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Legião Urbana

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Praça Eduardo e Mônica, no Parque da Cidade, recebe reforma e novo paisagismo

Um dos pontos de encontro favoritos dos músicos de Brasília, a Praça Eduardo e Mônica, localizada no Estacionamento 10 do Parque da Cidade Sarah Kubitscheck está ganhando cara nova. O local vem recebendo o plantio de novas mudas de grama e os bancos e mesas estão sendo reformados | Foto: Divulgação/SELDF A praça está em obras e voltará a receber a visita da população e dos frequentadores do Parque. O local vem recebendo o plantio de novas mudas de grama e os bancos e mesas estão sendo reformados. O administrador Todi Moreno explica que a reforma faz parte do cronograma de melhorias do parque, além de estar sendo preparada para abrigar apresentações culturais. “Essa praça tem um simbolismo representativo para os músicos e para as famílias que passam por aqui. As melhorias, assim como as outras que estão sendo e já foram realizadas, já estava no plano de trabalho da administração em conjunto com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). A reabertura desse espaço será mais uma opção de lazer para a população”, destaca. A Praça Eduardo e Mônica é uma homenagem ao icônico cantor e compositor Renato Russo e à emblemática banda Legião Urbana. O nome da praça é uma reverência à canção que conta a história de um casal que, de forma única, representa a cultura da capital federal. Além dessas obras, o Estacionamento 10  recebeu a modernização da iluminação, com a substituição de lâmpadas amarelas pelas lâmpadas de LED. A troca se estenderá por todo o Parque da Cidade. *Com informações da SELDF

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Conheça a Rota Brasília Capital do Rock

Brasília tem sido o berço de artistas e grupos icônicos que marcaram gerações, como Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, Raimundos e Paralamas do Sucesso. Essas são apenas algumas das muitas bandas que nasceram e prosperaram em solo brasiliense. Identificados com placas, pontos em Brasília revelam trajetórias de bandas que construíram a história do rock nacional | Foto: Divulgação/Setur-DF Em 2021 a Rota Brasília Capital do Rock foi oficializada pelo Decreto nº 42.074, assinado pelo governador Ibaneis Rocha. O estilo musical foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, pela Lei Distrital nº 5.615. E a rota turística da capital da República conta com mais de 40 pontos que contam parte da história do gênero musical. “A história do rock nacional está marcada, aqui, na capital do país. Brasília está repleta de lugares em que as grandes bandas construíram a história. A Rota Brasília Capital do Rock é uma vitória para a cidade e atrai visitantes apaixonados pelo gênero musical”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota Brasília Capital do Rock é um trabalho da Secretaria de Turismo em conjunto com a Secretaria de Economia, Faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis), curadoria de Philippe Seabra e produção de Tata Cavalcante. Mais informações sobre a no Rota podem ser encontradas no site da Setur-DF. *Com informações da Setur-DF

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E assim Brasília se transformou em capital do rock

[Olho texto=”“Acho que o rock de Brasília é tão importante quanto a Tropicália. (…) Não se pode falar de cultura brasileira sem falar em nossa turma”” assinatura=”Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram três bandas. Como os três poderes da nação, elas reinaram, soberanamente, no Planalto Central entre o final dos anos 1970 e meados dos anos 1980 com canções que encantaram gerações. Juntas, Plebe Rude, Capital Inicial e Legião Urbana – os três nomes mais importantes do rock Brasília – embalaram sonhos, instaram reflexões sociais e políticas, ditaram regras de comportamento, deram asas a um imaginário local que reverberaria em todo o país. Não há como falar de música brasileira e não lembrar sucessos nacionais marcantes como Eduardo & Mônica, Faroeste Caboclo, Até Quando Esperar, Independência e tantas outras. Registro da Legião Urbana nos bastidores da sala Funarte, perto do lançamento do primeiro disco | Foto: Nick Elmoor/Pós-New Fotografia “Acho que o rock de Brasília é tão importante quanto a Tropicália. (…) Não se pode falar de cultura brasileira sem falar em nossa turma”, afirmou o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, em uma entrevista publicada na revista ShowBizz em dezembro de 1998. “É rock, rock puro, rock de Brasília”, sentenciou. Os grupos tinham na formação jovens filhos de diplomatas e de altos funcionários públicos. Eram adolescentes entediados com a aparente falta do que fazer na capital, com a solidão do cerrado e certo desencanto com o Brasil. Que país era aquele afinal, no apagar das luzes do regime militar? “Considero-me a voz da geração Coca-Cola, que são os filhos da revolução. Sou um filho perfeito da revolução, por isso minha poesia não reflete nada”, desabafou o jovem Renato numa entrevista ao Correio Braziliense, em janeiro de 1980. O Capital Inicial teve seu primeiro sucesso com a faixa ‘Música Urbana’, sobre as peripécias da turma da Colina após um fim de festa no Setor de Clubes | Foto: Divulgação Tomados por um tédio bem grande e insatisfação juvenil, traçaram, ao som de Sex Pistols, Ramones e outros ícones do punk rock, rotas de convivências e afinidades cotidianas que iam do apartamento de Renato Russo, na SQS 303, passando pelos cativos points culturais da cidade na Asa Sul e na Asa Norte, como a lanchonete Food’s (110/111 Sul), mansões no Lago Norte, onde moravam os integrantes do Capital e da Plebe; o conjunto de prédios da UnB, a famosa Colina, onde a turma se encontrava para tocar e ouvir música, se divertir. [Olho texto=”“A curiosidade intelectual, a lucidez e a urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”” assinatura=”Philippe Seabra, líder da Plebe Rude” esquerda_direita_centro=”direita”] “(…) E nossas vidas são tão normais/você passa de noite e sempre vê/Apartamentos acesos/(…) Andando nas ruas/Pensei que podia ouvir/Alguém me chamando/Dizendo meu nome”, radiografa o cotidiano da cidade o líder da Legião Urbana na elétrica Baader-Meinhof Blues, um dos sucessos do primeiro álbum lançado em 1985. Sentimento de pertencimento Dono de bar improvisado num subsolo da quadra comercial da 407 Norte, o Cafofo, o pianista e maestro Rênio Quintas lembra da movimentação da galera no local. Sobretudo nas jovens tardes de domingo, quando deixava os punks locais tirarem um som no porão do lugar e entornar o caneco. “Eu emprestava o som pra galera – o Renato, inclusive, que tocava na (banda) Aborto Elétrico. Era uma garotada feia, magrela, que fazia um som horroroso, uma cacofonia maravilhosa e as pessoas gostavam, enchia a casa”, recorda. “Era um lugar que tinha certa magia e com uma rapaziada que sabia o que queria, tanto que chegaram longe”, avalia. O fotógrafo Nick Elmoor, autor, junto com o colega de câmera, Ricardo Junqueira, do livro de fotos Pós-New Brasília, que reúne imagens retratando a agitada cena cultural da capital entre 1981 e 1989, diz que os registros eram momentos de trabalho e prazer. “A gente fazia fotos para todos os amigos. Muitas vezes eram para divulgação, mas também só pela diversão”, garante. Uma viagem de ônibus entre a W3 Sul e a W3 Norte inspirou Philippe Seabra a compor a música ‘Brasília’, sucesso da banda Plebe Rude | Foto: Caru Leão/Divulgação Rolé por vias, viadutos, plataformas e cantos de concreto da moderna urbe, o olhar sensível, outrora realista sobre prédios, torres e parques da cidade, enfim, o cotidiano de moradores e personagens únicos tão comuns da capital. É o que trazem algumas letras confessionais e realistas de canções dessas três bandas ícones de movimento que contribuiu para construir uma identidade cultural local marcado pela rebeldia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um sentimento de pertencimento abraçado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal, ao criar, em agosto de 2021, o projeto Rota Brasília Capital do Rock, iniciativa que mapeia a história desses pontos emblemáticos do rock da cidade sob curadoria de quem entende do assunto, o guitarrista e líder da Plebe Rude Philippe Seabra. “A curiosidade intelectual, a lucidez e a urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”, observa o músico. “O objetivo desse projeto é aguçar a memória afetiva de muitos moradores, sendo uma verdadeira descoberta para os turistas”, constatou a ex-secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, ao lançar a Rota Brasília Capital do Rock. Arte: Agência Brasília

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Roteiro turístico faz de Brasília um museu do rock a céu aberto

“Não quebrem nada!” Foi o pedido do dono do bar Cafofo, Rênio Quintas, a Renato Russo quando ele lhe pediu o porão do local para os ensaios da banda de punk rock Aborto Elétrico, em 1979. “Não quebraram nada e quebraram tudo!”, disse o empresário, referindo-se ao início do movimento do rock brasiliense que mudou a trajetória do estilo musical na cidade e no Brasil. A declaração foi feita durante a inauguração da primeira sinalização da Rota Brasília Capital do Rock, na manhã desta terça-feira (13), Dia Mundial do Rock, na Torre de TV. O público poderá conhecer o fato do rock ocorrido nas estações. Pelo QR Code, poderá ampliar o conteúdo no Google Earth. As placas contam a história resumida remetida ao local | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“A galera da Colina, onde tudo começou, tinha vontade de resolver e mudar as coisas. Essa rota tem a participação de toda a história do rock, da galera que começou nos anos 60, 70 e se desenvolveu na década de 80, 90 e 2000, conta a vida de todos nós”” assinatura=”Philippe Seabra, vocalista da banda Plebe Rude” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O bar Cafofo, localizado na CLN 407, é um dos 40 pontos que compõem o roteiro, mapeados pela Secretaria de Turismo e pelo vocalista da banda Plebe Rude, Philippe Seabra. “Brasília sempre foi a Capital do Rock, mas foi preciso um novo olhar sobre a cidade e um governo de ação e integrado, que trabalha pela população, para viabilizar esse presente para a cidade, para as gerações que construíram essa história e para as gerações futuras, que poderão ver no rock um futuro profissional”, afirmou a secretária de Turismo Vanessa Mendonça. “Não sei se a gente conseguiu mudar o mundo, mas a gente conseguiu mudar o nosso mundo”, disse Philippe Seabra sobre o rock brasiliense. “A galera da Colina, onde tudo começou, tinha muita curiosidade intelectual, vontade de resolver e mudar as coisas. Tivemos uma oportunidade rara, que foi crescer junto com a cidade. Essa rota tem a participação de toda a história do rock, da galera que começou nos anos 60, 70 e se desenvolveu na década de 80, 90 e 2000, conta a vida de todos nós. Além disso, vai ajudar a relembrar aos jovens o que se pode fazer com postura, com verve, afinal o rock está ligado ao turismo de Brasília, ao turismo cívico também”, finalizou. “É uma alegria ver este projeto se materializar. Na primeira reunião de trabalho, recebemos representantes do rock, pegamos uma folha em branco e iniciamos o rascunho do projeto que hoje se concretiza”, lembrou o secretário de Economia, André Clemente, ao destacar que a criação da Rota Brasília Capital do Rock faz parte do Pro Economia – Etapa I. O pacote de 20 medidas foi lançado em maio para apoiar os setores mais afetados pela pandemia da covid-19. “O rock tem o poder de mudar, de transformar”, acrescentou o secretário André Clemente. O professor de Turismo da faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis) Leonardo Brant destacou que teve a oportunidade de participar do projeto indicando alguns pontos do roteiro, inclusive o inaugurado na Torre de TV. “A Upis é pioneira do curso de Turismo no Centro-Oeste, um setor multifacetado, que está integrado com a cultura, com o rock, com a produção associada e, por meio do turismo, precisamos valorizar o que temos na cidade. E o rock é um produto fantástico”, falou. A inauguração da primeira sinalização da Rota Brasília Capital do Rock foi na Torre de TV, justamente no Dia Mundial do Rock | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Primeiro acorde Um show improvisado, como acontecia nos anos 80, com instrumentos no chão e muito sangue no olho, marcou o início da Rota Brasília Capital do Rock. Integrantes das bandas Distintos Filhos, Plebe Rude, Raimundos, Móveis Coloniais de Acaju, Rock Beats, Mel da Terra e Célia Porto tocaram músicas que fizeram o chão da Torre de TV tremer. O movimento do rock começou há duas ou três gerações com Os Infernais e se fortaleceu nos anos 80 e 90, com a galera da Colina. “Pude vivenciar isso e de várias formas, como amigo, participante e, do outro lado da mesa, como empresário e produtor do Porão do Rock, colocando as bandas para tocar. A Rota é a confirmação da genuinidade cultural do rock de Brasília, que nasceu debaixo dos blocos, dos pilotis. É uma coisa incrível porque ela vai manter essa história na memória”, considerou Gustavo Sá. A vocalista do Rock Beats, Daniela Firme, vê na iniciativa um incentivo para as pessoas virem a Brasília conhecer o que acontecia debaixo do bloco, nos espaços abertos, dentro do movimento musical. Segundo a artista, “a cidade tem um enorme potencial turístico a ser explorado pela música e a Setur-DF tem feito esse caminho integrado com a cultura local.” Raimundos, Detrito e outras bandas Para Digão, vocalista dos Raimundos, a Rota é uma conquista muito importante e será uma grande viagem no túnel do tempo para os amantes do rock brasiliense e do Brasil. “Brasília merecia essa iniciativa. Existe um enorme reconhecimento da cidade como a Capital do Rock”, afirmou “A polícia vinha, a gente corria, o Dinho fazia uma letra, o Renato e o Philippe faziam outras letras. O rock de Brasília sempre foi revolucionário. Em qualquer parte do mundo, a gente vê a cultura local apoiada pelo Estado e hoje a gente está vendo uma realização que tem essa integração. O poder público sempre teve os olhos fechados para o movimento cultural que se fazia na cidade. Que essa inauguração seja o marco inicial dessa representatividade para que os governos sempre trabalhem para manter viva essa música que revolucionou a cultura de Brasília e do Brasil”, considerou o vocalista do Detrito Federal, PC Cascão. [Olho texto=”“Brasília não mudou, o que mudou foi o olhar da Secretaria de Turismo sobre ela. Uma cidade só será boa para o visitante se ela for maravilhosa para o seu morador. É com esse olhar que estamos fazendo essa entrega a todos vocês. Viva o rock, viva o turismo, viva Brasília”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Ricardo Jatobá, vocalista da banda Capacetes do Céu, cresceu na cidade e fez parte da história do rock brasiliense. Para ele, é necessário deixar registrado pro Brasil e pro mundo que Brasília é mesmo a capital do rock. A tradição cultural, gastronômica e musical que a cidade tem hoje começou lá atrás, num momento em que não havia muita coisa para fazer. “Esse trabalho da Secretaria de Turismo, junto com o Philippe Seabra, a Secretaria de Economia e a Upis projetam esse movimento cultural.” Rota do Rock A secretária Vanessa Mendonça declarou que a concretização da Rota Brasília Capital do Rock só está sendo possível pela importância dada ao projeto pelo governador Ibaneis Rocha e pela parceria com a Secretaria de Economia e a Upis. A secretária acredita que moradores e turistas terão uma experiência única pelo olhar do estilo musical que consagrou a história da cidade e que foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF pela Lei Distrital nº 5.615. A Rota Brasília Capital do Rock passa a integrar diversas outras rotas criadas pela Setur-DF para ajudar moradores e visitantes a conhecer melhor os atrativos da capital federal. Segue um padrão internacional de sinalização, com informações bilíngues em inglês e espanhol para atender também o turista estrangeiro. A Coleção Rotas Brasília conta, ainda, com a Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponibilizadas no site da Setur-DF . [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o público chegar a uma dessas estações terá a oportunidade de conhecer o fato do rock ocorrido ali, por meio de um resumo da história. Acessando um QR Code, será possível ampliar este conteúdo no Google Earth. As placas, com iconografia padrão e identificação por uma nota musical, contam a história resumida remetida àquele local. Ainda nesta semana, outras 14 placas sinalizadoras serão instaladas em locais como a Colina da UnB, Ermida Dom Bosco e Espaço Cultural Renato Russo, entre outros. “Brasília não mudou, o que mudou foi o olhar da Secretaria de Turismo sobre ela. Uma cidade só será boa para o visitante, se ela for maravilhosa para o seu morador. É com esse olhar que estamos fazendo essa entrega a todos vocês. Viva o rock, viva o turismo, viva Brasília”, definiu a secretária Vanessa Mendonça. *Com informações da Secretaria de Turismo

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Cidade ganha a Rota Brasília Capital do Rock

Projeto foi lançado no Palácio do Buriti, com a presença do secretário de Economia do DF, André Clemente, e secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, além dos músicos Philippe Seabra; Kiko Peres (Natiruts); Digão (Raimundos); PC Cascão, (Detrito Federal) e Geraldo Ribeiro (Blitx 64). Foto: Divulgação/Setur-DF Famosa por revelar bandas que ganharam projeção nacional, como Legião Urbana, Plebe Rude, Raimundos, Natiruts, Capital Inicial, Detrito Federal, Maskavo e Scalene, entre outros, além de Cássia Eller, Brasília ficou conhecida no cenário musical do país como a capital do rock. Diante desse cenário cultural, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) está estruturando a Rota Brasília Capital do Rock, projeto inédito elaborado em parceria com a faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis) e curadoria do vocalista da Plebe Rude, Philippe Seabra. A proposta é oferecer aos moradores e visitantes uma experiência única de conhecer Brasília pelo olhar deste estilo musical já consagrado na história da cidade. A iniciativa foi lançada nessa terça-feira (23), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, com a presença do secretário de economia do DF, André Clemente; da secretária de turismo do DF, Vanessa Mendonça; e dos músicos Philippe Seabra, da banda Plebe Rude; Kiko Peres, da banda Natiruts; Digão, dos Raimundos; PC Cascão, da Detrito Federal; e Geraldo Ribeiro, da Blitx 64. O novo projeto fortalecerá ainda mais a capital do país como destino turístico, fomentando, pela economia criativa, o desenvolvimento local, gerando mais emprego e renda. A expectativa é que a rota Brasília Capital do Rock esteja disponível no formato digital já em abril, mês em que capital completa 61 anos. “As pessoas estão esquecendo a história deste estilo musical que, mesmo com pouca estrutura, veio do entusiasmo e se fortaleceu na capital do nosso país”, avaliou Philippe Seabra | Foto: Divulgação/Setur-DF “O segmento do rock para a atração do turismo no DF sempre foi uma iniciativa a ser resgatada pela nossa secretaria. E poder estruturar este projeto de forma integrada com todo o nosso governo, iniciativa privada, academia e ao lado de músicos que escreveram e viveram de perto esse movimento com tanta energia, é a maior verdade que podemos entregar a nossa população e visitantes. Uma rota que valoriza nossa história, nosso turismo criativo e que, ao mesmo tempo, resgata a memória de grandes músicos que iniciaram suas carreiras de sucesso na nossa capital”, afirmou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “A capital do país irradia energia. A música deixa um legado e memórias, e o rock é nossa história. A música faz com que as pessoas se unam”, reforçou o secretário de Economia, André Clemente. Os músicos também destacaram a importância do projeto para valorização do rock e imagem de Brasília. “As pessoas estão esquecendo a história deste estilo musical que, mesmo com pouca estrutura, veio do entusiasmo e se fortaleceu na capital do nosso país. E a proposta da rota é mostrar a essa nova geração que coisas importantíssimas aconteciam aqui durante essa época tão efervescente, na qual o rock explodia e alcançava o cenário nacional”, avaliou Philippe Seabra. “Brasília merece uma iniciativa como esta. Quando íamos tocar fora, sentíamos o respeito do público e o reconhecimento da nossa cidade como capital do rock. Queremos fortalecer isso”, lembrou Kiko Peres, integrante da banda Natiruts. Para a estruturação da rota, a Setur-DF mapeou aproximadamente 30 pontos que fazem parte da história do Rock de Brasília. Regiões como o Parque Vivencial II, local do “Rock na Ciclovia”, no Lago Norte; e a SQS 104 Sul, quadra onde os Paralamas do Sucesso moravam; o Cave, no Guará, local do primeiro show da Legião Urbana em Brasília; e o Teatro Rolla Pedra em Taguatinga, estão entre os locais que serão visitados. Memória afetiva para muitos moradores e descoberta para os turistas, que ao percorrer a rota, acabam impulsionando toda a cadeia produtiva, seja movimentando o setor hoteleiro, utilizando os transportes, estendendo o passeio a um restaurante ou ainda conhecendo tantos outros atrativos da capital. “A rota é o início de uma ação. Ao mesmo tempo em que ela busca sensibilizar a população para valorizar o que a cidade tem de melhor, ela atrai mais visitantes impulsionando o lugar como destino turístico”, avaliou Leonardo Brant, professor de turismo da Upis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao término da coletiva, os músicos subiram ao palco montado exclusivamente para a ação, seguindo todos os protocolos de segurança contra a covid-19, e agradeceram o reconhecimento do GDF da melhor forma possível: cantando seus clássicos. A rota Brasília Capital do Rock irá integrar diversas outras rotas criadas pela Setur-DF para ajudar moradores e visitantes a conhecerem melhor os atrativos da capital federal. A Coleção Rotas Brasília, por exemplo, conta com a Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponibilizadas no site da secretaria. * Com informações da Setur  

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Fabiana Ferraz e sua amizade sincera com a capital

[Numeralha titulo_grande=”12″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Fabiana passou boa parte da infância e adolescência entre o Cruzeiro e a Asa Sul. Dentre os lugares que frequentava e até hoje adora estão o INL, a loja Vitamina Central e o Parque da Cidade. Foto: Arquivo pessoal Nasci em Brasília na década de 1970 e cá estou, desde então. É muito difícil definir minha cidade sem fazer alusão às suas ruas largas e arborizadas. Claro que isso, nos dias de hoje, se resume a uma pequena parte da cidade, mas porque não sonhar que esta arborização se estenda também nos dias de hoje? Lembro-me que todas as casas ou prédios tinham árvores na frente dando aquele ar de aconchego que só a natureza nos concede. Sempre adorei andar pelas avenidas de Brasília só para observar nossos frondosos ipês, flamboyants e mangueiras que brotam por toda parte. Isso sem falar de outras árvores frutíferas que estão espalhadas pela cidade, como as jaqueiras que dividem o Cruzeiro do Sudoeste e as amoreiras espalhadas pelo Parque da Cidade. [Olho texto=”Até hoje Brasília também é lembrada pelas excelentes bandas de rock e, como boa brasiliense que sou, também adoro esse estilo musical. Até hoje, por exemplo, cultivo o hábito de escutar Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Passei boa parte da minha infância e adolescência entre Cruzeiro, onde toda minha família residia, e Asa Sul onde estudava. Dentre os lugares que frequentava e até hoje adoro estão o INL, biblioteca que atualmente está em reforma na SQS 505; a loja Vitamina Central, sempre servindo sucos deliciosos e naturais; e o Parque da Cidade. E porque não lembrar também dos passeios após as aulas no ParkShopping? Até hoje Brasília também é lembrada pelas excelentes bandas de rock e, como boa brasiliense que sou, também adoro esse estilo musical. Até hoje, por exemplo, cultivo o hábito de escutar Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. As músicas iam além de uma melodia ritmada, passavam mensagens bacanas e muitas descreviam nossa cidade, nos sentíamos representados. Tantas letras contestadoras e que ainda fazem sentido. De tempos em tempos ouço dizer que Brasília é uma cidade fria, que as pessoas não se cumprimentam e que muitos que vêm de fora não se adequam a essa aparente frigidez e ao fato de não termos esquinas. No entanto, falo com sinceridade: nós somos um povo diferente. Primeiro, porque não queremos estar sempre atrelados à política. Estamos, sim, a alguns minutos do Congresso Nacional, da Esplanada dos Ministérios, dos Tribunais Superiores e, claro, da Presidência da República, mas temos nossa identidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Somos um povo que respeita muito a privacidade alheia e, se pecamos por tal característica, fiquem tranquilos, após a amizade formada pode-se contar com ela para toda a vida.  É comum a nós brasilienses encontrarmos um amigo após dez anos e começarmos a conversar como na semana passada tivéssemos almoçados juntos. Assim somos nós. Por opção pessoal decidi nunca me mudar de Brasília. Cresci, me formei, construí minha rede de amigos, minha amada família e desejo que meus filhos possam desfrutar dessa cidade também fazendo o mesmo. Como tudo na vida é cíclico, espero que voltem a dar atenção à arborização da cidade para que seu clima volte a ser como antes; que a segurança de voltar para casa de madrugada após uma festa seja frequente; que os amigos que meus filhos façam sejam eternos, assim como os meus; e que a vida econômica da cidade seja ascendente. Fabiana Kelly Ferraz, 46 anos, servidora pública, mora em Águas Claras Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson

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Mostra Renato Russo leva ao Cine Brasília os filmes preferidos do líder da Legião

Programação da Mostra Renato Russo. Imagem: Secretaria de Cultura Reza a lenda que se Renato Russo não fosse músico, seria diretor de cinema. O amigo e programador do Cine Brasília, José da Mata, conta que o líder da Legião Urbana era exigente e sugeria os filmes que queria ver na sala de cinema da Cultura Inglesa – época em que ele programava o espaço e Renato dava aulas de inglês. Da Mata agora faz uma homenagem ao artista ao lançar a Mostra Renato Russo, um apanhado de longa metragens que o astro de rock gostava de assistir, em cartaz até 14 de abril na sala da 107 Sul. A mostra tem o objetivo duplo: homenagear Renato Manfredini Júnior, que nasceu em 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro, viveu parte da infância com a família em Nova York e aos 13 anos se mudou para Brasília, cidade que adotou; e abrir as comemorações para o aniversário de 59 anos da capital, comemorado em 21 de abril. Serão exibidos 25 filmes que Russo amava, do Quadrophenia, que retrata os sentimentos e angustias que rondam a adolescência, baseado no disco de mesmo nome da banda The Who, do diretor Franc Roddam, ao clássico de Jean-Luc Godard O Desprezo, com Brigitte Bardot em sua fase mais brilhante. Além do cult Estranhos no Paraíso, de Jim Jarmusch, um longa de 1984 que marcou época com sua fotografia em preto e branco, cenas paradas e “fade to blacks”. O cine Brasília fica na Entrequadra da 106/107 Sul, na Asa Sul, com entrada pelo Eixo W. Ingressos a R$ 12 a inteira e R$ 6 a meia. *com informações da Secretaria de Cultura Fichas técnicas e sinopses: As Duas Faces da Felicidade (Le Bonheur) De Agnès Varda (drama, 79min, 1965, França, 16 anos) Elenco: Jean-Claude Drouot, Claire Drouot, Marie France Boyer, Olivier Drouot, Sandrine Drouot, Paul Vecchiali François, um homem casado, jovem carpinteiro, pequeno burguês perfeito, se envolve com outra mulher, mas ele não quer abandonar a esposa. Quer as duas. A impossibilidade de as ter lança uma nuvem sobre a tal felicidade. Alice nas Cidades (Alice in den Städten) De Wim Wenders (drama, 110min,1973, Alemanha, 16 anos) Elenco: Rüdiger Vogler e Yella Rottländer Phillip é um jornalista alemão em trabalho nos Estados Unidos. Quando compra passagem para voltar para a Alemanha, ele conhece uma mulher e sua filha de nove anos, Alice. Quando a mãe a deixa sob sua responsabilidade, Phillip e Alice embarcam numa jornada por diversas cidades da Europa em busca da avó da menina. Como no filme Paris Texas, uma criança acaba se tornando um guia existencial e assim ajudando o adulto perdido a encontrar sentido na vida. As Férias do Sr. Hulot (Les vacances de Monsieur Hulot) De Jacques Tati (comédia, 88min, 1953, França, 12 anos) Elenco: Jacques Tati, Natalie Pascaud e Valentine Camax Mr. Hulot (Jacques Tati) decide passar férias num hotel próximo a um balneário francês, mas acidentes e confusões insistem em acontecer onde quer que ele vá. O bem intencionado Hulot acaba com a paz do local e impede o descanso dos demais hóspedes. As Asas do Desejo (Der Himmel uber Berlin) De Wim Wenders (drama/fantasia,127min, 1987, Alemanha/França, 16 anos) Elenco: Bruno Ganz, Solveig Dummartin e Otto Sander Na gélida e devastada Berlim do pós-guerra, ainda separada pelo muro, um batalhão de anjos, entre eles os anjos Damiel e Cassiel, vela pelas almas perdidas que sofrem e se desesperam em silêncio. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista, deseja abrir mão de sua imortalidade para se tornar um humano e experimentar as dores e alegrias de cada dia. Betty Blue (37°2 le matin) De Jean-Jacques Beinex (drama, 116min, 1986, França, 18 anos ) Elenco: Béatrice Dalle, Jean-Hugues Anglade e Gérard Darmon Zorg, zelador de um conjunto de bangalôs, leva uma vida tranquila no sul da França, utilizando as horas vagas para escrever. Quando Betty, uma bela moça, de temperamento instável e explosivo, entra em sua vida, a tranquilidade desaparece. Crônica de um Amor Louco (Storie di ordinária follia) De Marco Ferreri (drama, 108min, 1982, Itália/França, 18 anos) Elenco: Ben Gazzara, Ornella Muti e Susan Tyrrel Charles Serking é um poeta anárquico e beberrão atirado no submundo de Los Angeles, entre prostitutas e marginais. Numa de suas maratonas pelos bares, conhece a linda prostituta Cass, com quem inicia um tórrido e trágico romance. Cria Cuervos (Cría Cuervos) De Carlos Saura (Drama, 107min, 1976, Espanha, 16 anos) Elenco: Ana Torret, Geraldine Chaplin, Monica Randall Ana é uma mulher de tristes lembranças. Duas décadas antes, quando tinha nove anos, ela acreditava ter em suas mãos um misterioso poder sobre a vida e a morte de seus familiares. Assim teria causado a morte inesperada do pai, o militar franquista Anselmo, logo após o doloroso martírio da mãe. Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise) De Jim Jarmusch (comédia, 89min, 1984,EUA/Alemanha, 12 anos) Elenco:John Lurie, Eszter Balint, Cecília Stark Expatriado húngaro vivendo em Nova York recebe a visita inesperada da prima de 16 anos. Da indiferença inicial nasce uma grande amizade. Eles viajam juntos para Cleveland, e seguem para a ensolarada Miami, onde conseguem ganhar uma fortuna. Fahrenheit 451 (Fahrenheit 451) De François Truffaut (ficção científica, 112min, França/Reino Unido, 16 anos) Elenco: Oskar Werner, Julie Christie e Cyril Cusack Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas. Gimme Shelter (Gimme Shelter) De Albert e David Mayskes e Charlotte Zwerin (documentário, 91min, 1970, EUA, 18 anos) Elenco: The Rolling Stones (Mick Jagger, Charlie Watts e Keith Richards) e Tina Turner Documentário que acompanha e narra as últimas semanas da banda de rock inglês The Rolling Stones em 1969, culminando com o desastroso Concerto de Altamont. Trezentas mil pessoas compareceram, mas uma delas não pôde ver o concerto até o fim: Meredith Hunther, um jovem negro, acabou assassinado por um membro da Hell’s Angels contratado para fazer a segurança do evento. Gimme Shelter é uma das faixas de destaque do icônico disco Let it Bleed, décimo álbum de estúdio da banda inglesa. If… (If…) De Lyndsay Andeson (drama,111min, 1969, Reino Unido, 16 anos) Elenco: Malcolm McDowell, Christine Noonan, David Wood O jovem Mick Travis estuda em um colégio que faz parte do tradicional sistema de educação pública da Inglaterra. Totalmente infeliz com sua realidade estudantil, Mick se torna o líder dos Crusaders, um grupo de alunos rebeldes em luta por mudanças. Juventude (Sommarlek) De Ingmar Bergman (drama,96min, 1951,Suécia, 16 anos) Elenco: Maj-Britt Nilsson e Birger Malmsten Na véspera da estreia do seu novo espetáculo, a bailarina Marie recebe um diário que a faz lembrar do seu primeiro amor da juventude, um fato que marcou para sempre sua vida. Meteorango Kid: Herói Intergalático De André Luiz Oliveira (drama, 85min, 1969, Brasil, 16 anos) Elenco: Antônio Luiz Martins, Sônia Dias e Carlos Bastos O filme narra, de maneira anárquica e irreverente, as aventuras de Lula, um estudante universitário, no dia do seu aniversário. De forma absolutamente despojada, mostra, sem rodeios, o perfil de um jovem desesperado, representante de uma geração oprimida pela ditadura militar e pela moral retrógrada de uma sociedade passiva e hipócrita. Monterey Pop (Monterey Pop) De D.A. Pennebak (documentário, 79min, 1968, EUA, 16 anos) Elenco: Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Animals, Otis Reding e Ravi Shankar Registro do Festival Pop de Monterey, de 1967, reunindo uma centena de artistas e um público estimado em 200 mil essoas. Toda a renda foi doada para instituições de caridade. Monterey é o momento em que nomes como Janis Joplin, The Who e Jimi Hendrix viraram ícones da música, com performances que eternizaram suas carreiras, antes do festival de Woodstock. Mystery Train (Trem Mistério) De Jim Jarmusch (drama, 110min, 1989, EUA, 16 anos) Elenco: Masatoshi Nagase, Youki Kudoh e Nicoletta Braschi O espírito de Elvis Presley, a cultura pop americana, uma série de desventuras e um encontro inesperado acabam entrelaçando três histórias distintas cujos protagonistas possuem apenas uma coisa em comum: todos são hóspedes de um hotel decadente situado na cidade de Memphis, Tennessee. Último título da trilogia de Jarmusch iniciada em 1983 com Stranger than Paradise e Down by Law. No Limiar da Vida (Nära livet) De Ingmar Bergman (drama, 84min, 1958, Suécia, 16 anos) Elenco: Eva Dahlbeck, Ingrid Thulin e Bibi Andersson Em um quarto de maternidade de Estocolmo estão instaladas três jovens: Cecília, Stina e Hjordis. Aos poucos vamos conhecendo os dramas pessoais de cada uma dessas mulheres. Algumas delas estão recebendo tratamento por conta de abortos espontâneos, outras por abortos induzidos, e outras desejam genuinamente ter a criança. Na convivência diária elas ajudam uma à outra a elucidar suas próprias questões em torno da maternidade. O Desprezo (Le Mépris) De Jean-Luc Godard (drama, 103min, 1963, França, 16 anos) Elenco: Brigitte Bardot, Michel Picolli e Jack Palance Na Itália, uma equipe grava sob direção de Fritz Lang um filme baseado na Odisseia, de Homero. Camille é casada com Paul, um escritor que foi contratado pelo produtor americano Jeremy para escrever o roteiro por 10 mil dólares. O desprezo de Camille começa quando ela passa a acreditar que o marido tentou vendê-la ao produtor, quando ele insiste para que a bela mulher fique sozinha com Jeremy. Uma série de mal-entendidos faz com que a relação do casal vá se fragmentando. O Porteiro da Noite (Il portiere di notte) De Liliana Cavani (drama, 118min, 1974, Itália, 18 anos) Elenco: Dick Bogarde e Charlotte Rampling Treze anos após a Segunda Guerra Mundial, Lucia, uma sobrevivente de um campo de concentração e seu torturador, o oficial nazista Maximilian, atualmente um porteiro noturno de um hotel em Viena, encontram-se novamente e revivem o seu relacionamento. Quadrophenia (Quadrophenia) De Franc Roddam (ação, 120min, Reino Unido, 1979, 16 anos) Elenco: Phil Daniels, Leslie Ash, Phil Davis e Sting O filme de ação é baseado no álbum homônimo da banda de rock The Who. Na Londres de 1964, Jimmy Cooper é um membro de uma gangue mod – jovens bem vestidos que dirigem vespas. Os mods estão sempre brigando com os rockers, que vestem jaquetas de couro e dirigem motocicletas. Desiludido com seus pais e seu emprego, Jimmy só encontra uma válvula de escape para sua angústia adolescente quando está com seus amigos mods Dave, Chalky e Spider. Um feriado de três dias é a desculpa para a rivalidade entre as duas gangues se enfrentarem, enquanto ambas descem para a cidade litorânea de Brighton para o confronto definitivo. Sem Destino (Easy Rider) De Dennis Hopper (drama/aventura, 95min, 1969, EUA, 16 anos) Elenco: Phil Spector, Dennis Hopper e Jack Nicholson Wyatt e Billy são motoqueiros que viajam pelo sul dos Estados Unidos. Após levarem drogas do México até Los Angeles, eles as negociam com um homem em um Rolls-Royce. Com o dinheiro a dupla parte rumo ao leste, na esperança de chegar a Nova Orleans a tempo para o Mardi Grass, um dos Carnavais mais famosos em todo o planeta. Sid e Nancy (Sid and Nancy) De Alex Cox (drama, 112min, 1986, Reino Unido, 16 anos) Elenco: Gary Oldman, Chloe Webb, David Hayman e Courtney Love Uma trágica história de amor e devoção total. O lendário Sid Vicious, integrante da banda Sex Pistols, tem sua participação menosprezada pela banda, mas leva uma vida mais agitada e fascinante do que todos os integrantes juntos. Sua vida já tumultuada e autodestrutiva foi potencializada com a chegada de Nancy. Viciados em heroína e vivendo juntos como uma droga do outro, Sid e Nancy são os ícones perfeitos da geração punk da década de 1970. Uma alucinante viagem aos becos e porões do movimento musical. Terra de Ninguém (Badlands) De Terrence Malick drama policial, 94min, 1973, EUA, 16 anos elenco: Martin Sheen, Sissy Spacek e Warren Oates Fort Dupree, Dakota do Sul, 1959. Kit Carruthers é um jovem peão psicologicamente desequilibrado, que mata o pai de Holly Sargis, sua namorada de 15 anos, que não aprovava o relacionamento deles. Kit e Holly fogem juntos para Montana, enquanto Carruthers faz mais vítimas, o que leva a polícia a ir em seu encalço. Woodstock (Woodstock) De Michael Wadleigh (documentário, 225min, 1970, EUA, 16 anos) Elenco: Janis Joplin, Jimi Hendrix, Joe Cocker, Joan Baez, Richie Havens, Santana e mais de trinta bandas e artistas Três dias de paz e música, assim foi anunciado em agosto de 1969. O festival, também autodefinido exposição aquariana, é uma das grandes referências da cultura moderna por excelência de uma geração, o Woodstock, ocorrido numa fazendo no estado de Nov York. Ao ar livre, realizando-se como um marco da contracultura, o festival revelou ao mundo os maiores nomes do rock, do pop, da psicodelia e do amor livre. Zabriskie Point (Zabriskie Point) De Michelangelo Antonioni (drama,110 min, 1970, EUA, 16 anos) Elenco: Daria Halprin, Mark Frechette e Rod Taylor A pulsante contracultura norte-americana da década de 60 a partir do relacionamento de Daria e Marke, que se conhecem no deserto do Vale da Morte, Califórnia. Ela é uma estudante de antropologia, ele abandonou a sala de aula e é procurado pela polícia suspeito de ter assassinado um policial em um protesto estudantil. O filme é acentuado pela música de grupos como Pink Floyd e Grateful Dead. Fitzcarraldo (Fitzcarraldo) De Werner Herzog (aventura/drama, 157min, 1982, Alemanha/Peru, 14 anos) Elenco: Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José Lewgoy e Miguel Ángel Fuentes Brian Sweeney Fitzgerald (“Fitzcarraldo”, na pronúncia dos nativos), fã do tenor italiano Enrico Caruso, sonha em construir uma casa de ópera na remota cidade de Iquitos, no alto Amazonas. Fitzgerald já havia investido numa Estrada de Ferro, a Transandina, e falhara. Tentava conseguir os recursos com um novo empreendimento, uma fábrica de gelo. Graças a esses negócios improváveis, ele foi chamado de “Conquistador do Inútil”. Finalmente, consegue dinheiro de sua amante, dona do bordel da cidade, e compra um grande barco fluvial, tentando encontrar uma nova rota para transportar a borracha, de terras que conseguiu a autorização governamental para explorar. Com o navio, Fitzgerald se dirige ao local onde quer explorar a borracha. Alucinado, transpõe morros e matas com o barco, à custa de vidas humanas e muito sofrimento.

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