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Tecnologia e Inovação (Secti)

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Projeto leva cursos de capacitação tecnológica gratuitos a Santa Maria e Recanto das Emas

O Projeto Aceleratech, que oferece cursos de capacitação tecnológica a pessoas em situação de vulnerabilidade, já tem seus próximos dois destinos definidos: Santa Maria e Recanto das Emas. As inscrições para ambos estão abertas e podem ser feitas por meio do WhatsApp (61) 98200-0429. Serão oferecidas, ao todo, 240 vagas na modalidade presencial e 400 para a modalidade online. Em Santa Maria, as aulas ocorrerão de 3 de novembro a 1º de dezembro. Já no Recanto, o curso começa em 2 de dezembro e vai até 2 de janeiro. A ação é fruto de parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e o Instituto Bem Viver DF, e conta com investimento de R$ 700 mil por parte da pasta. "O Aceleratech é a materialização do nosso compromisso em levar inclusão digital para onde ela é mais urgente. Ao capacitar 640 moradores de Santa Maria e Recanto das Emas, áreas com alta vulnerabilidade social, estamos oferecendo ferramentas concretas para que essas pessoas possam competir no mercado de trabalho e estimular o empreendedorismo local", destacou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino. A ação é fruto de parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e o Instituto Bem Viver DF, e conta com investimento de R$ 700 mil por parte da Secti | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A iniciativa oferece três cursos, com duração de duas semanas, cada: informática básica e intermediária para o mercado de trabalho; design gráfico; e editor mobile (voltado ao uso de aplicativos móveis). Podem participar desde iniciantes até aqueles que buscam aprimorar conhecimentos que já possuem. Há, inclusive, uma reserva de 10% das vagas para pessoas idosas — que, caso não sejam preenchidas, serão disponibilizadas ao público geral. O objetivo é promover a capacitação tecnológica e levar conhecimento a todas as pessoas. "Nosso propósito é transformar realidades por meio do conhecimento. Sabemos que o domínio das ferramentas tecnológicas é essencial para qualquer profissão hoje, e queremos que mais pessoas, especialmente das comunidades periféricas, tenham a oportunidade de se capacitar, empreender e conquistar autonomia econômica", arrematou a presidente do Instituto Bem Viver DF, Samara da Silva.

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Ciência na Estrada desembarca em Samambaia com oficinas científicas e palestra de Sérgio Sacani

O conhecimento científico não precisa estar restrito aos laboratórios e às salas de aula. Ele pode estar na rua, mais perto de toda a população. E esse é exatamente o objetivo do projeto Ciência na Estrada, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), que, nesta semana, chegou à Quadra 217 de Samambaia. Ao longo de cinco dias — de quarta-feira a domingo —, a estrutura itinerante oferece palestras, workshops, oficinas e atividades interativas. Entre as opções, estão um miniplanetário e experimentos científicos por meio do projeto Einstein Jr. Tudo gratuito e aberto à população. “A gente tem esse conceito de popularizar a ciência. Fala-se muito de tecnologia, mas a ciência também é muito importante: física, química, biologia, hoje a astronomia, que está bombando na internet… Então, a gente quer trazer essa perspectiva da ciência para as crianças e para os jovens, até enquanto carreira, por que não serem pesquisadores, serem descobridores dessas ciências que são fantásticas”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman. Ao longo de cinco dias — de quarta-feira a domingo —, a estrutura itinerante oferece palestras, workshops, oficinas e atividades interativas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Samambaia é a segunda região administrativa a receber a ação. Na primeira, Ceilândia, mais de 5 mil pessoas aproveitaram as atividades. Até o final do ano, serão mais oito edições, uma a cada mês, em diferentes locais. O investimento total no projeto é de R$ 5 milhões. “A gente pode descobrir cientistas e talentos nas RAs do Distrito Federal. Imagine a gente olhar daqui alguns anos e descobrir que esses cientistas vieram de um programa como esse, de uma interação como essa”, acrescentou o secretário. E as ativações, de fato, despertam a curiosidade dos jovens. “Achei muito legal que teve várias atrações, conheci muito mais sobre ciências e teorias”, definiu Marcos Henrique Gomes, 13 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 120 de Samambaia e fã de astronomia e biologia. “É mais fácil ter uma aula prática. Você adquire conhecimento e tem uma experiência mais legal que só em sala de aula, porque você pode testar realmente as coisas”, emendou Lara Sophie Gonçalves, 16, que estuda no Colégio Cívico-Militar (CCMDF) 416 de Santa Maria. “A gente sabe que a criançada é que vai mudar o futuro. A criançada que é jovem, que tem essa coisa de crescer, de conhecer, de explorar… Então essa é a ideia, mostrar para eles que a ciência pode ser um negócio legal, pode ser um negócio divertido, que tem várias coisas, tem várias áreas, tem área de química, de física, de astronomia, de matemática, tem um leque muito grande. E que ela não só aprende coisas, mas como isso também pode se tornar um negócio para a vida dela, um trabalho para a vida dela”, reforçou Sérgio Sacani, um dos palestrantes.

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Nova Reciclotech amplia atuação para todo o Distrito Federal

O projeto Reciclotech, que recolhe descartes eletrônicos e dá nova utilidade aos aparelhos, ganhará novo modelo de atuação. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) planeja um escopo em que a atuação das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) será feita de maneira regionalizada, com a divisão do Distrito Federal em cinco macrorregiões, visto que anteriormente o programa estava restrito à unidade do Gama. No último ano, durante as duas primeiras execuções do programa Reciclotech, mais de 500 toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas e mais de 100 pontos de entrega voluntária foram instalados nas regiões administrativas do Distrito Federal. No mesmo período, mais de 1,5 mil computadores foram doados a escolas, hospitais e entidades sem fins lucrativos que promovem ações de inclusão digital. O secretário Gustavo Amaral destaca que o Reciclotech “evita o desgaste público desnecessário e a gente fomenta a empregabilidade, novos cursos e a economia circular” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A iniciativa também trouxe mais de 1,2 mil alunos formados, com capacitação profissional de jovens e adultos em cursos relacionados à tecnologia da informação, recondicionamento do lixo eletrônico, reciclagem de resíduos sólidos e descarte correto de rejeitos. Os melhores alunos do programa foram contratados pela OSC responsável pelo projeto e, agora, são eles que participam do recondicionamento dos computadores. A ideia agora, batizada de Nova Reciclotech, é expandir o número de pontos de entrega voluntária em todo DF e, dessa forma, otimizar o sistema de logística reversa. Gustavo Amaral, secretário de Ciência e Tecnologia, afirma que uma das determinações do governador Ibaneis Rocha foi ampliar os trabalhos em todo o Distrito Federal. “Isso evita o desgaste público desnecessário e a gente fomenta a empregabilidade, novos cursos e a economia circular. É um projeto interessante, temos que fazer apenas alguns pequenos ajustes para que fique um projeto excepcional para a cidade”, explica Amaral. O secretário também destacou que, no novo formato, será feita a atuação regionalizada, permitindo que as políticas públicas se conectem com outras ações da SECTI, para que um maior número de jovens possa participar em políticas integradas. “A gente tem muitos parceiros, como o Banco do Brasil e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que doaram diversos computadores para a Reciclotech. É o princípio da eficiência, de recondicionar e reutilizar”, lembrou Gustavo Amaral. Economia circular Com a nova etapa do projeto, alguns materiais poderão ser 100% reaproveitados em várias aplicações | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília São cerca de R$ 3,5 milhões de investimento no projeto, que funciona 100% com recursos do GDF, em parceria com o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP). O Reciclotech é um projeto inovador implementado no Distrito Federal que tem como principal marco a execução do primeiro sistema de logística reversa estadual com economia circular do país. Ou seja, possibilita que alguns materiais sejam 100% reaproveitados em várias aplicações, trazendo um conceito estratégico em que os resíduos são insumos para a produção de novos produtos, gerando um desenvolvimento sustentável. “A logística reversa é lucrativa se feita de forma adequada. Nessa parceria público-privada, as entidades que se cadastram podem gerar renda com a captação de materiais, diminuindo cada vez mais a participação do governo para balancear e usar os investimentos do estado em novos projetos”, explicou o secretário de Ciência e Tecnologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre 1º de novembro de 2022 e 30 de abril de 2023, 126 toneladas de resíduos eletrônicos foram coletadas e, destas, 97 toneladas já foram devolvidas para a indústria. Há um caminhão da Reciclotech que roda o Distrito Federal para receber o material e orientar a população. Ele faz a captação do lixo eletrônico e o descarte de forma adequada. Os resíduos aproveitáveis, como computadores que não são mais utilizados, por exemplo, são recolhidos e recondicionados. Dos computadores doados entre 2022 e 2023, por exemplo, mil foram para laboratórios da secretaria de educação e mais 800 para secretaria da família e juventude.

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Parque da Cidade terá acesso gratuito à internet

[Olho texto=”“Mais de 82 pontos (de internet gratuita) já foram entregues e o projeto já contabilizou mais de 120 milhões de acessos”” assinatura=”Elisio Luz, secretário da Secti ” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) vai inaugurar o Wi-Fi Social DF neste sábado (7), às 9h, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade. Na ocasião, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Elisio Luz, estará presente ao evento para lançar a internet gratuita para todos os visitantes do local e explicar como funciona o programa. O GDF quer tornar Brasília uma cidade inteligente e tecnológica. Com isso, implantou o projeto Wi-Fi Social Gratuito nas comunidades carentes do Distrito Federal, escolas, feiras permanentes, rodoviária de Brasília, terminais rodoviários, parques, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais, bibliotecas públicas e jardim zoológico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Projeto Wi-Fi Social DF é o queridinho de todos os brasileiros e ajuda muita gente que não tem um pacote de dados. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação promove a inclusão digital e social da população do Distrito Federal e, desde então, mais de 82 pontos já foram entregues e o projeto já contabilizou mais de 120 milhões de acessos”, afirma Elisio Luz. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF

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Ação na Rodoviária facilita acesso feminino à internet

A Rodoviária do Plano Piloto será palco da campanha Wi-Fi Social das Mulheres. A ação educativa começa nesta terça-feira (18) e tem o objetivo de apresentar a todas as mulheres que circulam pelo local ferramentas, disponíveis na internet, de prevenção e denúncia em relação à violência de gênero, além de cursos de capacitação e de informações sobre direitos. Tudo feito em minutos, em alguns cliques. [Olho texto=”“Cada mulher que acessa o wi-fi gratuito abre para si um mundo de possibilidades, como buscar vagas em empregos, se capacitar ou, até mesmo, fazer uma denúncia”” assinatura=”Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Secretaria  da Mulher, Administração da Rodoviária do Plano Piloto, Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) e Conselho da Mulher Empresária (CMEDF), a iniciativa é uma ação educativa dentro do projeto Wi-Fi Social DF, lançado pela Secti-DF em 2019, mas, desta vez, voltada, especificamente para as mulheres. “O projeto já teve mais de 60 milhões de acessos. Cada mulher que acessa o wi-fi gratuito abre para si um mundo de possibilidades, como buscar vagas em empregos, se capacitar ou, até mesmo, fazer uma denúncia”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo. As equipes dos idealizadores da ação estarão na Rodoviária nos dias 18, 20, 25 e 27 de maio e no dia 1º de junho, sempre das 9h às 16h. A proposta é abordar mulheres que estão em trânsito para apresentar o projeto e tirar dúvidas sobre como acessar as redes e os serviços disponíveis virtualmente. Serviços A Secretaria da Mulher irá levar uma unidade móvel para chamar a atenção do público-alvo sobre a importância de se ter conhecimento sobre legislação e direitos femininos, bem como saber quais são os caminhos disponíveis para o combate e para denunciar a violência contra a mulher. A equipe da pasta também irá falar das oportunidades para alcançar a autonomia financeira e econômica sem sair de casa. [Olho texto=”Durante a pandemia, criamos canais de teleatendimento para mulheres que precisam denunciar situação de violência, mas estão confinadas com seus agressores. Oferecemos cursos on-line e gratuitos para que elas possam empreender na segurança de seus lares”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os serviços apresentados está o agendamento no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), que oferece atendimento psicossocial às mulheres em situação de vulnerabilidade. Além disso, as mulheres que passarem pelo local poderão conhecer as oficinas de capacitação e as oportunidades para empreender pela internet que a Secretaria da Mulher oferece às mulheres, como os programas Oportunidade Mulher e Mulheres Hipercriativas, bem como terem acesso à agenda dos cursos presenciais realizados no espaço Empreender Mais Mulher. Todos são gratuitos, com inscrição por meio de um formulário on-line. “Um dos maiores desafios da nossa pasta é criar oportunidades de incentivo para a mulher empreender e conquistar sua autonomia econômica. Isso, com certeza, vai assegurar a possibilidade de ela escolher qual futuro quer ter e de não ser refém de uma situação de agressão”, diz a secretária Ericka Filippelli. “Por isso, durante a pandemia, criamos canais de teleatendimento para mulheres que precisam denunciar situação de violência, mas estão confinadas com seus agressores. Além disso, oferecemos cursos e oficinas de capacitação on-line e gratuitos para que elas possam empreender na segurança de seus lares”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante os dias da ação, a equipe estará espalhada em diferentes espaços da Rodoviária, uniformizada com a camiseta da campanha Wi-Fi das Mulheres, atendendo a todas que ali passarem e queiram se conectar. Mais que uma simples conexão, o objetivo é mostrar à mulher do Distrito Federal que o acesso à internet é uma ferramenta de empoderamento. *Com informações das secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Mulher

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Comércio busca profissionais com talento na cozinha

O mercado de trabalho está aquecido para quem tem talento na cozinha. Nesta quinta-feira (6), há nove oportunidades para churrasqueiro, cozinheiro e sushiman. Além disso, as agências do trabalhador oferecem uma vaga de estágio para chefe de cozinha. Ainda no ramo alimentício, há nove ofertas de emprego para açougueiro. Os contratantes pagam salários de até R$ 2 mil, mais benefícios, para os candidatos interessados. [Olho texto=”A Secretaria de Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209-1135.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os mecânicos também estão em alta. Eles podem ser especializados em automóvel (1), motocicletas (1), veículos (3) e veículos automotores a diesel (5). Para nenhuma dessas contratações, há necessidade de experiência comprovada e as remunerações mensais variam de R$ 1.190 a R$ 2.276, mais benefícios. Atendimento Os candidatos devem ir a uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A Secretaria de Trabalho reforça que há atendimento remoto para todos os cidadãos, em especial para as pessoas do grupo de risco, não havendo a necessidade de atendimento presencial. As vagas de emprego poderão ser acessadas pelo aplicativo do Sine Fácil. A Secretaria de Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209-1135. Empreendedores que desejam buscar profissionais podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria de Trabalho e preencher o formulário na aba empregador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cursos profissionalizantes Buscando profissionalizar a população e ampliar as chances de melhorar a vida da população, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece cursos profissionalizantes. No final do mês de março, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) com o Senai-DF, foram abertas 9 mil vagas para 40 capacitações. As turmas são disponibilizadas no site do Senai-DF, na opção DF Inova Tech. Confira aqui as vagas disponíveis

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Jovens rurais vencem etapa no Start BSB

Yara, Vitor Hugo e Sérgio: projetos aprovados caminham para a final do Start BSB | Reprodução/Emater Três jovens que participaram do programa de empreendedorismo e sucessão rural Filhos deste Solo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), tiveram seus projetos selecionados para a segunda fase do Start BSB, programa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e operado pela Fundação Certi. Ao todo, 702 ideias foram apresentadas, tendo sido 300 aprovadas nesta fase inicial. Dos participantes que tiveram o projeto selecionado, 286 são do Distrito Federal, 13 de Goiás e um de Minas Gerais. Entre as iniciativas, três são de jovens que atuam na agricultura familiar do DF. Yara Ballarini, 30 anos, inscreveu seu projeto de produção de cogumelos comestíveis e medicinais. Já Vitor Hugo Moraes de Lima, 34, decidiu apostar nos projetos de sistema de aquaponia com monitoramento remoto em estrutura alternativa de bambu e bicicletas de bambu elétricas. Por sua vez,  Sérgio da Costa Júnior, 33 anos, está investindo no projeto de adubação orgânica peletizada ou capsulada. Exemplo incentivador Para a presidente da Emater, Denise Fonseca, o resultado inicial com os jovens do campo é um grande incentivo para que outros moradores de áreas rurais invistam em seus projetos e busquem meios de realizá-los. “Esse resultado mostra que muitos deles estão levando adiante a ideia, desenvolvendo projetos viáveis e lucrativos que abrem um mundo de perspectivas econômicas para esses jovens, e isso é muito gratificante para todos nós”, diz. Com a vaga garantida para a segunda fase, as equipes empreendedoras das ideias selecionadas deverão elaborar e submeter, até 7 de dezembro, um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio executivo com o objetivo de demonstrar a viabilidade da solução. Durante a primeira semana de submissões, os participantes selecionados terão acesso a capacitações diárias e um workshop ao vivo para elaborar um projeto mais conciso. Ao final, até 50 projetos serão contemplados com premiações que chegam a R$ 70 mil em subvenção econômica, R$ 3,5 mil de bolsa por projeto, acompanhamento e suporte durante seis meses para o desenvolvimento da proposta e modelo de negócio, além do networking e acesso à rede de parceiros do programa. Conheça, abaixo, um pouco mais das iniciativas dos jovens do campo. Adubação orgânica capsulada Sérgio da Costa Júnior é agroecólogo e estudante de agronomia da Universidade de Brasília (UnB). Sua proposta, feita em parceria com outros estudantes, visa à elaboração de adubos orgânicos em formulação que atenda a necessidade nutricional das plantas e se adeque ao maquinário agrícola por meio da capsulação – transforma ou envolve os produtos em capsulas –  ou peletização –  transforma o material seco em péletes. De acordo com ele, por meio da técnica de peletização, é possível reduzir o volume dos adubos orgânicos. Morador da Colônia Agrícola Catingueiro, área rural da Fercal Oeste, Sérgio tem planos caso eu projeto chegue à fase final. “Se tudo der certo, vamos investir no desenvolvimento e marketing dos protótipos de adubos orgânicos”, adianta. “A ideia também é contribuir para a disseminação de conhecimento para diferentes agentes da agricultura familiar”. Segundo ele, o projeto também contribuirá para valorização de produtos nacionais e reaproveitamento de resíduos de plantas e animais. [Olho texto=”“A ideia também é contribuir para a disseminação de conhecimento para diferentes agentes da agricultura familiar” ” assinatura=”Sérgio da Costa Júnior” esquerda_direita_centro=”centro”] Cogumelos comestíveis Bióloga com mestrado em ecologia, Yara Ballarini apresentou no prêmio o projeto Caliandra Cogumelos. Moradora no Núcleo Rural Córrego do Urubu, região do Lago Norte, seu negócio está situado em propriedade com vegetação nativa preservada com certificado de produção orgânica pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (Opac) Cerrado, entidade ligada ao Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal (Sindiorgânico). Yara utiliza energia solar em sua produção e destina os resíduos para reciclagem. No local, ela produz cogumelos comestíveis e medicinais orgânicos a partir da técnica chinesa jun cao, que utiliza  rejeitos da agricultura para o plantio. A partir de capim, serragem e outros materiais desse natureza, é possível a produção de alimentos de alto valor nutricional com baixo custo. “A utilização de rejeitos de outras culturas proporciona engajar a comunidade produtiva, gerar renda alternativa e diminuir problemas de destinação de resíduos orgânicos”, explica ela, que diz ter colocado em prática o projeto após ter participado do programa de empreendedorismo Filhos deste Solo, da Emater. [Olho texto=”“A utilização de rejeitos de outras culturas proporciona engajar a comunidade produtiva, gerar renda alternativa e diminuir problemas de destinação de resíduos orgânicos” ” assinatura=”Yara Ballarini” esquerda_direita_centro=”centro”] Com estrutura já montada, Yara, caso seja uma das ganhadoras, pretende investir em capacitação técnica na área de cogumelos, aperfeiçoamentos por meio de cursos, consultorias na área de gestão de processos e também em maquinário – como uma ensacadeira e um freezer grande ou uma câmara fria para manter conservados os cogumelos. “Além do prêmio em dinheiro, sei que tem vários auxílios técnicos de outros órgãos, todo um programa de capacitação que também vai contribuir muito no meu negócio”, analisa. Aquaponia com bambu Por meio das iniciativas que resultaram nos projetos de fabricação de bicicletas de bambu elétricas e no sistema de aquaponia com monitoramento remoto em estrutura alternativa de bambu, Vitor Hugo, artesão, conseguiu ser aprovado para a segunda etapa. Junto aos programas da Bamburiti, empresa que trabalha com agroecologia, ele desenvolve estruturas rurais construídas com bambu para agricultores familiares e promove capacitações. Vitor cursou os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. Atualmente, estuda agronomia no Instituto Federal de Brasília (IFB). O recurso do prêmio, avalia, vai permitir o investimento em equipamentos, em estrutura e em promoção e consolidação da marca. “A gente vem de baixo”, conta. “O nosso serviço e a nossa ideia são de alto padrão. Temos alguns concorrentes em nível mundial, de alto poder aquisitivo. Com esse recurso, a gente quer chegar de uma forma supermadura e concisa ao mercado e se consolidar. Já prototipamos tudo, já fizemos ensaio. O patrimônio imaterial, que é o conhecimento, nós temos, e cada dia a gente está aprimorando mais.” [Olho texto=”“O patrimônio imaterial, que é o conhecimento, nós temos, e cada dia a gente está aprimorando mais” ” assinatura=”Vitor Hugo Moraes de Lima” esquerda_direita_centro=”centro”] A aquaponia é uma técnica de produção de alimentos que visa reduzir o consumo de água, comparada aos sistemas convencionais de irrigação, e promover o reaproveitamento integral do efluente gerado dentro do próprio sistema.  O sistema é uma alternativa para o desenvolvimento rural sustentável na produção alimentícia da agricultura familiar. A meta é alimentar os peixes e utilizar seus excrementos, que são ricos em nutrientes, para também adubar as plantas, que por sua vez filtram a água para o peixe. Em 2018, a Bamburiti desenvolveu um temporizador de baixo custo configurável via aplicativo de celular e monitoramentos das variáveis via navegador de internet. A tecnologia, de acordo com Vitor Hugo, se aplica à agricultura familiar e funciona como monitoramento e controle da aquaponia. “Vem se apresentando como uma tecnologia viável para a pequena propriedade agrícola”, conta. Os programas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa de empreendedorismo rural Filhos deste Solo abriu suas primeiras turmas em 2019 e tem como objetivo apoiar a permanência dos jovens no campo, com condições dignas, por meio de incentivo na condução de negócios bem-sucedidos, dotando-os de competências e habilidades, com novas perspectivas culturais, sociais e empreendedoras dentro da própria comunidade. O Start BSB visa contribuir para o estabelecimento da ponte entre academia e mercado no Distrito Federal, a partir da constatação de que muitas ideias são provenientes de pesquisadores da universidade, tanto de cursos de graduação quanto de pós-graduação. Além disso, o programa tem como objetivo impulsionar o empreendedorismo inovador e acelerar o desenvolvimento do ecossistema de inovação do DF e Entorno, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias. “Brasília tem um grande potencial empreendedor que ainda é subutilizado, e essa iniciativa surge para integrar setor produtivo e governo”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. “Precisamos fortalecer nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação, e o Start BSB é um importante passo nessa caminhada.”   * Com informações da Emater

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Prorrogado prazo para inscrições no Start BSB

As inscrições para o programa Start BSB permanecerão abertas até as 18h de 1º de setembro. O prazo foi ampliado em virtude da pandemia de Covid-19 e das necessidades de atendimento às recomendações das autoridades de saúde na execução dos projetos envolvidos. Promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), o programa é operado pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), e vai selecionar propostas para apoio financeiro a startups e projetos inovadores no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride-DF). Veja mais informações sobre o StarBSB na página da Secti. * Com informações da FAPDF

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