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Museu da República

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Projeto propõe uma jornada pelos espaços de patrimônio do DF

No Dia Internacional dos Museus, comemorado neste 18 de maio, um projeto desenvolvido por professores e estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) ganha destaque ao lançar luz sobre histórias pouco conhecidas e ampliar o acesso aos espaços de herança cultural do Distrito Federal. Intitulado Museus, Patrimônio e Direito à Memória, o trabalho é coordenado pelo professor Gustavo Menon e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital de Demanda Espontânea 2022, com o fomento de R$ 177 mil. Alunos de diversos cursos da Universidade Católica participaram da visita guiada | Foto: Divulgação/FAPDF A iniciativa integra ensino, pesquisa e extensão, reunindo estudantes de diferentes cursos da UCB em visitas técnicas a museus e instituições culturais da capital. O objetivo é refletir criticamente sobre o papel dos acervos museológicos e sua relação com o direito à cidade, à cidadania e à memória coletiva. “Muitos dos nossos alunos, sobretudo os que moram em regiões como Ceilândia e Taguatinga, nunca haviam entrado no Congresso Nacional ou em museus centrais de Brasília”, afirma Menon. “O projeto rompe essas barreiras geográficas e simbólicas, tornando o acesso à cultura um direito real.” Patrimônio acessível e memória plural Os participantes visitaram espaços como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu do Voto (TSE), o Palácio Itamaraty e  o Memorial JK. Durante os percursos, acompanhados pelas equipes educativas, os estudantes participaram de dinâmicas de leitura crítica dos acervos e debateram temas como diversidade, democracia, relações étnico-raciais e direitos humanos. A análise documental envolveu fichas de exposição e questionários aplicados durante as visitas. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, com os próprios pesquisadores atuando de forma participativa e reflexiva nos encontros.  “Este projeto está profundamente alinhado à missão da FAPDF de promover a ciência como instrumento de transformação social. Ao incentivar a reflexão crítica sobre a memória e o patrimônio cultural, contribuímos para uma sociedade mais consciente, plural e democrática — em que o conhecimento gerado nas universidades chega efetivamente às pessoas e aos territórios”, enfatiza o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Olhar para além do Plano Piloto Na segunda fase do projeto, os organizadores pretendem expandir o roteiro formativo para regiões fora do Plano Piloto, incluindo locais simbólicos como o Catetinho — primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek — e o Museu Vivo da Memória Candanga, que homenageia os trabalhadores que ergueram Brasília. Além disso, há planos para ampliar as parcerias com universidades como a UnB, a UnDF, e órgãos como o Iphan e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secom-DF), com foco na formulação de políticas públicas que valorizem o patrimônio cultural e promovam a inclusão. Contra o silêncio e a exclusão O projeto também assume uma postura crítica frente aos processos de patrimonialização que, historicamente, excluíram memórias de povos indígenas, comunidades negras, quilombolas e trabalhadores migrantes — como os candangos. “É preciso questionar a história oficial e abrir espaço para outras narrativas, muitas vezes silenciadas pelos discursos dominantes”, pontua Gustavo Menon. [LEIA_TAMBEM]  A proposta está em sintonia com os princípios da nova museologia, que propõe práticas mais participativas, plurais e engajadas socialmente. “O museu não é apenas um lugar de conservação de objetos, mas um espaço vivo de debate, pertencimento e transformação social”, acrescenta Menon. Resultados e legado O projeto já resultou em um repositório digital, onde estão disponíveis os registros das visitas, reflexões e materiais didáticos produzidos. O site funciona como um espaço de memória coletiva e também como instrumento de ensino para futuras turmas.  Acesse o projeto.     

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Cine Brasília, Teatro Nacional e Museu da República terão programação especial no aniversário de Brasília

Em celebração aos 65 anos da capital federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prepara uma programação com atividades que vão envolver a população nos dias 19, 20 e 21 de abril. A agenda cultural da campanha “O melhor tempo é agora” inclui apresentações no Teatro Nacional, exposições no Museu da República, além de sessões no Cine Brasília, destacando a rica diversidade cultural e histórica da cidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, esses eventos representam mais do que uma comemoração, eles reafirmam o compromisso com a democratização da cultura. O Museu da República receberá as exposições ‘JK e Família – Fotos Históricas’ e ‘Brasília’ | Foto: Divulgação/Secec-DF “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens. Este programa cultural, que celebrará nossas raízes e conquistas, é uma maneira de engrandecer ainda mais nossa história e de fortalecer o papel da cultura como ferramenta de inclusão e desenvolvimento”, afirmou. “Comemoramos os 65 anos de Brasília com a certeza de que a cultura une nossa população e nos projeta para o futuro”, completou o secretário. Vale destacar que todas as atividades terão entrada gratuita, buscando envolver a comunidade em um grande movimento cultural. Para algumas atrações será necessária a retirada de ingressos por meio de aplicativo digital. Confira a programação ⇒ Dia 19 de abril (Sábado) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Apresentação teatral ⇒ Dia 20 (Domingo) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Espetáculo teatral ⇒ Dia 21 (segunda-feira) Cine Brasília 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional 15h – Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro 20h – Concerto Clássicos do Rock, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro *Com informações da Secec-DF

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Natal dos Catadores reconhece o papel vital dos profissionais para a sociedade

No dia 14 de dezembro, o Museu da República será palco do evento que todos os anos homenageia profissionais fundamentais para a vida de todo mundo. Além de reconhecer sua contribuição vital para a sustentabilidade e a inclusão social, o Natal dos Catadores também surge como um momento de curtir muita música boa e outras atrações para todas as idades. A programação começa às 10h e se estende até as 22h, com shows musicais, oficinas, DJ, palhaçaria, espaço kids, feira de exposição e espaço social – que oferece serviços psicológicos e ações de combate à violência; Agência do Trabalhador itinerante; Carreta da Mulher, com atendimento à saúde e orientações sobre combate à violência; entrega de cestas básicas; e estande de vacinação, das 10h às 16h. Além de reconhecer sua contribuição vital para a sustentabilidade e a inclusão social, o Natal dos Catadores também surge como um momento de curtir muita música boa e outras atrações para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Natal dos Catadores é mais do que uma celebração. É uma oportunidade de reafirmar o reconhecimento e a importância do trabalho essencial que realizam em nossa sociedade. Este evento destaca a transversalidade da sustentabilidade, integrando inclusão social, preservação ambiental e valorização profissional. Somos gratos por contribuir para uma iniciativa que transforma resíduos em recursos e constrói um futuro mais verde para todos, assinala o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes.” A Ceia de Natal exclusiva para catadoras e catadores acontece mais cedo, de 14h às 18h, proporcionando um momento de confraternização e celebração entre profissionais e seus familiares. Para criançada, o espaço kids vai funcionar das 10h às 18h. Já a feira de exposição vai apresentar, das 14h às 16h, projetos universitários e de cooperativas focados em reciclagem e manejo de resíduos. Instituições como o Instituto Resolve e diversas Centrais de Catadores estarão presentes. As atrações musicais começam às 16h, com Dj Onli, a banda Encosta Neu, o grupo feminino de samba Elas Que Toquem, o forró de Só Pra Xamegar e Forró Cobogó. Nos telões, teremos VJ Penahx, durante todo o evento. O encontro conta com a especialíssima participação de diversas redes de catadores: Rede do Cerrado, Centcoop , Rede Alternativa, Central Centro-Oeste , Rede Candanga e Rede Unidas. O projeto é realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal, pela Secretaria de Relações Institucionais do Distrito Federal, pelo Comitê Intersetorial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Recicláveis (CIISC-DF) e pelo Instituto Rosa dos Ventos, em parceria com secretarias de Trabalho, da Mulher, de Desenvolvimento e o Serviço de Limpeza Urbana. Reconhecimento O engenheiro florestal e diretor financeiro do Instituto Rosa dos Ventos, Everton Daniel Silva de Oliveira, destaca o reconhecimento do papel crucial que os catadores desempenham na preservação ambiental e no fortalecimento da economia circular. “Ao promover a reciclagem e reduzir o impacto ambiental, contribuem diretamente para a conservação dos recursos naturais e para o equilíbrio de nossos ecossistemas. Este evento simboliza nosso compromisso com a sustentabilidade e a valorização de quem transforma resíduos em oportunidades para um futuro mais verde e consciente”, afirma Everton. A presidente do CIISC-DF, Fabiana Ferreira, ressalta a importância da conscientização em relação ao trabalho desempenhado da categoria. “Será uma oportunidade para fortalecer os laços entre as cooperativas e promover reflexões sobre os desafios e conquistas do setor”, enfatiza. Serviço Natal dos Catadores do Distrito Federal 2024. * Data: 14 de dezembro (sábado) * Local: Museu da República, Brasília, DF. ● Programação: Ceia de Natal dos Catadores | 10h às 14h * Palco Principal: 17h às 22h * 17h – Só pra Xamegar * Dj Onli * 18h – Encosta Neu * Dj Onli * 19h – Elas Que Toquem * 20h – Forró Cobogó * Dj Onli ● Espaço Kids | 14h às 18h * 14h – Bando Matilha Capoeira * 16h – Aipim – O palhaço das pernas de pau * 17h – Mestre Mandioca Frita * 14h às 18h – O Noel e o Mundo dos Duendes * 14h às 18h – Brinquedos Infláveis ● Feira de Exposição | 14h às 22h * Unb | Projetos Universitários e de Cooperativas sobre reciclagem e manejo de resíduos. * Instituto Resolve * Precious Plastic Brasília * Instituto Cultural e Social No Setor * Poiato Reciclagem de Bituca * BioCerrado * Papel EcoArte ● Espaço Social | 10h às 16h * Unidade Móvel da Mulher | Atendimento Psicológico e Combate à Violência * Estande de Vacinação * Agência do Trabalhador Itinerante * Carro de Água da CAESB | Distribuição de água Potável * Carreta da Mulher | Atendimento à Saúde da Mulher * Estande de Cesta Básica: entrega de 80kg de alimentos, kits bucais e kit de beleza *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)

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Museu da República recebe evento gratuito sobre inteligência artificial

Nesta quarta (19) e quinta-feira (20), o Museu da República receberá o AI Experience, que reunirá especialistas, empresas de tecnologia e representantes do setor público para discutir sobre as aplicações da Inteligência Artificial, regulação e outros temas. Haverá transmissão online no site do evento. Arte: Secti-DF A programação inclui palestras, apresentações de cases de sucesso e painéis de discussão sobre a adoção da inteligência artificial em áreas como educação, saúde, negócios e engenharia. Entre os palestrantes, estão confirmados Ronan Damasco, diretor nacional de tecnologia da Microsoft Brasil; Ricardo Barros, coordenador do GT de IA do Governo do Distrito Federal (GDF); e Carlos Longo, reitor da Universidade Católica de Brasília. A programação completa pode ser conferida neste link. Na ocasião, o GDF apresentará o Centro de Inovação em Inteligência Artificial (CIIA), iniciativa estratégica que visa impulsionar a pesquisa, o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias de inteligência artificial em diversas áreas-chave da sociedade. O CIIA atua como um catalisador da inovação, promovendo a colaboração entre academia, indústria, governo e sociedade civil para criar soluções de IA que beneficiem a população e melhorem a eficiência dos serviços públicos. Durante o AI Experience também serão anunciados os cinco vencedores do primeiro concurso de imagens geradas por inteligência artificial. Os competidores concorrem nas seguintes categorias: robôs e humanos, natureza fantástica, arquitetura futurista, moda futurista e animais fantásticos. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF

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Inteligência artificial é debatida entre poder público e setores estratégicos

Nesta terça-feira (14), Brasília foi palco do pré-evento para o lançamento oficial do primeiro AI Experience, uma conferência que será promovida nos dias 19 e 20 de junho, no Museu da República, com o objetivo de explorar as fronteiras da tecnologia de inteligência artificial (IA) e suas aplicações. Encontro reuniu profissionais para debater aplicações da IA | Foto: Divulgação/Secti “Os avanços recentes desta tecnologia impactam diferentes setores, como o empreendedorismo, a educação, a agricultura e os serviços públicos” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF Formadores de opinião, jornalistas, representantes do governo e de setores estratégicos se reuniram no mezanino da Torre de TV para discutir como a IA pode ser mais efetivamente integrada nas políticas públicas, compartilhando conhecimentos e explorando novas oportunidades. “Os avanços recentes desta tecnologia impactam diferentes setores, como o empreendedorismo, a educação, a agricultura e os serviços públicos”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman. “Neste sentido, do ponto de vista governamental, essa é uma discussão crucial para que possamos aperfeiçoar as políticas públicas e o atendimento ao cidadão.” A programação incluiu debates com a participação do  diretor de Tecnologia da Microsoft Brasil, Ronan Damasco; do engenheiro e empreendedor Orlan Almeida, da Giant Inovação, e da deputada distrital Jane Klebia, presidente da Frente Parlamentar para a Economia Digital e Desenvolvimento Tecnológico do DF.   “À medida que nos preparamos para o AI Experience, convidamos líderes de setores críticos como educação, saúde, big techs, governo, agronegócio e outros para um encontro exclusivo no coração de Brasília”, disse Orlan. “Este encontro no mezanino da Torre não é apenas uma celebração de parcerias, mas um palco para apresentar como a inteligência artificial está moldando as políticas públicas, preparando o terreno para um futuro em que a tecnologia e a inovação caminham lado a lado com o desenvolvimento humano e sustentável.” AI Experience O AI Experience é um evento criado para apresentar um olhar prático sobre a inteligência artificial, um convite a experienciar novas aplicações trazidas por empresas que já aplicam a IA nos contextos do comércio/varejo, indústria e setores tradicionais como saúde, educação, finanças e outros. Ao atrair especialistas, empresas de tecnologia e representantes do governo, Brasília se estabelece como um campo fértil para o diálogo sobre como a IA pode transformar indústrias, melhorar a governança e impulsionar o desenvolvimento econômico do país. Mais informações sobre o evento em www.giantday.com.br/preeventoaiexperience. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF

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Evento esportivo altera o trânsito na Esplanada neste domingo

Em razão da Etapa Outono de corridas de rua do Circuito das Estações, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará intervenções no trânsito do Eixo Monumental neste domingo (24). Arte: Detran-DF O evento contará com percursos de 5 km, 10 km e 13 km, pelas vias S1, Palácio Presidencial e N1. A largada e a chegada dos participantes ocorrerão na Esplanada dos Ministérios, na altura do Museu da República. A partir das 6h30, as equipes do Detran-DF vão interditar três faixas da Via S1, próximas ao canteiro central, na altura do Museu da República até a Avenida das Bandeiras. As demais faixas estarão liberadas para o tráfego de veículos. Na Via N1, o bloqueio ocorrerá desde o quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) até na altura da L2 Norte. Os acessos à N1, pela Via Palácio Presidencial e pela L4, Norte ficarão fechados. Na N1, a faixa mais à direita, a partir do Ministério da Justiça, será destinada à saída de veículos oriundos dos ministérios. As demais faixas serão utilizadas pelos participantes do evento. As equipes do Detran-DF também farão a interdição de duas faixas na Via Palácio Presidencial até a altura do Palácio do Jaburu. A largada da prova ocorrerá às 7h, na altura do Museu da República. A estimativa é que três mil pessoas participem do evento. A previsão é que as intervenções no trânsito ocorram até as 12h. Serviço Evento Circuito das Estações – Etapa Outono – Data/Hora: 24 de março, das 5h às 12h – Largada: 7h – Local de largada/chegada: Esplanada dos Ministérios – Altura do Museu da República *Com informações do Detran-DF

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Museu da República expõe artes computacional e sagrada

Espaço gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Museu Nacional da República (MuN) abre três exposições para marcar o mês. Nesta quinta (9), são duas mostras. Na Sala 2 do local, será inaugurada Onírica, que apresenta arte computacional e instalações interativas. Já na Galeria Térreo, a mostra Síntese do Sagrado reúne desenhos, pinturas, tapeçaria e afrescos do mineiro Edmar Almeida. Na sexta (10), será a vez da exposição virtual Arquivo Indisponível. Obras da mostra Onírica podem ser acessadas por meio virtual | Fotos: Divulgação Onírica e Arquivo Indisponível envolvem arte computacional em diferentes plataformas. A primeira é presencial, mediada por computadores e componentes periféricos; a segunda, virtual, rompe com a linearidade do percurso dentro do museu físico, permitindo ao público acessar as obras de arte por meio dos ícones da página da Academia de Curadoria. Arquivo Indisponível é fruto de uma cooperação entre o MuN e a Academia de Curadoria, grupo de pesquisa sobre arte digital vinculado à Universidade de Brasília (UnB). Pelo acordo, a cada exposição, obras são doadas ao museu. “O MuN acompanha há 15 anos o encontro de arte e tecnologia pesquisado pelo Departamento de Artes Visuais da UnB e está formando a primeira coleção de arte digital em um museu público, a coleção ARTEMÍDIAMUSEU”, adianta a diretora do museu, Sara Seilert. Onírica, por sua vez, reúne trabalhos de Rita de Almeida Castro, Carlos Praude e Felipe Castro Praude, que formam o coletivo Canto das Ondas. A exposição tem como estrutura principal um programa computacional de autoria de Carlos. Um software homônimo à exposição recupera e cria imagens de paisagens, que o público pode manipular usando controles semelhantes aos joysticks dos videogames. Sagrado A exposição ‘Sagrado’ reúne peças em pintura e outras técnicas artísticas O nome da mostra Síntese do Sagrado, segundo seu curador, Wagner Barja, “reporta-se a uma trajetória comprometida com a cultura moderna das artes do desenho, da pintura em têmperas, da tapeçaria e do afresco, linguagens plásticas inseridas no conjunto de sua obra”. Edmar de Almeida frequentou ateliês de Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Massao Okinaka e outros artistas renomados. Estudou desenho e pintura com Yolanda Mohalyi por cinco anos e, nas visitas à Europa, aprofundou pesquisas na Academia de Belas Artes de Roma, onde se especializou na pintura em têmpera e afresco, que envolvem técnicas de aglutinação dos pigmentos e intervenção sobre base úmida. O artista desenvolveu ainda trabalhos de tapeçaria com adolescentes e idosos e criou, em Uberlândia (MG), um centro de tecelagem que remunera tecedeiras para que repassem o saber tradicional aos mais jovens, promovendo a transmissão dessas artes e ofícios seculares. Além dessas três exposições, a mostra AQUI ESTOU – Corpo, paisagem e política no acervo do MuN, com curadoria de Sabrina Moura, segue em cartaz no mezanino do museu até 2 de julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programação Exposições do Museu Nacional da República – Setor Cultural Sul, Lote 2 – Próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Entrada franca, com classificação indicativa livre.  Onírica ? Abertura nesta quinta (9), às 19h, na Sala 2 do MuN. ? Visitação: até 7 de maio Síntese do Sagrado ? Abertura nesta quinta (9), às 19h, na Galeria Térreo do Mun ? Visitação: até 7 de maio Arquivo Indisponível ? A partir de sexta-feira (10), com acesso por este link. *Com informações da Secec

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Abertas as inscrições para a VIII Exposição Coletiva de Fotografia

Fotógrafos de todo o Brasil e do exterior têm até o dia 30 de abril de 2023 para se inscrever na 8ª edição da Exposição Coletiva de Fotografia, que acontecerá em agosto de 2023, no Museu da República. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página do Festival Mês da Fotografia. O tema escolhido para os trabalhos será “Reencontros e suas possibilidades”. A Exposição Coletiva terá parceria do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O Prêmio Aquisição Museu Nacional da República vai oferecer R$ 10 mil; a seleção do premiado será realizada pela curadoria do evento em conjunto com a da equipe do Museu Nacional da República e a obra escolhida vai integrar o acervo do Museu Nacional | Foto: Gilberto Evangelista Além de servir de tema para a escolha dos participantes, “Reencontros e Suas Possibilidades” é um chamamento para que, por meio da fotografia, se abra um diálogo, que proponha uma reflexão e uma análise sobre temas contemporâneos, em que as relações sociais, afetivas e existenciais possam ajudar na construção de novos caminhos. Os interessados poderão se inscrever nas categorias Ensaios, Individual, Jovens Fotógrafos para participantes com idade entre 16 e 25 anos, e Fotografia Inclusiva, voltada para pessoas com deficiência. [Olho texto=”“Estamos lançando o edital de convocação com bastante antecedência, dando oportunidade para que os profissionais se organizem e participem do festival, que será marcado por um grande reencontro, após dois anos de distanciamento”” assinatura=”Eraldo Peres, diretor executivo do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] A produtora do projeto, Carol Peres, disse que a Exposição Coletiva terá importância fundamental para jovens profissionais. “O Festival está em sua 10ª edição. A iniciativa abre espaço para novos fotógrafos”, avaliou Carol. O festival lança o Prêmio Aquisição Museu Nacional da República, com a premiação no valor de R$ 10 mil. A seleção do premiado será realizada pela curadoria do evento em conjunto com a da equipe do Museu Nacional da República, passando a obra escolhida a integrar o acervo do Museu Nacional. Para o fotógrafo Eraldo Peres, idealizador e diretor executivo do festival, essa edição marca a consolidação de um projeto criado há treze anos e que vem se efetivando a cada edição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Pela primeira vez as inscrições para a VIII Exposição Coletiva estão abertas para fotógrafos do Brasil e do exterior e não só para fotógrafos do centro-oeste. Outro fato importante é que estamos lançando o edital de convocação com bastante antecedência, dando oportunidade para que os profissionais se organizem e participem do festival, que será marcado por um grande reencontro, após dois anos de distanciamento”, afirma Eraldo.  

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Museu da República traz arte urbana e experimentação em novas exposições

Brasília, 18 de agosto de 2022 – O Museu Nacional da República (MUN) recebe duas novas exposições a partir desta sexta-feira (19), que abarcam a arte mural e a experimentação com linguagem a partir de técnicas seminais do registro fotográfico, envolvendo também pintura, instalações e objetos. Ambas poderão ser visitadas pelo público, gratuitamente, até 2 de outubro. NALUTA/NALATA traz o trabalho de 16 artistas (15 brasileiros e um americano) que exploram o espírito das ruas. Com curadoria de Simon Watson, associado à Luan Cardoso, a coletiva será montada no piso expositivo principal e pretende mostrar as diversas formas de que uma nova geração de artistas se utiliza para criar em espaços públicos e ateliês. Obra de Fefé Talavera que compõe a coletiva NALATA/NALUTA | Foto: Reprodução A outra exposição é Estratégias para o naufrágio: rumo azul e outras manobras, do artista visual André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja. Instalada na Galeria Mezanino, a exposição apresenta ao público um recorte da produção do carioca radicado em Brasília, realizada entre 2007 e 2022, propondo ao público paisagens com uma gama de sensações de natureza exterior e interior e experimentações na linguagem visual com retorno à cianotipia. Na luta NALUTA/NALATA é uma exposição coletiva que celebra a dinâmica da cultura de rua do Brasil a partir do grafite, da música urbana e da dança, composta por trabalhos de Alberto Pereira, Bella, Bruno Pastore, Cacá Fonseca, Cláudio “Ise” Duarte, Diego Aliados, Djan “Cripta” Ivson com Círculo Forte Brasil, Marcus “Enivo” Vinícius Teixeira Ramos da Silva, Fefé Talavera, Felipe Risada/Os Mais Chave, Mag Magrela, Mundano, Martha Cooper, Alex “Onesto” Hornest com Andy Hope e Cusco Rebel, e Walter “Tinho” Tada Nomura. Os eixos da curadoria levam em conta o fato de o Brasil ter uma cultura urbana rica e vibrante, com seus murais de rua, performances, grafite e engajamento de comunidades; a diversidade da população, com seus lastros culturais; a interseção entre sustentabilidade e criatividade, com a recuperação e reaproveitamento de refugos tão diversos quanto bicicletas quebradas, pneus e materiais de construção, que se tornam arte; a proposta de um diálogo entre culturas dos povos originários, corpos tatuados e paredes de pedra pintadas e, não menos importante, a comunidade de artistas de rua com sua generosa troca de experiências. Curador independente e consultor de arte, Simon Watson possui 35 anos de experiência, tendo realizado centenas de exposições para diversas galerias e museus. Ele vem, nos últimos anos, trabalhando com artistas com menor visibilidade pública. Assinando o trabalho junto a Watson está Luan Cardoso, um dos principais produtores profissionais de murais de rua e arte pública e também curador de festivais de arte de rua e projetos ao ar livre, como o NaLata – Festival Internacional de Arte. André Santangelo faz pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos | Foto: Julia Lucena/Divulgação Naufrágio Já a exposição de André Santangelo, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), traz uma pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos. O artista funde duas imagens para criar mundos originais. A predominância do tom de azul decorre de um retorno de André à cianotipia, um processo de impressão fotográfica do final do século 19. Ele explica que digitaliza detalhes de pinturas (sua formação original) com tinta a óleo e aquarela, as amplia e funde com imagens do céu da capital federal, formando quadros de 1,40 metros. O artista também pesquisa a vertigem da produção digital presente no Google e no Instagram e acredita que seu trabalho passa pela proposta de diálogos entre o analógico do papel fotográfico, com seus grãos e sua química, e os registros digitais e seus pixels (menores pontos de um arquivo digital). “A experimentação faz parte de uma arte de vanguarda. Algo semelhante ao que também acontece na ciência ou na filosofia”, arremata. A mostra tem a curadoria de Renata Azambuja, que explica que o artista vem de um percurso criador que abarca extenso processo de experimentação e pesquisa com diferentes meios, linguagens e técnicas. “Em um determinado momento de sua trajetória, em meados da década de 2000, Santangelo chegou a um lugar de suas experimentações que agradaram o seu percurso poético, consistindo em mesclar realidades (imagens) no mesmo plano fotográfico, gerando uma segunda imagem”, explica. Serviço: NALUTA/NALATA Museu Nacional da República – Galeria Principal Mostra coletiva com curadoria de Simon Watson e Luan Cardoso Estratégias para o naufrágio: Rumo azul e outras manobras Museu Nacional da República – Galeria Mezanino De André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja Abertura das duas mostras: 19 de agosto Visitação até 2 de outubro Terça-feira a domingo, das 9h às 18h30 Entrada gratuita Livre para todos os públicos *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Casamento comunitário une 38 casais no Museu da República

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Seminário debate saúde mental de moradores das repúblicas LGBTQIA+

Dhankam Lopes é natural de uma pequena cidade do Rio Grande do Sul e passou por situações embaraçosas por ser diferente dos habitantes da região, em função de sua orientação sexual. Diante de casos como esse, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) tomou a iniciativa de organizar um debate com psicólogos e psicanalistas sobre a importância da saúde mental dessa comunidade. O encontro ocorreu nessa segunda-feira (30), no Museu da República, e reuniu moradores das três repúblicas LGBTQIA+ do Distrito Federal. Seminário foi realizado no Museu da República | Foto: Dyego Santos/Sedes “Foram anos me sentindo anormal; sofri abusos sexuais, tive depressão e tentei suicídio por algumas vezes na cidade em que morava”, relata Dhankam. “Fui acolhida, ouvida e fiz terapia com psicólogos. Depois dessa caminhada, hoje estou bem.” Para o psicólogo Nikolai Sousa, um dos idealizadores do II Seminário das Repúblicas LGBTQIA+ do DF, a saúde mental não é apenas a ausência de doenças, mas o bem-estar pleno. “O objetivo do encontro foi debater a saúde mental no cotidiano, orientar as pessoas sobre seus direitos e sua cidadania, ouvi-los. Muitos chegam até as repúblicas fragilizados. O atendimento se dá não apenas individualmente, mas também no coletivo. Acompanhamos, acolhemos e monitoramos de forma humanizada, além de trabalhos psicoterapêuticos que realizamos para promover a autoestima e o protagonismo”, explica Nikolai. Na avaliação do psicólogo e psicanalista André Bizzie, do Instituto InveRso, a população LGBTQIA+ carrega um estigma patológico, como se a diferença fosse uma doença ou um distúrbio de ordem psicológica. A intenção do seminário é orientar sobre a despatologização. “As pessoas LGBTQIA+, por vezes, passam por rupturas de vínculos familiares, passam a ter uma vida social empobrecida, até o ápice de não exercer a própria cidadania de maneira plena, o que pode acarretar sérios danos mentais”, alerta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que as repúblicas visam garantir direitos e proteção à comunidade. “Não se trata de mudar o passado, mas oferecer um lugar de acolhida e promoção da cidadania para mudar o futuro”, afirma. Repúblicas LGBTQIA+ As três repúblicas do DF são lares para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os moradores são acompanhados por profissionais das áreas de assistência social e psicossocial e podem ficar na república até o período de um ano. Para fazer parte, é necessário ter acima de 18 anos e cumprir os requisitos estabelecidos – informações que podem ser acessadas por meio de contato direto pelo e-mail centrodadiversidade@sedes.df.gov.br.   *Com informações da Sedes  

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30 casais oficializam a união no Casamento Comunitário

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Pontos turísticos viram salas de aula para alunos do Guará

O programa turístico-educacional pioneiro no Brasil volta a realizar mais uma etapa neste sábado (9). O Brasília, Capital do Turismo Cívico reunirá mais 120 alunos, desta vez do CEF 1 do Guará, que vão percorrer os atrativos turísticos da capital, permitindo aos estudantes da rede pública de ensino assistir a aulas in loco de História do Brasil e de Brasília nos monumentos e sedes do poder. O programa Brasília, Capital do Turismo Cívico, instituído em portaria conjunta no mês de março, promove o intercâmbio pedagógico e a preservação do contexto histórico, cultural, ambiental e turístico do DF | Foto: Renato Braga/ Ascom Setur-DF Os alunos do CEF 1 do Guará vão conhecer o Museu da República, a Catedral Metropolitana de Brasília, o Panteão da Pátria e finalizarão o percurso no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) da Casa de Chá, localizado na Praça dos Três Poderes. O percurso será dividido em dois turnos, de manhã e à tarde, com 60 estudantes em cada grupo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Portaria Conjunta assinada, no último dia 26 de março, pelas secretarias de Turismo e de Educação do DF possibilitou o desenvolvimento do programa Brasília, Capital do Turismo Cívico nas escolas, consagrando o intercâmbio pedagógico e a preservação do contexto histórico, cultural, ambiental e turístico do DF. Serviço Programa Brasília, Capital do Turismo Cívico – Local de saída: CEF 1 do Guará – Quando: Sábado (9) – Horário: 9h às 17h *Com informações da Secretaria de Turismo do DF

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Dia do sim! Casamento Comunitário será neste domingo (10)

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) vai realizar, neste domingo (10), a 2ª edição do Casamento Comunitário de 2022. Ao todo, 30 casais vão oficializar a união em cerimônia no Museu da República, a partir das 17h. No ensaio geral, nesta quinta (7), os noivos puderam tirar todas as dúvidas sobre o evento do próximo domingo (10) | Foto: Divulgação/Sejus Para assegurar que os participantes estejam impecáveis no grande dia, a Sejus promoveu, nesta quinta-feira (7), o ensaio geral com os noivos. Na ocasião, eles puderam tirar dúvidas sobre horários para a chegada das noivas, dos noivos e de parentes, posicionamentos durante a cerimônia, dicas para as fotografias e todos os detalhes sobre a organização do evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Casamento Comunitário é uma política pública de garantia de direitos e fortalecimento da família, promovido com o apoio de empresas parceiras e voluntários. Os casais têm acesso a vestidos, ternos, maquiagem, penteado e buquês, além da isenção das taxas cartoriais. A decoração, a iluminação e a música também são garantidas no local da cerimônia para completar o dia especial. Credenciamento A presença da imprensa estará liberada para cobertura, a partir das 15h, mediante credenciamento até as 13h deste sábado (9). Para isso, é preciso informar por e-mail (imprensasejusdf@sejus.df.gov.br) os seguintes dados dos integrantes da equipe que vai cobrir o evento: nome completo e veículo. Serviço Evento: 2º Casamento Comunitário de 2022 Data: 10/04 (domingo) Horário: 17h Local: Museu da República *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF

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Confira a lista dos selecionados para o Casamento Comunitário

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) divulgou, nesta quarta-feira (9), a lista dos 40 casais selecionados para na 2ª edição do Casamento Comunitário de 2022, marcada para o dia 10 de abril. Confira aqui. Após a aprovação no processo, o próximo passo é a escolha dos trajes. Os casais que desejarem poderão escolher os vestidos e ternos que fazem parte do acervo da Sejus. Eles também deverão participar de um ensaio geral dias antes da cerimônia. O ensaio geral do Casamento Comunitário será realizado no dia 8 de abril; cerimônia será no dia 10 de abril | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desde 2020, o programa já oficializou quase 200 uniões no Museu da República. “O Casamento Comunitário oferece muito mais do que os trâmites cartoriais. É uma política pública de fortalecimento das famílias e que possibilita a realização de sonhos. Já estamos trabalhando para que esses novos casais também tenham um dia inesquecível”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Casamento Comunitário é um programa de governo que tem como objetivo estimular o direito à convivência familiar e garantir os direitos civis da família como núcleo social básico de acolhimento, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação garante a cidadãos com recursos limitados a possibilidade de casar sem os custos com vestidos, ternos, maquiagem, cabelo, fotógrafos, decoração, música e outros itens que fazem parte de um casamento. As cerimônias são realizadas pela Sejus, com o apoio de instituições parceiras e voluntários. Cronograma – Entrega das documentações no(s) cartório(s): 11 e 14 de março – Encontro preparatório, esclarecimentos e ensaio geral do Casamento Comunitário: 8 de abril – Cerimônia: 10 de abril *Com informações da Sejus  

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Casamento Comunitário será no próximo domingo (13)

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) vai realizar, no próximo domingo (13), a 1ª edição do Casamento Comunitário de 2022. Ao todo, 32 casais vão oficializar a união em cerimônia no Museu da República, a partir das 17h. No total, foram recebidas inscrições de cerca de 150 pessoas entre os dias 11 e 18 de janeiro. Os casais foram selecionados por ordem de inscrição e os que não foram contemplados já têm vaga garantida na próxima edição, que ocorrerá ainda no primeiro semestre deste ano. A Sejus realizou, nesta quinta-feira (10), o último ensaio com os noivos| Imagem: Divulgação/Sejus Nesta edição, 25 empresas parceiras e voluntários apoiam o programa. Para assegurar que estejam impecáveis para o grande dia, a Sejus realizou, nesta quinta-feira (10), o último ensaio com os noivos. Ocasião em que puderam tirar dúvidas sobre horários para a chegada, posicionamentos durante a cerimônia, dicas para as fotografias e todos os detalhes sobre a organização do evento. Credenciamento A presença da imprensa estará liberada para cobertura, a partir das 15h, mediante credenciamento até as 13h de sábado (12). Para isso, é preciso informar por e-mail (imprensasejusdf@sejus.df.gov.br) os seguintes dados da equipe que irá cobrir o evento: nome completo, CPF e nome da mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Evento: 1º Casamento Comunitário de 2022 Data: 13/2 (domingo) Horário: 17h Local: Museu da República *Com informações da Sejus

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Edital seleciona curadorias especiais para o Museu da República

O Museu Nacional da República (MUN) vai ampliar a visibilidade e possibilidades de seu acervo. Já foi publicado edital para selecionar dois curadores para trabalho de residência e pesquisa em sua coleção de mais de 1.300 peças. A iniciativa é parte de acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), gestora do MUN, e a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). [Olho texto=”“Criamos essa seleção partindo da premissa de que o acervo do MUN é uma questão pública de interesse coletivo, que merece ser pesquisado e analisado criticamente”, explica a diretora Sara Seilert” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O edital foca em dois perfis de curadoria, que devem gerar exposições programadas para 2023. Um tratará de diálogos com a contemporaneidade a partir de olhar decolonial e sintonizado com debates sobre relações de gênero, étnico-raciais e alteridades sub-representadas ou ausentes nos discursos hegemônicos. Outro perfil deverá ser capaz de promover mediações entre artes plásticas, visuais e a própria arquitetura, como o edifício do MUN, projeto de Oscar Niemeyer previsto nos planos de Lúcio Costa para a capital e inaugurado em 2006. Em formato de oca, faz parte do Conjunto Cultural da República na Esplanada dos Ministérios, próximo à Rodoviária. “Criamos essa seleção partindo da premissa de que o acervo do MUN é uma questão pública de interesse coletivo, que merece ser pesquisado e analisado criticamente”, explica a diretora Sara Seilert. “Mapeamos a reserva técnica e agora queremos convidar olhares diversos em uma proposta de ativação e ampliação das potencialidades deste patrimônio”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inscrição As inscrições ficam abertas até 27 de fevereiro e podem ser feitas pelo e-mail prodoc@cultura.df.gov.br. A divulgação do chamamento público encoraja a candidatura de “pesquisadoras/es negras/os, indígenas, pessoas cis, trans e outros”. Interessados devem enviar currículo e portfólio comprovando experiência na área. A seleção será realizada por comissão composta por membros do MUN, Unesco e sociedade civil. “A formulação do edital levou em consideração a necessidade de integração do museu à cidade. É importante que a função social do MUN seja sempre colocada em perspectiva e a institucionalização da pesquisa é um fator essencial para isso”, arremata a gestora do Programa de Pesquisa do Museu Nacional da República, Maíra Rangel. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Casais habilitados para o 3º Casamento Comunitário de 2021

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) divulgou, nesta sexta-feira (22), a relação dos casais selecionados para a terceira edição do Casamento Comunitário de 2021. A cerimônia está prevista para o dia 28 de novembro, no Museu da República. Confira, ao final da matéria, a lista dos casais habilitados. A Sejus recebeu quase 150 inscrições presenciais; 50 casais atenderam aos requisitos necessários e serão contemplados com a cerimônia | Foto: Divulgação/Sejus A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, parabeniza os casais selecionados. “Desejamos celebrar a união de forma única. A equipe responsável pela organização do evento está empenhada em transformar esta data em um dia muito especial para noivos e familiares participantes”, afirma a secretária. [Olho texto=”O Casamento Comunitário já oficializou a união de mais de 1.100 casais no Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Sejus recebeu quase 150 inscrições presenciais; 50 casais atenderam aos requisitos necessários e serão contemplados com a cerimônia. Uma equipe da secretaria entrará em contato com os nubentes aprovados, a fim de dar as orientações necessárias para a realização do evento, como restrição de convidados e indicação de testemunhas, além de informar sobre o primeiro encontro preparatório que será realizado no dia 25 de novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saiba mais O Casamento Comunitário já oficializou a união de mais de 1.100 casais no Distrito Federal. A proposta é amparar as famílias de baixa renda que recebem até dois salários mínimos e ampliar as garantias dos direitos patrimoniais, sucessórios e previdenciários. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF

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Emoção e ansiedade marcam ensaio geral do Casamento Comunitário

Ansiedade, nervosismo e muita expectativa foram os sentimentos que marcaram o ensaio geral do Casamento Comunitário realizado, nesta segunda-feira (30), no Museu da República. Na ocasião, os casais tiveram a oportunidade de ver o espaço e saber exatamente como será cada passo até o tão aguardado “sim”. Os convites para o casamento foram distribuídos nesta segunda-feira (30). Em função da pandemia, cada par poderá levar apenas quatro pessoas para a cerimônia | Foto: Divulgação/Sejus “É um sonho que estamos vivendo e realizando. Quando a gente coloca o coração na frente, tudo fica melhor”, disse, emocionado, Max Tchalles de Almeida, de 60 anos, que após três anos de relacionamento decidiu oficializar a união com a namorada, Maria Luzimar da Conceição, de 61 anos. “Estou feliz, ansiosa e com uma sensação que nunca senti na vida. Esta semana vai passar como um rastilho de pólvora”, disse Maria Luzimar, contando os dias para domingo, 5 de setembro, quando ocorrerá a cerimônia. Durante o ensaio, os casais receberam os convites do Casamento Comunitário, entregues pessoalmente pela secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Cada casal poderá convidar quatro pessoas para acompanhar a solenidade do Museu da República, evitando aglomeração. “Nem todos os convidados poderão estar presentes, mas vamos transmitir o evento ao vivo e garantir muitas fotos profissionais para que este dia seja especial e fique na memória de todos”, explicou a secretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de servidores da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), pasta responsável pela realização do evento, o cerimonialista voluntário Marcelo Pimenta também esteve no local para orientar os noivos. Na atual gestão, o Casamento Comunitário já oficializou a união de 80 casais no Distrito Federal com o objetivo de defender o direito à convivência familiar e garantir os direitos civis da família como núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. Para realizar o evento, a Sejus conta com o apoio de parceiros e de voluntários.   *Com informações da Sejus

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Noivas escolhem vestidos para o Casamento Comunitário

Escolher o modelo ideal, tirar as medidas do corpo e fazer os primeiros ajustes. Foi assim a prova de vestidos realizada nesta quinta-feira (19) pelas noivas selecionadas para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2021, marcada para 5 de setembro, no Museu da República. A maioria escolheu os modelos que fazem parte do acervo da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e as que não se identificaram com os vestidos disponíveis serão direcionadas para as lojas voluntárias, que atendem as noivas do Casamento Comunitário sem cobrar o valor do aluguel. Primeiro as damas. Na próxima semana será a vez dos noivos experimentarem as roupas para o casamento | Foto: Divulgação/Sejus A prova de vestidos foi acompanhada pela secretária da pasta, Macela Passamani. “É uma emoção muito grande participar do momento em que as noivas escolhem o vestido dos seus sonhos. A alegria delas é gratificante porque a gente trabalha muito para que todas tenham um dia inesquecível”, comentou. [Olho texto=”“O casamento já estava nos nossos planos. A gente pretendia se casar só no civil, mas agora vou ter vestido e maquiagem. Graças a Deus existe essa ação”” assinatura=”Diwene Gama, noiva” esquerda_direita_centro=”direita”] A emoção de encontrar a roupa perfeita para o grande dia era visível. Após experimentar cinco vestidos, a noiva Diwene Rios Gama não conteve as lágrimas quando se viu no espelho com a peça escolhida. “Eu gostei da renda e de tudo! Ele caiu perfeito no meu corpo, é do jeito que eu sempre quis. Cheguei aqui preocupada de nenhum modelo me servir ou de não gostar de nada. Então, foi uma emoção quando encontrei esse. É muito mais do que sonhei”, explica. Diwene escolheu o Casamento Comunitário para oficializar a união com o namorado Jordênio Pinheiro, com que tem um ano de relacionamento. “O casamento já estava nos nossos planos. A gente pretendia se casar só no civil, mas agora vou ter vestido e maquiagem. Graças a Deus existe essa ação”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As noivas foram recebidas pela equipe da Sejus e pelas costureiras do Senac, que são responsáveis por fazer os ajustes necessários para que os vestidos se encaixem no corpo e nas expectativas das mulheres. Na terça-feira (24), será a vez dos noivos escolherem os ternos para o grande dia. Eles poderão escolher entre os modelos do acervo da secretaria. O Casamento Comunitário é um programa de governo. De acordo com o Decreto nº 41.971/2021, publicado no dia 8 de abril de 2021, tem como objetivo defender o direito à convivência familiar, garantir os direitos civis da família como núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social.   *Com informações da Sejus

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Parque da Cidade coloca em prática o respeito ao próximo

O Parque da Cidade é considerado o local mais democrático do Distrito Federal. O espaço recebe 100 mil pessoas, em média, aos finais de semana – gente de todas as localidades e idades. Não por acaso, foi um dos lugares escolhidos para abrigar obras de arte voltadas ao respeito às pessoas e suas opções sexuais e ainda para comemorar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em 28 de junho. A intervenção artística faz parte do projeto Brasília Cidade-Orgulho e promove instalações em diversos pontos da cidade | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília São três espaços contemplados com as intervenções: a calçada que liga o Estacionamento 13 à pista de caminhadas, a ponte elevada e o parquinho Ana Lídia. As cores do Orgulho LGBTQIA+ (amarelo, azul, laranja, verde, vermelho e roxo) estão colorindo 72 metros de comprimento da calçada, partindo do Estacionamento 13 até a pista de caminhadas. A pintura vai ficar permanentemente no caminho. A ponte elevada ganhou dois portais, um em cada extremidade, em forma de arco-íris. A estrutura, com as cores do movimento LGBTQIA+, tem cerca de 3 metros de altura e 4 metros de largura. O parque infantil Ana Lídia, por sua vez, recebeu um jogo da amarelinha bem colorido também. “Todas as tribos frequentam o Parque da Cidade. São todos bem-vindos. Esse é um espaço público seguro e onde o respeito à diversidade é primordial”, atesta o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues da Silva. “Todas as tribos frequentam o Parque da Cidade. São todos bem-vindos”, explica o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues Não ao preconceito A intervenção artística no Parque da Cidade faz parte do projeto Brasília Cidade-Orgulho, que vai fazer diversas instalações na cidade. O objetivo é reforçar a mensagem de respeito e contra o preconceito à categoria LGBTQIA+. As molduras com a frase “Eu me orgulho” têm 2,60m x 2,60m e estão instaladas na Esplanada dos Ministérios, Museu da República, Torre de TV e Ponte JK. As bordas ostentam as cores do Orgulho LGBTQIA+. O público poderá subir e entrar na moldura para se enquadrar com os pontos turísticos e, assim, fazer suas fotos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Na Torre de TV, cada degrau da escadaria, de 20 metros de comprimento, terá sua lateral colorida por adesivos nas seis cores. A exemplo do ano passado, o Congresso Nacional também será iluminado com o arco-íris LGBTQIA+. “O projeto foi pensado para atender todos os cuidados que a pandemia exige, como o distanciamento social e incentivo ao uso de álcool gel, e sintonizado com o espírito do tempo. As experiências são altamente ‘instagramáveis’, como estratégia, para que fluam para o meio digital e envolvam, inclusive, as pessoas que estão em casa”, explica o idealizador do projeto, Igor Albuquerque.

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Prova do vestido para 40 noivas no Museu da República

Faltam menos de duas semanas para o Casamento Comunitário de 2021, realizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). E para garantir que os 40 casais estejam impecáveis na  hora de celebrar a união, serão feitos os ajustes necessários nos vestidos e ternos nesta segunda-feira (17) e na terça-feira (18), no anexo do Museu da República, das 9h às 17h. O casamento será realizado no dia 30 de maio, às 17h, no mesmo local. O Casamento Comunitário da Sejus passou a ser programa de governo este ano | Foto: Divulgação/Sejus Selecionados via edital, publicado no Diário Oficial do GDF, os casais escolhidos tiveram que atender a critérios socioeconômicos estabelecidos pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial ( SUBDHIR). Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, esse momento é muito importante para os noivos, mas principalmente, para as mulheres, que sonham com cada detalhe. “As noivas merecem toda atenção, cuidado e dedicação. Os casais selecionados sonham com este momento por muitos anos. Nós enxergamos o brilho no olhar de cada uma e, para nós da Secretaria de Justiça, é um grande compromisso poder realizar esta união. Faremos este momento se tornar inesquecível para todos eles”. Os vestidos e ternos são do acervo da Sejus, e os ajustes serão realizados em parceria com o Senac. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programa de governo No último dia 8 de abril, de acordo com o Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário  virou programa de governo. Entre os objetivos do programa estão a defesa do direito à convivência familiar, a garantia dos direitos civis da família e a consolidação desse núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. Serviço: O último ensaio para a cerimônia será no dia 27 de maio e a cerimônia no dia 30, no Museu da República, às 17h. *Com informações da Sejus

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Inscrições para casamento comunitário abertas até quarta (14)

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) realizará, no dia 30 de maio, um casamento comunitário no Museu da República, em Brasília. Após o encerramento das inscrições para o evento, será realizada a análise dos documentos, no período de 14 a 23 de abril. Os habilitados serão anunciados no dia 26 deste mês pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial. [Olho texto=”“Adotaremos as medidas necessárias para que a segurança de todos os envolvidos no casamento comunitário seja rigorosamente respeitada”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Justiça e Cidadania Marcela Passamani esclarece que o sonho de 40 casais será realizado. “Adotaremos as medidas necessárias para que a segurança de todos os envolvidos no casamento comunitário seja rigorosamente respeitada. A Secretaria de Justiça juntamente com os parceiros e voluntários oferecerão uma cerimônia linda, com tudo o que uma noiva merece. Sabemos o quanto é importante para muitas mulheres subir ao altar com um vestido de noiva e nós iremos fazer parte dessa importante realização na vida destes 40 casais”, afirmou. Antes da cerimônia, no dia 27 de maio, em horário a ser divulgado, os casais participarão de um encontro preparatório, destinado ao fortalecimento de vínculos, esclarecimentos quanto às regras de segurança sanitária e ensaio geral do casamento. Para participar, os candidatos devem  tomar as seguintes medidas: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] 1) Acessar e preencher o formulário. 2) Baixar as declarações de hipossuficiência e de veracidade dos documentos de registro digital. Preencher, assinar e enviar juntamente com os demais documentos solicitados no ato de inscrição: Cópia da carteira de identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH); Original da certidão de nascimento; Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); Comprovante de residência original do último mês de referência ou declaração de residência de próprio punho; Declaração de hipossuficiência de renda; Declaração de veracidade dos documentos de registro digital; Original da carteira de identidade (RG) ou da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) das testemunhas.   *Com informações da Sejus

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O sonho realizado para 41 casais

Os casais só tiraram as máscaras na hora do beijo. No resto do tempo, proteção e  distanciamento | Foto: Renato Alves /Agência Brasília Enfim, casados! O sonho tão esperado se tornou realidade, e após o sim dos noivos, 41 casais oficializaram a união no Casamento Comunitário, realizado no Museu da República, neste domingo, 6 de dezembro. A cerimônia foi organizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com a pareceria de diversas empresas e profissionais voluntários. “Essa cerimônia começou como um  sonho  de todos vocês e hoje se realiza como um sonho de todos nós. Tudo isso para celebrar o amor, o respeito e a cumplicidade. Desejo felicidades a todos vocês“, disse a secretária da pasta, Marcela Passamani, em seu discurso de abertura. Entre fotos, flashes, ternos, vestidos de noivas e buquês, a  emoção era visível em todos os casais. A noiva Maria  Gorete descreveu o momento como o mais feliz de sua vida. “Tenho 51 anos,  sou casada há 30 anos, meu filho cuidou de tudo pra mim e hoje realizo meu sonho de princesa”. Flores, música e iluminação suave tornaram o momento ainda mais especial | Foto: Joel Rodrigues Todas as regras sanitárias foram respeitadas para evitar a disseminação da Covid-19. O uso de máscaras foi obrigatório, assim como o distanciamento. Os casais foram divididos em quatro grupos para evitar aglomerações no auditório. Os convidados esperavam do lado externo do museu até o momento de liberação da entrada, acomodados em cadeiras e  tendas montadas no local, de onde acompanhavam por televisões as cerimônias. [Numeralha titulo_grande=”41″ texto=”casais participaram da cerimônia coletiva no Museu da República” esquerda_direita_centro=”centro”] Cada casal levou 4 pessoas da família. Tia de duas noivas, dona Raimunda Dias,  que veio do Piauí, falou segurando as lágrimas .“ Estou muito emocionada. Elas não são só sobrinhas, são filhas. Minha irmã,  a mãe delas faleceu, e eu fiz questão de vir não só como tia, mas como uma mãe também para elas”. Também não houve recepção, nem festa no local. Após o registro proferido pelas juízas da paz, os noivos fizeram fotos e foram liberados. Mas nem por isso, o Casamento Comunitário perdeu seu encanto. O Museu da República foi todo decorado, iluminado e preparado para se tornar um ambiente especial para o enlace matrimonial. O Casamento Comunitário foi transmitido ao vivo pelo You Tube da Agência Brasília. A cerimônia organizada pela Sejus foi além do casamento e promoveu sorteio de brindes | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Vários parceiros, voluntários contribuíram para tornar esse sonho possível, e a solidariedade fez a diferença.  O Senac esteve presente com a equipe de cabeleireiros, maquiadores, costureiras para os ajustes necessários, além de recepcionistas que conduziram os noivos desde a entrada, até o momento final. O cerimonial foi coordenado por Marcelo Pimenta, profissional de referência no DF. O trabalho voluntário foi fundamental para a realização do evento. O maquiador do Senac, Marlon Praxedes, voluntário no casamento, disse que para sua carreira, participar de eventos assim é muito importante. “Tenho a oportunidade de crescer como maquiador e como pessoa. E posso tornar a vida de outras pessoas muito melhor com meu trabalho”, salientou. Para presentear os recém-casados, foram sorteadas noites de núpcias nos hotéis Athos Bulcão e Meliá Brasil 21, além de jantares no The Queen’s Place. A cerimônia contou com a presença de autoridades: a deputada federal Flávia Arruda, o deputado distrital Fernando Fernandes e o secretário de Cultura do DF Bartolomeu Rodrigues. *Com informações da Sejus Confira aqui o vídeo na íntegra do Casamento Comunitário:

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Último ensaio do Casamento Comunitário

Na reta final para o grande dia, os casais ensaiam cada passo da cerimônia | Foto: Divulgação/Sejus Passo a passo, eles caminham em direção ao tão aguardado momento do sim. Nesta quinta-feira (3), durante o último ensaio antes da celebração do Casamento Comunitário – evento promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) –, os 41 casais inscritos não conseguiram esconder a emoção e a ansiedade ao acertarem os detalhes finais para a cerimônia, marcada para domingo (6), no Museu da República, às 17h30. “Não são apenas os noivos que estão contando os dias para o casamento”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Todos nós, que participamos da organização, também estamos ansiosos e cuidando de cada detalhe para garantir que esse dia seja especial. Para nós, não é a realização apenas de um evento, mas de um grande sonho.” [Olho texto=”“Para nós, não é a realização apenas de um evento, mas de um grande sonho”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”centro”] Protocolos Orientações e dicas sobre cabelos, maquiagem, posicionamento dos noivos no altar, forma correta de segurar o buquê e até sobre o momento do sim foram transmitidas aos casais. “Durante a cerimônia, eles terão que seguir todas as regras de saúde e, devido à Covid-19, terão que usar máscaras, podendo retirá-las no momento adequado para o beijo do casal”, lembrou o cerimonialista Marcelo Pimenta, parceiro no evento. “Todos os protocolos serão respeitados”. A emoção era visível nos olhos de Maria Eduarda e Vitor Silva, juntos há dois anos e, agora, a poucos passos de oficializar a união. “Estamos muito ansiosos, na expectativa, mas muito felizes”, resumiu Maria. Quem também não escondeu a ansiedade foi Eliene Farias, que legalizará a convivência de 17 anos com o noivo, Rogério Ribeiro. “No dia da cerimônia, vou me segurar para não chorar”, disse. “Esperamos muito por isso, não tínhamos condições e agora podemos viver nosso sonho”, comemorou Rogério. * Com informações da Sejus

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Confira: exposições no Museu Nacional da República

O Museu Nacional da República (MUN) abre três exposições simultâneas nesta sexta-feira (13), sob o nome de “Brasília em acervo”. O título se inspira em importante amostragem (115 obras) do que há no acervo da instituição (de 1.400 peças) e na coleção do Museu de Arte de Brasília (MAB, em fase final de reforma, que possui 1380 itens), no espaço expositivo principal; uma outra mostra de arte – “A Substância da Terra: O Sertão”, no mezanino; e ainda mobiliário que faz parte da história da capital, na Galeria Acervo: “Mobiliário moderno e contemporâneo – dois momentos do design de móveis da capital”. A entrada é franca e o número de pessoas simultaneamente presentes segue protocolo de segurança da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) – gestora do Museu – em razão da pandemia da Covid-19. Marianne Peretti – “Pássaro Totem”, 2016 Brasil em acervo “Para comemorar os 60 anos de Brasília, preparamos essa exposição que apresenta ao público uma narrativa possível da história da produção artística da cidade. Estão reunidas 115 obras de artistas brasilienses ou residentes na capital”, explica a diretora do Museu, Sara Seilert. O texto de parede, assinado por Sara, lembra que “a criação de Brasília e sua consolidação e amadurecimento no decorrer do tempo permitiram o surgimento de uma identidade cultural e artística própria da cidade que se fundou nas raízes modernistas, mas trilhou caminhos próprios”. A exposição presta tributo ao papel do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília (UnB) na formação de uma identidade estética para a capital. Entre as peças exibidas no grande círculo, espaço expositivo principal do Museu, estão as de pioneiros como Roberto Burle Marx, Marianne Peretti, Athos Bulcão, Glênio Bianchetti, Rubem Valentim, Douglas Marques de Sá, Milan Dusek, Maciej Babinski e Lêda Watson. “Mostrar nosso acervo ao público é sempre uma satisfação, afinal preservar e comunicar um patrimônio cultural são duas das principais funções de um museu, é quando se produz(em) o(s) sentido(s) de estarem aqui preservadas”, reforça a diretora do MUN. O Sertão – João Trevisan O-Sertão-Leandro-Junior-Xico-2020-Barro-com-pigmento-sobre-tela-221×300 “A Substância da Terra: O Sertão”, com curadoria do canadense Simon Watson, traz o trabalho de quatro artistas brasileiros que exploram o espírito do sertão: Bené Fonteles, João Trevisan, Leandro Júnior, e Lidia Lisbôa. A mostra busca retratar o fascínio pelo sertão desenvolvido por Watson numa viagem rodoviária de 20 horas em 2018 ao Vale do Jequitinhonha, em Minas, local em que riqueza cultural e pobreza econômica disputam o olhar. O material de divulgação explica que “a instalação dessa multifacetada exposição pretende mostrar uma típica habitação do sertão brasileiro. A casa é emoldurada por duas paredes flutuantes criadas por João Trevisan, feitas em madeira, demarcando duas das paredes externas da casa”. Móveis que contam Em “Mobiliário moderno e contemporâneo: dois momentos do design de móveis da capital”, o público poderá fruir 23 peças das décadas de 60 a 70, além de móveis de design do período de 2000, restaurados pelos estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB), em parceria com a Secec. Penteadeira do Brasília Palace – 1950 Dos anos 60 e 70, o visitante verá, por exemplo, mesa de gabinete, de Jorge Zalzupin, cadeira Kiko, de Sergio Rodrigues, e poltrona Ouro Preto, de Michel Arnoult. Nas semanas que antecedem a realização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, aficionados pela sétima arte poderão apreciar as poltronas originais do auditório do Cine Brasília, de Sérgio Rodrigues. Um mergulho mais ao passado trará móveis do lendário Hotel Brasília Palace.  A exposição também contempla mobiliário contemporâneo. Dos anos 2000, apresenta peças de Dimitri Locik, Danilo Vale, Wilson Romão, Raquel Chaves, Aciole Felix e Gustavo Gall, entre outras de acervo particular e da Associação de Designers de Produto do Distrito Federal. A realização do restauro dos mobiliários é resultado do trabalho de estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB), dentro da Oficina Escola de Restauro. Os estudantes também participam da exposição com uma peça contemporânea – o banco Tear, assinada pelos designers Carla Sanches, Laura Catarina e Wanderson Ferreira. O professor Fred Hudson, que faz a curadoria da mostra junto com a colega do IFB Fernanda Freitas, ambos doutores no campus de Samambaia, conta que a Oficina de Restauro tem realizado trocas no Brasil e na Europa, em lugares como Roma, na Itália, Lisboa e Porto, em Portugal. Fala com orgulho que “somos referência em restauro de mobiliário moderno brasileiro”. “Brasília em acervo”, “A Substância da Terra: O Sertão”, “Mobiliário moderno e contemporâneo: dois momentos do design de móveis da capital” Local: Museu Nacional da República Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF Abertura: 13 de novembro de 2020 Visitação: de 13 de novembro de 2020 a 14 de fevereiro de 2021 Horário de visitação: sextas, sábados e domingos das 10h às 16h – horário reduzido em atendimento ao protocolo de segurança para enfrentamento da pandemia conforme Portaria SECEC-DF nº 179 de 16 de setembro de 2020 (o horário de visitação poderá sofrer alteração) Telefone: (61) 3325-5220 Entrada gratuita * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

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Museu da República pronto para abrir

Seis meses depois de fechado, uma dos monumentos icônicos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer recebe nova intervenção do GDF Presente para voltar a funcionar. Liberada a reabertura para visitação a partir desta sexta-feira (18), o Museu Nacional da República teve as rampas externas lavadas e higienizadas. Ainda este ano, o prédio localizado na área central de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, teve a cúpula pintada e impermeabilizada. A limpeza envolveu oito trabalhadores e 10 mil litros d’água responsáveis por retirar a poeira e a fuligem de asfalto acumuladas ao longo dos últimos meses. Toda a higienização externa vai ao encontro do preparo feito pela direção do museu em reabrir as portas obedecendo os protocolos de segurança exigidos pelas autoridades sanitárias em prevenção ao contágio do novo coronavírus. “Estivemos ao longo desse período de prédio fechado organizando o nosso acervo e catalogando as obras. Reabriremos com todos os cuidados para atender os visitantes e a limpeza da área externa contribui bastante para isso”, acredita a diretora interna do museu, Sara Seilert. Situado no Setor Cultural Sul, o Museu Nacional integra o Conjunto Cultural da República e insere Brasília no circuito internacional das artes, com o que há de melhor na produção brasileira. O espaço é utilizado para exposições itinerantes de artistas e temas relevantes para a sociedade, palestras, mostra de filmes, seminários e eventos. Além disso, ativa o turismo na capital. Administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro lembra que neste momento de pandemia, todos os cuidados necessários para evitar o contágio do novo coronavírus são fundamentais. “Esse trabalho de higienização do GDF Presente no Museu da República, um dos cartões-postais de nossa cidade, contribui com a segurança da nossa população como um reforço aos cuidados individuais como o uso da máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos”. Bocas de lobo no Noroeste E nessa quinta-feira (17), equipes do GDF Presente iniciaram um trabalho de desobstrução, lavagem e reparo das bocas de lobo do Setor Noroeste. Para lá, foram deslocados 21 colaboradores e utilizados duas vans, um caminhão pipa, dois caminhões basculantes e outros carroceria. Apesar da área pública estruturada, o bairro ainda está com grande parte em fase construção, com circulação de máquinas e caminhões pesados durante todo o dia. Isso, inclusive, tem contribuído para a má conservação das bocas de lobo, vandalizadas por trabalhadores da construção civil. “Pela avaliação dos nossos técnicos, muitas tampas e bocas de lobo foram quebradas pela passagem de veículos pesados, principalmente aquelas localizadas em cruzamentos e pontos de manobra”, avalia o coordenador do Polo Adjacente 1,responsável pelo GDF Presente na região, Alexandro César. Sob a coordenação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital, 54 desses equipamentos passaram por manutenção, sendo substituídos dois meios-fios vazados (que é por onde entra a água das chuvas), trocadas seis tampas de alvenaria, e outras duas recuperadas. Desobstruídos e lavados, foram retirados dos canais 11 toneladas de entulhos, terras, e lixos descartáveis pela população, em mais uma operação de preparo da cidade para a chegada das chuvas.

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De forma gradual, museus reabrem e retomam exposições

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai reabrir cinco museus sob sua administração a partir desta sexta-feira (18): o Museu Nacional da República, o Museu Vivo da Memória Candanga, o Panteão da Pátria, o Espaço Lucio Costa e o Museu da Cidade (os três últimos formam o Centro Cultural Três Poderes).   Na sexta-feira (25), o Memorial dos Povos Indígenas e o Espaço Oscar Niemeyer entram no programa de reabertura, respeitando as regras de segurança da Portaria 179, publicada, nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Juntos, esses espaços passaram por um rigoroso processo de limpeza e sinalização de segurança, respeitando as medidas sanitárias necessárias para proteger servidores e visitantes da Covid-19. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa planejou a reabertura adaptada de acordo com o protocolo mundial, obedecendo às normas exigidas pelo Conselho Internacional de Museus. Assim, cada espaço reabre com regras exclusivas – e levando em conta suas características para garantir a segurança da população. “A retomada gradual dos espaços culturais do DF faz parte do conjunto coerente de decisões adotadas pelo Governo do Distrito Federal, garantindo para a população opções seguras de consumir cultura, algo tão vital para o ser humano”, conta Bartolomeu Rodrigues. MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA Regras Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel. Telefone para dúvidas: (61) 3325-5220. Exposições Josafá Neves – Orixás Foto: Secec/Divulgação Realizada pelo artista brasiliense Josafá Neves, a mostra reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. Composta de esculturas, pinturas a óleo sobre tela e instalações, o trabalho do artista segue a linha da arte contemporânea, traduzindo a mitologia africana em uma narrativa poética, respeitando a representação emblemática das divindades que representam a cultura afro-brasileira no país. Aurelino Santos – Construção Obsessiva A mostra traz parte da impressionante obra do baiano autodidata diagnosticado com transtorno mental, Aurelino dos Santos. Suas criações são comparadas a modernistas brasileiros do porte de Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi. Melvin Edwards Compostas de correntes, ferramentas de ferro, arames farpados e peças de aço, as esculturas de Melvin Edwards (foto) transportam o público a temas delicados como segregação, preconceito, violência racial e escravidão. Em sua terceira temporada nacional, a exposição reflete o pensamento do artista, ao longo de quase seis décadas de pesquisa, sobre ambiências relacionadas à opressão do povo negro. CENTRO CULTURAL TRÊS PODERES Regras Visitação: sexta a domingo, das 9h às 15h Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, 10; e Museu da Cidade, 5. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Dúvidas? Mande mensagem pelo WhatsApp para (61) 98355-9870. O Panteão da Pátria reabre com a exposição sobre a vida e trajetória política de Tancredo Neves. Além do Livro de Aço dos Heróis da Pátria, o Mural da Liberdade de Athos Bulcão, o público poderá conferir o painel Inconfidência Mineira, de João Câmara, e o vitral de Marianne Peretti Vitral de Marianne Peretti Para quem gosta da história de Brasília, o Espaço Lúcio Costa retoma com exposição sobre o Plano Piloto de Brasília, projetado pelo urbanista Lucio Costa. Como uma verdadeira viagem ao tempo, o visitante tem acesso a fotos e informações históricas, além de uma grande maquete da capital federal. O Museu da Cidade retoma a sua exposição permanente, com frases talhadas no mármore branco que contam a história de interiorização da capital federal, desde o século 18 até a inauguração. MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA Regras Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado. Lotação do salão: 10 pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Observação: Obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. O Museu Vivo da Memória Candanga abre suas portas com duas exposições Poeira, Lona e Concreto Foto: Secec/Divulgação Com acervo composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção de Brasília, a exposição permanente  narra a história da cidade, desde os projetos até a inauguração em 1960. O Cerrado de Pau de Pedro Foto: Secec/Divulgação Esculturas de madeira que remetem ao olhar e ao amor pelo bioma cerrado visto pelo artista Seu Pedro. A mostra permanente, que homenageia o artista popular Seu Pedro de Oliveira Barros, reúne peças feitas com madeiras recolhidas no Cerrado. Confira, aqui, os cuidados de segurança e higiene pelos quais os museus da Secec passaram antes da abertura * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)

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Aos 50 anos, Catedral de Brasília ganha banho de conservação

Igreja projetada por Oscar Niemeyer completou 50 anos em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Mais de 24 mil litros d’água e o empenho de oito homens – parte deles especialista em rapel – foram empenhados na lavagem dos vitrais da Catedral Metropolitana de Brasília nesta semana (veja mais no vídeo abaixo). Um dos cartões-postais mais visitados da cidade, a igreja projetada por Oscar Niemeyer completou 50 anos em 2020 e é mais um dos monumentos que passam por um processo de limpeza das suas estruturas. A ação do GDF Presente, programa de conservação e manutenção do Governo do Distrito Federal (GDF), foi finalizada nesta quarta-feira (9). Assista ao vídeo:   A última lavagem dos vitrais foi feita no segundo semestre de 2019, em uma iniciativa da própria Cúria Metropolitana de Brasília. A limpeza interna da estrutura foi necessária depois que um pássaro se alojou no interior da igreja. Consequentemente, a parte externa também acabou por ser lavada, mas a sujeira se acumulou em razão da poeira do período prolongado de seca e mais de cem dias sem chuvas. [Olho texto=”“Já lavamos as estruturas de Teatro Nacional, Museu do Índio, Casa do Cantador e Museu da República. Nos próximos dias decidiremos qual será o próximo”” assinatura=”Alexandro César, coordenador do Polo Adjacente I” esquerda_direita_centro=”centro”] Administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro lembra que Brasília tem a maior área urbana tombada do mundo, com arquitetura inovadora, de forma que cuidar do conjunto urbanístico é um dos principais compromissos da atual gestão. “Essa força-tarefa para limpeza dos monumentos no Plano Piloto, por meio do GDF Presente, contribui com a preservação dos espaços e equipamentos tombados e torna a nossa cidade mais bonita para a população, além de atraente para o turismo”, destaca. Pandemia de Covid-19 não afastou os visitantes da Catedral, relata pároco | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Brasiliense e pároco da Catedral há cinco anos, Padre Firmino, de 47, conta que mesmo na pandemia de Covid-19 a igreja localizada na Esplanada dos Ministérios continua muito procurada e visitada. “E tê-la bela e limpa é uma renovação de ânimo para todos nós. Além do mais, a equipe da lavagem foi muito cuidadosa com a estrutura de vidro”, garante. Patrimônio histórico Projetados pela arquiteta francesa Marianne Peretti, os vitrais coloridos da igreja possuem extensão de 2 mil metros quadrados erguidos sobre 16 colunas de concreto – estruturas que convergem em um círculo central. Inaugurado em 31 de maio de 1970, o monumento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 19 de novembro de 1991. [Numeralha titulo_grande=”24 mil litros d’água” texto=”lavaram os vitrais da Catedral” esquerda_direita_centro=”centro”] Coordenador do Polo Adjacente I – que atende à região do Plano Piloto por meio do GDF Presente –, Alexandro César informa que mais um prédio monumental de Brasília será lavado em breve. “Já lavamos as estruturas do Teatro Nacional, do Museu do Índio, da Casa do Cantador e do Museu da República, que foi lavado e pintado. Nos próximos dias decidiremos qual será o próximo.” Paradas em Águas Claras Os caminhões-pipa do GDF Presente também chegaram a Águas Claras nesta quarta-feira (9). Mais de 20 paradas de ônibus e calçadas da cidade foram lavadas, priorizando áreas de grande circulação de moradores e visitantes como a praça da Estação Arniqueiras, do metrô. Paradas de Águas Claras são devidamente higienizadas por equipes do programa | Foto: GDF Presente Com o suporte da Administração Regional de Águas Claras foi iniciada a poda das copas das mangueiras no Parque Sul. Com baixa iluminação, a área tinha se transformado em abrigo de usuários de droga e palco de violência e assaltos. “Isso estava dificultando até a visibilidade da Polícia Militar, mas é um problema que começa a ser sanado”, afirma o administrador regional, Francisco de Assis da Silva, o Chicão. Força-tarefa em Sobradinho Já em Sobradinho e Sobradinho II, uma força-tarefa está em curso para deixar em ordem as duas regiões. Com o suporte do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), uma pá carregadeira e quatro caminhões trucados retiraram entulhos no Buritizinho e inservíveis na Vila Rabelo. Varrição manual e fresagem de meios-fios, seguidas de pintura, também foram feitas na Vila Rabelo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entulhos também foram recolhidos na avenida Contorno, nas proximidades da ponte de madeira e no Pólo de Cinema. O Polo Norte do GDF Presente faz também o patrolamento na DF-326, que liga Sobradinho II a BR-020 pelo Pólo de Cinema. Limpeza, desobstrução e reconstrução de bocas de lobo em todo o Setor de Mansões também foram realizadas antes da chegada das chuvas. Pedidos enviados por moradores à Ouvidoria do GDF também mudam panorama de Sobradinho II | Foto: GDF Presente Já a Administração Regional de Sobradinho II promoveu a limpeza das galerias de águas pluviais que chegam até a lagoa do parque Canela de Ema, além de pintura e recuperação do ginásio de esportes, da retirada de inservíveis na cidade e de entulhos em ruas residenciais. As ações atenderam a pedidos encaminhados por moradores à Ouvidoria do GDF. “A cidade vai ficar um ‘brinco’”, aposta o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves.

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Do Planetário ao Cine Drive-In: conheça a cultura de Brasília sem sair de casa

Cine Drive-In é o único do gênero em toda a América Latina | Foto: Luís Tajes / Setur-DF No dia 8 de maio, o Brasil celebra o Dia Nacional do Turismo. Neste momento em que não é possível visitar Brasília presencialmente, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) convida toda a população a vivenciar as atrações culturais de Brasília sem sair de casa. O tour virtual está acessível permanentemente no site da pasta (clique aqui). Com 60 anos desde a sua criação, a capital federal é hoje um grande mosaico, formado pelas expressões culturais mais diversas, de todas as regiões do país. A capital federal respira cultura e se transformou em um grande palco para festivais nacionais e internacionais, além de reunir o melhor da produção cultural brasileira, com exibições, mostras e exposições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de reunir tanta diversidade, Brasília tem uma identidade ímpar. A capital federal mantém, desde 1973, o Cine Drive-In, único do gênero em toda a América Latina. Atualmente, diante das medidas de restrição de circulação adotadas contra o coronavírus, ele é um dos poucos cinemas em funcionamento no país, já que as pessoas assistem aos filmes de dentro de seus carros, com uma distância considerada segura por especialistas, e adotou medidas especiais de higiene. A capacidade também foi reduzida de 400 para 200 carros, a fim de respeitar o distanciamento e trazer segurança aos usuários. Além da projeção de filmes, o espaço é muito apreciado para quem gosta de contemplar as estrelas. Para quem não está em Brasília, o Cine Drive-In pode ser visitado de qualquer lugar do mundo através de celulares, computadores ou tablets. Planetário de Brasília: ipês são um dos principais atrativos naturais de Brasília | Foto Luís Tajes/Setur-DF O cinema faz parte da Rota Cultural do Tour Virtual de Brasília, criado em abril deste ano pela Secretaria de Turismo do DF em celebração aos 60 anos da cidade. “Nós ficamos muito felizes de o Cine Drive-In fazer parte do tour virtual. Ele é patrimônio cultural da cidade e um ponto turístico muito relevante, pois no Brasil só existe ele. Também fica localizado em uma área privilegiada da cidade”, conta a administradora do cinema, Marta Fagundes. Ao todo, dez atrativos culturais brasilienses estão disponíveis na rota cultural. O acesso é feito por meio da plataforma Google Earth e a ideia é impulsionar o turismo nos atrativos de Brasília e das regiões administrativas do DF. A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, destaca que as viagens virtuais são uma nova maneira de vivenciar as cidades. “Estamos passando por um momento de mudanças em todos os setores, e no turismo não é diferente. Essa é uma forma muito criativa e inovadora que encontramos de nos adequar a este novo mundo, que apresenta novas necessidades, sem deixar de lado a cultura, que é tão essencial para o bem-estar de todas as pessoas. O turismo está se reinventando e estamos atentos e acompanhando todas as mudanças”, disse. Astros O Planetário de Brasília é mais uma alternativa diferenciada para quem gosta de contemplar o céu. As estrelas e os planetas podem ser vistos na sala de projeção, mesmo durante o dia ou quando há muitas nuvens. O local também funciona como um centro científico, histórico e de entretenimento. Na visita virtual, o espetáculo fica por conta da arquitetura moderna. O edifício – que se assemelha a um disco voador pousado em pleno Eixo Monumental – foi projetado em 1974 pelo arquiteto Sérgio Bernardes, um dos principais nomes da segunda geração modernista brasileira. Além do cinema e do planetário, o tour cultural permite ver de perto exposições realizadas no Centro Cultural Banco do Brasil e outros museus. Cada local visitado durante o tour tem um texto descritivo que conta a sua história. Outro destaque da Rota Cultural que só Brasília tem é o Espaço Cultural Renato Russo, considerado o principal reduto da juventude brasiliense a levar o nome do líder da lendária banda local Legião Urbana. Sua fachada exibe obras coletivas de grafite assinadas por artistas urbanos da cidade, e seu interior dispõe de galerias de arte e salas de teatros para apresentações artísticas e culturais diversas, além de eventos, encontros e festivais. No contexto da cena musical, o Espaço Cultural do Choro de Brasília é referência internacional do gênero, quem tem origem brasileira. Além de receber grandes espetáculos, o local abriga a Escola de Choro Raphael Rabello, dedicada exclusivamente ao estilo. O prédio possui dois mil metros quadrados de área construída e foi projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012). O Choro feito em Brasília percorre os cinco continentes, e desperta o interesse de universidades, escolas e festivais pelo mundo inteiro. “Esse momento de confinamento nos ajuda a refletir e mostra que ninguém pode viver sem a cultura, sem um livro, um filme ou uma música. Ela é uma necessidade real do ser humano. Nesse contexto, o Clube do Choro vem realizando um trabalho especialmente importante no fortalecimento das nossas instituições. No Clube do Choro e na Escola Raphael Rabello colocamos em destaque a nossa gente, os nossos autores, a nossa cultura genuína”, explica o jornalista e presidente do clube, Henrique Santos, conhecido como Reco do Bandolim. Conheça os 10 pontos turísticos disponíveis no Brasília Tour Virtual: Complexo Cultural da República Formado pela Biblioteca Nacional e pelo Museu Nacional, fica localizado no ponto central da cidade e é considerado um dos principais polos de cultura de Brasília. A arquitetura moderna do Museu Nacional marca a paisagem com suas formas, que parecem saídas de um filme de ficção científica. É considerado uma das últimas obras projetadas por Oscar Niemeyer e foi inaugurado no dia do aniversário do arquiteto, em dezembro de 2006. Teatro Nacional Cláudio Santoro É um dos principais templos culturais de Brasília, e seu nome é uma homenagem ao compositor e maestro brasileiro fundador da renomada Orquestra Sinfônica de Brasília. Sua fachada exibe a maior obra de arte integrada à arquitetura no país, o painel intitulado “O Sol faz a festa”, formada por blocos de concreto de diferentes tamanhos. Complexo Cultural da Torre de TV A Torre de TV oferece uma impressionante vista panorâmica de Brasília e é um dos monumentos mais visitados da cidade. Projetado pelo arquiteto Lucio Costa e inaugurado em 1967, o complexo conta com uma tradicional feira de artesanato e comidas típicas, além de servir como palco para grandes shows e outras expressões culturais. Em frente à Torre de TV há uma fonte luminosa multicolorida. Clube do Choro O Clube do Choro de Brasília é palco dos mais importantes instrumentistas do país, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio cultural imaterial de Brasília e do Brasil. Planetário O Planetário de Brasília oferece ao público uma experiência inesquecível pelo espaço sideral e pela criação do universo. O edifício, que se assemelha a um disco voador pousado em pleno Eixo Monumental, foi projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes em 1974. Cine Drive-In Inaugurado em 1973, o Cine Drive-In é o único do gênero em funcionamento na América Latina e tem capacidade de receber até 400 veículos por sessão. O cinema possui a maior tela de projeção cinematográfica do país, com 312 metros quadrados. Além de patrimônio cultural, o Cine Drive-In é considerado patrimônio afetivo de Brasília. Cine Brasília Inaugurado em 1960, o Cine Brasília é palco do tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo do gênero no país. O edifício de beleza monumental também foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para receber grandes encontros e festivais ligados à sétima arte. Além da exibição de filmes, o Cine Brasília também recebe apresentações da Orquestra Sinfônica de Brasília. O Cine Brasília tem capacidade para 600 espectadores por sessão e exibe em seu interior um grandioso painel do artista Athos Bulcão. Espaço Cultural Renato Russo Sua fachada exibe obras coletivas de grafite assinadas por artistas urbanos da cidade. O Espaço Cultural Renato Russo dispõe de galerias de arte e salas de teatros para oferecer ao público apresentações artísticas e culturais diversas, além de eventos, encontros e festivais. Centro Cultural Banco do Brasil O CCBB Brasília é uma das mais visitadas instituições culturais do país. O moderno centro projetado por Oscar Niemeyer oferece exposições, espetáculos teatrais, shows musicais e festivais de cinema de altíssima qualidade. Os espaços ao ar livre recebem exposições interativas, enquanto seus gramados são ocupados pelo público para diversas práticas, tais como yoga, piqueniques e as mais variadas atividades coletivas. Devido à sua privilegiada vista para o horizonte, o CCBB foi escolhido como palco da Meditação da Lua Cheia, um evento que recebe mensalmente dezenas de pessoas para contemplar a lua cheia e o mais belo céu do país. Centro Cultural da Caixa A Caixa Cultural é um dos principais centros de arte e cultura de Brasília. O complexo cultural possui amplas galerias de arte, teatro, jardim de esculturas e um impressionante átrio de vitrais composto por 24 obras. Assinados pelo artista Lorenz Heilmair, os vitrais são a marca registrada do moderno edifício projetado pelo arquiteto João Diedman e representam os estados brasileiros, seus costumes e sua gente, uma homenagem da instituição ao povo brasileiro.   * Com informações da Secretaria de Turismo

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Toys, um grafiteiro que enche a capital de cor

[Numeralha titulo_grande=”33″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.   Toys conheceu dez países graças ao seu trabalho. Segundo conta, Brasília é diferente de tudo o que conheceu. “É peculiar na forma arquitetônica e na forma de se espalhar. O que eu mais gosto daqui é que Brasília é uma geometria e meu trabalho é muito geométrico”, fala. Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília   “Eu sou o Daniel, mais conhecido como Toys, sou nascido e criado em Brasília, sempre morei no Guará e faço grafite há 15 anos. Nessa caminhada, eu tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e de viver minha cidade, porque estou sempre nas ruas de Brasília. Meu caráter e meus valores foram moldados aqui. Também pude conhecer dez países graças ao meu trabalho. Brasília é diferente de tudo o que conheci. É peculiar na forma arquitetônica e na forma de se espalhar. O que eu mais gosto daqui é que Brasília é uma geometria e meu trabalho é muito geométrico. Apesar de ter os bonecos, os personagens, tudo parte do princípio da geometria, dos ângulos curvos, retos. Então, querendo ou não, tem tudo a ver essa conversa entre a minha geometria e a geometria da cidade. A própria planta da cidade ser um avião, eu acho muito legal. Eu enxergo Brasília como módulos de informação geométricos, tanto o Plano Piloto que é mais bem desenhado, quanto as satélites, que é algo mais orgânico. [Olho texto=”Se eu pudesse grafitar algum monumento de Brasília, escolheria o Museu da República, aquele círculo de concreto, até pelo formato dele. Ele é muito branco, daria pra fazer um trabalho bem legal.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esteticamente, Brasília me chama a atenção porque ela é muito padronizada nas cores. Tem o azul do céu, o branco do concreto das construções, que na seca vira aquele vermelho, aquele barro que gosto muito. Esse contraste de ser seis meses vivo e seis meses no deserto é bem legal pra mim. Daí eu inseri muita cor, meu trabalho é coloridaço e cheio de informação. Nada melhor que jogar muita cor nesse concreto e nesse azul pra dar uma quebrada. Meu trabalho chama muita atenção por isso, foge do padrão da cidade.   Brasília é muito nova, são só 60 anos, é uma tela em branco. As gerações que estão vindo, nascendo em Brasília, é que estão começando a dar a cara da cidade. Eu, por exemplo, tenho 28 anos, peguei a cidade já formada, mas agora ela está crescendo e eu estou crescendo junto com ela. É como se meu trabalho, que está em vários lugares, já fizesse parte da cidade. E é o que eu desejo, que meu traço vire identidade visual de Brasília. Já perdi as contas de quantos painéis pintei nesses 15 anos. Mais de mil, acho. Quando comecei a pintar, até alguns anos atrás, focava muito no Plano Piloto porque eu acreditava que era o ponto de encontro de todas as cidades satélites. Mas agora quero fazer o caminho inverso, quero sair do Plano e pintar mais nas regiões administrativas, até em lugares que ninguém vai ver, como uma tampa de esgoto ou embaixo de uma ponte que ninguém passa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Se eu pudesse grafitar algum monumento de Brasília, escolheria o Museu da República, aquele círculo de concreto, até pelo formato dele. Ele é muito branco, daria pra fazer um trabalho bem legal. A Catedral é linda, mas acho que ela é perfeita. Não precisaria pintar ela, até por causa daquela geometria. Eu espero que Brasília dê cada vez mais oportunidades, tanto pra mim quanto para essa nova geração de brasilienses. E desejo que as pessoas daqui comecem, cada vez mais, a criar a cara de Brasília. A gente é muito novo, tem muito para crescer.” Toys Daniel, 28 anos, artista plástico, mora no Guará

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Exposição sobre matrizes africanas movimenta agenda cultural

O mês de fevereiro começa movimentado nos espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). São diversas atividades que incluem entretenimento e lazer, para todos os públicos. Para quem gosta de artes plásticas, o Museu Nacional da República inaugurou nesta semana a exposição “Orixás – Geometria, símbolos e cores”, do artista brasiliense Josafá Neves. A mostra fica em cartaz até 29 de março e reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Cine Brasília, haverá a estreia, nesta sexta-feira (31), da temporada 2020 do “Cine Brasília Debate”. Na ocasião, o público poderá bater um papo com a equipe do filme Ainda temos a imensidão da noite. O encontro contará com a presença do diretor Gustavo Galvão, das atrizes Ayla Gresta e Vanessa Gusmão, e dos atores Gustavo Halfeld e Hélio Miranda, com mediação da corroteirista Cristiane Oliveira. Outros espaços oferecem à população do DF diversas opções de cultura e lazer, como espetáculos de música, peças teatrais e oficinas. Confira a agenda completa abaixo. Centro Cultural Três Poderes Exposição Memorial Tancredo Neves Exposição com documentos, objetos, fotografias e vídeos que detalham a trajetória do presidente Tancredo Neves. Local: Panteão da Pátria. Entrada franca. Classificação Indicativa livre. Exposição Lúcio Costa Exposição contendo cópias do croqui e do relatório do Plano Piloto de Brasília elaborados pelo arquiteto e urbanista Lucio Costa, fotografias de Brasília em diversas fase inclusive durante a construção e uma maquete escala 1:1000 que destaca a área do Plano Piloto. Local: Espaço Lúcio Costa. Entrada franca. Classificação Indicativa livre. Horários: 9h às 18h. Exposição Interiorização da Capital Exposição que contém 16 textos de diversos autores e narra o processo de interiorização da capital brasileira desde a colônia até a inauguração de Brasília. Local: Museu Histórico de Brasília. Entrada franca. Classificação Indicativa livre. Horários: 9h às 18h. Catetinho Exposição Permanente – O Palácio de Tábuas Reconstituição da vida cotidiana da casa durante o período da construção de Brasília, quando abrigou o Presidente Juscelino Kubitschek e seus assessores. Os móveis e objetos originais foram preservados. Horários: 9h às 17h. Entrada Franca. Classificação livre. Cine Brasília Na última semana de janeiro, o Cine Brasília apresenta a estreia do longa-metragem recifense “Açúcar”. O aclamado “Parasita” e o documentário “Adoniran, meu nome é João Rubinato” permanecem na programação que recebe, ainda, sessão especial do título que concorreu no 52º Festival de Cinema de Brasília, “Ainda temos a imensidão da noite”, dentro do projeto Cine Debate. Cine Debate Nesta sexta-feira (31), o Cine traz sessão especial seguida de debate com elenco e direção do longa-metragem “Ainda temos a imensidão da noite”. A atração especial para os cinéfilos é uma produção brasiliense, que participou da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na Mostra Brasília. Programação Cine Brasília Cine-semana: até 5 de fevereiro 16h – Adoniran, meu nome é João Rubinato 18h – Parasita 20h30 – Açúcar (sexta, 31 de janeiro, não há sessão do filme) Dia 31/10: 20h30 – Sessão especial: Ainda temos a imensidão da noite + Debate com equipe do filme Sessão especial com cobrança de ingressos Serviço: entrada paga, R$ 12 (inteira). Bilheteria só aceita dinheiro, não cartões. Endereço: Asa Sul, Entrequadra 106/107. Telefone: (61) 3244-1660 Complexo Cultural de Planaltina Sarau Diversidade – 31/1 – 19h Sarau Diversidade começa com as Exposições: “Os Segredos da Caixa de Costura” da Artista Plástica e Poetisa Janilce Rodrigues, e “Trajetória Reciclável” do Artista Plástico e Ator Nest. Logo mais, o evento fica com o palco aberto, espaço para os participantes se apresentarem com músicas, dança e poesia. Batalha de rima com pockets show nos intervalos. Microfone aberto para Literatura Marginal. Show da noite com “Todos por Um”. Entrada Franca. Classificação Livre. Oficina de dança – 1º/2 – 10h Oficina de dança, modalidade Stiletto. Cine Teatro Entrada franca classificação livre Sarau Diversidade convida Reggae Primata – 2/2- 15h Sound System com apresentações musicais e poéticas Entrada franca. Classificação livre. Complexo Cultural Samambaia Aulão de forró, 1º/2 – 10h Show realizado pelo cia Tarot e o Ellefante. Entrada franca. Classificação livre. “Para Além das Algemas” , 1º/2 – 19h Exposição que revela parte das sensibilidades, afetos e angústias em imagens e poesias feitas por adolescentes e jovens que cumprem medida socioeducativa nas unidades de internação de Planaltina (UIP), Recanto das Emas (Unire), São Sebastião (Uiss) e Santa Maria (Uism). Entrada franca. Classificação livre. Centro de Dança Oficina de Dança Contemporânea – Nível Avançado e Profissional – 31/1 Aula dedicada a aliar técnica e expressividade e ensinar aos alunos como adaptar nas rotinas coreográficas seu próprio toque pessoal. A atividade emitirá uma certificação da Universidade de Brasília pelo Coletivo de Documentação e Dança CDPDan aos alunos com mais de 75% das aulas assistidas.Professora: Laura Virgínia. Sextas, de 18h até 19h30 Valor: R$ 75/mês. Ylu Ara – Tambor do Corpo 31/1 O Projeto Consiste na execução de oficinas nas temáticas de dança afro contemporânea, realizada num período de dois meses e mais uma série de apresentações performáticas. Professores: Hosana Oliveira – Aline Marcimiano Segundas das 20h às 22h, Sábados das 10h às 14h Email: projetoobara@gmail.com Entrada franca. Espaço Cultural Renato Russo Iª Mostra de Artes Visuais das Oficinas do Espaço (18/12 a 9/2) Pintura, desenho, aquarela, ilustrações, história em quadrinhos, fotografia e muitos outros cursos foram oferecidos ao longo de 2018 no Espaço. Foram 187 oficinas ao longo de 12 meses, contando com a participação de 3817 alunos. Horário: a partir das 18h. Classificação: Livre. Gratuito. Teatro – Hiato 31/1 a 2/2 – sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h O ator e dramaturgo Arthur Tadeu Curado, ao lado da atriz e bailarina Larissa Salgado, sob a direção de Andréa Alfaia, propõe a investigação da alma humana contemporânea. Em um ambiente híbrido, diversos personagens, vítimas de algumas das doenças neuronais e sociais epidêmicas em nossos dias discorrem sobre suas condições. Entrada: R$ 40 (inteira), 16 anos – Sala Multiuso. Oficina – Curso de desenho – 1º/2 a 5/4 10h às 12h Curso prático que visa introduzir as principais técnicas do desenho tradicional respeitando a expressão única de cada aluno. Serão expostos conceitos importantes para a composição visual e estruturação do desenho. As técnicas de percepção visual desenvolvidas em sala de aula garantem versatilidade, sendo possível aplicá-las em diversas linguagens e expressões na prática diária do aluno. Faixa etária: a partir de 15 anos. Vagas: 25. Inscrição: R$ 25. Circo – Bem-te-vi Sabiá 1º e 2/2 – 17h O palhaço Sabiá, interpretado por Thiago Enoque, conduz a apresentação orquestrando as interações com a plateia. O espetáculo cria relações e rompe fronteiras entre artista-público. Palhaçaria e acrobacia são o forte da apresentação. Entrada Franca, Livre – Praça Central. Museu Nacional da República Orixás – Geometria, símbolos e cores – Josafá Neves Com o objetivo de exaltar os símbolos sagrados das tradições religiosas das matrizes africanas, o Museu Nacional da República recebe a exposição “Orixás: geometria, símbolos e cores”, do artista brasiliense Josafá Neves. A mostra que estreia na próxima terça-feira (28) e fica em cartaz até 29 de março reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. A exposição, que provoca o olhar do público em relação à história da cultura afro-brasileira, surgiu a partir de uma ampla pesquisa do artista plástico brasiliense sobre a mitologia africana. Para a materialização das obras, Neres se inspirou nas influências artísticas dos traços geométricos e da simbologia de cores característicos das obras de Rubem Valentim. Composta de esculturas, pinturas a óleo sobre tela e instalações, o trabalho do artista segue a linha da arte contemporânea, traduzindo a mitologia africana em uma narrativa poética, respeitando a representação emblemática das divindades que representam a cultura afro-brasileira no país. Em cartaz: 29 de janeiro a 29 de março de 2020. Entrada Franca. Memorial dos Povos Indígenas “O Agro Não é Pop” (até 16/2) Exposição do artista plástico indígena Denílson Baniwa. A mostra revela de forma sensível e simbólica a representação das propagandas em relação aos alimentos e o modo de vida do ser humano. Por meio de metáforas, misturando personagens de casos chocantes envolvendo índios, como a morte do Pataxó Galdino, o expositor guiou os educadores por suas pinturas, gravuras e retratos expostos no Memorial. Também permanecem em cartaz as exposições “Menire Bê Kayapó Djàpêj” (A mulher Kayapó e seu trabalho), e o Bosque das Línguas Indígenas. Horário de visitação: Terça a sexta-feira, das 9h às 17h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Classificação: Livre. Gratuito. Museu Vivo da Memória Candanga Exposição “Image”, Casa Azul – Dupla exposição dos artistas plásticos Pierre & Costerus “Candido Faria – Um brasileiro em Paris”, Sala de Exposição. Composta de três acervos que dialogam entre si com a temática de memória, afetividade e registro do tempo. Apresenta registros de vídeos, objetos e exemplares de lambretas antigas. A mostra fica em cartaz até março de 2020.O local ainda abriga e exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, e a Casa Verde recebe temporariamente a mostra Seu Pedro. Horário de Funcionamento: Segunda a sábado de 9h às 17h. Oficinas O Museu Vivo da Memória Candanga continua com a programação fixa com cursos de costura, gravura, cerâmica, papel e da técnica pinhole. Confira os dias e horários das oficinas: Oficina da Costura – Katy Ateliê – funcionamento de segunda a sexta-feira com turmas de 9h às 12h e 14h às 17h, sábado de 9h às 12h – Formando turmas em todos os horários. Oficina da Gravura – quarta e sexta-feira – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina de Cerâmica – quintas-feiras – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina do Papel (Fundação Pedro Jorge) – quarta-feira de 14h às 17h. Oficina de Pinhole – segunda, terça e quarta das 14h às 17h. Horário: Segunda-feira das 14h às 18h30 e de terça-feira a domingo das 9h às 18h30 Local: Museu Nacional da República. Entrada: franca. Classificação indicativa: livre.   * Com informações da Secretaria de Cultura

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Conjunto Cultural da República com nova iluminação

Os 92 mil metros quadrados que formam a área externa do Conjunto Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto, acabam de ganhar um novo e moderno sistema de iluminação com refletores LED. A iniciativa é parte de uma série de ações do Governo do Distrito Federal para recuperar espaços públicos. A área entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Museu Nacional da República, capaz de comportar público de aproximadamente 10 mil pessoas, é iluminado por três postes de 45 metros de altura, cada um deles composto por seis kits de lâmpadas. A opção pela utilização de LEDs está em consonância com a orientação do governador Ibaneis Rocha para o subsistema energia da capital federal, registrado no item 2.2 do Plano de Governo: “melhorar a iluminação de espaços públicos de forma mais econômica e com menor impacto sobre o meio ambiente”. “O novo sistema é entre três e quatro vezes mais claro e 62% mais econômico”, resume o engenheiro eletricista responsável pelo projeto, Antônio Marcos dos Santos Dourado. Os 18 refletores, seis por poste, foram desenvolvidos especialmente para o Governo do Distrito Federal pela empresa paulista Naville Iluminação. Conjunto Cultural da República recebe iluminação de LED/Foto: divulgação O investimento do GDF no melhoramento foi de R$ 181.290,00 e deve ser recuperado em um ano com a economia de energia elétrica e gastos de manutenção. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa Adão Cândido, a eficiência foi um dos fatores preponderantes na elaboração do projeto que visa, ainda, trazer mais conforto e segurança, aumentando o público que frequenta o local. O secretário ressalva que a iluminação  é um grande desafio, uma vez que a área é tombada, e não podem ser colocados novos postes. “Esta é mais uma iniciativa da Secec de valorização dos espaços tombados e que respeita todos os aspectos da obra original”, explica. “Ficou tão claro que até parecia que era dia ainda”, disse o gerente de serviços gerais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Aílton Albuquerque de Menezes. Ele explica que o novo sistema permite acendimento automático das luzes com os sensores de fotocélulas. Museu de cara nova Nas últimas semanas, quem passa pelo Complexo Cultural da República nota um grupo de pessoas penduradas por cordas no alto da cúpula do Museu Nacional da República. Eles trabalham na manutenção do prédio, que recebe impermeabilização, restauração e pintura. O responsável técnico pelo trabalho, Amauri Rosa de Araújo explica que foi feita uma avaliação completa das estruturas a fim de identificar possíveis danos, infiltrações e vazamentos por conta do período chuvoso. Após esta fase, foi iniciada a pintura, realizada com duas camadas de tinta branca, específica para a edificação. Também houve tratamento nas rampas do Museu com material resistente a variações de temperatura e mudanças climáticas. Para a realização do serviço, os trabalhadores usaram a técnica de “Alpinismo Industrial”, o que permitiu acesso à cúpula do prédio. Araújo pontua que foi necessária a utilização da técnica específica em razão da forma arredondada do Museu, o que impossibilita o uso de andaimes. A finalização da pintura está prevista para a próxima sexta-feira, 20 de dezembro. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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FAC Ocupação: 106 projetos são aprovados

O resultado final de análise de mérito cultural do edital do FAC Ocupação lançado em junho de 2019 foi divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).  Ao todo, 106 projetos foram habilitados, com R$ 7,6 milhões para a realização de atividades em equipamentos e espaços públicos do Distrito Federal. Agora, serão avaliados os critérios de admissibilidade de cada proposta. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O edital do Fundo de Apoio à Cultura recebeu 690 inscrições, número recorde para a linha permanente. Em termos comparativos, o edital de 2018 recebeu apenas 103 propostas e contemplou 48. O FAC Ocupação prevê ações em 12 bibliotecas da Rede de Bibliotecas Públicas, em nove equipamentos culturais localizados em seis regiões administrativas – além do Setor Diversões Sul e Setor Comercial Sul.  E mais: o Museu Nacional da República, o Centro Cultural Três Poderes, o Centro de Dança, o Casa do Cantador, o Complexo Cultural de Planaltina, o Complexo Cultural de Samambaia, o Museu Vivo da Memória Candanga, o Catetinho e o Espaço Cultural Renato Russo, por exemplo, receberão atividades. * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec)

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Museu da República abre três exposições nesta terça-feira (19)

Obra de Rubem Valentim, um dos destaques | Foto: Divulgação O Museu Nacional da República, instituição administrada pelo GDF, abrirá três exposições nesta terça-feira (19). Na mostra Simbólico sagrado, poderão ser vistas obras dos baianos Mestre Didi (1917–2013) e Rubem Valentim (1922-1991). A exposição Pensar o jogo também exibe trabalhos de um artista da Bahia, Antonio Luiz Morais de Andrade, o Almandrade, na galeria Acervo. Já no mezanino, o cartaz é a mostra Doações 2019, que reúne obras cedidas por artistas ao museu durante este ano. Os trabalhos Curadora de Simbólico sagrado, Thaís Darzé, que selecionou 95 peças dos autores, fala sobre a mostra: “É um diálogo entre as obras de dois artistas negros, baianos, que tiveram o auge de suas produções durante as décadas de 1960 a 1980. Traduzem valores e posicionamentos muito semelhantes, ao defender e difundir cultura e legado dos povos africanos, pensando numa identidade genuinamente brasileira”. Quem fala sobre os trabalhos de Almandrade, que também é arquiteto e mestre em desenho urbano, é o artista e semiólogo Décio Pignatari: “Ele capricha nas miniaturas de suas criaturas, cuja nudez implica mudez, límpido limpamento do olho artístico, já cansado da fantástica história da arte deste século interminável, deste milênio infinito”. O trabalho desse baiano transita entre a geometria e o conceito, entre a forma e a palavra, entre o rigor espacial e a poesia. Seu trabalho, iniciado em meio ao vigor criativo que marcou o movimento artístico na década de 1970, representa, segundo a curadora, “a própria universalidade da arte, alternando-se entre a estética construtivista e a arte conceitual e experimental”. Em Doações 2019, o público poderá visitar, rever ou conhecer trabalhos de artistas que passaram pelo Museu Nacional da República este ano e cederam peças que agora integram o acervo do equipamento. São obras de Yutaka Toyota, Sandra Mazzini, Ding Musa, Pedro Juan Gutiérrez, Gerson Fogaça, Lia do Rio, Nilce Eiko Hanashiro e Mila Petrillo, entre outros. Funcionamento A partir do dia 25 (segunda-feira), o Museu Nacional da República passará a abrir às segundas-feiras no período da tarde. Atualmente, o espaço não funciona nesse dia para a realização de manutenção. “A ideia de ter um equipamento aberto é hospitaleira, e garante que as pessoas que passam pela Esplanada diariamente possam conhecer o espaço, referência em arquitetura, e as próprias exposições”, explica Charles Cosac. O diretor explica que o fechamento semanal é necessário para realização da manutenção do prédio e das próprias obras expostas. Segundo ele, foi feito um esforço para que todo o trabalho seja realizado em apenas um turno, garantindo a entrada do público de 14h às 18h30. “Isso também fará com que o público se sinta mais próximo e mais cúmplice do Museu, que tem um público cativo”, completa. Exposições Sagrado simbólico, com Mestre Didi e Rubem Valentim Curadoria: Thais Darzé. Pensar o jogo – mostra individual de Almandrade. Curadoria: Karla Osório. Doações 2019 – vários artistas. Curadoria: Charles Cosac O Museu da República fica no Conjunto Cultural da República, próximo à Rodoviária de Brasília, no Eixo Monumental. A entrada é gratuita. Classificação indicativa livre. As três exposições abrem na terça-feira (19), às 18h30. Visitação: até 19 de janeiro de 2020. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

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Maternidade inspira trabalho de mulheres no Museu da República

Uma exposição que transfere para telas, instalações e outros objetos as inquietações da mulher-mãe-artista, angustiada pelo lugar de invisibilidade que a maternidade confere a elas numa sociedade que as sobrecarrega com demandas no puerpério e além. Essa é uma síntese possível da exposição Matriz, com 30 obras inéditas da artista Clarice Gonçalves, produzidas nos últimos sete anos. A abertura será em 8 de outubro no Museu Nacional da República. A exposição tem patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF). A mostra inclui ainda dez trabalhos de artistas mulheres, a maioria delas mães, selecionadas em chamamento público, que participaram de um ateliê de 120 horas – no qual foram incentivadas a se expressar sobre o sentimento de maternidade numa sociedade patriarcal e machista. Clarice, feminista e militante, viu na iniciativa também um modo de responder ao descompasso que existe entre a formação em artes, na qual a maioria é de mulheres, e exposições e salões, que contemplam na maior parte trabalhos de homens. A artista montou um ateliê dotado de brinquedoteca e arte-educadoras para que as mulheres, que receberam ajuda de custo, pudessem deixar as crianças a fim de produzir artisticamente e ao mesmo tempo poder falar, num espaço de acolhimento, da maternidade e do lugar da mulher. “Vivemos numa sociedade sem abertura para criticar a maternidade idealizada, que não leva em conta o trabalho infinito da mãe sobrecarregada, num cenário marcado pela ausência dos companheiros e ambientes hostis às crianças”, dispara Clarice.   Ela é detentora de menc?a?o honrosa em 2008 pelo Pre?mio Viso?es da Europa, ganhadora em 2007 do pre?mio aquisic?a?o no 13º Sala?o dos Novos e selecionada para o Iº Pre?mio Vera Brant em 2016.  Clarice, que atuou como curadora dentro do Coletivo Matriz, orientando as dez artistas-mães, conta para sua mostra com a curadoria de Cinara Barbosa. Serviço Matriz Artista Clarice Gonçalves Coletivo Matriz: Adriane Oliveira, Aila Beatriz, Angélica Nunes, Bárbara Moreira, Camila Melo, Carolina de Souza, Débora Mazloum, Marta Mencarini, Raissa Miah, Tatiana Reis. Abertura: 8/10 Encerramento: 07/11 Museu Nacional da República Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto Horário de visitação: terça a domingo, de 9h às 18h30. Telefones: (61) 3325-5220 e 3325-6410 E-mail: museunacional@cultura.df.gov.br * Com informações da Secretaria de Cultura (Secec/DF)

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Cúpula do Museu da República vira tela de artes plásticas na Semana do Cerrado

Explosão de natureza: abóbada serve de tela ao livre durante semana temática | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O fogo que toma conta das matas. A água que restabelece a vida. O ciclo do segundo maior bioma da América do Sul virou arte projetada na cúpula do Museu da República nesta quarta-feira (11). A obra, elaborada pelo artista goiano Siron Franco, faz parte da Semana do Cerrado, que tem ações de conscientização previstas até sábado (14) por todo o Distrito Federal. Pintor, escultor, ilustrador e desenhista, Siron Franco usou os quatro elementos – fogo, terra, água e ar – para compor a obra Ciclo do Cerrado. A criação ousa ao se encaixar perfeitamente nas curvas do monumento criado por Oscar Niemeyer no centro da capital. Da lua, as imagens passam a um cerrado castigado pelo fogo que, em seguida, recupera-se com a chegada das chuvas. A imponência das projeções em sequência no meio do Eixo Monumental chamou a atenção da população. Da rua, o pequeno Heitor, de 7 anos, pediu ao pai que parasse o carro. Não deu em outra. O servidor público José Rildo, 57, estacionou mais à frente e foi entender a obra. Siron usou e abusou dos quatro elementos para compor a obra Ciclo do Cerrado | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília “O fogo é natural do cerrado, mas fica mais intenso e perigoso com a ação do ser humano. É importante esse tipo de conscientização. Conseguiram chamar a atenção”, interpretou o morador de Taguatinga. A obra foi criada especialmente para integrar a Semana do Cerrado, evento coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) com a parceria de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além da Embaixada da Bélgica, do setor produtivo e da sociedade civil organizada. O objetivo é promover a conscientização ambiental da população sobre a importância do bioma do Cerrado. “O uso das imagens são um alerta para voltarmos nossos olhos para a natureza”, diz o artista, na condição de que tem mais de 3 mil obras criadas e apresentadas em salões e bienais de todo o mundo. Sarney Filho e Siron apostam na disseminação de informações, também por meio da arte, em nome da preservação ambiental | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Realizada no âmbito do projeto CITINova (Planejamento Integrado e Tecnologia para Cidades Sustentáveis), neste ano a série de eventos aborda o tema “Cidades Sustentáveis”. “Essa semana faz com que a população urbana, que muitas vezes não tem contato [com a natureza], conheça aspectos importantes do Cerrado”, defende o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Ele ressalta a importância para as águas do país, já que o bioma é berçário de três bacias hidrográficas. O titular da pasta ainda alerta para a necessidade de conscientização pela prevenção, um dos propósito centrais da Semana do Cerrado. Confira o vídeo:  

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Exposição destaca monumentos de Brasília por meio da dança

Os trabalhos, expostos a céu aberto, podem ser apreciados pelo público até domingo (18) | Foto: Luís Tajes / Setur/DF A entrada principal do Museu da República ganhou novas imagens para compor o monumento projetado por Oscar Niemeyer. Até domingo (18), 28 fotografias da exposição A Cidade Dança estarão disponíveis em totens sustentáveis para brasilienses e turistas apreciarem diferentes ângulos da capital brasileira. A curadoria é da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur/DF). As imagens foram feitas em 22 pontos diferentes da capital e aliam os movimentos curvilíneos de nove bailarinos com os monumentos de Brasília. “A exposição enxerga Brasília além do que dizem sobre ela e retrata o que para a Secretaria de Turismo do DF é a própria essência desta cidade-capital”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Ao combinar tamanha delicadeza com os monumentos, podemos nesses curtos momentos apenas apreciar a beleza da cidade, o quão moderna e bonita Brasília é”, afirma Rafael Lucyk, que assina a coordenação do projeto ao lado do também fotógrafo Eduardo Eirado. Entre os monumentos retratados, estão o próprio Museu da República, Catedral, Praça dos Cristais, Memorial JK, Palácio do Planalto, Torre Digital, Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, Plataforma da Rodoviária e Teatro Nacional. Unindo dança, arquitetura, design e espaços públicos, a exposição é um convite para deixar as imagens falarem, as formas encantarem e as cores envolverem. As fotos estão expostas a céu aberto e os totens contam com iluminação noturna para que a mostra possa ser apreciada a qualquer momento do dia.   Serviço: A Cidade Dança Mostra fotográfica de Rafael Lucyk e Eduardo Eirado. Até dia 18 (domingo), na área externa do Museu da República, com visitação aberta ao público. * Com informações da Setur/DF

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Uma aventura no museu

Obras de artistas orientais expostas no Museu da República despertam a curiosidade das crianças: passeio multiplicador de conhecimentos / Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alunos das redes pública e privada do Distrito Federal estão congestionando o Museu da República nesses últimos dias. Mas é por uma boa causa. Isso porque muitos estão aproveitando a empolgação em torno da Feira do Livro para dar uma esticada até o espaço, que fica bem ali ao lado do evento literário. O movimento mostra que, além de ter mudado o desenho do Complexo Cultural da República, a festa do livro tem transformado os sentidos e sonhos da garotada. Tão atrativa tem sido a programação que que filas enormes formam do lado de fora do museu, fazendo com que grupos escolares esperem a vez de entrar. Do lado de dentro, o fluxo intenso e constante tem criado uma sinfonia de jovens transitando entre trabalhos de artistas do Brasil, do Japão e da China. Eis uma das vantagens de morar em uma cidade cosmopolita, celeiro de representações internacionais e diversidade cultural. “Aqui estão obras de artistas de outros países, é o espaço ideal para se sintonizar com novas culturas, sejam elas locais ou estrangeiras”, avalia a professora Patrícia Pereira, que leciona língua portuguesa no colégio Complexo 9, de Planaltina (GO) . “Também é a oportunidade de explorar um ambiente cultural diferente”. Aluna do segundo ano da escola de Planaltina, Camila Marques se disse encantada com as obras dos artistas que viu, mais ainda com os traços modernos da arquitetura do museu assinada por Oscar Niemeyer, pai de quase todos os edifícios da nossa capital. “É um espaço enorme. Adorei essa sacada, que tem uma visão privilegiada de todo o museu”, valorizou a jovem, que pela primeira vez visitava o local. “Tudo é muito bonito, há muita coisa diferente para se ver”, complementou Nayllane Mendes, aluna do quinto ano da Escola Classe 108 de Samambaia Sul. Atividade extracurricular Desde janeiro deste ano sob a coordenação de Charles Cosac, ex-editor da Cosac & Naify e ex-diretor da Biblioteca Mário de Andrade, de São Paulo, o Museu Nacional da República é o espaço do gênero mais visitado da cidade, segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec/DF). A ideia de transformar o ambiente numa referência de arte moderna e contemporânea, conforme salientou Cosac ao assumir o posto, tem se concretizado. Além de conhecer uma exposição com 110 imagens exaltando o trabalho da fotógrafa Mila Petrillo, num recorte documental que perfaz 15 anos da história da dança e do teatro na capital, os alunos da rede pública e privada que passaram pelo local puderam fazer uma imersão no lado oriental do planeta por meio das obras do artista plástico japonês Yutaka Toyota e de vários nomes da arte contemporânea chinesa. É uma gama de informações privilegiadas que vai se transformar em atividade extracurricular no histórico  dos estudantes. “Eles acharam tudo fantástico”, comemorou Quésia Lemos, diretora do colégio Complexo 9. “Muitos estão vindo ao museu pela primeira vez, e para alguns será uma experiência marcante para a vida toda. É um momento de interação e de muito aprendizagem e o que ficou para eles nesse dia será lembrado em sala de aula.” A professora de português Ana Thaisa da Silva, do Centro de Ensino Fundamental 519 de Samambaia Sul, também vê nessa interação uma excelente oportunidade para os estudantes. “Poder visitar a feira [do livro] e logo na sequência um museu vai ajudá-los a expandir o conhecimento artístico”, destaca. E tudo indica que as ondas de conhecimento e experiência sensorial transmitida pelas três exposições do Museu Nacional da República atingem todas as faixas etárias. Compondo uma das turmas mais curiosas e empolgadas, os alunos da Escola Classe 401 de Recanto das Emas não tiravam os olhos das obras de artes, dando asas à imaginação diante das “viagens” dos artistas. Foi o caso do pequeno Marcus Vinícius de Carvalho, de seis anos, impressionado com uma enorme caixa esverdeada tridimensional que viu na exposição do japonês Yukuta Toyota. “Era bem legal, brilhante e grandona”, observou o jovem, sem saber se se tratava da kriptonita do Super-Homem ou de mais uma façanha do Lanterna Verde.

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Ocupação de espaços públicos passa a ser gratuita

Secretaria de Cultura não vai mais cobrar por ocupação de espaços públicos geridos pela Pasta, como o Museu da República A partir desta quarta-feira (12), a cessão dos equipamentos culturais geridos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) será gratuita. A medida vale para ações realizadas sem cobrança de ingresso. Com o objetivo de promover a difusão cultural, um dos pilares da gestão da Secec, foi revogado texto que instituía política de cobrança de preço público para o uso de salas, auditórios, centros culturais e museus em todo o DF. A ideia é garantir que as atividades culturais e de formação gratuitas à comunidade sejam realizadas nesses espaços. De acordo com o secretário em exercício da pasta, Cristiano Vasconcelos, a iniciativa visa a ocupação dos equipamentos públicos. “É o primeiro passo na democratização dos espaços, bem como um incentivo à realização de atividades culturais gratuitas”, disse. Ele também considera que a medida estimula artistas e produtores locais. “Vemos isso como oportunidade para que cada vez mais pessoas utilizem esses palcos para apresentar seus trabalhos, principalmente os novos artistas”, afirmou. A partir da publicação também fica extinta a taxa de 15% em casos de uso e ocupação de bens públicos quando complementarem a programação oficial do equipamento. “Entendemos que quando a ação privada está alinhada com as politicas públicas desenvolvidas pela Secec, não faz sentido cobranças”, completa o secretário. Com a nova regra, a expectativa da secretaria também é de aumentar a frequência dos equipamentos. “Entendemos que este tipo de iniciativa é benéfica em vários sentidos, uma vez que ajuda na formação de plateia, envolve a comunidade em ações culturais, movimentando toda a cadeia produtiva da cultua além de trazer mais investimentos aos equipamentos”, enumera Vasconcelos. Diálogo Com a publicação da portaria, a Secec abrirá um novo espaço de diálogo com a sociedade, a fim de discutir novas diretrizes para a ocupação dos equipamentos. Prazos e formatos para pedidos de pauta, tempo de uso por cada iniciativa e contrapartidas estão entre os itens que devem ser revistos. Segundo o secretário em exercício Cristiano Vasconcelos, é necessário ter um modelo mais democrático e atrativo não só para o Estado, mas para os produtores e público. “Queremos criar uma dinâmica funcional, que seja atrativa a todos os envolvidos fazendo com que os espaços públicos sejam referência para toda a população”, conclui. *Com informações da Secretaria de Cultura

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