Dia Mundial da Psoríase: o desafio de cuidar da pele e das emoções
Quando as primeiras manchas começaram a surgir em sua pele, Estael Vieira, hoje com 61 anos, ainda era uma jovem de 19. Sem acesso a informações sobre o que era a psoríase, ela passou anos tentando esconder as lesões. “No começo eu sentia vergonha”, conta. “As pessoas achavam que era contagioso, e eu evitava usar roupas curtas”. Estael Vieira teve psoríase aos 19 anos, enfrentou preconceito e baixa de autoestima, mas hoje segue o tratamento sem problemas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O preconceito, lembra, chegou até dentro de casa: “Meu marido tinha receio de me tocar. Precisei levá-lo a uma consulta médica para que o doutor explicasse que psoríase não pega. Hoje ele entende que é uma condição que precisa de cuidado, não de preconceito”. O Dia Mundial da Psoríase, celebrado nesta quarta-feira (29), chama atenção para a importância do diagnóstico precoce, da desmistificação da doença e do acolhimento a quem convive com ela. Segundo a National Psoriasis Foundation (EUA), assim como Estael, cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com essa doença inflamatória, crônica e não contagiosa, que pode ser controlada com tratamento adequado. O que é a psoríase “Muitos pacientes relatam que as lesões surgem após momentos de tensão emocional ou sobrecarga no trabalho” Danielle Aquino, dermatologista do Hospital de Base A dermatologista Danielle Aquino, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que a psoríase é uma doença autoinflamatória, resultado de uma disfunção do sistema imunológico que acelera o ciclo de renovação das células da pele. O processo gera o acúmulo dessas células, formando lesões avermelhadas e descamativas. “A pessoa já possui a carga genética, ou seja, a predisposição, e algum fator ambiental pode atuar como gatilho — por isso ela não é contagiosa”, detalha. As placas da psoríase são geralmente secas e esbranquiçadas, podendo aparecer nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo, abdômen e lombar. Em alguns casos, a inflamação também atinge as unhas e articulações, provocando dor e rigidez, um quadro conhecido como artrite psoriásica. A propensão genética é o principal fator, mas situações de estresse, infecções, ferimentos na pele e o uso de certos medicamentos podem desencadear crises. “Muitos pacientes relatam que as lesões surgem após momentos de tensão emocional ou sobrecarga no trabalho”, observa Danielle Aquino. Impacto emocional Mais do que uma condição dermatológica, a psoríase tem forte impacto psicológico. O psiquiatra Sérgio Cabral, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), lembra que os gatilhos emocionais podem não apenas agravar as crises, mas também gerar um ciclo vicioso entre o sofrimento psíquico e o avanço da doença. “A psoríase me ensinou a ter paciência e amor-próprio. Quando me aceitei, a pele também melhorou” Estael Vieira “Quando a pessoa está sob estresse ou ansiedade, há liberação de substâncias como cortisol e adrenalina, que intensificam a resposta inflamatória”, aponta. “Ao mesmo tempo, as lesões visíveis provocam queda de autoestima e isolamento social, o que aumenta o estresse e pode agravar a psoríase.” Segundo o especialista, o estigma social ainda é um grande desafio: “A sociedade historicamente associou doenças de pele à exclusão, como acontecia com a hanseníase. O preconceito reforça o sofrimento dessas pessoas. É essencial que busquem apoio psicológico e sigam o tratamento médico. Não escolhemos ter uma doença, mas podemos escolher cuidar dela com responsabilidade e esperança”. Tratamento e controle [LEIA_TAMBEM]A dermatologista Danielle Aquino explica que o tratamento é individualizado e depende da gravidade das lesões. Entre os tratamentos disponíveis estão cremes e pomadas à base de corticoides ou vitamina D3; fitoterapia, com aplicação controlada de luz ultravioleta; medicamentos orais, para casos moderados ou graves; e terapias biológicas injetáveis, indicadas quando há resistência aos outros tratamentos. A hidratação diária da pele também é fundamental. “Produtos com ureia ajudam a suavizar a descamação e a aliviar a coceira”, reforça a médica. “A psoríase não tem cura, mas é possível viver bem com acompanhamento médico e controle do estresse”. O tratamento da psoríase está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com acompanhamento especializado e fornecimento gratuito de medicamentos conforme prescrição médica. O encaminhamento pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com acompanhamento médico e apoio emocional, é possível ter qualidade de vida e autoestima preservadas. Para Estael Vieira, que convive com a doença há 42 anos, o segredo está na aceitação: “A psoríase me ensinou a ter paciência e amor-próprio. Quando me aceitei, a pele também melhorou”. *Com informações do IgesDF
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Paciente recupera a fala com ajuda de equipe do Hospital de Base
Paulo Henrique da Cruz, 41 anos, jamais imaginou que precisaria reaprender a falar. No dia 1º de junho, chegou ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) com o diagnóstico de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) grave. Ele foi brutalmente espancado durante uma tentativa de assalto em sua casa. Os agressores, ao perceberem que o imóvel não estava vazio, o atacaram, deixando marcas físicas e emocionais. “Ele chegou sem conseguir pronunciar uma palavra. A área do cérebro responsável pela linguagem ficou bem comprometida”, explica Aline Vaz, fonoaudióloga do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). A afasia é considerada uma das formas de perda de linguagem. No caso de Paulo, ele compreendia o que era falado, porém não conseguia se comunicar. O silêncio, no entanto, durou pouco. Apesar das lágrimas e da frustração dos primeiros dias, Paulo não se entregou. Com bloquinho de papel em mãos, muitos gestos e uma vontade enorme de voltar a falar, ele buscava diariamente os profissionais pelos corredores da unidade. “Era emocionante ver aquele homem tentando escrever, gesticular, pedir ajuda. Ele nunca desistiu de tentar falar novamente”, lembra Aline. Após 15 dias de internação, Paulo recebeu alta. Mas antes de deixar o hospital, fez questão de escrever à mão o nome de todos os profissionais que marcaram sua trajetória | Foto: Divulgação/IgesDF Com o apoio da equipe multidisciplinar, formada por fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, psicóloga e fisioterapeutas, Paulo Henrique conquistou os primeiros avanços para a retomada da fala. “A primeira palavra que consegui dizer foi o nome da fonoaudióloga Letícia. Não aguentei, comecei a chorar e ela me abraçou”, relembra. Um dos momentos mais marcantes aconteceu quando Paulo conseguiu avisar que era aniversário de seu filho. A equipe, tocada pela situação, sugeriu que ele gravasse um vídeo. “Ele cantou parabéns e no final não conteve as lágrimas. Nós nos emocionamos junto com ele. Foi um avanço importante na recuperação”, relata Letícia. [LEIA_TAMBEM]Após 15 dias de internação, Paulo recebeu alta. Mas antes de deixar o hospital, fez questão de escrever à mão o nome de todos os profissionais que marcaram sua trajetória. “Vocês me devolveram a voz. Hoje posso dizer ‘obrigado’, posso dizer que amo meu filho”, detalha. Uma recuperação feita de laços A psicóloga Luiza Gayaó acompanhou de perto as angústias de Paulo e reforça a importância do vínculo com a equipe no processo de recuperação. “A afasia gera sofrimento, pois a pessoa quer se comunicar e não consegue. O apoio emocional e o acolhimento foram fundamentais para que ele se sentisse seguro e motivado”, conta. A terapeuta ocupacional Jackeline Rossi também destaca o poder dessa conexão. “Ver um paciente recuperar a autonomia, a voz e a esperança é o que nos move todos os dias. Paulo nos deu uma lição de persistência”. Hoje, Paulo segue em tratamento ambulatorial no próprio Hospital de Base. A fonoaudióloga Ana Patrícia Queiroz explica que, embora ainda existam sequelas, a evolução é visível. “Estamos confiantes de que ele irá recuperar ainda mais sua comunicação. O mais importante é que ele está engajado”, ressalta. Ao se despedir da equipe, Paulo resumiu sua trajetória em uma frase simples, mas carregada de significado. “Se hoje eu posso falar, é graças a toda a equipe que me acolheu e me deu o suporte necessário. Sou imensamente grato”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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Paciente baleada por patrão tem a vida salva por equipe do Hospital de Base
Oscelina Moura de Oliveira, 45 anos, recebeu alta da equipe médica nesta terça-feira (25). Ela estava internada no Hospital de Base do Distrito Federal desde o dia 16 de janeiro, quando foi baleada pelo delegado da Polícia Civil do DF e seu próprio patrão, Mikhail Rocha e Menezes. Emocionada, Oscelina declarou: “Vocês são anjos enviados por Deus. Todos aqui são maravilhosos. Conheci tanta gente boa que não consigo lembrar todos os rostos. Mas cada um cuidou de mim com amor”. Após passar por pelo menos três procedimentos cirúrgicos, Oscelina foi para casa com poucas sequelas do acontecimento que poderia ter tirado a sua vida: ela ainda não consegue caminhar sozinha e está com uma bolsa de colostomia. “Vou continuar vindo ao hospital para acompanhamento no ambulatório. O doutor até brincou com meu esposo, dizendo que agora sou mais dele. Tenho uma bolsinha para minhas necessidades, mas se tudo der certo, logo me verei livre dela”, conta. Após passar por pelo menos três procedimentos cirúrgicos, Oscelina foi para casa com poucas sequelas do acontecimento que poderia ter tirado a sua vida | Foto: Divulgação/IgesDF Renato Lins, chefe do Trauma do Hospital de Base, explica. “O tratamento dela ainda não terminou. Ela precisará de um novo procedimento para a retirada da bolsa, mas, neste momento, o melhor é que ela tenha um tempo de recuperação fora do ambiente hospitalar”, disse. Lins lembra como foi receber o caso de Oscelina. “Soubemos do acontecimento pela televisão antes mesmo de receber as pacientes. No momento da chegada, ela já se encontrava em estado grave. Fizemos o primeiro atendimento, solicitamos exames complementares, incluindo tomografia de abdome, e identificamos a necessidade imediata de uma cirurgia devido à gravidade das lesões encontradas”, conta. De acordo com o médico, as lesões em vários órgãos exigiram cuidados intensivos no pós-operatório. “O trabalho em conjunto foi essencial. Desde o primeiro atendimento até a recuperação, tivemos uma equipe multidisciplinar envolvida: cirurgiões, intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros. A passagem dela pela UTI foi fundamental, pois, após uma cirurgia grande, o paciente passa por uma fase de piora antes de começar a melhorar”, contou. Ainda segundo Lins, a estrutura do hospital foi essencial para o sucesso do tratamento. “Precisamos realizar reintervenções cirúrgicas e tivemos salas disponíveis sempre que necessário. Esse suporte completo fez toda a diferença na recuperação dela”, reforçou, orgulhoso do sucesso. O Corpo de Bombeiros Militar do DF prestou os primeiros socorros e levou Oscelina de helicóptero ao Hospital do Paranoá, por ser o mais próximo de onde ela estava Milagre Oscelina relembra como tudo aconteceu no fatídico dia. “Quando cheguei no trabalho pela manhã, eu tinha tomado o café com o meu filho, que precisei levar comigo aquele dia. De repente, escutei os gritos da minha patroa batendo na porta e pedindo socorro. Eu saí desesperada e, quando vi, ele já tinha baleado ela. Logo depois, ele virou a pistola para mim e apontou para as minhas costas. Eu tentei fugir para onde meu filho estava escondido, mas só escutei a pancada nas costas e senti a dor queimando”, conta. Foi o filho de Oscelina que socorreu a mãe como pôde. “Deus usou ele naquele momento. Ele pegou a blusa de frio dele e colocou nos ferimentos para estancar o sangue. Eu fiquei lá até meu esposo chegar. Meu filho perguntou: “Mamãe, o que eu faço?” e eu disse: “Vai lá, pega o telefone na bolsa, preciso ligar para o seu pai.” Davi Roque Ribeiro, 52 anos, esposo de Oscelina, recebeu a ligação e entrou em desespero. “Você não tem ideia do que eu passei. É como se eu estivesse vivendo na terra, mas meu corpo estivesse fora dela. Foi uma sensação muito estranha, uma mistura de dor profunda por ela e revolta. Foi um momento de terror”, conta Davi. O Corpo de Bombeiros Militar do DF prestou os primeiros socorros e levou Oscelina de helicóptero ao Hospital do Paranoá, por ser o mais próximo de onde ela estava. Porém, após perceberem que o caso era muito grave, decidiram trazê-la para o Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), e que possui um serviço multidisciplinar exclusivo dedicado à Cirurgia do Trauma. Oscelina lembra o momento em que voltou a ter consciência do que estava acontecendo. “Quando acordei, estava na UTI, e perguntei o que tinha acontecido, pois lembrava da cena do tiro. Meu esposo me contou e eu agradeci a Deus por estar viva”, conta. Particularmente para Davi, o segundo dia de internação foi o mais difícil. “Quando vim visitá-la, fui recebido pela equipe médica, que me explicou que a situação era muito grave e de alto risco. Eles me perguntaram se eu estava preparado para vê-la e me ofereceram acompanhamento psicológico. Mas eu quis enfrentar a situação sozinho. Quando entrei no quarto e a vi muito inchada, foi um choque. Seu rosto estava irreconhecível. Naquele momento, eu temi perde-la, hoje recuperada e indo para casa, a felicidade toma conta da família. “O dia mais feliz, sem dúvida, foi hoje, na alta dela. É uma alegria imensa, e estou sem palavras para descrever. Só gratidão!”, emociona-se. Davi aproveitou a oportunidade para elogiar o atendimento recebido no Hospital de Base. “Da equipe médica à zeladoria, o atendimento é maravilhoso. Estou aqui dentro há 40 dias acompanhando minha esposa e só tenho elogios. Todos são muito educados, carinhosos e trabalham com amor. No Hospital de Base, a equipe não trabalha apenas por profissionalismo, mas com dedicação e coração, e isso faz toda a diferença para o paciente e para a família também”, garante Davi. Lins também aproveita para comemorar com toda a equipe do Hospital, a recuperação de Oscelina. “A alta do paciente é o momento que nos motiva. A Oscelina passou por vários setores do hospital e todos perguntam por ela. Quando vou visitar outros pacientes na UTI, por exemplo, a equipe pergunta por ela. Muitos profissionais acompanharam cada etapa, e ver essa recuperação é muito gratificante”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Dia Mundial do Câncer: Hospital de Base realizou mais de 34 mil atendimentos em 2024
O dia 4 de fevereiro foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial do Câncer. O momento serve como uma forma de alertar e informar a população sobre a prevenção a todos os tipos de câncer, uma doença que hoje atinge, aproximadamente, 20 milhões de pessoas por ano no mundo todo. Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Distrito Federal pode ter, entre 2023 e 2025, por volta de 7.330 novos casos por ano, o que daria quase 22 mil novos casos. Em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal é referência do Serviço Único de Saúde para o atendimento de oncologia clínica e cirúrgica. Apenas em 2024, foram realizados 1.786 procedimentos cirúrgicos de oncologia e de especialidades que também tratam câncer como mastologia, ginecologia, ortopedia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço e cirurgia geral. Em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal é referência do Serviço Único de Saúde para o atendimento de oncologia clínica e cirúrgica | Fotos: Divulgação/IgesDF Além disso, foram realizados, entre janeiro e dezembro de 2024, 34.093 atendimentos oncológicos no ambulatório do Hospital de Base e mais de 11.800 sessões de quimioterapia oncológica. Também foram realizadas mais de 7.300 sessões de quimioterapia da onco-hematologia (leucemia). O Hospital de Base tem, hoje, o maior serviço de oncologia do Distrito Federal e é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). “Isso significa que aqui são tratados todos os tipos de câncer, tanto com quimioterapia quanto com radioterapia e também com cirurgias. O HBDF é o único hospital público que consegue oferecer esse tratamento completo para todos os tipos de câncer que existem”, explica Daniel da Motta Girardi, chefe da Oncologia do Hospital de Base. A importância da prevenção O câncer, como todos sabem, é uma doença muito agressiva e, muitas vezes, fatal. Por isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de sucesso. “É muito importante ter essa conscientização da população e que ela fique atenta e procure imediatamente os estabelecimentos de saúde em caso de algum sintoma e faça os acompanhamentos preventivos. No caso da mulher, a mamografia e o exame de Papanicolau, e no caso da população adulta em geral, exames de colonoscopia e check-ups em geral”, lembra Girardi. O Hospital de Base tem, hoje, o maior serviço de oncologia do Distrito Federal e é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) Girardi lembra, ainda, que o diagnóstico precoce do câncer está inserido no SUS de forma geral dentro da atenção primária. “A porta de entrada é nas Unidades Básicas de Saúde, no postinho, onde você faz as primeiras consultas e recebe os pedidos de exames de rastreamento. É lá que acontece a investigação inicial”, explica. O Hospital de Base, por ser uma unidade de atendimento terciário, vai receber o paciente já no momento de realizar o tratamento com o diagnóstico definido. O Hospital de Base oferece hoje o tratamento completo para os pacientes com câncer, tanto em termos de internação, tratamento ambulatorial, cirurgias oncológicas, radioterapia e quimioterapia, além de tratamentos sistêmicos também. “Além disso, nós temos equipes multidisciplinares, com profissionais de nutrição, fisioterapia, enfermagem, cuidados paliativos, entre outros, que fazem toda uma rede necessária de multidisciplinaridade para o atendimento do paciente com câncer”, conta Girardi. Seguindo em frente O paciente diagnosticado com câncer sabe que vai ter pela frente, uma verdadeira batalha. É o caso de Regina Souza Bispo, que realiza seu tratamento no Hospital de Base. Mesmo tendo realizado cinco mamografias, só teve a confirmação de que o seu câncer era maligno depois de uma biópsia. “Primeiro, fiz a cirurgia, depois passei com um oncologista e fiz sessões de quimioterapia. E hoje terminei as 15 sessões de radioterapia”, comemora. Regina descreveu os desafios enfrentados no tratamento. “Não é fácil receber um diagnóstico de câncer. O processo de cura é muito cansativo e desgastante. Tem dias que você está feliz, chora, e no outro dia levanta disposta a vencer, vivendo um dia de cada vez, porque não tem outro jeito a não ser esse. Você precisa enfrentar. É importante ficar tranquila, calma, procurar ser feliz, não ficar chorando, porque o câncer adora gente infeliz. Quanto mais você chora, mais você alimenta ele, mais sua imunidade baixa. Então, é importante procurar passear, ficar com a família, fazer coisas que fazem bem, comer bem, fazer uma caminhada, praticar esporte. Todas essas coisas ajudam você a dar um passo de cada vez, rumo à sua cura”, lembra Regina. Sobre a importância do Dia Mundial do Câncer, Regina ressalta que os casos de câncer de mama, como o dela, têm aparecido em mulheres cada vez mais jovens. “Não tem mais idade. Antes, era comum aparecer em mulheres de 40, 45 anos. Hoje, está em meninas de 20 anos, até menos. Então, é essencial sempre se observar. Se perceber algo diferente, faça exames. Não se satisfaça com um único diagnóstico, procure investigar bastante. Se eu tivesse parado no primeiro diagnóstico, talvez quando fosse procurar tratamento, já não teria mais solução. Vá ao médico, procure um ginecologista, faça exames periódicos. Porque tudo que é descoberto no começo é mais fácil de ser tratado. Se deixar avançar, fica mais complicado”, reforça. Regina fez questão de elogiar o tratamento que recebe no Hospital de Base. “Os médicos daqui são maravilhosos. O atendimento deles é humanizado, eles têm paciência, explicam tudo, pedem exames, cuidam de você e se preocupam. Passei o Natal internada aqui, e todos os médicos que me atenderam foram muito atenciosos. Tenho gratidão por isso”, lembra, emocionada. Regina agora vai seguir com os exames periódicos e realizar o acompanhamento. “Tenho de tomar uma medicação pelos próximos cinco anos. Em breve devo ser chamada para realizar a reconstrução da mama. Enquanto isso, sigo trabalhando e vivendo minha vida. Não tem outra maneira de viver se não for pela fé. Você precisa acreditar que cada dia será bom e que é possível vencer os medos”, finaliza. *Com informações do IgesDF
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Prêmio reconhece destaques no atendimento na saúde
A terça-feira (15) foi marcada pela entrega do 1º Prêmio Reconhecimento IgesDF, destinado a 115 colaboradores que fazem a diferença no dia a dia de milhares de pessoas, provando que a verdadeira força do SUS está em quem o faz acontecer. Foram entregues troféus e medalhas em cinco categorias que destacaram trajetórias inspiradoras e o impacto positivo no atendimento à população. “Este momento é mais do que um evento. É uma pausa no ritmo acelerado do cotidiano para dizermos, com toda a sinceridade: obrigada”, afirmou a gerente geral do IgesDF, Elaine Silvestre. O prêmio reconheceu destaques da saúde em cinco categorias | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Logo na entrada, os participantes foram recebidos com um banner especial, onde puderam registrar o momento. Um vídeo institucional relembrou os principais marcos do ano, destacando o impacto do trabalho coletivo. “Vocês saem de casa diariamente, deixando suas famílias para cuidar dos outros. Isso reflete diretamente na sociedade, impactando milhares de vidas” Juracy Lacerda Jr, diretor-presidente do IgesDF “Nada mais justo do que homenagear aqueles que se destacaram. Vocês saem de casa diariamente, deixando suas famílias para cuidar dos outros. Isso reflete diretamente na sociedade, impactando milhares de vidas. Estou muito orgulhoso de fazer parte desta equipe e desta história”, elogiou o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Lacerda Jr.. A categoria Unidade mais elogiada reconheceu o núcleo de atendimento do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), que recebeu o troféu de 1º lugar pelo atendimento humanizado e de excelência. “Este prêmio simboliza o esforço coletivo de uma equipe dedicada, que todos os dias dá o melhor de si para oferecer um atendimento de qualidade. Seguiremos firmes no compromisso de cuidar, acolher e transformar vidas”, resumiu a chefe do núcleo, Sandra Cristina Silva Dutra. Na categoria Trajetórias inspiradoras, o destaque foi o assistente administrativo Paulo Henrique da Costa Marcineiro, cuja história de superação comoveu a todos. Durante a pandemia, ele levou conforto e esperança aos pacientes internados nas UTIs da covid-19 com seu talento como violinista autodidata. Após receber o troféu, Paulo presenteou o público ao tocar a música Hallelujah. “Este prêmio é muito mais do que um reconhecimento; é uma celebração do poder que a arte tem de humanizar e acolher”, afirmou. Reconhecendo cada esforço O Hospital de Base foi um dos premiados da noite Idealizado pelo Núcleo de Gestão de Desempenho (Nuged), o Prêmio Reconhecimento IgesDF foi criado para valorizar o esforço e o impacto positivo dos profissionais que são a essência do IgesDF. A iniciativa contou com cinco categorias, desenhadas para reconhecer desde a proatividade até trajetórias inspiradoras de superação. O processo envolveu toda a equipe do IgesDF, com parte das indicações realizadas por votação interna e outras definidas por critérios estabelecidos pela organização. “Transformar essa ideia em realidade foi um processo desafiador, mas gratificante. Esse projeto reforça nosso compromisso em motivar nossos talentos e expressar nossa gratidão. É emocionante ver histórias tão inspiradoras sendo reconhecidas e celebradas”, afirmou a chefe do Nuged, Maraline Sales. A gerente de Desenvolvimento Humano, Nildete Dias, também ressaltou o impacto transformador da cerimônia. “Que este dia nos inspire a mudar atitudes e reconhecer, diariamente, não apenas as grandes conquistas, mas também o esforço, o compromisso e o amor dedicado ao próximo. Gestos simples de admiração fortalecem nosso espírito de equipe”, declarou. Durante o evento, a analista do Nuged, Dúlcila Galvão, destacou o envolvimento dos participantes. “Foi incrível ver a felicidade de todos. Muitas pessoas se uniram para pedir votos, organizar mutirões e até gravar vídeos especiais. Essa mobilização mostra como iniciativas como essa fortalecem o engajamento e o espírito de equipe.” *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base realiza três transplantes renais em menos de 24 horas
Entre a manhã de terça-feira (19) e a noite de quarta-feira (20), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou três procedimentos de transplante renal. Em um intervalo de 24 horas, três pacientes conseguiram receber doações de rins e foi possível realizar os procedimentos que vão garantir a elas uma sobrevida com mais qualidade. A responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Viviane Brandão, explicou que a instituição tem se empenhado em aumentar o número de transplantes realizados por ano. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, disse. O sucesso dos três procedimentos no Hospital de Base reflete a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O Hospital de Base realiza transplantes renais desde o início dos anos 1980. “Houve uma época em que apenas o HBDF realizava transplantes em Brasília. Por isso, houve um tempo em que chegamos a realizar até 80 transplantes renais no ano. Depois, a oferta foi diluída, pois outros hospitais regionais também passaram a realizar o procedimento”, explica Viviane. Nos últimos anos, a média vinha sendo entre 18 e 20 transplantes por ano. Viviane ressalta que o feito de três transplantes renais em 24 horas só foi possível graças a uma série de mudanças implementadas pelo hospital nos últimos meses, que permitiram otimizar o processo de triagem, exames e colocação de pacientes na lista de espera, além de uma maior agilidade nas ofertas de órgãos para transplante, com aceite de ofertas locais e nacionais. De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal, Flávia Gonçalves, “é um compromisso do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do HBDF trabalhar para viabilizar o aumento do número de transplantes renais realizados no hospital”. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, afirma a responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Viviane Brandão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Em termos de números, apenas em novembro, foram registrados cinco transplantes de rim até o dia 21. Em 2024, foram 32 transplantes renais realizados até o momento, enquanto em 2023, o total foi de 19. “É um salto significativo. Porém, precisamos conscientizar a população e criar uma cultura de doação de órgãos”, lembra a Dra. Viviane. Segundo a especialista, sem a oferta de órgão, nada teria sido possível. “Duas das nossas pacientes haviam sido priorizadas na lista, devido à gravidade de seus quadros clínicos. Essa priorização coloca esses pacientes no topo da lista de espera, permitindo que recebam órgãos com maior urgência”, conta. Uma doação que chegou do Pará foi decisiva para salvar a vida de uma das pacientes receptoras. “Quando o paciente é priorizado, recebemos mais ofertas de órgãos nacionais, como foi o caso. Essas doações são organizadas por um trabalho muito sério que é realizado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério de Saúde”, explica. Trabalhando para salvar vidas Equipe de profissionais da nefrologia e transplante renal do HBDF | Foto: Divulgação/IgesDF O sucesso dos três procedimentos mostra também a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes. A coordenação das equipes com plantões rotativos, realizada com a ajuda de Manuel Fernandes, chefe da Urologia, garantiu que os procedimentos fossem realizados com a máxima eficiência. “Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade” Flávia Gonçalves, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal A cirurgia de transplante renal, que pode durar entre 4 e 6 horas, requer uma logística cuidadosa, especialmente no que diz respeito ao pós-operatório, quando os pacientes são monitorados na UTI cirúrgica antes de seguir para acompanhamento na enfermaria. Segundo a médica, o HBDF tem avançado na formação de novos profissionais, com a admissão de médicos residentes que foram formados dentro da própria instituição. “Isso tem contribuído para o aumento da capacidade do hospital de realizar transplantes”, disse. A falta de doadores continua sendo um dos maiores desafios para que os transplantes possam ser realizados com maior frequência. “O ideal seria que três transplantes renais no dia fossem rotina e não uma notícia”, conta. Viviane lembra que a doação de órgãos é um processo controlado e seguro, e que a conscientização sobre sua importância é fundamental para salvar vidas. “Em muitos casos, a negativa das famílias em autorizar a doação de órgãos é o principal obstáculo para a realização de transplantes. Com mais doadores, teremos números de transplantes cada vez melhores”, completou. “É natural que, em meio a essa dor, surjam dúvidas e receios diante da possibilidade de autorizar a doação de órgãos. Mas entendemos que é um ato de amor que permite que outras pessoas tenham uma nova chance de viver. Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade”, diz Flávia. Ela acrescenta que todo o processo é realizado com ética, respeito e cuidado, honrando a memória e a dignidade do doador. “Cada vida salva através desse gesto nobre é uma homenagem ao amor e à generosidade da família que decidiu dizer sim”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Radiologia do Hospital de Base registra recorde de 5 mil mamografias em 2024
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de exames do gênero. Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença | Fotos: Divulgação/IgesDF Em 2022, foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 novos exames, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%. “Esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse. As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na unidade básica de saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame. Sala da Mulher Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e oncoginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital. Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base. Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica. *Com informações do IgesDF
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Gestores conhecem novo planejamento estratégico para UPAs
Gestores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF conheceram o novo planejamento estratégico do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). Em evento realizado terça-feira (5), no Hospital de Base do Distrito Federal, o assessor técnico da presidência, Luiz Fillipe Rodrigues, apresentou a revisão, que busca fortalecer o compromisso com a qualidade e a eficiência no atendimento, com foco em gerar valor e melhorar a experiência dos pacientes que dependem desses serviços. “O reconhecimento dos pontos de melhoria é fundamental. Esse planejamento estratégico traduz o compromisso do instituto com a população do Distrito Federal”, destacou Luiz Fillipe Rodrigues. “É uma forma de garantir que a estratégia seja desenvolvida e aplicada por todos os envolvidos no processo, desde gestores até equipes de atendimento.” Luiz Fillipe Rodrigues explicou os detalhes do novo plano estratégico aos gestores | Foto: Divulgação/ IgesDF Uma das inovações trazidas pela revisão é a utilização do Balanced Scorecard (BSC), uma metodologia de medição e desempenho, que facilita o entendimento dos objetivos organizacionais e permite que a estratégia seja traduzida de forma clara para toda a equipe. “O BSC permite que cada colaborador tenha uma visão intuitiva e alinhada do que queremos alcançar e de como cada meta se conecta com o todo, numa relação de causa e efeito”, explicou Luiz Fillipe. A estruturação do planejamento envolveu um diagnóstico detalhado, utilizando ferramentas como a matriz SWOT, pesquisa de opinião e benchmarking com as unidades de saúde de outras regiões. O propósito foi identificar os desafios específicos das UPAs do DF e adaptar o planejamento às necessidades locais, sem perder de vista as diretrizes condicionais pela alta gestão. “Uma estratégia sólida não é construída em isolamento. Precisamos de líderes motivados e comprometidos para que as ações saiam do papel” Luiz Fillipe Rodrigues, assessor técnico Para o assessor técnico, o sucesso do planejamento depende do engajamento de todos os gestores. “Uma estratégia sólida não é construída em isolamento. Precisamos de líderes motivados e comprometidos para que as ações saiam do papel. Sem essa participação ativa, arriscamos desenvolver planos que fiquem apenas nas gavetas”, defendeu. Durante a apresentação, os gestores das UPAs foram incentivados a participar do desdobramento das metas, contribuindo para que o planejamento seja um processo colaborativo. Entre os 13 objetivos estratégicos definidos, destacam-se indicadores que mensuram a produtividade, eficiência, segurança e a satisfação dos pacientes, criando uma base para o monitoramento constante e a adaptação das ações. “Um bom sistema não funciona de forma isolada. Melhorar os fluxos de trabalho significa melhorar a qualidade do atendimento, diminuindo o tempo de espera e garantindo a segurança dos pacientes”, afirmou Luiz Fillipe. *Com informações do IgesDF
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Mulheres em tratamento de câncer têm uma tarde de acolhimento no Hospital de Base
O pátio da casinha da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, localizada no jardim do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi palco de uma ação de acolhimento e solidariedade, em celebração ao Outubro Rosa. Organizada em colaboração com a Secretaria da Mulher do Governo do Distrito Federal (GDF), o objetivo da ação foi proporcionar um dia de bem-estar para mulheres em tratamento de câncer. A ação, na segunda-feira (21), também contou com palestras motivacionais e educativas sobre saúde da mulher. O objetivo do evento foi proporcionar um dia de bem-estar para mulheres em tratamento de câncer | Foto: Divulgação/IgesDF As pacientes participaram de diversas atividades focadas na autoestima, como massagens faciais, corporais e design de sobrancelhas, oferecidas por profissionais parceiras, incluindo Rosângela Cardoso, do Rcardoso Studio, e Giani Soares, do Studio Toque Divino. A ação, na segunda-feira (21), também contou com palestras motivacionais e educativas sobre saúde da mulher. O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, abriu o evento destacando a importância do hospital no cuidado aos pacientes com câncer. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou a qualidade dos serviços prestados pelo HBDF e abordou temas como a saúde e o combate à violência contra a mulher. Estiveram presentes no evento Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, Daniella Tinen, da Secretaria da Mulher, e a subsecretária Renata D’aguiar, que transmitiu uma mensagem de conforto às pacientes. O evento reforçou a importância da conscientização sobre o câncer de mama, criando um ambiente de apoio e empatia entre as mulheres. Uma das iniciativas mais emocionantes foi a oferta de próteses de aréolas de silicone para as pacientes do SUS inscritas no evento. A ideia foi apresentada por Viviane Furlan Lozano, que desenvolveu as próteses, confeccionadas de maneira artesanal, voltadas para aquelas mulheres que precisaram retirar o mamilo em suas cirurgias. Já Alessandra Ramalho, especialista em micropigmentação, trouxe um novo sentido de autoconfiança para as participantes e se comprometeu a doar o procedimento para todas as pacientes inscritas no evento. As mulheres que passaram por mastectomias receberam 100 almofadas especiais confeccionadas pela Fábrica Social, projetadas para proporcionar conforto no pós-operatório. Ana de Souza Barcelos, paciente mastectomizada, compartilhou sua experiência: “Eu só descobri a importância dessa almofada quando fiz a quadrantectomia de mama. Sofri muito no pós-operatório mas, ao usar a almofada embaixo do braço, ela aliviava a minha dor. Isso foi muito importante para mim”, disse Ana, emocionada. *Com informações do IgesDF
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Seminário debate melhorias na área de nutrição em produção do IgesDF
O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco do II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF, reunindo 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O seminário teve como tema central a “Gestão de processos de melhorias em UAN” e contou com o apoio de importantes parceiros como Nestlé Health Science, Topmed, Grupo Vertical/VIVA, Prodiet, Capital Med, Benenutri, Total Serv, WB Nutri e a Associação dos Amigos do Hospital de Base. O evento, que foi promovido na sexta-feira (18), também contou com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) para sua transmissão online, garantindo a participação remota de diversos profissionais. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, que representou a superintendência do hospital, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), representando a presidente do CRN1, Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes. Em seu discurso de abertura, Fernanda Abdul Hak ressaltou a relevância do seminário para o fortalecimento da gestão de nutrição hospitalar. “É uma honra representar a superintendência do HBDF neste evento, que reforça nosso compromisso com a busca contínua de melhorias na produção de alimentos dentro da unidade. Que todos aproveitem ao máximo este encontro, que é uma oportunidade valiosa de troca de conhecimento e inovação”. O II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF reuniu 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia Marina Rocha destacou a importância de uma gestão estratégica na produção de alimentos hospitalares e na busca por inovações. “Estamos trabalhando para melhorar e buscar novas oportunidades, porque os problemas já conhecemos. Este evento foi pensado e estruturado para trazer soluções, com base em visitas técnicas e troca de experiências com outras instituições. É fundamental que continuemos nos aprofundando em áreas como nutrição e produção, essenciais para o funcionamento de qualquer serviço hospitalar”, afirmou. Ao longo do dia, o seminário apresentou uma série de palestras e mesas redondas que abordaram os desafios e oportunidades na gestão de UANs. Marina, em sua palestra pela manhã, destacou a necessidade de uma gestão eficaz e o impacto que isso tem nos serviços prestados. “Precisamos aplicar habilidades de gestão para superar nossos desafios e transformar oportunidades em processos de melhoria. Implementar esses processos é essencial para garantir que nossa entrega seja assertiva e atenda às necessidades dos clientes. No contexto hospitalar, a refeição é um momento crucial para o paciente, e a qualidade desse serviço pode impactar diretamente na sua recuperação”. Ainda pela manhã, a chefe de nutrição do Hospital Santa Lúcia Sul, Amanda Mendes Brugger Borges, discutiu o impacto financeiro da terapia nutricional na jornada do paciente. Após duas palestras e uma mesa redonda, os participantes tiveram a oportunidade de interagir e compartilhar experiências. Durante o evento, diversos brindes foram sorteados pelos parceiros, promovendo ainda mais a integração entre os presentes. No período da tarde, os debates seguiram com temas de grande relevância, como a “Gestão de Custos e Eficiência em UAN”, com a nutricionista e consultora Larissa Mazocco, e os desafios da nutrição infantil em ambientes hospitalares, discutidos pela nutricionista gerente de Nutrição do Hospital Da Criança de Brasília José Alencar, Patrícia Arrais Mascarenhas Oliveira. A equipe da Rede Sarah, formada pelos nutricionistas Giullyane Bittencourt, Érika Silva, Maria Angelica Oliveira e o gastronômico Hilton Francisco, finalizou as apresentações com um relato de caso sobre sustentabilidade na cadeia de produção, trazendo perspectivas futuras para o setor. O seminário foi encerrado com uma segunda mesa-redonda, que contou com ampla participação do público, tanto presencial quanto online, reforçando a importância do evento para o fortalecimento da área de nutrição e produção hospitalar. O IgesDF, ao promover eventos como este, reforça seu compromisso com a qualificação contínua de seus profissionais. A busca por conhecimento e inovação reflete diretamente na melhoria dos serviços oferecidos aos pacientes, garantindo uma equipe altamente qualificada e comprometida. *Com informações do IgesDF
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Inaugurada Sala da Mulher, no Hospital de Base, para cirurgias de câncer feminino
Nessa terça-feira (1º), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou a Sala da Mulher, espaço permanente no centro cirúrgico voltado para cirurgias oncológicas de cânceres que afetam principalmente as mulheres, como o de mama e o de colo de útero. A iniciativa coincide com o início do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a saúde feminina. Hospital de Base é referência em cirurgias de alta complexidade, bem como em cuidados com a mulher | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Para realizar um mutirão de cirurgias oncológicas, o hospital planeja executar até 70 procedimentos durante este mês. A média mensal habitual de cirurgias do tipo é de aproximadamente 33, evidenciando a importância dessa ação para atender a demanda reprimida. “Muitas mulheres estão esperando na fila, algumas há bastante tempo, e queremos que esse espaço reforce o compromisso com a saúde feminina”, afirmou a médica Fernanda Hak, chefe dos Serviços Cirúrgicos do HBDF. “Aproveitar a campanha do Outubro Rosa é uma oportunidade para estimular que esses procedimentos oncológicos aconteçam mais brevemente, garantindo um cuidado específico e de qualidade para as mulheres que tanto precisam” Fernanda Hak, chefe de Serviços Cirúrgicos do HBDF A Sala da Mulher foi pintada de rosa, simbolizando a campanha do Outubro Rosa e servindo como um convite à conscientização sobre o câncer de mama e outras questões oncológicas femininas. “Criamos um ambiente acolhedor e incentivamos a realização dessas cirurgias de forma mais rápida”, ressaltou Fernanda Hak. Referência em cirurgias de alta complexidade e carinhosamente apelidado de “hospital da esperança”, o HBDF se alinha com a missão de priorizar a vida e o bem-estar das mulheres. “Aproveitar a campanha do Outubro Rosa é uma oportunidade para estimular que esses procedimentos oncológicos aconteçam mais brevemente, garantindo um cuidado específico e de qualidade para as mulheres que tanto precisam”, complementou a gestora. Ações durante o Outubro Rosa A inauguração da Sala da Mulher foi precedida por uma cerimônia com a abertura das comemorações ao Outubro Rosa no espaço permanente da casinha da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) no Hospital de Base. Para a campanha de 2024, foi aberta a venda das camisetas comemorativas. Também foi realizado, nesta terça, um acolhimento às pacientes selecionadas para o mutirão das 70 cirurgias. “Hoje, elas foram recebidas pela equipe multidisciplinar e pela Rede Feminina de Combate ao Câncer; o objetivo é proporcionar um ambiente acolhedor e informativo”, disse Larissa Bezerra, coordenadora da Rede. Além de Larissa e de Fernanda Hak, que representou o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, também participaram do evento, entre outras autoridades, o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira; a chefe do Serviço de Mastologia do Hospital de Base, Mayra Teixeira; a gerente de Atenção Multiprofissional, Niedja Bartira, e a Chefe do Serviço de Ginecologia, Renata Bisinoto Maluf. Conscientização Equipe de atendimento do hospital marcou presença na inauguração do espaço de acolhimento De acordo com Mayra Teixeira, uma pesquisa aponta que 12 em cada 100 mulheres no Brasil serão acometidas de câncer de mama. “Esse número mostra a importância que é falarmos cada vez mais sobre essa doença, que é tão frequente e que, se descoberta precocemente, é plenamente curável”, explicou, durante a solenidade. Durante o encontro, as pacientes tiveram acesso a palestras de psicólogos e fisioterapeutas, além de um lanche preparado pela rede de voluntários. “Esse acolhimento visa oferecer tranquilidade durante o enfrentamento do processo. As pacientes puderam tirar dúvidas sobre a mastectomia e receber orientações sobre a cirurgia”, detalhou Larissa Bezerra. O evento contou também com depoimentos de voluntárias que já passaram pelo procedimento, oferecendo exemplos de superação e encorajamento. “Tivemos uma conversa descontraída para apoiar aquelas que estão com medo, além de compartilhar a felicidade de muitas que aguardavam por esse momento – é uma oportunidade de dividir essa alegria”, concluiu Larissa. *Com informações do IgesDF
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Música e homenagens marcam a celebração dos 64 anos do Hospital de Base
O Hospital de Base do Distrito Federal comemorou, nessa quinta-feira (12), o seu aniversário de 64 anos. A cerimônia foi realizada no jardim da unidade e começou com um culto ecumênico celebrado pelo pastor Josias Antônio, da Igreja Presbiteriana Alvorada, pelo padre Gilmar Aguiar, da capelania do Hospital de Base, e por Maria Isabel Teles, presidente do Instituto Chico Xavier do Monte Alverne. Em seguida, a Orquestra Filarmônica Juvenil da Nova Acrópole, sob a regência do maestro Mário Brasil, brindou colaboradores, voluntários e autoridades presentes com uma apresentação de trechos de peças como O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. A Orquestra Filarmônica Juvenil da Nova Acrópole se apresentou tocando trechos de peças como ‘O Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky | Fotos: Alberto Ruy/ IgesDF Em seu discurso, o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior relembrou a época da inauguração da unidade, pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, que também era médico. “Eu gosto sempre dessas datas comemorativas, não somente para celebrarmos, mas também para refletirmos acerca do nosso propósito enquanto profissionais responsáveis em prover saúde para a população”, disse. Juracy aproveitou a oportunidade para lembrar que, em breve, o Hospital de Base entregará novidades para melhorar o atendimento à população. “Nós teremos a reforma do novo Centro de Infusão, que proporcionará um aumento no número de atendimento aos pacientes oncológicos, com muito mais conforto. E, em breve, faremos a licitação para o início das obras do novo Centro Cirúrgico, com 16 salas modernas e bem equipadas”, adiantou. “De janeiro a agosto, já foram realizadas 11.400 cirurgias, isso equivale a uma média de 48 procedimentos por dia, um recorde na história do hospital” Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, ressaltou a história e o legado de sucesso da unidade, saudando os ex-diretores presentes ao evento. “O que faz desse hospital um gigante não são apenas as paredes, os equipamentos ou os procedimentos de alta complexidade. O verdadeiro coração do Hospital de Base é o amor, o senso de pertencimento e o compromisso que cada um de vocês carrega consigo”, observou. Guilherme ainda ressaltou os números alcançados pelas equipes do hospital neste ano. “De janeiro a agosto, já foram realizadas 11.400 cirurgias, isso equivale a uma média de 48 procedimentos por dia, um recorde na história do hospital. Realizamos mais de 10.800 internações clínicas, mais de 82 mil atendimentos de urgência e emergência, 56 transplantes, 192.900 atendimentos ambulatoriais médicos, 99 mil atendimentos multiprofissionais. Esses números impressionantes não são apenas números. Estamos falando de pessoas, de famílias que, através da mão de vocês, de todos que estão aqui presentes, conseguiram receber o amor”, concluiu. A cerimônia, realizada no jardim do HBDF, começou com um culto ecumênico e terminou com bolo de aniversário Homenagem Como uma forma de eternizar o legado de cada um e agradecer pelo trabalho e dedicação que deixaram como marca, foram entregues placas para familiares de colaboradores do HBDF que já faleceram. Também foram homenageados os colaboradores que, mesmo após a aposentadoria, continuam frequentando o Hospital de Base, oferecendo tempo, conhecimento e carinho para ajudar e prestar serviços. Para eles, foi criado um crachá especial que dá acesso à unidade sempre que for necessário. *Com informações do IgesDF
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Trabalho em equipe foi tema do Programa de Desenvolvimento de Liderança desta semana
O Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, nesta quarta-feira (11), o treinamento sobre Trabalho em Equipe para gestores das unidades do IgesDF. O projeto é uma parceria entre a Gerência Geral de Pessoas (GGPES) e a Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep) e ocorreu no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A palestra foi conduzida por Jales Barreto, colaborador do Nuged e psicólogo especializado em treinamento, desenvolvimento e educação corporativa | Foto: Divulgação/IgesDF A palestra foi conduzida por Jales Barreto, colaborador do Núcleo de Gestão de Desempenho (Nuged) e psicólogo especializado em treinamento, desenvolvimento e educação corporativa, que trabalhou temas como: a diferença entre trabalho em equipe e trabalho em grupo; importância do engajamento da equipe de trabalho para os colaboradores e a organização; benefícios e desafios do trabalho em equipe; e a importância de saber ouvir a equipe de trabalho. “O trabalho em equipe é muito importante, não devendo ser subestimado, pois ele traz melhorias para a comunicação, aumenta a eficiência, promove a aprendizagem e criatividade, além de fortalecer os relacionamentos, sendo vital para o sucesso organizacional”, destacou Jales Barreto. Os encontros do PDL continuam todas as quartas-feiras, até o dia 30 de outubro, com palestrantes convidados, tanto internamente quanto externamente, trabalhando habilidades necessárias para melhorar o dia a dia no ambiente de trabalho e facilitar o trabalho dos gestores junto a suas equipes. *Com informações do IgesDF
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Calçadas da lateral do Hospital de Base passam por obras
Começou nesta semana e segue durante os próximos dias a recuperação das calçadas que ficam na lateral do Hospital de Base do Distrito Federal. Feitos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), os serviços têm o objetivo de reformar pontos quebradiços, principalmente, para evitar que os pedestres se acidentem. “Recebemos uma solicitação proveniente da gestão da unidade e colocamos na programação da equipe com certa urgência, uma vez que trata-se de um local com alto fluxo de pessoas”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. A manutenção de calçadas existentes e a adequação de rotas acessíveis visam melhorar a acessibilidade e ampliar trechos que são muito usados pelos pedestres | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com os profissionais em atuação na reforma, há mais pontos críticos ao longo do passeio e todos estão no planejamento. Em alguns pontos da via, para resguardar a integridade dos trabalhadores, a operação conta com o apoio do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) no fechamento de algumas faixas. A manutenção de calçadas existentes e adequação de rotas acessíveis visam melhorar a acessibilidade e ampliar trechos que são muito usados pelos pedestres. Outra maneira de execução deste tipo de serviço é a implantação ou reforma de rotas acessíveis com projetos que preveem a recuperação dos trajetos entre as paradas de transporte público e os equipamentos públicos com grande demanda de acesso pela população como: escolas, hospitais, estação de metrô etc. Nos contratos de estacionamento e reforma de campo de grama sintética também são feitas calçadas no seu entorno, garantindo acessibilidade aos equipamentos públicos. De 2019 até agora, a Novacap construiu cerca de 680 km de novas calçadas em todo o Distrito Federal, o equivalente à distância de Brasília (DF) a Barretos (SP). Vale destacar que todas as demandas são priorizadas e encaminhadas pelas administrações regionais, que viabilizam recursos e os destinam conforme a necessidade das respectivas cidades. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Hospital de Base celebra 64 anos como gigante da alta complexidade no coração do Brasil
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está prestes a comemorar 64 anos de existência e está sendo preparada uma série de eventos para celebrar essa data. As comemorações terão início no domingo (8) com a realização da 1ª Caminhada do IgesDF – Etapa HBDF. Artes: IgesDF A concentração será na Estação 106 Sul, às 8h, com uma sessão de alongamento e entrega de kits para os colaboradores que apresentarem o crachá. A sociedade também é convidada a participar da caminhada. É recomendado aos participantes que levem uma garrafa com água para garantir a hidratação. O ponto de chegada da caminhada será no canteiro em frente ao Banco Central, onde será oferecido um café da manhã. Já na segunda-feira (9) os colaboradores serão recebidos com música nas entradas do hospital. Nesse dia também haverá uma cerimônia importante: a placa original, da época da inauguração do hospital, será reinaugurada. O novo local promete ser mais visível, na entrada do prédio da internação. A placa representa uma parte da história do HBDF e a sua realocação simboliza a perpetuação do serviço de assistência à saúde de todos os pacientes e usuários. Os dias 10 e 11 serão reservados para a celebração focada no bem-estar dos colaboradores do HBDF que terão acesso a atividades como sessões de acupuntura, Reiki e meditação. Também haverá tutorias de maquiagem e palestras com temas sobre saúde mental. A ação visa valorizar o trabalho do colaborador do Hospital de Base e oferecer serviços de bem-estar e relaxamento, criando um ambiente de trabalho tranquilo. À noite, serão realizadas sessões de cinema ao ar livre, com a exibição de curta-metragens no jardim interno da unidade para os colaboradores e pacientes do período noturno. E, no dia 12 de setembro, data de aniversário do HBDF, as atividades especiais serão intensas. O início está programado para as 8h30, com um culto ecumênico, seguido da apresentação de uma orquestra juvenil. As autoridades convidadas, representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e diretores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) serão recebidos e haverá uma apresentação dos resultados alcançados nos últimos anos pelo Hospital de Base, como número de atendimentos e cirurgias realizadas. O parabéns ao HBDF será cantado de forma simultânea em todos os andares do Hospital. Os 64 anos do Hospital de Base O HBDF chega aos 64 anos de funcionamento com uma história sólida que se mistura com a própria criação de Brasília. Inaugurado em 12 de setembro de 1960, com o nome de 1º Hospital Distrital de Brasília (HDB), a unidade já desempenhava um papel fundamental na saúde da recém inaugurada capital do país. Com o rápido crescimento da população da cidade, o HDB enfrentou rapidamente a necessidade de se estabelecer como referência em atendimento médico. Com o tempo, o HDB se transformou, adaptando-se às necessidades da comunidade e evoluindo para o prestigiado Hospital de Base do Distrito Federal que conhecemos atualmente. Ao longo de sua história, o HBDF se tornou a principal unidade pública hospitalar no DF a prestar atendimentos de alta complexidade, como transplantes, oncologia, cirurgias cardiovasculares, e referência em trauma. Em pouco tempo o Hospital de Base se consolidou como um centro de excelência em diversas especialidades. O HBDF se destaca pois atende não só o DF como pacientes do Brasil inteiro, dada à sua trajetória de inovação, dedicação da equipe e pelo firme compromisso com a saúde da população, consolidando-se como uma referência importante na saúde pública. Além de sua atuação médica, o hospital também é um importante centro de formação para profissionais de saúde, contribuindo para o avanço da medicina e para a salvaguarda de vidas. Com uma área total de 64.696,67 m², o Hospital de Base é um destaque na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo tratamento para casos de alta complexidade, incluindo politraumas, emergências, cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia. *Com informações do IgesDF
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IgesDF abre quatro novos processos seletivos
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para vagas de Analista de TI III – desenvolvedor e médico clínica médica (Hospital de Base do Distrito Federal), até o dia 8/9. Já as vagas para médico anestesiologista (Hospital Regional de Santa Maria) e técnico de laboratório (Hematologia e Hemoterapia) estão com inscrições abertas até o dia 9/9. Os processos seletivos são para cadastro reserva e tem requisitos diversos para cada vaga. Analista de TI III – Desenvolvedor ⇒ Carga horária semanal mínima: 40 horas ⇒ Remuneração bruta: R$ 8.195,86 ⇒ Requisitos obrigatórios: – Graduação completa em uma das áreas: Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Tecnologia da Informação; Ciência da Computação; Sistemas de Informação ou áreas correlatas, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); Pós-Graduação (completa) em áreas correlatas, certificado reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); Certificações na área de Desenvolvimento em TI: SQL Avançado; Experiência mínima de 6 meses com desenvolvimento e manutenção de sistemas; Experiência mínima de 6 meses em ferramentas de TI, tais como, linguagens de codificação (C++, Java, JavaScript), linguagem de Banco de Dados (SQL), estruturas/sistemas (AngularJS, Git) e as ferramentas de desenvolvimento de sites (HTML/CSS); Experiência mínima de 6 meses em ferramentas de Banco de Dados (SGBD – Oracle ou SqlServer); Conhecimento avançado em Pacote Office; Conhecimento avançado com linguagem de programação: PHP, JavaScript, HTML 4/5; Conhecimento de Banco de Dados (SGBD); Conhecimento de Framework. ⇒ Requisitos desejáveis: Conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico como: MV, Trackcare, entre outros. Médico Clínica Médica (HBDF) ⇒ Carga horária semanal mínima: 24 horas ⇒ Remuneração bruta: R$ 15.292,32 ⇒ Requisitos obrigatórios: Diploma do curso de Medicina, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); Declaração de conclusão de curso, devidamente assinado e carimbado (somente para o período de no máximo 6 meses da conclusão de grau); Residência com RQE (completa) ou Título de Especialista em Clínica Médica emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Clínica Médica; (Comprovado por meio de diploma, certificado da residência ou o título de especialista); Registro ativo no Conselho Regional de Medicina Distrito Federal – CRM/DF; Experiência mínima de 6 meses como médico na especialidade de Clínica Médica. ⇒ Requisitos desejáveis: Conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico como: MV, Trackcare, entre outros. Médico anestesiologista (HRSM) ⇒ Carga horária semanal mínima: 12 horas ⇒ Remuneração bruta: R$ 8.640,50 ⇒ Requisitos obrigatórios: Graduação completa em Medicina, comprovada por meio de diploma emitido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC); Residência (Com RQE) ou título de Especialista em Anestesiologia emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Anestesiologia; Registro no Conselho Regional de Medicina Distrito Federal – CRM/DF. Experiência mínima de 6 meses como médico anestesiologista. ⇒ Requisitos desejáveis: Conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico como: MV, Trackcare entre outros. Técnico de Laboratório (Hematologia e Hemoterapia) ⇒ Carga horária semanal mínima: 36 horas ⇒ Remuneração bruta: R$ 2.408,50 ⇒ Requisitos obrigatórios: Diploma do curso técnico em laboratório e/ou técnico em Hematologia e Hemoterapia e/ou diploma do curso em Biomedicina e/ou Farmácia reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC)ou Declaração de conclusão de curso, devidamente assinado e carimbado (somente para o período de, no máximo, 6 meses da conclusão de grau); Experiência mínima de 1 mês em Serviço de Hemoterapia; Conhecimento em Pacote Office. ⇒ Requisitos desejáveis: Experiência mínima de 1 mês em laboratório clínico; conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico; conhecimento básico em Sistema Eletrônico de Informação – SEI, entre outros; conhecimento dos processos e logística da Fundação Hemocentro de Brasília. Benefícios oferecidos ⇒ Auxílio Transporte ⇒ Alimentação: A depender do Acordo Coletivo de Trabalho, conforme jornada e local de trabalho ⇒ Clube de benefícios: Descontos em estabelecimentos parceiros ⇒ Abono semestral ⇒ Folga Aniversário. *Com informações do IgesDF
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Dia do Psicólogo: Especialista contribui para a saúde mental e bem-estar dos pacientes
No Dia do Psicólogo, celebrado em 27 de agosto, a importância dos profissionais que atuam na saúde mental é evidenciada em diversas áreas da medicina, especialmente no contexto hospitalar. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Fernanda Souza Pinto, psicóloga do transplante renal, compartilha sua visão sobre a responsabilidade de cuidar da saúde psicológica dos pacientes, destacando o amor pela profissão e os desafios enfrentados no dia a dia. “Trabalhar com transplantes é desafiador porque lidamos com vidas que estão em uma linha muito tênue entre a esperança e o medo. Ver a recuperação dos pacientes e a gratidão deles é o que me faz seguir em frente”, destaca a psicóloga Fernanda Souza Pinto | Foto: Divulgação/IgesDF “A saúde mental está relacionada à maneira como o indivíduo percebe e sente a vida. O trabalho do psicólogo se relaciona no auxiliar o indivíduo no autoconhecimento e, só assim, promover mudanças significativas na caminhada para a conquista do bem-estar geral”, destaca Fernanda. Ela ressalta que o serviço de psicologia dentro do hospital é uma parte integrante do tratamento, proporcionando suporte emocional tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Para a psicóloga, o amor pela profissão é o que a motiva a enfrentar os desafios diários. “Trabalhar com transplantes é desafiador porque lidamos com vidas que estão em uma linha muito tênue entre a esperança e o medo. Ver a recuperação dos pacientes e a gratidão deles é o que me faz seguir em frente”, afirma. Um dos aspectos que a especialista faz questão de apoiar é a alta humanizada para os pacientes transplantados. “A alta hospitalar é um momento crucial. Nós, psicólogos, temos o dever de garantir que esse processo seja o mais humanizado possível, preparando o paciente para o retorno à vida fora do hospital, mas sem esquecer que a nossa assistência continua mesmo após a alta”, explica. Neste Dia do Psicólogo, a dedicação de profissionais como Fernanda Souza Pinto é reconhecida e valorizada, lembrando a todos da importância do cuidado integral com a saúde, que vai além do físico e abrange também o emocional e psicológico. *Com informações do IgesDF
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Dia do Técnico em Nutrição e Dietética é celebrado no HBDF
Neste dia 27 de junho, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) celebrou o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética em reconhecimento ao papel essencial desses profissionais na assistência nutricional à população. Os profissionais em nutrição garantem uma alimentação adequada e saudável, prevenindo e tratando doenças por meio de orientações precisas. O Dia do Técnico em Nutrição e Dietética foi celebrado no HBDF em reconhecimento ao papel essencial desses profissionais na assistência nutricional à população | Foto: Izabela Carvalho/IgesDF Para marcar a data, os técnicos receberam um lanche especial, bolo e lembrancinhas como gesto de agradecimento pela dedicação diária. “Vocês são um presente para nós! Somos uma família e agradeço a cada um pelo esforço para fazer essa surpresa. Nossa equipe é unida e juntos enfrentamos as dificuldades diárias com dedicação. O trabalho que vocês realizam com os pacientes é verdadeiramente especial, mostrando que juntos somos mais fortes,” destacou a nutricionista e chefe do serviço de Nutrição Dietética, Talitha Elcana. Os técnicos de nutrição desempenham um papel fundamental dentro do HBDF, não apenas na distribuição precisa das refeições conforme as prescrições médicas, mas também na garantia da qualidade e segurança dos alimentos. Eles monitoram de perto a adesão às dietas prescritas, ajustando-as conforme necessário para atender às necessidades individuais dos pacientes. Além das responsabilidades técnicas, esses profissionais oferecem um suporte emocional valioso aos pacientes durante sua estadia hospitalar. Criam um ambiente acolhedor durante as refeições, tornando esse momento mais leve e confortável, essencial para a recuperação física e emocional dos pacientes. A atuação dos técnicos de nutrição vai além do cuidado especializado; eles são uma ligação entre a equipe de saúde e os pacientes, garantindo que cada necessidade nutricional seja atendida com cuidado e atenção. Sua dedicação e compromisso são fundamentais para o sucesso das intervenções nutricionais e para o bem-estar geral dos pacientes no HBDF. Celebrar o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética é reconhecer a importância desses profissionais na promoção da saúde pública e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes hospitalizados. *Com informações do IgesDF
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Manhã de homenagens às mães da UTI Pediátrica do HBDF
Em comemoração ao Dia das Mães, a equipe multidisciplinar da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) dedicou uma manhã inteira para proporcionar momentos de autocuidado e relaxamento às mães que estão com seus filhos internados. “Sabemos da dor que é ter um filho internado, mas não podemos deixar de comemorar uma data tão abençoada como esta. Seus filhos estão sendo bem cuidados, agora precisamos que vocês possam se cuidar um pouquinho também” Abdias Aires, chefe da UTI Pediátrica A equipe multidisciplinar, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistente social, terapeuta ocupacional e fonoaudióloga, juntamente com a equipe de voluntários, incluindo a Rede Feminina de Combate ao Câncer, Amigos do Base, SAV e MAC, preparou uma manhã especial para as mamães que enfrentam dificuldades ao lado de seus filhos na UTI. “Sabemos da dor que é ter um filho internado, mas não podemos deixar de comemorar uma data tão abençoada como esta. Seus filhos estão sendo bem cuidados, agora precisamos que vocês possam se cuidar um pouquinho também”, destacou o médico e chefe da UTI Pediátrica, Abdias Aires. As mamães que enfrentam momentos difíceis ao lado de seus filhos na UTI Pediátrica tiveram um café da manhã especial, acompanhado de música para alegrar o ambiente, e receberam aulas de automaquiagem, massagem, presentes e dicas de autocuidado | Foto: Divulgação/IgesDF Durante o evento, as mães desfrutaram de um café da manhã especial, acompanhado de música para alegrar o ambiente. Além disso, receberam aulas de automaquiagem, massagem, presentes e dicas de autocuidado. Para garantir o bem-estar de todas, foram oferecidas diversas opções de lanches. A iniciativa foi recebida com gratidão por parte das mães presentes. Mariana Gomes, que acompanha seu filho João Guilherme, internado na UTI Pediátrica, expressou sua felicidade com a homenagem: “Foi maravilhoso ter esse momento aqui para nós, mães. Esquecemos um pouco dos problemas, das preocupações diárias e dedicamos um tempo para nosso próprio cuidado. Foi ótimo”, avaliou. Esta ação reafirma o compromisso da equipe da UTI Pediátrica do HBDF com a saúde das crianças e com o bem-estar emocional das famílias que passam por situações delicados. Na semana em que se comemora o Dia das Mães, cada mãe presente na UTI Pediátrica recebeu uma homenagem merecida, reconhecendo sua força e dedicação. *Com informações do IgesDF
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Laboratório do HBDF é premiado pelo quinto ano consecutivo
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) celebra mais uma conquista significativa, com o Laboratório Clínico sendo premiado pelo quinto ano consecutivo com o Certificado de Proficiência em Ensaios Laboratoriais. Esse reconhecimento, normatizado pela RDC 768/2023 para Laboratórios Clínicos, destaca a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, refletindo diretamente na qualidade dos serviços prestados à comunidade. “Receber o Certificado de Proficiência indica que o Laboratório Clínico do HBDF atende à análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais, assegurando a garantia da qualidade e a confiabilidade dos resultados” Lara Cristina Ferreira Malheiros, farmacêutica bioquímica chefe do laboratório Para entender melhor a importância desse reconhecimento, a farmacêutica bioquímica e chefe do laboratório, Lara Cristina Ferreira Malheiros, compartilhou informações sobre o processo e os impactos dessa conquista. “Receber o Certificado de Proficiência indica que o Laboratório Clínico do HBDF atende à análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais, assegurando a garantia da qualidade e a confiabilidade dos resultados”, afirma a especialista. Para alcançar esse reconhecimento, Lara explica que o laboratório precisa atender a critérios rigorosos, realizando mensalmente análises de amostras desconhecidas de todos os exames realizados na própria unidade e garantindo um ótimo desempenho nos testes. Imagem: Certificado “É uma honra fazer parte de uma equipe tão dedicada e comprometida em alcançar a excelência nos ensaios laboratoriais. Trabalhar em conjunto, coordenando esforços e garantindo que todos os padrões de qualidade sejam atendidos, é essencial para o sucesso do laboratório em receber esse importante reconhecimento pelo quinto ano consecutivo”, ressalta a analista de qualidade em patologia clínica, Isabella B. Mariano Hiyane. A analista Isabella Hiyane ressalta a garantia da qualidade dos resultados laboratoriais, fundamental para o auxílio na assistência do paciente | Foto: Divulgação/IgesDF A analista revela, ainda, que todos se sentem lisonjeados em trabalhar em um laboratório da Rede Pública que apresenta alto padrão de qualidade. No entanto, manter esse padrão é um desafio diário. A farmacêutica menciona os desafios enfrentados pelo laboratório, especialmente em relação à infraestrutura e à crescente demanda de atendimentos. E destaca o papel da Gerência de Insumos Laboratoriais do IgesDF, que trabalha em parceria com o Laboratório Clínico para adquirir ensaios laboratoriais e equipamentos de alta tecnologia, garantindo a qualidade dos serviços prestados. Sobre os benefícios tangíveis que essa proficiência traz para o HBDF e para a comunidade atendida, ela ressalta a garantia da qualidade dos resultados laboratoriais, fundamental para o auxílio na assistência do paciente. Quanto aos planos do laboratório, revela que estudos estão sendo realizados junto à Gerência de Apoio e Diagnóstico e a alta gestão do IgesDF para melhorar a infraestrutura local. Por fim, Lara Malheiros deixa uma mensagem para outros laboratórios que buscam alcançar excelência em ensaios laboratoriais: “Que os Laboratórios Clínicos, principalmente os da rede pública, valorizem suas equipes e nunca desistam de buscar a excelência nos processos”. Essa conquista reiterada impacta positivamente a reputação do HBDF, consolidando-o como referência no atendimento e na confiabilidade dos serviços prestados, elevando-o a posição de Laboratório de Referência no cenário local e nacional da saúde. *Com informações do IgesDF
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HBDF intensifica ações preventivas para o controle de pragas
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está redobrando seus esforços na luta contra pragas e ratos, em uma iniciativa conjunta entre a Gerência Administrativa e o Núcleo de Hotelaria, em parceria com a Administração Regional de Brasília. Essa ação preventiva visa garantir um ambiente seguro e saudável para pacientes, visitantes e equipe médica. Ação de controle visa garantir ambiente saudável e seguro para pacientes e profissionais do Hospital de Base | Foto: Erculano Souto/IgesDF A gerente administrativa do HBDF, Marina Rocha, reitera a importância de intensificar os esforços de desratização no hospital. “Estamos cientes da responsabilidade que temos em manter um ambiente hospitalar seguro e livre de pragas. Compreendemos que, devido à localização do hospital, é fundamental intensificar nossos esforços nessa área.” Marina entende a relevância desse aspecto na manutenção da higiene e segurança do ambiente hospitalar e assegura a importância de fazer uma desratização constante no hospital. As ações adotadas pela hotelaria do HBDF incluem inspeções regulares, manutenção preventiva e implementação de medidas de controle de pragas, como o uso de produtos adequados e seguros. Além disso, a colaboração estreita com a Administração Regional de Brasília, sob o apoio do administrador Valdemar Medeiros, fortalece ainda mais essas iniciativas, garantindo um esforço conjunto e eficaz no combate às pragas. Para Hudson Martins de Souza, chefe do Núcleo de Hotelaria, “o cumprimento dessas ações é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos serviços oferecidos pelo HBDF.” Ele destaca a importância de manter a vigilância permanente e o compromisso com o hospital, visando sempre o bem-estar e a saúde de todos os que frequentam suas dependências. *Com informações do IgesDF
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Homenagens especiais na oncologia do Hospital de Base
Uma tarde repleta de emoção marcou a Oncologia Clínica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde as mulheres em tratamento de câncer foram homenageadas por sua coragem e resiliência. Todas foram agraciadas com lembrancinhas oferecidas pelo SAV e MAC, contendo toucas, meias e cachecóis de lã. Receberam também kits que continham lixa e esmalte para as unhas, visando a autoestima e o cuidado pessoal | Foto: Divulgação/IgesDF “Este é um momento especial para reconhecer a bravura das mulheres que enfrentam o câncer. Elas são verdadeiras inspirações para todos nós”, destacou a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques. A equipe multiprofissional e os voluntários do Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC), Serviço de Apoio Voluntário (SAV) e terapeutas da alegria se uniram para oferecer uma tarde dedicada ao bem-estar e à celebração da vida. As pacientes foram presenteadas com momentos de beleza, música e carinho, além de participarem de oficinas de maquiagem e desfrutarem de um lanche saudável com frutas frescas. Todas foram agraciadas com lembrancinhas oferecidas pelo SAV e MAC, contendo toucas, meias e cachecóis de lã. Receberam também kits que continham lixa e esmalte para as unhas, visando a autoestima e o cuidado pessoal. Diante da abundância de insumos, a solidariedade da ação foi estendida para o 8º andar e para a psiquiatria do hospital, beneficiando, ao todo, mais de 60 pacientes em tratamentos e acompanhantes, mostrando que o amor e o cuidado se estendem para além das fronteiras da oncologia. Essa tarde especial foi uma maneira singela de reconhecer a força e a determinação das mulheres que enfrentam o câncer com amor e sabedoria. *Com informações do HBDF
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Congresso aborda inovação, ensino e pesquisa em saúde
Termina nesta quinta (23), no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o III Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa, que tem como tema “A governança clínica rumo à excelência assistencial”. O projeto Humanizar foi um dos temas abordados durante o congresso, que reuniu profissionais de diversas áreas da Saúde | Foto: Alessandro Praciano/IgesDF Com mais de 3 mil inscritos, o evento tem participação presencial ou online, abrangendo profissionais como residentes multiprofissionais, assistentes sociais, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e técnicos de enfermagem, entre outros. Foram divulgadas pesquisas científicas de colaboradores e parceiros externos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) que contribuem para o avanço da ciência na área da saúde. Também fazem parte do congresso a V Jornada dos Residentes do IgesDF, a XII Jornada dos Médicos Residentes e Egressos do Hospital de Base e o III Simpósio de Pesquisa Científica. Conhecimento multiprofissional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo é proporcionar a troca de experiências e conhecimento multiprofissional acerca das inovações em saúde como forma de melhorar o acesso ao cuidado mediante debates técnico-científicos, preparando os profissionais para prestarem um atendimento cada vez melhor aos usuários de saúde do DF”, resume a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Ferraz. Para o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, a reflexão sobre a governança clínica é essencial. “Isso se deve ao desafio de oferecer o melhor serviço em saúde sem desperdiçar recursos”, resume. Os eixos temáticos incluem Oncologia, Urgência e Trauma, setores materno infantil e obstetrício e Inovação, ensino e pesquisa. O congresso visa aprimorar a qualidade das práticas assistenciais na área de saúde. Entre as atividades, destacaram-se as apresentações dos cirurgiões do trauma Renato Lins e Rodrigo Caselli e a explanação da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, sobre o projeto Humanizar. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base implanta ferramenta para aprimorar cuidado ao paciente
A implantação da ferramenta Safety Huddle no Hospital de Base do Distrito Federal tem se mostrado essencial para identificar pontos fortes e possíveis falhas em cada protocolo institucionalizado, garantindo a prevenção de erros. Por meio do Safety Huddle, é possível fortalecer a comunicação entre os departamentos, solucionando problemas operacionais e estabelecendo métricas de segurança e qualidade. A ferramenta consiste em reuniões frequentes e curtas, com duração de 10 a 15 minutos. Esses encontros possibilitam às equipes, o gerenciamento da qualidade dos serviços prestados e da segurança do paciente. Essa abordagem reúne diariamente equipes multidisciplinares para discussões breves, porém focadas, visando compartilhar informações críticas e promover a conscientização sobre a situação compartilhada dentro da equipe. O superintendente do Hospital de Base, Bruno Sarmento, enfatiza a importância dessa iniciativa. “Estamos comprometidos em oferecer um ambiente seguro e eficaz para nossos pacientes. O Safety Huddle nos permite detectar e resolver problemas de forma proativa, aumentando a qualidade do atendimento.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O resultado da implantação desse instrumento tem sido positivo. Os profissionais relatam melhorias no trabalho em equipe, na confiabilidade das informações e na redução de eventos surpresa. A proximidade entre as equipes clínicas e técnicas também se aprimorou, demonstrando a eficácia dessa abordagem multidisciplinar. Ao aprimorar a comunicação entre departamentos e concentrar-se em métricas de segurança e qualidade, a instituição caminha em direção ao reconhecimento de alto crédito. *Com informações do IgesDF
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Diálise peritoneal é opção à hemodiálise; veja onde terapia é oferecida
Para proporcionar mais autonomia aos pacientes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece 750 vagas para diálise peritoneal. Opção à hemodiálise, a terapia tem a vantagem de poder ser feita na casa de pacientes com falência da função renal. Os interessados – aqueles que já fazem hemodiálise ou os que ainda não a iniciaram – devem recorrer à equipe médica especializada e comunicar o desejo pela modalidade. O serviço é oferecido nos seguintes locais: Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital da Criança de Brasília, Hospital Universitário de Brasília e Clínica Renal Care, contratada pela SES-DF. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O tratamento ocorre com auxílio de um filtro natural denominado peritônio e de um cateter implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, removendo impurezas e excesso de líquido do sangue. No DF, mais de 500 pacientes fazem o acompanhamento na rede. Embora tenha amplas vantagens e esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a diálise peritoneal ainda é pouco conhecida. Maria Marta de Araújo: “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos” | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal A liberdade de o paciente poder se programar é um dos pontos positivos – autonomia para viagens e uma dieta alimentar menos restritiva estão entre os ganhos trazidos pela terapia. “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Também me possibilitou viajar e ver meus parentes, pois é uma máquina portátil e recebemos acessórios para a viagem”, relata Maria Marta de Araújo, de 73 anos. Com funcionamento de apenas 10% dos rins, ela tem insuficiência renal e faz o tratamento há um ano e sete meses. Depois de sinalizar interesse pela terapia, o paciente passa por avaliação. Se houver a indicação do médico pelo procedimento, o interessado é inserido no Sistema de Regulação da SES-DF. Há um treinamento de manejo do aparelho e do cateter com orientações de higiene para aqueles que fazem o tratamento. Outros benefícios Entre as vantagens da diálise peritoneal, a nefrologista Maria Polcheira aponta mais flexibilidade na alimentação, maior função renal residual e tratamento em casa com suporte ao paciente | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O paciente não terá que se deslocar a um centro para fazer o tratamento. Também há flexibilidade de horário porque é possível fazer na hora de dormir e durante o dia trabalhar, estudar, seguir com a rotina”, explica a médica nefrologista da SES-DF Maira Polcheira. Outra importante vantagem é a função renal residual, que é a porcentagem em que os rins conseguem trabalhar. Ela é maior do que no paciente que faz hemodiálise. “Essa função ajuda muito, principalmente, no manejo da pressão, da anemia e da doença óssea que esse paciente pode vir a desenvolver. Enquanto ele ainda tem essa função renal residual, usa menos medicações, consegue o melhor controle e se sente menos debilitado”, acrescenta a especialista. A máquina da diálise é mais ou menos do tamanho de uma mala de bordo. Por isso, ela pode ser levada para viagem e o paciente recebe o material de tratamento no local para onde vai viajar. Por ser um procedimento mais lento, tende a ocasionar menor variação da pressão e mal-estar, além de proporcionar mais convívio com os familiares. O tratamento também aumenta a liberdade na alimentação, a depender do quadro. Embora haja restrição de consumo de líquidos e de alguns alimentos, na diálise peritoneal há mais flexibilidade do que na hemodiálise convencional. Além disso, pode haver melhor resposta ao transplante, principalmente nos mais jovens. Suporte ao paciente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desconhecimento e a insegurança são fatores que tornam essa terapia ainda não muito difundida. “Mas o paciente só é liberado para fazer o tratamento se a equipe tiver certeza de que ele está apto. Além disso, há um suporte com telefone 24h da empresa que fornece os medicamentos do tratamento. O paciente tem suporte a todo momento para que ele esteja seguro em casa”, reforça Polcheira. Há três opções de tratamento para quem sofre de falência renal: diálise peritoneal (DP), hemodiálise ou transplante. A Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de nefrologia, Francinara Moraes, destaca os cuidados especiais necessários com a higiene na DP: “É essencial seguir os cuidados orientados no treinamento sobre o manejo da máquina e do cateter para evitar complicações, como infecção. A casa onde a pessoa fará o tratamento precisa atender alguns requisitos, como ser um ambiente higienizado e ter ralo ou pia próximos, onde possa ser descartado o líquido.” O paciente precisará de uma consulta mensal para exames e avaliação. “Com a diálise peritoneal, ele vai precisar ir apenas uma vez ao mês e pode levar uma vida com mais autonomia a depender de cada caso. Já na hemodiálise, teria de comparecer ao menos três vezes na semana na clínica ou no hospital”, compara a nefrologista. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cirurgiões do Hospital de Base do DF participam de congresso no Japão
Cirurgiões do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) marcaram presença no 6º Congresso Mundial de Trauma 2023 (WTC2023), realizado em Tóquio, no Japão. Durante quatro dias, entre 9 e 12 de agosto, especialistas e profissionais de todo o mundo compartilharam conhecimento e experiências na área do trauma. O chefe do serviço de cirurgia do trauma do HBDF, Renato Lins, juntamente com os colegas Larissa Michetti, Rivian Xavier e Pablo Borges representaram a instituição. As contribuições deles envolveram uma apresentação oral e a exposição de quatro pôsteres, todos focados em casos de pacientes tratados no Hospital de Base. Os médicos Rodrigo Caselli, Wellington José, Germano Maranduba, Dirceu de Castro Júnior, Carlos Alberto Toledo, Arnaldo Nacarato e Camila Almeida Coelho Moraes também participaram dos trabalhos. A participação de pesquisadores de renome internacional enriqueceu a troca de conhecimentos | Foto: Divulgação/Iges-DF “É uma honra imensa participar do 6º Congresso Mundial de Trauma em Tóquio. A oportunidade de compartilhar nossas experiências e conhecimentos no tratamento do trauma, juntamente com especialistas de todo o mundo, é algo que valorizamos profundamente. Esse congresso não apenas amplia nossa compreensão, mas também reforça a importância de colaborações globais para enfrentar esse desafio de saúde pública. Nossos agradecimentos à organização por nos permitir contribuir e aprender, enquanto trabalhamos juntos para aprimorar as abordagens no tratamento de trauma,” ressalta Renato Lins. O Congresso Mundial de Trauma reuniu profissionais engajados em abordar um problema global crítico. O trauma permanece como a principal causa de morte para a população com menos de 45 anos, com aproximadamente 5 milhões de mortes anualmente. Alarmantemente, 90% dessas mortes ocorrem em nações de baixa e média renda. A relação direta entre mortes por trauma e condições econômicas é evidente, com uma taxa de mortalidade seis vezes maior em países de baixa renda comparados aos de alta renda em casos de trauma grave. Diante desse panorama, a Coalizão Mundial para o Tratamento de Trauma (WCTC) surgiu em 2012, congregando acadêmicos e especialistas de todos os países para aumentar a conscientização, promover a educação, desenvolver sistemas de tratamento e contribuir para eventos como o Congresso Mundial de Trauma (WTC). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nessa edição do Congresso, o Japão recebeu especialistas internacionais para discutir e apresentar as mais recentes pesquisas no campo do tratamento de trauma, sistemas de atendimento, coleta e análise de dados, bem como padronização de tratamentos. A conferência promoveu também colaborações com outras sociedades médicas afins, como a Sociedade Japonesa de Cirurgia de Emergência, Sociedade Japonesa de Cirurgia, Sociedade Japonesa de Trauma, Sociedade Japonesa de Medicina de Emergência, Sociedade Japonesa de Reparo de Fraturas e Sociedade Japonesa de Neurotraumatologia. A participação de pesquisadores de renome internacional enriqueceu a troca de conhecimentos, e diversos workshops ofereceram espaço para jovens pesquisadores que liderarão o futuro da medicina do trauma. *Com informações do Iges-DF
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PET-CT do Hospital de Base chega a mil exames de diagnóstico de câncer
A ex-merendeira Mariana da Silva Nascimento, 65 anos, que mora em Formosa (GO), tornou-se na quarta-feira (21) a protagonista de um novo marco histórico alcançado pelo Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A aposentada fez o milésimo exame por PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como pet scan, usado para atender pacientes de câncer. [Olho texto=”“Enfrentamos muitos problemas, tivemos uma pandemia que drenou enormes recursos, mas não vamos desistir de oferecer um sistema de saúde cada vez melhor. A marca do milésimo exame feito num aparelho que encontramos encaixotado é parte importante desse esforço e um incentivo para que continuemos investindo para oferecer um serviço de qualidade para toda a população. Parabéns aos profissionais de saúde e a todos os envolvidos nesse caso de sucesso”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”Direita”] Depois de a atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) alcançar esse marco, superando adversidades dez anos e seis meses após a compra do aparelho em 2012, a maior unidade de saúde pública do DF está empenhada em ampliar seu parque tecnológico. Pretende adquirir um novo equipamento de última geração para incrementar o atendimento dos pacientes e os exames prestados gratuitamente. Comprado por R$ 5 milhões, no fim de 2012, o PET-CT foi entregue em julho de 2013 e permaneceu lacrado e sem uso por oito anos até 2021, quando começou a processar exames. “A evolução do nosso sistema de saúde é constante”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Enfrentamos muitos problemas, tivemos uma pandemia que drenou enormes recursos, mas não vamos desistir de oferecer um sistema de saúde cada vez melhor. A marca do milésimo exame feito num aparelho que encontramos encaixotado é parte importante desse esforço e um incentivo para que continuemos investindo para oferecer um serviço de qualidade para toda a população. Parabéns aos profissionais de saúde e a todos os envolvidos neste caso de sucesso.” Mariana também comemorou o feito. “Tive esse problema em 1998”, rememorou, após passar 30 minutos para fazer o exame no aparelho que capta com mais precisão os tumores para orientar o tratamento mais adequado. Ela tem câncer no pulmão. “Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus, à minha família, que me apoiou muito, e à equipe do Hospital de Base, que fez um tratamento excelente comigo, médicos, enfermeiras, a menina que limpa, vigilantes, todo mundo”, detalhou. Arte: Ascom/IgesDF “O destaque desse registro é de suma importância, pois demonstra que o atendimento à demanda de PET-CT aos pacientes leva ao impacto positivo nos resultados de tratamento em oncologia”, assinala a gerente Elaine Araújo, de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HBDF, que é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Esse aparelho serve para a definição do estadiamento inicial (processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa), a pesquisa de doença metastática, detecção de lesões primárias em casos de tumor primário oculto, avaliação de resposta ao tratamento e pesquisa de recorrência precoce da doença”, enumerou. Alta sensibilidade e novo equipamento Segundo o médico nuclear Renato do Amaral, o PET-CT tem demonstrado ser um método diagnóstico com alta sensibilidade e especificidade, capaz de detectar precocemente lesões malignas não detectadas por outros métodos. Daí, destaca a sua importância para os casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340, de 1º de dezembro de 2014, do Ministério da Saúde. A aposentada Mariana Nascimento, que contraiu um câncer no pulmão em 1988 e fez o 1.000º exame por PET-CT no Hospital de Base nesta semana, comemorou o marco e era só gratidão com a equipe | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Cabe ressaltar que o Hospital de Base é o único hospital da rede SUS dentro do GDF que realiza o PET-CT. Atualmente, cerca de 20 colaboradores estão envolvidos na operação do aparelho, dentre médicos, farmacêuticos, enfermeiros, físicos, técnicos em enfermagem, em radiologia e administrativo”, enumerou o especialista. Para ter acesso ao exame de PET-CT, os pacientes precisam fazer um cadastro na Central de Regulação do Distrito Federal, que gerencia a fila de pacientes. Passar por uma consulta a fim de ser avaliado por um dos médicos nucleares. Depois da avaliação médica, o paciente é agendado para realizar o exame. O novo desafio do Hospital de Base é buscar recursos via emendas parlamentares para adquirir um novo equipamento, a Gama-Câmara SPECT/CT, para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa, dentre vários outros exames nas áreas da cardiologia, neurologia e nefrologia. Histórico A atual gestão do GDF conseguiu eliminar, desde o primeiro mandato, um problema que se arrastava em administrações anteriores a partir de 2012 no Hospital de Base. Em dezembro daquele ano, houve a aquisição do aparelho por cerca de 1 milhão de dólares, hoje algo em torno de R$ 5 milhões. Em seguida, ocorreu a entrega do aparelho em julho de 2013. Durante esse tempo, o aparelho ficou lacrado e sem uso durante oito anos. Em 21 de maio de 2019, o Iges-DF celebrou o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta com a empresa fabricante do aparelho, a GE Healthcare, para a execução de obras no Núcleo de Medicina Nuclear, com posterior montagem, instalação e a aplicação do equipamento PET-CT, além de demais ações firmadas no acordo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 27 de novembro de 2019 (Dia Nacional e Internacional de Combate ao Câncer), foi assinada a Ordem de Serviço (OS) que marcou o início das obras para colocar em funcionamento o PET-CT. A obra foi custeada pela própria empresa fabricante do aparelho. Em 17 fevereiro de 2020, houve a remoção e transferência do equipamento PET-CT do corredor do ambulatório para a nova sala construída. Em 14 de setembro de 2021, houve o início do treinamento e capacitação dos profissionais. E, finalmente, em 28 de outubro de 2021, o PET-CT foi inaugurado. Em novembro de 2021, houve o início de fato da realização dos exames de PET-CT. Agora, o 1.000º exame aponta novos horizontes com mais benefícios aos pacientes. “Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), são esperados mais de 700 mil novos casos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. Hoje, no Brasil, o câncer de maior incidência é o de pele, seguido por mama, próstata e intestino. Na região Centro-Oeste, a maior incidência é de próstata e mama. Em conjunto com a Secretaria de Saúde, gestora SUS do DF, estamos em constante diálogo para ampliação dos atendimentos de oncologia e melhoria contínua do serviço. Isso trará maior agilidade, segurança e melhor atendimento à população”, finaliza o presidente Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base é pioneiro em projeto sobre resistência antimicrobiana
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) sediou, nesta segunda-feira (24), a apresentação do projeto nacional pelo “Fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância da Resistência Antimicrobiana”, sob coordenação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Participaram representantes das instituições parceiras na realização, integrantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e da Coordenação de Controle da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Participaram da apresentação do projeto representantes das instituições parceiras na realização, integrantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e da Coordenação de Controle da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com o objetivo avaliar o impacto do pacote de “Medidas de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde e Resistência Microbiana”, o projeto terá duração de um ano e será realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Trauma e na clínica de Hematologia do HBDF. “São áreas críticas e onde há mais pacientes de risco. O Hospital de Base e o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foram escolhidos para dar início a esse projeto liderado pela Anvisa”, explicou o coordenador do Núcleo de Infecção Hospitalar do HBDF, Julival Ribeiro. [Olho texto=”“É muito revigorante ver o Hospital de Base ser escolhido para fazer parte desse projeto que surgiu em um momento tão propício. A covid-19 trouxe o cenário da resistência microbiana. Ficamos muito felizes em ver o projeto se iniciar no DF porque, assim, pode ser replicado para outras unidades hospitalares”” assinatura=”Rafaella Bizzo, representante da Gerência de Risco de Serviços de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Julival aproveitou para abordar as consequências por trás da resistência microbiana. “Em 2019, cerca de 1,7 milhões de mortes foram atribuídas às bactérias multirresistentes”, frisou o infectologista. “Nós temos a obrigação de assegurar a qualidade em saúde e segurança do paciente e iremos dar o nosso melhor para realizar um projeto tão honroso como este”, complementou. A coordenadora do projeto e gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviço de Saúde (GVIMS), Magna Machado de Miranda Costa, destacou a importância do lançamento. “O projeto, para nós, é fundamental e tem como pontos focais os hospitais do Brasil”, explicou. “Durante a manhã, mostraremos com detalhes desta trajetória que vamos iniciar hoje”, acrescentou. Em seguida, para dar continuidade ao tema, o analista técnico da Fiocruz, André Luiz de Abreu, ressaltou a importância de ver o projeto evoluindo. “É uma honra ver este projeto saindo do papel e entrando em hospitais para transformar o combate à resistência microbiana no Brasil”, disse. O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, ressaltou que “é importante pensarmos em novas tecnologias e projetos para frear a resistência. Sem dúvidas, terá o apoio total da alta gestão e sabemos que trará um resultado de impacto para o paciente” A representante da Gerência de Risco de Serviços de Saúde e da Coordenação do Distrito Federal de Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde, Rafaella Bizzo, apontou a necessidade de replicar o projeto. “É muito revigorante ver o Hospital de Base ser escolhido para fazer parte deste projeto que surgiu em um momento tão propício”, observou. “A covid-19 trouxe o cenário da resistência microbiana. Ficamos muito felizes em ver o projeto se iniciar no DF porque, assim, pode ser replicado para outras unidades hospitalares”, destacou. A representante da Coordenação Geral de Laboratório de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde, Renata Tiguline de Souza Peral, o projeto fortalece o plano nacional de prevenção e combate à resistência antimicrobiana. “Agradeço também ao IgesDF por ter aberto as portas do Hospital de Base para esse projeto”, disse o gerente geral do HBDF, Bruno José Queiroz Sarmento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o diretor da Divisão de Vigilância Sanitária do Distrito Federal (Divisa-DF), André Godoy Ramo, as práticas hospitalares foram fundamentais durante a pandemia de covid-19 e o projeto cumpre papel fundamental. “Tenho orgulho por estar presente e espero que consigamos evoluir no combate aos microrganismos resistentes”, ressaltou. Por fim, o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, agradeceu a presença de todos e ressaltou a relevância do projeto. “É importante pensarmos em novas tecnologias e projetos para frear a resistência. Sem dúvidas, terá o apoio total da alta gestão e sabemos que trará um resultado de impacto para o paciente”, finalizou. *Com informações do IgesDF
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