Tempo seco acende alerta no DF: população deve redobrar atenção para evitar incêndios e problemas de saúde
No auge da estiagem no Distrito Federal, a região central da capital da República registrou a menor temperatura do ano na madrugada desta sexta-feira (18). Os termômetros marcaram mínima de 10,1 °C no Plano Piloto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com a chegada do período mais frio e seco do ano, é importante que a população fique alerta com relação à saúde e também com o meio ambiente por conta da baixa umidade e escassez de chuvas. Essa época do ano requer maior hidratação e higienização das vias nasais com soro fisiológico; população também pode adotar ações para minimizar os efeitos do tempo seco, como o uso de umidificadores, roupas leves, hidratantes corporais e colírios | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Já são 78 dias sem precipitação em Águas Emendadas e 56 dias em Brasília, o que favorece queimadas e agrava problemas respiratórios. Diante das condições, o Inmet emitiu alerta amarelo para baixa umidade, que permanece nos próximos dias. Esse cenário aumenta o risco de incêndios florestais devido à vegetação ressecada e ao descarte irregular de resíduos. Por isso, os cuidados devem ser redobrados. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) orienta a população a não atear fogo em terrenos, evitar queimar lixo e denunciar focos de queimadas ilegais pelos números 190 ou 193. “A gente pede para evitar fogueiras, queimar lixo ou realizar qualquer tipo de queima ao ar livre. A orientação também é para descartar corretamente resíduos que possam servir de combustível para o fogo, como papel, plástico e vegetação seca. Além disso, os brasilienses devem manter uma boa hidratação e evitar atividades físicas intensas nas horas mais secas do dia”, destacou Sandro Gomes, subsecretário do Sistema de Defesa Civil. Prevenir também é combater Brasília registra 56 dias sem chuvas; vegetação ressecada e descarte irregular de resíduos aumentam o risco de incêndios florestais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Como medida preventiva, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início, em abril, à operação Verde Vivo. Coordenada por diversos órgãos do Executivo local, a iniciativa cria aceiros, mobiliza brigadas especializadas e promove campanhas educativas em escolas e comunidades para reduzir o impacto da seca. Em 2024, o GDF adotou uma série de ações para evitar incêndios florestais, começando com a decretação de estado de emergência ambiental em abril, o que viabilizou a contratação de 150 brigadistas. Foram feitas queimas prescritas e aceiros preventivos em áreas estratégicas, como a Estação Ecológica de Águas Emendadas, além da intensificação da operação Verde Vivo a partir de junho, abordando tanto prevenção quanto combate direto aos focos de incêndio. Ações educativas também marcaram o período, incluindo blitze com estudantes para conscientizar a população sobre os riscos de incêndios ambientais. Cuidados com a saúde A vacinação é uma das formas mais eficazes de se proteger contra doenças respiratórias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A combinação de clima seco e frio favorece o surgimento de doenças respiratórias. Isso ocorre porque a baixa umidade resseca as vias aéreas e a mucosa nasal, diminuindo a proteção natural do organismo e facilitando a entrada de vírus e bactérias. Além das vias respiratórias, o tempo seco também pode causar ressecamento da pele e irritação nos olhos, agravando quadros de alergias e asma. Entre os sintomas mais comuns nesse período estão coriza nasal, espirros e secreção amarelada ou esverdeada, típicos de doenças como resfriado, rinite alérgica e sinusite bacteriana. Também são frequentes laringites, faringites, traqueítes e bronquites – estas últimas podendo causar tosse, falta de ar e chiado no peito. [LEIA_TAMBEM]Além da hidratação e da higienização das vias nasais com soro fisiológico, a população pode fazer o uso de umidificadores, roupas leves, hidratantes corporais e colírios para ajudar a minimizar os efeitos do tempo seco. No caso de crianças e idosos, o cuidado deve ser redobrado. Nas crianças, recomenda-se evitar a substituição da água por bebidas açucaradas. Já os idosos, por sentirem menos sede com o passar dos anos, são mais vulneráveis à desidratação. Sinais de alerta incluem urina escura, boca seca, tontura, câimbras, fraqueza e, em casos mais graves, confusão mental. A vacinação continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenção contra doenças respiratórias. A imunização contra a influenza está disponível em mais de 100 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Também há a vacina antipneumocócica, recomendada para idosos, pessoas com doenças pulmonares crônicas, asma grave, infecções respiratórias frequentes ou com imunidade comprometida. Os locais de vacinação podem ser consultados neste link. Pacientes com sintomas leves, como febre, coriza e tosse, devem procurar a UBS mais próxima, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Casos mais graves são encaminhados para atendimento com especialistas, como otorrinos, pneumologistas ou infectologistas. Para o fim de semana, a previsão é de leve aumento da umidade, mas sem chuvas: → Sábado (19): mínima de 13 °C, máxima de 26 °C, umidade entre 35% e 85%; → Domingo (20): mínima de 15 °C, máxima de 27 °C, umidade entre 30% e 95%. Em qualquer situação de emergência (incêndios, mal súbito, acidentes), a população deve ligar imediatamente para o número 193 e informar o endereço com clareza e detalhes do ocorrido. A orientação é de não tentar controlar o incêndio por conta própria.
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CBMDF convoca 2.000 militares do expediente administrativo para reforçar Operação Verde Vivo
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) implementou uma escala de reforço para a Operação Verde Vivo. Ao todo, foram convocados mais de 2.000 bombeiros militares, de soldados a coronéis, que atuavam no expediente administrativo, para reforçar as ocorrências de incêndios florestais no DF, sem comprometer o funcionamento dos setores administrativos da corporação. O Corpo de Bombeiros convocou mais de 2.000 bombeiros militares que atuavam no expediente administrativo, para reforçar as ocorrências de incêndios florestais no DF | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A iniciativa visa aumentar a capacidade de resposta operacional do CBMDF diante do aumento de ocorrências de incêndios florestais, típico dessa época do ano. A nova escala elaborada mantém o suporte às atividades administrativas enquanto amplia o contingente disponível para atuar no combate direto aos focos de incêndio. Os militares alocados no expediente administrativo serão distribuídos em cinco alas de serviço e escalados em regime corrido, permitindo que participem das operações de campo sem abandonar suas funções regulares, exceto nos dias de atuação. Já os bombeiros convocados deverão se apresentar às 10h nas unidades operacionais designadas, com permanência até as 18h, para atender às demandas da operação. Para facilitar a execução da medida, foi criada a função de Superior Ambiental, a ser ocupada por coronéis da corporação. A mobilização do efetivo administrativo é parte do esforço contínuo do Governo do Distrito Federal (GDF) em aprimorar suas operações de proteção ambiental e preservar as áreas verdes do DF.
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Bombeiros do DF têm capacitação contínua para combater incêndios florestais
Antigo conhecido dos brasilienses, o período de seca no Distrito Federal favorece não só doenças ligadas às vias aéreas, mas, principalmente, queimadas Cerrado adentro. Com o intuito de combater e prevenir incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) promove, anualmente, a Operação Verde Vivo, colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram). Na fase de preparação, entre as atividades dos cursos de capacitação, são abordados temas como o que fazer em situações com o uso de aeronaves; e como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Em vigor desde 2003, a mobilização começa assim que o período de chuvas termina. O objetivo é otimizar o emprego de recursos humanos e materiais de acordo com o aumento progressivo de ocorrências de queimadas. Dividida em fases, a operação conta com atividades de instrução para os bombeiros, campanhas educacionais e ações preventivas, até a intensificação do combate aos focos de fogo. [Olho texto=”“Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”” assinatura=”Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano”, salienta o capitão Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF. “Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”, completa. Na fase de preparação, são promovidos cursos de capacitação com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos profissionais e difundir novas táticas e estratégias. Os temas abordados incluem desde o que fazer em situações com o uso de aeronaves a como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos. De acordo com o capitão Renato Augusto, a Verde Vivo é a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano Apesar do reforço, a equipe sempre está preparada para atender ocorrências ambientais. Exemplo disto é que a formação inicial dos praças já inclui capacitação no serviço florestal, como ocorre com os 355 novos militares nomeados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em abril deste ano. Ainda na fase de preparação, há a aquisição de novos equipamentos, o mapeamento de áreas de risco e alinhamento de atuação com outros órgãos ambientais. Até o momento, houve a compra de 162 sopradores, com aporte de R$ 550 mil; de 524 bombas costas, por R$ 739 mil; de 170 mangueiras de 1″, por R$ 615 mil; de 317 facões com bainha, por R$ 29 mil; e de 11 viaturas modelo S10, por R$ 2 milhões. O tenente Hugo Batista reforça que “com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente” Segundo o oficial ambiental leste, o tenente Hugo Batista, cada ferramenta auxilia o combate de formas diferentes. “O soprador é, basicamente, um motor que joga ar em alta velocidade, abafando o incêndio. As bombas costais carregam aproximadamente 20 litros e servem para diminuir as chamas para que o soprador faça o combate”, explica. “Os abafadores, como o nome diz, abafam as chamas nas vegetações rasteiras. E o pinga-fogo serve para controlar o fogo com o próprio fogo, ou seja, a gente queima uma área antes para apagar as chamas quando chegarem a esse ponto.” O tenente Hugo Batista afirma que, além de otimizar o combate, a preparação visa proteger o efetivo. “É uma atividade perigosa, os profissionais inalam muita fumaça, então, com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente”, afirma. Vendedor de lanches ao lado do Parque Nacional, João Pedro considera que cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania “O DF queima bastante. No ano passado, foram 140 mil hectares queimados, sendo que só em parques foram 10 mil hectares em uma ocorrência”, continua o tenente Hugo Batista. “Com a intensificação das queimadas, todo o efetivo é voltado à preservação ambiental. Quanto mais preparados estivermos para o combate, mais poderemos salvar a fauna e proteger a população”, afirma. Cuidado A população também pode e deve contribuir na proteção da fauna e flora. Evite utilizar o fogo para descartar lixo e não jogue pontas de cigarro pelas janelas dos veículos e nem em qualquer área verde. “Muitos incêndios começam dessa forma, é um fogo que facilmente foge de controle”, afirma o capitão Renato Augusto. Para os chacareiros e produtores rurais, vale fazer um aceiro ao redor da propriedade e próximo ao ambiente dos animais. Por outro lado, não é indicado o fogo para renovação do pasto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O empreendedor João Pedro Bandeira, 26 anos, está bem atento aos cuidados necessários para evitar incêndios florestais. Desde 2020, ele vende lanches às margens DF-001, no Lago Oeste, ao lado do Parque Nacional de Brasília. Para ele, o cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania. “Estamos do lado de uma reserva muito grande. (…) Não tem necessidade de jogar lixo no chão. Se está com algum papel de balinha, procure um lixo mais próximo, guarde no bolso. Se está com um cigarro, apaga. Jogue no lixo”, diz ele. “Isso é importante para podermos manter em segurança esse espaço imenso ao nosso redor”.
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Operação Verde Vivo prepara DF para período de incêndios florestais
A operação Verde Vivo, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), destinada a atuar em situações de emergência ambiental causadas pelos incêndios florestais, já começou a ser colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental. Para isso, estão sendo realizados cursos de capacitação, mapeamento de áreas de risco e compra de materiais que serão usados nas ações. A operação Verde Vivo tem por objetivo alterar o efetivo e realocar recursos para que sejam usados exclusivamente no combate a incêndios florestais | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Nos 30 dias de setembro de 2021 – o mês mais crítico da seca e que apresenta o maior número de casos de incêndios florestais –, foram registradas 2.278 ocorrências de fogo na vegetação e 7.104 hectares queimados. Neste ano, desde janeiro até a última quarta-feira (8), foram registradas 891 ocorrências. [Olho texto=”Na operação Verde Vivo, entidades que estão mais próximas de áreas rurais e unidades de conservação recebem um efetivo para trabalhar exclusivamente no combate e controle aos incêndios” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe do Centro de Gerenciamento Ambiental, major João Henrique Correia, disse que a operação Verde Vivo tem por objetivo alterar o efetivo e realocar recursos para que sejam usados exclusivamente no combate a incêndios florestais. Segundo ele, entidades que estão mais próximas de áreas rurais e unidades de conservação recebem um efetivo para trabalhar exclusivamente no combate e controle aos incêndios. “Esse ano estamos sob efeito do El Niño, com enfraquecimento do La Niña [El Niño e La Niña são fenômenos de aquecimento superficial das águas do Oceano Pacífico que trazem alterações climáticas], o que faz com que nesse período do ano, embora pareça crítico, estejamos ainda na normalidade. Isso possibilitou que nos preparássemos bem. Já capacitamos alguns militares para trabalhar na gestão dessas ocorrências. Nesta segunda-feira [13] colocaremos em operação nossa central de operações”, disse. Segundo o primeiro-tenente Neil Martins, oficial combatente, a formação do pessoal para trabalhar com a logística e o combate aos incêndios florestais devem ser efetuados de forma gradativa, assim como as ocorrências, que aumentam à medida que a seca no Centro-Oeste avança. “Temos as fases da operação e, de acordo com elas, vamos preparando nosso pessoal e os equipamentos. Aparelhamos nosso material com bombas de água, sopradores e abafadores. Temos ainda o Centro de Gerenciamento Ambiental que faz a gestão das ocorrências”, explicou. O primeiro-tenente Neil Martins explica que a formação do pessoal para trabalhar com a logística e o combate aos incêndios florestais deve ocorrer de forma gradativa O Grupamento Ambiental do Corpo de Bombeiros está listando o material que será necessário adquirir para utilizar neste ano. A previsão é que sejam comprados 1.659 equipamentos de proteção individual (EPIs), 161 sopradores, 524 mochilas de costas, 170 mangueiras do tipo autobomba tanque florestal e 4.804 conjuntos de luvas com balaclavas (gorros justos de malha de lã que cobrem a cabeça, o pescoço e os ombros). O tenente Neil lembrou, no entanto, que esse quantitativo ainda passará por uma análise a depender do aumento ou redução da necessidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os bombeiros que atuam como gestores nas ações da operação Verde Vivo recebem formação de legislação ambiental, geografia do DF, condicionamento físico para lidar com situações adversas e simulação de manejo de combate. Na sexta-feira (10), teve início mais um curso, com 30 alunos. Os instrutores são bombeiros especialistas no combate a incêndios florestais. Atualmente existem 230 bombeiros militares com essa especialização. Com relação às viaturas de combate a incêndios, o grupamento dispõe de 11 caminhões do tipo autobomba tanque florestal, com capacidade para carregar três mil litros de água, e 20 do tipo autotransporte de tropa, que leva 18 pessoas sentadas. Além desses, existe uma aeronave de combate às chamas, que carrega 3 mil litros de água.
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Estratégia unificada para combater incêndios
Órgãos distritais e federais estão se unindo para combater incêndios tão comuns neste período de seca intensa. Para evitar as queimadas, é necessário planejamento e ações preventivas. É o que propõe o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), ferramenta usada no Distrito Federal para situações de emergência como essas. Trata-se de um manual de procedimentos que deve ser seguido pelas equipes. O Corpo de Bombeiros usa o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) dentro da operação Verde Vivo, voltada para o combate às queimadas em todo o Distrito Federal | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Usamos o SCI como um método para que todos os órgãos consigam se entender e trabalhar da melhor maneira possível”, explica o comandante do sistema de incidentes pelo Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Aníbal Jr. “Conseguimos reduzir os recursos empregados e evitar que o trabalho de um não se sobreponha ao do outro. Com certeza, traz uma efetividade maior à operação”, complementa. No feriado de 7 de Setembro, para se ter ideia, o Corpo de Bombeiros registrou 29 ocorrências de queimadas pelo cerrado. Já a Floresta Nacional de Brasília (Flona) ardeu em fogo na última semana, em um incêndio que atingiu cerca de 806 hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A floresta tem uma área total de 9 mil hectares. [Olho texto=”“É uma ferramenta que organiza a atuação dos vários órgãos; assim, conseguimos diminuir o tempo-resposta ao incidente”” assinatura=”Coronel Pedro Aníbal Jr., comandante do sistema pelo CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso da Flona, onde trilhas de bicicletas e pequenos córregos são aproveitados pela população, os bombeiros e o Brasília Ambiental deslocaram seus homens para o combate ao fogo. O ICMBio, responsável por administrar a unidade de conservação, deu as coordenadas da atuação. E a operação acabou bem-sucedida, com o fogo totalmente debelado em 48 horas, seguindo as diretrizes propostas pelo SCI. Operação na Flona Um total de 122 brigadistas participaram da operação na floresta. “Produzimos um documento onde há os procedimentos a serem tomados por cada equipe. O objetivo é reduzir ao máximo os danos ao meio ambiente”, explica a chefe da Flona, a analista ambiental do ICMBio Larissa Diehl. De acordo com ela, outras equipes monitoram também o território do Parque Nacional de Brasília, onde o cerrado também é castigado pelo fogo nesta época do ano. O Brasília Ambiental também esteve presente no “incidente Flona” com um grupo de 20 homens atuando junto aos bombeiros e ambientalistas. “Passamos dois dias lá direto, inclusive fizemos um sobrevoo na área junto aos bombeiros militares. Esse planejamento é essencial, até porque cada instituição opera de forma diferente”, explica o diretor de Prevenção e combate a Incêndios Florestais do órgão, Pedro Paulo Cardoso. O coronel Aníbal Jr. lamenta os incêndios causados pela ação humana: “Só trazem prejuízos ao meio ambiente e também ao homem” Participação do homem A metodologia SCI – da qual a padronização e o comando unificado são os carros-chefes – foi usada primeiramente nos Estados Unidos no início dos anos 2000, segundo relata o coronel Aníbal Jr. Atualmente, já é adotada em vários estados brasileiros. “É um conjunto de normas que pode ser usado em vários incidentes, não só no incêndio florestal”, conta o militar. O protocolo prevê, por exemplo, uma cadeia de comando em que os integrantes da força-tarefa se reportem somente a um líder designado, seja um oficial, supervisor, etc. Os agentes devem também usar a mesma terminologia – o que significa termos de conhecimento comum, sem utilizar novas denominações, conforme orienta o manual. E é recomendada ainda a elaboração rápida de um Plano de Ação do Incidente (PAI), um documento curto onde devem constar estratégias e recursos que serão usados na operação – a exemplo do que foi produzido por Larissa Diehl, no caso da Flona. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma ferramenta que organiza a atuação dos vários órgãos; assim, conseguimos diminuir o tempo-resposta ao incidente. A eficácia é maior, todavia não posso estimar o tempo, porque incêndio florestal varia muito no decorrer do tempo”, explica o coronel Aníbal Jr. “No caso da floresta, o Brasília Ambiental e o Instituto Chico Mendes cuidaram de uma área conhecida como ‘geladeira’. Já os militares trabalharam no restante do perímetro”, acrescenta. O Corpo de Bombeiros usa o método dentro da operação Verde Vivo, voltada para o combate às queimadas por todo o DF. Fogo apagado, os órgãos fazem um trabalho de vigilância nas áreas para evitar a chamada reignição, que é a volta dos focos de incêndio. E o cuidado com a natureza segue indispensável, conforme lembram os bombeiros. Cerca de 95% dos incêndios em áreas verdes são causados pelo homem, direta ou indiretamente. “É a ponta de cigarro jogada na mata, é o incêndio intencional, a queima de lixo. Tudo isso deve ser evitado. Só traz prejuízos ao meio ambiente e também ao homem”, finaliza o coronel Aníbal Jr.
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Combate a incêndios ganha reforço com reservatórios de água de até 80 mil litros
Reservatório construído ao lado do aeroporto vai representar economia de água potável e de combustível de aviação /Foto: Sema/Divulgação O combate a incêndios florestais vai ganhar nova frente de atuação no Distrito Federal, com a instalação de reservatórios de água em Unidades de Conservação (UC) prioritárias para ações preventivas e de combate ao fogo. A iniciativa faz parte das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) do DF, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Um reservatório com capacidade para 80 mil litros está em fase final de instalação na Floresta Nacional (Flona) de Brasília, ao lado da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília. A medida vai representar economia de água potável e de combustível de aviação, além de independência em relação ao tráfego aéreo. Outras duas caixas d’água, com capacidade para trinta mil litros cada, serão instaladas no Jardim Botânico e na Área Alfa da Marinha, na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Gama-Cabeça de Veado. A previsão é de que até o início de 2020, dez UCs recebam os equipamentos doadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federa (Caesb), também responsável por sua instalação. O secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, comemora o êxito da parceria com a Caesb e alerta que os maiores causadores de focos de incêndio no DF são as queimas de lixo e de podas de árvores. “Esse ano é perigoso. Por mais paradoxal que seja, quando chove temos mais material orgânico, portanto, combustível para ocorrências maiores. Nossa meta é diminuir a área de queimadas em 2019, em relação a outros anos”, afirma. Eficácia De acordo com o tenente-coronel Medeiros, comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a instalação dos reservatórios vai dar eficácia ao trabalho de bombeiros, brigadistas e voluntários. “No caso da Flona, o reservatório foi instalado ao lado da pista de pouso e decolagem. Então, o nosso avião, que possui um tanque com capacidade para três mil litros de água, poderá ser abastecido com rapidez, evitando deslocamentos maiores para esse fim”, afirma. Medeiros lembra que equipamentos como bombas costais e carros-pipa também poderão usar a água armazenada. “Como se trata de regiões remotas, e um dos melhores extintores para incêndios florestais é a água, a proximidade vai facilitar o trabalho e cansar menos o guerreiro que estiver em ação”, detalha. Agente de suporte da Caesb, Valdeir Pereira da Silva explica que o sistema de abastecimento das caixas será feito por meio de caminhões-pipas ou de pontos próximos de onde possa ser retirada água bruta. “No caso da Flona, virá do ponto mais próximo, possivelmente de Brazlândia, distante cerca de 10 km; nos outros, de algum córrego ou rio, sem que a rede seja utilizada, o que vai representar economia de água potável. A medida vai ser muito boa para o Ppcif em geral”, resume. Valdeir destaca que, além da economia de água, haverá ganho de tempo, querosene e gasolina de aviação. “A capacidade operacional dos aviões será aumentada, e os incêndios, combatidos com mais eficiência e eficácia”, assegura Emergência O Governo do Distrito Federal (GDF) decretou estado de emergência ambiental em todo o território entre maio e novembro. A medida estabelece que os órgãos que integram o Ppcif adotem as práticas necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos dos incêndios florestais. O Corpo de Bombeiros realiza ainda, de março a novembro, a operação Verde Vivo, para enfrentamento de incêndio florestal, que prevê o aumento de recursos humanos e materiais no período. Serviço: Em caso de incêndio, ligar para: 162 (Ibram) – para denúncias de crime ambiental 193 – (Corpo de Bombeiros) – para combate a focos *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal
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DF dá início à prevenção de incêndios florestais
Como forma de prevenir incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal organiza uma série de atividades no âmbito da Operação Verde Vivo. Nesta primeira fase da operação Verde Vivo, governo de Brasília se antecipa ao período da seca com a capacitação dos bombeiros para ações de prevenção às queimadas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Dividida em quatro fases, a mobilização ocorre de forma gradual e acompanha a variação da umidade relativa do ar e da quantidade de focos de incêndio. O DF está na fase 1, momento em que os bombeiros passam por capacitação. Uma das medidas de prevenção a queimadas foi a definição do estado de emergência ambiental no DF, feita pelo Decreto nº 38.993, publicado na quinta-feira (19). Por meio dele, o governo de Brasília fica autorizado a restringir ou suspender autorizações para a queima de áreas agricultáveis. Além disso, a norma dá sinal verde para a intensificação de ações de educação ambiental, como as blitze educativas, e de fiscalização. Outra garantia proporcionada pelo decreto é a possibilidade de compra emergencial de material para combate a incêndios florestais. No entanto, esse expediente só será usado em situações excepcionais. Em anos anteriores, o estado de emergência ambiental era decretado quando o período da seca já estava instaurado — em maio ou junho. Em 2018, a opção de adiantar a publicação da norma visa a uma maior eficácia. “Foi um momento excelente para a instituição do decreto. A fase 1 é a hora de fazermos a conscientização da comunidade e a capacitação dos militares”, explica o comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Ricardo Vianna. Participação da comunidade é fundamental para evitar queimadas A população do DF tem papel primordial no combate ao aparecimento de focos de incêndio. Para isso, deve-se evitar atear fogo a restos de poda de árvores e a entulhos, sob pena de responder por crime ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Provocar incêndios florestais, de forma intencional ou por acidente, rende punição em instâncias variadas. Os autores respondem em esfera administrativa — com multa, por exemplo — e criminal, por dolo ou culpa. Em todos os casos, é obrigatório recompor a vegetação destruída. A prevenção é enfatizada em campanhas de conscientização e nas blitze educativas, como explica a subsecretária de Serviços Ecossistêmicos da Secretaria de Meio Ambiente, Nazaré Soares. “A mudança de comportamento se resolve no longo prazo. Ainda enfrentamos, todos os anos, a questão cultural de que o fogo resolve problemas. Infelizmente, no Cerrado, ele é o gerador de vários deles”, destaca. Uma blitz educativa já foi feita, em 7 de abril, no Lago Oeste, e quatro estão programadas até julho: 5 de maio — na BR-080, próximo à Floresta Nacional de Brasília 23 de maio — nas proximidades da Estação Ecológica de Águas Emendadas 26 de maio — nas imediações do Jardim Botânico 14 de julho — na via de acesso ao Park Way Apesar das dificuldades, o DF tem conseguido reduzir a área total queimada no território nos últimos anos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, em 2017 foram atendidas 10.105 ocorrências de incêndios florestais, em 16.331,37 hectares. Em 2016, foram 6.944 ocorrências dessa natureza, com 17.441,95 hectares consumidos pelas chamas. Em 2018, até então, foram registrados 36 chamados para combate a incêndios florestais, com 14 hectares queimados. “Os dados mostram que o fogo, em 2017, não se alastrou tanto quanto em anos anteriores. Isso foi possível graças à melhoria no tempo de resposta do Corpo de Bombeiros e à atuação dos brigadistas voluntários”, avalia a subsecretária. Fases da Operação Verde Vivo: 1ª fase: abril e maio Esta etapa foca na conscientização da comunidade, em especial dos moradores de áreas rurais. O objetivo é reforçar os perigos de atear fogo a lixo e a restos de podas de árvore. É também o período em que bombeiros são capacitados para atuar no combate a incêndios no Cerrado. 2ª fase: junho e julho A partir desse estágio, unidades do Corpo de Bombeiros na Asa Norte, em Brazlândia, na Candangolândia, no Recanto das Emas, em Santa Maria e em Taguatinga ficam de prontidão para o combate às chamas. 3ª fase: de agosto a outubro É o período mais crítico da seca, em que os casos de queimadas tendem a aumentar consideravelmente. É quando todas as unidades do Corpo de Bombeiros ficam mobilizadas para o atendimento a casos de incêndios no Cerrado. Por dia, cerca de 300 militares se dedicam integralmente ao enfrentamento do fogo. O efetivo pode chegar a 1,5 mil bombeiros por dia. 4ª fase: novembro O início das chuvas permite a desmobilização gradual das equipes destacadas exclusivamente para as queimadas. Edição: Marina Mercante
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Pista de pouso na Floresta Nacional vai ajudar no combate a incêndios
Diferentemente do informado, o modelo das duas aeronaves do Corpo de Bombeiros é o AirTractor, e não AirTrack Como forma de diminuir o tempo de resposta para o combate a incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal passa a contar agora com uma pista de pouso e decolagem na Área 4 da Floresta Nacional de Brasília (Flona). A nova pista vai evitar que aeronaves do Corpo de Bombeiros enfrentem tráfego aéreo do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A estrutura, inaugurada nesta sexta-feira (20), tem 1,5 mil metros de extensão por 30 metros de largura e capacidade de operar com até quatro aeronaves simultaneamente. Ela também poderá ser usada pelas brigadas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela área. A agilidade em operações complexas foi destacada pelo comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Hamilton dos Santos Esteves Júnior. “A pista vai facilitar muito a logística operacional de combate a incêndios na nossa capital”, avalia. A pista é de terra e só será usada para o combate a grandes incêndios. “A ideia é reduzir ao máximo o impacto ambiental, uma vez que ela está em área de preservação permanente”, explica o comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) da corporação, tenente-coronel Glauber de La Fuente. [Olho texto=”“A ideia é reduzir ao máximo o impacto ambiental, uma vez que ela está em área de preservação permanente”” assinatura=”tenente-coronel Glauber de La Fuente, comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dessa forma, as aeronaves do Corpo de Bombeiros terão menos tempo de deslocamento até os principais pontos de queimadas. Até então, elas saíam do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek e enfrentavam o tráfego aéreo intenso. Ainda que os aviões tenham prioridade na fila de decolagem do terminal, são gastos cerca de 20 minutos entre pouso, abastecimento e autorização para voar. “Agora, não é necessário mais entrar na fila. O tempo que gastamos é praticamente o de abastecimento, algo em torno de 5 minutos”, afirma o comandante do Gpram. A área também tem espaço para manobra de 60 metros por 60 metros. O abastecimento de água será feito por meio de duas viaturas do tipo autotanque da corporação. O Corpo de Bombeiros conta com duas aeronaves do modelo AirTractor, com capacidade de transportar até 3,2 mil litros de água. Com a operação na Flona, elas cobrirão, principalmente, as seguintes áreas: Parque Nacional de Brasília Chapada Imperial Reserva Biológica da Contagem Lago Oeste Jardim Botânico A resposta rápida é fundamental para evitar a propagação do fogo pelo Cerrado. A preocupação com o controle das chamas tem surtido resultados: a quantidade de ocorrências atendidas pela corporação, até agora, é superior à de 2016, mas a área queimada permanece inferior à do ano passado. Foram 9 mil ocorrências de incêndios florestais até agora, em comparação às 7 mil registradas no mesmo período de 2016. A área queimada, por sua vez, foi de 17.441,95 hectares. Neste ano, até agora, foram 14.504 hectares. A construção da pista não significou custos adicionais ao governo de Brasília. Ao ICMBio coube a cessão do espaço, e ao Corpo de Bombeiros, o projeto executivo. A obra foi feita com maquinário da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A pista está prevista no Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e é mais uma estrutura para a Operação Verde Vivo, trabalho conjunto entre as áreas ambiental e de segurança pública do DF no enfrentamento das queimadas. Edição: Paula Oliveira
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Blitz educativa em Brazlândia orientará sobre incêndios florestais
Em meio ao período de estiagem, as atividades de conscientização e prevenção às queimadas se intensificam no DF. No sábado (12), ocorre a terceira blitz educativa de prevenção a incêndios florestais. A ação será na BR-080, em frente ao Incra 6, em Brazlândia, das 8 às 12 horas. Sessenta estudantes de 12 a 14 anos do Centro de Ensino Fundamental 3 de Brazlândia serão os porta-vozes na orientação dos moradores da região sobre a importância de não colocar fogo em lixo ou em podas de árvore. Eles distribuirão 800 unidades de material educativo. A ação é promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Corpo de Bombeiros Militar do DF, Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Polícia Militar, Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e instituições do governo federal, como Marinha e Aeronáutica. [Olho texto='”Priorizamos a região para proteger a Bacia do Rio Descoberto e a Floresta Nacional de Brasília, locais que devem ser preservados ao máximo”‘ assinatura=”Carolina Schubart, técnica da Secretaria do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Com apoio de cerca de 30 servidores, os adolescentes entregarão marca-livros com frases de conscientização e apresentarão cartazes com a temática durante a mobilização na região administrativa. Para Carolina Schubart, técnica do Meio Ambiente para o Plano de Preservação e Combate aos Incêndios Florestais do DF, a área é importante porque apresenta grandes riscos de queimadas. “Priorizamos a região para proteger a Bacia do Rio Descoberto e a Floresta Nacional de Brasília, locais que devem ser preservados ao máximo”, explica. A iniciativa é a terceira edição do ano e está prevista na Operação Verde Vivo. As atividades já passaram pelo Park Way e pelo Jardim Botânico. A próxima blitz educativa ocorrerá na primeira quinzena de setembro, na Estação Ecológica de Águas Emendadas. Será a última atividade do tipo em 2017. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996, o Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF foi reformulado pelo Decreto nº 37.549, de 15 de agosto de 2016, que criou ainda o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. O plano é voltado para a promoção, a prevenção, o apoio e a coordenação de atividades educativas, informativas, de saúde e de combate às queimadas. Entre os objetivos estão: proteger unidades de conservação no DF e áreas de proteção de mananciais, prevenir incidentes e fiscalizar queimadas. Blitz Educativa de Prevenção a Incêndios Florestais Em 12 de agosto (sábado) Das 8 às 12 horas Na BR-080, em frente ao Incra 6, Brazlândia Disque denúncia: (61) 3214-5602 Edição: Vannildo Mendes
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Jardim Botânico terá blitz educativa contra incêndios no sábado (8)
Quem passar pela BR-035, na altura do Jardim Botânico de Brasília, neste sábado (8), poderá participar da blitz educativa de prevenção a incêndios florestais. A iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente tem como objetivo conscientizar a população do Lago Sul, Jardim Botânico, Jardins Mangueiral e os visitantes do parque. “Vamos abordar os motoristas, distribuir material educativo e orientar de forma breve quanto à prevenção de incêndios na seca”, explica a técnica da Secretaria do Meio Ambiente para o Plano de Preservação e Combate aos Incêndios Florestais do DF Carolina Schubart. [Olho texto=”A atividade ocorrerá na entrada do Jardim Botânico, às margens da rodovia, das 8 às 12 horas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atividade ocorrerá na entrada do Jardim Botânico, às margens da rodovia, das 8 às 12 horas, com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do DF, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Polícia Militar, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e de instituições do governo federal, como Marinha e Aeronáutica. A área escolhida, de acordo com a servidora da Secretaria de Meio Ambiente, é prioritária, pois abrange grande parte do Cerrado. “É um local estratégico, onde ocorrem muitos incêndios provocados por caçambeiros e moradores”, alerta. Estudantes atuam como parceiros na iniciativa Duzentos alunos de 7 a 14 anos da Escola Classe Jardim Botânico, dentro do Jardim Botânico de Brasília, serão parceiros dos cerca de 30 servidores e 15 professores que integram a mobilização. Enquanto os pré-adolescentes auxiliarão na orientação dos moradores da região sobre a importância de não colocar fogo em lixo ou em podas de árvore, por exemplo, os mais jovens falarão com aqueles que estão na fila para entrar no parque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Equipes distribuíram 2 mil cartilhas educativas. Além disso, eles receberão dos estudantes marcadores de livros com frases como Preserve o Cerrado, Não quero fogo no meu quadrado. Todos os alunos passaram por capacitação do Corpo de Bombeiros Militar do DF para participar da ação. A iniciativa é a segunda edição do ano e está prevista na Operação Verde Vivo. A série de atividades do tipo começou no Park Way, em maio. Na ocasião, foram distribuídas mil cartilhas a moradores da região. A próxima blitz educativa deve ocorrer em Brazlândia, mas ainda não tem data marcada. O que é o Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF Criado em 1996, o Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF foi reformulado pelo Decreto nº 37.549, de 15 de agosto de 2016, que criou ainda o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. O plano é voltado para a promoção, a prevenção, o apoio e a coordenação de atividades educativas, informativas, de saúde e de combate a incêndios florestais. Entre os objetivos estão proteger unidades de conservação no Distrito Federal e áreas de proteção de mananciais, prevenir incidentes e fiscalizar queimadas. Blitz Educativa de Prevenção a Incêndios Florestais 8 de julho (sábado) Das 8 às 12 horas Na BR-035, em frente ao Jardim Botânico de Brasília Disque denúncia: (61) 3214-5602 Edição: Paula Oliveira
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Aceiros negros previnem queimadas na Estação Ecológica Águas Emendadas
Os aceiros negros, técnica de queima controlada de material orgânico para impedir a propagação de chamas, têm sido utilizados de forma eficiente pelas autoridades ambientais para evitar incêndios florestais em unidades de conservação, como a Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina. Equipes da Operação Verde Vivo fazem aceiro na região da Estação Ecológica Águas Emendadas, em Planaltina. A técnica ajuda a prevenir que os incêndios florestais se espalhem. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O uso dessa técnica faz parte da Operação Verde Vivo, esforço conjunto das áreas ambiental e de segurança pública do governo de Brasília para prevenir queimadas no período de estiagem. Com a redução drástica da umidade relativa do ar e a escassez hídrica que o DF enfrenta, a operação entrou na terceira fase. Desde o início de julho, os diversos órgãos públicos locais ligados ao tema entraram em estado de alerta, uma vez que começaram os primeiros incêndios em áreas de Cerrado. Os aceiros negros só podem ocorrer se estiverem previstos no plano de manejo da respectiva unidade de conservação. No caso de propriedades particulares, é necessária a autorização do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). [Olho texto='”Fazemos os aceiros no período da tarde, quando a umidade está mais baixa e o orvalho já secou”‘ assinatura=”Claudiomir Gonçalves Dias, administrador de Unidades de Conservação e Parques do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em geral, os aceiros são feitos no período da tarde, quando a vegetação está mais seca, e os ventos, menos intensos. “Fazemos nesse horário devido às condições climáticas, quando a umidade está mais baixa e o orvalho já secou”, explica o administrador de Unidades de Conservação e Parques do Ibram, Claudiomir Gonçalves Dias. Assim, a queima controlada começa com os chamados pinga-fogos, operados pelos brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os equipamentos, abastecidos com uma mistura de gasolina e óleo diesel, direcionam o fogo em pequenos focos controlados. Caminhões-pipa vêm em seguida, nas laterais da faixa em chamas, para evitar que as labaredas pulem para a unidade de conservação ou para as chácaras vizinhas. Servidores do Ibram, com abafadores e bombas costais de água, são a terceira frente de ação para apagar os focos. Dessa forma, é possível atingir diretamente o ponto em que a chama está. Ao fim do dia, o caminhão-pipa retorna para fazer o rescaldo e eliminar focos ainda existentes. Equipes da Polícia Militar Ambiental e do Corpo de Bombeiros Militar do DF também dão apoio à ação para evitar danos à fauna ou que o aceiro se torne queimada. Penalidades para quem faz aceiro sem autorização O emprego do fogo em área de Cerrado é vedado, salvo como aceiro, como recurso para produção e manejo em atividades agropastoris — a exemplo da colheita de cana ou da renovação de pasto — ou para fins de pesquisa. É o que prevê a Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, o novo Código Florestal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, chamada de Lei de Crimes Ambientais, estabelece multa de R$ 1 mil por hectare ou porção de área irregularmente queimada. Se o fogo atingir unidades de conservação, a multa é aumentada em 50%. A produção de aceiros está prevista no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente. Edição: Vannildo Mendes
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Provocar incêndio florestal dá punição administrativa e criminal
Provocar incêndios florestais, seja de forma intencional ou por acidente, é crime ambiental e rende punição em instâncias variadas. Os autores respondem em esfera administrativa — com multa, por exemplo — e criminal, por dolo ou culpa. Em todos os casos, é obrigatório recompor a vegetação destruída. Provocar incêndios florestais, seja de forma intencional ou por acidente, é crime ambiental e rende punição em instâncias variadas. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 25.3.2015 O processo de responsabilização de quem causa queimada no Cerrado começa logo após o combate às chamas. A Diretoria de Investigação de Incêndios, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coleta indícios que levem aos infratores. Materiais usados para atear fogo, como fósforos, isqueiros ou pontas de cigarro servem como elementos de prova. Mesmo quando o incêndio decorre da queima de poda de árvores ou de lixo, é possível identificar a origem. O relatório do Corpo de Bombeiros é referência para a aplicação das sanções fiscais e administrativas, a cargo do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O órgão se baseia no Decreto Federal 6.514, de 22 de julho de 2008, para definir a multa, que pode ser de R$ 1 mil por hectare ou fração consumida pelas chamas. [Olho texto=”Comprovada a intenção de provocar o incêndio, o autor está sujeito à pena de dois a quatro anos de prisão e multa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso a queimada atinja uma unidade de conservação, esse valor é aumentado em 50%. “Mesmo sem o flagrante, a responsabilização administrativa é feita”, explica o assessor especial da Superintendência de Auditoria e Fiscalização Ambiental do Ibram, Gustavo Luiz de Sousa Carvalho. Além disso, a legislação estabelece que, se o fogo for motivado pela soltura de balões, a punição se agrava. A multa aplicada nesse caso varia de R$ 1 mil a R$ 10 mil por unidade. A punição vai para quem soltou o artefato e para quem o fabricou, vendeu e transportou. Polícia Civil faz a investigação criminal das queimadas Uma vez controlado o incêndio, a perícia da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), da Polícia Civil do Distrito Federal, também é convocada para coleta de informações. Os indícios subsidiam a investigação em âmbito criminal. “A perícia é feita para constatar materialidade e autoria de crime”, explica a delegada-chefe da Dema, Marilisa Gomes. Segundo ela, a maioria dos casos é de natureza culposa, ou seja, sem a intenção de causar dano. “Decorrem da queima de poda de árvores e de lixo que, na época da seca, fogem do controle”, explica a delegada-chefe. [Olho texto=”É prática comum de grileiros colocar fogo em áreas de Cerrado para ocupação inadequada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando o incêndio é de natureza dolosa, geralmente está associado a outros crimes, como dano ambiental, invasão de área pública e parcelamento irregular. É prática comum de grileiros colocar fogo em áreas de Cerrado para tentativa de ocupação inadequada. Uma vez finalizado o inquérito, é oferecida denúncia ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para abertura de ação-civil pública. Comprovada a intenção de provocar o incêndio, o autor está sujeito à pena de dois a quatro anos de prisão e multa. Em situação culposa, de menor potencial ofensivo, a pena é de seis meses a um ano de prisão e multa. A responsabilização é a última etapa do ciclo de combate ao fogo. A primeira e mais eficiente medida é a prevenção à queima de lixo, de restos de poda de árvore e de vegetação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estágios de enfrentamento aos incêndios florestais estão descritos no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, com a participação de mais de 30 órgãos do governo de Brasília e federal. O documento orienta as ações desenvolvidas na Operação Verde Vivo, lançada em 3 de maio. Edição: Vannildo Mendes
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Blitz educativa no Park Way vai alertar moradores sobre perigo das queimadas
Como parte das atividades de prevenção às queimadas no período de estiagem, a Secretaria do Meio Ambiente fará uma blitz educativa de prevenção a incêndios florestais no sábado (6). A ação ocorrerá nas Quadras 14 e 26 do Park Way, das 8 às 12 horas, com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do DF, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Polícia Militar e de instituições do governo federal, como Marinha e Aeronáutica. A blitz é uma das medidas previstas na Operação Verde Vivo, lançada na quarta-feira (3). Ela vai orientar os moradores da região sobre a importância de não colocar fogo em lixo ou em podas de árvore, principais motivos para aparecimento de focos de incêndio no Cerrado. [Olho texto=”Denúncias podem ser feitas pelo telefone (61) 3214-5602″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Equipes abordarão os condutores para distribuir material educativo. Também será oferecida uma fita (do tipo do Senhor do Bonfim) para ser amarrada no veículo de quem aderir à campanha de conscientização. O Park Way será a primeira região administrativa a receber a atividade, em razão da receptividade da população na edição do ano passado, explica a assessora técnica da Secretaria do Meio Ambiente para o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF Carolina Schubart. “Fizemos um projeto-piloto em 2016 e ele foi muito bem aceito pela comunidade. Fomos de porta em porta para alertar os moradores”, explica. Os pontos de abordagem levam em consideração o maior fluxo de pessoas, uma vez que a Quadra 14 é a entrada do Park Way, e a Quadra 26, a saída. Além disso, a blitz aproveita o movimento na Feirinha da Quadra 14, onde também será montada uma exposição sobre o combate ao fogo. A expectativa é que 600 pessoas recebam as cartilhas de divulgação. Park Way costuma sofrer com incêndios florestais Além do engajamento dos moradores, a quantidade de ocorrências de queimadas na área também foi fundamental na escolha do Park Way para o início da campanha. “Foi necessário quase um mês para combater uma queimada subterrânea no ano passado, porque o solo lá é muito seco”, detalha a assessora técnica. [Olho texto=”Colocar fogo em podas de árvore e em lixo é crime ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceria com a sociedade civil colabora no processo de responsabilização dos autores dos incêndios. “Um morador fez foto do vizinho colocando fogo no Cerrado e, com isso, conseguimos multar o responsável”, diz. Denúncias podem ser feitas pelo telefone (61) 3214-5602. Colocar fogo em podas de árvore e em lixo é crime ambiental, conforme estabelece o Decreto nº 4.329, de 5 de junho de 2009. A legislação determina que os resíduos sejam usados no processo de compostagem para produção de adubo orgânico. Blitz Educativa de Prevenção a Incêndios Florestais 6 de maio (sábado) Das 8 às 12 horas Nas Quadras 14 e 26 do Park Way Disque denúncia: (61) 3214-5602 Edição: Paula Oliveira
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Operação Verde Vivo começa nesta quarta-feira (3)
O trabalho de prevenção e combate a incêndios florestais começa oficialmente nesta quarta-feira (3), com o início da Operação Verde Vivo. A iniciativa é resultado de um esforço conjunto das áreas ambiental e da segurança pública do governo de Brasília para estimular a prevenção de queimadas no período de estiagem. Operação Verde Vivo iniciada nesta quarta-feira (3) busca minimizar efeitos dos incêndios florestais que agridem o Cerrado no período de seca. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A solenidade de lançamento ocorreu no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, da Polícia Militar do Distrito Federal, das Secretarias do Meio Ambiente e da Segurança Pública e da Paz Social, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), da Marinha e da Aeronáutica. A Operação Verde Vivo se divide em cinco fases, que seguem conforme a seca aumenta e a umidade relativa do ar diminui. Com a situação de escassez hídrica pela qual passa o DF, a iniciativa foca os esforços no combate às queimadas e na preservação dos recursos hídricos do DF. “Tem chovido quase que a metade da média considerada normal. Estamos vivenciando o que os cientistas do Painel Mundial do Clima projetaram para daqui a 50 anos. Isso significa que precisamos, cada vez mais, prevenir as queimadas”, destacou o secretário do Meio Ambiente, André Lima. A primeira etapa é a de prevenção e tem fundamental importância para evitar os grandes desastres causados pelo fogo, como explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Hamilton Santos Esteves Junior. “Este é o momento em que iniciamos as tratativas, que julgo o mais importante, para que na fase mais crítica de resposta aos incêndios florestais estejamos preparados e sejamos capazes de minimizar os efeitos da estiagem”, disse. Em 2016, foram 6.887 ocorrências de queimadas em todo o DF, o que significou 17.392 hectares de área queimada. Conscientização da população sobre incêndios A primeira etapa vai até o fim de maio e se baseia no trabalho de conscientização das pessoas — em especial, os moradores de áreas rurais. Também haverá treinamento dos militares que vão atuar no combate ao incêndio no Cerrado. Por isso, na cerimônia de hoje foram entregues 3 mil equipamentos de proteção individual aos bombeiros. [Olho texto=”Em 2016, foram 6.887 ocorrências de queimadas em todo o DF, o que significou 17.392 hectares de área queimada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As roupas são confeccionadas em material resistente ao fogo, com tecido que se carboniza e não se desmancha em contato com as chamas. Nesse estágio, também são produzidos os abafadores, instrumento muito usado pelos militares em campo. Um deles foi montado na solenidade de lançamento pelo secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval de Oliveira Novaes Júnior. Mais equipamentos para combater as queimadas Como parte da prevenção, também foram entregues cinco viaturas do tipo autotanque, com capacidade para transportar 10 mil litros de água, e 11 viaturas do tipo autotransporte de tropas. Um drone do Corpo de Bombeiros Militar será utilizado para o monitoramento das áreas queimadas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Com a aquisição, a corporação soma 25 veículos desse tipo para acessar as áreas rurais. Além disso, o Corpo de Bombeiros tem 24 viaturas do tipo autobomba tanque florestal, dois helicópteros, dois aviões de combate ao fogo e um de monitoramento. O acompanhamento da evolução das queimadas será feito em tempo real, por meio de convênio entre Corpo de Bombeiros e Terracap para que os militares que atuam na área estratégica de combate às queimadas tenham acesso ao banco de dados TerraGeo, com imagens georreferenciadas do território em tempo real. “Esse convênio é de suma importância para a prevenção dos incêndios florestais no DF”, avaliou o comandante Hamilton. O monitoramento também será reforçado por imagens coletadas por um drone adquirido pela corporação. Operação Verde Vivo vai até o período de chuvas Uma vez concluída a etapa de preparação para as queimadas, o Corpo de Bombeiros Militar se mobiliza para os primeiros atendimentos. A segunda, em junho, prevê que três unidades da corporação fiquem de prontidão para atender ocorrências de fogo no Cerrado. São elas: Asa Norte, Samambaia e Santa Maria. Em julho e agosto, passa-se à terceira fase da operação, em que a umidade não está tão baixa, mas começam os incêndios maiores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em setembro, ocorre o período mais crítico da seca, com temperaturas altas e umidade relativa do ar abaixo dos 25%. O efetivo diário do Corpo de Bombeiros é de 300 militares focados no combate às queimadas. Em outubro e em novembro, chega-se ao final da Verde Vivo, que dura até a vegetação recuperar a umidade e os incêndios acabarem. Edição: Paula Oliveira
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Servidores do DF são capacitados para combater incêndios florestais
Com a proximidade do período da seca, os órgãos que fazem parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais começaram as ações de 2017 com uma capacitação de 20 servidores. O curso terminou na manhã desta quarta-feira (12), com uma simulação no Núcleo de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília. Os órgãos que fazem parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais começaram as ações de 2017 com uma capacitação de 20 servidores. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Dividida em quatro grupos, a turma teve de organizar a primeira resposta para uma situação hipotética de incêndio na reserva florestal. Cada equipe tinha servidores de órgãos diferentes. “Eles têm que se organizar porque a tendência é que o incêndio evolua antes da chegada de novos recursos”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros do DF João Henrique Corrêa, que deu aula no curso, começado na segunda-feira (10). Segundo o militar, o Sistema de Comando de Incidentes — objeto do treinamento desta semana — é um método de resposta para situações de emergências e também vale para manifestações populares e até intervenções militares. “Com o sistema, os servidores de diferentes órgãos aprendem a se comunicar e a se organizar em uma linha de comando.” Uma das alunas, Carolina Schubart é a coordenadora do plano dentro da Secretaria do Meio Ambiente. “Os instrutores deram ótimas explicações sobre o funcionamento do sistema. O pessoal dos bombeiros é fantástico”, elogiou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como parte da turma de nível básico, ela teve três dias de curso. O último é para a simulação que verifica o que foi aprendido. Haverá um segundo curso ainda em 2017, de nível intermediário, com mais aprofundamento prático e uma semana de duração. Coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e definido pelo Decreto nº 17.431, o plano inclui 21 órgãos federais e distritais que atuam no DF para resposta a incêndios. Resposta de viatura dos bombeiros foi testada em treinamento Para aproveitar o exercício com os alunos, os instrutores fizeram um treinamento de resposta a incêndio no Parque Nacional por parte da viatura Auto Bomba Tanque Florestal. O carro levou oito minutos do 34º Grupamento de Bombeiros Militar, no Lago Norte, até o Núcleo de Educação Ambiental da reserva. Os instrutores e alunos ficaram surpresos com o tempo, porque esperavam que levaria mais de dez minutos. Próximas etapas do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais Ainda nesta quarta-feira, o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais terá continuidade com uma reunião para definir a campanha de conscientização da população que será divulgada no período da seca. A primeira campanha ocorreu durante as ações do plano de 2016. A segunda reunião ocorrerá amanhã (13) e tratará do mutirão do Park Way, que faz parte das ações do plano. A intenção, segundo Carolina Schubart, é fazer uma barreira de trânsito na região administrativa para distribuir material informativo para a população. Edição: Marina Mercante
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Governo antecipa elaboração de plano preventivo contra incêndios no DF
Com foco na prevenção de incêndios florestais no próximo ano, o governo de Brasília iniciou com antecedência os debates para elaborar o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal. O documento é previsto em lei e articulado anualmente sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente. Neste ano, 17 órgãos locais e federais participam do planejamento. O comandante-geral da corporação, coronel Hamilton Santos Esteves Junior, e o secretário do Meio Ambiente, André Lima. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Nesta terça-feira (25), servidores envolvidos no tema finalizaram a discussão em oficina na Escola de Governo do DF. Agora, o plano será consolidado, e a estimativa é concluí-lo em novembro. “Antecipamos para que as ações de prevenção não coincidam com o período da seca nem com as ações de combate”, destacou a coordenadora do grupo e assessora da Unidade Estratégica de Biodiversidade e Cerrado, da Secretaria do Meio Ambiente, Carolina Schubart. O plano de 2016 foi apresentado em março. Entre as medidas propostas para 2017 estão a antecipação de campanhas, a criação de uma legislação local para responsabilização sobre incêndios florestais e a concentração de ações educativas, além do reforço de policiamento nas áreas mais críticas. “Neste ano, estamos avaliando e planejando com mais de seis meses de antecedência da próxima temporada de seca. Penso que, desta forma, podemos melhorar muito nosso desempenho”, disse o secretário do Meio Ambiente, André Lima. De janeiro a setembro de 2016, o Corpo de Bombeiros registrou 6.524 ocorrências de incêndios florestais em Brasília. Isso resultou, no mesmo período, em 16.271,41 hectares de área queimada. [Olho texto=”“Contamos com o engajamento da população nesse processo; 99% das causas de incêndio estão na ação humana”” assinatura=”Hamilton Santos Esteves Junior, comandante-geral do Corpo de Bombeiros” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O comandante-geral da corporação, coronel Hamilton Santos Esteves Junior, destaca que o trabalho de conscientização é uma das principais frentes. “Contamos com o engajamento da população nesse processo, para que se entenda que não pode fazer queimadas sem controle ou orientação; 99% das causas de incêndio estão na ação humana”, explicou. Ele acrescentou que o Plano Verde Vivo deste ano — específico da corporação e elaborado após o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do DF para que os dois estejam alinhados — teve campanhas educativas, orientação a chacareiros e oficinas sobre construção de abafadores, instrumentos usados no combate a incêndios. Neste ano, os órgãos envolvidos no plano também fizeram mutirões de prevenção, distribuíram fôlderes informativos, promoveram palestras sobre o tema e contrataram brigadistas. O que é o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do DF Criado por decreto em 1996, o Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF foi reformulado pelo Decreto nº 37.549, de 15 de agosto de 2016, que criou ainda o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. O plano é voltado para a promoção, a prevenção, o apoio e a coordenação de atividades educativas, informativas, de saúde e de combate a incêndios florestais. Entre os objetivos estão proteger unidades de conservação no Distrito Federal e áreas de proteção de mananciais, prevenir incidentes e fiscalizar queimadas. Edição: Marina Mercante
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Bombeiros militares especializam-se em combate a incêndio florestal
Versátil, fácil de transportar — mesmo com 25 quilos — e de ser fixada em terrenos e com capacidade para interligar até 23 mangueiras. Essas são algumas das características da motobomba canadense destacadas pelos 40 alunos que a usam no treinamento do curso do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal de prevenção e combate a incêndio florestal, que ocorreu no fim de junho. “Ela foi desenhada especificamente para combate a incêndio florestal. Tem uma potência muito boa, podemos usar mais de mil metros de mangueira [altura de um prédio de cerca de sete andares]”, ilustra o primeiro-sargento Edinelson do Amaral Serpa, há 20 anos na corporação e um dos instrutores da disciplina sobre organização de materiais e de pessoal para extinguir fogo em áreas verdes. Motobomba desenhada especificamente para combate a incêndios florestais pode impulsionar água por mais de mil metros de mangueira e lançar jato que alcança até 20 metros. Foto: Andre Borges/Agência Brasília No treinamento, o grupo foi dividido em equipes para manusear seis das oito motobombas da corporação. O galão de combustível acoplado para o funcionamento da máquina suporta até 20 litros, que permitem, em média, quatro horas diretas de combate. A água pode vir de caminhões-pipa ou mananciais, por exemplo. O curso, que começou em 6 de junho, auxilia a operação Verde Vivo, já que quando terminar, em agosto — um dos meses mais críticos em incêndios florestais —, os militares estarão preparados para colocar em prática o que vivenciaram nas salas de aula e nas lições em campo. A aluna e cabo do Corpo de Bombeiros Militar Amanda Moura considera o aperfeiçoamento das técnicas importante para lidar melhor com as ocorrências. Foto: Andre Borges/Agência Brasília “É importante para aperfeiçoar as técnicas, para saber lidar melhor com as ocorrências”, destaca a aluna e cabo do Corpo de Bombeiros Militar Amanda Moura, de 28 anos. Além de aprender sobre os equipamentos específicos, como motobomba, abafadores e motosserras, os alunos recebem instruções de orientação e navegação terrestre, de sobrevivência e de prevenção a incêndios florestais, por exemplo. Na quarta-feira (6) de manhã, no Gama, o grupo fará treinamento com queima controlada. À tarde, haverá combate direto com abafadores e bombas costais. As atividades do curso terminarão com a formatura da turma, no fim de julho. Antes, porém, os alunos passam uma semana em acampamento. “É um curso pesado, porque também há uma parte de sobrevivência; no combate, muitas vezes a gente pode virar uma noite sem alimentação, sem água, então temos de aprender técnicas para isso”, detalha o coordenador, major do Corpo de Bombeiros Militar Ronaldo Lima de Medeiros. Inscrições são feitas quando há edital interno de chamamento A seleção é concorrida. Para se inscrever, deve-se aguardar divulgação de edital interno de chamamento. Antes de garantir uma vaga, no entanto, é necessário passar pelo teste de aptidão física, com provas de barra e de flexão, por exemplo. Há também o teste específico, que consiste em percorrer 5 quilômetros, em até 45 minutos, com uma bomba costal que tem capacidade para até 20 litros de água. “Muito é exigido, mas todos sabem do profissionalismo, de como que é feito, então o aluno sai falando bem, e a cada edição temos mais procura”, diz o primeiro-tenente Hugo Silva, auxiliar de coordenação do curso e instrutor. Segundo ele, cerca de 150 candidatos participaram do último curso. Foi exatamente a propaganda um dos fatores que despertaram a vontade de se capacitar no soldado primeira classe da Força Aérea Brasileira Mateus Sena Costa, de 23 anos. “Gosto sempre de buscar novos conhecimentos, testar meus limites. O que me motivou, principalmente, foi ver um dos meus colegas de trabalho que fez o curso em 2013 desempenhar a atividade”, conta, ao falar da experiência, que considera ímpar. [Olho texto=”“Quando se vai para o meio ambiente, o animal, a espécie da planta, o vegetal não vão agradecer, mas sabemos que estamos fazendo um excelente serviço não só para o meio ambiente, mas para toda a população.” ” assinatura=”Major do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Ronaldo Lima de Medeiros, coordenador do curso”] Do total de vagas, algumas são destinadas ao público externo que se relaciona com a atividade de combate a incêndio florestal. Neste ano, participam três militares da Força Aérea Brasileira. Militares do Corpo de Bombeiros fazem treinamento com a motobomba específica para combate a incêndios florestais. Foto: Andre Borges/Agência Brasília São 424 horas-aula, que vão além do treinamento, como explica o coordenador, major Ronaldo Lima de Medeiros. O curso inclui o trabalho de educação ambiental, que mostra a importância do Cerrado para esta e futuras gerações. “Nós vamos a uma ocorrência, fazemos uma atuação e a pessoa fala: ‘Muito obrigado, você salvou meu filho, você apagou o incêndio da minha casa’. Há uma pessoa para agradecer; isso é um reconhecimento muito importante para nós”, confessa. “Quando se vai para o meio ambiente, o animal, a espécie da planta, o vegetal não vão agradecer, mas sabemos que estamos fazendo um excelente serviço não só para o meio ambiente, mas para toda a população. Por mais que não tenha um agradecimento de quem está sendo protegido, é extremamente importante”, compara o major. Oportunidade de crescimento na carreira de bombeiro militar Biólogo, o primeiro-tenente Vinícius Fiuza Dumas, de 33 anos, está há quatro anos e meio na corporação e diz que sempre teve afinidade com o tema. “Assim que entrei no Bombeiro, tive a instrução, continuei me identificando com a área e decidi tentar o curso justamente pela parte de identificação pessoal e pela profissional, já que é um crescimento na nossa carreira”, destaca. O primeiro-tenente conta ainda que procura a especialização para futuramente poder comandar uma operação Verde Vivo. A Verde Vivo tem como objetivo prevenir e minimizar os danos causados ao meio ambiente pelo fogo. Neste ano, começou em março e vai até novembro. “[O curso] faz parte de todo o planejamento que a Verde Vivo é. Ocorre para especializar cada vez mais profissionais da corporação no combate aos incêndios florestais”, resume o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Hamilton Santos Esteves Junior. [Relacionadas] Edição: Raquel Flores
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Número de incêndios em maio aumenta em comparação ao ano passado
Ao contrário do que informava a versão anterior da matéria, 439 ocorrências de incêndio foram registradas em maio pelo Corpo de Bombeiros no Distrito Federal — e não 39. Houve, portanto, aumento em relação à quantidade de incêndios do mesmo período do ano passado, quando foram 53 casos ao longo de todo o mês. Somente em maio, 439 ocorrências de incêndio foram registradas pelo Corpo de Bombeiros no Distrito Federal. O número é maior do que o do mesmo período do ano passado, quando foram 53 casos ao longo de todo o mês. Em 2016, foram 233 focos de incêndio no DF. Em todo o ano passado, os bombeiros computaram 5.718 ocorrências, o equivalente a mais de 12 mil hectares de área. O fator humano, aliado ao clima seco de Brasília, ainda é apontado como a principal causa dos incêndios no DF – guimbas de cigarro mal apagadas e queimas propositais em áreas rurais para plantio aparecem no topo da lista. “Algumas ações preventivas não são tomadas em posses rurais. Capinar bem o lote para que o fogo não se estenda para outras propriedades é um exemplo. Os incidentes crescem pela omissão dessas ações”, destaca o capitão do Corpo de Bombeiros Gildomar Alves da Silva. O fogo atinge também áreas de conservação ambiental, como o Parque Nacional de Brasília. Crime ambiental Os crimes ambientais estão descritos na Lei nº 9.605, de 1998. De acordo com a legislação, provocar incêndio em mata ou floresta resulta em reclusão de dois a quatro anos e multa. Se o crime é considerado culposo – quando não há intenção – a pena é de seis meses a um ano, além de multa. “Aqueles que ocorrem em beiras de rodovia são ao mais difíceis de se encontrar culpado. Muitas vezes são pessoas que passam de carro e jogam guimbas de cigarro na mata”, destaca o titular da Delegacia do Meio Ambiente do Distrito Federal, delegado Ivan Dantas. Prevenção O Corpo de Bombeiros é enfático ao recomendar a prevenção contra incêndios: retirar de perto materiais que possam aumentar o fogo e ligar imediatamente para o 193 (bombeiros). O combate da própria população é perigoso, já que é preciso ter equipamento de proteção individual (EPI), como luvas, jaqueta, botas, máscara, óculos de proteção e abafador — utensílio de uso manual que tem cerca de 2,5 metros de cabo de madeira de eucalipto, material resistente às queimadas. Para combater os incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros conta com 24 caminhões específicos, cada um com capacidade para 4 mil litros de água. [Relacionadas] Operação Verde Vivo A Operação Verde Vivo do Corpo de Bombeiros tem o objetivo de apresentar à população medidas preventivas a incêndios. Dividida em cinco fases, a operação ocorrerá até o fim do ano. A primeira parte foi destinada à parte educativa, com palestras em escolas e confecção de abafadores em áreas rurais. Na segunda e na terceira fase, que ocorrem em maio e julho, o foco é intensificar a preparação dos militares para o combate a incêndios e para a quarta fase — de 1º de agosto a 15 de outubro — em que a estiagem é avançada. Na quinta e última etapa, de 16 de outubro a 15 de novembro, o combate é reduzido devido ao período de chuvas. Oficinas Qualquer cidadão que queira receber oficinas de mobilização e consciência ambiental e de construção de materiais preventivos a incêndios do Corpo de Bombeiros pode solicitar pelo telefone (61) 3907-2927, da Seção de Ensino, Pesquisa, Ciência e Tecnologia do Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, ou nos grupamentos das regiões administrativas. Emergência do Corpo de Bombeiros Disque 193 Seção de Ensino, Pesquisa, Ciência e Tecnologia do Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (61) 3901-2927 Edição: Paula Oliveira
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