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Lacen-DF

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Ação avalia nível de anticorpos dos profissionais de vigilância ambiental

A Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, nesta terça-feira (6), a terceira Ação de Vigilância em Saúde do Servidor para avaliar o nível de anticorpos dos profissionais de vigilância ambiental que atuam em atividades de risco e que foram previamente vacinados contra a raiva. As coletas de sorologia ocorreram no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF). Para a residente em vigilância epidemiológica, Isadora Vasconcelos, a ação é essencial para conscientizar os servidores sobre a importância da proteção contra o vírus | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A sorologia é essencial para avaliar a resposta imunológica dos servidores da Vigilância Ambiental expostos ao vírus rábico, como os que atuam na captura de morcegos e no laboratório da raiva”, explica a chefe do Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho do Lacen-DF, Glauce Ideiao. O agente de vigilância ambiental Felipe Cardoso foi um dos servidores que participou da coleta. “A ação é muito importante, porque estamos expostos ao risco de transmissão da raiva. Quando visitamos residências, por exemplo, podemos ser mordidos por cães. Com a vacina em dia, o risco de contaminação é menor”, disse. A iniciativa teve como objetivo a proteção de servidores que atuam em atividades de risco, como a captura de morcegos e análises laboratoriais relacionadas à raiva Para a residente em vigilância epidemiológica da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), Isadora Vasconcelos, a ação é essencial para conscientizar os servidores sobre a importância da proteção contra o vírus. “O objetivo é instruir sobre a pré-exposição e o controle sorológico para que os servidores realizem o trabalho de forma mais segura”, afirma. Controle sorológico O controle sorológico é essencial para avaliar o esquema de pré-exposição à raiva e faz parte do Protocolo de Saúde Ocupacional (PCMSO) do NSHMT-Lacen. O Instituto Pasteur realiza a avaliação sorológica, obrigatória para todos os submetidos ao tratamento profilático pré-exposição, a partir do 14º dia após a última dose da vacina. Quem não produz anticorpos suficientes recebe uma nova dose e passa por nova avaliação após 14 dias. Profissionais que realizam pré-exposição da raiva devem repetir a titulação de anticorpos com periodicidade de acordo com o risco a que estão expostos. Aqueles em situação de alto risco, como os que atuam em laboratórios de virologia e na captura de morcegos, devem realizar a titulação a cada 6 meses. Profissionais com menor risco de exposição, como os que trabalham nas campanhas de vacinação contra a raiva, são avaliados anualmente. A atividade foi promovida pelos Núcleos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (NSHMT) e de Recepção (Nure) do Lacen-DF, em parceria com a Dival, com a Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), entre outros setores. O protocolo de profilaxia da raiva humana preconizado pelo Ministério da Saúde foi atualizado em 2022 por meio da Nota Técnica nº 8/2022. *Com informações da SES-DF

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Pesquisa investiga resistência da hanseníase ao tratamento

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Pacientes oncológicos contam com monitoramento terapêutico de precisão

Pacientes de tratamentos complexos, como a quimioterapia, contam com um serviço da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para garantir o uso dos medicamentos de maneira precisa. Somente em agosto, mais de 700 pessoas foram beneficiadas pelo monitoramento terapêutico do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). Na prática, o trabalho significa personalizar as doses utilizadas nos tratamentos, reduzindo os efeitos colaterais e, assim, os riscos para a saúde dos pacientes. Núcleo de Toxicologia do Lacen-DF monitora pacientes que recebem medicações psiquiátricas, imunossupressoras e anticonvulsivantes | Foto: Humberto Leite/SES Os maiores beneficiados são as crianças, para as quais pequenas variações da dosagem já podem fazer a diferença. “A dose de tratamento é muito próxima da dose tóxica, por isso, temos que monitorar de perto e bem rápido”, aponta o gerente de medicamentos e toxicologia do Lacen-DF, Rodrigo Filgueiras.  [Olho texto=”“Dependendo da dosagem, rapidamente nós temos que usar algumas medicações para retirar o efeito e a toxicidade”” assinatura=”Isis Magalhães, diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de amostras de sangue, a equipe da SES verifica a concentração do fármaco no paciente e assessora a equipe de tratamento. O objetivo é agir para que não ocorra uma concentração tão alta a ponto de causar danos ao fígado, mucosas ou rins, nem tão baixa, que impeça a efetividade do tratamento. Análises No Hospital da Criança de Brasília (HCB), pacientes em tratamento de leucemia recebem a medicação a partir de um protocolo pré-estabelecido, conforme o porte físico da criança.  “O metabolismo, contudo, é diferente em cada paciente; e pode haver toxicidade do quimioterápico no organismo, não pela dose, mas pela farmacodinâmica do medicamento”, explica a diretora técnica do hospital, Isis Magalhães. “Dependendo da dosagem, rapidamente nós temos que usar algumas medicações para retirar o efeito e a toxicidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em apoio ao HCB, a equipe do Lacen-DF faz a entrega das análises em até duas horas a partir do recebimento das amostras. “Como é crítico, temos que dar uma resposta rápida ao paciente”, aponta a servidora Manoela Uema, do Núcleo de Toxicologia. Para isso, são utilizados três equipamentos, operados pelos cinco farmacêuticos da equipe. Além de pacientes da oncologia, o Núcleo de Toxicologia do Lacen-DF faz o monitoramento terapêutico de pacientes que recebem medicações psiquiátricas, imunossupressoras e anticonvulsivantes. Somente em agosto deste ano, foram 1.159 amostras analisadas. A novidade é o início da análise da vancomicina, antibiótico utilizado para casos de infecções graves. O serviço está disponível para todos os hospitais da rede pública, incluindo as unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), o HCB e o Hospital Universitário de Brasília (HUB). “O Lacen trabalha no acompanhamento daqueles pacientes que realmente necessitam de cuidados especiais; a equipe se sente realizada neste contexto da garantia do melhor tratamento”, afirma a diretora da unidade, Grasiela Araújo. Centro de referência O Lacen-DF é a unidade de referência da SES para análises de material biológico na identificação de doenças. O laboratório também avalia alimentos, bebidas, medicamentos e outros produtos utilizados na área de saúde. Os 240 servidores trabalham em parceria nos serviços de vigilância epidemiológica, ambiental e sanitária, tendo se destacado durante a pandemia de covid-19 pela capacidade de processamento de exames e de sequenciamento genético para a confirmação das variantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Laboratório público do DF é referência para tuberculose e biossegurança

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) é referência regional para exames de tuberculose. A instituição é a única da capital federal apta a fazer testes de sensibilidade da bactéria causadora da doença, procedimento que requer uma estrutura física com níveis altos de biossegurança. [Olho texto=”“O portador da doença pode ser contaminado por uma cepa que não responde bem aos medicamentos do esquema básico. Além disso, se o paciente não fizer o tratamento de forma adequada ao longo de seis meses, a bactéria pode se tornar resistente aos antibióticos”” assinatura=”Glaura Caldo Lima, chefe do Núcleo de Bacteriologia” esquerda_direita_centro=”direita”] ?A classificação foi conquistada pelo laboratório público em 2019. E o coloca como referência técnico-científica para estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão. Das 27 unidades do Lacen espalhadas por todo o Brasil, apenas outras três compartilham o mesmo título: Espírito Santo, Rio de Janeiro e Manaus. ?Chefe do Núcleo de Bacteriologia do Lacen-DF, Glaura Caldo Lima explica que o teste de sensibilidade é usado para verificar a resistência da Mycobacterium tuberculosis aos antibióticos usados no esquema básico do tratamento, oferecido pelo sistema público de saúde. Caso as drogas não surtam o efeito esperado, é preciso trocá-las. “O portador da doença pode ser contaminado por uma cepa que não responde bem aos medicamentos do esquema básico”, afirma Glaura. “Além disso, se o paciente não fizer o tratamento de forma adequada ao longo de seis meses, a bactéria pode se tornar resistente aos antibióticos.” Laboratório público que trabalha com análise de amostras tanto humanas e não-humanas, o Lacen-DF realiza cerca de 280 procedimentos nas áreas de biologia médica, medicamentos, toxicologia e controle de qualidade em produtos e ambientes | Foto: Divulgação/SES-DF Para que possa fazer testes de sensibilidade bacteriana, o laboratório precisa ter uma área de biocontenção nível 3, destinada ao trabalho com microrganismos de elevado risco individual. No Lacen-DF, o procedimento é realizado em um ambiente com pressão negativa, evitando que o ar se espalhe para cômodos vizinhos, como corredores. “Nosso laboratório tem renovação de ar constante, além de portas intertravadas de entrada e saída com fluxo único – quando uma se abre, a outra não consegue ser aberta”, aponta a chefe do Núcleo de Bacteriologia. “Também contamos com uma autoclave de barreira. Todo e qualquer material só sai da sala depois de ser esterilizados.” O Lacen-DF já fez 330 testes de sensibilidade bacteriana desde janeiro de 2023. “Todas as culturas feitas em novos portadores da doença passam por teste de sensibilidade, é um procedimento padrão”, reforça Glaura. Desse total, 204 exames foram requisitados pela rede pública de saúde do DF, enquanto os demais foram demandados por outros estados. Serviços amplos Laboratório público que trabalha com análise de amostras tanto humanas e não-humanas, o Lacen-DF realiza cerca de 280 procedimentos nas áreas de biologia médica, medicamentos, toxicologia e controle de qualidade em produtos e ambientes. Diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo: “Os laboratórios dos hospitais regionais fazem apenas análises clínicas, exames de rotina como hemogramas, bioquímica, dosagem de hormônio. Todo o resto fica a cargo do Lacen” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Cabe à instituição, por exemplo, investigar doenças epidemiológicas, de notificação compulsória, como dengue, chikungunya, zika, covid-19, vírus respiratórios, HIV e hepatite. Também faz análises de amostras de água, alimentos e surtos decorrentes de contaminações. “Trabalhamos em parceria com a Vigilância Sanitária e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), além de atendermos toda a rede pública de saúde do Distrito Federal”, conta a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo. “Os laboratórios dos hospitais regionais fazem apenas análises clínicas, exames de rotina como hemogramas, bioquímica, dosagem de hormônio. Todo o resto fica a cargo do Lacen”. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720311359885

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Monitoramento de alimentos e água evita surtos e infecções comunitárias

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) trabalha para evitar surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) e Doenças Diarreicas Agudas (DDA). A unidade é responsável por controlar a qualidade dos alimentos e da água que é consumida no DF. No total, já foram analisadas mais de 8,4 mil amostras no acumulado de 2022 a junho de 2023, com 127 contaminadas. [Olho texto=”“Trabalhamos com objetivo de identificar o agente envolvido no processo DTHA/DDA, além de microrganismos que potencialmente possam comprometer a qualidade dos alimentos comercializados, causando doenças”” assinatura=”Anderson Feitosa, gerente da Divisa” esquerda_direita_centro=”direita”] Em casos de surtos ou denúncias, a Gerência de Controle e Qualidade de Produtos e Ambientes (GCQPA) do Lacen-DF realiza as análises microscópicas e microbiológicas a pedido da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) do DF. O gerente da Divisa, Anderson Feitosa, destaca que as análises são feitas seguindo a legislação vigente e dependem da matriz de origem – alimento ou produto. “Trabalhamos com objetivo de identificar o agente envolvido no processo DTHA/DDA, além de microrganismos que potencialmente possam comprometer a qualidade dos alimentos comercializados, causando doenças.” Amostras coletadas pela Vigilância Sanitária passam por investigação e análise microbiológica de alimentos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Para capacitar ainda mais essa atuação conjunta, a partir desta quarta-feira (28), o Lacen-DF está sediando o workshop Enterobactérias em Amostras Comunitárias no Contexto da Saúde Única, fruto de reunião técnica entre o Ministério da Saúde e a Fiocruz. Durante três dias, o curso buscará fortalecer as ações de monitoramento e de resposta aos surtos e a situações inusitadas nas DTHA/DDA, bem como a atualização do diagnóstico laboratorial envolvendo cepas – de origem comunitária – das enteroinfecções bacterianas. Parceria O Lacen-DF participa do Programa de Vigilância Sanitária junto à Divisa, que realiza a coleta de vários produtos. O biólogo em microbiologia de alimentos, Renato Sato, trabalha na avaliação de materiais DTHA/DDA e analisa o tipo de bactéria presente. Anualmente, um planejamento é feito com a relação de alimentos e amostras que apresentaram resultados insatisfatórios. São avaliados produtos prontos para o consumo, congelados e de prateleira. “Aqui no laboratório são realizadas análises físico-químicas, microbiológicas, macro e microscópica e ainda de rotulagem. São amostras triplicata, conhecidas como prova, contraprova e testemunha. Uma fica com a empresa, outra com o Lacen-DF e a terceira segue para a análise”, conta Renato. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma vez que a amostra é definida como insatisfatória, continua o biólogo, os laudos são encaminhados para a Divisa. “É uma cadeia e, em cada uma, analisamos os tipos de bactérias. Hoje, foram avaliados alguns produtos como pão – tipo “bisnaguinha” – e linguiça com suspeita de Escherichia coli, por exemplo.” Lacen-DF O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal é referência da rede e está vinculado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O espaço tem como função básica realizar o diagnóstico laboratorial oportuno, seguro e rápido, a fim de contribuir para o controle epidemiológico e sanitário da população. O laboratório ainda realiza diagnósticos clínicos e epidemiológicos, contemplando as áreas de biologia médica, medicamentos, toxicologia e controle de qualidade em produtos e ambientes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Laboratório público do DF inicia testagem da monkeypox

Brasília, 1º de agosto de 2022 – O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desenvolveu uma metodologia de teste para o diagnóstico local de monkeypox, doença zoonótica viral com sintomas semelhantes aos da varíola, mais conhecida como varíola dos macacos. O objetivo é se tornar um ponto de testagem referenciado, acelerando o reconhecimento dos casos suspeitos na capital. Até então, as amostras dos pacientes precisavam ser enviadas para o reconhecimento na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com a metodologia de teste para o diagnóstico local de monkeypox, o Lacen-DF tem o objetivo de se tornar um ponto de testagem referenciado, acelerando o reconhecimento dos casos suspeitos no Distrito Federal | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os ensaios no Lacen-DF tiveram início há três semanas com o surto dos casos no Brasil – até a última sexta-feira (29), o Distrito Federal contava com 21 casos confirmados e 70 suspeitos. “Nós estamos fazendo os primeiros ensaios para poder oferecer o diagnóstico à população do Distrito Federal e aos gestores e apresentar as ações de vigilância”, afirma a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. A metodologia foi criada a partir dos estudos, publicações e artigos científicos mais recentes sobre a doença para garantir segurança. A testagem é feita por um teste PCR que detecta a partícula viral da monkeypox nas lesões na pele do paciente. Para aumentar a confiabilidade, o laboratório também faz a sequência do DNA dos casos positivos. A diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo, diz: “Estamos fazendo os primeiros ensaios para poder oferecer o diagnóstico à população do Distrito Federal e aos gestores e apresentar as ações de vigilância” Os kits para os testes são fornecidos pelo Lacen às unidades de saúde, que encaminham as amostras para diagnóstico. “Tentamos suprir informações e dar apoio quanto à coleta, ao armazenamento e ao envio dessas amostras. O procedimento de coleta tem que seguir um rito para que a gente consiga uma qualidade de material boa”, revela a chefe do Núcleo de Virologia do Lacen-DF, Fernanda Yamada. Agilidade no combate Agenor de Castro, farmacêutico do Lacen-DF, diz: “Se a gente faz por aqui, consegue minimizar esse tempo e logo ajudar nas políticas de vigilância epidemiológica” O principal benefício da testagem local é o tempo de resposta para as ações de bloqueio e tratamento da doença. A expectativa é de que com o processo os resultados sejam entregues em até 48 horas. Atualmente, entre coleta, transporte e diagnóstico, o tempo é de 10 a 15 dias. “Quando a gente envia uma amostra para fora, temos que contar com o tempo de envio e o recebimento no outro centro. Essa amostra ainda concorre com outros locais do Brasil. Se a gente faz por aqui, consegue minimizar esse tempo e logo ajudar nas políticas de vigilância epidemiológica. Consegue informar o paciente sobre a necessidade dele ficar isolado e manter as normas sanitárias, que são recomendadas nesses casos”, explica Agenor de Castro, farmacêutico do Lacen-DF. Mesmo em pouco tempo, o Laboratório Central de Saúde Pública do DF já está sendo procurado por outros estados que desejam replicar a metodologia. “Desde o momento que nós publicizamos que estamos preparados para fazer esse diagnóstico, outros Lacens entraram em contato para obter informações e caminhos necessários para adquirir os reagentes e poder fazer a mesma metodologia”, conta a diretora do Lacen-DF. Doença A monkeypox é uma doença de origem animal transmitida para humanos. A transmissão ocorre por contato com animal ou humano infectado (lesões, fluidos corporais e gotículas respiratórias), ou ainda com materiais contaminados contendo o vírus. Os sintomas duram de duas a quatro semanas. Os principais sintomas são erupções na pele e alteração da temperatura corporal acima de 37,5º Celsius. A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta. O período febril tem duração de cerca de cinco dias. Conforme a febre reduz, as lesões na pele começam a aparecer. A lesão é avermelhada, se eleva e vira uma bolha com presença de líquido incolor, que com o passar dos dias passa a ter o tom mais amarelado e evolui para um processo de cicatrização, virando uma crosta e depois se rompe da pele. Em caso de suspeita, as unidades básicas de saúde (UBSs) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes. O diagnóstico deve ser laboratorial.

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Equipe é capacitada para atuar em novos postos de testagem

A equipe do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) realizou, nesta quarta-feira (22), treinamento com a equipe que vai atuar nos novos postos de testagem para covid-19 a serem inaugurados, em breve, pela Secretaria de Saúde e entidades parceiras. [Olho texto=”“Queremos testar mais e retirar os casos positivos de circulação, para diminuir a transmissibilidade”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os 64 profissionais foram contratados pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e treinados pela Secretaria de Saúde, por meio da equipe do Lacen. Eles serão divididos pelos postos e atuarão por 30 dias. São enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares administrativos. O treinamento ocorreu na sede do Sesc, em Brasília. O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno Moreira, destacou que a estratégia, a partir de agora, é testar os assintomáticos e os contactantes – aqueles que estiveram expostos ao vírus, mas não possuem sintomas, ou seja, são casos suspeitos. “Queremos testar mais e retirar os casos positivos de circulação, para diminuir a transmissibilidade”, explicou. A enfermeira Ariadna Ribeiro, 35 anos, que participou do treinamento, está na expectativa de iniciar o trabalho. “Isso vai ampliar a oportunidade de mais pessoas testarem. E estamos aqui para somar nesse esforço”, disse a profissional, que já tem experiência nesse procedimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria “Desde o início da pandemia o Sesc tem apoiado o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, fazendo testagem e no apoio à vacinação”, ressaltou o diretor de programas sociais do Sesc, Guilherme Reinecken, que esteve presente no treinamento. De acordo com a farmacêutica bioquímica do Lacen, Alessandra Pinheiro, uma das ministrantes do treinamento, o teste rápido de antígeno mostra se a infecção viral está ativa. “A coleta é feita por meio de swab nasal e deve ser feita nos primeiros dias de sintoma, entre o primeiro e o sétimo dia, sendo mais sensível perto do quinto dia. O resultado fica pronto entre 15 e 30 minutos, sendo, por isso, considerado um teste rápido”, pontuou. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Lacen acompanha queda dos casos de covid-19 no DF

[Olho texto=”“O apoio de diagnóstico está intrinsecamente envolvido em todo o processo de condução dos casos. E a quantidade de testes positivos vem diminuindo consideravelmente”,” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) registrou queda na proporção de resultados positivos nos exames para detectar covid-19. Nos 28 primeiros dias de outubro, das 19.868 amostras coletadas, 77% foram negativas. Em setembro, o índice ficou em 68%. Além disso, o Lacen-DF tem se destacado pela agilidade: em média, as coletas são analisadas em menos de um dia. De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, os diagnósticos rápidos permitem planejar desde o atendimento individual de um paciente para decidir, por exemplo, se irá para um leito convencional ou para um voltado ao tratamento da covid, até o planejamento de toda a atuação da Secretaria de Saúde. “O apoio de diagnóstico está intrinsecamente envolvido em todo o processo de condução dos casos. E a quantidade de testes positivos vem diminuindo consideravelmente”, explica Damasceno. O Lacen-DF também tem atuado na chamada vigilância genômica, que é a identificação das variantes do novo coronavírus encontradas no Distrito Federal | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Transmissão da covid-19 A tendência de queda também pode ser notada por meio da taxa de transmissão do novo coronavírus. Nesta segunda-feira (1º), na capital federal, o índice RT está em 0.72. Há sete dias, o RT estava em 0.81. Há três dias, a taxa de transmissão estava em 0.74 e ontem era 0.73. O índice RT em 0.72 significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 72. A queda na transmissão e no número de casos também reflete na ocupação de leitos de UTI, UCI e com suporte de ventilação mecânica. Nesta segunda-feira, a ocupação de leitos de UTI e UCI está em 50%. Já a ocupação dos leitos com suporte de ventilação mecânica está em 25%, mesmo índice observado nas enfermarias. [Numeralha titulo_grande=”240″ texto=”servidores trabalham no Lacen-DF, que se mantém ativo por 24 horas para o diagnóstico de covid-19″ esquerda_direita_centro=”direita”] Sequenciamento genômico O Lacen-DF também tem atuado na chamada vigilância genômica, que é a identificação das variantes do novo coronavírus encontradas no Distrito Federal. “Passamos pela variante P1, que é a de Manaus, e estamos com a predominância com a delta”, afirma a diretora do laboratório, Grasiela Araújo da Silva. O trabalho de sequenciamento genético começou no início de 2021, com a aquisição de insumos pela Secretaria da Saúde. O Lacen-DF também foi contemplado com um equipamento de sequenciamento genômico de última geração, enviado pelo Ministério da Saúde. Houve ainda a parceria com a Universidade de Brasília para um projeto de pesquisa na área. De acordo com a diretora, o laboratório realiza a vigilância genômica tendo como critério casos de reinfecção, óbitos e pacientes muito graves. Isso permite compreender melhor a evolução da pandemia no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] 24 horas Para garantir a celeridade dos exames, dos 240 servidores que trabalham no Lacen, em torno de 60 se revezam em turnos para manter o laboratório ativo por 24 horas para o diagnóstico do covid-19, inclusive aos sábados e domingos, um regime de plantão iniciado em março de 2020. Isso permitiu superar a marca de 1,5 mil exames analisados por dia. No início da pandemia, a capacidade diária era de 350. De acordo com a diretora do Lacen-DF, as tecnologias e as experiências incorporadas ao longo da pandemia de covid-19 vão ajudar a ampliar a capacidade do laboratório no acompanhamento de outras doenças. “Há um legado. Nós trabalhamos com a possibilidade de sequenciamento genético de outros vírus e de bactérias”, diz Grasiela Araújo da Silva. Entre os focos estão a hanseníase, a tuberculose e as chamadas “superbactérias”. O Lacen-DF também já se destacava no monitoramento das doenças respiratórias, com o acompanhamento de 11 vírus diferentes. “Nosso objetivo é saber o que circula para saber se prevenir, tomar as ações públicas necessárias”, finaliza a diretora do laboratório. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Laboratório Central vistoria produtos usados no combate à Covid-19

| Foto: Agência Saúde Com a pandemia de Covid-19 e a grande procura por álcool em gel e hipoclorito de sódio (composto da água sanitária), houve aumento relevante na demanda de análises do núcleo especializado da Gerência de Medicamentos e Toxicologia do Laboratório Central (Lacen-DF). No local são analisados medicamentos, saneantes, cosméticos e outros produtos para a saúde. Um dos serviços prestados é o controle de qualidade de produtos com o objetivo de prevenir possíveis riscos e danos à população. [Olho texto=”“Quando são casos de apreensão, a Vigilância Sanitária pede uma interdição cautelar, segrega os produtos e impede o uso até que saia o resultado da análise”” assinatura=”Rodrigo Campos, gerente de Medicamentos e Toxicologia do Lacen-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O Lacen recebe somente demandas vindas da Vigilância Sanitária ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As amostras recebidas para análise são provenientes de programas de monitoramento, pactuados entre os dois órgãos locais citados, para avaliar a qualidade dos produtos que estão no mercado. Além disso, também são feitas análises em produtos apreendidos pela Vigilância Sanitária. “Neste contexto de combate à pandemia, tem muita demanda para verificar a qualidade do álcool em gel, e também saneantes como a água sanitária e desinfetantes de uso geral à base de cloro ativo. O álcool 70% é um dos principais produtos utilizados no combate ao novo coronavírus e teve a produção e o uso fortemente aumentados durante a pandemia. Isso gerou um aumento na demanda por análises desses produtos”, explica o gerente de Medicamentos e Toxicologia do Lacen-DF, Rodrigo Campos Filgueiras. “As duas formas de entrada de álcool em gel aqui no Lacen são por meio da maneira pactuada com a Vigilância Sanitária ou pela apreensão realizada pela Vigilância Sanitária”, acrescenta. | Foto: Agência Saúde Na análise pactuada são coletadas três amostras. Duas são encaminhados para o Lacen e o outra fica no local da coleta. Caso o resultado dê insatisfatório, o fabricante pode pedir a contraprova e enviar um perito para fazer uma reanálise no material reprovado, que fica retido no local. Caso volte a dar resultado insatisfatório, mais uma análise é feita com uma terceira amostra. Se o produto se mantiver com avaliação insatisfatória, a Vigilância Sanitária notifica o fabricante, que deve recolher todos os produtos do lote em questão. “As análises são feitas por lote de produto. Quando são casos de apreensão, a Vigilância Sanitária pede uma interdição cautelar, segrega os produtos e impede o uso até que saia o resultado da análise. Se for satisfatório, o produto é liberado para uso”, enfatiza Rodrigo Campos. Análise Segundo Rodrigo, é feita a análise nos seguintes aspectos: rotulagem, para verificar se todas as informações necessárias estão presentes; validade do registro; Ph do álcool e características organolépticas – no caso, o aspecto do álcool; e o teor do álcool, que deve ser de acordo com o informado, geralmente de 70%, suficiente para matar bactérias. O Lacen-DF é responsável por atestar os padrões de qualidade do álcool 70% e dos saneantes. Para tanto é verificada a validade do registro do produto e são feitas as análises da embalagem, da rotulagem, das características organolépticas (aspecto), da determinação de pH e da determinação do teor. Essa análise tem uma parte documental, que é a verificação de registro e rotulagem e a avaliação laboratorial, que é a verificação do Ph e do teor de álcool, feito por meio de destilação, processo físico-químico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Este é um trabalho em realizamos o monitoramento do mercado, para verificar a qualidade dos produtos que estão sendo disponibilizados à população. Neste momento torna-se de grande importância, principalmente com relação aos saneantes e álcool em gel, porque são produtos muito usados na prevenção da Covid-19. É uma medida de segurança e prevenção para evitar o contágio e proliferação do coronavírus”, avalia Rodrigo Filgueiras. O gerente reitera que é necessário ter certeza da qualidade desses produtos, para verificar se eles realmente têm a quantidade de álcool que se diz ter, se tem a qualidade e eficácia necessária, para garantir o uso seguro e eficaz na sua ação pretendida. Quando se faz a análise, há como comprovar se o produto tem os padrões de qualidade exigidos pelas normas vigentes. O não cumprimento das normas de qualidade e das Boas Práticas de Fabricação pode ocasionar implicações à saúde pública. Ou seja, se não tiver a qualidade informada ou seguindo os padrões de qualidade, com base no laudo, é possível retirar esse insumo com qualidade insatisfatória do mercado. * Com informações de Secretaria de Saúde

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Lacen: pioneiro no Brasil em testagem molecular de Covid-19 por número de habitantes

Desde o início da pandemia o Laboratório Central de Saúde Público do Distrito Federal (Lacen-DF) já realizou mais de 12 mil exames moleculares (RT-PCR) para detecção da Covid-19, sendo o oitavo estado do país que mais realizou testes moleculares em número absoluto e o primeiro em testagem molecular por número de habitantes, com 40 testes por dez mil habitantes. “Quanto mais testes realizamos para detecção molecular, conseguimos identificar os pacientes em fase inicial da doença. Com isso, fazendo a medida de isolamento e internação desse paciente, diminuindo a disseminação da doença e aumentando a chance de cura”, explica o diretor do Lacen-DF, Jorge Chamon. Atualmente, são realizados cerca de 500 testes por dia. São 245 servidores, sendo que 60 estão trabalhando apenas com Covid-19, entre realização de exames, produção de kits, logística e alimentação de dados. Desde o início da pandemia, o Lacen-DF passou a trabalhar 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Teve a ampliação da produção de kits de coleta, da logística e da autorização de realização de TPD para os profissionais do Lacen-DF. “Fizemos os investimentos necessários em insumos e recursos humanos para alavancar o trabalho do Lacen, que é fundamental, principalmente, nesse momento em que enfrentamos uma pandemia. Precisamos de agilidade nos resultados para poder tratar e salvar vidas”, ressalta o Secretário de Saúde Francisco Araujo. Para ele os resultados que estamos vendo hoje foram consequência do apoio que o governador Ibaneis às ações da secretaria. “Tudo que estamos fazendo são diretrizes estabelecidas pelo governador”, complementa. O Lacen tem dado o resultado dos exames em no máximo 48h e hoje não há demanda reprimida no laboratório. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Testagem para Covid-19 na população começa nesta terça-feira (21)

Todos os profissionais de saúde e de apoio utilizarão equipamentos de proteção individual em tempo integral | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde vai iniciar, nesta terça-feira (21), a testagem para Covid-19 na população do Distrito Federal por meio do serviço de drive thru. Essa modalidade de teste tem como objetivo evitar aglomerações e, consequentemente, reduzir a transmissão do coronavírus. Serão cerca de 100 mil testes aplicados inicialmente. QUEM DEVE FAZER O TESTE A primeira fase da iniciativa será voltada às áreas do Plano Piloto e de Águas Claras, porque são as regiões com mais registros da doença. O grupo prioritário para testagem será das pessoas com sintomas de gripes, entre eles febre. É importante que essas pessoas estejam com sintomas há sete dias, no mínimo, de acordo com especificações técnicas dos fabricantes dos testes. Todos os usuários devem levar documento de identificação e comprovante de residência. Os atendimentos serão feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em pontos específicos das duas regiões administrativas. CONHEÇA OS LOCAIS DE TESTAGEM – Unieuro Águas Claras – Uniplan Águas Claras – Residência Oficial do Governador – Estádio Nacional de Brasília Mané Garricha – Estacionamentos do Parque da Cidade A previsão é de que mais pontos de testagem sejam abertos nos próximos dias. COMO FUNCIONARÁ A TESTAGEM Todos serão cadastrados na entrada do drive thru e passarão por triagem de temperatura, por meio de câmera térmica, feita pelo Corpo de Bombeiros. Aqueles que não apresentarem sintomas não farão a testagem. O atendimento será por ordem de chegada, dentro do veículo, em que é proibido descer sem orientação da equipe de saúde. Também é recomendado que a população utilize máscaras faciais já na saída do domicílio, e que cada carro tenha, no máximo, quatro pessoas. Todos os profissionais de saúde e de apoio utilizarão equipamentos de proteção individual (EPIs) em todas as etapas do atendimento de drive thru. Será de responsabilidade exclusiva dos profissionais de saúde, devidamente identificados, a aplicação dos testes. A Secretaria de Saúde montou equipes com o apoio de técnicos de enfermagem e enfermeiros do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). SERÃO DOIS TIPOS DE TESTES Todos os testes utilizados nesta ação são para detecção, exclusiva, do coronavírus. No entanto, são diferentes na hora de colher o material. Teste sanguíneo: coleta-se uma gota de sangue, a exemplo da medição de glicemia (taxa de açúcar no sangue). A partir desta gota de sangue é possível detectar a presença de anticorpos (IgG e IgM), que são defesas produzidas pelo corpo humano contra o vírus que causa a Covid-19. O resultado sai em até 30 minutos e será fornecido ao usuário após a coleta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Teste swab: coleta-se material da garganta e do nariz do paciente, por meio de um cotonete (swab) analisado em laboratório. O resultado sai em até 48 horas, liberados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). Todos os casos confirmados devem ser notificados.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Convênio entre FAP-DF e Finatec fortalecerá ações contra a Covid-19

Secretaria de Saúde ressalta que será reforçada a capacidade de diagnóstico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), com investimentos da ordem de R$ 5 milhões | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Com a finalidade de apoiar a execução e o desenvolvimento de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate à Covid–19, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) firmaram um convênio em que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal será beneficiada diretamente. A Secretaria de Saúde ressalta que será reforçada a capacidade de diagnóstico do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), com investimentos da ordem de R$ 5 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário de Saúde, Francisco Araújo, o convênio “é um passo importante para superação de uma das grandes dificuldades que todo o Brasil enfrenta, ou seja, o de realizar testagens do coronavírus, a partir da aquisição de materiais e insumos”. A FAP-DF oferecerá recursos orçamentários e/ou financeiros no valor de R$ 30 milhões. O montante será repassado à Finatec de acordo com cronograma de desembolso contido no plano de trabalho. “Nosso maior objetivo, sempre destacado pelo governador Ibaneis Rocha, é aplicar nossos recursos para o enfrentamento das grandes demandas do DF e agora, não poderia ser diferente, já que o enfrentamento da pandemia de Covid-19 é um desafio não apenas aqui, mas em todo o mundo”, afirma o diretor-presidente da FAP-DF, Alessandro França Dantas. De acordo com ele, a atuação articulada entre governo, universidade e setor produtivo, especialmente em momentos difíceis, é uma valiosa estratégia para conseguir fortalecer a capacidade de ação baseada em ciência, tecnologia e inovação. Atuação Para atingir o objetivo geral, o convênio abrange três eixos principais de atuação. O primeiro deles é o apoio a projetos selecionados no âmbito da chamada de propostas de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão para o combate à Covid-19, medida publicada pela Universidade de Brasília (UnB) em 25 de março. O segundo eixo é o apoio a projetos voltados para a solução de demandas da Secretaria de Saúde relacionados ao combate à Covid-19. O terceiro eixo é o fomento ao setor produtivo (startups, micro e pequenas empresas) que tenha por objetivo o desenvolvimento de ações e projetos de inovação tecnológica e produtos que se enquadrem no combate à Covid-19 e às consequências da pandemia. Benefícios Dentro desses eixos, diversos projetos serão desenvolvidos. O primeiro deles, feito em parceria direta com a Secretaria de Saúde, é para o fortalecimento da capacidade de diagnóstico do Lacen-DF, para o qual a previsão orçamentária é de R$ 5 milhões. Nesse sentido, o Instituto de Ciências Biológicas da UnB (ICB/UnB) já disponibilizou máquinas de PCR (termocicladores) com o objetivo de colaborar com o aprimoramento da infraestrutura do Lacen-DF. No contexto de pandemia – em que são essenciais a infraestrutura e os materiais de diagnóstico de pessoas infectadas e o impacto positivo que esse procedimento tem na saúde pública – a Finatec propõe a aquisição de 15 mil kits, reagentes para diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus; aquisição de 10 mil kits reagentes (teste rápido) e demais insumos para diagnóstico da infecção; e aquisição de máquinas de PCR (termocicladores) para detecção de coronavírus. Eixo de atuação envolve projeto de pesquisa no âmbito da Universidade de Brasília | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação “Tudo isso se trata de uma ação inicial prevista pelo convênio. Outras ações poderão ser contempladas por meio do mesmo convênio ou com outras instituições, tais como Fiocruz e agências da Organização das Nações Unidas”, explica o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da Finatec, Carlos Humberto Spézia. Segundo Spézia, a importância em se testar de forma maciça a população do Distrito Federal para o novo coronavírus, e não apenas os casos graves, tem respaldo na experiência internacional, já que países como Coreia do Sul, Taiwan e Japão conseguiram, até o presente momento, achatar a curva de transmissão com baixíssimas taxas de mortalidade. Isso se deve ao fato de que as nações intensificaram a testagem em massa e o distanciamento pessoal. “Se identificado um maior número de pessoas infectadas, em especial, as assintomáticas, pode-se isolar essa pessoa de modo a impedi-la de transmitir o vírus para outros – achatando, assim, a curva [de transmissão]. Menos pessoas infectadas no mesmo período de tempo significa menos pressão sobre os sistemas público e privado de saúde, reduzindo gasto e desgastes a longo prazo”, defende. Demandas Também constam entre os objetivos que constam no Documento de Oficialização de Demanda da FAP-DF: Monitorar a saúde dos profissionais de saúde e da segurança pública; Ampliar a capacidade geral da SESDF em atendimento da população do DF e a realização de diagnóstico da infecção causada pelo Covid-19; Desenvolver tecnologias digitais para o diagnóstico, o tratamento e a prevenção da infecção causada pela Covid-19; Preparar força de trabalho para atuar no ambiente de saúde digital; Fomentar a rede cooperativa de ciência e tecnologia da cadeia de inovação digital do DF para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de enfrentamento de doenças infectocontagiosas; Desenvolver atividades de comunicação, publicação e pesquisas para ampliar o grau de informação e bem-estar da comunidade do DF. Publicação O Convênio nº 3/2020, firmado entre a FAP-DF e a Finatec, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (02). O processo nº 00193-00000381/2020-22 foi assinado em 31 de março de 2020. * Com informações da Secretaria de Saúde

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UnB deve doar máquinas de teste ao Lacen-DF

Nesta terça-feira (24/03), o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Alessandro Dantas; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvam Máximo; e a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, fizem reunião on-line para alinhar parcerias estratégicas para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). Entre as ações discutidas, a oferta, ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), de cinco máquinas de testagem para auxiliar no diagnóstico da doença. Quatro das máquinas estão hoje alocadas no Instituto de Ciências Biológicas (IB) e uma na Faculdade UnB Ceilândia (FCE).  Foto: Agência Brasília/Arquivo Outra possibilidade é a produção de álcool em gel em larga escala pela farmácia-escola do Hospital Universitário (HUB). Há, ainda, proposta para a fabricação de máscaras e para a implantação de salas de situação em 100 localidades do DF e do Entorno, entre outras. Para o presidente da FAPDF, em momentos de crise é preciso valorizar e utilizar ainda mais o conhecimento produzido pelas universidades. “Diante de uma pandemia, é imprescindível atuar de forma integrada e apoiar cada vez mais o desenvolvimento das capacidades criativas e técnicas da comunidade acadêmica para encontrar maneiras seguras e efetivas para lidar com os desafios atuais”, afirmou Alessandro Dantas. É exatamente o alto potencial da UnB para atuar no enfrentamento do Covid-19 que a reitora da UnB, Márcia Abrahão, destaca.  “A UnB tem grande capacidade de dar apoio ao GDF e à sociedade para superarmos esta pandemia. Temos pesquisadores de alto nível e máquinas que podem ajudar enormemente os gestores públicos. Nossos estudantes também estão muito motivados para colocar em prática o conhecimento que já adquiriram”. Outras iniciativas A Reitoria da Universidade criou, na última segunda-feira (23/03), o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de Combate à Covid-19, presidido pela decana em exercício do decanato de pesquisa e inovação (DPI), Cláudia Amorim – com participantes de 14 unidades da instituição. A Universidade ficou de apresentar à FAPDF até a próxima quarta-feira (1) uma lista de projetos prioritários. “O Comitê irá fazer uma chamada interna de projetos e, com isso, vamos prospectar iniciativas que podem incluir parceiros externos à UnB”, pontuou a Cláudia Amorim, que também participou da conversa com Secti e FAPDF. Foto: Agência Brasília/Arquivo Ficou acertado que a Secretaria de Saúde do DF, provavelmente por meio de representantes do Lacen, e o HUB serão convidados para analisar e priorizar os projetos da UnB a serem encaminhados à Fundação de Apoio. Outra instituição com quem a Universidade de Brasília deve firmar parceria institucional é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em ofício enviado à administração da UnB na última sexta-feira, a instituição propõe a criação de uma Unidade de Inteligência Cooperativa para enfrentamento da Covid-19. “Este é um momento em que gestores públicos e institutos de pesquisa precisam estar de mãos dadas. Somente com a colaboração de todos vamos conseguir enfrentar adequadamente o difícil cenário posto pelo vírus”, afirmou a reitora Márcia Abrahão. Recentemente, a UnB encaminhou ao Ministério da Educação propostas com foco no combate à pandemia de Covid-19. A instituição aguarda, agora, retorno quanto ao repasse de recursos e orçamento para a viabilização dos projetos. * Com informações da FAP-DF e UnB

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