Resultados da pesquisa

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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IPEDF divulga Boletim Família e Renda nesta quinta (18)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam, nesta quinta-feira (18), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, o primeiro Boletim Família e Renda. O estudo reúne informações sobre as condições de vida das famílias do Distrito Federal em 2024, com análise da composição familiar, da renda média, das fontes de rendimento e das características das chefias de domicílio. Serviço Apresentação Boletim Família e Renda Data: 18/12 Horário: 10h Acompanhe: https://www.youtube.com/watch?v=OmbVloDU2RA Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br

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Boletim anual sobre trabalhadores negros do DF será lançado nesta quarta (19)

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta quarta-feira (19), às 10h, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, o boletim anual Trabalhadores Negros do DF 2024. O estudo, realizado a partir da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), traz um panorama sobre a população negra no Distrito Federal, destacando sua inserção no mercado de trabalho, níveis de inatividade e principais fontes de rendimento. Boletim Trabalhadores Negros do Distrito Federal 2024 · Data: Quarta (19) · Horário: 10h · Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Estudo do GDF aponta que um em cada quatro moradores do DF é criança ou adolescente e orienta políticas públicas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta segunda-feira (13), o estudo Retratos do Distrito Federal: Crianças e Adolescentes, primeiro volume da série Retratos do Distrito Federal, que trará análises temáticas sobre diferentes segmentos da população com base na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A 2024). Neste primeiro levantamento, os dados indicam que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente, o que corresponde a 713,8 mil pessoas com até 18 anos, ou 23,9% da população total. Do total, 60,8% são crianças de até 11 anos e 39,12% são jovens de 12 a 18 anos. Estudo do IPEDF aponta que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os principais resultados, o estudo aponta que 56,3% das crianças e adolescentes do DF são negras e 50,9% são do sexo masculino. Além disso, 59,2% das crianças de até 11 anos e 94% dos jovens de 12 a 18 anos têm acesso à internet. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, destaca o objetivo da série. “A ideia é que cada edição da série Retratos Sociais do DF traga um olhar específico para subsidiar gestores e tomadores de decisão na formulação e no aprimoramento de políticas públicas”, afirma. O estudo completo está disponível no site do IPEDF. As próximas edições da série abordarão os perfis de pessoas idosas, mulheres, raça/cor, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Juventude do DF amplia presença no mercado de trabalho e aumenta rendimento médio em 2024

A juventude do Distrito Federal consolidou avanços importantes no mercado de trabalho em 2024. De acordo com o Boletim Juventude e Mercado de Trabalho, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 29 anos foi de 28,7%. O recuo foi acompanhado por uma maior inserção produtiva: 69,3% dos jovens estavam ativos no mercado, seja trabalhando ou procurando emprego, índice superior ao de 2023 (67,9%). O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens. Em 2024, 81,3% das inserções foram nessa modalidade, um aumento de mais de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. A maior parte desse grupo estava vinculada ao setor privado com carteira assinada (51,8%), enquanto 11,7% atuavam como estagiários ou aprendizes. A participação de jovens no setor público ficou em 6,9%. O nível de ocupação juvenil registrou crescimento de 3,3% em relação a 2023, com destaque para os jovens de 18 a 24 anos, que tiveram aumento de 5,6%. Os setores de serviços e comércio foram os principais motores desse resultado, empregando juntos mais de 91% dos jovens ocupados no DF. O setor de serviços concentrou 68,4% dos postos, enquanto o comércio e reparação somaram 23,4%. O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens | Foto: Divulgação/IPEDF Além da expansão no número de ocupados, o rendimento dos jovens com idade entre 18 a 24 anos apresentou melhora, alcançando R$ 2.483 (1,5%), enquanto a remuneração média do segmento entre 25 a 29 anos se manteve relativamente estável em R$ 3.201. Isto reduziu a diferença entre estes dois grupos da juventude. O rendimento médio por hora passou a R$ 14,50, e no caso dos mais jovens chegou a R$ 11,71. Outro dado relevante é o crescimento da formalização. Entre 2023 e 2024, aumentou em 7,8% o número de jovens com carteira assinada no setor privado, enquanto caiu 7,3% o contingente sem registro. A participação de estagiários e aprendizes também avançou 17,6%, ampliando oportunidades de qualificação profissional. [LEIA_TAMBEM]“Em um plano geral, a juventude do DF foi beneficiada pelas melhorias econômicas do país e regionais em 2024, aumentando presença na força de trabalho ocupada e absorvendo parcela importante do emprego regulamentado. Ou seja, estamos assistindo um processo de renovação do conjunto dos trabalhadores da região. Este movimento vem também acompanhado por demandas não atendidas e novos desafios para a política pública – relacionados a superação de outras discriminações como de gênero, a busca pela valorização do trabalho e, principalmente pela redução da jornada de trabalho, que permita aos jovens buscarem qualificação.”, explica a técnica e economista do Dieese, Lucia Garcia. O boletim destaca ainda a diversidade de trajetórias entre os jovens. Quase metade da população de 15 a 29 anos (45,8%) estudava em 2024, enquanto 49,4% trabalhavam e 19,8% buscavam emprego. Cerca de 14,2% conciliavam trabalho e estudo, reforçando a tendência de inserção precoce e busca por qualificação. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Portaria institui grupo de trabalho para aplicação da Calculadora Verde no DF

Com a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta terça-feira (16), entra em vigor a Portaria Conjunta nº 44, de 2 de setembro de 2025, criando um grupo de trabalho destinado à elaboração de plano de ação e à execução de um projeto-piloto para aplicação da ferramenta denominada Calculadora Verde no Distrito Federal. A Calculadora Verde é uma ferramenta voltada ao cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas a ações governamentais. O instrumento atua em quatro áreas principais: transporte e mobilidade, mudança no uso do solo, consumo energético e resíduos. A Calculadora Verde é uma ferramenta voltada para o cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas a ações governamentais | Foto: Divulgação/IPEDF O grupo de trabalho envolve a Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental. Esses órgãos serão responsáveis por levantar os principais projetos e iniciativas nessas áreas, com o objetivo de avaliar a potencialidade da ferramenta e identificar o volume de emissões geradas ou evitadas. O projeto também deverá indicar o potencial de geração de créditos de carbono, visando possibilitar, em futuro próximo, a participação do Distrito Federal no mercado de carbono. O plano de ação contará com técnicos especializados para manutenção, modernização e ampliação da ferramenta, além de capacitar servidores para o uso da calculadora. "A meta das instituições é consolidar a Calculadora Verde como instrumento de apoio às políticas públicas de mitigação de gases de efeito estufa, alinhando o DF ao compromisso de reduzir em até 37,4% as emissões até 2030", explica o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Werner Vieira. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pdad Ampliada aponta que mais de 287 mil idosos do Distrito Federal estão conectados à internet

No Distrito Federal, dos 378 mil idosos que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet, segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Pesquisa aponta que dos 378 mil idosos do DF que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os equipamentos mais utilizados estão os celulares, presentes em mais de 87% dos lares de idosos, seguidos pelos tablets, que correspondem a 6,3%. Já entre os dispositivos que têm acesso à internet, o smartphone/tablet é predominante no DF (98,4%), com percentual superior a 90% em todas as regiões administrativas. A novidade é que, no Distrito Federal, a conectividade por Smart TV ultrapassou a de notebooks e computadores em 11 regiões administrativas, com destaque para Águas Claras e Sudoeste/Octogonal. [LEIA_TAMBEM]Enquanto no DF 75,9% dos idosos, no total,  possuem acesso à internet, esse percentual ultrapassa 90% no Sudoeste/Octogonal (93,3%), em Águas Claras (91%) e no Lago Sul (90,3%). Já as regiões com os menores índices de idosos conectados são a Fercal (54,3%) e o Varjão (57,4%). “A conectividade das pessoas idosas pode evitar o isolamento social e contribuir na criação de redes que promovem uma vida social mais ativa, além de facilitar o acesso aos serviços públicos ofertados”, observa a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Seminário debate infância e natureza nesta segunda-feira (18)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) — em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a Secretaria de Educação (SEEDF), a Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o governo federal – promove o seminário “Cidade e Natureza: Teoria e Prática na Primeira Infância”. O evento ocorre ao longo desta segunda-feira (18), no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O encontro integra a programação oficial do Mês da Primeira Infância e tem como objetivo promover um espaço de diálogo interinstitucional voltado à integração entre meio ambiente, território, políticas públicas e desenvolvimento infantil no Distrito Federal, reforçando a necessidade de que crianças cresçam em um ambiente onde a natureza esteja presente. A participação no seminário, que segue na tarde desta segunda (18), é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia | Foto: Divulgação/IPEDF A abertura do evento contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino; da juíza coordenadora do TRT10, Laura Ramos; Katiana Souza, representando a Secretaria de Educação; e da subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Maria Lucena, além de outras autoridades do GDF e de organizações não governamentais. Os debates e apresentações seguem na parte da tarde. “É da nossa atribuição, como instituto, trabalhar parcerias com outros órgãos para contribuir com projetos como esse. Agora, estamos em articulação com o comitê da primeira infância, trazendo novas pautas sobre natureza e cidades", afirmou Clementino. [LEIA_TAMBEM]Maria Lucena ressaltou que o seminário nasceu da escuta das nossas crianças da rede pública de ensino. “Foram elas que nos mostraram a importância de ter espaços próximos para brincar e conviver em contato com a natureza. Quando colocamos essa voz no centro das políticas públicas, damos um passo concreto para que o Distrito Federal seja uma cidade que acolhe, cuida e respeita a infância”, apontou. Já para o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat), Werner Vieira, o encontro representa o fortalecimento de uma rede intersetorial que coloca a infância no centro do planejamento urbano e ambiental. “É preciso garantir que as crianças tenham acesso seguro, digno e contínuo aos espaços urbanos e naturais de qualidade e ir além, levando a natureza para dentro das escolas e garantindo mobilidade infantil", avaliou. A participação no seminário é gratuita e não há necessidade de inscrição. Confira a programação no site do IPEDF.

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Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana do DF será apresentada nesta quarta-feira (23)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentará, nesta quarta-feira (23), às 10h, em seu canal no YouTube, o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana do DF (ISU-DF). O estudo permite que, por meio de nove indicadores, a sustentabilidade das 35 regiões administrativas (RAs) da capital federal seja medida e avaliada. Por ser um índice de atualização a cada quatro anos, o ponto de partida precisava ser uma data de início de gestão do governo. Os dados apresentados pelo IPEDF são de 2022. A ideia é acompanhar a evolução até 2026, vendo como as ações do governo e da população impactam a sustentabilidade das RAs ao longo do tempo. Serviço Índice de Sustentabilidade Urbano Ambiental do DF (ISU-DF) Data: 23/7 Horário: 10h Acompanhe aqui Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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IPEDF seleciona pesquisadores para estudo inédito sobre religiões afro-brasileiras no DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou a Chamada Pública nº 1/2025 para seleção de pesquisadores interessados em atuar no projeto “Percepções sobre religiões e crenças de matrizes africanas e afro-brasileiras no Distrito Federal”. O edital oferece cinco bolsas, no valor de R$ 4.250 mensais, destinadas a profissionais com título de mestrado e experiência em pesquisas qualitativas. O edital oferece cinco bolsas, no valor de R$ 4.250 mensais, destinadas a profissionais com título de mestrado e experiência em pesquisas qualitativas | Foto: Divulgação/IPEDF O projeto tem como objetivo compreender como a violência religiosa e o racismo religioso se manifestam no Distrito Federal, a partir da escuta de praticantes de religiões como umbanda e candomblé, análise de denúncias registradas e entrevistas com gestores públicos que atuam na linha de frente do atendimento a essas vítimas. Também será feito um mapeamento de boas práticas e políticas públicas implementadas em outros estados brasileiros para o enfrentamento dessas violências. Entre os critérios exigidos, estão a experiência com entrevistas semiestruturadas, transcrição e análise de dados qualitativos. Uma das vagas é destinada a candidatos negros, conforme previsto na instrução normativa do IPEDF. As inscrições devem ser feitas desta segunda-feira (30) a 7 de julho, por meio de formulário eletrônico disponível no site do IPEDF e envio da documentação exigida para o e-mail selecaoedital01.2025@ipe.df.gov.br. Acesse o edital aqui. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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GDF lançará pesquisa sobre bullying no ambiente escolar

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançará, nesta quarta-feira (21), às 10h, no auditório do IPEDF, a pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas, que apresenta um panorama inédito sobre como situações de violência, preconceito e discriminação se manifestam nas escolas públicas do DF. O estudo buscou compreender as diferentes formas de violência presentes no ambiente escolar, com ênfase em LGBTI+fobia, misoginia, racismo e capacitismo, além de suas causas, consequências e formas de enfrentamento. O estudo buscou compreender as diferentes formas de violência presentes no ambiente escolar | Foto: Mary Leal/SEEDF A pesquisa foi motivada pela necessidade de consolidar dados sobre a violência escolar e apoiar a formulação de políticas públicas mais eficazes no combate a essas práticas, contribuindo para a proteção da comunidade escolar. O evento, aberto à imprensa, contará com a apresentação dos principais dados da pesquisa, além de debates com especialistas e gestores da área da educação. Serviço Lançamento da pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas Data: 21 de maio (quarta-feira) Horário: 10h Local: Auditório do IPEDF (2° andar) – Setor de Administração Municipal (SAM), Bloco H, Setores Complementares, CEP 70.620-080. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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IPEDF promove palestra sobre letramento racial em parceria com a Sejus-DF

Com objetivo de abordar um tema importante, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) promoveu, na manhã desta quinta-feira (24) a segunda palestra sobre Letramento Racial com o professor da Secretaria de Educação (SEEDF), mestre e doutorando, Leonardo Café. A realização é conjunta com a Secretaria de Justiça (Sejus). Ele abriu a palestra dizendo que o objeto do encontro é fazer uma provocação sobre o racismo estrutural e institucional a começar pelo questionamento: “quais são as raízes do racismo no Brasil?”. A escravidão que trouxe cerca de quatro a cinco milhões de africanos ao país durante o período que se estendeu dos séculos XVI ao XIX. O IPEDF promoveu, na manhã desta quinta-feira (24), a segunda palestra sobre “Letramento Racial” com o professor da Secretaria de Educação (SEEDF), mestre e doutorando, Leonardo Café Para o diretor-presidente do IPEDF Codeplan, Manoel Clementino, “essa desconstrução deve ser feita diariamente e uma oportunidade como essa, de trazer o debate para dentro da nossa instituição representa preocupação e atuação pois o racismo tem efeitos reais na vida das pessoas negras, a desigualdade é comprovada pelos números do IBGE e também pelos números da Pesquisa distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (PDAD-A)”. Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (SUBDHIR), Juvenal Araújo destacou que “nós estamos em todo o Governo do Distrito Federal buscando conscientizar todos os nossos servidores da importância de nós entendermos o raciocínio para combatê-lo e eliminá-lo. Então hoje, é para que nós possamos criar multiplicadores, para que a promoção da igualdade racial seja de fato efetiva no DF”. “Como servidor da Educação, temos a EAPE, que promove cursos e outras ações de formação continuada, como oficinas e encontros nas coletivas das escolas, para discutir as questões étnico-raciais na educação. Ações como essa nos ajudam a melhor entender o racismo estrutural, suas atualizações e desdobramentos, mas também em refletir criticamente sobre formas de combatê-los e ressignificar as representações das pessoas negras na nossa sociedade”, destacou o palestrante, Leonardo Café. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Estudo ouvirá população sobre a importância do bem-estar nas decisões públicas

O que faz os brasilienses felizes? Essa é a pergunta que norteia um estudo inédito conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Intitulada “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para Políticas Públicas”, a pesquisa busca entender, com profundidade, quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país. A coleta de dados teve início em abril e segue até maio, por meio de ligações telefônicas realizadas pela Central de Atendimento 156. Durante as entrevistas, com duração média de até oito minutos, os cidadãos são convidados a refletir e compartilhar espontaneamente o que os faz felizes. Com uma amostra representativa de 1.670 pessoas, o levantamento utilizará metodologia quantitativa e questionário estruturado. Pesquisa busca entender quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não pedimos dados sensíveis para os respondentes ou alguma contrapartida pela participação. O telefonema consiste em uma escuta qualificada sobre bem-estar e fatores atrelados, sem respostas certas ou erradas. Cada participação contribui para aprimorar as políticas públicas com base no que realmente importa para a população do Distrito Federal. Ou seja: como fatores cotidianos podem impactar na felicidade das pessoas”, explica a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. O estudo se baseia em seis grandes dimensões da vida, como o uso do tempo, perfil sociodemográfico, valores e relações sociais, saúde e educação, sensação de segurança no território e renda/padrão de vida. O objetivo é identificar quais dessas áreas estão mais associadas ao sentimento de felicidade, além de entender padrões e tendências nas respostas da população. A abordagem vai ao encontro de uma tendência mundial que busca métricas além do Produto Interno Bruto (PIB) para mensurar o progresso social. Para o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, “essa pesquisa segue uma tendência mundial em busca da felicidade e melhoria na qualidade de vida das pessoas como maneira de direcionar as políticas públicas, e entender isso faz parte das boas práticas de gestão, tanto na iniciativa privada quanto na iniciativa pública”. Os resultados da pesquisa serão apresentados no 2º Congresso da Felicidade de Brasília, em agosto de 2025. A expectativa é que os dados revelem não apenas o que torna a vida no DF mais plena, mas também ajudem a transformar essa compreensão em ações concretas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Brasília: um destino em que muitos escolheram ficar

Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade. Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília. Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília. Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores. Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome. “Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta. Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”. Segurança e oportunidades Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida. “Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário. Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”. Na construção da cidade Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério. Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões. “A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline. Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte. Qualidade de vida Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor. Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.

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Painel Interativo de Políticas Sociais do Distrito Federal é lançado nesta sexta (28)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou nesta sexta-feira (28) o Painel Interativo de Políticas Sociais do Distrito Federal (PIPS-DF). A ferramenta interativa reúne políticas, programas e planos sociais criados no DF, de forma categorizada por área temática, subárea temática e públicos-alvo das intervenções governamentais. O IPEDF lança nesta sexta (28) o Painel Interativo de Políticas Sociais do Distrito Federal (PIPS-DF), ferramenta que reúne políticas sociais criadas no DF | Foto: Divulgação/IPEDF O objetivo da plataforma é facilitar o acesso e a visualização das políticas e programas criados no DF para gestores públicos, pesquisadores, sociedade civil e outros interessados. Essas informações podem ser utilizadas para fundamentar processos de tomada de decisão, além de contribuir para o monitoramento e avaliação dessas políticas e programas distritais, o que torna o PIPS uma valiosa ferramenta de consulta pública. O acervo do painel é composto por: decretos, portarias, leis, instruções e outras formas de ato normativo que criam/instituem planos, programas e políticas sociais no DF. Foram selecionados para compor o painel apenas normativos que criassem políticas e programas sociais. Essa dinâmica busca facilitar o acesso ao histórico de atuação governamental para temáticas e/ou grupos sociais específicos. Os resultados das buscas são apresentados no PIPS com informações como o nome da política ou programa; número do ato normativo; objetivo e o link da publicação. As informações que compõem o PIPS foram extraídas do Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal (SINJ-DF) e sites oficiais das secretarias de Governo do Distrito Federal. Está prevista uma atualização trimestral da plataforma para incluir novas políticas e programas sociais instituídos futuramente. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Ceilândia continua sendo a cidade com maior número de moradores, segundo Nova Pdad Ampliada

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou nesta sexta-feira (21) os novos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (PDAD-A) das 35 regiões administrativas do Distrito Federal incluindo as novas Arapoanga e Água Quente. Lançado no último dia 21 de fevereiro, com dados gerais sobre o DF, o levantamento traz agora dados detalhados de domicílios e moradores de todas as RAs, além dos 12 municípios que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e a área rural do DF. A pesquisa coletou informações de 25 mil domicílios ao longo do ano de 2024. A pesquisa mostrou que Taguatinga abriga 201.332 moradores atualmente | Foto: Divulgação/IPEDF Ceilândia segue sendo a cidade com o maior número de moradores: 287.113, mesmo com a criação da RA do Sol Nascente/Pôr do Sol; Samambaia vem em segundo lugar com 227.118, o Plano Piloto está na terceira colocação, com 207.996, Taguatinga com 201.332 moradores e na quinta posição, Águas Claras com 141.872 pessoas. A pesquisa apresenta dados gerais sobre todo território como: infraestrutura, iluminação pública, drenagem, presença de entulhos, policiamento, se o imóvel é próprio ou alugado, tipo de coleta de lixo, entre outros. Os novos dados indicam um aumento no número de pessoas morando em casas e com a presença de animais de estimação nos lares. O Park Way é o local com a maior presença de animais domésticos, seguido por Vicente Pires e Lago Sul. No geral, a maioria da população é composta por mulheres, houve um aumento no número de pessoas negras e a religião predominante continua sendo o catolicismo, seguido pelos evangélicos, 28,4%, espíritas 3,2% e religiões de matriz africanas, 0,7%. As mulheres representam 52,3% da população, enquanto os homens correspondem a 47,7%. Pessoas negras somam 58,3%, e os não negros, 41,7%. A média de idade é de 34,9 anos. A Pdad Ampliada é uma ferramenta essencial para a gestão governamental, que orienta as ações governamentais e políticas públicas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Boletim sobre inserção das mulheres no mercado de trabalho será divulgado nesta quarta (12)

Em comemoração ao Mês Internacional da Mulher, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentarão, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, a análise anual dedicada à inserção das mulheres no trabalho remunerado. O evento acontecerá nesta quarta-feira (12), às 10h. O boletim PED Mulheres traz dados sobre a participação feminina no mercado de trabalho, o desemprego e as mudanças na ocupação e nos rendimentos entre 2023 e 2024. Além disso, serão divulgados os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a janeiro de 2025. *Com informações do IPEDF  

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Quantos somos e como estamos no DF: Pdad-A 2024 traça amplo panorama da população da capital

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta sexta-feira (21), os resultados da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2024. O levantamento aponta que mais de 95% da população do DF sabe ler e escrever, 75,2% frequentam a escola e 87,5% dos moradores têm acesso à internet. Além disso, 47% da população busca atendimento médico na rede pública, principalmente por meio de consultas/prevenção. Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF, além dos 12 municípios que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). “A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Realizada a cada dois anos, conforme o decreto nº 39.403/2018, a pesquisa traça um panorama demográfico, social, econômico e territorial do DF, auxiliando no planejamento de políticas públicas mais eficazes. Principais números Atualmente, a Área Metropolitana de Brasília (AMB) abriga 4.255.593 habitantes, distribuídos em 1.444.256 residências. O DF conta com uma população total de 2.982.658 pessoas, sendo 2.861.133 em áreas urbanas e 121.525 em áreas rurais. Ceilândia continua sendo a região mais populosa, com mais de 292 mil habitantes e 99.768 domicílios. Samambaia agora ocupa a segunda posição, com 224.129 moradores, superando o Plano Piloto, que tem 211.668 habitantes. A pesquisa também aponta um aumento no número de pessoas morando em casas e na presença de animais de estimação nos lares. A maioria da população é composta por mulheres (52,3%), e houve crescimento na parcela de pessoas negras, que agora representam 58,3% dos moradores. A média de idade é de 34,9 anos. Quanto à religião, 48,8% se declaram católicos, enquanto 28,4% se definem evangélicos, 3,2%, espíritas e 0,7%, seguidores de religiões de matriz africana. O percentual de pessoas sem religião é de 17,6%. “A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Sobre a origem, 54,9% dos moradores nasceram fora do DF, sendo a maioria originária do Nordeste. A principal razão para a mudança de residência foi a proximidade com a família, apontada por 36,6% dos entrevistados. Em média, os moradores residem no DF há 25,3 anos. “O objetivo é que esses dados sejam continuamente analisados para fornecer informações mais detalhadas por eixo temático, subsidiando as diversas secretarias de governo na tomada de decisão. A ideia é aprimorar a pesquisa sem perder sua essência, garantindo uma base histórica de comparação”, acrescenta Manoel Clementino. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da pesquisa para o planejamento do governo: “Os dados do IPEDF nos ajudam a compreender melhor as demandas da população e a planejar políticas públicas mais eficazes para atender às necessidades de cada região do DF”. Educação e transporte Entre os moradores com cinco anos ou mais, 95% sabem ler e escrever. Além disso, 36,9% dos entrevistados com 25 anos ou mais têm o ensino superior completo. No grupo de 4 a 24 anos, 75,2% frequentam creche, escola ou faculdade, sendo o turno matutino o mais comum (47,4%). O automóvel é o principal meio de transporte para estudantes (31,2%). Para os entrevistados, o tempo de deslocamento até a instituição de ensino é de até 15 minutos. Segundo a diretora de estatística e pesquisas socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, a redução no tempo de deslocamento pode estar relacionada às melhorias na infraestrutura viária e no transporte público. “Com um escoamento maior das vias, a população permanece menos tempo aguardando e ganha tempo para outras atividades”, destaca a diretora. Mudança de consumo A pesquisa revelou mudanças no padrão de consumo de dispositivos para acesso à internet. Ao todo, 83,5% dos entrevistados declararam possuir ao menos um celular para uso pessoal e acesso à internet nos últimos três meses. “No passado, o acesso à internet era predominantemente feito por computadores. Hoje, os smartphones lideram, seguidos pelas smart TVs e, em terceiro lugar, os PCs e notebooks”, explica Francisca Lucena. Os dados completos da Pdad-2024 estão disponíveis neste link.

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Nova Pdad Ampliada revela panorama completo sobre população do Distrito Federal

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta os resultados da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2024. Pela primeira vez, o levantamento traz dados detalhados de domicílios localizados nas áreas urbanas e rurais das 35 regiões administrativas do Distrito Federal, além dos 12 municípios que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Arte: IPEDF A pesquisa foi realizada ao longo de 2024 e coletou informações em 25 mil domicílios. Os resultados apontam que a maioria da população é composta por mulheres, houve um aumento no número de pessoas negras e a religião predominante continua sendo o catolicismo. As mulheres representam 52,3% da população, enquanto os homens correspondem a 47,7%. Pessoas negras somam 58,3%, e os não negros, 41,7%. A média de idade é de 34,9 anos. Atualmente, a Área Metropolitana de Brasília abriga 4.255.593 moradores, distribuídos em 1.444.256 residências. Já a população total do DF é de 2.982.658 pessoas, sendo que 2.861.133 vivem em áreas urbanas e 121.525 em áreas rurais. Seguindo a tendência observada na pesquisa anterior (Pdad 2021), os novos dados indicam um aumento no número de pessoas morando em casas e na presença de animais de estimação nos lares. A Pdad Ampliada se consolida, assim, como uma ferramenta essencial para a gestão pública, orientando ações governamentais e políticas públicas. Interessados em conhecer mais detalhes sobre os resultados podem comparecer à apresentação que será realizada nesta sexta-feira (21), às 10h, no auditório do IPEDF, localizado no Setor de Administração Municipal, Bloco H, atrás do Palácio do Buriti. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Distrito Federal registra crescimento nas exportações no terceiro trimestre de 2024

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou o terceiro Boletim do Comércio Exterior de 2024, nesta quarta (5). O estudo aponta um cenário positivo nas exportações, com crescimento de 21,4% em comparação ao segundo trimestre e de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Em relação à exportação de artefatos de joalheria, o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado | Foto: Divulgação/IPEDF A produção de soja, carnes de aves e enchidos de carnes teve grande importância no crescimento das exportações, dentre os produtos agrícolas e agroindustriais. Considerando o cenário nacional, um dos destaques desse trimestre foi a exportação de artefatos de joalheria – o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado.  O estudo também mostrou a relevância do Distrito Federal nas exportações de massas para preparação de pães. Por outro lado, as importações do DF registraram queda de 26,1% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, que foi atribuída, principalmente, à redução das compras de produtos farmacêuticos e medicinais, que correspondem a 80,9% da pauta importadora da região.  “Com esse cenário, o Distrito Federal consolida sua posição como um importante exportador nacional, especialmente no setor agroindustrial, e demonstra avanços significativos na diversificação de sua pauta exportadora”, destaca Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, do Instituto. *Com informações do IPEDF

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Boletim do Comércio Exterior do DF do 3° trimestre de 2024 será divulgado na quarta-feira (5)

Nesta quarta-feira (5), às 15h, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentará, em seu canal no YouTube, o Boletim do Comércio Exterior do DF referente ao terceiro trimestre de 2024. A publicação oferece uma análise detalhada das dinâmicas de exportação e importação do DF, destacando tendências, fatores influenciadores e o desempenho do comércio internacional. A iniciativa é essencial para compreender a posição da capital federal no cenário global, identificar desafios e oportunidades e subsidiar a formulação de estratégias econômicas mais eficazes. *Com informações do IPEDF

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Comércio e serviços impulsionam economia do DF no 3º trimestre de 2024

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta sexta-feira (31), a 30ª edição do Boletim de Conjuntura do Distrito Federal, apresentando um panorama positivo para a economia da capital no terceiro trimestre de 2024. Os dados indicam a manutenção do crescimento econômico observado desde o início do ano, com destaque para a expansão dos setores de comércio e serviços. O volume de serviços cresceu 8,7% em relação ao segundo trimestre, liderado pelo segmento de informação e comunicação, que registrou um avanço de 17,3% no período e 24,0% na comparação anual. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas aumentou 2,9% na comparação trimestral, impulsionado pelo setor de eletrodomésticos, que cresceu 15,9% no trimestre e 24,2% em relação ao mesmo período de 2023. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas aumentou 2,9% na comparação trimestral, impulsionado pelo setor de eletrodomésticos, que cresceu 15,9% no trimestre e 24,2% em relação ao mesmo período de 2023 | Foto: Divulgação/IPEDF “O consumo de produtos duráveis e semiduráveis tende a crescer com o aumento do rendimento da população. Além disso, o período é marcado pela sazonalidade de consumo de alguns serviços devido ao recesso escolar e às férias”, destaca a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. A melhora nas condições do mercado de trabalho também é um fator positivo para a economia local. A taxa de desemprego caiu, acompanhada pela criação líquida de novos postos de trabalho. No setor financeiro, a taxa de inadimplência das famílias segue em queda, o que tem impulsionado o aumento da concessão de crédito para pessoa física. Apesar do bom desempenho econômico, a inflação foi impactada pela alta da gasolina e da tarifa de energia elétrica residencial. No entanto, a variação trimestral registrou uma desaceleração em relação ao segundo trimestre do ano. No cenário nacional, a economia brasileira também apresentou crescimento, puxado pela indústria e serviços, alavancados pelo aumento do consumo das famílias e dos investimentos. No contexto internacional, a volatilidade do câmbio e dos preços de commodities tem influenciado diretamente o comércio exterior, inclusive no DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Emprego cresce no DF e na Periferia Metropolitana em 2024

O mercado de trabalho no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) apresentou avanços significativos em 2024. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelam um aumento no nível de ocupação e uma queda na taxa de desemprego no decorrer do ano. No Distrito Federal, o número de trabalhadores ocupados cresceu 4,6% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o que representa um acréscimo de 65 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu de 15,5% para 14,6% no mesmo período. O setor de serviços foi um dos grandes responsáveis pelo avanço, com 30 mil novas vagas, seguido pela construção civil, que registrou um expressivo crescimento de 21,2%. No Distrito Federal, o número de trabalhadores ocupados cresceu 4,6% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o que representa um acréscimo de 65 mil postos de trabalho | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese, a melhora nos indicadores representa uma recuperação expressiva do mercado de trabalho local. “Constata-se uma melhoria ocupacional no mercado de trabalho do Distrito Federal ao longo de 2024, o que fez a taxa de desemprego recuar a patamares de 2015. Em dezembro daquele ano era de 14,5% – ou seja, ganhamos quase uma década em um ano difícil, mas ganhamos”, destaca. Já na Periferia Metropolitana de Brasília, a tendência foi semelhante. A taxa de desemprego recuou de 16,8% para 15,2% da População Economicamente Ativa (PEA). O setor de comércio e reparação registrou alta de 3,9% nas contratações, e os serviços expandiram sua força de trabalho em 3,6%. O aumento do emprego formal também se destacou com o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (1,7%). Outro ponto positivo foi o aumento no rendimento médio dos trabalhadores. No DF, os assalariados do setor privado viram seus ganhos crescerem 5,8% em relação ao ano anterior, enquanto na PMB a média salarial dos ocupados subiu 8%. Além disso, o crescimento da participação no mercado de trabalho mostra um maior engajamento da população na busca por oportunidades. Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, considera que os resultados refletem um conjunto de fatores positivos. “O Distrito Federal encerrou 2024 com desempenho positivo no mercado de trabalho, cujos avanços refletem um maior dinamismo do setor produtivo somado às ações governamentais desenvolvidas no período”, avalia. “Agora, poderemos nos dedicar também ao tema da qualidade do trabalho e seu impacto na vida das pessoas”, enfatiza a economista. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) será divulgada nesta quarta-feira (29)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam, nesta quarta-feira (29), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a dezembro de 2024. Serviço: Pesquisa de Emprego e Desemprego – dezembro 2024 Data: 29/1 Horário: 10h Acompanhe aqui Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado

Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros, está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e valorizando a floresta em pé. Manutenção do homem na área rural A pesquisa visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda. A pesquisa vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pesquisa sobre famílias acolhedoras está disponível até 31 de janeiro

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está aplicando um questionário sobre a família acolhedora até 31 de janeiro. As perguntas são realizadas online desde 1º de novembro. O objetivo do estudo sobre o serviço de acolhimento é coletar informações sobre o acesso da população do Distrito Federal a informações sobre o programa. Para responder o questionário, basta clicar na imagem abaixo – o tempo aproximado para a conclusão do questionário é de três minutos. Arte: IPEDF “A pesquisa busca compreender o nível de conhecimento, percepção e interesse da população sobre o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora [SFA]. Ao investigar o entendimento dos moradores do Distrito Federal sobre o programa, é possível identificar lacunas de informação que, quando preenchidas, podem fortalecer a rede de proteção”, destacou a coordenadora de Estudos de Avaliação de Políticas Sociais, Anne Karoline Rodrigues Vieira. Os dados coletados servirão para criar ou aprimorar estratégias de comunicação e conscientização, promovendo maior adesão e eficiência do programa. “A participação de toda a população na pesquisa é fundamental para aprimorar as políticas públicas que promovam o bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias no DF”, observou Anne Karoline. A participação é voluntária, sem qualquer compensação financeira, e as pessoas têm o direito de retirar a sua permissão de participação e uso dos dados a qualquer momento. Caso surja alguma dúvida, preocupação ou reclamação sobre a participação na pesquisa ou sobre os direitos como participante, basta entrar em contato com o IPEDF por meio do e-mail politicas.sociais@ipe.df.gov.br. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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IPEDF contribuiu para o desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas ao longo de 2024

Ao longo de 2024, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) reafirmou sua importância ao produzir e disseminar dados técnico-científicos que subsidiam os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) na formulação de políticas públicas essenciais para o desenvolvimento da capital federal. O IPEDF produz e divulga dados técnico-científicos que subsidiam a formulação de políticas públicas do GDF | Foto: Divulgação/IPEDF Na área ambiental, um dos destaques do IPEDF foi a avaliação das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) provenientes de ações governamentais e a consolidação da Rede de Inteligência Colaborativa, em parceria com a Fiocruz. Outro marco foi a análise sobre a Periferia Metropolitana de Brasília, com base nos dados do Censo de 2021, que trouxe novos olhares para os desafios e as oportunidades dessa região. Na área social, o instituto conduziu a pesquisa sobre a população em situação de rua, conhecida como PopRua, e anunciou a implementação de um censo anual para essa comunidade a partir de 2025. Também foram elaborados o Guia de Ações e Serviços e novos cartazes informativos, que serão distribuídos no DF, fortalecendo a rede de apoio a essa população. Além disso, o IPEDF lançou estudos sobre educação inclusiva e uma pesquisa pioneira sobre a violência contra profissionais de enfermagem, ampliando o conhecimento sobre temas críticos para a sociedade. Na área socioeconômica, o instituto desenvolveu e publicou análises estratégicas, como o Boletim de Conjuntura do DF, o Boletim de Comércio Exterior do DF e os principais indicadores econômicos do Distrito Federal. Também foram realizadas a Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF e na Periferia Metropolitana de Brasília (PED/DF e PED/PMB), a Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas e a conclusão da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada, que abrangeu a área rural e os 12 municípios circunvizinhos. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Comportamento da inflação de novembro no DF será publicado nesta terça-feira (10)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulga nesta terça-feira (10), às 14h30, a análise dos resultados de novembro da variação de preços dos Índices de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Ceasa do DF (ICDF). Serviço Painel Análises Econômicas – Inflação de novembro no DF ⇒ Data: terça-feira (10) ⇒ Horário: 14h30 Acompanhe: https://bit.ly/Inflacaodezembro2024. *Com informações do IPEDF

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Pesquisa avalia segurança alimentar no DF considerando recortes de gênero, raça e classe

De acordo com o suplemento de pesquisa Insegurança alimentar em domicílios com crianças na primeira infância, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), 30,7% dos lares com crianças na primeira infância estavam em situação de insegurança alimentar, ressaltando a necessidade de políticas públicas voltadas a promover uma boa qualidade nutricional para crianças de até 6 anos. Entre os lares com crianças de até 6 anos, os melhores índices de segurança alimentar foram observados na classe A, com 95% das famílias mantendo acesso estável a alimentos de qualidade. Por outro lado, na classe DE, 57,1% dos domicílios ainda enfrentam algum nível de insegurança alimentar, reforçando a urgência de políticas públicas direcionadas a grupos vulneráveis. De acordo com o suplemento de pesquisa Insegurança alimentar em domicílios com crianças na primeira infância, do IPEDF, em 2021, 30,7% dos lares com crianças na primeira infância estavam em situação de insegurança alimentar | Foto: Arquivo/Agência Brasília O estudo aponta que a maior parte dos lares em insegurança alimentar é chefiada por mulheres negras (41,5%), seguidas por mulheres não negras (29,9%), homens negros (25,3%) e homens não negros (19,8%). Em relação à insegurança alimentar grave, os percentuais também se destacam para domicílios chefiados por mulheres negras (7,4%) e não negras (5,1%), enquanto lares chefiados por homens negros apresentam 4,3%. “Os resultados demonstram que há um conjunto de interseccionalidades relevantes ao observar os recortes de gênero, raça e classe nesses domicílios, sendo necessário levá-los em conta na elaboração de políticas públicas de enfrentamento insegurança alimentar na primeira infância”, afirma Maria Salete Alves Queiroz, coordenadora de Estudos de Avaliação em Políticas Sociais do IPEDF. A pesquisa se alinha às metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2 da ONU, que busca erradicar a fome e garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos para todos. Esse alinhamento demonstra que os esforços locais estão conectados a estratégias globais de desenvolvimento sustentável. Para alcançar esses resultados, o estudo utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), que avalia a percepção e vivência da insegurança alimentar nos domicílios. Os dados, coletados pela Pesquisa Domiciliar por Amostra de Domicílios de 2021 (Pdad 2021) realizada pelo IPEDF, oferecem um panorama detalhado e fundamental para orientar políticas públicas futuras. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pesquisa inédita analisa mercado empresarial no Distrito Federal

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal apresentou, de maneira inédita, a Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas (Pdae) de 2023, na tarde desta quinta-feira (28). A nova pesquisa traz uma visão ampla do mercado empresarial no Distrito Federal, analisando empresas dos setores de comércio, serviços, construção civil, indústria e agropecuária, abrangendo micro, pequenas, médias e grandes empresas. Os resultados destacam desafios e oportunidades que podem guiar o desenvolvimento de políticas públicas e ações estratégicas para melhorar o mercado de trabalho e fortalecer a economia local. Os jovens com até 29 anos representam uma parcela significativa do mercado de trabalho, com destaque para o setor de comércio, onde compõem 40,3% da força de trabalho. O setor de serviços também apresenta alta participação, com 37,2%, seguido pela indústria, com 35,9%. A nova pesquisa traz uma visão ampla do mercado empresarial no Distrito Federal, analisando empresas dos setores de comércio, serviços, construção civil, indústria e agropecuária, abrangendo micro, pequenas, médias e grandes empresas | Foto: Divulgação/IPEDF Trabalhadores com formação superior estão presentes em 63,4% das empresas, enquanto 46,1% possuem funcionários com qualificação técnica. Apesar de estagiários estarem presentes em 18% das empresas, apenas 6,8% contam com trainees, que demandam maior qualificação. A contratação é predominantemente feita por indicações de pessoas da própria empresa (62,7%) ou externas (37,8%). Ferramentas digitais, como sites de vagas (29%) e redes sociais (21,2%), ganharam espaço, mas métodos institucionais, como o Sine, têm baixa adesão, com apenas 9,7% das empresas utilizando essa plataforma. Cerca de 43,5% das empresas relatam dificuldades para contratar, especialmente pela falta de candidatos qualificados (61,4%) e com experiência (52,9%). Funções de vendedores, atendentes, motoristas e profissionais de TI, por exemplo, são as mais difíceis de preencher, indicando uma lacuna entre a formação disponível e as demandas do mercado. Poucas empresas adotam práticas de inclusão e diversidade. Apenas 17,6% possuem programas voltados para esses temas, iniciativas mais comuns em grandes empresas (69,5%), enquanto microempresas apresentam baixa adesão (13,2%). Manter profissionais qualificados também é um desafio para 21,4% das empresas, principalmente por questões comportamentais, ou falta de preparo técnico. O comportamento inadequado foi apontado como a principal razão para dificuldades na retenção. Empresas têm investido em treinamentos internos, com 60,2% das participantes adotando essa estratégia para mitigar lacunas de habilidades. Entre as principais deficiências estão o trabalho em equipe, a comunicação e o atendimento ao cliente. Apesar disso, 70% das empresas se declararam satisfeitas com a formação de seus funcionários, especialmente nos níveis superiores. O teletrabalho ainda é pouco explorado no DF. Apenas 14,1% das empresas adotam regimes híbridos ou remotos, com maior adesão entre as grandes empresas. A principal justificativa para a baixa adesão é a natureza presencial das atividades, ou a percepção de maior eficiência no trabalho presencial. A pesquisa destaca a necessidade de alinhar melhor a formação técnica e superior às demandas do mercado de trabalho. Investimentos em capacitação profissional, ampliação de programas de inclusão e diversificação das estratégias de recrutamento são essenciais para superar as dificuldades relatadas pelas empresas. Além disso, as políticas públicas que incentivem a modernização das empresas e a adaptação ao teletrabalho podem ajudar a criar um ambiente mais competitivo e produtivo no DF. Esses esforços são fundamentais para fortalecer o mercado de trabalho e promover o desenvolvimento econômico e social da região. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Última semana da pesquisa sobre violência contra profissionais de enfermagem no DF

Esta é a última semana para responder a pesquisa “Violência contra Profissionais da Enfermagem”. As respostas são importantes, pois irão impactar na elaboração de políticas públicas que auxiliem o combate à violência contra enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem. O questionário é disparado por e-mails para profissionais com cadastro no Coren e o envio contínuo visa alcançar o número necessário de respondentes para a validação dos resultados da pesquisa. Proponha aos seus colegas que verifiquem seus e-mails. A pesquisa é completamente anônima e não são solicitados nome e o local de trabalho. Esta é uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF Codeplan), caso tenha dúvidas sobre a pesquisa ou o questionário, entre em contato com o IPEDF pelos seguintes canais de comunicação: – Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF (Dipos/IPEDF): politicas.sociais@ipe.df.gov.br *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)  

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IPEDF lança Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal

Nesta segunda-feira (25), às 15h, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) realizará, em seu canal do YouTube, o lançamento da primeira edição do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal. O estudo apresenta uma síntese sobre as dinâmicas de exportação e importação do DF, com foco em tendências e fatores que influenciam o comércio internacional. A iniciativa é fundamental para compreender a posição do DF no mercado global, identificar desafios e oportunidades e embasar a formulação de estratégias econômicas eficazes. Nesta edição inaugural, o boletim traz uma análise detalhada sobre o primeiro trimestre de 2024, com destaque para o comportamento das exportações e importações, os principais produtos comercializados, os mercados de destino e as oscilações nos preços internacionais. Serviço Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal ⇒ Data: segunda (25) ⇒ Horário: 15h ⇒ Acompanhe aqui. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Setor de Serviços impulsiona economia do DF e alcança 95,6% de participação em 2022

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, na manhã desta quinta-feira (14), o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) da capital em 2022. De acordo com o levantamento, o Distrito Federal consolidou-se como a oitava maior economia do Brasil, com o setor de Serviços respondendo por 95,6% da estrutura produtiva local e contribuindo significativamente para o PIB da região. No total, o PIB do DF atingiu R$ 328,8 bilhões, representando 3,3% da economia nacional e registrando um crescimento de 3,9% em relação a 2021. Esse avanço coloca o DF acima da média nacional, que foi de 3,0% no mesmo período. A coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do Instituto, Adrielli Dias, destacou que o crescimento econômico do DF, mesmo diante de desafios como juros elevados e alta inflação, reflete um movimento de retomada pós-pandemia. “É importante lembrar que 2022 ainda representa um período de recuperação pós-pandemia. O crescimento econômico registrado pelo DF foi positivo, pois mostra a recuperação da atividade econômica mesmo em um cenário de juros elevados, inflação e desemprego altos”, ressaltou. De acordo com o levantamento, o Distrito Federal consolidou-se como a oitava maior economia do Brasil | Foto: Marcelo Casal Jr./Agencia Brasil A posição de destaque do DF se reflete também no PIB per capita, que alcançou R$ 116.713,39, mantendo o território na liderança nacional, com um valor 2,4 vezes superior à média do país e 1,6 vezes maior que o do Rio de Janeiro, o segundo colocado. Esse desempenho se deve, em grande parte, ao crescimento dos setores de Indústria e Serviços, que juntos impulsionaram a economia local. O setor de Serviços, que representa a maior parcela da economia distrital, cresceu 3,7% no último ano, com destaque para a atividade de Transporte, armazenagem e correios, que avançou expressivos 12,7%. As atividades financeiras e de seguros também tiveram um desempenho sólido, expandindo-se 5,0% e aumentando sua participação de 15,5% em 2021 para 19,9% em 2022. A Indústria, embora com menor participação na economia do DF, também se destacou, crescendo 8,4% em volume, impulsionada pela retomada de atividades de eletricidade, gás, água e gestão de resíduos, que registraram expansão de 16,5% após o fim da escassez hídrica de 2021. Além disso, o setor de construção civil contribuiu com uma expansão de 6,9%, evidenciando o fortalecimento das obras de infraestrutura e construções civis na capital. Por outro lado, o setor Agropecuário, que representa apenas 0,5% da estrutura produtiva, apresentou retração, impactado pela queda nos preços médios e na produção do setor. Entretanto, a representatividade desse setor é limitada frente à predominância dos Serviços, que têm sustentado o crescimento econômico do DF. *Com informações do IPEDF  

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Pesquisa vai mapear casos de violência contra profissionais de enfermagem no DF

Os casos de ameaça e agressão a profissionais da saúde têm sido amplamente divulgados nos últimos anos. Com o objetivo de mapear essas ocorrências, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) iniciou o estudo Violência contra Profissionais da Enfermagem, em parceria a Associação Brasileira de Enfermagem seccional Distrito Federal (Aben-DF) e o Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF). A pesquisa tem como objetivo entender o fenômeno da violência contra os profissionais da enfermagem, com insumos que poderão ser usados para a criação de políticas públicas | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “Essa nossa pesquisa é fruto de uma solicitação da Aben-DF, que nos procurou para pedir o estudo por ser muito recorrente a violência aos profissionais desse perfil dentro do ambiente hospitalar”, revela a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. “Todo mundo sabe que tem, mas precisamos ter informações e dados sobre como ocorre, quem pratica, quais são as consequências físicas e psicológicas, quantas pessoas registraram o caso e quais foram as sanções sofridas. Trata-se de um mapeamento completo com foco nesses perfis profissionais”, acrescenta. O objetivo da pesquisa é entender o fenômeno da violência contra os profissionais da enfermagem, com insumos e evidências que poderão ser usados para a criação de políticas públicas e ações mais assertivas. Até 2022, um levantamento do Coren-DF feito com 834 trabalhadores apontou que 644 deles já haviam sofrido situações de humilhação, 589 tinham sido xingados e 488 tinham sido ameaçados. Em execução, a análise conta com três frentes de trabalho. A primeira é o levantamento de políticas públicas específicas, com a busca de ações, diretrizes e normativas em nível nacional. A segunda linha de estudo são as entrevistas, em que o instituto escuta profissionais das três categorias ligadas à enfermagem –  enfermeiros, técnicos e auxiliares – que atuam em diferentes áreas da saúde, para entender a situação de violência, e os gestores, avaliando o ponto de vista das medidas tomadas. Os questionários são a terceira etapa da pesquisa, que teve início nesta semana, com o envio de mais de quatro mil e-mails para os profissionais dos três segmentos da enfermagem com registro no Coren-DF. O formulário pode ser respondido ao longo do mês de novembro pelo link enviado aos enfermeiros, técnicos e auxiliares. “Essa é uma etapa que tem uma questão metodológica aleatória. [O formulário] poderá ser respondido apenas pelas pessoas que receberam o e-mail. Por isso pedimos que os profissionais chequem suas caixas de e-mail. É um formulário completamente institucional. Os dados são todos anônimos”, explica a coordenadora da pesquisa Maria Salete Queiroz. “Ressaltamos que as respostas serão fundamentais para a construção de políticas para defender a categoria”, comenta.

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Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF é divulgada nesta terça (29)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (29), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a setembro de 2024. Acompanhe a transmissão clicando neste link.  *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal

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Proporção de pessoas idosas no mercado de trabalho do DF chega a 19,1%

Em alusão ao Dia da Pessoa Idosa, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (Dieese), apresentaram o Boletim Anual da População Idosa, que traz, por meio da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), um retrato desse grupo de pessoas no DF, da sua inserção no mercado de trabalho e na inatividade, bem como apresentando informações sobre as suas principais fontes de rendimento. O levantamento aponta que no biênio 2022/2023, pessoas idosas com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da População em Idade Ativa (PIA), um contingente que totaliza 501 mil pessoas, onde 19,1% delas participaram do mercado de trabalho. Enquanto isso, dentre a população jovem de 15 a 29 anos e na faixa etária de 30 anos a 59 anos, as proporções na PIA regional alcançaram, respectivamente, 27,5% e 52,8%. O levantamento aponta que no biênio 2022/2023, pessoas idosas com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da População em Idade Ativa (PIA) | Foto: Divulgação/IPEDF Na População Economicamente Ativa (PEA), o percentual atingiu 5,8% no último biênio, um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período anterior. Em contrapartida, o percentual de jovens de 15 a 29 anos na PEA recuou 0,9 p.p., sinalizando uma transição demográfica em que os idosos estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Embora o aumento da participação dos idosos na força de trabalho seja notável, a maior parte dessa população ainda permanece inativa. Entre os idosos, 80,9% (406 mil pessoas) estavam fora do mercado de trabalho, com a maioria (70,7%) sendo aposentados. Outros 13,5% se dedicavam exclusivamente a afazeres domésticos, enquanto 15,2% estavam envolvidos em outras atividades não laborais. No entanto, mesmo entre os inativos, 85,3% tinham experiência anterior de trabalho, e mais de 70% estavam fora do mercado há mais de cinco anos. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, explica: “Com o envelhecimento da população do DF, em função da transição demográfica e do aumento da expectativa de vida, é necessária a implementação de ações para a manutenção e reinserção da população idosa no mercado de trabalho.” O rendimento médio real dos idosos ocupados cresceu 2,5% no período analisado, alcançando R$ 5.507 mensais. Esse aumento foi semelhante ao observado entre os jovens de 15 a 29 anos, que também tiveram crescimento de 2,5%, embora seu rendimento médio fosse de R$ 2.288 Os dados indicam que as mulheres compõem 59,4% da população idosa, sendo mais representativas entre os inativos (63,5%). Entre as pessoas idosas no mercado de trabalho, no entanto, há predomínio masculino (57,6%). Além disso, 68% deles eram os principais responsáveis pelo domicílio, enquanto outros 22,8% ocupavam a posição de cônjuges. Entre os ativos, 76,3% declararam ser os chefes da casa, contra 66% entre os inativos. A maioria das pessoas idosas ocupadas no DF estavam inseridas no setor de serviços, com 84,3% atuando em atividades terciárias. Os idosos ocupados no DF eram predominantemente autônomos (30%), enquanto 47,2% eram assalariados. No setor privado, apenas 20,1% dos idosos ocupados possuíam contratos formais, com registro em carteira assinada. A participação no setor público e privado entre os assalariados foi praticamente igual, com 23,5% dos idosos empregados no setor público e 23,7% no privado. Outras posições ocupacionais incluem empregadores (7,9%) e empregados domésticos (7,8%). O rendimento médio real dos idosos ocupados cresceu 2,5% no período analisado, alcançando R$ 5.507 mensais. Esse aumento foi semelhante ao observado entre os jovens de 15 a 29 anos, que também tiveram crescimento de 2,5%, embora seu rendimento médio fosse de R$ 2.288. O grupo de 30 a 59 anos, por sua vez, apresentou o menor aumento no rendimento médio (1,7%), com média de R$ 5.207. O rendimento médio por hora dos idosos foi de R$ 32,99, 59,5% superior ao dos jovens (R$ 13,36) e 10,1% maior que o dos adultos de 30 a 59 anos (R$ 29,67). Em termos de jornada de trabalho, os idosos ocupados trabalharam, em média, 39 horas por semana, em patamar inferior em relação aos jovens de 15 a 29 anos (40 horas) e também a exercida pelos adultos de 30 a 59 anos (41 horas). Essa diferença é reflexo de uma adaptação das condições de trabalho para a população idosa, que, muitas vezes, busca por jornadas mais flexíveis. A educação também é um fator determinante para a inserção da população idosa no mercado de trabalho. No biênio analisado, 32,7% das pessoas idosas ativas possuíam ensino superior completo, enquanto entre os inativos essa proporção era de 27%. Por outro lado, a parcela dessa população que não havia completado o ensino fundamental era maior entre as inativas (38,2%) do que entre as ativas (27,7%). “A transição demográfica derivada da maior longevidade e quedas nas taxas de natalidade traz muitas novidades para economia regional. Atentos a esta realidade, percebemos que a permanência de pessoas com 60 anos e mais no mercado de trabalho do DF, sobretudo àquelas mais escolarizadas que continuam em suas ocupações vem ganhando intensidade. Por outro lado, identificamos a presença de idosos inativos com renda que mobilizam o consumo e a economia de cuidados”, comentou Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Mapeamento destaca 122 iniciativas de educação inclusiva em estados e municípios

O Mapeamento de Políticas Públicas Brasileiras em Educação Inclusiva, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), identificou 122 iniciativas voltadas para a inclusão escolar de estudantes com necessidades educacionais especiais em estados e municípios de todo o Brasil. Com foco em ações já implementadas, o levantamento oferece uma visão detalhada das práticas em curso no Brasil, e pretende servir como insumo valioso para pesquisadores e gestores que atuam na área da educação inclusiva. “Mapear iniciativas públicas que tratam da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais pode colaborar para o processo de formulação e tomada de decisão de políticas públicas. A partir dessas experiências, os gestores podem se informar sobre as abordagens que têm sido adotadas, avaliar aquelas alternativas que mais se adequam à realidade local e implementar ações mais eficientes e efetivas.”, explica a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. Com foco em ações já implementadas, o levantamento oferece uma visão detalhada das práticas em curso no Brasil, e pretende servir como insumo valioso para pesquisadores e gestores que atuam na área da educação inclusiva | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Essas iniciativas foram categorizadas em cinco tipos de acessibilidade: programática, metodológica, instrumental, atitudinal e comunicacional, refletindo uma abordagem abrangente para enfrentar diferentes barreiras que dificultam a plena participação dos estudantes na vida escolar. Acessibilidade programática envolve a criação de normas e diretrizes que promovem a inclusão no ensino regular, com 15 iniciativas focadas em eliminar barreiras invisíveis que dificultam a participação dos alunos. Exemplos incluem a normatização de prazos e percentuais para a implementação do modelo inclusivo nas escolas públicas, e a criação de centros multiprofissionais de apoio à Educação Especial, integrados por profissionais da saúde, pedagogia e psicologia. No campo da acessibilidade metodológica, foram mapeadas 48 iniciativas, destacando-se a expansão do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o desenvolvimento de materiais pedagógicos adaptados. Essas ações garantem um atendimento educacional especializado de qualidade, promovendo estratégias que facilitam a aprendizagem e a participação de todos os estudantes. As iniciativas incluem desde a adaptação de práticas esportivas até a formação continuada de professores e a realização de seminários sobre práticas educacionais inclusivas. A acessibilidade instrumental, com 7 iniciativas, foca na adaptação de ferramentas e equipamentos utilizados em ambientes escolares, como a introdução de Educação Física Adaptada, que inclui atividades esportivas seguras e inclusivas. Já a acessibilidade atitudinal, representada por 31 iniciativas, visa prevenir e combater o capacitismo no ambiente escolar, por meio da promoção de campanhas de sensibilização e da instituição de eventos como a Semana para Sensibilização e Defesa da Educação Inclusiva de Alunos com Deficiência. Por fim, a acessibilidade comunicacional engloba 21 iniciativas, destacando-se a promoção do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para estudantes e familiares, e a criação de escolas bilíngues para pessoas com e sem necessidades educacionais especiais. Essas iniciativas buscam garantir o uso de diversas linguagens e códigos, facilitando a comunicação e o acesso à informação em ambientes educacionais. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pesquisa revela perfil de educadores sociais voluntários do Distrito Federal

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), por meio da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, apresentou na manhã desta quarta-feira (26) os resultados da pesquisa Educação inclusiva no Distrito Federal: o papel dos educadores sociais voluntários. O estudo buscou compreender o perfil desses profissionais, seus incentivos para o ingresso e permanência no programa, além dos desafios para o desempenho da função. Pesquisa traz informações inéditas sobre os educadores sociais voluntários, que cumprem um papel crucial no ensino inclusivo do DF | Foto: Divulgação/ IPEDF O evento contou com a participação de representantes do IPEDF e das secretarias de Educação (SEE) e Extraordinária da Pessoa com Deficiência (SEPD). A diretora de Estudos e Políticas Sociais do instituto, Marcela Machado, comentou sobre o levantamento: “A pesquisa traz informações inéditas sobre esse ator que cumpre um papel crucial na educação inclusiva no DF, que é o educador social voluntário. É nosso papel enquanto instituto de pesquisa trazer informações sobre fenômenos sociais que demandam explicações e investigações, para permitir que o poder público possa agir de maneira focalizada”. Os dados revelam que 83,5% dos educadores sociais voluntários (ESVs) são mulheres, enquanto 14,8% são homens. A faixa etária predominante é de 30 a 49 anos, representando 53% dos respondentes, enquanto apenas 2% têm 60 anos ou mais. Em termos de etnia, 55% se identificaram como pardos, 24,8% como brancos e 17,3% como pretos, com uma pequena porcentagem de indígenas (0,5%). As atividades dos ESVs abrangem diversos aspectos do dia a dia escolar, como auxílio em sala de aula (89%), atividades recreativas (77%), locomoção (73%), refeições (69%) e higienização (67%) A maioria dos ESVs possui formação nas áreas de ciências humanas, linguística, letras e artes (67%), seguidos por ciências exatas e biológicas (6% cada), engenharia/tecnologia (6%) e ciências agrárias (1%). Além disso, 57% dos respondentes não possuem outra ocupação além de educador social voluntário. As motivações para atuar como ESVs variam, com 29% mencionando a experiência pessoal com crianças e/ou adolescentes com deficiências e transtornos, 24% buscando uma oportunidade profissional e 16% querendo aplicar os conhecimentos obtidos na universidade. A necessidade financeira e a busca por experiência profissional também são citadas como motivações significativas. Os educadores voluntários indicaram níveis variados de escolaridade, com a maioria tendo ensino superior completo (41,5%) ou pós-graduação (22,1%). Quanto aos alunos assistidos, os tipos de deficiências mais comuns incluem transtornos do espectro autista (82%), deficiências mentais (50%), físicas (45%), visuais (13%) e auditivas (13%). As atividades dos ESVs abrangem diversos aspectos do dia a dia escolar, como auxílio em sala de aula (89%), atividades recreativas (77%), locomoção (73%), refeições (69%) e higienização (67%), entre outras. No entanto, eles enfrentam desafios, como falta de materiais adequados (40%), equipe técnica e apoio insuficientes (40%), alto número de alunos por classe (54%), e projetos pedagógicos que não contemplam a inclusão (22%). Ao serem questionados sobre como melhorar as condições de trabalho, os ESVs apontaram a necessidade de aumento do valor do ressarcimento por turno (80%), oferta de cursos de capacitação (81%) e maior número de educadores sociais voluntários em cada sala/escola (59%). Metodologia A pesquisa utilizou métodos quantitativos e qualitativos, incluindo surveys, grupos focais e entrevistas com gestores da SEE e diretores de escolas públicas. Esses resultados fornecem uma visão detalhada sobre o perfil e os desafios enfrentados pelos educadores sociais voluntários, destacando áreas que merecem maior atenção para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes em educação inclusiva. *Com informações do IPEDF

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Pesquisa sobre educação inclusiva será divulgada nesta quarta (26)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), por meio da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, lançará nesta quarta-feira (26) os resultados da pesquisa Educação Inclusiva no Distrito Federal. A cerimônia está marcada para as 10h, no auditório do IPEDF. O estudo teve como objetivo compreender quem são os educadores sociais voluntários (ESVs), traçando o perfil dos profissionais que atuam nessa modalidade de ensino no DF. A pesquisa mapeou incentivos, necessidades e barreiras para sua atuação na educação inclusiva distrital. A divulgação da pesquisa também poderá ser acompanhada pelo YouTube.  Lançamento da pesquisa Educação Inclusiva no Distrito Federal • Data – Quarta (26) • Horário – 10h • Local – Auditório do IPEDF, no Setor de Administração Municipal (SAM), Bloco H • Informações – Devem ser enviadas para o email comunicacao@ipe.df.gov.br. *Com informações do IPEDF

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UnDF e IPEDF assinam acordo de cooperação técnica

A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) e o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), assinaram um acordo de cooperação técnica e operacional (ACT) com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de ações estratégicas de caráter formativo para a comunidade acadêmica da unidade de ensino. A parceria focará dois aspectos: apoio interinstitucional para atividades de ensino, pesquisa e extensão; e acesso e promoção dos espaços e serviços no DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) nos quais o IPEDF e a UnDF atuem. A assinatura simbólica ocorreu nesta sexta-feira (21) no Campus Norte da instituição de ensino. Assinatura simbólica do acordo de cooperação técnica entre UnDF e IPEDF ocorreu nesta sexta (21) no Campus Norte da instituição | Fotos: Divulgação/ UnDF “Vejo nascer uma parceria importante a partir da união de esforços e do trabalho das equipes do IPEDF e da UnDF; ambos os órgãos têm intimamente em sua missão institucional subsidiar a proposição de políticas públicas essenciais ao desenvolvimento regional do DF. UnDF e IPEDF fortalecem a rede de pesquisa e a qualificação das bases científicas, tecnológicas e de inovação distritais para apoio às áreas essenciais e urgentes à sociedade”, explicou Simone Benck, reitora pro tempore da instituição de ensino. A partir de um plano de trabalho que contemplará o objeto do acordo, justificativas, objetivos, atribuições das partes e cronograma de execução, entre outros, as instituições poderão realizar, avaliar e monitorar as atividades pactuadas entre elas. Entre as ações inicialmente previstas estão as saídas de campo para cenários de prática, modalidade presente nas metodologias problematizadoras, que oportuniza aprendizados reais, atuando como facilitadora na interação dos estudantes com o meio ambiente em situações reais.  “A gente considera essencial a assinatura desse acordo porque  a instituição tem uma gama enorme de possibilidades para trabalhar com o instituto. Foi um ato de coragem do governador Ibaneis Rocha de criar essas duas novas instituições. Destaco que as portas do IPEDF estão abertas, visitem nosso portal e conheçam nossos produtos. Fica o desafio de ver as ações florescerem e gerar bons frutos para toda sociedade”, ressaltou Manoel Clementino Barros, diretor-presidente do IPEDF. A reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck, firmou a parceria com o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Apoio à pesquisa Outros dois pontos importantes do ACT são a promoção de políticas que contribuam para a inclusão social, o desenvolvimento sustentável e a criação de soluções inovadoras para o desenvolvimento local, ponto presente nos objetivos de implantação da UnDF, e o fomento à organização de eventos técnico-científicos para divulgação dos conhecimentos produzidos ao longo da parceria, estimulando a curiosidade epistemológica dos estudantes.  A UnDF se responsabilizará pela promoção da parceria, desenvolvimento de trabalhos pedagógicos, acompanhamento de atividades no órgão, formações continuadas para servidores vinculados ao IPEDF, seminários, cursos de extensão, workshops e outras atividades educacionais para profissionais da Secretaria de Economia do DF. O IPEDF, por sua vez, compartilhará, entre outros conhecimentos, as bases de dados relevantes para atividades de ensino, pesquisa e extensão da UnDF, participará da elaboração de editais da parceria UnDF/IPEDF e promoverá a divulgação da parceria, bem como os pontos previstos na assinatura do plano de trabalho. *Com informações da UnDF

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Pesquisa busca traçar panorama da violência contra a mulher

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), por meio da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, realizará uma pesquisa sobre a violência contra a mulher no DF, intitulada “Panorama da violência contra a mulher no Distrito Federal”. O levantamento buscará compreender quem são as vítimas de violência na capital, traçando um perfil sociodemográfico dessas mulheres. Diretora de Estudos e Políticas Sociais, Marcela Machado afirma que “para enfrentar a violência contra a mulher, é preciso conhecer o fenômeno, entender quem são as vítimas e seus agressores” | Foto: Arquivo/ Agência Brasilia O estudo também vai investigar o perfil dos agressores, os locais onde a violência ocorre, a percepção da população sobre a evolução dos casos de violência contra as mulheres ao longo do tempo, e outras informações fundamentais para a definição de ações e prioridades do governo. A pesquisa quantitativa será feita com aplicação de questionário em uma amostra da população do Distrito Federal. A ideia é entrevistar 5 mil homens e mulheres, de forma presencial, em pontos de fluxo populacional, sobre temáticas relacionadas à violência de gênero, como percepção sobre a evolução de situações de violência contra a mulher nos últimos 12 meses; o testemunho de alguma situação de violência de gênero e identificação do local e do autor. Para uma segunda etapa da pesquisa, pretende-se entrevistar apenas mulheres sobre situações de violência sofridas nos últimos 12 meses. O Decreto nº 45.930, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (20), destina crédito suplementar no valor de R$ 661 mil para a realização do estudo. “A realização dessa pesquisa inédita no Distrito Federal será fundamental para guiar a ação do governo e da sociedade civil em busca de soluções que garantam a vida e a segurança das mulheres”, afirma a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. “Para enfrentar a violência contra a mulher, é preciso conhecer o fenômeno, entender quem são as vítimas e seus agressores. Os dados levantados por essa pesquisa buscarão, justamente, contribuir para ampliar esse conhecimento.” *Com informações do IPEDF

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