Área degradada no Parque Ecológico do Riacho Fundo começa a ser restaurada
Na manhã desta quarta-feira (12), começou uma nova etapa da recuperação de uma área de 34 hectares no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Depois de dois anos de trabalho para controlar capins exóticos e preparar o solo, o local está sendo semeado com espécies nativas do Cerrado. Empreendida pelo Instituto Brasília Ambiental, a ação conta com recursos de compensação florestal voltados à restauração de áreas degradadas em unidades de conservação. Envolvendo plantio e tratamento do solo, a iniciativa favorece a recuperação do habitat de animais do Cerrado, bem como da vegetação nativa | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental O trabalho contempla controle e erradicação de espécies exóticas, aragem e gradagem do solo, construção de curva de nível para o controle de processos erosivos e semeadura de capins, arbustos e árvores, todas espécies nativas do Cerrado. Com a recuperação, diversas espécies de animais e plantas devem voltar a habitar o local. A ação também vai ajudar a proteger as nascentes do parque e melhorar a qualidade de vida da população que vive nas proximidades. “Entendemos que, para algumas coisas evoluírem, precisamos eventualmente gerar impactos no meio ambiente”, afirma o presidente do instituto, Rôney Nemer. “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade.” Parceria com a comunidade A ação também contou com a participação da comunidade, além de técnicos da Tikré Brasil Soluções Ambientais. “Sabia do tamanho do parque pela internet, mas não tinha vindo ao lado do Riacho Fundo II”, comentou a microempresária Nadja Rodrigues. “Esse parque é extremamente necessário para nossa sustentabilidade e para a preservação ambiental, que impacta diretamente na qualidade de vida, sobretudo diante das mudanças climáticas”. Para os brigadistas florestais, o plantio representa um reforço no combate a incêndios. “Em anos anteriores, tivemos muito combate ao fogo, provocado por ação humana devido à proximidade com o conjunto habitacional do Riacho Fundo II”, relatou o brigadista Célio Henrique, do Brasília Ambiental. “Este ano já registramos menos incidentes graças à vigilância prolongada da equipe, e esperamos reduzir ainda mais com a recomposição da vegetação”. [LEIA_TAMBEM]O chefe da brigada do Brasília Ambiental, Alisson Araújo, reforçou: “Estamos em um perímetro que abriga várias nascentes. Esse plantio vai permitir a volta da fauna e da flora, além de proteger as nascentes. Essa área sempre teve muito mato, o fogo começava aqui e se alastrava pelo parque. Com as novas composições vegetais, acredito que esse impacto será bem menor”. O parque O Parque Ecológico do Riacho Fundo possui cerca de 463,53 hectares entre o Riacho Fundo e o Riacho Fundo II. Criado para garantir a diversidade biológica da fauna e flora locais, o parque preserva o patrimônio genético e a qualidade dos recursos hídricos. A nascente do córrego Riacho Fundo está dentro da unidade, que abriga veredas, campos de murundus e espécies típicas do Cerrado, como copaíbas, imbiruçus e a Lobelia brasiliensis, espécie de flor que só existe no Distrito Federal. Além disso, o parque desenvolve projetos comunitários, como o Parque Educador (voltado a alunos da rede pública), o viveiro de mudas do Cerrado para recuperação de áreas degradadas e iniciativas agroflorestais e de hortas Panc (plantas alimentícias não convencionais). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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2ª Caminhada no Ritmo da Vida mobiliza moradores no Riacho Fundo
Aos 79 anos, Gonçala Gomes não escondeu a satisfação de dedicar a manhã de sábado (20) à prática de atividades físicas. “Caminhei um pouco, fiz auriculoterapia e ainda aproveitei o lanche. Acho importante porque, além de se exercitar, temos muitas orientações de saúde”, contou, ao lado de outros moradores que ocuparam o Parque Ecológico do Riacho Fundo na 2ª Caminhada no Ritmo da Vida. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ocorreu das 8h às 12h e reuniu moradores, profissionais de saúde e parceiros que apoiaram a ação. O objetivo foi incentivar hábitos saudáveis e prevenir doenças cardiovasculares, que, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estão entre as principais causas de morte no país. A 2ª Caminhada no Ritmo da Vida, promovida pela SES-DF, reuniu cerca de 100 pessoas entre moradores, profissionais de saúde e parceiros que apoiaram a ação | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Garcia, destacou que a iniciativa reforça a importância da união da comunidade em torno da promoção da saúde. “Quando caminhamos juntos, não é apenas exercício físico, é também um gesto coletivo de cuidado, de fortalecimento da comunidade e de incentivo à adoção de práticas que aumentam a qualidade de vida”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Cuidado integral Além da caminhada, os participantes tiveram acesso a serviços gratuitos de saúde. Foram oferecidas práticas integrativas em saúde (PIS), como yoga e auriculoterapia, vacinação do calendário adulto (exceto contra a Covid-19), aferição de pressão e glicemia, além de orientações sobre saúde bucal e alimentação saudável. Também houve orientações de prevenção contra a dengue e de combate a fatores de risco ao desenvolvimento de cardiopatias, como tabagismo, colesterol alto, diabetes, depressão e estresse. A confeiteira Shirlene Vieira, 38 anos, também fez questão de participar. “Já aproveitei a auriculoterapia e ainda vou visitar os outros estandes. Para mim, que tenho ansiedade e depressão, uma ação assim faz toda diferença. Ajuda o corpo, a mente e até o convívio”, disse. Foram disponibilizados serviços gratuitos, como auriculoterapia, vacinação do calendário adulto, aferição de pressão e glicemia, e distribuição de kits odontológicos A diretora substituta da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde da Região Centro-Sul (Diraps), Patrícia Albuquerque, ressaltou que a proposta é ampliar o alcance da iniciativa. “É um momento de integração, de promoção da saúde física e mental e de aproximação com a população. Nossa intenção é que a caminhada seja realizada anualmente nas localidades de abrangência da Região Centro-Sul, como Candangolândia, Cidade Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento”, explicou. O evento, organizado pela Diraps em conjunto com a Superintendência da Região de Saúde Centro-Sul e outras gerências do território, contou com o apoio da Polícia Militar (PMDF), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e da Administração Regional do Riacho Fundo, entre outros parceiros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Agrofloresta no Riacho Fundo é modelo de preservação ambiental e práticas sustentáveis
Peixinho, taioba e ora-pro-nóbis: há quem nunca ouviu falar nessas espécies vegetais que fazem parte das plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e podem ser consumidas, mas não fazem parte da alimentação tradicional da maioria das pessoas. Muitas dessas plantas crescem espontaneamente em quintais, terrenos baldios e áreas rurais, sendo pouco conhecidas ou subestimadas - até chegarem a um espaço público e formarem uma grande horta comunitária. A implantação da horta e da agrofloresta no Parque Ecológico do Riacho Fundo é um grande avanço para o compromisso com a sustentabilidade e a segurança alimentar, segundo a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O Parque Ecológico do Riacho Fundo se tornou a primeira unidade de conservação (UC), sob a gestão do Instituto Brasília Ambiental, a receber o projeto de implantação de horta de Pancs e uma agrofloresta. O projeto-piloto surgiu em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Renascer, que aborda a necessidade do combate à fome e, ao mesmo tempo, da promoção da educação ambiental. Com pouco mais de um ano de funcionamento, o espaço verde conta com uma produção significativa de plantas e até a aparição de abelhas subterrâneas e sem ferrão, incentivando uma produção local de mel. A vice-governadora Celina Leão declarou que a implantação desse projeto no Parque Ecológico do Riacho Fundo é um grande avanço para o compromisso com a sustentabilidade e a segurança alimentar: “Iniciativas como essa mostram que é possível unir preservação ambiental, educação e combate à fome. Além de fortalecer a agroecologia, essa ação traz oportunidades para a comunidade, promovendo o conhecimento sobre o cultivo de alimentos nutritivos e acessíveis”. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a importância de conhecer e aprender sobre esse universo natural está nos detalhes. “As hortas Pancs podem ajudar muito no auxílio da alimentação. Elas têm uma fonte de proteína que muitas vezes desconhecemos. Quando me apresentaram a proposta, tive curiosidade imediata de conhecer mais. Esperamos que, em breve, possamos estender a iniciativa para outras unidades de conservação sob nossa gestão”, pontuou. Modelo de sucesso “A agrofloresta é uma das melhores maneiras de recuperar áreas degradadas, porque recuperamos a área alimentando as pessoas", diz Jeovane Oliveira Uma das principais características das Pancs é a riqueza de nutrientes que elas carregam, sendo que algumas têm alto teor de vitaminas, minerais e antioxidantes. Alguns exemplos de espécies encontradas no Parque Ecológico do Riacho Fundo são o melão-de-são-caetano, utilizado para tratar problemas de pele e aumentar a imunidade, e a erva-baleeira, conhecida por ser anti-inflamatória e analgésica. [LEIA_TAMBEM]A professora Leila Abreu, voluntária na horta e diretora da ONG Renascer, destacou a importância do espaço para a realização de pesquisas na área ambiental e educacional, com as diversas espécies que têm sido cultivadas na região: “Como é um parque educativo, as pessoas começam a aprender o que são essas plantas que dão em casa ou no meio do asfalto e acham que é mato. A agrofloresta é um sistema novo de plantação de árvores junto a plantas do Cerrado que crescem conforme a natureza, e isso atenua o clima, fertiliza o solo, preserva as nascentes e não precisa de nada bioquímico ou químico para fazer. É um sistema que tem dado muito certo”. O agente de Unidades de Conservação Jeovane Oliveira descreveu o projeto de sucesso como um exemplo para outras unidades poderem implementar o sistema e atrair a população para utilizar os parques ecológicos, que têm a função de proteger as áreas verdes, de extrema importância para o Distrito Federal. “A agrofloresta é uma das melhores maneiras de recuperar áreas degradadas, porque recuperamos a área alimentando as pessoas. Não é só plantar árvore, é plantar a árvore que nos alimenta. E a população é a chave disso”, frisou. Saúde mental "A agrofloresta é um sistema novo de plantação de árvores junto a plantas do Cerrado que crescem conforme a natureza, e isso atenua o clima, fertiliza o solo, preserva as nascentes e não precisa de nada bioquímico ou químico para fazer", diz a professora Leila Abreu A produção é consumida de forma local, e atualmente são cerca de dez voluntários que trabalham frequentemente no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Quem tem contato com a horta logo percebe técnicas aplicadas a partir de saberes tradicionais, como a não utilização de agrotóxicos, cascas de ovos espalhadas estrategicamente para afastar borboletas e outras ideias que vêm da cultura popular. O agente da Unidade de Conservação Celso Macedo Costa reforçou que o trabalho desenvolvido carrega importância no equilíbrio do ecossistema, apontando o surgimento de vários animais que antes eram raridade em todo o parque, que é o segundo maior de Brasília, e agora surgem no pequeno espaço. Celso acrescentou, ainda, que muitos voluntários encontram ali o alívio para diversos problemas de saúde: “Eles se curam e se sentem bem, porque vão mexer com a terra e materiais reaproveitados, além de poderem conversar, desabafar e ter uma sociabilidade que às vezes não é suprida em outros lugares”. Voluntária na agrofloresta, Clara Ueno diz que muitas pessoas manifestam interesse de participar das ações A servidora pública Clara Ueno, 61, é uma das voluntárias que trabalha sempre pode na agrofloresta. Sempre que vai caminhar no parque e fazer atividades físicas, ela ajuda no que é preciso, na limpeza, poda ou qualquer outra coisa. Mesmo com a educação oriental sendo forte influência para o pensar na comunidade e no cuidado do ambiente, ela afirma nunca ter participado de uma horta desse tipo. “Quando a gente chegou aqui, era tudo árido. Ninguém tinha esperança de que daria certo, a gente ficava trabalhando e as pessoas riam da gente. E hoje não, vem todo mundo querendo participar e as crianças ficam na fila para conseguir um horário de visita. Isso é muito bacana”, observou. Com as mãos na terra, a voluntária acompanhou a recuperação da área desde o início, e tem sua planta preferida, que é a chaya - uma espécie de espinafre que pode ser consumido refogado. Tudo cresceu, ficou verde e fez uma diferença grande na trajetória de Clara: “É saúde mental, porque daqui eu vou para um ambiente fechado com ar-condicionado e uso muito a parte cognitiva, então a horta é uma forma de extravasar e ganhar saúde. O verde nos recupera; os pássaros, as pessoas ficam alegres. Tudo nos complementa e nos ajuda”, declarou.
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Reaberta licitação para obras de iluminação no Riacho Fundo e Jardim Botânico
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) republicou, nesta terça-feira (6), licitação pública para contratar empresa especializada para a execução das obras de infraestrutura de iluminação pública do Parque Ecológico do Riacho Fundo e da Avenida das Paineiras, no Jardim Botânico. O certame é presencial e está marcado para o dia 28 de maio, às 10h. O edifício-sede da Terracap está localizado no Bloco F, Setor de Áreas Municipais (SAM) – atrás do Anexo do Palácio do Buriti. Licitação para a execução das obras de infraestrutura de iluminação pública no Riacho Fundo e no Jardim Botânico está marcada para o dia 28 de maio, às 10h, na sede da Terracap | Foto: Divulgação/Terracap O critério de julgamento é o menor preço, ou seja, será declarado vencedor o licitante que apresentar a proposta mais vantajosa para a administração pública. O valor total estimado é de R$ 833.371,01. O credenciamento do representante deve ser feito até o dia 27 de maio, às 17h, exclusivamente pelo email cplic@terracap.df.gov.br, e a entrega dos envelopes até o dia 28, antes da abertura da licitação. [LEIA_TAMBEM] As redes de iluminação serão alimentadas por intermédio da rede de baixa tensão existente em cada localidade. As empresas interessadas em participar da concorrência já podem fazer o download do edital no site da Terracap, na seção Licitações Compras/Serviços, por meio deste link. Mais informações podem ser obtidas no call center da Terracap, no número (61) 3350-2222, ou via chat online, disponível no portal da agência. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O credenciamento do representante deve ser feito até o dia 20 de maio, às 17h, e a entrega dos envelopes até o dia 21, antes da abertura da licitação. *Com informações da Terracap
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Parque Ecológico do Riacho Fundo dá continuidade às atividades de benzimento
Nesta segunda-feira (24), o Parque Ecológico do Riacho Fundo foi palco de ação promovida pela Escola de Almas Benzedeiras de Brasília, que ofereceu atendimentos de benzimento a moradores e visitantes da região. A iniciativa faz parte do Projeto Reconexão Cerrado, do Instituto Brasília Ambiental, que visa resgatar saberes ancestrais e fortalecer a conexão da comunidade com o bioma local. Escola de Almas Benzedeiras de Brasília ofereceu atendimentos de benzimento, no Parque Ecológico do Riacho Fundo, a moradores e visitantes da região | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O Reconexão Cerrado busca promover a integração de saúde e meio ambiente no Distrito Federal. O projeto fornece apoio às atividades do parque de geração de mudas nativas do Cerrado, que são utilizadas na regeneração ecológica. O projeto também integra ações educativas, rodas de conversa, que objetivam fortalecer a conexão da comunidade com o meio ambiente. Para o gestor da autarquia, Rôney Nemer, o resgate dos valores e práticas passadas é uma forma de nos reconectarmos com nós mesmos. “Eu mesmo me vejo muito nessa experiência. São saberes e práticas que minha avó e minha mãe me submetiam e faziam (benzimento). Sinto-me muito saudoso, pelas boas lembranças, e orgulhoso de poder ter esse contato e mostrar aos meus filhos como foi”, compartilha. Celina Leão, vice-governadora do DF, pontua que a prática favorece o bem-estar e a saúde mental da comunidade. “Essa iniciativa aproxima as pessoas da natureza e, ao mesmo tempo, cria uma oportunidade para que todos cuidem do corpo e da mente em um ambiente acolhedor, aproveitando os espaços públicos, como o nosso Parque Ecológico do Riacho Fundo”. Integração Fundada em 2017, a Escola de Almas Benzedeiras de Brasília tem como objetivo preservar e disseminar práticas tradicionais de cura e espiritualidade, inspiradas em conhecimentos passados por gerações A atividade no Parque Ecológico do Riacho Fundo reforça o compromisso da Escola de Almas Benzedeiras e do Projeto Reconexão Cerrado em ampliar suas ações para diferentes regiões do Distrito Federal, promovendo a integração entre práticas culturais tradicionais e a preservação ambiental. Essas iniciativas fortalecem os laços comunitários e incentivam a valorização do patrimônio natural e cultural do cerrado brasileiro, na avaliação dos coordenadores dos dois projetos. “O benzimento é levar às pessoas o acolhimento. Em tudo que fazemos, sempre precisamos acolher e ouvir, onde quer que esteja. Eu estive no raízes, para ser benzida, e lá descobri meu dom e já saí benzendo. Fazemos um trabalho entre nós também que é a visita fraterna, onde vamos até pessoas, que não conseguem vir até nós, e precisam desse acolhimento, não interessa o credo, nem a classe social. E isso é saúde mental”, ressalta a benzedeira Jovelina Costa. Benzedeiras de Brasília Fundada em 2017 por Maria Bezerra, a Escola de Almas Benzedeiras de Brasília tem como objetivo preservar e disseminar práticas tradicionais de cura e espiritualidade, inspiradas em conhecimentos passados por gerações. As benzedeiras desempenham um papel importante na saúde pública, oferecendo terapias integrativas que complementam os cuidados médicos convencionais. *Com informações do Brasília Ambiental
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Licitação para obras de iluminação no Riacho Fundo e no Jardim Botânico é aberta
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) abriu licitação pública para contratar empresa especializada para a execução das obras de infraestrutura de iluminação pública do Parque Ecológico do Riacho Fundo e da Avenida das Paineiras, no Jardim Botânico. O certame é presencial e está marcado para o dia 11 de março, às 10h. O edifício-sede da Terracap está localizado no Bloco F, Setor de Áreas Municipais (SAM) – atrás do anexo do Palácio do Buriti. O critério de julgamento é o menor preço, ou seja, será declarado vencedor o licitante que apresentar a proposta mais vantajosa para a administração pública. O credenciamento do representante deve ser feito até o dia 10 de março, às 17h, e a entrega dos envelopes até o dia 11, antes da abertura da licitação. As empresas interessadas em participar da concorrência podem fazer o download do edital no site da Terracap | Foto: Divulgação/Terracap O projeto abrange o parque ecológico do Riacho Fundo e a Avenida das Paineiras, localizada no Jardim Botânico III. As redes de iluminação serão alimentadas por intermédio da rede de baixa tensão existente em cada localidade. As empresas interessadas em participar da concorrência já podem fazer o download do edital no site da Terracap, na seção Licitações Compras/Serviços. Mais informações podem ser obtidas no call center da Terracap, no número (61) 3350-2222, ou via chat online, disponível no portal da agência. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. *Com informações da Terracap
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Parque Ecológico do Riacho Fundo recebe obras de drenagem pluvial
O Parque Ecológico do Riacho Fundo está passando por obras de drenagem pluvial executadas pela Novacap. Ao longo desta semana, trabalhadores da empresa trabalham para reduzir os impactos das chuvas no parque e na região administrativa. Equipes da Novacap atuam no parque com obras de drenagem | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância desse trabalho para a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável: “Essa obra atende tanto às necessidades da unidade de conservação, prevenindo o aumento da erosão dentro da unidade, quanto às da comunidade. Nosso objetivo é cuidar do meio ambiente e das pessoas”. A obra, que era uma reivindicação de mais de uma década, é considerada fundamental para o bem-estar da comunidade. A drenagem pluvial é um sistema de gerenciamento das águas das chuvas, composto por manilhas instaladas abaixo do solo, direcionando a água para uma galeria de drenagem existente no interior do parque. Reviva Parques A vice-governadora Celina Leão comemorou o início da obra. “Recebi pessoalmente a demanda dos frequentadores do parque em uma visita anterior”, disse. “Se é para melhorar a qualidade de vida da comunidade, essa é uma prioridade para nós”. Recentemente, a unidade de conservação passou por uma reforma por meio do programa Reviva Parques – que utiliza recursos de compensação ambiental -, além de contar com a colaboração de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), que contribuem com materiais e serviços para as obras e reformas executadas. A falta de drenagem, entretanto, estava colocando em risco a integridade das obras já realizadas pelo programa, devido às fortes chuvas e enxurradas. De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, a drenagem pluvial é um sistema de gestão de águas da chuva que traz vários benefícios, como a prevenção de inundações e alagamentos. “Esse tipo de obra é fundamental para garantir a integridade do local. Dessa forma, mantendo sempre um ambiente seguro e livre das intempéries naturais”, ressaltou o gestor. *Com informações do Brasília Ambiental
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Parque Ecológico do Riacho Fundo recebe primeiro plantio do ano
Na manhã deste sábado (18), o Parque Ecológico do Riacho Fundo recebeu uma ação da qual participaram servidores do Instituto Brasília Ambiental, da Novacap, da administração local, voluntários e moradores da região. Juntos, eles plantaram diversas mudas nativas do Cerrado, contribuindo para a recuperação da vegetação e o fortalecimento da biodiversidade. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer (de camiseta listrada) participou do plantio: “Esta ação é importante para a recuperação da vegetação e para sensibilizar a comunidade sobre o pertencimento” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento teve como objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e o enfrentamento da crise climática. “O Cerrado é um bioma único e essencial, mas que enfrenta grandes ameaças”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Esta ação é importante para a recuperação da vegetação e para sensibilizar a comunidade sobre o pertencimento”. Comunidade unida A administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, reforçou a ação: “Precisamos cuidar dessa área, que também é nossa, ter zelo com ela e fazer a nossa parte para o meio ambiente”. Representantes do Brasília Ambiental anunciaram que ações semelhantes estão sendo planejadas para o futuro, visando envolver ainda mais a comunidade em atividades de recuperação ambiental. A participação de voluntários foi fundamental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Parque Ecológico do Riacho Fundo ganha plano de manejo
A primeira reunião aberta para a elaboração do plano de manejo do Parque Ecológico do Riacho Fundo foi promovida na noite de quinta-feira (10). O evento contou com a presença de lideranças locais, ambientalistas e servidores do Instituto Brasília Ambiental. Além das discussões presenciais, o instituto disponibilizou um formulário online, acessível no site e nas redes sociais oficiais, para que os interessados possam enviar suas contribuições | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O principal objetivo do encontro foi apresentar os resultados do diagnóstico e coletar contribuições da comunidade para a formulação do documento técnico. Ele será o instrumento de gestão que definirá as diretrizes para o uso sustentável e a preservação dos recursos naturais daquela área protegida. “O parque não é do governo, não é só de um ou de dois, e sim de todos nós. Se vier uma pessoa de outro estado, poderá contribuir para esse momento, mas, assim como formularemos esse documento a várias mãos, conto também com a cooperação de todos para o cuidado com a unidade” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental O presidente da autarquia, Rôney Nemer, destacou a importância da participação coletiva na construção do documento. “O parque não é do governo, não é só de um ou de dois, e sim de todos nós. Se vier uma pessoa de outro estado, poderá contribuir para esse momento, mas, assim como formularemos esse documento a várias mãos, conto também com a cooperação de todos para o cuidado com a unidade”, disse o gestor do Brasília Ambiental. A superintendente da unidade de conservação, biodiversidade e água, Marcela Versiani, ressaltou a relevância do plano para garantir a preservação da área e o envolvimento da comunidade na sua implementação. A diretora de Implantação de Unidades de Conservação, Carolina Lepsch, deu início às apresentações do estudo, fruto de um acordo de cooperação técnica (ACT) entre o Brasília Ambiental e a Fundação Banco do Brasil, firmado por meio de recursos de compensação ambiental. Em seguida, a analista de atividades de meio ambiente, Danielle Lopes, que também compõe a diretoria, detalhou os dados mapeados no parque, que incluem informações sobre fauna e flora, além de destacar uma informação que gerou grande satisfação entre os presentes. “Mesmo com todas as dificuldades que vocês nos relataram no início, o diagnóstico realizado pela Funatura evidenciou que o parque ainda tem 87% do seu espaço de Cerrado preservado”, afirmou a bióloga. Como participar Além das discussões presenciais, o instituto disponibilizou um formulário online, acessível no site e nas redes sociais oficiais, para que os interessados possam enviar suas contribuições. Também é possível participar diretamente na sede do parque, junto aos agentes locais. O prazo para o envio de contribuições é de 30 dias. O encontro marcou o início de uma série de debates que irão subsidiar a elaboração do plano de manejo, buscando a conservação ambiental aliada ao uso sustentável da área para lazer e educação ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental
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De olho na natureza, crianças participam do Natal no Cerrado
Dando continuidade às atividades do Natal no Cerrado 2021, o Parque Ecológico do Riacho Fundo recebeu, nesta terça-feira (7), os alunos do 3° ano da Escola Classe 2 do Riacho Fundo para participarem de diversas atividades voltadas à conscientização ambiental. A ação tem o objetivo de integrar a comunidade e os estudantes do projeto Parque Educador com o bioma cerrado. A ação contou com exposição de fotos, plantação de sementes e contação de história| Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental [Olho texto=”“Se a gente cuidar bem hoje, vamos ter água, ar, parque. Essa geração pode fazer diferente e melhorar a qualidade da nossa natureza”” assinatura=”Cláudio Trinchão, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o estudante João Pedro Costa, 9 anos, e seus colegas, o momento mais esperado do dia era o plantio. As crianças falaram ainda sobre as atividades que fizeram no parque durante o ano: “Costumamos fazer trilha, plantar e jogar futebol. Gostamos de tudo o que tem no parque”, disse João Pedro. O evento reuniu exposição de fotos, plantação de sementes e contação de história e contou ainda com a participação do presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, e da administradora regional do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, que falaram com as crianças no início da manhã. Segundo a professora Adriana de Oliveira, a iniciativa é extremamente importante para integrar as crianças na natureza. “Elas percebem que podem agir no meio ambiente para o bem, apesar de verem tantas pessoas agirem para o mal. Percebem que são agentes e que fazem parte da ação de proteger a natureza”, afirmou. O evento contou com a participação do presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, e da administradora regional do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, que falaram com as crianças no início da manhã | Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental Compromisso “O projeto Parque Educador tem o objetivo de fazer vocês entenderem a importância da mãe natureza. Se a gente cuidar bem hoje, vamos ter água, ar, parque. Se não cuidarmos, não vamos ter no futuro. Essa geração pode fazer diferente e melhorar a qualidade da nossa natureza”, apontou Trinchão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenado pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, o Natal no Cerrado foi lançado no dia 3 de dezembro, no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina. A ação comemorativa ocorrerá até o dia 6 de janeiro de 2022, simultaneamente, nas duas unidades de conservação. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Natal no Cerrado celebra meio ambiente no DF
O Governo do Distrito Federal, por meio do Instituto Brasília Ambiental e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), promove, nesta sexta-feira (3), às 9h, a abertura do Natal no Cerrado 2021, no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina. A ação natalina de conscientização ambiental acontecerá até 6 de janeiro de 2022, simultaneamente, na unidade de Sucupira e no Parque Ecológico do Riacho Fundo. As fotografias do concurso Eu Amo Cerrado, promovido na Semana do Cerrado 2021, também poderão ser apreciadas pelos visitantes | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [Olho texto=”“Essas exposições são fruto de uma parceria entre o Brasília Ambiental, Sema e CITinova e foram pensadas para incentivar um olhar mais amoroso para as belezas que nos cercam, compondo as unidades que integram o Projeto Parque Educador”” assinatura=”Marcus Paredes, chefe da Educ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta edição serão disponibilizados novos painéis da exposição “Natureza é…”, que realça a beleza do cerrado com frases inspiradoras. Com ajuda de QR Code, os frequentadores das unidades de conservação (UCs) poderão ouvir o som dos animais representados durante a experiência, que contará também com banners e publicações sobre a importância do bioma e sua preservação. As fotografias do concurso Eu Amo Cerrado, promovido na Semana do Cerrado 2021, também poderão ser apreciadas pelos visitantes. “Essas exposições são fruto de uma parceria entre o Brasília Ambiental, Sema e CitiNova e foram pensadas para incentivar um olhar mais amoroso para as belezas que nos cercam, compondo as unidades que integram o Projeto Parque Educador”, aponta Paredes. Riacho Fundo E por falar em Parque Educador, o Parque Ecológico do Riacho Fundo, que integra o projeto, receberá no próximo dia 7, a partir das 9h, exposições em continuidade às atividades realizadas na inauguração do Natal no Cerrado. O evento terá a presença de alunos da Escola Classe 2 do Riacho Fundo, que participaram do programa em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os visitantes interessados poderão ainda contribuir com a recuperação do cerrado na ação Muvuca de Sementes, onde serão realizados plantios com sementes de plantas nativas em locais específicos das duas unidades de conservação. *Com informações do Brasília Ambiental
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Participe do Concurso Fotográfico Eu Amo Cerrado
Compartilhe seu olhar de amor pelo nosso bioma no Concurso Fotográfico Eu Amo Cerrado. A ação será realizada de 2 a 17 de setembro, pela rede social Instagram, dividida em duas categorias: comunidade em geral e alunos do Programa Parque Educador. Promovido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ), o concurso integra as comemorações da Semana do Cerrado. A ação conta com o apoio do CITinova, projeto multilateral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O Concurso Fotográfico Eu Amo Cerrado parte do princípio de que deve se conhecer para preservar: cuida quem ama e ama quem conhece. “Essa ação ecológica-fotográfica tem o objetivo de ajudar o visitante das nossas unidades de conservação – e em especial os estudantes do Projeto Parque Educador – a ampliar o olhar sobre a conscientização das riquezas do Cerrado no Distrito Federal”, explica o chefe da Educ, Marcus Paredes. Para participar, os interessados devem postar as fotografias no Instagram, marcando os perfis do Brasília Ambiental (@brasilia_ambiental) e Sema (@semagovdf), com a hashtag #concursoeuamocerrado2021, para os participantes da categoria comunidade em geral, e #concursoeuamocerrado2021 e #parqueeducador, para os estudantes do Projeto Parque Educador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na descrição da foto deve ser informado o local em que a imagem foi tirada, que pode ser em uma das seis unidades de conservação onde ocorre o projeto: parques ecológicos Sucupira (Planaltina), Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga) e do Riacho Fundo, além do Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). As fotos também deverão ser enviadas para o e-mail concursofotoeuamocerrado@gmail.com, com o Termo de Cessão de Direito de Uso de Imagem assinado. Cada participante poderá apresentar até duas fotografias por parque que queira concorrer. Não há restrição quanto à técnica, podendo ser colorida ou em preto e branco. A fotografia deverá estar em Jpeg, no tamanho mínimo de 1.600 pixels no lado maior ou com resolução mínima de 720 x 900 pixels por 300 dpi de resolução. No dia 22 de setembro serão divulgadas no Instagram do Brasília Ambiental e da Sema as três fotos mais curtidas na rede social em cada categoria. Leia o edital do concurso e participe! *Com informações do Brasília Ambiental
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Recuperação na Orla do Paranoá e Parque do Riacho Fundo
As principais ações são a contenção de processos erosivos, a revegetação e a revitalização de corredores ecológicos. Foto: Divulgação A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) está recuperando duas importantes áreas que estão sob sua responsabilidade. A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, localizada na QL 10, do Lago Sul, que faz parte da revitalização da orla do Lago Paranoá, e, também, o Parque Ecológico do Riacho Fundo, onde foram iniciadas as atividades de plantio do Programa de Recuperação de Nascentes nos parques do Distrito Federal. O trabalho na Arie do Bosque representa o primeiro trecho de recuperação da Orla do Lago Paranoá, devendo se estender até meados de março, com o plantio de 1.600 espécies nativas do Cerrado, em 4,5 hectares. A área total destinada à recomposição ao longo do perímetro do lago é de 65 hectares. Os trechos considerados prioritários vão do Riacho Fundo até a barragem do Paranoá. Os recursos para a primeira fase de recomposição (R$ 2 milhões) são provenientes de multas por danos ambientais a partir de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O relatório final do grupo de trabalho do GDF, criado para analisar o Plano Urbanístico de Uso e Ocupação da Orla do Lago Paranoá, divulgado na semana passada, concluiu que será dada prioridade às ações destinadas a recuperação ambiental, para atender à determinação judicial de desobstruir a orla num espaço de 30 metros da Área de Preservação Permanente (APP) do lago. [Olho texto=”Os recursos para a primeira fase de recomposição (R$ 2 milhões) são provenientes de multas por danos ambientais a partir de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As principais ações são a contenção de processos erosivos, a revegetação e a revitalização de corredores ecológicos. Para a proteção das áreas de plantio, serão instalados contentores de madeira para evitar o acesso de veículos à margem do lago e sinalizados os trechos de acesso. As espécies plantadas nesses locais serão identificadas com placas. Uma campanha educativa será lançada para orientar os visitantes dos procedimentos adequados para usufruir desses locais, sem promover danos ambientais. Riacho Fundo Como resultado de outra iniciativa da Sema, o Programa de Recuperação de Nascentes no DF, foi iniciado nesta terça-feira o plantio de 2.400 mudas de 40 espécies nativas do Cerrado no Parque Ecológico do Riacho Fundo. O plantio conta ainda com apoio do grupo Voluntários do Parque. O Parque Ecológico do Riacho Fundo e o Parque Ecológico de Águas Claras, ambos na Bacia Hidrográfica do Paranoá são os primeiros beneficiados pelo programa. O trabalho teve início em Águas Claras, com o plantio de mais de quatro mil mudas em uma área de aproximadamente 5 hectares, no período de 20 a 28 de fevereiro. O grupo Voluntários do Parque colaboram com as ações nos dois parques. No próximo período chuvoso serão iniciadas as ações nos outros 70 hectares a serem apontados pelo programa, após elaboração de diagnóstico e priorização de áreas nas bacias do Descoberto e do Paranoá para definição dos pontos de atuação. O plantio será completado em 2021. A empresa responsável pelo trabalho também fará o monitoramento e manutenção das áreas plantadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, explica que a pasta está realizando iniciativas para incentivar, estimular e apoiar ações de conservação, recuperação ambiental e uso sustentável do Cerrado. “Em especial, para a recomposição de áreas degradadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas de recarga de aquíferos, em áreas prioritárias para produção hídrica nas Bacias do Rio Descoberto e Rio Paranoá, visando à manutenção e recuperação de seus aquíferos”, afirma. O Programa de Recuperação de Nascentes é coordenado pela Sema com recursos do projeto CITinova, do Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações e vai beneficiar áreas prioritárias para produção hídrica nas Bacias do Rio Descoberto e Rio Paranoá, visando à manutenção e recuperação de seus aquíferos. De acordo com Nazaré Soares, coordenadora do CITinova pela Sema/GDF, a necessidade do projeto vem da severa crise hídrica que afetou o Distrito Federal nos últimos anos. “Uma das principais causas, além da mudança no regime de chuvas e do aumento do consumo pelo crescimento populacional, é o manejo inadequado de áreas que suprem os mananciais, denominadas áreas de recarga”, diz. Segundo ela, algumas práticas utilizadas levam à impermeabilização do solo, impedindo a infiltração da água e reposição dos aquíferos, o que afeta diretamente as nascentes. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Mandela Day 2019 será marcado por ação ambiental
Parque Ecológico Riacho Fundo tem evento especial no Mandela Day / Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O Parque Ecológico do Riacho Fundo será palco, nesta quinta-feira (18), das comemorações do Dia Internacional Nelson Mandela, com o plantio de 150 mudas de espécies nativas do Cerrado, para a proteção de nascentes. A ação ambiental, das 9h às 12h, será a primeira atividade deste ano do Programa Adote uma Nascente (PAN). O evento contará com a participação de representantes do Brasília Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais (SRI) e de diplomatas da Embaixada da África do Sul, que farão o plantio, com o público, de espécies como buriti, copaíba e embaúba, entre outras. Além dos exemplares já existentes no acervo do parque, as mudas foram doadas em parceria com viveiros comunitários das administrações regionais do Lago Norte e Park Way, além de acervo do próprio parque. No Distrito Federal, a bacia hidrográfica do Riacho Fundo tem grande importância por ser um dos principais mananciais que abastecem o lago Paranoá, sendo que o parque ecológico abriga o maior conjunto de nascentes do ribeirão – que leva o mesmo nome daquela região administrativa. Em reconhecimento à contribuição do sul-africano Nelson Mandela para a cultura da paz e da liberdade, a Assembleia-Geral da ONU, em dezembro de 2009, instituiu 18 de julho como o Dia Internacional Nelson Mandela. O tema deste ano é “agir, inspirar a mudança”. Em 1993, o líder recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Humanitário Nelson Rolihlahla Mandela (18/7/1918 – 5/12/2013) destacou-se com ativista revolucionário contra o apartheid. Foi presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, tendo sido também o primeiro negro do país a desempenhar essa função e o primeiro eleito numa eleição multirracial e totalmente representativa. Seu governo se concentrou em desmantelar o legado do apartheid, combatendo o racismo institucionalizado, a pobreza e a desigualdade, e promovendo a reconciliação racial. Ao longo de 67 anos, Nelson Mandela dedicou a sua vida a serviço da humanidade – enquanto advogado de direitos humanos, mediador internacional para a paz e como primeiro presidente eleito democraticamente numa África do Sul livre. Em alusão a todo esse tempo de trabalho, o Dia Internacional Nelson Mandela traz a sugestão de que cada pessoa dedique 67 minutos a ajudar os outros. Programa O Programa Adote uma Nascente (PAN), coordenado pelo Brasília Ambiental, atua há 18 anos e tem por finalidade apoiar e orientar a adoção de medidas de preservação de nascentes no DF, com foco em ações de recuperação, preservação e conservação de áreas de preservação permanente de nascentes e em suas respectivas áreas de recarga. O programa já conta com q304 nascentes cadastradas. * Com informações do Brasília Ambiental
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