Resultados da pesquisa

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)

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GDF instala comitê para impulsionar empreendedorismo feminino

A governadora em exercício Celina Leão participou, na tarde desta segunda-feira (14), da cerimônia de instalação do Comitê de Empreendedorismo Feminino, no Palácio do Buriti. O comitê é parte do programa Movimente DF, cujo objetivo é facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade. “Uma pesquisa que o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas] fez apontou que o DF é um lugar onde as mulheres querem empreender e mais de 80% delas nunca sofreram nenhum tipo de preconceito por serem mulheres e empreenderem. Esse é o dado de uma unidade da Federação que é moderna, que se constrói com base na ideia de que nós não queremos somente pensar na mulher como vítimas de agressão e violência, mas como uma mola propulsora da economia e do desenvolvimento”, apontou a governadora em exercício. O comitê é parte do programa Movimente DF, cujo objetivo é facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A questão do empreendedorismo, de a mulher buscar uma fonte de renda, de trabalho, de emprego, é muito importante, inclusive para diminuir a violência. Nós entendemos que, quando você investe em todas as áreas, dando um atendimento integral à mulher, você diminui com certeza a violência também”, acrescentou Celina Leão. O comitê é formado por 24 pessoas, entre representantes do Governo do Distrito Federal (GDF), da Câmara Legislativa (CLDF), do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) e de órgãos judiciais. A instalação atende ao que foi estabelecido no decreto de novembro do ano passado que criou o Movimente DF. O grupo será responsável por identificar e propor ações que promovam o empreendedorismo feminino. “A gente trabalha já a rede de proteção ao enfrentamento à violência e agora temos essa rede para o empreendedorismo feminino, coordenada pela Secretaria da Mulher, mas, como a nossa pauta é transversal, temos diversas secretarias, temos federações, o Sebrae também vai estar conosco. Na verdade, essas ações já estão acontecendo, mas a gente hoje está institucionalizando. E quando você institucionaliza uma política pública, você dá segurança a essas mulheres”, destacou a Secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A instalação desse comitê é fundamental, porque é daqui que vão surgir realmente as ações dentro desses órgãos do governo”, emendou a superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha. “Nós podemos colaborar de várias formas, inclusive fomentando ações de empreendedorismo feminino dentro dessas secretarias, com consultorias, com eventos, com pesquisas. Nós realmente estamos à disposição, porque é uma pauta que a gente acredita”, arrematou.

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Unidade móvel do Sebrae-DF auxilia comerciantes da Rodoviária do Plano Piloto a se formalizarem

A unidade de atendimento móvel do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF) está desde terça-feira (18) estacionada na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto para oferecer gratuitamente orientações e serviços aos micro e pequenos empreendedores e, principalmente, aos comerciantes ainda informais que atuam no espaço. Por dia, uma média de 35 pessoas foram atendidas. Até sexta-feira (21), mais de 100 pessoas receberam o atendimento. A expectativa é de que o projeto seja ampliado e fique por mais dias no local. A ação faz parte de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com o Sebrae e a nova administração da Rodoviária do Plano Piloto. Além de auxiliar o cidadão comum, a iniciativa teve como foco os ambulantes, com o objetivo de fornecer ajuda na profissionalização dos cidadãos. A ideia é incentivar que trabalhadores que estão informalmente na plataforma da Rodoviária abram o próprio negócio, de maneira legalizada | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Nós temos um número expressivo de trabalhadores informais que exploram o comércio ambulante na Rodoviária do Plano. Com a concessão da rodoviária chamamos o Sebrae como parceiro para que ele oriente essas pessoas a fim de que eles se profissionalizem e abram o seu próprio negócio”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. A diretora-superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, também destacou o papel da instituição em dar suporte aos empreendedores. “A ação na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a nova administração da Rodoviária, tem como principal objetivo formalizar e dar oportunidade para aqueles que já atuam no local de forma informal, atendendo a um público diverso, com orientações e suporte contábil especializado”, comentou. O trabalho realizado na carreta do Sebrae fortalece o empreendedorismo na capital federal Dentro da carreta, o cidadão é recebido por uma consultora que tira dúvidas e auxilia na abertura e regularização do Microempreendedor Individual (MEI), além de informar sobre as capacitações oferecidas pelo Sebrae. “Foram dias muito produtivos. Fomos bastante procurados. Realizamos regularização e formalização de MEI. Outros ativaram o MEI ao fazer a declaração anual. Atendemos em média 35 pessoas por dia. Nosso trabalho é ajudar e fomentar o empreendedorismo do DF”, destacou o analista do Sebrae e gestor da unidade de atendimento móvel, Ewerton Valois.

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Educação oferta curso técnico em administração para alunos do ensino médio

Em mais uma ação conjunta, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) buscam promover a preparação de estudantes do ensino médio da rede pública de ensino do DF para o mercado de trabalho. Por meio do Núcleo de Empreendedorismo Juvenil (NEJ), as instituições oferecem uma formação realizada por meio da oferta gratuita de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) por meio do curso técnico de administração. Os alunos interessados devem realizar as matrículas nestas quinta e sexta-feiras (13 e 14) nas três escolas em que as aulas irão ocorrer: Centro de Educação Profissional – Escola Técnica de Santa Maria (CEP-ETSM); Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas e Centro Educacional (CED) 02 do Cruzeiro. Podem se inscrever estudantes da rede pública de ensino do DF que estejam cursando ou sejam egressos do ensino médio. O projeto é direcionado aos estudantes do ensino médio de escolas públicas | Foto: Sebrae/Divulgação O curso técnico em administração será ministrado seguindo a organização pedagógica do Sebrae, com toda a infraestrutura fornecida pela SEEDF, incluindo salas de aula, laboratórios, alimentação e equipe pedagógica especializada da pasta. O início das aulas está previsto para acontecer no dia 10 de março. O principal objetivo é formar jovens protagonistas, capazes de criar soluções inovadoras para os desafios da cidade. O projeto visa não apenas à formação técnica, mas também ao desenvolvimento de competências empreendedoras que preparem os estudantes para um mercado profissional cada vez mais competitivo e dinâmico. “O curso técnico em administração, em parceria com o Sebrae-DF, visa a formar estudantes com competências práticas para os desafios do mercado de trabalho, integrando conhecimentos técnicos e empreendedorismo”, destaca Joelma Bomfim da Cruz Campos, diretora de Educação Profissional da SEEDF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Empreendedorismo é pauta da reunião do Conseg no Paranoá

A primeira reunião dos Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs) com a participação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do Movimente – Mulheres Criativas Quebrando Barreiras, ocorreu na noite de quinta-feira (11), no Paranoá. O objetivo é apresentar propostas e ações relacionadas ao empreendedorismo feminino nas reuniões temáticas, que ocorrerão em todas as regiões administrativas. Na última semana, representantes dos conselhos passaram por capacitação para incluir nova pauta nos encontros da melhor forma. O Movimente é um evento promovido pelo Sebrae-DF voltado a debates sobre políticas públicas, projetos e demais iniciativas com foco no empreendedorismo feminino. Na última semana, representantes dos conselhos passaram por capacitação para incluir nova pauta nos encontros da melhor forma | Foto: Divulgação/SSP-DF “O empreendedorismo faz parte da Brasília e contribuir com a segurança desse público é uma forma de incentivar o setor e, consequentemente, contribuir para o crescimento e desenvolvimento das cidades. Esta é uma das orientações do governador Ibaneis Rocha e buscamos, a cada dia, formas diferentes de atuação. O Sebrae pontuou essa possibilidade de contribuir com as nossas reuniões e, rapidamente, buscamos construir o melhor formato para essa participação”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. As mulheres que participam dos programas do Sebrae também serão convidadas a participar dos encontros dos Consegs nas cidades, podendo, assim, apresentar demandas relacionadas à segurança em cada região. Assim será possível atuar mais precisamente nessas questões. “Nossa pauta é o empreendedorismo, é gerar economia, gerar empregos e não há como falar sobre esse tema sem falar das mulheres, uma pauta que tem crescido bastante. Então, esses encontros são uma grande oportunidade para ampliar o debate sobre essa temática”, pontuou o gerente da Assessoria de Gestão Estratégica e Políticas Públicas do Sebrae, Jorge Adriano. “Contar com o Sebrae em nossos encontros será muito agregador. A diversidade de participantes com certeza trará novas ideias e caminhos que podem ir além da segurança. Isso é integralidade”, acrescenta o coordenador dos Consegs, Paulo André. O que é o Movimente? O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por quase 100 pessoas, entre especialistas, acadêmicos, juristas e o setor produtivo. Elas geraram 51 medidas, divididas em 11 eixos, com objetivo de propor soluções para a independência financeira, ascensão social, redução das desigualdades de gênero e promoção de oportunidades às mulheres. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Conselhos de Segurança Comunitária terão a participação do Sebrae

Após entregar propostas voltadas ao empreendedorismo feminino ao Governo do Distrito Federal (GDF), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) passará a participar dos encontros dos Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs), por meio do Movimente – Mulheres Criativas Quebrando Barreiras. As reuniões dos Consegs ocorrem mensalmente nas regiões administrativas e, além da participação das forças de segurança, passarão a contar com representantes do Sebrae para apresentarem propostas e ações relacionadas ao empreendedorismo. O Movimente é um evento promovido pelo Sebrae-DF voltado a debates sobre políticas públicas, projetos e demais iniciativas com foco no empreendedorismo feminino. As reuniões dos Consegs ocorrem mensalmente nas regiões administrativas e, além da participação das forças de segurança, passarão a contar com representantes do Sebrae para apresentarem propostas e ações relacionadas ao empreendedorismo | Foto: Divulgação/Sebrae-DF “Brasília está a cada dia se tornando uma cidade mais empreendedora. Uma das orientações do governador Ibaneis Rocha é atendermos ao setor privado e, desta forma, contribuir com a atuação desses empresários para o desenvolvimento e crescimento do DF, que tem se destacado nacionalmente nesta área. Temos buscado, cada vez mais, formas de contribuir com a segurança desse público e do DF, de forma geral”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reuniu-se com a superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha, nesta terça-feira (2), juntamente da secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e do assessor especial da SSP-DF, Mauro Oliveira. “As mulheres que participam dos programas do Sebrae também serão convidadas a participar dos encontros dos Consegs nas cidades, podendo, assim, apresentar demandas relacionadas à segurança em cada região. Esta será uma forma de podermos atuar mais precisamente nessas questões”. Nesta quarta (3) e quinta-feira (4) os presidentes dos Consegs participam de um encontro na Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e um dos temas abordados é Movimente. “Aproveitamos o encontro que estava agendado e incluímos na pauta essa novidade, que será muito importante para nossas reuniões”, acrescenta o coordenador dos Consegs, Paulo André. O que é o Movimente? O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por quase 100 pessoas, entre especialistas, acadêmicos, juristas e o setor produtivo. Elas geraram 51 medidas, divididas em 11 eixos, com objetivo de propor soluções para a independência financeira, ascensão social, redução das desigualdades de gênero e promoção de oportunidades às mulheres. *Com informações da SSP-DF

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Divulgada lista de matriculados na 5ª edição do projeto Rede Comunidade

A lista de matriculados para a 5ª edição do projeto Rede Comunidade foi divulgada nesta segunda-feira (1º). As aulas vão ocorrer na Administração Regional de Planaltina, com início marcado para o próximo dia 8, sempre das 14h às 18h, até o dia 12 deste mês. Confira abaixo o nome dos aprovados. Arte: Divulgação/ Seac-DF A Rede Comunidade, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) em conjunto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), visa profissionalizar a atuação das organizações da sociedade civil. O projeto oferece capacitação a gestores de organizações da sociedade civil nas áreas de prestação de contas, projetos, gestão, marketing digital e captação de recursos públicos. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade

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Parceria entre GDF e Sebrae vai implementar políticas públicas para empreendedorismo feminino

O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, nesta sexta-feira (28), uma série de propostas voltadas ao empreendedorismo feminino elaboradas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O tema foi tratado pelo governador Ibaneis Rocha e pela superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha. As propostas nasceram do Movimente – Mulheres Criativas Quebrando Barreiras, evento promovido pelo Sebrae-DF voltado a debates sobre políticas públicas, projetos e demais iniciativas com foco no empreendedorismo feminino. Para resgatar a trajetória de crescimento da capital no empreendedorismo, o governador Ibaneis Rocha lembrou o trabalho de transferir ao DF a administração da Junta Comercial, antes sob responsabilidade da União. Até 2019, o DF era a única unidade da federação que não possuía a própria Junta Comercial. O chefe do Executivo citou que essa ação e abrir as portas para os empresários foram cruciais, e também adiantou a publicação de um decreto para implementar políticas públicas sugeridas neste trabalho do Sebrae. “Trabalhamos para que Brasília se torne realmente a cidade mais empreendedora do Brasil. A gente tem um propósito, e é a orientação que eu passo a todos os meus secretários, que atendam os empresários e facilitem a vida do empresariado. A gente sabe que muitos que passaram aqui por esse Palácio buscaram simplesmente atuar em benefício do setor público e esqueceram do privado, esqueceram do empreendedorismo. Nós estávamos em 17º lugar, e hoje nós estamos em 4º na questão do empreendedorismo das cidades. Essa é a visão que nós temos, de levar desenvolvimento, porque somente as empresas vão dar a liberdade econômica que o DF precisa”, afirma o governador Ibaneis Rocha. O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por especialistas, acadêmicos, juristas e setor produtivo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Esse trabalho conjunto entre governo e iniciativa privada tem colaborado para maior projeção da capital. Em 2017, Brasília era a 17ª cidade, entre as 100 maiores do país, com melhor ambiente para se empreender. Hoje, é a quarta melhor cidade do país para tal, segundo o Índice de Cidades Empreendedoras, elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O que é o Movimente O Movimente reuniu 90 sugestões, discutidas por quase 100 pessoas, entre especialistas, acadêmicos, juristas e o setor produtivo. Elas geraram 51 medidas, divididas em 11 eixos, com objetivo de propor soluções para a independência financeira, ascensão social, redução das desigualdades de gênero e promoção de oportunidades às mulheres. “Trabalhamos para que Brasília se torne realmente a cidade mais empreendedora do Brasil. A gente tem um propósito, e é a orientação que eu passo a todos os meus secretários, que atendam os empresários e facilitem a vida do empresariado” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal “É sobre o fortalecimento do empreendedorismo feminino de uma forma geral, desde a questão da saúde da mulher até a segurança e a melhoria do ambiente de negócios. Esse é um grande movimento, do governo, da sociedade, dos poderes legislativo, executivo e judiciário em que nós estudamos e pautamos agendas voltadas às necessidades para desenvolver pequenos negócios de mulheres”, complementa a superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha. Uma das secretarias envolvidas neste trabalho é a da Mulher, chefiada por Giselle Ferreira. Para a secretária, o decreto regulamentando as ações será fundamental. “Os indicadores norteiam as políticas públicas mais efetivas. Quando a gente coloca transparência e sabe, de fato, lá na raiz, o que a mulher está passando, nossas políticas são mais efetivas. Nós contribuímos com esse documento, e vamos fazer com que existam ações de curto, médio e longo prazo. O governador publicar este decreto vai ser muito importante, porque nós, como gestores, passamos. Mas, isso é uma política de Estado. E quando você coloca isso em decreto, é um compromisso do governador”, aponta.

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Abertas as inscrições para a capacitação do projeto Rede Comunidade

Os gestores de organizações da sociedade civil e voluntários de ações sociais podem se inscrever a partir desta segunda-feira (15) no projeto Rede Comunidade. A iniciativa oferece capacitação ao terceiro setor para que as entidades tenham conhecimento em prestação de contas, gestão, planejamento, marketing digital e captação de recursos públicos. As inscrições podem ser feitas pelo site Portal da Comunidade ou presencialmente na sede da Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac), no Anexo do Palácio do Buriti, e ficarão abertas até 8 de novembro. “Qualquer um que desenvolva uma atividade dentro da sua comunidade e sinta essa carência de capacitação poderá se inscrever por meio dos canais e poderá se cadastrar para essa formação”, explica a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. Este ano serão disponibilizadas 360 vagas e até o terceiro ano serão capacitadas mais de mil instituições sociais no Rede Comunidade | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Para este ano serão disponibilizadas 360 vagas e até o terceiro ano serão capacitadas mais de mil instituições sociais. As primeiras 30 oportunidades são para as associações de Água Quente e Samambaia com cursos previstos para maio. Até dezembro serão oferecidas vagas em diversas outras cidades para contemplar as 35 regiões administrativas do DF. O processo de seleção será coordenado pela Seac a partir dos requisitos estipulados no edital de seleção publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Os participantes serão selecionados por ordem cronológica de inscrição. O resultado da seleção e a convocação dos participantes serão divulgados no site da Secretaria, dentro de até cinco dias úteis após o término das inscrições de cada edição. As atividades ocorrerão de segunda a sexta-feira, com carga horária de 20 horas, sendo 4 horas diárias. Serão ofertadas as seguintes disciplinas: formalização, projeto para entidade, prestação de contas, gestão de OSC, marketing digital e emenda parlamentar. A certificação será concedida aos participantes que cumprirem pelo menos 80% do curso. O projeto Rede Comunidade foi lançado em 10 de abril em solenidade no Palácio do Buriti. A iniciativa visa profissionalizar a atuação das organizações da sociedade civil por meio de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com apoio do Conselho Regional de Contabilidade do DF (CRCDF).

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Projeto Rede Comunidade capacitará mais de mil organizações da sociedade civil

Com o objetivo de profissionalizar a atuação das organizações da sociedade civil, o Governo do Distrito Federal (GDF) em conjunto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançou, nesta quarta-feira (10), o projeto Rede Comunidade. A iniciativa oferecerá capacitação a gestores de organizações da sociedade civil do DF nas áreas de prestação de contas, projetos, gestão, marketing digital e captação de recursos públicos. As inscrições serão na segunda-feira (15) e poderão ser feitas pelo Portal da Comunidade ou fisicamente na Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac). Para a vice-governadora Celina Leão, a iniciativa dará segurança jurídica aos projetos sociais da cidade | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Esse projeto é muito simbólico porque sabemos o que pode acontecer com tudo isso. Queremos que as entidades que cuidam das pessoas estejam capacitadas para receber recursos do GDF ou de fora, porque todos os dias abrimos editais e chamamos para instituições em várias áreas”, afirmou Celina Leão. A vice-governadora assinou nesta manhã durante solenidade no Palácio do Buriti a ordem de serviço para o início das atividades formativas nas regiões de Água Quente e Samambaia. Para Celina Leão, a iniciativa dará segurança jurídica aos projetos sociais da cidade. “É para dar oportunidade para que as pessoas acessem os recursos públicos de forma transparente e correta. Acreditamos que será um divisor de águas para que essas entidades possam fazer o devido processo legal”, completou. A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, explicou que o projeto nasceu de uma demanda das próprias associações. “Recebi muitos projetos sociais que não sabiam como prestar contas e elaborar planos de trabalho. O objetivo é capacitá-los e orientá-los, trazendo o terceiro setor para mais perto do governo”, destacou. “Esse projeto é muito simbólico porque sabemos o que pode acontecer com tudo isso. Queremos que as entidades que cuidam das pessoas estejam capacitadas para receber recursos do GDF ou de fora, porque todos os dias abrimos editais e chamamos para instituições em várias áreas” Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal Atividades formativas O programa terá duração de três anos e, nesse período, fará a formação de mais de mil organizações. Para o primeiro ano foram disponibilizadas 360 vagas em edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), sendo 30 para cada área. A cada mês, novas regiões administrativas serão contempladas. “Recebi em janeiro a visita da secretária Clara que levou a proposta desse projeto incrível e imediatamente colocamos nossa equipe técnica para construir. Muitas instituições sociais não têm estruturas profissionalizadas e a Rede Comunidade vem para prepará-los”, lembrou a superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha. A formação ocorrerá de segunda a sexta-feira, com carga horária de 20 horas, sendo 4 horas diárias. A certificação será concedida aos participantes que cumprirem pelo menos 80% do curso. As aulas serão ministradas pelo Sebrae e também terão o apoio do Conselho Regional de Contabilidade (CRCDF). “Nós fomos chamados não só para cooperar nesse projeto, mas estar no dia a dia dos processos de capacitação. Estamos colocando o conselho à disposição e fazemos voto de sucesso a esse projeto incrível”, definiu o presidente do CRCDF, Darlan de Lima Barbosa.   Márcia Pereira idealizou o projeto social Faça uma Criança Feliz há mais de 30 anos Interesse do terceiro setor Há mais de 30 anos, Márcia Pereira idealizou o projeto social Faça uma Criança Feliz. Mesmo com todo esse tempo de ações voltadas para a população infantil de Samambaia, a mulher ainda não conseguiu criar oficialmente uma organização do terceiro setor e acredita que o projeto a ajudará nesse processo. “A minha intenção é saber como legalizar e levar o projeto para frente, porque faço um trabalho há muitos anos com crianças, levando brincadeiras, educação e lanches em datas especiais. Não tenho esse conhecimento de como criar o instituto e aqui veio a oportunidade”, classificou. Paula Almeida, representante da Instituição Igreja Batista Missionária do Brasil, esteve presente na solenidade e vai inscrever a organização no projeto. Localizada em Samambaia Sul, a associação atende demandas das mulheres, dando acesso a psicólogo e assistência social, entregando cestas básicas e promovendo atividades educativas para crianças. “Acredito que a capacitação vai ser importante para as pessoas que trabalham com assistência social entenderem e fazerem melhor o que já fazemos”, revelou. O presidente da Associação dos Moradores da Ponte Alta Norte e Regiões (Ampar), Julio Cezar de Oliveira, disse que está exatamente em busca de conhecimento para lidar com as situações que envolvem um instituto voltado para a comunidade. “Queremos poder levar informação e agregar valor junto à nossa população. O que nos falta é justamente conhecimento para que possamos abrir portas para desenvolver um projeto bacana para a comunidade”, comentou. Desde o início do ano, o governo tem realizado o cadastro das organizações da sociedade civil no Portal da Comunidade para identificar os projetos sociais disponíveis nas cidades. Só em 2023, a atuação conjunta entre governo e entidades resultou no atendimento a 629 projetos distribuídos em 35 regiões administrativas, promovendo bem-estar social e fortalecimento das comunidades.

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Primeiro edital para participar do projeto Rede Comunidade é publicado

A Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac), por meio da Subsecretaria de Tecnologias Sociais e em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lançou o edital para o projeto Rede Comunidade, visando a qualificação e capacitação de gestores ou voluntários das organizações da sociedade civil (OSCs) que atuam em projetos sociais nas regiões administrativas do Distrito Federal. O documento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (2). O processo de seleção será coordenado pela Seac e assegura a participação dos interessados que cumpram os requisitos estipulados. Podem participar gestores ou voluntários de OSCs formais ou informais que desenvolvam projetos sociais no DF. Serão disponibilizadas 360 vagas, sendo 30 para cada edição, distribuídas por região administrativa das macrorregiões do Distrito Federal. O Rede Comunidade representa uma oportunidade para o aprimoramento de gestores e voluntários que desejam fortalecer habilidades na gestão de projetos sociais | Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O projeto Rede Comunidade será realizado em edições. Cada uma delas ocorrerá de segunda a sexta-feira, com carga horária de 20 horas, sendo 4 horas diárias. As disciplinas incluem formalização, projeto para entidade, prestação de contas, gestão de OSC, marketing digital e orientações para captação de recursos para emenda parlamentar. A certificação será concedida aos participantes que cumprirem pelo menos 80% do curso. “O Rede Comunidade é um projeto voltado para todos os responsáveis ou voluntários de projetos sociais no DF que buscam capacitação para melhor administrar as organizações. O objetivo é incentivar a capacitação dos gestores do terceiro setor, para que ele possa continuar fazendo o seu trabalho de forma mais profissional e que saiba lidar com os problemas que possam vir aparecer do decorrer do caminho”, define a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. As disciplinas incluem formalização, projeto para entidade, prestação de contas, gestão de OSC, marketing digital e orientações para captação de recursos para emenda parlamentar As inscrições para o Rede Comunidade poderão ser realizadas online, no Portal da Comunidade, ou presencialmente na Seac, da 0h do dia 15 de abril às 23h59 do dia 8 de novembro. Os participantes serão selecionados por ordem cronológica de inscrição. O resultado da seleção e a convocação dos participantes serão divulgados no site da Secretaria, dentro de até cinco dias úteis após o término das inscrições da edição. As informações sobre local e horário das atividades de formação serão disponibilizadas nesse mesmo período. O Rede Comunidade representa uma oportunidade crucial para o aprimoramento de gestores e voluntários que desejam fortalecer habilidades na gestão de projetos sociais, contribuindo para um impacto mais efetivo e sustentável nas comunidades do Distrito Federal. *Com informações da Seac

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Salas do Empreendedor impulsionam pequenos negócios no DF

Oferecer apoio aos empreendedores faz parte das políticas públicas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para o estímulo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento econômico local. No ano de 2023, 18 mil donos de pequenos negócios foram atendidos nas Salas do Empreendedor, presentes em 32 regiões administrativas do DF. Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, 2.017 empreendedores visitaram o espaço. A cabeleireira Cristiane Cecília da Silva, de 39 anos, registrada como microempreendedora individual (MEI) há seis anos, está neste grupo. Ela procurou a Sala do Empreendedor de Samambaia para regularizar pendências fiscais. “Alugava uma pequena sala comercial e tive a oportunidade de mudar para uma loja, mas estava com os impostos do MEI pendentes, o que dificultava muitas ações como emissão de notas, compras de produtos, entre outras. Agora, vi a necessidade de regularizar o meu CNPJ e busquei auxílio na sala para retirar as minhas dúvidas”, conta a empreendedora. As Salas do Empreendedor estão localizadas estrategicamente dentro das administrações regionais e funcionam em parceria com o Sebrae | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília As Salas do Empreendedor estão localizadas estrategicamente dentro das administrações regionais e funcionam em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com o objetivo de desburocratizar e simplificar todo o processo de constituição, alteração, baixa e licenciamento de empresas. No GDF, as ações são acompanhadas de perto pelo Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental, que assessora o gabinete do governador na tomada de decisões. O chefe da unidade de apoio ao órgão, Márcio Faria Junior, destaca a importância do atendimento e o perfil daqueles que procuram os espaços. “Os números mostram que 35% dessas pessoas são autônomos que não possuem CNPJ e procuram os benefícios com a formalização” Márcio Faria Junior “A grande maioria dos pequenos empresários busca a regularização e manter a normalização. Os números mostram que 35% dessas pessoas são autônomos que não possuem CNPJ e procuram os benefícios com a formalização. A grande maioria, 65%, são microempreendedores individuais de diversos segmentos, a maioria do setor de serviços, seguido do comércio e, por último, da indústria”, destaca o servidor. Fomento do negócio nas RAs A iniciativa de apoio aos empreendedores foi ampliada no início da gestão do governador Ibaneis Rocha. Em 2019, a assinatura de um contrato de cooperação com o Sebrae deu início ao projeto Cidade Empreendedora. A partir daí, os espaços começaram a ser inaugurados nas regiões administrativas. Além de cumprir a legislação, a simplificação nos atendimentos aos pequenos negócios incentiva o empreendedorismo local. As salas atuam também nas políticas públicas para o desenvolvimento do ambiente de negócios local, impulsionando o comércio das regiões administrativas e gerando emprego e renda nas localidades, fomentando a economia em todo o DF. Flávio Massa abriu o próprio negócio há 13 anos e hoje emprega quase 200 pessoas “Os espaços têm o potencial de valorizar e fortalecer a economia local do DF como um todo, identificando a vocação das cidades e o comércio local. É um apoio para o pequeno que pode se tornar um grande empresário em um ambiente preparado para as pessoas empreenderem. Ele recebe o apoio do governo, com todos os órgãos vinculados, que descentralizam os serviços e o atendimento gratuito dos consultores do Sebrae”, afirma Faria Junior. A analista da unidade de políticas públicas do Sebrae, Hélia Castro, responsável pelo relacionamento com o GDF e as administrações regionais, enfatiza a importância do projeto para o desenvolvimento das cidades. “O principal objetivo do Cidade Empreendedora é melhorar o ambiente de negócios de cada região administrativa e melhorar a cultura do empreendedorismo”, enfatiza. Cristiane Cecília da Silva alugava uma sala comercial e regularizou os impostos do MEI para poder crescer | Foto: Divulgação/ Arquivo pessoal O empresário Flávio Massa é um exemplo de sucesso dessa política de apoio. Há 13 anos, abriu um negócio no Guará e hoje emprega quase 200 pessoas no ramo da educação. Ele acredita que o atendimento oferecido pelo Sebrae e depois pela Sala do Empreendedor da cidade foram importantes em vários momentos da carreira empreendedora “Comecei a me regularizar de fato. Não sabia abrir um CNPJ e precisava entender sobre tributação, isso com uma salinha pequena. Hoje, mesmo com três unidades escolares, ainda utilizo o Sebrae e a Sala do Empreendedor. As orientações ao longo de todo o meu processo foram muito importantes. Posso garantir que esse é um dos melhores programas de governo para o empresário”, acredita Massa. “Nossa cidade tem esse potencial de empreendedorismo e temos trabalhado para promovermos cada vez mais o desenvolvimento econômico sustentável no Guará” Arthur Nogueira, administrador do Guará Para o administrador regional do Guará, Artur Nogueira, a geração de emprego e renda é uma das prioridades da cidade e o espaço para os empreendedores auxilia no crescimento da economia local. “A Sala do Empreendedor é uma das áreas mais procuradas na administração. Nossa cidade tem esse potencial de empreendedorismo e temos trabalhado para promovermos cada vez mais o desenvolvimento econômico sustentável no Guará.” Serviços disponíveis Se você pensa em abrir um negócio, está na informalidade ou quer impulsionar a empresa, procure a administração regional da sua cidade. Lá, terá um profissional para auxiliar em serviços que podem ser feitos sem a necessidade de contratação de um profissional. Entre os serviços estão: formalização, alteração e baixa de microempresa, MEI e empresas de pequeno porte, declaração anual do Simples Nacional, impressão de boleto e baixa, capacitação com palestras e oficinas para o gerenciamento de empresa, como vender e planejamento. As salas ainda oferecem para os empreendedores os caminhos para aquisição de crédito. O Banco de Brasília (BRB) também atua nas salas e tem linhas de crédito voltadas para as micro e pequenas empresas, entre elas, crédito rotativo, capital de giro, capital de giro para 13º salário e crédito para investimento, que permitem a adequação ao fluxo de caixa e aos objetivos de cada empreendedor.

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Micro e pequenos empreendedores crescem com o apoio do GDF

As micro e pequenas empresas são fortes geradoras de empregos com carteira assinada no país. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em julho de 2023, 79,8% das vagas abertas no Brasil foram absorvidas pelos pequenos negócios. Isso representa 113,8 mil postos de trabalho de um total de 142,7 mil. Esse montante representa uma média de 3.670 vagas formais geradas a cada dia. O volume total criado pelas micro e pequenas empresas (MPEs) é quase seis vezes maior que o número de contratações das médias e grandes empresas (MGEs), que concentraram 13,5% das vagas criadas. Os demais postos são preenchidos em instituições sem fins lucrativos, pessoas físicas e a administração pública. O GDF oferece linhas de crédito para microempreendedores | Foto: Tony Oliveira/ Arquivo O Governo do Distrito Federal (GDF) conta com programas para fomentar o mercado e proporcionar incentivo aos microempreendedores, a partir de linhas de crédito e outras ações no mercado. [Olho texto=”“A secretaria tem trabalhado para formalizar o empreendimento de quem está iniciando um negócio e fomentar e impulsionar o desenvolvimento de pequenos empreendedores”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”direita”] “A secretaria tem trabalhado para formalizar o empreendimento de quem está iniciando um negócio e fomentar e impulsionar o desenvolvimento de pequenos empreendedores. Para isso, temos, por exemplo, o programa Prospera, que oferece crédito fácil e orientado para esse público específico”, afirma Thales Mendes, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). De acordo com a coordenadora da Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet-DF, Bárbara Oliveira, as micro e pequenas empresas foram muito impactadas pelo período pandêmico entre 2020 e 2021. “Percebo bastante no pós-pandemia uma retomada econômica. As médias e pequenas empresas sofreram mais e muita gente que perdeu o emprego na pandemia se tornou MEI (microempreendedor individual)”, observa. Programa Prospera Promovido pela Sedet-DF, o Prospera oferece microcrédito para quem está começando, de forma desburocratizada e gratuitamente. Coordenado pela Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária, o programa concede empréstimos produtivos e orientados para micro e pequenas empresas, pequenos empreendedores do setor formal e informal da economia – como feirantes, artesãos, manualistas e trabalhadores autônomos. O crédito vem do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). Para a liberação de crédito, é necessário estar quite com a Secretaria de Fazenda do DF, com certidão negativa de débito. A Sedet-DF organiza espaços para que artesãos e outros profissionais consigam mostrar trabalhos em feiras e exposições | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As linhas de crédito são de acordo com questões socioeconômicas. Pessoas inscritas no Cadastro Único podem ter acesso à chamada linha social, que disponibiliza até R$ 2.500. Para quem está empreendendo por conta própria e não está na categoria de baixa renda, a linha de pessoa física oferece até R$ 8 mil. Já a linha de pessoas jurídicas possui um limite de até R$ 57 mil de capital de giro para empresas de pequeno porte, com CNPJ, e para microempreendedores individuais (MEI). Existem, ainda, os grupos de aval solidário, com até R$ 25 mil para investimento. As taxas de juros também variam de acordo com a linha de crédito. Para as linhas de pessoas físicas e jurídicas é de 0,9%, enquanto para a social é de 0,4%. “O intuito é trazer esse incentivo mesmo. Acreditamos muito na força do trabalho empreendedor e sabemos o quanto é importante e muda a vida das pessoas. A mensagem é para as pessoas acreditarem nos seus projetos e procurarem a nossa secretaria. Estamos abertos para auxiliar na segurança de cada um”, destaca a subsecretária de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet, Bárbara Oliveira. Para se inscrever no Prospera ou ter mais informações, é só acessar o site da Sedet ou ir a qualquer agência do trabalhador. Lá, é possível iniciar o processo de crédito. Além dos créditos, a Sedet organiza espaços para que artesãos e outros profissionais consigam mostrar trabalhos em feiras e exposições. Microempresa, grandes mudanças [Olho texto=”“Essas linhas de crédito e essa fomentação precisam chegar ao ouvido dos microempresários. O meu empreendimento não existiria sem esse conhecimento técnico”” assinatura=”Lucas Feres, empresário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Lucas Feres é o proprietário da loja The Pet Shop Roots, que será inaugurada neste mês. O veterinário e a esposa, Samira, abriram a empresa para oferecer serviços de banho e tosa, além de creche e day care para animais de estimação. A expectativa é, a partir dos três empregos já concretizados, gerar mais de 20 postos de trabalho em um ano. O empreendedor comenta que, a partir da consultoria do Sebrae, descobriu que o negócio era viável. Com o Prospera, ele e a esposa levantaram as linhas de crédito e estruturaram a empresa. “O microempresário brasileiro, no geral, é mal instruído sobre saber a que hora pedir um capital de giro, separar a forma física da jurídica, entre outras coisas importantes. O Sebrae me deu uma percepção de mercado e uma formação necessária para o negócio. Essas linhas de crédito e essa fomentação precisam chegar ao ouvido dos microempresários. O meu empreendimento não existiria sem esse conhecimento técnico”, afirma Lucas. Parceria com o Sebrae Vitor Ferreira da Silva, da Sucopira: “As microempresas têm uma capacidade de geração de emprego muito grande, além de serem escola de formação humana. Transformam a vida econômica e pessoal e fazem girar a economia” | Foto: Tony Oliveira/ Arquivo Outra parte de incentivo aos microempreendedores de Brasília é o Sebrae, entidade privada brasileira de serviço social e sem fins lucrativos, criada em 1972 com o objetivo de capacitar e promover o desenvolvimento econômico e a competitividade de micro e pequenas empresas no país. O empresário Vitor Ferreira da Silva, 23 anos, teve o apoio do Sebrae e de outros programas, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), na Sucopira, fornecedora de sucos naturais e kombuchas (um chá fermentado, levemente efervescente e adoçado). “O Sebrae é um braço estratégico da empresa até hoje. Existem projetos rodando que nos apoiam em pequenas estruturações, como transformar digitalmente a produção”, exemplifica o empreendedor. Vitor conta que a empresa começou com a vinda do fundador para Brasília que, a princípio, trabalhava com buffets, parte de comida e bebida. Segundo ele, a bebida fazia tanto sucesso que as pessoas chegavam a contratar o buffet por causa do suco. Em 2009, com o crescimento dos food trucks, veio a ideia de levar a Sucopira para o movimento de rua e, em 2013, nasceu a Kombi Sucopira com uma pegada mais retrô – mas que também combinava com o orçamento disponível para tocar o projeto. Os produtos da Sucopira podem ser encontrados em hamburguerias, lanchonetes e restaurantes | Foto: Tony Oliveira/ Arquivo Em seguida começaram a surgir demandas de empresários que conheciam o suco e passaram a querer a bebida nos próprios empreendimentos. Logo começaram os sucos envasados, incentivando o fundador a criar o primeiro piso fabril. A empresa foi crescendo com foco em atender hamburguerias, lanchonetes e restaurantes. Até que, em 2019, ele aumentou o espaço e foi para o galpão onde as instalações funcionam atualmente, em Sobradinho. Em 2020 a empresa passou por uma crise financeira, com a perda de cerca de 98% dos clientes em consequência da pandemia da covid-19 e o fechamento do comércio. Mas com a venda dos sucos focada em UTIs de hospitais particulares, a empresa conseguiu se manter. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com os programas governamentais e a volta do comércio, a empresa conseguiu se reerguer. Atualmente a Sucopira é uma empresa avaliada em mais de R$ 10 milhões, tem cerca de 26 funcionários e um faturamento em torno de R$ 450 mil mensal em vendas, que atingem cerca de 400 pontos de venda em Brasília. “Eu acho que essa importância das microempresas vai muito além da questão econômica. A gente faz a reinserção das pessoas na sociedade por meio do trabalho. Pessoas que estão em reabilitação e outros contextos. Nós, como sociedade, entendemos que o trabalho é o que dignifica o homem. Pouco se fala disso, mas as microempresas têm uma capacidade de geração de emprego muito grande, além de serem escola de formação humana. Transformam a vida econômica e pessoal e fazem girar a economia”, ressalta Vitor.

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Microempreendedores têm novo aplicativo de contratação e avaliação

Facilitar o processo de contratação e avaliação de microempreendedores individuais (MEIs) no Distrito Federal. Esse é o objetivo do aplicativo Contratei, desenvolvido por uma startup brasiliense com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF). Arte: FAPDF A taxa da plataforma para microempreendedores e trabalhadores informais é de apenas R$ 9,90 ao mês e conecta o fabricante, o varejista, o prestador de serviços e o cliente. Os idealizadores do projeto identificaram a carência de estratégias de publicidade e divulgação desses profissionais e criaram a iniciativa para facilitar a busca por negócios locais de forma rápida, fácil e segura. O objetivo é contribuir com o crescimento empresarial, a geração de renda e a formalização de novos empresários. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) mostraram que, durante a pandemia do coronavírus, o trabalho informal brasiliense cresceu 28,6%. Por outro lado, o levantamento do Ministério da Economia indica que, somente no Distrito Federal, em maio de 2020, foram abertas 22.136 novas empresas. Esse é o público-alvo do Contratei. “Na maioria, são pessoas e empresários prestadores de serviço, como costureiras, confeiteiras, serviços de entregas, chaveiros, entre inúmeras outras atividades. São negócios de localidades em que a cultura de consumo acontece na própria vizinhança, os empresários têm hábitos de compra e venda de produtos ou serviços, de rápido consumo, pois o ambiente em que vivem favorece esse tipo de serviço”, explica o coordenador do projeto, Rosival Santos. [Olho texto=”“Ela é tanto para o empreendedor fazer uso da plataforma para aumentar sua capacidade de negócio, como também utilizá-la para ser um cliente final. Ele oferece seus serviços e faz o uso de outros profissionais pela plataforma”” assinatura=”Rosival Santos, Coordenador do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com dados levantados pelo coordenador do projeto, o Brasil já ultrapassa a marca de 10 milhões de empresas individuais e, segundo o Portal do Empreendedor do governo federal, no DF já são mais de 300 mil MEIs e mais de 400 mil autônomos. Como funciona o app O aplicativo Contratei não exige que o usuário tenha um aparelho celular de última geração, está disponível para os sistemas Android e iOS e já foi baixado por mais de 1 mil pessoas em todo o território nacional. A ferramenta apresenta links para redes sociais, informações de disponibilidade no momento da busca, localiza os prestadores de serviços mais próximos do local e oferece informações de contato e avaliação. No perfil de cada empreendedor, a foto é obrigatória para segurança e credibilidade. A taxa da plataforma para microempreendedores e trabalhadores informais é de R$ 9,90 ao mês. De formato é híbrido, a ferramenta é conhecida tecnicamente por B2B e B2C, que liga o fabricante, o varejista e o cliente. “Ela é tanto para o empreendedor fazer uso da plataforma para aumentar sua capacidade de negócio, como também utilizá-la para ser um cliente final. Ele oferece seus serviços e faz o uso de outros profissionais pela plataforma”, ressalta Rosival Santos. Resultados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No primeiro ano de atividade, o Contratei recebeu mais de três mil cadastros, mil buscas e cinco mil transações via chat de atendimento. Hoje, o aplicativo está presente em 15 unidades da Federação e, além do fomento da FAP-DF, conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF (SDE), além de agentes de desenvolvimento locais e associações comerciais. Só nos primeiros seis meses de atividade, o aplicativo recebeu 50 mil cadastros, o que representa 16% do total de MEIs existentes hoje no Distrito Federal. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF)

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