GDF vai investir R$ 40 milhões no novo Centro de Referência de Doenças Raras do Hospital de Apoio
O Governo do Distrito Federal (GDF) construirá um Centro de Referência de Doenças Raras no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). A nova unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar os serviços e facilitar o acesso a equipes especializadas para diagnóstico e tratamento das doenças. O edital publicado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) prevê o investimento de R$ 39.404.429,88 para ampliar a Unidade de Atenção Especializada em Saúde do HAB, Bloco de Doenças Raras, que irá se tornar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR) do DF. Segundo a vice-governadora Celina Leão, a licitação para a construção do Centro de Referência de Doenças Raras é uma conquista muito significativa para o Distrito Federal. "Ainda como deputada federal, destinei recursos para que esse projeto pudesse sair do papel. Agora, acompanhando essa etapa, tenho a convicção de que o centro será um espaço de acolhimento e esperança. O diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida, oferecer tratamento adequado e evitar o agravamento das doenças. Esse é um compromisso real com as famílias que mais precisam de cuidado”, destacou. A nova unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar os serviços e facilitar o acesso a equipes especializadas para diagnóstico e tratamento das doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O edital foi publicado na última segunda-feira (15), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A apresentação das propostas será realizada no dia 17 de dezembro, às 9h. Mais informações: www.novacap.df.gov.br e www.gov.br/compras; (61) 3403-2321 ou 3403-2322 e e-mail nlc@novacap.df.gov.br. “Esse centro será muito importante para atender ainda mais rápido pacientes que exigem um cuidado mais especializado. Sabemos que esse processo acelerado, desde o diagnóstico até o tratamento, pode fazer toda a diferença tanto para impedir a evolução da doença quanto na efetividade do tratamento e qualidade de vida”, disse o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. [LEIA_TAMBEM]A médica Gabrielle Roos Diehl, responsável técnica de genética da SES-DF, ressalta que a ideia é otimizar os atendimentos de crianças e adultos com doenças raras no centro do HAB, podendo desafogar atendimentos na rede pública. “A ampliação visa à melhoria dos atendimentos e à adequação dos laboratórios, tornando o CRDR um ambiente de excelência para acolhimento, diagnóstico e tratamento de doenças raras em todas as faixas etárias. Além disso, vamos incentivar a pesquisa e avançar no acompanhamento dessas doenças”, apontou. Doenças raras Por meio da Coordenação de Doenças Raras, a Secretaria de Saúde promove o atendimento a pessoas com doenças raras no DF, atuando em conjunto com hospitais de referência, como o HAB e o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), oferecendo atendimento a adultos e crianças. O serviço tem como objetivo garantir um acompanhamento multidisciplinar, desde o diagnóstico precoce, por meio do Teste do Pezinho ampliado, até o tratamento e reabilitação dos pacientes. São consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada grupo de cem mil indivíduos, ou seja, 1,3 pessoa para cada 2 mil indivíduos. No DF, são entre 140 e 150 mil pessoas vivendo com uma condição rara. A complexidade está na ampla diversidade de sinais e sintomas, que variam não apenas de doença para doença, mas também entre pessoas que compartilham a mesma condição. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Hospital de Apoio de Brasília é referência nacional em cuidados paliativos
“Ninguém fica doente sozinho, nessas horas a família inteira adoece junto”, conta a chefe da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Elisa Marquezini. Há oito anos atuando no setor, a médica paliativista é testemunha do peso emocional que recai tanto sobre os pacientes quanto sobre os cuidadores diante de um adoecimento grave. “Aqui nós oferecemos atendimento psicológico quando percebemos um sofrimento maior dos familiares. Há assistência psiquiátrica para quando evidenciamos um risco de luto complicado, por exemplo. Também direcionamos ao serviço social para orientações sobre os direitos dos pacientes e acompanhantes. O aconselhamento é contínuo, até mesmo nas questões pós-óbito”, ressalta Marquezini. Os cuidados paliativos têm o intuito de reduzir a dor e o sofrimento de pacientes com doenças em estágio avançado, graves ou terminais, assim como o de oferecer suporte aos familiares e responsáveis. O atendimento é multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos e farmacêuticos. O HAB é uma referência nacional no tratamento paliativo de pacientes oncológicos e geriátricos. Contudo, por mais habilidosa e especializada que a equipe seja, o cuidado nessas circunstâncias exige ações muito além do ambiente hospitalar ou ambulatorial, e toda a comunidade – parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos – pode servir como rede de apoio. HAB é uma referência nacional no tratamento paliativo de pacientes oncológicos e geriátricos | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde DF Auxílio cotidiano Psicóloga da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB, Flávia Nunes enfatiza que muitas das necessidades de pacientes e cuidadores passam despercebidas. Embora o dia a dia seja repleto de exames, consultas e internações, a vida além da doença continua. Para quem acompanha a situação de fora, cuidados aparentemente simples podem aumentar, consideravelmente, a qualidade de vida de uma pessoa doente — tanto ao se voluntariar para passear com o cachorro quanto preparar uma refeição, jogar água nas plantas, fazer compras no supermercado ou dar carona aos filhos até a escola. “Além das questões práticas, temos a parte do suporte emocional também. Muitos cuidadores se sentem cobrados, sobrecarregados e solitários nessa função. Assim, é importante que tenham disponível uma escuta acolhedora, um espaço para enviar mensagens, fazer ligações ou serem substituídas em alguma circunstância". Flávia Nunes, psicóloga da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB Nesses casos, os pacientes e seus cuidadores precisam manter, segundo Nunes, uma comunicação clara com as pessoas ao seu redor. “Não há problema nenhum em pedir ajuda e especificar abertamente como espera que as pessoas te ajudem. Faça pedidos diretos e seja honesto com os outros e consigo. Reconheça seus limites e entenda que pedir suporte não significa abandonar o paciente ou falhar na tarefa de cuidar", reforça. Escuta acolhedora Da parte dos profissionais envolvidos no cuidado, é fundamental – sobretudo quando o tratamento paliativo é acionado – abordar a doença e os próximos passos terapêuticos com franqueza. Marquezini evidencia que a maneira como ocorre a comunicação entre equipe de saúde e a família influencia diretamente no bem-estar e na resiliência de todos frente ao problema. “É preciso orientar claramente sobre a doença, o prognóstico, a proposta de tratamento. É essencial trabalhar com o melhor cenário – mas também com a hipótese de uma evolução negativa. A equipe deve exercer uma escuta ativa e empática, acolhendo as emoções, tirando as dúvidas e estando disponível para o paciente e os familiares”, afirma a médica paliativista. Já para quem convive com uma pessoa em tratamento – entre amigos, vizinhos e parentes –, Nunes lembra que, muitas vezes, a busca por dizer algo que alivie o sofrimento do outro pode mais atrapalhar do que ajudar. "É o que acontece quando, por exemplo, fazemos comparações com casos de outros pacientes, ou quando exigimos do indivíduo uma espécie de 'positividade tóxica'", esclarece. Como resposta, a psicóloga sugere alguns ajustes nas palavras de apoio. Em vez de querer sempre que a pessoa “seja forte”, dizer: “Tudo bem não se sentir positivo o tempo todo”. Trocar o “você deveria estar feliz por estar vivo” por um “você tem o direito de se sentir assim”. Evitar frases no sentido de “você ainda tem filhos, amigos, esposo…” e preferir um singelo “como posso te ajudar?”. "Respeitar o espaço e as crenças individuais do paciente é algo de suma importância nesse momento", lembra Nunes. Ressignificando a vida A vida acontece além da doença. Baseado nisso, um dos princípios dos cuidados paliativos é oferecer um sistema que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento de sua morte. Outro preceito é o de afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural. “Essa perspectiva traz uma mudança de paradigma e auxilia também a experiência do cuidador, uma vez que o foco se volta para a vida e o seu sentido ao lado daquela pessoa adoecida”, afirma Nunes. A psicóloga defende que esse período derradeiro seja o momento de rever valores e prioridades, uma oportunidade de fazer escolhas coerentes, resolver pendências ou simplesmente desfrutar do que é mais importante: a companhia de quem se ama. “Já lidei com o caso de um filho que cuidou da mãe durante anos e que, depois do óbito, passou a atuar como cuidador profissional. Acompanhei um paciente que não era casado oficialmente e que, durante a internação, decidiu oficializar a união. Temos casos de aproximação entre pais e filhos. Esse é um momento de ressignificar a vida”, complementa a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Laboratório de Citogenética celebra 30 anos com emissão de 10 mil laudos
Os 30 anos do Laboratório de Citogenética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), celebrados nesta semana (16), chegam com um marco: a emissão de 10 mil laudos cariótipos. O exame serve para analisar os cromossomos, estruturas que carregam o material genético (DNA). Trata-se de uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de doenças genéticas, como síndromes cromossômicas, infertilidade e certas formas de câncer. Esse resultado foi comemorado junto ao aniversário da unidade, ocasião que reuniu profissionais e estudantes em simpósio, onde foram apresentados dados históricos, estatísticos e técnicos acerca do serviço ofertado pela unidade de referência em genética e doenças raras. O exame de cariótipo é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de doenças genéticas, como síndromes cromossômicas, infertilidade e certas formas de câncer | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Até 2018, antes da implementação do Acordo de Gestão Regional (AGR) no HAB, 77% das coletas de células presentes no sangue ou em medula óssea resultavam na análise cromossômica e na emissão de laudo médico. Com a contratualização interna, o serviço passou a operar com um índice superior a 95%. [LEIA_TAMBEM]Além disso, a partir da aquisição do sistema de cariotipagem, em 2021, o prazo para entrega do resultado foi reduzido de 148 dias para até 36 dias. "A história do laboratório é bonita, de evolução, graças à dedicação da equipe. É um trabalho difícil, mas que todo mundo faz com muito amor", afirma a assessora técnica, Sinara Couto. A técnica administrativa Lourdes Leila, conhecida como Lurdinha, atua há 31 anos na Secretaria de Saúde (SES-DF) - todos dedicados ao HAB. Desde 2011, ela é a responsável pela marcação de consultas com os médicos dos Serviços de Referência em Doenças Raras. "A gente tem um carinho muito grande pelos pacientes (e eles por nós). A gente passa a sentir afeição. É muito bom participar de um grupo que se importa", conta. A grande mestra As três décadas da história do Laboratório de Citogenética do HAB têm origem no sonho da médica geneticista Maria Teresinha Cardoso. O serviço teve início, formalmente, em 1995 no Hospital de Base (HBDF). Em 2008, então, foi transferido para o HAB. A Unidade de Genética, que integra também os laboratórios de Biologia Molecular e de Triagem Neonatal, é reconhecida nacionalmente pelo pioneirismo e pela excelência. O Laboratório de Citogenética do HAB tem origem no sonho de Maria Teresinha Cardoso: "Fico feliz demais em saber que há continuadores de um serviço que fiz para o paciente e para a saúde do Brasil." Maria Teresinha, que se aposentou em 2024, segue atuando como voluntária na unidade hospitalar. Na segunda-feira (16), durante a homenagem, declarou que o empenho do corpo técnico é o motivo de sua alegria. "Fico feliz demais em saber que vocês serão os continuadores de um serviço que fiz para o paciente e para a saúde do Brasil. Todos trabalham com o coração", afirma. O Laboratório de Citogenética oferece o exame de cariótipo a toda a rede da SES-DF. Para a realização do exame, os pacientes devem ser atendidos pelos serviços de Onco-hematologia ou de Referência em Doenças Raras. *Com informações da SES-DF
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Médica cria o primeiro banco genético da rede pública do DF e transforma diagnóstico de doenças raras
Há mais de 30 anos, quando o conhecimento sobre genética médica ainda era incipiente no Brasil, a médica Maria Teresinha Cardoso decidiu apostar em um caminho visionário. Foi ela quem criou, em Brasília, o primeiro banco genético da Secretaria de Saúde (SES-DF), revolucionando o atendimento neonatal na capital federal. A geneticista Maria Teresinha Cardoso lembra o tempo em que inaugurou o laboratório de citogenética no Hospital de Base: “A gente batia na porta de todos os deputados para modernizar o serviço” | Foto: Arquivo pessoal Pioneira na implantação e divulgação do teste do pezinho na rede pública, a geneticista foi responsável por levar a triagem neonatal a outro patamar. Hoje, o exame permite o diagnóstico precoce de até 62 doenças raras em recém-nascidos — o que representa um passo decisivo para o início imediato de tratamentos, a redução de sequelas e a prevenção de mortes evitáveis. “É um serviço muito importante para a história do Hospital de Apoio de Brasília [HAB] e para o fortalecimento das políticas públicas do país”, afirma Maria Teresinha, que se aposentou em 2024, mas segue atuando como voluntária na unidade hospitalar, considerada referência no tratamento de doenças raras. Formada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), a médica chegou a Brasília em 1973, quando a genética ainda não fazia parte da estrutura do sistema de saúde local. Começou sua trajetória na SES-DF como patologista clínica, mas nunca abandonou sua paixão pela genética, despertada ainda na graduação, quando foi orientada pela renomada pesquisadora Iris Ferrari, da Universidade de Brasília (UnB), referência internacional na área. Pioneirismo Cerimônia, na próxima segunda (26), vai homenagear Maria Teresinha, cuja dedicação e visão foram essenciais para a criação e consolidação da Unidade de Genética da SES-DF A dedicação ao tema levou Maria Teresinha a montar, do zero, um pequeno ambulatório de genética no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que mais tarde se tornaria referência em malformações congênitas. Foi também no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que ela implantou um sofisticado laboratório de citogenética — técnica capaz de identificar alterações nos cromossomos e diagnosticar doenças genéticas complexas, abortamentos de repetição e casos de infertilidade. O laboratório, considerado de ponta para a época, cresceu com esforço e persistência. “A gente batia na porta de todos os deputados para modernizar o serviço”, lembra a médica. Com o tempo, vieram microscópios de alta definição, computadores acoplados e softwares que ampliam os cromossomos na tela, reduzindo o tempo e aumentando a precisão das análises. Nos últimos anos, os investimentos superaram R$ 2 milhões. [LEIA_TAMBEM]Excelência no país Desde então, mais de 10 mil exames foram realizados, ajudando famílias a obter diagnósticos antes inacessíveis. Crianças que antes viveriam sem respostas passaram a ter acesso a tratamentos adequados. Em 2007, a SES-DF promoveu o primeiro concurso para médicos geneticistas e criou a residência em genética médica, formando novos especialistas na área. Em 2013, foi criada a Coordenação de Doenças Raras da Secretaria de Saúde; em 2016, o HAB foi reconhecido como centro de referência em doenças raras no país; e em 2019, o Hmib também recebeu o mesmo reconhecimento. Homenagem Maria Teresinha celebra a evolução tecnológica que acompanhou de perto, como o projeto Genoma Humano, que identificou os genes humanos em tempo recorde: “Foi uma revolução. Houve um salto no diagnóstico e na prevenção de doenças, com agilidade e redução de custos”. Casada com médico e mãe de quatro filhos — três também médicos e um engenheiro —, ela vê com orgulho o impacto de sua trajetória na saúde pública do DF. Na próxima segunda-feira (26), Maria Teresinha será homenageada no auditório do HAB. A cerimônia reconhece a contribuição fundamental da servidora, cuja dedicação e visão foram essenciais para a criação e consolidação da Unidade de Genética da SES-DF. Seu legado segue inspirando gerações e transformando vidas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Apoio de Brasília celebra 30 anos apostando em cuidados paliativos
O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) completou 30 anos de assistência no último sábado (30). Para celebrar a data, foi realizada, nesta terça-feira (2), uma solenidade que reuniu voluntários, servidores e autoridades. A unidade é referência em cuidados paliativos, na reabilitação adulta e infantil, na triagem neonatal e em doenças neuromusculares e raras – de origem genética. “É uma honra para qualquer pessoa que dirige o Hospital de Apoio, pois é uma unidade composta por servidores dedicados que tratam os pacientes com amor como se fossem familiares”, afirmou o diretor-geral do HAB, Alexandre Lyra de Aragão Lisboa. Celina Leão: “A saúde é um desafio para todos nós e o nosso dever é cada vez mais melhorar o atendimento daqueles que mais precisam” | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF A subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Lara Nunes, destacou a importância de celebrar a data: “Há 30 anos o Hospital de Apoio tem prestado a sua assistência de forma excelente. Não é à toa que vemos tantas pessoas comemorando esse aniversário e estamos aqui para compartilhar esse momento.” O evento começou com a execução do Hino Nacional pela banda marcial do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e com o hasteamento da bandeira do Brasil. Um destaque foi a inauguração do novo espaço de neurofisiologia, onde é realizado o diagnóstico precoce de doenças neuromusculares. Os exames eram feitos em um consultório e agora serão realizados em uma sala exclusiva. A vice-governadora do DF, Celina Leão, esteve presente. “Estamos muito felizes por estar aqui, sabemos do trabalho de excelência desenvolvido pelo Hospital de Apoio. A saúde é um desafio para todos nós e o nosso dever é cada vez mais melhorar o atendimento daqueles que mais precisam”, afirmou Leão. “Ninguém trabalha sozinho”, afirma a médica geneticista Maria Teresinha Cardoso Depois, veio a entrega do diploma Amigo do HAB. Uma das agraciadas foi a médica geneticista Maria Teresinha Cardoso. Hoje, a ex- servidora atua na unidade como voluntária profissional. “Trabalho aqui desde 2007. Criamos o Centro de Referência em Doenças Raras e Triagem Neonatal. É um hospital que tem um público que vai desde o recém-nascido até o idoso. Todos os pacientes são atendidos do ponto de vista multiprofissional e esse é o diferencial na medicina moderna, ou seja, ninguém trabalha sozinho”, apontou. Referência Inaugurado em 1994, o HAB é uma unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) especializada em reabilitação de doentes com sequelas neurológicas graves e em cuidados paliativos oncológicos e geriátricos. O hospital atende pacientes encaminhados de outras unidades da rede, em regime de internação e/ou ambulatorial. Localizado no Setor Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, o local abriga a sede da unidade de genética, responsável pelos exames de triagem neonatal de todo o DF e Entorno, oferecendo o diagnóstico precoce em recém-nascidos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital é modelo em reabilitação, genética e cuidados paliativos
“Faço fisioterapia, e tudo é excelente. Desde a limpeza, a comida, a assistência das enfermeiras. Os médicos presentes o tempo todo aqui. Facilitou muito minha vida, porque não tenho que ficar indo de um lugar para o outro. Faço tudo o que preciso em um único lugar: exames, fisioterapia, atendimento médico. Não tenho do que reclamar”, elogia Rodrigo Ferreira, 41 anos. Em acompanhamento há quatro meses no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) após ter sofrido um traumatismo na medula espinhal em um acidente de motocicleta, ele exalta o atendimento do hospital, modelo em reabilitação física e intelectual, com modalidades ambulatorial e internação. Nos últimos três anos, o HAB recebeu o prêmio de Melhor Unidade de Referência Distrital da rede pública de saúde | Fotos: Sandro Araújo/HAB A equipe médica especializada do HAB conta com fisiatras, clínicos, neurologistas, ortopedistas, psiquiatras e enfermagem altamente capacitados para prestar assistência às pessoas com deficiência. Com 29 anos de existência, a unidade conta com uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, nutricionistas e odontólogos que buscam de forma integrada o atendimento de acordo com as necessidades de cada paciente. A médica Francisca Helena da Silva destaca que a Unidade de Reabilitação e Cuidados Prolongados (URCP) tem como objetivo o atendimento de pacientes com sequelas de lesões cerebrais e medulares (trauma raquimedular). O objetivo é a reabilitação físico-funcional, visando à melhoria da qualidade de vida e reintegração ao meio social. A reabilitação intelectual é feita no ambulatório multiprofissional no Centro Especializado em Reabilitação (CER). [Olho texto=”“Todos esses resultados foram alcançados graças ao empenho de nossas equipes assistencial e da retaguarda, que vêm trabalhando intensamente para alcançar nosso objetivo: dar a melhor assistência de saúde ao nosso público”” assinatura=”André Albernaz, diretor de Atenção à Saúde do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] “O serviço de reabilitação destina-se a pacientes acima de 16 anos, com quadro clínico estável, conscientes, atendendo aos comandos e cooperativos, com indicação de programa de reabilitação sob regime de internação, atendidos por clínicos, neurologistas e neurocirurgiões da rede da SES e do IgesDF”, explica a médica. O acesso do paciente obedece a critérios de admissão, análise do encaminhamento e prontuário por médico regulador e disponibilidade de leito. Para pacientes internados, a transferência é sempre pelo Sistema de Gestão de Leitos (SisLeitos). O hospital atende também pacientes encaminhados por outras unidades da rede, em regime de internação e ambulatorial. Localizado no Setor Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília, o HAB abriga a sede da Unidade de Genética. O setor é responsável pelos exames de triagem neonatal de todo o DF e Entorno, oferecendo diagnóstico precoce em recém-nascidos. Referência distrital Nos últimos três anos, o HAB recebeu o prêmio de Melhor Unidade de Referência Distrital da rede pública de saúde. A produção ambulatorial anual passou de 80 mil atendimentos em 2018 para mais de 485 mil em 2023, um aumento de 600% nos atendimentos ambulatoriais. Nas internações, o incremento foi de quase 20%, saindo de 864 internações em 2018 para 990 em 2023. Laboratórios de triagem neonatal, biologia molecular e citopatologia são destaque no HAB O diretor de Atenção à Saúde do HAB, André Albernaz, destaca que o hospital possui atendimento humanizado centrado na assistência multidisciplinar, permitindo a visão individualizada e, portanto, mais completa de cada paciente. “Todos esses resultados foram alcançados graças ao empenho de nossas equipes assistencial e da retaguarda, que vêm trabalhando intensamente para alcançar nosso objetivo: dar a melhor assistência de saúde ao nosso público”, apontou. O HAB realiza exames na área de radiologia convencional, ecografias, eletroneuromiografias, potencial evocado, entre outros. Os laboratórios de triagem neonatal, biologia molecular e citopatologia processam amostras de todo o DF, permitindo acesso oportuno e precoce ao tratamento. Visando melhorar a assistência ao público, o diretor de Atenção à Saúde destaca a previsão da construção de um bloco para abrigar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR). No final do ano passado, o GDF empenhou R$ 18 milhões de um total de R$ 22 milhões para construir o prédio. O restante da obra será financiado com emenda parlamentar. O HAB é referência em cuidados paliativos e conta com atendimento adulto ambulatorial e hospitalar voltado ao público com doença oncológica. O hospital é a única unidade da rede a contar com a internação em geriatria paliativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço de genética, por sua vez, é exclusivamente ambulatorial adulto e pediátrico, voltado para o seguimento de pacientes com doenças genéticas diagnosticadas e tratáveis. Manutenção Em 2023, o HAB passou por uma manutenção em sua estrutura, para oferecer mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores. Com investimento de R$ 1,4 milhão, as melhorias devem ser concluídas no final deste mês. Foram realizadas adequação da rede de esgoto, hidráulica, de distribuição de oxigênio, pintura nas paredes e troca de pisos de vestuário. Além disso, três enfermarias na área de reabilitação tiveram as molduras das janelas substituídas e os suportes de cortinas trocados. A impermeabilização da laje do hospital para evitar infiltração e goteiras está sendo finalizada. Do lado de fora, as calçadas de acesso até os ambulatórios foram atualizadas dentro das normas técnicas, permitindo acessibilidade a deficientes visuais, por meio de piso tátil, e a deficientes físicos, pelas rampas. Outro destaque é a finalização do estacionamento e de calçadas com acessibilidade, com área total de 2.400 metros quadrados e custo de R$ 360 mil, acrescentando mais 80 vagas. Saiba mais sobre o Hospital de Apoio de Brasília *Com informações do IgesDF
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Recursos garantidos para centro de atendimento a pessoas com doenças raras
A construção de um bloco no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) para abrigar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR) avançou nesta reta final de ano. A afirmação foi feita pela governadora em exercício Celina Leão durante entrevista coletiva com blogueiros e blogueiras nesta quinta-feira (28), na residência oficial da vice-governadoria, no Lago Sul. De acordo com Celina Leão, o governo empenhou R$ 18 milhões de um total de R$ 22 milhões para construir o prédio. O restante da obra será financiada com emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa no valor de R$ 5 milhões. “São R$ 18 milhões de emendas minhas da época em que era deputada federal e mais R$ 5 milhões que o deputado distrital Eduardo Pedrosa está complementando. É um hospital especializado para cuidar dessas crianças, dessas pessoas. Quem tem uma doença rara precisa de um acompanhamento para o resto da vida, e nós temos um time de geneticistas maravilhosos que trabalham na rede pública, somos referência no Brasil”, afirmou Celina Leão. Governadora em exercício Celina Leão: “Quem tem uma doença rara precisa de um acompanhamento para o resto da vida, e nós temos um time de geneticistas maravilhosos que trabalham na rede pública, somos referência no Brasil” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Segundo a governadora em exercício, o centro de atendimento é uma demanda antiga de associações do DF. “São doenças muitas vezes difíceis de serem tratadas, algumas muito muito raras. E dolorosas também. Então acho que dá o conforto necessário para essas pessoas e para o acolhimento das famílias”, acrescentou Celina Leão. Atualmente, o centro para tratamento de doenças raras funciona em espaço limitado no HAB, que usualmente precisa de apoio de outros unidades hospitalares, como os hospitais Materno Infantil de Brasília (Hmib), Regional da Asa Norte (Hran) e da Criança de Brasília (HCB). Com o novo espaço será possível ofertar um atendimento e prestação de serviço adequados, inclusive para os profissionais que atuam em laboratórios. Balanço de 2023 [Olho texto=”“O ano de 2023 foi de gratidão, de unidade, de muito trabalho. O GDF, todos os dias, fez alguma entrega para a população. E a gente espera que em 2024 seja melhor ainda, que a gente possa trabalhar cada vez mais”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Na conversa com os blogueiros, Celina Leão respondeu perguntas sobre educação, saúde, segurança pública e área social e citou a liderança do governador Ibaneis Rocha. Ela enumerou obras de infraestrutura entregues e outras que vão ser concluídas em 2024, a exemplo do viaduto do Itapoã/Paranoá e novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. Citou também as creches e escolas que serão entregues e a licitação da terceira faixa de Planaltina (BR-020). “O ano de 2023 foi de gratidão, de unidade, de muito trabalho. O GDF, todos os dias, fez alguma entrega para a população. E a gente espera que em 2024 seja melhor ainda, que a gente possa trabalhar cada vez mais”, frisou.
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Manutenção no HAB tem investimento de R$ 1,4 milhão
Com investimento de R$ 1,4 milhão, o Hospital de Apoio de Brasília (HAB) passa por uma manutenção em sua estrutura, para oferecer mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores. Entre os objetivos do contrato fechado em fevereiro, estão adequação da rede de esgoto, hidráulica, de distribuição de oxigênio, pintura nas paredes e troca de pisos de vestuário. Além disso, três enfermarias na área de reabilitação tiveram as molduras das janelas substituídas e os suportes de cortinas trocados. Foi iniciada, ainda, a impermeabilização da laje do hospital para evitar infiltração e goteiras. GDF investe um total de R$ 1,4 milhão na reforma do Hospital de Apoio de Brasília para oferecer mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Do lado de fora, as calçadas de acesso até os ambulatórios foram atualizadas dentro das normas técnicas, permitindo acessibilidade a deficientes visuais, por meio de piso tátil, e a deficientes físicos, pelas rampas. Outro destaque é a finalização do estacionamento e de calçadas com acessibilidade, com área total de 2.400 m² e custo de R$ 360 mil, trazendo mais 80 vagas. Ruan Pereira dos Santos, 25 anos, morador do Riacho Fundo, há três meses é paciente do HAB, internado com lesão medular por trauma. Ele se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas. Em meio ao atendimento, elogiou as medidas adotadas na manutenção. “Além do serviço prestado ser excelente, capricham na limpeza. Há pintura nova, uma estrutura melhor de estacionamento, com rampas de acessibilidade. Melhorou bastante”, pontua. Já no pátio externo, é possível notar a nova iluminação, substituída por lâmpadas LED, proporcionando maior eficiência e economia energética. “Trocamos ainda o quadro elétrico geral do hospital, atendendo às normas técnicas do Corpo de Bombeiros do DF. Estamos atualizados dentro dos melhores padrões”, assegura o diretor-geral do HAB, Alexandre Lyra de Aragão Lisboa. [Olho texto=”Foi iniciada ainda a impermeabilização da laje do hospital para evitar infiltração e goteiras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Referência Inaugurado em 1994, o HAB é uma unidade da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) especializada em reabilitação de doentes com sequelas neurológicas graves e em cuidados paliativos oncológicos e geriátricos. O hospital atende pacientes encaminhados de outras unidades da rede, em regime de internação e/ou ambulatorial. Localizado no Setor Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, o local abriga a sede da Unidade de Genética. Esta é responsável pelos exames de triagem neonatal de todo o DF e Entorno, oferecendo o diagnóstico precoce em recém-nascidos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Hospital de Apoio terá centro de atendimento exclusivo para doenças raras
Uma boa notícia para os pacientes diagnosticados com doenças raras no Distrito Federal: um novo bloco será construído no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) para abrigar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR). A verba para o investimento, por meio de emenda parlamentar, já está disponível para uso, e a deliberação do colegiado de gestão da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) pela aprovação da ampliação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (21). [Olho texto=”“A ideia é concentrar todos os atendimentos de crianças e adultos com doenças raras no centro do HAB. Alguns serviços, porém, como medicina fetal e internações, não poderão ser feitos dentro do CRDR, e devem continuar ocorrendo no Hmib e no Hran”” assinatura=”Maria Teresa Alves da Silva Rosa, RTD de Doenças Raras” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto está em fase de aprovação da proposta junto ao Ministério da Saúde (MS), que deve dar um parecer até 17 de outubro. Em seguida, a proposta passa pela anuência da Caixa Econômica Federal (CEF). Após esse fluxo, a obra é licitada e executada. O CRDR funciona atualmente no HAB, onde são realizados diagnósticos, tratamento e aconselhamento genético de pacientes com doenças raras. Com espaço físico limitado, o local abriga a sede da Unidade de Genética que, usualmente, precisa de suporte de outras unidades como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital da Criança de Brasília (HCB) para proporcionar atendimento integral aos pacientes com doenças raras. A área prevista no Hospital de Apoio para a construção do Centro de Referência de Doenças Raras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A ideia é concentrar todos os atendimentos de crianças e adultos com doenças raras no centro do HAB. Alguns serviços, porém, como medicina fetal e internações, não poderão ser feitos dentro do CRDR, e devem continuar ocorrendo no Hmib e no Hran”, explica a referência técnica distrital (RTD) de Doenças Raras, Maria Teresa Alves da Silva Rosa. A ampliação visa à melhoria dos atendimentos e à adequação dos laboratórios, tornando o CRDR um ambiente de excelência para o acolhimento, o diagnóstico e o tratamento de doenças raras em todas as faixas etárias. O valor total estimado do investimento é de R$ 26.894.877,15, oriundo de emenda parlamentar da vice-governadora do DF, Celina Leão, de quando era deputada federal. O prazo estimado para a conclusão da obra é de 540 dias corridos, após concluído o processo de licitação. A área prevista para construção é de 4.005,72 metros quadrados. Doenças raras De acordo com dados da OMS, cerca de 80% das doenças raras são adquiridas geneticamente, enquanto os outros 20% podem ser causados de maneira degenerativa, infecciosa ou viral | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas. Cerca de 80% dessas enfermidades são adquiridas geneticamente, enquanto os outros 20% podem ser causados de maneira degenerativa, infecciosa ou viral, de acordo com dados da OMS. Por serem, em sua maioria, doenças de proveniência genética, é possível obter o diagnóstico desde cedo, em recém-nascidos ou na primeira infância. Segundo Maria Teresa, vários estudos científicos mostram que cerca de 5% da população tenha algum tipo de doença rara, o que seria aproximadamente 150 mil pessoas no Distrito Federal. De acordo com estimativa do Ministério da Saúde, há cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil com alguma condição rara de saúde. Em todo o mundo, são aproximadamente 300 milhões de casos raros e quase 6 mil a 8 mil tipos de enfermidades diferentes conhecidas. O atendimento a pessoas com doenças raras na capital federal é o único no país que realiza a testagem ampliada para 50 patologias raras, e esse número vai aumentar. A ampliação da testagem, que passará a identificar 70 enfermidades é decorrente da Lei Distrital n° 6.382/2019, que garante a “todas as crianças nascidas nos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes da rede pública de saúde DF o direito ao teste do pezinho, na sua modalidade ampliada”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF tem unidade de referência para tratar casos de atrofia muscular espinhal
Rara doença genética neuromuscular grave e sem cura, a atrofia muscular espinhal (AME) ocorre, em média, em um a cada 10 mil nascidos vivos. No país, estima-se que acometa mais de 1.525 pessoas, de acordo com levantamento do Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (Iname). Para conscientizar a população e estimular políticas públicas, 8 de agosto é, por lei, o Dia Nacional da Pessoa com AME. O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) é destaque nos cuidados e na triagem de doenças raras, como a atrofia muscular espinhal (AME), doença genética neuromuscular grave | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No Distrito Federal, o Hospital de Apoio de Brasília (HAB) é referência no tratamento e oferece a triagem neonatal mais completa do país. ”O DF é uma das poucas unidades da Federação que realiza o teste do pezinho ampliado. Cada teste faz nove tipos de exames e pode detectar até 60 doenças para que a criança receba o tratamento desde os primeiros dias de vida”, explica a referência técnica distrital (RTD) em doenças raras, Maria Tereza Rosa. [Olho texto=””O DF é uma das poucas unidades da Federação que realiza o teste do pezinho ampliado. Cada teste faz nove tipos de exames e pode detectar até 60 doenças para que a criança receba o tratamento desde os primeiros dias de vida”” assinatura=”Maria Tereza Rosa, RTD em doenças raras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Equipamentos de ponta instalados no hospital para análise de materiais genéticos permitiram a ampliação de diagnósticos, incluindo o rastreio da AME e outras doenças. No total, o teste do pezinho no DF detecta 58 doenças raras. Nas maternidades da rede pública do DF, o exame é feito em todos os nascidos vivos. Para bebês que nascem na rede particular, o teste ampliado fica disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) até o 30º dia de vida do recém-nascido. Os exames são encaminhados para o serviço de referência em triagem neonatal, no Hospital de Apoio. A RTD lembra que o diagnóstico pré-sintomático é muito importante. Quando o tratamento disponibilizado no SUS é iniciado nesta fase, a criança terá grande potencial para desenvolver uma vida normal e produtiva, sem sofrer ao longo de sua vida intercorrências ou limitações. Marina Lima começou o tratamento para AME no terceiro mês de vida, e a mãe, Deilla Macedo Lima, elogia a equipe multiprofissional que acompanha a criança na rede de saúde do DF | Foto: Arquivo pessoal “A triagem neonatal para AME combinada com tratamento precoce resulta em melhor performance de movimento em crianças afetadas, incluindo a capacidade de andar, quando comparada a crianças diagnosticadas assim que os sintomas se desenvolvem”, ressalta Maria Tereza Rosa. A especialista ainda esclarece que a doença afeta as células nervosas da medula espinhal responsáveis por controlar os músculos, bem como outras células presentes em todo o corpo humano. Isso impacta progressivamente funções vitais básicas, como andar, engolir e respirar. Experiência na rede Entre outras doenças raras, o teste do pezinho ampliado disponibilizado no DF rastreia AME | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Maria Lúcia Pereira, 4 anos, é uma das pacientes com AME, tendo sido diagnosticada com a doença aos quatro meses. “Ela apresentava sintomas fortes de hipotonia global, quando a criança não consegue sentar, equilibrar a cabeça”, relata o pai Valtenir Luiz Pereira, 51 anos. A menina nasceu em 24 de maio de 2019, mesma data em que o serviço de regulação americano aprovou o primeiro tratamento para a doença. “Conseguimos os remédios de alto custo aos seis meses de idade dela. Com o tratamento, Maria Lúcia teve um ganho de qualidade de vida, e, hoje, consegue se sentar e está mais forte”, conta o pai. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, a paciente é tratada pelo Hospital de Apoio e pelo Hospital da Criança, onde recebe acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. “Temos apoio de fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista e neurologista. Somos gratos pelo acompanhamento desses profissionais da Secretaria de Saúde e pelo SUS, que é o maior plano de saúde do mundo”, aponta Valtenir. Ele acredita que a filha não teria conseguido sobreviver sem os remédios. Existem três medicações usadas para corrigir o defeito genético provocado pela doença e reduzir as chances de óbito e de complicações mais graves. Os remédios de alto custo começaram a ser disponibilizados pelo SUS em 2019 para crianças de até seis meses de idade. Equipe especializada Deilla Macedo Lima descobriu que a filha Marina Lima tinha AME aos dois meses de vida. “Ela iniciou o tratamento medicamentoso já no terceiro mês. Hoje, Marina tem quatro anos, e estamos semanalmente no Hospital da Criança para reabilitação com neurologista, pneumologista, psicopedagoga, psicóloga e fisioterapeuta”, relata. A mãe avalia que o trabalho multiprofissional dos especialistas da unidade ajuda na recuperação da criança. “O hospital tem um centro de referência em doenças neuromusculares, e foi lá que aprendemos sobre a patologia. A equipe de reabilitação é excelente”, opina. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sancionada lei que garante atenção a mães de crianças com deficiência
Mães de filhos com deficiências, síndromes, disfunções – como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) -, doenças raras e dislexia terão acesso a um programa de atenção e orientação nomeado Cuidando de quem cuida. A medida está assegurada pela Lei nº 7.310/2023, sancionada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa. A norma estabelece diretrizes para que seja oferecida orientação psicossocial e apoio, por meio de serviços em áreas variadas, para o fortalecimento e a valorização das “mães atípicas” – considerando as mulheres responsáveis por crianças que necessitam de cuidados específicos. O teste do pezinho é um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança, pois ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF As doenças raras, como o próprio nome indica, são aquelas que atingem uma pequena parcela da população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência é inferior a 65 pessoas, num cenário a cada 100 mil habitantes. No Distrito Federal, a estimativa é que cerca de 5% da população tenha alguma doença rara. O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) é referência para o tratamento e atende recém-nascidos que apresentam alterações no teste do pezinho e pacientes de todas as idades. Os médicos das unidades básicas de saúde (UBS) são os responsáveis por encaminhar as pessoas diagnosticadas para essas unidades hospitalares. Cuidando de quem cuida A referência técnica distrital em doenças raras, Maria Tereza Cardoso, afirma que a parentalidade diante dessas doenças com necessidades especiais é um assunto ainda pouco abordado e enfatizado no Brasil. “Devemos mudar isso. Não apenas o paciente, mas a família também precisa ser um dos focos da abordagem terapêutica. O nascimento de um filho com doença rara modifica todo o contexto emocional e físico do ambiente familiar”, explica. Unidades da Secretaria de Saúde atuam na identificação e no tratamento de doenças raras | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Ivone de Souza, 40 anos, é mãe de Ingrid, 13 anos, que é portadora de fenilcetonúria – uma doença congênita, ocasionada por falta de capacidade do fígado em transformar a fenilalanina (um aminoácido que faz parte das proteínas) em outro aminoácido chamado tirosina. Ivone e a filha são assistidas pela equipe multidisciplinar do HAB desde 2019. “Como mãe, eu tive consultas com o psicólogo e o assistente social. Além disso, sempre tive todo o apoio da equipe, que é formada por nutricionista, geneticista, neuropediatra. Sem apoio eu não daria conta de cuidar da Ingrid”, relata a mãe. Ela acrescenta que esse tipo de norma é fundamental para dar suporte às genitoras. “Não é fácil fazer isso sozinha. Às vezes, a gente se sente muito perdida. Desde pequena tem que ser um cuidado constante, pois a dieta da Ingrid tem que ser minuciosa”, detalha a mãe. Para Maria Tereza Cardoso, é muito importante que as mães tenham essa atenção especial. “Muitas mães deixam de trabalhar para cuidar dos filhos ou são abandonadas pelo parceiro. São casos recorrentes e é importante cuidar de quem cuida. Ela vai se sentir melhor e ter estrutura para cuidar do outro”, conta a profissional. Já Hevellyn Teixeira, 17 anos, cuida da filha de apenas 8 meses de idade, diagnosticada com galactosemia – uma doença metabólica caracterizada pela dificuldade de digerir alimentos com galactose, um tipo de açúcar encontrado, principalmente, no leite. Para a mãe, a descoberta da doença foi uma surpresa, mas ela contou com o apoio dos profissionais do HAB para auxiliar no tratamento. Hevellyn Teixeira cuida da filha de apenas 8 meses de idade, diagnosticada com galactosemia, e contou com o apoio dos profissionais do HAB para auxiliar no tratamento | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Descobrimos a doença da Sophia somente há dois meses. Ela estava apresentando um atraso no desenvolvimento e perda de peso. Graças a Deus e à equipe do Hospital de Apoio de Brasília, que ajudou no diagnóstico, agora a minha bebê já está apresentando melhoras. Estou mais aliviada”, desabafa. Maria Tereza Cardoso explica que os principais sintomas da galactosemia são vômitos, icterícia, diarreia e atraso no desenvolvimento. “A falta de tratamento nesse caso poderia ter acarretado insuficiência hepática, catarata e vários outros problemas”, exemplifica. Teste do pezinho O teste do pezinho é realizado em todas as maternidades públicas e nas UBSs do Distrito Federal. Os exames são encaminhados para o serviço de referência em triagem neonatal, no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). Cada teste realiza nove tipos de exames e pode detectar até 60 doenças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ”O Distrito Federal é um dos poucos estados da federação que realiza o teste do pezinho ampliado. Isso é fundamental para detectar várias doenças raras e garante que a criança terá o tratamento desde os primeiros dias de vida”, enfatiza a Referência Técnica em Doenças Raras do DF, Maria Tereza Cardoso. Trata-se de um exame de prevenção que é fundamental para a saúde da criança, pois ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento dos recém-nascidos e que não apresentam sintomas detectáveis até o momento do nascimento. O teste é realizado através de uma pequena amostra de sangue retirada do calcanhar do bebê – por esse motivo recebe o nome de teste do pezinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Iniciada a construção de estacionamento do Hospital de Apoio de Brasília
A Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da Novacap iniciou o calçamento de um novo estacionamento interno do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), visando garantir maior segurança e conforto para os usuários e servidores do hospital. O HAB é uma unidade da Secretaria de Saúde (SES) que trata de pacientes com lesão medular, pacientes oncológicos em cuidados paliativos e pacientes portadores de doenças raras. Serão cerca de 120 novas vagas no parqueamento, que terá uma área total de 2.400 m², e o custo estimado é de R$ 360 mil. O trabalho foi iniciado nesta segunda-feira (20). A demanda surgiu devido ao grande fluxo de usuários, pacientes e servidores. Obra está sendo executada pela Novacap para garantir mais conforto a quem trabalha ou é atendido no Hospital de Apoio de Brasília | Foto: Divulgação/Novacap “Essa nova pavimentação é de extrema necessidade, visto que não há espaço suficiente de vagas para acomodar todos os usuários do local. O objetivo é garantir maior segurança a todos”, destacou a chefe da Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da Novacap, engenheira Juliane Fortes. Usuária das instalações do HAB, Stella Maria Costa da Cruz, 55, elogiou o início das obras. “A estrutura desse estacionamento será fantástica, pois facilitará o acesso de muitos pacientes com dificuldades de locomoção”, disse ela, que faz fisioterapia e hidroterapia no local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Sarah da Silva Souza, 28, moradora de São Sebastião e mãe de duas crianças que fazem acompanhamento no Centro Especializado em Reabilitação (CER), também celebra a ampliação: “O espaço trará mais segurança aos pais que trazem seus filhos com comorbidades e que não tinham onde deixar o carro”. A proximidade do estacionamento ajudará a diminuir o tempo necessário para o paciente chegar ao hospital e iniciar o atendimento, o que pode ser vital em emergências. Isso significa que haverá mais vagas para familiares e acompanhantes, tornando a visita mais confortável. “Estamos satisfeitos com a parceria e dedicação da Novacap em vir até nossa unidade hospitalar e ampliar nosso estacionamento. Com esta obra, a população terá um melhor acesso ao hospital”, declarou o diretor do Hospital de Apoio de Brasília, Alexandre Lyra. *Com informações da Novacap
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Voluntários prestarão serviços por mais quatro anos no Hospital de Apoio
A Secretaria de Saúde (SES) prorrogou por mais quatro anos o contrato com a Associação dos Voluntários do Hospital de Apoio de Brasília (Avhap). O objetivo é dar continuidade à cooperação e prestação de serviços aos usuários do hospital. [Olho texto=”“Pessoas com formação específica podem atuar como profissionais voluntários”” assinatura=”Jucenir Carvalho, gerente de Voluntariado da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a medida, a vigência vai até 11 de dezembro de 2026. A SES possui 1.490 profissionais cadastrados e 24 instituições sociais que prestam serviços voluntários nas unidades de saúde. Nessa parceria com o Hospital de Apoio, são 148 pessoas em atuação. Para atuar no voluntariado, é preciso ter mais de 16 anos de idade e tempo disponível | Foto: Érika Bragança/Agência Saúde “Atualmente, temos um edital de chamamento público aberto para que possamos regularizá-las e dar um maior acompanhamento”, explica a gerente de Voluntariado da secretaria, Jucenir Carvalho. “As associações interessadas em firmar acordo de cooperação ou credenciamento têm nos procurado.” Para participar do programa de voluntariado, é necessário assinar um termo de adesão, válido por um ano e podendo ser prorrogado de forma ilimitada por mais um ano, mediante termo aditivo. “É preciso ter mais de 16 anos, tempo disponível e vontade de ajudar”, orienta Jucenir. “Podem ser pessoas comuns, estudantes, servidores inativos e integrantes de organizações sociais. Pessoas com formação específica podem atuar como profissionais voluntários.” Importância A gerente de Voluntariado da SES reforça a importância da atividade dos voluntários: “Eles possibilitam o desenvolvimento da rede, além de trazerem consigo criatividade e troca de experiências. Tanto os servidores aprendem com eles quanto o contrário acontece também. Outro ponto importante, é a humanização no atendimento”. Aos gestores das unidades, é vedado contar com os voluntários de forma substitutiva ao servidor público, inclusive em casos de licença, afastamentos legais e vacâncias, bem como elaborar escalas de forma a depender do voluntariado para o regular funcionamento do serviço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seleção A pessoa interessada em atuar no voluntariado – social ou profissional – deve procurar diretamente a unidade de interesse, para conversar com o coordenador de voluntariado. Em seguida, é preciso enviar e-mail com currículo para o responsável informado. Caso não consiga contato com o coordenador da unidade em que tenha interesse, o candidato poderá encaminhar mensagem para o e-mail gevol.dipmat.@saude.df.gov.br. Após as primeiras tratativas, o voluntário fará entrevista com o coordenador na unidade. Nesse momento, são estabelecidos os locais, as atividades e os horários para desempenhar o serviço. É necessário apresentar a documentação exigida e assinar o termo de adesão. Após essa etapa, é agendado treinamento com um supervisor técnico. O voluntário ainda passa por uma avaliação após 30 dias do início da prestação de serviços, para que continue desempenhando as atividades no local. Atualmente, há voluntários atendendo nos hospitais de Apoio de Brasília (HAB), Materno Infantil de Brasília (Hmib), Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Ceilândia (HRC), Regional do Gama (HRG), Superintendência Regional de Saúde Centro-Sul (SRSCS), Regional de Brazlândia (HRBZ), Superintendência de Saúde da Região Leste (SRSLE), Regional de Planaltina (HRPL), Regional de Sobradinho (HRS), Regional de Samambaia (HRSAM), Regional de Taguatinga (HRT) e Regional São Vicente de Paulo (HRSP), bem como na Subsecretaria de Vigilância Sanitária (SVS) e nas superintendências de Saúde das regiões Norte (SRSNO), Leste (SRSLE) e Centro-Sul (SRSCS). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Cuidados paliativos aliviam sofrimento e levam bem-estar a pacientes
Segurar o primeiro neto nos braços, dizer palavras de carinho e repassar os principais valores da família era o maior sonho da dona de casa Maria Madalena Viana Soares, 60 anos. Paciente do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), ela tem um quadro grave de câncer no pâncreas com metástase para o fígado. Com quadro grave de câncer, a dona de casa Maria Madalena Viana Soares, 60 anos, está sob cuidados paliativos no HAB | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A dona de casa foi internada no dia 8 de setembro, com a doença já em estágio avançado. Conforme avaliações médicas, sua expectativa de vida era, então, de menos de um mês. O câncer causou obstrução intestinal, que, por sua vez, provoca vômitos, tontura, falta de apetite e prisão de ventre. Mas, desde que chegou ao HAB, a vida de Maria mudou para melhor. [Olho texto=”“Esse hospital me ensinou muito, muito mesmo. Me mostrou como a gente vive em conjunto. Essa rede de apoio nos faz muito bem, porque somos amparados por todos os lados”” assinatura=”Maria Madalena Viana Soares, 60 anos, paciente do Hospital de Apoio de Brasília (HAB)” esquerda_direita_centro=”direita”] Isso porque a unidade é referência em cuidados paliativos, conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável com o objetivo de oferecer qualidade de vida, dignidade e controle de sintomas. O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, dentistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas, entre outros. Assim, os sintomas de Maria acabaram e, aos poucos, ela recuperou o brilho nos olhos. “Esse hospital me ensinou muito, muito mesmo. Me mostrou como a gente vive em conjunto. Tudo é um complemento e essa rede de apoio nos faz muito bem, porque somos amparados por todos os lados”, completa Maria Madalena. “Quando a gente chega ao estágio que eu cheguei, você não pode focar na doença, porque se você focar na doença, você se entrega”, completa. [Olho texto=”“A diferença entre como ela chegou e como ela está agora é muito grande. E acho que não teria outro lugar pra ela se sentir bem assim. Vamos aproveitar cada minutinho juntas”” assinatura=”Mariana, 28 anos, filha de Maria Madalena” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dessa forma, ela pôde acompanhar a reta final da gravidez da filha Mariana, 28 anos, em casa, junto com a família, e o nascimento do pequeno André William, no último dia 28 de setembro. “Criar um filho não é exatamente uma receita para bolo, porque para cada um tem um efeito diferente, né? Mas o amor e o diálogo fazem a diferença em cada formação. Quero repassar isso a meu netinho”, diz Maria. No dia 16 do mês passado, após oito dias internada, ela recebeu uma alta temporária para passar o fim de semana em casa. Caso o quadro de saúde se mantivesse estável, receberia alta definitiva. Se não, voltaria à internação para continuidade do tratamento. Ter a mãe de novo em casa foi uma alegria para Mariana e a irmã mais nova, Ana Clara, 23 anos. Elas agradecem pelo serviço prestado pelo HAB, para onde Maria Madalena teve que voltar recentemente e continua sob cuidados médicos. “A diferença entre como ela chegou ao hospital e como ela está agora é muito grande. E acho que não teria outro lugar pra ela se sentir bem assim. Vamos aproveitar cada minutinho juntas”, afirma a gestante. Tratamento De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o cuidado paliativo “previne e alivia o sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais”. Não há protocolos ou diretrizes, e as condutas são adequadas conforme a situação do paciente. A chefe da Unidade dos Cuidados Paliativos do HAB, Elisa Marquezine, explica que nenhuma prescrição é igual à outra, mesmo que os pacientes tenham a mesma doença. “Os ajustes são feitos por meio do conhecimento da biografia do paciente para conseguir tratar o mais assertivamente os sintomas e as outras dimensões do ser humano, como espiritual e psicossocial”, explica a médica. No Hospital Regional de Samambaia, são feitas reuniões com os pacientes e seus familiares antes do início do tratamento | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Segundo a médica paliativista Cristiane Almeida Cordeiro, do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o paciente é estudado antes de receber algum tratamento. São feitas reuniões com os familiares, estudo de prontuários anteriores e interconsultas, que são conversas com o paciente enquanto ele já está internado. A médica paliativista Cristiane Almeida Cordeiro, do HRSam, explica que, na unidade, tanto paciente quanto familiares recebem cuidados | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “Assim, conseguimos levantar todas as necessidades do paciente. Nas esferas física, psíquica, social e espiritual. E cuidamos da família, que acaba sendo negligenciada ou pouco acolhida no processo de adoecimento do paciente”, afirma Cristiane, que iniciou o trabalho na unidade em 2020. A enfermeira Ana Catarine Carneiro, segunda integrante da equipe paliativista do HRSam desde o ano passado, acrescenta que a base da prática é a comunicação. “Conversamos com a família sobre cada tratamento e medicação que o paciente deve receber. Às vezes, pode haver alguma restrição religiosa ou algum pedido do próprio paciente. Tudo isso é observado e atendido”, ressalta. A enfermeira Ana Catarine Carneiro, segunda integrante da equipe paliativista do HRSam, afirma que a base da prática é a comunicação | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Rede pública O HRSam promove o tratamento paliativo para cerca de 45 pessoas por mês. As duas profissionais fazem a busca ativa dos pacientes, com leitura de prontuários para encontrar aqueles que podem se beneficiar com o tratamento, ou são comunicadas sobre a necessidade de atendimento pelos médicos da unidade. Ainda neste ano, em busca de ampliar o número de profissionais especializados em cuidados paliativos, a equipe da unidade de Samambaia promoverá um curso gratuito para servidores da saúde. A proposta é difundir o conhecimento para que mais pessoas tenham acesso ao tratamento. A participação pode ser solicitada na Secretaria de Saúde. No HAB, são oferecidos 18 leitos oncológicos e dez leitos geriátricos, além de 50 ambulatoriais, para o cuidado paliativo. A equipe é formada por nove profissionais de especialidades distintas. Além das duas unidades, os hospitais de Base, Regional de Taguatinga, Regional da Ceilândia, Regional da Asa Norte e Materno Infantil de Brasília oferecem o tratamento paliativo. Há ainda os Núcleos Regionais de Atenção Domiciliar (NRADs), que promovem assistência multidisciplinar a pacientes oncológicos e estão em fase de treinamento para oferecer o serviço. Na ala de cuidados paliativos oncológicos, são admitidos pacientes incuráveis com idade igual ou superior a 18 anos. O tratamento geriátrico é oferecido a pessoas com 60 anos ou mais, que apresentem demência em fase grave, ou indivíduos com 80 anos ou mais com fragilidade definida por médico, além de pacientes idosos com cardiopatias ou pneumopatias avançadas. Informações gerais sobre a oferta do tratamento podem ser acessadas aqui.
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Hospital de Apoio comemora 28 anos nesta quarta (30)
[Olho texto=”“Essa é a essência e a qualidade dos profissionais que atuam nesse hospital” – general Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Pacientes, voluntários, servidores e autoridades participaram, nesta quarta-feira (30), de cerimônia para celebrar os 28 anos do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). A unidade é referência em cuidados paliativos, na reabilitação adulto e infantil, na triagem neonatal e em doenças neuromusculares e raras de origem genética. “Nós temos em Brasília grandes ícones na área da saúde e alguns desses nomes estão aqui no Hospital de Apoio”, afirmou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, durante a cerimônia. O gestor da pasta acrescentou que a unidade responde positivamente em relação às demandas da Secretaria. “Essa é a essência e a qualidade dos profissionais que atuam nesse hospital”. O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, ressaltou durante a cerimônia que o HAB, além de “abrigar” alguns dos ícones da área de saúde, responde positivamente em relação às demandas da pasta | Fotos: Sandro Araújo / Agência Saúde-DF O diretor-geral do HAB, Alexandre Lyra de Aragão Lisboa, destacou os trabalhos feitos na triagem neonatal. “Esse hospital, hoje, é o melhor da América Latina em teste do pezinho”. Lyra ainda ressaltou reformas na estrutura da unidade. “Melhoramos as instalações físicas para proporcionar maior alegria aos pacientes e também aprimoramos a capacitação dos servidores”, enfatizou. Entre as pessoas que acompanhavam o evento estava o estudante Isac Pereira de Queiroz, 18 anos. Em 5 de fevereiro, ele limpava uma estrutura de iluminação quando desequilibrou da escada em que estava e caiu de uma altura de 3 metros. De lá para cá, é atendido no Hospital de Apoio para recobrar o movimento das pernas. “Eu sentia muito formigamento, queimação. Isso tem passado”. Satisfeito com o tratamento que recebe ali, o rapaz estima que sua recuperação possa variar de seis meses a 2 anos. [Olho texto=”“Prezamos por um ambiente preparado e organizado e essas câmaras fornecem essa estrutura” – Washingthom Felipe de Souza, diretor-administrativo do HAB” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O irmão dele, Pedro Pereira Queiroz, 21 anos, reveza com a mãe para acompanhar Isac nas consultas. Ele ressalta que o trabalho feito pela equipe da unidade tem sido importante para a família. “Esse hospital é uma referência na questão de saúde”, elogiou. Após a cerimônia, o secretário vistoriou as instalações do hospital. Em 24 de março, foram colocadas três novas câmaras mortuárias com três gavetas em cada; também foram adquiridos dois carros pantográficos, que são camas com elevadores para alcançar as gavetas mais altas. O diretor-administrativo, Washingthom Felipe de Souza, explicou que o equipamento anterior estava obsoleto. “Prezamos por um ambiente preparado e organizado e essas câmaras fornecem essa estrutura”, avaliou. O evento, que começou com a execução do Hino Nacional, pela banda do Batalhão Presidencial, e o hasteamento da bandeira do Brasil, continuou no período da tarde, quando houve a inauguração da Praça Voluntário Alex Ribeiro. O espaço recebe o nome em homenagem ao voluntário que atuou ali por 15 anos e morreu após diagnóstico de câncer no fígado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pela manhã, estiveram presentes na cerimônia o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro; o superintendente da Região Leste, Sidney Sotero Mendonça; a diretora-geral do Hospital Materno Infantil Antônio Lisboa (Hmib), Marina da Silveira Araújo; o diretor do Departamento de Saúde e Assistência Social do Ministério da Defesa, brigadeiro Laerte Lobato de Moraes, e outras autoridades. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Dia das Doenças Raras alerta para a necessidade do diagnóstico precoce
As doenças raras, como o próprio nome indica, são aquelas que atingem pequena parcela da população, ou seja, a prevalência é inferior a 65 pessoas a cada 100 mil habitantes, apontam dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Progressivas, crônicas, degenerativas, grande parte delas não tem cura e pode levar à morte. Mas esse cenário pode se transformar com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, capazes de aumentar a expectativa e a qualidade de vida dos pacientes. Neste 28 de fevereiro, é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras. “A data mostra que os pacientes existem e merecem atenção, que podemos melhorar qualidade de vida deles”, afirma a diretora clínica do Hospital da Criança de Brasília, Elisa Carvalho. O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) atende recém-nascidos com alteração no teste do pezinho e crianças a partir de 10 anos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde No Distrito Federal, a estimativa é que cerca de 5% da população tenham alguma doença rara. O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) atende recém-nascidos com alteração no teste do pezinho e crianças a partir de 10 anos. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) é voltado para crianças até 9 anos e 11 meses. Já o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é um centro especializado no tratamento de doenças raras, como fibrose cística, galactosemia, mucopolissacaridose e distrofia de Duchenne. [Olho texto=”Em 2021, o Centro de Referência do Hospital de Base registrou 6.284 atendimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os médicos das unidades básicas de saúde (UBSs) encaminham os pacientes para essas unidades hospitalares. “O HAB oferece atendimento de acordo com os três eixos das doenças raras estabelecidos pelo Ministério da Saúde: malformações congênitas e doenças de início tardio, os erros inatos de metabolismo e a deficiência intelectual”, explica a chefe da unidade de genética do HAB, Carina Albuquerque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, são 1.035 pacientes em acompanhamento no Centro de Referência do HAB. Em 2021, foram realizados 6.284 atendimentos. A equipe é multidisciplinar e formada por médicos geneticistas, neuropediatras, endocrinopediatras, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, odontopediatras, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Carina Albuquerque aponta que cerca de 30% das doenças raras têm tratamento. “Para as que não contam com tratamento, é oferecido acompanhamento multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, explica. A diretora clínica do HCB, por sua vez, ressalta que a pediatria tem papel fundamental no acompanhamento dessas doenças. “Isso porque 75% das doenças raras vão ter expressão na infância. A grande maioria decorre de fator genético, por isso a manifestação precoce”, explica. Ela diz que é possível assegurar boa qualidade de vida quando o diagnóstico é definido rapidamente. Unidades da Secretaria de Saúde atuam na identificação e no tratamento de doenças raras | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Elisa Carvalho destaca, ainda, o papel da família no acompanhamento de crianças com doenças raras. “Nós orientamos no ambulatório, mas a adesão ao tratamento ocorre no domicílio, então a família é superimportante para tratar doença inflamatória, hepatite autoimune, diabetes. Se não houver adesão, não tem como alcançar os resultados”, adverte. Para auxiliar as famílias, os profissionais de saúde construíram diretrizes clínicas para ter uma corresponsabilidade dos envolvidos e atingir as nossas metas terapêuticas”, informa a diretora. [Olho texto=”“O objetivo é identificar precocemente as doenças e iniciar o tratamento. Com isso, podemos mudar o curso da enfermidade, reduzindo sintomas, sequelas e óbitos”” assinatura=” – Vitor Araújo, chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] Teste do pezinho A triagem neonatal, também conhecida como teste do pezinho, é feita de forma ampliada no DF, sendo capaz de detectar 47 doenças, algumas raras. O teste é oferecido a todos os recém-nascidos no Sistema Público de Saúde (SUS). “O objetivo é identificar precocemente as doenças e iniciar o tratamento. Com isso, podemos mudar o curso da enfermidade, reduzindo sintomas, sequelas e óbitos”, aponta o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do HAB, Vitor Araújo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública ganha mais dois sistemas de diagnóstico genético
[Olho texto=”“Os testes eram feitos manualmente e, agora, estão automatizados, acelerando os resultados”” assinatura=”Alexandre Lira, diretor-geral do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] O Laboratório de Citogenética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) iniciou a operação de dois novos sistemas de cariotipagem nesta sexta-feira (10). Os equipamentos reforçam o diagnóstico e o aconselhamento genético na rede pública do Distrito Federal. A cariotipagem analisa os cariótipos, que são o conjunto de cromossomos dentro do núcleo de uma célula, para detectar alterações genéticas, como as estruturais e as numéricas. Atualmente, o laboratório realiza 60 exames mensais. Com a aquisição dos dois aparelhos, a unidade dobra a capacidade de análise e atende a fila de espera, que registra mais de 100 pacientes. O exame de cariótipo auxilia, principalmente, na investigação de doenças raras e geneticamente determinadas, como casos de crianças com má formação congênita, com deficiência intelectual, com autismo, com baixa estatura, com síndrome de Down e todas as outras cromossomopatias | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “Os testes eram feitos manualmente e agora estão automatizados, acelerando os resultados”, enfatiza Alexandre Lyra, diretor-geral do HAB. Até então, as técnicas do laboratório desenhavam em um caderno todos os cromossomos para, depois, analisar e identificar possíveis alterações. [Olho texto=”“Todos os tratamentos na rede pública iniciam a partir do diagnóstico feito com o cariótipo”” assinatura=”Maria Teresinha Cardoso, Referência Técnica Distrital (RTD) de doenças raras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agora, o equipamento permite visualizar em tempo real o material da lâmina. “Esse conjunto de leitura de cariótipo acrescenta qualidade e aumenta a quantidade de exames executados”, destaca a Referência Técnica Distrital (RTD) de doenças raras, Maria Teresinha Cardoso. Além disso, “o sistema faz uma pré-classificação do cariótipo, o que agiliza muito o nosso processo de análise”, explica a bióloga e assessora técnica do Laboratório de Citogenética, Gabriella Vasconcelos. O exame de cariótipo auxilia, principalmente, na investigação de doenças raras e geneticamente determinadas, como casos de crianças com má formação congênita, com deficiência intelectual, com autismo, com baixa estatura, com síndrome de Down e todas as outras cromossomopatias. É utilizado, principalmente, quando a criança nasce com defeito de diferenciação sexual. “Todos os tratamentos na rede pública iniciam a partir do diagnóstico feito com o cariótipo”, afirma a RTD. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A cariotipagem também auxilia no diagnóstico de pacientes adultos, sobretudo os com infertilidade e casais com repetição de abortos. O Laboratório de Citogenética oferece o exame para as unidades de Doenças Raras do HAB e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os aparelhos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado Jorge Vianna, no valor total de R$ 900 mil. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Distribuídos equipamentos de hospital desativado
Itens foram distribuídos entre diversos hospitais da rede pública do DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Os equipamentos do Hospital de Campanha do Mané Garrincha, desativado em 15 de outubro, já estão distribuídos entre toda a rede pública de saúde. Como previsto no contrato, após o fechamento da unidade, todos os materiais foram incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde (SES). “Essa distribuição vai proporcionar a abertura de vagas que estavam bloqueadas e equipar melhor os leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] da rede”, explica o secretário-adjunto de assistência da SES, Petrus Sanchez. “Além disso, vai abrir novas vagas nos hospitais regionais do Guará e de Taguatinga e modernizar alguns serviços, como o de pneumologia do Hospital Regional da Asa Norte, que adquiriu um broncoscópico que era do hospital de campanha.” Os critérios de divisão dos quantitativos foram decididos com base no objetivo da ação: desbloqueio de leitos, criação de unidades de cuidados intermediários (UCIs) e substituição de equipamentos das UTIs da rede. Distribuição entre hospitais Entre os equipamentos, há camas hospitalares, bombas de infusão, monitores multiparamétricos, ventiladores pulmonares, respiradores, gasômetros, aparelhos de raios-X portáteis, maca para transporte, carro de parada, geladeira para conservação de sangue, biombos e cadeiras de roda. Todas as superintendências regionais e unidades de referência distritais foram contempladas, bem como o Hospital de Campanha de Ceilândia, que ficará equipado para retaguarda de leitos de Covid-19, caso ocorra uma segunda onda da doença. As demais unidades beneficiadas com os equipamentos são os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (Hrsam), Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e Hospital São Vicente de Paulo (HSVP). * Com informações da SES
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