) que atuam no Hospital. O HCB é administrado pelo Icipe – Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Em outubro, a Abrace recebeu R$ 9,5 milhões do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) para comprar um aparelho de ressonância magnética. O equipamento será doado ao HCB e a expectativa é de que esteja disponível em outubro de 2022. História do HCB O Hospital da Criança de Brasília foi idealizado a partir da experiência de pais cujos filhos foram diagnosticados com câncer e da equipe de profissionais da pediatria do Hospital de Base do DF. Eles criaram a Abrace, que mobilizou a sociedade civil para erguer um centro especializado, com recursos plenos e gerenciamento eficiente para o tratamento integrado e multiprofissional da criança e do adolescente. Desde a sua inauguração, o HCB é administrado por meio de parceria entre a Secretaria de Saúde e o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), associação de direito privado sem fins econômicos ou lucrativos criada em 2009 pela Abrace com o objetivo de promover assistência à saúde, mediante a prestação de serviços hospitalares e ambulatoriais, com ênfase também no ensino e na pesquisa em saúde. Implantado totalmente, com 30.892 m² de área construída, incluídas edificações de apoio, o Hospital tem 60 consultórios e 202 leitos de internação — dos quais, 38 são leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica —, um centro cirúrgico com cinco salas cirúrgicas de médio e grande porte, bem como hemodiálise, hemoterapia, quimioterapia e serviço de imagem, área de ensino e pesquisa, entre outros serviços. As crianças e adolescentes atendidas no HCB são encaminhadas por meio da Central de Regulação da Secretaria de Saúde e acompanhadas, de forma multiprofissional, por equipes de 13 especialidades diferentes. Comemoração O aniversário será comemorado com momento ecumênico, às 9h30, e concerto da Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS), sob regência do maestro titular da OSTNCS, Claudio Cohen, às 10h, no próprio Hospital. Confira a programação: Culto ecumênico Data: 23/11/2021 (terça-feira) Horário: 9h30 Local: Hall central do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (AENW 3, Lote A – Setor Noroeste) Concerto da Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Cláudio Santoro Data: 23/11/2021 (terça-feira) Horário: 10h Local: Hall central do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (AENW 3, Lote A – Setor Noroeste) * Com informações da Secretaria de Saúde
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Taxa de ocupação de leitos de UTI se mantém acima de 90% no DF
Com a taxa de ocupação alta, Saúde vai criar 119 leitos, ainda nesta semana | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Distrito Federal tem hoje mais leitos de internação em hospitais e UPAs do que no primeiro pico da covid-19, em agosto do ano passado. Mas nem isso tem sido suficiente para diminuir o estado crítico que a capital federal enfrenta nesta pandemia. A ocupação de leitos de UTI continua acima dos 90%, causando preocupação nos médicos e técnicos da Secretaria de Saúde (SES), que vai ampliar ainda mais a capacidade, com a criação de 119 novos leitos ainda nesta semana. Às 11h15 deste domingo (7), a Sala de Situação mostrava que a ocupação total de leitos no Distrito Federal era de 93,39%. [Numeralha titulo_grande=”93,39% ” texto=”Taxa de ocupação de leitos no DF até as 11h15 de domingo (7)” esquerda_direita_centro=”direita”] “Por meio da Sala de Situação, é possível ver todos os leitos que estão desocupados, mas esse número, em sua grande maioria, é de leitos de UTIs neonatais e pediátricas, que não suportam internação de pacientes adultos”, explica a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF), Joseane Gomes. No fim da manhã deste domingo, havia poucos leitos de UTI Covid disponíveis, sendo um leito livre de UTI Covid pediátrica no Hospital da Criança de Brasília (HCB), um na UTI do Hospital de Campanha da Polícia Militar e outro de UTI no Hospital de Campanha de Ceilândia. Fila de espera [Olho texto=”Leitos de UTI Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) são os que têm mais vagas, mas a maioria é destinada a recém-nascidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Joseane esclarece que, apesar de muitas vezes constar na Sala de Situação que o leito está livre, ocorre de já haver paciente que estava na fila de espera direcionado para essas vagas. Os leitos de UTI adulto realmente vagos, ressalta, são poucos no atual momento. Além disso, há situações em que os leitos estão bloqueados – muitas vezes isso ocorre por manutenção, falta de algum equipamento ou de recursos humanos. Os leitos de UTI Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) são os que oferecem mais vagas, mas a maioria vai para recém-nascidos que têm alguma complicação no parto – prematuros ou que precisam ganhar peso, necessidades bem específicas. Já entre os leitos pediátricos (UTI Pediátrica) ocupados neste momento, a maioria tem crianças de até 3 anos. Segundo Joseane, os critérios pelos quais se decide se o bebê vai ficar em um leito de neonatal ou pediátrico são, geralmente, a idade – até 28 dias para UTI Neonatal – e o peso – acima de 3kg, já é utilizado um leito de UTI Pediátrica. Em algumas unidades, porém, há um perfil diferente em que os leitos de UTI Pediátrica não ficam junto aos de UTI Neonatal e têm camas que comportam até adolescentes. Esse é o caso do Hospital da Criança de Brasília (HCB), do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital de Base (HB). Ampliação [Olho texto=”“A UTI pediátrica, em alguns hospitais, vai ter uma extensão da idade, que antes era até 14 anos incompletos e agora será até 18 anos incompletos” ” assinatura=”Petrus Sanchez, secretário adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez, para melhor atender a demanda por leitos, a UTI Materna do Hmib, que antes era exclusiva para gestantes ou mulheres em pós-parto com complicações, será aberta para atender aquelas que tenham outras comorbidades não relacionadas à covid. Serão oito leitos regulados pelo CRDF. “Os leitos de UTI Materna são leitos que estavam com a taxa de ocupação muito baixa, e decidimos ampliar esse atendimento”, informa o médico. “Já a UTI Pediátrica, em alguns hospitais como HCB, Hmib e Hospital de Base, vai ter uma extensão da idade, que antes era até 14 anos incompletos e agora será até 18 anos incompletos.” Sanchez destaca que o total de leitos de UTI Covid disponíveis na rede em 10 de fevereiro era de 145, número que foi ampliado para 284 – seja, um aumento de 139 leitos exclusivos para atender pacientes com covid-19. “É uma média de cinco leitos de UTI Covid por dia nesta ampliação da assistência”, resume. “Se for considerado apenas o período da última semana, esse quantitativo chega a 15 leitos por dia colocados na rede para tratamento de covid.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Funcionários do Hospital da Criança são vacinados
Nesta segunda fase, serão vacinados todos os profissionais das áreas médica, de enfermagem e técnicos de enfermagem | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Mais 84 profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foram vacinados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na manhã desta quinta-feira (11). A imunização ocorreu no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com o HCB, a diretoria de recursos humanos da unidade elaborou a lista com 588 nomes e CPFs seguindo a orientação da Secretaria de Saúde. Esta é a segunda fase de vacinação para trabalhadores da unidade. A primeira ocorreu entre os dias 26 e 29 de janeiro no Hospital de Apoio de Brasília e contemplou os profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), profissionais da coleta e processamento do teste de diagnóstico da doença, médicos pertencentes ao grupo de risco e expostos ao aerossol do Centro Cirúrgico. Na primeira fase foram vacinados 165 profissionais. Áreas Nesta segunda fase, serão vacinados todos os profissionais das áreas médica, de enfermagem e técnicos de enfermagem, independente da função exercida. A vacina é aplicada em dois horários: de 8h às 11h30 e de 14h às 16h30. Para auxiliar no deslocamento até o Hran, o Hospital da Criança disponibilizou dois veículos, que saem em intervalos de 20 minutos. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Tratamento intensivo em 2020
O HRT ganhou um moderno e equipado Centro de Radioterapia. Com investimento de R$ 9,1 milhões, o espaço destinado a pacientes oncológicos dinamizou o atendimento na rede | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A pandemia de Covid-19 paralisou o mundo, mas desde os primeiros dias o Governo do Distrito Federal (GDF) deu mostras que seria um ano de muito trabalho, não apenas para combater os efeitos do vírus, mas para melhorar as estruturas da saúde pública do DF. Foram meses de muito trabalho, com obras, entregas, melhoria nos serviços e a esperança de dias ainda melhores para uma área tão importante do governo. Uma grande união de esforços envolveu vários órgãos do GDF. A Secretaria de Saúde, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) e a Fundação Hemocentro (FHB) tiveram ação integrada para prestar o melhor serviço possível à população. Na Secretaria de Saúde, 2020 foi um ano de superação. A pandemia fez com que os atendimentos na atenção primária de saúde e em toda a rede fossem alterados e readequados. Os servidores mostraram mais uma vez o quanto são importantes para o funcionamento do atendimento na rede pública e as obras e contratações reforçaram o compromisso da atual gestão em melhorar as condições e instalações das unidades hospitalares. Em termos de equipe, por exemplo, a Secretaria de Saúde nomeou, até novembro, 3.796 servidores para reforçar os atendimentos à população. Ao todo, foram chamados 1.199 profissionais de saúde efetivos e 2.597 temporários, que ampliaram as equipes e atuaram na prevenção, combate, mitigação e enfrentamento da Covid-19. “Essas convocações representam um esforço do governo para melhorar a saúde pública com velocidade e qualidade”, explica o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Em 2020, a pasta chamou para cargos efetivos 869 médicos, 214 enfermeiros, 81 especialistas em Saúde e 35 técnicos em Saúde. Novos equipamentos melhoram atendimento O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ganhou um moderno e equipado Centro de Radioterapia. Com investimento de R$ 9,1 milhões, o espaço destinado a pacientes oncológicos dinamizou o atendimento na rede. Uma das aquisições importantes para o espaço é o acelerador linear, um equipamento utilizado para tratar a radioterapia, um dos tipos de câncer. Ainda no combate ao câncer, o GDF destravou a licitação para a construção do Hospital Oncológico de Brasília, que terá investimento de R$ 119 milhões, e será erguido no Setor Noroeste. O projeto prevê uma moderna unidade hospitalar com 172 leitos, sendo 152 de internação e 20 de unidade de terapia intensiva (UTI), além de consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, entre outros. Reforço que também foi visto na Atenção Primária. O governo local construiu cinco novas unidades básicas de saúde (UBS), em Sobradinho II (Vila Buritizinho), Paranoá Parque (Quadra 2), Ceilândia (QNR 2), São Sebastião (Jardins Mangueiral) e Planaltina (Vale do Amanhecer). Juntas, elas são capazes de atender aproximadamente 80 mil pessoas. Em outubro, o serviço de assistência integral à saúde da mulher foi ampliado. O GDF inaugurou o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), com capacidade para 3,7 mil atendimentos mensais. As consultas são direcionadas a mulheres com suspeita de câncer ginecológico, que já tenham sido tratadas para outros tipos de neoplasias malignas, bem como mulheres em situação de violência que apresentem comorbidades clínicas. O Hmib recebeu R$ 3 milhões de investimentos para reforma da unidade, considerada referência no atendimento pediátrico e ginecológico | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Ainda no atendimento às mulheres, o GDF zerou a fila para exames de mamografia. Desde o ano passado, além de ampliar o atendimento para esse tipo de demanda, a Secretaria de Saúde investiu na qualidade do serviço com instalação de cinco novos mamógrafos digitais de alta resolução. Já o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) recebeu R$ 3 milhões de investimentos para reforma da unidade, considerada referência no atendimento pediátrico e ginecológico. O prédio ganhou pintura e iluminação novas. A entrada principal e a recepção da Emergência Pediátrica foram revitalizadas. Mudaram também as janelas e as redes elétrica e hidráulica do espaço onde funcionava o complexo regulador, a gestão de leitos e o Núcleo de Internação e Alta (NIA). [Olho texto=”Um dos maiores feitos do GDF em 2020 foi a assinatura da construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O investimento é de R$ 35 milhões, com geração de 1,7 mil empregos.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Sete novas UPAS estão em construção Um dos maiores feitos do GDF em 2020 foi a assinatura da construção de sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O investimento é de R$ 35 milhões, com geração de 1,7 mil empregos. As novas UPAs estão sendo erguidas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. Todas têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 30 mil pessoas por mês (cada uma com cerca de 4,5 mil atendimentos). As UPAs são administradas pelo Iges-DF, assim como acontece com o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as Unidades de Pronto Atendimento já em funcionamento (Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Ceilândia, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião). O Hospital de Base também ganhou uma série de melhorias em 2020, quando completou 60 anos, como a primeira etapa da obra do setor de Medicina Nuclear, com o início da montagem do PET-CT, um aparelho de última geração, que ajuda a diagnosticar doenças de alta complexidade, principalmente a detecção de cânceres, doenças cardíacas e problemas neurológicos, por meio de imagens. O hospital também teve seu Centro de Trauma ampliado e pontos de hemodiálise ativados. Este ano foram feitos 509 mil exames e procedimentos diagnósticos, 833 mil procedimentos de média e alta complexidade, mais de seis mil cirurgias e 138 mil consultas, entre janeiro e agosto. O Hospital de Santa Maria, por sua vez, ganhou uma sala vermelha para receber pacientes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos enquanto aguardam a definição do diagnóstico, uma cirurgia de emergência ou até mesmo transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Tudo com equipe especializada e equipamentos modernos. O hospital agora tem também um box de emergência pediátrica e um posto de coleta avançado no Centro Obstétrico, entre outras ações. [Numeralha titulo_grande=”48″ texto=”novos leitos de internação foram ativados no Hospital da Criança de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] 48 novos leitos no Hospital da Criança Neste ano, o Hospital da Criança de Brasília ativou 48 novos leitos de internação, possibilitando o atendimento de mais de 200 crianças por mês. Por lá também houve a entrega de medicamentos em casa para crianças que antes precisavam se deslocar até o hospital. O serviço passou a ser disponibilizado em março e trouxe mais comodidade aos pais. Também para trazer comodidade e reduzir os atendimentos no HCB, as equipes passaram a oferecer atendimento por teleconsulta. A medida deu tão certo que a direção do hospital estuda a manutenção deste tipo de atendimento. Outra grande conquista neste ano para o HCB foi a autorização excepcional do Ministério da Saúde para realizar um transplante de medula óssea alogênico (com doador). A medida foi necessária para preservar a vida de um bebê de sete meses. Em setembro, o HCB sediou pela segunda vez cirurgias de correção de extrofia de bexiga, usando uma técnica inovadora. Para coroar um ano de grandes realizações, o Hospital da Criança foi certificado em novembro com o prêmio Latin American Quality Awards 2020 – o reconhecimento se deve à qualidade de sua gestão de negócios, comprometimento com modelo de excelência e desenvolvimento abrangente. A premiação é conferida pelo Latin American Quality Institute, organização que busca capacitar as principais empresas da América Latina em temas de Qualidade e Desenvolvimento Sustentável. Qualidade garantida na Fundação Hemocentro Em 2020, a Fundação executou, de janeiro a outubro de 2020, mais de R$ 7,8 milhões em investimentos para garantir o fornecimento de sangue e seus componentes. Os recursos seguiram para oferecer suporte aos transplantes no DF e para o atendimento ambulatorial multidisciplinar aos portadores de coagulopatias hereditárias. O trabalho de excelência da FHB contou com o reforço de 62 novos servidores concursados, convocado no primeiro semestre. As nomeações foram resultado do concurso realizado em 2017. Neste ano, o FHB manteve a certificação internacional de qualidade ISO 9001:2015. Selo que contempla todos os setores envolvidos com as áreas do ciclo do sangue e dos laboratórios de atendimento a pacientes, além da Gerência de Ambulatórios, da Ouvidoria e de algumas áreas de suporte. A certificação evidencia que o sistema de qualidade de uma determinada empresa ou órgão está de acordo com os critérios do organismo internacional, garantindo a qualidade e segurança nos processos. “Buscamos sempre e de forma contínua a melhoria dos serviços prestados à população do Distrito Federal”, avalia a presidente da Fundação Hemocentro, Bárbara Simões.
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Hospital da Criança recebe resultado de certificação de qualidade
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), que faz parte da rede pública, vai receber o resultado de avaliação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nesta quinta-feira (17). O anúncio será feito durante o Prêmio da Qualidade HCB – evento que reconhece e estimula a adesão dos funcionários às boas práticas hospitalares. O resultado é fruto de processo de certificação realizado em novembro e reforça o compromisso da Instituição de promover um serviço com qualidade e segurança. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirma que está feliz em anunciar esse reconhecimento a uma instituição que faz parte da rede pública de saúde. “Tive a honra de renovar o contrato da Hospital da Criança com a SES, no ano passado, por determinação do governador Ibaneis Rocha, porque sempre acreditamos na excelência dos serviços realizados e na perfeita sintonia com a proposta do governo de bem servir a população do Distrito Federal, principalmente às crianças que demandam maiores cuidados na recuperação da saúde”. A acreditação conferida pela ONA a serviços de saúde se divide em três classificações. O nível “Acreditado” significa que todos os processos da instituição atendem ao princípio de segurança. Já o nível “Acreditado Pleno” é o reconhecimento de que a instituição mantém as características do nível anterior e conta com sistema focado na gestão integrada. E o nível “Acreditado com Excelência”, que avalia que os serviços atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O HCB possui, desde 2018, o certificado de Acreditado, sendo o primeiro hospital público do Distrito Federal e primeiro hospital pediátrico da região Centro-Oeste a alcançar esta classificação. O processo de avaliação é contínuo e as visitas para avaliação são periódicas, com objetivo de verificar se as instituições mantiveram seus processos em conformidade, evoluíram ou até mesmo deixaram de cumprir os requisitos necessários para manter a credibilidade. Para o superintendente executivo do HCB, Renilson Rehem, a certificação é mais um passo na melhoria constante da Instituição. “O importante não é o reconhecimento: o que queremos é que o Hospital mantenha a qualidade na assistência, com bom ambiente de trabalho e bons resultados. Isso não vem de um processo de dois dias, é para sempre – a acreditação nos motiva a sempre melhorar”, afirma. Segundo a diretora de Estratégia e Inovação do HCB, Erika Bomer, uma família que traz uma criança para tratamento em um hospital Acreditado “pode esperar um serviço que se preocupa com o bem-estar e segurança do paciente, constantemente buscando a melhoria”. Bomer explica que a certificação da ONA se refere a todos os processos realizados pelo Hospital – e que nem sempre são vistos pelos usuários. “É claro que a qualidade é percebida no atendimento e na melhoria que se tem durante o tratamento, mas há um trabalho muito grande por trás disso, uma estrutura de gestão organizada, que preza pela transparência e eficácia. É essa estrutura que oferece ao paciente segurança e qualidade”, afirma a diretora. A acreditação não é o único selo de qualidade do Hospital da Criança de Brasília. Em 2020, o HCB recebeu o Certificado de Qualidade do Ambiente de Trabalho. Conferida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), a certificação foi baseada nos resultados obtidos em pesquisa de experiência do funcionário e reconhece o esforço da gestão em promover um ambiente profissional harmonioso e agradável para sua equipe. Prêmio da Qualidade HCB – com resultado da avaliação de acreditação Data: 17/11/2020 (quinta-feira) Hora: 9h30 Local: Auditório Dr. Oscar Moren – Hospital da Criança de Brasília José Alencar (AENW 3, Lote A – Setor Noroeste) A cerimônia também será transmitida pela internet: Canal do HCB no Youtube: https://www.youtube.com/user/HCBJA Via aplicativo Zoom: https://zoom.us/j/99490271847?pwd=M0Q0aGtFc2VOeFJYN24xdWVGanh5Zz09 ID da reunião: 994 9027 1847 Senha de acesso: HCB2020 *Com informações da Secretaria de Saúde
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Óculos de realidade virtual no Hospital da Criança
Entretenimento com realidade virtual ameniza rotina de tratamento na unidade | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Os pequenos pacientes internados no Hospital da Criança de Brasília, que faz parte da rede pública de saúde, estão experimentando uma nova forma de entretenimento com a chegada de 11 óculos de realidade virtual. Os equipamentos, devidamente higienizados, são disponibilizados por uma equipe que percorre toda a ala de internação. Os equipamentos foram levados recentemente ao hospital e são avaliados pelo departamento médico responsável a partir da reação dos pacientes. Nesta semana foram disponibilizados dois filmes, um de temática mais infantil e outro de aventura. Ambos serão exibidos de acordo com a faixa etária dos pacientes. [Olho texto=”“O campo de ação para essa ferramenta vai muito além”” assinatura=”Estefânia Rodrigues Biojone, médica oncologista” esquerda_direita_centro=”centro”] Ana Júlia Araújo cuidava da sua filha de cinco anos, Maria Alice, quando foi surpreendida com a chegada dos profissionais com óculos de realidade virtual. De início a pequena paciente se mostrou curiosa, mas não quis experimentar o equipamento. A mãe, por sua vez, não poupou elogios às iniciativas para entreter as crianças. “Tem esse apoio humano para eles [os pacientes] não ficarem focados nesse ambiente de hospital”, resume Ana Júlia. Diferentemente de Maria Alice, o pequeno Gabriel, de 10 anos, curtiu muito a experiência. “Eu gostei mais da parte do tubarão. Eu passei a mão nele”, relatou o paciente, que passou por uma uma cirurgia e está internado há cinco dias, à espera da alta médica. Ao seu lado, a mãe Edilaine Teles comenta que o filho “adora essas coisas diferentes e aqui ele está tendo muita distração no hospital”. Óculos de realidade virtual são possíveis aliados fixos para diminuir tensão das crianças| Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Os equipamentos foram disponibilizados por uma Organização Não Governamental de São Paulo após contato de profissionais do hospital para obter informações sobre o projeto. De acordo com a médica oncologista, Estefânia Rodrigues Biojone, a ideia surgiu em 2019 e se fortaleceu neste ano, com a pandemia, que limitou o acesso das crianças às opções de entretenimento disponíveis na unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Antes da pandemia a gente tinha ‘Os doutores do riso’, ‘Sinfonia da Saúde’ e outros projetos, então a gente tinha meio que uma programação cultural. Também tem o ‘Espaço Brincar’, que ficou muito tempo fechado e foi reaberto há 15 dias com limitações”, conta a médica. Ela já planeja as próximas utilizações dos óculos recebidos. Existe a possibilidade de disponibilizar o equipamento para pacientes no pré-cirúrgico – como relaxamento nos momentos em que os profissionais forem realizar o acesso à veia do paciente, por exemplo – e outros procedimentos que possam gerar tensão às crianças. “O campo de ação para essa ferramenta vai muito além”, resume Estefânia. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia da Fissura Labiopalatina valoriza conscientização e tratamento
A pequena Eloah recebeu tratamento logo no início da vida, o que tem sido essencial para seu desenvolvimento | Foto: Secretaria de Saúde O Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina é celebrado no dia 24 de junho. E, nesta quarta-feira, a data reforça a importância do tratamento nos primeiros meses de vida, além de informar a população sobre essa malformação congênita, que atinge uma em cada 650 crianças nascidas no Brasil. A incidência no Distrito Federal segue a média nacional. Também conhecido como “lábio leporino”, a fissura labiopalatina acomete lábio, céu da boca (palato), musculatura, mucosa e, muitas vezes, o osso. As principais complicações são dificuldade na alimentação e na respiração, alterações na arcada dentária, comprometimento do crescimento facial e prejuízo no desenvolvimento da fala e da audição. Vale mencionar as questões psicológicas decorrentes do bullying. “O objetivo dessa data é conscientizar e deixar a sociedade mais informada sobre as questões trazidas por esse problema, lembrando que é a segunda malformação que mais acomete o ser humano no mundo. Somente no Brasil, em torno de cinco mil crianças nascem com ela, por ano”, informou o médico e Referência Técnica Distrital de Atendimento a Fissurados, Marconi Delmiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O especialista está à frente do tratamento da malformação na rede pública do Distrito Federal. Um de seus pacientes é o pequeno Anthony Adryel, de apenas seis meses (foto abaixo). Diante da dificuldade do filho em mastigar alimentos, Maria Gerônimo da Silva buscava tratamento há meses. Para ela, a oportunidade de o filho ser atendido foi uma grande conquista. Anthony Adryel, de apenas seis meses, também recebe os devidos cuidados desde cedo | Foto: Secretaria de Saúde “Ele tinha problemas e se engasgava à noite. Com as consultas e as cirurgias, é mais um passo que damos no tratamento para ele melhorar. Graças a Deus conseguimos, e somos muito bem atendidos”, elogiou a mãe. Tratamento O início do tratamento é definido a depender do diagnóstico. As primeiras cirurgias são realizadas entre quatro e seis meses de vida, antes mesmo de a criança aprender a falar, para que ela seja incluída na sociedade já habilitada e apta a conviver socialmente, com fala compreensível. Segundo Marconi Delmiro, o objetivo principal do tratamento nos primeiros meses é justamente evitar problemas em funções básicas, como alimentação e respiração. A antecipação dos cuidados também visa impedir futuras sequelas, tanto físicas quanto psíquicas, já que a malformação pode prejudicar a vida do paciente. “Na primeira fase, o principal é garantir que a criança consiga se alimentar direito, seja se amamentando ou por mamadeira. Mas, também é importante que as crianças sejam submetidas ao tratamento antes da fase escolar, para garantir o melhor convívio social e iniciar a aprendizagem da fala sem sequelas, como a voz nasalada”, ressaltou. Em média, um paciente pode passar por cinco a seis procedimentos cirúrgicos ao longo da vida – procedimentos que podem durar até a adolescência, a depender da gravidade da situação. “É um tratamento longo, complexo e caro. Quanto mais tempo passa sem fazer, mais custo tem. Por isso é importante dar toda a assistência necessária, no tempo certo”, acrescentou o especialista. Para Suiane Duarte e Daniel Willian, pais da pequena Eloah, esse tratamento logo no início foi essencial para sua filha, que hoje consegue se alimentar melhor. Há dois anos acompanhada pela equipe chefiada por Marconi Delmiro, ela já não tem mais a malformação no lábio, depois que passou pela primeira cirurgia. Pai de Eloah, Daniel Willian resume em uma frase o que sente ao ver a filha bem cuidada: “Gratidão eterna para esses profissionais” | Foto: Secretaria de Saúde “Tudo isso foi muito importante para nós. A equipe é maravilhosa e deu todo o suporte necessário, e a Eloah já está no 12º dia de recuperação após a cirurgia. Agradeço muito ao trabalho de todos vocês”, comentou Suiane. “Gratidão eterna para esses profissionais”, completou Daniel. Novo fluxo O tratamento no DF costumava ser oferecido pela rede pública de saúde no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade referência neste tipo de atendimento. Contudo, devido ao momento singular decorrente da pandemia de Covid-19, o hospital passou a atender, com exclusividade, pacientes queimados ou infectados pelo novo coronavírus. Por isso, os serviços agora são ofertados em outros locais. Depois que procuram as unidades básicas de saúde (UBS), os pacientes são redirecionados para atendimento ambulatorial no Adolescentro, onde são realizadas as consultas pré-cirúrgicas enquanto equipes multidisciplinares fazem o acompanhamento. Nelas é avaliado se os pacientes estão aptos a fazer os procedimentos cirúrgicos no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Toda as segundas-feiras, das 14h às 19h, pacientes e familiares têm à disposição no Adolescentro uma equipe multidisciplinar formada por junta médica composta por cirurgião plástico, fonoaudiologista e ortodontista. “Após essa avaliação as crianças são encaminhadas a outros especialistas. Mas esse primeiro contato é importante porque é possível discutir o caso com toda a equipe, oferecendo mais acolhimento”, arrematou Marconi Delmiro. De segunda a sexta-feira, o Adolescentro também oferece serviços de outros especialistas, como nutricionistas e psicólogos. Cada qual em sua área, eles ajudam a definir o protocolo de atendimento para pacientes com fissura labiopalatina e seus familiares. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Criança ganha 48 novos leitos
Dos leitos ativados, oito são voltados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 20 às especialidades pediátricas e 20 às cirurgias. Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília Crianças e jovens que precisam de tratamento para doenças de alta complexidade no Distrito Federal estão cada vez mais bem assistidos pela saúde pública. Na manhã desta quarta-feira (4), o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) inaugurou novos 48 leitos de internação, possibilitando o atendimento de mais 200 pacientes por mês. Com isso, a unidade passa a ser classificada como hospital de grande porte do país, com um total de 192 leitos ativos. Para atender à demanda, o Governo do Distrito Federal contratou mais 85 novos servidores, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que já estão trabalhando no Hospital. Dos leitos ativados, oito são voltados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 20 às especialidades pediátricas e 20 às cirurgias. “Estamos fazendo o possível para melhorar o atendimento da saúde à população do DF, tão esquecida nos últimos anos. Nosso governo já abriu 88 novos leitos no Hospital da Criança e contratou, ao todo, 361 novos funcionários. A partir de agora, mais crianças terão a oportunidade de tratamento e suas famílias também receberão acolhimento digno”, disse o vice-governador Paco Britto. Ao todo, o HCB atende 45 mil usuários ao custo de quase R$ 20 milhões por mês. “Por ano, são realizados 400 mil atendimentos”, completou Paco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Para atingir a capacidade completa, o hospital pretende, ainda, construir mais 10 leitos que serão destinados ao transplante de medula óssea. “Falta pouco, estamos na reta final para dar mais este passo no hospital que já é referência para o Brasil”, frisou o vice-governador. Entre as metas estão realizar, também, transplante de fígado e rim, além de fazer cirurgias cardíacas de baixa complexidade, para apoio e parceria com o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). “O trabalho realizado no hospital é exercido com muita qualidade e recebe muitos elogios, é comentário em todos os lugares do Brasil pela sua capacidade e qualidade de atendimento”, frisou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Também participaram do evento a esposa do vice-governador, Ana Paula Holf; o superintendente executivo do HCB, Renilson Rehen; a presidente da Abrace, Maria Ângela Marine; a oncologista e diretora técnica do hospital, Isis Magalhães; e a diretora do corpo clínico do HCB, Elisa de Carvalho. O HCB Inaugurada em novembro de 2018, a Unidade de Internação do HCB foi ativada progressivamente, de modo a garantir a segurança dos pacientes atendidos. Dividida em oito blocos, ela conta com leitos voltados às especialidades clínicas, cuidados cirúrgicos, transplante de medula óssea, oncologia, cuidados paliativos e UTI. A ativação progressiva também obedece às determinações do contrato de gestão firmado entre o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), responsável por gerir o HCB, e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O Hospital da Criança de Brasília é o único hospital público do DF acreditado pela Organização Nacional de Acreditação – ONA (certificação de qualidade). “Há mais de 30 anos este hospital era um sonho. Assumimos a tarefa de transformar esse sonho em realidade. É uma satisfação muito grande concluir, praticamente, a ativação completa do hospital”, enfatizou o presidente do Icipe, Newton Alarcão. HCB em números 3 milhões e 845 mil atendimentos até o final de janeiro de 2020 2 milhões e 307 mil exames laboratoriais 585 mil consultas 89.201 internações 62.313 diárias hospital-dia 52 mil sessões de quimioterapia 26 mil transfusões 10 mil cirurgias ambulatoriais 19 mil ecocardiogramas 51 mil raio-X 27 mil tomografias 38 mil ultrassons 98,6% índice de satisfação do usuário 29 mil m2 de área construída 30 consultórios médicos 202 leitos 30 UTIs pediátricas 5 salas de cirurgia de médio e grande porte
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Anjos da guarda de Mel e Lis na saúde pública recebem homenagem
Ao todo foram 57 os profissionais envolvidos na jornada salvadora | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) foi tomado pela emoção na tarde desta sexta-feira (16). No projetor, um resumo em vídeo do que foi a trajetória das gêmeas Mel e Lis, enquanto elas, presentes à apresentação do documentário, chamavam a atenção com gritos, sorrisos e caminhando pela plateia formada por familiares e profissionais que participaram de todo o atendimento às pequenas – feito inteiramente na rede pública – desde a gestação até a delicada e complexa cirurgia que as separou fisicamente. O filme (veja abaixo) foi apresentado durante homenagem aos servidores de cinco hospitais públicos que participaram, de alguma forma, do atendimento à família das gêmeas desde que os pais, Camila Neres e Rodrigo Martins, descobriram que as meninas eram conectadas pelo crânio. “Um agradecimento profundo à equipe médica do Hospital da Criança e aos mais de 50 profissionais envolvidos nessa missão, em nome do governador Ibaneis Rocha, e em meu nome. Eu, como pai de três filhos, dois deles estudando medicina, sempre digo a eles que espero que sejam profissionais como vocês, competentes e, principalmente, comprometidos com a vida alheia”, destacou o governador em exercício, Paco Britto. Vídeo O documentário, de cerca de 30 minutos de duração, traz depoimentos emocionados dos pais e avós das gêmeas e deixa claro a força de Camila Neres durante todo o processo. “Foi dada a opção de aborto, solicitado na Justiça, mas em momento algum eu pensei nessa possibilidade’, diz a mãe no vídeo. “Ver este documentário foi emocionante. Pensar que todo planejamento começou a partir da ultrassonografia, ainda com 10 semanas de gestação, dando conforto aos pais, apontando a possibilidade da cirurgia. Caso não tivessem pessoas com tanto amor, capacitadas, na nossa rede pública, talvez as coisas não tivessem dado certo dessa forma”, observou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Ver este documentário foi emocionante”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Desde a descoberta e da decisão dela em seguir com a gestação, profissionais de saúde começaram a planejar a cirurgia das meninas. E tudo foi relatado no vídeo. O neurocirurgião do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Benício Oton, começou a acompanhar a gestação de Camila ao mesmo tempo em que estudava sobre o assunto e montava a equipe que participaria de todo o processo. Ao todo, foram 57 profissionais envolvidos. Ao ver o documentário, a parte humana do experiente neurocirurgião aflorou. “No momento da cirurgia a gente está muito focado para seguir o planejamento e fazer com que tudo dê certo. Ver como tudo acontece, assim, no documentário, amolece o coração. Ainda mais vendo elas engatinharem por aqui”, orgulhou-se. União Para o superintendente executivo do HCB, Renilso Rehem, assistir ao documentário e observar o sucesso de todo o processo é um momento de satisfação para quem acredita no sistema público de saúde. “Tudo foi possível graças à solidariedade e à parceria. Sem dúvida de que se fôssemos só nós, do HCB, não teríamos conseguido. Foi um trabalho em parceria com outras unidades da rede. Acho que isso é o mais significativo, porque mostra que feito uma vez, podemos enfrentar outros desafios tão grandes como esse, se estivermos unidos em prol da saúde do DF”, destacou. Após a apresentação do documentário e da entrega das homenagens aos profissionais, as gêmeas Mel e Lis foram tratadas como celebridades, posando para fotos. Elas ainda seguem em acompanhamento médico, sem previsão de alta, mas já mostram que a vida segue normalmente, com muita saúde. “Em casa estão assim, abençoadas, bem bagunceiras, graças a Deus”, comemorou a mamãe guerreira Camila.? Assista ao documentário: * Com informações da Secretaria de Saúde.
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Hospital da Criança está habilitado para transplante de medula óssea
Por meio de uma portaria publicada na edição de sexta-feira (2) do Diário Oficial da União (DODF), o Ministério da Saúde habilitou o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) a realizar transplantes de medula óssea. As projeções sinalizam que as primeiras cirurgias dessa especialidade serão feitas ainda neste ano. Segundo a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, o Hospital já almejava condições para esse tipo de procedimento – tanto que a há a previsão de dez leitos voltados especificamente ao transplante de medula óssea. Até hoje, a unidade hospitalar já acompanhou mais de 90 crianças que passaram pelo transplante e outros estados do Brasil. “Implantar o serviço de transplante de medula em um hospital pediátrico de alta complexidade é uma consequência natural”, avalia a diretora. “Nós já havíamos recebido as visitas de vistoria técnica da Central de Transplantes do Ministério da Saúde. Nos últimos três anos, estruturamos um ambulatório para avaliar as indicações de crianças que eram elegíveis para o transplante e começamos a treinar a enfermagem e os médicos aqui do hospital, que fizeram treinamento em outros centros”. Tratamento Com a decisão do Ministério da Saúde, o HCB está autorizado a realizar os transplantes autogênicos. Nessa terapêutica, células formadoras do sangue são retiradas do próprio paciente e ficam preservadas enquanto ele passa por quimioterapia de condicionamento. Ao final do tratamento quimioterápico, as células são devolvidas à criança, que permanece em ambiente apropriado até receber alta. Depois de voltar para casa, o paciente continua recebendo o acompanhamento do hospital e precisa usar medicação imunossupressora. Benefícios A habilitação para o transplante beneficia não apenas as crianças com câncer, leucemia e linfoma, tratadas pela onco-hematologia, mas também as diagnosticadas com doenças congênitas, como imunodeficiências e anemia falciforme. “O transplante é a única terapêutica para curar algumas doenças genéticas”, esclarece Isis Magalhães. “Inclusive, há uma portaria ministerial reconhecendo a anemia falciforme como uma doença passível de cura pelo transplante de medula óssea”. O HCB faz parte da rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) e é administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). É um hospital público, de especialidades pediátricas, voltado ao tratamento de doenças que requerem uma assistência de alta complexidade. O atendimento é feito para crianças encaminhadas pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que as direciona ao HCB. * Com informações da SES/DF
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Hospital da Criança entra no SOS DF Saúde
A partir desta sexta-feira (1º de fevereiro), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) vai realizar mais de 500 cirurgias pediátricas em crianças e adolescentes de até 18 anos do Distrito Federal e Região Metropolitana. Com essa ação, o Hospital da Criança entra no SOS DF Saúde, que já realizou 5.203 operações nos hospitais da rede pública de saúde. Entre os 508 procedimentos cirúrgicos previstos estão 420 cirurgias diversas, como correção de hérnias e fimose, além de 20 cirurgias urológicas (aparelho urinário), 16 neurocirurgias, oito cirurgias oncológicas, 16 cirurgias torácicas, 28 cirurgias dermatológicas. Os pacientes foram encaminhados ao Hospital da Criança pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde do DF. Eles já foram avaliados por cirurgiões pediátricos em consulta ambulatorial no HCB. O grupo que será operado foi classificado por níveis de prioridade, que consideram a urgência para a realização do procedimento. A mobilização respeitará essa ordem de priorização. Cirurgias As cirurgias serão realizadas de segunda a sábado. Para acelerar o preparo da sala cirúrgica, entre um procedimento e outro, serão destacadas equipes exclusivas de montagem e limpeza de salas. O HCB está estruturando, ainda, uma equipe assistencial dedicada para a admissão das crianças com conferência prévia de documentação exigida para a cirurgia, como exames e termos de consentimento, conferência de tempo de jejum, auxílio na troca de roupas e retirada de adornos. Para dar maior segurança ao processo, as crianças com cirurgias agendadas para os primeiros horários da manhã serão internadas no dia anterior. Aquelas que tiverem suas cirurgias finalizadas no final da tarde/início da noite também ficarão internadas para alta no dia seguinte.
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