Hospital de Santa Maria amplia atendimentos, investe em estrutura e reforça cuidado materno-infantil
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (25), a reunião mensal de indicadores de desempenho, com a presença de gestores e lideranças da unidade. O encontro fez um balanço das principais entregas e resultados do 1º semestre de 2025, com foco na análise das metas estabelecidas no contrato de gestão e na identificação de pontos que ainda podem ser aprimorados. A apresentação tem como fonte a Base Oficial de Indicadores de junho e reuniu dados quantitativos e qualitativos sobre produção assistencial, qualidade e monitoramento dos serviços prestados. A reunião mensal de indicadores de desempenho do HRSM apresentou um balanço das principais entregas e resultados do 1º semestre de 2025 | Foto: Divulgação/IgesDF Um dos destaques foi o resultado das boas práticas implementadas no Centro Obstétrico (CO) do HRSM, como parte do Projeto Lean. As mudanças impactaram diretamente na eficiência do atendimento e na experiência das pacientes, com redução de 41% no tempo médio entre a retirada de senha e o atendimento médico, além do aumento de 30% no número de pacientes atendidas. Também foi implantado um novo fluxo que prioriza a administração de medicação em casos de risco, sem a necessidade de uma nova avaliação médica, o que agiliza o atendimento. Outra estratégia criada foi voltada para o manejo de intercorrências em consultas ambulatoriais, o que trouxe maior rapidez ao pronto atendimento obstétrico. "Esse balanço mostra o quanto temos avançado na qualidade do atendimento, na estrutura física e na modernização dos processos. Cada indicador analisado reflete o esforço conjunto das nossas equipes" Eliane Abreu, superintendente do HRSM Além disso, a equipe de enfermagem passou a atuar com escalas fixas, promovendo maior especialização, enquanto anestesistas passaram a atuar de forma exclusiva no CO, aumentando a segurança e o conforto para as pacientes. A reestruturação das escalas médicas também foi citada como ponto de melhoria. Satisfação do paciente e investimentos A percepção das usuárias da maternidade foi acompanhada por meio do Net Promoter Score (NPS), ferramenta que mede o nível de satisfação das pacientes com o serviço recebido. Entre abril e junho, a pesquisa contou com a participação de 408 pacientes, cujas respostas ajudarão a direcionar melhorias na linha materno-infantil. O relatório de ações estratégicas também apresentou avanços significativos na estrutura física e no reforço das equipes. O hospital ampliou os leitos da enfermaria pediátrica e passou a oferecer leitos com perfil de Unidade de Cuidados Intermediários Pediátricos (Ucip). Equipamentos como ventiladores, monitores e cânulas nasais de alto fluxo foram adquiridos, assim como novos mobiliários hospitalares, entre eles camas e berços. A contratação de profissionais da saúde e de apoio administrativo também foi apontada, assim como a instalação de um novo foco cirúrgico e as reformas nos centros cirúrgico e obstétrico. Valorização dos enfermeiros navegadores Durante o encontro, houve ainda reconhecimento à atuação dos enfermeiros navegadores, profissionais que acompanham e orientam os pacientes ao longo da internação, contribuindo para um cuidado mais humanizado. [LEIA_TAMBEM]A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ressaltou que o foco do segundo semestre será o fortalecimento da clínica médica. Ela também destacou o crescimento nas cirurgias, que somaram 299 procedimentos nos primeiros seis meses deste ano, superando os resultados do mesmo período em 2024. “Esse balanço mostra o quanto temos avançado na qualidade do atendimento, na estrutura física e na modernização dos processos. Cada indicador analisado reflete o esforço conjunto das nossas equipes, que trabalham com dedicação e compromisso para garantir uma assistência cada vez mais resolutiva e humanizada. Seguimos firmes na missão de cuidar bem das pessoas e, a partir de agora, nosso foco será fortalecer ainda mais a clínica médica, ampliando nossa capacidade de resposta às demandas da população”, destaca Eliane. Atualização de sistema Outro tema abordado na reunião foi a migração do sistema MV para sua versão web. A mudança, que está em fase de implantação em todo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), traz uma plataforma mais moderna, leve e acessível, que poderá ser utilizada diretamente no navegador, sem necessidade de instalação local. O lançamento oficial da nova versão está previsto para o mês de setembro, marcando mais um passo na modernização dos processos e no compromisso com uma assistência cada vez mais eficiente. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Projeto Lean reduz em 41% o tempo de espera por atendimento obstétrico no HRSM
A implantação do Projeto Lean no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), em maio de 2024, vem transformando o atendimento obstétrico da unidade. Com foco na eficiência dos processos e no cuidado centrado na paciente, o hospital conseguiu agilizar fluxos, ampliar a capacidade de atendimento e melhorar a experiência de quem busca serviços na linha materno-infantil. O Projeto Lean é voltado para a melhoria contínua, com foco na eficiência dos processos e na eliminação de desperdícios — tudo para racionalizar recursos, reduzir filas e aprimorar a experiência do paciente nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Essas ações resultaram em um aumento de 30% no número de atendimentos no pronto-socorro obstétrico entre maio e junho de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O tempo médio entre a chegada da paciente e o atendimento médico caiu 41%. A mudança já é percebida pelas usuárias, que relatam mais conforto, agilidade e segurança no atendimento. Uma das principais mudanças foi a criação de um novo protocolo de alta diretamente no Centro Obstétrico | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF "Esse resultado é fruto do engajamento de todos os profissionais envolvidos, como médicos, enfermeiros, técnicos, gestores e equipes de apoio, que abraçaram a proposta de melhoria contínua com foco no paciente", afirmou Diego Fernandes, Superintendente Substituto do HRSM. Otimização no atendimento Uma das principais mudanças foi a criação de um novo protocolo de alta diretamente no Centro Obstétrico, o que otimizou o giro de leitos. Além disso, os testes do pezinho, da orelhinha e da linguinha passaram a ser realizados ainda dentro do Centro Obstétrico, evitando deslocamentos desnecessários. Para as mulheres que comparecem à unidade apenas para receber medicação contínua, o fluxo também foi revisto, permitindo o atendimento sem necessidade de avaliação médica, o que reduz filas e tempo de espera. Myllene Ingrid, de 23 anos, precisou ser internada com urgência para o parto de sua primeira filha no Hospital Regional de Santa Maria. Moradora de Valparaíso (GO), ela elogia a agilidade e a tranquilidade com que todo o atendimento foi conduzido. “Passei pela triagem, consultório, internação e parto de forma super organizada e rápida. Cheguei com a bolsa rompida e fui atendida imediatamente. Como minha bebê estava com 32 semanas, fiquei internada até que ela ganhasse mais peso. Durante esse período, recebemos todos os cuidados necessários ”, afirmou. União de esforços Diversas ações foram adotadas ao longo do processo, começando pela revisão e padronização dos fluxos, com a criação de novos caminhos assistenciais, mais seguros e eficientes. Um dos pontos-chave foi o ajuste na classificação de risco, com a implementação de uma categoria específica para pacientes em tratamento medicamentoso. O Projeto Lean é voltado para a melhoria contínua, com foco na eficiência dos processos e na eliminação de desperdícios “Essas pacientes têm a primeira avaliação médica e, nas demais doses, são encaminhadas diretamente para a administração da medicação, retornando ao consultório médico apenas em caso de intercorrência ou alta do protocolo, o que contribuiu significativamente para a redução da sobrecarga no atendimento emergencial”, pontuou Priscila Pinheiro, chefe do serviço do Centro Obstétrico do HRSM. A implantação do Lean no Centro Obstétrico foi essencial para promover uma visão sistêmica dos processos. Por meio do diagnóstico inicial, foi possível identificar gargalos importantes no fluxo de atendimento, o que forneceu aos profissionais um direcionamento estratégico para a construção de soluções. Com o engajamento das equipes, os fluxos foram redesenhados, garantindo, assim, o uso mais eficiente dos recursos, especialmente da mão de obra especializada. O médico responsável pela Ginecologia e Obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto, afirma que, após a implementação do Projeto Lean, foi possível elaborar um planejamento mais eficiente para identificar a necessidade de ampliar o número de médicos, garantindo, assim, um atendimento mais adequado e de maior qualidade à população. “Atualmente, o serviço de Ginecologia conta com um número maior de profissionais, o que permite cobrir todas as áreas de atuação: Centro Obstétrico (CO), Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), enfermarias, ambulatórios e cirurgias eletivas.” Myllene Ingrid, de 23 anos, precisou ser internada com urgência para o parto de sua primeira filha no Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Talita Motta/IgesDF Projeto Lean no IgesDF Além da obstetrícia, o projeto também alcançou o Centro Cirúrgico, com foco na ampliação da capacidade de realização de cirurgias eletivas. Desde sua implantação, a média de procedimentos mensais saltou de 285 no primeiro quadrimestre de 2024 para 369 nos quadrimestres seguintes, um aumento de 26%. As cirurgias ortopédicas foram destaque, com crescimento superior a 30%. O Net Promoter Score (NPS), que mede o grau de recomendação dos serviços, passou de 51% em março para 72% em maio deste ano. “O resultado demonstra que os esforços para tornar o atendimento mais eficiente e humanizado estão sendo reconhecidos pelas gestantes e seus acompanhantes”, destacou Isabel Lima, coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF. O pronto-socorro adulto do HRSM também passou por melhorias significativas com o Lean, implantado em outubro de 2023. Entre as ações adotadas estão a extinção de corredores de internação, a implantação do 5S para reorganização do espaço, fluxos específicos para casos psiquiátricos e a criação de uma rotina de alta médica até as 11h. As mudanças têm contribuído para a redução da superlotação e a qualificação da assistência prestada. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base alcança recorde histórico de cirurgias em um único mês
Dois dias após a histerectomia, Maria Edite Sales Oliveira aguardava a notícia da alta médica. Ela foi uma das 1.294 pessoas operadas no Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) no mês de maio – o maior número mensal já registrado pela unidade. “Queria agradecer a todos os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que me atenderam. Foram muito atenciosos e cuidadosos comigo. Estou muito feliz”, comentou Maria. O Hospital de Base bateu recorde de cirurgias em maio: foram 1.294 pessoas operadas, o maior número mensal já registrado pela unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o HBDF mantém alta produtividade: foram 6.273 procedimentos nos primeiros cinco meses deste ano – média superior a 1.250 cirurgias por mês. “Esse recorde é resultado de um trabalho coletivo e de gestão estratégica. Com o apoio fundamental do Projeto Lean, a recomposição das equipes e o pleno funcionamento das salas cirúrgicas, mostramos que eficiência e qualidade são nossas prioridades”, destacou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Até então, o melhor desempenho havia sido registrado em outubro de 2024, com 1.291 cirurgias. Ao longo do ano passado, foram realizados 14.106 procedimentos. O crescimento tem sido consistente: em 2022, foram 10.452 cirurgias, número que subiu para 11.581 em 2023 – um aumento de 21,5%. [LEIA_TAMBEM]Para o gerente de Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, o avanço é resultado de uma gestão focada na eficiência e na qualidade assistencial: “Temos trabalhado com foco na eficiência, e o Projeto Lean no Centro Cirúrgico tem sido fundamental nesse processo. Com ele, conseguimos organizar melhor os fluxos, reduzir cancelamentos e garantir mais rigor no cumprimento dos horários de início das cirurgias”. Implantado em 2023, o Projeto Lean busca otimizar continuamente a rotina do centro cirúrgico. Entre os objetivos estão o melhor aproveitamento das salas, o aumento do número de procedimentos diários, a redução de cancelamentos e a pontualidade no início das cirurgias, que devem começar entre 7h e 7h30. Outro fator decisivo para os bons resultados foi o funcionamento pleno das salas cirúrgicas, aliado à recomposição das equipes e à regularização no fornecimento de medicamentos e insumos. “As salas funcionam de forma rotativa. Isso significa que, assim que termina um procedimento eletivo, é possível iniciar rapidamente uma cirurgia de urgência, se necessário”, destacou Nadja Glória, coordenadora do Centro Cirúrgico e responsável pela gestão estratégica dos espaços. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Base recebe visita técnica sobre o Projeto Lean
A equipe de gestores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) responsável pela implementação do Projeto Lean no Centro Cirúrgico do Hospital de Base recebeu, nesta quarta-feira (16), a visita de representantes do Comitê de Planejamento da Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF). A comitiva veio conhecer de perto o funcionamento do programa implementado na unidade, com o objetivo de avaliar a possibilidade de replicar a metodologia em hospitais regionais da rede pública. Comitiva da SES-DF conheceu de perto o funcionamento do Projeto Lean, implementado no Hospital de Base | Fotos: Divulgação/IgesDF Durante a visita, os profissionais da SES-DF observaram a dinâmica das ações do projeto e conheceram os painéis analíticos utilizados para o acompanhamento de indicadores de desempenho. Também discutiram temas relacionados à organização interna do centro cirúrgico, como o início das cirurgias até as 7h e a padronização de processos ligados à prescrição de medicamentos na farmácia hospitalar. De acordo com Daniela Solórzano, assessora especial da Secretaria-Executiva do Comitê de Planejamento da Saúde, o encontro foi uma ação de benchmarking – termo usado para designar a busca de boas práticas para aplicação em outras unidades. “Viemos conhecer práticas que já estão avançadas aqui no Hospital de Base. Acompanhamos reuniões do colegiado cirúrgico e do time Lean para entender a dinâmica, a divisão hierárquica das equipes e como é o relacionamento entre os profissionais, especialmente com a anestesia, que é uma equipe estratégica”, explicou. O Comitê de Planejamento da Saúde foi criado em fevereiro e reúne 13 especialistas divididos em seis frentes prioritárias. A missão do grupo é implementar a metodologia Lean em áreas-chave da rede pública, buscando eficiência, padronização de processos e sustentabilidade dos projetos implantados. Segundo Daniela, a equipe já iniciou a primeira fase do projeto em uma unidade da SES e, ainda em abril, dará início à aplicação da metodologia em outro importante hospital da rede pública. “Nosso desafio é justamente aplicar o Lean nos centros cirúrgicos e prontos-socorros. Estamos mapeando boas práticas em várias unidades e a ideia é usar o que cada um tem de melhor para fortalecer o nosso projeto”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Centro Cirúrgico do Hospital de Base ganha ferramenta visual para melhorar a comunicação
O núcleo de enfermagem instalou placas informativas nas portas das 16 salas de cirurgia do centro cirúrgico do Hospital de Base. A ideia faz parte do Projeto Lean, cujo objetivo é aprimorar a eficiência das operações realizadas na unidade. “Tivemos a iniciativa de implantar uma ferramenta física de comunicação visual nas portas das salas de cirurgia que pudessem informar aos membros da equipe a chegada de cada especialidade no centro cirúrgico, assim autorizando colocar o paciente em sala”, explica Élida Ferreira, chefe de enfermagem do hospital. As placas de acrílico permitem que a comunicação entre as equipes envolvidas na cirurgia seja mais eficaz | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Foram impressas placas de acrílico com sinalização sobre as equipes que precisam estar presentes para o início da cirurgia, como a anestésica, a de enfermagem e a cirúrgica, sendo a última etapa a presença do próprio paciente dentro da sala. Cada uma delas possui um sinalizador que indica a conformidade em verde, ou a não conformidade em vermelho. Segundo Gabriela Rodrigues, da assessoria do centro cirúrgico, as placas ajudam a externar os motivos que, por acaso, podem gerar atraso no início da cirurgia. “Uma das exigências do Projeto Lean é realizar o início das cirurgias até as 7h30. Com as placas, melhoramos a nossa comunicação e o controle de fluxo dentro do centro cirúrgico”, explica. Antes do Projeto Lean, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até às 7h30. Hoje, o índice já é de 18,2%. Ainda de acordo com Élida, o uso das placas pode ajudar a identificar rapidamente o motivo de atrasos, além de oferecer uma visão clara e imediata para gestores e responsáveis que estejam do lado de fora da sala de cirurgia. “Dessa forma, é possível realizar ações corretivas de forma mais rápida e garantir que as cirurgias sejam realizadas dentro do horário adequado, aumentando a eficiência do processo e reduzindo custos e tempo de espera dos pacientes”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Projeto aumenta número de cirurgias no Hospital de Base em 35% em dois anos
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atingiu a marca de 14.106 cirurgias no ano de 2024. Se comparado ao ano de 2022, quando foram realizados 10.452 procedimentos, o número de cirurgias aumentou em aproximadamente 35%. Já em 2023 foram realizados 11.581 procedimentos, o que dá um aumento de 21,8% em 2024. Esse resultado foi alcançado graças ao Projeto Lean, iniciado em agosto de 2023 no centro cirúrgico do hospital com o objetivo de aprimorar a eficiência das operações realizadas na unidade. Além de otimizar o uso das salas cirúrgicas, o que propicia a realização de mais procedimentos por dia, o projeto reduz o cancelamento de procedimentos e cumpre o horário de início das cirurgias agendadas, com início programado entre 7h e 7h30. Arte: Divulgação/IgesDF “Além da mudança no modelo de funcionamento com a implementação do Lean, contribuíram para esse resultado a ativação de salas cirúrgicas, a reposição de profissionais e a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos”, explica o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio. Antes do Projeto Lean, entre janeiro e agosto de 2023, o HBDF realizava, em média, 922 cirurgias mensais. “Após a implementação do projeto, pode-se observar avanço para a média de 1.222 cirurgias realizadas no terceiro quadrimestre de 2024, o que representa um aumento de 33%”, conta Porfírio. Cirurgias canceladas Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, em 2024 esse número caiu para 1.202, uma queda de 30% | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Dentro do número de cirurgias canceladas, o resultado também foi positivo. Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, no ano de 2024, esse número caiu para 1.202, uma queda de 30%. Apesar de ainda ser um número alto, esse desempenho de queda, também reflexo da implementação do Lean, demonstra o compromisso e a dedicação de toda a equipe envolvida, sempre com a prioridade voltada para o cuidado e a segurança do paciente, que é o foco principal. “Os motivos para o cancelamento de uma cirurgia são variados, sendo que a maioria é em razão do não comparecimento do paciente para a internação no dia anterior. Mas [os cancelamentos] podem ser em razão de algum pedido médico devido à segurança do paciente como uma descompensação em comorbidade, piora no quadro clínico ou jejum inadequado”, explica a anestesiologista responsável pela coordenação assistencial do Centro Cirúrgico (COASS), Nadja Gloria Correa Graça. De acordo com Guilherme Porfírio, a diminuição no número de procedimentos cancelados reflete o empenho e dedicação das 17 especialidades cirúrgicas, em colaboração com a equipe do Centro Cirúrgico, composta por profissionais de enfermagem, anestesiologistas, técnicos, colaboradores da limpeza, entre outros. “Desde a avaliação pré-operatória até os cuidados pós-cirúrgicos, cada etapa é crucial para prevenir complicações e garantir a recuperação rápida e eficaz do paciente”, completou. Outra meta do Lean no centro cirúrgico envolve iniciar as cirurgias até as 7h30. Esse marco inicial é estabelecido como o momento em que tanto o paciente, quanto o cirurgião e o anestesista estão presentes na sala de operação. Foi possível observar um aumento expressivo de 142% em comparação aos índices registrados antes da implementação do projeto. Antes do projeto, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até esse horário. Hoje, o índice já é de 18,2%. De acordo com a anestesiologista Nadja Gloria, a otimização na utilização e a maior rotatividade das salas cirúrgicas são os maiores benefícios alcançados com essa medida. “A redução do tempo de inatividade das salas reflete o comprometimento em maximizar recursos, o que acaba promovendo um fluxo operacional mais ágil e organizado”, completou. *Com informações do IgesDF
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