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Projeto Citinova

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Governador reforça vocação de Brasília como capital da sustentabilidade durante palestra nos Emirados Árabes Unidos 

Em palestra no evento Brazil Emirates Conference, promovido pelo Lide, nesta segunda-feira (14), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o governador Ibaneis Rocha afirmou que o Distrito Federal vai ampliar o investimento tanto em energia limpa para abastecer os prédios da administração pública local quanto no plantio de novas árvores na cidade.  Nos Emirados Árabes Unidos, o governador Ibaneis Rocha reforçou o engajamento do DF na sustentabilidade: “A meta é que até o final de 2026 sejam totalizadas seis milhões de árvores plantadas pela Novacap para fazer uma captação de carbono ainda maior e trazer mais qualidade de vida para quem mora ou visita a capital da república” | Foto: Divulgação/Melrish Studio Lide R$ 441 milhões Investimentos anunciados garantir energia sustentável em todos os prédios da Saúde “A meta é que até o final de 2026 sejam totalizadas seis milhões de árvores plantadas pela Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] para fazer uma captação de carbono ainda maior e trazer mais qualidade de vida para quem mora ou visita a capital da república”, declarou o governador. “Além disso, temos um projeto com financiamento internacional do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] de 112 milhões de euros para abastecer todos os prédios públicos do DF. Isso nos coloca na posição de vanguarda em relação aos demais estados da Federação.” Um exemplo disso são os prédios das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF). Segundo o chefe do Executivo, as pastas vão passar a contar com o abastecimento de energia limpa: “A Saúde é a que mais consome na capital, e estamos investindo R$ 441 milhões para que todos os prédios tenham essa energia sustentável. A parceria se estendeu para a Secretaria de Educação também, que contará com aporte de mais de R$ 120 milhões para que as 900 unidades escolares e os edifícios administrativos sejam abastecidos por meio de placas fotovoltaicas”.  Outro avanço significativo é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica entre suas atividades. A empresa obteve um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW para investir não apenas no saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Neoenergia firmaram um acordo para a instalação de um posto de abastecimento de Hidrogênio Verde em Brasília, ampliando as opções de soluções sustentáveis na capital. Capital da sustentabilidade No Distrito Federal, a sustentabilidade tem sido colocada em prática nos últimos anos. A lei distrital nº 6.891/2021, conhecida como Lei de Renováveis, tem o objetivo de tornar a região uma referência na adoção de fontes de energia renováveis. Um dos destaques nesta pauta é o projeto CITinova, uma colaboração com a ONU que busca fomentar o uso da energia solar e promover práticas ambientais sustentáveis nas bacias do Rio Descoberto e do Lago Paranoá.  O GDF também tem feito a substituição das luminárias de vapor de sódio por modelos de LED, medida que visa a diminuir tanto o consumo de energia quanto as emissões de CO², com a meta de renovar toda a iluminação pública do DF nos próximos anos. Neste ano, entre janeiro e março, o DF ganhou 50 mil novas lâmpadas.  “A meta é que Brasília, dentro de cinco anos, tenha toda a sua frota de ônibus elétricos” Governador Ibaneis Rocha No setor de mobilidade, uma das principais ações é a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos. Esses veículos são mais silenciosos, climatizados, confortáveis e seguros, além de contribuírem para a redução das emissões de poluentes. “A meta é que Brasília, dentro de cinco anos, tenha toda a sua frota de ônibus elétricos”, pontuou o governador. “Inicialmente, esses 90 veículos vão circular no Plano Piloto, mas a ideia é atingir todas as demais regiões administrativas, transformando não só a frota de automóveis, mas também de ônibus, para o consumo de energia sustentável.”  Este governo também incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, oferecendo isenção de IPVA para os proprietários desses automóveis, além de já disponibilizar centenas de pontos de recarga (eletropostos) em pontos estratégicos da capital. “Começamos a traçar o caminho da sustentabilidade em 2020, quando isentei os impostos de carros elétricos e híbridos da capital”, lembrou Ibaneis Rocha. “No DF temos uma das maiores frotas proporcionais desses veículos. Só neste ano, foram vendidos mais de 18 mil carros desta natureza no Distrito Federal, justamente por conta desse incentivo fiscal que demos.”

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Em Zurique, governador do DF reforça compromisso com a transição energética e uso de energia limpa em prédios públicos

O governador Ibaneis Rocha afirmou, durante o evento Brazil Economic Forum – Zurich 2025, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em Zurique, na Suíça, que pretende instalar sistemas de energia solar em 80% dos prédios públicos e que dez escolas públicas terão sua energia fornecida por painéis solares. Em seu discurso, ele reforçou o compromisso com a transição energética e a busca por fontes renováveis de energia.   Durante o encontro, o governador reforçou a importância das políticas ambientais: “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo. O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização” | Foto: Divulgação/Lide O chefe do Executivo local falou sobre a importância do encontro em um momento global de discussões sobre mudanças climáticas e sustentabilidade e analisou o cenário internacional, destacando o papel crucial da transição energética, especialmente diante das recentes mudanças políticas e climáticas no mundo.   “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo, como as chuvas excessivas no Rio Grande do Sul e as secas no Mato Grosso e na região da Amazônia”, apontou. “O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização.” Iniciativas no DF No Distrito Federal, diversas ações estão sendo implementadas no caminho da sustentabilidade. Em 2021, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, para posicionar o DF como líder na adoção de fontes renováveis de energia. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes. Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa” Governador Ibaneis Rocha Outras medidas incluem o projeto CITinova, uma parceria com a ONU que visa a promover a energia solar e boas práticas ambientais nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá.  A substituição  das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED reduzirá o consumo de energia e as emissões de CO², com a missão de trocar todo o parque de iluminação do DF nos próximos anos.  No campo da mobilidade, destaca-se a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos até junho de 2025 – uma opção mais silenciosa, climatizada, mais confortável, segura e, claro, eficaz para reduzir a emissão de poluentes. Além disso, o GDF incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, com isenção de IPVA, e já conta com 130 pontos de recarga (eletropostos) em locais estratégicos.   Energia limpa Outro ponto relevante é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica como parte de suas atividades. Com um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW, a empresa investirá não só em saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. O GDF e a Neoenergia também acordaram a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, adotando mais uma opção de solução sustentável. O governador concluiu sua participação no evento em Zurique destacando que a COP30, que será realizada no Brasil neste ano, será um marco importante para o país e para a conscientização global sobre o papel do Brasil na redução das emissões de carbono. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes”, concluiu Ibaneis Rocha. “Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa. Nós temos o segundo maior potencial hidrelétrico do mundo, só perdendo para a China. Essa posição nossa é de destaque e precisa ser mais valorizada pelo restante do mundo. A COP 30 será um momento muito importante para mostrar todo esse nosso potencial. Tenho certeza de que nós vamos nos consolidar cada vez mais o Brasil e cada um dos seus estados com uma maior contribuição para a diminuição da emissão de carbono no mundo.” *Colaboraram Thaís Umbelino e Mayara da Paz

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Delegação colombiana conhece políticas ambientais do DF

Nos dias 12 e 13 de setembro, a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, recebeu uma delegação composta por prefeitos e gestores colombianos. O objetivo da visita foi apresentar as políticas ambientais desenvolvidas no Distrito Federal, com destaque para a expertise local em iniciativas de sustentabilidade. Durante a visita, os representantes colombianos tiveram a oportunidade de conhecer projetos como o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), as ações do Projeto CITinova, o Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda) e a Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (CENTCOOP). Delegação colombiana poderá levar para aquele país as informações de projetos brasileiros | Fotos: Divulgação/ Sema-DF O grupo também foi apresentado à sala de situação do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), importante ferramenta de gestão ambiental, e visitou a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do DF, localizada no Parque de Águas Claras, uma iniciativa pioneira na geração de energia limpa e renovável. De acordo com Ana Beatriz de Sousa, assessora na Secretaria de Relações Internacionais do DF (Serinter-DF), é importante essa troca de experiências entre Brasil e Colômbia no que diz respeito aos riscos ambientais e gestão de resíduos sólidos. “A partir dessa troca eles poderão implementar na Colômbia nossas boas práticas e quem sabe, os profissionais do Distrito Federal também terão a oportunidade de conhecer os projetos de reciclagem deles”, comentou Beatriz. Esse intercâmbio fortalece os laços entre os países e contribui para o desenvolvimento de políticas ambientais inovadoras A troca de experiências e a apresentação das políticas públicas em vigor no Distrito Federal ressaltaram a importância da cooperação internacional na luta pela sustentabilidade e na preservação dos recursos naturais. Com palestras, vídeos explicativos e visitas técnicas, os servidores da Sema mostraram como o DF tem sido um modelo de boas práticas ambientais, inspirando ações semelhantes em outras regiões. Para o coordenador de resíduos sólidos da Sema, Amir Bittar, é uma iniciativa de sucesso entre os países envolvidos, contribuindo em uma gama de experiências no desenvolvimento, conservação e reciclagem, ferramentas essenciais para o fortalecimento ambiental entre Brasil e Colômbia. “Visitas como estas são de extrema importância para a troca de conhecimentos, permitem que possamos apresentar o que tem sido feito no DF e coletar informações de iniciativas de sucesso realizadas em outros países”, afirma Amir. Esse intercâmbio fortalece os laços entre os países e contribui para o desenvolvimento de políticas ambientais inovadoras, com foco na sustentabilidade e na proteção do meio ambiente. *Com informações da Sema-DF

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Primeira usina fotovoltaica pública vai abastecer 80 prédios do GDF

As demandas por maior economia na conta de luz e o apelo à sustentabilidade ambiental motivam milhares de pessoas a aderirem à energia solar. No Governo do Distrito Federal (GDF) não poderia ser diferente. Inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha na manhã deste sábado (8), em Águas Claras, a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do Distrito Federal deu início à captação de energia para abastecer 80 prédios do Executivo local, uma economia prevista de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos. Na ocasião, também foi feita a assinatura do decreto que institui o programa Um ParCão por Região. Instalada em ponto estratégico, usina dispõe de 1.320 placas fotovoltaicas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável” Governador Ibaneis Rocha “Brasília é uma cidade muito importante”, ressaltou o governador. “Nós temos aqui um dos maiores níveis de árvores do Brasil. Então, temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável a uma população, graças a Deus, que corresponde. Brasília tem uma população muito educada, que nos orgulha muito.”  Com o investimento de R$ 4,3 milhões, a usina dispõe de 1.310 placas fotovoltaicas instaladas em um ponto estratégico do Parque Ecológico Águas Claras. “O Distrito Federal está localizado em uma posição privilegiada de radiação solar”, lembrou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “A energia gerada será armazenada e vai gerar crédito para os órgãos, que poderão ser utilizados para descontar da conta de luz. Essa economia vai permitir que as pastas destinem o dinheiro para outros projetos ou iniciativas”. Novas placas solares Além da usina fotovoltaica em solo instalada no Parque Águas Claras, o GDF investiu em placas no telhado de três pontos do DF: o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, que abastece o Serviço Veterinário Público (Hvep); o Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, no Guará, e o Parque Ecológico Dom Bosco, no Lago Sul. Ao todo, são 1.492 placas para abastecer os órgãos do governo. “Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Mário Furtado, administrador de Águas Claras A usina é uma das principais entregas do projeto CITinova, uma parceria internacional entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, sob a coordenação nacional do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI). O empreendimento é um marco para a região e representa um passo significativo na promoção de energias renováveis e na redução de custos para os cofres públicos. “Águas Claras é uma cidade de 128 mil pessoas”, lembrou o administrador da cidade, Mário Furtado. “Nossa densidade demográfica é a maior do DF, sendo 14 mil pessoas por metro quadrado. Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Criada em 1992, a região administrativa está em expansão. A cidade será contemplada com a construção de uma unidade de pronto atendimento (UPA), e, futuramente, será beneficiada com uma escola classe (EC) na Quadra 101 e um centro educacional (CE) na Quadra 102, empreendimentos para os quais já se encontra em elaboração o processo licitatório.  Impacto ambiental 962,77 MW/h Capacidade anual de geração de energia pelas placas fotovoltaicas As placas fotovoltaicas serão capazes de gerar um total de 962,77 MW/h por ano, o que equivale a uma economia anual de aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres públicos. Os prédios do GDF que serão beneficiados incluem a sede da Sema, 34 unidades de conservação geridas pelo Instituto Brasília Ambiental e todas as edificações do Jardim Zoológico e do Jardim Botânico de Brasília, além de dez unidades escolares da Secretaria de Educação do DF (SEE), incluindo a Escola de Música de Brasília.    “A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Segundo o diretor-presidente do Jardim Zoológico, Walisson Couto, a medida reduzirá em cerca de 90% o custo mensal de energia do equipamento público. “Com isso, poderemos usar o recurso público em outras áreas, como melhoria dos recintos, atendimento ao público e na criação de mais benefícios para a população também”, observou.  A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que sustentabilidade é um tema discutido em sala de aula: “Os alunos sabem mais do que a gente. A educação ambiental é tratada dentro da escola para orientar os alunos em relação a como eles estão encontrando o planeta e o que eles podem fazer para mudar o status quo. A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído. Então, é um dia importante para a educação, não só para o ambiente”. Economia aos cofres públicos Morador de Águas Claras, o aposentado Richard da Costa, 58, frequenta o parque diariamente e comemorou o trabalho do GDF: “Eu sempre passava por esse trecho e via as equipes trabalhando. Depois vi pela imprensa que seria uma usina pública. Isso é muito bacana até para incentivar outros prédios a fazerem a mesma coisa, afinal, é uma energia limpa e sustentável. Eu superapoio, e fiquei feliz de saber que o governo tem trabalhado nessas inovações”. O aposentado Luiz Antônio Starling, 69, destacou que a instalação das placas fotovoltaicas trouxe mais movimento para uma área que não era tão utilizada pelos visitantes. “A unidade de conservação de Águas Claras é linda, mas tem uns pontos onde não há tanto movimento”, apontou. “Ter trazido a usina para este local foi ótimo, porque incentiva a utilização do espaço público, além de conscientizar as pessoas que passarem por aqui”. Benefícios Os painéis solares são considerados uma fonte de energia limpa. Por meio das placas, é possível converter a luz solar em eletricidade sem emitir poluentes durante a geração de energia. As baixas emissões de carbono são um dos principais benefícios para quem decide investir na tecnologia. Os painéis não produzem dióxido de carbono (CO₂) ou outros gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, a energia solar é uma fonte renovável e inesgotável enquanto o sol existir, diferentemente dos combustíveis fósseis que são finitos. Outra vantagem é a versatilidade e acessibilidade dos painéis solares, que podem ser instalados em diferentes pontos, desde telhados de casas até grandes fazendas solares, tornando a energia solar acessível para diferentes necessidades e escalas de uso.

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Meio ambiente: mais sustentabilidade e combate a incêndios florestais

“Compartilho alguns dos principais resultados alcançados pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF), durante o ano de 2023. Destaco, inicialmente, a conclusão do projeto CITInova, que teve como uma das principais entregas a Sala de Situação do Sisdia. Um case de sucesso do GDF, apresentado na Califórnia (EUA), no Fórum de Belém e em Porto Alegre. Fizemos gestão de parcerias com o Instituto Perene e Instituto Espinhaço nas ações de recuperação e manutenção dos plantios, em 286 hectares, nas orlas Sul e Norte do Lago Paranoá, bem como em unidades de conservação. Realizamos duas capacitações em mudança do clima; cinco cursos de agricultura sustentável e a instalação de uma usina fotovoltaica para abastecimento de prédios públicos. Oitenta prédios públicos terão a energia gerada por painéis solares instalados na usina de solo do Parque Ecológico de Águas Claras e nos telhados de edificações dos parques do Cortado (Taguatinga), Ezechias Heringer (Guará) e Dom Bosco (Lago Sul) | Foto: Divulgação/Sema O nosso Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais reduziu em 70% os incêndios comparados com 2021. Dentre as ações, destaco a realização de cursos de capacitação para 160 produtores e 200 servidores. Realizamos cinco blitze educativas, com mais de 100 alunos de escolas classe, bem como 600 km de aceiro e a contratação de 150 brigadistas florestais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Visita de alunos da rede pública à Usina de Energia Fotovoltaica, no Parque Ecológico de Águas Claras; instalação de maquete física interativa, para apresentação didática das usinas. Lançamos um Projeto de Identificação e Monitoramento da População de Capivaras na Orla do Lago Paranoá. Coordenamos o Dia de Plantio no DF, em 3 de dezembro. Ao todo, foram plantadas 10 mil árvores em unidades de conservação e em áreas externas pré-estabelecidas. Finalizamos o exercício de 2023 com 13.958 castrações, além da inauguração da Unidade Itinerante de Castração (Castra-DF). Assinamos o Decreto nº 44.607/2023, estabelecendo diretrizes para o sistema de logística reversa de embalagens, e firmamos o Acordo de Cooperação para modernizar a gestão dos planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.” *Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal 

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GDF participa do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023

Representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) participaram do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023, ocorrido em Belém (PA), por ocasião da realização da Cúpula da Amazônia na cidade, marcando a finalização do projeto CITinova I e o lançamento do CITinova II. Representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023 | Foto: Divulgação/Sema O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, participou do evento, realizado nos dias 6 e 7, e destacou a importância dos projetos-pilotos desenvolvidos no DF. “Foram importantes para orientar o Governo do Distrito Federal na elaboração de modelos de políticas públicas sustentáveis com resultados eficientes já testados e implantados”, afirmou. O CITinova oferece o que há de mais avançado em conteúdo, soluções tecnológicas e ferramentas colaborativas para a promoção de gestão pública integrada, inclusiva, participativa e sustentável. De acordo com a coordenadora executiva do projeto na Sema, Nazaré Soares, o evento final do projeto CITinova reuniu todos os parceiros para compartilhar os resultados, bem como experiências e lições aprendidas com as novas cidades beneficiárias do CITinova II. “O DF vai continuar no CITinova II, aportando o conhecimento gerado principalmente na área do Sisdia”, esclareceu. O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) é uma plataforma pública e gratuita que armazena e compartilha dados espaciais e informações ambientais de todo o DF, auxiliando no planejamento e gestão sustentável do território. Voltado para o desenvolvimento urbano sustentável, o projeto CITinova I, encerrado no evento em Belém, teve Brasília e Recife (PE) como cidades executoras. Desde 2018, por meio do projeto foram realizadas diversas iniciativas, como as informações do Sisdia, a elaboração da política de clima do DF, a usina fotovoltaica para prédios públicos, em Águas Claras, e ações de recuperação das bacias do Descoberto e do Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O CITinova II vai apoiar o desenvolvimento das regiões metropolitanas de Belém (PA), Florianópolis (SC) e Teresina (PI). A participação do DF vai ser por meio de capacitações e o compartilhamento de lições aprendidas”, afirma Nazaré Soares. Segundo a subsecretária de Assuntos Estratégicos, Suzzie Valladares, o evento em Belém foi uma ótima oportunidade para a troca de experiências, sobretudo com relação ao enfrentamento às mudanças do clima. O evento também marcou o lançamento do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) 2023, uma plataforma online que sistematiza dados das 5.570 cidades brasileiras na forma de indicadores alinhados com a Agenda 2030. Trata-se de uma iniciativa inovadora no mundo e de apoio para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por parte dos municípios brasileiros. Para o subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, o fórum, bem como o encerramento do CITinova I e início do CITinova II, confirma que ações inovadoras e sustentáveis serão braços fortes para a proteção do meio ambiente. “Um grande exemplo é o Sisdia, que ganhará escala e contribuirá na edição II do CITinova”, lembrou. *Com informações da Sema

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GDF e prefeitura do Recife trocam experiências ambientais

A convite da Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) foi à capital pernambucana participar de um intercâmbio. Até esta sexta-feira (21), os representantes do GDF puderam conhecer os Jardins Filtrantes, tecnologia sustentável implementada pelo projeto CITinova que contribui no processo de despoluição de rios e córregos. Jardins filtrantes instalados no Parque do Caiara, no Recife, estão despoluindo cerca de 360 mil litros de água por dia do riacho do Cavouco, que nasce dentro da universidade federal do estado e desagua no rio Capibaribe, que banha a capital. Jardins filtrantes servirão de modelo a serem replicados em larga escala por gestores públicos de todo o país | Foto: Sema/ Divulgação Trata-se de um projeto-piloto implantado pela Aries graças à cooperação internacional CITinova, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A diretora da Aries, Mariana Pontes, aponta que estações de monitoramento da qualidade da água serão instaladas na entrada e na saída do sistema filtrante. Ela espera que o projeto sustentável reduza entre 90% e 95% a poluição do riacho, que vem, sobretudo do esgoto. O projeto despoluindo cerca de 360 mil litros de água por dia do riacho do Cavouco Os Jardins Filtrantes, assim como os outros projetos-pilotos apoiados pelo CITinova em Recife e Brasília, servirão de modelo a serem replicados em larga escala por gestores públicos de todo o país. O secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, elogiou a experiência. “A troca de saberes e a escuta são um farol para a gestão pública”, afirmou, durante reunião na prefeitura do Recife. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do secretário, também estavam presentes a subsecretária de Assuntos Estratégicos, Suzzie Valladares; a coordenadora executiva do Projeto CITinova, Nazaré Soares; o assessor especial da Secretaria Executiva, Leonel Generoso; e o diretor de Recursos Hídricos, Diogo Garcia. A agenda conduzida pela equipe técnica da Aries contou com reuniões com a equipe da vice-prefeita Isabella de Roldão, com a equipe do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS) e do Projeto Parque Capibaribe. *Com informações da Sema

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Alunos visitam a Usina de Energia Fotovoltaica no Parque de Águas Claras

Equipe da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) esteve, nesta terça-feira (4), na Usina de Energia Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras, acompanhando a visita de estudantes da rede pública de ensino. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Sema, está executando o projeto CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, que tem como um dos objetivos criar estratégias para promoção da energia fotovoltaica no Distrito Federal. [Olho texto=”“Os créditos gerados serão distribuídos para 32 unidades de conservação, dez escolas da rede pública e sedes dos órgãos do sistema do meio ambiente”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma alegria para nós proporcionar momentos de aprendizado aos estudantes no contexto da educação para a sustentabilidade. Esse projeto faz parte de acordos com organismos internacionais e conseguimos recursos suficientes para a construção da primeira usina pública de geração de energia solar fotovoltaica de grande porte”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “Os créditos gerados serão distribuídos para 32 unidades de conservação, dez escolas da rede pública e sedes dos órgãos do sistema do meio ambiente”, informa o gestor. Aulas de campo de estudantes da rede pública de ensino do DF ocorrem na Usina de Energia Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras | Foto: Divulgação/Sema As unidades escolares do DF estão fazendo visitas, que são aulas de campo, à Usina de Energia Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras, proporcionando o aprendizado por meio da educação ambiental a respeito da energia solar e dos seus benefícios para o meio ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A implantação do sistema solar fotovoltaico em áreas de órgãos públicos visa melhorar a eficiência energética e promover economia de recursos públicos, implementando soluções mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, devido à tecnologia de baixo impacto e à contribuição na redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE). “É muito importante que os estudantes tenham consciência de que se trata de um sistema de geração de energia solar inovador, cuja instalação dentro do parque não causou danos ao meio ambiente, uma vez que não foi necessário remover nenhuma árvore nem impermeabilizar o solo com cimentação”, evidencia o assessor especial da Sema Hugo de Carvalho Sobrinho. As visitas estão sendo realizadas desde o dia 27 de junho e acabarão no dia 17 de agosto. Participam o Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Riacho do Fundo, CEM Urso Branco, CEM Taguatinga Norte, CEM 02 de Ceilândia, CEM 414 de Samambaia, Centro Educacional (CED) Incra 08 e CED 619. *Com informações da Sema

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Obras da primeira usina pública de energia limpa do DF são finalizadas

O Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu a primeira etapa do Projeto CITinova, que instala sistemas geradores de energia fotovoltaica públicos em unidades de conservação da capital federal. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha durante solenidade no Salão Branco, do Palácio do Buriti. Governador Ibaneis Rocha anunciou, em solenidade no Palácio do Buriti, a conclusão da primeira etapa do Projeto CITinova, que instala sistemas geradores de energia fotovoltaica públicos em unidades de conservação da capital federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A primeira usina de energia limpa entregue está localizada no Parque Ecológico de Águas Claras. A estimativa é de economia de R$ 1 milhão aos cofres públicos ao ano. “Desde o início do governo trazemos para o Distrito Federal todas as condições de sustentabilidade. Hoje nós temos uma cidade, graças a Deus, que tem essa pegada ambiental muito forte”, afirmou o governador do DF. “O apoio do governador está sendo fundamental para inovarmos e executarmos políticas de forma responsável e sustentável”, destacou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Ambiental, Gutemberg Gomes. “Não existe no Brasil uma usina pública geradora de energia fotovoltaica. Aqui estamos trabalhando para que tenhamos esse instrumento que atenderá os prédios públicos, escolas, unidades de conversação e sedes de órgãos do governo”, acrescentou. Sistemas geradores de energia fotovoltaica em unidades de conservação da capital federal vão beneficiar órgãos públicos com redução de custos em energia | Foto: Divulgação/Sema Foram investidos R$ 4,1 milhões na construção da usina solar, que conta com 1.310 placas fotovoltaicas. O recurso é proveniente de uma parceria entre GDF, governo federal e a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Serão beneficiados com o abastecimento as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Ambiental (Sema) e de Educação (SEE), a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), o Jardim Botânico de Brasília (JBB) e o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Brasília Ambiental). Assim, serão atendidos 80 prédios públicos, incluindo 10 escolas e 24 unidades de conservação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É o governo dando exemplo, porque a própria energia gerada na usina será em tecnologia reversa para que a administração pública não pague o uso da energia. Estamos dando exemplo de como fazer, preservando o meio ambiente”, disse a vice-governadora Celina Leão. Com o fim das obras, a usina entra na fase de elaboração do convênio e da conclusão dos pareceres jurídicos para que no segundo semestre esteja em funcionamento. Replicação do projeto Ao todo, serão quatro sistemas geradores a serem instalados também nos parques ecológicos do Cortado (Taguatinga), Ezechias Heringer (Guará) e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). A execução do projeto é da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Os sistemas têm potência total instalada de 812,6 kWp, com pico de geração mensal de 109,77 MWh. O modelo a ser adotado, chamado geração distribuída, possibilita que o excedente de energia gerado seja absorvido pela rede da Neoenergia, criando créditos que são distribuídos aos signatários do convênio.  

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Produtores aprendem a economizar em curso sobre irrigação eficiente

Em uma conta rápida feita durante o curso Como ganhar dinheiro com irrigação eficiente, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), um dos participantes percebeu o quanto poderia economizar apenas em sua conta de energia ao redimensionar o seu sistema de irrigação. Aproximadamente 20 agricultores participaram das atividades e receberam essas e outras informações. A capacitação foi realizada em duas etapas e teve o encerramento nesta terça-feira (4), no núcleo hortícola Vargem Bonita. Segundo o instrutor do curso, o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Antonio Dantas, é muito comum o agricultor do Distrito Federal ter um sistema de irrigação mal dimensionado, que resulta em um problema sério de desperdício de água, com reflexos em maiores custos para ele. “O grande objetivo do curso é ensinar quando irrigar e o quanto irrigar e, com isso, fazer com que os agricultores percebam o quanto é importante redimensionar esse sistema de irrigação”, destacou. Dantas mostrou aos participantes que o excesso de água em um sistema de irrigação desperdiça, além da energia elétrica, os insumos aplicados nas plantas. “A água leva o adubo para baixo da região das raízes. Além disso, quanto maior o tempo de exposição da folha à água, maior o risco de a planta adoecer”, explicou, exemplificando como essas questões aumentam a aplicação de insumos nas plantas. O engenheiro agrônomo Antonio Dantas explica questões técnicas da instalação de sistemas de irrigação | Foto: Divulgação/Emater-DF “A gente propõe técnicas viáveis e de baixo custo, já experimentadas na prática em várias propriedades do Distrito Federal. Tudo para que o agricultor possa melhorar seus resultados”, afirmou. Entre os vilões que fazem os produtores perderem dinheiro, Dantas elencou os sistemas superdimensionados, vazamentos, aspersores ineficientes ou inadequados, a compra de bomba pela potência e não pela eficiência e doenças nas plantas causadas pelo excesso de água. [Olho texto=”Brazlândia e Gama serão as próximas regiões a receberem o curso da Emater” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Patrícia Batista, filha do produtor Valderlei Batista, que produz hortaliças folhosas na área rural do Riacho Fundo, participou do curso representando o pai. Segundo ela, aprendeu muitas questões que só ouvia o pai falar. “Hoje eu fico na parte da comercialização, mas é sempre bom aprender sobre a produção e eu pude observar que tem muitas coisas que a gente pode melhorar, como o desperdício nos ramais de irrigação, vazamentos, desperdício de energia, coisas que influenciam no nosso lucro e a gente pode aperfeiçoar”, disse ela. Os vazamentos são comuns nos sistemas de irrigação e devem ser evitados O curso também recebeu a presença de representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) e do projeto CITinova, que falaram da importância do uso sustentável da água. A bióloga e técnica especialista em Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos Andreia Caristiato compartilhou os resultados do projeto-piloto realizado na comunidade. Já a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Patrícia Michelle Feliciano, falou sobre práticas sustentáveis para as bacias hidrográficas da região. As áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia e Gama serão os próximos locais a receberem o curso promovido pela Emater. *Com informações da Emater-DF

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Criação de abelhas nativas gera renda e contribui para o meio ambiente

Vinte e cinco produtores rurais, moradores da Bacia do Descoberto, aprenderam que a criação de abelhas nativas sem ferrão é uma opção para maior autonomia financeira. Eles participaram do curso Meliponicultura: Incremento de renda e conservação ambiental, que orientou sobre boas práticas de criação e manejo dessas abelhas (melipônias das espécies jataí e mandaguari) para a produção de mel e demais produtos derivados. Turma do curso para manejo de abelhas nativas sem ferrão: criação contribui para a conservação ambiental e é alternativa para gerar renda aos produtores rurais | Foto: Divulgação/Sema O curso foi realizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), com o apoio do Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis, em parceria com a Empresa de Assiste?ncia Te?cnica e Extensa?o Rural do Distrito Federal (Emater). [Olho texto=”“As abelhas precisam das flores que estão nas árvores. Sem árvores não há mel e sem água não há árvores. Está tudo interligado”” assinatura=”Andréa Carestiato, técnica especialista em recursos hídricos do projeto CITinova” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é apresentar uma alternativa de incremento de renda aos agricultores que, ao mesmo tempo, contribua para a conservação ambiental, por meio dos serviços ecossistêmicos prestados pelas abelhas – polinização, manutenção da biodiversidade e equilíbrio em sistemas naturais e agrícolas. Segundo a bióloga e técnica especialista em recursos hídricos do Projeto CITinova, Andréa Carestiato, o curso conseguiu demonstrar aos agricultores a contribuição da meliponicultura para o equilíbrio do meio ambiente. “As abelhas precisam das flores que estão nas árvores. Sem árvores não há mel e sem água não há árvores. Está tudo interligado”, ressaltou Andréa. O técnico agropecuário da Emater Carlos Antônio Moraes da Costa frisou que a criação de abelhas pode gerar produtos diretos como cerume, colônias, mel, própolis e pólen (que possui proteína e minerais), além de produtos indiretos, que podem ser polinização, turismo e conservação. O técnico da Emater Carlos Antônio mostra aos participantes do curso caixa para criação de abelhas sem ferrão | Foto: Divulgação/Sema “A relação humana com o consumo de mel é antiga”, contou Carlos Antônio. Ele mostrou registros arqueológicos pré-históricos, do Egito Antigo e de culturas Maya e Azteca, de produção e consumo de mel. O técnico destacou que os serviços ambientais prestados pelas abelhas sem ferrão (melipônias) representam ganhos financeiros para o país. Pela fecundação das flores, colaboram no aumento da produção de laranja (35%), maçã (30%), pêssego (50%), café (35%) e cucurbitáceas (melancia, maxixe, abóbora, melão – 80%). “Um terço da alimentação de humanos decorre da contribuição dos polinizadores”, afirmou Carlos Antônio. Ele lembrou que os chacareiros cadastrados na Emater podem solicitar assistência técnica junto ao órgão para capacitação em meliponicultura ou outras práticas agrícolas sustentáveis. [Olho texto=”“Sempre vejo muitas abelhas nas minhas plantas e não conhecia nada sobre elas. Voltei de lá totalmente apaixonada. Vou começar o cultivo de melipônias para o meu próprio consumo e para agregar valor aos meus produtos com plantas medicinais”” assinatura=”Josefa Ataídes, agricultora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A professora Rita de Cássia, conhecida como tia Maroca, tem 20 caixas de abelhas sem ferrão em casa e nove na escola de educação infantil em que trabalha. Ela introduziu a meliponicultura para falar de educação ambiental com as crianças: “Meu plano é fazer com que as crianças se motivem a criar abelhas e aprendam a cuidar e respeitar o meio ambiente”. A agricultora e raizeira Josefa Ataídes, que comercializa chás terapêuticos, viu no curso uma oportunidade de agregar conhecimento e valor ao seu trabalho. “Sempre vejo muitas abelhas nas minhas plantas e não conhecia nada sobre elas. Voltei de lá totalmente apaixonada. Vou começar o cultivo de melipônias para o meu próprio consumo e para agregar valor aos meus produtos com plantas medicinais”, contou. Na parte prática do curso, os participantes aprenderam sobre confecção de iscas para captura de colônias de abelhas sem ferrão, construção de um meliponário e transferência de colmeia da isca para caixa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A assessora especial da Sema Patrícia Michelle Feliciano destacou que, durante as aulas práticas do curso, ficou claro para os participantes como o ambiente protegido favorece a meliponicultura e destacou também a importância de preservar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal. “Os proprietários do meliponário Jardins de Mel, no Lago Norte, plantaram muitas espécies de plantas com floradas abundantes, um ambiente ideal para as abelhas trabalharem”, disse. CITinova O CITinova é um projeto multilateral que oferece soluções tecnológicas, metodologias e ferramentas de planejamento urbano. Ele é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), implementação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e execução da Sema, em parceria como Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Sema  

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Oficina apresenta ações de sustentabilidade na Bacia do Paranoá

A Secretaria do Meio Ambiente e de Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), com o apoio do Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis, promoveu a oficina Ações de Sustentabilidade da Bacia do Paranoá, uma das principais fontes de abastecimento hídrico do DF. O encontro, nesta quarta-feira (1º), foi no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília e teve como objetivo fazer um balanço das ações de sustentabilidade na bacia, convidando os 45 participantes, seja de instituições governamentais como da sociedade civil, a partilharem as suas experiências e os resultados das ações ambientais. A Bacia do Paranoá é uma das principais fontes de abastecimento hídrico do DF | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O novo secretário do Meio Ambiente e de Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, esteve presente no evento e destacou o desafio da pasta para o Distrito Federal. “Espero que, juntos, possamos elaborar ações e tomarmos decisões políticas importantes. Tenho certeza de que o governo vai encarar com muita seriedade o tema ambiental”, ressaltou. As boas práticas em segurança hídrica desenvolvidas nos últimos anos no DF foram apresentadas pelos representantes da Sema e do Projeto CITinova e, em seguida, o público foi convidado a partilhar os resultados de suas ações, momento que contou com alta adesão dos presentes. Secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes: “Espero que, juntos, possamos elaborar ações e tomarmos decisões políticas importantes” | Foto: Divulgação/Ascom Sema Ações A subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, abriu os trabalhos com a apresentação dos projetos de recuperação de áreas degradadas na Bacia do Paranoá. São eles: as parcerias com o Instituto Rede Terra, que contou com o recurso oriundo de ações de reintegração da orla do Lago Paranoá e plantou 43 mil mudas, além de sementes; com o Instituto Espinhaço, o projeto Recupera Cerrado, financiado por recursos de compensação florestal, que plantou 14 mil mudas em 40 hectares na orla norte do lago; com o Instituto Perene, o projeto reNascer Cerrado, que recuperou 75 hectares na orla com financiamento da Cargil; e o projeto de identificação e monitoramento da população de capivaras. O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Glauco Cruz, falou sobre as ações realizadas pela Sema/CITinova no Lixão da Estrutural, como o diagnóstico ambiental da área, que estudou o nível de contaminação dos lençóis freáticos pelo chorume do lixo. Já o projeto de remediação propõe ações para amenizar e corrigir os danos causados. Glauco Cruz também apresentou um vídeo produzido pela Central de Cooperativas (SindCoop), responsável pela gestão do Complexo Integrado de Reciclagem da Estrutural. Este projeto é fruto de investimento do BNDES para a construção do prédio, compra de maquinários, assessoria técnica e capacitação de catadores. “Já estamos com dois anos de operação e o complexo é responsável por promover a inclusão social e produtiva de 480 catadores de recicláveis, oriundos do antigo Lixão da Estrutural”, disse. Segundo ele, essa iniciativa foi essencial para o fechamento do lixão. Nazaré Soares apresenta as ações do Projeto CITInova: inovações e tecnologias sustentáveis | Foto: Divulgação/Ascom Sema A coordenadora executiva do CITinova, Nazaré Soares, passou por um histórico do projeto, elaborado em 2016 e iniciado em 2018, e lembrou das dificuldades enfrentadas durante a pandemia de covid-19 para mobilizar os agricultores familiares. Em seguida, mostrou um mapa do DF com a localização das ações de pesquisa e inovação. “Uma propriedade que está em área das bacias que abastecem o DF não pode realizar atividades produtivas predatórias que comprometam a qualidade da água que abastece a todos nós”, destacou Nazaré Soares. O projeto realizou o Diagnóstico de Nascentes (2021), estudo útil para subsidiar a realização de novos plantios. Com a finalidade de buscar maior quantidade e melhor qualidade de água no DF, o projeto beneficiou 28 propriedades rurais e 23 hectares só na Bacia do Paranoá. A oficina Na primeira parte da dinâmica, os participantes preencheram um questionário sobre a atuação da própria instituição durante a crise hídrica de 2016/2017 e pós. Na segunda parte, foram debatidas as sugestões de próximos passos para a agenda ambiental no DF. [Olho texto=”“Declaro que quero contribuir para a sustentabilidade ao proteger e restaurar o bioma Cerrado – o berço das águas do Brasil, com as ações voltadas para transformar os ambientes urbanos em espaços mais sustentáveis para se viver”” assinatura=”Trecho do ‘Pacto pela Sustentabilidade do DF'” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Representantes da sociedade civil organizada inscreveram-se para relatar as ações empreendidas. O engenheiro florestal Fernando Lima, da Fundação Pró-Natureza (Funatura), citou o Diagnóstico Socioambiental da Bacia do São Bartolomeu e o plantio nas margens do rio. O diretor do Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), Sérgio Ribeiro, falou sobre o projeto Arco das Nascentes no Paranoá. “O arco é a forma do grande corredor entre o Parque Nacional de Brasília (Água Mineral) até a Estação Ecológica do Jardim Botânico, passando pela Serrinha do Paranoá e Lago Sul”, explicou. Nessa área, o projeto descobriu 52 nascentes que não estavam catalogadas nos órgãos do GDF. Elas foram incluídas no cadastro do programa Adote uma Nascente, do Instituto Brasília Ambiental. O Instituto Oca do Sol, localizado na Serrinha do Paranoá e parceiro do Cirat no projeto Arco das Nascentes, compartilhou a experiência do projeto Eco Trilhas, que promoveu oficinas de identificação botânica, combate a incêndios florestais com abafadores, arte educação com professores das escolas locais, bioconstrução e sinalização de trilhas, sendo uma delas adaptada a pessoas portadoras de deficiência. O promotor Roberto Carlos Batista, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), falou sobre as ações ambientais em curso e os recursos obtidos pelo MPDFT em ações judiciais. “A orla não pertence a meia dúzia de proprietários que ficam à beira do lago. A orla é pública”, afirmou o promotor. Também apresentaram suas ações a Secretaria da Agricultura do DF (Seagri) e o Instituto Brasília Ambiental. A oficina contou com o órgão da Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) – implementador do Projeto CITinova; a Aliança Tropical de Pesquisa da Água (TWRA, em inglês); a Fundação Mais Cerrado; Universidade da Paz (Unipaz); Emater/DF; Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob); Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh); Companhia de Abastecimento do DF (Caesb); Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan); regiões administrativas do Guará, Varjão, Itapoã, Vicente Pires e Lago Norte; e Corpo de Bombeiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os participantes da oficina assinaram o Pacto pela Sustentabilidade do DF, proposto pela Sema/CITinova. “Declaro que quero contribuir para a sustentabilidade ao proteger e restaurar o bioma Cerrado – o berço das águas do Brasil, com as ações voltadas para transformar os ambientes urbanos em espaços mais sustentáveis para se viver”, diz um trecho do pacto. Próximos passos Tanto a sociedade civil quanto os órgãos governamentais expressaram interesse em dar continuidade às ações que estão em andamento e destacaram que o DF já possui uma plataforma de informações ambientais importante para o direcionamento das políticas públicas e das iniciativas civis na área: o Sistema Distrital de Informações Ambientais. As pesquisas de mestrado e doutorado na Universidade de Brasília também foram citadas como importantes referências para os projetos e o fortalecimento do território. A importância da participação das organizações comunitárias no planejamento e na execução das políticas públicas e de projetos com verba internacional também foi destaque. O legado do Projeto CITinova, que implantou projetos-pilotos de recuperação de áreas degradadas, diagnósticos de nascentes, sistemas agroflorestais mecanizados e estudo sobre clima no DF, servirá de referência para próximos projetos, a fim de se dar continuidade às ações em busca da sustentabilidade no DF. CITinova O CITinova é um projeto multilateral que oferece soluções tecnológicas, metodologias e ferramentas de planejamento urbano. Ele é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), implementação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e execução da Secretaria do Meio Ambiente do DF, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Oficinas orientam produtores rurais sobre segurança hídrica

Produtores rurais que atuam na região das bacias hidrográficas do Paranoá e do Descoberto participaram de oficinas de mobilização social, promovidas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do projeto CITinova, no âmbito do projeto-piloto de recuperação de vegetação degradada em áreas de proteção permanente (APPs), de recarga e nascentes. As atividades terminaram no domingo (9) e reuniram 25 dos 61 beneficiários. Produtores se reuniram em oficinas no fim de semana para tirar dúvidas sobre reposição de mudas, ação fundamental para a sustentabilidade da região | Fotos: Julia Andrade/Sema Mediada por representantes da empresa contratada para a implantação do projeto-piloto, Equilíbrio Ambiental, e por técnicos da Sema, a oficina teve por objetivo debater as ações de reposição de mudas, as lições aprendidas e a manutenção de ações após o encerramento do projeto. [Olho texto=” “O envolvimento dos produtores beneficiários é essencial para a sustentabilidade futura dessas áreas, considerando o compromisso com a continuidade das ações de proteção”” assinatura=”Nazaré Soares, coordenadora executiva do projeto CITinova” esquerda_direita_centro=”direita”] Os mediadores também sanaram dúvidas dos produtores e agendaram as datas do próximo plantio de reposição das mudas que pereceram na estação seca. Depois desse momento, o cuidado com a plantação será de responsabilidade dos proprietários, a partir das técnicas aprendidas. Segundo a coordenadora executiva do projeto CITinova, Nazaré Soares, a etapa de reposição das mudas é importante para garantir que a área seja efetivamente recuperada. “O envolvimento dos produtores beneficiários é essencial para a sustentabilidade futura dessas áreas, considerando o compromisso com a continuidade das ações de proteção”, ressaltou ela. As propriedades rurais beneficiadas foram selecionadas pela Sema/CITinova após um mapeamento das áreas ambientalmente mais degradadas das duas bacias hidrográficas que abastecem a população do DF. A principal prática de recomposição vegetal adotada foi o plantio de 70 mil mudas de árvores nativas do cerrado em uma área total de 82 hectares, contemplando 61 proprietários. “A relac?a?o ecolo?gica favorece a biodiversidade”, diz a te?cnica do CITinova Andrea Carestiato As oficinas ocorreram quarta-feira (5) e sábado (8) na Bacia do Paranoá e no domingo (9), na Bacia do Descoberto. O produtor rural Rafael dos Reis Bastos, da coordenação do Centro de Educação Popular e Agroecologia Gabriela de Monteiro na Bacia do Descoberto, afirmou que o projeto CITinova/Sema foi muito importante para as famílias que estão comprometidas com a produção agroecológica de alimentos. “A nossa ideia é dar continuidade ao projeto, porque sofremos muito impacto com as queimadas criminosas recentes. Queremos restaurar a fauna juntamente com a flora do cerrado, até chegar no plantio de água”, disse. [Olho texto=””Esse projeto foi muito importante porque na minha chácara tem algumas nascentes que estavam degradadas e não sabíamos como recuperá-las. Com as instruções dos técnicos do projeto, isso foi possível”” assinatura=”Nadson Sato, produtor rural do Riacho Fundo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expressão “plantar águas” se refere a estratégias para recuperar os cursos d’água e as nascentes por meio de revegetação e proteção. “O principal desafio relatado pelos produtores foi o problema com o fogo que, vindo de propriedades vizinhas, acarretou perda de plantios. Porém, foi muito bom ver como eles organizaram brigadas de incêndio, fizeram aceiros e articularam uma rede de monitoramento e combate ao fogo”, relatou a técnica do projeto Andréa Carestiato. Os métodos de plantio e manejo foram bem-recebidos e assimilados pelos produtores rurais. “No caso da técnica de nucleação, que planta várias espécies de árvores com poleiros e galharias para as aves, cria-se uma relação ecológica que favorece a biodiversidade”, explicou Andrea. Um dos objetivos do projeto-piloto é usar os beneficiários como exemplos para outros agricultores vizinhos. “São duas bacias muito importantes para o abastecimento do DF. Vocês estão na ponta de toda a cadeia de proteção ambiental e estão realmente prestando o serviço de plantar a água que muitos consomem”, afirmou a engenheira florestal da Sema Thaiane Meira, durante a oficina do dia 5. Dina?mica de grupo sobre os resultados do projeto Thaiane explicou que, após dois anos, o projeto está na fase de monitoramento das mudas plantadas e replantio daquelas que pereceram. “Nossa intenção é acompanhar de perto e auxiliar os produtores a regularizar suas áreas perante as obrigações de recomposição vegetal das áreas degradadas”, reforçou. Gilberto Pinho, um dos beneficiários, sempre trabalhou na área rural. “Fui um privilegiado por ter recebido o auxílio com o plantio. Foram cerca de 800 árvores que plantamos, e morreram somente dez”, disse o agricultor. Gilberto declarou que, após o cuidado com as mudas, uma mina d’água, antes seca, está brotando novamente. [Olho texto=”Ao final do encontro, todos os participantes foram convidados a aderir ao Pacto pela Sustentabilidade do DF, um compromisso individual voluntário de cidadania proposto pelo projeto CITinova” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O agricultor Nadson Sato contou que sua propriedade estava precisando do incentivo do projeto. ”Esse projeto foi muito importante porque na minha chácara tem algumas nascentes que estavam degradadas e não sabíamos como recuperá-las. Com as instruções dos técnicos do projeto, isso foi possível”. Nadson teve cerca de 2 mil mudas plantadas em sua propriedade no Riacho Fundo. Ao final do encontro, todos os participantes foram convidados a aderir ao Pacto pela Sustentabilidade do DF, um compromisso individual voluntário de cidadania proposto pelo projeto CITinova, em que os signatários se comprometem a tomar atitudes e medidas de sustentabilidade ambiental no dia a dia. O CITinova é um projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF é pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Sema  

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Portal ambiental do GDF é destaque em evento em São Paulo

A equipe do CITinova, projeto de sustentabilidade nas cidades executado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) no Distrito Federal, apresentou nesta quarta-feira, durante o MundoGeo, em São Paulo (SP), ações inovadoras em planejamento urbano integrado, tecnologia e inovação e disseminação de conhecimento. O evento segue até sábado (21). A subsecretária de Gestão Territorial e Ambiental da Sema, Maria Silvia Rossi, falou sobre a importância e o alcance do Sisdia. Segundo ela, 32 países e 282 municípios brasileiros já consultaram a plataforma | Fotos: Divulgação/CITinova Em três painéis expositivos, foram divulgados resultados de projetos-piloto no evento, com transmissão online via Zoom, sobre o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), projeto de mapeamento e recuperação de áreas degradadas em áreas de preservação permanente (APPs) e recarga hídrica nas bacias do Paranoá e Descoberto. As apresentações podem ser conferidas na íntegra pelo canal do evento no YouTube. Acesse aqui. [Olho texto=”“Os empreendedores comprometidos merecem ser recompensados. Estamos estudando a criação de um selo que certifique esses empreendimentos urbanos sustentáveis e facilite o acesso ao crédito junto às instituições financeiras”” assinatura=”Maria Silvia Rossi, subsecretária de Gestão Territorial e Ambiental da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sisdia é uma plataforma de inteligência ambiental-territorial desenvolvida pela Sema em parceria com o projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) que tornou o Governo do Distrito Federal (GDF) pioneiro na construção de um portal ambiental aberto à população. “Apresentamos soluções tecnológicas inovadoras, metodologias e ferramentas de planejamento urbano integrado para apoiar gestores públicos, incentivar a participação social e promover cidades mais justas e sustentáveis”, afirmou a subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, na abertura. Inovação O MundoGEO Connect é um evento anual que reúne plataformas de processamento de dados, desenvolvedores de sistemas, entidades reguladoras, universidades e usuários públicos e privados das tecnologias. O objetivo é a disseminação de conhecimento, o estímulo à inovação e o fomento de novos negócios em áreas como agricultura, meio ambiente e cidades inteligentes. O primeiro painel expositivo começou com a apresentação da diretora de Projetos da Agência Recife de Inovação de Estratégia (Aries), Mariana Pontes, sobre política de habitação de interesse social na cidade do Recife (PE) – que, junto a Brasília, integra o projeto CITinova. Elisa Meirelles explica as ac?ões de recuperac?a?o nas bacias do Paranoa? e do Descoberto Em seguida, a subsecretária de Gestão Territorial e Ambiental da Sema, Maria Silvia Rossi, falou sobre a importância e o alcance do Sisdia. Segundo ela, 32 países e 282 municípios brasileiros já consultaram a plataforma. “Temos recursos básicos a avançados para usuários de diferentes segmentos, porém, 90% do acesso é de profissionais do planejamento urbano e de universidades”, pontuou. O Sisdia oferece informações para tornar os empreendimentos ambientalmente corretos. “Os empreendedores comprometidos merecem ser recompensados. Estamos estudando a criação de um selo que certifique esses empreendimentos urbanos sustentáveis e facilite o acesso ao crédito junto às instituições financeiras”, disse Maria Silvia. Um espectador do público online perguntou sobre a participação de cidadãos no Sisdia, e a subsecretária indicou o cadastro pelo botão Engajamento Cidadão. “Trabalhamos com a transparência, então a participação social é muito importante”, lembrou ela. Referência para a gestão pública A professora Clarissa Stefani, do Departamento de Engenharia do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina, reconheceu a relevância do Sisdia: “O sistema apresenta instrumentos para balizar tomadas de decisão pelas prefeituras”. No segundo painel, a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Elisa Meirelles, expôs os resultados do projeto de mapeamento e recuperação de áreas degradadas em APPs e recarga hídrica nas bacias do Paranoá e Descoberto. No DF, o CITinova recuperou 80 hectares com espécies nativas de árvores do bioma cerrado, nas bacias do Descoberto e do Paranoá, e implantou 20 hectares de sistemas agroflorestais mecanizados (SAFs) em 37 propriedades rurais. “A capacitação dos produtores rurais é muito importante, pois eles que estão lá no dia a dia”, afirmou Elisa Meirelles. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Meio Ambiente do Recife, Carlos Ribeiro, disse que todas as cidades no Brasil têm a necessidade de recuperar nascentes em APPs. “Podemos usar o exemplo do DF para replicar. Me autoconvido pra visitar o projeto e conhecer de perto essa experiência que pode ser continuada em qualquer gestão”, disse ele. O Painel 3 teve apresentação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), com o Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis (Oics). O Programa Cidades Sustentáveis (PCS) mostrou a Plataforma Cidades Sustentáveis, que, em julho, lançará o índice de sustentabilidade de todas as mais de 5 mil cidades brasileiras. “Queremos mostrar que podemos avançar em modelos de desenvolvimento menos agressivos”, afirmou o coordenador geral do PCS e do Instituto Cidades, Jorge Abrahão. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF

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Projetos do GDF sobre clima e água serão apresentados em feira

A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) vai apresentar na feira de agronegócios AgroBrasília ações que vem executando no âmbito do Projeto CITinova pela sustentabilidade no Distrito Federal. O evento tem início nesta terça-feira (17) e segue até sábado (21), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. [Olho texto=”Serão expostos na feira desde a recuperação de nascentes em Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de recarga hídrica, até a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados em áreas rurais do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A presença da Sema na Agrobrasília, com os projetos-pilotos desenvolvidos pela secretaria voltados à questão do clima, da água, da agrofloresta, mostra que agricultura e meio ambiente cada vez mais caminham de mãos dadas”, destaca o secretário do Meio Ambiente do DF, Sarney Filho. “Isso é fundamental, tanto para garantir o suprimento de água e os benefícios da natureza, como também para promover uma agricultura sustentável, que é o objetivo que queremos alcançar no Distrito Federal”, acrescenta o secretário. A Sema vai dividir o estande de 200 m² com a Secretaria de Agricultura (Seagri), Emater-DF, Ceasa, Instituto Brasília Ambiental e Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). No local, estão programadas reuniões institucionais, exposições, debates, exibição de vídeos e distribuição de material educativo, além de animação com tema ambiental para as crianças, na sexta e no sábado. O evento tem início nesta terça-feira (17) e segue até sábado (21), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci | Foto Divulgação Temas abordados no Projeto CITinova pela Sema serão expostos na feira, desde a recuperação de nascentes em Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de recarga hídrica, até a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados em áreas rurais do DF. [Olho texto=”“Será uma excelente oportunidade para construir diálogos com a sociedade, considerando o grande número de visitantes que o evento recebe”” assinatura=”Márcia Coura, subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sistema de Informações Ambientais (Sisdia), estratégias de adaptação e mitigação às mudanças do clima e ações implementadas no âmbito do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) também serão apresentados e debatidos. Construção de diálogos Para a coordenadora executiva do CITinova, Nazaré Soares, a expectativa é que a participação no evento contribua para a ampliação das políticas ambientais voltadas à área rural e à consolidação de ações sustentáveis com foco na proteção da água e na implantação de uma agricultura de baixa emissão de carbono. “Será uma excelente oportunidade para construir diálogos com a sociedade, considerando o grande número de visitantes que o evento recebe”, afirma a subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura. O CITinova é um projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos do Global Environment Facility (GEF) e implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF se dá por meio da Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira a programação de atividades da Sema na AgroBrasília: Terça-feira (17) 11h – Debate: Recuperação de nascentes, APPs e áreas de recarga 14h – Debate: Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados Quarta-feira (18) 9h – Debate: Portal do Sisdia 19h – Reunião técnica da Câmara do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) Quinta-feira (19) 14h30 – Reunião da Câmara Técnica de Mudança do Clima Sexta-feira (20) 9h – Debate: Combate ao fogo do cerrado Sábado (21) 9h – Debate: Portal do Sisdia 11h – Debate: Recuperação de nascentes, APPs e áreas de recarga *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF

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Estudantes plantam árvores no Parque de Águas Claras

Estudantes do primeiro ano do Ensino Médio do Centro Educacional 4 do Guará participaram nesta terça-feira (22) – Dia Mundial da Água – do plantio de 50 mudas nativas no Parque Ecológico de Águas Claras. O evento contou com a presença do secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho. A ação faz parte do Projeto CITinova de desenvolvimento urbano sustentável e tecnologias inovadoras, executado pela Secretaria do Meio Ambiente do DF | Foto: Brasília Ambiental “Cada vez mais, o mundo precisa se conscientizar de que as mudanças climáticas vieram para ficar. Então, não devemos apenas evitar as emissões de gases de efeito estufa, mas fazer adaptações”, disse o secretário. “Plantar árvores significa, hoje, plantar água. É por isso que estamos fazendo este evento com os jovens. O futuro pertence a eles”. [Olho texto=”“Aqui tem uma concentração muito grande de prédios e poucas árvores. O plantio de novas árvores ajuda no clima e até mesmo no córrego que passa aqui e faz parte da Bacia do Paranoá” – Letícia Lorraine Maia, 15, estudante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação faz parte do Projeto CITinova de desenvolvimento urbano sustentável e tecnologias inovadoras, executado pela Secretaria do Meio Ambiente do DF. Participaram 55 alunos e integrantes do Instituto Voluntários do Parque de Águas Claras. “Aqui tem uma concentração muito grande de prédios e poucas árvores. O plantio de novas árvores ajuda no clima e até mesmo no córrego que passa aqui e faz parte da Bacia do Paranoá”, afirmou a estudante Letícia Lorraine Maia, de 15 anos. Já Maria Clara Vieira, 16, destacou o significado do plantio para ela: “Esta árvore aqui vai ajudar muitas pessoas no futuro”. Os alunos também assistiram à palestra Recuperação de Nascentes e Áreas de Preservação Permanente, abordando a manutenção, monitoramento e custos. A atividade fez parte da disciplina de Educação Ambiental e o plantio serviu de aula prática. Secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho: “Plantar árvores significa, hoje, plantar água”| Foto: Brasília Ambiental “Foi maravilhoso”, disse o professor Roberto Rodrigues Luciano, que acompanhou a turma. “Nós, professores, ficamos muito em sala de aula, envolvidos com a burocracia. Então, quando temos uma oportunidade como esta, de vir a campo, acrescenta muito”, contou. O Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão do parque, também estava presente, representado pela superintendente de Unidades de Conservação do DF, Rejane Pieratti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O CITinova é um projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF se dá por meio da Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Parceiros visitam projeto de agrofloresta desenvolvido pelo GDF

Na gleba da agricultora, Dona Ilnéia Alves Rocha Barros, no Núcleo Alexandre de Gusmão, em Brazlândia, está o córrego do Rodeador, que alimenta a Bacia do Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% da população de Brasília. Depois de muito trabalho, desde 2019, que marca o início das ações desenvolvidas pela Secretaria do Meio Ambiente, com o apoio do Projeto Citinova, do Ministério da Ciência e Tecnologia -MCTI, ela comemora, com o marido Claudionor e a filha Adriana, os bons resultados da recuperação das áreas de proteção ambiental degradadas, de nascentes e a produção da agrofloresta mecanizada (SAFs), utilizando boas práticas da agricultura sustentável. O programa, implantado a partir de 2019, envolve a recomposição da vegetação nativa em áreas de preservação permanente (APPs) de nascentes, áreas de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas Bacias dos rios Descoberto e Paranoá, visando à manutenção e à recuperação de seus aquíferos | Foto: Divulgação/Sema Na segunda-feira (17), a área incluída no programa Sema/CITinova, recebeu a visita do secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, acompanhado do diretor nacional do projeto no MCTI, Luís Henrique Pereira, da coordenadora nacional do projeto, Ana Lúcia Stival, da responsável institucional do CITinova na Sema, Márcia Coura e da coordenadora na secretaria, Nazaré Soares, além de técnicos das duas áreas. [Olho texto=”“A segurança hídrica do DF passa pelas ações que a Sema está desenvolvendo com prioridade”” assinatura=”Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa, implantado a partir de 2019, envolve a recomposição da vegetação nativa em áreas de preservação permanente (APPs) de nascentes, áreas de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas Bacias dos rios Descoberto e Paranoá, visando à manutenção e à recuperação de seus aquíferos. Também fazem parte da iniciativa a implantação nas duas bacias de Sistemas Agroflorestais , que além da segurança hídrica se associa à segurança alimentar e alternativa de renda ao agricultor familiar . A visita se estendeu às áreas em processo de recuperação e ao projeto de agrofloresta| Foto: Divulgação/Sema Crise hídrica D. Inéia Alves comemora as mudanças que ocorreram na terra. “Sofremos muito com a falta de água, durante a crise hídrica de 2016/17 aqui no Distrito Federal. Agora a água está voltando com a recuperação do solo e a agrofloresta ajudando a proteger e produzindo comida” , afirmou. A filha Adriana, entusiasmada, reforçou que as famílias envolvidas no programa “estão produzindo água”. O secretário Sarney Filho destacou que as ações em propriedades nas Bacias do Descoberto e do Paranoá estão servindo de exemplo para outros programas no DF. “A segurança hídrica do DF passa pelas ações que a Sema está desenvolvendo com prioridade”, afirmou. A visita se estendeu às áreas em processo de recuperação e ao projeto de agrofloresta. Foi plantado um hectare de agrofloresta mecanizada- SAFS. Antes do início das ações, foi realizado, a exemplo de outras áreas incluídas no programa junto aos agricultores, diagnóstico da área, a fim de analisar histórico de plantios, as preferências de espécies a serem plantadas pela família e suas perspectivas quanto à comercialização de produtos vindo dos SAFs. Foram plantadas nesta propriedade 667 mudas, dentre espécies variadas, com foco em frutíferas considerando o interesse da família em beneficiar esses produtos para comercialização. [Olho texto=”“Foi uma iniciativa positiva, porque mostramos aos nossos parceiros que não acompanham os projetos da Sema tão de perto, como o MCTI e o PNUMA, programa das Nações Unidas, como as iniciativas estão impactando positivamente a vida das famílias atendidas”” assinatura=”Nazaré Soares, coordenadora do CITinova na Sema ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reserva Legal A gleba visitada faz parte do Assentamento Gabriela Monteiro, de aproximadamente 56 hectares, sendo 18 em área de Reserva Legal contínua. Foram plantadas 2.438 mudas de espécies nativas do cerrado em, aproximadamente, 4,0 ha da reserva, utilizando plantio total, condução da regeneração natural e núcleos de Anderson, com adensamento de mudas. Segundo a Assessora Especial da SEMA, Elisa Meirelles, a participação dos produtores no cuidado e recuperação da reserva do assentamento é importante para a conservação da área e fundamental para o sucesso dos plantios, que exigem acompanhamento e manutenção. “A área de reserva legal possui nascentes importantes para a Sub-bacia do Rodeador que apresenta diminuição da disponibilidade hídrica ao longo do anos”, explicou. A coordenadora do CITinova na Sema, Nazaré Soares, destacou a importância da visita. “Foi uma iniciativa positiva, porque mostramos aos nossos parceiros que não acompanham os projetos da Sema tão de perto, como o MCTI e o PNUMA, programa das Nações Unidas, como as iniciativas estão impactando positivamente a vida das famílias atendidas. Do ponto de vista dos produtores, a presença de todos também é boa para que eles entendam que fazem parte de um projeto maior, que envolve além da Sema, um ministério e um organismo internacional”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nazaré Soares acrescentou que os produtores mantêm com dedicação o SAF e comercializam produtos desse cultivo e seus processados, como farinhas, biscoitos, granola e temperos. A família da proprietária se uniu com outras produtoras para criação de uma rede de mulheres assentadas, agricultoras de Brazlândia, que comercializam alimentos por meio de Comunidade que Sustenta a Agricultura – CSA. O casal também possui uma banca na feira da ponta na Asa Norte de Brasília, na SQS 216, que acontece nas manhãs de sábado. O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Conta com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente. No DF, as ações são executadas pela Sema, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Projeto-piloto propõe uso de água da chuva em escola

A realização de um projeto-piloto de aproveitamento de água da chuva em uma escola da rede pública do Distrito Federal foi acertada nesta quinta-feira (28) em reunião entre o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O objetivo é atender, até dezembro, uma unidade da rede pública, em fase de seleção, e produzir um guia para ser utilizado em outras unidades de ensino. A próxima etapa será a assinatura de um Termo de Referência entre as duas secretarias. A secretária de Educação apoiou a iniciativa da Sema, lembrando que tem acompanhado com muito interesse programas que já estão sendo adotados em prédios e residências por iniciativa dos moradores | Foto: Divulgação/Sema De acordo com o secretário Sarney Filho, os recursos, no total de R$ 110.000,00, virão do Projeto CITinova, do Ministério da Ciência e Tecnologia, parceiro da Sema em ações de promoção de cidades sustentáveis no país, por meio de planejamento urbano integrado e investimento em tecnologias inovadoras. “Junto com o CITinova, a Sema já desenvolve importantes programas, como o treinamento e implantação de agroflorestas mecanizadas nas bacias do Descoberto e do Paranoá e a restauração de nascentes nas mesmas bacias”, explicou o secretário. [Olho texto=”O aproveitamento da água de chuva vai proporcionar uma redução de, no mínimo, 20% do consumo de água potável da escola-piloto, podendo chegar a 40%, o que pode representar um potencial de economia na conta de água da ordem de R$ 8 mil por mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Educação apoiou a iniciativa da Sema, lembrando que tem acompanhado com muito interesse programas que já estão sendo adotados em prédios e residências por iniciativa dos moradores. “São ações que envolvem a economia de água, mas também de energia elétrica, que precisamos estender para a nossa área”, disse. De acordo com o projeto, o aproveitamento da água de chuva vai proporcionar uma redução de, no mínimo, 20% do consumo de água potável da escola-piloto podendo chegar a 40%, o que pode representar um potencial de economia na conta de água da ordem de R$ 8 mil por mês ou R$ 96 mil por ano, no mínimo. Apesar do elevado custo de implantação, a taxa de retorno desse investimento gira em torno de 7 a 8 meses. Além do ganho econômico, há o ganho ambiental, uma vez que a redução de consumo de água potável nos estabelecimentos, seja de ensino, residência ou comércio, proporciona a diminuição na captação de água nos mananciais de abastecimento do Distrito Federal. E contribui com a redução da água de chuva conduzida para as redes de drenagem da cidade. O Termo de Referência para a contratação da empresa que fará a adaptação predial da escola-piloto incluirá outro produto: uma cartilha com a metodologia, passo a passo, para que o GDF possa multiplicar a implantação do sistema em outras escolas. A cartilha trará os custos envolvidos, a legislação aplicável e os tipos de sistemas que podem ser utilizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sarney Filho defendeu a expansão de programas que possam reduzir o consumo de água no DF, lembrando a crise hídrica que a capital federal vivenciou em 2016, quando foram reduzidos drasticamente os níveis dos principais reservatórios que abastecem Brasília. Isso exigiu racionamento de água por rodízio e reestruturação tarifária por contingência fiscal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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Sistemas Agroflorestais Mecanizados levam sustentabilidade à área rural

Néia e Claudionor são casados há 42 e investem em banana e produtos processados | Foto: Secretaria de Meio Ambiente / Divulgação “Minha filha, isso aqui é trabalho. Mas quando você vê as coisas assim, tão bonitas, até esquece.” A frase é de Ilnéia Alves Rocha Barros, que falava enquanto mostrava os cultivos na propriedade rural que toca com o marido, Claudionor Rocha, no Assentamento Gabriel Monteiro, na Bacia do Descoberto (Brazlândia). Desde o ano passado o casal faz parte também do projeto-piloto Sistemas Agroflorestais (SAF) Mecanizados, implantado nas bacias do Paranoá e do Descoberto sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A iniciativa tem como meta contribuir com a segurança hídrica do Distrito Federal. De acordo com o titular da pasta, Sarney filho, os SAFs protegem a terra e os mananciais. “Trata-se de uma estratégia promissora para conversão dos agricultores para uma agricultura mais sustentável, que associe geração de renda com recuperação da capacidade de produzir água”, afirmou. Os SAF’s conciliam floresta e agricultura com manutenção de produção e recuperação de áreas degradadas, bem como permitem a recuperação da fertilidade do solo. Idealizado para o uso intensivo da mão de obra familiar, os sistemas agroflorestais são mais saudáveis e permitem que as colheitas se sucedam por todo o ano, sem prejuízo para o solo. Na propriedade de 5 hectares, Néia e Claudionor investem em banana e em produtos processados, como a farinha e os chamados chips, que vende todo sábado em feiras orgânicas como a que existe na SQN 216 (Asa Norte). Pelo SAF o casal recebeu mudas, adubo, sementes e o apoio de mecanização especializada, por meio de implemento adaptado para a atividade. O último plantio foi realizado em dezembro e, agora, Néia acompanha a produção, fazendo o manejo do solo. Tudo com muita atenção e cuidado. A implantação dos SAFs mecanizados no DF é realizada no âmbito do Projeto CITInova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), financiado pelo Global Environment Facility (GEF), em parceria da ONU Meio Ambiente, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Programa Cidades Sustentáveis (PCS) e Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries). Pioneira Aos 60 anos, Néia, que é natural de Mato Grosso, conta que não poderia estar mais feliz. Lidar com a terra foi uma escolha, já que estava cansada de não ter qualidade de vida. Ela veio para o Distrito Federal com mãe e irmãos, atraídos que foram pelas oportunidades da época da construção de Brasília. “Minha mamãe queria conquistar alguma coisa para a gente. E conquistou para a sobrevivência. Trabalhou como costureira, passadeira, plantadora de grama. Foi ela quem conseguiu uma bolsa de estudos para um dos filhos, eu”, relembra.  Com o benefício, ela estudou até o quarto ano e passou a trabalhar como cabeleireira. Participantes do SAF Mecanizado passam por capacitação, aprofundamento de conceitos, técnicas e prática, sempre recebendo assistência técnica | Foto: Secretaria de Meio Ambiente / Divulgação Mas tarde, já casada, começou a prestar mais atenção no trabalho do marido, o marceneiro Claudionor, que também atuava com questões da terra. “Eu não sabia o que era. Mas, quando descobri, me apaixonei e decidi mudar de vida e lutar também com a terra”, acrescenta. Eles saíram da Ceilândia para o assentamento buscando uma vida com mais sentido. Emater Já instalados na propriedade,  Néia e Claudionor tiveram o impacto de ver que o trabalho realizado no primeiro plantio não deu resultado. “Não nascia nada”, recorda. Foi então que descobriram que a área era usada antes para o plantio de soja e estava devastada pelo uso intensivo de agrotóxico. Apoiados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o casal fez análise de solo, que confirmou a pobreza nutricional da área, e passou a atuar para recuperá-lo. Plantaram feijão-de-porco, guandu. “Agora, não está 100% ainda, mas já chega a uns 80%”, conta. A implantação do SAF por meio do projeto coordenado pela Sema foi outra feliz descoberta. “É bom demais. Muita coisa eu não sabia. Os antigos tinham outro jeito de manejar a terra. A gente vai evoluindo”, comemora. A propriedade dos dois tem hortaliças, limão, laranja, banana, maracujá, café, milho, criação de porco, galinha e peixe. Vista panorâmica do Assentamento Gabriel Monteiro, na Bacia do Descoberto (Brazlândia) | Foto: Secretaria de Meio Ambiente / Divulgação Trabalho em família Com 42 anos de casados, o casal se desdobra para dar conta de tudo. Néia explica que é difícil arrumar mão de obra para a lida na terra. Em época de mais trabalho, como no plantio e na colheita, ela recebe ajuda dos filhos e de outros familiares. No mais, os dois se revezam para realizar o manejo da produção. Claudionor também é sempre chamado para construir ou colaborar com construções em adobe, técnica na qual é mestre, e também para participar de espaços de discussão. “Deixa isso para os mais jovens”, aconselha Néia, preocupada com o tanto de trabalho que eles têm dentro da propriedade. A rotina deles começa cedo. Ela conta que, às 5h da manhã, o marido já está assistindo ao telejornal e depois prepara o café. “Ele é ótimo marido, pai, companheiro. Se fosse para casar hoje de novo, eu casaria. Não conto a ele para não dar ousadia”, diverte-se a agricultora. [Olho texto=”“Com o SAF aprendi que água se planta”” assinatura=”Adriana Rocha, agricultora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vaidosa e bem-humorada, ela se desculpa por não estar arrumada como deveria. Mas mesmo para a lida no campo, sob o sol forte, capricha na indumentária e enfatiza: “Sou feliz aqui. Gosto de mexer na terra, de sentir o cheiro, plantar. Também tenho o meu jardim, que cuido sempre que tenho tempo”. Adriana Rocha, filha do casal, voltou há dois anos do Rio de Janeiro e já se uniu aos pais no trabalho como agricultora. Grávida de seis meses, ela e o companheiro, Moisés, planejam abrir uma casa de farinha na propriedade e intensificar o trabalho com agrofloresta. “Com o SAF aprendi que água se planta”, diz Adriana. Etapas A maioria dos agricultores contemplados pelo projeto do SAF Mecanizado é formada por mulheres, confirmando a tendência registrada pela Emater. Segundo o órgão, elas representam 38% dos produtores cadastrados no DF. Do universo de 46,2 mil beneficiários, 17.688 são mulheres. Os participantes passam por capacitação, aprofundamento de conceitos, técnicas e prática, sempre recebendo assistência técnica. A escolha das propriedades e o apoio para os trabalhos de campo – fornecimento de maquinário, mudas e sementes – é realizada por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Sema, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri), a Emater e a Administração do Lago Norte. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Secretaria de Meio Ambiente realiza oficina sobre gestão sustentável de recursos naturais

Oficina foi conduzida pelo professor da disciplina “Manejo de Bacias Hidrográficas” da UnB, Henrique Chaves | Foto: Secretaria de Meio Ambiente   A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) realizou na manhã desta quarta-feira (10) a Oficina sobre Aplicação de Índices de Sustentabilidade nas Bacias Hidrográficas do Distrito Federal. O encontro teve o objetivo de avaliar a disponibilidade de água para os diversos usos e de detectar os diferentes impactos sobre os recursos ambientais, visando a gestão sustentável dos recursos naturais no Descoberto e Paranoá, as duas principais bacias do DF. “Uma das linhas de ação desse estudo é a definição e aplicação de Índices de Sustentabilidade em bacias hidrográficas do DF, a serem utilizadas como ferramenta de planejamento para monitoramento e manejo das bacias, considerando, entre outros, aspectos de qualidade de vida, ambientais e econômicos”, explicou Jair Tannus, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que abriu a Oficina. O encontro foi conduzido pelo professor da disciplina “Manejo de Bacias Hidrográficas”, da Universidade de Brasília (UnB), Henrique Chaves. Participação da Oficina técnicos de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além de representantes da sociedade civil. A Sema coordena o projeto para a implantação de boas práticas agrícolas, desenvolvimento de pesquisas e inovações que colaborem para uma melhor gestão, entendimento e intervenção no Descoberto e no Paranoá. As duas bacias são consideradas estratégicas para o abastecimento de água no DF. A identificação da sustentabilidade integral das bacias é amparada em estudo de índices disponíveis na literatura internacional e considera, simultaneamente, aspectos hidrológicos, ambientais, humanos e de governança, além dos riscos associados à segurança hídrica. “Esse é um poderoso instrumento de tomadas decisões, fortalecendo as políticas públicas”, observa Jair Tannus. A partir dos resultados do estudo e das contribuições obtidas na Oficina será definido o Índice de Sustentabilidade a ser aplicado nas Bacias do Descoberto e do Paranoá e em uma microbacia-alvo do Descoberto. Também será aplicado modelo computacional de avaliação de risco utilizando o índice de sustentabilidade. “A partir desse trabalho, o DF passará a ter uma base de informações mais segura, e de forma regular, sobre a real situação da capacidade de suporte das bacias hidrográficas“, analisou a coordenadora técnica do Projeto CITinova, Nazaré Soares. A Oficina sobre a Aplicação de Índices de Sustentabilidade nas Bacias Hidrográficas do DF está inserida no âmbito do Projeto CITinova, denominado GEF Cidades Sustentáveis, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) é o responsável pela implementação dos recursos do GEF.   *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal

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Planejamento estratégico: esgoto e saneamento básico para todos

Terceiro colocado no ranking nacional de atendimento urbano de esgoto, o Distrito Federal quer ampliar e melhorar ainda mais os índices de saneamento básico. Assim, estabeleceu para os próximos anos quatro metas principais, descritas no Eixo Meio Ambiente do Plano Estratégico do DF (veja quadro)   São grandes desafios, diante dos problemas que surgiram no DF no decorrer dos anos. O crescimento populacional e a expansão urbana desordenada, por exemplo, causaram impacto direto no saneamento básico – devido a poços artesianos irregulares, ligações clandestinas na rede de água e esgoto, vazamentos na rede de distribuição, fossas negras muitas vezes com transbordo e deposição inadequada de resíduos sólidos domésticos. Para serem revertidos, os pontos acima demandam ações conjuntas – em andamento – da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Obras.  Batalha pela sustentabilidade Uma das principais batalhas previstas no Eixo Meio Ambiente é garantir o saneamento sustentável. Apenas 3% dos resíduos sólidos coletados são destinados à reciclagem, o que gera elevado nível de deposição de resíduos com valor econômico em aterros sanitários. Para mudar esse cenário, o Distrito Federal irá ampliar de 89% para 92% o acesso da população ao esgotamento sanitário adequado, com coleta e tratamento; incrementar em 30% a capacidade instalada de tratamento de água; reduzir em 30% os pontos críticos de alagamento, combinado ao incremento da taxa de recuperação de resíduos sólidos. Um dos atores nessa missão, a Secretaria de Meio Ambiente tem elaborado campanhas para sensibilizar a população a separar resíduos orgânicos – rejeitos/recicláveis para a consolidação da coleta seletiva.  Ela prevê, também, a implantação do Projeto Citinova – Planejamento Integrado e Tecnologias Inovadoras para Cidades Sustentáveis. Por meio dele, em parceria com a Organização das Nações Unidas, será possível elaborar diagnósticos dos níveis de contaminação da área (solo, água e ar) e o indicativo das tecnologias adequadas para a remediação do antigo lixão. “Estas atividades fazem parte de um projeto maior denominado Promovendo Cidades Sustentáveis no Brasil, por meio de planejamento urbano integrado e do investimento em tecnologias inovadoras. A previsão de contratação dos serviços terá duração de um ano, com previsão de início em agosto de 2019”, afirma  o subsecretário de recursos hídricos e de resíduos sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Jair Tannus. A pasta promoverá ainda atividades de enfrentamento aos passivos do Lixão da Estrutural, além de elaborar contratos para a construção de centrais de triagem e reciclagem e uma central de comercialização com potencial de geração de 750 postos de trabalho de catadores de materiais recicláveis.   Água e esgoto A Caesb, por sua vez, tem focado as ações na otimização dos Sistemas de Água, em especial as Elevatórias de Água por serem as maiores consumidoras de energia do sistema. E também na melhoria nos Sistemas de Esgoto, especialmente das Elevatórias e Estações de Tratamento, por meio do aproveitamento de energia de descarga hidráulica de unidades operacionais e projetos de utilização de energia a partir do Biogás de ETEs.  A companhia reafirma seus projetos de utilização de energia por meio de placas fotovoltaicas, a exemplo da Usina Minigeradora inaugurada na Sede da Caesb, gerando economia aos cofres da empresa. Na questão da água, uma série de obras e empreendimentos, entre elas do sistema produtor de água do Corumbá e a implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário nas regiões do Setor de Mansões Park Way, Colônia Agrícola Águas Claras, Vila IAPI e Colônia Agrícola Bernardo Sayão no Park Way.   Em relação ao esgoto, a Caesb promete ampliar o sistema do Setor de Clubes Sul e Lago Sul, bem como promover as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário da 2ª Etapa da Região do Grande Colorado, no Setor Habitacional Contagem I. O planejamento da empresa ainda atuará na execução de serviços de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário no Setor Habitacional Sol Nascente.   “Nos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, o foco é centrado na expansão, manutenção e melhorias dos sistemas existentes bem como, na qualidade dos serviços prestados, objetivando universalizar os serviços”, afirma Luiza Carneiro Brasil, superintendente de Planejamento e Modernização da Caesb.   Choveu, alagou Para reduzir os pontos críticos de alagamento no DF, a Novacap tem investido na manutenção dos dispositivos e redes de drenagem pluvial. Ela consiste na limpeza, desobstrução, reparos, substituição das grelhas e tampões das bocas de lobo. Há editais em elaboração que visam a contratação da continuidade desse serviço e contratos em andamento, também com o objetivo de realizar a as manutenções necessárias visando minimizar o problema. Parceria com outros órgãos, como o projeto “Drenar-DF”, atuante em áreas críticas do Plano Piloto e de Taguatinga, estão na atuação do órgão.

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