Alunos da Escola Parque 313/314 Sul se apresentam no Teatro Nacional
Um espetáculo encantou o público da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta terça-feira (2), quando estudantes da Escola Parque 313/314 Sul apresentaram A Bela e a Fera para cerca de 450 pessoas. A apresentação integrou o projeto Educar Dançando, iniciativa que une arte e desenvolvimento integral dos alunos da rede pública. “Ações como essa mostram que a escola pública é um celeiro de talentos e que a arte é essencial para o desenvolvimento pleno dos nossos estudantes”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Com cenários e figurinos detalhados, estudantes transformaram a Sala Martins Pena no universo de 'A Bela e a Fera' | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF A escolha do clássico A Bela e a Fera reforça valores importantes no ambiente escolar, como olhar além das aparências e valorizar a essência humana. Do ponto de vista educacional, a obra também incentiva a leitura, já que a protagonista, Bela, é uma leitora apaixonada. Além disso, trabalha competências socioemocionais como empatia, gentileza e superação de preconceitos. Para a professora de teatro e artes, Bruna Cardoso, a experiência de atuar em um dos principais teatros de Brasília agrega valor à formação dos alunos. “Estar no Teatro Nacional, como professora e atriz, é muito relevante e grandioso. Poder levar as crianças a esse espaço tão simbólico é único. É um momento especial para a educação e para cada um dos estudantes”, celebrou. Educação além da sala de aula Rafael Honorato, pai da estudante Júlia Tavares, acompanhou a apresentação e destacou como a integração entre arte e ensino enriquece a formação das crianças O impacto do projeto também é percebido pelas famílias. Rafael Honorato da Rocha, pai da estudante Júlia Tavares, assistiu à apresentação e destacou como a Escola Parque amplia os horizontes do aprendizado. “A Escola Parque é muito especial porque integra diversas modalidades que vão além do ensino tradicional. No projeto de dança, as crianças têm contato com referências clássicas da música e das artes cênicas. Isso estimula o lúdico e a criatividade, sempre em diálogo com o que é trabalhado na escola. É uma integração rica, que amplia o repertório e o conhecimento”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto Brasília Independente comemora 15 anos com evento no Teatro Nacional
O palco da Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, recebe na quarta-feira (12), a partir das 19h, uma noite de celebração da força criativa das periferias e da música independente do Distrito Federal. O evento marca o lançamento do teaser do documentário Encruzilhada Sonora, seguido por apresentações musicais dos artistas que integram o filme e pela cerimônia de entrega dos troféus Brasília Independente, que inicia as comemorações dos 15 anos da premiação, a serem celebrados em 2026. O Encruzilhada Sonora é resultado de uma vivência imersiva com oito artistas periféricos que transformaram suas experiências em música, afeto e resistência, culminando na produção de um documentário e neste grande espetáculo. A arte e a dificuldade de artistas independentes são o tema da noite | Foto: Divulgação/Secec-DF “Um trabalho de arte, com muito afeto, contando as dores e as delícias da vida de um artista independente. Em breve lançaremos também um documentário com suas histórias”, conta Márcia Witczak, idealizadora do Brasília Independente e do Encruzilhada Sonora. Durante a cerimônia, 15 personalidades que fomentam a cultura e a cena independente serão homenageadas com o Prêmio Brasília Independente. A noite contará com números autorais de Flor Furacão e Lyndon e performances de Prince Belofá, Laady B, Bruno Jacob, Anna Moura, Israel Paixão, Fábio dos Santos, Debby Zimmer e Tonhão Nunes, artistas que integram o documentário. "Ver esses artistas ocupando a Sala Martins Pena é afirmar que a cultura do DF pulsa nas ruas, nas cidades e nas vivências que moldam nossa identidade" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Encruzilhada Sonora é um gesto de reparação simbólica e de reconhecimento da potência criativa que nasce nos mais diversos cantos do Distrito Federal. "Ver esses artistas ocupando a Sala Martins Pena é afirmar que a cultura do DF pulsa nas ruas, nas cidades e nas vivências que moldam nossa identidade. Celebramos aqui a arte que move, transforma e revela quem nós somos”, enfatizou Abrantes. Com apoio da Secec-DF e do Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, o evento reforça o compromisso com a inclusão, a representatividade e o fortalecimento da economia criativa local. É uma celebração das vozes que transformam territórios e ampliam o imaginário cultural da capital. Encruzilhada Sonora Local: Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro Data: 12 de novembro Horário: 19h Entrada gratuita *Com informações da Secec-DF
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Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro homenageia personalidades
Personalidades que se destacaram na atuação e incentivo cultural no DF foram homenageadas, nesta quarta-feira (25), com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro. Iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a honraria foi entregue na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. A homenagem contemplou cidadãos de diversos segmentos que compõem o Distrito Federal, como artistas e autoridades. A bailarina Gisèle Santoro (E), que acompanha a história do Teatro Nacional desde o início, foi uma das homenageadas:“ Eu vivi isso aqui, desde as primeiras peças, a primeira vez, o primeiro concerto. Foi sempre assim o sonho da gente, colocar a arte musical, a ópera, o teatro em seu lugar merecido”. “Este é um dia simbólico, porque estamos reunidos em um templo sagrado da cultura nacional, o Teatro Nacional Claudio Santoro, para celebrar não só a arte, mas o esforço coletivo de artistas, produtores, servidores e autoridades que tornaram esse reencontro possível”, declarou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. “A reabertura da sala Martins Pena marca a continuidade de uma história que estamos reconstruindo juntos, com orgulho e perseverança.” Uma das agraciadas com a medalha, Gisèle Santoro, viúva do maestro Claudio Santoro, lembrou o início das atividades do teatro, das quais, como bailarina, ela também participou: “Eu vivi isso aqui, desde as primeiras peças, a primeira vez, o primeiro concerto. Foi sempre assim o sonho da gente, colocar a arte musical, a ópera, o teatro em seu lugar merecido”. Seu Teodoro A medalha faz referência a Teodoro Freire, figura importante na história dos pioneiros de Brasília. Seu Teodoro lutou pela valorização da cultura nordestina, característica fundamental de sua identidade e de tantos outros conterrâneos que ajudaram a construir a capital. [LEIA_TAMBEM]No DF, o artista se destacou pela expressão singular do Bumba Meu Boi do Seu Teodoro, registrado no Livro das Celebrações como Bem Cultural de Natureza Imaterial por sua relevância como referência cultural no âmbito do DF. Em 2020, ano do centenário de nascimento de Seu Teodoro, o Governo do Distrito Federal (GDF) , por meio do por meio do decreto nº41.546/2020, criou a medalha. “O maior presente que podem me dar, e à minha família, é vocês estarem aqui vivendo o que é essa maravilha, que é o Teatro Nacional Cláudio Santoro, a Sala Martins Pena, e ter uma pessoa como o nosso secretário de Cultura, que dá valor a isso”, arrematou Gisèle Santoro. Ele participou desde o início, ajudando, dando força, dando prestígio para o teatro, apoiando.” Veja abaixo, a lista das personalidades presentes que receberam a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro. ► Antônio Lima ► Alexandre Rabelo Patury ► Ankomarcio ► Bárbara Lins ► Carlos Alberto Neves da Silva ► Cintia Cristina de Arêdes Diniz ► Claudia Martins ► Cláudio Cohen ► Claudeci ► Coronel Ana Paula Barros Habka, comandante-geral da PMDF ► Cristiano Lopes da Cunha ► Bryan Roger Alves de Sousa ► Francisco José Teles de Lima ► Giorge Obará ► Gisele Gama Andrade ► Gisèle Santoro ► Heliene de Souza ► Janete Dornellas ► Keldison Almeida de Sousa ► Ledamar Sousa Resende ► Lucas Cerqueira Ribeiro ► Luiz Fillipi Vitelli ► Maria Inês Alves de Souza ► Omar Franco ► Secretário de Relações Internacionais Paco Britto ► Patrícia Carvalho ► Pedro Afonso Franco ► Pedro Garcia ► Rodrigo Almeida Freitas ► Tathiana Dalcol ► Tico Magalhães ► Tribo da Periferia ► Valéria Cabral ► Vitor Avelar. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro será entregue nesta quarta-feira
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) entrega, nesta quarta-feira (25), a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro, maior honraria cultural do Distrito Federal. A quarta edição da solenidade ocorrerá na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, às 17h30, com concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Para participar da cerimônia é necessária a retirada gratuita de ingressos pela plataforma Sympla. A condecoração reconhece personalidades que se destacam na atuação ou incentivo à cultura do Distrito Federal. O nome da medalha homenageia Seu Teodoro, figura importante da cultura brasiliense nas áreas de arte e tradição popular. Ao todo, serão 50 agraciados com a honraria. A medalha faz alusão a Teodoro de Freitas, que lutou pelas divulgação das tradições nordestinas no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Secec-DF “A medalha tem um significado muito forte para todos nós. Primeiramente por ser uma expressão de reconhecimento oficial de tantos esforços de pessoas das mais diversas linhas”, explicou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Seu Teodoro A medalha faz referência a Teodoro Freire, representante do fluxo migratório ocorrido para a então nova capital. Seu Teodoro lutou pela valorização da cultura nordestina. Ele cunhou na capital do país a expressão singular do Bumba Meu Boi do Seu Teodoro. O centenário de nascimento de Seu Teodoro ocorreu em 2020 e, como reconhecimento, o Governo do Distrito Federal criou a Medalha do Mérito Cultural Seu Teodoro, por meio do Decreto 41.546/2020. *Com informações da Secec-DF
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Lançamento do 2º Prêmio Candango de Literatura celebra a força e o alcance da língua portuguesa
O Teatro Nacional Claudio Santoro foi palco de uma noite de celebração literária, cultural e afetiva com o lançamento do 2º Prêmio Candango de Literatura, realizado na última sexta-feira (9), na Sala Martins Pena. Com a presença de escritores, autoridades e artistas, o evento marcou o início das inscrições para o certame, que seguem abertas até 25 de junho, com R$ 195 mil em prêmios distribuídos entre sete categorias. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores, o Prêmio Candango se consolida como uma das mais relevantes premiações literárias do país, com abrangência internacional voltada aos países da Comunidade Lusófona: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores, o Prêmio Candango se consolida como uma das mais relevantes premiações literárias do país | Foto: Divulgação/Secec-DF A simbologia do evento se reforçou na fala do coordenador geral do prêmio, Maurício Melo Júnior, que destacou o valor da língua portuguesa como expressão poética e identidade cultural. “Este prêmio defende a literatura escrita em português. Queremos homenagear essa linguagem lapidada por Camões, mas, sobretudo, confeccionada com a força dos novos escritores.” Já o curador da edição de 2025, João Anzanello Carrascoza, vencedor da categoria Melhor Livro de Contos na primeira edição da premiação, apontou a coincidência entre o lançamento do certame acontecer no mês em que se celebra, mundialmente, a língua portuguesa. “É neste mês que lançamos a segunda edição do Prêmio Candango. Todos nós estamos umbilicalmente ligados à nossa língua”, comentou o escritor, que leu ao público o conto Umbilical. Para a presidente do Instituto Casa de Autores, Iris Borges, o prêmio representa uma ponte entre países irmãos unidos pelo idioma. “Convidamos todos os escritores da comunidade lusófona a participarem desta ode à literatura portuguesa, nossa grande pátria. Como disse Fernando Pessoa: ‘A minha pátria é a língua portuguesa’.” A cerimônia de premiação será realizada no dia 31 de outubro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional “Com entusiasmo, estendemos este convite à participação ativa dos países irmãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, não apenas como sinal de presença, mas como gesto de reafirmação do nosso pertencimento a uma comunidade cultural que vai além da geografia. Que esta noite seja apenas o início de um ciclo no qual a palavra nos sirva de mapa, bússola e abrigo”, declarou Paulo César Chagas, secretário-executivo da Secretaria de Relações Internacionais do DF. A expectativa, como ressaltou Felipe Ramón, subsecretário Subsecretaria do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura do DF, é de levar a oportunidade a ainda mais pessoas. “Esse prêmio foi sonhado por muita gente. Ele expressa uma vocação que Brasília tem: a de ser símbolo de interlocução entre os diferentes povos amigos da nação brasileira. Na edição passada, tivemos cerca de duas mil inscrições. Este ano, esperamos chegar a três mil produtos literários — três mil projetos que depositam no prêmio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa a esperança de um reconhecimento tão necessário para a literatura em língua portuguesa”. [LEIA_TAMBEM]Beleza Os presentes tiveram a oportunidade de participar de um evento que explorou bem as possibilidades da sala Martins Pena, que recebeu uma cenografia temática, com painéis e estruturas remetendo a uma biblioteca. Também a bela e enorme fachada lateral do Teatro Nacional Claudio Santoro, que traz os icônicos cubos em relevo concebidos por Athos Bulcão, exibiu em projeção mapeada o logo da premiação, compartilhando o lançamento com toda a cidade. Inscrições Gratuitas, as inscrições seguem até 25 de junho e podem ser feitas pelo site www.premiocandangodeliteratura.com.br. O edital contempla sete categorias divididas em três eixos: literário (romance, contos, poesia e Prêmio Brasília), editorial (melhor capa e projeto gráfico) e pedagógico (melhor iniciativa de incentivo à leitura). Podem concorrer obras publicadas em 2024 e redigidas originalmente em português, oriundas do Brasil e dos demais países da Comunidade Lusófona. A cerimônia de premiação será realizada no dia 31 de outubro, também na Sala Martins Pena, reunindo autores, editores, professores e leitores num grande encontro em torno da literatura como elo entre culturas, gerações e territórios. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Teatro Nacional Claudio Santoro ressurge no coração de Brasília, democratizando a cultura
Na área central, entre a agitada circulação de pessoas na Rodoviária e o centro do poder nos ministérios, está um dos locais mais icônicos da cultura: o Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço tem uma história que se mistura com a da cidade. Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, o equipamento cultural começou a ser construído três meses após a inauguração da nova capital. Mas foi apenas no aniversário de 1981 da cidade que foi entregue de forma completa à população – até então, ele funcionava de forma parcial. Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, o equipamento cultural começou a ser construído três meses após a inauguração da nova capital | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No ano passado, um novo capítulo foi escrito com a reinauguração da Sala Martins Pena, encerrando um ciclo de quase 11 anos de interdição do teatro. Foram investidos R$ 70 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para reformar o espaço, em uma obra que representou mais do que a modernização e a adequação às exigências técnicas de segurança, acessibilidade e prevenção contra incêndios. Ela devolveu à capital um ambiente de democratização da cultura, onde arte e público se encontram. O servidor público Guaraci Paes, 56 anos, lembra que frequentava o Teatro Nacional mensalmente em sua juventude. “Perdi as contas de quantas vezes eu fui. Assisti a vários balés internacionais, todas as óperas clássicas e levava meus sobrinhos para os eventos de música clássica. Era um local sagrado para mim porque evocava esse sentimento de pertencimento com a cultura e a arquitetura de Brasília”, comenta. Quando o local fechou, Guaraci sentiu revolta. “Considerei um crime. Imagina quantas crianças se tornaram adultas sem ter acesso a esse aparelho cultural?”, se questionava. Já a reabertura trouxe uma felicidade imensurável: “É uma alegria tão grande que fico sem palavras”. Para Cláudio Cohen, a reabertura do teatro marca mais que um reencontro profissional – é um retorno às origens | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Alegria também foi como definiu o maestro Cláudio Cohen sobre o retorno ao espaço. “É uma sensação de pertencimento a um espaço mágico, da arte, da criatividade e da expressão”, acrescenta o regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que, após anos de peregrinação pelos equipamentos culturais da cidade, finalmente retornou ao espaço, onde agora faz concertos gratuitos todas as quintas, às 20h. Para Cohen, a reabertura marca mais que um reencontro profissional – é um retorno às origens. Ele esteve presente no concerto inaugural da orquestra, em 1980, como jovem violinista de apenas 16 anos. “É toda uma vivência e uma história que tenho com esse aparelho cultural. Olhando para o teatro visualizo todas essas décadas que vivi lá dentro e isso me traz uma energia muito positiva e um sentimento de alegria e tranquilidade”, complementa. Se o maestro revive memórias, a pequena Cecília Lisboa, de 7 anos, começa a escrever as suas. Quando nasceu, o teatro já estava interditado. Este ano, ao lado da mãe, a dentista Cinthia Lisboa, ela pôde entrar pela primeira vez no espaço para assistir a um concerto da orquestra. “Nós nunca havíamos ido ao Teatro Nacional antes. Acredito que com a reabertura a população pode novamente assistir gratuitamente a espetáculos em um espaço confortável e de fácil acesso. Além disso, a possibilidade de levar crianças torna a experiência ainda melhor, tornando o teatro um local acolhedor para toda família”, avalia Cinthia. A emoção ficou estampada no rosto da menina. Encantada com a Sala Martins Pena, ela acompanhou o concerto do início ao fim, sem desviar os olhos do palco. “Cecília acompanhou o concerto do começo ao fim, super atenta, e no final disse, toda empolgada, que tinha sido incrível”, conta a mãe. Patrimônio restaurado A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. A reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) assumiu o desafio de restaurar um dos maiores complexos culturais do país. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. Na primeira fase, foram realizadas adequações às normas atuais, com novas saídas de emergência, construção de reservatório para combate a incêndios, troca de toda a rede elétrica e hidráulica, além da substituição de materiais inflamáveis. A Sala Martins Pena e seu foyer foram totalmente restaurados, dando início à devolução do teatro à população. A segunda etapa da obra já está garantida e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves.
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Projeto apoiado pelo GDF cria escola de formação de bailarinos e primeiro corpo de baile do DF
Arte que exige leveza, precisão e, acima de tudo, dedicação, a dança clássica está em destaque no Quadradinho. Cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos foram selecionadas para estrear a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília, iniciativa que visa ofertar educação artística de excelência e formar novos talentos. As aulas já começaram e ocorrem no Centro de Dança, equipamento gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço também é palco do primeiro corpo de baile profissional brasiliense, que se prepara para ocupar o palco da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Um marco para a dança clássica da cidade, a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília ensina cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As duas iniciativas são promovidas pela Cia Bailarinos de Brasília (CBB) com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), responsável pela gestão do Centro de Dança. A seletiva das crianças atendidas pela escola de formação e dos bailarinos para o grupo de alta performance ocorreu no começo deste ano. “A criação da escola e do corpo de baile são um marco para a dança clássica da nossa cidade. A oportunidade que esses jovens estão tendo abre perspectivas que antes poderiam ser inimagináveis. Muitas crianças sonham em praticar o balé clássico, mas não conseguem por falta de recursos, e com a escola estamos ampliando esse acesso”, observa a vice-governadora, Celina Leão. “Já o corpo de baile oferece um futuro promissor aos participantes a partir da profissionalização e do contato com os melhores professores na capital do país.” Novos talentos Ceci Borges elogia as aulas de dança e de música As atividades da escola iniciaram no final de fevereiro e contemplam diversos assuntos do universo da dança. Há aulas de balé clássico, dança contemporânea e danças folclóricas, preparação física, musicalidade, expressão e performance artística, história da dança e francês aplicado à dança. Desta forma, os alunos têm contato direto com o repertório clássico, aprendendo desde a teoria do balé até habilidades físicas como flexibilidade, força e equilíbrio. Os encontros ocorrem no contraturno escolar de segunda a sexta-feira. Segundo a diretora geral do projeto, Tereza Braga, crianças em situação de vulnerabilidade social têm acesso ao balé de modo completo, indo desde o básico aos principais e mais avançados passos da dança. “Entendemos que o preço das academias é bastante caro e muitas crianças não têm essa oportunidade. Esse é um projeto gratuito que pretende formar bailarinos para a cidade”, observa. Entre as alunas do horário vespertino, estão as estudantes Ceci Borges, 8 anos, e Julia Maria dos Anjos, 8. As meninas residem em Vicente Pires e no Sol Nascente, respectivamente, e aproveitam cada segundo da formação. “Já aprendemos muitas coisas. Temos aula de música, que é muito legal porque identificamos os sons. E tem a de dança urbana, em que a gente se movimenta muito”, comenta Cecí. Julia Maria dos Anjos diz que seu movimento preferido no balé é o plié As pequenas bailarinas ensaiam os passos em frente ao espelho, de olho na técnica e na precisão de cada elemento das coreografias. O movimento preferido de Julia é o plié. “Você põe os pés juntos e dobra a perna. É muito importante para o balé. Usamos na hora que vamos saltar, daí caímos no plié”, ensina ela. Referência “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, afirma o diretor artístico do grupo, Luiz Ruben Gonzalez (à direita) Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos 12 talentos – cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo. O grupo se encontra desde fevereiro, de segunda a sexta-feira, e atualmente se dedica aos ensaios do primeiro espetáculo, que deve ocupar a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço foi reaberto por este GDF em dezembro do ano passado com investimento de R$ 70 milhões. “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, celebra o diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez. Cubano, ele veio a Brasília pela primeira vez em 2004 e, desde então, se apresentou na Sala Villa-Lobos diversas vezes. Esta parte do teatro também será reformada por este GDF. O edital para licitação da obra foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em dezembro passado. Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo Gonzalez afirma que os bailarinos trabalham diuturnamente para levar a capital do país a novos patamares. “Temos uma rotina diária com preparação física, com alongamento, treinamento de força e de flexibilidade, e depois uma aula de balé, que prepara o grupo para trabalhar na mesma intensidade”, explica. Além das peças autorais, também haverá montagem de espetáculos de alto nível, como O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. “Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, diz a bailarina Inara Ramos, ao lado de Daniel Dantas Moradora do Gama, a bailarina Inara Ramos, 23, está animada com a chance de representar a cidade natal. “Ano passado eu estava trabalhando na Europa, mas com o sonho de voltar para o Brasil porque queria estar perto das pessoas que eu amo. Quando surgiu a audição eu falei ‘meu Deus, não posso perder essa oportunidade’. Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, revelou. “É uma honra fazer parte disso e acho que é um pontapé inicial maravilhoso para a arte da cidade. Muitos de nós estamos começando agora em uma companhia profissional e estamos crescendo muito.” O bailarino Daniel Dantas, 18, não pensou duas vezes quando foi escolhido para o corpo de baile brasiliense e mudou-se de Cubatão, município de São Paulo, para a capital federal. “Abracei essa oportunidade para ter experiências fora de casa, fora da minha zona de conforto. Queria testar algo novo e acho que artisticamente e profissionalmente iria crescer mais. Já tivemos várias montagens coreográficas e os trabalhos vêm seguindo uma linha super árdua, mas que melhora a cada ensaio”, conclui ele. Participe Além das aulas da escola de formação e dos ensaios do grupo profissional, o Centro de Dança também oferece uma grade completa de aulas. As turmas são divulgadas na rede social do equipamento e enriquecem, cada vez mais, o cenário cultural da capital da República.
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De volta à casa, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro abre temporada 2025 de concertos
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está, oficialmente, de volta à sua casa. Com uma plateia lotada, o grupo abriu, nesta quinta-feira (6), a temporada 2025 de concertos no palco em que se acostumou a encantar os brasilienses, após mais de uma década longe. “É uma sensação de alguém que retorna depois de uma longa viagem. São 11 temporadas que nós ficamos fora da nossa sala, então, para nós, é uma satisfação muito grande. Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas. Para nós, realmente, está sendo muito bom, porque vai possibilitar que a orquestra possa desenvolver com mais excelência e qualidade o seu trabalho”, exaltou o maestro Claudio Cohen. Claudio Cohen: ” Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sob a regência de Cohen, os músicos mostraram composições do alemão Robert Schumann. ”Nós abrimos a nossa temporada de concerto com uma pauta mais erudita, uma pauta mais clássica, tradicional, apresentando um dos grandes compositores do século XIX”, explicou o maestro. A apresentação teve, ainda, a participação da solista russa Anastasiya Evsina, definida por Cohen como uma pianista “virtuosa”. Enquanto o Teatro Nacional esteve fechado, a OSTNCS manteve os tradicionais concertos de quintas-feiras em outros espaços da capital federal. “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos — Cine Brasília, quartel do Exército, recentemente estava na sala Plínio Marcos — e agora ela volta para sua casa. Isso gera uma interação, um pertencimento também com o público. Muito desse público que vem acompanhando a Orquestra ao longo desses 11 anos de Teatro fechado nunca tinha vindo ao Teatro Nacional e agora tem essa oportunidade. Então, é um momento de realização muito grande”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Claudio Abrantes: “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos e agora ela volta para sua casa” A orquestra chegou a fazer duas apresentações no festival Viva o Teatro, que marcou a reabertura do Teatro Nacional. As duas, porém, foram restritas a convidados — sendo uma exclusiva para operários que trabalharam na obra e outra, na reabertura oficial, ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó. Nesta quinta, o público pôde retirar as senhas para assistir à apresentação gratuita uma hora antes do espetáculo — como ocorrerá semanalmente a partir de agora. A capacidade da sala é de 478 lugares. A população fez fila e rapidamente esgotou os ingressos para acompanhar o primeiro concerto aberto ao público após a reabertura do espaço. “Isso aqui é a realização de um sonho, porque nós ficamos sem esse patrimônio [o Teatro] por tanto tempo e a gente esperava com ansiedade essa volta. Então, estamos realmente muito felizes de ganhar esse presente”, celebrou a artesã Whang Pontes. João Erismar de Moura não se importou em enfretar fila para assistir ao concerto da OSTNCS: “Faz parte da minha vida” O advogado João Erismar de Moura também guarda relação especial com o espaço. “O Teatro Nacional faz parte da minha vida, da minha infância. Quando eu vi a notícia na televisão que ia reabrir aqui a sala Martins Pena, fiquei muito feliz e disse: ‘Vou pegar essa fila e vou assistir lá, a minha programação de hoje vai ser essa’, porque eu adoro música.” Já a professora Ítala de Sousa chegou a acompanhar concertos da Orquestra em outros locais, mas ansiava mesmo era pela reabertura do Teatro Nacional: “[É um sentimento] de volta, de conquista. O Teatro está voltando para o povo”. Restauro Ítala de Sousa define o sentimento de ter o Teatro Nacional de volta como uma “conquista” A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. A reabertura do espaço, em dezembro do ano passado, foi celebrada com o festival Viva o Teatro, que contou com seis atos. O primeiro deles, em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do local, contou com um concerto da própria Orquestra Sinfônica, que ainda se apresentou ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó na reabertura oficial. Ambos foram exclusivos para convidados. Na sequência — já abertos ao público —, houve show de Almir Sater; o dia do teatro, com uma peça infantil e a comédia Tela Plana, dos Melhores do Mundo; homenagem ao rock brasiliense com a Plebe Rude; e o dia da dança, que teve, entre outros, o Boi de Seu Teodoro, Patrimônio Cultural Imaterial do DF. Agora, serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Orquestra Sinfônica retorna à Sala Martins Pena do Teatro Nacional quinta-feira
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, após mais de uma década, retorna aos palcos da Sala Martins Pena, a partir da próxima quinta-feira (6), às 20h. Os concertos serão semanais, às quintas. A entrada é gratuita mediante lotação do espaço, que hoje conta com 478 lugares. Durante o período em que o Teatro Nacional permaneceu fechado, a orquestra se apresentou no Teatro Plínio Marcos, também às quintas-feiras. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, trazer de volta a orquestra sinfônica para a “sua casa” é um grande presente a todos os brasilienses. “Todos nós esperávamos por este momento e poder celebrar a volta da orquestra a sua casa é uma alegria sem tamanho e uma sensação de missão cumprida também. O GDF se comprometeu em entregar a Martins Pena de forma completa para a população do DF e devolver a orquestra a este palco faz parte disso”, destaca Claudio Abrantes. Sob a regência de Cláudio Cohen, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro apresentará a peça ‘Os Compositores’, de Robert Schumann | Foto: Divulgação/Secec-DF Para o maestro Cláudio Cohen há uma grande expectativa em voltar à Sala Martins Pena: “Estamos absolutamente eufóricos com o retorno da nossa temporada de concertos no Teatro Nacional Claudio Santoro, teremos concertos de excelência musical e diversidade de conteúdos”. A programação do retorno oficial da Orquestra Sinfônica à Sala Martins Pena contará com a série Os Compositores, de Robert Schumann. O concerto para piano e orquestra terá a regência do maestro Claudio Cohen e a participação da solista Anastasiya Evsina. O público poderá retirar as senhas para assistir ao espetáculo 1 hora antes do início do concerto. A idade mínima para acessar a sala é de sete anos. No site da Secretaria de Cultura você confere a programação completa da orquestra. Visitas guiadas A sala Martins Pena marcou a entrega do novo Teatro Nacional ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além da volta da orquestra, outra novidade é que a partir de sexta-feira (7), o Teatro Nacional receberá grupos de visitas guiadas. A visita será conduzida por um servidor da Subsecretaria do Patrimônio Cultural que falará sobre a história do teatro, sua arquitetura e as recentes obras. Na última sexta-feira do mês, a vista contará com acessibilidade e participação de um intérprete de Libras. Reinauguração Em 1966, o Teatro Nacional Claudio Santoro – na época Teatro Nacional de Brasília – era inaugurado com a abertura da Sala Martins Pena. Cinquenta e oito anos depois, a história se repetiu. Após permanecer por mais de uma década fechado, o maior espaço público do DF foi reaberto em 20 de dezembro do ano passado, depois de quase 11 anos fechado, com a reinauguração da Sala Martins Pena, primeiro espaço a ser restaurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF. Com a reforma, a Sala Martins Pena está entre as mais modernas do país, com equipamentos cênicos de ponta, conforto sonoro para frequentadores e artistas e itens inibidores de chamas em caso de incêndio. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, ressaltou Claudio Abrantes. *Com informações da Secec
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Lançamentos e obras executadas pela Novacap têm investimento de cerca de R$ 4 bilhões no DF
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) encerra 2024 com investimentos expressivos em obras e já projeta grandiosas atuações para os próximos dois anos. Entre os projetos entregues, destacam-se a reforma de símbolos icônicos do Distrito Federal, como a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, a Ponte JK e a Piscina com Ondas do Parque da Cidade. Além disso, foram firmados contratos para a construção dos hospitais regionais do Recanto das Emas e de São Sebastião, assim como do Hospital Clínico Ortopédico do Guará. Essas e outras iniciativas, lançadas ou executadas ao longo do ano e programadas até 2026, contam com um investimento aproximado de R$ 4 bilhões. A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro foi um dos símbolos icônicos do Distrito Federal que contaram com o trabalho das equipes da Novacap | Fotos: Divulgação/Novacap “Teatro, ponte e piscina – que se transformará em um complexo aquático de lazer – aguardavam intervenções há décadas. Foi somente nesta gestão do Governo do Distrito Federal que, de fato, conseguimos tirar esses projetos do papel”, destaca Fernando Leite, presidente da Novacap. Recentemente, foi lançado o edital para a construção da Administração Regional de Sol Nascente/Pôr do Sol. Em breve, a nova estrutura proporcionará mais dignidade no atendimento à população e melhores condições para as equipes que atuam na região. Para o próximo ano, estão previstos os lançamentos de editais aguardados, como os do Hospital Oncológico de Brasília e do novo Hospital do Gama, além da construção de novas unidades básicas de saúde (UBSs) e Centros de Atenção Psicossocial (Caps). “Também está em nosso planejamento a continuidade das obras de manutenção da Ponte JK e das demais salas do Teatro Nacional”, ressalta o presidente. Outro avanço importante foi o lançamento do edital para a conclusão da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). A Novacap assumiu a responsabilidade pela retomada dos projetos de engenharia e pela contratação da empresa que finalizará a reforma, paralisada há 17 anos. Além das grandes obras, a Novacap manteve o compromisso com ações rotineiras de infraestrutura e urbanização em todas as regiões do DF. Foram investidos mais de R$ 1 bilhão em manutenção de áreas urbanizadas, incluindo recapeamento asfáltico, cuidados com áreas verdes e limpeza. A Companhia também atuou na reforma de espaços esportivos, na manutenção de redes de águas pluviais e na conservação de edificações públicas. Uma inovação fundamental foi a modernização dos serviços de limpeza das bocas de lobo. No início do ano, a Novacap lançou o sistema de videoinspeção e hidrojateamento, proporcionando serviços mais eficientes e duradouros que contribuíram significativamente para a infraestrutura urbana. “Também está em nosso planejamento a continuidade das obras de manutenção da Ponte JK e das demais salas do Teatro Nacional”, adiantou o presidente da Novacap, Fernando Leite Em outra frente, a Companhia realizou um concurso público, aguardado há cerca de duas décadas. Todas as etapas foram concluídas este ano, e a convocação dos aprovados já está em andamento. “As obras entregues em 2024 e ao longo dos próximos anos têm impacto direto na vida das pessoas. Melhoramos a mobilidade urbana, ampliamos o acesso à saúde e valorizamos nossos espaços culturais e esportivos, sempre priorizando o bem-estar da população. A Novacap está aqui para transformar o Distrito Federal, com qualidade e planejamento, garantindo que nossa cidade cresça de forma organizada e atenda às necessidades de quem vive aqui”, finalizou Fernando Leite. *Com informações da Novacap
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Espetáculos de dança emocionam público no último dia da programação de reabertura da Sala Martins Pena
Quatro companhias de dança fecharam com chave de ouro a programação de reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira (26). Os espetáculos de dança contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé, integram o projeto Viva o Teatro, que celebrou a reinauguração do espaço com seis dias de apresentações culturais. Dia de dança encerra a programação especial para comemorar a reabertura da Sala Martins Pena | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Voltar à Sala Martins Pena é motivo de alegria para a empresária Mônica Barros, que prestigiou todos os dias abertos ao público. “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura”, conta. “Vim para assistir o Almir Sarter, que é uma paixão minha, para ver os Melhores do Mundo, que me fizeram rir do início ao final, teve Plebe Rude e hoje foi o dia da dança.” A empresária Mônica Barros assistiu a todas as apresentações abertas ao público: “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura” Um mix de sentimentos também tomou conta da coreógrafa Norma Lillia Biavaty, fundadora de uma das maiores escolas de dança de Brasília. “A dança foi feita para teatro – e não foi feita para qualquer teatro. É muito importante para a cidade que esse teatro esteja aberto. Eu vi inaugurar, vi fechar umas duas ou três vezes e estou vendo reabrir”, pontuou. “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado.” O grupo Síntese Cia de Dança abriu a programação com o espetáculo Corpo em Serenata. Na sequência, Transições Companhia de Dança e Artes expôs a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. A equipe Shamsa Nureen encantou o público com a obra Magia do Oriente, seguida por apresentação do Boi de Seu Teodoro. O diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, falou da emoção dos bailarinos antes da apresentação desta quinta-feira (26): “Muitos choraram quando chegaram no camarim” Recém-chegado à Brasília, o diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, compartilhou que os dançarinos estavam encantados com a oportunidade de dançar em um espaço tão representativo para a cultura brasiliense. “É um elenco muito maduro que já atua no mercado de dança aqui de Brasília há muito tempo. Muitos choraram quando chegaram no camarim e estar aqui é um presente para eles que passaram a vida inteira dançando aqui e, agora, estão retomando logo na abertura”, comentou. Os espectadores preencheram quase todas as 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência. Entre o público, estava a aposentada Minervina da Silva Neta. “Fui criada aqui em Brasília, mas não conhecia o Teatro Nacional. Então são duas emoções. Minha neta dançando e a inauguração desta sala”, afirmou ela, que sonhava em trabalhar com dança, mas não teve oportunidade. “Gostava muito de dançar, mas foi um sonho que eu não realizei, porque naquela época era muito difícil. Então é como se eu tivesse me apresentando também, me sinto realizada.” Festa “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado”, disse a coreógrafa Norma Lillia Biavaty O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Nas apresentações abertas ao público, os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Dia de dança encerra programação especial da reabertura da Sala Martins Pena, assista!
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Dia da Dança encerra programação de reabertura do Teatro Nacional nesta quinta-feira (26)
Depois da música e das artes cênicas, chegou a vez da dança tomar conta do projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta quinta-feira (23), diferentes companhias sobem ao palco da Sala Martins Pena para apresentações gratuitas, cujos ingressos foram disponibilizados pela plataforma Sympla. Às 19h10, a Síntese Cia de Dança apresenta o espetáculo Corpo em Serenata. Às 19h50, é a vez da Transições Companhia de Dança e Artes mostrar a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. Às 20h30, quem sobe ao palco é a equipe Shamsa Nureen, com Magia do Oriente. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro fecha a noite, às 21h10. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro exalta a cultura popular no encerramento das apresentações na Sala Martins Pena nesta quinta (26) | Foto: Divulgação “É uma satisfação muito grande o Boi de Seu Teodoro poder fazer uma apresentação e se reencontrar com esse monumento de Brasília, com o público de Brasília. A gente fica muito feliz por já sermos Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal e por estarmos também nessa programação, que é de grande valia para nossa cidade. É verdadeiramente um presente de Natal”, exaltou Guará Freire, coordenador do Boi de Seu Teodoro. “O grupo está animado, vamos fazer uma apresentação para cima, com os nossos figurinos, levando nossas cores, nossos brilhos, representando uma das nossas artes da cultura popular do Distrito Federal”, acrescentou. O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Plebe Rude faz a Sala Martins Pena vibrar em dia de homenagem ao rock brasiliense
É claro que o rock brasiliense teria espaço na programação de reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta segunda-feira (23), a banda Plebe Rude subiu ao palco da Sala Martins Pena para representar o gênero no ato Hoje é Dia de Rock do projeto Viva o Teatro, que marca a reinauguração do espaço. A banda brasiliense Plebe Rude, formada nos anos 1980, encerrou o show com uma de suas canções mais conhecidas, ‘Até Quando Esperar’, e convidou o público a subir ao palco | Foto: Agência Brasília “Realmente uma honra para a Plebe Rude poder participar da reinauguração do Teatro Nacional, isso é muito importante para a cidade. E é um palco de shows memoráveis, inclusive da história do rock de Brasília”, exaltou o vocalista Philippe Seabra, acrescentando que o local foi palco do primeiro grande show do rock de Brasília, em 1966, com a banda Os Infernais, durante o Miss Brasília daquele ano. “E, desde então, o rock está no DNA do brasiliense.” A Plebe Rude, que, em 2025, comemora 40 anos do disco O Concreto Já Rachou, foi formada em Brasília no início dos anos 1980, em meio à Turma da Colina — referência à área destinada a residência de professores da Universidade de Brasília (UnB), nascedouro também da banda Aborto Elétrico, que, posteriormente daria origem ao Capital Inicial e à Legião Urbana. A banda guarda relação especial com o Teatro Nacional. Foi na sala Villa-Lobos que o grupo fez um show “espetacular, memorável” durante o retorno aos palcos, no início dos anos 2000, após um hiato. “Agora é a hora da Sala Martins Pena receber o bom e velho som da Plebe Rude”, celebrou Seabra. Os fãs da banda lotaram a Sala Martins Pena, que desde a última quarta-feira (18) tem programação especial para comemorar a reinauguração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, destacou o encontro do clássico, representado pelo teatro, com o rock: “Da mesma forma que o Teatro Nacional Claudio Santoro é um patrimônio de Brasília e do Brasil, o nosso rock também é esse patrimônio. Então, nada melhor do que a gente celebrar, nada melhor do que trazer o rock para dentro dessa grande casa, desse templo da cultura do país”. Público O casal paulista Marcelo Pereira e Luciana Hitomi comemorou a oportunidade de conhecer o Teatro Nacional assistindo ao show de um grupo do qual são fãs | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os fãs do grupo lotaram a Sala Martins Pena — que conta com 480 lugares —, fizeram coro a canções como Até Quando Esperar, Censura e A Ida, e até puxaram o grito de “olê, olê, olê, Plebe, Plebe”, e, ao final, foram convidados pela banda a invadir o palco. Os ingressos para a apresentação foram distribuídos gratuitamente, pela plataforma Sympla. “Foi muito legal ter conseguido [o ingresso] para a Plebe Rude e é muito legal estar aqui de volta. Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, pontuou o analista de negócios João Gabriel Danelon, nascido no Distrito Federal, mas que hoje vive no interior de São Paulo. Já o casal Luciana Hitomi e Marcelo Pereira fez o caminho inverso. Paulistas, eles se mudaram para a capital federal há cerca de dois anos e ansiavam por conhecer o Teatro Nacional. Melhor ainda com um grupo do qual são fãs. “Eu estava muito na expectativa da reabertura do teatro, são dez anos fechados, e escolheram uma banda muito legal, que é uma banda muito representativa de Brasília”, apontou a servidora pública. “Por toda simbologia que o teatro tem dentro da história de Brasília, hoje consegue amarrar tudo: a Plebe Rude, com a história que ela tem com a capital, no Teatro Nacional é um evento marcante”, emendou o engenheiro de alimentos. “Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, diz o analista de negócios João Gabriel Danelon | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia das artes cênicas, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda um espetáculo com diferentes tipos de dança, na quinta-feira (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Rock de Brasília é destaque na Sala Martins Pena com show da banda Plebe Rude; assista!
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Plebe Rude leva rock com DNA brasiliense à Sala Martins Pena nesta segunda (23)
Espaço de multilinguagens, o Teatro Nacional Claudio Santoro foi palco, ao longo de sua história, de apresentações do rock brasiliense. O primeiro show do gênero na capital federal foi dentro do espaço cultural, em 1966, quando a banda Os Infernais se apresentou no concurso Miss Brasília. Por isso, mais do que natural que o estilo musical volte à casa na programação de reabertura da Sala Martins Pena, iniciada na semana passada. Nesta segunda-feira (23), o espaço será tomado pelo rock candango apresentado pelo grupo Plebe Rude. A última vez que a banda esteve no Teatro Nacional foi em janeiro de 2000. O retorno, após quase 25 anos, celebrará o rock de Brasília. “Vamos apresentar um show muito bonito e elegante, sem perder o ‘punch’ e a postura da Plebe. Vamos comemorar os 40 anos do disco O Concreto Já Rachou”, adianta Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude. O grupo Plebe Rude volta ao palco da Sala Martins Pena depois de quase 25 anos: “Vamos apresentar um show muito bonito e elegante, sem perder o ‘punch’ e a postura da Plebe”, promete o vocalista da banda, Philippe Seabra | Foto: Caru Leão “A Plebe sempre carregou a bandeira do rock de Brasília e o próprio estilo está no DNA do Teatro Nacional – tanto que o complexo cultural integra a Rota Brasília Capital do Rock com mais 41 pontos significativos na cidade, um projeto que criei junto a Secretaria de Turismo [Setur-DF]”, complementa. A programação Viva o Teatro segue na quinta (26), das 18h30 às 21h, quando a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Teatro Nacional reabre as portas para o público infantil com a peça ‘Os Saltimbancos’
Após uma década fechada, a Sala Martins Pena reabriu suas portas para receber uma nova geração de brasilienses. Chegou a vez de os pequenos conhecerem de perto como é o Teatro Nacional Claudio Santoro. Para muitos, o espaço não era mais do que uma lembrança distante de histórias contadas por seus pais. Mas neste domingo (22), a nova geração pôde vivenciar a cultura que o local carrega com a apresentação infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), idealizada por Hugo Rodas. A peça ‘Os Saltimbancos’, da Agrupação Teatral Amacaca, empolgou o público infantil neste domingo de manhã, na Sala Martins Pena | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A peça teve início às 11h e faz parte do Projeto Viva o Teatro, que celebra a reinauguração da Sala Martins Pena com seis dias de programação gratuita. Baseada no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, a montagem narra a jornada de quatro animais que, cansados da exploração, deixam o campo em busca de um sonho: conquistar a cidade como músicos. “É uma alegria enorme voltar a pisar nesse palco”, disse, emocionada a atriz e produtora da Agrupação Teatral Amacaca, Dani Neri. “Para nós, da arte, temos esse teatro como um templo cultural. Então, é uma memória emotiva muito grande. Agora reaberto, a gente fica muito feliz de dar luz à classe teatral da cidade e encantar e integrar tantas gerações em um só coro”, concluiu. Um marco para a cultura local “É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, diz o biólogo Anderson Sena, que levou as duas filhas para assistir à peça neste domingo Com investimento de R$ 70 milhões, a reforma devolveu à população do Distrito Federal um espaço histórico, adaptado às exigências técnicas atuais e mais acolhedor para artistas e espectadores. “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações” Stela Fonseca, 11 anos Para os pais presentes neste domingo (22), como Anderson Sena, 53 anos, que levou as duas filhas para assistir à peça, a reabertura é motivo de comemoração. “É emocionante isso. Eu vim para Brasília muito pequeno e esse teatro era a minha infância. Ele fechou assim que as meninas nasceram. Para elas, é fantástico, um banho de cultura. É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, disse o biólogo. Já a pequena Stela Fonseca, 11, resumiu o sentimento com entusiasmo: “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações. Eu estou muito empolgada, vai ser divertido.” A jornalista Ana Resende, 36, sentiu a emoção em dobro. “Eu fui atriz por muitos anos e já apresentei, inclusive, a peça Os Saltimbancos na Sala Martins Pena. Então, é muito emocionante voltar, sentir novamente o cheiro do Teatro Nacional que me remete a tantas lembranças e recordações daquela época. Agora volto como espectadora e junto com meu sobrinho para que ele viva tudo isso”, compartilhou Ana. A jornalista Ana Resende se emocionou ao retornar ao Teatro, onde ela já se apresentou como atriz Viva o Teatro A programação de reabertura teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois primeiros eventos foram exclusivos para convidados. Nesse sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. Neste domingo (22), além da peça infantil Os Saltimbancos, tem apresentação da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude, nesta segunda-feira (23), e uma apresentação com diferentes tipos de dança, na próxima quinta (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. A primeira etapa, executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Reabertura da Sala Martins Pena emociona público brasiliense
Símbolo da cultura e do turismo do Distrito Federal, o Teatro Nacional Claudio Santoro está na memória de muitos brasilienses. Entre 1966 – quando o complexo cultural foi inaugurado – e 2014 – quando o espaço foi interditado –, foram quase 50 anos de diferentes histórias vividas no prédio de 50 mil metros quadrados no centro da capital federal. Sueli Moraes e o marido, Marco Desidério, têm muitas lembranças do Teatro Nacional: “É importante voltarmos a ter arte de qualidade aqui, porque acredito que os artistas estão com saudade desse espaço”, afirma ela | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Depois de um apagão de mais de dez anos durante o fechamento do teatro por descumprir normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, a reinauguração da Sala Martins Pena – que passou pelo processo de restauro e adequação às diretrizes atuais – representa a oportunidade de construção de uma nova série de lembranças para os antigos e futuros frequentadores, que voltarão a poder frequentar o equipamento cultural do GDF com a reabertura da primeira etapa da ampla reforma do teatro. Público cativo A educadora física Sueli Moraes, 59, tem diferentes lembranças no Teatro Nacional. Já participou de apresentações nas salas Villa-Lobos e Martins Pena na época em que integrou grupos de dança da cidade, bem como já assistiu lá a vários shows e espetáculos com o marido e os filhos. “Era muito chique e tinha uma efervescência por causa dos projetos da Fundação Cultural. Esperamos que volte a ser assim de novo” Marco Desidério, advogado e escritor “Eu gostava de ir para ver as figuras interessantes da cidade e ser vista”, recorda. “Ir ao Teatro Nacional era realmente um evento. Tudo ali era muito bonito, diferente e fino. Todas as melhores peças e espetáculos iam para lá. Até quando a gente não conseguia ingresso, a gente ia para o foyer para ver se sobrava algum ou simplesmente só para ver as pessoas. É importante voltarmos a ter arte de qualidade aqui, porque acredito que os artistas estão com saudade desse espaço.” O marido dela, o escritor e advogado Marco Desidério, 58, também tem boas lembranças do teatro: “Fiz algumas apresentações na adolescência quando eu fazia parte de projetos teatrais, como a peça O Voo dos Pássaros Selvagens, na Sala Martins Pena, mas também fui muitas vezes como público. A gente chegava lá e eram filas e filas de carros. Era muito chique e tinha uma efervescência por causa dos projetos da Fundação Cultural. Esperamos que volte a ser assim de novo”. Expectativa “Acho incrível essa reabertura, porque o teatro faz parte da história de Brasília e estava precisando de uma boa repaginada” Bianca Sampaio, publicitária Hoje com 32 anos, a publicitária Bianca Sampaio também se lembra do Teatro Nacional Claudio Santoro com carinho. “Na minha infância, passei várias vezes ali perto e sempre via aquele monumento, mas nunca tinha tido oportunidade nem de entrar para conhecer – até que a escola de dança que eu frequentava resolveu fazer uma apresentação de encerramento do ano lá, e eu tenho uma memória muito afetuosa do primeiro contato, das salas, das escadarias… Lembro-me de me encantar muito com tudo aquilo”. Depois, Bianca passou a assistir a peças, shows e espetáculos diversificados. “A última vez que eu estive por lá foi num show de stand-up com a minha mãe, e foi maravilhoso, mas a estrutura já estava um pouco sucateada, então acho incrível essa reabertura, porque o teatro faz parte da história de Brasília e estava precisando de uma boa repaginada”, defende. Agora, a expectativa dela é voltar ao teatro ao lado da família: “Quero muito levar os meus filhos para conhecer e plantar, quem sabe, uma sementinha da paixão pelo teatro e pela cultura, porque são itens importantes para a bagagem da vida deles, que vai ajudá-los, no futuro, a serem adultos com uma visão mais ampla, com mais conhecimento e com mais resoluções de problemas, porque a cultura ajuda muito no desenvolvimento criativo”, define. Programação A reabertura do Teatro Nacional está sendo feita em etapas. A primeira fase liberada foi da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer, que integraram as obras iniciadas em dezembro de 2022 com investimento de R$ 70 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Nos próximos anos, o restante do corpo do teatro também será reformado para que o equipamento público possa ser completamente devolvido ao setor cultural e à comunidade brasiliense e brasileira. Esse processo de devolução teve eventos fechados de reinauguração da Martins Pena. Um dia foi dedicado aos trabalhadores da obra, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) na quarta-feira (18). Na sexta (20), com a reinauguração oficial, a dupla Chitãozinho e Xororó se apresentou, para convidados, com a OSTNCS. No sábado (21), o público teve a chance de conferir o resultado da reforma na apresentação do violeiro Almir Sater. Neste domingo (22), o dia é todo dedicado às artes cênicas com a montagem de Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, às 11h, e duas encenações do espetáculo Tela Plana, às 17h e 19h30, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. O terceiro dia, segunda-feira (23), terá um tributo ao rock de Brasília com show da banda Plebe Rude. O último dia será 26 de dezembro, quinta-feira, com o Dia da Dança, das 18h30 às 21h, com dança contemporânea, dança urbana, dança brincante e balé. A entrada é franca, mediante retirada de ingressos no site Sympla.
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Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca comandam domingo (22) na Sala Martins Pena
Neste domingo (22), a programação da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro, será dedicada às artes cênicas. Batizado de “De volta aos palcos”, o dia terá três sessões de espetáculos dos grupos candangos Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca (ATA). A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo apresenta, neste domingo (22), na Sala Martins Pena, a peça ‘Tela Plana’ | Fotos: Divulgação A partir das 11h a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) vai encenar a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas criada em 1977. A história se inspira no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, para retratar a história de quatro animais, que estão cansados de serem explorados no campo e decidem partir para a cidade para tentar a vida como músicos. Às 17h e às 19h30, quem sobe ao palco é a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo com a peça Tela Plana, que será exibida pela primeira vez em Brasília. Dividido em oito esquetes, o espetáculo é uma crônica cênico-digital sobre a pálida tela azul. A Agrupação Teatral Amacaca (ATA) apresentará a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas A programação Viva o Teatro segue na segunda-feira (23) com show da Plebe Rude, às 20h. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Assista ao show de Almir Sater na programação especial de reinauguração da Sala Martins Pena
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Almir Sater se apresenta no primeiro dia de programação da Sala Martins Pena aberta ao público
Após dois dias de programação exclusiva para convidados, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro estará aberta ao público a partir deste sábado (21). Parte do projeto Viva o Teatro, o evento do dia será comandado pelo cantor e violeiro Almir Sater, que sobe ao palco a partir das 19h30. Os ingressos foram disponibilizados gratuitamente na internet. Almir Sater levará ao show músicas de sua autoria e composições feitas em parceria com Renato Teixeira | Fotos: Divulgação Acompanhado por sua viola de dez cordas, Sater apresentará clássicos de sua carreira, a exemplo de Tocando em Frente, Chalana e Trem do Pantanal, além de projetos mais atuais, como AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, com faixas como D de Destino, Bicho Feio, Assim Os Dias Passarão e Venha Me Ver. Espetáculo Os Saltimbancos estará em cartaz no domingo, em dois horários O projeto Viva o Teatro segue no domingo (22) com a encenação dos espetáculos Os Saltimbancos, às 11h, da Agrupação Teatral Amacaca – ATA, e TelaPlana, às 17h e 19h30, da cia de comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), a Plebe Rude faz show, às 20h, celebrando o rock nacional. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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GDF reabre a Sala Martins Pena e oficializa licitação da segunda etapa do restauro do Teatro Nacional
Em 1966, o Teatro Nacional Claudio Santoro – na época Teatro Nacional de Brasília – era inaugurado com a abertura da Sala Martins Pena. Cinquenta e oito anos depois, a história se repete. O complexo cultural volta ao circuito na noite desta sexta-feira (20), depois de quase 11 anos fechado, com a reinauguração da Sala Martins Pena, primeiro espaço a ser restaurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O ato contou com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e da dupla Chitãozinho e Xororó. Depois de o Teatro Nacional ficar fechado por quase 11 anos, o governador Ibaneis Rocha celebrou o retorno de um dos mais importantes equipamentos culturais do país: “Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A cerimônia contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, que reabriu oficialmente a sala. O chefe do Executivo também assinou a reestruturação da carreira dos músicos da OSTNCS. Na ocasião, o governador destacou a continuidade das obras com a publicação do edital de licitação da segunda etapa, que inclui todo o corpo do teatro: as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, o foyer da Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves. O documento foi publicado na última quarta-feira (18) no Diário Oficial do DF (DODF). “Para nós é um momento simbólico aqui para o Distrito Federal. O Mateus [filho do governador], eu estava contando os anos, ele não era nascido ainda, nós estávamos há 10 anos com o Teatro fechado. Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal, e a gente espera no prazo de 3 anos estar aqui comemorando a reabertura desse que é um marco da nossa cidade”, disse Ibaneis Rocha. Com transmissão ao vivo pelas redes do GDF, a reinauguração da Sala Martins Pena teve como atração a dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro “Eu falei que eu não pisava o pé aqui, me chamaram várias vezes para ver a obra, enquanto não estivesse lançado o edital da segunda fase. E conseguimos os recursos e vamos fazer. Muita alegria”, complementou. A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Saídas de emergência, reservatório de incêndio, sala de geradores, elevadores e espaços acessíveis foram construídos. Também foram renovadas as instalações elétrica, hidráulica e de águas pluviais, bem como os sistemas de ar-condicionado, de exaustão de ar, de incêndio, de água gelada e de abastecimento de energia. As emblemáticas poltronas foram substituídas respeitando a originalidade da cor e do design, mas incorporando modificações para atender às normas e a ergonomia. As mudanças proporcionaram a ampliação da capacidade para 470 lugares, além de mais 10 nas áreas específicas para pessoas com deficiência (PcDs). Com a reforma, a Sala Martins Pena está entre as mais modernas do país, com equipamentos cênicos de ponta, conforto sonoro para frequentadores e artistas e itens retardantes de chamas em caso de incêndio. Acesso à cultura O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha cumprimentaram os músicos ao final da apresentação na reinauguração da Sala Martins Pena, que terá programação especial até a próxima quinta-feira (26) O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que a entrega da Sala Martins Pena representa o governo cumprindo seu papel de garantir acesso à cultura aos cidadãos. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, afirmou. Abrantes revelou ainda que a reabertura já movimenta o setor cultural da cidade. “A gente tem uma demanda muito grande de pedidos para o próximo ano. A sala aberta aquece o mercado cultural para produções locais, nacionais e até internacionais”, afirmou. Segundo o titular da Cultura e Economia Criativa, após uma fase de testes, o espaço estará disponível para a programação a partir de fevereiro. Coube à dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, fazer o relançamento da sala. O show integra a programação do Projeto Viva o Teatro, que terá apresentações gratuitas nos dias 21, 22, 23 e 26, com nomes como Almir Sater, Os Melhores do Mundo e Plebe Rude, além de apresentação de dança. História O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro. O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público, e à atriz Dercy Gonçalves, que batiza o mezanino. Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
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Assinada reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (20), a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). O gesto ocorreu durante o evento oficial de inauguração de reabertura da Sala Martins Pena, com show da renomada orquestra brasiliense e da dupla Chitãozinho e Xororó. Na reabertura da Sala Martins Pena, nesta sexta-feira (20), o governador Ibaneis Rocha assinou a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A reestruturação promove uma série de mudanças que adequa a rotina da orquestra sinfônica às necessidades profissionais desses artistas. A norma regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística. Além disso, garante a duplicação dos cargos gratificados e ajusta a divisão de tarefas e funções. “Fiz questão de sancionar essa lei hoje para mostrar o carinho que tenho por vocês e pelo que fazem pela nossa cidade e pelo nosso país”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. A lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha regulamenta a carga horária, a estrutura da orquestra, a revisão dos requisitos para promoção na carreira e a criação da licença artística, por exemplo De autoria do Executivo, o PL 1.483/2024 atualizou a Lei n° 5.193, de 26 de setembro de 2013, que dispõe sobre a carreira de músico da OSTNCS, que é composta por instrumentistas de violinos I, violinos II, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes,trombones, tuba, harpa, piano, tímpanos e percussão. Medida que foi enaltecida pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Esse retorno é importantíssimo para eles do ponto de vista sentimental, mas o governador Ibaneis Rocha, o GDF, fez mais. Ele implementou uma reestruturação da carreira que não acontecia há décadas. Então, a nossa orquestra que é tão qualificada, que toda semana tem os seus espetáculos lotados, que é tão querida pela sociedade do Distrito Federal, merecia esse reconhecimento”, afirmou Claudio Abrantes. A lei incorpora a gratificação de cessão de direito de imagem e som para fins de aposentadoria e a indenização pela cessão e manutenção de instrumentos musicais. Há, ainda, gratificação para os músicos que participarem de espetáculos extraordinários, compensando as horas extras trabalhadas, e indenização de vestimenta de gala.
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Ao vivo: Acompanhe a reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional
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É hoje! Chitãozinho e Xororó se apresentam na reabertura do Teatro Nacional
Após um evento teste para operários e trabalhadores, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será oficialmente reinaugurada nesta sexta-feira (20) com uma noite histórica. Batizada de O Novo Ato, a programação, que integra o projeto Viva o Teatro, contará com uma solenidade comandada pelo governador Ibaneis Rocha a partir das 19h. “O Teatro Nacional representa o valor que todos nós damos à cultura do Brasil” Chitãozinho Na sequência, um show especial e exclusivo para convidados marcará a reabertura da sala que foi restaurada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com investimento de R$ 70 milhões. Tudo isso ao vivo e exclusivo, no canal oficial do GDF no YouTube. A dupla Chitãozinho e Xororó levará ao show de abertura clássicos que marcam o estilo sertanejo original | Foto: Divulgação/Studio Brammer Com mais de 50 anos de carreira, a dupla Chitãozinho e Xororó comandará o show na Martins Pena. Os artistas trazem a Brasília, pela primeira vez, a turnê Por todos os tempos, além de reproduzirem apresentação semelhante à feita no festival Rock in Rio, quando estiveram acompanhados da Orquestra Sinfônica Higienópolis. Dessa vez, os sertanejos terão a companhia da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). “Juntos, vamos cantar grandes sucessos da nossa carreira, canções que não podem ficar fora do repertório e que todo mundo canta, se diverte”, adiantou Chitãozinho. “Voltar à cidade e ainda comemorar a reabertura do Teatro Nacional é uma honra para nós” Xororó O regente da OSTNCS, Cláudio Cohen, revelou que o grupo se preparou para a apresentação com base no repertório e na orquestração do show do Rock in Rio. “Nós vamos tocar os clássicos deles, como Rancho Fundo, Evidências e Galopeira”, anunciou o maestro. A Orquestra Sinfônica vai apresentar um repertório que terá como destaques alguns sucessos de Chitãozinho e Xororó | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sobre o convite para a reinauguração, a dupla sertaneja disse se sentir honrada. “Foi um convite muito especial”, afirmou Chitãozinho. “Ainda não tínhamos apresentado a turnê atual em Brasília, então voltar à cidade e ainda comemorar a reabertura do Teatro Nacional é uma honra para nós. Vai ser uma noite incrível”. Para Xororó, participar da reinauguração da Sala Martins Pena representa o estímulo à preservação aos espaços culturais do país: “O Teatro Nacional representa o valor que todos nós damos à cultura do Brasil”. Viva o Teatro A programação do projeto Viva o Teatro segue nos próximos dias com apresentações abertas ao público. No sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), a Sala Martins Pena receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e TelaPlana (17h e 19h30), da cia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23) é a vez de a banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta-feira (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Programação na Sala Martins Pena e eventos natalinos agitam final de ano brasiliense
A agenda cultural do brasiliense está repleta de programações gratuitas neste final de ano, com destaque para a festa de reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional e para as festividades natalinas que enfeitam a capital federal. Os eventos são promovidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com apoio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e de Turismo (Setur-DF). Neste sábado (21), às 19h30, o cantor e violeiro Almir Sater animará o público na Sala Martins Pena. Já o domingo (22) será dedicado às artes cênicas com as peças Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, às 11h, e Tela Plana, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Programação do Teatro Nacional é gratuita e vai de Almir Sater a espetáculo infantil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A celebração da reabertura da sala continua na segunda-feira (23), com o show em homenagem a Brasília e ao rock com a banda Plebe Rude, às 20h. Último dia de festa, a quinta-feira (26) terá dança contemporânea, dança urbana, dança brincante e o tradicional balé, das 18h30 às 21h. As apresentações são gratuitas mediante a retirada de ingressos. Os tíquetes começaram a ser disponibilizados nesta quinta-feira (19), pelo site, com cada entrada sendo liberada em um dia diferente e com a restrição de um ingresso por CPF. Veja a programação ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater (ingressos esgotados) ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos (ingressos disponíveis no sábado, 21) 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – Tela Plana 19h30 – Os Melhores do Mundo – Tela Plana ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock (ingressos disponíveis no domingo, 22) 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude ⇒ Dia 26: Dia da Dança (ingressos disponíveis na segunda, 23) 18h30 às 21h Nosso Natal No projeto Nosso Natal, o público pode visitar a casa de Papai Noel e ainda se divertir numa roda-gigante | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Evento comemorativo deste GDF, o Nosso Natal segue iluminando a Esplanada dos Ministérios. A população pode conferir gratuitamente todas as atrações montadas no local até o dia 30, das 17h às 23h, exceto no dia 24. O espaço encanta e diverte os visitantes com árvore de Natal de 30 metros, roda-gigante, carrossel, presépio e a grande novidade deste ano: a pista de patinação no gelo. Também está à disposição do público uma praça de alimentação e uma feira de presentes, além de apresentações musicais e artísticas. Para as crianças, há trenzinho, casa do Papai Noel, teatro infantil e oficinas de confecção de adereços natalinos e cartas ao Bom Velhinho. Para o teatro e as oficinas, é necessário retirar ingressos antecipados, de forma gratuita. São duas sessões por dia, às 18h e às 20h, com 80 ingressos para cada uma delas. A reserva dos bilhetes começa às 8h do dia da sessão, no site. Natal Flor do Cerrado A Torre Digital recebe programação variada, com atrações para todas as idades até dia 31 de dezembro | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Realizado na Torre Digital, o Natal Flor do Cerrado terá atrações culturais e atividades para toda a família. Serão 11 dias de festa, de 20 a 31 de dezembro (exceto no dia 24), das 17h às 23h. Na véspera do ano-novo, será das 15h às 21h. A entrada é franca, mediante retirada de ingressos pela plataforma parceira do evento. A programação diária inicia às 17h com a tradicional chegada do Papai Noel e atividades no Espaço Kids com pintura facial e oficina de desenho. Às 19h, haverá contação de história natalina com Nyedja Gennar, encerrando às 21h com o Coral Friends. Apenas no dia 31 o horário das atividades será alterado, com a chegada do bom velhinho às 15h. A decoração também está especial, uma Casa do Papai Noel, presépio e trenzinho natalino. Arte A trajetória de Marcos Antony é contada na exposição Arte: Estrela do Silêncio | Foto: Divulgação Quem estiver de passagem pela Esplanada dos Ministérios pode aproveitar para conferir a nova exposição do Museu Nacional da República. Intitulada Arte: Estrela do Silêncio, a mostra conta com 22 obras sobre a história do artista e arquiteto mineiro Marcos Anthony e estará disponível até 15 de março. Com elementos de cubismo, expressionismo e arte contemporânea, as peças são acessíveis a pessoas com deficiência (PcD), requisito essencial para acessibilidade e tratado com prioridade pelo artista, que é surdo. Por meio de QR Code, é possível ter as informações das telas com audiodescrição e linguagem de sinais pelo celular.
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Operários veem a concretização do trabalho na obra do Teatro Nacional durante concerto na Martins Pena
Coube aos operários e aos servidores dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) que trabalharam na obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro o privilégio de serem os primeiros a assistirem um espetáculo teste na Sala Martins Pena. Batizada de Sinfonia do Concreto, a ação desta quarta-feira (18) faz parte da programação de reabertura do espaço que passou por modernização e readequação para cumprir as normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. “Emoção” foi a palavra usada pelo pintor Francisco Ari Rodrigues Lima para definir a participação dos trabalhadores da obra no concerto de reabertura da Sala Martins Pena, o primeiro ato de uma celebração que será feita em seis dias e que se inspira na ação da atriz Cacilda Becker na inauguração da sala em 1966, quando subiu ao palco primeiramente para os trabalhadores. Ari Rodrigues Lima se sentiu um artista na noite do concerto: “Só tinha visto o Teatro Nacional por fora” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Ajudei em várias partes aqui”, lembrou o homem que atuou nas pinturas da fachada, do foyer e da sala. “Então é muita emoção, porque eu só tinha visto o Teatro Nacional há 10 anos por fora. Nunca me imaginava aqui, principalmente hoje, um dia festivo. Estou me sentindo um artista”, disse. “É uma página da história para ser vivida e estou vivendo. Antes só se via todo mundo famoso chegando aqui e fazendo seu show, e nós [operários] fizemos o nosso show. O início de tudo somos nós, os trabalhadores”, comentou Lima. Deibson Charles Silva Farias: “Estou muito orgulhoso de trabalhar aqui e deixar esse teatro bonito para todos” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Trabalhando desde o começo da obra do teatro, o pintor Deibson Charles Silva Farias disse que essa foi a experiência mais bonita pós-obra da carreira dele, além de ser a sua primeira vez na Sala Martins Pena. “Estou muito orgulhoso de trabalhar aqui e deixar esse teatro bonito para todos”, afirmou. A engenheira Monyque Milhomem disse que, durante a obra, os trabalhadores brincavam de encerrarem os trabalhos com uma encenação teatral. O que era só uma brincadeira acabou virando uma surpresa para todos, com o convite para o concerto. “A gente não esperava nada disso. Até brincávamos com o pessoal de fazer uma peça. Quando falaram que ia ter uma orquestra só para gente, ficamos maravilhados e super felizes”, admitiu. “Foi uma experiência muito prazerosa fazer parte dessa reforma tão grandiosa para Brasília.” Fabrício Lima Ramiro estava orgulhoso com o trabalho: “Estamos entregando uma obra completamente nova e um equipamento público de qualidade para a população” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para o engenheiro Fabrício Lima Ramiro, voltar ao teatro, agora concluído, foi uma forma de “colocar à prova” tudo que foi feito pelos profissionais. “Estávamos bem ansiosos, porque é um filho nosso. Estamos entregando uma obra completamente nova e um equipamento público de qualidade para a população”, comentou. Apresentação O concerto Sinfonia do Concreto foi conduzido pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que voltou ao espaço após 11 anos – a última temporada do grupo no complexo cultural foi em dezembro de 2013. A Orquestra Sinfônica voltou ao palco do Teatro Nacional após 11 anos com repertório que foi de Ari Barroso a Claudio Santoro | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Fazemos esse concerto com muita alegria e satisfação, porque essas pessoas possibilitaram com o seu trabalho que esse espaço fosse entregue aqui com a excelência que ele merece”, afirmou o maestro Claudio Cohen. “Então nada mais justo do que para nós da Orquestra Sinfônica fazer esse concerto de agradecimento pelo esforço e obviamente agradecer o GDF por ter se empenhando em trazer de volta essa sala”, complementou. A orquestra apresentou um repertório bem diversificado, com composições do maestro Claudio Santoro, clássicos nacionais de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Luiz Gonzaga e Ari Barroso e internacionais de Smetana e Voorjak e canções natalinas. O tenor Thiago Arancam também participou do show fazendo uma participação especial. A solenidade contou, ainda, com a presença autoridades locais, como a vice-governadora Celina Leão; o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite; o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes; e o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Exposição Em celebração à reinauguração, o Museu Nacional da República Honestino Guimarães cedeu parte do acervo fotográfico de Mila Petrillo para a exposição Encenações, em cartaz em uma área do foyer da Sala Martins Pena. A mostra presta uma homenagem ao Teatro Nacional, com imagens da fotógrafa feita durante as décadas de 1980, 1990 e 2000, que capturam espetáculos de dança e teatro. A curadoria é de Fran Favero, diretora do museu. Restauro A primeira etapa da reforma do Teatro Nacional abrangeu adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais e a recuperação da sala Martins Pena | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Ingressos para apresentações abertas ao público na Martins Pena estarão disponíveis nesta quinta (19)
A festa de reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional será realizada em seis atos. Destes, quatro são abertos ao público, que poderá conferir as apresentações gratuitamente mediante a retirada de ingressos. Os tíquetes começarão a ser disponibilizados nesta quinta-feira (19), pelo site Sympla, com cada entrada sendo liberada em um dia diferente e com a restrição de um ingresso por CPF. Orquestra Sinfônica é uma das principais atrações do show de reabertura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O primeiro show a ter o ingresso disponibilizado é do cantor e violeiro Almir Sater. A apresentação será no sábado (21), às 19h30, e a entrada já poderá ser garantida a partir da meia-noite desta quinta-feira. Os ingressos para domingo (22), dia dedicado às artes cênicas, estarão disponíveis no sábado (21). Poderão ser retiradas as entradas para as sessões das 11h, da peça Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e das 17h e 19h30, do espetáculo TelaPlana, da Cia Os Melhores do Mundo. A entrada para segunda-feira (23), quando será realizado o show em homenagem a Brasília e ao rock com a Plebe Rude, estará disponível no domingo. Já os ingressos para o dia da dança, 26 (quinta-feira), estarão no site a partir de segunda-feira. Chitãozinho e Xororó se apresentam para convidados, junto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta sexta (20) | Foto: Divulgação A reabertura da Sala Martins Pena reúne diferentes manifestações artísticas, desde a música à dança, passando, é claro, pelo teatro. Os dois primeiros atos são exclusivos para convidados. Nesta quarta-feira (18), os profissionais que participaram das obras de restauração do espaço serão homenageados com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a Sinfonia do Concreto. Dois dias depois, na sexta, haverá a reabertura formal da sala, com um show conjunto da Orquestra Sinfônica e a dupla Chitãozinho e Xororó. Programação completa ⇒ Quarta (18): Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena (exclusivo para convidados) ⇒ Sexta (20): O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro com Chitãozinho e Xororó (exclusivo para convidados) ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater (ingressos disponíveis na quinta-feira, 19) ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana (ingressos disponíveis no sábado, 21) ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude (ingressos disponíveis no domingo, 22) ⇒ Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena para emocionar o público. (ingressos disponíveis na segunda, 23).
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Reabertura da Sala Martins Pena gera expectativa entre a classe artística do Distrito Federal
As últimas apresentações culturais dentro das salas do Teatro Nacional Claudio Santoro foram em dezembro de 2013, um mês antes da interdição do espaço. Quase 11 anos separam a classe artística do complexo cultural. Toda uma geração de artistas surgiu sem nunca ter pisado no local. Por isso, a reabertura da Sala Martins Pena, que foi reformada na primeira etapa da obra promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), gera uma expectativa de aquecimento da produção local, que voltará a ter o Teatro Nacional como casa. “A Sala Martins Pena é um dos principais teatros de Brasília. [O fechamento] foi uma perda horrível para a cidade e para a nossa classe”, lembra o ator e produtor cultural André Deca. “Voltar agora, depois de mais de 10 anos, é uma felicidade enorme. Estamos nesse período todo insistindo em fazer uma programação em Brasília, porque o teatro precisa de formação de plateia. Tendo esse espaço de novo vai facilitar bastante”, complementa. O ator André Deca comemora a possibilidade de aumentar a formação de plateia do teatro brasiliense com a volta da Martins Pena | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília André Deca começou a carreira de ator dentro da Sala Martins em 1991 com o espetáculo Noite de Hotel, do diretor e dramaturgo Robson Graia. “Tenho a relação mais próxima e afetiva possível com a Martins Pena. É um teatro maravilhoso, em que fiz vários espetáculos como ator e como produtor. Brasília só tem a ganhar com essa reabertura. É um teatro muito simbólico. Todo mundo está muito feliz e com uma expectativa enorme para se apresentar na Martins Pena”, acrescenta. Em 1983, quando tinha apenas 13 anos, a atriz Adriana Nunes, que integra a Cia de comédia Os Melhores do Mundo, encenou a peça Édipo Rei na Martins Pena. A partir daí, ela perdeu as contas de quantas vezes esteve nos palcos do Teatro Nacional, mas Adriana lembra bem que esteve entre os últimos artistas a se apresentar no local antes do fechamento, quando o grupo esteve com Dingou Béus, na Villa-Lobos. “Gostaria que nem tivesse fechado. É o único teatro nacional, é o teatro do Brasil. Ficamos sem casa. Sabemos que vários espetáculos deixaram de vir para Brasília. A cidade deixou de receber a cena cultural por causa do fechamento”, recorda. Adriana Nunes: “Temos o fomento mais interessante do Brasil, então é muito bom que a gente tenha a nossa casa também” Para Adriana, a reabertura vai movimentar o segmento, principalmente, local. “Acho que vai ser muito bom podermos ter esse espaço de volta. Não só para os espetáculos de fora, mas para os de Brasília. Temos o fomento mais interessante do Brasil, então é muito bom que a gente tenha a nossa casa também”, comenta. “Que todos possam usufruir desse espaço da melhor forma, que seja um espaço com toda a qualidade possível e que seja mantido assim”, deseja a humorista. Produtor cultural, diretor cênico, iluminador e cenógrafo, James Fensterseifer é outro que se anima com o retorno do espaço, pela qualidade e estrutura da Martins Pena para receber diferentes manifestações artísticas. “É um teatro com um pé direito altíssimo, com varas que escondem vários cenários e coxias muito amplas, onde você pode ter espetáculos grandiosos. Outros teatros no DF são bons, mas nenhum faz isso. A reabertura vai agregar muita qualidade e dar condições de novas criações”, analisa. James Fensterseifer destaca que o Teatro Nacional tem capacidade técnica de receber grandes espetáculos nacionais e internacionais Ele lembra que o fechamento afetou bastante o segmento artístico. “O fechamento foi muito triste para nós, por ficar tanto tempo fechado. É um espaço nobre público, que tem livre acesso para os artistas de Brasília. Tive muita sorte de ter isso no começo da minha carreira, mas muitos artistas novos nunca tiveram contato com esse teatro e agora vão ter”, define Fensterseifer que produziu espetáculos de comédia e atuou como iluminador em festivais de ópera e de dança na Sala Martins Pena. O subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón, diz que a pasta espera que a reinauguração da sala reaqueça o cenário cultural do DF. “Esperamos que isso desafogue essa grande indústria de produções e permita com que as pessoas obtenham o sustento do Próprio ofício. A Secec tem várias maneiras de fomento e de incentivar, mas reconhecemos que é preciso oferecer um espaço de qualidade para essas linguagens. Esperamos que todas as linguagens se beneficiem dessa reabertura”, afirma. Obra de restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado oficialmente em janeiro de 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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Da música à dança: reabertura do Teatro Nacional terá festa em seis atos
Aguardada por todos os entusiastas da cultura do Distrito Federal, a reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será celebrada com grande festa. Serão, ao todo, seis atos, que contemplarão diferentes manifestações artísticas: da música à dança, passando, é claro, pelo teatro. Os dois primeiros atos serão exclusivos para convidados. Nesta quarta-feira (18), os profissionais que participaram das obras de restauração do espaço serão homenageados com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que apresentará o espetáculo Sinfonia do Concreto. Dois dias depois, na sexta-feira (20), haverá a reabertura formal da sala, com um show conjunto da Orquestra Sinfônica com a dupla Chitãozinho e Xororó. Os profissionais que participaram das obras de restauração da Martins Pena serão homenageados com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os demais atos serão abertos ao público, mediante retirada de ingresso na plataforma Sympla, em data a ser divulgada. No sábado (21), no ato O Recomeço, a população poderá conferir o show do cantor Almir Sater, às 19h30. No domingo (22), o dia inteiro será dedicado ao teatro, no ato batizado de De Volta aos Palcos. Às 11h, haverá o espetáculo infantil Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca. Às 17h e às 19h30, a cia. Os Melhores do Mundo apresenta a montagem TelaPlana. O rock de Brasília será homenageado na segunda-feira (23), com o ato Hoje é Dia de Rock, que contará com show da banda brasiliense Plebe Rude, a partir das 20h. A programação da reabertura se encerra no dia 26 (quinta-feira), com o Dia da Dança: a partir das 18h30, o palco da Martins Pena será tomado pelas danças contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé. Restauração A Sala Martins Pena será reinaugurada com 480 lugares | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. Poltronas, carpetes e cortinas originais foram substituídos devido à presença de materiais inflamáveis na composição. Além disso, os banheiros foram reformados e se tornaram acessíveis, duas saídas de emergência foram construídas, a área expositiva foi recuperada para se tornar um memorial, e todo o sistema de ventilação e iluminação foi atualizado. Todas as mudanças foram feitas respeitando a originalidade do projeto. Confira a programação completa do projeto Viva o Teatro Dia 18: Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena. Dia 20: O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica de Brasília com Chitãozinho e Xororó. Dia 21: O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater Dia 22: De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena para emocionar o público.
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Arquivo Público do DF abriga acervo histórico do Teatro Nacional Claudio Santoro
Grande parte da história do Teatro Nacional Claudio Santoro está reunida no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). O órgão reúne milhares de documentos relativos ao equipamento público. O acervo é composto por plantas originais do projeto arquitetônico, registros fotográficos da construção e de eventos, cartazes dos espetáculos, gravações em vídeo e películas. Entre as preciosidades estão fotos de Fernanda Montenegro atuando na Sala Martins Pena, que será reaberta pelo GDF após a restauração, as plantas baixas originais desenhadas pelo arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, e o cartaz de espetáculo do Balé de Bolshoi. “Temos aqui um acervo muito rico sobre o Teatro Nacional porque foram anos de acúmulo de documentação. Tudo o que aconteceu dentro do teatro – como espetáculos, reformas e a própria construção – foi registrado de alguma forma. Nós temos a missão institucional de guardar e custodiar essa história, tornando disponível para a sociedade”, revela Hélio de Alencar Júnior, arquivista do ArPDF. Hélio de Alencar Júnior: “Tudo o que aconteceu dentro do teatro – como espetáculos, reformas e a própria construção – foi registrado de alguma forma” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo é proveniente da reunião dos acervos dos fundos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), da Fundação Cultural do Distrito Federal, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Comunicação (Secom-DF) do Governo do Distrito Federal. Para a historiadora do ArPDF Cecilia Mombelli, o acervo disponível no Arquivo Público demonstra a importância do Teatro Nacional. “Olhamos o teatro às vezes como uma coisa muito fechada só para peças. Quando vamos olhar os tipos de apresentação [por meio das imagens do acervo] percebemos que ele é muito mais amplo que isso. A gente vê que esse espaço é ocupado pela população de uma forma que vai além só do palco, ela está sempre presente ali na plateia em diferentes tipos de cultura que podem ter abrigo na sua construção”, defende. Diferentes formatos Cartazes, como o do espetáculo ‘O caso Greta’, logo serão digitalizados e disponibilizados ao público | Foto: Divulgação/Arquivo Público Há documentos em mídias diferentes e todos estão acessíveis à população e aos pesquisadores de forma gratuita, com a maior parte em formato digital. “Pensando em guardar a história por mais anos possíveis, sempre estamos fazendo a digitalização desse material. Para que a gente possa guardar o documento físico sem que seja preciso manusear tanto, para poder conservar a originalidade e os aspectos históricos”, acrescenta Júnior. No caso das plantas originais, o ArPDF conta com 1.029 digitalizadas que foram cedidas para a Secec e a Novacap, pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) responsáveis pela obra, para servir de base ao novo projeto. Na ocasião foram disponibilizadas as plantas de edificação de autoria do arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, do painel de Athos Bulcão O Sol faz a Festa, localizado na fachada do prédio e dos jardins do paisagista Burle Marx. Os próximos itens a serem digitalizados são as películas da construção do Teatro Nacional que estão guardadas no acervo do Arquivo Público. “Nós nos orgulhamos de sermos os guardiões desse tesouro. Reunimos 22 suportes de mídias diferentes. O Arquivo Público está se empenhando na digitalização das películas e, em breve, a população vai poder ver cenas do Teatro Nacional nunca vistas sobre a construção e as apresentações”, anuncia o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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Paisagismo do foyer da Martins Pena e da área externa do Teatro Nacional é repaginado
A primeira etapa da obra do Teatro Nacional Claudio Santoro está na reta final. Em fase de ajustes finos, o foyer da Sala Martins Pena e área externa passaram a receber os trabalhos de paisagismo. Foi feita a limpeza dos canteiros, além da manutenção e plantio de novas mudas. O serviço segue o projeto paisagístico de Burle Marx com adequações. “São 200 metros de canteiro que estão sendo repaginados. Tivemos que suprimir algumas espécies originais por não se adequarem, mantendo, claro, o projeto original de Burle Marx”, explica o titular da Diretoria das Cidades da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Raimundo Silva. Novas mudas para o foyer da Sala Martins Pena: o serviço atende ao projeto paisagístico de Burle Marx | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “No foyer, temos plantas pequenas e adequadas para as áreas sombreadas, como a estrelícia augusta. Já na área externa temos as yuccas”, complementa. Ao todo, estão sendo plantados 85 novos arbustos e 10 palmeiras, além de ervas e folhagens. Obra O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou a obra de restauração em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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Brechas no projeto arquitetônico do Teatro Nacional permitiram a criação de novos espaços
Um dos maiores complexos culturais do país, o Teatro Nacional Claudio Santoro conta com uma área de 500 mil metros quadrados. Por se tratar de uma estrutura tão grande, a edificação foi construída com alguns “vazios” que foram descobertos durante o processo de concepção dos projetos para a obra de restauro do equipamento público. Essas brechas no projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer foram usadas para a inclusão de novos e importantes ambientes na primeira etapa da reforma. “O Teatro Nacional foi executado meio que ao mesmo tempo da execução do projeto. Então algumas informações nas plantas não condizem com que foi feito. Quem nos abriu as brechas foi o projetista Bruno Contarini [engenheiro da obra original]. Ele nos deu a possibilidade de vasculhar”, comenta a diretora executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo projeto, Antonela Solé. O novo sistema de ventilação do teatro ocupa uma área embaixo da plateia da Sala Martins Pena | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília É o caso do novo sistema de ventilação do teatro, que ocupa uma área embaixo da plateia da Sala Martins Pena, onde antes só havia terra. Agora, o espaço conta com uma estrutura para receber o ar da sala por meio de dutos de ventilação instalados debaixo das novas poltronas. O objetivo é garantir a troca de ar no ambiente. Outro espaço que foi aproveitado entre os vazios do teatro está no foyer da Sala Martins Pena. Uma área na sequência da bomboniere e da bilheteria deu lugar a novos banheiros, incluindo um acessível para pessoas com deficiência (PcDs) e um fraldário. Obra de restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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Reabertura da Sala Martins Pena terá apresentação de Chitãozinho e Xororó, Almir Sater, OSTNCS, Melhores do Mundo e Plebe Rude
Cinco dias de festa vão marcar a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro que ocorre com a reinauguração da Sala Martins Pena. Batizada de Projeto Viva o Teatro, a programação será nos dias 18, 20, 21, 22 e 23 deste mês e contará com apresentações de artistas locais e nacionais e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Apenas os dois primeiros dias serão fechados; os demais serão abertos ao público, que poderá fazer a retirada dos ingressos no site Sympla em data a ser divulgada. Reabertura do Teatro Nacional, com a inauguração da nova Sala Martins Pena, será celebrada com programação especial de cinco dias | Foto: Júnior Aragão/Secec-DF “Reabrir o Teatro Nacional Claudio Santoro foi um compromisso que firmamos desde o início deste governo. Entregar a Sala Martins Pena representa devolver para o Distrito Federal um de seus equipamentos públicos mais simbólicos. Esperamos que essa reinauguração aqueça o setor cultural e turístico da cidade, levando cultura, emprego e renda para a nossa população”, destaca o governador Ibaneis Rocha. O dia da reabertura, 20 (uma sexta-feira ), terá a volta da OSTNCS, que se apresentou pela última vez dentro de uma sala do teatro em dezembro de 2013. O grupo residente do espaço estará acompanhado da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, dona do hit Evidências. A apresentação que levou o nome de O Novo Ato está marcada para as 20h. A dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó se apresenta com a OSTNCS no dia 20, na reabertura do Teatro Nacional | Foto: Divulgação Dois dias antes, a programação é dedicada aos profissionais que participaram das obras de restauração do Teatro Nacional, que incluíram a Sala Martins Pena e seu respectivo foyer e as adequações. No dia 18, os profissionais assistirão ao concerto exclusivo da Orquestra Sinfônica, Sinfonia do Concreto, que prestará uma homenagem ao esforço de cada um dos trabalhadores na obra do espaço público. Entre sábado e segunda-feira, a programação será aberta ao público. A programação de sábado (21), batizada de Recomeço, terá o cantor e violeiro Almir Sater, que fará, às 19h30, um show especial ao som da viola caipira e de suas letras poéticas. Atração no domingo (22), o grupo Os Melhores do Mundo vai apresentar um espetáculo inédito em Brasília | Foto: Divulgação No domingo (22), a programação será voltada às artes cênicas. Sob o título de De volta aos palcos, o evento terá duas sessões do espetáculo inédito em Brasília, TelaPlana, da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Já na segunda-feira (23), Brasília e o rock serão homenageados com show Hoje é dia de rock, da banda Plebe Rude e convidados, a partir das 20h. “A reabertura do Teatro Nacional é mais do que uma obra exitosa, é devolver para a população do DF o maior equipamento cultural do país, não só em tamanho, em proporção, mas em grandiosidade e representatividade”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Estamos muito felizes, emocionados e gratos ao GDF pela parceria e pela possibilidade de fazer parte deste momento histórico”, completa. Restauração A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia Poltronas, carpetes e cortinas originais foram substituídos devido à presença de materiais inflamáveis na composição. Além disso, os banheiros foram reformados e se tornaram acessíveis, duas saídas de emergência foram construídas, a área expositiva foi recuperada para se tornar um memorial, e todo o sistema de ventilação e iluminação foi atualizado. Todas as mudanças foram feitas respeitando a originalidade do projeto. O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) por descumprimento das diretrizes previstas na legislação. Foram constatadas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. Programação – Projeto Viva o Teatro → Dia 18: Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 20h (exclusivo para os operários da obra) → Dia 20: Show da dupla Chitãozinho e Xororó acompanhado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 20h (exclusivo para convidados) → Dia 21: Show do músico Almir Sater, às 19h30 (aberto ao público) → Dia 22: Apresentação do espetáculo TelaPlana da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo (aberto ao público), às 17h e às 19h30 → Dia 23: Show em homenagem a Brasília e o rock com a Plebe Rude e convidados, às 20h (aberto ao público). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Arquivo Público do DF cedeu mais de mil plantas originais do Teatro Nacional para as obras
Detentor da memória da capital federal, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) teve um papel fundamental no processo de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro. O órgão cedeu 1.029 plantas baixas originais do equipamento público para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) responsáveis pela obra, para servir de base ao novo projeto. Documentos do Arquivo Público do DF ajudam na restauração de equipamentos públicos como o Teatro Nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram disponibilizadas as plantas de edificação de autoria do arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, do painel de Athos Bulcão O Sol Faz a Festa, localizado na fachada do prédio e dos jardins do paisagista Burle Marx. “Essas plantas ajudam a restaurar e trazer as linhas e as ideias originais do que é o Teatro Nacional. Para nós é uma felicidade trabalhar com gênios como esses que participaram e se uniram em torno da construção do Teatro Nacional”, destaca o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Planta original do emblemático painel de Athos Bulcão O Sol Faz a Festa, localizado na fachada do Teatro Nacional | Imagem: Arquivo Público do DF O compartilhamento de informações originais de monumentos históricos de Brasília que estão em obras tornou-se uma prática do Arquivo Público. “Não fizemos isso só com o Teatro Nacional, mas em outras obras da cidade, como a Piscina com Ondas, o monumento Solarius [Chifrudo], Torre de TV e tantos outros que puderam ser revitalizados graças ao acervo do Arquivo Público”, afirmou Scigliano. Planta do Teatro Nacional com indicação das salas Villa-Lobos (à esquerda) e Martins Pena (à direita) | Imagem: Arquivo Público do DF Obras A restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro teve início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Estão sendo investidos R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e do restauro do foyer e da Sala Martins Pena. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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Novo sistema de ventilação do Teatro Nacional Claudio Santoro atende normas pós-covid
As obras do Teatro Nacional Claudio Santoro têm como principal objetivo atualizar o equipamento público projetado por Oscar Niemeyer levando em consideração as normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Durante a revisão do projeto, também foram incluídas modernizações em cumprimento às diretrizes pós-pandêmicas relativas aos sistemas de ar-condicionado e ventilação. Além de garantir a troca de ar no ambiente, o sistema de ventilação é um mecanismo importante em casos de incêndio | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Durante o processo de demolição da Sala Martins Pena foi identificado que havia um espaço vazio embaixo da plateia. Essa área foi reservada para a construção do novo sistema de ventilação. O ambiente recebe o ar da sala por meio de dutos de ventilação instalados debaixo das novas poltronas. “É feita essa sucção por baixo para ajudar no encaminhamento natural do ar para a área”, explica a diretora-executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo projeto, Antonela Solé. “Num caminho menor, o ar não sairia. Ele precisa desse equipamento que faz uma leve sucção para que o ar seja puxado e purificado.” Além de garantir a troca de ar no ambiente, o sistema de ventilação é um mecanismo importante em casos de incêndio, complementa a gestora: “Esses dutos também trabalham em momentos de sinistro fazendo o efeito reverso. Eles sugam a fumaça e a tiram do ambiente”. O novo sistema servirá de base para todo o teatro e terá as conexões feitas nas próximas etapas. A obra do Teatro Nacional Claudio Santoro foi dividida em quatro fases. A primeira consiste na instalação das estruturas e restauração da Sala Martins Pena, enquanto as demais contarão com serviços nas salas Villa-Lobos e Nepomuceno, o Espaço Dercy e o anexo. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) nesses trabalhos é de R$ 70 milhões.
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Primeira etapa da obra do Teatro Nacional Claudio Santoro entra na fase de testes e vistorias
Com a finalização da estrutura e o início do acabamento da primeira etapa das obras do Teatro Nacional Claudio Santoro, os trabalhos dentro do equipamento público entraram na fase de testes e de vistorias. Nos próximos dias, até a reabertura da Sala Martins Pena, será feita uma série de provas dos equipamentos instalados no ambiente. “A obra está praticamente finalizada. Estamos nos acabamentos finais, e esses próximos dias serão de ajustes finos de instalações e início da temporada de testes”, adianta o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Felipe Ramón. Últimos dias de obra serão dedicados a testes de sistemas como a ventilação e os elevadores | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Entre os testes previstos estão exames acústicos, do sistema de ar-condicionado e de ventilação e dos elevadores. “O ar-condicionado, por exemplo, vai ficar uma semana ligado para que seja feita toda a limpeza de dutos e tubos. Também teremos o teste dos elevadores, que são uma peça importante de acessibilidade”, adianta o diretor de Planejamento e Projetos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Carlos Spies. Além disso, o teatro passará pela vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que foi um dos órgãos a interditar o Teatro Nacional em 2014. O objetivo é conferir o cumprimento das normas para autorizar a reabertura. “Nós já estamos com as visitas programadas do Corpos de Bombeiros. Já tivemos uma visita em que nos orientaram em alguns aspectos, mas a sala praticamente já está liberada. Todos os equipamentos que foram instalados estão de acordo com o previsto no projeto”, revela Spies. Obra O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões feito por meio da Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. As demais vão se concentrar nas salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, no Espaço Dercy Gonçalves e no anexo.
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Materiais inflamáveis na Sala Martins Pena são substituídos pelos antichamas
Quando foi fechado em 2014, o Teatro Nacional Claudio Santoro descumpria mais de 100 normas de segurança e combate a incêndio. Uma das irregularidades constatada pelos órgãos fiscalizadores foi a presença de materiais inflamáveis, entre eles, a mesma espuma tóxica presente no teto e no revestimento da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que pegou fogo em janeiro de 2013 e resultou na morte de 242 pessoas. “O Ministério Público estava muito preocupado, porque os mesmos revestimentos da Boate Kiss estavam no Teatro Nacional. Isso fazia com que as pessoas estivessem correndo risco se houvesse algum sinistro, porque o que se descobriu nesses incidentes, tanto da Boate Kiss como em outra boate em Buenos Aires, é que a aglomeração de produtos inflamáveis, com o fogo, soltam uma chama tóxica”, lembra a diretora executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo projeto, Antonela Solé. As poltronas da Sala Martins Pena, antes confeccionadas em material inflamável, foram trocadas por modelos antichamas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Dentro da Sala Martins Pena, que está em obras, a preocupação ficou por conta do carpete, das poltronas e das cortinas, que continham itens inflamáveis e tóxicos na composição. Todos precisaram ser substituídos por alternativas antichamas, que retardam a disseminação de fogo em caso de incêndio. Também foi instalada uma cortina d’água para contenção das chamas e sensores de fumaça. “As poltronas precisaram ser trocadas por havia dentro delas, em sua composição, uma espuma altamente inflamável e tóxica. Então qualquer princípio de incêndio poderia gerar um acidente muito grande”, revela o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Felipe Ramón. Para além da instalação de itens antichamas, o restauro do teatro cumpriu outras normas de segurança contra incêndio, como a criação de duas saídas de emergência e a construção de um reservatório com capacidade para 350 mil litros de água, de uma escada pressurizada e salas de exaustão de ar. Obra O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. Além da troca das poltronas, a sala foi equipada com uma cortina d’água para contenção das chamas e sensores de fumaça A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. As demais vão se concentrar nos outros espaços: as salas Villa-Lobos e Nepomuceno, o espaço Dercy e o anexo.
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Obras nos camarins da Sala Martins Pena preservam originalidade e trazem acessibilidade
Parte especial de um espaço cultural, os camarins da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro foram renovados durante a obra de restauro do equipamento público. As intervenções foram feitas nos três andares dos bastidores, onde estão localizados 12 salas com banheiros voltados para abrigar os artistas que se apresentarão no espaço. Os serviços foram variados, desde a implantação de elevador para garantir acessibilidade e de uma escada pressurizada para cumprir a exigência da norma de combate a incêndio, até a reforma dos ambientes com recuperação dos portais e das portas, pintura das paredes, reconstrução do teto e instalação de equipamentos de ar-condicionado com climatização individual por sala. A reforma dos camarins da Sala Martins Pena atenderam a exigência do tombamento do Teatro Nacional Claudio Santoro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Fizemos uma adaptação bem importante no sentido de trazer acessibilidade, porque é muito importante hoje para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa [Secec-DF] que a pessoa com deficiência não seja apenas um espectador e, sim, uma participação da fruição cultural. Então hoje, na Sala Martins Pena, uma pessoa cadeirante, com baixa mobilidade e com baixa visão vai poder ser o artista no palco e não apenas o espectador”, comenta o subsecretário de Patrimônio Cultural, Felipe Rámon. As madeiras das portas, as bancadas de pias e os mármores originais foram preservados para manter a originalidade do ambiente, conforme o tombamento. No caso das portas, será aplicada uma resina antichamas para evitar alastramento de fogo em situações de emergência. Restauro As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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Novas poltronas da Sala Martins Pena mantêm coloração e design semelhantes aos modelos originais
As poltronas são parte emblemática da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Elas foram desenvolvidas pelo designer Sergio Rodrigues com a escala cromática definida por Athos Bulcão. Até hoje, os assentos em cor mostarda distribuídos em fileiras estão no imaginário popular. E, de certa forma, vão continuar na memória visual e afetiva dos frequentadores. Apesar da necessidade de substituição dos assentos originais durante a obra de restauro do equipamento público devido a uma série de irregularidades, as novas cadeiras foram concebidas respeitando os principais elementos originais – a coloração e o design – e incorporando modificações para atender às normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, além de proporcionar conforto e isometria ao frequentador. “As poltronas originais precisaram ser trocadas porque dentro delas, em sua composição, havia uma espuma altamente inflamável e tóxica. Então, qualquer princípio de incêndio poderia gerar um acidente muito grave. Elas também eram pouco ergonômicas, até porque os próprios corpos da sociedade brasileira mudaram”, explica o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Já instaladas na sala, as novas cadeiras foram concebidas de forma a serem bastante semelhantes às originais. A cor mostarda foi mantida. O design permanece similar ao de Sergio Rodrigues, mas com algumas variações. Houve alteração na profundidade para permitir a ampliação do espaço das pernas, a reclinação da cadeira e o rebatimento do assento em três segundos, exigências que permitem rotas de fuga em situações de emergência. Os encostos duplos de braço também foram retirados. “Para nós era muito importante que, durante a revitalização desse espaço, as poltronas seguissem a linha cromática estipulada por Athos e fossem semelhantes ao design de Sergio Rodrigues. Por isso, escolhemos um modelo muito semelhante, embora mais ergonômico”, complementa o subsecretário. Já instaladas na sala, as novas cadeiras foram concebidas de forma a serem bastante semelhantes às originais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Todas essas mudanças permitiram que a Sala Martins Pena tivesse mais espaço útil. Com isso, o número de poltronas foi ampliado, passando de 400 para 470, com cinco destinadas a pessoas com mobilidade reduzida e quatro para pessoas obesas. Além dos assentos, a sala passou a contar com áreas específicas para pessoas com deficiência, um total de 10 para cadeirantes e duas para pessoas com deficiência visual com apoio de cães-guias. As poltronas foram feitas por uma empresa nacional vencedora de um processo licitatório. Ela concorreu com outras duas. Todas tiveram que apresentar protótipos para serem aprovados pela Secec-DF e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Reforma do Teatro Nacional As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secec-DF, investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena. A reforma ainda terá mais três etapas, que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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