Reunião debate contratações e licitações na área de educação
Na manhã desta segunda-feira (15), a Secretaria de Educação (SEEDF) realizou em sua sede um encontro voltado ao planejamento das contratações da pasta. A iniciativa atendeu a uma demanda interna da pasta, e também uma solicitação da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), com o apoio da Assessoria de Governança (Asgov), para garantir que a ação fosse realizada ainda em 2025. O subsecretário de Administração Geral, Francisco Chagas, destacou que o encontro integra o processo de formação continuada dos servidores das áreas demandantes. “Hoje, nós damos sequência à formação continuada de todos os nossos servidores, com a implementação de novas regras e normas para que possamos fazer o uso correto da legislação de contratações, em virtude da Lei nº 14.133, de 2021”, afirmou. Segundo o gestor, a iniciativa reforça o trabalho desenvolvido ao longo de 2025, e cria um espaço direto de diálogo com a unidade de licitações. “É o momento de os servidores tirarem dúvidas, e também um marco para que possamos seguir fazendo entregas cada vez mais qualificadas para a nossa secretaria”, completou. O subsecretário de Administração Geral, Francisco Chagas, apresenta o reforço ao time de pregoeiros, licitações e contratos da Secretaria de Educação | Foto: Mary Leal/SEEDF O evento teve como foco principal a capacitação dos servidores que instruem os processos de contratação, com o objetivo de qualificar os procedimentos de licitação e contratos, reduzir retrabalhos e fortalecer a segurança jurídica das contratações. A proposta foi ampliar a compreensão técnica dos participantes sobre todas as etapas que envolvam as aquisições públicas realizadas pela SEEDF. Manual de contratação Para o chefe da Assessoria Técnica de Governança, Integridade e Gestão de Riscos, Christiano Sasaki, o encontro desta segunda-feira teve papel estratégico para o fortalecimento institucional da secretaria. “Estamos atendendo recomendações dos órgãos de controle e trabalhando a gestão de riscos. Identificamos que os demandantes são a principal fonte de risco; e, quando o planejamento das contratações é bem-feito, o processo sai correto lá no final, ganhamos tempo e evita-se o retrabalho”, explicou. De acordo com Sasaki, os demandantes são os responsáveis, em cada área técnica, por planejar corretamente as contratações, especificando o objeto e demonstrando a necessidade da compra por meio de parecer técnico, o que garante a aprovação pelos órgãos de controle. “Por isso, é fundamental que o planejamento tenha alguém da área técnica envolvido, para que o pedido saia certo desde o início”, acrescentou, destacando ainda que a iniciativa faz parte de um processo mais amplo de uniformização das contratações na SEEDF, que inclui a elaboração do Manual de Contratação e o avanço para as etapas de execução contratual. Arcabouço legal Durante o encontro, foram abordados os principais aspectos do arcabouço legal que rege as licitações e contratos administrativos, com destaque para a Lei nº 14.133/2021, que estabeleceu as novas normas gerais de licitações e contratos no âmbito da administração pública. O debate ressaltou que o regramento vai além da lei e dos decretos, envolvendo entendimentos técnicos, decisões dos tribunais de contas e a construção gradual de jurisprudência. Também foi apresentada a fase preparatória das contratações, considerada fundamental para a qualidade do processo. Essa etapa compreende desde o Plano de Contratações Anual, exigência legal, até a elaboração dos chamados artefatos de licitação, como o Documento de Formalização da Demanda, o Estudo Técnico Preliminar e o Mapa de Riscos. Conforme a natureza do objeto, o processo segue para a elaboração de projeto básico, no caso de obras, ou termo de referência, quando não se trata de obras. Linha do tempo e fase externa Outro ponto discutido foi a linha do tempo da contratação, permitindo aos participantes visualizar todas as etapas do processo, desde o planejamento inicial até a assinatura e a execução do contrato. Nessa fase, ganham relevância as atribuições dos executores e fiscais de contrato, responsáveis pelo acompanhamento da execução contratual. [LEIA_TAMBEM]A programação também detalhou a fase externa da contratação, que se inicia com a publicação do edital de licitação e envolve modalidades como pregão e concorrência. O alinhamento entre demandantes e equipes técnicas de licitações e contratos foi apontado como essencial para garantir maior fluidez aos processos, sempre respeitando o princípio da segregação de funções. Volume de contratações e necessidade de qualificação A dimensão das contratações realizadas pela SEEDF foi destacada como um dos fatores que tornam indispensável o aprimoramento técnico dos servidores. A secretaria é responsável por um volume expressivo de aquisições, que sustentam desde a oferta diária de alimentação escolar até a manutenção e a construção de unidades de ensino. Com centenas de milhares de refeições servidas diariamente, centenas de prédios próprios e quase mil unidades escolares, incluindo as conveniadas, todas as demandas passam necessariamente por processos licitatórios. Esse cenário coloca a SEEDF entre os maiores órgãos compradores do Distrito Federal, com valores que ultrapassam a casa do bilhão de reais em determinadas modalidades, como os pregões, além de dezenas de milhões em concorrências voltadas à construção e reforma de escolas. A programação de capacitações internas da Secretaria de Educação terá continuidade ao longo de 2026, com encontros voltados a aprofundar o aspecto técnico dos processos licitatórios, segundo o chefe da Unidade de Licitação e Ajustes de Contratos da Subsecretaria de Administração Geral, Renato Rillos. Ainda de acordo com o gestor, já estão previstos ao menos quatro encontros internos ao longo do próximo ano, com datas em janeiro, junho, setembro e dezembro, todos voltados à preparação técnica dos servidores demandantes. “Vamos repetir esse treinamento, mas dando a ele um viés mais técnico, com treinamentos sobre como construir o documento de formalização da demanda, o mapa de risco, o estudo técnico preliminar, o termo de referência, o edital e o funcionamento da fase externa”, explica. Ao final, o encontro reforçou a importância de aproximar os servidores demandantes das equipes técnicas responsáveis por licitações e contratos, promovendo um alinhamento institucional que contribua para processos mais eficientes, seguros e bem estruturados. A expectativa é que iniciativas como essa fortaleçam a cultura de planejamento, elevem o nível técnico das demandas e garantam melhores resultados para a administração pública e para a comunidade escolar. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho celebra a ginástica acrobática da rede pública de ensino
Músicas, acrobacias e aplausos abrilhantaram a noite de sábado (6) de Sobradinho, com a reunião de 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal para participar e celebrar a 4ª edição do Gym Fest Conexões. O evento, realizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho, teve o objetivo de encerrar as atividades do ano e reunir os atletas, não para competir, mas para integrá-los. Durante a noite de sábado (6), a comunidade local assistiu aos saltos e piruetas das equipes de ginástica acrobática. Na modalidade, os atletas se apresentam com exercícios, fazendo uso do próprio corpo, unindo a ginástica e a dança. Atletas da modalidade ginástica acrobática exibiram diversas apresentações durante o evento | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para uma das idealizadoras do evento, a professora de educação física Márcia Janete, o festival representa inclusão no desporto. “É uma comemoração. Uma festa onde existe todo um ambiente de amizade. Não há competição. Eu acho que um evento como este, que não é competitivo, acaba sendo mais inclusivo, pois todo mundo sai ganhando. Todos são premiados por seus esforços de forma igualitária”, disse. Ao final das exibições, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, reforçando a importância da participação e disposição para praticar a modalidade. A aluna da Escola Classe (EC) 01 de Sobradinho, Sara Fonseca, de 11 anos, que desejava praticar o esporte desde os 6 anos, pôde finalmente realizar o sonho quando se mudou com sua família para Sobradinho. “Sempre foi um sonho meu. E quando me mudei para cá, minha mãe descobriu que tinha uma escola de ginástica e que só tinha que fazer a seletiva do CID, daí eu passei. Amo a ginástica acrobática porque tem muitas pirâmides e acrobacias", contou. Para o futuro, o plano é competir fora do Distrito Federal. "Se for possível, quero participar das Olimpíadas”, compartilhou. Centros de Iniciação Desportiva Localizados nas 14 CREs, os CIDs oferecem aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal o conhecimento técnico e a prática de diferentes modalidades esportivas. No local, os atletas desenvolvem-se para além das competições, pois ganham acesso, também, à educação consciente, construtiva, socializadora, permanente e transformadora. As aulas são oferecidas de forma gratuita e no contraturno escolar, possibilitando assim, que estudantes aprendam esportes sem que tenham sua grade escolar afetada. Por fim, a professora Márcia faz um convite aos alunos da rede pública. “Você sempre tem que tentar, independentemente de duvidar se tem habilidade ou não. Eu acho que a vivência e a experiência levam você a descobrir que é capaz de fazer coisas que muitas vezes achava não ser capaz. Então, jovem, que é da rede pública de ensino, se você tem entre sete e 17 anos, e interesse, participe também da seletiva que vamos abrir no ano que vem." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Encontro celebra as 32 medalhas conquistadas nas Paralimpíadas Escolares 2025
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, recebeu, nesta quinta-feira (4), representantes da equipe paradesportiva do Distrito Federal que participaram das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas entre os dias 17 e 28 de novembro, em São Paulo. O encontro celebrou o empenho de escolas, técnicos e famílias, além das 32 medalhas conquistadas pela delegação brasiliense, que garantiu o sexto lugar no ranking geral da competição. Hélvia Paranaguá parabenizou a equipe e destacou o compromisso da pasta em ampliar a inclusão no esporte escolar. “Precisamos trabalhar de forma conjunta com os profissionais e com as famílias. Quando a família abraça e acredita no potencial do estudante, todo o processo se fortalece. Vamos nos empenhar nessa construção”, ressaltou. A atleta paralímpica Ana Luíza Fernandes, do 2º ano do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, é um exemplo do impacto do incentivo familiar e escolar. Treinada pelo professor Halley Pereira, ela conquistou duas medalhas de ouro nas modalidades corrida de 100 metros e arremesso de peso. Em sua terceira participação nos jogos, celebrou o resultado com entusiasmo. “O que eu mais gosto é o clima de competição, poder viajar e fazer novos amigos. Fiquei muito feliz quando ganhei, porque esta foi a primeira vez que conquistei o ouro. Estou muito orgulhosa da nossa vitória”, contou. Encontro reforçou o compromisso de ampliar o incentivo à participação de estudantes com deficiência nas competições | Foto: Divulgação/SEEDF Para a mãe de Ana Luíza, Adriana Lima, as Paralimpíadas Escolares representam muito mais que competição. “É um momento de construção de amizades e de independência. A cada edição fico ainda mais entusiasmada ao ver a dedicação da minha filha”, afirmou. O chefe da delegação paralímpica escolar do DF, Wanderson Cavalcante, ressaltou o efeito positivo do esporte na autoestima dos estudantes e comemorou o desempenho do grupo. Segundo ele, até mesmo o uniforme da equipe tornou-se símbolo de integração, sendo elogiado por outras delegações e motivando trocas simbólicas entre os atletas. “As Paralimpíadas Escolares são um evento maravilhoso. É emocionante ver tantos jovens competindo e buscando seus melhores resultados. Todos voltam com ainda mais vontade de treinar e representar o Distrito Federal”, afirmou. Ele acrescentou que a experiência renova o entusiasmo da equipe e projetou expectativas positivas para 2026. O coordenador técnico do DF nos Jogos Escolares, Cláudio Civatti, professor da Gerência de Desportos (GDSP) da SEEDF, também participou do encontro. Ele destacou a dedicação da equipe na organização da missão esportiva e a satisfação em acompanhar o crescimento dos atletas no paradesporto. “Durante as Paralimpíadas, trabalhei em parceria com o professor Wanderson na chefia da missão. Ver o entusiasmo dos estudantes renova nossa motivação. Que no próximo ano possamos avançar ainda mais”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Evento debate estratégias de alfabetização
O Distrito Federal recebeu, entre os dias 1º e 3 deste mês, o 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação, Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa). O encontro faz parte da estratégia de implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), instituído pelo Decreto nº 11.556/2023, que visa à integração dos esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras. Na cerimônia de abertura, estavam presentes, compondo a mesa principal, a secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Helena Schweickardt; o coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima; e a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Iêdes Braga, entre outras autoridades. Iêdes Braga destacou a importância da política pública: “O compromisso do Criança Alfabetizada é uma das principais políticas que nós temos nesse país. Aqui, temos o Programa de Alfabetização e Letramento do DF [Alfaletrando], que possui a missão de alfabetizar todas as crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental. Quando alfabetizamos na idade certa, evitamos muitos outros problemas”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, participou do 4º Ciclo Formativo da Renalfa | Foto: Jotta Castto/SEEDF A programação do primeiro dia do evento em Brasília contou com a participação dos estudantes da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga, que encenaram o espetáculo O Rei Leão. Kátia Schweickardt incentivou os articuladores a continuarem com o trabalho intenso. “A gente vem fazendo essa experiência com a Renalfa desde 2023, pois é um verdadeiro piloto do Sistema Nacional de Educação que foi recentemente aprovado. Não dava para fazer essa articulação aqui de Brasília sozinhos, tínhamos que mergulhar nesse Brasil. A gente foi costurando essa teia com gente do país inteiro”, afirmou. Os ciclos formativos da Renalfa têm promovido formação e articulação entre gestores e técnicos de todo o país. Os encontros anteriores foram realizados em Curitiba (PR), Belém (PA), João Pessoa (PB), Vitória (ES), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ). O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, comemorou cada conquista realizada pelos estados e municípios, e a oportunidade de começar o planejamento para 2026: "Pensando no nosso indicador, esse encontro é uma sinalização para que estados e municípios trabalhem de forma coordenada e desenvolvam ações sistêmicas, pensando sempre no resultado: a garantia do direito de alfabetização de todas as crianças”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Cinema Inclusivo: estudantes de Brazlândia vivenciam sessão adaptada no Cine Brasília
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Cine Brasília, promoveu, nesta quarta-feira (3), uma sessão de cinema especial para 30 estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Brazlândia (CEEPLS). A programação incluiu a exibição dos filmes O Natal da Patrulha Canina e do curta Antes d’Eu Era Nós. O cinema inclusivo integra o projeto Territórios Culturais, que amplia o acesso dos estudantes da rede pública ao acervo cultural da capital. Para os alunos neurodivergentes, a atividade oferece uma forma mais leve e respeitosa de vivenciar o cinema, com conforto sensorial. O projeto Territórios Culturais é uma parceria entre a SEEDF e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Para as sessões atípicas, a sala de exibição é adaptada com luzes suaves, volume reduzido e liberdade de circulação, permitindo que cada pessoa assista aos filmes da maneira mais confortável possível. A sessão atípica ofereceu aos estudantes do Centro de Ensino Especial de Brazlândia uma experiência de cinema inclusivo | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a diretora da escola, Edvânia Gomes, a ação representa mais que acessibilidade, é um reconhecimento da diversidade. “Nós, do CEEPLS, ficamos extremamente gratos pela promoção da sessão atípica. Mais do que uma adaptação, ela valoriza a diversidade humana em sua forma mais autêntica. Ajustes simples, como som reduzido, luzes parcialmente acesas e liberdade para movimentar-se, criam um espaço onde cada estudante pode vivenciar a magia do cinema com conforto, segurança e sem medo de julgamento.” A dona de casa Adailma Brandão, 59 anos, acompanhada do neto Alef Brandão, de 6 anos, contou que a empolgação começou ainda no ônibus. “Ele vinha batendo palmas, muito feliz. Ele não fala muito, mas demonstrou alegria o tempo todo. As outras crianças também estavam animadas, conversando sobre o cinema e dizendo que iam se divertir. Essas oportunidades fazem muito bem para eles, ajudam a desenvolver. É um passeio que marca”, relatou. Para o assessor da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) Alex Mendes Vasconcelos, a iniciativa reforça o compromisso de ampliar o acesso de estudantes neurodivergentes a diferentes espaços culturais. “É uma ação que fortalece a inclusão de forma concreta. A programação adaptada permite que todos participem da experiência cultural”, destacou. Alunos assistiram a exibição dos filmes 'O Natal da Patrulha Canina' e do curta 'Antes d’Eu Era Nós' A professora Ilane Nogueira, representante do projeto Territórios Culturais no Cine Brasília, lembra que o acesso ao patrimônio cultural da capital tem alcançado um grande número de estudantes da rede pública. “Além do Cine Brasília, temos atividades no Memorial dos Povos Indígenas, no Museu da República e no Catetinho. Só no segundo semestre de 2025, mais de três mil alunos participaram das ações no Cine Brasília. Isso mostra o alcance e a importância do projeto”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Celebra NaMoral consolida ciclo de educação para integridade
Nos dias 26 e 27 deste mês, a rede pública de ensino do Distrito Federal viveu dias de apoteose com o Celebra NaMoral 2025. O evento marcou o encerramento do ciclo anual de atividades do projeto de educação para a integridade, reunindo estudantes, gestores e autoridades para celebrar o lema "Esperto mesmo é ser honesto". A edição deste ano teve um sabor especial: a comemoração da aprovação da Lei NaMoral, que institui a Política Distrital de Educação para Integridade. Fruto de uma parceria estratégica entre a Secretaria de Educação (SEEDF), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o evento reforçou a premissa de que a integridade é a ferramenta essencial para garantir direitos antes que eles sejam violados. Idealizadora do programa, a promotora de Justiça Luciana Asper y Valdes emocionou o público ao destacar que o projeto vai além da teoria: "Vocês não só desenvolveram virtudes, valores e força de caráter, mas, acima de tudo, imprimiram atitudes a tudo isso. A atitude de vocês fez com que todas as coisas se transformassem. O lugar onde a corrupção nasce é o mesmo lugar onde o amor nasce: no coração das pessoas. É por isso que dentro do NaMoral tem a palavra amor". Cerca de 4 mil crianças estiveram presentes nos dois dias de evento | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Compromisso institucional e futuro Um dos momentos de maior destaque na celebração foi o reconhecimento da aprovação da Lei NaMoral, que instituiu oficialmente a Política Distrital de Educação para a Integridade. Aprovada por unanimidade pela CLDF, a nova legislação representa um marco decisivo ao transformar a metodologia do programa em uma política pública perene, garantindo que o ensino de valores éticos e virtudes humanas não seja apenas uma ação pontual, mas uma prática contínua e assegurada por lei na rede pública de ensino. A medida consolida o compromisso da SEEDF, em parceria com o MPDFT e o Legislativo, de investir na formação do caráter dos estudantes como a base para a construção de uma sociedade mais justa e honesta, assegurando recursos e suporte para que a cultura da integridade continue transformando realidades escolares por todo o DF. O secretário-executivo da SEEDF, Isaías Aparecido, exaltou o trabalho educacional feito pelos professores em sala de aula para realizar mais do que a formação de trabalhadores para o mercado, mas de cidadãos íntegros, com consciência crítica, que participam ativamente na construção de um mundo melhor. “A minha maior gratidão é aos professores, pois nada disso existiria sem o trabalho deles na ponta. Tenho a certeza de que esses alunos, assim como aprendem na escola a cuidar dos recursos naturais, saberão fechar as torneiras do desperdício, da corrupção e do desmando com o dinheiro público. O NaMoral virou lei pelas mãos de quem constrói a educação no dia a dia”, afirmou. A premiação é um reconhecimento pelo compromisso das escolas na construção de uma educação para integridade, mas o verdadeiro resultado é colhido com a transformação da realidade O evento foi encerrado com o olhar voltado para o futuro, anunciando o tema que norteará as atividades do próximo ano: "NaMoral 2026 – Esportes: Integridade em Ação", prometendo unir a paixão nacional pelo esporte aos valores de ética e cidadania. Premiação Um dos momentos mais simbólicos da cerimônia foi a entrega dos troféus às escolas que se destacaram em 2025. A premiação utilizou a metáfora das pedras preciosas para ilustrar a jornada de transformação das unidades de ensino. A mudança foi narrada pela voz de quem viveu essa lapidação na prática: a estudante Fernanda Ferreira Rodrigues, do CEF 20 de Ceilândia. Ao agradecer aos professores, ela destacou a essência do aprendizado: “Aprendi que a mudança começa dentro da gente. O projeto mostra a cada jovem que ética, respeito e empatia não são teorias, são ações que transformam vidas.” Escolas Diamante Representam o estágio em que o brilho da integridade emerge com coerência e consistência. Gama: CEF 15, CEF 10, CCM CEF 05, UIFG CED 06, CEF 01, CED 08 (ensino médio). Santa Maria: CCMDF CED 416, CEM 404 (ensino médio), CED Gesner Teixeira. Recanto das Emas: CEF 113, CCMDF CED 308, CEF 101, CEF 405, CED Myriam Ervilha. Samambaia: CEF 120. Plano Piloto: EPC - PROEM de Brasília, CEF 01 do Cruzeiro, CEF 01 de Brasília, CEF Athos Bulcão. Planaltina: CEF São José, CEF 03, CED Pompilio Anexo (NUEN/UIP), CED Várzeas, CEF 01. Sobradinho: CEF 07, CCMDF CED 03. Ceilândia: CEF 20, CEF 33. São Sebastião: CED Zumbi dos Palmares, CED Jardins Mangueiral. Núcleo Bandeirante/Riacho Fundo: CED Agrourbano Ipê (Núcleo Bandeirante), CED 02 do Riacho Fundo I, CEF 01 da Candangolândia. Guará: CEF 02, CEF 01. Escolas Esmeralda Representam a coragem para enfrentar o processo de lapidação e transformação cultural. Gama: CEF Tamanduá, CEF 08, CEF PAN, CEF 04, CEMI do Gama (ensino médio). Paranoá: CEF Doutora Zilda Arns. Recanto das Emas: CEF 106, CED 203. Plano Piloto: CEF 06 de Brasília. Planaltina: CEM 01 (ensino médio). Ceilândia: CEF 27. São Sebastião: CEF Jataí, CED São Bartolomeu, CED Jardins Mangueiral (ensino médio), CED Zumbi dos Palmares (ensino médio). Núcleo Bandeirante: CED Vargem Bonita. Guará: CEF 08, CEF 04. Escolas Safira Representam o potencial identificado e o início do trabalho de lapidação. Gama: CEF PAB. Santa Maria: CEF 103. Paranoá/Itapoã: CCM CED 01 do Itapoã. Brazlândia: CCM CED 02. São Sebastião: CEF Cerâmica São Paulo, CED São José. Núcleo Bandeirante/Riacho Fundo II: CEF Lobo Guará, CED Agrourbano Ipê (Ensino Médio). Guará: CED 04. A cerimônia foi marcada por ritmos regionais brasileiros, como carimbó e frevo, simbolizando a importância das raízes culturais para uma educação orientada para a formação da cidadania e consciência social Brasilidades e protagonismo estudantil Sob o tema "Brasilidades", o palco do Celebra NaMoral foi tomado por expressões artísticas que conectaram a cultura nacional aos valores éticos. Houve apresentações de ginástica rítmica (CEF 120 de Samambaia), carimbó (CED 416 de Santa Maria e CEF 03 de Planaltina), moda de viola (Sara Proença dos Santos) e a encenação do clássico O Auto da Compadecida (CEF 04 de Taguatinga). O evento também abriu espaço para o Desfile dos Heróis, onde estudantes personificaram virtudes. Personagens como a Guardiã da Aprendizagem, o Incrível Gilson e a Liga da Justiça Escolar (da Escola Classe Kanegae) desfilaram criatividade e consciência, mostrando que heróis reais são aqueles que defendem a verdade, a empatia e o respeito no cotidiano escolar. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Alunos do DF celebram ganho de autonomia após participação em intercâmbio
"Tornamo-nos estrangeiros para conhecer quem somos." A frase do escritor Octavio Paz no livro The Labyrinth of Solitude pode descrever um pouco da experiência inesquecível que 101 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram nos últimos três meses com o programa de intercâmbio educacional Pontes para o Mundo. Para celebrar a formatura dos alunos que estudaram nos quatro colleges localizados na Inglaterra, 49 estudantes se reuniram na última terça-feira (25), no Rugby College, em uma cerimônia que juntou a delegação brasiliense da Secretaria de Educação (SEEDF) e autoridades das instituições educacionais inglesas. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode e outros gêneros brasileiros, os alunos se encontraram no Rugby College, na cidade de Rugby (Inglaterra), para a cerimônia. Ao citar a frase do escritor Octavio Paz em seu discurso, o coordenador do programa, David Nogueira, destacou o orgulho e esperança que sentiu ao conviver com os jovens brasileiros nos últimos meses. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode, os alunos celebraram a formatura do Pontes para o Mundo no Rugby College | Foto: Mary Leal/SEEDF "Durante esses três meses do programa, eu visitei todos os colleges e falei pessoalmente com cada um de vocês. E eu quero dizer que vocês me encheram de imenso orgulho e esperança. Orgulho por saber que nossas escolas públicas estão cheias de mentes talentosas e criativas. E esperança porque eu sei que vocês ajudarão a construir e governar um mundo que meus filhos pequenos vão viver”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, emocionou-se com o discurso do coordenador e complementou: “Essa cerimônia de formatura não é o fim de um capítulo, é o início de muitos outros. Vocês voltam para casa com horizontes mais amplos, confiança renovada e uma mentalidade expandida. Que esta experiência no Reino Unido continue a inspirar vocês a construir pontes entre culturas, ideias e sonhos”. Autonomia e resiliência Entre os aprendizados mais citados pelos estudantes estão a autonomia e a resiliência. Maria Eduarda Araújo, intercambista na Inglaterra, disse que a experiência superou as expectativas: "Eu vivi coisas incríveis. Meu inglês melhorou muito, mas também fiz muitas amizades e conheci pessoas que nunca imaginei". Ela conta que já se achava independente dos pais, mas notou que ganhou resiliência com o intercâmbio. "Eu tinha mais tendência a desistir e hoje vejo que consigo ir até o final. A gente nunca pode deixar se levar pelo medo porque é assim que vivemos coisas incríveis", indicou. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ficou emocionada ao entregar os diplomas na cerimônia | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Programa Pontes para o Mundo O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF, que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. David Nogueira, coordenador do Pontes para o Mundo, destacou o trabalho dos servidores da Educação para que a primeira edição da iniciativa pudesse acontecer em 2025. “Quando vocês voltarem ao Brasil, olhem bem para os professores, diretores, profissionais da limpeza, merendeiras de suas respectivas escolas, e lembrem-se que milhares de pessoas estão trabalhando diariamente para que vocês tenham oportunidades como essa", disse aos alunos. A primeira edição do programa ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para oito colleges diferentes localizados na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é de que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Encontro celebra protagonismo de escolas da rede pública na Educação em Tempo Integral
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nos dias 25 e 26, a 2ª Mostra e o 3º Encontro de Educação em Tempo Integral, com foco na inclusão, criatividade e valorização de práticas inovadoras da rede pública. Com o tema “Incluir e Criar: possibilidades da Educação Integral em Tempo Integral”, a programação contou com exibições audiovisuais no Cine Brasília, entrega do Selo Ouro de Compromisso com a Educação Integral, além de debates e formações promovidas por meio de webinário na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). Presente no evento, o secretário-executivo substituto da SEEDF, Jean François, destacou que a educação integral contribui para uma formação mais completa dos estudantes e os prepara melhor para o mercado de trabalho. “A educação integral é um mecanismo que oferece uma formação mais ampla para nossas crianças e jovens, preparando-os para o mundo do trabalho”, afirmou. Na 2ª Mostra de Educação Integral em Tempo Integral, oito documentários foram selecionados para apresentação no cinema | Foto: André Amendoeira/SEEDF Inclusão bilíngue Das 36 escolas que enviaram trabalhos, oito foram selecionadas para exibição no cinema. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Ribeiro, destacou a participação inédita das escolas bilíngues para surdos. “Somos a única rede que possui escolas bilíngues de surdos em tempo integral. Não se trata apenas de ampliar o tempo, mas de ampliar as oportunidades e o desenvolvimento da criança”, afirmou. Segundo ela, os vídeos apresentados são “documentários vividos pelos estudantes, dentro da realidade da escola”. A diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Soares, destacou a estratégia de divulgação. Os trabalhos enviados comporão uma mostra virtual disponível no site da Secretaria. “Isso facilita a integração entre gestores, que poderão conhecer outras realidades e até adaptar projetos”, explicou. O evento também contou com representantes do Ministério da Educação. O coordenador-geral de Ensino Médio do MEC, José Ricardo Albernás, reforçou a importância das ações do GDF. “O MEC promove uma política nacional de tempo integral há muito tempo. Em 2023, implementamos uma política mais ampla, o Programa Escola em Tempo Integral, que abrange toda a educação básica. Para ele, o tempo integral amplia as oportunidades de desenvolvimento das capacidades dos estudantes.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Mel entra na merenda escolar como alternativa saudável ao açúcar em 2026
Os estudantes da rede pública do Distrito Federal terão a inclusão do mel no cardápio da merenda escolar a partir de 2026. A medida, prevista no Edital nº 155 do Contrato de Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24), foi adotada após testes em escolas públicas de Ceilândia, que avaliaram a aceitação e os benefícios nutricionais do produto. “O mel é uma novidade para os nossos alunos. Ele chega para acrescentar mais sabor às frutas, ao iogurte e a outras preparações já oferecidas, além de trazer mais nutrientes para a alimentação escolar. Em muitos casos, também poderá substituir o açúcar, compondo um cardápio mais saudável, equilibrado e nutritivo”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus. Mel vai compor receitas como substituto do açúcar e auxiliar na imunidade dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF O extrato do contrato prevê a compra exclusiva de 11.412 kg de mel, fornecidos por agricultores e empreendedores de base familiar rural organizados em grupo formal. O produto será utilizado no preparo das refeições servidas aos estudantes das unidades escolares da rede pública e das entidades filantrópicas conveniadas do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O alimento será um reforço natural na dieta dos alunos, atuando como fonte de açúcar saudável e enriquecendo preparações já existentes no cardápio. Além do valor nutricional, o mel é reconhecido por suas propriedades imunológicas, que contribuem para fortalecer a saúde e promover hábitos alimentares mais equilibrados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Ceilândia revela as duas últimas semifinalistas do concurso Sabor de Escola
A disputa entre as merendeiras da rede pública do Distrito Federal no concurso Sabor de Escola movimenta as escolas, revelando receitas cheias de personalidade e mostrando que talento e dedicação também fazem parte da merenda escolar. Na última terça-feira (18), a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia revelou as últimas duas semifinalistas da edição deste ano: Kauana da Silva, da Escola Classe (EC) 13 de Ceilândia, com o prato Jóia Rara, e Marli Pereira, da EC 15 de Ceilândia, com o Brasil no Prato. Cheias de criatividade, as receitas das merendeiras estão cada vez mais surpreendentes. Kauana apresentou o Brasil no Prato feito com picadinho de frango e uma salada composta de brócolis e cenoura, já Marli apresentou o Jóia Rara, composto de peixe ao molho, gratinado com queijo e batata, levado ao forno e complementado com arroz branco e salada tropical. Quando saiu o resultado, as merendeiras pularam de felicidade. Marli, que trabalha como merendeira há 15 anos na escola, destacou: “Já fiz esse prato no colégio e eles gostaram muito! A emoção de estar aqui é surreal, é maravilhoso. Eu imaginava que conseguiria chegar na semifinal, mas não dessa forma. Graças a Deus eu consegui!”. Estudantes da rede pública degustaram as receitas preparadas pelas merendeiras | Fotos: Mary Leal/SEEDF Outra merendeira da EC 15 de Ceilândia é a Maria de Lourdes Silva, com 15 anos de casa. Apaixonada pela profissão, ela tem 67 anos e já está prestes a se aposentar. “Eu preparei um purê de inhame com queijo e coxinha de frango assada, arroz e uma salada tropical. Já é a terceira vez que eu participo. Ainda não ganhei, mas eu gosto mesmo é de estar no meio, fazer novas amizades e conhecer outras receitas das colegas.” Torcida e agradecimento Com a torcida em peso da EC 15 e do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, a disputa ficou ainda mais animada. Os estudantes Aquiles Araújo, de 17 anos, e Ísis Santos, também de 17 anos, fizeram torcida organizada e até levaram pompons para torcer pela merendeira Francisca, também conhecida como “Tia Fran”. Ísis ressaltou: “A comida da nossa tia é muito gostosa! Eu me sinto em casa comendo a comida da tia Fran. Eu gosto muito do purê de chuchu. Ninguém estava botando fé, mas a gente comeu e não parecia chuchu. Ficou muito bom! O segredo que ela fala é preparar as receitas com amor”. Kauana da Silva, da EC 13 de Ceilândia, apresentou um prato delicioso de picadinho A cerimônia contou com as 27 merendeiras de Ceilândia e foi animada por cantores de sertanejo e pagode. Muito emocionado com essa etapa do concurso, o coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel, agradeceu imensamente por toda a dedicação dos merendeiros. “Eu quero agradecer a todos vocês que estão na escola. Obrigada por colocarem tanto carinho, tanto amor. Na hora que a criança pega o prato de comida, come e fala: “Obrigada, tia”. Eu acho que você acaba entendendo o motivo de estar ali. Muito obrigada! Vocês foram excepcionais!” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Parceria garante atendimento educacional a custodiados do DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF) firmaram uma parceria inédita para ampliar o acesso à educação de pessoas em cumprimento de pena e egressas do sistema prisional. A medida foi formalizada com a publicação, na última quinta-feira (13), da Portaria Conjunta nº 31/2025, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), instituindo o Serviço de Atendimento Educacional aos Custodiados e Egressos do Sistema Prisional. O novo serviço prevê que assistentes sociais da SEEDF atuem, em cooperação com a Funap, no encaminhamento e acompanhamento de pessoas dos regimes semiaberto e aberto às escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de promover a continuidade dos estudos para quem não concluiu o ensino fundamental ou médio durante o período de reclusão. A titular da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena, explica que a cooperação entre SEEDF e Funap busca favorecer a reintegração social e reduzir a reincidência criminal. “Oportunizar o retorno à escola é um passo fundamental, porque muitos egressos têm dificuldade de conseguir emprego devido ao preconceito. A educação amplia as chances de inserção no mundo do trabalho e ajuda a romper ciclos de exclusão”, destaca a gestora. A cooperação entre SEEDF e Funap busca favorecer a reintegração social e reduzir a reincidência criminal | Foto: Divulgação/Seape-DF Ela explica que a Secretaria de Educação do DF atende o sistema prisional com a Escola Centro Educacional (CED) 1 de Brasília, mas muitos custodiados precisam mudar de unidade conforme o regime de pena. "Quando passam ao semiaberto ou aberto, muitos perdem o vínculo com a escola. O novo serviço vem justamente para garantir que eles continuem os estudos fora do sistema prisional, em nossas escolas da EJA”, explica. A diretora da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, Deuselita Martins, destaca que a iniciativa abre novas possibilidades para quem deixa o sistema prisional e busca reconstruir sua trajetória. “Esta parceria com a Secretaria de Educação representa um marco para o DF, pois garante que custodiados e egressos não interrompam seu percurso formativo ao sair das unidades prisionais. Ao assegurar a continuidade dos estudos, ampliamos oportunidades, fortalecemos vínculos sociais e reafirmamos que cada pessoa tem direito a reconstruir sua trajetória com dignidade.” Plano Pena Justa Segundo Lilian Sena, a iniciativa atende também às metas do Plano Pena Justa, elaborado para combater violações de direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro. Além do encaminhamento à EJA, o serviço também prevê o acompanhamento educacional e a orientação para cursos técnicos e de qualificação profissional. “Estamos criando um serviço inédito no Brasil, que vai permitir não só encaminhar, mas acompanhar a escolarização dessas pessoas, inclusive com acesso a nossos centros de educação profissional. É um marco para a educação prisional no Distrito Federal e reforça a política de inclusão social da SEEDF”, conclui Lilian. O atendimento será feito no escritório social com orientação personalizada | Foto: Ascom/Funap-DF A parceria entre o Escritório Social do Distrito Federal e a Secretaria de Educação representa um avanço significativo na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão e à cidadania. O novo serviço reforça o papel estratégico da educação como ferramenta de transformação e reinserção social, alinhado às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e às metas do Plano Pena Justa, que priorizam ações voltadas à garantia de direitos e à retomada de projetos de vida. Atendimento prático O atendimento direto no Escritório Social permitirá orientação personalizada a quem está em transição entre o cumprimento de pena e o retorno à liberdade. Nesse espaço, os assistentes sociais da SEEDF, em cooperação com a equipe da Funap, farão o encaminhamento às escolas da rede pública que ofertam Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de orientar para cursos de qualificação profissional, ampliando as condições de inserção no mundo do trabalho. A coordenadora do Escritório Social, Maldaildes Divina, ressalta que a nova política atende a uma demanda histórica por acolhimento e reinserção efetiva. “No Escritório Social, acompanhamos diariamente os desafios enfrentados por quem busca recomeçar após o cumprimento da pena. A possibilidade de encaminhar e acompanhar esses alunos nas escolas da rede pública é transformadora. Mais do que acesso à educação, estamos oferecendo apoio, acolhimento e novas perspectivas de vida, reafirmando que a reinserção social só é possível quando há políticas públicas integradas". *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes de Santa Maria participam de preparação especial para o Enem
Pensando em preparar os estudantes da rede pública para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o projeto Se Liga no Enem está promovendo duas semanas de aulões intensivos em Santa Maria. As aulas acontecem no período noturno, no auditório da Escola Técnica de Santa Maria, e são voltadas à revisão dos conteúdos nas semanas que antecedem as provas. A iniciativa, que teve início no Centro Educacional (CED) 310, foi abraçada pela Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Santa Maria e expandida para todos os estudantes da cidade. “Quando a Ana Cláudia veio para ser a coordenadora intermediária da Regional do Ensino Médio, ela apresentou o projeto, e toda a regional abraçou a ideia”, explica a professora Anne Cellos, uma das idealizadoras. O projeto é aberto a toda a comunidade e tem atraído, inclusive, estudantes de outras regiões administrativas, como o Gama. “A gente viu que era importante. Faz total diferença uma preparação focada, voltada para a prova do Enem”, reforça Anne. Estudantes da rede pública revisam conteúdos e tiram dúvidas com professores durante o aulão do Se Liga no Enem | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Para Débora Santos da Rocha, 17 anos, estudante do 3º ano, a iniciativa é uma forma de democratizar o acesso ao ensino superior. “Com certeza, é muito importante, não é só para revisar. A gente sabe como, por exemplo, o cursinho é muito caro, o acesso é mais difícil. Então, com esses aulões, temos ótimos professores, ótimas explicações, e acaba facilitando muito para quem não tem condições”, avalia a estudante. Débora, que sonha em cursar direito na Universidade de Brasília (UnB), vê a iniciativa como um apoio fundamental. "Eu já fiz o vestibular tradicional, fiz também o exame do Programa de Avaliação Seriada (PAS), e estou fazendo o Enem para ter mais uma chance", destaca. Professores e organizadores do projeto recebem os alunos com kits de material de apoio e lanches O formato dos aulões, testado com sucesso no ano anterior, é dividido em duas etapas: uma semana dedicada às disciplinas de humanas, antes da primeira prova (agendada para o dia 9), e uma semana focada em exatas, antes da segunda prova (dia 16). Além das aulas, os estudantes recebem um kit de apoio. “Tem uma barrinha de cereal, apostila, material, camisa e garrafinha de água para eles levarem. É uma forma da gente apoiar os meninos que estudam, que se dedicam, que estão aí preocupados com o futuro”, detalha Anne. O auditório possui cerca de 200 vagas, mas a organização garante que ninguém ficará de fora. "A gente acha um lugarzinho aqui. Caso lote, a gente bota a cadeira, e ninguém vai ficar sem aula", conclui. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Escola Técnica de Santa Maria celebra futuros profissionais de radiologia
Um misto de orgulho, emoção e senso de responsabilidade marcou a Cerimônia de Entrega do Jaleco dos estudantes do curso técnico em radiologia do Centro de Educação Profissional (CEP) da Escola Técnica de Santa Maria, realizada no sábado (1). O evento, que simboliza o início da jornada prática e o compromisso dos alunos com a saúde, reuniu familiares e professores em uma celebração que destaca o impacto transformador do ensino técnico público no Distrito Federal. A construção da Escola Técnica na região democratizou o acesso à formação profissional, contribuindo para a qualificação de mão de obra essencial tanto para a área da saúde quanto para setores industriais. A instituição desempenha um papel vital na transformação de vidas, oportunizando o ingresso no mercado de trabalho e o fortalecimento da economia regional do Distrito Federal. O curso de radiologia, inclusive, é o mais procurado da unidade. Estudantes do curso técnico de radiologia celebram rito de passagem para a atuação profissional durante cerimônia no sábado (1) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A cerimônia proporcionou momentos marcantes. Em um ato simbólico, crianças entregaram o jaleco a suas mães, estudantes do curso, provando que a busca pelo conhecimento não tem idade. O diretor da unidade, Elijaime Nunes, destacou o significado do momento para a comunidade escolar. "Isso é muito importante, um momento simbólico para vocês e para os familiares de vocês. Eu estou muito emocionado hoje. Parabéns a todos, parabéns a todos os familiares. Estamos transformando vidas e famílias. Sabemos que essa escola está fazendo diferença na vida de vocês. É muito lindo ver vocês crescendo e se fortalecendo", declarou. Representando o Conselho Regional de Técnicos em Radiologia (CRTR), o presidente Ubiratan Gonçalves Ferreira, com 25 anos de carreira, saudou os futuros colegas. "Queria dizer que essa primeira emoção que vocês sentem do jaleco não é nada perto do que vocês vão sentir no exercício da profissão. A profissão é linda. Vocês vão ajudar a salvar vidas todos os dias", afirmou. O diretor Elijaime Nunes destacou o papel da escola na transformação de vidas e de famílias da comunidade O sonho de transformar vidas Para a estudante Thaila Teixeira, que recebeu seu jaleco na ocasião, a trajetória na escola técnica tem sido gratificante. "Até agora, a experiência tem sido maravilhosa. Os professores são excelentes, muito capacitados, e o grupo acadêmico oferece toda a estrutura que a gente precisa. Eu me sinto realmente acolhida e amparada durante todo o processo", avaliou. A opção pelo curso veio de um propósito pessoal. "A minha decisão de escolher radiologia veio do meu desejo antigo de entrar na área da saúde. Sempre quis trabalhar ajudando pessoas, e quando surgiu a oportunidade de estudar em uma escola técnica que oferecia esse suporte, não pensei duas vezes. Vim, me apaixonei pelo curso e hoje tenho certeza de que fiz a escolha certa", conta Thaila. Thaila Teixeira vê no curso uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal para ela e sua família Ela também ressalta as múltiplas possibilidades que a formação oferece. "A radiologia é uma área muito ampla. Não se limita apenas ao raio-X, existem muitas outras especializações e campos de atuação que a gente pode seguir. É um campo que abre portas, e isso me motiva a continuar me aprimorando", explica. A estudante vê na educação a chave para um novo futuro. "Para mim e para minha família, esse curso representa crescimento, uma chance de construir uma base mais sólida. Eles são a minha maior motivação para continuar. Eu desejo o melhor para mim e para minha família, e acredito que o curso de radiologia tem sido uma grande porta aberta para esse futuro que sonho." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Água Quente ganha nova creche parceira do GDF
A mais nova região administrativa do Distrito Federal, Água Quente celebrou a abertura de uma nova unidade escolar parceira. A Creche Rouxinol iniciou as atividades no dia 7 de outubro e vem proporcionando muito mais que educação, servindo como um novo núcleo de suporte para as famílias da comunidade. A Creche Rouxinol é um exemplo de instituição educacional parceira, um dos pilares que viabilizam a oferta da educação infantil na rede pública de ensino do Distrito Federal. Para garantir a universalização do atendimento, a estratégia da SEEDF combina a atuação de Instituições Educacionais Públicas (IEP) e Instituições Educacionais Privadas (IEPr) credenciadas no Programa de Benefício Educacional-Social (PBES), o Cartão Creche, e as parcerias. Este modelo de colaboração é formalizado por meio de convênios com entidades filantrópicas, confessionais e sem fins lucrativos, que são fundamentais para ampliar o número de vagas e fortalecer o atendimento direto às comunidades. Essas instituições parceiras atuam tanto em prédios próprios, como é o caso da Creche Rouxinol, quanto nos Centros de Ensino de Primeira Infância (Cepis), garantindo que mais crianças tenham acesso à educação de qualidade desde os primeiros anos de vida. Este modelo de colaboração é formalizado por meio de convênios com entidades filantrópicas, confessionais e sem fins lucrativos, que são fundamentais para ampliar o número de vagas e fortalecer o atendimento direto às comunidades | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Na quarta-feira (29), a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, visitou a escola para conhecer a realidade e as necessidades da nova creche conveniada. “A creche está linda, os professores são maravilhosos e as crianças estão super bem acolhidas aqui dentro. Eu saio daqui depois de um almoço maravilhoso com a sensação de que nós estamos cuidando de nossas crianças”, destaca a secretária. A unidade atende 155 crianças da região e de localidades próximas, como Santo Antônio. Segundo a diretora da escola, Janice Araújo, o foco inicial tem sido o acolhimento. "Nossas crianças estão começando agora, ainda estamos naquela fase de adaptação e acolhimento dentro da escola", explica. A estrutura física também é um diferencial. "O nosso espaço é muito bom, um espaço livre. Todas as crianças têm liberdade de brincar, de correr, não só na parte fechada, mas também temos a parte do pomar, das mangueiras, que é bem interessante", detalha a diretora. A abertura da creche impacta positivamente a comunidade, ofertando um espaço de confiança e acolhimento para as crianças| Jotta Casttro/SEEDF A diretora ressalta que a creche já conta com forte apoio pedagógico e comunitário. "Temos uma supervisora pedagógica que dá todo um suporte para a coordenação e para os professores. Além disso, temos uma comunidade parceira, disposta a ajudar", afirma Janice. A inauguração contou com a presença de diversas autoridades locais e gestores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), como a coordenadora Regional do Recanto das Emas, Mariana Ayres que, segundo a diretora, "colocaram-se em prol da parceria". Uma das primeiras solicitações da comunidade, a instalação de uma faixa de pedestre em frente à escola, já está sendo providenciada pela administração regional. "O processo está andando, está bonito", comemora Janice. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Alunos celebram o Dia do Merendeiro Escolar com mensagens de carinho e agradecimento
Nesta quinta-feira (30), é celebrado o Dia do Merendeiro Escolar, data dedicada a valorizar os profissionais que garantem a alimentação diária de milhares de estudantes da rede pública. A cozinheira Rosângela Maria Bezerra é uma das 2.600 profissionais contratadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) para atuar nas cozinhas das escolas, onde são servidas, diariamente, mais de 500 mil refeições nutritivas e seguras aos alunos. A merendeira celebrou seus 17 anos de profissão, seguindo o legado da mãe, e o prazer de trabalhar com alimentação escolar. “Minha mãe era cozinheira, e eu segui os passos dela. Cada prato que preparo é uma forma de lembrar dos momentos em que cozinhamos juntas. Tenho muito orgulho de ser merendeira. Se eu tiver outra vida, quero seguir nessa profissão de novo”, contou. O carinho dos cozinheiros das escolas é reconhecido pelos alunos. Victor Eduardo Oliveira, 18 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, elogiou o trabalho feito com dedicação. “Sempre gostei de cozinhar. Neste ano, fiquei em segundo lugar no MasterChef da escola, foi maravilhoso. Ser merendeiro deve ser muito legal, porque não parece um trabalho, e sim algo que se faz por amor”, disse. Com 17 anos de profissão, a merendeira Rosângela Maria segue o legado da mãe na cozinha | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Bicampeã do MasterChef escolar, Luíza Lima Lélis, 17, falou da importância da alimentação escolar. “É essencial o que eles fazem. Muitas pessoas não têm refeição saudável em casa, e aqui o cardápio é variado e nutritivo”, afirmou a aluna do CEM 01 do Guará. Merendeiro com orgulho Osmar Ribeiro Campos falou sobre sua paixão pela cozinha, iniciada ainda na infância. “Cozinho desde os 12 anos. Cozinhar não é coisa de mulher; é lugar de todo mundo, inclusive dos homens”, afirmou. Sua comida afetiva é o ensopado de acém com batata, cenoura e milho. “Eu me lembro da minha mãe e do tempo em que comecei a cozinhar”, disse. O cozinheiro é um dos 17 participantes do concurso Sabor de Escola, seletiva CRE Guará. Ele preparou um cozido de acém em cubos e estava confiante com o prato. “É simples, mas reflete minha infância. Comida é isso: precisa despertar algo além do sabor e da aparência, um sentimento bom”, concluiu. O chefe Osmar Ribeiro cozinha desde os 12 anos e gosta de pratos que remetem a sua infância Homenagem Os alunos Miguel Fernandes Albuquerque, seis anos, e Nátila Jandira Nunes, seis, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 da Estrutural, também deixaram mensagens de carinho para a tia Ivone, cozinheira da escola. “Eu gosto da galinhada que a tia Ivone faz; é a melhor!”, disse Miguel. “A comida da tia é muito gostosa e especial”, lembrou Nátila. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Encontro celebra integração entre leitura e políticas públicas no DF
Bibliotecas que se tornam verdadeiros centros culturais comunitários. Essa é uma das propostas do II Seminário Cultura e Educação: Pensando um DF que lê, cujo início foi na quarta-feira (29), no auditório da Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). O evento reúne educadores, gestores e profissionais da cultura em torno de um objetivo comum: fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã e na construção de uma sociedade mais crítica e participativa. A cerimônia de abertura contou com uma mesa composta por autoridades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, discursou na abertura e destacou a relevância do seminário para o fortalecimento das práticas leitoras nas escolas e bibliotecas do Distrito Federal. “Ao promover o encontro entre cultura e educação, valorizamos o livro como instrumento de transformação social e ampliamos as oportunidades de acesso à leitura para estudantes e comunidades”, afirmou Iêdes. Na abertura, a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, destacou a relevância do seminário para fortalecer práticas leitoras nas escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF Três dias de programação integrada O seminário segue até sexta-feira (31) com uma programação diversificada, que inclui mesas-redondas, oficinas, exibição de documentário e feira literária. O evento é o resultado da cooperação entre a SEEDF e a Secec e tem como propósito fortalecer as políticas públicas de leitura, do livro e das bibliotecas no Distrito Federal, estimulando o diálogo entre educadores, bibliotecários, escritores e gestores culturais. O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramon, destacou a relevância da parceria. “Pensar um DF que lê é um desafio interdisciplinar. Por isso, estamos muito felizes com essa união de esforços para garantir às próximas gerações pleno acesso ao livro e à leitura”, afirmou. A coordenadora de Educação Empreendedora do Sebrae-DF, Ana Emília Cardoso, ressaltou o papel transformador da leitura na formação dos discentes. “É uma alegria representar o Sebrae neste seminário, ao lado de quem faz da leitura uma ponte entre o conhecimento e o futuro dos nossos estudantes. Cada livro aberto em uma escola pública é uma semente plantada — de curiosidade, de sensibilidade e de sonho”, afirmou. Realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o encontro reafirma o compromisso das duas pastas com a democratização do acesso ao livro e a valorização das bibliotecas escolares e comunitárias como espaços de aprendizado e integração social. A nova legislação nacional amplia o conceito de biblioteca para firmar-se também como um espaço cultural. A programação contou com a palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da UnB Mesas e oficinas O gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Hamilton Cavalcante, destacou que o seminário é um momento para que professores, bibliotecários e estudantes explorem maneiras de dinamizar esses espaços e fortalecer o incentivo à leitura. “Nosso objetivo é justamente esse, transformar a biblioteca no coração da escola e da comunidade, um lugar vivo de encontros, cultura e aprendizado”, afirmou. A programação do seminário foi aberta pela palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília (UnB). Ela enfatizou a importância do diálogo entre diferentes instituições na promoção da leitura. “O seminário é uma oportunidade de construir pontes e pensar ações conjuntas para valorizar as bibliotecas como espaços culturais vivos, atrativos e inclusivos”, afirmou. O segundo dia do evento, também na Eape, foi dedicado a oficinas práticas voltadas a professores, bibliotecários e servidores interessados em desenvolver ações de incentivo à leitura e mediação literária nos espaços escolares e comunitários. O evento tem como objetivo fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã Encerramento com estudantes e feira literária Na sexta-feira (31), as atividades ocorrem em dois palcos culturais de Brasília. Pela manhã, o Cine Brasília recebe estudantes dos 4º e 5º anos para a exibição do documentário Além do Sonho, seguida de debate com os autores e o diretor do filme Quem Construiu Brasília. À tarde, o Teatro Nacional sedia a Feira Literária, que contará com estandes de escritores, clubes de leitura e bibliotecas escolares, encerrando oficialmente o seminário. Em sua segunda edição, o evento consolida-se como uma referência na promoção da leitura e na integração entre cultura e educação. Mais do que um espaço de reflexão, o seminário busca construir estratégias conjuntas para fortalecer a cultura literária do DF, ampliar o acesso aos livros e incentivar a formação de leitores críticos e participativos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Wrestling do DF conquista medalhas e mostra força da nova geração nos Jogos Escolares
Luta e técnica levaram estudantes-atletas da luta olímpica para o pódio. No wrestling, o Distrito Federal mostrou força ao conquistar medalhas na série prata e bronze, representando o início de uma nova fase de destaque da capital na competição. Realizados em Uberlândia (MG), os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 reúnem atletas de todo o país em uma celebração do esporte e da educação. O desempenho foi considerado um avanço importante pelo técnico Rodrigo Diniz Virmor, que falou sobre a dedicação e o potencial dos jovens atletas, com idades entre 12 e 13 anos. “Foi uma competição muito difícil, mas os alunos se superaram. Estamos no começo de um novo trabalho, e esses resultados mostram que estamos no caminho certo. A expectativa é continuar evoluindo e, no próximo ano, buscar medalhas na série ouro”, afirmou o técnico. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Foram vencedores os estudantes Fernanda Gonçalves Valente Carneiro, 14 anos, da escola SEB AZ Brasília, e Francisco Neto, 13, da Católica de Brasília, ambos com medalha de bronze série prata. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata. Morando há três anos no Brasil, ele começou nas artes marciais ainda na infância, em Cuba. “Eu comecei na luta com 4 anos, lá no meu país. Agora é treinar muito para garantir o ouro na série ouro no próximo ano”, contou o atleta. Família presente A trajetória dos jovens atletas também é marcada pelo incentivo familiar. O técnico e pai, Roberto Vieira da Silva Júnior, comemorou a conquista do filho, Roberto Vieira da Silva Neto, de 12 anos, aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo – Unidade 5), que garantiu a medalha de ouro na série bronze. O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, e o aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I), Roberto Vieira da Silva Neto (Robertinho), de 12 anos, que garantiu a medalha de ouro na série bronze “O Robertinho começou a treinar com 2 anos e 7 meses, no judô. Com três anos e meio já estava no jiu-jitsu. Sempre procurei fazer um trabalho forte de quedas com ele, e o professor Neto propôs levá-lo para os Jogos Escolares lá em Brasília”, relatou. A dona de casa Irani Silva do Nascimento também acompanhou com orgulho a estreia do filho, Pedro Henrique do Nascimento Vitorino, nos Jogos Escolares. Ela contou que o esporte entrou na vida do menino aos nove anos, quando ele recebeu orientação médica para praticar atividades físicas. Depois de experimentar futebol e tênis, Pedro se encontrou nas artes marciais, começando pelo judô e, mais tarde, chegando ao wrestling, onde destacou-se como um jovem atleta promissor. “Está sendo uma experiência incrível acompanhar meu filho e toda a equipe em uma competição nacional. O esporte transformou a vida dele e abriu novas oportunidades. É muito gratificante ver o esforço dele sendo reconhecido”, afirmou Irani. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David (irmão), acompanharam cada luta de Ana Luiza Habilidades na luta e na arte A estudante Ana Luiza Costigan, 13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá, também representou o DF na série bronze. Apesar de não ter conquistado medalha, ela mostrou que seu talento vai muito além da luta olímpica. “Faço muita coisa legal desde pequena. Cresci fazendo esporte desde os 5 anos de idade, e atualmente faço ginástica rítmica, karatê, wrestling, balé, danças urbanas e hip hop”, contou Ana Luiza. A atleta ressaltou ainda a importância do apoio familiar em sua trajetória esportiva. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David, e o irmão de 15 anos, acompanharam cada luta de perto. “A minha família sempre me apoia muito. Eles estão comigo em todas as competições e me incentivam a continuar. Fico muito feliz de tê-lo por perto, porque isso me dá mais força para lutar e fazer o que eu amo”, disse a estudante. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Unidade recém-inaugurada de ensino técnico no Gama atende alunos no contraturno
O ensino técnico tem se consolidado como uma ponte entre a escola e o mundo do trabalho para os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. Na última segunda-feira (20), esses alunos ganharam mais um local para ampliar essa rede de oportunidades, oferecendo formação de qualidade em diversas áreas. No Gama, o Senac-DF inaugurou oficialmente o Centro de Educação Profissional Joaquim Loiola, que agora conta com sede própria. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), parceira do Senac-DF, esteve presente na inauguração, que contou com a presença de autoridades, parceiros e da comunidade escolar. Durante a cerimônia, o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, destacou a união entre o Senac e a Secretaria de Educação do DF. “Um dos programas mais importantes é o de técnico no ensino médio, em parceria com o Governo do Distrito Federal e a Câmara Legislativa do DF. Hoje, o Senac tem quatro mil alunos da rede pública de ensino participando desses cursos no contraturno escolar. Com o ensino técnico, o estudante já sai formado”, destacou. A nova unidade do Senac Gama, o Centro de Educação Profissional Joaquim Loiola, foi inaugurada com sede própria | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, por sua vez, indicou que a expectativa é de ampliar as vagas disponibilizadas pela parceria. “Em breve, teremos dez mil vagas, porque acreditamos na nossa parceria", disse. A gestora aproveitou o momento para homenagear o adolescente Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, estudante de 16 anos, vítima do crime de latrocínio na quadra 112 Sul. "Em nome do Isaac, nós precisamos cuidar dos nossos adolescentes. Precisamos cuidar da nossa juventude”, ressaltou. A secretária participou do evento ao lado de outras autoridades como o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido; o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo; o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire; o coordenador regional de ensino do Gama, Dalvani Zimmermann; e o coordenador regional de ensino de Santa Maria, Claudiney Formiga Cabral. Cursos atrativos Com sede própria de 1.775 m², dez salas de aula, laboratórios de moda e costura, tecnologia da informação, saúde e beleza, a nova unidade possui cinco pavimentos funcionando a partir de agora, inclusive com matrículas sendo realizadas na própria data de inauguração. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, participaram da inauguração do espaço O coordenador regional de ensino do Gama, Dalvani Zimmermann, agradeceu pela nova unidade. “A SEEDF é uma parceira muito ativa do Senac aqui do Gama. Nós estamos em andamento com vários cursos técnicos geridos pelo Senac. Tenho certeza de que essa oferta educacional em prol da comunidade do Gama será sensacional”. O coordenador regional de ensino de Santa Maria, Claudiney Cabral, destacou a relevância das opções de cursos até mesmo para pessoas idosas. “Nós temos muitas pessoas na educação profissional e técnica voltando a estudar para qualificar-se ou para simplesmente sair de casa, fazer algo a mais. É importante que seja um curso atraente”. Qualificação profissional Esse é o caso da estudante Maria do Socorro da Silva, de 45 anos. Natural do Piauí, ela está fazendo o curso de modelagem, etapa posterior ao curso de corte e costura, o qual ela já concluiu. Quando viu a oportunidade de investir nessa qualificação de forma gratuita, ela resolveu aventurar-se. As estudantes do curso de modelagem Maria Helena Galvão, Rosileide Gonçalves e Maria do Socorro da Silva prestigiaram a inauguração da nova unidade “Como eu fiz o curso de corte e costura, precisava aprender a estar modelando melhor as peças. Para isso, é preciso que a gente tenha mais conhecimento. Estou buscando a oportunidade de enriquecer um pouco mais meu currículo”. Uma das novidades da unidade é o curso de técnico em enfermagem, que tem o primeiro laboratório de saúde fora do Plano Piloto. O Centro de Educação Profissional Joaquim Loiola tem a previsão de abrigar 3.200 matrículas, oferecendo aulas nos três turnos, de segunda a sexta. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Vacinação antirrábica terá mais de 100 postos neste sábado (18)
A campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos deste ano chega às áreas urbanas do Distrito Federal neste sábado (18). Cerca de 115 postos de vacinação estarão preparados ao longo do dia, entre 9h e 17h, para a oferta do imunizante. A expectativa é vacinar mais de 50 mil cães e gatos. Ao longo de outubro, devem ser imunizados cerca de 160 mil animais — o que corresponde a 40% da meta anual de vacinação. Cerca de 350 profissionais estarão envolvidos, entre integrantes das equipes de Vigilância Ambiental de Zoonoses e estudantes de medicina veterinária voluntários. Este é um período estratégico para as ações de Vigilância Ambiental em Saúde, conforme explica a integrante da área técnica da campanha, Marcelle de Oliveira. "Exige um extenso e detalhado planejamento relacionado a insumos, logística e recursos humanos", detalha a médica veterinária. A vacina é gratuita e destinada a cães e gatos saudáveis a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas gestantes ou em fase de amamentação | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Campanha antirrábica Mais de 14 mil animais foram vacinados em áreas rurais no último sábado (11), na primeira data da campanha. No próximo fim de semana (25), postos de vacinação serão instalados em espaços urbanos não contemplados neste sábado (18). Para finalizar, em novembro (1º), as equipes avançam por novas zonas rurais, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), quando se espera ultrapassar o resultado obtido no primeiro dia. A raiva possui alto índice de fatalidade, quase 100% dos casos evoluem para óbito uma vez que os sintomas aparecem. Assim, a vacinação é uma estratégia vital para proteger tanto os animais de companhia quanto a população. Quase 115 postos de vacinação estarão preparados ao longo deste sábado (18), entre 9h e 17h, para a oferta do imunizante em áreas urbanas Proteção A vacina é gratuita e destinada a cães e gatos saudáveis a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas gestantes ou em fase de amamentação. Para garantir a segurança durante o procedimento, é recomendado levar os pets com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Os tutores precisam ter mais de 18 anos de idade e apresentarem documento de identificação. Confira os locais com postos de vacinação antirrábica para cães e gatos deste sábado (18). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Cine Brasília recebe estreia do Festival NaMoral de Curtas
O tapete vermelho foi estendido para os estudantes da rede pública do Distrito Federal. Na manhã desta quarta-feira (8), o Cine Brasília recebeu o Festival NaMoral de Curtas-metragens: Ética em Cena, Integridade e Transformação em Ação, uma verdadeira celebração da juventude, da arte e da educação. O evento reuniu mais de 500 alunos e professores para assistir à exibição dos 11 curtas finalistas, produzidos ao longo do ano letivo. Para a coordenadora-geral do programa NaMoral na Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Graça de Paula, o dia foi de festa e conquista coletiva. “Hoje é o nosso Oscar. As vivências e práticas do programa estão aqui, na tela, transformadas pela sétima arte”, comemorou. Segundo Graça, ver os estudantes ocupando a maior sala de cinema da capital é simbólico: “Trazer os alunos para o Cine Brasília é permitir que o cidadão ocupe seus espaços, e isso é o que o NaMoral traz, um exercício de cidadania”. A première também marcou um momento especial para a promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral. Ela destacou a força da comunicação e da produção audiovisual como ferramentas de transformação social. “O que esses jovens fizeram é um manejo das suas habilidades. Eles aprenderam a trabalhar juntos, desenvolveram os roteiros e toda a arte dos filmes, um aprendizado que vai muito além da sala de aula”, explicou. A promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral, destacou a força audiovisual na transformação social | Fotos: Mary Leal/SEEDF Premiação e celebração de talentos O clima no Cine Brasília foi de pura emoção. A cada exibição, aplausos tomavam conta da sala e a vibração dos estudantes mostrava o orgulho de ver suas histórias projetadas na telona. Ao final, o momento mais esperado: o anúncio dos vencedores e a entrega dos prêmios, certificados e troféus. O grande vencedor do Júri Oficial do festival foi o curta Empatia, do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral. Em 2º lugar, ficou o filme É NaMoral, do CED 08 do Gama. E o 3º lugar foi para A decisão é sua, do CED Agrourbano Ipê. No total, o festival distribuiu R$ 80 mil em produtos eletrônicos, doados pela Receita Federal. Todas as escolas premiadas receberam um notebook, e cada professor orientador dos curtas vencedores ganhou um tablet, em reconhecimento ao trabalho de mediação e incentivo ao protagonismo estudantil. Já os alunos participantes foram premiados com tablets e smartphones. Júri Popular A manhã ainda teve espaço para o reconhecimento do Júri Popular, quando o ganhador do prêmio de melhor filme foi o curta A Fome no Brasil, do CED 08 do Gama. O roteirista, Pedro Martins, de 17 anos, contou sua inspiração. “O que me motivou a escrever o roteiro foi perceber o desperdício de merenda dentro da escola. Daí ampliamos o tema para mostrar como a fome afeta todo o país, e o que cada um de nós pode fazer para mudar esse cenário”, destacou o estudante. O título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama Também pelo júri popular, o título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama, que conquistou o público e o júri com sua atuação marcante no curta Nicolas, o nosso herói. Ele recebeu como prêmio um smartphone, encerrando o evento sob aplausos e flashes dignos de uma grande estreia. Arthur destacou o significado afetivo e humano da produção. “Foi uma honra participar desse curta, um dos momentos mais felizes da minha vida escolar. O filme fala sobre inclusão e amizade verdadeira, e me ensinou que todos nós precisamos olhar uns para os outros com mais amor e compaixão. Ajudar e ser ajudado é o que nos torna pessoas melhores”, contou Arthur, visivelmente emocionado. Cinema, ética e protagonismo juvenil Mais do que um festival de curtas, o NaMoral é uma aula de cidadania viva. Ao unir educação, arte e integridade, o projeto mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes e criativos. O Festival NaMoral mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes O diretor do CEMI do Gama, Lafaiete Formiga, destacou o papel do Festival NaMoral como ferramenta de formação cidadã e valorização do protagonismo juvenil. “Nós fomos a primeira escola de ensino médio a ingressar no projeto NaMoral, e já participamos há mais de três anos. É um trabalho de suma importância, em que os alunos aprendem sobre cidadania, respeito e inclusão”, afirmou o diretor. A professora de filosofia do CEMI do Gama, Rozana Vieira, contou que a produção audiovisual já faz parte da rotina pedagógica da escola e que o NaMoral veio para somar. “Na escola, os alunos já produzem curtas dentro do projeto Afrobrasilidades, que aborda temas como cultura negra, valores e inclusão. É um processo leve, mas muito potente, porque eles se sentem protagonistas de verdade”, explicou a professora. No maior cinema de Brasília, os estudantes da rede pública de ensino provaram que a ética também pode ser contada em imagem, som e emoção, e que o futuro tem roteiro e direção assinados pela juventude. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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São Sebastião define vencedores da seletiva regional do Sabor de Escola
A final da seletiva regional do Sabor de Escola de São Sebastião foi realizada nesta quarta-feira (8), no Centro de Ensino Médio (CED) Jardim Mangueiral. A disputa avaliou seis pratos e definiu os dois representantes da regional para a semifinal do concurso, que valoriza o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino do Distrito Federal. Os pratos vencedores foram a lasanha de berinjela, preparada por Katiane de Jesus, da Escola Classe (EC) Vila Nova, e o filé de tilápia grelhado ao molho de moqueca com arroz ao leite de coco e parrilla de legumes, de Joedson dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São Paulo. A avaliação considerou critérios como qualidade nutricional, criatividade e adequação ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A disputa em São Sebastião avaliou seis pratos e definiu dois representantes da Regional para a semifinal do concurso | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Ambos os vencedores nunca tinham participado das outras edições da competição. A cozinheira Katiane de Jesus contou como surgiu a ideia do prato. "O prato de lasanha de berinjela veio porque é uma época que está vindo bastante berinjela para as escolas e a berinjela não é muito aceita. E daí surgiu essa ideia de fazer essa lasanha diferenciada", explica. Para ela, participar pela primeira vez como competidora foi especial. "Já participei das outras edições do concurso, mas só ajudando. E dessa vez me veio a vontade de participar e essa ideia surgiu assim. Foi uma explosão de felicidade e alegria quando soube do resultado", disse. O merendeiro Joedson dos Santos também celebrou a conquista. "Estou muito feliz e agradeço a todos os meus companheiros que me incentivaram para me inscrever, pois eu ainda não havia participado das edições anteriores." Juradas especiais Fernanda Ferraz Rocha, 14 anos, estudante do 9º ano, destacou o reconhecimento ao trabalho dos profissionais da cozinha. “A competição evidencia o empenho dos cozinheiros. Eles preparam tudo com atenção, e essa dedicação é reconhecida pela escola, por nós alunos”. As alunas Fernanda Rocha e Rebeca Nascimento destacam a qualidade da alimentação na escola A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, ressaltou o alto nível das preparações. “Os pratos surpreendem pelo sabor, estética e criatividade, mostrando a importância da alimentação escolar e o valor do trabalho dos merendeiros”, destacou. A nutricionista Jaiane Cruz dos Santos reforçou que a competição também incentiva boas práticas nas escolas. “Avaliamos a organização, higiene, sustentabilidade e o aproveitamento integral dos alimentos. As merendeiras inovam nas preparações, e os estudantes aprovam”, explicou. Os dois vencedores representarão São Sebastião na semifinal, prevista para acontecer entre 24 e 27 de novembro, com 28 participantes, dois por Coordenação Regional de Ensino. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Atletas do DF participam da cerimônia de abertura dos Jogos Escolares Brasileiros
O primeiro dia de competições dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025 começou com tudo, mas o torneio nacional para atletas sub-14 mais conhecido do país não é feito só de pressão e esforço físico na busca pelo pódio, mas também de diversão. Músicas, apresentações, shows e muita alegria marcaram a cerimônia de abertura, celebrada nesta terça-feira (7), que inicia oficialmente os jogos realizados em Uberlândia (MG). O evento, sediado na Arena Sabiazinho, no coração da cidade, contou com a presença de milhares de estudantes-atletas, assim como de técnicos e dirigentes das delegações dos 26 estados e do Distrito Federal (DF). Considerado um dos principais espaços esportivos do país, o local é conhecido por sua multifuncionalidade, podendo receber jogos de diversas modalidades, além da capacidade para mais de seis mil pessoas nas arquibancadas. A noite começou com os estudantes recebendo entusiasmadamente o JacaJEBs, a mascote oficial da competição. O evento também contou com a presença de um robô gigante, da apresentação do grupo de torcida organizada Cheerleaders Sexy Lions, do time de Ginástica Artística da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), assim como da dança do Praia Clube C&A Dança e Grupo Jovem. Os estudantes participaram do Desfile das Bandeiras na abertura dos JEBs | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF DF marca presença O ponto alto da cerimônia foi o protagonismo de três estudantes da rede de ensino do DF. Henzo Brigatto, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, que compete na modalidade vôlei de praia, e Giovanna Victória, do Colégio Seriös, atleta de vôlei, tiveram a oportunidade de representar a capital ao desfilarem com a bandeira e a placa com nome do DF. Para Henzo, estar no JEBs é uma experiência única. "O sentimento ao levantar a placa na frente de todos os atletas foi de muito orgulho por representar cada um deles e cada modalidade", disse. Enquanto os colegas representaram a capital federal no desfile, a mesatenista Rafaela Menezes, do Colégio WGS, pôde iluminar o evento ao carregar a tocha. “Foi um sentimento muito bom estar representando o DF, minha escola, no meio de tanta gente. E ver todo mundo feliz, animado, é um sentimento incrível”, disse. Quando perguntada sobre como foi carregar a icônica tocha, a atleta respondeu: “É um pouquinho mais pesada do que eu achei que era”. A estudante Rafaela Menezes, do Colégio WGS, carregou a tocha na cerimônia Início dos jogos O dia foi marcado, também, pelo início das competições em seis modalidades. Na natação, os atletas do DF conquistaram medalha de bronze na categoria 100m costas feminino e bronze no revezamento 4x50m masculino. Já o vôlei de praia destacou-se com os times masculino e feminino, que garantiram vitórias sobre seus respectivos rivais, Bahia e Goiás. As competições continuam até o dia 28 de outubro em Uberlândia (MG). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Festival Recreativo Especial de Ceilândia chega à 20ª edição celebrando a inclusão
A manhã dessa terça-feira (7) marcou o início do 20º Festival Recreativo Especial de Ceilândia (Frec), um dos eventos mais tradicionais da rede pública de ensino do Distrito Federal. Realizado no Sesc Ceilândia Norte, o encontro reuniu centenas de estudantes com deficiência, professores e familiares em uma grande celebração de esporte, cultura e lazer. Organizado pelo Centro de Ensino Especial (CEE) 02 de Ceilândia, o festival nasceu de uma iniciativa dos próprios educadores da unidade e, ao longo dos anos, passou a envolver outras escolas e instituições da região. Em 2025, o Frec completou 20 edições, reunindo também o CEE 01 de Ceilândia, o CEE 01 de Samambaia, o CEE 01 do Guará, o Centro Educacional 07 de Ceilândia, o Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Deficientes de Taguatinga e Ceilândia (APAED), conveniada à Secretaria de Educação. Oito escolas e mais de dois mil alunos participaram da abertura do 20º Festival Recreativo Especial de Ceilândia (Frec) | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O diretor do CEE 02 de Ceilândia, Itamar Assenço, destacou a importância da união entre as escolas para promover um evento pensado especialmente para os estudantes da educação especial. “Hoje, nós temos oito escolas trabalhando juntas em prol dos nossos estudantes para oferecer uma atividade cultural e esportiva bacana, um momento único que eles esperam o ano inteiro”, comemorou. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Vera Barros, elogiou a trajetória e o impacto do Frec na rede pública. “O Frec é uma ação pedagógica que traduz, na prática, o que a educação inclusiva representa: respeito, convivência e oportunidades para todos. É emocionante ver o envolvimento das escolas e o brilho nos olhos dos alunos participando desse momento tão significativo”, afirmou Vera. Quatro dias de integração O festival seguirá até sexta-feira (10), com uma programação variada. As atividades de quarta e quinta-feira (8 e 9) ocorrerão no CEE 02 de Ceilândia, e a culminância do evento será realizada no novo Parque Urbano do Setor O, em Ceilândia, com um grande piquenique de confraternização entre estudantes, famílias e servidores. “A gente pensou nesse evento buscando acomodar nossos estudantes, porque não havia atividades adaptadas para eles. Então, criamos o Frec a partir de uma parceria entre o CEE 1 e o CEE 2 de Ceilândia, e, com o tempo, outras escolas foram se juntando. Hoje, vemos a inclusão acontecendo de verdade”, ressaltou o diretor Itamar. A abertura contou com apresentações culturais, atividades esportivas adaptadas e oficinas lúdicas Com a ampliação das atividades e o engajamento crescente das unidades participantes, o evento deste ano alcançou números expressivos. “Se a gente falar de forma direta, temos algo em torno de dois mil estudantes participando. É uma alegria muito grande ver o quanto o Frec cresceu e continua proporcionando momentos de convivência, aprendizado e inclusão para todos”, concluiu Itamar. Educação especial em destaque A diretora do Centro de Ensino Especial (CEE) 01 de Samambaia, Magna Costa, ressaltou a importância de eventos como o Frec para fortalecer a autoestima e como oportunidade para mostrar o potencial de cada um. Magna destacou a preparação da escola para a apresentação cultural, inspirada na riqueza da Amazônia. “A nossa escola está trazendo a história do Boi-Bumbá de Parintins, com elementos da cultura brasileira, como a onça-pintada e os personagens tradicionais da festa”, comentou. Com entusiasmo, a diretora explicou que todos os estudantes participam das atividades, independentemente de deficiências ou transtornos. “Temos alunos com Transtorno do Espectro Autista, deficiências múltiplas e deficiência intelectual, e todos estão envolvidos. Alguns saem da coreografia, correm, expressam-se de formas diferentes — e é isso que a gente mais gosta, porque é o jeitinho deles. E nós amamos trabalhar assim”, completou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Com ouro no vôlei, DF se despede dos Jogos da Juventude com 24 medalhas
Na última semana, os estudantes-atletas do Distrito Federal se despediram dos Jogos da Juventude 2025. Na quinta-feira (25), a equipe masculina de vôlei entrou em quadra para garantir a última das 24 medalhas conquistadas nesta edição dos Jogos. E o encerramento não poderia ter sido melhor. A medalha de ouro coroou o ótimo desempenho da delegação do DF nos Jogos, que garantiu o 8º lugar geral na competição. Ao todo, foram sete ouros, sete pratas e 10 bronzes. Ao comando do técnico e professor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, Adiel Carvalho, o time enfrentou a delegação do Pará na final da segunda divisão do vôlei masculino. Com mais de 30 anos trabalhando com esporte, o docente, que também dá aula no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Núcleo Bandeirante, contou um pouco da sua estratégia para essa edição dos Jogos. Time de vôlei masculino representou bem o DF e conquistou a medalha de ouro, da segunda divisão | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “Este ano eu optei por trazer um time mais novo, então muitos atletas desse time ainda podem jogar ano que vem. Eu estou muito feliz pelo resultado, é um grupo disciplinado, determinado, eu só tenho a elogiar os meninos”, celebrou. Um dos craques da partida da final, Derrick Phillippe Alves, de 17 anos, estudante do Colégio Rogacionista, se despediu dos Jogos da Juventude. “Foi muito bom participar dessa edição, é meu segundo ano já e dessa vez foi muito bom chegar até a final. O time estava muito unido, todo mundo junto”. Agora treinando em um time de destaque na capital, o rapaz reforça: “o esporte abre portas”. O atleta, Derrick Phillippe, se destacou nas partidas de vôlei nos Jogos da Juventude A final Com sete ouros, sete pratas e 10 bronzes, a delegação do DF garantiu o 8º lugar geral na competição Com uma disputa difícil e acirrada, o DF venceu o Pará por 2x1 (sets). Uma das vantagens de jogar em casa é a presença da torcida e dos familiares. O capitão e levantador do time, Henrique Ramalho, de 16 anos, do Colégio Único, destaca o valor desse momento. “Foi uma experiência maravilhosa participar dos Jogos da Juventude e jogar em casa é sempre muito bom, principalmente com o melhor resultado possível”. Ele ainda ressaltou a importância da união dentro da equipe. “A gente já se conhece muito, então a nossa união, o fato de todo mundo ser amigo nos ajudou muito a chegar até a final. No voleibol é onde eu me divirto, onde eu estou em paz comigo mesmo”. Medalhas Ouro Josué Natividade – 800m atletismo Gabriela Souza – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 400 m medley na natação Luiza Langone – tiro com arco José Luís Pereira – individual geral na ginástica artística José Luís Pereira – cavalo na ginástica artística José Luís Pereira – barra na ginástica artística Ouros Fora do ranking Voleibol – equipe masculina (2ª divisão) Futsal – equipe masculina (3ª divisão) Prata Josué Natividade – 3.000 m atletismo Henrique Alencar – 800 m atletismo Pedro Henrique Moreira – 200 m medley na natação Gustavo Teles – taekwondo José Luís Pereira – solo na ginástica artística José Luís Pereira – paralelas na ginástica artística Maria Eduarda Borges - águas abertas Bronze Samuel Costa – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 200 m borboleta na natação Letícia Cabral – esgrima Rafaela Gramajo – taekwondo Luiz Augusto Coelho – judô Maria Luiza Rangel – judô Taekwondo masculino José Luís Pereira – argolas na ginástica artística Clara Ruppin - ginástica rítmica Basquete – equipe masculina *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Primeiras semifinalistas do Sabor de Escola são escolhidas em seletiva da CRE do Plano Piloto
As primeiras semifinalistas do Sabor de Escola 2025, concurso gastronômico da rede pública de ensino do Distrito Federal, foram selecionadas nesta quarta-feira (24) na primeira seletiva da competição realizada na Escola de Sabores, na 907 Sul. Iniciada na terça-feira (23), a disputa das merendeiras das escolas da Coordenação Regional de Ensino (CRE) Plano Piloto reuniu 22 participantes em dois dias. Uma das vencedoras da etapa regional do concurso, Geiciane Pinto da Silva conta que a inspiração para o seu prato veio de sua família. A cozinheira conta que a composição da sua receita une o arroz com brócolis do pai com o frango da avó. “Eu perdi a minha avó e o meu pai em 2019. Então, hoje eu queria trazer um pouco do gostinho da comida deles para as crianças, uma homenagem para eles. Trazer o sabor da minha infância”, relembrou. Embora tenha enfrentado desafios que a impediram de ter participado do concurso anteriormente, hoje celebra uma vitória que a coloca mais próxima da disputa final. Além do prêmio, a maior realização para Geiciane está no dia a dia, quando leva alegria para as crianças através da cozinha onde trabalha, na Escola Classe (EC) 05 do Cruzeiro. “São pratos que a gente serve na nossa escola feitos com muito amor. Eu vou de hoje até o último dia do concurso, se eu conseguir passar, continuar fazendo tudo com muito amor”, planejou. A merendeira semifinalista Geiciane Pinto da Silva inspirou-se na família para escolher uma receita para o Sabor de Escola | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A outra semifinalista, Jeane Carla Nogueira Barbosa dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Brasília, avançou para a próxima etapa com seu peixe ao molho de abacaxi e hortelã. “Eu não estou aguentando essa emoção de verdade. Eu não esperava ganhar. Agora é mais responsabilidade para ir até a final, e eu vou chegar lá em nome de Jesus” desabafou, emocionada, sobre a conquista da vaga. Avaliação criteriosa A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Matheus Melo, destaca os avanços importantes na forma de avaliação na edição deste ano. “O corpo de jurados foi estruturado para permanecer o mesmo durante toda a seletiva da Regional, garantindo uniformidade nos critérios. Cada avaliador tem um olhar específico: os nutricionistas analisam o valor nutricional, a segurança alimentar e a sustentabilidade; o chef observa criatividade, apresentação e uso de cores; e os estudantes se concentram no sabor e no paladar”. A comissão julgadora contou com a participação de dois nutricionistas — Juliene Moura, gerente da Gerência de Supervisão Técnica e Educação Alimentar e Nutricional da SEEDF, e Carolina Duarte, da Gerência de Alimentação Escolar —, além dos estudantes do CEMI do Cruzeiro, Victor Hugo Pinto, 17 anos, e Arthur Henrique Vaz, 16 anos, e do experiente chef William Masanori Nishimoto. A edição deste ano trouxe avanços importantes na forma de avaliação dos pratos “O concurso reforça o papel educativo da merenda, porque não se trata apenas de fornecer insumos de qualidade, mas de transformar esse alimento em algo saboroso e atrativo para os estudantes. Também estimula a criatividade da merendeira, que pode criar receitas novas ou fornecer uma aqui que ela já faz na escola dela. Se a receita for bem-sucedida e se virmos que está bem legal, conseguimos expandir para a rede inteira”, ressalta Juliene. Só no Plano Piloto, são mais de 40 mil refeições por mês, e em toda a capital federal, a SEEDF ultrapassa a marca de 500 mil refeições servidas diariamente. Oportunidade Fernanda também ressaltou a oportunidade de formação técnica voltada aos profissionais da alimentação escolar. “Todos os inscritos no concurso terão prioridade para participar do curso de gastronomia na Escola de Sabores, que começa no primeiro semestre de 2026. Serão 120 vagas para merendeiros, com duração de dois semestres, e a possibilidade de conquistar uma certificação técnica reconhecida”, indicou. A nutricionista da SEEDF, Juliene Moura, ressalta que a rede pública do DF é referência internacional em alimentação escolar Participantes da manhã Na manhã do segundo dia de seletiva da CRE do Plano Piloto, participaram: - Edna Conceição da Silva Cordeiro (EC 102 Sul): peixe ao molho, arroz com purê de batata, suco de abacaxi e salada de alface com abacaxi - Edna Pereira da Silva (CEE DV): galinhada cremosa - Maria Francisca Gonçalo de Moura (EC 204 Sul): lombo suíno ao molho especial, batata-doce assada e arroz branco - Onezinda Ferreira Passos (CEI 01 Norte): isca de patinho saboroso - Tatiane Rosa da Silva Andrade (EC 04 Cruzeiro): peixe ao abacaxi Participantes da tarde Na tarde do segundo dia de seletiva da CRE do Plano Piloto, participaram: - Ana Paula Martins (EC 314 Sul): batata recheada - Geiciane Pinto da Silva (EC 05 Cruzeiro): tulipinha à brasileira - Sieyre Kallita de Azevedo Ordones Alves (EC 06 Cruzeiro): moqueca tropical acompanhada de farofa de sementes de abóbora - Maria do Socorro Ferreira dos Santos (Cemi Cruzeiro): purê de Inhame *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Cartão Creche dobra número de atendidos em quatro anos e chega a 10 mil crianças beneficiadas
De segunda a sexta, Patrícia Lemos, moradora de Ceilândia Norte, leva o filho Joaquim, de 4 anos, a uma creche credenciada junto ao Governo do Distrito Federal (GDF) perto de casa às 7h30. Às 16h, ele volta descansado e cheio de histórias para contar. Durante o período na creche, Joaquim faz cinco refeições, toma banho, dorme e brinca com os coleguinhas. Desde novembro de 2024, essa rotina só é possível graças ao Cartão Creche. “Eu fiquei sabendo do Cartão Creche por meio do site do GDF e corri atrás para ser contemplada. No mesmo dia, consegui a vaga. Foi muito bom porque agora eu consigo trabalhar e cuidar da casa. Aqui tem nutricionistas, professores e ele aprende muito. Eu vejo que o Joaquim está mais esperto, alegre, extrovertido e interage bem com as outras crianças”, conta a mãe. Programa em expansão A história de Patrícia faz parte de uma transformação que vem crescendo em todo o Distrito Federal. O programa praticamente dobrou o número de atendidos em quatro anos: passou de 5.174, em 2021, para 9.862 em agosto deste ano. No total, 33.718 crianças já foram contempladas desde o início da iniciativa. Patrícia Lemos, moradora de Ceilândia Norte, com o filho Joaquim, de 4 anos: durante o período na creche, o garoto faz cinco refeições, toma banho, dorme e brinca com os coleguinhas. Desde novembro de 2024, essa rotina só é possível graças ao Cartão Creche Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o Cartão Creche representa uma conquista importante para as famílias do Distrito Federal. “Desde sua implementação, em 2021, o programa ampliou significativamente o número de vagas, garantindo acesso à educação infantil de qualidade, próxima à residência das crianças”, afirma a secretária. Os investimentos acompanharam a expansão: saltaram de R$ 20,3 milhões, em 2021, para R$ 56,7 milhões até agosto deste ano. “No primeiro ano de atendimento, eram 41 creches cadastradas e 5.174 crianças matriculadas. Hoje, são 120 unidades credenciadas e 12.146 vagas ofertadas. Esse esforço conjunto entre a Secretaria de Educação, a Secretaria de Desenvolvimento Social e as instituições parceiras reforça o compromisso do GDF em reduzir a fila por uma vaga em creche e assegurar o direito à educação desde os primeiros anos de vida”, destacou a secretária. Vagas ampliadas Quando assumiu o governo em 2019, Ibaneis Rocha teve a ideia de criar o Cartão Creche para, junto das instituições privadas, conseguir diminuir e, futuramente, zerar a fila por vagas no ensino infantil, que era próxima de 26 mil alunos à época. Hoje, esse número caiu para 2.482 crianças. “Desde sua implementação, em 2021, o programa ampliou significativamente o número de vagas, garantindo acesso à educação infantil de qualidade, próxima à residência das crianças” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do Distrito Federal O benefício se tornou política pública em 2022, por meio da Lei Distrital nº 7.064. Ele é concedido mensalmente no valor de R$ 920 (para maternal I e II), R$ 1.051 (para berçário II) e R$ 1.472 (para berçário I) para o pagamento da mensalidade das instituições de ensino habilitadas. Quem pode pedir o Cartão Creche? Têm direito ao benefício as crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses de idade — já completados ou a completar até 31 de março do ano em que o benefício for concedido —, que estejam inscritas no Cadastro de Solicitação de Vagas em Creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE). A pré-inscrição é feita pelo telefone da Central 156, via Sistema Telematrícula. Após o cadastro, o responsável legal deve apresentar a documentação necessária na Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região onde deseja a vaga. A inscrição será validada e homologada após a entrega dos documentos. A criança entrará na fila de espera, de acordo com a pontuação e critérios de ranqueamento descritos no Manual de Procedimentos. Cada criança contemplada recebe um cartão magnético individual, emitido em seu nome conforme os dados cadastrados no sistema de gestão escolar. O valor creditado mensalmente será correspondente ao atendimento prestado pela instituição educacional parceira onde a criança estiver matriculada.
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Seminário da Educação debate enfrentamento ao capacitismo nas escolas
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) recebeu, nesta terça-feira (23), o seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão”. O encontro reuniu professores, orientadores, monitores, educadores sociais e demais interessados, com o objetivo de fomentar o diálogo sobre o significado do capacitismo e conscientizar os profissionais da educação sobre a inclusão no ambiente escolar. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão. “A nossa base é a educação inclusiva. O trabalho diário de nossas escolas comprova que é possível superar barreiras e avançar no reconhecimento da diversidade”, afirmou. “O nosso compromisso, enquanto Secretaria de Educação, é enfrentar todas as formas de exclusão e preconceito. Queremos garantir que cada estudante seja reconhecido em sua singularidade, tenha acesso a uma escola acolhedora e acessível e que possa desenvolver plenamente suas potencialidades” acrescentou a gestora. Formação continuada A diretora da Eape, Linair Moura, destacou que o seminário representou mais uma ação fundamental no processo de formação promovido pela escola de formação, que já havia realizado a primeira edição no ano passado. Seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão” foi realizado no auditório da Eape | Foto: Mary Leal/SEEDF Ela ressaltou a importância de o evento ocorrer na semana em que foi celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no último domingo (21), e em que será comemorado o Dia Nacional do Surdo, na próxima sexta (26). “Essa é uma ação muito especial porque temos o protagonismo das pessoas com deficiência, o que nos leva a outras dimensões de significado e vivência que ajudam a construir competências”, afirmou. Linair chamou a atenção ainda para o número de profissionais com deficiência na Secretaria de Educação. Ela lembrou que, somente no primeiro semestre, 249 participantes dos percursos de formação solicitaram recursos de acessibilidade. “Isso mostra o quanto precisamos aprofundar discussões sobre capacitismo, que pode ser combatido com informação e formação. Esse seminário é um instrumento poderoso para destruir essas barreiras e fortalecer a inclusão”, concluiu. Reflexões sobre diversidade e equidade A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, ressaltou que o seminário reforçou a necessidade de transformar a inclusão em prática cotidiana na rede pública. Para ela, a formação continuada é um espaço essencial para consolidar esse compromisso. “A inclusão não pode ser apenas um princípio. Ela precisa estar presente no dia a dia de todos os professores e profissionais da educação. Enfrentar o capacitismo significa olhar para cada estudante como sujeito único, com potencial para aprender e ser autônomo, garantindo as condições de acessibilidade que asseguram sua plena participação acadêmica”, afirmou Iêdes. Valorização de talentos A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da pasta, Vera Lúcia Barros, destacou que o seminário representou um espaço fundamental para reflexão e mudança de perspectiva em relação à inclusão. Ela defendeu que o enfrentamento ao capacitismo deve estar aliado à valorização dos talentos e competências das pessoas com deficiência. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão “Eu quero falar sobre as capacidades e os talentos que nossos estudantes apresentam a todo momento. O capacitismo reduz essas possibilidades, enquanto a acessibilidade é o que garante a verdadeira inclusão. Por isso, eventos como este são essenciais para a formação e para a conscientização de toda a sociedade”, afirmou. O evento contou com o lançamento da cartilha “Abordagem nutricional no Transtorno do Espectro Autista: da Teoria à Prática”, elaborada pela Subsecretaria de Alimentação Escolar (Suape), e do vídeo formativo “Capacitismo sob a Ótica da Pessoa com Deficiência – 2025”. A produção audiovisual teve a participação voluntária de servidores com deficiência da SEEDF, que compartilharam experiências e perspectivas, enriquecendo a ação formativa. Evento inclusivo Além disso, foram expostas obras de arte e trabalhos pedagógicos produzidos por pessoas com deficiência e com altas habilidades/superdotação, com destaque para o artista Onildo Alves, do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), e para produções de instituições parceiras, como Labcrie, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Instituto Visão e a Sala de Recursos de Altas Habilidades do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. Entre os inscritos, 50 eram pessoas com deficiência, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. O evento contou ainda com intérpretes de Libras, espaços de exposição no hall e corredores da Eape e a disponibilização de uma Sala de Acomodação Sensorial, equipada com colchonetes para atender participantes que necessitassem de um espaço de pausa e regulação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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DF abre último bloco dos Jogos da Juventude com pódios no taekwondo e judô
O Distrito Federal começou com tudo o terceiro e último bloco de competições dos Jogos da Juventude 2025, iniciado no último domingo (21). Logo nos primeiros dias do bloco, que marca o final do torneio, os estudantes-atletas da delegação brasiliense marcaram presença nos pódios do taekwondo e do judô. Os estudantes Rafaela Cristina Alves Gramajo, do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, do Colégio Graphos, Gustavo Pereira Santana Teles, do CEM 01 de Brazlândia, e Maria Luiza Tanus Rangel, do Colégio Madre Carmen Sallés, conquistaram medalhas no taekwondo até 49kg (bronze), no judô até 66kg (bronze), no taekwondo até 48kg (prata) e no judô até 63kg (bronze), respectivamente. Rafaela Cristina, de 17 anos, abriu as conquistas com uma medalha especial de bronze na categoria até 49kg. A aluna da rede pública de ensino do DF conheceu a modalidade aos 9 anos, por incentivo do pai, que havia praticado a luta na adolescência. Desde então, ela e os irmãos mergulharam no esporte, conquistando títulos e evoluindo a cada campeonato. O estudante-atleta Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, comemora a medalha de bronze com os amigos da delegação do DF | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a atleta enfrentou adversárias fortes, inclusive uma rival que já a havia vencido em um campeonato brasileiro. “Foi muito desafiante, mas consegui focar em uma luta de cada vez. Nas quartas, peguei a menina que tinha me vencido no Brasileiro, fiquei nervosa, mas consegui ganhar aqui”, contou entusiasmada. O bronze tem um significado especial para ela: “Eu vou olhar para essa medalha e pensar: consegui. Foi minha primeira participação nos Jogos, e eu consegui uma medalha. Sempre vou ter uma lembrança boa dela”, celebrou. Começo promissor Quem também subiu ao pódio para receber uma medalha no taekwondo na categoria até 48kg foi o estudante do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles. Aos 15 anos, ele coleciona experiências no esporte, já que começou a treinar aos 2 anos de idade, incentivado pelo pai, que também é professor da modalidade. Nos Jogos da Juventude, Gustavo conquistou a medalha de prata, e a caminhada até o pódio foi intensa. “A trajetória foi bem desafiante, todos nós sabemos que cada uma das lutas é difícil, afinal, todos que estão nos Jogos da Juventude têm mérito para estar aqui”, destacou. Rafaela Cristina Alves Gramajo, do CEM 404 de Santa Maria, participou pela primeira vez dos Jogos da Juventude e garantiu uma medalha de bronze A medalha, segundo ele, marca uma nova etapa nas competições. “Ela significa o começo de uma nova era, pois mudei de categoria, que antes era de 12 a 14 anos, e agora estou na de 15 a 17. Significa uma nova fase na minha vida”. Atletas brilham nos tatames do judô As vitórias representam a força da juventude brasiliense no esporte escolar e mostram que a disciplina e dedicação transformam a vida de jovens atletas. E foi com resiliência que os estudantes-atletas, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, e Maria Luiza Tanus Rangel, 15 anos, do Colégio Madre Carmen Sallés, garantiram dois bronzes no judô, outra modalidade disputada na terceira onda dos Jogos. Luiz Augusto encontrou nos Jogos da Juventude lutas desafiadoras. Após ser derrotado nas quartas, conseguiu se recuperar na repescagem e garantir o bronze. “A gente não pode desistir em momento algum. Quando perdi nas quartas, desanimei, mas me reergui e felizmente conquistei a medalha de bronze”, disse. O aluno do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles, treina desde os 2 anos A trajetória do bronze na categoria até 63kg da atleta Maria Luiza foi semelhante. "Nas quartas de final, passei muito perto, foi minha luta mais difícil. Não consegui vencer, mas fui para a repescagem, me recuperei e conquistei o bronze”, relembrou a aluna que iniciou sua trajetória na modalidade por meio da escola. As medalhas representam o esforço dos atletas e também significam um passo importante para o futuro. “Essa conquista já conta pontos para a bolsa-atleta e para o ranking. Meu sonho é ser campeão olímpico, disputar mundiais e os Jogos Olímpicos”, contou Luiz. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Seletivas do concurso de merendeiros Sabor de Escola começam na próxima semana
Vai começar a maior competição gastronômica das escolas públicas do Distrito Federal. O Sabor de Escola 2025 dá a largada na próxima semana, com o início das seletivas na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto, em dois dias de competições, na terça (23) e quarta-feira (24). O concurso chega à sua terceira edição e vai reunir participantes de todas as 14 regionais de ensino do DF. Na etapa do Plano Piloto, 24 merendeiros vão mostrar seus talentos culinários. Serão seis competidores por turno (manhã e tarde), preparando pratos com alimentos que já fazem parte da merenda escolar, como frutas, iogurte natural, diferentes tipos de proteína e mais de 60 itens do cardápio oficial. Na sexta, a disputa segue na CRE do Paranoá, na Escola Técnica da cidade. A novidade deste ano está na forma de classificação. Os dois finalistas da regional serão definidos pelo somatório de pontos das apresentações, e não mais pela escolha de um prato por turno. A banca de jurados será composta por dois nutricionistas, dois estudantes e um chefe de cozinha, avaliando desde o sabor até a criatividade e o valor nutricional das receitas. O concurso chega à sua terceira edição e vai reunir participantes de todas as 14 regionais de ensino do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Estamos muito animados para essa terceira edição. O concurso valoriza os nossos merendeiros, mostra a importância da alimentação escolar e ainda leva melhorias para as cozinhas das escolas. É uma oportunidade de transformar o dia a dia da comunidade”, destaca a subsecretária de Apoio e Saúde do Estudante (Suape), Fernanda Matheus. Os vencedores do concurso vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. As três escolas finalistas também receberão reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Cronograma das seletivas 23 e 24/9 – CRE Plano Piloto (Escola de Sabores) 26/9 – CRE Paranoá (Escola Técnica) 30/9 – CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 – CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 – CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) 10/10 – CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 – CRE Gama (CEM 02) 28/10 – CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30 e 31/10 – CRE Guará (CEM 01) 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) 10 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) 13 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Ceilândia se destaca na formação de estudantes-atletas no triatlo
Participar de uma prova que envolve nadar, correr e andar de bicicleta não é para qualquer um — exige muito preparo físico e mental, além de resiliência. Essa é a rotina de dois estudantes-atletas de triatlo, representantes do Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2025: Larissa Ribeiro, de 16 anos, do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia; e Vinícius Pessoa, 14 anos, do Colégio WGS, também localizado em Ceilândia. A prova, que fez parte do segundo bloco de modalidades da competição, foi realizada em torno da Orla da Ponte JK, um dos cartões postais do DF. Larissa competiu com outras 14 atletas de várias unidades da Federação, concluindo a prova em 34 minutos, em 11º lugar. “É emocionante só de estar aqui, porque não é fácil, cansa muito. Então eu fiquei muito feliz de ter finalizado a prova. Minha família veio me apoiar, minha escolinha de triatlo também”, contou. A última modalidade a ser executada no percurso é a corrida. “Foi muito difícil pra mim. A corrida é o último, então você tem que forçar muito a perna”, explicou Larissa. Atletas do triatlo de várias delegações conheceram o Lago Paranoá, palco da disputa de duas modalidades nos Jogos da Juventude | Foto: Juliana Avila/COB Técnico olímpico O técnico da equipe de triatlo da delegação do DF é Leandro Macedo, que participou das Olimpíadas de Sydney, em 2000, e de Atenas, em 2004. Convidado para treinar os meninos para os Jogos da Juventude, ele relembra a própria trajetória. “Quando comecei, não tinha os jogos escolares, então comecei tarde, com 18 anos", disse. “Para um sonhador como eu, a única chance que tenho de deixar o esporte melhor, uma vida melhor para os meus filhos, netos, é trabalhando na base, trabalhando com esses meninos os valores do esporte”, complementou. Alunos do projeto social comandado pelo técnico Nildomar dos Passos, a Escolinha de Triathlon Formando Campeões, em Ceilândia, faz parte da rotina de Larissa e Vinícius, que equilibram a vida de atletas com a de estudantes. “Minha rotina está sendo boa, estudo de manhã e treino na parte da tarde. Mas arranjar tempo para descansar é muito importante”, mencionou Vinícius. Prata em casa Ainda no segundo bloco dos Jogos da Juventude 2025, o Lago Paranoá foi palco de outra competição: a de natação em águas abertas. E foi justamente no local que a estudante Maria Eduarda Borges, de 15 anos, conquistou a medalha de prata na modalidade. “É minha primeira vez numa edição de competição escolar. Estou muito feliz com o resultado. Eu me senti muito nervosa, mas agora estou aliviada”, celebrou a estudante do colégio Marista, que já competiu em lugares como Itajaí (SC) e em Fortaleza (CE). A equipe masculina de futsal do DF disputará a final contra o time de São Paulo | Foto: Victor Bandeira/SEEDF A natação em águas abertas é uma modalidade realizada em ambientes naturais como oceanos, lagos ou rios, em vez de piscinas, na qual o objetivo é completar uma determinada distância no menor tempo possível. Goleada atrás de goleada Já fora da água, em terras firmes, a equipe masculina do Distrito Federal de futsal chegou até a final, com um ótimo desempenho na fase classificatória. Com um saldo de 30 gols em quatro partidas, o DF só perdeu um jogo que disputou. Os craques do time, Maurício Pedrosa, do Colégio Marista, e Pedro Henrique Ribeiro, do Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto das Emas, brilharam em quadra. “Eu participei da seletiva para estar aqui, e graças a Deus eu passei, e estou podendo presenciar tudo isso. Fico muito feliz, porque é muito tempo, esforço e ver que a gente tá sendo retribuído pelo nosso trabalho é muito gratificante”, relatou Pedro Henrique Ribeiro. Ele complementa: “É a primeira vez que estou participando dos Jogos da Juventude, a estrutura tá muito fera, eu nunca tinha presenciado isso antes", avaliou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Alunos protagonizam debate sobre segurança digital em live
Em celebração aos dois anos completados da criação da Assessoria Especial de Cultura de Paz (AECP), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta quinta-feira (18), a live Sobrevivência Digital: Cuidados nas Redes. Organizado pela AECP, o evento contou com a participação da doutora em Tecnologia e Sociedade, Cineiva Campoli, e dos alunos do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). O debate abordou práticas de autoproteção nas redes sociais, destacando o papel dos adolescentes como multiplicadores de informações na promoção de um uso consciente e seguro da internet, tanto para si mesmos quanto para seus colegas e familiares. Durante a conversa, a mediadora do bate-papo e chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, celebrou os dois anos de criação da assessoria e destacou a importância da pauta de proteção no uso das redes sociais. “Estamos comemorando os dois anos da Cultura de Paz, trazendo essa temática muito importante que é a fala do momento: a questão das redes sociais, do cuidado e da segurança das nossas crianças e jovens nas plataformas online". Bate-papo ressaltou a participação dos jovens como agentes na promoção da segurança online | Fotos: Mary Leal/SEEDF A mestre em educação e doutora em tecnologia e sociedade Cineiva Campoli falou sobre a importância de ensinar crianças e adolescentes a se proteger na internet, a lidar de forma consciente com as redes sociais e a reconhecer situações de risco no ambiente virtual. “O foco nas crianças e adolescentes é essencial porque, apesar de nascerem digitais e conhecerem cuidados básicos, ainda não sabem se proteger plenamente nem lidar com algoritmos e dados pessoais na rede. Eles precisam desenvolver a sabedoria digital para usar a tecnologia de forma consciente", alertou. Protagonismo jovem presente no debate Cineiva destacou ainda o protagonismo dos jovens como agentes naturais de proteção na internet, ressaltando a importância da alfabetização digital para crianças e adolescentes. São esses jovens que podem ajudar crianças menores, pais e idosos a inserir-se no mundo digital de forma mais acessível e cuidadosa, auxiliando-os a filtrarem conteúdos nocivos e de fake news, por exemplo. Para exemplificar isso na prática, foram convidados a participar do momento os estudantes do terceiro ano do Cemeit Wellington Lima e Maria Eduarda Marques, ambos de 18 anos. Wellington Lima abordou os cuidados necessários ao aceitar solicitações de amizade nas redes sociais e sobre a decisão de manter ou não o perfil aberto, fazendo uma comparação com a precaução no dia a dia. "Antes de dormir, você checa a sua casa, não deixa a porta aberta para estranhos entrarem. O mesmo cuidado deve ter em relação a aceitar amizades nas redes sociais. É importante verificar o comportamento da pessoa na internet para decidir se deve ou não fazer parte do seu círculo de seguidores", destacou o jovem. Debate alertou sobre a importância da auto filtragem nos conteúdos postados e valorização da vida fora das telas Comparação Além do debate sobre a filtragem das amizades no mundo digital, a live também abordou a prevenção do adoecimento mental causado pelo uso das redes sociais, destacando a importância de valorizar a vivência fora das telas e alertando para os perigos da comparação com os supostos estilos de vida luxuosos de celebridades e influenciadores digitais. "Nós comparamos nossa vida com a das celebridades e nos perguntamos por que parece que tudo foi tão fácil para elas. Até perceber que, na internet, só se posta a parte positiva da vida — nem tudo ali é verdade", refletiu Maria Eduarda. Ela reforça a importância de os usuários desenvolverem um olhar crítico para identificar a manipulação nas redes sociais e refletirem sobre os conteúdos que consomem. Iniciativa liderada por estudantes e voluntários cria espaço seguro para escuta, acolhimento e promoção da saúde mental no Cemeit, em Taguatinga Além das telas O bate-papo destacou os benefícios de cultivar amizades no mundo real e de controlar o tempo diário de uso do celular. Para isso, o encontro ressaltou o papel das escolas na promoção da felicidade além das telas, não apenas por meio do trabalho pedagógico de conscientização sobre os riscos da vida digital, mas também incentivando a qualidade do tempo fora da internet. Nesse sentido, o Cemeit é reconhecido como referência, atuando como um espaço de acolhimento para a vivência sem o uso do celular, desde a implementação da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso do celular nas escolas. A unidade escolar, que oferece projetos de artes, esportes, dança e outras atividades, também conta com o Grupo de Enfrentamento à Depressão e Suicídio (GEDS), responsável por organizar eventos voltados à valorização da vida. O diretor Gabriel Souza ressalta: "O GEDS é um processo no qual somamos forças para tornar o ambiente mais acolhedor. Na escola, além de ensinar as disciplinas tradicionais, é fundamental promover valores como humanidade, respeito e valorização da vida, por meio de ações, palavras, abraços e afetos", concluiu o diretor. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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CIL do Guará recebe debate sobre novo Plano Nacional de Educação
O Centro Interescolar de Línguas do Guará (CILG) foi palco, nesta quarta-feira (17), do 27º Seminário do Plano Nacional de Educação (PNE). O evento, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com a Comissão Especial da Câmara dos Deputados, reuniu profissionais da educação, especialistas e comunidade escolar para debater o Projeto de Lei nº 2.614/2024. O novo plano substituirá o documento que vigorou entre 2014 e 2024, período em que apenas duas das 20 metas estabelecidas foram cumpridas integralmente, caso da formação de mestres e doutores. A proposta atual prevê 18 objetivos a serem alcançados até 2035, abrangendo desde a educação infantil até o ensino superior. O novo Plano Nacional de Educação contempla áreas como alfabetização, ensino fundamental, médio, profissional e tecnológico | Foto: Sara Teixeira/Câmara dos Deputados Durante o seminário, a coordenadora da Regional de Ensino do Guará, Karine Silva Pereira Rodrigues, destacou a importância do evento para a construção coletiva de políticas educacionais. "Este é um momento fundamental para reflexões sobre os avanços, desafios e diretrizes do PNE, que é a base para uma política educacional inclusiva", afirmou. A deputada federal Tabata Amaral, relatora do projeto, explicou que a iniciativa de percorrer o país com as discussões busca garantir a participação ampla na elaboração do documento. "A construção do Plano Nacional de Educação não poderia ser feita por um pequeno grupo na Câmara dos Deputados", ressaltou. Ela informou que o seminário no DF foi o último debate público antes da apresentação da primeira versão do relatório. O projeto contempla áreas como alfabetização, ensino fundamental, médio, profissional e tecnológico. As diretrizes focam na ampliação da oferta educacional, melhoria da qualidade do ensino, promoção da inclusão, valorização dos profissionais da educação e garantia de financiamento para o setor. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Regulamentado o uso dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, no Diário Oficial desta terça-feira (9), a Portaria nº 996, que regulamenta os procedimentos de execução dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e das ações integradas nas instituições públicas de educação básica. O documento reúne em um único texto as diretrizes para aplicação, acompanhamento e prestação de contas dos valores recebidos pelas unidades escolares. O PDDE é um programa federal que repassa recursos diretamente às escolas, de acordo com os dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No caso do PDDE, o Inep fornece os dados do Censo Escolar que servem de base para o repasse de recursos às escolas, garantindo que os valores sejam direcionados conforme o tamanho e as necessidades de cada unidade. “Esses valores devem ser utilizados para aquisição de materiais permanentes e de consumo, execução de pequenos reparos, implementação de projetos pedagógicos e realização de atividades educacionais”, explicou o subsecretário de Administração Geral da SEEDF, Francisco Chagas Paiva. As Ações Integradas seguem o mesmo modelo, com foco em iniciativas educacionais específicas do Ministério da Educação (MEC). O PDDE é um programa federal que repassa recursos diretamente às escolas, de acordo com os dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) | Foto: Mary Leal/SEEDF Definição de responsabilidades A portaria estabelece as atribuições da SEEDF, das Coordenações Regionais de Ensino (CREs), das Unidades Executoras (UExs) e dos conselhos escolares e fiscais. Às UExs cabe elaborar o plano de aplicação, executar os recursos e apresentar a prestação de contas. As CREs são responsáveis pelo acompanhamento técnico e análise dos documentos, enquanto o julgamento final é de competência da Subsecretaria de Administração Geral (Suag). O normativo institui um calendário anual que contempla atualização cadastral, elaboração do plano de trabalho, execução financeira e entrega da documentação comprobatória. As prestações de contas devem ser apresentadas até o quinto dia útil de janeiro do exercício subsequente, permitindo a análise pelas CREs e o julgamento pela Suag. “Nosso trabalho é garantir que cada centavo chegue ao seu destino e se traduza em melhoria concreta na escola. Com a portaria, conseguimos unificar critérios e prazos, o que facilita o acompanhamento, reduz erros e dá mais previsibilidade para os gestores escolares”, acrescentou o subsecretário Francisco Chagas Paiva. A SEEDF também prevê a realização de formações e orientações técnicas periódicas para apoiar gestores escolares e equipes das CREs, assegurando maior conformidade nos processos e fortalecendo o controle social sobre a execução dos recursos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudantes da rede pública do DF protagonizam desfile de 7 de setembro
Em celebração aos 203 anos da Independência do Brasil, o tradicional desfile de 7 de Setembro contou com a participação expressiva de estudantes da rede pública do Distrito Federal neste domingo (7). Ao todo, 795 alunos de dez escolas públicas e uma instituição privada desfilaram, trazendo coreografias e apresentações culturais temáticas. O tema do desfile deste ano foi "Brasil Soberano", fazendo alusão à importância da preservação ambiental e à realização da COP30 em Belém, no Pará. As unidades escolares incorporaram a temática em suas apresentações, exaltando as diferentes culturas regionais brasileiras e destacando a importância da preservação de uma das maiores riquezas nacionais: o meio ambiente e a biodiversidade brasileira. Estudantes da rede pública do Distrito Federal participam do desfile cívico em celebração aos 203 anos da Independência do Brasil, realizado na Esplanada dos Ministérios | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A Escola Classe (EC) Sítio das Araucárias, uma unidade rural de Sobradinho, prestou uma homenagem à Amazônia e aos trabalhadores rurais do Brasil, com estudantes utilizando vestes características e apresentando uma coreografia especial. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, acompanhou o desfile da arquibancada junto com outros servidores da Secretaria de Educação do DF. Tradição A tradição das bandas marciais foi um dos pontos altos da participação escolar. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, que mantém sua banda marcial ativa desde 1999, demonstrou o resultado de meses de preparação com uma apresentação cultural vibrante que contagiou todo o público do desfile. O grupo fez referência ao frevo brasileiro, utilizando os guarda-chuvas característicos do ritmo ao som da canção "Anunciação", de Alceu Valença. "Estamos ensaiando desde o início do ano nossa apresentação e fizemos o nosso melhor", afirmaram as alunas Sofia Marques, 13 anos, e Carolina Vitória, 12 anos, integrantes da banda. Para muitos estudantes, a participação no evento representa um momento de orgulho e integração. Letícia Magalhães, 13 anos, aluna do CEF 11 do Gama e integrante do corpo coreográfico, não escondeu a empolgação em sua estreia: "É meu primeiro desfile nessa escola, entrei esse ano. Estou muito ansiosa e feliz de estar aqui. Quero participar outras vezes." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Atletas da delegação escolar do DF recebem kit completo com uniformes oficiais
Em uma noite dedicada a celebrar o talento e a dedicação dos estudantes-atletas da rede pública do Distrito Federal, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) realizou nesta terça-feira (2) a cerimônia de apresentação oficial dos uniformes da delegação escolar do DF. O evento, realizado no Auditório Neusa França, marca uma nova fase de valorização do esporte educacional, com a entrega, pela primeira vez, de um kit completo para os competidores. A iniciativa, fruto de uma ampla mobilização que contou com a parceria entre a Gerência de Desporto (Gedesp) e a Assessoria de Comunicação (Ascom) da SEEDF para elaboração dos uniformes, atende a uma demanda da comunidade escolar. Os trajes foram cuidadosamente elaborados para oferecer mais conforto, estrutura e, principalmente, fortalecer o senso de pertencimento e a identidade dos atletas que representam a capital do país nas diversas competições escolares realizadas anualmente. Em cerimônia no Auditório Neusa França, estudantes-atletas apresentam os novos uniformes da Delegação Escolar do Distrito Federal, que serão utilizados nos Jogos Escolares | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Durante a cerimônia, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, compartilhou memórias de sua época como zagueira de futsal em jogos escolares, destacando o poder transformador do esporte. "Tudo era uma festa. O esporte traz isso, ele tem a capacidade de agregar, de unir pessoas. É uma alegria, mesmo não ganhando medalha, ganhamos muito aprendizado de vida e voltamos muito fortalecidos. Voltamos cansados, mas alegres, assim tem que ser o esporte", relembrou. Uniformes fortalecem identidade dos atletas Para os estudantes, o recebimento do material foi um momento de grande alegria. Josué Barros Natividade, atleta da modalidade de atletismo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Sobradinho, expressou surpresa com a qualidade e a variedade dos itens. "Abri o kit e me surpreendi. Os itens em geral foram muitos e com ampla variação, os tecidos, acertaram muito em colocar eles leves, e deram equipamentos como mochilas, que não tínhamos antes", celebrou. Ele ainda reforçou que os uniformes trazem uma identidade ao grupo de atletas que vai disputar. "Nós nos sentimos melhores e agora todos vão saber que somos do DF", completou. O evento contou com um desfile de apresentação dos novos trajes, protagonizado pelos próprios estudantes-atletas A cerimônia contou com a presença do secretário executivo, Isaias Aparecido; da subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga; do presidente da Federação Regional do Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDE-DF), Jonas Figueredo de Lima; e da equipe da Gerência de Desporto (Gedesp), liderada por Ricardo Costa, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento do desporto escolar na capital. Com a entrega dos novos uniformes, a SEEDF reafirma seu compromisso com a promoção do esporte como ferramenta de desenvolvimento e integração. A pasta encoraja todos os estudantes a se dedicarem às práticas esportivas e deseja sorte e um excelente desempenho aos atletas que levarão o nome do DF às competições nacionais. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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CEM Urso Branco inaugura reformas e amplia conforto para estudantes
O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, recebeu um conjunto de obras de reestruturação entregue na manhã desta quarta-feira (3). A unidade, que atende diariamente mais de 1,5 mil estudantes e completa 62 anos de história em 2025, passou por melhorias em espaços administrativos, pedagógicos e de convivência. Durante a entrega das obras, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância das melhorias para uma escola histórica e de grande porte no Núcleo Bandeirante. “O CEM Urso Branco é uma unidade tradicional e muito procurada, com excelentes resultados pedagógicos, e precisava passar por reformas. Hoje inauguramos os banheiros totalmente renovados e vamos climatizar todas as salas, garantindo um ambiente mais agradável, o que favorece a aprendizagem”, afirmou. O estudante da 3ª série do ensino médio, Miguel Pinheiro, e sua colega, Yasmim Leite, expressaram a alegria com as melhorias na escola | Fotos: Mary Leal/SEEDF Entre as intervenções, estão a reforma da secretaria da escola e do depósito de arquivo, modernizados com móveis modulares para organizar a documentação acumulada ao longo das décadas. Os banheiros também foram totalmente reformados: antes eram apenas dois e, agora, foram ampliados para quatro, com 24 cabines no total, oferecendo melhores condições de uso à comunidade escolar. Educação especial e para jovens e adultos O diretor do CEM Urso Branco, Dreithe Thiago Carvalho, destacou a diversidade de modalidades atendidas pela unidade, que funciona em três turnos e é referência em inclusão. “Hoje nós atendemos mais de 500 alunos em cada um dos três turnos, nas modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Somos a única escola de ensino médio do DF a oferecer classes especiais para estudantes com deficiência nos turnos da manhã e da tarde”, explicou. Outras inaugurações previstas para 2025 são a construção de novos módulos e a renovação completa do auditório, que ganhou revestimento acústico e novas poltronas, com capacidade para 140 pessoas. O espaço será utilizado em eventos culturais, apresentações e encontros pedagógicos. Já a sala dos professores está na lista das próximas obras previstas para a unidade. Dreithe ressaltou a importância das reformas e das melhorias que estão previstas para os próximos meses. “Estamos recebendo as obras com muita alegria, porque significam mais qualidade de vida para toda a comunidade escolar. Além dos banheiros e do auditório renovado, ainda construiremos mais seis salas modulares, e instalaremos novos aparelhos de ar-condicionado em todas as salas. É um olhar sensível da Secretaria de Educação para cuidar do ambiente escolar”, afirmou o diretor. O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, localizado no Núcleo Bandeirante, recebeu um conjunto de obras de reestruturação As melhorias no CEM Urso Branco somaram mais de R$ 400 mil em investimentos. Os recursos vieram do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) e de emendas parlamentares, com o apoio da Secretaria de Educação do DF para autorizações específicas, como a reforma dos banheiros. Professores e alunos satisfeitos A professora de português Alessandra Nogueira avaliou que as reformas no CEM Urso Branco representam um ganho para toda a comunidade escolar. “Com as melhorias, os alunos estão mais tranquilos e felizes, e os professores trabalham com mais alegria. É uma escola feliz, que acolhe seus estudantes e também a comunidade do Núcleo Bandeirante”, afirmou a docente. Já a aluna da 3ª série do ensino médio, Yasmim Leite, contou que as reformas trouxeram um novo estímulo para a rotina escolar. “Eu me sinto muito grata por esse trabalho que fizeram. Desde que entrei aqui, a escola melhorou bastante. Com os banheiros renovados e as salas climatizadas, a gente se sente mais à vontade e tem mais força de vontade para estudar. É muito bom ter um ambiente organizado e cuidado”, relatou a estudante. Seu colega, também estudante da 3ª série, Miguel Pinheiro, destacou que as mudanças trazem novas possibilidade de atuação para os alunos na escola. “O novo auditório também vai abrir espaço para projetos culturais, musicais e apresentações de trabalhos, o que valoriza ainda mais a nossa experiência na escola”, comemorou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Cartão Creche: Saiba quem tem direito e como pedir o benefício para educação infantil
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue investindo para garantir educação de qualidade para a população. Um dos instrumentos é o Cartão Creche, benefício criado em 2020 e efetivado em 2021, que virou política pública em 2022 por meio da Lei Distrital nº 7.064. O programa permite o acesso a crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses ao ensino infantil em instituições privadas, reduzindo a fila de espera na rede pública. Só no primeiro semestre deste ano, foram disponibilizadas 10.809 vagas, com 8.963 crianças já matriculadas. O benefício é concedido mensalmente no valor de R$ 920 (para Maternal I e II), R$ 1.051 (para Berçário II) e R$ 1.472 (para Berçário I) para o pagamento da mensalidade das instituições de ensino habilitadas. Atualmente, o DF conta com 109 estabelecimentos credenciados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que gere o programa em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do Cartão Creche para o desenvolvimento educacional saudável e integral das crianças. “O Cartão Creche é uma forma de apoiar as famílias para que elas possam confiar que seus filhos estão em um lugar seguro, com cuidado e estímulo adequados. Garantir essa atenção nos primeiros anos é investir em uma base para o futuro de toda a nossa comunidade escolar”, afirma. O programa permite o acesso a crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses ao ensino infantil em instituições privadas, reduzindo a fila de espera na rede pública | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A titular da pasta ainda acrescenta o papel do benefício para as famílias: “Isso não ajuda somente no desenvolvimento das crianças, mas também dá às mães e pais a chance de seguir trabalhando ou estudando, sabendo que seus pequenos estão bem amparados”. Como funciona Têm direito ao auxílio às crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses de idade – já completados ou a completar até 31 de março do ano em que o benefício for concedido –, que estejam inscritas no Cadastro de Solicitação de Vagas em Creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE). A pré-inscrição ocorre por meio de contato com a Central 156, via Sistema Telematrícula. Após o cadastro, o responsável legal deve apresentar a documentação necessária na Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região onde deseja a vaga. A inscrição será validada e homologada após a entrega dos documentos. A criança passará, então, a constar na fila de espera, de acordo com a pontuação e critérios de ranqueamento descritos no Manual de Procedimentos. Cada criança contemplada recebe um cartão magnético individual, emitido em seu nome conforme os dados cadastrados no sistema de gestão escolar. O valor creditado mensalmente será correspondente ao atendimento prestado pela instituição educacional parceira onde a criança estiver matriculada.
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Inclusão e preservação da água marcam etapa do Circuito de Ciências no Plano Piloto
Um projeto desenvolvido na sala de recursos generalista da Escola Classe (EC) 106 Norte ganhou destaque na etapa regional do 14º Circuito de Ciências da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto. Batizado de "Ipê da Inclusão", a iniciativa é uma das 50 inscritas que se apresentaram nesta quinta-feira (28), das 9h às 17h, no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) Cruzeiro. O evento tem como tema central a preservação da água. A iniciativa inclusiva, que envolve estudantes com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiências múltiplas, surgiu da necessidade de trabalhar habilidades específicas e se transformou em uma experiência de sucesso no ensino de ciências. O projeto envolveu todos os estudantes atendidos na sala de recursos generalista. "Ele surgiu da necessidade de trabalhar habilidades específicas com meus alunos. E, quando eu soube sobre o Circuito, que tratava da água, veio a ideia das maquetes do ciclo da água", explica Vanda Maria Aparecida da Silva, professora da sala de recursos generalista da EC 106 Norte. A abertura da Etapa regional do 14º Circuito de Ciências da Regional do Plano Piloto contou com diversas apresentações artísticas realizadas pelos alunos | Foto: Mary Leal/SEEDF O "Ipê da Inclusão" ganhou especial relevância por demonstrar como a ciência pode ser acessível a todos os estudantes, independentemente de suas necessidades específicas. "As crianças se envolveram muito, todos sabem agora sobre o ciclo da água", celebra a professora Vanda. Além do aprendizado científico Para a professora, a participação no Circuito de Ciências tem um impacto que vai além do aprendizado científico. "Eu acho que interfere de uma forma muito positiva para o público, de um modo geral, compreender que a inclusão é parte da nossa sociedade", reflete. "E esse projeto veio trazer visibilidade para eles, mostrar do que eles são capazes." Projeto Ipê da Inclusão desenvolvido na Sala de Recursos Generalista da EC 106 Norte O evento conta com a parceria de diversos órgãos e entidades, como Sesc, Sebrae, Adasa e Batalhão de Polícia Ambiental, proporcionando um momento único de compartilhamento de saberes e interação entre as diversas instituições educacionais de todas as etapas e modalidades do ensino no Distrito Federal. "O Circuito de Ciências é uma ação que abrange todas as escolas do DF, especialmente se tratando da nossa etapa regional", destaca Sandra Brito, coordenadora da Regional do Plano Piloto. "Todas as escolas podem participar, desde as creches parceiras até as nossas escolas de ensino médio. Então nós temos uma diversidade de alunos participando e apresentando os trabalhos voltados para ciências." Para Juciele Silva Ortiz Rosa, chefe da Unidade Regional de Educação Básica (Unieb) do Plano Piloto e professora da rede há 20 anos, o evento representa muito mais que uma simples apresentação de projetos. "O Circuito de Ciências é um evento muito importante para nós, onde as crianças e os estudantes desenvolvem uma série de pesquisas e trabalhos, e hoje é a culminância quando eles vão apresentar tudo o que aprenderam e construíram", afirma. "Pesquisar, compreender, construir e apresentar, multiplicar, faz todo o sentido, e é isso que o Circuito de Ciências propõe", complementa a educadora, ressaltando o papel pedagógico transformador do evento. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação celebra 37 anos
Palestras sobre formação docente, práticas criativas em sala de aula e oficinas sobre inteligência artificial e gamificação marcaram a abertura do seminário que celebra os 37 anos da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), unidade da Secretaria de Educação (SEEDF), realizado nesta quarta-feira (27). O evento, que reforça o compromisso da instituição com a formação continuada dos servidores da rede, reuniu especialistas e educadores em palestras, mesas-redondas e oficinas. Na celebração, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da instituição para a qualidade do ensino no Distrito Federal: “A Eape, nesses 37 anos, tem se reinventado constantemente, acompanhando as inovações e as novas formas de levar uma educação de qualidade até a sala de aula. Temos muito orgulho de contar com uma escola voltada para a formação continuada dos nossos profissionais”. A diretora da Eape, Linair Moura, reafirmou o papel central da escola na construção de uma cultura de formação permanente dos docentes no DF: “São 37 anos de muito trabalho, de solidificação de uma cultura de formação continuada de professores e também de um processo contínuo de reflexão sobre o significado da formação, sobre o seu impacto na rede e sobre os resultados que temos alcançado”. Na celebração, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da instituição para a qualidade do ensino no Distrito Federal | Fotos: Mary Leal/SEEDF No primeiro semestre deste ano, a Eape ofertou 130 percursos formativos, que resultaram em 27 mil vagas disponibilizadas e 12 mil professores matriculados. Além disso, mais de 12,8 mil educadores sociais voluntários (ESVs) foram certificados em diferentes áreas. “Nós já contabilizamos mais de 20 mil certificações apenas no primeiro semestre, o que mostra a força e o alcance das ações da Eape na rede pública de ensino”, explicou a diretora. As iniciativas de formação ultrapassam os cursos tradicionais e envolvem programas como o Eape Vai à Escola, que leva capacitação direcionada às necessidades de cada unidade, além do controle dos afastamentos remunerados para estudos, que atualmente beneficiam mais de 400 servidores. “Temos ações variadas, como a revista Com Censo, grupos de pesquisa sobre educação pública, bolsas de estudo e programas de afastamento para mestrado, doutorado e até pós-doutorado. Tudo isso valoriza os servidores da Educação”, ressaltou Linair Moura. Reconhecimento A comemoração dos 37 anos da Eape foi marcada também por homenagens de dirigentes da SEEDF, presentes ao evento, que ressaltaram a relevância da escola para a valorização e o fortalecimento da rede pública de ensino. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, reforçou a importância da instituição. A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, reforçou a importância da instituição: “É um espaço que qualifica a nossa oferta educacional e fortalece os resultados das políticas que desenvolvemos na secretaria” “É um espaço que qualifica a nossa oferta educacional e fortalece os resultados das políticas que desenvolvemos na secretaria. Comemorar este aniversário é motivo de muita alegria e orgulho, porque a Eape é pensada para os servidores e deve ser cada vez mais reconhecida como uma extensão da sala de aula, onde a formação se transforma em melhores aprendizagens para os estudantes”, disse a gestora. Palestras e debates A abertura contou com a palestra da professora Patrícia Cristina Albiere de Almeida, da Fundação Carlos Chagas (FCC), sobre o tema A Formação Continuada – Contexto e Perspectivas. A programação da manhã também incluiu oficinas, apresentações e Projetos de Aprendizagem Docente (Prads), que mostraram práticas criativas no ensino. Patrícia de Almeida ressaltou que a formação continuada deve ser vista como parte essencial do desenvolvimento profissional dos educadores. “A formação inicial nunca é suficiente para preparar o professor, porque aprendemos ao longo da vida. As ações de formação continuada, como as ofertadas pela Eape, são fundamentais para o aprendizado da docência e para os processos colaborativos profissionais”, afirmou a pesquisadora. Ela destacou ainda a importância de políticas públicas que considerem os diferentes momentos da carreira docente, com formações específicas tanto para professores iniciantes quanto para os mais experientes. “Todo esse processo só faz sentido quando garante a aprendizagem dos estudantes. A formação do professor deve ter como objetivo final a melhoria da qualidade da educação, de forma que os alunos realmente aprendam e avancem em seus resultados”, completou Patrícia. A abertura contou com a palestra da professora Patrícia Cristina Albiere de Almeida, da Fundação Carlos Chagas (FCC), sobre o tema 'A Formação Continuada – Contexto e Perspectivas' No período da tarde, uma mesa-redonda reuniu Patrícia Cristina, a professora Eloísa Pilati, da Universidade de Brasília (UnB), e a mestranda Maria Júlia Lima. O encontro teve mediação da professora Viviane Carrijo e discutiu parcerias e competências no desenvolvimento docente. Programação A programação do seminário segue nesta quinta-feira (28), a partir das 19h, com oficinas voltadas à inovação e à inclusão na educação. Entre os destaques estão Criação Poética, conduzida por Ivan Gusmão; Impressão 3D e Revolução na Educação, com Paulo Roberto Pereira; e Wayground: Gamificando a Sala de Aula, liderada por Silvio Augusto. Outros temas também serão explorados, como inteligência artificial, fabricação digital, práticas inclusivas, ludicidade e musicalidade. Professores terão a oportunidade de participar de workshops como Inteligência Artificial na Educação, com Halliny Guedes; Fabricação Digital, com Jumma Drummond; Dança Circular, com Letícia de Souza; e Fotografia e Inclusão, com Daniel Fama. A oficina Proteção de Dados e Escola, ministrada por Tadeu Amoroso, trará orientações sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no ambiente escolar. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Edital para contratação de professores substitutos traz novidades em 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta terça-feira (26), o edital do Processo Seletivo Simplificado para contratação de professores substitutos. Os interessados terão de 8 a 22 de setembro para se inscrever no site da banca Quadrix. A prova está prevista para o dia 19 de outubro, e o resultado final deve ser divulgado até dezembro, garantindo a contratação já no início de 2026, durante a realização do programa Carência Zero. A subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep), Ana Paula Aguiar, destacou que o edital deste ano traz inovações importantes. “A primeira delas é sobre o conteúdo programático. O edital foi construído levando em consideração práticas que a SEEDF já vem adotando, com o objetivo de aferir melhor os conhecimentos e encontrar profissionais qualificados para atuar em nossa rede pública”, explicou. A gestora reforçou, ainda, uma novidade na prova, que seguirá com 120 questões, sendo 30 de conhecimentos básicos, 40 de conhecimentos complementares e 50 de conhecimentos específicos, mas que agora contará com um eixo temático em Educação Inclusiva, Diversidade e Direitos Humanos. De acordo com a gestora, a perspectiva adotada pela rede pública de ensino do DF é a de que todas as turmas são inclusivas, independentemente da presença de estudantes com diagnóstico formal. “Isso significa dizer que se espera de um professor uma visão mais ampla de atuação, de modo que ele trabalhe com foco nas potencialidades do estudante, lidando com mais assertividade com os desafios de aprendizagem de cada um deles”, ressaltou Ana Paula. Os interessados terão de 8 a 22 de setembro para se inscrever no site da banca Quadrix, com prova prevista para o dia 19 de outubro | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A banca examinadora foi orientada a elaborar itens multidisciplinares, que levem o candidato a refletir sobre suas competências e habilidades pedagógicas em sua área de formação. Prova prática para Escola de Música Outra novidade é a inclusão de uma banca de aptidão prática para candidatos ao Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília (EMB). Eles deverão apresentar formação em Música ou Artes-Música e, em seguida, serão avaliados pela Quadrix quanto à aptidão para atuar com instrumentos ou disciplinas específicas. [LEIA_TAMBEM]“Esse é um ponto muito importante do edital, pois traz isonomia e transparência ao processo. A partir dessa experiência, poderemos até implementar a novidade em futuros concursos para efetivos”, acrescentou a subsecretária. Educação Especial com novas regras Educação Especial Neste ano, a análise documental será exigida para atuar na Educação Especial, para professores que se inscreverem para atuar com deficiências sensoriais (auditiva, visual e surdocegueira) e não sensoriais, como deficiência intelectual, múltipla ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), e também para quem pretende atuar em Educação de Jovens e Adultos (EJA) Interventiva. O candidato deverá apresentar documentação comprobatória, conforme o Caderno de Aptidões de 2025. Já os professores que participaram de seleções anteriores e comprovaram atuação em Educação Especial poderão apresentar apenas declaração acompanhada da ficha profissional emitida pela própria SEEDF. Retificação publicada no DODF A Secretaria de Educação também publicou, nesta sexta-feira (29), uma retificação ao Edital nº 36, de 26 de agosto de 2025, no Diário Oficial do Distrito Federal. O documento altera trechos do cronograma, dos locais de atuação, das áreas de formação e dos objetos de avaliação. Entre os pontos revisados estão itens referentes à CRE Samambaia (LEM/Francês), à disciplina de Pedagogia e ao conteúdo de Educação Inclusiva. Os demais itens e subitens do edital permanecem inalterados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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