Resultados da pesquisa

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal

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IPEDF marca presença em seminário da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) participou, na terça-feira (10), do seminário SEI 30 Anos: História, Inovação e Futuro do Planejamento, realizado em Salvador (BA). O evento celebrou os 30 anos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e os 70 anos do planejamento governamental no estado. No primeiro dia do evento, o público participou do debate sobre as instituições de pesquisa e o planejamento governamental. Na  sua fala, o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Manoel Clementino, destacou que "percebemos que nós, enquanto instituto de pesquisa, nos fortalecemos ao trabalhar com a expectativa de que as pessoas consumam as informações geradas, pois temos uma riqueza imensa de dados que ajudam e norteiam ações de governo e da sociedade. Nós, do IPEDF, ficamos honrados em participar desse evento, a nível nacional,  e constatar que estamos indo em uma direção adequada nessa tarefa de auxiliar na tomada de decisões". Nesta quarta-feira (11), os temas dos debates são: Inovações tecnológicas e institucionais e seus impactos nas políticas públicas e Desenvolvimento regional: questões centrais e desafios para o planejamento. O evento celebrou os 30 anos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e os 70 anos do planejamento governamental no estado | Foto: Divulgação/IPEDF A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, participou do seminário representando a instituição, que é membro da Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes). “É fundamental estarmos reunidos com outros institutos de pesquisa do país, trocando experiências e fortalecendo nossa atuação em rede. A Anipes cumpre um papel estratégico nesse processo de articulação nacional. Eventos como o da SEI nos lembram que o planejamento governamental ganha muito mais robustez quando apoiado por instituições que dialogam entre si, compartilham metodologias e se comprometem com a produção de conhecimento público de qualidade”, ressaltou Marcela. O encontro reuniu autoridades públicas, gestores, pesquisadores e especialistas em um espaço de diálogo sobre o papel histórico do planejamento público e os desafios atuais para a promoção do desenvolvimento inclusivo e da formulação de políticas públicas baseadas em evidências. Estiveram presentes instituições de relevância nacional, como o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), além de órgãos subnacionais como o próprio IPEDF e o Instituto Pereira Passos (RJ). *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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População em idade ativa no DF é composta por 27% de jovens, aponta pesquisa

No mês da Juventude, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentaram o boletim dedicado à inserção produtiva e educacional dos jovens do DF. O informativo traz indicadores apurados através da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisando os movimentos relativos à inclusão da população jovem, de 15 a 29 anos, no espaço ocupacional do Distrito Federal entre 2022 e 2023. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração” Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas Em 2023, os jovens representavam 27,3% da População em Idade Ativa (PIA) do Distrito Federal, totalizando 702 mil pessoas. Dentre eles, 67,9% participavam do mercado de trabalho, com 47,7% ocupados e 20,2% desempregados, enquanto 32,1% estavam na inatividade. A população jovem estava distribuída em três grupos etários: adolescentes (15 a 17 anos), jovens-jovens (18 a 24 anos) e jovens-adultos (25 a 29 anos). O estudo também revelou sinais positivos de adaptação dos jovens ao mercado de trabalho. Afinal, embora as taxas de participação e de desemprego tenham se mantido estáveis em 67,9% da PIA e 29,8% da População Economicamente Ativa (PEA), respectivamente, o percentual do segmento juvenil no contingente de desempregados diminuiu de 54,6% em 2022 para 52,7% em 2023. A predominância do setor de serviços como principal empregador dos jovens foi ainda mais evidente em 2023, absorvendo 68,6% dessa população. O comércio e reparação, apesar de uma ligeira queda de 1,8 ponto percentual em relação a 2022, ainda representava 23,1% das ocupações, enquanto a construção e a indústria de transformação mantiveram-se estáveis. Entre os jovens-adultos, o setor de serviços teve um papel ainda mais importante, empregando 71,2% desse grupo, em comparação aos jovens de 18 a 24 anos, que tinham uma maior participação no comércio e reparação. O levantamento também mostrou que, em 2023, quase 80% dos jovens ocupados eram assalariados, principalmente no setor privado, onde 61,8% tinham seus contratos registrados em carteira assinada. Entretanto, houve um pequeno aumento na informalidade, com 12,4% dos jovens sem registro em carteira. O trabalho autônomo, embora tenha sofrido uma leve queda, ainda era uma importante fonte de renda para 13,5% dos jovens. Em relação a 2022, observou-se um aumento na proporção de estagiários e aprendizes, refletindo uma maior busca por qualificação profissional. Quanto à situação de estudo e trabalho, 45,3% dos jovens entre 15 e 29 anos estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% procuravam emprego. Uma parcela significativa conciliava estudo e trabalho, enquanto 34,4% dedicavam-se exclusivamente ao trabalho. Por outro lado, 8,3% da juventude não estudava, trabalhava ou procurava emprego, sendo que 3,2% desse grupo se dedicava a afazeres domésticos. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração”, comentou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. Entre 2022 e 2023, houve uma ligeira redução na proporção de jovens que se dedicavam exclusivamente ao estudo ou ao trabalho. Entretanto, a parcela dos que não estudavam, trabalhavam ou procuravam emprego manteve-se estável, indicando a complexidade das escolhas que os jovens enfrentam ao transitar para a vida adulta. Quanto à combinação de estudo e trabalho, 45,3% estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% buscavam emprego. A pesquisa ressalta os desafios que a juventude enfrenta na transição para a vida adulta e a busca por qualificação profissional. “A Força de Trabalho do DF é jovem e enfrenta os desafios da transição para a fase adulta da vida sobrecarregada por três problemas cruciais – o desemprego, o trabalho precário e a preparação escolar. De fato, atravessamos uma conjuntura mais favorável no mercado de trabalho regional, mesmo assim, as dificuldades para a juventude estão colocadas exigindo acompanhamento sério e políticas públicas, afinal mais da metade dos desempregados tem até 30 anos e apenas 45,3% deles estão na escola”, explicou Lucia Garcia, economista e técnica do Dieese. *Com informações do IPEDF

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GDF participa de seminário nacional sobre governança em gestão de pessoas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF Codeplan) está presente no 2º Seminário Nacional sobre Governança em gestão de pessoas para administração pública, em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 20 e 22. O instituto está sendo representado pelo chefe de gabinete, Marcos Amaro, e pelo diretor de Administração Geral (DAG), Leandro Mota. O seminário reúne lideranças públicas de todo país que, durante três dias, vão debater sobre ferramentas e ações que visam alcançar os mais elevados níveis em maturidade organizacional e capacidade quando o tema é a governança aplicada à área de gestão de pessoas. A governança pública, de acordo com o Tribunal de Contas da União, é composta por mecanismos de liderança, estratégia e controle que, postos em prática, visam reconhecer o interesse social e colocá-lo na forma de políticas públicas. Vários temas serão abordados como: Integridade e Liderança Ética, Planejamento Estratégico de Pessoas, Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, Planejamento da Força de Trabalho, Mentoria de Liderança com People Analytics: gerando alto impacto em pessoas e negócios, além de outros assuntos. *Com informações do IPEDF

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Brasilienses apostam em carinho e estímulos para o desenvolvimento das crianças

A população do Distrito Federal acredita que dar carinho e oferecer estímulos por meio de conversas, cantos e leituras são componentes fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), na capital esse tipo de cuidado é levado a sério, e 90,6% dos entrevistados dizem fazer isso na prática. O Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora de Estudos e Políticas do IPEDF, Marcela Machado, explica que, para entender como estão as crianças do DF, é preciso ir além dos cuidados básicos como alimentação e educação. Por isso, o estudo levantou questões como o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social. Ela afirma que é essencial entender como as crianças são cuidadas, como seus cuidadores entendem a importância do afeto, se a criança é respeitada e se a rede de apoio entende a importância de toda essa atenção para o desenvolvimento infantil. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Quando a gente cuida da primeira infância, a gente está contribuindo também para que as crianças se tornem adultos mais tranquilos, mais bem preparados para a vida emocional”, observa a diretora. Uma das atuações do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir esses cuidados é o Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes, mais conhecido como Família Acolhedora, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O programa é voltado para crianças afastadas judicialmente de suas famílias consanguíneas. O serviço é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. Diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta. Coordenadora da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha ressalta que a base emocional de uma criança faz diferença na vida adulta. “Dentro do governo, a gente busca trabalhar ações que vão além das políticas, indo além, no brincar e nas emoções”, afirma a primeira-dama. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho.” Diferentemente da adoção, o programa Família Acolhedora tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta Afeto na prática Amor e carinho têm de sobra no lar da dona de casa Beatriz Queiroz, de 36 anos, moradora do Cruzeiro. Mãe de dois meninos de 12 e 5 anos, ela decidiu que era hora de compartilhar esse afeto com crianças que esperam voltar para suas famílias ou aguardam a chegada dos futuros pais na fila de adoção. Desde 2020, ela e o marido já acolheram quatro crianças de diferentes idades e demandas bem específicas, como a pequena Marina*, que à época tinha apenas um ano e que precisava se alimentar por meio de sonda devido a um problema de saúde. Antes de chegar à família, a bebê havia passado oito meses internada. Nessa época, a criança não se sentava nem rolava. “Nós começamos a estimulá-la e a integramos em nossa rotina. Nós a levávamos a todos os lugares a que íamos”, conta Beatriz. “Na época, meu filho mais velho tinha oito anos, e o mais novo, um ano. Ele tinha acabado de deixar de mamar.” Por trás desse cuidado, muita empatia para conseguir aceitar as histórias das crianças acolhidas sem fazer julgamentos sobre suas famílias que, muitas vezes, erram por não saberem fazer de outro jeito. A pequena Marina teve de ser afastada de sua mãe, que, por problemas relacionados à saúde mental, não tinha condições de cuidar da criança. A avó materna se dispôs a exercer esse papel. Porém, por ser analfabeta, ela não conseguia prestar a assistência necessária à neta, como dar o medicamento correto no horário e oferecer a alimentação específica, já que a pequena não podia comer alimentos sólidos. Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas Beatriz exerceu papel fundamental para que a família consanguínea conseguisse se unir novamente. Ela foi até a casa da avó algumas vezes e lhe ensinou como ministrar os medicamentos, preparar e oferecer os alimentos. Quando surge qualquer dúvida, elas também conversam por telefone. “O carinho e o amor vão sendo construídos no gesto, no cuidado. Não precisa de muita coisa”, garante Beatriz. Ainda segundo ela, tem sido possível manter os vínculos não apenas com Marina, hoje com quatro anos, mas com todas as quatro crianças acolhidas. Retribuir o amor Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas. Acolhida por um familiar durante a infância, ela viu a oportunidade de retribuir o cuidado recebido. Depois de conversar com o marido, entrou em contato com o Aconchego e os dois começaram a se preparar para que o lar fosse um lugar de cuidado para além da própria família. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas, sendo que 30 crianças foram acolhidas por uma família “Foi coisa do destino. Fizemos a entrevista e perguntaram qual era o perfil das crianças que queríamos receber. Na mesma noite, nos ligaram”, conta sobre a chegada de Luiza*, que tinha apenas 20 dias de nascida e havia sido entregue para adoção. “Ficamos muito ansiosos. O primeiro encontro foi emocionante. Não julgo [a mãe] porque não sei da situação da entrega [para adoção]”, ressalta. Toda a família se envolveu com os cuidados de Luiza. A mãe de Sara fez questão de dar o primeiro banho em casa, e o filho mais velho se mantinha sempre atento aos cuidados que envolveram idas ao pediatra e vacinas. Tudo corria muito bem até 10 de abril, quando Sara percebeu que a bebê apresentava dificuldade para respirar. Foi o tempo de deixar os filhos com a sogra e seguir para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “O médico do Hmib é um amor de pessoa. Ele me explicou que ela teria que ser internada porque estava com bronquiolite. Foi um desespero, eu chorei muito. No primeiro dia, ela ficou na bombinha, depois foi para o oxigênio e acabou sendo entubada”, lembra Sara. A internação de Luiza causou uma grande mobilização. Integrantes do Aconchego se revezaram com Sara durante a internação. “Mas, antes de sair do hospital, eu sempre conversava com ela e explicava que a ‘tia’ iria em casa e voltaria”, conta, emocionada. Foram quase três semanas no Hmib, e, nesse meio tempo, apareceu uma família para adoção. “Agora, estou preparando meu coração para a partida dela e vou passar todas as informações para eles”, diz. Assim como Beatriz, Sara pretende manter o contato e acompanhar o crescimento da criança, desde que os futuros responsáveis também concordem. “A família acolhedora vai muito além de cuidar da criança. Acaba sendo uma rede”, conclui. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas e que 30 crianças foram acolhidas por uma família. Então, novas famílias em suas mais diversas configurações são sempre bem-vindas. Para participar, basta entrar em contato com o grupo Aconchego, fazer o curso e a entrevista. O primeiro passo para se cadastrar é enviar um e-mail para familiaacolhedora.aconchego@gmail.com. Já foram acolhidas 191 crianças e adolescentes desde o início do programa. “Aceitamos todas as configurações familiares e não temos um recorte financeiro. O que a gente avalia é se a pessoa tem condições psicoafetivas de exercer o cuidado e se ela tem com quem contar”, explica a coordenadora. *Os nomes foram trocados para proteger a identidade das crianças

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Fase final da Pdad concentra visitas em regiões com mais recusas de atendimento a pesquisadores

Para elaborar políticas públicas que se adequam a cada região é necessário registrar os dados populacionais de cada área. Com esse objetivo, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) realiza a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), que já apurou dados em 92% dos domicílios que compõem a amostra. Moradores que se recusam a abrir as portas para responder o questionário dificultam a coleta dos dados e o mapeamento de algumas regiões | Fotos: Matheus H. Sousa/Agência Brasília Contudo, mesmo na reta final de coleta, há moradores que recusam abrir as portas para responder o questionário – o que dificulta a coleta dos dados e o mapeamento de algumas regiões. Durante o mês de julho, pesquisadores focam em áreas com maior recusa de atendimento, como o Lago Norte, Park Way, Lago Sul, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), São Sebastião e também o Plano Piloto. A diretora de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante, explica que a pesquisa utiliza o método estatístico amostral, onde domicílios são sorteados e a amostra coletada é representativa para o restante da população. Diretora de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante explica que a pesquisa utiliza o método estatístico amostral, onde domicílios são sorteados e a amostra coletada é representativa para o restante da população “A gente precisa de um número mínimo de domicílios com determinadas características para ter uma representatividade daquele grupo de pessoas que são semelhantes. Se a gente não conseguir cobrir todo o plano, a gente tem uma amostra representativa para o DF, mas não temos para essas regiões. E aí a gestão pública fica mais difícil”, elucida a diretora. “Essas informações são fundamentais para orientar decisões governamentais, alocação de recursos e implementação de programas que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, ajuda a identificar desigualdades e áreas prioritárias no desenvolvimento regional”, reforça o administrador regional do Lago Norte, Marcelo Ferreira. O estudo começou em novembro de 2023 e é um levantamento de dados das regiões administrativas, a área rural do DF e os 12 municípios do Entorno. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a pesquisa ampliada é composta de uma etapa de preparação e planejamento onde as equipes de campo são treinadas para seguir ao trabalho de campo efetivamente. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a pesquisa ampliada é composta de uma etapa de preparação e planejamento onde as equipes de campo são treinadas para seguir ao trabalho de campo efetivamente Na última etapa, há o tratamento estatístico dessas informações, para que possam ser transformadas em dados e utilizadas na formulação das políticas públicas, entrando para uma base de dados composta por 25 mil domicílios entrevistados e agrupados por problemas comuns, RAs, faixa etária e demais classificações. Ao final, os dados são consolidados com os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Os principais desafios da etapa de campo têm sido relacionados com o acesso aos domicílios e a disposição da população em atender nossos pesquisadores. E existe também a recusa por parte do morador de responder à pesquisa, seja porque não tem tempo, porque não conhece o que está acontecendo ou por desconfiança”, observa. Célio Alves Pereira, morador do Lago Norte: “É importante fornecer informações que podem ser úteis e até necessárias para que o GDF desenvolva políticas públicas para melhoramento das condições de segurança, de saúde e futuras ações” Pesquisa segura Além dos agentes de coleta estarem uniformizados com o colete marrom com o nome do IPEDF, há outra ferramenta de reconhecimento dos agentes para a população, que é um QR Code no celular capaz de direcionar até a página da pesquisa com o nome do agente. Assim, antes mesmo de abrir a porta, o morador pode apontar a câmera do celular e fazer a leitura da codificação e verificar que é de fato uma pessoa cadastrada do instituto que está ali pra fazer a pesquisa. “É muito necessário que o morador sorteado receba o agente de coleta. É uma pesquisa segura, a gente não usa nenhum dado individualmente. O único dado individual que a gente usa é o primeiro nome e o telefone porque entra em contato para ter certeza que o questionário foi coletado naquele domicílio e que não foi fraudado, cumprindo nosso plano amostral”, complementa a diretora de estatística do IPEDF. A pesquisadora Mia Leão pontua que as perguntas que serão feitas envolvem infraestrutura, saúde e outros ângulos sociais que analisam se é necessária a implementação de uma nova linha de ônibus, reforço das linhas já existentes, construção de creches em uma localidade onde existe um quantitativo maior de crianças, entre outras ações. “A partir do momento em que o morador responde, por exemplo, que o asfalto está ruim, é uma chance que o Governo do Distrito Federal tem para ver se condiz e melhorar”, declara. “Quando eles colocam um bloqueio para nos receber, estão simplesmente perdendo a oportunidade de dizer as dificuldades e melhorias que eles necessitam aqui no lugar”, acrescenta Mia. Oportunidade aproveitada pelo aposentado Célio Alves Pereira, que é morador do Lago Norte. Após receber a pesquisadora ele enfatiza a importância de participar da pesquisa. “Foi tranquilo, embora seja um questionário longo. Mas é importante fornecer informações que podem ser úteis e até necessárias para que o GDF desenvolva políticas públicas para melhoramento das condições de segurança, de saúde e futuras ações. Acho que a pessoa se identificando, mostrando documento direitinho e explicando o motivo da visita, não há problema. Se todo mundo puder colaborar, fica o pedido”, ressalta o morador.

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Pdad Ampliada: pesquisa concentra atuação na região central do DF

A coleta de dados para a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), feita pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), tem se concentrado nos últimos dias na região central de Brasília. As visitas aos domicílios continuaram mesmo neste feriado do Dia do Trabalhador. A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) e compreende, além da área urbana, a área rural do DF e os municípios de Goiás que integram o Entorno | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os agentes de coleta contratados pelo IPEDF estão indo de porta em porta nas regiões administrativas do Plano Piloto, Sudoeste, Lago Sul e Lago Norte, que, segundo o instituto, são as localidades com menor índice de aplicação dos questionários. A PDAD tem como meta visitar 25 mil domicílios das 35 regiões administrativas (RAs) do DF, incluindo Água Quente e Arapoanga, e de 12 municípios goianos vizinhos. “Mais de 70% dos dados já foram coletados e, nessa última etapa, estamos atuando nas áreas onde temos maior recusa, que são nas regiões do Plano Piloto, Sudoeste, Noroeste e nos lagos Sul e Norte, que historicamente são áreas em que temos um índice maior de rejeição à pesquisa” Jusçanio Souza, coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF O coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Jusçanio Souza, destaca que a previsão é que a coleta dos dados continue até o final de junho. “Mais de 70% dos dados já foram coletados e, nessa última etapa, estamos atuando nas áreas onde temos maior recusa, que são nas regiões do Plano Piloto, Sudoeste, Noroeste e nos lagos Sul e Norte, que historicamente são áreas em que temos um índice maior de rejeição à pesquisa”, diz. O levantamento começou em novembro de 2023. Na tarde desta quarta-feira (1º), a agente de coleta Juliana Santos, que atua aplicando a pesquisa desde janeiro e já atuou em outros levantamentos estatísticos, sentiu na pele as dificuldades em realizar a pesquisa nas quadras 700 da Asa Norte. “Minha maior dificuldade é ser atendida pelos moradores. É um levantamento importante, mas muitos moradores nem vêm à porta. Geralmente, aqueles com quem consigo falar, conscientizo sobre a importância de participar”, relata. Uma das pessoas que aceitou ser entrevistada foi o servidor público federal João Rodrigues, de 64 anos. “Toda e qualquer pesquisa para mim é importante, desde que o objetivo esteja relacionado às atribuições e obrigações que o governo tem com a sociedade, com a cidade, e identifique as necessidades básicas que a cidade carece, como, por exemplo, infraestrutura, e que sirva como base para as políticas públicas”, acredita. A engenheira Talita Dornelas considera a pesquisa útil para direcionar os programas do governo: “Pelo questionário, acredito que criará uma imagem de como é o DF como um todo” A engenheira Talita Dornelas, de 38 anos, também participou do levantamento e destacou a amplitude do questionamento. “Achei a pesquisa bem ampla, aborda muitos aspectos da vida do cidadão e acredito que será útil para direcionar os programas de governo, identificar onde é preciso maior atuação e que tipo de políticas são necessárias para cada localidade. Pelo questionário, acredito que criará uma imagem de como é o DF como um todo”, salienta. Jusçanio Souza enfatiza ainda que é essencial que a população conheça os benefícios da pesquisa. Segundo ele, para alcançar uma amostra quantitativa da região, é preciso que um determinado número de moradores e domicílios de cada região responda ao questionário. “Apelamos para a sensibilidade dos moradores para que participem da pesquisa, pois a recusa da população prejudica o processo. Os agentes estão identificados, com coletes, crachás e até mesmo um código de barras que permite confirmar os dados do pesquisador do IPEDF, e, se o morador quiser, pode também ligar para o instituto para verificar essas informações”, diz. Todos os pesquisadores são identificados com o símbolo do Governo do Distrito Federal (GDF) e da empresa contratada para o levantamento. O uniforme é composto por colete, boné, camisa e crachá com QR Code. Esse código dá acesso à plataforma Valida Pesquisador e automaticamente mostra foto, nome, matrícula, empresa e pesquisa à qual o agente está associado. Caso essas informações não apareçam, o pesquisador não é validado pelo IPEDF. Alcance ampliado A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) e compreende, além da área urbana, a área rural do DF e os municípios de Goiás que integram o Entorno, somando as localidades anteriormente abrangidas pela PDAD Rural e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD). Os dados obtidos serão utilizados pelos gestores públicos na elaboração e implementação de políticas adequadas às necessidades da população, além de investimentos mais efetivos. “Já realizamos sete edições da PDAD e isso nos possibilita conhecer e acompanhar o perfil socioeconômico do DF. É um estudo que, de fato, possibilita subsidiar ações de governo e políticas públicas, assim como identificar carências das regiões, o crescimento e envelhecimento populacional e saber se as RAs estão crescendo ou diminuindo”, ressalta o coordenador do IPEDF. Além da região central, os agentes de coleta seguem entrevistando moradores de 17 regiões administrativas: Águas Claras, Arapoanga, Arniqueira, Brazlândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Jardim Botânico, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente/Pôr do Sol e Vicente Pires. Em Goiás, a coleta está sendo realizada em Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Luziânia, Padre Bernardo, Planaltina e Valparaíso. Os detalhes da Pdad-A 2023 estão disponíveis para a população neste site. É possível verificar a matrícula do pesquisador, fazer sugestões ou críticas, além de entender os principais pontos do levantamento.

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Técnicos representam DF em evento sobre produção de dados para políticas públicas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) participou, nos dias 26 e 27 de março, do XXV Encontro da Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes), na cidade de Maricá, no Rio de Janeiro. Nesta edição, com o tema central “Produção de dados para subsidiar políticas públicas: desafios e inovações”, o objetivo foi promover a reflexão sobre a importância da produção e análise de dados para embasar decisões políticas e sociais. “É com orgulho que o IPEDF participa desse encontro, que é uma oportunidade única de debater e trocar experiências. Um momento propício para a discussão de temas relevantes e o fortalecimento das parcerias entre as instituições associadas” Marcos Amaro, chefe de gabinete do IPEDF O encontro contou com a presença do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, e de diversos órgãos de pesquisa, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Instituto Darcy Ribeiro (IDR) e o IPEDF. Durante a reunião, foram proporcionados debates e momentos dedicados à troca de experiências, metodologias e capacitação de equipes técnicas. O presidente da Anipes, Maurílio Lima, destaca que “o evento marca a volta das reuniões presenciais e objetiva uma reflexão sobre o papel das instituições produtoras de dados diante da demanda da sociedade por políticas públicas orientadas pelo fiel retrato de seus variados segmentos. Os desafios das instituições para manter suas atribuições, com o adequado acesso aos benefícios do avanço tecnológico, são crescentes”. Representaram o IPEDF no evento as diretoras de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais, Renata Florentino; de Estudos e Políticas Sociais, Marcela Machado; o coordenador de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Jusçanio de Souza, e o chefe de gabinete, Marcos Amaro | Foto: Divulgação/IPEDF Pelo IPEDF, estiveram presentes as diretoras de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais, Renata Florentino; de Estudos e Políticas Sociais, Marcela Machado; o coordenador de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Jusçanio de Souza; e o chefe de gabinete, Marcos Amaro. Para Renata Florentino, “o XXV Encontro da Anipes representa a retomada da articulação nacional entre as entidades de pesquisa, planejamento e estatística no país. A construção de uma agenda comum em torno do Sistema de Estatística Nacional será o foco dos trabalhos conjuntos nos próximos anos”. “O evento possibilita a troca de informações e diálogo com instituições de pesquisa de todo o Brasil, enriquecendo as perspectivas sobre a produção e disseminação de dados”, afirmou Marcela Machado. Jusçanio de Souza falou sobre a contribuição do evento para a autarquia. “Esse debate e as trocas de experiências, de inovações e de superação de problemas contribuem muito para a gestão de projetos de pesquisa, ao mesmo tempo em que permitem estabelecer redes de contatos técnicos, constituindo assim, foros de debates temáticos entre órgãos estaduais e do governo federal, coordenado pela Anipes.” E também da alegria da representação do IPEDF para outras entidades. “Estou entusiasmado com o nível das apresentações. Fomos muito citados pelo IBGE e outras instituições de pesquisa”, finalizou o coordenador. Marcos Amaro, representante de Manoel Barros, diretor-presidente do IPEDF, falou sobre a participação do instituto em eventos como este. “É com orgulho que o IPEDF participa desse encontro, que é uma oportunidade única de debater e trocar experiências. Um momento propício para a discussão de temas relevantes e o fortalecimento das parcerias entre as instituições associadas”. *Com informações do IPEDF

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Índice que mede a vulnerabilidade social apresenta estabilidade no DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta terça-feira, o relatório da Evolução do Índice de Vulnerabilidade Social do Distrito Federal (IVS-DF) 2018-2021. O IVS-DF é um índice sintético que busca expressar de forma mensurável como estão as condições de vida, as carências sociais e o bem-estar da população do DF em uma perspectiva multidimensional. “Esse tipo de trabalho, de construção de índices sintéticos, é muito importante para atender a uma demanda crescente dos gestores públicos por dados e ferramentas que auxiliem no desenho das políticas públicas, na focalização e na alocação de recursos “ Marcela Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF Composto por 19 indicadores, divididos em três dimensões, seu resultado pode variar de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, maior é a vulnerabilidade social do território analisado e piores são as condições de vida da sua população. Por outro lado, os valores próximos a 0 indicam baixa ou inexistente vulnerabilidade social no território. As dimensões que compõem o IVS-DF representam grandes conjuntos de ativos, ou recursos, cuja posse ou ausência/insuficiência são importantes determinantes das condições de vida da população. São elas: Dimensão 1 – Infraestrutura e Ambiência Urbana; Dimensão 2 – Capital Humano; e Dimensão 3 – Renda e Trabalho. O IVS-DF é construído a partir da ideia de que vulnerabilidade social vai além da falta de recursos financeiros, conforme explica a coordenadora de Estudos e Pesquisas Quantitativos de Políticas Sociais do IPEDF, Juliana Estanislau: “O índice busca trazer para o cálculo da vulnerabilidade diversos fatores da estrutura social, como inserção no mercado de trabalho, acesso a serviços públicos, escolaridade, infraestrutura domiciliar, entre outros.” O índice se configura em uma ferramenta fundamental para a compreensão da realidade social do Distrito Federal. “Esse tipo de trabalho, de construção de índices sintéticos, é muito importante para atender a uma demanda crescente dos gestores públicos por dados e ferramentas que auxiliem no desenho das políticas públicas, na focalização e na alocação de recursos.”, explica a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. As três RAs mais vulneráveis do DF não se alteraram entre 2018 e 2021, seguiram sendo SCIA/Estrutural (0,79 e 0,75), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,66 e 0,71) e Fercal (0,61 e 0,60). Em 2018, o IVS-DF variou de 0,08 (Cruzeiro) a 0,79 (SCIA/Estrutural). Essa diferença entre a região administrativa menos vulnerável e a mais vulnerável foi um pouco menor em 2021, de 0,07 (Lago Sul) a 0,75 (SCIA/Estrutural) Resultado geral Em 2018, primeiro ano de análise, a capital federal apresentou Índice de Vulnerabilidade Social (IVS-DF) igual a 0,32, o que situava o território na faixa de média vulnerabilidade. Já em 2021, o resultado foi praticamente o mesmo, com 0,33 e permanência na faixa de média vulnerabilidade social. Apesar da média para o DF não ter mudado substancialmente, os resultados e as colocações relativas das regiões administrativas no ranking do IVS-DF sofreram modificações entre 2018 e 2021, no qual 15 regiões administrativas apresentaram aumento do IVS-DF, o que indica piora em termos de vulnerabilidade social; 14 RAs tiveram redução do IVS-DF, indicando melhora nas condições de vulnerabilidade social; e quatro permaneceram com o mesmo índice de 2018 em 2021. As três RAs mais vulneráveis do DF não se alteraram entre 2018 e 2021, seguiram sendo SCIA/Estrutural (0,79 e 0,75), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,66 e 0,71) e Fercal (0,61 e 0,60). Em 2018, o IVS-DF variou de 0,08 (Cruzeiro) a 0,79 (SCIA/Estrutural). Essa diferença entre a região administrativa menos vulnerável e a mais vulnerável foi um pouco menor em 2021, de 0,07 (Lago Sul) a 0,75 (SCIA/Estrutural). Resultados por dimensão A Dimensão 1, que é composta por cinco indicadores que avaliam a infraestrutura e ambiência urbana do domicílio e do seu entorno, entre os anos de 2018 e 2021, apresentou uma redução de aproximadamente 9%, ao passar de 0,22 para 0,20. A justificativa para tal melhora é principalmente pela redução do percentual da população no DF vivendo em domicílios cuja rua não é asfaltada ou pavimentada, não tem iluminação e está sujeita a alagamentos que passou de 30,75%, em 2018, para 23,5%, em 2021. Em 2021, 20 RAs tiveram resultado inferior à média da capital, ou seja, a maior parte delas apresentou vulnerabilidade em infraestrutura e ambiência urbana menor do que a média da unidade da federação. Os valores alcançados pelas RAs nessa dimensão variaram, em 2021, de 0,02 no Lago Sul a 0,69 em SCIA/Estrutural, o que mostra que há regiões com nenhuma ou quase nenhuma vulnerabilidade em infraestrutura e ambiência urbana e outras com alta vulnerabilidade nesses aspectos. A Dimensão 2, que mede o capital humano através de oito indicadores, não variou entre 2018 e 2021, permanecendo no valor de 0,43 em ambos os anos. Essa manutenção no nível de vulnerabilidade em capital humano decorreu de uma combinação de aumento (piora) do valor de alguns indicadores e redução (melhora) de outros. A amplitude dos valores entre as RAs é maior nessa dimensão em comparação com a de infraestrutura e ambiência urbana. Em 2021, os resultados da dimensão capital humano variaram de 0,14, no Lago Sul, a 0,86, em SCIA/Estrutural. A Dimensão 3, que avalia os aspectos de renda e trabalho, composta por seis indicadores, foi a única que não apresentou melhora ou estabilidade. No primeiro ano de análise, seu resultado foi 0,32 e, em 2021, 0,38, o que representa um aumento de aproximadamente 19%. A explicação desse comportamento foi a piora do indicador relativo à razão entre a renda média dos domicílios chefiados por homens e dos chefiados por mulheres, que passou de 1,27 para 1,41. Em 2021, essa dimensão apresentou a maior amplitude de resultados: o menor valor foi 0,06 (Lago Sul) e o maior, 0,86 (Sol Nascente/Pôr do Sol). A maior parte das RAs (19 de 33) obteve resultado inferior ao do DF nessa dimensão, o que significa que elas estavam menos vulneráveis em termos de renda e trabalho do que a média do Distrito Federal. Acesse o Relatório, Sumário Executivo e Nota Metodológica do IVS-DF. *Com informações do IPEDF

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Pesquisa ampliada em domicílios prossegue em 25 mil endereços

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (PDAD-A), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), começou em novembro de 2023 e continua nas ruas da capital federal e dos municípios goianos vizinhos ao DF. A meta é visitar 25 mil domicílios em sete meses. Os dados obtidos serão utilizados pelos gestores públicos na elaboração e implementação de políticas adequadas às necessidades da população, além de investimentos mais efetivos. De acordo com a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do Instituto, Dea Fioravante, as regiões mais ricas estão resistentes a responder a pesquisa,  e “isso prejudica planejamentos públicos de diversas naturezas: desde compra de vacinas até pavimentação, por exemplo. Ações públicas que toda região precisa, seja ela rica ou pobre” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Realizada bianualmente, a PDAD-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), considerado o mais importante levantamento regional domiciliar e que busca mapear o perfil da população e a infraestrutura domiciliar. Nesta edição, a pesquisa foi ampliada para além da área urbana, compreendendo a área rural do DF e os municípios de Goiás que integram o chamado “Entorno”, somando as localidades anteriormente abrangidas pela PDAD Rural e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD). Os agentes de coleta seguem entrevistando moradores de 26 regiões administrativas, sendo elas Arapoanga, Arniqueira, Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Itapoã, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SCIA/Estrutural, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga, Varjão e Vicente Pires, além da área rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Região Administrativa de Planaltina e no município do Novo Gama, a coleta amostral está finalizada. Águas Lindas, Cidade Ocidental, Luziânia, Padre Bernardo, Planaltina e Valparaíso são os municípios goianos nos quais os agentes de coleta seguem atuando. Água Quente, Águas Claras, Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, SIA, Sudoeste/Octogonal e áreas específicas do Plano Piloto, como o Noroeste, receberão a visita dos agentes em breve. Em Goiás, Alexânia, Cocalzinho, Cristalina, Formosa e Santo Antônio do Descoberto também. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do Instituto, Dea Fioravante, relata que os agentes estão com dificuldades para realizarem as entrevistas em algumas regiões e alerta para as consequências: “Notamos que as regiões mais ricas continuam resistentes para responder o questionário da pesquisa. Essa baixa adesão gera sub-representação dessas populações, ou seja, os dados não serão capazes de fornecer um retrato fiel dessas regiões. Isso prejudica planejamentos públicos de diversas naturezas: desde compra de vacinas até pavimentação, por exemplo. Ações públicas que toda região precisa, seja ela rica ou pobre.” *Com informações do IPEDF

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Boletim da Conjuntura será apresentado nesta quarta-feira (10)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta, nesta quarta-feira (10), às 14h30, ao vivo no canal do YouTube, o Boletim de Conjuntura da capital. Divulgado trimestralmente, o documento busca analisar um conjunto de indicadores econômicos, permitindo uma contextualização do desempenho das atividades econômicas locais com base em dados agregados tanto do Distrito Federal quanto do cenário nacional e internacional. Serviço Painel Análises Econômicas: Boletim de Conjuntura do DF – Data: 10/1 – Horário: 14h30 *Com informações do IPEDF

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Distrito Federal registra inflação de 0,40%

O Distrito Federal registrou inflação de 0,40% em novembro, conforme mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) na tarde desta terça-feira (12). [Olho texto=”A análise por faixa de renda, realizada pelo IPEDF, mostrou que o aumento nos preços do grupo Transporte teve um impacto mais expressivo para as famílias de renda alta, devido ao maior peso do grupo na composição do orçamento familiar em comparação com as demais faixas de renda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos nove grupos mensurados pelo IPCA, seis apresentaram aumento de preços. O grupo Habitação teve a maior elevação, com 0,86%, contribuindo com 0,11 ponto percentual (p.p.) para o índice geral. Assim como os grupos de Despesas pessoais (0,71%), Transportes (0,64%), Saúde e cuidados pessoais (0,40%), Alimentação e bebidas (0,24%) e Educação (0,03%). Por outro lado, o grupo Comunicação teve a maior queda, com variação negativa de 0,70%, seguido por Vestuário (-0,29%) e Artigos de residência (-0,09%). Dos subitens de cada grupo, a pressão inflacionária do mês foi puxada pela subida de preços das passagens aéreas, que registrou variação de 13,47%, e pelo reajuste na tarifa de energia elétrica residencial, com 4,03%. A alta de preços em novembro foi puxada pelo aumento das passagens aéreas e energia elétrica | Foto: Arquivo/Agência Brasília A análise por faixa de renda, realizada pelo IPEDF, mostrou que o aumento nos preços do grupo Transporte teve um impacto mais expressivo para as famílias de renda alta, devido ao maior peso do grupo na composição do orçamento familiar em comparação com as demais faixas de renda, resultando em uma inflação de 0,79%. As famílias de renda média-baixa e média-alta observaram um aumento nos preços de 0,40% e 0,41%, respectivamente. Já para as famílias de baixa renda, a inflação de 0,55% foi impulsionada, principalmente, pelo grupo Habitação, dado o reajuste na tarifa de energia elétrica residencial. Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) A inflação mensal medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), registrou, no DF, alta de 0,15% nos preços dos bens e serviços para famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos. O grupo que mais influenciou o resultado mensal foi Habitação, com uma variação de 0,85% e contribuição de 0,16 p.p. para o índice geral, enquanto o grupo Comunicação registrou a menor variação, de -0,70%, retirando -0,04 p.p. do índice. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pesquisa revela dificuldades para empregabilidade de PcDs

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou, nesta sexta-feira (8), os resultados da etapa qualitativa da pesquisa “Empregabilidade de Pessoas com Deficiência no DF”, que buscou identificar as principais dificuldades vivenciadas por esse grupo no acesso ao mercado de trabalho local. [Olho texto=”“São informações baseadas em evidências para que a gestão pública possa entender a realidade das PcDs e, principalmente, orientar ações para que promovam igualdade nesse sentido”” assinatura=”Manoel Barros, diretor-presidente do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a pesquisa, os principais desafios enfrentados na inserção ao mercado estão relacionados à baixa oferta de vagas para pessoas com deficiência (PcDs), inclusão durante o processo seletivo para uma empresa, além de barreiras atitudinais, que se configuram em comportamentos ou atitudes preconceituosas, intencionais ou não. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, ressalta que a pauta é importante para o Governo do Distrito Federal (GDF) e que esse é um trabalho realizado por várias mãos, dentre elas a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD). “São informações baseadas em evidências para que a gestão pública possa entender a realidade das PcDs e, principalmente, orientar ações para que promovam igualdade nesse sentido”, diz. A diretora de Estudos e Políticas Sociais do Instituto, Marcela Machado, explica que o relatório da etapa qualitativa do estudo dialoga com a iniciativa da SEPD em firmar acordo com o Ministério Público do Trabalho visando uma maior inclusão de PcDs no mercado de trabalho local. “A pesquisa traz evidências sobre os motivos pelos quais essa inclusão porventura não ocorre pela perspectiva das PcDs, das empresas e do governo”, conclui. A assessora jurídica Juliana Lemos, na qualidade de representante da SEPD, relata que, para transformar a realidade das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, primeiro é preciso conhecê-la, justamente o que a pesquisa possibilita. “A partir daí conseguimos, em parceria com demais órgãos, trabalhar para promover a inclusão e acessibilidade em todas as esferas, inclusive no campo da empregabilidade”, finaliza. Os principais desafios enfrentados na inserção ao mercado estão relacionados à baixa oferta de vagas para PcDs, inclusão durante o processo seletivo para uma empresa, além de barreiras atitudinais, que se configuram em comportamentos ou atitudes preconceituosas, intencionais ou não | Foto: Arquivo/Agência Brasília O estudo dividido em cinco eixos, realizou dezesseis entrevistas, que foram distribuídas igualmente entre PcDs e representantes de empresas locais (selecionadas de forma aleatória através da Base Anual de Informações Sociais de 2021), além de três representantes do Governo do Distrito Federal. O eixo 1, “Pessoas com Deficiência: perfil, educação e empregabilidade”, foi separado por três subtópicos: “pessoas com deficiência”, que aborda o perfil das pessoas com deficiência e suas percepções sobre a vida escolar e a relação entre educação e empregabilidade; “empresas”, que mostra a percepção das mesmas sobre educação e empregabilidade das pessoas com deficiência; e “representantes governamentais”, que traz o relato deles a respeito da educação de pessoas com deficiência. No eixo 2, “Acessibilidade e empregabilidade”, estruturado nos mesmos subtópicos do eixo 1, porém com abordagens diferentes, foram apresentadas as percepções das pessoas com deficiência em relação à lei de cotas para PcD no mercado de trabalho; a percepção das empresas sobre a lei de cotas; e uma análise das entrevistas com os representantes governamentais a respeito da lei de cotas para PcD. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O eixo 3, “Acessibilidade e acolhimento no mercado de trabalho”, trouxe as percepções de cada grupo entrevistado sobre adaptações e acessibilidade para PcD. Já no eixo 4, “Dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência para inclusão no mercado de trabalho”, foram apresentados relatos variados de cada uma dessas pessoas com deficiência sobre a discriminação, como vagas ofertadas não condizentes com o grau acadêmico, falta de fiscalização governamental e capacitismo. O último dos cinco eixos, “Dificuldades enfrentadas pelas empresas para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho”, evidenciou que a falta de formação profissional é uma das dificuldades relatadas pelas empresas para inclusão de PcD. No entanto, tal declaração contradiz o que já foi constatado no estudo, quando as empresas afirmaram existir pessoas qualificadas. Lei de contratação de PcD A fim de reduzir as barreiras de acesso a postos de trabalho, no Brasil foi instituída a Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991, uma vez que PcDs enfrentam uma série de barreiras tanto para acessar quanto para se manter e se desenvolver no mercado. Com isso, a Lei de Cotas, como ficou conhecida, estabelece que empresas com mais de 100 funcionários devem ter entre 2% e 5% de pessoas com deficiência contratadas com condições iguais aos demais. *Com informações do IPEDF

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Levantamento da Pdad-A 2023 começa na semana que vem

Principal estudo do Distrito Federal (DF) responsável por guiar as políticas públicas, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 vai começar na próxima semana. O estudo, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), é bianual e vai passar por residências em todo o DF, incluindo áreas rurais e Entorno. Os pesquisadores estarão identificados com uniforme, crachá, além de um validador digital com QR Code que ateste o vínculo com o GDF para a realização da pesquisa. [Olho texto=”“O estudo visa coletar informações essenciais para todos os planos estratégicos do GDF. São respostas que não serão nominalmente divulgadas. Vamos utilizar somente os dados obtidos por meio da coleta. Todos os pesquisadores estarão identificados com uniforme, colete, camiseta, boné e crachá. A novidade para este ano é o QR Code para as pessoas conseguirem verificar se aquele é, de fato, um entrevistador vinculado”” assinatura=”Rodrigo Borges, economista da Coordenação de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir da próxima segunda-feira (6), cerca de 100 pesquisadores vão a 25 mil domicílios coletar informações que representam a população do Distrito Federal. Os dados serão utilizados pelo GDF para a formulação de políticas públicas e de investimentos mais efetivos, de acordo com as necessidades da população. A pesquisa leva aproximadamente seis meses para ser concluída, com previsão de divulgar os relatórios iniciais em junho de 2024. “O estudo visa coletar informações essenciais para todos os planos estratégicos do GDF. São respostas que não serão nominalmente divulgadas. Vamos utilizar somente os dados obtidos por meio da coleta. Todos os pesquisadores estarão identificados com uniforme, colete, camiseta, boné e crachá. A novidade para este ano é o QR Code para as pessoas conseguirem verificar se aquele é, de fato, um entrevistador vinculado”, afirmou o economista da Coordenação de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF Rodrigo Borges. Cintia Pacheco, professora, considera importante colaborar com as políticas públicas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para realizar a pesquisa, o GDF investe cerca de R$ 2,1 milhões na contratação de uma empresa especializada. A equipe será reforçada com mais 66 técnicos em campo e outros dez para serviços administrativos e de monitoramento de dados, além dos pesquisadores que integram o quadro do próprio instituto. De acordo com o pesquisador Paulo Rogério, a maior dificuldade durante a coleta de informações é a receptividade da população em responder à pesquisa: “Quando a gente chega, as pessoas se sentem inseguras, mas temos investido cada vez mais em itens de segurança que nos certificam ser do governo”, declarou. “As pessoas que nos recebem, que acolhem o pesquisador, conseguem responder de forma tranquila, sem demorar muito”. Caso o cidadão não esteja presente em casa ou prefira responder a pesquisa em outro horário, é possível que seja realizado agendamento. Para isso, basta avisar ao pesquisador quando chegar ao seu domicílio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cidadã consciente A professora Cintia da Silva Pacheco, 38, faz questão de participar de todas as pesquisas domiciliares. De acordo com ela, é importante colaborar com as políticas públicas traçadas na região onde mora, no Riacho Fundo. “É uma importante contribuição que podemos fornecer de informações porque isso tudo vai voltar em soluções traçadas pelo governo. As pesquisas não são muito longas, e é nosso dever dedicar um pouco do nosso tempo para colaborar”, defendeu. “Sempre que eu recebo um pesquisador aqui em casa, eu observo o crachá e se ele está uniformizado, porque também tenho receio de receber uma pessoa desconhecida em casa”. O IPEDF disponibiliza um site oficial para reunir todas as principais informações acerca da Pdad-A 2023. No portal, também é possível entrar em contato com a pasta para tirar dúvidas.  

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Comportamento da inflação de setembro no DF será analisado nesta quarta

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulga nesta quarta-feira (11), às 14h30, a análise dos resultados de setembro da variação de valores dos Índices de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Ceasa do DF (ICDF) e IPCA por faixa de renda. Serviço Painel Análises Econômicas – Inflação de setembro no DF – Data: quarta (11) – Horário: 14h30 – Acompanhe: bit.ly/InflaçãoSetembro2023 – Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF

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Guia de Ações orienta sobre pessoas idosas e com autismo

Nesta quinta-feira (20), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) fará o lançamento dos Guias de serviços e/ou ações para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista e Pessoas Idosas com demência ou em processo de diagnóstico e seus/as cuidadores/as no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A apresentação é continuidade dos produtos de pesquisas feitas pelo instituto, com a validação das secretarias de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social do DF, a respeito das populações em estudo e será realizada de forma presencial no auditório do edifício do IPEDF (2° andar) e em seu canal do YouTube, às 10h. Serviço Guias de ações e serviços para pessoas idosas com demência e seus cuidadores e pessoas com Transtorno do Espectro Autista – Data: 20/7 – Horário: 10h – Endereço: Setor de Administração Municipal (SAM), Bloco H, CEP: 70.620-080 – Acompanhe também pelo youtube: bit.ly/GuiaAçõeseServiçosIPEDF – Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF

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PDAE 2023 quer maior participação dos empresários do DF

A inédita Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas (PDAE) foi lançada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em março de 2023, buscando ouvir cerca de 1.600 empresas de todos os setores e tamanhos sobre a contratação e a capacitação de trabalhadores no DF, oferecendo uma visão mais apurada e dinâmica do mercado de trabalho brasiliense. [Olho texto=”A PDAE gera insumos para a elaboração e implementação de políticas públicas que visam à melhoria na oferta de mão de obra técnica. O sucesso da pesquisa depende da sua participação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No entanto, os pesquisadores do instituto pedem ajuda do empresariado para que abram as portas para a realização da coleta de dados. A pesquisa visa mapear as necessidades de mão de obra, contribuindo para alinhar as políticas de capacitação às demandas de habilidades das empresas. O objetivo é entrevistar os responsáveis pelas contratações e demissões das empresas sorteadas, sobretudo os chefes de Recursos Humanos, gerentes e/ou proprietários. Os trabalhos de campo seguem até setembro. Arte: Ascom/IPEDF Para o levantamento, estão sendo feitas perguntas sobre processos de contratação adotados, dificuldades de manter funcionários e razões para se demitir. A pesquisa também oferece um diagnóstico da inserção dos jovens no mercado de trabalho, identifica quais profissões estão potencialmente em falta e estima quantas empresas adotam algum regime de trabalho remoto. Até o mês de maio, foram visitados 83,2% das empresas amostradas. Os entrevistadores relatam dificuldades que resultam em uma taxa de não resposta de 55%, como resistência na recepção e para responder, com 16% de recusa explícita, correspondendo a 213 estabelecimentos. Parte desse comportamento pode ser explicado pela falta de reconhecimento ou percepção da relevância da pesquisa e do instituto. Das 1.600 empresas, 600 responderam até o período mencionado. Os entrevistadores não perguntam CPF do respondente e sobre faturamento, impostos, dados bancários ou qualquer outra informação sensível da empresa. Todas as informações coletadas serão tratadas conforme orienta a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e os resultados, sem a identificação das empresas respondentes, serão publicados para avançar nas discussões sobre o tema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das prioridades do instituto é inserir pessoas no mercado de trabalho e aumentar a produtividade do DF e, para isso, é essencial escutar as experiências de quem contrata. A PDAE gera insumos para a elaboração e implementação de políticas públicas que visam à melhoria na oferta de mão de obra técnica. O sucesso da pesquisa depende da sua participação, receba nossos entrevistadores! Para dúvidas e esclarecimentos adicionais, nossa equipe está à disposição pelos telefones e endereços eletrônicos: (61) 3342-2264/1752 ou pdae@ipe.df.gov.br. O atendimento e a coleta ocorrem entre 8h e 18h em dias úteis. Acesse ipe.df.gov.br/pdae e saiba mais. *Com informações do IPEDF

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IPEDF lança a Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta quarta-feira (15), a Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas (PDAE) 2023. Serão ouvidas cerca de 1.600 empresas de todos os setores e tamanhos sobre a contratação e a capacitação de trabalhadores no Distrito Federal para criar uma visão mais apurada e dinâmica do mercado de trabalho brasiliense. A pesquisa lançada nesta quarta-feira pelo IPEDF vai mapear as necessidades de mão de obra, contribuindo para alinhar as políticas de capacitação às demandas de habilidades das empresas | Fotos: Divulgação/IPEDF A pesquisa inédita visa mapear as necessidades de mão de obra, contribuindo para alinhar as políticas de capacitação às demandas de habilidades das empresas. O objetivo é entrevistar os responsáveis pelas contratações e demissões nas empresas amostradas, sobretudo os chefes de Recursos Humanos, gerentes e/ou proprietários. Os trabalhos de campo estão previstos para serem realizados entre março e setembro. Na ocasião, participaram da mesa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Ferreira, e a secretária-adjunta de Planejamento, Orçamento e Administração, Rafaela Queiroga; o presidente da Federação das Indústrias (Fibra), Jamal Bittar, e o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária (Fape-DF) e do conselho deliberativo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), Fernando Ribeiro; o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), Vitor Corrêa, representando a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF); e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista-DF), Sebastião Abrita. [Olho texto=”“Pesquisas como essa contribuem para atualização de cursos e antecipação de outros que são demandados pelo mercado de trabalho, aprimorando a oferta de capacitação profissional por entidades formadoras, como o Senai-DF. Com certeza, a Fibra terá um grande aproveitamento da PDAE”” assinatura=”Jamal Bittar, presidente da Fibra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também estiveram presentes no evento, representantes de diversas entidades do setor produtivo e sindical, como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-DF), Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), Instituto Federal de Brasília (IFB), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI/DF) e Conselho Regional de Economia (Corecon-DF), entre outros. O presidente da Fibra destacou que a federação fundamenta suas ações com base em pesquisas como a PDAE. Bittar disse que “pesquisas como essa contribuem para atualização de cursos e antecipação de outros que são demandados pelo mercado de trabalho, aprimorando a oferta de capacitação profissional por entidades formadoras, como o Senai-DF. Com certeza, a Fibra terá um grande aproveitamento da PDAE”. O presidente da Fape-DF e Sebrae-DF declarou que a pesquisa vai permitir a criação de subsídios para que políticas públicas se enquadrem no setor produtivo. “É um retrato da capacitação profissional na capital federal, cujos dados serão utilizados para avançar nessa temática, contribuindo para nossa assertividade ao capacitar e executar os recursos adequadamente”, ressalta Ribeiro. Participaram da mesa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda e a secretária-adjunta de Planejamento, Orçamento e Administração; os presidentes da Fibra e da Fape-DF e do Conselho Deliberativo do Sebrae-DF; o diretor regional do Senac-DF e o presidente do Sindivarejista-DF Já o presidente do Sindivarejista-DF afirma que a iniciativa é um presente para o setor produtivo e que esse diagnóstico norteará os rumos da capacitação profissional no DF: “Cada dia que passa, nós temos que capacitar mais os trabalhadores para termos uma mão de obra qualificada. O Sindivarejista está à disposição para contribuir na divulgação da pesquisa, visando o bom aproveitamento”. O diretor regional do Senac-DF apontou o impacto da pesquisa e a importância dela para ações da federação, por meio da sua entidade formadora: “Sem dúvidas, essa iniciativa facilitará muito nosso trabalho, pois uma pesquisa com esse escopo nos dará a certeza de qual caminho percorrer. A Fecomércio-DF se coloca à disposição para unir esforços em prol do desenvolvimento econômico do DF”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda enfatizou o diagnóstico de necessidades do mercado de trabalho que a PDAE oferece, no que tange a capacitação profissional, contribuindo para implementação de iniciativas que visam diminuir o desemprego no DF. “Com uma pesquisa que ouve o setor produtivo, que é quem contrata e gera emprego e renda, tomar decisões e construir políticas públicas que de fato surtam efeito se torna mais fácil”, finaliza Mendes. Por fim, o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, mencionou a importância da PDAE para produzir informações consistentes que possam nortear as ações do governo e das entidades relacionadas à formação profissional. “Esse é um dos papéis do Instituto, produzir evidências para tomada de decisões e formulação de políticas públicas e linhas de atuação. Nossas portas estão abertas para os gestores públicos e setor produtivo, reforçando nosso compromisso de fomentar ações para o desenvolvimento do DF”, conclui. *Com informações do IPEDF

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Desemprego caiu 1,2 ponto percentual em um ano

O Distrito Federal mostrou que, no comparativo de 12 meses, o mercado de trabalho segue com sinais positivos, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentada nesta terça-feira (28). De acordo com o levantamento, em um ano (janeiro de 2022 a janeiro de 2023), a taxa total de desemprego na capital diminuiu 1,2 ponto percentual (p.p.), ao passar de 17% para 15,8%. Artes: IPEDF Os números mostram que, neste período, o contingente de desempregados caiu para 255 mil pessoas. A taxa de participação (pessoas de 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho) também apresentou comportamento de queda no acumulado do ano, com redução de 3,1 p.p. (65,5% para 62,4%).Tal desempenho, usual para época do ano, é resultado do decréscimo da População Economicamente Ativa (PEA), onde 53 mil pessoas saíram do mercado de trabalho, em volume superior a retração do nível ocupacional (25 mil postos a menos). O número de ocupados sofreu um declínio em quase todos os setores analisados, exceto no de serviços, que se manteve estável. [Olho texto=”“Os dados do mercado de trabalho neste mês de janeiro nos delineiam com maior clareza um quadro de inflexão ao que vínhamos aferindo, pois gradualmente estamos nos afastando do fosso pandêmico, em relação ao qual tudo era positivo. Agora, com um movimento de elevação do desemprego motivada pela ausência de postos de trabalho, o que é usual no início do ano, e de acomodações do emprego público na troca de gestões, mas que pode ser um indício da dificuldade econômica diante de condições pouco favoráveis”” assinatura=”Lúcia Garcia, técnica e economista do Dieese” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando comparado com o mês anterior (dezembro 2022), essa taxa aumentou, passando de 14,8% para 15,8% da População Economicamente Ativa. Por outro lado, a taxa de participação foi reduzida de 63,6% para 62,4%. A justificativa dessa reação foi do declínio dos ocupados no mês (menos 41 mil postos), em superior ao quantitativo da PEA (menos 29 mil pessoas na força de trabalho). Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) A taxa de desemprego total subiu 0,9 p.p, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 (de 18,2% para 19,1%). Entretanto, a pesquisa mostra que, no primeiro mês do ano, 515 mil pessoas estavam ocupadas na PMB, número 1% maior que o de janeiro de 2022. Apesar de maior que no ano anterior, esse contingente é 2,5% menor que o observado no último mês de 2022. Esse decréscimo resultou na retração do setor de Serviços (-4 mil postos), mas manteve uma ligeira estabilidade na Construção (-1 mil) e permaneceu da mesma forma no Comércio e Reparação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica e economista do Dieese, Lúcia Garcia, explica: “Os dados do mercado de trabalho neste mês de janeiro nos delineiam com maior clareza um quadro de inflexão ao que vínhamos aferindo, pois gradualmente estamos nos afastando do fosso pandêmico, em relação ao qual tudo era positivo. Agora, com um movimento de elevação do desemprego motivada pela ausência de postos de trabalho, o que é usual no início do ano, e de acomodações do emprego público na troca de gestões, mas que pode ser um indício da dificuldade econômica diante de condições pouco favoráveis”. *Com informações do IPEDF

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Riacho Fundo II é a região que mais recebeu imigrantes internos no DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou a nota técnica “Migração Interna de Data Fixa no Distrito Federal – 2018/2021” e seu respectivo sumário executivo. A publicação aponta as trocas populacionais entre as regiões administrativas (RAs) da capital federal e aspectos do perfil dos migrantes entre 2018 e 2021, a partir dos dados da mais recente Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD). Entre 2018 e 2021, 72.218 pessoas mudaram-se de uma RA para outra. No ranking das regiões que mais receberam imigrantes, estão Riacho Fundo II, com 6.442; Plano Piloto, com 5.711; e Samambaia, com 5.344. Entre os que se mudaram para o Riacho Fundo II, 15,7% vieram de Ceilândia, 13,3% de Taguatinga e 13,3% do Recanto das Emas. No Plano Piloto, 15,1% saíram de Águas Claras, 13,8% do Guará e 13,3% de Sobradinho. Em Samambaia, 31,8% eram de Ceilândia e 26,6% de Taguatinga. Na outra ponta, Fercal (213), Varjão (376) e Park Way (191) são as RAs que menos receberam imigrantes. Apesar disso, as regiões que apresentaram os menores saldos migratórios – diferença entre o número de pessoas que entram e saem de um determinado local – são Taguatinga, com -7.856; Ceilândia, com -5.832; e Sobradinho, com -3.197. Por outro lado, Riacho Fundo II (5.499), Jardim Botânico (3.365) e São Sebastião (3.223) registraram os maiores saldos migratórios. O estudo apurou que o Riacho Fundo II teve o maior saldo migratório no período. No ranking das regiões que mais receberam imigrantes, a RA registrou a chegada de 6.442 novos moradores | Foto: Divulgação / IPEDF No estudo, divulgado na última segunda-feira (19), foi considerado migrante o indivíduo com três anos ou mais que, em 1° de julho de 2018, morava em região administrativa diferente da que residia no momento da entrevista da PDAD 2021. Com esses dados, é possível acompanhar o fluxo populacional das RAs e observar em quais localidades do DF ocorre expansão ou retração demográfica, contribuindo para o planejamento adequado de políticas públicas relacionadas. [Olho texto=”Considerando o total de migrantes no período de 2018 a 2021, 44,8% deles são adultos na faixa etária dos 30 aos 59 anos; 35,5% jovens de 15 a 29 anos; 14,6% crianças entre três e 14 anos; e 5,1% idosos com 60 anos ou mais. No grupo de regiões de média-baixa renda, os jovens eram maioria entre os imigrantes (39,4%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Características dos migrantes Considerando o total de migrantes no período de 2018 a 2021, 44,8% deles são adultos na faixa etária dos 30 aos 59 anos; 35,5% jovens de 15 a 29 anos; 14,6% crianças entre três e 14 anos; e 5,1% idosos com 60 anos ou mais. No grupo de regiões de média-baixa renda, os jovens eram maioria entre os imigrantes (39,4%). No que se refere à escolaridade, 46,4% das pessoas com 25 anos ou mais que migraram de uma região para outra concluíram o ensino superior ou pós-graduação. Em relação à renda, entre os 23.551 migrantes com 14 anos ou mais que trabalham, 59,7% tinham renda de até três salários mínimos e apenas 9,7% ganhavam acima de dez salários mínimos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, 54,8% dos migrantes residiam em domicílios alugados. Observa-se que a maioria das pessoas que migraram para RAs dos grupos de alta, média e média-baixa renda moravam em domicílios alugados, enquanto a maioria das que migraram para regiões do grupo de baixa renda residiam em domicílios próprios. Confira a nota técnica http://bit.ly/NT-Migra%C3%A7%C3%A3oInterna e o sumário executivo http://bit.ly/SE-MigracaoInterna do estudo. *Com informações do IPEDF

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