Mais de uma tonelada de alimentos clandestinos é apreendida em ação
Durante uma fiscalização realizada nessa segunda–feira (1º), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) interditou um estabelecimento reincidente na prática irregular. O local atuava na produção de alimentos de origem animal sem autorização legal. A ação, conduzida pelas equipes da Defesa Agropecuária, ocorreu após denúncia encaminhada pela Ouvidoria do GDF, que apontava o funcionamento sem registro no Serviço de Inspeção Distrital (SID). No local, foi apreendida 1,4 tonelada de produtos de origem animal (em sua maioria espetinhos de carne), todos sem comprovação de procedência e manipulados fora dos padrões sanitários exigidos. Além da interdição imediata, o responsável vai responder a processo administrativo e pode receber novas penalidades administrativas, como multa. A operação integra as ações permanentes de combate à clandestinidade, prática que coloca em risco a saúde da população e compromete a segurança dos alimentos consumidos no Distrito Federal. Em 2025, a Seagri já apreendeu mais de 16 toneladas de produtos de origem animal irregulares. A legislação sanitária do DF determina que todas as agroindústrias que fabricam, processam ou manipulam alimentos de origem animal tenham registro na Secretaria de Agricultura, medida essencial para assegurar a proteção da saúde da população e a segurança higiênico-sanitária dos alimentos. Esse registro garante ao consumidor que o estabelecimento é monitorado pelo Estado e cumpre os padrões mínimos de segurança previstos na legislação vigente. Além da interdição imediata, o responsável vai responder a processo administrativo e pode receber novas penalidades administrativas, como multa | Foto: Divulgação/Seagri-DF Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno, o combate à produção clandestina é prioridade para o Governo do Distrito Federal: “Temos atuado com absoluto rigor para garantir a segurança alimentar da nossa população. Quando apreendemos produtos irregulares, estamos cumprindo nosso dever de proteger vidas e assegurar que o cidadão do DF tenha acesso a alimentos seguros, fiscalizados e produzidos dentro dos padrões sanitários exigidos.” A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, alertou para os riscos do consumo de produtos sem inspeção. “É fundamental escolher produtos com selo de inspeção oficial, que garante um rigoroso controle de qualidade”, destacou. Danielle ainda reforçou o papel fundamental da sociedade: “Denúncias anônimas pelos canais oficiais contribuem diretamente para identificar irregularidades e fortalecer a fiscalização.” Como obter o registro Para obter o registro junto à Seagri-DF, o produtor precisa reunir uma documentação que comprove condições adequadas de funcionamento, como o requerimento formal, o croqui das instalações, a lista de equipamentos e o fluxograma de produção. Após a análise dos documentos, técnicos da secretaria realizam uma vistoria no estabelecimento para verificar se a estrutura, a higiene e os processos produtivos atendem às normas sanitárias. Todo o atendimento é feito pela Diretoria de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), na Seagri-DF, localizada na Asa Norte. Informações e orientações também podem ser acessadas pelos telefones oficiais e pelo site da pasta. Como denunciar Denúncias de irregularidades podem ser feitas pelo ParticipaDF, pelo telefone 162, diretamente à Seagri-DF pelos números (61) 3349-6803 / 3272-3650, ou pelo site oficial da pasta. É importante fornecer informações claras, como localização, nome da empresa e descrição das irregularidades observadas. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Obra da nova ponte no Incra 9 reforça segurança e mobilidade na zona rural de Ceilândia
A construção da nova ponte sobre o riacho do Incra 9, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Ceilândia, segue em ritmo acelerado e já ultrapassou 70% de conclusão. A obra — realizada pela Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Novacap e a Seagri-DF — representa um importante avanço para a mobilidade e a segurança de quem vive e trabalha na região. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental, com o cuidado de manter árvores nativas e reduzir o impacto sobre o curso d'água. Nos últimos dias, as equipes concluíram a instalação das grandes manilhas para drenagem das águas pluviais e avançaram na compactação do aterro e na finalização das alas de sustentação da ponte. A estrutura também contará com guarda-corpos laterais, garantindo mais segurança para motoristas, pedestres e transporte escolar que circulam diariamente pelo local. Além de substituir a antiga ponte de madeira por uma estrutura moderna e resistente, o projeto foi desenvolvido levando em consideração a preservação ambiental | Foto: Administração Regional de Ceilândia O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, ressaltou a importância da obra e o compromisso da gestão com a comunidade rural. “Essa é uma conquista muito esperada pelos moradores do Incra 9 e de toda a área rural de Ceilândia. Depois de anos de reivindicações, estamos entregando uma ponte segura, moderna e construída com responsabilidade ambiental. Essa obra simboliza o compromisso do GDF com a segurança, o desenvolvimento e a qualidade de vida das famílias que vivem e produzem nessa região”, ressaltou. O técnico do DER-DF, Wanderley de Oliveira Passos, responsável pela sinalização e edificações e que acompanha de perto a execução dos serviços, destacou a segurança da nova estrutura. “A estrutura foi planejada para suportar o intenso fluxo da região, especialmente durante o período de chuvas. Além disso, serão instalados guarda-corpos em ambos os lados da ponte, o que vai garantir mais segurança para quem trafega pelo local”, explicou Wanderley. Moradores também comemoram o avanço. “Esperamos há muito tempo por essa obra. Essa ponte é o nosso caminho para tudo — escola, trabalho, transporte da produção. É muito bom ver que agora vai sair do papel”, contou o produtor rural Gilson Fernandes Pessoa, morador da Gleba 4. Durante o período de execução, o tráfego segue com desvio sinalizado, garantindo o deslocamento seguro de veículos, pedestres, viaturas e ambulâncias. A Administração Regional de Ceilândia reforça que segue trabalhando com comprometimento e responsabilidade para melhorar a infraestrutura, a mobilidade e as condições de vida tanto na área urbana quanto na rural, promovendo mais integração e desenvolvimento para toda a cidade. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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GDF impulsiona produção rural com qualificação e linhas de crédito
O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para apoiar e desenvolver a agricultura, que está em pleno crescimento. De hortaliças a grãos, passando por mel e diversas culturas, o fomento à produção é diária e está literalmente dando frutos. Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural. São inúmeras iniciativas para apoiar esse ofício vital para toda a população, que passam por apoio e qualificação profissional ofertadas por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento de Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para se ter ideia, o agronegócio movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, de acordo com o relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Emater. Destaque para a produção de grãos com DNA brasiliense. Entre as variedades que brotam no Quadradinho, o trigo foi um dos produtos que apresentaram um grande salto na produção durante os últimos cinco anos. Entre 2019 e 2023, a safra da triticultura cresceu 272%, e passou de 6 mil toneladas para 22 mil toneladas, ainda de acordo com a Emater. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares – 5.384 homens e 4.002 mulheres. O produtor rural Miguel Simões de Oliveira, do Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, cultiva hortaliças em sua propriedade desde 1994. São cerca de 6 hectares dedicados ao plantio de alface, cheiro-verde, acelga, cebolinha, pimenta, jiló e quiabo, além da criação de galinhas, porcos, pavões e gansos. Maria José Cassimiro começou produzindo morangos, há três anos, e agora começou a se preparar para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares Ele relata que conta com o total apoio da Emater para tudo o que precisa para desenvolver o cultivo. A assistência técnica constante resulta em melhorias de processos e aplicações de novas tecnologias, como o cultivo com túneis altos e irrigação por gotejamento. Os túneis altos são estruturas que protegem as plantas da chuva e do sol. O gotejamento permite um controle eficaz da quantidade de água utilizada na irrigação. Ao mesmo tempo que proporciona a quantidade de água ideal para as plantas, evita o desperdício. A combinação das duas técnicas aumenta a produção e reduz os custos. Também por meio da Emater, ele conseguiu financiamento para energia fotovoltaica, que será instalada nos próximos dias. Miguel também aproveita os cursos oferecidos pela empresa pública, entre eles manejo de irrigações e caldas alternativas. “Quando a gente usa a tecnologia, trabalha menos e produz mais. Sem a Emater, a gente não consegue. Tudo o que a gente precisa, falamos com o Kleiton [Rodrigues Aquiles, técnico da Emater do Gama].” O produtor agora se organiza para iniciar o plantio hidropônico que, entre as vantagens propicia redução da mão de obra e maior controle nutricional das plantas. Kleiton Rodrigues Aquiles, técnico da Emater: “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando o aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade” Técnico da região, Kleiton explica que auxiliar os produtores é justamente o papel da Emater. “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando ao aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade”, ressalta. Ele também atende as produtoras Maria José Cassimiro, de 70 anos, e a filha dela, Juliana Cassimiro, 42. Após viverem nove anos na Inglaterra, decidiram voltar ao Brasil e escolheram o Núcleo Rural Córrego Crispim, no Gama, para se dedicarem à agricultura familiar. Elas começaram produzindo morangos, há três anos, e agora se preparam para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares. Também se dedicam ao cultivo de ervas medicinais e até açaí. E estão desenvolvendo turismo rural na propriedade. “Como a propriedade é pequena, temos que desenvolver diversas culturas. Tudo o que a gente sabe, aprendemos com a Emater”, afirma Juliana. A mãe dela, Maria, fez diversos cursos por meio da empresa, como o de flores comestíveis, caldas alternativas e orgânicos. E reforça que, embora tenha trabalhado na roça na juventude, elas não teriam conseguido fazer tantas coisas sem a Emater: “A Emater nos ajuda com tudo. Sem isso, não teríamos conseguido”.
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Operação integrada apreende produtos com risco sanitário para o DF
Uma operação realizada no posto fixo da Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão de 764 quilos de produtos de origem animal, dentre eles 85 garrafas de mel clandestino, e na restrição da entrada de frutas cítricas e bananas no Distrito Federal. Os produtos vinham do Piauí, estado que faz parte da área não livre de peste suína clássica. A entrada do produto no DF traria um potencial risco sanitário à suinocultura local | Foto: Divulgação/Seagri-DF Coordenada pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) em parceria com a Agência Goiana de Defesa Agopecuária (Agrodefesa), a ação realizou mais de 130 vistorias em veículos de transportes de carga. As inspeções tinham como objetivo a identificação de irregularidades que pudessem comprometer a saúde pública e dos rebanhos e lavouras. A ação evidencia a importância da cooperação entre diferentes esferas do poder público e garante a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do cidadão Dentre as autuações realizadas, as equipes destacaram a apreensão de 96 quilos de carne e banha suínas clandestinas. Os produtos vinham do Piauí, estado que faz parte da área não livre de peste suína clássica. A entrada do produto no DF traria um potencial risco sanitário à suinocultura local. Com relação às frutas, a preocupação é com a emergência fitossanitária trazida pela mosca da carambola. Cinco autuações foram realizadas e as cargas foram escoltadas à origem. No total, mais de 70 toneladas de frutas foram fiscalizadas e aproximadamente 17 delas estavam em situação irregular por ausência de documentação sanitária. A Gerência de Fiscalização do Trânsito da Seagri-DF, responsável pela operação realizada na última sexta-feira (19), afirmou que a ação evidencia a importância da cooperação entre diferentes esferas do poder público e garante a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do cidadão. De acordo com a Gerência de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa, outras operações como essa devem ser realizadas em pontos estratégicos da fronteira entre DF e Goiás. *Com informações da Seagri-DF
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Mais de 7 mil toneladas de alimentos inspecionadas nas vias do DF desde 2019
As vias do Distrito Federal não são monitoradas apenas por radares e batalhões policiais. Diariamente, as rotas por onde passam motos, carros e caminhões recebem os olhares atentos dos fiscais da Secretaria de Agricultura (Seagri), responsáveis pela fiscalização de produtos agropecuários. Mais do que conferir a documentação de insumos vegetais e animais, esse trabalho consiste em atestar se eles estão próprios para consumo. Entre o segundo semestre de 2019 e o primeiro bimestre de 2024, agentes da Seagri recolheram 73 toneladas de produtos irregulares nas rodovias e vicinais que passam pelo DF | Fotos: Divulgação/ Seagri-DF Entre o segundo semestre de 2019 e o primeiro bimestre de 2024, foram fiscalizados 14 mil veículos nas rodovias e vicinais que cortam o DF. Período que resultou na inspeção de 7,7 mil toneladas de produtos e no recolhimento de 52 toneladas deles, considerados irregulares ou impróprios para consumo. “Esse é um dos trabalhos mais importantes desenvolvidos pela Seagri. É fundamental atentar para a questão zoossanitária e de patógenos, que podem ser prejudiciais para a saúde humana. Um produto de qualidade ruim na mesa do consumidor pode causar um problema sério de saúde”, alerta o secretário executivo da Seagri, Rafael Bueno. A pasta reforça que é importante o cidadão ter ciência do risco de consumo de produtos clandestinos, pois eles podem gerar infecções alimentares graves, inclusive por Salmonella. Fiscalizações ocorrem 24 horas por dia, todos os dias do ano Além disso, o trabalho de fiscalização objetiva preservar a sanidade dos rebanhos e plantações do capital do Brasil. Neste trabalho, por exemplo, são verificadas mudas para que o DF não tenha problemas econômicos ou registre pragas oriundas de outras regiões. Segundo a Seagri, a fiscalização tem mais um caráter educativo do que punitivo. Isso é refletido na carga apreendida. Apenas 52 toneladas das mais de 7,7 mil toneladas inspecionadas foram recolhidas, enquanto 73 toneladas de produtos inspecionados foram autuados em situação irregular de transporte. Quando um alimento é recolhido ele pode ter três destinos – ser direcionado para consumo humano, quando está em condições; ser repassado para a Fundação Zoológico de Brasília; ou então ser incinerado, quando não tem qualquer condição de consumo. “Quando identificamos que eles têm condição de consumo, ou seja, que são alimentos que já tiveram inspeção no estabelecimento de origem, mas foram apreendidos por motivos diversos, esses produtos são submetidos à análise laboratorial para verificar se foram comprometidos ou não no transporte irregular. Somente produtos com validação laboratorial de condições de consumo são destinados à Ceasa, que os distribuem via Banco de Alimentos. Nesse período, repassamos mais de uma tonelada de alimentos”, explica Rafael Bueno. Os alimentos destinados ao Zoológico de Brasília são aqueles que não estão em condições para consumo humano, mas aptos para alimentação animal. Geralmente são carnes fora do padrão de armazenagem, que exigem um consumo rápido e de grande vazão, o que pode ser atendido pela instituição. De acordo com a Seagri, o zoo recebeu mais de seis toneladas, enquanto outras 17 toneladas foram incineradas. Alimentos recolhidos podem ter três destinos – consumo humano, Zoológico de Brasília ou incineração Fiscalização todo dia, o dia todo A fiscalização de trânsito ocorre 24 horas por dia, todos os dias do ano. Além das principais rodovias federais que cortam o DF (BR-020, BR-060 e BR-070), o governo atua nas vicinais, inclusive em ruas não pavimentadas. “A fiscalização tem uma barreira física na BR-020, mas o nosso principal trabalho é volante. Atuamos em parceria com as policiais militar e rodoviária federal, além de promovermos ações com a Secretaria de Economia”, conta Rafael Bueno. Para aprimorar este trabalho, a Seagri estuda criar laboratórios móveis em vans para fazer a análise dos produtos recolhidos. Outra iniciativa em andamento é a elaboração de um protocolo operacional junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para ações coordenadas de fiscalização da defesa agropecuária no trânsito.
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Mutirão de manutenção em Taguatinga, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol
O mutirão de manutenção inicia nesta quinta-feira (12) em Taguatinga, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Serão 90 dias de ações intensificadas para recuperar as três regiões que sofreram com as fortes chuvas. Os serviços serão diversificados, como terraplanagem, limpeza das bacias de contenção de águas pluviais, limpeza, desobstrução e reparos nas tampas das bocas de lobo, manutenção de vias não pavimentadas, retirada de entulho e lixo verde, sinalização viária horizontal e vertical, manutenção das redes de água e de esgoto, manutenção das redes de iluminação pública, poda e roçagem, fresagem de calçadas, entre outros reparos, de acordo com a necessidade de cada região. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estima usar cerca de 20 toneladas de massa asfáltica por dia na recuperação das vias. O mutirão em Taguatinga, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol tem previsão de durar 90 dias | Foto: Kiko Paz/Novacap “Segurança e qualidade de vida são primordiais para que os brasilienses possam ir e vir com dignidade. Todos nós, técnicos da manutenção de vias, estamos nas ruas, pertinho de cada morador destas regiões, a fim de garantir que todos os reparos sejam realizados com maior agilidade e qualidade para restabelecer a segurança no trânsito nessas cidades”, afirma a chefe da Divisão de Manutenção e Conservação de Via (Dimav) da Novacap, Walquiria Marra Rodrigues. Para a realização dos serviços, a Novacap contará com a colaboração do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Departamento de Trânsito (Detran), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia Energética de Brasília (CEB), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e secretarias DF Legal, da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Obras e Infraestrutura (SODF). Confira os serviços por região: ? Pôr do Sol/Sol Nascente: Terraplanagem; Poda e roçagem; Limpeza das bacias de contenção de água pluvial; Limpeza de boca de lobo; Manutenção de vias não pavimentadas; Retirada de entulho e lixo verde; Sinalização viária horizontal e vertical; Manutenção da rede de água e de esgoto; Manutenção da rede de iluminação pública. ? Taguatinga: Limpeza de boca de lobo; Poda e roçagem; Fresagem de calçadas; Limpeza de parques; Retirada de entulho e lixo verde; Sinalização viária horizontal e vertical; Manutenção da rede de água e de esgoto; Manutenção da rede de iluminação pública. ? Ceilândia: Limpeza e desobstrução de bocas de lobo; Troca e reparo de tampas de concreto; Retirada de entulho e lixo verde; Sinalização viária horizontal e vertical; Manutenção da rede de água e de esgoto; Manutenção da rede de iluminação pública. Atendimento expresso Além do fornecimento da massa asfáltica, a Novacap realiza o atendimento expresso, um serviço de recuperação do asfalto em caráter emergencial que é feito em locais específicos de grande circulação e com mais risco de acidentes, como vias comerciais, setores hospitalares, setores bancários, entre outros. É um atendimento feito com equipamentos diferenciados, uma vez que esses locais geralmente não permitem o acesso de caminhões e compactadores. *Com informações da Novacap
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Lançado o Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica
O Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica (Pladapo) foi lançado, na Casa do Cerrado, com o objetivo de construir diretrizes para o aumento da produção e da oferta de alimentos saudáveis, por meio de ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica. [Olho texto=”“Este é um marco para a família dos orgânicos e para a agroecologia no Brasil como um todo. Estamos criando essa semente, que com certeza vai ser replantada em todos os outros estados”” assinatura=”Fernando Ribeiro, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Construído a partir da colaboração dos órgãos que constituem a Câmara Setorial da Agroecologia e Produção Orgânica do Distrito Federal (CAO-DF), o plano foi apresentado em cumprimento à Lei distrital n° 5.801, de 2017, que visa integrar, articular e adequar planos, programas e ações de estímulo à produção orgânica e de base agroecológica. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Fernando Ribeiro, a proposta tem potencial para ser referência no setor. “Este é um marco para a família dos orgânicos e para a agroecologia no Brasil como um todo. Estamos criando essa semente, que com certeza vai ser replantada em todos os outros estados”, afirmou. O Plano Distrital de Agroecologia e Produção Orgânica foi lançado nesta quinta-feira (8) na Casa do Cerrado | Fotos: Ascom/Seagri-DF Na cerimônia, nesta quinta-feira (8), Avelar Alves de Neiva, presidente da CAO-DF, foi destacado como um dos pilares na elaboração do Pladapo. A colaboração entre as 14 instituições constituintes da câmara setorial foi o que tornou o lançamento possível ainda neste ano. “Este plano passa a compor um outro ainda mais amplo, que é o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal (PDRS), já lançado este ano. Nós estamos atendendo a uma necessidade legal, mas também instrumental para o nosso setor. O Pladapo é um estímulo para que tenhamos condições para desenvolver esse processo”, explicou Avelar Alves. [Olho texto=”“Esta é a lição mais importante que podemos levar: que este não seja um instrumento de prateleira, mas sim um em que cada uma das instituições possa mergulhar para saber o que e como fazer”” assinatura=”Luciano Mendes, secretário-executivo da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-executivo da Secretaria da Agricultura (Seagri), Luciano Mendes, também relembrou a importância do PDRS e reforçou a complementaridade dos dois projetos. “Este é um plano de toda a sociedade, e que agora vai orientar nosso planejamento. Tínhamos duas leis que nos obrigavam a fazer planejamentos, e elas culminaram na elaboração do PDRS e do Pladapo” afirmou. “Estes dois instrumentos somados nos trazem segurança para saber qual rumo trilhar. Esta é a lição mais importante que podemos levar: que este não seja um instrumento de prateleira, mas sim um em que cada uma das instituições possa mergulhar para saber o que e como fazer”, complementou Luciano Mendes. Para a elaboração da proposta, além de órgãos federais, foram ouvidos parceiros próximos aos produtores e à realidade do campo. “Nós, da Emater, temos a satisfação de participar tanto com as compras institucionais quanto com a assistência técnica aos produtores. Estamos em todas as partes, sempre em parceria com a Seagri”, reforçou o coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo. O Pladapo passa a compor outro plano ainda mais amplo: o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do DF (PDRS), já lançado este ano A cerimônia de lançamento foi apenas o primeiro passo para a implementação do projeto. Ele ainda será aprovado pelo governador, e o público também terá a oportunidade de conferir ao vivo as ideias do Pladapo. “Este foi apenas um primeiro momento com participação das instituições, mas existe ainda a intenção de apresentar o plano à sociedade já no próximo ano”, afirmou o subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, William Barbosa. A CAO-DF, responsável por elaborar o Pladapo, é composta pelos seguintes órgãos: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) – Secretaria do Meio Ambiente (Sema) – Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF) – Sindicato dos Produtores do Mercado Orgânico do DF (Sindorgânico) – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do DF e Entorno (Fetraf-DFE) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) – Associação de Agricultura Ecológica (AGE) – Cooperativa de Trabalho e Desenvolvimento da Agricultura Camponesa (Codestac) – Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do DF (Consea-DF) – Universidade de Brasília (UnB) *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Planaltina recebe ação itinerante contra raiva e febre aftosa
Produtores rurais do Distrito Federal terão mais facilidade para declarar a vacinação de seus rebanhos. A Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura (Seagri) iniciou, nesta segunda-feira (5), uma ação itinerante em cinco regiões de Planaltina. A primeira localidade atendida foi o Núcleo Rural Taquara. Até o próximo dia 9, os plantões de atendimento estarão em São José, Rio Preto, PAD-DF e Jardim. Criadores que não entregarem a declaração de vacinação ficam impedidos de movimentar seu rebanho e de vender derivados desses animais | Fotos: Arquivo Agência Brasília As ações itinerantes foram iniciadas, em 2021, com o objetivo de facilitar a entrega das declarações de vacinação contra febre aftosa e raiva. Sem elas, os produtores rurais ficam impedidos de movimentar seu rebanho (para venda ou eventos pecuários, por exemplo), bem como de comercializar os produtos oriundos desses animais, como carnes e queijos. Além das sanções, multas de aproximadamente R$ 300 podem ser aplicadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os criadores de bovinos e bubalinos também conseguem fazer a declaração via internet, pelo site da Seagri – Siagro (Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do DF). O processo deve ser realizado até dia 24 de dezembro. Mas nos plantões de atendimento os produtores rurais também podem aproveitar para fazer atualizações cadastrais, emissão de guia de trânsito animal (GTA) e notificação de suspeita de doença. Gerente de Operações em Defesa Agropecuária da Seagri, Raisson Defendor conta que a primeira edição da ação itinerante foi um sucesso. “O número de declarações recebidas em 2021 nos surpreendeu”, comenta. “E o ganho indireto dessa aproximação com o produtor foi ainda maior. Conseguimos prestar muitas orientações aos produtores e auxiliar muitos deles a declarar a vacinação diretamente pela internet, sem a necessidade de deslocamento”.
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Criadores aprendem técnicas de produção e comercialização de tilápias
A Secretaria de Agricultura (Seagri) está promovendo nesta semana, na Granja Modelo do Ipê, a terceira edição do Curso de Produção e Comercial de Tilápia. Entre os participantes há produtores interessados em diversificar culturas e donos de propriedades que veem na atividade uma nova fonte de renda. Quinze alunos participam das aulas, que vão das 8h às 12h. Entre os alunos do curso, alguns têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros buscam aperfeiçoar os conhecimentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Em cinco dias, com carga horária de 20h/aula, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio. Os palestrantes são especialistas na área e foram convidados pela Seagri, Emater, Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar) e Secretaria de Pesca do Ministério da Agricultura. No grupo que está fazendo o curso nesta semana, alguns alunos têm contato com a piscicultura pela primeira vez e outros se matricularam em busca de aperfeiçoar os conhecimentos. Arimar Rodrigues, 43 anos, diz que aprendeu “na marra” como fazer o cultivo de tilápias. Depois, o piscicultor fez alguns cursos de aperfeiçoamento. “Agora vim aqui em busca de mais conhecimento e saber se existem novidades no mercado. Esses cursos são importantes para todos, desde os que já estão no mercado até os que estão começando”, disse o piscicultor. Em cinco dias, são ensinadas desde técnicas de produção e construção de tanques até a comercialização e gestão do negócio Arimar destacou também a boa qualidade das aulas ministradas, com teoria e prática. O produtor cria tilápias há dois anos em Brazlândia e tem hoje em seu tanque 2 mil peixes, o equivalente a duas toneladas de pescado. “Nosso mercado é grande, mas ainda temos algumas deficiências, como na comercialização”. A venda hoje é feita de maneira informal, e Arimar lembrou a necessidade profissionalizar o comércio do produto. “A procura pelos cursos aumentou, principalmente por parte de pequenos produtores rurais que querem diversificar a produção. São pessoas que já têm uma atividade em suas chácaras e que, por necessitarem de água para irrigação, desejam aproveitar os reservatórios como tanques de criação de peixes”, explicou o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri, Ângelo Augusto Costa. Ângelo ressaltou que o DF tem grande potencial para a produção de tilápia por dispor de água de boa qualidade na maioria das propriedades e pelo fato de o mercado ser bastante aquecido, com demanda maior que oferta. “Brasília hoje é o terceiro mercado do país em pescado, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou. Depois de aprender “na marra” sobre criação de tilápias, o produtor Arimar Rodrigues busca no curso mais conhecimento Segundo o técnico, são consumidas no DF 60 mil toneladas por ano de peixes de água doce e salgada e crustáceos. Considerando apenas o peixe de água doce, o consumo local é de cerca de 16 mil toneladas. Mesmo que se considere o consumo só de peixes de água doce, ainda há muito espaço para a expansão da produção local. “A nossa produção é de 2 mil toneladas por ano, e a estimativa de consumo anual é de 15 mil a 16 mil toneladas por ano no DF”, disse Ângelo. Desta forma, os criadores locais ainda podem aumentar sua produção em, no mínimo, 13 mil toneladas.
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Produtores recebem orientações para controle da raiva em rebanhos
Devido ao fato de o Distrito Federal ter confirmado, na semana passada, o primeiro caso de raiva humana na capital desde 1978, a Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) faz algumas recomendações aos produtores rurais para evitar mais casos. A raiva é uma doença causada por um vírus que atinge mamíferos e humanos. No caso dos animais de produção, principalmente bovinos e equinos, a principal forma são mordeduras de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, quando contaminados com o vírus. Arte: Agência Brasília A primeira orientação é a de que é necessário que bovinos, bubalinos e equídeos que não foram vacinados durante a campanha antirrábica em maio sejam vacinados o quanto antes. Por sua vez, é preciso realizar a aplicação de dose de reforço após 30 dias nos animais que foram vacinados pela primeira vez. A Defesa Agropecuária também recomenda que sejam notificadas, imediatamente tanto mordeduras por morcegos hematófagos nos rebanhos quanto sobre herbívoros com sinais de doenças neurológicas como mudança de comportamento, andar cambaleante, dificuldades para se levantar e paralisia. Os próprios produtores são responsáveis por adquirir as doses, que podem ser obtidas em casas agropecuárias do DF, e realizar a vacinação dos animais. Outras orientações: – Conservar as doses em uma temperatura entre 2°C a 8°C (temperatura de geladeira); – Não congelar a vacina; – Não deixar a vacina em temperatura ambiente, inclusive durante o processo de vacinação. Por isso recomenda-se manter uma caixa térmica com gelo próxima; – Evitar horários muito quentes do dia, dando preferência ao começo da manhã ou final da tarde, por uma questão de bem-estar animal; – Aplicar a dose em um local limpo, como a tábua do pescoço. Em caso de dúvidas ou suspeitas, o produtor deve contatar a Defesa Agropecuária: Sede (61) 3340-3862 / 3051-6421 / 99154-1539 Núcleo Operacional Leste Planaltina – 3389-3738 Sobradinho – 3487-1438 Núcleo Operacional Oeste Brazlândia – 3391-6426 Samambaia – 3484-3484 *Com informações da Seagri-DF
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Evento discute soluções para desenvolvimento de agroflorestas no DF
A Secretaria da Agricultura (Seagri) promove nesta quinta-feira (7) o II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno, em uma parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento tem o objetivo de apresentar tecnologias e informações relevantes para o desenvolvimento da agrofloresta e a recuperação ambiental de áreas rurais do Distrito Federal. Também vai propor debates em prol de ações para conservação do solo e dos recursos hídricos nas áreas rurais do DF, simultaneamente a uma produção sustentável, com geração de renda para o produtor rural. O II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno é voltado a produtores rurais, estudantes, pesquisadores, extensionistas e profissionais que atuem na área de desenvolvimento rural sustentável. A programação completa do evento pode ser conferida aqui. Serviço II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno Data: quinta-feira (7) Horário: 8h às 17h Local: Granja Modelo do Ipê da Secretaria da Agricultura *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Curso capacita produtores rurais para a criação sustentável de tilápia
A Granja Modelo do Ipê, da Secretaria da Agricultura (Seagri), voltou a receber presencialmente os alunos, após dois anos de programação online, com a realização de mais um curso com foco no desenvolvimento da piscicultura no Distrito Federal. Além de retomar os encontros presenciais, curso inaugura novo formato, com parceiros do Projeto Alevinar | Foto: Seagri-DF A capacitação – que começou na última segunda-feira (27) e termina nesta sexta (1º) – aborda de forma teórica e prática os diversos manejos para a produção comercial e sustentável da tilápia do Nilo, visando a profissionalização da cadeia produtiva da piscicultura no DF. A capacitação conta com diversos parceiros do Programa Alevinar. “Antes, só a Seagri fazia as palestras e agora convidamos outras instituições para participar. Temos participação da Emater, Senar, Mapa, Embrapa e Defesa Agropecuária da Seagri. É um curso completo, e agora em um novo formato”, diz Claudia Gomes, diretora de Políticas de Desenvolvimento Rural da Seagri. O gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri, Ângelo Costa, informa que este curso foi o piloto no retorno ao presencial, com um modelo de cinco dias. “Ao final, faremos uma avaliação com os próprios alunos e servidores para definir a data e o formato dos próximos, que provavelmente serão mensais a partir de agosto”, reforça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ângelo Costa prevê a realização de outros encontros ainda este ano, inclusive em formatos diferentes. “Durante a pandemia, tivemos vários aprendizados, e vimos que um dos próximos passos é a formatação de um curso online. Mas não vamos deixar de ter os cursos presenciais, porque a interação é bem diferente.” Nesta edição, mesmo quem não é produtor rural aproveitou para aprender. “Sou servidor público, mas acho essa iniciativa da Seagri louvável”, afirmou Sérgio Xavier, que participa do curso pela primeira vez. “Meu objetivo é adquirir mais conhecimentos, para eventualmente investir nessa área. O curso é surpreendente, não esperava tanto. Estou muito satisfeito, principalmente pelo alto nível dos professores”, completa. Interessados em informações ou em tratar de agendamento de cursos podem ligar para (61) 3380-3112. E quem já está atuando na piscicultura tem a chance de obter informações sobre comercialização de alevinos pelo telefone (61) 3380-3112. *Com informações da Seagri-DF
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Parceria beneficia produtores rurais com resíduos de poda de árvores
Com o objetivo de promover a gestão sustentável dos resíduos triturados nas podas feitas em árvores localizadas próximas à rede elétrica e o apoio a pequenos produtores rurais, o Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Secretaria da Agricultura (Seagri), e a Neoenergia Brasília firmaram parceria, nesta quarta-feira (29), parceria para disponibilizar gratuitamente resíduos de podas de árvores a produtores rurais de todo o DF. Dono de propriedade na área rural de Planaltina, Claudio Marcio utiliza o material orgânico para auxiliar na implantação de um bananal | Fotos: Divulgação/Neoenergia Participaram da solenidade de assinatura do termo de cooperação o secretário de Agricultura, Candido Teles, e o diretor-presidente da distribuidora, Frederico Candian. “Esse tipo de parceria chega para beneficiar as pessoas mais importantes desse processo, os produtores rurais”, comemora Candido Teles Araújo. “Importante agradecer à Neoenergia Brasília por todo o trabalho desenvolvido na capital federal e dizermos que ainda temos muita coisa para fazermos juntos”, complementa. [Olho texto=” “Esse tipo de parceria chega para beneficiar as pessoas mais importantes desse processo, os produtores rurais”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, essa parceria promove a aproximação e a troca de experiências com os produtores rurais da capital federal. “Uma ação que garante a sustentabilidade, a proteção de plantios e a conservação de recursos naturais no meio ambiente”, explica Frederico Candian. O projeto já está sendo tocado, de forma piloto, desde o segundo semestre de 2021. No total, 65 produtores rurais foram beneficiados pela parceria e aproximadamente 350 toneladas (uma média de 40 toneladas por mês) de resíduos triturados das podas de árvores foram distribuídos. Dono de uma propriedade na área rural de Planaltina, Claudio Marcio Romanio utiliza o material orgânico para auxiliar na implantação de um bananal. “Estou em Brasília há oito anos e já usava esse tipo de material em Santa Catarina. Ajuda demais a enriquecer o solo. Vai ser de suma importância para o desenvolvimento da minha plantação”, comemora o produtor rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O material triturado de poda é um excelente material orgânico para o solo, melhorando sua qualidade. Ele funciona como uma excelente cobertura de proteção do solo, mantendo a umidade e reduzindo o volume de água necessária durante a irrigação. Também pode ser direcionado para compostagem, devolvendo essa matéria orgânica para o meio ambiente. Os interessados em participar do projeto devem procurar a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que mapeia as necessidades dos produtores rurais para indicação do material. Na sequência, os produtores devem procurar a Seagri para formalizar a doação e buscar os resíduos de poda. *Com informações da Neoenergia e da Seagri
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Desenvolvimento de agroindústria é tema de encontro de produtores rurais
Mais desenvolvimento e oportunidades para o setor rural do Distrito Federal. Este é o objetivo do III Encontro Distrital da Agroindústria, promovido pela Secretaria da Agricultura (Seagri) nesta semana. Desta quarta-feira (8) até sexta (10), mais de 200 pessoas participam de 12 palestras e debates que incentivam a formalização dos produtores, novas parcerias e investimentos, além do aperfeiçoamento profissional do setor. [Olho texto=”“Tudo o que se produz em Brasília se vende. Temos linhas de crédito, planos de desenvolvimento rural para financiar esses empreendimentos. Queremos mais indústrias em Brasília e temos mercado para isso”” assinatura=”Cândido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=””] “É um momento de trocar informações sobre como fazer uma agroindústria. Tudo o que se produz em Brasília se vende. Temos linhas de crédito, planos de desenvolvimento rural para financiar esses empreendimentos. Queremos mais indústrias em Brasília e temos mercado para isso”, alega o secretário de Agricultura, Cândido Teles de Araújo. Atualmente, há cerca de 130 agroindústrias cadastradas no DF: 80 que desenvolvem produtos de origem animal e 50 que criam bebidas. Sede da terceira edição do encontro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen) desenvolve pesquisas que podem inovar o setor rural e alavancar números comerciais e de produção. Palestras e debates incentivam a formalização dos produtores, novas parcerias e aperfeiçoamento profissional do setor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Para a chefe-geral da Embrapa Cenargen, Maria Cleira Inglis, esse conhecimento precisa ser divulgado. “A inovação chega ao mercado por meio dos produtores, e o DF tem muito espaço para crescer e se desenvolver”, afirma. Por sua vez, a diretora-executiva da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Loiselene Trindade, pontua que o desenvolvimento de agroindústrias é um caminho para geração de renda, ocupação e prosperidade no campo. “Quando caminhamos juntos, criamos um alimento seguro e diferenciado, mas, principalmente, competitivo”, diz. Em 2021, a Emater elaborou 162 rótulos de produtos variados para 34 beneficiários, conforme as legislações vigentes, orientou 1.611 produtores sobre agroindústria e 772 sobre práticas de fabricação, bem como entregou 49 projetos de instalações rurais. Secretário de Agricultura, Cândido Teles: “Momento de trocar informações sobre como fazer uma agroindústria” Apoio O Encontro Distrital da Agroindústria ocorreu em 2018 e 2019, de forma presencial, e foi interrompido nos dois anos seguintes, devido à pandemia do novo coronavírus. Para a presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), Kelly Cristina Nascimento, o retorno do evento é uma forma de contribuir com a retomada econômica local. “Esse movimento busca mobilizar entidades e descobrir em que sentido podemos contribuir mais com a economia do país, descobrir os gargalos da atividade da agroindústria para resolvê-los”, defende. A diretora-técnica do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rose Rainha, acrescenta que as “entidades representantes do setor estão dando as mãos para os agroprodutores, para valorizar os negócios e incentivar melhorias”. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Rogério Tokarski, completa que o foco maior é “o fortalecimento da pequena propriedade e do negócio familiar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o superintendente federal de Agricultura do DF, Ilton Ferreira Mendes, isso se justifica porque há um retorno palpável da população urbana para o meio rural. “Temos visto, com frequência, casos de pessoas que deixam profissões na cidade para se dedicar ao campo. Então, precisamos buscar por melhorias para garantir o trabalho dos novos e antigos produtores e a geração de renda. Faz parte da nossa obrigação”, afirma. Imersão A apicultora Mônica Bagno, 36 anos, é formada em gestão de recursos humanos e especializada em três áreas distintas da construção civil. Mas, foi na produção de cosméticos derivados do mel que encontrou a paixão profissional, em 2014. Desde então, produz 80 kg de mel por safra, que se transformam em sabonetes íntimos, faciais e corporais, géis de massagem e lubrificantes, protetores labiais e cremes. “Tudo que aprendi foi por meio de cursos gratuitos. Minha produção não é alta, mas mesmo assim consigo fazer vários produtos e vender o ano inteiro. Hoje em dia não tenho nenhuma vontade de trocar de ramo, sou apaixonada pelo que faço”, conta Mônica. A apicultora Mônica Bagno produz 80 kg de mel por safra, que se transformam em sabonetes, géis de massagem, protetores labiais e cremes Presidente da Associação Apícola do DF, o apicultor Marco Faria reconhece a importância da formalização para o sucesso das produções. “Junto com a Emater, Senar, Sebrae e Seagri, conseguimos levar mais conhecimento técnico ao produtor, para que ele possa se desenvolver comercialmente e multiplicar o lucro”, diz. “Por exemplo, se eu vender um litro de mel por R$ 50, meu lucro é esse. Mas, consigo usar o mesmo litro para produzir dezenas de sabonetes, vendidos por R$ 20 cada um. Esse conhecimento precisa ser difundido e é facilitado pela formalização”, explana Marco, produtor de mel há nove anos. Atualmente, há mais de 200 apicultores ativos na associação, que produzem quantidade superior a 20 toneladas do insumo por ano.
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Unidade de Recebimento e Distribuição de Alimentos de Planaltina é reaberta
Os produtores rurais de Planaltina já têm mais um motivo para comemorar. Isso porque foi reaberta, nesta terça-feira (7), a Unidade de Recebimento e Distribuição de Alimentos local, a Urda de Planaltina. A estrutura, localizada no Parque de Serviços da Administração Regional de Planaltina, ficou desativada por mais de dois anos e agora volta a funcionar como ponto de entrega dos produtos para os agricultores da região. O secretário de Agricultura, Candido Teles, destaca que a estrutura diminui muito a distância de entrega dos produtos, melhorando a logística de comercialização para os agricultores. “Essa é uma ação que parece pequena, mas que tem um grande impacto para os produtores rurais. Só de não ter que levar os produtos para a Ceasa, isso reduz 50 km por trajeto, representando uma economia de pelo menos 100 km por entrega ao agricultor. Isso traz redução de custos de combustível, mas também de tempo para o produtor rural, para que ele possa se dedicar mais às suas atividades produtivas”, explica. Nesta terça-feira (7) foram entregues quase três toneladas de alimentos na Urda de Planaltina | Foto: Seagri-DF A expectativa é de que mais de 300 agricultores da região administrativa sejam beneficiados com a reabertura da Urda, que deve receber já de imediato de 12 a 15 toneladas de frutas, legumes e verduras por mês. Os alimentos recebidos na unidade serão destinados a entidades sociais cadastradas no Mesa Brasil Sesc-DF, garantindo alimento de qualidade a aproximadamente mil pessoas por semana. A coordenadora do Mesa Brasil, Cláudia Vilhena, explica que os produtos são retirados diretamente na Urda de Planaltina e enviados à unidade do Mesa Brasil, de onde são distribuídos às instituições sociais o mais rápido possível. “Essa é uma modalidade de compra com doação simultânea. Os alimentos que chegam pela manhã no Mesa Brasil são entregues às entidades já à tarde, ou no máximo na manhã seguinte. Isso garante alimentos frescos e de qualidade a quem mais precisa.” Nesta terça-feira (7) foram entregues quase três toneladas de alimentos na unidade de Planaltina, fornecidos por 15 produtores rurais da região. Os itens foram adquiridos por meio do Programa Alimenta Brasil (PAB), do Governo Federal, coordenado pelo Ministério da Cidadania, que disponibilizou ao DF em 2022 recurso no valor de R$ 1,2 milhão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Teles, a expectativa é de que em 2022 tanto o Governo do Distrito Federal (GDF) quanto o Governo Federal invistam mais recursos na continuidade e ampliação dos programas de compras institucionais. “O recurso das compras institucionais é um dinheiro bem aplicado. Pois com o mesmo R$ 1 é possível transferir renda para os produtores rurais e, ao mesmo tempo, alimentar pessoas que mais precisam”, afirmou o secretário de Agricultura. “Isso leva dignidade à população do campo e segurança alimentar para a população mais vulnerável”, complementou o representante da Seagri-DF. Além da Unidade de Recebimento e Distribuição de Alimentos de Planaltina, está em funcionamento também a Urda em São Sebastião, que funciona às quartas-feiras, destinando alimentos para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF. *Com informações da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF)
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Edital destina R$ 26 milhões à compra de produtos da agricultura familiar
Dirigentes de associações e cooperativas da agricultura familiar do Distrito Federal participaram, nesta terça-feira (31), do lançamento do primeiro edital de 2020 da chamada pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do DF. [Olho texto=”“O Pnae é mais um braço de comercialização do agricultor, mais um canal de venda que o produtor tem para escoar seus produtos”” assinatura=”Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Representantes da Emater-DF e das secretarias de Educação e de Agricultura falaram sobre as regras de participação, os prazos e destacaram a importância do programa e os avanços da inclusão dos alimentos da agricultura local na merenda escolar. Aberta pela Secretaria de Educação, a chamada pública nº 1/2022 vai adquirir pelo menos 33 gêneros alimentícios hortifrutigranjeiros (hortaliças e frutas in natura) produzidos pela agricultura familiar. O valor para esta chamada é de aproximadamente R$ 26 milhões. Responsável por apoiar os produtores na apresentação da proposta, no planejamento e na assistência técnica desde o plantio até a comercialização para os programas, a Emater-DF esteve representada pela diretora-executiva, Loiselene Trindade, e por gerentes e técnicos dos escritórios locais, além da equipe da Gerência de Organização Rural e Comercialização (Gecor). Os produtores ouviram de representantes da Emater-DF e das secretarias de Educação e de Agricultura as regras de participação no programa | Fotos: Divulgação / Emater-DF “Uma dos objetivos da merenda escolar é valorizar nossa região e levar para os alunos alimentos seguros, produzidos pela nossa agricultura familiar. O Pnae é mais um braço de comercialização do agricultor, mais um canal de venda que o produtor tem para escoar seus produtos”, ressaltou a diretora-executiva da Emater-DF. De acordo com o edital, os alimentos começarão a ser entregues pelos agricultores a partir de 1º de agosto deste ano. As entregas seguem até junho de 2023. [Olho texto=”“Este governo começou uma política de valorizar todo aquele que produz. Hoje temos uma quantidade muito maior de frutas presentes na alimentação escolar. Esse trabalho tem evoluído”” assinatura=”Nivaldo Vieira Félix, subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os avanços na nossa alimentação com esse programa é gritante e representa crescimento para a agricultura familiar, para o agricultor. Este nosso governo começou uma política de valorizar todo aquele que produz. Hoje temos uma quantidade muito maior de frutas presentes na alimentação escolar. Esse trabalho tem evoluído”, afirmou o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Vieira Félix. As propostas devem ser apresentadas até 13 de junho. O resultado preliminar está previsto para 24 de junho. Caso não haja nenhuma alteração, o resultado definitivo será divulgado dia 8 de julho. Representantes de pelo menos 20 organizações, entre associações e cooperativas, participaram da apresentação do edital. “Além de comprar dos agricultores e fortalecer as organizações, está sendo comprado e oferecido aos estudantes produtos de qualidade”, disse o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes, que também mencionou a importância dos programas governamentais para a agricultura. “Esse programa representa renda aplicada diretamente no local de produção. São produtores que estão entregando alimentos de qualidade para a população, para a alimentação escolar”, ressaltou o gerente de comercialização da Emater-DF, Blaiton de Carvalho, que lembrou que o programa começou com apenas seis itens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Compras institucionais O Pnae é um programa governamental que determina que 30% de todo o alimento adquirido para a alimentação escolar em instituições públicas municipais, estaduais e do DF sejam provenientes de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária. Juntos, o Pnae, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), do Governo do Distrito Federal (GDF), tem como objetivo garantir a segurança alimentar e, ao mesmo tempo, desenvolver o meio rural. A Emater-DF apoia os agricultores desde o planejamento, a assistência técnica e o plantio até a comercialização para os programas. *Com informações da Emater-DF
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Vacinação contra febre aftosa no DF terá mudança em 2022
No ano de 2022, haverá uma inversão das estratégias de vacinação contra febre aftosa no Distrito Federal. A medida foi orientada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e atingirá também os outros dez estados integrantes do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA). O programa de controle da febre aftosa de um país é uma referência fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com a alteração, na primeira etapa de vacinação, que ocorre em maio, devem ser imunizados apenas os bovinos e bubalinos (búfalos) com idade até 24 meses. Já na segunda etapa de vacinação, em novembro, os bois, vacas e búfalos de todas as idades precisam ser imunizados. A estratégia é o inverso do que ocorria nos anos anteriores nas campanhas de vacinação contra febre aftosa. [Olho texto=”“Contamos com o apoio dos pecuaristas do DF para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha” – Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Distrito Federal, fazem parte do Bloco IV do PNEFA os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em todos esses locais a mudança de estratégia de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa deve ser implementada em 2022. A vacinação contra a doença ainda é essencial nos estados do Bloco IV do PNEFA. Isso porque o programa de controle da febre aftosa de um país é usado pelo mercado internacional como referência do seu sistema sanitário, sendo fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional. Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque no mercado mundial de produtos de origem animal devido à melhoria contínua da condição sanitária do seu rebanho. Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri), Danielle Araújo, o alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada pelo Brasil, que garante a competitividade da carne brasileira no mercado internacional. “Por isso, mais uma vez, contamos com o apoio dos pecuaristas do Distrito Federal, para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha”, diz a subsecretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa será iniciada no dia 1º de maio, com término no dia 31 de maio. Durante o período, devem ser vacinados os bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade e declarado todo o rebanho existente na propriedade (incluindo equinos, suínos, ovinos, caprinos e aves). A coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seagri, Priscilla Pereira, destaca a importância de os produtores rurais vacinarem seus animais e declararem o rebanho. “A vacinação dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa é obrigatória e ainda é necessária para garantir o status de país livre da febre aftosa. Os produtores que não vacinarem seus animais e não declararem seu rebanho ficam impedidos de transitar seus animais e de comercializar os produtos obtidos da sua criação”. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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GDF promove adoção de animais de grande porte
[Olho texto=”“A adoção é importante para que o animal possa ter um local adequado para desenvolver suas habilidades naturais, ter uma nova chance de vida, carinho”, destaca Fernanda Oliveira, diretora de Fiscalização de Trânsito da Seagri” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais de 50 cavalos e mulas abandonados pelas ruas do Distrito Federal ganharam um lar em 2021. A ação foi motivada pelo projeto Adote um Animal, da Secretaria de Agricultura do DF (Seagri). Este ano, até o momento, 34 animais de porte grande, na maioria equinos, estão prestes a ser beneficiados com a iniciativa. A ação garante segurança e bem-estar para as espécies que circulam soltas por aí e não são reclamadas pelos donos no prazo de 30 dias. O objetivo é incentivar a prática de adoção e contará com parceria da prefeitura de Luziânia (GO). “A adoção é importante para que o animal possa ter um local adequado para desenvolver suas habilidades naturais, ter uma nova chance de vida, carinho”, destaca a diretora de Fiscalização de Trânsito da Seagri, Fernanda Oliveira. “E para o governo é relevante porque abre-se nova vaga para acolhimento de outros animais abandonados.” Em 2020, 147 animais foram recolhidos nas vias públicas do Distrito Federal e levados para o curral da Seagri. Em 2021, esse número saltou para 250 | Foto: Ascom/Seagri-DF Desde 2020 em vigor, o projeto permite que pessoas físicas e jurídicas adotem animais de grande porte recolhidos pela Seagri. Não importa se os interessados na adoção sejam moradores do DF ou residentes em outros estados. Para participar da ação, basta seguir alguns passos, como o preenchimento de formulário de cadastro e o termo de responsabilidade, documentos disponíveis no site da Seagri. [Olho texto=”“Temos capacidade de abrigo limitada desses animais e o custo da manutenção por longo tempo representa uma despesa alta para o Estado. Por isso estamos buscando parcerias com o Entorno para aumentar o fluxo de doação dos animais”, esclarece a subsecretária da Seagri, Danielle Araújo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Experiência positiva Foi o que fez, no final de 2020, o empresário Fernando Veloso, 60 anos. Na época, ele se surpreendeu ao saber que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferecia esse tipo de serviço e foi atrás de informações na Secretaria de Agricultura. Acabou adotando quatro cavalos, que mantém numa propriedade rural próximo à cidade de Planaltina. “Hoje isso já é moda, mas na época só o GDF tinha um programa como esse de adoção de animais no país”, lembra Fernando, que fez o cadastro e, em 90 dias, já podia resgatar os animais. “Eles estavam bem magros; cuidei direitinho e valeu muito a pena, porque os bichos ficaram muito felizes, correndo soltos, uma coisa inacreditável.” No ano passado, 55 animais foram adotados. No momento, cerca de 86 animais se encontram no curral da Seagri, localizado no final da Asa Norte. Lá, recebem comida e tratamento veterinário até serem adotados. O custo médio de cada animal gasto pelo órgão é de R$ 1 mil mensais. Em 2020, 147 animais foram recolhidos nas vias públicas do DF. Em 2021, esse número saltou para 250. “Eles são trazidos para cá, evitando que fiquem soltos pelas ruas e sejam atropelados”, comenta o gerente de Apreensão de Animais da Seagri, Ralf Rabethge. Dois dos quatro cavalos adotados por Fernando Veloso: ““Fiquei surpreso, positivamente, com essa iniciativa do estado”, diz o empresário | Foto: Acervo pessoal Parceria com o Entorno Para agilizar a adoção dos animais, a Secretaria de Agricultura está prestes a formalizar uma parceria com a prefeitura de Luziânia (GO). Na prática, a Seagri vai disponibilizar o transporte dos cavalos até a cidade e o governo municipal se encarregará de operacionalizar as adoções entre os interessados. A ideia é doar os equinos para produtores rurais com condições adequadas para manter os bichos. Dez deles já têm casa garantida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos capacidade de abrigo limitada desses animais, e o custo da manutenção por longo tempo representa uma despesa alta para o Estado. Por isso estamos buscando parcerias com o Entorno também para aumentar o fluxo de doação dos animais”, esclarece a subsecretária da Seagri, Danielle Araújo. “Além da satisfação pessoal, adotar esses animais faz parte do compromisso de cada cidadão”, compartilha o empresário Fernando Veloso.
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Governo aposta no fortalecimento da cadeia leiteira
Nesta sexta-feira (7), foi realizada a primeira importante entrega da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) no ano de 2022. Foram seis tanques resfriadores de leite fornecidos à Cooperativa Mista da Agricultura Familiar do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (CoopBrasil/Coopindaiá). Os tanques resfriadores, com capacidade de armazenamento de 1.950 litros de leite cada um, foram licitados por Chamamento Público, sendo disponibilizados pela Seagri para gestão por parte da cooperativa. Os tanques resfriadores, com capacidade de armazenamento de 1.950 litros de leite cada um, serão distribuídos em pontos estratégicos no DF e Entorno, permitindo o adequado armazenamento do leite | Fotos: Ascom/Seagri-DF Os equipamentos serão distribuídos em pontos estratégicos no DF e Entorno, permitindo o adequado armazenamento do leite até a coleta pela cooperativa e envio ao laticínio, para processamento. Com isso, serão beneficiados diretamente cerca de 80 produtores de leite associados à Coopindaiá. [Olho texto=”“O governador tem tanto interesse que essa questão da cadeia leiteira seja resolvida, que o GDF vai comprar a produção do leite”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Candido Teles, destacou que a entrega é mais uma iniciativa do governo Ibaneis Rocha para o fortalecimento da cadeia produtiva leiteira do DF e Entorno. “O governador tem tanto interesse que essa questão da cadeia leiteira seja resolvida, que o GDF vai comprar a produção do leite. Não vão faltar recursos, não vão faltar investimentos, não vai faltar crédito e não vai faltar o cliente, o grande comprador de leite, que é o Governo do Distrito Federal”, afirmou Candido Teles. Segundo o presidente da Coopindaiá, Luciano Andrade, a cooperativa tem estrutura e interesse em atender o mercado institucional. “Hoje temos uma produção de mais de 40 mil litros de leite por dia. Esses tanques vão fortalecer os pequenos produtores. E temos muito interesse no mercado institucional, que ajuda a garantir trabalho e melhorar a renda dos produtores rurais”, ressaltou Andrade. Compra institucional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A boa notícia para os pequenos produtores de leite da região é que está prevista ainda para 2022 a aquisição, com recursos do GDF, de manteiga e queijo, destinados à alimentação dos alunos da rede pública do DF. A demanda foi apresentada pela Secretaria de Educação à Seagri, para aquisição dos produtos lácteos, por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). O investimento do governo na aquisição será de quase R$ 10 milhões. A questão foi pauta da visita do secretário de Agricultura, Candido Teles, à secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, realizada em 2021, e busca a inclusão de leite e seus derivados na alimentação escolar. A aquisição atende à Lei Distrital Nº 5.771/2016, que determina que no mínimo 30% dos recursos financeiros do Tesouro do DF, usados para a alimentação escolar, sejam voltados para aquisições diretamente da agricultura familiar. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Apreendida 1,4 tonelada de produtos de origem animal
[Olho texto=”“Dia e noite as equipes de Defesa Agropecuária da Seagri estão presentes nas ruas do Distrito Federal, em vigilância, zelando pela segurança dos produtos. Esse trabalho ajuda a proteger a saúde dos rebanhos e dos consumidores”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária” esquerda_direita_centro=”direita”] A Diretoria de Fiscalização do Trânsito da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) apreendeu, no quarto trimestre de 2021, cerca de 1,4 tonelada de produtos de origem animal, como carcaças suínas, carne bovina, frango, queijo, presunto, bacon e calabresa, entre outros. Os produtos apreendidos são resultado da fiscalização do trânsito de produtos de origem animal nas vias e rodovias do Distrito Federal, atividade realizada continuamente pela Seagri-DF. O objetivo é coibir a circulação de produtos de origem animal que estejam em desacordo com a legislação, colocando em risco a saúde dos rebanhos e de consumidores. Para a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, a fiscalização do trânsito de produtos agropecuários traz benefícios para toda a população. “Dia e noite as equipes de Defesa Agropecuária da Seagri estão presentes nas ruas do Distrito Federal, em vigilância, zelando pela segurança dos produtos. Esse trabalho ajuda a proteger a saúde dos rebanhos e dos consumidores”, afirmou Danielle. Entre os produtos apreendidos pela Diretoria de Fiscalização de Trânsito da Seagri-DF estão carcaças suínas, carne bovina, frango, queijo, presunto, bacon e calabresa, entre outros | Fotos: Divulgação/Seagri-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso porque os produtos de origem animal podem veicular uma série de doenças e contaminar outros animais e até mesmo pessoas, causando importantes prejuízos ao setor produtivo e à saúde humana. “A fiscalização do trânsito de produtos de origem animal contribui para evitar a disseminação de doenças de grande impacto na economia e na saúde pública, como febre aftosa, brucelose, tuberculose, entre outras”, complementou a diretora de Fiscalização do Trânsito da Seagri-DF, Fernanda Oliveira. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Mais de 12 mil cestas verdes entregues ao Banco de Alimentos
O Banco de Alimentos da Ceasa-DF vai receber, até a próxima sexta-feira (17), 12.603 cestas verdes, entregues por produtores rurais, por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura – Papa-DF. Serão quase 164 mil quilos de alimentos fornecidos por quatro organizações representativas de agricultores familiares, contemplando 275 famílias, ou seja, cerca de 1.100 pessoas que residem no campo. As cestas verdes entregues pelos produtores rurais serão distribuídas, pelo Banco de Alimentos, a instituições de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar e social | Foto: Divulgação/Seagri-DF Os recursos para aquisição dos alimentos pelo Papa-DF são oriundos de emendas dos deputados distritais Cláudio Abrantes e Chico Vigilante, totalizando um investimento de quase R$ 400 mil. As entregas começaram a ser feitas na última quinta-feira (9). [Olho texto=”Ao todo, serão beneficiadas 203 instituições e mais de 16 mil famílias, com uma média de 1,8 mil cestas distribuídas por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As cestas verdes, de 13kg cada, são entregues pelos produtores rurais no Banco de Alimentos, que se encarrega de fazê-las chegar a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar e social. Ao todo, serão beneficiadas 203 instituições e mais de 16 mil famílias, com uma média de 1,8 mil cestas distribuídas por dia. Segundo o gerente de Logística e Distribuição da Diretoria de Compras Institucionais da Seagri-DF, André Santana, a execução dos contratos de aquisição das cestas verdes promove soluções a dois públicos distintos. “Incentiva a agricultura familiar, promovendo a inclusão econômica e social dos agricultores, por meio da geração de renda e, por outro lado, garante o acesso a alimentação de qualidade às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, na perspectiva do direito humano à alimentação adequada e saudável”, ele explica. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Ceasa inaugura espaço exclusivo para venda de morango
A falta de um espaço específico para a comercialização de morangos levou a Ceasa-DF, juntamente com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno (Asphor), a destinar uma área própria para a venda desse produto – a chamada Morangolândia. [Olho texto=”“O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”” assinatura=” – Sandra Vitoriano, presidente da Asphor” esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (24), no Mercado da Agricultura Familiar (MAF), dentro da Ceasa-DF – local onde funcionará o atacado. Segundo a presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, a Morangolândia já conta com cerca de 30 produtores familiares cadastrados. “O objetivo é que nosso espaço funcione todos os dias da semana, principalmente aos sábados, a partir das 5h. Descanso, só no domingo”, afirma Sandra, acrescentando que a ideia é construir um espaço ainda maior dentro da Ceasa. “Já temos até o projeto.” A presidente da Asphor diz que vive e vê o sofrimento desses produtores diariamente. “Eles estavam perdidos. Não tinham espaço próprio para a venda; não podiam vender os morangos na frente de outras bancas. Era uma situação muito complicada”, explicou. A Morangolândia vai facilitar o escoamento da produção no DF, praticamente inviabilizada pela falta de um espaço para o comércio da fruta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Que hoje seja o início, o espaço simbólico de uma luta histórica para o desenvolvimento desse setor no DF. Temos aqui pequenos problemas que, com o passar dos anos, foram se agigantando. Não podemos esperar as condições ideais para resolvê-los. É preciso dar um primeiro passo. E ele está aqui, agora”, enfatizou o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. Representando os produtores de morango, Keké do Morango expôs as dificuldades pelas quais o homem do campo vem atravessando. Keké citou a questão da escritura das terras: “Sem ela, não podemos pegar financiamentos para investir”. [Olho texto=”A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor explicou também que a falta de um espaço para o comércio praticamente inviabiliza o escoamento da produção. De acordo com Keké, “a venda é feita na rua, nos semáforos, debaixo de sol e chuva, principalmente no período pós-safra. Isso representa 60% na nossa produção.” Em resposta a Keké, o secretário da Agricultura, Candido Teles, lembrou que nenhum estado brasileiro é dono das terras. “Só no DF. E é determinação, uma missão institucional do governo Ibaneis resolver esse problema, seja escriturando ou emitindo títulos de propriedade para quem produz no campo e de lá tirar o seu sustento”. O secretário anunciou que protocolou na Casa Civil um projeto que prevê a criação do Instituto de Terras do Distrito Federal, para dar celeridade a esse processo de regulamentação fundiária. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, destacou a alegria em ver mais um espaço de comercialização de alimentos sendo aberto, “principalmente da agricultura familiar”. Denise lembrou que o grande problema do produtor é o escoamento da produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisou que o sistema agricultura (Seagri, Emater e Ceasa), o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Turismo do DF estão montando uma Rota da Fruticultura, “para que as pessoas possam fazer uma experimentação do morango, da goiaba, entre outras, de uma maneira muito especial e peculiar.” A venda na Morangolândia será no varejo e também no atacado. A expectativa é vender inicialmente cerca de 25 toneladas de morangos por semana (quatro por dia), gerando mais renda para os agricultores familiares. Participaram da solenidade de inauguração o chefe de gabinete do vice-governador, Paulo Cesar Chaves; a superintendente do sistema Fape/Senar, Kely Cristina do Nascimento; o deputado distrital Roosevelt Vilela e o representante dos compradores da produção de morangos, Manoel Messias. *Com informações da Ceasa-DF
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Curso de manejo e irrigação para produtores rurais de Brazlândia
A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) e a Fundação Banco do Brasil (FBB) promoveram, entre os dias 10 a 12 de agosto, o curso de manejo e irrigação do solo para produtores rurais do Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Brazlândia. A capacitação foi ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF), alcançando um total de 90 agricultores que residem no assentamento Canaã, distribuídos em 6 turmas. O curso reuniu 90 agricultores que residem no assentamento Canaã, distribuídos em 6 turmas | Foto: Seagri-DF O curso é uma das atividades previstas na parceria entre Seagri-DF e FBB no Projeto Implantação do Plano de Revitalização da Bacia do Alto Rio Descoberto. “São várias atividades dentro desse convênio: a revitalização de 224 Áreas de Preservação Permanente (nascentes, veredas, beira de rio), por meio da recomposição vegetal, utilizando-se a metodologia de plantio de mudas nativas do bioma Cerrado; a construção de 750 bacias de contenção, as “barraginhas”; e a capacitação dos produtores da região em manejo de irrigação”, explicou Mac Souto, diretor de Políticas para o Desenvolvimento Rural da Seagri-DF. “Todas as metas previstas no Convênio, que se encerra agora em setembro de 2021, serão cumpridas; finalizando com esse curso. O principal objetivo alcançado foi o envolvimento dos produtores nas atividades realizadas, promovendo o sucesso das ações, bem como a preservação ambiental e a vocação rural da região ”, complementou. A atividade está integrada às políticas sociais rurais desenvolvidas pela Seagri-DF no Assentamento Canaã, onde residem aproximadamente 65 famílias de produtores rurais. “Em 2019 a Seagri distribuiu 78 kits de agrofloresta na região do Alto Descoberto, sendo 65 só nesse assentamento. O kit é composto por adubo, sementes e mudas. Foi o maior kit de fomento à produção distribuído pela Secretaria de Agricultura, no valor de R$ 10 mil reais por produtor”, afirmou Athaualpa Nazareth Costa, diretor de Políticas Sociais Rurais da Seagri-DF. “Também foi ofertado curso de orientação à produção agroflorestal, e essas famílias receberam o kit irrigação, que consiste em uma caixa d’água de 5 mil litros e 2 kits de mangueiras para irrigação”, complementou Athaualpa Costa. Como continuidade desse processo, foi ministrado esta semana o curso de capacitação em manejo e irrigação, e serão distribuídos 45 kits de medidores de irrigação, o “Irrigas”, objetivando a implantação de unidades demonstrativas. O sistema Irrigas, desenvolvido pela Embrapa, é utilizado medir o nível de água no solo, e confere se os níveis de irrigação estão altos ou baixos. O sistema é durável, tem um custo acessível, exige pouca manutenção e é de fácil instalação e leitura. “Os 45 medidores serão distribuídos para famílias que participarem do curso e tiverem implantado os kits de agrofloresta em suas propriedades”, esclareceu o diretor de Políticas Sociais Rurais da Seagri-DF. Segundo o secretário-executivo de Agricultura da Seagri-DF, Luciano Mendes, essas políticas são resultado de uma série de debates que tem acontecido entre o governo e o setor produtivo ao longo dos anos. “É um conjunto grande de coisas que estão chegando no campo, e isso é fruto de um momento que vocês (produtores rurais) pararam e deram atenção para fazermos essa discussão. A gente às vezes pode não ter o resultado de imediato, mas pode ter certeza que vamos ter no futuro, porque essas coisas começam e viram projetos lá na frente”, afirmou Luciano Mendes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor de Políticas Sociais Rurais da Seagri-DF destacou que as políticas de desenvolvimento rural e fomento à produção sustentável no assentamento têm contribuído para o desenvolvimento da região. “Hoje já temos alguns produtores do Canaã certificados para a comercialização de produtos orgânicos. Outro ganho é o incentivo à fruticultura com o sistema agroflorestal. Aqui tem crescido muito a produção de frutas, que têm um importante mercado”, destacou Athaualpa Costa. “Nós estamos caminhando para Brasília ser reconhecida nacionalmente e internacionalmente como a capital dos orgânicos dentro do Brasil”, afirmou Luciano Mendes, secretário-executivo da Seagri-DF. * Com informações da Seagri-DF
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Desenvolvimento da cadeia produtiva do leite em debate
Após a apresentação do projeto, houve um importante debate entre os participantes onde cada um colocou sua visão em relação ao programa e à cadeia do leite, além dos prós e contras para o desenvolvimento do setor | Foto: Divulgação Seagri-DF O DF possui atualmente 1.421 produtores de leite com uma produção diária de 87,4 mil litros, totalizando 34,9 milhões de litros de leite por ano. O Valor Bruto da Produção (VPB) da cadeia leiteira ultrapassa os R $92,2 milhões. Dada a importância do setor para a economia local, a Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) fez, nesta terça-feira (20), uma reunião técnica para tratar do desenvolvimento da cadeia leiteira no Distrito Federal. Durante o encontro, o coordenador de Suporte à Inovação da Embrapa Cerrado, Chang Das Estrelas Wilches, apresentou o Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira do Distrito Federal, que mostra os caminhos e oportunidades que podem ser seguidos, e os gargalos do setor. “O setor leiteiro do DF pode gerar até R$ 500 milhões de acréscimo no PIB do DF”, destacou. O secretário de Agricultura, Candido Teles, ressaltou que a cadeia leiteira tem grande potencial para crescer. Ele afirmou ainda que o produtor de leite é muito importante e que é necessário resgatar o setor. “Temos um mercado muito forte aqui no DF. Precisamos dar condições de trabalho para esses produtores. Temos excelentes técnicos na Secretaria e na Emater, pessoas que trabalham, conhecem e se dedicam a buscar soluções”, explicou o secretário. O chefe-geral da Embrapa Cerrados, o pesquisador Sebastião Pedro da Silva Neto, falou que é necessário o desenvolvimento tecnológico do setor. Ele explicou que a Embrapa acredita na pecuária leiteira do DF e que um trabalho desenvolvido aqui pode vir a ser vitrine para o resto do país. “Pode ser algo que vá mudar, ou influenciar muito, a pecuária leiteira no Brasil. Temos uma história de produção de leite, mas ainda muito aquém do nosso potencial. Então é por isso que a Embrapa Cerrado, diante de todas as informações, de todos os dados que manejamos nas nossas pesquisas, achamos que o leite tem todo o espaço para crescer”, afirmou, dizendo ainda que “se mudarmos a tecnologia, seremos um dos maiores players do mundo em leite também”. Programa de leite do DF Também participaram do encontro a Emater-DF, Ceasa-DF e Embrapa Cerrados. A diretora-executiva da Emater, Loiselene Trindade, lembrou que a empresa está preparada e capacitada para dar suporte a todos os produtores que queiram se desenvolver no setor e que pode contribuir muito com esse trabalho. A Emater possui 15 escritórios espalhados por todo o DF para dar suporte. Segundo o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes, o programa está sendo finalizado e ainda no mês de agosto, após todos os ajustes, a exemplo de assistência técnica, melhoramento genético, recursos para o crédito rural, industrialização e comercialização e oportunidades para os produtores, será pactuado com os segmentos e organizações dos agricultores para o devido lançamento. * Com informações da Seagri
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DF busca o pioneirismo na compartimentação sanitária da suinocultura
O protagonismo e pioneirismo pelo qual o DF tem lutado é um trabalho a várias mãos. A intenção é que o modelo seja adotado primeiramente na Granja Miunça, pertencente à Hartos Agropecuária Cenci, uma das grandes produtoras do país | Foto: divulgação Seagri-DF O Distrito Federal trabalha para ser o pioneiro na compartimentação sanitária da suinocultura no país e, em toda a América Latina. A medida, que consiste em adotar um conjunto de regras sanitárias e de biosseguridade na produção de suínos, vai facilitar o comércio internacional e garantir a proteção genética, além de beneficiar produtores e possibilitar a geração de empregos e renda. A compartimentação sanitária nada mais é do que preservar a produção de contrair uma ou mais doenças, adotando status e controles específicos. No Brasil, a prática já é consolidada na avicultura e o que se busca é adotá-la para a suinocultura. Uma granja compartimentada está livre de determinados tipos de doenças e, desta forma, autorizada a vender seus produtos mesmo que um surto atinja uma cidade, estado ou o Brasil inteiro e o comércio seja bloqueado ou suspenso por outros países e autoridades competentes. O protagonismo e pioneirismo pelo qual o DF tem lutado é um trabalho a várias mãos. A intenção é que o modelo seja adotado primeiramente na Granja Miunça, pertencente à Hartos Agropecuária Cenci, uma das grandes produtoras do país. O protagonismo e pioneirismo pelo qual o DF tem lutado é um trabalho a várias mãos. A intenção é que o modelo seja adotado primeiramente na Granja Miunça, pertencente à Hartos Agropecuária Cenci, uma das grandes produtoras do país | Foto: divulgação Seagri-DF Nesta frente, a Secretaria de Agricultura (Seagri) tem feito a ponte entre a Hartos e o Ministério da Agricultura (Mapa) para que a empresa possa compartimentar sua produção, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 44 de 2007, do Mapa. O trabalho ainda conta com o apoio da empresa DNA South América, especializada em melhoramento genético. “O objetivo é proteger os locais de produção – desde o suíno jovem até o animal pronto para o abate. As unidades de produção devem obedecer a uma série de requisitos sanitários, como por exemplo o controle de entrada de pessoas, alimentação, desinfecção de veículos, para assim evitar a entrada de um microorganismo”, explica o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri, Vinicius Campos. “Tal situação evitaria o sacrifício desses animais nas emergências sanitárias e possibilitaria ao interessado manter as relações comerciais com clientes, inclusive de fora do país, sem nenhum embargo econômico”, completa. Aprimoramento [Numeralha titulo_grande=”” texto=”O DF dispõe de 33 suinoculturas tecnificadas, seis abatedouros de grande porte e 157 mil animais alojados” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o DF dispõe de 33 suinoculturas tecnificadas, seis abatedouros de grande porte e 157 mil animais alojados. Uma das produções de referência na técnica de bem-estar animal e Boas Práticas Agropecuárias é a Granja Miunça, localizada na região do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Proprietário da Hartos Agropecuária Cenci, Alexandre Cenci aponta a necessidade de implementar a compartimentação. “Para nós, produtores rurais, ela é muito importante no sentido de blindar nosso sistema de produção para que ele permaneça ativo e em comercialização, seja os animais para genética ou os de corte. É uma construção para obtermos esse certificado no médio prazo. Estamos iniciando esse caminho”, afirma, ao destacar o trabalho em conjunto com o Governo do Distrito Federal e o Ministério da Agricultura. “Tudo isso está sendo possível graças à atenção que temos recebido do Mapa, da Superintendência Federal da Agricultura, do GDF, no sentido de cooperar na implementação destas normas junto a nós. Fica o agradecimento a todos os profissionais envolvidos neste pleito, que nos coloca na vanguarda da tecnologia e da inovação e da segurança sanitária”, acrescenta Cenci. Proteção genética Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin), Josemar Medeiros, a compartimentação sanitária vai ajudar e muito outros produtores| Foto: divulgação Seagri-DF A lógica de proteção à genética é corroborada pela subsecretária de Defesa Agropecuária (SDA) do DF, Cristyanne Taques. Segundo ela, a medida é um grande fomento ao desenvolvimento da suinocultura porque garante a genética do DF e, consequentemente, do país. “É uma medida que vai contribuir muito na geração de emprego e renda. Quando uma produção de suínos atinge um grau de desenvolvimento de genética, ela puxa outras. A Seagri trabalha para que a Granja Miunça se organize no que diz respeito aos procedimentos que precisam ser adotados junto ao Ministério da Agricultura para obter a compartimentação”, explica Cristyanne Taques. “Essa certificação é uma forma de proteger o patrimônio genético brasileiro, bem como diminuir os impactos econômicos decorrentes de doenças emergenciais. Por exemplo, caso o Brasil venha a registrar focos de febre aftosa ou da peste suína clássica, a unidade com compartimentação mantém seu status como livre dessas doenças, tornando possível a comercialização direta com clientes de outros países”, reforça a subsecretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin), Josemar Medeiros, a compartimentação sanitária vai ajudar e muito outros produtores. “Vemos com bons olhos essa iniciativa. Certamente funciona como espelho para os demais produtores do DF. Nossa produção é menor do que a de alguns estados, mas nosso padrão tecnológico é acima da média nacional. A compartimentação é uma iniciativa que pode colocar o Distrito Federal em outro patamar”, aposta. Na visão de Josemar, outras grandes granjas da capital poderão, em breve, atingir o mesmo status, o que vai refletir na qualidade dos produtos e maior competição de preços com outros estados. “O primeiro resultado é a qualidade alimentar. A compartimentação vem primeiro para proteger a genética. E, com melhores produtos, teremos preços ainda mais competitivos”, finaliza.
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Produtores recebem contrato temporário de uso das terras
Assentados da comunidade Estrela da Lua mostram documentos de contrato de uso de terras recebidos nesta quinta | Foto: Joelma Pereira / Emater-DF Um grupo de produtores do Assentamento Estrela da Lua, no PAD-DF (núcleo rural do Paranoá), recebeu nesta quinta-feira (17) um contrato de estágio probatório de concessão e uso da terra. O documento probatório foi entregue para sete famílias, além de um terreno comum que será transformado em Centro de Treinamentos em Orgânicos. O contrato é um dos passos para o termo de concessão definitivo, que dará segurança jurídica aos produtores do local, além da possibilidade de participar de políticas públicas de crédito e fomento. A entrega dos documentos – feita com respeito às medidas de proteção contra a Covid-19 – foi feita pela Secretaria de Agricultura (Seagri-DF). As terras são de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e foram outorgadas à Seagri em 2013, quando os assentados chegaram ao local. Cada propriedade tem 2,5 hectares (25 mil metros quadrados) e a área coletiva, 5,73 hectares (57,3 mil metros quadrados). [Olho texto=”“Essa união de esforços do Parlamento, da Secretaria de Agricultura, da Emater e das comunidades rurais é a prova viva de que as coisas dão certo quando se há vontade política”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente, os produtores cultivam mandioca, feijão e milho, criam galinhas e vêm trabalhando com aproveitamento de frutos do Cerrado, como pequi e jatobá, além de hortas domésticas. No entanto, com os kits de irrigação entregues há dois meses e a implantação de energia fotovoltaica, a expectativa é de que a produção tenha foco na comercialização. O kit e a energia fotovoltaica estão sendo viabilizados por meio de emenda das deputadas Arlete Sampaio e Erika Kokay. As famílias também foram cadastradas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o que abre caminho para programas de investimentos e desenvolvimento produtivo. [Olho texto=”“Essas pessoas que estão recebendo hoje esse documento probatório, para se instalar aqui com a promessa futura de ter uma regularização fundiária, serão vitoriosas”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] “Essa união de esforços do Parlamento, da Secretaria de Agricultura, da Emater e das comunidades rurais é a prova viva de que as coisas dão certo quando se há vontade política. Foi assim com o sistema de energia fotovoltaica, está sendo agora com a regularização fundiária e tem de ser assim para todas as demandas da comunidade”, ressaltou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. Nesta quinta-feira (17), além dos documentos, a Seagri-DF, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também entregou kits com seis tipos de sementes de hortaliças. O secretário de Agricultura, Candido Teles, falou sobre o avanço do assentamento e a importância do auxílio de órgãos públicos no processo de regularização. “Essas pessoas que estão recebendo hoje esse documento probatório, para se instalar aqui com a promessa futura de ter uma regularização fundiária, serão vitoriosas. Têm tudo para superar todas as barreiras de tempo em razão da assistência que estão recebendo dos órgãos do governo”, destacou. De olho no futuro Presente à cerimônia, o representante da Superintendência Regional do Incra, José Raimundo Sepeda da Silva, ressaltou interesse no projeto de energia fotovoltaica desenvolvido no assentamento pela Emater-DF, como projeto para outros assentamentos. De acordo com ele, atualmente a falta de água para produção rural em assentamentos é um dos maiores gargalos nessas comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O geógrafo Tupac Petrillo, que coordena o programa de energia fotovoltaica da Emater-DF, explicou que o sistema é um meio para resolver a questão da irrigação da comunidade. O programa tem como proposta a instalação de módulos fotovoltaicos em pequenas propriedades, como forma de reduzir custos para os produtores e garantir uma produção agropecuária mais sustentável. “Desta forma, aliam-se a viabilidade econômica, a sustentabilidade ambiental e o papel social das tecnologias de ponta”, diz Petrillo. Segundo ele, no assentamento o projeto foi dimensionado para captação de 30 mil litros de água por dia, baseado em seis horas de luz. “O sol que nos aquece será o sol que viabilizará a agricultura aqui”, apontou. O gerente do escritório da empresa no PAD-DF, Marconi Borges, e o extensionista rural da Emater-DF e engenheiro-agrônomo Gilmar Batistella acompanharam o evento – que, ao final, contou com um almoço produzido pela comunidade. Com a organização dos próprios assentados, um grupo de brigadistas, socorristas e uma enfermeira, intitulados Anjos Anônimos, estavam controlando o acesso das pessoas ao local, medindo temperatura, fazendo a higienização com álcool e a aferição da pressão. * Com informações da Emater-DF e da Seagri-DF
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Saiba como adotar animais de grande porte no DF
Candidatos à adoção não podem ter qualquer histórico de maus-tratos a animais | Foto: Seagri-DF Animais de grande porte apreendidos pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) poderão ter um novo lar. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 52 de 2020 institui o Adote um Animal, projeto que estabelece benefícios e procedimentos para garantir segurança e bem-estar de cavalos, mulas, bois, búfalos recolhidos soltos em ações de fiscalização e não reclamados pelos donos. [Numeralha titulo_grande=”10 equinos” texto=”equinos disponíveis para adoção no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O projeto tem dois objetivos. O primeiro é estimular a doação dos animais apreendidos, que estavam em situação de maus-tratos ou abandonados sem qualquer cuidado. O segundo é dar cumprimento ao estabelecido no Decreto 40.336 de 2019, que já estabelece requisitos para ações e dispõe sobre a proibição da circulação de veículos de tração animal em vias do DF. “Esses animais são apreendidos nas ruas, muitos deles até atropelados. São recolhidos, tratados e doados para quem tem condições de dar vida digna para os bichos. É uma portaria muito importante, bom para o governo e para o cidadão”, aponta o titular da Seagri-DF, Candido Teles. A adoção já acontecia, mas agora a portaria reformula o projeto. Atualmente, há dez animais da espécie equina disponíveis para adoção. Neste ano, seis já foram para um novo lar. Em todo o ano de 2019, foram 13. Segundo a pasta, os locais com maiores índices de recolhimentos de animais são Sol Nascente/Pôr do Sol, Planaltina e Itapoã. [Olho texto=”“A ideia é que os bichos sejam levados para locais e pessoas que possam cuidar como merecem, com espaço e alimentação adequados”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária” esquerda_direita_centro=”centro”] O caminho é longo e delicado. Subsecretária de Defesa a Agropecuária, Danielle Araújo explica que, quando apreendidos, os animais chegam machucados e recebem cuidados veterinários. Em casos graves, são encaminhados para o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). Nem sempre a recuperação é completa e os bichos acabam com sequelas ou deficiências. “A ideia é que os bichos sejam levados para locais e pessoas que possam cuidar como merecem, com espaço e alimentação adequados. Também buscamos sensibilizar a sociedade para importância do acolhimento desses animais”, afirma a gestora. Como funciona a adoção Os interessados em adotar animais de grande porte apreendidos podem ser pessoas físicas, jurídicas ou entidades filantrópicas. Eles devem preencher um cadastro e termo de responsabilidade junto à Gerência de Apreensão de Animais, além de apresentar documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de residência ou CNPJ e comprovante de endereço). Tudo precisa ser protocolado na Seagri-DF, que tem prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período, para dar retorno à solicitação. Entre os critérios para adoção está a posse de local adequado e seguro para abrigo dos bichos. Além disso, os candidatos não podem ter histórico de maus-tratos a animais. Quem tiver o cadastro efetivado ganhará o certificado “Amigo do Animal”. Os animais serão disponibilizados para adoção por ordem de chegada, independentemente de espécie, raça, pelagem, sexo, escore corporal ou deficiência física. A Seagri-DF entrará em contato com o interessado para informar sobre a disponibilidade, seguindo a ordem da lista dos interessados. Se a pessoa se negar a receber, vai para o fim da lista. Depois de duas negativas ela perde o certificado. As listas ficarão disponíveis no site da pasta. Para levar para sua propriedade, o adotante precisa comprovar que pagou exames sanitários obrigatórios e providenciou a documentação necessária ao transporte do animal até seu novo destino. No ato da entrega a pessoa assinará o Termo de Doação, que é irretratável e irrevogável. O bicho não não pode ser comercializado, nem destratado. O cadastro precisa estar sempre atualizado e, em caso de óbito do animal, a pessoa deve informar as circunstâncias da morte. Animais apreendidos em ações de fiscalização ficam albergados no curral da Secretaria de Agricultura | Foto: Seagri-DF Benefícios O adotante produtor rural, associação ou cooperativa de produtores ou empresa rural terá benefícios. São eles: acesso ao Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR); quatro assistências veterinárias por animal adotado no primeiro ano; e direito de uso do certificado “Amigo do Animal” em suas campanhas particulares de marketing. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esses mesmos incentivos podem ser concedidos às pessoas físicas ou jurídicas que optarem por doar alimentos e exames, ou mesmo promoverem melhorias estruturais para a manutenção dos animais albergados no curral da Gerência de Apreensão de Animais da Seagri-DF. Entidade aprova “É isso que gostaríamos de ver”, diz a diretora-geral da Associação Protetora de Animais do DF (ProAnima), Mara Cristina Moscoso. A definição de normas para esses animais é considerada um grande e positivo passo em direção ao combate aos maus-tratos desses animais. A entidade, que trabalhou por mais de dez anos promovendo a doação de animais de grande porte, preocupa-se com a saúde daqueles com algum tipo de sequela dos anos de violência ou descaso. “A iniciativa é importante: incentivos, comunicação de morte, análise criteriosa, garantia de triagem de que o animal vai ter qualidade de vida, que o adotante vai promover o bem-estar do animal, com alimentação, saúde e ambiente adequado, conforme cada caso”, aponta. Ela entende que é preciso atuar para que não haja nova exploração comercial. Já que a Seagri-DF vai fazer acompanhamento pós-doação, a sugestão da entidade é usar tecnologia para ajudar a identificar situações de descumprimento das normas, como com microchips implantados e outras formas de monitoramento.
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Sua excelência, o produtor rural das cestas verdes
Nesta terceira e última reportagem da série sobre a rede de solidariedade alimentar em curso no Distrito Federal, a Agência Brasília mostra quem é o produtor rural por trás das cestas verdes e por que é melhor para ele que o caminho do produto até a mesa do consumidor seja acompanhado por instituições como Ceasa-DF e Emater-DF. João Máximo conta com o apoio de órgãos com a Emater-DF: “Somos muito assistidos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No Núcleo Rural Assentamento Betinho, a cerca de 12 quilômetros do centro de Brazlândia, o produtor rural Joaquim Máximo e sua família produzem morangos que vão parar nas mesas de instituições assistenciais e de famílias em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e nutricional. Esse caminho até os pratos da família só é possível graças às políticas públicas de acesso à alimentação desenvolvidas pelo Governo do Distrito Federal e coordenadas pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e Desenvolvimento Social (Sedes). Para entender como se dá essa cadeia de beneficiamento é preciso conhecer o perfil de quem planta, bem como o percurso feito pelo alimento até chegar às mesas mais necessitadas. Joaquim Máximo, produtor rural há décadas, é um bom exemplo. [Olho texto=”“Nosso trabalho continuou e conseguimos colher e comercializar por semana, em média, uma tonelada de alimentos”” assinatura=”Joaquim Máximo, produtor rural” esquerda_direita_centro=”centro”] Aos 38 anos, ele segue os passos de seu pai e produz morango de várias espécies durante todo o ano. Para Joaquim, participar do Programa de Aquisição Alimentar (PAA), que o beneficia desde 2014, é a garantia de vender o fruto de seu trabalho. O PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares, por meio da Seagri-DF, para redistribuir esses alimentos para quem não pode comprá-los. Frutas de qualidade são fruto da rede de estímulos agrícolas encabeçada pelo GDF | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O agricultor explica como o PAA é importante para produtores familiares como ele – as operações são por meio de venda direta. Sem os atravessadores, que retêm algum dinheiro durante as negociações, ele consegue agregar valor à mercadoria, com ganho de até 30% sobre a venda e garantia de escoamento de sua produção. “É muito diferente ser produtor familiar, muitos não têm um mercado para vender. Acaba dependendo do atravessador e perdendo o valor agregado”, relata Joaquim. [Olho texto=”“Se o governo não tivesse a iniciativa de comprar a mercadoria desses agricultores, não seria possível a eles darem destino para os produtos. Foi um esforço do governo”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Um fator é indispensável nesta rede de solidariedade alimentar, como a Agência Brasília tem mostrado nesta série. Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola (como o PAA), iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. Renitência Devido à pandemia de Covid-19, 2020 virou um ano atípico, com impactos em todas as áreas da sociedade, a despeito dos esforços diários e ininterruptos do GDF no enfrentamento da crise sanitária. Joaquim Máximo lembra que sentiu muito medo no início da onda de incertezas deflagrada pelo novo coronavírus, mas também alívio ao constatar que os efeitos da crise sanitária não foram tão devastadores. “Nosso trabalho continuou e conseguimos colher e comercializar por semana, em média, uma tonelada de alimentos”, destaca. Secretário de Agricultura, Candido Teles reforça a impressão do trabalhador do campo. “Se o governo não tivesse a iniciativa de comprar a mercadoria desses agricultores, não seria possível a eles darem destino para os produtos. Foi um esforço do governo, por meio de todos os órgãos, que liberou um recurso satisfatório em boa hora”, afirmou. Joaquim segue os passos do pai e sustenta a família com sua força de trabalho no campo | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Ainda de acordo com o secretário, o governo se fez presente e avaliou as possibilidades com a devida antecedência. “Fazemos nossa parte sempre para minimizar os impactos e promover melhorias”, finalizou. Parceria de sucesso O agricultor Joaquim diz ver como fundamental a integração com o poder público e o suporte que recebe da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Somos muito assistidos. Se eu tiver qualquer dificuldade eles estão prontos para ajudar. Fazem análise da minha terra e me ensinam como melhorar o plantio”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presidente da Emater-DF, Denise Fonseca enfatiza que os programas de compras institucionais são importantes para manter o equilíbrio econômico das famílias no campo e a oferta de alimentos a pessoas em situação vulnerável. Ela lembra que o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura (Papa-DF), mantido com recursos locais, e o PAA, custeado com verba federal, têm cumprido o papel de beneficiar tanto agricultores como pessoas em vulnerabilidade alimentar. “Essa política pública é fundamental. E, neste período de calamidade pública, tem como objetivo reduzir ainda mais os impactos da crise social e econômica no campo e na cidade”, explica a dirigente, para quem esse tipo de ação não só promove segurança alimentar, mas também impulsiona a economia regional.
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Doação, o alimento dos grupos socioassistenciais
Na segunda reportagem da série* sobre a rede de solidariedade alimentar em curso no DF, a Agência Brasília mostra como a iniciativa – baseada na integração de instituições públicas, com engajamento da sociedade civil – garante o funcionamento de grupos socioassistenciais por meio de compra ou doação de alimentos. Lar da Criança acolhe 766 crianças com até cinco anos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Um dos diversos projetos de cunho social em andamento no DF, o Programa de Coleta e Doação de Alimentos (PCDA) tem 126 entidades socioassistenciais em seu cadastro de beneficiários. Conduzida pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes), a iniciativa assegura a distribuição semanal das chamadas “cestas verdes” por meio do Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Frutas, verduras, legumes e tubérculos, tudo temperado com muita solidariedade, uma receita que garante alimentação saudável de pessoas carentes, com foco em crianças. [Olho texto=”“É como estamos sobrevivendo, porque com a nossa verba não daria para pagar funcionários, encargos e alimentação”” assinatura=”Maria Meire Nascimento, vice-presidente do Lar da Criança” esquerda_direita_centro=”centro”] Trata-se de um serviço essencial, pois muitas das entidades contempladas só conseguem manter seu funcionamento justamente devido aos alimentos adquiridos e a elas repassados pelo Governo do Distrito Federal. Além do suporte em si aos grupos assistenciais, o PCDA garante diversidade de alimentos, qualidade nutricional e, sobretudo, segurança alimentar para pessoas em vulnerabilidade social. O Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga, é uma das entidades cadastradas no PCDA. Há quatro meses a entidade recebe os mantimentos do programa, que passaram a ser distribuídos pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF) em decorrência da crise gerada pelo novo coronavírus. Maria Meire é vice-presidente do Lar da Criança e dimensiona importância das doações / Agência Brasília A vice-presidente do Lar da Criança, Maria Meire Nascimento, diz que o serviço é ainda mais fundamental para a alimentação dos assistidos no atual contexto da pandemia de Covid-19, com a consequente diminuição das doações. “É como estamos sobrevivendo, porque com a nossa verba não daria para pagar funcionários, encargos e alimentação”, admite. Acolhimento O Lar da Criança Padre Cícero funciona como abrigo para crianças de 0 a 2 anos que estão em situação de vulnerabilidade e são encaminhadas à entidade, uma vez constatado abandono ou maus-tratos, pela Vara da Infância e do Adolescente do Distrito Federal. Elas permanecem no abrigo até decisão judicial. Os 14 pequenos que moram no lar recebem alimentação e vestuário. Lá eles também praticam atividades lúdicas, recebem atendimento médico e têm acompanhamento de serviço social. Além desse serviço de abrigo, a creche acolhe outras crianças de 2 a 5 anos, o que totaliza 766 menores assistidos. [Olho texto=”“Somos uma importante rede de proteção às famílias e crianças em situação de vulnerabilidade social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretaria de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Nutricionista do abrigo, Monique Taira Silva lembra que a alimentação na primeira infância requer atenção e qualidade nutricional especiais. “Ficamos surpresos com a qualidade e variedade das frutas, verduras e legumes. Dependendo do carregamento, vêm frutas como maracujá e morango, que costumam ser mais caras”, explica a especialista. Nutricionista do lar, Monique Taira se diz positivamente surpresa com a qualidade dos alimentos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília As doações do Banco de Alimentos também proporcionaram a diversificação do cardápio dos menores assistidos, em um processo que aproveita até as cascas dos alimentos. Todas as quintas-feiras o lar recolhe cerca de 360 quilos de produtos no banco, o que corresponde a cerca de 120 cestas verdes. Secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha destaca que a estrutura da política distrital de segurança alimentar e nutricional, com destaque para o Cartão Prato Cheio, beneficia diversas organizações da sociedade civil – apenas este programa contempla dezenas de milhares de famílias com insuficiências alimentares e nutricionais. “Somos uma importante rede de proteção às famílias e crianças em situação de vulnerabilidade social”, afirma a secretária, enfatizando a importância das ações decorrentes da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e a sociedade civil. Entidade é uma das 126 cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Ações integradas A atual gestão do GDF tem como uma de suas principais marcas o trabalho de forma integrada, com o envolvimento do maior número possível de atores governamentais nas mais diversas políticas públicas. Desde maio a Seagri e a Sedes, em parceria com a direção do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, atuam na distribuição de cestas verdes para instituições socioassistenciais e famílias em situação de vulnerabilidade devidamente cadastradas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O acesso ao alimento por meio de compra ou doação às instituições pelas secretarias é fundamental para assegurar a segurança alimentar e nutricional dessas pessoas”, resume a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan), Karla Lisboa. Ela defende que a colaboração entre as pastas na entrega de cestas, como complemento ao programa Prato Cheio, é mais do que uma simples distribuição de alimento. É, muitas vezes, a única fonte de alimentação de muitas famílias. * Leia nesta terça-feira (13): quem é o produtor rural que está por trás da cesta verde e por que é melhor para ele que o caminho do produto seja acompanhado por instituições como Ceasa-DF e Emater-DF.
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Nutrição para 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade
A Agência Brasília publica neste domingo (11) a primeira das três reportagens* de uma série sobre a rede de assistência alimentar do DF à população em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira matéria, conheça as iniciativas de colaboração e saiba como funciona o mecanismo de integração da sociedade civil com órgãos públicos do Governo do Distrito Federal para garantir doação e distribuição de alimentos, com alto valor nutricional, às entidades socioassistenciais. Rede de doação e distribuição de alimentos são a única garantia de funcionamento de várias entidades socioassistenciais | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Há quase dez anos o Banco de Alimentos da Central de Abastecimento (Ceasa-DF) funciona como um grande núcleo que gerencia, coordena e distribui produtos de qualidade comprovada para a população carente. Os mantimentos chegam ao banco por meio de doações e de programas de aquisição da produção agrícola, iniciativa do Governo do Distrito Federal junto a pequenos produtores e agricultores familiares. O resultado dessa corrente de cidadania salta aos olhos: por meio da distribuição semanal de 4,1 mil cestas verdes, cerca de 36 mil pessoas em situação de vulnerabilidade são atendidas no processo – que, de quebra, garante que mais de mil produtores rurais consigam vender o fruto de seu trabalho. [Numeralha titulo_grande=”126 instituições” texto=”cadastradas na Seagri-DF para receber cestas verdes” esquerda_direita_centro=”centro”] São números que podem traduzir a grandeza do modelo de doação em prática no DF. Somente uma das iniciativas – o Programa Desperdício Zero (PDZ), da Ceasa-DF – distribuiu mais de 300 toneladas de alimentos em 2019. Entre janeiro e a primeira semana de setembro deste ano, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, já foi assegurado o repasse de 124 toneladas pela central de abastecimento, que chega aos 48 anos mais moderna e eficiente neste domingo (11). [Olho texto=”“Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco de Alimentos nos oferece”” assinatura=”Osleil Alves, motorista e morador da entidade Salve a Si” esquerda_direita_centro=”centro”] Com a plena execução do programa, o DF vê respeitado um dos principais deveres do Estado, que é garantir as melhores condições de alimentação à população. Nesse sentido, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), tem consolidado as bases do Programa de Coleta de Doação de Alimentos (PCDA). O modelo assistencial é reforçado por iniciativas como o Programa de Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF), que consiste em comprar alimentos de produtores para doá-los à população carente. [Olho texto=”“As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos”” assinatura=”Indiara Alves, nutricionista do Banco de Alimentos” esquerda_direita_centro=”centro”] A casa terapêutica Salve a Si é umas das entidades cadastradas e beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com o caminhão estacionado e a postos para ser carregado de produtos, o motorista Osleil Alves, 45 anos, demonstrou que sem essa ajuda não seria possível manter 130 acolhidos na entidade. “Sobrevivemos pelas doações e não teríamos a menor condição de comprar as frutas e as verduras que o Banco [de Alimentos da Ceasa-DF] nos oferece”, admitiu Osleil, também morador da casa terapêutica. Ordem durante a seleção dos alimentos é de desperdício zero | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Teia de colaborações Trata-se de uma rede de cidadania em nome da segurança alimentar. De um lado, o PAA compra exclusivamente de pequenos produtores rurais e familiares por meio da Seagri; de outro, o PDZ recebe dos feirantes e donos de box a doação de mercadorias que perderam valor comercial, mas se mantêm adequados ao consumo humano. Nesta teia de colaborações também figura o Programa de Doação Solidária (PDS), em que empresas privadas e órgãos públicos se aliam para arrecadar alimentos em campanhas ou eventos. O passo seguinte é a doação do que foi arrecadado ao Banco de Alimentos da Ceasa-DF, que fica responsável pela logística de recebimento, classificação e distribuição dos produtos. Ao lado do gerente Bruno Martins, a nutricionista Indiara Alves destaca a qualidade do trabalho : “Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Para o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles, é sempre importante salientar a parceria entre o GDF e a central de abastecimento, sem o que o sucesso das ações não seria o mesmo. “Neste momento a distribuição de alimentos de alto valor nutricional às pessoas menos favorecidas se torna crucial e beneficia também os produtores no escoamento de sua produção. Lembrando que essa ação é extrema importância para o sustento de muitas famílias”, destaca. Já o secretário da Seagri-DF, Candido Teles avalia que os programas de aquisição de produtos agrícolas familiares do GDF são ainda mais importantes em um cenário de pandemia. “As compras foram realizadas em hora oportuna, porque proporcionaram a produção no campo, a aquisição e ainda a alimentação das pessoas”, destaca Candido. Valor nutricional Pelo menos 126 instituições socioassistenciais estão cadastradas pela Seagri-DF e aptas a receber os alimentos, que são separados em cestas verdes com 13 quilos cada recheadas por legumes, verduras, frutas e tubérculos. São, no mínimo, dez itens que variam conforme a estação ou a safra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista do Banco de Alimentos da Ceasa-DF, Indiara Alves Septimio, lembra que as cestas têm grande valor nutricional. “As cestas são importantes pela qualidade e variedade dos alimentos, porque as pessoas em situação de vulnerabilidade não têm acesso a esses alimentos. Dependendo da doação dos feirantes, temos até orgânicos”, destaca a profissional. Segundo o gerente de Segurança Alimentar e Nutricional do Banco de Alimentos, Bruno Henrique Martins, originalmente os programas tinham o propósito de servir como uma suplementação alimentar, mas a consolidação deles os transformou na principal fonte de mantimentos para muitas entidades. Com o cenário de crise sanitária, arremata Bruno, tal importância foi multiplicada. * Leia nesta segunda-feira (12): segunda reportagem da série mostra como a compra e a doação de alimentos se tornaram elementos indispensáveis ao funcionamento de vários grupos socioassistenciais.
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Ceasa-DF aprimora gestão e chega renovada aos 48 anos
Três novos pavilhões totalizam uma área de 86.721,28 metros quadrados para comercialização | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Ao completar 48 anos de idade neste domingo, 11 de outubro, a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) está mais moderna, com pavilhões novos, e mais completa, com a reabertura do Mercado do Peixe. Mesmo em meio à crise mundial de saúde, a instituição continua a todo vapor, trabalhando para além da comercialização de alimentos, pois o abastecimento não pode parar. O funcionamento da Ceasa-DF está normalizado após um período de distanciamento social, das 4h30 às 17h. Desde 2019 a empresa investe em sua revitalização e ampliação, com melhorias que vão desde pintura das faixas de pedestres até a construção de três novos pavilhões, totalizando uma área de 86.721,28 metros quadrados para comercialização. A expectativa é de que esses novos empreendimentos gerem cerca de 200 empregos diretos, sendo que uma das metas é alinhar qualidade, solidariedade e sustentabilidade – slogan da empresa adotado no fim de 2019. [Olho texto=”“Nós temos os mais variados produtos, sempre fresquinhos e de alta qualidade. Recebemos mais de 12 mil pessoas nos dias de maior movimento, com produtos e compradores de todo o Brasil”” assinatura=”Onélio Teles, presidente da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] DNA A qualidade é um atributo intrínseco à Ceasa-DF. Essa característica está presente não só nos produtos comercializados na empresa, mas também nas boas práticas de produção e de comercialização que os produtores devem seguir para oferecer seus produtos. Em parceria com a Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), a empresa iniciou o processo para que os produtores se adequem às boas práticas, principalmente no tocante a rastreabilidade, oferecendo cursos e orientações para a certificação das propriedades rurais. Segundo o presidente da Ceasa-DF, Onélio Teles, a empresa se tornou referência entre as Ceasas do país ao longo desses 48 anos de atividades. “Nós temos os mais variados produtos, sempre fresquinhos e de alta qualidade. Recebemos mais de 12 mil pessoas nos dias de maior movimento, com produtos e compradores de todo o Brasil”, destaca. | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília A Ceasa-DF também investe na capacitação de seus servidores, com o objetivo de prestar um atendimento de excelência, tanto aos produtores e permissionários, quanto aos consumidores. A empresa também se destaca pela transparência de sua administração. “Zelamos pela pró-atividade, bom atendimento e transparência na gestão da empresa. Todas as demandas da Ouvidoria são tratadas com prioridade máxima e a nossa transparência rendeu à Ceasa o prêmio do Índice de Transparência Ativa da Controladoria-Geral do DF”, acrescenta o presidente da Ceasa-DF. Solidariedade A Ceasa-DF também desempenha uma importante função social por meio do Banco de Alimentos, braço solidário da empresa. O local atende instituições sem fins lucrativos, previamente cadastradas, que beneficiam milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar por meio de três principais programas: Programa Desperdício Zero, Programa de Doação Solidária e Programa de Aquisição de Alimentos. De janeiro a setembro, mais de um milhão de quilos de alimentos foram distribuídos à população em vulnerabilidade alimentar, um papel de destaque na erradicação da fome no Distrito Federal. Além de repassar as doações de frutas, verduras e legumes, o Banco de Alimentos da Ceasa-DF promove a capacitação das cozinheiras das instituições sobre o aproveitamento integral dos alimentos. Isso evita o desperdício e resulta na preparação de pratos mais nutritivos para as pessoas em vulnerabilidade alimentar. Sustentabilidade A Ceasa-DF trabalha, também, para ser uma empresa mais sustentável. Implementou o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, com o objetivo de dar uma destinação correta aos rejeitos da empresa; construiu uma biblioteca sustentável, com reutilização de restos de podas de árvores, paletes e até um carretel de fio de alta tensão. Além disso, instalou ecopontos para a separação dos resíduos e realiza campanhas de conscientização junto a produtores e consumidores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais uma ação voltada para a preservação do Meio Ambiente é a realocação de parte do material descartado, como paletes, que são direcionados para a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça, para reaproveitamento e produção de itens de artesanato, utilidades domésticas e caixas de abelhas. A iniciativa também visa a qualificação profissional dos detentos do DF. “Queremos e podemos fazer muito mais para o Distrito Federal, seja na qualidade do abastecimento de alimentos, nas ações para diminuir a fome de pessoas carentes ou na preservação do meio em que vivemos”, arremata Teles. * Com informações da Ceasa-DF
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Reconstrução de barragem permite retomada agrícola
Cerca de 12 famílias de produtores rurais da comunidade agrícola Chácara 90, localizada no Núcleo Rural Rio Preto, na região de Planaltina, serão beneficiadas com a recuperação da barragem do Imburuçu (veja mais no vídeo abaixo). A obra, que começou em 10 de setembro, é uma ação integrada envolvendo servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) e Secretaria de Agricultura (Seagri-DF). Desde 2016, os agricultores da localidade sofrem com a falta d’água, elemento essencial para a produção agrícola. O problema começou com o rompimento do antigo represamento. “Visitamos a antiga obra e constatamos que houve erro de execução”, explica o extensionista rural da Emater-DF, João Colemar. “Fora isso, a vertedora, que é um sistema de garantia de vazão de água, foi negligentemente tampada, fazendo com que o nível subisse no período de chuva forte, rompendo a barragem”, detalha. Assista ao vídeo: O problema afetou diretamente a rotina das pessoas. Com a escassez de água para irrigar as plantações durante todo o ano, a produção caiu, assim como a mão de obra local. Sem trabalho na “roça”, muita gente foi buscar o ganha-pão na cidade, trabalhando como motorista de ônibus ou no mercado informal. “A previsão é recuperar todo o sistema de produção agrícola da região. A finalização dessa obra representa um retorno das pessoas para a área rural”, torce o subsecretário de Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Odilon Vieira Junior. Solução A solução para o problema é a construção de um talude, ou seja, terreno inclinado que garante a estabilidade do aterro, paredões que permitem a concentração de grande volume de água. Com a barragem cheia, uma estrutura de tubulação colocada 500 metros mata adentro, vai levar água para os agricultores. Para tanto, máquinas como pá mecânica, retroescavadeira e caminhões da Novacap trabalham com a assistência de engenheiros da Emater-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão é de que tudo fique pronto em duas semanas, com custo mínimo para o GDF. Serão geradas despesas apenas com a manutenção das máquinas, já que os profissionais envolvidos na operação são do governo. “É uma ação que vai garantir água para todos, aumentando a eficiência do sistema de irrigação e maior rendimento da produção dos agricultores”, garante Colemar. “Aqui todo mundo ajuda um ao outro, a refeição para o pessoal que trabalha na obra é dada pelos produtores rurais”, acrescenta. O produtor rural Luis Sousa será um dos beneficiados com a nova barragem | Fotos: Acácio Pinheiro Produtor rural e cearense de Uajará, Luís Gonsaga Sousa tem 65 anos e desde 1979 mora na Chácara 90. Ele diz estar radiante com a iniciativa que vai beneficiar mais de 100 trabalhadores agrícolas. Gente como ele, que conhece bem a labuta com a terra, produz alimentos como tomate, pimentão, pepino, pimenta e feijão de corda. “Agora posso ficar tranquilo porque, com essa obra, meus filhos e netos vão ter água por muitos anos”, festeja o agricultor. “Está todo mundo aqui satisfeito com essa obra, vai melhorar a vida de muita gente, vamos poder, inclusive, contratar mais gente para trabalhar na lavoura”, agradece.
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Governo vai comprar até R$ 1,5 milhão de agricultores familiares
Agricultores familiares do Distrito Federal têm até 25 de setembro para se cadastrarem no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A iniciativa permite que a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) compre frutas, verduras e hortaliças dos milhares de produtores da capital. O programa é uma parceria com o Ministério da Cidadania, que vai destinar R$ 1,5 milhão para que a Seagri adquira os alimentos e destine para entidades sociais cadastradas no Banco de Alimento da Centrais de Abastecimento (Ceasa). Atualmente, o PAA tem 1.033 participantes e não há limites para inscritos. Se selecionado, cada agricultor familiar receberá até R$ 6,5 mil pelos produtos vendidos. Para participar do programa, o interessado deve comparecer até a unidade local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) da sua região de segunda a sexta-feira, da 8h30 às 12h e das 13h às 17h. Entre os documentos necessários estão carteira de identidade, CPF, certificação de produtor orgânico, quando for o caso, entre outros. Confira no edital. Diretor de compras institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva, ressalta que, além de levar alimentos saudáveis e qualidade de vida às pessoas em situação de vulnerabilidade social, o programa também contribui para o desenvolvimento e geração de renda dos milhares de produtores da capital. “Principalmente no momento que estamos vivendo, com a pandemia do novo coronavírus. É uma forma de eles terem a segurança que seus alimentos serão vendidos e aproveitados”, comenta. Critérios Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Para ser considerado um agricultor familiar há alguns critérios a serem seguidos, como ter no máximo 20 hectares de terra, não receber mais do que R$ 450 mil por ano e a mão de obra precisa ser da família. Esse é o caso de Francisco Lucena, 67 anos. Ele produz, desde 2008, hortaliças, frutas e legumes em sua chácara, localizada no Núcleo Rural Lago Oeste, em Sobradinho. “Participar dos programas que o governo local oferece, como o PAA, nos ajuda em todos os aspectos da vida, mas principalmente, nos garante um mercado alternativo”, comenta. “É um acréscimo na nossa renda, principalmente em momentos de dificuldade, como o que estamos vivendo”, acrescenta. Cesta verde Em tempos de pandemia, 75% dos alimentos do PAA são destinados ao Cesta Verde – programa lançado em 2019, que entrega frutas e vegetais, além da cesta básica de produtos não perecíveis a famílias em situação de vulnerabilidade com renda per capita inferior a meio salário mínimo. O secretário da Seagri, Cândido Teles, lembra que Covid-19 trouxe uma grande preocupação para os agricultores familiares. “Logo que o governo percebeu essa dificuldade, investimos na compra dessa produção para que ela continuasse no mercado”, ressalta. “Por meio do cesta verde, por exemplo, alcançamos 36 mil famílias carentes e, consequentemente, os agricultores continuaram suas atividades”, reforça Teles. Antes da pandemia, os alimentos eram adquiridos somente pelo Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do DF (Papa-DF).
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Projeto pune abandono e fixa cuidados com animais de grande porte
Depois de receber cuidados, animais têm o aspecto físico da foto acima transformado… | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Não são raros os casos de acidentes em rodovias envolvendo bovinos, equinos e muares. Ou os episódios em que esses animais de grande porte, fracos e doentes, são largados em áreas públicas, colocando-se em risco e arriscando também a segurança e a saúde da população. Há cerca de 20 anos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), recolhe e cuida dos bichos abandonados, e agora regulamenta o tratamento dado a cada um deles. No final de agosto, foi enviado à Câmara Legislativa (CLDF) um projeto de lei que corrobora as ações adotadas ao longo das últimas décadas no recolhimento de animais de grande porte, além de dar segurança jurídica ao governo na destinação dada a esses bichos. Devolução aos donos mediante multa, doações para adoção e sacrifício ou abate são o caminho possível – estes últimos, casos extremos que sempre exigem autorização médico-veterinária. [Olho texto=”“Trata-se de um conjunto de ações adotadas pelo GDF para dar melhores condições de vidas a esses animais, evitar que causem acidentes de trânsito em rodovias e que sejam transmissores de doenças à população”” assinatura=”Luciano Mendes da Silva, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Esse cenário persiste porque, antes de serem alimentados e receberem acompanhamento médico-veterinário, muitos desses animais são largados em vias públicas em degradado estado de saúde, tornando-se transmissores de doenças aos seres humanos, como raiva e tuberculose. O recolhimento dos animais de grande porte é feito pela Gerência de Apreensão de Animais, da Seagri-DF. “São medidas já previstas em leis federais e distritais e só adotadas sob prescrição médicas”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Danielle Araújo. …para este, em que figuram com mais peso decorrente de ganho muscular e aspecto saudável | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Coibir abandono O projeto propõe ainda organizar os procedimentos para doação dos animais apreendidos, bem como prever o pagamento de multa para proprietários que abandonarem bois, vacas, cavalos, éguas, mulas e jumentos em vias ou logradouros públicos do Distrito Federal. O artigo 5º da proposição reúne os deveres e as obrigações dos proprietários, criando mais um mecanismo de combate ao abandono e aos maus-tratos aos animais de grande porte de interesse pecuário. Gerente de Apreensão de Animais da Seagri-DF, Ralf Rabethge tem rotina de cuidados em meio aos bichos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília E não são só as doenças desses animais que representam perigo à coletividade. Em 2018, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) registrou duas vítimas fatais em acidentes envolvendo atropelamento de animais. Em 2019, outra pessoa morreu pelo mesmo motivo. Custos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem um custo mensal de R$ 66,7 mil (mais precisamente, R$ 66.720,60) com a alimentação de 60 animais albergados, que é a capacidade do abrigo localizado em um espaço da Secretaria de Agricultura no Setor de Transportes Norte (STN), no final da Asa Norte. Há ainda gastos com a realização de exames e tratamentos veterinários capazes de restabelecer a saúde dos bichos recolhidos. Atualmente, 54 equídeos (entre cavalos, asnos e burros) encontram-se em tratamento, quatro deles aguardando os prazos regulamentares para serem colocados em adoção. O governo custeia ainda a contratação de laçadores (vaqueiros), tratadores e motoristas especialmente responsáveis pelas apreensões e transportes adequados desses animais. O pagamento mensal dessa equipe de profissionais é de até R$ 93.738,00.
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Vazio sanitário da soja: fiscalização só notifica oito produtores
A primeira etapa da fiscalização anual do vazio sanitário da soja no Distrito Federal foi concluída em apenas três dias, por meio de ação da Subsecretaria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). Cinco equipes da Seagri-DF percorreram 2.735 quilômetros, fiscalizando aproximadamente cem mil hectares de áreas produtivas, em 555 locais com histórico de produção ou potencial para cultivo de soja. Foto: Seagri-DF/Divulgação Não houve autuações nesta etapa, sendo notificados apenas oito produtores, cujas áreas apresentaram plantas vivas de soja. Esse tipo de planta espontânea, também chamada de soja guaxa, tem origem na germinação de sementes ou grãos que sobram após a colheita ou que caem durante o transporte em momento indesejado. Os produtores notificados foram orientados quanto à necessidade de manutenção das áreas sem plantas vivas de soja, tendo um prazo para regularização da situação. “O resultado encontrado demonstra que os produtores estão cientes da necessidade e importância do programa do vazio sanitário da soja, e que os esforços da Seagri-DF, de divulgação dessa medida ao longo dos anos, têm sido de extrema valia para o seu fiel cumprimento”, afirmou o gerente de Sanidade Vegetal da Seagri-DF, Karlos Santana. Durante o período do vazio sanitário, os produtores de soja têm explorado diversas outras culturas, como milho, sorgo, trigo, aveia, girassol e até gergelim. “A alternância em uma mesma área contribui para o equilíbrio do ecossistema, redução de pragas, preservação de inimigos naturais, maior fertilidade do solo, aumento da produtividade e diminuição do uso de agrotóxicos. Isso promove maior sustentabilidade para a produção agrícola local e nacional”, explicou Santana. Serviço O vazio sanitário da soja, no Distrito Federal, vai até o dia 30 de setembro. Em caso de dúvidas ou denúncias, entre em contato com a Defesa Agropecuária da Seagri-DF por meio do e-mail gesav@seagri.df.gov.br ou pelo telefone 3051-6422 (WhatsApp). * Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Empresa que vendia produtos vencidos é fechada
Infratores chegaram a reembalar produtos vencidos com nova data de validade | Foto: Secretaria de Agricultura A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma operação em conjunto com a Polícia Civil (PCDF) com o objetivo de fechar um estabelecimento que estava comercializando, de maneira irregular, produtos de origem animal – carnes, linguiças e kits feijoada, entre outros, em franco risco a saúde da população. Cerca de duas toneladas de produtos vencidos e sem comprovação de origem foram encontradas no local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram coletadas amostras dos produtos e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que possui um convênio com a Seagri para análises laboratoriais. O proprietário do estabelecimento foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia. Já os produtos impróprios para consumo foram encaminhados para a destinação correta. Segundo o gerente de Segurança e Qualidade Alimentar da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Wendel Lago, o estabelecimento já apresentava irregularidades há um bom tempo e já havia sido alvo de uma série de penalidades e advertências, como interdição e multa no valor de R$ 90 mil. “Ele não tinha permissão para continuar operando. Verificou-se uma série de irregularidades e o estabelecimento estava em pleno funcionamento, com condições higiênico-sanitárias muito precárias”, explicou. O gerente da Dipova informou ainda que, no momento da ação, uma equipe do estabelecimento reembalava produtos vencidos com nova data de validade. “Fora as outras inúmeras irregularidades que foram detectadas durante a abordagem”, completou Wendel. [Numeralha titulo_grande=”R$ 90 mil” texto=”é o valor de uma das multas aplicadas à empresa” esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins, explicou que o estabelecimento tinha registro, mas estava com as atividades suspensas e vinha sendo monitorando desde então. Ele disse ainda que amido estava sendo aplicado para dar volume aos produtos, o que garantia mais lucro ao proprietário. Além disso, corantes proibidos eram usados para dar aspecto de produtos recém-embalados, de modo a enganar clientes. | Foto: Secretaria de Agricultura “A população pode ficar tranquila que a Dipova está trabalhando para que as pessoas possam consumir produtos de qualidade. É muito importante que o consumidor procure o selo da Dipova nos produtos, assim ele sabe que está comprando um produto inspecionado e seguro”, afirmou Marco Antônio. Obrigação institucional O secretário de Agricultura, Candido Teles, ressalta que o serviço de inspeção percebeu que o estabelecimento vinha funcionando de forma ilegal, o que levou à necessidade de fechamento e recolhimento de produtos. “Garantir a qualidade é uma obrigação nossa. Por isso, a decisão de fechar o estabelecimento foi tomada para não colocar em risco a saúde da população do Distrito Federal”, afirmou o gestor. A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, exaltou o trabalho da Dipova e lembrou que os servidores estão na rua fiscalizando, orientando e garantindo que o consumidor tenha em sua mesa produtos de qualidade. “Em tempos de pandemia, em que muitos serviços públicos estão suspensos e muitas atividades sendo desempenhadas via teletrabalho, a nossa equipe continua indo a campo para garantir que o consumidor tenha acesso a alimentos seguros”, enfatizou. * Com informações da Secretaria de Agricultura
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Associação de produtores de Brazlândia recebe patrulha mecanizada
Tratores agrícolas e arados reversíveis compõem o pacote de equipamentos emprestados aos grupos associados | Foto: Secretaria de Agricultura / Divulgação A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou, nesta quarta-feira (27), a entrega de mais uma patrulha agrícola mecanizada. Desta vez, a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do DF e Entorno (Asphor) recebeu um trator agrícola, uma grade aradora de arrasto, um arado reversível, um rotoencanteirador, um distribuidor de calcário e adubo orgânico e uma carreta agrícola para trator de dois eixos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa é a terceira patrulha agrícola mecanizada entregue pela Secretaria da Agricultura a produtores, apenas no mês de maio. Já foram contempladas com outras patrulhas a Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança e Regiões (AMPRBER), de Ceilândia, e a Associação dos Produtores Rurais da Cerâmica de Santa Maria (Aprosanta), localizada no Gama. Ambas receberam um conjunto agrícola composto por trator, roçadeira frontal, arado, enxada rotativa, espalhadeira de calcário e carreta. Segundo o secretário de Agricultura, Luciano Mendes, essas ações ajudam a desenvolver a produção dos pequenos produtores e dos agricultores familiares, além de gerar renda para essas famílias do campo. “Hoje tivemos mais uma grande felicidade de entregar mais essa patrulha, composta por um trator com um conjunto de implementos, que com certeza fará a diferença para os produtores daquela região. É o governo Ibaneis Rocha cumprindo as promessas que foram feitas no início de sua gestão”, destacou o secretário. A produtora rural e presidente da Asphor, Sandra Vitoriano, destacou que cerca de 500 produtores, do DF e do Entorno, serão beneficiados com esses equipamentos. “O produtor tem a sua terra, tem a sua propriedade, e hoje ele pode contar com todos esses equipamentos. Vai ajudar muito o homem do campo e essa é apenas uma das parcerias que temos com a Secretaria de Agricultura”, declarou Sandra, ressaltando que outros implementos serão entregues para produtores associados. Para o produtor rural Carlos Alberto de Barros Carvalho, associado da Asphor, é muito grande a importância desses equipamentos para as famílias beneficiadas. Segundo ele, a maioria dos produtores não tem condições de comprar essas máquinas. Produtores organizados podem ficar com os equipamentos por até cinco anos, responsabilizando-se pela manutenção de todo o maquinário | Foto: Secretaria de Agricultura / Divulgação “Temos pequenos agricultores que não dão conta de adquirir esse tipo de equipamento, que vai ajudar muito. Gostaria de agradecer ao nosso secretário Luciano e ao governador Ibaneis por terem feito essa patrulha chegar aqui à nossa zona rural”, destacou o agricultor. Regras Para receber as patrulhas rurais, associações e cooperativas precisam participar de um chamamento público. As contempladas podem utilizar os equipamentos por até cinco anos e ficarão responsáveis por manutenção, abastecimento e seguro das máquinas e implementos. A cerimônia de entrega dos equipamentos nesta quarta foi rápida e com poucas pessoas, para evitar aglomerações em meio aos esforços do GDF contra a pandemia de Covid-19. Alguns produtores da região participaram da solenidade de entrega. Também estiveram presentes o secretário-executivo de Agricultura, Vilmar Angelo, o presidente da Ceasa, Onélio Teles, a superintendente do Senar-DF, Kelly Cristina, e a coordenadora de Operações da Emater, Loiselene Trindade da Rocha, além de representantes do Batalhão Rural da Policia Militar. * Com informações da Secretaria de Agricultura
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Reforma de ponte beneficia cerca de mil moradores do Ribeirão Extrema
| Foto: DER/DF / Divulgação A partir de hoje (19), aproximadamente mil pessoas que moram nas redondezas do Ribeirão Extrema, na VC-173, que liga a DF-320 à DF-310, em Planaltina, já podem trafegar com tranquilidade e segurança pela ponte localizada sobre o riacho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso porque o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), em parceria com a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), inaugurou na tarde desta terça-feira (19), com estrutura reforçada, a passagem de 17 metros de comprimento por 5,5 metros de largura. A estrutura, que até então era de madeira, teve um trecho de sua parte central quebrada depois do atolamento de um caminhão no início de março. Desde então o tráfego no local foi interrompido e, após uma análise técnica, foi iniciada a construção de uma nova ponte, mas agora totalmente em estrutura metálica. O objetivo é garantir a passagem de caminhões carregados de feijão, milho e soja dos produtores da região. Servidores do 1º Distrito Rodoviário do DER/DF trabalharam diariamente nos perfis metálicos (solda). Também houve reforço da passagem com mais dois pilares de estrutura metálica, para entregar a ponte aos moradores da região o quanto antes. O diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, ressaltou a importância do trabalho realizado pelo órgão também nas comunidades rurais. “Essa é uma região produtora de alimentos e precisa escoar essa produção para todo Distrito Federal. Portanto, era essencial entregar uma ponte dessa qualidade para a região”, destacou. Fim do transtorno Com a conclusão da obra e a liberação da passagem, aproximadamente mil moradores da região foram beneficiados. A ponte fica justamente no meio do trajeto entre as 20 fazendas da Comunidade Rio Preto, na zona rural da cidade, e a cooperativa responsável por dar vazão à safra daqueles agricultores – às margens da DF-320, no sentindo ao Paranoá. Parte dela abastece as prateleiras de vários supermercados do Distrito Federal. Com interrupção obrigatória do tráfego para que a melhoria pudesse ser executada, os caminhoneiros precisavam dar um volta de aproximadamente 30 quilômetros para entregar suas cargas. Agora, o caminho será novamente encurtado. O presidente da Cooperativa Agrícola Rio Preto LTDA (Coarp), Valter Baron, agradeceu pela obra, que facilita a rotina dos trabalhadores rurais. “Este é um exemplo de obra pública, porque foi um trabalho feito com dedicação dos servidores”, completou. Além do diretor geral do DER/DF e de Valter Baron, estiveram presentes à inauguração o secretário executivo de Agricultura, Vilmar Rodrigues, o administrador de Planaltina DF, Antônio Célio Rodrigues, e produtores rurais da região. * Com informações do DER/DF
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Primeira etapa de vacinação contra febre aftosa vai até dia 31
Vacinação é apenas para bovinos e bubalinos de todas as idades | Foto: Emater-DF / Divulgação Produtores rurais que possuem rebanhos de bovinos e de bubalinos devem vacinar seus animais de todas as idades contra a febre aftosa, até o dia 31 de maio. A campanha de vacinação, que teve início no primeiro dia deste mês, é realizada pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) e conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) na divulgação para produtores rurais (veja mais informações ao final da matéria). Todos os anos são realizadas duas etapas de vacinação, a primeira em maio e a segunda em novembro. Os produtores rurais adquirem as vacinas nas lojas de revenda autorizadas, fazem a vacinação e enviam para a Seagri a declaração de vacinação do rebanho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal existem cerca de 78 mil cabeças de gado bovino (incluindo de corte e de leite) e 2.170 criadores de gado. “A Emater-DF apoia essa campanha reforçando a divulgação entre os produtores atendidos pelos nossos canais de contato. Tiramos dúvidas e reforçamos as orientações da Seagri-DF”, explica o médico veterinário e gerente do escritório local da Emater-DF no Gama, Pedro Ivo Braga. “A vacinação é apenas para bovinos e bubalinos de todas as idades. Demais animais, como ovinos e caprinos, não precisam ser vacinados”, acrescenta o veterinário. A doença, no entanto, atinge outros animais também. “Todos os animais biungulados – que possuem casco com duas unhas – como ovinos, suínos, caprinos, além dos bovinos e bubalinos, são susceptíveis à febre aftosa”, continua Braga. “Mas tem uma razão estratégica para não vacinarmos as outras espécies, pois eles são sentinelas. Assim, se eles contraem a doença, podemos saber que o vírus está circulante na região”, arremata. Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Agricultura organizou o processo de entrega das declarações 100% online. Assim, o criador de bovinos ou bubalinos deve encaminhar a declaração pelo sistema Sidagro Produtor (acesse aqui o Sidagro Produtor). Quem não possui cadastro no Sidagro pode fazê-lo por meio dos telefones e WhatsApp da Seagri. A declaração também poderá ser enviada por e-mail para a unidade de atendimento onde o produtor rural já costuma entregar, anualmente, a sua declaração. Nesse caso, ele deve enviar o formulário de declaração do criador preenchido e assinado por foto de boa resolução ou em formato PDF e deve incluir também a nota fiscal da compra das vacinas. Saiba mais sobre a doença A febre aftosa é causada por um vírus que provoca febre, seguida pelo aparecimento de feridas (aftas) geralmente na boca e nos pés de animais infectados. O animal infectado não consegue se alimentar, ficando prostrado e fraco e pode encubar o vírus por até 30 dias, disseminando para outros animais, o que torna a doença de alto grau de contágio. A doença pode ser disseminada pelas secreções, urina, fezes e o leite dos animais infectados, além de pessoas, outros animais, forragens, veículos e até equipamentos que se tornam vetores móveis do vírus, após contato com o animal contaminado. Assim, a febre aftosa causa grandes perdas no rebanho, pois além da mortalidade dos animais, principalmente dos mais jovens, a recomendação é de sacrifício do animal doente para reduzir a contaminação do restante do plantel. Em humanos a transmissão é rara, mas pode acontecer. No entanto, só causa infecção quando o sistema imunológico está comprometido. Assim, focos de febre aftosa no país causam imediatas restrições na venda e exportação da carne, devido à preocupação de contaminação dos animais, levando a perdas nos rebanhos. Desde 2018, o Brasil é considerado zona livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O último caso registrado foi em 2005, na região Norte do país. Mais informações: * Com informações da Emater-DF
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Luciano Mendes da Silva: “Propósito é criar o melhor espaço rural do país”
“A gente tem demonstrado ao produtor que ele precisa disso [regulariza] para ter segurança jurídica da sua propriedade”, diz o secretário I Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Filho de agricultores familiares, Luciano Mendes da Silva sempre esteve envolvido com temas rurais. Técnico em Agropecuária, entrou na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em 1994 como extensionista rural. Na Universidade de Brasília (UnB), fez especialização em desenvolvimento rural sustentável e passou pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Goiano de Formosa, o servidor de carreira agora assume a cadeira de secretário da pasta de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), onde passou em duas outras ocasiões. Até agora, inclusive, atuava como secretário-executivo. “É aquilo que gosto”, resume. Em entrevista à Agência Brasília, o novo titular conta quais são as estratégias e prioridades da gestão. O que muda ao assumir o cargo de secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF? Sempre que há uma mudança, abre-se a possibilidade de reavaliar as questões. Como eu já estava no processo, como secretário-executivo, ajudei a construir a proposta que estamos executando. Isso assegura que não teremos mudanças no rumo das questões. Os projetos estão estabelecidos, unificados e continuam. A gente tem prioridades e talvez haja necessidade, a pedido do governador, de rever algumas nesse momento. Já é possível dizer quais são essas prioridades? A questão da regularização fundiária é bastante importante. É uma demanda do setor, um compromisso do governo e continua sendo o foco principal, mas tem outras coisas. O DF passou por severas crises hídricas. Quando isso acontece, sofrem muito tanto a população urbana quanto a rural. Isso precisa ser tratado com carinho. A política dos canais de irrigação precisa avançar e, para isso, temos propostas ao longo do ano, também como prioridade. Tudo isso envolvendo a Emater, que executa boa parte das políticas da Seagri, e a Ceasa [Central de Abastecimento], comprometido com a comercialização. Sendo a prioridade máxima a regularização fundiária, quais são as estratégias para atender essa demanda social? A primeira coisa é estender o prazo. A lei define que o prazo para os produtores darem entrada ao processo de regularização se encerra em 15 de abril de 2020. Precisamos repactuar esse prazo, inclusive com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para dar mais tempo e fôlego para os produtores ingressarem. Temos um número imenso de produtores que deram entrada e precisamos acelerar a avaliação dos processos. É preciso desburocratizar algumas ações da secretaria. Já reduzimos as exigências da confecção do Plano de Utilização, mas queremos reduzir vistorias às propriedades rurais porque temos condições, por exemplo, de fazer por imagem de satélites e ganhar tempo. Outra estratégia é ampliar o número de pessoas para analisar os processos por meio de reposicionamento de servidores. É preciso interesse dos produtores para aderirem ao processo de regularização. Quais os planos para desenvolver políticas que incentivem isso? A gente tem demonstrado ao produtor que ele precisa disso [regularizar] para ter segurança jurídica da sua propriedade. A CDU e a CDRU [Contrato de Concessão de Uso Oneroso e Concessão de Direito Real de Uso, respectivamente] são instrumentos que os produtores precisam ter para ficarem tranquilos porque legitimam a ocupação das propriedades. Esses documentos vão favorecer aquisição de empréstimo, o que reivindicam há anos, porque funcionam como garantia. De que forma a pasta, sob seu comando, vai incentivar a criação e desenvolvimento de empreendimentos, parcerias e agregação de valor à produção e à comercialização no DF? O governador tem colocado para a gente que são prioridades políticas que gerem emprego e renda. Temos segmentos e estratégias diferenciadas dentro do espaço rural: agricultores familiares, trabalhadores rurais, assentados, médios e grandes produtores. A regularização fundiária é o que precisam os médios e grandes produtores neste momento para desenvolver suas atividades. Aos médios, temos estratégia com a Emater de também levar assistência técnica. Agora, a grande preocupação é com os agricultores familiares e trabalhadores rurais. Temos preocupação grande com os assentamentos constituídos. Precisamos que as políticas públicas cheguem a essas famílias. Muitos estão em busca de espaço para produzir e precisamos construir estratégias. Pretendemos trazer o Crédito Fundiário, programa do Governo Federal que possibilita compra de propriedades de forma coletiva. Em vez de ficarem em condição vulnerável por anos, sem perspectiva, queremos dar a opção. De modo geral, temos que assegurar estradas de boa qualidade, garantir que não vai faltar crédito junto ao Banco de Brasília (BRB) e ter ambiente propício para empresas do setor agropecuário se instalarem. Nesse sentido, dois grandes projetos que esperamos anunciar em breve: o Polo Agroindustrial do PADF e o Polo Agroindustrial do Rio Preto, espaços rurais para empresas se alojarem, oferecerem serviços e equipamentos. Qual peso terá o fomento à agricultura familiar a partir de agora? A prioridade das nossas ações é para a agricultura familiar. Temos na pasta uma subsecretaria que se dedica ao fomento da agricultura familiar. Temos o programa de compras institucionais, que conseguimos repassar para alimentação da merenda escolar a partir de parceria com as organizações dos produtores e com a Secretaria de Educação. Com isso, trazemos milhares de famílias para uma nova perspectiva, encurtando o circuito da alimentação. Assim, chega o alimento mais fresco para os colégios. Em 2019 conseguimos levar para todas as escolas e queremos ampliar. Inclusive, o DF foi a primeira unidade da Federação a superar a linha de 30% de aquisição e estamos passando dos 40%. Outra vertente é a compra também para distribuição na rede sócio assistencial. O produto comprado dos produtores chega no banco de alimentos da Ceasa, que tem uma estratégia de distribuição com a rede (creches, igrejas e asilos). Queremos ampliar tanto o número de produtores quanto de instituições. Há pouco o senhor disse que tem que assegurar as condições, inclusive as estradas. Temos o GDF Presente com um polo específico da área rural. Quais as prioridades? Vamos fazer uma modificação para ser mais assertivo com o polo, que participamos junto com o DER [Departamento de Estradas de Rodagem]. Estamos fazendo uma adequação para concentrar as patrulhas em um distrito rodoviário, fazer todas aquelas estradas necessárias e, após concluída a etapa, seguir para outra região. Imaginamos que isso seja mais assertivo e econômico, e nos mostramos mais presente. Nesse caso, fazemos parceria com a Emater-DF, já que os técnicos sabem os locais com problemas porque circulam sempre por ali. O DF tem quase 25 mil produtores rurais. Como promover, incentivar e valorizar essas pessoas? Temos que entender o conjunto: ter assistência técnica de fato, garantir espaços de comercialização – especialmente para quem mais precisa, que são os agricultores familiares – garantir crédito rural a tempo, a hora e com taxas razoáveis, garantir estruturas no espaço rural para os produtores e ter segurança jurídica. Com isso, deixa o produtor tranquilo, com crédito quando quiser produzir, assistência para quem precisa, ambiente de comercialização. Claro que vamos sofrer com outras coisas, como a política econômica que não está sob nosso controle, mas temos que fazer isso. Nosso propósito na agricultura é criar um ambiente que seja o melhor espaço rural do país para viver e produzir. Conduzir as políticas para isso é o que importa.
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