Saiba onde se vacinar neste sábado (20) no Distrito Federal
Quem estiver com o esquema vacinal em atraso tem a chance de se proteger neste sábado (20). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibilizará 47 locais de atendimento para todas as faixas etárias. Os imunizantes serão aplicados conforme o calendário de rotina e, se necessário, a pessoa poderá receber mais de uma vacina na mesma ocasião. Em Ceilândia, além das unidades básicas de saúde, uma equipe fará atendimento na Praça da Bíblia, das 11h às 17h. Também haverá vacinação no Shopping Popular de Ceilândia, das 9h às 17h. Ao todo, o atendimento ocorrerá em 45 unidades básicas de saúde (UBSs), de Norte a Sul do Distrito Federal. A lista completa de endereços e horários está disponível no site da SES-DF. [LEIA_TAMBEM]A orientação é levar documento de identidade e, se possível, a caderneta de imunização. É importante acessar o site da pasta para conferir endereço, horário de atendimento e quais vacinas estão disponíveis, conforme o Calendário de Vacinação. Mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade, poderão receber a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Não haverá vacinação no domingo (21). Na segunda-feira (22), as mais de cem salas de vacinação reabrem em horário normal. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Sábado será dia de vacinação no Distrito Federal
Os moradores do Distrito Federal poderão se vacinar contra dengue, covid-19, gripe e outras doenças neste sábado (13). Em 52 locais de atendimento, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) estarão prontas para aplicar doses em pessoas a partir dos 6 meses de idade, de acordo com o indicado para cada faixa etária e para os grupos prioritários. [LEIA_TAMBEM]A orientação é levar documento de identidade e, se possível, a caderneta de imunização. Também é importante acessar o site da pasta para conferir endereços, horários de atendimento e quais vacinas estarão disponíveis, conforme o Calendário de Vacinação. Mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade, poderão receber a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Entre os pontos de atendimento está o evento GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre na manhã de sábado no estacionamento do Ginásio do Cave, no Guará. Também haverá ações especiais no Sol Nascente e na agrovila Café Sem Troco, localizada na zona rural do Paranoá. Os demais pontos de vacinação são unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídas em 19 regiões administrativas. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Vacinação em dia: GDF envia mensagens para reforçar imunização de crianças e adolescentes
Para ampliar a cobertura vacinal e evitar o retorno de doenças graves no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) passou a enviar lembretes pelo aplicativo WhatsApp. As mensagens avisam pais e responsáveis quando há imunizantes atrasados em crianças e adolescentes. Entre outubro de 2024 e agosto deste ano, mais de 2 milhões de alertas já foram enviados. A ação alcançou 769 mil responsáveis; 84% interagiram com as mensagens, e, desses, 78% confirmaram a intenção de levar os filhos para vacinar. As mensagens avisam pais e responsáveis quando há imunizantes atrasados em crianças e adolescentes | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF Os avisos tratam de doses atrasadas que previnem doenças como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Em cada mensagem, aparecem informações básicas da criança ou adolescente, como nome e último sobrenome, além de dados sobre a imunização que está pendente. [LEIA_TAMBEM]O sistema pergunta automaticamente se a pessoa que recebeu o alerta é a responsável. Se a resposta for “sim”, ela recebe a informação sobre qual vacina está em atraso, a doença que ela previne e o risco de não se imunizar. Na sequência, o sistema questiona em quantos dias a pessoa pretende ir a uma unidade básica de saúde (UBS) para regularizar a situação. É fundamental que os cidadãos respondam às mensagens automáticas, já que o mesmo sistema é utilizado para outros avisos importantes, como consultas e exames. A falta de interação pode levar à interrupção das notificações, inclusive de informações essenciais para a saúde da família. É fundamental que os cidadãos respondam as mensagens automáticas, já que o mesmo sistema é utilizado para outros avisos importantes, como consultas e exames | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde DF Lembretes que salvam “Atualmente, 50 mil alertas são disparados diariamente. Enquanto houver crianças e adolescentes com pelo menos uma vacina atrasada, enviaremos mensagens aos responsáveis. No futuro, o objetivo é avisar antes mesmo do atraso. Já estudamos também ampliar a estratégia para gestantes e idosos”, afirma a gerente de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Lídia Glasielle de Oliveira Silva. O cronograma prevê a inclusão de novos imunizantes até 2026, como tetraviral (SCRV), varicela (VAR), ACWY e BCG, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
UBS 1 de São Sebastião oferece apoio para deixar de fumar
A Unidade Básica de Saúde 1 de São Sebastião implementou a segunda turma de prevenção e controle do tabagismo. Os encontros começaram na segunda (8) e seguem nos dias 10, 17 e 22 deste mês, a partir das 16h. No grupo, os participantes irão focar na cessação do uso da nicotina e na manutenção da abstinência, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Com uma abordagem multiprofissional, a turma é acompanhada por médica, farmacêutica e fonoaudióloga. “A relevância do trabalho em grupo reside na combinação de dois fatores cruciais: o apoio social e a abordagem multiprofissional. O ambiente coletivo oferece um espaço de acolhimento e identificação, onde os participantes compartilham experiências, estratégias de enfrentamento e reforçam a motivação mútua", explica a fonoaudióloga da unidade, Marília Gabriela. Grupo antitabagismo da UBS 1 de São Sebastião segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), com foco na cessação da nicotina e manutenção da abstinência | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Impactos A primeira turma do projeto atingiu um resultado positivo: a taxa de sucesso ficou em quase 79%. Na prática, 11 pessoas conseguiram parar de fumar e outras três irão continuar o acompanhamento para se livrar do vício. Os encontros ocorrem na própria UBS 1 de São Sebastião, localizada no Centro de Múltiplas Atividades. [LEIA_TAMBEM]Luta contra o cigarro Globalmente, o tabagismo é um dos maiores desafios de saúde pública, sendo a principal causa de morte evitável e um fator de risco crítico para diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), o PNCT preconiza a abordagem terapêutica em grupo como uma estratégia acessível e altamente eficaz para a cessação do fumo, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
UTI neonatal do Hmib é reinaugurada após reforma completa
Nesta terça-feira (9), foi reinaugurada a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com investimento de R$ 3,1 milhões, o local passou por ampla reforma, resultando em um espaço mais moderno e especializado no cuidado de bebês prematuros e recém-nascidos. A vice-governadora Celina Leão e secretário de Saúde Juracy Lacerda conheceram a nova UTI neonatal do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF No início deste ano, a UTI precisou ser fechada para reparos estruturais. Durante o período de obras, os setores e os leitos foram realocados. Ao longo da visita à nova estrutura, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância do espaço. “Estamos muito felizes. Estivemos aqui em um momento de muita dificuldade, em que essa UTI teve de ser fechada; mas voltar aqui hoje é um dia de felicidade”, afirmou. “Foi todo um trabalho de equipe para inaugurar a área hoje”. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, ressaltou que a modernização foi pensada para promover segurança e acolhimento aos recém-nascidos e às famílias. “A nova UTI neonatal foi planejada para garantir um cuidado mais qualificado, humanizado e com infraestrutura adequada ao que há de mais moderno no atendimento intensivo neonatal. É um avanço importante para toda a rede pública de saúde”, destacou. Uma das inovações é a iluminação individualizada e tênue, que acalma os bebês prematuros e aprimora o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos Modernização O espaço, que comporta 45 leitos, foi modernizado e reorganizado para aprimorar o atendimento aos bebês. Foi realizada a setorização, além da implantação de novos sistemas de iluminação e climatização, adequados ao cuidado neonatal. Também houve revisão da rede de gases medicinais, instalação de monitorização contínua e modernização dos sistemas prediais — elétrico, hidráulico e de lógica — para suportar a climatização e os equipamentos. [LEIA_TAMBEM]O chefe da UTI neonatal do Hmib, Fabiano Gonçalves, destacou melhorias essenciais para o desenvolvimento dos recém-nascidos. “Hoje, nós temos uma iluminação individualizada e tênue, que é uma luz azul, que acalma o bebê, deixa ele mais tranquilo e faz o cérebro dele se desenvolver melhor. Outro grande avanço é a monitorização central dos sinais vitais de todos os leitos. Isso permite que médico, terapeutas, enfermeiros e técnicos consigam identificar se algum bebê está precisando de assistência”, explicou. Gonçalves também ressaltou a importância dos leitos separados. “A gente consegue individualizar, dando um atendimento mais presencial e peculiar para cada bebê, dando também mais privacidade para os pais e servidores que estão trabalhando com aquele bebê”, explicou o médico. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Ostomia é debatida entre profissionais, estudantes e usuários da rede de saúde do DF
Novembro foi marcado pela II Jornada Científica em Atenção às Pessoas com Ostomia e Incontinência (Jcapoi). Na quarta (26) e na quinta-feira (27), profissionais da saúde — em especial da enfermagem —, estudantes, cuidadores e pessoas que passaram pelo procedimento participaram do encontro. O evento foi organizado pela Associação dos Ostomizados do Distrito Federal (AOSDF) e pela Associação Nacional Movimento Ostomizados do Brasil (MOBR), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Com o tema “Avançando no Cuidado: Ciência, Tecnologia e Humanização”, esta edição reforçou o compromisso da pasta com a formação continuada, a inovação em cuidados, a inclusão social e a defesa dos direitos das pessoas com deficiência (PcD). Participaram da jornada profissionais da saúde, estudantes, cuidadores e pessoas com ostomia | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde DF Ostomia A ostomia (ou estomia) é a abertura de um órgão ou víscera oca que permite sua comunicação com o meio externo, feita por meio de um procedimento cirúrgico no sistema respiratório, digestivo ou urinário. O objetivo é possibilitar a passagem de ar e alimentos ou a eliminação de urina, gases e fezes, conforme o órgão ligado ao estoma (orifício artificial). Diversas condições de saúde podem exigir a realização da cirurgia, como doença inflamatória intestinal, colite isquêmica, malformações congênitas, traumas por material perfurocortante e alguns tipos de câncer. [LEIA_TAMBEM]“Novembro Verde é o mês de conscientização da ostomia. Nesse contexto, propomos com a jornada, além da melhoria do padrão de cuidados, valorização, visibilidade e quebra dos paradigmas de exclusão das pessoas ostomizadas no Brasil”, ressalta a presidente da AOSDF e coordenadora nacional do MOBR, Ana Paula Batista. Conforme explica a gestora, existem vários tipos de estomia: colostomia (conexão do intestino grosso — o cólon — com o exterior), gastrostomia (estômago), ileostomia (do intestino delgado — o íleo) e traqueostomia (traqueia), entre outras. “No DF, atendidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde], temos uma estimativa de 2,3 mil pacientes com ostomia de eliminação”, revela Batista. Ana Paula Batista, presidente da AOSDF: "Estimativas apontam que há 2,3 mil pessoas com ostomia de eliminação no DF" Rede distrital A Referência Técnica Distrital (RTD) de Enfermagem em Estomaterapia da SES-DF, Sabrine Mendonça, lembra que a pasta conta com 13 ambulatórios destinados a pessoas com estomia de eliminação. “As equipes de enfermagem estão preparadas para atender os pacientes de forma humanizada e com aperfeiçoamento técnico-científico constante", assegura. Trata-se de um serviço de porta aberta, disponível à população nos horários de funcionamento de cada ambulatório. O gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária (Genfaps) da SES-DF, Ávallus Araújo, destaca que todas as regiões de saúde do DF contam com ao menos um ambulatório para pacientes ostomizados. “Algumas dessas regiões têm até duas unidades. Nesses polos, os enfermeiros, com profissionalismo e ciência, estão sempre disponíveis para prestar assistência a esse público específico", diz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Saúde participa de fórum internacional de administração
A Secretaria de Saúde (SES-DF) participou, nesta sexta-feira (28), do XIX Fórum Internacional de Administração (FIA), realizado no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21. O fórum reuniu profissionais, gestores públicos, pesquisadores e lideranças de todo o país e do exterior. Com o tema “Legado, Futuro e Espiritualidade”, o encontro destacou o papel do administrador na construção de organizações mais éticas, tecnológicas e humanas. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, participou de um painel sobre gestão em saúde na era da conectividade, com foco em liderança com propósito e inovação humanizada. “A conectividade traz um grande ganho assistencial e financeiro, e deve ser tratada como estratégia de Estado. Deve ser realizada uma integração entre todos os nossos sistemas. Sem ter inteligência de dados, a gestão corre em viés e em decisões não assertivas. A conectividade serve como uma ponte para a gente cumprir alguns alvos de saúde”, disse o gestor da SES-DF. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, participou de um painel sobre gestão em saúde na era da conectividade | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Medalha do Mérito da Administração Durante o evento, o secretário Juracy Lacerda, o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal, e o coordenador de Planejamento e Orçamento da SES-DF, Lucas Bahia, receberam a Medalha do Mérito do Jubileu de Diamante da Administração. A honraria contempla não apenas administradores de formação, mas também personalidades de diferentes setores que prestaram relevantes serviços à área. Rodrigo Vidal destacou que a Medalha do Mérito da Administração é um reconhecimento de elevado valor: “É um orgulho receber esse título, conferido àqueles que representam o espírito da boa governança, da liderança ética e do compromisso com a eficiência e a transformação das organizações e da sociedade”. [LEIA_TAMBEM]A medalha foi concedida pelos conselhos regionais de administração para celebrar os 60 anos de regulamentação da profissão de administrador no Brasil (1965–2025). A distinção simboliza o reconhecimento àqueles que, com ética, competência e visão estratégica, contribuíram para o fortalecimento da boa gestão e para o avanço da administração como instrumento de transformação social e institucional. O administrador Lucas Bahia ressaltou o trabalho de planejamento, monitoramento, orçamento e avaliação desenvolvido na SES-DF: “Trabalhamos com muito compromisso visando à eficiência administrativa, à transparência dos processos e ao fortalecimento das práticas de gestão no SUS [Sistema Único de Saúde]”. Quase cem servidores da Secretaria de Saúde participaram do XIX FIA a convite do Conselho Regional de Administração do DF, visando à atualização e ao aprimoramento profissional de gestores e técnicos. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Mês da prematuridade lança alerta sobre importância do leite materno
O leite materno é fundamental para a recuperação de bebês prematuros e de baixo peso internados nas unidades neonatais do Distrito Federal. Entre janeiro e setembro de 2025, a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou a coleta de 15.678 litros de leite humano, volume insuficiente para atender à demanda crescente. Em setembro, foram coletados 1.836 litros, número abaixo da meta mensal de 2 mil litros. No mesmo período, 12.114 recém-nascidos foram beneficiados pelo leite distribuído pela rede, sendo 1.347 somente em setembro. Um frasco de 300 ml pode alimentar até dez bebês, o que reforça a importância das doações. Um frasco de 300 ml de leite materno é capaz de nutrir até dez recém-nascidos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A queda nas coletas preocupa porque os prematuros são os mais dependentes do leite humano. Eles permanecem internados por longos períodos e, muitas vezes, a mãe enfrenta estresse, ansiedade e a separação do bebê — fatores que prejudicam a produção de leite nos primeiros dias após o parto. De acordo com Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, a doação é determinante para garantir nutrientes essenciais, aumentar as chances de sobrevivência e melhorar o desenvolvimento desses recém-nascidos. Ela destaca ainda que a amamentação e a doação têm impacto ambiental positivo, reduzindo o uso de fórmulas industrializadas que demandam mais recursos naturais e geram resíduos. [LEIA_TAMBEM]O relatório mais recente da SES-DF mostra que, de janeiro a outubro de 2025, os bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta realizaram 172.057 atendimentos, além de 22.608 visitas domiciliares. No período, foram registrados 13.406 bebês receptores e 17.588,6 litros de leite coletados. Apenas em outubro, foram 16.594 atendimentos, 2.519 visitas domiciliares, 513 doadoras e 1.910,7 litros coletados. A rede da SES-DF e do Corpo de Bombeiros Militar é responsável por mais de 87% dos atendimentos e 92% das coletas no Distrito Federal. De acordo com Gabrielle Medeiros, coordenadora do Grupo Distrital da Rede Cegonha e gerente de serviços de enfermagem obstétrica e neonatal da SES-DF, no mês dedicado à prematuridade é importante destacar que nenhum serviço de saúde atua sozinho quando o assunto é nascer e viver com qualidade: "Prevenir a prematuridade, garantir um cuidado seguro ao recém-nascido vulnerável e apoiar sua família é uma responsabilidade compartilhada, que exige ação coordenada e permanente da Rede Materna e Infantil do Distrito Federal". Os prematuros são os maiores dependentes do leite materno | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Remédio Ela ainda ressalta que a ciência já demonstrou que mesmo pequenas quantidades, como o colostro nos primeiros dias de vida, têm impacto direto na recuperação. "A colostroterapia reduz infecções, fortalece o sistema imunológico, favorece a maturação intestinal e muitas vezes representa a primeira proteção efetiva que o prematuro recebe na UTI Neonatal". Toda mulher que amamenta e tem leite excedente pode se tornar doadora. A coleta pode ser feita em casa, com orientação de equipes especializadas, e o Corpo de Bombeiros realiza o recolhimento do leite no domicílio mediante agendamento. Informações sobre postos de coleta e como doar estão disponíveis pelo telefone 0800 644 6445. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Alunos da rede pública do DF participam de ação na Câmara dos Deputados em apoio à vacina contra HPV
Em mobilização pelo Dia Mundial de Eliminação do Câncer de Colo de Útero, celebrado em 17 de novembro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Salão Nobre da Câmara dos Deputados recebeu, na quarta-feira (19), estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 106 do Recanto das Emas para um ato solene com autoridades das secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) e do grupo Mulheres do Brasil para debater a importância da vacinação contra o HPV (papilomavírus humano). Estudantes do CEF 106 do Recanto das Emas participaram da mobilização pelo Dia Mundial de Eliminação do Câncer de Colo de Útero, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Política do Estudante da SEEDF, Larise Cavalcante, da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), a parceria entre as pastas foi fundamental para promover uma campanha efetiva de vacinação contra cânceres associados ao HPV que acometem jovens de 10 a 19 anos. “O evento faz parte do Programa Saúde na Escola, que trata da imunização dos estudantes para diferentes doenças, além do HPV. O grupo Mulheres do Brasil entrou em contato conosco para reforçar a adesão às vacinas e sensibilizar alunos, famílias e professores”, explicou a servidora. Larise Cavalcante também destacou a relevância da iniciativa por dar protagonismo aos estudantes nas decisões sobre sua própria saúde, além de fornecer informações confiáveis e com base científica. [LEIA_TAMBEM]O ato solene foi uma continuidade das campanhas Outubrinho Rosa e Novembrinho Azul, que promovem a conscientização sobre os impactos do HPV na saúde de meninas e meninos, destacando a vacinação como ferramenta essencial de proteção, em debates realizados nas escolas do Recanto das Emas. A coordenadora regional de ensino, Mariana Ayres, afirmou estar honrada por sua rede ter sido a primeira a receber a campanha. “Ficamos muito felizes em contribuir com essa parceria entre educação e saúde”, destacou. Além da palestra, com espaço para esclarecimento de dúvidas sobre o vírus, os alunos da CEF 106 que ainda não haviam se vacinado contra o HPV puderam receber a imunização no evento. A estudante do 9º ano Emily Yasmin, 14 anos, disse ter ficado orgulhosa de participar da ação. “Fiquei contente de poder tomar essa vacina, que é tão importante para a minha geração e para a proteção de mais pessoas”, compartilhou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
Rede pública de saúde do DF fortalece apoio a pacientes ostomizados
Renato Assumpção, de 55 anos, sempre se preocupou com a saúde. Apesar de os exames estarem em dia, algo não ia bem: tudo o que ele comia lhe fazia mal. “Fiz vários exames, e nada explicava o desconforto. Só quando o gastroenterologista solicitou uma colonoscopia é que chegamos ao diagnóstico”, relata. Em fevereiro de 2020, foi descoberto um câncer no intestino grosso. A cirurgia veio meses depois. Inicialmente, a expectativa era evitar a bolsa de colostomia. “Usei a bolsa por mais de um ano, achando que faria a reversão, mas descobri que o câncer também havia atingido o reto. A bolsa se tornou definitiva”, afirma. Depois, vieram novos obstáculos. “Se eu ficasse muito tempo em pé, tinha prolapsos [queda ou deslizamento de um órgão ou estrutura corporal da sua posição normal]. Não podia pegar peso e dependia muito da minha esposa. Era um estresse atrás do outro”, relata. O CER II de Taguatinga ajudou Renato Assumpção a se adaptar à bolsa de colostomia: "Eu ia lá de 15 em 15 dias no início para trocar a bolsa; depois que aprendi, passei a ir uma vez por mês" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Reabilitação O Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga foi fundamental na adaptação à nova rotina do militar aposentado. “A equipe me atendeu com muita atenção e cuidado. Eu ia lá de 15 em 15 dias no início para trocar a bolsa; depois que aprendi, passei a ir uma vez por mês”, diz. Com cerca de 498 pacientes ostomizados em acompanhamento, a unidade atende qualquer usuário da Região de Saúde Sudoeste, que compreende Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Recanto das Emas e Samambaia. A supervisora do CER II de Taguatinga, Kênia Cardoso, ressalta que a reabilitação envolve um processo contínuo de adaptação física, emocional e social: “Ela inclui orientações sobre cuidados com a estomia, escolha e manejo adequado dos dispositivos coletores, prevenção de complicações e educação para o autocuidado”. [LEIA_TAMBEM]A assistência conta com três enfermeiras e duas técnicas de enfermagem para atender os pacientes com estomias. Se necessário, outros profissionais compartilham o cuidado em situações específicas. A admissão pode ser espontânea ou por encaminhamento de unidades de saúde públicas ou privadas. A frequência das consultas varia conforme a necessidade de cada paciente. Outros 11 ambulatórios da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizam atendimento em outras regiões. Confira aqui. O CER II de Taguatinga também conta com o grupo Multi Boas-Vindas Ostomia, criado neste mês para acolher novos pacientes e promover conversas sobre tipos de estomias e alterações gastrointestinais como diarreia, constipação e flatulência. O grupo aborda ainda a importância do acompanhamento nutricional. Os encontros são mensais, às 9h. O grupo Multi Boas-Vindas Ostomia, criado neste mês, acolhe novos pacientes e promove conversas sobre tipos de estomias, alterações gastrointestinais e a importância do acompanhamento nutricional | Foto: Divulgação/SES-DF Conscientização Neste mês, comemora-se o Dia Nacional dos Ostomizados (16 de novembro), instituído pela Lei nº 11.506/2007 para divulgar informações que contribuam para combater o preconceito contra as pessoas que utilizam o procedimento da estomia. Estomia A estomia é a abertura de um órgão para o meio externo do corpo, podendo ser para respiração, alimentação ou eliminação. Pode ser necessária em casos de má formação congênita, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal e traumas abdominais, entre outras causas. Variantes como colostomia, ileostomia e urostomia exigem a colocação de bolsa coletora junto ao corpo para a eliminação de fezes ou urina. No Brasil, cidadãos com estomia são reconhecidos como pessoas com deficiência (PcD)pela Lei nº 13.146/2015. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Ibaneis Rocha visita obras do Hospital de Brazlândia e destaca investimento de R$ 20 milhões na unidade
O governador Ibaneis Rocha visitou, neste sábado (22), as obras de ampliação do pronto-socorro do Hospital de Brazlândia (HRBz). É a primeira grande intervenção estrutural desde a construção da unidade, conduzida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e que mobiliza cerca de 160 empregos diretos e indiretos. Com investimento de aproximadamente R$ 20,2 milhões, a obra é uma iniciativa estratégica para reforçar a capacidade assistencial da rede pública de saúde. Ibaneis Rocha visitou as obras de ampliação do pronto-socorro do Hospital de Brazlândia, que vão quase triplicar a capacidade de atendimento da unidade de saúde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para o chefe do Executivo, a obra tem uma importância central para a região. Ibaneis Rocha destaca que Brazlândia é a cidade mais afastada do centro da capital, mas que cresceu muito nos últimos anos e continuará crescendo com o projeto de ampliação das moradias que vem sendo desenvolvido, aguardando aprovação no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Ibaneis Rocha afirma que a capacidade do hospital está sendo praticamente triplicada. “Hoje, são cerca de 1,5 mil atendimentos mensais, podendo chegar a 6 mil. Inicialmente, 4,5 mil, passando a 6 mil após a reforma da estrutura antiga. Estão sendo ampliados o pronto-socorro, os serviços de tomografia — inexistentes atualmente, obrigando pacientes a buscarem outros hospitais —, os consultórios odontológicos, que passarão de um para três, e os leitos, que sairão de 26 para 60”, afirma. Assim, segundo o governador, o que está sendo entregue não é uma reforma, mas a construção de um novo hospital para Brazlândia e região. Segundo o secretário de Saúde do Distrito Federal, Juracy Lacerda, a ampliação do HRBz representa mais um grande investimento do governo em equipamentos públicos do DF. “Esse investimento deve mais que dobrar a capacidade operacional do hospital, considerado essencial para a região, que também recebe pacientes de Padre Bernardo e Águas Lindas”, aponta. Ele destaca que Brazlândia é uma cidade em crescimento e que esse investimento robusto vem acompanhado de um reforço assistencial futuro. O secretário explica que o pronto-socorro, hoje com cerca de 26 leitos, passará a ter aproximadamente 60. A ampliação inclui o pronto-socorro adulto, com novos leitos de observação nas áreas vermelha e amarela; e também o pronto-socorro infantil, que ganhará mais leitos de observação nessas mesmas áreas, além de leitos de isolamento. A estrutura ambulatorial também será ampliada, compondo um conjunto de melhorias voltadas a oferecer melhor assistência à população. Hoje com cerca de 26 leitos, o Hospital de Brazlândia passará a ter aproximadamente 60; mais de R$ 20 milhões foram investidos na obra | Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Ampliação O projeto da ampliação do pronto-socorro inclui a reforma das unidades de Odontologia Ambulatorial, Análises Clínicas, Agência Transfusional e da subestação elétrica. Também está prevista a criação de uma nova unidade de Cirurgia Ambulatorial. Para isso, cerca de 1,3 mil m² de estruturas antigas serão demolidos, dando lugar a aproximadamente 10 mil m² de área construída, sendo 2.880 m² de edificações e mais de 6,1 mil m² destinados a um novo estacionamento. A área total de funcionamento do hospital passará de 5 mil m² para 6 mil m². [LEIA_TAMBEM]A obra foi planejada para garantir mais segurança, dignidade e qualidade no atendimento aos usuários, além de melhores condições de trabalho para as equipes assistenciais. Segundo o chefe de fiscalização da Novacap, Paulo Roberto de Castro, o trabalho está atualmente na fase estrutural. “Já foram executadas a fundação e os pilares, e a equipe trabalha agora na concretagem da laje”, explica. Ele complementa ainda que há uma parte nova, correspondente à ampliação, e outra referente à área que foi demolida, cada uma com sua própria laje, separadas por uma junta de dilatação. Concluída essa etapa, a obra avança para instalações, alvenaria, reboco e, posteriormente, acabamentos. A administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, afirma que a ampliação do hospital representa uma mudança significativa para a comunidade. “Brazlândia hoje não tem nenhum aporte, nem particular. Na verdade, nós temos pequenas clínicas, mas hospital de grande porte, com emergência e urgência, nem particular nós temos. Então, esse hospital dá um apoio a 100% da comunidade. Em uma situação de emergência, essa aqui é a porta de entrada para a nossa população. Então, assim, é uma obra que alcança literalmente todas as residências da nossa cidade”, ressalta. Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal: "Esse investimento deve mais que dobrar a capacidade operacional do hospital, considerado essencial para a região, que também recebe pacientes de Padre Bernardo e Águas Lindas" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Investimentos O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma significativa para fortalecer a rede pública de saúde em Brazlândia. Na região, além da ampliação do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), a comunidade de Chapadinha será contemplada com a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) 5, que vai beneficiar cerca de 5,5 mil pessoas. A obra, executada pela Novacap, foi concluída com investimento superior a R$ 5,5 milhões. A nova unidade vai disponibilizar vacinação, farmácia e o atendimento completo das equipes de Saúde da Família (eSF), com consultas e encaminhamentos conforme as necessidades dos moradores. A UBS também contará com serviço odontológico, equipado com duas cadeiras para atendimento à população. O espaço poderá atender cerca de 300 pacientes por dia. As intervenções fazem parte do conjunto de investimentos do GDF voltados à ampliação e modernização dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária, que somam R$ 524.170.071,70 em todo o DF.
Ler mais...
Novembro Roxo: campanha joga luz sobre a saúde dos bebês prematuros
O Dia Mundial da Prematuridade, comemorado nesta segunda-feira (17), é o ponto alto da campanha Novembro Roxo, iniciativa cujo objetivo é conscientizar sobre os cuidados necessários a gestantes e recém-nascidos prematuros. Apenas em 2024, houve 4,2 mil partos pré-termo no Distrito Federal — isto é, antes da 37ª semana de gestação. O montante representa 12,83% do total de nascimentos no ano passado. No ano passado, nasceram 4,2 mil bebês prematuros no Distrito Federal, o equivalente a 12,83% do total de nascimentos | Foto: Ualisson Noronha/ Arquivo Agência Saúde DF Um dos bebês que veio antes do esperado foi a pequena Mavie, filha de Raynara Andrade, 23. Nascida em 13 de dezembro de 2024, aos seis meses de gestação (24 semanas e dois dias), Mavie foi o bebê recém-nascido mais prematuro da história do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Ela já foi para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] neonatal assim que nasceu. As primeiras semanas foram muito difíceis. Ela teve quatro paradas cardiopulmonares e um sangramento na cabeça”, conta Raynara, sem esconder a aflição de lembrar das dificuldades pelas quais as duas passaram. “Foram quatro meses assustadores, porque é um turbilhão de emoções. Eu me sentia desesperada o tempo todo, sem saber se ela viria para casa comigo, sem saber se a gente ia conseguir… Mas eu nunca perdi a fé.” [LEIA_TAMBEM]Mavie receberia alta após 120 dias de internação. À época, a mãe agradeceu à equipe multidisciplinar de médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais da unidade neonatal do HRT que acompanharam a filha durante esse longo percurso. Hoje, com 216 dias passados desde que as duas chegaram em casa, e prestes a comemorarem o primeiro aniversário de Mavie, a angústia deu lugar ao sentimento de alívio e esperança. “Hoje a Mavie é outra criança! Quando a gente volta ao hospital, todo mundo fica admirado. Antes ela tinha hipersensibilidade ao toque, não gostava de contato e hoje não tem mais nada disso. Ela vive sorridente, conversa, grita. Ela é a minha ‘espoleta’”, brinca Raynara. A mãe também explica que a filha segue se recuperando no seu próprio ritmo: por conta de uma condição pulmonar crônica (displasia broncopulmonar), causada pela prematuridade, Mavie ainda está em desmame gradual da sonda de oxigênio. Raynara Andrade, mãe de Mavie: “Ela já foi para a UTI neonatal assim que nasceu. As primeiras semanas foram muito difíceis” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Cuidados especiais A gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal (Geon) da Secretaria de Saúde (SES-DF) e coordenadora do grupo condutor distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros, reforça que bebês prematuros demandam atenção altamente especializada desde os primeiros minutos de vida. “A estabilização adequada, o controle térmico, o suporte respiratório precoce, a nutrição segura e o monitoramento contínuo fazem toda a diferença para reduzir complicações e garantir melhores desfechos. Cada intervenção deve ser precisa, baseada em evidências e conduzida por equipes treinadas”, afirma. A especialista ressalta ainda que o cuidado humanizado é parte essencial do processo de recuperação do recém-nascido, exemplificado por ações como acolhimento, mínimo de manipulação, contato pele a pele sempre que possível e um ambiente que favoreça o desenvolvimento pleno da criança. “Para as mães e suas famílias, o trabalho humanizado visa a garantir informação clara, participação ativa nas decisões, apoio emocional e a construção de vínculos mesmo em situações de fragilidade. Humanizar não é suavizar o cuidado, é qualificá-lo, e isso impacta diretamente a recuperação e a vida desses bebês”, completa a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Acordo assinado entre Secretaria de Saúde do DF e Instituto BRB visa agilizar acesso a mamografias
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto BRB de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Socioambiental assinaram, nesta sexta-feira (14), um acordo de cooperação do projeto De Peito Aberto. A parceria tem como propósito ampliar o acesso a exames de diagnóstico precoce do câncer de mama no Distrito Federal. O foco é reduzir a lista de espera, fortalecer a rede de atenção oncológica e promover diagnóstico precoce e cuidado humanizado. “Esse acordo representa um marco de colaboração entre o setor público e o terceiro setor, evidenciando a nossa capacidade de articulação. O projeto reforça o compromisso da SES-DF com a prevenção, o diagnóstico precoce e o cuidado integral à saúde da mulher, especialmente no combate ao câncer de mama”, destacou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Parceria entre SES-DF e Instituto BRB visa agilizar acesso a exames de diagnóstico de câncer de mama | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A nova parceria com a Secretaria prevê a realização gratuita de mamografias, punções de mama, exames anatomopatológicos, imunohistoquímicos e emissão de laudos, beneficiando mulheres atendidas pelo Serviço Único de Saúde (SUS). "Vamos oferecer acesso digno e ágil ao diagnóstico precoce do câncer de mama, salvando vidas e fortalecendo a rede pública de atenção à saúde da mulher no Distrito Federal”, avaliou a coordenadora da área de oncologia do Comitê de Planejamento da Saúde do DF, Paula Muraro. [LEIA_TAMBEM]Durante o evento, a presidente do Instituto BRB, Karina Bruxel, reforçou o compromisso com a responsabilidade social. A gestora apresentou as principais iniciativas da organização, que tem na saúde um de seus eixos estratégicos de atuação. “Em 2021, participamos da construção da unidade acoplada ao Hospital Regional de Samambaia [HRSam] e, desde então, mantemos uma parceria contínua com o Hospital da Criança de Brasília [HCB]”, destacou. Agora, o objetivo é reforçar a atuação na área de saúde, um dos eixos estratégicos do Instituto BRB. “O Projeto De Peito Aberto é uma união de esforços entre o Instituto BRB e o Instituto Sabin que transforma investimento social em futuro. Cada mamografia realizada acelera diagnósticos, reduz desigualdades e aumenta, de forma concreta, as chances reais de cura", explicou. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Drones reforçam combate ao mosquito da dengue no DF
As ferramentas de combate ao mosquito da dengue chegaram ao céu do Distrito Federal. Desde outubro, drones contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) sobrevoam as regiões administrativas para mapear possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue. A iniciativa permite respostas mais direcionadas e estratégicas das equipes de Vigilância Ambiental em Saúde. Na sexta-feira (7), os drones mapearam uma área do Paranoá, mas os equipamentos já atuaram em diversas localidades da capital: Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Estrutural, São Sebastião, Arapoanga e Fercal. O objetivo é mapear 30% do território do DF, com foco nas regiões que apresentam os maiores índices de casos de dengue. Os drones permitem um mapeamento detalhado das regiões, com imagens de alta qualidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF “O drone faz com que vejamos a área de cima, direcionando melhor nossa atuação no combate aos focos. Então, quando chegamos nas residências, podemos dizer: ‘Olha, tem uma caixa d’água sua que está aberta'. É um instrumento muito certeiro”, explica a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) Gleyciane Ferreira. O serviço realizado com os drones integra o projeto Voo pela Saúde, da empresa GRS80, contratada pela SES-DF pelo período de um ano. O representante da iniciativa, Pedro Vasconcellos, destaca a qualidade do material produzido pelos instrumentos: “Chamamos de 'ortofoto', que tem uma qualidade muito boa de aproximação e de imagem. Nela, é possível identificar pequenos focos”. Uma vez feitas as fotos, um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica locais com focos de água parada | Foto: Reprodução/Voo pela Saúde Como funcionam Os drones sobrevoam determinadas áreas das cidades e realizam, em uma primeira etapa, o mapeamento. Com câmeras de alta qualidade, o aparelho tira milhares de pequenas fotos, que são reunidas em um panorama de maior visualização (ortofoto). [LEIA_TAMBEM]Um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica os locais onde há possíveis focos de água parada. Para eliminar falhas, as imagens são verificadas por funcionários da empresa. Em seguida, os dados são enviados às equipes de Vigilância Ambiental da SES-DF. Outra utilidade do drone é destinada ao tratamento de locais de difícil acesso pelos agentes. Caso um dos pontos identificados não possa ser tratado pelo profissional, o drone pode levar o larvicida — protegido em um invólucro solúvel — até o ponto de concentração de água. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
UBS 1 de Vicente Pires inaugura dois consultórios odontológicos
Os pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires já contam com mais dois consultórios odontológicos. Com a instalação dos novos equipamentos, a unidade passa a dispor de seis salas de atendimento. O local recebeu nova pintura, reforma do piso e da rede hidráulica, além de duas cadeiras odontológicas com canetas de alta rotação. O investimento total foi de R$ 176 mil. A expectativa é de crescimento de aproximadamente 100 a 150 pacientes por mês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Quem aproveitou a novidade foi a professora Josely Bueno, 45 anos, que levou o filho Caio César, 11 anos, para atendimento bucomaxilofacial. “Meu filho tem um dente que está crescendo dentro da mandíbula. Por ser uma cirurgia delicada, o encaminhamento é para a rede pública, onde há todo o equipamento. Acredito que vai acelerar a quantidade de atendimentos e a acessibilidade também”, relatou. O gerente da unidade, Paulo César, destacou que a estimativa é de aumento entre 20% e 30% nos atendimentos. “Teremos um crescimento de aproximadamente 100 a 150 pacientes atendidos a mais por mês. Com isso, os usuários vão esperar menos tempo e também proporcionamos mais qualidade de trabalho aos profissionais.” [LEIA_TAMBEM]A cirurgiã-dentista da UBS, Kaline Alsina, ressaltou a importância da ampliação. “Para a população, significa maior cobertura e mais tempo de oferta do serviço de saúde bucal, além de um espaço mais acolhedor”, afirmou. A UBS 1 de Vicente Pires funciona das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. A equipe de odontologia é composta por oito dentistas e sete técnicos em higiene bucal. Em 2024, a área odontológica da unidade realizou 6,5 mil atendimentos. Já em 2025, de janeiro a agosto, foram 4,6 mil. Com a pequena Inaely, de 2 anos, no colo, o agente comunitário e bombeiro civil Fábio Silva, 49 anos, aguardava atendimento pediátrico e aprovou a ampliação do serviço. “Utilizo a UBS para consultas em geral, para mim e para a minha família. O atendimento é muito bom. Agora vou marcar um dentista porque meu dente quebrou e preciso de uma restauração”, contou. O bombeiro civil Fábio Silva aprovou a ampliação do serviço: "Vou marcar um dentista porque meu dente quebrou e preciso de uma restauração" Atualmente, a UBS 1 de Vicente Pires conta com 11 equipes de Saúde da Família (eSF) completas, com médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e 13 agentes comunitários. São 50 salas distribuídas em quatro andares, incluindo o espaço em que as equipes multiprofissionais (eMulti) desenvolvem práticas integrativas com a população. Na Atenção Primária, são oferecidos, por exemplo, atendimentos médicos, de enfermagem, nutrição, psicologia e odontologia, além de procedimentos e vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Rede de Atenção Psicossocial do DF promove evento cultural e social
As unidades da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal reuniram-se na quinta (6) e sexta-feira (7), durante o Encontro da Arte — Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA). A iniciativa promoveu convivência, cultura e protagonismo para usuários, profissionais e pesquisadores do serviço especializado. O evento foi sediado no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB). Com uma programação composta por feira de economia solidária e criativa, espetáculos artísticos, concurso de poesia, exposição de trabalhos científicos, rodas de conversa e palestras, o EDA ofereceu um espaço de expressão e acolhimento a artistas em acompanhamento de saúde mental. Encontro da Arte (EDA) ocorreu no Centro Comunitário Athos Bulcão, na UnB, nos dias 6 e 7 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O grupo Pontos e Nós Tecelagem Manual, do Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia, participou como expositor. Na quinta, o designer Moisés Queiroz, 55 anos, tinha boas expectativas em relação à venda dos produtos confeccionados por ele e seus colegas. Participando das atividades do grupo há seis anos, Moisés conta que o apoio multiprofissional o estimulou a fazer o curso de tecnólogo em design de produto. Ele é categórico ao definir sua experiência junto à equipe da unidade: “Transformadora”, diz. “O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava”. Agora, Moisés prepara-se para concluir a licenciatura em educação profissional: “Hoje sou capaz de ajudar a transformar outras pessoas que precisam”. Moisés Queiroz, designer: "O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava" Reinserção social A psicóloga e supervisora do Caps AD III de Samambaia, Thereza Dantas, explica que as atividades coletivas são fundamentais para o cuidado em saúde mental voltado à reinserção social e ao fortalecimento da subjetividade do indivíduo. “A maioria desses pacientes chega até nós sem nem mesmo reconhecer os talentos que têm e o que são capazes de fazer. Quando há oportunidade, como são práticas artísticas, eles encontram consigo e passam a ver que podem ir muito além”, revela. [LEIA_TAMBEM]Os Caps são voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento direto do usuário aos centros) ou por encaminhamento de outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação, justiça). As atividades são realizadas prioritariamente em espaços coletivos — grupos, assembleias de usuários e reuniões diárias de equipe —, inseridas na comunidade. O cuidado é desenvolvido por meio de um Projeto Terapêutico Singular, construído em conjunto pela equipe, pelo usuário e sua família. Atualmente, são 18 unidades, de todas as modalidades, distribuídas pelas regiões de saúde do DF. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Ambulatório de infectologia de Planaltina passa por reforma e amplia assistência a pacientes
O Ambulatório de Infectologia de Planaltina, vinculado à Policlínica da região, está de cara nova. O objetivo da Secretaria de Saúde (SES-DF) é proporcionar mais conforto, acessibilidade e qualidade no atendimento à população. O investimento de R$ 230 mil contemplou pintura, troca de piso, ajustes elétricos e reorganização de portas e entradas, além de outras adequações estruturais. “Essa reforma representa um avanço importante na oferta de serviços com mais qualidade, segurança e humanização, garantindo melhores condições de trabalho aos profissionais e um cuidado ainda mais digno à população”, destaca a superintendente da Região de Saúde Norte, Débora Cristina Fernandes. Ambulatório de Infectologia de Planaltina foi reformado para proporcionar mais conforto, acessibilidade e qualidade no atendimento à população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Referência em atendimento O ambulatório de Planaltina é referência no atendimento a doenças infectocontagiosas, com destaque para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), Aids, hepatites virais, tuberculose e hanseníase. “Contamos com uma equipe habilidosa no manejo dessas enfermidades. Além do atendimento clínico, oferecemos orientações sobre o uso correto de remédios especiais, seus efeitos colaterais e os cuidados necessários para garantir o sucesso do tratamento”, explica a diretora da Atenção Secundária da Região de Saúde Norte, Joyce Vieira Dantas. [LEIA_TAMBEM]Na unidade, são realizados cerca de 500 atendimentos por mês, com acompanhamento especializado, orientações e dispensação de medicamentos. Atualmente, a equipe conta com duas médicas infectologistas, uma enfermeira e três técnicos de enfermagem, além do apoio de dois farmacêuticos, uma técnica de farmácia e a colaboração de um psicólogo. Para a diretora, as mudanças refletem diretamente na motivação das equipes e na qualidade da assistência prestada. “A melhoria gera satisfação e valorização para os servidores que atuam diariamente na unidade. Essa transformação também tem impacto real no cuidado e na experiência de quem busca o serviço”, complementa. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Sábado (1º) é dia de vacinar cães e gatos contra a raiva
Cães e gatos saudáveis com mais de 3 meses de idade poderão ser vacinados contra a raiva neste sábado (1º/11). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá mais de 70 locais de atendimento, tanto em áreas urbanas quanto rurais. [LEIA_TAMBEM]Na lista, destaque para locais de grande circulação de pessoas, como o evento GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre na Praça dos Direitos, em Ceilândia, e os shoppings CasaPark e Pier 21. Na área rural, o atendimento também será feito em escritórios da Emater-DF. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. Para levar um cão ou gato para vacinação, é necessário ser maior de idade e apresentar documento de identidade. O animal deve estar com coleira, guia, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Não é necessário fazer agendamento. A aplicação da vacina deve ser anual — cães e gatos vacinados em 2024 devem ser imunizados mais uma vez. Isso também vale para fêmeas prenhas ou em período de amamentação, que podem receber a vacina normalmente. Qualquer dúvida adicional pode ser tirada com as equipes da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Unidade da rede pública do DF especializada em diabetes, obesidade e hipertensão recebe quase R$ 500 mil em investimentos
Os usuários do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) agora contam com uma estrutura mais funcional e confortável. As reformas estruturais receberam investimento de quase R$ 500 mil, que possibilitou, entre outras melhorias, a substituição das cadeiras de podologia do Ambulatório do Pé Diabético. Todo o calçamento do Cedoh foi refeito, de modo a garantir acessibilidade, com alargamento das faixas de pedestres e instalação de rampas e rebaixamentos | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Entre as obras iniciadas em janeiro deste ano estão a troca das redes elétrica e hidráulica, dos telhados e dos pisos do salão externo, além da pintura geral. Todo o calçamento foi reconstruído para garantir acessibilidade, com o alargamento das faixas de pedestres e a instalação de rampas e rebaixamentos. Também foram instaladas portas e janelas de blindex. A aposentada Ilda Modesto, 66 anos, conheceu o serviço neste mês. Ela acompanha o filho, Lucas Modesto, 35, no tratamento de diabetes autoimune latente do adulto (Lada). O paciente teve a segunda consulta com a equipe multiprofissional do centro, após encaminhamento do médico de família e comunidade da unidade básica de saúde (UBS) de referência. “Nós ficamos encantados desde a primeira vez que viemos aqui”, conta a mãe. [LEIA_TAMBEM]Ampliação As modificações internas possibilitaram a construção de três novas salas para acolhimento e assistência de enfermagem. A reforma também alcançou o espaço de convivência, um salão externo utilizado para atividades em grupo. Além de beneficiar os pacientes, as melhorias também motivam os profissionais. “Essas adequações ocorrem e a gente fica com mais vontade de cuidar e de melhorar. Um lugar bem cuidado pede que continue sendo cuidado”, afirma a gerente substituta do Cedoh, Cássia Regina Luz. As modificações internas possibilitaram a construção de três novas salas para acolhimento e assistência em enfermagem Referência especializada O Cedoh é referência em consultas ambulatoriais de casos graves de diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Desde 2017, os serviços são ofertados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal. Para a realização da primeira consulta, é necessário ser encaminhado por uma UBS, por meio do Sistema de Regulação, conforme os critérios da nota técnica da endocrinologia para diabetes, obesidade ou hipertensão. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Dia do Servidor: Profissional completa 50 anos de trabalho no Hospital Regional de Brazlândia
Você se lembra ou tem ideia de como era o mundo meio século atrás? Em 1975, o estado da Guanabara deixava de existir, o já bicampeão da Fórmula 1 Emerson Fittipaldi disputava ponto a ponto com o austríaco Niki Lauda, Pelé começava a jogar no New York Cosmos e, na televisão, a primeira versão da novela Roque Santeiro era proibida de ir ao ar pela ditadura militar. No Distrito Federal, uma jovem de apenas 20 anos começava a trabalhar no recém-inaugurado Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). “Naquela época havia pouquíssimos funcionários. Era só um médico, e ele fazia tudo — atuava na ginecologia, na maternidade, na pediatria, na clínica médica, na ortopedia…”, lembra a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Marilene de Abreu, hoje com 70 anos, dos quais 50 foram dedicados ao HRBz. Marilene de Abreu começou a trabalhar no Hospital Regional de Brazlândia em 1975 | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde DF “No começo eu achava que ia permanecer pouco tempo, porque eu pensava: ‘Não posso ficar, não, essa é uma profissão muito sofrida, muito difícil’”, admite Marilene. “Mas, daí, comecei a ver como os pacientes que chegavam dependiam do nosso trabalho — até hoje, as pessoas são bem necessitadas. Então, a gente tinha que fazer de tudo: executava o serviço técnico, de enfermagem, atuava como psicólogo, como assistente social… Com o tempo, fui me apegando àquilo, tomando gosto mesmo, e fiquei.” Nascida em Brazlândia, Marilene entrou no HRBz como atendente de enfermagem — cargo que já não existe mais na SES-DF —, mas, em poucos meses, conseguiu uma bolsa de estudos para se tornar auxiliar de enfermagem. Não muito tempo depois, concluiu outra capacitação e subiu mais um degrau, tornando-se técnica de enfermagem. Durante todo esse período, dedicou-se à unidade pediátrica do hospital, auxiliando no nascimento e na recuperação de incontáveis novos brasilienses. Em setembro, a servidora ganhou uma placa em homenagem aos serviços prestados Pacientes e colegas de trabalho Por um acaso do destino, um dos bebês a receber seus cuidados foi Alessandra Correa, hoje gerente de enfermagem do próprio HRBz. “Marilene me deu assistência no meu primeiro mês de nascida, quando minha mãe me trazia à pediatria. Eu tinha asma e vivia sendo atendida aqui”, conta. Alessandra também faz questão de falar da emoção que é trabalhar ao lado daquela que considera sua “diva”. “Para mim é uma honra, porque mostra a excelência do trabalho da enfermagem — a Marilene é sinônimo de compromisso, responsabilidade e cuidado. Ela tem o coração muito grande e conhece todos pelo nome. Ela não trata os pacientes pelo número do leito, faz questão de aprender o nome das crianças, das mães, dos acompanhantes.” Homenagem Quando Marilene completou 50 anos de serviços prestados à população de Brazlândia, em setembro, os servidores do HRBz organizaram uma festa de comemoração. Fizeram uma vaquinha, mandaram confeccionar uma placa de homenagem e encomendaram uma joia dedicada à servidora, como lembrança dos amigos do hospital. Marilene afirma que são muitas as memórias do local, formadas ao longo de cinco décadas — além dos inúmeros pacientes, foi também no HRBz que nasceram seus três filhos e, mais tarde, seus sete netos. [LEIA_TAMBEM]Mas há outro nascimento que desperta o mesmo orgulho em Marilene: ela viu surgir o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde do mundo. Marilene conta que a implementação do SUS “trouxe a ideia de que a saúde é direito de todos e dever do Estado”. Ela continua: “Antes havia o INPS [Instituto Nacional de Previdência Social]. Naquela época, quem pagava o INPS tinha prioridade de atendimento sobre quem não podia pagar. Só depois que todos os que tinham o INPS eram atendidos é que se podia socorrer quem não tinha. Muitas vezes, quem não tinha dinheiro morria sem atendimento”, recorda. Com a criação do SUS, Marilene é categórica ao afirmar que o HRBz, a SES-DF e a saúde pública brasileira passaram por uma revolução. “Foi uma transformação profunda. Passou a vir gente de todo canto para ser acolhida aqui. Foi a partir da universalização do acesso que passou a existir a humanização do atendimento. Eu sou fã número 1 do SUS.” Os colegas de trabalho do HRBz organizaram uma festa em comemoração aos 50 anos de Marilene no hospital: "Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória" Lição de vida Hoje, com o dia da aposentadoria se aproximando, Marilene de Abreu põe na balança da própria história os dias dedicados à missão maior da enfermagem: estar sempre na linha de frente do cuidado à população. “Acho que fiz parte da história do hospital, com ética, amor, coragem e humor, todos os dias”, conta. “E acho que sempre trabalhei fazendo o melhor que eu podia, até hoje. Ser útil com amor, com coragem… Acho que o legado que eu vou deixar é esse”. Questionada sobre o que aconselharia às novas gerações que pensam em trilhar o mesmo caminho iniciado há 50 anos, a servidora não hesita em responder. “Eu digo que estudem e que nunca deixem o afeto de lado. A técnica cura o corpo, mas o cuidado cura a alma. E que o SUS continue gratuito, humano e acessível. É importante que nós façamos o melhor — o mundo precisa de humanidade, de amor, de carinho, de gratidão. Servir ao outro é um privilégio que poucos compreendem, e meu coração está cheio quando vejo que cumpri com amor e carinho essa trajetória.” *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Novo medicamento amplia tratamento de câncer de mama no DF
Neste Outubro Rosa, o tratamento contra o câncer de mama ganhou um importante reforço na rede pública de saúde do Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta sexta-feira (24), 190 unidades do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Saúde. A terapia é voltada ao tratamento do câncer de mama do tipo HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença, caracterizada pelo crescimento acelerado das células tumorais. Os medicamentos, de 100 mg e 160 mg, foram recebidos no Parque de Apoio da SES-DF e serão disponibilizados a pacientes em tratamento no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). O Trastuzumabe Entansina é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio III. DF recebeu 190 unidades do Trastuzumabe Entansina, medicamento inédito incorporado ao SUS para o tratamento de câncer de mama | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF De acordo com o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, a chegada do novo tratamento representa um marco para a oncologia pública do Distrito Federal. “Essa medida representa um avanço no tratamento oncológico, proporcionando um aumento na sobrevida dessas pacientes, com estimativas de melhora próximas a 50%”, avalia. O especialista estima que cerca de 500 mulheres na capital sejam beneficiadas com o medicamento. “Embora cada caso deva ser avaliado individualmente, um grande número de mulheres que se enquadram nos critérios de elegibilidade poderá ser atendido. Adicionalmente, aproximadamente 230 pacientes que estão aguardando cirurgia no DF poderão ser incluídas nesse programa de tratamento”, explica. As unidades da SES-DF integram a primeira remessa recebida pelo Ministério da Saúde, que iniciou a distribuição para diversas secretarias estaduais. O órgão federal receberá quatro lotes do medicamento, com novas entregas programadas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Na rede de saúde pública do DF, o Trastuzumabe Entansina será disponibilizado para pacientes em tratamento no Hospital de Base, no HRT e no HUB Tratamento de câncer Em relação aos exames de rastreamento de mama, de janeiro a junho de 2024 foram realizadas 11,4 mil mamografias na rede pública, enquanto, no mesmo período de 2025, foram 13,9 mil — crescimento de 22%. No total, em todo o ano passado, foram feitos 23.430 exames. Recentemente, o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para rastreamento do câncer de mama no SUS. Agora, mulheres entre 40 e 49 anos, mesmo sem sintomas, podem realizar a mamografia gratuita, antes indicada apenas a partir dos 50. A idade máxima também passou de 69 para 74 anos, medida que busca antecipar o diagnóstico, já que quase um quarto dos casos da doença no país ocorre entre 40 e 49 anos. [LEIA_TAMBEM]Em 2023, foram realizadas 487 cirurgias relacionadas a câncer de mama na rede pública do DF. Em 2024, o número chegou a 452 procedimentos. De janeiro a julho deste ano, foram 265 operações do tipo. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o diagnóstico. As pacientes devem procurar atendimento ao identificar alterações nas mamas, como nódulos, secreções, dores ou assimetria mamária. Havendo necessidade, serão encaminhadas para atendimento especializado. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Saúde ocular: Consultas e exames regulares são essenciais para evitar doenças graves
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 2,2 bilhões de pessoas tenham alguma deficiência visual ou cegueira. Um dos principais aliados no diagnóstico precoce dessas patologias é o exame de refração, realizado por um médico oftalmologista para medir a acuidade visual e identificar a necessidade de óculos ou lentes corretivas. Principal aliado no diagnóstico precoce de patologias oculares é o exame de refração, realizado pelo médico para medir a acuidade visual | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Além de identificar principalmente erros de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, o oftalmologista também pode suspeitar de outras alterações oculares e encaminhar para investigação”, explica o médico e referência técnica distrital em oftalmologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Frederico Lóss. A análise é essencial para garantir boa visão, melhorar o desempenho escolar, profissional e social e permitir a detecção precoce de problemas oculares. “O exame é recomendado sempre que houver dificuldade para enxergar, dor de cabeça relacionada ao esforço visual, dificuldade na leitura ou queda no desempenho escolar”, reforça Lóss. “Também pode ser feito em consultas de rotina”, completa. Nos casos de erros refrativos — como miopia e astigmatismo, por exemplo —, o paciente recebe receita de óculos. Já quando há suspeita de doenças oculares, como catarata ou glaucoma, o usuário é encaminhado para atendimento especializado em alguma unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). De acordo com a OMS, há cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo com alguma deficiência visual ou cegueira Como solicitar o exame O usuário deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima, onde será avaliado pela equipe de saúde. Se houver necessidade, será feito o encaminhamento para o acompanhamento especializado em oftalmologia, que inclui o exame de refração. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, o procedimento é realizado em unidades de oftalmologia da rede própria da SES-DF, no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e em serviços credenciados, conforme a regulação. Rotina Manter o acompanhamento oftalmológico em todas as fases da vida é fundamental para preservar a saúde dos olhos e garantir o diagnóstico precoce de doenças que podem comprometer a visão. Confira as recomendações: Arte: SES-DF *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Hospital do Guará ultrapassa 20 mil atendimentos pediátricos e reforça importância do cuidado infantil
O Hospital Regional do Guará (HRGu) registrou números expressivos de assistência pediátrica no primeiro semestre deste ano, alcançando a marca de 7,3 mil casos. Ao longo de 2024, foram 13,6 mil. Com isso, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) ultrapassou 20 mil atendimentos infantis em menos de dois anos. Em menos de dois anos, o Hospital Regional do Guará realizou mais de 20 mil atendimentos pediátricos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A diretora do HRGu, Gisele Cipriano, destaca que a procura por atendimento pediátrico tem aumentado a cada ano. Diante de um público de aproximadamente 400 mil habitantes, o hospital passou a investir em novas formas de atuação. “Para acompanhar esse crescimento, implementamos medidas de gestão que visam otimizar a rotatividade dos leitos, garantindo altas seguras. Além disso, a contratação de médicos fortaleceu a equipe e ampliou nossa capacidade de atendimento”, detalha Cipriano. [LEIA_TAMBEM]Entre as mudanças em curso, a diretora anuncia o plano de aumentar o número de leitos pediátricos, por meio da reativação — prevista para janeiro de 2026 — de quatro leitos adicionais e outro na sala vermelha. O pronto-socorro pediátrico passa por uma modernização, com novo layout e melhorias na infraestrutura, enquanto a internação infantil já colhe os frutos das adequações. “Com as melhorias, conseguimos oferecer um ambiente mais acolhedor e seguro, refletindo diretamente na qualidade do cuidado prestado às crianças”, afirma o especialista em saúde e administrador do HRGu, Luís Antônio Alves da Silva. Com 33 anos de história, o HRGu conta atualmente com 540 trabalhadores e 65 leitos. “A equipe é especializada em assistência infantil. Além disso, trabalhamos em colaboração com as 18 unidades básicas de saúde (UBSs) da região, garantindo continuidade no acompanhamento após a alta hospitalar”, aponta Luís Antônio. Diretora do HRGu, Gisele Cipriano, afirma que a unidade implementou novas medidas de gestão, fluxo de leitos e melhorias estruturais: "Precisamos acompanhar a demanda crescente" Cuidado compartilhado A dona de casa Cíntia Micaele Oliveira, 29 anos, acompanhou o filho Miguel Oliveira Melo, 10, internado no HRGu no dia 30 de setembro, após uma crise asmática. “Fomos muito bem atendidos pela equipe. A UBS do Riacho Fundo também me dá apoio no tratamento dele, e ainda pego a bombinha lá”, relata a mãe. Ao lado da filha Glória Regina, de 3 anos, Diego Nascimento, 34, comemorou a melhora da pequena, internada em 1º de outubro por causa de uma sinusite. Enquanto se recuperava, ela passava o tempo brincando de quebra-cabeça e pintando — suas atividades favoritas no hospital. “A equipe foi muito atenciosa. Glória foi muito bem cuidada”, elogia o pai. Diego Nascimento acompanhou a filha de 3 anos em tratamento de sinusite no HRGu: "Glória foi muito bem cuidada" Investimentos e expansão Além da ampliação dos leitos pediátricos, o HRGu vem passando por melhorias estruturais em outros setores. Em janeiro de 2025, por exemplo, a sala vermelha — destinada a pacientes em estado grave — foi reformada com investimento de R$ 113 mil. Neste mês dedicado ao servidor público, o hospital também inaugurará uma nova área de repouso para seus profissionais. “São quatro quartos equipados com camas e banheiros novos, acomodando cerca de 28 servidores. Nosso objetivo é oferecer mais conforto e dignidade a eles, para que, assim, possam trabalhar com tranquilidade e bem-estar”, diz Cipriano. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Em obras, novo Capsi do Recanto das Emas vai ampliar acolhimento psicossocial na região
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Mental, uma boa notícia para a população do Recanto das Emas: as obras da nova sede do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) entraram na fase de finalização. O equipamento está sendo construído na Quadra 104 da região, com investimento de R$ 3,6 milhões. Hoje, os atendimentos do Capsi são feitos em um espaço da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Recanto, na Quadra 307. A nova sede será bem maior, com salas para atendimentos individuais, salas para atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha, divididos em uma área construída de cerca de 610 m². O projeto também contempla estacionamento e uma ampla área de convivência externa. Tudo isso vai contribuir para ampliar a oferta e melhorar os atendimentos. Com investimento de R$ 3,6 milhões, novo Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) está em construção no Recanto das Emas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília "Nesse novo espaço, a gente consegue ofertar práticas integrativas em saúde, ampliar a agenda de atendimento e trazer mais profissionais, porque vai ter um espaço maior. Também teremos um número ampliado de consultórios, consequentemente, a gente consegue ter um atendimento individualizado com melhor qualidade. Então, vai ser um espaço muito mais tranquilo para as pessoas trabalharem e é uma oportunidade dessas crianças e adolescentes vivenciarem outras práticas de saúde", apontou o diretor de Atenção Secundária da Região Sudoeste de Saúde, Marcos André Ferreira Neto. Os Capsi atendem crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos com sofrimento psíquico intenso e duradouro, e jovens com até 16 anos incompletos com histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas. O atendimento também se estende às famílias. "Trabalhando essas questões, a gente torna as crianças e os adolescentes não invisibilizados, a gente traz eles para o debate, para pensar a política pública junto", pontuou a gerente do Capsi do Recanto, Ludmila de Souza. "Nós temos uma endemia de doenças e sofrimentos mentais, que não é só no DF, é uma realidade mundial. Então, temos que nos adaptar a essas mudanças. Tem que ser um trabalho bem coletivo e muito parceiro aqui na região", acrescentou. Saúde mental Apenas no primeiro semestre deste ano, os centros de atenção psicossocial (Caps) do Distrito Federal registraram mais de 200 mil atendimentos, um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a marca foi de 180 mil. E a atenção à saúde mental tem sido uma marca deste Governo do Distrito Federal (GDF). Até 2027, estão previstas as inaugurações de cinco novas unidades dedicadas à área, sendo duas voltadas ao público infantojuvenil (além do Recanto das Emas, em Ceilândia) e outras duas com tratamento em tempo integral dos distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. [LEIA_TAMBEM]"A pauta da saúde mental é uma prioridade do nosso governo. A demonstração disso foi a criação da Subsecretaria de Saúde Mental, em janeiro. No ato da criação, já foram nomeados 20 psiquiatras. Ao todo, só em 2025, foram nomeados 25 médicos psiquiatras — nós colocamos eles nos Caps, reforçando o atendimento", lembrou a subsecretária de Saúde Mental, da Secretaria de Saúde, Fernanda Falcomer. "Além disso, houve esse investimento na ampliação da rede, com a abertura de novos serviços. Hoje nós temos dois Caps sendo construídos [Recanto das Emas e Gama]. É um momento histórico para o DF, porque nós só temos um Caps para esse fim, os demais estão todos colocados em lugares cedidos ou alugados. Então, ter uma estrutura própria valoriza muito o serviço, é um espaço adequado", completou. O novo Capsi terá salas para atendimentos individuais e atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha Recanto das Emas Além da nova sede do Capsi, a região vai ganhar outros equipamentos de saúde. "Estamos atualmente com [as obras da] Policlínica do Recanto das Emas, o Hospital Regional, a residência terapêutica... Obras que já estão em andamento para poder entregar mais serviços de saúde à comunidade", elencou Marcos André. Em todo o Distrito Federal, as obras de construção ou reforma de unidades de saúde — entre unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (Upas), hospitais e centros especializados — totalizam um investimento de R$ 524 milhões.
Ler mais...
Dia D de Multivacinação imuniza mais de 11 mil pessoas no DF
Em uma grande mobilização pela saúde pública, o Distrito Federal realizou, nesse sábado (18), o Dia D da Campanha de Multivacinação, com ações intensificadas em 105 pontos de vacinação e a participação de cerca de 2 mil profissionais de saúde. A iniciativa resultou na imunização de 11.227 pessoas de todas as faixas etárias, com destaque para crianças e adolescentes de até 14 anos. Campanha segue até 31 de outubro, para que todas as unidades de saúde aproveitem para promover a vacinação e ampliar a cobertura vacinal no DF | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A campanha levou vacinas a locais de grande circulação, como shoppings, feiras, supermercados e administrações regionais, para facilitar o acesso da população. Foram ofertadas todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, incluindo doses contra sarampo para pessoas de até 59 anos e contra HPV para jovens de 15 a 19 anos. [LEIA_TAMBEM]Além da atualização da caderneta vacinal, a estratégia buscou enfrentar a hesitação vacinal, apoiar o microplanejamento das regiões de saúde, manter a eliminação da poliomielite e garantir o registro adequado das doses aplicadas. A abertura oficial ocorreu no Riacho Fundo II, com a presença de autoridades do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde do DF e de representantes da OPAS no Brasil. A campanha segue até 31 de outubro, com a recomendação de que todas as unidades de saúde aproveitem cada atendimento para promover a vacinação e ampliar a cobertura vacinal no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
DF oferece quase 250 postos de vacina em dia de proteção para toda a família
As famílias do Distrito Federal tiveram, neste sábado (18), uma grande oportunidade de proteção à saúde. Enquanto mais de 100 locais ofereceram imunizantes como parte do Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação, outros 135 postos em áreas urbanas participaram da campanha distrital de vacinação antirrábica de cães e gatos. Crianças e adolescentes de até 15 anos são o público-alvo das ações de vacinação em outubro em todo o país, mas adultos também puderam atualizar a caderneta vacinal. Dia D de vacinação no DF contou com quase 250 postos preparados para imunizar toda a família, incluindo os pets | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O pequeno Lucas Araújo, 9 anos, aprendeu a lição acompanhado da família. Enquanto se protegia contra o HPV (papilomavírus humano), viu o pai receber a vacina contra a covid-19. "Proteger a saúde da nossa família é também uma forma de amor", definiu Rubens Renato Araújo, 49. Da Administração Regional do Riacho Fundo II, a família seguiu para Samambaia, onde seria a vez da cadelinha Nita vacinar-se contra a raiva. "Todo mundo tem que estar com as vacinas em dia. A Nita também! Isso serve de proteção a ela e a nós", ressaltou a tutora Luciana Oliveira, 44. O pequeno Lucas Araújo se vacinou contra o HPV, enquanto o pai se imunizou contra a covid-19 A poucos quilômetros dali, no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas, outro grupo já cumpria o segundo compromisso do dia. Dengosa, Simba e Nicole — dois gatos e uma cadela — estavam com as filhas e o esposo de Valquíria Villas Boas, 38. Natasha, 12, que mais cedo havia recebido a vacina dT (dupla bacteriana adulto), contra difteria e tétano, segurava a cadela. "Hoje é o dia de proteger a família inteira", resumiu a matriarca. [LEIA_TAMBEM]Cobertura vacinal A estratégia de atualização da caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos se estende ao longo de outubro. Além do público-alvo da campanha, terão ênfase a vacinação contra o sarampo e o resgate de não vacinados com o imunizante contra o HPV. Já a campanha anual de vacinação antirrábica de cães e gatos representa um período estratégico para as ações de Vigilância Ambiental em Saúde. A proposta é vacinar 40% da meta anual neste mês. No próximo sábado (25), postos serão instalados em áreas urbanas não contempladas nesta etapa. Já em 1º de novembro, para concluir, as equipes avançarão pelas zonas rurais. Os gatos Dengosa e Simba e a cadela Nicole receberam vacina antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas Dia D Milhares de salas de vacinação estão abertas em todo o país para atender o público. Representantes do Ministério da Saúde estiveram simultaneamente em diversas capitais. No Distrito Federal, a campanha contou com a participação do ministro da saúde, Alexandre Padilha, que participou de evento no Riacho Fundo II. "Agradeço a parceria com o GDF [Governo do Distrito Federal], com as equipes de vacinação e de vigilância, que estão sempre conosco. Hoje, estamos com 35 mil salas de vacinação espalhadas por todo o país", disse. O superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo, reafirmou o compromisso do DF com a imunização de toda a população: "Temos muita atenção com a cobertura vacinal e buscamos melhorar cada vez mais nosso atendimento. Vamos vacinar, proteger e cuidar do futuro". *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Delegação internacional visita biofábrica de wolbitos no Distrito Federal
Uma delegação com aproximadamente 40 funcionários da World Mosquito Program (WMP), organização sem fins lucrativos australiana, visitou a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). O local é responsável pela criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A visita fez parte de uma agenda voltada à troca de experiências sobre o controle de arboviroses. A instituição, que atua globalmente para reduzir a transmissão dessas doenças, mantém equipes na Oceania, Ásia, Europa e Américas, com escritórios na Austrália, Vietnã, França e Panamá. No Brasil, o trabalho é conduzido com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integrantes da australiana World Mosquito Program (WMP) visitaram a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nessa quarta (15) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os visitantes conheceram as instalações da biofábrica e foram apresentados aos métodos de produção dos mosquitos. Além disso, participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural. Durante a apresentação das atividades, o coordenador regional de operações da Wolbito no Brasil, Caio Rabelo, destacou o trabalho da equipe local. “Essa é uma das maiores fábricas de wolbitos do país. Temos muito orgulho da equipe e parabenizamos todos pelo esforço”, elogiou. Reconhecimento O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou a relevância da operação no combate às arboviroses na capital. “A visita da delegação reforça o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido aqui no DF. A biofábrica tem contribuído de forma significativa para o controle de arboviroses, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada”, enfatizou. No DF, os mosquitos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Além de conhecer as instalações da biofábrica, os visitantes participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural O que é o wolbito O wolbito é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Uma vez com a bactéria, os insetos deixam de transmitir essas doenças. [LEIA_TAMBEM]Ao serem soltos nos ambientes, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Com o tempo, não será mais necessário realizar a soltura de novos mosquitos, pois a população de “mosquitos amigos” será predominante. Dicas para a população Apesar de ser uma forte ferramenta no combate às arboviroses, os demais métodos de prevenção continuam essenciais, como evitar água acumulada, usar repelentes e manter cuidados individuais. Não há diferença visual entre o mosquito com ou sem Wolbachia. Mesmo inoculado, ele mantém o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento de picar. Por isso, métodos individuais de controle, como aerossóis ou raquetes elétricas, permanecem sendo ferramentas de proteção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes está com inscrições abertas
As inscrições seguem abertas para os interessados em participar do 1° Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes, que será realizado no próximo dia 24 de outubro. Organizado pela Central de Transplante do Distrito Federal e pela Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), o objetivo do encontro é promover a discussão sobre a gestão da política pública brasileira de doação e transplantes de órgãos e tecidos entre profissionais, executores e gestores dos serviços. Objetivo do simpósio é promover um debate sobre a gestão da política pública brasileira de doação e transplante de órgãos. Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF O evento é voltado a profissionais de saúde, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em aprofundar sobre o tema. A programação está dividida em três painéis: Inserção do sistema de transplantes no ensino; Gestão da política pública; e Gestão de serviços dos subsistemas. [LEIA_TAMBEM]O presidente do simpósio e da comissão organizadora do evento, Anderson Galante, reforça o papel da gestão diante da complexa estrutura administrativa da doação de órgãos. “É o corpo técnico que planeja estratégias, gerencia equipes, viabiliza ações operacionais, acompanha a prestação dos serviços e avalia constantemente os resultados obtidos”, destaca. Os interessados podem se inscrever gratuitamente por meio deste link. O evento será das 7h às 17h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Mais informações podem ser obtidas no site do evento. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Dia Mundial da Trombose alerta para sinais e prevenção da doença
Foi um dia rotineiro — ela trabalhou e foi à igreja. Em casa, horas depois, começou a sentir dores. "Não era uma dor normal. Fiquei maluca de dor. Eu gritava e até rolava no chão. Então fui parar no Hospital de Base". É assim que a comerciante Altair Souza Aguiar, 59 anos, lembra de quando, em 2018, foi diagnosticada com trombose. "Eu fiquei internada por cinco dias e até hoje sigo com o tratamento. Dá para viver bem", conta. Situações como a de Altair são lembradas neste 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose. A data é uma homenagem ao médico alemão Rudolf Virchow, pioneiro nos estudos sobre a doença. A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) considera a data fundamental para divulgar informações e reforçar cuidados que ajudam a evitar casos. De acordo com a entidade, cerca de 400 mil pessoas são acometidas anualmente no Brasil. A comerciante Altair Souza Aguiar faz acompanhamento na policlínica do Guará, onde é atendida pela médica Elma Castro, especialista em cirurgia vascular | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Mas o que é a trombose, afinal? "Trombose é quando ocorre uma obstrução de um vaso, seja arterial ou venoso, e isso geralmente por uma formação do coágulo", explica a médica Elma Castro. Especialista em cirurgia vascular, a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) atua na policlínica do Guará e acompanha pacientes diagnosticados com a doença. Ela ressalta a importância de, em caso de dores, sobretudo nas pernas, procurar rapidamente um hospital ou uma unidade de pronto atendimento (UPA). A intervenção precoce pode fazer a diferença tanto a curto quanto a longo prazo. [LEIA_TAMBEM]Prevenção A médica destaca algumas condições que podem favorecer o surgimento da trombose. "Eu sempre falo para as pacientes que têm predisposição para trombose, que têm histórico familiar, que não façam uso de anticoncepcionais. Eu tenho uma paciente de 19 anos que teve uma trombose por anticoncepcional", relata. Os cuidados também valem para viagens. No caso de longos trajetos de carro, a recomendação é manter-se hidratado e programar paradas a cada quatro a seis horas. Já em viagens de ônibus ou, principalmente, de avião, é importante se levantar, fazer caminhadas leves e alongar os pés. Usar meias de compressão, roupas confortáveis e beber bastante líquido também ajuda na prevenção. Tabagismo, diabetes, colesterol alto, sobrepeso e histórico familiar são outros fatores de risco que exigem atenção. Por outro lado, uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos contribuem para reduzir as chances de desenvolver a doença. Consultas médicas regulares também são fundamentais para identificar e tratar condições associadas, como a diabetes. A SES-DF ainda trabalha com protocolos específicos voltados para pacientes acamados e para mulheres no período pós-parto.
Ler mais...
DF terá 90 locais de vacinação antirrábica neste sábado (11)
Neste sábado (11), moradores do Distrito Federal poderão proteger seus animais de estimação contra a raiva. A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará 90 locais de atendimento para vacinar exclusivamente cães e gatos saudáveis a partir de 3 meses de idade, incluindo fêmeas prenhas ou em fase de amamentação. Para vacinar o animal, o tutor deve ter mais de 18 anos e apresentar documento de identidade com foto | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O destaque deste fim de semana é o drive-thru instalado ao lado da Administração Regional do Guará. Com funcionamento das 9h às 17h, o posto garante vacinação rápida. Outros espaços urbanos também receberão a ação da SES-DF: estádio Bezerrão, no Gama; Biblioteca Pública da Estrutural; Administração Regional do Cruzeiro; praças do Setor Militar Urbano, no Plano Piloto; e posto policial do Setor de Mansões de Taguatinga. Até 1º de novembro, a maior parte dos pontos de vacinação funcionará em áreas rurais. A lista completa, com endereços e horários, está disponível no site da SES-DF. Para vacinar o animal, o tutor deve ter mais de 18 anos e apresentar documento de identidade com foto. Também é necessário que cães e gatos estejam com focinheira, coleira ou caixa de transporte, conforme o porte do animal. O serviço é gratuito. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Sábado é dia de vacinar cães e gatos contra a raiva no DF
Cães e gatos saudáveis e com mais de 3 meses de idade poderão ser vacinados contra a raiva neste sábado (4). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 25 locais de atendimento, espalhados por Santa Maria, Recanto das Emas, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro e São Sebastião. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. O tutor do pet deve ter mais de 18 anos e apresentar documento de identidade; não é necessário agendar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As ações ocorrem, ainda, em pontos de grande circulação como Recanto Shopping, Feira Permanente de São Sebastião e Administração Regional do Cruzeiro. As áreas rurais também estão na lista, com vacinação nos núcleos rurais Córrego do Urubu e Capoeira do Bálsamo. O dono do cão ou do gato deve ter mais de 18 anos e apresentar documento de identidade. A depender do porte, o animal precisa estar com coleira, guia, focinheira ou caixa de transporte. Não é necessário fazer agendamento. [LEIA_TAMBEM]Periodicidade A aplicação da dose antirrábica é anual: isto é, cães e gatos vacinados em 2024 devem ser imunizados novamente neste ano. O mesmo vale para fêmeas prenhas ou em período de amamentação. Qualquer dúvida adicional pode ser tirada com as equipes da SES-DF presentes nos locais. Para quem não conseguir comparecer, os Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental fazem o atendimento ao longo do ano, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Rede pública de saúde ganha mais de 500 computadores para agilizar atendimentos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) recebeu, na sexta-feira (26), um lote de 539 computadores. A medida busca dar mais agilidade às unidades de Atenção Primária em diversas regiões da capital, como Ceilândia, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires e Sol Nascente, entre outras. “A renovação do parque tecnológico da pasta é fundamental para acompanharmos o mundo cada vez mais digitalizado. Os equipamentos são modernos e têm configurações técnicas adequadas para otimizar a atuação dos servidores e, por consequência, o atendimento à população”, destaca o secretário-executivo de Gestão Administrativa da SES-DF, Valmir Lemos. A SES-DF recebeu 539 novos computadores que serão distribuídos em unidades de Atenção Primária de diversas regiões do Distrito Federal | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O investimento total foi de R$ 1,8 milhão, proveniente de recursos do Ministério da Saúde (MS) e de emenda parlamentar do deputado federal Reginaldo Veras. Ao custo unitário de R$ 3,4 mil, as máquinas contam com softwares padrão da SES-DF, incluindo editor de texto, planilha eletrônica e leitor de arquivos em PDF. O destaque é o armazenamento do tipo SSD, característica que garante maior velocidade no funcionamento. [LEIA_TAMBEM] “Os microcomputadores vão melhorar, de forma significativa, o ambiente tecnológico das unidades de saúde, possibilitando entregar uma assistência mais rápida às comunidades", afirma o diretor de Governança em Tecnologia da Informação da SES-DF, Osmar da Silva Ferreira. Ao todo, a pasta dispõe de um parque de 14 mil máquinas distribuídas entre unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais regionais, vigilância sanitária, administração central, laboratórios e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF). Cerca de 30% desse total, o equivalente a 4 mil computadores, está em processo de substituição. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Atualização da lista de medicamentos usados na rede pública do DF amplia acesso a tratamentos essenciais
A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou, neste mês, a 6ª edição da Relação de Medicamentos Essenciais do Distrito Federal (Reme-DF). Entre 2024 e 2025, foram adicionados mais de 40 fármacos padronizados e dispensados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida amplia o acesso da população a tratamentos de diferentes níveis de complexidade. Entre 2024 e 2025, foram adicionados à lista de medicamentos da rede pública do DF mais de 40 fármacos padronizados e dispensados pelo SUS | Foto: Divulgação/SES-DF A atualização busca alinhar a oferta de medicamentos às necessidades epidemiológicas locais, priorizando critérios de efetividade, segurança e custo-benefício. Para a diretora substituta de Assistência Farmacêutica (Diasf), da SES-DF, Giovana Garofalo, o avanço é fundamental para assegurar o acesso a remédios seguros. "O processo impõe desafios ao serviço público, especialmente diante do ritmo acelerado de lançamento de novas tecnologias no mercado farmacêutico, o que exige equilíbrio entre a incorporação das melhores opções terapêuticas disponíveis, a padronização necessária no SUS e a sustentabilidade do sistema", detalha a gestora. [LEIA_TAMBEM]Entre os remédios adicionados à lista, destacam-se o Pembrolizumabe, para o tratamento de melanoma, e o Ribociclibe, indicado como adjuvante à terapia hormonal para pacientes com câncer de mama. As inserções fazem parte da incorporação, por parte da SES-DF, de estratégias terapêuticas voltadas à prevenção da recorrência. "Reduzir o risco de recidiva significa mais do que prevenir o retorno do câncer: é oferecer mais tempo e tranquilidade aos pacientes e suas famílias", explica Garofalo. Pioneirismo Além das adições voltadas a pacientes oncológicos, a rede de saúde pública do DF é pioneira nacional ao incluir, neste ano, o Nirsevimabe, medicamento indicado para a prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR), beneficiando especialmente a população infantil. As novidades da edição de 2025 também abrangem fármacos voltados a doenças crônicas, raras e de alta complexidade. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Mutirão no Hospital Regional de Taguatinga leva exame ginecológico a mais de 170 mulheres
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, no fim de semana, um mutirão de colposcopias para diagnóstico e início do tratamento de cânceres ginecológicos. A ação atendeu 174 mulheres no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia e integrou a campanha Setembro em Flor, realizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), voltada à conscientização sobre a importância do acompanhamento ginecológico. Ao longo de sábado (27) e domingo (28), servidores e voluntários realizaram colposcopias, exame indicado para pacientes que apresentaram alterações no preventivo (Papanicolau). O colposcópio, por meio de lentes de aumento, permite visualizar em detalhe o colo do útero e identificar lesões não perceptíveis a olho nu. Quando necessário, o médico pode coletar biópsias para análise laboratorial. Profissionais do HRT realizaram exames de colposcopia, indicado para pacientes que tenham apresentado alguma alteração no exame preventivo (Papanicolau) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A cirurgiã oncológica do HRT e organizadora da ação, Rayane Cardoso, destacou a importância da iniciativa. “A colposcopia detecta com mais precisão alterações nas pacientes. Além de fazer o exame, conseguimos já iniciar o tratamento e evitar que a lesão evolua para um câncer de colo de útero”, explicou. A estudante Maria, 22 anos, iniciou o atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência em Samambaia e foi encaminhada para o HRT. “Esse agendamento foi muito rápido. Em menos de uma semana, já fui chamada para realizar o exame. Durante todo o processo, fui muito bem atendida. Ter essa agilidade para o diagnóstico precoce foi muito importante para mim”, contou. Por meio de lentes de aumento, o colposcópio permite visualizar detalhadamente o colo do útero, identificando lesões ou alterações não visíveis a olho nu Setembro em Flor Durante todo o mês de setembro, a Secretaria de Saúde e o Grupo EVA promoveram ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. “É com muita satisfação que promovemos essas ações, em que conseguimos atender diversas pacientes. Agimos em várias áreas: conscientizamos sobre o câncer feminino, demos aulas e orientações, aplicamos vacinas contra o HPV, promovemos uma caminhada e realizamos atendimentos oncológicos”, relatou Cardoso. [LEIA_TAMBEM]Dentre os cânceres ginecológicos, o mais prevalente é o causado pelo HPV (papilomavírus humano). A vacinação e o exame preventivo são medidas complementares e fundamentais na prevenção. Na rede pública do DF, a vacina contra o HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Até o fim deste ano, jovens de 15 a 19 anos também poderão se vacinar. O imunizante é igualmente indicado para pessoas que vivem com HIV ou aids, pacientes transplantados e em tratamento oncológico. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Acesso a cadeiras de rodas é ampliado na rede pública de saúde do Distrito Federal
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência (SEPD) uniram forças para ampliar o acesso a equipamentos essenciais para pessoas com deficiência. Nesta semana, 81 cadeiras de rodas do estoque da SEPD estão sendo transferidas para o Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop) da SES-DF. A ação busca agilizar o atendimento e garantir mais qualidade aos pacientes cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS). O titular da SEPD, Willian Ferreira da Cunha, destacou a importância da iniciativa: “Estamos trabalhando para que as pessoas com deficiência do Distrito Federal tenham mais dignidade, autonomia e acesso rápido aos equipamentos que precisam. Essa parceria com a SES-DF demonstra nosso compromisso com políticas públicas inclusivas e eficazes”. Mais de 80 cadeiras de rodas da SEPD-DF foram transferidas para a SES-DF, a fim de agilizar o atendimento | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência da SES-DF, Camila Medeiros, a medida “reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a inclusão, a acessibilidade e a Rede de Cuidados às Pessoas com Deficiência, fortalecendo políticas públicas voltadas para quem mais precisa”. A parceria entre as duas secretarias otimiza a aquisição e a entrega dos equipamentos. A SEPD adquiriu cadeiras nos mesmos padrões já utilizados pela SES-DF, assegurando a padronização da qualidade. Os equipamentos foram destinados a pacientes previamente cadastrados pela Secretaria de Saúde, unificando a lista de beneficiados. [LEIA_TAMBEM]“O trabalho conjunto com a SEPD existe há alguns anos. As cadeiras adquiridas por eles foram cedidas à SES-DF e entregues para pacientes inscritos na fila do Programa de Órtese e Prótese do GDF”, acrescentou a chefe do Nupop, Aloma Mendes. Oficina Ortopédica O Nupop da SES-DF, também conhecido como Oficina Ortopédica, atende pacientes inscritos no Programa de Órtese e Prótese de toda a rede pública da capital federal. As cadeiras e outros dispositivos de locomoção podem ser solicitados no Núcleo Ambulatorial de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (Naopme) da SES-DF. É possível requisitar equipamentos como palmilhas, coletes, cadeiras de rodas, bengalas, andadores e próteses para casos de amputação de membros. O Naopme fica na estação do metrô da 114 Sul. Para solicitar os equipamentos, o cidadão deve apresentar pedido médico e documentos pessoais: RG, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Planaltina tem ação de prevenção à raiva com inspeção em cavernas
Uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) realizou o monitoramento de morcegos no Núcleo Rural Sarandi, em Planaltina, na quarta-feira (24). A iniciativa integra as estratégias de prevenção da raiva e de vigilância na região, onde já foram registrados casos da doença em herbívoros. As equipes estiveram na caverna Furado Grande e identificaram uma colônia de morcegos da espécie Desmodus rotundus, conhecida como morcego-vampiro. A estimativa é de que o abrigo tenha entre 50 e 100 animais. Ação realizada na caverna Furado Grande, em Planaltina, fez parte de uma campanha em alusão ao Dia Mundial de Prevenção da Raiva, celebrado no dia 28 de setembro | Fotos: Divulgação/SES-DF “A vigilância da raiva é uma ação integrada dos órgãos. A Saúde faz a vigilância, principalmente, da parte humana, de animais domésticos e daqueles que têm mais contato direto com o ser humano, que vivem na área urbana. Já a vigilância da raiva nos herbívoros, nos animais de produção, é feita pela Secretaria de Agricultura”, explica a bióloga da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), Gabriela Toledo. Segundo ela, essa integração é essencial para proteger a saúde da população, dos animais e garantir maior segurança sanitária no Distrito Federal. Na ação, 13 morcegos Desmodus rotundus foram capturados e enviados para análises laboratoriais ou tratados com substância vampiricida, medida prevista no Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) e regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Outras espécies de morcego capturadas foram apenas vistoriadas e devolvidas ao abrigo. Foram capturados 13 morcegos da espécie Desmodus rotundus; alguns foram enviados para análises laboratoriais e outros receberam tratamento com substância vampiricida Cuidados essenciais A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, incluindo seres humanos, e tem evolução fatal. Na área rural, a infecção em animais de produção ocorre principalmente pela mordedura de morcegos hematófagos contaminados. A forma mais eficaz de prevenção é a vacinação. Para cães e gatos, a vacina está disponível gratuitamente o ano todo em diversos pontos do DF. [LEIA_TAMBEM]A bióloga da SES-DF reforça que os morcegos desempenham papel fundamental no equilíbrio ecológico e não devem ser alvo de caça, manipulação ou controle. “Caso seja encontrado algum animal com comportamento anormal, caído no chão ou entrando em residências, é preciso acionar a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) para o recolhimento e encaminhamento adequado para diagnóstico”, conclui. A solicitação pode ser feita pelos telefones (61) 3449-4432 / 3449-4434 (WhatsApp) ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue
Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Adolescentro do DF celebra 27 anos de assistência a mais de 4 mil pacientes por ano
Felipe Alves, 14 anos, chegou ao Adolescentro há pouco mais de um ano. Com diagnósticos de ansiedade, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e, mais recentemente, Transtorno do Espectro Autista (TEA), ele encontrou na unidade um espaço que transformou sua rotina e sua forma de se relacionar. A mãe, Elaine Alves, 44 anos, acompanha de perto cada passo dessa trajetória. “Aqui ele se encontrou. O acolhimento é maravilhoso, ele participou de grupos terapêuticos que o ajudaram a melhorar na socialização e hoje as consultas são somente com a psiquiatra”, conta Elaine, durante a celebração, nessa terça-feira (23), dos 27 anos do Adolescentro. “O acolhimento é maravilhoso”, conta Elaine Alves, ao lado do filho Felipe e da gerente do Adolescentro, Bibiana Monteiro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O serviço, que faz aniversário oficialmente nesta quarta (24), é referência no Distrito Federal em saúde mental infantojuvenil e atende a mais de 4 mil adolescentes por ano. A unidade comemorou a data com atividades educativas e recreativas, reunindo pacientes, familiares e profissionais. As celebrações seguem na próxima terça (30), com foco no bem-estar da equipe de servidores. Entre as conquistas recentes, a gerente da unidade, Bibiana Monteiro, destacou o projeto de matriciamento que fortalece a rede de cuidados. “Nossa equipe se reúne com profissionais das UBSs [unidades básicas de saúde] da Região Central a cada 15 dias para discutir casos e construir, juntos, planos de cuidado personalizados. É uma forma de apoiar a Atenção Primária e ampliar o alcance do atendimento em saúde mental”, explica. Quem também aproveitou a festa foi Gabriel Andrade, 17 anos, paciente do Adolescentro desde 2022. Diagnosticado com TEA, TDAH, depressão e ansiedade, ele participa do Grupo da Diversidade, que acolhe adolescentes LGBTQIA+. “No grupo, somos estimulados a compartilhar nossas experiências e isso me auxiliou a expressar o que eu sentia. Me deu muita confiança, já que é um espaço seguro, onde consigo falar sem medo de julgamentos. Isso faz toda diferença”, destacou. O Adolescentro comemorou seus 27 anos com atividades educativas e recreativas, reunindo pacientes, familiares e profissionais Conscientização Em 22 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens. A data chama atenção para os cuidados necessários nessa fase marcada por transformações físicas, emocionais e sociais. O Ministério da Saúde, em consonância com a Organização Mundial da Saúde (OMS), define adolescência como o período entre 10 e 19 anos e juventude entre 15 e 24 anos. A psicóloga do Adolescentro, Bethânia Serrão, reforça a importância de olhar com sensibilidade para essa fase. “Reconhecemos a existência de 'adolescências', pois fatores como gênero, raça e cor influenciam significativamente a experiência individual nessa etapa da vida. É um período de descobertas e inseguranças que pode intensificar emoções. Por isso, é essencial que família, escola e serviços de saúde estejam prontos para ouvir e oferecer apoio sempre que necessário.” [LEIA_TAMBEM]Atendimento especializado O Adolescentro oferece acompanhamento clínico e biopsicossocial para jovens entre 12 e 18 anos incompletos. De janeiro a setembro, a unidade já recebeu mais de 1.700 novos pacientes. A assistência é voltada para dificuldades comuns nessa fase da vida, como transtornos mentais leves e moderados, dificuldades escolares e violência sexual. O acesso é feito por encaminhamento das unidades básicas de saúde. São oferecidas terapias em grupo e atendimentos individuais com uma equipe multidisciplinar de 55 profissionais, entre enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, neurologistas, pediatras, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, ginecologistas, fonoaudiólogos e outros. O espaço também promove Práticas Integrativas em Saúde, como reiki, grupo de respiração e hatha yoga, voltadas a adolescentes, pais e servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Prevenção: Exame para rastrear câncer do colo do útero é realizado nas UBSs
Disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal, o exame citopatológico é simples, rápido e tem papel essencial na proteção da saúde feminina. Conhecido também como papanicolau ou exame preventivo, ele é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero, um dos tipos mais comuns entre as mulheres. O papanicolau ou exame preventivo é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico dessa doença no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira em número de casos. Para reforçar a importância da prevenção, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), promove neste mês a campanha Setembro em Flor. O câncer de colo do útero geralmente se desenvolve de forma silenciosa e, em mais de 90% dos casos, está associado ao papilomavírus humano (HPV). O papanicolau analisa células coletadas do colo uterino e permite identificar alterações antes do aparecimento de sintomas. Segundo a médica oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso, a detecção precoce é determinante no tratamento. “Esse exame permite verificar alterações no colo do útero em estágios iniciais. Quanto antes conseguirmos identificar, maiores são as chances de tratamento e maiores são as chances de cura”, explica. Arte: Agência Saúde-DF Atendimento Nas UBSs, o exame preventivo é realizado por meio de agendamento. Dados do InfoSaúde mostram que, até maio deste ano, foram feitos 28,4 mil procedimentos. Ao longo de 2024, a rede pública alcançou o total de 56,7 mil exames. [LEIA_TAMBEM]Quando o resultado do papanicolau aponta alterações ou lesões suspeitas, a paciente é encaminhada para a realização da colposcopia. Esse exame utiliza um equipamento com lentes de aumento para ampliar a visualização do colo do útero, da vagina e da vulva, permitindo uma análise mais detalhada. Em 2024, a SES-DF realizou 2.744 colposcopias e, até junho deste ano, 1.393 mulheres já passaram pelo procedimento. “É um exame específico, indicado apenas para mulheres que apresentam suspeita de alterações e precisam de uma investigação mais detalhada. Trata-se de um procedimento simples e rápido que, quando o preventivo aponta alguma alteração, possibilita a coleta de biópsia para confirmar o diagnóstico de forma precoce”, enfatiza a médica. Nas UBSs, o papanicolau é realizado por meio de agendamento na unidade de referência da usuária Sinais de alerta Inicialmente, a maior parte dos casos de câncer de colo do útero não apresenta sinais. Quando a doença está em fase mais invasiva, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante a relação sexual e dor na região pélvica. Sinais como inchaço nas pernas, problemas ao urinar ou evacuar e sangue na urina também podem indicar a fase mais avançada da doença. O tratamento é feito com cirurgia e radioterapia, dependendo do caso. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Vacina dTpa na gravidez é essencial para proteger mães e bebês
Manter o cartão de vacinas atualizado é fundamental para prevenir doenças, evitar internações e até óbitos. Durante a gestação, a imunização ganha ainda mais importância: o anticorpo da mãe é transferido para o bebê, oferecendo proteção temporária até que a criança possa ser vacinada. Coqueluche é uma doença altamente contagiosa que compromete o sistema respiratório, podendo levar à morte principalmente crianças menores de 6 meses; a vacina dTpa previne a doença | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) divulgou boletim com alerta epidemiológico sobre o aumento de casos de coqueluche nas Américas. O número subiu de 4.139 em 2023 para 43.751 em 2024. Nos primeiros sete meses deste ano, nove países relataram mais de 18,5 mil ocorrências e 128 mortes. Segundo a Opas, o ressurgimento está relacionado ao declínio das taxas de imunização. A coqueluche pode ser prevenida com três doses da vacina DPT em crianças menores de 1 ano, além dos reforços durante a infância e a adolescência. Ainda de acordo com a entidade, o uso generalizado e inadequado de antibióticos como a azitromicina, durante a pandemia de covid-19, pode ter favorecido o surgimento de cepas resistentes. Dados brasileiros No DF, foram aplicadas 41,8 mil doses da vacina dTpa adulto em 2024. Em 2025, até 11 de setembro, já haviam sido registradas 30,9 mil aplicações. Em relação à cobertura vacinal em gestantes, os índices alcançaram 95,8% em 2024 e, neste ano, chegam a 98,91%. No Brasil, o número de registros é o segundo maior desde 2019, ficando atrás apenas de 2024. Entre as unidades da Federação, Mato Grosso do Sul concentra o maior total: 318 casos, incluindo um óbito. Em seguida aparecem São Paulo, com 274 e uma morte; e Rio Grande do Sul, com 234 e também um óbito. O Distrito Federal contabilizou, em 2024, 256 confirmações, conforme Informativo Epidemiológico. Até maio, o país já somava cinco óbitos causados pela doença. 41,8 mil Doses de dTpa adulto aplicadas em 2024 "A vacina tríplice bacteriana acelular [dTpa] é indicada a partir da 20ª semana de gestação e protege contra coqueluche, difteria e tétano. Caso a gestante não tenha recebido a dose durante a gravidez, ela pode ser aplicada até 45 dias após o parto", explica Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A doença, também conhecida como "tosse comprida", é uma infecção respiratória provocada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato com a pessoa infectada, por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. [LEIA_TAMBEM]Segundo Tereza Pereira, a dTpa é especialmente importante para o bebê nos primeiros dois meses de vida, período em que ainda não pode receber a vacina contra coqueluche. “A dose protege o bebê, que recebe anticorpos maternos, garantindo imunidade enquanto aguarda a vacinação programada aos dois meses de idade”, afirma. Vacinação para toda a família Além da gestante, profissionais de saúde e pessoas que convivem com o bebê — como pai, avós e cuidadores — também devem estar imunizados, evitando a transmissão da coqueluche aos recém-nascidos. “Todos os funcionários da SES-DF que atuam em atendimentos de obstetrícia, pediatria, UTI neonatal, berçários e creches são vacinados, garantindo que os bebês estejam protegidos”, acrescenta a gerente. Arte: Agência Saúde-DF Doença grave e transmissível A coqueluche é altamente contagiosa e compromete o sistema respiratório, podendo levar à morte, sobretudo em crianças menores de seis meses. Os primeiros sintomas se assemelham a um resfriado — febre baixa, mal-estar, coriza e tosse seca —, mas podem evoluir para crises de tosse intensa, vômitos e dificuldade respiratória. “Este ano observamos aumento expressivo de casos de coqueluche, reforçando a necessidade de conscientização sobre a vacinação durante a gestação”, conclui Tereza. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...