Adolescentes de Samambaia terão acesso a cursos profissionalizantes gratuitos
Pensando em transformar potenciais humanos em conquistas, 300 adolescentes de Samambaia, entre 14 e 18 anos incompletos, vão receber da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) formação e capacitação em cursos profissionalizantes nas áreas de administração, varejo e comércio, alimentação, monitoria e recreação. Os termos do projeto Novo Caminhar, Novas Oportunidades, da Sejus, em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Casa Azul, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18). Projeto investe na reinserção de jovens no mercado; conforme estudos do IPEDF, brasilienses entre 15 e 29 anos tiveram dificuldades para trabalhar durante a pandemia | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo principal é contribuir para que 30% dos adolescentes em situação de vulnerabilidade sejam inseridos no mercado de trabalho. Para tanto, serão investidos R$ 970 mil, advindos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF), dentro do prazo de vigência de 13 meses, vigorando desde o dia 14 deste mês e com término previsto para 14 de abril de 2026. O valor também será aplicado na manutenção dos espaços de atendimento da Casa Azul e na aquisição de bens de consumo e permanentes, para que se oferte tanto um espaço adequado e salubre aos educandos quanto materiais necessários para execução das atividades. Todas essas iniciativas pretendem, juntas, assegurar a promoção, proteção, garantia e defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Preenchendo lacunas De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF/Codeplan) apresentados no plano de trabalho da ação, brasilienses entre 15 e 29 anos enfrentaram dificuldades para ingressar no mercado profissional durante a pandemia. O desemprego total entre maio de 2020 e abril de 2021 foi de 35,2%. “Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Esse cenário se estendeu após a pandemia, refletindo, principalmente, uma lacuna no aprendizado e na promoção de oportunidades igualitárias para jovens de baixa renda. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), adolescentes que perderam emprego ou aulas escolares durante a pandemia do coronavírus correm o risco de carregar um “efeito cicatriz” em suas vidas profissionais. “Os adolescentes são parte essencial da construção de uma sociedade mais justa e inovadora”, analisa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Investir na educação e capacitação de jovens é garantir que tenham oportunidades reais de crescimento, por isso priorizamos que cursos profissionalizantes sejam ofertados para esse público. Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos.” *Com informações da Sejus-DF
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Pagamento de auxílio-funeral soma quase R$ 32 milhões desde 2020
O Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) pagou R$ 31,8 milhões em auxílio-funeral em um período de quatro anos e meio, de janeiro de 2020 até junho deste ano, em um total de 3.328 processos. Só no primeiro ano da pandemia de covid-19, Iprev-DF liberou R$ 6,5 milhões em auxílio-funeral | Foto: Divulgação/Iprev-DF O período com mais dispêndio de recursos foi registrado nos três primeiros anos da pandemia de covid-19, quando houve mais mortes – principalmente em 2021, o ano mais agudo da crise sanitária, com 1.007 falecimentos – e liberação de R$ 7,9 milhões em benefícios. Em 2020, primeiro ano da pandemia da ovid-19, foram liberados R$ 6,5 milhões em auxílio-funeral, com um total de 572 processos. Em 2022 foram 790 processos e um montante de R$ 6,7 milhões em benefícios. Em 2023 foram liberados R$ 7 milhões em 611 processos. E, nos primeiros cinco meses deste ano, foram pagos 348 benefícios, com um total de R$ 3,4 milhões. O auxílio-funeral corresponde ao valor bruto do último contracheque do falecido. O pagamento geralmente é feito ao familiar que requerer o benefício, seja cônjuge ou filho. No caso dos demais familiares, como pai, mãe ou sobrinho, o reembolso é pago com apresentação de comprovantes de despesas, como taxa de sepultamento, despesas funerárias. Não estão previstas como reembolso despesas de ornamentação ou exumação, além de compra de túmulos/jazigos. O Iprev-DF é responsável pelo pagamento de auxílio-funeral a familiares de servidores aposentados falecidos de órgão ou entidade do Governo do Distrito Federal, vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do DF, exceto Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, porque os servidores das forças de segurança são pagos com recursos do Fundo Constitucional, repassado pelo governo federal. O agendamento para o atendimento pode ser feito junto ao Iprev-DF pelo telefone (61) 3105-3446, para entrega do requerimento de solicitação do auxílio-funeral. O requerente do auxílio-funeral deverá apresentar os seguintes documentos: ⇒ Certidão de óbito; ⇒ Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação e CPF do falecido; ⇒ Nota Fiscal das despesas funerárias, em nome do requerente ⇒ Dados bancários do requerente. O prazo de atendimento no Iprev-DF é de 48 horas após análise do requerimento, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 17h, no seguinte endereço: Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 09, Torre B, 1º andar, Edifício Parque Cidade Corporate. *Com informações do Iprev-DF
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Livro conta história de superação de aluno do RenovaDF que viveu nas ruas
Quando chegou ao Distrito Federal vindo de Alta Floresta (MT), Eliezer Pereira da Silva, 33 anos, esperava encontrar um futuro mais promissor. Porém, o ano era 2020, e, em meio à pandemia, ele acabou se frustrando com aquele cenário instável e cada vez mais incerto com o avançar da covid-19 em todo o planeta. Vagou pelas ruas da capital por dois anos e encontrou nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) um suporte para se restabelecer. Na manhã desta terça-feira (7), ele lança seu primeiro livro, contando essa história de superação. [Olho texto=”“Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Você não precisa estar pronto para começar relata esse período em que Eliezer precisou ficar em casas de passagem até a situação atual. Com experiência em mídias digitais, ele ingressou no programa RenovaDF e, com a primeira bolsa, alugou uma quitinete em São Sebastião e comprou um notebook e um colchonete. “Teve um dia em que cheguei em casa e comecei a escrever sobre minha situação, pois eu queria mostrar para outras pessoas que, seja qual for seu objetivo, comece, dê o primeiro passo – o resto vai vir”, destaca. No segundo mês, ele começou um podcast por conta própria e, no terceiro, mobiliou sua casa. O escritor é beneficiário do Bolsa Família, o que o ajuda a complementar a renda. “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e no suporte socioassistencial no Centro Pop. Hoje, eu ando com minhas próprias pernas, pois, no começo, tive o apoio necessário do Estado”, comemora. Eliezer Pereira da Silva: “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, seja na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e seja no suporte socioassistencial no Centro Pop” | Foto: Divulgação/Sedes-DF Programas e serviços O RenovaDF é um programa que se mantém continuamente desde 2021, com mais de 1,6 mil equipamentos restaurados durante os cursos. Ele busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, como desempregados, imigrantes, cidadãos em situação de rua e originários do sistema prisional. No início deste mês, mais de 2 mil pessoas iniciaram o quinto ciclo de 2023. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), é executada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai) e qualifica pessoas desempregadas com o curso Auxiliar de Manutenção. Já os Centros Pop (Taguatinga e Plano Piloto) funcionam diariamente a partir das 7h e servem como ponto de apoio durante o dia para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nesse centro, é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação, além de obter informações, orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. Mais de 400 pessoas são atendidas todos os dias em cada uma dessas unidades. Pessoas em situação de rua acompanhadas pelo Serviço de Abordagem podem almoçar gratuitamente em qualquer um dos 14 restaurantes comunitários do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por fim, o serviço é voltado para adultos e famílias, mulheres e idosos. Oferta acolhimento provisório à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. “Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Serviço Lançamento do livro ‘Você não precisa estar pronto para começar’ – Autor: Eliezer Pereira da Silva – Local: Salão principal da Sedet (SEPN 511, Bloco A, Térreo – Asa Norte) – Horário: 10h. *Com informações da Sedes
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Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses
Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Iniciativa da Secretaria de Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. Simone Gomes lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Jaílson Oliveira aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal | Foto: Arquivo pessoal Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Eldinho Marques entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho | Foto: Arquivo pessoal Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Rita Vanessa tinha pedras na vesícula que atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF
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Após curso iniciado na pandemia, técnicos de enfermagem da Etesb colam grau
A turma de técnicos de enfermagem da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), que teve início em maio de 2021 e enfrentou uma pandemia durante o percurso, concluiu sua trajetória acadêmica nesta sexta-feira (30), assinalando o desfecho de uma história bem-sucedida, fruto de muita persistência. [Olho texto=”“A pandemia nos mostrou a importância desses profissionais, especialmente o técnico de enfermagem, que esteve no dia a dia, no beira-leito, cuidando e se doando às pessoas” ” assinatura=”Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de familiares dos estudantes, participaram da colação de grau representantes das Secretaria de Saúde (SES) e de Educação (SEE) e da Administração do Plano Piloto. A Etesb faz parte da estrutura da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), vinculada à Secretaria de Saúde (SES). O desenvolvimento dos profissionais é voltado para a rede pública, permitindo aos estudantes atuarem nos hospitais do DF durante a formação. Turma de alunos teve aulas virtuais nos três primeiros meses do curso e depois seguiu com atividades presenciais | Foto: Tony Winston/Agência Saúde “Os alunos têm uma experiência única de contato direto com a rede pública de saúde do DF”, resumiu a diretora-executiva da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Inocência Rocha Fernandes. “A pandemia nos mostrou a importância desses profissionais, especialmente o técnico de enfermagem, que esteve no dia a dia, no beira-leito, cuidando e se doando às pessoas. Agora, com muita alegria, estamos conseguindo formar essa turma de 13 alunos, que eu costumo dizer que são verdadeiros vencedores, pois conseguiram superar as adversidades ao longo desses últimos dois anos e concluíram a sua jornada”. A jornada Moradora de Goiás, Edionara Oliveira dos Santos, 46, conta que se inscreveu no processo seletivo para técnico de enfermagem no último dia do prazo. Na época, teve de correr contra o tempo para providenciar toda a documentação necessária e conseguir a tão sonhada vaga no curso, que já havia tentado outras vezes. “Foi uma verdadeira emoção quando vi meu nome entre os aprovados”, contou. Após o resultado positivo, mudou-se para Brasília e começou um novo caminho. “Tive que parar de trabalhar para me dedicar ao curso. Escolhi seguir em frente, apesar das dificuldades que enfrentei.” O curso começou quando o mundo ainda enfrentava a pandemia de covid-19, situação em função da qual, nos primeiros três meses, as aulas foram ministradas virtualmente. “Eu tinha muita vontade de começar as aulas presenciais, queria logo vivenciar a prática, estava ansiosa”, lembra ela. Capacitação Durante dois anos, os alunos vivenciaram diversas experiências em ambientes hospitalares, unidades básicas de saúde (UBSs) e centros de atenção psicossocial (Caps). Isso para garantir que estivessem preparados nas múltiplas situações que enfrentarão no futuro. Visitas técnicas aos centros cirúrgicos e médicos e às maternidades também fizeram parte de um roteiro extenso. As aulas práticas, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), eram pontos certos dos alunos que se aproximavam cada vez mais da certificação. Uma das docentes do curso, a enfermeira Laudelina Marques, ressaltou a satisfação em ter contribuído para a formação da turma: “É um privilégio, porque posso auxiliar o indivíduo que não teve a oportunidade de estudar enquanto jovem por diferentes razões a amadurecer e perceber que, depois de adulto, ele será capaz de transformar seu contexto socioeconômico, de seus familiares e de sua comunidade”. A Etesb [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fundada na década de 1960, no início da construção da capital, a Etesb tinha como objetivo suprir a necessidade de formar profissionais de saúde para cuidar, principalmente, dos pioneiros que firmaram residência aqui. Ao longo desse tempo, a instituição passou por diversas atualizações na formação de profissionais, incluindo adequações para atender a grande procura, e ampliou a oferta de cursos para possibilitar a mais pessoas a chance de obter uma certificação técnica e se colocar no mercado de trabalho, especialmente na rede pública de saúde do DF. Assim que foi fundada, a Etesb não possuía o curso técnico, formava apenas auxiliares. De lá para cá, a escola capacitou cerca de 6,5 mil profissionais, entre auxiliares, técnicos e pós-técnicos. Em 2004, quando a grade curricular abriu espaço, teve início o curso de técnico de enfermagem; desde então, já foram formados 973 profissionais. “A formação desses técnicos favorece muito a rede pública de saúde do DF”, comemorou o diretor da Etesb, Roberto Carlos Alves Louzeiro. “Nossa escola cumpriu o papel de formar profissionais competentes e capacitados para atender, principalmente, na nossa rede pública. Estão todos de parabéns pelo esforço empenhado e pela conquista alcançada.” *Com informações da Fepecs
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DF tem menor taxa de analfabetismo do país
O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o menor percentual de pessoas analfabetas de 15 anos ou mais. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta semana. ?Em 2022, o DF tinha 47 mil pessoas dessa faixa etária iletradas, o que equivale a uma taxa de 1,9% de analfabetos – bem abaixo da registrada no Brasil, de 5,6%, e de estados em que esse percentual está próximo a 15%. ?Ensino público no DF também apresenta um trabalho robusto no segmento de Educação de Jovens e Adultos (EJA) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?Assim como no restante do país, o analfabetismo está associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Das 47 mil pessoas nessa condição, 27 mil tinham 60 anos ou mais no momento da pesquisa, o que representa uma taxa de 7,6% para esse grupo etário. Ainda assim, registrou-se uma queda de 1,4% para esse grupo entre 2019 e 2022, mesmo enfrentando uma pandemia a partir de 2020. ?Desde 2018, tem sido observada uma redução nesses índices em todos os grupos etários, de 15 anos ou mais até 60 anos ou mais. Parte dessa queda pode ser compreendida pelo trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) na educação. Políticas de ensino ?Levando em conta o ensino fundamental, para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, três políticas educacionais são consideradas essenciais. Uma delas é o programa Tempo de Aprender, do Ministério da Educação, ao qual a Secretaria de Educação (SEE) aderiu, em 123 escolas de educação infantil e de ensino fundamental. [Olho texto=”“As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades de ensino recebem verba via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para custear auxiliares de alfabetização – profissionais que atuam diretamente com estudantes – ou material pedagógico de apoio à alfabetização. O PDDE também oferece formação continuada aos profissionais da educação. ?A pasta ainda faz o acompanhamento pedagógico das aprendizagens nas 14 regionais de ensino do DF. “Todo semestre, recebemos informações que nos permitem conhecer o quantitativo de crianças alfabetizadas ou não dentro de cada regional de ensino, baseado em avaliação feita pelas escolas”, explica a diretora de Ensino Fundamental (Dief) da SEE, Ana Carolina Tavares. “Em nível central, a secretaria propõe projetos e políticas para garantir a consolidação dessa alfabetização.” ? Trabalho pedagógico O terceiro trabalho desse pilar no ensino fundamental é o programa SuperAção. A iniciativa atende 6 mil estudantes entre 10 e 15 anos que apresentam dois ou mais anos de atraso escolar. O objetivo é recuperar a aprendizagem e garantir que esse estudante tenha trajetória escolar de sucesso. “O programa atende as 14 regionais de ensino para os estudantes que, por algum motivo, não tiveram a aprendizagem na idade certa, e assim possam garantir o sucesso deste estudo e corrigir as distorções”, detalha a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Na outra ponta, entre jovens e adultos, público que o analfabetismo afeta em maior número, o trabalho também é forte. Segundo a diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da SEE, Lilian Sena, a oferta descentralizada de vagas e a formação de professores para atuar com esse público são pontos que levam o DF a estar em melhores condições do que outras Unidades da Federação. ?“O segmento tem esse trabalho humanizado, um trabalho pedagógico”, afirma Lilian. “As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos. Não podemos trabalhar com atividades infantilizadas, é necessário toda uma adaptação dos temas. Além de trabalharmos muito na formação dos professores, o aluno da EJA é o único que pode indicar duas escolas para estudar, próximo de casa ou do trabalho. Esse estudante é trabalhador; não estudou porque precisou trabalhar, somar na renda familiar, e agora tem essa oportunidade de concluir os estudos.”
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Estudo revela impacto da covid no mercado de trabalho do DF e Entorno
Um terço da população em idade ativa (PIA) da área metropolitana de Brasília foi contaminada pelo vírus da covid-19. Por outro lado, o percentual de imunização entre os trabalhadores do setor de serviços chegou a 92,1% e na construção civil (81,5%). Estes são alguns dos dados que constam no boletim Covid-19 e as Repercussões no Mercado de Trabalho da Área Metropolitana de Brasília, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Profissionais do setor de serviços foram os mais afetados por setor de atuação (35,7%) | Foto: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília O sumário executivo do estudo lista os principais resultados do bloco especial sobre a pandemia aplicado ao questionário da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Além das informações habituais levantadas pela pesquisa, o estudo traz dados sobre contaminação, imunização, recuperação e óbitos. [Olho texto=”Entre os ocupados, a contaminação chegou a quase ? deles, enquanto 23% dos desempregados e inativos foram contaminados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O levantamento abrange a PIA, composta pelas pessoas com 14 anos ou mais, na Área Metropolitana de Brasília, que compreende o Distrito Federal e os 12 municípios goianos vizinhos que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB): Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. Resultados Quanto à contaminação pela covid-19, 28% da PIA foi atingida pela doença, o que corresponde a cerca de um milhão de pessoas. Entre os ocupados, a contaminação chegou a quase ? deles, enquanto 23% dos desempregados e inativos foram contaminados. Os profissionais da construção civil apresentaram uma taxa de infecção entre eles (21,8%) consideravelmente inferior à taxa observada entre os profissionais do setor de serviços, os mais afetados por setor de atuação (35,7%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação à imunização, a primeira dose da vacina foi disponibilizada para toda a população em idade ativa da capital federal em setembro de 2021. A ampla cobertura vacinal só foi observada praticamente um ano após essa disponibilização, com 88% da PIA imunizada. Quase 90% dos ocupados estavam imunizados, frente a 81,3% dos desempregados. O percentual de imunização foi maior entre os trabalhadores do setor de serviços (92,1%) e menor entre os da construção civil (81,5%). De modo geral, o período inicial da pandemia e o fechamento das atividades não essenciais ocasionaram uma significativa redução na taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas. Confira o sumário executivo completo. *Com informações do IPEDF
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Profissionais que combateram pandemia devem ganhar homenagem no Taguaparque
O Taguaparque deve ganhar um monumento em homenagem aos profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia de covid-19. A ordem de serviço comunicando a proposta, da diretoria da Associação Internacional de Polícia (IPA), foi publicada no Diário Oficial do Governo do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (19). A ideia é que o projeto seja implementado por meio do programa Adote Uma Praça. Para o administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, a “iniciativa vem em boa hora, pois representa um reconhecimento e um tributo aos que tombaram no combate à pandemia”. A decisão final sobre a construção do monumento depende da aprovação do futuro Plano Diretor do Taguaparque, em elaboração pelo GDF, com a participação da Administração Regional de Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Adote uma Praça, do Governo do Distrito Federal (GDF), foi criado em fevereiro de 2019 pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), firma parcerias com pessoas físicas e jurídicas do DF para a manutenção e reforma de áreas públicas. Até outubro deste ano, já foram 277 propostas de parceria com o GDF, 61 das quais já concluídas e formalizadas, com a participação de pessoas físicas e jurídicas. A construção de um monumento na área do Taguaparque para homenagear profissionais de saúde no combate à covid-19 foi proposta ao administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, no mês passado, pela diretoria da IPA. O projeto arquitetônico é da empresa Danilo Prado Projetos. O objetivo é manter o espírito inovador e humanista dos criadores de Brasília. O investimento previsto, sob responsabilidade da iniciativa privada, está estimado em R$ 3 milhões. *Com informações da AR Taguatinga
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Governador participa de confraternização com setor supermercadista
O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta quinta-feira (17), de uma confraternização com um dos setores mais atuantes do Distrito Federal: o supermercadista. A Associação dos Supermercados de Brasília (Asbra) e o Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper-DF) prestaram homenagem ao chefe do Executivo pela sua reeleição em outubro e destacaram o trabalho em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). O 12 de novembro, por sinal, é celebrado como o Dia Nacional do Supermercado. Ao lado do secretário de Governo, José Humberto Pires, o governador Ibaneis Rocha agradeceu a homenagem recebida do setor de supermercados | Foto: Renato Alves / Agência Brasília No evento realizado no Lago Sul, Ibaneis Rocha recebeu um troféu das entidades e o agradecimento pelo suporte dado em tempos difíceis de pandemia. “O momento, para nós, é de agradecimento a esse grupo empresarial tão importante para nossa cidade. Podemos dizer que é o segundo setor que mais emprega no Distrito Federal e tem todo o nosso apoio”, destacou o governador. A Asbra conta com cerca de 1.200 mercados associados em toda a capital. Presente ao evento, o secretário de Governo, José Humberto Pires, também foi lembrado pelas associações, já que há muitos anos atua no ramo de supermercados. “Esse é um segmento de pessoas muito simples, muito trabalhadoras, com uma cadeia produtiva unida. E conseguimos oferecer a elas condições para que continuassem seu trabalho e ajudassem muitos que precisam em um período de dificuldades econômicas”, pontuou José Humberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Asbra e também do Sindsuper-DF, Jair Prediger, agradeceu a sensibilidade do GDF em atender os pleitos do segmento ao longo da pandemia. Entre eles, a discussão de protocolos de funcionamento. “Recebemos aqui hoje vários empresários , fornecedores, órgãos de fiscalização, entre outros. E somos realmente muito gratos ao governo, que nos deu suporte para que pudéssemos manter as portas abertas, como atividade essencial para a população, e para que empregos fossem preservados. Foram muitas dificuldades, mas vencemos”, finalizou Jair.
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Governo incentiva atividade econômica de mais de 17 mil feirantes
Mais do que espaços comerciais, as feiras do Distrito Federal atuam como pontos de lazer e cultura para a população. No total, são 71 equipamentos públicos, entre feiras permanentes, unidades livres e shoppings populares, que empregam mais de 17 mil feirantes. Por isso, desde 2019, a atividade econômica tem sido incentivada com concessões e regularização do setor. Em Brazlândia, o investimento foi de R$ 912 mil, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Em 2020, com o advento da pandemia do novo coronavírus, os comerciantes foram isentos do pagamento da taxa pública, por meio do Decreto nº 41.901, de 12 de março de 2021, diante da impossibilidade do trabalho presencial. A norma vigorou até o fim do decreto de calamidade, instalado na capital federal em junho de 2020 e retirado em maio do ano passado. No entanto, como o período não foi suficiente para a retomada econômica dos comerciantes, o prazo de isenção foi prorrogado até 31 de dezembro. “Não poder sair de casa, impactou na atividade das feiras e não seria justo o governo arrecadar um valor, qualquer que fosse, a partir de um trabalho que foi impedido de ser realizado”, explica o secretário Executivo das Cidades, Valmir Lemos. No mesmo âmbito de concessões ao setor, há a Lei Distrital nº 6.296/2019, que revogou o Diferencial de Alíquota do ICMS (Difal) para os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, regime no qual se encontram os feirantes. Conforme informações da Secretaria de Economia, a legislação tributária atual não prevê tratamento específico a essa categoria, portanto, estão sujeitos às normas federais. O equipamento público de Brazlândia passou por uma reforma completa neste ano, entre abril e junho: houve a troca dos pisos, pintura padronizada das bancas, pintura da fachada, corrimãos e alambrados, limpeza de calhas e telhas, além de reforma completa dos banheiros | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Movimento e ocupação Como as feiras reúnem tudo em um único lugar, é de suma importância que os boxes mantenham-se ocupados. Isso porque há quem vá aos locais para comer um pastel com caldo de cana ou o prato principal do almoço de domingo, mas também quem procura nas bancas os últimos lançamentos de moda e até apetrechos e consertos eletrônicos. [Olho texto=”“O reconhecimento da atividade das feiras como produtiva e de interesse do Distrito Federal foi o grande ganho que a atual gestão trouxe para a categoria, observando-os de forma altiva e não de forma marginalizada”” assinatura=”Valmir Lemos, secretário Executivo de Cidades” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos dois anos, a Secretaria de Governo, em parceria com as administrações regionais e as associações de feirantes, identificou 694 boxes de feiras permanentes fechados ou vazios em 14 feiras permanentes de 10 regiões administrativas – Candangolândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Guará, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Ceilândia, Cruzeiro e Samambaia. As unidades foram listadas em portaria publicada no Diário Oficial no dia 13 de julho deste ano. Confira o vídeo: Uma nova listagem foi divulgada em 7 de outubro, também por meio de portaria no DODF. Desta vez, foram catalogados outros 604 boxes vazios ou fechados em 14 locais distintos, incluindo a Feira de Artesanato da Torre de TV; o Shopping Popular do Gama e o de Taguatinga; a Feira da Cultura, Arte e Beleza; a Galeria dos Estados; o Mercado das Flores; e a Feira dos Importados de Taguatinga. Os permissionários indicados nas duas ocasiões precisam manifestar interesse em seguir com a atividade comercial junto à Administração Regional, caso contrário, os boxes seriam liberados para novos interessados. A legislação impõe que a permissão de uso seja cassada em caso de não desenvolvimento de atividade econômica nas bancas por mais de 45 dias consecutivos ou por 60 dias alternados, no período de um ano. “Quando todos os boxes das feiras estão funcionando, geram uma atividade rentável para o Estado, que recolhe algum tipo de tributo, e ao feirante, que explora aquele negócio. No momento em que há vários boxes fechados, a feira perde os atrativos e os clientes passam a procurar as mercadorias em outros locais. Não há interesse em retomar um boxe para o manter fechado. A questão é retomar para que outras pessoas que tenham vontade de explorar uma atividade numa feira, tenham a oportunidade”, afirma o secretário Executivo das Cidades. Valmir Lemos acrescenta que o levantamento respeitou as condições impostas pela pandemia, que pode ter afetado a desocupação das bancas. “Entendemos que os boxes estavam fechados por questões sociais, familiares, mas como foi trazido como demanda pelas associações de feirantes, decidimos realizar o levantamento”, esclarece Valmir Lemos. Adriana Magalhães, presidente da Associação dos Feirantes da Feira Permanente de Brazlândia, diz que o cuidado do governo com os feirantes foi fundamental no período pós-pandemia | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Para a presidente da Associação dos Feirantes da Feira Permanente de Brazlândia, Adriana Magalhães, o cuidado governamental com os feirantes foi muito importante para a continuidade da atividade após o período pandêmico. “Foi um período difícil pra todo mundo, principalmente pra quem trabalha na rua. Imagina, de repente, ficar sem trabalhar. É muito complicado, muitos tiveram que mudar de rumo”, alega.O equipamento público de Brazlândia passou por uma reforma completa neste ano, entre abril e junho: houve a troca dos pisos, pintura padronizada das bancas, pintura da fachada, corrimãos e alambrados, limpeza de calhas e telhas, além de reforma completa dos banheiros. O investimento foi de R$ 912 mil, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Outras 19 feiras também receberam melhorias, totalizando aporte de R$ 20 milhões. Em 2021, foram entregues as obras das feiras do Gama, conhecida como Feira Galpãozinho, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Candangolândia, M Norte (Taguatinga) e Sobradinho. Neste ano, devem ser reinauguradas as unidades permanentes de Sobradinho II, duas situadas em Samambaia, Guariroba (Ceilândia) e Gama. “O reconhecimento da atividade das feiras como produtiva e de interesse do Distrito Federal foi o grande ganho que a atual gestão trouxe para a categoria, observando-os de forma altiva e não de forma marginalizada”, enfatiza Valmir Lemos, secretário Executivo de Cidades. Regularização A Lei nº 6.946 de 29 de setembro de 2021 visa garantir mais organização e segurança jurídica para as feiras. A norma estipula tópicos referentes à atividade econômica, como, por exemplo, a liberdade dos profissionais em fazer publicidade no interior das feiras e ter um espaço para manifestações culturais e artísticas, bem como estabelece a instalação de medidores individuais de água e esgoto. O texto está em fase de regulamentação. Informações sobre normas de funcionamento das feiras livres e permanentes podem ser obtidas aqui ou diretamente nas administrações regionais. O endereço e telefone de cada uma das sedes estão disponíveis aqui.
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Cartão Prato Cheio chega a quase 60 mil famílias
[Olho texto=”“No começo, eram três meses. Subiu para seis e hoje são nove parcelas, justamente porque o governo percebeu que essas pessoas precisam de mais tempo para se recuperar da crise que veio com a pandemia”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) está liberando nesta sexta-feira (1º) o pagamento da parcela de julho do Cartão Prato Cheio para 59.958 famílias. Foram 25.519 novos beneficiários somente neste mês. Ou seja, são 42% a mais de famílias em vulnerabilidade social que passam, a partir de agora, a receber um crédito de R$ 250 por nove meses para a compra dos alimentos. “O Cartão Prato Cheio é um programa de referência porque consegue dar esse suporte às famílias no momento que elas mais precisam”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “No começo, eram três meses. Subiu para seis e hoje são nove parcelas, justamente porque o governo percebeu que essas pessoas precisam de mais tempo para se recuperar da crise que veio com a pandemia”, reitera a gestora. “Agora, conseguimos ampliar o número de 35 mil para 60 mil beneficiárias”. De acordo com a secretária Mayara Noronha Rocha, “o Cartão Prato Cheio é um programa de referência porque consegue dar esse suporte às famílias no momento que elas mais precisam” | Foto: Divulgação / Agência Brasília O Prato Cheio não oferece a função saque. O crédito mensal deve ser utilizado para fazer compras no comércio local. Confira a lista de beneficiários no site GDF Social. O crédito mensal do Prato Cheio é concedido, prioritariamente, às famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas; pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do Distrito Federal, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes; e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), gestora do programa, entre as 25.519 novas inclusões, 11.054 são de pessoas que já participaram do Prato Cheio em algum momento. [Numeralha titulo_grande=”14.465″ texto=”novos beneficiários vão receber pela primeira vez o Prato Cheio este mês” esquerda_direita_centro=”direita”] Estes beneficiários não precisam retirar novo cartão. Podem utilizar, normalmente, o que já tem, que já estará com saldo. Quem não tem mais o cartão, deve solicitar a segunda via presencialmente na agência bancária. “A família que completar o ciclo do Prato Cheio e ainda estiver em insegurança alimentar e nutricional deve solicitar novamente o benefício nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e passar por uma nova avaliação da equipe socioassistencial”, reforça a secretária. Novos beneficiários Neste mês, 14.465 novos beneficiários que vão receber pela primeira vez o Prato Cheio. São estes cidadãos que precisam retirar o novo cartão, a partir da próxima terça-feira (5), nas agências do Banco de Brasília (BRB). Os cartões foram distribuídos de acordo com a letra inicial do nome dos novos beneficiários e colocados em ordem alfabética. Para consultar o local e data de retirada, basta acessar o site https://gdfsocial.brb.com.br/#/prato-cheio-identificacao. Cronograma Programação de entrega dos cartões para 14.465 novos beneficiários nas agências do BRB – Dia 5/7: iniciais A a C – Dia 6/7: iniciais D a H – Dia 7/7: iniciais I a L – Dia 8/7: iniciais M a O – Dia 11/7: iniciais P a Z *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Realização de testes de covid-19 em UBSs aumenta 114% em uma semana
Em uma semana, de 30 de maio a 4 de junho, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal realizaram 18.003 testes de covid-19. O levantamento é o mais recente compilado pela Secretaria de Saúde e o número representa aumento de 114% frente à semana anterior, quando ocorreram 8.392 procedimentos. Por trabalhar com o público, o garçom Lucas Taffarel Oliveira mantém-se atento aos cuidados contra a covid-19 | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A secretaria dispõe de mais de 520 mil testes em estoque. A orientação da pasta é que a população procure uma das 175 UBSs em caso de suspeita de covid-19. As unidades funcionam das 8h às 17h – clique aqui para saber qual a UBS de referência a partir do CEP da residência. Na manhã desta terça-feira (14), o policial Marcus Vinicius, 38 anos, compareceu à UBS 2 do Cruzeiro para testar a filha e descobriu que os dois estavam com covid-19. “Viemos aqui porque está mais tranquilo”, explicou. Pai e filha foram atendidos na tenda montada ao lado da unidade e receberam orientação médica assim que foi confirmado o resultado do exame. Na unidade, antes de fazer o teste, o paciente responde a perguntas sobre sintomas e contato com pessoas confirmadas com covid-19. A cuidadora de idosos Adileuza Pereira da Silva decidiu fazer o exame por precaução Na UBS 1 da Asa Sul, a cuidadora de idosos Adileuza Pereira da Silva, 57 anos, decidiu fazer o exame por precaução. O autoexame feito em farmácia deu resultado positivo, então ela buscou a unidade da Secretaria de Saúde para confirmar. “Não tive sintomas graves, mas não sei como será se alguém pegar de mim”, disse, preocupada. Já o garçom Lucas Taffarel Oliveira, 27 anos, contou que já se sentia melhor após alguns dias com sintomas, mas mantém o alerta por causa do trabalho. “Eu trabalho com comida, converso com as pessoas. Preciso me cuidar”, relatou. A gerente da unidade, Séfora Hamada, informou que ali são feitos 400 exames de covid-19 diariamente. Isso porque conta com o apoio do Sesc, instituição que também atua no ponto de testagem em funcionamento na Rodoviária do Plano Piloto, com funcionamento das 8h às 17h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses dois locais atendem a pessoas de qualquer parte do Distrito Federal, mas quem mora na Asa Sul ou na Vila Telebrasília, em caso de contaminação confirmada, recebe atendimento na UBS 1. “Todas as pessoas que testam positivo são orientadas e, em caso de necessidade, fazemos a remoção para um hospital”, detalhou a gerente. As UBSs também são locais de referência para o atendimento de outras doenças, como resfriados e dengue. Os hospitais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devem ser procurados em situações de urgência e de emergência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Igrejas reconhecem empenho do governo em atender demandas
O governador Ibaneis Rocha participou de um café da manhã com dezenas de padres de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, nesta sexta-feira (10). O encontro foi no ginásio da Paróquia Sagrada Família, em Taguatinga Norte, e serviu para o chefe do Executivo ouvir demandas e também agradecimentos. Durante o encontro, líderes religiosos de igrejas do DF destacaram as ações positivas do GDF destinadas às igrejas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Colocamos o governo à disposição, criamos um grande programa de regularização, criamos a legislação necessária para seguir avançando. Estamos de portas abertas para tratar com vocês”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=””] Durante a reunião, foram lembradas medidas adotadas ao longo desta gestão do GDF em benefício desse público. Entre os pedidos, destacaram-se questões de regularização e ampliação das atividades nos terrenos das igrejas. “Esse diálogo é importante, e esperamos poder evoluir nas nossas conversas e demandas”, afirmou o padre Miguel Alon, da Paróquia Sagrada Família. “A intenção foi sempre de colaborar”, disse o governador. “Notamos que havia distanciamento entre o governo e as igrejas. Colocamos o governo à disposição, criamos um grande programa de regularização e a legislação necessária para seguir avançando. E, sem o apoio de vocês, não teríamos conseguido superar a pandemia. O apoio das igrejas às famílias foi essencial; sem vocês, teria sido muito mais difícil. Para tudo o que temos condições de resolver, estamos de portas abertas para tratar com vocês.” Regularização Entre 2019 e 2021, o GDF, por meio da Terracap, aprovou a regularização de 223 imóveis ocupados por igrejas e entidades assistenciais. A celeridade nesse processo das ocupações se deve ao programa Igreja Legal, lançado em 2019. A efeito de comparação, até 2018, foram entregues 190 escrituras. Outras medidas lembradas foram o decreto e a lei de 2020 que liberaram o funcionamento das igrejas e templos durante a pandemia e as reconheceram como atividades essenciais. “Eles [o GDF e as igrejas] ajudaram muito as famílias na pandemia, na divulgação do combate à dengue, todo esse amparo a quem precisa”, ressaltou o subsecretário de Assuntos Constitucionais da Casa Civil, Kildare Meira. O GDF também estabeleceu a moeda social como uma forma de as entidades religiosas ou de assistência social regularizarem seus espaços. Ou seja, essas instituições podem obter a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da execução de serviços gratuitos à comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento familiar Foi lembrado ainda que a atual gestão possui uma Secretaria da Família e a Unidade de Assuntos Religiosos, criada para atender às demandas desse público. Um dos projetos desenvolvidos pela secretaria foi o SOS Família, com ações em oito regiões administrativas, como Santa Maria, Recanto das Emas e Sol Nascente, beneficiando 1.100 famílias com atendimento jurídico e de assistência social – disponibilizando assistência de psicólogos, nutricionistas e dentistas. Outro destaque foi a entrega da Praça da Bíblia, localizada na Vila São José, em Brazlândia. Inaugurado em março deste ano, o espaço é dedicado a eventos de natureza religiosa, como encontros ecumênicos, shows gospel, cultos, feiras e outras atividades dedicadas ao tema. Também reforçam a série de ações em benefício das entidades religiosas e assistenciais o cadastro de templos religiosos para facilitar o reconhecimento do direito à isenção ou não incidência tributária e o combate às dependências químicas.
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Trabalho dos rodoviários na pandemia é reconhecido
O governador Ibaneis Rocha se reuniu com centenas de rodoviários no Terminal da Asa Sul (TAS), nesta quinta-feira (26), para agradecer o trabalho desses profissionais que, assim como outros, não pararam durante a pandemia e permitiram que o Distrito Federal continuasse funcionando. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou: “Agradeço aos rodoviários por tudo o que fizeram e por tudo o que fazem” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Esse período de pandemia nos deixou tristes e afastados”, declarou o governador. “As nossas decisões foram no sentido de manter a renda e o emprego. A nossa decisão foi de manter a frota operando 100% para manter os empregos. Tivemos casos em outros estados de demissões por conta da diminuição de passageiros, mas aqui nós mantivemos a frota operando para manter o emprego e a renda. Tenho orgulho de dizer que, em três anos de governo, não passamos por nenhuma greve, e isso é sinal de diálogo e trabalho. Agradeço aos rodoviários por tudo o que fizeram e por tudo o que fazem.” [Olho texto=”“Tão importantes quanto os médicos e enfermeiros são os motoristas e cobradores, que não deixaram a cidade parar”” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] O DF conta com 12 mil rodoviários trabalhando no transporte público. Esses profissionais são responsáveis pelo deslocamento de mais de 1,2 milhão de pessoas, o que reforça a importância do serviço. “É dia de valorização a todos esses profissionais que não pararam durante a pandemia”, ressaltou o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “Tão importantes quanto os médicos e enfermeiros são os motoristas e cobradores, que não deixaram a cidade parar. Conseguimos manter a frota 100% operando e a cidade em funcionamento.” Durante o evento, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, agradeceu o empenho da categoria e do governo: “Os empregos preservados, os direitos garantidos, o transporte, tudo foi mantido de forma ininterrupta. O momento mais dramático da pandemia foi superado. Superamos bem, tivemos perdas, mas isso foi minimizado ao máximo possível. O sindicato não deixa de reconhecer o papel importante que o GDF teve com a nossa categoria”. Rodoviário há 20 anos, o motorista Héverton Silva gostou da ação e aproveitou o café da manhã e a massagem oferecida aos interessados durante a ação. “Comecei como lavador, fui cobrador e hoje sou motorista”, contou. “É um trabalho cansativo, mas satisfatório. E ter atividades assim é gratificante por ver o reconhecimento do Estado”.
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Festa em segurança e sem aglomeração
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‘Governo tem se empenhado em dar segurança jurídica para as igrejas’
Em meio à pandemia de covid-19, o Governo do Distrito Federal (GDF) percebeu a necessidade de criar uma pasta dedicada a dar suporte às famílias. Assim nasceu a Secretaria Extraordinária da Família (Sefam), comandada atualmente por Marcos Martins Machado. A pasta atua com ações e projetos que abarcam demandas sociais do grupo familiar, desde atendimento jurídico e de assistência social no SOS Família até cursos de capacitação profissional da Escola Digital. Também é atribuição da Sefam o suporte às demandas das entidades religiosas, como a criação da Moeda Social, benefício que oferece abatimento do preço público da concessão de uso das igrejas. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário da Família falou sobre a área de atuação da pasta. Confira, abaixo, os principais trechos da conversa. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Quais são os pilares da Secretaria Extraordinária da Família? Sabemos que uma família estruturada e saudável é uma sociedade estruturada e saudável. Ela tem por objetivo fortalecer, desenvolver e valorizar a família. Isso por meio de ações de conscientização, políticas públicas e projetos executados que beneficiam o grupo familiar. A secretaria se coloca sempre à disposição. Procuramos ficar muito atentos, principalmente neste período de pandemia, em que a gente sabe que aumentaram os problemas de depressão, ansiedade e desemprego dentro das famílias, o que acaba refletindo no casamento, nos jovens, nas crianças e nos idosos. Com isso, estamos na linha de atuação, principalmente, na área social, porque chegamos ao lado emocional da família. [Olho texto=”“Nós vamos potencializar no decorrer do ano os projetos existentes para podermos estar mais perto da população”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais são os principais projetos da pasta? A gente visa às partes social e econômica. Com a crise [sanitária], as famílias acabaram sendo abaladas. Nessa hora, a Secretaria da Família tem que procurar se fazer presente com projetos a beneficiar e diminuir o impacto do sofrimento na vida das pessoas. Fizemos, por exemplo, o SOS Família, que teve ações em oito regiões administrativas, como Santa Maria, Recanto das Emas e Sol Nascente, beneficiando 1.100 famílias com atendimento jurídico e de assistência social, com psicólogos, nutricionistas e dentistas. Está agora em execução o programa Escola Digital, em que temos 600 vagas e 40 professores para capacitação de jovens e idosos ao mercado de trabalho. O programa Amor pela Família alcançou 300 famílias, por meio de mentorias no Centro de Ensino Médio [CEM] 12 de Ceilândia. A secretaria terá novas ações em 2022? Vamos potencializar no decorrer do ano os projetos existentes para podermos estar mais perto da população. A Secretaria da Família, apesar de ser nova, tem sido atuante. Estamos executando neste ano a Escola Digital. Também temos a minuta para regulamentar a Lei n° 6.888/21, que traz segurança jurídica para as igrejas e instituições religiosas. Desenvolvemos a ideia da Moeda Social e temos feito cursos para as igrejas que queiram saber até que ponto se enquadram na lei. [Olho texto=”“Nunca houve um governo que tivesse tanta atenção com as igrejas e tantas entidades religiosas beneficiadas – quase 300”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como funciona a Moeda Social? A Moeda Social foi criada após muito diálogo. Ela beneficia as igrejas que têm uma concessão de uso com a Terracap. Há um abatimento calculado a partir do número de pessoas beneficiadas nas ações sociais das igrejas, porque as igrejas têm muitos projetos de ação social, entregam cesta básica e promovem cursos, atividades esportivas e atividades musicais. Calcula-se quantas famílias estão sendo contempladas e isso se transforma num valor “X” que acaba abatendo a dívida [do preço público] que elas têm com o governo. O governador Ibaneis Rocha tem destacado muito a importância das instituições religiosas no período pandêmico. Como o senhor vê esse papel social das igrejas? Este governo tem um relacionamento com as igrejas muito bom. As instituições religiosas, independentemente de religião, têm um reconhecimento de que este governo realmente as valoriza. Tanto é que tivemos na Câmara Legislativa o projeto em que fui relator e o autor foi o deputado Rodrigo Delmasso, na Lei nº 6.630/20, sancionada pelo governador, que torna as igrejas atividades essenciais. Então, elas não foram fechadas. O governador também regularizou muitos templos religiosos. Nunca houve um governo que tivesse tanta atenção com as igrejas e tantas entidades religiosas beneficiadas – já foram quase 300. Pelo contrário, antes era uma ameaça. Todos conviviam com a insegurança jurídica. Este governo tem se empenhado em trazer segurança jurídica e, consequentemente, segurança para as igrejas levarem sua mensagem de paz, fé e esperança. Este governo tem sido parceiro. A igreja é um hospital coletivo emocional para as pessoas que sofrem de depressão e ansiedade e precisam de apoio. Elas precisam de uma porta aberta. Com a chegada desta secretaria, a questão das instituições religiosas passou a ser atribuição da pasta. Como é o trabalho de vocês nesse sentido? A Secretaria da Família tem uma pasta de assuntos religiosos, há uma diretoria que trabalha na comunicação e na informação chegando às igrejas e anunciando as leis que surgiram agora, como a Lei n° 6.888/21, que traz regularização às igrejas. Ministramos cursos. Há uma equipe que se desloca daqui para passar as informações. A Secretaria da Família vem como apoiadora, como uma porta para poder atender seja lá qual for a necessidade deles. Estamos de portas abertas, e, quando eles vêm para cá, se sentem amparados, e damos todas as orientações do que pode ser feito para facilitar a segurança jurídica e o que pode ser feito também em relação aos demais direitos. E como é feito o acolhimento das famílias? As demandas nascem do diálogo, com conversas e atendimentos. Fazemos um trabalho de visitas. Não ficamos só na secretaria, pegamos a viatura da secretaria e temos uma equipe que faz agenda e visita as famílias, pergunta como elas estão. Estamos colocando a secretaria à disposição. Por ser uma secretaria nova, eles ainda não sabem até que ponto podem acioná-la, mas temos esse trabalho externo, não apenas interno.
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Carnaval exige cuidados da população contra a covid-19
[Olho texto=”“Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF chega ao feriado prolongado de Carnaval com queda no número de casos de covid-19, menor pressão sobre o sistema de saúde e taxa de transmissibilidade, o chamado índice RT, abaixo de 1, o que indica redução do número diário de contaminados. Porém, a população deve estar atenta para evitar nova expansão da pandemia no Distrito Federal. “Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos, durante coletiva nesta quinta-feira (24). O gestor da pasta, general Manoel Pafiadache, lembrou que a população deve cumprir todas as determinações atualmente vigentes no Distrito Federal. Porém, destacou que o mais preocupante no momento é o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receberem a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação. “Em torno de 86% dos pacientes internados nas nossas unidades hospitalares ou não se vacinaram ou estão com sua vacinação incompleta”, alertou mais uma vez. Durante a coletiva desta quinta-feira (24), o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, lamentou o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receber a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF Há mais 100 mil pessoas que não retornaram para receber a segunda dose e cerca de 190 mil sem registro do início do ciclo vacinal contra a covid-19. Todos esses dados são referentes à população acima dos 12 anos. No caso das crianças de 5 a 11 anos, 51,05% do público estimado de 268 mil já iniciaram o ciclo vacinal. São, ao todo, 136.818 crianças com a primeira dose recebida. Dessas, 4.419 já receberam a segunda dose. Os dados completos de vacinação estão disponíveis no Vacinômetro. O secretário de Saúde ressaltou ainda que, apesar de haver maior disponibilidade de leitos neste momento, deverá prosseguir o contrato para ativação de leitos de UTI no Hospital da Polícia Militar. O objetivo será garantir leitos para o caso de uma nova expansão da pandemia ou prestar apoio à iniciativa de ampliar o número de cirurgias eletivas da rede pública. Dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, apresentou o Guia Assistencial com Triagem Rápida para pacientes que cheguem às unidades de saúde com sintomas que podem ser de mais de uma doença. “Quando a gente fala de tratamento para os acometidos com dengue, tem que lembrar que o atendimento aos pacientes com covid não terminou”, explicou. A determinação é que todos os doentes sejam hidratados imediatamente e sejam acompanhados conforme a infecção identificada. Saiba mais sobre a dengue, zika, chikungunya – provocadas a partir do mosquito Aedes aegypti infectado – e covid-19, doenças que têm sintomas parecidos e podem confundir os pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hran é destaque em revista científica do Reino Unido
Desde o início da pandemia de covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no atendimento e tratamento dos infectados pelo coronavírus. Um grupo de especialistas da unidade que atuou durante a primeira onda conduziu estudo que agora está disponível na plataforma de pesquisa da The Lancet, revista científica publicada no Reino Unido. Hran ganha projeção como uma unidade de saúde eficiente na detecção de covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Intitulado O impacto da tomografia computadorizada de tórax em um Hospital de Referência Covid-19 – Primeira Onda – Distrito Federal – Brasil, o trabalho mostra como a equipe utilizou um método alternativo para identificar de forma rápida as pessoas possivelmente infectadas pelo coronavírus. Assim ocorreu logo no início da pandemia, quando os testes PCR-RT eram menos acessíveis e demoravam dias para sair o resultado. [Olho texto=”“A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias” ” assinatura=” – Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Centrado na avaliação da tomografia de tórax, esse procedimento se mostrou, posteriormente, bastante eficaz na identificação antecipada de covid-19. “As condutas precisavam ser rápidas”, explica o médico Gleim Dias de Souza, radiologista que coordenou o estudo. “Não significa que a tomografia de tórax substitui o PCR-RT, mas, dependendo da situação crítica vivenciada – como foi à época – e da gravidade do paciente, percebe-se que é um exame complementar indispensável para o diagnóstico”. Foi criada uma sala de situação em que os médicos reunidos avaliavam os resultados dos exames. “Fazíamos tomografia de 15 em 15 minutos de forma seriada, sem interrupção”, conta o chefe da área de pneumologia do Hran e um dos autores do artigo, Paulo Feitosa. “Tudo era feito de forma célere, o diagnóstico era muito rápido e, consequentemente, a classificação de gravidade do paciente e a intervenção eram feitas de maneira muito breve”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, reforça que a disponibilidade de tomografias de tórax no Hran possibilitou que o exame fosse feito em grande volume, o que permitiu identificar precocemente casos de pneumonia e rapidez nas intervenções. “A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias”, afirma. O artigo consta em versão pré-impressão, situação em que, já disponível para consulta da comunidade científica, ainda não passou pela revisão dos pares. Confira aqui mais detalhes desse estudo. *Com informações do Hran
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Zoológico reforça uso obrigatório de máscara de proteção facial
Desde 19 de janeiro deste ano, com a publicação do Decreto n.º 42.928 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o uso de máscara de proteção facial se tornou obrigatório em todos os locais públicos, incluindo ambientes abertos ao ar livre, como o Zoológico de Brasília. Em consonância com o documento, o Zoo de Brasília reforça aos visitantes o uso obrigatório de máscara não somente para entrar no parque, mas também durante todo o passeio. Público deverá usar itens de proteção durante todo o tempo em que estiver no zoo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Considerando que o nosso zoo é um espaço bastante amplo, aumentamos no ano passado a limitação de público para 5 mil visitantes por dia”, lembra a diretora-presidente do Zoológico de Brasília, Eleutéria Pacheco. “Vale ressaltar a importância de que todos sigam os protocolos sanitários contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos frequentemente.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em locais com maior incidência de aglomeração, como o serpentário e Galeria África, há sinalização gráfica no chão para que os visitantes formem filas, a fim de evitar focos de contaminação. Paralelamente, alguns projetos educacionais que estavam suspensos durante a pandemia – como o Zoo Experiência e o Zoo em Ação – já retornaram para promover a educação ambiental, seguindo todos os protocolos necessários. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Capacitação para profissionais da economia criativa
[Olho texto=”Todas as atividades terão acompanhamento de profissionais da área” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Profissionais da área de eventos são o público-alvo de um curso intensivo de dois dias organizado em parceria da Secretaria de Turismo (Setur) com o projeto Labfaz Cidadão – Laboratório dos Saberes e Fazeres Técnicos da Economia Criativa. A meta é investir na capacitação dessa categoria, uma das mais afetadas pela crise ocasionada pela pandemia de covid-19. O Acampamento Dandara é um dos locais onde estão sendo ministradas as aulas | Foto: Divulgação Realizadas sempre nos fins de semana, as aulas vão oferecer qualificação em áreas como as de recepção, limpeza, carregamento, assistência de camarim e catering (serviço de fornecimento de refeições coletivas). Os participantes receberão certificados emitidos pela Setur. Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, atendimento é cartão de visitas. “Qualificar os trabalhadores nas áreas de serviço, cultura, turismo, gastronomia, eventos, transportes, é fundamental para transmitir empatia”, afirma a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Isso não é apenas para os visitantes, mas também para o público interno. A cidade, primeiro, precisa ser boa para a sua população; e, se for boa para a população, será boa para o visitante. Bom atendimento e garantia de informação qualificada são fundamentais como vitrine de um destino turístico. E quem é bem-tratado volta.” A coordenadora do Labfaz Cidadão, Vera Verônika, também tem boas expectativas. “Haverá uma grande demanda por prestadores e prestadoras desses serviços”, avalia. Gestora de eventos com larga experiência na linha de frente e nos bastidores, Vera lembra que, para exercer essas funções, é preciso investir em conhecimentos específicos. “A nossa cidade vem despontando como um dos principais destinos turísticos do Brasil, o que aumenta a busca por essas trabalhadoras e esses trabalhadores”, reforça. No primeiro dia do curso, sábado (5), haverá aulas expositivas sobre os bastidores de um evento e os requisitos de cada função. No segundo dia, um domingo, os participantes farão a montagem de um sarau cultural com palco, iluminação, equipamento de som e camarim. Tudo será feito com o acompanhamento e orientação de profissionais dessas áreas. Confira, abaixo, os locais e as datas em que a capacitação será oferecida. Para participar, basta fazer a inscrição no local. Os cursos serão sempre das 9h às 17h. * Acampamentos Dandara – Ponte Alta, próximo ao Gama. Datas: sexta e sábado (5 e 6). * Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) – Taguatinga, dias 9 e 10. * Acampamento Che Guevara – BR-060, depois de Samambaia. Dias 12 e 13. * Acampamento Margarida Alves – Sobradinho, dias 19 e 20. * Acampamento Carlos Lamarca – Planaltina, dias 23 e 24. * Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Mercês – L2 Sul, Quadra 615. Em 3 e 4 de março. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Governador participa de missa no Sol Nascente e descarta decretar lockdown
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou na manhã deste domingo (30), de missa campal no Sol Nascente/Pôr do Sol. A cerimônia religiosa foi conduzida pelo responsável pela paróquia da região administrativa, padre Marcos, e pelo arcebispo do Distrito Federal, Paulo Cezar Costa. Neste domingo, o governador Ibaneis Rocha participou de missa; no local, fez questão de acalmar os presentes e classificou como “fake news” a informação de que ele decretará lockdown no DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A missa marcou o final da missão de 100 seminaristas que permaneceram uma semana na região, participando do dia a dia da comunidade. “Estamos diante de uma comunidade carente, que tem muitas necessidades. Nós, do governo, temos olhado para esses moradores de uma forma muito especial. Esse trabalho feito aqui pelos seminaristas vai deixar grandes frutos, vai nos ajudar muito. Fica nosso agradecimento à comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol, por esse trabalho belíssimo feito aqui. Eu, pessoalmente, quero agradecer pelo que a Igreja Católica tem feito por todo o Distrito Federal durante o período de pandemia”, disse o governador Ibaneis ao final da missa. O chefe do Executivo lembrou a importância de ter declarado as igrejas como de necessidade plena durante a pandemia. A cerimônia religiosa foi conduzida pelo responsável pela paróquia da região administrativa, padre Marcos, e pelo arcebispo do DF, Paulo Cezar Costa O governador fez questão de acalmar os presentes e classificou como “fake news” a informação que ele decretará lockdown no DF. Ele disse ter esperança de que esta seja a última onda da covid na cidade. O assessor especial para Assuntos Religiosos do DF, Kildare Meira, que também participou da missa, afirmou que Brasília tem como característica ser uma cidade em que as igrejas de todos os credos enchem, e que por isso precisam de espaço. “Nós temos ouvido a comunidade. O Estado reconhece que onde há povo deve ter igreja. A igreja chega onde o Estado não chega. A demanda por um templo está sendo mapeada e estamos discutindo isso”, explicou o administrador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, disse que é de grande importância o trabalho social do GDF na localidade, principalmente durante a pandemia. “O apoio do GDF fortalece cada vez mais esse segmento”. Outro ponto destacado pelo administrador são as obras de infraestrutura (asfalto, calçadas e meios-fios, entre outras) feitas na cidade, com destaque para o asfalto do trecho 2, cujos trabalhos estão em fase de conclusão. De acordo com ele, no trecho 1 as obras terão continuidade e no 3, iniciarão em breve. O arcebispo de Brasília disse que é importante a construção de uma igreja no Sol Nascente/Pôr do Sol. “Estamos encerrando esta semana dos seminaristas aqui nessa cidade. A igreja deve sempre estar presente, mas para isso é necessário espaço para construir um local onde as pessoas possam viver a sua fé”, disse o arcebispo.
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Rede pública fez mais de 47 mil testes de covid em janeiro
Nos 19 primeiros dias de janeiro, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou 47.241 testes de covid-19. É mais que o dobro de todo o mês de dezembro, com registro de 21.233 testes, e mais de 14 vezes o total de novembro, quando foram feitos 3.228 testes. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20), durante coletiva de imprensa. Os dados sobre testagem para covid-19 na rede pública foram apresentados durante coletiva de imprensa pelo secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, e equipe | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília “Nós temos os testes. Estão à disposição da população”, reforçou o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. Além das unidades básicas de saúde (UBSs), as farmácias parceiras somam 373 testagens, com 16% de resultado positivo. É a mesma porcentagem registrada nas unidades da Secretaria de Saúde. No momento, a pasta dispõe de 700 mil testes, entre estoque e distribuídos às unidades básicas. [Olho texto=”“Cuidar do servidor da saúde que está na ponta da linha é garantir a continuidade da assistência. É uma obrigação de todos nós, da gestão, da sociedade, dos governantes”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Leitos O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, ressaltou que, apesar do aumento do número de casos de covid-19 não ter levado a uma subida proporcional na ocupação de leitos e de registros de óbitos, o sistema de saúde está sob pressão. “A síndrome gripal aumenta muito a necessidade de atendimento na atenção primária”, afirmou. O DF tem 15.806 casos confirmados de influenza, sendo 226 causados pelo vírus H3N2 e 886 situações de coinfecção dessa gripe e a covid-19. Ele defendeu que a população valorize o trabalho dos servidores. “Na primeira onda, o trabalhador de saúde era um herói. Nós precisamos resgatar isso”, pediu e reforçou a necessidade de manter o relacionamento respeitoso com as equipes. “Cuidar do servidor da saúde que está na ponta da linha é garantir a continuidade da assistência. É uma obrigação de todos nós, da gestão, da sociedade, dos governantes”, completou o secretário, Manoel Pafiadache. Do total de 366 enfermeiros convocados, após aprovação em concurso público, cerca de 300 já assumiram seus postos. Haverá ainda a convocação de mais 23 médicos e de 362 técnicos de enfermagem. Até 28 de janeiro, sairá o edital do processo seletivo para efetivação de mais 100 médicos, sendo 70 de clínica geral e 30 emergencistas. [Numeralha titulo_grande=”5.177.306 ” texto=”doses de vacina foram aplicadas no DF até agora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O plano de mobilização de leitos, anunciado na semana passada, já teve as fases 1A e 1B ativadas. A segunda fase está em mobilização. Ao todo, são sete fases, com possibilidade de atingir até 217 leitos de UTI. Há ainda leitos contratados na rede privada. Vacinação O novo comportamento da pandemia no DF, com número maior de pacientes tendo sintomas leves, é apontado pela equipe técnica da Secretaria de Saúde como resultado direto da campanha de vacinação. Foram aplicadas 5.177.306 doses, sendo 12.074 em crianças de 5 a 11 anos. Da quinta-feira passada até esta quinta-feira, foram 105.394 doses aplicadas, uma média superior a 15 mil por dia. Mesmo assim, ainda há 200 mil moradores do DF acima de 12 anos sem registro da primeira dose. “A vacinação é um ato individual, que impacta na vida da comunidade e das pessoas que, por algum motivo de saúde, não podem se vacinar”, disse o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos. Outras 140 mil pessoas acima dos 12 anos também estão aptas a receber a segunda dose, porém ainda não compareceram aos postos. O intervalo é de quatro semanas para quem tomou a CoronaVac e de oito semanas para quem recebeu a Pfizer ou AstraZeneca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Vigilância Epidemiológica lembrou que as 10 mil pessoas imunossuprimidas que já tomaram a dose adicional devem retornar para a dose de reforço após intervalo de quatro meses. CoronaVac para crianças A subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall, informou que apesar de a Anvisa ter autorizado o uso da vacina CoronaVac para crianças de 6 a 17 anos, o início da aplicação depende da orientação técnica do Ministério da Saúde. A Rede de Frio da Secretaria tem 540.700 doses do imunizante disponíveis.
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Anistia e isenção de preço público para pequenos comerciantes
Sensível às perdas econômicas geradas pela pandemia de covid-19, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai isentar proprietários de quiosques, trailers, bancas de jornais e revistas e ambulantes do pagamento pelo uso de área pública e perdoar dívidas geradas durante a pandemia. Cerimônia de assinatura do decreto: benefício contempla vários tipos de microempresários | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta quarta-feira (12), o governador em exercício, Paco Britto, assinou decreto para regulamentar a lei nº 6.946/2021, que autoriza o Poder Executivo a isentar e remitir débitos do preço público cobrado dos autorizatários, permissionários ou concessionários pela ocupação ou uso de área pública do DF. A estimativa é que essa anistia contemple um total de R$ 26,3 milhões e dê fôlego financeiro às empresas, em sua maioria de micro e pequeno portes, e a autônomos. Com as medidas, o governo espera que as categorias envolvidas mantenham as atividades e retomem a capacidade de investimento enquanto a economia do DF é reaquecida. Legislação favorece categoria [Olho texto=”“Percebemos que não bastava apenas gerar a isenção dos valores durante a pandemia, mas também perdoar as dívidas geradas no período da pandemia” ” assinatura=”Valmir Lemos, secretário executivo das Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O decreto abrange as feiras livres e permanentes, quiosques, trailers, bancas de jornais e revistas, engenhos publicitários, ambulantes, food trucks, shoppings populares, terminais rodoviários e galerias. A isenção do preço público vale de janeiro de 2022 até enquanto perdurar o estado de calamidade pública, com limitação a dezembro de 2023. Já a remissão de débitos do preço público é relativa ao período de junho de 2020 a dezembro de 2021. A medida passa a valer quando o decreto for publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Dentro de cada quiosque, trailer e banca de feira ou de jornal, existe uma família, existem empregos que precisam ser salvos”, disse Paco Britto, durante a cerimônia de assinatura do decreto, no Palácio do Buriti; “Hoje, estamos comemorando a isenção da taxa. Esperamos que todos se ergam e que a economia volte a funcionar 100%”. Ao longo dos últimos meses, o governo dialogou com os representantes do setor para chegar ao melhor formato e atender as demandas. Para o secretário executivo das Cidades, Valmir Lemos, a medida é justa para com esses profissionais. “Se o espaço público ficou fechado, ele não teve como trabalhar nem produzir e não teve como pagar a taxa pelo uso daquele espaço”, diz. “Percebemos que não bastava apenas gerar a isenção dos valores durante a pandemia, mas também perdoar as dívidas geradas no período da pandemia e dar um tempo maior para que essas atividades sejam retomadas dentro de uma normalidade”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A novidade é comemorada por quem atua no setor. É o caso do presidente do Sindicato dos Feirantes do DF (Sindifeira), Francisco Valdenir Machado. “O decreto é um presente para todos os feirantes do DF”, reforça. “Não sabemos até quando a pandemia vai durar, mas a sensibilidade de o governo jogar para 2023 a isenção da taxa e a remissão dos débitos é fundamental. O governo viu essa questão, e até lá, em 2023, nós vamos conseguir tirar as pedras que ainda poderão vir no caminho”. A isenção e remissão do preço público compõem mais uma ação de apoio ao setor tomada pelo GDF. Frequentador das feiras do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha tem adotado uma série de medidas, como a reforma desses espaços, a criação de uma legislação para organizar e dar segurança jurídica à atividade e também a instalação de internet grátis nas feiras.
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Cerca de 800 novos militares reforçam a segurança do DF
Artes: Agência Brasília [Olho texto=”“A secretaria faz estudos empíricos, trabalhos de inteligência para enfrentar a criminalidade, e os resultados têm sido excelentes”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O ano de 2021 trouxe resultados expressivos na redução da criminalidade no Distrito Federal. Um trabalho integrado de todas as forças de segurança e o investimento constante em equipamentos mostram que as ações de prevenção e combate ao crime vão bem. Dentro do programa DF Mais Seguro, criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), ações como a operação Quinto Mandamento e a Cidade da Segurança Pública foram às ruas com essa finalidade. Em comparação com 2020, o número de homicídios na capital federal, até novembro de 2021, caiu 18%, o que representa 74 vidas poupadas. Outro dado chama a atenção: o mês de setembro de 2021 apresentou o menor número de crimes contra a vida em 22 anos para o mês. Esses delitos englobam, além de homicídios, os latrocínios (roubo seguido de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Crimes contra o patrimônio também despencaram se comparados a 2020. Uma dessas modalidades, o roubo dentro de coletivos, diminuiu de 923 para 633 ocorrências. No roubo a transeunte, houve 15,4% de redução. Os roubos a residência, de veículo e em comércio caíram 6,5%, 8,3% e 1,8% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 3,4 mil roubos a menos no Distrito Federal. “A gente trabalha de forma regionalizada, estudando quais são as necessidades de cada região do DF. Quando vemos que tem um crime que destoa mais em uma localidade, intensificamos o combate dele”, explica o secretário Segurança Pública, Júlio Danilo. “A secretaria faz estudos empíricos, trabalhos de inteligência para enfrentar a criminalidade, e os resultados têm sido excelentes.” Operação Quinto Mandamento: ação integrada, com 24 regiões visitadas e cerca de 8 mil agentes de segurança envolvidos | Foto: Divulgação/SSP A Quinto Mandamento é uma verdadeira blitz que passa pelas regiões administrativas para manter a ordem pública. Coordenada pela SSP, reúne seis órgãos nas ações: polícias Militar (PM) e Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Secretaria DF Legal, Detran e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Já visitou 24 regiões administrativas e fica por um período de até cinco dias em cada localidade. Cerca de 8 mil agentes de segurança já participaram da operação. O projeto Cidade da Segurança Pública, por sua vez, se desloca entre as cidades combatendo o crime e oferecendo serviços como a emissão da segunda via da Carteira de Identidade, regularização de veículos e carteiras de habilitação. Conta com a participação de outras pastas, como as secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus) e a da Mulher (SMDF), que ministram palestras e empreenderam ações educativas. Cinco cidades já foram visitadas pelo projeto até o momento: Gama, Samambaia, Planaltina, Paranoá e São Sebastião. Foram emitidas mais de 1,8 mil carteiras de identidade (RGs), com atendimento a 1.647 mulheres e 3.584 crianças e adolescentes. Novos policiais e bombeiros O ano também foi de reforço do efetivo, com a contratação de novos servidores e promoção de outros. A Polícia Militar formou 491 praças que já estão trabalhando nas ruas, e outros 750 já foram convocados e serão treinados este ano. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, admitiu 303 novos servidores em novembro, enquanto a Polícia Civil abriu concurso público com 1,8 mil vagas. Polícia Militar formou 491 praças, e outros 750 já foram convocados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha autorizou ainda a quebra do interstício – tempo que cada militar precisa cumprir no posto ou graduação antes de ser promovido, beneficiando cerca de 3 mil policiais e bombeiros da capital. “Com a redução do interstício, os postos abertos com as transferências dos militares com mais de 30 anos de serviço para a reserva podem ser preenchidos mais rapidamente”, lembra o comandante-geral do CBMDF, Rogério Dutra. “Isto contribui, de maneira geral, para melhorar a qualidade do atendimento à população, uma vez que o profissional se sente mais valorizado”. Menos armas nas ruas Durante todo o ano passado, a PMDF retirou das ruas mais de 1,5 mil armas de fogo e efetuou mais de 8 mil prisões em flagrante por crimes diversos. Para o comandante-geral da corporação, coronel Márcio Vasconcelos, o uso da tecnologia e o policiamento orientado pela inteligência foram essenciais para o desempenho da corporação. “Tivemos um ano excepcional, de muito trabalho, e isso se refletiu na redução da criminalidade. Ampliamos nossa comunicação, inteligência e videomonitoramento, mas o empenho e compromisso dos policiais militares, que atenderam cerca de 500 mil ocorrências ano passado, fizeram a diferença”, afirma. Destaque nacional pelo alto percentual de resolução de homicídios, a PCDF cumpriu, em 2021, 6,6 mil mandados de prisão. A corporação realizou, ainda, 802 operações no período. De acordo com o delegado geral da PCDF, Robson Cândido, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado, o cumprimento de mandados, o combate massivo aos crimes contra as mulheres e os praticados pela internet refletem diretamente na diminuição dos crimes letais contra a vida. “A PCDF segue ao lado do cidadão, se reinventando e se aprimorando em inteligência policial e investigação”. Em relação à segurança nas vias do DF, o Detran destaca que houve 58% de redução nas vítimas fatais no trânsito do DF no comparativo de 2020 para 2021 (de 227 para 169). Foram realizadas 1,8 mil operações da Lei Seca e mais de 13 mil motoristas foram autuados por embriaguez ao volante. “São vidas que estamos preservando ao conscientizar a população de agir de forma responsável no trânsito, tanto por meio da educação, como das fiscalizações. Além disso, participamos de forma efetiva junto aos demais órgãos da Segurança Pública no grande esforço de reduzir também a criminalidade no Distrito Federal”, destacou o diretor-geral do departamento, Zélio Maia. Investimentos Projeção do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML): ao custo de R$ 40,2 milhões, instalações mais modernas da América Latina | Arte: Divulgação/SSP Os investimentos para oferecer equipamentos e melhores condições de trabalho às corporações foram altos. A PMDF chegou a R$ 100 milhões investidos em materiais de 2019 até o início de novembro de 2021. São veículos, motocicletas, lanchas, motos aquáticas, armas de fogo, detectores de metal, entre outros. A Polícia Civil está construindo um novo prédio para abrigar o Instituto Médico Legal (IML) ao custo de R$ 40,2 milhões – serão as instalações mais modernas da América Latina. Já o CBMDF usou um orçamento de cerca de R$ 12 milhões para a compra de barcos, drones, motos aquáticas e outros. “Este governo tem dado todo o suporte para que os policiais possam trabalhar com as melhores ferramentas. São armamentos, coletes, munição, viaturas. Não é só a instituição quem ganha, mas toda a população do Distrito Federal”, avalia o comandante-geral da PM, Márcio Vasconcelos. “Temos uma tropa de cerca de 10.700 policiais, e é fundamental o policial estar preparado para ir às ruas oferecer proteção ao cidadão.” Participação direta no combate à dengue Os órgãos de Segurança Pública também participaram de ações de prevenção em 2021. Os bombeiros trabalharam ativamente no combate ao Aedes aegipty (transmissor da dengue) em parceria com a Vigilância Ambiental, atuando na inspeção de casas para eliminar focos do mosquito. Até mesmo drones foram usados pela corporação nesta missão. Os bombeiros atuaram em mais de 53 mil atendimentos médicos de urgência em 2021. Foram quase 18 mil incêndios combatidos e 30 mil operações de busca e resgate realizadas. A corporação participou ainda, em apoio, de missões fora do DF, como as da Bahia, Haiti, Brumadinho e Chapada dos Veadeiros. “Foi um ano de muito trabalho, planejamento e coragem. Mesmo com a segunda onda da pandemia não deixamos de apoiar a sociedade do DF e até de outros estados. Foram mais de cem mil ocorrências atendidas no DF, cinco missões nacionais e uma internacional”, ressaltou o comandante-geral em exercício, Edimar Moura. Além disso, a categoria foi essencial nos períodos críticos da pandemia do covid-19, fazendo o transporte de pacientes infectados com a doença e o apoio no transporte inter-hospitalar. Violência contra a mulher Em 2020, no comparativo com 2019, houve redução de quase 50% (de 32 para 17) nos casos de feminicídio no Distrito Federal. Em 2021, foram registrados 24 crimes desta natureza. “Sabíamos que para superar a marca de 2020 teríamos que intensificar nossas ações junto a outros órgãos de governo e da sociedade. Para isso, implementamos o programa Mulher Mais Segura, que prevê uma série de projetos e ações integradas de enfrentamento a este tipo de crime”, destaca o secretário Júlio Danilo. Entre as ações propostas pelo programa Mulher Mais Segura, está o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além de o agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel. Vinculado ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP/DF, ao ser acionado, o aplicativo emite um chamado de forma prioritária na tela do computador do despachante do Ciob, que encaminha, imediatamente, uma viatura da Polícia Militar para o local. Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica: para tanto, foi inaugurada uma nova delegacia da mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira on-line. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) registaram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. O Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), da PMDF, que possui policiamento especializado para casos de violência doméstica, realizou quase 23 mil visitas familiares em 2021. O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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População do DF volta a contar com terapia comunitária presencial
Os encontros têm coordenação de um profissional de saúde, que conduz a troca de experiências e os sentimentos do grupo | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A população do Distrito Federal voltou a contar com a terapia comunitária presencial. O serviço foi interrompido por conta da pandemia de covid-19 e, agora, retorna em seis locais de atendimento. A entrada é livre para os interessados. Os encontros, com cerca de 20 pessoas, promovem bate-papo entre os participantes com a coordenação de um profissional de saúde, que conduz a troca de experiências e os sentimentos do grupo. “A terapia comunitária é um espaço para acolher as dores emocionais”, destaca a psicóloga Doralice Oliveira, que é a referência técnica distrital em Terapia Comunitária. A cada reunião é tratado um tema diferente. Os participantes podem falar ou não, como preferirem. “Se o tema for preconceito, por exemplo, quem já viveu essa dor vai contar como lidou com a situação, seja o preconceito racial, por morar em uma ‘cidade-satélite’, por ser gorda, por não ter curso superior etc. A gente não vai teorizar o que é preconceito, vai compartilhar sentimentos”, explica Doralice. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A terapia comunitária é oferecida desde 2011, e a Secretaria de Saúde oferece capacitação, de 240 horas, para os profissionais responsáveis pelas atividades. Durante a pandemia, também foi criada a modalidade on-line, com encontros toda sexta-feira, a partir das 15h, por meio do aplicativo Zoom. A ID da Reunião é 857 0808 7621 e a senha de acesso é “tci”. Confira a lista e os horários da Terapia Comunitária no DF – Planaltina Paróquia Santa Rita de Cássia (subsolo) St. Res. Leste – Quadra 03/04, Buritis – Planaltina Quinta-feira, às 14h – Ceilândia Casa da Justiça e Cidadania QNN 5/7 – Ceilândia Norte Sexta-feira, às 9h – Ceilândia Igreja Assembleia de Deus da QNR QNR 03, Conjunto A, Casa 24 – Ceilândia Norte Quintas-feiras, às 20h – Samambaia Unidade Básica de Saúde 13 QS 615 A, Área Especial 1 – Samambaia Quinta-feira, às 15h30 – Santa Maria Caps AD Qr 312, Conjunto H, Casa 12 Quinta-feira, às 9h – Lago Norte GSAP 01 (ao lado da Paróquia Nossa Senhora do Lago) SHIN QI 3, Lote A Sexta-feira, às 17h *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Números de empregos crescem com estímulo do GDF
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Saiba como buscar atendimento para transtornos mentais
A pandemia de covid-19 chamou a atenção para os transtornos mentais. O isolamento social, o medo em torno da doença e o luto foram fatores complicadores para a saúde mental da população, resultando em novos casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos, além do agravamento de pacientes já diagnosticados. [Olho texto=”“Se a pessoa precisar de um acesso mais diferenciado ou de um atendimento especializado, a própria unidade básica de saúde fará esse encaminhamento” ” assinatura=”Vanessa Soublin, diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Do começo de agosto do ano passado para cá, vimos um aumento muito grande nos casos, que estão chegando de uma maneira agravada”, afirma a diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES), Vanessa Soublin. “Também temos uma mudança no perfil do paciente”. Ela explica que houve maior incidência de casos de depressão grave, ansiedade e de tentativa de suicídio nos atendimentos públicos. A rede pública de saúde do Distrito Federal conta com serviços especializados e multifatoriais para o tratamento psicossocial que se diferenciam de acordo com a gravidade do transtorno. Pacientes com demandas gerais e iniciais de saúde mental são orientados a procurar uma unidade básica de saúde para avaliação e classificação do risco psicológico. “A UBS ordena o cuidado; se a pessoa precisar de um acesso mais diferenciado ou de um atendimento especializado, a própria unidade básica de saúde fará esse encaminhamento”, explica Vanessa. As ações são abarcadas nos diversos níveis de atenção à saúde, desde atividades de prevenção até o tratamento terapêutico, com apoio de equipes multidisciplinares. Quando necessário, o paciente é encaminhado para acompanhamento psicológico ambulatorial ou de outros serviços de saúde mental. Atendimento especializado Os tratamentos especializados ocorrem em ambulatórios como o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) e o Adolescentro, voltados para crianças e adolescentes, e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que atendem pessoas em intenso sofrimento psíquico causado por transtornos mentais graves e persistentes, inclusive uso abusivo de álcool e drogas. Em situações de crise aguda relacionada a sofrimento psíquico, decorrente de transtornos mentais ou abuso de drogas, os usuários são assistidos nos hospitais gerais ou em unidades de pronto atendimento (UPAs). O DF ainda possui mais um serviço especializado. O Núcleo de Saúde Mental do Samu (Nusam) tem atendimento 24 horas com assistência presencial e telefônica pelo 192. São atendidas pessoas com sofrimento e transtornos mentais agudos, graves e persistentes, com agitação psicomotora, autoagressividade ou agressividade a outros, comportamento violento com riscos para si, outras pessoas ou ao patrimônio e em crise psicótica. Funcionamento do Caps O DF conta com 18 centros de atenção psicossocial divididos em seis tipos de atendimento para pessoas com problemas mentais graves e abuso de álcool e drogas. O serviço público está inserido nas comunidades e funciona de porta aberta, sem a necessidade de encaminhamento para acolhimento. “Os atendimentos são realizados por equipes multiprofissionais”, explica Vanessa Soublin. “Temos consultas, atendimentos individuais e em grupo, interconsulta, visita domiciliar e articulação de rede.” No ano passado, as unidades do Caps tiveram 156.295 atendimentos. Em 2021, só entre janeiro e julho, foram registrados 118.138 atendimentos. “No início da pandemia, vimos uma diminuição [dos atendimentos] pelas regras de distanciamento social e pelo receio das pessoas de saírem de casa”, analisa Vanessa. “De agosto do ano passado para cá, vemos uma manutenção do aumento da demanda. [As unidades do] Caps têm acolhido muito mais pessoas diariamente”. Conheça, abaixo, os diferentes tipos de Caps. Capsi (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil) Atendimento de crianças e adolescentes até 17 anos, para casos de transtornos mentais graves, e até os 15 anos, para pacientes que fazem uso de substâncias psicoativas. Unidades no Plano Piloto (SMHN, Quadra 3, Ed. Compp), Taguatinga (QNF, AE 24), Recanto das Emas (Quadra 307, A/E 1, no Centro de Saúde 1) e Sobradinho (Quadra 4, AE, lote 6). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps I Atendimento a pessoas de todas as idades com sofrimento psíquico intenso e uso de álcool e outras drogas. Unidade em Brazlândia (Quadra 1, AE 2). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps II Atende pessoas a partir de 18 anos com intenso sofrimento psíquico. Unidades no Paranoá (Quadra 2, Conjunto K, AE 1, no Setor Hospitalar do Paranoá), Planaltina (Via W/L 4, Setor Hospitalar Oeste), Brasília (SCRLN 905, SAP 1), Taguatinga (QNA 39, AE 19, Taguatinga Norte) e Riacho Fundo (EPNB, Km 2, Granja do Riacho Fundo). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps III Atendimento de pessoas a partir de 18 anos com sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. Unidade em Samambaia (Quadra 302, Conjunto 5). Funciona 24 horas, incluindo fins de semana e feriados. Caps AD II (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas 2) Atende pessoas a partir de 16 anos com sofrimento psíquico decorrente do uso de álcool e outras drogas. Unidades no Guará (QE 23, AE), Santa Maria (Quadra 312, Conjunto H), Sobradinho (AR 17, Chácara 14) e Itapoã (Anexo II, Complexo Administrativo do Itapoã). Funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Caps AD III Atende pessoas a partir de 16 anos com sofrimento psíquico decorrente do uso de álcool e outras drogas. Unidades em Ceilândia (QNN 01, Conjunto A), Samambaia (QS 107, Conjunto. 8) e Brasília (SCS, Quadra 5, Bloco C). Funciona 24 horas, incluindo fins de semana e feriados.
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GDF e empresários juntos pelo desenvolvimento
Na noite desta quinta (11), o governador Ibaneis Rocha, acompanhado da primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e de diversos integrantes de secretarias e órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), participou de um jantar com cerca de 500 empresários do DF. O evento, que aconteceu próximo ao Polo JK – área de desenvolvimento econômico de Santa Maria, também registrou a intenção do governo local de regularizar a situação de todos os empreendimentos do Pró-DF. “O GDF, agora, vai poder solucionar efetivamente 100% dos problemas históricos do Pró-DF I e Pró-DF II”, discursou o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, ao apresentar algumas partes do texto, que deve seguir para análise dos deputados distritais nos próximos dias. “Este evento comemora o cumprimento das metas estabelecidas no início do Governo Ibaneis Rocha quanto à regularização do Pró-DF, e também marca o começo de uma nova fase de avanços a serem implementados, com mais instrumentos para o alcance de soluções com a merecida segurança jurídica”, completou. Durante o evento, o chefe do Executivo local conversou com representantes do setor produtivo, estreitando a relação entre GDF e empresariado | Foto: Renato Alves / Agência Brasília “Tem muita coisa ainda para ser feita, não só com essa atualização desse projeto do Pró-DF, mas também no desenvolvimento das áreas, no crescimento da infraestrutura e ainda na oferta de mais áreas para que os empresários do Distrito Federal possam expandir a suas empresas. Nós temos que pensar no crescimento empresarial do Distrito Federal”, acrescentou o governador Ibaneis Rocha Durante o evento, o chefe do Executivo local conversou com representantes do setor produtivo, estreitando a relação entre GDF e empresariado, importante para o desenvolvimento econômico local e para a geração de emprego e renda, principalmente agora durante a retomada gradual e constante da economia. “Passamos quase dois anos com uma dificuldade muito grande, com muitas restrições e, mesmo assim, conseguimos manter a maioria das empresas do DF em funcionamento”, comentou o governador, ao falar sobre os impactos que a pandemia apresentou à sociedade. “Vamos continuar apoiando as empresas para que possamos retomar todos os empregos que foram perdidos durante a pandemia”, finalizou. O empresário Fábio Portela, um dos presentes ao evento, elogiou as medidas que o governo tomou durante o período crítico da pandemia. “O GDF foi muito sensível ao setor produtivo, não estagnado o comércio e liberando, nos momentos oportunos, as nossas atividades. Somos muito gratos ao governo, tivemos um Refis que deu muita tranquilidade, não tivemos problema na retomada das atividades”, avaliou. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Faria Júnior, destacou o planejamento da pasta neste momento de retomada da economia. “O DF é um terreno fértil, estamos fomentando o desenvolvimento econômico e o empreendedorismo na nossa cidade. Estamos trabalhando para atrair novas empresas e novos investidores para cá, resgatar as empresas que perdemos no passado e, principalmente, fortalecer as que aqui estão”, ressaltou.
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População é chamada a completar vacinação contra a covid-19
O Distrito Federal superou a marca de 4 milhões de doses aplicadas da vacina contra o covid-19. Foram 2.256.163 como primeira dose, 1.649.275 como segunda dose, 58.363 doses únicas (Janssen) e 130.831 doses de reforço para os idosos e trabalhadores da saúde. Agora, o foco da Secretaria de Saúde é convocar a população para completar o ciclo vacinal. Para esta sexta (5), são esperados para a segunda dose os adolescentes de 16 anos que receberam a primeira em 10 de setembro. Será o primeiro dia de vacinação dessa idade | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Em entrevista coletiva realizada nesta quinta (4), foi informado que dos 26 mil imunossuprimidos aptos a receberem a dose adicional, somente 8.328 buscaram a vacina. “A Secretaria de Saúde faz o apelo para essas pessoas, principalmente porque esse público de imunossuprimidos é mais suscetível a adquirir uma infecção”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos. [Olho texto=”“Recomendamos sempre à população que busque os nossos postos de vacinação. É importante esse entendimento para que a gente amplie a nossa cobertura vacinal”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As pessoas que se enquadram nas comorbidades listadas no site da Secretaria de Saúde devem procurar um local de vacinação 28 dias após a segunda dose ou dose única. Não é preciso agendar: basta levar o cartão de vacina, documento de identidade com foto e laudo ou relatório médico. Para este público, a vacina CoronaVac também está disponível para pacientes com indicação médica desse imunizante. No caso de idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde, a dose de reforço pode ser aplicada seis meses após a D2 ou dose única. Segunda dose A Secretaria de Saúde também lembrou que o intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas Pfizer-BioNTech e AstraZeneca passou a ser de oito semanas (56 dias — oito semanas), independentemente da data prevista no cartão de vacina. Para esta sexta (5), por exemplo, já são esperados para a segunda dose os adolescentes de 16 anos que receberam a primeira em 10 de setembro. Será o primeiro dia de vacinação dessa idade. [Numeralha titulo_grande=”65,6%” texto=”da população do DF acima de 12 anos já tomou as duas doses ou a dose única” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos observado que muitas pessoas chegam aos postos dizendo não saber do novo prazo”, relatou Fabiano dos Anjos. Para quem tomou a primeira dose do imunizante CoronaVac, está mantido o período de até 28 dias para a segunda dose. “Recomendamos sempre à população que busque os nossos postos de vacinação. É importante esse entendimento para que a gente amplie a nossa cobertura vacinal”, afirmou o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. O DF já tem 87,44% da sua população acima de 12 anos com a primeira dose tomada e 65,6% já tomaram as duas doses ou a dose única. O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, ressaltou a eficácia da vacinação, independentemente da marca do imunizante. “O público em que a gente começa a avançar é um público mais protegido, independentemente do tipo de vacina. Quanto mais a gente evolui na nossa campanha de vacinação, mais a gente protege a nossa população “, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Todas as pesquisas têm indicado a efetividade de todas as vacinas, sem exceção. A vacina boa é aquela que está no braço da pessoa e está protegendo a comunidade”, completou Fabiano dos Anjos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Órgãos recomendam doação de ossos bovinos e de frango
Com o objetivo de evitar o comércio de ossos no Distrito Federal, o Procon – órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e a Secretaria de Agricultura (Seagri) editaram, nesta sexta-feira (15), uma recomendação administrativa aos mercados, supermercados e açougues sobre a importância da doação de ossos de boi e carcaças de frango e peixe, especialmente diante do cenário pandêmico. “Lamentavelmente, a venda de ossos bovinos também é uma realidade para a população do Distrito Federal. Então, este documento representa um esforço conjunto para sensibilizar o comércio sobre a doação deste produto. Não podemos fechar os olhos para esta situação atípica vivida por muitas famílias do DF que tiveram suas rendas afetadas pela pandemia”, defende a secretária, Marcela Passamani. No documento, o Procon ressalta a extrema relevância do respeito à dignidade dos consumidores e recomenda enfaticamente aos estabelecimentos que se abstenham de vender esse tipo de subproduto alimentício, fazendo apenas sua doação ao consumidor final, em observância ao Artigo 4º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, que segue abaixo na íntegra: [Olho texto=”“Lamentavelmente, a venda de ossos bovinos também é uma realidade para a população do DF. Este documento representa um esforço conjunto para sensibilizar o comércio sobre a doação deste produto. Não podemos fechar os olhos para esta situação atípica vivida por muitas famílias que tiveram suas rendas afetadas pela pandemia”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] “Art. 4º. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo”. Segundo o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, nesse momento de crise vivenciado pela pandemia de covid, o que se espera do comércio do DF é uma atitude colaborativa e humanizada. “Empatia e solidariedade de todos, e respeito aos consumidores mais vulneráveis. Entendemos que é dever do Procon harmonizar as relações de consumo, coibindo abusos que eventualmente existam, como, por exemplo, práticas que desrespeitam direitos fundamentais de proteção da vida, saúde e segurança do consumidor”, afirma o diretor. A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), setor da Secretaria da Agricultura do DF responsável pela fiscalização do processamento de produtos de origem animal, destaca a importância de cumprimento das normas sanitárias na manipulação e processamento desses produtos. “Esses produtos sempre foram tratados como subprodutos, utilizados para fabricação de ração animal e fertilizantes entre outros. Apesar disso, não há restrição com relação ao uso para alimentação humana, desde que os estabelecimentos sigam estritamente as normas sanitárias e as boas práticas de fabricação, especialmente quanto à manipulação e armazenamentos dos produtos”, destacou Marco Antônio Martins, diretor da Dipova. O Procon já solicitou uma reunião com a Associação Brasiliense de Supermercados (Asbra) para tratar do assunto e buscar o cumprimento da recomendação pelos estabelecimentos participantes. *Com informações da Sejus
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Imunossuprimidos graves serão vacinados sem agendamento
[Olho texto=”A dose adicional foi acrescentada para esse público após análises de uma menor resposta imune desses pacientes, mesmo depois do recebimento da segunda dose ou dose única” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas que têm imunossupressão grave poderão receber a dose adicional contra a covid-19, sem necessidade de agendar atendimento, a partir desta segunda-feira (11). Basta comparecer em um dos pontos de vacinação indicados para este público, levando cartão de vacina, documento de identidade com foto e laudo ou relatório médico. A lista será divulgada no site da Secretaria de Saúde do DF. Diferentemente da dose de reforço, que para os demais grupos considera o intervalo mínimo de seis meses após a segunda dose, a dose adicional para imunossuprimidos graves é aplicada a partir do vigésimo oitavo dia após a segunda dose. O imunizante utilizado é preferencialmente o do laboratório Pfizer-BioNTech. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, destaca que a dose adicional foi acrescentada especificamente para esse público após análises de uma menor resposta imune desses pacientes, mesmo depois do recebimento da segunda dose ou dose única. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Ministério da Saúde tem encaminhado as doses de reforço e a dose adicional de acordo com a análise no banco de dados de vacinação do SI-PNI de cada grupo vacinado. Para o público de imunossuprimidos graves foi calculado os que se enquadram nas comorbidades listadas e que já tenham recebido a segunda dose ou dose única há mais de 28 dias. No DF, o público estimado foi de 26 mil pessoas, mas pouco mais de 6 mil buscaram a vacina. Então fazemos o apelo para que as pessoas busquem a sua dose adicional”, pede o subsecretário. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Resultado preliminar para contratação de agentes de saúde
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de segunda-feira (4) o resultado preliminar da análise curricular do processo seletivo simplificado para contratação temporária de mil agentes de saúde, sendo 500 Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e 500 Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS). Os contratados receberão a remuneração de R$ 1,7 mil para os agentes comunitários de saúde e R$ 2 mil para os agentes de vigilância ambiental| Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo SES O prazo para interposição de recurso será de três dias úteis, contados a partir das 9h do dia 5 de outubro até as 16h do dia 7 de outubro. Para a interposição do recurso, o candidato deverá acessar o site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação e preencher o formulário próprio disponibilizado para o recurso. O envio do recurso deve ser feito de forma eletrônica. [Olho texto=”A jornada de trabalho para os dois cargos é de 40 horas semanais e o nível de escolaridade exigido para ambos é o ensino médio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os contratados não terão direito ao recebimento de gratificações e auxílios que integram a remuneração dos servidores efetivos. Eles receberão apenas a remuneração básica, sendo R$ 1,7 mil para os agentes comunitários de saúde e R$ 2 mil para os agentes de vigilância ambiental. A jornada de trabalho para os dois cargos é de 40 horas semanais e o nível de escolaridade exigido para ambos é o ensino médio. “A contratação dos mil agentes vai reforçar o trabalho de vigilância à saúde e no enfrentamento da pandemia, considerando que esses agentes têm em suas atribuições o trabalho de combate aos agentes biológicos e não biológicos, além de outras endemias”, pontua a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, segundo ela, haverá um reforço substancial nas equipes de atenção primária que, atualmente, possuem um grande déficit de agentes comunitários de saúde, desfalcando muitas equipes. “Com a contratação dos novos agentes as equipes serão consistidas, acarretando até em aumento do repasse do Ministério da Saúde para a SES/DF no financiamento do programa”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Singapura doa ao GDF itens de prevenção contra covid-19
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de seu Escritório de Assuntos Internacionais (EAI), viabilizou o recebimento de aproximadamente R$ 1,8 milhão em equipamentos de proteção individual (EPIs), doados pelo governo de Singapura. [Olho texto=” “Desde março, nossa equipe está em tratativas com o governo de Singapura para viabilizar essas doações e, agora, os recursos poderão chegar a quem precisa”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do EAI” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O material, que consiste em 250 mil máscaras faciais e 50 mil unidades de higienizador de mãos/gel de etanol, foi entregue nesta segunda-feira (4) à Secretaria de Saúde (SES), em consideração aos laços de cooperação do DF com a embaixada de Singapura, em Brasília. Os donativos têm o objetivo de apoiar os esforços distritais no enfrentamento à pandemia da covid-19. Por intermédio da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), o Ministério da Saúde (MS) apoiou o GDF nos trâmites de nacionalização da carga, bem como no transporte até Brasília, sem custos para o governo local. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, “é importantíssimo contar com o apoio de outros países no combate à covid-19, por meio da cooperação internacional. Desde março deste ano, nossa equipe está em tratativas com o governo de Singapura para viabilizar essas doações e, agora, os recursos poderão chegar a quem precisa”, celebra. A articulação para o recebimento de mais uma doação internacional voltada ao combate à pandemia no DF reforça o comprometimento do governo distrital com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 17, da Agenda 2030, sobre parcerias e meios de implementação. O potencial da cooperação internacional, das parcerias globais e da solidariedade norteiam as estratégias e ações do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, a cooperação internacional também contribuiu para a luta do GDF contra a covid-19. Em junho de 2020, por exemplo, 10 mil máscaras de proteção facial foram entregues ao DF por intermédio da Embaixada da China. Em outubro, a mesma representação diplomática doou R$ 2,5 milhões em EPIs ao Distrito Federal. Além disso, o EAI articulou uma série de doações de alimentos e itens de higiene a instituições sociais locais, por meio da parceria com embaixadas e grupos diplomáticos estabelecidos na capital federal. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF
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Crédito do Cartão Prato Cheio liberado para 37.788 famílias
[Olho texto=”“Não tem nada mais gratificante que ver um filho sorrindo, comendo feliz e ainda pedindo para repetir”” assinatura=”Thaís Cristina Dias da Silva, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando eu falo para os meninos ‘vamos ao mercadinho?’, eles já ficam felizes, sabem que vão comer coisa gostosa, como o franguinho ao molho”, conta Thaís Cristina Dias da Silva. A dona de casa é a chefe de uma das 37.788 famílias que receberam nesta sexta-feira (1º) o crédito de R$ 250 do Cartão Prato Cheio. A brasiliense, de 32 anos, mora no Varjão com seus quatro filhos, com idades entre 1 ano e seis meses e 14 anos. Desempregada desde o início da pandemia, Thaís depende dos auxílios do governo para poder pagar o aluguel e as contas, e diz que nesta pandemia o benefício tem sido fundamental para garantir a comida da família. “Não tem nada mais gratificante que ver um filho sorrindo, comendo feliz e ainda pedindo para repetir”, conta a dona de casa. “Sempre procuro as promoções para fazer render o crédito, e assim consigo ter comida o mês todo na mesa”, conta. Thaís Cristina Dias da Silva é beneficiária do Prato Cheio, e usa o crédito do cartão para comprar os alimentos para os seus quatro filhos comerem | Fotos: Divulgação/Arquivo Pessoal O Cartão Prato Cheio foi criado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para dar suporte às famílias em insegurança alimentar e nutricional do Distrito Federal. O auxílio é concedido por seis meses consecutivos para garantir a aquisição de alimentos às famílias atendidas pelas unidades socioassistenciais do DF. O cartão não está habilitado para a função saque, e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios. [Olho texto=”“O Prato Cheio chegou para minimizar a latência da fome e, assim, fortalecer a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em risco social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que o Prato Cheio foi criado ainda no início da pandemia da covid-19 para substituir a entrega de cestas básicas in natura, que passaram a ser entregues apenas em caráter emergencial. “Hoje o Prato Cheio é considerado um dos principais programa de proteção social do Governo do Distrito Federal. Ele chegou para minimizar a latência da fome e, assim, fortalecer a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em risco social”, afirma. A gestora reforça ainda que a área social é uma das principais prioridades do governo. “O governador Ibaneis Rocha, como toda a área econômica do GDF, sabe da importância do Prato Cheio para a população do DF, em especial as mais vulneráveis. Neste mês, foi investido cerca de R$ 9,5 milhões para realizar o pagamento do benefício”, enfatiza. Novos beneficiários No dia 18 de outubro está prevista a distribuição dos novos cartões para as famílias que vão começar a receber o Cartão Prato Cheio. No total, 29.346 beneficiários serão contemplados para o novo ciclo de seis meses do programa. Desse total, 20.959 são de novos beneficiários e 8.387 famílias estão retornando ao programa após terem passado por uma nova avaliação em um dos 29 Centros de Atendimentos de Assistência Social (Cras) do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Para aqueles que estão recebendo a sexta parcela do benefício agora, ou seja, a última do ciclo, é importante agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais para passar por uma reavaliação da situação socioeconômica de sua família. Basta ligar no 156 ou acessar o site da Sedes”, orienta a secretária Mayara Rocha. Têm direito ao Cartão Prato Cheio pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes. Têm prioridade as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Retirada do Cartão Gás começa nesta quarta-feira (29)
A partir desta quarta-feira (29), as famílias contempladas podem buscar seu Cartão Gás nas agências bancárias do BRB. No entanto, para evitar aglomerações, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai fazer a entrega gradativa por ordem alfabética até 15 de outubro. Antes de ir ao banco, o cidadão precisa acessar o portal gdfsocial.brb.com.br e consultar data e local da retirada do novo benefício social, lançado neste período de pandemia da covid-19. Arte: Sedes-DF A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, explica que o GDF deu um passo importante para fortalecer a rede de proteção social do DF. “Esse novo auxílio vem para ampliar a proteção social e a segurança alimentar e nutricional de famílias em maior fragilidade, em especial as que vivem na extrema pobreza, frente aos desafios impostos pela pandemia da covid-19″, enfatiza. Para realizar a retirada do documento, os 69.998 beneficiários contemplados devem ir à agência portando documento de identificação oficial com foto. O desbloqueio do benefício deve ser feito diretamente no banco ou por meio da central de atendimento, pelo telefone 3029-8440. Os beneficiários conseguem desbloquear o cartão e acompanhar o saldo por meio do Aplicativo BRB Social, disponível gratuitamente nas lojas virtuais de aplicativos. “Participar da operacionalização de mais um programa social do GDF, que é o Cartão Gás, e poder fazer a diferença na vida das pessoas, é o propósito e o que move o BRB. Somos uma instituição que trabalha além de um banco tradicional, e tem como objetivo transformar a vida das pessoas”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. [Olho texto=”“O benefício cumpre importante papel social e também econômico, com a circulação de recursos nas empresas revendedoras de gás de Brasília”” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”direita”] Estabelecimentos credenciados Por força da Lei nº 6.938, de 10 de agosto de 2021, regulamentada pelo Decreto nº 42.376/2021, como medida de enfrentamento às consequências sociais e econômicas decorrentes da pandemia da covid-19 e seus efeitos, a Secretaria de Economia publicou a Portaria nº 211, de 10 de agosto de 2021, a qual dispõe sobre o cadastramento e a fiscalização dos estabelecimentos comerciais interessados em participar do Programa Cartão Gás. Dessa forma, a utilização dos cartões é restrita a esses estabelecimentos credenciados. Pelos dados da Secretaria de Economia, até o momento, há 79 Termos de Adesão formalizados por empresas que estão cadastradas no programa. Além delas, outras 34 empresas já apresentaram interesse em participar. “O benefício cumpre um importante papel social e também econômico, com a circulação de recursos nas empresas revendedoras de gás de Brasília. Precisamos olhar para os empreendedores e também para as pessoas em vulnerabilidade”, afirma o secretário de Economia, André Clemente. [Olho texto=”“Esse benefício é uma forma de complementar o Cartão Prato Cheio, que também atua na garantia da comida na mesa do brasiliense”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O processo de cadastramento ocorre de forma gradual e continua aberto para a adesão de novas empresas. As informações estão no site da Secretaria de Economia. A lista das empresas aptas a receberem os cartões também está no site da pasta. Novos comércios vão ser credenciados ao longo da duração do programa. Cartão Gás Lançado em 10 de agosto, o Cartão Gás consiste na concessão de auxílio financeiro, em parcelas bimestrais no valor de R$ 100. A verba deve ser usada exclusivamente para a aquisição de botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo. “O objetivo é reforçar a segurança alimentar de famílias impactadas pela crise econômica que o país vem passando, agravada”, afirma Mayara Rocha, gestora responsável pela execução do novo auxílio social. “Esse benefício é uma forma de complementar o Cartão Prato Cheio, que também atua na garantia da comida na mesa do brasiliense.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a lei sancionada, o programa tem previsão inicial de 18 meses. Os requisitos para recebimento do auxílio foram estar inscrito no Cadastro Único, ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo, ter declarado comprometimento de renda com a aquisição do GPL 13kg, residir no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Parque Saburo Onoyama reabre, com medidas de segurança
Moradora da CSB 10, em Taguatinga Sul, a administradora Ariene Borges Artiaga, 39 anos, já se divertiu muito com filho Leonardo, 14, nas trilhas, no parquinho e na piscina do Parque Saburo Onoyama. Hoje ela repete, com alegria, o mesmo passeio com a filha Mariana, de dois anos. E comemora a reabertura do local, depois de mais de um ano fechado por causa da pandemia. Com área aproximada de 93 hectares, parque tem várias trilhas naturais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Antes de se tornar uma unidade de conservação, o parque era conhecido como “Vai Quem Quer”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Gosto muito desse parque e me acostumei a vir aqui desde que o meu filho era pequeno”, conta. “É um lugar agradável, bem-arborizado e arrumado. É gostoso para fazer caminhada ou para brincar com criança. Estou feliz porque vou poder vir aqui todos os finais de semana.” A satisfação de Ariene com a reabertura desse espaço não é um caso isolado. O Saburo Onoyama desperta o interesse de crianças e evoca boas lembranças em adultos que frequentam o local há décadas. E não é por menos. Oficialmente criado em 1996 – embora as duas piscinas tenham sido construídas na década de 1980 –, o parque era conhecido como “Vai Quem Quer”, num tempo em que ainda não era considerado uma unidade de preservação ambiental. “Brinquei muito aqui, quando era criança”, lembra o servidor público Tiago Braga, 38, morador da QSD 08, bem à frente do parque. “Para mim, é como se esse parque fosse a extensão da minha casa. É um ambiente muito agradável”. Casado e com um filho, Breno, de 2 anos e 8 meses, Tiago se esmera em proporcionar lazer de qualidade para a família. O parque, naturalmente, está no topo das opções de diversão: Aline, a esposa, adora a abundância do verde, e o pequeno Breno ama brincar na areia do parquinho. “Aqui é um lugar bem tranquilo para a gente aproveitar a natureza”, ressalta Aline. Ariene Artiaga, com a filha Bruna: “Estou feliz porque vou poder vir aqui todos os finais de semana” Pedido da comunidade A reabertura do Parque Saburo Onoyama foi uma demanda da comunidade de Taguatinga e da administração. Antes da pandemia de covid-19, o local era utilizado, oficialmente, para as aulas de ginástica de grupos de idosos, para as “peladas” com hora marcada de homens nem tão atletas e para a caminhada de moradores que queriam ganhar mais saúde e de pessoas ansiosas pelo ócio, com direito a banho de sol. A média de visitantes, nos fins de semana, chegava a 3 mil – número praticamente duplicado nos feriados que ocorrem no período de seca. Com o forte calor e a umidade em baixa, o parque recebia uma média de 5 mil pessoas aos sábados e domingos. Há 15 dias reaberto, o Saburo Onoyama vai aos poucos retomando o clima de antes da pandemia, com ressalvas. O momento ainda exige cuidados e atenção, razão pela qual voltar à normalidade significa que a população deve continuar atenta à necessidade de medidas protetivas contra a proliferação do coronavírus. Uso consciente [Olho texto=”“Historicamente, esse é um parque que sempre enche, então cada um deve cuidar de si e do outro. É preciso que as pessoas mantenham o distanciamento, usem máscara protetiva e levem o seu próprio álcool gel” ” assinatura=”Rejane Pieratti, do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos são bem-vindos para frequentar o parque”, pontua a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rejane Pieratti. “As pessoas devem sim aproveitar o espaço para fazer as suas atividades físicas ao ar livre. É importante para a saúde e já está provado que isso ajuda a aumentar até a imunidade. Então, vamos usar o local, mas com responsabilidade.” A retomada do movimento, sabe a gestora, tem de ser gradativa. Assim, a piscina do parque, por ora, permanece fechada, já que se trata de um espaço no qual fica difícil manter o distanciamento social ou mesmo exigir o uso de máscara. Os demais espaços, no entanto, já podem ser frequentados pelo público. “Historicamente, esse é um parque que sempre enche, então cada um deve cuidar de si e do outro”, orienta Rejane. “É preciso que as pessoas mantenham o distanciamento, usem máscara protetiva e levem o seu próprio álcool gel”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Localizado em Taguatinga Sul e com uma área de 93 hectares – equivalente a cerca de 93 campos de futebol –, o Parque Saburo Onoyama possui trilhas naturais, pontes de madeira, parques infantis, churrasqueiras, quadra de areia, quadras de esportes e área para piquenique, além da sede administrativa. O horário de funcionamento, com a reabertura, volta a ser das 6h às 18h. Parque Ecológico Vivencial Saburo Onoyama Setor C Sul, AE QSC 26 – Taguatinga Sul. Telefone: (61) 3352-2102. Funcionamento: diariamente, das 6h às 18h.
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Ritmo de exames diagnósticos é mantido na pandemia
Mesmo diante da pandemia do coronavírus, o Hospital de Base (HBDF) vem conseguindo manter estável o volume de exames realizados pelo Núcleo de Citopatologia e Anatomia Patológica (Nucan). Entre janeiro de 2017 e 17 de setembro de 2021, foram compatibilizados 53.539 exames, dos quais 20.276 ocorreram em plena pandemia, segundo informou nesta quinta-feira (23) a chefe do Nucan, Sandra Mendes Coutinho. O Nucan é responsável pela realização de exames que identificam e classificam doenças inflamatórias e infecciosas, tumores benignos ou malignos, e também participa da captação de órgãos | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O Nucan, conforme explicou a médica, é o setor responsável pela realização de exames que identificam e classificam doenças inflamatórias e infecciosas, além de tumores benignos ou malignos, participando também da captação de órgãos. Esses exames fornecem subsídios aos demais médicos assistentes para definir o tratamento a ser dado ao paciente. Entre os procedimentos realizados estão biópsias, exames de congelação e citologia. Ao prestar esses esclarecimentos, Sandra Coutinho mostrou a evolução dos números do Nucan. Em 2017, quando foi criado o Instituto Hospital de Base, o Nucan realizou 9.658 exames. Em 2019, com a criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), que passou a administrar o HBDF, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e mais seis unidades de pronto Atendimento (UPAs), esse número saltou para 12.798 exames, o maior patamar alcançado pelo Nucan. [Numeralha titulo_grande=”34″ texto=”profissionais integram a equipe do Nucan, entre médicos patologistas e citologistas, residentes, técnicos de laboratório e pessoal administrativo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2020, no primeiro ano da pandemia no Brasil, o número de exames caiu para 11.617, diferença de apenas 1.181 em relação ao ano anterior. O volume de exames já está se recuperando, em 2021. Até a terceira semana de setembro foram feitos 8.659 exames, 74% do total registrado no ano passado. A contratação de novos profissionais de saúde e compra de insumos pelo Iges-DF foi um dos fatores que contribuíram para elevar o número de exames, segundo Sandra Coutinho. Profissionais em ação 24 horas O Nucan funciona 24 horas e conta com uma equipe de 34 profissionais de saúde, entre médicos patologistas e citologistas, residentes, técnicos de necropsia e de laboratório, além do pessoal administrativo. Destaca-se ainda o Programa de Residência Médica, com duração de três anos, sendo um centro de formação de especialistas que, a cada ano, forma três médicos anatomopatologistas. Esses profissionais trabalham processando as amostras coletadas pelos médicos assistentes que integram as equipes das unidades de internação e ambulatório do HBDF. “Após a elaboração dos laudos pelo médico patologista, é possível identificar o melhor tipo de tratamento para os pacientes”, explica Sandra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho do Nucan Todo o trabalho realizado no Nucan é feito por meio de processos definidos e rigorosos. Assim que as amostras chegam ao laboratório, o patologista realiza um cuidadoso exame macroscópico do material e retira fragmentos das áreas mais representativas. Em seguida, após o processamento das amostras, são confeccionadas as lâminas, que são coradas e analisadas ao microscópio. “A partir daí o profissional examina as células do tecido e, pelo conjunto de alterações detectadas, elabora o laudo, definindo a natureza do processo”, explica a chefe do Nucan, que chama a atenção para a importância do serviço na área da saúde: “A anatomia patológica representa o futuro da medicina com os avanços tecnológicos e a integração de todos os profissionais envolvidos no processo de diagnóstico do paciente.” *Com informações do Iges-DF
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‘DF Sem Miséria’ libera o benefício para 73.617 famílias
[Olho texto=”“Estamos trabalhando para garantir a liberação dos saques dos benefícios sociais desde o início da pandemia, sem interrupção”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As famílias assistidas pelo programa DF Sem Miséria já podem fazer o saque do benefício, que foi liberado no fim da tarde desta quinta-feira (23). O valor total da folha de pagamento de setembro ficou em R$ 9.797.360,00, abrangendo 73.617 famílias em situação de vulnerabilidade social do Distrito Federal. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que os programas de transferência de renda são importantes instrumentos para gerar oportunidades de inclusão social das pessoas que vivem em situação vulnerabilidade. “Estamos trabalhando para garantir a liberação dos saques dos benefícios sociais desde o início da pandemia, sem interrupção. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em conjunto com a área econômica do governo, tem atuado na gestão do DF Sem Miséria, junto com a Caixa Econômica, para que o pagamento seja feito o mais rápido possível, de forma a minimizar os impactos da crise econômica agravada pela covid-19. Muitas famílias tiveram sua renda comprometida ou, até mesmo, suspensa”, explica Mayara Rocha. O DF Sem Miséria é um adicional ao Bolsa Família, do governo federal, e tem objetivo de adequar os valores recebidos ao custo de vida na capital federal | Foto: Renato Raphael/Sedes A continuidade do programa DF Sem Miséria, mesmo durante o período de enfrentamento da pandemia do coronavírus, está garantida pelo Decreto Nº 10.316, de 7 de abril de 2020. O Distrito Federal conta, atualmente, com 186.862 famílias inscritas no Cadastro Único. Desse total, 90.985 recebem o Bolsa Família e 73.617 também têm direito ao DF Sem Miséria. DF Sem Miséria O auxílio do GDF é um adicional ao programa Bolsa Família, do governo federal, que tem como objetivo adequar os valores recebidos ao custo de vida na capital federal. Têm direito as famílias residentes no DF que, após o receber os benefícios de transferência de renda, apresentarem renda per capita inferior a R$ 140. É preciso ainda estarem inscritas no Cadastro Único. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os valores suplementados podem variar de R$ 20 a R$ 960, conforme composição e renda de cada família, até que a renda familiar, somada aos valores recebidos pelo Bolsa Família, alcance os R$ 140 per capita. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Classe hospitalar oferece ensino individualizado
[Olho texto=”Professores são um elo com profissionais de saúde, pois também contribuem para o tratamento e a recuperação do aluno” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As classes hospitalares são oportunidades para crianças e adolescentes continuarem o atendimento escolar enquanto estão internados. Para garantir o andamento dessas atividades, foram divulgadas no Diário Oficial do DF duas portarias conjuntas entre as secretarias de Educação e de Saúde. A última delas institui o Comitê Gestor do Atendimento Educacional Hospitalar – Classes Hospitalares. A outra orienta sobre a cooperação mútua entre os órgãos para a garantia da ação. Atualmente, há classes com essa destinação em funcionamento nos hospitais Materno Infantil, de Base, da Região Leste, Regional de Sobradinho e Regional de Ceilândia. Uma equipe de sete professores atua nessas unidades, que, só no primeiro semestre deste ano, atenderam 446 estudantes. Esses jovens internados em tratamento hospitalar recebem atendimento individualizado pelo professor que os acompanha, de acordo com a série e faixa etária. A escola de origem do estudante também é acionada para um trabalho conjunto a partir do que foi feito anteriormente e para a continuidade após a alta hospitalar. Recuperação O processo de hospitalização da criança e do adolescente gera impacto com a nova rotina médica e a interrupção do processo escolar formal. As classes hospitalares oferecem a esses estudantes um espaço pedagógico alegre e acolhedor, o que reflete positivamente nos aspectos emocionais, mentais e físicos dos jovens. A pedagoga Caren Queiroz Lara, da Secretaria de Educação, trabalha nas classes hospitalares há 17 anos. Ela conta que os docentes são um elo com os profissionais da saúde porque ajudam no tratamento e recuperação do aluno, contribuindo emocionalmente em um momento de vida em que a pessoa está fragilizada. “Sabe o que é você acordar e ressignificar sua vida todos os dias?”, comenta. “Você percebe que as coisas materiais são pequenas quando se depara com uma realidade hospitalar. O reconhecimento, o ‘obrigado’ e o carinho dos alunos são muito preciosos. Não há dinheiro que pague o que eu vivo ali. Eu consigo entender que estamos no mundo para algo melhor.” A equipe pedagógica atua para minimizar os efeitos da internação, de modo que o processo de aprendizagem siga, mesmo diante de uma nova realidade que exige a adaptação das atividades. Os professores fazem toda a adequação dos conteúdos do currículo escolar ao momento de vida pelo qual o estudante está passando, desenvolvendo atividades de acordo com a situação. Durante o início da pandemia da covid-19, as classes hospitalares continuaram a funcionar presencialmente. Professores e estudantes seguiram os protocolos de segurança, utilizando equipamentos de proteção individuais necessários ao ambiente hospitalar. Os docentes levam os materiais impressos das atividades da aula do dia para que os jovens exerçam as atividades propostas. Após fotografado, esse material é descartado diariamente. *Com informações da Secretaria de Educação
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Hospitais de campanha registram, este ano, 900 recuperados da covid-19
Já são 900 histórias de superação que podem ser contadas por quem venceu a covid-19 após um período de internação em um dos três hospitais de campanha do Distrito Federal inaugurados neste ano. Registrada na unidade do Autódromo de Brasília, a alta de número 900 foi da auxiliar de serviços gerais Conceição de Maria Sousa Rocha, de 33 anos. Conceição é uma das pacientes que venceram a doença, graças ao tratamento em tempo hábil na rede pública | Foto: Ana Povoa/Mediall Brasil “Essa doença já é muito complicada; quando envolve internação, é ainda mais difícil. Tivemos muito medo”, avalia o marido da paciente, Wesley Martins de Melo, 42 anos. Os primeiros sintomas da covid-19 foram percebidos em 28 de agosto. De acordo com Wesley, Conceição sentia fadiga e dores musculares. Ela então fez um teste rápido, que não detectou a doença. O teste rápido é recomendado a partir do sétimo dia de sintomas, quando os anticorpos que o organismo produz para enfrentar o vírus são mais detectáveis. Difere do procedimento adotado pelo RT-PCR, que deve ser feito entre o terceiro e oitavo dia dos sintomas. Novos testes [Olho texto=”“Se a gente já tomava cuidado antes, agora vamos tomar ainda mais” ” assinatura=”Wesley Martins de Mello, marido da paciente Conceição de Maria Sousa Rocha, que recebeu alta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mesmo com o teste acusando não ter a doença, os sintomas da covid-19 continuaram surgindo no decorrer dos dias, e foi então que Wesley levou Conceição à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de onde moram, no Riacho Fundo II. Lá foi feito o RT-PCR, que confirmou a infecção pelo novo coronavírus. “Como ela não estava sentindo sintomas muito intensos, fomos mandados para casa”, conta. Dois dias depois, Conceição passou a sentir febre. Outros dois dias se passaram e a fraqueza muscular agravou-se ainda mais. “Fomos para o Hospital Regional da Asa Norte, onde ela passou quatro dias internada, até ser transferida para o Hospital de Campanha do Autódromo”, detalha Wesley. Segundo ele, foram três dias de ansiedade e expectativa enquanto a esposa estava internada na unidade provisória. “Poder conversar com ela por videochamada foi essencial para aliviar a preocupação”, diz. Recuperada após receber assistência multiprofissional, a auxiliar de serviços gerais pôde, enfim, retornar para casa, saindo do hospital aplaudida pela equipe da unidade. “Se a gente já tomava cuidado antes, agora vamos tomar ainda mais”, pontua Wesley. *Com informações da Secretaria de Saúde
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