Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação. Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.
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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Servidores da Saúde participam de capacitação sobre sífilis gestacional e congênita
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participaram de uma oficina de capacitação sobre o manejo da sífilis gestacional e congênita, realizada no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), nessa quarta-feira (2). O evento foi uma iniciativa do Comitê Regional de Investigação da Transmissão Vertical (CRITV) da Sífilis e outras ISTs da Região de Saúde Sudoeste, que engloba Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires, Águas Claras e Água Quente. Nesta quarta (2), servidores da Saúde participaram de uma oficina de capacitação sobre o manejo da sífilis gestacional e congênita | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF A coordenadora do CRITV Sudoeste, Fernanda Zamariolli, explica que o principal objetivo do encontro foi qualificar os profissionais de saúde na prevenção da transmissão vertical da sífilis – quando passada da gestante para o feto durante a gravidez: “Esse evento vem fortalecer a capacidade dos servidores na detecção precoce e no tratamento oportuno da doença, assim como no acompanhamento das gestantes, de modo a reduzir o número de casos de sífilis congênita no DF”. Participaram do evento 74 profissionais de saúde que atuam nas maternidades, nos centros obstétricos, nas Vigilâncias Epidemiológicas e nas unidades básicas de saúde (UBSs) da SES-DF. A capacitação foi ministrada pela médica infectologista Eveline Vale e pela enfermeira Daniela Magalhães, ambas da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist). Eveline informou que atualmente há uma tendência de aumento das notificações de sífilis em todo o país, o que representa novos desafios para os profissionais de saúde, além de enfatizar os riscos da doença durante a gravidez. Já Daniela reforçou a importância de capacitar os agentes de saúde que são a linha de frente nos cuidados à população: “Essa iniciativa é uma oportunidade que nós temos de qualificar a rede e atualizar os profissionais, de modo a aprimorar a assistência prestada aos pacientes”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Saúde oficializa a criação de grupo de combate ao Aedes aegypti na região de saúde sudoeste
A Secretaria de Saúde (SES-DF) formalizou, nesta terça-feira (23), a criação do Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti da Região de Saúde Sudoeste, o Geiplandengue Sudoeste. Grupo vai atuar no planejamento e execução de ações de mobilização, de prevenção e de controle de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O grupo vai atuar na região de saúde sudoeste realizando o planejamento e a execução de ações de mobilização, de prevenção e de controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A região sudoeste engloba Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas, Águas Claras e Vicente Pires. O planejamento realizado pelo grupo prevê o combate ao vetor; as ações intersetorial e interinstitucional; a responsabilização de todas as instituições e o apoio logístico e operacional da estrutura governamental que for necessária. O planejamento prevê o combate ao vetor e o apoio logístico e operacional da estrutura governamental que for necessária Além de representantes da Saúde – como diretores, gerentes e integrantes dos núcleos de vigilância epidemiológica da região – o grupo é formado por atores interinstitucionais, como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Administrações Regionais e os Conselhos Regionais de Saúde. Por meio de reuniões, o Geiplandengue Sudoeste promove a discussão, avaliação e atualização das estratégias de prevenção e controle das doenças. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Fórum para modelagem da atenção ambulatorial encerra programação
Na Região de Saúde Sudoeste – que engloba Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires -, o Fórum Regional de Modelagem de Atenção Ambulatorial Especializada encerrou, nesta quarta (22), a programação. Promovido nas sete regiões de saúde do Distrito Federal, o encontro teve como objetivo debater soluções e estratégias para os serviços especializados. Evento reuniu especialistas em torno de debates sobre a elaboração de diretrizes para a política distrital de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Impulsionado pela publicação da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde, o encontro discutiu as informações qualitativas provenientes de profissionais da emergência para troca de experiências, resolução de problemas e elaboração de diretrizes para a política distrital. “Viemos fazer o que é o mais importante, cuidar da saúde do paciente” Cyntia Candeia, diretora substituta de Atenção Secundária da Região de Saúde Sudoeste Os participantes se dividiram em grupos para debates voltados a serviços específicos de saúde para crianças e adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com doenças infecciosas e com doenças crônicas não transmissíveis. “Somos uma das maiores regiões de todo o Distrito Federal e percebemos que são profissionais capacitados e qualificados”, afirmou o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), José Henrique Barbosa. “Viemos fazer o que é o mais importante, cuidar da saúde do paciente”, resumiu a diretora substituta de Atenção Secundária da Região de Saúde Sudoeste, Cyntia Candeia. Por sua vez, a diretora de Atenção Primária, Joanna Lima, lembrou: “Precisamos da interação da Atenção Primária e Secundária, deste pacto e de ideias criativas. Essas ideias surgem agora”. Representante da Coordenação de Atenção Secundária e Integração de Serviço (Coasis), Isabela Araújo reforçou que o trabalho conjunto auxilia na redução de filas nas portas dos hospitais: “A importância da Atenção Secundária é que ela atua como auxílio para a Atenção Primária para evitar que os pacientes se aglutinem nas portas dos hospitais para pedir socorro”. Dados da região Atualmente, a Região de Saúde Sudoeste conta com 32 unidades básicas de saúde (UBSs), dois hospitais e outros 16 equipamentos de atenção especializada, como policlínicas e centros especializados, além de duas unidades de pronto atendimento (UPAs), que auxiliam no cuidado. A Atenção Primária em Saúde (APS) – composta por 164 equipes de Estratégia Saúde da Família – possui a cobertura de 74% de todo o público. A população da região é composta por mais de 880 mil pessoas, com 64% dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). A maior parte se concentra em Samambaia e Recanto das Emas – cidade mais vulnerável da região. Confira as sete regiões de saúde do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Grupo de trabalho combate a dengue na Região de Saúde Sudoeste
Em publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Superintendência da Região de Saúde Sudoeste instituiu um Grupo de Trabalho (GT) para Assessoramento e Planejamento das Ações de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses na área. A iniciativa visa elaborar um plano de ação, organizar e otimizar os serviços e os atendimentos para assegurar uma resposta rápida e eficiente às demandas crescentes. A integração entre os níveis de atenção é um princípio importante para o êxito do novo grupo de trabalho | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O grupo é composto pelas diretorias das Atenções Primária e Secundária; dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (HRSam); e pelas gerências das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As reuniões devem ocorrer semanalmente, às quartas-feiras – a primeira delas foi realizada no fim de dezembro de 2023. Nesses encontros é feito, primeiramente, um diagnóstico situacional, que antecede a discussão de ações e a definição de estratégias. Os resultados já são perceptíveis. A coleta de exames laboratoriais nas UBSs da região foi ampliada. Além disso, todas as unidades contam agora com salas de hidratação. O fluxo de comunicação entre os níveis de atenção foi otimizado, possibilitando transferências responsáveis dos pacientes e evitando o agravamento dos casos. A Região de Saúde Sudoeste apresentou o maior número de casos prováveis do DF em 2023 – quase um quarto de todos os registros distritais | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A diretora regional de Atenção Primária à Saúde substituta, Mariana Suguino, assinala que a integração entre os serviços é um princípio importante para o êxito do GT. “As reuniões têm nos permitido dar uma resposta ágil e eficiente às demandas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Casos de dengue no DF Em 2023, até a última semana do ano, de acordo com o Boletim Epidemiológico 47, foram notificados 52.864 casos suspeitos da doença, dos quais 40.934 eram prováveis. Com relação à situação epidemiológica nas Regiões de Saúde, a Sudoeste apresentou o maior número de ocorrências prováveis (10.095) – quase um quarto de todos os registros distritais. A Região de Saúde Sudoeste compreende Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Mais um espaço exclusivo para atendimento a vítimas de violência
Mais uma unidade do Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) foi criada para oferecer melhor acolhimento e conforto ao público. Em funcionamento há um mês, o Cepav Amarilis, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Recanto das Emas, passa a integrar a rede de 17 Cepavs disponíveis no DF. Equipe do Cepav Amarilis está habilitada para atendimento multiprofissional ao público | Foto: Michelle Horovitz/Agência Saúde-DF O atendimento é prestado por uma equipe multidisciplinar da qual fazem parte duas psicólogas, uma enfermeira, três técnicas e uma assistente social. “Com esse novo espaço, temos estrutura para atender os pacientes com mais privacidade”, ressalta a gerente do Núcleo de Prevenção e Atenção a Situações de Violência (Nupav) da Região de Saúde Sudoeste, Débora Thais Timóteo. [Olho texto=”A partir da primeira avaliação, atendimentos individuais começam a ser agendados junto à equipe” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao buscar o serviço, a pessoa é acolhida e passa por uma conversa inicial. Esse contato pode ocorrer por uma busca espontânea ou encaminhamento de outros órgãos, como hospitais e emergências, UBSs, delegacias de atendimento à mulher (Deams) e conselhos tutelares. “É fundamental que as pessoas saibam que existe assistência onde ela está e que há uma maneira de sair da situação. O nosso objetivo é trilhar caminhos melhores para essa parcela da sociedade [que sofre violência]”, complementa Débora. No contato inicial, a equipe faz um trabalho de escuta para entender a situação do paciente e identificar os tipos de cuidados físicos e psíquicos necessários. A partir dessa avaliação, ocorrem atendimentos individuais agendados, preferencialmente em sessões quinzenais, junto à equipe do Cepav. Nomes de flores Cada Cepav do DF é identificado com nomes de flores e plantas. O Amarilis do Recanto das Emas remete a uma flor brasileira, muito resistente ao clima tropical e também conhecida como açucena ou flor da imperatriz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coordenados pelo Nupav de cada Região de Saúde, os Cepavs e estão amparados na Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (RAVs) do DF. Além do Cepav Amarilis, o Nupav Sudoeste engloba os centros Azaleia (Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira, Águas Claras e 26 de Setembro) e Orquídea, no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). As unidades oferecem acompanhamento a todos que buscarem ou forem encaminhados ao serviço. Algumas, porém, possuem público-alvo específico, como o Cepav Caliandra, no Adolescentro, na Asa Sul, que fornece apoio aos adolescentes vítimas de violência, e o Cepav Alecrim, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que recebe adultos ofensores encaminhados pelo Judiciário. Confira locais e horários de funcionamento das unidades do Cepav no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Orientações sobre o lixo e educação são armas contra a dengue em Arniqueira
Um esforço conjunto no combate à dengue e outras arboviroses foi iniciado, nesta quarta-feira (22), em Arniqueira. Integrantes das vigilâncias Ambiental e Epidemiológica, da administração regional, do DF Legal e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU-DF) estão nas ruas da cidade para um trabalho orientativo, ações de limpeza de inservíveis e também de inspeção em residências e comércios da cidade. Na ação, com a participação de vários órgãos do GDF, foram dadas explicações a moradores e comerciantes da ADE de Arniqueira sobre como evitar doenças como a dengue e chikungunya e também a presença de escorpiões | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Desta quarta até sexta-feira (24), o mutirão contra o mosquito da dengue vem atuando nas quadras da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), detectada pelos técnicos da Vigilância Epidemiológica como uma das áreas críticas na Região de Saúde Sudoeste. “Estamos fazendo ações de prevenção e controle aqui. Isso inclui explicações sobre como fazer a retirada de entulhos e inservíveis. E atenção a doenças como a dengue, chikungunya e também à presença de escorpiões” explica a coordenadora do grupo de prevenção e controle de doenças transmitidas pelo mosquito na região, Edcarla Cruz. [Olho texto=”“Eventualmente, um morador reclama que o outro está causando perigo para a comunidade, pois acumula lixo. Então, a presença de tantos órgãos aqui vai ajudar nesse trabalho de conscientização”” assinatura=”Telma Rufino, administradora regional de Arniqueira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradores e comerciantes dos conjuntos 1 ao 17 da ADE foram orientados a deixar seus resíduos fora de casa – itens como móveis e pneus, por exemplo – para serem recolhidos pela equipe da administração até sexta. No total, quatro caminhões estão disponíveis para a coleta dos itens sem uso. Em outra ponta, os agentes de vigilância ambiental realizam visitas para orientar a população. Dono de uma marcenaria no Conjunto 2, João Batista Silva, 60, conversou com os agentes e agradeceu a presença deles. “Temos muito lixo acumulado pela ADE, basta andar por aqui. E, às vezes, vejo gente de fora despejando entulho próximo às nossas lojas”, conta o senhor. “Eu faço a minha parte, mas muita gente não faz a deles. É uma questão de saúde”, aponta. Ele recebeu um folder com informações sobre a prevenção de doenças causadas pelo Aedes aegypti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A administradora Telma Rufino ressaltou algumas dificuldades que Arniqueira apresenta no tocante à dengue. “Aqui temos casas com piscinas, pessoas que não limpam seus lotes e isso representa um problema sério pra gente”, aponta. “Eventualmente, um morador reclama que o outro está causando perigo para a comunidade, pois acumula lixo. Então, a presença de tantos órgãos aqui vai ajudar nesse trabalho de conscientização”, acredita a gestora. A dengue pelo país No Brasil, a incidência da dengue tem crescido e, segundo dados do Ministério da Saúde, já foram notificados mais de 300 mil registros da doença apenas em 2023 – um crescimento de 43,8% em comparação com 2022. Na capital federal, o cenário atual é de queda, com redução de 48,8% no número de casos prováveis em relação ao ano passado, segundo a Secretaria de Saúde. Mais um sinal que aponta para a importância do trabalho de prevenção.
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Região de saúde Sudoeste faz mutirão de consultas de cirurgia geral
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende, neste fim de semana (26 e 27), cerca de 250 pacientes de cirurgia geral, selecionados de acordo com a prioridade determinada pelo Complexo Regulador. A iniciativa contribui para maior agilidade à fila de espera, que tem em torno de 2 mil pessoas, por essa especialidade de consulta na região de saúde Sudoeste. Para o primeiro dia, estão previstas 100 consultas. Para o domingo, há 160 pacientes agendados | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde “Vamos utilizar uma estrutura que ficaria parada durante o fim de semana para atender a demanda reprimida”, enfatiza o médico Luciano Almeida, superintendente da região de saúde Sudoeste. As consultas serão no ambulatório do Hospital Regional Taguatinga (HRT), das 7h às 12h, no sábado e no domingo. Para o primeiro dia, estão previstas 100 consultas. Já para o domingo, há 160 pacientes agendados. “Conseguimos mobilizar uma boa força de trabalho para fazer os atendimentos”, destaca o superintendente. Ao todo, 13 médicos participarão da iniciativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após a consulta, caso seja verificada a necessidade de cirurgia, o paciente será encaminhado para a regulação e passa a aguardar convocação para o procedimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Em três meses, nefrologia do HRT ganha telhado novo
As próximas áreas a passar por manutenção no HRT serão a Oncologia e a UTI| Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Para garantir aos pacientes e servidores do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) um ambiente melhor e mais confortável, a superintendência de Saúde Sudoeste fez uma força-tarefa e conseguiu, em três meses de gestão, construir um novo telhado na Nefrologia do hospital, que antes tinha apenas uma cobertura de gesso, desgastada e danificada pelo tempo e por eventuais infiltrações. [Olho texto=”“Estamos trabalhando para sanar todos os problemas físicos do HRT, pois é um dos maiores hospitais do DF e que atende a uma demanda significativa de pacientes. Assim que o contrato de manutenção predial sair vamos ampliar as melhorias em outros setores”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Sudoeste” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além de construir um telhado completamente novo para a Nefrologia do HRT, estamos fazendo diversos reparos nas estruturas da unidade, recuperando as paredes que estavam com infiltração e, assim que estiverem prontas, faremos a pintura”, explica Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Sudoeste, lembrando que “tudo isso foi, de janeiro para cá, sem prejudicar o atendimento dos pacientes”. Quando assumiu a gestão, no final de janeiro, Luciano fez um relatório das necessidades estruturais do HRT e detectou problemas físicos na Nefrologia, Oncologia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Centro Obstétrico. Além do fato de que apresentava problemas estruturais, a Nefrologia do HRT é referência na rede pública de saúde e atende muitos pacientes, por isso foi o primeiro setor a receber manutenção, viabilizada por meio de uma verba indenizatória. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando para sanar todos os problemas físicos do HRT, pois é um dos maiores hospitais do DF e que atende a uma demanda significativa de pacientes. Assim que o contrato de manutenção predial sair vamos ampliar as melhorias em outros setores”, adianta Luciano. O superintendente informou que as próximas áreas a passar por manutenção serão a Oncologia e a UTI. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Sudoeste reúne comitê de monitoramento
Uma das propostas da reunião é fazer uma rede de multiplicadores no atendimento de saúde | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Gestores, diretores e demais representantes dos núcleos e direções da Região Sudoeste de Saúde se reuniram, nesta terça-feira (17), no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para uma nova reunião do Comitê de Monitoramento de Emergências de Saúde Pública da Região de Saúde Sudoeste (Cmesp Sudoeste). Na oportunidade foram discutidas as atualizações do Plano de Contingência para o Novo Coronavírus e o plano de ação da região de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa visa subsidiar a área técnica acerca da assistência aos possíveis casos de Covid-19, com definição do fluxo de encaminhamento e monitoramento dos pacientes para isolamento domiciliar. “O cenário da epidemia muda a cada dia. E, por isso, o comitê vem avaliando e trabalhando as ações de enfrentamento ao novo coronavírus. O objetivo é atualizar as informações e o fluxo de atendimento para garantir a saúde dos servidores, colaboradores e da população”, destaca o superintendente da Região Sudoeste de Saúde, Luciano Agrizzi. O comitê ainda destacou a importância de otimizar a comunicação e os recursos técnicos da região de saúde, fez recomendações sobre as medidas de proteção para profissionais e pacientes, e ainda sobre a importância do cumprimento do plano de ação para o enfrentamento à pandemia. “Monitorar a situação epidemiológica do território da Região Sudoeste, em tempo oportuno, é uma forma de colaborar com medidas mais eficazes, e assim garantir a saúde da população”, pontua o diretor de Atenção Primária da Região Sudoeste, Rodrigo Miranda. Uma das propostas da reunião é fazer uma rede de multiplicadores nas áreas médicas e de assistência na região de saúde. A ideia é promover o compartilhamento de discussões, atualizações e ações tratadas no comitê de monitoramento. Cmesp O Comitê de Monitoramento de Emergências de Saúde Pública da Região de Saúde Sudoeste foi instituído em 10 de março, com o objetivo de avaliar e acompanhar, no âmbito da Região Sudoeste, questões inerentes ao contexto epidemiológico do novo coronavírus. Algumas das atribuições do comitê são: analisar os padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos de Covid-19; elaborar os fluxos e protocolos de vigilância, assistência e laboratório para o enfrentamento no âmbito do SUS DF; e organizar ações que visem a capacitação dos servidores, de forma a ampliar o potencial de resposta para essa emergência de Saúde Pública. O comitê vem atuando de forma conjunta e em parceria com outros órgãos e setores internos e externos à Secretaria de Saúde, e atuará por um período de seis meses podendo haver a prorrogação por períodos consecutivos, após análise da situação epidemiológica da ocorrência do Covid-19, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Estratégias de combate ao Aedes são firmadas na Região de Saúde Sudoeste
Participantes da reunião tiraram dúvidas sobre questões de vigilância e assistência, convergindo para a utilização de ferramentas de comunicação mais ágeis | Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde Gestores da saúde, administradores regionais e conselheiros das áreas que compõem a Região de Saúde Sudoeste se reuniram na tarde desta quarta-feira (20) para traçar estratégias baseadas no Plano de Enfrentamento das Arboviroses do Distrito Federal. Com a presença do subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, o debate girou em torno de ações preventivas e de assistência, e sobre como a comunicação com agilidade é fundamental para a tomada de decisões. “Quando a gente tem informação, tem o poder de decidir, de influenciar. E será a partir das informações repassadas que acionaremos as UBV [Ultra Baixo Volume], quando necessário, e as ações educativas. Toda decisão parte da informação. Precisamos compartilhar informações”, enfatizou o subsecretário. Outro fator abordado foi a criação da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Prevenção e Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que envolve diferentes órgãos para atuar contra as arboviroses no território do DF e do Entorno. Esse colegiado é o responsável pelo Plano de Enfrentamento, em que as estratégias são montadas de acordo com as características identificadas em cada região. De janeiro a outubro a Região de Saúde Sudoeste notificou 7.923 casos e confirmou oito óbitos causados pela dengue. A região é composta por Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires e Águas Claras. Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde Usada como exemplo, a Região de Saúde Sudoeste notificou 7.923 casos e confirmou oito óbitos causados pela dengue entre janeiro e outubro deste ano. A região é composta por Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires e Águas Claras. Sorotipos E uma das características identificadas é de que, na maior parte dos casos, há predominância do sorotipo DENV-1, enquanto que na região de Planaltina foram registrados mais casos de DENV-2. Esta informação é usada na definição das estratégias de prevenção e combate ao mosquito. Atualmente, quatro sorotipos da dengue são conhecidos: DENV 1, 2, 3 e 4. “Todas as ações funcionam como um conjunto. Desde as ações das administrações, de prevenção ao mosquito, até a participação do conselho nas ações e a assistência à saúde. E quando o paciente chegar às unidades de saúde, unidades de pronto atendimento ou hospitais, é preciso ter consciência de que a clínica é soberana”, explicou o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Ele assegurou ainda: “Diante dos sintomas, não é necessário fazer o teste rápido ou outro tipo de confirmação para iniciar o tratamento. O paciente precisa ser atendido. Com isso, evitamos a peregrinação do doente, evitando agravamentos e mortes”. Os participantes da reunião ainda tiraram dúvidas sobre questões de vigilância e assistência, convergindo para a utilização de ferramentas mais ágeis no sentido de favorecer a comunicação entre as áreas envolvidas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Sudoeste tem dois novos mamógrafos
Mamógrafos ficarão no HRT e no Centro de Triagem e serão úteis para diminuir a fila de pacientes. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Dois novos mamógrafos estão sendo instalados na rede pública de saúde do Distrito Federal: um no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e outro no Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT). Os aparelhos digitais possuem imagens de alta resolução, baixa exposição à radiação e equipamento de retirada de material para biópsia. No HRT, a estimativa é de que sejam realizadas cerca de 36 mamografias por dia, podendo chegar a 900 por mês. No CRT, a média será de 30 exames diários. Os equipamentos também permitirão atender às mulheres que, atualmente, estão na fila de espera para realizar o agulhamento por esterotaxia digital, exame de biópsia mamária, utilizado para obter amostras de tecidos das áreas com alterações vistas na mamografia. No HRT, 85 pessoas aguardam pelo procedimento. “Os novos aparelhos vieram para modernizar e melhorar a qualidade do atendimento às nossas pacientes. Com eles, teremos imagens mais definidas, o que auxiliará os médicos na hora do diagnóstico, podendo acelerar o início do tratamento já que diminui a necessidade de ter de repetir o exame”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Os mamógrafos em instalação substituem outros dois com menos recursos tecnológicos e que não realizavam o agulhamento. No início do ano, foram instalados outros três equipamentos nos hospitais Regional de Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e Base. Outubro Rosa Os cuidados com a saúde da mulher estão sendo intensificados pela Secretaria de Saúde. Durante este mês, todas as unidades básicas de saúde (UBS) e policlínicas? estão de portas abertas para acolher e avaliar quem está entre o público-alvo. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, as mulheres que tenham entre 50 e 69 anos de idade, ou que estejam acima dos 35 anos, se tiverem histórico de câncer de mama bilateral na família, câncer de ovário ou já tiverem histórico de outro tipo de câncer elevado, devem buscar a unidade básica de saúde mais próxima para receber o encaminhamento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Curso atualiza protocolo sobre cuidados a pacientes com sífilis
| Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde Profissionais da atenção primária e especializada da Região de Saúde Sudoeste debateram o novo protocolo do Ministério da Saúde que atualiza as normas sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com sífilis. A atualização aborda a sífilis adquirida, em gestantes, a congênita e aquela em que a criança foi exposta à doença. O curso foi dirigido aos profissionais da atenção primária à Saúde, médicos e enfermeiros dos hospitais regionais de Taguatinga e de Samambaia que atuam em centros obstétricos, maternidades, neonatologias, ginecologia e pediatria. O debate foi realizado durante toda o dia na última quinta-feira (5). “A região está promovendo capacitações e uma formação continuada para os profissionais, atualizando os servidores para que estejam cientes das novas diretrizes do Ministério da Saúde. Essas ações fazem parte do Acordo de Gestão Regional e visa a melhoria dos indicadores”, informou a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Florêncio. Assista ao vídeo do Ministério da Saúde sobre o assunto: A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Atenção Primária, Kelly Coelho, lembra que “o protocolo é criado pelo Ministério da Saúde e determina as diretrizes a serem seguidas”. “O intuito da atualização dos profissionais da atenção primária e das especializadas é diminuir o risco de transmissão, reforçar os tratamentos e qualificar as notificações da doença”, explica Kelly. Entre os problemas que a sífilis congênita pode trazer para o feto estão o aborto espontâneo, o parto prematuro, a má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e morte no instante do nascimento. O diagnóstico da sífilis é feito por meio de teste rápido, que fica pronto em 30 minutos e é um dos realizados pelas gestantes durante o pré-natal. Todas as unidades básicas de saúde (UBS) da região dispõem de teste rápido para a doença. Infecção De acordo com o Ministério da Saúde, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou o parto. O acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais, durante o pré-natal, previne a sífilis congênita e é fundamental para o enfrentamento à doença. Diagnóstico O teste rápido de sífilis está disponível nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Prático e de fácil execução, faz a leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos e sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de diagnóstico da doença. Nos casos de resultados positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico. O tratamento é feito com antibióticos, receitados pelo médico e aplicado em unidades básicas de saúde. * Da Agência Saúde
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Hospital de Samambaia inicia agendamento de cirurgias reguladas
O Hospital Regional de Samambaia iniciou o agendamento de procedimentos cirúrgicos nas especialidades de Ginecologia e Cirurgia Geral, que começarão a ser regulados no início do próximo mês. Isso significa que, por meio de um processo de gestão da rede, todos os pacientes que aguardam por cirurgias nessas especialidades serão organizados em uma “fila” única, facilitando o acesso, e beneficiando, prioritariamente, os casos mais graves. As intervenções cirurgias já inseridas nesta plataforma de regulação começam a ser realizadas no dia 1º de agosto. Com essa alteração, o controle, antes feito por meio de uma lista de espera organizada pelo próprio hospital, passará a integrar o sistema de regulação da Secretaria de Saúde. Esta, por sua, indicará o paciente a ser operado de acordo com a avaliação médica relatada no próprio sistema. “Todas as unidades hospitalares terão as cirurgias reguladas em um futuro próximo. Os usuários que hoje aguardam pelo procedimento serão inseridos na fila da regulação e chamados de acordo com a gravidade do caso”, explica a gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação, Michelle Lucas Nogueira Coelho de Oliveira. Transparência Para a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Florêncio, essa é uma ação necessária, preconizada pelo Sistema Único de Saúde e pelos órgãos de controle. Especialmente no que tange à transparência do processo para os usuários do SUS. “Com isso, garantimos também equidade, proporcionando o atendimento a quem mais precisa e com maior urgência”, frisa. Outro benefício do uso do sistema regulador é que a secretaria saberá o real número de pacientes que aguardam por cirurgias – e em cada especialidade. A nova metodologia impedirá que um mesmo paciente esteja inserido em lista de espera por cirurgia em dois ou mais hospitais. O sistema facilitará o planejamento e a aquisição de insumos, otimizando os recursos financeiros e humanos.? * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional de Taguatinga tem 100% das especialidades reguladas
A paciente Cileide Maria do Nascimento Silva ficou surpresa ao ter a consulta com o neurologista marcada para uma semana depois do primeiro atendimento na Unidade Básica de Saúde 1 de Taguatinga (UBS 1). “Desde 2008, eu faço uso dos serviços da rede pública de saúde em diferentes hospitais. Desta vez, fui ao posto no dia 12 e já marcaram a minha consulta para o dia 18 no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Fiquei muito surpresa com a rapidez”, contou a paciente. A consulta com o especialista foi agendada por meio sistema de regulação, pelo médico da família, no primeiro atendimento. No ambulatório do HRT, todas as especialidades estão nesse sistema. Esse é o procedimento padrão que vem sendo adotado pela Região de Saúde Sudoeste, que compreende as regiões administrativas de Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia. Quando existe a necessidade de uma consulta com especialista, os médicos da família fazem o cadastro do paciente no sistema de regulação e logo ele é avisado da data da consulta ou do exame. “Estamos trabalhando para que todos os procedimentos na saúde aconteçam via regulação, visando a transparência e agilidade que o sistema traz tanto para nós, gestores, quanto para os pacientes. Além disso, fica visível para todos a gravidade de cada caso e a necessidade de priorizar o atendimento”, destacou a superintendente da região, Lucilene Florêncio. Exames e cirurgias Para a paciente Marlene de Souza Araújo, a demora em realizar uma tomografia computadorizada de crânio foi muito menor do que ela imaginava. Agendado pelo médico no sistema de regulação durante consulta em 3 de junho, na UBS 1 de Taguatinga, o exame foi marcado para esta quinta-feira (18). “Eu tinha visto um anúncio na televisão dizendo que, agora, seria rápido. E de fato foi. Quando o médico colocou no sistema ele disse que a secretaria iria ligar, e assim aconteceu”, finalizou Marlene. Assim como os pacientes percebem o benefício, também os médicos estão verificando melhorias com a regulação. Para o otorrinolaringologista Jaime Antonio Siqueira, houve um pouco de dificuldade para se adaptar à marcação via sistema. “Mas é positivo. Pelo fato de a fila ser controlada externamente, isso faz com que o paciente entenda mais facilmente que não adianta pressionar para fazer o atendimento antes, pois existe uma fila da qual não temos controle. Na verdade, cada marcação obedecerá a um critério técnico, e esse critério tem de ser aceito e observado por todos. Somente a Justiça pode mudar isso”, observou. Especialidades Atualmente, na Região de Saúde Sudoeste, 74 especialidades são reguladas nos panoramas I, II e III. No Panorama I, a oferta se dá dentro da própria região. Estão disponíveis 41 especialidades médicas e mais três especialidades da odontologia, o que garante uma ampla oferta de serviços às 34 unidades básicas de saúde, UPA, CAPs, policlínicas e hospitais (HRT e HRSam). No panorama II, que é a pactuação de vagas entre as diferentes superintendências, existem 14 especialidades médicas como consulta em oftalmologia geral, acupuntura, ortopedia, otorrinolaringologia, pneumologia, endocrinologia, reumatologia, entre outras. Algumas ofertas são reguladas exclusivamente pelo Complexo Regulador do DF, caracterizado como Panorama III, onde estão os exames e consultas de mais complexidade, consideradas como raras e escassas. Sisreg A regulação, nas regiões de saúde do Distrito Federal, se dá via Sisreg, que é um sistema online desenvolvido pelo Datasus, o Departamento de Informática do SUS, no Ministério da Saúde, e disponibilizado para todas as secretarias de Saúde de forma gratuita. Essa foi a maneira encontrada para dar transparência e equidade ao atendimento à população, configurando-se política nacional a regulação de atendimentos, exames e cirurgias. Com isso, dentro de toda a região Sudoeste, 70% das especialidades ofertadas já estão sob regulação do Panorama I. A meta é regular 100% até o mês de outubro de 2019. Pioneirismo A região Sudoeste foi pioneira, na Secretaria de Saúde do DF, em participar do projeto Regula Mais Brasil, uma parceria com o Hospital Sírio-Libanês no projeto de telemedicina nas áreas de cardiologia, endocrinologia e neurologia. Por dia, são ofertadas mais de 150 consultas na regulação da região, perfazendo um montante médio de 3.200 consultas ao mês. * Com informações da Secretaria de Saúde
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