Estudante vive um dia como secretária da Mulher em agenda do Agosto Lilás
Na quarta-feira (7), a secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, contou com uma presença especial em sua agenda oficial. A estudante do 3º ano, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, Ana Luísa Pereira da Silva, de 17 anos, participante do programa Meninas em Ação, se tornou secretária da Mulher por um dia e participou de compromissos, vivenciando de perto a rotina de uma gestora pública e conhecendo espaços e serviços de proteção e promoção das mulheres no DF. Ana Luísa Pereira da Silva, estudante do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, viveu uma experiência única na última quarta: por meio do programa Meninas em Ação, acompanhou a agenda de Giselle Ferreira e atuou como secretária da Mulher do DF por um dia | Fotos: Henrique Araújo/SMDF O dia começou cedo, às 7h30, ao acompanhar a secretária em uma entrevista ao vivo para a TV direto da área externa do Palácio do Buriti. Em seguida, a comitiva seguiu para a inauguração do Centro Educacional Jardins Mangueiral, evento que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e outras autoridades. "O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares" Giselle Ferreira, secretária da Mulher “Quando saí de casa hoje, às 7h da manhã, já sabia que ia ser um dia maravilhoso. Estava ansiosa para conhecer a secretária e toda a equipe, e participar de ações que envolvem a proteção da mulher, especialmente agora no Agosto Lilás. Conheci pessoas e lugares que jamais pensei em conhecer. Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, contou Ana Luísa. Às 10h, no Colégio Dom Pedro II, no Setor Policial, Giselle e Ana Luísa participaram da abertura da palestra “Desafio Não é Brincadeira”. A estudante discursou para mais de 300 alunos, apresentando o programa Meninas em Ação e destacando a importância do combate à violência contra meninas e mulheres, justamente no dia em que se comemoram os 19 anos da Lei Maria da Penha. "Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, destacou Ana Luísa “O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares. Ter a Ana Luísa conosco hoje, no mês do Agosto Lilás, reforça a mensagem de que as novas gerações têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e livre da violência contra a mulher”, afirmou Giselle Ferreira. "Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade" Ana Luísa Pereira da Silva, participante do programa Meninas em Ação No fim da manhã, às 11h, a estudante conheceu a Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, onde acompanhou a turma de 40 mulheres no encerramento do curso de camareira, no Espaço PRÓMulher e participou de um tour pela estrutura da CMB, que oferece acolhimento, proteção, alojamento, atendimento psicossocial, além de cursos profissionalizantes às mulheres em situação de vulnerabilidade. “O primeiro lugar que conheci foi a Casa da Mulher Brasileira, que acolhe e cuida das mulheres em situação de violência. Lá, conversei com participantes do curso de camareira e falei sobre a importância de nós, mulheres, estudarmos para sermos independentes e ocuparmos o lugar que sonhamos. Fiquei muito feliz em saber que existem vários polos desses projetos no DF”, destacou. A agenda seguiu com um almoço na casa da líder comunitária Dona Aidê, em Ceilândia, e, às 14h, as gestoras visitaram o projeto Mulheres da Vila, apoiado pela SMDF, do Instituto Vitória, em São Sebastião. No local ocorreu a aula da saudade para as 40 alunas do curso de corte e costura. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa Meninas em Ação busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude O Dia Lilás, no Centro de Referência à Mulher Brasileira de São Sebastião foi o último evento da agenda. Ana Luísa participou da ação social onde foi realizada a palestra de conscientização sobre a lei Maria da Penha, serviço de vacinação, atendimento da Defensoria Pública, as ações de beleza e a apresentação de dança para as mulheres da comunidade. Ana também pôde conhecer mais uma estrutura da rede de proteção à mulher da SMDF. [LEIA_TAMBEM]“Como mulher, me identifiquei muito com cada uma. Vi simplicidade, carisma e a alegrias das participantes. Aqui é realmente um lugar para se sentir bem e buscar um futuro melhor. Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade”, afirmou. Ao final do dia, Ana Luísa fez um balanço da experiência vivida ao lado da secretária da Mulher, Giselle Ferreira e de toda a equipe da SMDF. “Vou levar para a vida o cuidado com o próximo. Às vezes, é uma tia, uma irmã, uma amiga que está passando por violência e a gente nem imagina. É importante estar ali para conversar e ajudar da forma correta quem precisa”, concluiu. Programa Meninas em Ação O Meninas em Ação é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal, lançada no Mês da Mulher, em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), Secretaria de Educação (SEEDF) e Secretaria da Mulher (SMDF). O projeto proporciona a 30 estudantes da rede pública a oportunidade de acompanhar por um dia mulheres em cargos de liderança no governo, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude. No DF, a ação-piloto envolve alunas de até 18 anos, cursando o 3º ano do ensino médio, com domínio de inglês ou espanhol. As participantes vivenciam atividades entre março e outubro, ampliando seus horizontes profissionais e fortalecendo sua autoconfiança para ocupar espaços de decisão. *Com informações da SMDF
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Agosto Lilás é tema de palestra proferida no Recanto das Emas
Iniciando as atividades desenvolvidas no contexto do Agosto Lilás, mês alusivo à prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, oficiais do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) do 27º Batalhão de Polícia Militar ministraram palestra sobre a temática a membros da comunidade da Paróquia São Miguel, no Recanto das Emas. Palestra foi solicitada pelo pároco da igreja, o padre Thaison | Foto: Divulgação/PMDF A iniciativa foi do pároco local, o padre Thaisson, que convidou os policiais para ajudar a sensibilizar a comunidade sobre a importância da temática e do engajamento de todos para a construção de soluções e promoção da proteção integral à mulher. A palestra teve como ministrantes o primeiro-tenente Marco Teixeira, coordenador setorial do Provid no Recanto das Emas e em Água Quente, e a terceiro-sargento Amanda Louzada, integrante do mesmo setor. [LEIA_TAMBEM]Os policiais apresentaram um breve histórico da prevenção à violência doméstica no Brasil, expondo orientações sobre a definição legal de violência doméstica à luz da Lei nº. 11.340/06 (Lei Maria da Penha), as espécies de violência (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral) e as formas de identificá-las em situações concretas. Também foram apresentadas orientações sobre as medidas protetivas de urgência e a importância do registro policial por parte das vítimas como forma especialmente efetiva de prevenção ao feminicídio. Ao final, os policiais apresentaram as ações de prevenção e enfrentamento à violência doméstica contra a mulher atualmente desenvolvidas no âmbito da PMDF, em especial, o trabalho do Provid. Foram abordados os três) eixos norteadores da atuação do programa: a prevenção primária, por meio de palestras e reuniões; a prevenção secundária, com acompanhamento e visitas a núcleos familiares atingidos de forma mais grave pela violência doméstica; e a articulação em rede, em que diversos órgãos interagem de forma integrada e coordenada. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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Ação policial resgata mulher sequestrada durante audiência online sobre violência doméstica
Um homem foi preso por sequestrar sua companheira durante uma audiência online sobre violência doméstica. A ação rápida da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que assegurou o resgate da mulher, foi essencial para evitar um possível feminicídio. Ação das forças de segurança foi rápida o suficiente para resgatar a vítima, que já era assistida pela equipe do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica | Foto: Arquivo/Agência Brasil O fato ocorreu na tarde desta terça-feira (1º), quando a vítima participava de uma audiência judicial online relacionada à Lei Maria da Penha. Durante a sessão, realizada no interior de um veículo, ela estava acompanhada pelo próprio agressor, que deveria responder pelas agressões anteriores. Integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) perceberam que a mulher, na verdade, estava sendo vítima de um sequestro e coagida pelo acusado. A PMDF foi imediatamente acionada. Mobilização A equipe do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), que já prestava assistência regular à vítima, foi a primeira a ser mobilizada. Os policiais acionaram diversas unidades da corporação para localizar o veículo onde estavam a mulher e seu sequestrador. Diante da gravidade da situação, a PMDF montou um cerco estratégico e posicionou equipes ao longo das prováveis rotas de fuga do agressor. Por volta das 18h, policiais do Grupo Tático Operacional do 2º Batalhão (Gtop 22) conseguiram localizar e interceptar o veículo na DF-457, no sentido QNL/Samambaia. O homem, que já possuía antecedentes criminais por violência doméstica, foi preso em flagrante e encaminhado à 12ª Delegacia. Além da acusação de sequestro (art. 148 do Código Penal), também foi lavrado um mandado de prisão em aberto contra ele por descumprimento de medida protetiva. *Com informações da PMDF
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Fluxo de atendimento da Secretaria da Mulher é destaque em evento nacional
Nesta segunda-feira (9), a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) foi destaque no evento técnico promovido pelo Ministério da Mulher, realizado na Central de atendimento a meninas e mulheres – Ligue 180. A ação reuniu representantes das unidades da Federação do Acre, Alagoas, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, DF, Sergipe, Mato Grosso, Tocantins e Piauí, com o objetivo de pactuar um fluxo coordenado para o envio, recebimento e monitoramento das denúncias registradas na Central. O evento incluiu uma visita técnica à central de atendimento, orientações sobre o sistema utilizado e a apresentação, pelo Distrito Federal, das dificuldades enfrentadas e das soluções desenvolvidas. Além disso, representantes da Polícia Civil, do Ministério Público e da Secretaria da Mulher foram convidados a detalhar o fluxo interno das denúncias oriundas do Ligue 180, dividindo experiências e fortalecendo boas práticas. A iniciativa busca integrar o atendimento do Ligue 180 às forças de segurança pública, às secretarias estaduais e ao Ministério Público | Foto: Divulgação/SMDF O estabelecimento desse fluxo faz parte do plano de trabalho do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Ministério das Mulheres e as unidades federativas durante o Encontro de Gestoras Estaduais de Políticas para as Mulheres, realizado na capital federal entre os dias 26 e 27 de novembro. O ACT considera os acordos regionais e as dinâmicas diferenciadas de cada estado, mas também busca a criação de um parâmetro de atendimento que garanta os direitos de maneira igualitária a todas as mulheres que recorrem ao serviço. A iniciativa busca integrar o atendimento do Ligue 180 às forças de segurança pública, às secretarias estaduais e ao Ministério Público, garantindo respostas mais rápidas e efetivas para os casos previstos na Lei Maria da Penha e para as múltiplas formas de violência contra meninas e mulheres. Representada pela servidora Danielle Wells, a SMDF apresentou seu modelo de atendimento, que tem servido de referência para outras unidades da federação. “O fluxo de atendimento que desenvolvemos no Distrito Federal é fruto de um esforço conjunto para garantir acolhimento humanizado e resultados efetivos. É muito gratificante ver que nosso trabalho está inspirando outras unidades da federação”, destacou Danielle Wells durante sua participação no evento. Além de pactuar os novos fluxos, a programação incluiu capacitações para os pontos focais responsáveis pela operação do Ligue 180 nos estados, abordando a importância da qualificação das equipes e do alinhamento dos protocolos de atendimento. Essa interação entre as diferentes regiões do país reforça o compromisso com a construção de políticas públicas mais eficientes e integradas. O Governo do Distrito Federal segue como protagonista nesse processo, oferecendo um exemplo de gestão comprometida com a promoção da segurança e dignidade das mulheres em todo o Brasil. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Congresso Maria da Penha Vai à Escola premia trabalhos contra violência de gênero
O 5º Congresso Maria da Penha Vai à Escola premiou, na quarta-feira (13), estudantes da rede pública e privada e profissionais da educação responsáveis por ações e projetos inovadores voltados para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero. Foram oito iniciativas elaboradas por gestores, educadores e professores, além de nove produções artísticas feitas por estudantes, como gravuras, desenhos, fotografias e poesias. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (C), com uma das alunas premiadas: “Estamos aqui para promover uma mudança de mentalidade na população” | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Nosso intuito é avançar; queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Participaram representantes de diversas instituições do Distrito Federal, como as secretarias de Educação (SEEDF), da Mulher (SMDF) e de Segurança Pública (SSP-DF), Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Defensoria Pública (DPDF), Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do e Territórios (MPDFT), bem como da Universidade de Brasília (UnB), do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e da seccional DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). Mudança de mentalidade “Mais de 62 mil pessoas foram alcançadas por esse programa, entre professores e estudantes”, declarou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Nosso intuito é avançar; queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola.” A secretária também destacou a importância de conscientizar os jovens sobre o tema: “Quando vejo as notícias nos jornais sobre feminicídio ou agressão contra mulheres, olho imediatamente a idade dos agressores. Geralmente, são homens acima de 30 anos. Isso gera em nós a expectativa de que vocês, alunos das redes pública e privada, tenham um comportamento diferente. É por isso que estamos aqui: para promover uma mudança de mentalidade na população”. O evento contou com a participação de estudantes de diversas escolas, como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta Norte, no Gama, o Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia, o CEF Telebrasília, no Núcleo Bandeirante, e o CEF 02 do Guará, que recebeu várias premiações pelos trabalhos apresentados. Contra a violência “Acompanhei o evento desde o início e achei interessante saber para quem ligar se algo acontecer”, disse Samira Alves, 13, aluna do CEF Ponte Alta Norte.” Acho que isso pode ajudar muitas famílias que estejam passando por situações assim.” O congresso contou ainda com palestras da assistente social Maíra Lustosa e do psicólogo Paulo Macedo, ambos do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT. Eles abordaram a função da Lei Maria da Penha, os diferentes tipos de violência de gênero e os caminhos para buscar ajuda. O objetivo foi promover uma mudança de mentalidade desde a juventude. O programa Maria da Penha Vai à Escola tem como objetivo formar, capacitar e incentivar profissionais da educação a trabalharem a temática da violência de gênero com os estudantes. A iniciativa busca intensificar o enfrentamento à violência de gênero nas escolas e desenvolver ações protetivas para acolher e orientar estudantes que enfrentem situações de violência no âmbito familiar ou em outros contextos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Alunos de Samambaia são capacitados para atuar no combate à violência contra a mulher
Nesta segunda-feira (11), a Secretaria da Mulher (SMDF) certificou 400 alunos do ensino médio do Colégio CCI, em Samambaia, como parte do Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV). A cerimônia também marcou a assinatura de um acordo de cooperação entre a SMDF e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares do Distrito Federal, que visa expandir o projeto para mais escolas da rede privada, ampliando o alcance do programa e fortalecendo a prevenção e a educação sobre violência doméstica. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a educação é essencial para a construção de uma sociedade sem violência | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF O PPV, desenvolvido pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (Assesph), busca conscientizar os jovens sobre a importância do combate à violência doméstica, especialmente contra a mulher, e promover uma sociedade mais segura e igualitária. Durante o programa, os alunos participaram de oficinas temáticas que abordaram questões como formas de violência contra a mulher, Lei Maria da Penha, tipos de diversidade e o papel do homem no combate à violência doméstica. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do PPV e da parceria firmada para formar uma geração mais consciente e ativa contra a violência. “A educação é o primeiro passo para construirmos uma sociedade livre de violência. Precisamos contar com os jovens na transformação da cultura machista. Estamos levando para eles a mensagem de que, em ‘briga de marido e mulher’, nós salvamos a mulher e é preciso estar atento aos sinais da violência”, afirmou Giselle. “Com essa parceria, levaremos esse trabalho a mais escolas, alcançando um número maior de jovens que, cada vez mais conscientes, entenderão o seu papel no combate à violência, especialmente contra as mulheres”, completou a secretária. Acordo de cooperação incentiva conscientização entre estudantes para a prevenção de violência doméstica Os alunos puderam, além de se informar, trocar vivências e aprender sobre a importância da solução pacífica de conflitos, compreendendo que essa abordagem é a base para a transformação de toda a sociedade. Para o aluno Arthur Fernando Spigolon Nery, a experiência foi marcante: “Aprender sobre esses temas abriu nossos olhos para situações que muitas vezes passam despercebidas. Os professores passaram pra gente como a mulher é um dos pilares da nossa sociedade. E que tudo começa com o respeito. E nós podemos, sim, fazer a diferença e ajudar a combater a violência em nosso dia a dia”, disse Arthur. Acordo de cooperação Para alcançar ainda mais jovens, o acordo cooperação assinado tem como principal objetivo expandir o PPV para outras escolas da rede privada, fortalecendo a prevenção e a educação sobre violência doméstica. Ana Elisa Dumont, representante do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares do DF, enfatizou a importância da parceria. “A iniciativa desse acordo de cooperação surge de uma conversa com a Secretaria da Mulher com o objetivo de promover a prevenção. Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada, e a importância das relações familiares e das relações que eles estabelecem com outras pessoas”, explicou Ana Elisa. A certificação dos estudantes e o acordo firmado representam um importante avanço na disseminação de valores de respeito e igualdade, reforçando o compromisso da Secretaria da Mulher com a prevenção e o empenho em transformar o Distrito Federal em um lugar mais seguro e acolhedor para todas as mulheres. *Com informações da SMDF
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Combate à violência doméstica é tema de capacitação para servidores
O Núcleo Judiciário da Mulher, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), promoveu nesta quarta-feira (6) a terceira etapa do curso Maria da Penha vai à Sedes. Com o objetivo de capacitar servidores da pasta, a iniciativa faz parte dos esforços do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a violência doméstica contra as mulheres. A capacitação foi direcionada para cerca de 30 servidores – a maioria, mulheres – de unidades públicas de assistência social, como Cras, Creas, Centros Pop e unidades de acolhimento, que atendem a população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Nesta terceira etapa, a equipe do TJDFT abordou temas como avaliação e gestão de riscos em casos de violência doméstica, tipos de violência, discussão de casos reais e medidas protetivas, entre outros assuntos. O evento abordou temas como avaliação e gestão de riscos em casos de violência doméstica, tipos de violência, discussão de casos reais e medidas protetivas | Fotos: Divulgação/ Sedes “É fundamental uma capacitação como esta, especialmente considerando que a violência contra a mulher está profundamente enraizada em nossa sociedade”, afirma Luisa Carvalho, assistente social da Gerência de Serviço de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens da Sedes (Geacaj) e uma das participantes do encontro. “Precisamos estar sempre com todas as ferramentas de trabalho bem alinhadas, para que, ao recebermos situações de violência doméstica, possamos atendê-las da melhor forma possível e minimizar os danos causados às nossas meninas e mulheres”, acrescenta. A secretária substituta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, destacou que “a capacitação busca não apenas combater esses crimes, mas também enfrentar todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres.” “A Sedes tem se dedicado a ações de formação em parceria com o Núcleo Judiciário da Mulher, utilizando a metodologia do programa Maria da Penha vai à Escola, coordenado pelo Tribunal de Justiça do DF, entre outras instituições”, acrescenta. Lei Maria da Penha A Lei nº 11.340, de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, define a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, além de danos morais ou patrimoniais, quando ocorrida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto, independentemente da orientação sexual. A lei visa exclusivamente proteger mulheres vítimas de violência doméstica, independentemente de o agressor ser homem ou mulher. Caso você presencie ou sofra violência doméstica, pode denunciar diretamente nas delegacias de polícia, preferencialmente nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams), que funcionam 24 horas por dia, ou pelos seguintes telefones: 190 (Polícia Militar do DF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e 197 (Disque Denúncia). A vítima também pode notificar o caso em qualquer serviço de saúde, educação, assistência social e outros órgãos de proteção e defesa. *Com informações da Sedes
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Proteção à mulher: DF registra um agressor preso a cada duas horas
Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que a cada duas horas, em média, um agressor foi preso em flagrante no Distrito Federal pela prática de violência doméstica, totalizando 3.225 prisões entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O estudo, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação, mostra, ainda, detalhes da prática da violência, como dias de maior ocorrência do crime, idades das vítimas e reincidência dos agressores. Secretaria de Segurança Pública orienta que denúncias precisam ser feitas: “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, afirma o titular da pasta, Sandro Avelar | Foto: Divulgação/SSP-DF “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres” Celina Leão, vice-governadora “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “Estamos aprofundando os estudos sobre a violência contra mulher, buscando detalhes da prática deste crime, cujo enfrentamento é prioridade de todo o governo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossa atuação se baseia na integralidade das ações e visa tanto à redução dos casos quanto à proteção das vítimas. Portanto, estudos como esse são essenciais para o direcionamento de nossas ações.” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância do enfrentamento do crime: “A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura. Com iniciativas abrangentes e programas de acolhimento, estamos empenhados em garantir apoio, capacitação e segurança para as mulheres em todas as regiões do DF. Essa presença ativa reflete uma gestão comprometida em transformar vidas e promover um futuro com mais oportunidades e igualdade”. Crimes Os fins de semana são os dias que concentram maior incidência da prática delituosa. Ao todo, 36% dos crimes ocorreram aos sábados e domingos, principalmente no período noturno. 15.107 Total de ocorrências envolvendo agressões a mulheres no DF, de janeiro a setembro deste ano A lei nº 11.340/2006, a chamada Lei Maria da Penha, define violência doméstica ou familiar como toda ação ou omissão, baseada no gênero, que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família e em qualquer relação íntima de afeto, em que o agressor conviva ou tenha convivido com a agredida. Na maior parte das ocorrências, os diferentes tipos de violência acontecem de modo conjunto, ou seja, um registro pode incidir violência psicológica, física e patrimonial. Em 34,2% das 15.107 ocorrências no período de janeiro a setembro deste ano, houve incidência de crimes de violência física. Em 85% desse total, também foi registrada violência moral e psicológica. A violência afeta todas as idades, mas a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 39 anos, concentrando 59,2% dos casos. Já em 26,4% das ocorrências, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos. A maioria dos autores, por sua vez, encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos, com participação de 60,4% do total. A reincidência é outra informação obtida durante a análise: 1.440 autores, ou seja, 12% do total de autores masculinos durante o período de janeiro a setembro, são reincidentes. Outro dado é que os crimes ocorrem principalmente no interior de residências, em 82,5% dos casos. Registro da ocorrência A denúncia é o principal mecanismo para combater e coibir as diferentes violências contra a mulher. Além das delegacias circunscricionais e das duas delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e Deam II), as ocorrências do crime podem ser registradas, por meio da Maria da Penha Online, em que a vítima pode solicitar, inclusive, Medida Protetiva de Urgência (MPU). “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, reforça o titular da SSP-DF. Para denunciar, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios: denúncia online, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, telefone 197/opção zero e WhatsApp (61) 98626-1197. Para emergências, a Polícia Militar (PMDF) deverá ser acionada, por meio do telefone 190. Proteção à mulher A atuação da Secretaria da Mulher (SMDF) é ampla e integrada, atendendo o público feminino em todas as suas necessidades. Essa rede de apoio inclui a Casa da Mulher Brasileira, os espaços Acolher, que oferecem suporte para mulheres e autores de violência, e o Centro Especializado de Atendimento e Proteção à Mulher, com unidades em várias regiões. Além disso, os comitês de proteção à mulher, distribuídos pelo DF, reforçam a segurança e assistência local. A SMDF também oferece auxílios financeiros, como o Aluguel Social para vítimas de violência, e o programa Acolher Eles e Elas, que destina um salário mínimo mensal aos órfãos de feminicídio. Os endereços das unidades e telefones para contato estão disponíveis neste link. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Como identificar e denunciar as diferentes formas de violência contra a mulher
Os abusos contra a mulher ocorrem de muitas formas. Mesmo que a violência esteja muito associada apenas aos casos de agressão física, existem outros tipos de violação que não deixam marcas visíveis, mas que ferem profundamente a autoestima e a dignidade feminina. A Lei Maria da Penha estabelece cinco tipos de violência doméstica, além da física: psicológica (qualquer conduta que cause dano emocional, como humilhação, insulto e manipulação), sexual (situações que constranjam a vítima mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força), patrimonial (ação de retenção, subtração ou destruição de bens) e moral (calúnia, difamação ou injúria). “É importante lembrarmos que são muitos os tipos de violências praticadas contra as mulheres. Toque sem consentimento, comportamento invasivo e, muitas vezes, o uso de poder ou posição hierárquica para coagir. No GDF, temos uma ampla rede de cuidados voltados para a prevenção desses crimes e para o acolhimento das vítimas”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Além da mudança de cultura, Celina destaca que é fundamental a atuação direta do poder público, por meio de programas e ações que promovam a consciência e a garantia de integridade das mulheres. Ainda que a violência contra a mulher esteja muito associada aos casos de agressão física, existem outros tipos de violação que ferem profundamente a dignidade feminina | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O primeiro passo é o reconhecimento da violência. A diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Karen Langkammer, revela que muitas mulheres procuram a delegacia em busca de ajuda para acabar com o relacionamento, mas não se reconhecem como vítimas. “A violência física é mais conhecida, porque gera a lesão. Mas, a violência também se expressa em ofensas verbais, humilhação, redução da autoestima, sentimento de incapacidade, quando a mulher é obrigada a manter relações sexuais, quando perde a liberdade de acesso aos próprios proventos, quando é impedida de ser inserida no mercado de trabalho”, explica. “Na maioria dos casos, elas vão pedir socorro porque querem se livrar do relacionamento. Então, cabe a nós identificar, diante da narrativa, o que ela está passando e quais são os tipos penais que estão previstos ali, para que ela possa entender que está sofrendo uma violência e registre a ocorrência, e o agressor responda ao crime penal”, complementa Karen. Além das delegacias especializadas de atendimento à mulher na Asa Sul e em Ceilândia, e os canais oficiais de denúncia, o GDF oferece uma rede de suporte para quebrar o ciclo da violência ao qual a vítima está submetida Por esse motivo, durante a ida da mulher a uma delegacia de polícia, além da identificação da violência, os policiais apresentam às vítimas a rede de apoio do governo. “Quando a vítima chega à delegacia, tentamos reconhecer qual é a dependência que essa mulher tem para ajudá-la a se desvencilhar disso”, conta a diretora. Elas podem ser direcionadas aos núcleos integrados de Atendimento à Mulher (Nuiam), onde são oferecidas prioridade no registro de ocorrência policial, além de assistências psicossocial e jurídica. Assim são apresentadas iniciativas como a Casa da Mulher Brasileira e o Comitê de Proteção à Mulher, que dão assistência social e psicológica, além de capacitação profissional; as ações assistenciais disponíveis nos centros de Referência de Assistência Social (Cras e Creas); e os programas de proteção, como o Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). “Cabe a nós fazermos isso, porque sozinha essa mulher não vai sair dessa espiral de violência”, acrescenta. A Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, oferece assistência social e psicológica, além de capacitação profissional, para vítimas de violência | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Um serviço semelhante é prestado pelo Copom Mulher. A iniciativa da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do acionamento do 190, acelera a assistência – com o encaminhamento mais ágil de uma viatura até o local da situação de violência – e garante o acompanhamento e suporte às mulheres que solicitam apoio policial, mas optam por não registrar um boletim de ocorrência. Em cada turno, dez agentes mulheres da PMDF ficam à disposição para fazer o atendimento das vítimas, com o objetivo de conversar, entender os sinais de violência e convencê-las a comparecer a uma delegacia. Segurança Além das delegacias especializadas de atendimento à mulher na Asa Sul e em Ceilândia, e os canais oficiais de denúncia (190, 180, 197 e 156, opção 6), o GDF oferece, por meio das secretarias, uma rede de suporte para quebrar o ciclo da violência ao qual a vítima está submetida. “Trabalhamos de forma transversal para atender a mulher em todas as suas demandas, reconhecendo que suas necessidades são diversas e abrangentes” Giselle Ferreira, secretária da Mulher No âmbito da Segurança Pública, a atuação é integrada entre as forças para garantir a segurança das mulheres. “Temos um eixo específico no programa DF Mais Seguro – Segurança Integral dedicado à proteção da mulher. O Mulher Mais Segura atua de forma integrada, desenvolvendo ações junto a diversos setores do governo e da sociedade civil. Esta é uma pauta prioritária, pois nosso objetivo é o feminicídio zero no DF”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Nos últimos meses, a capital federal apresentou redução nos índices do crime. Entre as ações prioritárias, estão os mecanismos de proteção às vítimas em situação de risco extremo, o programa Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP), que, por meio de acionamento remoto, permite o socorro e o monitoramento dos agressores. Os serviços podem ser solicitados nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e em Ceilândia. Além de enfrentar a violência doméstica, o GDF busca prevenir os casos, garantindo ferramentas para que as mulheres saiam dos ciclos de violência | Foto: Arquivo/Agência Brasília Outra iniciativa de segurança é o programa Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) da PMDF, que ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo de violência, com trabalho de conscientização e encorajamento das vítimas de violência doméstica na construção de fatores de proteção e redução de fatores de risco. Além disso, todas as forças de segurança do DF estão sendo capacitadas para o atendimento especializado das vítimas de violência doméstica no programa Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres. A meta é capacitar 24 mil servidores do público-alvo até outubro de 2025. Rede de apoio “Queremos combater a desigualdade de gênero e incentivar o empoderamento feminino e sua autonomia, interferindo nos padrões machistas que contribuem para a violência e promovendo uma cultura de paz” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Mais do que enfrentar a violência doméstica, o governo também busca prevenir os casos, garantindo ferramentas para que as mulheres saiam dos ciclos de violência. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que as políticas públicas da pasta são voltadas para proteger e empoderar as mulheres. “Trabalhamos de forma transversal para atender a mulher em todas as suas demandas, reconhecendo que suas necessidades são diversas e abrangentes. A informação é uma poderosa ferramenta que salva vidas, orientando as mulheres sobre seus direitos e os serviços de apoio disponíveis”, comenta. Um dos principais equipamentos públicos de suporte é a Casa da Mulher Brasileira, que conta com uma unidade em Ceilândia e outras quatro em construção em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião. Também foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, de um total de sete a serem lançados nas administrações regionais, e criados os espaços Acolher, em substituição aos antigos núcleos de atendimento à família e ao autor de violência doméstica (NAFAVDs), com unidades disponíveis no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia. Todos voltados ao atendimento a mulheres em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha. Foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, ambos voltados ao atendimento a mulheres em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Este ano, a pasta também lançou o programa Aluguel Social, que oferece auxílio financeiro temporário de R$ 600 mensais para garantir moradia segura a mulheres em situação de extrema vulnerabilidade econômica e social, e a campanha Mulher, Não se Cale!, com o intuito de informar o público nos locais de grande circulação do DF sobre a importância da denúncia de casos de violência. Direito Delas A Secretaria de Justiça e Cidadania também conta com um programa específico, que é o Direito Delas, para o atendimento de mulheres em situação de violência. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. “Nenhuma violência contra a mulher é aceitável e a Sejus tem promovido iniciativas para coibir e prevenir a violência. Queremos combater a desigualdade de gênero e incentivar o empoderamento feminino e sua autonomia, interferindo nos padrões machistas que contribuem para a violência e promovendo uma cultura de paz”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Denuncie A denúncia segue sendo o instrumento mais eficaz no combate à violência contra a mulher, ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores. Os comunicados podem ser feitos por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher. A Polícia Civil do DF (PCDF) disponibiliza, ainda, o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também está disponível para atendimento, pelo número 190.
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Complexo Penitenciário da Papuda recebe ação sobre violência doméstica
Como parte das atividades do Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), em colaboração com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), promoveu ação educativa no Complexo Penitenciário da Papuda nesta quarta-feira (26), introduzindo o Espaço Acolher no ambiente prisional. O objetivo foi aumentar a conscientização sobre violência doméstica, promovendo reflexão e apoiando a construção de uma sociedade mais justa e livre de agressões. Equipes das secretarias da Mulher e de Segurança Pública, além de representantes do MPDFT, incentivam reflexões sobre a gravidade da violência | Foto: Divulgação/Seape “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A atividade contou com a participação de 30 internos, todos envolvidos em casos de violência doméstica. Foi discutida a responsabilidade dos autores de violência, os impactos sobre as vítimas e a importância da mudança de comportamento para romper o ciclo de agressões. Também foi oferecida a possibilidade de dar continuidade aos encontros, sugestão prontamente acatada pelos envolvidos, que assinaram os termos de anuência e interesse. “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “O Governo do Distrito Federal tem trabalhado em conjunto e de forma transversal para transformar essa realidade. Ao levar o Espaço Acolher ao sistema prisional, buscamos conscientizar os autores de violência e oferecer um espaço de reflexão para a transformação de condutas.” Acompanhamento A psicóloga Paloma Fernandes, da SMDF – que participou da ação junto aos psicólogos Rodrigo Dantas e João Milton, também da secretaria – ressaltou a importância da ação: “A conscientização e o acompanhamento psicológico são essenciais para que os internos compreendam a gravidade de suas ações e trabalhem na mudança de comportamento. Esta iniciativa é um passo significativo para a reabilitação e prevenção de novas agressões”. Também estiveram presentes as promotoras de justiça Gabriela Gonzales e Andréa de Carvalho, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), e o delegado de polícia Marcelo Zago, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A presença de diferentes profissionais e a abordagem humanizada tiveram como foco a premissa de que enfrentar a violência doméstica vai além da punição, envolvendo também educação, conscientização e acolhimento. Espaço Acolher Anteriormente distribuídos nas unidades do Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica, os espaços Acolher são unidades de atendimento que oferecem suporte multidisciplinar a homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, conforme especifica a Lei Maria da Penha. Proporcionam um ambiente de escuta, reflexão e empoderamento para mulheres em situação de violência e trabalham na responsabilização e reeducação dos autores de violência. O acesso aos serviços pode ser feito por encaminhamento do Judiciário ou Ministério Público, ou ainda de forma espontânea, mediante apresentação de documentos pessoais e, se disponível, o número do processo judicial. Atualmente, há nove espaços Acolher em funcionamento no Distrito Federal. Confira os endereços. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Projeto debate violência de gênero em escolas públicas do DF
O projeto Educar para Proteger será lançado nesta segunda-feira (26) pela Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o Instituto Inside Brasil, no Centro Educacional Myriam Ervilha, localizado no Condomínio Residencial Salomão Elias, em Água Quente. A iniciativa visa realizar palestras educativas para os alunos do ensino médio dos centros educacionais da rede pública do Distrito Federal, além de implantar comunicação visual nas escolas, com foco no combate à violência de gênero em 42 unidades escolares selecionadas pela Secretaria de Educação (SEEDF). Projeto Educar para Proteger, voltado para o combate da violência de gênero, será lançado nesta segunda (26) no Centro Educacional Myriam Ervilha, em Água Quente | Foto: Divulgação/ SMDF Como parte da campanha Agosto Lilás, as palestras têm como objetivo conscientizar os jovens sobre a Lei Maria da Penha e o enfrentamento da violência contra a mulher. A abordagem é especialmente adaptada para o público jovem, utilizando uma linguagem acessível e atividades interativas para garantir o engajamento dos estudantes. Até o dia 23 de dezembro, 15 escolas receberão palestras sobre os tipos de violência de gênero, distribuição de material informativo e mochilas. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a criação de um espaço que promova a conscientização dos estudantes em relação à violência doméstica e familiar é uma importante ação no combate às agressões às mulheres. “A educação de crianças e jovens é fundamental para mudarmos a sociedade. Vamos levar às escolas do DF nossas equipes e nossas ações, com linguagem adaptada para cada faixa etária, para promover o respeito e a igualdade de gênero”, destaca. A programação do evento de lançamento inclui uma série de atividades, como a distribuição de folders e informativos, sessões interativas e debates, com a presença de especialistas, educadores e representantes de organizações de defesa dos direitos das mulheres. Aberto a todos os alunos do Centro Educacional Myriam Ervilha e seus familiares, o evento reforça o compromisso da escola com a formação de cidadãos conscientes e engajados na construção de uma sociedade mais justa e segura para todos. Lançamento do projeto Educar para Proteger • Data – Segunda-feira (26) • Horário – 10h • Local – CED Myriam Ervilha, localizado no Condomínio Residencial Salomão Elias, em Água Quente. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Escola de Planaltina recebe palestras sobre violência doméstica
Em um esforço para combater a violência doméstica e levar conhecimento à população do Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) está promovendo palestras educativas em escolas da rede pública de ensino. Nesta quinta (15) e sexta-feira (16), como parte da campanha Agosto Lilás, 310 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 de Planaltina vão receber informações sobre a Lei Maria da Penha e o enfrentamento à violência contra a mulher. São adolescentes do 6º e 7º ano, com idades entre 12 e 15 anos. “A partir da educação, nossos jovens estarão preparados para identificar e combater os vários tipos de violência de gênero existentes”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira | Foto: Samuel Marques/ SMDF Com uma abordagem adaptada para o público jovem, utilizando linguagem acessível e atividades interativas para garantir o engajamento, a ação busca conscientizar e educar sobre a importância de enfrentar a violência contra a mulher. Além disso, a iniciativa visa sensibilizar os estudantes sobre a realidade da violência doméstica e familiar, incentivando a construção de uma cultura de respeito e igualdade desde a juventude. Durante o Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher reforça a importância de educar para combater a violência doméstica. Para a secretária Giselle Ferreira, a educação é o primeiro passo para construir uma sociedade mais segura e justa para todas as mulheres. “Ao levarmos esse tema para o ambiente escolar, estamos fomentando o conhecimento e a prevenção entre os alunos. A partir da educação, nossos jovens estarão preparados para identificar e combater os vários tipos de violência de gênero existentes”, ressalta. A iniciativa também busca fomentar a cultura do respeito e alertar para os sinais de violência. Segundo a professora Ivana Lima, do CEF 02, as palestras se mostraram muito importantes, pois os alunos demonstram um forte interesse pelo assunto. “Os jovens comentam e perguntam sobre a violência de gênero. Quando todos se unem para ensiná-los como combater e onde denunciar, eles levarão essas informações para casa e para a vida”, comenta. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Escola de Assistência Jurídica da DPDF lança ‘Os 10 Porquês da Educação em Direitos’
A Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal (Easjur/DPDF) lançou, nesta quinta-feira (8), Os 10 Porquês da Educação em Direitos. A publicação, em alusão ao Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, pontua a importância de promover e fortalecer informações básicas sobre direitos e deveres para o cidadão ter discernimento para definir as próprias ações com responsabilidade e consciência crítica. A importância da informação para a formação cidadã e democrática foi reforçada pela ativista Maria da Penha durante visita à escola pública localizada no Sol Nascente, em comemoração dos 18 anos da lei que leva seu nome. “O acesso à informação em alguns lugares do país ainda é precário”, lamentou Maria da Penha, que recebeu pedido de desculpas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, por falhas da Justiça brasileira na análise do seu caso de violência doméstica. A publicação lançada pela DPDF pontua a importância de promover e fortalecer informações básicas sobre direitos e deveres para o cidadão ter discernimento para definir as próprias ações com responsabilidade e consciência crítica | Foto: Divulgação/ DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a educação em direitos prepara as novas gerações para enfrentar desafios futuros com uma base sólida de princípios éticos e legais, essencial para a construção de uma sociedade sustentável e equitativa. “Conhecer os próprios direitos é o primeiro passo para que as pessoas possam se defender contra injustiças e abusos. A educação em direitos capacita os cidadãos a exigirem o cumprimento de seus direitos e a compreenderem seus deveres, promovendo a autonomia e a autossuficiência”, pontuou. “Apenas dessa forma vamos desjudicializar a vida do povo brasileiro” Evenin Ávila, diretor da Easjur/ DPDF O defensor público e diretor da Easjur/ DPDF, Evenin Ávila, afirma que é preciso trabalhar fortemente a prevenção e a conscientização dos problemas brasileiros e buscar todas as possibilidades de cooperação entre as instituições para garantir a sustentabilidade das relações humanas. “Apenas dessa forma vamos desjudicializar a vida do povo brasileiro”, explica. Desinformação entre os brasileiros A oferta de conhecimento para que o cidadão possa efetivar seus direitos e adquirir consciência sobre seus deveres, de forma adequada e por meio da educação, é fundamental para a população brasileira, principalmente a de baixa renda. De acordo com a Pesquisa sobre Percepção e Avaliação do Poder Judiciário Brasileiro, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e publicada em abril de 2023, o percentual de desinformação entre os brasileiros entrevistados sobre o funcionamento da Justiça é alto: 42% reconhecem que são mal informados, número que aumenta para 49% entre os jovens, 50% entre os que têm instrução de ensino fundamental e 49% na faixa de renda entre dois salários mínimos. Segundo a pesquisa, 95% da sociedade se considera mal informada a respeito do tema, e 50% se classificam como relativamente informada. Conheça os 10 Porquês da Educação em Direitos 1 – Porque a educação em Direitos é um direito humano em si mesmo e um meio indispensável para o acesso a outros direitos e deveres fundamentais; 2 – Porque a legislação brasileira impõe que todos conheçam as leis; 3 – Porque todo cidadão merece ser informado sobre as regras básicas de como viver em família e em sociedade; 4 – Porque é necessário traçar uma nova perspectiva para o sistema de Justiça brasileiro, face aos mais de 84 milhões de processos em tramitação no Poder Judiciário; 5 – Porque a educação é o melhor meio de preparar as pessoas para a cidadania e buscar a sustentabilidade das relações humanas; 6 – Porque a educação em direitos deve ser instrumento de transformação social; 7 – Porque o sistema de Justiça deve deixar o formalismo de lado, se aproximar das pessoas e entender as causas dos problemas sociais; 8 – Porque se constitui no real significado de acesso à ordem jurídica justa e sustentável; 9 – Porque a emancipação jurídica do povo brasileiro depende do conhecimento dos valores, princípios e regras fundamentais; 10 – Porque é uma das principais funções institucionais da Defensoria Pública. *Com informações da DPDF
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Lançada cartilha do Núcleo de Defesa da Mulher
O Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, nesta quarta-feira (7), a publicação Direitos em pauta: Cartilha para mulheres. O material, elaborado em alusão ao Agosto Lilás e aos 18 anos da Lei Maria da Penha, tem como objetivo fornecer informações sobre a prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, além de detalhar os principais recursos de proteção e acolhimento disponíveis e os serviços oferecidos pela DPDF. Uma das ações da campanha é a divulgação de programas do GDF direcionados à mulher, como o Viva Flor | Foto: Divulgação/SSP “Ao divulgar os mecanismos e instrumentos estabelecidos pela Lei Maria da Penha, o núcleo fortalece a proteção jurídica das vítimas, promove a conscientização da sociedade, facilita o acesso à Justiça e incentiva a denúncia da violência” Celestino Chupel, defensor público-geral A cartilha aborda tópicos como a desigualdade entre homens e mulheres, a Lei Maria da Penha e a identificação de violência doméstica e familiar, além da definição sobre o tema desde a violência física, psicológica, moral, sexual, patrimonial e institucional. O material orienta quem deve denunciar, como a denúncia deve ser feita, quais as medidas protetivas e como elas podem ser aplicadas, além de conceituar a injúria, a difamação, a calúnia, a ameaça e a perseguição, dentre outras. Defesa da mulher A publicação também fornece informações sobre programas do GDF de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica, como o Viva Flor, o Provid, o auxílio-aluguel, o programa Acolher Eles e Elas, a Casa Abrigo, o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio, a Casa da Mulher Brasileira, as unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), o Espaço Acolher e o Direito Delas. “Ao divulgar os mecanismos e instrumentos estabelecidos pela Lei Maria da Penha, o núcleo fortalece a proteção jurídica das vítimas, promove a conscientização da sociedade, facilita o acesso à Justiça e incentiva a denúncia da violência”, defendeu o defensor público-geral, Celestino Chupel. A coordenadora do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa das Mulheres da DPDF (Nudem), Rafaela Ribeiro Mitre, reforçou que a iniciativa representa um passo significativo na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, em que todas as mulheres possam viver com dignidade, segurança e respeito. “A divulgação dos direitos das mulheres e dos instrumentos de proteção oferecidos pela Lei Maria da Penha é essencial para a conscientização da sociedade”, apontou. Agosto Lilás O Agosto Lilás é uma campanha nacional de conscientização e combate à violência contra a mulher, realizada todos os anos. Criada para marcar o aniversário da Lei Maria da Penha, promulgada em 7 de agosto de 2006, a campanha tem como objetivo principal promover a divulgação dos direitos das mulheres e os mecanismos de proteção estabelecidos pela legislação brasileira, além de sensibilizar a sociedade sobre a importância de erradicar a violência de gênero. Para acessar a cartilha, clique aqui. *Com informações da DPDF
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Dia D: Rodoviária recebe ações de combate à violência contra a mulher
Em meio às ações para marcar os 18 anos da Lei Maria da Penha, nesta quarta-feira (7), a Secretaria da Mulher promoveu o Dia D de Combate à Violência Contra a Mulher, na Rodoviária do Plano Piloto. No local, foram realizadas diversas ações de acolhimento e de conscientização para o enfrentamento à violência de gênero. Dia D de Combate à Violência Contra a Mulher promoveu, nesta quarta (7), ação de conscientização e divulgação de canais de denúncias na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A proteção à mulher é de janeiro a janeiro, mas a gente intensifica essa conscientização à não-violência contra meninas e mulheres no mês de agosto, que é o Agosto Lilás. E a gente tem feito isso de sair dos gabinetes, sair das quatro paredes, indo onde a mulher está, indo onde o povo está, porque a pauta tem que ser de homens e mulheres”, ressaltou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Lembrando a data escolhida para a ação, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatizou o avanço conquistado com a promulgação da Lei Maria da Penha — definida por ela como “marco na luta contra a violência doméstica”: “É uma legislação ampla que inovou ao prever uma série de medidas com foco na proteção, prevenção e suporte às mulheres vítimas desse tipo de violência. Pensando no cuidado integral da mulher, o GDF sancionou a lei que garante prioridade às vítimas de violência em toda a rede pública de saúde. A medida se soma a uma série de iniciativas da nossa gestão para que as mulheres possam viver com segurança, dignidade e respeito”. “Acredito que abordar esse tipo de tema, além de conscientizar toda a população, pode ajudar várias mulheres que estão passando por isso e, às vezes, não sabem como pedir ajuda”, afirma a estudante Maria Angélica Vasconcelos Na ação na Rodoviária, a população encontrou à disposição a Unidade Móvel da Secretaria da Mulher, conhecida como Ônibus da Mulher, onde são fornecidas informações sobre todos os serviços da pasta. Também foi possível fazer exames, como de glicose, e receber consultoria jurídica, ofertada pela Defensoria Pública do DF. Para entreter os participantes, música e uma gincana, com prêmios para quem respondesse corretamente a perguntas sobre o enfrentamento à violência. A estudante Maria Angélica Vasconcelos, de 19 anos, aprovou a iniciativa. “Algumas pessoas não têm ciência do quanto isso [a violência contra a mulher] pode ser perigoso. Então, acredito que abordar esse tipo de tema, além de conscientizar toda a população, pode ajudar várias mulheres que estão passando por isso e, às vezes, não sabem como pedir ajuda.” Já a auxiliar de limpeza Gardênia Silva, 49, reforçou que existem outras agressões além da física: “A violência doméstica não é só encostar na pessoa. Tem a psicológica, a sexual, tem vários tipos de violência. E que as mulheres não se calem, denunciem”. Outras ações “As pessoas têm se envolvido nessa pauta e, só assim, a gente vai virar essa página de violência e, cada vez mais, dar proteção às nossas mulheres”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira A secretária apontou que “a pauta da mulher é transversal”. Por isso, destacou a colaboração com outros órgãos em diferentes iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate a essa violência. “A gente tem que trabalhar em rede para proteger a mulher e a mulher se sentir acolhida e a gente tem feito isso, feito com que as mulheres procurem denunciar”, afirmou. “Mas a gente tem que ter a porta de entrada e a porta de saída. Por isso, a gente criou programas de empreendedorismo, de capacitação, o Aluguel Social… Para a mulher ter esse apoio do governo”, acrescentou. Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de diversos canais, como o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197 Citado pela secretária, o Aluguel Social é uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. Nos últimos meses, o GDF criou também os programas Acolher Eles e Elas, que concede um salário mínimo aos órfãos de feminicídio. Outra ação recente foi a criação do programa Banco Vermelho — inclusive representada na Rodoviária nesta quarta, com 18 bancos vermelhos. A iniciativa envolve a instalação de bancos pintados de vermelho em espaços públicos de grande circulação. O objetivo é conscientizar e sensibilizar a população para o combate à violência contra a mulher e ao feminicídio. No primeiro semestre deste ano, o DF reduziu em 63% o número de feminicídios em relação ao mesmo período de 2023. “Nós vamos comemorar quando for zero, mas o que é esse número de 63% a menos de feminicídios neste primeiro semestre? São 14 mulheres que não foram mortas pelo feminicídio, 14 mães, filhas, irmãs. Então, é um dado muito importante. Isso se dá graças a campanhas, à conscientização, ao envolvimento de todos, porque a gente não consegue virar essa página sozinhas. Tem mudado. As pessoas têm se envolvido nessa pauta e, só assim, a gente vai virar essa página de violência e, cada vez mais, dar proteção às nossas mulheres”, arrematou a secretária. Denúncia O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Uma possibilidade é comunicar as ocorrências por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher, além disso o sistema tem cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª (Vicente Pires) delegacias. A Polícia Civil do DF disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197. Já a Polícia Militar do Distrito Federal também está disponível para atendimento, pelo número 190.
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Governador Ibaneis Rocha enaltece Lei Maria da Penha e ações de enfrentamento à violência contra a mulher
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm somado forças e chamado a atenção para um tema essencial: o enfrentamento à violência contra a mulher. Essa foi a pauta da XVIII Jornada Lei Maria da Penha 2024, lançada nesta quarta-feira (7) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na Escola Classe JK, no Sol Nascente. O governador Ibaneis Rocha (centro) destacou o trabalho do GDF para a redução dos índices de violência no DF ao longo dos ano | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Promovida anualmente pelo CNJ desde 2007, a Jornada Lei Maria da Penha celebra a lei nº 11.340/2006, que completa 18 anos de sanção, e discute temas que fortalecem o enfrentamento da violência contra as mulheres. O resultado desse encontro, ao final de cada edição da jornada, é a publicação de uma carta com propostas de ações para proteção das mulheres e combate à violência de gênero. Ao falar da Lei Maria da Penha e de sua importância para o país, o governador Ibaneis Rocha lembrou que o GDF foi o primeiro a criar uma Secretaria da Mulher. Ele listou programas e iniciativas do governo, a exemplo da lei que ampara órgãos de feminicídio. “Nós temos feito um trabalho conjunto no enfrentamento à violência doméstica no DF, uma coisa que nos deixa muito preocupados, e aí nós conseguimos unir todas as secretarias, criando grandes programas de acolhimento e atendimento”, disse. “A gente tem essa lei bem implementada nas grandes cidades e nas capitais brasileiras, o que já é um grande avanço, mas nós precisamos interiorizar a lei, porque as mulheres dos pequenos municípios estão desassistidas nesse sentido, porque não têm onde denunciar, não têm como se inteirar sobre os seus direitos”, disse a ativista Maria da Penha, cumprimentada pelo governador Ibaneis Rocha “No Distrito Federal estamos tentando cumprir de forma empenhada esse trabalho e a gente fica triste com essa questão da violência e do feminicídio. Em parceria com o governo federal, com o Tribunal de Justiça e com o Ministério Público, com a presença constante também da Defensoria Pública, temos feito com que os índices de violência no DF tenham diminuído ao longo dos anos, e isso nos dá esperança de que em determinado momento nós chegaremos à violência zero”, acrescentou o governador. “A gente sabe que violência não escolhe classe social, mas é na periferia que a mudança tem que ser desde o momento em que se nasce, com tantos problemas sociais que a gente sabe que enfrenta não só no Distrito Federal, mas em todo o Brasil” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Ativista que leva o nome da lei e do evento promovido pelo CNJ, Maria da Penha disse que é importante fazer com que a norma seja aplicada em todo o território nacional. “É uma lei considerada uma das melhores do mundo. Realmente, a gente tem essa lei bem implementada nas grandes cidades e nas capitais brasileiras, o que já é um grande avanço, mas nós precisamos interiorizar a lei, porque as mulheres dos pequenos municípios estão desassistidas nesse sentido, porque não têm onde denunciar, não têm como se inteirar sobre os seus direitos”, cobrou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou que essa parceria entre os poderes é fundamental para que as ações cheguem a quem mais precisa. “Quando a gente faz esse intercâmbio de ideias, de poderes, a gente mostra para a comunidade que a gente sabe que é na periferia que tem esse problema exacerbado. A gente sabe que violência não escolhe classe social, mas é na periferia que a mudança tem que ser desde o momento em que se nasce, com tantos problemas sociais que a gente sabe que enfrenta não só no Distrito Federal, mas em todo o Brasil”, pontuou. Números alarmantes “Em 2023, tivemos 50 mil casos de violência doméstica diariamente e mais de 250 mil casos reportados de violência doméstica. Foram cerca de 1.500 feminicídios, e uma mulher é estuprada no Brasil a cada seis minutos, uma vergonha”, afirmou o presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso Em seu discurso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, dirigiu palavras fortes e necessárias ao público masculino: “Homem que bate em mulher não é macho, é covarde. Homem que pratica violência sexual contra a mulher é um fracassado, não um vitorioso, porque não foi capaz de conquistá-la. E adulto que bate em criança deseduca, ou pior, educa numa cultura de violência”. Após dizer que a violência não leva a lugar nenhum e que ela aumenta e ocorre porque as pessoas têm medo de denunciá-la, o ministro trouxe números preocupantes sobre o tema no país. “Em 2023, tivemos 50 mil casos de violência doméstica diariamente, e mais de 250 mil casos reportados de violência doméstica. Foram cerca de 1.500 feminicídios, e uma mulher é estuprada no Brasil a cada seis minutos, uma vergonha”, listou. Já o ministro Dias Toffoli elogiou a iniciativa e o GDF por abrigar o evento e ser pioneiro no ensino da Lei Maria da Penha nas escolas. “Tem que começar a educação desde pequeno. E aqui, o GDF foi o primeiro a implementar a educação da Maria da Penha anos atrás nas escolas públicas e na formação dos alunos desde o ginásio. Isso é extremamente importante. Educar é o que transforma e evita, lá na frente, o Estado punir. Se você educa, você não precisa punir, você transforma. Então é significativo essa realização desse evento nessa escola”, recordou.
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Segurança pública reforça importância do Agosto Lilás
A campanha nacional do Agosto Lilás conta com reforço do GDF. Durante este mês, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) dará destaque às ações do sistema de segurança pública direcionadas ao combate e conscientização sobre a temática. A campanha é motivada pela criação da Lei Maria da Penha, que, sancionada em 7 de agosto de 2006, completa 18 anos. Equipes da Secretaria de Segurança Pública ajudam a divulgar a campanha por todo o DF | Foto: Divulgação/SSP “A Lei Maria da Penha é um marco no combate à violência de gênero, determinante para o reconhecimento de todos os tipos de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – e, principalmente, a responsabilização de agressores”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Acompanhei a evolução da lei, desde sua criação, e vejo como ela tem sido importante no enfrentamento desse crime. Antes, as mulheres passavam pelas mesmas situações, mas somente reconheciam a violência física.” “Um feminicídio não acontece do dia para a noite. Antes disso, a maior parte dessas vítimas sofreu algum tipo de violência” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública A lei define a questão da assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, com destaque para as medidas integradas de prevenção, atendimento por autoridades policiais e assistência social às vítimas. Mas é essencial, reforça o titular da SSP, que a sociedade reflita sobre as questões de gênero. “É importante que as pessoas, familiares, amigos, vizinhos, não se omitam ao testemunhar qualquer tipo de agressão física ou psicológica”, afirma Avelar. “Ampliamos os canais de denúncia e temos, cada vez mais, incentivado essa prática. Um feminicídio não acontece do dia para a noite. Antes disso, a maior parte dessas vítimas sofreu algum tipo de violência.” Estratégias de enfrentamento O programa DF Mais Seguro – Segurança Integral contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. Como parte da estratégia para o combate à violência contra a mulher, a SSP e forças de segurança têm realizado uma série de ações com foco no combate à violência doméstica. Tecnologia para proteção da mulher A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), faz o monitoramento de medidas protetivas de urgência (MPU). O sistema inclui vítimas e agressores monitorados por meio do dispositivo de proteção à pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor – tanto os dispositivos entregues em delegacias quanto aqueles em que são determinados pelo Judiciário. Atualmente, 801 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas. Até o momento, 67 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário – neste ano, foi registrada a prisão de 29 agressores. “A denúncia é fundamental para que as vítimas tenham acesso aos diversos mecanismos de proteção e apoio” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforça: “Esses dispositivos de monitoramento são de extrema importância para aumentar a segurança e proteção das mulheres com Medida Protetiva de Urgência expedida pelo Judiciário, que foi criada pela Lei Maria da Penha. Esta é, sem dúvida alguma, uma das principais contribuições do dispositivo legal. A denúncia é fundamental para que as vítimas tenham acesso aos diversos mecanismos de proteção e apoio”. Transparência O Painel Interativo de Feminicídio, criado em 2021, dá mais transparência no enfrentamento à violência contra a mulher. Os dados sobre os feminicídios tentados e consumados, além de detalhamentos como idade e meios empregados para o crime, são disponibilizados pela SSP. Desta forma, é possível ter acesso, de forma dinâmica e interativa, às análises e estudos da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP. Os dados são atualizados sistematicamente e podem ser acessados no site da SSP. “Nosso principal objetivo é fornecer dados que deem um panorama cada vez mais completo sobre as características que envolvem esse tipo de crime, sendo possível elaborar políticas cada vez mais assertivas e direcionadas ao enfrentamento do feminicídio”, ressalta o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Ressignificar Em abril, a SSP-DF lançou o curso Ressignificar: Proteção integral às mulheres, voltado para capacitar servidores públicos no atendimento especial às vítimas de violência doméstica. A capacitação é oferecida por meio da Escola de Governo (Egov) para qualificação de profissionais do Sistema de Segurança Pública do DF. A atividade é extensiva a todos os demais servidores da administração pública que tenham interesse no tema. Parcerias Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas relacionadas à prevenção da violência contra a mulher, a SSP tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre a temática de eventos como Capital Moto Week, Funn Festival e Na Praia. Foram capacitadas 325 pessoas. Além disso, foi montado um estande para atendimento e orientações para mulheres nos eventos. Ao todo, 408 mulheres passaram por esses locais. Uber 3.074 Número de inquéritos instaurados neste ano sobre violência doméstica e familiar contra mulheres Um acordo de cooperação técnica (ACT) foi feito entre a SSP e a Uber. Com validade até o final deste ano, a parceria prevê ações relacionadas à disponibilização de códigos promocionais de desconto para serem utilizados no aplicativo Uber por mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Quarenta mulheres já foram atendidas. Inquéritos Em 2024, foram instaurados 3.074 inquéritos no âmbito da violência doméstica e familiar contra mulheres. Forças de segurança A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) oferece um policiamento especializado para atendimento às mulheres, por meio do Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Nos seis primeiros meses deste ano, os policiais realizaram 12.634 mil visitas e atenderam mais de mil pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas. Além das delegacias especiais de atendimento à mulher, Delegacia Eletrônica e, ainda, as seções de atendimento à mulher em todas as delegacias circunscricionais, a Polícia Civil conta com o importante apoio do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam). Os núcleos funcionam por meio de parceria com outras instituições governamentais, iniciativa privada e sociedade organizada. Denuncie A PCDF também disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. As comunicações podem ser feitas pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, o telefone 197 (opção 0) e o WhatsApp (61) 98626-1197. A PMDF, por sua vez, está disponível para atendimento emergenciais pelo número 190. *Com informações da SSP
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Agosto Lilás conscientiza para o combate à violência contra as mulheres
O mês de agosto é dedicado à conscientização sobre o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. A campanha Agosto Lilás foi criada para intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha e garantir mecanismos específicos de combate à violência, além de promover serviços especializados para atendimento às vítimas e os meios de denúncia disponíveis. No primeiro semestre de 2024, a Secretaria da Mulher realizou 17.680 atendimentos voltados ao enfrentamento da violência | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Durante este mês, a Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com as demais secretarias do Governo do Distrito Federal e entidades privadas, realiza uma série de ações para combater a violência contra a mulher em todo o DF. O extenso calendário da campanha inclui o lançamento da campanha Mulher, Não se Cale, a iluminação dos principais prédios da cidade, a inauguração de dois novos comitês de Proteção à Mulher, além de eventos esportivos e educacionais. “A sociedade tem o dever de agir de forma solidária e ativa, denunciando casos de violência e apoiando as vítimas em seu caminho para a recuperação” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a luta pela liberdade das mulheres para viverem sem violência é contínua e requer a participação de todos. “Somente por meio de um esforço coletivo e constante poderemos criar um mundo onde todas as mulheres possam viver com dignidade, respeito e segurança, livres de medo e opressão. A sociedade tem o dever de agir de forma solidária e ativa, denunciando casos de violência e apoiando as vítimas em seu caminho para a recuperação”, destaca. Atendimentos na rede No primeiro semestre de 2024, a Secretaria da Mulher do DF realizou 17.680 atendimentos voltados ao enfrentamento da violência. Este período foi marcado por ações significativas para garantir o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade, vítimas de violência e órfãos do feminicídio. Os espaços Acolher, um serviço que recebe mulheres e homens de forma espontânea ou encaminhados pelo Poder Judiciário, aumentaram para nove unidades com a inauguração do espaço em Ceilândia, em abril. No primeiro semestre, foram feitos 4.971 atendimentos, realizados por uma equipe técnica composta por assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. A Casa da Mulher Brasileira (CMB), que oferece assistência 24 horas por dia e alojamento temporário para mulheres e seus dependentes, registrou 6.677 atendimentos de janeiro a junho. Além disso, a implementação do Sistema Iris na Casa Abrigo aprimorou significativamente a gestão e o atendimento, totalizando 3.955 atendimentos para 702 mulheres e dependentes. Maíra Castro, subsecretária de Enfrentamento à Violência, destacou a importância do trabalho conjunto para alcançar esses resultados: “Nosso trabalho tem sido realizado por várias mãos para alcançar cada vez mais mulheres e reduzir significativamente os índices de violência contra a mulher”, afirmou. Atualmente, as três unidades em funcionamento dos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceams) no DF — 102 Sul, Planaltina e Plano Piloto — mantêm as portas abertas para as mulheres. Com 2.077 assistências nos primeiros seis meses do ano, o acesso ao atendimento não requer encaminhamento e as mulheres recebem atenção e suporte de uma equipe especializada em acolhimento e acompanhamento interdisciplinar para situações de violência de gênero. *Com informações da SMDF
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Violência contra a mulher: Sancionada lei que estabelece o programa Banco Vermelho
Foi sancionada, nesta segunda-feira (22), a Lei n º 7.539/24 que estabelece o programa Banco Vermelho, uma iniciativa de conscientização, prevenção, informação e sensibilização sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e o feminicídio no Distrito Federal. O objetivo é criar um ambiente de reflexão e apoio às vítimas de violência de gênero. Além da lei sancionada, uma parceria do GDF com o Instituto Banco Vermelho visa instalar bancos vermelhos de grandes proporções em áreas movimentadas do DF. O primeiro ficou um tempo, no início deste mês, na Praça do Buriti | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “A visibilidade dos bancos vermelhos em locais estratégicos não apenas visa à conscientização da população, mas também oferece um meio de apoio e informação direta às vítimas” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A lei é de autoria da deputada Dayse Amarilio, que é Procuradora Especial da Mulher da Câmara Legislativa do DF (CLDF). A implementação do programa envolve a instalação de bancos pintados de vermelho em espaços públicos de grande circulação no DF. A ação, que se alinha aos termos da Lei Maria da Penha, define violência contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, e dano moral ou patrimonial. “A iniciativa busca envolver a comunidade em uma discussão mais ampla sobre a importância de combater o feminicídio e a violência contra a mulher, promovendo um ambiente de segurança e suporte”, resume a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A visibilidade dos bancos vermelhos em locais estratégicos não apenas visa à conscientização da população, mas também oferece um meio de apoio e informação direta às vítimas.” Além do impacto visual, serão adicionadas frases que estimulem a reflexão sobre a temática do enfrentamento ao feminicídio e à violência contra a mulher. A prioridade será dada à pintura de bancos já existentes. Os bancos também terão um QR Code que direciona para a página específica da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e da Secretaria da Mulher (SMDF), onde consta uma lista de serviços disponíveis às mulheres vítimas de violência de gênero. Instituto Banco Vermelho Outra ação em andamento é a parceria do GDF com o Instituto Banco Vermelho, por meio de um termo de intenção para erradicação do feminicídio com a proposta de instalar bancos vermelhos de grandes proporções em áreas movimentadas do DF. O primeiro ficou um tempo, no início deste mês, na Praça do Buriti, onde passou a fazer parte do dia a dia do cidadão brasiliense ao chamar a atenção para a iniciativa. Ao firmarem o compromisso, o GDF e o instituto se comprometeram a atuar de forma conjunta e realizar ações culturais e educativas voltadas ao tema com o objetivo de atingir o maior número de pessoas. A instalação da estrutura é o pontapé das ações, além de ser a marca registrada da associação na luta contra o feminicídio. O banco vem acompanhado de uma mensagem para reflexão e informações dos canais de ajuda para as vítimas, e terá uma itinerância por espaços de circulação do DF para chegar a mais pessoas. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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GDF regulamenta Lei do Aluguel Social para vítimas de violência doméstica e em vulnerabilidade social
Mulheres vítimas de violência doméstica que moram no Distrito Federal passam a contar com um importante auxílio para sair dessa situação: o aluguel social. A medida foi regulamentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nesta terça-feira (9), em evento no Palácio do Buriti. O aluguel social representa uma assistência financeira temporária e complementar, com duração inicial de seis meses, podendo chegar a 12 meses, para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade econômico-social. “É uma prioridade do governo realmente cuidar das mulheres”, destacou a governadora em exercício Celina Leão, ao assinar decreto nesta terça (9) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A norma busca assegurar que mulheres arquem com as despesas de moradia sem comprometer as condições básicas de sustento, como alimentação e itens essenciais de higiene e limpeza. O decreto assinado pela governadora em exercício Celina Leão nesta terça (9) regulamenta a lei nº 6.623/2020, de autoria do deputado federal Rafael Prudente. A violência doméstica, para fins deste decreto, é definida conforme a Lei Maria da Penha (lei federal nº 11.340/2006), abrangendo qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico, dano moral ou patrimonial. Ao assinar o decreto instituindo o aluguel social, Celina Leão lembrou da importância do tema e de o governo ampliar sua rede de apoio às mulheres. “Será o mesmo valor daquele auxílio emergencial, que é de meio salário mínimo. Tem que ter alguns pré-requisitos, indicadores, mostrando a vulnerabilidade social. É uma prioridade do governo realmente cuidar das mulheres. A gente sempre tem falado não só na questão do feminicídio, da violência, mas na questão da capacitação também, de melhorar a qualidade de vida, de colocar essa mulher no mercado de trabalho. Então, são várias ações; vocês percebem que são ações coordenadas, planejadas, para que a gente possa cada dia mais ter uma cidade mais segura para as mulheres viverem”, detalhou a governadora em exercício. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltam a importância do trabalho integrado para o acolhimento e a proteção de mulheres vítimas de violência Regulamentação Caberá à Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) cuidar de todo o processo administrativo, incluindo a análise e o parecer técnico-social, além de acompanhar as beneficiárias durante o período de concessão do aluguel social. Em caso de descumprimento dos requisitos estabelecidos, a assistência poderá ser cancelada, sempre com a devida comunicação à beneficiária. Para a titular da pasta, Giselle Ferreira, o aluguel será um importante meio de fortalecimento das vítimas de violência doméstica. “A gente quer que seja muito mais do que um auxílio, que elas participem dos nossos equipamentos públicos para darmos orientação psicológica, capacitação, e para ser a porta de entrada e a porta de saída contra a violência doméstica”, afirma. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, avalia que a pauta da mulher é transversal e, dentro da sua área, demanda um trabalho integrado de proteção a este público. “Sem dúvida nenhuma, [começa] no registro da ocorrência, que é necessário, e para isso a gente tem que ter verdadeiras campanhas, na entrega de um dispositivo para que a mulher possa, então, acionar rapidamente as forças de segurança pública e, sobretudo, nessa mudança cultural. É preciso acabar com aquele velho chavão de que em briga de marido e mulher não se mete a colher. Muito pelo contrário: todos temos que meter a colher, todos temos que impedir que esse tipo de violência continue. E, para isso, a gente demanda essa necessidade de mudança cultural. A mudança está vindo, graças a Deus, em tempo de a gente poder colher bons resultados”, ressalta.
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Campanha ‘Mulher, não se cale!’ chega aos terminais rodoviários do DF
A partir do dia 12, quem passar pela Rodoviária do Plano Piloto e pelos diversos terminais de ônibus no DF poderá receber informações e orientações sobre como combater e denunciar a violência de gênero. Essa é a proposta da campanha Mulher, não se cale!, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Inside Brasil. A campanha faz parte das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para enfrentar uma das maiores violações dos direitos humanos, que afeta milhares de mulheres todos os anos. Segundo a Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – pode causar danos graves à saúde e à dignidade das vítimas e até levar à morte. Segunda fase da campanha será lançada na terça-feira (12), na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Para prevenir e combater esse tipo de violência, a campanha vai levar informação e conscientização às mulheres que circulam na Rodoviária do Plano Piloto e nos terminais de ônibus do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires. A campanha vai incentivar não somente as mulheres que sofrem ou testemunham essas violências a não se calarem e denunciarem os agressores, mas também terceiros, que podem fazer a denúncia anônima. O número para denúncia é o 180, que funciona 24 horas por dia, com ligação gratuita. As mulheres também podem procurar apoio nos órgãos especializados, como as delegacias da mulher, os centros de referência e a Casa Abrigo. [Olho texto=”“Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária da mulher, Giselle Ferreira, campanhas em locais de grande circulação têm o potencial de envolver a comunidade e mobilizar esforços coletivos na luta contra a violência doméstica. “A informação empodera as mulheres. Comunicar, especialmente sobre as diversas formas de violência, é uma forma de interromper o ciclo de violência em que muitas mulheres estão inseridas. Além disso, contribui para que identifiquem os sinais de abuso e busquem ajuda antes que a situação se agrave”, destaca. O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávio Murilo Prates, destacou a importância da campanha para os usuários do transporte público coletivo. “A Semob tem realizado campanhas de combate ao assédio e à importunação sexual dentro dos ônibus e uma campanha mais abrangente, como esta da Secretaria da Mulher, nas rodoviárias e estações do Metrô, permite que mais pessoas se informem e conscientizem sobre a necessidade de combater e denunciar todo tipo de violência contra a mulher”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O lançamento da Mulher, não se cale! será às 10h, na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Transporte e Mobilidade e durante o período de ativação, que vai até o dia 3 de fevereiro de 2024, serão realizadas diversas ações, como distribuição de materiais informativos, exposição de cartazes e banners, entre outras. Mulher, não se cale! A Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a primeira fase da campanha, em parceria com o Metrô-DF, em 28 de agosto deste ano, na Estação do Metrô Galeria. A ação ocorreu até 27 de outubro e esteve presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante. A SMDF alcançou diretamente cerca de 100 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, levando ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher com ações presenciais em cinco estações e com comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô-DF. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Evento em Taguatinga neste sábado comemora 17 anos da Lei Maria da Penha
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participa, neste sábado (26), de comemoração aos 17 anos da Lei Maria da Penha promovida pela Subseção de Taguatinga da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do DF (OAB/DF). O evento ocorrerá das 9h às 12h, no estacionamento do Taguaparque. Organizado pela Comissão de Combate à Violência Doméstica da Subseção de Taguatinga da OAB/DF, o evento tem como público-alvo a população da região administrativa. Ao longo da ação, a DPDF prestará assistência jurídica e psicossocial com o apoio da van da instituição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o defensor-público-geral, Celestino Chupel, a promoção de ações interinstitucionais é fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população. “As ações itinerantes têm a vantagem de chegar até onde a população está e as parcerias possibilitam que as pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso a diversos serviços sem que precisem se deslocar a cada um dos órgãos para resolver suas demandas”, destacou. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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GDF conscientiza usuários do Parque da Cidade contra violência de gênero
O combate à violência de gênero movimentou o Parque da Cidade neste sábado (19) com uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF). A população que esteve no parque e passou pelo Estacionamento 10 recebeu orientações sobre como denunciar casos de violência e também participou de atividades e assistiu atrações musicais. Ação do GDF no Parque da Cidade, neste sábado (19), para orientar a população sobre canais de atendimento e de denúncia contra a violência de gênero | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A programação faz parte da campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela Secretaria da Mulher, com foco na conscientização da sociedade sobre a necessidade do fim da violência contra a mulher. Servidores do governo detalharam serviços da rede de atendimento à mulher e também divulgaram a Lei Maria da Penha. Durante todo o mês de agosto, a campanha tem reunido parceiros governamentais e não governamentais com a promoção de palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos. Essas ações têm ocorrido em diversos espaços, desde o Congresso Nacional até escolas e estações de metrô. “Estamos com programação o mês inteiro de enfrentamento à violência doméstica e familiar. Estamos com essa conscientização no Parque da Cidade, mostrando onde elas podem buscar ajuda e fazendo a divulgação do Canal 180, que é onde a mulher vai procurar informações. A violência é mais do que física, ela começa com palavras, com um empurrão, ela vem com sinais, que devem ser alertados por todos nós. Onde pudermos, nós estaremos indo até a população para divulgar nossas ações”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Precisamos parar a violência e a denúncia é algo imprescindível”, diz a médica veterinária Elaine Sousa Holanda, que atendeu muitos casos de violência contra a mulher quando era enfermeira A médica veterinária Elaine Sousa Holanda passeava de patins pelo Parque da Cidade quando avistou a estrutura montada pela Secretaria da Mulher. Ela fez questão de conversar com as servidoras e passar uma mensagem sobre a importância do Agosto Lilás e o tema. “Sou voluntária em algumas instituições, quando era enfermeira atendi muitos casos de violência contra a mulher, então é um tema que me toca a fundo mesmo. É importante esse tipo de ação pela conscientização, pois muitas pessoas acham que a luta contra a violência contra a mulher é mimimi ou que o feminicídio não é uma realidade, então é válido pela questão da conscientização de todas as classes. Precisamos parar a violência e a denúncia é algo imprescindível. Precisamos ser uma por todas e todas por uma”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a servidora pública Keli Andrade, a iniciativa do governo em buscar locais de grande fluxo é um ponto positivo e essencial para maior alcance. “Abordar a população em um local de alta densidade é importante porque sensibiliza, dispõe para as mulheres os locais onde elas podem recorrer e sensibiliza as crianças de que as mulheres devem ser respeitadas sempre.” O Agosto Lilás é uma campanha que faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completou 17 anos. Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Regilene Rozal, a denúncia antes de uma violência física ocorrer é primordial. “A violência doméstica que gera o feminicídio normalmente não é um fato isolado. É importante as pessoas identificarem a situação de violência, antes que aconteça a violência física, que já é um estágio avançado. É preciso identificar um xingamento, um excesso de controle, ciúme excessivo do parceiro, isolamento da mulher. Tudo isso são sinais, indicativos de uma violência doméstica. É preciso denunciar porque às vezes não é uma situação criminal, mas que a família precisa de apoio social e psicológico”, detalha.
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Escolas são premiadas por ações educativas no combate à violência de gênero
A lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completou 17 anos. Para celebrar a data e dar visibilidade às práticas educativas que contribuíram para prevenção e o enfrentamento da violência de gênero no ambiente escolar, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE), por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), realizou uma cerimônia para reconhecer o trabalho pedagógico realizado por duas escolas da rede pública de ensino. [Olho texto=”“Neste ano, ter o reconhecimento da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação é algo importante, pois dá destaque a um projeto que valoriza a mulher no ambiente escolar e que, com certeza, já salvou a vida de muitas alunas e também criou e fortaleceu a rede de proteção para as mulheres da nossa comunidade escolar. Agora, elas podem conhecer e buscar proteção legal em caso de violência”” assinatura=”Vânia Souza, responsável pelo projeto Penha Está na Escola” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento fez parte da programação da Semana de Formação Continuada e ocorreu no auditório da Eape, na 907 Sul. Dois trabalhos selecionados no processo seletivo interno de práticas exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres receberam certificação da Eape. Durante a cerimônia de premiação, os responsáveis pelo projeto Penha Está na Escola, realizado no Centro Educacional 310 de Santa Maria, e pelo projeto Entre Elas, realizado no Centro de Ensino Médio 4 de Sobradinho II, fizeram os relatos de experiência sobre os trabalhos realizados. Além disso, foram exibidos vídeos sobre cada projeto, feitos debates e a entrega das placas de certificação. “Neste ano, ter o reconhecimento da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação é algo importante, pois dá destaque a um projeto que valoriza a mulher no ambiente escolar e que, com certeza, já salvou a vida de muitas alunas e também criou e fortaleceu a rede de proteção para as mulheres da nossa comunidade escolar. Agora, elas podem conhecer e buscar proteção legal em caso de violência”, destacou a professora Vânia Souza, responsável pelo projeto Penha Está na Escola. Além da certificação recebida, os responsáveis pelos projetos terão outras possibilidades. “Os profissionais que tiveram trabalhos selecionados poderão participar de uma formação [como convidados] para apresentar os trabalhos realizados nas escolas e poderão publicar os projetos na revista Com Censo. Dessa forma, fortalecemos a Política de Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres, pois ocorrerá o fomento de novas práticas pedagógicas sobre o tema”, destacou a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado. Professores com projetos pedagógicos premiados em 2022 também receberam a certificação | Foto: Daniel Fama, Eape/SEE Outros projetos pedagógicos premiados na 3ª edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do programa Maria da Penha vai à Escola, realizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em 2022, também receberam placas de certificação emitidas pela Eape. Seleção No primeiro semestre deste ano, os projetos foram selecionados no processo seletivo interno de práticas exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres. Para avaliar os trabalhos, a comissão responsável considerou os seguintes critérios: replicabilidade, sustentabilidade, inovação/originalidade e resultados. “Além de incentivar a realização de novos projetos sobre o tema, o edital do processo seletivo deu visibilidade aos projetos pedagógicos realizados nas escolas da rede. Para que lições sejam ensinadas aos estudantes, é necessário que os profissionais da educação participem das formações específicas sobre a temática para conhecerem e trabalharem com as legislações existentes”, explicou o responsável pela Gerência de Pesquisa, Avaliação e Formação Continuada para Gestão, Carreira Assistência, Orientação Educacional e Eixos Transversais (Goet), Wagner Lemos. Ações educativas Com o objetivo de ensinar essas lições para os estudantes, é necessário que os profissionais da educação conheçam e trabalhem com a legislação referente a esse tema. Para isso, a SEE, por meio da Eape, também participa do Acordo de Cooperação Técnica do programa Maria da Penha vai à Escola, coordenado pelo TJDFT. De acordo com o Setor de Inscrição e Documentação da Eape, desde 2016, mais de mil profissionais da educação já concluíram a formação. Só no primeiro semestre deste ano, 119 profissionais realizaram o curso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, para orientar os novos projetos voltados ao enfrentamento da violência de gênero e reorientar os trabalhos já existentes, uma ação formativa foi elaborada pela equipe que atua na Goet. Para estudar a temática, no segundo semestre, os profissionais da educação podem participar do percurso formativo Trabalhando a Valorização de Meninas e Mulheres para o Enfrentamento das Violências. A ação formativa ocorre por meio de atividades pedagógicas que integram o projeto Eape vai à Escola (Evae). “O (per)curso possui 90 horas-aula e aborda análises quanto às perspectivas de raça, classe, orientação sexual, etnia e outras identidades sociais nas questões de gênero. Ele busca compreender a forma como mulheres e homens são envolvidos durante a construção social, além de buscar também entender as desigualdades e as diferenças naturalizadas pela sociedade entre meninas e meninos, como estimular a promoção do respeito, da tolerância e da equidade entre meninas e meninos e, por fim, desenvolver ações voltadas ao enfrentamento de todos os tipos de violência contra meninas e mulheres no ambiente escolar”, explicou a coordenadora dos eixos transversais, Angélica Lima. *Com informações da SEE
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GDF é reconhecido por sua atuação em prol dos direitos das mulheres
As ações do Governo do Distrito Federal (GDF) foram destaque em sessão solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na tarde desta segunda-feira (7), durante as comemorações pelos 17 anos da Lei Maria da Penha. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que estava acompanhada pela subsecretária de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Maíra Castro, pontuou a importância de instituir políticas públicas de combate à violência contra a mulher na formação escolar de crianças. [Olho texto=”“A Secretaria da Mulher trabalha incansavelmente para fomentar a igualdade de gênero e conscientizar a população sobre esse tema crucial para que consigamos eliminar por completo a violência doméstica”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A Lei Maria da Penha representa um marco significativo na batalha contra a violência de gênero no país. Apesar dos progressos alcançados, permanecem desafios a serem superados. Reconhecemos que a transformação necessária em nossa sociedade começa pela educação. A Secretaria da Mulher trabalha incansavelmente para fomentar a igualdade de gênero e conscientizar a população sobre esse tema crucial para que consigamos eliminar por completo a violência doméstica”, disse Giselle Ferreira. A iniciativa do evento na CLDF foi da deputada Doutora Jane e contou com a presença de autoridades, especialistas, representantes da sociedade civil e de mulheres que foram beneficiadas pela Lei Maria da Penha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Campanha Agosto Lilás A campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), tem como objetivo a conscientização da sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher. Com diversos tipos de eventos, a ação vai divulgar a Lei Maria da Penha, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. A campanha vai reunir diversos parceiros governamentais e não governamentais, ao promover palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos para se fortalecer e consolidar, cada vez mais, como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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Projeto realiza 610 atendimentos no aniversário da Lei Maria da Penha
A 4ª edição do Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou 610 atendimentos nesta segunda-feira (7). A ação ocorreu na data do aniversário da Lei Maria da Penha, importante ferramenta de proteção ao público feminino, e contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora Celina Leão e a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A iniciativa é promovida mensalmente, sempre na primeira segunda-feira do mês, e oferece serviços exclusivos para as mulheres em situação de vulnerabilidade. A edição de agosto foi realizada em parceria com Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Secretaria da Mulher do DF, Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A iniciativa é promovida mensalmente, sempre na primeira segunda-feira do mês, e a edição desta segunda-feira contou com a presença da vice-governadora Celina Leão | Foto: George Gianni/Vice-governadoria A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, defende que o evento, pioneiro da DPDF por oferecer atendimento ampliado às mulheres, faz toda a diferença na vida da população. “Todas as forças do governo estão reunidas neste dia para ofertar o máximo de serviços a esse público. O objetivo é concentrar os atendimentos em apenas um local para facilitar o acesso do público feminino”, afirmou. Para a subdefensora pública-geral, Emmanuela Saboya, ações como o Dia da Mulher são fundamentais para garantir os direitos do público feminino em situação de vulnerabilidade. “São serviços muito importantes, especialmente nesta data em que a Lei Maria da Penha completa 17 anos e após recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a aplicação da tese da legítima defesa da honra em casos de feminicídio. É uma forma de concentrarmos todo o atendimento a elas em um mesmo local”, ressaltou. [Olho texto=”“Todas as forças do governo estão reunidas neste dia para ofertar o máximo de serviços a esse público. O objetivo é concentrar os atendimentos em apenas um local para facilitar o acesso do público feminino”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os serviços que foram oferecidos nesta edição, destacam-se atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial, exames de DNA, consultas com uma médica da família e com profissional de enfermagem, realização de mamografias e exames citopatológicos, inserção de DIU e atendimentos odontológicos. Além disso, houve atendimentos da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e a distribuição de materiais informativos pelo Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT e pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus. Maria Valdelice Oliveira, 72 anos, procurou a ação desta segunda-feira para resolver pendências no Cras. “Cheguei cedo e peguei a senha. É muito bom ter a quem recorrer para receber um atendimento de qualidade e não precisar me deslocar para outros lugares”, contou. Ela mora em Taguatinga e soube da iniciativa por meio das redes sociais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dia da Mulher Ao longo das três primeiras edições, o Dia da Mulher realizou 1.520 atendimentos. A ação mensal gratuita e de qualidade tem como foco as mulheres em situação de vulnerabilidade. Realizada na primeira segunda-feira de cada mês, a iniciativa assiste o público feminino no exercício de seus direitos fundamentais. Caso seja feriado, os atendimentos serão disponibilizados no primeiro dia útil subsequente. O intuito é concentrar o máximo de serviços possível para acolher e levar cidadania às mulheres em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Confira iniciativas de valorização do Agosto Lilás
O dia 7 de agosto de 2006 é um marco para as mulheres no Brasil com a promulgação da Lei Maria da Penha. Nesta segunda-feira (7), a legislação completa 17 anos de história de amparo às mulheres vítimas de vários tipos de violência, que vão desde física, sexual, psicológica, moral e até patrimonial. Palestras, cinema e distribuição de materiais ocorrem nas escolas da rede pública do DF | Fotos: Divulgação/Sejus A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realiza ações a respeito da temática durante todo o ano, e concentra atividades ao longo desse mês para destacar a importância do Agosto Lilás. Palestras, cinema e distribuição de materiais ocorrem nas escolas da rede pública do DF. A campanha tem o objetivo de chamar atenção da sociedade sobre a violência doméstica. “A Sejus tem o compromisso de trabalhar pela cultura de paz. É necessário romper com o ciclo de violência. A prevenção é de grande importância e a disponibilização de meios e canais para que as mulheres possam ter atendimento adequado no contexto de saúde psicológica e física é fundamental”, destaca Marcela Passamani, secretária da Sejus. A violência doméstica pode chegar a situações extremas. Um alerta nesse sentido é o aumento do número de casos de feminicídio no DF. No ano de 2022, foram 16 casos. Em 2023, já são 21 registros até 20 de julho. Esses dados foram compilados pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e constam no Painel de Monitoramento de Feminicídios do DF. A Secretaria de Justiça também tem realizado outras ações de conscientização da população sobre a temática, como debates organizados pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência da Sejus no GDF Mais Perto de Cidadão de São Sebastião, que ocorreu no último dia 5. Pró-Vítima O enfrentamento da violência contra meninas e mulheres no DF é foco de várias ações desenvolvidas pela Sejus-DF. O Programa de Atendimento Multiprofissional às Vítimas de Violência (Pró-Vítima) é uma dessas ações, com atendimentos na área de assistência social a pessoas que sofrem atos de violência, especialmente, violência doméstica, intrafamiliar, psicológica, física, sexual e institucional. Nos nove Núcleos do Pró-Vítima, já foram atendidas 574 pessoas de janeiro a julho de 2023. A Sejus também tem realizado outras ações de conscientização da população sobre a temática, como debates organizados pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência As mulheres que passam por situações de violência doméstica podem ser atendidas pelo Pró-Vítima. A iniciativa foi instituída pelo Decreto nº 39.557/2018 e oferece apoio, orientação e acompanhamento individual às vítimas, com o objetivo de fortalecer e contribuir para o restabelecimento de seu equilíbrio mental e emocional. O atendimento ocorre gratuitamente em todas as unidades do programa espalhadas pelo Distrito Federal: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Paranoá, Planaltina, Taguatinga, Itapoã, Recanto das Emas e Samambaia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros canais Existe também o Ligue 180, que é um número em que é possível fazer denúncias de violações contra as mulheres. A central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. Nesse canal também é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Evento leva cidadania a mulheres em situação de vulnerabilidade
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), em parceria com órgãos do Distrito Federal, promove, até as 17h30, a quarta edição do projeto Dia da Mulher, nesta segunda-feira (7), dia em que a Lei Maria da Penha completa 17 anos. O projeto ocorre no maior núcleo da DPDF, localizado no Setor Comercial Norte, Quadra 1, Conjunto G, Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, esteve presente e reforçou a importância de ações como esta. “Nós temos atendimento não só para as mulheres, mas para a família. A responsabilidade é de todos nós, do Estado, da Defensoria Pública, do judiciário e da sociedade civil”, afirmou Celina. A iniciativa, que ocorre na primeira segunda-feira de cada mês, oferece serviços exclusivos para o público feminino em situação de vulnerabilidade. A vice-governadora Celina Leão conferiu de perto o Dia da Mulher: “Responsabilidade de todos nós” | Fotos: George Gianni/ Vice-governadoria Rosiane Gonçalves, moradora da Cidade Ocidental (GO), foi beneficiada com a iniciativa. “ É um projeto muito positivo. Muitas pessoas não têm acesso à justiça. Eu, como estou desempregada, não estou tendo condições de pagar um atendimento odontológico. Aqui consigo resolver as minhas dificuldades. Está sendo muito positivo para mim, pois estou precisando de amparo social”, afirmou. A secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, que também esteve presente na ação, lembrou da importância de orientar as nossas mulheres sobre os serviços oferecidos pelo GDF. “Hoje, no dia que a Lei Maria da Penha completa 17 anos, é muito especial a nossa visita nesta ação que a Defensoria Pública realiza para todas as mulheres do Distrito Federal. A Secretaria da Mulher trabalha em parceria com diversos órgãos para sempre levar às mulheres informação, acolhimento e orientação para que ela possa estar segura”, afirma Giselle Ferreira. O projeto Dia da Mulher é realizado na primeira segunda-feira de cada mês [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Dia da Mulher tem como parceiros o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), a Secretaria da Mulher do DF, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Serviços ofertados no Dia da Mulher: ? Atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial; ? Exames de DNA; ? Consultas com uma médica da família; ? Realização de mamografias e exames citopatológicos; ? Inserção de DIU; ? Atendimentos odontológicos; ? Atendimentos da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I e II); ? Distribuição de materiais informativos. *Com informações da Vice-Governadoria do DF
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Vítimas de violência doméstica contam com ampla rede de apoio no DF
A Lei Maria da Penha completa 17 anos nesta segunda-feira (7). Na capital, mulheres agredidas ou ameaçadas em contexto de violência doméstica contam com diversos mecanismos para denunciar o crime e encontram amparo em uma verdadeira rede de apoio oferecida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), que traz desde atendimentos psicossociais até abrigo e serviços de capacitação profissional às vítimas. Desde fevereiro, o GDF, por meio de diversas secretarias, atua em parceria com representantes do Judiciário e da sociedade civil em busca de soluções para o enfrentamento ao tema. A força-tarefa já resultou na proposição e regulamentação de leis voltadas para o acolhimento de vítimas e de órfãos do feminicídio. Desde fevereiro, o GDF, por meio de diversas secretarias, atua em parceria com representantes do Judiciário e da sociedade civil em busca de soluções para o enfrentamento ao tema | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Recentemente, foi criada a Rede Distrital de Proteção aos Órfãos do Feminicídio, com o objetivo de oferecer políticas de atenção para crianças e adolescentes dependentes de mulheres assassinadas em contexto de violência de gênero. Outra novidade é a destinação de 10% das vagas do programa Jovem Candango, voltado para formação técnico-profissional de adolescentes, para este público. Em breve, serão inauguradas quatro unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) para atender as populações de São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. Nos espaços, as vítimas receberão acolhimento e terão acesso a cursos profissionalizantes e de capacitação. Já há uma unidade da CMB em funcionamento, em Ceilândia. Só neste ano, foram mais de 5,1 mil atendimentos realizados. Vítimas de violência doméstica também contam com todo amparo nas unidades do núcleo de atendimento à família e aos autores de violência doméstica (Nafavds). São sete unidades atendendo a população no Plano Piloto e nas regiões de Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria e Sobradinho. Uma outra alternativa para quem procura ajuda é a Casa Abrigo. O espaço oferece garantia de defesa e proteção às vítimas de violência em contexto familiar e de seus dependentes. No local, há atendimentos psicológico, jurídico, pedagógico e de assistência social. O ingresso ocorre por meio de encaminhamento da Polícia Civil do DF, pela CMB ou por ordem judicial. Por motivos de segurança, o endereço é mantido em sigilo. Há, ainda, os centros especializados de atendimento à mulher (Ceams). Há unidades na Asa Sul, Planaltina e na área central da capital, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP). O acesso é gratuito e independe de qualquer tipo de encaminhamento. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Vítimas de violência doméstica também contam com todo amparo nos núcleos de atendimento à família e aos autores de violência doméstica (Nafavds) Mais segurança No âmbito da segurança pública, as ações de combate à violência passam por programas como o Serviço de Proteção à Mulher. A iniciativa, pioneira da SSP-DF, disponibiliza monitoramento constante às mulheres com Medida Protetiva de Urgência (MPU) em vigor. Desde sua criação, foram 370 pessoas monitoradas. Nenhuma das participantes do programa teve a integridade física violada pelos ex-companheiros durante o período. A SSP também permite maior celeridade no atendimento e proteção das vítimas por meio do aplicativo Viva Flor. A plataforma criada pela pasta é acessível às beneficiárias do programa Sistema de Segurança Preventiva para Mulheres e está disponível desde 2017 para todas as varas de violência doméstica e familiar e tribunais do júri do DF. As forças de segurança e salvamento do DF também promovem encontros regionais com redes de proteção à mulher em várias comunidades da capital. O objetivo é atuar próximo a lideranças religiosas e sociais, que desempenham papel relevante na conscientização e instrução da população. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, defende que o combate à violência no contexto familiar é assunto prioritário da pasta. “Estamos trabalhando de uma forma em que várias áreas do governo estão empenhadas em busca de soluções, até para que a mulher, vítima desses crimes, tenha condições de sair de casa, recebendo um respaldo do GDF. Temos procurado tornar a segurança pública cada vez mais presente. Estamos enfrentando isso com muita transparência, buscando um debate com a sociedade”, ressalta. [Olho texto=”“Devemos envolver a sociedade na iniciativa de denunciar esses crimes. É preciso um engajamento da família, vizinhos e amigos na causa. Em briga de marido e mulher, nós vamos meter a colher, sim”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Denuncie Dados da SSP apontam que, até julho deste ano, o DF registrou 8.820 ocorrências de violência doméstica e familiar. Desse total, houve 21 casos de feminicídio, em que 76,2% das mortes envolveram mulheres que já haviam sido vítimas de agressões anteriores. Entretanto, apenas metade destes episódios foi comunicada às autoridades competentes. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que a denúncia segue sendo o instrumento mais eficaz no enfrentamento à violência doméstica: “Devemos envolver a sociedade na iniciativa de denunciar esses crimes. É preciso um engajamento da família, vizinhos e amigos na causa. Em briga de marido e mulher, nós vamos meter a colher, sim. Pedimos que essas mulheres não deem uma segunda chance ao agressor, procurem ajuda. Os dados mostram que muitos casos de violência aconteceram no retorno”. Por este motivo, a Secretaria da Mulher do DF (SMDF) segue investindo em campanhas de conscientização da população sobre a importância em comunicar esses crimes. O retorno das ações conduzidas pela pasta tem sido positivo e já resultou em aumento, neste ano, de 37% nas denúncias. “Nós vemos que os equipamentos públicos estão sendo mais procurados e os canais de atendimento estão mais acessíveis”, completa a secretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como denunciar O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Uma possibilidade é fazer a comunicação dos crimes nas duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul. Elas funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher. A Polícia Civil do DF (PCDF) também disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: ? E-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br; ? Telefone 197, opção 0 (zero); ? WhatsApp (61) 9.8626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também está disponível para atendimento, pelo número 190. Só no ano passado, a corporação registrou 19.383 visitas familiares com objetivo de conscientizar e encorajar vítimas a registrarem ocorrências. O trabalho também ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo de violência.
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4º Dia da Mulher será na segunda, data do aniversário da Lei Maria da Penha
Nesta segunda-feira (7), dia em que a Lei Maria da Penha completa 17 anos, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) promove a quarta edição do projeto Dia da Mulher. A iniciativa, que ocorre sempre na primeira segunda-feira de cada mês, oferece serviços exclusivos para o público feminino em situação de vulnerabilidade. O projeto ocorre no maior núcleo da DPDF, localizado no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, Conjunto G, Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), das 8h30 às 17h30. A iniciativa tem como parceiros o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), a Secretaria da Mulher (SMDF), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A subdefensora pública-geral, Emmanuela Saboya, destaca a importância de haver um evento destinado especificamente para o público feminino do Distrito Federal. “Ainda mais em uma data como esta, em que uma lei tão importante de proteção às mulheres faz aniversário, é necessário pensarmos nos benefícios que ações como o Dia da Mulher podem trazer. São pessoas que não costumam alcançar facilmente todos esses serviços, então é fundamental que coloquemos em prática a nossa missão institucional de democratizar o acesso à Justiça”, ressalta. O Dia da Mulher realizou 1.520 atendimentos em três edições. A próxima ocorre nesta segunda (7) | Foto: Divulgação/DPDF Entre os serviços oferecidos nesta edição, destacam-se atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial, exames de DNA, consultas com uma médica da família e com profissional de enfermagem, realização de mamografias e exames citopatológicos, inserção de DIU e atendimentos odontológicos. Além disso, haverá atendimentos da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e a distribuição de materiais informativos pelo Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT e pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus. Dia da Mulher Ao longo das três primeiras edições, o Dia da Mulher realizou 1.520 atendimentos. A ação mensal gratuita tem como foco as mulheres em situação de vulnerabilidade, garantindo, assim, direitos a essa parcela da sociedade que não tem as necessidades mínimas atendidas. Realizada na primeira segunda-feira de cada mês, a iniciativa assiste o público feminino no exercício de seus direitos fundamentais. Caso seja feriado, os atendimentos serão disponibilizados no primeiro dia útil subsequente. O intuito é concentrar o máximo de serviços possível para acolher e levar cidadania às mulheres em situação de vulnerabilidade. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Campanha ‘Agosto Lilás’ mobiliza servidores do GDF
Com o objetivo de motivar a população a denunciar crimes contra as mulheres, a Secretaria da Mulher do DF (SMDF) promoveu uma ação panfletagem durante a manhã desta quinta-feira (3), para todos os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), no Anexo do Palácio do Buriti. A iniciativa faz parte do calendário de eventos da campanha Agosto Lilás, que teve início no dia 1º. Representantes da Secretaria da Mulher distribuíram material informativo sobre a campanha | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Com um totem de 2 metros destacado pela frase “Chega de violência”, as equipes da SMDF distribuíram panfletos, adesivos e os laços da campanha, ensinando como denunciar casos de violência doméstica e informando sobre os tipos de agressões e os canais de denúncia. “As ações de mobilização e diálogo ressaltam a necessidade de se criar uma cultura de respeito e solidariedade, quebrando tabus e desconstruindo padrões nocivos que perpetuam a violência”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A campanha enfatiza que a responsabilidade de mudança é coletiva e que todos têm um papel vital na construção de um futuro mais seguro para as mulheres.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ações Agosto Lilás é uma campanha que faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completa 17 anos. Durante todo o mês, um extenso de calendário de atividades, como palestras, encontros, eventos, sessões solenes e distribuição de material informativo, além da iluminação de prédios públicos, vai reunir diversos parceiros governamentais e não governamentais, como representantes da Defensoria Pública, Câmara Legislativa e demais órgãos do GDF. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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‘Agosto Lilás’ vai conscientizar sobre o fim da violência contra a mulher
A campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), tem como objetivo a conscientização da sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher. Com diversos tipos de eventos, a ação vai divulgar a Lei Maria da Penha, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. [Olho texto=”“Toda a temática do ‘Agosto Lilás’ é voltada para a importância da denúncia, a importância da igualdade entre homens e mulheres e sobre como todos nós temos que combater a violência o tempo todo, sempre”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o calendário repleto de ações de esclarecimentos e conscientização da população do DF vai sensibilizar todos sobre as várias formas de violência contra a mulher. “Toda a temática do Agosto Lilás é voltada para a importância da denúncia, a importância da igualdade entre homens e mulheres e sobre como todos nós temos que combater a violência o tempo todo, sempre”, destaca. A campanha vai reunir diversos parceiros governamentais e não governamentais, ao promover palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos para se fortalecer e consolidar, cada vez mais, como uma grande campanha da sociedade no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Arte: Secretaria da Mulher do DF A lei que institui em todo o país o Agosto Lilás prevê que, anualmente, a União e os estados promovam ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. “A campanha faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completou 17 anos” completa a secretária. Ações ? 1. Ação de divulgação da campanha Agosto Lilás Durante todo o mês de agosto serão colocados totens em locais estratégicos do DF para a conscientização da necessidade do fim da violência contra a mulher. Nos locais serão distribuídos bótons e panfletos 1ª semana: Palácio do Buriti e na Casa da Mulher Brasileira da Ceilândia 2ª semana: Estação do Metrô – 102 Sul e Ceam de Sobradinho 3ª semana: Rodoviária e Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica (NAFAVD) de Samambaia 4ª semana: Congresso Nacional e NAFAVD do Gama 5ª semana: Biblioteca Nacional e Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) – Planaltina ? 2. Iluminação dos órgãos públicos para divulgação do Agosto Lilás A partir desta terça (1º), os monumentos Biblioteca Nacional, Palácio do Buriti e Câmara Legislativa serão iluminados com a luz lilás para divulgação e propagação da campanha ? 3. Divulgação no elevador sobre o Agosto Lilás A partir desta terça, todos os elevadores do Anexo do Palácio do Buriti irão receber a divulgação da campanha Agosto Lilás com a agenda de eventos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ? 4. Sessão Solene na Câmara Distrital – 17 anos da Lei Maria da Penha Dia 7, às 14h ? 5. Curso Formação Teórico-Vivencial Prodoc Os servidores públicos da SMDF vão fortalecer as capacidades técnicas e habilidades dos agentes públicos atuantes na Secretaria da Mulher para a identificação, referenciamento, contra referenciamento e prevenção de casos de violência baseada no gênero. As turmas vão atuar entre os dia 9 e 23 deste mês Local: 16º andar, Sala de Inovações do Anexo do Palácio do Buriti e Casa da Mulher Brasileira Dia 1 – Relações de Gênero e os tipos de violência baseada no gênero Dia 2 – Bases legais do atendimento às pessoas em situação de violência doméstica Dia 3 – Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Violência ? 6. Evento Agosto Lilás no Parque da Cidade Uma manhã de brincadeiras, musicalização, saúde e orientação sobre a SMDF no Estacionamento 10. Haverá tira-dúvidas, brindes, camisetas, mesa de frutas e atrações musicais e aulas esportivas Dia 19, das 8h às 13h Local: Estacionamento 10 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek ? 7. Festa de reinauguração do Ceam de Planaltina Aberto ao público, o evento marcará a reinauguração do local após a revitalização da pintura e do parquinho infantil, além de recapeamento, podas de árvores e troca de mobiliário. No café da manhã serão distribuídas cestas básicas, e também haverá atrações musicais e distribuição de brindes Dia: 29, das 8h às 13h ? 8. Ação na Casa da Mulher Brasileira na Ceilândia Dia 30, às 10h Aberto a toda comunidade, o evento terá oficinas profissionalizantes de moda, automaquiagem e proteção pessoal, além de palestras sobre importunação sexual, tipos de violência e onde procurar ajuda com convidados da rede local. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Valorização feminina e enfrentamento à violência em escola de Sobradinho
Para desenvolver reflexões sobre as relações de gênero, os diferentes tipos de violência existentes e visando o empoderamento feminino e a valorização da mulher, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 4 de Sobradinho II participam do projeto Entre Elas: valorização feminina e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres. No primeiro semestre, esse trabalho pedagógico foi aprovado no processo seletivo interno para seleção de Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres, realizado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), da Secretaria de Educação. Por meio de ações contínuas, o projeto é realizado na escola desde 2021. Desde então, ao longo dos anos letivos, professores, orientadores educacionais e gestores realizam um trabalho específico a partir de temáticas relativas às questões de gênero. “A partir desse enfoque multiprofissional, diferentes atividades pedagógicas são planejadas para as estudantes, como oficinas, rodas de conversa, eletivas com debates, oficinas, exibição de filmes, aulas externas, excursões, grupos de pesquisa, oficinas de beleza, exposição e outras”, explicou a professora e uma das formadoras do projeto, Eliane Costa de Oliveira. Além das atividades já mencionadas, no período noturno, ou seja, no contraturno escolar, é realizado o projeto Minicurso em debate. Com duração de 80h, a cada 15 dias, as alunas interessadas podem participar da formação. Para realizar a inscrição voluntária, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis. Nos encontros, alguns dos temas propostos são: sororidade, discurso de ódio, biologia do corpo feminino, padrões de beleza, dispositivo materno, relacionamentos saudáveis e abusivos, diferentes tipos de violência contra a mulher, mulher e trabalho, história do direito da mulher no Brasil e no mundo, entre outros. A partir dessa formação, palestras e oficinas são elaboradas e direcionadas também para a comunidade escolar. Por meio de ações contínuas, o projeto é realizado na escola desde 2021 | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação De acordo com Eliane, no primeiro ano, três professores trabalhavam no projeto. Atualmente, participam 12 docentes e, em média, 150 estudantes, do ensino médio e da educação de jovens e adultos, participam das atividades pedagógicas. “Além de permitir a troca de experiências, de proporcionar maior conhecimento sobre o corpo feminino, de permitir e ampliar novos conhecimentos sobre assuntos que rodeiam o universo feminino (o que traz autoconhecimento e um olhar diferenciado sobre a posição da mulher na sociedade), as ações realizadas fortaleceram a autoestima, desenvolveram a empatia entre as mulheres, estimularam a sororidade e possibilitaram estabelecer uma atuação em rede, funcionando como fator de proteção no enfrentamento às violências,”, enfatizou a professora. Neste ano, a estudante do primeiro ano do ensino médio, Kananda Santos, de 15 anos, começou a participar do projeto e confirma que já aprendeu muito com as atividades propostas. “Eu acho muito importante o Entre Elas, aprendi a identificar os diferentes tipos de violência e hoje consigo orientar e ajudar outras mulheres”, explicou a jovem. [Olho texto=”Com a necessidade evidente de trabalhar a valorização feminina e a violência de gênero, gestores e professores reestruturaram o projeto para que ele fosse realizado com ações contínuas ao longo de 2023″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a necessidade evidente de trabalhar a valorização feminina e a violência de gênero, gestores e professores reestruturaram o projeto para que ele fosse realizado com ações contínuas ao longo de 2023. O projeto já faz parte do projeto político ´pedagógico da escola, e a intenção é que ele se torne um trabalho de aplicação permanente na unidade de ensino. Outra ação pedagógica realizada no projeto chama-se Nosso observatório de pesquisa Entre Elas. Esse trabalho tem por objetivo incentivar as alunas nos ramos da pesquisa e das ciências. Para isso, criou-se uma equipe de iniciação científica. A partir do método científico, as estudantes do segundo ano do ensino médio vão fazer um levantamento de dados, a partir de questionários direcionados às alunas, sobre violência contra mulher. O intuito também é gerar dados que possam ser debatidos com a comunidade escolar e ajudar a elaborar planos educacionais de intervenção social para a melhoria da qualidade de vida. Os resultados das pesquisas serão apresentados na 12ª edição do Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerimônia de premiação na Eape O projeto da escola em Sobradinho foi selecionada o processo seletivo interno de Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres. Para avaliar os trabalhos, a comissão responsável considerou os seguintes critérios: replicabilidade, sustentabilidade, inovação/originalidade e resultados. Os trabalhos aprovados na primeira fase serão submetidos a uma nova apreciação (2ª fase). Além dos materiais enviados via SEI, a comissão avaliadora realizou entrevistas junto aos responsáveis pelos projetos e práticas e realizou visita in loco para registro e avaliações finais. O resultado final do processo seletivo foi divulgado no dia 17 de julho no site www.eape.se.df.gov.br. No dia 7 de agosto, às 14h, no auditório da Eape, os responsáveis pelo projeto e outros convidados vão participar da cerimônia de premiação do processo seletivo. Neste mesmo dia, a Lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha completará 17 anos. Durante o evento, haverá um breve relato da experiência do Projeto Entre elas: valorização e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres, exibição de vídeo produzido por uma equipe de profissionais da Gerência de Inovação, Tecnologias e Educação à Distância, roda de conversa, entrega de placas (certificação), sessão de fotos e filmagem. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Mulheres vítimas de violência doméstica contam com atendimento 24h
As mulheres vítimas de violência doméstica e familiar contam com delegacias especializadas que funcionam 24 horas por dia. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I), na 204/205 Sul, e a Deam II, em Ceilândia, têm o propósito de acolher essas vítimas e encaminhá-las aos espaços de assistência criados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como é o caso da Casa da Mulher Brasileira e da Casa Abrigo. Unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher investem em capacitação para atendimento | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Nós estamos cada vez mais aprimorando o acolhimento para as mulheres vítimas de violência”” assinatura=” Letízia Lourenço, delegada-chefe da Deam II” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente em 2022, as duas delegacias especializadas somaram 7.458 ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha, com mais de quatro mil medidas protetivas requisitadas. Apesar disso, o atendimento sobre violência doméstica por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não é exclusividade das Deams. Todas as delegacias circunscricionais da PCDF contam com seções de atendimento às mulheres. Ao todo, as delegacias do DF tiveram 16.949 de crimes de violência doméstica, com Ceilândia, Planaltina e Samambaia no topo do ranking das regiões com mais registros. De acordo com a delegada-chefe da Deam II, Letízia Lourenço, o atendimento a essas vítimas é diferenciado. “Nós estamos cada vez mais aprimorando o acolhimento para as mulheres vítimas de violência”, afirma. “Os policiais são capacitados para que haja esse atendimento humanizado”. Além do atendimento exclusivo nas Deams, as mulheres têm um espaço com privacidade para narrar os fatos a agentes preferencialmente do sexo feminino. Após isso, as vítimas são encaminhadas para acolhimento e apoio psicológico na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira. Atuação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A PCDF dispõe também dos postos do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) na Deam I, 6ª Delegacia de Polícia (DP), 11ª DP, 29ª DP e 38ª DP. São espaços cedidos pela corporação para que outras instituições do governo, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada, possam atuar diretamente no acolhimento às vítimas. As mulheres também contam com serviço online de registro de ocorrências, que funciona 24h por dia. Somente no ano passado, a delegacia eletrônica registrou 1.172 ocorrências relacionadas à lei Maria da Penha, o que equivale a uma média de três registros por dia. “No final das contas, a denúncia é o que move as ações da PCDF; então, a gente pede que a mulher rompa esse ciclo e faça a denúncia para que a gente consiga trabalhar em prol de sua segurança”, reforça Letízia.
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Vítimas de violência terão cota em contratos administrativos no STJ
A Secretaria da Mulher (SMDF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) assinaram, nesta terça-feira (28), um termo de cooperação técnica que garante a inclusão de mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e familiar nos contratos administrativos de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A cota corresponde ao preenchimento do percentual mínimo – 4% do total de postos de trabalho em cada contrato com quantitativo mínimo de 50 colaboradores – para mão de obra exclusiva de mulheres vítimas, conforme estabelece a Lei Maria da Penha. “Precisamos combater o ciclo de violência em que muitas mulheres vulneráveis se encontram por meio de ações efetivas de empoderamento financeiro”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Viabilizar emprego digno para elas é transformar essa realidade tão dolorosa.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vida nova A SMDF é responsável pelo encaminhamento de mulheres vítimas de violência que atendam os requisitos profissionais necessários para o exercício da atividade profissional. Na hipótese de não preenchimento da cota, as vagas remanescentes serão revertidas para as demais trabalhadoras. O acordo, que não envolve transferência de recursos financeiros, tem a validade de 60 meses. Chefe da Assessoria de Gestão Socioambiental do STJ, Ketlin Feitosa explica que as cotas podem transformar radicalmente a vida dessas mulheres em situação de vulnerabilidade econômica. “Essa nova forma de atuar salvará vidas e levará o sorriso novamente para o rosto de mulheres vítimas de violência, além de esperança para existir de uma outra forma: livre, economicamente independente e socialmente produtiva”, ressalta. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Celina Leão recebe viaturas para reforçar o combate ao feminicídio
A governadora em exercício Celina Leão recebeu, na manhã desta quarta-feira (15), em solenidade no Palácio do Planalto, as viaturas doadas pelo governo federal que serão usadas nas Delegacias Especiais de Atendimentos à Mulher (Deam) para reforçar a estrutura de segurança a vítimas de violência e cumprir a Lei Maria da Penha. Ao todo, foram 270 veículos distribuídos entre todos os estados brasileiros, considerando os indicadores de violência. Destas viaturas, oito unidades são para o Distrito Federal. Há dois tipos de veículos: descaracterizados, para melhor acolher as vítimas, e aqueles dedicados à Patrulha Maria da Penha, para monitorar os casos que envolvam medidas protetivas e o uso de dispositivos de segurança. “Quando a mulher entra hoje no carro da polícia, ela se sente como autora e não como vítima. Essa descaracterização e a viatura própria fazem parte também da política que a gente acredita, que é dar aquela assistência para a mulher no momento em que ela mais precisa”, afirmou a governadora em exercício. A governadora em exercício Celina Leão recebeu, em solenidade no Palácio do Planalto, as oito viaturas que serão utilizadas no DF para reforçar a estrutura de segurança a vítimas de violência e cumprir a Lei Maria da Penha | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Pronasci A ação faz parte do Pronasci II (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), lançado durante a cerimônia. A política pública é destinada à prevenção, ao controle e à repressão da criminalidade e tem como principal eixo o combate à violência contra a mulher. Essa é a segunda etapa do programa, que surgiu em 2007 durante o segundo mandato do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Fico feliz quando você recupera esse programa, porque a gente passa para a sociedade a ideia de que o papel do Estado é cuidar das pessoas e, sobretudo, cuidar das mulheres”, destacou o presidente. [Olho texto=”“Nós recebemos de portas abertas todas as políticas públicas que venham ajudar as nossas mulheres. Chega em boa hora. Estamos com uma frente de trabalho para coibir e inibir esse tipo de crime como o feminicídio”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a expectativa do programa é entregar 500 viaturas neste ano. “Estamos iniciando as ações práticas [do Pronasci]. Hoje vamos começar por 270 viaturas para as patrulhas e delegacias especiais. Ficarão faltando 230”, detalhou. Além disso, o ministro anunciou mais 40 Casas da Mulher Brasileira, sendo quatro no Distrito Federal. As unidades serão construídas em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. O evento contou com a presença da governadora em exercício Celina Leão, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, da ministra da Mulher, Cida Gonçalves, e da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Na solenidade, as duas governadoras receberam as chaves simbolizando a entrega dos veículos aos estados. Combate ao feminicídio Celina Leão comemorou a chegada da política pública, que se junta a outras ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o feminicídio. “Nós recebemos de portas abertas todas as políticas públicas que venham ajudar as nossas mulheres. Chega em boa hora. Estamos com uma frente de trabalho para coibir e inibir esse tipo de crime como o feminicídio”, destacou. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, explicou a importância dos veículos para o sistema de segurança da capital federal. “As viaturas, a maior parte, são destinadas a esse grande programa de prevenção à criminalidade cometida contra a mulher. Então, isso vem ao encontro do que a gente vem defendendo e é um esforço grande no sentido de combater qualquer crime voltado contra a mulher, especialmente o feminicídio”, esclareceu. O titular da pasta lembrou que o crime vem crescendo no DF e, por isso, o governo está empenhado em evitar novos casos. “A gente vem na contramão dos homicídios caindo, e o feminicídio crescendo numa proporção que nos preocupa. Então, temos feito um trabalho muito direto com relação a isso”, acrescentou Avelar. Força-tarefa e novas políticas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o GDF conta com uma força-tarefa, estabelecida pelo Decreto nº 44.206/2023, para propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio, à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres. A publicação prevê 45 dias de atuação das secretarias do governo para apresentar medidas de enfrentamento à violência de gênero. Até agora, a equipe da força-tarefa lançou a campanha A Sua Denúncia Salva, com peças publicitárias para incentivar a denúncia em casos de violência doméstica, e a ampliação do programa Maria da Penha vai à Escola, em parceria com o Judiciário. Está previsto para o final do mês o lançamento de dois projetos já anunciados pelo governo: uma política de amparo aos órfãos do feminicídio, com pagamento de auxílio financeiro, e uma ajuda de custo para mulheres em vulnerabilidade em situação de violência patrimonial. “Acho que essas duas bolsas dão a resposta rápida para vários problemas que nós temos. Além disso, estamos mudando o olhar de dentro da Secretaria de Segurança Pública no atendimento às mulheres”, ressaltou a governadora.
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Projeto promove debate no sistema prisional contra violência doméstica
[Olho texto=”“Muitos alunos já foram atravessados de alguma forma pela questão da violência contra a mulher, seja como autor, seja como vítima. Por isso, tivemos que criar estratégias para tratar esse tema da melhor forma”” assinatura=”Vanessa Bonfim, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A violência contra a mulher é assunto sério para os 1.500 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de seis presídios do Distrito Federal. Por meio de debates, professoras do Centro Educacional 01 de Brasília cumprem a missão de levar para o sistema prisional discussões sobre violência doméstica, feminicídio e racismo. A iniciativa, intitulada O Dia de Visita, concedeu à escola, neste mês, o segundo na terceira edição do concurso de Práticas Inovadoras do Programa Maria da Penha Vai à Escola. O projeto foi criado em 2018, por meio de um trabalho acadêmico autoral das professoras Vanessa Bonfim, Elisângela Cavalcante e Cristiane de Almeida. Mas foi em 2020 que o programa, que atende a Lei nº 11.340/2006, ganhou maior proporção. As professoras Vanessa Bonfim, Elisângela Cavalcante e Cristiane de Almeida criaram o projeto Dia de Visita | Foto: Mary Leal/SEE “O Dia de Visita nasceu de uma situação real vivida por uma mulher que, mesmo após várias agressões sofridas pelo marido, ainda o visitava em um presídio de São Paulo. A partir disso, refletimos sobre o quanto esse tipo de violência ainda é pouco compreendido pela sociedade”, conta Vanessa Bonfim. As professoras citam que um dos desafios enfrentados é encontrar a melhor forma para abordar o assunto, que já foi sentido na pele por muitos dos estudantes. “Muitos alunos já foram atravessados de alguma forma pela questão da violência contra a mulher, seja como autor, seja como vítima”, explica Vanessa. “Por isso, tivemos que criar estratégias antes, com formação dos professores e estudos, para tratar esse tema da melhor forma”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A docente explica ainda que, além dos desafios enfrentados com os alunos detentos, existe também o obstáculo do trabalho com a sociedade. “É importante que os alunos que estão em regime de privação de liberdade sejam vistos pela sociedade não só como presos, mas também como pessoas que querem construir uma nova história de vida”. As professoras acreditam que um passo importante foi dado com a conquista do segundo lugar do concurso, que reconheceu e divulgou o trabalho executado por elas. “A participação no concurso nos deu muito prestígio. Primeiro, pelo reconhecimento do nosso trabalho, e depois, por torná-lo conhecido para a população e principalmente pelas autoridades”, ressalta Cristiane. Educação no sistema prisional O Centro Educacional 01 de Brasília é uma escola de Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinada a alunos da primeira etapa do primeiro segmento (alfabetização) até a terceira etapa (ensino médio). A escola foi criada em 2016 e atualmente atende cerca de 1.500 alunos do sistema prisional do Distrito Federal por meio de sete unidades prisionais estaduais, além da Penitenciária Federal de Brasília, inaugurada em 2018. A escola trabalha com um corpo docente de 130 professores que atendem estudantes do sistema prisional. Além disso, a unidade é responsável pelo desenvolvimento da política pública de remição de pena pela leitura, que estabelece a atividade de ler como forma de reduzir a pena de pessoas privadas de liberdade nos estabelecimentos penais do DF. O ensino dentro do sistema prisional é realizado de segunda a sexta-feira, com turmas no período matutino e vespertino. O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Setor de Indústrias (SIA), é o único presídio que recebe aulas à noite por conta do regime semiaberto, sistema por meio do qual os alunos trabalham durante o dia e voltam para o presídio à noite. *Com informações da Secretaria de Educação
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Peça de teatro sobre violência contra mulher recebe prêmio do Judiciário
Para alertar colegas e a comunidade sobre a violência contra mulher, alunos do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) transformam cenas cotidianas desse tipo de agressão em peças de teatro. A prática levou a escola da rede pública de ensino do Distrito Federal a vencer a 3ª edição do Concurso de Seleção de Práticas Inovadoras do Programa Maria da Penha Vai à Escola, do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) em parceria com a Secretaria de Educação do DF. Alunos encenam histórias cotidianas e reais de mulheres e famílias que passaram por algum tipo de violência | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Na ocasião, o Tribunal premiou projetos de seis escolas públicas que foram desenvolvidos por alunos, professores e gestores das instituições escolares que abraçaram a causa. Na iniciativa vencedora, histórias cotidianas e reais de mulheres e famílias que passaram por algum tipo de violência no dia a dia são abordadas em peças teatrais. [Olho texto=” “Eu sou uma pessoa que não consegue se abrir para os outros e guardo tudo para mim. Esse projeto tem sido uma terapia, principalmente este que representa situações delicadas e intensas”” assinatura=”Maria Eduarda Oliveira, 17 anos, aluna e atriz ” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o espetáculo, o público participa e pode recriar as cenas de violência. Os atores “congelam” a cena instantes antes do episódio e a plateia pode interferir e mudar toda a história. A prática é utilizada em todas as peças encenadas pelos alunos da companhia de teatro do Cemeb. A escola ganhou o concurso do TJDFT com a peça O Teatro do Oprimido e a Educação em Direitos Humanos, com situações sociais factíveis, onde existe o opressor e o oprimido. Criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, nos anos 1970, a obra busca não apenas conhecer a realidade, mas a transformação da sociedade no sentido da libertação dos oprimidos. O espetáculo contou com a participação de 1.600 estudantes da instituição, sendo 36 alunos como atores e os demais como plateia. O professor Marcello D’Lucas foi o idealizador da companhia de teatro do Cemeb Para o idealizador da companhia de teatro do Cemeb, Marcello D’Lucas, o teatro é uma ferramenta política. “Trazer esses temas para a cena, para o teatro e também para a vivência da escola é uma forma de jogar a luz, promover uma reflexão que leva os alunos à mudança de paradigmas e até mesmo mudança de posturas erradas que tenham sido adotadas por eles”, afirma. A iniciativa já transformou a vida dos estudantes que participam das encenações e passaram ou presenciaram alguma situação de violência. “Eu sou uma pessoa que não consegue se abrir para os outros e guardo tudo para mim. Esse projeto tem sido uma terapia, principalmente este que representa situações delicadas e intensas”, explica Maria Eduarda Oliveira, 17 anos, aluna e atriz da instituição de ensino. Prêmios As escolas vencedoras foram premiadas com placas alusivas ao prêmio e os alunos e professores com aparelhos de celular, kindles, além de caixas contendo livros sobre a Lei Maria da Penha para compor o acervo das instituições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acredito que a premiação representa para nós um reconhecimento sobre tudo o que foi feito. É uma forma de atestar que fizemos uma boa escolha e nos entregamos com total dedicação durante dois meses de ensaio. Tenho orgulho desses meninos, pois tiveram total comprometimento em realizar algo grandioso e representativo para a sociedade”, destaca o idealizador da cia de teatro do colégio. A companhia de teatro foi criada em 2018 no Cemeb, como atividade extracurricular. Desde então, Marcello construiu um roteiro com várias peças que já foram finalistas e premiadas durante dois anos consecutivos no prêmio Arte na Escola Cidadã. *Com informações da Secretaria de Educação
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DF oferece serviços de acolhimento para vítimas de violência de gênero
[Olho texto=”A Lei Maria da Penha é considerada um marco no combate à violação dos direitos da mulher. Além de criminalizar a violência familiar e doméstica, a legislação tipifica as situações de agressão para uma melhor aplicação das penas e garante o encaminhamento da vítima e seus dependentes a serviços de proteção e assistência social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 7 de agosto de 2022 – O principal instrumento de proteção às mulheres no Brasil completa 16 anos neste domingo (7). A Lei Maria da Penha garante os direitos de todas as vítimas de agressão doméstica e familiar, física ou psicológica, que se identificam com o sexo feminino. É reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero. No Distrito Federal, um dos principais instrumentos de acolhimento à mulher em situação de violência é a Casa Abrigo. Em local sigiloso, o espaço oferece lugar para dormir, alimentação e atendimento psicossocial. A casa consegue receber até 40 usuários, entre vítimas e dependentes. De 2019 a maio de 2022, foram abrigadas 805 pessoas. Se o acolhimento à mulher em situação de vulnerabilidade é importante, a promoção da autonomia é fundamental. Na Casa da Mulher Brasileira, aberta em Ceilândia em 20 de abril de 2021, as vítimas são capacitadas profissionalmente para que possam sair do ciclo de violência com independência financeira. O espaço atendeu 3.717 mulheres em um ano de atividade. Mulheres vítimas de violência podem contar com uma rede de apoio no Distrito Federal, como a Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Outros dois equipamentos do Governo do Distrito Federal (GDF) investem na capacitação como forma de enfrentamento aos crimes de gênero. O Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) oferece acolhimento e acompanhamento interdisciplinar – social, psicológico, pedagógico e jurídico – às vítimas de agressão maiores de 18 anos. [Olho texto=”“As políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar estabelecidas no DF são importantíssimas porque atendem a vítima, de forma personalizada, em seu estado de maior vulnerabilidade”” assinatura=”Vandercy Camargos, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais do que interromper a situação de violação dos direitos, o trabalho do Ceam tem como focos o fortalecimento da autoestima e a conquista de autonomia. Os quatro centros do DF atenderam 4.613 mulheres, de 2019 a abril de 2022. No Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd), a proposta é atender todos os envolvidos na agressão, com o desenvolvimento de capacidades pessoais em busca por autonomia social e econômica. Além disso, os agressores passam por trabalho de responsabilização, reeducação e conscientização. De 2019 a abril deste ano, foram realizados 17.630 atendimentos nos nove núcleos do Nafavd do DF. “As políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar estabelecidas no DF são importantíssimas porque atendem a vítima, de forma personalizada, em seu estado de maior vulnerabilidade”, afirma a secretária da Mulher, Vandercy Camargos. “São diversos equipamentos que acolhem e encaminham cada uma das mulheres de acordo com sua necessidade pessoal.” Redução de casos A tecnologia é uma grande aliada no combate à violência de gênero. No DF, vítima e agressor podem ser acompanhados de forma dinâmica 24 horas por dia, se o sistema judiciário julgar necessário. É o Dispositivo de Monitoramento Pessoal Portátil (DMPP), projeto que faz parte do Programa Mulher Mais Segura. Enquanto o autor da agressão usa tornozeleira eletrônica, a mulher recebe um equipamento que pode ser acionado caso se sinta em perigo. “Também ampliamos os canais de denúncia com o Maria da Penha Online, que possibilita a solicitação virtual de medidas protetivas”, comenta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. [Olho texto=”“Seguimos trabalhando com conscientização e tecnologia para que nenhum crime deste tipo aconteça”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A ferramenta permite, ainda, o preenchimento de um questionário de avaliação de risco, a abertura de representação contra o agressor e o pedido de acolhimento na Casa Abrigo. “Seguimos trabalhando com conscientização e tecnologia para que nenhum crime desse tipo aconteça”, destaca o secretário. De acordo com Júlio Danilo, os programas de combate aos crimes de gênero têm refletido diretamente na quantidade de agressão apontadas no DF. “O número de feminicídios registrados de janeiro a julho de 2022 é o menor desde 2019”, observa Júlio. “Em relação a 2021, a redução ultrapassa os 40%”. Marco legal O nome da lei é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes. Em 1983, ela ficou paraplégica depois de ter sido atingida por um tiro disparado pelo então marido, Marco Antônio Heredia Viveiros. Como se não bastasse, foi mantida em cárcere privado, sofreu outras agressões e passou por uma nova tentativa de assassinato até conseguir deixar sua casa com as três filhas. A punição ao agressor veio depois de 19 anos. A Lei Maria da Penha é considerada um marco no combate à violação dos direitos da mulher. Além de criminalizar a violência familiar e doméstica, a legislação tipifica as situações de agressão para uma melhor aplicação das penas e garante o encaminhamento da vítima e seus dependentes a serviços de proteção e assistência social.
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DF registra queda nos crimes contra mulheres
[Olho texto=”“Esse trabalho, em parceria com outros órgãos de governo, tem garantido cada vez mais segurança e acolhimento às vítimas de violência doméstica” ” assinatura=” – Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações de enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica da Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP) pelo programa DF Mais Seguro garantiram reduções expressivas nos crimes contra a mulher. É o que mostram os dados do primeiro bimestre de 2022. Nos crimes de violência sexual, a redução foi de 38,4%, no comparativo com o primeiro bimestre de 2021. Foram 125 registros dessa natureza criminal em 2021 contra 77 este ano. Além dos procedimentos adotados pela SSP, o incentivo à denúncia contribuiu para uma redução de 14% nos dados de violência doméstica registrados no primeiro bimestre deste ano, em comparação ao mesmo período em 2021. Com base na Lei de Feminicídio (Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015), houve uma vítima a menos desse crime no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Durante todo o ano passado, as delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) registraram 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha | Fotos: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, ressalta que a proteção e a garantia dos direitos da mulher são prioridade nas políticas de segurança pública e devem ser amplamente discutidas em todos os segmentos de governo e da sociedade civil. “Em março do ano passado, iniciamos um programa com uma série de projetos e ações para o enfrentamento qualificado aos crimes de gênero”, afirma. “Esse trabalho, em parceria com outros órgãos de governo, tem garantido cada vez mais segurança e acolhimento às vítimas de violência doméstica”. [Olho texto=”Lançado pela Secretaria de Segurança Pública, o Painel Interativo de Feminicídios permite o acesso interativo aos dados apresentados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciativas Prioridade na atual gestão, as estratégias de prevenção pelo programa Mulher Mais Segura reúnem medidas, iniciativas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção. Entre as ações propostas, está o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas, método pioneiro de acompanhamento por meio do qual dispositivos monitoram, simultaneamente, vítima e agressor, estabelecendo uma distância de segurança entre eles, impedindo que o agressor se aproxime. Até o momento, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) já acompanhou 46 vítimas de violência doméstica encaminhadas pelo Judiciário. Em parceria com a Secretaria da Mulher, foi inaugurada uma sala de acolhimento no Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob), o Centro Especializado de Atendimento à Mulher IV (Ceam IV). Houve, ainda, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica com a inauguração de uma nova delegacia da mulher (Delegacia de Atendimento Especial à Mulher, Deam 2), além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência por meio da Maria da Penha Online, da Polícia Civil. Em mais de 70% dos casos de feminicídio não havia registro de violência anterior – ou seja, a denúncia permite a atuação dos órgãos responsáveis antes que crimes mais graves aconteçam. A denúncia ou o registro policial é muito importante para que as medidas de proteção possam ser ofertadas e implementadas, ressalta a delegada-chefe da Deam 2, Adriana Romana “Temos a missão e o dever de realizar um atendimento especializado e eficiente para todas as mulheres e destacamos a importância das denúncias para o sucesso desse trabalho”, esclarece a delegada-chefe da Deam 2, Adriana Romana. “Muitas vezes a mulher está sendo vítima de crimes no âmbito da Lei Maria da Penha e não procura a delegacia para o registro policial. Essa situação pode representar um risco extremo. Por isso, é muito importante a denúncia e/ou registro policial para que as medidas de proteção possam ser ofertadas e implementadas.” [Olho texto=”“A atuação integrada das instituições que compõem a rede de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres contribui para que as mulheres conheçam os canais de denúncia, além do trabalho preventivo voltado a essa temática que vem sendo desenvolvido”” assinatura=” – Major Regiane Borges, subchefe do CPSP” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante todo o ano passado, as delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) registraram 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. A Polícia Militar do DF tem aumentado a frequência das visitas do programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), que, com policiamento especializado para casos de violência doméstica, efetuou quase 23 mil visitas familiares em 2021. “A atuação integrada das instituições que compõem a rede de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres contribui para que as mulheres conheçam os canais de denúncia, além do trabalho preventivo voltado a essa temática que vem sendo desenvolvido mediante, por exemplo, a realização de palestras”, pontua a major Regiane Borges, subchefe do Centro de Políticas de Segurança Pública (CPSP) da PMDF. “As equipes do Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid) da PMDF acabam criando e estreitando ainda mais os laços de confiança com as vítimas e famílias que estão sendo acompanhadas por esse policiamento, auxiliando na prevenção e interrupção do ciclo de violência.” A SSP lançou o Painel Interativo de Feminicídios, que norteia gestores públicos, sistema de justiça, acadêmicos, imprensa e população no debate sobre o tema Para mais transparência e aumento da interação com os diversos segmentos da sociedade e do governo no enfrentamento à violência contra a mulher, a SSP também lançou o Painel Interativo de Feminicídios, com dados apresentados de forma dinâmica e interativa. O material norteia gestores públicos, sistema de justiça, acadêmicos, imprensa e população no debate sobre o tema. As informações são atualizadas periodicamente e podem ser acessadas por meio do site da SSP, inclusive pelo celular. Viva Flor Também faz parte do programa DF Mais Seguro o dispositivo Viva Flor, direcionado para mulheres vítimas de violência doméstica e família e componente do Programa de Segurança para Ofendidas em Medida Protetiva de Urgência. A iniciativa tem como principal função o acionamento prioritário de emergência e funciona por meio de aparelho similar a um smartphone, disponibilizado de acordo com critérios estabelecidos pela Justiça. Uma vez acionado, o aparelho emite um chamado de forma prioritária na tela do computador do despachante do Ciob, que encaminha, imediatamente, uma viatura da Polícia Militar ao local. Estratégias de prevenção Em busca de conscientizar cada cidadão sobre o seu papel no combate ao feminicídio e à violência contra a mulher, a SSP lançou, em maio de 2019, a campanha #MetaaColher. Com o slogan “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”, o movimento busca incentivar a denúncia como ferramenta de prevenção a esse crime. A campanha convida a sociedade a repensar a máxima de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. O projeto busca expor o papel de responsabilidade de cada cidadão como engrenagem importante na cruzada contra o feminicídio. O entendimento é que é necessário desconstruir o padrão de comportamento omisso que muitas vezes uma testemunha assume diante de uma cena de violência doméstica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A SSP ainda conta com o projeto Aliança Distrital – Instituições Religiosas e Sociais no enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. A partir de acordo com instituições religiosas de diferentes segmentos, os participantes recebem orientações diversas, como oficinas de mediação de conflitos, divulgação dos serviços de acesso a direito familiar e conhecimentos sobre proteção às vítimas de violência sexual, práticas restaurativas e de responsabilização dos homens autores de violência doméstica e familiar, entre outras. Canais de denúncia Para denunciar, a SSP disponibiliza quatro canais: a denúncia online, o telefone 197 (Opção zero), o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 98626-1197. A Polícia Militar do DF também se coloca à disposição a todas as vítimas de violência doméstica, que podem entrar em contato por meio do telefone 190. A viatura será deslocada de forma imediata à residência da vítima a fim de que sejam tomadas todas as providências cabíveis. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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