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Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF)

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Distrito Federal registra aumento de transplantes nos seis primeiros meses de 2025

De janeiro a junho de 2025, foram realizados 424 transplantes no Distrito Federal , um aumento de 3,92% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram feitas 408 cirurgias. Transplante é o procedimento cirúrgico de substituição de um órgão ou tecido doente por um saudável, que pode ser proveniente de um doador vivo ou falecido. O número de transplantes realizados no Distrito Federal de janeiro a abril de 2025 aumentou 3,92% em relação ao mesmo período do ano passado | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Distrito Federal, podem ser transplantados coração, rim, fígado, pele, córneas e medula óssea. A rede privada oferece as mesmas modalidades, com exceção do transplante de pele — apenas o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) está habilitado para fazer esse tipo de transplante no DF. Já no Hospital de Base e no Hospital Universitário de Brasília são feitos os procedimentos de rim e córnea. Os transplantes de coração, rim, fígado, córnea e medula óssea podem ser feitos no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), que é contratado pela Secretaria de Saúde. O transplante de medula óssea autólogo pediátrico é feito pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Segundo Marcos Antônio Costa, superintendente do ICTDF, o Distrito Federal é um centro de referência para todo o país na área de transplantes. “O DF conseguiu essa estatura porque o instituto está bem preparado, bem equipado. Os nossos profissionais são de altíssima qualidade, a maioria veio do InCor [Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo]. Então, a nossa equipe é muito bem capacitada”, afirma. A coordenação das atividades de transplantes no DF é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET). A gerente geral de Assistência do ICTDF, Maria de Lourdes Worisch, explica que existe uma logística complexa para fazer com que os órgãos doados cheguem aos pacientes. “Desde o momento da escolha do doador, garantir o tempo necessário para a retirada do órgão, entender se o órgão doado é viável, se é apropriado para o receptor que está aguardando o transporte do órgão, o preparo do receptor… A equipe precisa estar pronta, o hospital pronto, material pronto”, enumera. De acordo com Rafael Costa Filgueiras, responsável pelo setor de Transplantes do ICTDF, o instituto já realizou, desde 2009, mais de 2.800 transplantes de órgãos e tecidos. Foram 878 trasplantes de fígado, 806 de medula óssea, 452 de rim, 426 de coração e 244 de córnea. O Instituto também é o único do Distrito Federal a fazer transplante cardíaco em adultos e crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Só neste ano, a gente já realizou 133 transplantes até junho. Ano passado, foram 261 transplantes de coração, fígado, rim, medula e córnea”, contabiliza. Superintendente do ICTDF, Marcos Antônio Costa afirma que o Distrito Federal é um centro de referência para todo o país na área de transplantes Desafios Figueiras afirma que são vários os desafios logísticos para que os órgãos cheguem a tempo aos pacientes. “Cada órgão tem seu tempo de isquemia [redução ou ausência do fluxo sanguíneo para um tecido ou órgão, resultando em falta de oxigênio e nutrientes essenciais para sua função normal]. Para o coração são quatro horas; fígado, 12 horas; rins, já são 48 horas. E para isso, dependemos das parcerias da Força Aérea Brasileira, Detran, Corpo de Bombeiros e também do setor de malhas aéreas, para conseguirmos fazer esses órgãos chegarem a tempo. Dependemos de todo esse apoio, tanto com as aeronaves, quanto em relação a helicóptero e transporte terrestre. Então, contamos com o apoio de todos”, afirma. No entanto, toda essa logística depende de um fator essencial: é preciso haver doadores. Maria de Lourdes aconselha a quem queira doar órgãos que converse com os familiares para deixar a opção clara. “Hoje, para você doar, é preciso sempre ter uma boa conversa com a família, porque aqueles registros antigos já não valem mais. A família toma a decisão de doar ou não. Então, é muito importante que o cidadão compartilhe essa intenção com a família”, explica. Rafael Costa Filgueiras, responsável pelo setor de Transplantes do ICTDF, informa que o instituto já realizou, desde 2009, mais de 2.800 transplantes de órgãos e tecidos A diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal, Daniela Salomão, acrescenta: “Existe a máxima que diz que sem doação não há transplante. Então, nós precisamos muito incentivar a doação. Nós temos mais pacientes aguardando hoje do que doações de órgãos. Precisamos aumentar a doação para que, cada vez mais, esse paciente que entra em lista tenha menos tempo de espera e consiga realmente ter o seu transplante e melhorar a qualidade de vida”, afirma. Segundo Daniela, o DF vem se posicionado a cada ano como destaque no cenário nacional para a realização de transplantes. “O Distrito Federal tem conseguido não só aproveitar as doações que ocorrem dentro do nosso distrito. Nós também conseguimos ir a outros estados, fazer a captação para retornar e fazer o transplante aqui. Essa opção de utilizar as doações no Distrito Federal e também de outros estados é o que nos proporciona esse destaque nacional em transplante”, afirma. “Mas antes de tudo isso, tem que vir a vontade dos cidadãos de serem doadores, a vontade de ajudar o próximo”. [LEIA_TAMBEM]‘O transplante salva e recupera a vida’ Há oito anos, o empresário Robério Melo foi diagnosticado com cirrose. “Foi um susto, porque eu nunca bebi na vida, não tinha esse hábito”, conta. A médica que o acompanhava disse que sua única chance de sobreviver seria um transplante de fígado, pois a doença já estava muito avançada, e o encaminhou para o ICTDF. No entanto, o quadro dele se agravou e era preciso encontrar um fígado compatível em pouco tempo. “Eu não podia ir à consulta no ICTDF pois estava internado. O instituto enviou uma equipe multidisciplinar ao hospital para me avaliar e entrei para a fila do transplante. Fiquei uma semana na fila e não poderia esperar mais, pois, de acordo com os exames, eu sobreviveria poucos dias se não recebesse o transplante”, recorda. “Foi ali, nos ‘45 minutos do segundo tempo’, que apareceu um órgão e eu fiz o transplante. Foi de um rapaz de 19 anos que sofreu um aneurisma cerebral e teve morte encefálica, isso é tudo que podemos saber. Graças à doação da família dele, estou vivo. O transplante salva e recupera a vida.” O Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) faz transplantes de coração, rim, fígado, córnea e medula óssea Robério afirma que o atendimento que recebeu da equipe do ICTDF foi de excelência. “É um atendimento humanizado, sabe? Os profissionais são comprometidos com o transplante e com o paciente”, avalia. O empresário, que conta com acompanhamento dos médicos do ICTDF para assegurar a saúde diante de qualquer intercorrência, fundou o Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTx), uma rede de apoio formada por voluntários para dar suporte a transplantados e às pessoas que precisam de transplante. “Damos suporte psicológico, jurídico e, às vezes, a gente ajuda com a cesta básica, paga uma conta. A gente presta esse auxílio social também”, conta. Segundo Robério, o IBTx já ajudou mais de 120 pessoas de outros estados a virem receber transplantes no Distrito Federal. “Nossas ações visam organizar projetos que vão beneficiar pacientes em pré e pós-transplante. Todos os voluntários que compõem o Instituto são transplantados e conhecem as necessidades que surgem após o recebimento do novo órgão. Pretendemos dar suporte para diversas pessoas que passarão ou já passaram pela cirurgia e precisam se adaptar à nova vida”, explica. Segundo Robério, um dos grandes desafios para diminuir a fila dos transplantes é conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos. “É preciso deixar bem claro que o sistema de transplante do Brasil, do SUS, é muito confiável e é auditável de ponta a ponta. Um coração, por exemplo, que saiu de uma cidade tem que chegar ao seu destino e tem que ser transplantado. Se ele não for transplantado, tem que justificar a razão. Posso assegurar que o sistema de transplante do Brasil é auditável e totalmente confiável”, afirma. “O transplante salva vidas. Eu estou aqui porque o SUS salvou a minha vida. Eu devo a minha vida ao SUS”.  A gerente geral de Assistência do ICTDF, Maria de Lourdes Worisch, conta que existe uma logística complexa para fazer com que os órgãos doados cheguem aos pacientes: "A equipe precisa estar pronta, o hospital pronto, material pronto" Transplantes de órgãos e tecidos no Brasil O Brasil é um dos líderes mundiais em transplantes e tem o maior sistema público de transplantes do mundo, segundo o Ministério da Saúde. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) organiza e monitora todo o processo, desde a identificação de doadores até a realização dos procedimentos. A fila é nacional e obedece critérios específicos, como a compatibilidade do órgão entre doador e receptor, independentemente de classe social. Além disso, o SNT atua na capacitação de profissionais da saúde, na conscientização da população sobre a importância da doação e na garantia da qualidade e segurança dos procedimentos de transplante.

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Simpósio discute boas práticas hemoterápicas e transfusionais

Nesta quinta-feira (27), o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), em parceria com o Hospital das Forças Armadas (HFA), realizou o III Simpósio de Hemoterapia. O evento teve como objetivo discutir boas práticas hemoterápicas e transfusionais, com foco no uso racional do sangue, na segurança transfusional e na importância da doação de sangue. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde do DF (SES), Marcus Antonio Costa, ressaltou a relevância do encontro. “Esse evento é de extrema importância para quem trabalha com vidas. Nossa missão é garantir que os profissionais da saúde estejam sempre bem-preparados e atualizados. O sucesso deste simpósio é um reflexo do nosso esforço contínuo para melhorar os serviços prestados à população”, afirmou. O evento reuniu médicos, enfermeiros, biomédicos e farmacêuticos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O comandante logístico do HFA e general, Luiz Gonzaga, enfatizou que a prioridade é sempre o paciente. “Entre os vários enfoques como forma de priorizar o paciente estão o sangue, os produtos que envolvem a sua administração e os cuidados que devemos ter com a gestão dos hemoderivados. Esse simpósio é uma ótima oportunidade para compartilharmos nosso conhecimento”. Promovido pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa e o Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico do ITCDF, o simpósio reuniu profissionais envolvidos no processo transfusional, incluindo médicos, enfermeiros, biomédicos e farmacêuticos. Durante o evento, foram ministradas palestras que abordaram a importância da hemoterapia e protocolos para garantir a segurança dos pacientes durante as transfusões de sangue. Um dos palestrantes foi o chefe da unidade técnica da Fundação Hemocentro de Brasília, Marcelo Freitas. “O Hemocentro é o principal ator na hemoterapia do DF. Por isso, é essencial transmitir esse conhecimento aos profissionais que utilizam os produtos fornecidos pela unidade, para que compreendam como funcionam os processos”, explicou Freitas. Para a gerente de ensino e pesquisa do ICTDF, Klícia Matioli, o simpósio é uma experiência que gera expectativas positivas ao atualizar o conhecimento dos profissionais. “Este simpósio visa educar todos os profissionais da saúde para o uso consciente do sangue, de forma a aproveitar o máximo possível as doações, além de incentivá-las”, disse. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Grupo de trabalho atua para garantir prestação de serviços no ICTDF

A Secretaria de Saúde (SES-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (18), a Portaria nº 13, que estabelece as atribuições do Grupo de Trabalho de Intervenção (GT-Interv) no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). O objetivo é garantir a prestação de serviços essenciais à população. A SES-DF reforça que o atendimento no ICTDF está garantido e que a intervenção é uma medida necessária para a continuidade dos serviços essenciais aos usuários | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A pasta estima que cerca de 85% dos procedimentos de cardiologia e transplantes são obtidos por meio da complementaridade da rede pública com o instituto. Portanto, a intervenção, decretada pela SES-DF em dezembro de 2023, assegura a continuidade de serviços como assistência médica, transplantes, cirurgias cardíacas, regularidade dos atendimentos e fornecimento de insumos. Presidente do GT, Rodrigo Conti garante que o grupo tem atuado “incessantemente para que os procedimentos essenciais não sejam interrompidos”. Entre as medidas imediatas determinadas pela SES-DF, destaca-se o recadastramento de todos os colaboradores, incluindo a atualização de dados de contato pessoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a Portaria, o grupo passa ainda a exercer diretamente o poder organizacional sobre a gestão de pessoal, podendo utilizar o site oficial e redes sociais do ICTDF para comunicados e, se necessário, notificar ou afastar gestores de alta cúpula que não colaborarem com as atividades da intervenção. Outras ações incluem a listagem de necessidades de insumos para o trimestre, a contratação de colaboradores em áreas específicas e um escritório de contabilidade para auxiliar nas atividades. O grupo de interventores não tem prazo determinado para atuar na gestão. A SES-DF reforça que o atendimento no ICTDF está garantido e que a intervenção é uma medida necessária para a continuidade dos serviços essenciais aos usuários. *Com informações da SES-DF

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Justiça autoriza intervenção do GDF no Instituto de Cardiologia

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) autorizou o Governo do Distrito Federal (GDF) a intervir administrativamente no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). A entidade é responsável por 85% dos serviços de cardiologia e transplantes no DF, recebe repasses da administração pública e chegou a suspender os serviços. O ICTDF é uma instituição privada sem fins lucrativos (filantrópica) que atende pacientes particulares e conveniados por planos de saúde e presta serviço complementar à Secretaria de Saúde | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A autorização é assinada pelo desembargador Niwton Carpes da Silva. As decisões judiciais têm se desenrolado no Rio Grande do Sul pelo fato de o processo de recuperação judicial da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC), mantenedora do instituto, tramitar no estado. Na decisão, o desembargador defendeu a prestação ininterrupta do serviço como direito da população. “No caso em apreço, não há dúvidas, deve prevalecer o interesse público de prestação de serviço de saúde à população sobre o interesse privado e patrimonial da recuperanda (Fundação Universitária de Cardiologia).” [Olho texto=”“A fundação não deve paralisar a prestação de um serviço essencial como é a saúde e de extrema urgência como os serviços envolvendo doenças cardíacas e conexas”” assinatura=”Trecho da decisão do desembargador Niwton Carpes da Silva” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em outro trecho, o magistrado escreve que a fundação não deve “paralisar a prestação de um serviço essencial como é a saúde e de extrema urgência como os serviços envolvendo doenças cardíacas e conexas.” Entenda o caso A Secretaria de Saúde (SES) publicou a Portaria nº 486/2023, determinando a imediata intervenção pública no Instituto de Cardiologia como forma de manter a prestação de serviços e não prejudicar a população. A norma chegou a ser suspensa no sábado (16) pela Vara Regional Empresarial de Porto Alegre, em decisão de caráter liminar do juiz Gilberto Schäfer, após um pedido da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC). Na terça-feira (19), a 6ª Câmara Cível do TJRS acolheu o recurso apresentado pelo Distrito Federal e autorizou a intervenção no instituto. A portaria prevê que a força de trabalho do ICTDF passa a ser gerida pela Secretaria de Saúde e que o instituto, enquanto durar a intervenção, funcionará como uma unidade de saúde pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Institui também um Grupo de Trabalho para coordenar as ações e nomeia o médico intensivista Rodrigo de Sousa Conti como presidente do grupo e interventor. Caberá ao médico tomar as decisões de forma unipessoal, podendo consultar os demais integrantes do grupo, formado por outros médicos e técnicos da Secretaria de Saúde. Segundo o texto, a intervenção durará o prazo necessário à estabilização dos serviços de cardiologia e transplantes. Ao seu término, serão realizados os encontros de contas e valores devidos, eventualmente, como indenização, à anterior mantenedora. Outra medida que será discutida ao final da intervenção, juntamente com o Ministério da Saúde, é a necessidade de um novo chamamento público para uma nova entidade mantenedora. O ICTDF é uma instituição privada sem fins lucrativos (filantrópica) que atende pacientes particulares e conveniados por planos de saúde e presta serviço complementar à Secretaria de Saúde. Ele atua nos serviços de alta complexidade cardiovascular e transplantes e foi criado a partir de um acordo entre a União e o GDF.

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Helicóptero do Detran apoia o transporte do 11º coração para o DF neste ano

Na tarde do último sábado (16), por volta de 14h30, as equipes da Unidade de Operações Aéreas do Departamento de Trânsito do Distrito Federal foram acionadas pela Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal para mais um transporte de órgão: o 11º coração só este ano. Equipe médica, com o órgão para transplante, foi transportada da Base Aérea ao ICTDF em helicóptero do Detran | Foto: Divulgação/Detran-DF De Poços de Caldas (MG) para a Base Aérea de Brasília, o coração e a equipe médica foram transportados a bordo do avião da FAB, Guardião 04. Da Base Aérea para o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA), foram transportados no Sentinela 01, aeronave do Detran-DF. Uma parceria do Detran-DF com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já resultou no transporte aéreo de 56 corações entre outros órgãos, desde 2015. A agilidade no transporte desses órgãos é imprescindível para o seu aproveitamento nos transplantes. *Com informações do Detran-DF

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Aberto chamamento público para serviços de transplante de órgãos

Estabelecimentos de saúde interessados na prestação de serviços relacionados ao transplante de órgãos podem participar de chamamento público lançado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) nesta sexta-feira (15). Publicado na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o edital de abertura 17/2023 dá prazo de 30 dias para que os interessados se inscrevam no certame. Medida visa reforçar a assistência à população no setor de transplantes de órgãos sólidos e de tecido ocular humano | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A iniciativa visa contratar prestadores habilitados nas áreas de notificação, captação e transplantes de órgãos sólidos e de tecido ocular humano. O objetivo é garantir a continuidade na prestação de assistência à população após a determinação de intervenção pública no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Para participar do edital, é necessário encaminhar proposta comercial e formulário de cadastramento ao endereço eletrônico inexigibilidade.sesdf@saude.df.gov.br, com cópia para inexigibilidade.sesdf@gmail.com. Toda a documentação exigida, bem como demais prazos e exigências, podem ser consultadas no edital. Intervenção Na quarta-feira (13), a SES-DF decretou intervenção pública do ICTDF, instituição privada sem fins lucrativos que presta serviço complementar à rede da secretaria. A medida foi necessária para evitar a descontinuidade do atendimento, após o instituto informar, por meio de ofício, a interrupção de procedimentos essenciais por conta de problemas financeiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A portaria 486/2023, publicada em edição extra do DODF, determinou que a pasta passe a gerir a força de trabalho do ICTDF – sem demissões ou desligamentos de colaboradores, salvo a pedido ou por justa causa. A publicação ainda prevê a requisição de todos os bens e recursos do instituto necessários para a prestação de serviços à população. Atualmente, o ICTDF é responsável por 85% dos serviços de cardiologia e transplantes. Com relação à população pediátrica, o atendimento aos cardiopatas (alta complexidade) é realizado 100% por meio de complementaridade à rede. Para coordenar a ação, o documento instituiu o Grupo de Trabalho de Diálogo, Estabilização e Intervenção do ICTDF (GT-Interv), formado por gestores da SES-DF e representantes do Ministério da Saúde. Presidido pelo médico intensivista Rodrigo Conti, o grupo tomará as decisões de gestão relacionadas à unidade. Enquanto durar a intervenção, o ICTDF será considerado, no que couber, uma unidade de saúde pública. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF sanciona lei de conscientização para a doação de órgãos

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (10) a Lei Distrital nº 7.335 para a implantação da Política Distrital de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos. O objetivo é, entre outros pontos, promover o debate, a informação científica e a desmistificação sobre o tema. O texto traz orientações de acolhimento às famílias enlutadas e acerca da doação de órgãos e tecidos após o diagnóstico de morte encefálica de pacientes internados em unidades críticas, de forma livre e esclarecida. Segundo o Ministério da Saúde, até agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos no país. O número representa mais do que o dobro dos 2.435 mil procedimentos desse tipo feitos no mesmo período de 2022. O DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. De janeiro a agosto deste ano, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes na capital federal foi a maior do país, com 107,2 – a média nacional é de 43,1. Na rede pública do DF, três unidades realizam transplantes. No Hospital de Base e no Hospital Universitário de Brasília são feitos os procedimentos para rim e córnea. Conveniado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) realiza aqueles que incluem coração, rim, fígado, córnea e medula óssea. DF detém um dos melhores índices de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil. Apenas neste ano, índice por milhão de habitantes na capital foi o maior do país | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Autor da proposta que originou a nova lei, o deputado distrital Eduardo Pedrosa ressalta que o DF sai na frente ao aprovar uma política de conscientização. “É o primeiro projeto do Brasil que busca criar uma política distrital de doação de órgãos. Ao longo do tempo, tenho acompanhado diversas histórias e conhecido pessoas que enfatizam a importância dessa causa”, afirma. Conscientização é a chave [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os altos números, contudo, não barram o preconceito e a falta de informação, refletindo no número de doadores. “A constância do assunto possibilita maior esclarecimento. O tema deve ser pauta o ano todo. Não apenas quando um famoso recebe um órgão ou somente no Setembro Verde, que temos a campanha de incentivo à doação de órgãos”, avalia a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Gabriella Ribeiro Christmann. A lei, segundo ela, reforça a importância de conscientizar e informar. “Não só: incentiva ainda a cooperação dos envolvidos [doador, equipe técnica, família], trazendo melhorias dos serviços oferecidos e da colaboração entre os agentes”, destaca. Doação de Órgãos e Tecidos O diálogo é essencial no processo de doação, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. É preciso deixar claro o desejo de doar Pouca gente se dá conta, mas, além do doador falecido, é possível doar alguns órgãos em vida. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a própria saúde. Dentre os órgãos viáveis estão: um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Àqueles que não possuem um laço familiar, é permitido apenas com autorização judicial. Já o doador falecido é vítima de lesões cerebrais irreversíveis, com morte encefálica comprovada pela realização de exames clínicos e de imagem. As causas mais comuns são traumatismo crânio-encefálico e acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico (também conhecido como derrame cerebral). O diálogo é parte essencial do processo de doação de órgãos, uma vez que, no Brasil, ela só ocorre mediante autorização familiar. Recomenda-se, portanto, deixar claro o desejo de ser doador, conversando com pessoas próximas ou sinalizando em documento como a carteira de identidade, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Helicóptero Sentinela transporta 54º coração para transplante

Na manhã desta terça-feira (19), por volta das 8h50, as equipes da Unidade de Operações Aéreas do Departamento de Trânsito do Distrito Federal foram acionadas pela Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal para mais um transporte de órgão: o 9º coração só este ano. A parceria do Detran-DF com a Central Estadual de Transplantes já resultou no transporte aéreo de 54 corações, entre outros órgãos, desde 2015. A utilização do helicóptero é fundamental para o sucesso de transplantes, que precisam de agilidade para o transporte do órgão e da equipe médica que participa da operação | Foto: Divulgação/Detran-DF De Goiânia para a Base Aérea de Brasília, o coração e a equipe médica foram transportados a bordo do Guará 18, avião da FAB, que pousou às 12h no horário de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Da Base Aérea para o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA), foram transportados no Sentinela 01, aeronave do Detran-DF. A agilidade no transporte desses órgãos é imprescindível para o seu aproveitamento nos transplantes. E a pronta ação das equipes do Sentinela são de extrema importância no célere translado do órgão dentro do DF. *Com informações do Detran-DF

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DF tem a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio do Brasil

O Distrito Federal tem a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil, de acordo com o Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus), do Ministério da Saúde. Em 2022, 4,74% dos pacientes internados no DF após ataque cardíaco foram a óbito. A média nacional é de 9%. Todos os hospitais regionais e as UPAs formam uma rede interligada em que as equipes de emergência têm o auxílio de um aplicativo que os conecta diretamente a profissionais de plantão de cardiologia do Hospital de Base e do ICTDF | Fotos: Divulgação/SES-DF O número reflete a articulação da rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tanto entre os equipamentos públicos quanto com outras unidades contratadas, como o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Essa estrutura proporciona celeridade no atendimento. Todos os hospitais regionais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) formam uma rede interligada em que as equipes de emergência têm o auxílio de um aplicativo que os conecta diretamente às equipes de plantão de cardiologia do Hospital de Base e do ICTDF. O projeto “Sprint” começou em 2019. Os especialistas na área ajudam no diagnóstico – inclusive orientando a realização de trombólise no local do atendimento inicial –, indicam procedimentos e já se preparam para receber o paciente caso seja indicada uma transferência, feita em ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Foi o caso do artesão José Carlos Nogueira. Aos 72 anos, ele foi internado no início de junho no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) após dores abdominais. Pensava ser intolerância à lactose. Porém, os profissionais descobriram que se tratava de um infarto. Estabilizado, José passou por exames preparatórios e foi encaminhado para cirurgias de ponte de safena e ponte mamária no ICTDF. José Carlos Nogueira, 72 anos, foi um dos pacientes salvos pela eficiência do atendimento proporcionado pela Secretaria de Saúde do DF A esperada alta médica ocorreu no início de agosto. “Vou mudar os meus hábitos. Morrer a gente vai um dia, mas ficar vivo é melhor, porque tenho planos, tenho netos”, afirma Nogueira. Apesar das dores ainda presentes, o bom humor e o sentimento de gratidão fazem parte da recuperação. “Fui muito bem tratado, muito bem atendido. Minha recuperação está indo bem. O tratamento é excelente”, avalia. Nos dois meses entre a entrada no HRS e a alta no ICTDF, José ainda precisou ser curado de uma infecção respiratória antes de ser liberado para o procedimento cardíaco. A próxima fase será o acompanhamento, com consultas periódicas. Integração e tecnologia “O paciente já recebeu o tratamento inicial e vem aqui para um segundo passo”, explica o cardiologista e coordenador da Unidade de Dor Torácica do ICTDF, Camilo Chaves Júnior. Na instituição é possível realizar procedimentos de alta complexidade, como a angioplastia. Em 2023, já são quase 400 cirurgias desse tipo, entre eletivas e de emergência. O local possui tecnologias de ponta, como o balão intra-aórtico, usado nos pacientes mais graves e a hemodiálise prisma, necessária para casos de insuficiência renal com baixa pressão arterial. [Olho texto=”“Estamos sempre somando esforços para oferecer à população do DF, independentemente da idade, um fluxo cada vez mais eficiente, com profissionais capacitados e tratamentos de ponta”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pulmão artificial A tecnologia de maior destaque é a membrana de oxigenação extracorpórea (ECMO, na sigla em inglês). Na prática, é uma máquina capaz de funcionar como um pulmão e um coração artificiais para pacientes que estão com os órgãos comprometidos. “É uma ponte para outro tratamento definitivo, seja para recuperação do coração ou um transplante”, explica o cardiologista. A unidade em funcionamento no ICTDF é a única disponível para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. A tecnologia não está prevista na lista de serviços oferecidos pelo SUS, porém, foi incluída pela SES-DF no contrato com o instituto para atender melhor a população do DF. No valor de R$ 186 milhões, o contrato com o ICTDF foi assinado no fim de 2022 e tem validade inicial de dois anos, prorrogável por mais três. Isso já permitiu a realização de mais de 7.500 consultas e quase 14 mil exames, tanto em situações de emergência quanto de pacientes encaminhados, via Central de Regulação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a referência técnica distrital (RTD) de cardiologia da SES-DF, Rosana Costa Oliveira, a contratação permitiu agilizar os atendimentos e reduzir o tempo de espera por cirurgias cardíacas. “Atualmente, são cerca de 80 por mês, sendo 20 realizadas no Hospital de Base e 60 no ICTDF”, destaca a cardiologista. O contrato com a Secretaria de Saúde também engloba atendimento cardiológico infantil, inclusive cirurgias de alta complexidade – sendo mais de cem realizadas só em 2023. “Estamos sempre somando esforços para oferecer à população do DF, independentemente da idade, um fluxo cada vez mais eficiente, com profissionais capacitados e tratamentos de ponta”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF

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Contrato já permitiu mais de 100 cirurgias cardíacas pediátricas em 2023

Olhinhos miúdos, ainda tateando a vida tão recente. Mal sabiam esses olhos o grande esforço feito pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) para mantê-los abertos. Aos oito meses, a bebê recebeu o diagnóstico de defeito do septo atrioventricular com hipertensão pulmonar. Com contrato de R$ 186 milhões com a SES-DF para fazer atendimentos cardiológicos, o ICTDF realizou, até 21 de julho 691 cirurgias entre adultos e crianças, 2.096 procedimentos de cateterismo e 585 angioplastias, entre outros, somando 3.637 atendimentos, 2.270 só neste ano| Foto: Divulgação/CTDF O nome difícil dado à condição de Yasmin Yamaguchi logo após o nascimento, em dezembro de 2022, assustou os pais. Era o início de uma jornada de internações e temores que finalmente se encerrou no fim de julho deste ano, quando ela recebeu alta do ICTDF – uma organização sem fins lucrativos contratada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) para realizar atendimento a pacientes cardiológicos de alta complexidade e que já superou a marca de 100 cirurgias cardíacas em crianças, apenas em 2023. [Olho texto=”“A rede complementar de saúde é fundamental para oferecermos o melhor tratamento possível à população. Por isso, a assinatura desse contrato foi uma prioridade logo no início da gestão, tendo validade inicial de dois anos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu quero deixar bem clara a minha gratidão à secretaria, ao ICTDF e a todos os envolvidos. Os melhores médicos estão no SUS (Sistema Único de Saúde)”, agradece a mãe de Yasmin, Camila Yamaguchi, de 41 anos. Ela conta que fez um pré-natal tranquilo, mas foi internada 42 dias antes do parto por conta da perda do líquido amniótico. Depois do nascimento, em 5 de dezembro, com 33 semanas de gestação, a bebê ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de um hospital privado até o fim de janeiro. As perspectivas não eram positivas. “O defeito do septo atrioventricular é incompatível com a vida porque a criança fica com baixa oxigenação”, explica o pai, o servidor público Roberto Yamaguchi, 39. Yasmim, com os pais Camila e Roberto Yamaguchi, nasceu com defeito do septo atrioventricular. Após tratamento no ICTDF, família espera desenvolver ainda mais a capacidade cardiopulmonar e realizar os sonhos tão planejados | Foto: Arquivo pessoal A família procurou ajuda perto de casa, na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Taguatinga, localizada na Praça do Bicalho. De lá, foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde foi avaliado o grau de gravidade da Yasmin. Em seguida, o Complexo Regulador do DF a direcionou para atendimento no ICTDF. A instituição tem um contrato de R$ 186 milhões com a SES-DF para realizar atendimentos cardiológicos. Até 21 de julho, já foram 691 cirurgias entre adultos e crianças, 2.096 procedimentos de cateterismo e 585 angioplastias, entre outros, somando 3.637 atendimentos, 2.270 só neste ano. “Trabalhar em parceria com a SES-DF é vital para a sustentabilidade do instituto, visto que 90% da nossa produção é voltada ao atendimento dos pacientes encaminhados pela pasta, do SUS”, afirma o superintendente do ICTDF, Gislei Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A organização também realiza transplantes de órgãos para pacientes do SUS, tendo registrado mais de 130 procedimentos em 2023. “A rede complementar de saúde é fundamental para oferecermos o melhor tratamento possível à população. Por isso, a assinatura desse contrato foi uma prioridade logo no início da gestão, tendo validade inicial de dois anos”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para Camila, mãe de Yasmin, o ICTDF também significa a oportunidade de fazer um tratamento de alta complexidade sem precisar ir para longe. “Eu fiquei lá praticamente um mês. Tive contato com muitas mães, e várias moram em outros estados”, lembra. Agora, a expectativa é ver a filha, também diagnosticada com Síndrome de Down, desenvolver ainda mais a capacidade cardiopulmonar e realizar os sonhos tão planejados. “É viver um dia após o outro, esperando que o melhor aconteça”, finaliza Roberto. *Com informações da SES-DF

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700º paciente transplantado de fígado no DF recebe alta

Honrar uma vida. É essa a nova meta de Bruno Saback. Aos 38 anos, ele conta ter renascido após receber um novo fígado, a única solução ofertada pela medicina após mais de dez anos sofrendo com doenças hepáticas. “É uma vida completamente nova. Agora é voo livre. Vou honrar quem doou”, garante. Nesta sexta-feira (28), ele se tornou o 700º paciente a receber alta no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), uma estatística que tem feito a capital se tornar destaque no Brasil. Até o fim de junho, mais de 60 pacientes receberam um novo fígado no DF, 40 deles (63,5%) no ICTDF. Com isso, Brasília tem o maior índice de transplantes hepáticos no país, com 42,7 a cada milhão de habitantes, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. O estado com número mais próximo é o Paraná, índice de 23,8. A média nacional é de 9,8. Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “Onde houver um órgão a ser captado e onde houver um receptor, e havendo compatibilidade, a equipe vai estar junto para viabilizar o transplante” Somando outros órgãos, como coração e rins, foram 2.391 transplantes realizados entre 2020 e 2023 no DF, 651 deles no ICTDF, que atua como parte da rede complementar da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Nós ficamos muito felizes com o resultado. Eu garanto que a vida do Bruno é outra. Ele vai enxergar o mundo de outra forma”, ressalta o superintendente do ICTDF, Gislei Oliveira. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o esforço do Sistema Único de Saúde (SUS) para salvar vidas: “Vamos continuar trabalhando para que o melhor seja dado a toda a população do DF, da região metropolitana e do Brasil. Onde houver um órgão a ser captado e onde houver um receptor, e havendo compatibilidade, a equipe vai estar junto para viabilizar o transplante”. Do doador ao receptor [Olho texto=”Somando outros órgãos, como coração e rins, foram 2.391 transplantes realizados entre 2020 e 2023 no DF, 651 deles no ICTDF, que atua como parte da rede complementar da SES-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foi lembrada ainda a integração com outras instituições públicas que atuam na logística necessária para os transplantes, como Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) e Força Aérea Brasileira (FAB). No caso do transplante de um fígado, por exemplo, são, no máximo, 12 horas entre a captação do órgão e a cirurgia para o receptor, um processo que envolve desde o uso de aeronaves e ambulâncias até a preparação do paciente. A possibilidade de ser atendido pelo SUS também foi elogiada pelo gerente geral de Assistência e responsável técnico do ICTDF, André Watanabe, cirurgião que participa diretamente do atendimento aos pacientes. “Não é só o transplante, mas também o pós-operatório. Ele vai sair daqui com todos os remédios e orientado. Vai receber todos os exames e acompanhamento pelo SUS”, explica. Gratidão Os familiares do 700º paciente também fazem questão de lembrar de outras pessoas que, seguindo as normas de doação, não puderam conhecer. “Nós queremos agradecer também ao doador. Vocês não sabem o quanto são importantes”, diz a esposa de Bruno, Eliane Saback. “Vivemos agora um novo ciclo, uma nova mentalidade sobre a importância de cuidar da saúde e dos profissionais de saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Operação transporta coração para paciente do DF

O Sentinela, helicóptero do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), realizou mais um voo para salvar uma vida. Nesta sexta-feira (23), a missão foi transportar um órgão para ser transplantado a um paciente no Distrito Federal. Em 2022, o Sentinela fez 19 transportes de órgãos e, em 2023, já captou sete corações | Foto: Detran-DF O coração foi trazido de Maringá (PR) para a Base Aérea de Brasília em voo da FAB e, ao chegar a Brasília, foi transportado pela Unidade de Operação Aérea do Detran (Uopa) até o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Um termo de cooperação técnica assinado com a Secretaria de Saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em 2015, concedeu ao Detran o papel de transportar órgãos provenientes de outros estados para serem transplantados em pacientes no DF. Normalmente, as missões da unidade abrangem somente a capital, no entanto, a equipe já realizou três voos para Goiânia. Desde o início das operações, o helicóptero foi responsável pelo translado de 63 órgãos: 52 corações, quatro fígados, um rim e seis córneas. Em 2022, foram 19 transportes e, em 2023, o Sentinela já captou sete corações para transplante. A unidade acumula mais de 7 mil horas de voo em 7.433 missões realizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de salvar vidas de transplantados, o Sentinela também desempenha papel fundamental de apoio à fiscalização e ao policiamento de trânsito. O uso da aeronave proporciona uma visão ampla e estratégica das vias, permitindo uma atuação mais eficiente na garantia da segurança viária. A equipe monitora o tráfego, verifica irregularidades, gargalos ou pontos de retenção que prejudicam a mobilidade e fluidez do trânsito e aciona as equipes em solo. Além disso, fornece suporte para outras unidades do Detran e para diversos órgãos do GDF, participando de operações especiais e grandes eventos que ocorrem na cidade. *Com informações do Detran-DF

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Parcerias em transplantes são homenageadas com celebração à vida

Secretária Lucilene Florêncio ressalta que o contrato assinado em agosto com o ICTDF vai permitir a realização de até 103 cirurgias cardíacas por mês | Fotos: Tony Winston / Agência Saúde-DF Responsável por 173 transplantes em 2021 e já tendo alcançado a marca de 191 em 2022, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) homenageou nessa sexta-feira (7) servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal por conta do sucesso do trabalho realizado em parceria. A sétima edição do encontro “Celebrando a Vida” também foi marcado pela presença de transplantados e de instituições que permitiram ao Distrito Federal realizar 577 somente este ano, como Corpo de Bombeiros, Detran, Samu, Polícia Civil e Força Aérea Brasileira. [Olho texto=”“É um exército do bem, que luta contra o tempo para que um órgão possa ser transplantado” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um exército do bem, que luta contra o tempo para que um órgão possa ser transplantado”, disse a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das homenageadas. A gestora lembrou ainda dos servidores da pasta que atuam para viabilizar os transplantes. “Temos uma equipe em cada um dos nossos hospitais para conversar com os familiares dos doadores”, afirmou. Representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, a médica Larissa Michetti Silva e a enfermeira Vanessa Rocha da Silva foram homenageadas em nome de todos os trabalhadores que atuam na linha de frente para o transporte dos órgãos. “O Samu é um serviço 24 horas e forma a linha de retaguarda para qualquer uma das instituições desse serviço”, explicou Larissa Michetti. “Estamos sempre prontos para o serviço. E é motivador ver a razão de tudo isso”, completou Vanessa Rocha. Cerca de 90% dos procedimentos de transplante e doação de órgãos são realizados pelo SUS Há cinco anos transplantado do fígado, o empresário Robério Melo destacou a realização dos transplantes na rede pública ou em instituições contratadas pelo poder público. “O SUS deu muito certo aqui no Brasil e esperamos que possamos ampliar ainda mais”, relatou. De acordo com a secretária de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Maíra Botelho, 90% dos procedimentos são realizados pelo SUS. “O Brasil é referência mundial em doação e transplantes de órgãos”, afirmou. Contratos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou ainda o contrato assinado em agosto com o ICTDF para realização de cirurgias cardíacas. “Todos os pacientes do DF têm acesso, graças a esse contrato regular”, garantiu. Com validade de dois anos, prorrogáveis por mais três, o acordo prevê a realização de até 103 cirurgias por mês, tanto para adultos quanto pediátricas. O superintendente do ICTDF, Rogério Dalfollo, classificou esse tipo de iniciativa como fundamental para a realização dos serviços. “É de suma importância. Permite que façamos o atendimento à população”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Novo contrato com o Instituto de Cardiologia vai ampliar cirurgias

Brasília, 25 de agosto de 2022 – A Secretaria de Saúde assinou, nesta quinta-feira (25), novo contrato regular com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) para o atendimento especializado de cirurgias cardíacas adultas e pediátricas. Por mês, serão oferecidos 103 procedimentos cirúrgicos (80 para público geral e 23 infantil). O acordo tem validade de 24 meses, sendo prorrogável por até três anos. “É uma vitória que precisamos comemorar. O serviço estava sendo contratado emergencialmente. Agora, temos um contrato regular bem melhor que o anterior, com a possibilidade de perdurar até cinco anos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A subsecretária de Administração Geral, Gláucia Menezes, explica que o valor do contrato é estimado em R$ 186.427.691,64. “O valor inicial apresentado pelo ICTDF era maior, mas a gente negociou um desconto e conseguiu fechar mais barato”, completou. A proposta inicial do instituto para a prestação dos serviços era de R$ 209.268.859,24. O novo contrato amplia os serviços anteriormente oferecidos no ICTDF. Agora, a população poderá contar com a oferta de atendimento emergencial para casos de infarto agudo do miocárdio (IAM). Ainda constam a oferta de cirurgias neurológicas reguladas e o transporte de pacientes. “O grande destaque é, sem sombra de dúvidas, o atendimento de urgência para infartados. Além disso, a gente prosseguirá ofertando os procedimentos minimamente invasivos para tratamento de cardiopatia congênita e as cirurgias reguladas pelo complexo”, completou a diretora do ICTDF, Valda César. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Helicóptero Sentinela transporta órgãos para transplantes no DF

Acostumada a lidar diariamente com situações corriqueiras de trânsito, uma equipe da aviação operacional do Detran-DF está investida também em uma ação humanitária: a de ajudar a salvar vidas. Por meio de um termo de cooperação assinado com a Secretaria de Saúde, o helicóptero do Detran tem sido o responsável por transportar órgãos, a exemplo de corações, vindos de outros estados para serem transplantados em pacientes do Distrito Federal. Desde 2015, aproximadamente 50 órgãos já foram transportados pelo Detran-DF, entre os quais coração, rins e fígado | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Uma operação que demanda agilidade: receber um órgão vital na Base Aérea brasiliense e levá-lo ao Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), no Cruzeiro, onde ele é esperado para bater em outro peito. Este ano, já foram sete corações conduzidos até o momento pelo helicóptero Sentinela até o instituto. Um desses veio de Palmas, em abril, de um doador de 34 anos. Outros de Curitiba e de Goiânia. Em um dos casos, o órgão foi levado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em apoio ao Detran. Logística apertada “Em se tratando de coração, é uma logística muito apertada, desde a cirurgia de remoção até o implante no receptor. Deve ser o mais rápido possível, em um prazo de até quatro horas”, explica a diretora Central de Transplantes do DF, Daniela Salomão. Uma central nacional é a responsável por coordenar esse trâmite de um estado para o outro. E o órgão é transportado dentro de uma caixa térmica, seguindo orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O voo até o ICTDF dura aproximadamente cinco minutos. Mas, antes disso, uma equipe médica da capital já esteve na cidade do doador para viabilizar o procedimento. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), usualmente, traz o material humano até o DF. Não só corações, mas fígados e rins também estão na rota, em missões que iniciaram em 2015. Aproximadamente 50 órgãos já foram transportados pelo Detran desde então. O piloto e diretor da unidade de operação aérea do Detran-DF, Sérgio Dolghi, diz: “Quando entra esse tipo de operação, todos vibram. Trata-se de salvar vidas e é algo que todo mundo sente muito prazer em fazer” “Nossa função básica é cuidar da fluidez do trânsito e dar apoio a operações como blitz, campanhas educativas e verificar obstruções em rodovias. Vamos na frente”, explica o piloto e diretor da unidade de operação aérea do departamento, Sérgio Dolghi, “Mas, quando entra esse tipo de operação, todos vibram. Trata-se de salvar vidas e é algo que todo mundo sente muito prazer em fazer”, acrescenta. Agentes em prontidão Apesar do curto tempo de voo, o trabalho é árduo e não há margem de erros no planejamento. “Já tivemos missões em que o telefone toca às 2h da manhã e temos de mobilizar a equipe para estar dali a duas horas no aeroporto e fazer a captação. Mesmo de folga, nossos agentes são convocados”, explica Dolghi, com 2.400 horas de voo no currículo. A pandemia da covid-19 e restrições devido às infecções pela doença reduziram sensivelmente o número de transplantes pelo país, o que agora volta à normalidade, segundo Daniela Salomão. Diante de uma demanda constante no Distrito Federal, a diretora da Central de Transplantes do DF ressalta que a parceria tem dado certo. “A ‘engenharia’ tem funcionado muito bem. É um processo delicado, mas motivo de orgulho para todo mundo que participa dele”, aponta a médica, nefrologista de formação. “São novas vidas que começam a partir de cada ação dessa”, finaliza.

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Instituto de Cardiologia do DF vai receber R$ 20 milhões

[Olho texto=”“O ICTDF tem grande capacidade de fazer entregas à sociedade (…). A atuação extrapola Brasília. O que se faz aqui é extremamente necessário”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com mais de 90% das suas atividades em prol de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o Instituto de Cardiologia e Transplante do Distrito Federal (ICTDF), antigo ICDF, vai receber R$ 20 milhões do Ministério da Saúde para fortalecer o atendimento. A portaria para destinação de recursos foi assinada durante solenidade, nesta quinta-feira (23), no instituto. “O instituto tem grande capacidade de fazer entregas à sociedade”, ressaltou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, presente na cerimônia. Ele explicou que, apesar de ser conhecido pelo trabalho na área cardiológica, o ICTDF também se destaca pelos transplantes, inclusive infantis. A instituição é o único centro multitransplantador na região Centro-Oeste. “A atuação extrapola Brasília. O que se faz aqui é extremamente necessário”, completou. Portaria foi assinada em solenidade com participação do secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache, do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e da ministra Flávia Arruda | Fotos: Bruno Esaki/Agência Saúde Nos últimos cinco anos, o ICTDF respondeu por 85% das cirurgias cardíacas, 90% dos procedimentos de cateterismo adulto e 74% das angioplastias realizadas no DF. Na pediatria, foram 92% das cirurgias cardíacas e 100% do cateterismo pediátrico. Também ocorreram ali 100% dos transplantes de coração e de fígado, além de mais da metade dos transplantes de rins, 98% dos transplantes de medula óssea e 22% dos de córnea dos que foram feitos nas unidades de saúde do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje nós fazemos a diferença como serviço complementar”, afirmou a superintendente do ICTDF, Vanda César. Segundo ela, o principal destaque é a qualificação da equipe. “Somos reconhecidos pela população e pelos órgãos oficiais”, comemorou. Os recursos a serem recebidos devem ser utilizados integralmente nas atividades de atendimento. Também estiveram presentes a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ressaltaram o empenho do governo federal em investir na área. “Esse aporte que destina recursos é um paliativo. Queremos criar um novo modelo de financiamento”, disse o ministro. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Pacientes do ICTDF ganham festa de Natal

O clima de Natal encantou 82 crianças que são acompanhadas pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Uma festa, com direito a música, lanches, teatro e a chegada do Papai Noel foi montada para receber os pequenos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os familiares também participaram da emocionante comemoração, que terminou com a distribuição de presentes e cestas básicas. O Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal é uma unidade de saúde contratada pela Secretaria de Saúde para realizar transplantes e cirurgias cardíacas em crianças e adulto. Mais de oitenta crianças atendidas e suas famílias participaram da festa de Natal | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Viemos de outro estado para buscar tratamento para meu filho. Aqui realizamos uma cirurgia cardíaca e há cinco meses ele recebeu um novo coração. Me sinto grata a Deus e ao ICTDF por ver meu filho saudável e correndo por aí”” assinatura=”Edna Mara Nogueira, 34, mãe do pequeno Jean” esquerda_direita_centro=”direita”] “A festa do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF mostra, claramente, a responsabilidade de um hospital com seus pacientes, com uma ação humanizada do pós-internação. Aqui vimos as crianças e suas famílias, e todo o acampamento que o hospital faz em termos de solução para a saúde das crianças. Um hospital de alta complexidade, com capacidade muito grande de fazer cirurgias cardíacas congênitas. Aqui a gente pode ver as crianças sorrindo, crescendo e os pais felizes. Então, caracteriza exatamente a responsabilidade social de um hospital que vai acompanhar para sempre os seus pacientes”, ressaltou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, que prestigiou o evento e se emocionou com as várias histórias de superação. Uma delas é a do pequeno Jean, que tem 6 anos. A mãe dele, Edna Mara Nogueira, de 34 anos, conta que se emocionou ao contar sobre a luta pela saúde do filho e o carinho recebido pela equipe do Instituto. “Viemos de outro estado para buscar tratamento para meu filho. Aqui realizamos uma cirurgia cardíaca e há cinco meses ele recebeu um novo coração. Me sinto grata a Deus e ao ICTDF por ver meu filho saudável e correndo por aí”, conta. A festinha contou com diversos parceiros da iniciativa privada que colaboraram com as cestas básicas, lanches, doação de camisetas, decoração com balões e teatro de bonecos. “Esse é o primeiro evento que estamos promovendo para as crianças que passaram por cirurgia cardíaca ou foram transplantadas. Reunimos toda a equipe da pediatria para proporcionar a elas um Natal diferente”, explicou a superintendente do ICTDF, Valda Cesar. O Instituto desenvolve um projeto de bonecos de pano que são distribuídos para as crianças que passaram por cirurgia cardíaca ou foram transplantadas. Os bonecos são confeccionados com um zíper no peito que representa uma cicatriz e, dentro deles, têm um coração em uma fita que pode ser retirado e colocado novamente | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Projeto O Instituto desenvolve, desde 2018, um projeto de bonecos de pano que já distribuiu 144 exemplares para as crianças que passaram por cirurgia cardíaca ou foram transplantadas na unidade. A criadora foi a mãe de um paciente que desenvolveu o projeto com a ajuda de costureiras que trabalham no ICTDF. Os bonecos são confeccionados com um zíper no peito que representa uma cicatriz e, dentro deles, têm um coração em uma fita que pode ser retirado e colocado novamente. O ponto alto da festa foi o batismo de dois desses bonecos de pano, que receberam os nomes de dois pacientes: o menino Jean e a menina Marcela, que foram aqueles com menor idade submetidos a um transplante cardíaco na unidade. As mães das crianças homenageadas receberam brinquedos, muito comovidas. “Minha filha recebeu um novo coração aqui, com apenas 1 ano e 5 meses de vida. Fizemos todo o acompanhamento dela aqui e eu os considero minha família”, disse emocionada a dona de casa Karen Pereira Pires, de 36 anos, mãe da Marcela, que faleceu há 2 meses, aos 12 anos de idade. Quem fez questão de prestigiar o evento foi o deputado distrital Jorge Vianna, que é apoiador do projeto Amigos das Crianças há alguns anos. “Eu defendo o Instituto desde quando me tornei parlamentar, por ver o quanto é essencial o trabalho desenvolvido por essa entidade. Quase 90% dos pacientes atendidos aqui são provenientes do SUS. Hoje eu sou um parceiro e pra mim é uma alegria poder estar colaborando com essa festa linda. Me sinto agradecido por fazer parte disso tudo. Estou imensamente feliz pelo Instituto ter vindo para Brasília ajudar a nossa gente”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ICTDF O Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal é uma unidade de saúde contratada pela Secretaria de Saúde para realizar transplantes e cirurgias cardíacas em crianças e adultos. Ao todo, 90% dos procedimentos são feitos em pacientes do SUS. Nos últimos cinco anos, a instituição respondeu por 85% das cirurgias cardíacas, 90% dos procedimentos de cateterismo adulto e 74% das angioplastias no DF. Na pediatria, foram 92% das cirurgias cardíacas e 100% do cateterismo pediátrico. *Com informações da Secretaria de Saúde

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