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Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC)

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Projeto voluntário dá suporte emocional a pacientes oncológicos do Hospital de Base

A cada mês, o Hospital de Base (HBDF) atende cerca de 2.600 pessoas com câncer, sendo 180 vagas exclusivas para pacientes de primeira consulta. De acordo com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o atendimento conta com os tratamentos disponíveis na Secretaria de Saúde (SES-DF), como quimioterapia, imunoterapia para melanoma, terapias-alvo, anticorpos monoclonais e bloqueios hormonais, bem como acompanhamento multiprofissional com psicólogo, serviço social, nutrição oncológica, fisioterapia, odontologia e enfermagem especializada em oncologia. Grupo de voluntários do MAC: movimento foi criado há 31 anos para dar suporte a pacientes em situação de vulnerabilidade atendidos pelo Hospital de Base | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília  Além disso, os pacientes internados são beneficiados com uma iniciativa voluntária que os ajuda a enfrentar o momento desafiador: o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Fundado em junho de 1994, o projeto dá assistência material e emocional a pacientes oncológicos em situação de vulnerabilidade atendidos pelo HBDF. São 85 voluntários que prestam suporte como o fornecimento de cestas básicas e kits de higiene pessoal, entre outros itens de apoio ao tratamento, conforme as necessidades dos enfermos. O projeto é mantido por doações e também por um bazar de roupas usadas que funciona na sala cedida pelo hospital para sediar o projeto. O MAC também promove oficinas de bijuterias e crochê para os internos. Apoio emocional e desafios Voluntária há 26 anos, Lilian Silva atualmente preside o MAC:  “Hoje em dia, graças a Deus, acho que o tratamento evoluiu e o atendimento ficou mais rápido no hospital” A dedicação não se resume à distribuição de itens materiais. Os voluntários prestam apoio emocional fazendo companhia e conversando com os pacientes. A equipe também promove eventos temáticos, para fortalecer o acolhimento. Além disso, de segunda a sexta-feira, são servidos lanches para os pacientes, de manhã e à tarde, durante as sessões de quimioterapia e radioterapia. Ao todo, são servidos 600 lanches diários. Lilian Rejane Silva, presidente do MAC, se tornou voluntária há 26 anos. Ela conta que teve câncer de mama há 32 anos, quando morava em São Paulo. Depois da remissão da doença, Lilian se mudou para Brasília acompanhando o marido, médico, que foi transferido para a capital federal. Ela nunca havia pensado em ser voluntária, mas, certo dia, viu um anúncio do MAC em um shopping da cidade e decidiu se juntar à iniciativa: “Meu marido me disse para não entrar no movimento porque isso me faria sofrer: ‘você já passou por isso, vai sofrer demais’. E não sofro nem um pouco. No início, lógico que a gente passa por um processo de reconhecimento, de tudo, mas não sofro nada. Adoro servir”. Maria de Lourdes do Nascimento resolveu participar do projeto quando enfrentou uma leucemia: “Ao vir aqui, você vai ver a luta das pessoas e ter mais força. Assim, você vai dar mais força para as pessoas, vai poder ajudar” Segundo Lilian, no fim da década de 1990, quando ela se voluntariou, a rotina no MAC era pesada: “Quando comecei aqui, a gente via muito paciente sem olho, sem nariz, sem boca. Era muito difícil. Então você tinha que olhar, mas você não podia enxergar. Hoje em dia, graças a Deus, acho que o tratamento evoluiu e o atendimento ficou mais rápido no hospital, e a gente não vê mais isso”. Acolhimento [LEIA_TAMBEM]A voluntária Maria de Lourdes Gomes do Nascimento aderiu ao projeto após enfrentar uma leucemia, em 2008. “Eu estava internada e, um dia, os voluntários passaram e eu vi o trabalho de acolhimento deles”, lembra. “Conversaram comigo, me entregaram uma sacolinha com produtos de higiene, e eu achei lindo o trabalho. Falei para as enfermeiras: ‘se eu for curada, quero ser voluntária’. A gente busca doação, visita paciente, atende aqui na sala, acolhe”. Maria de Lourdes, inclusive, faz um convite para que outras pessoas se voluntariem: “Venha! Ao vir aqui, você vai ver a luta das pessoas e ter mais força. Assim, você vai dar mais força para as pessoas, vai poder ajudar”. Ela explica que aqueles que não conseguirem se adaptar a alguma tarefa podem exercer outras funções, como cuidar do bazar, buscar doações, fazer companhia aos internados e servir lanches, entre outras. “Enquanto eu tiver condições, continuarei vindo”, conclui. André Luiz Oliveira já esteve hospitalizado e recebeu visitas de voluntários: “Isso me tocou muito. Eu disse: ‘tenho que retribuir’. Para mim, o voluntariado é uma transfusão de amor” Voluntário há oito anos, o aposentado André Luiz Góes Oliveira também convida as pessoas a participarem das ações sociais do projeto, como o bazar. “É aberto ao público e oferece produtos com preços módicos”, enfatiza. “Ao comprar, você adquire uma nova peça de roupa e ajuda o projeto”. Ele conta que entrou no projeto após ter um tumor na coluna: “Recebi visitas de voluntários quando estava no hospital. Isso me tocou muito. Eu disse: ‘tenho que retribuir’. Hoje sou voluntário do MAC. Para mim, o voluntariado é uma transfusão de amor. Às vezes, uma palavra de força ou apenas um sorriso pode fazer uma grande diferença para alguém”. Como doar O MAC aceita todos os tipos de doações, como roupas e itens diversos para o bazar. Alimentos para cestas básicas também são bem-vindos. Todos os itens podem ser entregues no próprio escritório do MAC, no estacionamento 2 do hospital. Para solicitar o recolhimento de doações em domicílio, basta ligar no telefone (61) 99219-3998.  

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Responsabilidade social é tema de reunião entre voluntários do Hospital de Base 

Nesta quarta-feira (20), a Coordenação de Compliance e Governança do IgesDF promoveu um encontro com representantes das associações de voluntários do Hospital de Base, incluindo a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) e a Associação Amigos do Hospital de Base. O objetivo foi traçar um plano conjunto para intensificar as ações de responsabilidade social dentro do hospital. Durante o encontro, foram discutidas ações desenvolvidas pelas associações de voluntários do hospital | Foto: Divulgação/IgesDF “É importante ressaltar que nas unidades geridas pelo IgesDF são realizadas várias ações de responsabilidade social, como as ações desenvolvidas pelas associações de voluntários, Projeto Humanizar, Gerenciamento de Resíduos de Saúde, capacitações e outras”, afirmou o coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa.   “O mundo está voltado às práticas de sustentabilidade, e o IgesDF tem se adequado a esta realidade”, disse a assessora técnica da coordenação, Lorena Mayla. “É importante que todos entendam o impacto positivo que a implementação contínua dessa temática significará para a nossa instituição. Iniciaremos com a elaboração do Plano de Ação de Responsabilidade Social com o planejamento das ações, que nesta primeira etapa trabalhará o fortalecimento e transparência das ações já executadas.” Durante a reunião, também foi anunciada a publicação da Política de Responsabilidade Social, que visa disseminar e promover comportamentos éticos e sustentáveis. “A elaboração do Plano de Ação de Responsabilidade Social está em andamento, com o foco inicial no fortalecimento e na transparência das ações já em execução”, explicou Eduardo Corrêa. “A participação de todos os membros do instituto é fundamental para o sucesso contínuo dessas iniciativas”. *Com informações do IgesDF  

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Novembro Azul leva cuidados a pacientes do HBDF em tarde especial

No espírito do Novembro Azul, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) uniu forças com os profissionais de estética Luiz Nascimento e Salvador Cabeleireiro, além das equipes de oncologia e psiquiatria da internação do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), na quarta-feira (22). Juntos, proporcionaram uma tarde especial de cuidados aos pacientes e acompanhantes. Além dos cuidados estéticos, a ação incluiu a distribuição de brindes, como bonés e itens de higiene, fornecidos pela equipe de voluntários do MAC | Foto: Kelly Marques/IgesDF Durante o evento, os pacientes receberam cortes de cabelo, barba e sobrancelha. “Um cabelo e uma barba podem parecer simples, mas, para quem enfrenta um tratamento tão delicado, representam muito mais do que estética. Essa ação vai além do cuidado físico; é um gesto que eleva a autoestima, recorda a valorização da vida e proporciona um sorriso em meio aos desafios. Estamos aqui para fazer a diferença e mostrar que, juntos, podemos oferecer apoio e carinho a quem mais precisa”, afirmou a secretária do Serviço de Oncologia e idealizadora do projeto, Rosana Coelho. Além dos cuidados estéticos, a ação incluiu a distribuição de brindes, como bonés e itens de higiene, fornecidos pela equipe de voluntários do MAC. A chefe do Serviço de Enfermagem da Oncologia, Kelly Marques, expressou a gratidão por poder oferecer carinho e cuidado aos homens em tratamento: “É reconfortante lembrar a valorização da vida e da sensação de bem-esta. Em momentos como este, vemos a beleza da solidariedade transformando vidas. Cuidar da estética, do emocional e da saúde é essencial para uma assistência integral. Essa ação reflete nosso compromisso diário em oferecer não apenas tratamento, mas também carinho e dignidade aos pacientes que confiam em nossa equipe”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa não se limitou à oncologia. Os pacientes do serviço de psiquiatria do Hospital de Base também participaram. O chefe do Serviço de Enfermagem da Psiquiatria, Edinan Oliveira Neto, ressaltou a importância de ações direcionadas aos pacientes hospitalizados nessa área, lembrando a necessidade de olhar para o paciente além dos transtornos mentais: “Ver essa iniciativa abraçando também os pacientes da psiquiatria é uma prova de que a saúde integral vai além dos diagnósticos. Que iniciativas como essa se multipliquem, proporcionando bem-estar e cuidado a todos os que passam por nosso hospital”. *Com informações da IgesDF

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Dia da Beleza no HBDF: cuidado com pacientes em tratamento contra o câncer

Nesta segunda-feira (23), o serviço de enfermagem da internação de oncologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou o Dia da Beleza, em parceria com voluntários e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Cerca de 40 pacientes em tratamento contra 0 câncer participaram, com música ao vivo, de atividades como manicure, pedicure, maquiagem, corte de cabelo e penteados. As pacientes receberam serviços como manicure, pedicure e maquiagem | Fotos: Divulgação/Iges-DF A idealizadora e chefe do serviço de enfermagem do 10° andar, Kelly Marques, explicou que a iniciativa visava proporcionar um dia de alegria e otimismo. O evento não apenas elevou a autoestima e promoveu o autocuidado, mas também destacou a importância de cada mulher que enfrenta a batalha contra o câncer. “O Dia da Beleza é mais do que cuidados estéticos; é uma mensagem de otimismo e a celebração da força das mulheres em tratamento de câncer, destacando a importância de cada uma delas em sua jornada”, ressaltou a chefe de enfermagem. O músico Jeosafá Sousa tocou um repertório especial durante a tarde para as pacientes O sucesso foi impulsionado pela generosidade dos voluntários que se uniram à causa. A maquiadora Rafaela Venâncio não apenas emprestou sua habilidade, mas também surpreendeu a todos ao presentear os pacientes com kits de beleza. Os cabeleireiros Tiago Venâncio e Laise Rocha também elevaram a autoestima das mulheres. O músico Jeosafá Sousa passou a tarde no local, tocando teclado para os pacientes. Ao final do evento, foram distribuídos kits de beleza para todas as participantes, juntamente com informações sobre a realização do autoexame das mamas. Além disso, houve sorteio de brindes e lembrancinhas especiais para os voluntários, confeccionadas e gentilmente doadas pela @brigadeirosdaninabsb. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF)

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Pacientes com câncer recebem cestas básicas no Hospital de Base

Os voluntários atendem também doentes que moram em outros estados e que são tratados no Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF “Nestes dias de caos, é bom saber que alguém se importa com a gente”. A declaração emocionada é de Rosalina Mourão, 62 anos, uma das pacientes oncológicas que nesta quarta-feira (31) receberam cestas básicas doadas pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília e pelo Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC), grupos de voluntários que atuam no Hospital de Base (HB). Os contatos dos voluntários para doações estão no final deste texto. “Eu não tenho aposentadoria ou qualquer benefício. O único auxílio para sustentar a mim e meu marido são essas cestas que ganho aqui”, declarou Rosalina, que mora em Planaltina e faz tratamento no Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Todo fim do mês ela é beneficiada com uma cesta de alimentos. Rosalina faz parte de um grupo de pacientes de baixa renda atendidos pelos voluntários da Rede Feminina e do MAC. Em março os dois grupos conseguiram arrecadar 785 cestas básicas. Nelas, diversos alimentos: arroz, feijão, óleo, margarina, farinha, extrato de tomate, biscoito, café e ovos. [Olho texto=”“Estes tempos de pandemia têm sido muito difíceis, principalmente para nós, idosos, que somos mais fracos” ” assinatura=”Josino Barros, 62 anos, que acompanha Joana Prado, 57 anos, lavradora com câncer” esquerda_direita_centro=”direita”] Moradores de outras cidades Os voluntários atendem também pacientes que moram em outros estados e que são tratados no Hospital de Base. É o caso Joana Luzia do Prado, 57 anos, que mora em Buriti, cidade mineira a mais de 216 km de Brasília. Lavradora, ela tem câncer. Desde setembro do ano passado, toda semana ela vai ao HB para tratar da doença. Quem a acompanha é o marido Josino Barros, 62. O casal mais uma vez recebeu uma cesta básica. “Se não fosse isso, estaríamos passando fome”, admite Joana. “Esta cesta alimenta a mim, meu marido, nossa filha e nossos netos, que moram com a gente”. O marido reforça: “Nós precisamos demais”. E afirma que para um casal de idosos, de baixa renda, essa ajuda em tempos de pandemia “não tem preço”. “Estes tempos de pandemia têm sido muito difíceis, principalmente para nós, idosos, que somos mais fracos”, ressalta. [Olho texto=”“Esperamos que mais pessoas se sensibilizem com a causa, porque doar é um ato de amor” ” assinatura=”Regina Selma de Sousa, coordenadora do Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Voluntários do HB Ajudar pacientes com câncer é a missão da Rede Feminina. “Já são 25 anos de trabalho voluntário, ajudando principalmente os pacientes oncológicos do Hospital de Base”, relata Verinha Lúcia Bezerra, coordenadora da Rede. “Muito mais do que o alimento para o corpo, queremos levar todo o amor e carinho que eles tanto necessitam em meio à dor que um câncer traz.” Para a coordenadora do MAC, Regina Selma de Sousa, ajudar quem precisa é gratificante, especialmente nestes tempos de covid-19. Mas ela ressalta que o êxito desse trabalho depende de doações. Por isso, os voluntários se empenham para aumentar as contribuições. “Esperamos que mais pessoas se sensibilizem com a causa, porque doar é um ato de amor”, convocou. Qualquer ajuda é bem-vinda, mas os produtos preferidos são cestas básicas; alimentos para café da manhã e lanche da tarde; roupas, calçados e produtos de higiene pessoal. Como ajudar os voluntários [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As doações podem ser entregues diariamente na sede da Rede Feminina no Hospital de Base ou na Casa de Apoio (3ª Avenida, AE 5, módulo M, Núcleo Bandeirante). Contatos:(61) 3364-5467 e 98421-7268. As doações para o MAC são recebidas às terças e quintas-feiras, das 8h às 18h, na sede do movimento: Ala dos Voluntários do Hospital de Base. Contato: (61) 99355-9266. *Com informações do Iges-DF

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Vídeo leva conforto e informação a pacientes com câncer

Tempo de medicação passou a ser usado, também, para a exibição de conteúdo informativo | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”Com o vídeo, os pacientes passaram a conhecer informações úteis durante o tempo em que recebem medicação” assinatura=”Daniel Girard, chefe da Oncologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um vídeo informativo sobre o câncer, os tipos de tratamento da doença e seus efeitos colaterais começou a ser exibido nesta quinta-feira (25) na Sala de Quimioterapia do Hospital de Base (HB). A ideia é levar informações e conforto aos pacientes de Oncologia Clínica para que eles se sintam mais seguros durante o tratamento. Idealizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília em parceria com o Serviço de Oncologia do HB, o vídeo é apresentado diariamente, nos turnos da manhã e da tarde. Depois de conseguir as doações das televisões e instalá-las, a entidade colocou a ideia em prática. Segundo o chefe da Oncologia do HB, Daniel Girardi, alguns pacientes chegam a ficar até seis horas na sala recebendo medicação. “Com esse tempo, eles podem aproveitar para ouvir informações úteis sobre o câncer”, comenta o médico. “E reconhecer o que é esperado ou não sentir, sabendo quando devem procurar um pronto-socorro, por exemplo”, acrescenta. [Olho texto=”“A gente percebeu que eles se distraíam com conteúdos televisivos e não se interessavam tanto em ler nossas cartilhas explicativas sobre o câncer” ” assinatura=”Vera Lúcia Bezerra, coordenadora da Rede Feminina” esquerda_direita_centro=”direita”] Minuciosa observação O vídeo também reúne detalhes sobre a rede de apoio existente no HB para acolher os pacientes oncológicos e melhorar a qualidade de vida deles, como os trabalhos oferecidos pelos grupos voluntários Rede Feminina e Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). A decisão por produzir o material educativo audiovisual veio a partir de uma longa e minuciosa observação enquanto os pacientes recebiam as medicações. “A gente percebeu que eles se distraíam com conteúdos televisivos e não se interessavam tanto em ler nossas cartilhas explicativas sobre o câncer”, relata a coordenadora da Rede Feminina, Vera Lúcia Bezerra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com isso, tivemos a ideia de fazer o vídeo e tornar as informações mais acessíveis”, completa Vera. A iniciativa da transmissão do vídeo recebe apoio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o hospital. *Com informações do Iges-DF

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Pacientes de câncer recebem cestas básicas

Juvercino Alves ganhou a cesta no dia em que recebeu alta: “É uma alegria chegar saudável até aqui” | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Um sorriso largo no rosto, uma cesta básica na mão. Assim o mineiro de Uruana Juvercino Alves, 80 anos, se despediu, nesta terça-feira (15), da equipe médica do Hospital de Base que o atendeu durante dois anos para livrá-lo de um câncer. Por essa conquista, ele também foi um dos 180 pacientes presenteados com cestas básicas natalinas pelos voluntários do Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). “Toda ajuda é boa, né?”, agradeceu Juvercino. “Eu moro sozinho, e essa cesta vai fazer muita diferença”. Ele contou que se acostumou à rotina de vir para Brasília, distante mais de 200 km de sua cidade, para fazer o tratamento. A maratona agora acabou. Retornou para casa sem tumores e com um presentão nas mãos. “É uma alegria chegar saudável até aqui”, comemorou, sem disfarçar o desejo de devorar a “cereja” da cesta: um panetone. “Faz muitos anos que não como, agora vou relembrar o sabor”, disse. Em tratamento Quem também levou para casa uma cesta básica foi Rosângela Gomes, 38 anos, responsável pelo pai, Joaquim Alves, 68. Ele é paciente do HB há um ano. “Agora, ele está com uma sonda e se prepara para uma cirurgia que vai retirar o tumor”, contou Rosângela. Com todos os cuidados voltados para Joaquim, a filha não consegue mais trabalhar fora de casa. “Sou diarista, e depois que descobrimos o câncer, tive que parar de trabalhar na área”, relatou. “Então, a cesta básica vai ajudar bastante, porque também tenho dois filhos”. Outro paciente que ganhou cesta básica foi José Avelino, 84 anos. A cada três meses, ele vai ao Hospital de Base se tratar. “Ele já terminou as sessões de quimioterapia e agora está apenas na medicação”, contou Cícero Avelino, 52 anos, filho de José. Ele agradeceu aos voluntários do MAC pelo presente e pelo apoio no tratamento. “Graças a Deus, tem esse pessoal que ajuda muito”, disse. O trabalho dos voluntários do MAC é um importante complemento social ao tratamento feito pelas equipes de oncologia do Hospital de Base. Brindes como cestas de alimentos são distribuídos todos os anos aos pacientes. Neste ano, a cesta natalina veio recheada de 17 produtos, incluindo artigos de higiene pessoal e alimentos, entre eles um frango, 30 ovos e um panetone.  “Fico muito feliz em saber que o nosso trabalho ajuda tantas famílias”, declarou a presidente do movimento, Regina Selma. Voluntariado Os voluntários do MAC distribuem cestas básicas todas as últimas terças-feiras de cada mês. E isso é feito praticamente o ano inteiro. Para 2021, eles já estão buscando donativos. Aceitam cestas básicas, produtos de higiene pessoal, roupas, calçados e acessórios. Presentes que alegram a alma de quem tem que enfrentar as dores de um câncer. Como ajudar Doações podem ser feitas às terças e quintas-feiras, das 8h às 18h, na sede do MAC: Ala dos Voluntários do Hospital de Base. Produtos aceitos: cestas básicas, alimentos para café da manhã e lanche da tarde, roupas, calçados, acessórios e utilidades para o bazar permanente e itens de higiene, como sabonetes, escovas, pastas de dente e hidratantes. * Com informações do Iges-DF

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