Audiência pública debate sobre Rivi de parcelamento de solo urbano em Planaltina
O Instituto Brasília Ambiental realizou na noite de terça-feira (9), audiência pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi), para parcelamento de solo urbano, referente ao licenciamento ambiental, do empreendimento Esquilo Empreendimentos, situado no Setor Habitacional de Regularização Mestre D'Armas, na Região Administrativa de Planaltina. O relatório apresentado faz parte do processo da Licença Ambiental Prévia (LP). A audiência ocorreu no Salão de Festas Imperium, localizado na mesma RA. Na avaliação da superintendente de Licenciamento Ambiental do instituto, Nathália Almeida, que coordenou a audiência pública, a importância do evento se traduz na oportunidade que é dada à comunidade de se informar, debater, opinar sobre um empreendimento que pode ter impacto direta ou indiretamente na vida dela. “Quando a comunidade participa — e esse direito de participar é garantido por lei — ela acrescenta muito ao trabalho do órgão ambiental”, destacou. A vice-governadora Celina Leão também ressaltou a importância da participação popular. “As audiências públicas são cruciais para a gestão ambiental porque promovem transparência, participação social e legitimidade em grandes projetos, permitindo que a sociedade fiscalize, questione e sugira alterações aos estudos necessários para as decisões de governo na área ambiental”, lembrou. O relatório apresentado faz parte do processo da Licença Ambiental Prévia (LP) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Já o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que as decisões após a consulta popular são mais justas e têm mais eficiência. “Quando a sociedade se manifesta nas nossas audiências públicas, nos dá condições de decidirmos sobre os licenciamentos dos empreendimentos livres de conflitos, de forma mais acertada. Essa participação fortalece a democracia, garante decisões mais justas e eficazes para a proteção do meio ambiente”, acrescentou. Durante a audiência, foram recolhidas sugestões da população participante, que serão analisadas pelo Brasília Ambiental e pelas demais entidades relacionadas ao processo de licenciamento. Relatório O Rivi foi elaborado e apresentado por técnicos contratados pela empresa Esquilo Empreendimentos Ltda., interessada no parcelamento e proprietária da gleba onde o mesmo é proposto, que ocupa uma área de 2.0162 hectares. O parcelamento prevê a criação de uma unidade imobiliária destinada ao uso comercial, na modalidade Unidade de Orientação de Uso do Solo (UOS), na subcategoria CSII 3, que abrange, além do uso comercial, a prestação de serviços, e os usos institucional e industrial. Porém, proíbe o uso residencial. Entre os pontos apresentados no relatório, os técnicos destacaram que, do ponto de vista ambiental, a localização do parcelamento justifica-se pelas características ambientais da área. Nela não existe qualquer categoria de Área de Preservação Permanente (APP), bem como não existem canais naturais de escoamento superficial (grota seca), que possam gerar faixas de proteção. Também não há sobreposição da poligonal com Unidades de Conservação de Uso integral, Áreas de Proteção de Mananciais (APM) ou conectores ambientais. [LEIA_TAMBEM]O Rivi deixa claro que a área do parcelamento se encontra sobreposta à Unidade de Conservação de Uso Sustentável, especificamente, à Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, em Zona Urbana (ZU), que tem como objetivo a promoção do uso sustentável da cidade, a partir da melhoria da qualidade ambiental urbana. Essas características, segundo o relatório, definem que a área é compatível com o uso proposto. O estudo destaca ainda que os tipos de solo (latossolo vermelho) e a declividade (de 0% a 8%) são características ambientais da área que reduzem os impactos ambientais negativos do empreendimento. Sobre o impacto ambiental negativo proveniente da supressão vegetal, o documento prevê que ele será compensado por meio da Compensação Florestal, prevista de acordo com o Decreto Distrital nº 39.469. Mas já informa que, devido ao grau de antropização da área, não foram observados remanescentes de vegetação nativa do Cerrado, apenas árvores e arbustos dispersos e isolados. Entre outras informações, o Rivi deixa claro que existem condições técnicas para o atendimento à população flutuante da área de estudo quanto aos resíduos sólidos, energia elétrica, abastecimento de água e esgotamento sanitário. O estudo apresentado conclui que os impactos ambientais negativos identificados e avaliados podem ser controlados por meio da execução de medidas de controle e de programas de monitoramento ambiental, indicados no próprio documento. A equipe técnica, autora do estudo, finalizou externando que o trabalho indicou a viabilidade ambiental do parcelamento. Além de presencial, a audiência também foi acessada de forma virtual pelo YouTube do instituto. O Rivi permanece disponível no site do Brasília Ambiental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Fêmea de lobo-guará é devolvida à natureza após passar por tratamento no Hospital da Fauna Silvestre
Uma lobo-guará fêmea foi devolvida à natureza nesta sexta-feira (21), após passar por tratamento contra uma doença bacteriana no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus). O animal foi resgatado em Luziânia (GO) com sinais de apatia e fraqueza e ficou sob cuidados do equipamento público, que é vinculado ao Instituto Brasília Ambiental, por um mês. A soltura ocorreu na Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa, em Brazlândia. Depois de passar por tratamento no Hfaus contra doença bacteriana, lobo-guará fêmea foi devolvida à natureza nesta sexta (21) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante a internação, a equipe técnica do Hfaus promoveu uma série de exames para entender o quadro clínico da fêmea, que não conseguia se manter em pé e precisou ser alimentada por sonda. Foram feitos testes de sangue e de fezes, ultrassom, raio-x e avaliações cardiológicas, além de análises para enfermidades infectocontagiosas. Os resultados apontaram para erliquiose, um tipo de hemoparasitose comum em animais silvestres e domésticos, causada por bactérias que infectam as células sanguíneas e podem provocar apatia, perda de peso e dificuldade de locomoção. Segundo o coordenador do Hfaus, o biólogo Thiago Marques de Lima, os procedimentos começaram imediatamente após o diagnóstico, com medicação, plano alimentar prescrito por especialista e acompanhamento diário. “É uma dieta feita para atender tudo o que a fêmea necessita de vitamina, proteína, fibra e tudo mais. Monitoramos diariamente para saber se ela estava se alimentando corretamente”, esclareceu. A fêmea respondeu rápido ao tratamento e, em um mês, foi liberada para soltura em área preservada. “Fazemos análises de sangue e fezes periodicamente. Quando todos os parâmetros se estabilizam e o comportamento retorna ao padrão natural, já que é um animal que tem comportamento mais arredio e agressivo, podemos afirmar com certeza que está pronto para voltar para a natureza”, observou o coordenador. Durante a internação, o animal passou por testes de sangue e de fezes, ultrassom, raio-x e avaliações cardiológicas, além de análises para enfermidades infectocontagiosas Soltura A lobo-guará foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (Cetas-DF) do Ibama, que determinou a data e o local da soltura. A partir de agora, será monitorada por meio de um colar GPS e por um sistema de armadilhas fotográficas presente nas áreas de preservação do DF. A supervisão mostrará a adaptação ao habitat natural, com informações sobre predação e área de circulação. O colar utilizado é adequado ao porte da fêmea e programado para se abrir automaticamente após seis meses de uso. O chefe do Cetas-DF, Júlio César Montanha, ressalta que a estratégia é fundamental para compreender melhor a espécie e assegurar que esteja exercendo seu papel ecológico. “Os dados do monitoramento são importantes para conservação da espécie e manutenção do Cerrado como um todo, já que o lobo-guará é extremamente importante para controle de outros animais. O retorno à natureza mostra o quanto as instituições estão trabalhando para que o Cerrado continue vivo”, afirmou. De fevereiro, mês de abertura do hospital, a dezembro de 2024, foram atendidos 1.953 animais (61% aves, 37% mamíferos e 2% répteis) Segundo o superintendente de Natureza, Conservação da Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcos João da Cunha, o ponto escolhido para a soltura da fêmea integra uma rede de monitoramento mantida pelo órgão há mais de uma década. O controle inclui outras áreas de preservação, como a APA Gama–Cabeça de Veado e o Parque Distrital dos Pequizeiros, e conta com cerca de 30 câmeras. Os dispositivos são móveis e fixos e estão posicionados para registrar movimentações de bichos devolvidos à natureza e solicitações específicas da população, como ocorre quando moradores relatam suspeita de onças ou outros animais de grande porte nas propriedades rurais. “As câmeras nos ajudam a entender o cenário real e agir de forma adequada, sempre priorizando a segurança dos animais e da população”, salientou. “O projeto virou um programa oficial do órgão, envolvendo várias superintendências. Nossa meta, a partir do próximo ano, é ampliar a rede com mais equipamentos, mais parceiros e mais alcance, incluindo o monitoramento de novas espécies”, comentou Cunha. Pioneirismo [LEIA_TAMBEM]O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre, vinculado ao Instituto Brasília Ambiental e gerido pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é o primeiro do país a oferecer um atendimento integrado com objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais, com foco na reabilitação. De fevereiro, mês de abertura do hospital, a dezembro de 2024, foram atendidos 1.953 animais (61% aves, 37% mamíferos e 2% répteis). As cidades com maior quantidade de resgates e encaminhamentos ao Hfaus foram Plano Piloto, Lago Sul, Taguatinga, Candangolândia e Lago Norte. As espécies mais recorrentes foram saruê, periquito-de-encontro-amarelo, sagui-de-tufos-pretos e coruja-buraqueira. Setembro e outubro foram os meses com maior quantidade de animais atendidos, com 675 e 1.002, respectivamente. A principal causa de entrada foi cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Além disso, entre 888 pacientes atendidos no hospital e encaminhados ao Cetas-DF, 407 retornaram à natureza no período avaliado. Neste ano, o Hfaus já recebeu 2.274 animais (64% aves, 33% mamíferos e 3% répteis), com maior quantidade de resgates no Plano Piloto, Taguatinga, Candangolândia, Sobradinho e Lago Norte. A lista de espécies mais frequentes segue a mesma do ano anterior: saruê, periquito-de-encontro-amarelo, sagui-de-tufos-pretos e coruja-buraqueira. O mesmo vale para as principais causas de entrada: cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Os meses de setembro e outubro tiveram maior quantidade de animais atendidos, com 363 e 521, respectivamente. A partir de agora, a fêmea será monitorada por meio de um colar GPS e por um sistema de armadilhas fotográficas presente nas áreas de preservação do DF Da ordem carnívora, 19 indivíduos foram atendidos em 2024, dos quais oito evoluíram a óbito e 11 receberam alta. Destes, cinco eram lobos-guará: três receberam alta e dois faleceram. Em 2025, o número subiu para 22 atendimentos da mesma ordem: seis animais vieram a óbito, quatro permanecem internados e 12 já receberam alta. Houve a entrada de sete lobos-guará — quatro ainda internados, um com alta e dois óbitos. A estrutura do Hfaus foi pensada para respeitar o comportamento natural das espécies, com divisão de grupos (mamíferos, répteis e aves) e alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar os órgãos ambientais pelo 190 (BPMA) ou 193 do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).
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Audiência pública de residencial Esquilo em Planaltina é publicada no DODF
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (14), o Aviso da Audiência Pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI) do residencial Esquilo Empreendimentos, localizado no Setor Habitacional de Regularização Mestre D'Armas, na Região Administrativa de Planaltina. O evento será realizado no formato virtual, transmitido ao vivo por meio do canal do YouTube do Brasília Ambiental, no dia 9 de dezembro (terça-feira), com início às 19h e encerramento previsto para as 22h. “As audiências públicas são uma oportunidade para que o órgão executor das políticas públicas ambientais receba as críticas, sugestões e contribuições, e que o empreendimento reflita o olhar da sociedade sobre ele”, explica a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembra a importância da participação da comunidade nessas iniciativas. “As audiências públicas visam proporcionar uma maior participação popular nas tomadas de decisões, porque quando a comunidade se informa, opina e contribui, os gestores públicos podem conduzir os processos decisórios com mais legitimidade”, ressalta. Os estudos e documentações, que serão apreciados na audiência pública, bem como o regulamento do evento, já estão disponíveis ao público em geral. Clique aqui e confira. As instruções relativas aos canais de transmissão e respectivos procedimentos para acesso e participação serão divulgadas previamente, no prazo mínimo de cinco dias de antecedência da data de realização no site da autarquia ambiental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Equipe de brigadistas resgata jiboia em Taguatinga Sul
Na tarde desta quarta-feira (22), brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental, locados no Parque Ecológico do Riacho Fundo, foram acionados para auxiliar no resgate de uma jiboia. A serpente foi resgatada por volta de 12h20 nas proximidades do Parque Ecológico Boca da Mata, quando tentava atravessar uma via localizada entre o parque e o Instituto Federal de Brasília. Logo após ser retirada do local pelos brigadistas, a jiboia foi encaminhada ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) para avaliação e cuidados. No hospital, os profissionais identificaram que o animal apresentava uma grande queimadura em processo de cicatrização. A serpente seguiu para triagem e monitoramento, passará por exames laboratoriais e, não havendo alterações, será devolvida ao seu habitat natural. Logo após ser retirada do local pelos brigadistas, a jiboia foi encaminhada ao HFAUS para avaliação e cuidados | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “O treinamento da Brigada Florestal de 2025 preparou os candidatos tanto para atuar na prevenção e combate a incêndios quanto para lidar com animais silvestres. Também reforçamos a importância de encaminhar animais resgatados ao Hfaus, garantindo cuidados adequados à fauna local”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A Brigada Florestal não atua apenas no combate ao fogo. O grupo também realiza o resgate e manejo de animais silvestres, desenvolve ações preventivas no período chuvoso, mantém trilhas e aceiros e apoia os parques ecológicos. Hfaus É o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre que realiza atendimento clínico-veterinário, tratamento, reabilitação e acolhimento temporário de espécies silvestres feridas ou em situação de risco, como vítimas de atropelamentos, queimadas, choques elétricos ou debilitados, contribuindo para a preservação da fauna local. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF
A beleza, a riqueza natural e a relevância ecológica da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) inspiraram o projeto “Águas Para Emendar Vidas. Águas Emendadas: A Nascente que Une Milhões de Brasileiros Precisa Ser Protegida. Estudo sobre a situação do fenômeno natural único no Brasil, denominado Águas Emendadas”. A proposta foi desenvolvida por alunos do Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho, sob a orientação da professora Celeni Miranda. A iniciativa foi selecionada para representar a escola na etapa distrital do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que ocorre desta terça (21) até sexta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o impacto positivo da integração entre educação e meio ambiente. “Projetos como esse reforçam o papel transformador da educação ambiental. Quando nossos jovens conhecem e vivenciam a importância de uma unidade como Águas Emendadas, eles se tornam defensores do Cerrado e multiplicadores da sustentabilidade. É um orgulho ver o comprometimento das nossas escolas com o futuro do DF”, afirmou. Projeto sobre a Estação Ecológica de Águas Emendadas vai representar o CED 3 de Sobradinho do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O projeto nasceu de um trabalho pedagógico sobre o tema Água, proposto pela Secretaria de Educação (SEEDF). Ao apresentar a Esecae aos alunos, a professora percebeu o impacto positivo da experiência. “Ninguém na escola conhecia a Estação Ecológica. Quando levei os alunos para conhecer a área, eles ficaram encantados. O contato com a natureza despertou neles o interesse pela ciência, pela pesquisa e, principalmente, pela preservação ambiental”, contou Celeni Miranda, professora de Geografia e doutora em Ciências Ambientais. A visita técnica à unidade foi autorizada pelo Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão da Esecae. Durante a atividade, os estudantes participaram de palestras e trilhas interpretativas, observaram a fauna e a flora locais e discutiram os impactos ambientais que ameaçam a região, como o avanço do monocultivo, o uso de agrotóxicos e a expansão urbana irregular. De volta à escola, os alunos produziram maquetes, banners e materiais explicativos sobre o ecossistema da unidade e o fenômeno natural das águas que correm em direções opostas — para as bacias do Tocantins e do São Francisco. "Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental “A Esecae é um patrimônio natural de valor incalculável. Ela abastece mais de 300 mil pessoas e representa o berço das águas do Cerrado. Nosso objetivo com o projeto é mostrar que preservar essa área é preservar a vida. Sou muito grata ao Brasília Ambiental pelo acolhimento e apoio em todo o processo”, destacou Celeni Miranda. O atendimento à professora e aos alunos foi realizado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, que apoia escolas, pesquisadores e visitantes interessados em conhecer as unidades de conservação do DF. A educadora ambiental Cleibiane Lemos, que conduziu a visita junto à servidora Mariana dos Anjos, ressaltou a importância dessas ações de integração. “Esse tipo de atendimento reforça a importância do Projeto Parque Educador para as escolas públicas. Oferecemos apoio ecopedagógico especialmente às escolas públicas, que podem se inscrever no programa no site do Brasília Ambiental no início de cada semestre letivo, conforme o calendário escolar. O CED 3 participa do programa e a turma selecionada para o projeto de ciência contou com nosso apoio desde o início até as visitas de campo. Foi um processo contínuo de aprendizado e troca de experiências”, destacou Cleibiane Lemos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a professora e os alunos pela iniciativa e ressaltou o papel educativo das unidades de conservação. “Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, afirmou. Além de conquistar o primeiro lugar na etapa regional do Circuito de Ciências do DF, o projeto foi indicado ao Prêmio Paulo Freire de Educação, reconhecimento nacional que valoriza práticas pedagógicas inovadoras. Para a professora Celeni, o maior resultado é ver a mudança de atitude dos estudantes: “Eles passaram a entender que a água é um bem finito e que o Cerrado é essencial para a sobrevivência de todos nós. É essa consciência que queremos multiplicar”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Disque-Cerrado chega ao Jardim Botânico para incentivar o plantio de árvores nativas
Com o objetivo de promover a restauração ecológica e a conscientização ambiental no Mês do Cerrado, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), lança o serviço Disque-Cerrado na Região Administrativa do Jardim Botânico-DF. A iniciativa integra o Projeto Ação Oikos, localizado no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), e visa conectar a população urbana com a preservação ativa do bioma Cerrado. O serviço permite que qualquer morador da região solicite gratuitamente o plantio de até três mudas nativas do Cerrado por CPF. As mudas são cultivadas no próprio CPS, e o plantio é realizado por uma equipe técnica capacitada, que entrega junto uma cartilha educativa com orientações sobre os cuidados necessários para o desenvolvimento saudável da planta. “Ao levar o apoio técnico e as mudas nativas gratuitamente, estamos removendo barreiras e garantindo que o interesse genuíno da população em cuidar do meio ambiente se transforme em uma ação concreta e bem-sucedida. É uma iniciativa que ensina o plantio e o cuidado", ressalta a vice-governadora Celina Leão. Como funciona o serviço A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado. O requerente informa seus dados e a localização desejada para o plantio. A ação é organizada de modo a otimizar os recursos. A equipe se deslocará para a área solicitada sempre que houver um mínimo de 10 mudas a serem plantadas dentro de um raio de um hectare. A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O plantio segue protocolos técnicos de conservação ambiental: abertura e adubação do berço, aplicação de gel especial que permite o plantio em qualquer época do ano, cobertura com vegetação morta e irrigação inicial. Em seguida, a pessoa ou condomínio recebe a cartilha educativa com orientações sobre rega e controle de pragas, como formigas. “É importante reflorestar e mostrar a revitalização do Cerrado. Sem Cerrado não tem água, e sem água não tem vida”, enfatizou Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental. Por que adotar uma muda do Cerrado? Plantar uma árvore nativa vai muito além do aspecto estético. Trata-se de uma ação concreta de impacto ambiental e comunitário. Cada árvore adulta pode absorver cerca de 25 kg de dióxido de carbono por ano, oferecendo sombra, frutos, redução de ruídos e temperatura, além de evitar erosões e enchentes por meio da absorção da água da chuva. No contexto da cidade do Jardim Botânico, essa ação ganha ainda mais relevância. A região é uma das poucas áreas urbanas com infraestrutura voltada à educação ambiental e à produção sustentável. Com sua baixa densidade populacional e vastas áreas verdes, torna-se o cenário ideal para a reconexão com a natureza e a valorização do bioma Cerrado, um dos mais ameaçados do Brasil. “Nossa meta nesta primeira fase é plantar mil árvores do Cerrado, que vão melhorar muito a qualidade de vida na nossa cidade”, destacou Rose Marques, presidente do MCJB. A coordenadora do projeto, Luana da Mata, complementa: “Já produzimos quase 10 mil mudas e agora estamos indo além. Quem quiser adotar uma árvore do Cerrado, nós plantamos para você”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Encontro debate proteção ambiental do Parque Veredinha
O Instituto Brasília Ambiental marcou presença no Preserva Brazlândia — 3º Encontro sobre Sustentabilidade do Parque Ecológico Veredinha. Promovido nesta quinta-feira (11) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o evento buscou promover um debate entre órgãos do governo, sociedade civil organizada e comunidade local sobre a proteção ambiental da região, situada na Bacia Hidrográfica do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% da população do DF. A abertura contou com a presença do secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes; do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer; do coordenador da Comissão Preserva Brazlândia, promotor de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), Dênio Augusto de Oliveira Moura; do coordenador da Promotoria de Justiça de Brazlândia, promotor Leandro Lobato; entre outras autoridades. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o evento reforça o papel da comunidade na defesa do Cerrado. “Brazlândia é um território estratégico para o abastecimento hídrico do DF e, ao mesmo tempo, uma região de grande riqueza cultural e produtiva. Preservar o Cerrado daqui é preservar a qualidade de vida de toda a população do Distrito Federal. O governo está comprometido em apoiar iniciativas como o Preserva Brazlândia, que unem poder público e sociedade em torno da sustentabilidade”, destacou. Encontro Preserva Brazlândia tratou da preservação do Parque Ecológico Veredinha, situado na Bacia Hidrográfica do Descoberto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental ressaltou a importância do evento, organizado no Dia do Cerrado. “Preservar Brazlândia significa preservar o Cerrado, bioma essencial para a nossa sobrevivência. Se perdermos o Cerrado, perdemos a água — e sem água não há vida”, afirmou. Para o promotor de Justiça Dênio Moura, o 3º Encontro sobre Sustentabilidade visa à conscientização da sociedade sobre a importância de Brazlândia para o abastecimento hídrico, a produção de alimentos (agricultura familiar) e o equilíbrio ecológico do DF, ressaltando igualmente seu potencial turístico, paisagístico e cultural. A proposta é fortalecer o sentimento de identidade e pertencimento da população local em relação ao território. "O Lago Veredinha, que é o nosso cartão-postal, só existe em razão de o parque proteger as nascentes do Córrego Veredinha, que segue o curso para o Lago do Descoberto" Marcos João da Cunha, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água “Essa é uma parceria que reúne diversos órgãos do Distrito Federal e da esfera federal, além da sociedade civil organizada, todos unidos em torno da sustentabilidade. Escolhemos este parque, um espaço simbólico, para marcar o Dia do Cerrado e reforçar a importância da preservação. Nossa intenção é que os moradores se sintam parte desse processo, engajados na proteção do meio ambiente, e que tenham ainda mais orgulho de viver em Brazlândia — uma cidade especial, rica culturalmente, com forte produção rural e que ajuda a abastecer todo o DF”, declarou o promotor. Além de apoiar a organização do encontro, o Instituto Brasília Ambiental levou um estande com materiais informativos sobre o Parque Ecológico Veredinha, além dos cartazes da coleção Eu Amo Cerrado. A programação também incluiu palestras, exposição de produtos artesanais e agrícolas de produtores locais, oficinas de grafite, apresentações de teatro e dança, circuitos de conscientização da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e dinâmica interativa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), entre outras atrações. Veredinha [LEIA_TAMBEM]O Parque Ecológico Veredinha conta com várias nascentes de águas límpidas que brotam em seu interior. Possui vegetação diversificada, entre matas de galeria, cerrado típico, veredas úmidas e uma área de antiga pastagem, que podem ser exploradas por meio de trilhas estreitas. Próximos à unidade estão a Basílica Menino Jesus de Praga e a Lagoa de Brazlândia, importantes atrativos turísticos do DF. A unidade também dispõe de uma sala no pavimento superior da sede administrativa, estruturada para atividades de educação ambiental. De acordo com o superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Marcos João da Cunha, o parque abriga a nascente do Córrego Veredinha. “O Lago Veredinha, que é o nosso cartão-postal, só existe em razão de o parque proteger as nascentes do Córrego Veredinha, que segue o curso para o Lago do Descoberto. Logo, é um afluente do Descoberto. Ele também leva água para grande parte do Distrito Federal”, explicou. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Documentário especial mostra processo de seleção e formação da Brigada Florestal do DF
O Instituto Brasília Ambiental realiza nesta quinta-feira (11) o lançamento do videodocumentário Brigada Florestal: A Jornada. O trabalho, uma comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, retrata todo o processo de seleção, formação e contratação dos 150 brigadistas florestais que passaram a fazer parte do quadro neste ano. O lançamento será na sala de reuniões do 4º andar da sede da autarquia, às 15h. Em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, o Brasília Ambiental lança nesta quinta (11) o documentário Brigada Florestal: A Jornada | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A governadora em exercício, Celina Leão, enfatizou a importância tanto do trabalho dos brigadistas quanto do videodocumentário: “É essencial mostrar à população o trabalho dos brigadistas florestais, que são fundamentais nas unidades de conservação ao prevenir e combater incêndios que ameaçam a biodiversidade e os ecossistemas, realizar monitoramento constante, prestar apoio logístico e atuar na educação ambiental e conscientização da comunidade local, protegendo o patrimônio natural e garantindo a recuperação e preservação a longo prazo dessas áreas”. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto, Rôney Nemer, ressaltou que o pano de fundo que moveu todo o processo seletivo da brigada 2025 foi a prevenção: “Não vou dar spoiler do que será mostrado no documentário, mas asseguro que foi um processo seletivo cheio de inovações, e que todas elas visaram a condições para realizarmos um trabalho mais efetivo de prevenção dos incêndios florestais nas nossas unidades de conservação. Prevenção, com certeza, é a palavra que vocês mais vão ouvir nos depoimentos colhidos. Nosso objetivo é focar em termos um Cerrado cada vez mais preservado”. O Dia Nacional do Cerrado é celebrado em 11 de setembro para conscientizar sobre a importância do bioma e a necessidade de sua preservação. Conhecido como a caixa-d’água do Brasil e o berço das águas, o Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul, abrigando as nascentes de importantes bacias hidrográficas e três grandes aquíferos. A data foi instituída por decreto em 2003 e busca promover a conservação de sua rica biodiversidade e a adoção de práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Consulta pública debate parceria com terceiro setor para preservação de unidades de conservação do DF
O Instituto Brasília Ambiental promoveu, nesta quarta-feira (27), uma reunião aberta para apresentar os detalhes da parceria que pretende firmar com o terceiro setor na realização de atividades de apoio à conservação e à educação ambiental voltadas a crianças e adolescentes em unidades de conservação distritais administradas pela autarquia. O encontro contou com a participação do presidente do Instituto, Rôney Nemer; da superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani; e do coordenador da Comissão de Seleção e Habilitação do Chamamento Público, Fernando de Medeiros; além de servidores e representantes da sociedade civil organizada. Na reunião, o público conheceu a motivação do chamamento, a base legal, o regramento e as etapas previstas para o desenvolvimento da chamada pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a iniciativa de envolver a comunidade no debate sobre a proposta que visa selecionar organizações responsáveis por atividades educativas nas áreas sob gestão do Brasília Ambiental. “É uma oportunidade de ouvir a população e, assim, entregar, da melhor maneira possível, atividades ambientais educativas à nossa comunidade, para que possam aprender e contribuir cada vez mais com a preservação ambiental”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]No primeiro momento, foram apresentados ao público a motivação do chamamento, a base legal, o regramento e as etapas previstas para o desenvolvimento da chamada pública. Em seguida, foi aberto espaço para que os participantes pudessem opinar e sugerir critérios de avaliação. “As atividades desempenhadas em nossas unidades de conservação são muito importantes, tanto para nós, enquanto órgão ambiental, como para quem realiza as ações e para a sociedade, que é diretamente beneficiada com os conhecimentos sobre o meio ambiente. A ideia do chamamento é estabelecer regras claras sobre o que pode ser feito, garantindo também a chancela dos órgãos de controle”, explicou Rôney Nemer. O chamamento público contemplará os parques ecológicos Águas Claras, Cortado (Taguatinga), Pioneiros (Candangolândia), Lago Norte e Três Meninas (Samambaia). As organizações da sociedade civil (OSCs) vencedoras poderão utilizar as estruturas físicas das unidades para guarda de materiais e apoio logístico em suas iniciativas. As contribuições e sugestões — tanto para inclusão de novas atividades quanto para exclusão ou alteração de propostas — poderão ser enviadas até 12 de setembro para o e-mail sucon@ibram.df.gov.br. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Câmara setorial do GDF aprova três projetos de compensação ambiental
O Instituto Brasília Ambiental realizou, na tarde desta terça-feira (26), a primeira reunião ordinária do ano da Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (CCAF). O encontro, na sala de reuniões do 4º andar da sede da autarquia, foi presidido pelo secretário executivo (Secex) do Instituto, Valterson Silva, que representou o presidente da autarquia, Rôney Nemer. Resultou na aprovação de recursos na ordem de R$ 1.286.580,96, voltados, na maioria, para ações de infraestrutura nas Unidades de Conservação sob a gestão do Instituto. Os recursos foram dirigidos a três propostas, aprovadas por unanimidade. A primeira destinou o valor de R$ 372.453,60, resultante de compensação ambiental, para a contratação de transporte com fins da locomoção dos estudantes participantes do Programa de Educação Ambiental Parque Educador. O Parque Educador tem como foco principal o receptivo de estudantes de escolas públicas do DF para a realização de atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas Unidades de Conservação geridas pelo Brasília Ambiental. “Professores capacitados conduzem aulas, ao longo dos semestres, promovendo sensibilização ambiental com atividades como trilhas guiadas, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza”, explicou o apresentador da proposta, chefe da Unidade de Educação Ambiental do Instituto, Luiz Felipe Blanco. Os recursos foram dirigidos a três propostas, aprovadas por unanimidade | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A segunda proposta aprovada destinou o valor de R$ 826.327,36, de compensação ambiental, para a execução de parte do cercamento do Parque Ecológico Riacho Fundo. O apresentador da proposta, Marcos João da Cunha, representante da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) na reunião, ressaltou a importância de as UCs terem cercamento no sentido, principalmente, do impedimento de invasões, situação pela qual o parque em questão já passou. A terceira proposta destinou recursos também de compensação ambiental, na ordem de R$ 87.800,00, para a aquisição de aparelhos receptores GNSS/RTK e acessórios. Os receptores são dispositivos de posicionamento por satélite que combinam o Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) com a técnica Cinemática em Tempo Real (RTK) para fornecer coordenadas geográficas com precisão centimétrica em tempo real. Esses aparelhos, segundo o expositor da proposta, Marcos João da Cunha, representante da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) na reunião, embora solicitados para uso nas medições de definição de poligonais das UCs, terão serventia praticamente para todas as áreas fins do Brasília Ambiental. A reunião serviu ainda para a aprovação de alteração na proposta da distribuição das publicações da obra inédita Flora do Jardim Botânico de Brasília — Ervas e Arbusto — Guia de Campo. A alteração, aprovada por unanimidade, ampliou o número Guias destinados ao Brasília Ambiental, com fins de suprimento das UCs. A proposta de solicitação de recursos de compensação ambiental para a produção do impresso deve constar na pauta da próxima reunião da CCAF. A vice-governadora Celina Leão destaca que a destinação de recursos de compensação ambiental para Unidades de Conservação (UCs) é fundamental. “Garante a proteção de áreas com alta biodiversidade, a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais e a efetiva recuperação e implantação de novas UCs, equilibrando o impacto da atividade humana e fortalecendo a conservação da natureza e o desenvolvimento sustentável”. Estiveram presentes na reunião, além dos servidores da Unidade de Compensação Ambiental e Florestal do Instituto (UCAF), do Secretário Executivo do Instituto, Valterson da Silva, e do representante da Sucon, Marcos Cunha: a chefe da Assessoria da Presidência, Danyella Shayene; a superintendente de Licenciamento Ambiental, Nathália Almeida; o superintendente de Administração Geral (Suag), Ricardo Roriz; e o representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Israel Dourado Guerra. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Encontro debate questões relacionadas à supressão vegetal
O Instituto Brasília Ambiental promoveu, nessa quarta-feira (20), o 2º Workshop de Licenciamento Ambiental. O evento, que debateu o tema “Autorização de Supressão Vegetal e Assuntos Correlatos”, ocorreu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF). Participaram profissionais e consultores responsáveis pela elaboração de processos que solicitam autorização para supressão vegetal ao órgão ambiental. Participaram do encontro profissionais e consultores responsáveis pela elaboração de processos que solicitam autorização para supressão vegetal Foto: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com a Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) da autarquia, responsável pela organização do evento, o objetivo do workshop foi capacitar o público-alvo, contribuindo para a melhoria da qualidade técnica das instruções processuais, em conformidade com o Decreto Distrital nº 39.469/2018 e demais legislações aplicáveis. “Queremos divulgar quais são as legislações a serem cumpridas e quais são os documentos necessários a serem apresentados, como eles têm que ser produzidos e que informações são consideradas essenciais, para, a partir disso, termos processos com maior qualidade que não retornem tanto para a fila de análise”, esclareceu a superintendente da Sulam, Nathália Almeida. "É fundamental que qualquer intervenção seja acompanhada das devidas compensações ambientais, realizadas da forma correta. Defendemos, sim, o desenvolvimento, mas sempre de maneira sustentável" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, lembrou que as autorizações emitidas pela área de licenciamento do Brasília Ambiental são processos legais e administrativos, que envolvem análise responsável, avaliação e controle. “Por isso, é fundamental que os solicitantes dessas autorizações estejam bem informados, e é muito valoroso quando a iniciativa de propiciar essa informação vem do próprio órgão ambiental. É uma demonstração clara da sua parceria no desenvolvimento econômico do Distrito Federal, com responsabilidade ambiental”, destacou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, endossou as palavras da vice-governadora, parabenizando a equipe da Sulam pela organização do evento. “Muitas vezes ouvimos que o órgão ambiental representa um entrave, mas isso não corresponde à realidade. O que ocorre, infelizmente, é que muitos processos chegam incompletos ou mal instruídos, e isso, naturalmente, exige correções e complementações, o que acaba atrasando as análises. Quando a documentação é apresentada de forma correta, o processo flui. O Brasília Ambiental conta com um corpo técnico altamente qualificado e isso precisa ser reconhecido”. Nemer comentou ainda que a supressão vegetal significa uma perda para o meio ambiente, especialmente para o Cerrado. “Por isso, é fundamental que qualquer intervenção seja acompanhada das devidas compensações ambientais, realizadas da forma correta. Defendemos, sim, o desenvolvimento, mas sempre de maneira sustentável, equilibrando crescimento econômico e preservação ambiental”, acrescentou. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a Sulam, o workshop surgiu a partir do crescimento expressivo no número de processos com pendências técnicas, que comprometem a fluidez dos trabalhos, geram retrabalho e atrasam a emissão das Autorizações de Supressão Vegetal (ASV). O evento buscou atuar de forma preventiva e educativa, promovendo a conformidade ambiental desde a origem dos processos. A iniciativa contou com o apoio do Crea-DF, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Associação dos Servidores do Brasília Ambiental (Asibram) e da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Distrito Federal (AEA-DF). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Oficinas finalizam a 2ª edição da Conferência Distrital de Unidades de Conservação
O último dia da 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação (CDUC), evento promovido pelo Instituto Brasília Ambiental, foi marcado pela realização de oficinas temáticas. O ponto de encontro nesta sexta-feira (1) foi no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) com um café da manhã de boas-vindas, seguido por uma dinâmica coletiva. A atividade de abertura, conduzida pelo psicólogo e educador físico Fábio Broto, em meio aos jardins do CDS, envolveu os participantes em um jogo cooperativo, com o objetivo de potencializar a capacidade das pessoas de trabalharem em conjunto visando um interesse comum. “A ideia foi criar uma conexão e a integração entre todos os conferencistas, como uma forma de aquecimento para as oficinas”, explica Broto, representante da organização Projeto Cooperação, que promove a cultura da cooperação em vários ambientes. Após a dinâmica, os inscritos seguiram para as oficinas Criação de Reservas do Patrimônio Particular Natural (RPPNs); Conselhos Gestores em Unidades de Conservação (UCs); Introdução ao Ecoturismo, visitação e parques ecológicos e Voluntariado em Unidades de Conservação. O ponto de encontro nesta sexta-feira (1º/8) foi no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) com um café da manhã de boas vindas seguindo por uma dinâmica coletiva | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A oficina Sistemas nacionais e subnacionais de áreas protegidas na América Latina foi realizada em meio virtual. Já os participantes da oficina Manejo de Trilhas em Unidades de Conservação foram conduzidos para o Parque Distrital das Copaíbas, localizado no Lago Sul, que sediou a atividade prática. A analista de planejamento urbano e infraestrutura Marina Ribeiro falou sobre a sua expectativa para essa experiência. “Ainda não visitei o parque {Distrital das Copaíbas}, após a implantação das trilhas, então a minha curiosidade é conhecer como ficou e saber mais sobre como foi todo o processo de instalação, as diretrizes. E é uma referência para o desenvolvimento de outros projetos, no futuro”, disse a servidora que é lotada na Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos do Brasília Ambiental. [LEIA_TAMBEM]O estudante da UnB Pedro Tominaga também deixou sua impressão sobre o workshop Voluntariado em Unidades de Conservação: “Estou buscando ter uma noção e entender como se estrutura a participação social, voluntária, dentro das UCs, tanto no Distrito Federal quanto em âmbito nacional. E como isso é concretizado, de um modo geral”, disse o universitário. A técnica em Planejamento Urbano e Infraestrutura Simone Abreu, que está licenciada do Brasília Ambiental para doutorado em geografia na UnB, está desenvolvendo sua tese em consolidação territorial das unidades de conservação do DF participou da oficina de Conselhos Gestores e destaca a importância do tema. “Quando uma unidade de conservação é criada, o processo que antecede a isso envolve diversos atores, como, por exemplo, a participação da sociedade e, nesse momento, nós podemos reunir a sociedade e o próprio governo para compor o conselho gestor. E a construção de estratégias pode servir para a participação no plano de manejo. Esses atores são importantes no cuidado com a unidade de conservação, porque para proteger o meio ambiente, a gente não protege só. A gente precisa de parceiros”, conclui a doutoranda. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Conferência debate participação social nas unidades de conservação
“Participação custa, é justa, é melhor para a sociedade e resulta em áreas bem protegidas”. A declaração é do consultor internacional em áreas protegidas Cláudio Maretti feita na tarde dessa quinta-feira (31), durante a 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação. O evento é uma realização do Instituto Brasília Ambiental e ocorre no auditório da Câmara Legislativa Distrital, e encerra na manhã desta sexta-feira (1). Maretti, que é pesquisador, traz na bagagem 45 anos de trabalho com áreas protegidas e participou da construção do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), palestrou sobre o tema “Caminho se faz caminhando: participação social em unidades de conservação”, uma das falas mais esperadas do evento. Ele ressaltou que as Unidades de Conservação são as áreas protegidas mais importantes entre as áreas de conservação da natureza que existem. Sobre a participação social das comunidades nas UCs, o pesquisador destacou que é um direito das pessoas, e dos grupos sociais, sobretudo, participarem dos destinos do país, e isso inclui a gestão das Unidades de Conservação. “Essa participação traz uma condição, excepcional de qualidade de vida, se bem gerida. Nós temos muitos instrumentos legais, o próprio Sistema Nacional de Unidades de Conservação nos diz que a gente tem que promover a participação da sociedade e das comunidades locais”, lembrou. O consultor internacional em áreas protegias Cláudio Maretti palestrou sobre o tema “Caminho se faz caminhando: participação social em unidades de conservação” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Maretti detalhou como essa participação é prevista: “Há a obrigação legal de todas as unidades de conservação terem um conselho; para a criação de uma Unidade de Conservação precisamos fazer uma consulta pública; também é recomendado que para o planejamento da Unidade ocorra a participação social, e assim por diante”. Segundo Maretti, em termos de normas, a participação social no Brasil, mesmo precisando ampliar os horizontes, está numa situação, razoavelmente, boa. Porém, na prática, o cenário é diferente. “A maior parte dos conselhos funciona mal e, às vezes, as consultas públicas são feitas só para constar. Diante desse quadro, diria que, em termos de participação social, nós estamos no meio do caminho”, avalia. Para o Brasil avançar na participação social nas Ucs, o estudioso diz que é necessário que os orçamentos governamentais dediquem pessoas e recursos à causa. “Participação custa dinheiro e o tempo das pessoas, mas gera bons resultados”, enfatiza. Exemplo mundial O SNUC foi conceituado por Maretti como muito bom e um exemplo para o mundo. Para melhorá-lo as medidas sugeridas vão na mesma linha que as para efetivar a participação social nas UCs: “Precisamos de três coisas: mais gente – gente dedicada, comprometida; mais dinheiro - recursos econômicos exequíveis, que não sejam só para constar; e que as Unidades de Conservação virem prioridade nas decisões governamentais para enfrentar, por exemplo, algumas obras que as afetam”, listou o pesquisador. De acordo com ele, isso é necessário para que a qualidade de vida das populações e da natureza, que é fornecida pelas UCs, não pereça ou entre em risco de vez em quando, principalmente quando se fala em desenvolvimento econômico. Que ocorra o contrário: a qualidade de vida seja o sustentáculo do desenvolvimento. Maretti criticou a falta de complementaridade no SNUC e a falta de visão dos processos ecológicos de grande distância. “Ele tem um conjunto de Unidades de Conservação muito significativo, um dos mais importantes do mundo. Mas não funciona de forma integrada. Por exemplo: a complementariedade entre os sistemas de unidades federais, estaduais e municipais não existe; também não existe a visão dos processos ecológicos de longa distância, como por exemplo, as grandes migrações de bagres dos rios da Amazônia, ou as aves migratórias que vem do Ártico até o extremo sul da América do Sul”, explicou. Para a primeira questão, o especialista receitou como fundamental e urgente o fortalecimento dos sistemas de unidades de conservação municipais, que segundo ele, são os mais frágeis. Esse fortalecimento também pode contribuir para o avanço da solução para a segunda questão. Pilares Na avaliação da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, os Sistemas de Unidades de Conservação Nacional e Distrital são as bases fortes da proteção ambiental. “O Sistema Distrital e Nacional de UCs mostram que gestão participativa e conhecimento técnico são pilares para conservar nossos recursos naturais e ampliar o acesso público a esses espaços”. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, que fez a abertura do evento na parte da manhã, lembrou que “a 2ª Conferência é uma oportunidade única de construir redes de colaboração, trocar experiências e pensar em soluções que garantam proteção e uso sustentável das áreas protegidas”. A programação vespertina do evento também contou a com o painel “Com ciência, com afeto: educação ambiental e participação social em Unidades de Conservação”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Hortas verticais são entregues para escolas públicas de São Sebastião e Jardim Botânico
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), concluiu a entrega de 16 hortas verticais em oito escolas públicas das regiões de São Sebastião e Jardim Botânico. A iniciativa faz parte do Projeto de Educação Ambiental Ação Oikos. A última entrega foi realizada na Escola Classe Agrovila Vilanova, em São Sebastião, marcando o encerramento de uma etapa importante do projeto. Cada escola recebeu duas hortas verticais: uma com hortaliças e leguminosas (como alface, couve, almeirão, cebolinha, tomate e abóbora) e outra com plantas medicinais e temperos (como boldo, hortelã, erva-cidreira, manjericão e coentro). Os cultivos são 100% naturais, sem o uso de agrotóxicos, e foram produzidos por uma equipe especializada no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), com apoio técnico e logístico do MCJB. Os coordenadores do projeto explicam que, além do foco na EA, o Oikos visa à promoção da alimentação saudável, e objetiva fortalecer o conhecimento prático dos alunos sobre o desenvolvimento das plantas, a utilização de plantas medicinais e a importância de uma alimentação equilibrada. “Os alimentos cultivados poderão ser utilizados no preparo da merenda escolar, tornando a iniciativa ainda mais relevante no dia a dia das instituições”, acrescentam. Cada escola recebeu duas hortas verticais | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Esse projeto é um Termo de Fomento do Brasília Ambiental em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico. As escolas têm nosso suporte por um ano, com entrega de insumos, mudas de substituição, e uma cartilha com orientações técnicas para manter a horta produzindo”, explicou Luiz Felipe, chefe da Unidade de Educação Ambiental (EDUC) da autarquia. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância da iniciativa. “Ao ensinar as crianças a cuidar da terra, o projeto semeia cidadania, respeito à natureza e hábitos mais saudáveis desde a infância”, lembrou. O presidente do Brasília Ambiental destacou a parceria do instituto com o movimento e os bons frutos que ela rende. “Esse trabalho conjunto só engrandece o Distrito Federal. É uma parceria que vem sendo renovada porque seus frutos, que são programas e projetos voltados à promoção da educação ambiental, são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do DF e a preservação do nosso Cerrado”, disse. Contempladas As escolas que foram contempladas são: CED Jardins Mangueiral, CEI 05 do Jardim Botânico, CEI Parque dos Ipês (São Sebastião), Creche Pequeno Polegar (Lago Sul), Escola Classe do Morro da Cruz, Escola Classe Cerâmica da Benção (São Sebastião), Escola Classe 104 de São Sebastião e Escola Classe Agrovila (São Sebastião). Oikos O projeto Ação Oikos foi lançado em 1º de fevereiro de 2025, no CPS. A iniciativa contempla a recuperação do Cerrado e a realização de ações educativas com oficinas, palestras e cursos. Além das hortas verticais, o projeto busca fomentar o cultivo doméstico nas comunidades, incentivando que as famílias plantem seus próprios alimentos e chás medicinais. A comunidade pode acompanhar o cronograma de entrega das mudas pelo site www.mcjb.org.br/acao-oikos. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Dia Mundial da Cobra: cartaz ressalta papel ecológico dos ofídios
Nesta quarta-feira (16) é comemorado o Dia Mundial da Cobra e o Instituto Brasília Ambiental aproveita a data para ressaltar o importante papel ecológico que esses animais desempenham no meio ambiente. “Há na cultura popular um receio grande com relação às serpentes. No entanto, elas exercem um papel ecológico fundamental no controle de roedores que contribuem na disseminação de zoonoses. Além disso, colaboram no equilíbrio da cadeia ecológica quando servem de alimento para aves, mamíferos e até mesmo outras serpentes”, explica o biólogo da Gerência de Fauna Silvestre (Gfau) da autarquia, Thiago Silvestre. Ele acrescenta que as serpentes possuem também grande importância para a medicina e prevenção de acidentes ofídicos, por meio do uso do seu veneno para a produção de soros antiofídicos, que são ministrados nos principais hospitais e referências do Distrito Federal. De acordo com estudos científicos, o Cerrado possui em média 117 espécies de serpentes registradas. “Um número alto destes indivíduos configuram-se como não peçonhentos, e acabam sendo mortos por conta do pavor que as pessoas possuem pelos que possuem veneno. Neste sentido, caso encontre uma serpente em ambiente urbano, a melhor forma de lidar é manter a distância e chamar o Batalhão da Polícia Militar Ambiental por meio do telefone 190. Cabe ressaltar que matar indivíduos da fauna silvestre, incluindo as serpentes, configura crime ambiental por meio da Lei 9.605, sujeito a pena de prisão e multa”, adverte Silvestre. De acordo com estudos científicos, o Cerrado possui em média 117 espécies de serpentes registradas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Outro fator de suma importância, ressaltado pela equipe da Gfau, é a necessidade de educar as crianças, desde cedo, a evitar chegar perto de serpentes. “E também, se possível, orientá-las a identificar as principais espécies, e a chamar um adulto assim que verificar a presença do réptil nas proximidades”, completam. Conscientização Entre as iniciativas do Brasília Ambiental voltadas à conscientização da importância desse animal estão: o lançamento do Cartaz das Serpentes do Cerrado, em 3 de junho, que marcou a abertura da Semana do Meio Ambiente e o Dia Nacional da Educação Ambiental; e a sinalização da moradia de uma cobra da espécie jararaca na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), onde as cobras são muito presentes em números e espécies. A moradia fica a 90 metros da administração da Estação. O cartaz integra a coleção Eu Amo Cerrado, desenvolvido pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) da autarquia. A coleção visa a levar informações sobre biodiversidade do bioma, despertando a curiosidade e sensibilização do público para a preservação das riquezas naturais. A educadora ambiental do Instituto, Mariana dos Anjos, destaca a importância de a população tomar consciência que as cobras têm papel fundamental para o equilíbrio ecológico do Cerrado. “De forma a mudar o pensamento de tomar esses animais como inimigos e matá-los. Qualquer ação que leve à dizimação deles é muito prejudicial ao meio ambiente”, enfatiza. No que se refere à sinalização da casa da jararaca na Esecae, a educadora ressalta que é uma atitude de valorização e proteção do animal. Ela conta que a moradia, no primeiro momento, foi entendida como a Casa do Tatú. Mas com o trabalho da também educadora ambiental, Clebiane Pereira, de observação do espaço, foi identificada a verdadeira moradora: uma jararaca. A partir daí a casa foi devidamente identificada. Entre as iniciativas do Brasília Ambiental voltadas à conscientização da importância desse animal estão o lançamento do Cartaz das Serpentes do Cerrado | Arte: Brasília Ambiental Dos Anjos explica que a identificação foi importante para o estudo dos hábitos do animal. “Como, por exemplo, se ela fica mais dentro da casa ou se sai para tomar sol, em que horários os deslocamentos dela ocorrem e a duração deles, entre outras informações. Saber esses hábitos é fundamental para orientar os visitantes locais, de forma que nem o animal, nem as pessoas sofram qualquer prejuízo e possam manter uma relação harmônica”, esclarece. Educação Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca a relevância da promoção da educação ambiental, especialmente, com relação aos animais silvestres. “Ações que geram o entendimento do papel de cada animal na manutenção do equilíbrio ecológico são fundamentais para despertar a consciência da população sobre a importância de preservar o meio ambiente”, disse. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembrou que as ações de educação ambiental levam à transformação de hábitos. “Eu mesmo sou fruto destas ações de educação ambiental, pois eu, que sou um arquiteto urbanista e nunca imaginei que aprenderia tantas coisas relacionadas à área ambiental, após assumir a Presidência do Brasília Ambiental, tenho agora a minha visão de mundo totalmente diferente, transformada. A minha vida hoje é o meio ambiente”. Origem Apesar de a origem da atribuição do 16 de julho ao Dia Mundial das Cobras não ser muito clara, a data é celebrada em todo o mundo como uma oportunidade de se promover uma reflexão sobre a necessidade de conservação das serpentes ao redor do planeta. Cientificamente, a forma correta de nomear o animal é “serpente”. O termo “cobra” é utilizado apenas para se referir às espécies de najas. Porém, no Brasil, popularmente se fala tanto cobra quanto serpente. Algumas cobras típicas do Brasil são: cobra cascavel, coral verdadeira, jararaca-de-alcatrazes, jararaca-ilhoa, jararaca-cruzeira, cobra-verde, falsa coral, jiboia, dentre outras. Existem mais de três mil espécies de cobras espalhadas pelo mundo, sendo que um quarto delas é venenoso. Só no Brasil são cerca de 400 espécies. Apesar do importante papel ecológico delas, muitas espécies encontram-se criticamente ameaçadas de extinção, inclusive algumas brasileiras. As causas são o desmatamento e a caça, além do comércio ilegal das espécies. Por isso, é importante não matar as cobras e preservar seu habitat. *Com informações do Brasília Ambiental
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Audiência pública debate licença prévia para empreendimento em Planaltina
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (23) o aviso de audiência pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) referente ao licenciamento ambiental (licença prévia) do empreendimento denominado Parcelamento de Solo Urbano – Senac. O projeto está localizado em Planaltina, no Setor Habitacional Mestre D’Armas, Quadra Senac, Lote 1. Arte: Brasília Ambiental A audiência será realizada em formato virtual, com ponto de acesso presencial e transmissão ao vivo no canal do YouTube do Brasília Ambiental. O evento está marcado para o dia 22 de julho, às 19h. “As audiências públicas são uma oportunidade para que o órgão executor das políticas públicas ambientais receba críticas, sugestões e contribuições, permitindo que o empreendimento reflita o olhar da sociedade. A participação da população é essencial para a tomada de decisões”, destaca a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também reforça a importância da participação da comunidade: “As audiências visam proporcionar uma maior participação popular nas decisões. Quando a comunidade se informa e contribui, o processo se torna mais legítimo”. Os estudos, documentos e o regulamento da audiência já estão disponíveis ao público – clique aqui para acessar. As instruções sobre os canais de transmissão e os procedimentos de acesso e participação serão divulgadas no site da autarquia, pelo menos cinco dias antes da audiência. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Servidores do Brasília Ambiental recebem capacitação sobre influenza aviária e biossegurança
Agentes de unidades de conservação, auditores fiscais e analistas de licenciamento ambiental participaram de uma capacitação técnica sobre influenza aviária A (H5N1) e biossegurança. A formação foi promovida na quarta-feira (11) por especialistas da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF), com foco no reconhecimento e manejo de aves silvestres com suspeita da doença. Servidores do Brasília Ambiental participaram, nesta quarta (11), de uma capacitação sobre influenza aviária A (H5N1) e biossegurança | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo do treinamento foi preparar os servidores do Instituto Brasília Ambiental para identificar sintomas da gripe aviária, especialmente em aves de vida livre, e orientar os procedimentos de notificação, reforçando a atuação integrada entre os órgãos do DF. “Queremos sensibilizar a equipe sobre os sintomas e os cuidados necessários no manuseio de aves, com foco na biossegurança dos agentes ambientais”, explicou o veterinário Pablo Marsiaj, da Seagri, que apresentou a palestra “Detecção do vírus de influenza aviária de alta patogenicidade em ave de vida livre no DF”. Ele detalhou o cenário epidemiológico da doença no país, as espécies mais vulneráveis, os sintomas observáveis em campo e os protocolos de contenção. Na sequência, a diretora de Saúde do Trabalhador da SES, Elaine Morelo, abordou o uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a higienização correta das mãos e a importância da notificação imediata em caso de contato com aves mortas ou com sinais clínicos. “Esse alinhamento interinstitucional, com fontes confiáveis, é essencial para orientar quem atua diretamente em áreas naturais”, pontuou. [LEIA_TAMBEM]A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a importância da qualificação técnica: “É essencial que nossas equipes estejam bem informadas e unidas no trabalho de vigilância. A formação técnica é a base para garantir segurança ambiental e sanitária”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforçou: “A iniciativa fortalece nossa capacidade de prevenção e resposta rápida. A vigilância bem orientada é fundamental”. Sintomas a serem observados em aves: · Apatia ou fraqueza · Incoordenação motora · Plumagem eriçada · Secreção nasal · Dificuldade respiratória · Inchaço na cabeça e pescoço · Torcicolo (pescoço torcido ou enrijecido) · Manchas vermelhas em regiões mais vascularizadas, como patas ou face · Redução ou ausência de postura (em aves de produção) O objetivo do treinamento foi preparar os servidores para identificar sintomas da gripe aviária A identificação de qualquer um desses sinais – bem como a morte súbita do animal, sem qualquer causa aparente – exige o isolamento imediato da área e notificação, sem manuseio direto da ave. Servidores foram orientados a intensificar a vigilância, especialmente de aves migratórias, e a comunicar a Seagri em caso de suspeita. Os canais de contato são: · WhatsApp: (61) 99154‑1539 · E-mail: falecomadefesa@seagri.df.gov.br *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Apoio ao projeto Irriga DF em área rural do Sol Nascente/ Pôr do Sol é reforçado
O Instituto Brasília Ambiental participa da segunda edição da SFA Itinerante e do projeto Irriga DF, na Escola Classe Córrego das Corujas, área rural do Sol Nascente/Pôr do Sol, de 12 a 14 de junho, das 9h às 17h. As equipes da Superintendência de Licenciamento (Sulan), da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) e da Ouvidoria se revezam no estande destinado à autarquia, para prestar atendimento ao público em caso de dúvidas, além da distribuição de cartazes da fauna e da flora do Cerrado. Nesta sexta-feira (13), às 14h, ocorreu a palestra “Meio Ambiente e Sustentabilidade voltados à produção rural”, que será conduzida pelas três superintendentes: de Licenciamento, Nathália Almeida; de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani; de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento, Simone de Moura Rosa. Na abertura do evento realizada nesta quinta-feira (12), o superintendente de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (SFA/DF) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Aneilton Veras, agradeceu a presença das autoridades e da comunidade local. “Quero cumprimentar a todos vocês, agricultores que fazem parte do nosso alicerce familiar. É com imensa honra que nós inauguramos hoje a segunda edição da SFA Itinerante e esse projeto que também está conosco, o Irriga DF. Este evento simboliza a reafirmação do pacto do poder público com quem cultiva e traz o nosso alimento ao campo, que são vocês, nossos agricultores, nossos produtores no sentido geral”, declarou. As equipes da Superintendência de Licenciamento (Sulan), da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) e da Ouvidoria se revezam no estande destinado à autarquia | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A SFA Itinerante oferece serviços móveis de consultoria técnica, assistência em questões administrativas e informações sobre programas e políticas de apoio à agricultura, alcançando produtores rurais em áreas de difícil acesso. O projeto Irriga DF, por sua vez, visa incentivar o uso de sistemas de irrigação, fundamentais para garantir a produção agrícola em regiões com escassez hídrica, como a que o DF enfrenta em algumas áreas. A SFA-DF trabalha com produtores rurais, associações e cooperativas para promover a implantação de sistemas de irrigação adequados às suas necessidades. Ambas as iniciativas contribuem para o desenvolvimento rural sustentável do DF, ao promover o acesso aos serviços de apoio, a melhoria da produtividade e a segurança alimentar. A SFA Itinerante, por meio do seu atendimento itinerante, facilita o acesso à informação e aos serviços, enquanto o projeto Irriga DF impulsiona o uso de tecnologias que garantem uma produção mais segura e eficiente. A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressaltou o valor da inovação no campo: “Levar serviços técnicos e conhecimento ambiental diretamente ao produtor fortalece nosso compromisso com o meio ambiente e com a sustentabilidade no campo. Iniciativas como essa são fundamentais para o futuro do DF”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a união de esforços: “Com ações itinerantes como esta, aproximamos as instituições públicas da comunidade rural, garantindo assistência técnica e ambiental para o produtor se desenvolver de forma sustentável”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Tecnologia a favor do meio ambiente é destaque no Conecta Ibram
O Instituto Brasília Ambiental realizou, na manhã desta quarta-feira (11), a primeira edição do Conecta Ibram, evento voltado à apresentação das soluções tecnológicas desenvolvidas pela autarquia, por meio da Unidade de Tecnologia e Gestão de Informações (Ugin), em benefício do meio ambiente no Distrito Federal. Em sua primeira edição, o Conecta Ibram apresentou soluções tecnológicas voltadas para a gestão ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O encontro, promovido em parceria com a Imagem Geosistemas – distribuidora oficial no Brasil da plataforma ArcGIS, da norte-americana Esri –, ocorreu no auditório da Escola de Governo (Egov) e contou com a presença do secretário-executivo do Brasília Ambiental, Valterson da Silva; do chefe da Ugin, Alex Costa; e de representantes de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal, além da empresa parceira. “O Conecta Ibram confirma o quanto a gestão ambiental no nosso território tem avançado graças à implementação de novas tecnologias, resultando em mais qualidade no monitoramento realizado pelo órgão executor das políticas públicas de meio ambiente no DF”, afirmou a vice-governadora, Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]Durante a abertura, Valterson da Silva destacou o legado construído ao longo dos anos e sua importância para os resultados atuais: “Este evento é uma forma de homenagear o passado, relembrando o início do processo, quando surgiu a ideia de utilizar uma ferramenta de informação geográfica na gestão ambiental. Hoje, já atingimos um nível de maturidade que nos permite falar em inteligência artificial. Em Tecnologia da Informação é assim: o trabalho feito no presente mira sempre o melhor para o futuro”. O chefe da Ugin, Alex Costa, reforçou que o Conecta Ibram é também uma oportunidade de aproximação entre o Instituto, outros órgãos do governo e a sociedade: “Este é um espaço para mostrar, na prática, como a tecnologia pode ser aliada da sustentabilidade, da transparência e da eficiência pública, na construção de uma Brasília cada vez mais verde e inteligente”. A programação contou com palestras de especialistas sobre a aplicabilidade dos sistemas de informação geográfica (GIS). Representando o Brasília Ambiental, os servidores Guilhermino Rocha e Pedro Rosa apresentaram as evoluções proporcionadas pela criação do Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda) e do painel de monitoramento de queimadas do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parques e Unidades de Conservação do DF (Promaq). Os dois sistemas demonstram como a inovação, por meio da infraestrutura de dados espaciais, tem ampliado a eficiência, a agilidade e a transparência do órgão. As ferramentas permitem que qualquer cidadão consulte, em tempo real, indicadores e informações sobre monitoramento, licenciamento e fiscalização ambientais – ao mesmo tempo em que otimizam a resposta do Estado diante de ocorrências ambientais. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Fiscalização ambiental no Distrito Federal é modernizada
O Instituto Brasília Ambiental avançou na modernização de seus processos com a entrega, nos dias 5 e 6 de junho, de 123 kits compostos por tablets e impressoras portáteis. Os equipamentos serão usados exclusivamente por auditores fiscais para o preenchimento e emissão do auto de infração eletrônico, tecnologia em fase de testes que promete aprimorar a fiscalização ambiental no Distrito Federal. O Brasília Ambiental recebeu na quinta (5) e nesta sexta (6) 123 kits compostos por tablets e impressoras portáteis | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, comemorou a entrega dos kits e destacou o papel da inovação no serviço público: “Estamos fortalecendo a atuação do Brasília Ambiental. Essas ferramentas reforçam o compromisso do governo em promover uma fiscalização mais eficiente, ágil e tecnológica”. O presidente do Instituto, Rôney Nemer, ressaltou a importância da iniciativa: “Modernizar nossos instrumentos de fiscalização é essencial para acompanhar as demandas ambientais do DF com mais agilidade e rigor. Investir em tecnologia é garantir um meio ambiente protegido e servidores capacitados”. [LEIA_TAMBEM]A superintendente de Fiscalização, Simone de Moura Rosa, explicou os benefícios da nova ferramenta para o trabalho em campo: “O auto de infração eletrônico representa um avanço significativo. Com ele, ganhamos agilidade no preenchimento, evitamos erros e conseguimos mensurar com maior precisão as penalidades. Isso traz mais eficiência e transparência ao nosso trabalho”. Além da praticidade, o sistema permite que o autuado receba imediatamente uma cópia digital do auto por e-mail, além da versão impressa gerada na hora, garantindo maior celeridade e confiabilidade no processo. A expectativa é que, após o período de testes, o auto de infração eletrônico seja adotado em toda a rotina da fiscalização do Instituto, substituindo gradativamente os formulários manuais e consolidando um padrão mais sustentável, ágil e preciso. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Aniversário de 18 anos do Brasília Ambiental é marcado por doação de duas mil mudas
Em comemoração aos 18 anos e à abertura do Mês do Meio Ambiente, o Instituto Brasília Ambiental inicia sua programação com a doação de duas mil mudas de plantas medicinais e nativas do Cerrado. A ação, que começa nesta quinta-feira (29), se estende até sábado (31) e será realizada durante a festa junina do Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). A doação marca o início de uma série de atividades de educação ambiental, promovidas pela autarquia em todo o Distrito Federal ao longo do mês de junho. A entrega simbólica abre oficialmente a programação do Mês do Meio Ambiente, celebrado anualmente em junho, e tem como objetivo ampliar o envolvimento da população com práticas sustentáveis e ações de reflorestamento urbano. O acesso às mudas será gratuito e limitado a até três unidades por CPF. Não é necessário agendamento prévio, bastando comparecer ao local e retirar as espécies durante os horários da festa. A doação marca o início de uma série de atividades de educação ambiental, promovidas pela autarquia, em todo o Distrito Federal ao longo do mês de junho | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora Celina Leão destaca a importância do trabalho do Brasília Ambiental para o meio ambiente: “A atuação do Brasília Ambiental é fundamental para garantir a preservação dos recursos naturais, a sustentabilidade e a qualidade de vida da nossa população. Celebrar essa importante data distribuindo mudas é um convite para refletirmos sobre a necessidade de estarmos todos juntos na proteção do nosso Cerrado”. Segundo o presidente do instituto, Roney Nemer, a iniciativa busca aproximar o órgão ambiental da comunidade, por meio de ações práticas e educativas. “Iniciar as comemorações de 18 anos do Brasília Ambiental com a entrega de mudas, em um evento popular como esse, é uma forma simbólica de reforçar nosso compromisso com a sustentabilidade. Queremos transformar a relação das pessoas com o Cerrado, promovendo o plantio e o cuidado com as espécies nativas”, enfatiza. Sustentabilidade Além da doação de mudas, o Arraiá do MCJB já se tornou uma tradição local e incorpora práticas sustentáveis à celebração cultural. Durante os três dias de festa, a Barraquinha da Sustentabilidade, organizada em parceria com a Cooperativa Ecolimpo, promove a conscientização sobre a separação correta do lixo. Os catadores vão distribuir materiais educativos e garantir que todos os resíduos recicláveis coletados sejam corretamente destinados. A entrega simbólica abre oficialmente a programação do Mês do Meio Ambiente, celebrado anualmente em junho, e tem como objetivo ampliar o envolvimento da população com práticas sustentáveis e ações de reflorestamento urbano A ação é parte de uma campanha de sensibilização promovida pelo Brasília Ambiental e o MCJB para fomentar práticas de economia circular e reduzir o impacto ambiental em eventos comunitários. “O objetivo é mostrar que é possível unir cultura, lazer e educação ambiental em um mesmo espaço. Além de celebrar a tradição junina, queremos incentivar hábitos conscientes e contribuir para a preservação do Cerrado”, destaca a presidente do MCJB, Rose Marques. Com programação voltada para toda a família, o evento que tem entrada gratuita e também conta com shows musicais, quadrilhas juninas, barraquinhas de comidas típicas, touro mecânico e um espaço kids com brinquedos infláveis. Programação gratuita O CPS é um espaço gerido em parceria entre o Brasília Ambiental e o MCJB, e tem se consolidado como polo de educação ambiental na região do Jardim Botânico. Durante o Mês do Meio Ambiente o local receberá diversas outras ações, como oficinas, trilhas, rodas de bate-papo, cursos e o Festival de Artes Marciais do Cerrado (Famc),. Confira a programação completa aqui. As atividades do Mês do Meio Ambiente promovidas pelo Brasília Ambiental têm como foco a conscientização da população sobre os impactos ambientais e a importância da preservação do segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Impacto de Vizinhança de Subcentro Urbano no Recanto das Emas é debatido com comunidade
O Instituto Brasília Ambiental realizou na noite desta terça-feira (13) audiência pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) do Subcentro Urbano – Quadras 100-300 do Recanto das Emas, localizado nos limites daquela região administrativa (RA), delimitada pelas Quadras 305/306 e 11/112, empreendimento de interesse da Terracap. O evento ocorreu no auditório da Coordenação Regional de Ensino da região administrativa, contou com ampla participação de comunidade local, e foi transmitido pelo canal do YouTube do instituto para o público que não pôde estar presente. O Rivi é ferramenta para análise da concessão da Licença Ambiental Prévia do empreendimento. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, comentou que as audiências públicas são o espaço para a comunidade se manifestar, com o objetivo que empreendimento possa refletir também o olhar dela. “Esses momentos são fundamentais para o interessado pelo empreendimento receber críticas e sugestões, de forma a perfeiçoar o projeto sob a ótica do olhar da comunidade local, construindo um processo transparente e participativo”, ressaltou. O evento ocorreu no auditório da Coordenação Regional de Ensino da região administrativa, contou com ampla participação de comunidade local, e foi transmitido pelo canal do YouTube do instituto para o público que não pôde estar presente | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também destacou a importância de a comunidade de as RAs se manifestarem sobre os projetos a serem realizados nelas. “Quem mora na cidade, que vive o seu dia a dia é que conhece sua realidade e suas necessidades, sabe o que precisa ser mantido, o que pode ser alterado, por isso é muito importante, é fundamental ouvi-los”, afirmou. A superintendente de licenciamento ambiental da autarquia, que conduziu toda a audiência, Nathália Almeida, endossou as colocações do presidente e da governadora em exercício. “A Audiência Pública é um processo muito importante do licenciamento ambiental, porque é nela que colhemos sugestões da comunidade para melhorar o projeto e fazer com que ele reflita, de fato, o desejo da comunidade para a região”, disse. Apresentação O Rivi foi elaborado pela Paranoá Consultoria e Empreendimento Ltda, empresa contratada Terrcap, e apresentado pelo responsável técnico, geólogo Carlos Christian Della Guistina. Inicialmente ele esclareceu que o estudo objetivava apresentar diagnóstico e prognóstico ambiental do empreendimento, a fim de subsidiar a análise de viabilidade ambiental do parcelamento de solo de uma área de, aproximadamente, 13 hectares do Recanto das Emas, onde é proposta a execução do projeto. Segundo a apresentação, o objetivo do projeto do Subcentro Urbano 100-300 é abrigar as mais diversas atividades e funcionar como ponto atrativo da comunidade do Recanto das Emas, propiciando facilidade nos acessos para pedestres e ciclistas, além do transporte coletivo e veículos em geral, mediante ampla rede de ciclovias e calçadas propostas. [LEIA_TAMBEM]O projeto considera a multifuncionalidade do subcentro, preservando a área do campo de futebol e do batalhão de polícia, já existentes na área, como lotes de equipamentos públicos, além de prever um novo lote para equipamento de cultura e outros 32 novos lotes de diferentes usos, como área residencial com quase 800 domicílios, área para comércio, prestação de serviços, e uso industrial leve ou institucional. A proposta também inclui 11.300m2 de áreas verdes, na forma de praças e jardins, além de garantir o plantio de mais de 200 novas espécies vegetais em áreas de calçadas e ciclovias. O projeto urbanístico do parcelamento considerou uma população média de 3,76 habitantes por domicílio, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Penad/2017), e estimou uma população de menos de 3 mil habitantes para o parcelamento proposto. A análise de ocupação da área indicou um histórico de antropização desde os anos 1990, quando a área foi utilizada para fins rurais, por isso não foi caracterizada a presença de vegetação nativa. Na apresentação do Rivi também foi destacada que a poligonal da área do empreendimento não se encontra inserida em nenhuma Unidade de Conservação. As UCs mais próximas do local do empreendimento proposto se localizam num raio de 2 km, e são a Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central e o Parque Distrital Recanto das Emas . Debate A questão que ganhou mais ênfase no debate sobre o projeto apresentado foi a retirada da feira livre, hoje existente no local. Alguns representantes da Associação dos feirantes se posicionaram desfavoráveis à execução do projeto, outros pediram a inclusão da manutenção da feira, revitalizada, no projeto. Outra questão em destaque, na discussão do Rivi, foi a característica de dedicação ao esporte da comunidade do Recanto das Emas. Vários líderes comunitários solicitaram mais espaço para o esporte e para cultura local no projeto proposto. A Superintendência de Licenciamento do Brasília Ambiental esclareceu que a comunidade que não conseguiu participar da audiência pública ainda tem dez dias, a contar de ontem, para acessar o Relatório e se manifestar. Os interessados podem acessar o Rivi Aqui. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Contratado serviço técnico para elaboração do Inventário de Poluentes e Formatação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar
O Instituto Brasília Ambiental firmou, no último dia 6, o Contrato de Prestação de Serviços nº 02/2025 com a empresa JCTM Comércio e Tecnologia Ltda., especializada em serviços técnicos ambientais. A contratação tem como finalidade a elaboração do Primeiro Inventário de Emissão de Poluentes Atmosféricos e a formatação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Distrito Federal, atendendo às necessidades da Diretoria de Emergências, Riscos e Monitoramento Ambiental (Direm/Sulam). Com investimento de R$ 435 mil, o contrato tem vigência de 18 meses e representa uma ação estratégica para o aprimoramento da gestão ambiental urbana no DF. Ferramenta técnica e estratégica O inventário que será produzido é um documento técnico essencial que permitirá a identificação, no território do DF, das áreas com maior potencial de emissão de poluentes atmosféricos. A partir desses dados, o Brasília Ambiental e o Governo do Distrito Federal (GDF) poderão implementar ações mais precisas de monitoramento da qualidade do ar e de regularização ambiental de empreendimentos emissores, com foco na eficiência e na assertividade. Com investimento de R$ 435 mil, o contrato tem vigência de 18 meses e representa uma ação estratégica para o aprimoramento da gestão ambiental urbana no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental As frentes de atuação – controle da emissão de poluentes e monitoramento constante da qualidade do ar – contribuirão diretamente para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente daquelas comunidades que vivem no entorno das áreas com maior incidência de poluentes. Monitoramento como política pública de saúde e meio ambiente [LEIA_TAMBEM]A medida visa aprimorar o gerenciamento da qualidade do ar no DF, cuja população ultrapassa os 3 milhões de habitantes e está inserida em uma região de urbanização crescente no bioma Cerrado. O monitoramento atmosférico, além de instrumento de fiscalização, é também uma ferramenta de prevenção à saúde pública. “Essa contratação representa um passo essencial para dar suporte às políticas ambientais no DF que regulem as atividades emissoras. Com o inventário e a rede de monitoramento, vamos aprimorar o controle da poluição do ar e oferecer dados mais precisos à sociedade e outras instituições”, destacou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A proposta parte do reconhecimento de que o monitoramento da qualidade do ar é um dos pilares da gestão ambiental urbana. Historicamente, esse processo tem como objetivo avaliar as condições locais e subsidiar políticas públicas que regulem as atividades emissoras. “Monitorar e comunicar a qualidade do ar não é apenas uma medida ambiental, mas uma ação direta de proteção à saúde pública”, afirmou a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão. Objetivos do projeto Entre os objetivos gerais e específicos do contrato estão: * Produção do Inventário de Emissão de Poluentes Atmosféricos do Distrito Federal; * Elaboração do Inventário de Fontes Poluidoras; * Modelagem da dispersão de poluentes atmosféricos, com base em dados técnicos e científicos; * Levantamento e estruturação da rede de monitoramento, com a proposta de ampliar a cobertura e eficiência do sistema de vigilância da qualidade do ar. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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GDF divulga plano inédito para acidentes com produtos perigosos
O Instituto Brasília Ambiental publicou, na edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Plano de Ação de Emergência para Acidentes Envolvendo Produtos Perigosos (PAE/PPDF). O documento define as ações coordenadas que devem ser adotadas pelas instituições e entes públicos integrantes da Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2), em casos de incidentes ou desastres envolvendo substâncias perigosas no Distrito Federal. O plano foi elaborado com a participação de todos os órgãos que compõem a CD-P2R2 e aprovado por unanimidade em reunião conjunta | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Brasília Ambiental atua como secretaria-executiva da comissão. Segundo a representante da autarquia no grupo, a servidora Ana Caroline Oliveira, antes da publicação do plano, cada órgão envolvido respondia de forma isolada. “Agora, com diretrizes definidas, cada instituição sabe exatamente como proceder em situações de emergência”, afirma. Para a vice-governadora Celina Leão, a iniciativa representa um avanço significativo na preparação dos órgãos do DF para minimizar os impactos sociais e ambientais decorrentes desse tipo de ocorrência. “Com o PAE, os diferentes entes do governo passam a contar com um direcionamento claro, que permite uma atuação rápida, coordenada e mais eficaz diante de situações que exigem resposta imediata do poder público”, destaca. [LEIA_TAMBEM]“É como um manual que orienta os órgãos sobre o que fazer em cada tipo de ocorrência, sejam elas de pequeno ou grande porte. Cada instituição atua conforme previsto no plano, o que garante uma resposta coordenada”, explica o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. O plano foi elaborado com a participação de todos os órgãos que compõem a CD-P2R2 e aprovado por unanimidade em reunião conjunta. O documento detalha aspectos como caracterização de riscos, fluxo de acionamento conforme o porte do incidente, e competências específicas de cada órgão envolvido. Também inclui anexos com formulários do Sistema de Controle de Incidente (SCI). A Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos foi criada há oito anos e é presidida pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). O grupo reúne cerca de 20 instituições que atuam de forma integrada no atendimento a emergências envolvendo substâncias químicas contaminantes no território do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Audiência pública discutirá licenciamento ambiental de empreendimento de Taguatinga
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (29), o aviso de audiência pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) do empreendimento Parque empresarial de Taguatinga. O evento será promovido no formato presencial, no dia 29 de maio, com início às 19h30, no Instituto Federal de Brasília (IFB), localizado na QNM 40, Área Especial 01, às margens da BR 070. Já estão disponíveis, ao público em geral, os estudos, documentações e regulamento do evento | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília “As audiências públicas são uma oportunidade para que o órgão executor das políticas públicas ambientais receba as críticas, sugestões e contribuições, e que o empreendimento reflita o olhar da sociedade sobre ele. A participação da população é muito importante para a tomada de decisões”, explica a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembra a importância da participação da comunidade nessas iniciativas. “As audiências visam proporcionar uma maior participação popular nas tomadas de decisões, pois quando a comunidade se informa, opina, contribui, os gestores públicos podem conduzir os processos decisórios com mais legitimidade”, ressalta. Arte: Divulgação/Brasília Ambiental Já estão disponíveis, ao público em geral, os estudos, documentações e regulamento do evento. Clique aqui e confira. As instruções relativas aos canais de transmissão e respectivos procedimentos para acesso e participação serão divulgadas previamente, no prazo mínimo de cinco dias de antecedência da data de realização no site da autarquia ambiental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Servidores participam de visita técnica à estação ecológica
Como parte do calendário de capacitações da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), servidores do Instituto Brasília Ambiental participaram, na última semana, de uma visita técnica à Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina. A atividade reuniu cerca de 30 participantes, entre membros da comissão da A3P e servidores de diferentes áreas, com destaque para os novos auditores fiscais do Instituto. A iniciativa integra uma série de visitas promovidas pela comissão da A3P, com foco na formação continuada dos servidores e no fortalecimento de diretrizes sustentáveis no serviço público. A visita compõe o eixo "Qualidade de Vida no Serviço Público" da A3P e teve como objetivo promover momentos de integração e bem-estar, além do ambiente digital e da rotina administrativa. A atividade reuniu cerca de 30 participantes, entre membros da comissão da A3P e servidores de diferentes áreas, com destaque para os novos auditores fiscais do Instituto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão destaca a importância do instituto e da adesão à A3P. "Cuidar do meio ambiente é garantir um presente e um futuro melhor para todos. A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das nossas mais importantes reservas naturais, o que torna a atividade ainda mais especial", pontuou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância da prática para a formação dos servidores. "A melhor forma de aprender é ver na prática o que estamos protegendo, licenciando e fiscalizando. Quando assumi a presidência, realizei um ‘treinamento intensivo’, visitando as nossas unidades de conservação para mapear necessidades e desafios. Momentos como este são extremamente necessários", afirmou. [LEIA_TAMBEM]O agente de unidade de conservação responsável pela área, Gesisleu D’Arc, destacou a importância do encontro. “A visita foi uma oportunidade de apresentar a muitos servidores que ainda não conheciam essa importante unidade de conservação. Foi também um momento para demonstrar que o trabalho de cada servidor dentro da autarquia reflete diretamente na gestão das unidades de conservação do Distrito Federal", disse. Segundo ele, essa foi uma das visitas mais significativas já recebidas na Esecae. Além da imersão no ambiente natural da unidade, o encontro serviu para apresentar a proposta da A3P aos servidores recém-chegados, muitos dos quais ainda não conheciam o programa nem a Estação Ecológica. "Essa troca fora do escritório permite um olhar mais amplo sobre o que é feito dentro e fora do Instituto. Estar em contato direto com um território, como a Esecae, ajuda a entender, na prática, a importância da sustentabilidade", afirmou Maria Fernanda, membro da comissão. A próxima visita técnica promovida pela A3P está marcada para o dia 6 de maio, no Sítio Geranium. A expectativa é ampliar o engajamento dos servidores e consolidar uma cultura institucional voltada a práticas sustentáveis e integrativas. O que é a A3P Lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é uma iniciativa que incentiva órgãos públicos a adotarem práticas sustentáveis em sua rotina. O Brasília Ambiental foi o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a aderir formalmente ao programa, em 2010, mantendo desde então parceria ativa com o Ministério. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitoramento de mamíferos silvestres no DF
No mês de abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, realizou expedição na Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa, com foco na capturas de carnívoros para monitoramento de médios e grandes mamíferos. A ação fez parte de uma série de expedições que ocorrerão nas áreas de preservação ambiental, como na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) e no Parque Nacional de Brasília. Espécies emblemáticas do Cerrado como lobo-guará, jaguatirica, raposinha-do-campo, gato-do-mato e cachorro-do-mato estão entre os alvos do monitoramento, que visa coletar amostras biológicas, como sangue, para análise laboratorial e identificação de possíveis patógenos. Espécies emblemáticas do Cerrado como lobo-guará, jaguatirica, raposinha-do-campo, gato-do-mato e cachorro-do-mato estão entre os alvos do monitoramento | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Preservar essas espécies é uma tarefa árdua que depende, entre outras coisas, de mapear e entender o comportamento dos animais. O projeto é responsável por reunir dados estratégicos que ajudam a subsidiar políticas públicas de proteção à biodiversidade no Distrito Federal. “Essa é uma ação essencial para conhecermos o estado de saúde dos animais silvestres do nosso território. O Brasília Ambiental participa diretamente das expedições e da coleta dos dados, que serão fundamentais para futuras estratégias de conservação”, explica a agente de Unidade de Conservação do Instituto, Marina Motta de Carvalho. Segundo a presidente da ONG Jaguaracambé, Ana Paula Nunes de Quadros, o trabalho de monitoramento de fauna é realizado de forma contínua e os dados obtidos nesse processo são essenciais para a execução do projeto de avaliação sanitária de carnívoros selvagens. “Temos como missão colher amostras biológicas para a pesquisa de agentes causadores de doenças. Os animais são capturados, monitorados clinicamente e depois liberados no mesmo local, logo após a obtenção das amostras, que são direcionadas imediatamente ao laboratório para processamento e pesquisa. Trabalhos como este são extremamente relevantes para a formulação de estratégias eficientes de conservação de fauna”, destaca. Cooperação Técnica – A iniciativa faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Brasília Ambiental e a ONG Jaguaracambé em fevereiro de 2024, com vigência de três anos. O acordo prevê o intercâmbio científico, educacional e técnico voltado à pesquisa de monitoramento, manejo e avaliação sanitária de espécies silvestres e exóticas, tanto no Distrito Federal quanto na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Preservação – Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os mamíferos de médio e grande porte são espécies bioindicadoras, ou seja, são capazes de revelar o grau de preservação dos ecossistemas em que vivem. A análise do estado de saúde desses animais e sua presença nas Unidades de Conservação oferecem subsídios para políticas públicas ambientais, especialmente no combate a doenças, conservação de habitats e biodiversidade. A vice-governadora do DF, Celina Leão, parabenizou as equipes envolvidas na iniciativa e ressaltou que ela vai ao encontro da política de parcerias com a sociedade civil. “Nosso governo trabalha para a sociedade e com a sociedade, quanto mais ela se envolve, participa, opina, constrói junto com a gente o Distrito Federal que queremos, no qual as políticas ambientais são fortalecidas”, disse. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a relevância do projeto para o fortalecimento das políticas públicas ambientais no Distrito Federal. “Esse trabalho é um exemplo de como a ciência e a gestão ambiental podem caminhar juntas. Monitorar a saúde da fauna é uma estratégia essencial para preservar nossos biomas e antecipar riscos sanitários, além de mostrar o comprometimento do GDF com a proteção da biodiversidade”, afirma Nemer. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Parque Olhos d’Água fecha para manutenção nesta terça (22)
O Instituto Brasília Ambiental informa que o Parque Ecológico Olhos d’Água, localizado nas entrequadras 413/414 Norte, estará fechado na terça-feira (22) para a execução de serviços de manutenção e roçagem. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos às 16h e a unidade de conservação seja reaberta para a comunidade. O parque funciona diariamente e o portão principal fica aberto das 5h30 às 20h, enquanto que o acesso pelos portões laterais é permitido das 6h às 18h. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Audiência pública debate licenciamento para subcentro urbano do Recanto das Emas
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (14) o aviso de audiência pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) do empreendimento Subcentro Urbano, nas quadras 100 a 300, localizado na Região Administrativa do Recanto das Emas. O empreendimento Subcentro Urbano fica nas quadras 100 a 300 do Recanto das Emas | Imagem: Brasília Ambiental O evento será promovido pelo Instituto Brasília Ambiental, em formato presencial, no dia 13 de maio (terça-feira), com início às 19h30, no auditório da Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas, situada na Quadra 203, Lote 32, na Avenida Recanto das Emas. “As audiências públicas são uma oportunidade para que o órgão executor das políticas ambientais receba críticas, sugestões e contribuições, e para que o empreendimento reflita o olhar da sociedade sobre ele. A participação da população é muito importante para a tomada de decisões”, explica a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também ressaltou a importância do envolvimento da comunidade nessas iniciativas: “As audiências visam proporcionar maior participação popular nas tomadas de decisões. Quando a comunidade se informa, opina e contribui, os gestores públicos podem conduzir os processos decisórios com mais legitimidade”. Os estudos, documentações e o regulamento do evento já estão disponíveis ao público em geral. Clique aqui e confira. As instruções relativas aos canais de transmissão e os procedimentos para acesso e participação serão divulgadas com, no mínimo, cinco dias de antecedência da data de realização, no site do Brasília Ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental
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Parque Ecológico Areal recebe visita técnica nesta sexta (11)
O Parque Ecológico Areal recebeu, na manhã desta sexta-feira (11), uma visita acadêmica promovida pelo curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Estácio, de Brasília. Participaram da atividade estudantes das turmas das disciplinas de Projeto e Território e de Paisagismo e Território. A iniciativa teve como objetivo proporcionar uma vivência prática aos alunos, com foco na análise de espaços públicos sob a perspectiva urbanística e paisagística. Durante a visita, os estudantes puderam conhecer a área de uso público do parque e observar algumas das espécies nativas do Cerrado que florescem na unidade de conservação. Alunos envolvidos em projetos ambientalistas visitaram a unidade de conservação para reforçar o aprendizado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Distrito Federal é exemplo na conservação ambiental. “A visita é uma oportunidade de os estudantes participarem ativamente dos cuidados com a unidade. A parceria entre o poder público e a sociedade é fundamental para a preservação ambiental. Projetos que contribuam com melhorias nas áreas de conservação são sempre bem-vindos, especialmente quando ligados à educação. Os alunos ganham em aprendizado, e a população, com novas soluções voltadas ao meio ambiente”, afirmou. “Os alunos tiveram uma ótima experiência ao conhecer o parque e suas espécies vegetais, o que os ajuda a pensar em propostas de intervenção, zoneamento e paisagismo” Matías Pacheco, professor de Arquitetura Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o contato do instituto com a comunidade acadêmica é extremamente relevante. “Temos, sob nossa gestão, 82 unidades de conservação e contamos com a colaboração de todos para uma gestão efetiva e a proteção do nosso Cerrado. Sugerimos que o projeto desenvolvido pelos alunos seja posteriormente encaminhado, para que possamos analisá-lo com vistas à possível aplicação no parque”, destacou o gestor. Entre os exemplares vegetais observados durante o percurso, está a Lobelia brasiliensis, planta rara e endêmica do Distrito Federal, encontrada em áreas específicas do parque. A espécie chamou a atenção dos alunos por sua delicadeza e por representar a riqueza da flora local. Segundo Matías Pacheco, professor de Arquitetura e coordenador do projeto de extensão que acompanhou a atividade, o contato direto com o ambiente natural contribui para o desenvolvimento de projetos mais conscientes e integrados ao território e à comunidade: “Os alunos tiveram uma ótima experiência ao conhecer o parque e suas espécies vegetais, o que os ajuda a pensar em propostas de intervenção, zoneamento e paisagismo, voltadas à melhoria da unidade de conservação”. O agente de Unidades de Conservação, Rêmulo Ornelas, também incentivou a participação: “O projeto será muito bem-vindo. Vamos disponibilizar o plano de manejo do parque para que vocês conheçam a destinação de cada área e o que é possível realizar. Temos uma grande área de uso público que ainda pode ser muito bem aproveitada por vocês”. O Parque Ecológico Areal é uma unidade de conservação administrada pelo Instituto Brasília Ambiental. Localizado na Região Administrativa de Águas Claras, o espaço possui áreas de convivência e rica biodiversidade, sendo frequentemente utilizado pela comunidade local para lazer e a prática de atividades físicas. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Aniversário de Brasília terá 300 vagas de ambulantes
As festividades do 65º Aniversário de Brasília, que ocorrem dos dias 19 a 21 deste mês, terão 300 vagas para ambulantes. Os interessados têm que requerer a licença eventual de trabalho nesta sexta-feira (11), no subsolo da sede do Instituto Brasília Ambiental, na 511 Norte, Bloco C, das 9h às 17h. Serão disponibilizadas 150 vagas de barracas e 150 para caixeiro com carrinho. Todos os ambulantes ficarão posicionados em frente à Biblioteca Nacional e Museu da República e no descampado ao lado da Praça da Cidadania, em frente à Via N1. Serão disponibilizadas 150 vagas de barracas e 150 para caixeiro com carrinho | Foto: Divulgação/Segov-DF No momento da inscrição é necessário apresentar original e cópia de documento pessoal com foto e comprovante de endereço no nome do ambulante ou declaração de residência. Serão reservadas sete vagas de cada modalidade para atender pessoas com deficiência (PcD), mediante a apresentação da carteirinha. Se houver inscrições em número maior do que a quantidade de vagas ofertadas, será realizado sorteio no aplicativo Sorteio Fácil, imediatamente após o término do horário previsto para as inscrições. A divulgação da lista dos ambulantes contemplados será na segunda-feira (14), no site da Secretaria de Governo, e a entrega das licenças eventuais será no dia 16, no Anexo do Buriti, no período de 9h às 17h, quando serão repassadas orientações sobre o trabalho no dia do evento. *Com informações da Secretaria de Governo do Distrito Federal (Segov-DF)
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Evento no Guará celebra os 120 anos de nascimento de Ezechias Heringer
O Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará e administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, foi palco na manhã desta sexta-feira (4), de uma homenagem a quem lhe deu o nome: o engenheiro agrônomo, botânico e pesquisador Ezechias Heringer. Ele completaria, em 2025, 120 anos. Deixou uma obra inspiradora que o tornou conhecido como o “Pai das Reservas Ecológicas de Brasília”. A homenagem contou com a presença da filha de Ezechias Heringer, Quelvia Heringer. Para a vice-governadora, Celina Leão, pessoas como Ezechias Heringer são referência na história ambiental do Distrito Federal: “Ele foi um importante botânico e ambientalista, que dedicou sua vida à preservação da flora local. O trabalho desenvolvido por ele inspira pessoas até hoje no que se refere à preservar, cuidar e amar o Cerrado”. A homenagem contou com a presença da filha de Ezechias Heringer, Quélvia Heringer | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatizou a importância da obra de Ezechias Heringer: “Comemorar 120 anos de uma pessoa que lá atrás já defendia o meio ambiente, quando ninguém falava em defesa do meio ambiente, em preservação do Cerrado, é uma oportunidade ímpar de homenagear um herói. Essas unidades de conservação que temos hoje no Distrito Federal, a Floresta Nacional, tudo isso tem o trabalho e a dedicação pioneira de Ezechias Heringer. Foi ele quem começou todo esse processo. Ele já tinha uma visão de futuro”. Memorial O secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, ressaltou que o Parque Ezechias Heringer é uma conquista da sociedade, “que sempre se empenhou muito para não perdê-lo para a especulação imobiliária”. Destacou a importância ambiental e biológica da unidade de conservação e lembrou que ela guarda o legado do engenheiro agrônomo Ezechias Heringer, que catalogou mais de cem espécies de orquídeas. Na oportunidade, o secretário solicitou ao representante da Mútua Caixa de Assistência da área tecnológica, presente ao evento, que as instituições de engenharia ajudem a reunir o acervo e construir, dentro do parque, o Memorial Ezechias Heringer. Quélvia Heringer agradeceu a homenagem feita a seu pai e destacou que o Brasília Ambiental sempre reconheceu o legado dele, seu pioneirismo na catalogação e conservação das espécies nativas do Cerrado. Na programação constaram também aulão de dança, oficina de nendodama (técnica criada pelo agrônomo japonês Masanobu Fukuoka, que utiliza bolinhas de argila com sementes) e plantio de espécies nativas do Cerrado, entre outras atividades Participaram da solenidade de abertura das atividades de homenagem aos 120 anos do botânico o diretor do Jardim Botânico, Alan Freire; o presidente da Mútua de Assistência, Joel Kruger; i presidente do Instituto Sumi-e Brasil, Hiromi Takano; a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, e o administrador do Guará, Artur Nogueira. Na programação constaram também aulão de dança, oficina de nendodama (técnica criada pelo agrônomo japonês Masanobu Fukuoka, que utiliza bolinhas de argila com sementes), plantio de espécies nativas do Cerrado e a presença da Ouvidoria do Brasília Ambiental, entre outras atividades. A comemoração e se insere no projeto de exposição Recortes do Cerrado – Ezechias Heringer. O desbravador Ezechias Heringer nasceu em 1905 em Manhuaçu, Minas Gerais, e lá viveu toda a sua infância. Morador da área rural, teve contato desde cedo com a flora e fauna que o cercavam. Teve diversas formações e atuações profissionais. Foi topógrafo, engenheiro agrônomo, pesquisador do Ministério da Agricultura, chefe da Seção de Biologia, coordenador da Divisão de Recursos Naturais do Distrito Federal e criador da Reserva Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), do Parque Distrital do Gama (prainha), da Estação Florestal Cabeça de Veado, do Horto de Taguatinga, entre outros espaços ecológicos. Heringer trabalhou para a construção de uma identidade científica para as espécies brasileiras e integra hoje a história da conservação nacional, tendo lutado pela criação de parques, reservas e acervos que representam um legado para a pesquisa ecológica. O trabalho pioneiro no Planalto Central tornou-o um dos desbravadores do Cerrado, na busca pela informação sobre a natureza e suas delicadas formações. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Análise do Cadastro Ambiental Rural é apresentada a comissão da ONU
O Instituto Brasília Ambiental recebeu, nesta quinta-feira (3), a visita de representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A visita teve como objetivo conhecer de perto a experiência do instituto na análise de processos do Cadastro Ambiental Rural (CAR), bem como discutir desafios e sugerir melhorias para sua operacionalização no Distrito Federal. O Pnud demonstrou grande interesse na captação de recursos internacionais para fortalecer o CAR e as políticas públicas a ele relacionadas. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, compartilhar boas práticas e discutir melhorias demonstra comprometimento com o serviço prestado à população. “Nossa gestão prioriza a capacidade técnica e o trabalho integrado entre os diferentes setores do governo. O desenvolvimento de processos conjuntos busca ampliar a proteção dos nossos recursos naturais”, ressaltou. A visita teve como objetivo conhecer de perto a experiência do instituto na análise de processos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto, Rôney Nemer, destaca que todas as iniciativas, que auxiliam na melhoria da qualidade do fornecimento do serviço público para a sociedade, são amplamente incentivadas pela gestão: “Sempre procuro reforçar aos nossos técnicos e também à população em geral que todos os projetos e inciativas que visam preservar nosso Cerrado são muito bem vindas no Brasília ambiental. Com a parceria pública não é diferente. Estamos muito contentes de poder contribuir” expressou o gestor. Durante a reunião, a Superintendência de Licenciamento do Brasília Ambiental (Sulam) pontuou alguns dos principais desafios enfrentados na execução do CAR. Entre eles foram mencionadas a lentidão e instabilidade do sistema, ausência de equipe exclusiva para análise do CAR e peculiaridades do Distrito Federal, como o tamanho dos imóveis e a legislação distrital. Também foram citadas a sobreposição de áreas rurais com Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Ambiental (APA), áreas rurais que se encontram em terras públicas, a necessidade de reanálise dos cadastros e as dificuldades na comunicação com proprietários rurais. Como soluções, a equipe técnica do Brasília Ambiental propôs a implementação de análises dinamizadas, contratação de bases de referência e consultores especializados, além da aproximação com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que possui um canal de comunicação mais eficiente com os produtores rurais. Também foi sugerida a vinculação das análises do CAR à regularização fundiária e ambiental das fazendas públicas do DF. Para a diretora Amanda Caldas, o apoio da Emater-DF tem sido fundamental até mesmo no mapeamento das análises: “A partir da qualidade de informações que eles nos passaram, conseguimos analisar processos de CAR por meio de terrenos que têm semelhança de solo e características com as áreas rurais em análise. O que nos deu mais agilidade no processo”, explica. Durante a visita, os representantes do Pnud puderam conhecer na prática o funcionamento das análises do CAR dentro do Instituto. Foram apresentados os sistemas utilizados, incluindo o SisDIA, o Geoportal, o próprio sistema do CAR, a base de dados do Onda (de uso interno do Brasília Ambiental), o RI Digital, entre outros necessários para a especificidade das análises. A visita reforça a importância da colaboração internacional para o fortalecimento do CAR e abre caminho para possíveis investimentos que possam otimizar sua gestão no DF. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Servidores participam de treinamento sobre a RedeSIM
Servidores do Brasília Ambiental de várias áreas, em especial, da Superintendência de Licenciamento ambiental, participaram na manhã desta sexta-feira (28), de treinamento sobre a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSIM), focado em licenciamentos. A formação aconteceu na sede do Sebrae-DF e foi conduzida pelo analista de negócios do convênio da RedeSIM, Roberto Nilton. A iniciativa de fornecê-la foi da Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF). O presidente da autarquia, Rôney Nemer, que esteve na abertura do evento, destacou a importância do treinamento. “Quem ganha, na verdade, com iniciativas como essa, é o consumidor, o cidadão. É muito importante que nós, órgãos licenciadores, estarmos todos articulados, integrados. Parabenizo o Sebrae-DF e a Jucis-DF pela iniciativa. E toda a equipe do Brasília Ambiental, que se dispôs a participar e interagir. É o melhor dos mundos para o cidadão, que precisa abrir uma empresa, um negócio, ter as respostas dos órgãos, que precisam licenciar a atividade, o mais rápido possível”, lembrou. A formação aconteceu na sede do Sebrae-DF e foi conduzida pelo analista de negócios do convênio da RedeSIM, Roberto Nilton | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora, Celina Leão, ressaltou que a troca de experiências entre órgãos é muito rica, positiva e integradora. “Essa integração é fundamental para que os processos de licenciamento ocorram de forma célere e com a lisura necessária. Ela promove o empreendedorismo e fomenta o desenvolvimento econômico e sustentável da nossa cidade”, enfatizou. O vice-presidente da Jucis-DF, José Fernando Ferreira da Silva, salientou o compromisso da Junta com a celeridade dos processos. “Estamos aqui para construir todas as possibilidades em fazer cumprir as demandas dos cidadãos e empresários com celeridade na sua conclusão. O nosso desafio hoje, com a apresentação da RedeSIM, é tirar toda e qualquer dúvida dos técnicos do Ibram para que o órgão possa, assim que possível, integrar-se à Rede”. Simplificação Entre as muitas informações que detalharam todo o funcionamento da RedeSIM, foi destacado que o papel fundamental da plataforma é simplificar os processos. “A Rede assegura aos seus usuários a entrada única de dados cadastrais e de documentos, resguarda a independência das bases de dados e observa a necessidade de informação por parte dos órgãos e entidades que a integram”, disse o expositor Roberto Nilton. A lei que cria a RedeSIM estabelece um Conselho responsável por criar todas as resoluções e as diretrizes para a devida regulamentação e normatização da plataforma. Na sua resolução 61 é estabelecida que cada Junta Comercial Estadual ou Distrital será o integrador local. “Então, a Jucis-DF fica nesse papel de disponibilizar sistemas, cobrar, no bom sentido, melhores tempos para abertura de empresas dos órgãos licenciadores. O papel da Junta é trabalhar para a integração dos órgãos licenciadores, e isso é uma das coisas viabilizadas pela RedeSIM” explicou o expositor. Falando da importância dessa integração, a superintendente de licenciamento ambiental do Instituto, Nathália Almeida, lembrou que o licenciamento ambiental é dependente do licenciamento locacional. “Consultamos diariamente os licenciamentos das administrações. É uma informação sem a qual não conseguimos avançar. Os licenciamentos, em alguma medida, têm que ser independentes, mas por força de lei, o ambiental precisa da consulta ao licenciamento locacional, e, quanto mais claras e acessíveis forem as informações sobre ele, mas teremos tranquilidade e rapidez em liberar o nosso licenciamento. Não é só questão de segurança na análise, é também o cumprimento da legislação federal”, esclareceu. A superintendente também informou que a ideia é, futuramente, trazer o protocolo eletrônico do Brasília Ambiental, o Harpia, para dentro da RedeSIM. “Quando formos desenvolver essa parceria, de fato, o cidadão que quiser vai poderá fazer o requerimento dele dentro da plataforma da RedeSIM, sendo redirecionado pra ela a partir do Harpia. A ideia é que essas plataformas se integrem e que tenhamos uma interface melhor com os cidadãos usuários dos serviços”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Oficina no Jardim Botânico orienta sobre compostagem caseira
A compostagem é o processo de decomposição orgânica que dá origem ao adubo natural, rico em minerais e nutrientes. Para orientar sobre o assunto, foi realizada nesta terça-feira (25), no Centro de Práticas Sustentáveis, a oficina Compostagem Caseira e Adubo Natural, promovida pelo Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental. Cerca de 15 participantes aprenderam a montar o próprio saco de compostagem e seu abrasivo natural, os tipos de resíduos que podem ser compostados, os benefícios para o meio ambiente e, ainda, tiveram acesso a dicas práticas para manter a estrutura em casa. “A compostagem é feita com muita facilidade depois que a pessoa aprende os conceitos. Quando você faz o próprio adubo, passa a perceber o tanto de lixo que descarta diariamente e ainda tem acesso a um material rico em nutrientes, sem agrotóxicos”, esclarece a instrutora do curso, Renata Martins. Participantes da oficina no Centro de Práticas Sustentáveis aprenderam sobre compostagem, processo de decomposição orgânica que dá origem ao adubo natural, rico em minerais e nutrientes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Após o encontro, a publicitária Ana Vitória Rockert, 26 anos, contou que se sente preparada para criar a própria composteira. “Me mudei para uma casa com mais espaço recentemente e queria começar a plantar. Daí, veio a ideia de fazer uma composteira para termos adubo de qualidade. A oficina me deu um conhecimento bem amplo sobre como funciona tanto em áreas grandes, como a minha casa, como em apartamentos”, disse. “É muito importante termos essa atenção porque descartamos muito lixo todos os dias, que poderia ser usado para outras coisas.” Outras ações A iniciativa sobre decomposição de resíduos compõe o projeto Escola de Sustentabilidade do MCJB, que busca transformar o equipamento público em um polo de referência de educação ambiental no Distrito Federal. São oferecidas atividades voltadas à preservação do Cerrado para a comunidade e, especialmente, para estudantes de escolas públicas da região. Após o encontro, a publicitária Ana Vitória Rockert, 26 anos, contou que se sente preparada para criar a própria composteira Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a educação é o melhor caminho para o cuidado com o meio ambiente, que, segundo ele, foi negligenciado por muito tempo. “Alguns de nós nem foram ensinados, e o Centro de Práticas Sustentáveis e a nossa parceria com o Movimento Comunitário Jardim Botânico nos permite atender a todas as faixas etárias. A oficina de compostagem é um exemplo, tendo em seu público diversas idades de diferentes públicos”, analisou. No dia 2 de abril, está programada uma palestra sobre a importância dos parques ecológicos, às 9h. No mesmo mês, haverá oficinas sobre limpeza doméstica com biozima, sobre o movimento orgânico e sobre produção de biojoias. As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponibilizado no Instagram do MCJB. A participação é gratuita e cada encontro tem duração média de 2h. “Também estamos com o projeto Oikos Cultural em andamento, em que o foco principal é a produção e o plantio de árvores nativas na região do Jardim Botânico e com expectativa de expansão para todo o DF”, explica a coordenadora de projetos do MCJB, Luana da Mata. “Além disso, junho é o mês do meio ambiente e teremos uma série de ações para a população, como o curso de prevenção de incêndios e construção de aceiros.” Para mais informações, acesse o Instagram do MCJB.
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Dados sobre a qualidade de ar da região da Fercal são apresentados
Na manhã desta quinta-feira (20), foi realizada a apresentação do relatório das estações automáticas da qualidade do ar, localizadas na Região Administrativa da Fercal, de dados registrados entre março de 2024 a março de 2025. O encontro, que surgiu por meio de demanda do Instituto Brasília Ambiental, foi promovido pelas empresas Ciplan Cimentos e Votorantim Cimentos S.A., e realizado na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). Além da presença da superintendente de Licenciamento, Nathália Almeida; do diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento, Charles Dayler, e equipe técnica do Brasília Ambiental; a ocasião contou com a presença da promotora de Justiça Cristina Rasia Montenegro; do subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial da Secretaria de Meio Ambiente, Renato Santana; do administrador regional da Fercal, Fernando Madeira e de representantes das empresas promotoras do evento e da Aires Serviços Ambientais, que é responsável pela operação dos equipamentos de monitoramento. A superintendente de licenciamento do Brasília Ambiental explica que o monitoramento da qualidade do ar, para além de obrigação legal e condição para a operação das fábricas de cimento, é uma ação fundamental para garantir a qualidade de vida da população do Distrito Federal, sobretudo da região da Fercal, diretamente afetada pela mineração. Na manhã desta quinta-feira (20), foi realizada a apresentação do relatório das estações automáticas da qualidade do ar, localizadas na Região Administrativa da Fercal, de dados registrados entre março de 2024 a março de 2025 | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Os dados compilados para a reunião técnica evidenciaram os registros dos 12 primeiros meses de funcionamento das duas plataformas instaladas naquela região administrativa: uma, situada no Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol e a outra, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região. Os gráficos de concentração de partículas comparativo com os marcadores estabelecidos pela legislação ambiental demonstraram que o índice de qualidade do Ar (IQAr), no período anual, é considerado bom em 95,57%; moderado em 4,02% e, somente 0,41% ruim, na medição feita no equipamento do Cras. Sendo que os particulados ultrapassaram os níveis apenas quando o Distrito Federal foi atingido pela chegada da fumaça dos incêndios ocorridos no estado de São Paulo, durante o período de seca histórica enfrentado em 2024. Já a estação localizada na escola pública da comunidade registrou o IQAr bom de 98,29%, moderado de 1,57% e, 0,14% ruim, este último, também na mesma época da nuvem de poluição que encobriu o território do DF. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca o aprimoramento das ações do Brasília Ambiental no controle efetivo e contínuo da qualidade do ar para a população daquela região. “A apresentação desses dados é sinônimo do sucesso na parceria entre o poder público e a iniciativa privada, que permitiu obtermos informações mais apuradas, por meio do uso de estações automáticas de referência, em registros meteorológicos”, comemora Nemer. Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal, destacou a relevância do monitoramento da qualidade do ar para a saúde e o bem-estar da população da Fercal e de todo o DF. “A instalação dessas estações automáticas representa um avanço significativo na transparência e no compromisso com o meio ambiente. Com os dados em tempo real disponíveis no sistema MonitorAr, garantimos que a sociedade tenha acesso a informações precisas, permitindo ações preventivas e corretivas sempre que necessário”. Acompanhamento As estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar foram inauguradas em março de 2024. Uma delas está localizada junto ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e foi estruturada por meio de uma parceria do Brasília Ambiental com as empresas cimenteiras Votorantim e Ciplan. O outro equipamento, fixado no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, é de responsabilidade da Ciplan. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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População participa de consulta pública sobre Parque Ecológico Pirá-Brasília
Na noite dessa quarta-feira (12), o Instituto Brasília Ambiental promoveu um diálogo com a comunidade local sobre a junção da Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo com o Parque Ecológico dos Pioneiros, resultando na criação do Parque Distrital Pirá-Brasília. O salão comunitário da Candangolândia recebeu cerca de 400 pessoas, que defenderam a preservação do cinturão verde da região. Nessa quarta (12), o salão comunitário da Candangolândia recebeu cerca de 400 pessoas para debater a criação do Parque Distrital Pirá-Brasília | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Essa mudança é necessária para adequação ao Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc), instituído pela Lei Complementar nº 827, de 2010, uma vez que a categoria ‘santuário de vida silvestre’ não foi contemplada no documento”, explicou o gerente de Regularização Fundiária do Brasília Ambiental, William de Araújo. A nova poligonal proposta revisa áreas atualmente sob domínio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), pois a categoria de “parque distrital” é mais restritiva e não permite sobreposição de titularidades. Com isso, a faixa de domínio do DER foi excluída da área do parque. Além disso, a comunidade reivindicou a reintegração de uma área utilizada por escoteiros, que havia sido removida do perímetro do parque. A solicitação foi acolhida e a área será reintegrada. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância da participação popular no processo. “Eu digo constantemente: o parque não é do Brasília Ambiental, não é do Governo do Distrito Federal, ele é de todos nós. Fico muito feliz de ver este salão cheio. Saímos daqui hoje com a certeza de que podemos contar com a população da Candangolândia para cuidar do parque”, observou. Já o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, reafirmou o compromisso do GDF com a decisão tomada em conjunto com a comunidade. “Temos uma gestão ambiental muito participativa e eficiente. Todas as decisões tomadas junto a vocês serão integralmente cumpridas no processo”, declarou. A vice-governadora Celina Leão reforçou a diretriz do governo de atuar sempre em conjunto com a população. “Temos um alinhamento muito claro no governo, sob o comando do governador Ibaneis Rocha: o benefício da comunidade é prioridade. Os moradores conhecem melhor que ninguém suas necessidades, e trabalhamos juntos para preservar o meio ambiente e fortalecer a relação humana com a natureza”, garantiu. A consulta pública segue aberta para contribuições sobre a poligonal apresentada. As sugestões podem ser enviadas pelo e-mail geref@ibram.df.gov.br ou pelo telefone (61) 99227-2710. *Com informações do Brasília Ambiental
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Paca é reintroduzida ao Cerrado após reabilitação
Na manhã desta terça-feira (11), uma ação de conservação marcou o Cerrado do Distrito Federal. Uma paca, que enfrentou desafios para se recuperar, foi solta em seu habitat natural, simbolizando o compromisso do Instituto Brasília Ambiental com um futuro melhor para a fauna silvestre da região. Além da autarquia, a soltura contou com a participação do Hospital de Fauna Silvestre (Hfaus) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Resgatada em 23 de janeiro, em Ceilândia, o animal sofreu um violento ataque de um cachorro que lhe provocou uma grave laceração. Após o incidente, a paca foi submetida a uma cirurgia complexa para assepsia, reposicionamento da pele e sutura da ferida, procedimentos essenciais para conter o risco de infecções e garantir sua recuperação. O processo de reabilitação foi longo e cuidadoso. A paca permaneceu internada por 46 dias, período durante o qual recebeu tratamento intensivo, incluindo sessões de laserterapia, técnica que contribuiu significativamente para a cicatrização e o fortalecimento do organismo. Esse acompanhamento especializado possibilitou que, gradualmente, o animal recuperasse sua condição física para enfrentar os desafios da vida selvagem. O animal foi liberado na área da Chapada Imperial, após 46 dias recebendo atendimento veterinário O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatiza a necessidade do Hfaus na preservação do meio ambiente: “Em anos de atividades com o meio ambiente nossos técnicos detectaram a necessidade de zelar pela nossa fauna. Hoje celebramos a conquista de ter um modelo de cuidados com os animais silvestres, e nossa maior recompensa é vê-los voltar ao seu ambiente natural”. A reintrodução aconteceu na área da Chapada Imperial, que integra o território de monitoramento dos médios e grandes mamíferos. Essa escolha estratégica visa assegurar que a paca seja acompanhada de perto, permitindo a avaliação de sua adaptação e o suporte necessário para sua plena reintegração ao ecossistema. Para o chefe do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas/Ibama), Júlio César Montanha, esses momentos marcam os esforços em conjunto dos órgãos ambientais federal e distrital na preservação do meio ambiente. “Estamos em uma parceria contínua, cuidando do equilíbrio da nossa ecologia em ações como essa, além da reabilitação dos animais que ainda estão conosco pra uma soltura futura”, comentou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca que em meio às ameaças que a animais silvestres enfrentam diariamente, iniciativas como esta reforçam a sua importância. “A reintrodução deste exemplar representa não apenas o sucesso de uma intervenção médica e de reabilitação, mas também o comprometimento dos profissionais e das autoridades ambientais com a preservação da biodiversidade”, afirma Celina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental promove consulta pública sobre a criação do Parque Pirá-Brasília
O Instituto Brasília Ambiental convida a população para participar da consulta pública que vai apresentar e discutir o estudo técnico sobre a unificação da Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Santuário da Vida Silvestre do Riacho Fundo com o Parque Ecológico dos Pioneiros, resultando na criação do Parque Distrital Pirá-Brasília. O evento será realizado no dia 12 de março, das 19h às 22h, no salão comunitário da Candangolândia, localizado na QR 2, daquela região administrativa. Para que o público possa participar com sugestões durante a consulta, o conteúdo técnico e a poligonal proposta já estão disponíveis no site do Brasília Ambiental. Arte: Brasília Ambiental A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcela Versiani, destaca que a consulta pública é essencial para garantir transparência e participação social no processo. “Esse procedimento assegura que a decisão seja fundamentada em informações acessíveis e construída de forma participativa, evitando conflitos futuros e garantindo a legitimidade da nova unidade”, explica. Mudança de categoria para maior conservação Após estudos realizados pelo corpo técnico do Brasília Ambiental para a revisão do plano de manejo da Arie Riacho Fundo, foi identificado que a região possui indicadores ecológicos compatíveis com outra categoria de unidade de conservação. Atualmente, a Arie Riacho Fundo é classificada como uma área de uso sustentável, permitindo atividades como educação ambiental e visitação. A proposta de recategorização para Parque Distrital tem o objetivo de fortalecer a conservação da área e incentivar seu uso de acordo com as diretrizes da nova classificação. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforça a importância da participação popular nesse processo. “A criação do Parque Distrital Pirá-Brasília representa um avanço para a preservação ambiental no Distrito Federal. A consulta pública permite que a sociedade contribua ativamente na definição dos limites e na construção de uma unidade que atenda tanto à necessidade de conservação quanto ao uso público possível do espaço”, destaca. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatiza o compromisso do GDF com a preservação ambiental e o diálogo com a população. “A consulta pública é um momento fundamental para garantir que as políticas ambientais sejam construídas de forma participativa e, quando criadas, estejam alinhadas às expectativas e à realidade da população local”, afirma. Curiosidade: a origem do nome Pirá-Brasília O nome Pirá-Brasília foi escolhido em referência a uma espécie de peixe nativa e exclusiva do Distrito Federal, encontrada no interior da área protegida, sendo considerada assim endêmica do DF. A denominação reforça a importância da unidade na preservação da biodiversidade local. Serviço Consulta Pública – Criação do Parque Distrital Pirá-Brasília Data: 12 de março de 2025 Horário: 19h às 22h Local: Salão Comunitário da Candangolândia (QR 2) *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental integra comitiva em visita a Áreas de Conservação da Costa Rica
O Instituto Brasília Ambiental participou de visita técnica a nove Áreas de Conservação da Costa Rica, realizada no período de 17 a 24 de fevereiro. A missão fez parte do projeto “Avaliação e Fortalecimento do Sistema de Unidades de Conservação Distrital e Estudo de Parcerias Público-Privadas e Público-Comunitárias”, do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS), da Universidade de Brasília (UnB), pelo Fundo de Amparo à Pesquisa (FAP) do Distrito Federal (DF). O Brasília Ambiental foi representado pela superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Marcela Versiani, e pela diretora de criação de Unidades de Conservação e Plano de Manejo, Carolina Lepsch. A Costa Rica tem um sistema de mais de 50 anos de áreas protegidas, além de áreas com planos de manejo vigentes há mais de 30 anos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Diferenciais do sistema de conservação da Costa Rica A Costa Rica possui um sistema de mais de 50 anos de áreas protegidas, sendo uma referência internacional na conservação da biodiversidade. A elaboração de Planos de Manejo acontece há quase 30 anos e são revisados a cada 10 anos. O sistema conta com equipes consolidadas em cada área protegida, com cerca de seis a oito guarda-parques por área. O planejamento do sistema deles é baseado na metodologia da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, semelhantemente à base do ICMBio no Brasil. No entanto, os elementos e componentes foram adaptados para as especificidades locais da Costa Rica. Outro fator relevante é que a conservação da biodiversidade no país está diretamente ligada à economia, compondo parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O turismo, por exemplo, representa 8% do PIB e é todo voltado para a conservação ambiental. A agricultura, com cultivos predominantes de banana e café, também está diretamente conectada à preservação. Os produtos possuem rótulos que valorizam a fauna local, reforçando a identidade do país com a biodiversidade. “A biodiversidade é vista como um atrativo para o turismo. Criaram a consciência de que o turismo sustentável funciona melhor com áreas bem preservadas e com a boa divulgação do serviço ambiental prestado para a sociedade, trazendo pertencimento do cidadão desde criança”, ressalta Carolina Lepsch. Similaridades entre os sistemas de conservação do Brasil e da Costa Rica A visita integrou a etapa do projeto dedicada ao intercâmbio de informações entre o Sistema Distrital de Unidades de Conservação e o Sistema de Áreas de Conservação da Costa Rica. No país centro-americano, o Sistema Nacional de Áreas de Conservação (Sinac) é dividido em 11 áreas de conservação, abrangendo 153 Áreas Protegidas, classificadas em dez categorias, entre elas: Reserva Biológica, Parque Nacional, Refúgio Nacional de Vida Silvestre, Reserva Florestal e Monumento Natural. A conservação da biodiversidade na Costa Rica faz parte do Produto Interno Bruto (PIB) local, e está embasada em todas as principais atividades econômicas do país No que se refere à quantidade de profissionais por unidade, a realidade da Costa Rica se assemelha à do Distrito Federal. “Os Planos de Manejo da Costa Rica apontam que as equipes deveriam ser o dobro do que possuem atualmente. Isso é algo que também enfrentamos no DF, onde o Sistema de UCs só existe há 15 anos”, observa Lepsch. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância dessa troca de experiência para aprimorar a gestão ambiental no DF. “Para crescermos em qualquer área, precisamos conhecer e aprender compartilhando com nossos semelhantes. O Brasília Ambiental fortalece ainda mais sua atuação ao participar de intercâmbios como esse, em que podemos comparar metodologias, desafios e soluções aplicadas na gestão das nossas Unidades de Conservação”. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, reforçou o compromisso do Governo do DF com a proteção ambiental e a importância da cooperação internacional para fortalecer as políticas públicas de conservação. “A troca de conhecimento com um país referência em preservação ambiental, como a Costa Rica, nos permite aprimorar nossas estratégias e buscar soluções inovadoras para garantir um futuro sustentável para o DF”, enfatiza Celina. Sobre o projeto O projeto “Avaliação e Fortalecimento do Sistema de Unidades de Conservação Distrital e Estudo de Parcerias Público-Privadas e Público-Comunitárias” se traduz no desenvolvimento de vários estudos que se distribuem em três componentes no DF. Os dois primeiros componentes, que são o Estudo de Gestão de Áreas Protegidas e o Uso Público e Visitação, principalmente voltado para o turismo, já estão em desenvolvimento. Além da superintendente e da diretora da Sucon, participaram da visita à Costa Rica os professores do CDS/UnB, Mauro Capellari e André Cunha; a professora do Departamento de Geografia da UnB, Potira Hermuche; e o doutorando do CDS/UnB, Marcos Rugnitz Tito.
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