Desemprego no DF recua para 15,4% em setembro, atingindo menor índice em um ano
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (29), os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a setembro de 2024. Em um cenário de leve recuperação no curto prazo, a taxa de desemprego total no Distrito Federal declinou de 15,6% para 15,4%, entre agosto e setembro deste ano, e recuou em relação a setembro de 2023, quando a taxa era de 16,5%. Serviços e comércio foram os maiores impulsionadores da recuperação de postos de trabalho no DF, com aumento de contratações no último ano | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Este recuo é atribuído, em grande parte, à criação de 30 mil novos postos de trabalho nos últimos 12 meses, número superior ao aumento da População Economicamente Ativa (PEA), que teve 13 mil pessoas a mais buscando inserção no mercado. Esse crescimento do nível ocupacional foi acompanhado por uma queda no desemprego aberto, que passou de 13,3% para 12,9% da PEA, enquanto o desemprego oculto teve leve aumento de 2,3% para 2,5%. “Encerramos o último trimestre do ano com boas notícias: o desemprego é menor e o rendimento maior que os registrados no ano anterior, no mesmo período” Lucia Garcia, economista e técnica do Dieese A pesquisa também aponta que serviços e comércio foram os maiores impulsionadores dessa recuperação, apresentando elevação nas contratações ao longo do último ano. Já o setor público e os trabalhadores autônomos mantiveram-se estáveis, enquanto o volume de empregados domésticos e de assalariados sem carteira assinada reduziu, sinalizando uma movimentação de consolidação nos setores formalizados. Na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego cresceu para 15,1% em setembro de 2024 em relação a agosto (13,3%), embora a proporção de desempregados registrados no último mês seja inferior ao identificado no mesmo período de 2023, quando era de 15,9%. O setor de construção foi o principal responsável pela manutenção do emprego na região, registrando um aumento de 6,5% no número de trabalhadores, em contraponto ao setor de Serviços, que teve retração de 5,9%. A economista e técnica do Dieese Lucia Garcia ressalta que os números do último trimestre trazem um alívio, com queda no desemprego e aumento de renda em comparação ao ano passado. Ainda assim, Garcia alerta para desafios que acompanham esse cenário, como a queda de empregos domésticos e públicos e o aumento de aposentados. “Encerramos o último trimestre do ano com boas notícias: o desemprego é menor e o rendimento maior que os registrados no ano anterior, no mesmo período. Trata-se de uma folga necessária para refletir sobre movimentos que se acentuam e demandam atenção, como a queda do emprego doméstico, o recuo do emprego público e o aumento de aposentados. Uma pausa para respiro, mas com os desafios que gestores devem enfrentar à frente.” Acesse os estudos: → PED-DF → PED-AMB → PED-PMB *Com informações do IPEDF
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Pesquisa de Emprego e Desemprego de março será divulgada nesta terça (25)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (25), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB), referentes a março de 2023. Na mesma apresentação, será divulgado o boletim anual Trabalho Doméstico Remunerado na Área Metropolitana de Brasília, que traz um retrato do emprego doméstico na região, destacado por espaço de moradia e trabalho no DF e na PMB, nos anos de 2021 e 2022. Serviço: Divulgação PED Março e boletim anual Trabalho Doméstico Remunerado na Área Metropolitana de Brasília Data: terça-feira (25) Horário: 10h Acompanhe pelo YouTube do IPEDF *Com informações do IPEDF
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Mercado de trabalho aquecido diminui desemprego no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (31), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (AMB) referentes ao mês de dezembro, além do balanço do mercado de trabalho nas três regiões em 2022. O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no DF em dezembro de 2022, na comparação com o mesmo mês do ano anterior | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde No DF, a taxa de desemprego em dezembro ficou em 14,8%, inferior à observada no mesmo mês de 2021 (15,9%). O resultado se deveu aos 15 mil postos de trabalho a mais, especialmente nos setores de serviços (+23 mil) e de comércio e reparação (+5 mil). No período, houve aumento de assalariados nos setores público e privado com carteira assinada (+8 mil), além de empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições (+6 mil). Em novembro de 2022, a taxa de desemprego ficou em 14,5%, mantendo-se relativamente estável em dezembro. Esse comportamento se deveu à redução no número de postos de trabalho nos setores de serviços (-11 mil), comércio e reparação (-5 mil) e construção (-5 mil). No período, registrou-se diminuição no contingente de assalariados no setor privado com e sem carteira de trabalho assinada (-18 mil e -5 mil, respectivamente) e de autônomos (-8 mil). Comércio e reparação foi outro setor que impulsionou a criação de vagas de trabalho no DF | Foto: Cristiano Costa/Fecomércio DF Em 2022, após um contexto de transição do período mais crítico da pandemia, observou-se um quadro de continuidade na recuperação do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego caindo de 18% em 2021 para o patamar médio de 15,6%. A população ocupada foi contabilizada em 1,395 milhão de pessoas, 3,2% a mais que a registrada em 2021, em razão da ampliação de postos de trabalho nos setores de serviços (+42 mil) e comércio e reparação (+5 mil). Mercado de trabalho na Periferia Metropolitana de Brasília A taxa de desemprego na PMB passou de 20,1% para 18,2% entre dezembro de 2021 e 2022 em decorrência de 19 mil postos de trabalho a mais, com destaque para os setores de serviços (+14 mil) e comércio e reparação (+5 mil). Em novembro, o índice ficou em 18,3%. Os 12 municípios goianos que compõem a PMB são Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Em 2022, observou-se moderada melhoria do mercado de trabalho regional quando comparado ao ano anterior, com a taxa de desemprego caindo de 21,5% para o patamar médio de 19,1% devido aos 26 mil postos de trabalho gerados no período, principalmente nos setores de serviços (+15 mil) e comércio e reparação (+13 mil), que compensaram a queda na Construção (-4 mil) e na Indústria de transformação (-1 mil). Mercado de trabalho na Área Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na AMB, a taxa de desemprego diminuiu de 17,1% em dezembro de 2021 para 15,7% em dezembro de 2022, como resultado dos 34 mil postos de trabalho a mais, com destaque para os setores de serviços (+37 mil) e comércio e reparação (+10 mil), que compensaram as reduções ocorridas na construção (-17 mil) e na indústria de transformação (-6 mil). Em novembro de 2022, o índice ficou em 15,6%. Em 2022, houve discreta melhora do mercado de trabalho local frente ao cenário observado no ano anterior. A taxa de desemprego passou de 19% para o patamar médio de 16,6% devido a geração de 68 mil postos de trabalho no período, reduzindo o contingente de desempregados em 58 mil pessoas. Setorialmente, destacaram-se os setores de serviços (+56 mil) e comércio e reparação (+18 mil), que compensaram as reduções ocorridas na construção (-8 mil) e indústria de transformação (-2 mil). Acesse aqui a íntegra dos boletins. *Com informações do IPEDF
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DF registra a menor taxa de desemprego desde janeiro de 2016
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou nesta terça-feira (25) as pesquisas de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (PED-AMB) referentes ao mês de setembro, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa de desemprego na capital federal ficou em 15%, a menor desde a registrada em janeiro de 2016. [Olho texto=”O saldo de postos de trabalho foi positivo nos Serviços (+17 mil), Comércio e reparação (+3 mil) e Indústria de transformação (+3 mil) em comparação com setembro de 2021″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os fatores que contribuíram para o resultado, estão os 25 mil novos postos de trabalho contabilizados na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2022, reduzindo o contingente de desempregados em 48 mil pessoas. Em relação a agosto de 2022, foram 4 mil novos ocupados e 5 mil desempregados a menos na capital federal. O aumento no número de ocupados, nas comparações anual e mensal, deveu-se principalmente ao crescimento das contratações no setor de Serviços. Analisando por setor de atividade econômica, houve saldo positivo nos Serviços (+17 mil), Comércio e reparação (+3 mil) e Indústria de transformação (+3 mil) em comparação com setembro de 2021. Por outro lado, o número de ocupados na Construção (-4 mil) e na Administração pública (-7 mil) teve redução. Em relação a agosto de 2022, observou-se acréscimo nos Serviços (+12 mil) e na Indústria de transformação (+1 mil) e decréscimo na Construção (-5 mil), em Comércio e reparação (-4 mil) e na Administração Pública (-2 mil). O setor de Comércio e reparação teve impacto positivo na criação de novos postos de trabalho no DF, na Periferia Metropolitana de Brasília e na Área Metropolitana de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Posição na ocupação Em relação a agosto de 2022, observou-se aumento de assalariados no setor privado (+16 mil) e redução no público (-5 mil). No setor privado, o aumento de ocupados com carteira assinada (+12 mil) foi significativamente superior ao daqueles sem carteira assinada (+2 mil). Quanto aos empregados domésticos (-5 mil) e empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais houve retração (-2 mil). Em relação aos autônomos, registrou-se estabilidade. Na comparação anual, os resultados são similares: crescimento no contingente de assalariados no setor privado (+48 mil) e decréscimo no público (-3 mil). No setor privado, o aumento no assalariamento com carteira assinada (+35 mil) foi consideravelmente superior ao sem carteira assinada (+12 mil). Os empregados domésticos (-17 mil) e os empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais (-3 mil) tiveram redução, enquanto os autônomos permaneceram estáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Periferia Metropolitana de Brasília A taxa de desemprego na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) diminuiu de 20,2% em setembro de 2021 para 19% em setembro de 2022, como resultado dos 11 mil postos de trabalho criados, principalmente nos setores de Serviços e Comércio e reparação. Em relação a agosto de 2022, a taxa de desemprego aumentou de 18,3% para 19%, em decorrência dos 2 mil postos de trabalho a menos, observados nos setores de Comércio e reparação e Construção. A PMB é composta pelos 12 municípios goianos que circundam o DF: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. Área Metropolitana de Brasília Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), a taxa de desemprego passou de 18,4% no trimestre encerrado em setembro de 2021 para 16,1% no trimestre encerrado em setembro 2022, devido aos 37 mil novos postos de trabalho criados, especialmente nos setores de Serviços e Comércio e reparação. Em relação ao trimestre anterior, encerrado em junho de 2022, a taxa caiu de 16,6% para 16,1%, como resultado dos 12 mil novos postos de trabalho no setor de Serviços. A AMB é composta pelo Distrito Federal e pelos 12 municípios da PMB. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal
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Vacinação fez crescer a oferta de empregos no Distrito Federal
[Olho texto=”“A ocupação voltou a crescer no mercado de trabalho do Distrito Federal, gerando 12 mil oportunidades de emprego em relação a outubro, o que foi determinante para reduzir a taxa de desemprego para 16,1% da população economicamente ativa regional”” assinatura=”Lúcia Garcia, economista do Dieese” esquerda_direita_centro=”direita”] A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF) mostra que a taxa de desemprego no Distrito Federal registrou queda de 17,8% para 16,1%, entre novembro de 2020 e de 2021. Nos últimos 12 meses, foram criados 64 mil postos de trabalho. O número de vagas de emprego foi superior ao acréscimo da população economicamente ativa na capital, resultando na entrada de 42 mil pessoas no mercado de trabalho. “Acreditamos que a vacinação é uma das principais responsáveis pelo crescimento do número de empregados, posto que proporcionou a retomada de boa parte do setor de serviços, principal segmento da economia do DF”, avaliou o presidente da Codeplan, Jean Lima, durante apresentação da pesquisa de novembro/21, nesta terça-feira (21), em transmissão ao vivo pelas redes sociais. Segundo o estudo estatístico, os setores que levaram ao crescimento da oferta de emprego foram os setores de serviços, construção civil, no comércio e reparação. “A ocupação voltou a crescer no mercado de trabalho do Distrito Federal, gerando 12 mil oportunidades de emprego em relação a outubro, o que foi determinante para reduzir a taxa de desemprego para 16,1% da população economicamente ativa regional”, explicou a economista do Dieese, Lúcia Garcia. “Este crescimento verificado no mês vem amparado, praticamente, pelo segmento de serviços e em pequena contribuição da indústria de transformação. Já o comércio e a construção apresentaram retração ocupacional, indicando que velhas expectativas em relação ao emprego nos finais de ano devem ser atualizadas”, completou. Periferia Metropolitana de Brasília Em relação à área metropolitana, a Taxa de Desemprego Total diminuiu, ao passar de 24,3% para 21,3% da população economicamente ativa (PEA), entre novembro de 2020 e de 2021. No mesmo período, observou-se aumento do nível de ocupação em número maior que o crescimento da PEA, o que resultou em decréscimo do contingente desempregado. Em novembro de 2021, 138 mil pessoas estavam desempregadas na Periferia Metropolitana de Brasília, 8,6% a menos do que em igual mês de 2020. O declínio do contingente de desempregados resultou do aumento no nível de ocupação (8,1% postos de trabalho) em número superior ao crescimento da PEA (3,9% pessoas a mais no mercado de trabalho). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre novembro de 2020 e 2021, a taxa de participação – proporção de pessoas de 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – aumentou, ao passar de 67,6% para 69,1%. No mesmo período, a taxa de desemprego total diminuiu, ao passar de 24,3% para 21,3% da PEA. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto reduziu, de 19,9% para 16,8%, e a de desemprego oculto ficou relativamente estável, ao passar de 4,4% para 4,5%. *Com informações da Codeplan-DF
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Codeplan assina contrato para coleta de dados da Pmad
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) assinou contrato com a empresa MK Pesquisa e Planejamento para prestação de serviço de coleta de dados no âmbito da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). O extrato do documento foi publicado nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial do DF. O serviço prevê entrevistas com preenchimento presencial e eletrônico de questionários em domicílios urbanos localizados em 12 cidades goianas periféricas ao Distrito Federal, todas englobadas pela Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). São elas: Águas Lindas de Goiás; Alexânia; Cidade Ocidental; Cristalina; Cocalzinho de Goiás; Formosa; Luziânia; Novo Gama; Padre Bernardo; Planaltina; Santo Antônio do Descoberto; Valparaíso de Goiás. De acordo com o edital de licitação, a execução dos serviços de coleta de dados da Pmad terá início 60 dias corridos após a assinatura do contrato, que ocorreu em 12 de agosto de 2019. Nesses período haverá treinamento de equipes e uma pesquisa-piloto de validação do questionário. Entrevistas Logo depois desse procedimento, a empresa inicia efetivamente a coleta dos dados junto aos moradores. Nessa etapa, a Codeplan realizará paralelamente os serviços de checagem de campo, quando é verificada a qualidade dos serviços contratados. A terceira etapa consiste na realização, também por parte da Codeplan, dos trabalhos de verificação de consistência dos dados coletados, desagregados por município. Também são realizadas nesta fase a expansão da amostra e as tabulações e ilustrações gráficas. Já na última fase a Codeplan irá elaborar um relatório de resultado da pesquisa contendo análises técnicas comparativas, descrição dos perfis das características socioeconômica dos moradores dos 12 municípios pesquisados e das condições de moradia da população. A divulgação dos resultados da Pmad está prevista para o início de 2020. * Com informações da Codeplan.
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