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Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

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Atendimento toxicológico do GDF orienta população e profissionais de saúde em casos de intoxicação

Além dos prontos-socorros dos hospitais e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Distrito Federal conta com um serviço especializado que atua na linha de frente das emergências toxicológicas: o Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF (CIATox). Integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria de Saúde, o centro funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano, prestando orientações por telefone a profissionais de saúde e à população em casos de intoxicação por medicamentos, produtos químicos, agrotóxicos, drogas ilícitas e acidentes com animais peçonhentos ou plantas tóxicas. O CIATox pode ser acionado pelos números (61) 99288-9358 ou 0800 644 6774. O atendimento é exclusivamente telefônico — não presencial — e visa orientar condutas imediatas à população até a chegada ao serviço de saúde e orientações clínicas de conduta aos profissionais assistentes. “Nosso papel é oferecer informações rápidas e seguras sobre o manejo inicial de intoxicações. Mas é importante reforçar que o CIATox não substitui o atendimento clínico. Em casos graves, o paciente deve procurar imediatamente o pronto-socorro mais próximo”, explica a farmacêutica Sandra Márcia, integrante da equipe do centro. Segundo a profissional, o maior número de ocorrências envolve crianças intoxicadas por medicamentos e produtos de limpeza. “Grande parte das intoxicações acontece dentro de casa, e na maioria das vezes pode ser evitada. É fundamental manter produtos químicos, venenos e remédios fora do alcance das crianças e nunca associar o medicamento a algo ‘docinho’ ou ‘gostoso’, porque isso estimula o consumo acidental”, orienta. O atendimento é exclusivamente telefônico — não presencial — e visa orientar condutas imediatas à população até a chegada ao serviço de saúde e orientações clínicas de conduta aos profissionais assistentes | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Atendimentos De acordo com dados do CIATox-DF, o centro registrou 26.838 atendimentos por intoxicação entre 2019 e junho de 2025. O número de casos cresceu de 2.654 em 2020 para 4.714 em 2024, um aumento de 77%. Apenas em 2025, até junho, já foram contabilizados 2.616 registros. Nas últimas semanas, o centro também registrou aumento nas ligações de pessoas em busca de informações sobre intoxicações por metanol, após a divulgação de casos suspeitos no país. “Nem todas as ligações são de pacientes intoxicados, mas houve, sim, maior procura por esclarecimentos”, afirma Sandra. Em situações de suspeita, a recomendação é procurar imediatamente atendimento médico. “O diagnóstico e o tratamento precoces aumentam muito as chances de recuperação. A orientação sempre é ir ao hospital e deixar que o médico entre em contato conosco para seguirmos o protocolo de orientações específico”, acrescenta. Atualmente, o CIATox conta com nove profissionais — entre médicos, farmacêuticos e enfermeiros — que se revezam em plantões ininterruptos. As orientações seguem protocolos nacionais e internacionais reconhecidos pelo Ministério da Saúde, com base em sistemas utilizados nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Cada atendimento gera um prontuário eletrônico, com registro da origem da ocorrência, identificação do agente tóxico, sintomas, orientações prestadas e acompanhamento da evolução clínica do paciente. O serviço tem o objetivo de auxiliar em casos de acidentes domésticos e casos envolvendo animais peçonhentos “Os dados coletados pelo CIATox ajudam a compreender o perfil das intoxicações e a orientar políticas públicas de prevenção. São informações que subsidiam, por exemplo, campanhas educativas e estratégias para reduzir acidentes domésticos e casos envolvendo animais peçonhentos”, detalha Sandra. Cuidado e prevenção Além das orientações emergenciais, o CIATox reforça o papel educativo. O centro promove ações de conscientização sobre armazenamento seguro de medicamentos e produtos químicos, cuidados com plantas tóxicas, e prevenção de acidentes com escorpiões e serpentes — casos que aumentam em determinadas épocas do ano, além de palestras em Universidades para acadêmicos da área da saúde. “Prevenir é sempre o melhor caminho. Mas quando ocorre um acidente, contar com uma orientação técnica rápida pode fazer toda a diferença”, afirma a farmacêutica. Serviço Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF (CIATox) - Atendimento 24 horas, o ano todo por telefone - Telefones: (61) 99288-9358 e 0800 644 6774 - Atendimento exclusivo por telefone para profissionais de saúde e população em geral - Vinculação: Secretaria de Saúde do Distrito Federal e Samu

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Cuidado com crianças deve ser redobrado nas férias escolares para evitar acidentes

Férias escolares são sinônimo de brincadeiras, descanso e muito tempo em casa. Para as crianças, é o momento de aproveitar cada cantinho do lar como espaço de diversão. Entretanto, para os pais, esse período pede atenção redobrada, pois o risco de acidentes domésticos com os pequenos cresce consideravelmente. Nessas situações, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é fundamental. Com agilidade e segurança, os profissionais atendem ocorrências graves e orientam famílias sobre como proceder em momentos de emergência. “O Samu está pronto para agir em qualquer tipo de emergência e isso inclui os acidentes domésticos com crianças, que são comuns nas férias”, afirma a chefe do Núcleo de Educação em Urgências (NEU) do Samu-DF, Carolina Cunha. Em caso de acidentes, o primeiro passo é ligar para o 192 ou 193. O médico regulador orientará o que fazer até a chegada da equipe | Fotos:  Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Segundo Cunha, os acidentes mais frequentes são quedas, queimaduras, choques elétricos, afogamentos, sufocamento e intoxicações. No Distrito Federal, durante os meses de janeiro, julho e dezembro de 2024, que correspondem ao período das férias escolares, o Samu-DF registrou 694 atendimentos a crianças de até 12 anos. As quedas da própria altura, como tropeçar, escorregar ou perder o equilíbrio, lideraram as ocorrências, com 134 casos, seguidas por quedas de locais altos (127), ferimentos corto-contusos (109) e engasgos (38). Como prevenir Carolina Cunha: "É importante que os pais tenham um olhar crítico, verifiquem se tem algum objeto ou produto perigoso que possa causar acidente, como objetos de metal, pontiagudos e se a área da piscina está restrita à criança" Para evitar acidentes e garantir a segurança dos pequenos, a profissional orienta que pais e responsáveis façam uma avaliação cuidadosa dos ambientes, seja em casa, seja em locais de hospedagem, para identificar possíveis riscos. “É importante que os pais tenham um olhar crítico, verifiquem se tem algum objeto ou produto perigoso que possa causar acidente, como objetos de metal, pontiagudos e se a área da piscina está restrita à criança”, explica. Uma ocorrência que também exige atenção em qualquer época do ano é o engasgo, especialmente com objetos pequenos e brinquedos inadequados para a faixa etária. É fundamental verificar sempre na embalagem do produto a presença do selo do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e a indicação da idade recomendada. Arte: Secretaria de Saúde Outras medidas importantes incluem instalar grades ou telas de proteção em janelas, manter os pisos sempre secos, evitar o uso de tapetes escorregadios e bloquear o acesso a escadas, especialmente para crianças com menos de 5 anos. No uso do fogão, o ideal é utilizar as bocas traseiras e manter os cabos das panelas virados para dentro. Produtos de limpeza e medicamentos devem ser guardados fora do alcance das crianças e as tomadas precisam estar protegidas com tampas apropriadas. As pipas, símbolo das férias infantis, também exigem cuidado e devem ser empinadas em locais abertos e seguros. “A pipa pode se enroscar na rede elétrica e isso levar a um choque elétrico, causando um acidente fatal. A linha chilena e o cerol também são perigosos, pois eles podem causar acidentes tanto com quem está manipulando aquele produto, quanto com motociclistas e ciclistas. Além disso, há risco de atropelamento quando as crianças correm atrás da pipa”, alerta Cunha. Intoxicação   Produtos químicos como desinfetantes, detergentes, alvejantes e medicamentos podem ser confundidos com bebidas ou alimentos pelas crianças, resultando em acidentes graves. É essencial manter esses itens fora do alcance delas, preferencialmente em armários altos e trancados. A médica toxicologista do Centro de Informações Toxicológicas (CIATox) do DF, Andréa Amoras, orienta que, em caso de intoxicação por produto químico ou picada de animal peçonhento, os pais liguem para o CIATox ou levem a criança a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou hospital mais próximo. “Se possível, leve também a embalagem do produto, pois há substâncias com nomes semelhantes, mas composições diferentes e essa informação pode ajudar na conduta médica." Saiba como agir Em caso de acidentes, o primeiro passo é ligar para o 192 ou 193. O médico regulador orientará o que fazer até a chegada da equipe. Para ajudar a população, o Ministério da Saúde firmou parceria com o YouTube e lançou vídeos de primeiros socorros, como a manobra de Heimlich, essencial em casos de engasgo.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Atendimentos a emergências de saúde serão reforçados durante festividades de ano-novo

Para melhor atender os brasilienses que vão comemorar as festas de ano-novo, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vai posicionar uma unidade móvel ao lado do posto médico disponibilizado pela organização do evento na Esplanada dos Ministérios, reforçando o suporte imediato a atendimentos realizados no local. Além disso, uma unidade de suporte a múltiplas vítimas (USMV) estará devidamente preparada para ser despachada à Esplanada sempre que necessário, garantindo resposta eficaz a ocorrências de maior complexidade, como situações envolvendo múltiplas vítimas. Com uma agenda de eventos distribuídos em todo o território, o Samu está devidamente preparado para atender às demandas de urgência e emergência que possam surgir. “Além do atendimento padrão esperado em eventos com grande concentração de pessoas, o serviço também está preparado para lidar com atendimentos em larga escala, caso necessário. Tendas infláveis, macas de campanha e todos os insumos e materiais necessários estão disponíveis”, explica o diretor do Samu-DF, Victor Arimateria. Além de unidades móveis instaladas ao lado do posto médico da Esplanada dos Ministérios, o atendimento contará com tendas infláveis e macas de campanha | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Todos os atendimentos relacionados às atividades do Réveillon passarão pelo acionamento tradicional via 192, com a Central de Regulação do Samu atuando de forma ágil e eficiente para garantir a assistência necessária. A central está preparada para organizar e despachar os recursos adequados às demandas identificadas, contando com equipes especializadas e protocolos ajustados à magnitude dos eventos. Outras regiões Para garantir assistência adequada durante os dias 31 deste mês e 1º de janeiro, a Secretaria de Saúde disponibilizou unidades estratégicas em diferentes regiões. Na Região Sudoeste, a UPA de Vicente Pires estará de prontidão. Já na Região Central, o Hospital de Base atenderá casos de politraumas, bucomaxilo, oftalmologia, otorrino, psiquiatria e suspeitas de AVC. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será referência para clínica médica, cirurgia geral, queimaduras, suturas, quedas, odontologia e AVC. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) complementa o suporte, tendo como focos a pediatria, a ginecologia e a obstetrícia, atendendo de forma abrangente as demandas do período festivo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Equipe do Samu ofereceu apoio ao público no desfile de 7 de Setembro

No tradicional desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) marcou presença com cerca de 30 profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) garantindo apoio à prevenção de incidentes e oferecendo resposta rápida em casos de emergência ou de múltiplas vítimas. Desde as primeiras horas da manhã, equipes do Samu, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores, permaneceram de prontidão na Esplanada dos Ministérios. Com um posto de atendimento, duas motolâncias, oito ambulâncias (uma de Suporte Avançado, duas de Suporte Básico e duas de Intervenção Rápida) e um Posto Móvel de Regulação, as equipes estavam preparadas para atender qualquer eventualidade. Alta nas coberturas vacinais foi um dos eixos temáticos do desfile de 7 de Setembro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea, o desfile transcorreu de forma tranquila, com três pessoas atendidas na tenda. “A atuação da equipe garante suporte imediato aos pacientes, uma demanda comum em todos os grandes eventos, e permite resolver a maioria dos casos dentro da própria estrutura instalada no local”, destacou Arimatea. Vacinação em destaque A celebração da Independência foi organizada em Três Eixos, o primeiro prestou homenagem aos profissionais que atuaram no apoio e socorro às vítimas no Rio Grande do Sul, enquanto o segundo tratou da participação do Brasil como sede do G20. E o terceiro deles focado em Saúde, destacou a importância da recuperação das altas coberturas vacinais no país e a ampliação dos serviços de atendimento, como a retomada do programa Mais Médicos. O icônico mascote do Sistema Único de Saúde (SUS), Zé Gotinha, participou do desfile ao lado de médicos no caminhão do Corpo de Bombeiros, representando o Movimento Nacional pela Vacinação. Carmen Para teve pólio com quatro anos e se emocionou com a participação do Zé Gotinha no desfile Como resultado desse empenho, Brasília se tornou uma das capitais que mais avançou na imunização infantil. A cobertura vacinal contra a poliomielite oral bivalente alcançou 82,72%, enquanto a primeira dose da tríplice viral atingiu 96,25%, e o primeiro reforço contra a Meningocócica C superou 111%, incluindo a vacinação de crianças do Entorno do Distrito Federal. Moradora de Brasília, Carmen Para assistiu ao desfile e destacou sua emoção ao ver o Zé Gotinha na Parada Cívica. “O desfile foi lindo! Eu amo muito o Zé Gotinha. Tive pólio com 4 anos e fiquei muito orgulhosa com o desfile. Vamos vacinar nossas crianças contra poliomielite, pessoal”, incentivou. O desfile também contou com a presença de atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Recesso escolar requer atenção redobrada com acidentes envolvendo crianças

Férias escolares são sinônimo de brincadeiras, de dormir até mais tarde e de passar mais tempo com a família. A distância das salas de aula também reflete no aumento dos riscos de acidentes tanto dentro quanto fora de casa. É essa a hora em que os cuidados com os pequenos devem ser redobrados. A recomendação do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) é que as crianças não fiquem sem supervisão de adultos e, em caso de acidentes, a corporação ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sejam acionados pelos telefones 193 ou 192, respectivamente. Produtos de limpeza devem ficar longe do alcance das crianças | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde “Ao passar mais tempo em casa, aumentam os riscos de algum acidente doméstico com as crianças. Então, são maiores as probabilidades de um princípio de afogamento em piscinas e cursos d’água, engasgos, lesões e cortes com brinquedos, queimaduras ou quedas. O responsável precisa aumentar o tempo de supervisão também para poder viver esse momento de descontração com a criança durante as férias escolares”, detalhou o major Walmir Oliveira, do CBMDF. De acordo com o militar, é recomendado atenção redobrada com relação aos produtos de limpeza, que devem ficar fora do alcance das crianças. Já na cozinha, sugere-se a retirada de objetos cortantes, produtos inflamáveis, químicos e medicamentos. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir afogamentos e acidentes com os boxes de blindex. O recomendado é que cabos de panelas que estão no fogo fiquem voltados para o lado de dentro do fogão | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode trazer uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. É importante evitar a exposição prolongada aos raios solares, utilizando o protetor de hora em hora e evitando horários de pico (entre 10h e 15h). “Onde for se hospedar, é preciso se atentar aos cursos d’água, respeitar as orientações do guarda-vida e não perder o pequeno de vista. Outra estratégia é combinar pontos de encontro” Walmir Oliveira, major do CBMDF Caso os familiares viajem durante o recesso escolar, os pais ou responsáveis devem inspecionar os locais por onde passarem. “Se for de carro, é importante tomar os devidos cuidados e fazer todo o percurso na cadeirinha para crianças. Onde for se hospedar, é preciso se atentar aos cursos d’água, respeitar as orientações do guarda-vida e não perder o pequeno de vista. Outra estratégia é combinar pontos de encontro”, detalhou o bombeiro. Para quem gosta de brincadeiras na rua: cuidado com as pipas. A prática pode oferecer riscos de acidente se for em local inadequado, principalmente próximo às redes elétricas. No primeiro semestre do ano, a Neoenergia Brasília registrou 190 ocorrências relacionadas à brincadeira, um número 35% maior em comparação ao mesmo período de 2023, com 141 registros. O perigo de empinar pipa em lugares indevidos se dá quando a linha enrosca em postes, transformadores e nos cabos elétricos, podendo provocar curtos-circuitos e causar a interrupção do fornecimento de energia. Caso a pipa fique presa em postes ou na fiação, as pessoas jamais devem tentar retirá-las. A empresa também destaca que é terminantemente proibido entrar em subestações de energia. O acesso a esses locais é restrito a pessoas autorizadas e extremamente perigoso. Empinar pipa é uma atividade que requer atenção especial das crianças e dos responsáveis | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Jamais tente retirar uma pipa presa na rede elétrica. E nunca devem ser utilizadas as linhas chilenas ou com cerol, que podem danificar os fios, além de oferecer riscos à população, principalmente aos motociclistas”, defendeu a gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Brasília, Rosy Menezes. Cuidados com energia elétrica Não são apenas as pipas que merecem atenção redobrada durante as férias escolares. O ambiente doméstico também oferece riscos no uso da energia elétrica. Equipamentos eletroeletrônicos, como videogames e computadores, devem ser ligados ou desligados da tomada por um adulto, sempre utilizando o plugue e jamais puxando diretamente o fio. Não é recomendado que as crianças utilizem aparelhos eletrônicos durante o carregamento A fiação, inclusive, deve estar em perfeitas condições. Se o cabo apresentar algum desgaste no isolamento, o aparelho não deve ser conectado à tomada, caso contrário, pode provocar choque elétrico. O cuidado com o uso de tablets e smartphones deve ser maior, especialmente quando as baterias estiverem sendo carregadas via tomadas. Não é recomendado que as crianças utilizem esses aparelhos durante o carregamento. Os pequenos devem ficar longe de tomadas, fios e aparelhos elétricos. No caso de tomadas, o ideal é utilizar protetores para que não sejam introduzidos objetos metálicos, um risco potencializado pela curiosidade natural das crianças. Em ambientes internos e áreas livres de condomínios, as pessoas devem ficar distantes de quadros de energia e subestações internas. Socorro O que fazer caso haja algum acidente? “O primeiro passo é o adulto identificar os sinais de gravidade, ou seja, verificar se a criança está consciente, respirando normalmente, se está com a cor normal ou pálida. Caso apresente algum desses quadros, o ideal é pedir socorro. No caso do Samu, pelo 192, enquanto a viatura está em deslocamento, um médico regulador fica em linha com o solicitante fornecendo eventuais orientações até que a equipe chegue ao local”, explicou a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Cunha de Azevedo. Em caso de acidentes envolvendo energia elétrica dentro de casa, a recomendação é desligar o disjuntor elétrico ou a chave geral e pedir socorro ao CBMDF ou ao Samu. Já as ocorrências com a rede de distribuição de energia devem ser comunicadas imediatamente à Neoenergia por meio do telefone 116.

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Remoção de pacientes críticos de hospitais recebe investimento de R$ 7,7 milhões

A Secretaria de Saúde (SES-DF) abriu, nesta terça-feira (18), pregão para contratar uma empresa responsável por transportar pacientes críticos entre hospitais da rede pública. Entre as exigências está a remoção de 600 usuários ao mês, em um prazo máximo de quatro horas. As propostas podem ser enviadas até 7 de julho pelo site www.comprasnet.gov.br. Atualmente, o transporte é feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que precisa se dividir entre as demais ocorrências. Com a nova contratação, as ambulâncias deixarão de ser compartilhadas com as remoções de pacientes inter-hospitalares e passarão a atender exclusivamente emergências. O novo contrato abrange remoção de pacientes adultos, neonatais e pediátricos | Foto: Sandro Araújo/ SES-DF O valor do contrato é de R$ 7,7 milhões e abrange remoção de pacientes adultos, neonatais e pediátricos. Todos serão em caráter de urgência ou emergência e deverão contar com equipe técnica especializada, em ambulâncias de suporte avançado, incluindo equipes, aparelhos, mobiliários e insumos necessários. Segundo o gerente do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF/SES-DF), responsável pelo contrato, Tiago Pessoa, esse é mais um passo da pasta no sentido de melhorar o serviço de remoção. “Com mais transporte à disposição, conseguimos diminuir a média de leitos vagos aguardando paciente e disponibilizar as viaturas avançadas do Samu para serviços de emergência”, explica. No novo fluxo sugerido, as unidades de saúde – após definição da necessidade de remoção, confirmação de vaga ou de realização de exame ou consulta – devem contatar a central de regulação, que irá avaliar a indicação de transporte, encaminhando à empresa executora. Investimentos A SES-DF convocou em março 61 profissionais entre padioleiros (42) e condutores de ambulância (19). Além disso, estão sendo investidos R$ 17,8 milhões na compra de 62 novos veículos, que devem começar a rodar no segundo semestre deste ano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Força-tarefa do GDF para transporte de órgãos ajuda a salvar mais uma vida

Quando a missão é salvar vidas, todo esforço é válido e cada segundo conta. Ciente dessas premissas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem cumprido com louvor uma importante tarefa: a de transportar órgãos para a realização de transplantes. Na sexta-feira (7), toda a agilidade e o zelo se repetiram para trazer de Santa Helena de Goiás (GO) um coração para uma paciente da rede pública de saúde em Brasília. Ação integrada assegura o transporte de órgãos para a realização de transplantes em pacientes da rede pública do DF | Fotos: Vinícius Saiki/Agência Brasília Esse foi o 12º coração transportado pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF), somente em 2024, e o 68º desde 2015, ano em que parceria entre o Detran-DF e a Secretaria de Saúde do DF (SES) e outras corporações, como Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi firmada. Além dos corações, já foram transportados quatro fígados, um rim e seis córneas. Missão que é cumprida a bordo do helicóptero Sentinela.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Para que os pacientes receptores ganhem uma nova chance, toda a comunicação e o deslocamento devem acontecer de forma muito eficiente. E assim foi feito novamente. Logo que a Central Estadual de Transplantes (CET) da SES foi informada que havia um coração compatível com um paciente de Brasília, o Detran-DF foi acionado para realizar o transporte da Base Aérea de Brasília para o Hospital das Forças Armadas (HFA). Esse trajeto leva cerca de cinco minutos. Um breve momento que faz toda a diferença, uma vez que o tempo de isquemia do coração, ou seja, o tempo entre a retirada do órgão do doador e o transplante no receptor, é de no máximo quatro horas. A integração dos órgãos do GDF é essencial para salvar vidas, segundo o chefe do ICTDF, Fernando Atik O chefe do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), Fernando Atik, destaca que é fundamental o tempo entre a captação e o transplante ser o menor possível. “O uso das forças especiais do governo, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran-DF, é absolutamente fundamental. E isso acontece de maneira muito regrada aqui no DF, funciona muito bem”, elogia o médico. Ele detalha que o coração foi recebido por uma paciente com um tipo sanguíneo muito raro e deu novo norte para o tratamento do receptor. “A probabilidade de isso acontecer é mínima. A gente já estava planejando outro tipo de tratamento, como um coração artificial, por exemplo, porque o transplante era uma coisa que não aconteceria. É como se ela tivesse ganhado na loteria, porque apareceu a pessoa certa, no momento certo, em que ela estava precisando. Agora, ela vai ter uma outra vida, é uma história fantástica”, celebra o médico. O chefe da Unidade de Operação Aérea do Detran-DF, Sérgio Dolghi, diz que a tripulação se sente orgulhosa de atuar nesse tipo de missão Poder proporcionar essas “novas vidas” é um trabalho que o Detran-DF tem orgulho em colaborar. “Toda a tripulação fica muito orgulhosa de executar esse tipo de serviço e salvar uma vida”, admite o chefe da Unidade de Operação Aérea do Detran-DF, Sérgio Dolghi. Segundo Dolghi, a aeronave é utilizada em diversas missões do Detran, entre elas a fiscalização e o apoio operacional nas blitze. Além disso, há uma parceria com o Samu, por meio da Secretaria de Saúde, desde 2015. “Por esse termo de cooperação, a gente deu prioridade para utilizar a aeronave do Detran devido às missões de cada força de segurança”, explica. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, coronel Sandro Gomes Santos da Silva, afirma que o papel que a corporação desempenha na complexa rede logística tem ligação direta com a missão da corporação, que é salvar vidas. “Estamos dedicados a melhorar continuamente nossos processos e recursos para garantir que possamos continuar a servir nossa comunidade e contribuir para o bem-estar daqueles que dependem desses procedimentos para sua saúde e qualidade de vida”, ressalta. Segunda chance Dentro da Secretaria de Saúde, a diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), Gabriella Christmann, afirma que “o trabalho é proporcionar uma segunda chance de vida”. Para isso, a Central é acionada sempre que há um órgão compatível com algum paciente da região, que, por sua vez, entra em contato com os órgãos necessários para realizar o transporte e o transplante. “Precisamos conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. Sou muito grato à família do meu doador, porque em uma hora de extrema dor ajudaram a salvar oito vidas” Robério Melo, fundador da Associação Brasileira dos Transplantados “É um trabalho que começa na sociedade, termina na sociedade e que depende da sociedade. Doar sem olhar a quem, com a certeza de que está salvando alguém. Sabemos que é um momento de dor para as famílias, mas a vida de outras pessoas pode começar”, afirma. Normalmente, os doadores são pacientes que sofreram morte encefálica em unidades de terapia intensiva (UTIs). Após a confirmação do quadro, é necessário obter o consentimento da família para a doação de órgãos. A distribuição segue critérios rigorosos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), e a prioridade é dada com base em fatores como compatibilidade sanguínea e tecidual, gravidade da doença do receptor, tempo em lista de espera e urgência do caso. Tudo coordenado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Doença silenciosa Em 2017, Robério Melo sentiu dores semelhantes à de uma gastrite e durante um exame descobriu ter hemocromatose, um distúrbio que faz o corpo absorver muito ferro e acumular a substância danificando órgãos do corpo. A saúde de Robério foi se deteriorando rapidamente e, caso não fizesse um transplante de fígado, ele não sobreviveria. “Meu fígado estava 95% comprometido. No hospital, o médico me deu três dias de vida. No último dia, recebi a notícia que havia aparecido um doador”, lembra Robério. Segundo ele, essa nova chance foi como renascer. Depois de vencer essa etapa na vida, ele decidiu fundar o Instituto Brasileiro dos Transplantados (IBTx) para auxiliar todos os que precisam passar por esse tipo de procedimento. A entidade orienta sobre os trâmites e ajuda os pacientes que precisam com cestas básicas. “Essa logística é muito importante porque quanto maior o tempo de espera, maior é a probabilidade de o transplante dar errado”, ressalta o transplantado. Ele lembra que conversar sobre a doação de órgãos também é fundamental para ajudar a salvar a vida de outras pessoas. “Precisamos conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. Sou muito grato à família do meu doador, porque em uma hora de extrema dor ajudaram a salvar oito vidas.”

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Sessão no Congresso Nacional homenageia os 20 anos do Samu

Sessão realizada no Congresso Nacional celebrou os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em nível nacional. Presente na solenidade, o diretor do serviço no Distrito Federal (DF), Victor Arimatea, destacou a experiência dos profissionais e o reconhecimento do trabalho do Samu em todo o DF. “Nestes 20 anos, renovamos nosso compromisso de garantir a intervenção pré-hospitalar dentro do menor tempo possível aos pacientes em situações extremas, fazendo a diferença em nome da vida” Victor Arimatea, diretor do Samu-DF “Graças aos nossos condutores socorristas, operadores de frota, técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, psicólogos, mecânicos, assistentes sociais, instrutores, telefonistas e gestores, o que antes foi uma intensa jornada de aprendizado, hoje alcança a envergadura de uma experiência profissional”, reforçou o diretor do Samu DF durante a cerimônia. No Distrito Federal, de 2020 a 2024, foram mais de 3,6 milhões de ligações acolhidas via 192 e aproximadamente 255 mil pacientes atendidos com ambulâncias, motos ou unidades de resgate aéreo, resultando em cerca de 175 atendimentos diários nos últimos 4 anos. Além dos atendimentos, o diretor do Samu destacou os desafios superados e o compromisso do serviço. “Nestes 20 anos, renovamos nosso compromisso de garantir a intervenção pré-hospitalar dentro do menor tempo possível aos pacientes em situações extremas, fazendo a diferença em nome da vida”, enfatizou. Sessão realizada no Congresso Nacional destacou os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Atualmente, em âmbito nacional, o Samu chega a mais de 187 milhões de brasileiros em cerca de 3,9 mil municípios, o que significa que 92% da população é atendida pelo serviço. Também presente na solenidade, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o compromisso de chegar a 100% de cobertura do serviço. Em 2024, está prevista a entrega de 1.780 novos veículos em todo o Brasil. “Além disso, o Novo PAC vai destinar 350 novos veículos e construir 14 novas centrais de regulação do Samu 192 em áreas com vazio assistencial. O objetivo é garantir que o serviço alcance a universalização até 2026”, destacou a ministra. Atendimento de urgência Criado pelo decreto 5.055, de 27 de abril de 2004, o Samu é componente da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde, integrando a Rede Assistencial Pré-Hospitalar Móvel de atendimento às urgências. O atendimento pré-hospitalar móvel em situações de urgência é caracterizado pela resposta rápida à vítima após um incidente que afete a saúde, seja de natureza clínica, cirúrgica, traumática ou psiquiátrica. O tipo de atendimento evita o agravamento da condição da vítima, minimizando o sofrimento, prevenindo sequelas ou mesmo evitando o óbito. O serviço é gratuito, acessado pelo número 192, funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo orientações e enviando veículos tripulados por equipes capacitadas, acionadas por uma Central de Regulação das Urgências. Saiba mais sobre o Samu 192 DF. *Com informações da SES-DF

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Infarto do miocárdio pode ser fatal, se não for tratado com urgência

Dor aguda no peito que irradia para o braço ou ombro esquerdo, suor frio, falta de ar, palidez e sensação de desmaio. Esses são alguns dos sinais de alerta de um infarto, a maior causa de mortes no país. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto. A cada cinco a sete casos, um resulta em óbito. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos é fundamental. “O tratamento mais eficaz é o mais rápido, pois a obstrução de artérias cardíacas pode levar à isquemia [sofrimento do músculo cardíaco]. Se não for tratada prontamente, pode ocasionar a morte de células cardíacas, levando a complicações, como insuficiência cardíaca pós-infarto ou morte súbita”, alerta a cardiologista da Secretaria de Saúde (SES-DF) Edna Maria Marques de Oliveira. Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é a morte de células do músculo do coração devido à obstrução de uma artéria que interrompe o fluxo sanguíneo de forma rápida e intensa. Pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo da área que foi bloqueada. Em casos raros, o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo sanguíneo ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do próprio coração e que se aloja no interior dos vasos. Sinais de alerta Identificar um infarto agudo do miocárdio pode ser desafiador, pois os sintomas variam. Dentre os sinais de alarme estão dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre o tórax, provocando suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio. “Porém, há pacientes que apresentam outros sintomas, como dor no estômago, na mandíbula e vômitos”, esclarece a médica. Fatores de risco e prevenção A mudança no estilo de vida é o principal meio de prevenção do infarto | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Os fatores de risco, como tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso, influenciam nas estatísticas de infarto. Além disso, essas condutas podem provocar hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), obesidade, depressão e diabetes. Diabéticos e hipertensos têm, segundo o Ministério da Saúde, de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto. A mudança no estilo de vida é o principal meio de prevenção do infarto. Além da prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo, Edna Maria Marques de Oliveira orienta o controle dos fatores de risco e o acompanhamento regular com o cardiologista. Atendimento Ao perceber os sintomas, deve-se procurar atendimento na emergência hospitalar mais próxima ou ligar para o Serviço de Atendimento Móvel (Samu), no número 192. “É preciso manter a calma e não deixar o paciente realizar esforço físico, nem dirigir. Afrouxe as roupas e, caso a pessoa esteja inconsciente, sem pulso e sem respiração, inicie a massagem cardíaca até a chegada da equipe de saúde”, orienta o enfermeiro e instrutor do Núcleo de Educação em Urgências (Nuedu) do Samu, Reinaldo Siqueira. A rede pública de saúde do DF oferece unidades especializadas em cardiologia, como o Hospital de Base (HB), os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e Gama (HRG), além de todas as Unidade de Pronto Atendimento (UPAs). Assistência ágil No Projeto Sprint, as equipes de emergência recebem suporte direto de especialistas por meio de um aplicativo que conecta os profissionais às equipes de cardiologia do Hospital de Base e do ICTDF | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF Lançado em 2018, o Projeto Sprint surgiu com o objetivo de proporcionar um atendimento eficiente e um tratamento qualificado para casos de suspeita ou diagnósticos de doenças cardiovasculares. O projeto forma uma rede interligada em que as equipes de emergência têm o auxílio de um aplicativo que os conecta diretamente às equipes de plantão de cardiologia do HB e do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Todas as portas de entradas das emergências estão capacitadas para estabelecerem o diagnóstico e iniciar o tratamento no primeiro atendimento. Temos uma equipe de retaguarda de cardiologistas 24 horas, que dão suporte para os plantonistas em qualquer UPA ou hospital da rede pública do DF”, explica Edna Maria, que também é coordenadora do projeto. Toda a rede integrada de Atendimento ao Infarto Agudo do Miocárdio é conectada por meio do aplicativo Join, possibilitando aos médicos da ponta (clínicos das UPAs e hospitais) fornecer orientações por meio da telemedicina. Os especialistas na área ajudam no diagnóstico, inclusive auxiliando na realização de trombólise – processo pelo qual se dissolve um coágulo (trombo) formado na corrente sanguínea – ainda no local do atendimento inicial. Além disso, indicam procedimentos e já se preparam para receber o paciente caso seja indicada uma transferência, feita em ambulância do Samu. Segundo a coordenadora, a ideia trouxe melhorias no atendimento a pacientes. “Houve uma redução da mortalidade por infarto agudo do miocárdio, além de menor período de internação com o acesso ao cateterismo e demais exames complementares”, afirma. Em média, 31 casos envolvendo infarto são atendidos por meio do aplicativo no mês. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Entenda a importância de se hidratar durante os dias de folia

Cuidar da saúde durante o Carnaval é um dos requisitos para uma diversão segura e prolongada. Aderir a cuidados simples pode ajudar a prevenir problemas, além de garantir saúde para curtir melhor os dias de folia. A hidratação adequada do corpo é um dos cuidados fundamentais. As altas temperaturas desta época do ano, o aumento da transpiração e a habitual ingestão de bebidas alcoólicas formam uma combinação que pode acabar mal. Consumo de água com fartura é aconselhável durante a folia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”  “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente” ” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos efeitos do álcool é o de inibir o hormônio antidiurético, responsável por reter água no corpo”, afirma a médica Alice Ponte, referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Com a inibição desse hormônio, o corpo libera mais água pela urina, podendo levar a um estado de desidratação.” Por isso, é preciso ficar atento aos possíveis sinais de desidratação, que podem ser sede intensa, boca seca, redução do volume urinário, urina escura, dor de cabeça, tonturas e fadiga. Ingestão de líquidos Para evitar esses problemas, a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama, aponta algumas dicas. “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente”, recomenda. Ela lembra que sucos naturais e água de coco também são opções para manter a hidratação nos dias de folia. “Na presença de qualquer sintoma de intoxicação pelo álcool, recomenda-se suspender a ingestão e hidratar-se”, complementa. Outra orientação importante, atenta a especialista, é que pessoas que estão com dengue não devem ingerir nenhuma quantidade de álcool. A procedência do líquido que será consumido também é um detalhe importante. De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária (Divisa) da SES-DF, André Godoy, a água contaminada pode levar a sérios problemas. “Existe o perigo de contrair doenças transmitidas pela água, a exemplo de verminoses, gastroenterites e até a hepatite infecciosa”, aponta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levar a própria água para a folia é uma maneira de evitar a contaminação. Se isso não for possível, o gestor aconselha a compra apenas de água engarrafada,  e indica quais detalhes aos quais é preciso prestar atenção: “Tampa devidamente lacrada, embalagem íntegra com informações do fabricante e data de fabricação e validade vigente. Observar ausência de cor, sabor, odor e qualquer substância”. Fique atento Caso o folião sofra uma redução grave da coordenação motora ou mesmo da consciência, é preciso procurar atendimento médico de urgência nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e emergências dos hospitais mais próximos da rede. Em caso de perda completa da consciência, é necessário acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio do número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Gestores reforçam integração para atendimento em urgências e emergências

As secretarias de Saúde (SES-DF) e de Segurança Pública (SSP-DF) uniram esforços, nesta quarta-feira (17), para aprimorar a integração entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Serviço Hospitalar de Emergência (SHE) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A iniciativa, firmada pela Portaria Conjunta n° 40/2018, visa consolidar o Serviço Unificado de Atendimento Pré-Hospitalar (Suaph) no atendimento de urgências e emergências. Integração entre equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros aprimora o atendimento pré-hospitalar | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Um dos pontos centrais do encontro foi a busca por estratégias que assegurem ao paciente um atendimento eficiente e pontual. Entre as medidas consideradas, destaca-se a melhoria na comunicação entre os profissionais da SES-DF e do CBMDF no momento do encaminhamento do paciente para a unidade de saúde mais adequada para atender as necessidades específicas. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância da parceria. “Estamos unindo forças para aprimorar nosso sistema de atendimento pré-hospitalar. Com essa integração entre a SES-DF e o CBMDF, buscamos garantir uma resposta mais eficiente e coordenada em situações de urgência e emergência no Distrito Federal”, afirmou. Também presente na reunião, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, expressou otimismo em relação à colaboração. “Para mim, o mais importante aqui é ver que estamos realmente buscando soluções conjuntas. Comprometo-me a contribuir para a evolução do sistema e, no que for possível, trabalhar fortemente para continuar nesse processo de construção.” Secretários de Saúde, Lucilene Florêncio, e de Segurança Pública, Sandro Avelar, participaram de reunião sobre a parceria entre as instituições no atendimento de casos de urgência e emergência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Durante o encontro, o diretor do Samu, Victor Arimateia, destacou a evolução da integração e os desafios enfrentados ao longo dos anos. “A parceria entre a SES, por meio do Samu, e o Corpo de Bombeiros do DF é reconhecida como um exemplo de iniciativa a ser fomentada em outros estados”, ressaltou. Um dos representantes do CBMDF, major Leonardo Tizzo, destacou a evolução na comunicação entre as instituições. “Com uma comunicação mais eficaz, podemos prevenir conflitos e oferecer um atendimento mais eficiente aos pacientes”, apontou. A secretária de Saúde aproveitou a ocasião para mobilizar os servidores nas ações de combate à dengue realizadas no DF. “Planejamos abrir tendas de atendimento à dengue e começaremos as ações em Ceilândia, Samambaia, Brazlândia e na Região Centro-Sul. A parceria entre Samu e Bombeiros será fundamental para prestar assistência à população nessas localidades”, adiantou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Integração A Portaria Conjunta n°40/2018 institui o Serviço Unificado de Atendimento Pré-Hospitalar (Suaph) no Distrito Federal. O documento estabelece a integração entre a SES-DF e o CBMDF para oferecer atendimento em urgências e emergências por meio da infraestrutura, recursos humanos, materiais, insumos e equipamentos de ambos os serviços. A portaria abrange desde a organização da Central de Regulação até protocolos de atuação conjunta, insumos e recursos. “Estamos intensificando a análise para identificar áreas de aprimoramento. Mudanças ocorreram desde 2018, e estamos comprometidos em revisar e alinhar as ações conforme as diretrizes da portaria”, explicou a gerente de Atenção Pré-Hospitalar do Samu, Vanessa Rocha. Saiba mais aqui sobre o trabalho do Samu em parceria com os Bombeiros. *Com informações da SES-DF

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Samu teve mais de 68 mil chamados por mês em 2023

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal desempenha um papel fundamental na garantia de assistência qualificada e eficiente em situações de emergência. No decorrer de 2023, o Samu DF recebeu 817.867 ligações telefônicas por meio do telefone 192, totalizando uma média de 68.150 chamados por mês. Vinculado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o serviço atua em diversos tipos de ocorrências, a maioria delas de natureza clínica, com uma média de 60% do total de atendimento. Entre os casos estão dor abdominal, hipertensão, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e parada cardiorrespiratória (PCR). Cerca de 20% de atendimentos se referem a situações de trauma, como acidente automobilístico, quedas, violência com ferimento de arma branca ou arma de fogo, seguidos de 15% de atendimentos psiquiátricos, 2,5% obstétricos e 2,5% pediátricos. O Samu atua em diversos tipos de ocorrências, a maioria de natureza clínica, com uma média de 60% do total de atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O tempo médio de resposta do serviço é de aproximadamente 34 minutos, contados a partir da chamada atendida pelo técnico auxiliar de regulação médica até a chegada da equipe no local da ocorrência. Diversos fatores interferem no tempo de atendimento, como distância, condições do trânsito, informações corretas do solicitante e até condições climáticas. O apoio às regiões adjacentes em situações de grande vulto também pode impactar o atendimento. Pacientes atendidos pelo Samu frequentemente elogiam a agilidade e eficiência do serviço, destacando a competência e o cuidado dos profissionais. “Os elogios, na sua maioria, referem-se à qualidade do atendimento da equipe de saúde, que passa por treinamentos periódicos realizados pelo Núcleo de Educação em Urgência [Nuedu] para manter um atendimento de excelência para a população”, afirma a gerente de Atenção Pré-Hospitalar do Samu, Vanessa Rocha. Em junho de 2023, o Samu recebeu um reforço importante com mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Apesar dos avanços, os profissionais do serviço móvel enfrentam desafios significativos, como a necessidade de ampliação da frota de ambulâncias e a capacitação contínua dos profissionais. Para superar esses obstáculos, os gestores do Samu têm investido em treinamentos especializados e estão em constante busca por melhorias na infraestrutura e na logística de atendimento. Em junho de 2023, a instituição recebeu um reforço importante, com mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs), que garantem a segurança dos profissionais durante as operações. Entre os itens fornecidos estão conjuntos térmicos (capas de chuva), coturnos, joelheiras, japonas (casacos de tecido grosso), macacões e luvas antichamas, além de conjuntos de inflajack (jaquetas com airbag), proporcionando um ambiente mais seguro para a equipe durante as missões de salvamento. Samu realiza treinamento para atendimento em acidentes de trânsito | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em novembro do ano passado, o Samu passou a contar com 26 novas motolâncias com o objetivo de prestar uma assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população. Cada motolância está munida de materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto às que passam problemas clínicos, desde risco moderado até demandas graves, como paradas cardíacas. Urgência e emergência Na rede de atenção às urgências e emergências, a importância da atuação do Samu está relacionada a diversos aspectos, como o atendimento pré-hospitalar de urgência, no qual os profissionais oferecem assistência médica rápida e especializada em situações de emergência, antes mesmo da chegada ao hospital. Isso permite um atendimento imediato e adequado, aumentando as chances de sobrevida e recuperação dos pacientes. Em novembro de 2023, o Samu recebeu 26 novas motolâncias com o objetivo de prestar assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população | Foto: Jhonatan Canterelle/Agência Saúde-DF “O Samu é o grande responsável por alcançar a vítima no momento de maior vulnerabilidade. Estamos falando de quadros clínicos e traumáticos, em todas as faixas etárias, desde situações moderadas ou de alta gravidade. Isso demanda uma capacidade de atuação rápida, padronizada, seguida por estabilização na cena e remoção segura para a unidade hospitalar mais próxima dentro do menor tempo possível”, explica o diretor do Samu, Victor Arimatea. Para facilitar o trabalho dos profissionais do Samu em ocorrências no trânsito, os condutores devem estar atentos às situações de emergência nas vias, permitindo que o caminho para as ambulâncias esteja livre. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as ambulâncias têm prioridade de trânsito e livre circulação quando devidamente identificadas e com alarme sonoro ligado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A dica que compartilho com os motoristas é, ao escutarem a sirene, verificarem nos retrovisores a localização da ambulância e deslocarem-se no sentido oposto, reduzindo ou até mesmo parando, se necessário, para permitir a passagem da viatura”, orienta o condutor de ambulâncias do Samu, Rodrigo Nunes. Os pedestres também devem permanecer atentos. “Mesmo ao ouvirem a sirene, alguns continuam atravessando na faixa. Portanto, é mais prudente aguardar e somente atravessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local”, completa. Uma rede de cuidados e preparo O Samu conta com 49 equipes móveis de intervenção, incluindo unidades de suporte básico (USBs), motolâncias, unidades de suporte avançado (USAs) e até mesmo uma unidade de suporte avançado aeromédico (helicóptero), capaz de oferecer atendimento em situações críticas. Com mais de 800 servidores, o Samu abrange uma equipe multiprofissional que inclui médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, condutores socorristas e analistas de gestão e de assistência pública em saúde, além de administradores. *Com informações da SES-DF

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Atenção redobrada com enfeites natalinos para evitar riscos de incêndios

Com a chegada do Natal, brasilienses se movimentam para decorar suas residências com enfeites característicos das festividades de fim de ano. Luzes coloridas, guirlandas e árvores iluminadas fazem parte da tradição natalina, mas é preciso estar atento, pois a má instalação das decorações pode resultar em choques elétricos e até riscos de incêndios residenciais. Para garantir que sua festa ocorra com segurança, a Agência Brasília elenca cuidados recomendados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) durante a instalação da decoração natalina. [Olho texto=”Em caso de incêndio, acione o socorro através do telefone 193, do Corpo de Bombeiros, ou 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo os bombeiros, a prevenção deve começar ainda no ato de compra dos enfeites natalinos. No caso das decorações alimentadas por energia elétrica, o recomendado é adquirir apenas os produtos com a devida certificação, especialmente a expedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Hoje, com a facilidade de comprar produtos importados pela internet, é muito comum que os enfeites adquiridos não tenham o certificado. Isso configura um risco, pois a pessoa vai conectar esse aparato na energia de sua residência e nada garante que ele será capaz de suportar a carga da rede elétrica”, explica o major Fábio Bohle, do CBMDF. Segundo os bombeiros, a prevenção deve começar ainda no ato de compra dos enfeites natalinos. No caso das decorações alimentadas por energia elétrica, o recomendado é adquirir apenas os produtos com a devida certificação, especialmente a expedida pelo Inmetro | Foto: Cristiano Costa/Fecomércio-DF O bombeiro destaca que a sobrecarga da rede elétrica está entre os principais fatores que ocasionam os incêndios residenciais. “Muitos desses produtos não têm a durabilidade necessária para suportar a carga elétrica, gerando superaquecimento, que pode se tornar o foco do incêndio”, detalha. [Olho texto=”“Um problema recorrente é a sobrecarga dos multiplicadores de tomada, os chamados filtros de linha e extensões. Procure comprar equipamentos certificados, com a alternativa do fusível de segurança. Verifique, também, sua voltagem e vida útil”” assinatura=”Fábio Bohle, major do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso das tradicionais luzes natalinas, opte por lâmpadas de LED – além de mais econômicas, elas não aquecem como as antigas lâmpadas incandescentes. Já os produtos para decoração em áreas externas devem ser exclusivos para esses ambientes, uma vez que terão de suportar chuvas e ventos. E, se o produto tiver sido usado em anos anteriores, faça uma inspeção visual antes de conectá-lo à tomada. Outra dica é não ligar muitos dispositivos em uma única tomada. O uso de extensões e filtros de linha pode ser uma solução, mas é fundamental respeitar a capacidade máxima de cada circuito. “Um problema recorrente é a sobrecarga dos multiplicadores de tomada, os chamados filtros de linha e extensões. Procure comprar equipamentos certificados, com a alternativa do fusível de segurança. Verifique, também, sua voltagem e vida útil”, aconselha. Também são recorrentes os atendimentos realizados pelos bombeiros que envolvem incêndios residenciais decorrentes da má utilização de velas. Enfeites comumente associados ao Natal, as velas precisam ser mantidas longe de mobílias e cortinas, por exemplo, já que são materiais de fácil combustão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Se for utilizá-las, procure colocar dentro de um pote de vidro ou de um copo. Isso evita que a vela caia e a chama possa ter contato com algum material que pode vir a ser um combustível para o incêndio”, pontua Bohle. “Se for sair de casa, nunca deixe velas acesas”, enfatiza o bombeiro. Como proceder Em caso de incêndio, acione o socorro através do telefone 193 (CBMDF) ou 192 (Samu). Ter um extintor por perto pode ajudar a debelar as chamas antes da chegada dos bombeiros. Se a causa do incêndio for elétrica, realize o desligamento do fornecimento de energia. Não tente se aventurar em apagar as chamas; procure um local seguro e aguarde a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros.  

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Distrito Federal adere a sistema nacional de segurança pública

Uma cerimônia realizada nesta segunda-feira (30), no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), marcou a adesão das forças e dos órgãos de segurança do Distrito Federal ao novo sistema nacional de operações, o Sinesp CAD (Central de Atendimento e Despacho). Criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o instrumento integra serviços para suporte e redução de tempo de resposta a atendimentos públicos emergenciais, otimizando assim a gestão de recursos e o planejamento operacional. A implantação teve início em maio após o Governo do Distrito Federal firmar acordo técnico com o governo federal. Em outubro, o sistema passou a ser operado. A Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) foram as primeiras forças do DF a aderir ao sistema, que se expandiu para Secretaria de Segurança Pública, Polícia Civil (PCDF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Departamento de Trânsito (Detran) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). [Olho texto=”“É uma ferramenta inteligente e vai auxiliar a segurança pública do DF no dia a dia e também uma forma de tratar a segurança pública dos estados de forma equânime”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] “A implementação desse sistema é um grande salto no controle de atendimento de ocorrências. É uma ferramenta inteligente e vai auxiliar a segurança pública do DF no dia a dia e também uma forma de tratar a segurança pública dos estados de forma equânime”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, durante a solenidade. Além da rapidez de acesso às informações, a implementação do sistema teve custo zero para os cofres do GDF. “Ele é gratuito e está integrado a toda a base nacional de ocorrências, de veículos, de condutores, de mandados de prisão e de uma série de informações que podem ser acessadas facilmente”, completou Avelar. A capacidade de integração da ferramenta possibilita o trabalho unificado entre diferentes estados | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, a capacidade de integração da ferramenta possibilita o trabalho conjunto entre os diferentes estados e maior possibilidade de material para atuação integrada. “O DF passa a integrar uma ferramenta com coordenação nacional. Não há como tratar de segurança pública de forma isolada, mas é importante que tudo seja feito de maneira integrada, não somente com os estados, mas que englobe também os municípios. O objetivo é que a ferramenta possa contribuir para rápida resposta e centralidade de informações”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das facilidades é a obtenção de dados de ocorrências em tempo real. O agente de segurança pública poderá preencher as informações de uma ocorrência in loco diretamente para o sistema por meio de um smartphone com o aplicativo linkado e acesso a dados durante uma abordagem policial. O DF é a 14ª unidade da Federação a aderir ao sistema. Ele substitui o Sistema de Gestão de Ocorrências (SGO). A implantação teve duração de cinco meses com treinamento das tropas e dos multiplicadores feitos pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da PMDF, com instruções teóricas e práticas. *Com informações da SSP-DF

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Novas 26 motos do Samu modernizam atendimentos de primeiros-socorros

Com um investimento de R$ 2,3 milhões, a partir de 2 de novembro, começam a circular as 26 novas motos (motolâncias) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Antes disso, os servidores passarão por um treinamento de adaptação aos veículos recém-adquiridos, agora assegurados. Objetivo é modernizar os equipamentos para, assim, conseguir prestar assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população. Os serviços da motolância desempenham papel fundamental nos primeiros-socorros à vítima, uma vez que são capazes de transpor obstáculos e realizar um deslocamento mais ágil no trânsito. As novas motos têm tecnologia avançada e dão maior segurança nos deslocamentos, diminuindo o tempo de resposta da chegada da equipe na ocorrência. As novas motos têm tecnologia avançada e dão maior segurança nos deslocamentos, diminuindo o tempo de resposta da chegada da equipe na ocorrência | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Cada veículo está equipado com os materiais necessários para fazer o atendimento pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto de problemas clínicos, desde risco moderado até demandas graves, como paradas cardíacas. Elas são utilizadas ainda em ocorrências severas, abrindo caminho no trânsito às ambulâncias até os hospitais de destino. Outra possibilidade é quando integram de forma rápida os atendimentos já em curso, complementando a equipe presente no local. A assistência vai desde paradas cardiorrespiratórias a acidentes automobilísticos, passando por episódios de grande magnitude com múltiplas vítimas. [Olho texto=”“A renovação de frota melhora a condição de trabalho dos servidores e proporciona mais segurança na hora do atendimento”” assinatura=”Vanessa Rocha, diretora substituta do Samu” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Devido ao uso frequente do recurso móvel, o desgaste é precoce, mesmo com a manutenção preventiva. A renovação de frota, portanto, melhora a condição de trabalho dos servidores e proporciona mais segurança na hora do atendimento”, explica a diretora substituta do Samu, Vanessa Rocha. Contratação do seguro Por meio do Contrato nº 050102/2023, divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (24), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), estabeleceu que a empresa Seguros Sura irá cobrir os novos veículos. O valor do documento, que terá duração inicial de um ano, é de R$ 25,9 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O seguro prevê cobertura para colisão, roubo, furto, incêndio, vidros, retrovisores, assistência 24 horas com reboque, danos materiais e corporais a terceiros, indenização pessoal a ocupantes do veículo, indenização por morte acidental e invalidez permanente. “Além do investimento na troca da frota, o seguro garante a tranquilidade no caso de acidentes ou de pane mecânica, sendo uma obrigatoriedade do Ministério da Saúde para o repasse de verba e a manutenção da habilitação do recurso”, complementa Rocha. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Samu recebe apoio de deputados em frente parlamentar

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, nesta terça-feira (17), sessão solene no Plenário para o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa e Fortalecimento do Samu e dos serviços de atendimento de emergências. O intuito é construir propostas legislativas para a implementação e formulação de políticas públicas e fomento do desenvolvimento, ampliação e melhoria na prestação dos serviços do Samu no âmbito do DF. [Olho texto=”“O Samu é uma das instituições com maior credibilidade entre a população. Só quem já utilizou o serviço sabe a necessidade e a importância de ele precisar ser o melhor e o mais rápido”” assinatura=”Marcus Antônio Costa, diretor-geral do Complexo Regulador de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-geral do Complexo Regulador de Saúde, Marcus Antônio Costa, representou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e defendeu que o serviço só tende a ser beneficiado com a criação da frente. “O Samu é uma das instituições com maior credibilidade entre a população. Só quem já utilizou o serviço sabe a necessidade e a importância de ele precisar ser o melhor e o mais rápido”, afirmou. Durante a sessão, foram discutidas possíveis melhorias no serviço de urgência, além das reivindicações dos profissionais, como a de colocar três tripulantes em cada ambulância, melhorando, assim, as condições de trabalho. Autor da iniciativa, o deputado Jorge Viana garante mais investimentos ao setor: “Com a criação da Frente Parlamentar, vamos conseguir mais recursos para a compra de equipamentos de proteção individual, ambulâncias e motolâncias”. Na sessão solene, os profissionais do Samu-DF receberam uma moção de louvor pelo trabalho prestado à sociedade | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Samu tem hoje mais de 700 profissionais em seu quadro de atuação. Agilizar esses recursos e ter um olhar mais voltado ao serviço, segundo a diretora substituta do Samu-DF, Vanessa Rocha, tem grande impacto “na melhoria do nosso atendimento e nas condições de trabalho para dar um assistência de ainda mais qualidade à população”. Exemplo para outros estados Na solenidade, foi solicitada, ainda, a criação de um núcleo para o Grupo de Motociclistas em Atendimento de Urgências (Gmau), que elaborou o primeiro manual de protocolo de atendimento em motocicletas. A publicação foi entregue ao deputado federal de Rondônia Fernando Máximo. O parlamentar levará o documento à discussão na Câmara dos Deputados a fim de padronizar os protocolos utilizados pelos grupos de motociclistas do Samu de todos os estados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao término da sessão solene, todos os profissionais do Samu-DF receberam uma moção de louvor pelo trabalho prestado à sociedade. A médica toxicologista Andrea Amoras, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), vinculado ao serviço, acredita que é fundamental essa criação não só para o reconhecimento do serviço móvel, mas também para o fortalecimento das urgências. “Somos o único Ciatox que está dentro do Samu. Esse tipo de ação faz com que a sociedade enxergue a emergência e, ao mesmo tempo, torna possível angariar forças para deixar o serviço cada vez maior e melhor”, avaliou Amoras. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Faixa da esquerda livre ajuda em ocorrências policiais e de emergência

O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) prevê que as faixas da esquerda nas vias são destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento em maior velocidade. Por isso, obstruí-las impedindo a passagem de veículos mais rápidos ou de viaturas em serviço é considerado infração passível de multa e de pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A penalidade pode ser média, quando o motorista não libera a passagem pela esquerda quando solicitado ?(quatro pontos na carteira e multa de R$ 130,16) para veículos comuns, ou até gravíssima, quando o impedimento ocorre para veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e ambulâncias (sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47). “A faixa da esquerda é destinada aos veículos com maior velocidade, e, por isso, o Código de Trânsito sugere que aqueles com menor velocidade transitem na faixa da direita. Temos clamado por consciência dos motoristas, porque as viaturas e as ambulâncias têm enfrentado dificuldade devido à falta do respeito dos condutores a essa norma de trânsito”, afirma o coordenador de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Wesley Cavalcante. A penalidade pode ser de média a gravíssima quando há obstrução da faixa da esquerda | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Abrir espaço para veículos em serviço de urgência e emergência, além de ser algo previsto em lei, garante a continuidade e agilidade da prestação do atendimento. A abertura da passagem tem impacto direto em ocorrências como paradas cardiorrespiratórias, afogamentos, incêndios, acidentes vasculares cerebrais e infartos agudos do miocárdio, em que o tempo é crucial. [Olho texto=”“A faixa da esquerda é destinada aos veículos com maior velocidade, e, por isso, o Código de Trânsito sugere que aqueles com menor velocidade transitem na faixa da direita. Temos clamado por consciência dos motoristas, porque as viaturas e as ambulâncias têm enfrentado dificuldade devido a falta do respeito dos condutores a essa norma de trânsito”” assinatura=”Wesley Cavalcante, coordenador de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Trabalhamos com urgência e emergência, então segundos podem fazer falta na hora do atendimento das ocorrências. Dificultar a nossa passagem pode acarretar até na morte de uma pessoa. Então as pessoas precisam ter consciência de que a viatura precisa ir rápido, porque vai atender ou está atendendo alguém que está precisando de ajuda”, destaca o oficial de informação pública do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), tenente Palomino. De acordo com o tenente, os militares da corporação que fazem esses atendimentos têm notado o aumento no problema. “A falta de atenção dos motoristas têm dificultado o nosso trabalho. As pessoas ficam desatentas por causa do celular, da música alta. É importante que os condutores estejam sempre verificando os retrovisores para perceberam a presença das viaturas”, alerta. O condutor socorrista do Serviço Móvel de Urgência (Samu) Welison Nunes Menezes conta que diariamente os servidores do órgão também são desafiados a chegar rápido aos locais das ocorrências. “Muitos motoristas andam com as janelas fechadas, com o ar-condicionado ligado e o som alto e acabam não ouvindo e não percebendo a nossa chegada. Isso atrapalha nessa ultrapassagem para que a gente chegue rápido aos locais. Uma outra situação que ocorre é que alguns motoristas ao tentarem se deslocar acabam atrapalhando outros veículos, o que nos impede de passar”, relata. A orientação para os motoristas é estar sempre atentos à circulação de veículos de serviços de urgência e emergência, verificando os retrovisores e percebendo os avisos sonoros e luminosos. Quando as viaturas e as ambulâncias estiverem na faixa da esquerda, o condutor deve ir para a faixa da direita. Caso não seja possível, é necessário abrir espaço no corredor entre as faixas.  

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Mesmo em queda, trotes prejudicam emergências do Samu

Os dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal mostram que, ano após ano, as ocorrências de falsas emergências, os populares trotes, diminuem. Apesar da redução dos casos, esse tipo de chamada ainda é uma realidade na Central de Atendimento do 192 e acaba prejudicando a procura daqueles que realmente precisam de assistência. Em 2019, a central registrou 67.808 ligações indevidas; em 2020, os números ainda estavam altos, na casa de 68 mil, e, nos anos seguintes, foi notado um declínio: em 2021, 51.744; em 2022, 26.443; e outras 8.614 chamadas falsas até agosto de 2023. Para o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia, o cenário ideal seria o trote zero, mas as ações de conscientização da importância do serviço de urgência têm sido importantes para a queda dos números. Ações de conscientização vêm diminuindo os trotes no Samu. Meta é zerar os chamados falsos | Foto: Arquivo/ Agência Saúde-DF “Analisando de maneira geral, o trote no Samu-DF tem diminuído, em grande parte devido às ações de conscientização. Anualmente, realizamos o projeto Samuzinho, focado em instruir o público infantil, jovens e adultos sobre a importância do Samu e quando ligar para o serviço. É uma série de ações nas escolas e na mídia que impactam indiretamente nessa redução. O trote zero é a nossa meta”, afirma. Impacto dos trotes O trote parece uma brincadeira leve e descontraída para algumas pessoas, mas pode custar a vida de um ser humano ao prejudicar o trabalho dos atendentes do Samu. Em vez de atender um caso de emergência, eles acabam perdendo tempo em uma falsa ligação de urgência. Arte: Agência Brasília Operadores treinados e experientes tornam-se capazes de identificar os indícios de um trote. A maioria das falsas ligações é encerrada no primeiro filtro de atendimento. “O Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM), que realiza o primeiro atendimento, é o filtro para barrar os trotes. Eles registram no sistema o cadastro e os dados dos chamados e a maioria das ligações indesejadas já vai para no TARM. Porém, mesmo assim, elas causam prejuízos, congestionando o atendimento e fazendo com que os profissionais deixem de prestar auxílio ou demorem para atender quem realmente precisa”, destaca Arimateia. Caso a ligação passe por esse primeiro filtro, o segundo é realizado pelo médico regulador, que procura entender a situação com perguntas específicas sobre o quadro de saúde da vítima. A última barreira é quando, dependendo das informações coletadas pelo médico, o recurso é acionado para prestar o atendimento. [Olho texto=”“Já aconteceu de chegarmos no local e identificarmos que é um trote. Todo esse processo de atendimento leva mais de 25 minutos, tempo que poderia ser disponibilizado para quem mais precisa”” assinatura=”Victor Arimateia, diretor do Samu-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Infelizmente, este é o pior cenário. Às vezes, o médico não pode descartar o envio da equipe, e já aconteceu de chegarmos no local e identificarmos que é um trote. Todo esse processo de atendimento leva mais de 25 minutos, tempo que poderia ser disponibilizado para quem mais precisa, tendo em vista o aumento da demanda do Samu e dos Bombeiros ao longo do tempo”, finaliza o diretor do serviço de urgência. Decreto prevê multa Em abril, o Governo do Distrito Federal publicou o Decreto nº 44.427/2023, que pune os autores de trotes. A medida regulamenta a Lei nº 6.418/2019, que define a aplicação de multa administrativa pelo acionamento indevido dos serviços telefônicos de atendimento à emergência e combate a incêndios ou ocorrências policiais. A multa será aplicada aos proprietários de linhas telefônicas de onde sejam feitos trotes aos serviços telefônicos de atendimento à emergência e combate a incêndios ou ocorrências policiais, bem como aos autores desse tipo de acionamento por telefones públicos, quando for possível a identificação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando uma chamada efetuada for considerada um trote, a multa será de um salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302. Caso haja o acionamento dos serviços de emergência de combate a incêndios ou policiais, a multa será de três salários mínimos, o que corresponde a R$ 3.906. Segundo o decreto, será considerado trote qualquer acionamento indevido feito de má-fé ou que não tenha como objetivo justificar um atendimento de emergência. Há ressalvas apenas para casos de erro justificável.

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Centro de referência em toxicologia ajuda a prevenir intoxicação infantil

Por conta da curiosidade comum na faixa etária, crianças de até 10 anos são as que mais se intoxicam acidentalmente. O maior número de registro está entre as que têm de 1 a 6 anos, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com o intuito de evitar esses acidentes, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal, serviço integrado ao Samu, preparou material informativo com recomendações para a prevenção de intoxicação de bebês e crianças. O encarte passou por nova roupagem e está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Como complemento, o material também será entregue impresso em creches e escolas. De acordo com dados de intoxicação, até agora em 2023 foram 2.771 casos de intoxicação, sendo 37,6% correspondentes aos casos de crianças menores de 10 anos. Já em todo o ano de 2022, foram 3.120 casos. O CIAtox é composto por uma equipe multidisciplinar de especialistas em toxicologia | Fotos: Arquivo pessoal Em primeiro lugar nos produtos mais comumente envolvidos na ingestão acidental estão remédios, seguidos de produtos como água sanitária, detergentes, sabões, xampus, sabonetes, tintas, inseticidas, raticidas, tinturas de cabelo, loções, bebidas alcoólicas e plantas. A maioria dos acidentes coincide com férias escolares e datas festivas de fim de ano. O CIATox recomenda que responsáveis tenham atenção redobrada, evitem chamar remédios de ‘bala’ e ‘doce’ e não deixem produtos de limpeza, medicamentos, cosméticos e inseticidas ao alcance de crianças. Esses itens devem ser armazenados em lugares altos ou em armários fechados. Também há a orientação de não utilizar venenos perto das crianças e de conhecer a origem e o risco de plantas. [Olho texto=”Produtos mais perigosos – como detergentes, água sanitária e raticidas – não podem ser guardados em garrafas de refrigerantes e frascos vazios, muito menos na geladeira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtos mais perigosos – como detergentes, água sanitária e raticidas – não podem ser guardados em garrafas de refrigerantes e frascos vazios, muito menos na geladeira. É aconselhável, ainda, não realizar automedicação em crianças, podendo ocorrer erro de dosagem e de utilização. Alguns produtos com aroma característico de frutas ou coloridos podem ser confundidos com alimentos pelas crianças. “Na idade precoce, elas não conseguem diferenciar o que é algo que tenha toxicidade ou não. As embalagens são atrativas, cheias de cores, bonitas e têm cheiro de limão e frutas. Geralmente tem um bebê feliz no rótulo e a criança não enxerga aquilo como perigoso”, aponta a médica do CIATox, a toxicologista Andrea Amoras de Magalhães. Sintomas Andrea Amoras, médica toxicologista, orienta ligar para o CIATox em caso de uma possível intoxicação para que a equipe oriente o que deve ou não ser feito de acordo com as características do caso Em caso de intoxicação, a criança pode apresentar queimaduras ou manchas ao redor da boca, respiração ou hálito com cheiro estranho, salivação abundante ou espuma pela boca, dor ou queimação na boca ou na garganta, dor abdominal, náusea, vômito, diarreia, respiração anormal, falta de ar, suor, tremores intensos, agitação ou sonolência. “O tratamento vai depender da gravidade e do que ela ingeriu. Às vezes, pode ter resto de medicamento na boca ou substância derramada na roupa, estar sonolenta, vomitando, ter uma crise convulsiva. O sintoma depende do produto tóxico”, acrescenta Magalhães. [Olho texto=”“Também orientamos sobre o que não fazer. Muita gente faz a criança vomitar, ou dá leite, o que não é correto”” assinatura=”Andrea Amoras de Magalhães, médica toxicologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como primeiro cuidado, orienta-se ligar para o CIATox, retirar restos de produtos da boca ou da pele, lavar com água corrente e procurar atendimento nas unidades de saúde, levando a embalagem do produto ou parte da planta para facilitar a identificação. “Também orientamos sobre o que não fazer. Muita gente faz a criança vomitar, ou dá leite, o que não é correto”, alerta a médica. Sobre o centro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O CIATox é formado por equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. Além de teleatendimento, tem ambulatório próprio para tratar e acompanhar casos crônicos de trabalhadores que manipulam produtos tóxicos. As consultas são semanais e precisam de agendamento, realizado pelo próprio paciente em tratamento ou por centros de saúde pública ou privada. O número 0800 do CIATox atende fora do DF por fazer parte de uma rede de centros no Brasil. São 34 espalhados em 19 unidades da Federação e o número está em rótulos de produtos comercializados nacionalmente. O Disque Intoxicação é um número gerenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aciona o centro mais perto do solicitante. ? Telefones CIATox: 0800 644 6774 / 0800 722 6001 /(61) 99288-9358 ? Samu: 192. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF e empresas atuam em parceria em emergências com inflamáveis

Você já ouviu falar no PAM? O Plano de Auxílio Mútuo é uma colaboração entre órgãos e forças de segurança do Governo do Distrito Federal (GDF) com empresas voluntárias do ramo de combustíveis e inflamáveis com o objetivo de preparar e capacitar profissionais para traçar protocolos de atuação em situações emergenciais. [Olho texto=”Nesta quarta-feira (20), as forças de segurança do DF e empresas participantes do Plano de Auxílio Mútuo irão participar da simulação anual. O objetivo é preparar tanto os servidores quanto os funcionários da iniciativa privada para lidar com situações emergenciais de risco” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, 15 empresas do ramo de manejo de produtos perigosos integram o PAM, cuja subcoordenação compete à Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do DF. “Atuamos como órgão de articulação entre os entes participantes do plano para que haja uma maior eficiência na atuação dos envolvidos”, enfatiza o tenente Arlindo José da Silva, gerente de produtos perigosos da Defesa Civil. Nesta quarta-feira (20), às 9h, as forças de segurança do DF e empresas integrantes do plano irão participar da simulação anual do PAM na Rota de Segurança, no Setor de Inflamáveis (SIN). Representantes da Defesa Civil, do CBMDF, Samu, Instituto Brasília Ambiental e Detran-DF participam do Plano de Auxílio Mútuo | Foto: Divulgação O objetivo é preparar tanto os servidores quanto os funcionários da iniciativa privada para lidar com situações emergenciais de risco. “Esses simulados são feitos sob demanda, prevendo grandes ocorrências que possam ocorrer no território do DF”, resume o capitão Túlio Colombaroli, do Grupamento de Proteção Ambiental do CBMDF. O cenário simulado, na ocasião, será uma colisão entre um caminhão-tanque com um ônibus de transporte coletivo. “O objetivo é identificar as demandas das ocorrências, podendo ser desde uma questão simples de contenção do produto derramado até uma ação conjunta entre órgãos. Tudo para que a gente tenha uma melhor resposta em futuros episódios”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação também simulará os impactos ambientais de ocorrências envolvendo manejo de produtos perigosos. “A ideia também é melhorar as práticas de atendimento a fim de evitar ao meio ambiente danos ocasionados nestas ocorrência. Estamos falando de cenários de vazamento de hidrocarbonetos, que, de uma forma geral, em contato com algum corpo sensível, geram contaminação e riscos à fauna e à flora local”, afirma o diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento Ambiental do Brasília Ambientas, Charles Dayler. “Esta é uma das frentes de atuação que existem para que essas empresas possam se auxiliar em casos de emergências, como incêndios, por exemplo”, explica o coordenador do PAM e funcionário da Vibra Energia, Dilson Oliveira de Souza. “O plano prevê que quando os recursos materiais ou humanos não forem suficientes, as outras companhias irão contribuir. Essa atuação conjunta também contempla a etapa de planejamento, conscientização e prevenção para que, havendo uma ocorrência, todos estejam aptos a auxiliar”, prossegue. O colegiado também conta com a participação de membros do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Instituto Brasília Ambiental e Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Souza destaca que, hoje, além do PAM, o DF conta com a Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2), que também se destina a trazer estratégias para garantir a segurança dos funcionários de manejo de produtos perigosos.  

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Exposição apresenta serviços do Samu e oferece capacitação

Como é uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por dentro? Quando devemos ligar para 192 e pedir uma ambulância? É possível que qualquer pessoa, desde crianças até idosos, ajude a salvar vidas? A partir desta sexta-feira (1º), os curiosos podem visitar a Exposição da Independência, realizada pelo Ministério da Defesa com o apoio do governo do Distrito Federal (GDF). O evento ocorre até domingo (3), no estacionamento 13 do Parque da Cidade, com entrada gratuita, das 9h às 17h. Estande do Samu na Exposição da Independência, que acontece até domingo (3) no estacionamento 13 do Parque da Cidade | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF No estande do Samu, é possível conhecer o interior de quatro modelos de viaturas do serviço: uma unidade de suporte básico, uma específica para eventos com múltiplas vítimas e o veículo destinado ao transporte de pacientes de até 385 kg, além das motolâncias, empregadas em atendimentos rápidos. Crianças, adolescentes, adultos e idosos também podem participar de instruções sobre procedimentos do que fazer para ajudar a salvar a vida de pessoas em parada cardiorrespiratória ou vítimas de engasgos. “Nosso objetivo é sempre salvar vidas. Quando parte da população reconhece o agravo, faz o acionamento do Samu e inicia os primeiros socorros até a chegada da equipe de atendimento pré-hospitalar, é possível salvar mais pessoas”, afirma a enfermeira Melline Resende, coordenadora do projeto Samuzinho – iniciativa educacional de oficinas informativas em escolas, universidades e empresas. Motolâncias do Samu são usadas para agilizar atendimentos em casos de urgência Manequins e bonecos são usados para aproximar, ao máximo, as demonstrações da realidade. “As práticas são ensinadas em linguagem acessível ao público leigo para facilitar o ensino”, completa a gerente de atendimento pré-hospitalar móvel do Samu-DF, Vanessa da Rocha da Silva. As estudantes Jéssica Beatriz Silva, Ana Luiza Miranda e Gabriela Guilherme, de 17 anos, foram umas das primeiras a visitar a exposição do Samu. “É uma experiência muito legal, porque tratam de situações que podem acontecer no cotidiano”, opina Gabriela. As amigas aprenderam a fazer massagem cardiorrespiratória e a controlarem o tempo do procedimento até a chegada de uma ambulância, além de se familiarizar com as manobras de desengasgo. “É muito importante. Vale demais o ensinamento caso seja necessário um dia”, pontua Jéssica. As estudantes Gabriela Guilherme (esquerda), Ana Luiza Miranda (centro) e Jéssica Beatriz (direita) participaram da capacitação A Secretaria de Saúde (SES-DF) também levou para a exposição um estande sobre a prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Conheça o Samuzinho [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde 1997, o projeto Samuzinho já instruiu mais de 26 mil pessoas. O objetivo inicial era chegar a escolas públicas e privadas. Hoje, contudo, também são realizadas formações em universidades e empresas. Os encontros acontecem às terças-feiras e todos os membros da equipe são servidores da SES-DF que, nos demais dias da semana, atuam diretamente nas unidades do Samu. Mais informações, incluindo o formulário para solicitar a instrução, estão disponíveis no site da secretaria. *Com informações da SES-DF

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Simulação de acidente no Túnel Rei Pelé mobilizará dez órgãos do GDF

Obra viária de grande complexidade, o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, passará pelo primeiro exercício simulado de acidente de trânsito neste domingo (9). O objetivo é preparar as forças de segurança pública e viária e os serviços de atendimento médico para eventuais ocorrências graves. Serão mobilizados dez órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), com a participação estimada de cerca de 40 pessoas e mais de dez viaturas. [Olho texto=”“Essa será uma simulação de um acidente grave, e, em casos assim, teremos que fazer o isolamento dos dois túneis. Um túnel serve de apoio, como escape para as pessoas que poderiam ficar presas no trânsito e para uma necessidade emergencial de ter que evadir pessoas a pé”” assinatura=”Tenente-coronel André Gustavo, gerente de Planejamento da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi) da SSP” esquerda_direita_centro=”direita”] Estarão presentes representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), da Polícia Militar (PMDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), da Polícia Civil (PCDF), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Departamento de Trânsito (Detran), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), da Secretaria de Obras e Infraestrutura (Sinesp), da Administração Regional de Taguatinga e da Neoenergia. Durante aproximadamente duas horas, os órgãos atuarão na ocorrência simulada no Túnel Norte – que liga a EPTG à Elmo Serejo no sentido Plano Piloto/Ceilândia -, onde será montado um acidente envolvendo dois automóveis e uma motocicleta, com cinco vítimas, sendo duas graves: uma presa a um dos veículos e outra na moto. Para a execução do simulado, as duas passagens do túnel ficarão interditadas no dia, a partir das 15h. Para a execução do exercício simulado, será montado um acidente envolvendo dois automóveis e uma motocicleta, com cinco vítimas, sendo duas graves | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa será uma simulação de um acidente grave, e, em casos assim, teremos que fazer o isolamento dos dois túneis. Um túnel serve de apoio, como escape para as pessoas que poderiam ficar presas no trânsito e para uma necessidade emergencial de ter que evadir pessoas a pé”, explica o gerente de planejamento da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi) da SSP, tenente-coronel André Gustavo. [Olho texto=”“Vamos avaliar o tempo que se leva para fechar o túnel e isolar. O tempo que o Corpo de Bombeiros e o Samu demoram para chegar, qual é a rota preferencial, tudo isso vai ser ensaiado nesta simulação e depois analisado pelas equipes envolvidas”” assinatura=”Estevão Gonçalo, chefe do Núcleo de Operações de Trânsito do DER” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aproximação da realidade A ação será acionada e coordenada pelo Centro de Controle de Operações (CCO). Assim que o acidente for visualizado pelos operadores das câmeras, as viaturas do Detran, DER e Polícia Militar serão imediatamente acionadas para fechar o acesso ao túnel e isolar o local do acidente. A próxima etapa consiste no acionamento e na chegada do Corpo de Bombeiros e do Samu para as ações imediatas de resgate. Após o salvamento e a retirada das vítimas e dos veículos do local, o túnel será reaberto. O chefe do Núcleo de Operações de Trânsito do DER, Estevão Gonçalo, explica que serão feitos vários testes de atendimento e tempo de resposta desde o momento do acionamento até o final do atendimento das vítimas no local. “Vamos avaliar o tempo que se leva para fechar o túnel e isolar, o tempo que o Corpo de Bombeiros e o Samu demoram para chegar, qual é a rota preferencial. Tudo isso vai ser ensaiado nesta simulação e depois analisado pelas equipes envolvidas”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de ser realizada no domingo, a simulação deve causar algum pequeno transtorno nas proximidades da região, o que acaba sendo necessário para o exercício poder se aproximar de uma ocorrência real. “É importante que exista um trânsito inviabilizando o acesso ao túnel para que as forças avaliem como chegarão ao local do acidente. Houve a preocupação de gerar o menor transtorno possível, mas é necessário termos um trânsito marginal para imaginarmos como seria o deslocamento de entrada e saída”, revela o tenente-coronel. Esta será apenas a primeira simulação neste formato no Túnel Rei Pelé. Outras experiências serão feitas para que sejam encenadas situações diferentes, como um incêndio. “É importantíssimo que o exercício simulado seja feito para que, numa situação real, os órgãos já estejam alinhados”, conta o tenente-coronel André Gustavo. O trabalho servirá ainda para demonstrar como as particularidades do projeto de engenharia da obra são importantes em casos emergenciais. “O túnel tem diversos dispositivos de emergência que facilitam o atendimento das forças, como a questão dos túneis serem distintos e conectados apenas por portas de emergência, além de toda a tecnologia empregada na sala de comando, que obviamente facilitará muito a nossa atuação”, define.  

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Projeto Samuzinho capacita estudantes sobre situações de emergência

Entre as principais lições aprendidas por 120 alunos do Centro de Ensino Fundamental Sargento Lima, estão as técnicas de massagem cardíaca e manobra de Heimlich para engasgo | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Como salvar uma pessoa que está engasgando? Quais os sinais de que alguém está sofrendo um acidente vascular cerebral (AVC)? É possível perceber uma parada cardíaca e ajudar antes mesmo da chegada da equipe de socorro? Essas foram as principais lições aprendidas nesta terça-feira (16) por 120 alunos do Centro de Ensino Fundamental Sargento Lima, localizado em Santa Maria. Os alunos do primeiro ao nono ano receberam uma visita do projeto Samuzinho, uma iniciativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal para ampliar os conhecimentos a respeito de situações de emergência. “A gente pode precisar uma hora de qualquer uma das informações passadas. Então, foi tudo interessante”, resume a estudante Beatriz Rosa Marques, de 10 anos. Ela e seus colegas aprenderam as técnicas de massagem cardíaca e a manobra de Heimlich, necessária para salvar pessoas em situação de engasgo. As turmas também tiveram instruções sobre como identificar um AVC e quando é necessário acionar o Samu. “A gente consegue salvar um montão de vidas”, completa o aluno Arthur Mendes Santos, que aos dez anos já se diz preparado para ajudar em casos de emergência. As turmas também tiveram instruções sobre como identificar um AVC e quando é necessário acionar o Samu De acordo com o condutor do Samu Rodrigo Nunes, apesar de não ser esperado que uma criança ou adolescente consiga iniciar um procedimento de emergência, o conhecimento básico já pode ser útil. “Às vezes ela não vai conseguir fazer uma manobra, mas vai conseguir chamar um adulto. Então é importante saber reconhecer”, explica. Ainda assim, o servidor destaca que as lições dadas pelo Samuzinho podem ter utilidade no futuro, quando a criança ou jovem estiver diante de uma situação grave. “Um adolescente de 15 anos com certeza consegue desengasgar uma pessoa”, afirma. O conhecimento ajuda também pais, irmãos e colegas. As instruções do Samuzinho incluem o funcionamento do Samu, quando o serviço deve ser acionado e a prevenção aos trotes. “Pode ter muita gente precisando da ambulância e tem gente fazendo brincadeira”, alerta a aluna Kamylle Victória dos Santos, também de dez anos. Os estudantes aprendem ainda sobre o tipo de atendimento de unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto-atendimento e hospitais, conhecendo sobre quando devem procurar cada tipo de serviço. O vice-diretor da escola, Klivis Barbosa, ressalta a importância da instrução. “É uma demanda antiga da comunidade, tanto dos alunos quanto dos professores e até de alguns pais”, destaca. Professores também puderam acompanhar as instruções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 25 mil pessoas capacitadas Desde 1997, o projeto Samuzinho já instruiu mais de 25 mil pessoas. O objetivo inicial era chegar a escolas públicas e privadas. Hoje, contudo, também são realizadas formações em universidades e empresas. Os encontros acontecem às terças-feiras e todos os membros da equipe são servidores da Secretaria de Saúde (SES) que, nos demais dias da semana, atuam diretamente nas unidades do Samu. Mais informações, incluindo o formulário para solicitar a instrução, estão disponíveis no site do Samu. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Trotes a serviços de emergência serão punidos com multa

Os trotes ainda são um problema dentro das centrais de atendimento de serviços de emergência e urgência da Polícia Militar (PMDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Só no ano passado, a PM recebeu mais de 75 mil chamadas falsas, enquanto o Samu atendeu mais de 15 mil. Até março deste ano, os dois serviços registraram, cada um, mais de três mil ligações deste tipo. [Olho texto=”A multa será aplicada a proprietários de linhas telefônicas de onde sejam feitos trotes aos serviços telefônicos de atendimento em emergência se combate a incêndios ou ocorrências policiais, e também a autores desse tipo de acionamento por telefones públicos, quando for possível a identificação.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As chamadas indevidas atrapalham desde o atendimento das demandas – com linhas telefônicas ocupadas – até a assistência às vítimas – com o deslocamento de viaturas e equipes para onde não há ocorrências reais. Por isso, a publicação do decreto nº 44.427, que prevê punição com multa a autores de trotes, deve ajudar a coibir as ligações, garantindo os recursos – equipe e viatura – a quem realmente precisa de atendimento. “O governador Ibaneis Rocha baixou um decreto aplicando multas que podem chegar a R$ 4 mil, o equivalente a três salários mínimos, no caso em que as forças de segurança pública sejam efetivamente acionadas e se desloquem para atender denúncias que venham a se comprovar falsas, os chamados trotes”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A multa será aplicada a proprietários de linhas telefônicas de onde sejam feitos trotes aos serviços telefônicos de atendimento em emergências e combate a incêndios ou ocorrências policiais, e também a autores desse tipo de acionamento por telefones públicos, quando for possível a identificação. A punição varia de R$ 1.302 (recebimento de chamada) a R$ 3.906 (acionamento de serviços com diligências realizadas), a depender da gravidade. “Todo e qualquer trote, independentemente se for no Samu, Corpo de Bombeiros ou Polícia, é muito prejudicial à operação final e para a chegada da viatura o mais rápido possível”, comenta o diretor do Samu, Victor Arimatea. “Por isso há uma necessidade de a população entender que a central de regulação do Samu [acionada pelo telefone 192] existe para garantir o recurso para a vítima que verdadeiramente necessita dele. O trote de fato, em última instância, pode deixar uma vítima sem recurso, sem viatura.” O diretor do Samu, Victor Arimatea, lembra que, com os trotes, a população pode ficar sem ambulâncias. Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Com a nova medida, o Samu vai modificar o monitoramento dos trotes e incluir os dados telefônicos para além da métrica das ligações. “A gente faz [o monitoramento] a partir do momento em que é feita a ligação no 192. Ela é acolhida aqui na central, e temos um atendente que faz uma inicial classificação da solicitação como trote. Esse número fica classificado em banco e depois é consolidado no mês. Ao longo desses últimos anos, a gente, de fato, teve uma redução importante, mas qualquer diminuição vai ficar muito aquém do objetivo real: trote zero. Essa é a nossa meta”, classifica. Novo protocolo No Centro de Operações da PMDF (Copom), a regulamentação da Lei nº 6.418/2019, que define a aplicação de multa administrativa pelo acionamento indevido dos serviços telefônicos de atendimento à emergência e combate a incêndios ou ocorrências policiais, também vai alterar os protocolos de atendimento. Antes, a corporação apenas registrava as denúncias falsas que resultavam em acionamento. Agora, qualquer ligação de trote será registrada e encaminhada diretamente para o sistema da Polícia Civil, que fará a investigação. “Agora, com esse processo novo, vamos passar a registrar essas ocorrências também, aquelas chamadas que muitas vezes não eram nem contadas porque o policial entendia que era um trote, informava que a ligação seria encerrada por ser falsa e não registrava a ocorrência dessa ligação. A partir de agora, todas serão contabilizadas”, explica o chefe do Copom, tenente-coronel Emerson Almeida Cardoso. O tenente-coronel Emerson Almeida Cardoso ressalta que cada minuto é importante na prestação de socorro O gestor explica que essa é mais uma ação para inibir as falsas denúncias. Em julho do ano passado, a corporação modificou o sistema operacional e passou a identificar os números com georreferenciamento da localização. “Isso já inibiu bastante a quantidade de ligações de trote”, revela. Mesmo assim, o trote ainda é uma preocupação, já que o 190 é o número mais lembrado pela população para atendimentos emergenciais. “Isso porque [quando isso acontece] a gente tem a alocação do recurso. Muitas vezes, até o minuto que a gente perde, a gente deixa de atender uma situação real de urgência e emergência. Nós temos trabalhado para que essa informação seja passada para o nosso cidadão”, pontua. O que diz o decreto A ideia é que o número de trotes chegue a zero Será considerado trote qualquer acionamento indevido feito de má-fé ou que não objetive ou justifique um atendimento de emergência. Há ressalvas apenas para casos de erro justificável. As informações serão repassadas à Polícia Civil para registro de ocorrência policial, que deve conter o número de telefone afetado, o órgão que recebeu a chamada, o número que fez o trote, a data, horário e o tempo da ligação, a transcrição ou resumo do diálogo, assim como as eventuais diligências realizadas em virtude do acionamento indevido. Caberá à Polícia Civil pedir às empresas prestadoras de serviços telefônicos as informações cadastrais dos proprietários das linhas que fizerem trotes. As empresas terão o prazo de 15 dias para fornecer as informações solicitadas, sob pena de punição por desobediência. Já no caso das ligações de telefones públicos, será feito um relatório para levantamento da localização e identificação pelo órgão competente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Identificado o proprietário da linha telefônica ou o responsável pelo acionamento indevido via telefone público, as informações serão enviadas à Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal), que adotará as medidas cabíveis e necessárias à imposição da multa. Quem for multado terá 30 dias para efetuar o pagamento ou apresentar recurso. Em caso de indeferimento, o prazo para quitação do débito será de 15 dias a partir da decisão. Caso o autor não quite o valor, será inscrito na dívida ativa do governo. Para comunicar o infrator, o governo fará o envio de forma física ou digital. Os recursos arrecadados serão administrados pelo Fundo de Segurança Pública do Distrito Federal (Fuspdf) e serão utilizados para modernizar e ampliar os serviços telefônicos de atendimento à emergência.

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Conheça o CIATox, centro de referência no DF para casos de intoxicação

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal desempenha papel essencial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas desde 2004. O centro – integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria de Saúde (SES) – é formado por equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. Apenas no primeiro bimestre de 2023, o CIATox já registrou 715 atendimentos de casos de intoxicação, um aumento de 38% na média mensal de 2022. Em todo o ano passado, a unidade atendeu 3.176 ocorrências, entre casos leves, moderados e graves, o que representa uma média de 265 pacientes por mês. Os casos de intoxicação podem ocorrer por diversos tipos de contato. Por exemplo, com produtos de limpeza, inseticidas, metais pesados, tinturas de cabelo, álcool, plantas, agrotóxicos e drogas ilícitas, além de animais, peçonhentos ou não. O principal fator, no entanto, tem sido a ingestão de fármacos, que representou 37% dos casos de 2022. No primeiro bimestre de 2023, o CIATox já registrou 715 atendimentos de casos de intoxicação, um aumento de 38% na média mensal de 2022 | Foto: Tony Winston/Agência Saúde De janeiro a dezembro de 2022, 1.182 atendimentos resultaram do abuso de remédios ou por interações medicamentosas nocivas, que é quando um fármaco, alimento ou droga interfere na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. Cuidados com crianças A faixa etária de 2 a 10 anos teve o maior índice de 2022, com um total de 733 atendimentos | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O público infantil é o mais acometido por intoxicação no DF. A faixa etária de 2 a 10 anos teve o maior índice de 2022, com um total de 733 atendimentos. Desses, 508 envolveram crianças com até 2 anos, que são particularmente vulneráveis aos riscos. Enfermeira referência em atendimento ambulatorial do CIATox, Joseane Prestes alerta que, até os 3 anos de idade, as papilas gustativas da criança não estão plenamente desenvolvidas, e ela pode ser incapaz de diferenciar um gosto doce de um amargo. “Um amaciante de roupa, que pode ser cor-de-rosa, tem a mesma consistência e a mesma aparência de um iogurte. A criança vai botar na boca e querer comer, sem nem sentir o gosto.” Por isso, para evitar acidentes domésticos de intoxicação, é importante impedir o acesso das crianças a produtos tóxicos e remédios, com atenção redobrada para itens que possam ser confundidos com alimentos. “Às vezes, o fármaco parece uma balinha”, explica Gisele Dourado, enfermeira especialista em toxicologia que orienta os pais e responsáveis a manterem uma rotina de horários de alimentação, inclusive aos fins de semana. “O principal é manter toda substância com potencial de intoxicação longe da criança. Armário trancado, jardim sem entulhos, embalagens de remédio no lixo”, exemplifica. Acompanhamento de trabalhadores Além de teleatendimento, o CIATox possui ambulatório próprio para tratar e acompanhar casos crônicos de trabalhadores que manipulam produtos tóxicos. As consultas são semanais e precisam de agendamento, realizado pelo próprio paciente em tratamento ou por centros de saúde pública ou privada. Entre os profissionais atendidos estão ourives, que têm contato com mercúrio; diaristas e empregadas domésticas, pelo uso constante de produtos de limpeza; e frentistas de postos de combustíveis, por causa do benzeno presente na gasolina. Na área rural, o agrotóxico é um risco para os trabalhadores rurais. [Olho texto=”“O trabalhador precisa conhecer com o que trabalha. Às vezes, ele mesmo mostra resistência, dizendo que nunca aconteceu nada. Mas o contato prolongado com determinadas substâncias fará muito mal no futuro”” assinatura=”Carla Pelloso, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No centro, há ainda a preocupação com possíveis contaminações do ambiente de trabalho para o ambiente domiciliar. Um produto levado para casa ou roupas e utensílios higienizados de forma incorreta podem expor outras pessoas. Incidentes dessa natureza levaram especialistas do centro a expandir a atuação para além das estruturas físicas da sede. Um exemplo é a parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), em que são promovidas palestras e rodas de conversas semanais com trabalhadores rurais. Nesses encontros, os agentes de saúde orientam sobre medidas preventivas e maneiras de lidar com substâncias tóxicas. “O trabalhador precisa conhecer com o que trabalha. Às vezes, ele mesmo mostra resistência, dizendo que nunca aconteceu nada. Mas o contato prolongado com determinadas substâncias fará muito mal no futuro”, afirma a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Carla Pelloso. Acervo atualizado Os casos de intoxicação podem ocorrer por diversos tipos de contato, por exemplo, com animais peçonhentos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Para lidar com os diferentes tipos de agentes danosos, os profissionais do CIATox usam uma base de informações abrangente e constantemente atualizada, integrada a outras especialidades. “Temos uma vasta literatura do Instituto Butantan, por exemplo, que são os maiores especialistas quando o assunto são animais peçonhentos”, conta a farmacêutica bioquímica Sandra da Silva, que atua há 11 anos no centro. Os especialistas do CIATox têm acesso também a acervos virtuais para auxiliar na tomada de decisões. Há publicações internacionais, como dos Estados Unidos, do Canadá e da Inglaterra. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais do Samu fazem curso para atuação em casos de emergência

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) promoveu para 30 profissionais, durante a realização do Curso Intermediário de Trauma, uma imersão em situações de emergência. Durante as instruções, os participantes ficaram envolvidos em aulas teóricas, simulações de afogamento, trauma pediátrico e queimaduras. [Olho texto=”“O objetivo do curso é manter habilidades, revisar condutas e qualificar o atendimento prestado aos pacientes em situações tão desafiadoras quanto às vítimas de acidentes, nas quais decisões e ações precisam ser aplicadas de forma rápida e assertiva”” assinatura=”Victor Arimatea, diretor do Samu” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O responsável pelo treinamento é o Núcleo de Educação em Urgências do Samu (Nuedu), referência na capacitação e treinamento em urgência, emergência e atualização de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e condutores do Samu 192 do Distrito Federal. “O objetivo do curso é manter habilidades, revisar condutas e qualificar o atendimento prestado aos pacientes em situações tão desafiadoras quanto às vítimas de acidentes, nas quais decisões e ações precisam ser aplicadas de forma rápida e assertiva”, explica o diretor do Samu 192 DF, Victor Arimatea. Segundo ele, todos os servidores que compõem o quadro do serviço assistencial participam das capacitações, que se desenvolvem em caráter contínuo dentro de uma programação anual. “Um treinamento constante garante um serviço de alta eficiência e diminui a chance de mortalidade”, reforça. De acordo com a instrutora e enfermeira do Samu Lorhana Morais, o treinamento garante que a prática vença o nervosismo e deixe o profissional seguro para qualquer situação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O diretor do Samu destaca ainda que a capacitação é importante para padronizar o atendimento que ocorre fora do ambiente hospitalar. “É fundamental cada um conhecer o funcionamento do outro e, por isso, é essencial a formação dos profissionais. Isso garante que a tomada de decisões e o fluxo de operação, dentro da linha de urgência e emergência, funcione.” A instrutora e enfermeira do Samu, Lorhana Morais, afirma que, dentro das atividades programadas pelo Nuedu, a previsão é que a cada dois anos toda a equipe do serviço passe por esse treinamento. O curso é ministrado pela equipe formada por profissionais de diferentes categorias: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a instrutora, o treinamento realizado na segunda (3) e terça-feira (4), garante que a prática vença o nervosismo e deixe o profissional seguro para qualquer situação. “Temos atualizações de protocolos internacionais que salvam vidas e reduzem sequelas. Então, aqui é o momento de a equipe treinar e simular situações de emergência em pacientes que precisam de atendimento rápido”, conta. Um dos participantes da turma é o enfermeiro Caio Venas, 33 anos, que está no Samu há 11 anos. “Sempre participo dos cursos e atualizações, e por mais que sempre faça esse treinamento, toda vez saio daqui com uma informações novas”, conta. Ele adiciona que o Núcleo de Educação do Samu tem profissionais de referência e isso faz a diferença na hora de aprender. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Tendas do Samu reforçam atendimento na Torre de TV e no Parque da Cidade

Os foliões do Carnaval da Paz no DF poderão contar, a partir deste domingo (19), com o apoio das tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na Torre de TV e no Parque da Cidade. Até terça-feira (21), os espaços vão funcionar com foco no atendimento de casos leves. As equipes do Samu também estão reforçadas para encaminhar pacientes graves para as unidades da Secretaria de Saúde e manter o serviço nas demais áreas do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os 13 hospitais e as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) estão com serviço de urgência e emergência em regime de plantão de 24 horas. Na região central, onde há maior concentração de blocos, o Hospital de Base é indicado para casos de politrauma, ortopedia e oftalmologia. Já o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência em situações de alcoolemia, diarreia, desidratação, infecções intestinais e pequenos cortes. Segunda noite de Carnaval Das 19h de sábado (18) até as 7h deste domingo (19), as unidades da Secretaria de Saúde registraram 31 atendimentos, entre eles, de vítimas de arma branca, de agressões físicas, agressão sexual, além de casos de abuso de substâncias. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Sexta de Carnaval tranquila nos atendimentos de saúde do DF

A Secretaria de Saúde já está em esquema de plantão para o Carnaval 2023. As equipes de saúde foram reforçadas. O Distrito Federal conta com 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 13 hospitais com portas abertas nas urgências e emergências. Os endereços podem ser consultados nos links https://igesdf.org.br/unidades/ e https://www.saude.df.gov.br/infos-hospitais. [Olho texto=”Para atender casos leves, as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estarão na Torre de TV e no Parque da Cidade neste domingo (19) e na segunda (20)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Das 19h de sexta (17) às 7h deste sábado (18), foram realizados 12 atendimentos. Entre eles, perfuração por arma branca, abuso de substâncias lícitas/ilícitas e casos de agressão física. Todos já tiveram alta. Atendimentos no Carnaval Para atender casos leves, as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estarão na Torre de TV e no Parque da Cidade neste domingo (19) e na segunda (20). Além das tendas, o Samu vai estar com equipe reforçada no período das festas pelo número 192. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As urgências e emergências também estão prontas para atender aos foliões. A região central contará com o serviço de urgência e emergência de politrauma, ortopedia e oftalmologia do Hospital de Base. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é indicado para clínica médica, que trata de alcoolemia, diarreia, desidratação, infecções intestinais e pontos em pequenos cortes. Para demandas de pediatria e ginecologia na região central, é recomendado o Hospital Materno Infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais de saúde dão suporte às ações da Polícia Federal

Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal estão apoiando as ações de investigação da Polícia Federal na Academia da Polícia Federal, em Sobradinho (DF). Desde de segunda-feira (9), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) montou uma estrutura de cinco tendas onde são acolhidos quem está com alterações no estado de saúde. Até a manhã desta terça-feira (10), foram registrados 243 atendimentos. “A maior parte dos casos são leves, resolvidos in loco”, explica o diretor do Samu, Victor Arimatea. A Secretaria de Saúde mobilizou equipes com médicos, profissionais de enfermagem e de saúde mental. Ambulâncias do próprio Samu e dos bombeiros estão à disposição para realizar transferências em caso de situações mais graves. Até a manhã desta terça-feira, houve 30 remoções para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e para UPA localizada na região administrativa. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Motolâncias do Samu: agilidade e preparo para salvar vidas

Pouco notadas pela população nas ruas do DF, as motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são sinônimo de agilidade e funcionam como um pronto-socorro em situações de emergência. São dez equipes de socorristas, que andam sempre em duplas, treinadas para chegar o quanto antes e prestar o primeiro atendimento. Atrás delas, vem o restante dos servidores em ambulâncias e, dependendo da urgência, até no helicóptero do órgão. Neste ano, 23 novas motocicletas vão renovar a frota. Com um investimento de R$ 2 milhões, o processo para aquisição dos veículos de duas rodas está na fase final. Serão motos Suzuki 650 cc, modelo V-strom, com sirenes e adaptadas para as funções do Samu. Um reforço importante, lembra a gerente de Atenção Pré-hospitalar do Samu, Vanessa Rocha. Com um investimento de R$ 2 milhões, 23 novas motocicletas vão renovar a frota de motolâncias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Com motocicletas novas, mais rápidas, melhora o tempo de resposta a uma ocorrência. Se o atendimento chega antes, o paciente naturalmente tem mais chance de melhora”, observa a gestora. As motos, que podem chegar em carca de dez minutos ao local da chamada, ficam descentralizadas em dez cidades diferentes. [Numeralha titulo_grande=”4.317″ texto=”Total de atendimentos prestados por motolâncias em 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “A motocicleta tem a facilidade de andar por um corredor entre os veículos ou transpondo uma via para a outra, além de passar por cima de calçadas e até descer escadas, coisas que uma ambulância não faz”, pontua o socorrista Alessandro Cardoso, com 13 anos de atividade no Samu. Esses “anjos da guarda” não vão a todas as chamadas – cabe a um médico regulador definir a forma de atendimento, a depender da gravidade e do local do ocorrido. De acidentes a partos O baú das motos carrega ataduras, desfibrilador, monitor cardíaco e uma diversidade de medicamentos Em 2022, foram 4.317 atendimentos prestados por motolâncias – aproximadamente 6% do total feito pelo Samu em toda a capital. “Vale lembrar que é uma atividade de risco para os profissionais, que não são mais de 30. Temos poucos recursos humanos, e as motos fazem atendimentos somente diurnos”, explica Vanessa Rocha. Os casos atendidos vão desde acidentes automobilísticos até partos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Somos os primeiros a chegar e conseguimos suprir toda a demanda até o momento em que a viatura chegue. Ao final, também abrimos o caminho para que as viaturas cheguem com rapidez aos hospitais ou UPAs [unidades de pronto atendimento]”, explica o socorrista Paulo Cesar Faria Jr. O serviço de atendimento conta com 38 viaturas. Ataduras, desfibrilador, monitor cardíaco e uma diversidade de medicamentos vão no baú das motos. Um trabalho que é feito nos detalhes e, como contam os socorristas, com a certeza de que em poucos minutos é possível salvar vidas.

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Saiba o que fazer diante de um caso de intoxicação

Uma pessoa desorientada perto de uma cartela de remédios. Uma criança com sinais de enjoo ao lado de um produto de limpeza. O cenário de uma intoxicação pode variar tanto quanto os sintomas, que vão desde uma simples dor de cabeça até a perda de consciência. Prestar socorro eficiente à vítima exige rapidez e precisão. [Olho texto=”Por ano, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOx), ligado ao Samu, atende uma média de quatro mil casos de intoxicação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Nada de dar leite, forçar o vômito ou obrigar a pessoa a beber água. O melhor a se fazer diante de uma de intoxicação é ligar para o Samu (192) ou para o Corpo de Bombeiros (193). As respostas para três perguntas básicas são fundamentais para um atendimento preciso: qual foi a substância ingerida; há quanto tempo; e em qual quantidade. “Cada substância ingerida tem um protocolo específico de ação”, explica a médica toxicologista do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOx), Andréa Amoras Magalhães. “Na tentativa de fazer a vítima melhorar, a pessoa pode tomar alguma medida que aumente ainda mais a intoxicação”, alerta. Em adultos, as intoxicações costumam envolver abuso de drogas (lícitas ou não) ou uso descontrolado de medicamentos. Já em crianças, o contato com substâncias tóxicas costuma ser por produtos de limpeza ou medicamentos | Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil O leite, em determinadas situações, aumenta a absorção da substância tóxica. A água pode potencializar os danos causados pela ingestão de alguns tipos de produtos químicos. “E se a vítima tiver engolido solvente, gasolina ou tinner, o melhor é não vomitar – além de machucar o estômago, vai acabar lesionando outros órgãos”, afirma Andréa. Apenas um médico para saber o que pode ser feito diante da ingestão de produtos tóxicos. “Lavagem gástrica, uso de carvão ativado, hemodiálise… O tratamento vai depender do grau intoxicação e da substância consumida pela vítima”, informa Andréa. Disponível 24 horas por dia, o CIATOx é um serviço de telemedicina ligado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). São 32 unidades espalhadas por todo o Brasil. Ao entrar em contato pelo número 0800-6446774, o usuário é transferido para o centro mais próximo. Por ano, são atendidos uma média de quatro mil casos de intoxicação. Principais causas Em adultos, as intoxicações costumam envolver abuso de drogas (lícitas ou não) ou uso descontrolado de medicamentos. Já em crianças, o contato com substâncias tóxicas costuma ser acidental, causado principalmente por produtos de limpeza ou medicamentos. Acontece que os pequenos observam um adulto tomando remédio ou ficam encantados por uma embalagem colorida na área de serviço e, por curiosidade, decidem experimentar seu conteúdo. “Casos de intoxicação infantil geralmente envolvem descuido do tutor”, alerta o bombeiros militar Estevão Gabriel Aguiar. Além de conversar com a criança, o socorrista aponta para a importância de manter medicamentos e produtos de limpeza longe do alcance. “Além disso, brinquedos sem certificação do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia] podem conter substâncias tóxicas”, observa.  

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Samu, olhar humano e sensível

Cleide Regina Pacheco, há 12 anos enfermeira do Samu, tem uma rotina intensa de trabalho, atendendo diariamente diversos tipos de chamados, desde problemas cardíacos, vítimas de acidentes e de violência, até casos simples | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Agilidade, paciência e empatia são pré-requisitos necessários para integrar uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A unidade responsável pelas cidades do Recanto das Emas e de Samambaia, denominada Núcleo Sudoeste II, é composta por cinco viaturas. No Recanto das Emas, cada uma das três viaturas faz até oito atendimentos por dia, o que significa uma média de 720 ao mês. Muitos desses socorros são determinantes na vida dos pacientes. O Samu conta com equipes que reúnem médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas. Das três viaturas do Recanto das Emas, uma é avançada e as outras duas são básicas. Já Samambaia dispõe de duas ambulâncias básicas. Entre as diversas formas de chamados que recebem, as equipes do Samu acabam fazendo também atendimento “mais social que emergência médica” A diferença entre as duas configurações é que a avançada dispõe de equipamentos como desfibrilador, bombas de infusão e ventilação mecânica para pessoas intubadas, usados no atendimento a casos graves, a exemplo de infartos e paradas cardíacas. A equipe da ambulância avançada conta com médico, enfermeiro, auxiliar e condutor socorrista. Já na viatura básica, a equipe é composta  por enfermeiro, técnico e condutor socorrista. A enfermeira Cleide Regina Pacheco, servidora da Secretaria de Saúde há 20 anos, 12 desses no Samu, define seu dia a dia como intenso, mas também gratificante. Sua rotina de trabalho começa às 7 h, quando ela chega ao posto e confere rapidamente os materiais, enquanto espera a primeira chamada. Em oito horas de trabalho, Cleide e os colegas de equipe, Kátia Maria, também enfermeira, e Rodrigo, socorrista, atendem diversos tipos de chamados, desde problemas cardíacos, vítimas de acidentes e de violência, até casos simples. No início da tarde da última sexta (22), a equipe da qual Cleide faz parte foi acionada para atender um chamado. Em menos de dez minutos, o grupo chegou ao local. Tratava-se um homem de cerca de 50 anos caído na rua. Além de aparentar ter bebido muito, ele era especial e tinha dificuldades para responder perguntas básicas, como seu nome e endereço. “O atendimento dessa pessoa é muito mais social que emergência médica. São comuns casos assim”, disse Cleide. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora vamos acionar a regulação, ver se é preciso levar para uma UPA. Mas, como ele não apresenta nenhuma alteração nos sinais vitais, acho que não será necessário encaminhar para a unidade”, disse a enfermeira Kátia, enquanto ligava para o sistema de regulação. Alguns minutos depois, foi confirmado que não era preciso encaminhar o paciente para a UPA. A cada pessoa atendida, o sistema de regulação é acionado para orientar sobre o que fazer e para onde levar. Covid Cleide trabalhou durante o pico da pandemia de covid. Ela disse que muitas vezes precisou dobrar o seu plantão de oito horas. “Várias vezes tive que comer na viatura. Eram pacientes muitos graves e poucos leitos”, lembra. Cleide e Kátia contam que não contraíram a doença na fase aguda da pandemia. As duas tiveram covid somente no início deste ano, depois de vacinadas.

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Samu capacita bombeiros para atendimentos em emergências

O Núcleo de Educação em Urgências (Nuedu) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) concluiu, nesta sexta-feira (21), o treinamento da primeira turma do curso de capacitação em urgências e emergências no atendimento pré-hospitalar para militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A duração é de 50 horas, divididas em 10 horas diárias. Uma nova turma iniciará a formação em 21  de fevereiro. Ao todo, serão capacitados 76 militares. “O curso é ministrado pela equipe do Nuedu formada por profissionais de diferentes categorias: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutor”, informa a médica e chefe do Nuedu, Leticea Moraes. Entre os temas abordados na capacitação dada pelo Núcleo de Educação em Urgências, do Samu, a militares do Corpo de Bombeiros estão atendimento em trauma e emergência mental | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os temas abordados são: suporte básico de vida adulto, linha de cuidado no infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, atendimento em trauma, atendimento pediátrico e emergência em saúde mental. Ao final da capacitação, será emitido certificado aos participantes. “Esse curso acontece em parceria com os bombeiros e obedece à portaria conjunta 40/2018, que institui o serviço unificado de atendimento pré-hospitalar em urgências e emergências entre o Samu e os Bombeiros”, explica o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea. O curso é ministrado por profissionais de diferentes categorias, segundo a médica e chefe do Nuedu, Leticea Moraes Ele destaca ainda que a capacitação é importante para padronizar esse atendimento que ocorre fora do ambiente hospitalar. “É fundamental cada um conhecer o funcionamento do outro e, por isso, é essencial que a formação dos profissionais também seja integrada – oportunidade que todos estão tendo aqui hoje nesse curso. Saber como é a atuação, a avaliação, a tomada de decisões e o fluxo de operação dentro da linha de urgência e emergência são pontos importantes da atuação conjunta”, ressaltou o diretor, durante a abertura do curso. O projeto de colaboração entre Samu-DF e CBMDF começou em uma quantidade limitada de viaturas. De acordo com Victor Arimatea, nesses quase três anos de vigência ele tem sido desenvolvido e ampliado, visando entregar melhor prestação de serviço à população, como diminuição no tempo de resposta e espera por atendimento. A integração ocorre com profissionais do Samu atuando em viaturas dos bombeiros para atendimentos que envolvam procedimentos medicamentosos, bem como com socorristas dos bombeiros nas viaturas do Samu. As vantagens são otimização de recursos, tendo em vista que às vezes era necessário deslocar duas viaturas para o mesmo atendimento. Além disso, com a parceria é possível ampliar o tipo de atendimento oferecido pelos bombeiros, como a administração de medicamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos participantes dessa primeira turma é o subtenente Djavan do Grupamento de Aviação Operacional (Gavop). Ele diz que está com uma boa expectativa sobre a possibilidade de aprender mais sobre os temas do curso e poder integrar os trabalhos. “Acredito muito no grande potencial de aprendizado com a equipe do Samu-DF”, conta. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Cresce a procura por atendimentos psicossociais no DF

A rede de atenção psicossocial da Secretaria de Saúde superou a marca de 97 mil procedimentos ambulatoriais. O número, alcançado ainda em setembro, é superior ao registrado em 2018 (95 mil), 2019 (79 mil) e 2020 (75 mil). Insônia, alterações de humor e dificuldades para cumprir os compromissos como trabalho e estudo são as principais queixas relatadas pelos pacientes. Atendimento do Samu em uma ocorrência de saúde mental | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, este aumento ocorre em um cenário de mudança de perfil de busca por ajuda. “Os Caps (centros de atenção psicossocial) atendiam muitos casos, por exemplo, de pessoas psicóticas. Hoje há aumento significativo de procura para casos de depressão, ansiedade e tentativas de autoextermínio”, afirma. Parte desse aumento pode ser justificado pela pandemia de covid-19. “As repercussões na saúde mental são de médio e longo prazo”, explica Vanessa Soublin. Entre as consequências deixadas pela doença estão as milhares de famílias enlutadas e a crise socioeconômica. “A gente presenciou muito o aumento das crises provocadas pela vulnerabilidade social”, comenta Valeska de Paula, gerente do Caps III de Samambaia. As perdas familiares também tornam sensíveis datas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Natal e fim de ano, o que aumentou a frequência de grupos terapêuticos voltados para o enfrentamento do luto. Locais de atendimento [Olho texto=”“O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”” assinatura=”Jane Franklin, diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”direita”] Para atender à demanda, no Distrito Federal há 18 unidades especializadas em atendimento psicossocial, que promovem o acompanhamento com equipes multidisciplinares, oficinas terapêuticas e ações de reabilitação psicossocial. A Diretoria de Serviços de Saúde Mental, contudo, ressalta que as unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para atendimento da secretaria. A Atenção Primária à Saúde recebe, avalia e acompanha os casos. Em caso de necessidade, encaminha os pacientes para outros pontos de atenção na rede. Casos de leve impacto no funcionamento geral, social ou ocupacional são acompanhados na atenção primária, sem necessidade de buscar uma unidade específica de saúde mental. “O Caps mantém a porta aberta, mas, para ser elegível ao acompanhamento, o paciente precisa ter um transtorno grave e persistente, dado que as unidades se dedicam a pacientes que necessitam de cuidado intensivo”, diz Vanessa Soublin. Atendimento no Caps Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo SES-DF O acompanhamento precoce próximo, inclusive, pode evitar que uma situação mais simples evolua a ponto de necessitar de uma intervenção de maior complexidade. “Muitos dos casos não são perfil de Caps, mas a gente faz o acolhimento e faz um seguimento”, cita a gerente do Caps de Samambaia, Valeska de Paula. Ainda segundo ela, “a demanda espontânea costuma ser de quadros de insônia, ansiedade e de início de depressão”. Do outro lado do Distrito Federal, a diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Franklin, enfrenta a mesma realidade. “O aumento de demanda é real, tanto de casos novos quanto de casos antigos que estavam estabilizados e agudizaram”, relata. Jane ainda ressalta que o atendimento nas UBSs também é relevante por oferecer alternativas, como a terapia comunitária. “A situação de saúde mental nem sempre é medicamentosa. Muitas vezes você precisa de um especialista não médico, como um psicólogo ou mesmo um assistente social”, explica. As unidades básicas também se destacam por oferecer práticas integrativas e a terapia comunitária. Urgência e emergência [Olho texto=”Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Casos em que há risco iminente de vida devem ser encaminhados para a rede de urgência e emergência. Surtos psicóticos, agitação psicomotora, agressividade e comportamentos de risco podem ser atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do DF, o primeiro do Brasil a contar com um Núcleo de Saúde Mental (Nusam), criado há cinco anos. O Nusam atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica, pelo número 192. A situação do paciente pode ser resolvida ainda durante a ligação, a depender do caso. Mas, em ocorrências mais graves e urgentes, é necessário que os profissionais intervenham pessoalmente, indo até o local onde está o paciente. O teleatendimento é formado por psicólogos e assistentes sociais, disponíveis 24 horas. Após as ligações da população serem atendidas pelos médicos reguladores, são avaliadas e classificadas como demanda em saúde mental, sendo redirecionadas aos profissionais que atuam na baia reservada ao Nusam. O atendimento à população é para casos de crises de ansiedade, surtos psicóticos, comportamento suicida, casos de violência ou negligência à população vulnerável, luto, depressão, entre outros. Conheça a rede de atendimento Consulte aqui para localizar a UBS mais perto da sua residência. Localize aqui o Caps próximo de onde você mora. Quando procurar ajuda? A diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, explica que ainda há muito preconceito sobre o assunto, mas é fundamental identificar quando é hora de procurar ajuda. “A saúde mental é um estado de bem-estar em que você consegue trabalhar, consegue contribuir para a sociedade e consegue aproveitar o seu lazer, tudo isso enquanto gerencia as suas emoções”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Porém, momentos de tristeza, angústia e mau humor são naturais na vida de qualquer indivíduo. Situações de vida como o falecimento de um familiar, perda de emprego ou fim do relacionamento geram sofrimento mental e isso é esperado. Porém, é preciso avaliar quando o estado emocional prejudica as relações interpessoais e o sofrimento afeta o funcionamento da pessoa. No caso de consumo de álcool e outras drogas, é preciso estar sempre atento.  “Quando você tem um uso que prejudica alguma coisa da sua vida já é sinal que precisa de ajuda profissional”, ressalta Vanessa Soublin. Familiares e amigos também devem ter atenção a pessoas com sofrimento mental. Alterações de humor, de sono, de apetite são indicadores importantes. Pedidos de ajuda devem ser sempre respeitados e levados em consideração: o cuidado precisa ser ofertado antes que haja um agravamento da situação. Saiba mais sobre o trabalho da Diretoria de Saúde Mental. Acesse aqui o site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Samu fez mais de 7,8 mil atendimentos relacionados a trauma

O Serviço Móvel de Urgência conta  com 38 viaturas em 22 bases que cobrem todo DF  | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Com essas bases funcionando em locais estratégicos, ganhamos agilidade para que possamos chegar nos locais e atender aquela ocorrência o mais rapidamente possível”” assinatura=”Victor Arimatea, diretor do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou 7.850 atendimentos relacionados a diagnóstico de trauma nos três primeiros meses de 2021. As ocorrências mais comuns atendidas pelas equipes foram: queda de própria altura (em que a vítima cai no próprio nível em que se encontra, como na situação “tropeçou e caiu”), queda de altura, ferimento corto-contuso e relacionados a traumas ortopédicos. Entre janeiro e março, foram 1.398 atendimentos por queda da própria altura. A maioria das ocorrências (204) foi de pessoas com idades de  71 a 80 anos. Em seguida, aparece o atendimento a pessoas entre 81 a 85 anos, com 104 atendimentos. O diretor do Samu, Victor Arimatea, explica que atualmente o Samu está distribuído em 22 bases descentralizadas, cobrindo todo o Distrito Federal. Segundo ele, cada uma dessas bases pode ser composta de uma, duas ou três ambulâncias, de um total de 38 viaturas existentes no DF. “Com essas bases funcionando em locais estratégicos, ganhamos agilidade para que possamos chegar nos locais e atender aquela ocorrência o mais rapidamente possível”, destacou o diretor do Samu, que observa a agilidade dos cuidados que o paciente com trauma deve receber das equipes de atenção pré-hospitalar. Número 192 recebe por ano até 900 mil chamadas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “Essa população necessita exclusivamente do atendimento do Samu e do Corpo de Bombeiros, que atuam nesse cenário. E justamente nesse momento, principalmente na situação de enfrentamento à covid-19, registramos um aumento nos atendimentos tanto em relação às transferências hospitalares – nas quais o Samu participa diretamente – quanto nos atendimentos domiciliares ou na rua, onde o Samu também participa atendendo, estabilizando e conduzindo esses pacientes. Então, com nossa distribuição atual, conseguimos chegar mais rápido às ocorrências e prestar socorro a quem precisa”, ressaltou Arimatea. [Numeralha titulo_grande=”423″ texto=”pessoas com trauma cranioencefálico foram atendidas — 19% crianças de zero a cinco anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros atendimentos Os atendimentos a agressões físicas aparecem em sexto lugar do ranking das dez maiores ocorrências atendidas pelas equipes do Samu. Foram 491 atendimentos em três meses, sendo a maioria (81 casos) envolvendo pessoas entre 36 e 40 anos. O Samu também atendeu 423 pessoas com trauma cranioencefálico, entre janeiro e março. Quase 19% dos casos foram em crianças de zero a cinco anos. Por ano, o Samu recebe entre 800 e 900 mil ligações via 192. Nem todas as ligações são encaminhadas, entretanto, para a mesa reguladora,  que conta com médicos reguladores especializados em receber a ligação, entender o que está acontecendo e se tem necessidade ou não de encaminhar o melhor recurso para atender determinada ocorrência. “Cerca de um quarto das ligações geralmente são somente orientadas para o trauma. Desse trauma, temos todos os diagnósticos possíveis, geralmente onde a intervenção deve ser feita o mais rapidamente possível”, observa  Victor Arimatea. Trotes O diretor do Samu também chama atenção para uma prática lamentável e que ainda ocorre com frequência: os trotes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Infelizmente ainda temos esse tipo de registro. O ideal é que não tenhamos nenhum registro de trote nos nossos relatórios, porque isso gera demanda reprimida. Enquanto um dos nossos teleatendentes recebe uma chamada de trote, existe uma pessoa com uma ocorrência verdadeira sem conseguir falar com os nossos atendentes”, detalhou. Este ano, o Samu já recebeu um total de 195.305 chamadas no 192 (Central de Regulação de Urgências). Desse quantitativo, 6.398 foram classificadas como trotes. *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Equipe do Samu faz surpresa para idosa após atendimento

Quando chegou à casa de Mariana Fernandes, a equipe do Samu percebeu que ela estava chorosa. A idosa disse que era seu aniversário e que era um presente a equipe estar lá | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) surpreendeu uma paciente em pleno dia de seu aniversário com um bolo surpresa. A equipe foi acionada, nessa quinta-feira (22), para atender o caso de uma idosa com crise de lombalgia, em Ceilândia. Quando chegaram à residência de dona Mariana Fernandes, 63 anos, a equipe percebeu que a idosa estava bastante chorosa. “Percebemos que ela estava muito emotiva, não pela dor, mas por estar sozinha”, relata Eslanny Alvarenga, enfermeira do Samu-DF. Segundo ela, durante o atendimento, a idosa contou que era seu aniversário e que era um presente para ela a equipe estar lá. De acordo com a profissional, ela e os colegas se sensibilizaram com a situação da idosa e perceberam que poderiam fazer mais que o atendimento assistencial à saúde. Após finalizarem a medicação, eles foram até a padaria mais próxima e compraram bolo, velas, e refrigerante. Emoção “Voltamos para cantar os parabéns como ela merecia. Ela ficou tão feliz que até chamou a vizinha para participar, e pediu foto porque não acreditariam apenas se ela contasse”, relembra a enfermeira. Além dela, participaram da surpresa a técnica de enfermagem Elisângela Nunes e o condutor da ambulância. Mariana Fernandes relatou que se sente muito só, pois mora sozinha e não tem ninguém para fazer companhia e nem ajudá-la nos afazeres domésticos. Nos dias em que ela sente dores, às vezes fica até sem cozinhar. Para ela, a solidão é a pior parte, pois “dói ser sozinho”. Questionada sobre como se sentiu com a surpresa preparada pela equipe do Samu-DF, ela disse que ficou imensamente feliz e que a equipe alegrou seu coração. “Fiquei imensamente feliz. Foi meu aniversário e as meninas do Samu me atenderam com muito carinho, foram muito amorosas, ainda cantaram parabéns para mim. Foi tudo muito lindo, uma benção de Deus”, afirma, emocionada.

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