Colegiado fortalece a preservação do patrimônio cultural do Distrito Federal
Em 2025, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac) consolidou seu papel na proteção do patrimônio cultural do DF, promovendo discussões e ações voltadas à preservação da história, da arte e da identidade local. Ao longo do ano, o colegiado realizou oito reuniões ordinárias e uma extraordinária, com foco em processos e projetos decisivos para o futuro cultural da região. Para o próximo ano, o conselho projeta novos desafios, como a finalização de processos em andamento e a consolidação das diretrizes para intervenções | Foto: Divulgação/Secec-DF Entre as ações de destaque estão a reavaliação do tombamento do Teatro Dulcina de Moraes e a proteção de seus acervos, incluindo o reconhecimento do Ideário de Dulcina como Patrimônio Imaterial do DF. Além disso, o registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste – Mamulengo, também como patrimônio imaterial, reflete o esforço contínuo para manter vivas as manifestações culturais regionais. O conselho também esteve envolvido em processos relevantes, como a análise da requalificação urbana do percurso turístico-cultural de Planaltina e o projeto de restauro da Praça dos Três Poderes, sob coordenação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Intervenções em áreas sensíveis, como o pilotis do Bloco J da Superquadra Sul 307 e a incineração da cabeça da imagem do orixá Ogum, na Praça dos Orixás, também estiveram entre as deliberações do ano. [LEIA_TAMBEM]“O trabalho do Condepac reflete o nosso compromisso com a preservação da identidade cultural do Distrito Federal, e os avanços de 2025 são fundamentais para o fortalecimento de nossa memória coletiva. Continuaremos a avançar com o olhar atento às necessidades da nossa população e ao nosso patrimônio”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF e presidente do Condepac, Claudio Abrantes. Além disso, o conselho deu início à criação de grupos de trabalho estratégicos, como o GT Vila Cultural Cobra Coral e o GT Patrimônio Ambiental, e avançou na atualização e revisão do Regimento Interno, bem como na elaboração de novas diretrizes para intervenções em áreas tombadas. Para 2026, o colegiado projeta novos desafios, como a finalização de processos em andamento e a consolidação das diretrizes para intervenções, além da continuidade das ações de valorização e proteção dos bens culturais que integram a identidade de Brasília e do entorno. O trabalho coletivo desenvolvido ao longo de 2025 reafirma a importância do Condepac como órgão técnico e deliberativo que, com o apoio da sociedade civil e de parceiros institucionais, atua para garantir que o patrimônio cultural do Distrito Federal seja preservado, valorizado e protegido para as futuras gerações. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional leva clássicos natalinos à Esplanada dos Ministérios
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro será a grande protagonista do Natal Sinfônico deste ano, evento que integra a programação do Nosso Natal 2025. Sob a regência do maestro Cláudio Cohen, o concerto promete emocionar o público com um repertório especial de obras natalinas e clássicas, apresentadas na Esplanada dos Ministérios. As apresentações ocorrerão na quinta-feira (18), às 20h, e no domingo (21), às 19h. O projeto Natal Sinfônico levará obras clássicas e natalinas à Esplanada dos Ministérios | Foto: Divulgação/Secec-DF O público poderá ouvir composições de renomados autores, como Leroy Anderson, Tchaikovsky, Johann Strauss, Claude Debussy, Ennio Morricone, John Williams e Ludwig van Beethoven. As peças selecionadas celebram o espírito natalino e as grandes tradições da música clássica, criando uma atmosfera de magia e encanto para as festividades de fim de ano. [LEIA_TAMBEM]A entrada é gratuita, e a expectativa é de que o evento atraia milhares de pessoas, unindo a magia do Natal à grandiosidade da música clássica. O Natal Sinfônico é uma das principais atrações do Nosso Natal 2025, evento que, neste ano, promete ser uma das maiores comemorações natalinas da história do Distrito Federal. Natal Sinfônico | Obras clássicas e natalinas Local: Nosso Natal 2025 (Esplanada dos Ministérios) Datas: Quinta-feira (18), às 20h, e domingo (21), às 19h *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Michel Teló faz show gratuito no Nosso Natal 2025 nesta sexta-feira (19)
O cantor Michel Teló será uma das atrações do Nosso Natal 2025, evento realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. O artista se apresenta nesta sexta-feira (19), às 19h30, em show gratuito na Esplanada dos Ministérios, prometendo animar o público com sucessos que marcaram sua carreira. Conhecido pela forte conexão com o público, Michel Teló é um dos artistas brasileiros de maior projeção nacional e internacional. Cantor, compositor e instrumentista, ganhou reconhecimento mundial com o hit Ai Se Eu Te Pego, que alcançou o topo das paradas em diversos países. Ao longo da carreira, consolidou-se como um dos principais nomes da música popular brasileira contemporânea, acumulando prêmios, milhões de visualizações nas plataformas digitais e uma trajetória marcada pela mistura de sertanejo, pop e elementos da música regional. Sua apresentação no Nosso Natal 2025 reforça o caráter democrático e plural do evento, que leva grandes atrações gratuitas ao público do Distrito Federal. O cantor Michel Teló se apresenta no Nosso Natal nesta sexta (19), às 19h30; a entrada é gratuita | Foto: Divulgação O Nosso Natal 2025 conta com programação diária das 17h às 23h, reunindo atividades culturais, artísticas e de lazer voltadas para toda a família. A partir das 17h, o público pode aproveitar atrações como Trenzinho, Casa do Papai Noel, pista de gelo, carrossel e roda-gigante, além de oficinas infantis com turmas às 17h30, 18h35, 19h40 e 20h45. A programação inclui ainda teatro infantil, com espetáculo às 18h, seguido de uma atração lúdica às 20h30. No Palco Principal, as atividades começam às 17h, com DJ e abertura do dia. Às 18h, a banda Posers sobe ao palco, seguida pelo retorno do DJ às 18h40. As filas para os brinquedos se encerram às 22h, e não haverá atividades nos dias 24 e 31 de dezembro. [LEIA_TAMBEM]Além das atrações culturais, o evento oferece uma praça de alimentação diversificada, com opções gastronômicas que valorizam negócios familiares, empreendedoras de diferentes regiões administrativas e empresas lideradas por mulheres. Todos os expositores disponibilizam ao menos uma opção com preço social, reforçando o compromisso do Nosso Natal com a inclusão e o fortalecimento da economia local. Nosso Natal 2025 Data: 8 de dezembro a 4 de janeiro (exceto dias 24 e 31 de dezembro) Horário: das 17h às 23h Local: Esplanada dos Ministérios Mais informações: @nataldebrasilia ou pelo site institutomissaohoje.com.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Investimento de R$ 15 milhões no Nosso Natal 2025 deve gerar retorno de R$ 45 milhões para o DF
Um investimento público de R$ 15 milhões se transforma em R$ 45 milhões de impacto econômico. Essa é a previsão para o Nosso Natal 2025, que até 4 de janeiro transforma a Esplanada dos Ministérios no maior circuito natalino gratuito já realizado no Distrito Federal. O evento, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais, reúne infraestrutura de grande porte, programação artística diversa e ações sociais em 26 dias consecutivos de funcionamento. O Instituto Missão Hoje (IMJ) foi a OSC vencedora do chamamento público para o Nosso Natal 2025, cabendo a ela fazer a montagem da festa, a execução e a manutenção durante todo o evento. Os números refletem o alcance do projeto — são 5.492 empregos diretos gerados desde a pré-produção até o encerramento, além de 3.500 contratações indiretas que movimentam cadeias produtivas em setores como gastronomia, artesanato, logística e serviços culturais. O festival também abre espaço para empreendedores familiares e mulheres que lideram iniciativas em alimentação e comércio, fortalecendo a economia criativa local. O Nosso Natal 2025, maior circuito natalino gratuito já realizado no Distrito Federal, fica na Esplanada dos Ministérios até 4 de janeiro | Foto: Divulgação/Secec-DF "O Nosso Natal 2025 é uma demonstração prática de como o investimento em cultura gera desenvolvimento econômico e social", afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. "Quando destinamos recursos públicos para projetos culturais dessa magnitude, não estamos apenas oferecendo entretenimento. Estamos criando empregos, fortalecendo negócios locais, valorizando artistas brasilienses e garantindo que todas as famílias, independentemente de sua condição social, tenham acesso a uma experiência de qualidade. É cultura a serviço do interesse público." "Ao oferecer um circuito dessa dimensão totalmente gratuito, reafirmamos que cultura também é política social. Ela acolhe, aproxima e cria oportunidades reais para as famílias" Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF O projeto ocupa 64.590 m² na Esplanada, com estruturas que incluem uma árvore de 30 metros de altura, pista de patinação de 240 m², roda-gigante de 22 metros, teatro infantil de 400 m² e palco principal de 800 m². A vila cenográfica abriga 17 casinhas que reúnem empreendedores locais na Vila dos Doces e na Vila dos Elfos, enquanto a praça de alimentação de 5.000 m² oferece opções a preço social. A programação prevê 78 apresentações lúdicas, 26 espetáculos teatrais, 26 shows de artistas locais, 26 performances de DJs e 78 oficinas criativas. Personagens temáticos circulam pelo espaço diariamente, e todas as atrações, incluindo pista de gelo, roda-gigante e teatro, são gratuitas. O palco principal recebe nomes como Arautos, Dan Leandro, Walber da Matta, Filhos de Lourdes e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, além de apresentações com interpretação em Libras. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, destaca o caráter inclusivo do projeto: "Ao oferecer um circuito dessa dimensão totalmente gratuito, reafirmamos que cultura também é política social. Ela acolhe, aproxima e cria oportunidades reais para as famílias. Cada detalhe foi pensado para promover inclusão e proporcionar experiências que toquem o coração das pessoas", reforça. Valores justificados Todas as contratações seguiram a Lei nº 13.019/2014 e o Decreto Distrital nº 37.843/2016, que regulam parcerias com organizações da sociedade civil. Os valores foram aprovados em plano de trabalho e submetidos a controle administrativo e judicial antes da execução. O profissional que interpreta o Papai Noel, por exemplo, recebe R$ 83 por hora, totalizando R$ 13 mil por 26 diárias de seis horas. O valor está abaixo da média nacional, que pode chegar a até R$ 15 mil mensais em shoppings e campanhas publicitárias, segundo levantamento da Revista Exame. O profissional contratado mantém barba natural durante todo o ano, possui treinamento em performance cênica e atua no evento há três edições consecutivas, garantindo continuidade e reconhecimento do público. [LEIA_TAMBEM]A estrutura cenográfica da Casa do Papai Noel, por sua vez, envolve decoração externa com LED, duas árvores cônicas, trono estofado, guirlandas, iluminação e piso revestido, além de montagem, desmontagem e equipe técnica durante 26 dias. O custo diário de R$ 500 está compatível com estruturas decorativas de grande circulação. As apresentações artísticas mobilizam 12 profissionais diariamente, incluindo atores, dançarinos, artistas circenses em perna de pau, diretor artístico, coreógrafo, locutor, editor musical e equipe de cabelo e maquiagem. O investimento de R$ 250 mil resulta em diária de R$ 800 por artista, valor que cobre remuneração, encargos, figurino, preparação e logística — compatível com eventos cênicos de médio e grande porte. Outros itens, como as dez árvores cenográficas em MDF de dois metros de altura, custam R$ 86,50 por dia quando considerado o período completo de 26 dias, incluindo montagem, iluminação e manutenção. Impacto social e inclusão O Nosso Natal foi estruturado como projeto cultural e social. Além de acessibilidade garantida, com intérpretes de Libras, audiodescrição e cabine adaptada na roda-gigante, o evento promove arrecadação de brinquedos, roupas e alimentos para distribuição a famílias vulneráveis. Todo o circuito conta com monitores treinados e protocolos de segurança. "Este evento não apenas celebra o espírito natalino, mas também fortalece a economia local, gera empregos e promove o desenvolvimento da economia criativa, que é fundamental para o nosso Distrito Federal”, enfatiza Claudio Abrantes. O Nosso Natal 2025 funciona diariamente das 17h às 23h, com pausa nos dias 24 e 31 de dezembro. A entrada é gratuita e aberta a todas as idades. Nosso Natal 2025 Data: Até 4 de janeiro (sem atividades nos dias 24 e 31 de dezembro) Horário: 17h às 23h Local: Esplanada dos Ministérios Entrada: Gratuita Informações: @nataldebrasilia ou institutomissaohoje.com.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital 10 – FAC I
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A lista reúne as iniciativas consideradas habilitadas e inabilitadas, organizadas nos anexos regionalizados e na modalidade de ampla concorrência. O resultado marca uma fase central do processo seletivo, pois confirma quais propostas atenderam a todas as exigências formais previstas no edital. O processo contempla diferentes categorias de seleção: Regionalizado I por RA, Regionalizado I entre RAs, Regionalizado II e Ampla Concorrência, distribuídas nos anexos I, II e III. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a etapa é fundamental para garantir transparência e previsibilidade aos proponentes. “O FAC é a principal política pública de fomento à cultura do DF. Ao divulgar o resultado preliminar com clareza e permitir que todos acompanhem cada passo, reforçamos nosso compromisso com a transparência, com a democratização dos recursos e com o fortalecimento da produção cultural em todas as regiões da cidade”, afirmou. Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o FAC | Foto: Divulgação/Secec-DF Recursos De acordo com o edital, foram considerados inabilitados os projetos que deixaram de cumprir qualquer dispositivo previsto no item 12 da seleção. As fichas de avaliação da habilitação podem ser consultadas no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic). Os proponentes que desejarem contestar o resultado podem apresentar recurso fundamentado, destinado ao subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, no prazo de cinco dias corridos a partir do primeiro dia útil após a publicação. Após essa etapa, não caberá novo recurso administrativo. O resultado final da habilitação será divulgado após a análise dos recursos apresentados dentro do prazo. [LEIA_TAMBEM]Cultura do DF O Edital nº 10/2025 – FAC I representa uma das principais portas de entrada para artistas, coletivos, produtores e agentes culturais que buscam financiamento público para desenvolver projetos que movimentam a economia criativa, ampliam o acesso à cultura e fortalecem iniciativas em diferentes regiões administrativas. “Mais do que distribuir recursos, o FAC impulsiona trajetórias e fortalece o ecossistema cultural do Distrito Federal. Cada edital que avançamos com transparência e segurança jurídica contribui para que mais pessoas possam criar, trabalhar e transformar suas comunidades por meio da cultura”, destacou o titular da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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GDF abre processo eleitoral para representantes da sociedade civil no Comitê Permanente do Hip Hop
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) abriu, nesta quarta-feira (26), o processo eleitoral para selecionar representantes da sociedade civil que vão compor o Comitê Permanente do Hip Hop (CPH2). O chamamento — estabelecido pelo Edital nº 32/2025 e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) — marca um passo importante na consolidação das políticas públicas voltadas à cultura hip-hop no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). O CPH2 terá oito vagas destinadas à sociedade civil, com mandato de três anos, distribuídas entre os elementos da cultura hip-hop — DJ, breaking, rap, batalhas de rima, conhecimento, casas do hip-hop e graffiti. O comitê atuará como instância deliberativa, consultiva e fiscalizadora vinculada ao Conselho de Cultura do DF, contribuindo para a formulação, o acompanhamento e a implementação das políticas para o setor. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a abertura do processo reforça o compromisso com o diálogo e a participação social. “O hip-hop é uma das expressões culturais mais representativas do DF. É território de identidade, juventude, resistência e criação. Garantir que seus agentes participem diretamente das decisões é fortalecer políticas públicas que nascem da escuta e da vivência real das comunidades”, afirmou. O CPH2 terá oito vagas destinadas à sociedade civil, com mandato de três anos, distribuídas entre os elementos da cultura hip-hop | Foto: Divulgação/Secec-DF Quem pode se candidatar A participação no comitê é considerada serviço público relevante e não remunerado. Para concorrer, é necessário cumprir requisitos como: ter 18 anos ou mais na data da inscrição; comprovar, no mínimo, dois anos de residência no DF ou na Ride; e apresentar, no mínimo, dois anos de atuação comprovada nos elementos do hip-hop (rap, DJ, breaking, graffiti ou conhecimento). O edital também garante a paridade de gênero, destinando quatro vagas para mulheres, e reserva ao menos uma vaga para pessoa com deficiência, conforme legislação vigente. "Estamos criando um espaço de decisão que reconhece a potência do hip-hop em nossas cidades. Quando o governo escuta, compartilha e constrói junto, quem ganha é a população e a própria democracia cultural" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Processo de inscrição As inscrições devem ser feitas exclusivamente de forma digital, a partir desta quinta-feira (27) até o dia 7 de dezembro, pelo formulário disponível neste link. Os candidatos devem enviar documento de identificação, comprovante de residência e portfólio que demonstre atuação na cultura hip-hop, como releases, fotos, matérias de jornal, cartazes, notas fiscais e outros registros. Após a etapa de habilitação preliminar, os candidatos poderão apresentar recursos no prazo de cinco dias. A comissão eleitoral analisará as contestações e divulgará o resultado definitivo no DODF e no site da secretaria. Os candidatos habilitados participarão de uma eleição virtual, secreta e facultativa, restrita aos agentes culturais que atuam no hip-hop. Em caso de empate, prevalecerá o candidato com maior tempo de atuação no movimento; depois, maior tempo de residência no DF; por fim, maior idade. Relevância para a política cultural A criação do CPH2 está prevista na Lei nº 7.274/2023 e na Resolução nº 02/2025 do Conselho de Cultura, reafirmando o reconhecimento da cultura hip-hop como campo estratégico para políticas públicas no DF. O colegiado também dialoga com a Política de Valorização do Grafite, instituída pelo Decreto nº 39.174/2018. [LEIA_TAMBEM]“O processo eleitoral é mais do que formalidade. Estamos criando um espaço de decisão que reconhece a potência do hip-hop em nossas cidades. Quando o governo escuta, compartilha e constrói junto, quem ganha é a população e a própria democracia cultural”, destacou o titular da Secec-DF. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail comitehiphopdf@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Divulgado resultado definitivo de chamamento público para o projeto Nosso Natal 2025
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) divulgou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (24), o resultado definitivo do Edital nº 27/2025, que selecionou a organização responsável pela execução do projeto Nosso Natal 2025. O Instituto Missão Hoje (IMH) alcançou a maior pontuação na análise técnica, com nota final de 18,75, e foi convocado para a próxima etapa do processo. A proposta do Instituto Alvorada Brasil, que obteve 17,35 pontos, não foi selecionada. O Nosso Natal prevê a realização de atividades voltadas à celebração e convivência comunitária, com programação acessível ao público de todas as idades | Foto: Divulgação/Secec-DF O edital integra o programa Parcerias GDF MROSC nº 3687 e tem como objetivo firmar Termo de Colaboração para realizar ações culturais que reforcem o espírito natalino no DF. O projeto prevê atividades voltadas à celebração, convivência comunitária e fortalecimento de vínculos sociais, com programação acessível ao público de todas as idades. Conforme o edital, o IMH deve apresentar, em até cinco dias a partir da publicação do resultado, toda a documentação prevista na etapa de habilitação. O envio dos documentos será feito exclusivamente pela plataforma Parcerias GDF MROSC. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o projeto cumpre um papel essencial ao aproximar a população das ações culturais promovidas pelo Governo do Distrito Federal, especialmente em um período simbólico do calendário. “O Natal é um momento em que as pessoas buscam reencontro, afeto e pertencimento. Ao apoiar iniciativas como o Nosso Natal 2025, reforçamos o compromisso de levar cultura, acolhimento e espaços de convivência a todos e todas do DF. Este edital é mais uma demonstração de que a política cultural funciona quando está a serviço da comunidade, gerando impacto real e fortalecendo nossa identidade coletiva", afirmou. A Secec-DF reforça que o acompanhamento das etapas e publicações oficiais é fundamental para as organizações participantes e para a transparência do processo. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Consciência Negra 2025 ultrapassa 100 mil pessoas em três dias de festival
O último dia do festival Consciência Negra 2025 reuniu 30 mil pessoas na área externa do Museu Nacional da República, coroando uma edição histórica que ultrapassou 100 mil visitantes ao longo dos três dias de celebrações. Consolidado como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital, a festa foi realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte, e contou com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Mais uma vez, o evento manteve um ritmo intenso de atividades gratuitas, reunindo formações, apresentações musicais, cortejos, debates, vivências, moda, feira afro e atrações para todas as idades. Um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital, o Festival da Consciência Negra 2025 reuniu mais de 100 mil pessoas em três dias de evento | Foto: Divulgação/Secec-DF "Encerramos esta edição com mais de 100 mil pessoas ocupando os espaços do Museu Nacional da República e celebrando a potência da cultura afro-brasileira no Distrito Federal. Este festival mostra, na prática, que política cultural transforma vidas quando chega ao povo com qualidade, diversidade e respeito à ancestralidade. Ver famílias inteiras circulando, artistas afirmando suas histórias, pensadores debatendo os rumos do país e uma multidão vibrando com nossa música é o maior sinal de que estamos no caminho certo. E seguimos, mais fortes e mais comprometidos, para garantir que as próximas edições ampliem ainda mais esse legado, valorizem nossa criação negra e mantenham viva a memória que nos trouxe até aqui", enfatizou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Desde a abertura das atividades, o público circulou em grande número pela exposição Retratos, que manteve fluxo constante. As crianças lotaram novamente o Espaço Kids, desta vez com contação de histórias e oficina de instrumentos de percussão, que rapidamente se tornou uma das ações mais disputadas do dia. A Feira Kitanda reuniu empreendedores negros do DF, enquanto o espaço gastronômico Sabores do Quilombo acompanhou o público até o fim da programação. A Tenda Muntu recebeu dois momentos marcantes. A roda “Ofó Mulher – O poder da palavra feminina” reuniu Cristiane Sobral, Nanda Fer Pimenta e Dandara Suburbana, mediadas por Andressa Marques, em um encontro potente sobre expressão, ancestralidade e protagonismo. O desfile Amarrações levou à rampa do Museu Nacional uma coleção vibrante, marcada por ancestralidade, força estética e identidade Na sequência, veio um dos pontos altos de todo o festival: o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos”, com o professor Nelson Inocêncio, a professora Mariléa de Almeida e Carla Akotirene. Além do debate — impulsionado pelas provocações de Akotirene —, o momento foi marcado pela emocionante homenagem à pioneira Dona Lydia Garcia, que recebeu no palco uma coroa dourada e foi ovacionada pelo público. Primeira professora de música da rede pública do DF e figura essencial do Movimento Negro, Dona Lydia emocionou ao relembrar sua chegada a Brasília em 1959 e sua trajetória múltipla como arte-educadora, militante, musicista e fundadora de coletivos como o Mulheres Negras Baobá. No fim da tarde, a rampa do museu se transformou em passarela a céu aberto com o desfile Amarrações, do estilista e artista visual brasiliense Victor Hugo Soulivier. Referência em upcycling e arte têxtil, reconhecido por acervos como o do Instituto Marielle Franco e por representar o Brasil na Semana de Moda de Camarões em 2024, Soulivier levou à rampa do Museu Nacional uma coleção vibrante, marcada por ancestralidade, força estética e identidade, em um dos momentos mais fotografados do evento. O cantor e compositor baiano Carlinhos Brown agitou o público com sucessos como 'A Namorada' e 'Água Mineral' Paralelamente, o Palco Brasilidades pulsou com a energia de artistas do Distrito Federal — espaço que, fiel ao mote “Raízes que Conectam o Futuro”, revela vozes, trajetórias e caminhos da música preta brasiliense. A multi-instrumentista Pratanes abriu a noite com frescor e originalidade; em seguida, o Trem das Cores agitou o público com clássicos populares da música brasileira; e Thiago Kallazans encerrou a programação com um show dançante que levantou a plateia. [LEIA_TAMBEM]Na Arena Dona Lydia, a noite começou com Carol Nogueira, seguida da potência de Dhi Ribeiro, veterana respeitada da música do DF. Marcelo Café encantou com um samba elegante, e Benzadeus transformou a arena em uma grande celebração, mantida pelo público até o último minuto da apresentação. Às 22h30, Carlinhos Brown entrou vestido de branco, saudando Brasília com carisma e entregando uma apresentação repleta de sucessos, de A Namorada e Água Mineral às canções dos Tribalistas. Nem a chuva dispersou a plateia, que cantou, dançou e respondeu às interações do artista. Encerrando a madrugada e todo o festival, o Psirico trouxe uma sequência de hits, incluindo Lepo Lepo e Mulher Brasileira, fechando a edição em clima de celebração. O Festival da Consciência Negra encerra sua edição 2025 reforçando o impacto de políticas culturais afirmativas e a força da cultura afro-brasileira no DF. Conteúdos extras estão disponíveis no Instagram oficial do evento: @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival Consciência Negra 2025 leva 30 mil pessoas ao Museu Nacional no segundo dia de programação
No segundo dia do Festival Consciência Negra 2025, cerca de 30 mil pessoas lotaram a área externa do Museu Nacional da República, consolidando o evento como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte e com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ação manteve o ritmo intenso de atividades gratuitas, reunindo formações, apresentações musicais, cortejos e vivências para todas as idades. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a força da cultura negra move o festival e transforma o Distrito Federal. “Cada oficina, cada apresentação, cada debate que acontece aqui reafirma um compromisso que é coletivo: construir um território onde a população negra seja respeitada, representada e celebrada todos os dias. O que vemos neste festival é a potência viva de um povo que faz da arte uma ferramenta de liberdade. É por isso que seguimos investindo, trabalhando e ampliando políticas públicas que garantam espaços de criação, memória e futuro para todas e todos", enfatizou. O segundo dia do Festival Consciência Negra 2025 levou cerca de 30 mil pessoas para a área externa do Museu Nacional da República | Foto: Divulgação/Secec-DF Durante a tarde, o público circulou pelas oficinas, pela feira e pelos espaços temáticos do festival, garantindo forte participação em todas as áreas. A oficina de Tambores de Papel, no Espaço Kids, movimentou famílias inteiras, criando um ambiente de experimentação sonora que divertiu e aproximou diferentes gerações. Já na Tenda Muntu, o painel Estética Negra — Para Além do Look foi um dos pontos altos do dia. Especialistas e ativistas discutiram ancestralidade, corpo político e os desafios contemporâneos da representatividade negra. A fala de Ruth Venceremos encerrou o encontro de forma emocionante, convocando o público a uma ação coletiva para que os sonhos da população negra sigam vivos e possíveis. [LEIA_TAMBEM]Antes do início da programação no Palco Brasilidades, o Cortejo do Grupo Cultural Obará tomou conta da área externa e se transformou em uma das cenas mais marcantes da noite. Com apresentação de capoeira, cânticos, muita percussão e um axé contagiante, o cortejo reuniu um grande público, incluindo dezenas de crianças hipnotizadas pelo ritmo e pela energia do grupo. A força simbólica da passagem abriu o caminho para as apresentações musicais e reforçou a conexão entre tradição, comunidade e celebração. No Palco Brasilidades, dedicado a destacar artistas negros do DF, a dupla Margaridas inaugurou as apresentações com um funk autêntico e cheio de personalidade, revelando a potência das novas gerações da cena local. Em seguida, com a queda da temperatura típica do Cerrado, Martinha do Coco aqueceu o público com sua presença carismática e sua musicalidade tradicional. O rapper GOG encerrou a programação com a força de sua trajetória e ainda surpreendeu ao apresentar o jovem Miguel Ângelo, de apenas 10 anos, que demonstrou desenvoltura impressionante no rap e conquistou a plateia com naturalidade e segurança de palco. Na Arena Lydia Garcia, Israel Paixão e Os Pacificadores animaram o início da noite, preparando o terreno para uma sequência de shows marcados pela energia e pela celebração da negritude. O cantor Uel trouxe carisma, humor e pagode contemporâneo, formando um elo direto com o público. Logo depois, a Timbalada transformou a arena em um verdadeiro carnaval baiano, com pinturas corporais, coreografias coletivas e a batida inconfundível dos tambores. Já na madrugada, o clima esfriou, mas o público permaneceu firme para receber Mumuzinho, que entregou um show repleto de sucessos do samba carioca, encerrando a noite com leveza, emoção e muita música. A feira criativa e a praça de alimentação mantiveram fluxo intenso durante todo o dia, reunindo empreendedores, artesãos e chefs que fortalecem a economia criativa e a gastronomia de matriz africana no DF. O evento reuniu formações, apresentações musicais, cortejos e vivências para todas as idades Último dia do festival Neste sábado (22), o evento encerra sua programação celebrando a diversidade cultural. A exposição Retratos abre das 10h às 22h. No Espaço Kids, haverá a contação Os Griôs do Amanhã e uma oficina de instrumentos de percussão. A área gastronômica segue a partir das 12h com o Sabores do Quilombo, e a Feira Afro Carius ocorre das 14h às 22h. Na Tenda Muntu, o público acompanha a roda “Ofó Mulher – O poder da palavra feminina”, o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos” e o Desfile Amarrações, com o estilista Victor Soulivier. Na Arena Dona Lydia, apresentam-se Carol Nogueira, Dhi Ribeiro, Benzadeus, Carlinhos Brown e Psirico. No Palco Brasilidades, sobem Pratanes, Trem das Cores e Thiago Kallazans. Toda a programação detalhada está disponível nas redes sociais oficiais: @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Centro Cultural Renato Russo sedia encontro de cultura e justiça climática
Nesta sexta-feira (21) e no sábado (22), o Centro Cultural Renato Russo será palco da 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, encontro promovido pela Rede Cultura Viva DF. Com o tema “Pontos de Cultura pela Justiça Climática”, a edição marca o encerramento de um ciclo de mobilização territorial e reforça o diálogo entre arte, política cultural e participação social. Durante os dois dias de programação, o público poderá acompanhar cortejos, apresentações artísticas, mesas de debate, formação de grupos de trabalho, plenárias e rodas formativas. O evento fortalece o compromisso com a Política Nacional Cultura Viva (PNCV), primeira política pública de base comunitária do país, e organiza os encaminhamentos que serão levados para a etapa nacional da Teia, marcada para março de 2026, em Aracruz (ES). O Centro Cultural Renato Russo recebe a 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, nesta sexta (21) e no sábado (22) | Foto: Divulgação/Secec-DF Celebração, diversidade e debate institucional A programação de sexta-feira será aberta às 8h, com acolhida cultural, coffee break e uma feira de economia solidária, em que Pontos de Cultura do DF irão expor produtos artesanais, ecológicos e gastronômicos. O dia será dedicado às expressões populares e às discussões sobre a institucionalidade da política cultural. Entre as atrações, o público poderá conferir palhaçaria, poesia, bumba meu boi, forró, chorinho, viola, capoeira, frevo, teatro de mamulengo e outras manifestações tradicionais. Representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e da Rede Cultura Viva DF confirmaram presença, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento da PNCV e com o debate sobre justiça climática. Encontros, diretrizes e futuro da rede "Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza" Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura No sábado, os trabalhos avançam para a organização da rede e para a construção de diretrizes. A mesa “Fortalecimento da Rede Cultura Viva Distrital” abordará temas como gestão de Pontos de Cultura, elaboração de projetos e cooperação entre coletivos. Outra mesa será dedicada à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), discutindo as conexões com o Cultura Viva e as perspectivas de fomento para os próximos anos. A programação se encerra com a plenária final, quando serão escolhidos os delegados que representarão o Distrito Federal na Teia Nacional de 2026. Preparação para o encontro nacional A realização da 3ª Teia/Fórum, coordenada pela Rede Cultura Viva DF, é uma etapa decisiva na preparação para a 6ª Teia Nacional dos Pontos de Cultura. A iniciativa se articula diretamente com a Pnab, uma das principais políticas de fomento cultural do país, e reafirma o papel da sociedade civil na elaboração e execução de políticas culturais. O evento conta com apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e da Rede Distrital de Pontos de Cultura, além do suporte estratégico do OMNI – Instituto de Desenvolvimento Social. Vozes do movimento “A Teia é o nosso grande encontro: a celebração das culturas populares e de tudo o que produzimos nos Pontos de Cultura. No Fórum, construímos caminhos e diretrizes para o Estado com a força da sociedade civil. Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza”, afirma Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. Sobre a Rede Cultura Viva DF [LEIA_TAMBEM]A Rede Cultura Viva DF reúne Pontos e Pontões de Cultura reconhecidos pelo Ministério da Cultura e atua na consolidação da Política Nacional Cultura Viva (Lei nº 13.018/2014). Cada Ponto funciona como núcleo de memória, criação e participação social, preservando e potencializando a diversidade cultural presente nos territórios do Distrito Federal. 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do DF · Tema: Pontos de Cultura pela justiça climática · Data: 21 e 22 de novembro · Local: Centro Cultural Renato Russo – Brasília · Horário: a partir das 8h · Entrada: gratuita · Redes sociais: @redeculturavivadf | @sececdf | @minc *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Premiação dos vencedores do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será nesta sexta-feira (7)
A cerimônia de premiação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil ocorre nesta sexta-feira (7), às 10h, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Os primeiros colocados do concurso receberão premiação em dinheiro. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de termo de colaboração. Neste ano, foram selecionados 90 poemas autorais para a coletânea, divididos em três categorias: crianças (de 6 a 12 anos), adolescentes (de 13 a 17 anos) e estudantes com deficiência (de 6 a 17 anos). Os três primeiros colocados de cada categoria receberão R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de troféus, livros e publicação acessível em diferentes formatos (impresso, digital, Braille e audiolivro). A coletânea contará com mil exemplares impressos, distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. A solenidade contará com apresentação de RAPadura, artista que desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado — uma mistura contemporânea de rap com a tradição da cultura popular brasileira. Suas letras são contundentes e carregam uma linguagem poética, sem perder a identificação com o povo. Falam do Nordeste, da seca, do agricultor, da mulher rendeira e também da cidade, dos processos de urbanização e dos sentimentos contemporâneos. A cerimônia de premiação do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será nesta sexta (7), na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Agência Brasília A premiação ocorre seis meses após o início das inscrições e dos encontros de estudantes com escritores, por meio de caravanas literárias que percorreram escolas públicas e privadas do DF e da Ride. A edição 2025 contabilizou um número recorde de inscrições: 1.472 poemas inscritos, alcançando quase todas as regiões administrativas, além de ampliar a participação de municípios de Goiás e Minas Gerais. O resultado consolida o Candanguinho como uma das maiores iniciativas literárias voltadas para crianças e adolescentes do país. O Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil já é considerado uma das principais ações de estímulo à literatura para crianças e jovens no Brasil, destacando-se também como uma das raras iniciativas nacionais totalmente dedicadas à produção poética infantojuvenil. “O Prêmio Candanguinho é uma das iniciativas mais bonitas que temos, porque nasce da palavra das crianças e dos jovens. É emocionante ver a poesia brotar nas escolas, nas bibliotecas e nas cidades, revelando novos talentos e fortalecendo nossa identidade cultural. Mais do que premiar, este projeto forma leitores, escritores e cidadãos conscientes do poder transformador da arte e da linguagem”, afirmou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Para o coordenador-geral do projeto, Marcos Linhares, a participação dos estudantes e a qualidade das poesias apresentadas superaram as expectativas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desta terceira edição do Prêmio Candanguinho. Não só pela quantidade de inscritos, mas por confirmar que a poesia, quando chega cedo, transforma o olhar e o mundo das crianças. Cada poema é uma semente que floresce em diferentes escolas do DF e do Entorno, provando que a infância e a adolescência são territórios de voz, sensibilidade e imaginação”. A cerimônia de premiação contará com apresentação de RAPadura, artista que desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado | Foto: Divulgação Perfil dos participantes Foram escritos 749 poemas por estudantes de 6 a 12 anos, 667 por adolescentes de 13 a 17 anos e 56 por estudantes com deficiência. Em relação à participação por distribuição geográfica, o Plano Piloto liderou com 569 poemas, seguido de Taguatinga (98), Ceilândia (94), Sobradinho (94), Gama (73), Águas Claras (59), Samambaia (47), Riacho Fundo II (29), Guará (54), Santa Maria (26), Núcleo Bandeirante (24), Lago Norte (21), Planaltina (19), Cruzeiro (17) e Recanto das Emas (15), entre outras regiões. [LEIA_TAMBEM]Municípios de Goiás e Minas Gerais também tiveram concorrentes: Águas Lindas de Goiás (34), Valparaíso de Goiás (27), Luziânia (14), Formosa (11), Santo Antônio do Descoberto (3), Novo Gama (2), Cidade Ocidental (1) e Unaí (17). Houve ainda representatividade em regiões como Brazlândia, Jardim Botânico e São Sebastião (13 poemas cada), Itapoã e SCIA/Estrutural (9), Sobradinho II (8), Lago Sul e Sol Nascente/Pôr do Sol (6), Candangolândia, Paranoá e Park Way (5 cada), Riacho Fundo (4) e Fercal e SIA (2 cada), o que ressalta a participação descentralizada no certame. Para ver a lista completa dos vencedores, basta clicar aqui. 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil • Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) • Premiação: Sexta-feira (7), na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 10h • Publicação: Coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) • Informações: premiocandanguinhopoeta.com.br • Rede social: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Pavilhão do Parque da Cidade recebe o 20º Salão do Artesanato
O 20º Salão do Artesanato começa nesta quarta-feira (5) e segue até domingo (9), no Pavilhão do Parque da Cidade, destacando a produção do Distrito Federal. O evento também contará com a presença de diversos estados — Minas Gerais, Goiás e Paraíba chegam com curadorias institucionais, enquanto Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso estarão representados por expositores e artistas independentes, ampliando o mosaico de tradições e estilos do artesanato brasileiro. Com entrada gratuita, o evento reúne mais de 300 artesãos, oferecendo ao público oportunidades de compra e lazer, com oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação, brinquedoteca, áreas de descanso e estacionamento gratuito. Começa nesta quarta (5) o 20º Salão do Artesanato, que levará mais de 300 expositores ao Pavilhão do Parque da Cidade | Foto: Divulgação/Secec-DF O Salão do Artesanato é realizado pela Rome Eventos, com patrocínio da Caixa e do governo federal, apoio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), do Senac-DF e participação dos Sebrae-MG e Sebrae-DF. A Setur-DF, gestora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no Distrito Federal, levará ao Salão os artesãos e manualistas selecionados por meio de processo público de seleção. São profissionais que traduzem, em suas criações, o DNA cultural de Brasília. A diversidade se manifesta nas formas, curvas e cores inspiradas no Cerrado, nas flores e plantas da região, e no olhar criativo que faz do artesanato local uma expressão única, reconhecida por sua originalidade e por refletir a alma e a paisagem do Distrito Federal. A secretaria também abre espaço para os produtos associados ao turismo local, valorizando a produção rural, que inclui vinhos, cachaças, doces, frutas secas e outras iguarias do Cerrado brasiliense. As Oficinas do Saber Fazer, do Museu Vivo da Memória Candanga — equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) — marcam presença com peças que buscam resgatar e preservar saberes populares trazidos pelos candangos, incluindo cerâmica, costura, crochê e bordado. “O artesanato é uma das expressões mais autênticas da nossa cultura. Quando vemos as Oficinas do Saber Fazer, do Museu Vivo da Memória Candanga, participando de um evento como este, estamos preservando a memória dos candangos e garantindo que esses saberes continuem vivos e transmitidos entre gerações. É a cultura se transformando em oportunidade, renda e pertencimento para o nosso povo”, destacou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. A programação da mostra inclui oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação e brinquedoteca Programação → Oficinas de artesanato | 25 a 30 vagas por oficina, inscrições no local Quarta-feira (5) · 17h às 18h — Artes da Terra: introdução à cerâmica e à escultura (Ateliê Pé-d’Água), com o escultor Rafael Sardinha (Sala 1) · 17h às 18h — Crochê em lacre (Mova), com Adriana Piau (Sala 2) · 19h às 20h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 1) · 19h às 20h — Bonecas de fuxico (Transforme-se), com Ana Lúcia (Sala 2) Quinta-feira (6) · 17h às 18h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 1) · 17h às 18h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 2) · 19h às 20h — Cerâmica: técnicas e criação de peças (Ateliê Pé-d’Água), com a ceramista Luana Botelho (Sala 1) · 19h às 20h — Fuxico (Mova), com Kátia Gonçalves (Sala 2) Sexta-feira (7) · 17h às 18h — Crochê (Mova), com Luzanira (Sala 1) · 17h às 18h — Escultura: técnicas e criação (Ateliê Pé-d’Água – Monumental Esculturas), com o escultor Carlinhos Renato (Sala 2) · 19h às 20h — Feltro (Transforme-se), com Juliana (Sala 1) · 19h às 20h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 2) Sábado (8) · 13h às 14h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 1) · 13h às 14h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 2) · 15h às 16h — Escultura: máscaras abstratas (Ateliê Pé-d’Água), com o escultor Igor Bessa (Sala 1) · 15h às 16h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 2) · 17h às 18h — Kokedamas (Transforme-se), com Maria Lara (Sala 1) · 17h às 18h — Cerâmica: criando com argila (Ateliê Pé-d’Água), com a ceramista Luana Botelho (Sala 2) · 19h às 21h — Pintura em MDF (Mova), com Maria da Conceição (Sala 1) · 19h às 21h — Como alavancar a sua marca com a inteligência artificial (Meta Lab), com Alan Andrade Alves (Sala 2) Domingo (9) · 13h às 14h — Peças decorativas em MDF (Transforme-se), com Jeanne e Joana Mendes (Sala 1) · 13h às 14h — Oficina de fuxico (Mova), com Ana Cristina (Sala 2) · 15h às 16h — Escultura: argila e imaginação (Ateliê Pé-d’Água), com Rafael Pederneiras (Sala 1) · 15h às 16h — Crochê (TecerFios), com Eliane Barroso (Sala 2) · 17h às 18h — Coração de Barro, com Cris Alves (Sala 1) · 17h às 18h — Cerâmica criativa (Ateliê Pé-d’Água – Almah Argilosensitive Fazeção de Cerâmica), com a ceramista Geusa Joseph (Sala 2) · 19h às 21h — Como alavancar a sua marca com a inteligência artificial (Meta Lab), com Alan Andrade Alves (Sala 1) 19h às 21h — Brincos com papel de cimento (Cimentar), com Tânia Lima (Sala 2) → Oficinas gastronômicas | 25 vagas por oficina, inscrições no local Quarta (5) · 19h às 20h — Sabores de Goiás e Minas: risoto de pequi com crocante de bacon e lascas de queijo canastra Quinta (6) · 19h às 20h — Vegetariano criativo: canelone de banana-da-terra com ricota temperada e molho de rapadura [LEIA_TAMBEM]Sexta (7) · 19h às 20h — Ceviche do Cerrado: tilápia com limão-cravo e coentro Sábado (8) · 15h às 16h — Brigadeiro do Cerrado: pequi e chocolate branco · 18h às 19h — Sommelier de vinhos: sabores do Cerrado e do Sertão, com harmonização de queijos Domingo (9) · 15h às 16h — Confeitaria do Cerrado: mini choux com doce de leite e baru · 18h às 19h — Drink do Cerrado: caipirinha de jabuticaba → Apresentações musicais Quarta (5) · 17h — Joe & Kiko Péres (pop rock nacional) · 20h30 — Roberta Campos (MPB, folk-pop) Quinta (6) · 18h30 — Bacurau Arretado (forró) · 20h — Fellipe Salles (sertanejo) Sexta (7) · 19h30 — Nando Dezotti (piseiro, forró) · 20h30 — Rosana Brow (samba) Sábado (8) · 13h — Leonel Laterza Quarteto (MPB e bossa nova contemporânea) · 18h30 — Orquestra Alada do Fuá do Seu Estrelo (brincantes, batuqueiros e figureiros) · 20h30 — Leon Correia (sertanejo) Domingo (9) · 13h — Gustavo Damas – Os Jorges do Brasil (MPB) · 16h — Decibelos (pop rock nacional) · 19h — Ariston Lima (voz e violão) 20º Salão do Artesanato · De 5 a 9 de novembro de 2025 · Pavilhão do Parque da Cidade – Brasília · Quarta a sexta: das 16h às 22h | Sábado e domingo: das 11h às 22h · Entrada gratuita | Classificação livre · @salaodoartesanatooficial *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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‘Sabores de Rua’, série documental com apoio do GDF, revela a alma gastronômica de Brasília
“Brasília hoje é uma cidade que não tem só nordestinos. Tem mineiros, baianos, pessoas do Sul, paulistas, tudo misturado. Tem um Brasil inteiro dentro de Brasília. Esse quadrado aqui é fora do normal. Aqui você aprende de tudo.” Assim começa Sabores de Rua, série documental produzida pela Life Studios com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Disponível no YouTube, a produção, apresentada pelo chef Gil Guimarães — à frente da Baco Pizzaria e Casa Baco, em Brasília, e da Sofi’, em Lisboa, Portugal — tem como protagonista a comida de rua. Em três episódios de 20 minutos, a série percorre feiras, lanchonetes e carrinhos que dão sabor à capital, mostrando que a gastronomia popular brasiliense é, na verdade, um retrato do Brasil inteiro. As delícias encontrada nas ruas do Distrito Federal são protagonistas da série documental 'Sabores de Rua' | Fotos: Divulgação “A primeira lembrança que eu tenho de comida de rua são as estradas de Minas Gerais. Eu lembro de um espetinho de carne de porco, pão com linguiça e de umas estufas que vendiam farofa de frango. Já em Brasília, lembro muito dos quebra-queixos e dos carrinhos de pamonha que passavam gritando. A comida de rua está muito ligada à cultura popular, à cozinha de cada lugar, às características de cada região”, diz Gil Guimarães, durante a apresentação do programa. O diretor cinematográfico da série, Gabriel Linhares, explica que a ideia surgiu após a experiência com outro projeto da produtora, Chefes Origens, que retratou cinco grandes nomes da alta gastronomia do Distrito Federal. “A gente percebeu que mesmo os grandes chefs têm uma ligação forte com a comida popular. Sabores de Rua surgiu para ser mais acessível, mais raiz e mostrar a cidade de ponta a ponta. O que descobrimos é que, em cada esquina, há histórias e sabores incríveis. Encontramos quiosques de rua com pratos que competem com a alta gastronomia. Isso abre a mente de muita gente. Não é preciso ir a um restaurante sofisticado para viver uma grande experiência gastronômica”, afirma Gabriel Linhares. O chef Gil Guimarães, à frente da Baco Pizzaria e Casa Baco, apresenta a série Segundo o diretor, a série apresenta mais de 12 estabelecimentos, entre eles chefs conhecidos como Karl Marx, de Ceilândia, que já esteve à frente de cozinhas de hotéis cinco estrelas; Bárbara Frazão, vencedora do MasterChef Profissionais e chef do restaurante Afeto, localizado no Quituart, Lago Norte; e Léo Hamu, responsável pelos sanduíches de embutidos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). “As histórias retratadas incluem pessoas que chegaram a Brasília desde o início da cidade e outras que até participaram de programas de televisão. Moro em Brasília há sete anos e percebo um certo bairrismo: muitas pessoas frequentam sempre os mesmos lugares e não exploram a cidade. Minha sugestão é que, quem se encantar com algum sabor, dê a oportunidade de conhecer esse espaço pessoalmente”, diz Gabriel Linhares. O diretor cinematográfico adianta que o último episódio foi o mais marcante para a equipe, mas recomenda não pular os outros. “Em cada local que visitamos, a produção experimentava tudo, e cada prato era melhor que o outro. Brasília é uma cidade recente, com pouco mais de 60 anos, formada por muitas pessoas não nascidas aqui. Pais ou avós de fora trouxeram suas particularidades de cada estado. Isso se reflete na cultura gastronômica: Brasília ainda está em construção, mas já é um mosaico de sabores de todo o país”, acredita Gabriel Linhares. Sobre a produtora A Life Studios, produtora responsável pela obra, foi fundada em 2019 e se especializou em comunicação e audiovisual, criando histórias que inspiram e aproximam pessoas. O projeto Sabores de Rua foi realizado por meio de Termo de Fomento (MROSC) nº 200/2024.
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Projeto Brincando com Arte leva diversão gratuita para crianças de quinta (23) a domingo (26), no Taguaparque
A segunda edição do projeto Brincando com Arte chega a Taguatinga nesta semana. Serão quatro dias de festa, de 23 a 26 de outubro, com uma programação dedicada às crianças. O evento ocorrerá na Praça do Respeito, ao lado da administração do Taguaparque, e estará aberto ao público das 9h às 18h. Shows infantis fazem parte da programação do projeto Brincando com Arte, que chega à Taguatinga nesta quinta-feira (23) | Foto: Divulgação/Secec-DF A estrutura do Brincando com Arte – 2ª edição conta com brinquedos infláveis e pedal kart para a diversão das crianças, além de um espaço gamer, com jogos de computador, e pintura de rosto. Diversas atrações culturais se apresentarão nos quatro dias, com shows infantis para entreter toda a família. As crianças que participarem poderão ainda ganhar um kit lanche e uma camiseta do evento. [LEIA_TAMBEM]O Brincando com Arte é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e do Instituto Acolher. Para o titular da pasta, Claudio Abrantes, o projeto é mais do que um evento infantil. “Na verdade, é uma ação que valoriza o lazer, a convivência familiar e o acesso democrático à cultura. Quando o governo investe em projetos como este, fortalece o vínculo das crianças com as artes e estimula a criatividade desde cedo”, destacou. “O brincar é uma parte fundamental de uma infância saudável. Esse evento oferece às crianças diferentes opções de diversão de forma gratuita, enquanto promove a cultura e a economia criativa. Convidamos pais, responsáveis e educadores a acompanhar as crianças e se divertirem também na atmosfera lúdica do Brincando com Arte”, disse a presidente do Instituto Acolher, Tamires Rodrigues. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival ExpoMix chega à sexta edição e agita Sobradinho com atrações musicais
O Festival ExpoMix Brasil, já consagrado como um dos maiores eventos do gênero no país, chega à sua sexta edição entre os dias 24 e 26, em Sobradinho, no estacionamento do estádio Augustinho Lima. O evento promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) reunirá artistas de renome nacional em três dias de festa — a entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos pela plataforma parceira, a partir deste sábado (18), e doação de 2 kg de alimentos não perecíveis. Por meio de mecanismo que permitem a contratação direta de artistas, a Secec-DF tem levado grandes festivais a várias regiões administrativas, incentivando a descentralização cultural e o fortalecimento da economia criativa local. “O ExpoMix já faz parte do calendário cultural do Distrito Federal e reafirma o potencial de Sobradinho como um polo de grandes eventos. É uma celebração da diversidade musical e da força da cultura como geradora de oportunidades, lazer e desenvolvimento para a comunidade”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. Festival ExpoMix Brasil chega a Sobradinho para sua sexta edição, com atrações musicais gratuitas | Foto: Divulgação/Secec-DF Na sexta-feira (24), os portões abrem às 18h. A programação terá como destaque a dupla Matheus & Kauan, um dos nomes mais consagrados da música sertaneja nacional, além das apresentações de Nego Rainer, Paulo Sergio e Tay Gomes. A festa continua no sábado (25), com uma noite marcada pelo piseiro e pelo sertanejo universitário. A partir das 18h, sobem ao palco artistas como Vitor Fernandes e Luan Pereira, para brindar os fãs brasilienses com seus principais hits. Duda Martins e Caio Fonseca completam a programação da noite. O último dia do festival, domingo (26), terá início mais cedo, às 15h, e será dedicado a um line-up plural e festivo. A programação conta com o talento de Natanzinho Lima, Paulo Pires, Miozin do Goiás, Preazinho, Ju Marques e Guterres, artistas que prometem encerrar a edição em clima de celebração popular. [LEIA_TAMBEM]O ExpoMix Brasil contará com um megapalco exclusivo, dois camarotes ornamentados, vila gastronômica com ampla variedade de sabores, bar temático e banheiros climatizados. O espaço ainda terá uma área coberta, parque de diversões e praça iluminada com áreas instagramáveis. A animação também ficará por conta dos apresentadores Marcos Alencar, o Marcão, e Edilaine, a Patroa, além do comando das pick-ups com o DJ Calixto. A organização é da produtora Emerson Piw Artistas e Eventos, com idealização de Emerson Primo. 6º Festival ExpoMix Brasil · Datas: 24 a 26 de outubro · Local: Estacionamento do estádio Augustinho Lima · Horário: Sexta (24) e sábado (25), a partir das 18h; domingo (26), a partir das 15h · Entrada: franca, mediante retirada de ingressos pela plataforma parceira, a partir deste sábado (18), e doação de 2 kg de alimentos não perecíveis · Classificação indicativa: Livre *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Corpo de Baile do DF homenageia legado da professora e bailarina Gisèle Santoro
O Corpo de Baile do Distrito Federal dedicou suas primeiras aulas no recém-nomeado Centro de Dança do DF à professora e bailarina Gisèle Santoro. Após seu falecimento, em 9 de outubro, o Governo do Distrito Federal (GDF) oficializou a mudança, que rebatizou o espaço como Centro de Dança Gisèle Santoro, por meio do Decreto nº 47.806, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A decisão reconhece a importância da artista na história da dança em Brasília, na formação de bailarinos e no fortalecimento da cultura local. “O legado de Gisèle Santoro deve ser perpetuado através de iniciativas que fomentem a dança em toda sua potência. Mais ainda, Gisèle nos inspira a transformar a capital do país na capital da dança”, declarou o subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramón. Em suas primeiras aulas no recém-batizado Centro de Dança Gisèle Santoro, bailarinos compartilham momentos e aprendizados vividos ao lado da artista, falecida em 9 de outubro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Formada na Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Gisèle chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e promoveu importantes iniciativas de música e dança. Após o golpe militar de 1964, o casal se exilou na França e depois na Alemanha, onde Gisèle integrou por sete anos o Teatro Municipal de Heidelberg. De volta ao Brasil em 1978, ela participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também fundou o Ballet de Câmara Gisèle Santoro e o Ballet de Brasília, escolas que marcaram a formação de bailarinos e professores ao longo de décadas. Além disso, organizou eventos de grande impacto, como a Mostra de Dança de Brasília e o Seminário Internacional de Dança. Luis Ruben Gonzalez, diretor artístico do Corpo de Baile do DF: "A Gisèle era nossa segunda mãe na dança, nos passou esse amor imenso pela arte. O que a gente é hoje e o que vai continuar sendo vem dela também" Novos talentos como herança O Centro de Dança Gisèle Santoro, vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), atua na formação de novos talentos, especialmente jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo aulas gratuitas no contraturno escolar pela Escola de Formação Bailarinos de Brasília. Em fevereiro deste ano, o espaço inaugurou o primeiro Corpo de Baile profissional do DF, composto por 16 bailarinos que se preparam para apresentar, em dezembro, o tradicional espetáculo O Quebra-Nozes. [LEIA_TAMBEM]O diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez, destacou que o equipamento público funciona de forma estratégica para a dança em Brasília, oferecendo estrutura adequada e acolhimento aos profissionais. “Todo mundo tem acesso a várias modalidades, não só balé clássico, com um piso de qualidade, salas climatizadas, camarins, banheiros, refeitório e toda a estrutura necessária para tantas horas de trabalho intenso no corpo, que é bom em todos os aspectos, inclusive o mental”, explicou. Ele também ressaltou a importância da herança deixada pela professora: “A Gisèle era nossa segunda mãe na dança, nos passou esse amor imenso pela arte. O que a gente é hoje e o que vai continuar sendo vem dela também. Eu cheguei em Brasília como convidado em 2003, ela me abraçou e me ajudou profissionalmente. Um dos grandes sonhos dela era ter um corpo de baile, e é um orgulho poder dirigir artisticamente esse projeto, onde ela tem muito protagonismo”. O bailarino Lucas Nascimento Moreira Pio Teixeira guarda boas recordações de Gisèle Santoro: "Com ela vi pela primeira vez profissionais de balé, quando eu tinha 8 anos" Para o bailarino Lucas Nascimento Moreira Pio Teixeira, 24 anos, a professora foi determinante para que a dança se tornasse profissão: “Ela foi a primeira professora que eu tive. Com ela vi pela primeira vez profissionais de balé, quando eu tinha 8 anos. Ela me mostrou que era o que eu queria e que essa porta poderia ser um trabalho, não só um hobby”. O bailarino Renato da Silva, 32, lembra da última vez que encontrou a mestra: “Um dos últimos pedidos dela ao governo foi a fundação de um corpo de baile no DF. Na última apresentação que fizemos, na Ermida Dom Bosco, a Gisèle estava lá e viu o corpo de baile acontecer. Acho mais que merecido o Centro levar o nome dela, porque ela é a figura mais alta da representação da dança na cidade. Brasília, Gisèle Santoro e a dança se unem, se fundem”, relatou.
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Projeto Circula Cultura se despede com apresentação em Sobradinho II
De quinta-feira (9) a sábado (11), Sobradinho II recebe a última edição do projeto Circula Cultura, iniciativa que leva arte, música e lazer à comunidade. O evento gratuito será realizado ao lado da administração regional e contará com uma programação variada, que inclui bazar, exposição de artesanato, gincanas, brinquedos infláveis e apresentações culturais de artistas do Distrito Federal. As atividades do Circula Cultura em Sobradinho II começam na quinta com uma programação especial voltada ao público infantil. Na sexta, o dia também será repleto de atrações culturais para as crianças, enquanto a noite terá shows de música ao vivo, feira de artesanato e bazar. No sábado, quando Sobradinho II celebra 36 anos, o Circula Cultura se soma às comemorações com mais apresentações musicais e estrutura completa para as famílias aproveitarem o evento. A partir desta quinta (9), Sobradinho II recebe a última edição do projeto Circula Cultura, que levará arte, música e lazer de graça à cidade | Foto: Divulgação/Secec-DF Sobre o Circula Cultura Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Acolher e com apoio da administração regional, o projeto tem como objetivo promover atividades culturais acessíveis e fortalecer o empreendedorismo criativo. O titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, destaca: “Ao levar arte e música para as diversas cidades do Distrito Federal, democratizamos o acesso à cultura, valorizamos os talentos locais e fomentamos o comércio e a economia criativa, comprovando que a arte realmente transforma vidas”. Confira abaixo a programação completa. Quinta-feira (9) | Público infantil · 8h – Início do evento, com exposições de artesanato, bazar, brinquedos infláveis e apresentação do DJ Galvão · 8h30 – Tia Sashá (20 min) · 10h – Tia Sashá (20 min) · 15h – Palhágico Chouchou (20 min) · 16h – Palhágico Chouchou (20 min) · 18h – Encerramento [LEIA_TAMBEM]Sexta-feira (10) | Apresentações musicais · 8h – Início do evento, com exposições de artesanato, bazar e apresentação do DJ Raul · 8h às 12h – Gincana · 9h – Bonde do Coringa · 15h – Artetude · 16h – Turma do Tonzinho · 19h – Resiliência Negra · 20h – Forró do Dengo · 21h – Stilo de Rua · 22h30 – Encerramento Sábado (11) | Apresentações musicais · 17h – Início do evento, com exposições de artesanato, bazar e apresentação do DJ Holl · 18h – Banda Ciméria · 19h – João Barone · 20h – Felipe Sales · 21h – Rafael Silva · 22h – Fael Castro · 23h – Hudson e Felipe · 0h30 – Encerramento Circula Cultura – Edição Sobradinho II · Data: 9, 10 e 11 de outubro · Local: Ao lado da Administração Regional de Sobradinho II · Entrada gratuita · Informações: Rede social do projeto *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Prazo para indicações ao Conselho de Cinema e Audiovisual do DF é prorrogado até 10 de outubro
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prorrogou até 10 de outubro o prazo para recebimento de indicações de representantes da sociedade civil ao Conselho Consultivo de Cinema e Audiovisual do Distrito Federal (Conciavi-DF). A data limite inicial era 20 de setembro. Todas as demais condições do Edital nº 21/2025 permanecem inalteradas. Candidatos a uma das vagas do Conciavi-DF devem comprovar experiência mínima de dois anos na área escolhida, não podem ser servidores efetivos ou comissionados do GDF nem participar de outro conselho de deliberação coletiva | Foto: Divulgação/Secec-DF O chamamento público tem como objetivo compor o Conciavi-DF para o triênio 2025-2027. O conselho é um órgão colegiado, permanente e consultivo, vinculado à Secec-DF, com a função de ampliar a participação democrática da sociedade civil na formulação, desenvolvimento e monitoramento de políticas públicas para o audiovisual. Estão abertas vagas para representantes de diferentes áreas do setor, como cinema comunitário, cineclubismo, difusão e distribuição, internacionalização e cooperação internacional, jogos eletrônicos e novas mídias, pesquisa e memória, produção, realização e trabalhadores técnicos. Cada área contará com um titular e um suplente, além da formação de cadastro reserva. [LEIA_TAMBEM]As indicações podem ser feitas por segmentos organizados da sociedade civil — coletivos, associações, fóruns e grupos com atuação no audiovisual — ou por autoindicação. Os candidatos devem comprovar experiência mínima de dois anos na área escolhida, não podem ser servidores efetivos ou comissionados do Executivo local, nem participar de outro conselho de deliberação coletiva. A documentação exigida deve ser enviada por meio do sistema E-Protocolo do GDF. A análise das indicações será feita por comissão específica da Secec-DF, que avaliará critérios como experiência, representatividade e atuação em regiões de menor IDH, além de garantir diversidade de gênero. O resultado final será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa após a conclusão do processo seletivo. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival Brinca Brasília celebra a infância e a cultura popular no Guará
A Escola Técnica do Guará foi palco, entre os dias 17 e 19 de setembro, de uma celebração da infância e da cultura popular. Realizado em parceria pela Secretaria de Educação (SEEDF), pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e pelo Instituto Moviment-Ações, o Festival Brinca Brasília ofereceu aos estudantes da rede pública um espaço de aprendizado, diversão e convivência. Sob o tema Brincar É Coisa Séria, o festival reuniu 31 ações culturais, incluindo espetáculos literários, apresentações musicais e circenses, oficinas criativas, contação de histórias e experiências interativas. Ao longo dos três dias, o evento recebeu 2.800 estudantes das Coordenações Regionais de Ensino do Guará, Taguatinga e Recanto das Emas. Em três dias de evento, estudantes da rede pública participaram de oficinas e atividades lúdicas durante a 1ª edição do Brinca Brasília Festival | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa buscou promover o direito de brincar, reconhecendo a arte e a cultura como dimensões essenciais para o desenvolvimento humano. Em visita ao festival na última sexta-feira (19), a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou de atividades com os estudantes e celebrou o projeto. "Fico muito feliz com a parceria com o Festival Brincar Brasília, que nos lembra de algo fundamental: o brincar é coisa séria. Ao promovermos a interação e a ludicidade, estamos reforçando nosso compromisso com uma educação que vai além da sala de aula e que investe em habilidades essenciais para a vida, formando cidadãos mais criativos, colaborativos e felizes", afirmou a gestora. [LEIA_TAMBEM]Formação integral O festival foi estruturado para oferecer um ambiente lúdico e seguro, no qual as crianças pudessem se conectar com a cultura brasileira e interagir entre si, fortalecendo os laços comunitários. A proposta é valorizar o brincar não apenas como forma de desenvolvimento cognitivo, mas também como exercício afetivo e social indispensável para a formação integral. "Nós estamos muito felizes com o convite para participar deste evento. É uma iniciativa de suma importância para todas as crianças, porque o brincar é realmente coisa séria. É neste momento que a criança desenvolve a criatividade, suas habilidades sociais e também seu aspecto emocional e afetivo", destacou a coordenadora do bloco de alfabetização do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 do Guará, Clévia Amorim. Durante o festival, as crianças ganharam pipoca e algodão doce, além de assitirem a uma apresentação teatral de palhaçaria Parceria Segundo o Instituto Moviment-Ações, o projeto nasceu para atender à demanda do público infantil pelo direito ao jogo, à brincadeira e ao lúdico. A iniciativa se soma aos esforços do Governo do Distrito Federal em oferecer gratuitamente às crianças a oportunidade de contato com atividades da cultura popular. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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'Futuro Futuro' vence o Troféu Candango de melhor longa no 58º Festival de Brasília
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim na noite deste sábado (20), após nove dias de programação intensa marcada pela celebração dos 60 anos da primeira Semana do Cinema Brasileiro, realizada em 1965. A edição de 2025 reuniu 80 filmes — entre curtas e longas — selecionados a partir de mais de 1,7 mil inscritos. Além do Cine Brasília, as exibições chegaram a Planaltina, Gama e Ceilândia, reafirmando o compromisso com a descentralização cultural e a acessibilidade, com sessões que incluíram audiodescrição, legendagem descritiva e Libras. Após nove dias de programação, acabou na noite deste sábado (20) o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro | Fotos: Divulgação/Secec-DF O grande vencedor O Troféu Candango de melhor longa-metragem da Mostra Competitiva foi entregue a Futuro Futuro, de Davi Pretto. O filme se passa em um futuro próximo no qual a inteligência artificial e uma nova síndrome neurológica impactam a vida de um homem de 40 anos que perdeu a memória. A narrativa explora como os avanços tecnológicos alteram a percepção da realidade e a vida em sociedade. A produção também conquistou os prêmios de melhor roteiro e de melhor montagem, assinada por Bruno Carboni. A entrega do prêmio foi feita pelo coordenador de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Júnior Ribeiro, em nome do secretário Claudio Abrantes. “A entrega do Candango de melhor longa é um momento simbólico, porque representa o reconhecimento da força criativa do cinema brasileiro. O Festival de Brasília continua sendo um espaço de resistência e de projeção nacional e internacional da nossa produção audiovisual”, destacou Abrantes. A edição de 2025 reuniu 80 filmes selecionados a partir de mais de 1,7 mil inscritos Outros destaques A Mostra Competitiva premiou ainda Aqui Não Entra Luz, de Karol Maia, com Melhor Direção, e Quatro Meninas, de Karen Suzane, que recebeu o Prêmio Especial do Júri. Entre os intérpretes, Murilo Benício foi eleito Melhor Ator por Assalto à Brasileira, enquanto Dhara Lopes venceu como Melhor Atriz por Quatro Meninas. Nos prêmios técnicos, Corpo da Paz, de Torquato Joel, conquistou quatro troféus: edição de som, trilha sonora, direção de arte e fotografia. Na Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa, o longa Maré Viva, Maré Morta, de Cláudia Daibert, foi o grande vencedor, levando o prêmio do júri oficial e o júri popular, além de categorias técnicas como edição de som. Entre os curtas, Rainha, de Raul de Lima, se destacou com os prêmios de melhor curta (júri oficial), montagem e trilha sonora. Premiações especiais Nas mostras paralelas, Uma Baleia Pode Ser Despedaçada Como uma Escola de Samba, de Marina Meliande e Felipe Bragança, venceu o prêmio da crítica internacional (Fipresci). O Prêmio de Temática Afirmativa foi para Adelina e a Felicidade Guerreira, de Milena Manfredini, enquanto Aqui Não Entra Luz recebeu o Prêmio Zózimo Bulbul de Melhor Longa. O Troféu Saruê, concedido pelo Correio Braziliense ao melhor “momento” do Festival, foi entregue ao cineasta José Eduardo Belmonte. O Prêmio Jean-Claude Bernardet do Júri Jovem UnB da Mostra Caleidoscópio foi para Atravessa Minha Carne, de Marcela Borela. O Prêmio Canal Brasil de Curtas ficou com Couraça, de Susan Kalik e Daniel Arcades. Já Sérgio Mamberti – Memórias do Brasil, de Evaldo Mocarzel, conquistou o Prêmio Marco Antônio Guimarães. Memória e renovação A edição também prestou homenagem a Fernanda Montenegro que, aos 95 anos, recebeu o Troféu Candango pelo conjunto da obra. A atriz, premiada na primeira edição do festival em 1965, enviou um vídeo emocionado de agradecimento. [LEIA_TAMBEM]Para a diretora do Festival, Sara Rocha, esta foi uma edição que conciliou tradição e inovação. “Celebrar os 60 anos do Festival de Brasília foi uma oportunidade de revisitar a nossa história e, ao mesmo tempo, apontar caminhos para o futuro. Tivemos uma programação diversa, com filmes potentes, debates e oficinas que reforçam o papel do festival como vitrine e espaço de formação para o cinema brasileiro”, afirmou. O festival encerrou-se com a exibição do longa A natureza das coisas invisíveis, dirigido por Rafaela Camelo. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Abertas as inscrições para oficina do II Festival de Teatro Verônica Moreno
O II Festival de Teatro Verônica Moreno está com inscrições abertas para a oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe, conduzida pelo Coletivo Mulheres da Vida (SP). O encontro será em 28 de setembro, das 9h às 13h, no Complexo Cultural Samambaia, com participação gratuita para interessados a partir de 16 anos. O evento é realizado com patrocínio de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A oficina será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher. A proposta é apresentar exercícios práticos e materiais utilizados no processo de criação do espetáculo Gabri[elas], explorando a construção de dramaturgias baseadas no encontro entre artistas e personagens reais. A atividade contará com 20 vagas, abertas a atores, estudantes de artes cênicas e demais interessados. A oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher, no Complexo Cultural Samambaia | Foto: Rogério Alves/Arquivo Imaginário Cultural Fernanda Viacava tem experiência no teatro, cinema e televisão, com atuações em produções como A Menina que Matou os Pais e Sintonia (Netflix). Pelo trabalho em Gabri[elas], recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Passos (MG). Nara Zocher é formada pelo Teatro Escola Macunaíma e pela USP, e atua como atriz, iluminadora e pesquisadora em projetos de integração das artes cênicas em São Paulo. “Para a oficina dentro do festival, teremos a oportunidade de compartilhar algumas pílulas da criação do espetáculo, utilizando conceitos muito caros ao teatro, tanto em sua simplicidade quanto em sua complexidade técnica”, explica Viacava. O II Festival de Teatro Verônica Moreno será realizado de 27 de setembro a 2 de outubro no Complexo Cultural Samambaia. A programação reúne dez espetáculos selecionados por chamada pública, além de atividades formativas, rodas de conversa, exposição, homenagens e ações de acessibilidade. As apresentações incluem grupos locais, nacionais e universitários, com diferentes linguagens e faixas etárias. Fundo de Apoio à Cultura O FAC é o principal mecanismo de fomento cultural do Governo do Distrito Federal (GDF). Criado para apoiar artistas, produtores e coletivos, o fundo possibilita a realização de projetos em diferentes linguagens artísticas e assegura a descentralização das políticas públicas de cultura, ampliando o acesso da população a iniciativas gratuitas em todas as regiões administrativas. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenação do projeto, a escolha de Samambaia como sede tem relação direta com a trajetória da atriz e diretora Verônica Moreno, homenageada pelo festival. “O evento impacta diretamente a cidade de Samambaia, que passa a receber espetáculos e atividades formativas em um espaço público de cultura que leva o nome de uma artista fundamental para a região”, afirma Marília Abreu, coordenadora geral do projeto. Todas as sessões terão acessibilidade em Libras. A programação também inclui o Prêmio Verônica Moreno, que homenageia mulheres de destaque no teatro do Distrito Federal. → Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 28 de setembro, das 9h às 13h · Complexo Cultural Samambaia · Inscrição neste link · Atividade gratuita, com 20 vagas → II Festival de Teatro Verônica Moreno · 27 de setembro a 2 de outubro · Complexo Cultural Samambaia · Entrada gratuita A Oficina Gabri[elas] é gratuita; serão disponibilizadas 20 vagas → Programação 27/9 (sábado) · 19h – Solenidade de abertura, exibição do filme Verônica Moreno e o Teatro da Transformação e entrega do Troféu Verônica Moreno à artista Áurea Liz · 20h30 – Abertura da exposição Salão de Palhaçaria Feminina+ 28/9 (domingo) · Das 9h às 13h – Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 16h – Roda de conversa “Teatro como ferramenta de transformação” · 20h – Espetáculo convidado: Varieté Perpétua – Uma gala para Verônica (DF) 29/9 (segunda-feira) · 10h – Espetáculo Pai Nosso (Coletivo Arar/DF) – 14 anos · 15h – Espetáculo O Vestido da Rainha (Cia Bambolina/SP) – Livre · 20h – Espetáculo Gabri[elas] (Coletivo Mulheres da Vida/SP) – 16 anos 30/9 (terça-feira) · 10h – Espetáculo Inventando Moda (Cia Boca do Lixo/GO) – Livre · 15h – Espetáculo Zezinho e o Livro Mágico (Grupo Caras/DF) – Livre · 20h – Espetáculo Amélie (Trupe Trabalhe Essa Ideia/DF) – Livre 1º/10 (quarta-feira) · 20h – Espetáculo O Misterioso Desaparecimento de W (Adriana Nunes/DF) – 16 anos 2/10 (quinta-feira) · 10h – Espetáculo Ofélias Explicam (Chia Liaa/DF) – 16 anos · 15h – Espetáculo Sementes – Sessão Azul (Casulo Teatro/DF) – Livre
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Protocolo de combate ao racismo em eventos culturais é lançado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
O Distrito Federal deu um passo histórico no enfrentamento ao racismo. Na noite dessa quinta-feira (18), durante o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) assinaram o Protocolo de Combate ao Racismo em Eventos Culturais. O ato simbólico, realizado no Cine Brasília, contou com a presença de mais de 600 pessoas e será oficializado nos próximos dias com a publicação do decreto no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O documento estabelece diretrizes para prevenir, identificar, intervir e responsabilizar casos de racismo em eventos culturais, artísticos e manifestações públicas de qualquer porte, seja em espaços abertos, casas de shows, bares, restaurantes, teatros, estádios ou transmissões virtuais. Entre as medidas previstas estão campanhas educativas permanentes, capacitação de equipes, mensagens de alerta antes de cada evento e protocolos de acolhimento imediato às vítimas, com acionamento das autoridades competentes. O Protocolo de Combate ao Racismo em Eventos Culturais foi assinado nessa quinta (18), entre a Sejus e a Secec, durante o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro | Fotos: Divulgação/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou o caráter pioneiro da iniciativa. “Este é um protocolo construído com diálogo, responsabilidade e compromisso. O DF é pioneiro ao lançar um instrumento normativo como esse, que nasce de uma demanda concreta e urgente da sociedade e se consolida como política pública. A Sejus tem atuado de forma contínua em projetos que combatem o racismo em diferentes espaços, seja no esporte, na educação ou agora na cultura. Nosso compromisso é garantir ambientes seguros, inclusivos e respeitosos, onde a arte possa florescer sem discriminação.” Construção coletiva [LEIA_TAMBEM]O lançamento tem forte simbolismo: em 2024, durante o mesmo festival, um produtor relatou ter sofrido ato racista por parte de outro colega, caso que repercutiu no meio cultural e chegou à Sejus. A partir desse episódio, a pasta iniciou um processo de construção conjunta com produtores culturais e audiovisuais do DF, resultando no texto do protocolo. O subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, relembrou a ocorrência e ressaltou a importância da iniciativa: “No festival do ano passado, um produtor denunciou ter sido vítima de racismo e não havia nenhum protocolo para lidar com a situação. A partir desse caso, começamos a construir coletivamente esse documento, ouvindo os produtores culturais e as entidades da área. O DF se torna agora o primeiro do Brasil a instituir um protocolo específico de combate ao racismo em eventos culturais. É simbólico lançá-lo justamente no Festival de Brasília, onde tudo começou, e mais simbólico ainda transformá-lo em referência nacional”. Representando a Secec, a presidente do Conselho de Cultura do DF, Rosa Carla Monteiro, reforçou a relevância da parceria: “Este protocolo traz não apenas formação e informação, mas caminhos de ação permanentes. Saímos de uma lógica de ações pontuais para a construção de uma política continuada, em parceria entre governo, sociedade civil e o setor cultural. A arte é o espaço mais plural e diverso da sociedade e nada mais justo que seja também um espaço de enfrentamento ao racismo. O Festival de Brasília, que traduz a diversidade cultural do país, é o palco ideal para esse compromisso histórico”. O documento foi assinado em um ato simbólico, no Cine Brasília, com a presença de mais de 600 pessoas e será oficializado nos próximos dias com a publicação no DODF Iniciativas de referência O protocolo se soma a outras ações inovadoras de combate ao racismo desenvolvidas pela Sejus, como a campanha Cartão Vermelho para o Racismo, realizada em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e já aplicada em estádios de todo o Brasil, e o Programa de Letramento Racial, que capacita educadores, servidores e agentes culturais em práticas antirracistas. Também integra esse conjunto de medidas o inédito Protocolo Por Todas Elas, instituído em 2024 para garantir segurança e apoio a mulheres em situação de violência em espaços públicos e privados. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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GDF promove sessão especial para 400 estudantes da rede pública no Festival de Cinema de Brasília
O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta segunda-feira (15), a exibição do filme Hora do Recreio, de Lúcia Murat (2025), para cerca de 400 estudantes da educação em tempo integral da rede pública de ensino, como parte da programação do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A iniciativa faz parte do projeto Territórios Culturais, parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF). A ideia é disponibilizar professores da rede pública de ensino, mediante seleção por edital, para atuar em espaços culturais e museus desenvolvendo ações pedagógicas. No Cine Brasília, está lotada a professora Ilane Nogueira, que conduz o projeto. Hora do Recreio é um documentário que combina linguagem ficcional e documental para refletir sobre os desafios da educação pública no Brasil. Narrado sob o ponto de vista de adolescentes entre 14 e 19 anos, o filme aborda temas sensíveis e urgentes, como violência, racismo, feminicídio e evasão escolar, a partir das vivências de jovens moradores de comunidades do Rio de Janeiro. A produção acompanha ainda a construção e apresentação de uma peça teatral inspirada no romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto, visando conexão entre literatura, arte e realidade social. A iniciativa faz parte do projeto Territórios Culturais, parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF) | Fotos: Geovanna Albuquerque/Agência Brasília A sessão reuniu estudantes do CEM 01 do Guará, CEM 2 de Ceilândia, CEM 01 do Riacho Fundo, Escola Industrial de Taguatinga, Centro Educacional Irmã Maria Regina Velanes Regis e CED Incra 08. Além de assistir ao filme, eles participaram de um debate com a cineasta Lúcia Murat, diretora da película, ampliando a reflexão proposta pelo documentário. A diretora Lúcia Murat, homenageada no festival com o Prêmio Leila Diniz — destinado a mulheres que se destacam no cinema nacional pela coragem, sensibilidade e potência criativa —, destacou a importância de levar o longa a estudantes da rede pública. “Esse filme foi feito para eles. A gente precisa criar políticas públicas que permitam que esses jovens tenham acesso ao cinema em boas condições, numa sala com som e tela de qualidade. É fundamental que eles possam se ver e refletir a partir dessa experiência”, afirma. “Eu não trabalho com respostas, mas com perguntas. O que quero é ouvir esses jovens e provocar discussões que eles levem adiante”, acrescenta. O longa já foi exibido no Festival de Berlim, onde recebeu prêmio, e no É Tudo Verdade, mas ainda não chegou ao circuito comercial brasileiro. Entre os estudantes presentes, estava Ana Clara da Silva Cardoso, aluna do terceiro ano do ensino médio. Ela conta que se emocionou durante a exibição. “O filme trouxe assuntos pesados de forma leve, que chegaram a emocionar todo mundo. Vi muita gente chorando. São questões que a gente vive no dia a dia e muitas vezes não são discutidas”, disse. Ela relatou ainda que viu no longa semelhanças com um curta produzido por sua turma como trabalho escolar para o Dia da Consciência Negra: “Usamos até a mesma música, ‘Cota não é esmola’. Quando percebi, fiquei surpresa. Parecia que estávamos conectados com o mesmo propósito”, afirma. “Me animou bastante a pensar no audiovisual, porque vi que a gente também pode produzir conteúdos potentes, capazes de dialogar com a realidade”, conclui. Entre os estudantes presentes, estava Ana Clara da Silva Cardoso, aluna do terceiro ano do ensino médio. Ela conta que se emocionou durante a exibição A professora Silvia Eulália de Sousa Leite, que acompanhava os alunos, reforçou a relevância do encontro. “O filme cria um espaço de escuta para os jovens, algo que eles pedem sempre e que nem sempre encontram. Muitos se sentiram representados e emocionados com as histórias. Essa identificação é fundamental para fortalecer a autoestima e encorajar os estudantes a falarem de suas próprias vivências. “Eu ainda acredito que são esses jovens que vão mudar o nosso país.”, avalia. Para ela, a atividade extrapola o campo cultural e se conecta diretamente com a educação. “Ver esses meninos atentos, debatendo, emocionados, é gratificante. São momentos que renovam nossa esperança de que essa geração possa transformar o país”, acrescenta.
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‘O Agente Secreto’, longa que representará o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, abre o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) foi aberto na noite de sexta-feira (12) com a exibição de O Agente Secreto, longa que representará o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional. A edição de 2025 do FBCB já é considerada a maior da história do evento: serão nove dias de programação, até 21 de setembro, com um filme a mais tanto na Mostra Competitiva Nacional quanto na Mostra Brasília. Confira a programação. Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto abriu o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na sexta (12) | Fotos: Divulgação/Secec-DF “O Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho. Temos não só otimismo, mas a certeza de que será uma das melhores edições de todos os tempos”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. O secretário destacou ainda a requalificação do Cine Brasília, sede oficial do evento. “Temos um espaço restaurado, estruturado e com contrato de gestão duradouro, que garante políticas públicas de acesso ao cinema bem alicerçadas. Isso se reflete no Festival, hoje planejado com zelo e respeito ao cinema brasileiro”, completou. Abrantes já anunciou a próxima edição: de 11 a 19 de setembro de 2026. Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto retrata a escalada da violência política, a corrupção policial e a manipulação da informação pela imprensa Além do Plano Piloto A descentralização é uma das marcas do Festival de 2025. Além do Cine Brasília, a programação alcança Planaltina, Gama e Ceilândia, que recebem sessões do Festivalzinho, da Mostra Brasília e da Competitiva Nacional. “Esses espaços também terão votação de júri popular, permitindo que o público participe ativamente da escolha da obra mais aclamada”, destacou Sara Rocha, diretora-geral do Cine Brasília e do FBCB. Programação extensa Ao todo, 80 filmes serão exibidos em seis mostras: Competitiva Nacional, Mostra Brasília, Caleidoscópio, Festival dos Festivais, Coletivas Identidades e História(s) do Cinema Brasileiro. O Festivalzinho e as sessões especiais completam a agenda. Seguindo a tradição, a edição também promove debates, seminários, homenagens, oficinas gratuitas e o Ambiente de Mercado, que conecta profissionais do setor. Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa: "O Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho" 'O Agente Secreto' Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto retrata a escalada da violência política, a corrupção policial e a manipulação da informação pela imprensa, revelando as estratégias de repressão do Estado e seus efeitos sobre quem ousava pensar diferente no Brasil da década de 1970, em pleno regime militar. A trama acompanha Marcelo (Wagner Moura), professor universitário que precisa deixar São Paulo e fugir para Recife a fim de escapar de agentes governamentais. Na tentativa de se proteger, descobre estar sob vigilância dos próprios vizinhos. [LEIA_TAMBEM]Com fotografia de tons sombrios e atmosfera de suspense político, o longa conduz o público por uma narrativa de tensão e resistência, reafirmando a força autoral de Kleber Mendonça Filho no cenário internacional. Ao longo de 2 horas e 40 minutos, o filme reúne um elenco estrelado, que inclui ainda Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, João Vitor Silva e Luciano Chirolli. Premiado em festivais internacionais, O Agente Secreto conquistou quatro troféus no Festival de Cannes, entre eles o Prêmio da Crítica (Fipresci) e o Prix des Cinémas Art et Essai. Wagner Moura tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio de Melhor Ator (Le Prix d’Interprétation Masculine), enquanto Kleber Mendonça Filho foi reconhecido como Melhor Diretor. Roteirizado pelo próprio Mendonça Filho e produzido em parceria com Wagner Moura, Emilie Lesclaux e Brent Travers, o longa tem estreia marcada para 6 de novembro nos cinemas de todo o Brasil. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Com apoio do FAC, projeto Identidade Nagô valoriza cultura afro-brasileira em escola do Lago Norte
Patrimônio cultural imaterial da humanidade, a capoeira ganhou destaque na Escola Classe Aspalha, no Lago Norte. Durante quatro meses, o projeto Identidade Nagô ofereceu oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos. A iniciativa é da União da Capoeira do Distrito Federal (UCDF), com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Projeto Identidade Nagô oferece oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A cada semana, os alunos mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira como parte da formação do povo brasileiro, aprendendo sobre ancestralidade e cidadania. Diante do sucesso da primeira edição, haverá um segundo ciclo de oficinas, iniciado ainda neste mês. “Quando a escola recebe cultura, quem ganha são os estudantes. Eles aprendem dentro e fora da sala de aula, e isso enriquece todo o processo pedagógico”, afirma a diretora, Juliana Pereira. De acordo com a gestora, o projeto dialoga com o compromisso da unidade em promover uma educação integral e antirracista. “Os estudantes passaram por uma sensibilização desde o início do ano sobre a nossa formação enquanto povo cultural, com as raízes que vieram da África que formaram o povo brasileiro”, explica. “É uma forma da criança perceber a influência africana na formação do Brasil. Trabalhamos a autoestima, a valorização da diversidade e desmistificamos preconceitos ainda associados à capoeira”. A proposta incluiu diferentes vertentes da arte-luta, como angola, regional e contemporânea, além de danças populares, como jongo e coco de embolada. “Queremos oferecer uma experiência imersiva. A capoeira é patrimônio da humanidade e uma ferramenta educacional, cultural e social que abraça todos os públicos”, salienta o coordenador do projeto, Eduardo Coelho Segovia, conhecido como Mestre Foca. Em compromisso com a inclusão social, a iniciativa teve interpretação em Libras e materiais em Braille para estudantes cegos e com baixa visão. “Além disso, um dos nossos professores tem artrite reumatoide severa, que limita os movimentos das mãos e dos pés, mas não impede que ele compartilhe o conhecimento que adquiriu em mais de 40 anos. Mostra que a arte afro-brasileira é, realmente, uma arte sem limites”, revelou o Mestre Foca. Ao longo de quatro meses, alunos da Escola Classe Aspalha mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira No encerramento dos encontros, os alunos participantes mostraram a outras turmas a potência do que aprenderam, com direito a apresentação de maculelê, roda de dança e bate-papo sobre as origens das expressões culturais. As amigas Ana Júlia Mota, 10 anos, e Júlia Jacomini, também 10, foram escolhidas para contar a história do Mestre Bimba, responsável por criar a primeira escola de capoeira no Brasil, em 1932, localizada em Salvador. [LEIA_TAMBEM]No texto, as meninas ressaltaram a importância dos saberes do mestre para a valorização e fortalecimento da cultura afro-brasileira. “Foi uma experiência maravilhosa; poucas pessoas têm oportunidade de ter capoeira na escola, uma atividade originada pelos africanos e que faz parte da nossa cultura”, comentou Ana Júlia. Para Júlia, a melhor parte foi aprender os movimentos da dança e ter uma atividade diferente no dia a dia. “Gosto de artes diferentes e achei bem divertido, superlegal, uma coisa única de um continente diferente”, disse. O estudante Renan de Castro, 10, se divertiu tanto durante as oficinas e apresentações que, se dependesse dele, seriam permanentes. “Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje”, desabafou no encontro final. “Gostei muito de aprender sobre a nossa cultura”. Renan de Castro, estudante: "Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje" Localizada no Núcleo Rural Vale do Palha, a escola recebe 240 estudantes a partir dos 6 anos em período integral, nos anos iniciais do ensino fundamental. Além do Identidade Nagô, a instituição conta com outras ações sobre ancestralidade. Entre elas, o projeto Ubuntu, Juntos Somos Mais Fortes utiliza a fotografia para fortalecer a identidade das crianças e incentivar a expressão artística, com atividades desde a concepção até a revelação de uma fotografia.
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58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro divulga seleção oficial dos filmes e programação
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Alvorada Brasil, anunciou a programação oficial do 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A mais tradicional mostra cinematográfica do país ocupará o Cine Brasília entre sexta-feira (12) e o dia 20 deste mês, com agenda extensa e diversa, além de levar exibições para Planaltina, Gama e Ceilândia. Esta edição marca também os 60 anos da primeira realização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, iniciado em 1965 sob o nome de Semana do Cinema Brasileiro. Para 2025, o festival terá formato ampliado, com nove dias de atividades, incluindo um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e outro na Mostra Brasília. Ao todo, serão exibidos 80 filmes, distribuídos em seis mostras: as tradicionais Competitiva Nacional e Mostra Brasília, e quatro paralelas — Caleidoscópio, Festival dos Festivais, Coletivas Identidades e História(s) do Cinema Brasileiro —, além do Festivalzinho e das sessões especiais. As projeções ocorrerão no Cine Brasília, no Complexo Cultural de Planaltina e nas unidades do Sesc no Gama e em Ceilândia. O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ocupará o Cine Brasília entre os dias 12 e 20 deste mês | Foto: Divulgação/Secec-DF O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, ressaltou a relevância do Festival de Brasília para o país, especialmente pela política de continuidade na gestão do evento. “A partir de uma inovação jurídica, conseguimos fazer um contrato mais extenso de três anos que nos dá uma possibilidade maior de planejamento e de captação. Como consequência, neste segundo ano da parceria, conseguimos devolver ao festival sua posição de protagonismo, junto a outros grandes festivais, como o de Gramado”, disse o gestor, antes de anunciar o lançamento de um concurso de projetos para a criação do Anexo do Cine Brasília. “O festival se soma e se beneficia com este planejamento em longo prazo, que já traz muitos avanços de curadoria, visibilidade e operação”, complementa a diretora-geral do evento, Sara Rocha. "As obras que serão apresentadas cruzam séculos da história brasileira, indo do nosso passado mais remoto a propostas de possíveis futuros, tentando encontrar os traços fundamentais da nossa formação como nação" Eduardo Valente, diretor artístico da 58ª edição do Festival de Brasília Seguindo a tradição, esta edição também contará com debates, seminários, oficinas, homenagens, solenidades de abertura e premiação, ambiente de mercado e oficinas gratuitas. Com 1.702 filmes inscritos, sendo 1.396 curtas e 306 longas, o festival apresenta sete longas-metragens e 12 curtas na Mostra Competitiva Nacional; cinco longas e 11 curtas no 27º Troféu Câmara Legislativa – Mostra Brasília, dedicada às produções do DF; e mais de 30 títulos nas mostras paralelas. Sob a direção artística de Eduardo Valente, a 58ª edição do Festival de Brasília propõe um olhar amplo sobre o cinema e a sociedade brasileira em 2025. “Na Mostra Competitiva Nacional temos filmes de 14 estados diferentes da federação, cobrindo todas as cinco regiões do país. Essa amplitude de origens geográficas não foi um pressuposto curatorial, mas a seleção reforça o objetivo do Festival de Brasília de servir de plataforma para olhares múltiplos e complementares”, disse. Valente destacou ainda a diversidade temporal das narrativas: “As obras que serão apresentadas cruzam séculos da história brasileira, indo do nosso passado mais remoto a propostas de possíveis futuros, tentando encontrar os traços fundamentais da nossa formação como nação, chamando a atenção para suas incompletudes, contradições e injustiças”. A Mostra Brasília distribuirá R$ 298.473,77 em prêmios concedidos pelos júris oficial e popular por meio do 27º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal Outro ponto de destaque é a equidade de gênero na direção dos filmes. Muitos trabalhos trazem perspectivas racializadas, assinadas por realizadores indígenas e negros de diferentes gêneros, ampliando a multiplicidade de visões tanto nas telas quanto nos bastidores. Os selecionados para as mostras competitivas nacionais receberão cachês de R$ 30 mil para longas-metragens e R$ 10 mil para curtas. Já os filmes exibidos nas mostras paralelas e em sessões hors concours também terão remuneração. A Mostra Brasília distribuirá R$ 298.473,77 em prêmios concedidos pelos júris oficial e popular por meio do 27º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Na cerimônia de abertura, na sexta-feira, será exibido o novo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, O Agente Secreto, protagonizado por Wagner Moura e premiado em duas categorias no Festival de Cannes, na França, e no Festival de Cine de Lima, no Peru. O encerramento do evento terá a exibição do longa brasiliense A Natureza das Coisas Invisíveis, de Rafaela Camelo. O filme, com trajetória internacional, já passou por importantes eventos, como o Festival de Berlim, e recebeu prêmios como o de Melhor Filme do Júri Infantil no 43º Festival Internacional de Cinema do Uruguai. Mostras paralelas O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresenta uma programação diversificada por meio de suas mostras paralelas. A mostra Caleidoscópio exibe cinco longas-metragens que desafiam convenções de gênero cinematográfico, transitando entre ficção, não ficção, experimental e animação, com produções oriundas de cinco estados brasileiros. Fora das mostras, o Cine Brasília recebe sessões especiais em homenagem a personalidades e obras fundamentais. A programação inclui retratos de artistas como Cacá Diegues e Sérgio Mamberti A mostra Festival dos Festivais, tradicional no evento, reúne cinco trabalhos de não ficção premiados em importantes encontros de 2025, como a Mostra de Tiradentes, o Panorama Coisa de Cinema, o CachoeiraDoc, o In-Edit e o Olhar de Cinema, apresentando formatos variados, do autorretrato ao retrato biográfico. Inédita, a mostra Coletivas Identidades traz três trabalhos urgentes que provocam debates sobre questões sociais relevantes, como conflitos territoriais e religiosos, no Brasil e no mundo. Já a mostra História(s) do Cinema Brasileiro oferece um panorama do passado e do presente de nosso cinema, com três longas que não apenas registram gerações decisivas de cineastas brasileiros, como também buscam apontar novas propostas para essa trajetória. Para marcar os 60 anos do Festival em 2025, serão exibidos dois longas da Semana do Cinema Brasileiro, evento que deu origem ao Festival de Brasília em 1965: São Paulo S/A (em nova cópia 4K) e A Falecida, que consagrou Fernanda Montenegro. Além disso, haverá uma sessão especial com três curtas de Kleber Mendonça Filho já exibidos em edições anteriores. Sessões especiais Fora das mostras, o Cine Brasília recebe sessões especiais em homenagem a personalidades e obras fundamentais. A programação inclui retratos de artistas como Cacá Diegues e Sérgio Mamberti, uma revisitação do trabalho da Caravana Farkas e o mais recente filme de Lúcia Murat, homenageada com o Prêmio Leila Diniz nesta edição. Além de oficinas e exibições paralelas, o 58º Festival de Brasília confirma a realização da sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios Será prestada também uma homenagem ao crítico e cineasta Jean-Claude Bernardet, que faleceu neste ano, com a exibição de quatro de seus curtas-metragens realizados em parceria com o cineasta Fábio Rogério. Outra sessão especial celebrará o cinema brasiliense, com a reapresentação de um curta que completa 25 anos de sua estreia no festival e a exibição do novo longa da cineasta local Cibele Amaral, que reflete sobre o fazer cinematográfico e o futuro da sociedade. Além disso, três clássicos brasileiros recentemente restaurados, digitalizados e relançados em novas cópias serão exibidos, entre eles Terceiro Milênio, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer. Homenageados O primeiro Troféu Candango desta edição será entregue à grande homenageada do Festival de Brasília de 2025, a veterana atriz Fernanda Montenegro, premiada pelo conjunto da obra. A atriz participou da primeira edição do Festival, ainda chamado Semana do Cinema Brasileiro, e recebeu o primeiro prêmio de Melhor Atriz com o filme A Falecida. Ao longo de seis décadas, esteve em mais de 15 edições, consolidando sua presença como um dos grandes nomes do cinema nacional. O Troféu Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) de 2025 será concedido ao ator brasiliense Chico Sant’Anna, que tem mais de 40 anos de carreira dedicados ao teatro e ao cinema. O Prêmio Leila Diniz vai reconhecer a cineasta Lúcia Murat por sua trajetória no cinema brasileiro. Já a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes será entregue à pesquisadora Ivana Bentes. A homenagem é concedida anualmente a figuras com trajetórias reconhecidas e consolidadas no âmbito de atividades que Paulo Emílio, criador do festival, exerceu de forma marcante: a crítica, a preservação, o pensamento e o ensino de cinema Ambiente de Mercado Além de oficinas e exibições paralelas, o 58º Festival de Brasília confirma a realização da sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com participação de players do setor audiovisual nacional e internacional. Também retorna a Conferência Nacional do Audiovisual, retomada no ano passado como um fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, aberta ao público. Mostra Competitiva Nacional – Longas · Morte e Vida Madalena, de Guto Parente (CE) · Xingu à Margem, de Wallace Nogueira e Arlete Juruna (BA) · Quatro Meninas, de Karen Suzane (RJ) · Corpo da Paz, de Torquato Joel (PB) · Aqui Não Entra Luz, de Karol Maia (MG) · Assalto à Brasileira, de José Eduardo Belmonte (SP) · Futuro Futuro, de Davi Pretto (RS) Mostra Competitiva Nacional – Curtas · Logos, de Britney (RS) · Safo, de Rosana Urbes (SP) · Dança dos Vagalumes, de Maikon Nery (PR) · Faísca, de Bárbara Matias Kariri (AC) · Laudelina e a Felicidade Guerreira, de Milena Manfredini (RJ) · Boi de Salto, de Tássia Araújo (PI) · Couraça, de Susan Kalik e Daniel Arcades (BA) · A Pele do Ouro, de Marcela Ulhoa e Yare Perdomo (RR) · Cantô Meu Alvará, de Marcelo Lin (MG) · Ajude os Menor, de Janderson Felipe e Lucas Litrento (AL) · Replika, de Piratá Waurá e Heloisa Passos (MT) · Fogo Abismo, de Roni Sousa (DF) [LEIA_TAMBEM]Mostra Brasília – Longas · Vozes e Vãos, de Edileuza Penha de Souza e Edymara Diniz · Mil Luas, de Carina Bini · Maré Viva Maré Morta, de Claudia Daibert · A Última Noite da Rádio, de Augusto Borges · Menino, Quem Foi Seu Mestre?, de Rafael Ribeiro Gontijo e Sandra Bernardes Mostra Brasília – Curtas · Notas sobre a Identidade, de Marisa Arraes · Dizer Algo sobre Estar Aqui, de Vaga-Mundo: Poéticas Nômades · O Bicho que Eu Tinha Medo, de Jhonatan Luiz · A Brasiliense, de Gabmeta · O Fazedor de Mirantes, de Betânia Victor e Lucas Franzoni · Rainha, de Raul de Lima · Terra, de Leo Bello · Dois Turnos, de Pedro Leitão · Três, de Lila Foster · O Cheiro do Seu Cabelo, de Clara Maria Matos · Rocha: Substantivo Feminino, de Larissa Corino e Patrícia Meschick Mostra Caleidoscópio · Nosferatu, de Cristiano Burlan · Palco Cama, de Jura Capela · Atravessa Minha Carne, de Marcela Borela · Uma Baleia Pode Ser Dilacerada como uma Escola de Samba, de Marina Meliande e Felipe M. Bragança · Nimuendajú, de Tania Anaya Mostra Festival dos Festivais · Cais, de Safira Moreira · A Mulher sem Chão, de Auritha Tabajara e Débora McDowell · Vasta Natureza de Minha Mãe, de Aristótelis Tothi e Inez dos Santos · As Travessias de Letieres Leite, de Iris de Oliveira e Day Sena Mostra Coletivas Identidades · Pau d’Arco, de Ana Aranha · Notas sobre um Desterro, de Gustavo Castro · A Voz de Deus, de Miguel Antunes Ramos Mostra História(s) do Cinema Brasileiro · Relâmpagos de Críticas, Murmúrios de Metafísicas, de Julio Bressane e Rodrigo Lima · Os Ruminantes, de Tarsila Araújo e Marcelo Mello · Anti-Heróis do Udigrudi Baiano, de Henrique Dantas Sessões especiais · Sérgio Mamberti – Memórias do Brasil, de Evaldo Mocarzel · Para Vigo Me Voy, de Lírio Ferreira e Karen Harley · O Nordeste sob a Caravana Farkas, de Arthur Lins e André Moura Lopes · Hora do Recreio, de Lúcia Murat (Prêmio Leila Diniz) · Ontem, Hoje e Amanhã e O Cego Estrangeiro, de Marcius Barbieri · O Socorro não Virá, de Cibele Amaral 60 Anos do Festival de Brasília · São Paulo S/A, de Luiz Sérgio Person · A Falecida, de Leon Hirszman · Vinil Verde, Noite de Sexta, Manhã de Sábado e Recife Frio, de Kleber Mendonça Filho Clássicos Brasileiros · Terceiro Milênio, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer · A Lenda de Ubirajara, de André Luiz Oliveira · Viramundo, de Geraldo Sarno; Nossa Escola de Samba, de Manuel Horacio Giménez; Hermeto, Campeão, de Thomaz Farkas Homenagem a Jean-Claude Bernardet · Mensagem de Sergipe · O Homem do Fluxo · Vim e Irei como uma Profecia · Homenagem a Kiarostami Festivalzinho · Quando a Gente Menina Cresce, de Neli Mombelli · Hacker Leonilia, de Gustavo Fontele Dourado · Notícias da Lua, de Sérgio Azevedo · A História de Ayana, de Cristiana Giustino e Luana Dias · Seu Vô e a Baleia, de Mariana Elisabetsky · Baú, de Matheus Seabra e Vinicius Romadel. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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FAC lança dois editais que somam R$ 49,2 milhões para projetos culturais no DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou, nesta quarta-feira (3), dois editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) que, juntos, destinam R$ 49,2 milhões para fomentar projetos culturais em diversas áreas. As inscrições serão abertas em 11 de setembro, exclusivamente pelo site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), e seguirão até 10 de outubro. O edital voltado para o audiovisual prevê R$ 11,13 milhões para iniciativas voltadas ao setor | Foto: Divulgação/Secec-DF Edital para o audiovisual O Edital nº 22/2025 – FAC II – Audiovisual prevê R$ 11,13 milhões para iniciativas voltadas ao setor. Entre as linhas de apoio estão o desenvolvimento de projetos de longa-metragem ou obra seriada, produção de curtas, finalização ou distribuição de obras, mostras, festivais, cineclubes, desenvolvimento de jogos digitais, pesquisas sobre audiovisual e preservação de acervos. De forma inédita, algumas categorias são exclusivas para pessoas negras, ampliando a representatividade no setor e reforçando a política de inclusão da Secec-DF. O edital também segue diretrizes da Lei Orgânica da Cultura (LOC) e do Decreto nº 38.933/2018, com o objetivo de descentralizar a execução dos projetos e democratizar o acesso aos recursos públicos. O edital para demais áreas culturais engloba projetos de dança, design e moda, gastronomia, circo, música e ópera, entre outros Edital para demais áreas culturais Já o Edital nº 23/2025 – FAC II – Demais Áreas oferece R$ 38,1 milhões para uma ampla variedade de expressões artísticas e culturais. Serão contemplados projetos de arte técnica (backstage), arte transformista e cultura LGBTQIAPN+, artes plásticas e visuais, artesanato, cultura hip hop e urbana, manifestações tradicionais e originárias, dança, design e moda, gastronomia, circo, música, ópera, teatro, literatura, leitura e oralidade, além de patrimônio material e imaterial, produção cultural e rádios e TVs educativas e culturais sem caráter comercial. O edital não abrange produções audiovisuais, já contempladas no processo específico do FAC II/2025 Audiovisual. [LEIA_TAMBEM]Suplementação de recursos Nos dois editais, os valores previstos poderão ser ampliados pela Secec-DF, caso haja interesse público e disponibilidade orçamentária. A medida busca aumentar o alcance e o número de projetos beneficiados em todo o Distrito Federal. Inscrições Para concorrer, os proponentes devem apresentar suas propostas, com toda a documentação obrigatória, entre 11 de setembro e 10 de outubro, exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível no site da Sufic. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Expoabra 2025 terá programação cultural com grandes nomes da música brasileira
Uma das maiores feiras agropecuárias do DF já começou. E contará com apresentação de diversos artistas nacionais nos próximos dias 4, 5 e 6 de setembro, no Parque de Exposições da Granja do Torto (PGT). A entrada é gratuita e a programação inclui shows musicais, atrações culturais e atividades para toda a família. Brasília recebe a 33ª edição da Expoabra, um evento que une o mundo da agropecuária em um só espaço. Com o apoio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Expoabra foi organizada pelo Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT), pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), além de assistência de empresas privadas e organizações e associações de criadores de animais e de produtores rurais. Entre os destaques musicais, o evento trará ao palco no dia 4 de setembro, Pablo, o ídolo da sofrência, juntamente com a dupla Edson & Hudson e Galã do Piseiro na mesma noite. Dia 5 contará com a dupla Guilherme & Benuto, Evoney Fernandes Jefferson Moraes e o cantor Amado Batista, a noite será encerrada com Evoney Fernandes, o pai da seresta. E no dia 6, a finalização será com um dos destaques do sertanejo da atualidade: Murilo Huff comanda o palco principal, e na sequência, Pedro Paulo & Matheus e Belluco, e a dupla PH & Michel encerram a noite. Dia 5, a Expoabra contará com a dupla Guilherme & Benuto, Evoney Fernandes Jefferson Moraes e o cantor Amado Batista, a noite será encerrada com Evoney Fernandes, o pai da seresta | Foto: Arquivo/Reprodução A expectativa é receber cerca de 100 mil pessoas, com o intuito de desenvolver a agropecuária local e nacional, a Expoabra deseja gerar esse impacto por meio da formalização de negócios, agregação de conhecimento e tecnologias, fomento ao setor e entretenimento do público em geral. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, ressalta a importância da Expoabra para a movimentação cultural do Distrito Federal. “Mais do que um encontro voltado ao campo, o evento envolve toda uma engrenagem cultural, com técnicos, iluminadores, produtores, músicos e artistas”, afirmou. “Essa força da economia criativa se traduz em ganhos expressivos para o DF, por meio de uma programação familiar e de shows de grande porte, que consolidam Brasília no cenário dos principais eventos nacionais”, concluiu. A Expoabra também oferece leilões, rodeios, feiras gastronômicas e apresentações culturais, consolidando-se como uma tradição que integra agricultura, pecuária e entretenimento para o público de todas as idades. Confira a programação completa: 4/9 (Quinta-feira) 21h - Galã do Piseiro 23h - Édson & Hudson 1h - Pablo 5/9 (Sexta-feira) 21h - Evoney Fernandes 23h - Guilherme & Benuto 1h - Amado Batista 2h30 - Jefferson Moraes 6/9 (Sábado) 20h30 - Murilo Huff 23h - Pedro Paulo & Matheus e Belluco 1h - PH e Michel Serviço Evento: Expoabra Brasília 2025 Local: Parque de Exposições Granja do Torto Datas: 4 a 7 de setembro Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Música, teatro e artes plásticas estão entre as opções culturais gratuitas que movimentam o fim de semana no DF
O Distrito Federal será palco de uma programação cultural intensa neste fim de semana. De festivais que vão do gospel ao rock, passando pela música instrumental, a espetáculos lusófonos que conectam continentes, exposições imersivas que desafiam o olhar e experiências multissensoriais que tornam a arte acessível a todos. A agenda também inclui iniciativas que aproximam a população de espaços verdes de Brasília, como o Jardim Botânico e o Zoológico, com entrada gratuita aos domingos e feriados. O Taguaparque recebe grandes nomes da música gospel no Festival Louvai 2025, neste sábado, a partir das 19h | Foto: Divulgação Música gospel no Taguaparque O Festival Louvai 2025 ocorre até este sábado (23), no Taguaparque, a partir das 19h, com entrada gratuita mediante retirada antecipada de ingressos nas plataformas parceiras do evento e doação de 1 kg de alimento não perecível na entrada. Promovido pelo Instituto Orgulho de Ser Nordestino, com apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Turismo, o Louvai reúne artistas nacionais e regionais em quatro dias de música, fé e celebração. Confira a programação: → Sexta-feira (22): Camila Barros, Bruna Karla → Sábado (23): Aline Barros, Eli Soares O bandolinista Hamilton de Holanda é uma das atrações do DF Instrumental FEST 2025, neste domingo (24), no Centro de Ensino Médio 02 do Gama | Foto: Divulgação Diversidade sonora no Gama O DF Instrumental Fest 2025 ocupa o Centro de Ensino Médio 02 do Gama, no domingo (24), às 15h37, reunindo músicos locais e nomes consagrados da cena nacional. Entre os destaques, estão o bandolinista Hamilton de Holanda e William Magalhães, da Banda Black Rio. Também sobem ao palco Marlene Souza Lima, Carlos Pial e a dupla Tucanuçu (Tiago Tunes e Victor Ramon). O festival é organizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e idealizado pela Ilimitada Criação e Okê Arô Produções. O festival terá acessibilidade com intérpretes de Libras, mesas táteis para sentir vibrações sonoras, dispositivos auditivos de condução óssea, espaço de som imersivo 5.1 e infraestrutura adaptada para cadeirantes. O Gama Moto Rock 2025 une rock’n’roll e compromisso social na Praça do Cine Itapuã | Foto: Wagner Santos Atitude, música e engajamento social Também no domingo, a partir das 15h, o Gama Moto Rock 2025 toma conta da Praça do Cine Itapuã (Setor Leste do Gama). O festival reunirá motociclistas, bandas e público em torno da música independente e de causas sociais. Neste ano com os temas “Pelos Direitos Humanos e Cidadania” e “Pela Paz em Todo o Mundo”, o evento reforça seu caráter de transformação social. Organizado pela Cia Lábios da Lua, o festival promete estrutura reforçada e diversidade musical, sem perder o espírito livre do rock’n’roll. [LEIA_TAMBEM]Mostras que transformam o olhar Até outubro, o FAC-DF impulsiona quatro projetos que ocupam diferentes regiões administrativas: → Assombros (até 18/9, no Sesc Estação 504 Sul): instalação imersiva que mistura recursos ópticos históricos e tecnologia digital; → Kalungas e Indígenas: Raízes do Brasil (de 26/8 a 12/10, no Espaço Renato Russo): fotografias de Franca Vilarinho com duas décadas de registros de povos tradicionais; → Sensibilità (até 7/9, no JK Shopping; 1º a 29/10, no Venâncio Shopping): experiência multissensorial da artista Claudia Bertolin, acessível a pessoas com deficiência; → TerraVentre: Afro-Origens (até 8/9, no Museu Histórico e Artístico de Planaltina): obras de Bety Morais que unem ancestralidade, ecologia e artes plásticas. A mostra Kalungas e Indígenas: Raízes do Brasil leva fotografias de Franca Vilarinho ao Espaço Renato Russo | Foto: Franca Vilarinho Teatro lusófono em Taguatinga De quinta-feira a domingo, o Teatro Sesc Paulo Autran (CNB 12, Área Especial 2/3 – Taguatinga Norte) recebe o módulo circulante do Festival de Teatro Lusófono (FestLuso 2025). São quatro espetáculos de Portugal e Moçambique, todos gratuitos, com retirada de senhas uma hora antes. A programação inclui peças que abordam genocídio indígena, descolonização, identidade de gênero e tradição oral africana. Haverá intérprete de Libras em todas as apresentações. Jardim Botânico e Zoológico com entrada gratuita O programa Lazer Para Todos, do GDF, garante gratuidade aos domingos e feriados no Jardim Botânico de Brasília (JBB) e no Zoológico de Brasília, que agora oferece passeios guiados às 9h30 e às 14h30, com foco em educação ambiental e bastidores do cuidado com os animais. Nos demais dias, a entrada para o Jardim Botânico de Brasília (JBB) custa R$ 5 por pessoa. O local funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Já no Zoológico de Brasília, o ingresso varia entre R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). O local fica aberto de terça-feira a domingo e nos feriados, das 8h30 às 17h. A instalação imersiva Assombros mistura recursos ópticos históricos e tecnologia digital | Foto: Iain Mott Linhas que atendem o Jardim Botânico de Brasília aos domingos → 0.147: São Sebastião (Residencial do Bosque)/L2 Sul/Rodoviária do Plano Piloto; → 0.181: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Paranoá/Itapoã/Lago Sul (QI 23); → 0.186: São Sebastião/Lago Sul (Ponte das Garças)/Rodoviária do Plano Piloto; → 181.2: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Lago Sul (Gilberto Salomão); → 183.2: São Sebastião (Vila do Boa)/Condomínios (Esaf-Big Box); → 183.6: São Sebastião (Residencial do Bosque)/Morro da Cruz/São Francisco/Mangueiral; → 183.7: São Sebastião (Capão Comprido — João Cândido — Itaipu — Condomínio Estrada do Sol); → 197.3: São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 — QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK). Linhas que atendem o Zoológico de Brasília aos domingos → 0.089: Ceilândia (M2 Norte e Sul)/Taguatinga (Avenida Comercial Norte/Avenida Centro)/Guará/Faculdade Euroamericana/Samdu Norte → 0.160: Núcleo Bandeirante (Zoológico)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.172: Riacho Fundo (EPNB)/Rodoviária do Plano Piloto (Zoológico – Eixo) → 0.373: Samambaia Norte (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-Eixo) → 0.809: Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 0.821: Samambaia Sul (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 0.825: Samambaia Sul (2ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 154.2: Guará e Guará II/Rodoviária do Plano Piloto → 336.1: Setor P Sul/Rodoviária do Plano Piloto → 373.2: Samambaia Norte (1ª Avenida)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB) → 813.2: Recanto das Emas (EPNB – Epia)/W3 Sul – Norte → 870.1: Riacho Fundo II (QS 18 — Caub II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo) → 870.7: Recanto das Emas (Qd. 800)/Rodoviária do Plano Piloto – via Eixo
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Projeto de cinema promove oficinas e atividades gratuitas em São Sebastião
Com o objetivo de estimular o pensamento crítico, ampliar o acesso à cultura e fortalecer a presença feminina no setor audiovisual, o projeto Supercine Feminista inicia, na próxima quinta-feira (21), uma temporada de atividades gratuitas em São Sebastião. A programação inclui oficinas, sessões de cinema com pipoca e debates abertos à comunidade. O Supercine Feminista leva oficinas sessões de cinema e debates para São Sebastião, a partir desta quinta (21) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Idealizado pelo Movimento Cultural Supernova, o projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A primeira atividade será a oficina Cartografia Poética do Cinema Brasiliense, conduzida pela pesquisadora Pamela Arteaga, que apresentará um mapeamento das produções rodadas em Brasília entre 1956 e 2005. Segundo Pamela, o Distrito Federal é um ambiente rico em aprendizados e cultura. “Brasília não é apenas cenário, mas personagem de narrativas que vão da utopia modernista às críticas sociais. Esse mapeamento revela como o cinema interpretou e reinventou a capital”, destacou. [LEIA_TAMBEM]As atividades são direcionadas à comunidade de São Sebastião, região do DF onde 52% da população são mulheres. A programação vai até outubro, com encontros que discutem a produção audiovisual brasileira e a igualdade de gênero. No dia 28, a doutora em linguística Jaqueline Coelho ministra a palestra “Representação Feminina no Cinema: Passado e Presente”. Já em setembro, a professora do Instituto Federal de Brasília Érica Letícia Ribeiro, cofundadora da Casa Luar, aborda o tema “Cinema e Literatura Feminista”. Conquistando espaço Segundo estudo da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) em parceria com o Instituto +Mulheres, apresentado em Cannes (França) neste ano, a classe feminina ainda enfrenta obstáculos no setor audiovisual brasileiro. Embora representem 48% da força de trabalho técnico-criativa, as mulheres têm menos acesso a cargos de liderança, piores condições de trabalho e salários menores. Em média, recebem 76% do rendimento dos homens; e entre todos os grupos, as mulheres negras registram a menor média salarial, em torno de R$ 13.187,50. Para a proponente do projeto, Roberta Santos, a iniciativa busca abrir caminhos para mudanças no setor. “Queremos criar espaços de diálogo onde as mulheres se sintam representadas e inspiradas a contar suas próprias histórias”, afirmou.
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Colegiado aprova restauração da Praça dos Três Poderes e usina solar no Palácio da Alvorada
O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF) – órgão colegiado vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) – realizou, nesta terça-feira (12), sua 30ª reunião ordinária, aprovando dois projetos de relevância para a preservação e atualização do patrimônio tombado da capital: a restauração da Praça dos Três Poderes e a implantação de uma usina solar fotovoltaica no Palácio da Alvorada. “Brasília é referência mundial em patrimônio cultural, e nosso compromisso é garantir que essa herança seja preservada com inovação, sustentabilidade e respeito à diversidade. A aprovação da restauração da Praça dos Três Poderes e da usina solar no Palácio da Alvorada, somada à nossa firme atuação contra o vandalismo na Praça dos Orixás, reforça que a cultura do DF é viva, plural e símbolo de identidade para todo o país”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF e presidente do Condepac-DF, Claudio Abrantes. Em reunião realizada nesta terça (12), o Condepac-DF aprovou a restauração da Praça dos Três Poderes e a implantação de uma usina solar fotovoltaica no Palácio da Alvorada | Foto: Divulgação/Secec-DF A requalificação da Praça dos Três Poderes, solicitada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), prevê melhorias em acessibilidade, iluminação, drenagem e mobiliário urbano, além da recuperação de elementos originais, como o piso em pedra portuguesa e as esculturas. O projeto respeita as diretrizes do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) e mantém a identidade arquitetônica idealizada por Lucio Costa e Oscar Niemeyer. [LEIA_TAMBEM]Já a usina fotovoltaica no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, foi considerada compatível com a preservação do bem tombado, por apresentar baixo impacto visual, integração paisagística e possibilidade de reversão futura. O projeto, fruto de acordo entre a Presidência da República e a Neoenergia, prevê 1.922 módulos solares instalados em área afastada do espelho-d’água e dos jardins formais, reforçando a adoção de energia limpa em edificações históricas. Na mesma sessão, o Condepac-DF aprovou manifestação de repúdio ao ato de vandalismo contra a imagem do orixá Ogum, na Praça dos Orixás (Prainha), classificada como patrimônio cultural imaterial do DF. O Conselho recomendou a criação de protocolos interinstitucionais para proteção de bens de matriz africana, a restauração das esculturas com participação das comunidades tradicionais e a implementação de campanhas permanentes de valorização das culturas afro-brasileiras, além de reforço na segurança e iluminação do local. Com as deliberações, o colegiado reafirmou seu papel na proteção e valorização do patrimônio cultural material e imaterial de Brasília, aliando preservação histórica, sustentabilidade e respeito à diversidade religiosa. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Distrito Junino 2025 leva a alegria das quadrilhas para Santa Maria e Paranoá
O Distrito Junino 2025 segue movimentando o calendário cultural do Distrito Federal e, desta vez, chega simultaneamente a Santa Maria e ao Paranoá, entre sexta-feira (1º/8) e domingo (3/8), com programação gratuita. As apresentações ocorrem sempre a partir das 18h, com arena montada ao lado das administrações regionais em ambas as regiões. A etapa Santa Maria e Paranoá do Distrito Junino 2025 ocorre de 1º a 3 de agosto, em frente às administrações das cidades | Foto: Divulgação/Secec-DF As etapas classificatórias vão além da competição: revelam o poder do são-joão como força coletiva, onde comunidades se envolvem para transformar tradição em espetáculo. Quadrilhas vindas de diversas regiões do DF e Entorno trazem à cena enredos autorais, figurinos elaborados e coreografias marcantes que transitam entre crítica social, religiosidade e poesia popular. “É bonito ver como cada cidade se envolve e transforma o são-joão em um símbolo de pertencimento. O Distrito Junino é sobre isso: um movimento que une gerações e fortalece o orgulho de ser de onde se é”, destaca a coordenadora-geral do projeto, Janaína Karlen. [LEIA_TAMBEM]A edição deste ano tem fortalecido o protagonismo de bairros e regiões tradicionalmente engajadas com a cultura popular, como Santa Maria e Paranoá, que carregam fortes raízes juninas. Com apoio de escolas, lideranças locais e das próprias famílias dos brincantes, o evento tem se consolidado como espaço de formação e celebração intergeracional. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, as etapas classificatórias do nosso são-joão mostram que cultura é muito mais que espetáculo: é tradição viva que une comunidades inteiras em torno da arte. “Cidades como Santa Maria e Paranoá são provas disso – territórios onde a quadrilha pulsa o ano inteiro. É esse calor humano, essa potência coletiva, que celebramos com orgulho”, enfatiza. “Santa Maria e o Paranoá têm uma relação muito forte com as festas populares, com fortes representantes no circuito. São cidades que pulsam cultura e onde a quadrilha é vivida o ano inteiro. Estamos prontos para receber o público com toda a alegria e o calor humano que só o nosso povo sabe oferecer”, afirma o presidente do Instituto Orgulho de Ser Nordestino, Affonso Gomes. O público também contará com shows de artistas regionais e trios de forró, que intercalam as apresentações das quadrilhas e mantêm o clima festivo aquecido até o encerramento de cada noite. O Distrito Junino 2025 é uma realização do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Orgulho de Ser Nordestino. Com 14 etapas classificatórias, o circuito reúne 63 quadrilhas juninas e culmina na grande final na Esplanada dos Ministérios, em agosto. A programação do evento ainda inclui shows de artistas regionais e trios de forró, intercalados às apresentações das quadrilhas Distrito Junino 2025 – Etapas Santa Maria e Paranoá Santa Maria · Data: 1º, 2 e 3 de agosto · Horário: a partir das 18h · Local: QC 1, ao lado do Ginásio de Múltiplas Funções, próximo à Administração Regional · Link para retirada de ingresso Paranoá · Data: 1º, 2 e 3 de agosto · Horário: a partir das 18h · Local: ao lado da Administração Regional · Link para retirada de ingresso Para mais informações, acesse a rede social do Distrito Junino 2025. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival Itinerante da Juventude Negra está com inscrições abertas em quatro regiões do DF
Com foco na arte, na juventude e na inclusão, o Festival Itinerante da Juventude Negra vai percorrer o Distrito Federal entre julho e setembro, valorizando a cultura afro-brasileira e fortalecendo o protagonismo de jovens negros e negras nas periferias. Os interessados têm até o dia 25 de julho para se inscrever no site oficial da iniciativa. O Festival Itinerante da Juventude Negra vai passar por Santa Maria, Ceilândia, Sol Nascente e Taguatinga, entre julho e setembro | Fotos: Divulgação Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab-DF), o projeto é fruto de parceria entre o Instituto Bem Viver DF, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Ministério da Cultura. A programação é gratuita e vai circular por quatro regiões administrativas: Santa Maria, Ceilândia, Sol Nascente e Taguatinga, com público estimado em mais de 10 mil pessoas. Com investimento de R$ 700 mil, o festival oferece oficinas, apresentações artísticas, rodas de conversa, feira de empreendedores negros e atividades com foco em inclusão e acessibilidade. “Recursos como esse são de suma importância, porque é uma das únicas formas de fomentar um festival, dar abertura para a criatividade e criar algo que fuja do comum”, destaca a organizadora do evento e presidente do Instituto Bem Viver DF, Samara da Silva Pereira. Segundo a organizadora, as oficinas apresentarão aos participantes diferentes profissões do universo circense, como palhaço, equilibrista, malabarista, mágico e trapezista. “Também serão abordados temas como expressão e consciência corporal, ocupação do espaço e desenvolvimento artístico”, destaca. As atividades terão duração total de 10 horas, divididas em quatro encontros de duas horas e meia em cada cidade por onde o festival passar. O projeto oferece oficinas, apresentações artísticas, rodas de conversa, feira de empreendedores negros e atividades com foco em inclusão e acessibilidade Premiação em dinheiro Como forma de incentivo, o festival também contará com premiação em dinheiro. Serão selecionados 40 grupos de jovens negros nas linguagens de dança de rua (hip hop), circo e teatro, por meio de votação online, entre os dias 16 e 25 de julho. Os grupos mais votados se apresentarão nas quatro cidades e receberão um prêmio de R$ 2 mil cada, como reconhecimento e estímulo à continuidade de seus trabalhos. [LEIA_TAMBEM]Além das apresentações, haverá oficinas formativas nas áreas de hip hop, circo e artes cênicas, com 10 horas de carga horária por turma em cada cidade, totalizando 120 horas de atividades teóricas e práticas, voltadas à formação profissional e valorização da cultura afro-brasileira. Cronograma do Festival → 8 a 25 de julho: Votação online para seleção dos 40 grupos artísticos → 28 de julho a 22 de agosto: Realização do festival nas quatro cidades → 23 de agosto a 23 de setembro: Elaboração e entrega dos relatórios finais
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Projeto patrocinado pelo FAC capacita profissionais de 13 estados e do DF sobre acessibilidade cultural
Um projeto fomentado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), recurso gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), ultrapassou as barreiras do Quadradinho. Batizada de Jornada da Acessibilidade, a iniciativa qualificou gratuitamente agentes culturais em 13 estados brasileiros e no DF por meio da oferta de cursos gratuitos e online de inclusão e acesso à cultura a pessoas com deficiência (PCDs). “Ficamos muito felizes com o resultado do projeto. Conseguimos tratar da questão da acessibilidade a um nível Brasil. Tivemos mais de 300 inscrições, sendo que tiveram pessoas de todo o país”, destaca a diretora do projeto, Cássia Lemes, que citou estados como Amapá, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco e Pará entre os participantes. “Tivemos a oportunidade de mostrar como Brasília está preocupada com o tema. E como a cultura e o governo tem um olhar diferenciado para essa temática”, acrescentou. Batizada de Jornada da Acessibilidade, a iniciativa qualificou gratuitamente agentes culturais em 13 estados brasileiros e no DF por meio da oferta de cursos gratuitos e online de inclusão e acesso à cultura a pessoas com deficiência (PCDs) | Fotos: Divulgação/Coletivo Maleta Ao longo do primeiro semestre foram ofertadas formações em três cursos, sendo dois online e um presencial: Acessibilidade Cultural, Audiodescrição e Braille. Mais do que capacitar os agentes culturais em relação aos recursos, a qualificação abordou a acessibilidade como um lugar de afeto e sensibilidade. Todos os cursos contaram com a presença de PCDs que atuaram como consultores e palestrantes. “Queríamos nesta formação abordar o entendimento das pessoas. Quando a gente olha para a pessoa com deficiência temos que ter um olhar para além da falta, mas sobre a potencialidade enorme que existe como a inclusão de experiências sensoriais. Isso vai melhorar a experiência não só para a pessoa com deficiência, mas para todos”. Ao longo do primeiro semestre foram ofertadas formações em três cursos, sendo dois online e um presencial: Acessibilidade Cultural, Audiodescrição e Braille Ao todo, foram recebidas 359 inscrições, com 140 pessoas efetivamente matriculadas nas turmas online e presenciais. As mulheres representaram a maioria do público participante, um total de 76%. Também foram registrados 32% de PCDs. “Queremos agora buscar novos recursos para dar continuidade”, anunciou Cássia. De acordo com a diretora do Jornada de Acessibilidade, o projeto nasceu de uma inquietação e de uma demanda do mercado. “Quando comecei a trabalhar com acessibilidade cultural aprendi muita coisa sozinha, buscando, pesquisando e conversando com pessoas com deficiência para entender as necessidades e as dores. Foi a partir dessa minha carência de pessoas que falassem dessa temática é que criei esse projeto. Quero tornar esse caminho mais curto e mais fácil de ser feito, para que possamos ter mais acessibilidade e acessar esse espaço num lugar de afeto e de sensibilidade”, revela.
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Divulgado resultado provisório de chamamento público para realização do programa Férias na Cultura
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (3), o resultado provisório do Edital nº 12/2025 – um chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para, em parceria com a pasta, executar o programa Férias na Cultura, que visa à realização de 48 colônias de férias em seis espaços culturais. Chamamento público visa a selecionar OSCs para a realização de 48 colônias de férias em seis espaços culturais da Secec-DF | Foto: Divulgação/Secec-DF A fase de recursos em relação ao resultado provisório de classificação das propostas será de até cinco dias corridos após a publicação. Os recursos devem ser enviados pelo site das Parcerias GDF Mrosc. O objetivo da parceria é oferecer acesso gratuito às atividades culturais durante o período de férias escolares da rede pública de ensino do DF; contribuir para o fortalecimento da identidade cultural local, incentivando o desenvolvimento de talentos artísticos e melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes participantes do programa; e divulgar os espaços culturais da Secec-DF. [LEIA_TAMBEM]O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 14 anos, oferecendo pelo menos oito colônias de férias para cada equipamento cultural (Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga, Complexo Cultural de Samambaia, Complexo Cultural de Planaltina, Casa do Cantador e a Biblioteca Nacional de Brasília), ao longo de oito semanas nos meses de janeiro, fevereiro e julho de 2026. A organização vencedora deverá planejar atividades das colônias de férias de forma a garantir inclusão, acessibilidade e participação ativa de todos os jovens, incluindo na programação, entre outras atividades, oficinas de artes (como pintura, desenho e escultura); atividades de cultura popular; teatro e dramatização; música e dança; jogos e brincadeiras lúdicas (RPG e jogos de mesa); atividades de educação ambiental e patrimonial; atividades de leitura e contação de histórias e exposições e visitas guiadas. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do objeto é de R$ 2 milhões. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Cultura divulga lista de credenciamento de pareceristas
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (2), a Portaria nº 168, que designa os profissionais que irão atuar na análise técnica e de mérito cultural dos projetos inscritos na seleção de que trata o Edital nº 10/2025 - FAC I/2025. O processo tem o valor de quase R$ 32 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio | Foto: Divulgação/Secec-DF Os profissionais atuarão em 303 projetos aprovados nas três linhas propostas no Edital - Ampla Concorrência, Regionalizado I (voltado para projetos em regiões administrativas com menor IDH) e Regionalizado II -, sendo 108 para proponentes que nunca acessaram o Fundo de Apoio à Cultura. O processo tem o valor de quase R$ 32 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio. "A escolha dos pareceristas é uma etapa fundamental para garantir a seriedade, a transparência e o mérito técnico dos projetos culturais financiados pelo FAC. Com mais de 300 iniciativas em avaliação, incluindo aquelas voltadas às regiões com menor IDH e a proponentes iniciantes, reforçamos nosso compromisso com uma política cultural cada vez mais inclusiva, descentralizada e democrática”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Oficinas gratuitas capacitam mulheres em área técnicas de produção cultural no DF
A sala do Espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia, se transformou em um ambiente de troca, conhecimento e empoderamento feminino nesta segunda-feira (30), com o início das oficinas práticas e teóricas oferecidas pelo projeto Luz, Som e Ação. A iniciativa promove capacitação gratuita nas áreas de roadie (técnica de palco) e técnica de iluminação, voltada exclusivamente para mulheres. Projeto Luz, Som e Ação oferece oficinas práticas e teóricas, exclusivamente para mulheres, nas áreas de roadie (técnica de palco) e técnica de iluminação | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Realizada pela Guia Acessibilidade Inclusiva com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a ação conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), do Instituto Federal de Brasília (IFB) e do Jovem de Expressão. “Estamos há 15 anos no mercado de produção e esses aportes financeiros são fundamentais. Com o incentivo, conseguimos remunerar toda a equipe e atender o maior número de pessoas possível”, avalia a idealizadora do projeto, Ellen Oliveira. Segundo a produtora cultural, o projeto surgiu da necessidade de ampliar a presença feminina em funções técnicas no setor cultural, tradicionalmente ocupadas por homens. “Temos um festival de samba, já na sexta edição, que é todo pautado na equidade de gênero e sempre enfrentamos dificuldade para contratar mulheres em áreas como direção de palco, roadie, iluminação e áudio. Então pensamos: por que não criar um curso voltado especificamente para garantir esse protagonismo feminino?”, explica Ellen Durante as aulas, as participantes aprendem conceitos básicos de eletricidade, a história da luz no teatro e técnicas práticas com refletores, dimmers e mesas de luz. Segundo a facilitadora Zizi Antunes, o objetivo é formar profissionais capazes de atuar com segurança e excelência em eventos culturais: “A expectativa é que elas saiam daqui com uma experiência rica e transformadora. Nas aulas práticas, as alunas vão manusear equipamentos profissionais e, no último dia, ainda vão criar um instrumento de iluminação para levar como recordação”. Com carga horária de 15 horas, os cursos são realizados em cinco encontros consecutivos, de segunda a sexta-feira, e oferecem certificação ao final. A procura superou as expectativas: foram 116 inscrições – 51 para a oficina de roadie e 65 para a de iluminação –, apesar de inicialmente serem previstas apenas 40 vagas. As capacitações são ministradas no IFB Recanto das Emas (curso de roadie, das 9h às 12h) e no Espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia (curso de iluminação, das 10h às 13h). Todas as aulas contam com intérpretes de Libras e audiodescrição, garantindo acessibilidade plena. A facilitadora Zizi Antunes explica que os cursos visam formar profissionais capazes de atuar com excelência em eventos culturais: “A expectativa é que elas saiam daqui com uma experiência rica e transformadora" Transformar realidades e ampliar oportunidades A gerente de imobiliária Sâmela Borges, 33, recém-formada em um curso de fotografia, aproveitou a oportunidade para ampliar seus conhecimentos técnicos. “Esse curso vai me dar mais autonomia nos ensaios fotográficos e contribuir para o que estou planejando na minha carreira”, relata. Além de expandir os conhecimentos, a proposta também é importante na inclusão do público feminino no mercado de trabalho: “É muito bom ter um curso de qualidade, com um conteúdo rico, gratuito e de fácil acesso, que possibilita às mulheres preencherem esses espaços masculinos”, acrescenta Sâmela. Recém-formada em um curso de fotografia, Sâmela Borges aproveitou para ampliar seus conhecimentos: “Esse curso vai me dar mais autonomia nos ensaios fotográficos" Já para a técnica de audiovisual, Nathalia Oliveira, 28, as aulas ajudarão a dar um olhar mais artístico para área em que já atua: “Não existe imagem sem luz. Então, quando temos uma iluminação bem feita, bem configurada, conseguimos transmitir sensações e mostrar todos os detalhes que queremos. Acredito que esse curso vai ser muito importante para eu desenvolver minha criatividade e acrescentar mais técnicas ao meu repertório”. Além de promover formação técnica de qualidade, o Luz, Som e Ação – Formação Técnica para Mulheres está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com foco nos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 5 (Igualdade de Gênero). Mais do que ensinar, a iniciativa busca gerar pertencimento, autonomia e visibilidade para mulheres que desejam ocupar novos espaços na cadeia produtiva da cultura.
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Desenvolvedores do DF recebem apoio para criar games com estímulo à cultura e à educação
Já faz tempo que os jogos eletrônicos deixaram de ser vistos apenas como entretenimento. Eles também podem servir como ferramentas de cultura e de educação. E o Governo do Distrito Federal (GDF) tem incentivado a criação de games desse tipo, por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG). Atualmente, há 12 projetos produzidos na capital federal contemplados por essa legislação, com investimento de R$ 1,1 milhão. O GDF tem incentivado a criação de games com estímulo à cultura e à educação, por meio da Lei Paulo Gustavo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esses projetos estão na linha de audiovisual, que tem, no total, 120 projetos em várias linguagens – desde desenvolvimento de roteiros de filmes até desenvolvimento de games. Até surpreende um pouco; a gente vê que as pessoas não esperam que a linha de games esteja dentro de um incentivo cultural”, conta João Santoro, coordenador de monitoramento da Lei Paulo Gustavo no Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), parceiro da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) na implementação da LPG desde 2023. [LEIA_TAMBEM]Entre os projetos apoiados estão Mango Quest, idealizado por Lucas Rodrigues, que coloca os jogadores em um campeonato mundial de catar manga; Jamjamma 2, do game designer João Antônio Silva Diniz, cujo protagonista é uma criança negra em uma floresta encantada; e Brasília Defense, criado por Plínio Tadeu de Albernaz, que coloca a capital federal como cenário de um ataque medieval. “Em comum, eles falam de uma perspectiva brasileira e brasilienses. Ver jogos que trazem esse contexto cultural reforça uma identidade”, avalia Cardoso. “É importante haver incentivo a essa área, à cultura. Brasília, dentro da cultura, está se desenvolvendo. E ter essa área sendo valorizada mostra um campo de oportunidade”, acrescenta o coordenador. Criada para apoiar projetos culturais em todo o Brasil, a Lei Paulo Gustavo já destinou mais de R$ 3,8 bilhões a iniciativas pelo país. Só no DF, foram R$ 48,1 milhões – recursos administrados pela Secec-DF. A verba vai para diversas áreas. Além dos games, também são contemplados, por exemplo, o cinema, o teatro e a música.
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Final de semana tem mostra de filmes da América Latina, Expotchê, Feira do Livro, Agitaê e muito mais
De exposições fotográficas no Museu Nacional da República e mostra de filmes da América Latina a shows gratuitos, espetáculo circense e imersão cultural na Expotchê: o final de semana do brasiliense será agitado. A Agência Brasília listou as principais opções de lazer promovidas em equipamentos culturais do Governo do Distrito Federal (GDF) e com apoio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur). Confira! A dupla Wilian e Marlon do festival Agitaê, marcado para este sábado (14), a partir das 18h, no Estacionamento 9 do Parque da Cidade | Foto: Divulgação Experiência gaúcha Ainda dá tempo de conferir a 32ª edição da Expotchê, tradicional evento em celebração à música, dança, gastronomia e tradições do Rio Grande do Sul. Os estandes estarão disponíveis até este domingo (15), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A grande novidade deste ano é o Churras Tchê – 1º Festival de Churrasco da Expotchê, trazendo o tradicional churrasco gaúcho. A Setur-DF conta com um espaço na estrutura, onde o visitante pode conhecer delícias brasilienses: cafés, mirtilo, cachaças, vinhos e muito mais. Outras atividades são listadas no Instagram do evento, que tem entrada gratuita na primeira hora de atividade. De segunda a quinta, a Expotchê vai das 16h às 23h, e das 11h às 23h de sexta a domingo. Feira do Livro [LEIA_TAMBEM]Um dos eventos mais aguardados pelos leitores brasilienses anualmente, a Feira do Livro de Brasília termina neste sábado (14). A edição deste ano foi voltada ao meio ambiente e sustentabilidade, conectando literatura, Cerrado e conscientização ambiental. O evento ocorre no Complexo Cultural da República, com sessões de conversa, oficinas educativas, contação de histórias, feira de expositores da economia verde, lançamentos literários com autores e venda de livros. O funcionamento é das 8h às 20h20 de segunda a quinta, das 8h às 22h nas sextas e das 9h às 22h aos sábados. Shows Para aqueles que desejam programações noturnas, que tal se divertir no Agitaê? O evento promovido com apoio do GDF tem entrada gratuita e será neste sábado, a partir das 18h, no Estacionamento 9 do Parque da Cidade. Com o lema “É cultura, é festa, é movimento!”, o Agitaê terá apresentações de Mitiê do Brasil, Wilian e Marlon, Leon Correia, Klebbin, Nego Rainner e DJ Geovana. Os ingressos estão disponíveis pela plataforma Digital Ingressos. Circo Para esta sexta-feira, a opção é o espetáculo O Circo dos Irmãos Saúde, promovido com recursos do FAC-DF. A peça sobre convivência entre irmãos promete arrancar gargalhadas do público, em celebração aos 25 anos de trajetória dos palhaços e artistas de rua Xaubraubrau e Raquaquá. O evento gratuito será na Feira do Park Way, no Núcleo Rural Vargem Bonita, a partir das 19h30. O espetáculo O Circo dos Irmãos Saúde celebra os 25 anos de trajetória dos palhaços e artistas de rua Xaubraubrau e Raquaquá | Foto: Divulgação Sétima arte E que tal um cineminha? Um dos principais equipamentos de cultura do DF, o Cine Brasília receberá a Oitava Mostra de Cinema Latino-Americano e Caribenho, que segue em cartaz até o dia 18 deste mês. Serão exibidos 15 filmes de diversos gêneros e países, com entrada gratuita e sessões para todas as idades. A mostra é uma oportunidade para conhecer a pluralidade das narrativas e dos estilos cinematográficos que compõem o panorama latino-americano e caribenho, promovendo o intercâmbio cultural e o fortalecimento dos laços entre as nações. A programação está disponível no Instagram do Cine Brasília e do Grupo dos Países da América Latina e do Caribe. Ancestralidade A cultura afro-brasileira e o protagonismo feminino também estarão em destaque neste final de semana, com o festival Yabás Deusas Negras, no Complexo Cultural de Samambaia. Aberto na última segunda-feira (9), o evento vai até domingo, com exposição educativa, oficinas culturais e gastronômicas, sessões de conversa e espetáculos musicais. A proposta conta com recursos do FAC-DF e homenageia as orixás femininas Oxum, Iemanjá, Iansã, Nanã, Obá e Ewá. No sábado, haverá oficinas de temas diversos a partir das 14h e um cortejo com lavagem ritualística às 20h. No domingo, as formações começam às 9h30 e seguem até as 16h, quando ocorrerá um bate-papo sobre as orixás femininas e apresentações artísticas. As atividades são gratuitas e para participar basta retirar o ingresso na plataforma parceira. Para quem deseja conhecer mais sobre o folclore brasileiro, o Museu Nacional da República recebe exposições do 4º Fórum Internacional da Amazônia. Na Galeria 3, a mostra Sairé: Celebração, Louvor e Disputa dos Botos, do paraense Alexandre Baena, traz o rito cultural-religioso e a famosa disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa. A festividade anual é capturada pelas lentes do artista valorizando a cultura e a tradição secular de Alter do Chão e da região oeste do Pará. A mostra Sairé: Celebração, Louvor e Disputa dos Botos, do paraense Alexandre Baena, traz o rito cultural-religioso e a famosa disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa | Foto: Divulgação/Alexandre Baena Os visitantes poderão apreciar também a exposição Mirasawá: O que a tempestade não leva, da artista Moara Tupinambá. Disponível na Galeria 2, a mostra trata da espiritualidade, filosofia, rituais e percepções indígenas. São apresentadas duas séries distintas: uma dedicada às mulheres indígenas e outra que discute a problemática das doenças tropicais e o genocídio dos povos originários, explorando o surgimento de epidemias e o desmatamento descontrolado na região amazônica. O museu funciona de terça a domingo, das 9h às 18h30, com entrada gratuita. História O Museu Nacional da República também recebe a exposição Que país é este?, que reúne obras do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky produzidas durante a ditadura militar brasileira - 1964 a 1985 -, incluindo trechos de sete filmes dirigidos por ele, fotografias e projeções em Super 8, e reportagens audiovisuais feitas para a televisão alemã. Nascido em São Paulo em 1942, Bodanzky é filho de austríacos que imigraram para o Brasil fugindo da perseguição nazista. Em 1964, ingressou na segunda turma da recém-criada Universidade de Brasília (UnB). Dois anos depois, com o cerco da ditadura militar, seguiu para a Alemanha, onde estudou cinema, e retornou ao país natal em 1968. Na mesma época, passou a fotografar para as revistas Manchete e Realidade, entre outras, além de ter estreado como diretor de cinema com o média-metragem Caminhos de Valderez, codirigido com Hermano Penna, e filmado em Brasília. A exposição Que país é este?, do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky, está no Museu Nacional da República | Foto: Divulgação/ Jorge Bodanzky Gratuidades O Jardim Botânico de Brasília (JBB) estará de portas abertas para a população neste final de semana, das 8h30 às 17h. Criado em 1985, o espaço é uma das principais áreas de conservação do Cerrado e promove educação ambiental, pesquisa científica e lazer por meio de trilhas, jardins temáticos e espaços de visitação. De terça a sábado, a entrada custa R$ 5 por pessoa; aos domingos, é gratuita, pelo programa Lazer Para Todos, política pública de ampliação do lazer criada por este GDF em março deste ano. Com o Vai de Graça, a população pode acessar este e outros equipamentos culturais sem preocupação em relação ao deslocamento. Lançado no final de fevereiro, o programa permite a gratuidade nos ônibus e no metrô aos domingos e feriados. Além disso, o horário de atendimento do metrô foi ampliado para o período das 7h às 21h30 - antes fechava às 19h -, garantindo mais mobilidade aos cidadãos.
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Com apoio do FAC, projeto leva a história do chorinho para escolas públicas do DF
Cerca de 1,3 mil estudantes de sete escolas públicas do Distrito Federal mergulharam na história de um dos principais gêneros da música popular brasileira: o chorinho. A imersão no ritmo, considerado patrimônio cultural imaterial do Brasil, ocorreu graças ao projeto “Vibrações: Chorinho nas Escolas”. As atividades foram promovidas com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O projeto 'Vibrações: Chorinho nas Escolas' ensinou mais sobre um dos principais gêneros da música popular brasileira com rodas formativas, bate-papos e shows | Foto: Divulgação A primeira edição do projeto foi gravada em vídeo e reunida em um documentário, disponível no YouTube. Foram atendidas turmas do ensino fundamental, ensino médio e ensino para jovens e adultos de instituições de Ceilândia, Brazlândia, Taguatinga, Sobradinho e Riacho Fundo II. A programação incluiu rodas formativas sobre chorinho e outros gêneros musicais, bate-papos e shows, nos meses de abril e maio. O projeto foi finalizado com um workshop no Clube do Choro. Os encontros contaram com a participação de nomes do cenário cultural brasiliense, para enriquecer ainda mais a experiência dos estudantes, como Leandro Tigrão, Fernanda Vitório, Mari Sardinha e a drag Dalila. [LEIA_TAMBEM]Dalila, inclusive, é performada pelo idealizador do projeto, Caio Handel. Segundo ele, a proposta é descentralizar o acesso ao chorinho, estilo importante para a cultura brasileira, mas ainda pouco presente no repertório das novas gerações. Os alunos aprenderam a história e as características do ritmo, além de terem conhecido chorinhos icônicos. Um deles foi Carinhoso, composto por Pixinguinha e João de Barro em 1917. “Fizemos uma pesquisa no início e constatamos que a maioria nunca tinha ouvido falar sobre o chorinho. Já no final, tivemos um feedback muito legal, em que os estudantes contaram que gostaram muito das atividades e de aprender mais sobre esse gênero musical”, explica Handel. Ele acrescenta que a presença de Dalila nas atividades impulsionou o interesse dos participantes. “Dalila é a primeira a tocar em uma roda de choro no Brasil e no mundo, e sua presença nas escolas gerou engajamento para nós, ainda mais em um contexto em que ela estava falando de música, tocando. E sem o FAC não teríamos conseguido tirar a ideia do papel, foi algo essencial”, pontua.
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